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Secretaria de Estado de Cultura do Piauí - Secult 
Praça Marechal Deodoro da Fonseca, 816 - Centro - Teresina-PI - Telefone (86) 3221-7666 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MEMORIAL DESCRITIVO 
E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 
 
 
 
 
 
 
 
REVITALIZAÇÃO POÇO DO VIOLETO 
ALVORADA DO GURGUÉIA/PI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2022 
 
Secretaria de Estado de Cultura do Piauí - Secult 
Praça Marechal Deodoro da Fonseca, 816 - Centro - Teresina-PI - Telefone (86) 3221-7666 
Sumário 
 
1. APRESENTAÇÃO ------------------------------------------------------------------------------------ 3 
2. OBJETO ----------------------------------------------------------------------------------------------- 3 
3. JUSTIFICATIVA -------------------------------------------------------------------------------------- 3 
4. OBJETIVO --------------------------------------------------------------------------------------------- 4 
5. CUSTOS ----------------------------------------------------------------------------------------------- 4 
6. MEMORIAL DESCRITIVO -------------------------------------------------------------------------- 4 
6.1. Representações Gráficas do projeto ------------------------------------------------------- 4 
6.2. Orçamento do Projeto ------------------------------------------------------------------------- 4 
6.3. Localização da obra: --------------------------------------------------------------------------- 4 
6.4. Comprovação do exercício pleno da propriedade do imóvel ------------------------ 5 
6.5. Comprovação dos Custos Apresentados -------------------------------------------------- 5 
6.6. Cronograma Físico-Financeiro --------------------------------------------------------------- 5 
6.7. Resumo do Projeto ----------------------------------------------------------------------------- 5 
7. RELATÓRIO FOTOGRÁFICO ---------------------------------------------------------------------- 7 
8. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS -------------------------------------------------------------------- 12 
8.1. ADMINISTRAÇÃO LOCAL -------------------------------------------------------------------- 12 
8.2. MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO DE OBRAS ---------------------------------------- 12 
8.3. SERVIÇOS PRELIMINARES ------------------------------------------------------------------- 12 
8.3.1. PLACA DE OBRA ---------------------------------------------------------------------------- 12 
8.3.2. LIMPEZA DO PÁTIO ------------------------------------------------------------------------ 13 
8.3.3. ESCAVAÇÃO MANUAL EM SOLO – ATÉ 1,5M---------------------------------------- 13 
8.3.4. DOS MATERIAIS PARA EXECUÇÃO DE PEÇAS ESTRUTURAIS -------------------- 13 
8.4. DA EXECUÇÃO DE PEÇAS ESTRUTURAIS ------------------------------------------------- 14 
8.5. IMPERMEABILIZAÇÃO ----------------------------------------------------------------------- 14 
8.6. PAREDES ----------------------------------------------------------------------------------------- 15 
8.7. CHAPISCO --------------------------------------------------------------------------------------- 15 
8.8. EMBOÇO ----------------------------------------------------------------------------------------- 15 
8.9. REBOCO ------------------------------------------------------------------------------------------ 15 
8.10. REVESTIMENTO CERÂMICO ------------------------------------------------------------- 15 
8.11. PINTURA -------------------------------------------------------------------------------------- 16 
 
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8.12. CERCAS ---------------------------------------------------------------------------------------- 16 
8.13. NOVAS CASCATAS -------------------------------------------------------------------------- 17 
8.14. CONTRAPISO/LASTRO DE CONCRETO NÃO-ESTRUTURAL ----------------------- 17 
8.15. PERGOLADO EM MADEIRA DE LEI ----------------------------------------------------- 17 
8.16. QUIOSQUES ---------------------------------------------------------------------------------- 18 
8.17. PAISAGISMO -------------------------------------------------------------------------------- 18 
8.18. PLAYGROUNDS ----------------------------------------------------------------------------- 19 
8.19. COMUNICAÇÃO VISUAL ------------------------------------------------------------------ 19 
8.20. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ----------------------------------------------------------------- 19 
8.20.1. ENTRADA DE ENERGIA ELÉTRICA PARA ILUMINAÇÃO ------------------------- 19 
8.20.2. ILUMINAÇÃO SOLAR PARA POSTES ------------------------------------------------- 19 
8.20.3. REFLETORES PARA OS POÇOS -------------------------------------------------------- 20 
8.21. LIMPEZA FINAL ----------------------------------------------------------------------------- 20 
 
 
 
 
 
1. APRESENTAÇÃO 
 
 A Secretaria de Estado de Cultura do Piauí – SECULT, apresenta o Memorial descritivo 
para Obra de Revitalização do Poço do Violeto, na zona rural do município de Alvorada do 
Gurguéia/PI. 
2. OBJETO 
 
Contratação de empresa especializada na área de Engenharia para obra de 
Revitalização do Poço do Violeto, sob o regime de empreitada GLOBAL, tipo técnica e preço. 
3. JUSTIFICATIVA 
 
Diante da relevância do local para a população regional, necessita-se de implantação de 
melhorias em relação aos acessos aos poços e piscinas, revestimentos, portais de entrada e 
demais necessidade estéticas, tendo em vista que a atração dos poços jorrantes e águas termais 
apresenta-se apresenta relevante importância para a região e que culmina na necessidade de 
benfeitorias e incentivos. 
 
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4. OBJETIVO 
 
• Diante da relevância da obra para a região, tem-se como objetivos principais: 
• Execução de limpeza geral do espaço. 
• Execução de reparos nos revestimentos de piscina existente; 
• Ampliação do espaço destinado à recepção de turistas; 
• Execução de portal de entrada no parque e totem de comunicação e propaganda; 
• Instalação de placas educativas e lixeiras; 
• Implantação de iluminação (com energia solar e elétrica). 
5. CUSTOS 
 
O investimento necessário totaliza R$ 617.735,14 (SEISCENTOS E DEZESSETE MIL, 
SETECENTOS E TRINTA E CINTO REAIS E QUATORZE CENTAVOS) conforme Planilhas 
orçamentárias em anexo. 
Inclusas na formulação dos custos estão todas as despesas decorrentes de mão-de-obra, 
encargos sociais, materiais de construção, equipamentos, transportes, fretes, taxas e impostos. 
Os custos apresentados estão em conformidade com os preços de referência das bases 
públicas devidamente indicadas e considerando os Encargos Sociais sem desoneração e a 
composição de BDI atendendo o Acórdão N° 2622/2013 - TCU. 
6. MEMORIAL DESCRITIVO 
6.1. Representações Gráficas do projeto 
 
Planta de localização com indicação da área de intervenção, Planta baixa, Planta de 
cortes, diagrama de cobertura e detalhes. 
6.2. Orçamento do Projeto 
 
Planilhas orçamentárias detalhadas e composições de custo por serviços com 
referências de bases públicas. 
6.3. Localização da obra: 
 
A Obra encontra-se na Zona Rural do município de Alvorada do Gurguéia (PI). 
 
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Praça Marechal Deodoro da Fonseca, 816 - Centro - Teresina-PI - Telefone (86) 3221-7666 
Coordenadas: 8°32'49.07"S; 43°56'59.23"O. 
 
 
Figura 1 - 2022. 
6.4. Comprovação do exercício pleno da propriedade do imóvel 
 
O local onde será executada a implantação de melhorias se apresenta área de bem-estar 
social público. 
6.5. Comprovação dos Custos Apresentados 
 
Os custos apresentados são aqueles praticados no mercado e será contratada a firma 
que apresentar os menores preços e melhores condições de execução das obras. 
 
6.6.Cronograma Físico-Financeiro 
 
Quanto ao Cronograma, ocorrerá o mesmo sendo exigido na licitação e apresentado na 
Prestação de Contas, estando previsto o prazo de 120 (CENTO E VINTE) dias, para execução da 
obra propriamente dita. Em anexo, é apresentado o Cronograma Físico-Financeiro, com os 
respectivos valores e prazos de execução, compatibilizando com a Planilha detalhada de Custos 
e Memorial Descritivo. 
6.7. Resumo do Projeto 
 
 
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A obra será executada conforme o projeto e de acordo com as Normas da ABNT. Este 
volume consta de Projeto Técnico composto de: 
Orçamentos, Memorial Descritivo e Especificações Técnicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7. RELATÓRIO FOTOGRÁFICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2 – 2022 
 
Figura 3 - 2022 
 
Figura 4 – 2022 
 
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Figura 5 – 2022 
Figura 6 – 2022 
Figura 7 – 2022 
 
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Figura 8 – 2022 
Figura 9 – 2022 
Figura 10 – 2022 
 
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Figura 11 – 2022 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 12 – 2022 
Figura 13 – 2022 
 
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Figura 14 – 2022 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 15 – 2022 
Figura 16 – 2022 
 
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8. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 
 
8.1. ADMINISTRAÇÃO LOCAL 
 
A CONTRATADA deverá empregar somente mão de obra qualificada na execução dos 
diversos serviços. 
Caberão à CONTRATADA as despesas relativas às leis sociais, seguros, vigilância, 
transporte, alojamento e alimentação do pessoal durante o período da obra. 
Durante a execução da obra deverão ser mantidos no canteiro, no mínimo um 
Encarregado de Área, habilitado em tomadas de decisões e prestar todas as informações que 
forem solicitadas referentes aos serviços em execução. 
As despesas com combustíveis e lubrificantes, material de limpeza, material de 
expediente, contas com as concessionárias de serviços públicos relativas a esta obra, e de todos 
os recursos indiretos necessários à execução dos serviços, tais como: andaimes, guinchos, telas 
de proteção, maquinário, equipamentos e ferramentas serão de responsabilidade da 
CONTRATADA. 
 
8.2. MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO DE OBRAS 
 
A obra terá todas as instalações provisórias necessárias ao bom funcionamento, de 
modo que é de responsabilidade da contratada qualquer mobilização e/ou desmobilização, seja 
de tapumes, barracão, escritório, ferramentas, maquinaria ou aparelhamento adequados a 
perfeita execução dos serviços contratados. 
 
8.3. SERVIÇOS PRELIMINARES 
 
8.3.1. PLACA DE OBRA 
 
Considerando que o artigo 16 da citada Lei e Resolução nº. 407, de 09 de agosto de 1996, 
estabelecem a obrigatoriedade da colocação e manutenção de placas em obras, instalações ou 
serviços, as placas de identificação do exercício profissional deverão permanecer, 
obrigatoriamente, na obra, instalação ou serviço, durante todo o tempo em que houver 
atividade técnica. 
As placas de identificação do exercício profissional deverão conter, obrigatoriamente, 
os seguintes elementos: 
• I – nome do (s) responsável (eis) técnico (s) pela execução da obra, instalação 
ou serviço, de acordo com o (s) seu (s) registro (s) ou visto (s) no CREA-PI; 
• II – título, número da carteira e/ou do (s) “visto (s)” do (s) profissional (is) no 
CREA-PI; 
• III – nome da empresa executora da obra, instalação ou serviço, se houver, com 
a indicação do respectivo número de registro ou “visto” no CREA-PI; 
 
 
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8.3.2. LIMPEZA DO PÁTIO 
 
Deverá ser procedida a remoção de entulhos, detritos e até mesmo camada vegetal que 
interfira na imagem da obra, além disso, deverá ser realizada limpeza periódica com remoção 
de entulho e detritos que venham a se acumular no local da obra. 
 
8.3.3. ESCAVAÇÃO MANUAL EM SOLO – ATÉ 1,5M 
 
A escavação manual das valas será feita de acordo com o projeto estrutural e as 
necessidades do terreno. Não poderão ocasionar danos à vida, a propriedade ou a ambos. Em 
profundidades maiores que 1,50 metros serão tabuladas ou protegidas com dispositivos 
adequados de contenção, não só para efeito de construção, como para segurança dos operários. 
Todas as cavas em solo residual terão seus leitos nivelados e apiloados antes do lançamento das 
fundações. O material escavado será depositado ao lado das cavas, valas e furos guardando 
distância conveniente da borda das mesmas, e com a finalidade de aproveitamento posterior 
nos reaterros. Os materiais inadequados para reaterro e aqueles excedentes deverão ser 
transportados a locais de “bota-fora” indicados pela FISCALIZAÇÃO. Durante a execução dos 
trabalhos de escavação, as cavas e furos deverão ser mantidos secos. A água retirada deverá 
ser encaminhada para a rede de drenagem natural da região, a fim de evitar o alagamento das 
áreas vizinhas ao local de trabalho. Será adotado para segurança das escavações a Norma NBR 
- 9061, que fixa as condições de segurança exigíveis a serem observadas na elaboração do 
projeto e execução de escavações de obras civis. 
 
8.3.4. DOS MATERIAIS PARA EXECUÇÃO DE PEÇAS ESTRUTURAIS 
 
Concreto – deverá ter resistência a compressão igual ou superior ao fck de 25,0 MPa, 
com fator água – cimento igual ou inferior a 0,50 a resistência deverá ser verificada através de 
ensaios laboratoriais, especialmente pelo critério do rompimento de corpos de provas, nos 
prazos definidos para estes tipos de verificação, conforme recomenda as normas técnicas. 
Formas – poderá ser em compensado do tipo resinado. Podendo ainda, as formas ser 
confeccionadas em tábuas de madeira de 1,0 polegadas de espessura, de boa procedência, a ser 
verificada pelo PROPRIETÁRIO. 
Armação – o aço a ser empregado serão dos tipos CA50, e CA60, colocados de acordo 
com as disposições previstas em projetos. Não deverá ter evidências de oxidação e as emendas 
e transpasses obedecerão às recomendações de norma técnicas. 
Escoramentos e Cimbramentos – poderão ser preferencialmente metálicos, executado 
por firma especializada, com o máximo e cuidado a fim de se evitar acidentes. Poderá ser 
executado também com madeira desde que garantida a estabilidade do serviço. 
Cimento – o cimento para execução do concreto deverá ser o Portland CP-32 E, ou outro 
similar a ser proposto, este material aglomerante deverá ter a mesma procedência e ensaiado 
na obra quanto à idade e resistência. Sendo obrigado o uso em quantidades e medidas em peso. 
 
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Especial atenção deve ter a sua armazenagem. A norma a ser observada á a EB-1, para cimento 
Portland comum e a EB-2 em situações que exijam cimento Portland de alta resistência inicial. 
Britas – O agregado para concreto deverá ser aprovado no ensaio de abrasão de LosAngeles, com índice superior a 50%. O tipo a ser usado será na graduação nº 1 e 2 nas proporções 
indicadas pelo traço, não pode conter impurezas de qualquer natureza. A medida é volumétrica. 
A norma a ser observada é a EB-4, destinada a agregados do concreto. 
Areia – Será do tipo grossa, mais conhecida popularmente como lavada. Este agregado 
miúdo, deverá estar isenta de misturas, materiais orgânicos, saibro, argila ou outros que possam 
comprometer sua função. A aparência deve ser uniforme. A medida é volumétrica. A norma 
técnica é a EB-4. 
Água – Deve ser doce, limpa e livre de teores prejudiciais de substâncias estranhas, tais 
como: silte, matéria orgânica, óleo, álcalis, sais, ácidos e outras impurezas prejudiciais ao 
concreto. 
Aditivos – Qualquer que seja o tipo de aditivo a ser adicionado ao concreto ficará ao 
encargo e despesa da CONTRATADA, o seu emprego, sejam redutores de água, incorporadores 
do ar, aumento de plasticidade, acréscimo de resistência. 
8.4. DA EXECUÇÃO DE PEÇAS ESTRUTURAIS 
 
FUNDAÇÕES – Obedecerá rigorosamente ao projeto estrutural e/ou memoriais de 
cálculo quanto ao tipo, dimensões e materiais a serem utilizados, devendo satisfazer as normas 
técnicas da NBR- 6122 pertinentes ao assunto, com vistas a assegurar as margens de segurança 
previstas. 
ALVENARIA DE EMBASAMENTO - Compreendem a execução de fundações, de tipo e 
profundidade a serem determinadas no projeto, os quais deverão levar em conta as indicações 
constantes no desenho, nas especificações e como disposto na NBR – 6122. 
AS SAPATAS, PILARES DE ARRANQUE E AS VIGAS BALDRAMES serão executadas em 
concreto armado com as qualidades e dimensões previstas no projeto estruturais e na planilha 
orçamentária, onde o seu fck=250 Kgf/cm². Serão feitos pilares e vigas de concreto armado com 
seções e armadura de acordo com o projeto estrutural e/ou memória de cálculo. O concreto 
usado na estrutura será de fck 25mpa, aço CA-60 e CA-50 diâmetro 5 mm a 16,00 mm. Pilares 
com seção conforme projeto estrutural, assim como as vigas. 
8.5. IMPERMEABILIZAÇÃO 
 
A impermeabilização da viga baldrame será executada em dias secos, com tinta asfáltica 
impermeabilizante, em duas demãos, sendo uma demão para penetração e uma demão para 
complementação, aplicadas com broxa sobre toda a extensão das faces superiores e laterais, 
completamente secas e limpas. A segunda demão deverá ser aplicada após a secagem completa 
da primeira demão, com período indicado na recomendação do fabricante. Os serviços 
posteriores que influenciem a secagem da última demão deverão ser executados vinte e quatro 
horas após a aplicação da última demão. A mesma aplicação serve para a argamassa polimérica, 
cujo o uso será indicado nos projetos e/ou memoriais de cálculo. 
 
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8.6. PAREDES 
 
Os revestimentos somente serão iniciados após a colocação de todas as canalizações e 
após vistoria realizada pela Fiscalização. A Empreiteira deverá atentar para todos os detalhes do 
projeto arquitetônico. 
8.7. CHAPISCO 
 
Todas as alvenarias a serem rebocadas, concretos e lajes de forro serão previamente 
chapiscadas, com argamassa de cimento e areia média úmida no traço 1:3. As superfícies 
deverão ser limpas e adequadamente molhadas antes da aplicação. A espessura máxima do 
chapisco será de 5mm. No revestimento das lajes de forro, o chapisco deverá receber aditivo 
próprio para garantir maior aderência. 
8.8. EMBOÇO 
 
Todas as alvenarias internas e externas que serão revestidas com cerâmica, receberão 
emboço com argamassa no traço 1:1:4 de cimento, cal hidratada e areia grossa. Deverão ser 
reguados e somente executados após a completa pega dos chapiscos, com espessura de 1,5cm. 
A aplicação deverá ser feita sobre superfície previamente umedecida. Quando houver 
necessidade, em casos especiais, aplicar emboço com espessura superior a 2 cm. Recomenda-
se aplicá-lo em 02 (duas) camadas, sendo a primeira chapada com colher de pedreiro e a 
segunda sarrafeada. O emboço de cada pano de parede só será iniciado depois de embutidas 
todas as canalizações que por ele devam passar. Os emboços serão fortemente comprimidos 
contra as superfícies e apresentarão acabamento áspero ou entrecortado de sulcos para facilitar 
a aderência. Esse objetivo poderá ser alcançado com o emprego de uma tábua, com pregos, 
conduzida em linhas onduladas, no sentido horizontal, arranhando a superfície do emboço. 
8.9. REBOCO 
 
O reboco deverá ser rigorosamente desempenado, de modo a garantir prumo e 
esquadro perfeitos, apresentando aspecto uniforme e superfície lisa e bem-acabada. Será com 
argamassa de cal hidratada, areia fina branca, devendo a cal descansar o tempo suficiente antes 
do uso, para evitar eflorescências, etc. Não serão aceitas emendas nos rebocos finos, salvo nos 
cantos, portanto, painel algum poderá ser iniciado, sem que possa ser concluído no devido 
tempo. O emboço deve estar limpo, sem poeira, antes de receber o reboco fino. A espessura do 
reboco fino não deve ultrapassar 5mm. 
 
8.10. REVESTIMENTO CERÂMICO 
 
Conforme indicado no projeto arquitetônico, será aplicado revestimento cerâmico, de 
padrão médio, nas paredes e pisos de todos os pilares e vigas para cascatas, no deck, piscina e 
sua nova cascata. O revestimento cerâmico será em pastilha 5x5cm (placas de 30x30)cm ou 
maior, a ser aprovado pela autoria do projeto. Será assentado com argamassa colante, aplicada 
 
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na parede. A peça cerâmica deverá estar limpa e seca para o seu assentamento. O 
posicionamento da peça deverá ser tal que garanta contato pleno entre a parte de trás da 
cerâmica e a argamassa. A execução do revestimento deve ser feita por mão-de-obra 
especializada, indicada pelo fornecedor. Será utilizado rejunte do tipo impermeabilizante, com 
alta resistência à formação de fungos. A espessura de rejunte entre as peças cerâmicas deverá 
ser de, no máximo, 2,5mm. Será previamente submetida à aprovação do projetista e da 
Fiscalização, uma amostra do material, antes de sua colocação na obra. 
8.11. PINTURA 
 
Antes da aplicação da pintura, as superfícies terão que receber tratamento adequado, 
através de lixamentos de acordo com as instruções do fabricante. Deverão ser aplicadas, no 
mínimo, 03 (três) demãos de tinta, a fim de garantir um perfeito acabamento e cobertura. As 
tintas serão de primeira linha e as cores serão definidas oportunamente pelo autor do projeto. 
As cores devem seguir o sistema Self-color. As pinturas deverão ser executadas, exclusivamente 
com tintas preparadas em fábrica, entregues na obra, com sua embalagem original intacta. As 
tintas utilizadas devem pertencer à ABRAFATI (Associação Brasileira dos Fabricantes de Tinta) e 
possuir a categoria PREMIUM timbrada na sua lata. Todas as superfícies a pintar deverão estar 
firmes, secas, limpas, sem poeira, gordura, sabão, mofo ou ferrugem, retocadas, se necessário, 
e convenientemente preparadas para receber o tipo de pintura a elas destinado. Deverão ser 
adotadas precauções especiais no sentido de evitar salpicadas de tinta em superfícies não 
destinadas à pintura (revestimentos cerâmicos, vidros, pisos, ferragens, etc.).. Toda a superfície 
pintada deverá apresentar, depois de pronta, uniformidade quanto à cor, textura, tonalidade e 
brilho (fosco, semi- fosco ou brilhante). 
 
 
8.12. CERCAS 
 
Cerca em tela de arame galvanizado 
retangular, mureta em blocos de vedação e 
concreto e mourões para estabilidade da cerca. 
Incluindo aplicação de chapisco e emboço e 
pintura para proteção. Antes da aplicação da 
base antioxidante ou do fundo para 
galvanizados, toda superfície metálica deve 
estar completamente limpa, secae 
desengraxada. Deve ser pintada com tinta 
esmalte sintético sobre base antioxidante 
(zarcão). Similar à imagem ao lado. 
 
Figura 17 - Tipo de cerca a ser implantada na obra. 2022. 
 
 
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8.13. NOVAS CASCATAS 
 
As cascatas serão executas em pórtico de 
concreto armado 25Mpa revestidas com chapisco, 
emboço e revestimento cerâmico em pastilhas de 
porcelana 5x5. Dimensões conforme projeto. Os 
pórticos deverão ser dotados de instalações de água fria 
para formação do efeito cascata. Similar à imagem ao 
lado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8.14. CONTRAPISO/LASTRO DE CONCRETO NÃO-ESTRUTURAL 
 
O lastro será lançado somente depois de perfeitamente nivelada e compactada a base 
e depois de colocadas as canalizações que passam sob o piso. Na execução do lastro, o concreto 
poderá ser executado em concreto manual ou com betoneira convencional. Antes do 
lançamento do concreto do lastro, serão previamente colocadas, quando previstas, as juntas de 
dilatação em ripas de madeira ou tiras de PVC. O lançamento do concreto será feito em faixas 
longitudinais, sendo o seu espalhamento executado pela passagem de réguas de madeira ou 
metálicas deslizando sobre "mestras" niveladoras, previamente executadas em concreto com 
traço semelhante àquele a ser utilizado no lastro. A superfície do lastro terá o acabamento 
obtido pela passagem das réguas. 
 
8.15. PERGOLADO EM MADEIRA DE LEI 
 
Pergolado em madeira Itaúba, Cumaru ou Ipê Champagne,de primeira qualidade, com 
acabamento em verniz fosco. A qualidade da madeira utilizada para a confecção das peças 
deverá ser avaliada por suas características físicas (dimensões e formas) e por suas propriedades 
como material orgânico (umidade, porosidade, densidade e resistência). A madeira a ser 
utilizado deverá atender as seguintes exigências: 
Figura 18 - Modelo de cascata a ser construída. 2022. 
 
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- Ser de Lei; 
- Abatida há mais de (02) dois anos; 
- Não utilizar peças com sinais de fungos, manchas, insetos; 
- Sem nós ou fendas que comprometam sua durabilidade, resistência ou aparência; 
- Seca, tendo as peças a umidade máxima de 20%; 
- As faces serão em esquadro (quando for necessário); e 
- Isenta de branco, caruncho ou broca. 
Todo madeiramento deverá ser imunizado com produto de uso permitido pelas normas 
de segurança e aprovadas pela Contratante. 
 Seguir projeto e ilustrações. 
 
8.16. QUIOSQUES 
 
Serão em madeiras roliças de eucalipto, dotado de cobertura em palha de carnaúba ou 
outra palmeira local, serão dotados de piso em concreto simples/lastro de concreto, mesas e 
bancos em concreto. A madeira a ser utilizado deverá atender as seguintes exigências: 
- Ser de Lei; 
- Abatida há mais de (02) dois anos; 
- Não utilizar peças com sinais de fungos, manchas, insetos; 
- Sem nós ou fendas que comprometam sua durabilidade, resistência ou aparência; 
- Seca, tendo as peças a umidade máxima de 20%; 
- As faces serão em esquadro (quando for necessário); e 
- Isenta de branco, caruncho ou broca. 
Todo madeiramento deverá ser imunizado com produto de uso permitido pelas normas 
de segurança e aprovadas pela Contratante. 
 Seguir projeto e ilustrações. 
 
8.17. PAISAGISMO 
 
Os gramados serão constituídos com leivas de campo, livre de inço e com espessura 
média de 5cm, assentadas em terra vegetal adubada. Antes do assentamento das leivas, o 
terreno deverá ser preparado com a retirada de todos os materiais estranhos, tais como pedra, 
torrões, raízes, tocos, etc. As superfícies enlevadas deverão satisfazer as condições de 
desempenho, alinhamento, declividade e dimensões previstas no projeto. O solo local deverá, 
sempre que necessário, ser previamente escarificado (15cm), podendo ser manual ou mecânico, 
para receber a camada de terra fértil, afim de facilitar a sua aderência. As leivas deverão ser 
assentes sobre a camada de 5cm no mínimo de terra fértil adubada, compondo, ao todo, um 
conjunto de espessura de aproximadamente 10cm de altura. 
As mudas deverão ser colocadas nas covas de tal modo que as raízes fiquem livres. A 
posição correta é a vertical, de forma que sua base permaneça a alguns centímetros acima do 
solo. As covas deverão ser preenchidas com terra vegetal. As árvores devem ser seguramente 
amparadas por estacas denominadas tutores, que é fincada no solo e onde se prende a muda, 
 
Secretaria de Estado de Cultura do Piauí - Secult 
Praça Marechal Deodoro da Fonseca, 816 - Centro - Teresina-PI - Telefone (86) 3221-7666 
por meio de cordões resistentes. De uma maneira geral, todas as espécies vegetais plantadas, 
deverão ser adubadas anualmente, com húmus ou estrume, e assegurada sua irrigação 
 
8.18. PLAYGROUNDS 
 
Serão dotados de paredes de alvenaria com baixa altura para delimitação da área 
destinada aos playgrounds. Estas, devidamente chapiscadas, rebocas e pintadas na cor branco 
neve. Toda a área deverá ser plantada em grama tipo esmeralda em placas. 
Serão construídos 02 (dois) brinquedos, o primeiro sendo um balanço em madeira e 
cordas com espaço para no mínimo 03 (três) crianças. Já o segundo, deverá possuir rampas, 
escadas, pontes, escorregador plástico e ser sempre dotados de guarda-corpos nas laterais para 
garantir a segurança dos usuários. 
Seguir projetos e/ou ilustrações. 
 
8.19. COMUNICAÇÃO VISUAL 
 
Serão instalados 02 (dois) outdoor’s em lona vinílica e estrutura metálica para 
publicidade e incentivo à visitação aos poços, a serem instalados nas margens da BR-135. Os 
leiautes e artes serão aprovados pelos Contratantes. 
Serão instaladas placas educativas e serem locadas nos limites do parque. 
 
8.20. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 
 
As instalações elétricas serão executadas de acordo com as normas da ABNT, em 
especial a NBR-5410 e das concessionárias locais, além das prescrições contidas nestas 
especificações. 
8.20.1. ENTRADA DE ENERGIA ELÉTRICA PARA ILUMINAÇÃO 
 
Será executada com poste auxiliar e energia, trifásico com diâmetro maior ou igual a 
3/4" e possuir a devida caixa de medidor com todos os acessórios inclusos, inclusive caixa de 
aterramento, hastes, disjuntor, entre outros. 
Deverá seguir todas as recomendações da concessionária local. 
8.20.2. ILUMINAÇÃO SOLAR PARA POSTES 
 
Será executada com postes galvanizados à fogo, retos com altura livre mínima de 4m, 
com braço de fixação da luminária. 
A estrutura será executada chumbada no solo com concreto 25MPA, considerando 
todas as recomendações técnicas quanto à correta execução da concretagem. 
 
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Praça Marechal Deodoro da Fonseca, 816 - Centro - Teresina-PI - Telefone (86) 3221-7666 
A luminária deverá ser do tipo alimentação solar com potência mínima de 100W. 
8.20.3. REFLETORES PARA OS POÇOS 
 
 
Serão instaladas luminárias decorativas nos poços, de 
modo a se obter o efeito similar à imagem ao lado. As 
instalações serão dotadas de eletrodutos, caixas de 
distribuição, conectores, cabos com isolamento especial, 
luminárias especiais, com fator se segurança adequado para à 
instalação em meio semelhantes a piscinas e áreas afins. 
Todo o sistema deverá possuir disjuntores comuns 
sempre atrelado à instalação de disjuntor diferencial residual 
como fator de segurança aos usuários. Os casos não abordados 
serão definidos pela FISCALIZAÇÃO de maneira a manter 
o padrão de qualidade previsto no projeto e à segurança dos 
usuários. 
Deverá ser verificado “in loco” o melhor caminho para 
a circulação dos circuitos, os quais poderão ter alteração 
quanto ao caminho diante da irregularidade do relevo, no 
entanto qualquer alteração deverá ser aprovada pelo 
CONTRATANTE. 
 
 
 
8.21.LIMPEZA FINAL 
 
Todas as áreas envolvidas na execução das obras deverão ser entregues 
completamente limpas, sem nenhum vestígio de materiais de construção e recompondo da 
melhor forma possível ao aspecto original. 
Como encerramento, será procedida cuidadosamente verificação, por parte da 
FISCALIZAÇÃO, das condições de funcionamento e segurança dos serviços executados, bem 
como da qualidade da limpeza efetuada, condições necessárias para entrega dos serviços da 
CONTRATADA. 
 
 
 
ALVORADA DO GURGUÉIA/PI, 05 DE MAIO DE 2022. 
Figura 19 - Modelo de iluminação 
requerido para os poços.

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