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Direito Processual do Trabalho – Súmulas e Jurisprudências 
 
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SUMÁRIO 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO............................................................................................ 3 
CF/88 - JUSTIÇA DO TRABALHO ...................................................................................................... 3 
CAPÍTULO III - DO PODER JUDICIÁRIO .................................................................................. 3 
CLT ............................................................................................................................................................ 6 
TÍTULO VIII - DA JUSTIÇA DO TRABALHO ................................................................................. 6 
CLT .......................................................................................................................................................... 12 
TÍTULO IX - DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO ........................................................ 12 
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS .................................................................................... 12 
CAPÍTULO II - DA PROCURADORIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO ................................. 12 
CAPÍTULO III - DA PROCURADORIA DE PREVIDÊNCIA SOCIAL ................................... 15 
TÍTULO X - DO PROCESSO JUDICIÁRIO DO TRABALHO .................................................... 18 
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ..................................................................... 18 
CAPÍTULO III - DOS DISSÍDIOS INDIVIDUAIS ...................................................................... 37 
CAPÍTULO V - DA EXECUÇÃO ................................................................................................. 42 
CAPÍTULO VI - DOS RECURSOS ............................................................................................ 46 
 
 
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DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
CF/88 - JUSTIÇA DO TRABALHO 
 
CAPÍTULO III - DO PODER JUDICIÁRIO 
 
Seção V - Do TST, dos TRTs e dos Juízes do Trabalho 
 
Principais Súmulas, Jurisprudências e OJs 
 
Art. 112. A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição, 
atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho. 
 
STJ/Súmula 10 
Instalada a Junta de Conciliação e Julgamento (leia-se: Vara do Trabalho), cessa a competência do Juiz 
de Direito em matéria trabalhista, inclusive para a execução das sentenças por ele proferidas. 
 
Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: 
 
I as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da 
administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; 
 
STF/ADI 3.395 MC 
O disposto no art. 114, I, da CF não abrange as causas instauradas entre o poder público e servidor que lhe 
seja vinculado por relação jurídico-estatutária. 
 
STF/RCL 4.785 
O disposto no art. 114, I, da CF não abrange as causas instauradas entre o poder público e servidor 
que lhe seja vinculado por relação jurídico-estatutária, entendida esta como a relação de cunho 
jurídico-administrativo originada de investidura em cargo efetivo ou em cargo em comissão. Tais premissas 
são suficientes para que este STF, em sede de reclamação, verifique se determinado ato judicial 
confirmador da competência da Justiça do Trabalho afronta sua decisão cautelar proferida na ADI 
3.395/DF. A investidura do servidor em cargo em comissão define esse caráter jurídico-
administrativo da relação de trabalho. Não compete ao STF, no âmbito estreito de cognição próprio da 
reclamação constitucional, analisar a regularidade constitucional e legal das investiduras em cargos 
efetivos ou comissionados ou das contratações temporárias realizadas pelo poder público. 
 
Atenção! 
Compete a Justiça Comum (Federal, no caso de Servidores Públicos Federais, Estadual, no caso de 
Servidores Públicos Estaduais e Municipais) as demandas oriundas de natureza estatutária e que vinculam 
os servidores públicos da administração pública direta. 
 
STJ/Súmula 137 
Compete à justiça comum estadual processar e julgar ação de servidor público municipal, pleiteando 
direitos relativos ao vínculo estatutário. 
 
STJ/Súmula 218 
Compete à Justiça dos Estados processar e julgar ação de servidor estadual decorrente de direitos e 
vantagens estatutárias no exercício de cargo em comissão. 
 
II as ações que envolvam exercício do direito de greve; 
 
STF/Súmula Vinculante 23 
A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar ação possessória ajuizada em decorrência do 
exercício do direito de greve pelos trabalhadores da iniciativa privada. 
 
STF/RE 846.854/SP 
A Justiça Comum Federal ou Estadual é competente para julgar a abusividade de greve de servidores 
públicos celetistas da administração direta, autarquias e fundações de direito público. 
 
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TST/Súmula 189 
A Justiça do Trabalho é competente para declarar a abusividade, ou não, da greve. 
 
VI as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho; 
 
STF/Súmula Vinculante 22 
A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações de indenização por danos morais e 
patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado contra empregador, 
inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença de mérito em primeiro grau quando da 
promulgação da Emenda Constitucional 45/2004. 
 
TST/Súmula 392 
Nos termos do art. 114, inc. VI, da Constituição da República, a Justiça do Trabalho é competente para 
processar e julgar ações de indenização por dano moral e material decorrentes da relação de trabalho, 
inclusive as oriundas de acidente de trabalho e doenças a ele equiparadas, ainda que propostas pelos 
dependentes ou sucessores do trabalhador falecido. 
 
VII - as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de 
fiscalização das relações de trabalho; 
 
VIII - a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a , e II, e seus acréscimos legais, 
decorrentes das sentenças que proferir; 
 
STF/Súmula Vinculante 53 
A competência da Justiça do Trabalho prevista no art. 114, VIII, da Constituição Federal alcança a execução 
de ofício das contribuições previdenciárias relativas ao objeto da condenação constante das sentenças 
que proferir e acordos por ela homologados. 
 
STJ/CC 63.531 
Compete à Justiça Federal resolver os dissídios envolvendo revisão de pensão por morte de segurado do 
Instituto Nacional de Seguridade Social. 
 
TST/Súmula 368 
A Justiça do Trabalho é competente para determinar o recolhimento das contribuições fiscais. A 
competência da Justiça do Trabalho, quanto à execução das contribuições previdenciárias, limita-se às 
sentenças condenatórias em pecúnia que proferir e aos valores, objeto de acordo homologado, que 
integrem o salário de contribuição. 
 
TST/Súmula 454 
Compete à Justiça do Trabalho a execução, de ofício, da contribuição referente ao Seguro de Acidente 
de Trabalho (SAT), que tem natureza de contribuição para a seguridade social (arts.114, VIII, e 195, I, 
“a”, da CF), pois se destina ao financiamento de benefícios relativos à incapacidade do empregado 
decorrente de infortúnio no trabalho (arts. 11 e 22 da Lei nº 8.212/1991). 
 
OJ 26 – SDI1 
A Justiça do Trabalho é competente para apreciar pedido de complementação de pensão postulada por 
viúva de ex-empregado, por se tratar de pedido que deriva do contrato de trabalho. 
 
IX outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei. 
 
STF/ADI 3.684ao pagamento de honorários advocatícios não decorre pura e 
simplesmente da sucumbência, devendo a parte, concomitantemente: 
a) estar assistida por sindicato da categoria profissional; 
 
b) comprovar a percepção de salário inferior ao dobro do salário mínimo ou encontrar-se em situação 
econômica que não lhe permita demandar sem prejuízo do próprio sustento ou da respectiva família. 
(art.14,§1º, da Lei nº 5.584/1970). 
 
II - É cabível a condenação ao pagamento de honorários advocatícios em ação rescisória no processo 
trabalhista. 
 
III – São devidos os honorários advocatícios nas causas em que o ente sindical figure como substituto 
processual e nas lides que não derivem da relação de emprego. 
 
IV – Na ação rescisória e nas lides que não derivem de relação de emprego, a responsabilidade pelo 
pagamento dos honorários advocatícios da sucumbência submete-se à disciplina do Código de Processo 
Civil (arts. 85, 86, 87 e 90). 
 
V - Em caso de assistência judiciária sindical ou de substituição processual sindical, excetuados os 
processos em que a Fazenda Pública for parte, os honorários advocatícios são devidos entre o mínimo de 
dez e o máximo de vinte por cento sobre o valor da condenação, do proveito econômico obtido ou, não 
sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa (CPC de 2015, art. 85, § 2º). 
 
VI - Nas causas em que a Fazenda Pública for parte, aplicar-se-ão os percentuais específicos de honorários 
advocatícios contemplados no Código de Processo Civil. 
 
TST/Súmula 329 
Mesmo após a promulgação da CF/1988, permanece válido o entendimento consubstanciado na Súmula nº 
219 do Tribunal Superior do Trabalho. 
 
TST/Súmula 383 
I – É inadmissível recurso firmado por advogado sem procuração juntada aos autos até o momento da sua 
interposição, salvo mandato tácito. Em caráter excepcional (art. 104 do CPC de 2015), admite-se que o 
advogado, independentemente de intimação, exiba a procuração no prazo de 5 dias após a interposição 
do recurso, prorrogável por igual período mediante despacho do juiz. Caso não a exiba, considera-se 
ineficaz o ato praticado e não se conhece do recurso. 
 
II – Verificada a irregularidade de representação da parte em fase recursal, em procuração ou 
substabelecimento já constante dos autos, o relator ou o órgão competente para julgamento do recurso 
designará prazo de 5 dias para que seja sanado o vício. Descumprida a determinação, o relator não 
conhecerá do recurso, se a providência couber ao recorrente, ou determinará o desentranhamento 
das contrarrazões, se a providência couber ao recorrido. 
 
TST/Súmula 395 
I - Válido é o instrumento de mandato com prazo determinado que contém cláusula estabelecendo a 
prevalência dos poderes para atuar até o final da demanda. 
 
II - Se há previsão, no instrumento de mandato, de prazo para sua juntada, o mandato só tem validade se 
anexado ao processo o respectivo instrumento no aludido prazo. 
 
III - São válidos os atos praticados pelo substabelecido, ainda que não haja, no mandato, poderes 
expressos para substabelecer. 
 
IV - Configura-se a irregularidade de representação se o substabelecimento é anterior à outorga passada 
ao substabelecente. 
 
 
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V - Verificada a irregularidade de representação nas hipóteses dos itens II e IV, deve o juiz suspender o 
processo e designar prazo razoável para que seja sanado o vício, ainda que em instância recursal. 
 
TST/Súmula 427 
Havendo pedido expresso de que as intimações e publicações sejam realizadas exclusivamente em nome 
de determinado advogado, a comunicação em nome de outro profissional constituído nos autos é nula, 
salvo se constatada a inexistência de prejuízo. 
 
TST/Súmula 436 
I - A União, Estados, Municípios e Distrito Federal, suas autarquias e fundações públicas, quando 
representadas em juízo, ativa e passivamente, por seus procuradores, estão dispensadas da juntada de 
instrumento de mandato e de comprovação do ato de nomeação. 
 
II - Para os efeitos do item anterior, é essencial que o signatário ao menos declare-se exercente do 
cargo de procurador, não bastando a indicação do número de inscrição na Ordem dos Advogados do 
Brasil. 
 
TST/Súmula 456 
I - É inválido o instrumento de mandato firmado em nome de pessoa jurídica que não contenha, pelo 
menos, o nome do outorgante e do signatário da procuração, pois estes dados constituem elementos que os 
individualizam. 
 
II - Verificada a irregularidade de representação da parte na instância originária, o juiz designará prazo de 
5 dias para que seja sanado o vício. Descumprida a determinação, extinguirá o processo, sem resolução de 
mérito, se a providência couber ao reclamante, ou considerará revel o reclamado, se a providência lhe 
couber (CPC/2015, art. 76, § 1º). 
 
III - Caso a irregularidade de representação da parte seja constatada em fase recursal, o relator designará 
prazo de 5 dias para que seja sanado o vício. Descumprida a determinação, o relator não conhecerá do 
recurso, se a providência couber ao recorrente, ou determinará o desentranhamento das contrarrazões, se a 
providência couber ao recorrido (CPC/2015, art. 76, § 2º). 
 
OJ 75/SDI1 
Não produz efeitos jurídicos recurso subscrito por advogado com poderes conferidos em substabelecimento 
em que não consta o reconhecimento de firma do outorgante. Entendimento aplicável antes do advento da 
Lei nº 8.952/94 
 
OJ 200/SDI1 
É inválido o substabelecimento de advogado investido de mandato tácito. 
 
OJ 255/SDI1 
O art. 75, inciso VIII, do CPC de 2015 (art. 12, VI, do CPC de 1973) não determina a exibição dos estatutos 
da empresa em juízo como condição de validade do instrumento de mandato outorgado ao seu procurador, 
salvo se houver impugnação da parte contrária. 
Regra: Não é preciso exibir os estatutos da empresa em juízo como condição de validade. 
 
Exceção: Apenas no caso de impugnação da parte contrária. 
 
OJ 151/SDI2 
A procuração outorgada com poderes específicos para ajuizamento de reclamação trabalhista não autoriza a 
propositura de ação rescisória e mandado de segurança. Constatado, todavia, o defeito de representação 
processual na fase recursal, cumpre ao relator ou ao tribunal conceder prazo de 5 dias para a regularização, 
nos termos da Súmula nº 383, item II, do TST. 
 
OJ 310/SDI1 
Inaplicável ao processo do trabalho a norma contida no art. 229, caput e §§ 1° e 2º, do CPC de 2015 (art. 
191 do CPC de 1973), em razão de incompatibilidade com a celeridade que lhe é inerente. 
Não se aplica ao processo do trabalho a regra processual segundo a qual os litisconsortes que tiverem 
diferentes procuradores de escritórios de advocacia distintos terão prazos contados em dobro para todas as 
suas manifestações. 
 
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Art. 229, NCPC. Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, 
terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, 
independentemente de requerimento. 
 
§ 1º. Cessa a contagem do prazo em dobro se, havendo apenas 2 (dois) réus, é oferecida defesa por apenas 
um deles. 
 
§ 2º. Não se aplica o disposto no caput aos processos em autos eletrônicos. 
 
OJ 319/SDI1 
Válidos são os atos praticados por estagiário se, entre o substabelecimento e a interposição do recurso, 
sobreveio a habilitação, do então estagiário, para atuar como advogado. 
 
OJ 349/SDI1 
A juntada de nova procuração aos autos, sem ressalva de poderes conferidos ao antigo patrono, implica 
revogação tácita do mandato anterior. 
 
OJ 371/SDI1 
Não caracteriza a irregularidade de representação a ausência da data da outorga de poderes, pois, no 
mandato judicial, ao contrário do mandato civil, não é condição de validade do negócio jurídico.Assim, a 
data a ser considerada é aquela em que o instrumento for juntado aos autos, conforme preceitua o art. 409, 
IV, do CPC de 2015 (art. 370, IV, do CPC de 1973). Inaplicável o art. 654, § 1º, do Código Civil. 
 
OJ 151/SDI2 
A procuração outorgada com poderes específicos para ajuizamento de reclamação trabalhista não autoriza a 
propositura de ação rescisória e mandado de segurança. Constatado, todavia, o defeito de representação 
processual na fase recursal, cumpre ao relator ou ao tribunal conceder prazo de 5 dias para a regularização, 
nos termos da Súmula nº 383, item II, do TST. 
 
Art. 799 - Nas causas da jurisdição da Justiça do Trabalho, somente podem ser opostas, com suspensão do 
feito, as exceções de suspeição ou incompetência. 
 
§ 1º - As demais exceções serão alegadas como matéria de defesa. 
 
§ 2º - Das decisões sobre exceções de suspeição e incompetência, salvo, quanto a estas (exceções de 
incompetência), se terminativas do feito, não caberá recurso, podendo, no entanto, as partes alegá-las 
novamente no recurso que couber da decisão final. 
 
TST/Súmula 214 
Na Justiça do Trabalho, nos termos do art. 893, § 1º, da CLT, as decisões interlocutórias não ensejam 
recurso imediato, salvo nas hipóteses de decisão: 
 
a) de TRT contrária à Súmula ou Orientação Jurisprudencial do TST; (Agravo Interno ou Regimental); 
 
b) suscetível de impugnação mediante recurso para o mesmo Tribunal; (Agravo Interno ou Regimental); 
 
c) que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos autos para Tribunal Regional 
distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado, consoante o disposto no art. 799, § 2º, da CLT. 
(Recurso Ordinário) 
 
TST/Súmula 100 VIII 
A exceção de incompetência, ainda que oposta no prazo recursal, sem ter sido aviado o recurso próprio, não 
tem o condão de afastar a consumação da coisa julgada e, assim, postergar o termo inicial do prazo 
decadencial para a ação rescisória. 
 
TST-RO-679-10.2018.5.05.0000 (Info 206) 
A decisão de acolhimento de exceção de incompetência territorial, com determinação de remessa do feito a 
Vara do Trabalho integrante da jurisdição do mesmo TRT a que vinculado o Juízo excepcionado, detém 
natureza jurídica interlocutória e não enseja a interposição de recurso imediato [Súmula 214, “c”, acima]. 
Todavia, ante a aptidão para gerar danos manifestos, admite-se, de forma excepcional, o ajuizamento de 
 
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mandado de segurança, afastando-se a incidência da Orientação Jurisprudencial nº 92 da SBDI-II. De outra 
sorte, na hipótese em que a empresa reclamada atua em local situado na mesma região geográfica da 
residência do empregado, é possível o ajuizamento da ação no foro do domicílio do reclamante, e não no 
local da contratação e prestação de serviços, pois não há óbice ao exercício da ampla defesa e do 
contraditório. No caso concreto, o reclamante prestou serviços na cidade de Valença/BA, mas ajuizou a 
reclamatória em Salvador/BA, local de seu domicílio. Tal circunstância não causou qualquer prejuízo à 
reclamada, pois se trata de empresa baiana, sediada em Salvador/BA, com filiais em outras cidades do 
Estado e em outras unidades da federação. Ademais, o empregado, por meio de relatório médico, 
comprovou sua impossibilidade de deslocamento até o município em que os serviços foram prestados, o que 
reforça a desnecessidade de retificação do foro eleito, sob pena de ofensa ao art. 5º, XXXV, da CF 
 
Art. 800. Apresentada exceção de incompetência territorial no prazo de 5 dias a contar da notificação, antes da 
audiência e em peça que sinalize a existência desta exceção, seguir-se-á o procedimento estabelecido neste 
artigo. 
 
TST-CC-10467-93.2019.5.15.0013 (Info 225) 
O artigo 800 da CLT, em sua redação dada pela Lei nº 13.467, trouxe inovação quanto à exceção de 
incompetência territorial, ao prever a apresentação dessa defesa antes da audiência, no prazo de 5 dias a 
contar da notificação. Essa defesa processual relativa à exceção de incompetência territorial destacou-se da 
norma geral, disposta no artigo 847, caput e §1º, da CLT, para otimizar a defesa do demandado, de forma a 
evitar deslocamento possivelmente desnecessário e dispendioso. Desse modo, diante da existência de um 
rito próprio e com fins específicos, não parece concebível que a lei permita outro momento processual para a 
prática do mesmo ato. Assim, entende-se que o prazo do art. 800 da CLT tem, efetivamente, natureza 
preclusiva, de modo que, não tendo a parte exercido seu direito de opor exceção de incompetência territorial 
na forma e no interregno ali previstos, prorroga-se a competência territorial do juízo em que proposta a ação. 
 
TST-CC-1000129- 26.2020.5.02.0383 (Info 231) 
É incabível a modificação da competência territorial, ainda que com a aquiescência expressa das partes, 
ante a não oposição da exceção de incompetência em momento oportuno. Opera-se a preclusão 
consumativa para o reclamante, com a eleição do foro para o ajuizamento da ação, e a preclusão lógica e 
temporal para a reclamada, ante o decurso do prazo para oposição de exceção. Trata-se de critério objetivo 
de perpetuação da jurisdição (art. 43 do CPC), que decorre do postulado do juiz natural (art. 5º, LIII, da CF), 
visto não se admite a transação processual prevista no art. 190 do CPC no processo do trabalho (art. 2º, II, 
da IN/TST 39/2015). 
 
Art. 803 - Os conflitos de jurisdição podem ocorrer entre: 
 
a) Juntas de Conciliação e Julgamento e Juízes de Direito investidos na administração da Justiça do Trabalho; 
 
b) Tribunais Regionais do Trabalho; 
 
c) Juízos e Tribunais do Trabalho e órgãos da Justiça Ordinária; 
 
d) Câmaras do Tribunal Superior do Trabalho. 
 
TST/Súmula 420 
Não se configura conflito de competência entre Tribunal Regional do Trabalho e Vara do Trabalho a ele 
vinculada 
 
Art. 806 - É vedado à parte interessada suscitar conflitos de jurisdição quando já houver oposto na causa 
exceção de incompetência. 
 
TST/Súmula 100, VIII 
VIII - A exceção de incompetência, ainda que oposta no prazo recursal, sem ter sido aviado o recurso 
próprio, não tem o condão de afastar a consumação da coisa julgada e, assim, postergar o termo inicial 
do prazo decadencial para a ação rescisória. 
 
Art. 808 - Os conflitos de jurisdição de que trata o art. 803 serão resolvidos: 
 
a) pelos Tribunais Regionais, os suscitados entre Juntas e entre Juízos de Direito, ou entre uma e outras, nas 
respectivas regiões; 
 
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STJ/Súmula 180 
Na lide trabalhista, compete ao Tribunal Regional do Trabalho dirimir conflito de competência verificado, na 
respectiva região, entre juiz estadual e junta de conciliação e julgamento. 
 
b) pela Câmara de Justiça do Trabalho, os suscitados entre Tribunais Regionais, ou entre Juntas e Juízos de 
Direito sujeitos à jurisdição de Tribunais Regionais diferentes; 
 
STJ/Súmula 236 
Não compete ao Superior Tribunal de Justiça dirimir conflitos de competência entre juízes trabalhistas 
vinculados a Tribunais Regionais do Trabalho diversos. 
 
Art. 812 - A ordem processual dos conflitos de jurisdição entre as Câmaras do Tribunal Superior do Trabalho será 
a estabelecida no seu regimento interno. 
 
OJ 130/SDI2 
I – A competência para a Ação Civil Pública fixa-se pela extensão do dano. 
 
II – Em caso de dano de abrangência regional, que atinja cidades sujeitas à jurisdição de mais de uma Vara 
do Trabalho, a competência será de qualquer das varas das localidades atingidas, ainda que vinculadas a 
Tribunais Regionais do Trabalho distintos. 
 
III – Em caso de dano de abrangência suprarregional ou nacional, há competência concorrente para a Ação 
Civil Pública das varas do trabalho das sedes dos Tribunais Regionais do Trabalho.IV – Estará prevento o juízo a que a primeira ação houver sido distribuída. 
 
Art. 815 - À hora marcada, o juiz ou presidente declarará aberta a audiência, sendo feita pelo secretário ou 
escrivão a chamada das partes, testemunhas e demais pessoas que devam comparecer. 
 
§ 1º Se, até 15 minutos após a hora marcada, o juiz ou presidente não houver comparecido, os presentes 
poderão retirar-se, devendo o ocorrido constar do livro de registro das audiências. (Lei 14.657/23) 
 
§ 2º Se, até 30 minutos após a hora marcada, a audiência, injustificadamente, não houver sido iniciada, as 
partes e os advogados poderão retirar-se, consignando seus nomes, devendo o ocorrido constar do livro de 
registro das audiências. (Lei 14.657/23) 
 
§ 3º Na hipótese do § 2º deste artigo, a audiência deverá ser remarcada pelo juiz ou presidente para a data mais 
próxima possível, vedada a aplicação de qualquer penalidade às partes. (Lei 14.657/23) 
 
OJ 245/SDI1 
Inexiste previsão legal tolerando atraso nos horários de comparecimento da parte à audiência. 
 
Art. 818. O ônus da prova incumbe: 
 
I - ao reclamante, quanto ao fato constitutivo de seu direito; 
 
II - ao reclamado, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do reclamante. 
 
TST-ROT-22802-58.2020.5.04.0000 (Info 248) 
A SBDI-II firmou o entendimento no sentido de que a adoção do critério equitativo de arbitramento para o 
deferimento do pedido de horas extras, pela só consideração de que a jornada inicial indicada pelo 
reclamante na petição inicial pareceu excessiva ao órgão julgador, sem qualquer outro dado objetivo ou 
razão adicional que justificasse a conclusão, fere os artigos art. 140, parágrafo único, do CPC e 818, inc. II, 
da CLT. Na hipótese, o exame dos autos revela que o autor, na petição inicial, alegou a prestação de quatro 
horas extras diárias. No acórdão rescindendo (prolatado após a edição da Súmula 338, I, do TST), todavia, o 
Tribunal Regional deu parcial provimento ao recurso do reclamante para deferir parcialmente o pedido, 
consignando que, muito embora a reclamada não tenha juntado aos autos os controles de frequência, a 
jornada alegada na petição inicial seria “exacerbada”. Por essa razão, arbitrou a condenação em duas horas 
extras por dia. Salientou-se, ainda, que diante do quadro processual posto na ação matriz, ao refutar a 
 
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jornada informada na inicial e negar os efeitos jurídico processuais que resultaram da omissão empresarial 
na exibição dos controles de ponto (arts. 74, § 2º, e 769, ambos da CLT, 15 e 373, § 1º, todos do CPC), a 
Corte Regional acabou por considerar, ainda que de forma velada ou implícita, que o ônus da prova caberia 
à parte autora, ônus que, todavia, não lhe incumbia, a teor do item I da Súmula 338 deste TST. Sob esses 
fundamentos, a SBDI-II, por unanimidade, conheceu do recurso ordinário e, no mérito, deu-lhe provimento, 
para julgar procedente o pedido e desconstituir parcialmente o acórdão proferido pelo Tribunal Regional e, 
em juízo rescisório, deu provimento ao recurso ordinário do reclamante para deferir as horas extras a serem 
calculadas com base na jornada descrita na petição inicial da reclamação trabalhista nos meses em que não 
juntados os controles de frequência. 
 
§ 1º. Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à 
excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos deste artigo ou à maior facilidade de obtenção da prova do 
fato contrário, poderá o juízo atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão 
fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído. 
 
STJ/REsp 1.807.831-RO 
A inversão do ônus probatório leva consigo o custeio da carga invertida, não como dever, mas como simples 
faculdade, sujeita as consequências processuais advindas da não produção da prova. 
 
§ 2º. A decisão referida no § 1º. deste artigo deverá ser proferida antes da abertura da instrução e, a 
requerimento da parte, implicará o adiamento da audiência e possibilitará provar os fatos por qualquer meio em 
direito admitido. 
 
STJ/REsp 1.286.273-SP 
A inversão do ônus da prova prevista no art. 6º, VIII, do Código de Defesa do Consumidor é regra de 
instrução e não regra de julgamento, motivo pelo qual a decisão judicial que a determina deve ocorrer antes 
da etapa instrutória ou, quando proferida em momento posterior, há que se garantir à parte a quem foi 
imposto o ônus a oportunidade de apresentar suas provas, sob pena de absoluto cerceamento de defesa. 
 
Art. 826 - É facultado a cada uma das partes apresentar um perito ou técnico. 
 
TST/Súmula 341 
A indicação do perito assistente é faculdade da parte, a qual deve responder pelos respectivos honorários, 
ainda que vencedora no objeto da perícia. 
 
Art. 829 - A testemunha que for parente até o 3º grau civil, amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes, não 
prestará compromisso, e seu depoimento valerá como simples informação. 
 
TST/Súmula 357 
Não torna suspeita a testemunha o simples fato de estar litigando ou de ter litigado contra o mesmo 
empregador. 
 
Art. 830. O documento em cópia oferecido para prova poderá ser declarado autêntico pelo próprio advogado, 
sob sua responsabilidade pessoal. 
 
Parágrafo único. Impugnada a autenticidade da cópia, a parte que a produziu será intimada para apresentar 
cópias devidamente autenticadas ou o original, cabendo ao serventuário competente proceder à conferência e 
certificar a conformidade entre esses documentos. 
 
TST/Súmula 6, VIII 
É do empregador o ônus da prova do fato impeditivo, modificativo ou extintivo da equiparação salarial. 
 
TST/Súmula 12 
As anotações apostas pelo empregador na CTPS do empregado não geram presunção "juris et de jure", 
mas apenas "juris tantum". 
 
 
 
 
 
 
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TST/Súmula 74 
I - Aplica-se a confissão (ficta/presumida quanto à matéria de fato) à parte que, expressamente intimada 
com aquela cominação, não comparecer à audiência em prosseguimento, na qual deveria depor. 
 
II - A prova pré-constituída nos autos pode ser levada em conta para confronto com a confissão ficta 
(arts. 442 e 443, do CPC de 2015 - art. 400, I, do CPC de 1973), não implicando cerceamento de defesa o 
indeferimento de provas posteriores. 
 
III- A vedação à produção de prova posterior pela parte confessa somente a ela se aplica, não afetando o 
exercício, pelo magistrado, do poder/dever de conduzir o processo. 
 
TST/Súmula 212 
O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a prestação de serviço e o 
despedimento, é do empregador, pois o princípio da continuidade da relação de emprego constitui 
presunção favorável ao empregado. 
 
TST/Súmula 338 
I - É ônus do empregador que conta com mais de 10 empregados (Mais de 20 empregados – conforme 
a Lei 13.874/19) o registro da jornada de trabalho na forma do art. 74, § 2º, da CLT. A não-apresentação 
injustificada dos controles de frequência gera presunção relativa de veracidade da jornada de trabalho, a 
qual pode ser elidida por prova em contrário. 
 
II - A presunção de veracidade da jornada de trabalho, ainda que prevista em instrumento normativo, pode 
ser elidida por prova em contrário. 
 
III - Os cartões de ponto que demonstram horários de entrada e saída uniformes são inválidos como 
meio de prova, invertendo-se o ônus da prova, relativo às horas extras, que passa a ser do empregador, 
prevalecendo a jornada da inicial se dele não se desincumbir. 
 
Ponto Britânico 
Consiste nos horários de entrada e saída que são os mesmos todos os dias sem variação. Conforme a 
Súmula 338, III o Ponto Britânico é inválido.TST/Súmula 385 
I – Incumbe à parte o ônus de provar, quando da interposição do recurso, a existência de feriado local que 
autorize a prorrogação do prazo recursal (art. 1.003, § 6º, do CPC de 2015). No caso de o recorrente alegar 
a existência de feriado local e não o comprovar no momento da interposição do recurso, cumpre ao relator 
conceder o prazo de 5 dias para que seja sanado o vício (art. 932, parágrafo único, do CPC de 2015), sob 
pena de não conhecimento se da comprovação depender a tempestividade recursal; 
 
II – Na hipótese de feriado forense, incumbirá à autoridade que proferir a decisão de admissibilidade 
certificar o expediente nos autos; 
 
III – Admite-se a reconsideração da análise da tempestividade do recurso, mediante prova documental 
superveniente, em agravo de instrumento, agravo interno, agravo regimental, ou embargos de declaração, 
desde que, em momento anterior, não tenha havido a concessão de prazo para a comprovação da ausência 
de expediente forense. 
 
TST/Súmula 394 
O art. 493 do CPC de 2015 (art. 462 do CPC de 1973), que admite a invocação de fato constitutivo, 
modificativo ou extintivo do direito, superveniente à propositura da ação, é aplicável de ofício aos processos 
em curso em qualquer instância trabalhista. Cumpre ao juiz ou tribunal ouvir as partes sobre o fato novo 
antes de decidir. 
 
TST/Súmula 460 
É do empregador o ônus de comprovar que o empregado não satisfaz os requisitos indispensáveis para a 
concessão do vale-transporte ou não pretenda fazer uso do benefício. 
 
 
 
 
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TST/Súmula 461 
É do empregador o ônus da prova em relação à regularidade dos depósitos do FGTS, pois o pagamento é 
fato extintivo do direito do autor (art. 373, II, do CPC de 2015). 
 
Art. 831 - A decisão será proferida depois de rejeitada pelas partes a proposta de conciliação. 
 
Parágrafo único. No caso de conciliação, o termo que for lavrado valerá como decisão irrecorrível, salvo para a 
Previdência Social quanto às contribuições que lhe forem devidas. 
 
TST/Súmula 100 
I - O prazo de decadência, na ação rescisória, conta-se do dia imediatamente subsequente ao trânsito 
em julgado da última decisão proferida na causa, seja de mérito ou não. 
 
II - Havendo recurso parcial no processo principal, o trânsito em julgado dá-se em momentos e em 
tribunais diferentes, contando-se o prazo decadencial para a ação rescisória do trânsito em julgado de 
cada decisão, salvo se o recurso tratar de preliminar ou prejudicial que possa tornar insubsistente a 
decisão recorrida, hipótese em que flui a decadência a partir do trânsito em julgado da decisão que julgar o 
recurso parcial. 
 
III - Salvo se houver dúvida razoável, a interposição de recurso intempestivo ou a interposição de recurso 
incabível não protrai o termo inicial do prazo decadencial. 
 
IV - O juízo rescindente não está adstrito à certidão de trânsito em julgado juntada com a ação 
rescisória, podendo formar sua convicção através de outros elementos dos autos quanto à antecipação ou 
postergação do "dies a quo" do prazo decadencial. 
 
V - O acordo homologado judicialmente tem força de decisão irrecorrível, na forma do art. 831 da CLT. 
Assim sendo, o termo conciliatório transita em julgado na data da sua homologação judicial. 
 
VI - Na hipótese de colusão das partes, o prazo decadencial da ação rescisória somente começa a fluir 
para o Ministério Público, que não interveio no processo principal, a partir do momento em que tem 
ciência da fraude. 
 
VII - Não ofende o princípio do duplo grau de jurisdição a decisão do TST que, após afastar a decadência 
em sede de recurso ordinário, aprecia desde logo a lide, se a causa versar questão exclusivamente de 
direito e estiver em condições de imediato julgamento. 
 
VIII - A exceção de incompetência, ainda que oposta no prazo recursal, sem ter sido aviado o recurso 
próprio, não tem o condão de afastar a consumação da coisa julgada e, assim, postergar o termo inicial 
do prazo decadencial para a ação rescisória. 
 
IX - Prorroga-se até o primeiro dia útil, imediatamente subsequente, o prazo decadencial para 
ajuizamento de ação rescisória quando expira em férias forenses, feriados, finais de semana ou em dia em 
que não houver expediente forense. Aplicação do art. 775 da CLT. 
 
X - Conta-se o prazo decadencial da ação rescisória, após o decurso do prazo legal previsto para a 
interposição do recurso extraordinário, apenas quando esgotadas todas as vias recursais ordinárias. 
 
TST/Súmula 259 
Só por ação rescisória é impugnável o termo de conciliação previsto no parágrafo único do art. 831 da CLT. 
 
OJ 132/SDI2 
Acordo celebrado - homologado judicialmente - em que o empregado dá plena e ampla quitação, sem 
qualquer ressalva, alcança não só o objeto da inicial, como também todas as demais parcelas referentes ao 
extinto contrato de trabalho, violando a coisa julgada, a propositura de nova reclamação trabalhista. 
 
§ 7º. O Ministro de Estado da Fazenda poderá, mediante ato fundamentado, dispensar a manifestação da União 
nas decisões homologatórias de acordos em que o montante da parcela indenizatória envolvida ocasionar perda 
de escala decorrente da atuação do órgão jurídico. 
 
 
 
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TST/Súmula 436 
I - A União, Estados, Municípios e Distrito Federal, suas autarquias e fundações públicas, quando 
representadas em juízo, ativa e passivamente, por seus procuradores, estão dispensadas da juntada de 
instrumento de mandato e de comprovação do ato de nomeação. 
 
II - Para os efeitos do item anterior, é essencial que o signatário ao menos declare-se exercente do 
cargo de procurador, não bastando a indicação do número de inscrição na Ordem dos Advogados do 
Brasil. 
 
Art. 834 - Salvo nos casos previstos nesta Consolidação, a publicação das decisões e sua notificação aos 
litigantes, ou a seus patronos, consideram-se realizadas nas próprias audiências em que forem as mesmas 
proferidas. 
 
TST/Súmula 197 
O prazo para recurso da parte que, intimada, não comparecer à audiência em prosseguimento para a 
prolação da sentença conta-se de sua publicação. 
 
Art. 836. É vedado aos órgãos da Justiça do Trabalho conhecer de questões já decididas, excetuados os 
casos expressamente previstos neste Título e a ação rescisória, que será admitida na forma do disposto no 
Capítulo IV do Título IX da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil, sujeita ao depósito 
prévio de 20% do valor da causa, salvo prova de miserabilidade jurídica do autor. 
 
Parágrafo único. A execução da decisão proferida em ação rescisória far-se-á nos próprios autos da ação que 
lhe deu origem, e será instruída com o acórdão da rescisória e a respectiva certidão de trânsito em julgado. 
 
TST/Súmula 8 
A juntada de documentos na fase recursal só se justifica quando provado o justo impedimento para sua 
oportuna apresentação ou se referir a fato posterior à sentença. 
 
TST/Súmula 30 
Quando não juntada a ata ao processo em 48 horas, contadas da audiência de julgamento (art. 851, § 2º, 
da CLT), o prazo para recurso será contado da data em que a parte receber a intimação da sentença. 
 
TST/Súmula 83 
I - Não procede pedido formulado na ação rescisória por violação literal de lei se a decisão rescindenda 
estiver baseada em texto legal infraconstitucional de interpretação controvertida nos Tribunais. 
 
II - O marco divisor quanto a ser, ou não, controvertida, nos Tribunais, a interpretação dos dispositivos legais 
citados na ação rescisória é a data da inclusão, na Orientação Jurisprudencial do TST, da matéria discutida. 
 
TST/Súmula 158 
Da decisão de Tribunal Regional do Trabalho, em ação rescisória, é cabível recurso ordinário para o 
Tribunal Superior do Trabalho, em faceda organização judiciária trabalhista. 
 
TST/Súmula 298 
I - A conclusão acerca da ocorrência de violação literal a disposição de lei pressupõe pronunciamento 
explícito, na sentença rescindenda, sobre a matéria veiculada. 
 
II - O pronunciamento explícito exigido em ação rescisória diz respeito à matéria e ao enfoque específico da 
tese debatida na ação, e não, necessariamente, ao dispositivo legal tido por violado. Basta que o conteúdo 
da norma reputada violada haja sido abordado na decisão rescindenda para que se considere preenchido o 
pressuposto. 
 
III - Para efeito de ação rescisória, considera-se pronunciada explicitamente a matéria tratada na sentença 
quando, examinando remessa de ofício, o Tribunal simplesmente a confirma. 
 
IV - A sentença meramente homologatória, que silencia sobre os motivos de convencimento do juiz, não se 
mostra rescindível, por ausência de pronunciamento explícito. 
 
V - Não é absoluta a exigência de pronunciamento explícito na ação rescisória, ainda que esta tenha por 
 
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fundamento violação de dispositivo de lei. Assim, prescindível o pronunciamento explícito quando o vício 
nasce no próprio julgamento, como se dá com a sentença "extra, citra e ultra petita". 
 
TST/Súmula 299 
I - É indispensável ao processamento da ação rescisória a prova do trânsito em julgado da decisão 
rescindenda. 
 
II - Verificando o relator que a parte interessada não juntou à inicial o documento comprobatório, abrirá 
prazo de 15 dias para que o faça (art. 321 do CPC de 2015), sob pena de indeferimento. 
 
III - A comprovação do trânsito em julgado da decisão rescindenda é pressuposto processual 
indispensável ao tempo do ajuizamento da ação rescisória. Eventual trânsito em julgado posterior ao 
ajuizamento da ação rescisória não reabilita a ação proposta, na medida em que o ordenamento jurídico 
não contempla a ação rescisória preventiva. 
 
IV - O pretenso vício de intimação, posterior à decisão que se pretende rescindir, se efetivamente ocorrido, 
não permite a formação da coisa julgada material. Assim, a ação rescisória deve ser julgada extinta, sem 
julgamento do mérito, por carência de ação, por inexistir decisão transitada em julgado a ser rescindida. 
 
TST/Súmula 397 
Não procede ação rescisória calcada em ofensa à coisa julgada perpetrada por decisão proferida em ação 
de cumprimento, em face de a sentença normativa, na qual se louvava, ter sido modificada em grau de 
recurso, porque em dissídio coletivo somente se consubstancia coisa julgada formal. Assim, os meios 
processuais aptos a atacarem a execução da cláusula reformada são a exceção de pré-executividade e o 
mandado de segurança, no caso de descumprimento do art. 514 do CPC de 2015 (art. 572 do CPC/73). 
 
TST/Súmula 399 
I - É incabível ação rescisória para impugnar decisão homologatória de adjudicação ou arrematação. 
 
II - A decisão homologatória de cálculos apenas comporta rescisão quando enfrentar as questões 
envolvidas na elaboração da conta de liquidação, quer solvendo a controvérsia das partes quer 
explicitando, de ofício, os motivos pelos quais acolheu os cálculos oferecidos por uma das partes ou pelo 
setor de cálculos, e não contestados pela outra. 
 
TST/Súmula 400 
Em se tratando de rescisória de rescisória, o vício apontado deve nascer na decisão rescindenda, não se 
admitindo a rediscussão do acerto do julgamento da rescisória anterior. Assim, não procede rescisória 
calcada no inciso V do art. 966 do CPC de 2015 (art. 485, V, do CPC de 1973) para discussão, por má 
aplicação da mesma norma jurídica, tida por violada na rescisória anterior, bem como para arguição de 
questões inerentes à ação rescisória primitiva. 
 
TST/Súmula 403 
I - Não caracteriza dolo processual, previsto no art. 485, III, do CPC, o simples fato de a parte 
vencedora haver silenciado a respeito de fatos contrários a ela, porque o procedimento, por si só, não 
constitui ardil do qual resulte cerceamento de defesa e, em consequência, desvie o juiz de uma sentença 
não-condizente com a verdade. 
 
II - Se a decisão rescindenda é homologatória de acordo, não há parte vencedora ou vencida, razão 
pela qual não é possível a sua desconstituição calcada no inciso III do art. 485 do CPC (dolo da parte 
vencedora em detrimento da vencida), pois constitui fundamento de rescindibilidade que supõe solução 
jurisdicional para a lide. 
 
TST/Súmula 406 
I - O litisconsórcio, na ação rescisória, é necessário em relação ao polo passivo da demanda, porque 
supõe uma comunidade de direitos ou de obrigações que não admite solução díspar para os litisconsortes, 
em face da indivisibilidade do objeto. Já em relação ao polo ativo, o litisconsórcio é facultativo, uma vez 
que a aglutinação de autores se faz por conveniência e não pela necessidade decorrente da natureza do 
litígio, pois não se pode condicionar o exercício do direito individual de um dos litigantes no processo 
originário à anuência dos demais para retomar a lide. 
 
II - O Sindicato, substituto processual e autor da reclamação trabalhista, em cujos autos fora proferida a 
 
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decisão rescindenda, possui legitimidade para figurar como réu na ação rescisória, sendo descabida a 
exigência de citação de todos os empregados substituídos, porquanto inexistente litisconsórcio passivo 
necessário. 
 
TST/Súmula 408 
Não padece de inépcia a petição inicial de ação rescisória apenas porque omite a subsunção do 
fundamento de rescindibilidade no art. 485 do CPC ou o capitula erroneamente em um de seus incisos. 
 
TST/Súmula 409 
Não procede ação rescisória calcada em violação do art. 7º, XXIX, da CF/1988 quando a questão envolve 
discussão sobre a espécie de prazo prescricional aplicável aos créditos trabalhistas, se total ou parcial, 
porque a matéria tem índole infraconstitucional, construída, na Justiça do Trabalho, no plano jurisprudencial. 
 
TST/Súmula 410 
A ação rescisória calcada em violação de lei não admite reexame de fatos e provas do processo que 
originou a decisão rescindenda. 
 
TST/Súmula 413 
É incabível ação rescisória, por violação do art. 896, "a", da CLT, contra decisão transitada em julgado sob 
a égide do CPC de 1973 que não conhece de recurso de revista, com base em divergência jurisprudencial, 
pois não se cuidava de sentença de mérito (art. 485 do CPC de 1973). 
 
TST/Súmula 415 
Exigindo o mandado de segurança prova documental pré-constituída, inaplicável o art. 321 do CPC de 
2015 (art. 284 do CPC de 1973) quando verificada, na petição inicial do "mandamus", a ausência de 
documento indispensável ou de sua autenticação. 
 
OJ 35/SDI2 
Não ofende a coisa julgada a limitação à data-base da categoria, na fase executória, da condenação ao 
pagamento de diferenças salariais decorrentes de planos econômicos, quando a decisão exequenda 
silenciar sobre a limitação, uma vez que a limitação decorre de norma cogente. Apenas quando a sentença 
exequenda houver expressamente afastado a limitação à data-base é que poderá ocorrer ofensa à coisa 
julgada. 
 
OJ 78/SDI2 
É admissível o ajuizamento de uma única ação rescisória contendo mais de um pedido, em ordem 
sucessiva, de rescisão da sentença e do acórdão. Sendo inviável a tutela jurisdicional de um deles, o 
julgador está obrigado a apreciar os demais, sob pena de negativa de prestação jurisdicional. 
 
OJ 94/SDI2 
A decisão ou acordo judicial subjacente à reclamação trabalhista, cuja tramitação deixa nítida a simulação do 
litígio para fraudar a lei e prejudicar terceiros, enseja ação rescisória, com lastro em colusão. No juízo 
rescisório, o processo simulado deve ser extinto. 
 
OJ 97/SDI2 
Os princípios da legalidade, do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa não servem de 
fundamentopara a desconstituição de decisão judicial transitada em julgado, quando se apresentam sob a 
forma de pedido genérico e desfundamentado, acompanhando dispositivos legais que tratam 
especificamente da matéria debatida, estes sim, passíveis de fundamentarem a análise do pleito rescisório. 
 
OJ 101/SDI2 
Para viabilizar a desconstituição do julgado pela causa de rescindibilidade do inciso IV do art. 966 do CPC de 
2015 (inciso IV do art. 485 do CPC de 1973), é necessário que a decisão rescindenda tenha enfrentado as 
questões ventiladas na ação rescisória, sob pena de inviabilizar o cotejo com o título executivo judicial tido 
por desrespeitado, de modo a se poder concluir pela ofensa à coisa julgada. 
 
OJ 112/SDI2 
Para que a violação da lei dê causa à rescisão de decisão de mérito alicerçada em duplo fundamento, é 
necessário que o Autor da ação rescisória invoque causas de rescindibilidade que, em tese, possam infirmar 
a motivação dúplice da decisão rescindenda. 
 
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OJ 123/SDI2 
O acolhimento da ação rescisória calcada em ofensa à coisa julgada supõe dissonância patente entre as 
decisões exequenda e rescindenda, o que não se verifica quando se faz necessária a interpretação do título 
executivo judicial para se concluir pela lesão à coisa julgada. do art. 5º, XXXVI, da Constituição da 
República. 
 
OJ 124/SDI2 
Na hipótese em que a ação rescisória tem como causa de rescindibilidade o inciso II do art. 966 do CPC de 
2015 (inciso II do art. 485 do CPC de 1973), a arguição de incompetência absoluta prescinde de 
prequestionamento. 
 
OJ 135/SDI2 
A ação rescisória calcada em violação do artigo 37, “caput”, da Constituição Federal, por desrespeito ao 
princípio da legalidade administrativa exige que ao menos o princípio constitucional tenha sido 
prequestionado na decisão. 
 
OJ 157/SDI2 
A ofensa à coisa julgada de que trata o inciso IV do art. 966 do CPC de 2015 (inciso IV do art. 485 do CPC 
de 1973) refere-se apenas a relações processuais distintas. A invocação de desrespeito à coisa julgada 
formada no processo de conhecimento, na correspondente fase de execução, somente é possível com base 
na violação. 
 
 
 
 
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37 
CAPÍTULO III - DOS DISSÍDIOS INDIVIDUAIS 
 
Principais Súmulas, Jurisprudências e OJs 
 
Art. 840 - A reclamação poderá ser escrita ou verbal. 
 
TST/Súmula 263 
Salvo nas hipóteses do art. 330 do CPC de 2015 (art. 295 do CPC de 1973), o indeferimento da petição 
inicial, por encontrar-se desacompanhada de documento indispensável à propositura da ação ou não 
preencher outro requisito legal, somente é cabível se, após intimada para suprir a irregularidade em 15 dias, 
mediante indicação precisa do que deve ser corrigido ou completado, a parte não o fizer (art. 321 do CPC de 
2015). 
 
Art. 841 - Recebida e protocolada a reclamação, o escrivão ou secretário, dentro de 48 horas, remeterá a 
segunda via da petição, ou do termo, ao reclamado, notificando-o ao mesmo tempo, para comparecer à 
audiência do julgamento, que será a primeira desimpedida, depois de 5 dias. 
 
§ 1º - A notificação será feita em registro postal com franquia. Se o reclamado criar embaraços ao seu 
recebimento ou não for encontrado, far-se-á a notificação por edital, inserto no jornal oficial ou no que publicar o 
expediente forense, ou, na falta, afixado na sede da Junta ou Juízo. 
 
TST/Súmula 16 
Presume-se recebida a notificação 48 horas depois de sua postagem. O seu não-recebimento ou a entrega 
após o decurso desse prazo constitui ônus de prova do destinatário. 
 
Art. 842 - Sendo várias as reclamações e havendo identidade de matéria, poderão ser acumuladas num só 
processo, se se tratar de empregados da mesma empresa ou estabelecimento. (Ação Plúrima). 
 
TST/Súmula 36 
Nas ações plúrimas, as custas incidem sobre o respectivo valor global. 
 
TST/Súmula 263 
Salvo nas hipóteses do art. 330 do CPC de 2015 (art. 295 do CPC de 1973), o indeferimento da petição 
inicial, por encontrar-se desacompanhada de documento indispensável à propositura da ação ou não 
preencher outro requisito legal, somente é cabível se, após intimada para suprir a irregularidade em 15 
dias, mediante indicação precisa do que deve ser corrigido ou completado, a parte não o fizer (art. 321 do 
CPC de 2015). 
 
TST/Súmula 268 
A ação trabalhista, ainda que arquivada, interrompe a prescrição somente em relação aos pedidos 
idênticos. 
 
SEÇÃO II 
DA AUDIÊNCIA DE JULGAMENTO 
 
Art. 843 - Na audiência de julgamento deverão estar presentes o reclamante e o reclamado, 
independentemente do comparecimento de seus representantes (Jus Postulandi), salvo nos casos de 
Reclamatórias Plúrimas ou Ações de Cumprimento, quando os empregados poderão fazer-se representar pelo 
Sindicato de sua categoria. 
 
§ 1º É facultado ao empregador fazer-se substituir pelo gerente, ou qualquer outro preposto que tenha 
conhecimento do fato, e cujas declarações obrigarão o proponente. 
 
OJ 255/SDI1 
O art. 75, inciso VIII, do CPC de 2015 (art. 12, VI, do CPC de 1973) não determina a exibição dos estatutos 
da empresa em juízo como condição de validade do instrumento de mandato outorgado ao seu procurador, 
salvo se houver impugnação da parte contrária. 
Regra: Não é preciso exibir os estatutos da empresa em juízo como condição de validade. 
 
Exceção: Apenas no caso de impugnação da parte contrária. 
 
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38 
 
Art. 844 - O não-comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da reclamação, e o não-
comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão quanto à matéria de fato. 
 
OJ 152/SDI1 
Pessoa jurídica de direito público sujeita-se à revelia prevista no artigo 844 da CLT. 
 
§ 2º. Na hipótese de ausência do reclamante, este será condenado ao pagamento das custas calculadas na 
forma do art. 789 desta Consolidação, ainda que beneficiário da justiça gratuita, salvo se comprovar, no prazo de 
15 dias, que a ausência ocorreu por motivo legalmente justificável. 
 
STF/ADI 5.766 
É constitucional a imposição do pagamento de custas pelo beneficiário da justiça gratuita que faltar à 
audiência inicial e não apresentar justificativa legal no prazo de 15 dias. 
 
§ 5º. Ainda que ausente o reclamado, presente o advogado na audiência, serão aceitos a contestação e os 
documentos eventualmente apresentados. 
 
TST/Súmula 9 
A ausência do reclamante, quando adiada a instrução após contestada a ação em audiência, não importa 
arquivamento do processo. 
 
TST/Súmula 74 
I - Aplica-se a confissão (ficta/presumida quanto à matéria de fato) à parte que, expressamente intimada 
com aquela cominação, não comparecer à audiência em prosseguimento, na qual deveria depor. 
II - A prova pré-constituída nos autos pode ser levada em conta para confronto com a confissão ficta 
(arts. 442 e 443, do CPC de 2015 - art. 400, I, do CPC de 1973), não implicando cerceamento de defesa o 
indeferimento de provas posteriores. 
III- A vedação à produção de prova posterior pela parte confessa somente a ela se aplica, não afetando o 
exercício, pelo magistrado, do poder/dever de conduzir o processo. 
 
TST/Súmula 398 
Na ação rescisória, o que se ataca na ação é a sentença, ato oficial do Estado, acobertado pelo manto 
da coisa julgada. Assim sendo, e considerando que a coisa julgada envolve questão de ordem pública, a 
revelia não produz confissão na ação rescisória. 
 
TST/Súmula 268 
A ação trabalhista, ainda que arquivada, interrompe a prescrição somente em relação aos pedidos 
idênticos. 
 
Art. 846 - Aberta a audiência, o juiz ou presidente proporá a conciliação. 
 
TST/Súmula 418 
A homologação de acordo constituifaculdade do juiz, inexistindo direito líquido e certo tutelável pela via 
do mandado de segurança. 
 
Art. 851 - Os tramites de instrução e julgamento da reclamação serão resumidos em ata, de que constará, na 
íntegra, a decisão. 
 
§ 2º - A ata será, pelo presidente ou juiz, junta ao processo, devidamente assinada, no prazo improrrogável de 48 
horas, contado da audiência de julgamento, e assinada pelos juízes classistas presentes à mesma audiência. 
 
TST/Súmula 30 
Quando não juntada a ata ao processo em 48 horas, contadas da audiência de julgamento (art. 851, § 2º, 
da CLT), o prazo para recurso será contado da data em que a parte receber a intimação da sentença. 
 
OJ 154/SDI2 
A sentença homologatória de acordo prévio ao ajuizamento de reclamação trabalhista, no qual foi conferida 
quitação geral do extinto contrato, sujeita-se ao corte rescisório tão somente se verificada a existência de 
fraude ou vício de consentimento. 
 
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39 
 
OJ 245/SDI1 
Inexiste previsão legal tolerando atraso nos horários de comparecimento da parte à audiência. 
 
TST/Súmula 30 
Quando não juntada a ata ao processo em 48 horas, contadas da audiência de julgamento (art. 851, § 2º, 
da CLT), o prazo para recurso será contado da data em que a parte receber a intimação da sentença. 
 
TST/Súmula 71 
A alçada é fixada pelo valor dado à causa na data de seu ajuizamento, desde que não impugnado, sendo 
inalterável no curso do processo. 
 
TST/Súmula 365 
Não se aplica a alçada em ação rescisória e em mandado de segurança. 
 
TST/Súmula 442 
Nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, a admissibilidade de recurso de revista está limitada à 
demonstração de violação direta a dispositivo da Constituição Federal ou contrariedade a Súmula do 
Tribunal Superior do Trabalho, não se admitindo o recurso por contrariedade a Orientação 
Jurisprudencial deste Tribunal (Livro II, Título II, Capítulo III, do RITST), ante a ausência de previsão no art. 
896, § 6º, da CLT. 
➢ A admissibilidade de Recurso de Revista no procedimento sumaríssimo se limita a violação de: 
✓ Dispositivo Constitucional; 
 
✓ Súmula do TST. 
 
OBS: Não é possível o Recurso de Revista no procedimento sumaríssimo por contrariedade a OJs. 
 
TST/Súmula 379 
O dirigente sindical somente poderá ser dispensado por falta grave mediante a apuração em inquérito 
judicial, inteligência dos arts. 494 e 543, §3º, da CLT. 
 
OJ 253/SDI1 
O art. 55 da Lei nº 5.764/71 assegura a garantia de emprego apenas aos empregados eleitos diretores de 
Cooperativas, não abrangendo os membros suplentes 
 
OJ 137/SDI2 
Constitui direito líquido e certo do empregador a suspensão do empregado, ainda que detentor de 
estabilidade sindical, até a decisão final do inquérito em que se apure a falta grave a ele imputada, na 
forma do art. 494, "caput" e parágrafo único, da CLT. 
 
Art. 856 - A instância será instaurada mediante representação escrita ao Presidente do Tribunal. Poderá ser 
também instaurada por iniciativa do presidente, ou, ainda, a requerimento da Procuradoria da Justiça do Trabalho, 
sempre que ocorrer suspensão do trabalho. 
 
STF/ADPF 486/RS 
São nulas — por violarem os princípios da separação dos Poderes e da legalidade — as decisões judiciais 
que condicionam a rescisão de contratos de trabalho de empregados públicos não estáveis à prévia 
conclusão de negociação coletiva, de modo a impedir que o estado federado realize atos tendentes a 
descontinuar a atividade das fundações, sociedades de economia mista e autarquias estaduais. 
 
TST/Súmula 189 
A Justiça do Trabalho é competente para declarar a abusividade, ou não, da greve. 
 
TST/Súmula 190 
Ao julgar ou homologar ação coletiva (ou acordo nela havido), o TST exerce o poder normativo 
constitucional, não podendo criar ou homologar condições de trabalho que o STF julgue 
iterativamente inconstitucionais. 
 
 
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40 
 
OJ 3/SDC 
São incompatíveis com a natureza e finalidade do dissídio coletivo as pretensões de provimento judicial de 
arresto, apreensão ou depósito. 
 
OJ 5/SDC 
Em face de pessoa jurídica de direito público que mantenha empregados, cabe dissídio coletivo 
exclusivamente para apreciação de cláusulas de natureza social. Inteligência da Convenção nº 151 da 
Organização Internacional do Trabalho, ratificada pelo Decreto Legislativo nº 206/2010. 
 
OJ 7/SDC 
Não se presta o dissídio coletivo de natureza jurídica à interpretação de normas de caráter genérico, a 
teor do disposto no art. 313, II, do RITST. 
 
OJ 8/SDC 
A ata da assembleia de trabalhadores que legitima a atuação da entidade sindical respectiva em favor de 
seus interesses deve registrar, obrigatoriamente, a pauta reivindicatória, produto da vontade expressa da 
categoria. 
 
OJ 19/SDC 
A legitimidade da entidade sindical para a instauração da instância contra determinada empresa está 
condicionada à prévia autorização dos trabalhadores da suscitada diretamente envolvidos no conflito 
 
OJ 22/SDC 
É necessária a correspondência entre as atividades exercidas pelos setores profissional e econômico, a fim 
de legitimar os envolvidos no conflito a ser solucionado pela via do dissídio coletivo. 
 
OJ 29/SDC 
O edital de convocação da categoria e a respectiva ata da AGT constituem peças essenciais à instauração 
do processo de dissídio coletivo. 
 
Art. 864 - Não havendo acordo, ou não comparecendo ambas as partes ou uma delas, o presidente 
submeterá o processo a julgamento, depois de realizadas as diligências que entender necessárias e ouvida a 
Procuradoria. 
 
TST-RO-314-31.2018.5.13.0000 (Info 229) 
A Lei nº 13.467/2017, apesar de não mencionar, no art. 791-A da CLT, os dissídios coletivos, objetivou, por 
meio desse dispositivo, uniformizar os honorários advocatícios sucumbenciais no Processo do Trabalho, sem 
distinção entre ações individuais e coletivas para fins de incidência da referida verba. Logo, afasta-se a 
aplicação do item III da Súmula nº 219 do TST. Ademais, o art. 791-A da CLT, ao prever que o advogado da 
parte vencedora será destinatário dos honorários sucumbenciais, não estabeleceu distinções entre as 
diversas categorias de advogado, como o empregado, o público e o da parte assistida pelo sindicato da sua 
categoria. Portanto, o dispositivo celetista reconhece o direito à percepção dos honorários advocatícios na 
Justiça do Trabalho, inclusive nos casos dos dissídios coletivos. Outrossim, o art. 791-A da CLT é silente 
sobre os casos de extinção do processo sem resolução do mérito, logo, a parte que deu causa ao processo 
deve arcar com o pagamento da verba honorária, consoante a inteligência dos §§ 6º e 10 do art. 85 do CPC. 
 
Art. 868 - Em caso de dissídio coletivo que tenha por motivo novas condições de trabalho e no qual figure como 
parte apenas uma fração de empregados de uma empresa, poderá o Tribunal competente, na própria decisão, 
estender tais condições de trabalho, se julgar justo e conveniente, aos demais empregados da empresa que 
forem da mesma profissão dos dissidentes. 
 
Parágrafo único - O Tribunal fixará a data em que a decisão deve entrar em execução, bem como o prazo de sua 
vigência, o qual não poderá ser superior a 4 anos. 
 
OJ 2/SDC 
É inviável aplicar condições constantes de acordo homologado nos autos de dissídio coletivo, 
extensivamente, às partes que não o subscreveram, exceto se observado o procedimento previsto no art. 
868 e seguintes, da CLT. 
 
 
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41 
 
Art. 872 - Celebrado o acordo, ou transitada em julgado a decisão, seguir-se-á o seu cumprimento, sob as penas 
estabelecidas neste Título. 
 
Parágrafo único - Quando os empregadoresdeixarem de satisfazer o pagamento de salários, na conformidade da 
decisão proferida, poderão os empregados ou seus sindicatos, independentes de outorga de poderes de seus 
associados, juntando certidão de tal decisão, apresentar reclamação à Junta ou Juízo competente, observado o 
processo previsto no Capítulo II deste Título, sendo vedado, porém, questionar sobre a matéria de fato e de direito 
já apreciada na decisão. 
 
TST/Súmula 246 
É dispensável o trânsito em julgado da sentença normativa para a propositura da ação de cumprimento. 
 
TST/Súmula 286 
A legitimidade do sindicato para propor ação de cumprimento estende-se também à observância de acordo 
ou de convenção coletivos. 
 
TST/Súmula 350 
O prazo de prescrição com relação à ação de cumprimento de decisão normativa flui apenas da data de 
seu trânsito em julgado. 
 
TST/Súmula 384 
I - O descumprimento de qualquer cláusula constante de instrumentos normativos diversos não submete o 
empregado a ajuizar várias ações, pleiteando em cada uma o pagamento da multa referente ao 
descumprimento de obrigações previstas nas cláusulas respectivas. 
 
II - É aplicável multa prevista em instrumento normativo em caso de descumprimento de obrigação 
prevista em lei, mesmo que a norma coletiva seja mera repetição de texto legal. 
 
TST/Súmula 406 
I - O litisconsórcio, na ação rescisória, é necessário em relação ao polo passivo da demanda, porque 
supõe uma comunidade de direitos ou de obrigações que não admite solução díspar para os litisconsortes, 
em face da indivisibilidade do objeto. Já em relação ao polo ativo, o litisconsórcio é facultativo, uma vez 
que a aglutinação de autores se faz por conveniência e não pela necessidade decorrente da natureza do 
litígio, pois não se pode condicionar o exercício do direito individual de um dos litigantes no processo 
originário à anuência dos demais para retomar a lide. 
 
II - O Sindicato, substituto processual e autor da reclamação trabalhista, em cujos autos fora proferida a 
decisão rescindenda, possui legitimidade para figurar como réu na ação rescisória, sendo descabida a 
exigência de citação de todos os empregados substituídos, porquanto inexistente litisconsórcio passivo 
necessário. 
 
 
 
 
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42 
CAPÍTULO V - DA EXECUÇÃO 
 
Principais Súmulas, Jurisprudências e OJs 
 
Art. 876 - As decisões passadas em julgado ou das quais não tenha havido recurso com efeito suspensivo; os 
acordos, quando não cumpridos; os termos de ajuste de conduta firmados perante o Ministério Público do 
Trabalho e os termos de conciliação firmados perante as Comissões de Conciliação Prévia serão executadas pela 
forma estabelecida neste Capítulo. 
 
Parágrafo único. A Justiça do Trabalho executará, de ofício, as contribuições sociais previstas na alínea a do 
inciso I e no inciso II do caput do art. 195 da Constituição Federal, e seus acréscimos legais, relativas ao objeto da 
condenação constante das sentenças que proferir e dos acordos que homologar. 
 
STF/Súmula Vinculante 53 
A competência da Justiça do Trabalho prevista no art. 114, VIII, da Constituição Federal alcança a execução 
de ofício das contribuições previdenciárias relativas ao objeto da condenação constante das sentenças 
que proferir e acordos por ela homologados. 
 
TST/Súmula 368 
I - A Justiça do Trabalho é competente para determinar o recolhimento das contribuições fiscais. A 
competência da Justiça do Trabalho, quanto à execução das contribuições previdenciárias, limita-se às 
sentenças condenatórias em pecúnia que proferir e aos valores, objeto de acordo homologado, que 
integrem o salário de contribuição. 
 
II - É do empregador a responsabilidade pelo recolhimento das contribuições previdenciárias e fiscais, 
resultantes de crédito do empregado oriundo de condenação judicial. A culpa do empregador pelo 
inadimplemento das verbas remuneratórias, contudo, não exime a responsabilidade do empregado pelos 
pagamentos do imposto de renda devido e da contribuição previdenciária que recaia sobre sua quota-parte. 
 
III – Os descontos previdenciários relativos à contribuição do empregado, no caso de ações trabalhistas, 
devem ser calculados mês a mês, de conformidade com o art. 276, § 4º, do Decreto n º 3.048/1999 que 
regulamentou a Lei nº 8.212/1991, aplicando-se as alíquotas previstas no art. 198, observado o limite 
máximo do salário de contribuição. 
 
IV - Considera-se fato gerador das contribuições previdenciárias decorrentes de créditos trabalhistas 
reconhecidos ou homologados em juízo, para os serviços prestados até 4.3.2009, inclusive, o efetivo 
pagamento das verbas, configurando-se a mora a partir do dia dois do mês seguinte ao da liquidação (art. 
276, “caput”, do Decreto nº 3.048/1999). Eficácia não retroativa da alteração legislativa promovida pela 
Medida Provisória nº 449/2008, posteriormente convertida na Lei nº 11.941/2009, que deu nova redação ao 
art. 43 da Lei nº 8.212/91. 
 
V - Para o labor realizado a partir de 5.3.2009, considera-se fato gerador das contribuições previdenciárias 
decorrentes de créditos trabalhistas reconhecidos ou homologados em juízo a data da efetiva prestação dos 
serviços. Sobre as contribuições previdenciárias não recolhidas a partir da prestação dos serviços incidem 
juros de mora e, uma vez apurados os créditos previdenciários, aplica-se multa a partir do exaurimento do 
prazo de citação para pagamento, se descumprida a obrigação, observado o limite legal de 20% (art. 61, § 
2º, da Lei nº 9.430/96). 
 
VI – O imposto de renda decorrente de crédito do empregado recebido acumuladamente deve ser calculado 
sobre o montante dos rendimentos pagos, mediante a utilização de tabela progressiva resultante da 
multiplicação da quantidade de meses a que se refiram os rendimentos pelos valores constantes da tabela 
progressiva mensal correspondente ao mês do recebimento ou crédito, nos termos do art. 12-A da Lei nº 
7.713, de 22/12/1988, com a redação conferida pela Lei nº 13.149/2015, observado o procedimento previsto 
nas Instruções Normativas da Receita Federal do Brasil. 
 
TST/Súmula 401 
Os descontos previdenciários e fiscais devem ser efetuados pelo juízo executório, ainda que a sentença 
exequenda tenha sido omissa sobre a questão, dado o caráter de ordem pública ostentado pela norma que 
os disciplina. A ofensa à coisa julgada somente poderá ser caracterizada na hipótese de o título exequendo, 
expressamente, afastar a dedução dos valores a título de imposto de renda e de contribuição previdenciária. 
 
 
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43 
OJ 368/SDI1 
É devida a incidência das contribuições para a Previdência Social sobre o valor total do acordo homologado 
em juízo, independentemente do reconhecimento de vínculo de emprego, desde que não haja discriminação 
das parcelas sujeitas à incidência da contribuição previdenciária, conforme parágrafo único do art. 43 da Lei 
nº 8.212, de 24.7.1991, e do art. 195, I, “a”, da CF/1988. 
 
OJ 376/SDI1 
É devida a contribuição previdenciária sobre o valor do acordo celebrado e homologado após o trânsito em 
julgado de decisão judicial, respeitada a proporcionalidade de valores entre as parcelas de natureza salarial 
e indenizatória deferidas na decisão condenatória e as parcelas objeto do acordo. 
 
Art. 879 - Sendo ilíquida a sentença exequenda, ordenar-se-á, previamente, a sua liquidação, que poderá ser 
feita por cálculo, por arbitramento ou por artigos. 
 
§ 1º - Na liquidação, não se poderá modificar, ou inovar, a sentença liquidanda nem discutir matéria pertinente à 
causa principal. 
 
STJ/Súmula 344 
A liquidação por forma diversa da estabelecida na sentença não ofende a coisa julgada. 
 
STJ/REsp 1.861.550-DF 
Na fase de cumprimento de sentença não se pode alterar oscritérios de atualização dos cálculos 
estabelecidos na decisão transitada em julgado, ainda que para adequá-los ao entendimento do STF firmado 
em repercussão geral. 
 
TST/Súmula 311 
O cálculo da correção monetária incidente sobre débitos relativos a benefícios previdenciários devidos a 
dependentes de ex-empregado pelo empregador, ou por entidade de previdência privada a ele vinculada, 
será o previsto na Lei nº 6.899, de 08.4.1981. 
 
TST/Súmula 399 
I - É incabível ação rescisória para impugnar decisão homologatória de adjudicação ou arrematação. 
 
II - A decisão homologatória de cálculos apenas comporta rescisão quando enfrentar as questões 
envolvidas na elaboração da conta de liquidação, quer solvendo a controvérsia das partes quer 
explicitando, de ofício, os motivos pelos quais acolheu os cálculos oferecidos por uma das partes ou pelo 
setor de cálculos, e não contestados pela outra. 
 
TST/Súmula 419 
Na execução por carta precatória, os embargos de terceiro serão oferecidos no juízo deprecado, salvo se 
indicado pelo juízo deprecante o bem constrito ou se já devolvida a carta (art. 676, parágrafo único, do 
CPC de 2015). 
 
OJ 143/SDI1 
A execução trabalhista deve prosseguir diretamente na JT mesmo após a decretação da liquidação 
extrajudicial. L6.830/80, arts. 5° e 29, aplicados supletivamente (CLT,art. 889 e CF/1988, art. 114). 
 
OJ 368/SDI1 
É devida a incidência das contribuições para a previdência social sobre o valor total do acordo homologado 
em juízo: independentemente do reconhecimento de vínculo de emprego, desde que não haja discriminação 
das parcelas sujeitas à incidência da contribuição previdenciária, conforme parágrafo único do art. 43 da Lei 
nº 8.212, de 24.07.1991, e do art. 195, I, “a”, da CF/1988. 
 
OJ 376/SDI1 
É devida a contribuição previdenciária sobre o valor do acordo celebrado e homologado após o trânsito em 
julgado de decisão judicial, respeitada a proporcionalidade de valores entre as parcelas de natureza salarial 
e indenizatória deferidas na decisão condenatória e as parcelas objeto do acordo. 
 
 
 
 
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44 
OJ 398/SDI1 
Nos acordos homologados em juízo em que não haja o reconhecimento de vínculo empregatício, é devido o 
recolhimento da contribuição previdenciária, mediante a alíquota de 20% a cargo do tomador de serviços e 
de 11% por parte do prestador de serviços, na qualidade de contribuinte individual, sobre o valor total do 
acordo, respeitado o teto de contribuição. Inteligência do § 4º do art. 30 e do inciso III do art. 22, todos da Lei 
n.º 8.212, de 24.07.1991. 
 
OJ 123/SDI2 
O acolhimento da ação rescisória calcada em ofensa à coisa julgada supõe dissonância patente entre as 
decisões exequenda e rescindenda, o que não se verifica quando se faz necessária a interpretação do título 
executivo judicial para se concluir pela lesão à coisa julgada. do art. 5º, XXXVI, da Constituição da 
República. 
 
STJ/Súmula 179 
O estabelecimento de crédito que recebe dinheiro, em depósito judicial, responde pelo pagamento da 
correção monetária relativa aos valores recolhidos. 
 
TST/Súmula 187 
A correção monetária não incide sobre o débito do trabalhador reclamante. 
 
TST/Súmula 200 
Os juros de mora incidem sobre a importância da condenação já corrigida monetariamente. 
 
TST/Súmula 304 
Os débitos trabalhistas das entidades submetidas aos regimes de intervenção ou liquidação extrajudicial 
estão sujeitos a correção monetária desde o respectivo vencimento até seu efetivo pagamento, sem 
interrupção ou suspensão, não incidindo, entretanto, sobre tais débitos, juros de mora. 
 
TST/Súmula 381 
O pagamento dos salários até o quinto dia útil do mês subsequente ao vencido não está sujeito à correção 
monetária. Se essa data limite for ultrapassada, incidirá o índice da correção monetária do mês subsequente 
ao da prestação dos serviços, a partir do dia primeiro. 
 
TST/Súmula 417 
I - Não fere direito líquido e certo do impetrante o ato judicial que determina penhora em dinheiro do 
executado para garantir crédito exequendo, pois é prioritária e obedece à gradação prevista no art. 835 do 
CPC de 2015 (art. 655 do CPC de 1973). 
 
II - Havendo discordância do credor, em execução definitiva, não tem o executado direito líquido e certo a 
que os valores penhorados em dinheiro fiquem depositados no próprio banco, ainda que atenda aos 
requisitos do art. 840, I, do CPC de 2015 (art. 666, I, do CPC de 1973). 
 
TST/Súmula 439 
Nas condenações por dano moral, a atualização monetária é devida a partir da data da decisão de 
arbitramento ou de alteração do valor. Os juros incidem desde o ajuizamento da ação, nos termos do art. 
883 da CLT. 
 
OJ 143/SDI1 
A execução trabalhista deve prosseguir diretamente na JT mesmo após a decretação da liquidação 
extrajudicial. L6.830/80, arts. 5° e 29, aplicados supletivamente (CLT, art. 889 e CF/1988, art. 114). 
 
OJ 300/SDI1 
Não viola norma constitucional (art. 5°, II e XXXVI) a determinação de aplicação da TRD, como fator de 
correção monetária dos débitos trabalhistas, cumulada com juros de mora, previstos no artigo 39 da Lei nº 
8.177/91 e convalidado pelo artigo 15 da Lei nº 10.192/01. 
 
OJ 302/SDI1 
Os créditos referentes ao FGTS, decorrentes de condenação judicial, serão corrigidos pelos mesmos índices 
aplicáveis aos débitos trabalhistas. 
 
 
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45 
OJ 382/SDI1 
A Fazenda Pública, quando condenada subsidiariamente pelas obrigações trabalhistas devidas pela 
empregadora principal, não se beneficia da limitação dos juros, prevista no art. 1º-F da Lei nº 9.494, de 
10.09.1997. 
 
OJ 400/SDI1 
Os juros de mora decorrentes do inadimplemento de obrigação de pagamento em dinheiro não integram a 
base de cálculo do imposto de renda, independentemente da natureza jurídica da obrigação inadimplida, 
ante o cunho indenizatório conferido pelo art. 404 do Código Civil de 2002 aos juros de mora. 
 
OJ 408/SDI1 
É devida a incidência de juros de mora em relação aos débitos trabalhistas de empresa em liquidação 
extrajudicial sucedida nos moldes dos arts. 10 e 448 da CLT. O sucessor responde pela obrigação do 
sucedido, não se beneficiando de qualquer privilégio a este destinado. 
 
OJ 53/SDI2 
A liquidação extrajudicial de sociedade cooperativa não suspende a execução dos créditos trabalhistas 
existentes contra ela. 
 
OJ 59/SDI2 
A carta de fiança bancária e o seguro garantia judicial, desde que em valor não inferior ao do débito em 
execução, acrescido de trinta por cento, equivalem a dinheiro para efeito da gradação dos bens penhoráveis, 
estabelecida no art. 835 do CPC de 2015 (art. 655 do CPC de 1973). 
 
Art. 884 - Garantida a execução ou penhorados os bens, terá o executado 5 dias para apresentar embargos, 
cabendo igual prazo ao exequente para impugnação. 
 
STJ/Súmula 393 
A exceção de pré-executividade é admissível na execução fiscal relativamente às matérias conhecíveis 
de ofício que não demandem dilação probatória. 
 
STJ/REsp 1.912.277-AC 
Em sede de exceção de pré-executividade, o juiz pode determinar a complementação das provas, desde que 
elas sejam preexistentes à objeção. 
 
TST/Súmula 399 
I - É incabível ação rescisória para impugnar decisão homologatória de adjudicação ou arrematação. 
 
II - A decisão homologatória de cálculos apenas comporta rescisão quando enfrentar as questões 
envolvidas na elaboração da conta de liquidação, quer solvendo a controvérsia das partes quer 
explicitando, de ofício, os motivos pelos quais acolheu os cálculos oferecidos por uma das partes ou pelo 
setor de cálculos, e não contestados pela outra. 
 
OJ 66/SDI2 
I – Sob a égide do CPC de 1973 é incabível o mandado de segurança contra sentença homologatória de 
adjudicação, uma vez que existemeio próprio para impugnar o ato judicial, consistente nos embargos à 
adjudicação (CPC de 1973, art. 746). 
 
II – Na vigência do CPC de 2015 também não cabe mandado de segurança, pois o ato judicial pode ser 
impugnado por simples petição, na forma do artigo 877, caput, do CPC de 2015. 
 
 
 
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46 
CAPÍTULO VI - DOS RECURSOS 
 
Principais Súmulas, Jurisprudências e OJs 
 
Art. 893 - Das decisões são admissíveis os seguintes recursos: 
 
I - embargos; 
 
II - recurso ordinário; 
 
III - recurso de revista; 
 
IV - agravo. 
 
§ 2º - A interposição de recurso para o Supremo Tribunal Federal não prejudicará a execução do julgado. 
 
STF/Rcl 43.007 
Os pedidos de reconsideração carecem de qualquer respaldo no regramento processual vigente. Eles não 
constituem recursos, em sentido estrito, nem mesmo meios de impugnação atípicos. Por isso, não 
suspendem prazos e tampouco impedem a preclusão. 
 
TST/Súmula 283 
O recurso adesivo é compatível com o processo do trabalho e cabe, no prazo de 8 dias, nas hipóteses 
de interposição de recurso ordinário, de agravo de petição, de revista e de embargos, sendo desnecessário 
que a matéria nele veiculada esteja relacionada com a do recurso interposto pela parte contrária. 
 
TST/Súmula 383 
I – É inadmissível recurso firmado por advogado sem procuração juntada aos autos até o momento da sua 
interposição, salvo mandato tácito. Em caráter excepcional (art. 104 do CPC de 2015), admite-se que o 
advogado, independentemente de intimação, exiba a procuração no prazo de 5 dias após a interposição 
do recurso, prorrogável por igual período mediante despacho do juiz. Caso não a exiba, considera-se 
ineficaz o ato praticado e não se conhece do recurso. 
 
II – Verificada a irregularidade de representação da parte em fase recursal, em procuração ou 
substabelecimento já constante dos autos, o relator ou o órgão competente para julgamento do recurso 
designará prazo de 5 dias para que seja sanado o vício. Descumprida a determinação, o relator não 
conhecerá do recurso, se a providência couber ao recorrente, ou determinará o desentranhamento 
das contrarrazões, se a providência couber ao recorrido. 
 
TST/Súmula 385 
I – Incumbe à parte o ônus de provar, quando da interposição do recurso, a existência de feriado local que 
autorize a prorrogação do prazo recursal (art. 1.003, § 6º, do CPC de 2015). No caso de o recorrente alegar 
a existência de feriado local e não o comprovar no momento da interposição do recurso, cumpre ao relator 
conceder o prazo de 5 dias para que seja sanado o vício (art. 932, parágrafo único, do CPC de 2015), sob 
pena de não conhecimento se da comprovação depender a tempestividade recursal; 
 
II – Na hipótese de feriado forense, incumbirá à autoridade que proferir a decisão de admissibilidade 
certificar o expediente nos autos; 
 
III – Admite-se a reconsideração da análise da tempestividade do recurso, mediante prova documental 
superveniente, em agravo de instrumento, agravo interno, agravo regimental, ou embargos de declaração, 
desde que, em momento anterior, não tenha havido a concessão de prazo para a comprovação da ausência 
de expediente forense. 
 
OJ 129/SDI1 
I - Verificada a total ausência de assinatura no recurso, o juiz ou o relator concederá prazo de 5 dias para 
que seja sanado o vício. Descumprida a determinação, o recurso será reputado inadmissível (art. 932, 
parágrafo único, do CPC de 2015). 
 
II - É válido o recurso assinado, ao menos, na petição de apresentação ou nas razões recursais. 
 
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47 
 
Art. 894. No Tribunal Superior do Trabalho cabem embargos, no prazo de 8 dias: 
 
TST-E-RR-273340- 15.2005.5.02.0041 (Info 231) 
A determinação de retorno dos autos ao Tribunal de origem para reexame dos fatos e das provas, com o fim 
de aferir a existência de culpa da Administração Pública, tomadora dos serviços, pressupõe o exame de 
recurso próprio com pedido específico e consequente acolhimento de arguição de nulidade da decisão 
proferida pelo Tribunal Regional no que tange à produção da prova da culpa pelo inadimplemento das 
obrigações trabalhistas a cargo do prestador dos serviços. Com as regras processuais em vigor, é 
inaceitável que no julgamento do recurso, sem incidente ou decisão judicial que justifique, possa órgão do 
TST determinar que o TRT reexamine os fatos e as provas e profira outra decisão para suprir eventual 
defeito da primeira, seja porque não contém elementos que permitam condenar a parte recorrida, seja por 
qualquer outro motivo fora de previsão legal, sob pena de se atentar contra o princípio da devolutividade. 
 
Art. 895 - Cabe recurso ordinário para a instância superior: 
 
I - das decisões definitivas (com resolução do mérito) ou terminativas (sem resolução do mérito) das Varas e 
Juízos, no prazo de 8 dias; e 
 
II - das decisões definitivas ou terminativas dos Tribunais Regionais, em processos de sua competência 
originária, no prazo de 8 dias, quer nos dissídios individuais, quer nos dissídios coletivos. 
 
TST/Súmula 393 
I - O efeito devolutivo em profundidade do recurso ordinário, que se extrai do § 1º do art. 1.013 do CPC 
de 2015 (art. 515, §1º, do CPC de 1973), transfere ao Tribunal a apreciação dos fundamentos da inicial 
ou da defesa, não examinados pela sentença, ainda que não renovados em contrarrazões, desde que 
relativos ao capítulo impugnado. 
 
II - Se o processo estiver em condições, o tribunal, ao julgar o recurso ordinário, deverá decidir desde logo 
o mérito da causa, nos termos do § 3º do art. 1.013 do CPC de 2015, inclusive quando constatar a omissão 
da sentença no exame de um dos pedidos. 
 
TST/Súmula 158 
Da decisão de Tribunal Regional do Trabalho, em ação rescisória, é cabível recurso ordinário para o 
Tribunal Superior do Trabalho, em face da organização judiciária trabalhista. 
 
TST/Súmula 201 
Da decisão de TRT em mandado de segurança cabe recurso ordinário, no prazo de 8 dias, para o TST, 
e igual dilação para o recorrido e interessados apresentarem razões de contrariedade. 
 
OJ 100/SDI2 
Não cabe recurso ordinário para o TST de decisão proferida pelo Tribunal Regional do Trabalho em 
agravo regimental interposto contra despacho que concede ou não liminar em ação cautelar ou em 
mandado de segurança, uma vez que o processo ainda pende de decisão definitiva do Tribunal "a quo". 
 
OJ 152/SDI2 
A interposição de recurso de revista de decisão definitiva de Tribunal Regional do Trabalho em ação 
rescisória ou em mandado de segurança, com fundamento em violação legal e divergência jurisprudencial e 
remissão expressa ao art. 896 da CLT, configura erro grosseiro, insuscetível de autorizar o seu 
recebimento como recurso ordinário, em face do disposto no art. 895, “b”, da CLT. 
 
OJ 156/SDI2 
É cabível ajuizamento de “habeas corpus” originário no Tribunal Superior do Trabalho, em substituição de 
recurso ordinário em “habeas corpus”, de decisão definitiva proferida por Tribunal Regional do Trabalho, uma 
vez que o órgão colegiado passa a ser a autoridade coatora no momento em que examina o mérito do 
“habeas corpus” impetrado no âmbito da Corte local. 
 
§ 2º Os Tribunais Regionais, divididos em Turmas, poderão designar Turma para o julgamento dos recursos 
ordinários interpostos das sentenças prolatadas nas demandas sujeitas ao procedimento sumaríssimo. 
 
 
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TST/Súmula 414 
I – A tutela provisória concedida na sentença não comporta impugnação pela via do mandado de 
segurança, por ser impugnável mediante recurso ordinário. É admissível a obtenção de efeito 
suspensivo ao recurso ordinário mediante requerimento dirigidoMC/DF 
O disposto no art. 114, incisos I, IV e IX, da Constituição da República, acrescidos pela Emenda 
Constitucional no 45, não atribui à Justiça do Trabalho competência para processar e julgar ações 
penais. 
 
Atenção! 
Compete aos juízes federais processar e julgar os crimes contra a organização do trabalho. 
 
 
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STF/Súmula 736 
Compete à justiça do trabalho julgar as ações que tenham como causa de pedir o descumprimento de 
normas trabalhistas relativas à segurança, higiene e saúde dos trabalhadores. 
 
STJ/Súmula 15 
Compete à Justiça Estadual processar e julgar os litígios decorrentes de acidente do trabalho. 
 
Atenção! 
Regra Geral: Segurado x INSS (Benefícios em Geral) → Justiça Federal. 
 
Exceção: Segurado x INSS (Benefícios Acidentários do acidente do trabalho) → Justiça Estadual. 
 
STJ/Súmula 82 
Compete à Justiça Federal, excluídas as reclamações trabalhistas, processar e julgar os feitos relativos a 
movimentação do FGTS. 
 
STJ/Súmula 363 
Compete à Justiça estadual processar e julgar a ação de cobrança ajuizada por profissional liberal contra 
cliente. 
 
TST/Súmula 300 
Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar ações ajuizadas por empregados em face de 
empregadores relativas ao cadastramento no Programa de Integração Social (PIS). 
 
TST/Info 145 
A controvérsia em torno do direito de uso do espaço público municipal localizado em rodovia estadual 
administrada por concessionária, para o exercício de comércio ambulante, foge à competência da Justiça 
do Trabalho, especialmente na hipótese em que a insurgência é dirigida contra atos do Município, que 
negou a licença para o comércio, e da concessionária, que teria colocado pedras do local onde a atividade 
vinha se desenvolvendo, e não contra o empregador ou o tomador dos serviços. 
 
TST/Súmula 192 
I - Se não houver o conhecimento de recurso de revista ou de embargos, a competência para julgar ação 
que vise a rescindir a decisão de mérito é do Tribunal Regional do Trabalho, ressalvado o disposto no item 
II. 
 
 
 
 
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6 
CLT 
 
TÍTULO VIII - DA JUSTIÇA DO TRABALHO 
 
Principais Súmulas, Jurisprudências e OJs 
 
Art. 643 - Os dissídios, oriundos das relações entre empregados e empregadores bem como de trabalhadores 
avulsos e seus tomadores de serviços, em atividades reguladas na legislação social, serão dirimidos pela 
Justiça do Trabalho, de acordo com o presente Título e na forma estabelecida pelo processo judiciário do 
trabalho. 
 
STJ/CC 155.994/SP 
Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar a ação civil pública fundamentada na não concessão pela 
União de Selo de Responsabilidade Social a empresa pela falta de verificação adequada do cumprimento de 
normas que regem as condições de trabalho. 
 
STF/RE 960.429/RN 
Compete à Justiça comum processar e julgar controvérsias relacionadas à fase pré-contratual de seleção e 
de admissão de pessoal e eventual nulidade do certame em face da Administração Pública, direta e indireta, 
nas hipóteses em que adotado o regime celetista de contratação de pessoal. 
 
STJ/CC 162.902-SP 
É competência da Justiça trabalhista processar e julgar o cumprimento de sentença por ela proferida, ainda 
que tenha ocorrido a cessão a terceiro da titularidade do crédito nela reconhecido. 
 
STJ/Súmula 97 
Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar reclamação de servidor público relativamente a vantagens 
trabalhistas anteriores à instituição do regime jurídico único. 
 
STJ/Súmula 137 
Compete à justiça comum estadual processar e julgar ação de servidor público municipal, pleiteando direitos 
relativos ao vínculo estatutário. 
 
STJ/Súmula 170 
Compete ao juízo onde primeiro for intentada a ação envolvendo acumulação de pedidos, trabalhista e 
estatutário, decidi-la nos limites da sua jurisdição, sem prejuízo do ajuizamento de nova causa, com o pedido 
remanescente no juízo próprio. 
 
STJ/Súmula 173 
Compete à Justiça federal processar e julgar o pedido de reintegração em cargo público federal, ainda que o 
servidor tenha sido dispensado antes da instituição do regime jurídico único. 
 
STJ/Súmula 218 
Compete à Justiça dos Estados processar e julgar ação de servidor estadual decorrente de direitos e 
vantagens estatutárias no exercício de cargo em comissão. 
 
STJ/Súmula 367 
A competência estabelecida pela EC. 45/2004 não alcança os processos já sentenciados. 
 
TST/Súmula 19 
A Justiça do Trabalho é competente para apreciar reclamação de empregado que tenha por objeto direito 
fundado em quadro de carreira. 
 
 
 
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7 
TST/Súmula 189 
A Justiça do Trabalho é competente para declarar a abusividade, ou não, da greve. 
 
TST/Súmula 300 
Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar ações ajuizadas por empregados em face de 
empregadores relativas ao cadastramento no PIS. 
 
TST/Súmula 368 
I - A Justiça do Trabalho é competente para determinar o recolhimento das contribuições fiscais. A 
competência da Justiça do Trabalho, quanto à execução das contribuições previdenciárias, limita-se às 
sentenças condenatórias em pecúnia que proferir e aos valores, objeto de acordo homologado, que integrem 
o salário de contribuição. 
 
TST/Súmula 389 
I - Inscreve-se na competência material da Justiça do Trabalho a lide entre empregado e empregador tendo 
por objeto indenização pelo não-fornecimento das guias do seguro-desemprego. 
 
II - O não-fornecimento pelo empregador da guia necessária para o recebimento do seguro-desemprego dá 
origem ao direito à indenização. 
 
TST/Súmula 420 
Não se configura conflito de competência entre: TRT e VT a ele vinculada 
 
TST/Súmula 454 
Compete à Justiça do Trabalho a execução, de ofício, da contribuição referente ao Seguro de Acidente de 
Trabalho (SAT), que tem natureza de contribuição para a seguridade social (arts. 114, VIII, e 195, I, “a”, da 
CF), pois se destina ao financiamento de benefícios relativos à incapacidade do empregado decorrente de 
infortúnio no trabalho (arts. 11 e 22 da Lei nº 8.212/1991). 
 
OJ-SDI1-26 
A Justiça do Trabalho é competente para apreciar pedido de complementação de pensão postulada por 
viúva de ex-empregado: por se tratar de pedido que deriva do contrato de trabalho. 
 
OJ-SDI2-129 
Em se tratando de ação anulatória, a competência originária se dá no mesmo juízo em que praticado o ato 
supostamente eivado de vício. 
 
OJ-SDI2-130 
I – A competência para a Ação Civil Pública fixa-se pela extensão do dano. 
 
II – Em caso de dano de abrangência regional, que atinja cidades sujeitas à jurisdição de mais de uma Vara 
do Trabalho, a competência será de qualquer das varas das localidades atingidas, ainda que vinculadas a 
Tribunais Regionais do Trabalho distintos. 
 
III – Em caso de dano de abrangência suprarregional ou nacional, há competência concorrente para a Ação 
Civil Pública das varas do trabalho das sedes dos Tribunais Regionais do Trabalho. 
 
IV – Estará prevento o juízo a que a primeira ação houver sido distribuída 
 
OJ-SDI1-138 
Compete à Justiça do Trabalho julgar pedidos de direitos e vantagens previstos na legislação trabalhista 
referente a período anterior à Lei 8.112/1990, mesmo que a ação tenha sido ajuizada após a edição da 
referida lei. A superveniência de regime estatutário em substituição ao celetista, mesmo após a sentença, 
limita a execução ao período celetista. 
 
 
 
 
 
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8 
OJ-SDI1-143 
A execução trabalhista deve prosseguir diretamente na Justiça do Trabalho mesmo após a decretaçãoao tribunal, ao relator ou ao presidente ou 
ao vice-presidente do tribunal recorrido, por aplicação subsidiária ao processo do trabalho do artigo 1.029, § 
5º, do CPC de 2015. 
 
II – No caso de a tutela provisória haver sido concedida ou indeferida antes da sentença, cabe mandado 
de segurança, em face da inexistência de recurso próprio. 
 
III – A superveniência da sentença, nos autos originários, faz perder o objeto do mandado de segurança que 
impugnava a concessão ou o indeferimento da tutela provisória. 
 
TST/Súmula 303 
I - Em dissídio individual, está sujeita ao reexame necessário (DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO), 
mesmo na vigência da Constituição Federal de 1988, decisão contrária à Fazenda Pública, salvo quando a 
condenação não ultrapassar o valor correspondente a: 
 
a) 1.000 salários mínimos para a União e as respectivas autarquias e fundações de direito público; 
 
b) 500 salários mínimos para os Estados, o Distrito Federal, as respectivas autarquias e fundações de direito 
público e os Municípios que constituam capitais dos Estados; 
 
c) 100 salários mínimos para todos os demais Municípios e respectivas autarquias e fundações de direito 
público. 
 
II – Também não se sujeita ao duplo grau de jurisdição a decisão fundada em: 
 
a) súmula ou orientação jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho; 
 
b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Tribunal Superior do Trabalho em julgamento de 
recursos repetitivos; 
 
c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de 
competência; 
 
d) entendimento coincidente com orientação vinculante firmada no âmbito administrativo do próprio ente 
público, consolidada em manifestação, parecer ou súmula administrativa. 
 
III - Em ação rescisória, a decisão proferida pelo Tribunal Regional do Trabalho está sujeita ao duplo grau 
de jurisdição obrigatório quando desfavorável ao ente público, exceto nas hipóteses dos incisos 
anteriores. 
 
IV - Em mandado de segurança, somente cabe reexame necessário se, na relação processual, figurar 
pessoa jurídica de direito público como parte prejudicada pela concessão da ordem. Tal situação não 
ocorre na hipótese de figurar no feito como impetrante e terceiro interessado pessoa de direito privado, 
ressalvada a hipótese de matéria administrativa. 
 
Art. 896 - Cabe Recurso de Revista para Turma do Tribunal Superior do Trabalho das decisões proferidas em 
grau de recurso ordinário, em dissídio individual, pelos Tribunais Regionais do Trabalho, quando: 
 
TST-Ag-E-ED-ARR-1072-73.2014.5.03.0179 (Info 198) 
A análise de petição inicial por Turma do TST, para fins de apreciação de recurso de revista em que há 
alegação de julgamento citra petita pelo Tribunal Regional, não contraria a Súmula n° 126 do TST, pois o 
confronto entre a exordial e o decidido pelo TRT é a única forma de examinar a referida alegação. Ademais, 
a peça inaugural do processo não constitui fato e nem prova dos autos, mas é verdadeiro ato processual 
cuja análise não se inclui na proibição de revolvimento de fatos e provas. 
 
 
 
 
 
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49 
TST-E-RR-273340- 15.2005.5.02.0041 (Info 231) 
A determinação de retorno dos autos ao Tribunal de origem para reexame dos fatos e das provas, com o fim 
de aferir a existência de culpa da Administração Pública, tomadora dos serviços, pressupõe o exame de 
recurso próprio com pedido específico e consequente acolhimento de arguição de nulidade da decisão 
proferida pelo Tribunal Regional no que tange à produção da prova da culpa pelo inadimplemento das 
obrigações trabalhistas a cargo do prestador dos serviços. Com as regras processuais em vigor, é 
inaceitável que no julgamento do recurso, sem incidente ou decisão judicial que justifique, possa órgão do 
TST determinar que o TRT reexamine os fatos e as provas e profira outra decisão para suprir eventual 
defeito da primeira, seja porque não contém elementos que permitam condenar a parte recorrida, seja por 
qualquer outro motivo fora de previsão legal, sob pena de se atentar contra o princípio da devolutividade. 
 
IV - transcrever na peça recursal, no caso de suscitar preliminar de nulidade de julgado por negativa de prestação 
jurisdicional, o trecho dos embargos declaratórios em que foi pedido o pronunciamento do tribunal sobre questão 
veiculada no recurso ordinário e o trecho da decisão regional que rejeitou os embargos quanto ao pedido, para 
cotejo e verificação, de plano, da ocorrência da omissão. 
 
TST/Súmula 126 
Incabível o recurso de revista ou de embargos (arts. 896 e 894, "b", da CLT) para reexame de fatos e 
provas. 
 
TST/Súmula 218 
É incabível recurso de revista interposto de acórdão regional prolatado em agravo de instrumento. 
 
TST/Súmula 221 
A admissibilidade do recurso de revista por violação tem como pressuposto a indicação expressa do 
dispositivo de lei ou da Constituição tido como violado. 
 
TST/Súmula 297 
I. Diz-se prequestionada a matéria ou questão quando na decisão impugnada haja sido adotada, 
explicitamente, tese a respeito. 
 
II. Incumbe à parte interessada, desde que a matéria haja sido invocada no recurso principal, opor embargos 
declaratórios objetivando o pronunciamento sobre o tema, sob pena de preclusão. 
 
III. Considera-se prequestionada a questão jurídica invocada no recurso principal sobre a qual se omite o 
Tribunal de pronunciar tese, não obstante opostos embargos de declaração. 
 
TST/Súmula 413 
É incabível ação rescisória, por violação do art. 896, "a", da CLT, contra decisão transitada em julgado sob 
a égide do CPC de 1973 que não conhece de recurso de revista, com base em divergência jurisprudencial, 
pois não se cuidava de sentença de mérito (art. 485 do CPC de 1973). 
 
TST/Súmula 459 
O conhecimento do recurso de revista, quanto à preliminar de nulidade, por negativa de prestação 
jurisdicional, supõe indicação de violação do art. 832 da CLT, do art. 489 do CPC de 2015 (art. 458 do CPC 
de 1973) ou do art. 93, IX, da CF/1988. 
 
OJ 111/SDI1 
Não é servível ao conhecimento de recurso de revista aresto oriundo de mesmo Tribunal Regional do 
Trabalho, salvo se o recurso houver sido interposto anteriormente à vigência da Lei nº 9.756/1998. 
 
OJ 118/SDI1 
Havendo tese explícita sobre a matéria, na decisão recorrida, desnecessário contenha nela referência 
expressa do dispositivo legal para ter-se como prequestionado este. 
 
OJ 119/SDI1 
É inexigível o prequestionamento quando a violação indicada houver nascido na própria decisão recorrida. 
Inaplicável a Súmula n.º 297 do TST. CPC/2015, Art. 941, § 3º O voto vencido será necessariamente 
declarado e considerado parte integrante do acórdão para todos os fins legais, inclusive de pré-
questionamento. 
 
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50 
 
OJ 151/SDI1 
Decisão regional que simplesmente adota os fundamentos da decisão de primeiro grau não preenche a 
exigência do prequestionamento, tal como previsto na Súmula nº 297. 
 
§ 2º. Das decisões proferidas pelos TRTs ou por suas Turmas, em execução de sentença, inclusive em 
processo incidente de embargos de terceiro, não caberá Recurso de Revista, salvo na hipótese de ofensa 
direta e literal de norma da Constituição Federal. 
 
TST/Súmula 266 
A admissibilidade do recurso de revista interposto de acórdão proferido em agravo de petição, na liquidação 
de sentença ou em processo incidente na execução, inclusive os embargos de terceiro, depende de 
demonstração inequívoca de violência direta à Constituição Federal. 
 
§ 8º. Quando o recurso fundar-se em dissenso de julgados, incumbe ao recorrente o ônus de produzir prova da 
divergência jurisprudencial, mediante certidão, cópia ou citação do repositório de jurisprudência, oficial ou 
credenciado, inclusive em mídia eletrônica,em que houver sido publicada a decisão divergente, ou ainda pela 
reprodução de julgado disponível na internet, com indicação da respectiva fonte, mencionando, em qualquer caso, 
as circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os casos confrontados. 
 
TST/Súmula 23 
Não se conhece de recurso de revista ou de embargos, se a decisão recorrida resolver determinado item 
do pedido por diversos fundamentos e a jurisprudência transcrita não abranger a todos. 
 
§ 9º. Nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, somente será admitido recurso de revista por 
contrariedade a súmula de jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do Trabalho ou a súmula vinculante do 
Supremo Tribunal Federal e por violação direta da Constituição Federal. 
 
TST/Súmula 422 
I – Não se conhece de recurso para o Tribunal Superior do Trabalho se as razões do recorrente não 
impugnam os fundamentos da decisão recorrida, nos termos em que proferida. 
 
II – O entendimento referido no item anterior não se aplica em relação à motivação secundária e 
impertinente, consubstanciada em despacho de admissibilidade de recurso ou em decisão monocrática. 
 
III – Inaplicável a exigência do item I relativamente ao recurso ordinário da competência de Tribunal Regional 
do Trabalho, exceto em caso de recurso cuja motivação é inteiramente dissociada dos fundamentos da 
sentença. 
 
§ 12. Da decisão denegatória caberá agravo, no prazo de 8 dias. 
 
§ 14. O relator do recurso de revista poderá denegar-lhe seguimento, em decisão monocrática, nas hipóteses 
de intempestividade, deserção, irregularidade de representação ou de ausência de qualquer outro pressuposto 
extrínseco ou intrínseco de admissibilidade. 
 
TST/Súmula 218 
É incabível recurso de revista interposto de acórdão regional prolatado em agravo de instrumento. 
 
OJ 219/SDI1 
É válida, para efeito de conhecimento do recurso de revista ou de embargos, a invocação de Orientação 
Jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho, desde que, das razões recursais, conste o seu número ou 
conteúdo. 
 
OJ 334/SDI1 
Incabível recurso de revista de ente público que não interpôs recurso ordinário voluntário da decisão de 
primeira instância, ressalvada a hipótese de ter sido agravada, na segunda instância, a condenação imposta. 
 
Art.896-A - O Tribunal Superior do Trabalho, no recurso de revista, examinará previamente se a causa oferece 
transcendência com relação aos reflexos gerais de natureza econômica, política, social ou jurídica. 
 
 
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51 
§ 4º. Mantido o voto do relator quanto à não transcendência do recurso, será lavrado acórdão com 
fundamentação sucinta, que constituirá decisão irrecorrível no âmbito do tribunal. 
 
TST-Ag-E-RR-7- 94.2017.5.17.0002 (Info 231) 
A interpretação estrita da norma do art. 896-A, § 4º, da CLT, conduz à conclusão de que a decisão que a lei 
considera irrecorrível no âmbito do TST é a do acórdão da Turma que não reconheceu a transcendência do 
recurso de revista, não a decisão da Presidência da Turma que negou seguimento ao recurso de embargos. 
Destarte, da decisão denegatória dos embargos, caberia agravo, na forma do art. 894, § 4.º, da CLT, não 
obstante, no mérito, venha a ser desprovido. 
 
§ 5º. É irrecorrível a decisão monocrática do relator que, em agravo de instrumento em recurso de revista, 
considerar ausente a transcendência da matéria. 
 
TST/Info 228 
É inconstitucional o § 5º do art. 896-A da CLT, que dispõe ser “irrecorrível a decisão monocrática do 
relator que, em agravo de instrumento em recurso de revista, considerar ausente a transcendência da 
matéria”, admitindo-se, no caso concreto, a interposição de agravo interno contra a decisão 
monocrática do relator que denegou seguimento ao agravo de instrumento em recurso de revista, por 
ausência de transcendência da causa. Na espécie, declarou-se a inconstitucionalidade do referido 
dispositivo, por considerar que ele viola os princípios da colegialidade, da segurança jurídica, do devido 
processo legal, da isonomia e da proteção da confiança. Além disso, destacou-se que a interpretação literal 
do art. 896-A, § 5º , da CLT mostra-se desarrazoada, visto que a atribuição de um caráter definitivo e 
terminativo à decisão unipessoal do relator, além de impedir uma análise futura da matéria controvertida pelo 
Supremo, de ser contrário à jurisprudência do STJ e do STF e de revelar uma incongruência entre os 
procedimentos adotados para análise da transcendência em sede de recursos de revistas e de agravos de 
instrumento – já que em relação à decisão unipessoal do relator proferida em sede de recurso de revista 
cabe impugnação via interposição de agravo interno –, acabaria inserindo obstáculos ao exercício da 
competência legal reservada às Turmas do TST e até dificultaria a fixação de precedentes pela própria Corte 
Especializada, ante a ausência de fixação de parâmetros objetivos para o reconhecimento da transcendência 
e a atribuição de elevado grau de subjetividade por cada relator. 
 
TST-E-Ag-AIRR-10368-46.2017.5.15.0126 (Info 248) 
Não se conhece dos embargos à SBDI-I quando a parte se limita a alegar a inconstitucionalidade do art. 896- 
A, § 5º da CLT, sem transcrever arestos para demonstrar dissenso jurisprudencial ou apontar contrariedade 
a Súmula, Orientação Jurisprudencial do TST ou Súmula vinculante do STF, revelando-se desfundamentado 
o recurso, uma vez que não observados os requisitos do art. 894, II, da CLT. No caso, a egrégia Turma não 
conheceu do agravo interposto contra decisão monocrática proferida em sede de agravo de instrumento que 
não reconheceu a transcendência da matéria, limitando-se a erigir óbice de natureza processual ao 
conhecimento do apelo, qual seja, a norma inserta no § 5º do artigo 896-A da CLT, que prevê a 
irrecorribilidade dessa decisão. O embargante, contudo, limitou-se a alegar a inconstitucionalidade da 
referida norma. Resultou, portanto, inviável o exame de eventual desconformidade da decisão proferida pela 
Turma com o entendimento sufragado pelo Tribunal Pleno do TST, nos autos da arguição de 
inconstitucionalidade nº 1000845-52.2016.5.02.0461. Sob esses fundamentos, a SBDI-I, por maioria, não 
conheceu dos embargos 
 
§ 6º. O juízo de admissibilidade do recurso de revista exercido pela Presidência dos Tribunais Regionais do 
Trabalho limita-se à análise dos pressupostos intrínsecos e extrínsecos do apelo, não abrangendo o critério da 
transcendência das questões nele veiculadas. 
 
STF/Rcl 36.958/SP 
Viola o entendimento do STF a decisão do TST que alega ausência de transcendência para não 
conhecer recurso de revista no qual se discute a responsabilidade do Poder Público prevista no art. 71, § 
1º, da Lei nº 8.666/93. 
 
Art. 897 - Cabe agravo, no prazo de 8 dias: 
 
a) de petição, das decisões do Juiz ou Presidente, nas execuções; 
 
b) de instrumento, dos despachos que denegarem a interposição de recursos. 
 
 
 
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OJ 282/SDI1 
No julgamento de Agravo de Instrumento, ao afastar o óbice apontado pelo TRT para o processamento do 
recurso de revista, pode o juízo “ad quem” prosseguir no exame dos demais pressupostos extrínsecos e 
intrínsecos do recurso de revista, mesmo que não apreciados pelo TRT. 
 
§ 1º - O agravo de petição só será recebido quando o agravante delimitar, justificadamente, as matérias e os 
valores impugnados, permitida a execução imediata da parte remanescente até o final, nos próprios autos ou 
por carta de sentença. 
 
TST/Súmula 128 
I - É ônus da parte recorrente efetuar o depósito legal, integralmente, em relação a cada novo recurso 
interposto, sob pena de deserção. Atingido o valor da condenação, nenhum depósito mais é exigido para 
qualquer recurso. 
 
II - Garantidoo juízo, na fase executória, a exigência de depósito para recorrer de qualquer decisão viola 
os incisos II e LV do art. 5º da CF/1988. Havendo, porém, elevação do valor do débito, exige-se a 
complementação da garantia do juízo. 
 
III - Havendo condenação solidária de duas ou mais empresas, o depósito recursal efetuado por uma delas 
aproveita as demais, quando a empresa que efetuou o depósito não pleiteia sua exclusão da lide. 
 
TST/Súmula 416 
Devendo o agravo de petição delimitar justificadamente a matéria e os valores objeto de discordância, 
não fere direito líquido e certo o prosseguimento da execução quanto aos tópicos e valores não 
especificados no agravo. 
 
TST/RR 143.500 
A delimitação dos valores impugnados a que alude o art. 897, § 1º, da CLT é pressuposto de 
admissibilidade do agravo de petição e visa a execução imediata da parte incontroversa, razão pela qual 
somente é exigível do executado. 
 
Art. 897-A Caberão embargos de declaração da sentença ou acórdão, no prazo de cinco dias, devendo seu 
julgamento ocorrer na primeira audiência ou sessão subsequente a sua apresentação, registrado na certidão, 
admitido efeito modificativo da decisão nos casos de omissão e contradição no julgado e manifesto equívoco no 
exame dos pressupostos extrínsecos do recurso. 
 
TST/Súmula 184 
Ocorre preclusão se não forem opostos embargos declaratórios para suprir omissão apontada em recurso 
de revista ou de embargos. 
 
TST/Súmula 278 
A natureza da omissão suprida pelo julgamento de embargos declaratórios pode ocasionar efeito 
modificativo no julgado 
 
TST/Súmula 421 
I – Cabem embargos de declaração da decisão monocrática do relator prevista no art. 932 do CPC de 2015 
(art. 557 do CPC de 1973), se a parte pretende tão somente juízo integrativo retificador da decisão e, não, 
modificação do julgado. 
 
II – Se a parte postular a revisão no mérito da decisão monocrática, cumpre ao relator converter os 
embargos 
 
de declaração em agravo, em face dos princípios da fungibilidade e celeridade processual, submetendo-o ao 
pronunciamento do Colegiado, após a intimação do recorrente para, no prazo de 5 dias, complementar as 
razões recursais, de modo a ajustá-las às exigências do art. 1.021, § 1º, do CPC de 2015 
 
 
 
 
 
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TST/Súmula 426 
Nos dissídios individuais o depósito recursal será efetivado mediante a utilização da Guia GFIP, nos termos 
dos §§ 4º e 5º do art. 899 da CLT, admitido o depósito judicial, realizado na sede do juízo e à disposição 
deste, na hipótese de relação de trabalho não submetida ao regime do FGTS. 
 
TST/Súmula 433 
A admissibilidade do recurso de embargos contra acórdão de Turma em Recurso de Revista em fase de 
execução, publicado na vigência da L11.496/2007, condiciona-se à demonstração de divergência 
jurisprudencial entre Turmas ou destas e a SDI em relação à interpretação de dispositivo constitucional. 
 
TST/Súmula 458 
Em causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, em que pese a limitação imposta no art. 896, § 6º, da 
CLT à interposição de recurso de revista, admitem-se os embargos interpostos na vigência da Lei nº 11.496, 
de 22.06.2007, que conferiu nova redação ao art. 894 da CLT, quando demonstrada a divergência 
jurisprudencial entre Turmas do TST, fundada em interpretações diversas acerca da aplicação de mesmo 
dispositivo constitucional ou de matéria sumulada. 
 
OJ 141/SDI1 
É passível de nulidade decisão que acolhe embargos de declaração com efeito modificativo sem que 
seja concedida oportunidade de manifestação prévia à parte contrária. 
 
Art. 899 - Os recursos serão interpostos por simples petição e terão efeito meramente devolutivo, salvo as 
exceções previstas neste Título, permitida a execução provisória até a penhora. 
 
TST/Súmula 414 
I – A tutela provisória concedida na sentença não comporta impugnação pela via do mandado de 
segurança, por ser impugnável mediante recurso ordinário. É admissível a obtenção de efeito 
suspensivo ao recurso ordinário mediante requerimento dirigido ao tribunal, ao relator ou ao presidente ou 
ao vice-presidente do tribunal recorrido, por aplicação subsidiária ao processo do trabalho do artigo 1.029, § 
5º, do CPC de 2015. 
 
II – No caso de a tutela provisória haver sido concedida ou indeferida antes da sentença, cabe mandado 
de segurança, em face da inexistência de recurso próprio. 
 
III – A superveniência da sentença, nos autos originários, faz perder o objeto do mandado de segurança 
que impugnava a concessão ou o indeferimento da tutela provisória. 
 
§ 2º Tratando-se de condenação de valor indeterminado, o depósito corresponderá ao que for arbitrado, para 
efeito de custas, pela Junta ou Juízo de Direito, até o limite de 10 vezes o salário-mínimo da região. 
 
TST/Súmula 161 
Se não há condenação a pagamento em pecúnia, descabe o depósito de que tratam os §§ 1 e 2 do art. 
899 da CLT. 
 
§ 8º. Quando o agravo de instrumento tem a finalidade de destrancar recurso de revista que se insurge 
contra decisão que contraria a jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do Trabalho, consubstanciada 
nas suas súmulas ou em orientação jurisprudencial, não haverá obrigatoriedade de se efetuar o depósito 
referido no § 7º. deste artigo. 
 
TST/Súmula 99 
Havendo recurso ordinário em sede de rescisória, o depósito recursal só é exigível quando for julgado 
procedente o pedido e imposta condenação em pecúnia, devendo este ser efetuado no prazo recursal, no 
limite e nos termos da legislação vigente, sob pena de deserção. 
 
OJ 409/SDI1 
O recolhimento do valor da multa imposta por litigância de má-fé, nos termos do art. 18 do CPC, não é 
pressuposto objetivo para interposição dos recursos de natureza trabalhista. Assim, resta inaplicável o 
art. 35 do CPC como fonte subsidiária, uma vez que, na Justiça do Trabalho, as custas estão reguladas pelo 
art. 789 da CLT. 
 
 
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§ 10. São isentos do depósito recursal os beneficiários da justiça gratuita, as entidades filantrópicas e as 
empresas em recuperação judicial. 
 
TST/Súmula 86 
Não ocorre deserção de recurso da massa falida por falta de pagamento de custas ou de depósito do 
valor da condenação. Esse privilégio, todavia, não se aplica à empresa em liquidação extrajudicial. 
 
 § 11. O depósito recursal poderá ser substituído por fiança bancária ou seguro garantia judicial. 
 
TST/Súmula 245 
O depósito recursal deve ser feito e comprovado no prazo alusivo ao recurso. A interposição antecipada 
deste não prejudica a dilação legal. 
 
TST-Ag-EDAIRR489-36.2013.5.06.0019 (Info 239) 
A competência da Vice-Presidência do Tribunal Superior do Trabalho, ao contrário dos demais órgãos que 
compõem esta Corte, não está assentada na legislação trabalhista, tampouco em legislações 
infraconstitucionais, por se tratar de delegação da Corte Constitucional para específica realização do juízo 
precário de admissibilidade do recurso extraordinário (artigo 42 do RITST). Destarte, a Vice-Presidência 
desta Corte não é competente para verificar a pertinência da troca do depósito recursal, já recolhido, pelo 
seguro garantia judicial. Com efeito, compete ao juízo de origem examinar o cabimento dessa substituição, 
uma vez que, para fins de deferimento de pedido de tal natureza, além de outras questões jurídicas afetas ao 
respectivo pedido, é essencial o exame dos requisitos de validade das apólices de seguro, que tem a sua 
aceitação condicionada ao cumprimento das disposições do art. 3º do Ato Conjunto TST.CSJT.CGT nº 
1/2019, sob pena de a eventual execução resultar frustrada. 
 
TST/Súmula 100 
I - O prazo de decadência, na ação rescisória, conta-se do dia imediatamente subsequente ao trânsito 
em julgado da última decisão proferida na causa,seja de mérito ou não. 
 
II - Havendo recurso parcial no processo principal, o trânsito em julgado dá-se em momentos e em 
tribunais diferentes, contando-se o prazo decadencial para a ação rescisória do trânsito em julgado de 
cada decisão, salvo se o recurso tratar de preliminar ou prejudicial que possa tornar insubsistente a 
decisão recorrida, hipótese em que flui a decadência a partir do trânsito em julgado da decisão que julgar o 
recurso parcial. 
 
III - Salvo se houver dúvida razoável, a interposição de recurso intempestivo ou a interposição de recurso 
incabível não protrai o termo inicial do prazo decadencial. 
 
IV - O juízo rescindente não está adstrito à certidão de trânsito em julgado juntada com a ação 
rescisória, podendo formar sua convicção através de outros elementos dos autos quanto à antecipação ou 
postergação do "dies a quo" do prazo decadencial. 
 
V - O acordo homologado judicialmente tem força de decisão irrecorrível, na forma do art. 831 da CLT. 
Assim sendo, o termo conciliatório transita em julgado na data da sua homologação judicial. 
 
VI - Na hipótese de colusão das partes, o prazo decadencial da ação rescisória somente começa a fluir 
para o Ministério Público, que não interveio no processo principal, a partir do momento em que tem 
ciência da fraude. 
 
VII - Não ofende o princípio do duplo grau de jurisdição a decisão do TST que, após afastar a decadência 
em sede de recurso ordinário, aprecia desde logo a lide, se a causa versar questão exclusivamente de 
direito e estiver em condições de imediato julgamento. 
 
VIII - A exceção de incompetência, ainda que oposta no prazo recursal, sem ter sido aviado o recurso 
próprio, não tem o condão de afastar a consumação da coisa julgada e, assim, postergar o termo inicial 
do prazo decadencial para a ação rescisória. 
 
IX - Prorroga-se até o primeiro dia útil, imediatamente subsequente, o prazo decadencial para 
ajuizamento de ação rescisória quando expira em férias forenses, feriados, finais de semana ou em dia em 
que não houver expediente forense. Aplicação do art. 775 da CLT. 
 
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55 
 
X - Conta-se o prazo decadencial da ação rescisória, após o decurso do prazo legal previsto para a 
interposição do recurso extraordinário, apenas quando esgotadas todas as vias recursais ordinárias. 
 
TST/Súmula 217 
O credenciamento dos bancos para o fim de recebimento do depósito recursal é fato notório, independendo 
da prova. 
 
TST/Súmula 219 
I - Na Justiça do Trabalho, a condenação ao pagamento de honorários advocatícios não decorre pura e 
simplesmente da sucumbência, devendo a parte, concomitantemente: 
a) estar assistida por sindicato da categoria profissional; 
 
b) comprovar a percepção de salário inferior ao dobro do salário mínimo ou encontrar-se em situação 
econômica que não lhe permita demandar sem prejuízo do próprio sustento ou da respectiva família. 
(art.14,§1º, da Lei nº 5.584/1970). 
 
II - É cabível a condenação ao pagamento de honorários advocatícios em ação rescisória no processo 
trabalhista. 
 
III – São devidos os honorários advocatícios nas causas em que o ente sindical figure como substituto 
processual e nas lides que não derivem da relação de emprego. 
 
IV – Na ação rescisória e nas lides que não derivem de relação de emprego, a responsabilidade pelo 
pagamento dos honorários advocatícios da sucumbência submete-se à disciplina do Código de Processo 
Civil (arts. 85, 86, 87 e 90). 
 
V - Em caso de assistência judiciária sindical ou de substituição processual sindical, excetuados os 
processos em que a Fazenda Pública for parte, os honorários advocatícios são devidos entre o mínimo de 
dez e o máximo de vinte por cento sobre o valor da condenação, do proveito econômico obtido ou, não 
sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa (CPC de 2015, art. 85, § 2º). 
 
VI - Nas causas em que a Fazenda Pública for parte, aplicar-se-ão os percentuais específicos de honorários 
advocatícios contemplados no Código de Processo Civil. 
 
TST/Súmula 353 
Não cabem embargos para a Seção de Dissídios Individuais de decisão de Turma proferida em agravo, 
salvo: 
a) da decisão que não conhece de agravo de instrumento ou de agravo pela ausência de pressupostos 
extrínsecos; 
b) da decisão que nega provimento a agravo contra decisão monocrática do Relator, em que se proclamou a 
ausência de pressupostos extrínsecos de agravo de instrumento; 
c) para revisão dos pressupostos extrínsecos de admissibilidade do recurso de revista, cuja ausência haja 
sido declarada originariamente pela Turma no julgamento do agravo; 
d) para impugnar o conhecimento de agravo de instrumento; 
e) para impugnar a imposição de multas previstas nos arts. 1.021, § 4º, do CPC de 2015 ou 1.026, § 2º, do 
CPC de 2015 (art. 538, parágrafo único, do CPC de 1973, ou art. 557, § 2º, do CPC de 1973). 
f) contra decisão de Turma proferida em agravo em recurso de revista, nos termos do art. 894, II, da CLT. 
 
TST/Súmula 393 
I - O efeito devolutivo em profundidade do recurso ordinário, que se extrai do § 1º do art. 1.013 do CPC 
de 2015 (art. 515, §1º, do CPC de 1973), transfere ao Tribunal a apreciação dos fundamentos da inicial 
ou da defesa, não examinados pela sentença, ainda que não renovados em contrarrazões, desde que 
relativos ao capítulo impugnado. 
 
II - Se o processo estiver em condições, o tribunal, ao julgar o recurso ordinário, deverá decidir desde logo 
o mérito da causa, nos termos do § 3º do art. 1.013 do CPC de 2015, inclusive quando constatar a omissão 
da sentença no exame de um dos pedidos. 
 
 
 
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TST/Súmula 435 
Aplica-se subsidiariamente ao processo do trabalho o art. 932 do CPC de 2015 (art. 557 do CPC de 1973). 
 
TST/Súmula 442 
Nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, a admissibilidade de recurso de revista está limitada à 
demonstração de violação direta a dispositivo da Constituição Federal ou contrariedade a Súmula do 
Tribunal Superior do Trabalho, não se admitindo o recurso por contrariedade a Orientação 
Jurisprudencial deste Tribunal (Livro II, Título II, Capítulo III, do RITST), ante a ausência de previsão no art. 
896, § 6º, da CLT. 
➢ A admissibilidade de Recurso de Revista no procedimento sumaríssimo se limita a violação de: 
✓ Dispositivo Constitucional; 
 
✓ Súmula do TST. 
 
OBS: Não é possível o Recurso de Revista no procedimento sumaríssimo por contrariedade a OJs. 
 
 
 
 
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liquidação extrajudicial. Lei nº 6.830/80, arts. 5º e 29, aplicados supletivamente (CLT, art. 889 e CF/1988, art. 
114). 
 
OJ-SDI2-149 
Não cabe declaração de ofício de incompetência territorial no caso do uso, pelo trabalhador, da faculdade 
prevista no art. 651, § 3º, da CLT. Nessa hipótese, resolve-se o conflito pelo reconhecimento da competência 
do juízo do local onde a ação foi proposta. 
 
Art. 651 - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento é determinada pela localidade onde o 
empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro 
local ou no estrangeiro. 
 
§ 2º - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento, estabelecida neste artigo, estende-se aos 
dissídios ocorridos em agência ou filial no estrangeiro, desde que o empregado seja brasileiro e não haja 
convenção internacional dispondo em contrário. 
 
TST-CC-7301-46.2018.5.00.0000 (Info 214) 
O litígio entre as partes a propósito do foro competente para apreciação da causa constitui pressuposto 
necessário para que o Juízo declinado suscite o conflito de competência. No caso, a reclamação trabalhista 
foi proposta no foro da prestação dos serviços (Hortolândia/SP) e o reclamante, no bojo da exceção de 
incompetência territorial oposta pelo reclamado, concordou com a declinação do foro para uma das Varas do 
domicílio de ambos os litigantes (São Paulo/SP), em uma espécie de negócio jurídico processual 
superveniente e anômalo que encontra respaldo no art. 190 do CPC de 2015. O Juízo de Hortolândia, então, 
acolhendo a exceção de competência, determinou o envio dos autos a uma das Varas da capital paulista 
que, por sua vez, suscitou o conflito de competência. Todavia, havendo ajuste entre as partes, e sendo a 
competência territorial de natureza relativa e, portanto, prorrogável, não há espaço para a recusa do curso 
do feito no Juízo para o qual direcionada a causa, nem necessidade de analisar de ofício o acerto ou não da 
decisão declinatória proferida pelo Juízo suscitante, a quem compete instruir e julgar a reclamação 
trabalhista. Sob esses fundamentos, a SBDI-II, por unanimidade, admitiu o conflito negativo de competência 
e, por maioria, declarou competente a 12ª Vara do Trabalho de São Paulo/SP. 
 
§ 3º - Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar do contrato de 
trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro da celebração do contrato ou no da 
prestação dos respectivos serviços. 
 
STJ/Súmula 33 
A incompetência relativa não pode ser declarada de ofício. 
 
OJ 149/SDI2 
Não cabe declaração de ofício de incompetência territorial no caso do uso, pelo trabalhador, da 
faculdade prevista no art. 651, § 3º, da CLT. Nessa hipótese, resolve-se o conflito pelo reconhecimento da 
competência do juízo do local onde a ação foi proposta. 
 
TST-E-ED-RR-278-87.2015.5.20.0003 (Info 198) 
É possível reconhecer a competência territorial do foro do domicílio do reclamante quando a empresa 
contratante tiver atuação em âmbito nacional, não havendo necessidade de coincidir o domicílio do 
empregado com o local da prestação de serviço ou com o da contratação ou arregimentação. Trata-se de 
interpretação ampliativa dos critérios objetivos do art. 651, caput, e § 3º, da CLT, de modo a garantir o 
acesso amplo à Justiça sem prejuízo do direito de defesa. No caso, restou consignado que a contratação do 
reclamante pela Petrobras, empresa notoriamente de atuação nacional, se deu em Salvador/BA, com 
prestação de serviços no Estado da Bahia e em Macaé/RJ, mas a ação foi ajuizada no domicílio do 
empregado, em Aracaju/SE, onde também se localiza uma das sedes da empresa reclamada. 
 
TST-RO-679-10.2018.5.05.0000 (Info 206) 
A decisão de acolhimento de exceção de incompetência territorial, com determinação de remessa do feito a 
Vara do Trabalho integrante da jurisdição do mesmo TRT a que vinculado o Juízo excepcionado, detém 
natureza jurídica interlocutória e não enseja a interposição de recurso imediato [Súmula 214, “c”, do TST]. 
Todavia, ante a aptidão para gerar danos manifestos, admite-se, de forma excepcional, o ajuizamento de 
 
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9 
mandado de segurança, afastando-se a incidência da Orientação Jurisprudencial nº 92 da SBDI-II. De outra 
sorte, na hipótese em que a empresa reclamada atua em local situado na mesma região geográfica da 
residência do empregado, é possível o ajuizamento da ação no foro do domicílio do reclamante, e não no 
local da contratação e prestação de serviços, pois não há óbice ao exercício da ampla defesa e do 
contraditório. No caso concreto, o reclamante prestou serviços na cidade de Valença/BA, mas ajuizou a 
reclamatória em Salvador/BA, local de seu domicílio. Tal circunstância não causou qualquer prejuízo à 
reclamada, pois se trata de empresa baiana, sediada em Salvador/BA, com filiais em outras cidades do 
Estado e em outras unidades da federação. Ademais, o empregado, por meio de relatório médico, 
comprovou sua impossibilidade de deslocamento até o município em que os serviços foram prestados, o que 
reforça a desnecessidade de retificação do foro eleito, sob pena de ofensa ao art. 5º, XXXV, da CF. 
 
TST/Súmula 418 
A homologação de acordo constitui faculdade do juiz, inexistindo direito líquido e certo tutelável pela via do 
mandado de segurança. 
 
TST/Súmula 420 
Não se configura conflito de competência entre Tribunal Regional do Trabalho e Vara do Trabalho a ele 
vinculada. 
 
STJ/Súmula 180 
Na lide trabalhista, compete ao Tribunal Regional do Trabalho dirimir conflito de competência verificado, na 
respectiva região, entre juiz estadual e junta de conciliação e julgamento. 
 
STJ/Súmula 236 
Não compete ao Superior Tribunal de Justiça dirimir conflitos de competência entre juízes trabalhistas 
vinculados a Tribunais Regionais do Trabalho diversos. 
 
Art. 656 - O Juiz do Trabalho Substituto, sempre que não estiver substituindo o Juiz-Presidente de Junta, poderá 
ser designado para atuar nas Juntas de Conciliação e Julgamento. 
 
§ 3º - Os Juízes do Trabalho Substitutos, quando designados ou estiverem substituindo os Juízes Presidentes de 
Juntas, perceberão os vencimentos destes. 
 
§ 4º - O Juiz-Presidente do Tribunal Regional do Trabalho ou, não havendo disposição regimental específica, que 
este indicar, fará a lotação e a movimentação dos Juízes Substitutos entre as diferentes zonas da Região na 
hipótese de terem sido criadas na forma do § 1º deste artigo. 
 
STF/AO 2234 ED/MS 
Se o Juiz do Trabalho Substituto está exercendo as funções do Juiz do Trabalho Titular, ele terá direito de 
receber um valor a mais denominado “substituição” (art. 656, § 3º da CLT e art. 124 da LOMAN). Essa verba 
da substituição não deverá ser paga durante a licença-saúde do Juiz Substituto. Assim, Juiz do Trabalho 
Substituto, durante seu afastamento para tratamento de saúde, não tem direito de continuar recebendo a 
verba de substituição pelo fato de estar na Titularidade da unidade judiciária. Esse tipo de verba só pode ser 
paga enquanto mantido o desempenho da titularidade da unidade judiciária – condição necessária para seu 
recebimento 
 
OJ 64 – SDI1 
Não fere direito líquido e certo a concessão de tutela antecipada para reintegração de empregado protegido 
por estabilidade provisória decorrente de lei ou norma coletiva. 
 
OJ 65 – SDI1 
O acesso de professor adjunto ao cargo de professor titular só pode ser efetivado por meio de concurso 
público, conforme dispõem os arts. 37, inciso II, e 206, inciso V, da CF/1988. 
 
OJ 67/SDI2 
Não fere direito líquido e certo a concessão de liminar obstativa de transferência de empregado, em face da 
previsão do inciso IX do art. 659 da CLT. 
 
 
 
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OJ 137/SDI2 
Constitui direito líquido e certo do empregador a suspensão do empregado, ainda que detentor de 
estabilidade sindical, até a decisão final do inquérito em que se apure a falta grave a ele imputada, na 
forma do art. 494, "caput" e parágrafo único, da CLT. 
 
OJ 142/SDI2 
Inexiste direito líquido e certo a ser oposto contra ato de Juiz que, antecipando a tutela jurisdicional, 
determina a reintegração do empregado até a decisão final do processo, quando demonstrada a 
razoabilidade do direito subjetivo material, como nos casos de anistiado pela Lei nº 8.878/94, aposentado, 
integrante de comissão de fábrica, dirigente sindical, portador de doença profissional, portador de vírus HIV 
ou detentor de estabilidade provisória prevista em norma coletiva. 
 
Art. 669 - A competência dos Juízos de Direito, quando investidos na administração da Justiça do Trabalho, é a 
mesma das Juntas de Conciliação e Julgamento, na forma da Seção II do Capítulo II. 
 
STJ/Súmula 10 
Instalada a Junta de Conciliação e Julgamento (leia-se: Vara do Trabalho), cessa a competência do Juiz 
de Direito em matéria trabalhista, inclusive para a execução das sentenças por ele proferidas. 
 
STJ/Súmula 180 
Na lide trabalhista, compete ao Tribunal Regional do Trabalho dirimir conflito de competência verificado, na 
respectiva região, entre juiz estadual e junta de conciliação e julgamento. 
 
Art. 680. Compete, ainda, aos Tribunais Regionais, ou suas Turmas: 
 
STF/Súmula 430 
É competente o Tribunal Regional do Trabalho para Julgar mandado de segurança contra ato de seu 
presidente em execução de sentença trabalhista. 
 
Art. 690 - O Tribunal Superior do Trabalho, com sede na Capital da República e jurisdição em todo o território 
nacional, é a instância suprema da Justiça do Trabalho. 
 
Parágrafo único - O Tribunal funciona na plenitude de sua composição ou dividido em Turmas, com observância 
da paridade de representação de empregados e empregadores. 
 
TST/Súmula 190 
Ao julgar ou homologar ação coletiva (ou acordo nela havido), o TST exerce o poder normativo 
constitucional, não podendo criar ou homologar condições de trabalho que o STF julgue iterativamente 
inconstitucionais. 
 
Art. 702 - Ao Tribunal Pleno compete: 
 
I - em única instância: 
 
f) estabelecer ou alterar súmulas e outros enunciados de jurisprudência uniforme, pelo voto de pelo menos dois 
terços de seus membros, caso a mesma matéria já tenha sido decidida de forma idêntica por unanimidade em, no 
mínimo, dois terços das turmas em pelo menos dez sessões diferentes em cada uma delas, podendo, ainda, por 
maioria de dois terços de seus membros, restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só tenha 
eficácia a partir de sua publicação no Diário Oficial; 
 
§ 3º. As sessões de julgamento sobre estabelecimento ou alteração de súmulas e outros enunciados de 
jurisprudência deverão ser públicas, divulgadas com, no mínimo, trinta dias de antecedência, e deverão possibilitar 
a sustentação oral pelo Procurador-Geral do Trabalho, pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, 
pelo Advogado-Geral da União e por confederações sindicais ou entidades de classe de âmbito nacional. 
 
§ 4º. O estabelecimento ou a alteração de súmulas e outros enunciados de jurisprudência pelos Tribunais 
Regionais do Trabalho deverão observar o disposto na alínea f do inciso I e no § 3o deste artigo, com rol 
equivalente de legitimados para sustentação oral, observada a abrangência de sua circunscrição judiciária. 
 
TST-E-RR-696-25.2012.5.05.0463 (Info 174) 
 
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A SBDI-I, por unanimidade, decidiu suspender a apreciação do Incidente de Arguição de 
Inconstitucionalidade da alínea “f” do inciso I e dos §§ 3º e 4º do art. 702 da CLT, incluídos pela Lei nº 
13.467/2017, para ouvir o Ministério Público do Trabalho e as partes, nos termos do art. 275 do RITST. O 
referido incidente foi suscitado pelo Ministro Walmir Oliveira da Costa, nos autos em que se discute a 
necessidade de revisão ou não da Súmula nº 254 do TST, sob o argumento de que as modificações 
promovidas pela Lei da Reforma Trabalhista no art. 702 da CLT, quanto aos requisitos para a edição e a 
revisão de súmulas e outros enunciados de jurisprudência uniforme, são incompatíveis com o texto 
constitucional, em especial com o princípio da autonomia dos Tribunais (art. 96, I, e 99 da CF). 
 
STF/ADI 6.188 
É inconstitucional — por violar o princípio da separação de Poderes e a autonomia dos tribunais — 
iniciativa do Poder Legislativo que cerceia a atribuição dos Tribunais Regionais do Trabalho e do 
Tribunal Superior do Trabalho, derivada da própria função jurisdicional que lhes é inerente, de 
estabelecer, alterar ou cancelar enunciados sumulares. 
 
Art. 721 - Incumbe aos Oficiais de Justiça e Oficiais de Justiça Avaliadores da Justiça do Trabalho a 
realização dos atos decorrentes da execução dos julgados das Juntas de Conciliação e Julgamento e dos 
Tribunais Regionais do Trabalho, que lhes forem cometidos pelos respectivos Presidentes. 
 
TST-RO-11184-22.2015.5.03.0000 (Info 243) 
A SBDI-II, por unanimidade, conheceu do recurso ordinário interposto pela impetrante, titular da concessão 
da BR-040, e deu-lhe provimento para conceder a segurança, a fim de cassar a decisão de Juiz Diretor do 
Foro da Justiça do Trabalho que determinou a passagem livre dos Oficiais de Justiça Avaliadores na praça 
de pedágio, sem pagamento de tarifas, quando em cumprimento de ordens judiciais, sob pena de crime de 
desobediência. Na hipótese, concluiu-se que a decisão que concede isenção de pedágio aos veículos 
particulares de Oficiais de Justiça em cumprimento de ordens judiciais, sem previsão legal ou contratual 
específica, viola o disposto no art. 175, caput, da Constituição Federal e no art. 35, caput, da Lei 9.074/1995, 
ensejando prejuízo ao equilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão. O Ministro Douglas Alencar 
Rodrigues, Relator, salientou que a aplicação extensiva do disposto no art. 1º, § 2º, do Decreto-Lei nº 
791/1969, que dispõe sobre o pedágio em rodovias federais e estabelece isenção aos veículos oficiais e do 
corpo diplomático, não se coaduna com a interpretação literal que deve nortear a outorga de isenções em 
matéria tributária, nos termos do art. 11, inciso II, do CTN. Além disso, destacou-se que o disposto no art. 22, 
§§ 1º e 5º, da Resolução nº 124/2013 do CSJT, já prevê a possibilidade de ressarcimento de despesas 
decorrentes da utilização de meio próprio de transporte, inclusive os gastos com pedágios e outras tarifas no 
trajeto interurbano, mediante comprovação dos pagamentos. 
 
 
 
 
 
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12 
CLT 
 
TÍTULO IX - DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO 
 
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS 
 
Art. 736 - O Ministério Público do Trabalho é constituído por agentes diretos do Poder Executivo, tendo por função 
zelar pela exata observância da Constituição Federal, das leis e demais atos emanados dos poderes públicos, na 
esfera de suas atribuições. 
 
Parágrafo único - Para o exercício de suas funções, o Ministério Público do Trabalho reger-se-á pelo que estatui 
esta Consolidação e, na falta de disposição expressa, pelas normas que regem o Ministério Público Federal. 
 
Art. 737 - O Ministério Público do Trabalho compõe-se da Procuradoria da Justiça do Trabalho e da Procuradoria 
da Previdência Social aquela funcionando como órgão de coordenação entre a Justiça do Trabalho e o Ministério 
do Trabalho, Industria e Comercio, ambas diretamente subordinadas ao Ministro de Estado. 
 
Art. 738. Os procuradores, além dos vencimentos fixados na tabela constante do decreto-lei nº 2.874, de 16 de 
dezembro de 1940, continuarão a perceber a percentagem de 8%, por motivo decobrança da dívida ativa da 
União ou de multas impostas pelas autoridades administrativas e judiciárias do trabalho e da previdência social. 
 
Parágrafo único. Essa percentagem será calculada sobre as somas efetivamente arrecadadas e rateada de 
acordo com as instruções expedidas pelos respectivos procuradores gerais. 
 
Art. 739 - Não estão sujeitos a ponto os procuradores-gerais e os procuradores. 
 
TST/Súmula 407 
A legitimidade "ad causam" do Ministério Público para propor ação rescisória, ainda que não tenha sido parte 
no processo que deu origem à decisão rescindenda, não está limitada às alíneas "a", "b" e “c” do inciso III do 
art. 967 do CPC de 2015 (art. 487, III, “a” e “b”, do CPC de 1973), uma vez que traduzem hipóteses 
meramente exemplificativas. 
 
OJ-SDI1-130 
Ao exarar o parecer na remessa de ofício, na qualidade de “custos legis”, o Ministério Público não tem 
legitimidade para argüir a prescrição em favor de entidade de direito público, em matéria de direito 
patrimonial (arts. 194 do CC de 2002 e 219, § 5º, do CPC). 
 
OJ-SDI1-237 
I – O MPT não tem legitimidade para recorrer na defesa de interesse patrimonial privado, ainda que de 
empresas públicas e sociedades de economia mista. 
 
II – Há legitimidade do MPT para recorrer de decisão que declara a existência de vínculo empregatício com 
sociedade de economia mista ou empresa pública, após a CF/1988, sem a prévia aprovação em concurso 
público, pois é matéria de ordem pública. 
 
OJ-SDI1-350 
O Ministério Público do Trabalho pode arguir, em parecer, na primeira vez que tenha de se manifestar no 
processo, a nulidade do contrato de trabalho em favor de ente público, ainda que a parte não a tenha 
suscitado, a qual será apreciada, sendo vedada, no entanto, qualquer dilação probatória. 
 
CAPÍTULO II - DA PROCURADORIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO 
 
SEÇÃO I - DA ORGANIZAÇÃO 
 
Art. 740 - A Procuradoria da Justiça do Trabalho compreende: 
 
a) 1 Procuradoria-Geral, que funcionará junto ao Tribunal Superior do Trabalho; 
 
 
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13 
b) 8 Procuradorias Regionais, que funcionarão junto aos Tribunais Regionais do Trabalho. 
 
Art. 741 - As Procuradorias Regionais são subordinadas diretamente ao procurador-geral. 
 
 Art. 742 - A Procuradoria-Geral é constituída de 1 procurador-geral e de procuradores. 
 
Parágrafo único - As Procuradorias Regionais compõem-se de 1 procurador regional, auxiliado, quando 
necessário, por procuradores adjuntos. 
 
Art. 743 - Haverá, nas Procuradorias Regionais, substitutos de procurador adjunto ou, quando não houver este 
cargo, de procurador regional, designados previamente por decreto do Presidente da República, sem ônus para os 
cofres públicos. 
 
§ 1º - O substituto tomará posse perante o respectivo procurador regional, que será a autoridade competente para 
convocá-lo. 
 
§ 2º - O procurador regional será substituído em suas faltas e impedimentos pelo procurador adjunto, quando 
houver, e, havendo mais de um, pelo que for por ele designado. 
 
§ 3º - O procurador adjunto será substituído, em suas faltas e impedimentos, pelo respectivo procurador substituto. 
 
§ 4º - Será dispensado, automaticamente, o substituto que não atender à convocação, salvo motivo de doença, 
devidamente comprovada. 
 
§ 5º - Nenhum direito ou vantagem terá o substituto além do vencimento do cargo do substituído e somente 
durante o seu impedimento legal. 
 
Art. 744 - A nomeação do procurador-geral deverá recair em bacharel em ciências jurídicas e sociais, que tenha 
exercido, por 5 ou mais anos, cargo de magistratura ou de Ministério Público, ou a advocacia. 
 
Art. 745 - Para a nomeação dos demais procuradores, atender-se-á aos mesmos requisitos estabelecidos no 
artigo anterior, reduzido a 2 anos, no mínimo, o tempo de exercício. 
 
SEÇÃO II 
DA COMPETÊNCIA DA PROCURADORIA-GERAL 
 
 Art. 746 - Compete à Procuradoria-Geral da Justiça do Trabalho: 
 
a) oficiar, por escrito, em todos os processos e questões de trabalho de competência do Tribunal Superior do 
Trabalho; 
 
b) funcionar nas sessões do mesmo Tribunal, opinando verbalmente sobre a matéria em debate e solicitando as 
requisições e diligências que julgar convenientes, sendo-lhe assegurado o direito de vista do processo em 
julgamento sempre que for suscitada questão nova, não examinada no parecer exarado; 
 
c) requerer prorrogação das sessões do Tribunal, quando essa medida for necessária para que se ultime o 
julgamento; 
 
d) exarar, por intermédio do procurador-geral, o seu "ciente" nos acórdãos do Tribunal; 
 
e) proceder às diligências e inquéritos solicitados pelo Tribunal; 
 
f) recorrer das decisões do Tribunal, nos casos previstos em lei; 
 
g) promover, perante o Juízo competente, a cobrança executiva das multas impostas pelas autoridades 
administrativas e judiciárias do trabalho; 
 
h) representar às autoridades competentes contra os que não cumprirem as decisões do Tribunal; 
 
 
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14 
i) prestar às autoridades do Ministério do Trabalho, Industria e Comercio as informações que lhe forem solicitadas 
sobre os dissídios submetidos à apreciação do Tribunal e encaminhar aos órgãos competentes cópia autenticada 
das decisões que por eles devam ser atendidas ou cumpridas; 
 
j) requisitar, de quaisquer autoridades, inquéritos, exames periciais, diligências, certidões e esclarecimentos que 
se tornem necessários no desempenho de suas atribuições; 
 
l) defender a jurisdição dos órgãos da Justiça do Trabalho; 
 
m) suscitar conflitos de jurisdição. 
 
SEÇÃO III - DA COMPETÊNCIA DAS PROCURADORIAS REGIONAIS 
 
Art. 747 - Compete às Procuradorias Regionais exercer, dentro da jurisdição do Tribunal Regional respectivo, as 
atribuições indicadas na Seção anterior. 
 
SEÇÃO IV - DAS ATRIBUIÇÕES DO PROCURADOR-GERAL 
 
Art. 748 - Como chefe da Procuradoria-Geral da Justiça do Trabalho, incumbe ao procurador-geral: 
 
a) dirigir os serviços da Procuradoria-Geral, orientar e fiscalizar as Procuradorias Regionais, expedindo as 
necessárias instruções; 
 
b) funcionar nas sessões do Tribunal Superior do Trabalho, pessoalmente ou por intermédio do procurador que 
designar; 
 
c) exarar o seu "ciente" nos acórdãos do Tribunal; 
 
d) designar o procurador que o substitua nas faltas e impedimentos e o chefe da secretaria da Procuradoria; 
 
e) apresentar, até o dia 31 de março, ao Ministro do Trabalho, Industria e Comércio, relatório dos trabalhos da 
Procuradoria-Geral no ano anterior, com as observações e sugestões que julgar convenientes; 
 
f) conceder férias aos procuradores e demais funcionários que sirvam na Procuradoria e impor-lhes penas 
disciplinares, observada, quanto aos procuradores, a legislação em vigor para o Ministério Público Federal; 
 
g) funcionar em Juízo, em primeira instancia, ou designar os procuradores que o devam fazer; 
 
h) admitir e dispensar o pessoal extranumerário da secretaria e prorrogar o expediente remunerado dos 
funcionários e extranumerários. 
 
SEÇÃO V - DAS ATRIBUIÇÕES DOS PROCURADORES 
 
Art. 749 - Incumbe aos procuradores com exercício na Procuradoria-Geral: 
 
a) funcionar, por designação do procurador-geral, nas sessões do Tribunal Superior do Trabalho; 
 
b) desempenhar os demais encargos que lhes forem atribuídos pelo procurador-geral. 
 
Parágrafo único - Aos procuradores é facultado, nos processos em que oficiarem, requerer ao procurador-geral as 
diligências e investigações necessárias. 
 
SEÇÃO VI - DAS ATRIBUIÇÕES DOS PROCURADORES REGIONAIS 
 
Art. 750 - Incumbe aos procuradores regionais: 
 
a) dirigir os serviços da respectiva Procuradoria; 
 
b) funcionar nas sessões do Tribunal Regional, pessoalmente ou por intermédio do procuradoradjunto que 
designar; 
 
 
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c) apresentar, semestralmente, ao procurador-geral, um relatório das atividades da respectiva Procuradoria, bem 
como dados e informações sobre a administração da Justiça do Trabalho na respectiva região; 
 
d) requerer e acompanhar perante as autoridades administrativas ou judiciárias as diligências necessárias à 
execução das medidas e providências ordenadas pelo procurador-geral; 
 
e) prestar ao procurador-geral as informações necessárias sobre os feitos em andamento e consultá-lo nos casos 
de dúvidas; 
 
f) funcionar em juízo, na sede do respectivo Tribunal Regional; 
 
g) exarar o seu "ciente" nos acórdãos do Tribunal; 
 
h) designar o procurador que o substitua nas faltas e impedimentos e o secretário da Procuradoria. 
 
Art. 751 - Incumbe aos procuradores adjuntos das Procuradorias Regionais: 
 
a) funcionar por designação do procurador regional, nas sessões do Tribunal Regional; 
 
b) desempenhar os demais encargos que lhes forem atribuídos pelo procurador regional. 
 
 
 
 
SEÇÃO VII 
DA SECRETARIA 
 
Art. 752 - A secretaria da Procuradoria-Geral funcionará sob a direção de um chefe designado pelo procurador-
geral e terá o pessoal designado pelo Ministro do Trabalho, Industria e Comercio . 
 
Art. 753 - Compete à secretaria: 
 
a) receber, registrar e encaminhar os processos ou papéis entrados; 
 
b) classificar e arquivar os pareceres e outros papéis; 
 
c) prestar informações sobre os processos ou papéis sujeitos à apreciação da Procuradoria; 
 
d) executar o expediente da Procuradoria; 
 
e) providenciar sobre o suprimento do material necessário; 
 
f) desempenhar os demais trabalhos que lhes forem cometidos pelo procurador-geral, para melhor execução dos 
serviços a seu cargo. 
 
Art. 754 - Nas Procuradorias Regionais, os trabalhos a que se refere o artigo anterior serão executados pelos 
funcionários para esse fim designados. 
 
CAPÍTULO III - DA PROCURADORIA DE PREVIDÊNCIA SOCIAL 
 
SEÇÃO I - DA ORGANIZAÇÃO 
 
Art. 755 - A Procuradoria de Previdência Social compõe-se de um procurador geral e de procuradores. 
 
Art. 756 - Para a nomeação do procurador geral e dos demais procuradores atender-se-á ao disposto nos arts. 
744 e 745. 
 
 
 
 
 
 
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SEÇÃO II 
DA COMPETÊNCIA DA PROCURADORIA 
 
Art. 757 - Compete à Procuradoria da Previdência Social: 
 
a) oficiar, por escrito, nos processos que tenham de ser sujeitos à decisão do Conselho Superior de Previdência 
Social; 
 
b) oficiar, por escrito, nos pedidos de revisão das decisões do mesmo Conselho; 
 
c) funcionar nas sessões do mesmo Conselho, opinando verbalmente sobre a matéria em debate e solicitando as 
requisições e diligências que julgar convenientes, sendo-lhe assegurado o direito de vista do processo em 
julgamento, sempre que for suscitada questão nova, não examinada no parecer exarado; 
 
d) opinar, quando solicitada, nos processos sujeitos à deliberação do Ministro de Estado, do Conselho Técnico do 
Departamento Nacional de Previdência Social ou do Diretor do mesmo Departamento, em que houver matéria 
jurídica a examinar; 
 
e) funcionar, em primeira instância, nas ações propostas contra a União, no Distrito Federal, para anulação de 
atos e decisões do Conselho Superior de Previdência Social ou do Departamento Nacional de Previdência Social, 
bem como do Ministro do Trabalho, Industria e Comercio, em matéria de previdência social; 
 
f) fornecer ao Ministério Público as informações por este solicitadas em virtude de ações propostas nos Estados e 
Territórios para execução ou anulação de atos e decisões dos órgãos ou da autoridade a que se refere a alínea 
anterior; 
 
g) promover em juízo, no Distrito Federal, qualquer procedimento necessário ao cumprimento das decisões do 
Conselho Superior de Previdência Social e do Departamento Nacional de Previdência Social, bem como do 
Ministro do Trabalho, Industria e Comercio, em matéria de previdência social; 
 
h) recorrer das decisões dos órgãos e autoridades competentes em matéria de previdência social e requerer 
revisão das decisões do Conselho Superior de Previdência Social, que lhe pareçam contrárias à lei. 
 
SEÇÃO III 
DAS ATRIBUIÇÕES DO PROCURADOR-GERAL 
 
Art. 758 - Como chefe da Procuradoria da Previdência Social, incumbe ao Procurador-Geral: 
 
a) dirigir os serviços da Procuradoria, expedindo as necessárias instruções; 
 
b) funcionar nas sessões do Conselho Superior de Previdência Social, pessoalmente ou por intermédio do 
procurador que designar; 
 
c) designar o procurador que o substitua nas faltas e impedimentos e o chefe da Secretaria da Procuradoria; 
 
d) conceder férias aos procuradores e demais funcionários lotados na Procuradoria e impor-lhes penas 
disciplinares, observada, quanto aos procuradores, a legislação em vigor para o Ministério Público Feceral; 
 
e) funcionar em juízo, em primeira instância, ou designar os procuradores que devam fazê-lo; 
 
f) admitir e dispensar o pessoal extranumerário da Secretária e prorrogar o expediente renumerado dos 
funcionários e extranumerários; 
 
g) apresentar, até 31 de março de cada ano, ao Ministro do Trabalho, Industria e Comercio, o relatório dos 
trabalhos da Procuradoria no ano anterior, com as observações e sugestões que julgar convenientes. 
 
SEÇÃO IV 
DAS ATRIBUIÇÕES DOS PROCURADORES 
 
Art. 759 - Aos procuradores e demais funcionários incumbe desempenhar os encargos que lhes forem cometidos 
pelo procurador geral. 
 
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17 
 
Parágrafo único. Aos procuradores é facultado, nos processos em que oficiarem, requerer ao procurador geral as 
diligências e investigações necessárias. 
 
SEÇÃO V 
DA SECRETARIA 
 
Art. 760 - A Procuradoria da Previdência Social terá uma Secretaria dirigida por um chefe designado pelo 
Procurador Geral. 
 
Art. 761 - A Secretaria terá o pessoal designado pelo Ministro do Trabalho, Industria e Comercio. 
 
Art. 762 - À Secretaria da Procuradoria de Previdência Social compete executar serviços idênticos aos referidos no 
art. 753. 
 
 
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18 
TÍTULO X - DO PROCESSO JUDICIÁRIO DO TRABALHO 
 
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 
 
Principais Súmulas, Jurisprudências e OJs 
 
Art. 767 - A compensação, ou retenção, só poderá ser arguida como matéria de defesa. 
 
TST/Súmula 48 
A compensação só poderá ser arguida com a contestação. 
 
Art. 769 - Nos casos omissos, o direito processual comum será fonte subsidiária do direito processual do 
trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com as normas deste Título. 
 
TST/Súmula 18 
A compensação, na Justiça do Trabalho, está restrita a dívidas de natureza trabalhista. 
 
TST/Súmula 418 
A homologação de acordo constitui faculdade do juiz, inexistindo direito líquido e certo tutelável pela via 
do mandado de segurança. 
 
OJ 376/SDI1 
É devida a contribuição previdenciária sobre o valor do acordo celebrado e homologado após o trânsito em 
julgado de decisão judicial, respeitada a proporcionalidade de valores entre as parcelas de natureza salarial 
e indenizatória deferidas na decisão condenatória e as parcelas objeto do acordo. 
 
OJ-SDC-34 
É desnecessária a homologação, por Tribunal Trabalhista, do acordo extrajudicialmente celebrado, sendo 
suficiente, para que surta efeitos, sua formalização perante o Ministério do Trabalho (CLT, art. 614 e CF/88, 
art. 7º, XXVI) 
 
Art. 774 - Salvo disposição em contrário, os prazos previstos neste Título contam-se,conforme o caso, a partir da 
data em que for feita pessoalmente, ou recebida a notificação, daquela em que for publicado o edital no jornal 
oficial ou no que publicar o expediente da Justiça do Trabalho, ou, ainda, daquela em que for afixado o edital na 
sede da Junta, Juízo ou Tribunal. 
 
Parágrafo único - Tratando-se de notificação postal, no caso de não ser encontrado o destinatário ou no de 
recusa de recebimento, o Correio ficará obrigado, sob pena de responsabilidade do servidor, a devolvê-la, no 
prazo de 48 horas, ao Tribunal de origem. 
 
TST/Súmula 427 
Havendo pedido expresso de que as intimações e publicações sejam realizadas exclusivamente em nome 
de determinado advogado, a comunicação em nome de outro profissional constituído nos autos é nula, 
salvo se constatada a inexistência de prejuízo. 
 
TST/Súmula 16 
Presume-se recebida a notificação 48 horas depois de sua postagem. O seu não-recebimento ou a 
entrega após o decurso desse prazo constitui ônus de prova do destinatário. 
 
TST/RR 901 
Embora no processo do trabalho a notificação da pessoa jurídica seja regida pela regra da impessoalidade, 
a presunção de recebimento no prazo de 48 horas, a que alude a Súmula 16 do TST, somente se verifica 
quando remetida a notificação para o endereço correto, o que não ocorreu nos autos. 
 
Art. 775. Os prazos estabelecidos neste Título serão contados em dias úteis, com exclusão do dia do começo e 
inclusão do dia do vencimento. 
 
§ 1º. Os prazos podem ser prorrogados, pelo tempo estritamente necessário, nas seguintes hipóteses: 
 
 
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I - quando o juízo entender necessário; 
 
II - em virtude de força maior, devidamente comprovada. 
 
§ 2º. Ao juízo incumbe dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de produção dos meios de prova, 
adequando-os às necessidades do conflito de modo a conferir maior efetividade à tutela do direito. 
 
TST/Súmula 1 
Quando a intimação tiver lugar na sexta-feira, ou a publicação com efeito de intimação for feita nesse dia, o 
prazo judicial será contado da segunda-feira imediata, inclusive, salvo se não houver expediente, caso 
em que fluirá no dia útil que se seguir. 
 
TST/Súmula 262, I 
I - Intimada ou notificada a parte no sábado, o início do prazo se dará no primeiro dia útil imediato e a 
contagem, no subsequente. 
 
TST/Súmula 100 
IX - Prorroga-se até o primeiro dia útil, imediatamente subsequente, o prazo decadencial para 
ajuizamento de ação rescisória quando expira em férias forenses, feriados, finais de semana ou em dia em 
que não houver expediente forense. Aplicação do art. 775 da CLT. 
 
Art. 775-A. Suspende-se o curso do prazo processual nos dias compreendidos entre 20 de dezembro e 20 de 
janeiro, inclusive. 
 
§ 1º. Ressalvadas as férias individuais e os feriados instituídos por lei, os juízes, os membros do Ministério 
Público, da Defensoria Pública e da Advocacia Pública e os auxiliares da Justiça exercerão suas atribuições 
durante o período previsto no caput deste artigo. 
 
§ 2º. Durante a suspensão do prazo, não se realizarão audiências nem sessões de julgamento. 
 
TST/Súmula 262, II 
II - O recesso forense e as férias coletivas dos Ministros do Tribunal Superior do Trabalho suspendem os 
prazos recursais. 
 
Art. 782 - São isentos de selo as reclamações, representações, requerimentos. atos e processos relativos à 
Justiça do Trabalho. 
 
TST/Súmula 30 
Quando não juntada a ata ao processo em 48 horas, contadas da audiência de julgamento (art. 851, § 2º, 
da CLT), o prazo para recurso será contado da data em que a parte receber a intimação da sentença. 
 
TST/Súmula 53 
O prazo para pagamento das custas, no caso de recurso, é contado da intimação do cálculo. 
 
TST/Súmula 62 
O prazo de decadência do direito do empregador de ajuizar inquérito em face do empregado que incorre em 
abandono de emprego é contado a partir do momento em que o empregado pretendeu seu retorno ao 
serviço. 
 
TST/Súmula 197 
O prazo para recurso da parte que, intimada, não comparecer à audiência em prosseguimento para a 
prolação da sentença conta-se de sua publicação. 
 
TST/Súmula 385 
I – Incumbe à parte o ônus de provar, quando da interposição do recurso, a existência de feriado local que 
autorize a prorrogação do prazo recursal (art. 1.003, § 6º, do CPC de 2015). No caso de o recorrente alegar 
a existência de feriado local e não o comprovar no momento da interposição do recurso, cumpre ao relator 
conceder o prazo de 5 dias para que seja sanado o vício (art. 932, parágrafo único, do CPC de 2015), sob 
 
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pena de não conhecimento se da comprovação depender a tempestividade recursal; 
 
II – Na hipótese de feriado forense, incumbirá à autoridade que proferir a decisão de admissibilidade 
certificar o expediente nos autos; 
 
III – Admite-se a reconsideração da análise da tempestividade do recurso, mediante prova documental 
superveniente, em agravo de instrumento, agravo interno, agravo regimental, ou embargos de declaração, 
desde que, em momento anterior, não tenha havido a concessão de prazo para a comprovação da ausência 
de expediente forense. 
 
STJ/REsp 1.330.473/SP 
Não se exige intimação pessoal dos representantes judiciais dos conselhos de fiscalização profissional. A 
exigência de intimação sob essa forma só se dá, por exceção, no âmbito da execução fiscal. 
 
Art. 788 - Feita a distribuição, a reclamação será remetida pelo distribuidor à Junta ou Juízo competente, 
acompanhada do bilhete de distribuição. 
 
TST/Súmula 8 
A juntada de documentos na fase recursal só se justifica quando provado o justo impedimento para sua 
oportuna apresentação ou se referir a fato posterior à sentença. 
 
TST/Súmula 25 
I - A parte vencedora na primeira instância, se vencida na segunda, está obrigada, independentemente de 
intimação, a pagar as custas fixadas na sentença originária, das quais ficara isenta a parte então vencida; 
 
II - No caso de inversão do ônus da sucumbência em segundo grau, sem acréscimo ou atualização do 
valor das custas e se estas já foram devidamente recolhidas, descabe um novo pagamento pela parte 
vencida, ao recorrer. Deverá ao final, se sucumbente, reembolsar a quantia; 
 
III - Não caracteriza deserção a hipótese em que, acrescido o valor da condenação, não houve fixação ou 
cálculo do valor devido a título de custas e tampouco intimação da parte para o preparo do recurso, devendo 
ser as custas pagas ao final; 
 
IV - O reembolso das custas à parte vencedora faz-se necessário mesmo na hipótese em que a parte 
vencida for pessoa isenta do seu pagamento, nos termos do art. 790-A, parágrafo único, da CLT. 
 
TST/Súmula 263 
Salvo nas hipóteses do art. 330 do CPC de 2015 (art. 295 do CPC de 1973), o indeferimento da petição 
inicial, por encontrar-se desacompanhada de documento indispensável à propositura da ação ou não 
preencher outro requisito legal, somente é cabível se, após intimada para suprir a irregularidade em 15 
dias, mediante indicação precisa do que deve ser corrigido ou completado, a parte não o fizer (art. 321 do 
CPC de 2015). 
 
TST/Súmula 170 
Os privilégios e isenções no foro da Justiça do Trabalho não abrangem as sociedades de economia mista, 
ainda que gozassem desses benefícios anteriormente ao Decreto-Lei nº 779, de 21.08.1969 
 
TST/Súmula 415 
Exigindo o mandado de segurança prova documental pré-constituída, inaplicável o art. 321 do CPC de 
2015 (art. 284 do CPC de 1973) quando verificada, na petição inicial do "mandamus", a ausência de 
documento indispensável ou de sua autenticação. 
 
Art. 789. Nos dissídios individuais e nos dissídios coletivos do trabalho, nas ações e procedimentos de 
competência da Justiça do Trabalho, bem como nas demandaspropostas perante a Justiça Estadual, no exercício 
da jurisdição trabalhista, as custas relativas ao processo de conhecimento incidirão à base de 2%, observado o 
mínimo de R$ 10,64 e o máximo de 4 vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência 
Social, e serão calculadas: 
 
 
 
 
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STF/ADI 5.688/PB 
É legítima a cobrança das custas judiciais e das taxas judiciárias tendo por parâmetro o valor da causa, 
desde que fixados valores mínimos e máximos. 
 
I – quando houver acordo ou condenação, sobre o respectivo valor; 
 
II – quando houver extinção do processo, sem julgamento do mérito, ou julgado totalmente improcedente o pedido, 
sobre o valor da causa; 
 
III – no caso de procedência do pedido formulado em ação declaratória e em ação constitutiva, sobre o valor da 
causa; 
 
IV – quando o valor for indeterminado, sobre o que o juiz fixar. 
 
§ 4º. Nos dissídios coletivos, as partes vencidas responderão solidariamente pelo pagamento das custas, 
calculadas sobre o valor arbitrado na decisão, ou pelo Presidente do Tribunal. 
 
TST/Súmula 86 
Não ocorre deserção de recurso da massa falida por falta de pagamento de custas ou de depósito do 
valor da condenação. Esse privilégio, todavia, não se aplica à empresa em liquidação extrajudicial. 
 
TST/Súmula 245 
O depósito recursal deve ser feito e comprovado no prazo alusivo ao recurso. A interposição antecipada 
deste não prejudica a dilação legal. 
 
TST/Súmula 36 
Nas ações plúrimas, as custas incidem sobre o respectivo valor global. 
 
TST-E-ED-ED-RR-11105-22.2015.5.03.004 (Info 221) 
Configura-se a deserção quando o recorrente, apesar de ter feito o recolhimento das custas e do depósito 
recursal tempestivamente, deixa de comprová-lo dentro do prazo alusivo ao recurso. Na espécie, o 
reclamado, ao interpor o recurso de revista, juntou a guia referente ao depósito recursal, sem a respectiva 
autenticação. A comprovação do preparo, com a juntada da guia devidamente autenticada, ocorreu mais de 
um mês depois do término do prazo recursal. Nesse contexto, não havendo comprovação do pagamento do 
depósito recursal no prazo para sua interposição, o recurso mostra-se deserto, nos termos do art. 7º da Lei 
nº 5.584/70 e da Súmula nº 245 do TST. 
 
Art. 790-A. São isentos do pagamento de custas, além dos beneficiários de justiça gratuita: 
 
I – a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e respectivas autarquias e fundações públicas federais, 
estaduais ou municipais que não explorem atividade econômica; 
 
II – o Ministério Público do Trabalho. 
 
Parágrafo único. A isenção prevista neste artigo não alcança as entidades fiscalizadoras do exercício profissional, 
nem exime as pessoas jurídicas referidas no inciso I da obrigação de reembolsar as despesas judiciais 
realizadas pela parte vencedora. 
 
TST/Súmula 25 
I - A parte vencedora na primeira instância, se vencida na segunda, está obrigada, independentemente de 
intimação, a pagar as custas fixadas na sentença originária, das quais ficara isenta a parte então vencida; 
 
II - No caso de inversão do ônus da sucumbência em segundo grau, sem acréscimo ou atualização do 
valor das custas e se estas já foram devidamente recolhidas, descabe um novo pagamento pela parte 
vencida, ao recorrer. Deverá ao final, se sucumbente, reembolsar a quantia; 
 
III - Não caracteriza deserção a hipótese em que, acrescido o valor da condenação, não houve fixação ou 
cálculo do valor devido a título de custas e tampouco intimação da parte para o preparo do recurso, devendo 
ser as custas pagas ao final; 
 
 
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IV - O reembolso das custas à parte vencedora faz-se necessário mesmo na hipótese em que a parte 
vencida for pessoa isenta do seu pagamento, nos termos do art. 790-A, parágrafo único, da CLT. 
 
Art. 790-B. A responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais é da parte sucumbente na pretensão 
objeto da perícia, ainda que beneficiária da justiça gratuita. 
 
§ 4º. Somente no caso em que o beneficiário da justiça gratuita não tenha obtido em juízo créditos capazes de 
suportar a despesa referida no caput, ainda que em outro processo, a União responderá pelo encargo. 
 
STF/ADI 5.677 
É inconstitucional o termo “ainda que beneficiária da justiça gratuita.” do Caput do Art. 790-B e o § 4º do 
Art. 790-B. 
 
TST/Súmula 36 
Nas ações plúrimas, as custas incidem sobre o respectivo valor global. 
 
TST/Súmula 341 
A indicação do perito assistente é faculdade da parte, a qual deve responder pelos respectivos honorários, 
ainda que vencedora no objeto da perícia. 
 
TST/Súmula 457 
A União é responsável pelo pagamento dos honorários de perito quando a parte sucumbente no objeto da 
perícia for beneficiária da assistência judiciária gratuita, observado o procedimento disposto nos arts. 1º, 
2º e 5º da Resolução n.º 66/2010 do Conselho Superior da Justiça do Trabalho – CSJT. 
 
TST/Súmula 463 
I- A partir de 26.06.2017, para a concessão da assistência judiciária gratuita à pessoa natural, basta a 
declaração de hipossuficiência econômica firmada pela parte ou por seu advogado, desde que munido de 
procuração com poderes específicos para esse fim (art. 105 do CPC de 2015); 
 
II- No caso de pessoa jurídica, não basta a mera declaração: é necessária a demonstração cabal de 
impossibilidade de a parte arcar com as despesas do processo. 
 
OJ 98 – SDI2 
É ilegal a exigência de depósito prévio para custeio dos honorários periciais, dada a incompatibilidade com o 
processo do trabalho, sendo cabível o mandado de segurança visando à realização da perícia, 
independentemente do depósito. 
 
OJ 269 – SDI2 
I - O benefício da justiça gratuita pode ser requerido em qualquer tempo ou grau de jurisdição, desde que, na 
fase recursal, seja o requerimento formulado no prazo alusivo ao recurso; 
 
II – Indeferido o requerimento de justiça gratuita formulado na fase recursal, cumpre ao relator fixar prazo 
para que o recorrente efetue o preparo (art. 99, § 7º, do CPC de 2015). 
 
Art. 791 - Os empregados e os empregadores poderão reclamar pessoalmente perante a Justiça do Trabalho e 
acompanhar as suas reclamações até o final. (Jus Postulandi). 
 
TST/Súmula 425 
O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do Trabalho e aos 
Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de 
segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho. 
 
§ 1º - Nos dissídios individuais os empregados e empregadores poderão fazer-se representar por intermédio 
do sindicato, advogado, solicitador, ou provisionado, inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil. 
 
§ 2º - Nos dissídios coletivos é facultada aos interessados a assistência por advogado. 
 
 
 
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TST-RO-314-31.2018.5.13.0000 (Info 229) 
A Lei nº 13.467/2017, apesar de não mencionar, no art. 791-A da CLT, os dissídios coletivos, objetivou, por 
meio desse dispositivo, uniformizar os honorários advocatícios sucumbenciais no Processo do Trabalho, sem 
distinção entre ações individuais e coletivas para fins de incidência da referida verba. Logo, afasta-se a 
aplicação do item III da Súmula nº 219 do TST. Ademais, o art. 791-A da CLT, ao prever que o advogado da 
parte vencedora será destinatário dos honorários sucumbenciais, não estabeleceu distinções entre as 
diversas categorias de advogado, como o empregado, o público e o da parte assistida pelo sindicato da sua 
316 categoria. Portanto, o dispositivo celetista reconhece o direito à percepção dos honorários advocatícios 
na Justiça do Trabalho, inclusivenos casos dos dissídios coletivos. Outrossim, o art. 791-A da CLT é silente 
sobre os casos de extinção do processo sem resolução do mérito, logo, a parte que deu causa ao processo 
deve arcar com o pagamento da verba honorária, consoante a inteligência dos §§ 6º e 10 do art. 85 do CPC. 
 
§ 3º. A constituição de procurador com poderes para o foro em geral (APUD ACTA) poderá ser efetivada, 
mediante simples registro em ata de audiência, a requerimento verbal do advogado interessado, com anuência da 
parte representada. 
 
TST-E-ED-RR16400-08.2008.5.13.0007 (Info 237) 
A jurisprudência do TST é firme no sentido de que não configura mandato tácito a realização de sustentação 
oral por advogado, sem procuração válida. 
 
Art. 791-A. Ao advogado, ainda que atue em causa própria, serão devidos honorários de sucumbência, fixados 
entre o mínimo de 5% e o máximo de 15% sobre o valor que resultar da liquidação da sentença, do proveito 
econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa. 
 
§ 2º. Ao fixar os honorários, o juízo observará: 
 
I - o grau de zelo do profissional; 
 
II - o lugar de prestação do serviço; 
 
III - a natureza e a importância da causa; 
 
IV - o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço. 
 
STJ/REsp 1.746.072-PR 
O juízo de equidade na fixação dos honorários advocatícios somente pode ser utilizado de forma subsidiária, 
quando não presente qualquer hipótese prevista no § 2º do art. 85 do CPC. 
 
§ 3º. Na hipótese de procedência parcial, o juízo arbitrará honorários de sucumbência recíproca, vedada a 
compensação entre os honorários. 
 
STJ/Súmula 326 
Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado na inicial não 
implica sucumbência recíproca. 
 
STJ/AREsp 1.495.369-MS 
A sucumbência recíproca, por si só, não afasta a condenação em honorários advocatícios sucumbenciais 
nem impede a sua majoração em sede recursal. 
 
§ 4º. Vencido o beneficiário da justiça gratuita, desde que não tenha obtido em juízo, ainda que em outro 
processo, créditos capazes de suportar a despesa, as obrigações decorrentes de sua sucumbência ficarão sob 
condição suspensiva de exigibilidade e somente poderão ser executadas se, nos dois anos subsequentes 
ao trânsito em julgado da decisão que as certificou, o credor demonstrar que deixou de existir a situação de 
insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais 
obrigações do beneficiário. 
 
STF/ADI 5.677 
É inconstitucional o termo “desde que não tenha obtido em juízo, ainda que em outro processo, 
créditos capazes de suportar a despesa” do § 4º do Art. 791-A. 
 
 
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§ 5º. São devidos honorários de sucumbência na reconvenção. 
 
TST-E-ED-RR-225340-83.1998.5.07.0010 (Info 215) 
A assinatura do advogado em acordo celebrado e homologado judicialmente entre as partes, no qual se 
limitou o pagamento dos honorários advocatícios à modalidade contratual, comprova a sua aquiescência 
quanto à exclusão dos honorários sucumbenciais fixados em sentença transitada em julgado, anterior ao 
aludido acordo. 
 
TST-IRR-341-06.2013.5.04.0011 (Info 242) 
1) Nas lides decorrentes da relação de emprego, os honorários advocatícios, com relação às ações 
ajuizadas no período anterior ao início de vigência da Lei nº 13.467/2017, somente são cabíveis na hipótese 
prevista no artigo 14 da Lei nº 5.584/70 e na Súmula nº 219, item I, do TST, tendo por destinatário o 
sindicato assistente, conforme disposto no artigo 16 do referido diploma legal, até então vigente (revogado 
expressamente pela Lei nº 13.725/2018) e no caso de assistência judiciária prestada pela Defensoria Pública 
da União ao beneficiário da Justiça gratuita, consoante os artigos 17 da Lei nº 5.584/70 e 14 da Lei 
Complementar nº 80/94, revelando-se incabível a condenação da parte vencida ao pagamento dessa verba 
honorária seja pela mera sucumbência, seja a título de indenização por perdas e danos, seja pela simples 
circunstância de a parte ser beneficiária da justiça gratuita; 
 
2) A ampliação da competência da Justiça do Trabalho pela Emenda Constitucional nº 45/2004 acarretou o 
pagamento de honorários advocatícios com base unicamente no critério da sucumbência apenas com 
relação às lides não decorrentes da relação de emprego, conforme sedimentado nos itens III e IV da Súmula 
nº 219 do TST, por meio, respectivamente, das Resoluções nos 174, de 24 de maio de 2011, e 204, de 15 
de março de 2016, e no item 5 da Instrução Normativa nº 27, de 16 de fevereiro de 2005; 
 
3) Às demandas não decorrentes da relação de emprego, mas que já tramitavam na Justiça do Trabalho por 
força de norma legal expressa, relativas aos trabalhadores avulsos e portuários, ex vi dos artigos 643, caput, 
e 652, alínea "a", inciso V, da CLT, são inaplicáveis o item 5 da Instrução Normativa nº 27/2005 do Tribunal 
Superior do Trabalho e o item III da Súmula nº 219 desta Corte, porquanto a Constituição Federal, em seu 
artigo 7º, inciso XXXIV, equipara o avulso ao trabalhador com vínculo empregatício, sendo-lhe aplicável, 
portanto, o entendimento previsto no item I da Súmula nº 219 desta Corte; 
 
4) Às lides decorrentes da relação de emprego, objeto de ações propostas antes do início da vigência da Lei 
nº 13.467/2017, não se aplica a Súmula nº 234 do STF, segundo a qual ‘são devidos honorários de 
advogado em ação de acidente de trabalho julgada procedente’; 
 
5) Não houve derrogação tácita do artigo 14 da Lei nº 5.584/1970 em virtude do advento da Lei nº 
10.288/2001, que adicionou o § 10 ao artigo 789 da CLT, reportando-se à assistência judiciária gratuita 
prestada pelos sindicatos, e a superveniente revogação expressa desse dispositivo da CLT pela Lei nº 
10.537/2002 sem que esta disciplinasse novamente a matéria, pelo que a assistência judiciária prestada pela 
entidade sindical no âmbito da Justiça do Trabalho ainda permanece regulamentada pela referida lei 
especial; 
 
6) São inaplicáveis os artigos 389, 395 e 404 do Código Civil ao Processo do Trabalho para fins de 
condenação ao pagamento de honorários advocatícios, nas lides decorrentes da relação de emprego, objeto 
de ações ajuizadas antes do início da vigência da Lei nº 13.467/2017, visto que, no âmbito da Justiça do 
Trabalho, essa condenação não se resolve pela ótica da responsabilidade civil, mas sim da sua legislação 
específica, notadamente a Lei nº 5.584/70; 
 
7) A condenação em honorários advocatícios sucumbenciais prevista no artigo 791-A, caput e parágrafos, da 
CLT será aplicável apenas às ações propostas na Justiça do Trabalho a partir de 11 de novembro de 2017, 
data do início da vigência da Lei nº 13.467/2017, promulgada em 13 de julho de 2017, conforme já decidiu 
este Pleno, de forma unânime, por ocasião da aprovação do artigo 6º da Instrução Normativa nº 41/2018; 
 
8) A deliberação neste incidente a respeito da Lei nº 13.467/2017 limita-se estritamente aos efeitos de direito 
intertemporal decorrentes das alterações introduzidas pela citada lei, que generalizou a aplicação do 
princípio da sucumbência em tema de honorários advocatícios no âmbito da Justiça do Trabalho, não 
havendo emissão de tese jurídica sobre o conteúdo em si e as demais peculiaridades da nova disposição 
legislativa, tampouco acerca da inconstitucionalidade do artigo 791-A, caput e § 4º, da CLT. 
 
 
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Art. 793. A reclamação trabalhista do menor de 18 anos será feita por seus representantes legais e, na falta 
destes, pela Procuradoria da Justiça do Trabalho, pelo sindicato, pelo Ministério Público estadual ou curador 
nomeado em juízo. 
 
TST/Súmula 219 
I - Na Justiça do Trabalho, a condenação

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