Logo Passei Direto
Buscar

Segunda Avaliação Direito Constitucional 1 Noite

Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

NOTA: 	
2ª ATIVIDADE AVALIATIVA CONSTITUCIONAL I – NOITE – 2DN
Aluno: Silvanio Wanderley Cavalcante
1ª Questão (peso 1,0): A Constituição que dificulte o processo tendente a modificá-la, ainda que permita emenda ou reforma, classifica-se como
a) flexível b) eclética c) sintética d) formal
e) rígida
2ª Questão (peso 1,0): É correto classificar a Constituição Federal brasileira de 1988, quanto
a) à origem, como outorgada, pois não foi votada e aprovada diretamente pelo povo, mas tão somente por seus representantes.
b) à extensão, como sintética, por abordar, muitas vezes de forma minuciosa, todos os assuntos que os representantes do povo entenderam fundamentais.
c) ao modo de elaboração, como histórica, constituída através de um lento e contínuo processo de formação ao longo do tempo.
d) ao conteúdo, como formal, em razão de ter elegido como critério preponderante o processo de sua formação, e não o conteúdo de suas normas.
e) à alterabilidade, como semirrígida, em razão de algumas matérias exigirem um processo de alteração mais dificultoso do que o exigido para a alteração das espécies normativas infraconstitucionais.
3ª Questão (peso 1,0): A respeito das concepções e classificações das constituições, assinale a opção correta.
a) Conforme o critério ontológico, as constituições podem ser normativas (ou dogmáticas), nominalistas ou semânticas.
b) Na classificação tradicional, que considera o conteúdo, uma constituição pode ser material (ou estável) ou formal (ou analítica).
c) Hans Kelsen tentou traduzir a Constituição retirando todos os valores que não pertencessem ao Direito. A constituição é, portanto, uma norma pura, sem considerar os aspectos sociológicos, políticos ou filosóficos.
 (
1
)
d) Na concepção sociológica, constituição consiste no somatório dos fatores reais de poder em uma sociedade, sendo consideradas sinônimas a constituição real e efetiva e a constituição jurídica.
e) Carl schmitt afirma que a Constituição é uma decisão essencialmente social e filosófica que visa estruturar e organizar os elementos essenciais do Estado Distinção entre constituição e leis constitucionais.
4ª Questão (peso 1,0): Classifica-se a Constituição Federal de 1988 (CF) como a) histórica, pelo critério do modo de elaboração.
b) cesarista e outorgada, pelo critério de origem.
c) eclética e ortodoxa, pelo critério da dogmática.
 d) prolixa, pelo critério da extensão das matérias contempladas no texto constitucional. 
5ª Questão (peso 2,0): Discorra sobre a concepção normativa de Konrad Hesse e a concepção jurídica de Hans Kelsen..
O Estado Constitucional sofreu várias alterações até a sua conformação como Estado Democrático de Direito, alterando-se, também, nos distintos momentos, a noção de Constituição, até que fosse reconhecida como norma jurídica, com caráter imperativo e cujos comandos podem ser protegidos judicialmente no caso de serem desrespeitados. A tese de Konrad Hesse é um marco do Direito Constitucional Moderno, tendo se originado em contraposição às reflexões desenvolvidas por Ferdinand Lassale, em uma conferência proferida em 16 de abril de 1862, numa associação liberal-progressista de Berlim, sobre a essência da Constituição. Discordando de Lassale, Hesse esboçou sua teoria que parte da idéia de que existe um “condicionamento recíproco entre a Constituição jurídica e a realidade político-social”, ambas merecem relevância e não podem ser consideradas de forma isolada Para demonstrar a força normativa da constituição defendida por Konrad Hesse, deve-se culminar na expressiva judicialização das questões políticas e abre caminhos para o fenômeno do ativismo judicial. Hesse apresenta um verdadeiro escalonamento verticalizado e hierárquico das normas, segundo a sua teoria sobre a “Força Normativa da Constituição”, apresentando-se a Constituição como norma de validade de todo o sistema, situação decorrente do princípio da unidade do ordenamento e da supremacia da Constituição.
Hesse defende que a norma constitucional não tem existência autônoma em face da realidade, que existe um condicionamento recíproco entre a Constituição jurídica e a realidade político-social, ambas merecem relevância e não podem ser consideradas de forma isolada.
Referencial bibliográfico:
Direito Constitucional esquemetizado. Pedro Lenza. 23 ed. 2019.
 A FORÇA NORMATIVA DA CONSTITUIÇÃO DEFENDIDA POR KONRAD HESSE
 COMO ABERTURA PARA OS FENÔMENOS DA JUDICIALIZAÇÃO E DO ATIVISMO JUDICIAL. RIBEIRO, Civana Silveira; ROCHA, Ana Paula Pinto da. XI Seminário Internacional de Demandas Sociais e Políticas Públicas na Sociedade |Contemporânea. 2014.
6ª Questão (peso 4,0): Discorra sobre os elementos das constituições, abordando suas características.
1) Elementos orgânicos: São os que regulam a estrutura do Estado e do Poder e trazem as normas atinentes aos órgãos todos que o compõem.A exemplo, na Constituição Brasileira, apresentam-se os seguintes elementos orgânicos:Título III - Da Organização do Estado; Título IV - Da Organização dos Poderes; Título V - Capítulos II e III - Das Forças Armadas e da Segurança Pública.
2) Elementos limitativos: Referem-se as normas protetoras dos direitos e garantias fundamentais e que limitam o poder do Estado. Na Constituição de 1988, são exemplos de elementos da constituição de caráter limitativo as normas dispostas no Título II (Dos Direitos e Garantias Fundamentais), com exceção do Capítulo II (Dos Direitos Sociais).
3) Elementos Socioideológicos:  incluem as normas que expressam o compromisso constitucional entre o Estado individualista (liberal) e o Estado intervencionista (social). são exemplos de elementos da constituição do tipo socioideológicos: Título II, Capítulo II – Dos Direitos Sociais; Título VII – Da Ordem Econômica e Financeira; e Título VIII – Da Ordem Social.
4) Elementos de estabilização constitucional:  referem-se às normas voltadas à defesa da Constituição, do Estado e de suas instituições, bem como à solução de conflitos constitucionais, com vistas a garantir a paz social. Dentre os dispositivos que constituem elementos de estabilização da Constituição de 1988, tem-se: Título V, Capítulo I – Do Estado de Defesa e do Estado de Sítio; Título III, Capítulo V – Da Intervenção; Título IV, Capítulo I, Seção VIII, Subseção II
- Da Emenda à Constituição; e Artigos 102 e 103 (referentes à jurisdição constitucional).
5) Elementos formais de aplicabilidade:  incluem as normas constitucionais que regulam a sua aplicação. Na Constituição de 1988, são exemplos de normas referentes a elementos da constituição que regulam sua aplicabilidade o Preâmbulo, os dispositivos do ADCT (Ato das Disposições Constitucionais Transitórias) e por fim o § 1º do artigo 5º, segundo o qual as normas definidoras de direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata
Referencial bibliográfico:
Elementos do Direito Constitucional. .Michel Temer. Ed. Malheiros. 2017.
TREINAMENTO DIFÍCIL, COMBATE FÁCIL

Mais conteúdos dessa disciplina