Prévia do material em texto
PODER EXECUTIVO (art. 76 a 91) • Formas de Governo O conceito de forma de governo guarda relação com a maneira em que se dá a relação entre governantes e governados. Existem duas formas de governo: a república e a monarquia. • Sistemas de Governo Já o conceito de sistema de governo refere-se ao modo em que se relacionam os Poderes Executivo e Legislativo. São dois os sistemas de governo, que têm, em resumo, estas diferenças: CF/1824 - Monarquia Desde CF/1891 - República hereditariedade Eleições periódicas vitaliciedade Mandato temporário Irresponsabilidade política Responsabilidade política SISTEMA DE GOVERNO: Presidencialismo X Parlamentarismo No Brasil, o sistema de governo é o presidencialismo, no qual o Poder Executivo está presente em todos os entes federativos, tendo como chefes o Prefeito (no Município), o Governador (nos Estados e no Distrito Federal) e o Presidente da República (na União). • Chefia de Estado x Chefia de Governo • No sistema presidencialista de governo, o presidente da República acumula as funções de chefe de Estado e de chefe de governo. Chefe de Estado atua no âmbito externo quando representar o Brasil no plano internacional. • Ex.: celebração de tratados internacionais; declaração de guerra; celebração de paz. • De outro lado, agi como chefe de governo quando o Presidente atua no plano interno, como chefe do Poder Executivo da União. • Ex.: proposição de projeto de lei que aumente os vencimentos de servidores de determinado Ministério, ou ainda, edição de medida provisória, dispondo sobre aumento de proventos de aposentadoria. E EXTERNO • Investidura e Posse do Presidente da República No Brasil, o Poder Executivo federal é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Ministros de Estado. Para que um indivíduo possa ocupar o cargo de Presidente, ele deverá cumprir os seguintes requisitos constitucionais: a) Ser brasileiro nato (art. 12, § 3º, CF/88). b) Possuir alistamento eleitoral. c) Estar no pleno gozo dos direitos políticos. d) Ter mais de 35 anos. Destaque-se que essa idade deve ser comprovada na data da posse. e) Não se enquadrar em nenhuma das inelegibilidades ou seja, inalistabilidade (estrangeiros e conscritos) ou analfabeto previstas na Constituição. f) Possuir filiação partidária. Eleição do Presidente da República (art.77) • O Presidente e o vice são eleitos conjuntamente no primeiro domingo de outubro (em primeiro turno) e no último domingo de outubro (em segundo turno, se houver) do ano anterior ao do término do mandato. • A eleição se dá pelo sistema majoritário de maioria absoluta . Assim, considera-se eleito o candidato que obtiver a maioria absoluta dos votos válidos (não computados, portanto, os votos em branco e os nulos). • O sistema eleitoral majoritário de maioria absoluta (quem obtiver mais da metade dos votos apurados, excluídos os votos em branco e os nulos) é usado para eleger o Presidente da República, Governadores e Prefeitos de município com mais de 200.000mil eleitores (art. 29,II). IF MABSOLUTA Eleição do Presidente da República (art.77) • O sistema eleitoral majoritário de maioria simples (quem obtiver o maior número dos votos apurados) é usado para eleger o Senador e o Prefeito de Município de até 200.000mil eleitores. Eleição do Presidente da República (art.77) • Caso não obtenha essa maioria na primeira votação, realiza-se um novo turno de votações, no qual concorrem os dois candidatos mais votados no primeiro turno. • Havendo empate em segundo lugar, qualifica se o mais idoso para disputar o segundo turno. Por fim, no segundo turno, considera-se eleito aquele que obteve a maioria dos votos válidos. • Se, antes de realizado o segundo turno, ocorre morte, desistência ou impedimento legal de candidato, convoca-se, dentre os remanescentes, o de maior votação. • O mandato presidencial tem a duração de 4 anos. É permitida a reeleição para um único período subsequente. • No entanto, é plenamente possível que um indivíduo seja eleito para mais de 2 mandatos presidenciais, desde que não sejam consecutivos. POSSE DO PRESIDENTE E DO VICE (art. 78 e 82) • A partir da promulgação da Emenda Constitucional nº 111, que passará a vigorar nas eleições de 2026, o Presidente e o Vice-Presidente da República tomarão posse em sessão conjunta do Congresso Nacional, em 5 de janeiro. (art. 82) • Se, decorridos dez dias da data fixada para a posse, o Presidente ou o Vice-Presidente, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este é declarado vago (art. 78, parágrafo único). • SUCESSÃO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA • Sucessão é gênero, do qual extraímos duas espécies (art. 79, caput): • Substituição: Ocorre nos casos de impedimento, que é temporário. Ex.: Viagem, férias, licença para tratamento de saúde. • Sucessão: Ocorre nos casos de vacância do cargo, que é definitiva. • Ex.: morte, renúncia, por condenação pela prática de crime de responsabilidade, Não comparecimento dentro de 10 dias da data fixada para a posse, exceto por motivo de força maior; Ausência do país por mais de 15 dias sem autorização do Congresso Nacional. APAROU • Atenção!! Só quem pode suceder o Presidente da República é seu vice, porém o (art. 80) da CF/88, elenca um rol de substitutos, nesta ordem: • Caso o cargo de Presidente e de Vice-Presidente fiquem vagos (“dupla vacância”), é necessária a convocação de novas eleições, obedecidas as regras a seguir: • Aqueles que forem eleitos dessa maneira deverão apenas completar o mandato dos seus antecessores. É o que se chama de “mandato-tampão”. iiiEiiiiiiiiiiiiiii • As Atribuições do Presidente da República (art. 84) • I - nomear e exonerar os Ministros de Estado; • II - exercer, com o auxílio dos Ministros de Estado, a direção superior da administração federal; • III - iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Constituição; • IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução; • V - vetar projetos de lei, total ou parcialmente; • VI - dispor, mediante decreto, sobre: • a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos • b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos • VII - manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos; • VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional; • IX - decretar o estado de defesa e o estado de sítio; • X - decretar e executar a intervenção federal; • XI - remeter mensagem e plano de governo ao Congresso Nacional por ocasião da abertura da sessão legislativa, expondo a situação do País e solicitando as providências que julgar necessárias; Δ ENTACULOSDOGABINETEDOPRÓPRIOGABINETEDA PRESIDENCIA R • XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei; • XIII - exercer o comando supremo das Forças Armadas, nomear os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, promover seus oficiais-generais e nomeá-los para os cargos que lhes são privativos; • XIV - nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios, o Procurador-Geral da República, o presidente e os diretores do banco central e outros servidores, quando determinado em lei; • XV - nomear, observado o disposto no art. 73, os Ministros do Tribunal de Contas da União; • XVI - nomear os magistrados, nos casos previstos nesta Constituição, e o Advogado- Geral da União; • XVII - nomear membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII; • XVIII - convocar e presidir o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional; • XIX - declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente,a mobilização nacional; • XX - celebrar a paz, autorizado ou com o referendo do Congresso Nacional; • XXI - conferir condecorações e distinções honoríficas; • XXII - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente; • XXIII - enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta Constituição; • XXIV - prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior; • XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei; • XXVI - editar medidas provisórias com força de lei, nos termos do art. 62; • XXVII - exercer outras atribuições previstas nesta Constituição. • XXVIII - propor ao Congresso Nacional a decretação do estado de calamidade pública de âmbito nacional previsto nos arts. 167-B, 167-C, 167-D, 167-E, 167-F e 167-G desta Constituição. • Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações. se • O Presidente da República poderá delegar ao PGR, ao AGU e aos Ministros de Estado as seguintes atribuições: 1. dispor, mediante decreto autônomo sobre: a) a organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; e b) sobre a extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; 2. conceder indulto e comutar penas; 3. prover os cargos públicos federais, na forma da lei. Crime de Responsabilidade e Imunidades do presidente da República (art. 85 e 86) • O Presidente da República, no exercício do mandato, poderá ser responsabilizado tanto por crime comum quanto por crime de responsabilidade. • O Presidente da República possui apenas imunidades formais (prerrogativas relacionadas ao processo); em outras palavras, ele não possui imunidade material. • o Presidente da República só pode ser processado, seja por crime comum, seja por crime de responsabilidade, após licença a ser dada pela Câmara dos Deputados, em quórum de 2/3 de votos (ao menos 342 votos), segundo art.51, I,cf • Os processos relativos a fatos anteriores ao mandato ficarão suspensos. Nesse caso, não haverá contagem do prazo prescricional. E mesmo os fatos ocorridos durante o mandato só tramitarão se guardarem relação com o cargo de Presidente da República. • Os crimes de responsabilidade são infrações político-administrativas definidas por lei federal (Lei 1.079/1950) puníveis com perda do cargo e com inabilitação para o exercício de qualquer função pública. • O Presidente da República pratica crime de responsabilidade quando os seus atos atentam contra a Constituição Federal (artigo 85, caput, da CF). DILMA • Os crimes comuns são aqueles definidos por leis federais e podem ser praticados por qualquer pessoa, independentemente de exercer ou não cargo ou função pública. DaCÂMARA GUARDAESSEQUADRO 342VOTOS ARTESINCE PEÃIÃO SEENQUADRANALEIDERESPONSABILIDADE NãoPrecisasemautorizaçãodoCONGRESSO ECEPCIONALTEMPORÁRIA • Imunidades Formal (Presidente, Governador e Prefeito) • Presidente: a. Perante a prisão (art. 86,§3) – em rega, não haverá prisão do Presidente da República, nem mesmo prisão em flagrante pela prática de crimes inafiançáveis, salvo se decorrente de uma sentença penal condenatória com trânsito em julgado. b. Perante o processo (art. 86,caput e art. 51,I) – só poderá ser processado, seja por crime comum ou de responsabilidade, após o juízo de admissibilidade feito pela Câmara dos Deputados por voto de 2/3 (342) dos seus membros. PAROU FUMO o 342 342 • Dos Governadores e Prefeitos: • Segundo o STF (na ADI 1.028), os Governadores e Prefeitos não têm imunidade quanto à prisão, ou seja, podem ser presos como qualquer pessoa comum. • Atenção!! É possível que as Constituições Estaduais estabeleçam as imunidade formais quanto ao processo, na qual se exige um juízo de admissibilidade. Imunidade por prerrogativa de foro • Se o Presidente cometer crime comum (art. 102, I, ‘b’, art. 86) – a competência é do STF; • Se o Presidente cometer crime de responsabilidade (art. 85 e 86) – a competência é do Senado; • Se o Governador cometer crime comum (art. 105,I,a) – a competência é o STJ; • Se o Prefeito cometer crime comum (art. 29, X) – a competência é o TJ. Suspenção da funções (art. 86,§§1,2) • Uma vez recebida a denúncia pelo STF ou pelo Senado o Presidente da República ficará suspenso de suas funções por 180 dias. http://www.stf.jus.br/jurisprudencia/IT/frame.asp?SEQ=266636&PROCESSO=1028&CLASSE=ADI&cod_classe=504&ORIGEM=IT&RECURSO=0&TIP_JULGAMENTO=&EMENTA=1809 • Ministros de Estado (artigo 87) • Os Ministros de Estado são agentes políticos que auxiliam o Presidente da República no exercício de suas atribuições. • São nomeados e exonerados livremente pelo Presidente da República, sem a interferência de nenhuma outra autoridade ou órgão (artigo 84, I, da CF). ICRIMERESPONSABILIDADE • ÓRGÃOS CONSULTIVOS • O Presidente da República, para o exercício de suas atribuições, conta com dois órgãos de consulta: o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional. CONSELHO DA REPÚBLICA • O Conselho da República é órgão superior de consulta do Presidente da República (artigo 89) de natureza opinativa e dele participam: • I - o Vice-Presidente da República; • II - o Presidente da Câmara dos Deputados; • III - o Presidente do Senado Federal; • IV - os líderes da maioria e da minoria na Câmara dos Deputados; • V - os líderes da maioria e da minoria no Senado Federal; • VI - o Ministro da Justiça; • VII - seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo dois nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Federal e dois eleitos pela Câmara dos Deputados, todos com mandato de três anos, vedada a recondução. • Segundo o art. 90 da CF, cabe ao Conselho da República pronunciar-se sobre intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio, além de questões relevantes para a estabilidade das instituições democráticas. CONSELHO DE DEFESA NACIONAL • Nos termos do artigo 91 da Constituição Federal, o Conselho de Defesa Nacional é órgão de consulta do Presidente da República de natureza opinativa nos assuntos relacionados com a soberania nacional e a defesa do Estado democrático, dele participam como membros: • I - o Vice-Presidente da República; • II - o Presidente da Câmara dos Deputados; • III - o Presidente do Senado Federal; • IV - o Ministro da Justiça; • V - o Ministro de Estado da Defesa; • VI - o Ministro das Relações Exteriores; • VII - o Ministro do Planejamento. • VIII - os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. • Compete ao Conselho de Defesa Nacional: • a) opinar nas hipóteses de declaração de guerra e de celebração da paz, nos termos desta Constituição; • b) opinar sobre a decretação do estado de defesa, do estado de sítio e da intervenção federal; • c) propor os critérios e condições de utilização de áreas indispensáveis à segurança do território nacional e opinar sobre seu efetivo uso, especialmente na faixa de fronteira e nas relacionadas com a preservação e a exploração dos recursos naturais de qualquer tipo; • d) estudar, propor e acompanhar o desenvolvimento de iniciativas necessárias a garantir a independência nacional e a defesa do Estado democrático. • Atenção! • Observe que estado de defesa, estado de sítio e intervenção federal são assuntos que provocam a convocação tanto do Conselho da República quanto do Conselho de Defesa Nacional. • Do impeachment do Presidente da República • O que significa impeachment? • Impeachment é uma palavra de origem inglesa que significa "impedimento" ou "impugnação". • Quem pode pediro impeachment do Presidente da República? • Qualquer cidadão no pleno gozo de seus direitos políticos. Veja o que diz a Lei nº 1.079/50. • A Lei do Impeachment, Lei n. 1.079/50. • O art. 85 da cf dispõe sobre o crime de responsabilidade do PR. • O pedido de impeachment será protocolado? • Nos termos do art. 52, I, da cf, nos crimes de responsabilidade, se for admitida acusação contra o PR, pelo quórum de 2/3 da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Senado Federal. • Instaurado o processo no Senado Federal, o PR será cientificado do início do processo. • A partir de sua ciência, o PR deverá se afastar da presidência por 180 dias (durante esse tempo, ele será SUBSTITUÍDO – e não sucedido – pelo vice-presidente, pois não é vacância e sim impedimento). 342DEPUTADOS • Por que o presidente deve se afastar por até 180 dias? Dois motivos: • 1) Para preparar sua defesa; • 2) Para impedir que o presidente não possa influenciar, com seu poder, o voto dos senadores. • Chegando o processo no Senado Federal, deverá ser instaurada uma comissão especial de Senadores para analisar o pedido de impeachment e preparar um parecer. • Esse parecer será votado pelo Plenário do Senado, que irá decidir se deve receber ou não a denúncia que foi autorizada pela Câmara. • A sessão do Senado Federal sobre o impeachment passará a ser presidida pelo Presidente do STF. • Trata-se de um julgamento político e não jurídico, para condenar o presidente, 2/3 dos senadores (54) deverão votar pela condenação do presidente (VOTAÇÃO ABERTA. Em caso de condenação que assume é o Vice-Presidente para completar o mandato. • Penas (art. 52, p.u. CF/88) • 1ª) Perda do cargo; • 2ª) Inabilitação para o exercício de cargo, emprego ou função pública por 08 anos. • Se o Presidente renúncia, não pode ser imposta a ele a pena de perda de cargo, porém, a pena de inabilitação poderá ser aplicada, portanto, ela poderá ser aplicada, mesmo sendo verificada a renúncia do chefe do executivo. • Caso Collor: eleito para mandato de 1990 a 1994. Na data do julgamento (28/12/1992), Collor renunciou ao cargo. Esse pedido foi até o presidente do STF (que presidia o julgamento) que entendeu que era caso de prosseguimento do julgamento: o fato da renúncia não impediria a aplicação da 2ª pena. A estratégia do Collor era exatamente essa: não ficar inabilitado. • No entanto, ele acabou condenado, e foi declarado inabilitado até o dia 28/12/2003, pois o prazo da inabilitação inicia com o fim da prazo do mandado que o condenado ocupava. • O STF julgando o MS 21689- 1, por maioria de votos, decidiu que a renúncia ao cargo não extingue o processo quando já iniciado. • A decisão do Senado que condena ou absolve o presidente pode ser revista pelo poder judiciário? • No período de 08 anos de inabilitação para função pública, o condenado pode votar e ser votado? • Conclusão: Inabilitação é diferente de suspensão dos direitos políticos. Suspensão dos direitos políticos - não pode votar e ser votado, nem exercer direito de cidadão, seja por: cancelamento a naturalização, condenação penal transitada, condenação por improbidade, incapacidade civil absoluta, recusa de cumprimento obrag. a todos impostos e a prestação alternativa. Inabilitação - fica inelegível e impedido de ocupar cargos, emprego ou função públicos, mas pode votar Quais autoridades podem sofrer um processo de impeachment? • Presidente da República; • Vice-Presidente da República; • Ministros de Estado (nos crimes conexos com aqueles praticados pelo Presidente da República); • Ministros do STF; • membros do CNJ e do CNMP; • Procurador-Geral da República; • Advogado-Geral da União; • Governadores; • Prefeitos.