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Introdução ao filo Nematoda MSc, PhD, Profa. Jennifer Ottino Março - 2024 Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC MG Medicina Veterinária – 4º Período 01/2024 Parasitologia Veterinária Nematoda Freitas, 1980; Neves; 2011. Filo Nematoda • Diversos tipos de vida e hábitat • Grego nêma ou nêmatos = fio • Classes Adenophorea e Secernentea • Simetria bilateral • Três folhetos germinativos • Cilíndricos e alongados; não segmentados • Ausência células em flama • Cavidade geral sem revestimento epitelial • Tamanho variável • Tubo digestivo completo (boca até abertura anal / cloacal) • Cápsula bucal pode ter lâminas ou dentes; lábios • Corpo revestido por cutícula (lisa ou estriada) è ação anti-helmínticos • Pseudoceloma – equilíbrio hidrostático e envolvimento órgãos • Ausência sistema circulatório (oxi-hemoglobina no pseudoceloma) • Sis. nervoso com cérebro formado por gânglios nervosos • Papilas como órgãos sensoriais • Anel nervoso na altura do esôfago • Aparelho excretor com poro excretor • Parede muscular robusta • Fibras longitudinais, transversais e transversas • Locomoção / vencer movimentos peristálticos • Especializados: hospedeiro específico e tropismo tecidual Freitas, 1980; Neves; 2011; https://slideplayer.com.br/slide/4965188/ Filo Nematoda Filo Nematoda Fonte: http://segundocientista.blogspot.com/2015/05/platelmintos.html Filo Nematoda Fonte: Ibap Fonte: https://dynamicon.com.br/wp- content/uploads/2016/10/Filo-Nematoda.pdf Freitas, 1980; Neves; 2011. Filo Nematoda • Sistema genital • Dióicos = dimorfismo sexual (sexos separados – macho geralmente menor que a fêmea) • Protandria (maturação órgãos genitais primeiramente nos machos) • Partenogênese • Macho: dois testículos, ductos eferente e deferente, espículo, bolsa copuladora • Fêmea: ovário tubular, útero, vulva, vagina, ovojector, extremidade posterior afilada • Fêmeas ovíparas, ovovíparas ou vivíparas • L1 – L5: troca de cutícula - ecdise (exceto L3 - geralmente infectante) • Maioria monoxênicos; dispensa HI • Diversidade de ovos • Alguns são hematófagos (ex.: ancilostomídeos) • Alguns fazem ciclo de Loss (ex.: ancilostomídeos, ascaridídeos) Filo Nematoda Disponível em https://docente.ifsc.edu.br/felipe.seixas/MaterialDidatico/Parasitologia/nematoides%202016.pdf Fonte: OMS Alimentação: • Hematofagia (ex.: ancilostomídeos) • Competição por nutrientes do hospedeiro (ex.: ascaridídeos) • Histólise (ex.: tricurídeos) Freitas, 1980; Neves; 2011; https://www.troccap.com/canine-guidelines/gastrointestinal-parasites/hookworms/; https://www.gratispng.com/png-grcxz2/ Filo Nematoda Ancylostoma spp. Trichuris spp. Toxocara canis NEMATODA – Patogenia geral o Varia com o parasito envolvido e o órgão parasitado: o Anemia – parasitos hematófagos o Deficiência nutricional e metabólica – competição por nutrientes do hospedeiro o Toxicidade – excreção de metabólitos tóxicos ao hospedeiro o Inflamação local da mucosa – espoliação o Obstrução e compressão tecidual Dirofilaria immitis Oesophagostomum spp. Parascaris equorum NEMATODA – Patogenia geral Ancylostoma caninum Dioctophyma renaleHaemonchus contortus Larva migrans cutânea (bicho geográfico) A. caninum / A. braziliense Parasitos no bolo fecal • Animais são tratados com contagens a partir de ~500 ovos/grama de fezes • Ovos na periferia è ressecamento • Fundo è baixa oxigenação • IDEAL: meio do bolo fecal • Larvas aguardam condições ideais de desenvolvimento Freitas, 1980; Prof. Walter Santos https://vacaimportante.blogspot.com/2019/04/quantidade-de-esterco-produzido-por-uma.html Filo Nematoda Luminosidade Proteção raios solares Umidade e temperatura Nutrientes