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Urgência:
Agravo à saúde com ou sem risco
potencial de vida, cujo portador
necessita de assistência médica
imediata.
Emergência:
Constatação médica de condições de
agravo à saúde que impliquem em
risco iminente de vida ou sofrimento
intenso, exigindo portanto, tratamento
médico imediato.
Níveis de gravidade:
Vermelho: emergência
- necessidade de atendimento imediato
1. Alteração ou perda da consciência; 2.
Dificuldade respiratória; 3. Dor no peito; 4.
Arritmias cardíacas; 5. Crise hipertensiva
arterial; 6. Reações alérgicas; 7. Reações à
superdosagem das soluções anestésicas
locais; 8. Convulsões; 9. Intoxicação acidental
aguda pela ingestão de flúor.
Laranja: muito urgente
- atendimento praticamente imediato.
Amarelo: urgente
- necessita de atendimento rápido, mas
pode esperar.
Verde: pouco urgente
- pode aguardar atendimento ou o
encaminhamento para outros serviços
de saúde.
Azul: não urgente
- pode aguardar atendimento ou o
encaminhamento para outros serviços
de saúde.
RECOMENDAÇÕES BÁSICAS NAS SITUAÇÕES
DE EMERGÊNCIA
1. Manter a calma; 2. Pedir ajuda; 3. Estar
treinado em SBV (suporte básico de vida) e
RCP (reanimação cárdiopulmonar).
Sinais vitais:
Adulto:
- Frequência respiratória: 14 a 18 FR por
minuto. Em crianças, aumenta.
- Pulso (radial ou carotídeo): 60 a 100
bpm.
Obs: Bradicardia: batimentos a menos de 60.
Já a Taquicardia, batimentos a mais de 100.
- Oximetria de pulso: a hemoglobina (+
saturada) com O2 absorve + luz
infravermelha, e a hemoglobina sem
O2, absorve + da luz vermelha.
- Pressão arterial: hipertensão estágio 1
a partir de pressão sistólica a 140 e
pressão diastólica 90 mmHg (140/90).
Obs: sístole - contração do coração para levar
sangue às veias. Diástole: relaxamento do
coração para se abastecer de sangue.
Respiração de Kussmaul:
É um tipo de padrão respiratório.
Quadros de CETOACIDOSE diabética.
• Respiração rápida e profunda, hálito
cetônico, náusea.
Lipotímia x Síncope
Lipotímia: palidez, visão turva, zumbido no
ouvido.
Síncope: perda momentânea da consciência
causada pela súbita ↓ do fluxo sanguíneo.
Há também…
A Hipotensão ortostática (postural), que é a
perda momentânea de consciência,
normalmente ao se levantar rápido, e ocorre
muito em idosos e gestantes.
A compressão da veia cava inferior leva à
diminuição do débito cardíaco por causa da
obstrução do retorno venoso. Ocorre
principalmente em gestantes em posição de
decúbito dorsal → posição ideal: decúbito
lateral esquerdo.
Crise convulsiva
Probabilidade de o paciente aspirar conteúdo
(por ex. vômito). Colocar o paciente no solo,
sempre protegendo a nuca, e virar a pessoa
de lado, sobre uma mão, para evitar a
aspiração. Em seguida, sempre chamar a
ambulância.
Trendelemburg
Aumento da perfusão sanguínea cerebral. A
parte superior do dorso é abaixada e os pés,
elevados.
Sedação:
Mínima: paciente permanece acordado
e responsivo.
Benzodiazepínicos. Início de ação
preferencialmente rápido e meia vida
curta. O + adequado é Midazolam.
- Dormonid 7,5 mg (receita tipo B - azul)
- Receita azul acompanhada da simples
Óxido nitroso: controla a intensidade e
a duração da sedação.
- Tem analgesia relativa, porém não
dispensa o uso de anestesia local em
procedimentos mais invasivos.
Protocolo de atendimento:
RCP:
Avaliar a responsividade;
- Estímulo físico e verbal para avaliar o
grau de consciência. Perguntar “você
está bem?” e estímulo no esterno com
o punho cerrado (provoca dor).
Monitorar os sinais vitais;
- Checar respiração e pulso.
FAZER AMBOS EM 10 SEGUNDOS
enquanto outra pessoa chama a ambulância
Liberar vias aéreas;
- Inclinar a cabeça e elevar o queixo.
Ventilação;
- Com o AMBU (bolsa-válvula-máscara)
na frequência de 2 ventilações a cada
30 compressões.
- Compressão de alta qualidade:
Posição de joelhos (sem apoio
sentado), braços esticados, dedos
entrelaçados e usar a base da mão. O
local de compressão é 2 dedos abaixo
da linha das axilas, afundando o tórax
cerca de 5cm em cada compressão.
Deve ser realizada entre 80-100
compressões por min.
- Em crianças e bebês é diferente: usar
só 2 dedos e comprimir o tórax 4 cm.
DEA (desfibrilação).
- Ritmo chocável é em arritmia (FV/TV).
- GEL e não tocar no indivíduo durante
o choque único.
- Assistolia é compressão cardíaca (não
dá choque).
- FV: fibrilação ventricular.
- TV: taquicardia ventricular sem pulso.
Manobra de Heimlich:
No caso de crianças acima de 7 anos e
adultos. Compressão abdominal: para
dentro e para cima, ao mesmo tempo,
enquanto abraça a pessoa pelas
costas.
No caso de crianças abaixo de 7 anos.
TAPOTAGEM, bater 5 vezes nas costas
da criança, com as mãos em concha.
Seguido de 5 compressões torácicas,
com 2 dedos sobre o esterno.
Repetir até que o objeto seja expelido
ou até a irresponsividade - RCP.
O tempo de reação deve ser rápido em
caso de obstrução aguda das vias
aéreas por corpos estranhos. Têm-se 5
minutos até ocorrer danos cerebrais.
AVC: derrame
Um lado do rosto não se movimenta
como o outro, fala arrastada e cefaléia
por mais de 2 dias.
- Isquêmico (insuficiência vascular, por
trombose, por ex.) ou Hemorrágico
(malformações de vasos sanguíneos,
como HAS ou aterosclerose, por ex.).
- Prevenção: com consultas curtas e no
período da manhã.
- Episódios recentes: procedimentos
eletivos de emergência.
- somente administrar oxigênio se o
paciente estiver com dificuldade
respiratória, pois a oxigenação pode
aumentar a área de isquemia (por
vasoconstrição cerebral).
Hiperventilação:
Sensação de sufocamento, alteração
ou perda da consciência. Não tem
cetoacidose.
Asma:
Extrínseca (com histórico familiar ou
alérgico, ocorre mais em adolescentes)
e Intrínseca (forma crônica, + velhos).
Cuidados medicamentosos:
- Auxilia: corticóide (ex. dexametasona
ou busonid, que é um corticóide nasal)
e bombinha (salbutamol).
- Saber se há histórico de alergia à
sulfitos; Não usar anestésicos locais
que contenham vasoconstritores
adrenérgicos, tal como a epinefrina,
norepinefrina, corbadrina e fenilefrina.
Obs: usar Felipressina no lugar.
- Nunca AINES ou AAS. Possui atividade
intensificadora à ação de leucotrienos,
ocorre o risco de precipitação de crise
asmática nesse tipo de paciente.
Obs: Leucotrienos são broncoconstritores,
que ↑ a hiperresponsividade brônquica, a
produção de muco e o edema de mucosa.
- Evite dor→ sedação.
Pode evoluir para uma crise aguda,
que não responde à terapêutica
habitual (oxigênio, broncodilatadores e
corticóides).
✓ Ter no consultório broncodilatador
(Salbutamol) e aparelho portátil de
administração de O2 (6-10 litros/min).
Odontologia hospitalar:
Área física e instalações:
- Livre de ruídos ou poluição, próximo à
emergência, ao centro cirúrgico e à
farmácia hospitalar; cada leito deve
ocupar uma área mínima de 7,5m²,
leitos isolados uns dos outros, janelas
de vidro para evitar claustrofobia e
cada leito deve dispor de 10 tomadas
elétricas com ligação ao gerador
hospitalar.
Critérios de internação na UTI:
- Respiratório, cardiovascular, renal,
risco cirúrgico alto, neurológico, outro;
- Obstrução aguda de vias aéreas, após
ressuscitação cardiopulmonar, TCE,
insuficiência renal aguda, escala de
Coma de Glasgow ≤ 8 (abaixo de 8,
entubar)...etc
Obs: Exames de sangue - sangue venoso.
Gasometria - sangue arterial.
Segurança do paciente:
- IDENTIFICAÇÃO CORRETA DO
PACIENTE (precauções para contato -
inclui paciente que veio do homecare
ou de outro hospital - até a cultura.
Necessita de distância mínima 1m²,
uso individual de EPIs e equipamentos
como o estetoscópio) (precauções
para aerossóis - ex. varicela ou herpes.
Quarto privativo fechado obrigatório,
N95, ventilação com pressão negativa)
(precauções para gotículas, diferente
do aerossol, não precisa de máscara
N95, somente a normal) (precauções
padrão, uso de aventais descartáveis
ao contato com fluidos corporais, uso
normal de EPIs).
- Por quanto tempo devem ser
mantidas as precauções e
isolamento?
Precauções padrão: durante todo o período
de internação do paciente.
Baseadas na transmissão (contato, gotículas
e aerossóis):durante todo o período de
transmissibilidade do microrganismo
- Correta prescrição, armazenamento e
administração dos medicamentos;
- HIGIENIZAR AS MÃOS;
- Prontuário NÃO entra no box do
paciente;
- Reduzir o risco de quedas e úlceras
por pressão: mudar sempre decúbito!!
Infecções hospitalares (IH):
Modos de transmissão: direta (contato,
respiração e exposição a fluidos) e indireta
(vetores/superfícies).
- Adquirida após a admissão do
paciente.
Multirresistência:
Bactéria é considerada multidrogas
resistente, quando é resistente a duas
ou mais classes antimicrobianas
Cardiopatas:
Hipertensão arterial sistêmica, Cardiopatia
isquêmica, Arritmias cardíacas, Insuficiência
cardíaca, Endocardite bacteriana.
NUNCA usar AINES em HEPATOPATAS,
HIPERTENSOS E ASMÁTICOS.
obs: Trombo → coágulo. Aneurisma →
bolha na artéria.
HAS:
Hipertensão arterial sistêmica:
- causas: sal (hipervolemia - ↑ líquido),
estresse, obesidade, hereditário.
- Predominante acima de 65 anos.
- Lesão nas artérias e músculo cardíaco.
- SINAIS E SINTOMAS: dor no olho,
dores de cabeça persistentes,
respiração curta, não urina frequente…
Se apresentar sinais e sintomas, deixar
a cadeira odontológica em posição
confortável, chamar a ambulância e
monitorar a PA.
- Insuficiência renal, aterosclerose,
aneurismas…
- Tratamento não medicamentoso:
atividades físicas regulares, controle
de peso, dieta rica em frutas, vegetais
e alimentos com baixa densidade
calórica e baixo teor de gorduras
saturadas e totais, redução do
consumo de sal (6g/dia) e de álcool.
- “ medicamentoso: losartana,
hidroclorotiazida...
- Crise hipertensiva é a ↑ preocupação.
Pode desencadear AVC, por conta do ↑
das catecolaminas endógenas em
resposta ao estresse e ansiedade.
- Lidocaína 2% e epinefrina 1:100000.
Obs: MAPA é a monitoração da PA 24h. Se der
anormal→ inicia tratamento.
Cardiopatia isquêmica:
Dedos em baqueta de tambor;
Falta de aporte sanguíneo. Privação de
O2 por causa do fluxo sanguíneo
reduzido de uma parte do ♥.
- Aterosclerose, AVC…
- Obesidade, diabete melito, resistência
à insulina, HAS, dislipidemia
(colesterol alto).
- Predominante dos 35 aos 44 anos:
risco 5 vezes maior para homens que
mulheres.
- Dor breve (5 a 15 min), aperto, uma
pressão dolorosa, pesada, constritiva
na região torácica central (tamanho
do punho).
- Angina estável (dor reproduzível e
consistente ao longo do tempo)
aparece dor após ESFORÇO. TRATA
COM REDUÇÃO DOS FATORES DE
RISCO, MODIFICAÇÃO DO ESTILO DE
VIDA E MEDICAMENTOS (tal como os
betabloqueadores, bloqueadores de
canal de sódio e a AAS/agentes
antiplaquetários).
- Angina instável (dor crescente em
frequência, mais intensa) ocorre em
REPOUSO. Causada pela obstrução de
uma artéria coronária. TRATA COM
REVASCULARIZAÇÃO.
- IAM (infarto agudo do miocárdio) •
Taquicardia • Síncope • Dispnéia,
edema,fadiga, fraqueza…
- Se apresentar sinais e sintomas, deixar
a cadeira odontológica em posição
confortável, administrar um
VASODILATADOR CORONARIANO por
via sublingual, administrar OXIGÊNIO
(3L/min) por máscara facial, se após 5
minutos persistir, pode administrar
novamente o vasodilatador (2 vezes
máximo). Continuou mesmo depois?
Chamar a ambulância.
DIAGNÓSTICO POR CORONARIOGRAFIA
IAM:
Infarto agudo do miocárdio;
Oclusão da artéria coronária, através
da formação de um coágulo ou placa
de ateroma, diminuindo o fluxo
sanguíneo e levando parte do
miocárdio a um processo de necrose.
- causas: idade, colesterol alto,
diabetes, tabagismo, obesidade e
fatores hereditários.
- SINAIS E SINTOMAS: + comum é dor
torácica persistente, de início súbito e
forte intensidade, localizada sobre a
região do esterno com irradiação para
o braço esquerdo e mandíbula.
- SEMPRE AFERIR OS SINAIS VITAIS,
CONSULTAS CURTAS E MATINAIS,
EVITAR DOR OU ESTRESSE (óxido
nitroso ou anestesia com técnica
perfeita).
- Medicações: Oxigênio (aumentar a
saturação no sangue e manter a
sobrecarga cardíaca mínima), sedação
oral com MIDAZOLAM 0,25 mg na
noite anterior e 1 hora antes da
consulta, drogas antiarrítmicas.
- Marcapasso (lesão miocárdica grave e
IC).
- Se apresentar sinais e sintomas,
deixar a cadeira odontológica em
posição confortável, falar com o
paciente para que ele mantenha a
calma, administrar AAS: 2 a 3
comprimidos amassados ou para
mastigar, manta ou cobertor para
evitar gasto energético, administrar
OXIGÊNIO (3L/min) por máscara
facial, para limitar lesão isquêmica,
chamar a ambulância e monitorar
os sinais vitais enquanto isso.
Não realizar tratamento odontológico
Menos de 6 meses de IAM • Menos de 6
meses de AVC • Episódios diários de
angina pectoris • Arritmias persistentes
após tratamento cardiológico.
EVITAR ADRENALINA, QUE PODE
AUMENTAR A ARRITMIA!
• Lidocaína 2% com epinefrina
1:100.000 é opção segura até 2
tubetes, complementar com lidocaína
2% sem VC (vasoconstritor).
Arritmias cardíacas:
Qualquer variação do batimento ♥
normal.
- Sinal: pulso muito rápido, lento ou
irregular.
- ECG: exame para diagnóstico.
- Tratamento: Drogas antiarrítmicas,
anticoagulantes (ex. VARFARINA),
implanta marca-passo permanente,
cardioversão e desfibrilação.
- Relação de confiança, consultas
curtas matinais, posição
confortável da cadeira, sedação
pré-operatória (benzodiazepínico
de ação curta na noite anterior
e/ou 1 hora antes da consulta),
anestésico local com vasoconstritor
epinefrina 1:100.000: 2 tubetes,
pode usar Felipressina.
- Marca-passo: Profilaxia antibiótica
não é recomendada.
- Evitar uso de bisturi elétrico,
localizadores apicais e estimulação
elétrica transcutânea. Aparelhos de
ultrassom e laser podem ser
usados.
Insuficiência cardíaca:
Pode resultar de qualquer distúrbio
cardíaco estrutural ou funcional que
prejudique a capacidade do ventrículo
de se encher de sangue ou de ejetá-lo.
- Causas: endocardite infecciosa,
hipertensão pulmonar, embolia
pulmonar, hipertireoidismo, diabete
- Complicações: parada cardíaca,
AVC, infarto do miocárdio (durante
o tratamento odontológico).
- Dispnéia ao esforço ou noturna,
edema vespertino bilateral de
tornozelo, palpitações, fadiga e
fraqueza, sensação de desmaio.
- Não são candidatos a tratamento
odontológico eletivo. Adiamento
até a realização de uma consulta
médica.
- Consultas curtas, sem estresse,
cuidado com posição supina da
cadeira, evitar epinefrina (pode
desencadear arritmias).
- Se necessário: 2 tubetes de
lidocaína 2% com epinefrina
1:100.000. Cuidado para evitar
injeção intravascular. Evitar fio de
retração gengival impregnado com
epinefrina!!!!
Endocardite bacteriana:
EI (endocardite infecciosa). Infecção
microbiana da superfície endotelial do
coração ou das valvas cardíacas.
Bactérias introduzidas na circulação se
ligam às válvulas ou ao tecido ♥.
- Ocorre mais em homens de meia
idade e idosos.
- Febre reumática: vilosidades no ♥,
bactérias se aderemmelhor.
- SINAIS E SINTOMAS: Febre, sopro
cardíaco e hemocultura positiva
(apresentação clínica variável).
- Intervalo entre o suposto início da
bacteremia e o início dos sintomas
de EI é estimado como sendo
menor que 2 semanas.
- Bactéria mais comum: aeróbia,
STREPTOCOCCUS (aeróbia) e, em
seguida, a anaeróbia VAIONELLA
(anaeróbia).
- PROFILAXIA ANTIBIÓTICA:
Amoxicilina 2g (adulto) 1 hr antes
do procedimento
Azitromicina 500mg (adulto) 1 hr “ .
PAV:
Pneumonia associada à ventilação
mecânica - comum em pacientes que
estão respirando por aparelhos na UTI
(ventilador mecânico).
- É causada pela aspiração de
secreções da VAS (via aérea
superior) ou pelo refluxo.
- PREVENÇÃO: Elevação da
cabeceira da cama, interrupção
diária da Sedação (“despertar
diário”), higienização das mãos,
HIGIENIZAÇÃO BUCAL, profilaxia de
úlcera péptica.
Trombose associada ao COVID:
Presença de trombos multifocais e
microtrombos capilares alveolares.
Observações:
**Infecções fúngicas: antifúngico oral
FLUCONAZOL 150mg.
**Manobras hemostáticas locais, PDT e
laserterapia.
Superdosagem:
Ocorre quando há um nível plasmático
elevado dos anestésicos locais (injeção
intravascular ou doses excessivas).
- Injeção intravascular:início de
reação rápido (segundos). Prevenir
com aspiração prévia e injeção
lenta.
- Dose elevada: início da ação 3-5min
Prevenir com doses mínimas.
- Absorção rápida: início da ação
3-5min. Usar vasoconstritores.
- Biotransformação lenta: início da
reação 10-30 min. Prevenir com a
anamnese.
- Eliminação lenta: poucos minutos e
até horas. Prevenir com anamnese.
Sinais e sintomas: estimulação por
ansiedade (inquietação, confusão
mental, convulsões…), depressão do
SNC (sonolência, depressão
respiratória, zumbidos no ouvido,
calafrios…), sistema cardiovascular
(bradicardia, hipotensão, arritmias ou
parada cardíaca).
Vasoconstritores:
*Interromper o procedimento, colocar o
paciente em posição sentada (reduzir a
pressão intracraniana e a sobrecarga
cardíaca), tranquilizar o paciente, monitorar
os sinais vitais, administrar oxigênio 5-6L/min
e encaminhe-o para a avaliação médica caso
haja alterações significativas no pulso ou na
pressão (esteja pronto para RCP).
- contra-indicação vasoconstritores:
hipertensos (pressão ↑ 160-100),
hipertireoidismo não controlado,
AVE recente (menos de 6 meses),
arritmias instáveis (mesmo sob
tratamento), angina instável, IAM
recente (menos de 6 meses).
- PARABENOS causam as reações
alérgicas.
Metemoglobinemia:
- A Metemoglobina é a forma
oxidada da hemoglobina. Ela não se
liga ao oxigênio. Paciente que
possui metemoglobinemia ou
qualquer outra condição que leve a
uma oxigenação deficiente, NÃO
usar PRILOCAÍNA.
- Em pacientes gestantes, a
prilocaína também é contra
indicada. Seu vasoconstrictor, a
felipressina, pode levar a uma
contração intra uterina. E, pode
provocar a metemoglobinemia no
feto. Articaína (também tem
potencial de metemoglobinemia) e
Mepivacaína (não apresenta uma
boa metabolização pelo fígado do
feto) também não são indicadas.
- Sinais e sintomas: cansaço, pele de
cor branca acinzentada, dificuldade
respiratória, mucosa bucal e leito
das unhas cianóticos (azulado/má
oxigenação).
Diabetes:
É uma doença crônica ocasionada pela
ausência de produção ou ação da
insulina, resultando em hiperglicemia.
RISCO DE INFECÇÃO AUMENTADA
Glicemia periférica: glicosímetro.
Antiglicemiantes? Insulina?
- Complicações: nefropatia,
retinopatia, neuropatias.
- Não marcar o paciente na hora que
faz hipoglicemia de rotina.
- Identificar a gravidade e o nível do
controle glicêmico, como a
presença de complicações
provenientes da doença para poder
tratá-lo adequadamente.
Tipo I: geralmente adquirida na
infância. Defeito funcional das células
Beta do pâncreas com deficiência
absoluta de insulina (paciente
normalmente mais magro).
- Juvenil. Insulino-dependente!!!
- Fraqueza, polidipsia (muita sede,
principalmente à noite), polifagia
(aumento de apetite), poliúria (urina
aumentada).
- Pode fazer CETOACIDOSE (hálito
cetônico).
- Faz muito choque insulínico
(hipoglicemia em níveis extremos).
- Tratamento: insulinoterapia
obrigatória por via subcutânea.
Tipo II: resistência/produz insulina,
mas ela não consegue degradar
corretamente a glicose.
- Adulto. Não insulino-dependente.
- Paciente mais sedentário/acima do
peso. Assintomáticos por anos.
- Distúrbio gastrointestinal,
alterações de visão, impotência,
hipotensão postural e urina
frequente à noite.
- Tratamento: anti glicemiantes orais
(aumentar a secreção de insulina,
estimulando as células beta do
pâncreas), por ex. METFORMINA.
Gestacional: pico glicêmico durante a
gestação, pode continuar após ou não.
- Diminuição na tolerância à glicose.
Resolução espontânea (normal).
Exames laboratoriais:
- Glicose em jejum: 8 horas de jejum.
Normal: 70-99 mg/dl;
Intolerância à glicose: 100-125 (pré-diabetes);
Diabete: > ou = a 126 mg/dl.
Atenção para o nível de controle glicêmico
em caso de cirurgias complexas!
Glicose sanguínea em jejum menor do que
206 mg/dl, não há riscos, enquanto que
maior do que 230, há um risco 80%maior de
infecções.
- Hemoglobina glicada: pedir antes
de procedimentos invasivos.
Mede a quantidade de glicose armazenada
dentro da hemácia, revelando o controle do
DM nos últimos 3-4 meses.
Normal: 4-6%.
DM controlado menor que 7%.
Quanto maior a %, maior o risco de
complicações.
- Glicemia capilar:
Controle diário (4 a 6 x/dia, antes e após 2
horas das refeições).
Controlados:
Jejum ≤ 120 mg/dl
Pós-prandial (pós-alimentação) de 2 horas ≤
150 mg/dl.
**Complicações microvasculares
(necroses, principalmente nos pés) e
macrovasculares (ateroscleroses).
Consultório
Ter sempre fontes de glicose (suco,
refrigerante, carboidrato/bolachas)
disponíveis e administrados se houver
sintomas de hipoglicemia.
Solicitar sempre um parecer médico e
contatar o endocrinologista e o nutri.
*****Anestésicos locais com epinefrina
1:100.000 são bem tolerados (3 tubetes
por paciente), porém tem efeito oposto
ao da insulina, aumentando a glicemia.
Ou Felipressina (bastante seguro e não
altera glicemia, frequência cardíaca e
PA).
****Glicemia capilar e pressão arterial
no início de cada consulta!
Não há evidência científica que indique
profilaxia antibiótica. Necessária a
terapêutica: para operar o paciente com
uma cobertura antibiótica (7 dias,
normal), pode indicar que se inicie um
dia antes da cirurgia!
Observações:
*Pacientes que não são insulino-dependentes
podem ter a necessidade do uso de insulina.
*Doença periodontal pode descompensar
diabetes (principalmente tipo 1). O quadro é
agravado devido à presença de citocinas
inflamatórias. Resposta inflamatória sistêmica
*Pré-diabéticos: boca sempre em condição
ruim.
DM não controlado:
Se sintomático (por ex. abscesso grande):
atender o paciente de IMEDIATO. Se não
estiver seguro para atendê-lo em nível
ambulatorial, encaminhá-lo (internar para o
atendimento em nível hospitalar. FOCOS de
infecção PRECISAM ser resolvidos.
Assintomático: encaminhar para o médico e
controlar para possibilitar o seu atendimento
de rotina.
Manifestações bucais
*Xerostomia, Infecções bacterianas, virais e
fúngicas (candidíase, herpes…), cicatrização
deficiênte (alterações microvasculares),
Incidência e gravidade aumentada das cáries
(altas concentrações de glicose na saliva),
Ulcerações bucais (úlceras traumáticas,
líquen plano), Síndrome da ardência bucal
(Glossodinia - não tem cura, medicação
controlada, protetor gástrico e laserterapia),
abscesso periapical e hiperplasias gengivais.
Crise hipoglicêmica
*Paciente fica ansioso previamente
****Como contornar a crise? Meia lata de
refrigerante (coca-cola). Medir a glicemia
capilar após 15 minutos. Glicemia >60 mg/dl:
ingerir refeição ou lanche com carboidrato e
proteína (apenas carboidrato levará a nova
crise) - barra de cereal ou bolacha.
**Paciente inconsciente: sachê de glucose na
boca (deve recobrar a consciência em 15 a 20
minutos). NÃO DÁ LÍQUIDOS!!
Ocorrência: Bebidas alcoólicas (dificultam a
liberação de glicose pelo fígado); Jejum
intermitente; Esforço físico (músculos
consomem glicose); Medicamentos (aspirina,
anti-inflamatório não esteroides e
betabloqueadores).
PREVENÇÃO: Histórico; Exames laboratoriais;
Medicação; Consultas curtas e matinais,
interação multidisciplinar.
Nefropatias:
Paciente com hipervolemia: pressão
maior na parede dos vasos sanguíneos.
Os rins controlam a pressão sanguínea.
URINÁLISE:
- Oligúria: excreção de pouca urina
(3000 ml/24h);
- Polaciúria: aumento do número de
micções com volume reduzido de
urina; -pouca urina cada vez que
vai ao banheiro- INFECÇÃO URINÁRIA.
- Enurese: micção involuntária (sem
controle do esfíncter da uretra).
Hematúria: presença de hemácias na urina;
coloração avermelhada.
Hemoglobinúria: presença de hemoglobina
na urina; coloração avermelhada.
Bilirrubinúria: presença de bilirrubina na
urina; coloração escurecida.
Glicosúria: presença de glicose na urina.
Proteinúria: presença de quantidade elevada
de proteínas na urina; geralmente mede a
albumina.
Cetonúria: presençade cetonas na urina.
Lesão renal aguda:
IRA é definida como a redução aguda da
função renal em horas ou dias.
Refere-se principalmente à diminuição do
ritmo de filtração glomerular e/ou do volume
urinário, porém, ocorrem também distúrbios
no controle do equilíbrio hidro-eletrolítico e
ácido-básico.
- Hemodiálise ou diálise caso seja
necessário (remover toxinas), sendo
que a eficiência em ambos os casos
é semelhante e são indicados em
caso de Insuficiência Renal Aguda
ou Crônica.
- Exames iniciais: uréia e creatinina,
se der alto, pede a Taxa de Filtração
Glomerular (TFG). As faixas normais
para a TFG
Homens: 90 a 120 mL/min.
Mulheres: 80 a 110 mL/min
- Hemodiálise: punciona 2 vezes. Não
há uma presença de cateter
permanente!
O prognóstico é recorrente grave por ser uma
doença inicialmente silenciosa. Oligúria,
falência de múltiplos órgãos e sepse.
Manifestações ORAIS: Palidez da mucosa
oral; ➢ Hemorragias gengivais, petéquias e
equimoses; ➢ Xerostomia; ➢ Halitose; ➢
Erosão dentária; ➢ ESTOMATITE urêmica
(associada ao excesso de uréia); ➢
CANDIDÍASE pseudo, por ser uma condição
oportunista e são pacientes
imunossuprimidos.
CLEARANCE DE CREATININA: solicita ao
médico, pois influencia para dimensionar a
dose de antibiótico a se prescrever - rim
comprometido.
NÃO tem indicação de profilaxia antibiótica,
mas sim de terapêutica.
Horário de medicação: sempre depois
(horário da diálise).
ANTES DA PUBERDADE: ✓Hipoplasia do
esmalte ✓Manchas nos esmalte (marrom
escuro) ✓Crescimento alterado da maxila e
mandíbula ✓Mal oclusão ✓Erupção
retardada
APÓS A PUBERDADE: ✓Reabsorção óssea
✓Migração ✓Mobilidade (doença
periodontal presente) ✓Palidez na mucosa
(anemias) ✓Gosto ruim e halitose (amônia)
✓Xerostomia✓Perda do dente
****Após o transplante: o paciente deverá
fazer o USO DE IMUNOSSUPRESSORES, de
maneira que o organismo não encare-o como
corpo estranho! Ex. Ciclosporina - hiperplasia
gengival, infecções oportunistas (candidíase).
Estomatite: corticóide.
Herpes: antivirais.
Leucoplasias: remoção cirúrgica.
Candidíase: antifúngico tópico ou sistêmico.
Antiinflamatórios e Tetraciclinas não são
indicados!
Oncologia:
Câncer: desordenado de células que invadem
os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se
(metástase) para outras regiões do corpo.
DIAGNÓSTICO:
- Citologia esfoliativa, biópsia incisional,
exame de imagem.
TRATAMENTO:
- Cirurgia, radioterapia, quimioterapia e
hormonioterapia.
EFEITOS SECUNDÁRIOS:
- Mucosite, • Xerostomia; • Cárie de radiação;
• Vômitos/náusea; • Osteorradionecrose ou
osteonecrose.
CEC: carcinoma espinocelular
Mais comum após a quarta década de vida; •
Afeta mais o gênero masculino; • Fatores de
risco: fumo (substâncias cancerígenas como
o alcatrão), álcool (aldeídos promovem
lesões celulares), dieta (deficiência
nutricional pode causar alterações epiteliais),
agentes biológicos (associado ao HPV, por
ex.), radiações (UV: tempo de exposição,
intensidade e quantidade de pigmentação do
tecido), fatores ocupacionais (pesticidas -
trabalhadores rurais), má higiene bucal, …
O Sistema TNM serve para descrever a
extensão anatômica da doença e tem por
base a avaliação de três componentes: T: a
extensão do tumor primário. N: a ausência ou
presença e a extensão de metástase em
linfonodos regionais. M: ausência ou presença
de metástase à distância.
Carcinoma epidermóide primário intra ósseo:
•Bordas mal definidas; •Destruição das
corticais ósseas; •Destruição do osso alveolar;
•Ausência de reabsorção radicular;
•Deslocamento dental, mobilidade;
•Velamento unilateral do seio maxilar
Leucemia
Leucocitose e plaquetopenia.
DIAGNÓSTICO PRECOCE: INFILTRADO
LEUCÊMICO GENGIVAL, Gengiva edemaciada,
hiperêmica (vermelha), Petéquias em região
de palato duro e mole, Fadiga, Gânglios
cervicais infartados, Paciente jovem,
Hematomas pelo corpo, Sangramento
gengival semmotivo aparente…
TRATAMENTO: Quimioterapia é CITOTÓXICA
para a mucosa oral:mucosite (previne apenas
com laser). Transplante de medula óssea
pode ser necessária.
Forma aguda e crônica (crônica: terminam
com ica, ex. Monocítica e linfocítica).
Obs: neutropenia fenil - imunidade do paciente
baixa muito após uma semana da
quimioterapia (fase NADIR) - tudo o que é
crônico agudiza nessa fase de menor
imunidade!
15000 plaquetas: não pode mexer, SANGRA
MUITO! 55000 normal.
Paciente não usa fio dental com menos de
40000 plaquetas!!! Acima pode/deve usar!
Eliminação de focos infecciosos
pré-quimioterapia e radioterapia:
- Solicitar radiografias Periapicais!
- Tratamento periodontal.
****Controle de infecções oportunistas com
água filtrada e bicarbonato de sódio
(bochecho uma vez por dia) - fungos!!
Candidíase
Hidratação labial - bepantol
Mucosites: úlceras
- 40-70% dos pacientes em quimioterapia
apresentam mucosites.
- 90% de rádio + químio fazemmucosites.
1: eritema na mucosa
2: úlceras isoladas com placas
pseudomembranosas
3: úlceras coalescidas e pseudomembranosa
confluentes
4: necrose
Mucosite - sepse - mata o paciente
PREVENÇÃO da mucosite:
Enxaguatório bucal com flúor; Escovas com
cerdas extremamente macias (colgate soft
por exemplo); Creme dental: sem lauril
sulfato de sódio; Raspadores linguais
(saburra lingual); Laser; Crioterapia (chupar
gelo normal ou de água de coco - paciente
em químio fica nauseado); Suplementos a
base de Zinco para proteger a mucosa.
Mucosite: pouca saliva!!
Alterações de glândula salivar:
hipossalivação e xerostomia.
- passar saliva artificial semmentol!!
Disgeusia: Alteração de paladar (doce com
salgado).
Trismo
Cárie relacionada à radiação - CERVICAIS!!!
- relacionada com a hipossalivação
Osteorradionecrose terapia cabeça e
pescoço (ORN) e osteonecrose terapia com
medicações anti reabsortivas ou bifosfonatos
(ONB)
****Se o paciente relata que usa “cálcio” na
anamnese, pedir o nome correto,
normalmente é um bifosfonato.
Benzidamina (pastilhas ou spray - spray é
melhor pq o paciente commucosite não tem
saliva direito para a pastilha) - tratamento de
mucosite
Observações:
**10 gy (greiss) já tem esbranquiçamento da
mucosa. Após 50 gy, úlceras.
*******Curva de isodose commuitos greiss não
pode fazer extração: realizar o sepultamento
de raízes (tratada e selada com Ionômero)
para evitar reabsorções ósseas.
*Pacientes não oncológicos não
necessariamente terão mucosite fazendo o
uso das medicações.
*Final de medicamento: Mabs promove
mucosite sempre!!
Endo: Paciente oncológico sempre deixa um
pouco (1mm) aquém - osteorradionecrose se
passar o ápice!!!
Infecções oportunistas: pacientes com
prótese devem deixá-la de molho na quiboa
durante a noite.
Infecções fúngicas:
Cândida: disseminar a corrente sanguínea
pode dar uma candidemia - óbito
***Fluconazol 150 mg para o tratamento de
candidíase pseudomembranosa. Medicação
sistêmica: 1 cápsula 3 vezes ao dia!!!
Osteorradionecrose:
Irradiou cabeça e pescoço!! (Osteonecrose
não irradiou cabeça e pescoço)
Osso hipovascularizado e hipóxico (osso com
pouco sangue).
Trauma (exo, raspagem, etc)
Zometa é o bifosfonato mais usado! O
alendronato também émuito usado.
- Controlar a metástase óssea
- Periapicais, TBP (Terapia Básica Periodontal)
Fisiopatologia:
inibição da diferenciação osteoclástica
De acordo com a exposição de osso, dor e
sequestro ósseo (INTERVENÇÃO CIRÚRGICA
SÓ COM sequestro ósseo, ele assim não
forma coágulo), classifica o estágio.
- exposição óssea assintomática
TRATAMENTO:
Laser com pdt (terapia fotodinâmica); Terapia
com antibiótico: Ciprofloxacina +
clindamicina; Bochecho com clorexidina;
Câmara hiperbálica; Ozônio terapia
Fratura patológica: debridamento
Metástase óssea!!
CONDUTAS:
Reepitelização dos alvéolos ANTES de iniciar
o uso das medicações anti reabsortivas, pois
o alvéolo não fecha - alvéolo necrose.
Fim

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