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Licenciado para - ALANA NEVES ALCANTARA | neves.alanaalcantara@gmail.com | 06383778544 - 06383778544 - Protegido por Eduzz.com
PDF123
Língua Portuguesa
_______________________________________________________________________________________________________________________
SUMÁRIO
LÍNGUA PORTUGUESA.............................................................................................................................4
1 COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS....................................................4
1.1 Conceitos Básicos..................................................................................................4
1.2 Análise de Figuras de Linguagem..........................................................................5
1.3 Sentido Conotativo e Denotativo..........................................................................12
QUESTÕES E GABARITO 1.................................................................................................16
2 TIPOLOGIA TEXTUAL..................................................................................................21
2.1 Introdução............................................................................................................ 21
2.2 Tipos de Texto...................................................................................................... 21
2.3 Características e Estrutura de Cada Tipo de Texto..............................................22
2.4 Funções de Linguagem........................................................................................23
3 ORTOGRAFIA OFICIAL E ACENTUAÇÃO GRÁFICA................................................. 29
3.1 Acento Agudo (´).................................................................................................. 29
3.2 Acento Circunflexo (^).......................................................................................... 29
3.3 Acento Grave (`)...................................................................................................29
3.4 Acento Diferencial................................................................................................ 29
3.5 Acento em Hiatos................................................................................................. 30
3.6 Trema................................................................................................................... 30
3.7 Palavras Oxítonas................................................................................................ 30
3.8 Palavras Paroxítonas........................................................................................... 30
3.9 Palavras Proparoxítonas...................................................................................... 31
3.10 O uso dos porquês............................................................................................. 31
4 EMPREGO DO SINAL INDICATIVO DE CRASE......................................................... 35
4.1 Introdução............................................................................................................ 35
4.2 Regras Básicas de Emprego da Crase................................................................ 35
5 EMPREGO DAS CLASSES DE PALAVRAS................................................................ 44
5.1 Substantivo:..........................................................................................................45
5.2 Adjetivo:................................................................................................................46
5.3 Artigo:................................................................................................................... 47
5.4 Pronome:..............................................................................................................48
5.5 Verbo:................................................................................................................... 52
5.6 Advérbio:.............................................................................................................. 60
5.7 Preposição:.......................................................................................................... 62
5.8 Conjunção:........................................................................................................... 63
9. Interjeição:..............................................................................................................67
10. Numeral................................................................................................................68
Sintaxe da Oração:.....................................................................................................73
Análise da Sintaxe:.....................................................................................................74
Sintaxe do Período:....................................................................................................77
Período Composto..................................................................................................... 79
Orações Subordinadas Adjetivas............................................................................... 81
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Língua Portuguesa
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E por fim, temos as Orações Subordinadas Adverbiais:............................................85
Orações Coordenadas............................................................................................... 88
Introdução.................................................................................................................. 97
Regras básicas para o uso correto da vírgula............................................................98
Ponto e vírgula......................................................................................................... 100
Concordância verbal................................................................................................ 107
Lista de regência dos verbos mais cobrados em provas......................................... 121
Regência nominal.....................................................................................................124
Introdução................................................................................................................ 130
Denotação e Conotação...........................................................................................130
Polissemia e Homonímia..........................................................................................130
Sinonímia e Antonímia............................................................................................. 131
Campo Semântico e Campo Lexical........................................................................ 131
Introdução................................................................................................................ 140
Princípios Fundamentais da Redação Oficial.......................................................... 140
Estrutura dos Documentos Oficiais.......................................................................... 141
Características e Padrões de Linguagem................................................................ 141
Tipos de Documentos Oficiais..................................................................................141
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Língua Portuguesa
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LÍNGUA PORTUGUESA
1 COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS.
Importância da Compreensão e Interpretação de Textos em Concursos Públicos: A
habilidade de compreender e interpretar textos é crucial para o entendimento das
questões epara a produção de respostas precisas. Além disso, a comunicação eficaz é
uma competência essencial no ambiente profissional, sendo frequentemente avaliada em
concursos.
1.1 Conceitos Básicos
Compreensão vs Interpretação: Compreensão refere-se à apreensão do sentido literal do
texto, enquanto interpretação envolve a análise crítica, considerando o contexto e as
intenções do autor.
1.1.1 Tipos de Textos:
● Narrativo: Conta uma história.
● Descritivo: Detalha características de algo.
● Argumentativo: Defende uma tese.
● Expositivo: Apresenta informações de forma objetiva.
1.1.2 Elementos Estruturais dos Textos:
● Introdução, desenvolvimento e conclusão.
● Parágrafos e suas funções.
● Pontuação e sua influência na compreensão.
1.1.3 Estratégias de Leitura Eficiente
Leitura Global e Leitura Detalhada: A leitura global fornece uma visão geral, enquanto a
leitura detalhada destaca elementos específicos.
Identificação de Palavras-Chave: Destacar termos essenciais para a compreensão do
texto.
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Uso de Subtítulos e Títulos: Auxiliam na identificação do tema central.
1.1.4 Habilidades de Leitura
Identificação de Ideias Principais e Secundárias: Essencial para a compreensão
hierárquica do texto.
4.2 Reconhecimento de Conectores Textuais: Pontes entre as ideias, facilitando a coesão
textual.
4.3 Inferência e Pressuposição: Capacidade de deduzir informações não explicitamente
fornecidas.
1.2 Análise de Figuras de Linguagem
1.2.1 Figuras de Linguagem:
1.2.1.1 Metáfora:
Definição: A metáfora é uma figura de linguagem que consiste na transferência de
significado de uma palavra para outra, estabelecendo uma relação de semelhança entre
elas.
Exemplo: Seu sorriso é um raio de sol. (A comparação entre o sorriso e um raio de sol
sugere a ideia de luminosidade e alegria.)
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Língua Portuguesa
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1.2.1.2 Metonímia:
Definição: A metonímia é uma figura de linguagem em que há uma substituição de um
termo por outro com o qual mantém uma relação de proximidade, seja de causalidade,
parte-todo, entre outros.
Exemplo: O Brasil venceu a partida. (Nesse caso, "Brasil" substitui a seleção brasileira de
futebol.)
1.2.1.3 Ironia:
Definição: A ironia é uma figura de linguagem em que se expressa uma ideia contrária
àquilo que se pretende comunicar, geralmente de forma sarcástica.
Exemplo: Que maravilha! Perdi a chave do carro bem na hora de sair. (A expressão "Que
maravilha" é usada ironicamente para expressar uma situação desagradável.)
1.2.1.4 Hipérbole:
Definição: A hipérbole é uma figura de linguagem que consiste na ampliação exagerada
de uma ideia, visando enfatizar ou intensificar a mensagem.
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Exemplo: Estou morrendo de sono. (A expressão "morrendo de sono" é uma hipérbole
que enfatiza o cansaço.)
1.2.1.5 Aliteração
É a repetição intencional e artística de sons consonantais iguais ou semelhantes no início
de palavras próximas ou em sílabas adjacentes, usada para criar um efeito sonoro
específico, reforçar o ritmo ou enfatizar uma ideia.
Exemplo: "Vovô viu a uva" (repetição do som "v").
1.2.1.6 Polissíndeto
Consiste no uso repetido de conjunções coordenativas (como "e", "mas", "ou") para ligar
orações ou termos da mesma oração, dando uma sensação de acúmulo, ênfase ou
intensidade.
Exemplo: "E chora, e ri, e sofre, e desabafa."
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1.2.1.7 Elipse
É a omissão de um termo ou de uma palavra que é facilmente subentendida pelo
contexto, mas não é explicitamente mencionada, visando à concisão ou ao dinamismo da
frase.
Exemplo: "Naquele momento, silêncio; ninguém falou nada." (omissão do verbo "havia"
antes de "silêncio").
1.2.1.8 Hipérbato
Refere-se à inversão da ordem direta dos termos na oração ou das orações no período,
alterando a sequência convencional de sujeito, verbo e complementos para produzir um
efeito estético ou enfático.
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Língua Portuguesa
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Exemplo: "Das profundezas da terra, o grito dos sem voz se ouvia."
1.2.1.9 Silepse
É uma figura de construção que ocorre quando a concordância é feita com a ideia que se
tem em mente, e não com as palavras que estão escritas ou pronunciadas, podendo ser
de gênero, número ou pessoa.
Exemplo: "Os brasileiros somos otimistas por natureza." (silepse de pessoa).
1.2.1.10 Anacoluto
Caracteriza-se pela interrupção da sequência lógica da frase, deixando uma estrutura
frasal incompleta ou abandonada, seguida pelo retomada do pensamento de maneira
diferente. Funciona como uma quebra na construção gramatical que expressa hesitação,
emoção ou enfatiza uma ideia.
Exemplo: "Essa sua amiga, não sei não, parece suspeita."
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1.2.1.11 Pleonasmo
Trata-se do uso redundante de palavras ou expressões com o objetivo de reforçar uma
ideia, seja por ênfase ou clareza. Pode ser considerado um vício de linguagem quando
involuntário, mas é frequentemente utilizado como recurso estilístico.
Exemplo literário: "Vi commeus próprios olhos."
1.2.1.12 Eufemismo
O eufemismo é a substituição de uma expressão ou palavra considerada desagradável,
rude ou indelicada por outra mais suave ou menos impactante. É usado para abordar
temas delicados de forma mais leve.
Exemplo: Dizer "Ele faleceu" em vez de "Ele morreu".
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1.2.1.13 Prosopopeia ou Personificação
A prosopopeia, também conhecida como personificação, consiste em atribuir
características, ações ou sentimentos humanos a animais, objetos inanimados ou ideias
abstratas. É utilizada para criar imagens poéticas ou dar vida a elementos não humanos.
Exemplo: "O vento sussurrava segredos entre as árvores."
1.2.1.14 Catacrese
A catacrese é uma figura de linguagem que consiste no uso de uma palavra em um
contexto que não corresponde ao seu significado original, geralmente por não existir um
termo específico para aquela situação ou objeto. Funciona como uma metáfora
desgastada pelo uso.
Exemplo: "Pé da mesa" (onde "pé" é usado fora de seu contexto original, pois mesas não
têm pés biológicos).
1.2.1.15 Litotes
Litotes é uma figura de linguagem que utiliza a negação do contrário do que se quer
afirmar, servindo como uma forma de subentendimento ou ironia suave. É uma maneira
de expressar uma ideia deforma indireta, através da afirmação de seu oposto negativo,
muitas vezes para suavizar uma declaração.
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Exemplo: "Não é nada mau" para indicar que algo é bom.
1.3 Sentido Conotativo e Denotativo
CONOTAÇÃO:
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DENOTAÇÃO:
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Questões
É preciso voltar a gostar do Brasil
Muitos motivos se somaram, ao longo da
nossa história,
para dificultar a tarefa de decifrar, mesmo
imperfeitamente,
o enigma brasileiro. Já independentes,
continuamos
a ser um animal muito estranho no zoológico
das nações:
sociedade recente, produto da expansão
européia, concebida
desde o início para servir ao mercado
mundial, organizada
em torno de um escravismo prolongado e
tardio, única
monarquia em um continente republicano,
assentada
em uma extensa base territorial situada nos
trópicos, com
um povo em processo de formação, sem um
passado profundo
onde pudesse ancorar sua identidade. Que
futuro
estaria reservado para uma nação assim?
Durante muito tempo, as tentativas feitas
para compreender
esse enigma e constituir uma teoria do Brasil
foram,
em larga medida, infrutíferas. Não sabíamos
fazer
outra coisa senão copiar saberes da Europa
(...) Enquanto
o Brasil se olhou no espelho europeu só pôde
construir
uma imagem negativa e pessimista de si
mesmo, ao constatar
sua óbvia condição não-européia.
Houve muitos esforços meritórios para
superar esse
impasse. Porém, só na década de 1930, depois
de mais
de cem anos de vida independente,
começamos a puxar
consistentemente o fio da nossa própria
meada. Devemos
ao conservador Gilberto Freyre, em 1934, com
Casa-grande
& Senzala, uma revolucionária releitura do
Brasil, visto
a partir do complexo do açúcar e à luz da
moderna antropologia
cultural, disciplina que então apenas
engatinhava.
(...) Freyre revirou tudo de ponta-cabeça,
realizando um
tremendo resgate do papel civilizatório de
negros e índios
dentro da formação social brasileira. (...)
A colonização do Brasil, ele diz, não foi obra do
Estado
ou das demais instituições formais, todas aqui
muito fracas.
Foi obra da família patriarcal, em torno da
qual se
constituiu um modo de vida completo e
específico. (...)
Nada escapa ao abrangente olhar
investigativo do antropólogo:
comidas, lendas, roupas, cores, odores, festas,
canções, arquitetura, sexualidade,
superstições, costumes,
ferramentas e técnicas, palavras e expressões
de
linguagem. (...) Ela (a singularidade da
experiência brasileira)
não se encontrava na política nem na
economia, muito
menos nos feitos dos grandes homens.
Encontrava-se na
cultura, obra coletiva de gerações anônimas.
(...)
Devemos a Sérgio Buarque, apenas dois anos
depois,
com Raízes do Brasil, um instigante ensaio -
"clássico de
nascença", nas palavras de Antônio Cândido -
que tentava
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compreender como uma sociedade rural, de
raízes ibéricas,
experimentaria o inevitável trânsito para a
modernidade urbana e "americana" do século
20. Ao contrário
do pernambucano Gilberto Freyre, o paulista
Sérgio
Buarque não sentia nostalgia pelo Brasil
agrário que estava
se desfazendo, mas tampouco acreditava na
eficácia
das vias autoritárias, em voga na década de
1930, que
prometiam acelerar a modernização pelo alto.
Observa o
tempo secular da história. Considera a
modernização um
processo. Também busca a singularidade do
processo
brasileiro, mas com olhar sociológico: somos
uma sociedade
transplantada, mas nacional, com
características
próprias. (...)
Anuncia que "a nossa revolução" está em
marcha, com
a dissolução do complexo ibérico de base
rural e a emergência
de um novo ator decisivo, as massas urbanas.
Crescentemente numerosas, libertadas da
tutela dos senhores
locais, elas não mais seriam demandantes de
favores,
mas de direitos. No lugar da comunidade
doméstica,
patriarcal e privada, seríamos enfim levados a
fundar a
comunidade política, de modo a transformar,
ao nosso
modo, o homem cordial em cidadão.
O esforço desses pensadores deixou pontos
de partida
muito valiosos, mesmo que tenham descrito
um país
que, em parte, deixou de existir. O Brasil de
Gilberto Freyre
girava em torno da família extensa da
casa-grande, um
espaço integrador dentro da monumental
desigualdade; o
de Sérgio Buarque apenas iniciava a aventura
de uma urbanização
que prometia associar-se a modernidade e
cidadania.
BENJAMIN, César. Revista Caros Amigos. Ano X, no 111. jun. 2006. (adaptado)
Como esse assunto é cobrado em concursos?
QUESTÕES E GABARITO 1
01) Segundo o texto, o "...tremendo resgate do papel civilizatório de negros e índios dentro
da formação social brasileira." (l. 29-30) refere-se:
a) à influência das culturas indígena e negra na civilização ibérica.
b) à influência destas etnias na constituição da cultura brasileira.
c) às interferências ibéricas na formação destas etnias.
d) às dificuldades que estes povos criaram para a formação social brasileira.
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e) ao massacre sofrido por estes povos no processo colonizador.
02) O autor enaltece as teorias de Freyre e Buarque "mesmo que tenham descrito um
país que, em parte, deixou de existir." (l. 69-70). Segundo o texto, o país, em parte,
deixou de existir em virtude de:
a) diferentes colonizações na sua história.
b) erros na decifração do enigma brasileiro.
c) inevitáveis mudanças ao longo da história.
d) equívocos na construção da cultura.
e) dificuldades encontradas pelos antropólogos.
03) Para Sérgio Buarque, "as massas urbanas" (l. 61) representam o(a):
a) sinal de liberdade dos senhores locais.
b) empecilho à decifração do enigma brasileiro.
c) resultado da colonização de raízes ibéricas.
d) produto de transformações feitas pela "nossa revolução".
e) demonstração do autoritarismo em voga na década de 30.
04) O termo destacado em "...um espaço integrador dentro da monumental
desigualdade;" (l. 71-72) faz contraponto com o(a):
a) processo autoritário de modernização.
b) contraste econômico entre o campo e a cidade.
c) comunidade doméstica patriarcal.
d) estratificação social da casa-grande.
e) construção da cidadania decorrente da urbanização.
05) O fragmento "somos uma sociedade transplantada, mas nacional, com
características próprias." (l. 56-58) sinaliza uma oposição. Assinale a opção em que os
termos demonstram, respectivamente, esta oposição.
a) Independente / insubmissa.
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b) Colonial / singular.
c) Única / igualitária.
d) Livre / original.
e) Peculiar / específica.
06) A compreensão do Brasil foiretardada pela existência de:
a) uma família patriarcal que se opôs ao trabalho civilizatório das instituições formais.
b) uma sociedade que continuou mercantilista até a independência.
c) um enigma que só pôde ser decifrado com os ideais republicanos.
d) muitos dados que enredaram a nossa cultura.
e) aspectos que levaram à formação de uma identidade nacional contraditória.
07) É CONTRÁRIA ao texto a seguinte afirmação:
a) Sérgio Buarque não considera a passagem para a modernidade um processo lesivo
aos interesses nacionais.
b) Gilberto Freyre e Sérgio Buarque compartilham o sentimento pelo ocaso da
sociedade agrária.
c) Gilberto Freyre, conservador, faz uma releitura do Brasil que não se restringe ao
elemento europeu.
d) O dualismo vivência rural e vivência urbana é cotejado por Sérgio Buarque em sua
obra.
e) O ponto de contato entre o pensamento dos dois autores consiste na investigação
do que há de específico na brasilidade.
08) O aspecto enigmático da sociedade brasileira consiste:
a) em se desvendar a razão de não se gostar muito do Brasil.
b) na fragilidade do olhar investigativo dos estudiosos.
c) na ineficácia dos esforços de se entender o Brasil em decorrência de sua situação
geográfica.
d) na incapacidade brasileira de copiar os saberes europeus.
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e) nas contradições existentes mesmo em etapas diferentes de sua constituição
política.
09) Assinale a opção em que o conjunto destacado NÃO atribui ao texto a ideia de
FINALIDADE.
a) "Muitos motivos se somaram, (...) para dificultar a tarefa de decifrar, (...) o enigma
..."(l.1-3)
b) "concebida desde o início para servir ao mercado mundial," (l.5-6)
c) "(...) as tentativas feitas para compreender esse enigma (...) foram, (...) infrutíferas."
(l.13-15)
d) "Houve muitos esforços meritórios para superar esse impasse." (l. 20-21)
e) "experimentaria o inevitável trânsito para a modernidade urbana ..." (l. 47-48)
RECOMEÇAR!
"Começar de novo, e contar "comigo", vai valer
a pena, ter
amanhecido..."
*Ivan Lins*
Ter coragem de recomeçar a cada vez...fácil
de dizer, difícil de fazer.
Todas as manhãs pelo mundo afora, pessoas
acordam com essa meta, esse desejo de
recomeço, enfrentando o dilema: Por onde e
como encontrar forças pra recomeçar.
É preciso enlaçar as tristezas, num laço
apertado, e jogá-las no desfiladeiro, que só
tem o eco como companheiro.
É preciso enfrentar o inimigo maior, nosso eu
interior, e torná-lo nosso cúmplice.
É preciso que nos tornemos perdoadores de
nós
mesmos. Nosso eu é nosso carrasco maior, na
maioria
das vezes.
Ninguém nos poderá ajudar nessa tarefa! É
uma
incumbência que só podemos delegar a nós
mesmos.
É preciso achar o trilho perdido, nesta nossa
vidinha de cada dia, de estradas nem sempre
tão
planas, nem sempre bem sinalizadas, que se
repartem
em múltiplos caminhos sem setas de
chegada.
É necessário, muitas vezes, juntar os cacos
partidos de um coração que de alguma forma
foi estraçalhado.
Abrir a janela e perceber que o sol brilha a
cada manhã, não apenas por nossa causa,
mas apesar de nós. Saber que a vida continua,
quer queiramos ou não!
estejamos alegres, ou estejamos tristes...
A vida caminha, esteja nossa alma leve ou
pesada!
Estamos vivos e enquanto houver vida dentro
de nós...temos de ter coragem e esperança
de...
começar de novo, ainda que comigo, vai valer
a pena, ter amanhecido!!...
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POLLICE, Ercilia de Arruda(adaptado).
10) Assinale a ideia que o texto NÃO apresenta.
a) Muitas vezes, a causa do insucesso está em nós mesmos.
b) A cada situação de insucesso, nova tentativa torna-se necessária.
c) A coragem e a esperança são sentimentos fundamentais para se recomeçar.
d) A vida é sempre um vir a ser.
e) A vida se delineia por caminhos bem definidos.
GABARITO NA PRÓXIMA PÁGINA
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2 TIPOLOGIA TEXTUAL.
2.1 Introdução
Definição de Tipologia Textual: Tipologia textual refere-se aos diferentes tipos de textos
que podemos encontrar, cada um com características específicas quanto à estrutura e ao
propósito comunicativo.
Importância no Contexto de Concursos Públicos: A compreensão da tipologia textual é
crucial para a interpretação correta de enunciados de questões, sendo essencial para o
sucesso em concursos públicos que exigem habilidades de leitura e escrita.
2.2 Tipos de Texto
Narrativo: A principal característica de uma narração é contar uma história, ficcional ou
não, geralmente contextualizada em um tempo e espaço, nos quais transitam
20
GABARITO
1) B
2) C
3) D
4) E
5) B
6) D
7) B
8) E
9) E
10) E
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personagens. Os gêneros que se apropriam da estrutura narrativa são: contos, crônicas,
fábulas, romance, biografias etc.
Descritivo: Os textos descritivos têm por objetivo descrever objetivamente ou
subjetivamente coisas, pessoas ou situações. Os gêneros que se apropriam da estrutura
descritiva são: laudo, relatório, ata, guia de viagem etc. Também podem ser encontrados
em textos literários através da descrição subjetiva.
Dissertativo/Argumentativo: O texto dissertativo-argumentativo é um texto opinativo,
cujas ideias são desenvolvidas através de estratégias argumentativas que têm por
finalidade convencer o interlocutor. Os gêneros que se apropriam da estrutura dissertativa
são: ensaio, carta argumentativa, dissertação-argumentativa, editorial etc.
Injuntivo ou Instrucional: Os textos injuntivos têm por finalidade instruir o interlocutor,
utilizando verbos no imperativo para atingir seu intuito. Os gêneros que se apropriam da
estrutura injuntiva são: manual de instruções, receitas culinárias, bulas, regulamentos,
editais etc.
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Expositivo: Tem por finalidade apresentar informações sobre um objeto ou fato
específico, enumerando suas características através de uma linguagem clara e concisa. Os
gêneros que se apropriam da estrutura expositiva são: reportagem, resumo, fichamento,
artigo científico, seminário etc.
2.3 Características e Estrutura de Cada Tipo de Texto
2.3.1 Elementos do Texto Narrativo:
● Personagens
● Enredo
● Tempo
● Espaço
2.3.2 Aspectos do Texto Descritivo:
● Detalhes sensoriais
● Organização espacial
● Características específicas
2.3.3 Estrutura do Texto Dissertativo:
● Introdução
● Desenvolvimento
● Conclusão
2.3.4 Características do Texto Injuntivo ou Instrucional:
● Verbos no imperativo
● Uso de ordens e instruções
2.3.5 Elementos do Texto Argumentativo:
● Tese
● Argumentos
● Contra-argumentos
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Língua Portuguesa
_______________________________________________________________________________________________________________________2.3.6 Estrutura do Texto Expositivo:
● Apresentação de informações objetivas
● Organização lógica
2.4 Funções de Linguagem
2.4.1 Função Referencial ou Denotativa
Transmite uma informação objetiva sobre a realidade. Dá prioridade aos dados concretos,
fatos e circunstâncias. É a linguagem característica das notícias de jornal, do discurso
científico e de qualquer exposição de conceitos. Coloca em evidência o referente, ou seja,
o assunto ao qual a mensagem se refere.
2.4.2 Função Expressiva ou Emotiva
Reflete o estado de ânimo do emissor, os seus sentimentos e emoções. Um dos
indicadores da função emotiva num texto é a presença de interjeições e de alguns sinais
de pontuação, como as reticências e o ponto de exclamação.
2.4.3 Função Apelativa ou Conativa
Seu objetivo é influenciar o receptor ou destinatário, com a intenção de convencê-lo de
algo ou dar-lhe ordens. Como o emissor se dirige ao receptor, é comum o uso de tu e
você, ou o nome da pessoa, além dos vocativos e imperativo. É a linguagem usada nos
discursos, sermões e propagandas que se dirigem diretamente ao consumidor.
2.4.4 Função Poética
É aquela que põe em evidência a forma da mensagem, ou seja, que se preocupa mais em
como dizer do que com o que dizer. O escritor, por exemplo, procura fugir das formas
habituais e expressão, buscando deixar mais bonito o seu texto, surpreender, fugir da
lógica ou provocar um efeito humorístico. Embora seja própria da obra literária, a função
poética não é exclusiva da poesia nem da literatura em geral, pois se encontra com
frequência nas expressões cotidianas de valor metafórico e na publicidade.
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2.4.5 Função Fática
Tem por finalidade estabelecer, prolongar ou interromper a comunicação. É aplicada em
situações em que o mais importante não é o que se fala, nem como se fala, mas sim o
contato entre o emissor e o receptor. Fática quer dizer "relativa ao fato", ao que está
ocorrendo. Aparece geralmente nas fórmulas de cumprimento: Como vai, tudo certo?; ou
em expressões que confirmam que alguém está ouvindo ou está sendo ouvido: sim, claro,
sem dúvida, entende?, não é mesmo? É a linguagem das falas telefônicas, saudações e
similares.
2.4.6 Função Metalinguística
Esta função refere-se à metalinguagem, que ocorre quando o emissor explica um código
usando o próprio código. É a poesia que fala da poesia, da sua função e do poeta, um texto
que comenta outro texto. As gramáticas e os dicionários são exemplos de
metalinguagem.
Como esse assunto é cobrado em concursos?
QUESTÕES E GABARITO 2
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01) Em qual sequência é caracterizada uma descrição?
a) "Leves, classudos, num tom esportivamente escuro, cada lente com uma sombra
que subia de baixo para cima," (L. 1-3)
b) " 'Pois é, mas eu estava com a vista cada vez mais cansada, até que fui ao oculista...'
" (L. 5-7)
c) "Mês depois, encontrei uma amiga cujo pai é oftalmologista." (L. 11-12)
d) "ela me contou que um curioso cliente do pai havia pedido ummodelo de óculos
sem grau." (L.12-14)
e) "É, era ele mesmo - o editor." (L. 14)
02) Qual a sequência que configura a fala do personagem (editor)?
a) "...nunca o tinha visto de óculos." (L. 5)
b) " 'Pois é, mas eu estava com a vista cada vez mais cansada,' " (L. 5-6)
c) "compungiu-se, o olhar vago, empurrando o par de lentes nariz acima..." (L. 9-10)
d) "Vivemos tempos curiosos." (L. 15)
e) "somos expostos aos corpos mais perfeitos," (L. 16-17)
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03) No trecho do Texto II “não deve mudar no futuro, ou seja, a água como um
todo não vai acabar” (l. 4-5), a expressão em destaque foi utilizada para
a) alterar o tema que estava sendo desenvolvido.
b) concluir o tema da água e iniciar outro.
c) dar humor ao texto uma vez que o problema é sério.
d) incluir uma dúvida ao tema.
e) explicar de outra forma algo do que já foi dito.
04) De acordo com o Texto II, é hora de planejar situações de emergência e de criar
condições de enfrentar a possível falta de água.
Que trecho do texto apresenta a sugestão para enfrentar esse problema?
a) “O engenheiro Léo Heller, da Universidade Federal de Minas Gerais, explicou que a
quantidade de água no planeta é a mesma nos últimos milênios”. (l. 1-3)
b) “a quantidade de água no planeta é a mesma nos últimos milênios e não deve
mudar no futuro” (l. 2-4)
c) “Ele conta que as mudanças no clima do planeta geram secas, enchentes e outros
eventos que causam impactos nos rios e lagoas que abastecem as cidades” (l. 9-12)
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d) “Pouca coisa tem sido feita a respeito”. (l.
12)
e) “Se cada um fizer sua parte, o
desperdício de água será cada vez
menor”. (l. 17-18)
05) No trecho do Texto II “Ele conta que
as mudanças no clima do planeta geram
secas” (l. 9-10), a palavra ele, assinalada na
frase, refere-se ao
a) engenheiro Léo Heller
b) planeta Terra
c) clima do planeta
d) autor do texto
e) consumo humano
06) A referência a um artigo de jornal está de acordo com a ABNT em
a) SILVA, A.C. Os melhores locais para trabalhar. Jornal do Futuro, Rio de Janeiro, 28
mar. 2014. Seção de Economia, p.14.
b) SILVA, A.C. (2014) Os melhores locais para trabalhar. Jornal do Futuro, Rio de
Janeiro, 28 de março, Seção de Economia, p.14.
c) A.C. SILVA. Os melhores locais para trabalhar. Jornal do Futuro, Rio de Janeiro.
Seção de Economia, p.14, 28 mar. 2014.
d) SILVA, A.C. Os melhores locais para trabalhar. Jornal do Futuro, Rio de Janeiro, p.14,
28 de março de 2014, Seção de Economia.
e) Os melhores locais para trabalhar, de A.C. SILVA. Jornal do Futuro, Rio de Janeiro,
28 mar. 2014, Seção de Economia, p.14.
GABARITO NA PRÓXIMA PÁGINA
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GABARITO
1) A
2) B
3) E
4) E
5) A
6) A
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3 ORTOGRAFIA OFICIAL E ACENTUAÇÃO GRÁFICA
A ortografia em português refere-se às regras estabelecidas para a escrita correta das
palavras nesse idioma. A normatização da ortografia busca padronizar a grafia das
palavras, facilitando a comunicação escrita e garantindo a compreensão entre os falantes
da língua. Abaixo estão algumas regras ortográficas com exemplos:
3.1 Acento Agudo (´)
Vogais tônicas abertas (é, ó) em palavras paroxítonas não são mais acentuadas em
determinadas situações, como em "ideia" (anteriormente "idéia") e "joia" (anteriormente
"jóia").
Palavras oxítonas terminadas em a(s), e(s), o(s), em, ens, recebem acento agudo, como em
"café", "você", "alguém", "parabéns".
Ditongos abertos ei, oi(em palavras paroxítonas) não são mais acentuados, como em
"assembleia" e "ideia".
3.2 Acento Circunflexo (^)
Usado em vogais tônicas fechadas (ê, ô) em palavras paroxítonas e oxítonas, como "você",
"pôde" (passado), "pôr" (verbo).
Diferenciação de homógrafas, como em "pôr" (verbo) e "por" (preposição), "pôde" (passado
do verbo poder) e "pode" (presente do verbo poder).
3.3 Acento Grave (`)
Indica a crase, fusão da preposição "a" com o artigo feminino "a(s)" ou com o "a" inicial dos
pronomes aquele(s), aquela(s), aquilo: "à", "às", "àquele(s)", "àquela(s)", "àquilo"
3.4 Acento Diferencial
Algumas palavras mantêm o acento diferencial para distinguir homógrafos, como "pôr"
(verbo) e "por" (preposição), "pôde" (passado) e "pode" (presente).
O acento diferencial em "pêra" (fruta) foi eliminado, mas é opcional em "pelo" (preposição
+ artigo) e "pélo" (forma do verbo pelar), e em "pára" (forma do verbo parar) e "para"
(preposição).
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3.5 Acento em Hiatos
Mantém-se o acento no "i" e no "u" tônicos quando formam hiato com a vogal anterior e
estão sozinhos na sílaba ou seguidos de "s", como em "Saúde", "raíz".
3.6 Trema
O trema (¨) foi completamente abolido do português de Portugal e do Brasil, exceto em
nomes próprios estrangeiros e seus derivados.
As classificações de palavras oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas na língua portuguesa
referem-se à posição da sílaba tônica (ou seja, a sílaba mais forte ou enfatizada na
pronúncia) dentro da palavra. O Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa não
alterou as definições dessas classificações, mas padronizou a ortografia em países
lusófonos. A classificação é crucial para entender as regras de acentuação gráfica. Vamos
definir cada uma delas:
3.7 Palavras Oxítonas
São aquelas em que a sílaba tônica é a última. A regra de acentuação para as oxítonas
determina que se acentuam as terminadas em a(s), e(s), o(s), em, ens. Por exemplo:
Café (a última sílaba "fé" é a tônica e termina em "e", portanto é acentuada)
Parabéns (termina em "ens" e tem a última sílaba como tônica)
3.8 Palavras Paroxítonas
São palavras em que a sílaba tônica é a penúltima. A maioria das palavras da língua
portuguesa é paroxítona, e a regra geral é que elas não são acentuadas, exceto em casos
específicos, como quando terminam em l, n, r, x, ps, ã(s), ão(s), um(uns), on(s), i(s), us, ou
ditongos (crescente ou decrescente), entre outras exceções. Por exemplo:
Árvore (a penúltima sílaba "ár" é a tônica e termina em "r", portanto é acentuada)
Júri (a penúltima sílaba "jú" é a tônica e termina em "i", portanto é acentuada)
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3.9 Palavras Proparoxítonas
São as palavras em que a sílaba tônica é a antepenúltima. Todas as proparoxítonas são
acentuadas, sem exceção. Esse acento serve para marcar claramente a pronúncia enfática
da sílaba tônica. Por exemplo:
Lógica (a antepenúltima sílaba "ló" é a tônica e, como todas as proparoxítonas, é
acentuada)
Matemática (a antepenúltima sílaba "ma" é a tônica e, seguindo a regra, é acentuada)
3.10 O uso dos porquês
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Como esse assunto é cobrado em concursos?
QUESTÕES E GABARITO 3
01) Algumas formas verbais na 3ª pessoa do plural terminam com êm conforme o
exemplo destacado no trecho do Texto II “A maior parte dos sabores que sentimos ao
provar alimentos industrializados não vêm de ingredientes de verdade." (L. 1-3)
Um verbo que também apresenta essa grafia na 3ª pessoa do plural é
a) crer
b) ler
c) manter
d) prever
e) ver
02) O acento diferencial é aquele utilizado para distinguir certas palavras homógrafas,
ou seja, que têm a mesma grafia.
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Ocorre esse tipo de acento em:
a) é
b) está
c) fórmula
d) pôr
e) análise
03) No verso “Quando voltam, vêm mordendo num pão encarvoado,” ( l. 17), o uso do
acento circunflexo no verbo se justifica porque
a) “burrinhos” ( l. 12) está no plural.
b) “madrugada” ( l. 13) está no singular.
c) “miséria” ( l. 14) está no singular.
d) “carvoeirinhos” ( l. 15) está no plural.
e) “cangalhas” ( l. 20) está no plural.
04) A ausência do sinal gráfico de acentuação cria outro sentido para a palavra:
a) trânsito.
b) características.
c) inevitável.
d) infrutíferas.
e) anônimas.
05) As palavras que se acentuam de acordo com as mesmas regras por que são
acentuadas "difícil" e "através" são, respectivamente:
a) análise e também.
b) família e diagnóstico.
c) satélite e líder.
d) crítico e convés.
e) fácil e transformá-lo.
GABARITO NA PRÓXIMA PÁGINA
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GABARITO
1) C
2) D
3) D
4) A
5) E
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4 EMPREGO DO SINAL INDICATIVO DE CRASE.
4.1 Introdução
Conceito de Crase: A crase é a fusão da preposição "a" com o artigo definido feminino "a".
Indica a necessidade de usar o acento grave (`) sobre a vogal "a" em determinadas
situações.
Importância do Emprego Adequado em Concursos Públicos: O conhecimento correto
do uso da crase é crucial para evitar erros gramaticais e garantir a clareza e precisão na
redação, aspectos valorizados em concursos públicos.
4.2 Regras Básicas de Emprego da Crase
4.2.1 Casos de Obrigatórios:
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4.2.2 Casos de Proibidos:
4.2.3 Casos de Facultativos (ATÉ SUA MARIA)
depois de até; 
diante de pronome possessivo/feminino singular; (sua, nossa, minha)
    Ex.:   Refiro-me à minha amiga    (facultativo)
             Refiro-me às minhas amigas (obrigatório)
diante de nomes próprios femininos; (maria)
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4.2.4 Situações Específicas de Crase
4.2.5 Expressões que Exigem Crase:
● Àmedida que
● À proporção que
● Àmedida que
● À vista de
4.2.6 Uso com Pronomes Demonstrativos:
● A crase ocorre quando há a combinação da preposição "a" com os pronomes
demonstrativos femininos "aquela(s)", "aquele(s)", "aquilo".
4.2.7 Locuções Prepositivas e Conjuntivas:
● Ocorrência de crase em locuções como "à medida que", "à medida que", "à
proporção que".4.2.7.1 Exemplos de Locuções Femininas:
Joaquim saiu à francesa;
Às vezes, estudo crase;
Ela fez um jantar à luz de velas;
Ele adora bife à milanesa;
À medida que trabalhamos, ganhamos experiência.
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4.2.8 Exemplos de uso correto da crase:
4.2.8.1 Vou à escola todos os dias.
● Uso correto: "à" indica a combinação da preposição com o artigo antes do substantivo
feminino "escola".
4.2.8.2 Ela se referiu à Maria durante a reunião.
● Uso correto: "à" indica a combinação da preposição com o artigo antes do nome
próprio feminino "Maria".
4.2.8.3 Entreguei o presente à professora.
● Uso correto: "à" indica a combinação da preposição com o artigo antes do substantivo
feminino "professora".
4.2.8.4 Vamos à festa de aniversário da Ana.
● Uso correto: "à" indica a combinação da preposição com o artigo antes do nome
próprio feminino "Ana".
4.2.8.4 Agradeço à oportunidade de participar do evento.
● Uso correto: "à" indica a combinação da preposição com o artigo antes do substantivo
feminino "oportunidade".
Lembre-se de que a crase não ocorre antes de verbos, pronomes pessoais, numerais e
diante de palavras masculinas. O seu uso é específico em situações que atendam às
condições mencionadas anteriormente.
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Como esse assunto é cobrado em concursos?
QUESTÕES E GABARITO 4
01) Em “quando bateram à porta” (l. 27-28) verifica-se o respeito à norma-padrão quanto
ao uso do acento indicativo de crase.
Em qual das frases o uso do acento indicativo de crase também segue a norma-padrão?
a) O homem chegou montado à cavalo.
b) Ela não podia contar do tapete à ninguém.
c) A mulher deu à ele tudo o que queria.
d) O tear pertencia à moça tecelã.
e) O homem levou a moça à uma sala secreta.
02) De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, o sinal indicativo de crase
está corretamente empregado em:
a) Braille foi forçado à superar sua cegueira.
b) O professor referiu-se à um aluno brilhante: Braille.
c) Braille não foi reconhecido até que se consolidasse à oficialização de seu método.
d) Ele queria ensinar à todos os alunos o seu sistema de escrita.
e) Todos estavam à espera de que o valor de Braille fosse reconhecido.
03) A crase é o fenômeno da contração de duas vogais iguais, e essa contração é
marcada pelo acento grave. O acento grave indicativo da crase está corretamente
empregado em:
a) É preciso estar atento às coisas boas da vida.
b) Gostaria de poder viver melhor o meu dia à dia.
c) As decisões às quais citei vão transformar a minha vida.
d) O parque ecológico localiza-se à três quilômetros daqui.
e) À partir de hoje, não acumularei mais produtos supérfluos.
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04) De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, o uso do acento grave
indicativo da crase é obrigatório na palavra destacada em:
a) A capacidade criativa do brasileiro é um privilégio que leva soluções favoráveis a
empresas de diferentes setores.
b) A segurança em saúde e a violência são temas que a maioria da população
considera como os maiores obstáculos a serem superados.
c) As ações de inclusão social colocaram o nosso país em um patamar superior em
relação a outros países, em diferentes épocas.
d) O objetivo das instituições que se preocupam com o bem-estar de seus
funcionários é ajudá-los a cuidarem de sua saúde.
e) Os empresários passaram a dar mais atenção a função que sua organização
desempenha na sociedade.
05) O uso do acento grave indicativo da crase atende às exigências da norma-padrão da
língua portuguesa em:
a) A possibilidade de pagar, transferir e receber dinheiro por meio do Pix renovou o
sistema bancário brasileiro porque facilitou o acesso à diversas funcionalidades.
b) A implantação de uma nova modalidade de transferência bancária está
relacionada à dupla preocupação do governo com a agilidade das movimentações
e o progressivo processo de redução da desbancarização da população.
c) Com o crescimento da implantação da tecnologia nos serviços bancários, as
empresas começaram à valorizar mais efetivamente os funcionários que possuem
maior domínio desses meios.
d) Os gerentes responsáveis por comandar o sistema bancário correspondem à uma
categoria muito qualificada de funcionários, porque precisam ter uma formação
atualizada na área tecnológica.
e) Os limites de valores a serem estabelecidos para à abertura de contas bancárias
foram ampliados, garantindo maior facilidade para as pessoas que têm menos
recursos disponíveis.
06) Indique a opção em que o sinal indicativo de crase está corretamente usado.
a) Essa proposta convém à todos.
b) O governo aumentou à quantidade de subsídios.
c) A empresa considerou a oferta inferior à outra.
d) Ele está propenso à deixar o cargo.
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e) Não vou aderir à modismos passageiros.
07) Em qual dos pares de frases abaixo o a destacado deve apresentar acento grave
indicativo da crase?
a) Sempre que possível não trabalhava a noite. / Não se referia a pessoas que não
participaram do seminário.
b) Não conte a ninguém que receberei um aumento salarial. / Sua curiosidade
aumentava a medida que lia o relatório.
c) Após o julgamento, ficaram frente a frente com o acusado. / Seu comportamento
descontrolado levou-o a uma situação irremediável.
d) O auditório IV fica, no segundo andar, a esquerda. / O bom funcionário vive a
espera de uma promoção.
e) Aja com cautela porque nem todos são iguais a você. / Por recomendação do
médico da empresa, caminhava da quadra dois a dez.
08) Considere as frases abaixo.
I - O texto faz alusão __________ inúmeras invenções rejeitadas pelo avô.
II - O velho Ubaldo não conseguiu adaptar-se __________ progresso todo.
III - Ele tinha aversão ____________ mecanismos elétricos.
Completam as frases, respectivamente, as formas
a) às - aquele - à.
b) às - aquele - a.
c) às - àquele - a.
d) as - aquele - à.
e) as - aquele - a.
09) Em que sentença o sinal indicativo da crase está empregado de acordo com a
norma-padrão da língua?
a) O elevador entrará emmanutenção à partir das oito horas.
b) Depois de aposentado, ele começou à se dedicar ao canto.
c) O menino assistiu à toda a peça sem se mexer na cadeira.
d) Ela venceu na vida à custa de muito esforço e dedicação.
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Língua Portuguesa
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e) Ele entregará a encomenda à quem estiver na portaria.
10) Observa-se o uso adequado do acento grave no trecho “estamos nos referindo à não
ativação de elementos” (L. 18-19).
Verifica-se um DESRESPEITO à norma-padrão quanto ao emprego desse acento em:
a) O professor se reportou àquele texto de Machado de Assis.
b) Sonhamos em viajar à terra de Gonçalves Dias.
c) Ele sempre fazia alusão à palavras de seu poeta favorito.
d) Os alunos compreenderam o poema à custa de muitoempenho.
e) Prefiro as poesias de Drummond às de Olavo Bilac.
GABARITO NA PRÓXIMA PÁGINA
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Língua Portuguesa
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GABARITO
1) D
2) E
3) A
4) E
5) B
6) C
7) D
8) C
9) D
10) C
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