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REVISA GOIÁS 3 SÉRIE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS_OUTUBRO E NOVEMBRO_ESTUDANTE

Ferramentas de estudo

Questões resolvidas

Como ocorrem as mutações gênicas?

Após a leitura do texto II, relate a diferença entre mutação gênica e mutação cromossômica.

Considerando o que foi lido no texto II, por que não existem mutações cromossômicas numéricas do tipo Euploidia na espécie humana?

Segundo o texto III, as radiações podem ser de maneira direta e indireta. Explique.

Considerando as informações do texto, existe algum tratamento para a síndrome de Down?

A Síndrome de Down é um caso de alteração cromossômica bastante conhecido. Essa alteração é causada por uma cópia extra do cromossomo 21. Assim sendo, trata-se de

(A) Monossomia.
(B) Diploidia.
(C) Triploidia.
(D) Trissomia.
(E) Monoploidia.

Quais são as principais características físicas de uma pessoa com a Síndrome de Turner?

Qual das seguintes síndromes humanas apresenta uma monossomia?

(A) Síndrome de Klinefelter.
(B) Síndrome de Edwards.
(C) Síndrome de Turner.
(D) Síndrome de Patau.
(E) Síndrome de Down.

A radioatividade emitida por um elemento químico vem da

(A) expansão de nêutrons.
(B) reorganização dos átomos.
(C) alteração no núcleo do átomo.
(D) energia liberada pelos elétrons.
(E) ligação química entre moléculas.

Mediante as informações do texto responda: Qual das radiações é a mais energética e como ela é chamada é a representada em?

(A) III. Radiação alfa.
(B) I. Radiação gama.
(C) II. Radiação beta.
(D) III. Radiação beta.
(E) III. Radiação gama.

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Questões resolvidas

Como ocorrem as mutações gênicas?

Após a leitura do texto II, relate a diferença entre mutação gênica e mutação cromossômica.

Considerando o que foi lido no texto II, por que não existem mutações cromossômicas numéricas do tipo Euploidia na espécie humana?

Segundo o texto III, as radiações podem ser de maneira direta e indireta. Explique.

Considerando as informações do texto, existe algum tratamento para a síndrome de Down?

A Síndrome de Down é um caso de alteração cromossômica bastante conhecido. Essa alteração é causada por uma cópia extra do cromossomo 21. Assim sendo, trata-se de

(A) Monossomia.
(B) Diploidia.
(C) Triploidia.
(D) Trissomia.
(E) Monoploidia.

Quais são as principais características físicas de uma pessoa com a Síndrome de Turner?

Qual das seguintes síndromes humanas apresenta uma monossomia?

(A) Síndrome de Klinefelter.
(B) Síndrome de Edwards.
(C) Síndrome de Turner.
(D) Síndrome de Patau.
(E) Síndrome de Down.

A radioatividade emitida por um elemento químico vem da

(A) expansão de nêutrons.
(B) reorganização dos átomos.
(C) alteração no núcleo do átomo.
(D) energia liberada pelos elétrons.
(E) ligação química entre moléculas.

Mediante as informações do texto responda: Qual das radiações é a mais energética e como ela é chamada é a representada em?

(A) III. Radiação alfa.
(B) I. Radiação gama.
(C) II. Radiação beta.
(D) III. Radiação beta.
(E) III. Radiação gama.

Prévia do material em texto

<p>Estudante</p><p>Outubro/Novembro - 2024</p><p>Ciências da Natureza</p><p>e suas Tecnologias</p><p>Revisa 3ª Série - Ciências da Natureza e suas Tecnologias - Outubro-Novembro/2024</p><p>2</p><p>Revisa Goiás</p><p>CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS</p><p>BIOLOGIA</p><p>Semana 1 - Outubro</p><p>SAIBA MAIS SOBRE O TEMA:</p><p>Acesse o QRCode</p><p>Caro(a) estudante, O material genético é parte</p><p>fundamental na formação dos indivíduos. Nesse sen-</p><p>tido, ele determina nossas características e atua na</p><p>hereditariedade que é transmitida às gerações. Mas</p><p>afinal, o que é material genético? Como ele é forma-</p><p>do? Qual sua função? E de que forma impacta nos</p><p>tratamentos de reprodução assistida?</p><p>ATIVIDADES</p><p>Leia o texto.</p><p>Texto l</p><p>O que é mutação?</p><p>Entender o que é mutação é importante para com-</p><p>preender a existência de variabilidade genética entre</p><p>os indivíduos e, consequentemente, o surgimento de</p><p>novas espécies.</p><p>As mutações podem ser definidas como mudanças</p><p>que ocorrem no material genético (DNA) dos organis-</p><p>mos vivos. Essas mudanças constituem uma importan-</p><p>te fonte de variabilidade genética, sendo muitas vezes</p><p>responsáveis pelo surgimento de novas espécies.</p><p>As mudanças no material genético são extrema-</p><p>mente importantes, pois é o DNA que carrega as in-</p><p>formações necessárias para a síntese de proteínas.</p><p>Algumas modificações nos genes afetam diretamente</p><p>a proteína a ser sintetizada, resultando no surgimen-</p><p>to de uma característica não esperada. Vale destacar</p><p>que as mutações no DNA podem causar desde mu-</p><p>danças físicas até mudanças comportamentais.</p><p>O que causa as mutações?</p><p>As mutações podem ocorrer por causa de erros</p><p>na replicação ou ainda por fatores externos. Na re-</p><p>plicação incorreta, no momento da síntese da nova</p><p>molécula de DNA, podem ocorrer erros que fazem</p><p>com que a cópia não seja idêntica à original. Além de</p><p>falhas na replicação, podemos citar a ação de agentes</p><p>externos, que podem causar a quebra do DNA e uma</p><p>reparação incorreta. Como exemplo de fatores exter-</p><p>nos, podemos citar a radiação.</p><p>Existem diferentes tipos de mutações. Existem aque-</p><p>las causadas pela substituição de uma base por outra,</p><p>aquelas em que ocorre inversão de novas bases e aquelas</p><p>em que se observa a perda de uma porção de DNA.</p><p>As mutações ocorrem de maneira aleatória, ou</p><p>seja, não surgem como forma de suprir uma necessi-</p><p>dade do organismo ou até mesmo para prejudicá-lo</p><p>de alguma forma. Por ocorrerem ao acaso, as muta-</p><p>ções geram diferentes respostas no organismo, afe-</p><p>tando de forma positiva, negativa ou não causando</p><p>nenhuma mudança.</p><p>Chamamos de mutações silenciosas aquelas que</p><p>provocam mudanças no material genético, mas as ba-</p><p>ses alteradas não influenciam as proteínas que serão</p><p>produzidas. Isso acontece porque um mesmo amino-</p><p>ácido pode ser codificado por trincas diferentes, uma</p><p>propriedade do código genético que chamamos de</p><p>redundância.</p><p>As mutações nem sempre são de interesse evolu-</p><p>tivo. Algumas mutações afetam células somáticas, não</p><p>podendo ser, portanto, transmitidas aos descendentes.</p><p>As únicas mutações importantes para o processo evo-</p><p>lutivo são aquelas que afetam as células reprodutivas,</p><p>pois estas podem ser transmitidas de geração a gera-</p><p>ção, causando mudanças significativas ao longo do tem-</p><p>po. Essas mutações são denominadas de germinativas.</p><p>Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/biologia/o-que-e-mutacao.htm. Acesso em: 8 ago. 2024.</p><p>1. Qual a definição de mutação genética ou gênica</p><p>apresentada no texto I?</p><p>2. Considerando as informações do texto, qual a im-</p><p>portância das mutações para o processo evolutivo dos</p><p>seres vivos?</p><p>3. Como ocorrem as mutações gênicas?</p><p>Revisa Goiás</p><p>Secretaria de Estado</p><p>da Educação</p><p>SEDUC</p><p>Revisa 3ª Série - Ciências da Natureza e suas Tecnologias - Outubro-Novembro/2024</p><p>3</p><p>Semanas 2 e 3 - Outubro</p><p>Leia o texto.</p><p>Texto II</p><p>Mutações gênicas</p><p>A mutação pode ser de-</p><p>finida como qualquer altera-</p><p>ção no material genético de</p><p>um organismo. Essa alteração</p><p>poderá promover mudanças</p><p>nas características físicas, ou</p><p>seja, no fenótipo. Elas podem</p><p>ocorrer de forma espontânea</p><p>ou de forma induzida. De for-</p><p>ma espontânea, ocorre devi-</p><p>do a erros na replicação do DNA e a induzida, quando</p><p>o organismo é exposto a um agente mutagênico, como</p><p>a radiação. As mutações podem ocorrer em células so-</p><p>máticas ou germinativas (óvulo e espermatózoide) e po-</p><p>dem ser de dois tipos: gênica ou cromossômica.</p><p>Mutação Gênica</p><p>A mutação gênica é caracterizada por alterações</p><p>do código de bases nitrogenadas do DNA, que originam</p><p>novas versões dos genes. Essa condição pode produzir</p><p>novas características nos portadores da mutação.</p><p>Na mutação gênica pode ocorrer substituição, elimi-</p><p>nação ou inserção de uma, ou várias bases na cadeia de</p><p>DNA. Observe a seguir os tipos de mutações gênicas:</p><p>• Substituição: ocorre a troca de um ou mais pa-</p><p>res de bases;</p><p>• Inserção: quando uma ou mais bases são adi-</p><p>cionadas ao DNA, modificando a ordem de leitura da</p><p>molécula durante a replicação ou a transcrição;</p><p>• Deleção: ocorre quando uma ou mais bases são</p><p>retiradas do DNA, modificando a ordem da leitura,</p><p>durante a replicação ou a transcrição.</p><p>A mutação gênica pode, ainda, ser do tipo silen-</p><p>ciosa. Essa mutação ocorre quando a substituição de</p><p>um determinado nucleotídeo do DNA não provoca al-</p><p>terações nos aminoácidos sintetizados. São exemplos</p><p>de mutações gênicas por substituição: Anemia falci-</p><p>forme; por Deleção: Síndrome de DiGeorge e Inser-</p><p>ção: Síndrome de Huntington.</p><p>Mutação Cromossômica</p><p>A mutação cromossômica refere-se a qualquer al-</p><p>teração no número ou estrutura dos cromossomos e</p><p>pode ser de dois tipos:</p><p>1. Mutações numéricas: podem ser classifica-</p><p>das em:</p><p>Aneuploidia ocorre quando há perda ou acréscimo</p><p>de um, ou mais cromossomos, devido a erros na distri-</p><p>buição dos cromossomos durante a mitose ou meiose.</p><p>Este tipo de mutação é responsável por causar dis-</p><p>túrbios e doenças em humanos, como a Síndromes de</p><p>Klinefelter, de Down; de Turner; de Patau e Edwards.</p><p>Euploidia ocorre quando há perda ou acréscimo</p><p>de genomas completos. Surge quando os cromosso-</p><p>mos se duplicam e a célula não se divide. Neste tipo de</p><p>mutação podem ser formados indivíduos triplóides</p><p>(3n), tetraplóides (4n), entre outros casos de poliploi-</p><p>dia. Nesse tipo de mutação não há viabilidade para</p><p>a formação de um embrião, portanto, não existem</p><p>exemplos de doenças humanas nesse tipo de altera-</p><p>ção cromossômica. Porém, em plantas, as euploidias</p><p>desempenham papel importantíssimo nos processos</p><p>de adaptação e evolução.</p><p>2. Mutações estruturais: São alterações que afe-</p><p>tam a estrutura dos cromossomos, ou seja, o número</p><p>ou o arranjo dos genes e podem ser classificadas em</p><p>alguns tipos:</p><p>• Deleção: quando falta um pedaço ao cromosso-</p><p>mo. Exemplo: Síndrome de Williams.</p><p>• Duplicação: quando o cromossomo tem um pe-</p><p>daço repetido. Exemplo: Síndrome de Charcot-Marie-</p><p>-Tooth.</p><p>• Inversão: quando o cromossomo tem um peda-</p><p>ço invertido. Exemplo: Hemofilia do tipo A.</p><p>• Translocação: quando um cromossomo tem um</p><p>pedaço proveniente de outro cromossomo. Exemplo:</p><p>Leucemia Mieloide Crônica (LMC).</p><p>Disponível em: https://www.todamateria.com.br/exercicios-sobre-mutacao/. Acesso em: 8 ago. 2024.</p><p>4. Após a leitura do texto II, relate a diferença entre</p><p>mutação gênica e mutação cromossômica.</p><p>5. Considerando o que foi lido no texto II, por que não</p><p>existem mutações cromossômicas numéricas do tipo</p><p>Euploidia na espécie humana?</p><p>6. Quando falamos em substituição, inserção ou dele-</p><p>ção em genética, estamos nos referindo a um tipo de</p><p>mutação</p><p>(A) Cromossômica.</p><p>(B) Estrutural.</p><p>(C) Silenciosa.</p><p>(D) Externa.</p><p>(E) Gênica.</p><p>7. Nas mutações cromossômicas do tipo estruturais,</p><p>ocorrem modificações do tipo</p><p>(A) duplicação, erro, translocação e reversão.</p><p>(B) deleção, duplicação, inversão e repetição.</p><p>(C) deleção, inversão, reversão e translocação.</p><p>(D) deleção, duplicação, translocação e inversão.</p><p>(E) duplicação, deleção, translocação e realocação</p><p>dos genes.</p><p>Revisa Goiás</p><p>Secretaria de Estado</p><p>da Educação</p><p>SEDUC</p><p>Revisa 3ª Série - Ciências da Natureza e suas Tecnologias</p><p>referencial</p><p>em repouso. Qual é o valor da distância percorrida por</p><p>esse corpo em movimento?</p><p>Revisa Goiás</p><p>Secretaria de Estado</p><p>da Educação</p><p>SEDUC</p><p>Revisa 3ª Série - Ciências da Natureza e suas Tecnologias - Outubro-Novembro/2024</p><p>21</p><p>corpo e sua massa m é dada pela fórmula da autoria</p><p>de Einstein:</p><p>Onde,</p><p>E, é a energia equivalente à massa, medida em joule (J).</p><p>m, é a massa do objeto observado</p><p>a uma velocidade v, em quilogra-</p><p>ma (kg).</p><p>c, é a velocidade de propagação da</p><p>luz no vácuo de valor aproximado</p><p>.</p><p>Equipe Nuredi. Agosto 2024</p><p>Semanas 5 e 6 - Novembro</p><p>Leia o texto.</p><p>Texto IV</p><p>Massa e Energia Relativística</p><p>Ainda, segundo Einstein, a massa de um objeto,</p><p>medida quando o objeto está em repouso em relação</p><p>a um observador, será chamada de massa de repouso</p><p>do objeto m_o. Uma vez, sendo esse objeto animado</p><p>com uma velocidade v em relação ao observador, sua</p><p>massa poderá ser aferida de acordo com a equação</p><p>Onde,</p><p>m0, é a massa de repouso do objeto, medido em quilo-</p><p>grama (kg).</p><p>m, é a massa do objeto observado a uma velocidade v,</p><p>em quilograma (kg).</p><p>c, é a velocidade de propagação da luz no vácuo de va-</p><p>lor aproximado .</p><p>Importante lembrar que “A velocidade da luz no</p><p>vácuo é a mesma em qualquer referencial, indepen-</p><p>dente do movimento da fonte ou do sistema de refe-</p><p>rência do observador.”</p><p>v, é a velocidade medida pelo móvel em movimento,</p><p>medida em metro por segundo ( ).</p><p>Uma observação que deve</p><p>ser considerada é que, quando</p><p>v=c, a massa do objeto torna-</p><p>-se infinita. Nessas condições,</p><p>forças infinitas seriam neces-</p><p>sárias para alterar essa velo-</p><p>cidade até atingir a velocidade</p><p>de propagação da luz no vá-</p><p>cuo. Como é do conhecimento</p><p>atual da ciência, nenhum objeto pode ser acelerado</p><p>até a velocidade c da luz. Portanto, a velocidade de</p><p>propagação da luz no vácuo c, é o limite de todas as</p><p>velocidades.</p><p>Einstein, além de apresentar a associação espaço</p><p>tempo, teve a brilhante ideia de relacionar massa e</p><p>energia. Da fórmula da massa relativística, é obser-</p><p>vado que a massa é função da velocidade e, portan-</p><p>to, energia. A relação entre a energia própria E de um</p><p>SAIBA MAIS - Acesse pelo QRCode</p><p>14. (UFL-MG) Quando aceleramos um elétron até que</p><p>ele atinja uma velocidade v=0,5c, em que c é a velocida-</p><p>de da luz, o que acontece com a massa?</p><p>(A) Aumenta, em relação a sua massa de repouso,</p><p>por um fator .</p><p>(B) Aumenta, em relação a sua massa de repouso, por</p><p>um fator .</p><p>(C) Diminui, em relação a sua massa de repouso, por</p><p>um fator .</p><p>(D) Diminui, em relação a sua massa de repouso, por</p><p>um fator .</p><p>(E) Não sofre nenhuma alteração.</p><p>15. (UFRN) Sendo a velocidade de propagação da luz</p><p>igual a , a ordem de grandeza da energia de re-</p><p>pouso de 1 g de matéria, em J é:</p><p>(A) 108.</p><p>(B) 109.</p><p>(C) 1013.</p><p>(D) 1014.</p><p>(E) 1015.</p><p>Revisa Goiás</p><p>Secretaria de Estado</p><p>da Educação</p><p>SEDUC</p><p>Revisa 3ª Série - Ciências da Natureza e suas Tecnologias - Outubro-Novembro/2024</p><p>22</p><p>16. (UFPRL-RS) Considere as afirmativas, a seguir.</p><p>I. O tempo transcorre da mesma maneira em qualquer</p><p>referencial inercial, independente da sua velocidade.</p><p>II. O comprimento dos corpos diminui na direção do</p><p>movimento.</p><p>III. Quando a velocidade de um corpo tende à veloci-</p><p>dade da luz (c), sua massa tende ao infinito.</p><p>De acordo com seus conhecimentos sobre Física Mo-</p><p>derna e as informações dadas, está (ão) correta (s) a(s)</p><p>afirmativa (s)</p><p>(A) I e III.</p><p>(B) I e II.</p><p>(C) II e III.</p><p>(D) I, II e III.</p><p>(E) II.</p><p>17. A Física Moderna é o estudo da Física desenvolvido</p><p>no final do século XIX e início do século XX. Em parti-</p><p>cular, é o estudo da Mecânica Quântica e da Teoria da</p><p>Relatividade Restrita. Dadas as proposições a seguir,</p><p>marque (V) para verdadeiro e (F) para falso para as</p><p>afirmações a seguir:</p><p>( ) Demonstra limitações da Física Newtoniana na</p><p>escala microscópica.</p><p>( ) Nega totalmente as aplicações das leis de Newton.</p><p>( ) Explica o efeito fotoelétrico.</p><p>( ) Afirma que as leis da Física são as mesmas em</p><p>todos os referenciais inerciais.</p><p>( ) Comprova que a velocidade da luz é diferente para</p><p>quaisquer observadores em referenciais inerciais.</p><p>( ) Demonstra que a massa de um corpo independe</p><p>de sua velocidade.</p><p>18. (UNIFOR-CE) Uma partícula, cuja massa de repou-</p><p>so é M, é acelerada a partir do repouso até atingir 60%</p><p>da velocidade de propagação da luz no vácuo. Na situa-</p><p>ção final, a massa da partícula será igual a</p><p>(A) 0,60M.</p><p>(B) 1,0M.</p><p>(C) 1,25M.</p><p>(D) 1,4M.</p><p>(E) 1,5M.</p><p>19. (UEG-GO) Antes mesmo de ter uma ideia mais cor-</p><p>reta do que é a luz, o homem percebeu que ela era ca-</p><p>paz de percorrer muito depressa enormes distâncias.</p><p>Tão depressa que levou Aristóteles – famoso pensador</p><p>grego que viveu no século IV a.C. e cujas obras influen-</p><p>ciaram todo o mundo ocidental até a Renascença – a</p><p>admitir que a velocidade da luz seria infinita.</p><p>GUIMARÃES, L. A.; BOA, M. F. “Termologia e óptica”. São Paulo: Harbra, 1997. p. 177</p><p>Hoje se sabe que a luz tem velocidade de aproxima-</p><p>damente 300.000 , que é uma velocidade muito</p><p>grande, porém finita. A teoria moderna que admite a</p><p>velocidade da luz constante em qualquer referencial e,</p><p>portanto, torna elásticas as dimensões do espaço e do</p><p>tempo é:</p><p>(A) a teoria da relatividade.</p><p>(B) a teoria da dualidade onda-partícula.</p><p>(C) a teoria atômica de Bohr.</p><p>(D) o princípio de Heisenberg.</p><p>(E) a lei da entropia.</p><p>Semanas 7 e 8 - Novembro</p><p>Leia o texto.</p><p>Texto V</p><p>Efeito Fotoelétrico</p><p>Quando uma luz incide sobre uma superfície, sob</p><p>certas condições, elétrons são arrancados dessa su-</p><p>perfície. Esse fenômeno foi descoberto por volta de</p><p>1887 pelo cientista alemão Heinrich Hertz*.</p><p>A explicação do efeito fotoelétrico foi dada por</p><p>Albert Einstein no seu ano miraculoso (1905), com o</p><p>estudo sobre a quantização de energia proposta por</p><p>Max Planck em que defendia a ideia de que um corpo</p><p>aquecido emite energia, não de um modo contínuo,</p><p>mas sim em porções descontínuas, como se fossem</p><p>partículas de energia. Essas “partículas” de energia</p><p>são denominadas fótons e a energia de um fóton é</p><p>chamada quantum.</p><p>A energia de cada fóton depende da frequência</p><p>f (ou comprimento de onda λ) da radiação. A repre-</p><p>sentação dessa relação conhecida como equação de</p><p>Planck é dada por</p><p>Onde,</p><p>h, é a constante de proporcionalidade de Planck, cujo</p><p>valor no sistema internacional é 6,63 ∙ 10-34 J ∙ s.</p><p>f, é a frequência, medida em hertz (Hz).</p><p>E, é a energia equivalente à massa, medida em joule (J).</p><p>Sendo 1eV = 1,6 ∙ 10-19 J, a conversão da constante</p><p>da natureza (constante de Planck) será</p><p>h = 6,63 ∙ 10-34 J ∙ s = 4,14 ∙ 10-15 eV ∙ s</p><p>A energia cinética que o elétron adquire após ser</p><p>atingido por um fóton é determinada pela diferença</p><p>da energia do fóton com a função trabalho (Φ):</p><p>Seja E = h ∙ f a energia que cada fóton da luz inci-</p><p>dente cede a um elétron do metal e seja W a mínima</p><p>quantidade de energia que o elétron deve receber</p><p>para ser extraído do metal. Essa energia, denominada</p><p>Revisa Goiás</p><p>Secretaria de Estado</p><p>da Educação</p><p>SEDUC</p><p>Revisa 3ª Série - Ciências da Natureza e suas Tecnologias - Outubro-Novembro/2024</p><p>23</p><p>função trabalho é uma característica de cada metal e,</p><p>para que o elétron seja expulso é necessário que E ≥ W.</p><p>A energia cinética máxima que o elétron adquire é</p><p>dada pela equação</p><p>Esta equação recebe o nome de equação fotoelé-</p><p>trica de Einstein.</p><p>Relógios que funcionam com energia solar, portas</p><p>automáticas de shoppings e bancos, sistemas de ilu-</p><p>minação de vias públicas e privadas, sistemas de se-</p><p>gurança são algumas aplicações cotidianas do efeito</p><p>fotoelétrico.</p><p>Equipe Nuredi. Agosto 2024.</p><p>SAIBA MAIS - Acesse pelo QRCode</p><p>"O que é efeito fotoelétrico?"</p><p>20. (UFC-adaptada) A função trabalho de um dado me-</p><p>tal é 2,5eV. A constante de Planck é h ≈ 4,2 ∙ 10-15 eVse</p><p>a velocidade da luz no vácuo é c = 3 ∙ 108 m/s. Qual é a</p><p>frequência mais baixa da luz incidente capaz de arran-</p><p>car elétrons do metal?</p><p>21. Determine a frequência de corte para um metal cuja</p><p>função trabalho seja 2,3 eV. A constante de Planck é</p><p>h ≈ 4,2 ∙ 10-15 eV se a velocidade de propagação da</p><p>luz no vácuo</p><p>é c = 3 ∙ 108 .</p><p>Leia o texto.</p><p>Texto VI</p><p>Dualidade onda-partícula</p><p>Todas as ondas eletromagnéticas, incluindo a luz,</p><p>têm natureza dual. Ora se comportam como partícu-</p><p>las, ora se comportam com ondas.</p><p>Disponível em: https://br.freepik.com</p><p>Como a luz pode se comportar como onda ou par-</p><p>tícula, a equação proposta pelo físico francês Louis</p><p>De Broglie</p><p>apresenta a hipótese de que “partículas também pos-</p><p>suem propriedades ondulatórias”, onde,</p><p>λ, é o comprimento de onda associado à partícula, me-</p><p>dido em metro (m)</p><p>h, é a constante de proporcionalidade de Planck, cujo</p><p>valor no sistema internacional é 6,63 ∙ 10-34 J ∙ s.</p><p>v, é a velocidade medida em metro por segundo, ( )</p><p>Sendo 1eV = 1,6 ∙ 10-19 J, a conversão da constante</p><p>da natureza (constante de Planck) será h = 6,63 ∙ 10-34</p><p>J ∙ s = 4,14 ∙ 10-15 eV ∙ s</p><p>Importante mostrar que, a quantidade de mo-</p><p>vimento m ∙ v, esclarece o caráter corpuscular e o</p><p>comprimento de onda λ, o caráter ondulatório. Essa</p><p>explicação surgiu e se ampliou com o avanço da me-</p><p>cânica quântica.</p><p>Equipe Nuredi. Agosto 2024.</p><p>SAIBA MAIS - Acesse pelo QRCode</p><p>Aprofunde mais acessando "Duali-</p><p>dade onda-partícula"; Brasil Escola.</p><p>Revisa Goiás</p><p>Secretaria de Estado</p><p>da Educação</p><p>SEDUC</p><p>Revisa 3ª Série - Ciências da Natureza e suas Tecnologias - Outubro-Novembro/2024</p><p>24</p><p>22. (UFSC-SC) As ondas eletromagnéticas, como a luz</p><p>e as ondas de rádio, têm um “sério problema de iden-</p><p>tidade”. Em algumas situações apresentam-se como</p><p>onda, em outras, apresentam-se como partícula, como</p><p>no efeito fotoelétrico, em que são chamadas de fótons.</p><p>Isto é o que chamamos de dualidade onda-partícula,</p><p>uma das peculiaridades que encontramos no universo</p><p>da Física e que nos leva à seguinte pergunta: “Afinal, a</p><p>luz é onda ou partícula?”. O mesmo acontece com um</p><p>feixe de elétrons, que pode se comportar ora como</p><p>onda, ora com partícula. Com base no que foi exposto,</p><p>assinale a(s) proposição (ões) CORRETA(S).</p><p>( ) Um feixe de elétrons incide sobre um obstácu-</p><p>lo que possui duas fendas, atingindo um anteparo</p><p>e formando a imagem apresentada figura acima. A</p><p>imagem indica que um feixe de elétrons possui um</p><p>comportamento ondulatório, o que leva a concluir</p><p>que a matéria também possui um caráter dualístico.</p><p>( ) O fenômeno da difração só fica evidente quando</p><p>o comprimento de onda é da ordem de grandeza da</p><p>abertura da fenda.</p><p>( ) O físico francês Louis de Broglie apresentou uma</p><p>teoria ousada, baseada na seguinte hipótese: “se fó-</p><p>tons apresentam características de onda e partícula</p><p>[...], se elétrons são partículas, mas também apresen-</p><p>tam características ondulatórias, talvez todas as for-</p><p>mas de matéria tenham características duais de onda</p><p>e partícula “.</p><p>( ) Admitindo que a massa do elétron seja 9,1 ∙ 10-31 kg e</p><p>que viaja com uma velocidade de 3 ∙ 106 m/s, o com-</p><p>primento de onda de De Broglie para o elétron em</p><p>questão é 2,4 ∙ 10-12 m.</p><p>( ) Após a onda passar pela fenda dupla, as frentes</p><p>de ondas geradas em cada fenda sofrem o fenômeno</p><p>de interferência, que pode ser construtiva ou destru-</p><p>tiva. Desta forma, fica evidente o princípio de depen-</p><p>dência de propagação de uma onda.</p><p>( ) Christian Huygens, físico holandês, foi o primei-</p><p>ro a discutir o caráter dualístico da luz e, para tanto,</p><p>propôs o experimento de fenda dupla.</p><p>23. (UFRGS) O físico francês Louis de Broglie (1892-</p><p>1987), em analogia ao comportamento dual onda-par-</p><p>tícula da luz, atribuiu propriedades ondulatórias à ma-</p><p>téria. Sendo a constante de Planck h = 6,6 ∙ 10-34 J ∙ s o</p><p>comprimento de onda de Broglie para um elétron (mas-</p><p>sa m = 9 ∙ 10-31 kg) com velocidade v = 2,2 ∙ 106 m/s é,</p><p>aproximadamente,</p><p>(A) 3,3 ∙ 10-10 m.</p><p>(B) 3,3 ∙ 10-9 m.</p><p>(C) 3,3 ∙ 103 m.</p><p>(D) 3,3 ∙ 109 m.</p><p>(E) 3,3 ∙ 1010 m.</p><p>24. (UFRN-RN) Estudantes interessados em analisar</p><p>a natureza dual da luz preparavam uma apresentação</p><p>para uma Feira de Ciências com três experimentos,</p><p>conforme mostrados na figura, a seguir.</p><p>• O 1º experimento mostra a difração da luz ao pas-</p><p>sar por uma fenda estreita;</p><p>• O 2º experimento mostra o efeito fotoelétrico ca-</p><p>racterizado pela geração de corrente elétrica a partir</p><p>da incidência de luz sobre uma célula fotoelétrica; e</p><p>• O 3º experimento mostra o efeito da polarização</p><p>da luz ao fazê-la incidir sobre filtros polarizadores.</p><p>A partir desses experimentos, é correto afirmar que</p><p>(A) o efeito fotoelétrico e a polarização evidenciam a</p><p>natureza ondulatória da luz, enquanto a difração evi-</p><p>dencia a natureza corpuscular da luz.</p><p>(B) a polarização e a difração evidenciam a nature-</p><p>za corpuscular da luz, enquanto o efeito fotoelétrico</p><p>evidencia a natureza ondulatória da luz.</p><p>(C) a difração e a polarização evidenciam a nature-</p><p>za ondulatória da luz, enquanto o efeito fotoelétrico</p><p>evidencia a natureza corpuscular da luz.</p><p>(D) o efeito fotoelétrico e a difração evidenciam a</p><p>natureza ondulatória da luz, enquanto a polarização</p><p>evidencia a natureza corpuscular da luz.</p><p>(E) a polarização e a difração evidenciam a nature-</p><p>za ondulatória da luz, enquanto o efeito fotoelétrico</p><p>evidencia a natureza ondulatória da luz.</p><p>25. (ENEM- 2023) Os raios cósmicos são fontes de ra-</p><p>diação ionizante potencialmente perigosas para o orga-</p><p>nismo humano. Para quantificar a dose de radiação re-</p><p>cebida, utiliza-se o sievert (Sv), definido como a unidade</p><p>de energia recebida por unidade de massa. A exposição</p><p>à radiação proveniente de raios cósmicos aumenta com</p><p>a altitude, o que pode representar um problema para as</p><p>tripulações de aeronaves. Recentemente, foram realiza-</p><p>das medições acuradas das doses de radiação ionizante</p><p>para voos entre Rio de Janeiro e Roma. Os resultados</p><p>têm indicado que a dose média de radiação recebida na</p><p>fase de cruzeiro (que geralmente representa 80% do</p><p>tempo total de voo) desse trecho intercontinental é</p><p>2 μSv/h. As normas internacionais da aviação civil limi-</p><p>Revisa Goiás</p><p>Secretaria de Estado</p><p>da Educação</p><p>SEDUC</p><p>Revisa 3ª Série - Ciências da Natureza e suas Tecnologias - Outubro-Novembro/2024</p><p>25</p><p>26. (ENEM-2023) A utilização de tecnologia nuclear é</p><p>um tema bastante controverso, por causa do risco de</p><p>acidentes graves, como aqueles ocorridos em Cherno-</p><p>byl (1986), em Goiânia (1987) e em Fukushima (2011).</p><p>Apesar de muitas desvantagens, como a geração de</p><p>resíduos tóxicos, a descontaminação ambiental dis-</p><p>pendiosa em caso de acidentes e a utilização em armas</p><p>nucleares, a geração de energia nuclear apresenta van-</p><p>tagens em comparação a outras fontes de energia. A</p><p>geração dessa energia tem como característica:</p><p>(A) Formar resíduos facilmente recicláveis.</p><p>(B) Promover o aumento do desmatamento.</p><p>(C) Contribuir para a produção de chuva ácida.</p><p>(D) Emitir gases tóxicos que são lançados no ambiente.</p><p>(E) Produzir calor sem o consumo de combustíveis</p><p>fósseis.</p><p>tam em 1 000 horas por ano o tempo de trabalho para</p><p>as tripulações que atuem em voos intercontinentais.</p><p>Considere que a dose de radiação ionizante para uma</p><p>radiografia torácica é estimada em 0,2 mSv.</p><p>RUAS, A. C. O tripulante de aeronaves e a radiação ionizante. São Paulo: Edição do Autor, 2019 (adaptado)</p><p>A quantas radiografias torácicas corresponde a dose de</p><p>radiação ionizante à qual um tripulante que atue no tre-</p><p>cho Rio de Janeiro-Roma é exposto ao longo de um ano?</p><p>(A) 8</p><p>(B) 10</p><p>(C) 80</p><p>(D) 100</p><p>(E) 1 000</p><p>27. (ENEM-2021) Os pesticidas organoclorados foram</p><p>amplamente empregados na agricultura, contudo, em</p><p>razão das suas elevadas toxicidades e persistências no</p><p>meio ambiente, eles foram banidos. Considere a aplica-</p><p>ção de 500 g de um pesticida organoclorado em uma</p><p>cultura e que, em certas condições, o tempo de meia-</p><p>-vida do pesticida no solo seja de 5 anos.</p><p>A massa do pesticida no decorrer de 35 anos será mais</p><p>próxima de</p><p>(A) 3,9 g.</p><p>(B) 31,2 g.</p><p>(C) 62,5 g.</p><p>(D) 125,0 g.</p><p>(E) 250,0 g.</p><p>28. (ENEM -2021) A figura representa uma embalagem</p><p>cartonada e sua constituição em multicamadas. De</p><p>acordo com as orientações do fabricante, essas emba-</p><p>lagens não devem ser utilizadas em fornos micro-ondas.</p><p>A restrição citada deve-se ao fato de a</p><p>(A) embalagem</p><p>aberta se expandir pela pressão do</p><p>vapor formado em seu interior.</p><p>(B) camada de polietileno se danificar, colocando o</p><p>alumínio em contato com o alimento.</p><p>(C) fina camada de alumínio blindar a radiação, não</p><p>permitindo que o alimento se aqueça.</p><p>(D) absorção de radiação pelo papel, que se aquece e</p><p>pode levar à queima da camada de polietileno.</p><p>(E) geração de centelhas na camada de alumínio, que</p><p>pode levar à queima da camada de papel e de polietileno.</p><p>29. (ENEM- 2016) Os raios X utilizados para diagnósti-</p><p>cos médicos são uma radiação ionizante. O efeito das</p><p>radiações ionizantes em um indivíduo depende basica-</p><p>mente da dose absorvida, do tempo de exposição e da</p><p>forma da exposição, conforme relacionados no quadro.</p><p>Para um técnico radiologista de 90 kg que ficou expos-</p><p>to, por descuido, durante 5 horas a uma fonte de raios</p><p>X, cuja potência é de 10 mJ/s, a forma do sintoma apre-</p><p>sentado, considerando que toda radiação incidente foi</p><p>absorvida, é</p><p>(A) DL</p><p>50</p><p>.</p><p>(B) cerebral.</p><p>(C) pulmonar.</p><p>(D) infraclínica.</p><p>(E) reações gerais leves.</p><p>Revisa Goiás</p><p>Secretaria de Estado</p><p>da Educação</p><p>SEDUC</p><p>Revisa 3ª Série - Ciências da Natureza e suas Tecnologias - Outubro-Novembro/2024</p><p>26</p><p>30. (ENEM- 2016) A telefonia móvel no Brasil opera</p><p>com celulares cuja potência média de radia��ão é cer-</p><p>ca de 0,6 W. Por recomendação do ANSI/IEEE, foram</p><p>estipulados limites para exposição humana à radiação</p><p>emitida por esses aparelhos. Para o atendimento dessa</p><p>recomendação, valem os conselhos: segurar o apare-</p><p>lho a uma pequena distância do ouvido, usar fones de</p><p>ouvido para as chamadas de voz e utilizar o aparelho</p><p>no modo viva voz ou com dispositivos bluetooth. Essas</p><p>medidas baseiam-se no fato de que a intensidade da ra-</p><p>diação emitida decai rapidamente conforme a distân-</p><p>cia aumenta, por isso, afastar o aparelho reduz riscos.</p><p>COSTA, E. A. F Efeitos na saúde humana da exposição aos campos de radiofre-</p><p>quência. Disponível em: www.ced.ufsc.br. Acesso em: 16nov. 2011 (adaptado).</p><p>Para reduzir a exposição à radiação do celular de forma</p><p>mais eficiente, o usuário deve utilizar</p><p>(A) fones de ouvido, com o aparelho na mão.</p><p>(B) fones de ouvido, com o aparelho no bolso da calça.</p><p>(C) fones bluetooth, com o aparelho no bolso da camisa.</p><p>(D) o aparelho mantido a 1,5 cm do ouvido, segurado</p><p>pela mão.</p><p>(E) o sistema viva voz, com o aparelho apoiado numa</p><p>mesa de trabalho.</p><p>Leituras recomendadas</p><p>Caro(a) estudante, com o intuito de proporcio-</p><p>nar a você uma ampliação dos seus estudos, segue</p><p>uma relação de livros, revistas e sites para que possa</p><p>ler, dinamizar e compartilhar com o próximo. São lei-</p><p>turas com abordagens distintas de um livro didático,</p><p>porém, com muita ilustração, diversão e curiosida-</p><p>des. Portanto, bons estudos!</p><p>• CARLOS, Fiolhais. Física divertida. Brasília: Edito-</p><p>ra da UNB, 2000.</p><p>• VALADARES, Eduardo de Campos. Física mais que</p><p>divertida. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002.</p><p>• Revista Brasileira do Ensino de Física. Editada pela So-</p><p>ciedade Brasileira de Física. http://sbfisica.org.br/rbef</p><p>• http://www.cnen.gov.br Comissão Nacional de</p><p>Energia Nuclear. Segurança das centrais nuclea-</p><p>31. (ENEM -2017) O avanço científico da física nucle-</p><p>ar permitiu conhecer, com maiores detalhes, o decai-</p><p>mento radioativo dos núcleos atômicos instáveis, de-</p><p>senvolvendo-se algumas aplicações para a radiação</p><p>de grande penetração no corpo humano, utilizada, por</p><p>exemple, no tratamento do câncer.</p><p>A aplicação citada no texto se refere a qual tipo de radiação?</p><p>(A) Beta. (D) Raios X.</p><p>(B) Alfa. (E) Ultravioleta.</p><p>(C) Gama.</p><p>res, emergência radiológica, normas da CNEN e</p><p>outros temas são abordados nesse site.</p><p>• http://www.eletronuclear.gov.br Eletrobrás Termo-</p><p>nuclear. Trata da Geração Nuclear com temas como</p><p>Educação Ambiental, Gestão de Resíduos e outros.</p><p>Einstein e a Bomba</p><p>Sinopse: Albert Einstein, o cientista</p><p>mais famoso do mundo em 1933,</p><p>precisou fugir da Alemanha após</p><p>o avanço de Hitler, que começou</p><p>a perseguição sistemática aos ju-</p><p>deus. Se escondendo da vista de</p><p>todos, um dos maiores pensado-</p><p>res da história se isolou para fugir</p><p>da guerra, mas também foi neste</p><p>momento que seu relacionamento entre a Europa e os</p><p>EUA, entre o pacifismo e a agressão, se iniciou, o colo-</p><p>cando no caminho da mais poderosa das invenções: a</p><p>bomba atômica. O documentário Einstein e a Bomba</p><p>usa as próprias palavras de Einstein através de imagens</p><p>de arquivos, cartas e entrevistas para revelar sua vida</p><p>durante duas guerras mundiais.</p><p>Oppenheimer</p><p>Não recomendado para menos</p><p>de 12 anos</p><p>Sinopse: Oppenheimer é um fil-</p><p>me histórico de drama dirigido</p><p>por Christopher Nolan e baseado</p><p>no livro biográfico vencedor do</p><p>Prêmio Pulitzer, Prometeu Ameri-</p><p>cano: O Triunfo e a Tragédia de J.</p><p>Robert Oppenheimer, escrito por</p><p>Kai Bird e Martin J. Sherwin. Ambientado na Segunda</p><p>Guerra Mundial, o longa acompanha a vida de J. Ro-</p><p>bert Oppenheimer (Cillian Murphy), físico teórico da</p><p>Universidade da Califórnia e diretor do Laboratório de</p><p>Los Alamos durante o Projeto Manhattan - que tinha</p><p>a missão de projetar e construir as primeiras bombas</p><p>atômicas. A trama acompanha o físico e um grupo for-</p><p>mado por outros cientistas ao longo do processo de</p><p>desenvolvimento da arma nuclear que foi responsável</p><p>pelas tragédias nas cidades de Hiroshima e Nagasaki,</p><p>no Japão, em 1945. Além de Cillian, o elenco também</p><p>traz nomes como Emily Blunt, Matt Damon, Robert</p><p>Downey Jr., Florence Pugh, Gary Oldman, Jack Quaid,</p><p>Gustaf Skarsgård, Rami Malek e Kenneth Branagh.</p><p>Secretaria de Estado</p><p>da Educação</p><p>SEDUC</p><p>Revisa Goiás</p><p>Expediente</p><p>Governador do Estado de Goiás</p><p>Ronaldo Ramos Caiado</p><p>Vice–Governador do Estado de Goiás</p><p>Daniel Vilela</p><p>Secretária de Estado da Educação</p><p>Aparecida de Fátima Gavioli Soares Pereira</p><p>Secretária–Adjunta</p><p>Helena Da Costa Bezerra</p><p>Diretora Pedagógica</p><p>Alessandra Oliveira de Almeida</p><p>Superintendente de Educação Infantil e Ensino</p><p>Fundamental</p><p>Giselle Pereira Campos Faria</p><p>Superintendente de Ensino Médio</p><p>Osvany Da Costa Gundim Cardoso</p><p>Superintendente de Segurança Escolar e Colégio</p><p>Militar</p><p>Cel Mauro Ferreira Vilela</p><p>Superintendente de Desporto Educacional, Arte</p><p>e Educação</p><p>Marco Antônio Santos Maia</p><p>Superintendente de Modalidades e Temáticas</p><p>Especiais</p><p>Rupert Nickerson Sobrinho</p><p>Diretor Administrativo e Financeiro</p><p>Andros Roberto Barbosa</p><p>Superintendente de Gestão Administrativa</p><p>Leonardo de Lima Santos</p><p>Superintendente de Gestão e Desenvolvimento</p><p>de Pessoas</p><p>Hudson Amarau De Oliveira</p><p>Superintendente de Infraestrutura</p><p>Gustavo de Morais Veiga Jardim</p><p>Superintendente de Planejamento e Finanças</p><p>Taís Gomes Manvailer</p><p>Superintendente de Tecnologia</p><p>Bruno Marques Correia</p><p>Diretora de Política Educacional</p><p>Patrícia Morais Coutinho</p><p>Superintendente de Gestão Estratégica e</p><p>Avaliação de Resultados</p><p>Márcia Maria de Carvalho Pereira</p><p>Superintendente do Programa Bolsa Educação</p><p>Márcio Roberto Ribeiro Capitelli</p><p>Superintendente de Apoio ao Desenvolvimento</p><p>Curricular</p><p>Nayra Claudinne Guedes Menezes Colombo</p><p>Chefe do Núcleo de Recursos Didáticos</p><p>Evandro de Moura Rios</p><p>Coordenador de Recursos Didáticos para o Ensino</p><p>Fundamental</p><p>Alexsander Costa Sampaio</p><p>Coordenadora de Recursos Didáticos para o</p><p>Ensino Médio</p><p>Edinalva Soares de Carvalho Oliveira</p><p>Professores elaboradores de Língua Portuguesa</p><p>Edinalva Filha de Lima Ramos</p><p>Edna Aparecida dos Santos</p><p>Katiuscia Neves Almeida</p><p>Maria Aparecida Oliveira Paula</p><p>Norma Célia Junqueira de Amorim</p><p>Professores elaboradores de Matemática</p><p>Basilirio Alves da Costa Neto</p><p>Tayssa Tieni Vieira de Souza</p><p>Tyago Cavalcante Bilio</p><p>Professores elaboradores de Ciências da Natureza</p><p>Leonora Aparecida dos Santos</p><p>Sandra Márcia de Oliveira Silva</p><p>Silvio Coelho da Silva</p><p>Professor elaborador de Ciências Humanas e</p><p>Sociais Aplicadas</p><p>Ricardo Gonçalves Tavares</p><p>Revisão</p><p>Cristiane Gonzaga Carneiro Silva</p><p>Diagramação</p><p>Adriani Grun</p><p>- Outubro-Novembro/2024</p><p>4</p><p>8. Muitas alterações podem ocorrer na sequência</p><p>dos pares de bases nitrogenadas de uma molécula de</p><p>DNA, ou mudanças na estrutura ou na quantidade de</p><p>cromossomos de um indivíduo. Essas alterações são</p><p>denominadas:</p><p>(A) deleções.</p><p>(B) proteínas.</p><p>(C) mutantes.</p><p>(D) mutações.</p><p>(E) seleção natural.</p><p>9. Quando há troca na sequência de bases nitrogena-</p><p>das no gene que não altera a síntese final do aminoáci-</p><p>do, denominamos mutação do tipo</p><p>(A) inversão (D) silenciosa</p><p>(B) deleção (E) translocação</p><p>(C) inserção</p><p>10. (Enem-2015) A cariotipagem é um método que</p><p>analisa células de um indivíduo para determinar seu</p><p>padrão cromossômico. Essa técnica consiste na mon-</p><p>tagem fotográfica, em sequência, dos pares de cromos-</p><p>somos e permite identificar um indivíduo normal (46,</p><p>XX ou 46, XY) ou com alguma alteração cromossômi-</p><p>ca. A investigação do cariótipo de uma criança do sexo</p><p>masculino com alterações morfológicas e comprometi-</p><p>mento cognitivo verificou que ela apresentava fórmula</p><p>cariotípica 47, XY, +18.</p><p>A alteração cromossômica da criança pode ser classi-</p><p>ficada como</p><p>(A) estrutural, do tipo deleção.</p><p>(B) numérica, do tipo euploidia.</p><p>(C) numérica, do tipo poliploidia.</p><p>(D) estrutural, do tipo duplicação.</p><p>(E) numérica, do tipo aneuploidia.</p><p>11. Os descendentes são iguais ao progenitor, na re-</p><p>produção assexuada. Porém, algumas vezes , podem</p><p>ocorrer mutações, aumentando assim a</p><p>(A) variabilidade genética.</p><p>(B) capacidade de mitótica.</p><p>(C) capacidade de meiótica.</p><p>(D) capacidade reprodutiva da espécie.</p><p>(E) semelhança entre os descentes e progenitores.</p><p>12. Aneuploidia ocorre quando há perda ou acréscimo</p><p>de um ou mais cromossomos, devido a erros na distri-</p><p>buição dos cromossomos durante a mitose ou meiose.</p><p>Este tipo de mutação é responsável por causar dis-</p><p>túrbios e doenças em humanos, como a Síndrome de</p><p>Klinefelter, de Down; de Turner; de Patau e Eduards.</p><p>De acordo com as características da aneuploidia, po-</p><p>demos dizer que se trata de uma alteração:</p><p>(A) numérica.</p><p>(B) estrutural.</p><p>(C) transversa.</p><p>(D) recombinante.</p><p>(E) capacidade reprodutiva da espécie.</p><p>Semanas 4 e 5 - Novembro</p><p>Leia o texto.</p><p>Texto III</p><p>Mutações provocadas por radiação: como ocorrem?</p><p>As mutações que são causadas por radiação podem</p><p>ser de maneira direta ou indireta. Quando de maneira</p><p>direta, a radiação age sobre uma biomolécula muito</p><p>importante (ADN), provocando mudanças no material</p><p>genético. Já quando acontece de maneira indireta, a ra-</p><p>diação faz com que as moléculas de água se quebrem e</p><p>liberem como produto da reação peróxido de hidrogê-</p><p>nio (também conhecido como “água oxigenada”) que é</p><p>altamente toxico e provoca mudanças na célula.</p><p>A radiação pode passar</p><p>pelo organismo sem pro-</p><p>vocar nenhuma alteração,</p><p>pode danificar a célula que</p><p>o organismo, prontamente,</p><p>repara, pode matar a célu-</p><p>la ou fazer com que ela se</p><p>torne incapaz de se repro-</p><p>duzir e pode danificar o núcleo da célula, mudando</p><p>sua constituição e podendo se desenvolver em algo</p><p>maligno.</p><p>Os efeitos da radiação podem ser hereditários,</p><p>isto é, ser passado aos descendentes tanto como for-</p><p>ma de suscetibilidade a determinadas doenças crô-</p><p>nicas ou como anomalias e monstruosidades à fetos</p><p>que podem, em alguns casos, não sobreviver. Eles</p><p>também podem ser somáticos, isto é, afetar a pessoa</p><p>irradiada.</p><p>Disponivel em : https://encurtador.com.br/iwP09, Acesso em 05 set 2023</p><p>13. De acordo com o texto III, o que pode provocar as</p><p>mutações?</p><p>14. Segundo o texto III, as radiações podem ser de ma-</p><p>neira direta e indireta. Explique.</p><p>15. Considerando as informações presentes no texto</p><p>III os efeitos da radiação podem ser transmitidos aos</p><p>descendentes. Reescreva o trecho que afirma sobre</p><p>essa hereditariedade.</p><p>Revisa Goiás</p><p>Secretaria de Estado</p><p>da Educação</p><p>SEDUC</p><p>Revisa 3ª Série - Ciências da Natureza e suas Tecnologias - Outubro-Novembro/2024</p><p>5</p><p>16. Após a leitura do texto III, qual a relação que pode-</p><p>mos fazer entre a radiação e os tumores malignos?</p><p>17. (Enem-2011) Os materiais radioativos emitem dife-</p><p>rentes tipos de radiação. A radiação gama, por exem-</p><p>plo, por sua alta energia e penetração, consegue remo-</p><p>ver elétrons dos átomos dos tecidos internos e romper</p><p>ligações químicas por ionização, podendo causar mu-</p><p>tação no DNA. Já as partículas betas têm o mesmo</p><p>efeito ionizante, mas atuam sobre as células da pele.</p><p>RODRIGUES JR., A. A. O que é radiação? E contaminação radioativa?</p><p>Vamos esclarecer. Física na Escola. V. 8, nº 2, 2007. São Paulo: Sociedade</p><p>Brasileira de Física (adaptado).</p><p>Segundo o texto, um indivíduo irradiado por uma fonte</p><p>radioativa é exposto ao risco de</p><p>(A) absorver a radiação e armazená-la.</p><p>(B) transformar-se em um corpo radioativo.</p><p>(C) emitir radiação e contaminar outras pessoas.</p><p>(D) sofrer alterações gênicas e desenvolver câncer.</p><p>(E) transportar a radiação e contaminar outros am-</p><p>bientes.</p><p>18. A heterocromia de íris é uma condição em que um</p><p>indivíduo apresenta duas írises com cores diferentes</p><p>ou ainda apenas uma parte da íris de cor diferente. Essa</p><p>característica não é passada ao descendente, sendo</p><p>restrita ao indivíduo que a porta. Essa característica é,</p><p>portanto, um caso de mutação:</p><p>(A) aleatória.</p><p>(B) somática.</p><p>(C) deletéria.</p><p>(D) gamética.</p><p>(E) germinativa.</p><p>Semanas 6 e 7 - Novembro</p><p>Caro(a) estudante, as doenças genéticas são aque-</p><p>las que envolvem alterações no material genético, ou</p><p>seja, no DNA. Algumas delas podem possuir o caráter</p><p>hereditário, repassadas de pais para filhos. Entretanto,</p><p>nem toda doença genética é hereditária. Um exemplo</p><p>é o câncer, ele é causado por alterações no material ge-</p><p>nético, mas não é transmitido aos descendentes.</p><p>Existem três tipos de doenças genéticas:</p><p>• Monogenéticas ou mendelianas: Quando ape-</p><p>nas um gene é modificado.</p><p>• Multifatorial ou poligênicas: Quando mais de</p><p>um gene é atingido e ocorre ainda interferência dos</p><p>fatores ambientais.</p><p>• Cromossômicas: Quando os cromossomos so-</p><p>frem modificações em sua estrutura e número.</p><p>Leia o texto.</p><p>Texto IV</p><p>ANEMIA FALCIFORME</p><p>A anemia falciforme é uma doença genética e here-</p><p>ditária, predominante em negros, mas que pode mani-</p><p>festar-se também nos brancos. Ela se caracteriza por</p><p>uma alteração nos glóbulos vermelhos, que perdem a</p><p>forma arredondada e elástica, adquirem o aspecto de</p><p>uma foice (daí o nome falciforme) e endurecem, o que</p><p>dificulta a passagem do sangue pelos vasos de pequeno</p><p>calibre e, consequentemente, a oxigenação dos tecidos.</p><p>As hemácias falciformes contêm um tipo de hemo-</p><p>globina, chamada hemoglobina S, que se cristaliza na</p><p>falta de oxigênio, formando trombos que bloqueiam</p><p>o fluxo de sangue, porque não têm a maleabilidade da</p><p>hemácia normal. Pessoas negras são mais atingidas pela</p><p>doença por fatores genéticos.</p><p>A anemia falciforme é causada por mutação gené-</p><p>tica, responsável pela deformidade dos glóbulos ver-</p><p>melhos. Para ser portador da doença, é preciso que o</p><p>gene alterado seja transmitido pelo pai e pela mãe. Se</p><p>for transmitido apenas por um dos pais, o filho terá o</p><p>traço falciforme, que poderá passar para seus descen-</p><p>dentes, mas não a doença manifesta. Os sintomas de</p><p>anemia falciforme podem ser: dor forte provocada pelo</p><p>bloqueio do fluxo sanguíneo e pela falta de oxigenação</p><p>nos tecidos, fadiga intensa, palidez, icterícia, atraso no</p><p>crescimento, feridas nas pernas e outros.</p><p>Disponível em: https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/anemia-falciforme/ . Acesso em: 15 ago. 2024 (adaptado).</p><p>Por exemplo, sabemos que a espécie humana pos-</p><p>sui 23 pares de cromossomos, caso apresente a falta</p><p>ou excesso de um deles surge uma doença genética.</p><p>Doenças genéticas mais comuns</p><p>As principais doenças genéticas em humanos</p><p>são: Síndrome de Down; Anemia falciforme; Diabete;</p><p>Câncer; Daltonismo.</p><p>Doenças genéticas raras.</p><p>Algumas doenças genéticas são extremamente</p><p>raras, ou seja, apresentam baixa incidência na popula-</p><p>ção. Conheça algumas das mais conhecidas: Distrofia</p><p>muscular de Duchene, Fibrose cística, Síndrome de</p><p>Patau e Síndrome de Turner.</p><p>Disponível</p><p>em: https://www.todamateria.com.br/doencas-geneticas/. Acesso em: 6 set. 2024.</p><p>19. Após a leitura do texto IV, relate sobre a causa da</p><p>anemia falciforme.</p><p>20. Quais são as consequências das alterações nas he-</p><p>mácias causadas pela anemia falciforme?</p><p>21. Quais são as condições genéticas para ser portador</p><p>da anemia falciforme?</p><p>Revisa Goiás</p><p>Secretaria de Estado</p><p>da Educação</p><p>SEDUC</p><p>Revisa 3ª Série - Ciências da Natureza e suas Tecnologias - Outubro-Novembro/2024</p><p>6</p><p>22. A anemia falciforme é um problema dos glóbulos</p><p>vermelhos que persiste por toda a vida. É uma doença</p><p>com a qual se nasce e que faz com que alguns dos gló-</p><p>bulos vermelhos adquiram um formato incomum. Para</p><p>ser portador dessa doença, é preciso que o gene alte-</p><p>rado seja transmitido pelo pai e pela mãe. Com essas</p><p>informações, calcule a probabilidade de uma mãe sau-</p><p>dável, sem os traços para a doença e, o pai, com anemia</p><p>falciforme, ter um filho com traços falciforme?</p><p>(A) zero.</p><p>(B) 25%.</p><p>(C) 50%.</p><p>(D) 35%.</p><p>(E) 100%.</p><p>23. Quais são as consequências da mudança de forma-</p><p>to das hemácias, para o organismo, mencionadas no</p><p>texto?</p><p>Caro estudante, conhecer as principais doenças</p><p>genéticas é o primeiro passo para cuidar da saúde e</p><p>do bem-estar. Causadas por alterações nos genes,</p><p>elas podem afetar diversas funções do corpo e, ainda,</p><p>serem transmitidas de geração em geração.</p><p>Por isso, saber o básico sobre elas é fundamental</p><p>para identificar sinais precoces, buscar tratamentos</p><p>adequados, adotar medidas preventivas e, o mais im-</p><p>portante: proteger toda a família!</p><p>SAIBA MAIS:</p><p>Sobre alterações nos genes acessando o</p><p>QRCode</p><p>Leia o texto.</p><p>Texto V</p><p>SÍNDROME DE DOWN</p><p>A síndrome de Down é uma condição genética ge-</p><p>ralmente causada por uma cópia extra do cromosso-</p><p>mo 21, que faz com que a criança nasça com algumas</p><p>características específicas, como implantação mais</p><p>baixa das orelhas, olhos puxados para cima e língua</p><p>grande. Esta síndrome, conhecida também como tris-</p><p>somia 21, na maioria das vezes surge de uma divisão</p><p>celular incorreta dos cromossomos durante o desen-</p><p>volvimento do embrião, fazendo com que a criança</p><p>tenha 47 cromossomos, em vez de 46. Como a síndro-</p><p>me de Down é o resultado de uma alteração genética,</p><p>não existe nenhum tratamento específico. Porém, al-</p><p>guns tratamentos como a fisioterapia, a estimulação</p><p>psicomotora e a fonoaudiologia são importantes para</p><p>estimular e auxiliar no desenvolvimento da criança.</p><p>Disponível em: https://www.biologianet.com/genetica/clonagem.htm. Acesso em 24 jul.2024.</p><p>24. Segundo o texto V, quais são as causas da Síndrome</p><p>de Down?</p><p>25. Considerando as informações do texto, existe al-</p><p>gum tratamento para a síndrome de Down?</p><p>26. A Síndrome de Down é um caso de alteração cro-</p><p>mossômica bastante conhecido. Essa alteração é cau-</p><p>sada por uma cópia extra do cromossomo 21. Assim</p><p>sendo, trata-se de</p><p>(A) Monossomia.</p><p>(B) Diploidia.</p><p>(C) Triploidia.</p><p>(D) Trissomia.</p><p>(E) Monoploidia.</p><p>27. Observe o cariótipo abaixo.</p><p>3- Habilidades de linguagem</p><p>limitadas</p><p>4- Dificuldades no processo</p><p>auditivo</p><p>5- Tempo de aprendizado de-</p><p>morado</p><p>6- Pessoas com síndrome de Down não são todos iguais</p><p>7- Não as trate como incapazes e coitadinhas</p><p>Disponível em: https://salzclinica.com.br/pessoas-com-sindrome-de-down/. Acesso em: 30 jul.2024.</p><p>SAIBA MAIS:</p><p>7 CURIOSIDADES A RESPEITO DAS PESSOAS COM</p><p>SÍNDROME DE DOWN</p><p>1- Síndrome de Down não é considerado doença</p><p>2- Pessoas com síndrome de Down possuem dificuldade</p><p>intelectual</p><p>Ele representa uma aneuploidia conhecida como:</p><p>(A) Síndrome de Down.</p><p>(B) Síndrome de Patau.</p><p>(C) Síndrome de Turner.</p><p>(D) Síndrome de Edwards.</p><p>(E) Síndrome de Klinefelter.</p><p>Revisa Goiás</p><p>Secretaria de Estado</p><p>da Educação</p><p>SEDUC</p><p>Revisa 3ª Série - Ciências da Natureza e suas Tecnologias - Outubro-Novembro/2024</p><p>7</p><p>Leia o texto.</p><p>Texto VI</p><p>SÍNDROME DE TURNER</p><p>A síndrome de Turner é uma doença genética</p><p>rara que surge apenas nas meninas, causada por al-</p><p>terações no espermatozóide ou no óvulo, ou por uma</p><p>divisão celular incorreta dos cromossomos durante</p><p>os estágios iniciais do desenvolvimento do embrião,</p><p>fazendo com que a criança apresente ausência total</p><p>ou parcial de um dos dois cromossomos X.</p><p>A ausência parcial ou total de um dos cromosso-</p><p>mos X faz com que a criança nasça com algumas ca-</p><p>racterísticas, como baixa estatura, excesso de pele</p><p>no pescoço e tórax alargado, por exemplo. O diag-</p><p>nóstico da síndrome de Turner, também chamada de</p><p>monossomia do X ou disgenesia gonadal, é feito pelo</p><p>obstetra durante a gestação ou pelo pediatra após o</p><p>nascimento, através da observação das característi-</p><p>cas apresentadas, bem como da realização de exames</p><p>moleculares para identificação dos cromossomos.</p><p>As principais características da síndrome de Tur-</p><p>ner são:</p><p>• Baixa estatura ao nascer, podendo a pessoa</p><p>atingir até 1,47 m na vida adulta;</p><p>• Excesso de pele no pescoço;</p><p>• Pescoço alado unido aos ombros;</p><p>• Linha de implantação do cabelo na nuca baixa;</p><p>• Pálpebras caídas;</p><p>• Tórax largo com mamilos bem separados;</p><p>• Muitas saliências cobertas por pelos escuros so-</p><p>bre a pele;</p><p>• Atraso na puberdade, podendo não haver mens-</p><p>truação;</p><p>• Mamas, vagina e lábios vaginais sempre imaturos;</p><p>• Ovários sem óvulos em desenvolvimento;</p><p>• Alterações cardiovasculares;</p><p>• Defeitos renais;</p><p>• Pequenos hemangiomas, que correspondem ao</p><p>crescimento de vasos sanguíneos.</p><p>O retardo mental ocorre em raros casos, mas mui-</p><p>tas meninas com síndrome de Turner apresentam di-</p><p>ficuldade para orientar-se espacialmente e tendem a</p><p>apresentar uma má pontuação em testes que exigem</p><p>destreza e cálculo, embora em testes de inteligência</p><p>verbal sejam normais ou superiores ao normal.</p><p>Disponível em: https://www.tuasaude.com/sindrome-de-turner/. Acesso em: 20 ago. 2024.</p><p>SAIBA MAIS:</p><p>SÍNDROME DE TURNER</p><p>1. Meninas não têm todo ou parte</p><p>dos seus dois cromossomos X em</p><p>algumas ou todas as células testa-</p><p>das.</p><p>2. As manifestações variam, mas</p><p>baixa estatura, pescoço alado,</p><p>tórax largo, disgenesia gonadal e</p><p>anomalias cardíacas (comumente coarctação da aorta e</p><p>valva aórtica bicúspide) são comuns; deficiência intelec-</p><p>tual é rara.</p><p>3. O risco de câncer gonadal é maior; frequentemente</p><p>recomenda-se a remoção profilática das gônadas, embo-</p><p>ra isso seja controverso.</p><p>4. Fazer triagem de rotina específica para a idade a fim</p><p>de detectar condições clínicas associadas (p. ex., anoma-</p><p>lias cardíacas e renais).</p><p>5. Tratar com hormônios para iniciar a puberdade e</p><p>manter as características sexuais secundárias.</p><p>6. Tratar as manifestações específicas, e fornece supor-</p><p>te social e educacional e aconselhamento genético</p><p>Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/anomalias-gen%C3%A9ticas-e-cromoss%C3%B4mi-</p><p>cas/s%C3%ADndrome-de-turner#Fisiopatologia_v26379270_pt. Acesso em: 30 jul.2024.</p><p>28. De acordo com o texto, o que causa a Síndrome de</p><p>Turner?</p><p>29. Quais são as principais características físicas de</p><p>uma pessoa com a Síndrome de Turner?</p><p>30. As mutações cromossômicas são aquelas que en-</p><p>volvem alterações no material genético. As Síndromes</p><p>de Down, Turner, Patau, Edwards e Klinefelter são</p><p>exemplos de mutações cromossômicas de qual tipo?</p><p>(A) Gênica. (D) Euploidias.</p><p>(B) Plastidiais. (E) Aneuploidias.</p><p>(C) Haploidias.</p><p>31. (FCM-PB) As anomalias cromossômicas são bastan-</p><p>te frequentes na população humana. Cada espécie apre-</p><p>senta um cariótipo típico, isto é, um conjunto de cromos-</p><p>somos caracterizado e identificado em número, forma e</p><p>tamanho. Alterações no material genético, quantitativas</p><p>ou qualitativas, podem ocorrer durante os processos de</p><p>preparação para duplicação. Mesmo durante as divisões</p><p>mitóticas ou meióticas acontecem irregularidades (aber-</p><p>rações) na divisão celular ou ocorrem ação de agentes</p><p>externos como as radiações que podem cortar cromos-</p><p>somos. Como os cromossomos são os depositários dos</p><p>genes, qualquer alteração numérica ou estrutural é ca-</p><p>paz de modificar a expressão gênica, originando orga-</p><p>nismos anormais ou inviáveis. Qual das seguintes síndro-</p><p>mes humanas apresenta uma monossomia?</p><p>Revisa Goiás</p><p>Secretaria de Estado</p><p>da Educação</p><p>SEDUC</p><p>Revisa 3ª Série - Ciências da Natureza e suas Tecnologias - Outubro-Novembro/2024</p><p>8</p><p>(A) Síndrome de Klinefelter.</p><p>(B) Síndrome de Edwards.</p><p>(C) Síndrome de Turner.</p><p>(D) Síndrome de Patau.</p><p>(E) Síndrome de Down.</p><p>Caro(a) estudante, a radiação é a energia emitida</p><p>por fontes naturais ou artificiais que percorre o espaço</p><p>por meio de ondas eletromagnéticas ou partículas. Os</p><p>exemplos mais conhecidos de radiação são: luz visível,</p><p>radiação infravermelha, micro-ondas e ondas de rádio.</p><p>Os diferentes tipos de radiação são utilizados em áreas</p><p>que vão da medicina até a confecção de armas bélicas.</p><p>Apesar das inúmeras aplicações, a utilização deve ser</p><p>ponderada por causa dos riscos que apresentam.</p><p>Na saúde, a radiação é utilizada no tratamento de</p><p>doenças através da radioterapia e em diagnósticos por</p><p>imagem, como radiografia, tomografia e mamografia.</p><p>Para a produção de energia elétrica, a radiação é</p><p>utilizada em usinas nucleares pela fissão de elemen-</p><p>tos radioativos.</p><p>A radiação é também utilizada em técnicas para</p><p>desvendar a idade de artefatos antigos. A datação de</p><p>fósseis, por exemplo, é obtida pela medição do decai-</p><p>mento de carbono-14.</p><p>Disponível em: https://www.todamateria.com.br/radiacao/ Acesso em: jul. 2024.Adaptada.</p><p>QUÍMICA</p><p>Semanas 1 e 2 - Outubro</p><p>ATIVIDADES</p><p>Leia o texto.</p><p>Texto I</p><p>História da radiação</p><p>A radiação é a propagação de ondas eletromag-</p><p>néticas ou partículas, emitidas por fontes naturais,</p><p>como o Sol, ou artificiais, quando são emitidas por</p><p>aparelhos construídos pelo homem, como os equipa-</p><p>mentos de raios-X.</p><p>A radiação é caracterizada pela emissão e deslo-</p><p>camento de energia na forma de partículas ou ondas</p><p>eletromagnéticas, seja no vácuo, seja em outro meio.</p><p>Todos os dias, estamos expostos à radiação de diver-</p><p>sas fontes e, apesar do senso comum dizer o contrário,</p><p>não é prejudicial quando usada da maneira correta e</p><p>controlada. Alguns exemplos de radiação são: ondas</p><p>de rádio AM e FM, raios X, radiação infravermelha e</p><p>ultravioleta, entre outras.</p><p>A história da radiação teve início com as des-</p><p>cobertas do físico alemão Wilhelm K. Röntgen, em</p><p>1895, a respeito dos raios X. Esse feito possibilitou</p><p>que outros cientistas fizessem outras pesquisas so-</p><p>bre radiações. Como é o caso do cientista Becquerel,</p><p>que estudou as características de substâncias fosfo-</p><p>rescentes e fluorescentes, além também das proprie-</p><p>dades de sais de urânio que o levaram à descoberta</p><p>da radioatividade.</p><p>Mais tarde, o casal formado por Marie Curie e</p><p>Pierre Curie, aprofundando os trabalhos iniciados por</p><p>Becquerel, descobriu outros dois elementos químicos</p><p>que também eram capazes de emitir radiação. A es-</p><p>ses elementos foram dados os nomes de rádio (Ra) e</p><p>polônio (Po) – em homenagem à Polônia, país de ori-</p><p>gem de Marie Curie. Tais descobertas renderam aos</p><p>três o Prêmio Nobel de Física, em 1903.</p><p>O físico Ernest Rutherford também teve sua</p><p>contribuição para o estudo das radiações. Foi a</p><p>partir de suas pesquisas que foi possível descobrir</p><p>a natureza das emissões radioativas e os tipos de</p><p>radiações emitidas (raios alfa, raios beta e partícu-</p><p>las gama). Em 1908, Rutherford recebeu o Prêmio</p><p>Nobel de Química por suas descobertas a respei-</p><p>to da desintegração dos elementos e a química de</p><p>compostos radioativos.</p><p>Atualmente, são diversas as aplicações da radia-</p><p>ção, mas uma das principais é na área da saúde, como</p><p>nos tratamentos radioterápicos, para o combate e</p><p>cura do câncer.</p><p>Mas a radiação também é utilizada nos meios de</p><p>comunicação, como nos rádios e nos celulares. Na ar-</p><p>queologia, a radiação é utilizada para fazer a datação</p><p>de artefatos antigos e fósseis, utilizando carbono-14.</p><p>A utilização para cada fim depende dos tipos de ra-</p><p>diação e suas possibilidades de uso. A seguir, apre-</p><p>sentaremos os tipos de radiações conhecidas e suas</p><p>características.</p><p>Tipos de radiação</p><p>As radiações podem ser divididas em dois grandes</p><p>grupos: as radiações não ionizantes e as ionizantes.</p><p>Essa classificação leva em conta os efeitos gerados e</p><p>os níveis de energia de cada tipo.</p><p>Radiações não ionizantes</p><p>São consideradas radiações com baixa energia e</p><p>baixa frequência, são radiações que se propagam na</p><p>forma de ondas eletromagnéticas com fontes natu-</p><p>rais ou artificiais. Seu efeito normalmente é ligado à</p><p>geração de luz ou calor.</p><p>Os principais exemplos desse tipo de radiação, e</p><p>que aparecem com mais frequência no nosso cotidia-</p><p>no, são: as ondas de rádio, as ondas emitidas pelos ce-</p><p>lulares e radares, transmissão de TVs, redes Wi-Fi etc.</p><p>Revisa Goiás</p><p>Secretaria de Estado</p><p>da Educação</p><p>SEDUC</p><p>Revisa 3ª Série - Ciências da Natureza e suas Tecnologias - Outubro-Novembro/2024</p><p>9</p><p>Radiações ionizantes</p><p>Quando comparadas ao tipo anterior de radiação,</p><p>possuem maior energia, provocando a ionização dos</p><p>materiais com que ocorrem a interação. E, assim como</p><p>as radiações não ionizantes, também podem ser emiti-</p><p>das por meio naturais e artificiais. Os tipos de radiações</p><p>ionizantes mais comuns são: os raios-X, que são usados</p><p>em aparelhos de radiologia para uso médico, e as partí-</p><p>culas alfa e beta, e os raios-gama, emitidos por núcleos</p><p>de átomos instáveis, ou seja, átomos radioativos.</p><p>A principal diferença entre as radiações alfa, beta</p><p>e gama é em relação ao poder de penetração nos dife-</p><p>rentes meios: enquanto a alfa pode ser bloqueada por</p><p>uma simples folha de papel e a beta, por uma fina ca-</p><p>mada de alumínio, os raios gama necessitam de cama-</p><p>das grossas de chumbo ou concreto para bloqueá-los.</p><p>Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/biologia/o-que-e-mutacao.htm. Acesso em: jul. 2024.Adaptada.</p><p>1. Marque a associação correta entre o cientista e sua</p><p>contribuição para os estudos sobre radioatividade</p><p>mencionados no texto I.</p><p>(A) Becquerel - descoberta da radioatividade natural.</p><p>(B) Marie Curie - descoberta do nêutron.</p><p>(C) Chadwick - descoberta dos raios X.</p><p>(D) Roentgen - descoberta do polônio.</p><p>(E) Ernest Rutherford - descoberta dos gases nobres.</p><p>2. Marque verdadeiro (V) ou falso (F) nas frases as seguir.</p><p>( ) O físico Ernest Rutherford também teve sua</p><p>contribuição para o estudo das radiações.</p><p>( ) São diversas as aplicações da radiação e uma das</p><p>principais é na área da saúde.</p><p>( ) A radiação não é utilizada nos meios de comuni-</p><p>cação, como nos rádios e nos celulares.</p><p>( ) A principal diferença entre as radiações alfa,</p><p>beta e gama é em relação ao poder de penetração</p><p>nos diferentes meios.</p><p>( ) O casal formado por Marie Curie e Pierre Curie</p><p>descobriu dois elementos químicos que também</p><p>eram capazes de emitir radiação.</p><p>3. De acordo com o texto I, como as radiações eletro-</p><p>magnéticas podem ser classificadas?</p><p>4. Observando o esquema das radiações, alfa, beta e</p><p>gama e relacione corretamente o tipo de emissão ra-</p><p>dioativa e suas características.</p><p>I. Emissão Alfa.</p><p>II. Emissão Beta.</p><p>III. Emissão Gama.</p><p>a) Partículas negativas, emissão em alta velocidade e</p><p>poder de penetração médio.</p><p>b) Partículas positivas, radiação lenta e pequeno poder</p><p>de penetração.</p><p>c) Ondas eletromagnéticas, não apresentam carga e</p><p>possuem maior poder de penetração.</p><p>5. Relacione as radiações naturais alfa, beta e gama</p><p>com suas respectivas características:</p><p>1. alfa (α); 2. beta (β); 3. gama (γ).</p><p>( ) Possuem alto poder de penetração, podendo cau-</p><p>sar danos irreparáveis ao ser humano;</p><p>( ) São partículas leves, com carga elétrica negativa</p><p>e massa desprezível;</p><p>( ) São radiações eletromagnéticas semelhantes aos</p><p>raios X, não possuem carga elétrica nem massa;</p><p>( ) São partículas pesadas de carga elétrica positi-</p><p>va que, ao incidirem sobre o corpo humano, causam</p><p>apenas queimaduras leves.</p><p>A sequência correta, de cima para baixo, é:</p><p>(A) 1, 2, 3, 2.</p><p>(B) 2, 1, 2, 3.</p><p>(C) 1, 3, 1, 2.</p><p>(D) 3, 2, 3, 1.</p><p>(E) 3, 1, 2, 1.</p><p>• Gama (γ): Possuem alto poder de penetração, po-</p><p>dendo causar danos irreparáveis ao ser humano.</p><p>• Beta (β): São partículas leves, com carga elétrica</p><p>negativa e massa desprezível.</p><p>• Gama (γ): São radiações eletromagnéticas semelhan-</p><p>tes</p><p>aos raios X, não possuem carga elétrica nem massa.</p><p>• Alfa (α): São partículas pesadas de carga elétrica</p><p>positiva que, ao incidirem sobre o corpo humano,</p><p>causam apenas queimaduras leves.</p><p>6. Marque V ou F para os itens a seguir que fornecem</p><p>informações a respeito das radiações nucleares.</p><p>( ) As radia��ões gama possuem carga nuclear +2 e</p><p>número de massa 4.</p><p>( ) As radiações beta são idênticas aos elétrons e</p><p>possuem carga elétrica negativa.</p><p>( ) O número de massa de um radionuclídeo que</p><p>emite radiações beta não se altera.</p><p>( ) As radiações gama são ondas eletromagnéticas</p><p>de elevado poder de penetração.</p><p>( ) O número atômico de um radionuclídeo que emi-</p><p>te radiações alfa aumenta em duas unidades.</p><p>Revisa Goiás</p><p>Secretaria de Estado</p><p>da Educação</p><p>SEDUC</p><p>Revisa 3ª Série - Ciências da Natureza e suas Tecnologias - Outubro-Novembro/2024</p><p>10</p><p>Leia o texto</p><p>Texto II</p><p>Elementos Radioativos</p><p>A radioatividade pode ser natural, encontrada em</p><p>elementos que estão dispostos na natureza ou artificial,</p><p>pela criação de elementos radioativos em laboratório.</p><p>Os elementos radioativos naturais são encontra-</p><p>dos na natureza, donde os elementos radioativos são</p><p>transformados por meio de desintegrações, até che-</p><p>garem num elemento químico estável, por exemplo, o</p><p>urânio, o actínio e o tório.</p><p>Os elementos radioativos artificiais são obtidos</p><p>artificialmente nas reações de transmutação, que</p><p>produzem um novo elemento químico radioativo, por</p><p>exemplo: iodo-131 e o fósforo-30.</p><p>Decaimento radioativo</p><p>À medida que a radiação é emitida, o átomo se de-</p><p>sintegra, o que resulta na sua transformação, pois é o</p><p>número atômico que determina o elemento químico.</p><p>No decaimento radioativo há a diminuição da ati-</p><p>vidade radioativa e o tempo que essa desintegração</p><p>do elemento leva para reduzir a sua massa pela me-</p><p>tade é chamado de meia vida ou período de semide-</p><p>sintegração.</p><p>Aplicações da radioatividade</p><p>• Radioatividade na medicina</p><p>A radioatividade na medicina é utilizada através</p><p>dos exames de raio-x, cuja radiação atravessa os teci-</p><p>dos com o objetivo de mostrar internamente o corpo</p><p>humano.</p><p>Outra aplicação é na radioterapia para o trata-</p><p>mento do câncer com emissão de radiação. Como as</p><p>células cancerígenas são mais sensíveis à radiação é</p><p>possível destruí-las com dosagens controladas sem</p><p>afetar as células normais.</p><p>Os radioisótopos também podem ser utilizados</p><p>no diagnóstico de doenças, tratamento de tumores</p><p>e como marcadores para informar o estado de saúde</p><p>dos órgãos.</p><p>A tomografia é um tipo de aplicação da radiação</p><p>para fins médicos.</p><p>Como dito anteriormente, a radiação é bastante</p><p>utilizada no nosso cotidiano nas mais diversas áreas.</p><p>A seguir listaremos algumas das principais aplicações</p><p>da radiação:</p><p>» Tratamentos de radioterapia</p><p>» Diagnósticos médicos por radiografia, mamo-</p><p>grafia e tomografia</p><p>» Esterilização de materiais cirúrgicos</p><p>» Controle de qualidade na fabricação de peças</p><p>diversas na indústria</p><p>» Conservação de alimentos</p><p>» Datação de objetos antigos (arqueologia)</p><p>» Geração de energia elétrica em usinas nucleares</p><p>» Utilização em centros de pesquisas e universi-</p><p>dades para diversos estudos</p><p>• Datação por Carbono-14</p><p>Na natureza existe três isótopos do carbono:</p><p>O menos abundante deles, o carbono-14, por ser</p><p>radioativo, é utilizado para determinar a idade de ob-</p><p>jetos antigos.</p><p>O teor de carbono-14 é de 10 ppb e na atmosfera</p><p>ele é incorporado na forma de CO</p><p>2</p><p>.</p><p>7. A radioatividade emitida por um elemento químico</p><p>vem da</p><p>(A) expansão de nêutrons.</p><p>(B) reorganização dos átomos.</p><p>(C) alteração no núcleo do átomo.</p><p>(D) energia liberada pelos elétrons.</p><p>(E) ligação química entre moléculas.</p><p>8. Mediante as informações do texto responda:</p><p>Qual das radiações é a mais energética e como ela é</p><p>chamada é a representada em?</p><p>(A) III. Radiação alfa.</p><p>(B) I. Radiação gama.</p><p>(C) II. Radiação beta.</p><p>(D) III. Radiação beta.</p><p>(E) III. Radiação gama.</p><p>Revisa Goiás</p><p>Secretaria de Estado</p><p>da Educação</p><p>SEDUC</p><p>Revisa 3ª Série - Ciências da Natureza e suas Tecnologias - Outubro-Novembro/2024</p><p>11</p><p>Sendo assim, seres fotossintetizantes absorvem</p><p>esse radioisótopo e ele é transferido para os demais</p><p>seres vivos pelas cadeias alimentares.</p><p>Com a mesma velocidade que o carbono-14 se for-</p><p>ma, ele se desintegra por meio de decaimento beta.</p><p>Ao observar múmias e fósseis é possível perceber</p><p>que o teor de carbono é inferior a 10 ppb, e como seu</p><p>tempo de meia-vida é de 5730 anos, com esses dados</p><p>é possível determinar a idade do ser encontrado.</p><p>• Usina nuclear</p><p>Nesse sistema, as reações nucleares são manipu-</p><p>ladas de forma controlada para a produção de energia</p><p>na forma de calor.</p><p>O calor produzido é utilizado no aquecimento de</p><p>água, e o vapor gerado movimenta turbinas gerado-</p><p>ras de eletricidade.</p><p>Devido ao crescimento populacional e a busca</p><p>para diversificação da matriz energética, hoje a ener-</p><p>gia nuclear é responsável por 17% da geração de</p><p>energia elétrica no mundo.</p><p>O Brasil, apesar de possuir enorme potencial hi-</p><p>drelétrico, também produz energia elétrica a partir da</p><p>energia nuclear através das usinas nucleares Angra 1</p><p>e Angra 2.</p><p>• Lixo Radioativo</p><p>A poluição radioativa é um dos problemas do uso</p><p>da radioatividade.</p><p>Os resíduos dos materiais compostos por ele-</p><p>mentos radioativos representam um grande risco à</p><p>população, uma vez que podem provocar doenças, tal</p><p>como o câncer.</p><p>Diversas áreas (medicina, engenharia, antropolo-</p><p>gia, entre tantas outras) fazem uso de materiais que</p><p>contém radioatividade.</p><p>Assim, os cuidados com os resíduos são indispen-</p><p>sáveis para que esse tipo de lixo não contamine o am-</p><p>biente ou, ainda, resulte em acidentes nucleares.</p><p>É o caso do conhecido Acidente de Chernobyl</p><p>ocorrido em 1986 na Ucrânia. No nosso país, o Aci-</p><p>dente Césio-137 aconteceu no ano seguinte, em 1987,</p><p>em Goiânia, e foi provocado por um aparelho de ra-</p><p>dioterapia abandonado.</p><p>Disponível em: https://www.todamateria.com.br/radioatividade/ Acesso em: jul. 2024. Adaptada.</p><p>9. Considerando as informações do texto II, como sur-</p><p>gem os elementos radioativos naturais?</p><p>10. De acordo com o texto II, como são obtidos os ele-</p><p>mentos radioativos artificiais?</p><p>Semanas 3 e 4 - Outubro</p><p>Leia o texto</p><p>Texto III</p><p>Quais são os efeitos da radiação em nosso</p><p>organismo e meio ambiente?</p><p>Diferentes formas de radiação ocorrem natural-</p><p>mente na Terra, enquanto outras são produzidas pela</p><p>tecnologia moderna. Embora a radiação possa ser be-</p><p>néfica em diversas áreas, o que inclui tomografias e</p><p>raios X, ela deve ser adequadamente controlada. Até</p><p>mesmo a luz solar, a radiação mais importante para a</p><p>manutenção da vida humana, pode ser prejudicial.</p><p>Quais os efeitos da radiação em nosso organismo?</p><p>São vários os fatores que determinam os possíveis</p><p>efeitos à saúde da exposição à radioatividade, entre</p><p>eles o tipo de radiação (Alfa, Beta, Gama e Raio-x), a</p><p>quantidade de energia depositada no corpo, a capaci-</p><p>dade daquela radiação de danificar o tecido humano</p><p>e quais órgãos são afetados.</p><p>A exposição a baixos níveis de radiação encontra-</p><p>dos no ambiente não causa efeitos imediatos à saúde,</p><p>mas contribui pouco para o risco geral de câncer. Isso</p><p>ocorre porque as células do nosso corpo são extrema-</p><p>mente eficientes no reparo de danos ao DNA, mas se</p><p>o dano não for tratado corretamente, a célula pode</p><p>morrer ou, eventualmente, tornar-se cancerosa.</p><p>Marie Curie foi uma cientista polonesa que mor-</p><p>reu aos 66 anos por complicações causadas pela</p><p>exposição prolongada à radiação em seu trabalho.</p><p>A exposição a níveis muito altos de radiação pode</p><p>causar efeitos agudos à saúde, como queimaduras na</p><p>pele e síndrome da radiação. Os efeitos de longo pra-</p><p>zo incluem câncer e doenças cardiovasculares. Como</p><p>mencionado antes, quanto mais energia for absorvida</p><p>pelas células, maior será o dano biológico.</p><p>Como as células cerebrais não se reproduzem,</p><p>elas não serão danificadas diretamente, a menos que</p><p>a exposição seja de 50 Sv ou mais. O mesmo ocorre</p><p>com o coração, a radiação mata as células nervosas e</p><p>os pequenos vasos sanguíneos, podendo</p><p>causar con-</p><p>vulsões, insuficiência cardíaca e morte.</p><p>Quais os efeitos da radiação no meio ambiente?</p><p>Os materiais radioativos liberados no meio am-</p><p>biente não afetam exclusivamente os seres humanos,</p><p>11. Cite 3 aplicações da radioatividade na medicina,</p><p>mencionadas no texto II.</p><p>12. Qual a propriedade que o radioisótopo possui que</p><p>torna possível determinar a idade de um objeto antigo</p><p>na arqueologia?</p><p>Revisa Goiás</p><p>Secretaria de Estado</p><p>da Educação</p><p>SEDUC</p><p>Revisa 3ª Série - Ciências da Natureza e suas Tecnologias - Outubro-Novembro/2024</p><p>12</p><p>pois podem contaminar o ar, a água, as superfícies, o</p><p>solo, as plantas, os edifícios e os animais.</p><p>Os recursos de água doce, a água subterrânea e</p><p>correntes oceânicas podem carregar partículas ra-</p><p>dioativas, fenômeno que pode durar centenas ou até</p><p>milhares de anos. Isso significa que a radioatividade</p><p>produzida pelo homem, como a das bombas nuclea-</p><p>res, pode ser espalhada pelas forças da natureza e</p><p>contaminar uma área maior do que o esperado. Gran-</p><p>des incêndios também podem ampliar os danos e</p><p>espalhar partículas radioativas para além do local da</p><p>explosão, levando à erosão do solo e ao esgotamento</p><p>de nutrientes. Entre as consequências de longo prazo</p><p>estão a mortalidade, mutações ou extinção de várias</p><p>espécies, e o comprometimento da capacidade das</p><p>espécies de se reproduzir e desempenhar seus papeis</p><p>na natureza.</p><p>Nesse cenário, como o clima, a água e o solo são</p><p>afetados, a segurança e a escassez de alimentos se</p><p>tornam um grande problema também para os seres</p><p>humanos – portanto, as consequências diretas de</p><p>uma explosão nuclear serão a fome generalizada e</p><p>grandes áreas de ecossistemas inabitáveis.</p><p>Disponivel em: https://olhardigital.com.br/2023/07/20/ciencia-e-espaco/quais-sao-os-efeitos-da-radiacao-em-nosso-organismo-e-</p><p>-meio-ambiente/. Aceso em: julh. 2024 (adaptado).</p><p>Quais os efeitos da radiação no meio ambiente?</p><p>13. De acordo com o texto III, quais são os efeitos da</p><p>radiação em nosso organismo?</p><p>14. Quais são os efeitos da exposição à radiação, a lon-</p><p>go prazo, para órgãos como o coração?</p><p>15. Segundo o texto III, como as emissões radioativas</p><p>prejudicam o meio ambiente?</p><p>SAIBA MAIS:</p><p>Bomba atômica</p><p>A bomba atômica, uma arma de destruição em</p><p>massa que tem como princípio de funcionamento a</p><p>fissão nuclear, foi utilizada pela primeira vez duran-</p><p>te a 2ª Guerra Mundial. As bombas nucleares são as</p><p>armas mais destrutivas e desumanas de que temos</p><p>conhecimento, tendo em vista a enorme devastação</p><p>imediata e os efeitos que perduram ao longo de mui-</p><p>tos anos após a sua detonação.</p><p>Os efeitos imediatos da detonação de uma bom-</p><p>ba nuclear, como a bomba lançada sobre Hiroshima,</p><p>incluem:</p><p>• o surgimento de uma grande bola de fogo, com</p><p>cerca de 180 m de raio, aniquilando tudo na região;</p><p>• formação de uma onda de choque inicial, que</p><p>causa um deslocamento de ar capaz de danificar e até</p><p>mesmo derrubar prédios em um raio de 340 m;</p><p>• a morte de 50% a 90% das pessoas localizadas a</p><p>um raio de 1,2 km do ponto de detonação, o que po-</p><p>deria demorar dias ou até mesmo semanas, devido a</p><p>desabamentos, queimaduras e efeitos da radiação;</p><p>• colapso de prédios residenciais a um raio de cer-</p><p>ca de 1,67 km do centro da explosão, deixando uma</p><p>grande quantidade de feridos;</p><p>• a 1,91 km do ponto zero, as</p><p>pessoas sofreriam queimaduras de</p><p>terceiro grau, acidentes potencial-</p><p>mente letais e/ou que levariam à in-</p><p>validez.</p><p>Para saber mais acesse o QRCode.</p><p>SAIBA MAIS:</p><p>Semanas 5 e 6 - Novembro</p><p>Leia o texto.</p><p>Texto IV</p><p>Radioatividade</p><p>A radioatividade é um fenômeno que resulta da</p><p>emissão de energia por átomos, provocada em de-</p><p>corrência de uma desintegração, ou instabilidade, do</p><p>núcleo de elementos químicos.</p><p>Uma reação nuclear é diferente de uma reação</p><p>química. Em transformações nucleares o núcleo do</p><p>átomo sofre alterações, já as reações químicas ocor-</p><p>rem na eletrosfera do átomo.</p><p>Desta forma, um átomo pode se transformar em</p><p>outro átomo e, quando isso acontece, significa que ele</p><p>é radioativo.</p><p>Em resumo, as partículas radioativas e suas as ca-</p><p>racterísticas são:</p><p>A radioatividade tem muitas aplicações na socie-</p><p>dade. Desde a sua descoberta, grandes avanços cien-</p><p>tíficos foram alcançados gerando desenvolvimento</p><p>tecnológico. A emissão de radiação tem utilizações</p><p>em diferentes setores como na medicina, geologia, in-</p><p>dústria e armamento.</p><p>Tipos de Radioatividade</p><p>A radioatividade das partículas Alfa, Beta e das</p><p>ondas Gama são as mais comuns. O tipo de radiação</p><p>determina o poder de penetração na matéria, que</p><p>são, respectivamente, baixa, média e alta.</p><p>Emissões Alfa</p><p>São partículas pesadas de carga positiva, que pos-</p><p>suem carga elétrica +2 e massa igual a 4.</p><p>Revisa Goiás</p><p>Secretaria de Estado</p><p>da Educação</p><p>SEDUC</p><p>Revisa 3ª Série - Ciências da Natureza e suas Tecnologias - Outubro-Novembro/2024</p><p>13</p><p>Por possuir 2 prótons e 2 nêutrons, seu núcleo é</p><p>comparado ao do elemento químico hélio, e por isso,</p><p>alguns autores também a chamam de “hélion”.</p><p>Possui pequeno poder de penetração, e por isso a</p><p>sua radioatividade pode ser impedida por uma folha</p><p>de papel.</p><p>Emissões Beta</p><p>São partículas leves, de carga negativa e que não</p><p>contêm massa. O elétron da partícula é produzido por</p><p>reações nucleares a partir de um nêutron e possui</p><p>alta velocidade.</p><p>Nessa reação, um nêutron instável se desintegra,</p><p>convertendo-se em um próton, que permanece no</p><p>núcleo, há a emissão de um elétron em alta velocida-</p><p>de e do neutrino, cuja massa e carga são desprezíveis.</p><p>Possui poder de penetração superior a radioativi-</p><p>dade alfa, podendo penetrar uma folha de papel, mas</p><p>não uma placa de metal.</p><p>Emissões Gama</p><p>São ondas eletromagnéticas de altíssima frequên-</p><p>cia e que não possuem massa e carga elétrica.</p><p>A sua capacidade de penetração é superior aos</p><p>raios-X e faz com que a sua radioatividade passe tanto</p><p>pelo papel como pelo metal.</p><p>A radiação gama é bem mais penetrante que os</p><p>outros dois tipos devido o seu comprimento de onda</p><p>ser bem menor, podendo facilmente atravessar todo</p><p>o nosso organismo.</p><p>À medida que a radiação é emitida, o átomo se de-</p><p>sintegra, o que resulta na sua transformação, pois é o</p><p>número atômico que determina o elemento químico.</p><p>O tempo que essa desintegração do elemento</p><p>leva para reduzir a sua massa pela metade é chamado</p><p>de meia-vida ou período de semidesintegração.</p><p>Leis da Radioatividade</p><p>Os estudos sobre as emissões radioativas contri-</p><p>buíram para criação de duas leis sobre as desintegra-</p><p>ções que ocorrem em núcleos atômicos.</p><p>Em 1911, Frederick Soddy formulou a Primeira</p><p>Lei da Radioatividade, a respeito das emissões alfa,</p><p>que se tornou conhecida como Lei de Soddy:</p><p>Um átomo instável emite uma partícula alfa (α),</p><p>diminui o número atômico (Z) em duas unidades, ao</p><p>passo que o número de massa (A) diminui em quatro</p><p>unidades. Assim: 24α</p><p>Segundo essa lei, um novo elemento químico pode</p><p>ser formado com número atômico com duas unidades</p><p>a menos que o elemento inicial.</p><p>Exemplo:</p><p>O urânio-238 ao emitir uma partícula alfa gera o</p><p>elemento tório. Da mesma maneira, o tório pode emitir</p><p>uma partícula alfa e levar à formação do elemento rádio.</p><p>Emissões Alfa</p><p>A partir dos exemplos anteriores, podemos propor</p><p>de maneira genérica uma equação para emissões alfa:</p><p>Em 1913, Frederick Soddy, Kasimir Fajans e Smith</p><p>Russell criaram a Segunda Lei da Radioatividade, tam-</p><p>bém conhecida como Lei de Soddy, Fajans e Russell:</p><p>Um átomo instável emite uma partícula beta (β),</p><p>aumenta o número atômico (Z) em uma unidade, ao</p><p>passo que o número de massa (A) permanece o mes-</p><p>mo. Assim: –10β</p><p>De acordo com essa lei, o elemento criado é isóbaro</p><p>do elemento inicial, pois possuem mesma massa atômi-</p><p>ca e números atômicos com diferença de uma unidade.</p><p>Exemplo:</p><p>Emissões Beta</p><p>Quando ocorre uma emissão beta, há a conversão</p><p>de um nêutron em um próton, modificando o núme-</p><p>ro atômico e consequentemente um novo elemento</p><p>é formado.</p><p>Disponível em: https://www.todamateria.com.br/radioatividade/ Acesso em: jul. 2024. Adaptada.</p><p>16. A reportagem a seguir remete as informações</p><p>con-</p><p>tidas no texto III sobre o acidente radioativo com o Cé-</p><p>sio-137 ocorrido em Goiânia-GO.</p><p>Fonte:https://teledramaturgiaglobo.fi les.wordpress.com/2015/08/20121001-quinta-feira01101987.jpg?w=1200&h=644&cro-</p><p>p=1%5B/caption%5D</p><p>Observe a equação de radioatividade com o Césio 137</p><p>e responda o que se pede.</p><p>O X pode ser corretamente substituído por</p><p>(A) raio X.</p><p>(B) partícula β.</p><p>(C) partícula α.</p><p>(D) radiação γ.</p><p>Revisa Goiás</p><p>Secretaria de Estado</p><p>da Educação</p><p>SEDUC</p><p>Revisa 3ª Série - Ciências da Natureza e suas Tecnologias - Outubro-Novembro/2024</p><p>14</p><p>17. Marque V ou F nas afirmações sobre os três tipos</p><p>de radiação α, β e γ.</p><p>( ) a radiação α é constituída por núcleos de átomos</p><p>de hélio.</p><p>( ) ao emitir radiação γ, um núcleo não sofre altera-</p><p>ção em sua massa.</p><p>( ) ao emitir radiação β, um núcleo tem seu número</p><p>de massa inalterado.</p><p>( ) ao emitir radiação α, um núcleo tem seu número</p><p>de massa aumentado.</p><p>( ) ao emitir radiação β, um núcleo tem seu número</p><p>atômico aumentado em uma unidade.</p><p>18. Quantas partículas alfas (α) e quantas partículas</p><p>beta (β) precisam ser emitidas para transformar um</p><p>urânio–238 (238</p><p>92</p><p>U) em rádio (226</p><p>88</p><p>Ra)?</p><p>(A) 2 partículas alfa (α) e 3 partículas beta (β).</p><p>(B) 1 partícula alfa (α) e 2 partículas beta (β).</p><p>(C) 3 partículas alfa (α) e 2 partículas beta (β).</p><p>(D) 3 partículas alfa (α) e 3 partículas beta (β).</p><p>(E) 4 partículas alfa (α) e 3 partículas beta (β).</p><p>19. Após emitir 2 partículas alfa, , no (Urânio), qual</p><p>o elemento químico obtido?</p><p>20. Na sequência radioativa:</p><p>temos, sucessivamente, quais emissões?</p><p>(A) α, β, β, α.</p><p>(B) β, α, α, β.</p><p>(C) α, γ, γ, α.</p><p>(D) γ, β, β, γ.</p><p>(E) α, β, γ, α.</p><p>21. O grande perigo das radiações nucleares reside</p><p>no fato de uma pessoa não as sentir de imediato e,</p><p>quando percebe, sua saúde pode estar seriamente</p><p>comprometida.</p><p>Sobre a exposição às radiações provenientes das re-</p><p>ações nucleares e marque V (verdadeira) ou F (falsa)</p><p>para as afirmações, a seguir.</p><p>( ) o poder ionizante das radiações, que aumenta na</p><p>ordem β > α > γ.</p><p>( ) a energia das partículas emitidas, que causa des-</p><p>truição das células do organismo.</p><p>( ) a velocidade de desintegração muito pequena de</p><p>determinados materiais radioativos naturais.</p><p>22. (UEL) Marie Curie, por seus trabalhos com a radio-</p><p>atividade e pelas descobertas de novos elementos quí-</p><p>micos como o polônio e o rádio, foi a primeira mulher</p><p>a ganhar dois prêmios Nobel: um de física, em 1903, e</p><p>um de química, em 1911. Suas descobertas possibilita-</p><p>ram a utilização de radioisótopos na medicina nuclear.</p><p>O elemento sódio não possui um isótopo radioativo na</p><p>natureza, porém o sódio–24 pode ser produzido por</p><p>bombardeamento em um reator nuclear. As equações</p><p>nucleares são as seguintes:</p><p>12Mg24 + “X” → 11Na24 + 1H1</p><p>11Na24 → 12Mg24 + “Y”</p><p>O sódio–24 é utilizado para monitorar a circulação san-</p><p>guínea, com o objetivo de detectar obstruções no sis-</p><p>tema circulatório. “X” e “Y” são, respectivamente:</p><p>(A) raios X e partícula beta.</p><p>(B) raios X e partícula alfa.</p><p>(C) partícula alfa e raios gama.</p><p>(D) nêutron e raios gama.</p><p>(E) nêutron e partícula beta.</p><p>23. (Enem –2012) A falta de conhecimento em rela-</p><p>ção ao que vem a ser um material radioativo e quais os</p><p>efeitos, consequências e usos da irradiação pode gerar</p><p>o medo e a tomada de decisões equivocadas, como a</p><p>apresentada no exemplo a seguir. “Uma companhia aé-</p><p>rea negou–se a transportar material médico por este</p><p>portar um certificado de esterilização por irradiação.”</p><p>Física na Escola, v.8, n.2. 2007 (adaptado).</p><p>A decisão tomada pela companhia é equivocada, pois</p><p>(A) o material é incapaz de acumular radiação, não se</p><p>tornando radioativo por ter sido irradiado.</p><p>(B) a utilização de uma embalagem é suficiente para</p><p>bloquear a radiação emitida pelo material.</p><p>(C) o material irradiado emite radiação de intensida-</p><p>de abaixo daquela que ofereceria risco à saúde.</p><p>(D) o intervalo de tempo após a esterilização é sufi-</p><p>ciente para que o material não emita mais radiação.</p><p>(E) a contaminação radioativa do material não se</p><p>prolifera da mesma forma que as infecções por mi-</p><p>croorganismos.</p><p>24. Considerando as informações do texto, marque V</p><p>(verdadeira) ou F (falsa) para afirmações, a seguir.</p><p>( ) No processo de fissão nuclear, o núcleo original</p><p>quebra–se em dois ou mais núcleos menores e uma</p><p>grande quantidade de energia é liberada.</p><p>( ) Os núcleos que podem sofrer fissão são denomina-</p><p>dos fissionáveis e entre eles estão isótopos de urânio.</p><p>( ) No reator de fissão, ocorre uma reação em ca-</p><p>deia sustentada por prótons produzidos na quebra</p><p>do isótopo fissionável.</p><p>Revisa Goiás</p><p>Secretaria de Estado</p><p>da Educação</p><p>SEDUC</p><p>Revisa 3ª Série - Ciências da Natureza e suas Tecnologias - Outubro-Novembro/2024</p><p>15</p><p>25. (Fuvest)</p><p>Radônio transfere a radioatividade de solos que con-</p><p>têm urânio para a atmosfera, através da série de even-</p><p>tos acima representados. Tanto o quanto o elemento</p><p>Ea emitem partículas alfa. O elemento Ec, final da série,</p><p>é estável e provém do elemento Eb, de mesmo número</p><p>atômico, por sucessivas desintegrações.</p><p>a) Quais são os elementos Ea, Eb e Ec? Justifique.</p><p>b) Explique por que o 222Rn é facilmente transferido</p><p>do solo para a atmosfera.</p><p>26. (PUC-SP) Na sequência radioativa:</p><p>84216A → 82212B → 83212C → 84212D → 82208E</p><p>temos, sucessivamente, emissões:</p><p>(A)-1</p><p>0β -1</p><p>0β -1</p><p>0β 2</p><p>4α</p><p>(B) 2</p><p>4α -1</p><p>0β -1</p><p>0β 2</p><p>4α</p><p>(C) 2</p><p>4α -1</p><p>0β 2</p><p>4α -1</p><p>0β</p><p>(D) 2</p><p>4α 2</p><p>4α -1</p><p>0β -1</p><p>0β</p><p>(E) -1</p><p>0β 2</p><p>4α 2</p><p>4α -1</p><p>0β</p><p>27. A figura, a seguir, representa o resultado de um</p><p>experimento que testou o efeito de um campo eletro-</p><p>magnético sobre as radiações emitidas pelo urânio.</p><p>Analisando a figura e conhecendo a natureza de cada</p><p>uma das radiações que podem ser emitidas por um áto-</p><p>mo, podemos afirmar que:</p><p>( ) A radiação que atinge o ponto 2 é a alfa.</p><p>( ) A radiação que atinge o ponto 3 é a gama.</p><p>( ) A radiação que atinge o ponto 1 é a beta.</p><p>( ) A radiação γ (gama) é composta por dois prótons</p><p>e dois nêutrons e sofre desvios pelo polo negativo do</p><p>campo elétrico, por isso, atinge o detector no ponto 3.</p><p>28. A imagem, a seguir, traz uma representação do po-</p><p>der de penetração das radiações alfa, beta e gama:</p><p>Sobre essas radiações, marque a alternativa correta:</p><p>(A) Sempre que o núcleo de um átomo emite a ra-</p><p>diação beta, um novo nêutron é formado no interior</p><p>desse núcleo.</p><p>(B) A radiação beta é composta por um único elétron,</p><p>o que confere a ela uma carga positiva.</p><p>(C) As radiações alfas são formadas por dois prótons</p><p>e dois nêutrons, o que confere a ela a menor massa</p><p>entre os tipos de radiações.</p><p>(D) As partículas gama são radiações eletromagnéti-</p><p>cas que não possuem carga elétrica nem massa.</p><p>(E) Os nêutrons são partículas localizadas no interior</p><p>do núcleo do átomo e apresentam uma massa menor</p><p>do que a dos elétrons (presentes nas eletrosferas).</p><p>Desastre de Chernobyl: o que aconteceu e os</p><p>impactos a longo prazo</p><p>O acidente de Cherno-</p><p>byl, que aconteceu em 26</p><p>de abril de 1986, foi o maior</p><p>acidente nuclear da história.</p><p>Essa tragédia ocorreu na</p><p>Usina V. I. Lenin, localizada</p><p>na cidade de Pripyat, a cerca</p><p>de 20 km da cidade de Chernobyl, na</p><p>extinta União Soviética (atual terri-</p><p>tório ucraniano). Matou milhares de</p><p>pessoas e contribuiu para apressar</p><p>o fim da União Soviética. Para saber</p><p>mais acesse o QRCode.</p><p>SAIBA MAIS - Acesse pelo QRCode</p><p>SAIBA MAIS - Acesse pelo QRCode</p><p>Fusão e Fissão Nuclear</p><p>Durante a segunda Guerra Mundial, a humanida-</p><p>de se deparou com uma arma que chocou o mundo.</p><p>A destruição das cidades de Hiroshima</p><p>e Nagasaki, em 1945 mostrou, ao mun-</p><p>do, o grande poder de destruição da</p><p>fissão nuclear.</p><p>Para saber mais sobre "Fusão e Fis-</p><p>são Nuclear" acesse o QRCode</p><p>Revisa Goiás</p><p>Secretaria de Estado</p><p>da Educação</p><p>SEDUC</p><p>Revisa 3ª Série - Ciências da Natureza e suas Tecnologias - Outubro-Novembro/2024</p><p>16</p><p>Semanas 7 e 8 - Novembro</p><p>Leia o texto.</p><p>Texto V</p><p>Radiação: O que é meia-vida?</p><p>Esse termo refere-se ao tempo necessário para</p><p>que metade dos átomos presentes em uma amostra</p><p>radioativa desintegre-se.</p><p>O gráfico da</p><p>meia-vida do radioisótopo é sempre</p><p>uma curva descendente em virtude do decaimento</p><p>Meia-vida, também conhecida como período de</p><p>semidesintegração, é o tempo necessário para que</p><p>metade do número de átomos do isótopo radioativo</p><p>presente em uma amostra desintegre-se.</p><p>→ Desintegrações</p><p>A desintegração não está relacionada com a ex-</p><p>tinção do átomo, ou seja, o átomo não deixa de existir.</p><p>Na verdade, o que ocorre é o decaimento natural que</p><p>o átomo sofre. No decaimento, o átomo (X), ao emitir</p><p>radiação alfa e beta, transforma-se automaticamente</p><p>em um novo elemento químico (Y), o que ocorre in-</p><p>cessantemente até que o átomo deixe de ser radioati-</p><p>vo (átomo estável).</p><p>Representação do decaimento natural a partir de</p><p>emissões alfa (prótons)</p><p>Se o átomo Y formado no decaimento for radio-</p><p>ativo, novas radiações alfa e beta serão emitidas do</p><p>núcleo desse átomo. Quando se chega à meia-vida de</p><p>um material, sabemos que metade dos átomos que</p><p>existiam na amostra tornou-se estável.</p><p>→ Meia-vida dos isótopos</p><p>Cada isótopo radioativo apresenta uma meia-vida</p><p>diferente. Essa meia-vida pode ser expressa em se-</p><p>gundos, minutos, horas, dias e anos. A tabela abaixo</p><p>traz a meia-vida de alguns isótopos radioativos:</p><p>→ Fórmulas utilizadas no estudo de meia-vida</p><p>O período de meia-vida é representado pela sigla</p><p>P. Já o tempo que um material sofreu desintegração é</p><p>representado por t. Assim, se conhecemos a meia-vi-</p><p>da e o tempo de desintegração (representado por x),</p><p>podemos afirmar por quantas meias-vidas um mate-</p><p>rial passou até certo momento. Isso é feito por inter-</p><p>médio da relação abaixo:</p><p>Com esse conhecimento, podemos ainda determi-</p><p>nar o número de átomos que resta após o período de</p><p>meia-vida a partir da expressão:</p><p>n</p><p>• n = número de átomos radioativos que resta na</p><p>amostra;</p><p>• n</p><p>o</p><p>= número de átomos radioativos que havia na</p><p>amostra;</p><p>• x = número de meias-vidas que se passaram.</p><p>Além do cálculo do número de átomos propria-</p><p>mente dito, a desintegração ou a diminuição da quan-</p><p>tidade do material radioativo após um período de</p><p>meia-vida pode ser expressa das seguintes formas:</p><p>→ Em forma de porcentagem:</p><p>• Pr = porcentagem de material radioativo que resta</p><p>na amostra;</p><p>• Po = porcentagem inicial de material radioativo</p><p>que havia na amostra (sempre será 100%);</p><p>• x = número de meias-vidas que se passaram.</p><p>→ Em forma de massa:</p><p>• m = massa do material radioativo que resta na</p><p>amostra;</p><p>• mo = massa do material radioativo que havia na</p><p>amostra;</p><p>• x = número de meias-vidas que se passaram.</p><p>→ Em forma de números fracionários (fração):</p><p>Revisa Goiás</p><p>Secretaria de Estado</p><p>da Educação</p><p>SEDUC</p><p>Revisa 3ª Série - Ciências da Natureza e suas Tecnologias - Outubro-Novembro/2024</p><p>17</p><p>• F = fração referente ao material radioativo que</p><p>resta na amostra;</p><p>• No = quantidade referente ao material radioativo</p><p>que havia na amostra, que, na realidade, é sempre o</p><p>número 1 no caso de exercícios que envolvem fração;</p><p>• x = número de meias-vidas que se passaram.</p><p>Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/quimica/o-que-e-meia-vida.htm.Acesso em:jul.2024. Adaptada</p><p>29. Considerando as informações do texto Vinte gra-</p><p>mas de um isótopo radioativo decrescem para cinco</p><p>gramas em dezesseis anos.</p><p>A meia-vida desse isótopo é:</p><p>(A) 4 anos.</p><p>(B) 16 anos.</p><p>(C) 32 anos.</p><p>(D) 10 anos.</p><p>(E) 8 anos.</p><p>30. Em medicina nuclear, emprega-se o isótopo 131 do</p><p>Iodo no diagnóstico de disfunções da glândula tireoi-</p><p>de. Com relação aos produtos do decaimento radioati-</p><p>vo do isótopo 131 do Iodo (partículas β e radiação γ) e</p><p>ao funcionamento da glândula tireoide. Analise as afir-</p><p>mativas, a seguir, e marque V (verdadeiro) e F (falso)</p><p>para as afirmações.</p><p>( ) A partícula β possui carga elétrica.</p><p>( ) A radiação γ é menos energética que a radiação</p><p>ultravioleta.</p><p>( ) A glândula tireoide não absorve Iodo e nem pro-</p><p>duz ou secreta hormônios.</p><p>( ) A radiação γ está contida no espectro eletromag-</p><p>nético e não possui carga elétrica.</p><p>( ) A glândula tireoide é uma glândula endócrina que</p><p>controla, fundamentalmente, o metabolismo celular.</p><p>FÍSICA</p><p>Semanas 1 e 2 - Outubro</p><p>Caro(a) estudante, no final do século XIX, a físi-</p><p>ca parecia estar perfeita. Para os cientistas da época,</p><p>o que tinha de ser descoberto e inventado, já estava.</p><p>Modernidades na saúde, no trânsito, nas cidades. Nada</p><p>mais faltava. Tinha-se luz, telégrafo, telefone, motores</p><p>à combustão, balões dirigíveis. Então, o que faltava?</p><p>Mas como o ser humano é incrivelmente curioso, um</p><p>personagem muito conhecido da ciência, o Lord Kelvin,</p><p>questionou: Como explicar a distribuição de energia na</p><p>radiação de um corpo negro? Como compreender a es-</p><p>trutura da matéria? E tantos outros dilemas do micro e</p><p>do macro começaram a surgir. Então, a partir dessas e</p><p>outras questões sur-</p><p>ge a Física Moderna.</p><p>Essa nova Física que</p><p>revoluciona a ciência,</p><p>apresenta novas con-</p><p>cepções desenvolvi-</p><p>das intensamente nas</p><p>três primeiras déca-</p><p>das do século XX, resultadas de proposições teóricas</p><p>dos físicos Albert Einstein, Max Planck e tantos outros.</p><p>Vamos aprofundar nesses conhecimentos?</p><p>Leia o texto.</p><p>Texto l</p><p>Um pouco sobre a relatividade</p><p>Grandezas físicas, tratadas na Física Clássica</p><p>como absolutas, ou seja, totalmente independentes</p><p>do referencial em que são medidas, ganham um ca-</p><p>ráter relativo quando se entra nos domínios das altas</p><p>velocidades (que são as velocidades comparáveis à da</p><p>luz no vácuo, cujo valor é ).</p><p>Em nosso cotidiano, vivemos com velocidades</p><p>muito menores que a da luz, por isso que, esse mundo</p><p>relativístico nos causa muita estranheza, mesmo que</p><p>nele alguns limites sejam impostos.</p><p>Observe o gráfico a seguir:</p><p>Observando o referido gráfico da energia cinética</p><p>de uma partícula em função de sua velocidade v, pode-</p><p>-se dizer que:</p><p>Para uma partícula, quando sua velocidade se</p><p>aproxima da velocidade da luz no vácuo c, sua energia</p><p>cinética relativística tende ao infinito.</p><p>• Na relatividade, o trabalho realizado por qualquer</p><p>sistema para fornecer a uma partícula a velocida-</p><p>de c, tende ao infinito.</p><p>• A impossibilidade da existência de um trabalho in-</p><p>finito nos leva a concluir que v sempre será menor</p><p>que c para partículas materiais.</p><p>• A Física Clássica ou Newtoniana não estabelece li-</p><p>mites para a velocidade de uma partícula material.</p><p>Revisa Goiás</p><p>Secretaria de Estado</p><p>da Educação</p><p>SEDUC</p><p>Revisa 3ª Série - Ciências da Natureza e suas Tecnologias - Outubro-Novembro/2024</p><p>18</p><p>ATIVIDADES</p><p>1. Em 2005: ano mundial da Fí-</p><p>sica, comemorou-se o centená-</p><p>rio das teorias publicadas por</p><p>Albert Einstein.. Entre outras</p><p>consequências, a teoria da rela-</p><p>tividade de Albert Einstein pôs fim à ideia do éter, meio</p><p>material necessário, semelhantemente ao som, através</p><p>do qual a luz se propagava. O jargão popular “tudo é</p><p>relativo” certamente não se deve a ele, pois seus pos-</p><p>tulados estão fundamentados em algo absoluto: a ve-</p><p>locidade da luz no vácuo – 300.000 .</p><p>Sobre esse tema, marque V ou F para as afirmações</p><p>a seguir.</p><p>( ) Para uma partícula, quando sua velocidade se</p><p>aproxima da velocidade da luz no vácuo c, sua ener-</p><p>gia cinética relativística tende ao infinito.</p><p>( ) Na relatividade, o trabalho realizado por qual-</p><p>quer sistema para fornecer a uma partícula a veloci-</p><p>dade c, tende ao infinito.</p><p>( ) A Física Clássica ou Newtoniana não estabelece</p><p>limites para a velocidade de uma partícula material.</p><p>( ) A impossibilidade da existência de um trabalho</p><p>infinito nos leva a concluir que v sempre será maior</p><p>que c para partículas materiais.</p><p>2. Existem dois postulados que fundamentam a teoria</p><p>da relatividade, quais são eles?</p><p>3. De acordo com a teoria da relatividade, quais são</p><p>as principais consequências da teoria da relatividade</p><p>restrita?</p><p>I. Princípio da simultaneidade.</p><p>II. Curvatura do tecido espaço-tempo.</p><p>III. Contração do comprimento.</p><p>IV. Dilatação do tempo.</p><p>V. Comprovação da existência do éter.</p><p>Daí tem-se que A Teoria da Relatividade Especial,</p><p>proposta por Albert Einstein, se baseia em dois pos-</p><p>tulados:</p><p>1º postulado ou Princípio da Relatividade.</p><p>“As leis da Física são</p><p>as mesmas em todos os siste-</p><p>mas de referência inerciais.”</p><p>2º postulado ou Princípio da Constância da Velocida-</p><p>de da luz.</p><p>“A velocidade da luz no vácuo tem o mesmo valor</p><p>c para todos os sistemas de referência inerciais.”</p><p>Equipe Nuredi. Junho 2024.</p><p>Estão corretas as alternativas:</p><p>(A) I, II e III. (D) I, II,III e IV.</p><p>(B) I, III e IV. (E) I, II e V.</p><p>(C) II, III e IV.</p><p>Leia o texto.</p><p>Texto II</p><p>Dilatação do Tempo</p><p>Segundo Einstein,</p><p>criador da Teoria da</p><p>Relatividade Restrita, o</p><p>tempo é relativo e está</p><p>vinculado à velocidade,</p><p>ou seja, há uma diferen-</p><p>ça na medida do tempo</p><p>por dois relógios idên-</p><p>ticos e perfeitamente</p><p>sincronizados que surge quando um desses relógios</p><p>está se movendo em uma velocidade comparável à</p><p>velocidade da luz ou ainda quando está sujeito a um</p><p>campo gravitacional diferente do que se encontra o</p><p>outro relógio.</p><p>A equação que representa essa condição da rela-</p><p>tividade do tempo é</p><p>Onde,</p><p>∆t</p><p>0</p><p>, é o intervalo de tempo próprio, medido por</p><p>um único relógio em repouso, em segundos (s).</p><p>∆t, é o intervalo de tempo medido num outro sis-</p><p>tema de referência (tempo dilatado), em segundos (s).</p><p>c, é a velocidade de propagação da luz no vácuo de</p><p>valor aproximado .</p><p>Importante lembrar que “A velocidade da luz no</p><p>vácuo é a mesma em qualquer referencial, indepen-</p><p>dente do movimento da fonte ou do sistema de refe-</p><p>rência do observador.”</p><p>v, é a velocidade medida pelo móvel em movimen-</p><p>to, medida em metro por segundo ( ).</p><p>“Todas as unidades de medidas precisam ser as</p><p>mesmas: metros e segundos por exemplo.”</p><p>Para descontrair um pouco:</p><p>Obra de Salvador Dali</p><p>Revisa Goiás</p><p>Secretaria de Estado</p><p>da Educação</p><p>SEDUC</p><p>Revisa 3ª Série - Ciências da Natureza e suas Tecnologias - Outubro-Novembro/2024</p><p>19</p><p>SAIBA MAIS - Acesse pelo QRCode</p><p>Procure ler o artigo no sobre</p><p>EINSTEIN e o CEARÁ</p><p>4. Assinale a alternativa que preenche corretamente as</p><p>lacunas do texto, a seguir, na ordem em que aparecem.</p><p>De acordo com a relatividade restrita, é</p><p>atravessarmos o diâmetro da Via Láctea, uma distân-</p><p>cia de aproximadamente 100 anos-luz (equivalente</p><p>a 1018 m), em um intervalo de tempo bem menor que</p><p>100 anos. Isso pode ser explicado pelo fenômeno de</p><p>do comprimento, como visto pelo viajan-</p><p>te, ou ainda pelo fenômeno de temporal,</p><p>como observado por quem está em repouso em rela-</p><p>ção à galáxia.</p><p>(A) impossível – contração – dilatação</p><p>(B) possível – dilatação – contração</p><p>(C) possível – contração – dilatação</p><p>(D) impossível – dilatação – contração</p><p>(E) impossível – contração – contração</p><p>5. Há 100 anos foi realizado um experimento na cida-</p><p>de de Sobral, no estado do Ceará, que contribuiu para</p><p>a comprovação da teoria da relatividade de Einstein.</p><p>Nesse sentido, uma das mais notáveis consequências</p><p>da comprovação dessa teoria está</p><p>(A) na dilatação do tempo.</p><p>(B) no eclipse total do Sol.</p><p>(C) no alargamento do espaço.</p><p>(D) na transformação de Galileu.</p><p>(E) no deslocamento para o azul de uma galáxia.</p><p>6. (UFPE) Um astronauta é colocado a bordo de uma</p><p>espaçonave e enviado para uma estação espacial a uma</p><p>velocidade constante v = 0,8 c, onde c é a velocidade da</p><p>luz no vácuo. No referencial da espaçonave, o tempo</p><p>transcorrido entre o lançamento e a chegada na esta-</p><p>ção espacial foi de 12 meses. Qual o tempo transcorri-</p><p>do no referencial da Terra, em meses?</p><p>(A) 5</p><p>(B) 10</p><p>(C) 20</p><p>(D) 100</p><p>(E) 200</p><p>7. (UFMG) Observe a figura:</p><p>Paulo Sérgio, viajando em sua nave, aproxima-se de</p><p>uma plataforma espacial, com velocidade de 0,7 c, em</p><p>que c é a velocidade da luz.</p><p>Para se comunicar com Paulo Sérgio, Priscila, que está</p><p>na plataforma, envia um pulso luminoso em direção à</p><p>nave. Com base nessas informações, é correto afirmar</p><p>que a velocidade do pulso medida por Paulo Sérgio é de:</p><p>(A) 0,7 c. (D) 1,7 c.</p><p>(B) 1,0 c. (E) 2,0 c.</p><p>(C) 0,3 c.</p><p>8. (UFG-GO) Segundo a Teoria da Relatividade Restri-</p><p>ta de Albert Einstein, o tempo transcorre de maneira</p><p>diferente para observadores com velocidades dife-</p><p>rentes. Isso significa que, para um observador em um</p><p>referencial fixo, transcorre um intervalo de tempo ∆t</p><p>entre dois eventos, enquanto, para um observador em</p><p>um referencial que viaja com uma velocidade constan-</p><p>te v, em relação ao referencial anterior, o intervalo de</p><p>tempo entre os mesmos eventos será ∆t0. Os dois inter-</p><p>valos de tempo estão relacionados por:</p><p>que representa uma dilatação temporal. Nesta expres-</p><p>são, c é a velocidade da luz no vácuo. Com essa teoria</p><p>surge o paradoxo dos gêmeos: para o piloto de uma es-</p><p>paçonave que realizou uma viagem espacial, com uma</p><p>velocidade constante de 0,8 ∙ c, transcorreram-se 18</p><p>anos até o seu retorno à Terra. Para o gêmeo que ficou</p><p>na Terra, calcule quanto tempo durou a viagem do seu</p><p>irmão, o piloto.</p><p>Revisa Goiás</p><p>Secretaria de Estado</p><p>da Educação</p><p>SEDUC</p><p>Revisa 3ª Série - Ciências da Natureza e suas Tecnologias - Outubro-Novembro/2024</p><p>20</p><p>Semanas 3 e 4 - Outubro</p><p>Leia o texto.</p><p>Texto III</p><p>Contração do Espaço</p><p>Contração do comprimento (em razão do princípio</p><p>da simultaneidade): o comprimento (ou distância) é</p><p>tratado como relativístico, de tal forma que corpos que</p><p>se deslocam em velocidades próximas à da luz obser-</p><p>varão um encurtamento do comprimento em relação a</p><p>um observador externo a ele, assim, temos a contração</p><p>do comprimento. A contração do espaço é um resulta-</p><p>do complementar à dilatação do tempo, considerando</p><p>que qualquer velocidade sempre será a razão entre a</p><p>distância percorrida e a duração do evento.</p><p>Logo, a componente na direção do eixo do com-</p><p>primento de um objeto em repouso com relação a um</p><p>observador é Lo. Se for dada a esse objeto uma veloci-</p><p>dade v na direção do eixo do comprimento, causará a</p><p>impressão de que ocorreu um encurtamento em seu</p><p>comprimento na respectiva direção do comprimento,</p><p>ou seja, a contração do espaço é representada pela</p><p>equação:</p><p>Onde,</p><p>L0, é o comprimento em repouso, medido em me-</p><p>tros (m).</p><p>L, é o comprimento observado a uma velocidade v,</p><p>em metro por segundo ( ).</p><p>c, é a velocidade de propagação da luz no vácuo de</p><p>valor aproximado 3 ∙ 108 .</p><p>Importante lembrar que “A velocidade da luz no</p><p>vácuo é a mesma em qualquer referencial, indepen-</p><p>dente do movimento da fonte ou do sistema de refe-</p><p>rência do observador.”</p><p>v, é a velocidade medida pelo móvel em movimen-</p><p>to, medida em metro por segundo (m/s).</p><p>A relação é conhecida como fator de Lorentz,</p><p>simbolizada por γ, ou seja,</p><p>Equipe Nuredi. Junho 2024</p><p>SAIBA MAIS - Acesse pelo QRCode</p><p>9. De acordo com as informações do texto, considere</p><p>a seguinte situação: um trem de 200 m se move a uma</p><p>velocidade de 0,5 c quando percorre um túnel de 80</p><p>m, então qual o comprimento aproximado desse trem</p><p>observado por alguém parado ao lado dos trilhos?</p><p>(A) 129 m.</p><p>(B) 142 m.</p><p>(C) 156 m.</p><p>(D) 168 m.</p><p>(E) 174 m.</p><p>10. (UPE) Um trem de comprimento igual a 100 m via-</p><p>ja a uma velocidade de 0,8 c, onde c é a velocidade da</p><p>luz, quando atravessa um túnel de comprimento igual a</p><p>70 m. Quando visto por um observador parado ao lado</p><p>dos trilhos, é CORRETO afirmar que o trem</p><p>(A) não chega a ficar totalmente dentro do túnel, res-</p><p>tando um espaço de 12 m fora do túnel.</p><p>(B) fica totalmente dentro do túnel e sobra um espa-</p><p>ço de 10 m.</p><p>(C) fica totalmente dentro do túnel e sobra um espa-</p><p>ço de 15 m.</p><p>(D) não chega a ficar totalmente dentro do túnel, res-</p><p>tando um espaço de 5 m fora do túnel.</p><p>(E) fica totalmente dentro do túnel e não resta ne-</p><p>nhum espaço.</p><p>11. Uma nave espacial, com um comprimento de re-</p><p>pouso de 130 m, passa por uma estação de observação</p><p>com a velocidade de 0,740c. Qual é o comprimento da</p><p>nave medido pela estação?</p><p>(D. Halliday, R. Resnick e J. Walker, Fundamentos de Física, 4a ed., cap 42. Probl. 13)</p><p>12. Um objeto que se move a uma velocidade de 0,8 c</p><p>mediu o comprimento de barra metálica e obteve a</p><p>medida de 40 cm. Calcule o tamanho dessa barra em</p><p>relação a um referencial em repouso.</p><p>13. Movendo-se com uma velocidade correspondente</p><p>a 0,6 c, um móvel realiza uma viagem atravessando uma</p><p>distância igual a 10000 km, medida por um</p>