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Questões resolvidas

No trecho "Como não gostava - era medo mesmo - de juntar sob o mesmo teto tamanha diversidade de tipos, havia uma escala de festas por turma.", a conjunção destacada estabelece, com a oração posterior, uma relação de:


(A) causa.
(B) consequência.
(C) comparação.
(D) conformidade.

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Questões resolvidas

No trecho "Como não gostava - era medo mesmo - de juntar sob o mesmo teto tamanha diversidade de tipos, havia uma escala de festas por turma.", a conjunção destacada estabelece, com a oração posterior, uma relação de:


(A) causa.
(B) consequência.
(C) comparação.
(D) conformidade.

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AVALIAÇÃO
4
língua 
portuGuesa
9o
ano
escola: 
Aluno: 
Turma: 
caderno do
professor
gabarito
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1
AVALIAÇÃO 4
Língua Portuguesa 9o ano
 1. Leia o soneto de Gregório de Matos para responder à questão.
Nasce o Sol, e não dura mais que um dia, 
Depois da Luz se segue a noite escura, 
Em tristes sombras morre a formosura, 
Em contínuas tristezas a alegria. 
Porém, se acaba o Sol, por que nascia? 
Se é tão formosa a Luz, por que não dura? 
Como a beleza assim se transfigura? 
Como o gosto da pena assim se fia? 
Mas no Sol, e na Luz falte a firmeza, 
Na formosura não se dê constância, 
E na alegria sinta-se tristeza. 
Começa o mundo enfim pela ignorância, 
E tem qualquer dos bens por natureza 
A firmeza somente na inconstância.
MATOS, Gregório de. Inconstâncias dos bens no mundo. In: MATOS, Gregório de. 
Obras poŽticas. Disponível em: . 
Acesso em: 22 dez. 2020.
Para falar sobre as “inconstâncias (mudanças) da vida”, o soneto explora, principalmente:
(A) comparações implícitas.
(B) comparações explícitas.
(C) ideias exageradas.
(D) ideias contraditórias.
Anotações
Habilidade Matriz: D4 – Inferir uma informação implícita.
Habilidade BNCC: (EF69LP54) Analisar o efeitos de sentido decorrentes da interação entre os 
elementos linguísticos e os recursos paralinguísticos e cinésicos, como as variações no ritmo, as 
modulações no tom de voz, as pausas, as manipulações do estrato sonoro da linguagem, obtidos 
por meio da estrofação, das rimas e de figuras de linguagem como as aliterações, as assonâncias, 
as onomatopeias, dentre outras, a postura corporal e a gestualidade, na declamação de poemas, 
apresentações musicais e teatrais, tanto em 
gêneros em prosa quanto nos gêneros poéticos, 
os efeitos de sentido decorrentes do emprego 
de figuras de linguagem, tais como comparação, 
metáfora, personificação, metonímia, hipérbole, 
eufemismo, ironia, paradoxo e antítese e os 
efeitos de sentido decorrentes do emprego de 
palavras e expressões denotativas e conotativas 
(adjetivos, locuções adjetivas, orações 
subordinadas adjetivas etc.), que funcionam 
como modificadores, percebendo sua função 
na caracterização dos espaços, tempos, 
personagens e ações próprios de cada gênero.
RESOLUÇÃO COMENTADA
a) A alternativa A é incorreta, pois as metáforas não foram a principal estratégia para 
abordar o tema. 
b) A alternativa B é incorreta, pois não há comparações no poema. Talvez o aluno 
confunda o pronome interrogativo “como”, presente no 7o e no 8o verso, com a 
conjunção comparativa “como”. 
c) A alternativa C é incorreta, pois a hipérbole não é a estratégia usada pelo soneto 
para tratar da inconstância.
d) Resposta correta. As oposições são uma característica da obra de Gregório de Matos 
(1636-1696) e do movimento literário ao qual ele é associado, o Barroco. Nesse 
soneto, para tratar das mudanças frequentes que ocorrem na vida, optou-se por 
explorar as ideias contraditórias, também usadas para manifestar a frustração do eu 
lírico diante das inconstâncias, conforme consta nos versos: “Depois da Luz se segue 
a noite escura,”, “Em contínuas tristezas a alegria.”.
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2
AVALIAÇÃO 4
Língua Portuguesa 9o ano
 2. Leia abaixo o soneto de Luís Vaz de Camões para responder à questão.
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, 
muda-se o ser, muda-se a confiança; 
todo o mundo é composto de mudança, 
tomando sempre novas qualidades. 
Continuamente vemos novidades, 
diferentes em tudo da esperança; 
do mal ficam as mágoas na lembrança, 
e do bem (se algum houve), as saudades. 
O tempo cobre o chão de verde manto, 
que já coberto foi de neve fria, e, enfim, 
converte em choro o doce canto. 
E, afora este mudar se cada dia, 
outra mudança faz de mor espanto, 
que não se muda já como soía.
CAMÕES, Luís de. Sonetos. Disponível em: . Acesso em: 22 dez. 2020.
Esse soneto trata de um tema muito importante a sua época: a mudança. Nos dois primeiros 
versos, “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, / muda-se o ser, muda-se a 
confiança;”, um dos recursos linguísticos usados para destacar esse tema é:
(A) o uso de uma comparação implícita entre a mudança e o tempo.
(B) o uso da repetição do verbo “mudar”.
(C) o uso do pronome “se”.
(D) o uso de oposições entre os versos.
Anotações
Habilidade Matriz: D4 – Inferir uma informação implícita.
Habilidade BNCC: (EF69LP44) Inferir a presença de valores sociais, culturais e humanos e 
de diferentes visões de mundo, em textos literários, reconhecendo nesses textos formas de 
estabelecer múltiplos olhares sobre as identidades, sociedades e culturas e considerando a 
autoria e o contexto social e histórico de sua produção.
RESOLUÇÃO COMENTADA
a) A alternativa A é incorreta, pois o distrator não está contido nos 
versos em questão. Não há metáforas nesses versos.
b) Resposta correta. A repetição do verbo “mudar”, figura de linguagem 
conhecida como anáfora, serve para reforçar a ideia de que as 
mudanças sempre ocorrem.
c) A alternativa C é incorreta, pois o pronome “se” não foi usado para 
reforçar a ideia de mudança, mas para indicar voz passiva e ausência 
de um agente, ou seja, não há um responsável por essas mudanças.
d) A alternativa D é incorreta, pois não há oposição entre esses versos.
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3
AVALIAÇÃO 4
Língua Portuguesa 9o ano
 3. Leia o soneto de Gregório de Matos para responder à questão.
Pequei, Senhor; mas não porque hei pecado,
Da vossa alta clemência me despido;
Antes, quanto mais tenho delinquido,
Vos tenho a perdoar mais empenhado.
Se basta a vos irar tanto pecado,
A abrandar-vos sobeja um só gemido:
Que a mesma culpa, que vos há ofendido,
Vos tem para o perdão lisonjeado.
Se uma ovelha perdida já cobrada,
Glória tal e prazer tão repentino
Vos deu, como afirmais na Sacra História:
Eu sou, Senhor, a ovelha desgarrada,
Cobrai-a; e não queirais, Pastor Divino,
Perder na vossa ovelha a vossa glória.
MATOS, Gregório de. Obras poŽticas. Disponível em: . Acesso em: 22 dez. 2020.
Há, no soneto, o uso de um recurso linguístico que consiste na retomada de ideias e de 
trechos de um texto já existente, ou seja, um diálogo. Nos versos “[...] como afirmais na 
Sacra História: / Eu sou, Senhor, a ovelha desgarrada,”, é possível afirmar que:
(A) não há intertextualidade nesses versos.
(B) os versos fazem referência a uma passagem bíblica.
(C) os versos destacados usam apenas linguagem denotativa.
(D) os versos são uma cópia de uma passagem bíblica.
Anotações
Habilidade Matriz: D4 – Inferir uma informação implícita.
Habilidade BNCC: (EF69LP44) Inferir a presença de valores sociais, culturais e humanos e 
de diferentes visões de mundo, em textos literários, reconhecendo nesses textos formas de 
estabelecer múltiplos olhares sobre as identidades, sociedades e culturas e considerando a 
autoria e o contexto social e histórico de sua produção.
RESOLUÇÃO COMENTADA
a) A alternativa A é incorreta, pois 
o distrator não condiz com o 
enunciado, uma vez que houve uma 
introdução antecipando a definição de 
intertextualidade.
b) Resposta correta. Mesmo que o 
aluno não conheça as referências 
bíblicas, é possível a identificação 
da intertextualidade pelas seguintes 
referências presentes no poema: “Sacra 
História” (história sagrada), “Senhor” e 
“Pastor Divino” (referência aDeus). É 
necessário relembrar a importância do 
conhecimento de mundo, do repertório 
sociocultural do aluno, para que ele 
reconheça os diálogos intertextuais.
c) A alternativa C é incorreta, pois o 
distrator não está adequado ao texto, 
uma vez que a expressão “ovelha 
desgarrada”, além de ser um termo 
de retomada intertextual, consiste em 
uma metáfora para se referir à pessoa 
que não segue a fé, que pratica atos 
inadequados.
d) A alternativa D é incorreta, pois não é 
possível saber se esses versos são uma 
cópia do texto original, porque não há 
a presença deste no enunciado.
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4
AVALIAÇÃO 4
Língua Portuguesa 9o ano
 4. Leia o poema de Vinicius de Moraes para responder à questão.
Poética (I)
De manhã escureço
De dia tardo
De tarde anoiteço
De noite ardo.
A oeste a morte
Contra quem vivo
Do sul cativo
O este é meu norte.
Outros que contem
Passo por passo
Eu morro ontem
Nasço amanhã
Ando onde há espaço
– Meu tempo é quando.
MORAES, Vinicius de. Poética. In: MOISÉS, Carlos Felipe (org.). 
Poesia faz pensar. São Paulo: Ática, 2011. p. 20. v. 46. (Para gostar de ler).
Na 1a estrofe do poema, há uma comparação implícita entre o eu lírico e:
(A) os pontos cardeais.
(B) a temperatura.
(C) o tempo.
(D) o nascimento.
Anotações
Habilidade Matriz: D4 – Inferir uma informação implícita.
Habilidade BNCC: (EF69LP54) Analisar o efeitos de sentido decorrentes da 
interação entre os elementos linguísticos e os recursos paralinguísticos e cinésicos, 
como as variações no ritmo, as modulações no tom de voz, as pausas, as 
manipulações do estrato sonoro da linguagem, obtidos por meio da estrofação, 
das rimas e de figuras de linguagem como as aliterações, as assonâncias, as 
onomatopeias, dentre outras, a postura corporal e a gestualidade, na declamação 
de poemas, apresentações musicais e teatrais, tanto em gêneros em prosa quanto 
nos gêneros poéticos, os efeitos de sentido decorrentes do emprego de figuras 
de linguagem, tais como comparação, metáfora, personificação, metonímia, 
hipérbole, eufemismo, ironia, paradoxo e antítese e os efeitos de sentido 
decorrentes do emprego de palavras e expressões denotativas e conotativas 
(adjetivos, locuções adjetivas, orações subordinadas adjetivas etc.), que funcionam 
como modificadores, percebendo sua função na caracterização dos espaços, 
tempos, personagens e ações próprios de cada gênero.
RESOLUÇÃO COMENTADA
a) A alternativa A é incorreta, pois o assunto apresentado por esse distrator é 
explicitado pelo poema apenas na 2a estrofe.
b) A alternativa B é incorreta, pois o assunto apresentado por esse distrator não é 
abordado pelo poema.
c) Resposta correta. O eu lírico se compara a um dia e suas intercorrências – manhã, 
tarde e noite. Junto a isso se coloca como um ser “do contra”, pois sempre está 
oposto ao momento do dia a que se refere, ou seja, não é acomodado, quebra as 
expectativas.
d) A alternativa D é incorreta, pois o assunto apresentado por esse distrator é 
abordado apenas nas duas últimas estrofes.
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AVALIAÇÃO 4
Língua Portuguesa 9o ano
 5. Leia o conto popular abaixo e responda à questão.
O exemplo do pai...
Um homem muito trabalhador enviuvou e ficou com um filho. Viveu daí em diante 
para educar o menino e criá-lo bem. O menino cresceu e como era vividor e ativo prosperou 
e fez-se homem enriquecendo. O pai estava muito velho e doente, abandonado, numa 
casinha. O filho comprou um palacete e casou com uma moça rica, passando a ter estadão 
de fidalgo.
Lembrou-se que seu pai tudo fizera por ele e mandou buscá-lo para sua casa. 
Colocou-o num quarto e comia com ele. O velho, tremendo pela muita idade e doença, 
derramava vinho na mesa, sujava a toalha com a comida e isto aborrecia muito a mulher 
e o marido, que mandaram o velho comer numa mesa separada e bem longe deles. Como 
o velhinho quebrasse, pela mão tremendo e falta de vista, um prato, deram louça de barro, 
mal feita e feia porque era barata.
O casal tinha um filho muito inteligente e que gostava muito do avô. Notou o que 
faziam com o pobre velho, mas não podia dar remédio.
Numa tarde o casal estava passeando no jardim quando encontrou o filho todo 
enlambuzado de barro, sentado no chão, ocupado e entretido num serviço.
– Que você está fazendo, meu filho?
– Estou fazendo um prato de barro, bem grande...
– Para que esse prato de barro?
– Para papai e mamãe comerem, quando forem velhinhos como vovô...
O marido e a mulher olharam um para o outro, acanhados e arrependidos do 
procedimento com o velho. Foram logo buscá-lo, agradando-o muito, mudando-o para 
um bom quarto e daí em diante trataram-no com toda paciência e cuidado.
CASCUDO, Luís da Câmara. O exemplo do pai... In: NASCIMENTO, Bráulio. 
O conto popular: situação narrativa. Disponível em: . Acesso em: 22 dez. 2020.
No trecho “O menino cresceu e como era vividor e ativo prosperou e fez-se homem 
enriquecendo.”, a expressão destacada é um exemplo de:
(A) linguagem urbana.
(B) linguagem caipira.
(C) expressão popular.
(D) expressão formal.
Habilidade Matriz: D13 – Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o 
interlocutor de um texto.
Habilidade BNCC: (EF69LP47) Analisar, em textos narrativos ficcionais, as diferentes formas 
de composição próprias de cada gênero, os recursos coesivos que constroem a passagem do 
tempo e articulam suas partes, a escolha lexical típica de cada gênero para a caracterização dos 
cenários e dos personagens e os efeitos de sentido decorrentes dos tempos verbais, dos tipos 
RESOLUÇÃO COMENTADA
a) A alternativa A é incorreta, pois o distrator não pode ser comprovado durante a leitura do texto.
b) A alternativa B é incorreta, pois não há elementos que comprovem que a linguagem empregada no texto pertence à variedade caipira.
c) Resposta correta. Por ser um conto popular, esse tipo de narrativa reproduz uma fala mais informal, próxima às variantes menos 
monitoradas, repletas de expressões populares e que, dependendo do contexto, podem ter gírias de um determinado grupo de 
falantes ou de uma região específica.
d) A alternativa D é incorreta, pois, por ser um conto popular, não é esperado o uso de linguagem formal.
de discurso, dos verbos de enunciação e das variedades linguísticas (no discurso direto, 
se houver) empregados, identificando o enredo e o foco narrativo e percebendo como se 
estrutura a narrativa nos diferentes gêneros e os efeitos de sentido decorrentes do foco 
narrativo típico de cada gênero, da caracterização dos espaços físico e psicológico, das 
diferentes vozes no texto (do narrador, de personagens em discurso direto e indireto), do 
uso de pontuação expressiva, palavras e expressões conotativas e processos figurativos e 
do uso de recursos linguístico-gramaticais próprios a cada gênero narrativo.
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6
AVALIAÇÃO 4
Língua Portuguesa 9o ano
 6. Leia um trecho do diálogo entre Pedro, escravo de Eduardo, e Carlotinha, irmã de Eduardo, 
presente na peça “O demônio familiar”, de José de Alencar, para responder à questão.
Pedro, Carlotinha 
[...]
PEDRO – Então, nhanhã, V.Mce. não recebe aquele bilhete, não? 
CARLOTINHA – Moleque! Tu estás muito atrevido!... 
[...]
PEDRO – Mas agora como há de ser!... Ele me deu dez mil-réis. 
CARLOTINHA – Para quê? 
PEDRO – Para entregar bilhete a nhanhã. (Tira o bilhete.) Bilhetinho cheiroso; papel 
todo bordado!
[...]
CARLOTINHA – E por que não restituíste a carta? 
PEDRO – Porquea carta veio com os dez mil-réis... e eu gastei o dinheiro, nhanhã. 
CARLOTINHA – Ah! Pedro, sabes em que te meteste? 
PEDRO – Mas que tem que nhanhã receba! É um moço mesmo na ordem!
CARLOTINHA – Não!... não devo! (Chega-se à estante e escolhe um livro.) 
PEDRO – Nhanhã não há de ser freira!... (Mete a carta no bolso sem que ela o perceba.) 
Entregue está ela!
[...]
ALENCAR, José de. O demônio familiar. Campinas: Pontes, 2002. p. 12-13.
Observe que o escravo Pedro tenta entregar uma carta a Carlotinha. O modo como o garoto 
trata a moça, “nhanhã”, representa uma marca de:
(A) linguagem formal.
(B) linguagem informal.
(C) linguagem regional.
(D) linguagem caipira.
Anotações
Habilidade Matriz: D13 – Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor 
de um texto.
Habilidade BNCC: (EF69LP47) Analisar, em textos narrativos ficcionais, as diferentes formas de 
composição próprias de cada gênero, os recursos coesivos que constroem a passagem do tempo 
e articulam suas partes, a escolha lexical típica de cada gênero para a caracterização dos cenários 
e dos personagens e os efeitos de sentido decorrentes dos tempos verbais, dos tipos de discurso, 
dos verbos de enunciação e das variedades linguísticas (no discurso direto, se houver) empregados, 
identificando o enredo e o foco narrativo e percebendo como se estrutura a narrativa nos diferentes 
gêneros e os efeitos de sentido decorrentes do foco narrativo típico de cada gênero, da caracterização 
dos espaços físico e psicológico, das diferentes vozes no texto (do narrador, de personagens em 
discurso direto e indireto), do uso de pontuação expressiva, palavras e expressões conotativas e 
processos figurativos e do uso de 
recursos linguístico-gramaticais 
próprios a cada gênero narrativo. 
RESOLUÇÃO COMENTADA
a) A alternativa A é incorreta, pois o distrator não corresponde ao contexto de fala do escravo. É 
importante mostrar ao aluno o contexto social de cada personagem. “Sinhá”/”nhanhã” era um 
tratamento dado a uma pessoa de importância e com condições de ter um escravo, o que se 
reflete em seu linguajar formal. Já o escravo, por sua condição de explorado, não tinha acesso 
a estudos e seu linguajar era mais simples, informal.
b) Resposta correta. No contexto da obra, é preciso levar em consideração que o escravo tem 
uma origem humilde e simples, mesmo sendo bastante esperto. “Nhanhã” era uma redução 
de “Sinhá”, hoje usado como “Senhora”, e constitui um registro informal da época.
c) A alternativa C é incorreta, pois não há elementos suficientes no contexto para caracterizar a 
linguagem em questão como “regional”. 
d) A alternativa D é incorreta, pois não há elementos suficientes no contexto para caracterizar 
a linguagem em questão como “regional”, mesmo sabendo que a obra se passa em um 
contexto urbano.
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7
AVALIAÇÃO 4
Língua Portuguesa 9o ano
 7. Leia este outro trecho do diálogo entre Pedro e Carlotinha, presente na mesma peça de José 
de Alencar. Depois, responda à questão.
[...]
CARLOTINHA – Que dizes? 
PEDRO – Nada, nhanhã! Que V.Mce. é uma moça muito bonita e Pedro um moleque 
muito sabido!
CARLOTINHA – É melhor que arrumes o quarto de teu senhor, vadio! (CARLOTINHA 
senta-se e lê.) 
PEDRO – Isto é um instante! Mas nhanhã precisa casar! Com um moço rico como 
Sr. Alfredo, que ponha nhanhã mesmo no tom, fazendo figuração. Nhanhã há de ter uma 
casa grande, grande, com jardim na frente, moleque de gesso no telhado; quatro carros na 
cocheira; duas parelhas, e Pedro cocheiro de nhanhã. 
CARLOTINHA – Mas tu não és meu, és de mano Eduardo. 
PEDRO – Não faz mal; nhanhã fica rica, compra Pedro; manda fazer para ele 
sobrecasaca preta à inglesa: bota de canhão até aqui (marca o joelho); chapéu de castor; 
tope de sinhá, tope azul no ombro. E Pedro só, trás, zaz, zaz! E moleque da rua dizendo “Eh! 
cocheiro de sinhá D. Carlotinha!” 
[...]
ALENCAR, José de. O demônio familiar. Campinas: Pontes, 2002. p. 12-13.
A partir do diálogo lido, assinale a alternativa que apresenta a verdadeira intenção do 
escravo Pedro.
(A) Pedro quer que sinhá Carlotinha se case e seja feliz.
(B) Pedro quer apenas ajudar sinhá Carlotinha.
(C) Pedro quer atrapalhar a vida de Carlotinha.
(D) Pedro quer melhorar sua própria vida.
Anotações
Habilidade Matriz: D12 – Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
Habilidade BNCC: (EF89LP33) Ler, de forma autônoma, e compreender – selecionando 
procedimentos e estratégias e leitura adequados a diferentes objetivos e levando em conta 
características dos gêneros e suportes – romances, contos contemporâneos, minicontos, fábulas contemporâneas, romances juvenis, biografias 
romanceadas, novelas, crônicas visuais, narrativas de ficção científica, narrativas de suspense, poemas de forma livre e fixa (como haicai), poema 
concreto, ciberpoema, dentre outros, expressando avaliação sobre o texto lido e estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores.
RESOLUÇÃO COMENTADA
a) A alternativa A é incorreta, pois o distrator não condiz com o contexto da obra. 
É importante o aluno ler o trecho e atentar às falas do escravo. Uma leitura 
desatenta o levaria a assinalar essa alternativa, uma vez 
que, inicialmente, esta parece ser a intenção.
b) A alternativa B é incorreta, pois o distrator 
também parte do princípio de que o aluno não 
interpretou adequadamente o trecho. Na verdade, 
Pedro quer apenas o seu próprio bem, e para 
isso manipula a sinhá para que ele, também, seja 
beneficiado.
c) A alternativa C é incorreta, pois o distrator não 
condiz com o contexto. Não há indícios, nesse 
trecho, de que Pedro queira atrapalhar a vida 
da sinhá. O garoto age visando ao seu próprio 
benefício, mas isso não implica atrapalhar Carlota.
d) Resposta correta. Pedro revela suas intenções em 
sua última fala: seu interesse verdadeiro é deixar 
de ser escravo do senhor Eduardo, irmão de 
Carlotinha, e virar cocheiro da irmã, posição que, 
para ele, traria mais destaque. Isso só aconteceria 
se a moça tivesse condições de “comprar” Pedro.
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8
AVALIAÇÃO 4
Língua Portuguesa 9o ano
8. Leia um trecho do diálogo entre Inês Pereira e sua mãe e responda à questão.
Vem a Mãe, e não na achando lavrando (bordando), diz: 
MÃE: Logo eu adivinhei 
Lá na missa onde eu estava, 
Como a minha Inês lavrava 
A tarefa que lhe eu dei... 
Acaba esse travesseiro! 
Hui! Nasceu-te algum unheiro (inflamação)? 
Ou cuidas que é dia santo (feriado)? 
INÊS: Praza a Deos que algum quebranto? 
Me tire do cativeiro. 
[...]
VICENTE, Gil. Farsa de Inês Pereira. São Paulo: Ática, 2012. p. 65. (Bom livro).
De acordo com o diálogo entre Inês Pereira e sua mãe, qual a postura de Inês diante da 
cobrança da mãe?
(A) Ela se sente prisioneira de suas obrigações.
(B) Ela se sente livre de suas obrigações.
(C) Ela se sente alheia às obrigações.
(D) Ela se sente isenta de suas obrigações.
Anotações
Habilidade Matriz: D1 – Localizar informações explícitas em um texto.
Habilidade BNCC: (EF89LP33) Ler, de forma autônoma, e compreender – selecionando procedimentos 
e estratégias e leitura adequados a diferentes objetivos e levando em conta características dos gêneros 
e suportes – romances, contos contemporâneos, minicontos, fábulas contemporâneas, romances 
juvenis, biografias romanceadas, novelas, crônicas visuais, narrativas de ficção científica, narrativas de 
suspense, poemas de forma 
livre e fixa (como haicai), 
poema concreto, ciberpoema, 
dentre outros, expressando 
avaliação sobre o texto lido e 
estabelecendo preferências por 
gêneros, temas, autores.
RESOLUÇÃO COMENTADA
a) Resposta correta. A mãe de Inês esperava que a filha 
estivesse trabalhando, mas, ao retornar à casa, percebeu que 
a moça não haviaterminado de costurar. Diante do trabalho 
e da cobrança da mãe, Inês, em sua fala, faz um lamento, em 
que pede a Deus que a “tire do cativeiro”, ou seja, da prisão.
b) A alternativa B é incorreta, pois, a partir da fala da moça, 
“Praza a Deos que algum quebranto? Me tire do cativeiro.”, é 
possível perceber que ela se sente prisioneira, e não liberta.
c) A alternativa C é incorreta, pois o distrator apresenta um 
termo excludente: “alheia”, ou seja, afastada, distante da 
situação, o que não ocorre no contexto.
d) A alternativa D é incorreta, pois o distrator apresenta um 
termo excludente, “isenta”, ou seja, dispensada, livre, condição 
ainda não alcançada pela personagem.
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9
AVALIAÇÃO 4
Língua Portuguesa 9o ano
Anotações
 9. Leia um trecho do diálogo entre Chicó e João Grilo, presente na peça “Auto da Compadecida”, 
de Ariano Suassuna, e responda à questão.
[...]
CHICÓ
– João, deixe de ser vingativo que você se desgraça! Qualquer dia você inda se mete 
numa embrulhada séria!
JOÃO GRILO
– E o que é que tem isso? Você pensa que eu tenho medo? Só assim é que posso me 
divertir. Sou louco por uma embrulhada!
CHICÓ
– Permita então que eu lhe dê meus parabéns, João, porque você acaba de se meter 
numa danada.
JOÃO GRILO
– Eu? Que há?
CHICÓ
– O Major Antônio Moraes vem subindo a ladeira. Certamente vem procurar o padre.
JOÃO GRILO
– Ave Maria! Que é que se faz, Chicó?
CHICÓ
– Não sei, não tenho nada a ver com isso! Você, que inventou a história e que gosta 
de embrulhada, que resolva!
[...]
SUASSUNA, Ariano. Auto da compadecida. Rio de Janeiro: Nova Fonteira, 2012. (Saraiva de Bolso).
Em qual das alternativas, com falas retiradas do trecho, há a presença de ironia?
(A) “João, deixe de ser vingativo que você se desgraça!”
(B) “Sou louco por uma embrulhada!”
(C) “Permita então que eu lhe dê meus parabéns, João.”
(D) “Você, que inventou a história e que gosta de embrulhada, que resolva!”
Habilidade Matriz: D18 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada 
palavra ou expressão.
Habilidade BNCC: (EF69LP54) Analisar o efeitos de sentido decorrentes da interação entre os elementos 
linguísticos e os recursos paralinguísticos e cinésicos, como as variações no ritmo, as modulações no tom de voz, as pausas, as manipulações do estrato 
sonoro da linguagem, obtidos por meio da estrofação, das rimas e de figuras de linguagem como as aliterações, as assonâncias, as onomatopeias, dentre 
outras, a postura corporal e a gestualidade, na declamação de poemas, apresentações musicais e teatrais, tanto em gêneros em prosa quanto nos 
RESOLUÇÃO COMENTADA
a) A alternativa A é incorreta, pois o distrator consiste em um conselho, não apresenta ironia.
b) A alternativa B é incorreta, pois neste caso há apenas a afirmação de João Grilo sobre gostar de “embrulhadas” 
(problemas, conflitos). É importante explorar essa palavra, um regionalismo, com os alunos.
c) Resposta correta. No diálogo, Chicó alerta o amigo sobre os perigos de ser vingativo, pois isso poderia gerar 
conflitos, problemas a João Grilo (“embrulhada”). Ao parabenizar o amigo, Chicó foi irônico, uma vez que seu 
alerta havia se concretizado. É importante relembrar, com o aluno, o conceito de ironia, ou seja, dizer uma 
coisa com o significado oposto. Nesse caso, Chicó não quis aprovar a atitude do amigo, e sim reprová-la.
d) A alternativa D é incorreta, pois há apenas uma ordem ao amigo, para que este resolva o conflito gerado.
gêneros poéticos, os efeitos de sentido decorrentes do emprego de figuras de 
linguagem, tais como comparação, metáfora, personificação, metonímia, hipérbole, 
eufemismo, ironia, paradoxo e antítese e os efeitos de sentido decorrentes do emprego de palavras e expressões denotativas 
e conotativas (adjetivos, locuções adjetivas, orações subordinadas adjetivas etc.), que funcionam como modificadores, 
percebendo sua função na caracterização dos espaços, tempos, personagens e ações próprios de cada gênero.
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10
AVALIAÇÃO 4
Língua Portuguesa 9o ano
 10. Leia um trecho da crônica “A lei do silêncio”, de Walcyr Carrasco, e responda à questão.
Três horas da manhã. O vizinho está dando uma festa anos 70. Não fui convidado. 
Mas é como se estivesse lá dentro. O som invade meu quarto... Volto às cobertas. Inicia-se 
uma sucessão de barulhos de alarmes de carros sendo desligados... Suporto esperançoso. 
Os convidados partem! Oh, não! Um grupo fica na minha esquina. Conversando em altos 
brados. Rindo. Dá vontade de atirar uma bacia d’água!
[...]
Uma outra casa tem um cachorrinho que late e geme a noite toda. Noite após noite! 
Nunca ouvi os moradores pedirem para ficar quieto. O cachorro não tem culpa. Os donos 
deviam estar atentos!
[...]
CARRASCO, Walcyr. A lei do silêncio. In: CARRASCO, Walcyr. 
Histórias para a sala de aula – Crônicas do cotidiano. São Paulo: Moderna, 2009. p. 71-73.
O conflito gerador do enredo, já apresentado no título da crônica e desenvolvido nos 
parágrafos apresentados, é:
(A) a desorganização das pessoas.
(B) o barulho dos diversos ambientes.
(C) o cachorro do vizinho.
(D) a necessidade de dormir.
Anotações
Habilidade Matriz: D10 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a 
narrativa.
Habilidade BNCC: (EF69LP47) Analisar, em textos narrativos ficcionais, as diferentes formas de 
composição próprias de cada gênero, os recursos coesivos que constroem a passagem do tempo 
e articulam suas partes, a escolha lexical típica de cada gênero para a caracterização dos cenários e 
dos personagens e os efeitos de sentido decorrentes dos tempos verbais, dos tipos de discurso, dos 
RESOLUÇÃO COMENTADA
a) A alternativa A é incorreta, pois não há referência no texto a este distrator.
b) Resposta correta. O barulho produzido pelas pessoas em seus ambientes pode ser 
prejudicial à comunidade em que estão inseridos. É o que ocorre com o narrador. Ele 
habita um bairro em que há muito barulho à noite, o que gera muitos incômodos.
c) A alternativa C é incorreta, pois o distrator é restritivo. O conflito não se resume ao barulho 
feito pelo cão, mas pela permissividade dos donos ao permitirem que o animal faça 
barulho fora de hora.
d) A alternativa D é incorreta, pois o distrator apresenta uma das consequências do excesso 
de barulho (os que estão próximos não conseguem descansar, como ocorre com o 
narrador), mas este não é o conflito gerador.
verbos de enunciação e das variedades linguísticas (no discurso direto, se houver) 
empregados, identificando o enredo e o foco narrativo e percebendo como se 
estrutura a narrativa nos diferentes gêneros e os efeitos de sentido decorrentes 
do foco narrativo típico de cada gênero, da caracterização dos espaços físico e 
psicológico, das diferentes vozes no texto (do narrador, de personagens em discurso 
direto e indireto), do uso de pontuação expressiva, palavras e expressões conotativas 
e processos figurativos e do uso de recursos linguístico-gramaticais próprios a cada 
gênero narrativo.
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11
AVALIAÇÃO 4
Língua Portuguesa 9o ano
 11. Leia um trecho da crônica de Marina Colasanti para responder à questão.
Hoje, por volta das seis horas, 7 mil despertadores tocaram apesar de ser sábado, 7 mil 
jovens saltaram da cama sem pensar em praia, 7 mil tensões acordaram com eles. Pois é 
dia de vestibular e 7 mil jovens partem para sai grande liça*.
Em vez da couraça, camiseta limpa. Em lugar do elmo, as fartas cabeleiras. Corcéis, 
só motorizados. E a espada, ah! A espada é um lápis 02.
 [...]
*liça: espaço que rodeava os castelos medievais e onde ocorriam torneios.
COLASANTI, Marina.E amanhã são mais 50 mil. In: COLASANTI, Marina. 
A casa das palavras. São Paulo: Ática, 2008. p. 43-45.
Ao falar sobre os jovens e o vestibular, o texto compara o exame feito pelos alunos ao 
término do Ensino Médio a:
(A) uma guerra.
(B) uma festa.
(C) um retiro espiritual.
(D) uma reuni‹o.
Anotações
Habilidade Matriz: D4 – Inferir uma informação implícita.
Habilidade BNCC: (EF69LP47) Analisar, em textos narrativos ficcionais, as diferentes formas 
de composição próprias de cada gênero, os recursos coesivos que constroem a passagem do 
tempo e articulam suas partes, a escolha lexical típica de cada gênero para a caracterização dos 
cenários e dos personagens e os efeitos de sentido decorrentes dos tempos verbais, dos tipos de 
discurso, dos verbos de enunciação e das variedades linguísticas (no discurso direto, se houver) 
RESOLUÇÃO COMENTADA
a) Resposta correta. Entre o 1o e o 2o parágrafo, os vocábulos “liça”, “elmo” (capacete 
medieval), “corcel” (cavalo) e “espada” fazem referência a um conflito, guerra 
medieval, como se os estudantes estivessem “lutando” por seu futuro.
b) A alternativa B é incorreta, pois não há elementos no texto que estejam 
relacionados a uma festa.
c) A alternativa C é incorreta, pois não há referência a elementos religiosos no texto.
d) A alternativa D é incorreta, pois o distrator não corresponde ao contexto do trecho. 
Não há elementos no texto que estejam associados a uma reunião.
empregados, identificando o enredo e o foco narrativo e percebendo como se estrutura 
a narrativa nos diferentes gêneros e os efeitos de sentido decorrentes do foco narrativo 
típico de cada gênero, da caracterização dos espaços físico e psicológico, das diferentes 
vozes no texto (do narrador, de personagens em discurso direto e indireto), do uso de 
pontuação expressiva, palavras e expressões conotativas e processos figurativos e do uso 
de recursos linguístico-gramaticais próprios a cada gênero narrativo.
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12
AVALIAÇÃO 4
Língua Portuguesa 9o ano
12. Leia um trecho da crônica “Mais um diário de mamãe” e responda à questão.
[...]
Mas, como eu já te contei, haverá uma grande novidade, que é a presença de Vó Eulália, 
que chegou de Alagoas na quarta. Mandaram buscá-la porque ela está fazendo noventa 
anos, embora pareça muito menos. Eu tenho um medozinho, mas gosto dela. O mesmo, 
com certeza, não pode ser dito de todo o resto da família. No aeroporto mesmo, aquele 
lourinho, filho do outro casamento da Selminha, um chatinho catarrento e esganiçado, 
cujo nome eu sempre esqueço, só acho que é Fred, mas sei que não é, esse, vamos dizer, 
Fred, começou a encher o saco e Vó Eulália deu-lhe um puxão de orelha caprichado, que 
ele chegou a ficar roxo. “Se é para chorar, pelo menos chore com razão”, disse ela, com 
aquele sorrisinho de cangaceira. A Selminha não gostou, mas eu, claro, adorei e Vó Eulália 
não quer nem saber se alguém não gostou. E o Fred merece. Meu Deus, o nome dele não 
é Fred. Ted? Eu só lembro que tem um E. Ernesto?
[...]
RIBEIRO, João Ubaldo. Mais um diário de mamãe. O Estado de S. Paulo, 11 abr. 2014. Disponível em: 
. 
Acesso em: 22 dez. 2020.
A narradora do texto usou algumas expressões, tais como “medozinho”, “Selminha”, 
“chatinho”, “sorrisinho”, com o sentido de atribuir:
(A) grau diminutivo às palavras.
(B) grau aumentativo às palavras.
(C) objetividade às palavras.
(D) subjetividade às palavras.
Anotações
Habilidade Matriz: D10 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem 
a narrativa.
Habilidade BNCC: (EF69LP47) Analisar, em textos narrativos ficcionais, as diferentes formas de 
composição próprias de cada gênero, os recursos coesivos que constroem a passagem do tempo 
e articulam suas partes, a escolha lexical típica de cada gênero para a caracterização dos cenários 
e dos personagens e os efeitos de sentido decorrentes dos tempos verbais, dos tipos de discurso, 
dos verbos de enunciação e das variedades linguísticas (no 
discurso direto, se houver) empregados, identificando o enredo e 
o foco narrativo e percebendo como se estrutura a narrativa nos
diferentes gêneros e os efeitos de sentido decorrentes do foco
narrativo típico de cada gênero, da caracterização dos espaços
físico e psicológico, das diferentes vozes no texto (do narrador, de
personagens em discurso direto e indireto), do uso de pontuação
expressiva, palavras e expressões conotativas e processos
figurativos e do uso de recursos linguístico-gramaticais próprios a
cada gênero narrativo.
RESOLUÇÃO COMENTADA
a) A alternativa A é incorreta, pois, nesses casos, o sufixo não foi empregado em sentido denotativo, para
empregar o grau diminutivo (exemplo: a mãozinha da criança – mão pequena).
b) A alternativa B é incorreta, pois o sufixo “-inho” não indica grau aumentativo, mas seu oposto. Indicam grau
aumentativo os sufixos “-ão” (corpão) e “-arra” (bocarra).
c) A alternativa C é incorreta, pois, nesse caso, se o sufixo “-inho” fosse usado para dar objetividade ao texto, seria
empregado em seu sentido literal, ou seja, indicaria tamanho.
d) Resposta correta. Nesses casos, o sufixo “-inho” não foi usado em seu sentido literal, para atribuir grau às
expressões, mas para atribuir um valor semântico às palavras, para dar subjetividade, pessoalidade ao texto,
tanto de natureza afetiva, positiva, como em “Selminha”, “medozinho”, “sorrisinho”, quanto de natureza negativa, 
depreciadora, como em “chatinho”. Há, também, a presença de ironia.
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https://cultura.estadao.com.br/noticias/geral,mais-um-diario-de-mamae-imp-,1165200
13
AVALIAÇÃO 4
Língua Portuguesa 9o ano
 13. Leia um trecho da crônica “Cem cruzeiros a mais”, de Fernando Sabino, e responda à questão.
Ao receber certa quantia a mais num guichê do Ministério, verificou que o funcionário 
lhe havia dado cem reais a mais. Quis voltar para devolver, mas outras pessoas protestaram: 
entrasse na fila.
[...]
Agora era uma questão de teimosia. Voltou à tarde, para encontrar fila maior – não 
conseguiu sequer aproximar-se do guichê antes de encerrar-se o expediente.
No dia seguinte era o primeiro da fila.
[...]
– Isso aqui é uma pagadoria, meu chapa. Não posso receber, só posso pagar. Receber, 
só na recebedoria. O próximo!
... num súbito de indignação – agora iria até o fim – dirigiu-se à recebedoria.
[...]
O chefe da seção já tinha saído: só no dia seguinte. No dia seguinte, depois de fazê-lo 
esperar mais de meia hora, o chefe informou-lhe que deveria redigir um ofício historiando 
o fato e devolvendo o dinheiro.
[...]
Saindo dali, em vez de ir ao protocolo... o honesto cidadão dirigiu-se ao guichê onde 
recebera o dinheiro, fez da nota de cem cruzeiros uma bolinha e atirou-a lá dentro, por 
cima do vidro e foi-se embora.
SABINO, Fernando. Cem reais a mais. In: SABINO, Fernando. A companheira de viagem. 15. ed. 
Rio de Janeiro: Record, 2002. p. 27-29.
Sobre a estrutura da narrativa, assinale a alternativa correta.
(A) A ida do narrador ao guichê de recebimento para devolver o dinheiro marca a situação inicial.
(B) Receber a quantia a mais do guichê e perceber o equívoco são situações que marcam o con-
flito da narrativa.
(C) Saber que teria de elaborar um ofício contando sobre o equívoco é uma situação que faz 
parte do desfecho da narrativa.
(D) Atirar o dinheiro em forma de bolinha ao guichê marca o desfecho da narrativa.
Anotações
Habilidade Matriz: D10 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que 
constroem a narrativa.
Habilidade BNCC: (EF69LP47) Analisar, em textos narrativos ficcionais, as diferentes formas 
de composição próprias de cada gênero, os recursos coesivos queconstroem a passagem do tempo e articulam suas partes, a escolha 
lexical típica de cada gênero para a caracterização dos cenários e dos personagens e os efeitos de sentido decorrentes dos tempos verbais, 
dos tipos de discurso, dos verbos de enunciação e das variedades linguísticas (no discurso direto, se houver) empregados, identificando 
RESOLUÇÃO COMENTADA
a) A alternativa A é incorreta, pois o distrator refere-se ao conflito, e não à situação inicial.
b) A alternativa B é incorreta, pois o distrator refere-se à situação inicial, e não ao conflito.
c) A alternativa C é incorreta, pois o distrator refere-se ao clímax, momento em que o narrador já não sabe a quem recorrer e está 
cansado de tentar resolver o problema.
d) Resposta correta. Uma vez que os funcionários do setor não têm como ajudá-lo e não se esforçam para isso, o narrador decide a 
questão a sua maneira. Logo, atirar o dinheiro em forma de bolinha ao guichê resolve seu problema e encerra a narrativa.
o enredo e o foco narrativo e percebendo como se estrutura a narrativa nos diferentes gêneros e os efeitos de sentido decorrentes do 
foco narrativo típico de cada gênero, da caracterização dos espaços físico e psicológico, das diferentes vozes no texto (do narrador, de 
personagens em discurso direto e indireto), do uso de pontuação expressiva, palavras e expressões conotativas e processos figurativos e do 
uso de recursos linguístico-gramaticais próprios a cada gênero narrativo.
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14
AVALIAÇÃO 4
Língua Portuguesa 9o ano
 14. Leia um trecho da crônica “Ver”, de Leandro Karnal, e responda à questão.
[...]
Ver é um milagre. Ver pouco ou nada limita, todavia não impede grandes realizações. 
Temos de identificar que houve/há cegos/deficientes visuais importantes em todos 
os campos criativos: Homero, Ray Charles, Andrea Bocelli, Stevie Wonder, J. Sebastian 
Bach, Aldous Huxley, Jorge Luís Borges, Claude Monet. Alguns jamais enxergaram, outros 
tiveram limitações visuais na maturidade. Consagrado e com enorme sucesso, o norte-
-americano (nascido em 1971) John Bramblitt pinta quadros de cores vivas. Sua visão se 
deteriorou depois dos 30 anos. Ele reagiu mal no começo e, hoje, afirma orgulhoso: “Para 
mim, o mundo é muito mais colorido agora do que era quando eu enxergava”. O mesmo 
ocorre no rico campo do atletismo paraolímpico. Nosso país é dominante nas quadras do 
futebol de 5, por exemplo. Não ver pode revelar talentos desafiados pelo destino. Quando 
algumas portas se fecham para um ser humano, outras são ampliadas.
[...]
KARNAL, Leandro. Ver. O Estado de S. Paulo, 12 dez. 2020. Disponível em: . 
Acesso em: 27 dez. 2020.
Assinale a alternativa em que há uma comparação.
(A) “Ver pouco ou nada limita, todavia não impede grandes realizações.”
(B) “Alguns jamais enxergaram, outros tiveram limitações visuais na maturidade.”
(C) “[...] o mundo é muito mais colorido agora do que era [...]”
(D) “Quando algumas portas se fecham para um ser humano [...]”
Anotações
Habilidade Matriz: D15 – Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, 
marcadas por conjunções, advérbio etc.
Habilidade BNCC: (EF09LP08) Identificar, em textos lidos e em produções próprias, a relação 
que conjunções (e locuções conjuntivas) coordenativas e subordinativas estabelecem entre 
as orações que conectam.
RESOLUÇÃO COMENTADA
a) A alternativa A é incorreta, pois no 
distrator há o uso de duas conjunções 
coordenativas: “ou” (indica alternância 
ou escolha e exclusão) e “todavia” 
(indica oposição).
b) A alternativa B é incorreta, pois no distrator há o valor de alternância, sem a presença da conjunção.
c) Resposta correta. Nesse trecho, a citação do pintor revela uma comparação sobre como ele via o 
mundo antes, quando enxergava, e como ele o viu depois de ficar cego e aceitar sua limitação. A 
locução conjuntiva “mais... que” marca a comparação.
d) A alternativa D é incorreta, pois a relação estabelecida é de tempo, conforme se comprova com a 
presença da conjunção “quando”.
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https://cultura.estadao.com.br/noticias/geral,ver,70003550079?utm_source=estadao:app&utm_medium=noticia:compartilhamento
https://cultura.estadao.com.br/noticias/geral,ver,70003550079?utm_source=estadao:app&utm_medium=noticia:compartilhamento
15
AVALIAÇÃO 4
Língua Portuguesa 9o ano
 15. Leia um trecho da crônica de Jace Theodore para responder à questão.
Parei de comemorar aniversários como fazia “quando era alegre e jovem”. As aspas 
abertas são de uma canção do Caetano a que sempre me reporto como uma sacanagem 
juvenil. É que, até os 30, fazia festas que varavam o mês de novembro, cada semana com 
uma turma diferente...
Como não gostava – era medo mesmo – de juntar sob o mesmo teto tamanha 
diversidade de tipos, havia uma escala de festas por turma. Quando resolvi juntar todos 
num bar em Ipanema, não houve o nariz torcido das diferenças, mas cada turma formou 
seu bloco, demarcou território, aqui ninguém tasca. E o mesão enoooorme aparando a 
fauna variada.
[...]
THEODORO, Jace. De amigos e festas. A Gazeta do Espírito Santo, 9 nov. 2012. Disponível em: . Acesso em: 26 dez. 2020.
No trecho “Como não gostava — era medo mesmo — de juntar sob o mesmo teto tamanha 
diversidade de tipos, havia uma escala de festas por turma.”, a conjunção destacada 
estabelece, com a oração posterior, uma relação de:
(A) causa.
(B) consequência.
(C) comparação.
(D) conformidade.
Anotações
Habilidade Matriz: D15 – Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, 
marcadas por conjunções, advérbio etc.
Habilidade BNCC: (EF09LP08) Identificar, em textos lidos e em produções próprias, a relação 
que conjunções (e locuções conjuntivas) coordenativas e subordinativas estabelecem entre 
as orações que conectam.
RESOLUÇÃO COMENTADA
a) Resposta correta. A conjunção “como”, no início do período, adquire valor de causa, como ocorre no trecho 
em questão. Para que o aluno visualize a relação, substitua a conjunção por outra de mesmo valor (porque, 
uma vez que, já que) e demostre que a oração causal é a ação motivadora, ou seja, “Como não gostava 
– era medo mesmo – de juntar sob o mesmo teto tamanha diversidade de tipos [ação motivadora, que 
ocorre antes], havia uma escala de festas por turma” [ação resultante, que ocorre depois].
b) A alternativa B é incorreta, pois o distrator apresenta um valor que está contido no período, uma vez que a 
relação de causa sempre vem amparada pela relação de consequência. O que as diferencia é a conjunção 
adverbial. Esse período destacaria a consequência se estivesse organizado do seguinte modo: “Não gostava 
– era medo mesmo – de juntar sob o mesmo teto tamanha diversidade de tipos, tanto que havia uma 
escala de festas por turma.”.
c) A alternativa C é incorreta, pois comparação seria um dos valores que a conjunção “como” poderia assumir 
(Exemplo: Ele fez o projeto como o irmão faria), mas, nesse caso, a conjunção tem o valor de causa.
d) A alternativa D é incorreta, pois esse seria um dos valores que a conjunção “como” poderia assumir 
(Exemplo: Fez o trabalho como o professor orientou), mas, nesse caso, a conjunção tem o valor de causa.
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http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2012/11/noticias/cultura/1372616-cronica-do-dia-de-amigos-e-festas.html
http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2012/11/noticias/cultura/1372616-cronica-do-dia-de-amigos-e-festas.htmlhttp://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2012/11/noticias/cultura/1372616-cronica-do-dia-de-amigos-e-festas.html
16
AVALIAÇÃO 4
Língua Portuguesa 9o ano
 16. Leia um trecho da crônica “Adivinhação”, de Luis Fernando Verissimo, para responder à questão.
[...]
As máscaras obrigatórias também induzem a um inocente jogo de adivinhação. Que 
rostos, que surpresas elas escondem? E que ousadias permitem, desde que não se perca de 
vista que elas existem para combater o terrível vírus que ainda mata impiedosamente, em 
todo o mundo, e com o qual não se brinca? O jogo consiste em acertar que tipo de rosto 
corresponde a que tipo de olhos, e o vencedor ou a vencedora ganhar um beijo ou mais. 
Um jogo inocente, como se vê. Mas, do que este pobre mundo mais precisa, hoje, se não 
inocência, mesmo atrás de máscaras?
[...]
VERISSIMO, Luis Fernando. Máscaras. O Estado de S. Paulo, 20 dez. 2020. Disponível em: . Acesso em: 26 dez. 2020.
No trecho “E que ousadias permitem, desde que não se perca de vista que elas existem para 
combater o terrível vírus que ainda mata impiedosamente”, a locução conjuntiva destacada 
estabelece uma relação de:
(A) causa.
(B) consequência.
(C) tempo.
(D) condição.
Anotações
Habilidade Matriz: D15 – Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, 
marcadas por conjunções, advérbio etc.
Habilidade BNCC: (EF09LP08) Identificar, em textos lidos e em produções próprias, a relação 
que conjunções (e locuções conjuntivas) coordenativas e subordinativas estabelecem entre 
as orações que conectam.
RESOLUÇÃO COMENTADA
a) A alternativa A é incorreta, pois o distrator não representa o valor da locução conjuntiva 
destacada. Expressariam causa as seguintes conjunções e locuções conjuntivas: “porque”, “já 
que”, “uma vez que”, “visto que”, entre outras.
b) A alternativa B é incorreta, pois não representa o valor da locução conjuntiva destacada. 
Expressariam consequência as seguintes conjunções e locuções conjuntivas: “que”, “tão”, 
“tanto que”, entre outras.
c) A alternativa C é incorreta. Esse distrator pode confundir o aluno, uma vez que a locução 
conjuntiva “desde que” pode expressar valor de condição e de tempo (Exemplo: Desde que 
cheguei, não consegui descansar).
d) Resposta correta. A locução conjuntiva “desde que” veicula a ideia de condição, ou seja, uma 
ação depende da outra para acontecer. Aplicando esse valor ao contexto, tem-se que as 
máscaras permitem ousadias com a condição de que não se esqueça para que servem.
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