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pessoas e idéias (como no velho sistema totalitário). Berlusconi gosta de 
repetir que suas editoras publicam boa parte dos intelectuais de 
esquerda que o criticam. Mas ele sabe que há uma “geografia da 
comunicação”, ou seja, na mídia, nem todos os espaços se equivalem. Com 
isso, pode-se regionalizar a crítica, de forma que ela opere em espaços 
de pouca exposição (cadernos de cultura, livros de pequena tiragem, 
revistas especializadas). Basta deixá-la fora dos espaços midiáticos de 
grande exposição, os quais continuarão repetindo sempre o mesmo 
raciocínio monolítico e estabelecendo as pautas de discussão. 
(Vladimir Safatle, Correio Braziliense, 31/03/2002, Pensar, p.8) 
Em relação às estruturas do texto, julgue a asserção a seguir: 
III. À linha 9, seria correta a redação como bloqueio à qualquer 
discussão... 
 
Item INCORRETO. 
Comentário. 
De um lado, o termo regente é o substantivo bloqueio, que exige a 
preposição a (“Alguém apôs um bloqueio a alguma coisa.”). 
De outro, na forma originalmente registrada, o termo regido é 
discussão política, que admite artigo definindo feminino. 
Há, pois, crase, estando corretamente indicada com o acento grave: 
“bloqueio à discussão política”. 
Segundo a proposta de substituição do item III, na posição de termo 
regido, passaria a existir um pronome indefinido a acompanhar o 
substantivo – qualquer discussão. Esse novo termo regido não 
admite, entretanto, artigo definido feminino. Para termos certeza, 
colocaremos essa expressão como sujeito de uma oração: “Qualquer 
discussão sobre o assunto é inócua”. Observe que não poderíamos 
empregar o artigo antes de “qualquer” (“A qualquer discussão é 
inócua.”). 
Então, nessa nova construção, há apenas a ocorrência da preposição a, 
exigida pelo termo regente. Não ocorre crase e a forma correta seria 
“como bloqueio a qualquer discussão...”. 
 
16 - (Procurador BACEN/2002) Julgue as afirmações a respeito do 
emprego das estruturas lingüísticas do texto. 
Do ponto de vista do “pai de família pobre” da década de 20 ou 30, o 
Estado aparece como aquele que deve prover os cidadãos do conforto 
 
 
 
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material mínimo à sobrevivência, na forma de emprego ou de outras 
condições mais diretas, como moradia, saúde ou educação. Não se trata de 
emitir um juízo de valor sobre esta concepção, mas de constatar sua 
existência. Necessário, porém, confrontar isso com o reverso da 
medalha, ou seja, a política estatal em relação a esse tipo de 
reivindicação, especialmente para o período que antecede 1930 e que 
surge para a historiografia como domínio exclusivo das oligarquias. 
(Jaime Rodrigues, Crise da primeira república: classes médias e 
Estado na década de 20, com adaptações) 
IV. A substituição de “esse tipo de reivindicação” (l.7-8) por essa 
reivindicação preservaria a coerência textual, mas, para manter a 
correção gramatical da oração, seria necessário empregar o sinal 
indicativo de crase no “a” que antecede a expressão. 
 
Item INCORRETO. 
Comentário. 
De um lado, a locução prepositiva em relação a já apresenta a 
preposição a. 
De outro, como termo regido, há um pronome demonstrativo e um 
substantivo acompanhado de seu complemento (esse tipo de 
reivindicação). Sugere-se a troca desse termo regido pela construção 
correspondente “essa reivindicação”. 
Contudo, o pronome demonstrativo “essa” não admite artigo definido. 
Para confirmar, colocamos a estrutura na função de sujeito: “Essa 
reivindicação não produz resultados”. Não se admite: “A essa 
reivindicação não produz resultados.”. 
Assim, há apenas uma preposição a, que faz parte da locução 
prepositiva “em relação a” (“em relação a essa reivindicação”), não 
existindo justificativa para o emprego do acento grave. 
 
17 - (AFRF 2002.2) Julgue a assertiva abaixo, em relação aos seus 
aspectos gramaticais. 
e) Portanto, já não basta à igualdade formal. É tempo de concretizar os 
direitos fundamentais estabelecidos pela Constituição. É preciso buscar a 
igualdade material, na sua acepção ideal, humanista, que significa 
acesso a bens da vida. 
 
Item INCORRETO 
 
 
 
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