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ENERGIA E SUSTENTABILIDADE
PROF. CEZAR L. F. PIRES
AGOSTO/2021
Cezar L F Pires
• Facebook: Cezar L F Pires (não institucional)
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Sociedade Urbano-Industrial
De 1913 a 1927 – Fordismo. 
Nascia a linha de 
montagem e os custos de 
produção desabaram, 
bem como os preços. 
Massificação da produção.
Sociedade Urbano-Industrial
Após 2º Guerra Mundial - expansão e 
intensificação do sistema. Japão e os tigres 
asiáticos. Países emergentes – Brasil, 
Venezuela, Chile, Argentina, México, 
Austrália, África do Sul, Nova Zelândia... e 
mais recentemente o a Rússia e o leste 
europeu, a Índia e a China.
Sociedade de Consumo
“Obsolescência planejada” –
diminuição proposital do 
tempo útil (durabilidade) dos 
produtos (diminuição do preço 
do produto com aumento da 
produção), forçando a 
renovação de seu consumo, 
criando um fluxo mercantil 
esbanjador e lucrativo. Ex.: 
eletrodomésticos, produtos 
descartáveis, software e 
hardwares (obsolescência 
tecnológica).
Sociedade de Consumo
“Obsolescência Cultural” mudança de costumes (moda), 
fabricada pelos veículos de propaganda, que renovam o 
mercado consumidor.
Intensificação da
Sociedade Urbano Industrial
Para acumular capital (para reinvestir na produção) e aumentar os 
lucros, modelo econômico em questão vai em duas direções:
• aumentar a quantidade e a diversidade da produção. Tem 
como obstáculo a menor taxa de crescimento do mercado 
consumidor;
• aumentar o preço dos produtos. O obstáculo é a capacidade 
aquisitiva limitada dos consumidores.
Críticas Ambientais Modernas à Sociedade Urbano 
Industrial
• Começam a aparecer as primeiras contradições ecológicas inerentes ao seu 
funcionamento.
• Porém até praticamente a metade do século XX os problemas ambientais 
também não emergiram de forma mais relevante, pois:
• os impactos do desenvolvimento industrial ainda serem pequenos e localizados;
• as questões sociais da relação trabalhador (capital humano) versus detentor dos bens de 
produção (capital financeiro e capital manufaturado) eram mais relevantes;
• o otimismo do homem com sua capacidade com a revolução industrial, ofuscou as 
incoerências do modelo urbano-industrial que estava sendo implantado.
Críticas Ambientais Modernas à Sociedade Urbano 
Industrial
• É a partir da 2a Guerra Mundial, que começam a surgir os primeiros 
problemas mais graves, principalmente os acidentes ecológicos que 
mobilizaram a atenção da sociedade. 
Críticas Ambientais Modernas à Sociedade Urbano 
Industrial
• 1945 - Japão - bombas 
atômicasde Hiroshima e 
Nagazaki;
• 1945 a 1962 - 423 
detonações nucleares 
aconteceram nos 
Estados Unidos, União 
Soviética, Grã-Bretanha 
e França;
Críticas Ambientais Modernas à Sociedade 
Urbano Industrial
• 1953 - Chuva ácida em Nova York. Possível causa: testes 
nucleares realizados em Nevada;
Acidentes Ambientais Históricos
1953/Japão - Baía de Minamata
Acidente químico de caráter
crônico causado pela industria
Chisso Corporation - produção de
plásticos utilizando mercúrio
como catalizador.
O despejo de águas residuárias
durou até 1968. Com o tempo o
mercúrio se transformou em um
composto orgânico e entrou na
cadeia alimentar, contaminando
plâncton, crustáceos, peixes... até
chegar ao homem.
Acidentes Ambientais Históricos
A intoxicação por mercúrio
desencadeou um síndrome
que ficou conhecida como
Mal de Minamata: grave
desordem neurológica
degenerativa, que pode
passar geneticamente,
acarretando o nascimento
de crianças deformadas.
Desastres similares foram
observados em Mitsui,
Niigata e Yokkaichi.
Acidentes Ambientais Históricos
1973: Japão proibi consumo
de peixes provenientes de
Minamata e investe milhões
de dólares: descontaminar
áreas afetadas e combater
efeitos do envenenamento.
Resposta: mais de 450
campanhas anti-poluição
lançadas no Japão até 1971.
1997: Japão reconhece mais
de 12.500 vítimas de
Minamata.
Acidentes Ambientais Históricos
1962/EUA – Livro Primavera
Silenciosa - Rachel Carson
Mostrou como o DDT penetrava
na cadeia alimentar e
acumulava-se nos tecidos
gordurosos dos animais, e do
homem, com risco de câncer e
dano genético. O livro causou
alarme. Provocou a indignação
da indústria de pesticidas
Abriu espaço para o movimento
ambiental que se seguiu.
Acidentes Ambientais Históricos
“O homem é parte da
natureza e sua guerra
contra a natureza é
inevitavelmente uma
guerra contra si mesmo...
Temos pela frente um
desafio como nuncaa
humanidade teve, de
provar nossa maturidade
e nosso domínio, não da
natureza, mas de nós
mesmos.”
Críticas Ambientais Modernas à Sociedade Urbano 
Industrial
• 1967 - naufrágio do petroleiro Torrey 
Cânion, na costa da Inglaterra. 
Centenas de quilômetros da Costa da 
Comualha foram poluídos. 
Acontecimento local de dimensões 
globais;
• 1969 - mais de mil derramamentos de 
pelo menos 100 barris de petróleo em 
águas americanas;
Críticas Ambientais Modernas à Sociedade Urbano 
Industrial
• 1976 – Itália - Seveso localidade 
densamente povoada afetada –
rompimento de uma válvula na indústria 
de cosméticos Hoffmann-Roche. Vazaram 
cerca de 2 kg de um gás extremamente 
tóxico, provocando danos permanentes 
em centenas de pessoas, obrigando o 
sacrifício de mais de 75.000 animais e 
contaminando o solo. Na região, 
aumentou o número de má formações 
em recém nascidos;
Acidentes Ambientais Históricos
1980/EUA
Usina Nuclear 
Three Miles Island: 
grave risco de 
acidente 
ocasionado por 
pane. Após o 
acidente os EUA 
não mais 
construíram novas 
centrais;
Acidentes Ambientais Históricos
1984/Índia – Bhopal
Vazamento de 25t 
de gás de 
isocianato de 
metila da fábrica 
da Union Carbide.
Morte de 3.000 
pessoas. 
Intoxicação de 
mais de 200 mil;
Acidentes Ambientais Históricos
1986/Ucrânia (ex URSS)
Usina Nuclear de Tchernobil
Explosão do reator. Vazamento 
de radiação 30 vezes maior do 
que a bomba de Hiroshima.
A radiação atingiu vários países 
europeus chegando ao Japão.
Previsão de que cerca de 100 
mil pessoas sofrerão danos 
genéticos e câncer nos próximos 
100 anos.
Por toda a Europa, houve 
problemas na lavoura e na 
pecuária, tornando vegetais e 
leite impróprios;
Acidentes Ambientais Históricos
1989/Alasca (EUA) - navio Exxon Valdez depois de colisão em rochas
submersas, derramou na Baía do Príncipe Willian, 42.000 m³ de
petróleo. Morreram cerca de 260.000 aves, 20 baleias, 200 focas e
3.500 lontras do mar. Até hoje são estudadas consequências sobre a
fauna e flora marinhas.
Indenizações e gastos com limpeza assumidos pela Exxon chegaram
a US$2,5 bilhões. Várias ações judiciais impetradas contra a Exxon;
Acidentes Ambientais - Brasil
1980/Cubatão-SP
Detectados casos de 
problemas pulmonares, 
anomalias congênitas e 
abortos involuntários em 
moradores da região do 
pólo petroquímico e 
siderúrgico;
1984/Cubatão-SP - Vila Socó
Explosões e incêndio 
causados por vazamento de 
gás. Morte de 150 pessoas;
Acidentes Ambientais
1987/Goiânia - acidente radiativo com
Césio 137.
Cápsula de desapareceu de Centro de
Radioterapia e foi vendida a um ferro-
velho. Ao quebrar a cápsula, o dono do
ferro-velho liberou o pó radioativo,
atingindo sua família e pessoas que
frequentavam o local.
Em poucos dias, quatro pessoas
morreram. Acredita-se que o número
de pessoas que morreram ou
adoeceram tenha sido bem maior;
Acidentes Ambientais
2000/Baía de Guanabara-RJ
Rompimento de duto da 
Petrobrás provocou o 
vazamento de 1,3 milhão de 
litros de óleo.
A mancha se espalhou por 
40 km².
Danos na fauna e flora e 
redução do pescado 
provocando 
empobrecimento das 
comunidades pesqueiras.
Problemas Ambientais
Problemas ambientais (efeitos colaterais) podem ser 
resumidos em:
• escassez de recurso naturais (ar, água, fauna, flora,
minerais,...), incluindo os chamados recursos
naturais renováveis, que também podem escassear
ou mesmo se extinguir, caso a demanda seja maior
que a capacidade da natureza de renová-los.
• poluição incluindo acidentes ecológicos.
Problemas Ambientais
A escassez dos recursos naturais e a 
poluição não são problemas excludentes, 
pelo contrário, uma é conseqüência e 
influencia o outro. Por exemplo, a poluição 
de um corpo hídrico leva a escassez deste 
recurso, que não pode ser usado pois 
encontra-se degradado e imprestável para 
a maioria dos usos da água.
Movimento Ambiental
Anos 60 - culturalmente efervescente, 
são marcados de movimentos e 
modificações sociais, incluindo o 
movimento ambiental.
Grupos distintos provenientes 
inicialmente dos movimentos: 
hippie/contracultura, pacifistas, 
feministas, espirituais e 
posteriormente dos movimentos 
socialistas, passam a levantar a 
bandeira ambiental dando origem a 
um movimento amplo e 
heterogêneo.
http://http/enciclopedia.tiosam.com/enciclopedia/imagem.asp?pic=http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/f/f7/RussianRainbowGathering_4Aug2005.jpg/200px-RussianRainbowGathering_4Aug2005.jpg
Críticas Ambientais Modernas à Sociedade Urbano 
Industrial
• “Os regimes socialistas não eram considerados como uma alternativa pelos 
ecologistas, pois não mudaram substancialmente os padrões do 
crescimento ilimitado do Capitalismo. A meta do crescimento acelerado 
continuou a motivar a economia, com resultados ecológicos igualmente 
desastrados. Se por uma lado a estatização da produção reduziu a ganância 
(monopólios estatais não sujeito a concorrência de mercado), a falta de 
interesse pelas questões ambientais, aliada a ineficiência do estado não 
favoreceram o meio ambiente. Com o agravante da ausência de liberdade 
de expressão que restringiu o espaço da denúncia dos crimes ecológicos.” -
Lago e Pádua (1989).
Críticas Ambientais Modernas à Sociedade Urbano 
Industrial
• “As questões ecológicas passaram a ser uma das bandeiras de luta, ao 
lado do antimilitarismo/pacifismo, direitos das minorias etc.” –
Diegues (2001).
Desenvolvimento Sustentável
O conceito de Desenvolvimento Ecologicamente
Sustentável ou Ecodesenvolvimento, vai aparecer
de forma mais nítida na 1º Conferência da ONU
sobre Meio Ambiente em Estocolmo/72.
Indicando uma nova referência a seguir, um
caminho do meio a ser traçado entre o
antagonismo do crescer a qualquer custo, do
desenvolvimento clássico e o crescimento zero e
paralisação do desenvolvimento, defendida na
época por alguns ambientalistas.
Desenvolvimento Sustentável
Ora não queremos voltar ao nível de 
desenvolvimento medieval, onde para 
uma população bem menor havia fome 
por incapacidade de produtiva, onde a 
inexistência de conhecimentos médicos 
e sanitários nos trouxe as pestes que 
dizimaram um terço da população 
europeia. Quando a expectativa de vida 
não passava de 35 anos.
Desenvolvimento Sustentável
Porém o modelo de desenvolvimento atual 
está nos levando a uma crise sem 
precedentes. Não se trata de uma crise social 
ou econômica, como no fim de um regime 
político, uma sociedade ou até mesmo uma 
civilização.
O que se discute aqui é uma crise existencial 
sem precedentes, a extinção do homo 
sapiens como espécie neste planeta.
Desenvolvimento Sustentável
“Desenvolvimento 
Sustentável: é aquele que 
atende às necessidades 
do presente sem 
comprometer a 
possibilidade de as 
futuras gerações 
satisfazerem suas 
próprias necessidades.” –
Relatório Brundtland –
Nosso Futuro Comum –
ONU/87.
Desenvolvimento Sustentável
Após a Rio/92, o conceito se populariza 
trazendo maior conscientização mundial.
Porém, é muitas vezes usado de forma 
imprecisa e reduzida nos meios de 
comunicação.
Ex.: desenvolvimento sustentável para 
caracterizar apenas um favorável ambiente 
econômico clássico: juros e desemprego 
baixos, inflação controladas e PIB alto...
Desenvolvimento Sustentável
É importante fazermos distinção entre 
crescimento e desenvolvimento.
Crescimento denota um processo de aumento 
quantitativo. O crescimento ilimitado, por 
traz do modelo clássico de desenvolvimento 
é inviável.
Nenhum sistema pode crescer 
quantitativamente de forma ilimitada, dado 
que para respaldar-se precisa de suportes de 
um planeta finito.
Desenvolvimento Sustentável
Assim a expressão crescimento 
sustentável é, não somente uma 
incoerência, como uma 
impossibilidade.
Já a palavra desenvolvimento traz um 
conceito qualitativo, por meio de um 
modelo alternativo de 
desenvolvimento ecologicamente 
sustentável.
Desenvolvimento Sustentável
Apesar da importância e da popularização o 
DesenvolvimentoSustentável, em termos práticos, é ainda 
um conceito vago.
Analisando a definição do Nosso Futuro Comum, pode-se 
questionar quais são as necessidades do presente a serem 
atendidas?
São necessidades para sobrevivência (valor biológico/vital) ou 
para suprir demandas sociais?
Dependendo do seu nível cultural e financeiro o homem tem 
necessidades diferentes. 
E quanto às necessidades das gerações futuras? Serão elas as 
mesmas de hoje?
Os 4 Cavalheiros do Apocalipse Ambiental:
• Crescimento Populacional;
• Escassez de Recurso Naturais;
• Poluição;
• Extinção de Fauna e Flora e Maus Tratos com os 
Animais.
Pensamento Ambiental Moderno
Crescimento Populacional
Mundo urbano industrial - grande melhoria nas 
condições de vida no planeta.
Crescimento Populacional
1968/EUA - “The 
Population Bomb” - Paul 
Ehrlich
• Grande repercussão;
• Demandas do 
crescimento X recursos 
finitos;
• Resgata discussão 
Mauthusiana do sec. 
XVIII.
Crescimento Populacional
Transição demográfica: conforme um país se 
desenvolve e torna-se mais rico:
• quantidade de filhos (seguro contra as altas 
taxas de mortalidade em países pobres) cai;
• homens e principalmente mulheres adquirem 
mais instrução, posicionam-se no mercado de 
trabalho, casam-se mais tarde, adiando a 
maternidade;
• acesso a métodos anticoncepcionais mais 
seguros e acessíveis.
Crescimento Populacional
Crescimento Populacional
Crescimento Populacional
Crescimento Populacional
Escassez de Recurso Naturais
1968 - Clube de Roma
• Grupo de pessoas ilustres debatendo política, economia e 
meio ambiente;
• Gerou o relatório técnico Limites do Crescimento (MIT) -
utilizando modelos computacionais demonstrava a inviabilidade 
futura do modelo de crescimento ilimitado urbano-industrial;
Crítica Ambiental
• Os recursos são finitos e com taxas de 
renovação constantes;
• O tamanho do planeta não cresce. O capital 
natural é limitado.
Escassez de Recurso Naturais
Capitalismo Natural - Saltos Tecnológicos
• Conforme a demanda aumenta e um recurso vai 
se tornando escasso, seu preço de mercado 
tende a crescer, viabilizando investimentos em 
pesquisa na busca de maior eficiência no seu uso 
e/ou novas formas de exploração ou ainda na 
busca de bens substitutos;
• Inserção da dimensão ambiental no modelo 
capitalista para corrigi-lo, tornando-o 
sustentável.
Escassez de Recurso Naturais
Capitalismo Natural
Capitalismo Natural - Saltos Tecnológicos
• Redução do consumo de recursos naturais cada vez 
mais caros e instáveis;
• Custos ambientais (externalidades) internalizados 
com o uso de tecnologias mais limpas e corretivas, 
visando aumento de produtividade e diminuição de 
impactos ambientais;
• Menor risco de acidentes ambientais e assim menor 
custos com seguros;
• Maior abrangência de oportunidade de negócios;
• Valorização patrimonial e menor passivo ambiental;
• Maior visibilidade por meio do eco marketing...;
Eficiência
• um babilônio em 1750 AC precisaria trabalhar 50 hs para passar 
uma hora lendo suas tabuletas cuneiformes à luz de uma 
lamparina de óleo de sésamo;
• em 1800, um inglês tinha de labutar por 6hs para acender uma 
vela de sebo durante uma hora;
• em 1880, você precisaria trabalhar 15 mim para acender uma 
lâmpada de querosene por 1h;
• em 1950, 8 seg. pela mesma hora de uma lâmpada incandescente,;
• e em 1994, meio seg. pela mesma hora de uma lâmpada 
fluorescente compacta.
Um salto de 43 mil vezes na redução de preço.
Fonte: O Novo Iluminismo – Steven Pinker
Escassez de Recurso Naturais
Eficiência
• Próximo salto: lâmpadas de led recarregáveis no sol – custo 
próximo a zero.
• Racionalização e processos mais eficientes de uso – Fator 4 
(redução de 75%) e Fator 10 de produtividade (redução de 
90%).
Escassez de Recurso Naturais
Escassez de Recurso Naturais
Bens Substitutos
Energias:
• Lenha;
• Carvão;
• Petróleo;
• Gás;
• Eólica e solar.
Saltos Tecnológicos na agricultura
• Revolução Verde (agrícola)
• Cultivos híbridos
• Novas sementes
• Práticas agrícolas
• Fertilizantes químicos;
• Agrodefencivos
• Pestiscidas;
• Organismos geneticamente modificados;
• Hidroponia - cultivos em água, sem solo;
• Aeroponia - cultivos suspensos no ar;
• Fazendas verticais colheita robótica;
• Carne cultivada in vitro;
• Recuperação de energia e fertilizantes em esgoto;...
Escassez de Recurso Naturais
Desmaterialização da economia:
• Capacidade produtiva cresce exponencialmente:
1 máquina têxtil/1812 = 200 trabalhadores/1770;
• 1920 - um Ford T tinha nos materiais básicos 75% do 
seu custo geral. Hoje, um automóvel da mesma marca 
tem nas matérias-primas menos 30%;
• Nos anos 20, o aço consumido pelo "Empire State“ 
construiria 3,4 edifícios iguais;
Escassez de Recurso Naturais
Desmaterialização da economia:
• Um "chip" de microcomputador tem 0,8% de matéria-
prima na estrutura de seu preço;
• Vinte quilos de cabo de fibra ótica de telefonia 
substitui 1 ton. de fiação de cobre;
• Racionalização e processos mais eficientes de uso –
Fator 4 (redução de 75%) e Fator 10 de 
produtividade (redução de 90%).
Escassez de Recurso Naturais
Desmaterialização da economia:
• Lata de alumínio de refrigerantes pesava 
85g, hoje pesa menos de 14g;
• Celulares não precisam mais de kms de fios 
telefônicos e postes;
• m³ de discos de vinil deram lugar a cm³ de 
CDs e hoje a zero de matéria nos streams;
Escassez de Recurso Naturais
Desmaterialização da economia:
• volumes imensos de papel cabem num iPad;
• 1 terabyte de dados armazenados 
substituíram caixas e mais caixas de arquivos 
de papel;
Escassez de Recurso Naturais
Desmaterialização da economia:
• 1 smartphone substituiu mais de quarenta 
produtos (com grande quantidade de 
plástico, metal e papel): telefone fixo, 
secretária eletrônica, agenda, câmera 
fotográfica, câmera de vídeo, gravador, 
radio, despertador, calculadora, 
dicionários, porta-cartões de visita, 
calendário, guia de ruas, lanterna, fax, 
bússola, termômetro, nível, ....
Escassez de Recurso Naturais
Desenvolvimento Tecnológico - Tecnologias 
Verdes/Sustentáveis:
• Ciclos fechados: reuso, reciclagem, 
reaproveitamento,...;
• Biomimetismo: desenhos industriais que 
possibilitem a reciclagem constante do 
material em ciclos fechados contínuos 
eliminando os subprodutos (resíduos, rejeitos, 
esgotos, e o lixo);
• Investimentos na produção de capital natural: 
sustentação, restauração e expansão dos 
estoques ecossistêmicos. 
Escassez de Recurso Naturais
Economia de serviço:
• produto é meio e não fim;
• aluguel ao invés de compra;
•minimização de uso material;
•maximização da durabilidade do 
produto;
• facilidade de manutenção...;
Escassez de Recurso Naturais
Mudança comportamental:
• Conscientização: Educação Ambiental 
(formal, não formal e informal)
• Incentivo para economizar o recursos 
evitando desperdícios;
• Consumo consciente contrário a ética 
consumista;
• Percepção que felicidade é diferente de 
consumo material (consumismo) após 
atendida necessidades básicas.
Escassez de Recurso Naturais
Poluição
• A lógica de mercado pode não funcionar tão 
bem como para escassez de recursos;
• Ecossistemas podem colapsar antes de causar 
prejuízos que incentivem o investimento em 
contenção da poluição;
Óleo
Poluição
Saneamento
• Grande problema ambiental em países pobres e 
em desenvolvimento;
• Maior problema ambiental brasileiro;
• Solução tecnologia existente;
• Dificuldade devido a pobreza e estruturas 
institucionais.
Poluição
Poluição
• Programas bem sucedidos de despoluição 
hídrica:
• EUA – Baías de Chesapeake, de Boston, São 
Francisco;
• Rios: Hudson (Nova Iorque), Sena (Paris), 
Tamisa (Londres), Reno (Europa), ...
Saneamento
Poluição
Chuva Ácida e Camada de O3
• Tratados internacionais entre 1980 e 1990 reduziram a 
emissão de enxofre e minimizaram o perigo da chuva ácida;
• Proibição do CFC (clorofluorcarbonos) ratificada em 
tratados em1987 por 197 países vem recuperando a camada 
de ozônio.
Mudanças Climáticas
Continuando a emissão de gases de efeito estufa: aumento 
de temperatura do planeta em no mínimo 1,5 oC.
• Ondas de calor mais frequentes e intensas;
• Inundações em regiões úmidas;
• Secas em regiões áridas;
• Tempestades e furacões mais intensos;
Poluição
Mudanças Climáticas
• Diminuição de safras agrícolas em regiões quentes;
• Extinção de mais espécies;
• Perdas de recifes de coral (aumento da temperatura e acidez dos 
oceanos);
• Elevação media do nível do mar (entre 0,7 e 1,2 m)...;
“A humanidade nunca enfrentou um problema como esse.”
S. Pinker 2018
Poluição
Extinção de Fauna e Flora e Maus Tratos com Animais
Extinção de espécies
Extinção de espécies
Extinção de Fauna e Flora e Maus Tratos com Animais
•Mecanização de plantas e animais;
•Animais torna-se insumos de processos 
produtivos (alimentos, cosméticos, vestuários, 
recreação, ...). Vistos como isentos de dor e 
sofrimento e sem composição sensorial e 
emocional;
Extinção de Fauna e Flora e Maus Tratos com Animais
• Mudança do paradigma de que animais existem para 
benefício do homem;
• Direito e Abolição dos animais;
• Associações protetoras;
• Comitês reguladores de uso de animais para fins de pesquisa 
e aprendizado;
• Crescente consciência da sociedade e da indústria;
• Diminuição do consumo de animais: veganismo, 
vegetarianismo, ...
Extinção de Fauna e Flora e Maus Tratos com Animais
• Produzidos em escala comercial em condições de grande 
desconforto e sofrimento físico e emocional;
• Cultura da caça;
• Cultura dos pets e cativeiros sem consciência;
• Cultura de rodeios, touradas, jogos, ....
Extinção de Fauna e Flora e Maus Tratos com Animais
Extinção de Fauna e Flora e Maus Tratos com Animais

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