Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

63 
 
 
 
 
EXERCÍCIO DA ENFERMAGEM: manual de perguntas e respostas 
 2ª edição revisada e ampliada 
 
Segundo a Lei nº 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes, no 
capitulo I - da definição, classificação e relações de estágio, em seu artigo 2º, está 
disposto que o estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme 
determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do 
projeto pedagógico do curso. 
Do ponto de vista do acompanhamento pelo Enfermeiro no estágio não 
obrigatório, a instituição concedente é a responsável pela oferta e operacionalização 
das atividades, sendo necessária a instituição de ensino validar o plano de 
atividades que serão desenvolvidas durante os estágios. 
Quanto ao estágio obrigatório, o Sistema Cofen/Conselhos Regionais de 
Enfermagem, sob o ponto de vista técnico, entende não ser possível a realização 
concomitante de tais atividades, pois acaba por sobrecarregar o profissional e põe 
em risco a assistência ao paciente. Neste sentido, foi publicada a Resolução Cofen 
nº 441/2013. Contudo, foi interposto um agravo de instrumento questionando o texto 
da referida Resolução e o juiz federal Clodomir Sebastião Reis determinou ao Cofen 
que se abstenha de praticar qualquer ato contra a acumulação de funções. 
Assim sendo, embora institucionalmente o Sistema Cofen/Conselhos 
Regionais de Enfermagem entenda não ser adequada a acumulação de atividades, 
está impedido, por força das decisões citadas, de adotar medidas contrárias. Até 
que eventualmente seja reformada a decisão, não há norma legal no sistema 
Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem que proíba a acumulação objeto da 
consulta. 
Ressaltamos que o acúmulo de cargos concomitantes não deve ser visto 
apenas sob a ótica do Sistema Cofen/Conselhos Regionais, mas também à luz da 
legislação ou órgãos reguladores, tais como o Estatuto dos Servidores, ou no caso 
de empresas privadas, as especificações da CLT (Consolidação das Leis 
Trabalhistas) e demais normas que tratam sobre o assunto, como, por exemplo, o 
Regulamento Interno da instituição. É preciso atentar-se para as questões 
trabalhistas e previdenciárias que envolvem o caso. 
 
80) O Enfermeiro pode desenvolver a função de preceptor?

Mais conteúdos dessa disciplina