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<p>UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA – UNIP SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL INTERATIVO – SEPI</p><p>ELISÂNGELA PINHEIRO SILVA</p><p>MARCOS DE MESQUITA LEITE</p><p>A ATIVIDADE FÍSICA NA PROMOÇÃO DA SAÚDE DOS IDOSOS</p><p>RIO BRANCO - ACRE</p><p>2024</p><p>ELISÂNGELA PINHEIRO SILVA</p><p>MARCOS DE MESQUITA LEITE</p><p>A ATIVIDADE FÍSICA NA PROMOÇÃO DA SAÚDE DOS IDOSOS</p><p>Projeto de Pesquisa do Curso de Educação Física da</p><p>Universidade Paulista.</p><p>Orientador: Prof.ª. Maria Andreia Almeida de Sousa</p><p>RIO BRANCO - ACRE</p><p>2024</p><p>Sumário</p><p>1.	RESUMO.........................	4</p><p>2.	INTRODUÇÃO........................................................................................	5</p><p>3.	OBJETIVOS ......................................................	5</p><p>4	JUSTIFICATIVA ..................................................................................	6</p><p>5.	FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA................................................................	7</p><p>5.1 IDOSO............................................................................................	7</p><p>5.2 ESTILO DE VIDA .....................................................................................	9</p><p>5.3 SAÚDE, QUALIDADE E ESTILO DE VIDA DO IDOSO......................	10</p><p>6.	METODOLOGIA........................................................................	13</p><p>6.1.	QUANTO À NATUREZA DA PESQUISA .........................................	13</p><p>6.2.	QUANTO À ABORDAGEM DA PESQUISA.........................................	13</p><p>7.	CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................	14</p><p>8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................	15</p><p>1. RESUMO</p><p>Este trabalho visa explorar os benefícios da prática de atividade física na promoção da saúde em idosos, com base em uma revisão bibliográfica abrangente. O envelhecimento da população traz desafios significativos para os sistemas de saúde, tornando crucial a compreensão dos impactos positivos da atividade física na qualidade de vida e bem-estar dos idosos. Através desta revisão, serão destacados os efeitos da atividade física na saúde física, mental e social dos idosos, além de fornecer compreensão para a formulação de estratégias de promoção da saúde nessa faixa etária.</p><p>2. INTRODUÇÃO</p><p>O tema selecionado, foi escolhido pelo fato de ser um público-alvo que eu tenho uma identificação muito grande. População na qual se trabalha com respeito e com extrema educação para com os professores e os mesmos com os alunos. Por isso penso que essa população é a mais querida para se trabalhar.</p><p>Os indícios de que o homem atual principalmente os já de idade avançada considerado idoso, vem cada vez mais diminuindo seu ritmo de movimentos corporais básicos, ou de algum tipo de atividade física torna-se evidente. Também essa sociedade contemporânea tem a tendência de usufruir de tecnologias que usa cada vez menos o corpo, e desculpas como não teria tempo de cuidar da própria saúde são justificativas. Assim, esse comportamento de falta de cuidado de si, vem piorar o estilo de vida assumido, na perspectiva de estilo de vida ativo e saudável, dando espaço para aspectos como inatividade física e como consequência algumas doenças podem encontrar espaços abertos para a sua instalação advindas do sedentarismo, colocando em risco um bem precioso, a saúde.</p><p>Atualmente, está comprovado que quanto mais ativa é uma pessoa menos limitações físicas ela tem. segundo o colégio americano de medicina do esporte (ACSM, 1998 S.D), os inúmeros benefícios em que a prática de atividade física promove, este seria como um dos principais, a proteção da capacidade funcional em todas as idades, principalmente nos idosos.</p><p>Exercício físico é uma variável frequentemente citada na literatura como sendo de grande relevância para a saúde em geral. No caso da terceira idade, há fortes evidências de que o idoso que se exercita obtém uma variedade de benefícios inclusive menos enfermidades e aumento na capacidade de enfrenta o estresse diário (CHEIK; REIS, 2008)</p><p>O treinamento físico pode produzir uma profunda melhora das funções essenciais para a aptidão física do idoso. A atividade física para a terceira idade é importante, pois cria um clima descontraído, desmobiliza as articulações, aumenta o tônus muscular, proporciona maior disposição para o dia a dia, proporciona o bem estar físico, autoconfiança, fortalecimento da musculatura, pois os músculos têm uma capacidade de regeneração especial; a função dos aparelhos de sustentação e locomoção também depende da musculatura, Além de ser uma cura contra a depressão circunstanciais de medo, decepções, vazios anteriores, aborrecimento, tédio e solidão. (MEIRELLES, 2000).</p><p>De acordo com a Organização mundial de saúde (OMS), considera-se idoso, nos países desenvolvidos, aquele indivíduo que possui 65 anos ou mais e, nos países em desenvolvimento, aquele que já alcançou 60 anos. No Brasil, o aumento da população idosa será da ordem de 15 vezes até 2025 (OMS, 2015). Porém, vale salientar que segundo ela (OMS) deve-se considerar uma pessoa como idosa, aqueles com 65 anos ou mais, no caso de residirem em países desenvolvidos. Para aqueles que moram em países considerados em desenvolvimento, este limite decai para aproximadamente 60 anos determinada pelo IDH (Índice de Des. Humano) deles.</p><p>Essa é uma população que se encontra sobre uma respectiva inatividade física ocasionada por alguns fatores de riscos tais como, lesões devidas, muita das vezes a idade, falta de acompanhamento tanto de profissionais, como de parentes ou amigos que o acompanha em suas respectivas atividades físicas ou atividades diárias. Muitas vezes, doenças crônicas podem ser agravadas por estes fatores.</p><p>No Brasil o ministério da saúde vem mostrando uma preocupação a respeito da falta de atividade física desta população, que poderia ter parâmetros para ser considerado suficientemente ativo, Segundo a OMS (2014, sd),</p><p>Os adultos mais velhos devem fazer pelo menos 150 minutos de atividade física aeróbia de intensidade moderada durante a semana ou fazer pelo menos 75 minutos de atividade física aeróbica de intensidade vigorosa durante a semana ou uma combinação equivalente de atividade de intensidade moderada e vigorosa. A atividade aeróbica deve ser realizada em períodos de pelo menos 10 minutos de duração.</p><p>E ainda de acordo com este documento da OMS.</p><p>Os idosos, com pouca mobilidade, devem realizar atividades físicas para melhorar o equilíbrio e evitar quedas em 3 ou mais dias por semana. As atividades de fortalecimento muscular, envolvendo grandes grupos musculares, devem ser realizadas em 2 ou mais dias por semana. Quando adultos mais velhos não podem fazer as quantidades recomendadas de atividade física devido as condições de saúde, e eles devem ser tão ativos fisicamente quanto suas habilidades e condições permitirem</p><p>Contudo o envelhecimento é um processo natural do ser humano, que por vez tem processos fisiológicos que os constitui, tais como perda de densidade óssea, diminuição da massa magra, perda de aspectos psicomotores, entre muitos outros fatores que são de surgimento natural com o aumento de sua idade principalmente a partir da dos 60 anos.</p><p>Nahas (2006) define o envelhecimento como um processo gradual, universal e irreversível, provocando uma perda funcional progressiva no organismo. Esse processo é caracterizado por diversas alterações orgânicas, por exemplo, como a redução do equilíbrio e da mobilidade, das capacidades fisiológicas, respiratória e circulatória (MACIEL, 2010)</p><p>Todavia torna-se cada vez mais interessante que indivíduos idosos realizem programas de atividade física na rotina. Por isto torna-se cada vez mais importante que estes indivíduos incluam sessões de atividade física em sua rotina. Hoje, vários estudos mostram a importância da atividade física para a saúde e a qualidade de vida do idoso ((RIBAS, 2013 )</p><p>Estudos realizados demostram que a aptidão física relacionada à saúde tem uma grande influência na capacidade de realizar as tarefas do</p><p>dia a dia e a prevenir determinadas doenças, cujo fator de risco seja a falta de atividade física regularmente. Os incontestáveis benefícios que a atividade física pode trazer para um envelhecimento com qualidade, ajudam na minimização e na prevenção dos efeitos da idade (RIBAS, 2013)</p><p>Nessa perspectiva, o interesse em conceitos como atividade física, estilo de vida e qualidade de vida, vem adquirindo relevância, motivando a produção de trabalhos científicos e constituindo um movimento no sentindo de valorizar ações voltadas à contribuição para a melhoria do bem-estar do indivíduo, por meio do incremento do nível de atividade física habitual da população (RIBAS, 2013)</p><p>Estudos apontam que a prevalência de inatividade física se encontra elevada entre idosos brasileiros ((DE QUEIROZ et al., 2014)) sendo esta considerada pela Organização Mundial da Saúde um importante problema de saúde pública e um dos principais fatores de risco modificáveis para o DCNT (desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis).</p><p>Neste contexto, a inatividade física é considerada o quarto fator de risco para a mortalidade, contribuindo para a morte de aproximadamente 3,2 milhões de pessoas anualmente, sendo certo que pessoas que não praticam atividade física têm entre 20 e 30% maior risco para qualquer causa de mortalidade, quando comparados a indivíduos que praticam, no mínimo, 30 minutos de atividade física, na maioria dos dias de uma semana (OMS, 2014)</p><p>Há inúmeros fatores que podem contribuir para a inatividade física no idoso. Baixo nível socioeconômico; comprometimento funcional; presença de doenças; medo de ocorrência de lesão; falta de companhia; local e clima inadequados e ausência de infraestrutura são algumas das barreiras à prática de atividade física apontadas por idosos (DE QUEIROZ et al., 2014)</p><p>O exercício físico é muito prevalente nesta população visto que a maioria do seu tempo livre está voltada para atividades que geram sedentarismo. Temos como exemplos as atividades básicas, como assistir televisão, sentar-se em rodinhas de conversa para passar o tempo, entre outras atividades sedentárias do dia a dia.</p><p>2</p><p>Este estudo visa agregar fatores sobre as relações entre exercício físico e estilo de vida em idosos. Visto quais as condições para funcionalidade de seus benefícios, onde seja aplicado aspectos de saúde e bem estar para esta determinada população. Neste contexto, buscamos investigar: quais as percepções que o grupo participante da prática corporal hidroginástica e caminhada apresenta como melhoria do seu bem-estar físico, mental e social no cotidiano, advindos destas práticas, e que motivações os levaram a integrar-se a esta prática.</p><p>3. OBJETIVOS</p><p>3.1 OBJETIVO GERAL</p><p>Elaborar um plano de intervenção para aumentar o percentual de idosos ativos na área de abrangência da Estratégia de Saúde da Família de Miravânia a partir da identificação dos motivos da adesão e não-adesão da prática de atividade física nessa população.</p><p>3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS</p><p>Realizar uma pesquisa bibliográfica e análise de evidências científicas sobre saúde o idoso, processo de envelhecimento, sedentarismo e atividade Física e estratégia saúde da família na atenção à saúde do idoso.</p><p>Identificação das doenças crônicas comuns ao município na área de abrangência da Estratégia de Saúde da Família de Miravânia.</p><p>4. JUSTIFICATIVA</p><p>Justifica-se este estudo pela comprovação, pois conhecemos a importância da atividade física na promoção de saúde do idoso como um papel fundamental no controle e combate de diversas doenças. Os fatos denotam a importância de realizar uma revisão na literatura sobre os fatores associados a não adesão da atividade física nesse grupo e assim buscar analisar e entender quais os motivos que dificultam e facilitam a prática de atividade física na população idosa.</p><p>Sabe-se que o estudo de cada um destes fatores, bem como de suas inter-relações é de grande relevância, pois permite evidenciar variáveis, oferecendo, dessa maneira, subsídios para a formulação de estratégias que venham subsidiar as Políticas Públicas Municipais, visando à melhoria dos indicadores de saúde e qualidade de vida desta parcela da população.</p><p>O conhecimento a respeito dos benefícios da atividade física ao idoso poderá favorecer a um bom andamento das atividades desenvolvidas na unidade de saúde de Miravânia e assim melhorar a saúde desta população.</p><p>É fato que os benefícios da pratica regular de exercícios físicos na prevenção e combate as diversas doenças que surgem com o processo de envelhecimento. O quanto esta pratica interfere na qualidade de vida dos idosos tornando um idoso mais disposto fisicamente e emocionalmente (OLIVEIRA et.AT, 2010; SILVA et. AT.,2011; MOTA, 2006; VECCHIA, 2005; SDIRDUSO apud GARCIA, 2012.)</p><p>Sabendo que é importante identificar os benefícios proporcionados pela pratica da musculação em idosos, faz com que seja possível prologar a longevidade, além de proporcionar um melhor funcionamento das funções do organismo como: cardiovasculares, imunológicas, endócrinas, pulmonares, renais e anatomofisiologica, bem como nos diversos sistemas.</p><p>A importância desse estudo para o serviço de saúde é buscar conscientizar os órgãos competentes quanto à importância da prática de atividades físicas para a promoção da saúde e assim buscar o desenvolvimento de ações multisetoriais (saúde, educação, administração pública) que favoreçam a prática de tais atividades e contribua para garantir a essa parte da população uma assistência a saúde que envolva todas as suas reais necessidades.</p><p>5. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA</p><p>IDOSO:</p><p>Define-se como idoso todo indivíduo com idade igual ou superior a 60 anos para países em desenvolvimento ou 65 anos, no caso de nações desenvolvidas (OMS, 2005). As condições de saúde da população idosa podem ser compreendidas por indicadores específicos do processo saúde/doença, destacando-se o perfil de morbidade, mortalidade e qualidade de vida desta faixa etária. Especificamente com relação às causas de morbidade no idoso, merecem destaque as doenças e agravos não-transmissíveis (DANT), pois exigem acompanhamento constante para que possa evitar o aumento da mortalidade nessa população.</p><p>Sabe-se que as DANT podem afetar a funcionalidade dos idosos, dificultando ou impedindo o desempenho de suas atividades cotidianas de forma independente. Ainda que não sejam fatais, essas condições geralmente tendem a comprometer de forma significativa a qualidade de vida dos mesmos (BRASIL, 2006). Portanto, manter a autonomia e independência durante o processo de envelhecimento é uma meta fundamental a ser alcançada.</p><p>A funcionalidade pode ser entendida como a capacidade da pessoa desempenhar determinadas atividades ou funções, utilizando-se de habilidades diversas para a realização de interações sociais, em suas atividades de lazer e em outros comportamentos requeridos em seu dia-a-dia. De modo geral, representa uma maneira de medir se uma pessoa é ou não capaz de independentemente desempenhar as atividades necessárias para cuidar de si mesma e de seu entorno (DUARTE, ANDRADE, LEBRÃO, 2007). Essas atividades são conhecidas como atividades de vida diária (AVD) e subdividem-se em: a) atividades básicas de vida diária (ABVD) � que envolvem as relacionadas ao auto-cuidado como alimentar-se, banhar-se, vestir-se, arrumar-se; b) atividades instrumentais de vida diária (AIVD) � que indicam a capacidade do indivíduo de levar uma vida independente dentro da comunidade onde vive e inclui a capacidade para preparar refeições, realizar compras, utilizar transporte, cuidar da casa, utilizar telefone, administrar as próprias finanças, tomar seus medicamentos.</p><p>Entende-se então que a limitação ou a não realização dessas atividades, desenvolve um quadro de incapacidade funcional do idoso. Segundo Parahyba, Veras (2008), existem diversas formas de mensurar essa limitação, por exemplo, através da declaração indicativa de dificuldade ou de necessidade de ajuda tanto nas tarefas</p><p>básicas de cuidados pessoais e quanto nas mais complexas, imprescindíveis para viver de forma independente na comunidade.</p><p>Segundo esses mesmos autores, a avaliação funcional dos idosos, nos países mais desenvolvidos, vem apontando uma melhoria nas condições de funcionalidade dessa população devido a uma multifatoriedade, como a melhoria da tecnologia médica, mudanças comportamentais, desenvolvimento de aparelhagem específica para pessoas com problema de saúde, melhoria da condição socioeconômica, principalmente em relação ao aumento do nível educacional dos idosos e da mudança na composição ocupacional, mudanças no padrão epidemiológico da população, com diminuição substantiva das doenças infecciosas que muitas vezes ocorriam na infância e determinavam limitações e dificuldades funcionais na fase adulta da vida do indivíduo (PARAHYBA, VERAS, 2008, p. 1258).</p><p>5.1. ATIVIDADE FISICA</p><p>Caspersen, Powell, Christensen (1985) definiram atividade física como qualquer movimento corporal, produzido pelos músculos esqueléticos, que resulta em gasto energético maior do que os níveis de repouso, por exemplo, como: caminhada, dança, jardinagem, subir escadas, dentre outras atividades. Esses mesmos autores conceituaram o exercício físico como toda atividade física planejada, estruturada e repetitiva que tem como objetivo a melhoria e a manutenção de um ou mais componentes da aptidão física. Esta por sua vez pode ser definida em duas vertentes, relacionada à saúde e à performance (NAHAS, 2006).</p><p>De acordo com esse autor, a primeira contempla atributos biológicos (força e resistência muscular, flexibilidade, capacidade aeróbica, controle ponderal) que oferecem alguma proteção ao aparecimento de distúrbios orgânicos provocados pelo estilo de vida sedentário; a segunda relacionada à performance, envolve uma série de componentes relacionados ao desempenho esportivo ou laboral, como a agilidade, o equilíbrio, a coordenação, a potência e as velocidades de deslocamento e de reação muscular.</p><p>Sendo assim, deve-se estimular a população idosa à prática de atividades físicas capazes de promover a melhoria da aptidão física relacionada à saúde. Segundo estudos epidemiológicos, a prática das atividades físicas proporciona benefícios nas áreas psicofisiológicas. Sobre os benefícios psicológicos proporcionados pela prática de atividades físicas Meurer, Benedetti, Mazo (2009), realizaram um estudo com 150 idosos de ambos os sexos, que praticavam exercícios físicos em duas universidades públicas do sul do Brasil. Os resultados demonstraram que a participação nessas atividades podem ser um dos fatores da percepção positiva sobre a autoimagem e autoestima encontradas na população estudada.</p><p>Na área física, observa-se a redução do risco de mortes prematuras, doenças do coração, acidente vascular cerebral, câncer de cólon e mama e diabetes tipo II; bem como, atua na prevenção ou redução da hipertensão arterial, previne o ganho de peso ponderal (diminuindo o risco de obesidade), auxilia na prevenção ou redução da osteoporose, promove bem-estar, reduz o estresse, a ansiedade e a depressão (OMS, 2006).</p><p>Por outro lado, quando as pessoas possuem um estilo de vida inativo ou pouco ativo, elas são classificadas como sedentárias. Segundo Nahas (2006, p 35) "considera-se sedentário um indivíduo que tenha um estilo de vida com um mínimo de atividade física, equivalente a um gasto energético (trabalho + lazer + atividades domésticas + locomoção) inferior a 500 Kcal por semana". Esse fenômeno pode ser decorrente de diversos fatores, entre eles o desenvolvimento tecnológico que proporcionou mais comodidade à vida, incentivando a hipocinesia; maior vivência do lazer doméstico (por exemplo, televisão, vídeo games e jogos de computador), em virtude do crescimento da insegurança e do esvaziamento dos espaços públicos nos centros urbanos; carência de espaços e equipamentos de lazer comunitários que permitam a prática de atividades físicas, e outros fatores.</p><p>São inúmeros os dados na literatura que demonstram os enormes custos sociais decorrentes da adoção de um estilo de vida sedentário (LAMBERTUCCI, PUGGINA, PITHON-CURI, 2006; PITANGA, 2002). De acordo com o Center for Disease Control and Prevention dos EUA (CDC, 2004), a inatividade física é responsável por aproximadamente dois milhões de mortes prematuras no mundo anualmente (estima-se que ela seja responsável por 10 a 16% dos casos de cânceres de cólon e mama e diabetes, e 22% das doenças isquêmicas do coração); também acarreta uma elevação do custo econômico para o indivíduo, para a família e para a sociedade.</p><p>Segundo dados do CDC (2004), só nos Estados Unidos, em 2000, a inatividade física foi responsável pelo gasto de 76 bilhões de dólares com custos médicos, mostrando assim que seu combate merece prioridade na agenda da saúde pública.</p><p>Seguindo as diretrizes da promoção da saúde, as atividades físicas apresentam-se como um dos componentes mais importantes para a adoção de um estilo de vida saudável e uma melhor qualidade de vida das pessoas (OMS, 2006). Mas, infelizmente, apesar de todo conhecimento sobre os efeitos deletérios proporcionados pela inatividade física, ainda constata-se um aumento dessa prevalência em âmbito mundial, acarretando em um rápido crescimento das DANT.</p><p>Estudos em nível mundial demonstram o perfil da população inativa fisicamente como sendo mais prevalente em mulheres, idosos, indivíduos de baixo nível socioeconômico e escolaridade (WEINBERG, GOULD, 2001; GOMES, SIQUEIRA, SICHIERI, 2001; FARIA JUNIOR, MENDES, BARBOSA, 2007).</p><p>5.2 ESTILO DE VIDA</p><p>O estilo de vida é determinado pelo conjunto de ações do dia a dia, refletindo diretamente nas atitudes, valores e oportunidades de vida, e tem sido considerado um dos componentes mais importantes para se determinar a saúde (NAHAS, 2010).</p><p>De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS, 2006 apud NAHAS, 2010), os hábitos da vida diária das pessoas são um dos fatores mais importantes para se ter uma boa saúde. A OMS também reconhece que a prática de atividades físicas regulares é um meio relevante de promoção de saúde e redução de fatores de risco.</p><p>Segundo Ferreira, Meireles e Ferreira (2018, p. 640) o estilo de vida é caracterizado como um conjunto de hábitos, escolhas e costumes vivenciados pelos indivíduos ao longo da vida. dentre esses hábitos escolhas, está a ingestão de bebida alcoólica, o tabagismo, a alimentação, a prática de exercícios físicos, dentre outros. a ausência de tabagismo, o baixo consumo de álcool e as práticas de exercício físico demonstram estar associados a uma melhor qualidade de vida.</p><p>Grande parte dos fatores de risco podem ser modificados quando se tem alteração no comportamento do indivíduo. Assim, hábitos de vida saudáveis como ter uma vida fisicamente ativa, alimentação adequada e saudável, controlar os níveis de ansiedade e de estresse tem demonstrado bons efeitos sobre a saúde (SIMÃO; NAHAS; OLIVEIRA, 2006).</p><p>Pessoas que possuem uma vida inativa são consideradas sedentárias, com maior probabilidade de desencadear agravos à saúde. Portanto, um estilo de vida ativo é fundamental na promoção da saúde e redução da mortalidade por todas as causas (NAHAS, 2010).</p><p>O fenômeno da inatividade física ou do sedentarismo pode se desencadear por diversos fatores, entre eles os avanços tecnológicos da atualidade, que proporcionaram uma maior comodidade e incentivo a hipocinesia. Outro aspecto é a falta de espaços para a prática de atividade física (MACIEL, 2010).</p><p>Estima-se que os custos relacionados ao tratamento de doenças e condições que poderiam ser evitadas pela prática regular de atividade física são de um trilhão de dólares por ano, apenas nos Estados Unidos (GUALANO; TINUCCI, 2011).</p><p>Segundo Zago (2010) a mudança no estilo de vida pode contribuir para a redução de 54% da taxa de mortalidade ocasionada por doenças arterial coronariana, enquanto a intervenção médica contribui em 39,5% da taxa de declínio e outras causas, por apenas 6,5%.</p><p>4.3 SAÚDE, QUALIDADE E ESTILO DE VIDA DO IDOSO</p><p>A definição de qualidade</p><p>de vida (QV) mais divulgada e conhecida é definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS, 1947) que a descreve como a percepção do indivíduo de sua posição na vida, no contexto da cultura e sistemas de valores nos quais vive em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações.</p><p>Nessa definição se tem seis domínios principais: saúde física, estado psicológico, níveis de independência, relacionamento social, características ambientais e padrão espiritual. E se tratando dos idosos, os aspectos que se destacam são a autoestima e o bem-estar pessoal, assim como o estado de saúde e o estilo de vida. Deste modo, a qualidade de vida no idoso pode ser definida como a manutenção da saúde no seu mais alto nível em todos os aspectos da vida humana, como: o físico, o social, o psíquico e o espiritual (OMS, 1947).</p><p>Entende-se que o processo de envelhecimento pode desencadear doenças e agravos não transmitíeis que venham a afetar a funcionalidade dos idosos, dificultando ou impedindo o desempenho de suas atividades cotidianas de forma independente. Ainda que essas doenças nãos sejam fatais, geralmente contribuem no comprometimento de forma significativa da qualidade de vida do indivíduo (BRASIL, 2006).</p><p>Segundo o estudo realizado por Veras (2009), há uma relação proporcional entre o aumento da idade e aumento de doenças crônicas, e aponta que na população cerca de 33% dos indivíduos são portadores de doenças crônicas e, entre os idosos, esse número aumenta de forma significativa, para cerca de 80%.</p><p>A funcionalidade, ou capacidade funcional, pode ser entendida como a capacidade de desempenhar determinadas atividades ou funções, utilizando habilidades diversas, para realizar interações sociais, atividades de lazer e comportamentos no dia a dia, ou seja, para medir se uma pessoa é ou não capaz de realizar as atividades necessária para cuidar de si mesma (DUARTE; ANDRADE; LEBRÃO, 2007).</p><p>Segundo Maciel (2010) essas atividades são conhecidas como atividades de vida diária e se subdividem em atividades básicas da vida diária como, autocuidado, alimentar, banhar, vestir e se arrumar, e atividades instrumentais da vida diária que indica a capacidade do indivíduo de levar a vida independente dentro da comunidade na qual vive. São exemplos preparar refeições, realizar compras, utilizar transporte, cuidar da casa, utilizar telefone, administrar as próprias finanças, tomar-seus medicamentos dentre outros, e a limitação ou não realização dessas atividades desenvolve um quadro de incapacidade funcional do idoso.</p><p>Segundo Parahyba e Veras (2008), existem várias formas de mensurar essas limitações, por exemplo, por declaração indicativa de dificuldade ou de necessidade de ajuda nas tarefas básicas de cuidados pessoais e nas mais complexas, para viver de forma independente na comunidade, e a avaliação dos idosos nos países mais desenvolvidos apontam melhorias nas condições de funcionalidade dessa população devido a diversos fatores como: melhoria da tecnologia médica; mudanças comportamentais; desenvolvimento de aparelhagem específica para pessoas com problemas de saúde; melhoria do da condição socioeconômica, principalmente em relação ao aumento do nível educacional dos idosos e da mudança na composição ocupacional; mudanças no padrão epidemiológico da população, com diminuição substantiva das doenças infecciosas que muitas vezes ocorriam na infância e determinavam limitações e dificuldades funcionais na fase adulta da vida do indivíduo (PARAHYBA; VERAS, 2008, p. 1258)</p><p>A perda dessa funcionalidade pode ser atribuída as modificações morfofisiológicas que o indivíduo sofre no processo de envelhecimento, limitando a sua autonomia, e consequentemente a independência (FONTE, ANO).</p><p>Entretanto, compreende-se que o conjunto de escolhas e hábitos de um indivíduo, denominado estilo de vida, influência diretamente na qualidade de vida dos idosos, sendo essa influência podendo ser tanto de forma positiva quanto negativa, a depender da rotina diária desses idosos.</p><p>Nesse sentido, as práticas das atividades físicas têm sido associadas consistentemente para a manutenção da funcionalidade, reduzindo os efeitos deletérios ocasionados pelo envelhecimento (OMS, 2005).</p><p>Com os avanços tecnológicos, em particular na área médica, esperava-se um aumento significativo na qualidade de vida dos idosos, no entanto, juntamente com esse avanço, houve também um aumento significativo do número de incidência de 18 determinadas doenças, que além de diminuir a expectativa de vida do idoso, gera baixa autoestima e dependência (ZAGO, 2010).</p><p>Além dos fatores ambientais, sociais, psicológicos, é imprescindível abordar como se deram os anos vividos, ou seja, o estilo de vida de cada pessoa, grande parte das doenças que atingem os idosos são consequências do estilo de vida (hábitos e crenças) adotados durante a vida (BRANDÃO, 2009).</p><p>E dentre as diversas formas que se pode alcançar este fim, o exercício físico tem se mostrado bastante eficaz, sobretudo quando se leva em consideração o conceito de saúde da OMS, que define a saúde como um estado de completo bemestar físico, mental e social e não apenas ausência de doenças ou enfermidades (ZAGO, 2010; OMS, 1946).</p><p>6. REVISÃO DE LITERATURA</p><p>Envelhecimento</p><p>O envelhecimento populacional é definido como a mudança na estrutura etária de uma população e, portanto, pode-se dizer que uma população tornase mais idosa à medida que aumenta o número de indivíduos idosos e diminui o número de indivíduos mais jovens (NASRI, 2008). Seguindo esta lógica, o formato tipicamente triangular da pirâmide populacional, com uma base mais larga, vem cedendo espaço para uma pirâmide de base mais estreita e vértice mais largo, evidenciando assim uma população mundial cada vez mais idosa (BRASIL, 2010).</p><p>O Brasil, por exemplo, entre os anos 1940 e 1960, começava a reduzir significativamente sua taxa de mortalidade, mas mantinha elevada a sua taxa de fecundidade. Como conseqüência, possui uma população jovem, quase estável e com rápido crescimento (NASRI, 2008). Somente a partir de 1960, quando o país começou a reduzir também os níveis de fecundidade é que teve inicio o processo de transição da estrutura etária da população brasileira (CARVALHO; GARCIA, 2003).</p><p>Os três milhões de idosos, que havia no Brasil em 1960, passaram para sete milhões em 1975, e para 20 milhões em 2008, ou seja, um aumento de quase 700% em menos de 50 anos (VERAS, 2009). No futuro, estima-se que a população esteja quase estável, porém mais idosa, e com uma taxa de crescimento baixíssima ou talvez até negativa (CARVALHO; GARCIA, 2003). As projeções mais conservadoras indicam que, em 2025, o Brasil terá um contingente de aproximadamente 32 milhões de idosos, e ocupará a sexta posição no ranking mundial (BRASIL, 2010).</p><p>E, para o ano de 2050, a estimativa é ainda maior. No Brasil, acredita-se que as pessoas com 60 anos ou mais alcançarão a cifra de 64 milhões. Valor superior ao número de crianças e adolescentes com até 14 anos, estimado em 46,3 milhões. Em termos percentuais os idosos representarão 24,7% do total da população, contra 17,8% de crianças e adolescentes (PARAHYBA; SIMÕES, 2006).</p><p>A principal diferença entre o Brasil – e demais países em desenvolvimento – em relação aos países desenvolvidos é a maneira com que o processo de envelhecimento populacional vem acontecendo (BRASIL, 2005). Enquanto nos países desenvolvidos o processo ocorre de forma lenta e associado a melhorias nas condições de vida e saúde, nos países em desenvolvimento ele se desenvolve de forma rápida, sem o mínimo de tempo hábil para uma reorganização social e de saúde (NASRI, 2008). No mundo, o segmento com 60 anos ou mais, deverá representar, em 2050, um contingente de dois bilhões de pessoas, sendo que 80% delas estarão concentradas nos países em desenvolvimento (BRASIL, 2006).</p><p>Segundo a OMS (2005), considera-se idoso o indivíduo com 60 anos ou mais, para aqueles que residem em países em desenvolvimento, ou com 65 anos ou mais, para aqueles que residem em países</p><p>desenvolvidos.</p><p>Portanto o processo de envelhecimento leva a um declínio das funções humanas em diversos níveis (MATSUDO, 2009). E, dentre todas as dimensões humanas, a dimensão física é a que, normalmente, mais evidencia o processo de envelhecimento, já que seu declínio acaba afetando aspectos cognitivos, psicológicos, sociais e espirituais (SPIRDUSO et al. 2005).</p><p>Com o avançar da idade, a deterioração estrutural e funcional ocorre na maioria dos sistemas fisiológicos, mesmo na ausência de doença perceptível. Estas mudanças fisiológicas relacionadas à idade afetam uma ampla gama de tecidos, órgãos, sistemas e funções, que, cumulativamente, podem causar impacto nas atividades da vida diária (AVD’s) e na preservação da independência física em idosos (ACSM, 2009). Em ordem de prioridade, pode-se dizer que as alterações do sistema neuromuscular são as primeiras a causarem danos à mobilidade e capacidade funcional do idoso (ACSM, 2009).</p><p>A redução na área dos músculos esqueléticos, em função da sarcopenia (perda de massa muscular), é de aproximadamente 1-2% por ano, a partir dos 50 anos de idade. Essa perda é explicada pela diminuição do número e tamanho das fibras musculares (especialmente fibras do Tipo IIx), e é a principal responsável pela perda gradativa da força muscular – mas não a única (HUGHES, 2002).</p><p>O decréscimo na força muscular é explicado, em grande parte, pela redução no número de moto neurônios alfa e de unidades motoras, mas</p><p>também pela influência de outros fatores, como: redução dos neurotransmissores, redução da capilarizarão, aumento do tecido não contrátil (adiposo e conjuntivo), diminuição da densidade mitocondrial, alteração do estado hormonal, diminuição calórica total e do aporte proteico, e principalmente inatividade física e desuso (ARAÚJO, 2011).</p><p>A força muscular, definida como a máxima quantidade de força que um músculo, ou grupo muscular, pode gerar em um padrão específico de movimento em uma determinada velocidade (KNUTTGEN; KRAEMER, 1987) apresenta seu pico por volta dos 30 anos de idade, diminuindo de forma lenta e imperceptível até aproximadamente os 50 anos, quando começa a declinar de forma aparente. Entre os 50 e 70 anos de idade observa-se uma diminuição de 15% por década e, acima dos 70 anos, nota-se um declínio de 30% por década (MACALUSO; DE VITO, 2004).</p><p>A perda de força muscular é acompanhada da menor capacidade do músculo em exercer força rapidamente (desenvolvimento de potência) ao longo da idade (ASSUMPÇÃO; SOUZA; URTADO, 2008). Perdendo-se potência muscular, certamente perde-se também capacidade de promover torque articular rápido, necessário às atividades da vida diária (AVD’s), como: elevarse da cadeira, subir escadas e manter o equilíbrio ao evitar obstáculos (PEDRINELLI; GARCEZ-LEME; NOBRE, 2009). A dependência para o desempenho das AVD’s tende a aumentar de 5%, na faixa etária dos 60 anos, para cerca de 50%, no grupo com 90 ou mais (BRASIL, 2006).</p><p>Contudo, além de causar maior dependência, a diminuição da força e da potência muscular pode contribuir para o aumento do número de quedas. Estudos demonstram que cerca de 30% das pessoas com mais de 65 anos, e metade dos idosos com 80 anos ou mais, sofrem uma queda por ano (MOYLAN; BINDER, 2007). Como consequência, essas quedas podem acarretar: restrição de mobilidade, medo de quedas recorrentes, depressão, isolamento social e, principalmente, lesões musculoesqueléticas. Dentre as lesões mais frequentes, estão as fraturas, que afetam de 10% a 15% dos idosos que caem, sendo que, dentre esses idosos que experimentam quedas, 75% não se recuperam totalmente e tem redução em sua capacidade funcional (MOYLAN; BINDER, 2007).</p><p>Entretanto, a progressiva diminuição da reserva funcional, que ocorre em função do processo natural de envelhecimento, em condições normais, não costuma provocar agravos à saúde (BRASIL, 2006). É, portanto, o desuso das funções fisiológicas o principal causador das condições patológicas e de dependência física nos idosos (ACSM, 2009). E, nesse caso, o sedentarismo é capaz de acelerar o processo natural de envelhecimento, tornando o organismo mais propenso a contrair doenças e a encontrar dificuldades na realização das atividades básicas e instrumentais da vida diária (TEIXEIRA et al., 2007).</p><p>Trata-se, portanto, de um ciclo vicioso entre os decréscimos de função muscular e funcionalidade do idoso. A diminuição da funcionalidade, em virtude do decréscimo de força, induz a uma redução no nível de atividade física, que, por sua vez, induz a um decréscimo ainda maior na função muscular, com consequências diretas na qualidade de vida do idoso (HUNTER; MCCARTHY; BAMMAN, 2004).</p><p>6.1. EFEITOS DA ATIVIDADE FISICA</p><p>A prática regular de atividade física constitui tanto um instrumento fundamental nos programas voltados à promoção de saúde, inibindo o aparecimento de muitas alterações orgânicas associadas ao processo degenerativo do organismo, como, também, um excelente instrumento na reabilitação das patologias próprias do envelhecimento. Dentre os principais efeitos da prática regular de atividade física no processo de envelhecimento, Matsudo (2009) destaca os seguintes benefícios:</p><p>Efeitos morfológicos; - Controle e/ou diminuição da gordura corporal;</p><p>- Manutenção ou incremento de massa muscular;</p><p>- Fortalecimento do tecido conetivo;</p><p>- Melhora da flexibilidade;</p><p>Efeitos metabólicos;</p><p>- Aumento da eficiência do metabolismo;</p><p>- Aumento do volume de sangue circulante, da ventilação pulmonar e da potência aeróbia;</p><p>- Diminuição da frequência cardíaca de repouso e em trabalho submáximo;</p><p>- Diminuição da pressão arterial;</p><p>- Melhora nos níveis de HDL e diminuição nos níveis de triglicerídeos, colesterol total e LDL;</p><p>- Diminuição do risco de doença cardiovascular, acidente vascular cerebral tromboembólico, hipertensão, diabetes tipo 2, osteoporose, obesidade, câncer de cólon e câncer de útero.</p><p>Efeitos cognitivos e psicossociais:</p><p>- Melhora do autoconceito, autoestima, imagem corporal, estado de humor, tensão muscular e insônia;</p><p>- Prevenção do retardo do declínio das funções cognitivas;</p><p>- Diminuição do risco de depressão; - Diminuição do estresse, ansiedade, depressão e consumo de medicamentos;</p><p>- Aumento da socialização;</p><p>Outros efeitos:</p><p>- Aumento da força e potência muscular;</p><p>- Redução dos riscos de quedas e lesões por queda;</p><p>- Melhoria no tempo de reação, sinergia motora das reações posturais, velocidade de andar, mobilidade e flexibilidade;</p><p>- Aumento da independência e autonomia;</p><p>- Melhora na qualidade de vida.</p><p>O risco de desenvolver doença crônica aumenta com a idade avançada, principalmente em função da inatividade física, característica altamente prevalente entre a população idosa. Em todo caso, tanto as doenças crônicas, como suas condições incapacidades, não são consequências inevitáveis do envelhecimento. A atividade física regular pode modificar substancialmente os riscos de doença e aumentar a esperança média de vida, através de sua influência na atenuação das mudanças relacionadas à idade biológica e seus efeitos associados à saúde e bem-estar, por meio da preservação da capacidade funcional (ACSM, 2009).</p><p>Dessa forma, evitar uma vida sedentária é uma recomendação prudente para reduzir o risco de desenvolver doenças crônicas e adiar a mortalidade prematura em qualquer idade. A prevenção é, aliás, muito efetiva em qualquer nível, mesmo nas fases mais tardias da vida (VERAS, 2009). A pessoa que deixa de ser sedentária diminui em 40% o risco de morte por doenças cardiovasculares e, ao agregar uma dieta adequada, reduz em 58% o risco de progressão do diabetes tipo II, demonstrando que uma pequena mudança no comportamento pode provocar grande melhora na saúde e qualidade de vida (BRASIL, 2006).</p><p>E, além das doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2, muitas outras doenças tem seu risco diminuído em função da atividade física regular, tais quais: doença cardíaca coronária, acidente vascular cerebral, doença vascular periférica, hipertensão, osteoporose, osteoartrite, obesidade, câncer de cólon,</p><p>câncer de mama, colesterol elevado, claudicação, doença pulmonar obstrutiva crônica, disfunção cognitiva, ansiedade, depressão, demência, dor, insuficiência cardíaca congestiva, síncope, dor nas costas e constipação (ACSM, 2009).</p><p>Uma das formas de intervenção que tem demonstrado grande eficiência na melhoria da aptidão física e independência de idosos é a prática do Exercício Contra-Resistência (ECR), também conhecido como treinamento de força (TF). Definido como uma modalidade de exercícios na qual são executados movimentos contra uma força de oposição, geralmente oferecida por algum tipo de equipamento (KNUTTGEN; KRAEMER, 1987), o ECR é o tipo de prática que, de fato, pode diminuir ou reverter a perda de massa muscular e óssea (BRASIL, 2006). Estudos como o de Hunter, Mccarthy e Bamman (2004) demonstram que esse tipo de exercício é capaz de melhorar a função e estrutura muscular, articular e óssea, em qualquer idade.</p><p>Aumentos na força e na potência muscular podem ser observados após poucas semanas de treinamento e consistem numa importante ferramenta para a melhoria da aptidão física (DIAS et al., 2006), proporcionando maior estabilidade postural e reduzindo o risco de quedas, garantindo maior autonomia, independência e qualidade de vida ao idoso (PEDRINELLI; GARCEZ-LEME; NOBRE, 2009). Portanto, se apenas uma modalidade tiver que ser escolhida para melhorar a capacidade funcional dos idosos, o TCR tende a ser a melhor opção, quando comparado aos exercícios aeróbios, visto a estreita relação que as atividades cotidianas possuem com as capacidades aprimoradas nesse tipo de atividade física (HUNTER; MCCARTHY; BAMMAN, 2004).</p><p>Para se aumentar a força e a massa muscular de idosos saudáveis, deve-se utilizar exercícios com pesos livres ou máquinas, com velocidade de execução leve a moderada, 1-3 séries de 8-12 repetições por exercício, com carga entre 60-80% de uma Repetição Máxima (1RM) e intervalos de 1-3 minutos, 2-3 vezes na semana. Para se incrementar a potência muscular, 1-3 séries de 6-10 repetições por exercício, com rápida velocidade de execução, carga entre 30–60% de 1RM e intervalos de 1-3 minutos, 2-3 vezes na semana. Já para resistência muscular localizada, sugere-se séries com mais de 15 repetições, com cargas entre 40-60% de 1RM e intervalos menores que 1 minuto, 2-3 vezes por semana (RATAMESS et al., 2009).</p><p>7. METODOLOGIA</p><p>7.1 NATUREZA DA PESQUISA</p><p>O estudo contempla a natureza qualitativa, por buscar identificar, compreender e analisar publicações que apresentem aprofundamentos sobre a influência da atividade física e de exercícios físicos nas dimensões do estilo de vida na velhice.</p><p>A metodologia qualitativa preocupa-se em analisar e interpretar aspectos mais profundos, descrevendo a complexidade do fenômeno. Fornece análise mais detalhada sobre as investigações, hábitos, atitudes, tendências de comportamento etc. (LAKATOS, 2003, p.269).</p><p>7.2 QUANTO À ABORDAGEM DA PESQUISA</p><p>A pesquisa se classifica como descritiva e analítica, descrevendo os resultados encontrados nos estudos e analisando a relação sobre a influência da prática regular de exercícios físicos nas dimensões do estilo de vida na velhice.</p><p>Pesquisa descritiva é descrever as características de determinadas populações ou fenômenos. Uma de suas peculiaridades está na utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados tais como questionário, a observação sistemática, protocolos de testes. Ex.:pesquisa referente à idade sexo, procedência, eleição, etc. (GIL, 2002, p. 42).</p><p>Analítica: investiga eventos que já tenha ocorrido, aborda eventos na tentativa de encontrar informações sobre como o evento ocorreu, quem o provocou, porque foi provocado, quais as possíveis consequências atribuídas, entre outras (GIL, 2002, p. 43).</p><p>8 CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>A partir da análise dos estudos disponíveis na literatura e incluídos nesta pesquisa, observou-se uma influência positiva das atividades físicas e dos exercícios físicos nas dimensões do estilo de vida na velhice. Além disso, a prática de exercício físico está diretamente associada a uma melhor qualidade da saúde física, mental e social do idoso, e se realizado de maneira prazerosa, contribuí com o convívio social, autoestima, socialização, bem-estar físico, psicológico e social do idoso.</p><p>As intervenções de treinamento e questionários aplicados nas pesquisas mostram que os idosos fisicamente ativos, demonstram maiores capacidades nos domínios físicos, funcional/motora, saúde psicológica e uma percepção da qualidade de vida aumentada, quando comparado com indivíduos inativos.</p><p>Com isso, pode-se afirmar que a prática de atividades física e de exercícios físicos orientada de maneira correta, proporciona melhoras em diversos aspectos da vida, como aumento da capacidade física, maior interação na sociedade e maior equilíbrio nos aspectos psicológicos, proporcionando maior qualidade de vida e contribuindo com a prevenção de doenças crônicas não transmissíveis.</p><p>Assim a prática de uma atividade física proporciona ganhos na força e massa muscular, ajudando assim no equilíbrio do idoso, permitindo confiança no caminhar e evitando possíveis quedas.</p><p>Sendo assim, o treinamento de força auxilia na estabilidade do idoso, na força e massa muscular e na sua independência funcional do idoso, pois quanto maior a força e massa muscular, maior o equilíbrio e consequentemente melhor a qualidade de vida Ainda se tratando de atividade física, é de extrema importância reiterar a grande importância para a terceira idade, pois além de todos os benefícios fisiológicos e metabólicos proporcionados, a possibilidade de benefícios psicológicos é grande, é muito eficaz para o sistema musculoesquelético, têm efeitos muito benéficos quanto à força e resistência muscular, função cardiovascular, metabolismo, fatores de riscos e na sensação psicossocial de certa forma, isso é determinante para a manutenção da motivação e qualidade de vida desse público.</p><p>Entretanto, ainda há poucos estudos a respeito da eficácia da prática de exercícios físicos no desfecho qualidade de vida de idosos. Portanto, sugere-se que sejam realizados mais estudos de intervenção, para que as conclusões a respeito da eficácia dessas sejam mais robustas</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE - ACSM. Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2011.</p><p>BARBOSA, R. DA C.; SOUSA, A. L. L. Associação da autopercepção da qualidade de vida e saúde, prática de atividade física e desempenho funcional entre idosos no interior do Brasil. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, v. 24, n. 4, 2021.</p><p>BARROS, J. A. C. Pensando o processo saúde doença: a que responde o modelo biomédico? Revista Saúde e Sociedade, São Paulo, v. 11, 2002.</p><p>BORGES, M. R. D; MOREIRA, A. K. Influência da prática de atividades Físicas na terceira idade: estudo comparativo dos níveis de autonomia para o desempenho nas AVDs e AIVDs entre idosos ativos fisicamente e idosos sedentários. 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