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Aula 4 
Controle: tipos de controle; sistemas de 
controle; fatores contingenciais dos sistem 
modelo de decisão racional; técnicas de ap...
Capítulo 2 
Controle 
Noções de Administração para Técnico 
Judiciário - Área Administrativa do Tribun...
Prof. Francisco Sousa 
 
Sumário
.......................................................................................................................................................................................
CONTROLE...................................................................................................................................................
PROCESSO DE CONTROLE............................................................................................................................
 TIPOS DE CONTROLE...................................................................................................................................
NÍVEIS DE CONTROLE...................................................................................................................................
COMUNICAÇÃO NA GESTÃO PÚBLICA...........................................................................................................
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Noções de Administração para Técnico Judiciário - Área Admin...
Prof. Francisco Sousa
Aula 4: Controle: tipos de controle; sist...
 
Controle
 Controle é a função administrativa que consiste em medir e regular ou corrigir o desempenho da organização, das
pessoas e dos recursos utilizados para assegurar que os objetivos organizacionais sejam plenamente atingidos. A
tarefa do controle é verificar se tudo é realizado em conformidade com o que foi planejado, organizado e dirigido para
identificar possíveis erros, distorções ou desvios, a fim de corrigi-los em tempo hábil e evitar a sua continuidade ou
repetição. O controle é a quarta função administrativa, vindo depois do planejamento, da organização e da direção.
Geralmente, constitui a função administrativa que se desenvolve durante ou após a execução dos trabalhos. Na
realidade, o controle acompanha todas as etapas do processo administrativo, desde o planejamento, a organização e a
direção. Quase que simultaneamente o administrador planeja, organiza e dirige, mas sempre utilizando o controle
como garantia de que tudo estará correndo bem. Por meio do controle o administrador completa o ciclo integral do seu
trabalho.
1. Banca: CEBRASPE - Órgão: CAPES– 2024
A respeito das funções da administração, julgue o item subsequente.
A função controle mede, regula ou corrige o desempenho da organização e dos recursos utilizados para o atingimento
dos objetivos organizacionais.
Comentário:
A função de controle envolve constantemente medir o desempenho atual da organização e compará-lo com os
padrões e objetivos estabelecidos. Essa medição é crucial para entender se a organização está no caminho certo
para alcançar suas metas. Baseado nas informações obtidas pela medição, o controle permite a regulação dos
processos. Isso significa ajustar as operações para garantir que elas estejam alinhadas com os objetivos. Por exemplo,
se a produção de uma fábrica está abaixo do esperado, ajustes podem ser feitos para aumentar a eficiência. Uma das
funções principais do controle é identificar desvios em relação aos planos ou padrões estabelecidos. Uma vez
identificados, podem ser tomadas medidas corretivas. Isso pode envolver mudanças nas estratégias, nos
processos operacionais, na alocação de recursos ou na gestão de pessoal. O controle também garante que os
recursos da organização (como tempo, dinheiro e mão de obra) sejam usados de forma eficiente e eficaz. Ao
monitorar o uso dos recursos e compará-lo com o desempenho, a função de controle ajuda a identificar áreas onde os
recursos podem ser melhor utilizados ou onde o desperdício pode ser reduzido. O controle fornece um feedback
essencial para a organização, permitindo um aprendizado contínuo e aperfeiçoamento dos processos. Por meio do
controle, a organização pode aprender com erros passados e adaptar suas estratégias e operações para melhorar no
futuro.
Gabarito: Certo.
Processo de Controle
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Aula 4: Controle: tipos de controle; sist...
Estabelecimento de objetivos ou padrões
A primeira etapa do controle é a fixação de objetivos ou padrões a serem obedecidos. Um padrão é um resultado
desejado, uma norma para estabelecer o que deverá ser feito, uma bitola previamente fixada e que servirá de marco
para comparar o desempenho futuro.
Existem vários tipos de padrões, por exemplo:
Padrões de quantidade: como a quantidade de produção, o estoque de matéria-prima, o volume de vendas etc.
Padrões de qualidade: como no controle de qualidade dos produtos fabricados, na especificação de medidas etc.
Padrões de tempo: como os padrões de tempo das tarefas ou operações de operários, a
Padrões de custo: como o custo padrão para comparação dos custos de produção, o custo de matéria-prima, o custo
de mão de obra etc.
Embora constitua a primeira etapa do controle, o estabelecimento de padrões é geralmente feito no planejamento, isto
é, no início do processo administrativo, como uma maneira de estabelecer os critérios ou indicadores que servirão de
base para avaliar os futuros resultados do trabalho a ser realizado. A definição de padrões pode assumir a forma de
metas, objetivos, indicadores ou métricas.
Avaliação do desempenho
É a segunda etapa do controle e consiste em avaliar ou mensurar o que está sendo feito ou o que já foi feito.
Comparação do desempenho com o objetivo ou padrão 
estabelecido
É a terceira etapa do controle. Consiste em comparar o que está sendo feito ou o que já foi feito com o padrão
estabelecido a fim de verificar se há alguma diferença, variação, erro ou falha. Quase sempre o padrão estabelecido
admite alguma tolerância quanto à variação. Quando o desempenho está dentro dos limites dessa tolerância,
considera-se o desempenho como dentro do padrão estabelecido.
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Ação corretiva
É a última etapa do controle. Consiste na correção da variação, do erro ou da falha localizada. Se o desempenho foi de
acordo com o objetivo ou padrão, não há ação corretiva a aplicar. A finalidade do controle é indicar quando, quanto,
onde e como corrigir o que está fora do objetivo ou padrão.
2. Banca: QUADRIX - Órgão: CRQ - 12ª Região (GO, TO e DF) – 2024
No que se refere ao planejamento, julgue o item.
Para assegurar que os objetivos estão sendo atingidos, é necessário estabelecer meios de controle e, dessa forma, será
avaliado se as iniciativas previstas para a implementação daquele objetivo estão, de fato, ajudando no alcance do
objetivo.
Comentário:
Os meios de controle permitem o monitoramento contínuo do progresso em direção aos objetivos. Sem um
sistema de controle, seria difícil determinar se as ações implementadas estão efetivamente contribuindo para alcançar
os objetivos estabelecidos. Os controles fornecem feedback sobre a eficácia das estratégias e ações adotadas. Isso
envolve avaliar se as iniciativas estão funcionando conforme planejado e se estão efetivamente movendo a organização
em direção aos seus objetivos. Os meios de controle ajudam a identificar desvios do plano. Se as iniciativas não estão
ajudando a alcançar o objetivo, o controle permite detectar essas falhas para que possam ser corrigidas prontamente.
Com um sistema de controle eficaz, os gestores podem tomar decisões informadas sobre se devem continuar,
modificar ou descontinuar certas ações ou estratégias com base em sua contribuição para os objetivos. Em um
ambiente dinâmico, os controles ajudam a organização a se adaptar a mudanças internas e externas. Eles fornecem
informações necessárias paraajustar planos e estratégias em resposta a novos desafios e oportunidades.
Estabelecer meios de controle também promove a responsabilidade e a transparência, pois torna claro onde a
organização está em relação aos seus objetivos e o que está sendo feito para alcançá-los. Resumindo, os meios de
controle são essenciais para garantir que uma organização não apenas estabeleça objetivos, mas também os alcances
de maneira eficiente e eficaz. Eles proporcionam a estrutura necessária para avaliar o desempenho e garantir que as
iniciativas tomadas estejam alinhadas com os objetivos desejados.
Gabarito: Certo.
3. Banca: IBFC - Órgão: EBSERH – 2023
O controle é o processo administrativo que busca avaliar se os objetivos estão ou não sendo atingidos pela empresa.
Não é etapa do processo de controle:
A) Estabelecer padrões
B) Treinar e desenvolver pessoas
C) Monitorar o desempenho
D) Comparação do resultado com o padrão
E) Medidas corretivas
Comentário:
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A) Certo. Estabelecer padrões é fundamental no processo de controle. Padrões são critérios ou benchmarks que
servem como base para comparação. Eles podem ser quantitativos, como metas de vendas ou qualidade do produto,
ou qualitativos, como satisfação do cliente. Estabelecer padrões claros e realistas é fundamental para que o
controle seja efetivo, pois oferece uma base objetiva para avaliar o desempenho.
B) Errado. Treinamento é a educação profissional que tem como objetivo adequar o indivíduo ao trabalho em
determinada organização, preparando-o para o exercício de um cargo, podendo ser aplicado a todos os níveis ou
setores da empresa. Somente implementação e avaliação são fases do treinamento. Desta forma, o treinamento é um
processo específico de aprendizado que se concentra em fornecer conhecimentos e habilidades específicas para
executar uma tarefa, função ou atividade. Ele é muitas vezes programado, sistemático e tem objetivos limitados e
imediatos. O treinamento é mais direcionado para o curto prazo e prepara os indivíduos para realizar tarefas específicas
com eficácia.
Segundo Chiavenato (2022),
“O treinamento é um processo educacional de curto prazo que utiliza procedimentos sistemáticos e
organizados pelos quais as pessoas de nível não gerencial aprendem conhecimentos e habilidades
técnicas para um propósito definido”.
Treinamento e desenvolvimento de pessoal são atividades focadas no aprimoramento das habilidades e
capacidades dos funcionários. Enquanto isso é vital para o sucesso de uma organização, essa etapa não é diretamente
uma parte do processo de controle. O treinamento é mais relacionado à gestão de pessoas, visando preparar os
colaboradores para atender aos padrões da organização e melhorar seu desempenho, mas não constitui um elemento
do ciclo de controle em si.
C) Certo. Monitorar envolve a coleta contínua de dados sobre o desempenho atual da organização. Esta etapa é
crítica, pois fornece as informações necessárias para entender se a empresa está atingindo seus objetivos. O
monitoramento pode incluir o acompanhamento de diversas métricas, como vendas, despesas, qualidade do produto,
e satisfação do cliente.
D) Certo. Após coletar dados sobre o desempenho atual, a próxima etapa é compará-los com os padrões
estabelecidos. Esta comparação ajuda a identificar se existem desvios, isto é, diferenças entre o que foi planejado ou
esperado e o que está efetivamente ocorrendo. Essa análise é essencial para determinar a necessidade de ações
corretivas.
E) Certo. Se a comparação entre o desempenho real e os padrões revelar discrepâncias significativas, medidas
corretivas são necessárias. Isso pode envolver ajustes na estratégia, mudanças operacionais, revisões de processos, ou
até mesmo uma redefinição dos padrões, se estes forem considerados irrealistas. O objetivo das medidas corretivas é
realinhar a operação com os objetivos estabelecidos.
Gabarito: “B”.
CHIAVENATO, Idalberto. Treinamento e desenvolvimento de recursos humanos: como incrementar talentos na
empresa. 9. ed. Barueri: Atlas, 2022.
Objetivos do Controle
O controle encerra o processo administrativo, após o planejamento, a organização e a direção/liderança, e tem três
objetivos principais: regulação, correção e prevenção.
Regulação das atividades: no sentido de mantê-las dentro dos padrões estabelecidos. Serve de bitola para assegurar
que as atividades estejam dentro da amplitude de variação entre os limites máximo e mínimo de resultados. Quando os
resultados oscilam acima do limite máximo (quando o consumo de eletricidade extrapola) ou abaixo do limite mínimo
(quando os estoques se tornam insuficientes), o controle deve apontar essa variação para que possa haver a devida
ação corretiva.
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Correção de eventuais falhas ou erros: o controle serve para detectar possíveis falhas ou erros, seja no planejamento,
seja na organização, seja na direção e apontar imediatamente as medidas corretivas cabíveis.
Prevenção de novas falhas ou erros: ao corrigir falhas ou erros, o controle aponta os meios de evitar que elas se
repitam no futuro. Assim, funciona com o objetivo preventivo de evitar falhas ou erros e melhorar gradativamente o
processo administrativo.
3. Banca: Quadrix - Órgão: CREA-GO – 2023
Com relação ao controle administrativo, julgue o item.
Como função administrativa, o controle deve consistir, no mínimo, de objetivo, sistemas de medição, comparação e
correção.
Comentário:
O ponto de partida de qualquer processo de controle é a definição clara de objetivos. Os objetivos determinam o que
a organização deseja alcançar. Eles devem ser específicos, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e temporais
(SMART). Sem um objetivo bem definido, não é possível determinar o que precisa ser controlado ou medido. Uma vez
que os objetivos estão estabelecidos, é necessário ter sistemas de medição para acompanhar o progresso e o
desempenho em relação a esses objetivos. Estes sistemas podem variar dependendo do tipo de objetivo e do setor da
organização, podendo incluir indicadores financeiros, de desempenho operacional, de satisfação do cliente, entre
outros. Estes sistemas fornecem dados quantitativos e qualitativos para avaliar o desempenho. A etapa de
comparação envolve confrontar os dados de desempenho coletados com os objetivos e padrões estabelecidos. Esta
comparação ajuda a identificar se a organização está no caminho certo para atingir seus objetivos ou se há desvios que
precisam ser corrigidos. É uma etapa crítica para entender a eficácia das estratégias e operações atuais. Baseando-se na
análise da comparação, a etapa de correção envolve tomar medidas para ajustar o desempenho quando este não está
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alinhado com os objetivos. As ações corretivas podem variar desde pequenos ajustes até grandes mudanças
estratégicas, dependendo da magnitude do desvio. Este passo é crucial para garantir que a organização
permaneça alinhada com seus objetivos e possa adaptar-se a mudanças no ambiente de negócios. Esses quatro
componentes formam um ciclo contínuo de planejamento, ação, avaliação e ajuste, essencial para a gestão eficaz e o
sucesso a longo prazo de qualquer organização. O processo de controle não é um evento único, mas uma atividade
contínua que ajuda a organização a se manter no caminho certo para alcançar seus objetivos.
Gabarito: Certo.
 Tipos de Controle
O controle está basicamente preocupado com a execução daquilo que foi planejado. Contudo, o controle pode ocorrer
em três situações:
Controle preliminar: também denominado controle por antecipação, funcionaantes que a atividade tenha início.
Serve para assegurar que os recursos corretos estejam prontos e disponíveis para que a atividade possa começar. É
desenhado para antecipar possíveis problemas e assegurar prévia ação preventiva para evitar sua ocorrência. É uma
abordagem antecipatória e proativa – e não simplesmente reativa ou defensiva – no sentido de eliminar ou evitar
possíveis problemas que possam acontecer e assegurar que os insumos básicos estejam prontos e preparados para a
atividade.
Controle concorrente: também denominado controle de pilotagem, focaliza o que está acontecendo durante o
processo de trabalho. Serve para monitorar as atividades e operações durante sua execução para assegurar que o
trabalho esteja sendo adequadamente feito. Ajuda a evitar perdas, atrasos, desvios, e garante que os objetivos e
padrões estão sendo assegurados.
Controle posterior: também denominado controle por retroação, toma lugar após a atividade ser completada.
Focaliza o resultado final e se o objetivo foi alcançado ou se o padrão foi atendido.
O processo de controle é responsável pelo monitoramento da execução das atividades e adoção de medidas corretivas
quando necessário. Em alguns casos, o controle é exercido com foco nos resultados, na correção de problemas depois
de sua ocorrência. Assinale a alternativa que indica CORRETAMENTE a que tipo de controle o texto se refere:
A) Controle Tático.
B) Controle simultâneo.
C) Controle preventivo.
D) Parâmetro de desempenho.
E) Controle posterior.
Comentário:
A) Errado. Controle Tático está relacionado com a implementação de estratégias e políticas em nível
intermediário, ou seja, é um controle mais voltado para a gestão de médio prazo e departamentos específicos da
organização. Não está focado especificamente nos resultados ou na correção de problemas após sua ocorrência.
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B) Errado. O controle simultâneo ocorre em tempo real, durante a execução das atividades. Ele procura identificar e
corrigir problemas no momento em que ocorrem, evitando que eles se agravem. É um controle que acontece
paralelamente às atividades operacionais.
C) Errado. Controle Preventivo é exercido antes de uma atividade ser iniciada, com o objetivo de prevenir
problemas futuros. Ele envolve planejamento e antecipação de problemas, buscando evitar que eles ocorram.
Controle preventivo consiste na antecipação dos problemas que poderão ocorrer, em vez de resolvê-los depois de
acontecerem, como sugere o texto fornecido pela banca. Assim, seu foco está em garantir que todos os recursos e
condições necessários à execução das atividades cumpram um conjunto de requisitos de forma a evitar problemas
durante o desempenho das atividades. É, portanto, uma abordagem proativa que visa antecipar situações que
possam afetar negativamente o desempenho ou os resultados de uma atividade, processo ou organização.
D) Errado. Não é um tipo de controle, mas sim uma ferramenta ou um critério utilizado nos processos de controle. Os
parâmetros de desempenho são as métricas ou padrões usados para avaliar o desempenho de uma atividade ou
processo.
E) Certo. Controle Posterior é exercido após a conclusão das atividades, avaliando os resultados finais. Seu foco é
identificar problemas que ocorreram e tomar medidas corretivas para evitar que se repitam no futuro. O controle a
posteriori foca no resultado e comparam o desempenho real (realizado) com o ideal (planejado) para identificar
discrepâncias. Quando ocorrem gaps de desempenho, isso pode indicar disfunções ou problemas na organização que
precisam ser corrigidos. Os controles a posteriori são essenciais para avaliar o desempenho passado, analisar os
resultados alcançados e identificar áreas que requerem ajustes ou melhorias.
De acordo com Sobral e Peci (2013),
“O controle posterior ou controle por feedback tem como objetivo avaliar o desempenho de uma atividade ou
processo após sua realização. Seu foco está na comparação dos resultados obtidos com os parâmetros de
desempenho previamente estabelecidos”.
Gabarito: “E”.
SOBRAL, F.; PECI, A. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2013.
Controle Objetivo
O controle objetivo baseia-se em indicadores mensuráveis e claros para avaliar o desempenho. Esse tipo de controle é
muito comum em ambientes onde as tarefas e resultados são facilmente quantificáveis.
Controle de Comportamento
Este controle foca em como o trabalho é realizado, ao invés de apenas nos resultados finais. Ele é importante em
situações onde o processo é tão importante quanto o produto final, ou onde é difícil medir o resultado final de forma
objetiva.
Controle de Resultado
O controle de resultado vincula diretamente os resultados do trabalho aos incentivos. É eficaz em motivar funcionários,
especialmente em setores orientados para metas e resultados.
Controle normativo
Em vez de monitorar regras, comportamento ou resultado, outra maneira de controlar o que acontece nas
organizações é usar o controle normativo para moldar as crenças e os valores das pessoas que lá trabalham. Com
controles normativos, valores e crenças amplamente compartilhados de uma empresa orientam o comporta mento e as
decisões dos trabalhadores.
Controle autônomo
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Regulação do comportamento e das decisões dos trabalhadores por meio dos valores e crenças do grupo de trabalho.
Autocontrole
Autocontrole, também conhecido como autogestão, é um sistema de controle no qual gestores e trabalhado res
controlam o próprio comportamento. O autocontrole não resulta em anarquia, na qual todos conseguem fazer o que
querem e o que desejam. No autocontrole ou autogestão, líderes e gestores fornecem aos trabalha dores limitações
claras dentro das quais podem orientar e controlar os próprios objetivos e comportamentos.
Controle formal
O controle formal ou (pressão formal) é a possibilidade de um gestor (ou figura de autoridade) utilizar o poder legal de
seu cargo para induzir ou inibir algum comportamento. O controle formal utiliza diversos mecanismos: punições,
recompensas, e sistemas combinados de planejamento, controle e avaliação de desempenho, como a administração
por objetivos. A simples existência de um chefe já é uma forma de controle formal. Em qualquer instrumento de
controle formal, a existência de objetivos é um dos ingredientes importantes. Os objetivos tanto podem referir-se aos
resultados finais do trabalho (metas de desempenho) como a aspectos do comportamento (pontualidade, frequência,
boas maneiras).
 Controle social
Controle social é aquele exercido por um conjunto de pessoas sobre qualquer um de seus membros, para
ajustarem seu comportamento às crenças, valores e normas criadas por esse mesmo grupo. A aceitação das
crenças, valores e normas sociais chama-se conformidade social. Vestir-se e falar como os colegas, trabalhar no mesmo
horário e produzir a mesma quantidade que os colegas são exemplos de comportamentos de conformidade social. Não
importa se executivo, punk, malhador de academia ou surfista, você faz parte de uma tribo e está amarrado dentro de
um sistema de conformidade social. O controle social também utiliza mecanismos de punições e recompensas para
estimular e inibir o comportamento humano. As punições variam desde a censura até a exclusão de alguém que não
aceita a conformidade social. Fazer ironias ou mostrar surpresa porque alguém fala ou se veste de forma diferente é um
exemplo de censura social.
Controle técnico
Controle técnico ou pressão técnica é a exigência de que alguém se comporte de determinada maneira,
independentemente de chefes ou colegas. O controle técnico é exercido por sistemas que determinam a direção,
intensidadee frequência do comportamento. São controles muitas vezes sutis, como os relógios, que mostram até
quando trabalhar; as faixas de rodagem, que determinam em que direção seguir; as máquinas e as linhas de montagem,
cuja velocidade define a intensidade do trabalho humano; os orçamentos, que estabelecem o limite de dispêndios. Os
controles técnicos não premiam o desempenho. Muitas vezes, no entanto, têm pressões implícitas e não coercitivas.
Olhar o relógio e a prova faz o estudante calcular quanto tempo falta e decidir quais questões responder em primeiro
lugar. É um exemplo de decisão determinada pela pressão do tempo e da tarefa simultaneamente. O controle técnico
combina-se com o controle social para formar o controle técnico-social, que consiste na ação exercida por um grupo
que está interessado na execução de determinada tarefa sobre uma pessoa envolvida na execução dessa mesma tarefa.
É o que acontece quando você dirige seu carro na mesma velocidade da maioria dos outros motoristas e todos
começam a correr. Outro exemplo é o do grupo de funcionários que pressiona o colega para ficar até mais tarde em
nome da lealdade à empresa, apesar de ele ser mais eficiente e ter terminado antes dos outros.
5. Banca: FUNDEP - Órgão: DPE-MG– 2023
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Ciente de que toda instituição precisa dos sistemas de controle para seu adequado funcionamento, e de que a
aceitação das pessoas é condição para o sucesso desse sistema, analise as afirmativas a seguir.
I. O controle formal, o informal, o social e o técnico são as quatro categorias de controle sobre pessoal.
II. Feedback é a ferramenta de avaliação de desempenho e é um dos objetivos funcionais de um sistema de controle.
III. Ação corretiva ou mecanismo de correção tem perfil escalonado ou gradual, com o objetivo de compelir, impor ou
obrigar o atendimento aos objetivos da empresa e padrões de controle.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
A) I, apenas.
B) I e II, apenas.
C) II e III, apenas.
D) I e III, apenas.
E) I, II e III.
Comentário:
I. Errado. Esta afirmativa não está totalmente correta. Enquanto o controle formal, o informal e o social são
reconhecidos como categorias de controle sobre o pessoal, a inclusão do "controle técnico" nesta lista não é típica na
literatura de gestão. O controle técnico geralmente se refere a sistemas e processos, e não especificamente ao controle
sobre o pessoal. Assim, esta afirmativa é imprecisa.
II. Certo. O feedback é uma parte essencial de um sistema de controle eficaz, pois permite avaliar o desempenho e
orientar os indivíduos em relação às expectativas e aos objetivos da organização. Ele é uma ferramenta fundamental
para o ajuste e a melhoria contínua do desempenho individual e organizacional.
III. Certo. Ações corretivas em sistemas de controle tendem a ser implementadas de maneira escalonada ou gradual.
Isso permite uma abordagem mais eficaz e justa para garantir o cumprimento dos objetivos e padrões da
empresa. A ideia é fornecer orientação e oportunidades para correção antes de recorrer a medidas mais severas.
Gabarito: “C”.
 
Níveis de Controle
O controle está presente em maior ou menor grau em quase todas as formas de ação empresarial. Os gestores – em
todos os níveis organizacionais – passam parte de seu tempo observando, revendo e avaliando o desempenho de
pessoas, métodos e processos, o funcionamento de máquinas e equipamentos, a qualidade de matérias-primas,
produtos e serviços. Assim, os controles podem ser classificados de acordo com sua atuação nesses três níveis
organizacionais – isto é, de acordo com sua esfera de aplicação – em três amplas categorias: controles no nível
institucional, intermediário e operacional.
Nível institucional: ou nível estratégico, refere-se ao controle da organização como um todo, por exemplo, o
desempenho global da empresa por meio de relatórios e balanços contábeis, demonstrativos financeiros, controle de
lucros e perdas, controle do retorno sobre o investimento, participação no mercado, imagem ou reputação da empresa
etc. Além disso, o nível institucional (estratégico) deve fazer constantemente um escaneamento do ambiente externo –
tanto do macroambiente quanto do seu ambiente de negócios – para conhecer as suas tendências e, assim, garantir a
adaptabilidade e a competitividade da organização. Radar constantemente ligado para perceber o ambiente externo,
suas mudanças e transformações e adaptar-se prontamente a elas.
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Nível tático: ou nível intermediário, refere-se ao controle a nível de divisões ou departamentos. Significa o controle das
atividades das diversas áreas da organização – marketing, finanças, produção, recursos humanos – realizadas no médio
prazo, geralmente no período anual.
Nível operacional: refere-se ao controle no nível das operações e tarefas da organização. Em geral, trata de atividades
cotidianas em termos de curto prazo – diários, semanais, mensais.
6. Banca: CEBRASPE - Órgão: TCE-PA– 2019
Em um processo judicial de uma empresa automobilística, constam documentos relativos a controles dos estoques
existentes e controles dos lucros e das perdas do exercício encerrado. Os referidos controles, respectivamente,
consistem em controles
a) estratégicos e táticos.
b) estratégicos e operacionais.
c) operacionais e estratégicos.
d) operacionais e táticos.
e) táticos e operacionais.
Comentário:
Controles Operacionais (Estoques existentes):
Estes controles estão relacionados à gestão diária e prática da empresa. No caso de uma empresa automobilística,
isso incluiria o gerenciamento de peças, veículos, ferramentas, e outros materiais necessários para a produção e
operação diária. O principal objetivo desses controles é garantir a eficiência e a eficácia das operações diárias.
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Eles ajudam a evitar a escassez ou o excesso de estoque, otimizam o uso dos recursos e asseguram que as operações
diárias corram sem problemas.
Exemplos: Contagem de estoque, rastreamento de peças, monitoramento de níveis de estoque, e sistemas de
gerenciamento de armazéns.
Controles Estratégicos (Lucros e perdas do exercício encerrado):
Estes controles estão relacionados à visão de longo prazo e ao planejamento estratégico da empresa. No contexto de
lucros e perdas, envolve analisar o desempenho financeiro da empresa ao longo de um período (geralmente um ano
fiscal) para informar decisões de negócios futuras. O foco aqui é avaliar a saúde financeira da empresa e orientar a
tomada de decisões estratégicas. Isso inclui identificar áreas de sucesso, áreas que necessitam de melhorias, e
potenciais oportunidades de crescimento ou reestruturação.
Exemplos: Análise de demonstrações financeiras, avaliação de rentabilidade, análise de tendências de receita e
despesa, e planejamento de orçamento de longo prazo.
Então, ao responder a pergunta original, os controles de estoque são operacionais porque lidam com a eficiência e
eficácia das atividades diárias, enquanto os controles de lucros e perdas são estratégicos porque ajudam a formar a
direção geral e as estratégias de longo prazo da empresa. Portanto, a alternativa correta é: operacionais e
estratégicos.
Gabarito: “C”.
 
Comunicação na Gestão Pública
 
Comunicação é o processo de transmissão de informação e compreensão de uma pessoa para outra. Toda
comunicação envolve sempre duas ou mais pessoas, pois é um processo de interação. A comunicação realiza uma
ponte de significados entre duas ou mais pessoas. Assim, comunicar não é somente transmitir uma mensagem. É,
principalmente, fazer que a mensagemseja recebida e corretamente compreendida pela outra pessoa. Se não houver
essa compreensão de significado, não ocorre a comunicação. Se uma pessoa transmite uma mensagem e esta não for
compreendida pela outra pessoa, a comunicação não se efetivou. A comunicação da instituição pública é citada e
descrita pela maior parte dos autores consultados, mas suas abordagens não são idênticas; podemos afirmar que
aspectos apresentados por um autor são complementados pelo pensamento de outro; juntas, as propostas podem nos
levar à composição de um conceito sem dúvida mais abrangente, talvez mais completo. A maioria dos pesquisadores
define como institucional a comunicação realizada pela administração pública e por quaisquer entes envolvidos com o
serviço público cuja finalidade seja a organização de um sistema integrado de comunicação que garanta, em primeira
instância, publicidade e compreensão das produções normativas e que assegure serviços de informação “capazes de
satisfazer específicas necessidades dos usuários”. A condição necessária é que essa atividade seja contínua,
inserida em uma estratégia de intervenção com o objetivo de evitar o risco de ações fragmentadas, não
coordenadas e incoerentes, e que seja realizada por um quadro dotado de profissionalismo específico. Nessa
perspectiva, a comunicação institucional é uma parte da comunicação pública, considerada um grande aglomerado
que assume o aspecto de uma atividade prevalentemente informativa, limitada a auxiliar o cidadão a mover-se no
labirinto da burocracia. Alessandro Rovinetti amplia essa perspectiva destacando a articulação da comunicação
institucional em uma multiplicidade de funções que ele aponta como “direito, serviço, imagem, diálogo,
conhecimento, organização”. A comunicação das instituições é vista, aí, como um processo que deve, antes de tudo,
informar os cidadãos, garantindo o reconhecimento, não só formal, do direito a serem informados. Da informação,
deve-se passar à construção de um diálogo, sabendo-se que não existe um cidadão médio, mas cidadãos diversos; é
necessário, portanto, conhecer os públicos de referência, endereçando mensagens focadas e solicitando a
possibilidade de resposta. A comunicação, segundo o autor, deve tornar-se ela mesma um serviço que as
administrações públicas, dos ministérios às organizações dos municípios, devem fornecer à coletividade. Entre os
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resultados mais importantes desse processo, Rovinetti sublinha a definição de “uma imagem coordenada e complexa
da administração como um todo”, imagem que dentro dela sensibiliza o quadro pessoal às escolhas e às estratégias do
ente e orienta-o a trabalhar para a realização de um projeto, enquanto fora dela dá nova credibilidade à administração,
que demonstra ser capaz de dialogar com os próprios cidadãos e com as mídias.
Entre os estudiosos que se empenharam em detalhar os âmbitos da comunicação da instituição pública, figura o 
pioneiro Stefano Rolando, que, partindo de sua experiência como diretor-geral na presidência do Conselho dos 
Ministros – responsável pelo departamento para a Informação e a Editoria –, indicou, com vistas aos segmentos 
destinatários, os conteúdos, os meios utilizados, as dimensões econômicas, a duração no tempo, a extensão no 
espaço, tipos de comunicação institucional que não se excluíam reciprocamente, mas que ilustravam os diversos 
âmbitos pragmáticos atuais e potenciais de intervenção. Esses tipos foram, mais tarde, reagrupados pelo próprio 
Rolando em cinco áreas que, no Brasil, têm sido contempladas na publicidade oficial da União, de estados e municípios, 
eventual ou permanentemente: a publicidade institucional (exemplificada em editais de licitação publicados nos diários 
oficiais e, também, em jornais de grande circulação; alistamentos como o militar obrigatório para jovens de 18 anos, 
concursos e promoções), a publicidade de serviços públicos novos ou específicos (como a vacinação contra a gripe A 
H1N1, ocorrida em todo o país), a publicidade de atividades ou de funcionamento de estruturas de entes, instituições 
ou suas repartições (raramente detectada na comunicação estatal brasileira) e a publicidade de imagem e de 
promoção, ligada a turismo, cultura e identidade (muito comum nas três instâncias de poder do Brasil). Franca Faccioli, 
cujo pensamento converge com o dos demais pesquisadores, acrescenta que a comunicação das instituições públicas 
atende a duas exigências distintas: informar os cidadãos sobre seus direitos e à transparência e promover processos de 
inovação institucional, especialmente na difusão de serviços que respondem às exigências dos cidadãos. Para isso, a 
comunicação da instituição pública responde a precisas funções: Informar sobre as próprias obras, ouvir as 
exigências dos cidadãos, contribuir para reforçar a relação social, valorizar o cidadão como ator dos processos de
transformação e acompanhar a mudança tanto dos comportamentos quanto da organização social.
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7. Banca: CEBRASPE- Órgão: FUNPRESP-EXE – 2022
Em cada item que se segue, é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada referente a
comunicação dirigida.
Uma empresa pública utiliza o Instagram e o Facebook para manter uma comunicação constante com a comunidade.
A empresa publica posts com as ações e eventos da organização, mas essas redes são monitoradas de maneira
esporádica, ou seja, não existe um acompanhamento regular do público alcançado nem um esforço consistente em
responder mensagens enviadas pelas pessoas que seguem a empresa nessas redes. Nessa situação, mesmo com a
irregularidade do acompanhamento e a falta de consistência nas respostas ao público, o uso de redes sociais é
considerado comunicação dirigida.
Comentário:
A descrição do uso das redes sociais por essa empresa pública revela um erro comum no gerenciamento de
comunicação digital: a falta de interação regular e consistente com o público. O termo “comunicação dirigida”
refere-se a uma abordagem de comunicação estratégica onde as mensagens são específicas e direcionadas a
um público-alvo definido. Isso implica não apenas na disseminação de informações, mas também na construção
de um diálogo e numa relação contínua com esse público. Vamos analisar os pontos-chave aqui:
· A empresa está utilizando as redes sociais para divulgar informações sobre suas ações e eventos. Este é um
elemento da comunicação dirigida, já que o conteúdo é criado com o propósito de informar um público específico.
 
· A comunicação efetiva em redes sociais exige um monitoramento regular para entender as reações do público,
medir o alcance e a eficácia das mensagens, e ajustar as estratégias conforme necessário. O monitoramento
esporádico limita a capacidade de compreender e reagir às necessidades e feedbacks do público.
· Um elemento essencial da comunicação dirigida nas redes sociais é a interação bidirecional. Ao não responder
mensagens de maneira consistente, a empresa perde a oportunidade de engajar com seu público, responder suas
dúvidas, e construir um relacionamento de confiança.
 
Portanto, enquanto a empresa está usando as redes sociais para disseminar informações (um aspecto da comunicação
dirigida), ela falha em outros aspectos cruciais, especialmente no engajamento contínuo e no monitoramento efetivo.
Para que o uso das redes sociais seja considerado efetivamente como comunicação dirigida, a empresa precisa adotar
uma abordagem mais integrada e responsiva, envolvendo tanto a publicação de conteúdo relevante quanto a interação
ativa e consistente com seu público.
Gabarito: Errado.
 
Comunicação na Administração Pública: Fundamentos 
para uma Gestão Eficaz
 
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No cenário atual, onde a administração pública é cada vez mais desafiada a responder de forma ágil e transparente às
demandas da sociedade, a comunicação surge como um pilar fundamental. Uma comunicação eficaz no setor público
não é apenas um instrumento de transparência, mas também uma ferramenta estratégica para a implementação de
políticas e programas eficientes.
1. Transparência e Acesso à Informação:
Um dos princípios básicos da administração pública é a transparência. A comunicação clara e acessível garante que os
cidadãos estejam informados sobre as ações, decisões e políticas do governo. Isto não apenas fortalece a democracia,
mas também fomenta uma maior confiança e credibilidade nas instituições públicas.
2. Diálogo com a Sociedade:
A administração pública deve estabelecer um diálogo constante com os cidadãos. Este diálogo é essencial para
compreender as necessidades e expectativas da sociedade, permitindo que as políticas públicas sejam mais alinhadas e
efetivas. Além disso, a participação cidadã nas decisões governamentais é um alicerce da governança democrática.
 
3. Comunicação Interna Eficiente:
Uma comunicação interna eficaz é vital para o bom funcionamento das entidades governamentais. Ela garante que
todos os níveis da administração estejam alinhados e informados sobre as diretrizes, políticas e procedimentos. Isso
contribui para a eficiência operacional e a implementação efetiva das políticas.
4. Uso de Tecnologias e Mídias Sociais:
A adoção de tecnologias modernas e mídias sociais abre novos canais de comunicação com a sociedade. Estes meios
permitem um alcance mais amplo e a obtenção de feedback em tempo real, além de facilitar a disseminação de
informações importantes de maneira rápida e eficiente.
5. Linguagem Clara e Acessível:
A comunicação na administração pública deve ser feita em uma linguagem clara e acessível. Evitar jargões e termos
técnicos complexos é essencial para garantir que a informação seja compreendida por todos os segmentos da
população.
6. Responsividade e Feedback:
A capacidade de responder prontamente às perguntas e preocupações dos cidadãos é um aspecto crucial da
comunicação governamental. Além disso, coletar e analisar o feedback da sociedade é fundamental para ajustar e
melhorar continuamente as políticas e serviços.
8. Banca: CEBRASPE- Órgão: Telebras – 202
A comunicação desempenha papel fundamental no processo político-social ao promover a troca de informações entre
as empresas e a comunidade ou entre a comunidade e o Estado, e a esse processo, considerado a partir das empresas,
dá-se o nome de relações públicas.
8. Banca: CEBRASPE- Órgão: Telebras – 202
A comunicação desempenha papel fundamental no processo político-social ao promover a troca de informações entre
as empresas e a comunidade ou entre a comunidade e o Estado, e a esse processo, considerado a partir das empresas,
dá-se o nome de relações públicas.
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Comentário:
Relações públicas, no âmbito empresarial, envolvem criar e manter canais de comunicação entre a empresa e seus
públicos de interesse, incluindo a comunidade. Esse processo permite a troca de informações e a construção de um
entendimento mútuo, essencial para relações sociais e políticas saudáveis. As empresas utilizam as relações
públicas para moldar sua imagem e reputação. Isso é vital não só para o sucesso comercial, mas também para a
influência e legitimidade no espaço social e político. Uma comunicação eficaz ajuda a estabelecer uma identidade
corporativa positiva e a fomentar a confiança. As empresas, através de suas comunicações, podem influenciar
questões sociais e políticas. Elas podem trazer à tona discussões importantes, apoiar causas sociais, ou influenciar
políticas públicas. Este é um aspecto poderoso das relações públicas, alinhando os interesses da empresa com as
necessidades e expectativas da comunidade. As relações públicas muitas vezes estão ligadas à responsabilidade social
corporativa (RSC), onde as empresas assumem um papel ativo em contribuir positivamente para a sociedade.
Comunicar efetivamente sobre essas ações ajuda a empresa a demonstrar seu compromisso com questões sociais e
políticas mais amplas. Em tempos de crise ou quando surgem conflitos entre a empresa e a comunidade ou o Estado,
uma comunicação eficaz é vital. As relações públicas ajudam a gerenciar a percepção pública, a responder a
preocupações e a resolver conflitos de maneira construtiva. Portanto, é correto afirmar que a comunicação,
especialmente na forma de relações públicas, desempenha um papel vital no processo político-social ao facilitar a
interação entre empresas, comunidade e Estado, e ao influenciar a percepção e as atitudes públicas em relação a
questões sociais e políticas.
 
Gabarito: Certo.
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