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Enem - Ciclo 4 - Prova I - Prova

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Questões resolvidas

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1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém a Proposta de Redação e 90 questões numeradas de 01 a 90, 
dispostas da seguinte maneira:
a) as questões de número 01 a 45 são relativas à área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias;
b) Proposta de Redação;
c) as questões de número 46 a 90 são relativas à área de Ciências Humanas e suas Tecnologias.
ATENÇÃO: as questões de 01 a 05 são relativas à língua estrangeira. Você deverá responder 
apenas às questões relativas à língua estrangeira escolhida (inglês ou espanhol)*. 
2. Confira se o seu CADERNO DE QUESTÕES contém a quantidade de questões correta e se essas 
questões estão na ordem mencionada na instrução anterior. Caso o caderno esteja incompleto, tenha 
defeito ou apresente qualquer divergência, comunique ao aplicador da sala para que ele tome as 
providências cabíveis.
3. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções. Apenas uma responde correta-
mente à questão.
4. O tempo disponível para estas provas é de cinco horas e trinta minutos.
5. Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações 
assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação.
6. Somente serão corrigidas as redações transcritas na FOLHA DE REDAÇÃO.
7. Quando terminar as provas, acene para chamar o aplicador e entregue o CARTÃO-RESPOSTA/
FOLHA DE REDAÇÃO.
8. Você poderá deixar o local de prova somente após decorridas duas horas do início da aplicação. 
 *Se nenhuma opção for indicada, a correção considerará o gabarito de inglês.
EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES:
PROVA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS E REDAÇÃO
PROVA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
4
PDF FINAL / CONFIGURAÇÕES DO DOCUMENTO ATUAL / HELDER.PEREIRA / 11-06-2019 (09:50)
LC - 1o dia | Ciclo 4 - Página 2
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS 
TECNOLOGIAS
Questões de 01 a 45
Questões de 01 a 05 (opção inglês)
QUESTÃO 01 
_ ING19A01164
Painting sow Pigcasso hogs 
the limelight at South Africa farm
Brandishing a paintbrush in her snout, Pigcasso 
enthusiastically tosses her head to create bright, bold 
strokes across a canvas propped up in her sty.
The sow was rescued from an abattoir as a piglet and 
brought to an animal sanctuary in Franschhoek, in South 
Africa’s Western Cape region in 2016, where her new 
owners noticed her love of color and paintbrushes.
“Pigs are very smart animals and so when I brought 
Pigcasso here to the barn, I thought how do I keep 
her entertained?” said Joanne Lefson, who runs Farm 
Sanctuary SA.
“We threw in some soccer balls, rugby balls and of 
course there were some paintbrushes lying around because 
the barn was newly built... She basically ate or destroyed 
everything, except the paintbrushes. She loved them so 
much,” Lefson added. 
Soon the pig was dipping the brushes into pots of paint 
and making her mark. Her paintings can sell for almost 
$4,000, with the proceeds going to animal welfare. She 
has even had one of her artworks turned into a watch face 
for Swiss watchmaker Swatch. The limited edition “Flying 
Pig by Ms. Pigcasso” features green, blue and pink brush 
strokes and sells for $120.
Reuters, 12 mar. 2019. Disponível em: . 
Acesso em: 24 mar. 2019.
O texto anterior apresenta uma história inusitada sobre 
uma porca que produz obras de arte. Entre as informações 
apresentadas, está o fato de que
A Pigcasso, a princípio, preferiu bolas de futebol e, de-
pois, tomou gosto pela pintura.
B as pinturas abstratas de Pigcasso são vendidas por 
mais de 4 mil dólares.
C a marca de relógios Swatch utiliza a imagem de um 
porco voador em um de seus relógios.
D Pigcasso foi levada ao santuário quando ainda era um 
filhote.
E pincéis e bolas de futebol e de rúgbi foram apresenta-
dos a Pigcasso como forma de entretenimento.
QUESTÃO 02 
_ ING19A01167
U.S. measles cases surge nearly 
20 percent in early April, CDC says
The number of confirmed cases of measles in the United 
States this year jumped by nearly 20 percent in the week 
ended April 11, in the country’s second-worst outbreak in 
nearly two decades, federal health officials reported.
As of April 11, the U.S. Centers for Disease Control and 
Prevention (CDC) recorded 555 cases of the disease since 
the beginning of the year, up from 465 cases confirmed by 
April 4. The cases were found in 20 states spanning the 
country.
The measles virus is highly contagious and can lead to 
complications and death, particularly in children. The CDC 
report did not say whether there have been any fatalities.
The U.S. outbreak is part of a worldwide rise. The 
World Health Organization reported that global cases had 
risen nearly four-fold in the first quarter of 2019 to 112,163 
compared with the same period last year.
A growing and vocal fringe of parents in the United 
States oppose vaccines believing, contrary to scientific 
evidence, that ingredients in them can cause autism or 
other disorders.
Five parents filed a lawsuit with the New York State court 
against the city’s health department on Monday, requesting 
a halt to emergency orders requiring the measles vaccine 
on the grounds that it goes against their religious beliefs. 
[…]
Reuters, 12 mar. 2019. Disponível em: . 
Acesso em: 16 abr. 2019.
Há um aumento de casos de sarampo em diversos países 
do mundo, incluindo nos Estados Unidos. A leitura do artigo 
apresentado permite entender que
A o aumento do número de casos de sarampo nos Esta-
dos Unidos não chega a 20%.
B esse surto de sarampo é o segundo maior nos Estados 
Unidos em mais de duas décadas.
C 90 novos casos de sarampo foram registrados nos Es-
tados Unidos em todo o mês de abril.
D não houve mortes provocadas pelo sarampo no perío-
do analisado, segundo o relatório do CDC.
E evidências científicas mostram que vacinas podem 
causar autismo ou outras doenças.
PDF FINAL / CONFIGURAÇÕES DO DOCUMENTO ATUAL / HELDER.PEREIRA / 11-06-2019 (09:50) PDF FINAL / CONFIGURAÇÕES DO DOCUMENTO ATUAL / HELDER.PEREIRA / 11-06-2019 (09:50)
LC - 1o dia | Ciclo 4 - Página 3
QUESTÃO 03 
_ ING19A01165
WATTERSON, Bill. Calvin and Hobbes. Disponível em: . Acesso em: 24 mar. 2019.
Na tirinha apresentada, em que Calvin e Susie estão esperando o ônibus escolar, o garoto
A também deixou Susie de mau humor.
B está assim por conta do efeito de remédios.
C é uma companhia agradável, apesar de tudo.
D dormiu mal na noite anterior e está com sono.
E está incomodado pelo barulho de uma betoneira.
QUESTÃO 04 
_ ING19A01168
Notre-Dame Cathedral was within “15 to 30 minutes” of complete destruction as firefighters battled to stop flames 
reaching its gothic bell towers, French authorities have revealed.
A greater disaster was averted by members of the Paris fire brigade who risked their lives to remain inside the 
burning monument to create a wall of water between the raging fire and two towers on the west facade.
The revelation of how close France came to losing its most famous cathedral emerged as police investigators 
questioned workers involved in the restoration of the monument to try to establish the cause of the devastating blaze. […]
More than €650m (£562m) was raised in a few hours on Tuesday as French tycoons and global corporations 
announced they would donate to the restoration campaign launched by the president, Emmanuel Macron.
But as the emergency services picked through the charred debris on Tuesday, a simmering row reignited over 
accusations that the Unesco-listed cathedral, immortalised in Victor Hugo’s novel The Hunchback of Notre-Dame, was 
already crumbling before the fire. […]
The Guardian, 16 abr. 2019. Disponível em: .melhores resultados associados à sua intensificação.
C não apresentam embasamento empírico quanto à reabilitação de pessoas lesionadas.
D foram formulados com base na experiência de profissionais da área, carecendo de dados científicos.
E são, por comprovação científica, perigosos para a saúde se comparados a outras práticas físicas anaeróbicas.
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LC - 1o dia | Ciclo 4 - Página 24
QUESTÃO 43 
_ POR19B01624
A ideia
De onde ela vem?! De que matéria bruta
Vem essa luz sobre as nebulosas
Cai de incógnitas criptas misteriosas
Como estalactites de uma gruta?!
Vem da psicogenética e alta luta
Do feixe de moléculas nervosas,
Que, em desintegrações maravilhosas,
Delibera, e depois, quer e executa!
Vem do encéfalo absconso que a constringe,
Chega em seguida às cordas da laringe,
Tísica, tênue, mínima, raquítica...
Quebra a força centrípeta que a amarra,
Mas, de repente, e quase morta, esbarra
No molambo da língua paralítica!
ANJOS, Augusto dos. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.
Nesse poema de Augusto dos Anjos, observa-se um esfor-
ço do autor em
A perceber-se como artista ao convidar o leitor a interagir.
B discutir temas filosóficos utilizando uma linguagem co-
tidiana.
C afastar-se da subjetividade por meio de explicações 
científicas.
D aplicar a ideologia determinista para tratar da socieda-
de humana.
E compreender o Universo por meio da arte e da aprecia-
ção estética.
QUESTÃO 44 
_ POR19B01234
Se eu morresse amanhã
Se eu morresse amanhã, viria ao menos
Fechar meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!
Quanta glória pressinto em meu futuro!
Que aurora de porvir e que manhã!
Eu perdera chorando essas coroas
Se eu morresse amanhã!
Que sol! que céu azul! que doce n’alva
Acorda a natureza mais louçã!
Não me batera tanto amor no peito
Se eu morresse amanhã!
Mas essa dor da vida que devora
A ânsia de glória, o dolorido afã...
A dor no peito emudecera ao menos
Se eu morresse amanhã!
AZEVEDO, Álvares de. Lira dos vinte anos. BUENO, Alexei (Org.). 
Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2000. 
No poema de Álvares de Azevedo, nota-se a influência de 
uma estética que
A evita temas polêmicos, como o desejo de morrer, para 
saudar a natureza.
B apregoa que o sentido da existência se resume às lem-
branças deixadas.
C espera eternamente pela realização e pela consuma-
ção do amor romântico.
D exalta sua preferência pelo passado, para fugir da rea-
lidade presente.
E valoriza a morte como uma saída para a angústia 
existencial .
QUESTÃO 45 
_ ART19B01230
Durante muitos séculos, desde a Idade Média até tem-
pos mais recentes, a música foi vista com suspeição e, por 
vezes, foi duramente condenada precisamente por causa 
da sua indiscutível relação com o nosso mundo emocional. 
O primado da razão e da linguagem verbal – que, de algu-
ma forma, é a porta-voz da razão – fazia com que a música 
fosse rejeitada ou, de alguma forma, rebaixada como arte 
menor por causa da sua incapacidade de subir ao mundo 
da pura racionalidade.
Somente a partir do Renascimento é que a reflexão 
sobre a relação música-paixão se tornou central no pen-
samento musical, assumindo um caráter específico que 
deve ser mantido distinto das afirmações de uma vaga e, 
frequentemente, indeterminada ligação entre a música e o 
mundo das nossas emoções, que se encontram em toda a 
história do pensamento musical anterior.
FUBINI, Enrico. Estética da música. Lisboa: Edições 70, 2018. (Adapt.).
O texto afirma que o período renascentista foi importante 
para a história da música porque foi quando
A verificou-se que a música era mais do que a expressão 
de sentimentos, sendo, na realidade, a pura expressão 
da racionalidade.
B aprimorou-se o pensamento artístico para reconhecer 
a música como a expressão verbal dos sentimentos.
C suspeitou-se do caráter racional da música, possibilitan-
do uma variabilidade muito maior de estilos musicais .
D estabeleceu-se finalmente uma ligação entre a música 
e a racionalidade, o que valorizou a arte musical.
E assumiu-se plenamente a ideia de que a música era 
uma arte ligada à expressão da emoção.
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LC - 1o dia | Ciclo 4 - Página 25
_ RED19A01163
INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO
1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
2. O texto definitivo deve ser escrito a tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas des-
considerado para efeito de correção.
4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “texto insuficiente”.
4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo.
4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto.
TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I
Art. 6o: São direitos sociais a educação, a saúde, a alimen-
tação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segu-
rança, a previdência social, a proteção à maternidade e à 
infância, a assistência aos desamparados, na forma desta 
Constituição.
Disponível em: . Acesso em: 29 abr. 2019.
TEXTO III
Taxa de analfabetismo da população 
de 15 anos ou mais
Atingiram a meta
TAXA DE ANALFABETISMO
(15 anos ou mais)
Não atingiram a meta
6,5%
META PARA 2015 BRASIL EM 2017
7,0%
6,0
6,2
7,2
6,5
8,6 16,7
10,2
5,9
5,0
2,6
4,6
3,0 2,6
2,5
5,5
2,5
14,5
18,2
13,4
12,7
6,0
14,2
13,5
16,5
16,6
5,0
12,1
Disponível em: . 
Acesso em: 29 abr. 2019.
TEXTO II
Mesmo com a redução de 0,2 ponto percentual na taxa de 
analfabetismo, o país não atingiu a meta do Programa Na-
cional de Educação (PNE), cujo objetivo era alcançar uma 
taxa de, no máximo, 6,5% em 2015. O destaque ficou com 
as regiões Centro-Oeste (5,2%), Sudeste e Sul (ambas 
com 3,5%), que já estavam abaixo da meta. Nas regiões 
Nordeste e Norte, no entanto, os percentuais foram 14,5% 
e 8,0%, acima da meta do PNE. Para a analista do IBGE 
Marina Aguas, “alcançar ou não a meta fixada pelo PNE 
para 2024 vai depender muito das políticas públicas adota-
das.”. O levantamento mostra que a taxa de analfabetismo 
caiu mais entre as pessoas de cor preta ou parda, manten-
do-se praticamente estável na população com 15 anos ou 
mais de cor branca.
Disponível em: . Acesso em: 29 abr. 2019.
TEXTO IV
A alfabetização é a primeira condição para o diálogo, a 
comunicação e a integração nas novas sociedades conec-
tadas. Os jovens precisam de novas competências para 
entrar e ter sucesso no mercado de trabalho: o domínio 
de diversas línguas, a compreensão da diversidade cultu-
ral, o aprendizado ao longo da vida. A alfabetização é a 
chave para se adquirirem conhecimento, habilidades inter-
pessoais, conhecimentos técnicos específicos e habilida-
de para se viver em comunidade, competências que são 
as bases da sociedade moderna. No século XXI, mais do 
que nunca, a alfabetização é a pedra angular da paz e do 
desenvolvimento.
Disponível em: . Acesso em: 29 abr. 2019. 
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija 
um texto dissertativo-argumentativoem modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “O analfabetismo 
em questão no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e 
relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
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CH - 1o dia | Ciclo 4 - Página 26
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS 
TECNOLOGIAS
Questões de 46 a 90
QUESTÃO 46 
_ HIS19A01148
Iniciada pelos “patrícios”, a [Revolução Francesa] apa-
rece como o último episódio da luta sustentada pela aris-
tocracia contra a monarquia capetiana e, assim, encerra a 
história antiga do reinado. Rematada pelos “plebeus”, as-
segura a ascensão da burguesia.
LEFEBVRE, Georges. A Revolução Francesa. São Paulo: Ibrasa, 1966. p. 7. (Adapt.).
O historiador Georges Lefebvre considerava a Revolução 
Francesa uma revolução burguesa em seus resultados. 
Contudo, ele admitia que nela estavam contidas várias 
revoluções: aristocráticas, burguesas, camponesas e das 
massas citadinas, o que se evidencia pelo(a)
A papel que as massas camponesas exerceram no pe-
ríodo jacobino, quando tomaram a frente da revolução 
e impuseram ferozmente as suas demandas.
B realização, no período jacobino, de uma verdadeira re-
forma agrária – demanda dos camponeses –, que mu-
dou o panorama do campo francês.
C persistência da alta burguesia, que, apesar das diver-
gências, foi a principal líder do processo de derrubada 
da monarquia durante toda a revolução.
D Grande Medo, período em que a pequena burguesia, 
liderada por Robespierre, impôs suas demandas por 
meio da guilhotina.
E fato de a revolução ter sido iniciada pela aristocracia, 
em uma tentativa de retomar o poder que lhe havia sido 
retirado pela monarquia absolutista.
QUESTÃO 47 
_ FIL19A01151
Paradigmas são as realizações científicas universal-
mente reconhecidas que, durante algum tempo, fornecem 
problemas e soluções modelares para uma comunidade de 
praticantes de uma ciência.
KUHN, Thomas. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 1975. p. 13.
Segundo Thomas Kuhn, para ocorrer uma Revolução Cien-
tífica, não basta uma descoberta singular; é necessária 
uma quebra de um antigo paradigma. Nesse sentido, nos 
séculos XVI e XVII,
A Newton rompeu com o pensamento escolástico ao cal-
car-se nas autoridades do passado – os “ombros de 
gigantes” a que sempre se referia.
B São Tomás de Aquino, baseando-se em Aristóteles, to-
mava a experiência sensível como principal fonte do 
conhecimento metafísico.
C Giordano Bruno, ao advogar pela infinidade de plane-
tas e seres no cosmos, expressava uma posição am-
plamente difundida no século XVI.
D Galileu expressava um novo paradigma ao assumir 
que o “livro da natureza” deve ser analisado por meio 
de uma linguagem distinta do livro bíblico, qual seja, a 
matemática.
E Nicolau Copérnico, expoente da Revolução Científica, 
defendia uma posição absolutamente incomum na Ida-
de Média: a esfericidade da Terra.
QUESTÃO 48 
_ GEO19A01632
TEXTO I
Lago Chade: encurralados em meio à violência
Necessidades humanitárias em larga escala continuam 
latentes enquanto milhões são deslocados pela atual crise
Com mais de 2,7 milhões de pessoas deslocadas de 
suas casas, o Lago Chade abriga atualmente uma das 
maiores crises humanitárias do continente africano. [...] O 
conflito, que teve origem na Nigéria, expandiu-se para além 
das fronteiras para os vizinhos Camarões, Chade e Níger, 
causando deslocamentos e sofrimento generalizados. Múl-
tiplos bombardeios e ataques estão ocorrendo diariamente. 
A violência indiscriminada perpetrada por partes beligeran-
tes de todos os lados tem consequências diretas sobre a 
população civil já vulnerável.
Disponível em: . Acesso em: 16 maio 2019. (Adapt.).
TEXTO II
Por que um dos maiores lagos do mundo já 
perdeu 90% de sua água em 4 décadas
[...] Hoje, o lago compartilhado por Níger, Nigéria, Chade 
e Camarões é como uma imensa colagem de grandes 
poças em meio a grandes extensões de terra. “Os povoados 
e cidades que antes contornavam a margem agora estão 
separados por hectares de desertos”, diz a editora da BBC 
Africa, Mary Harper.
Disponível em: . 
Acesso em: 16 maio 2019. (Adapt.).
A crise humanitária da região do Lago Chade é agravada 
pelo(a)
A sua localização geográfica, pois o lago está situado em 
uma área de clima equatorial, que apresenta rios inter-
mitentes.
B monopólio do uso da água por parte da elite agrária 
desses países, o que resulta em uma estrutura agrária 
baseada nas plantations.
C ação do grupo fundamentalista Boko Haram, que bus-
ca a imposição da xaria e o domínio dos principais re-
cursos naturais da região.
D uso de inovações tecnológicas extrativas, o que pos-
sibilitou a dinamização da atividade comercial e o au-
mento do uso das águas.
E eclosão da guerra civil na Nigéria, envolvendo as etnias 
tútsis e hútus, motivada pela disputa pela posse das 
nascentes.
PDF FINAL / CONFIGURAÇÕES DO DOCUMENTO ATUAL / HELDER.PEREIRA / 11-06-2019 (09:50) PDF FINAL / CONFIGURAÇÕES DO DOCUMENTO ATUAL / HELDER.PEREIRA / 11-06-2019 (09:50)
CH - 1o dia | Ciclo 4 - Página 27
QUESTÃO 49 
_ HIS19A01150
Assim que George Washington (1732-1799) tornou-se 
autoridade política máxima dos Estados Unidos da Améri-
ca, em 1789, os homens que montavam o governo central 
se defrontaram com um problema: como se dirigir a tal per-
sonalidade? Consta que John Adams (1735-1826) defen-
dia um título que impressionasse e conferisse dignidade à 
nova função. Adams propôs, então, tratar o chefe de gover-
no como Sua Alteza [...] ou Vossa Majestade Eletiva.
JUNQUEIRA, Mary Anne. Estados Unidos: Estado nacional e narrativa da nação 
(1776-1900). São Paulo: Edusp, 2018. p. 18. (Adapt.).
A historiadora Mary Anne Junqueira aponta que, após a in-
dependência, em 1776, grandes debates e controvérsias 
se instalaram no novo país. Desse modo,
A a construção do Estado-nação foi um período de expe-
rimentações políticas, comprovado pela instituição de 
uma confederação, logo após a independência, pelos 
debates entre federalistas e antifederalistas e pela im-
plantação do federalismo após a Constituição de 1787.
B o modelo federalista foi imediatamente adotado após 
a independência dos Estados Unidos, em 1776, repre-
sentando uma proposta de maior descentralização no 
período; as propostas de John Adams, nesse sentido, 
evidenciam a presença de uma mentalidade monar-
quista ainda arraigada na época.
C a Revolução Norte-Americana pode ser considerada 
uma ruptura com o passado colonial, posto que o domí-
nio inglês, o pacto colonial e a imposição de leis, como 
a Lei do Chá, foram deixados de lado e criou-se uma 
realidade nova, caracterizada pela autonomia local.
D a independência dos Estados Unidos, apesar da retóri-
ca revolucionária, não pode ser considerada democrá-
tica em sentido algum, uma vez que foram excluídas as 
mulheres, além de terem sido mantidas a subordina-
ção dos indígenas (que perderam suas terras definiti-
vamente no século XIX) e a escravidão das populações 
negras.
E a ascensão à presidência de George Washington é um 
marco na história política mundial, posto que represen-
ta uma vitória do projeto de descentralização política 
federalista, após longos debates com grupos monar-
quistas norte-americanos, liderados por Hamilton , 
 Madison e Jay.
QUESTÃO 50 
_ GEO19A01157
Nesse caso, merece destaque uma mudança de mer-
cado importante: na década de 2000, mais de 40% da de-
manda global de energia se concentrava na Europa e nos 
EUA, e apenas 20% nas economias em desenvolvimento 
da Ásia. De acordo com as projeções atuais, essa situação, 
que já passa poruma mudança significativa, deve sofrer 
uma reversão completa até 2040 com a expansão acele-
rada da demanda se concentrando na China e na Índia. 
Em outras palavras, não apenas a Ásia emerge como polo 
de expansão da oferta, mas também emerge como polo 
de crescimento da demanda por petróleo e gás natural, 
alavancando a Rússia como parceira estratégica nessa 
trajetória. Nesse quadro, ao que tudo indica, deve haver 
o aumento da demanda por derivados e a consequente 
necessidade de ampliação da capacidade de refino des-
ses países. Segundo recente relatório da British Petroleum 
(BP), até 2040 deve haver uma demanda incremental de 
até 12 milhões de barris de petróleo/dia no mundo, estando 
um terço dela concentrada apenas na China e na Índia. No 
entanto, considerando as principais indústrias petrolíferas, 
há previsão de investimentos para a construção de uma ca-
pacidade adicional de apenas 4 milhões de barris/dia. Se a 
capacidade adicional de produção de derivados se concen-
trar ao redor dessa região, é possível que a Ásia também 
se transforme em ofertante global de derivados.
Disponível em: . 
Acesso em: 17 maio 2019.
O texto revela que está havendo um rearranjo das correla-
ções de força no tabuleiro geopolítico do petróleo. Assim, o 
que se espera para o futuro próximo é que haja um(a)
A polarização entre o leste e o oeste do Golfo Pérsico, 
pois um lado está alinhado aos Estados Unidos e à 
Arábia Saudita, e o outro, à China, à Rússia e ao Irã, 
respectivamente.
B ampliação da participação dos países latino-america-
nos na produção e no refino de petróleo em escala glo-
bal devido à moderna infraestrutura desses locais.
C retomada, pelos países-membros da Opep, do controle 
e da capacidade de influenciar as políticas de preços 
da produção de petróleo e de seus derivados.
D aumento da capacidade de refino em escala superior 
à descoberta de novas jazidas de gás e de petróleo 
devido à melhoria dos equipamentos, o que equilibra a 
oferta e a demanda desses produtos.
E substituição do uso do petróleo devido à evolução tec-
nológica, o que incentiva o uso de novas fontes ener-
géticas e reduz a importância dos países do Oriente 
Médio.
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CH - 1o dia | Ciclo 4 - Página 28
QUESTÃO 51 
_ HIS19A01151
São condições para alguém possuir propriedade priva-
da: “primeiro, que esse terreno não esteja ainda habitado 
por ninguém; segundo, que dele só se ocupe a porção que 
se tem necessidade para subsistir; terceiro, que dele se 
tome posse não por uma cerimônia vã, mas pelo trabalho 
e pela cultura, únicos sinais de propriedade que devem ser 
respeitados pelos outros, na ausência de títulos jurídicos. 
ROUSSEAU, Jean-Jacques. O contrato social. São Paulo: Abril Nova Cultural, 1973. 
(Coleção Os Pensadores).
Para o pensador suíço Jean-Jacques Rousseau,
A a propriedade privada não deveria existir. Por isso, 
Rousseau é conhecido como o pai do pensamento 
 socialista.
B não existe nenhuma relação entre o trabalho e a pro-
priedade privada. Para o filósofo, esta sempre tem ori-
gem no roubo.
C a propriedade privada deve ser mantida, embora com 
um limite claro, qual seja, o bem comum, o que expres-
sa seu projeto republicano.
D não há possibilidade de conciliação entre propriedade 
privada e democracia, o que é expresso por suas críti-
cas ao capitalismo.
E o homem nasce bom e a sociedade o corrompe, de 
modo que a solução para os conflitos sociais é o retor-
no à natureza.
QUESTÃO 52 
_ SOC19A01165
A partir do ponto de vista da consideração sociológi-
ca, porém, o que é uma associação política? O que é um 
Estado? [...] “Todo Estado é fundado violentamente”, disse em 
seu tempo Trotski, em Brest-Litovsk. Isso é, de fato, correto. 
Violência não é, naturalmente, o meio normal ou único do 
Estado – não se está dizendo isso. Em contrapartida, é preci-
so dizer: o Estado aponta para aquela comunidade humana 
que requisita para si (com sucesso), no interior de uma deter-
minada região – esse elemento, a “região”, pertence ao seu 
traço característico –, o monopólio da violência física legítima.
WEBER, Max. Ciência e política: duas vocações. 
São Paulo: Cultrix, 2015. p. 55-6. (Adapt.).
Segundo a definição de Estado presente no texto anterior, 
para Weber, o
A Estado moderno é a instituição que faz uso constante 
da violência física para exercer sua dominação.
B Estado é definido pela violência burguesa que pratica 
contra os seus próprios cidadãos.
C Estado é a única instituição que detém a legitimidade 
para fazer uso da violência física.
D conceito de território, como demarcação regional, não 
é relevante para a definição do Estado moderno.
E conceito de Estado está diretamente relacionado à vio-
lência ilegítima atrelada a essa instituição.
QUESTÃO 53 
_ GEO19A01150
De manhã, todos os dias
Nasce o Sol lindo e dourado
Com seus raios cor de ouro,
Projeta lindos bordados
Nas palmas dos Buritis,
Pelos córregos do cerrado
Dando vida a este poema
Se escuta da seriema, o lindo canto afinado!
FAUSTINO, Josué. Seriema, a princesa do cerrado. Disponível em: . Acesso em: 16 maio 2019.
O bioma descrito no trecho da música anterior caracteriza-
-se por apresentar, predominantemente,
A vegetação de xerófilas e grande biodiversidade.
B raízes profundas, solo com pH baixo e árvores com 
pouca folhagem e casca grossa e dura.
C mata densa e úmida, com presença de vegetação 
latifoliada.
D vegetação de gramíneas e pastagem com relevo le-
vemente ondulado.
E localização na região litorânea, com presença de res-
tingas e relevo de planície.
QUESTÃO 54 
_ HIS19A01152
Onde existe a grande propriedade, encontram-se gran-
des desigualdades. Para uma pessoa muito rica, devem 
existir pelo menos cinquenta pobres, e a riqueza de poucos 
pressupõe a indigência de muitos. A opulência dos ricos 
provoca a indignação dos pobres, que são movidos pela 
necessidade e impelidos pela inveja a invadir a propriedade 
dos primeiros. Só com a grande proteção do magistrado 
civil, o possuidor de uma grande propriedade pode dormir 
em segurança. [...] Por esse motivo, a aquisição de impor-
tantes e vastas propriedades implica constituição de um 
governo civil.
SMITH, Adam. A riqueza das nações. São Paulo: Nova Cultural, 1985. p. 561.
O texto anterior é considerado um marco na história do 
pensamento liberal. Nesse sentido, Adam Smith, um
A liberal, nega a necessidade de intervenção estatal para 
o funcionamento do sistema capitalista.
B defensor do sistema capitalista, acredita que a distribui-
ção de riquezas suprime o conflito social.
C defensor da propriedade privada, acredita na necessi-
dade imperiosa da intervenção estatal em defesa dos 
proprietários para garantir a segurança.
D expoente do Iluminismo escocês, defende que o avan-
ço da razão e da escolaridade representará o fim das 
guerras.
E defensor da propriedade privada, acredita que a inveja 
é a única fonte de oposição à riqueza e à propriedade.
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CH - 1o dia | Ciclo 4 - Página 29
QUESTÃO 55 
_ GEO19A01153
É o mais comum, no qual o arranjo da drenagem asse-
melha-se à distribuição dos galhos de uma árvore e ocorre 
quando a rocha do substrato é homogênea, formada ape-
nas por granito, por exemplo, ou ainda no caso de rochas 
sedimentares com estratos horizontais.
TEIXEIRA, Wilson et al (Org.). Decifrando a Terra. 2 ed. 
São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2009. p. 310.
No texto anterior, o padrão de drenagem dos rios descrito 
é o
A paralelo, formando canais regularmente espaçados, 
paralelos entre si.
B treliça, com uma direção dominante e outra secundária,correndo perpendicularmente a ela.
C anelar, acomodando-se ao afloreamento de rochas me-
nos resistentes.
D radial, dispostas como os raios de uma roda, em rela-
ção a um ponto central.
E dendrítico, formando várias ramificações, sem uma 
orientação evidente dos canais.
QUESTÃO 56 
_ HIS19A01163
Agora, na luminosa manhã de 8 de março de 1808, 
mais de dez mil nobres exilados se preparavam para pôr 
novamente os pés em terra e iniciar não só um novo perío-
do para a história de Portugal, mas, principalmente, uma 
nova era para o Brasil. Pelos treze anos que se seguiram, 
D. João VI e sua Corte viveram no Rio de Janeiro: de início, 
fugindo do avanço incontido de Napoleão; depois, tentan-
do se esquivar do jugo britânico. Dias antes do desembar-
que no Rio, o Brasil já começara a se livrar dos grilhões 
coloniais.
BUENO, Eduardo. Brasil: uma história. Rio de Janeiro: Leya, 2012. p. 145.
No contexto das guerras napoleônicas, a transferência da 
Corte portuguesa para a América, especificada no texto,
A marcou um momento de transformação nas relações 
entre metrópole e colônia ao afrouxar os laços da do-
minação colonial.
B ocorreu de forma minuciosamente planejada, sem re-
lação com os acontecimentos imediatos do contexto 
europeu.
C significou uma mera mudança de lugar da Coroa, sem 
impactos reais na relação entre colônia e metrópole .
D representou uma intensificação dos laços coloniais, por 
meio de um estreitamento das condições do exclusivo 
metropolitano.
E assinalou uma mudança momentânea da família real 
para o Brasil, que, em pouco tempo, voltaria sem con-
flitos para Portugal.
QUESTÃO 57 
_ GEO19A01155
No início dos anos 1970, a Sadia trouxe esse modelo 
de integração. Foi uma estratégia fabulosa para a peque-
na propriedade! Foi uma forma de o pequeno ter acesso à 
tecnologia. É a parceria do ganha-ganha. A agroindústria 
fornece o material genético, a nutrição, a assistência de 
manejo e a veterinária. Em contrapartida, ele (o pequeno 
agricultor-proprietário) entregava o material pronto para 
o abate. [...] E aí foi a maior reengenharia, porque você 
já pensou se a Sadia tivesse que investir em milhares de 
granjas!
Disponível em: . Acesso em: 16 maio 2019.
A prática representada no texto anterior consolida as rela-
ções de subordinação entre agricultores familiares e gran-
des empresas do agronegócio por meio da formação de
A extensas áreas de grilagem.
B complexos agroindustriais (CAIs).
C assentamentos para reforma agrária.
D fazendas voltadas ao plantation.
E arrendamentos de terras.
QUESTÃO 58 
_ HIS19A01155
Para se discutir, portanto, se a Revolução Inglesa foi 
ou não uma revolução burguesa, devemos começar defi-
nindo os termos. [...] A expressão não significa uma revo-
lução feita ou conscientemente desejada pela burguesia. 
[...] A Revolução Inglesa, como todas as revoluções, foi 
causada pela ruptura da velha sociedade, e não pelos de-
sejos da burguesia ou pelos líderes do Longo Parlamento. 
Seu resultado, no entanto, foi o estabelecimento de con-
dições muito mais favoráveis para o desenvolvimento do 
capitalismo.
HILL, Christopher. Uma revolução burguesa? Disponível em: . Acesso em: 5 abr. 2019. (Adapt.).
A Revolução Inglesa (1640-1688/89), fruto de um longo pro-
cesso de desenvolvimento da sociedade inglesa, tem um 
papel fundamental no mundo contemporâneo, uma vez que
A colocou a burguesia no poder e, desse modo, favore-
ceu o desenvolvimento do capitalismo na Inglaterra.
B acabou de uma vez por todas com o absolutismo 
ao abolir a monarquia e estabelecer uma República 
democrática.
C limitou os poderes do rei e, como foi uma revolução 
burguesa, foi conscientemente desejada por comer-
ciantes e outros capitalistas.
D estabeleceu as bases de um Estado limitado por uma 
Constituição, embora isso não se relacione com a 
Revolução Industrial do século seguinte.
E favoreceu as instituições financeiras londrinas, embora 
a burguesia só tivesse tido acesso ao poder a partir de 
1832.
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CH - 1o dia | Ciclo 4 - Página 30
QUESTÃO 59 
_ GEO201808080111
Disponível em: . Acesso em: 10 jun. 2019.
O climograma apresentado corresponde à cidade e ao tipo 
climático conhecidos, respectivamente, como
A Petrolina e clima tropical semiárido.
B Porto Alegre e clima subtropical úmido.
C Amsterdã e clima temperado oceânico.
D Goiânia e clima tropical típico.
E Jacarta e clima equatorial.
QUESTÃO 60 
_ FIL19A01150
Os valores de Maquiavel, gostaria de repetir, não são 
instrumentais, mas morais e últimos, e ele pede grandes 
sacrifícios em seu nome. [...] Seu objetivo é o de não deixar 
sem mudança tampouco que seja reproduzida essa espécie 
de vida [de crimes, hipocrisias e brutalidades], mas levá-la 
a um novo plano, salvar as cidades italianas da imundície e 
da escravidão, levando-as de volta à saúde e à sanidade.
BERLIN, Isaiah. “A originalidade de Maquiavel”. In: O Príncipe. 
São Paulo: Ediouro, 2002. p. 62.
A interpretação de O Príncipe proposta por Isaiah Berlin 
ressalta
A como, na obra de Maquiavel, separa-se política de mo-
ral, de maneira que a ação do governante se torna livre 
das antigas amarras de valores.
B a moralidade das ações do príncipe, de modo que sua 
ação tenha em vista determinados valores, embora 
eles não sejam os valores cristãos. 
C a unificação da Itália – processo em evidente curso no 
século XVI –, a qual é proposta e defendida dentro das 
obras de Maquiavel.
D a produção de crimes, hipocrisias e brutalidades que, 
para Maquiavel, são consequências inevitáveis da 
ação do príncipe.
E como o príncipe depende da fortuna e da virtude para 
agir, de forma que isso o livra de toda a espécie de 
moralidade.
QUESTÃO 61 
_ HIS19A01157
Testemunho inequívoco do patriotismo do imperador, a 
guerra serviu também como poderoso instrumento de cons-
trução da identidade brasileira. Antes dela, nenhum episó-
dio havia unido tanto tantos brasileiros contra um inimigo 
comum. Calcula-se que 135 mil soldados, vindos de todas 
as províncias, participaram da guerra. As lutas da indepen-
dência, marcadas por forte antilusitanismo, tinham se res-
tringido a cidades costeiras, onde os portugueses contro-
lavam cargos e comércio. [...] Na Guerra do Paraguai, não 
havia ambiguidade, enfrentava-se um inimigo que invadira 
o país e cometera atrocidades contra brasileiros.
CARVALHO, José Murilo de. D. Pedro II: ser ou não ser. 
São Paulo: Companhia das Letras, 2007. p. 124-5. (Adapt.).
A Guerra do Paraguai (1864-1870) é compreendida, pelo 
texto, como um(a)
A conflito sangrento, que aniquilou o país vizinho, de-
vastando sua população local e suas potencialidades 
econômicas.
B enfrentamento entre países sul-americanos causado 
pelos interesses econômicos da Inglaterra em isolar o 
Paraguai do cenário global.
C combate que evidenciou a força do Exército Brasileiro, 
liquidando rapidamente as aspirações contrárias aos 
interesses nacionais.
D luta injusta, que representou perdas extraordinárias 
para o Brasil, sendo um conflito desnecessário em que 
o imponderável se fez presente.
E complementação necessária para a elaboração da uni-
dade cultural e identitária brasileira por meio do enfren-
tamento a um inimigo comum.
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CH - 1o dia | Ciclo 4 - Página 31
QUESTÃO 62 
_ GEO19A01161
País é “campeão” no uso de rodovias
Segundo dados do Banco Mundial, entre as principais 
economias do planeta, o Brasil é a que mais usa o transpor-
te rodoviário de cargas: no país, 58% da carga é transporta-
da por esse modal, contra 53% naAustrália, 50% na China, 
43% na Rússia e 8% no Canadá. [...] O transporte rodo-
viário é indicado para distâncias de até 400 quilômetros. 
Acima disso, o transporte ferroviário deveria ser utilizado 
porque é mais econômico, mas isso não acontece no Bra-
sil. Enquanto um caminhão transporta entre 30 a 40 tonela-
das de carga, um trem transporta 125 toneladas pelo mes-
mo custo, e o transporte por hidrovias leva 575 toneladas. 
As dimensões continentais do Brasil e a sua produção de 
commodities agrícolas e minerais impõem formas de trans-
porte mais racionais que o modal rodoviário. 
MENDES, Renato Rocha. In: Jornal Mundo, setembro 2018. (Adapt.).
O Brasil, apesar de suas dimensões continentais, da 
sua rede hidrográfica volumosa e da sua produção de 
 commodities agrícolas, optou por um modelo de transporte 
rodoviário. A escolha por esse modal foi justificada por um 
plano do
A primeiro governo Vargas, que objetivava o desenvolvi-
mento da indústria de base por meio de investimentos 
e da criação de estatais.
B governo Collor, que objetivava o desenvolvimento da 
indústria por meio da abertura do mercado e da quebra 
de monopólios.
C governo Jango, que previa reformas políticas, econô-
micas e sociais para substituir produtos importados por 
mercadorias nacionais.
D governo FHC, que visava combater a inflação por meio 
da criação de uma nova moeda e, assim, incentivar o 
consumo e a circulação de mercadorias.
E governo JK, que objetivava o desenvolvimento indus-
trial por meio da abertura do mercado para multinacio-
nais automobilísticas.
QUESTÃO 63 
_ HIS19A01154
Para redigir a lei de independência, escreveu Louis 
Boisrond-Tonnerre, “precisamos da pele de um homem 
branco como pergaminho, de seu crânio como tinteiro, de 
seu sangue como tinta, e de uma baioneta como caneta”.
ARMITAGE, David. Declaração de Independência: uma história global. Disponível em: 
. Acesso em: 5 abr. 2019.
O texto anterior é extraído de um dos momentos mais im-
portantes da história da América, na passagem do século 
XVIIII para o século XIX. Trata-se da independência
A dos Estados Unidos, cujo processo de emancipação 
mostrou a importância da abolição da escravidão.
B do México, cujo processo de emancipação caracteri-
zou-se pela ausência de participação popular.
C do Haiti, cujo processo de emancipação foi desencadea- 
do pela luta negra para abolir a escravidão.
D do Peru, cujo processo de emancipação foi facilitado 
devido à pouca importância desse país para a metrópole .
E da Argentina, cujo processo de emancipação tinha 
como objetivo manter a escravidão negra, que era fun-
damental para as plantations da região.
QUESTÃO 64 
_ FIL19A01149
Assim, a grama que o meu cavalo pastou, a turfa que 
meu criado cortou, o minério que extraí em qualquer lugar 
onde a ele tenho direito em comum com outros, tornam-se 
minha propriedade sem a adjudicação ou o consentimento 
de qualquer outra pessoa. 
LOCKE, John. Segundo tratado sobre o governo civil. 2 ed. São Paulo: 
Abril Cultural, 1978. p. 46. (Coleção Os Pensadores).
No trecho, John Locke, considerado um dos fundadores do 
que, no século XIX, viria a ser conhecido como liberalismo, 
pensa que a origem ou fonte primeira de toda propriedade 
privada é o trabalho, de modo que
A em uma sociedade civil, apenas o consentimento dos 
cidadãos e a lei podem legitimar a propriedade privada.
B o trabalho e a acumulação pertencem ao indivíduo, e 
aquele que trabalha tem direito ao fruto de seu próprio 
empenho.
C ainda que a origem primeira da acumulação seja o tra-
balho, após o advento do dinheiro, é possível comprar 
o trabalho de outrem.
D a propriedade, para Locke, é anterior à criação da so-
ciedade civil, pois todos têm um direito comum à terra.
E para Locke, a fonte única de riqueza é a natureza, o 
que o tornou um importante líder do chamado movi-
mento fisiocrata.
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CH - 1o dia | Ciclo 4 - Página 32
QUESTÃO 65 
_ GEO19A01160
Nas últimas décadas, a agricultura comercial brasileira 
tem se destacado não só por contribuir para o crescimen-
to da economia do país, mas também por ter colocado o 
Brasil em uma posição relevante no cenário econômico 
internacional. Segundo cálculos de especialistas, o agro-
negócio brasileiro alimenta, com seu leque variado de pro-
dutos, cerca de 1,5 bilhão de pessoas diariamente no Brasil 
e no exterior, número que poderá chegar a 2,5 bilhões no 
final da próxima década. Embora as lavouras ocupem uma 
parcela relativamente pequena do território, o país é uma 
potência agrícola e um dos líderes no comércio global em 
cerca de uma dezena de produtos.
MAGNOLI, Demétrio. “Agronegócio expande suas fronteiras no Brasil tropical”. 
Mundo: geografia e política internacional, n. 3, maio 2018. p.11.
A condição brasileira retratada no texto anterior está 
vinculada a uma série de fatores, tais como: terras dispo-
níveis, recursos hídricos abundantes, grande insolação, 
ausência de eventos geológicos e climáticos extremos. Tal 
cenário, aliado a medidas adotadas para preservar a ferti-
lidade do solo, ao manejo adequado da terra e à seleção 
de sementes que são cultivadas, proporciona expressivos 
ganhos de produtividade.
Com todos esses elementos, o Brasil apresenta a maior 
participação na produção e na exportação dos seguintes 
produtos:
A cana-de-açúcar, soja e café, que ainda hoje seguem o 
modelo de plantation.
B milho, banana e tabaco, que privilegiam a agricultura 
familiar.
C cacau, arroz e milho, cujo excedente é exportado para 
a Ásia.
D laranja, trigo e feijão, que suprem todas as demandas 
internacionais.
E açaí, cevada e algodão, que são cultivados em larga 
escala.
QUESTÃO 66 
_ HIS19A01153
Durante a expansão marítima, espanhóis estavam 
certos de que a Terra era redonda, crença compartilhada 
por todos os europeus cultos daquele tempo. Embora 
Samuel Eliot Morisson tenha assinalado que o debate de 
Salamanca sobre se o mundo seria plano ou redondo não 
passou de “pura ilusão”, o mito arraigou-se. [...] A segunda 
explicação mítica imputa aos povos nativos [astecas, maias 
e incas] a culpa por sua própria derrota, pela implicação de 
que a aparência, as habilidades e os comportamentos dos 
conquistadores induziram os indígenas a confundi-los com 
deuses.
RESTALL, Matthew. Sete mitos da conquista espanhola. 
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006. p. 33-288. (Adapt.).
No livro Sete mitos da conquista espanhola, o pesquisador 
Matthew Restall questiona alguns mitos que estão arraiga-
dos em nossa cultura no que diz respeito ao processo de 
conquista e de colonização da América espanhola, entre 
eles a(o)
A esfericidade da Terra, tendo em vista que a maioria 
dos pensadores católicos medievais acreditavam que 
a Terra era plana.
B relação entre a colonização espanhola e o advento 
do capitalismo, de modo que a quantidade de prata 
extraída na América foi reduzida.
C papel da mão de obra assalariada indígena, que, ao 
contrário do que se pensa, foi o trabalho mais impor-
tante na América espanhola.
D crença de que os nativos acreditaram que os povos eu-
ropeus eram deuses e, por isso, a eles se submeteram 
cegamente.
E ausência de qualquer tipo de monopólio dos espanhóis 
sobre a América, por tratar-se de uma relação de livre-
-comércio.
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CH - 1o dia | Ciclo 4 - Página 33
QUESTÃO 67 
_ SOC19A01170
Por que existe essa multiplicação de muros e 
cercas em diversas fronteiras entre países?
[...] O fator real foi a globalização, a maneira como ela 
mudou as estruturas econômicas nos países e como mui-
tas pessoas sentem que não têm o menor controle sobre 
suas próprias vidas. O fator desencadeador, o gatilho para 
a multiplicaçãode muros, foi essa reação contra a globa-
lização e a crise de identidade ligada a isso. Há uma cri-
se econômica, com aumento da desigualdade de renda e 
uma sensação de impotência das pessoas. É menos uma 
questão de insegurança no sentido militar e mais uma inse-
gurança social. Trata-se de uma percepção de que a coo-
peração internacional que se expandiu nos anos 1990 não 
é a maneira ideal para navegar as relações internacionais.
“Globalização gerou insegurança e, ao invés de derrubar, reforçou fronteiras”. 
Folha de S.Paulo, 17 abr. 2017. Disponível em: . Acesso em: 29 mar. 2019.
Segundo o trecho selecionado da entrevista com a escrito-
ra Élisabeth Vallet para a Folha de S.Paulo, a proliferação 
de muros pelo mundo
A resulta de instabilidades sociais, econômicas e psicoló-
gicas advindas do processo de globalização, que gene-
ralizou a sensação de insegurança.
B deriva diretamente das diversas guerras existentes no 
mundo e da sensação de insegurança causada por es-
ses conflitos.
C origina-se das ideias autoritárias de líderes políticos de 
países ricos para barrar a entrada de imigrantes a fim 
de fortalecer a economia nacional.
D procede das profundas alterações religiosas promovi-
das pelo processo de globalização surgido nos anos 
1990.
E é uma forma de promover o isolacionismo e o naciona-
lismo, estimulando a xenofobia e os valores patrióticos 
extremistas.
QUESTÃO 68 
_ SOC19A01166
[...] O ornitorrinco é isso: não há possibilidade de per-
manecer como subdesenvolvido e aproveitar as brechas 
que a Segunda Revolução Industrial propiciava; não há 
possibilidade de avançar, no sentido da acumulação digital-
-molecular: as bases internas da acumulação são insufi-
cientes, estão aquém das necessidades para uma ruptura 
desse porte. Restam apenas as “acumulações primitivas”, 
tais como as privatizações propiciaram: mas agora com o 
domínio do capital financeiro, elas são apenas transferên-
cias de patrimônio.
OLIVEIRA, Francisco de. Crítica da razão dualista: o ornitorrinco. 
São Paulo: Boitempo, 2013. p. 150.
O texto anterior compara o Estado brasileiro a um ornitor-
rinco – o único animal que é mamífero e ovíparo ao mesmo 
tempo. Segundo o trecho apresentado, o Brasil seria um 
“país-ornitorrinco” porque
A desenvolveu tecnologia extremamente avançada, mas 
ainda continua sendo um país marcado pela imensa 
desigualdade social.
B optou pelo caminho do desenvolvimento econômico 
guiado pela via da privatização das riquezas estatais.
C avançou muito na trilha da Terceira Revolução Indus-
trial, com acumulação digital-molecular por meio de 
agentes privados.
D encontra-se em um impasse: não pode aproveitar a 
Segunda Revolução Industrial, mas também não tem 
bases para criar novas tecnologias.
E fechou-se para as possibilidades oferecidas pela Se-
gunda Revolução Industrial e, assim, passou direta-
mente para a acumulação digital-molecular.
QUESTÃO 69 
_ HIS19A01156
Apesar de estarem à frente da atividade mais rentável 
do país, a exportação de café, e de terem sido capazes de 
responder aos obstáculos que se apresentavam para sua 
contínua expansão, os cafeicultores paulistas no início da 
década de 1870, em sua maioria, articularam-se ao movi-
mento republicano. Fundaram, em 1873, o Partido Repu-
blicano Paulista e participaram ativamente da mobilização 
em defesa da República. Como explicar que justamente o 
grupo econômico que controlava a atividade mais rentável, 
que, sob a monarquia, conseguira manter a cafeicultura em 
constante expansão e adotar medidas para enfrentar os 
problemas que se apresentavam, tornou-se um adversário 
do regime monárquico?
DOLHNIKOFF, Miriam. História do Brasil Império. São Paulo: Contexto, 2017. p. 159.
Com base no texto, depreende-se que
A os cafeicultores paulistas passaram por uma conver-
são ideológica espontânea ao entrarem em contato 
com o republicanismo europeu.
B os cafeicultores paulistas trocaram seu posicionamento 
por não acreditarem mais nos pilares que sustentavam 
a monarquia brasileira.
C a situação econômica do café no momento posterior à 
Guerra do Paraguai era de decadência econômica, o 
que gerou mudanças ideológicas.
D os cafeicultores paulistas consideravam injusto um sis-
tema que privilegiava outras províncias em detrimento 
de São Paulo.
E os cafeicultores paulistas se cansaram dos sucessivos 
confrontos com o poder monárquico em razão das me-
didas protetivas da segurança nacional.
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CH - 1o dia | Ciclo 4 - Página 34
QUESTÃO 70 
_ FIL19A01148
Parece, a princípio, que os homens nesse estado de 
natureza, não havendo entre eles espécie alguma de rela-
ção moral ou de deveres comuns, não poderiam ser nem 
bons nem maus ou possuir vícios e virtudes, a menos que, 
tomando essas palavras em um sentido físico, se consi-
derem vícios do indivíduo as qualidades capazes de pre-
judicar sua própria conservação, e virtudes aquelas capa-
zes de em seu favor contribuir, caso em que se poderiam 
chamar mais virtuosos àqueles que menos resistissem aos 
impulsos simples da natureza.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Discurso sobre a origem da desigualdade. 
Rio de Janeiro: Ediouro, 1994. p. 251. (Coleção Os Pensadores).
O trecho anterior, que é um excerto do discurso de Rousseau 
sobre a desigualdade, mostra que, para o autor,
A o homem nasce bom, com impulsos fundamentais de 
realizar bondades, e a sociedade o corrompe – a mal-
dade, por isso, é uma criação social.
B todas as relações morais são criações sociais, de modo 
que, caso se considere o bem e o mal em um sentido 
cristão, o selvagem é um ser amoral.
C a natureza humana, entendida como a guerra de todos 
contra todos, é virtuosa porque o homem é propenso a 
destruir o outro para se preservar.
D pode-se falar em bom selvagem apenas se “bom” for 
aquele homem capaz de resistir aos impulsos e vícios 
provenientes da sua natureza.
E na natureza, o homem tem direitos naturais como a 
vida, a liberdade, a igualdade e a propriedade, sendo 
papel do Estado assegurá-los.
QUESTÃO 71 
_ GEO19A01158
“Se for para resumir em uma frase só, eu vejo Belo 
Monte como uma possibilidade de desenvolvimento pra 
região. E pra todos aqui. Além do mais, o país precisa de 
energia.” (Empresário, Altamira, maio/2011)
Disponível em: . Acesso em: 17 maio 2019.
“Nosso povo precisa sobreviver, nosso povo precisa 
de desenvolvimento sustentável, aprender a produzir e a 
cuidar daquilo que é nosso. Estamos lutando não contra 
o desenvolvimento, mas pelo nosso planeta, pelo mun-
do.” (Liderança indígena Juruna, Volta Grande do Xingu, 
junho/2011)
Disponível em: . Acesso em: 17 maio 2019.
“É o modelo de desenvolvimento que está em disputa. 
É o que a gente quer também do futuro do Brasil. Porque 
está no campo do simbólico Belo Monte. Quem vai vencer a 
forma de organizar a Amazônia? Quem vai vencer o que eu 
quero para esse país, qual é o futuro, o que a gente quer?” 
(Militante de Direitos Humanos, Belém, agosto/2011)
Disponível em: . Acesso em: 17 maio 2019.
A questão que envolve a construção da usina de Belo Mon-
te, no Rio Xingu, polarizou interesses entre
A população ribeirinha e população quilombola.
B populações tradicionais da região e empresários de-
senvolvimentistas.
C defensores dos Direitos Humanos e populações 
indígenas .
D grandes fazendeiros e industriais da Zona Franca de 
Manaus.
E ONGs de proteção ao meio ambiente e defensores dos 
Direitos Humanos.
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CH - 1o dia | Ciclo 4 - Página 35
QUESTÃO 72 
_ GEO19A01152Uma paisagem urbana produz as temperaturas que a maioria das pessoas enfrenta no dia a dia. Os microclimas 
urbanos geralmente diferem daqueles de áreas não urbanas próximas. Como quase 50% da população mundial vive nas 
cidades, a microclimatologia urbana é um importante tópico para o estudo da geografia física.
CHRISTOPHERSON, Robert W. Geossistemas: uma introdução à geografia física. Francisco Eliseu Aquino (Trad.). 7 ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.
Nos núcleos urbanos, que fator(es) favorece(m) a formação de microclimas?
A Impermeabilização do solo
B Frentes frias
C Circulação atmosférica
D Neblina
E Balanço energético
QUESTÃO 73 
_ GEO19A01162
Disponível em: . Acesso em: 17 maio 2019.
A charge anterior retrata um dos grandes impasses que pode e deve ter reações em escala global. O impasse e sua mo-
tivação são, respectivamente, 
A a reforma do Conselho de Segurança da ONU e a dificuldade em estabelecer quais países serão os novos membros 
do CSNU.
B a crise grega e a dificuldade em estabelecer os parâmetros do acordo de ajuda financeira da União Europeia à Grécia.
C a crise dos refugiados e a dificuldade em estabelecer os parâmetros do acordo de recebimento de refugiados vindos da 
Síria.
D o Brexit e a dificuldade em estabelecer os parâmetros do acordo de saída do Reino Unido da União Europeia.
E crise da Crimeia e a dificuldade em estabelecer a veracidade dos referendos realizados acerca da unificação com a Rússia.
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CH - 1o dia | Ciclo 4 - Página 36
QUESTÃO 74 
_ GEO19A01151
Mangue, o conceito
Estuário. Parte terminal de rio ou lagoa. Porção de rio 
com água salobra. Em suas margens, encontram-se os 
manguezais, comunidades de plantas tropicais ou subtro-
picais inundadas pelos movimentos das marés. Pela troca 
de matéria orgânica entre a água doce e a água salgada, 
os mangues estão entre os ecossistemas mais produtivos 
do mundo.
Estima-se que duas mil espécies de microrganismos 
e animais vertebrados e invertebrados estejam associa-
dos à vegetação do mangue. Os estuários fornecem áreas 
de desova e criação para dois terços da produção anual 
de pescados do mundo inteiro. Pelo menos oitenta espé-
cies comercialmente importantes dependem do alagadiço 
costeiro.
Não é por acaso que os mangues são considerados um 
elo básico da cadeia alimentar marinha. Apesar das muri-
çocas, mosquitos e mutucas, inimigos das donas de casa, 
para os cientistas, os mangues são considerados símbolos 
de fertilidade, diversidade e riqueza.
Disponível em: . 
Acesso em: 16 maio 2019. (Adapt.).
Os mangues são ecossistemas costeiros que se caracteri-
zam por serem
A áreas lacustres, com sedimentação eólica causada 
pela acumulação de materiais de origem detrítica.
B reservas de preservação permanente, nas quais não 
há a possibilidade de ação antrópica.
C regiões planálticas, nas quais há intensos processos 
de intemperismos químicos e físicos.
D áreas de transição entre os ambientes marinho e ter-
restre, ricas em matéria orgânica.
E biomas isolados, que apresentam áreas de transição e 
presença de vegetação caducifólia.
QUESTÃO 75 
_ HIS19A01159
Os castigos deixavam estigmas nos ombros, nos rins, 
nas faces, nas nádegas. Por eles, conhecia o comprador 
a índole do negro. Durante muito tempo, esses sinais não 
constituíram boa recomendação para o escravo. Às véspe-
ras da abolição, quando a campanha pela libertação sacu-
dira a opinião pública denunciando os horrores da escravi-
dão, eles passaram a ser considerados má recomendação 
para o senhor. Os anúncios de escravos fugidos quando 
mencionavam sinais de castigo explicitavam: castigos anti-
gos, castigos provenientes de antigo senhor. Foi lenta essa 
evolução da opinião pública, essa tomada de consciência 
da sociedade. Ainda nas décadas de 1860 a 1870, registra-
vam-se, amiúde, mortes de escravos por espancamento.
COSTA, Emília Viotti da. Da senzala à colônia. São Paulo: Unesp, 2010. p. 46.
Segundo o texto, os maus-tratos aos escravos
A eram uma prática exclusiva do período colonial, tendo 
se modificado por meio do voto.
B foram praticados apenas até a implementação da Lei 
Eusébio de Queirós, uma vez que, com o fim do tráfico, 
o preço do escravo aumentou consideravelmente.
C passaram a ser vistos, no fim do século XIX, como uma 
prova de coragem e valentia do senhor em disciplinar 
seus escravos.
D passaram a ser compreendidos, com a transformação 
da opinião pública sobre a escravidão, como algo que 
depunha contra os senhores.
E eram entendidos como uma marca positiva para o es-
cravo, uma vez que demonstrava sua força para lutar 
e se emancipar.
QUESTÃO 76 
_ SOC19A01167
A parcela da população que pode contar com a prote-
ção da lei é pequena, mesmo nos grandes centros. Do pon-
to de vista da garantia dos direitos civis, os cidadãos bra-
sileiros podem ser divididos em classes. Há os de primeira 
classe, os privilegiados, os “doutores”, que estão acima da 
lei. Ao lado dessa elite, existe uma grande massa de “cida-
dãos simples”, de segunda classe, que estão sujeitos aos 
rigores e benefícios da lei. Finalmente, há os “elementos” 
do jargão policial, cidadãos de terceira classe.
CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: o longo caminho. 
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2017. p. 217-8. (Adapt.).
De acordo com o texto anterior, com relação aos direitos 
civis no Brasil, compreende-se que 
A a cidadania no Brasil alcançou patamares de igualda-
de, sendo exercida por todos da mesma forma e sendo 
amplamente respeitada.
B a classe média é estereotipada pela instituição policial, 
sendo alvo frequente de ações violentas por parte da 
corporação.
C o temo “doutores” refere-se somente aos magistrados, 
que aplicam a lei, mas para os quais as leis não se 
aplicam. 
D a proteção oferecida pelo Estado a seus cidadãos é, no 
caso do Brasil, exemplar, estendendo os direitos civis 
a todos.
E a população pobre é englobada pelo conceito de cida-
dãos de terceira classe, sofrendo discriminação policial 
com frequência.
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CH - 1o dia | Ciclo 4 - Página 37
QUESTÃO 77 
_ GEO19A01148
Lapis afirma que El Niño afetará 
economia do Nordeste em 2019
O fenômeno meteorológico será de intensidade 
fraca ou moderada, segundo professor da Ufal
O Laboratório de Análise e Processamento de Imagens 
de Satélites (Lapis), da Universidade Federal de Alagoas 
(Ufal), realiza o monitoramento permanente das condições 
climáticas do Nordeste. De acordo com o recente bole-
tim divulgado, em algumas regiões do Oceano Pacífico, 
já está configurado um El Niño, com intensidade fraca ou 
moderada.
O El Niño Oscilação Sul (Enos) é um fenômeno que 
ocorre quando as condições das águas superficiais do 
Oceano Pacífico estão mais quentes que o normal (El Niño) 
ou mais frias que a média (La Niña).
Disponível em: . Acesso em: 16 maio 2019. (Adapt.).
A presença do fenômeno El Niño no território brasileiro 
causa
A o aumento das chuvas na região da floresta amazônica.
B o agravamento da seca no Nordeste.
C a diminuição severa dos índices de pluviosidade e das 
temperaturas da região Sul.
D a redução do volume pluviométrico durante o verão na 
região Sudeste.
E a redução da temperatura média no inverno da região 
Nordeste.
QUESTÃO 78 
_ HIS19A01149
Nada é mais inexato do que afirmar que a indústria in-
glesa do algodão tenha crescido sem proteção face à con-
corrência estrangeira.
SAES, Flávio; SAES, Alexandre. História econômica geral. 
São Paulo: Saraiva,2013. p. 159.
No texto, os professores Flávio Saes e Alexandre Saes 
chamam a atenção para o papel do Estado na Primeira 
Revolução Industrial do século XVIII. Nesse sentido, é 
exemplo da importância da intervenção governamental na 
Primeira Revolução Industrial a(o)
A papel do Estado ao proteger os pequenos produtores 
rurais (yeomen) do processo de cercamentos, o que foi 
fundamental para a criação do proletariado.
B oposição às expansões marítimas, pois o Estado inglês 
bloqueou efetivamente o acúmulo de capitais na Euro-
pa, retardando em três séculos o seu desenvolvimento 
industrial.
C proibição, em 1721, da importação das chitas (tecidos) 
indianas, fato que criou automaticamente espaço e con-
dições adequados para a produção interna de algodão .
D criação de um Estado, após a Revolução de 1688/89, 
cujo papel na produção de monopólios foi um efetivo 
entrave no desenlace do sistema capitalista.
E sistemática oposição feita pelo Estado inglês às refor-
mas protestantes, de maneira que o “espírito do capi-
talismo” via seus limites nos agentes governamentais.
QUESTÃO 79 
_ SOC19A01169
Uma vez que um aspirante a ditador consegue chegar 
ao poder, a democracia enfrenta um segundo teste crucial: 
irá ele subverter as instituições democráticas ou ser cons-
trangido por elas? As instituições isoladamente não são o 
bastante para conter autocratas eleitos. Constituições têm 
que ser defendidas – por partidos políticos e cidadãos or-
ganizados, mas também por normas democráticas. Sem 
normas robustas, os freios e os contrapesos constitucio-
nais não servem como os bastiões da democracia que nós 
imaginamos que eles sejam. As instituições se tornam ar-
mas políticas, brandidas violentamente por aqueles que as 
controlam contra aqueles que não as controlam.
LEVITSKY, Steven; ZIBLATT, Daniel. Como as democracias morrem. 
Rio de Janeiro: Editora Zahar, 2018. p. 20.
De acordo com o trecho anterior, 
A os aspirantes a ditadores, sempre que alcançam o po-
der político, conseguem subverter o jogo democrático.
B as instituições democráticas conseguem barrar os de-
vaneios autoritários dos políticos que almejam destruir 
a democracia.
C as normas democráticas sozinhas conseguem dar con-
ta de impedir que líderes autoritários dominem as ins-
tituições.
D a combinação de instituições democráticas com nor-
mas igualmente democráticas pode controlar a sanha 
autoritária de alguns políticos.
E os estadistas antidemocráticos raramente se aprovei-
tam de seu poder político para usar as instituições con-
tra os dissidentes.
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CH - 1o dia | Ciclo 4 - Página 38
QUESTÃO 80 
_ GEO19A01154
O Aquífero Guarani, constituído pelas formações Bo-
tucatu e Piramboia, é o maior manancial de água doce 
subterrânea transfronteiriço do mundo. Está localizado na 
região centro-leste da América do Sul, entre 12° e 35° de 
latitude sul e entre 47° e 65° de longitude oeste e ocupa 
uma área de 1,2 milhão de km2, estendendo-se pelo Brasil 
(840 000 km2), Paraguai (58 500 km2), Uruguai (58 500 km2) 
e Argentina (255 000 km2).
Sua maior ocorrência se dá em território brasileiro 
(aproximadamente 2
3
 da área total), abrangendo os estados 
de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, 
Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Uruguai
Paraguai
Brasil
AMÉRICA
DO SUL
Argentina
Disponível em: . Acesso em: 5 maio 2019.
O Aquífero Guarani
A tem a recarga hídrica da sua região facilitada pela exis-
tência de rochas ígneas/impermeáveis em suas bacias.
B apresenta um alto custo para sua extração devido à 
grande profundidade de suas águas, tornando sua 
exploração praticamente impossível.
C tem suas águas contaminadas principalmente pelo 
despejo de esgoto doméstico das grandes cidades .
D formou-se geologicamente sobretudo de arenitos for-
mados e depositados por processos eólicos durante o 
período Triássico.
E está localizado em uma região de baixa densidade de-
mográfica, o que facilita o processo de recarga hídrica.
QUESTÃO 81 
_ HIS19A01160
A América portuguesa não veio abaixo no final do sécu-
lo XVIII, mas quase. Os colonos estavam cheios de ideias: 
combinaram princípios, noções e conceitos que revelavam 
um jeito diferente de abordar os problemas do cotidiano e 
materializavam uma nova maneira de explicar e dar sentido 
ao mundo em que viviam. Não estavam interessados em 
um debate doutrinário: as ideias eram absorvidas como um 
conjunto de ferramentas intelectuais e políticas capazes 
de serem debatidas, compartilhadas e postas em ação – 
afinal, elas não são estruturas compactas de pensamento, 
portadoras de enunciado espesso, autêntico e bem defini-
do em nenhum dos lados do Atlântico, nem no momento de 
sua produção na Europa e nas colônias da América ingle-
sa, nem quando desembarcadas e recriadas nas capitanias 
da América portuguesa.
STARLING, Heloísa. Ser republicano no Brasil Colônia. 
São Paulo: Companhia das Letras, 2018. p. 17.
Segundo o texto anterior, o republicanismo na América 
portuguesa 
A foi um movimento que ocorreu de forma exclusiva na 
região de Minas Gerais, durante o fim do século XVIII, 
com os inconfidentes.
B foi uma ideologia que se desenvolveu por meio de dis-
cussões teóricas profundas, que eram autorizadas pela 
Coroa portuguesa.
C tinha uma inferioridade congênita em relação ao repu-
blicanismo europeu ou norte-americano, sendo impo-
tente para se realizar de forma efetiva.
D mostrou sua inadequação política ao não apresentar 
nenhum tipo de influência no processo de independên-
cia do país. 
E foi um movimento vigoroso, que quase conseguiu se 
realizar em algumas regiões do país, espalhando-se 
por meio de ideias pragmáticas e da circulação clan-
destina de obras. 
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CH - 1o dia | Ciclo 4 - Página 39
QUESTÃO 82 
_ GEO19A01159
Participação das fontes renováveis na matriz energética
Menos de 10% De 10 a 20% De 20 a 30% Mais de 30%
França
Alemanha
Espanha
Itália
Polônia
Romênia
Turquia
MAR NEGRO
MAR MEDITERRÁNEO
Ucrânia
Bielorrússia
Islândia
Noruega
Suécia
Rússia
15° 0° 15° 30° 45°
45°
60°
MAR DO
NORTE
O
C
E
A
N
O
 A
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LÂ
N
T
IC
O
Fonte: Eurostat e IEA
A Europa é responsável pelo consumo de aproximadamente 20% de toda energia elétrica produzida no mundo, resul-
tado de um amplo processo de desenvolvimento econômico e de intensa urbanização. Apesar disso, o continente sofre 
com a escassez de recursos para sustentar sua matriz energética.
De acordo com o mapa e a realidade do continente, os países
A insulares substituíram sua matriz energética por fontes renováveis.
B bálticos são os mais resistentes ao uso de energias renováveis .
C do Leste Europeu apresentam o maior uso de energias renováveis .
D nórdicos e a Alemanha são os que mais utilizam energias renováveis.
E do Mediterrâneo são os maiores usuários de energias renováveis.
QUESTÃO 83 
_ FIL19A01152
A liberdade dos súditos está, portanto, somente naquilo que, ao regular as suas ações, o soberano tiver preterido: tal 
como a liberdade de comprar e vender, ou de contratar; de escolher a própria morada, a própria dieta, a própria profissão, 
e de instruir os filhos da maneira que julgar conveniente, e assim por diante.
HOBBES, Thomas. Leviatã. Disponível em: . Acesso em: 5 abr. 2019.
Para Hobbes, o Estado absoluto
A garante as liberdades individuais ou “negativas”, ou seja, aquelas concernentes ao mundo privado, embora suprima 
nossas liberdades políticas.
B ceifa todas as possibilidades de liberdades humanas, contudo oferece uma segurança permanente, o que o legitima.
Cnão pode provir de algum tipo de contrato social – o contratualismo, nesse sentido, é base da ideia democrática .
D implica a negação de que o poder vem do “povo” ou da “sociedade”, de modo que o Estado não presta contas a ne-
nhum ente político.
E é a negação da sociedade civil, uma vez que, como expresso no texto, a função do Estado é garantir os direitos e as 
liberdades individuais.
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CH - 1o dia | Ciclo 4 - Página 40
QUESTÃO 84 
_ HIS19A01158
A participação dos deputados “brasileiros” nas Cortes 
do Porto em 1820 não deixa margem a dúvidas: cada ban-
cada regional fala de seus interesses próprios, pensando 
sua inserção como região no contexto do império. Ninguém 
falava de uma unidade brasileira ou de uma posição unitá-
ria da vontade política desse reino, do qual cada um repre-
sentava uma parte fragmentada. Nesse sentido, geográfica 
e politicamente falando, o Brasil ainda não é plenamente 
um território, sendo mais bem caracterizado como um con-
junto de regiões econômicas fragilmente atadas em meio a 
vastos fundos territoriais. 
MORAES, Antônio Carlos Robert. Território e história no Brasil. 
São Paulo: Annablume, 2005. p. 113. 
Segundo o texto, no início do século XIX, o conceito de 
“Brasil” 
A existia como identidade nacional, e os habitantes da 
América portuguesa se reconheciam todos como parte 
de um mesmo país. 
B compreendia apenas uma realidade territorial e econô-
mica, uma vez que não havia uma identidade cultural 
ou política comum entre os habitantes da América por-
tuguesa.
C era inexistente, dado que os habitantes da América 
portuguesa compartilhavam uma identidade cultural. 
D fazia parte de uma estratégia dos republicanos para 
gerar um sentimento nacional e um impulso de inde-
pendência do país.
E circunscrevia uma realidade já existente, com um agru-
pamento generalizado dos cidadãos brasileiros, que se 
uniram pela independência.
QUESTÃO 85 
_ FIL19A01153
Se eu estiver enganado, isso quer dizer que eu existo. 
Quem não existe, não pode se enganar; se eu me engano, 
logo, por isso mesmo eu existo. Assim como eu existo à 
medida que me engano, como posso me enganar acerca 
do meu ser, quando é certo que eu existo à medida que me 
engano? E como eu existiria se me enganasse, mesmo na 
hipótese de que me engane, não me engano no conhecer 
que existo. [...] E, ainda que aquilo que amo fosse falso, 
seria verdadeiro que eu amo coisas falsas, mas não seria 
falso que eu amo.
Santo Agostinho. A Cidade de Deus. Disponível em: . 
Acesso em: 5 abr. 2019.
No trecho anterior, o filósofo Agostinho de Hipona
A nega a possibilidade de provar a existência humana, o 
que para ele se faz mediante Deus.
B sustenta argumentos típicos do ceticismo, uma vez que 
o pensamento leva o Ser a suspender o juízo.
C identifica Ser e pensar, ao considerar que mesmo o en-
gano se refere a alguém que é enganado.
D apresenta, como de costume, argumentos platônicos, 
tal como a existência do mundo das ideias.
E argumenta que o amor é a única realidade existente, 
sendo essa sua prova da existência de Deus.
QUESTÃO 86 
_ SOC19A01164
Que é esse pós-modernismo de que muitos falam 
agora? Terá a vida social se modificado tanto a partir do 
início dos anos 1970 que possamos falar sem errar que 
vivemos em uma cultura pós-moderna, em uma época pós-
-moderna? [...] Quanto ao sentido do termo, talvez só haja 
concordância em afirmar que o “pós-modernismo” repre-
senta alguma espécie de reação ao “modernismo” ou de 
afastamento dele. Como o sentido de modernismo também 
é muito confuso, a reação ou afastamento conhecido como 
“pós-modernismo” o é duplamente.
HARVEY, David. A condição pós-moderna. São Paulo: Loyola, 2004. p. 18-9.
De acordo com o texto anterior, o conceito de 
pós-modernismo
A é ponto pacífico entre filósofos e sociólogos e deve ser 
entendido como uma apologia das qualidades do mun-
do moderno.
B tem como característica o fato de ser considerado um 
tipo de resposta ao modernismo. 
C define-se por representar uma visão acrítica do mundo 
contemporâneo, aceitando a sociedade atual tal como 
ela é.
D caiu em desuso entre filósofos e sociólogos por ser de-
masiadamente confuso e não por possuir um sentido 
específico.
E assinala uma compreensão bastante crítica das socie-
dades capitalistas tardias, enfatizando o tema da domi-
nação econômica.
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CH - 1o dia | Ciclo 4 - Página 41
QUESTÃO 87 
_ GEO19A01156
Está em pauta no Congresso um projeto de lei que di-
minui o rigor da avaliação do impacto ambiental e na saúde 
causado pelo uso de defensivos agrícolas. A flexibilização 
das regras pode resultar na venda e na aplicação com me-
nos controle dos agrotóxicos. [...] [Os argumentos] mostram 
como os sistemas de produção agrícola predominantes são 
dependentes dos agrotóxicos e como os produtores passa-
ram a ser reféns da indústria química. Também mostram 
como a velocidade de desenvolvimento de produtos menos 
tóxicos é menor do que os impactos causados pelos mais 
tóxicos. Isso evidencia o equívoco do desenvolvimento da 
ciência e tecnologia e a exaustão do modelo da Revolução 
Verde, na qual a produção em monocultivos contraria a di-
versidade da natureza e exige energia externa em grande 
quantidade para se manter “estável”.
Disponível em: . 
Acesso em: 17 maio 2019. (Adapt.).
Agrotóxicos, pesticidas, adubos sintéticos e outros quími-
cos são produtos emblemáticos da Revolução Verde, que 
tinha como objetivo
A preservar e proteger a biodiversidade nas áreas de 
cultivo .
B aumentar a concentração de terras e diminuir a segu-
rança alimentar.
C valorizar o trabalho intensivo humano e diminuir o êxo-
do rural.
D suprir a demanda alimentar após a explosão demográ-
fica do século XX.
E incentivar a policultura de subsistência e as técnicas 
tradicionais de produção.
QUESTÃO 88 
_ HIS19A01161
Em apenas três décadas – as primeiras do século XVII 
–, os bandeirantes e seus mamelucos podem ter matado 
ou escravizado cerca de 500 mil índios, destruindo mais 
de cinquenta missões jesuíticas nas regiões do Guaíra, 
do Itatim e do Tape. Nos anos 1920, dois devotados his-
toriadores, Afonso Taunay e Alfredo Ellis Jr., começaram a 
forjar o mito bandeirante. Os dois fabricaram a imagem do 
bandeirante altivo e galhardo, como se esses caçadores 
de homens fossem os “Três Mosqueteiros”. Mas ambos 
sabiam que muitos dos bandeirantes andavam descalços, 
mal falavam português e estavam treinados para escravi-
zar e matar.
BUENO, Eduardo. Brasil: uma história. São Paulo: Edusp, 2009. p. 327.
De acordo com o texto anterior, o que caracteriza o imagi-
nário criado pelos republicanos
A articulava-se com um projeto político de construir um 
passado glorioso, ainda que falso, para a elite cafeeira 
paulista durante a Primeira República.
B foi forjado para representar a força da elite carioca den-
tro da República Velha, mostrando como os bandeiran-
tes eram violentos.
C era acurado, retratando de forma bastante precisa e 
rigorosa a história dos bandeirantes na América portu-
guesa durante o século XVII.
D levava a um conhecimento profundo da história real dos 
bandeirantes, dado que tinha real lastro histórico, com 
uma intensa preocupação com a verdade histórica.
E trazia o marco de uma construção histórica neutra e 
imparcial, que visava retomar personagens históricos 
de seu esquecimento para conhecê-los melhor.
QUESTÃO 89 
_ HIS19A01162
O período pombalino (1750-1777) constitui o momento 
decisivo da problemática atlântica em que o Estado portu-
guês esteve envolvido. Portugal e suas colônias, em sua 
associação com a Inglaterra, mantiveram-se, nalonga du-
ração de 1660 até 1807, relativamente a salvo dos gran-
des conflitos europeus. Com seus monopólios coloniais e 
todo o sistema administrativo e jurídico-político de controle, 
a Coroa preservara para si essas fontes geradoras de di-
visas. Somente com a invasão da Península Ibérica pelo 
exército de Bonaparte, em 1808, quando se abriram os 
portos da ex-colônia “para as nações amigas”, tornaram-se 
dispensáveis os intermediários metropolitanos.
MOTA, Carlos Guilherme; LOPEZ, Adriana. História do Brasil: uma interpretação. 
São Paulo: 34. p. 189.
De acordo com texto anterior, a aliança entre Portugal e 
Inglaterra
A esteve sob ameaça durante o período pombalino, uma 
vez que as reformas implementadas por Pombal iam 
contra o domínio inglês da economia portuguesa.
B manteve-se estável durante um longo período, tendo 
começado com a ajuda inglesa na emancipação de 
Portugal da União Ibérica.
C foi uma aproximação momentânea, que, ao longo dos 
séculos XVII e XVIII, mostrou-se bastante instável, com 
vários momentos de intempéries e conflitos.
D resultou em um afastamento da Inglaterra da economia 
da América portuguesa, que foi monopolizada pelos 
portugueses após a vinda da família real.
E rompeu-se no momento em que a Inglaterra não apoiou 
Portugal contra a invasão francesa de Napoleão e nem 
providenciou auxílio para a transferência da Corte.
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CH - 1o dia | Ciclo 4 - Página 42
QUESTÃO 90 
_ SOC19A01168
Muitas mulheres, ao chegarem a espaços institucionais 
de exercício do poder, carregam consigo um desejo secreto 
de que os “outros” não percebam que são mulheres. A con-
quista do espaço público pelas mulheres acabou inverten-
do, não sem dificuldade, o estereótipo feminino da fragilida-
de e da meiguice. O preço a pagar por não corresponder às 
expectativas por um ou outro estereótipo é alto. “Duronas” 
ou “histéricas”, “exibidas” ou “mulherzinhas”, “peruas” ou 
“machonas” são adjetivos utilizados à larga quando se trata 
de caracterizar as mulheres que “chegaram lá”.
FREIRE, Nilcéa. “Mulheres e poder: uma relação delicada?”. Disponível em: 
. 
Acesso em: 29 mar. 2019.
De acordo com o texto, a participação das mulheres na 
política
A é amplamente aceita pela sociedade, sem estereóti-
pos, intolerância ou questionamentos, respeitando a 
igualdade entre os gêneros.
B alterou os estereótipos clássicos sobre a mulher, subs-
tituindo-os por novos estereótipos igualmente danosos .
C permite que elas sejam quem de fato são, sem pre-
cisar dissimular sua personalidade para aumentar sua 
aceitação .
D fez com que se perpetuasse o clássico estereótipo so-
bre a fragilidade feminina, impedindo que a participa-
ção política fosse respeitada.
E poderia não ter chegado aos patamares atuais caso 
não fosse a luta das sufragistas nos séculos anteriores.
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Uma das notícias mais marcantes até este momento de 2019 foi o incêndio que assolou a Catedral de Notre-Dame, imor-
talizada por Victor Hugo e um dos maiores pontos turísticos do mundo. De acordo com o artigo publicado no jornal The 
Guardian,
A a catedral queimou de 15 a 30 minutos, o que destruiu completamente o seu interior.
B investigadores acusam a empresa restauradora de ser a culpada pelo incêndio na catedral.
C apesar do empenho dos bombeiros, o fogo atingiu as torres góticas da catedral.
D grandes corporações deram início, sem apoio do governo, a uma campanha de arrecadação de fundos para a recons-
trução da catedral.
E denúncias apontam que a catedral estava em mau estado de conservação antes do incêndio.
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LC - 1o dia | Ciclo 4 - Página 4
QUESTÃO 05 
_ ING19A01166
Disponível em: . Acesso em: 8 abr. 2019.
No infográfico apresentado, produzido pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), descreve-se o sis-
tema alimentar comunitário e afirma-se que, nele,
A as pessoas comem alimentos de diversos lugares do país, melhorando sua alimentação.
B os usuários na ponta final pagam mais pelo alimento, reconhecendo a importância do produtor.
C o meio ambiente é levado em conta em todas as fases do processo, do campo à mesa.
D o apoio à produção local de alimentos se dá por meio de investimentos governamentais.
E um dos resultados do processo é o enriquecimento econômico do país como um todo.
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LC - 1o dia | Ciclo 4 - Página 5
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS 
TECNOLOGIAS
Questões de 01 a 45
Questões de 01 a 05 (opção espanhol)
QUESTÃO 01 
_ ESP19A00495
Ayuda urgente
¡Hola, chicas! Les cuento, el sábado tuve una 
despedida de soltera con mis compañeras del trabajo. 
Todo estaba perfecto, fuimos a comer unas tapas que a 
mí me encantan, pero cuando llegué a casa percibí que 
me puse morada, decidí experimentar mi vestido y percibí 
que estaba demasiado apretado, pues mi barriga estaba 
enorme.
¿Qué hago? Ayúdenme, pues me caso después de 
mañana, ¿qué haré?
Ya hice unos masajes para intentar reducir mi barriga, 
al menos, un kilito, fui al gimnasio, corrí por 1 hora y hasta 
sin comer me quedé, pero hasta ahora nada.
Disponível em: . 
Acesso em: 19 mar. 2019. (Adapt.).
O texto, publicado em um fórum da internet, consiste no 
apelo por ajuda feito por uma noiva cujo vestido estava 
apertado na véspera do casamento. Tal fato ocorreu devido
A ao excesso de comida que a noiva ingeriu na despedida 
de solteira.
B à noiva ter deixado de praticar ginástica antes do ca-
samento.
C ao inchaço repentino que a noiva sofreu sem qualquer 
razão aparente.
D às picadas de algum inseto, que a deixaram inchada e 
com hematomas.
E a uma massagem que produziu um efeito contrário ao 
esperado.
QUESTÃO 02 
_ ESP19A00498
DZWONIK, Cristian. Disponível em: . Acesso em: 19 mar. 2019.
O clímax do cartum apresentado acontece quando o
A garoto publica uma selfie do cachorro que consegue 
equilibrar uma bola.
B leitor se dá conta das mudanças que já aconteceram 
com o advento da internet.
C pai percebe que seu filho de 11 anos, youtuber, possui 
uma renda maior que a dele.
D autor faz uma crítica à maneira descartável como se 
está vivendo nos dias atuais.
E pai chega à conclusão de que o mundo evoluiu muito 
rápido e de que virão outras mudanças.
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LC - 1o dia | Ciclo 4 - Página 6
QUESTÃO 03 
_ ESP19A00496
Disponível em: . Acesso em: 19 mar. 2019.
Atualmente, é difícil encontrar alguém que não tenha um aparelho de telefone celular, pois ele é uma ferramenta útil em 
várias situações, como para comunicação, trabalho, estudo e redes sociais. No entanto, para alguns, o uso do celular 
tornou-se excessivo, dando origem à nomofobia, que consiste
A em um movimento criado por especialistas em tratamentos voltados à segurança pessoal.
B em um sintoma de 50% dos entrevistados que já passaram pelo trauma de perder a carteira.
C no distanciamento dos familiares e amigos e que atinge mais a faixa etária de 25 a 34 anos.
D na baixa autoestima daqueles que sofrem por serem viciados no uso de telefone celular.
E no sofrimento diante da possibilidade de não se ter acesso à comunicação por meio do celular.
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LC - 1o dia | Ciclo 4 - Página 7
QUESTÃO 04 
_ ESP19A00497
Disponível em: . Acesso em: 19 mar. 2019.
O texto apresentado consiste em um pequeno roteiro para aqueles que estão em busca de uma oportunidade de trabalho. 
Além de dar dicas sobre como agir antes, durante e depois das entrevistas de emprego, o texto ainda chama a atenção 
dos candidatos ao comparar as entrevistas com um
A talk show em que o entrevistador faz o papel de moderador da conversa.
B processo de venda em que o candidato deve apresentar aquilo que tem de melhor.
C processo psicanalítico em que o entrevistado deve ter um autoconhecimento de seus feitos.
D ato de escuta ativa que o candidato deve praticar, pois constitui a base do marketing pessoal.
E plano de marketing segundo o qual o candidato deve sorrir, vestir-se bem e manter os cabelos limpos.
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LC - 1o dia | Ciclo 4 - Página 8
QUESTÃO 05 
_ ESP19A00499
Una noche en la capital del tango
Buenos Aires atrae a viajeros de todo el mundo 
que buscan dejarse seducir por su famoso baile
Hace unos meses, el actor Al Pacino sorprendió a los 
espectadores del teatro Colón de Buenos Aires con un 
tango improvisado, al son de la canción “Por una cabeza”, 
rememorando la famosa escena que protagonizó en 
Esencia de Mujer en 1992.
El tango tiene un magnetismo que hace que muchos 
de los viajeros que visitan Buenos Aires se marchen 
irremediablemente seducidos por la sensualidad y la pasión 
que desprende el baile argentino por excelencia. La ciudad 
porteña cuenta con numerosos salones en los que disfrutar 
de actuaciones de tango en directo, pero quizá el mejor 
lugar para tener un primer contacto con esta danza es el 
clásico Café Tortoni, el bar más antiguo de la Buenos Aires, 
con 150 años de historia.
Aunque si lo que se busca es vivir de cerca el tango 
callejero, Córdoba cuenta con un ambiente único. Los fines 
de semana por la tarde, los cordobeses se reúnen en calles 
o plazas como la de San Martín para bailar milongas.
Allí no importa la edad, ni la vestimenta, ni siquiera 
la experiencia; lo que cuenta son la confianza y la 
compenetración. Y si algún viajero se atreve, siempre habrá 
algún argentino encantado de enseñarle unos pasos. Solo 
hay que dejarse llevar.
Disponível em: . Acesso em: 19 mar. 2019.
No texto, menciona-se o tango callejero, o qual consiste
A em uma série de apresentações improvisadas de tango 
que acontecem no Teatro Colón de Buenos Aires.
B notango que se baila nas ruas, já que a palavra 
“ callejero” deriva de “calle”, que significa rua.
C no tipo de tango apresentado em um dos bares mais 
famosos da cidade portenha, o Café Tortoni.
D em passos de tango executados exclusivamente por 
iniciantes, ainda que não tenham experiência nem rou-
pa adequada.
E na modalidade de tango apresentada somente em ca-
sas de tango da capital ou de Córdova, nas quais se 
pode aprender a dançar com os argentinos.
Questões de 06 a 45
QUESTÃO 06 
_ POR19A01191
Bicho homem
Máquinas de guerra e indumentária
Pra vestir o caçador que, em vez da fera, caça
A sua própria espécie que se encontra encurralada
[...]
Bicho mau, bicho mau, bicho homem
Bicho mau, bicho mau, bicho homem
Talvez por dinheiro um dia até explodirias
O mundo inteiro, e eu queria ser teu travesseiro
Quando se vês apenas como mais um a chorar
Sempre em busca do prazer do ouro
Quem te interfere perde o couro
Mas te esqueces, teu tesouro é teu coração
E todo mal que o consome
Bicho mau, bicho mau, bicho homem
Bicho mau, bicho mau, bicho homem
[...]
Mascarado, sedutor 
Enganas o mais pobre coitado
Que não percebe a grande máscara em que te 
[escondes
Bicho mau, bicho mau, bicho homem
Bicho mau, bicho mau, bicho homem
Tornando escassa nossa fauna e flora
E tudo o mais que tu exploras
Como uma cobra que devora o próprio rabo
Estás em busca do teu fim
Eu digo tudo isso por mim
Pressinto um futuro em que não haverá
Nem sombra de lembranças do teu nome
Bicho mau, bicho mau, bicho homem
Bicho mau, bicho mau, bicho homem
BAIA, Mauricio. “Bicho homem”. In: Baia – no circo. Som Livre, 2014.
A letra da canção revela um posicionamento ou sentimento 
do emissor da mensagem em relação ao ser humano, o 
que configura o emprego da função emotiva da linguagem. 
Ao fazer uso dessa função, confere-se ao texto um tom 
predominantemente
A subjetivo, motivado por medos e indignações.
B exortativo, carregado de imperativos.
C questionador, elencado com construções retóricas.
D intertextual, com diversas relações bíblicas.
E objetivo, motivado por análises impessoais.
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LC - 1o dia | Ciclo 4 - Página 9
QUESTÃO 07 
_ ART19B01229
Veneza havia se tornado o grande centro da Igreja Ca-
tólica, subordinando-se apenas a Roma. Embora os dois 
centros fossem movidos pelo mesmo espírito, as manifes-
tações musicais em cada um deles seguiam direções opos-
tas: em Roma, a música reflete o conservadorismo dog-
mático em sua busca por ordem, medida e tradição. Em 
Veneza, ao contrário, a paixão extática, o poder e o fervor 
místico dos venezianos se manifestam na música de Andrea 
e Giovani Gabrielli, colorida e progressista, de tal modo que 
os clusters tonais em forma de torre dos Gabrielli, com suas 
cores múltiplas e cintilantes, acompanhamento orquestral, 
brilhantes passagens solo e grandes contrastes dinâmicos 
parecem estar mais próximos da música monumental do 
Barroco do que da perfeição formal da Renascença.
FONTERRADA, Marisa Trench de Oliveira. De tramas e fios: um ensaio sobre música e 
educação. São Paulo: Editora Unesp, 2005. p. 36.
No texto, verifica-se que uma característica da música bar-
roca que a diferencia da música do período renascentista 
era o(a)
A procura pela perfeição formal.
B ausência de contrastes.
C formato mais grandiloquente.
D conservadorismo técnico.
E busca por um padrão formal fixo.
QUESTÃO 08 
_ POR19A01183
O batizado da vaca
O lugar era tão bonito, o clima tão bom, as flores tão 
rosas e as vacas tão bovinas, que o chefe da família achou 
que valeria a pena comprar ali uma fazenda.
Consultou a família que, de pronto, foi contra. Isto cola-
borou demais para que o chefe da família entrasse, imedia-
tamente, em conversações com o proprietário de uma, que 
se queria desfazer da fazenda, por achar que ela estava 
em um lugar que não era lá essas coisas, o clima era idio-
ta, as flores não fugiam daquela variedade: rosas, rosas, 
rosas, e as vacas, coitadas, eram simplesmente bovinas 
– em uma total falta de imaginação.
ANYSIO, Chico. O batizado da vaca. Rio de Janeiro: Círculo do Livro, 1972. p. 50.
O trecho inicial do conto “O batizado da vaca” apresenta 
uma contextualização primordial do cenário que é
A exagerada, marcada pela reiteração da palavra “tão”.
B humorística, pois usa termos de baixo calão, como 
“idiota” e “bovinas”.
C contraditória, já que elogia um ambiente completamen-
te fora do padrão.
D objetiva, descrevendo de maneira direta o ambiente.
E emotiva, devido à apresentação de elementos próprios 
do senso comum.
QUESTÃO 09 
_ EFI201809170802
TEXTO I
Arquimedes Santos/PMO, Carnaval de Olinda, 2018
Disponível em: . 
Acesso em: 8 nov. 2018. 
TEXTO II
Metaforicamente, poder-se-ia dizer que as manifesta-
ções culturais populares traem a expectativa do intelectual 
tradicional, basicamente porque elas não ficam na moldura. 
E esse intelectual tem a paixão da moldura. A sua visão é a 
do palco à italiana; o que está fora do recorte canônico da 
visualidade simplesmente não é visível. Reiterando, a mol-
dura é, com efeito, um emblema bem adequado da visão 
representativa: ela delimita o lugar de aparição e define o 
que é visível. A manifestação cultural popular cai fora da 
moldura quando questiona a visão representativa; quando 
considera a linguagem como produção; quando sua signi-
ficação social ultrapassa o texto individual e põe em causa 
a noção de obra; quando é heterogênea e múltipla interna-
mente; quando, ao se vincular ao cotidiano concreto, perde 
a “distância estética”; quando, pela relativização da autoria, 
questiona a individualização do sujeito; quando não é crí-
tica, no sentido tradicional, mas instauradora e afirmativa. 
Metaforicamente, quando se derrama da moldura e cai fora 
do triângulo canônico da visualidade.
PASTA JR., José Antônio. “Cordel, intelectuais e o Divino Espírito Santo: notas sobre artes 
do povo e estética da representação”. In: BOSI, Alfredo (Org.). Cultura brasileira: temas e 
situações. São Paulo: Ática, 1987. p. 71. (Adapt.).
Considerando os textos I e II, as festas populares, como o 
Carnaval,
A prescindem da participação do público para serem re-
presentadas fielmente, como se observa na fotografia.
B manifestam-se especificamente por meio da autoria in-
dividual do sujeito, como o autor da fotografia.
C produzem significados visuais, musicais, teatrais e cor-
porais específicos e coletivos, como a fotografia.
D restringem-se a expressões artísticas corporais que 
não são captadas pela moldura da fotografia.
E não distinguem limites entre autores e participantes, 
experiência que a fotografia não registra por completo.
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LC - 1o dia | Ciclo 4 - Página 10
QUESTÃO 10 
_ POR19A01186
DAHMER, André. Malvados. Disponível em: . 
Acesso em: 2 maio 2019.
A tira é um gênero textual em que a progressão dos quadrinhos pode gerar humor e, em alguns casos, sentido crítico. Na 
tira apresentada,
A busca-se uma interação exclusivamente cômica com o leitor.
B parte-se de uma crítica ao reino das aves para denunciar o caráter humano.
C tematiza-se a coletividade dos pássaros como lição para os demais animais.
D rompe-se com a expectativa do leitor ao animalizar os humanos.
E subvertem-se os conceitos de humanidade e de animalidade .
QUESTÃO 11 
_ POR19A01313
BROWNE, Dik. Hagar, o Horrível. 
Frequentemente, tirinhas preocupam-se com a produção do humor. Nesse caso, a fim de criar tal efeito, o cartunista Dik 
Browne mostra, na imagem do segundo quadrinho, que o discurso da figura femininafoi apreendido de modo
A pleonástico.
B parodístico.
C paradoxal.
D figurado.
E literal.
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LC - 1o dia | Ciclo 4 - Página 11
QUESTÃO 12 
_ POR19A00064
Era sábado e estávamos convidados para o almoço de 
obrigação. Mas cada um de nós gostava demais de sábado 
para gastá-lo com quem não queríamos. Cada um fora al-
guma vez feliz e ficara com a marca do desejo. Eu, eu que-
ria tudo. E nós ali presos, como se nosso trem tivesse des-
carrilado e fôssemos obrigados a pousar entre estranhos. 
Ninguém ali me queria, eu não queria a ninguém. Quanto a 
meu sábado – que fora da janela se balançava em acácias 
e sombras – eu preferia, a gastá-lo mal, fechá-lo na mão 
dura, onde eu o amarfanhava como a um lenço. À espera 
do almoço, bebíamos sem prazer, à saúde do ressentimen-
to: amanhã já seria domingo.
Não é com você que eu quero, dizia nosso olhar sem 
umidade, e soprávamos devagar a fumaça do cigarro seco. 
[...]
Só a dona da casa não parecia economizar o sába-
do para usá-lo numa quinta de noite. Ela, no entanto, cujo 
coração já conhecera outros sábados. Como pudera es-
quecer que se quer mais e mais? Não se impacientava se-
quer com o grupo heterogêneo, sonhador e resignado que 
na sua casa só esperava como pela hora do primeiro trem 
partir, qualquer trem – menos ficar naquela estação vazia, 
menos ter que refrear o cavalo que correria de coração ba-
tendo para outros, outros cavalos.
LISPECTOR, Clarice. “A repartição dos pães”. Felicidade clandestina. 
Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
O conto transmite implicitamente a ideia de que o descon-
forto experimentado pelas pessoas na história
A é resultado da inexpressiva afinidade entre as perso-
nagens.
B amplia-se pela sensação enfadonha vivida aos 
sábados .
C denuncia a baixa qualidade do caráter das persona-
gens.
D pode ser aliviado com a esperança da passagem para 
um domingo.
E finda pela presença da anfitriã da casa.
QUESTÃO 13 
_ POR19A01309
Em discurso por igualdade de gênero no 
esporte, Marta é aplaudida de pé na ONU
Brasileira é embaixadora do esporte na ONU 
em defesa da igualdade de gênero
Embaixadora da Boa Vontade das Nações Unidas para 
mulheres e meninas no esporte, a brasileira Marta, seis 
vezes eleita pela Fifa como a melhor jogadora de futebol do 
mundo, participou na noite de terça-feira de uma premiação 
organizada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), 
em Nova York, nos Estados Unidos, destinada a atletas 
femininas que se destacam nesse universo. Ela ressaltou 
que o esporte é uma ferramenta eficiente para conquistar a 
igualdade de gênero.
“O esporte é uma ferramenta muito poderosa para al-
cançar a igualdade de gênero”, disse a brasileira. “No Bra-
sil, meninas que passaram pelo programa One Win Leads 
Another, um programa conjunto entre a ONU Mulheres e o 
COI, transformaram suas vidas e mudaram a realidade em 
torno delas. Temos histórias de meninas que completaram o 
programa e agora estão jogando em equipes profissionais”.
Exame, 20 mar. 2019. Disponível em: . Acesso em: 29 abr. 2019. (Adapt.).
O cumprimento da função referencial da linguagem é uma 
marca característica do gênero notícia. Na composição do 
texto apresentado, essa função é estabelecida pela
A impessoalidade, produzida pelo destaque à 3a pessoa 
do discurso, e pelo predominante uso literal da 
linguagem .
B adjetivação, na tentativa de valorizar a entrevista, como 
em “melhor jogadora de futebol do mundo”.
C sequenciação temporal dos eventos narrados, como 
em “ela ressaltou” e “disse a brasileira”.
D pessoalização, por meio da 1a pessoa do discurso e 
das memórias afetivas.
E metaforização, como em “o esporte é uma ferramenta 
eficiente”.
QUESTÃO 14 
_ POR19B01238
Quatro ou cinco cavalheiros debatiam, uma noite, várias 
questões de alta transcendência, sem que a disparidade dos 
votos trouxesse a menor alteração aos espíritos. [...]
Por que quatro ou cinco? Rigorosamente eram quatro 
os que falavam; mas, além deles, havia na sala um quinto 
personagem, calado, pensando, cochilando, cuja espórtu-
la no debate não passava de um ou outro resmungo de 
aprovação. Esse homem tinha a mesma idade dos compa-
nheiros [...]. Não discutia nunca; e defendia-se da absten-
ção com um paradoxo, dizendo que a discussão é a forma 
polida do instinto batalhador, que jaz no homem, como uma 
herança bestial [...]. Como desse esta mesma resposta na-
quela noite, contestou-lha um dos presentes, e desafiou-o 
a demonstrar o que dizia, se era capaz. Jacobina (assim se 
chamava ele) refletiu um instante, e respondeu:
— Pensando bem, talvez o senhor tenha razão.
[...]
ASSIS, Machado de. “O espelho”. Obra completa. v. II. 
Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.
A resposta dada por Jacobina ao questionamento de um 
dos companheiros revela uma intenção do narrador de 
 reafirmar o(a)
A erro de raciocínio de Jacobina.
B aversão de Jacobina a discussões.
C incapacidade dos demais em discutir.
D ânimo com que ambos participam da discussão.
E facilidade de contradizer a opinião do interlocutor.
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LC - 1o dia | Ciclo 4 - Página 12
QUESTÃO 15 
_ ART19B01233
Os pintores egípcios utilizavam a técnica do afresco. 
Obedeciam à lei da frontalidade, em que as figuras apre-
sentam-se distorcidas. No rosto de perfil, o olho está de 
frente. O tórax é visto de frente, enquanto as pernas e os 
pés estão de perfil. Julgou-se, a princípio, que fosse in-
genuidade ou incapacidade, mas isso não seria possível 
em um povo tão adiantado em outras atividades e conhe-
cimentos. A imagem dos deuses, dos reis e governantes, 
dos poderosos em suma, exige o máximo de relevância da 
pessoa que a contempla.
BATTISTONI FILHO, Duilio. Pequena história da Arte. 
Rio de Janeiro: Papirus, 1989. p. 30. (Adapt.).
No texto, revela-se que, na arte egípcia, o princípio fun-
damental de representação do corpo, conhecido como lei 
da frontalidade, antes de indicar inabilidade artística, tinha 
fundamento sociocultural. Tendo em vista essa técnica re-
tratada no texto, pode-se reconhecê-la na obra:
A 
B 
C 
D 
E 
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LC - 1o dia | Ciclo 4 - Página 13
QUESTÃO 16 
_ POR19A01181
Tarde de sábado
A tardezinha de sábado, um pouco cinzenta, um pou-
co fria, parece não possuir nada de muito particular para 
ninguém. Os automóveis deslizam; as pessoas entram e 
saem dos cinemas; os namorados conversam por aqui e 
por ali; os bares funcionam ativamente, em uma fabulosa 
produção de sanduíches e cachorros-quentes. Apesar da 
fresquidão, as mocinhas trazem nos pés sandálias doura-
das, enquanto agasalham a cabeça em echarpes de muitas 
voltas.
Tudo isso é rotina. Há um certo ar de monotonia por 
toda parte. O bondinho do Pão de Açúcar lá vai cumprindo 
o seu destino turístico, e moços bem-falantes explicam, de 
lápis na mão, em seus escritórios coloridos e envidraçados, 
apartamentos que vão ser construídos em poucos meses, 
com tantos andares, vista para todos os lados, vestíbulos 
de mármore, tanto de entrada, mais tantas prestações, 
sem reajustamento – o melhor emprego de capital jamais 
oferecido!
MEIRELES, Cecília. Escolha o seu sonho. Rio de Janeiro: Record, 2002. p. 100.
Para descrever a tarde de sábado, o narrador recorre a ele-
mentos que
A particularizam a experiência pessoal de suas tardes de 
sábado.
B generalizam traços rotineiros observados por alguém 
comum.
C são subjetivos, ou seja, incompatíveis com o tipo de 
texto.
D são absolutamente objetivos, sem nenhuma cargapoética .
E têm relação apenas com elementos estáticos da cidade .
QUESTÃO 17 
_ POR19A01193
Game of Spoilers: soluções definitivas para 
você se esquivar dos estragadores de séries
Lá se foi mais uma temporada de Game of Thrones, 
lá se foram personagens queridos, lá se foram cenas de 
tirar o fôlego e… você não teve uma surpresa sequer, pois 
soube pelo Facebook, pelos vizinhos e pela borra do seu 
café tudo o que ia acontecer na saga? Senta aí, vamos 
conversar.
A sociedade atual vive em uma era obscura para aque-
les que gostam de surpresas: desde o advento e populari-
zação da internet, é muito difícil desviar dos famigerados 
spoilers, o grande mal dos anos 2010 que se alastrou entre 
amigos, familiares e transeuntes sem um mínimo de noção 
nas mídias sociais. Mas, felizmente, o muito difícil ainda 
não é impossível. Creia!
É o caso, por exemplo, do Unspoiler.me, plugin para 
Chrome que protege seu navegador de comentários 
indesejados.
Para tanto, basta adicionar os verbetes que deseja ig-
norar nas redes sociais. A extensão adiciona um botão ao 
lado da barra de pesquisa, sobrando para você apenas o 
trabalho de clicar nele e adicionar o que deseja imacular. 
Além disso, é possível digitar “unspoil ” 
na barra de pesquisa e pronto: o filtro foi criado e um alerta 
de spoilers será adicionado em qualquer página da internet 
que tiver informações sobre a série selecionada.
PERSICHETO, Renata. Tecnoblog. Disponível em: . Acesso em: 20 abr. 2019.
Abordando um problema cotidiano e próprio da era da 
internet, o texto apresentado procura transmitir ao leitor 
táticas para evitar os chamados spoilers, revelações de fatos 
importantes da trama de uma obra que podem prejudicar a 
apreciação de quem tem contato com ela pela primeira vez. 
Dentre as estratégias de desenvolvimento utilizadas nesse 
texto para atrair o leitor, destaca-se, principalmente, a
A organização em tópicos para abordar temas diversos.
B inserção da autora como vítima do problema abordado.
C construção sarcástica que acusa os usuários de 
fofoqueiros .
D exemplificação de situações de spoilers possivelmente 
vividas pelo leitor.
E indicação de um novo navegador específico para 
bloquear spoilers.
QUESTÃO 18 
_ EFI19B01226
Diversos estudos mostram que existem vários fatores 
denominados “fatores de risco” que influenciam no apareci-
mento ou no agravamento da hipertensão arterial. São eles: 
hereditariedade, idade, sexo, obesidade e sobrepeso, inges-
tão elevada de sódio, álcool, uso de anticoncepcionais, fumo, 
estresse emocional, sedentarismo, dieta rica em gorduras.
Mesmo evidenciando que a hipertensão arterial cons-
titui um dos principais problemas de saúde, o número de 
hipertensos tratados é pequeno.
Esse percentual é reduzido devido a vários fatores, en-
tre eles: característica assintomática da doença, tratamen-
to prolongado, custo alto dos medicamentos e seus efeitos 
colaterais, relação médico-paciente insatisfatória.
SIMONETTI, Janete Pessuto; BATISTA, Lígia et al. “Hábitos de saúde e fatores de risco em 
pacientes hipertensos”. In: Revista Latino-Americana de Enfermagem, 
USP, v. 10, n. 3, p. 415-22, 2002. (Adapt.).
Segundo o texto, a hipertensão arterial constitui um sério ris-
co à saúde e apresenta baixo índice de tratamento, porque, 
entre outras razões,
A precisa ser tratada sem o uso de medicamentos.
B é uma doença cujos sintomas não são aparentes.
C ocorre com a ingestão elevada de sódio pelo indivíduo.
D está intimamente associada ao abuso de drogas e de 
álcool.
E origina-se do sedentarismo, comum no mundo contem-
porâneo.
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LC - 1o dia | Ciclo 4 - Página 14
QUESTÃO 19 
_ POR19A01184
Disponível em: . 
Acesso em: 25 abr. 2019. (Adapt.).
A ação publicitária apresentada foi premiada mundialmen-
te. A partir da relação verbo-visual, nota-se que a principal 
estratégia para convencer o leitor é a
A comparação entre a espera do nascimento de um bebê 
e a da adoção de uma criança com 7 anos ou mais.
B utilização de uma imagem na qual não se definem for-
mas, representando sofrimento.
C estética da foto, que mostra objetivamente uma reali-
dade possível.
D visão objetiva do conceito de filiação, associada ape-
nas a quem gera.
E emotividade de reconhecer uma criança abandonada 
pelos familiares.
QUESTÃO 20 
_ POR19A01190
Não é fraqueza ou alteração de humor: depressão é 
uma doença. Em todo o mundo, ela atinge mais de 350 mi-
lhões de pessoas, de acordo com a Organização Mundial 
da Saúde (OMS) – em 2015, eram 322 milhões de pacien-
tes com depressão globalmente.
A explicação do que é depressão pode parecer com-
plicada, mas com paciência é possível entender o caminho 
da doença. O que ocorre é um processo de desequilíbrio 
químico dos neurotransmissores, que são as substâncias 
responsáveis por levar informações pela rede de neurônios 
do cérebro.
Entre essas informações, estão as sensações de pra-
zer, serenidade, disposição e bem-estar. Esse desequilíbrio 
químico pode causar respostas em diversas funções do or-
ganismo, e suas consequências são ansiedade, angústia, 
desesperança, falta de motivação, entre outras. Se não for 
tratada, a depressão pode levar a um grande sofrimento e 
causar problemas no trabalho, nos estudos e no ambiente 
familiar. Embora existam tratamentos eficazes e conheci-
dos para a doença, dados mostram que há uma defasa-
gem mundial no tratamento. Em países pobres, entre 76% 
e 85% de pessoas que sofrem de depressão não recebem 
tratamento. Nos desenvolvidos, esse número fica em torno 
de 35% e 50%, ainda longe do ideal.
Isso ocorre, entre outros motivos, por causa do estigma 
social associado aos transtornos mentais, em outras pala-
vras: devido ao preconceito que muitas pessoas têm com 
esse tipo de doença. É importante quebrar esse ciclo de 
preconceito e conversar abertamente sobre a depressão. 
Esse é o primeiro passo para entender o assunto e possi-
bilitar que cada vez mais pessoas procurem ajuda médica.
Disponível em: . Acesso em: 19 abr. 2019.
Textos dissertativos, como artigos de opinião ou científi-
cos, costumam partir de uma tese e levantar argumentos 
para defendê-la. Nesse sentido, o texto revela que o tema 
abordado
A restringe aos familiares de pessoas depressivas a res-
ponsabilidade de informarem-se sobre a doença.
B preocupa a OMS pela falta de drogas utilizáveis contra 
a doença.
C limita-se a países com baixo investimento em saúde .
D demanda o esclarecimento da sociedade.
E sofre desprezo da classe médica.
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LC - 1o dia | Ciclo 4 - Página 15
QUESTÃO 21 
_ POR19A01182
Sobre o amor
[...]
O amor é, portanto, na sua origem, liberação e aventu-
ra. Por definição, antiburguês. O próprio da vida burguesa 
não é o amor, é o casamento, que é o amor institucionali-
zado, disciplinado, integrado na sociedade. O casamento 
é um contrato: duas pessoas se conhecem, se gostam, se 
sentem atraídas uma pela outra e decidem viver juntas. Isso 
poderia ser uma coisa simples, mas não é, pois há que se 
inserir na ordem social, definir direitos e deveres perante 
os homens e até perante Deus. Carimbado e abençoado, o 
novo casal inicia sua vida entre beijos e sorrisos. E risos e 
risinhos dos maledicentes. Por maior que tenha sido a pai-
xão inicial, o impulso que os levou à pretoria ou ao altar (ou 
a ambos), a simples assinatura do contrato já muda tudo. 
Com o casamento, o amor sai do marginalismo, da atmos-
fera romântica que o envolvia, para entrar nos trilhosda ins-
titucionalidade. Torna-se grave. Agora é construir um lar, ge-
rar filhos, criá-los, educá-los até que, adultos, abandonem 
a casa para fazer sua própria vida. Ou seja: se corre tudo 
bem, corre tudo mal. Mas, não radicalizemos: há exceções 
– e dessas exceções vive a nossa irrenunciável esperança.
GULLAR, Ferreira. In: SANTOS, Joaquim Ferreira dos (Org.). As 100 melhores crônicas 
brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005. p. 279.
Entre as estratégias para defender seu ponto de vista na 
crônica, o narrador utiliza-se de
A paradoxos para provar a contraditoriedade do amor.
B pessimismo, já que conclui que não há felicidade algu-
ma no casamento.
C argumentos baseados em padrões sociais, definições 
e comparações sobre o casamento.
D vocabulário e sintaxe conflitantes com o gênero para 
chamar atenção.
E um argumento de autoridade ao definir a origem da pa-
lavra “amor”.
QUESTÃO 22 
_ POR19A01312
Em uma cidade polarizada por carências profundas e 
privilégios cristalizados, propor uma política cultural supõe 
decisões mais amplas, definição clara de prioridades, pla-
nejamento rigoroso dos recursos, sobretudo em tempo de 
crise econômica, quando um órgão público precisa fazer 
mais com menos. Em uma perspectiva democrática, as 
prioridades são claras: trata-se de garantir direitos existen-
tes, criar novos direitos e desmontar privilégios. Em uma 
cidade como São Paulo, tecida pela pluralidade de interes-
ses e de conflitos, por uma teia de diferenças sociais, políti-
cas, econômicas e culturais, a política cultural de um órgão 
público precisa ir além do campo clássico, definido no sé-
culo XVIII, da cultura identificada com a esfera das belas-
-artes, e caminhar para a efetuação da política cultural [...].
CHAUI, Marilena. Cidadania cultural. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2006.
No contexto apresentado, de acordo com o ponto de vista 
da autora, é fundamental a um órgão público responsável 
pela promoção da política cultural, sob viés democrático, a
A eliminação de conflitos de interesses.
B manutenção e expansão de direitos.
C abolição da cultura de belas-artes.
D revisão de programas culturais.
E ampliação da máquina cultural.
QUESTÃO 23 
_ POR19B01625
Desde que a febre de possuir se apoderou dele total-
mente, todos os seus atos, todos, fosse o mais simples, 
visavam um interesse pecuniário. Só tinha uma preocu-
pação: aumentar os bens. Das suas hortas recolhia para 
si e para a companheira os piores legumes, aqueles que, 
por maus, ninguém compraria; as suas galinhas produziam 
muito e ele não comia um ovo, do que, no entanto, gosta-
va imenso; vendia-os todos e contentava-se com os restos 
da comida dos trabalhadores. Aquilo já não era ambição, 
era uma moléstia nervosa, uma loucura, um desespero de 
acumular; de reduzir tudo a moeda. E seu tipo baixote, so-
cado, de cabelos à escovinha, a barba sempre por fazer, 
ia e vinha da pedreira para a venda, da venda às hortas e 
ao capinzal, sempre em mangas de camisa, de tamancos, 
sem meias, olhando para todos os lados, com o seu eterno 
ar de cobiça, apoderando-se, com os olhos, de tudo aquilo 
de que ele não podia apoderar-se logo com as unhas.
Entretanto, a rua lá fora povoava-se de um modo ad-
mirável. Construía-se mal, porém muito; surgiam chalés e 
casinhas da noite para o dia; subiam os aluguéis; as pro-
priedades dobravam de valor.
AZEVEDO, Aluísio. O Cortiço. São Paulo: Klick Editora, 1997.
No trecho transcrito do romance O Cortiço, verifica-se que 
o comportamento da personagem apresentada é descrito 
como
A doentio e inescrupuloso, dada a sua ambição quase 
cega.
B natural, por se tratar de alguém com o objetivo de 
enriquecer .
C digno de um empreendedor de sucesso, da forma 
como ocorreu.
D inconsequente, que não poupa recursos para satisfa-
zer caprichos.
E zeloso, uma vez que ele deixava de cuidar de si para 
cuidar do negócio.
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LC - 1o dia | Ciclo 4 - Página 16
QUESTÃO 24 
_ POR19A01189
Disponível em: . Acesso em: 2 maio 2019.
Propagandas governamentais têm por finalidade social transmitir informações de utilidade pública, bem como difundir 
campanhas de conscientização. O texto veiculado pela Prefeitura de Curitiba busca, principalmente,
A viralizar uma mensagem de inclusão.
B situar o governo municipal como único agente de informações.
C persuadir o leitor a buscar informações sobre direitos da pessoa com deficiência.
D alertar os leitores sobre a desinformação a respeito da inclusão de um grupo de pessoas.
E esclarecer o público sobre o desenvolvimento de um símbolo regional de acessibilidade.
QUESTÃO 25 
_ EFI19B01228
O CrossFit, enquanto método, pode ser definido como uma reunião de exercícios de diversas práticas atléticas e fun-
cionais em um modelo variável e intenso. Basicamente, é um treinamento que visa a um condicionamento geral e a uma 
ampla adaptação fisiológica do corpo humano.
Os três pilares do CrossFit são levantamento de peso, ginástica olímpica e exercícios cíclicos. Os treinos têm duração 
de uma hora e são divididos em aquecimento, parte técnica e WOD (“workout of the day” – “treino do dia”, em inglês). 
Com exercícios de alta intensidade e variados, que trabalham não somente movimentos isolados, e sim o corpo inteiro, os 
treinos levam o praticante a se exercitar mais do que ele achava possível – muitas vezes, próximo da exaustão.
FARIAS, Viviane Evangelista. CrossFit: Condicionamento físico contra o tempo. Trabalho de Conclusão de Curso – Universidade Estadual da Paraíba. Campina Grande, 2017. (Adapt.).
Pelas informações apresentadas no texto, verifica-se que o método CrossFit tem por princípio a
A superação dos limites do corpo em práticas físicas variadas.
B modificação estética do corpo para suportar longas horas de treino.
C preferência pelo trabalho de grupos musculares que conferem resistência.
D divisão do treinamento em etapas para garantir a exaustão do praticante.
E intensidade variada de exercícios, com foco em movimentos repetitivos.
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LC - 1o dia | Ciclo 4 - Página 17
QUESTÃO 26 
_ POR19A01514
Escrever é um ato não natural. A palavra falada é mais 
velha do que nossa espécie. Mas a palavra escrita é uma 
invenção recente que não deixou marcas em nosso geno-
ma e precisa ser adquirida mediante esforço ao longo da 
infância e depois. A fala e a escrita diferem em seus meca-
nismos, é claro, e essa é uma das razões pelas quais as 
crianças precisam lutar com a escrita: reproduzir os sons da 
língua com um lápis ou com o teclado requer prática. Mas 
a fala e a escrita diferem também de outra maneira, o que 
faz da aquisição da escrita um desafio para toda uma vida, 
mesmo depois que seu funcionamento foi dominado. Falar 
e escrever envolvem tipos diferentes de relacionamentos 
humanos, e somente o que diz respeito à fala nos chega 
naturalmente. A conversação falada é instintiva porque a 
interação social é instintiva.
PINKER, Steven. Guia de escrita: como conceber um texto com clareza, precisão e 
elegância. Rodolfo Ilari (Trad.). São Paulo: Contexto, 2016. (Adapt.).
Steven Pinker é um linguista especialista em aquisição de 
linguagem. A partir da leitura do fragmento, depreende-se 
que
A falar e escrever são atividades da linguagem humana 
iguais no seu modo de produção.
B a presença física dos interlocutores na modalidade es-
crita facilita o processo de produção da escrita.
C escrever é uma atividade tão natural quanto falar, e am-
bas dependem de treinamento focado e regular.
D o diálogo entre interlocutores permite a ampliação das 
possibilidades de interpretação detextos escritos.
E a escrita implica aprendizagem e treinamento e pode 
ser melhorada e aperfeiçoada ao longo da formação 
educacional.
QUESTÃO 27 
_ POR19A01195
Trem de ferro
Café com pão
Café com pão
Café com pão
Virge Maria que foi isto maquinista?
Agora sim
Café com pão
Agora sim
Voa, fumaça
Corre, cerca
Ai seu foguista
Bota fogo
Na fornalha
Que eu preciso
Muita força
Muita força
Muita força
Oô...
Foge, bicho
Foge, povo
Passa ponte
Passa poste
Passa pasto
Passa boi
Passa boiada
Passa galho
De ingazeira
Debruçada
No riacho
Que vontade
De cantar!
Oô...
Quando me prendero
No canaviá
Cada pé de cana
Era um oficiá
Oô...
Menina bonita
Do vestido verde
Me dá tua boca
Pra matá minha sede
Oô...
Vou mimbora vou mimbora
Não gosto daqui
Nasci no Sertão
Sou de Ouricuri
Oô...
Vou depressa
Vou correndo
Vou na toda
Que só levo
Pouca gente
Pouca gente
Pouca gente...
BANDEIRA, Manuel. Antologia poética. 8 ed. 
Rio de Janeiro: José Olympio, 1976. p. 96.
A apresentação inusitada do poema é fundamentada em 
um cuidadoso trabalho estético criado pelo autor, a partir 
da(o)
A camada sonora que cria interação entre texto e reali-
dade.
B eixo temático que aborda uma cena cotidiana.
C expansão do ambiente que abarca todo o país.
D banalização de uma situação rara.
E caráter simbólico de oposição entre trem e progresso 
social.
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LC - 1o dia | Ciclo 4 - Página 18
QUESTÃO 28 
_ POR19A01192
O que é uma crônica? Praticamente todos os cronistas 
já usaram esse tema para fazer uma crônica. Ou até mais 
de uma. Acho que só perdem para os poetas, que vivem 
escrevendo poemas para conceituar a poesia. Muita gente 
acha que escrever uma crônica é coisa fácil, assim como 
muita gente que vê obras de pintores abstracionistas diz: 
“Ah! Isso meu filho (de 3 anos) faz o tempo todo!”.
Mas fazer uma crônica, sobretudo como os cronistas 
profissionais, que têm de produzir um texto diário ou se-
manal, com um nível aceitável, que os faça manter seus 
leitores até o dia ou a semana seguinte, não é nada fácil. 
Essa sensação de facilidade, em parte, vem das próprias 
definições dos cronistas. Há uma, de Fernando Sabino, 
que é bem conhecida: “Algo para ser lido enquanto se toma 
o café da manhã”.
Colabora para essa ideia de que é um gênero menor, 
como querem alguns críticos, a relação íntima com o jorna-
lismo, pela sua efemeridade. A crônica é gênero feito para 
ser publicado em jornal ou revista. Ela só dura quando re-
colhida em livros. Mas nunca soube de cronista que escre-
vesse diretamente um livro de crônicas.
O cronista sempre escreve para o jornal ou a revista 
que lhe reserva um espaço determinado, quase sempre si-
tuado no mesmo lugar da publicação. Diz-se que isso pro-
voca uma espécie de empatia, de hábito, com o leitor, que 
já sabe onde encontrar o cronista, assim como as palavras 
cruzadas ou os quadrinhos.
FERRAZ, Geraldo Galvão. Revista Educação, 10 set. 2011. Disponível em: 
. Acesso em: 27 abr. 2019.
Ao produzir uma pequena crônica sobre o ofício do cronis-
ta e as etapas evolvidas na criação desse peculiar gênero 
textual, o autor faz uso de
A construção metalinguística.
B inserções de reflexões do leitor.
C raciocínio lógico evidenciado por silogismo.
D discursos narrativos exclusivamente indiretos.
E exemplificações objetivas de todos os fatos expostos.
QUESTÃO 29 
_ POR19A01194
Daqui até 2020, haverá cerca de cinco bilhões de pes-
soas no mundo que usarão um smartphone. Cada dispo-
sitivo, fabricado com numerosos metais preciosos, teria 
muitas de suas principais funcionalidades impossibilitadas 
sem esses metais. Alguns desses metais, como o ouro, 
são bem conhecidos, mas outros, como o térbio, parecem 
algo estranho. A extração desses metais é uma atividade 
fundamental sobre a qual se baseia a economia mundial 
moderna. Mas o custo ambiental pode ser enorme, pro-
vavelmente muito maior do que imaginamos. Vamos exa-
minar os principais metais empregados na fabricação de 
smartphones.
O ferro (20%), o alumínio (14%) e o cobre (7%) são os 
três metais mais comuns em um smartphone médio. O ferro 
é usado nos alto-falantes, nos microfones e nas carcaças 
de aço inoxidável. Já o alumínio é uma alternativa leve ao 
aço inoxidável e aparece na fabricação do vidro resistente 
usado nas telas desses dispositivos. O cobre, por sua vez, 
é empregado em circuitos elétricos.
No entanto, a extração desses metais da terra, no 
processo de mineração, produz enormes quantidades de 
resíduos sólidos e líquidos, que normalmente são armaze-
nados em imensos reservatórios, que podem abarcar su-
perfícies de vários quilômetros quadrados. Os vazamentos 
desastrosos de resíduos de mineração ocorridos nos últi-
mos anos evidenciam o perigo de se aplicarem métodos de 
construção inadequados e métodos de supervisão frouxos.
El País, 3 set. 2018. Disponível em: . Acesso em: 22 abr. 2019.
A respeito dos marcadores coesivos destacados no texto, 
que promovem a progressão textual, observa-se que o
A pronome possessivo “suas” se refere a “metais precio-
sos”.
B pronome demonstrativo “desses” se refere somente ao 
“ouro” e ao “térbio”.
C conectivo “por sua vez” apresenta sentido enumerativo.
D conectivo “No entanto” cumpre função aditiva ao 
acrescentar aspectos negativos citados no parágrafo 
anterior .
E pronome relativo “que” se refere a “metais”.
QUESTÃO 30 
_ POR19B01240
Minha bela Marília, tudo passa;
A sorte deste mundo é malsegura;
Se vem depois dos males a ventura,
Vem depois dos prazeres a desgraça.
 Estão os mesmos deuses
Sujeitos ao poder do ímpio Fado:
 Apolo já fugiu do Céu brilhante,
 Já foi Pastor de gado.
GONZAGA, Tomás Antônio. Marília de Dirceu. Disponível em: . Acesso em: 13 maio 2019.
No texto apresentado, o poeta árcade Tomás Antônio Gon-
zaga apresenta uma visão sobre o mundo em que predo-
mina o sentimento de
A felicidade por poder vivenciar a vida de pastor.
B resistência contra os males advindos da desgraça.
C vingança contra o destino cruel imposto ao eu lírico.
D aceitação perante os inúmeros acontecimentos da vida.
E impotência perante o poder divino que rege a vida das 
pessoas.
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LC - 1o dia | Ciclo 4 - Página 19
QUESTÃO 31 
_ POR19A01310
Disponível em: . Acesso em: 26 abr. 2019.
É bastante comum em textos apelativos o uso estilístico da linguagem verbo-visual. No anúncio apresentado, essa utiliza-
ção é evidente na modalidade verbal por meio da
A padronização do vestuário das personagens.
B referência a um tema amplamente debatido.
C duplo sentido da palavra “contra”.
D ambiguidade do termo “ligamos”.
E presença da figura masculina.
QUESTÃO 32 
_ POR19A01314
Conheça heroínas negras que a Mangueira foi buscar na história
Zeferina
Pouco se sabe dela, a não ser o primeiro nome e sua origem angolana. Chegou escrava em Salvador e só se soube 
dela depois, no ano de 1826. Zeferina, fundadora e líder do Quilombo do Urubu, não muito distante da capital, era uma 
revolucionária impetuosa, a qual achava que os negros só teriam paz se os traficantes e os grandes senhores de escravos 
pagassem por seus atos. Planejou um ataque a Salvador no dia de Natal daquele ano. Pretendia libertar todos os escravos 
da cidade. Um ataque prévio conduzido por tropas do governo desbaratou o plano, e, embora tenha enfrentado os invaso-
res com arco e flecha, como uma amazona, foi presa e acorrentada. Nunca se soube onde repousam seus restos mortais.Maria Firmina dos Reis
Úrsula é o primeiro romance brasileiro a sair de uma mão negra. Publicado em 1859, traz consigo aquele mesmo 
ineditismo corajoso comparável ao das escritoras inglesas – as Brontë, Jane Austen, Mary Shelley – do início do século 
XIX. O desafio de Maria Firmina dos Reis, maranhense de São Luís, era ainda maior: mulher, negra, de origem modesta, 
professorinha do primário em um país periférico, escravocrata e preconceituoso. Maria Firmina publicou o romance aos 
34 anos. Um libelo contra a segregação racial e social, Úrsula tornou-se o livro de cabeceira das lideranças abolicionistas. 
Outra ousadia de Maria Firmina: ao se aposentar, em 1880, fundou a primeira escola mista gratuita do Maranhão, em 
Maçaricó. Foi tal o estupor que o colégio durou pouco.
BEIRÃO, Nirlando. Carta Capital, 26 mar. 2019. Disponível em: . 
Acesso em: 28 mar. 2019. (Adapt.).
O texto apresenta perfis de duas mulheres. Ambas são descritas como
A resignadas, por aceitarem derrotas inevitáveis.
B subversivas, capazes de ocupar espaços de liderança.
C marginais, não conquistando nenhuma forma de visibilidade.
D revolucionárias, embora não tenham causado impactos mensurados em seus tempos.
E ineficazes, em função de não terem obtido resultados significativos por meio de suas lutas.
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LC - 1o dia | Ciclo 4 - Página 20
QUESTÃO 33 
_ POR19B01239
TEXTO I
Ela, pequena, esbelta, ligeira, buliçosa, saltitava sobre 
a relva, gárrula e cintilante do prazer de pular e correr; sa-
ciando-se na delícia inefável de se difundir pela criação e 
sentir-se flor no regaço daquela natureza luxuriante.
ALENCAR, José de. Til. São Paulo: Companhia Melhoramentos de São Paulo, 1959.
TEXTO II
Na sala, cercada de adoradores, no meio das esplên-
didas reverberações de sua beleza, Aurélia bem longe de 
inebriar-se da adoração produzida por sua formosura, e 
do culto que lhe rendiam, ao contrário parecia unicamente 
possuída de uma indignação por essa turba vil e abjeta.
Não era um triunfo que ela julgasse digno de si, a torpe 
humilhação dessa gente ante a sua riqueza. Era um desa-
fio, que lançava ao mundo; orgulhosa de esmagá-lo sob a 
planta, como um réptil venenoso.
ALENCAR, José de. Senhora. São Paulo: Edigraf, 1961.
Os dois fragmentos apresentados representam, respecti-
vamente, um exemplar do romance regionalista e um do 
romance urbano de José de Alencar. Na construção dos 
perfis das personagens centrais, o autor dá destaque, em 
cada texto, à
A alegria juvenil e à tormenta causada pela opulência.
B intensidade do sentimento e à opressão para escondê-lo.
C conexão com a natureza e à hipocrisia da vida em 
sociedade .
D liberdade vivida no campo e à visão patriarcal da mu-
lher na cidade.
E fuga da realidade e à impossibilidade de se livrar das 
amarras sociais.
QUESTÃO 34 
_ POR19A01187
Infraestrutura na UTI
Chuva acompanhada de forte vento fez estragos em 
Brasília no domingo. Alagou ruas, inundou prédios, inter-
ditou passagens, afogou carros, invadiu prédios, provocou 
apagões, derrubou árvores. O aeroporto suspendeu pou-
sos e decolagens. A estação central do metrô foi fechada. A 
Universidade de Brasília interditou parte das dependências. 
São exemplos que comprovam o descaso com a manu-
tenção da infraestrutura. Obras, que demandaram recursos 
para serem construídas, sofrem de irresponsável negligên-
cia no tocante a cuidados essenciais para a continuidade 
da função para a qual foram erigidas. É como se alguém 
comprasse uma casa nova. Ao longo dos anos, não cor-
tasse o mato que cresce em torno, não repusesse vidros 
quebrados, não trocasse lâmpadas queimadas, não con-
sertasse goteiras, não renovasse fiações nem encanamen-
tos. Um dia a casa cai.
É o caso do Brasil.
Disponível em: . Acesso em: 23 abr. 2019.
A análise das estruturas textuais utilizadas na composição 
desse editorial permite classificá-lo como um texto
A narrativo em sua totalidade, de sentido figurativo.
B descritivo e narrativo, com abordagem exclusivamente 
objetiva.
C dissertativo e expositivo, de qualidade, sobretudo, in-
formativa.
D narrativo e dissertativo, com finalidade opinativa evi-
dente.
E descritivo, fundamentalmente, de função posicional.
QUESTÃO 35 
_ ART19B01231
TEXTO I
Onde quer que a arte italiana se encontre com a cria-
tura humana, sempre o faz festivamente, mostrando nela 
o brilho e a grandeza, convencida de que é uma distinção 
inefável possuir fisionomia humana. O corpo humano me-
rece atenção especialíssima em todas as suas movimenta-
ções, como já vemos nas obras de Giotto.
KOHNEN, Mansueto. “A arte das terras itálicas: uma síntese”. In: Revista Letras, v. 7, 1957.
TEXTO II
Arnold Hauser e Léon Moussinac são dois dos autores 
que localizam o início do Renascimento no século XIII, afir-
mando que nos dois séculos posteriores a ele as formas 
expressivas da Idade Média já haviam sido abandonadas, 
principalmente pelas obras de Pisarro e Giotto [...]. O na-
turalismo presente no estilo gótico, para os autores, é um 
dos elementos que marcará posteriormente a Renascença. 
Evidentemente, o novo estrato social emergente (burgue-
sia) patrocinou, através do mecenato, uma série de autores 
que até então viviam exclusivamente sob a tutela da Igreja, 
exigindo dos artistas novas formas expressivas que pudes-
sem refletir novas ideologias e uma nova mentalidade.
GASSNER, J. “O Renascimento italiano”. Disponível em: . 
Acesso em: 29 abr. 2019.
Nos dois textos, verifica-se que a arte italiana da pré-Re-
nascença se destacou pelo(a)
A distinção da forma humana, estabelecendo um ideal de 
beleza.
B opção por continuar com as formas expressivas da Ida-
de Média.
C realismo das obras, que refletia o poder religioso pre-
dominante.
D patrocínio da Igreja a artistas que adotaram uma visão 
religiosa nas obras.
E fundação de uma nova concepção artística valorizando 
o corpo humano.
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LC - 1o dia | Ciclo 4 - Página 21
QUESTÃO 36 
_ POR19A01586
TEXTO I
Áporo
Um inseto cava
cava sem alarme
perfurando a terra
sem achar escape.
Que fazer, exausto,
em país bloqueado,
enlace de noite
raiz e minério?
Eis que o labirinto
(oh razão, mistério)
presto se desata:
em verde, sozinha
antieuclidiana,
uma orquídea forma-se.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Antologia poética. 25 ed. Rio de Janeiro: Record, 1990.
TEXTO II
Áporo – s.m. Problema difícil ou impossível de resol-
ver; aporismo. // (Bot.) gênero de plantas da família das 
orquídeas, composto de várias espécies, todas herbáceas, 
de flores quase solitárias, ordinariamente esverdeadas. 
// (Zool.) Gênero de insetos himenópteros da família dos 
cavadores.
AULETE, Caldas. Dicionário contemporâneo da Língua Portuguesa. 5 ed. 
Rio de Janeiro: Delta, 1968.
Considerando a leitura do poema de Drummond e as defi-
nições para o vocábulo “áporo”, verificam-se possibilidades 
interpretativas. Dentre elas, a que melhor expressa a inten-
ção do poema é a de que o(a)
A inseto é o poema modernista, que procura escapar da 
animalização proposta pelo Naturalismo e acaba por 
transformar-se em uma novidade, evidenciada pela or-
quídea, do reino vegetal.
B homem (inseto) é um ser inflexível (antieuclidiana) e 
solitário que contempla a existência (labirinto).
C inseto é o homem que enfrenta os obstáculos do existir, 
representado pelo labirinto, com dificuldade e cansaço, 
mas que, de repente, depara-se com possível sucesso, 
representadopela orquídea.
D orquídea é a vida, que é prejudicada por ações repeti-
das (cava, cava) e incorretas (antieuclidiana) do próprio 
homem, que é representado pelo inseto, o qual é um 
ser solitário.
E país bloqueado é o Brasil, que sofreu o bloqueio de 
importação de alimentos e petróleo, no poema repre-
sentados por raízes e minério.
QUESTÃO 37 
_ POR19B01236
TEXTO I
Língua portuguesa
Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...
Amo-te assim, desconhecida e obscura.
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela,
E o arrolo da saudade e da ternura!
Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,
Em que da voz materna ouvi: “meu filho!”,
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!
BILAC, Olavo. Antologia: poesias. São Paulo: Martin Claret, 2002.
TEXTO II
Razão, objetividade, impessoalidade, elementos es-
senciais e inerentes à filosofia de Comte são, na verdade, 
dados comuns à Ciência e à Arte desse momento parna-
siano-positivista. Nobre e aristocrata, o poeta parnasiano, 
rejeitando a excessiva lamúria que os românticos tanto cul-
tuaram, viu, então, no culto à perfeição do verso, a forma 
de se atingir esse mundo superior e aristocrático.
PEIXOTO, Sergio Alves. “O Parnasianismo no Brasil: variações sobre um mesmo tema”. 
In: O Eixo e a Roda: Revista de Literatura Brasileira, [S.l.], v. 19, n. 2, dez. 2010. p. 108.
Ao fazer um elogio à língua portuguesa, no texto I, o par-
nasiano Olavo Bilac distancia-se de uma visão comumente 
atribuída à escola parnasiana, retratada no texto II, de que 
seus autores estariam focados meramente na
A desconstrução de todos os paradigmas artísticos vi-
gentes nas escolas anteriores.
B composição de obras com perfeição formal e sem ape-
lo à emoção.
C musicalidade da poesia, sem preocupação com o seu 
conteúdo.
D procura por uma poética mais voltada à expressão dos 
sentidos.
E expressão de emoções ligadas a um saudosismo exa-
cerbado.
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LC - 1o dia | Ciclo 4 - Página 22
QUESTÃO 38 
_ POR19A01317
Oh! aquele menininho que dizia
“Fessora, eu posso ir lá fora?”
Mas apenas ficava um momento
Bebendo o vento azul…
Agora não preciso pedir licença a ninguém.
Mesmo porque não existe paisagem lá fora:
Somente cimento.
O vento não mais me fareja a face como um cão 
[amigo…
Mas o azul irreversível persiste em meus olhos.
QUINTANA, Mario. Antologia poética. Rio de Janeiro: Alfaguara, 2015.
A manifestação da subjetividade vinculada ao passado é 
uma temática recorrente na tradição literária. No poema de 
Mario Quintana, o eu lírico, ao tratar de sua infância, evi-
dencia um
A raciocínio ilógico baseado na inocência da infância.
B contraponto envolvendo a realidade e o mundo onírico.
C sofrimento exacerbado em função da fugacidade do 
tempo.
D amadurecimento causado pela dor da perda de figuras 
próximas.
E jogo antitético entre as percepções do presente e as 
suas memórias.
QUESTÃO 39 
_ POR19A01315
O luminoso se acende e, em um golpe, fixa as oito 
letras do nome francês e isto aqui, a que os otários e os 
espertinhos chamam de boate, está aberto na noite. De 
olho em pé, aceso e bem. Que para essa gente afobadinha 
demais, metida a ter vontade, mal-acostumada, fantasiada 
com seus leros e ondas, quase tudo é folgança e prosa 
afiada. Ainda mais no começo da noite. E o pior é que o 
movimento e o rumor, as idas e vindas, essa fricoteira toda, 
para esses caras distraídos e de cabeça fria, é curtição.
— Faça o favor, doutor.
Curvo-me, estiro uma fineza, dou o lado direito ao ci-
dadão e à madame. O gajo finge me conhecer para fazer 
média com a dona e eu entro na dele. Meu cumprimen-
to é largo, igualmente cínico e conluiado. Abro a porta de 
madeira falsamente antiga, trabalhada e de dourado. Com 
uma mesura, estendo o braço e ponho para casa o primeiro 
otário da noite.
[...]
No mundo tem dois tipos de gente: os que aturam e os 
que faturam. E a grana vai falando mais alto e grosso. Cá 
de minha parte, tenho faturado pouco e aturado muito. Ou-
tras certezas: em lagoa de piranha, jacaré nada de costas ou 
procura as margens. Quem vacilar e não for duro se estrepa.
ANTÔNIO, João. “Leão de chácara”. Leão de chácara. 
São Paulo: Cosac Naify, 2012. (Adapt.).
A situação narrada revela um contexto marcado pela
A permanência do medo instaurado pela desigualdade 
social.
B inconsciência da banalização das relações matrimo-
niais.
C alienação política no atual contexto.
D violência contra o gênero feminino.
E objetificação das relações sociais.
QUESTÃO 40 
_ ART19B01232
TEXTO I
Como em qualquer outro movimento histórico de cariz 
religioso, no Islamismo não se pode dissociar a arte da reli-
gião, tal como não se pode dissociar a religião da socieda-
de em que se desenvolve.
A arte islâmica era (e é) intrinsecamente ligada à re-
ligião, que proíbe a representação de Allah – daí ser cha-
mada “arte iconoclasta” – a fim de impedir a adoração de 
imagens como se fossem ídolos.
TORRES, Nádia Ferreira. O desenho na cerâmica islâmica de Mértola. 
Dissertação de Mestrado em Desenho – Universidade de Lisboa, 2004.
TEXTO II
Disponível em: . Acesso em: 30 abr. 2019.
No texto I, verifica-se uma importante característica da arte 
islâmica, que pode ser conferida no texto II, na medida em 
que a tapeçaria apresentada
A afasta-se de uma representação figurativa.
B rompe a ligação entre o homem e a religião.
C apresenta figuras de ídolos com forma animal.
D confronta o mundo terreno e o divino em imagens.
E expressa a imagem do homem na fé religiosa islâmica.
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LC - 1o dia | Ciclo 4 - Página 23
QUESTÃO 41 
_ POR19A01511
Laerte. Disponível em: . Acesso em: 7 maio 2019.
Tirinhas são textos sincréticos, ou seja, constroem sentido a partir do texto verbal e não verbal. Na tira apresentada, o(a)
A contraste do fundo dos quadros separa o que é feliz e o que é triste.
B única personagem feminina não fala, o que é explicado pela perplexidade da moça.
C último quadro revela que as personagens estão em conjunção com as suas expectativas.
D terceiro quadro, apesar de não ser detalhado, mostra o momento de disjunção entre os pares.
E texto verbal e o não verbal, no primeiro quadro, são concomitantes, razão pela qual se usam as aspas.
QUESTÃO 42 
_ EFI19B01227
Atualmente, os métodos ou sistemas de treinamento de musculação são utilizados por profissionais, praticantes de 
musculação e atletas com o objetivo de intensificar seu treinamento e, consequentemente, melhorar os resultados. Além 
disso, esses métodos tentam suprir necessidades específicas como o aumento da força, promover alterações na com-
posição corporal, adaptar a disponibilidade de tempo e de equipamento, assim como reabilitar indivíduos lesionados. [...]
No entanto, a maioria dos métodos foi criada por fisiculturistas, levantadores de peso e treinadores de forma empírica 
e sem comprovação científica. Também são escassos os estudos que validem uma parte dos métodos, gerando grande 
polêmica sobre a superioridade de um sobre o outro e até mesmo sobre sua eficácia.
FERREIRA, Alan de Carvalho Dias et al. “Musculação: aspectos fisiológicos, neurais, metodológicos e nutricionais”. XI Encontro de Iniciação à Docência – UFPB-PRG, 2008. (Adapt.).
No texto apresentado, o autor questiona a eficácia dos métodos de musculação contemporâneos, uma vez que alguns 
deles
A promovem o aumento da força, mas não da composição corporal.
B não proporcionam

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