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<p>Daiane Rocha Dias, 2201145 Eric Douglas Da Silva, 2231866 Gislei Alves Ferreira, 2201592</p><p>Joao Victor Monge Rodrigues De Souza, 2208230 Jose Renato Neto, 2230255</p><p>Kleiton Silva De Oliveira, 2216129 Patricia Oliveira Clemente Zacanti, 2217972</p><p>Tayna Monteiro Bongiovani, 2204093</p><p>Mapeamento do Processo de Importação de Peças de Vestuário por uma Empresa Varejista</p><p>Itapevi / Osasco / Vargem Grande Paulista – SP 2024</p><p>UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO</p><p>Mapeamento do Processo de Importação de Peças de Vestuário por uma Empresa Varejista</p><p>Relatório Técnico-Científico apresentado na disciplina de Projeto Integrador II para o curso de Administração e de Engenharia de Produção da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (UNIVESP).</p><p>Itapevi / Osasco / Vargem Grande Paulista – SP 2024</p><p>Monge Rodrigues de; NETO, José Renato; OLIVEIRA, Kleiton Silva de; ZACANTI, Patrícia Oliveira; BONGIOVANI, Tayna Monteiro. Mapeamento do Processo de Importação de Peças de Vestuário por uma Empresa Varejista. Relatório Técnico-Científico. Administração e Engenharia da Produção – Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Tutora: Prof. Ma. Karoline Borges. Polo de Itapevi, Osasco e Vargem Grande Paulista, 2024.</p><p>RESUMO</p><p>A produção de panetones em uma fábrica de chocolate exige uma linha de produção eficiente e eficaz para atender a um aumento considerável que só ocorre em uma determinada época do ano, garantindo assim a qualidade do produto. A otimização do processo envolve diversos aspectos, dentre eles a estratégia de manutenção a ser aplicada. Neste estudo, foram estabelecidos objetivos claros para avaliar o desempenho da linha de produção, identificar possíveis gargalos e propor melhorias. A metodologia adotada consistiu na observação direta dos processos de produção, coleta de dados o processo produtivo e identificação de pontos de desperdício. Com base nessas constataçõesm, o presente projeto busca apresentar como a adoção do plano de manutenção conhecido como Manutenção Centrada na Confiabilidade (MCC) pode aumentar a Eficiência e Eficácia da linha de produção, já que durante o processo de visita ao local de estudo, uma fábrica de chocolate localizada em Itapevi, notou-se que a falta de um plano de manutenção era o principal entrave enfrentado pela fábrica. Para isso, utilizaremos indicadores de desempenho do setor produtivo para comparar o atual cenário com uma projeção do cenário onde se é realizado a MCC. Dentre os indicadores a serem utilizados, se destaca o de eficiência global de equipamentos (OEE), que indica o impacto das falhas na eficiência do processo produtivo.</p><p>PALAVRAS-CHAVE: Produção de Panetones; Fábrica de Chocolate; Eficiência e Eficácia; Estratégia de Manutenção; Indicadores de Desempenho Produtivo</p><p>DIAS, Diane Rocha; SILVA, Eric Douglas; FERREIRA, Gislei Alves; SOUZA, João Victor</p><p>FIGURA 1 – SÍMBOLOS DO FLUXOGRAMAS DE PROCESSOS	10</p><p>FIGURA 2 – O PROCESSO DE DESIGN THINKING	13</p><p>FIGURA 3 – ETAPAS DA ANÁLISE DE DADOS	14</p><p>LISTA DE ILUSTRAÇÕES</p><p>TABELA 1 – VOLUME (KG) DE PANETONES VENDIDOS ENTRE 2020 E 2023	9</p><p>TABELA 2 – FATURAMENTO (R$) COM AS VENDAS DE PANETONES ENTRE 2020 E 2023	9</p><p>LISTA DE TABELAS</p><p>INTRODUÇÃO	6</p><p>OBJETIVOS	6</p><p>JUSTIFICATIVA E DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA	7</p><p>FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	8</p><p>MAPEAMENTO DE PROCESSOS	8</p><p>Fluxograma de Processos	9</p><p>BPMN	11</p><p>COMÉRCIO INTERNACIONAL	11</p><p>O Processo de Importação	11</p><p>O MERCADO TEXTIL BRASILEIRO	11</p><p>METODOLOGIA	12</p><p>DESIGN THINKING	12</p><p>COLETA DE DADOS E ANÁLISE DE DADOS	14</p><p>ESTUDO DE CASO	16</p><p>RESULTADOS PRELIMINARES	16</p><p>REFERÊNCIAS	17</p><p>SUMÁRIO</p><p>1. INTRODUÇÃO</p><p>O setor de vestuário, marcado por sua dinâmica e constante busca por novidades, tem se voltado cada vez mais para a importação de peças como estratégia para diversificar seu portfólio, atender às demandas de um consumidor cada vez mais exigente e garantir competitividade no mercado. Nesse contexto, o processo de importação de peças de vestuário tornou-se uma estratégia fundamental para muitas dessas empresas, permitindo o acesso a uma ampla gama de fornecedores internacionais e matérias-primas de diferentes mercados.</p><p>Para Silva et.a. (2013, p. 4) as empresas buscam importar, pois</p><p>A atividade importadora pode gerar vantagem para os empresários, pois alguns dos fatores da não existência da produção nacional da mercadoria são a falta de alta tecnologia agregada, o fato de não haver cultura para produção, e a possibilidade de os produtos importados serem de melhor qualidade e melhor preço.</p><p>Nesse sentido, em um cenário globalizado e competitivo, as organizações precisam otimizar suas operações e tomar decisões estratégicas baseadas em dados precisos e com isso, o mapeamento de processos torna-se uma ferramenta essencial para atender a essa demanda, oferecendo uma visão clara e organizada das atividades empresariais.</p><p>Nesse contexto, o presente estudo tem como objetivo principal mapear e analisar o processo de importação de peças de vestuário em uma empresa varejista, com o intuito de identificar as principais etapas, os desafios e as oportunidades de melhoria nesse fluxo.</p><p>1.1. OBJETIVOS</p><p>O objetivo desse projeto é deste projeto é mapear o processo de importação de peças de vestuário por uma grande rede varejista nacional, com o intuito de compreender o fluxo do processo de importação.</p><p>Com isso em mente, os objetivos específicos desse projeto são:</p><p>· Mapear as etapas envolvidas no processo de importação, desde a sua chegada no porto até a nacionalização da carga;</p><p>· Identificar as estratégias utilizadas pela empresa varejista no processo de importação;</p><p>· Identificar os principais desafios enfrentados pela empresa durante o processo de importação.</p><p>6</p><p>1.2. JUSTIFICATIVA E DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA</p><p>O mercado de vestuário, caracterizado por ciclos de moda rápidos e uma demanda por produtos de qualidade a preços acessíveis, exige que as empresas varejistas busquem fornecedores internacionais como forma de diversificar o portfólio de produtos, reduzir custos de produção e atender às preferências dos consumidores. Nesse sentido, o mapeamento do processo de importação de peças de vestuário é uma etapa fundamental para garantir a competitividade e a sustentabilidade da empresa no cenário globalizado.</p><p>Nesse sentido, neste projeto, a ser realizado em parceria com uma rede varejista nacional, será analisado o processo de importação de peças de vestuários, desde o recebimento físico da mercadoria, passando pela nacionalização da carga até sua chegada no armazém. O tempo do projeto é de 6 meses (seis meses) e a coleta de dados será realizada mediante a observação direta do processo no centro de distribuição (CD) da empresa estudada, onde fomos recebidos pelo Supervisor de Operações do local.</p><p>Desta forma, o presente projeto busca responder a seguinte questão: “Como é o realizado o processo de importação de vestuários por uma empresa varejista nacional?”. Para isso, utilizaremos de técnicas de mapeamento de processos, tais quais, o fluxograma de projetos e o BPMN (Business Process Model and Notation).</p><p>2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA</p><p>2.1. MAPEAMENTO DE PROCESSOS</p><p>Um processo pode ser definido como uma sequência lógica e finita de ações interligadas, com o objetivo de transformar dados ou materiais em um resultado específico, dentro de parâmetros e prazos determinados. É uma rotina que pode ser repetida e otimizada, visando atender às necessidades de uma organização e alcançar metas predefinidas (Wildauer e Wildauer, 2015). Nesse sentido, um processo organizacional pode ser entendido como</p><p>[...] o conjunto de atividades que evoluem de forma interdependente, envolvendo recursos humanos, materiais e financeiros, procedimentos e informações. É muito importante que a empresa se preocupe em fazer o mapeamento e a modelagem dos seus processos organizacionais, pois é por meio deles que a empresa vai entregar valor ao cliente, seja interno ou externo — que é o objetivo central da organização (Rocha, Barreto e Affonso, 2017, p. 7).</p><p>Com essa definição de processos em mente, pode-se afirmar que mapear um processo</p><p>é</p><p>[...] um ato, um efeito, derivado de processos que devem ser entendidos como uma ferramenta administrativa, portanto de gestão, que tem por finalidade identificar um conjunto de atividades (portanto de tarefas, e a estas, ações) e descrevê-las (graficamente ou subjetivamente) de forma a visualizar e a entender o funcionamento de cada processo. Uma vez descrito, o resultado permitirá aplicar melhorias ao processo existente ou implementar uma nova forma e estrutura ao seu funcionamento (Wildauer e Wildauer, 2015, p. 53)</p><p>Wildauer e Wildauer (2015) afirmam ainda que realizar o mapeamento de processos torna-se uma ferramenta essencial para comunicação, planejamento e gestão de mudanças, auxiliando na tomada de decisões relacionadas ao fluxo dos elementos envolvidos no processo. Isso resulta em melhorias nos indicadores de qualidade e produtividade. O mapeamento permite ao gestor identificar diferentes aspectos que influenciam o processo, como pontos fortes, fracos, gargalos críticos, retrabalhos, altos custos, demoras, falhas e ociosidade. Essa visão facilita a implementação de melhorias e reestruturações, aumentando o desempenho e o retorno sobre os recursos aplicados ao processo.</p><p>“Acompanhar um processo enquanto ele é executado envolve, entre outros itens, observar, anotar, perguntar, fotografar ou filmar o processo” (Rocha, Barreto e Affonso, 2017, p. 77). Dito isso, existem diversas ferramentas que podem ser utilizadas no mapeamento de processo, no entanto, nesse estudo, utilizaremos o fluxograma de processo e o BPMN (Business Process Management Notation)</p><p>2.1.1. Fluxograma de Processos</p><p>Wildauer e Wildauer (2015) definem o fluxograma como uma ferramenta administrativa utilizada por gestores de processos para mapear o sistema da organização. Para realizar esse mapeamento, os gestores empregam um diagrama que ilustra os processos, operações e fluxos de materiais do sistema, decompondo sua complexidade. Os autores afirmam ainda que</p><p>O objetivo de um fluxograma é apresentar a descrição gráfica do sistema e dos seus processos. Por meio do detalhamento dos processos, é possível descrever e detalhar as suas atividades e, com isso, esmiuçar as tarefas, podendo-se então chegar à descrição das ações das tarefas, de forma a permitir uma análise do fluxo dos dados e/ou dos materiais (Wildauer e Wildauer, 2015, p. 72)</p><p>Por fim, os autores afirmam ainda que para viabilizar a sua representação, o fluxograma utiliza símbolos que indicam as etapas do processo, com o objetivo de facilitar a compreensão do fluxo de dados, informações ou materiais que percorrem cada um dos processos do sistema, (Wildauer e Wildauer, 2015). Os símbolos mais comuns, de acordo com Dourado (2024), estão representados na figura 1:</p><p>Figura 1 – Símbolos do Fluxogramas de Processos</p><p>Fonte: Dourado (2024)</p><p>10</p><p>2.1.2. BPMN</p><p>Ferramenta de Mapeamento</p><p>2.2. COMÉRCIO INTERNACIONAL</p><p>Ao longo dos anos, vários estudiosos buscaram delinear o conceito de comércio internacional. Maluf (2000) define de forma precisa que o comércio internacional consiste no intercâmbio de bens e serviços entre nações, impulsionado pela especialização na divisão global do trabalho e pelas vantagens comparativas de cada país.</p><p>Conforme Lopez (2000) menciona, a participação no comércio exterior é motivada por dois interesses principais: o político e o comercial. O interesse político envolve a busca por recursos, equilíbrio na balança de pagamentos, atualização tecnológica, ampliação de mercados, diversificação das exportações e o desenvolvimento social, incluindo a criação de empregos. Já o interesse comercial está relacionado à utilização da capacidade ociosa das empresas, diversificação de mercados, compensação de impostos, construção de uma reputação global e aproveitamento de incentivos do governo.</p><p>Ainda segundo Lopez (2010, p.179), o comércio internacional é caracterizado pelas operações realizadas entre países, onde há intercâmbios de bens e serviços ou movimento de capitais. Esse comércio é regido por regras e normas, resultantes de acordos negociados, em orgãos internacionais, a exemplo da OMC (Organização Mundial do Comércio), e que são adotadas pelos governos dos países signatários.”</p><p>O Comércio Internacional surgiu da necessidade de buscar novos recursos para o desenvolvimento interno. Assim, os países começaram a procurar mercados externos para suprir suas necessidades locais.</p><p>Para Sosa (1995, p. 32), “O Comércio Internacional, como área específica, é percebido nas trocas comerciais havidas entre as diversas nações que compõem a comunidade mundial, inscrevendo-se na Economia Internacional [...]”. O comércio internacional tem grande importância não apenas para os países subdesenvolvidos, mas também para os desenvolvidos. Para muitas nações, ele representa a principal economia, para outras, fonte de recursos essenciais para sobrevivência, visto que muitos países não são auto-suficientes em determinados setores fundamentais.</p><p>Segundo Campos (1990), a importação tem grande importância para a vida de países em desenvolvimento e desenvolvidos, devido ao fato que ela os ajuda a suprir necessidades. Assim, aqueles que têm determinado recurso em abundância podem ajudar aos que têm escassez desta mesma riqueza.</p><p>O comércio exterior possibilita que países pobres e ricos obtenham recursos que favoreçam suas importações de bens de capital, produtos intermediários e bens de consumo, essenciais para a sobrevivência de suas populações. Assim como as pessoas necessitam umas das outras para sobreviver, nenhuma nação é autosuficiente. Isoladamente, os países teriam grandes dificuldades de desenvolvimento e de crescimento.</p><p>Se o país tem recursos abundantes poderá exportá-los para países com poucos ou nenhum destes recursos, bem como poderá precisar de fatores tecnológicos para sua obtenção e utilização, o que pode significar a importação de bens de produção para isso, e que não são produzidos por esse país. [...] Como se vê, tanto a abundância quanto a sua falta são motivos para a realização do comércio exterior. (KEEDI, 2007, p. 17 e 18).</p><p>Através do comércio internacional, portanto, os países conquistam seus interesses e satisfazem as suas necessidades, cada qual de acordo com sua política e seus objetivos. Trata-se de um intercâmbio de bens e serviços cada vez mais freqüente no mundo globalizado em que vivemos.</p><p>2.2.1. O Processo de Importação</p><p>De acordo Peria (1990, p. 25), “A importação consiste na compra de produtos no exterior, por parte dos países que deles necessitam, e na entrada de mercadorias num país, provenientes do exterior”.</p><p>Keedi (2007), por sua vez, afirma que “toda importação pode ser de bens e serviços, entendendo-se a de bens como a transferência de mercadorias entre os países, e os serviços como sendo a compra de assessoria, consultoria, conhecimentos, transportes, turismo, etc.”.</p><p>Importar é trazer mercadorias ou serviços de um país estrangeiro a fim de satisfazer à determinada necessidade. Logicamente, a importação de uma nação é a exportação da outra. As importações são extremamente importantes na vida econômica de um país. Não apenas importantes como essenciais, visto que nenhum país é completamente auto-suficiente.</p><p>A importância da importação está na diversificação de mercados, deixando de atuar apenas no mercado interno nas suas compras, aumentando o seu leque de fornecedores reduzindo seus riscos de crise de mercado como aumento de preços aumento de preços e política governamental, para citar apenas dois motivos. (KEEDI, 2004, p. 24 e 25).</p><p>Através do processo importação, portanto, é possível aumentar a quantidade de produtos oferecidos – e inclusive a variedade destes produtos. Desta forma, elimina-se a escassez de determinada mercadoria num mercado interno. A questão dos preços também é uma vantagem, já que mais concorrência é quase sempre sinônimo de preços mais baixos.</p><p>Keedi (2004) lembra ainda sobre o fator “tecnologia”. Já que os importados poderão apresentar outra tecnologia para sua produção, terão provavelmente mais qualidade e menos</p><p>custo e ainda proporcionarão uma espécie de “status”, graças às marcas internacionais e mundialmente conhecidas.</p><p>A prática da importação não pode ser realizada sem a confecção de certos documentos. Segundo Keedi (2007, p.120) os “documentos envolvidos no comércio exterior podem ser de várias espécies, e relativos aos vários intervenientes do processo de trocas internacionais de mercadorias”.</p><p>É a parte burocrática internacional do comércio exterior, pois este não é feito apenas dos procedimentos legais que permitem a exportação ou a importação, bem como dos procedimentos operacionais de embarque e desembarque de mercadorias, ou a entrega de um serviço, mas também de todo um processamento documental internacional, de modo que estas operações sejam levadas a efeito e as mercadorias possam transitar entre os países. (KEEDI 2007, p.119 e 120).</p><p>Maluf (2000, p.143) afirma que o estudo dos documentos, é extremamente relevante, mesmo porque os bancos, os nossos agentes intermediários das operações financeiras, basear-se-ão neles para conceder crédito, efetuar pagamentos, recusar pagamentos e utilizá-los para ressarcimento de seus eventuais prejuízos.</p><p>Dias (2003) ressalta que as negociações internacionais devem estar sempre respaldadas por documentos legais e seguir os trâmites burocráticos que são determinados pela SECEX – Secretaria de Comércio Exterior, subordinada ao MDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Ainda segundo Dias (2003), esses trâmites são padronizados em todo o mundo, variando de acordo com as políticas acordadas por cada governo.</p><p>O processo de importação exige os seguintes documentos: Licença de Importação, Declaração de Importação, Comprovante de Importação, Fatura PróForma, Fatura Comercial, Packing List, Conhecimento de Embarque (B/L), Draft, Contrato de Câmbio, Certificado de Origem e Apólice de Seguro.</p><p>O processo de importação compreende várias atividades relacionadas a situação de pré embarque, embarque e pós-embarque (chegada da mercadoria). O mapeamento destes processos, para Ñauri (1998), ajuda no levantamento e na análise do fluxo e conteúdo das informações.</p><p>Para Werneck (2005) o procedimento geral de importação é caracterizado pela análise das alternativas de oferta de um determinado produto no exterior, comparando qualidade, preço, forma de pagamento, prazo de entrega. Com isso, avalia-se o preço final no Brasil, considerando o preço da mercadoria, do transporte, do seguro, dos impostos e taxas e as despesas de movimentação de carga.</p><p>Para calcular o valor dos impostos é necessário primeiro classificar a mercadoria, com base na Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM, para de posse do código, consultar a Tarifa Externa Comum – TEC, obtendo então as alíquotas dos impostos de importação e de produtos industrializados (WERNECK, 2005).</p><p>Werneck (2005) ainda ressalta que o importador deve verificar se existem e quais são os procedimentos administrativos específicos para a mercadoria e tipo de operação contratada. Um destes procedimentos é a exigência ou não do licenciamento de importação.</p><p>O licenciamento automático é, segundo Vieira (2005), o procedimento mais comum, pois é realizado automaticamente no momento do registro da Declaração de Importação quando da chegada da mercadoria no país. Ainda conforme o autor, cerca de 75% das mercadorias importadas pelo Brasil são efetuadas através deste mecanismo.</p><p>O licenciamento de importação não é automático, como apresenta VAZQUEZ (1998), somente em alguns casos como: importações ao amparo do regime aduaneiro especial de drawback; importações ao amparo dos benefícios dos Decretos-leis nº1.219, de 15-5-72 e 2.433, de 19-5-88 (programas Befiex); e importações ao amparo dos benefícios das Leis nº 8.010 de 29-3-90, 8.032, de 12-4-90, e 8.402, de 8-1-92 (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPQ).</p><p>Vazquez (1998) ainda explica que, quando for obrigatório o Licenciamento não Automático, para as situações acima, o embarque no exterior só poderá ocorrer após a emissão do competente Licenciamento, por isso, o importador deve orientar o exportador para providenciar o embarque da mercadoria somente após sua autorização, que ocorrerá quando estiver de posse da licença de importação.</p><p>Conforme ressalta Vieira (2005), o licenciamento de importação só existe de fato, nos casos sujeitos a licenciamento não automático, pois, para os produtos sujeitos a licenciamento automático, a licença de importação é meramente virtual.</p><p>Tendo escolhido o fornecedor e decidido importar, é feito o pedido de compra detalhando suas condições. Como próximas etapas, Werneck (2005), apresenta o embarque da mercadoria no exterior, quando a mercadoria chega, o importador obtém os documentos e prepara a declaração de importação - DI, paga os impostos, registra a DI e procede o despacho aduaneiro. Liberada a mercadoria, paga as despesas referentes à armazenagem da mercadoria, emite nota fiscal de entrada e retira a mercadoria.</p><p>2.3. O MERCADO TEXTIL BRASILEIRO</p><p>A indústria têxtil é um setor tradicional que passou por diversas modificações em função dos avanços tecnológicos e do aumento da concorrência, particularmente nas últimas duas décadas. Com a globalização, o aumento da concorrência é bastante caracterizado pelo aumento das importações e pela entrada de diversos importadores nos mercados nacionais. Além disso, este setor é extremamente importante para a economia nacional, sendo responsável por 16,8% do PIB e por 17,3% dos empregos da Indústria de Transformação, segundo dados divulgados pela IEMI (Instituto de Estudos e Marketing Industrial) e pela ABIT (Associação Brasileira da Indústria Têxtil).</p><p>As empresas para obterem um posicionamento no mercado estabelecem estratégias que conduzem a um posicionamento competitivo. De acordo com Kožená & Chládek (2012) o posicionamento é obtido pela medição da competitividade e vantagem competitiva onde se percebe progresso. Em consonância com os esforços para alcançar mais objetivos e proporcionar uma governança corporativa melhor e mais responsável, ainda são elaborados novos métodos e procedimentos. A tendência atual é a aplicação de uma ampla gama de indicadores de várias áreas da empresa que são objeto de ambos os métodos quantitativos (usados para escala numérica mensuração) e os métodos qualitativos (usados para mensuração da avaliação verbal) ou uma combinação de ambos métodos (Donnelly et al., 2006; Hakes, 2007; Watson, Gallagher & Armstrong, 2005).</p><p>Em meio a tantas técnicas aplicadas com o intuito de manter-se competitivo no mercado, no setor têxtil, uma das mais importantes é a inovação. Nessa ótica, essa palavra tem seu conceito renovado quase instantaneamente, quando se analisa sobre a tecnologia voltada para indústria têxtil. Novos elementos que facilitam inovar surgem com o uso da computação e a criação de materiais sustentáveis mostram-se, a cada dia, mais presentes no mundo da moda, em objetos, nos esportes e nos uniformes, e tem-se todos esses elementos voltados para os equipamentos e tecidos no setor têxtil em geral (Tidd, Bessant e Pavitt, 2008).</p><p>Nos tecidos, a evolução tecnológica proporciona funcionalidades relevantes que podem ser um diferencial crucial para o sucesso do negócio. Para Tidd, Bessant e Pavitt (2008) inovar é uma condição necessária para criar vantagem competitiva. Assim, a inovação é aplicada na forma em que a produção têxtil provoca mudanças, no tocante ao usufruto dos benefícios desses produtos, o que facilita o dia a dia das pessoas e melhora a capacidade produtiva das indústrias. Nesse sentido, observa-se, no setor têxtil, a introdução no processo industrial de robôs chamados de Sewbots, os quais auxiliam em todo o processo de confecção, na colocação das etiquetas, até mesmo no controle de produção e estoque, o que torna as empresas mais produtivas.</p><p>Outra inovação já em uso no setor têxtil, e nesse caso voltada para economia e sustentabilidade, é a impressão 3D. Essa inovação, visa diminuir o desperdício dos tecidos no processo de confecção, como</p><p>também é capaz de aperfeiçoar as técnicas de customização bem como um melhor aproveitamento do tempo investido na produção (CARLOTA, 2018).</p><p>A prospecção tecnológica, para Amparo, Ribeiro e Guarieiro (2012), possui um papel decisivo capaz de reduzir incertezas e orientar os processos de tomada de decisão estratégica quanto ao desenvolvimento de uma inovação tecnológica. Nos últimos anos, as mudanças tecnológicas mostram a necessidade e a importância no uso das informações corretas para facilitar e orientar o futuro, as quais são oriundas de estudos prospectivos.</p><p>Coelho et al. (2005), Geldes et al. (2017), consideram a prospecção como um método para identificar oportunidades e necessidades mais importantes para a pesquisa e desenvolvimento (P&D). Nesse contexto, entende-se que a prospecção tecnológica tem um papel de relevante importância na empresa perante o mercado, pois ela é capaz de nortear o processo de tomada de decisão, o que facilita o desenvolvimento de estratégias de inovação em uma empresa ou indústria. Estudos voltados para a prospecção tecnológica, ainda fornecem subsídios no tocante aos desenvolvimentos tecnológicos e científicos, que facilitam a visualização do mercado de maneira ampla, a partir da análise mais precisa dos concorrentes e, consequentemente, facilita também a tomada de decisão.</p><p>Segundo Porter (1999), a competição dentro de um mercado não é fruto apenas da presença de diversos concorrentes. Existem outros participantes deste mercado que influenciam a competitividade do setor; os clientes, os fornecedores, os entrantes potenciais e os produtos substitutos. Todos eles concorrem em lucratividade na indústria, formando o que Porter (1999) chama de as cinco forças básicas.</p><p>Carvalho e Laurindo (2003) ressaltam que este modelo proporciona uma análise do ambiente competitivo, através do mapeamento das cinco forças que nele atuam. Baseado neste mapeamento a empresa pode formular sua estratégia competitiva, já que é possível verificar quais são as principais forças atuantes num determinado setor.</p><p>Carvalho e Laurindo (2003) ressaltam que através de estratégias focadas nas forças mais atuantes, é possível que a empresa influencie o ambiente competitivo, facilitando seu posicionamento de maneira a neutralizar as forças atuantes. Assim, os autores mostram que o mapa do ambiente competitivo é dinâmico, podendo sofrer modificações dependendo das movimentações dos competidores em relação às forças.</p><p>Porter (1999) completa mostrando que é importante que as empresas estejam atentas às mudanças do setor, para analisar o seu posicionamento estratégico. Além disso, as características mencionadas nesta seção proporcionam um referencial para a estimativa da rentabilidade final do setor. Isso ocorre, pois o potencial do setor depende das configurações competitivas representadas pelas cinco forças.</p><p>11</p><p>3. METODOLOGIA</p><p>O método científico pode ser definido como</p><p>[...] o caminho a ser percorrido numa pesquisa para alcançar os resultados da melhor forma possível. Suas técnicas e instrumentos de coleta de dados devem ser adequados ao objeto em estudo que permita o alcance dos objetivos, responda as indagações da investigação científica e produza conhecimento válido. Inclui as concepções teóricas de abordagem, o conjunto de técnicas que possibilitem a construção da realidade, o potencial criativo do investigador e, como se pode supor, é variável conforme o objeto da pesquisa (Taquette e Borges, 2020)</p><p>Nesse sentido, a metodologia deste projeto consistirá em uma pesquisa qualitativa, que é aquela onde o pesquisador interage diretamente com o ambiente e o objeto de estudo, exigindo um trabalho de campo mais detalhado. Nesse cenário, as questões são analisadas no contexto em que surgem, sem qualquer interferência intencional do pesquisador (Prodanov e Freitas, 2013).</p><p>Com isso em mente, definiu-se que o procedimento a ser utilizado nessa pesquisa será o de estudo de caso, que, segundo Gil (2021), envolve a investigação aprofundada de um ou poucos casos, permitindo uma compreensão ampla e detalhada do fenômeno em questão e ao pesquisador a permaneça por um longo período no ambiente estudado, utilizando diversos métodos de coleta de dados.</p><p>Sobre o estudo de caso pode-se afirmar ainda que “[...] cada método de pesquisa pode ser usado para os três propósitos – estudos exploratório, descritivo e explicativo. Assim, podem existir estudos de caso exploratórios, estudos de caso descritivos e estudos de caso explicativos” (Yin, 2015, p.8). Dessa forma, o estudo de caso a ser desenvolvido nessa pesquisa caracteriza- se como descritivo, “[...] cujo propósito é descrever um fenômeno (o “caso”) em seu contexto de mundo real” (Yin, 2015, p. 244).</p><p>3.1. DESIGN THINKING</p><p>O Design Thinking é uma abordagem que promove a colaboração, a inovação e a busca por soluções através da observação, utilizando o conceito de prototipagem rápida e a análise de diversas perspectivas e realidades (Filatro e Cavalcanti, 2017). Ainda segundo os autores,</p><p>O design thinking é composto de um processo, um modo de pensar, métodos e estratégias. A articulação desses aspectos visa colocar as pessoas e suas necessidades no centro do desenvolvimento de um projeto, de forma que usem a criatividade para gerar soluções e empreguem a razão para analisá-las e adaptá-las ao contexto real (Filantro e Cavalcanti, 2017, p. 20)</p><p>Nesse sentido, Müller-Roterberg (2021) apresenta o processo do design thinking dividido em seis fases distintas, como pode ser observado na seguinte imagem.Figura 2 – O Processo de Design Thinking</p><p>Fonte: Muller-Roterberg (2021)</p><p>Dessa forma, a aplicação do design thinking no desenvolvimento deste projeto de pesquisa pode ser resumido no quadro 2.</p><p>QUADRO 2 - O PROCESSO DO DESIGN THINKING NO DESENVOLVIMENTO DESTE PROJETO</p><p>Fase</p><p>Descrição</p><p>Compreensão</p><p>Na fase inicial do projeto, o processo de importação de peças de vestuário da empresa estudada foi contextualizado, onde as necessidade e desafios enfrentados</p><p>foram destacados</p><p>Observação</p><p>Mediante a reunião com o Supervisor de Operações do CD e a observação direta do processo estudado, foi identificado que o processo de importação da empresa</p><p>enfrenta problemas relacionados a logística, como atrasos e discrepância</p><p>Perspectiva</p><p>A produtividade atual do processo de importação da empresa está sendo impacto negativamente devido a ofensores ligados a esse processo, tais como variabilidades</p><p>nas entregas de contêineres e discrepâncias entre o volume físico e o sistêmico.</p><p>Fase</p><p>Descrição</p><p>Ideação</p><p>Para a ideação, decidimos por mapear o processo de importação da rede varejista,</p><p>desde a chegada da mercadoria no porto, até a sua nacionalização e armazenagem</p><p>Prototipagem</p><p>Para prototipagem, realizaremos o mapeamento do processo de importação</p><p>utilizando-se do método de fluxograma de processos e o método BPMN</p><p>Teste</p><p>Para a realização dos testes, verificaremos se o processo mapeado representa a</p><p>realidade do CD</p><p>Fonte: Elaborado pelos autores.</p><p>3.2. COLETA DE DADOS E ANÁLISE DE DADOS</p><p>Em um projeto de pesquisa, a fase de coleta de dados tem por objetivo</p><p>[...] obter informações da realidade. Nessa etapa, definimos onde e como será realizada a pesquisa. Será definido o tipo de pesquisa, a população (universo da pesquisa), a amostragem, os instrumentos de coleta de dados e a forma como pretendemos tabular e analisar seus dados. É a fase da pesquisa em que reunimos dados através de técnicas específicas (Prodanov e Freitas, 2013, p. 97).</p><p>Complementando essa definição, Yin (2016) afirma que, embora a análise de dados de uma pesquisa qualitativa não siga um padrão, o pesquisador ainda deve seguir um processo de cinco etapas comuns a todas as pesquisas. São essas as etapas:Figura 3 – Cinco etapas da análise de dados</p><p>Fonte: YIN (2016)</p><p>Nesse sentido, destaca-se que objeto de estudo desse projeto de pesquisa será o processo de importação de peças de vestuário por uma rede varejista, sendo o local de estudo o Centro de Distribuição da empresa, responsável por nacionalizar e receber</p><p>a carga. Dessa forma, ressalta-se que o processo de coleta de dados ocorreu através de uma reunião realizada entre o grupo e o Supervisor de Operações do CD, também através da observação direta.</p><p>4. ESTUDO DE CASO</p><p>4.1. RESULTADOS PRELIMINARES</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>CAMPOS, A. Comércio Internacional e Importação. São Paulo: Aduaneiras, 1990.</p><p>DI SENA JR., R. Comércio Internacional & Globalização: a cláusula social na OMC. Curitiba: Juruá, 2003.</p><p>DIAS, D. M. N. Informações Aduaneiras para empresas importadoras de insumos: uma contribuição para o caso de tubos e conexões em PVC. 2003. Dissertação (Mestrado em Engenharia da Produção) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2003.</p><p>DOURADO, Bruna. O Que é Fluxograma de Processo, como Fazer e Exemplos Práticos. Disponível em: https://www.rdstation.com/blog/marketing/fluxograma-de-processo/. Acesso em: 06. out. 2024.</p><p>FILATRO, Andrea C.; CAVALCANTI, Carolina C. Design Thinking na Educação Presencial, a Distância e Corporativa. 1ª edição. Rio de Janeiro: Saraiva Uni, 2017. E-book. ISBN 9788547215804. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br. Acesso em: 05 out. 2024.</p><p>KEEDI, S. Logística de Transporte Internacional: Veículo prático de competitividade. São Paulo: Aduaneiras, 2001</p><p>Lopez, J. M. (2000). Os custos logísticos do comércio exterior brasileiro. São Paulo: Aduaneiras.</p><p>MALUF, S. N. Administrando o comercio exterior do Brasil. São Paulo: Aduaneiras, 2000</p><p>Lopez J. M. & Gama, M. (2010). Comércio exterior competitivo. São Paulo: Aduaneiras.</p><p>PRODANOV, C. C.; FREITAS, E. C. D. Metodologia do Trabalho Científico: Métodos e Técnicas da Pesquisa e do Trabalho Acadêmico. 2ª. ed. Novo Hamburgo: Editora Feevale, 2013. Disponível em: https://www.feevale.br/. Acesso em: 24 set. 2024.</p><p>PERIA, M. A. Prática de Importação. São Paulo: Aduaneiras, 1990.</p><p>ROCHA, Henrique M.; BARRETO, Jeanine S.; AFFONSO, Ligia M F. Mapeamento e modelagem de processos. Porto Alegre: SAGAH, 2017. E-book. ISBN 9788595021471. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br. Acesso em: 06 out. 2024.</p><p>SILVA, M. F.; et. al. Vantagens e Desvantagens do Processo de Importação e Nacionalização de Produtos em uma Indústria de reatores e luminárias. Anais do Congresso Brasileiro de Custos, 2018. Disponível em: https://anaiscbc.emnuvens.com.br/ anais/article/view/4564. Acesso em: 6 out. 2024.</p><p>SOSA, R. B. A Aduana e o Comércio Exterior. São Paulo: Aduaneiras, 1995.</p><p>TAQUETTE, S. R.; BORGES, L. Pesquisa Qualitativa para Todos. 1ª. ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2020. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 24 set. 2024.</p><p>VAZQUEZ, J. P. Comércio Exterior Brasileiro: SISCOMEX Importação e Exportação. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1998.</p><p>WILDAUER, Egon Walter; WILDAUER, Laila Del Bem Seleme. Mapeamento de processos: conceitos, técnicas e ferramentas. 1. ed. Curitiba: Intersaberes, 2015. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 06 out. 2024.</p><p>YIN, Robert K. Pesquisa Qualitativa do Início ao Fim. Porto Alegre: Penso Editora, 2016. E-book. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br. Acesso em: 01 abr. 2024.</p><p>image1.png</p><p>image2.png</p><p>image3.png</p><p>image4.png</p><p>image5.png</p><p>image6.png</p><p>image7.png</p><p>image8.png</p><p>image9.jpeg</p><p>image10.png</p><p>image11.png</p><p>image12.jpeg</p><p>image13.png</p><p>image14.png</p><p>image15.png</p><p>image16.png</p><p>image17.png</p><p>image18.png</p>

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