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A Empresa M, insatisfeita com a sentença que julgou parcialmente procedente na reclamação trabalhista movida por A, interpôs Recurso Ordinário no quinto dia de seu prazo. No oitavo dia, pagou e protocolizou petição juntando as guias de custas processuais e da efetivação do depósito recursal, com os valores corretos.
Neste caso, e de acordo com o entendimento sumulado do TST, o Recurso Ordinário será
a) recebido, uma vez que o depósito recursal deve ser feito e comprovado no prazo alusivo ao recurso, sendo que a interposição antecipada deste não prejudica a dilação legal.
b) considerado deserto, negado o seu recebimento, uma vez que deveria ser interposto juntamente com as guias de depósito recursal, sendo que a sua antecipação prejudica a dilação legal.
c) recebido, uma vez que a empresa não tem obrigação de comprovar o depósito recursal, por ter perdido parcialmente a demanda.
d) considerado deserto, negado o seu recebimento, pois o depósito recursal deveria ter sido realizado perante a instituição bancária no mesmo dia da interposição do recurso, mesmo que a comprovação fosse feita posteriormente.
e) recebido, pois a regra de que a interposição antecipada prejudica a dilação legal no tocante à comprovação do depósito recursal só se aplica aos Recursos de Revista.

Temerosa de que seus ativos financeiros fossem bloqueados, após receber o Mandado de Citação e Pagamento em execução de uma reclamação trabalhista a qual não tinha nenhuma responsabilidade, a Empresa B interpôs exceção de préexecutividade. Após cumpridas as formalidades legais, o juiz julgou-a procedente e excluiu a Empresa B da lide, determinando que o exequente indicasse outros meios para prosseguimento da execução.
Neste caso, e em conformidade com a CLT, o recurso cabível pelo exequente contra a referida decisão é
a) Agravo de Instrumento.
b) Recurso Ordinário.
c) Recurso de Revista.
d) Agravo de Petição.
e) Mandado de Segurança.

Margarida moveu reclamação trabalhista em face da sua ex-empregadora Lanches Master Tudo Ltda. para cobrança de diferenças de horas extras, no valor total de R$ 20.000,00. Tendo em vista a legislação vigente,
somente será possível a interposição de recurso de revista nesta reclamação por contrariedade à súmula de jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do Trabalho ou à súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal e por violação direta da Constituição Federal.
a) somente será possível a interposição de recurso de revista nesta reclamação por contrariedade à súmula de jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do Trabalho ou à súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal e por violação direta da Constituição Federal.
b) somente será possível a interposição de recurso ordinário nesta reclamação por contrariedade à súmula de jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do Trabalho ou à súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal e por violação direta da Constituição Federal.
c) somente será possível a interposição de recurso de revista nesta reclamação por violação direta da Constituição Federal.
d) somente será possível a interposição de recurso ordinário nesta reclamação por violação direta da Constituição Federal.
e) não é possível a interposição de recurso nesta reclamação, sob nenhum fundamento, tendo em vista sua celeridade.

Em determinada execução trabalhista com trânsito em julgado, cujo valor devido é de R$ 10.000,00, foram esgotados todos os meios amigáveis para satisfação do julgado, razão pela qual o exequente requereu ao juiz do trabalho a penhora sobre a totalidade da renda do estabelecimento comercial da executada, a Loja de Bolos da D. Nenê Ltda. Para tanto, alegou que não tinha interesse na penhora do automóvel da sócia que foi penhorado e que seria suficiente para satisfazer a dívida.
Neste caso, com base no entendimento jurisprudencial do TST,
a) não é possível a penhora sobre a renda do estabelecimento comercial da executada em sede trabalhista, devendo a exequente indicar outros meios para prosseguimento da execução.
b) o juiz deverá determinar primeiramente a penhora do automóvel, antes de deferir a penhora sobre a renda do estabelecimento comercial, por se tratar de bem penhorável e suficiente para satisfazer o crédito executado.
c) o juiz deverá acolher o pedido da exequente, nos termos pretendidos, sendo que o crédito trabalhista se sobrepõe à atividade empresarial da executada, não importando que terá a totalidade da renda do estabelecimento penhorada.
d) não é possível o acolhimento do pedido da exequente, por ser a executada uma empresa de pequeno ou médio porte, caso em que a penhora sobre a renda do estabelecimento comercial não é prevista.
e) o juiz deverá acolher o pedido da exequente, limitando o percentual a 90% da renda, o que será suficiente para o desenvolvimento regular das atividades empresariais, sendo que o crédito trabalhista se sobrepõe à atividade empresarial da executada.

Olívia ajuizou reclamação trabalhista em face da sua ex-empregadora, mas não compareceu à audiência UNA designada, acarretando o arquivamento da ação. O juiz deferiu-lhe os benefícios da justiça gratuita, mas condenou-a ao pagamento de custas processuais calculadas na forma da lei. Se Olívia tiver a intenção de ajuizar nova reclamação
deverá comprovar o pagamento das custas processuais da ação arquivada, uma vez que poderia ter justificado sua ausência na própria audiência, por meio de seu advogado ou representante legal.
a) deverá comprovar o pagamento das custas processuais da ação arquivada, uma vez que poderia ter justificado sua ausência na própria audiência, por meio de seu advogado ou representante legal.
b) não precisará comprovar o pagamento das custas processuais da ação arquivada, uma vez que é beneficiária da justiça gratuita, sendo sua única finalidade a perda, pelo prazo de 9 meses do direito de reclamar perante a Justiça do Trabalho.
c) deverá comprovar o pagamento das custas processuais da ação arquivada ou comprovar em quinze dias do arquivamento que a ausência ocorreu por motivo legalmente justificável, requerendo sua isenção do pagamento.
d) não precisará comprovar o pagamento das custas processuais da ação arquivada, uma vez que é beneficiária da justiça gratuita, sendo sua única penalidade a perda, pelo prazo de 6 meses do direito de reclamar perante a Justiça do Trabalho.
e) poderá ingressar novamente com reclamação, requerendo, preliminarmente, que o juiz isente-a do pagamento das custas processuais da ação arquivada, comprovando que a ausência ocorreu por motivo legalmente justificável.

Conforme jurisprudência sumulada do Tribunal Superior do Trabalho − TST, será concedida gratuidade no processo do trabalho às pessoas
jurídicas, não bastando a mera declaração, sendo necessária a demonstração cabal de impossibilidade de a parte arcar com as despesas do processo.
a) jurídicas, não bastando a mera declaração, sendo necessária a demonstração cabal de impossibilidade de a parte arcar com as despesas do processo.
b) físicas apenas, desde que declarem, pessoalmente, ou por advogado, munido de procuração com poderes específicos para este fim, não terem condições de demandar sem prejuízo do sustento próprio ou da família.
c) físicas, desde que declarem pessoalmente não terem condições de demandar sem prejuízo do sustento próprio ou da família, não sendo possível o deferimento para as pessoas jurídicas.
d) jurídicas, bastando a juntada de declaração pessoal ou por advogado com poderes específicos, de que a parte não possui condições de arcar com as despesas do processo.
e) físicas, desde que declarem pessoalmente não terem condições de demandar sem prejuízo do sustento próprio ou da família, e estiverem assistidas pelo sindicato de classe.

A respeito da competência das Varas do Trabalho, segundo a legislação trabalhista em vigor, considere:
I – A ação de consignação em pagamento que o empregador promover em face do empregado deve ser proposta no foro do domicílio deste, desde que esta situação esteja prevista no seu contrato de trabalho, caso contrário, a competência será da Vara onde se deu a contratação do trabalhador.
I – A ação de consignação em pagamento que o empregador promover em face do empregado deve ser proposta no foro do domicílio deste, desde que esta situação esteja prevista no seu contrato de trabalho, caso contrário, a competência será da Vara onde se deu a contratação do trabalhador.
II – Quando for parte no dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da Vara do Trabalho da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta, será competente a Vara da localização em que o empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima.
III – Quando for parte no dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da Vara do Trabalho da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta, será competente a Vara da localização em que o empregado tenha sido contratado ou a localidade mais próxima.
IV – Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar do contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro da celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços.
V – Mesmo em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar do contrato de trabalho, a competência continuará sendo exclusiva da Vara da localidade da prestação dos respectivos serviços, eis que se trata de regra mais benéfica ao empregado.
a) I, II e IV.
b) II e IV.
c) II e III.
d) I, III e V.
e) I e V.

Segundo a jurisprudência sumulada do Tribunal Superior do Trabalho − TST, contra a decisão que defere a tutela provisória é cabível
Mandado de segurança, ainda que a tutela tenha sido deferida na sentença, para o fim de conceder efeito suspensivo à decisão.
a) Mandado de segurança, ainda que a tutela tenha sido deferida na sentença, para o fim de conceder efeito suspensivo à decisão.
b) Recurso ordinário se a tutela tiver sido concedida na sentença, cabendo mandado de segurança apenas para obter a suspensão dos efeitos imediatos da tutela provisória.
c) Mandado de segurança, desde que a decisão concessiva da tutela tenha se dado antes da sentença, por não haver recurso próprio, sendo que o mandamus não perde o objeto com a superveniência da sentença nos autos originários.
d) Mandado de segurança, desde que a decisão concessiva da tutela tenha se dado antes da sentença, por não haver recurso próprio, sendo atacável por recurso ordinário a concessão de tutela provisória proferida em sentença.
e) Recurso ordinário, na hipótese de a tutela ter sido concedida antes da sentença ou na própria sentença, sendo que na primeira hipótese a interposição do recurso suspende o curso do processo.

Considerando a jurisprudência sumulada do Tribunal Superior do Trabalho a respeito da ação rescisória no Processo do Trabalho,
caracteriza dolo processual, para efeitos de ação rescisória, o silêncio da parte vencedora a respeito de fatos contrários a ela, constituindo ardil que resulta em cerceamento de defesa e, em consequência, desvia o juiz de uma sentença não-condizente com a verdade.
a) caracteriza dolo processual, para efeitos de ação rescisória, o silêncio da parte vencedora a respeito de fatos contrários a ela, constituindo ardil que resulta em cerceamento de defesa e, em consequência, desvia o juiz de uma sentença não-condizente com a verdade.
b) o sindicato, substituto processual e autor da reclamação trabalhista, em cujos autos fora proferida a decisão rescindenda, possui legitimidade para figurar como réu na ação rescisória, sendo descabida a exigência de citação de todos os empregados substituídos, porquanto inexistente litisconsórcio passivo necessário.
c) não padece de inépcia a petição inicial de ação rescisória que omite ou capitula erroneamente a causa da rescindibilidade da decisão rescindenda, mesmo diante da ausência de indicação expressa da norma jurídica manifestamente violada, aplicando-se, no caso, o princípio iura novit curia, ou seja, o juiz deve conhecer o Direito.
d) procede ação rescisória calcada em violação do art. 7º, XXIX, da CF/88 quando a questão envolve discussão sobre a espécie de prazo prescricional aplicável aos créditos trabalhistas, se total ou parcial.
e) para efeito de ação rescisória, pode se considerar prova nova a sentença normativa preexistente à sentença rescindenda, mas não exibida no processo principal, mesmo em virtude de negligência da parte, por força do princípio da verdade real.

A respeito dos recursos em espécie no Processo do Trabalho, conforme legislação em vigor,
cabem embargos no TST da decisão, ainda que unânime, que conciliar, julgar ou homologar conciliação em dissídios coletivos que excedam a competência territorial dos Tribunais Regionais do Trabalho e estender ou rever as sentenças normativas do TST.
a) cabem embargos no TST da decisão, ainda que unânime, que conciliar, julgar ou homologar conciliação em dissídios coletivos que excedam a competência territorial dos Tribunais Regionais do Trabalho e estender ou rever as sentenças normativas do TST.
b) nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, somente será admitido recurso de revista por contrariedade a súmula de jurisprudência uniforme do TST e por violação direta da Constituição Federal.
c) cabe recurso de revista por violação a lei federal, por divergência jurisprudencial e por ofensa à Constituição Federal nas execuções fiscais e nas controvérsias da fase de execução que envolvam a Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas (CNDT).
d) das decisões proferidas pelos Tribunais Regionais do Trabalho ou por suas Turmas, em execução de sentença, inclusive em processo incidente de embargos de terceiro, não caberá Recurso de Revista, salvo na hipótese de ofensa direta e literal de lei federal e da Constituição Federal.
e) o recurso adesivo é compatível com o processo do trabalho e cabe, no prazo de 8 dias, apenas nas hipóteses de interposição de recurso ordinário, de revista e de embargos, sendo desnecessário que a matéria nele veiculada esteja relacionada com a do recurso interposto pela parte contrária.

Conforme jurisprudência sumulada vinculante do Supremo Tribunal Federal, a Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar
a) as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado em face do empregador, desde que o acidente tenha ocorrido após a promulgação da Emenda Constitucional no 45/04.
b) ação possessória ajuizada em decorrência do exercício do direito de greve pelos trabalhadores da iniciativa privada, desde que seja proposta em face do sindicato dos trabalhadores da categoria em greve.
c) as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado em face do empregador, com exceção daquelas já ajuizadas perante a Justiça Comum e que ainda não possuíam sentença de mérito em primeiro grau quando da promulgação da Emenda Constitucional no 45/04.
d) ação de indenização por danos causados ajuizada em decorrência do exercício do direito de greve pelos trabalhadores da iniciativa privada.
e) as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado em face do empregador, inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença de mérito em primeiro grau quando da promulgação da Emenda Constitucional n. 45/04.

Em se tratando de ação de cumprimento no processo do trabalho, em conformidade com a Consolidação das Leis do Trabalho e o entendimento das Súmulas e Orientações Jurisprudenciais do Tribunal Superior do Trabalho, considere:
Está correto o que se afirma APENAS em
I – A propositura da ação de cumprimento prescinde do trânsito em julgado da sentença normativa.
II – A ação de cumprimento de decisão normativa tem como início do prazo prescricional a data do trânsito em julgado desta.
III – O sindicato possui legitimidade, como substituto processual, para propor ação de cumprimento de sentença normativa, necessitando, para tanto, da outorga de poderes de seus associados.
IV – A legitimidade do sindicato para propor ação de cumprimento estende-se também à observância de acordo ou de convenção coletivos.
a) III e IV.
b) II, III e IV.
c) I, II e IV.
d) IV.
e) III.

Diante da resilição contratual realizada, Fulano de Tal retornou a São Paulo, sua cidade natal, onde passou a residir novamente com sua família. Em 03/02/2017, Fulano de Tal ajuizou reclamação trabalhista perante a Vara do Trabalho de São Paulo/SP.
Considerando o interesse do reclamante em atacar a decisão sobre a exceção de incompetência que lhe foi desfavorável, as Súmulas e Orientações Jurisprudenciais do TST e as normas da CLT, no caso apresentado,
a) ainda que não apresentada exceção de incompetência em razão do lugar pela reclamada, igualmente deveria ser declinada a competência pela Vara de São Paulo em favor da Vara do Trabalho do Rio de Janeiro/RJ, visto que a CLT estabelece que será declarada ex officio a nulidade fundada em incompetência de foro.
b) dada a natureza da decisão que acolheu a exceção de incompetência em razão do lugar, e diante da aplicação subsidiária do novo Código de Processo Civil ao Processo do Trabalho, em caráter excepcional, caberia ao reclamante a interposição de agravo de instrumento.
c) dada a natureza da decisão que acolheu a exceção de incompetência em razão do lugar, nenhum recurso caberá de imediato, visto que se trata de decisão interlocutória.
d) dada a natureza da decisão que acolheu a exceção de incompetência em razão do lugar, não obstante o princípio da irrecorribilidade imediata das decisões interlocutórias, caberia recurso ordinário.
e) dada a natureza da decisão que acolheu a exceção de incompetência em razão do lugar, o reclamante poderia optar pela impetração de mandado de segurança como meio substitutivo do recurso próprio, a prudente critério de seu advogado.

O artigo 893 da CLT estabelece o cabimento do recurso de revista dentre os recursos em espécie admitidos no processo do trabalho.
Com base na Consolidação das Leis do Trabalho e nas Súmulas e Orientações Jurisprudenciais do TST, conclui-se:
a) É cabível recurso de revista adesivo no procedimento sumaríssimo, desde que a matéria nele veiculada esteja relacionada com a do recurso interposto pela parte contrária.
b) No procedimento sumaríssimo, a parte recorrente, para admissibilidade do recurso de revista, deverá demonstrar a violação direta a dispositivo da Lei Federal ou contrariedade a Súmula do Tribunal Superior do Trabalho.
c) Não se admite recurso de revista fundado tão somente em divergência jurisprudencial, se a parte não comprovar que a lei estadual, a norma coletiva ou o regulamento da empresa extrapolam o âmbito do TRT prolator da decisão recorrida.
d) No procedimento ordinário, é cabível, como regra geral, recurso de revista calçado em divergência jurisprudencial de aresto oriundo do mesmo Tribunal Regional do Trabalho.
e) A admissibilidade do recurso de revista interposto de acórdão proferido em agravo de petição, na liquidação de sentença, depende de demonstração inequívoca de ofensa direta à lei federal.

Sobre a competência da Justiça do Trabalho, a Consolidação das Leis do Trabalho e as Súmulas do Tribunal Superior do Trabalho estabelecem:
a) A competência territorial das Varas do Trabalho é determinada pela localidade onde o empregado prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro, desde que seja o autor da ação.
b) Quando for parte de dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da Vara da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta, será competente a Vara do domicílio do empregado ou a da localidade mais próxima.
c) Se o empregado for brasileiro, a Justiça do Trabalho brasileira têm competência para processar e julgar os dissídios ocorridos em agência ou filial no estrangeiro, ainda que haja convenção internacional dispondo em contrário.
d) A Justiça do Trabalho é competente para determinar o recolhimento das contribuições previdenciárias, em relação às sentenças condenatórias em pecúnia que proferir e aos valores, objeto de acordo homologado, que integram o salário de contribuição, inclusive, no caso de reconhecimento de vínculo empregatício, quanto aos salários pagos durante a contratualidade.
e) A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações de indenização por danos morais e materiais decorrentes da relação de trabalho, inclusive as oriundas de acidente de trabalho e doenças a ele equiparados, ainda que propostas pelos dependentes, desde que habilitados no Instituto Nacional do Seguro Social ou sucessores do trabalhador falecido.

De acordo com entendimento sumulado pelo TST sobre o cabimento do mandado de segurança e de recurso ordinário diante da concessão ou indeferimento de tutela provisória no processo do trabalho, é correto afirmar que a impetração de mandado de segurança
a) Há capacidade postulatória das partes para propor ação rescisória na Justiça do Trabalho sem a necessidade de representação por advogado.
b) Não cabe o requerimento de tutela provisória em sede de ação rescisória.
c) Não há exigência de depósito prévio à propositura de ação rescisória na Justiça do Trabalho.
d) Cabe ação rescisória contra julgamento que deixa de apreciar requerimento expressamente formulado pela parte, mesmo se não houver a interposição de embargos de declaração.
e) Há submissão da ação rescisória a prazo decadencial, contado a partir do dia seguinte ao trânsito em julgado da última decisão, necessariamente de mérito, do processo.

Nas ações civis no processo do trabalho,
a) os atos de disposição de direitos, praticados pelas partes ou por outros participantes do processo e homologados pelo juízo, bem como os atos homologatórios praticados no curso da execução, podem ser objeto de ação anulatória.
b) somente o devedor poderá requerer, com efeito de pagamento, a consignação da quantia ou da coisa devida.
c) se o empregador tiver dúvida sobre quem deve legitimamente receber o pagamento de verbas rescisórias do empregado falecido, poderá propor ação de consignação em pagamento, requerendo o depósito e a citação dos possíveis credores, caso em que a o juiz declarará extinta a obrigação na mesma sentença que definir os legítimos credores.
d) a ação anulatória ajuizada para desconstituir a arrematação deve ser proposta originariamente perante o Tribunal Regional do Trabalho.
e) a decisão que declara extinta a execução é passível de ação anulatória.

Sobre a sentença nos dissídios individuais trabalhistas, em conformidade com a legislação vigente e com a jurisprudência dominante do Tribunal Superior do Trabalho, é correto afirmar:
a) Existindo na decisão evidentes erros ou enganos de escrita, de datilografia ou de cálculo, poderão estes, antes da execução, ser corrigidos somente a requerimento dos interessados ou do Ministério Público do Trabalho.
b) A responsabilidade do empregador pelo recolhimento das contribuições previdenciárias, resultantes de crédito do empregado oriundo de condenação judicial, não exime a responsabilidade do empregado pelo pagamento de sua quotaparte, inclusive juros e multa.
c) Quando, no termo de acordo homologado em juízo, não houver discriminação das parcelas sujeitas à incidência das contribuições, é devida a incidência das contribuições previdenciárias sobre o valor total do acordo, independentemente do reconhecimento de vínculo empregatício.
d) As decisões cognitivas ou homologatórias deverão sempre indicar a natureza jurídica das parcelas constantes da condenação ou do acordo homologado, podendo deixar o limite de responsabilidade de cada parte pelo recolhimento da contribuição previdenciária, se for o caso, para a fase de cumprimento da sentença.
e) No caso de acordo homologado em juízo após o trânsito em julgado da sentença condenatória, as contribuições previdenciárias serão calculadas com base no valor do acordo e na proporcionalidade das parcelas de natureza salarial e indenizatória definida pelas partes.

Sobre a execução na Justiça do Trabalho, é correto afirmar:
a) O cheque emitido em reconhecimento de saldo de salários, férias e gratificação de natal não pode ser executado diretamente na Justiça do Trabalho.
b) O agravo de petição só será recebido quando o agravante delimitar, justificadamente, as matérias e os valores impugnados, permitida a execução provisória da parte remanescente, nos próprios autos ou por carta de sentença.
c) Elaborada a conta e tornada líquida, o juiz poderá abrir às partes prazo sucessivo de dez dias para impugnação fundamentada com a indicação dos itens e valores objeto da discordância, e procederá à intimação da União para manifestação, no mesmo prazo, sob pena de preclusão.
d) O exequente tem preferência em relação à arrematação para pedir adjudicação, devendo depositar de imediato a diferença, quando o valor do crédito for inferior ao valor dos bens, cujo preço não pode ser inferior ao do melhor lance de arrematação.
e) O arrematante deverá garantir o lance com o sinal correspondente a 20% do seu valor, podendo levantá-lo se não complementar o valor remanescente da arrematação, no prazo de vinte e quatro horas, caso em que os bens executados voltarão à praça.

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Questões resolvidas

A Empresa M, insatisfeita com a sentença que julgou parcialmente procedente na reclamação trabalhista movida por A, interpôs Recurso Ordinário no quinto dia de seu prazo. No oitavo dia, pagou e protocolizou petição juntando as guias de custas processuais e da efetivação do depósito recursal, com os valores corretos.
Neste caso, e de acordo com o entendimento sumulado do TST, o Recurso Ordinário será
a) recebido, uma vez que o depósito recursal deve ser feito e comprovado no prazo alusivo ao recurso, sendo que a interposição antecipada deste não prejudica a dilação legal.
b) considerado deserto, negado o seu recebimento, uma vez que deveria ser interposto juntamente com as guias de depósito recursal, sendo que a sua antecipação prejudica a dilação legal.
c) recebido, uma vez que a empresa não tem obrigação de comprovar o depósito recursal, por ter perdido parcialmente a demanda.
d) considerado deserto, negado o seu recebimento, pois o depósito recursal deveria ter sido realizado perante a instituição bancária no mesmo dia da interposição do recurso, mesmo que a comprovação fosse feita posteriormente.
e) recebido, pois a regra de que a interposição antecipada prejudica a dilação legal no tocante à comprovação do depósito recursal só se aplica aos Recursos de Revista.

Temerosa de que seus ativos financeiros fossem bloqueados, após receber o Mandado de Citação e Pagamento em execução de uma reclamação trabalhista a qual não tinha nenhuma responsabilidade, a Empresa B interpôs exceção de préexecutividade. Após cumpridas as formalidades legais, o juiz julgou-a procedente e excluiu a Empresa B da lide, determinando que o exequente indicasse outros meios para prosseguimento da execução.
Neste caso, e em conformidade com a CLT, o recurso cabível pelo exequente contra a referida decisão é
a) Agravo de Instrumento.
b) Recurso Ordinário.
c) Recurso de Revista.
d) Agravo de Petição.
e) Mandado de Segurança.

Margarida moveu reclamação trabalhista em face da sua ex-empregadora Lanches Master Tudo Ltda. para cobrança de diferenças de horas extras, no valor total de R$ 20.000,00. Tendo em vista a legislação vigente,
somente será possível a interposição de recurso de revista nesta reclamação por contrariedade à súmula de jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do Trabalho ou à súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal e por violação direta da Constituição Federal.
a) somente será possível a interposição de recurso de revista nesta reclamação por contrariedade à súmula de jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do Trabalho ou à súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal e por violação direta da Constituição Federal.
b) somente será possível a interposição de recurso ordinário nesta reclamação por contrariedade à súmula de jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do Trabalho ou à súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal e por violação direta da Constituição Federal.
c) somente será possível a interposição de recurso de revista nesta reclamação por violação direta da Constituição Federal.
d) somente será possível a interposição de recurso ordinário nesta reclamação por violação direta da Constituição Federal.
e) não é possível a interposição de recurso nesta reclamação, sob nenhum fundamento, tendo em vista sua celeridade.

Em determinada execução trabalhista com trânsito em julgado, cujo valor devido é de R$ 10.000,00, foram esgotados todos os meios amigáveis para satisfação do julgado, razão pela qual o exequente requereu ao juiz do trabalho a penhora sobre a totalidade da renda do estabelecimento comercial da executada, a Loja de Bolos da D. Nenê Ltda. Para tanto, alegou que não tinha interesse na penhora do automóvel da sócia que foi penhorado e que seria suficiente para satisfazer a dívida.
Neste caso, com base no entendimento jurisprudencial do TST,
a) não é possível a penhora sobre a renda do estabelecimento comercial da executada em sede trabalhista, devendo a exequente indicar outros meios para prosseguimento da execução.
b) o juiz deverá determinar primeiramente a penhora do automóvel, antes de deferir a penhora sobre a renda do estabelecimento comercial, por se tratar de bem penhorável e suficiente para satisfazer o crédito executado.
c) o juiz deverá acolher o pedido da exequente, nos termos pretendidos, sendo que o crédito trabalhista se sobrepõe à atividade empresarial da executada, não importando que terá a totalidade da renda do estabelecimento penhorada.
d) não é possível o acolhimento do pedido da exequente, por ser a executada uma empresa de pequeno ou médio porte, caso em que a penhora sobre a renda do estabelecimento comercial não é prevista.
e) o juiz deverá acolher o pedido da exequente, limitando o percentual a 90% da renda, o que será suficiente para o desenvolvimento regular das atividades empresariais, sendo que o crédito trabalhista se sobrepõe à atividade empresarial da executada.

Olívia ajuizou reclamação trabalhista em face da sua ex-empregadora, mas não compareceu à audiência UNA designada, acarretando o arquivamento da ação. O juiz deferiu-lhe os benefícios da justiça gratuita, mas condenou-a ao pagamento de custas processuais calculadas na forma da lei. Se Olívia tiver a intenção de ajuizar nova reclamação
deverá comprovar o pagamento das custas processuais da ação arquivada, uma vez que poderia ter justificado sua ausência na própria audiência, por meio de seu advogado ou representante legal.
a) deverá comprovar o pagamento das custas processuais da ação arquivada, uma vez que poderia ter justificado sua ausência na própria audiência, por meio de seu advogado ou representante legal.
b) não precisará comprovar o pagamento das custas processuais da ação arquivada, uma vez que é beneficiária da justiça gratuita, sendo sua única finalidade a perda, pelo prazo de 9 meses do direito de reclamar perante a Justiça do Trabalho.
c) deverá comprovar o pagamento das custas processuais da ação arquivada ou comprovar em quinze dias do arquivamento que a ausência ocorreu por motivo legalmente justificável, requerendo sua isenção do pagamento.
d) não precisará comprovar o pagamento das custas processuais da ação arquivada, uma vez que é beneficiária da justiça gratuita, sendo sua única penalidade a perda, pelo prazo de 6 meses do direito de reclamar perante a Justiça do Trabalho.
e) poderá ingressar novamente com reclamação, requerendo, preliminarmente, que o juiz isente-a do pagamento das custas processuais da ação arquivada, comprovando que a ausência ocorreu por motivo legalmente justificável.

Conforme jurisprudência sumulada do Tribunal Superior do Trabalho − TST, será concedida gratuidade no processo do trabalho às pessoas
jurídicas, não bastando a mera declaração, sendo necessária a demonstração cabal de impossibilidade de a parte arcar com as despesas do processo.
a) jurídicas, não bastando a mera declaração, sendo necessária a demonstração cabal de impossibilidade de a parte arcar com as despesas do processo.
b) físicas apenas, desde que declarem, pessoalmente, ou por advogado, munido de procuração com poderes específicos para este fim, não terem condições de demandar sem prejuízo do sustento próprio ou da família.
c) físicas, desde que declarem pessoalmente não terem condições de demandar sem prejuízo do sustento próprio ou da família, não sendo possível o deferimento para as pessoas jurídicas.
d) jurídicas, bastando a juntada de declaração pessoal ou por advogado com poderes específicos, de que a parte não possui condições de arcar com as despesas do processo.
e) físicas, desde que declarem pessoalmente não terem condições de demandar sem prejuízo do sustento próprio ou da família, e estiverem assistidas pelo sindicato de classe.

A respeito da competência das Varas do Trabalho, segundo a legislação trabalhista em vigor, considere:
I – A ação de consignação em pagamento que o empregador promover em face do empregado deve ser proposta no foro do domicílio deste, desde que esta situação esteja prevista no seu contrato de trabalho, caso contrário, a competência será da Vara onde se deu a contratação do trabalhador.
I – A ação de consignação em pagamento que o empregador promover em face do empregado deve ser proposta no foro do domicílio deste, desde que esta situação esteja prevista no seu contrato de trabalho, caso contrário, a competência será da Vara onde se deu a contratação do trabalhador.
II – Quando for parte no dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da Vara do Trabalho da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta, será competente a Vara da localização em que o empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima.
III – Quando for parte no dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da Vara do Trabalho da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta, será competente a Vara da localização em que o empregado tenha sido contratado ou a localidade mais próxima.
IV – Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar do contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro da celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços.
V – Mesmo em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar do contrato de trabalho, a competência continuará sendo exclusiva da Vara da localidade da prestação dos respectivos serviços, eis que se trata de regra mais benéfica ao empregado.
a) I, II e IV.
b) II e IV.
c) II e III.
d) I, III e V.
e) I e V.

Segundo a jurisprudência sumulada do Tribunal Superior do Trabalho − TST, contra a decisão que defere a tutela provisória é cabível
Mandado de segurança, ainda que a tutela tenha sido deferida na sentença, para o fim de conceder efeito suspensivo à decisão.
a) Mandado de segurança, ainda que a tutela tenha sido deferida na sentença, para o fim de conceder efeito suspensivo à decisão.
b) Recurso ordinário se a tutela tiver sido concedida na sentença, cabendo mandado de segurança apenas para obter a suspensão dos efeitos imediatos da tutela provisória.
c) Mandado de segurança, desde que a decisão concessiva da tutela tenha se dado antes da sentença, por não haver recurso próprio, sendo que o mandamus não perde o objeto com a superveniência da sentença nos autos originários.
d) Mandado de segurança, desde que a decisão concessiva da tutela tenha se dado antes da sentença, por não haver recurso próprio, sendo atacável por recurso ordinário a concessão de tutela provisória proferida em sentença.
e) Recurso ordinário, na hipótese de a tutela ter sido concedida antes da sentença ou na própria sentença, sendo que na primeira hipótese a interposição do recurso suspende o curso do processo.

Considerando a jurisprudência sumulada do Tribunal Superior do Trabalho a respeito da ação rescisória no Processo do Trabalho,
caracteriza dolo processual, para efeitos de ação rescisória, o silêncio da parte vencedora a respeito de fatos contrários a ela, constituindo ardil que resulta em cerceamento de defesa e, em consequência, desvia o juiz de uma sentença não-condizente com a verdade.
a) caracteriza dolo processual, para efeitos de ação rescisória, o silêncio da parte vencedora a respeito de fatos contrários a ela, constituindo ardil que resulta em cerceamento de defesa e, em consequência, desvia o juiz de uma sentença não-condizente com a verdade.
b) o sindicato, substituto processual e autor da reclamação trabalhista, em cujos autos fora proferida a decisão rescindenda, possui legitimidade para figurar como réu na ação rescisória, sendo descabida a exigência de citação de todos os empregados substituídos, porquanto inexistente litisconsórcio passivo necessário.
c) não padece de inépcia a petição inicial de ação rescisória que omite ou capitula erroneamente a causa da rescindibilidade da decisão rescindenda, mesmo diante da ausência de indicação expressa da norma jurídica manifestamente violada, aplicando-se, no caso, o princípio iura novit curia, ou seja, o juiz deve conhecer o Direito.
d) procede ação rescisória calcada em violação do art. 7º, XXIX, da CF/88 quando a questão envolve discussão sobre a espécie de prazo prescricional aplicável aos créditos trabalhistas, se total ou parcial.
e) para efeito de ação rescisória, pode se considerar prova nova a sentença normativa preexistente à sentença rescindenda, mas não exibida no processo principal, mesmo em virtude de negligência da parte, por força do princípio da verdade real.

A respeito dos recursos em espécie no Processo do Trabalho, conforme legislação em vigor,
cabem embargos no TST da decisão, ainda que unânime, que conciliar, julgar ou homologar conciliação em dissídios coletivos que excedam a competência territorial dos Tribunais Regionais do Trabalho e estender ou rever as sentenças normativas do TST.
a) cabem embargos no TST da decisão, ainda que unânime, que conciliar, julgar ou homologar conciliação em dissídios coletivos que excedam a competência territorial dos Tribunais Regionais do Trabalho e estender ou rever as sentenças normativas do TST.
b) nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, somente será admitido recurso de revista por contrariedade a súmula de jurisprudência uniforme do TST e por violação direta da Constituição Federal.
c) cabe recurso de revista por violação a lei federal, por divergência jurisprudencial e por ofensa à Constituição Federal nas execuções fiscais e nas controvérsias da fase de execução que envolvam a Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas (CNDT).
d) das decisões proferidas pelos Tribunais Regionais do Trabalho ou por suas Turmas, em execução de sentença, inclusive em processo incidente de embargos de terceiro, não caberá Recurso de Revista, salvo na hipótese de ofensa direta e literal de lei federal e da Constituição Federal.
e) o recurso adesivo é compatível com o processo do trabalho e cabe, no prazo de 8 dias, apenas nas hipóteses de interposição de recurso ordinário, de revista e de embargos, sendo desnecessário que a matéria nele veiculada esteja relacionada com a do recurso interposto pela parte contrária.

Conforme jurisprudência sumulada vinculante do Supremo Tribunal Federal, a Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar
a) as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado em face do empregador, desde que o acidente tenha ocorrido após a promulgação da Emenda Constitucional no 45/04.
b) ação possessória ajuizada em decorrência do exercício do direito de greve pelos trabalhadores da iniciativa privada, desde que seja proposta em face do sindicato dos trabalhadores da categoria em greve.
c) as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado em face do empregador, com exceção daquelas já ajuizadas perante a Justiça Comum e que ainda não possuíam sentença de mérito em primeiro grau quando da promulgação da Emenda Constitucional no 45/04.
d) ação de indenização por danos causados ajuizada em decorrência do exercício do direito de greve pelos trabalhadores da iniciativa privada.
e) as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado em face do empregador, inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença de mérito em primeiro grau quando da promulgação da Emenda Constitucional n. 45/04.

Em se tratando de ação de cumprimento no processo do trabalho, em conformidade com a Consolidação das Leis do Trabalho e o entendimento das Súmulas e Orientações Jurisprudenciais do Tribunal Superior do Trabalho, considere:
Está correto o que se afirma APENAS em
I – A propositura da ação de cumprimento prescinde do trânsito em julgado da sentença normativa.
II – A ação de cumprimento de decisão normativa tem como início do prazo prescricional a data do trânsito em julgado desta.
III – O sindicato possui legitimidade, como substituto processual, para propor ação de cumprimento de sentença normativa, necessitando, para tanto, da outorga de poderes de seus associados.
IV – A legitimidade do sindicato para propor ação de cumprimento estende-se também à observância de acordo ou de convenção coletivos.
a) III e IV.
b) II, III e IV.
c) I, II e IV.
d) IV.
e) III.

Diante da resilição contratual realizada, Fulano de Tal retornou a São Paulo, sua cidade natal, onde passou a residir novamente com sua família. Em 03/02/2017, Fulano de Tal ajuizou reclamação trabalhista perante a Vara do Trabalho de São Paulo/SP.
Considerando o interesse do reclamante em atacar a decisão sobre a exceção de incompetência que lhe foi desfavorável, as Súmulas e Orientações Jurisprudenciais do TST e as normas da CLT, no caso apresentado,
a) ainda que não apresentada exceção de incompetência em razão do lugar pela reclamada, igualmente deveria ser declinada a competência pela Vara de São Paulo em favor da Vara do Trabalho do Rio de Janeiro/RJ, visto que a CLT estabelece que será declarada ex officio a nulidade fundada em incompetência de foro.
b) dada a natureza da decisão que acolheu a exceção de incompetência em razão do lugar, e diante da aplicação subsidiária do novo Código de Processo Civil ao Processo do Trabalho, em caráter excepcional, caberia ao reclamante a interposição de agravo de instrumento.
c) dada a natureza da decisão que acolheu a exceção de incompetência em razão do lugar, nenhum recurso caberá de imediato, visto que se trata de decisão interlocutória.
d) dada a natureza da decisão que acolheu a exceção de incompetência em razão do lugar, não obstante o princípio da irrecorribilidade imediata das decisões interlocutórias, caberia recurso ordinário.
e) dada a natureza da decisão que acolheu a exceção de incompetência em razão do lugar, o reclamante poderia optar pela impetração de mandado de segurança como meio substitutivo do recurso próprio, a prudente critério de seu advogado.

O artigo 893 da CLT estabelece o cabimento do recurso de revista dentre os recursos em espécie admitidos no processo do trabalho.
Com base na Consolidação das Leis do Trabalho e nas Súmulas e Orientações Jurisprudenciais do TST, conclui-se:
a) É cabível recurso de revista adesivo no procedimento sumaríssimo, desde que a matéria nele veiculada esteja relacionada com a do recurso interposto pela parte contrária.
b) No procedimento sumaríssimo, a parte recorrente, para admissibilidade do recurso de revista, deverá demonstrar a violação direta a dispositivo da Lei Federal ou contrariedade a Súmula do Tribunal Superior do Trabalho.
c) Não se admite recurso de revista fundado tão somente em divergência jurisprudencial, se a parte não comprovar que a lei estadual, a norma coletiva ou o regulamento da empresa extrapolam o âmbito do TRT prolator da decisão recorrida.
d) No procedimento ordinário, é cabível, como regra geral, recurso de revista calçado em divergência jurisprudencial de aresto oriundo do mesmo Tribunal Regional do Trabalho.
e) A admissibilidade do recurso de revista interposto de acórdão proferido em agravo de petição, na liquidação de sentença, depende de demonstração inequívoca de ofensa direta à lei federal.

Sobre a competência da Justiça do Trabalho, a Consolidação das Leis do Trabalho e as Súmulas do Tribunal Superior do Trabalho estabelecem:
a) A competência territorial das Varas do Trabalho é determinada pela localidade onde o empregado prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro, desde que seja o autor da ação.
b) Quando for parte de dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da Vara da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta, será competente a Vara do domicílio do empregado ou a da localidade mais próxima.
c) Se o empregado for brasileiro, a Justiça do Trabalho brasileira têm competência para processar e julgar os dissídios ocorridos em agência ou filial no estrangeiro, ainda que haja convenção internacional dispondo em contrário.
d) A Justiça do Trabalho é competente para determinar o recolhimento das contribuições previdenciárias, em relação às sentenças condenatórias em pecúnia que proferir e aos valores, objeto de acordo homologado, que integram o salário de contribuição, inclusive, no caso de reconhecimento de vínculo empregatício, quanto aos salários pagos durante a contratualidade.
e) A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações de indenização por danos morais e materiais decorrentes da relação de trabalho, inclusive as oriundas de acidente de trabalho e doenças a ele equiparados, ainda que propostas pelos dependentes, desde que habilitados no Instituto Nacional do Seguro Social ou sucessores do trabalhador falecido.

De acordo com entendimento sumulado pelo TST sobre o cabimento do mandado de segurança e de recurso ordinário diante da concessão ou indeferimento de tutela provisória no processo do trabalho, é correto afirmar que a impetração de mandado de segurança
a) Há capacidade postulatória das partes para propor ação rescisória na Justiça do Trabalho sem a necessidade de representação por advogado.
b) Não cabe o requerimento de tutela provisória em sede de ação rescisória.
c) Não há exigência de depósito prévio à propositura de ação rescisória na Justiça do Trabalho.
d) Cabe ação rescisória contra julgamento que deixa de apreciar requerimento expressamente formulado pela parte, mesmo se não houver a interposição de embargos de declaração.
e) Há submissão da ação rescisória a prazo decadencial, contado a partir do dia seguinte ao trânsito em julgado da última decisão, necessariamente de mérito, do processo.

Nas ações civis no processo do trabalho,
a) os atos de disposição de direitos, praticados pelas partes ou por outros participantes do processo e homologados pelo juízo, bem como os atos homologatórios praticados no curso da execução, podem ser objeto de ação anulatória.
b) somente o devedor poderá requerer, com efeito de pagamento, a consignação da quantia ou da coisa devida.
c) se o empregador tiver dúvida sobre quem deve legitimamente receber o pagamento de verbas rescisórias do empregado falecido, poderá propor ação de consignação em pagamento, requerendo o depósito e a citação dos possíveis credores, caso em que a o juiz declarará extinta a obrigação na mesma sentença que definir os legítimos credores.
d) a ação anulatória ajuizada para desconstituir a arrematação deve ser proposta originariamente perante o Tribunal Regional do Trabalho.
e) a decisão que declara extinta a execução é passível de ação anulatória.

Sobre a sentença nos dissídios individuais trabalhistas, em conformidade com a legislação vigente e com a jurisprudência dominante do Tribunal Superior do Trabalho, é correto afirmar:
a) Existindo na decisão evidentes erros ou enganos de escrita, de datilografia ou de cálculo, poderão estes, antes da execução, ser corrigidos somente a requerimento dos interessados ou do Ministério Público do Trabalho.
b) A responsabilidade do empregador pelo recolhimento das contribuições previdenciárias, resultantes de crédito do empregado oriundo de condenação judicial, não exime a responsabilidade do empregado pelo pagamento de sua quotaparte, inclusive juros e multa.
c) Quando, no termo de acordo homologado em juízo, não houver discriminação das parcelas sujeitas à incidência das contribuições, é devida a incidência das contribuições previdenciárias sobre o valor total do acordo, independentemente do reconhecimento de vínculo empregatício.
d) As decisões cognitivas ou homologatórias deverão sempre indicar a natureza jurídica das parcelas constantes da condenação ou do acordo homologado, podendo deixar o limite de responsabilidade de cada parte pelo recolhimento da contribuição previdenciária, se for o caso, para a fase de cumprimento da sentença.
e) No caso de acordo homologado em juízo após o trânsito em julgado da sentença condenatória, as contribuições previdenciárias serão calculadas com base no valor do acordo e na proporcionalidade das parcelas de natureza salarial e indenizatória definida pelas partes.

Sobre a execução na Justiça do Trabalho, é correto afirmar:
a) O cheque emitido em reconhecimento de saldo de salários, férias e gratificação de natal não pode ser executado diretamente na Justiça do Trabalho.
b) O agravo de petição só será recebido quando o agravante delimitar, justificadamente, as matérias e os valores impugnados, permitida a execução provisória da parte remanescente, nos próprios autos ou por carta de sentença.
c) Elaborada a conta e tornada líquida, o juiz poderá abrir às partes prazo sucessivo de dez dias para impugnação fundamentada com a indicação dos itens e valores objeto da discordância, e procederá à intimação da União para manifestação, no mesmo prazo, sob pena de preclusão.
d) O exequente tem preferência em relação à arrematação para pedir adjudicação, devendo depositar de imediato a diferença, quando o valor do crédito for inferior ao valor dos bens, cujo preço não pode ser inferior ao do melhor lance de arrematação.
e) O arrematante deverá garantir o lance com o sinal correspondente a 20% do seu valor, podendo levantá-lo se não complementar o valor remanescente da arrematação, no prazo de vinte e quatro horas, caso em que os bens executados voltarão à praça.

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COLETÂNEA DE QUESTÕES 2017 – FCC
Direito Processual do Trabalho
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
1019. (2017/TST/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA) A Empresa M, 
insatisfeita com a sentença que julgou parcialmente procedente na reclamação tra-
balhista movida por A, interpôs Recurso Ordinário no quinto dia de seu prazo. No 
oitavo dia, pagou e protocolizou petição juntando as guias de custas processuais e 
da efetivação do depósito recursal, com os valores corretos. Neste caso, e de acor-
do com o entendimento sumulado do TST, o Recurso Ordinário será
a) recebido, uma vez que o depósito recursal deve ser feito e comprovado no pra-
zo alusivo ao recurso, sendo que a interposição antecipada deste não prejudica a 
dilação legal.
b) considerado deserto, negado o seu recebimento, uma vez que deveria ser inter-
posto juntamente com as guias de depósito recursal, sendo que a sua antecipação 
prejudica a dilação legal.
c) recebido, uma vez que a empresa não tem obrigação de comprovar o depósito 
recursal, por ter perdido parcialmente a demanda.
d) considerado deserto, negado o seu recebimento, pois o depósito recursal deve-
ria ter sido realizado perante a instituição bancária no mesmo dia da interposição 
do recurso, mesmo que a comprovação fosse feita posteriormente.
e) recebido, pois a regra de que a interposição antecipada prejudica a dilação le-
gal no tocante à comprovação do depósito recursal só se aplica aos Recursos de 
Revista.
1020. (2017/TST/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA) Temerosa de 
que seus ativos financeiros fossem bloqueados, após receber o Mandado de Citação 
e Pagamento em execução de uma reclamação trabalhista a qual não tinha nenhu-
ma responsabilidade, a Empresa B interpôs exceção de préexecutividade. Após 
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COLETÂNEA DE QUESTÕES 2017 – FCC
Direito Processual do Trabalho
cumpridas as formalidades legais, o juiz julgou-a procedente e excluiu a Empresa B 
da lide, determinando que o exequente indicasse outros meios para prosseguimen-
to da execução. Neste caso, e em conformidade com a CLT, o recurso cabível pelo 
exequente contra a referida decisão é
a) Agravo de Instrumento.
b) Recurso Ordinário.
c) Recurso de Revista.
d) Agravo de Petição.
e) Mandado de Segurança.
1021. (2017/TRT 21ª/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA) Margari-
da moveu reclamação trabalhista em face da sua ex-empregadora Lanches Mas-
ter Tudo Ltda. para cobrança de diferenças de horas extras, no valor total de R$ 
20.000,00. Tendo em vista a legislação vigente,
a) somente será possível a interposição de recurso de revista nesta reclamação 
por contrariedade à súmula de jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do 
Trabalho ou à súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal e por violação direta 
da Constituição Federal.
b) somente será possível a interposição de recurso ordinário nesta reclamação por 
contrariedade à súmula de jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do Traba-
lho ou à súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal e por violação direta da 
Constituição Federal.
c) somente será possível a interposição de recurso de revista nesta reclamação 
por violação direta da Constituição Federal.
d) somente será possível a interposição de recurso ordinário nesta reclamação por 
violação direta da Constituição Federal.
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Direito Processual do Trabalho
e) não é possível a interposição de recurso nesta reclamação, sob nenhum funda-
mento, tendo em vista sua celeridade.
1022. (2017/TRT 21ª/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA) Em deter-
minada execução trabalhista com trânsito em julgado, cujo valor devido é de R$ 
10.000,00, foram esgotados todos os meios amigáveis para satisfação do julgado, 
razão pela qual o exequente requereu ao juiz do trabalho a penhora sobre a tota-
lidade da renda do estabelecimento comercial da executada, a Loja de Bolos da D. 
Nenê Ltda. Para tanto, alegou que não tinha interesse na penhora do automóvel da 
sócia que foi penhorado e que seria suficiente para satisfazer a dívida. Neste caso, 
com base no entendimento jurisprudencial do TST,
a) não é possível a penhora sobre a renda do estabelecimento comercial da exe-
cutada em sede trabalhista, devendo a exequente indicar outros meios para pros-
seguimento da execução.
b) o juiz deverá determinar primeiramente a penhora do automóvel, antes de de-
ferir a penhora sobre a renda do estabelecimento comercial, por se tratar de bem 
penhorável e suficiente para satisfazer o crédito executado.
c) o juiz deverá acolher o pedido da exequente, nos termos pretendidos, sendo 
que o crédito trabalhista se sobrepõe à atividade empresarial da executada, não 
importando que terá a totalidade da renda do estabelecimento penhorada.
d) não é possível o acolhimento do pedido da exequente, por ser a executada uma 
empresa de pequeno ou médio porte, caso em que a penhora sobre a renda do es-
tabelecimento comercial não é prevista.
e) o juiz deverá acolher o pedido da exequente, limitando o percentual a 90% da 
renda, o que será suficiente para o desenvolvimento regular das atividades em-
presariais, sendo que o crédito trabalhista se sobrepõe à atividade empresarial da 
executada.
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Direito Processual do Trabalho
1023. (2017/TRT 21ª/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA) Olívia ajui-
zou reclamação trabalhista em face da sua ex-empregadora, mas não compareceu 
à audiência UNA designada, acarretando o arquivamento da ação. O juiz deferiu-
-lhe os benefícios da justiça gratuita, mas condenou-a ao pagamento de custas 
processuais calculadas na forma da lei. Se Olívia tiver a intenção de ajuizar nova 
reclamação
a) deverá comprovar o pagamento das custas processuais da ação arquivada, uma 
vez que poderia ter justificado sua ausência na própria audiência, por meio de seu 
advogado ou representante legal.
b) não precisará comprovar o pagamento das custas processuais da ação arqui-
vada, uma vez que é beneficiária da justiça gratuita, sendo sua única finalidade a 
perda, pelo prazo de 9 meses do direito de reclamar perante a Justiça do Trabalho.
c) deverá comprovar o pagamento das custas processuais da ação arquivada ou 
comprovar em quinze dias do arquivamento que a ausência ocorreu por motivo le-
galmente justificável, requerendo sua isenção do pagamento.
d) não precisará comprovar o pagamento das custas processuais da ação arqui-
vada, uma vez que é beneficiária da justiça gratuita, sendo sua única penalidade a 
perda, pelo prazo de 6 meses do direito de reclamar perante a Justiça do Trabalho.
e) poderá ingressar novamente com reclamação, requerendo, preliminarmente, 
que o juiz isente-a do pagamento das custas processuais da ação arquivada, com-
provando que a ausência ocorreu por motivo legalmente justificável.
1024. (2017/TST/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA) Conforme jurispru-
dência sumulada do Tribunal Superior do Trabalho − TST, será concedida gratuida-
de no processo do trabalho às pessoas
a) jurídicas, não bastando a mera declaração, sendo necessária a demonstração 
cabal de impossibilidade de a parte arcar com as despesas do processo.
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COLETÂNEA DE QUESTÕES 2017 – FCC
Direito Processual do Trabalho
b) físicas apenas, desde que declarem, pessoalmente, ou por advogado, munido 
de procuração com poderes específicos para este fim, não terem condições de de-
mandar sem prejuízo do sustento próprio ou da família.
c) físicas, desde que declarem pessoalmente não terem condições de demandar 
sem prejuízo do sustento próprio ou da família, não sendo possível o deferimento 
para as pessoas jurídicas.
d) jurídicas,(2017/TRT 11ª/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA) De acordo 
com a Consolidação das Leis do Trabalho, no tocante ao Recurso Ordinário, consi-
dere: 
I – Nas reclamações trabalhistas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, o re-
curso ordinário terá parecer oral do representante do Ministério Público pre-
sente à sessão de julgamento, se este entender necessário o parecer, com 
registro na certidão. 
II – Os Tribunais Regionais, divididos em Turmas, não poderão designar Turma 
para o julgamento dos recursos ordinários interpostos das sentenças prola-
tadas nas demandas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, devendo o jul-
gamento ocorrer simultâneo com os demais Recursos. 
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Direito Processual do Trabalho
III – Terá acórdão consistente unicamente na certidão de julgamento, com a indi-
cação suficiente do processo e parte dispositiva, e das razões de decidir do 
voto prevalente. 
IV – Se a sentença for confirmada pelos próprios fundamentos, a certidão de jul-
gamento, registrando tal circunstância, servirá de acórdão. Está correto o 
que se afirma APENAS em
a) II e III.
b) I, II e IV.
c) III e IV.
d) I e II.
e) I, III e IV.
1076. (2017/TRT 11ª/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA) De acordo 
com a Consolidação das Leis do Trabalho e entendimento Sumulado do TST, no ato 
de interposição do agravo de instrumento, em regra, e desde que não atingido o 
valor da condenação,
a) não é exigido depósito recursal.
b) o depósito recursal corresponderá a 50% do valor do depósito do recurso ao 
qual se pretende destrancar.
c) o depósito recursal corresponderá a 30% do valor do depósito do recurso ao 
qual se pretende destrancar.
d) o depósito recursal corresponderá a 60% do valor do depósito do recurso ao 
qual se pretende destrancar.
e) somente será devido o depósito recursal se tratar de procedimento ordinário, 
sendo este correspondente a 25% do valor do depósito do recurso ao qual se pre-
tende destrancar.
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Direito Processual do Trabalho
1077. (2017/TRT 11ª/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA) De acordo 
com entendimento Sumulado do TST, em face de decisão homologatória de adju-
dicação ou arrematação
a) só caberá ação rescisória se fundamentada em nulidade absoluta relacionada ao 
vício de consentimento e se alegada no prazo decadencial de cinco anos contados 
da decisão homologatória.
b) caberá ação rescisória no prazo decadencial de dois anos, a contar do trânsito 
em julgado da decisão.
c) caberá ação rescisória no prazo prescricional de um ano, a contar do trânsito 
em julgado da decisão.
d) só caberá ação rescisória se fundamentada em nulidade absoluta relacionada 
ao vício de consentimento e se alegada no prazo decadencial de três anos contados 
da decisão homologatória.
e) é incabível ação rescisória.
1078. (2017/TRT 24ª/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA) Os atos 
processuais são os acontecimentos voluntários que ocorrem no processo e depen-
dem de manifestações dos sujeitos do processo. Termo, por sua vez, é a reprodu-
ção gráfica do ato processual. Quanto aos prazos, diz-se necessário que os atos 
processuais caminhem para frente, observando determinadas regras quanto ao 
tempo. No que diz respeito aos atos, termos e prazos processuais a Consolidação 
das Leis do Trabalho estabelece:
a) Os atos processuais sempre serão públicos e realizar-se-ão nos dias úteis das 6 
às 20 horas.
b) A penhora poderá realizar-se em domingo, mas não em dia feriado, mediante 
autorização expressa do juiz ou presidente.
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c) Os prazos que vencerem em sábado, domingo ou dia feriado terminarão no pri-
meiro dia seguinte, independentemente de ser dia útil ou não.
d) Os prazos contam-se com inclusão do dia do começo e exclusão do dia do ven-
cimento, e são contínuos e irreleváveis, não podendo, em nenhuma hipótese, ser 
prorrogados pelo juiz ou tribunal.
e) Tratando-se de notificação postal, no caso de não ser encontrado o destinatário 
ou na hipótese de recusa de recebimento, o Correio ficará obrigado, sob pena de 
responsabilidade do servidor, a devolvê-la, no prazo de 48 horas, ao Tribunal de 
origem.
1079. (2017/TRT 24ª/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA) No tocan-
te às custas processuais, a Consolidação das Leis do Trabalho estabelece que
a) o pagamento das custas, sempre que houver acordo, caberá à Reclamada, pois 
deu causa ao processo.
b) as custas serão, em qualquer caso, pagas pelo vencido, antes do trânsito em 
julgado da decisão.
c) no processo de execução são devidas custas, de responsabilidade do executado 
ou do exequente, conforme o caso, sendo pagas após a liquidação de sentença.
d) não sendo líquida a condenação, o juízo arbitrar-lhe-á o valor e fixará o mon-
tante das custas processuais.
e) apenas nos dissídios individuais, no exercício da jurisdição trabalhista, as custas 
relativas ao processo de conhecimento incidirão à base de 1%, sem observância de 
importância mínima.
1080. (2017/TRT 24ª/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA) Quanto às 
partes e procuradores que figuram no Processo do Trabalho, a Consolidação das 
Leis do Trabalho estabelece:
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a) A constituição de procurador com poderes para o foro em geral poderá ser efe-
tivada, mediante simples registro em ata de audiência, a requerimento verbal do 
advogado interessado, com anuência da parte representada.
b) Nos dissídios coletivos, é obrigatória aos interessados a assistência por advogado.
c) No processo do trabalho não é admitida a acumulação de várias reclamações 
em um mesmo processo, ainda que haja identidade de matéria e se tratem de em-
pregados da mesma empresa ou estabelecimento.
d) Os empregadores não poderão reclamar pessoalmente perante a Justiça do Tra-
balho e acompanhar as suas reclamações até o final.
e) A reclamação trabalhista do menor de 21 anos será feita por seus representan-
tes legais e, na falta destes, apenas pelo sindicato ou curador nomeado em juízo.
1081. (2017/TRT 24ª/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA) Em rela-
ção às audiências no Processo do Trabalho, a Consolidação das Leis do Trabalho 
estabelece:
a) Terminada a instrução, poderão as partes aduzir razões finais, em prazo não ex-
cedente de 10 minutos para cada uma. Em seguida, o juiz ou presidente renovará 
a proposta de conciliação e, não se realizando esta, será proferida a decisão.
b) Se, até 30 minutos após a hora marcada, o juiz ou presidente não houver com-
parecido, os presentes poderão retirar-se, devendo o ocorrido constar do livro de 
registro das audiências.
c) O juiz do trabalho deve manter a ordem nas audiências, mas não poderá man-
dar retirar do recinto os assistentes que a perturbarem, pois a sala de audiência é 
local público.
d) A audiência de julgamento será contínua, não se admitindo, em nenhum caso, 
concluí-la em outro dia.
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e) As audiências dos órgãos da Justiça do Trabalho serão públicas e realizar-se-ão 
apenas na sede do Juízo, em dias úteis previamente fixados, entre 8 e 17 horas, 
não podendo ultrapassar 5 horas seguidas, salvo quando houver matéria urgente.
1082. (2017/TRT 24ª/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA) O ônus da 
prova pode ser assim problematizado: quem deve provar? Em princípio, as partes 
tem o ônus de provar os fatos jurídicos narrados na petição inicial ou na peça de 
resistência, bem como os que se sucederem no envolver da relação processual.Quanto às provas no Processo do Trabalho, a Consolidação das Leis do Trabalho 
estabelece:
a) Qualquer que seja o procedimento, não é permitida a arguição dos peritos com-
promissados ou dos técnicos, uma vez que o laudo que apresentam já é suficiente 
como prova.
b) As testemunhas devem, necessariamente, ser previamente intimadas para depor.
c) Toda testemunha, antes de prestar o compromisso legal, será qualificada, indi-
cando o nome, nacionalidade, profissão, idade, residência, e, quando empregada, 
o tempo de serviço prestado ao empregador, ficando sujeita, em caso de falsidade, 
às leis penais.
d) Cada uma das partes, no procedimento ordinário e também quando se tratar de 
inquérito para apuração de falta grave, não poderá indicar mais de 3 testemunhas.
e) A testemunha que for parente até o segundo grau civil, amigo íntimo ou inimigo 
de qualquer das partes, prestará compromisso, mas o seu depoimento valerá como 
simples informação.
1083. (2017/TRT 24ª/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA) Com rela-
ção ao procedimento sumaríssimo, a Consolidação das Leis do Trabalho estabelece 
que
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a) os dissídios individuais, cujo valor não exceda a 60 vezes o salário mínimo vi-
gente na data do ajuizamento da reclamação ficam submetidos ao procedimento 
sumaríssimo.
b) o juiz dirigirá o processo com liberdade para determinar as provas a serem pro-
duzidas, considerado o ônus probatório de cada litigante, podendo limitar ou excluir 
as que considerar excessivas, impertinentes ou protelatórias, bem como para apre-
ciá-las e dar especial valor às regras de experiência comum ou técnica.
c) estão incluídas no procedimento sumaríssimo as demandas em que é parte a 
Administração pública direta, autárquica e fundacional.
d) estão incluídas no procedimento sumaríssimo as demandas em que é parte a 
Administração pública direta, autárquica e fundacional.
e) em nenhuma hipótese admitir-se-á a realização de prova técnica, incumbindo 
ao juiz, quando sua realização for necessária, converter o rito para o procedimento 
ordinário.
1084. (2017/TRT 24ª/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA) A senten-
ça é um dos atos processuais praticados pelo juiz, por meio do qual entrega às 
partes a tutela jurisdicional. Uma vez não sujeita a recurso, opera-se a denominada 
coisa julgada. Com relação à sentença e à coisa julgada, a Consolidação das Leis 
do Trabalho estabelece:
a) As decisões cognitivas ou homologatórias não precisam indicar a natureza jurí-
dica das parcelas constantes da condenação ou do acordo homologado, nem mes-
mo o limite de responsabilidade de cada parte pelo recolhimento da contribuição 
previdenciária, se for o caso.
b) Existindo na decisão evidentes erros ou equívocos de escrita, de datilografia ou 
de cálculo, não poderão os mesmos, em nenhuma hipótese, ser corrigidos.
c) No caso de conciliação, o termo que for lavrado valerá como decisão irrecorrível, 
salvo para a Previdência Social quanto às contribuições que lhe forem devidas.
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d) O acordo celebrado após o trânsito em julgado da sentença ou após a execução 
da mesma prejudicará os créditos da União.
e) Na decisão não será necessário mencionar as custas que devam ser pagas pela 
parte vencida, uma vez que se tratam de taxas automaticamente impostas pelo 
Poder Judiciário.
1085. (2017/TRT 24ª/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA) Em rela-
ção à liquidação da sentença e à execução no Processo do Trabalho, a Consolidação 
das Leis do Trabalho estabelece:
a) Na liquidação, não se poderá modificar, ou inovar, a sentença liquidanda nem 
discutir matéria pertinente à causa principal.
b) Somente as decisões passadas em julgado e os acordos, quando não cumpri-
dos, poderão ser executados na Justiça do Trabalho.
c) Elaborada a conta pela parte ou pelos órgãos auxiliares da Justiça do Trabalho, 
o juiz procederá à intimação da União para manifestação, no prazo de 8 dias, sob 
pena de preclusão.
d) Requerida a execução, o juiz ou Presidente do Tribunal mandará expedir manda-
do de citação do executado, a fim de que cumpra a decisão ou o acordo, ou, quan-
do se tratar de pagamento em dinheiro, exceto de contribuições sociais devidas à 
União, para que o faça em 72 horas ou garanta a execução.
e) Não pagando o executado, nem garantindo a execução, seguir-se-á a penhora 
dos bens, tantos quantos bastem ao pagamento da condenação, sem os acrésci-
mos de custas e juros de mora.
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	Direito Processual do Trabalhobastando a juntada de declaração pessoal ou por advogado com po-
deres específicos, de que a parte não possui condições de arcar com as despesas 
do processo.
e) físicas, desde que declarem pessoalmente não terem condições de demandar 
sem prejuízo do sustento próprio ou da família, e estiverem assistidas pelo sindi-
cato de classe.
1025. (2017/TST/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA) A respeito da com-
petência das Varas do Trabalho, segundo a legislação trabalhista em vigor, consi-
dere:
I – A ação de consignação em pagamento que o empregador promover em face 
do empregado deve ser proposta no foro do domicílio deste, desde que esta 
situação esteja prevista no seu contrato de trabalho, caso contrário, a com-
petência será da Vara onde se deu a contratação do trabalhador.
II – Quando for parte no dissídio agente ou viajante comercial, a competência 
será da Vara do Trabalho da localidade em que a empresa tenha agência ou 
filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta, será competente 
a Vara da localização em que o empregado tenha domicílio ou a localidade 
mais próxima.
III – Quando for parte no dissídio agente ou viajante comercial, a competência 
será da Vara do Trabalho da localidade em que a empresa tenha agência ou 
filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta, será competente 
a Vara da localização em que o empregado tenha sido contratado ou a loca-
lidade mais próxima.
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Direito Processual do Trabalho
IV – Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do 
lugar do contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar recla-
mação no foro da celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos 
serviços.
V – Mesmo em se tratando de empregador que promova realização de atividades 
fora do lugar do contrato de trabalho, a competência continuará sendo exclu-
siva da Vara da localidade da prestação dos respectivos serviços, eis que se 
trata de regra mais benéfica ao empregado.
Está correto o que consta APENAS em
a) I, II e IV.
b) II e IV.
c) II e III.
d) I, III e V.
e) I e V.
1026. (2017/TST/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA) Segundo a juris-
prudência sumulada do Tribunal Superior do Trabalho − TST, contra a decisão que 
defere a tutela provisória é cabível
a) Mandado de segurança, ainda que a tutela tenha sido deferida na sentença, 
para o fim de conceder efeito suspensivo à decisão.
b) Recurso ordinário se a tutela tiver sido concedida na sentença, cabendo man-
dado de segurança apenas para obter a suspensão dos efeitos imediatos da tutela 
provisória.
c) Mandado de segurança, desde que a decisão concessiva da tutela tenha se dado 
antes da sentença, por não haver recurso próprio, sendo que o mandamus não per-
de o objeto com a superveniência da sentença nos autos originários.
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d) Mandado de segurança, desde que a decisão concessiva da tutela tenha se dado 
antes da sentença, por não haver recurso próprio, sendo atacável por recurso ordi-
nário a concessão de tutela provisória proferida em sentença.
e) Recurso ordinário, na hipótese de a tutela ter sido concedida antes da sentença 
ou na própria sentença, sendo que na primeira hipótese a interposição do recurso 
suspende o curso do processo.
1027. (2017/TST/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA) Considerando a ju-
risprudência sumulada do Tribunal Superior do Trabalho a respeito da ação rescisó-
ria no Processo do Trabalho,
a) caracteriza dolo processual, para efeitos de ação rescisória, o silêncio da parte 
vencedora a respeito de fatos contrários a ela, constituindo ardil que resulta em 
cerceamento de defesa e, em consequência, desvia o juiz de uma sentença não-
condizente com a verdade.
b) o sindicato, substituto processual e autor da reclamação trabalhista, em cujos 
autos fora proferida a decisão rescindenda, possui legitimidade para figurar como 
réu na ação rescisória, sendo descabida a exigência de citação de todos os empre-
gados substituídos, porquanto inexistente litisconsórcio passivo necessário.
c) não padece de inépcia a petição inicial de ação rescisória que omite ou capitula 
erroneamente a causa da rescindibilidade da decisão rescindenda, mesmo dian-
te da ausência de indicação expressa da norma jurídica manifestamente violada, 
aplicando-se, no caso, o princípio iura novit curia, ou seja, o juiz deve conhecer o 
Direito.
d) procede ação rescisória calcada em violação do art. 7º, XXIX, da CF/88 quando 
a questão envolve discussão sobre a espécie de prazo prescricional aplicável aos 
créditos trabalhistas, se total ou parcial.
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e) para efeito de ação rescisória, pode se considerar prova nova a sentença norma-
tiva preexistente à sentença rescindenda, mas não exibida no processo principal, 
mesmo em virtude de negligência da parte, por força do princípio da verdade real.
1028. (2017/TST/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA) A respeito dos re-
cursos em espécie no Processo do Trabalho, conforme legislação em vigor,
a) cabem embargos no TST da decisão, ainda que unânime, que conciliar, julgar ou 
homologar conciliação em dissídios coletivos que excedam a competência territorial 
dos Tribunais Regionais do Trabalho e estender ou rever as sentenças normativas 
do TST.
b) nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, somente será admitido re-
curso de revista por contrariedade a súmula de jurisprudência uniforme do TST e 
por violação direta da Constituição Federal.
c) cabe recurso de revista por violação a lei federal, por divergência jurispruden-
cial e por ofensa à Constituição Federal nas execuções fiscais e nas controvérsias 
da fase de execução que envolvam a Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas 
(CNDT).
d) das decisões proferidas pelos Tribunais Regionais do Trabalho ou por suas Tur-
mas, em execução de sentença, inclusive em processo incidente de embargos de 
terceiro, não caberá Recurso de Revista, salvo na hipótese de ofensa direta e literal 
de lei federal e da Constituição Federal.
e) o recurso adesivo é compatível com o processo do trabalho e cabe, no prazo de 
8 dias, apenas nas hipóteses de interposição de recurso ordinário, de revista e de 
embargos, sendo desnecessário que a matéria nele veiculada esteja relacionada 
com a do recurso interposto pela parte contrária.
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1029. (2017/TST/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA) Conforme jurispru-
dência sumulada vinculante do Supremo Tribunal Federal, a Justiça do Trabalho é 
competente para processar e julgar
a) as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de aci-
dente de trabalho propostas por empregado em face do empregador, desde que o 
acidente tenha ocorrido após a promulgação da Emenda Constitucional no 45/04.
b) ação possessória ajuizada em decorrência do exercício do direito de greve pelos 
trabalhadores da iniciativa privada, desde que seja proposta em face do sindicato 
dos trabalhadores da categoria em greve.
c) as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de aci-
dente de trabalho propostas por empregado em face do empregador, com exceção 
daquelas já ajuizadas perante a Justiça Comum e que ainda não possuíam sentença 
de mérito em primeiro grau quando da promulgação da Emenda Constitucional no 
45/04.
d) ação de indenização por danos causados ajuizada em decorrência do exercício 
do direito de greve pelos trabalhadores da iniciativa privada.
e) as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentesde aciden-
te de trabalho propostas por empregado em face do empregador, inclusive aquelas 
que ainda não possuíam sentença de mérito em primeiro grau quando da promul-
gação da Emenda Constitucional n. 45/04.
1030. (2017/TST/JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO) Em se tratando de ação de 
cumprimento no processo do trabalho, em conformidade com a Consolidação das 
Leis do Trabalho e o entendimento das Súmulas e Orientações Jurisprudenciais do 
Tribunal Superior do Trabalho, considere: 
I – A propositura da ação de cumprimento prescinde do trânsito em julgado da 
sentença normativa. 
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II – A ação de cumprimento de decisão normativa tem como início do prazo pres-
cricional a data do trânsito em julgado desta. 
III – O sindicato possui legitimidade, como substituto processual, para propor 
ação de cumprimento de sentença normativa, necessitando, para tanto, da 
outorga de poderes de seus associados. 
IV – A legitimidade do sindicato para propor ação de cumprimento estende-se 
também à observância de acordo ou de convenção coletivos. Está correto o 
que se afirma APENAS em
a) III e IV.
b) II, III e IV.
c) I, II e IV.
d) IV.
e) III.
1031. (2017/TST/JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO) Fulano de Tal celebrou con-
trato de emprego, em 12/01/2001, com uma empresa de atuação em todo terri-
tório nacional, para prestar serviços na cidade de São Paulo/SP. Em setembro de 
2011, as partes celebraram alteração contratual quanto à localidade da prestação 
de serviços, operando-se, assim, a transferência de Fulano de Tal para a filial da 
empresa na cidade do Rio de Janeiro/RJ, onde laborou até ser dispensado sem jus-
ta causa, em 14/12/2016.
Diante da resilição contratual realizada, Fulano de Tal retornou a São Paulo, sua 
cidade natal, onde passou a residir novamente com sua família. Em 03/02/2017, 
Fulano de Tal ajuizou reclamação trabalhista perante a Vara do Trabalho de São 
Paulo/SP. Na audiência inaugural, nesta localidade, a reclamada apresentou exce-
ção de incompetência em razão do lugar, a qual, após manifestação do reclamante, 
na própria solenidade, restou acolhida pelo magistrado titular da Vara do Trabalho 
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de São Paulo, declinando a competência em favor da Vara do Trabalho do Rio de 
Janeiro/RJ. Considerando o interesse do reclamante em atacar a decisão sobre a 
exceção de incompetência que lhe foi desfavorável, as Súmulas e Orientações Ju-
risprudenciais do TST e as normas da CLT, no caso apresentado,
a) ainda que não apresentada exceção de incompetência em razão do lugar pela 
reclamada, igualmente deveria ser declinada a competência pela Vara de São Paulo 
em favor da Vara do Trabalho do Rio de Janeiro/RJ, visto que a CLT estabelece que 
será declarada ex officio a nulidade fundada em incompetência de foro.
b) dada a natureza da decisão que acolheu a exceção de incompetência em razão 
do lugar, e diante da aplicação subsidiária do novo Código de Processo Civil ao Pro-
cesso do Trabalho, em caráter excepcional, caberia ao reclamante a interposição 
de agravo de instrumento.
c) dada a natureza da decisão que acolheu a exceção de incompetência em razão 
do lugar, nenhum recurso caberá de imediato, visto que se trata de decisão inter-
locutória.
d) dada a natureza da decisão que acolheu a exceção de incompetência em razão 
do lugar, não obstante o princípio da irrecorribilidade imediata das decisões inter-
locutórias, caberia recurso ordinário.
e) dada a natureza da decisão que acolheu a exceção de incompetência em razão 
do lugar, o reclamante poderia optar pela impetração de mandado de segurança 
como meio substitutivo do recurso próprio, a prudente critério de seu advogado.
1032. (2017/TST/JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO) O artigo 893 da CLT estabe-
lece o cabimento do recurso de revista dentre os recursos em espécie admitidos no 
processo do trabalho. Com base na Consolidação das Leis do Trabalho e nas Súmu-
las e Orientações Jurisprudenciais do TST, conclui- se:
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a) É cabível recurso de revista adesivo no procedimento sumaríssimo, desde que 
a matéria nele veiculada esteja relacionada com a do recurso interposto pela parte 
contrária.
b) No procedimento sumaríssimo, a parte recorrente, para admissibilidade do re-
curso de revista, deverá demonstrar a violação direta a dispositivo da Lei Federal 
ou contrariedade a Súmula do Tribunal Superior do Trabalho.
c) Não se admite recurso de revista fundado tão somente em divergência juris-
prudencial, se a parte não comprovar que a lei estadual, a norma coletiva ou o re-
gulamento da empresa extrapolam o âmbito do TRT prolator da decisão recorrida.
d) No procedimento ordinário, é cabível, como regra geral, recurso de revista cal-
cado em divergência jurisprudencial de aresto oriundo do mesmo Tribunal Regional 
do Trabalho.
e) A admissibilidade do recurso de revista interposto de acórdão proferido em 
agravo de petição, na liquidação de sentença, depende de demonstração inequívoc 
a de ofensa direta à lei federal.
1033. (2017/TST/JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO) Sobre o recurso agravo de 
instrumento no processo do trabalho e juízo de admissibilidade recursal, em con-
formidade com a Consolidação das Leis do Trabalho e o entendimento das Súmulas 
e Orientações Jurisprudenciais do TST, considere: 
I – É imprópria a interposição de agravo de instrumento diante de o juízo pri-
meiro de admissibilidade do recurso de revista entendê-lo cabível apenas 
quanto à parte das matérias veiculadas, visto que tal situação não impede a 
apreciação integral do recurso pela turma do Tribunal Superior do Trabalho. 
II – Havendo omissão no juízo de admissibilidade do recurso de revista quanto 
aos temas nele ventilados, não será cabível a oposição de embargos de de-
claração diante da decisão denegatória de seguimento da revista, visto que a 
parte interessada deverá impugná-la mediante agravo de instrumento. 
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III – Quando o agravo de instrumento possuir a finalidade de destrancar recurso 
de revista que se insurge contra decisão que contraria a jurisprudência uni-
forme do Tribunal Superior do Trabalho, no ato de interposição do recurso, 
o depósito recursal do agravo corresponderá a 50% do valor do depósito do 
recurso ao qual se pretende destrancar. 
IV – No julgamento de Agravo de Instrumento, ao afastar o óbice apontado pelo 
TRT para o processamento do recurso de revista, pode o juízo ad quem 
prosseguir no exame dos demais pressupostos extrínsecos e intrínsecos do 
recurso de revista, mesmo que não apreciados pelo TRT. 
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I, II e III.
b) III.
c) IV.
d) III e IV.
e) I, II e IV.
1034. (2017/TST/JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO) Fulano de Tal, advogado re-
gularmente inscrito nos quadros da Ordem dos Advogados da Brasil, teve poderes 
outorgados pela empresa ABC Ltda., mediante o devido instrumento de mandato, 
datado de 02/07/2016, para defendê-la em reclamação trabalhista. A procuração 
foi anexada ao Processo Judicial Eletrônico quando da habilitação nos autos. Con-
tudo, por um lapso do advogado, não foi anexado aos autos o contrato social da 
empresa. A defesa da reclamada foi protocolada com documentos, tendo o advoga-
do Fulano participado diligente e pessoalmente de todas as audiências realizadas.
Encerrada a instrução, a ação foi julgada parcialmente procedente. Diante da sen-
tença e do interesse na interposição de recurso pela empresa, Dr. Fulano de Tal 
solicitou que o recurso ordináriofosse elaborado e protocolado no Processo Judicial 
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Eletrônico pelo seu advogado assistente, Dr. Ciclano de Tal. Para tanto, substa-
beleceu os poderes recebidos do cliente a este advogado. O recurso ordinário foi 
devidamente elaborado, assinado eletronicamente e protocolado por Dr. Ciclano de 
Tal, juntamente com o substabelecimento outorgado pelo Dr. Fulano de Tal. Ocorre 
que, ao realizar o juízo de admissibilidade, o Juiz da Vara do Trabalho percebeu 
que a outorga do substabelecimento passado ao Dr. Ciclano de Tal era datada de 
08/04/2015. Assim, alegando que o substabelecimento do advogado signatário do 
recurso era anterior à outorga de poderes pela recorrente ao Dr. Fulano de Tal, o 
Juiz da Vara do Trabalho não recebeu o recurso ordinário, sob o fundamento de 
irregularidade de representação processual da parte. Nessa situação hipotética, de 
acordo com o entendimento dominante e as Súmulas e Orientações Jurispruden-
ciais do Tribunal Superior do Trabalho sobre a regularidade de representação da 
parte,
a) se o Dr. Fulano de Tal estivesse investido de mandato tácito, seria regular o 
substabelecimento ao Dr. Ciclano de Tal.
b) considerando que a data da outorga de poderes é condição de validade do 
mandato judicial, caso não fosse datado o substabelecimento ao Dr. Ciclano de Tal, 
restaria caracterizada hipótese de irregularidade de representação.
c) verificada a irregularidade de representação em razão de o substabelecimento 
possuir data anterior à outorga passada ao substabelecente, o recurso deverá ser 
tido por inexistente, na medida em que é inadmissível, em instância recursal, o 
oferecimento tardio de instrumento de mandato, já que a interposição de recurso 
não pode ser reputada ato urgente.
d) seriam inválidos os atos praticados pelo substabelecido, caso o instrumento de 
mandato não disciplinasse poderes expressos para substabelecer, ainda que o juiz 
suspendesse o processo e designasse prazo para que fosse sanado o vício.
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e) caso o recurso ordinário tivesse sido firmado e protocolado no Processo Judicial 
Eletrônico diretamente pelo Dr. Fulano de Tal, ainda que não exibido aos autos o 
contrato social da empresa, tal situação, em não havendo impugnação da parte 
contrária, não caracterizaria invalidade do mandato outorgado ao advogado.
1035. (2017/TST/JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO) O art. 818 da CLT estabelece 
que a prova das alegações incumbe à parte que as fizer. Em se tratando da prova 
e do ônus da prova no processo do trabalho, com base na CLT e no entendimento 
das Súmulas e Orientações Jurisprudenciais do TST, extrai-se:
a) Em se tratando de reclamação trabalhista com pedido de adicional de insalu-
bridade, a realização de perícia será obrigatória diante da determinação legal do 
art. 195 da CLT, podendo, contudo, o julgador utilizar-se de outros meios de prova 
quando desativado o local de trabalho do reclamante ou encerrada a atividade da 
empresa.
b) Tendo em vista o princípio da autodeterminação coletiva, previsto no art. 7, 
XXVI da CF, a presunção de veracidade da jornada de trabalho, quando prevista em 
instrumento normativo, não pode ser elidida por prova em contrário.
c) Cabe ao empregado, em reclamação trabalhista, o ônus da prova de demonstrar 
que satisfaz os requisitos indispensáveis para a concessão do vale- transporte.
d) Uma vez negados a prestação de serviço e o despedimento, é do empregado o 
ônus de provar o término do contrato de trabalho por iniciativa do empregador, na 
medida em que a CLT estabelece que a prova das alegações incumbe à parte que 
as fizer.
e) Em matéria de horas extras, na hipótese de aplicada a confissão ao reclamado 
que, expressamente intimado com aquela cominação, não compareceu à audiência, 
na qual deveria depor, o indeferimento da oitiva de testemunha convidada pelo de-
mandado caracterizará cerceamento ao seu direito de defesa, pois a presunção de 
veracidade da jornada de trabalho pode ser elidida por prova em contrário.
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1036. (2017/TST/JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO) Sobre a competência da Jus-
tiça do Trabalho, a Consolidação das Leis do Trabalho e as Súmulas do Tribunal 
Superior do Trabalho estabelecem:
a) A competência territorial das Varas do Trabalho é determinada pela localidade 
onde o empregado prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contrata-
do noutro local ou no estrangeiro, desde que seja o autor da ação.
b) Quando for parte de dissídio agente ou viajante comercial, a competência será 
da Vara da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empre-
gado esteja subordinado e, na falta, será competente a Vara do domicílio do em-
pregado ou a da localidade mais próxima.
c) Se o empregado for brasileiro, a Justiça do Trabalho brasileira têm competência 
para processar e julgar os dissídios ocorridos em agência ou filial no estrangeiro, 
ainda que haja convenção internacional dispondo em contrário.
d) A Justiça do Trabalho é competente para determinar o recolhimento das contri-
buições previdenciárias, em relação às sentenças condenatórias em pecúnia que 
proferir e aos valores, objeto de acordo homologado, que integram o salário de 
contribuição, inclusive, no caso de reconhecimento de vínculo empregatício, quanto 
aos salários pagos durante a contratualidade.
e) A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações de indeni-
zação por danos morais e materiais decorrentes da relação de trabalho, inclusive as 
oriundas de acidente de trabalho e doenças a ele equiparados, ainda que propostas 
pelos dependentes, desde que habilitados no Instituto Nacional do Seguro Social ou 
sucessores do trabalhador falecido.
1037. (2017/TST/JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO) De acordo com entendimento 
sumulado pelo TST sobre o cabimento do mandado de segurança e de recurso or-
dinário diante da concessão ou indeferimento de tutela provisória no processo do 
trabalho, é correto afirmar que a impetração de mandado de segurança
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a) é cabível se o juiz conceder tutela provisória na sentença. Não cabe requerimen-
to de efeito suspensivo ao recurso ordinário.
b) é cabível se o juiz conceder tutela provisória na sentença. Não cabe recurso 
ordinário dessa decisão.
c) não é cabível se o juiz conceder tutela provisória antes da sentença. Cabe re-
curso ordinário dessa decisão.
d) é cabível se o juiz conceder tutela provisória antes da sentença. Não cabe recur-
so ordinário dessa decisão.
e) não é cabível se o juiz conceder tutela provisória na sentença. Não cabe recurso 
ordinário dessa decisão.
1038. (2017/TST/JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO) Em consonância com as re-
gras da CLT e as Súmulas e Orientações Jurisprudenciais do TST sobre a ação res-
cisória no processo do trabalho, é correto afirmar:
a) Há capacidade postulatória das partes para propor ação rescisória na Justiça do 
Trabalho sem a necessidade de representação por advogado.
b) Não cabe o requerimento de tutela provisória em sede de ação rescisória.
c) Não há exigência de depósito prévio à propositura de ação rescisória na Justiça 
do Trabalho.
d) Cabe ação rescisória contra julgamento que deixa de apreciar requerimento 
expressamente formulado pela parte, mesmo se não houver a interposição de em-
bargos de declaração.
e) Há submissão da ação rescisória a prazo decadencial, contado a partir do dia 
seguinte ao trânsito em julgado da última decisão, necessariamente de mérito, do 
processo.http://www.grancursosonline.com.br
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1039. (2017/TST/JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO) No que se refere à antecipa-
ção de tutela no processo do trabalho, de acordo com a CLT e as Súmulas e Orien-
tações Jurisprudenciais do TST,
a) o juiz não poderá antecipar a tutela para conceder a reintegração de dirigente 
de sindicato com garantia provisória no emprego antes da sentença.
b) o juiz não poderá antecipar a tutela para sustar a eficácia de transferência abu-
siva antes da sentença.
c) a antecipação de tutela nos tribunais é de competência do relator, em decisão 
monocrática, sem a necessidade de posterior submissão ao órgão colegiado.
d) o juiz não poderá antecipar a tutela para conceder a reintegração de dirigente 
de sindicato com garantia provisória no emprego caso o empregado tenha sido sus-
penso para ajuizamento de inquérito de apuração de falta grave.
e) o juiz deverá homologar o acordo das partes, cabendo mandado de segurança 
dessa decisão.
1040. (2017/TST/JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO) Nas ações civis no processo 
do trabalho,
a) os atos de disposição de direitos, praticados pelas partes ou por outros partici-
pantes do processo e homologados pelo juízo, bem como os atos homologatórios 
praticados no curso da execução, podem ser objeto de ação anulatória.
b) somente o devedor poderá requerer, com efeito de pagamento, a consignação 
da quantia ou da coisa devida.
c) se o empregador tiver dúvida sobre quem deve legitimamente receber o paga-
mento de verbas rescisórias do empregado falecido, poderá propor ação de consig-
nação em pagamento, requerendo o depósito e a citação dos possíveis credores, 
caso em que a o juiz declarará extinta a obrigação na mesma sentença que definir 
os legítimos credores.
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d) a ação anulatória ajuizada para desconstituir a arrematação deve ser proposta 
originariamente perante o Tribunal Regional do Trabalho.
e) a decisão que declara extinta a execução é passível de ação anulatória.
1041. (2017/TST/JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO) Sobre a sentença nos dissí-
dios individuais trabalhistas, em conformidade com a legislação vigente e com a 
jurisprudência dominante do Tribunal Superior do Trabalho, é correto afirmar:
a) Existindo na decisão evidentes erros ou enganos de escrita, de datilografia ou 
de cálculo, poderão estes, antes da execução, ser corrigidos somente a requeri-
mento dos interessados ou do Ministério Público do Trabalho.
b) A responsabilidade do empregador pelo recolhimento das contribuições previ-
denciárias, resultantes de crédito do empregado oriundo de condenação judicial, 
não exime a responsabilidade do empregado pelo pagamento de sua quotaparte, 
inclusive juros e multa.
c) Quando, no termo de acordo homologado em juízo, não houver discriminação 
das parcelas sujeitas à incidência das contribuições, é devida a incidência das con-
tribuições previdenciárias sobre o valor total do acordo, independentemente do 
reconhecimento de vínculo empregatício.
d) As decisões cognitivas ou homologatórias deverão sempre indicar a natureza ju-
rídica das parcelas constantes da condenação ou do acordo homologado, podendo 
deixar o limite de responsabilidade de cada parte pelo recolhimento da contribuição 
previdenciária, se for o caso, para a fase de cumprimento da sentença.
e) No caso de acordo homologado em juízo após o trânsito em julgado da sentença 
condenatória, as contribuições previdenciárias serão calculadas com base no valor 
do acordo e na proporcionalidade das parcelas de natureza salarial e indenizatória 
definida pelas partes.
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1042. (2017/TST/JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO) Sobre a execução na Justiça 
do Trabalho, é correto afirmar:
a) O cheque emitido em reconhecimento de saldo de salários, férias e gratificação 
de natal não pode ser executado diretamente na Justiça do Trabalho.
b) O agravo de petição só será recebido quando o agravante delimitar, justificada-
mente, as matérias e os valores impugnados, permitida a execução provisória da 
parte remanescente, nos próprios autos ou por carta de sentença.
c) Elaborada a conta e tornada líquida, o juiz poderá abrir às partes prazo sucessi-
vo de dez dias para impugnação fundamentada com a indicação dos itens e valores 
objeto da discordância, e procederá à intimação da União para manifestação, no 
mesmo prazo, sob pena de preclusão.
d) O exequente tem preferência em relação à arrematação para pedir adjudicação, 
devendo depositar de imediato a diferença, quando o valor do crédito for inferior 
ao valor dos bens, cujo preço não pode ser inferior ao do melhor lance de arrema-
tação.
e) O arrematante deverá garantir o lance com o sinal correspondente a 20% do 
seu valor, podendo levantá-lo se não complementar o valor remanescente da ar-
rematação, no prazo de vinte e quatro horas, caso em que os bens executados 
voltarão à praça.
1043. (2017/TST/JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO) Sobre a execução na Justiça 
do Trabalho, é correto afirmar:
a) Na petição inicial, o embargante fará a prova sumária de sua posse, que pode 
ser feita também em audiência preliminar, ou de domínio próprio ou alheio, bem 
como da qualidade de terceiro, oferecendo documentos e rol de testemunhas.
b) Só é cabível exceção de pré-executividade quando o título executivo extrajudi-
cial não corresponder à obrigação certa, líquida e exigível e/ou quando o executado 
não tiver sido regularmente citado.
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c) A decisão que rejeita ou acolhe a exceção de pré-executividade tem natureza 
interlocutória, sendo irrecorrível de imediato.
d) O reconhecimento da fraude à execução depende do registro da penhora do 
bem alienado, bem como da prova de má-fé do terceiro adquirente, mas, antes de 
declarar a fraude à execução, o juiz deverá intimar o terceiro adquirente, que, se 
quiser, poderá opor embargos de terceiro, no prazo de quinze dias.
e) Também se considera terceiro, para ajuizamento dos embargos, o adquirente 
de bens cuja constrição decorreu de decisão que declara a ineficácia da alienação 
realizada em fraude à execução e quem sofre constrição judicial de seus bens por 
força de incidente de desconsideração da personalidade jurídica, do qual fez parte.
1044. (2017/TRT 24ª/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA – OFICIAL DE 
JUSTIÇA E AVALIADOR) A empresa Olimpos Construções S/A, com sede em Bra-
sília, contratou empregado brasileiro através de sua sucursal em São Paulo, para 
gerenciar as obras existentes na Turquia, lugar onde prestou serviços durante dois 
anos. Rescindido o contrato o empregado retorna ao Brasil, pretendendo acionar 
o seu empregador em razão de créditos trabalhistas que entende devidos. Nessa 
situação, conforme regra prevista na Consolidação das Leis do Trabalho,
a) é incompetente a autoridade judiciária brasileira, para conhecer da reclamação 
trabalhista, que deveria ser ajuizada na Turquia, local da prestação dos serviços.
b) se houver foro de eleição expressamente previsto no contrato, será este o com-
petente para conhecer da reclamação trabalhista.
c) será competente para conhecer da ação trabalhista o foro de opção contratual 
do empregado, podendo ser o da contratação, da prestação de serviços ou o da 
demissão.
d) a autoridade judiciária brasileira é incompetente, devendo a ação ser proposta 
no País em que o empregado foi contratado.
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e) a autoridade judiciária trabalhistabrasileira é competente para conhecer da re-
clamação trabalhista, salvo se houver Convenção Internacional dispondo em con-
trário.
1045. (2017/TRT 24ª/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA – OFICIAL DE 
JUSTIÇA E AVALIADOR) Dentre os serviços auxiliares da Justiça do Trabalho descri-
tos na Consolidação das Leis do Trabalho há o órgão denominado distribuidor nas 
localidades em que exista mais de uma Vara do Trabalho. A designação dos distri-
buidores se dará pelo
a) Presidente do Tribunal Superior do Trabalho, dentre os funcionários do Tribunal 
Regional do Trabalho, existentes na mesma localidade, e diretamente subordinados 
ao mesmo Presidente.
b) Presidente do Tribunal Regional do Trabalho, dentre os funcionários das Varas 
do Trabalho, existentes na mesma localidade, e diretamente subordinados ao Juiz 
mais antigo de cada comarca.
c) Presidente do Tribunal Regional do Trabalho, dentre os funcionários das Varas 
do Trabalho e do Tribunal Regional do Trabalho, existentes na mesma localidade, e 
diretamente subordinados ao mesmo Presidente.
d) Juiz Titular mais antigo do Fórum, dentre os funcionários das Varas do Trabalho 
existentes na mesma localidade, e diretamente subordinados a este Juiz.
e) Juiz Diretor do Fórum dentre os funcionários das Varas do Trabalho existentes 
na mesma localidade, e diretamente subordinados ao Presidente do Tribunal Regio-
nal do Trabalho.
1046. (2017/TRT 24ª/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA – OFICIAL DE 
JUSTIÇA E AVALIADOR) O advogado da empresa Vênus de Millus Produções Artísti-
cas apresentou uma reconvenção na audiência UNA em que a reclamada foi notifi-
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cada para apresentação de sua contestação em reclamação trabalhista. Provocado 
a se manifestar sobre a peça processual apresentada pela empresa ré, o advogado 
do reclamante Hércules impugnou a juntada da reconvenção sem justificar o moti-
vo. Conforme teoria dos princípios gerais do Processo do Trabalho,
a) não se admite em ação trabalhista nenhuma medida processual que não tenha 
previsão expressa contida na Consolidação das Leis do Trabalho e que seja contrá-
ria ao trabalhador.
b) caberia a medida desde que houvesse concordância da parte contrária e que a 
mesma fosse apresentada antes da data da audiência para possibilitar o contraditório.
c) embora haja omissão da norma processual trabalhista em relação à reconven-
ção, há súmula do Tribunal Superior do Trabalho interpretando pela sua absoluta 
incompatibilidade com o direito processual do trabalho.
d) nos casos omissos, o direito processual comum será fonte subsidiária do direi-
to processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com as normas 
contidas na Consolidação das Leis do Trabalho.
e) não caberia tal medida nesta fase processual porque somente é possível aplicar 
supletivamente norma do Código Processual Civil que não esteja prevista na lei 
trabalhista na fase de execução.
1047. (2017/TRT 24ª/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA – OFICIAL DE 
JUSTIÇA E AVALIADOR) A empresa Universal Temperos ME foi notificada em re-
clamação trabalhista para comparecer em Juízo e, facultativamente, apresentar 
defesa. No dia designado para a audiência, os dois sócios da empresa estavam 
impossibilitados de comparecer, um por motivo de doença e o outro por viagem. 
Assim, indicaram preposto para comparecer em audiência. Conforme a legislação e 
entendimento sumulado do Tribunal Superior do Trabalho, o preposto
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a) sempre deve ser empregado da empresa reclamada.
b) não precisa ser empregado, basta ter conhecimento dos fatos, cujas declara-
ções obrigarão o preponente.
c) não precisa ser empregado da reclamada quando se tratar de ação movida con-
tra micro empresário.
d) não precisa ser empregado do reclamado apenas quando se tratar de ação mo-
vida contra empresas de economia mista.
e) independente do tipo de empresa precisa ser empregado do reclamado apenas 
nas ações que tramitam pelo rito ordinário.
1048. (2017/TRT 24ª/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA – OFICIAL DE 
JUSTIÇA E AVALIADOR) No final da audiência em que foram ouvidas duas teste-
munhas de cada parte em uma reclamatória trabalhista com pedido de indenização 
por danos morais, o magistrado resolveu convocar uma pessoa referida em todos 
os depoimentos para ser ouvida como testemunha do Juízo. Ocorre que a pessoa 
referida, de nome Ceres, ocupa a função de técnica administrativa do Tribunal 
Eleitoral e terá que depor em hora de serviço. No caso, segundo norma contida na 
Consolidação das Leis do Trabalho, Ceres
a) será requisitada ao chefe da repartição para comparecer à audiência marcada.
b) prestará seu depoimento por escrito, respondendo aos quesitos formulados pelo 
Juiz, para posterior juntada aos autos.
c) comparecerá espontaneamente à audiência designada e justificará a ausência 
no serviço mediante atestado.
d) somente está obrigada a comparecer se for conduzida por Oficial de Justiça à 
audiência designada.
e) será ouvida na sua própria repartição, através de Carta de Ordem, respondendo 
aos quesitos formulados pelo Juiz.
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1049. (2017/TRT 24ª/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA – OFICIAL DE 
JUSTIÇA E AVALIADOR) O trabalhador Ulisses ingressou com dissídio individual em 
face da empresa Delta Produtos e Games Digitais, reivindicando o pagamento de 
horas extraordinárias e a comissão de um mês que não foi paga, atribuindo à causa 
o valor de 10 salários mínimos. A legislação processual trabalhista autoriza que o 
reclamante possa convidar, como testemunhas, até
a) 2 no total.
b) 3 no total.
c) 2 para cada pedido.
d) 3 para cada pedido.
e) 5 no total.
1050. (2017/TRT 24ª/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA – OFICIAL DE 
JUSTIÇA E AVALIADOR) Alguns procedimentos e ações especiais são amplamente 
aplicados na Justiça do Trabalho. Sobre a ação rescisória e o mandado de seguran-
ça no processo do trabalho à luz das súmulas do Tribunal Superior do Trabalho:
a) A ação rescisória tem como um de seus fundamentos a violação literal de dis-
posição de lei, razão pela qual não é necessário que haja a expressa indicação, na 
petição inicial da ação rescisória, do dispositivo legal violado.
b) Na hipótese de colusão das partes, o prazo decadencial da ação rescisória so-
mente começa a fluir para o Ministério Público, que não interveio no processo prin-
cipal, a partir do momento em que tem ciência da fraude.
c) A sentença normativa proferida ou transitada em julgado posteriormente à sen-
tença rescindenda é considerado documento novo apto a viabilizar a desconstitui-
ção de julgado em ação rescisória.
d) O prosseguimento da execução quanto aos tópicos e valores não especificados 
no agravo de petição fere direito líquido e certo passível de ajuizamento de manda-
do de segurança, uma vez que o agravo de petição deve delimitar justificadamente 
a matéria e os valores objeto de discordância.
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e) O jus postulandi conferido às partes pela Consolidação das Leis do Trabalho 
limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, alcançando 
inclusive a ação rescisória e o mandado de segurança.
1051. (2017/TRT 24ª/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA – OFICIAL DE 
JUSTIÇA E AVALIADOR) O reclamante Zeus ajuizou reclamação trabalhista formu-
lando os pedidos de adicional de insalubridade e indenização por danos materiais. 
A sentença lhe foi favorável apenas em relação ao pedido de indenização por danos 
materiais,razão pela qual resolveu recorrer, devendo assim interpor
a) recurso ordinário no prazo de 5 dias.
b) agravo de instrumento no prazo de 8 dias.
c) agravo de petição no prazo de 10 dias.
d) recurso ordinário no prazo de 8 dias.
e) apelação da sentença no prazo de 15 dias.
1052. (2017/TRT 24ª/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA) Asclépio, resi-
dente e domiciliado em Manaus, participou de processo seletivo e foi contratado na 
cidade de Brasília, onde se localiza a sede da empresa Orfheu Informática S/A, para 
trabalhar como programador, na filial da empresa no Município de Campo Grande. 
No contrato de trabalho as partes convencionaram como foro de eleição a comarca 
de São Paulo. Após dois anos de contrato, Asclépio foi dispensado por justa causa 
sem receber nenhuma verba rescisória, retornando para Manaus. Não concordando 
com o motivo da sua rescisão, o trabalhador resolveu ajuizar reclamação trabalhis-
ta em face da sua ex-empregadora. Conforme a regra de competência territorial 
prevista na lei trabalhista a ação deverá ser proposta na Vara do Trabalho de
a) Brasília, por ser a sede da empresa reclamada.
b) Brasília, por ser o local da contratação.
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c) Manaus, local de seu domicílio.
d) Campo Grande, local da prestação dos serviços.
e) São Paulo, foro de eleição contratual.
1053. (2017/TRT 24ª/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA) A empresa Gre-
gos e Troianos Ltda. possui nos seus quadros um empregado que exerce o cargo de 
dirigente sindical no sindicato que representa a categoria profissional dos empre-
gados. Referido empregado foi surpreendido embriagado no ambiente de trabalho 
e a empresa o suspendeu, pretendendo dispensar o mesmo por justa causa. Nessa 
hipótese, a empresa deverá
a) comunicar o sindicato da categoria no prazo de 5 dias para o mesmo instaurar 
inquérito para apuração dos fatos.
b) marcar a homologação da rescisão do empregado perante o Ministério do Traba-
lho, o qual deverá notificar o sindicato da categoria para tomar ciência da rescisão 
contratual de seu dirigente.
c) propor inquérito para apuração de falta grave perante a Vara do Trabalho com-
petente, no prazo de 30 dias da suspensão do empregado.
d) ajuizar inquérito civil perante o Ministério Público do Trabalho para apuração dos 
fatos, para que a dispensa possa ter legitimidade.
e) ajuizar inquérito para apuração de falta grave perante o Tribunal Regional do 
Trabalho no prazo de 60 dias da suspensão do empregado.
1054. (2017/TRT 24ª/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA) A empresa Mi-
nerva & Atena Cia do Saber foi acionada em reclamatória trabalhista e recebeu a 
notificação da sentença por oficial de justiça em um sábado. Segundo as regras da 
Consolidação das Leis do Trabalho e a jurisprudência sumulada do Tribunal Superior 
de Trabalho, para recurso, considerando não haver feriado naquele mês, o início do 
prazo e o início da contagem, serão, respectivamente,
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a) na segunda-feira
b) segunda-feira e terça-feira.
c) no sábado.
d) sábado e segunda-feira.
e) sábado e terça-feira.
1055. (2017/TRT 24ª/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA) Em audiência 
realizada no curso da ação trabalhista movida por Perseu em face da empresa Ca-
valo de Tróia Empreendimentos, após terem sido ouvidas as partes, o Juiz apresen-
tou proposta conciliatória que foi aceita pelas partes. Entretanto, nada foi ajustado 
sobre custas. Conforme normas contidas na Consolidação das Leis do Trabalho, as 
custas processuais
a) ficarão a cargo da reclamada, em razão do princípio da hipossuficiência do tra-
balhador.
b) serão de responsabilidade do reclamante que irá se beneficiar com proveito 
econômico do acordo.
c) serão dispensadas pela União nos casos de conciliação em processo trabalhista.
d) caberão em partes iguais aos litigantes, sempre que houver acordo, se de outra 
forma não for convencionado.
e) serão atribuídas sempre à reclamada, uma vez que o acordo implica em confis-
são de dívida.
1056. (2017/TRT 24ª/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA) Analisando o 
normativo previsto na Consolidação das Leis do Trabalho quanto à nomeação de 
advogado com poderes para o foro em geral na Justiça do Trabalho,
a) dá-se pela juntada prévia de instrumento de procuração, com firma devidamen-
te reconhecida.
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b) a nomeação poderá ser efetivada mediante simples registro em ata de audiên-
cia, a requerimento verbal do advogado interessado, com anuência da parte repre-
sentada.
c) apenas o trabalhador poderá reclamar sem a presença de advogado, uma vez 
que o princípio do jus postulandi somente se aplica à parte hipossuficiente.
d) o advogado pode atuar sem que lhe sejam exigidos poderes outorgados pela 
parte, em razão da previsão legal do jus postulandi.
e) nos dissídios coletivos é obrigatória aos interessados a assistência por advogado 
constituído necessariamente por instrumento de mandato, com firma devidamente 
reconhecida.
1057. (2017/TRT 24ª/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA) Urano ingres-
sou com reclamatória trabalhista pretendendo receber adicional de periculosidade 
e horas extras em face da empresa que trabalha. Na audiência UNA designada foi 
requerida a prova técnica pericial e a oitiva de testemunhas por carta precatória. O 
juiz deferiu apenas a realização da prova pericial, encerrando a instrução processu-
al e designando julgamento.
Inconformado, o patrono de Urano pode alegar nulidade processual
a) em qualquer fase do processo, por se tratar de nulidade fundada em incompe-
tência de foro.
b) apenas em grau de recurso, por se tratar de nulidade fundada em incompetên-
cia de prerrogativa.
c) em qualquer momento do processo, quando arguida por quem lhe tiver dado 
causa.
d) no prazo de cinco dias após a realização da audiência, por meio de agravo de 
instrumento.
e) à primeira vez em que tiver de falar em audiência ou nos autos, em razão do 
princípio da preclusão.
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Direito Processual do Trabalho
1058. (2017/TRT 24ª/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA) A empresa Mu-
tilados Produtos Hospitalares foi acionada em reclamação trabalhista movida por 
seu ex-empregado Thor. Em audiência inaugural, não havendo possibilidade de 
acordo, o Juiz recebeu a defesa da reclamada e adiou a audiência para instrução 
em razão da ausência de uma testemunha convidada pelo reclamante. Na audi-
ência de instrução em prosseguimento, compareceram apenas o reclamante com 
seu advogado e o advogado da reclamada, visto que o seu cliente se esqueceu da 
audiência e não enviou preposto. Nessa situação,
a) aplica-se a confissão à parte que, expressamente intimada com aquela comina-
ção, não comparecer à audiência em prosseguimento, na qual deveria depor.
b) deve ser designada outra audiência porque o adiamento da primeira audiência 
decorreu de interesse do reclamante, em observância aos princípios do contraditó-
rio e da ampla defesa.
c) o não comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão quanto 
à matéria de fato, devendo ser marcado o julgamento.
d) não se aplica a confissão à parte que não comparecer à audiência em prosse-
guimento, na qual deveria depor, caso seu advogado compareça e, tendo conheci-
mento dos fatos, atue como preposto da empresa, cujas declarações obrigarão o 
proponente.
e) se o juiz entender que não é necessário o interrogatório da reclamada não será 
aplicada a confissão ficta requerida pela parte contrária, ainda que a reclamada 
tenha sido expressamente intimada com aquelacominação.
1059. (2017/TRT 24ª/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA) Adonis ingres-
sou com reclamação trabalhista no Município de Campo Grande, sendo distribuída 
para a 2a Vara do Trabalho. Na audiência UNA a reclamada apresentou exceção de 
incompetência em razão do lugar, que foi acolhida com a remessa dos autos a uma 
das Varas do Trabalho de Cuiabá. Em relação à referida decisão,
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Direito Processual do Trabalho
a) caberá agravo de instrumento.
b) não caberá recurso, por se tratar de decisão interlocutória.
c) caberá mandado de segurança.
d) caberá reclamação correcional.
e) caberá recurso ordinário.
1060. (2017/TRT 11ª/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA) A Súmula 
do Tribunal Superior do Trabalho prevê que a prescrição intercorrente é
a) inaplicável na Justiça do Trabalho.
b) aplicável na Justiça do Trabalho, apenas nas reclamações trabalhistas submeti-
das ao procedimento Ordinário.
c) aplicável na Justiça do Trabalho, apenas nas reclamações trabalhistas submeti-
das ao procedimento Sumaríssimo.
d) aplicável na Justiça do Trabalho, apenas no processo de conhecimento.
e) aplicável na Justiça do Trabalho, independentemente do rito processual, bem 
como da fase processual.
1061. (2017/TRT 11ª/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA – ESPECIALIDA-
DE: OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR FEDERAL) Considere: 
I – Em face de decisão que não conhece de agravo de instrumento ou de agravo 
pela ausência de pressupostos extrínsecos. 
II – Em face de decisão que nega provimento a agravo contra decisão monocráti-
ca do Relator, em que se proclamou a ausência de pressupostos extrínsecos 
de agravo de instrumento. 
III – Para revisão dos pressupostos extrínsecos de admissibilidade do recurso de 
revista, cuja ausência haja sido declarada originariamente pela Turma no 
julgamento do agravo. 
IV – Para impugnar o conhecimento de agravo de instrumento. 
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Conforme entendimento Sumulado do TST, não cabem embargos para a Seção de 
Dissídios Individuais de decisão de Turma proferida em agravo, salvo, dentre ou-
tras, nas hipóteses indicadas em
a) II e IV, apenas.
b) I, III e IV, apenas.
c) I, II e III, apenas.
d) I, II, III e IV.
e) I e III, apenas.
1062. (2017/TRT 11ª/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA – ESPECIALI-
DADE: OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR FEDERAL) São isentos do pagamento de 
custas, além dos beneficiários de justiça gratuita:
a) apenas a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e o Ministério Pú-
blico do Trabalho.
b) apenas o Ministério Público do Trabalho.
c) a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e respectivas autarquias e 
fundações públicas federais, estaduais ou municipais que não explorem atividade 
econômica e o Ministério Público do Trabalho.
d) a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e respectivas autarquias e 
fundações públicas federais, estaduais ou municipais que não explorem atividade 
econômica, bem como as entidades fiscalizadoras do exercício profissional e o Mi-
nistério Público do Trabalho.
e) apenas a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e respectivas au-
tarquias e fundações públicas federais, estaduais ou municipais que não explorem 
atividade econômica.
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1063. (2017/TRT 11ª/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA – ESPECIALIDA-
DE: OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR FEDERAL) Considere as seguintes hipóteses: 
I – Na reclamação trabalhista Z o valor da causa é R$ 15.000,00 e as partes são 
Carolina e o Município S. 
II – Na reclamação trabalhista Q o valor da causa é R$ 30.000,00 e as partes são 
Felícia e a empresa privada W. 
III – Na reclamação trabalhista S o valor da causa é R$ 32.000,00 e as partes são 
Ana Clara e fundação pública Q. 
IV – Na reclamação trabalhista W o valor da causa é R$ 35.000,00 e as partes são 
Marcela e autarquia municipal L. 
De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, NÃO estão submetidas ao pro-
cedimento sumaríssimo APENAS
a) as reclamações trabalhistas III e IV.
b) a reclamação trabalhista I.
c) a reclamação trabalhista II.
d) as reclamações trabalhistas II e III.
e) as reclamações trabalhistas I, III e IV.
1064. (2017/TRT 11ª/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA – ESPECIALIDA-
DE: OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR FEDERAL) Considere: 
I – Recurso Ordinário ao Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região. 
II – Ação rescisória. 
III – Mandado de segurança. 
IV – Agravo de Petição ao Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região. 
De acordo com o entendimento Sumulado do TST, o jus postulandi das partes es-
tabelecido no artigo 791 da CLT, alcança os indicados APENAS em
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a) I, III e IV.
b) I e IV.
c) II e III.
d) I, II e IV.
e) I e III.
1065. (2017/TRT 11ª/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA – ESPECIALI-
DADE: OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR FEDERAL) Camilo está noivo de Isabella 
e pretendem se casar no ano de 2017. Desde o noivado, Camilo busca adquirir um 
imóvel para a residência do casal. Fernanda, irmã de Camilo, advogada e militante 
na Justiça do Trabalho, entrega para seu irmão um edital com leilão para venda de 
imóveis penhorados em reclamações trabalhistas e explica para Camilo que se ele 
pretender adquirir um dos imóveis deverá depositar um sinal correspondente a
a) 20% do valor do imóvel e pagar o preço total dentro de 24 horas da arrematação.
b) 30% do valor do imóvel e pagar o preço total dentro de 24 horas da arrematação.
c) 20% do valor do imóvel e pagar o preço total dentro de 48 horas da arrematação.
d) 30% do valor do imóvel e pagar o preço total dentro de 48 horas da arrematação.
e) 15% do valor do imóvel e pagar o preço total dentro de 5 dias da arrematação.
1066. (2017/TRT 11ª/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA – ESPECIALIDA-
DE: OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR FEDERAL) No tocante à liquidação de sen-
tença, em regra, de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, é certo que
a) a liquidação não abrangerá o cálculo das contribuições previdenciárias devidas, 
que deverá ser executada de forma independente em razão da natureza do crédito.
b) elaborada a conta e tornada líquida, o Juiz deverá abrir às partes prazo comum 
de 10 dias para impugnação fundamentada com a indicação dos itens e valores 
objeto da discordância, sob pena de preclusão.
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c) na liquidação, pode-se modificar a sentença liquidanda bem como discutir ma-
téria pertinente à causa principal.
d) tratando-se de cálculos de liquidação complexos, o juiz deverá nomear perito 
para a elaboração e fixará, depois da conclusão do trabalho, o valor dos respectivos 
honorários com observância, entre outros, do teto de três salários mínimos regionais.
e) elaborada a conta pela parte ou pelos órgãos auxiliares da Justiça do Trabalho, 
o juiz procederá à intimação da União para manifestação, no prazo de dez dias, sob 
pena de preclusão.
1067. (2017/TRT 11ª/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA – ESPECIALIDA-
DE: OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR FEDERAL) No tocante ao Recurso de Revista, 
considere: 
I – Cabe Recurso de Revista para Turma do Tribunal Superior do Trabalho das 
decisões proferidas em grau de recurso ordinário, em dissídio individual, pe-
los Tribunais Regionais do Trabalho, quando contrariarem súmula vinculante 
do Supremo Tribunal Federal. 
II – Cabe Recurso de Revista para Turma do Tribunal Superior do Trabalho das 
decisõesproferidas em grau de recurso ordinário, em dissídio individual, pe-
los Tribunais Regionais do Trabalho, quando proferidas com violação literal de 
disposição de lei federal. 
III – O Recurso de Revista, dotado de efeito devolutivo e suspensivo será inter-
posto perante o Presidente do Tribunal Regional do Trabalho, que, por deci-
são fundamentada, poderá recebê-lo ou denegá-lo. 
IV – Sob pena de não conhecimento, é ônus da parte indicar o trecho da decisão 
recorrida que consubstancia o prequestionamento da controvérsia objeto do 
Recurso de Revista. 
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De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, está correto o que se afirma 
APENAS em
a) II, III e IV.
b) I e III.
c) I, II e IV.
d) III e IV.
e) I e II.
1068. (2017/TRT 11ª/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA) No tocante às 
custas, considere: 
I – A parte vencedora na primeira instância, se vencida na segunda, está obriga-
da, independentemente de intimação, a pagar as custas fixadas na sentença 
originária, das quais ficara isenta a parte então vencida. 
II – No caso de inversão do ônus da sucumbência em segundo grau, sem acrés-
cimo ou atualização do valor das custas e se estas já foram devidamente 
recolhidas, caberá um novo pagamento pela parte vencida, ao recorrer. 
III – Não caracteriza deserção a hipótese em que, acrescido o valor da condena-
ção, não houve fixação ou cálculo do valor devido a título de custas e tam-
pouco intimação da parte para o preparo do recurso, devendo ser as custas 
pagas ao final. 
IV – Não há reembolso das custas à parte vencedora mesmo na hipótese em que 
a parte vencida for pessoa isenta do seu pagamento, nos termos previstos 
na Consolidação das Leis do Trabalho. 
Está correto o que se afirma APENAS em
a) II e III.
b) I e III.
c) I, II e IV.
d) II, III e IV.
e) I e IV.
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1069. (2017/TRT 11ª/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA) Em determina-
do processo trabalhista a ata da audiência de julgamento (art. 851, § 2º, da CLT) 
foi juntada ao processo após 24 horas da referida audiência. Neste caso, o prazo 
para recurso será contado
a) da data da juntada aos autos da sentença.
b) da data em que a parte receber a intimação da sentença via Diário Oficial Ele-
trônico.
c) da data da audiência.
d) da data em que a parte receber pessoalmente a intimação da sentença.
e) após transcorridas 48 horas da data da audiência.
1070. (2017/TRT 11ª/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA) Em face da de-
cisão X proferida pelo Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região, em execução de 
sentença nos autos da reclamação trabalhista movida por Maria contra a empresa 
Z Ltda, cujo pedido seria o reconhecimento de vínculo de emprego
a) caberá Embargos de Declaração no prazo de oito dias.
b) caberá Recurso de Revista, no prazo de oito dias, em qualquer hipótese.
c) não caberá Recurso de Revista, salvo na hipótese de ofensa direta e literal de 
norma da Constituição Federal.
d) não caberá Recurso de Revista, com exceção somente da hipótese de ofensa a 
súmula de jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do Trabalho.
e) não caberá Recurso de Revista, exceto na hipótese de ofensa a súmula vincu-
lante do Supremo Tribunal Federal.
1071. (2017/TRT 11ª/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA) No tocante à 
Ação Rescisória, considere: 
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I – Havendo recurso ordinário em sede de rescisória, o depósito recursal só é 
exigível quando for julgado procedente o pedido e imposta condenação em 
pecúnia, devendo este ser efetuado no prazo recursal, no limite e nos termos 
da legislação vigente, sob pena de deserção. 
II – Não procede pedido formulado na ação rescisória por violação literal de lei se 
a decisão rescindenda estiver baseada em texto legal infraconstitucional de 
interpretação controvertida nos Tribunais. 
III – O marco divisor quanto a ser, ou não, controvertida, nos Tribunais, a inter-
pretação dos dispositivos legais citados na ação rescisória é a data da inclu-
são, na Orientação Jurisprudencial do TST, da matéria discutida. 
IV – É absoluta a exigência de pronunciamento explícito na ação rescisória, ainda 
que esta tenha por fundamento violação de dispositivo de lei. Assim, não é 
prescindível o pronunciamento explícito quando o vício nasce no próprio jul-
gamento, como se dá com a sentença “extra, cita e ultra petita”. 
De acordo com o entendimento Sumulado do TST, está correto o que se afirma 
APENAS em
a) II e III.
b) I, II e IV.
c) I, III e IV.
d) I e II.
e) I, II e III.
1072. (2017/TRT 11ª/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA) Gilmeri ajui-
zou reclamação trabalhista em face de sua ex-empregadora, a empresa Lago Rosa 
Ltda. Na audiência em que deveria apresentar defesa, o preposto da empresa não 
compareceu, uma vez que agendou o dia correto, mas o mês incorreto em sua 
agenda eletrônica. Porém, o advogado da empresa compareceu munido de procu-
ração com firma reconhecida em cartório. Neste caso,
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a) será obrigatoriamente concedido prazo de cinco dias para que a empresa justi-
fique a ausência, antes da aplicação das penalidades inerentes à revelia.
b) a audiência deverá ser remarcada, não cabendo a aplicação das penalidades 
inerentes à revelia.
c) a reclamada será considerada revel.
d) será obrigatoriamente concedido prazo de quarenta e oito horas para que a em-
presa justifique a ausência, antes da aplicação das penalidades inerentes à revelia.
e) o advogado, em razão da procuração com firma reconhecida em cartório, será 
constituído preposto pelo magistrado e deverá prestar depoimento pessoal.
1073. (2017/TRT 11ª/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA) As empresas 
A e B foram condenadas solidariamente na reclamação trabalhista Z pretendendo 
ambas as empresas interpor Recurso Ordinário. A empresa A interpôs Recurso Or-
dinário no quinto dia do prazo recursal e depositou o valor do depósito recursal de 
forma integral. Neste caso, o depósito recursal
a) efetuado pela empresa A não aproveita a empresa B, em nenhuma hipótese, 
uma vez que o depósito recursal possui caráter personalíssimo.
b) efetuado pela empresa A aproveita a empresa B, exceto se aquela pleiteia sua 
exclusão da lide.
c) efetuado pela empresa A aproveita a empresa B, exceto se as empresas possu-
írem procuradores distintos.
d) é devido na proporção de 50% para cada empresa, sendo que o depósito in-
tegral da empresa A, não exime a empresa B de efetuar o depósito da sua parte, 
podendo a empresa A requerer o levantamento da parte que depositou a maior.
e) é devido na proporção de 50% para cada empresa, sendo que o depósito inte-
gral da empresa A, exime a empresa B de efetuar o depósito da sua parte.
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1074. (2017/TRT 11ª/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA) Considere as 
situações hipotéticas abaixo. 
I – Reclamação Trabalhista proposta por Angela, empregada doméstica, em face 
de sua ex-empregadora, Ludimila. 
II – Reclamação Trabalhista proposta por Domingos, cozinheiro, em face de seu 
ex-empregador o restaurante Boa Alimentação EPP. 
III – Reclamação Trabalhista proposta por Joaquim, metalúrgico, em face da in-
dústria Ligas Ltda. De acordo com o entendimento Sumulado do TST, o pre-
posto deverá ser necessariamente empregado da reclamada em
a) III, apenas.
b) I e II, apenas.
c) II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
1075.

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