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STD-13.202/24-001-GN PADRÃO EM QUALIDADE DESDE 1996 1 de 10 
 
Rua Tristão de Campos, 172 - CEP 05518-100 - S. Paulo - SP - Fone: (11) 3742-9014 
www.stdengenharia.com.br / std@stdengenharia.com.br 
São Paulo, 18 de setembro de 2024. 
 
RELATÓRIO DE INSPEÇÃO STD Nº 13.202/24-001-GN 
 
Este relatório tem como objetivo informar os resultados da inspeção periódica conforme 
enquadramento NR-13, efetuada na tubulação de Gás Natural com diâmetros de ¾” a 6”, desde as 
válvulas redutoras de pressão no cavalete da Comgás até as válvulas de bloqueio localizadas 
antecedidas aos cavaletes dos pontos de consumo, (refeitório, caldeiras, pintura e injeção e 
abastecimento das empilhadeiras (Pit Stop)), antes das válvulas redutoras de pressão. 
 
1. DADOS GERAIS 
 
Cliente : Toyota do Brasil LTDA 
Local : Rodovia SP-75 Km.48 Marginal Sul - Bairro Caldeira – 
 Indaiatuba – SP. 
Período : 05 de setembro de 2024 
Inspetor (es) : Eng.º Renato dos Santos Ferreira 
Eng.º Habilitado : Pedro Henrique Bonini Borba 
 
 
2. CARACTERÍSTICAS DA TUBULAÇÃO 
 
Fabricante/montagem : Não identificado 
Início de operação : Indeterminado 
Fluído transportado : Gás Natural 
Classificação NR-13 : Classe “A” – Inflamável (FISPQ; Inflamabilidade = Extremamente 
inflamável) 
Pressão de trabalho : 2,20 Bar 
Temperatura de trabalho : Ambiente 
Dispositivos de controle e 
segurança 
: Linha de transporte possui dispositivos de segurança, dispositivos de 
medição de consumo e medição da pressão; 
Aplicação : Fornecimento de combustível para a Caldeira Alborg M3P, Fogao 6 
Bocas, Caldeirão a gás, Chapas 01 e 02 cada com dois queimadores. 
Dimensões : ¾” a 6”. 
Tipo de montagem : Tubulação de processo Sch. 40; 
Material de construção : ASTM A 106 Gr B e Tubo galvanizado NBR 6591. 
 
3. OBJETIVO DA INSPEÇÃO 
 
Identificar a existência de possíveis irregularidades que possam comprometer a segurança do 
equipamento durante seu funcionamento normal e atender a Portaria SEPRT N° 1.846 do Ministério 
da Economia (NR13) de 01/07/2022 publicada no D.O.U. de 04/07/2022. 
 
4. NORMAS DE REFERÊNCIA 
 
NR-13 – Portaria SEPRT n.° 1.846 do Ministério da Economia (NR13) de 
01/07/2022 publicada no D.O.U. de 04/07/2022. 
API RP 1110 – Standard Recommended Practice: Pressure Testing of Steel 
Pipelines for the Transportation of Gas, Petroleum Gas, Hazardous 
Liquids, Highly Volatile Liquids or Carbon Dioxide, Ed. 5 07/2007 
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STD-13.202/24-001-GN PADRÃO EM QUALIDADE DESDE 1996 2 de 10 
 
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API RP 574:1998 – Standard Recommended Practice: Inspection Practices for Piping 
System Components 
API 570:1999 – Piping Inspection Code – Inspection, Repair, Alteration, Rerating 
of In-service Piping Systems 
ASME Sec. II : 2007 – Part D Properties (Customary) Materials 
ASME Sec. V : 2007 – Nondestructive Examination, Ed. 2007 
ASME Sec. VIII : 2007 – ASME Boiler and Pressure Vessel Code 2007 Sec 8 Division 1 
ASME B 31.3:2008 – Process Piping 
NACE RP 0775 (2005) – Standard Recommended Practice: Preparation, Installation, 
Analysis, and Interpretation of Corrosion Coupons in Oilfield 
Operations 
STD-TUB-LE – Procedimento: Roteiro Inspeção Externa em Tubulação, Rev. 00 
01/2009 
STD-interno – Roteiro para ensaio de estanqueidade, 02/2000 
 
5. ESCOPO DA INSPEÇÃO 
 
5.1 Exame da documentação; 
5.2 Exame visual externo; 
5.3 Medições de espessura; 
5.4 Cálculo da PMO, Taxa de Corrosão e Vida Residual; 
5.5 Tabela de identificação e situação atual dos trechos; 
5.6 Determinação da Categoria e Prazos de inspeção. 
 
6. RESULTADO DAS INSPEÇÕES 
 
6.1 EXAME DA DOCUMENTAÇÃO 
 
6.1.1 Plano / Programação de 
inspeção 
: Não apresentado; 
6.1.2 Especificações de 
tubulações/sistemas 
: Possui anexo a documentação do cliente desenho isométrico datado 
de 01/09/2016; 
6.1.3 Fluxograma de 
engenharia 
: Possui anexo a documentação do cliente desenho isométrico datado 
de 01/09/2016; 
6.1.4 Projeto de Alteração e 
Reparo 
: Não apresentado; 
6.1.5 Relatório anterior : Possui, relatório de inspeção emitido por STD Engenharia, Nº 
12.475/23-001; 
 
 
6.2 EXAME VISUAL EXTERNO 
 
Realizado a inspeção visual externa a partir do cavalete da fornecedora, até o ponto de 
abastecimento das caldeiras, pintura e Heat Up. 
 
Para este escopo da inspeção foram identificadas as tubulações a serem inspecionadas, 
elaborada o registro fotográfico das condições atuais da tubulação, sendo os resultados apresentados 
a seguir: 
 
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STD-13.202/24-001-GN PADRÃO EM QUALIDADE DESDE 1996 3 de 10 
 
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✓ Tubulação 
 
 
 
 
: Em boas condições operacionais, onde se teve acesso. 
Ponto onde transpassa por debaixo da terra não foi inspecionado. 
Trecho posterior ao cavalete da fornecedora, onde passa por galeria, 
necessário realização de capina periódica; 
✓ Isolamento : Não aplicável; 
 
✓ Acessórios : Indicadores de pressão no cavalete e válvulas de controle de fluxo em 
boas condições e não apresentam indícios de vazamentos e 
deterioração; 
 
✓ Pintura : Apresenta-se com a pintura na cor amarela em boas condições na 
maior parte do trecho da tubulação; 
 
✓ Suportes : Em boas condições estruturais, possuem distância necessária para 
sustentação do sistema; 
 
✓ Escadas e plataformas : Em boas condições em escada de acesso aos pontos de 
abastecimento da pintura e Heat Up; 
 
✓ Cordões de soldas : Em boas condições físicas; 
 
6.3 MEDIÇÕES DE ESPESSURAS 
 
Para esta fase do escopo de inspeção foi utilizado o seguinte aparelho ultra-sônico: 
 
MARCA : Ultrasonic Thickness Gauge 
MODELO : GM-100 
ESCALA : 1,2 à 225,0 mm 
CABEÇOTE UTILIZADO : 5 MHz 
RESOLUÇÃO : 0,1 / 0,01 mm 
VELOCIDADE SÔNICA : Auto 
ACOPLANTE : Graxa industrial comum 
NÚMERO DE PATRIMONIO : ME-32 
DATA DE CALIBRAÇÃO : 04/2024 
Nº DO CERTIFICADO : 0017/2024 
 
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Espessuras mínimas encontradas: 
 
Medições de espessura 
Ø PONTOS 0° 90° 180° 270° 
2 ½” 
ME 01 5,0 5,2 5,1 5,3 
ME 02 5,1 5,2 5,2 5,1 
ME 03 5,3 5,2 5,1 5,0 
3" 
ME 04 5,4 5,6 5,4 6,0 
ME 05 5,6 5,4 5,6 5,5 
ME 06 5,6 5,5 5,6 5,5 
ME 07 5,6 5,5 5,5 5,6 
6" 
ME 08 7,0 7,2 7,3 7,2 
ME 09 7,2 7,3 7,0 7,2 
ME 10 7,1 7,3 7,1 7,1 
ME 11 7,3 7,2 7,3 7,1 
ME 12 7,0 7,3 7,1 7,3 
ME 13 7,3 7,3 7,0 7,2 
ME 14 7,1 7,1 7,0 7,2 
ME 15 7,2 7,2 7,0 7,0 
ME 16 7,3 7,2 7,3 7,0 
ME 17 7,2 7,1 7,3 7,0 
 
6.4 CÁLCULO DE ESPESSURA MÍNIMA E PRESSÃO MÁXIMA DE OPERAÇÃO 
 
6.4.1 – Nas tabelas abaixo identificamos os dados da tubulação, espessura mínima admissível, taxa de 
corrosão, vida provável e pressão máxima admissível de operação para a menor espessura encontrada em 
todo o trecho ou tubulação. 
 
6.4.2 – Com base no ASME VIII Div. 1 Ed. 2007 o valor da tensão admissível para cálculo é conforme o 
apresentado na tabela 1A constante no ASME Div. II Ed. 2007, sendo a tensão admissível utilizada nas 
tubulações é de 117,90 MPa @ 93,33 °C (17,1 ksi @ 200 °F). 
 
6.4.3 – Condições de cálculo: 
 
Neste cálculo é considerada uma sobrespessura para corrosão com valor de 1,20 mm, 
definida para um projeto construtivo preveja que o efeito da corrosão ou perda de 
espessura seja de leve intensidade, e uma tolerânciana fabricação de 12,5% uniforme 
ao longo da tubulação. 
 
Neste cálculo não foram considerados os efeitos das descontinuidades geométricas, 
provenientes de aberturas de bocais, variações bruscas de espessuras, bem como carga 
de vento, carga do peso próprio da tubulação, espaçamento entre suportes, terremoto, 
amassamentos, etc. 
 
 
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6.4.4 – Para classificação do grau de perda de espessura, índice de corrosão/erosão e critério de aceitação a 
STD utiliza como prática recomendada a norma NACE RP 0775:2005 como classificação qualitativa das 
taxas de corrosão uniforme para sistemas ou tubulações, as quais são demonstradas abaixo: 
- Baixa 0,254 mm/ano. 
 
6.4.5 – Tabela de Espessura Mínima, Taxa de corrosão, Vida Provável e PMAO: 
 
Tubulação Ø 6” SCH-STD 
Espessura mínima estrutural admissível : 1,80 mm 
Taxa de corrosão operacional¹ : 0,037 mm/ano 
Taxa de corrosão histórica : 0,000 mm/ano 
Vida provável : >20 anos 
Vida operacional¹ : >20 anos 
Pressão máxima admissível de operação : 6,09 MPa 
 
Tubulação Ø 3” SCH-STD 
Espessura mínima estrutural admissível : 1,80 mm 
Taxa de corrosão operacional¹ : 0,030 mm/ano 
Taxa de corrosão histórica : 0,000 mm/ano 
Vida provável : >20 anos 
Vida operacional¹ : >20 anos 
Pressão máxima admissível de operação : 9,04 MPa 
 
Tubulação Ø 2 ½” SCH-STD 
Espessura mínima estrutural admissível : 1,80 mm 
Taxa de corrosão operacional¹ : 0,000 mm/ano 
Taxa de corrosão histórica : 0,000 mm/ano 
Vida provável : >20 anos 
Vida operacional¹ : >20 anos 
Pressão máxima admissível de operação : 10,26 MPa 
 
¹ se considera a informação da diferença entre a inspeção atual e da última inspeção realizada. 
 
 
6.5 ENQUADRAMENTO NORMA REGULAMENTADORA Nº13 
 
 “13.2.1 Esta NR deve ser aplicada aos seguintes 
equipamentos: 
 
 e) tubulações que contenham fluidos de classe A ou 
B, conforme as alíneas “a” e “b” do subitem 
13.5.1.1.1, ligadas a caldeiras ou vasos de pressão 
abrangidos por esta NR;” 
 
 
 A tubulação se enquadra a NR-13 e deverá atender os requisitos presentes. 
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6.6 REGISTRO FOTOGRÁFICO 
 
 
Cavalete de alimentação da fornecedora de gás. Trecho inicial pós fornecedora de gás. 
 
 
Trecho em galeria. Curva 90º da tubulação principal. 
 
 
Trecho inicial pós fornecedora de gás. Trecho em galeria. 
 
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Figura 8 em boas condições. Pequeno ponto com corrosão na tubulação. 
 
 
Disposição do antigo cavalete de carregamento 
de empilhadeiras. 
Cavalete para cozinha. 
 
 
Disposição da tubulação no Piperack. Disposição da tubulação no Piperack. 
 
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Entrada da tubulação na Utilidades. Cavalete para alimentação da caldeira. 
 
 
Cavalete para alimentação da caldeira. Cavalete para alimentação da caldeira. 
 
 
Cavelete Biometano. Tubulação Biometano. 
 
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Área interna da Pintura. Área interna da Pintura. 
 
 
Abastecimento Empilhadeira. Abastecimento Empilhadeira. 
 
 
Abastecimento Empilhadeira. Abastecimento Empilhadeira. 
 
 
 
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6.5 DETERMINAÇÃO DA CATEGORIA E PRAZOS DE INSPEÇÃO 
 
*O prazo máximo entre inspeções ficará definido conforme equipamento mais crítico interligado à 
tubulação, sendo assim: 
 
6.5.1 Tipo do fluído : Gás Natural 
 Classe : “ A ” 
 Equipamento interligado* : Caldeira ATA 1, ATA, 2, AALBORG E 04 MIURAS. 
 Categoria do equipamento : “ B ” 
 
6.5.2 Prazo de inspeção 
Inspeção periódica : Validade até (09/2025) 
 
 
7. RECOMENDAÇÕES 
 
7.1 Calibrar periodicamente válvula de segurança e instrumentos de segurança e manter certificados 
anexos ao prontuário; 
7.2 Anotar no registro de segurança, todas as intervenções que possam colocar em risco a segurança do 
equipamento; 
7.3 Todos os reparos ou alterações em vasos de pressão devem respeitar o respectivo código de projeto 
de construção e as prescrições do fabricante no que se refere a materiais, procedimentos de execução, 
procedimentos de controle de qualidade e qualificação e certificação de pessoal, conforme item 13.3.3 
da NR-13; 
 
 
8. CONCLUSÃO 
 
Em virtude da inspeção realizada, em obediência à NR-13 da Portaria SEPRT N° 1.846 do Ministério 
da Economia (NR13) de 01/07/2022 publicada no D.O.U. de 04/07/2022, o equipamento a que se refere 
o presente relatório, pode ser utilizado normalmente sem inconvenientes ou objeções dentro de sua 
pressão de operação, desde que atendidas as recomendações acima. Na eventualidade de qualquer 
anomalia ou ocorrência capaz de comprometer a segurança durante a sequência de operação do 
equipamento, uma vistoria extra deve ser realizada ao equipamento. 
 
 
 
 
Engº Pedro dos Santos Borba Eng.º Pedro Henrique Bonini Borba 
CREA 0600863548 CREA 5062462514 
 
 
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