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O ATENDIMENTO ESPECIALIZADO DO ALUNO AUTISTA INSERIDO EM SALA DE AULA
RESUMO: 
O presente estudo tem como objetivo elucidar a importância da intervenção pedagógica no processo ensino-aprendizagem da criança autista. Objetiva-se compreender ao histórico dos estudos sobre o “autismo”, definindo os conceitos e principais sintomas dele. Pretende-se demonstrar que a relevância da intervenção e os principais tipos de intervenção. Desta forma, elucida-se a prática pedagógica com a criança autista. O presente trabalho será pautado em referências bibliográficas e estudos dos principais autores sobre a temática, artigos bibliográficos e livros de conteúdo especializados, para ampliarmos nosso repertório teórico e posteriormente partiremos para a pesquisa de campo com a entrevista da docente experiência na vivência da sala de aula com a criança autista. 
Palavras chave: Autismo. Intervenções. Prática Pedagógica.
ABSTRACT: 
The present study aims to elucidate the importance of pedagogical intervention in the teaching-learning process of autistic children. The objective is to understand the history of studies on "autism", defining its concepts and main symptoms. It is intended to demonstrate that the relevance of the intervention and the main types of intervention. In this way, the pedagogical practice with the autistic child is elucidated. The present work will be based on bibliographic references and studies of the main authors on the subject, bibliographic articles and specialized content books, to expand our theoretical repertoire and later we will go on to the field research with the interview of the teacher experience in the classroom experience with the autistic child.
Keywords: Autism. Interventions. Pedagogical Practice.
INTRODUÇÃO
O autismo é um transtorno da evolução humana que vem sendo estudado pela ciência há quase seis décadas, mas sobre o qual ainda permanecem, dentro do próprio âmbito da ciência, divergências e grandes questões por responder.
Há dezoito anos, quando surgiu a primeira associação para o autismo no país, o autismo era conhecido por um grupo muito pequeno de pessoas, entre elas poucos médicos, alguns profissionais da área de saúde e alguns pais que haviam sido surpreendidos com o diagnóstico de autismo para seus filhos.
Atualmente, embora o autismo seja bem mais conhecido, tendo inclusive sido tema de vários filmes de sucesso, ele ainda surpreende pela diversidade de características que pode apresentar e pelo fato de, na maioria das vezes, a criança que tem autismo ter uma aparência totalmente normal.
O autismo intriga e angústia as famílias nas quais se impõe, pois a pessoa portadora de autismo, geralmente, tem uma aparência harmoniosa e ao mesmo tempo um perfil irregular de desenvolvimento, com bom funcionamento em algumas áreas enquanto outras se encontram bastante comprometidas.
Uma família que recebe um diagnóstico médico de autismo passa a saber que aquele quadro ambíguo, aquele “algo errado” que percebia junto a tantas integridades em seu filho ou filha, é um sério comprometimento individual.
Elucida-se a compreensão sobre as características do autismo.
O objetivo Do presente Artigo é repassar o conhecimento aprender mais sobre o tema e propor um estudo sobre a criança com autismo na sala de aula.
Justifica-se pela necessidade de compreensão sobre o autismo
Como inserir o aluno autista na sala de aula?
2.DESENVOLVIMENTO
2.O AUTISMO
O autismo é uma disfunção global do desenvolvimento, um transtorno definido
por alterações presentes antes dos três anos de idade.
O autismo pode manifestar-se desde os primeiros dias de vida, mas é comum pais relatarem que a criança passou por um período de normalidade anteriormente à manifestação dos sintomas.
[...]os sintomas de autismo não se manifestam por igual, nem têm o mesmo significado em diferentes fases da vida das pessoas autistas. Ao considerar um distúrbio profundo do desenvolvimento, que além disso tem um caráter crônico, é necessário recorrer a uma descrição cuidadosa desse desenvolvimento. Naturalmente, existem importantes diferenças –relacionadas ao QI, ao nível linguístico e simbólico, ao temperamento, à gravidade dos sintomas –entre uns autistas e outros, no que diz respeito às características da síndrome e às peculiaridades do desenvolvimento[...](COOL et al, 1995, p. 278)
É comum também estes pais relacionarem a algum evento familiar o desencadeamento do quadro de autismo do filho. Este evento pode ser uma doença ou cirurgia sofrida pela criança ou uma mudança ou chegada de um membro novo na família, a partir do qual a criança apresentaria regressão. Em muitos casos constatou-se que na verdade a regressão não existiu e que o fator desencadeante na realidade despertou a atenção dos pais para o desenvolvimento anormal da criança, mas a suspeita de regressão é uma suspeita importante e merece uma investigação mais profunda por parte do médico.
Normalmente, o que chama a atenção dos pais inicialmente é que a criança é excessivamente calma e sonolenta ou então que chora sem consolo, durante prolongados períodos de tempo. Uma queixa frequente dos pais é que o bebê não gosta do colo ou rejeita o aconchego.
Mais tarde os pais notarão que o bebê não imita, não aponta no sentido de compartilhar sentimentos ou sensações e não aprende a se comunicar com gestos comumente observados na maioria dos bebês, como acenar as mãos para cumprimentar ou despedir-se.
Geralmente, estas crianças não procuram o contato ocular ou o mantêm por um período de tempo muito curto.
Problemas de alimentação são frequentes, podendo se manifestar pela recusa a se alimentar ou gosto restrito a poucos alimentos. Problemas de sono também são comuns.
Gauderer (1985) também descreve em seus estudos algumas das possíveis causas:
Já é comprovado o fato de que o autismo está associado a doenças viróticas, visto que tem sido descrito em pacientes portadores de rubéola congênita, encefalite, sarampo e infecção pelo vírus de inclusão citomegálica (a última envolve estruturas cerebrais profundas, como as dos gânglios de base). Distúrbio cardiorrespiratório perinatal é outra causa possível. A hipoxia pode ocasionar dano a áreas cerebrais específicas (incluindo os gânglios basais), sendo as áreas atingidas diferentes das afetadas em consequência de anoxia. É possível que, em certas circunstâncias, o dano seja menos grave que o encontrado na paralisia cerebral. Ele pode afetar estruturas nervosas tanto macros quanto microscópicas, diferentes das envolvidas na paralisia cerebral e, em seu lugar, determinar a síndrome do autismo. A perfusão insuficiente do cérebro também é uma causa a ser considerada (GAUDERER, 1985, p. 88).
Considera-se que em 30% dos casos de autismo ocorra epilepsia. O aparecimento da epilepsia é mais comum no começo da vida da criança ou na adolescência.
As manifestações citadas são as mais comuns, mas não são condições necessárias ou suficientes para o diagnóstico de autismo.
O autismo não é uma condição de “tudo ou nada”, mas é visto como um continuum que vai do grau leve ao severo. A definição de autismo adotada pela AMA, para efeito de intervenção, é que o autismo é um distúrbio do comportamento que consiste em uma tríade de dificuldades:
Dificuldade de comunicação- caracterizada pela dificuldade em utilizar com sentido todos os aspectos da comunicação verbal e não verbal. Isto inclui gestos, expressões faciais, linguagem corporal, ritmo e modulação na linguagem verbal.Portanto, dentro da grande variação possível na severidade do autismo, poderemos encontrar uma criança sem linguagem verbal e com dificuldade na comunicação por qualquer outra via - isto inclui ausência de uso de gestos ou um uso muito precário dos mesmos; ausência de expressão facial ou expressão facial incompreensível para os outros e assim por diante - como podemos, igualmente, encontrar crianças que apresentam linguagem verbal, porém esta é repetitiva e não comunicativa. Apresentam linguagem verbal repetem simplesmente o que lhes foi dito. Este fenômenoé conhecido como ecolalia imediata.Outras crianças repetem frases ouvidas há horas, ou até mesmo dias antes; é a chamada ecolalia tardia.
É comum que crianças que têm autismo e são inteligentes repitam frases ouvidas anteriormente e de forma perfeitamente adequada ao contexto, embora, geralmente nestes casos, o tom de voz soe estranho e pedante.
Dificuldade de sociabilização- este é o ponto crucial no autismo, e o mais fácil de gerar falsas interpretações. Significa a dificuldade em relacionar-se com os outros, a incapacidade de compartilhar sentimentos, gostos e emoções e a dificuldade na discriminação entre diferentes pessoas.
CONCLUSÃO
	Quanto antes se iniciar o tratamento do autismo melhor serão os resultados
Não existe um tratamento padrão universalmente aceito para o autismo, cada método tem seus críticos. Estes métodos de tratamento se agrupam em categorias ou grupos generalizados.
	Sobre a intervenção educacional podemos concluir que os objetivos das intervenções educacionais para crianças com Autismo serão diferentes, a depender do grau de comprometimento nas diversas áreas de atuação.
Lidando com prejuízos cognitivos importantes, o investimento do profissional deverá ser direcionado, mais especificamente, na busca do aumento da comunicação e interações sociais, na diminuição das alterações comportamentais (estereotipias, hiperatividade, etc.).
	A Síndrome de Asperger é uma desordem pouco comum, contudo importante na prevenção do processo psicológico de crianças, que tardiamente é diagnosticado devido à falta deconhecimento por parte dos profissionais, nomeadamente dos professores e educadores. A Síndrome de Asperger é o nome dado a um grupo de problemas que algumas crianças (e adultos) têm quando tentam comunicar com outras pessoas. 
A primeira infância das crianças exige carinho e cuidado. Mas para que a pessoa humana realize plenamente seu potencial, deve haver também, desde o nascimento, um processo educativo que ajude a construir suas estruturas afetivas, sociais e cognitivas. Educação infantil é mais do que cuidar de crianças. É abrir a elas o caminho da cidadania. 
Se essa compreensão orienta, hoje, as políticas públicas, até ela se consolidar foi um longo caminho. Entre os séculos XVIII e XIX, na época da Revolução Industrial, crianças e mulheres participavam de regimes desumanos nas fábricas. Trabalhadoras e trabalhadores tiveram que lutar, então, por melhores condições de trabalho, inclusive para preservar a vida em família e para que as crianças pudessem viver sua infância. Já entre os séculos XIX e XX, certas teorias sugeriam haver pessoas e grupos inferiores ou superiores, ao defenderem que a capacidade mental vinculava-se à herança genética. A educação, assim, viria apenas confirmar o veredito da desigualdade. Hoje, estudos mostram que o potencial humano não se define de antemão: nos três primeiros anos de vida a criança forma mais de 90% de suas conexões cerebrais, por meio da interação do bebê com estímulos do meio ambiente. Essas novas ideias e a luta por um mundo mais justo passaram a demandar novas políticas, que criassem, para todas as crianças - inclusive as que apresentam necessidades educacionais especiais - contextos afetivos, relacionais e educativos favoráveis. Isso é tarefa da educação infantil, e demanda: projeto pedagógico na creche e na pré-escola; atuação de profissionais capacitados; participação da família e da comunidade. 
O TEACCH se baseia na adaptação do ambiente para facilitar a compreensão da criança em relação a seu local de trabalho e ao que se espera dela. Por meio da organização do ambiente e das tarefas de cada aluno, o TEACCH visa o desenvolvimento da independência do aluno de forma que ele precise do professor para o aprendizado de atividades novas, mas possibilitando-lhe ocupar grande parte de seu tempo de forma independente. Partindo do ponto de vista de uma compreensão mais aprofundada da criança e das ferramentas de que o professor dispõe para lhe dar apoio, cada professor pode adaptar as ideias gerais que lhe serão oferecidas ao espaço de sala de aula e aos recursos disponíveis, e até mesmo às características de sua própria personalidade, desde que, é claro, compreenda e respeite as características próprias de seus alunos.
O autismo, na verdade, refere-se a um conjunto de características que podem ser encontradas em pessoas afetadas dentro de uma gama do possibilidades que abrange desde distúrbios sociais leves sem deficiência mental até a deficiência mental severa. 
REFERÊNCIAS
AMIRALIAN, M. L. T M. Psicologia do Excepcional. São Paulo: Pedagógica e Universitária Ltda, 1986
BRASIL, Ministério da Educação e do Deporto, Secretaria da Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. V.3. Brasília: MEC/SEF, 1998.
__________,Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC/SEESP, 2007
BRITO, T. Al., Música na educação infantil. São Paulo: Peirópolis, 2003.
__________, A barca virou: o jogo musical das crianças.Música na educação básica. Porto Alegre, v. 1, n. 1, outubro de 2007. 
CAGE, J. De segunda a um ano. Trad. Rogério Duprat. São Paulo: Hucitec, 1985.
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O ATENDIMENTO ESPECIALIZADO DO ALUNO AUTISTA INSERIDO EM SALA 
DE AULA
 
 
 
RESUMO: 
 
 
O presente estudo tem como objetivo elucidar a importância da intervenção pedagógica no processo 
ensino
-
aprendizagem da criança autista. Objetiva
-
se compreender ao histórico dos estudos sobre o 
“autismo”, definindo os conceitos e principais sintomas 
dele
. 
Pretende
-
se demonstrar que a relevância 
da intervenção e os principais tipos de intervenção. Desta forma, elucida
-
se a prática pedagógica com 
a criança autista. O presente trabalho será pautado em referências bibliográficas e estudos dos 
principais autores
 
sobre a temática, artigos bibliográficos e livros de conteúdo especializados, para 
ampliarmos nosso repertório teórico e posteriormente partiremos para a pesquisa de campo com a 
entrevista da docente experiência na vivência da sala de aula com a criança a
utista. 
 
 
Palavras chave: 
Autismo. Intervenções. Prática Pedagógica
.
 
 
ABSTRACT
: 
 
 
The present study aims to elucidate the importance of pedagogical intervention in the teaching
-
learning 
process of autistic children. The objective is to understand the 
history of studies on "autism", defining its 
concepts and main symptoms. It is intended to demonstrate that the relevance of the intervention and 
the main types of intervention. In this way, the pedagogical practice with the autistic child is elucidated. 
T
he present work will be based on bibliographic references and studies of the main authors on the 
subject, bibliographic articles and specialized content books, to expand our theoretical repertoire and 
later we will go on to the field research with the inte
rview of the teacher experience in the classroom 
experience with the autistic child.
 
 
 
Keywords:
 
Autism. Interventions. Pedagogical Practice
.
 
 
 
 
 
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O ATENDIMENTO ESPECIALIZADO DO ALUNO AUTISTA INSERIDO EM SALA 
DE AULA 
 
 
RESUMO: 
 
O presente estudo tem como objetivo elucidar a importância da intervenção pedagógica no processo 
ensino-aprendizagem da criança autista. Objetiva-se compreender ao histórico dos estudos sobre o 
“autismo”, definindo os conceitos e principais sintomas dele. Pretende-se demonstrar que a relevância 
da intervenção e os principais tipos de intervenção. Desta forma, elucida-se a prática pedagógica com 
a criança autista. O presente trabalho será pautado em referências bibliográficas e estudos dos 
principais autores sobre a temática, artigos bibliográficos e livros de conteúdo especializados, para 
ampliarmos nosso repertório teórico e posteriormente partiremos para a pesquisa de campo com a 
entrevista da docenteexperiência na vivência da sala de aula com a criança autista. 
 
Palavras chave: Autismo. Intervenções. Prática Pedagógica. 
 
ABSTRACT: 
 
The present study aims to elucidate the importance of pedagogical intervention in the teaching-learning 
process of autistic children. The objective is to understand the history of studies on "autism", defining its 
concepts and main symptoms. It is intended to demonstrate that the relevance of the intervention and 
the main types of intervention. In this way, the pedagogical practice with the autistic child is elucidated. 
The present work will be based on bibliographic references and studies of the main authors on the 
subject, bibliographic articles and specialized content books, to expand our theoretical repertoire and 
later we will go on to the field research with the interview of the teacher experience in the classroom 
experience with the autistic child. 
 
 
Keywords: Autism. Interventions. Pedagogical Practice.

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