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<p>UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR ANHANGUERA</p><p>Sistema de Ensino A DISTÂNCIA</p><p>licenciatura em pedagogia</p><p>MARIA DA CRUZ GOMES DA COSTA</p><p>ARTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL</p><p>Sou criança, sou artista.</p><p>Cidade</p><p>2020</p><p>Cidade</p><p>2020</p><p>Cidade</p><p>São José do Rio Preto - SP</p><p>2024</p><p>MARIA DA CRUZ GOMES DA COSTA</p><p>arte na educação infantil</p><p>Sou criança, sou artista</p><p>Projeto de Ensino apresentado à UNOPAR, como requisito parcial à conclusão do Curso de Licenciatura em Pedagogia.</p><p>São José do Rio Preto - SP</p><p>2024</p><p>SUMÁRIO</p><p>INTRODUÇÃO 3</p><p>1 TEMA 4</p><p>2 JUSTIFICATIVA 5</p><p>3 PARTICIPANTES 6</p><p>4 OBJETIVOS 7</p><p>5 PROBLEMATIZAÇÃO 8</p><p>6 REFERENCIAL TEÓRICO 9</p><p>7 METODOLOGIA 10</p><p>8 CRONOGRAMA 11</p><p>9 RECURSOS 12</p><p>10 AVALIAÇÃO 13</p><p>CONSIDERAÇÕES FINAIS 14</p><p>REFERÊNCIAS 15</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>O presente trabalho contempla a realização do Projeto de Ensino, disciplina que consta no currículo do 8° semestre do curso de Pedagogia. Este projeto sob o tema: “Arte na Educação Infantil” foi desenvolvido para compreender de que forma a arte poderá colaborar no processo de ensino aprendizagem da criança e na construção de seu desenvolvimento, considerando o contexto histórico-social, e as necessidades e interesses das crianças.</p><p>O contato direto com o fazer artístico, suas diferentes linguagens, técnicas e materiais, desde os primeiros anos de vida, desenvolve o potencial criativo, estimulando o espírito lúdico, motivando na criança o interesse pela experimentação, investigação, pela descoberta do novo, abrindo campo para a superação de limites.</p><p>A arte se torna cada vez mais importante na construção do conhecimento dos alunos da Educação Infantil. Do ponto de vista pedagógico, as atividades artísticas fazem com que a criança aprenda de maneira prazerosa e alegre, tornando-se estratégias poderosas de aprendizagem.</p><p>4</p><p>TEMA</p><p>O projeto de ensino sob o tema: “Sou Criança sou Artista” parte do principio que, através da exploração de diferentes materiais os pequenos ampliam a capacidade de expressão e o conhecimento do mundo.</p><p>No decorrer das temáticas que foram abordadas no curso de Pedagogia, pode-se concluir que, as atividades lúdicas se bem planejadas e executadas pelo educador, são ferramentas poderosas que contribuem para o desenvolvimento integral da criança. O tema do presente projeto possui um conteúdo significativo e enriquecedores para nós futuros pedagogos e pedagogas.</p><p>JUSTIFICATIVA</p><p>O mundo é repleto de símbolos e significados que possibilitam grandes descobertas nesta fase da infância. A arte possibilita o desenvolvimento de atitudes essenciais para o indivíduo como o senso crítico, a sensibilidade e a criatividade. A arte faz parte da vida da criança como instrumento de leitura do mundo e de si mesma. No processo de aprendizagem em Artes Visuais, a criança exterioriza seu mundo interno, sua personalidade e seu modo de ver e de sentir as coisas. Ela traça um percurso de criação e construção individual que envolve escolhas, experiências pessoais, aprendizagens, relação com materiais e sentimentos. A criação é exclusividade das crianças, mas cabe ao professor alimentar esse percurso de forma intencional, oferecendo propostas e experiências variadas.</p><p>PARTICIPANTES</p><p>Crianças de 3 a 8 anos.</p><p>Desde o nosso nascimento, a forma de ver e entender o mundo nos são ensinadas pelos nossos semelhantes através da linguagem. Para a criança, conforme DeweY “as coisas lhe vê em vestidas em linguagens, não em sua nudez física; e esta vestimenta de comunicação se torna participante nas crenças daquelas que a rodeiam”. Isto quer dizer que somos educadores através do código linguístico da comunidade em que estamos e assim somos levados a compreender-nos no mundo segundo significados dados por esse código.</p><p>O contato com a obra se dá pela mediação de um educador sensível, capaz de criar situações em que possa expandir a leitura e compreensão da criança sobre seu mundo e sua cultura. Tendo como objetivo aproximar a arte da natureza infantil, a criança passa a conhecer arte ao mesmo tempo em que fazem Arte.</p><p>OBJETIVOS</p><p>Geral:</p><p>· Um dos elementos fundamentais na definição de um projeto de ensino é a problematização.</p><p>· Aqui o aluno vai levantar questões importantes sobre a escolha do tema, problematizando-o, fazendo relação com os conteúdos trabalhados durante o curso.</p><p>Específicos</p><p>· Trabalhar a motricidade fina a partir da exploração de diferentes materiais.</p><p>· Promover uma aula mais lucida</p><p>· Desenvolver a habilidade de cada aluno</p><p>PROBLEMATIZAÇÃO</p><p>Um dos elementos fundamentais na definição de um projeto de ensino é a problematização. Aqui o aluno vai levantar questões importantes sobre a escolha do tema, problematizando-o, fazendo relação com os conteúdos trabalhados durante o curso.</p><p>REFERENCIAL TEÓRICO</p><p>ARTES E A PSICOLOGIA DA CRIANÇA X JEAN PIAGET</p><p>Dois fatores paradoxais são capazes de espantar as pessoas habituadas a observar o desenvolvimento das funções mentais e das aptidões na criança. O primeiro dos fatos em que, frequentemente, a criança pequena parece mais bem dotada do que a criança de mais idade, nos domínios do desenho, da expressão simbólica (representação plásticas, papéis representados nas cenas coletivas organizados espontaneamente, etc.) e por vezes na música. Quando se estuda as funções intelectuais ou os sentimentos sociais constata-se um progresso mais ou menos continuado, enquanto que no domínio da expressão artística, ao contrário, a impressão frequente é de um recuo. O segundo fato (e que se reduz em parte ao primeiro) consiste em que é muito difícil estabelecer estágio regulares de desenvolvimento no caso das tendências artísticas do que no caso das outras funções mentais. Quaisquer destas observações conduzem a uma conclusão evidente; a criança pequena começa espontaneamente a exteriorizar suas personalidades e suas experiências interindividuais graças aos diferentes meios de expressão que estão a sua disposição: desenho e a modelagem, pintura, recorte e colagem, o simbolismo do jogo, a representação teatral (que procede imperceptivelmente do jogo simbólico coletivo), do canto, etc., mas que, sem uma educação artística apropriada que consiga cultivar estes meios de expressão a encorajar as primeiras manifestações estéticas, a ação do adulto e os constrangimentos do meio família ou escola tendem a frear ou contrapor-se às tendências artísticas ao invés de enriquecê-las.</p><p>DESENHO:</p><p>Segundo Picasso, “Antes de desenhar com Rafael, mas precise de todas uma existência para aprender a desenhar como as crianças”. (Picasso)Os primeiros estudos sobre a produção infantil datam do final do século XIX. Desenhar é uma necessidade humana que nasce com o instinto de representar, simbolizar uma visão de mundo, o desenho faz parte da vida da criança. Ela não necessita de material específico para desenhar, inicia com as mãos na comida que cai do prato, com um pauzinho ela desenha na areia ou na terra, com qualquer instrumento que deixe marca, desenha na parede ou outra superfície qualquer, desenha no ar, etc. A criança se desenha no mundo em que vive, deixa marcas pessoais, é uma forma fundamental de comunicação humana e inerente ao ser humano.</p><p>A expressão gráfica marca o desenvolvimento da infância. Este desenvolvimento se dá em ritmo pessoal, e mesmo em cenários e épocas diferentes, existem aspectos fundamentais comuns, certas similaridades na maneira de desenhar de todas as crianças. A evolução da expressão gráfica está dividida em estágios. Mas, para estimular, guiar e compreender a criança e a expressão infantil</p><p>é necessário, antes de tudo compreender e conhecê-la, e para que esta tarefa instigante e fascinante se torne realidade, faz-se necessário conhecer as teorias de desenvolvimento do grafismo infantil. Através da análise do desenho da criança é possível compreender como se dá à construção das noções de espaço e tempo, e de que modo à criança as representa nos diferentes estágios de seu desenvolvimento</p><p>METODOLOGIA</p><p>Início da aula: Num primeiro momento a Professora recepcionará os alunos com carimbos nas mãos. Roda da Conversa: Neste momento a Professora realiza a narrativa do livro Romeu e Julieta- Ruth Rocha. Momento da Atividade: A Professora propõe aos alunos realizem a atividade colagem com retalhos de E.V.A, onde os alunos deverão colar retalhos de E.V.A sobre o desenho de uma borboleta, personagem da história, cobrindo todos os espaços existentes. Hora da fruta na sala de aula: As crianças fazem o lanche da fruta em sala de aula. Após o lanche os alunos terão aula de Educação Física com a professora especializada, no termino da aula serão direcionados a cancha de areia onde estarão livres para criar castelos de areia com materiais variados. Momento do refeitório: Após se divertirem no pátio os alunos serão encaminhados ao banheiro para lavar as mãos e almoçar no refeitório. Higienização: Após o almoço os alunos realizam a higienização do rosto e mãos, fazem a escovação e se dirigem a sala. Momento do descanso: Ao retornar a sala a professora organiza o ambiente colocando música ambiente, afastando mesas e cadeira e dispondo as caminhas para o momento do descanso</p><p>CRONOGRAMA</p><p>ETAPAS</p><p>AGOSTO</p><p>SETEMBRO</p><p>OUTUBRO</p><p>NOVEMBRO</p><p>Escolha do tema</p><p>X</p><p>Pesquisa bibliográfica sobre o tema,</p><p>X</p><p>X</p><p>Elaboração dos objetivos do projeto</p><p>X</p><p>X</p><p>Início da elaboração do projeto</p><p>X</p><p>X</p><p>Reflexão sobre o tema</p><p>X</p><p>X</p><p>X</p><p>Término do projeto</p><p>X</p><p>Avaliação diagnostica</p><p>X</p><p>RECURSOS</p><p>Papel A4; Giz de cera branco; Pincel; Água; Copo descartável; Anilina de cores variadas.</p><p>Papel A4;</p><p>Retalhos de E.V.A;</p><p>Cola;</p><p>Cancha de Areia;</p><p>Potes plásticos</p><p>Papel A4;</p><p>Retalhos de E.V.A;</p><p>Cola;</p><p>Cancha de Areia;</p><p>Potes plásticos</p><p>Retalhos de E.V.A; Cola; Cancha de Areia; Potes plásticos.</p><p>É nítido que a abordagem lúdica é integradora dos aspectos motores, cognitivos, afetivos e sociais, partindo do pressuposto de que é brincando e jogando que a criança aprende e ordena o mundo à sua volta, percebendo experiências e conhecimentos e, sobretudo, introduzindo princípios, atitudes e valores entre os alunos, favorecendo a aceitação, o acolhimento de alunos.</p><p>.</p><p>AVALIAÇÃO</p><p>A avaliação será feita no decorrer das atividades com as construções de cada</p><p>criança de acordo com suas participações, percepções artísticas e seu</p><p>desenvolvimento.</p><p>O Plano Educacional Individualizado (PEI), instrumento cada vez mais utilizado no contexto do Atendimento Educacional Especializado (AEE), pode se tornar um importante recurso de avaliação para todos os estudantes, com e sem deficiência.</p><p>CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>Pode-se observar diante das questões apresentadas nesta pesquisa que a discussão sobre o ensino da arte na Educação Infantil é válida e já vem sendo debatida por vários autores e professores. Está claro que o ensino da arte na Educação Infantil deve ser analisado e reestruturado, no que se diz respeito à formação dos professores (que nesta fase, muitas vezes, não tem formação na área), metodologia para a aplicação desta disciplina e principalmente, quanto à valorização do ensino da arte como atividade importante para o desenvolvimento social, físico, intelectual, emocional, estético, perceptual e criador da criança.</p><p>Além das atividades feitas na escola, o trabalho em casa pode ser de grande importância para o desenvolvimento da criança. Pais bem orientados podem garantir experiências significativas, incentivando a criança a vivenciar momentos que podem ser extremante importante para o trabalho com o potencial criador e imaginativo da criança. Percebe-se que outro fator importante é o ambiente onde serão desenvolvidas estas atividades. Seria interessante que as escolas pensassem num ambiente planejado na quais os alunos tivessem à sua disponibilidade diversos materiais para explorar as mais variadas linguagens artísticas.</p><p>Todos estes aspectos podem ser mais explorados através de pesquisas de observação, através de acompanhamento nas aulas de arte nas escolas de Educação Infantil e nos atelier livres recolhendo materiais e informações que revelem as diferenças quanto ao ensino e quanto ao desenvolvimento cognitivo das crianças. Conclui-se que arte na Educação Infantil, trabalhada na perspectiva de projetos de trabalho, pode contribuir para o desenvolvimento da capacidade de criação da criança que está na Educação Infantil.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>CUNHA, Susana Rangel Vieira. Cor Som e movimento: desenvolvimento,currículo e organização escolar. 5 edição. Porto Alegre: Mediação, 1999.</p><p>Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Educação Infantil- 2008</p><p>LUQUERT, G.H. Arte Infantil. Lisboa: Companhia Editora do Minho, 1969.</p><p>MEREDIEU, F. O desenho Infantil. São Paulo: Cultrix, 1974.</p><p>Referencial Curricular Nascional para Educação Infantil – Conhecimento deMundo / Ministério da Educação e do Desporto, Secretária de EducaçãoFundamental- Brasila: MEC/SEF, 1998-Volume 3</p><p>RINALDI. Carlina.O curriculo emergente e o construtivismo social. In: EDWARDS.</p><p>C.; GANDINI, L.; FORMAN, G. As cem linguagens da criança: abordagem de Reggio</p><p>Emília na educação da primeira infância. Porto Alegre: Artmed. 1999.</p>