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MICHAEL FITZPATRICK PROCESSOS DE U SINAGEMINTRODUÇÃO AOS Catalogação na publicação: Ana Paula M. Magnus – CRB 10/2052 F559i Fitzpatrick, Michael. Introdução aos processos de usinagem [recurso eletrônico] / Michael Fitzpatrick ; [tradução: Alexandre Augusto Castello Andrade ... et al.] ; revisão técnica: Sergio Luís Rabelo de Almeida, Carlos Oscar Corrêa de Almeida Filho. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : AMGH, 2013. Editado também como livro impresso em 2013. ISBN 978-85-8055-229-4 Usinagem. 2. Tecnologia mecânica. I. Título. CDU 621.7 Equipe de tradução Alexandre Augusto Castello Andrade Atos Rodrigues da Silva Caio César Valdevite Pinto Eduardo Iacona de Bello Eduardo Vargas da Silva Salomão Fernando de Sousa Ghiberti Henrique de Oliveira Franco Igor Kendi Kondo Pablo Andrés Kamienomostki Paulo Henrique Carvalho Parada Tamires Yurie Mori 328 In tr o d u ç ã o a o s p ro c e ss o s d e u si n a g e m Unidade 5-2 Retificação plana Introdução Tanto em um laboratório quanto no trabalho, sua primeira experiência com retificação de precisão será provavelmente em uma retifica- dora plana. Elas criam superfícies planas e precisas com rugosidades menores do que 16 pol., acaban- do, por exemplo, barras paralelas. Eles são uma máquina indispensável para o trabalho de precisão em ferramentas e muitas outras tarefas de apoio à produção. Com apenas um pequeno ajuste e trei- namento da operação, resultados muito gratifican- tes podem ser obtidos com essas preciosidades. Segurança é um item importante, mesmo nessas máquinas pequenas. Embora elas sejam simples de entender e operar, há várias precauções espe- cíficas, já que o trabalho é muitas vezes fixado por um ímã. Enquanto retificadoras cilíndricas ou fer- ramenteira podem ou não serem incluídas em sua experiência no primeiro ano, retificadoras planas e placas magnéticas serão abordadas com absoluta certeza. Por essa razão, elas são o foco central das Unidades 5-2 e 5-3. Termos-chave Alternativa Ação para frente e para trás. Avanço em mergulho (avanço para baixo da re- tificadora) Avanço de catraca ajustável que aciona o eixo Y para baixo na extremidade de cada passada do curso X de uma retificadora plana ou cilíndrica. Guia hidrostática Filme de óleo de espessura previsível que separa os componentes deslizantes. Placa eletromagnética Aperto (controle) que pode ser ligado ou desligado e o magnetismo residual pode ser reduzido a zero. Placa magnética permanente Conjuntos de ímãs que se opõem ou atraem uns aos outros dentro da placa. Uma alavanca gira um conjun- to em relação ao segundo conjunto, o que também causa ou cancela o aperto. Retificadoras alternativas Existem dois tipos diferentes de processos de re- tificação plana utilizados na indústria. A primeira, alternativa (ida e volta), utiliza a parte tangencial do rebolo e move a peça em uma linha reta sob ele. Sem dúvida, essas são as retificadoras mais co- muns devido a sua construção simples. Vamos nos concentrar nelas. O outro tipo são as retificadoras planas verticais que usam um placa giratória cuja face horizontal é utilizada para segurar o rebolo e movê-lo sobre a peça. Os rebolos cortam com a sua face e não com a sua borda – semelhante a uma fresagem frontal. Em geral, essas máquinas de alta remoção possuem um processo com característica especial e não são encontradas em qualquer fábrica e rara- mente encontradas nas escolas – iremos mostrá- las na Unidade 5-5. 2. Liste três razões de um rebolo não poder cortar o material de trabalho e uma possí- vel solução para cada uma. 3. Em termos gerais, qual é a melhor aplica- ção para este rebolo? C-80-R-3-V 4. Verdadeiro ou falso? É mais econômico usar o rebolo com grau mais mole de óxi- do de alumínio que vai fazer o trabalho porque, com o aumento da dureza dos grãos, também aumenta o custo. Se esta afirmação é falsa, o que irá torná-la verda- deira? 5. Em um pedaço de papel, preencha com seus conhecimentos um rebolo de desbas- te cortando aço doce. Você não precisa ser exato – forneça uma gama de característi- cas necessárias. c a p ít u lo 5 O p e ra ç õ e s d e r e ti fi c a ç ã o d e p re c is ã o e r e ti fi c a d o ra s 329 Retificadoras manuais ou para ferramentaria Veja as Figs. 5-18 e 5-19. Essas máquinas retificam movendo a mesa de trabalho para trás e para frente com um movimento manual. Elas também possuem movimentos acionados manualmente do cabeçote do rebolo – eixo Z e do avental – eixo Y, dentro de um envelope de trabalho de aproxi- madamente 18 a 24 pol. de comprimento por 8 pol. de largura por 10 a 18 pol. de altura. Como se vê no canto inferior direito da Fig. 5-18, retifica- doras menores apresentam um movimento mui- to fino para o eixo Y, para permitir a remoção de uma quantidade muito pequena de material (10 na figura). Para transmitir a ação de atrito quase livre, as guias do eixo X são apoiadas em rolamentos de rolos. Diferentemente das fresadoras, a mesa não é apoiada sobre guias tipo rabo-de- ando- rinha. Ela fica no topo do quadro, suspensa por rolamentos. Os elementos rolantes são mantidos juntos em conjuntos chamados gaiolas. Note que os rolamentos são selados contra sujeira e particulado em suspensão, mas as coberturas de proteção são removidas no desenho apenas para ilustrar o conceito. Como tal, essas máquinas são concebidas ape- nas para cargas leves. A mesa não é geralmente ligada às guias; estas podem ser levantadas ver- ticalmente para limpeza e manutenção. O eixo X da mesa é movido à esquerda e à direita por um mecanismo pinhão cremalheira, acionado ma- nualmente (Fig. 5-20). Mais duas guias tipo rabo-de-andorinha movem o cabeçote do rebolo para cima e para baixo; o eixo Y, que controla a espessura de trabalho, e a sela eixo Z para dentro ou para fora em relação ao operador, deslocando o rebolo de lado ao longo do trabalho. Ponto-chave: Proteção respiratória na retificação O ar em torno da maioria das máquinas de reti- ficação pode estar poluído com finas partículas metálicas, partículas de poeira do rebolo e uma névoa fina do fluido refrigerante vinda do rebo- lo (Fig. 5-21). Isso é verdadeiro especialmente quando se está dressando o rebolo. 1 6 7 8 9 10 11 2 3 4 5 Coluna Sela Volante de acionamento da mesa – eixo X Volante de acionamento do avental – eixo Z Quadro elétrico Proteção do rebolo Rebolo Mesa Microdispositivo liga/desliga de avanço Volante de acionamento do cabeçote – eixo Y Base 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. Figura 5-18 Uma retificadora plana pequena tem três movimentos: X, Y e Z. 330 In tr o d u ç ã o a o s p ro c e ss o s d e u si n a g e m Dica da área Aprendendo a usar uma máquina operada manualmente A operação de uma dessas má- quinas de pequeno porte é como coçar sua cabe- ça enquanto esfrega seu estômago com a outra mão. A cordenação dos movimentos requer prá- tica para obtê-los suaves e consistentes. Primei- ramente, devemos mover a mesa para trás com a mão esquerda, enquanto se move o eixo Z de dentro/fora, no fim de cada curso X com a direita. Então, quando o rebolo chegar à metade da sua largura fora da peça, o eixo Y deve ser girado para baixo para uma outra passagem através da peça. Veja como. Usando a mão esquerda, desloque o eixo X para trás e contra a mola de parada car- regada. Sem qualquer outro movimento, basta repetir esse movimento por um tempo. Em se- guida, sua mão direita gira a manivela do eixo Z para dentro e para fora, movendo o rebolo lateralmente à metade da sua largura cada vez, quando atinge o fim do curso X. Mova o volante somente quando ele estiver fora da peça de forma a produzir marcas retas de re- tificação. Uma vez que esse movimento dos dois eixos for dominado, use sua mão direita e acione o eixo Y para baixo não mais que 0,001 pol. só na borda interna ou externa do trabalho. Não mova a manivela para baixo sempre na mesma borda.Alternar o avanço para baixo equaliza o padrão de desgaste do rebolo e retifica o trabalho de maneira uniforme. Observação de segurança O operador previ- sível causa acidentes ao confundir a manivela do eixo Z com a do eixo Y “para baixo”. Ambos são normalmente acionados com a mão direita. O aci- dente ocorre por esquecer qual volante você está segurando! Isso pode causar uma grande “descida” quando a intenção era “cruzar”. O resultado infe- lizmente é uma peça de trabalho queimada ou subdimensionada, ou um rebolo parado contra a peça, possivelmente haverá quebra do rebolo ou goivando e deslocando a peça. No primeiro aprendizado, tente colocar um peda- ço de fita ou amarrar uma faixa curta de pano no volante do eixo Y. Ela está lá para lembrar que essa é a alça para baixo, só até você se acostumar com essa operação de três movimentos. Na Unidade 5-3, vamos aprender como configurar essas máquinas. Eixo X com ação da manivela recíproca Rolos quase sem atrito em gaiolas Peça Placa magnética Figura 5-19 O eixo X se apoia e rola sobre o conjunto de rolamentos de esferas de precisão não lubrificados. Funções de uma retificadora plana Parada para o cabeçote – Eixo Z (opcional em retificadoras manuais) Camo de parada – Eixo X Mola carregada ajustável para parada X Anel graduado micrométrico para cima/baixo – Eixo Y Volante do eixo Z para dentro e para fora Volante do eixo X Guia vertical do eixo Y Y X Z Figura 5-20 Funções da retificadora plana e opções de configuração. c a p ít u lo 5 O p e ra ç õ e s d e r e ti fi c a ç ã o d e p re c is ã o e r e ti fi c a d o ra s 331 Retificadoras hidráulicas de produção A grande irmã das retificadoras planas, essas má- quinas têm envelopes de trabalho de cerca de 24 pol. de X para até 20 pés ou mais. Por exemplo, na Fig. 5-22, o comprimento da tabela é de 6 m (cerca de 20 pés). Além do eixo X acionado hidraulicamente, os eixos Y e Z são acionados automaticamente. A maioria das funções de avanço automático da retificadora pode ser operada automaticamente ou por câm- bio, ou ainda manualmente. O eixo X nas retifica- doras é muito grande e não possui movimentos manuais, pois é grande demais para mover-se sem uma força hidráulica. Usando paradas estratégicas para ajustar os três eixos, essas máquinas muitas vezes apresentam funcionamento totalmente au- tomático ou CNC. Como a taxa de remoção e de calor é um desafio constante, essas retificadoras sempre dispõem de sistemas poderosos de refrigeração! Máscaras de partículas são ainda mais importantes aqui, bem como bons óculos de segurança. Nota de Segurança Acidentes impressionantes com retificadoras acontecem mais rápido do que sua capacidade de reagir. Elas não estão disponí- veis na primeira experiência do operador. Na nossa oficina, os alunos aprendem a operar uma retifica- dora primeiro em pequena escala. Devido a sua natureza pesada, a mesa não rola so- bre rolamentos, mas, em vez disso, são empurra- das, através de um cilindro hidráulico. A mesa des- liza sobre uma guia hidrostática (Unidade 1-3). Iniciando uma máquina hidráulica Ainda que qualquer superfície da máquina que desliza ge- ralmente precise de um filme lubrificante entre os componentes móveis e estacionários, os verdadei- ros mancais hidrostáticos forçam uma espessura previsível de óleo entre os dois. Quando são aque- cidos até uma pressão total, não ocorre contato de metal com metal, e os componentes são separados por uma distância exata preenchida com óleo. A Dica da área aplica-se às máquinas manuais, auto- máticas de grande porte e todas as CNC. Figura 5-21 Sempre use óculos de proteção e uma máscara contra poeira quando dressar o rebolo ou operar a retificadora sem fluido refrigerante. Figura 5-22 Retificadoras planas grandes como esta e a mostrada na Fig. 5-23 com recurso de acionamen- to automático nos eixos X, Y e Z. Dica da área Exercitando a maioria das máquinas Si- milares a um corredor de longa distância ou a um halterofilista, é importante para máquinas hidráulicas e máquinas CNC “alongarem e aque- cerem” antes de demandas pesadas de trabalho, pois precisam ser colocadas em acionamentos e mancais. Depois de um longo período de tempo ocioso, essa é uma responsabilidade de iniciali- zação do operador quanto à precisão e vida útil do equipamento. Aqui está um processo de três passos para uma retificadora plana, semelhante em outras máquinas. 332 In tr o d u ç ã o a o s p ro c e ss o s d e u si n a g e m Configurar uma retificadora plana Configurar uma retificadora plana exige quatro tarefas: 1. Configurar o curso e os limites de avanço – com- primento X, largura Z e as quantidades de sobrepassagem; Y com avanço em mergulho – se a máquina possuir essa característica. 2. Preparar uma fixação segura da peça. 3. Suprir fluido refrigerante. 4. Montar e preparar o rebolo (Unidade 5-3). Este é o rebolo certo para o trabalho, e está dressado, centralizado e afiado? Comprimento correto do curso e largura Configurar uma retificadora plana exige três ou quatro etapas, dependendo do tipo de máquina: 1. Limites de curso X direita / esquerda Defina limites além da superfície da peça de trabalho, em pelo menos 0,5 pol. 2. Limites do eixo Z – para dentro / para fora deslocamento completo do rebolo Ajuste para ir além da aresta, utilizando meta- de da largura do rebolo. 3. Eixo Z de sobrepassagem por curso X Distância do rebolo que é movido lateralmen- te para cada novo curso X. Defina a etapa de entrada/saída como metade da largura do rebolo em cada curso. 4. Quantidade do eixo Y para avanço-abaixo – Situacional De 0,0001 a 0,0005 pol., dependendo do traba- lho, granulação do disco, estrutura e resistência da preparação. Esses montantes são conserva- dores para o aprendizado. Máquinas manuais não apresentam avanço automático. Retificadoras planas possuem configuração para o curso e limites de avanço que são definidos em função do tipo de retificadora manual-automático ou CNC. O retângulo de configuração (comprimen- to X e largura Z) deve ser maior do que a superfície da peça para uma determinada medida. A Figura 5-24 mostra uma típica preparação – o retângulo com comprimento do curso e largura. Todas as retificadoras planas possuem batentes ajus- táveis para o comprimento do curso X e também possuem o eixo Z de largura com cames de parada. Em retificadoras planas operadas manualmente, o eixo Y para baixo da avanço é, em seguida, uma função da mão. O avanço para baixo em máquinas automáticas é uma catraca que promove um en- grenamento no eixo Y um, chamado de avanço em mergulho. Ele pode ser desativado ou trocado para o volante Y de avanço automático quando ne- cessário. A escolha é ajustada para mergulhar um Após a verificação do nível do óleo hidráulico, complete se necessário; inicie a bomba (sem mo- ver a mesa) e deixe a máquina ociosa por 2 ou 3 minutos, enquanto a pressão aumenta e a mesa levanta na sua almofada de película de óleo. Pressão estável – exercício de aquecimento – Curso completo Então, de forma suave, “exerci- te” as guias pelos volantes ou o acionamento auto- mático. Isso implica em pequenos deslocamentos do eixo X muitas vezes – entre 4 e 6 pol. Finalmen- te, para distrubuir o fluido hidráulico de maneira uniforme ou sangrar o ar preso no êmbolo do cilin- dro devido a um período longo de não utilização, movimente a mesa entre os extremos esquerdo e direto. Cuidado! Seu instrutor deverá mostrar como são feitos os passos 2 e 3 na máquina do seu laboratório, especialmente o terceiro, em que você estará levando a máquina aos extremos. Para exercitar um equipamento CNC, recomen- damos um programa de aquecimento que realize laços de repetição com diversos movimentos lon- gos e curtos dos eixos. Este deve levar em conta qualquer preparação da máquina de forma a não colidir o rebolo ou a ferramenta contra a peça ou acessório. Carregue e rode, enquanto você abresua caixa de ferramenta, prepare o avental e leia as instruções para o dia. c a p ít u lo 5 O p e ra ç õ e s d e r e ti fi c a ç ã o d e p re c is ã o e r e ti fi c a d o ra s 333 determinado número de 0,0001 ou 0,0002 pol para baixo na extremidade de cada curso. Em máquinas CNC, todas essas funções estão no menu dirigido no comando (Fig. 5-23). Diretrizes para instalação e operação Definir X e Z do came de parada implica em pas- sar o rebolo além da peça em cada eixo (Fig. 5-24). É aí, quando o rebolo não está em contato com a superfície de trabalho, que os movimentos laterais e para baixo ocorrem. O curso X direita/esquerda deve limpar o trabalho por pelo menos meia pol. Veja a Figura 5-25. Ponto-chave: O comprimento adicional do curso X, além do contato, permite uma boa ação com fluido refri- gerante, mas também se obtêm resultados pro- fissionais. É a zona em que o disco é deslocado lateralmente em Z e ocorre o avanço em mergu- lho. Veja a Dica da área. Passos e limites no eixo Z O eixo Z tem duas funções: movimento lateral para cada curso e limite completo em cada extremidade de trabalho. Ponto-chave: Limites em Z são definidos de tal modo que o re- bolo se desloque metade de sua largura em cada curso e fora da aresta da peça em cada lado. Dica da área Curso maior no eixo X é mais seguro Embo- ra aumente o tempo de ciclo, não há problema em ajustar um curso em X muito maior do que o objeto. Na verdade, é mais seguro para as suas preparações iniciais. No entanto, na produção, o objetivo é definir o limite X de tal forma que o rebolo limpe apenas o suficiente para evitar as faixas de passo lateral (eixo Z) no acabamento produzido. Refrigerantes para as operações de retificação Duas formas: Injeção de baixa e de alta pressão Nas velocidades periféricas extremas necessárias para a retificação, atrito e calor tornam-se ques- tões importantes. Em retificadoras planas equi-Figura 5-23 Típico tamanho de uma retificadora plana. Configuração do retângulo de trabalho de uma retificadora plana Eixo Y para baixo de 0,0005/0,001 pol. alternando no limite de Z Limites de Z – passadas as aresta de trabalho aprox. 1/2 da largura do rebolo Curso X além da peça em aproximadamente 1 pol. em ambas as extremidades Passos de Z de 1/2 da largura do rebolo em ambas extremidades – fora da superfície de trabalho Figura 5-24 Típicos ajustes de parada e movimento para qualquer retificadora plana, manual, automática ou CNC.