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FACULDADE ESTÁCIO DO AMAZONAS
CONSTANTINO NERY / MANAUS PLAZA
Nome dos discentes:
Allan Silva
Ana Beatriz Côrrea Vinhote
Ana Júlia Fernandes de Sousa
Emily Tereza da Silva Lima
Erick Seabra Lopes
João Gabriel Almeida Aires Moreira
Magno Franquilino de Souza
Raduan Yves Galdino Almeida
Raissa Pantoja Printes
Raynatan Marques Rodrigues
Sará Margarida Valdivia Bitencourt
Nome do professor orientador:
Marcelo Silva
2024
Manaus/Amazonas
DIAGNÓSTICO E TEORIZAÇÃO
1. Identificação das partes envolvidas e parceiros
Nesta etapa iremos relatar sobre as partes envolvidas no projeto, incluindo
informações sobre nosso campo de pesquisa, a Escola Municipal Dr. Vicente
Mendonça Junior. Citaremos a localização geográfica, o perfil da população, a idade
dos participantes do projeto que será desenvolvido. Relataremos também os dados
obtidos para o alcance satisfatório ao final das atividades, tais como profissionais
que atuam na escola e a rede na qual está inserida.
Tivemos como campo de pesquisa a Escola Municipal Dr. Vicente Mendonça Junior,
localizada na Rua Aurora, no Bairro Gilberto Mestrinho. Esta escola abrange o
ensino fundamental, possui um ensino regular e sua dependência administrativa é a
municipal. Iremos palestrar para três turmas dos nonos anos, pois estas turmas
possuem alunos de 14 a 16 anos, ou seja, seriam o público participante ideal para
palestrarmos sobre o direito ao trabalho.
Durante a visita técnica, fomos recebidos pelo diretor Vagner Castro Corrêa para
dialogarmos sobre os objetivos do projeto de extensão, a fim de utilizarmos a escola
como campo de pesquisa. A realização da visita técnica foi de grande importância
para o desenvolvimento do projeto, pois através dela podemos verificar a estrutura
do local, podemos adquirir informações através da coleta de dados e registros e
essas informações podem ser acrescentadas na parte teórica do projeto.
Em suma, esta etapa tem por objetivo relatar sobre o campo de pesquisa, sobre as
partes envolvidas e sobre os dados obtidos após a realização da visita técnica.
Através desta experiência tivemos a oportunidade de adquirir novos conhecimentos
que perpassam acerca do projeto de extensão para que pudéssemos verificar a
organização do projeto e todos os fatores teóricos que estão implícitos nele. Tendo
em mente que o objetivo do projeto é expandir o conhecimento do universitário além
dos muros da faculdade, para que possamos experienciar a realidade de
determinadas comunidades.
2. Demandas e/ou situações problemas identificados
No que concerne à problemática, é um tópico do diagnóstico e teorização onde será
citado de maneira clara e objetiva o problema ou situação problema que demandou a
elaboração do projeto de extensão sobre direito ao trabalho. Constará também como a
demanda sociocomunitária foi identificada, o que pode se dar a partir das informações
coletadas através de avaliações e conversas com a escola que escolhemos para o
desenvolvimento do projeto de extensão.
Em relação ao direito ao trabalho, o primeiro problema identificado foi a “a
dificuldade dos adolescentes em ingressarem no mercado de trabalho”. De acordo com o
Instituto Florence, a falta de experiência é o principal desafio para a inserção dos jovens no
mercado de trabalho. É bem comum que a maioria das empresas faça essa exigência, até
mesmo para cargos mais simples e que não demandam tanto conhecimento técnico.
Outro problema identificado é o obstáculo para o acesso a oportunidades de
emprego. Estes obstáculos podem ser a competição acirrada, as rápidas mudanças
tecnológicas e a pressão por habilidades específicas. Outra grande dificuldade dos
adolescentes é a elaboração de um currículo, pois é complexo descrever as competências
comportamentais e técnicas de forma organizada. Ademais, vale ressaltar as diferenças
entre trabalho e emprego, pois boa parte dos alunos não desconhecem estes assuntos. O
trabalho é algo que demanda muito esforço físico para receber uma remuneração
inconstante, já o emprego, é algo que demanda muito esforço mental, que necessita de
formação acadêmica e experiência para receber um salário fixo.
Vale ressaltar a falta de formação acadêmica dos pais dos alunos que é algo que
pode implicar com a percepção do aluno perante a sua formação ou na escolha do primeiro
emprego. Este fato pode proporcionar diversos outros problemas, como a evasão escolar,
que ocorre quando o aluno deixa de frequentar as aulas, ou seja, o aluno abandona o ensino
em decorrência de determinados motivos.
Juntamente a isso, podemos perceber que os pais dos alunos possuem trabalhos
precarizados, devido a falta de oportunidades de emprego e por diversos outros fatores. A
precarização do trabalho é uma série de ações que fere os direitos e a dignidade da pessoa
trabalhadora, que pode incluir, entre outras coisas, jornadas longas, remuneração indevida
ou ausente, instabilidade e falta de proteção social e laboral. O trabalho precário
compreende o trabalho incerto, imprevisível e no qual os riscos empregatícios são
assumidos principalmente pelo trabalhador e não pelos seus empregadores ou pelo
governo.
Além disso, podemos citar a falta de conhecimento dos pais perante o direito ao
trabalho, que é algo que pode ocasionar problemas na vida do discente. É preocupante que
7,8% da amostra revelem não ter nenhum conhecimento da Constituição e outros 35,1%
declarem ter um baixo conhecimento dela- avalia o consultor do Senado na área de Direito
Constitucional João Trindade. Portanto, conhecer os seus direitos é fundamental, pois é uma
forma de garantir que o trabalhador não seja enganado ou explorado por aqueles que
detêm mais conhecimento ou informação.
Paralelamente, temos o fato dos alunos se inspirarem nas escolhas dos pais, ou seja,
eles podem acabar reproduzindo as mesmas escolhas tanto na formação acadêmica quanto
na escolha de um emprego. Quando pequenos, os filhos costumam se espelhar nos pais
tanto no caráter e personalidade quanto no comportamento e atitudes.
Motivados pelo contexto em que crescem, os alunos geralmente tendem a seguir
também os passos profissionais, por afinidade, ou simplesmente por se orgulhar da
atividade desenvolvida pelos pais. Dessa forma a influência dos pais na vida dos alunos é
algo de grande importância, tanto o pai quanto a mãe colaboram para a formação e
desenvolvimento moral e ético dos filhos.
Entretanto, a influência dos pais na escolha da profissão dos filhos, pode ser
negativa. Um desses aspectos é o fato de que os pais podem ter experienciado algo ruim
como uma atividade que gostavam muito, e como compensação exigem que os filhos sejam
vencedores nessa área, ainda que não gostem. Outro aspecto que pode ser abordado, é o
fato de que os pais que possuem trabalho precários possam induzir os filhos a seguirem seus
passos profissionais.
Simultaneamente podemos citar o desconhecimento dos alunos perante às
competências. Este termo refere-se ao conjunto de conhecimentos (saber), habilidades
(saber fazer) e atitudes (querer fazer) que uma pessoa possui e que são necessárias para
realizar com sucesso uma determinada tarefa, trabalho ou função. Juntamente a este termo,
temos as competências emocionais, que são as habilidades relacionadas a como lidamos
com nossas próprias emoções e como nos relacionamos com os outros.
Somado a isso, temos a incompreensão do público-alvo perante as competências
técnicas necessárias no ambiente de trabalho. As competências técnicas são habilidades
específicas relacionadas a conhecimentos técnicos, ferramentas, métodos e técnicas
necessárias para realizar uma tarefa ou função, como: o domínio de um idioma, a habilidade
escrita, o conhecimento de softwares, métodos e/ou técnicas específicas, mídias sociais
e/ou marketing digital, experiências em gestão de projetos, formação acadêmica, etc.
Ademais, vale ressaltar a incidência dos alunos sobre as competências
comportamentais necessárias no âmbito trabalhista. As competênciascomportamentais
referem-se às características e aos comportamentos pessoais que afetam a maneira como
uma pessoa se relaciona com os outros e desempenha suas atividades. Também são
conhecidas como competências pessoais, habilidade interpessoais ou soft skills, como: visão
sistêmica, capacidade de trabalhar em equipe, mediar conflitos e solucionar problemas,
criatividade, comunicação assertiva, ética, aptidão para tomada de decisões, entre outras.
Em suma, a demanda sociocomunitária foi desenvolvida através da coleta de dados e
registros. Para isso, é necessário a atuação do pesquisador de campo, que tem por objetivo
explorar e adquirir informações para a parte teórica do projeto de extensão, para que os
redatores técnicos possam desenvolver as etapas de forma clara e objetiva.
No que concerne à ineficácia do direito ao trabalho na sociedade é um problema não só
local, mas global. Dentre outros fatores, destaca-se um grave problema relacionado às
condições equitativas e satisfatórias de trabalho, à proteção contra o desemprego e o fato
do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) atuar com ineficiência perante a ordem jurídica
trabalhista, o qual se vê quase que impossibilitado de agir por seus meios técnicos e
também por não existir uma forma eficaz em reprimir os problemas trabalhistas.
Certamente, o direito ao trabalho surgiu para proteger o ser humano da exploração ao
trabalho, garantindo que ele tenha bem-estar, qualidade de vida e que a sociedade como um
todo progrida. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2023,
estima-se que a população brasileira ocupada alcançou 100,7 milhões de pessoas. Esse
contingente representa acréscimo de 1,1% em relação a 2022 (99,6 milhões de pessoas) e de
12,3% frente à população de 2012 (89,7 milhões).
Ademais, destaca-se as principais causas de desemprego - que apenas no último trimestre
ficou em torno de 14,6% de acordo com o IBGE - podemos citar os problemas de nível
nacional e mundial, crise no mais diversos segmentos e a falta de qualificação ou
desatualização dos profissionais em relação às exigências do mercado de trabalho moderno.l
Acrescenta-se também um grave problema, pois de acordo com o IBGE, a taxa de
desemprego subiu para 7,9% no 1º trimestre do ano.
Dessa forma, percebe-se a ineficácia do Estado e do mundo todo no que se refere às
políticas trabalhistas. São necessárias políticas públicas que permitam maiores acessos à
educação trabalhista, emprego e renda. Ademais, são indispensáveis investimentos nas
áreas do mercado de trabalho, como novas tecnologias e uma reforma nas leis trabalhistas.
3. Demanda sociocomunitária e motivação acadêmica
É notório que a demanda sociocomunitária é de grande importância para o
desenvolvimento do diagnóstico e teorização. Nesta etapa iremos descrever como o
problema identificado (item 2) é pertinente em nossas formações acadêmicas, uma vez que
a aprendizagem baseada em projetos consiste na produção e aplicação de conhecimentos
com vistas à resolução de demandas reais.
O primeiro aspecto abordado na problemática é a dificuldade dos adolescentes em
ingressarem no mercado de trabalho. Este tema é pertinente em nossas formações
acadêmicas, pois a partir deste tema, nos aprofundaríamos nos conceitos que perpassam
acerca do direito ao trabalho e isso proporcionaria mais conhecimento sobre os direitos
humanos. Nesse sentido, poderíamos nos aprimorar ao decorrer do desenvolvimento do
projeto, adquirindo habilidades cruciais no âmbito profissional.
Somado a isso, outros aspectos abordados foram a competição acirrada, as rápidas
mudanças tecnológicas, a pressão por habilidade específicas, a elaboração de um currículo e
a falta de experiência. Estes temas são pertinentes em nossas formações acadêmicas, pois
precisamos entender como funciona o mercado de trabalho, devido ao fato de havermos
adquirido habilidades técnicas e comportamentais.
Simultaneamente, os últimos aspectos citados foram diferença entre trabalho e
emprego e os tipos de competências. Estes termos são pertinentes em nossas formações
acadêmicas, pois através do conhecimento destes temas podemos entender melhor como o
mercado de trabalho funciona e quais habilidades devemos aprimorar. O aprendizado de
habilidades e conhecimentos é essencial para o crescimento de todo profissional, uma vez
que o mercado de trabalho oferece as melhores oportunidades para quem está mais apto
para ocupar o cargo.
É notório que a motivação acadêmica pode ser entendida como um motivo que nos
levou a ação de desenvolvimento do projeto de extensão. Uma de nossas motivações foi
adquirir os conhecimentos que perpassam acerca do direito ao trabalho, para isso tivemos
que nos aprofundar no assunto, através de artigos, referenciais teóricos e vídeos para
obtermos melhor embasamento do tema abordado.
Simultaneamente, nossa outra motivação foi o desenvolvimento de habilidades,
como a pontualidade e a proatividade. A pontualidade é o termo utilizado para se referir ao
comportamento de chegar num determinado local no horário estipulado ou de entregar
uma tarefa no prazo acordado. Já a proatividade, é a capacidade que uma pessoa tem de
resolver problemas de maneira antecipada.
Ademais, tivemos como motivação o desenvolvimento das relações interpessoais,
pois a capacidade de trabalhar em equipe é uma competência comportamental. O
relacionamento interpessoal é o processo de conhecer, interagir e criar laços com os
integrantes do grupo do projeto de extensão. De acordo com o FIA (Fundação Instituto de
Administração), o relacionamento interpessoal é o vínculo criado entre dois ou mais
indivíduos, com base em suas interações e no contexto em que atuam. Para que o
relacionamento interpessoal comece, é necessário que essas pessoas tenham um primeiro
contato, que pode acontecer de forma espontânea ou planejada, em um ambiente online ou
presencial.
Somado a isso, nossa última motivação foi compreender os aspectos que perpassam
acerca do método ABP. A aprendizagem baseada em projetos é um modelo de ensino que
consiste em permitir que os estudantes confrontem as questões e os problemas da vida real
que consideram significativos, determinando como abordá-los e agindo de forma
cooperativa em busca de soluções.
A demanda sociocomunitária têm grande valor para o projeto extensionista, que vão
desde a importância teórica, a importância prática e a viabilidade de realizar o projeto. Esta
etapa tem como objetivo a defesa do tema do projeto, pois permite demonstrar a
importância do trabalho para a área de estudo do direito, o contexto acadêmico e até
mesmo para a sociedade em geral. Cumpre salientar que a demanda sociocomunitária é
fundamental em processos de seleção, como em casos de mestrado ou doutorado, pois
contribui para a análise de pesquisa.
Simultaneamente, a importância teórica é fundamental para promover o
conhecimento jurídico e colocar as informações recolhidas para uso prático, os quais
requerem desenvolvimento conjunto. A fundamentação teórica é, de forma geral, a revisão
das pesquisas e das discussões de outros autores sobre o tema que será abordado no
processo, ou seja, ao decorrer das décadas a importância teórica baseou-se na contribuição
das teorias de outros escritores para o desenvolvimento da pesquisa.
Somando a isso, destaca-se a importância prática do projeto extensionista, através
do qual tudo realmente acontece, é tirar as ideias do papel e colocar o plano em ação. Por
ser a parte prática do projeto, a consideramos a mais longa e a que mais demanda recursos.
Diante do exposto, percebe-se a necessidade de uma análise ou relatório de
viabilidade, pois é uma forma de avaliar se o plano de projeto é eficiente. Este estudo
analisa a praticidade do trabalho extensionista para determinar a possibilidade de avançar
com o projeto, ou seja, é uma série de pesquisas e análises que indica quais as chances do
projeto ser bem sucedido.
4.Objetivos/resultados efeitosa serem alcançados (com relação ao problema
identificado sob a ótica do público envolvido)
Neste tópico será citado os objetivos que devem ser alcançados pela equipe ao
desenvolver o projeto de extensão. Nesta etapa, os objetivos são descritos com verbos de
ação, de maneira clara e sucinta, em forma de tópicos, com ordenamento lógico, indicando
como cada um deles poderá ser atingido. Tais objetivos devem corresponder aos resultados
concretos que o projeto de extensão pretende alcançar, pois devemos citar a forma de
participação do público no processo avaliativo e, por conseguinte, quais instrumentos
utilizamos.
Simultaneamente, ao decorrer do desenvolvimento do projeto, selecionamos três objetivos,
são eles: disseminar o conhecimento sobre o tema, estimular o desenvolvimento dos alunos,
bem como seu engajamento em causas de sua comunidade, fortalecendo sua identidade
social. Estes objetivos podem ser atingidos através das orientações que serão dadas durante
a palestra, através das informações que os pesquisadores compartilharam com os alunos por
meio de slides, folders, por meio do site e através das atividades de integração.
•Disseminar o conhecimento sobre o tema
Durante o desenvolvimento do projeto, tínhamos por objetivo disseminar o conhecimento
sobre o direito ao trabalho, porém tínhamos que fazer isso de forma clara e objetiva. Para
isso ser feito, tivemos que utilizar recursos visuais como slides, folders, banners e também
desenvolvemos um site, tudo em prol de repassarmos o conhecimento com melhor eficácia.
A disseminação do conhecimento é um processo fundamental neste projeto, pois envolve a
transmissão e compartilhamento de informações, ideias e conhecimentos de forma ampla e
acessível. A disseminação do conhecimento desempenha um papel crucial no
desenvolvimento do projeto de extensão, ela permite que os alunos tenham acesso a
informações atualizadas e relevantes, o que contribui para a formação de opiniões
informadas e tomadas de decisão mais embasadas. De acordo com Probst, Raub e
Romhardt, a disseminação do conhecimento na organização é condição prévia para
transformar informações ou experiências isoladas em algo que toda a organização possa
utilizar.
•Estimular o desenvolvimento dos alunos
O projeto de extensão tem por objetivo levar um benefício ao campo de estudo e para isso
acontecer é necessário levarmos o conhecimento aos alunos, para que o desenvolvimento
dos alunos seja estimulado, para que possam se tornar autodidatas e que se aprofundem no
assunto. O aprendizado ativado contribui para que o aluno veja o mundo de uma maneira
diferente, mais aberta. Assim ele aprenderá como os assuntos abordados se relacionam com
o mundo real e como os fatores da vida são afetados pelos conceitos que ele aprendeu
durante a realização do projeto. De acordo com Vygotsky, a formação da criança se dá numa
relação direta entre o sujeito e a sociedade ao seu redor, ou seja, o homem modifica o
ambiente e o ambiente modifica o homem. Mais tarde essa teoria passou a ser conhecida
como socioconstrutivismo ou sociointeracionismo.
•Estimular o engajamento em causas da sua comunidade
Ao decorrer do projeto, focamos no objetivo de estimular o engajamento do aluno em
causas da sua comunidade, para que haja o fortalecimento de sua identidade social. Ao
ajudar pessoas e comunidades em situação de vulnerabilidade, o aluno poderá
experimentar a satisfação, o propósito e uma nova perspectiva sobre as necessidades do
mundo ao seu redor. De acordo com Henri e John Turner, na obra “The social identity theory
of intergroup behavior”, a identidade social é o sentimento de um indivíduo para
enquadrar-se (pertencer) a um determinado grupo social (segmentos, categorias). Possuindo
características e desejos semelhantes a outros indivíduos, a sua principal área é a das
relações intergrupais.
Os instrumentos utilizados durante o projeto de desenvolvimento do projeto foram
o método ABP (Aprendizagem Baseada em Projetos), a comunicação assertiva na palestra, as
atividades de integração, a imersão do tema por meio de recursos audiovisuais e a
simulação de avaliação oral com os alunos. Os instrumentos de aprendizagem são de grande
importância, pois possibilitam a motivação do aluno para o estudo do direito ao trabalho,
promovendo assim uma melhoria na qualidade do processo de ensino-aprendizagem.
No que concerne aos objetivos do projeto extensionista de Direitos Humanos, são os
resultados específicos que buscamos alcançar com o desenvolvimento do projeto. Os
objetivos podem ser rotineiros, de aperfeiçoamento e inovadores, ou seja, é algo que
demanda esforço dos profissionais. Os objetivos precisam ser específicos, mensuráveis e
atingíveis, para assim demonstrarmos a finalidade do trabalho.
Ademais, os resultados são essenciais no diagnóstico e teorização, pois é nesta etapa em
que os pesquisadores apresentam os dados brutos do projeto. Os resultados devem ser
relatados de maneira clara e completa, permitindo que outros pesquisadores possam
compreender e avaliar os achados. Além disso, os resultados devem responder às perguntas
de pesquisa ou hipóteses formuladas no início do estudo. Simultaneamente, vale ressaltar
os efeitos alcançados, pois esta etapa é o resultado entre os objetivos e resultados. Neste
tópico, os pesquisadores devem argumentar de forma clara e objetiva, devem citar os
efeitos positivos que o projeto proporcionou na comunidade. Os projetos de extensão são
um meio de aproximar os estudantes da sociedade, possibilitando a construção de saberes
interdisciplinares.
5. Referencial teórico (subsídio teórico para propositura de ações da extensão)
O referencial teórico é o conjunto de materiais (artigos, livros, teses, dissertações,
entre outros) que nos fornecem o embasamento teórico para o desenvolvimento de um
trabalho acadêmico. Este tópico é uma breve exposição e discussão dos referenciais teóricos
utilizados para entender e esclarecer o problema/demanda/necessidade, apresentando-os e
relacionando-os com o desenvolvimento do projeto.
De acordo com o Instituto Florence, o principal desafio dos jovens para ingressarem
no mercado de trabalho é a falta de experiência. Para contornar essa situação, o aluno
precisará investir em atividades extracurriculares, como cursos de idiomas, cursos de
capacitação e estágios não remunerados. Os cursos profissionalizantes oferecem aos alunos
a oportunidade de aprender habilidades específicas que serão úteis para a atuação em
determinado campo de trabalho. Com um mercado de trabalho em constante mudança e
cada vez mais competitivo, é crucial para os profissionais se manterem atualizados
De acordo com a Redação Impacta, as mudanças no mercado de trabalho ocorrem
constantemente, impulsionado por avanços tecnológicos, mudanças econômicas e
transformações sociais. Essas transformações podem oferecer oportunidades significativas,
mas também exigem uma capacidade de adaptação, por parte dos profissionais, tendo em
mente que a adaptação às mudanças no mercado de trabalho começam com a disposição
para aprender e aprimorar suas competências técnicas e comportamentais.,
Simultaneamente, outro aspecto abordado na problemática é o fato de que muitos
candidatos não têm conhecimento sobre a elaboração de um currículo, principalmente
quando estão no início da carreira. Como forma de intervenção, os facilitadores de
atividades de integração terão por objetivo a organização de uma dinâmica com a finalidade
de elaboração de um currículo. No que se refere ao conceito de trabalho em Durkheim,
pode-se dizer que está presente um caráter conservador e um elogio à divisão social do
trabalho que reproduz as relações sociais capitalistas que são produtoras da desigualdade e
da exploração da classe trabalhadora por parte da classe burguesa.Entretanto, segundo o
pensamento de Max Weber, o trabalho dignifica o homem. Weber destacou que o trabalho
se encaixava como uma das ações sociais mais nobres e dignaspresentes na sociedade.
Somado a isso, outro aspecto citado foi o conceito de competências. O conceito foi
proposto por Scott B. Parry (1996), em seu artigo “The Quest for Competences”, e, desde
então, é utilizado no contexto profissional para descrever as capacidades e qualificações que
um indivíduo precisa para desempenhar um determinado cargo ou ocupação. Parry, nessa
mesma obra, diz: “‘Competências’ é um agrupamento de conhecimentos, habilidades e
atitudes correlacionadas, que afeta parte considerável da atividade de alguém, e se
relaciona com o desempenho.”
Ademais, vale ressaltar as competências socioemocionais, que de acordo com a
BNCC (Base Nacional Curricular Comum), estas competências são relacionadas às relações
interpessoais, como trabalhar em equipe, resolver conflitos, lidar com emoções e outras
questões. Assim, as habilidades emocionais permitem lidar com as próprias emoções e com
os sentimentos dos outros.
Paralelamente, podemos citar as competências técnicas e comportamentais, que são
de grande importância no âmbito trabalhista. As competências técnicas são aquelas que
podem ser aprendidas e qualificam o profissional para uma função específica , enquanto as
competências comportamentais são atitudes, emoções sentimentos e características
individuais do profissional. De acordo com Boterf (1999), afirma que cada ação competente
é produto de uma combinação de recursos, e que a competência reside no saber mobilizar e
aplicar esses recursos.
A ideia de direito ao trabalho, de acordo com André Gambier, está presente no
debate público desde pelo menos o início da era contemporânea e de maneira imbricada
com a discussão dos direitos humanos. Ademais, ao longo do tempo, o direito ao trabalho
transmutou-se no direito ao trabalho decente, com todas as características atribuídas a este
último.
Somado a isso, Gambier retrata que, no Brasil, o direito ao trabalho encontra-se consagrado
na Constituição Brasileira de 1988 (CF/88). Todavia, a ênfase da CF/88 ao tratar do direito ao
trabalho encontra-se na modalidade assalariada do mesmo, restringindo-se o debate acerca
deste direito. Grupos relevantes da população que não se encontram nesta modalidade
ocupacional, dessa maneira, ficam à margem desse debate.
Diante do exposto, André Gambier relata que grupos como os conta própria, os
cooperativados, os que trabalham em regime familiar e os desempregados ficam colocados
de lado neste debate. Aliás, a situação destes últimos, é definidora do próprio direito ao
trabalho, que se concretiza por meio da supressão do desemprego. Seja qual for sua
natureza, o desemprego não tem lugar em uma sociedade que postula o direito ao trabalho.
A tentativa de abordar o direito ao trabalho no Brasil atual possui uma série de
supostos, elencados de maneira sumária. De início considera-se que tal direito integra o rol
dos direitos humanos, o que faz que se assuma alguns atributos destes, como a
incindibilidade, a perenidade, a universalidade e a dignidade. Na linha exposta por Gachet
(1989), isso significa que a concretização do direito ao trabalho é merecedora de políticas de
Estado, necessariamente diversificados, articuladas entre si, dotadas de permanência e
voltadas para toda a população.
A proteção ao desemprego e a situação dos adolescentes no mercado de trabalho são
temas de relevância significativa nas políticas públicas e na pesquisa acadêmica. O
desemprego juvenil é uma preocupação global, com implicações profundas para o
desenvolvimento econômico e social. A adolescência, sendo uma fase crucial de
transição para a vida adulta, demanda um enfoque particular em termos de proteção e
oportunidades. Este referencial teórico visa explorar as interações entre proteção ao
desemprego e a adolescência, destacando os desafios e as estratégias que podem
mitigar os impactos negativos do desemprego nesta faixa etária.
De introito, a proteção ao desemprego refere-se a um conjunto de políticas e
medidas destinadas a assegurar o bem-estar econômico e social dos indivíduos que
enfrentam a perda de emprego. Esta proteção pode incluir benefícios financeiros,
serviços de requalificação e apoio na reintegração ao mercado de trabalho. A
importância desta proteção é reconhecida globalmente, sendo uma componente
essencial do estado de bem-estar social.
De acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948), todos têm o
direito a um padrão de vida adequado para si e para a sua família, incluindo
alimentação, vestuário, habitação e cuidados médicos. Este direito inclui,
implicitamente, a proteção contra a perda abrupta de meios de subsistência, o que
justifica a necessidade de políticas de proteção ao desemprego (Artigo 25).
Além disso, o Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais
(1966) reafirma o direito ao trabalho e a proteção contra o desemprego como parte do
direito ao padrão de vida adequado (Artigo 6 e 9). Essas normas internacionais
sublinham a responsabilidade dos Estados em garantir mecanismos eficazes para a
proteção dos desempregados.
Diversas abordagens políticas são empregadas para oferecer proteção ao
desemprego. Entre elas estão:
•Seguros de Desemprego: Programas que fornecem benefícios financeiros
temporários aos trabalhadores que perderam seus empregos sem culpa própria.
Exemplos incluem o seguro-desemprego nos Estados Unidos e o seguro de
desemprego no Brasil.
•Assistência Social: Programas que oferecem apoio financeiro e social a indivíduos
sem acesso a seguros de desemprego, como benefícios sociais e programas de ajuda
financeira emergencial.
•Serviços de Requalificação e Formação Profissional: Iniciativas que visam melhorar
as habilidades dos trabalhadores desempregados, facilitando sua reintegração no
mercado de trabalho. Estes programas podem incluir treinamentos técnicos,
aconselhamento de carreira e serviços de orientação.
O desenvolvimento de habilidades profissionais é crucial para a empregabilidade e
reintegração no mercado de trabalho. Em um contexto de desemprego, a capacitação e
a atualização de habilidades desempenha um papel central na adaptação às mudanças
no mercado de trabalho e nas demandas das indústrias.
•Educação e Formação Contínua: O aprendizado contínuo por meio de cursos técnicos
representa um pilar essencial na formação profissional. Em um mundo em constante
evolução, esses cursos não apenas oferecem habilidades práticas, mas também
alimentam uma mentalidade de adaptação e inovação.
•Desenvolvimento de Soft Skills: As soft skills podem ser observadas pelas habilidades
de comunicação, autoconhecimento, gerenciamento de projetos, mentalidade de
equipe, vontade e capacidade de aprender, entre diversas outras características
eficazes que empresas buscam no profissional. Programas que abordam essas
competências são importantes para melhorar a empregabilidade dos trabalhadores,
devido a sua demanda crescente.
A proteção ao desemprego e o desenvolvimento de habilidades estão interligados
com a realização dos direitos humanos. A capacitação e a educação não apenas ajudam
na reintegração no mercado de trabalho, mas também são fundamentais para garantir
a dignidade e a autonomia dos indivíduos. Ao promover oportunidades de formação e
requalificação, os governos e as organizações ajudam a cumprir os direitos humanos
relacionados ao trabalho e ao bem-estar social.
A adolescência é uma fase crítica de desenvolvimento que abrange os anos de 10 a
19 anos. É um período marcado por mudanças significativas no desenvolvimento físico,
emocional e social. Segundo Erik Erikson, a principal tarefa do desenvolvimento
adolescente é a construção da identidade, o que pode ser influenciado por fatores
socioeconômicos (Erikson, 1968).
A proteção ao desemprego deve ser vista como uma questão multidimensional,
envolvendo direitos humanos e desenvolvimento de habilidades. Apesar de ser
observável que políticas eficazes fornecem apoio financeiro imediato, faz-se
necessário, também, abordar a necessidade de requalificação e desenvolvimentocontínuo. Este enfoque integrado, destinado neste projeto especialmente para os
jovens, é crucial para assegurar uma resposta abrangente e justa ao desemprego,
alinhando-se com os princípios dos direitos humanos e promovendo uma sociedade
mais equitativa e inclusiva.
•Referências:
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS. 10 de dezembro de 1948. Unicef Brasil.
Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/declaracao-universal-dos-direitos-humanos .
Acesso em: 27/08/2024.
Erikson, E. H. (1968). Identidade: Juventude e Crise. Moodle USP: e-Disciplinas.
Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/mod/resource/view.php?id=2548345 .
Acesso em: 27/08/2024.
PACTO INTERNACIONAL DOS DIREITOS ECONÔMICOS, SOCIAIS E CULTURAIS. 6 de julho
de 1992. Disponível em:
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/d0591.htm . Acesso em:
27/08/2024.
https://www.unicef.org/brazil/declaracao-universal-dos-direitos-humanos
https://edisciplinas.usp.br/mod/resource/view.php?id=2548345
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/d0591.htm
Elaboração do Plano de Trabalho
Nesta etapa, teremos por objetivo montar um plano de trabalho contendo
informações sobre as ações a serem executadas para alcançar os objetivos do projeto. Para
isso, utilizaremos o modelo 5W2H, que é um checklist administrativo de atividades, prazos e
responsabilidades que devem ser desenvolvidas com clareza e eficiência por todos os
envolvidos no projeto.
Tem como função definir o que será feito, porque, onde, quem irá fazer, quando será
feito, como e quanto custará. A sigla é formada pelas sete diretrizes que, quando bem
estabelecidas, eliminam quaisquer dúvidas que possam aparecer. Este modelo é importante
porque é um método muito simples que ajuda os integrantes da equipe a entenderem a
razão de um problema ou os pontos-chave por trás do projeto. Desta forma, é possível
determinar os aspectos mais importantes de uma situação e definir um plano de ação a fim
de encontrar a melhor solução
Somados a isso, destacam-se os três objetivos principais, são eles: disseminar o
conhecimento sobre o tema, estimular o desenvolvimento dos alunos e estimular
engajamento em causas da comunidade. Estes objetivos são necessários, pois precisamos
capacitar a comunidade fornecendo conhecimentos transformadores, aprimorando
habilidades práticas, preparando-os para o mercado de trabalho e a vida cidadã, e, por fim,
cultivando uma responsabilidade cívica que fortaleça a comunidade e o papel do aluno.
Objetivos Por que? Onde? Quem?
Disseminar o
conhecimento
sobre o tema.
Capacitar a comunidade
com conhecimentos
transformadores.
Escola Municipal
Dr. Vicente
Mendonça Junior.
Equipe de
Palestrantes.
Estimular o
desenvolvimento
dos alunos.
Aprimorar habilidades
práticas e prepará-los
melhor para o mercado de
trabalho e a vida cidadã.
Escola Municipal
Dr. Vicente
Mendonça Junior.
Equipe de
Palestrantes.
Estimular o
engajamento em
causas da sua
comunidade.
Cultivar uma
responsabilidade cívica
que fortaleça a
comunidade e o papel do
aluno.
Escola Municipal
Dr. Vicente
Mendonça Junior.
Facilitadores de
atividades de
integração.
Quando? Como? Quanto custará?
30/10/2024 Comunicação assertiva na
palestra.
R$50,00
30/10/2024
Atividade de dinâmica e
imersão no tema por meio
de recursos audiovisuais.
R$213,05
30/10/2024 Perguntas e respostas
escritas e simulação.
R$213,05
Envolvimento do Público Participante
Nesta etapa, temos por objetivo apresentar as estratégias utilizadas pelo grupo para
a mobilização dos participantes sociocomunitários envolvidos e como atuaram na
formulação, desenvolvimento e avaliação do projeto de extensão. Estas etapas serão
definidas, a partir de conversas com a comunidade, contexto no qual a definição das ações
do projeto extensionista serão produto também da interação entre o público acadêmico e o
público local em construção conjunta.
O envolvimento do público participante é de grande importância para o projeto de
extensão, pois nessa etapa iremos descrever os métodos que utilizaremos para que os
alunos interajam na palestra. Os integrantes do grupo tiveram por objetivo o
desenvolvimento de recursos visuais, como slides, folders, banners e o site com
informações sobre o Direito ao Trabalho.
Somado a isso, utilizamos como estratégia, a elaboração de uma dinâmica, para
que os alunos tivessem a oportunidade de interagirem durante a palestra. A dinâmica foi
dividida em duas partes, a primeira parte é a de perguntas e respostas, caso o aluno
responda corretamente, ele ganhará um brinde. A segunda parte da dinâmica tem por
finalidade mostrarmos o desenvolvimento de um currículo e realizarmos perguntas sobre
competências pessoais e técnicas.
Ademais, outra estratégia que utilizamos foi a implementação da função “facilitador
de atividades de integração”, que tem por objetivo a organização da dinâmica. Este
integrante terá por objetivo fazer as perguntas aos participantes e possibilitar o
desenvolvimento de um ambiente acolhedor no qual o público participante consiga interagir
e absorver o conhecimento passado durante a palestra de Direito ao Trabalho. Estas
estratégias foram de grande importância, pois poderíamos organizar o projeto de forma
coesa e eficiente.
Paralelamente, outra estratégia que utilizamos foi a observação participante, que é
considerada o método por excelência da antropologia. Para Malinowski, a observação
participante consiste em o pesquisador se inserir, ser aceito e participar dos eventos do
grupo que está estudando para assim entender a lógica que move essa comunidade. É
importante presenciarmos a realidade do público participante, para que possamos entender
o objeto de estudo e elaborarmos estratégias como formas de intervenção para as
demandas da comunidade.
O pesquisador permanece alheio à comunidade, grupo ou situação que pretende
estudar, observando de maneira espontânea os fatos que aí ocorrem. Os teóricos Bogdan e
Taylor (1975) definiram observação participante como uma investigação caracterizada por
interações sociais intensas, entre investigador e sujeito, no meio deste, sendo um
procedimento durante o qual os dados são recolhidos de forma sistematizada.
Outra estratégia utilizada foi a observação sistemática, ela envolve um olhar
ordenado para ações, registros, análises e interpretação dessas ações (Cozby, 2012;
Danna & Matos, 2015; Gray, 2012). Ela busca por comportamentos específicos, em que
tanto o ambiente como as hipóteses, são definidos previamente à realização da
observação. A partir desta estratégia, podemos discutir as observações realizadas, as
descobertas feitas e os benefícios para a formação profissional dos alunos.
A observação assume não apenas o papel sensorial de ver, mas permite a formação
de uma técnica que gera pensamento crítico e construtivo nos alunos, propicia momentos
de elaboração de hipóteses e formulações de conclusões, contribuindo, assim, para a
aquisição de conhecimentos práticos associados à teoria. Entretanto, para obtermos êxito
na utilização da observação como método didático, devemos propor objetivos e
metodologias que permitam aos alunos compreenderem a finalidade do projeto.
Outra estratégia utilizada foi a comunicação assertiva, que é a capacidade de
expressar o necessário de modo eficaz. Em outras palavras, é se fazer ser bem e
completamente compreendido, sendo objetivo, claro e coerente. Uma pesquisa de 2018 da
The economist-communication barriers in the modern workplace (Barreiras de comunicação
no ambiente de trabalho moderno, na tradução livre) mostrou como a má comunicação
impacta negativamente os resultados de uma equipe.
Portanto, mais do que se sentir compreendido, a comunicação assertiva é
fundamental para melhorar os resultados de um time e os relacionamentos interpessoais. O
profissional que consegue dominar a comunicação assertiva tem maiores chances de
sucesso durante a sua caminhada, pois se trata da melhor forma de dialogar com outras
pessoas, sendo claro, firme e respeitoso.
A comunicação assertiva é aquelaque consegue passar informações com clareza e
respeito, obtendo o retorno esperado. Quando funciona bem, cria um canal aberto, que
permite o diálogo entre as partes e maior colaboração. Passar uma informação com
segurança, clareza e objetividade é ser assertivo. Esse tipo de comunicação preza por
construir uma conversa com base em pilares como respeito, transparência e eficiência.
A etapa “envolvimento do público participante” é fundamental para garantir que a
iniciativa tenha um impacto significativo e duradouro na comunidade atendida, e indicará os
meios com os quais se alcançarão os objetivos definidos em “Objetivos/resultados efeitos a
serem alcançados” (Etapa 1), essenciais para o desenvolvimento pessoal e profissional dos
alunos. Para tanto, o envolvimento do público deve ser pensado de maneira estratégica,
utilizando recursos que estimulem a participação ativa e o aprendizado.
Inicialmente, deve-se garantir a participação dos alunos como um aspecto crucial
dessa etapa de envolvimento. Ao passo em que eles atuam como os espectadores do
projeto, pode-se estimulá-los a participar das atividades mais necessárias, como a
organização no momento da dinâmica e entrega dos materiais informativos. Essa
participação não apenas desenvolve habilidades de liderança e trabalho em equipe, mas
também fortalece a ligação entre a teoria aprendida na escola e a prática comunitária. Ao se
envolverem ativamente, os alunos não só contribuem para o sucesso do projeto, mas
também ampliam seu protagonismo e sua compreensão do tema abordado, tornando-se
capazes e melhorando sua noção de cidadania, colaboração, empatia e identidade social,
exercícios fundamentais na formação do indivíduo e na defesa dos direitos humanos.
Um dos recursos utilizados é a simulação de entrevista de emprego, que
proporciona aos participantes uma experiência prática e realista. Durante a atividade, os
alunos são convidados a se colocarem no papel de candidatos a uma vaga de trabalho, e
os acadêmicos atuarão como recrutadores. Isso não apenas colabora no desenvolvimento
de habilidades de comunicação e autoconfiança, mas também permite que os participantes
entendam melhor o que os empregadores buscam em um candidato. As simulações são
realizadas em um ambiente seguro, onde considerações construtivas podem ser oferecidas,
promovendo o aprendizado contínuo da comunidade.
Outra ferramenta importante é a distribuição de material informativo, como folders
que abordam temas relacionados ao direito ao trabalho, emprego e formação
acadêmica/profissional. Esses materiais são elaborados de forma acessível e visualmente
atraente, com informações sobre direitos trabalhistas, oportunidades de capacitação e
recursos disponíveis na comunidade. A entrega dos folders ocorre durante as atividades,
garantindo que os participantes tenham acesso a informações úteis e possam,
posteriormente, consultar o material e oferecê-lo a seus familiares. Isso aumenta a
disseminação de conhecimento sobre direitos e deveres do cidadão, capacitando os
indivíduos a tomarem decisões mais informadas.
Além disso, a presença de convidados especiais, como um profissional da área de
Direito e especialistas em educação, enriquece ainda mais as atividades. Estes convidados
compartilham experiências próprias, dicas práticas e valiosas com os participantes, além de
responderem perguntas e esclarecerem dúvidas. A interação com esses profissionais
proporciona uma visão mais clara sobre o mercado de trabalho e as exigências atuais,
motivando os alunos a buscarem aprimoramento pessoal e acadêmico. A troca de
experiências também gera, por conseguinte, um ambiente de aprendizado colaborativo, que
beneficia não somente os adolescentes envolvidos, mas de igual maneira os acadêmicos,
que atuam como mediadores passivos do diálogo estabelecido.
Outro recurso a ser utilizado para o engajamento é o espaço para perguntas, cuja
eficácia não deve ser subestimada. Ao criar um ambiente aberto e acolhedor, onde os
participantes se sentem à vontade para tirar dúvidas, o projeto promove um diálogo
enriquecedor. Tal prática, além de facilitar a troca de conhecimentos, ajuda a identificar as
principais preocupações e necessidades da comunidade. Assim, é possível ajustar o
conteúdo das atividades futuras e atender melhor estas demandas, garantindo um processo
de aprendizado mais eficaz e relevante.
Em suma, os recursos e estratégias são de grande importância para a organização e
realização do projeto, pois através destes métodos podemos criar uma ambiente propício ao
aprendizado dos alunos. A principal finalidade das estratégias para a mobilização, é fazer
os alunos interagirem durante a palestra, durante a dinâmica e possibilitando o seu
engajamento com causas da comunidade.
Em primeiro momento, iremos abordar uma introdução sobre o direito ao trabalho e
sobre os conceitos que perpassam acerca deste tema, após isso iremos citar os direitos
trabalhistas durante a palestra, para que os alunos entendam como irão atuar no mercado
de trabalho. Os tópicos abordados serão os direitos que os trabalhadores possuem perante
a CLT e iremos dialogar com o público sobre qual área trabalhista gostariam de atuar, quais
competências pessoais e técnicas precisam adquirir, quais desafios precisam enfrentar e
qual faculdade precisam cursar.
De acordo com o Grupo SERES, uma das realidades do mercado de trabalho é a
prioridade que devemos dar para a compreensão dos direitos e deveres dos trabalhadores.
Afinal, a CLT, que é a Consolidação das Leis Trabalhistas, compreende essas regras. Mas,
ainda há dúvidas sobre a legislação trabalhista, mudanças sofridas nos últimos momentos e
os impactos sobre a carreira.
Em segundo momento, iremos falar sobre o “Direito ao Trabalho como Direito
Fundamental”, juntamente com o tópico “a Declaração que marcou o mundo”, onde iremos
abordar o contexto histórico de uma forma sucinta. Vale ressaltar, o tema “dignidade da
pessoa humana” será um dos tópicos da palestra, pois é uma tema crucial na Declaração
Universal dos Direitos Humanos. De acordo com a EMERJ (Escola da Magistratura do Rio
de Janeiro), a dignidade da pessoa humana é uma qualidade ou atributo inerente a todos os
homens, decorrente da própria condição humana, que o torna credor de igual consideração
e respeito por parte de seus semelhantes.
Segundo André Gambier, “ao longo do tempo, o direito ao trabalho transmutou-se no
direito ao trabalho decente”. O conceito de “trabalho decente” foi formalizado em 1999 pela
Organização Internacional do Trabalho, e pode ser definido como “trabalho adequadamente
remunerado, exercido em condições de liberdade, equidade e segurança, capaz de garantir
uma vida digna”. Assim, o trabalho decente é considerado fundamental para a separação da
pobreza, redução das desigualdades sociais, garantia da governabilidade democrática e
desenvolvimento sustentável - de acordo com a UFMG.
Em terceiro lugar, iremos falar sobre o “Desenvolvimento da Identidade na
Adolescência” e dentro deste tema abordaremos a “Educação e Cidadania”, pois estes
temas são necessários para o desenvolvimento pessoal dos alunos. A educação diz
respeito a toda formação que recebemos ao longo da vida, seja ela informal, formal ou
não-formal, bem como se associa às noções básicas da vida em sociedade. Já a cidadania
diz respeito a usufruir de direitos e benefícios de uma comunidade, e mais, ao exercício dos
direitos em prol de outras pessoas. Ambos são conceitos necessários para entender o tema
com mais clareza, portanto, este tópico é muito importante para o aprendizado dos alunos..
Construir uma identidade, para Erikson (1972), implica em definir quem é a pessoa,
quais são seus valores e quais as direções que deseja seguir pela vida. O autor entende
que identidade é uma concepção de si mesmo, composta de valores, crenças e metas com
os quais o indivíduo está solidamente comprometido. Zacarés (1997) entende que a
identidade desenvolve-se durante todo o ciclo vital, mas é no período da adolescência que
ocorrem as transformaçõesmais significantes.
Neste tópico, abordaremos o “exercício da cidadania”, e de acordo com Mateus
Campos, o exercício pleno da cidadania envolve a participação ativa do indivíduo na
sociedade. Desse modo, o cidadão exerce a cidadania quanto tem ciência completa dos
seus direitos e deveres e os aplica nas ações do cotidiano que promovem o
desenvolvimento da sua comunidade, sendo de suma importância a participação das
escolas e da educação em geral no processo de conscientização dos indivíduos.
Em quarto lugar, abordaremos a “Interseção entre o Direito ao Trabalho e a
Adolescência” e dentro deste tema iremos falar sobre o “Impacto do Trabalho na Formação
da Identidade”, juntamente com o trabalho e cidadania. Ainda no âmbito de formação do
indivíduo, destaca-se, neste tópico, o trabalho como oportunidade para o desenvolvimento
pessoal e social. O ponto principal será a definição das diferenças entre trabalho e
emprego, pondo em destaque a existência de empregos formais e informais e o valor social
do trabalho.
Apesar das duas palavras para explicar o “ofício”, para Catho, na prática trabalho e
emprego são bem diferentes. Enquanto trabalho está ligado a objetivos e a realizações
profissionais, emprego é simplesmente uma forma de conseguir renda. E saber exatamente
a diferença entre essas duas palavras pode ajudar na vida profissional. Por ter uma relação
direta com o estilo de vida da pessoa - em quem ela é ou deseja ser - o trabalho está
pautado em projetos, metas, objetivos e sonhos, ele vai além da necessidade financeira.
Em quinto lugar, abordaremos sobre a “Proteção ao Desemprego”, e iremos citar a
sua contextualização, pois desemprego é um fenômeno mundial que afeta principalmente
os jovens, por diversos fatores, sendo o mais comum a falta de experiência. Esta se dá por
conta da falta de incentivo à educação especializada e pouco acesso aos recursos que
podem alavancar o perfil profissional do indivíduo e citaremos também os fatores e efeitos
que perpassam acerca do desemprego. O último tópico abordará o tema “Desafios e
oportunidades no acesso ao trabalho”, que consiste sobre o aprendizado de habilidades e
conhecimentos, essencial para o crescimento de todo profissional, uma vez que o mercado
de trabalho oferece as melhores oportunidades para quem está mais apto para ocupar o
cargo.
O seguro-desemprego é um auxílio financeiro promovido pelo Estado. Seu objetivo é
amortecer os efeitos negativos de curto-prazo decorrentes da perda do trabalho, a partir da
reposição parcial dos salários (Amorim, Gonzalez, 2009). Burawoy (1983) sublinha o papel
da seguridade social, ao permitir a separação entre as relações produtivas e a reprodução
das condições de existência. Nesse âmbito, o seguro-desemprego visa amortecer os
impactos socioeconômicos das flutuações da demanda por mão de obra.
Neste tópico também abordaremos as habilidades interpessoais e competências
técnicas, que são essenciais no mercado de trabalho. As habilidades interpessoais nada
mais são do que o conjunto de características comportamentais que facilitam as relações
humanas (Gupy 2022). Já as competências técnicas, segundo o Instituto Algar, se referem
às habilidades necessárias para que um profissional possa exercer uma função, são os
atributos geralmente relacionados ao conhecimento do candidato em relação a sua
experiência profissional e acadêmica.
Cronograma do Projeto
Neste tópico, iremos apresentar as etapas e ações previstas no projeto de extensão.
Esta etapa tem por objetivo mostrar como o projeto será estruturado, desenvolvido e
avaliado dentro do período da disciplina, considerando as etapas previstas dentro do Plano
de Ensino demonstrando a pertinência e articulação acadêmica do ensino-aprendizagem
por projetos. Este tópico é de grande importância para o desenvolvimento do projeto, pois
poderemos citar as etapas do projeto e as datas que elas foram realizadas.
Somado a isso, de acordo com Roberto Gil (sócio diretor da Euax) o cronograma
serve para direcionar a equipe do projeto sobre qual a sequência de execução das
atividades, em qual tempo elas devem ser executadas e se está tudo correndo dentro do
prazo estipulado. O cronograma é uma ferramenta que serve para organizar as atividades,
os recursos e os prazos de um projeto em um único diagrama visual, ou seja, é um
instrumento de organização e planejamento.
Ademais, para Roberto Gil, um cronograma é útil em diversos contextos: tanto para
uma família organizar suas atividades diárias, quanto para um mestre de obras que precisa
entregar uma edificação dentro do tempo pré-determinado, ou seja, o cronograma é uma
ferramenta para uso pessoal, profissional e organizacional. E, por fim, um outro aspecto
muito importante sobre o que é o cronograma é o tempo, que deve ser sequenciado para
que as entregas sejam feitas dentro do prazo estimado.
Cronograma de Atividades
Planejamento com líderes e equipe 29/08/2024 a 12/09/2024
Definição do tema 22/08/2024 a 05/09/2024
Divisão de equipes de trabalho 12/09/2024
Definição de temáticas e atividades 12/09/2024
Pesquisas bibliográficas e de campo 19/09/2024
Estrutura do projeto 12/09/2024 a 03/10/2024
Elaboração de cartas e autorizações 12/09 a 17/09
Planejamento de dinâmica e confecção dos brindes 10/10/2024 a 24/10/2024
Preparo dos folders/banners 07/10/2024 a 24/10/2024
Reuniões com a equipe do projeto 29/08/2024 a 14/11/2024
Visita técnica 19/09/2024
Apresentação da palestra 30/10/2024
Entrega dos resultados 07/11/2024 a 11/11/2024
Atuação da equipe de trabalho
A definição de funções para os membros da equipe é de grande importância
para o desenvolvimento do projeto de extensão, pois o trabalho poderá ser realizado
de maneira eficiente. Durante a realização do diagnóstico e teorização, elaboramos
diversas funções para os integrantes da equipe. Entre as funções temos o redator
técnico e o produtor de documentos, ambos atuam no diagnóstico e teorização e em
quaisquer outros documentos necessários para a realização do projeto.
Simultaneamente, temos as funções de designer e facilitador de atividades de
integração, que vão desde a estética do projeto até a elaboração da dinâmica. A
função de designer é responsável por todos os aspectos visuais do projeto, entre
esses aspectos visuais estão o folder, o banner, o site e quaisquer outros documentos
físicos ou digitais que necessitem de estética visual. Já a função de facilitador de
atividades de integração tem por objetivo o desenvolvimento da dinâmica e de
quaisquer outras atividades interativas.
Ademais, vale ressaltar as funções de organizador da palestra, pesquisador de
campo e palestrantes, ambas as funções se complementam na parte prática do
projeto. O organizador da palestra tem por objetivo elaborar um roteiro de estudo e
elaborar a estrutura dos slides para que os palestrantes atuem nos seminários,
enquanto o pesquisador de campo terá como objetivo a definição de um campo de
pesquisa e o fornecimento de informações para as funções anteriores, através da
coleta de dados registros. Dessa forma, podemos citar as funções de contador e
arquivista, estas funções são de grande importância para a etapa 2 do projeto
extensionista o contador será responsável pela parte financeira do projeto e atuará
como redator técnico nos recursos previstos, por último, o arquivista será responsável
pela elaboração das cartas de apresentação e autorização.
Integrantes Funções
Allan Silva Redator Técnico
Ana Beatriz Côrrea Vinhote Designer, Redatora Técnica e Contadora
Ana Júlia Fernandes de Sousa Facilitadora de atividades de integração
Emily Tereza da Silva Lima Palestrante
Erick Seabra Lopes Redator Técnico e Palestrante
João Gabriel Almeida Aires Moreira Produtor de Documentos
Magno Franquilino de Souza Pesquisador de Campo
Raduan Yves Galdino Almeida Palestrante e Arquivista
Raissa Pantoja Printes Designer
Raynatan Marques Rodrigues Redator Técnico
Sará Margarida Valdivia Bitencourt Redatora Técnica e Palestrante
Metas do Projeto
Nesta etapa, iremos descrevero detalhamento dos objetivos previstos no item 4 da
Etapa I- Diagnóstico e Teorização, indicando como eles serão alcançados, definindo os
critérios e os indicadores necessários para o entendimento dos resultados do projeto de
extensão desenvolvido na comunidade em relação com a disciplina de Direitos Humanos.
O primeiro objetivo do projeto é “disseminar o conhecimento sobre o tema”, para
repassarmos as informações de forma clara e objetiva. Este objetivo será alcançado ao
realizarmos a palestra na Escola Municipal Dr. Vicente Mendonça Junior, onde teremos a
oportunidade de capacitarmos a comunidade com os conhecimentos transformadores que
perpassam acerca do Direito ao Trabalho. Com isso, poderemos levar o conhecimento que
adquirimos na faculdade para o campo de pesquisa, para que o aluno possa interagir tanto
na palestra quanto na dinâmica e que ele possa ter uma visão mais ampla sobre os temas
abordados.
Somado a isso, o segundo objetivo do projeto é “estimular o desenvolvimento dos
alunos”, para que eles possam se tornar autodidatas e que possam se aprofundar nos
temas abordados na palestra. Este objetivo será alcançado ao realizarmos a palestra,
distribuirmos os folders e ao apresentarmos o banner com as informações referentes ao
projeto do Direito ao Trabalho.
Ademais, o terceiro objetivo é “estimular o engajamento dos alunos em causas da
sua comunidade”, para que eles possam fortalecer sua identidade social. Este objetivo será
alcançado através da atividade dinâmica, imersão no tema, por meio de recursos
audiovisuais, perguntas e respostas e através da simulação de avaliação oral com os
alunos. Os três objetivos são de grande importância para o projeto, pois através deles os
alunos poderão cultivar uma responsabilidade cívica que fortaleça a comunidade e o papel
do aluno.
Paralelamente, vale ressaltar os indicadores de avaliação do projeto, são eles:
indicadores de capacidade, indicadores de eficiência e indicadores estratégicos. O objetivo
“disseminar o conhecimento sobre o tema” faz parte dos indicadores de capacidade, pois
tivemos que nos aprofundar no assunto, ou seja, tivemos que nos capacitar para
repassarmos os conhecimentos que perpassam acerca do Direito ao Trabalho. Para isso,
tivemos que nos empenhar nos estudos referente ao tema, buscando artigos, referenciais
teóricos e vídeos didáticos, para assim podermos adquirir conhecimento sobre os tópicos do
projeto de extensão.
Em suma, o objetivo de “estimular o engajamento dos alunos” faz parte dos
indicadores de eficiência, pois após os alunos se tornarem autodidatas, eles teriam um
melhor desempenho. Já o objetivo de “estimular o engajamento dos alunos em causas da
sua comunidade” faz parte dos indicadores estratégicos, pois para isso é necessário o
desenvolvimento de metodologias como a ABP (Aprendizagem Baseada em Projetos).
Recursos Previstos
Os recursos previstos fazem parte do “planejamento desenvolvimento das
oficinas” (Etapa 2) e são imprescindíveis no projeto de extensão, pois é neste tópico
em que colocaremos todos os valores e produtos atribuídos para o desenvolvimento
do projeto, ou seja, este tópico tem por finalidade relatar toda parte financeira do
trabalho de extensão, através dos valores, quantidades, e tipos de produtos. Em
primeiro lugar temos o banner, que é uma parte essencial quando se trata da
realização dos seminários, pois é nele que estará citado informações importantes que
perpassam acerca do direito ao trabalho e a prevenção ao desemprego, ou seja, o
banner será um aspecto visual e informativo durante a realização das oficinas. Os
banners terão imagens, informações sobre o tema e o QR Code do site que
desenvolvemos.
Simultaneamente, vale ressaltar os crachás, que tem por finalidade a
identificação dos integrantes da equipe do projeto. Os crachás são uma eficaz
ferramenta no aspecto de comprovar a veracidade dos palestrantes e de todos os
outros integrantes que atuarem no campo de pesquisa. O crachá apresentará
informações valiosas sobre o pesquisador, como foto, nome completo, disciplina e a
instituição de ensino. Ademais, temos os brindes, que serão entregues aos alunos que
participarem da dinâmica. A dinâmica funcionará como uma entrevista de emprego,
onde o facilitador das atividades de integração atuará como recrutador. Para o
desenvolvimento deste projeto, os 11 integrantes arrecadaram R$526,81.
Recursos Previstos
Produto Preço/unidade Quantidade Total
1. Banner R$ 50,00 1 R$ 50,00
2. Crachá (pc. com 50) R$ 0,55 1 R$ 0,55
3. Sacolinha (pc. com 100) R$ 10,90 2 R$ 21,80
4. Caneta (pc. com 20) R$ 3,19 2 R$ 6,38
5. Caixa BIS R$ 4,85 15 R$ 72,75
6. Mittos R$ 0,89 135 R$ 120,15
7. Mini disquete (pc. com 36) R$ 17,99 4 R$ 71,96
8. Creme nucita (pc. com 48) R$ 14,99 3 R$ 44,97
9. Paçoquinha (pc. com 50) R$ 24,29 2 R$ 48,58
10. Pastilha (pc. com 100) R$ 11,29 2 R$ 22,58
11. Transporte (simbólico) R$ 25,00 2 R$ 50,00
12. Fita R$ 2,09 1 R$ 2,09
13. Impressão+encadernação R$ 15,00 1 R$ 15,00
Total R$ 526,81
Evidências para o desenvolvimento do projeto
Nesta etapa iremos realizar dissertações sobre os acontecimentos que perpassam
acerca do projeto de extensão sobre o Direito ao Trabalho e ao final dos textos, iremos
anexar as fotos das atividades desenvolvidas. Para Maurente e Tittoni (2007) a utilização da
fotografia como estratégia metodológica possibilita a produção conjunta de saberes, não
delegando ao sujeito pesquisado somente a função de fornecedor de dados, mas de
protagonista do processo de construção de conhecimentos.
Durante a visita técnica, tínhamos por objetivo explorar o local de atuação do
projeto, com isso poderíamos adquirir informações através da coleta de dados e registros,
para possibilitar o desenvolvimento do projeto. A primeira meta era decidir qual integrante
seria o responsável pelo transporte e durante o debate, o redator técnico Allan da Silva se
prontificou a nos levar para o campo de pesquisa.
Ao chegarmos, dialogamos com o diretor Vagner Castro Corrêa da Escola Municipal
Dr. Vicente Mendonça Junior. Falamos sobre as propostas do projeto e explicamos sobre a
disciplina de Direitos Humanos, que é uma matéria que tem por objetivo estender o
conhecimento do aluno além dos muros da faculdade. A data definida para a realização da
oficina foi 30/10/2024, com isso poderemos levar o conhecimento que adquirimos na
faculdade e aplicarmos no campo de pesquisa.
Ademais, a coordenadora Daniele nos apresentou a escola para que pudéssemos
tirar fotos para acrescentarmos na Etapa 2, para assim podermos comprovar a veracidade
da realização do projeto extensionista. A coordenadora nos explicou que os alunos gostam
de serem envolvidos nas atividades, tanto que a escola faz eventos relacionados a
comemoração e conscientização.
Campo de pesquisa
Escolhemos como campo de pesquisa a Escola Municipal Dr. Vicente Mendonça
Júnior, situada na Zona Leste de Manaus, no bairro Gilberto Mestrinho. Nesta escola,
iremos palestrar sobre os conhecimentos que perpassam acerca do direito ao trabalho, e
também faremos uma atividade dinâmica, onde a primeira parte consiste em perguntas e
respostas, enquanto a segunda parte consiste na elaboração de um currículo, pelo qual os
alunos poderão citar as soft skills e as hard skills.
Somado a isso, tínhamos por objetivo escolhermos um campo de pesquisa para a
coleta de dados e registro. Para isso, tivemos que fazer a visita técnica citada anteriormente
e também definimos os pesquisadores de campo, que têm por objetivo coletar informações
no campo de pesquisa, para que sejam inseridas no relatório coletivo do projeto de
extensão. Essa função é de grande importância para o desenvolvimento do projeto, pois
após a visita técnica, podemos definir as metas e os recursos para a realização e
organização do trabalho extensionista.
Ademais, de acordo com Naína Tumelero (bacharel e mestre em direito), a pesquisa
de campo tem a finalidade de observar fatos e fenômenos da maneira como ocorrem na
realidade por meio da coleta de dados. Posteriormente, taisdados são analisados e
interpretados com base em uma fundamentação teórica sólida e bem fundamentada. O
objetivo será, especialmente, compreender e explicar o problema que é objeto de estudo da
pesquisa.
Em suma, a Escola Municipal Dr. Vicente Mendonça Júnior foi selecionada pelo fato
de nosso público participante ser composto por três turmas do nono ano, ou seja, por
adolescentes que estão prestes a ingressar no mercado de trabalho. De acordo com a
tecnóloga Jaqueline Barbosa, muitos jovens são altamente adaptáveis, criativos e ávidos
por aprender.

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