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<p>HISTÓRIA - Idade moderna I (até o final do século XVII)</p><p>IM</p><p>PR</p><p>IM</p><p>IR</p><p>Voltar</p><p>GA</p><p>BA</p><p>RI</p><p>TO</p><p>Avançar</p><p>14</p><p>43. UFRS Leia o texto abaixo.</p><p>“Em 1992, por ocasião dos 500 anos da viagem de Colombo, houve intenso e extenso debate</p><p>nas Américas e na Europa sobre o vocabulário adequado para descrever a chegada dos europeus</p><p>ao continente. Uma crítica devastadora foi então feita ao uso da palavra descobrimento, por</p><p>representar um insuportável etnocentrismo europeu. (...) Sete anos depois, o Brasil entra na febre</p><p>dos seus 500 anos. No entanto, nas celebrações oficiais e oficiosas, nas reportagens da mídia, nas</p><p>exposições, nos seminários acadêmicos, a terminologia empregada para descrever a chegada dos</p><p>portugueses às nossas praias é uma só. Com uma ou outra exceção, em geral vinda de algum</p><p>chato inconveniente, celebra-se o descobrimento do Brasil. (...) O genocídio que a palavra enco-</p><p>bre seria fenômeno exclusivamente espanhol, fruto da truculência dos conquistadores. Em nosso</p><p>caso, as relações com os nativos teriam sido amigáveis. Nada melhor para exprimir esta visão do</p><p>que a consagração da carta de Caminha, como certidão de nascimento do país. (...) O mesmo</p><p>empreendimento colonizador que dizimou em três séculos 3 milhões de nativos foi também res-</p><p>ponsável pela importação, nos mesmos três séculos, de 3 milhões de escravos africanos, cuja sorte</p><p>não foi melhor. Se as palavras não são para encobrir as coisas, só há uma expressão para descrever</p><p>o que se passou desde 1500: conquista com genocídio de índios, seguida de colonização com</p><p>escravidão africana. Daí viemos, em cima disso foram construídos os alicerces de nossa sociedade.</p><p>Descobrir o Brasil de hoje é tirar o véu que o descobrimento lança sobre este lado inescapável de</p><p>nossa herança.”</p><p>CARVALHO, José Murilo de. “O encobrimento do Brasil”.</p><p>In: Folha de S. Paulo, 03 de outubro de 1999.</p><p>A partir do texto acima, analise as afirmações seguintes sobre a discussão que envolve a</p><p>temática relativa aos 500 anos do Descobrimento do Brasil.</p><p>I. Da mesma forma que no debate verificado em 1992, atualmente existem grandes</p><p>controvérsias na opinião pública brasileira quanto ao uso do termo “descobrimento”,</p><p>para descrever a chegada dos portugueses no Brasil.</p><p>II. É possível afirmar que o Descobrimento em si não mereceria uma comemoração</p><p>festiva, pois o episódio foi, na verdade, o início de uma brutal conquista genocida por</p><p>parte dos portugueses, que dizimou a população indígena e escravizou os africanos.</p><p>III. O “encobrimento” da história brasileira consistiria fundamentalmente em apresentar</p><p>o Descobrimento e a colonização como um processo pacífico, civilizado e não-dizi-</p><p>matório.</p><p>Quais estão corretas?</p><p>a) Apenas II. d) Apenas II e III.</p><p>b) Apenas I e II. e) I, II e III.</p><p>c) Apenas I e III.</p><p>44. U.F. Pelotas-RS Maquiavel aconselhou aos governantes do início da Idade Moderna</p><p>formas de como manter o poder.</p><p>“É de notar-se, aqui, que, ao apoderar-se de um Estado, o conquistador deve determinar as</p><p>injúrias que precisa levar a efeito, e executá-las todas de uma só vez, para não ter que renová-las</p><p>dia a dia. Deste modo, poderá incutir confiança nos homens e conquistar-lhes o apoio, benefician-</p><p>do-os. Quem age por outra forma, ou por timidez ou por força de maus conselhos, tem sempre</p><p>necessidade de estar com a faca na mão e não poderá nunca confiar em seus súditos, porque</p><p>estes, por sua vez, não se podem fiar nele, mercê das suas recentes e contínuas injúrias. As injúrias</p><p>devem ser feitas todas de uma só vez, a fim de que, tomando-se-lhes menos o gosto, ofendam</p><p>menos. E os benefícios devem ser realizados pouco a pouco, para que sejam melhor saboreados.”</p><p>MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. (Coleção Os Pensadores).</p><p>1ª ed. São Paulo, Abril Cultural, 1973, p. 44.</p><p>Suas idéias são características da conjuntura histórica que, na Europa favoreceu:</p><p>a) a Escolástica e as Corporações de Ofício nas cidades;</p><p>b) o Teocentrismo e a fragmentação política do Império Romano;</p><p>c) o Renascimento e a centralização política que levou à formação dos Estados</p><p>Nacionais;</p><p>d) O Iluminismo e o Liberalismo Econômico;</p><p>e) O Despotismo Esclarecido e a Revolução Industrial.</p><p>HISTÓRIA - Idade moderna I (até o final do século XVII)</p><p>IM</p><p>PR</p><p>IM</p><p>IR</p><p>Voltar</p><p>GA</p><p>BA</p><p>RI</p><p>TO</p><p>Avançar</p><p>15</p><p>45. FEI-SP Naquela que se tornou sua obra mais conhecida, Nicolau Maquiavel desenvolve</p><p>a noção de “razão de Estado”, essencial para a compreensão dos processos políticos</p><p>modernos. Freqüentemente tido por maldito, inspirador de tiranos, Maquiavel na verda-</p><p>de construiu uma obra que encarava de maneira laica e realista a questão política. Num</p><p>trecho de seu livro, afirma que “todos os profetas armados triunfaram, os desarmados</p><p>arruinaram-se”. Podemos encontrar, nessa passagem, um elemento central do chamado</p><p>Estado Moderno, que se consolidava à sua época. Estamos falando:</p><p>a) da burocracia</p><p>b) da unificação de pesos e medidas d) do controle aduaneiro</p><p>c) do estabelecimento de fronteiras e) da construção de um Exército nacional</p><p>46. UFGO</p><p>“(...) O príncipe que baseia seu poder inteiramente na sorte se arruina quando esta muda.</p><p>Acredito também que é feliz quem age de acordo com as necessidades do seu tempo, e da mesma</p><p>forma é infeliz quem age opondo-se ao que seu tempo exige.”</p><p>MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. Brasília: Ed. UnB, 1976. p.90.</p><p>A formação dos Estados modernos na Europa Ocidental foi fruto de um complexo pro-</p><p>cesso de alianças entre setores da nobreza e da nascente burguesia. O rei encarnava essa</p><p>tensa aliança que expressava as lutas políticas próprias ao período de formação do capi-</p><p>talismo.</p><p>Acerca do processo de formação dos Estados modernos, é possível afirmar que, colocan-</p><p>do C para as questões certas e E para as erradas.</p><p>( ) os princípios disseminados na obra de Nicolau Maquiavel, O Príncipe, são condi-</p><p>zentes com a moralidade política medieval, que defendia a origem divina do poder</p><p>real; portanto, ao príncipe caberia aceitar os desígnios divinos e governar para o</p><p>bem da coletividade.</p><p>( ) Maquiavel elabora uma reflexão realista sobre o poder e o homem; portanto, acon-</p><p>selha o príncipe a governar em nome de uma razão destinada, primordialmente, ao</p><p>fortalecimento do poder soberano.</p><p>( ) a imagem do rei estava associada, desde a formação dos Estados feudais, a princí-</p><p>pios religiosos. Os rituais de coroação, mediados pela Igreja Católica, sacraliza-</p><p>vam o poder real.</p><p>( ) o tumultuado processo revolucionário francês disseminou um medo profundo nos</p><p>Estados monárquicos, que, posteriormente, formaram a Santa Aliança, para com-</p><p>bater o avanço dos movimentos revolucionários.</p><p>47. Ao referir-se ao conjunto de práticas e de idéias econômicas do século XVI na Europa,</p><p>Adam Smith, em seus escritos sobre a origem da riqueza das nações, afirmou: “...um</p><p>país rico, tal como um homem rico, deve ser um país com muito dinheiro: e juntar ouro</p><p>e prata num país deve ser a mais rápida forma de enriquecê-lo.” (apud HUBERMAN</p><p>Leo. História da Riqueza do Homem. 3ª ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1967. p.130).</p><p>Considerando a afirmação contida acima, é correto afirmar que:</p><p>01. Adam Smith refere-se à teoria da mais-valia que fundamentou as relações capitalis-</p><p>tas características da passagem do feudalismo para o capitalismo.</p><p>02. Adam Smith refere-se ao Metalismo, base do Mercantilismo, praticado pelas nações</p><p>poderosas e emergentes da Europa, tais como Espanha e Portugal, no início da Idade</p><p>Moderna.</p><p>04. a acumulação de ouro e prata mencionada na obra de Adam Smith foi obtida pelas</p><p>Coroas espanhola e portuguesa através da exploração de suas colônias, especial-</p><p>mente as da América.</p><p>08. Adam Smith refere-se à prática dos cercamentos de terras na Inglaterra e nas facili-</p><p>dades de explorar minas de ouro e prata mediante o emprego de máquinas a vapor.</p><p>16. Adam Smith refere-se à acumulação de ouro e prata como um princípio fundamental</p><p>da teoria do livre mercado, inspirada na expressão francesa laisser-faire.</p><p>Dê, como resposta, a soma das alternativas corretas.</p>

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