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<p>GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS</p><p>SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DE GOIÁS</p><p>1º SIMULADO COM CONHECIMENTOS GERAIS PARA OS CARGOS DE PROFESSOR NÍVEL III</p><p>PROFESSOR NÍVEL III Tipo “A”</p><p>I N S T R U Ç Õ E S</p><p>Vejo nelas gravadas as suas feições</p><p>Você receberá do fiscal:</p><p>o um caderno de questões das provas objetiva e discursiva contendo 80 (oitenta) questões de múltipla escolha, com 5 (cinco) alter-</p><p>nativas de resposta cada uma e apenas 1 (uma) alternativa correta, e 1 (uma) questão discursiva;</p><p>o uma folha de respostas personalizada da prova objetiva; e</p><p>o uma folha de texto definitivo da prova discursiva.</p><p>Quando autorizado pelo fiscal do IADES, no momento da identificação, escreva no espaço apropriado da folha de respostas da prova</p><p>objetiva, com a sua caligrafia usual, a seguinte frase:</p><p>Verifique se estão corretas a numeração das questões e a paginação do caderno de questões, bem como a codificação da folha de</p><p>respostas da prova objetiva e da folha de texto definitivo da prova discursiva.</p><p>Você dispõe de 4 (quatro) horas para fazer as provas objetiva e discursiva e deve controlar o tempo, pois não haverá prorrogação</p><p>desse prazo. Esse tempo inclui a marcação da folha de respostas da prova objetiva e o preenchimento da folha de texto definitivo da</p><p>prova discursiva.</p><p>Somente 1 (uma) hora após o início da prova, você poderá entregar sua folha de respostas da prova objetiva, a folha de texto defini-</p><p>tivo da prova discursiva e o caderno de provas, bem como retirar-se da sala.</p><p>Somente será permitido levar o caderno de questões das provas objetiva e discursiva 3 (três) horas e 30 (trinta) minutos após o</p><p>início da prova.</p><p>Após o término da prova, entregue ao fiscal do IADES a folha de respostas da prova objetiva, devidamente assinada, e a folha de</p><p>texto definitivo da prova discursiva.</p><p>Deixe sobre a carteira apenas o documento de identidade e a caneta esferográfica de tinta preta, fabricada com material transparente.</p><p>Não é permitida a utilização de nenhum aparelho eletrônico ou de comunicação.</p><p>Não é permitida a consulta a livros, dicionários, apontamentos e (ou) apostilas.</p><p>Você somente poderá sair e retornar à sala de aplicação de provas na companhia de um fiscal do IADES.</p><p>Não será permitida a utilização de lápis em nenhuma etapa da prova.</p><p>I N S T R U Ç Õ E S PA R A A P R O VA O B J E T I VA E D I S C U R S I VA</p><p>Verifique se os seus dados estão corretos na folha de respostas da prova objetiva e na folha de texto definitivo da prova discursiva.</p><p>Caso haja algum dado incorreto, comunique ao fiscal.</p><p>Leia atentamente cada questão e assinale, na folha de respostas da prova objetiva, uma única alternativa.</p><p>A folha de respostas da prova objetiva e a folha de texto definitivo da prova discursiva não podem ser dobradas, amassadas, rasuradas</p><p>ou manchadas e nem podem conter nenhum registro fora dos locais destinados às respostas.</p><p>O candidato deverá transcrever, com caneta esferográfica de tinta preta, as respostas da prova objetiva para a folha de respostas e o</p><p>texto definitivo da prova discursiva para a folha de texto definitivo.</p><p>A maneira correta de assinalar a alternativa na folha de respostas da prova objetiva é cobrir, fortemente, com caneta esferográfica de</p><p>tinta preta, o espaço a ela correspondente.</p><p>Marque as respostas assim:</p><p>�</p><p>Bas</p><p>ea</p><p>do no fo</p><p>rm</p><p>at</p><p>o de p</p><p>ro</p><p>va</p><p>�</p><p>ap</p><p>lic</p><p>ad</p><p>o pe</p><p>la</p><p>ban</p><p>ca</p><p>IA</p><p>DES</p><p>Livro Eletrônico</p><p>FOLHA DE ROSTO ORIENTATIVA PARA PROVA OBJETIVA</p><p>LEIA AS ORIENTAÇÕES COM CALMA E ATENÇÃO!</p><p>INSTRUÇÕES GERAIS</p><p>● Atenção ao tempo de duração da prova, que já inclui o preenchimento da folha de respostas.</p><p>● Cada uma das questões da prova objetiva está vinculada ao comando que imediatamente</p><p>a antecede e contém orientação necessária para resposta. Para cada questão, existe</p><p>apenas UMA resposta válida e de acordo com o gabarito.</p><p>● Faltando uma hora para o término do simulado, você receberá um e-mail para preencher</p><p>o cartão-resposta, a fim de avaliar sua posição no ranking. Basta clicar no botão vermelho</p><p>de PREENCHER GABARITO, que estará no e-mail, ou acessar a página de download da</p><p>prova. Você deve fazer o cadastro em nossa plataforma para participar do ranking. Não se</p><p>preocupe: o cadastro é grátis e muito simples de ser realizado.</p><p>– Se a sua prova for estilo Certo ou Errado (CESPE/CEBRASPE):</p><p>marque o campo designado com o código C, caso julgue o item CERTO; ou o campo</p><p>designado com o código E, caso julgue o item ERRADO. Se optar por não responder</p><p>a uma determinada questão, marque o campo “EM BRANCO”. Lembrando que, neste</p><p>estilo de banca, uma resposta errada anula uma resposta certa.</p><p>Obs.: Se não houver sinalização quanto à prova ser estilo Cespe/Cebraspe, apesar de</p><p>ser no estilo CERTO e ERRADO, você não terá questões anuladas no cartão-resposta</p><p>em caso de respostas erradas.</p><p>– Se a sua prova for estilo Múltipla Escolha:</p><p>marque o campo designado com a letra da alternativa escolhida (A, B, C, D ou E). É</p><p>preciso responder a todas as questões, pois o sistema não permite o envio do cartão</p><p>com respostas em branco.</p><p>● Uma hora após o encerramento do prazo para preencher o cartão-resposta, você receberá um</p><p>e-mail com o gabarito para conferir seus acertos e erros. Caso você seja aluno da Assinatura</p><p>Ilimitada, você receberá, com o gabarito, a prova completa comentada – uma vantagem</p><p>exclusiva para assinantes, com acesso apenas pelo e-mail e pelo ambiente do aluno.</p><p>Em caso de solicitação de recurso para alguma questão, envie para o e-mail:</p><p>treinodificil_jogofacil@grancursosonline.com.br.</p><p>Nossa ouvidoria terá até dois dias úteis para responder à solicitação.</p><p>Desejamos uma excelente prova!</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para KLEBER FREITAS - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>P R O V A O B J E T I V A</p><p>1º SIMULADO – SEDUC/GO – COM CONHECIMENTOS GERAIS PARA OS CARGOS DE PROFESSOR NÍVEL III</p><p>PÁGINA 3</p><p>CONHECIMENTOS GERAIS</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>Fidelis Almeida</p><p>Texto 1 para responder às questões de 1 a 10.</p><p>O futurismo</p><p>Lima Barreto</p><p>� São Paulo tem a virtude de descobrir o mel do pau</p><p>em ninho de coruja. De quando em quando, ele nos manda</p><p>umas novidades velhas de 40 anos. Agora, por intermé-</p><p>dio do meu simpático amigo Sérgio Buarque de Holanda,</p><p>quer nos impingir como descoberta dele, São Paulo, o tal</p><p>de “futurismo”.</p><p>� Ora, nós já sabíamos perfeitamente da existência de</p><p>semelhante maluquice, inventada por um senhor Marinet-</p><p>ti, que fez representar em Paris, num teatro de arrabalde,</p><p>uma peça – Le Roi Bombance – cuja única virtude era</p><p>mostrar que “il Marinetti” tinha lido demais Rabelais.</p><p>� Sabemos todos que o cura de Meudon floresceu no</p><p>século XVI. Assim sendo, vejam os senhores como esse</p><p>“futurismo” é mesmo arte, estética do futuro.</p><p>� Recebi e agradeço uma revista de São Paulo que</p><p>se intitula Klaxon. Em começo, pensei que se tratas-</p><p>se de uma revista de propaganda de alguma marca de</p><p>automóveis americanos. Não havia para tal motivos de</p><p>dúvidas, porque um nome tão estrambótico não podia</p><p>ser senão inventado por mercadores americanos, para</p><p>vender o seu produto.</p><p>� Quem tem hábito de ler anúncios e catálogos que</p><p>os Estados Unidos nos expedem num português mistura-</p><p>do com espanhol sabe perfeitamente que os negociantes</p><p>americanos possuem um talento especial para criar nomes</p><p>grotescos para batizar as suas mercancias.</p><p>� Estava neste “engano ledo e cego”, quando me dis-</p><p>pus a ler a tal Klaxon ou Clark. Foi então que descobri que</p><p>se tratava de uma revista de Arte, de Arte transcendente,</p><p>destinada a revolucionar a literatura nacional e de outros</p><p>países, inclusive a Judeia e a Bessarábia.</p><p>� Disse cá comigo: esses moços tão estimáveis pensam</p><p>mesmo que nós não sabíamos disso de futurismo? Há 20</p><p>anos, ou mais, que se fala nisto e não há quem leia a mais</p><p>ordinária revista francesa ou o pasquim mais ordinário da</p><p>Itália que não conheça as cabotinagens do “il Marinetti”.</p><p>� A originalidade desse senhor consiste</p><p>de reflexão, de decisões sobre a</p><p>organização, sobre o funcionamento e sobre a proposta</p><p>pedagógica da instituição.</p><p>(E) O planejamento docente ou de ensino é o planejamento</p><p>tático elaborado pelo professor para definir as ações e</p><p>atividades concretas em sala de aula.</p><p>O PAPEL POLÍTICO PEDAGÓGICO</p><p>E ORGANICIDADE DO ENSINAR,</p><p>APRENDER E PESQUISAR.</p><p>Charlene Rodrigues</p><p>Segundo Libâneo (2001), devemos entender o processo de</p><p>ensino como o conjunto de atividades organizadas do professor</p><p>e dos alunos, visando alcançar determinados resultados (domí-</p><p>nio de conhecimentos e desenvolvimento das capacidades cog-</p><p>nitivas), tendo como ponto de partida o nível atual de conheci-</p><p>mentos, experiências e de desenvolvimento mental dos alunos.</p><p>(Libâneo, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 2001).</p><p>QUESTÃO 73</p><p>Quanto ao papel político pedagógico e organicidade do ensi-</p><p>nar, aprender e pesquisar, e considerando algumas característi-</p><p>cas do processo de ensino e aprendizagem, assinale a alterna-</p><p>tiva incorreta.</p><p>(A) O ensino pode ser visto como um processo, ou seja,</p><p>caracteriza-se pelo desenvolvimento e transformação</p><p>progressiva das capacidades intelectuais dos alunos em</p><p>direção ao domínio dos conhecimentos e habilidades, e</p><p>sua aplicação. Está associado à definição de objetivos</p><p>claros e definidos, respeitando as demandas e necessi-</p><p>dades apresentadas pelos estudantes, tais como: idade,</p><p>conhecimentos prévios, entre diversos outros aspectos</p><p>(sociais, políticos, econômicos, culturais...).O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para KLEBER FREITAS - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>P R O V A O B J E T I V A</p><p>1º SIMULADO – SEDUC/GO – COM CONHECIMENTOS GERAIS PARA OS CARGOS DE PROFESSOR NÍVEL III</p><p>PÁGINA 18</p><p>(B) O processo de ensino refuta o alcance de determinados</p><p>resultados em termos de domínio de conhecimentos,</p><p>habilidades, hábitos, atitudes, convicções e de desen-</p><p>volvimento das capacidades cognoscitivas dos alunos.</p><p>(C) Uma das principais tarefas do professor é garantir a</p><p>unidade didática entre ensino e aprendizagem, por</p><p>meio do processo de ensino. Ensino e aprendizagem</p><p>são duas facetas de um mesmo processo.</p><p>(D) Ao organizar o trabalho pedagógico que será realizado</p><p>nas diversas etapas e modalidades da Educação Básica,</p><p>torna-se imprescindível a elaboração do planejamento</p><p>na perspectiva da implementação das intencionalida-</p><p>des educativas almejadas, tendo em vista a necessida-</p><p>de de proporcionar aos estudantes o acesso a inúmeras</p><p>vivências pedagógicas que suscitem a construção de</p><p>aprendizagens cada vez mais significativas.</p><p>(E) A condução do processo de ensino requer uma com-</p><p>preensão clara e segura do processo de aprendizagem:</p><p>em que consiste, como as pessoas aprendem, quais as</p><p>condições externas e internas que o influenciam.</p><p>Na escola, a aula é a forma predominante de organização do</p><p>processo de ensino. Na aula se desenvolvem e se transformam</p><p>as condições necessárias para que os alunos assimilem conheci-</p><p>mentos, habilidades, atitudes e convicções e, assim, desenvol-</p><p>vem suas capacidades cognoscitivas. (Libâneo, 2001, p. 177)</p><p>(Libâneo, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 2001).</p><p>QUESTÃO 74</p><p>Quanto a função histórico-cultural da escola e aspectos asso-</p><p>ciados à comunidade escolar e aos contextos institucional e</p><p>sociocultural, assinale a alternativa incorreta.</p><p>(A) Podemos entender a aula como o conjunto dos meios e</p><p>condições pelos quais o professor conduz e organiza o</p><p>processo de ensino em função da atividade própria do</p><p>aluno no processo da aprendizagem escolar, ou seja, da</p><p>assimilação consciente e ativa dos conteúdos.</p><p>(B) O termo aula não se aplica somente a aula expositiva,</p><p>mas a todas as formas didáticas organizadas e dirigidas</p><p>direta ou indiretamente pelo professor, tendo em vista</p><p>realizar o ensino e a aprendizagem. Em outras pala-</p><p>vras, a aula é toda situação didática na qual se põem</p><p>objetivos, conhecimentos, problemas, desafios, com</p><p>fins instrutivos e formativos, que incitam as crianças e</p><p>jovens a aprender.</p><p>(C) Assegurar a transmissão e assimilação dos conheci-</p><p>mentos e habilidades que constituem as matérias de en-</p><p>sino, corresponde a uma das tarefas basilares da escola.</p><p>(D) Dentre as tarefas da escola pública democrática cabe as-</p><p>segurar o desenvolvimento das capacidades e habilida-</p><p>des intelectuais, sobre a base dos conhecimentos cientí-</p><p>ficos, que formem o pensamento crítico e independente,</p><p>que permitam o domínio de métodos e técnicas de tra-</p><p>balho intelectual, bem como a aplicação prática dos co-</p><p>nhecimentos na vida escolar e na prática social.</p><p>(E) Os processos de gestão e administração da escola im-</p><p>plicam uma ação coordenada da direção, coordenação</p><p>pedagógica e professores, cada um cumprindo suas</p><p>responsabilidades no conjunto da ação escolar. Os pro-</p><p>cessos de participação democrática incluem apenas o</p><p>envolvimento coletivo na tomada de decisões.</p><p>RESOLUÇÕES DO CONSELHO ESTADUAL</p><p>DE EDUCAÇÃO DE GOIÁS. DOCUMENTO</p><p>CURRICULAR PARA GOIÁS – DCGO.</p><p>Wagner Lobo</p><p>QUESTÃO 75</p><p>De acordo com a Resolução CEE/CP n. 06, de 03 de setembro</p><p>de 2021, que dispõe sobre procedimentos para a certificação do</p><p>Encceja Nacional 2020 – Exame Nacional para Certificação de</p><p>Competências de Jovens e Adultos – em nível de conclusão do</p><p>ensino fundamental e do ensino médio, no âmbito do Estado de</p><p>Goiás, julgue o item incorreto.</p><p>(A) Na falta de aprovação em uma área de conhecimento,</p><p>fica a SEDUC vedada a aplicar avaliação de conteúdo</p><p>do ensino médio, em uma escola pública por ela desig-</p><p>nada, nos componentes curriculares que fazem parte da</p><p>respectiva área de conhecimento.</p><p>(B) A SEDUC está autorizada a aplicar avaliação de conteúdo</p><p>do ensino fundamental e médio, no componente Redação.</p><p>(C) Determinar que a expedição dos certificados de con-</p><p>clusão do ensino fundamental e médio bem como de</p><p>declaração parcial de proficiência deve ser realizada</p><p>por Instituições de Ensino Certificadoras, designadas</p><p>pela SEDUC entre as escolas públicas da rede, devida-</p><p>mente credenciadas e autorizadas por este Conselho.</p><p>(D) A SEDUC, ao designar a Instituição de Ensino Certi-</p><p>ficadora, deve observar a qualidade da instituição e a</p><p>distribuição geográfica da população, de modo a propor-</p><p>cionar aos requerentes condições adequadas para o aten-</p><p>dimento e o recebimento de certificados e declarações.</p><p>(E) O Encceja Nacional certifica conhecimentos, habilida-</p><p>des, atitudes e valores, competências adquiridas tanto</p><p>em ambiente escolar, nos processos de escolarização</p><p>formal, quanto no ambiente extra escolar, nos proces-</p><p>sos educativos que se desenvolvem na vida familiar, na</p><p>convivência humana, no mundo do trabalho, nos movi-</p><p>mentos sociais e organizações da sociedade civil e nas</p><p>manifestações culturais, entre outros.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para KLEBER FREITAS - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>P R O V A O B J E T I V A</p><p>1º SIMULADO – SEDUC/GO – COM CONHECIMENTOS GERAIS PARA OS CARGOS DE PROFESSOR NÍVEL III</p><p>PÁGINA 19</p><p>QUESTÃO 76</p><p>De acordo Documento Curricular para Goiás – DCGO, jul-</p><p>gue os itens quanto às linguagens de artes visuais do 7º</p><p>ano do Ensino Fundamental e as respectivas habilidades a</p><p>serem desempenhadas.</p><p>I – Reconhecer e explorar os elementos constitutivos das</p><p>artes visuais, tais como: o ponto, a linha, a forma, a</p><p>cor, o espaço, o movimento, a textura, a perspectiva,</p><p>os planos, a composição e desenvolver a expressão</p><p>artística e imagética, utilizando de suportes, ferra-</p><p>mentas, materiais e técnicas tradicionais e alternativos</p><p>como componentes fundamentais para a composição</p><p>da produção artística, valorizar o processo de criação</p><p>e assim comunicar ideias.</p><p>II – Distinguir, explorar, compreender e empregar diferen-</p><p>tes formas de expressão artística existentes, tais como:</p><p>desenhos,</p><p>pinturas, gravuras, colagens, HQ, zines, me-</p><p>mes, intervenções artísticas, dobraduras, esculturas,</p><p>modelagens, instalações, vídeos, fotografias, perfor-</p><p>mances, grafite, tecelagens, entre outras possibilidades</p><p>expressivas. Fazer uso sustentável de materiais, instru-</p><p>mentos, recursos e técnicas convencionais e não con-</p><p>vencionais, bem como experimentar e compreender os</p><p>processos de criação artística e suas possibilidades dis-</p><p>tintas na bidimensionalidade e na tridimensionalidade.</p><p>III – Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais, contex-</p><p>tualizando-os no tempo e no espaço, bem como am-</p><p>pliar o seu repertório estético e imagético.</p><p>(A) Todos os itens estão corretos.</p><p>(B) Apenas os itens I e III estão corretos.</p><p>(C) Apenas os itens II e III estão corretos.</p><p>(D) Apenas os itens I e II estão corretos.</p><p>(E) Apenas o item II está incorreto.</p><p>TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E</p><p>COMUNICAÇÃO NA EDUCAÇÃO</p><p>William Dornela</p><p>QUESTÃO 77</p><p>As Tecnologias da informação e comunicação (TICs) podem</p><p>ser definidas como um conjunto de recursos tecnológicos, uti-</p><p>lizados de forma integrada, com um objetivo comum. Acerca</p><p>disso, assinale a alternativa correta.</p><p>(A) O uso das TICs por si só propicia a melhora da quali-</p><p>dade do ensino e da aprendizagem, elevando o nível de</p><p>desempenho dos estudantes.</p><p>(B) O uso das novas Tecnologias da Informação e Comu-</p><p>nicação (TICs) é uma realidade em todos os âmbitos</p><p>sociais e nos espaços educativos.</p><p>(C) A incorporação das TICs no currículo escolar se res-</p><p>tringe à introdução de competências, conteúdos e ca-</p><p>pacidades associados à alfabetização digital.</p><p>(D) Com as TICs e a sociedade da informação, há mudan-</p><p>ças nas práticas sociais e culturais, sendo essas práticas</p><p>consideradas irrelevantes para a educação escolar.</p><p>(E) As tecnologias da informação e comunicação (TICs),</p><p>muito presentes na educação atual, representam pou-</p><p>cos recursos de apoio à aprendizagem.</p><p>COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA</p><p>William Dornela</p><p>QUESTÃO 78</p><p>A coordenação pedagógica deve ser uma ação _______________</p><p>que possibilite a ______________ das dimensões política, pe-</p><p>dagógica e administrativo-financeira da gestão escolar, a fim</p><p>de estimular a renovação e a ______________ do processo de</p><p>ensino-aprendizagem, visando à garantia do sucesso de todos</p><p>os alunos.</p><p>Assinale a alternativa que completa as lacunas corretamente:</p><p>(A) prática; união; melhoria.</p><p>(B) estática; junção; dinâmica.</p><p>(C) normativa; agregação; organização.</p><p>(D) dinamizadora; acumulação; separação.</p><p>(E) dinamizadora; integração; melhoria.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para KLEBER FREITAS - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>P R O V A O B J E T I V A</p><p>1º SIMULADO – SEDUC/GO – COM CONHECIMENTOS GERAIS PARA OS CARGOS DE PROFESSOR NÍVEL III</p><p>PÁGINA 20</p><p>BASE NACIONAL CURRICULAR COMUM – BNCC</p><p>William Dornela</p><p>QUESTÃO 79</p><p>A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento</p><p>que determina os conhecimentos e habilidades essenciais que</p><p>devem garantir o direito à aprendizagem e o desenvolvimento</p><p>pleno de todos os estudantes. A respeito do assunto, conforme</p><p>a última versão desse documento, assinale a alternativa correta</p><p>sobre a BNCC na educação infantil:</p><p>(A) Os componentes curriculares são elementos presentes</p><p>no âmbito da educação infantil.</p><p>(B) De acordo com o referido documento, na Educação In-</p><p>fantil, os objetivos de desenvolvimento e aprendizagens</p><p>devem ser definidos no âmbito de campos de experiência.</p><p>(C) Vem se consolidando na Educação Infantil a concep-</p><p>ção de vincular o alfabetizar e o brincar.</p><p>(D) A BNCC apresenta apenas 4 direitos de aprendizagem e</p><p>desenvolvimento, para as crianças da Educação Infantil.</p><p>(E) A Educação Infantil tem o papel de preparar as crian-</p><p>ças para o ingresso no Ensino Fundamental de modo</p><p>que elas possam sair dessa etapa alfabetizadas.</p><p>A DIDÁTICA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR</p><p>William Dornela</p><p>QUESTÃO 80</p><p>Assinale a alternativa incorreta sobre a didática na formação</p><p>do professor:</p><p>(A) A didática é de suma importância para a formação do</p><p>professor, pois deve proporcionar o desenvolvimento</p><p>de sua capacidade acrítica e reflexiva.</p><p>(B) A didática possibilita que o professor faça uma análi-</p><p>se de forma clara sobre a realidade do ensino, propor-</p><p>cionando situações em que o aluno construa seu pró-</p><p>prio saber.</p><p>(C) A didática foi inspirada por diferentes correntes, ten-</p><p>dências e concepções pedagógicas.</p><p>(D) A didática é uma relação dinâmica na qual o professor</p><p>dirige o processo de ensinar.</p><p>(E) A didática tem grande relevância no processo educati-</p><p>vo de ensino e aprendizagem, pois ela auxilia o docente</p><p>a desenvolver métodos que favoreça o desenvolvimen-</p><p>to de habilidades cognoscitivas tornando mais fácil o</p><p>processo de aprendizagem dos indivíduos.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para KLEBER FREITAS - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>P R O V A O B J E T I V A</p><p>1º SIMULADO – SEDUC/GO – COM CONHECIMENTOS GERAIS PARA OS CARGOS DE PROFESSOR NÍVEL III</p><p>PÁGINA 21</p><p>PROVA DISCURSIVA</p><p>Fidelis Almeida</p><p>Orientações para a elaboração do texto da prova discursiva segundo a banca IADES</p><p>• A prova é composta por 1 (uma) questão discursiva.</p><p>• A folha de texto definitivo é o único documento válido para a avaliação da prova discursiva.</p><p>• A resposta da questão deverá ter extensão mínima de 20 (vinte) linhas e máxima de 30 (trinta) linhas.</p><p>• A prova discursiva receberá pontuação máxima igual a 40,00 (quarenta) pontos.</p><p>Leia, com atenção, os textos a seguir.</p><p>Texto 1</p><p>Ler com pressa é pior do que não ler</p><p>Danilo Venticinque</p><p>� Quem acompanha a coluna já sabe minha opinião sobre a leitura dinâmica. Sou um cético. Ler mais rápido é possível,</p><p>evidentemente, e não faltam manuais na internet para quem estiver disposto a tentar. Mas a velocidade tem seu preço. Mesmo</p><p>quando não compromete a capacidade de compreender e memorizar, a rapidez nos dá menos tempo para pensar no que lemos. E,</p><p>afinal, para que tanta pressa? Qualquer livraria de esquina tem muito mais livros do que seremos capazes de ler em toda a nossa</p><p>vida. Mesmo os mais afobados não conseguirão ler tudo o que querem. Se o fracasso é inevitável, melhor relaxar e saborear, de</p><p>capa a capa, os poucos livros que venceremos.</p><p>� Os defensores da leitura dinâmica parecem não se importar, e continuam criando os métodos mais heterodoxos para ace-</p><p>lerar seus olhos. De todos os métodos que já me apresentaram, o mais curioso é também o mais recente. No fim de fevereiro,</p><p>a startup americana Spritz anunciou uma tecnologia capaz de ensinar qualquer um a ler rápido instantaneamente, em qualquer</p><p>tela de celular.</p><p>� Segundo os fundadores da startup, apenas 20% do nosso tempo de leitura é dedicado a decifrar palavras. Os outros 80% são</p><p>gastos movendo os olhos em busca de uma boa posição para ler. A solução proposta para o suposto problema é simples: exibir</p><p>apenas uma palavra por vez na tela, sempre na posição ideal para a leitura. As palavras se sucedem na velocidade escolhida pelo</p><p>usuário. As imagens abaixo mostram como o programa funciona.</p><p>� Mesmo antes do lançamento, já há quem diga que o Spritz provocará uma revolução na leitura. Discordo. A tecnologia</p><p>apenas nos tornará ainda mais apressados. Ler Harry Potter em uma hora e meia é uma péssima maneira de aproveitar o tempo.</p><p>Nada contra o livro, mas tudo contra a velocidade. Um romance não foi escrito para ser absorvido num período tão curto. Não</p><p>há tempo para se envolver com os personagens, imaginar cenas e tentar adivinhar o que vai acontecer a seguir. O livro se torna</p><p>um borrão.</p><p>� Quanto mais leio sobre o Spritz, mais tenho a impressão de que seus criadores nunca leram um romance – ou ao menos</p><p>não gostaram do que leram. O tempo que supostamente “desperdiçamos” ao reposicionar nossos olhos é útil para pensar no que</p><p>lemos, interpretar as palavras</p><p>do autor e cadenciar o ritmo da leitura. Pobre do leitor que usa apenas os olhos. Para ler um livro</p><p>é preciso ter imaginação.</p><p>� A pressa não é o único problema. Retalhar um romance e exibi-lo palavra por palavra já é uma maneira grosseira de ler. As</p><p>divisões de capítulos deixam de fazer sentido. Perde-se a noção de estrutura e ritmo. Frases magistrais deixam de ter o efeito</p><p>desejado. Com apenas uma palavra na tela, é impossível distinguir um gênio da literatura de um desmiolado do Facebook.</p><p>� No universo da cultura, a obsessão com a velocidade parece ser uma característica exclusiva dos leitores. Não existe cinema</p><p>dinâmico, por exemplo. Cinéfilos sabem que um filme de três horas deve ser visto em três horas: nem um minuto a menos. Um</p><p>velocista conseguiria atravessar uma exposição de arte em poucos minutos – e dificilmente se lembraria de uma obra sequer. Se</p><p>acelerássemos a rotação de um toca-discos, conseguiríamos ouvir a Nona Sinfonia de Beethoven em menos de meia hora. Mas</p><p>seríamos incapazes de distingui-la do “Lepo Lepo”. O mesmo vale para a leitura. Ler um grande romance exige tempo. Se você</p><p>não estiver disposto a gastá-lo, melhor fazer outra coisa.</p><p>Disponível em: https://epoca.oglobo.globo.com/colunas-e-blogs/danilo-venticinque/noticia/2014/03/bler-com-pressab-e-pior-do-que-nao-ler.html.</p><p>Acesso em: 06 agosto de 2021, com adaptações.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para KLEBER FREITAS - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://epoca.oglobo.globo.com/colunas-e-blogs/danilo-venticinque/noticia/2014/03/bler-com-pressab-e-pior-do-que-nao-ler.html</p><p>P R O V A O B J E T I V A</p><p>1º SIMULADO – SEDUC/GO – COM CONHECIMENTOS GERAIS PARA OS CARGOS DE PROFESSOR NÍVEL III</p><p>PÁGINA 22</p><p>Texto 2</p><p>Leitura dinâmica é desacreditada por especialistas</p><p>Denise Drechsel</p><p>� Basta dar um Google para encontrar milhares de cursos de leitura dinâmica que prometem resultados impressionantes de</p><p>aprendizagem em pouco tempo. Apesar da grande demanda e oferta, um artigo publicado na revista especializada Psychological</p><p>Science afirma que esse esforço não serve para nada. De acordo com os autores, não é possível duplicar ou triplicar a velocidade</p><p>de leitura de um texto sem perder a compreensão do mesmo. E isso acontece porque o processo de leitura é muito mais complexo</p><p>do que simplesmente treinar os olhos para deslizar rapidamente sobre as páginas.</p><p>� Os cursos de leitura dinâmica, em geral, focam em exercícios para acelerar a velocidade ocular, utilizando muitas técnicas</p><p>diferentes. Alguns ensinam a ler por blocos, caçar palavras-chave no contexto ou a priorizar ‘começo, subtítulos e fim’ pulando</p><p>o resto. Outros optam por telas de leitura em que as palavras aparecem no mesmo campo, uma atrás da outra, na velocidade</p><p>ajustada (alguns dispositivos começam com 200 palavras por minuto e podem ser acelerados progressivamente) – nesses casos,</p><p>o leitor é encorajado a ler cada vez mais rápido com avisos de desempenho como ‘você está lendo mil palavras por minuto’,</p><p>por exemplo.</p><p>� O que não funciona para o aprendizado, segundo o artigo, é que a performance dos olhos corresponde a apenas 10% do su-</p><p>cesso do processo de leitura, o restante depende do mecanismo neurológico que está por trás. E esse mecanismo tem limitações</p><p>fisiológicas e psicológicas específicas que exigem do leitor reler certas partes – as chamadas ‘sacadas’, que obriguem a estar</p><p>mais tempo sobre o texto –, e a olhar as palavras ‘desde dentro’ para reter as informações na memória de longo prazo, ser capaz</p><p>de entender os argumentos de fundo e reproduzi-los.</p><p>� O artigo também questiona os métodos de leitura dinâmica que ensinam a parar de pronunciar as sílabas internamente e</p><p>estimulam os alunos a transformar as palavras em imagens. “Há evidências”, diz o texto, “de que o discurso interior desempe-</p><p>nha um papel importante na identificação das palavras e compreensão durante a leitura em silêncio”. Isso pode ser essencial</p><p>principalmente quando é preciso ler sobre um tema mais difícil. “A tendência é de achar mais fácil se tiver o apoio da pronúncia</p><p>interna. Uma pessoa pode treinar para não ler internamente, mas eliminar esse apoio por completo pode trazer prejuízo”, diz</p><p>Aniela França, da UFRJ.</p><p>� Muitos cursos de leitura dinâmica apresentam técnicas para acelerar a leitura e a mágica que elas oferecem é sempre a de</p><p>aumentar a taxa de leitura das palavras por fora em relação à taxa de leitura por dentro, eliminando a releitura. Mas existe um</p><p>prejuízo na compreensão do que é lido. O que adianta ler rápido e não entender realmente o que está sendo lido?</p><p>Útil para a vida prática</p><p>� A leitura dinâmica é uma boa ferramenta em situações em que é preciso tomar um conhecimento rápido, ainda que super-</p><p>ficial, de uma determinada circunstância. “É uma das habilidades úteis para a vida moderna, que pode dar um panorama rápido</p><p>do que está acontecendo, por exemplo ao ler as manchetes dos jornais ou até em questões imediatas em meio empresarial”, diz</p><p>Lígia Negri, professora de Linguística da Universidade Federal do Paraná (UFPR). “Mas não é suficiente para formação de</p><p>conhecimento, de raciocínio e de uma consciência crítica”, explica.</p><p>Disponível em: https://www.gazetadopovo.com.br/educacao/leitura-dinamica-e-desacreditada-por-especialistas.</p><p>Acesso em: 06 agosto de 2021, com adaptações.</p><p>Considerando que os textos apresentados têm caráter meramente motivador, redija um texto dissertativo-argumentativo acerca do</p><p>seguinte tema:</p><p>O DESAFIO DA FORMAÇÃO DE LEITORES EFICIENTES NA ERA DA PRESSA</p><p>Apresente sua tese à introdução do texto. Deverá ela ser embasada em dois argumentos desenvolvidos ao longo do texto.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para KLEBER FREITAS - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gazetadopovo.com.br/educacao/leitura-dinamica-e-desacreditada-por-especialistas</p><p>P R O V A O B J E T I V A</p><p>1º SIMULADO – SEDUC/GO – COM CONHECIMENTOS GERAIS PARA OS CARGOS DE PROFESSOR NÍVEL III</p><p>PÁGINA 23</p><p>Rascunho</p><p>1</p><p>2</p><p>3</p><p>4</p><p>5</p><p>6</p><p>7</p><p>8</p><p>9</p><p>10</p><p>11</p><p>12</p><p>13</p><p>14</p><p>15</p><p>16</p><p>17</p><p>18</p><p>19</p><p>20</p><p>21</p><p>22</p><p>23</p><p>24</p><p>25</p><p>26</p><p>27</p><p>28</p><p>29</p><p>30</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para KLEBER FREITAS - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS</p><p>SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DE GOIÁS</p><p>1º SIMULADO COM CONHECIMENTOS GERAIS PARA OS CARGOS DE</p><p>PROFESSOR NÍVEL III</p><p>GABARITO</p><p>1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20</p><p>E B D E C D A C E C C B D A C C A C B D</p><p>21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40</p><p>D A C C C C C A C B C C D A B B E C C D</p><p>41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60</p><p>D C B D E B D E A A B B C C D A B B D C</p><p>61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80</p><p>B E B E D C D B D B E A B E A A B E B A</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para KLEBER FREITAS - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>O programa de coaching do Gran Cursos Online</p><p>é o diferencial na sua preparação.</p><p>Com ele, você chega mais longe e mais rápido.</p><p>Nosso time de Xperts está de prontidão para</p><p>guiar nossos alunos por caminhos em que o</p><p>estudo é mais pragmático e organizado e o</p><p>aprendizado vem de forma mais fácil e segura.</p><p>(61) 99884-6348</p><p>Contato para vendas:</p><p>| De segunda a quinta até as 22h e sexta até as 21h.</p><p>#VEM</p><p>SER</p><p>GRAN</p><p>O POTENCIAL VOCÊ JÁ TEM.</p><p>Nós só precisamos te mostrar,</p><p>para juntos corrermos</p><p>rumo à sua aprovação.</p><p>Quero fazer parte do</p><p>programa granxperts</p><p>PERSONALIZAÇÃO</p><p>Seu coach</p><p>irá te apoiar e direcionar</p><p>pelos longos e difíceis caminhos do</p><p>estudo. Com técnicas e táticas</p><p>personalizadas de acordo com suas</p><p>necessidades, um plano estratégico de</p><p>estudos será traçado para que você</p><p>alcance resultados mais rápidos e</p><p>satisfatórios.</p><p>ACOMPANHAMENTO DE ROTINA</p><p>Com planos feitos, resta colocá-los em</p><p>prática. Com ajuda para gerenciar e</p><p>desenvolver sua rotina, você consegue</p><p>ajustar sua jornada diária para que</p><p>todas as suas necessidades sejam</p><p>preenchidas ao longo das horas.</p><p>Principalmente os estudos!</p><p>PERCEPÇÃO DE CAPACIDADES</p><p>Onde você é muito bom, em que</p><p>precisa melhorar, quais são seus</p><p>limites, onde necessita de mais ajuda.</p><p>Seu coach terá uma percepção clara</p><p>de como você funciona e como deverá</p><p>traçar suas metas e objetivos.</p><p>MOTIVAÇÃO</p><p>Uma batalha travada com amigos ao lado</p><p>é sempre mais fácil de encarar. Conte</p><p>sempre com apoio, motivação, suporte,</p><p>dicas, palavras de ânimo e, se precisar,</p><p>até puxões de orelha que vão fazer você</p><p>chegar aonde sempre sonhou.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para KLEBER FREITAS - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br/granxperts/#utm_source=Landing_Page&utm_medium=Simulados&utm_campaign=anuncio_simulado_gran_xperts</p><p>P R O V A O B J E T I V A</p><p>1º SIMULADO – SEDUC/GO – COM CONHECIMENTOS GERAIS PARA OS CARGOS DE PROFESSOR NÍVEL III</p><p>PÁGINA 26</p><p>CONHECIMENTOS GERAIS</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>Fidelis Almeida</p><p>Texto 1 para responder às questões de 1 a 10.</p><p>O futurismo</p><p>Lima Barreto</p><p>� São Paulo tem a virtude de descobrir o mel do pau</p><p>em ninho de coruja. De quando em quando, ele nos manda</p><p>umas novidades velhas de 40 anos. Agora, por intermé-</p><p>dio do meu simpático amigo Sérgio Buarque de Holanda,</p><p>quer nos impingir como descoberta dele, São Paulo, o tal</p><p>de “futurismo”.</p><p>� Ora, nós já sabíamos perfeitamente da existência de</p><p>semelhante maluquice, inventada por um senhor Marinet-</p><p>ti, que fez representar em Paris, num teatro de arrabalde,</p><p>uma peça – Le Roi Bombance – cuja única virtude era</p><p>mostrar que “il Marinetti” tinha lido demais Rabelais.</p><p>� Sabemos todos que o cura de Meudon floresceu no</p><p>século XVI. Assim sendo, vejam os senhores como esse</p><p>“futurismo” é mesmo arte, estética do futuro.</p><p>� Recebi e agradeço uma revista de São Paulo que</p><p>se intitula Klaxon. Em começo, pensei que se tratas-</p><p>se de uma revista de propaganda de alguma marca de</p><p>automóveis americanos. Não havia para tal motivos de</p><p>dúvidas, porque um nome tão estrambótico não podia</p><p>ser senão inventado por mercadores americanos, para</p><p>vender o seu produto.</p><p>� Quem tem hábito de ler anúncios e catálogos que</p><p>os Estados Unidos nos expedem num português mistura-</p><p>do com espanhol sabe perfeitamente que os negociantes</p><p>americanos possuem um talento especial para criar nomes</p><p>grotescos para batizar as suas mercancias.</p><p>� Estava neste “engano ledo e cego”, quando me dis-</p><p>pus a ler a tal Klaxon ou Clark. Foi então que descobri que</p><p>se tratava de uma revista de Arte, de Arte transcendente,</p><p>destinada a revolucionar a literatura nacional e de outros</p><p>países, inclusive a Judeia e a Bessarábia.</p><p>� Disse cá comigo: esses moços tão estimáveis pensam</p><p>mesmo que nós não sabíamos disso de futurismo? Há 20</p><p>anos, ou mais, que se fala nisto e não há quem leia a mais</p><p>ordinária revista francesa ou o pasquim mais ordinário da</p><p>Itália que não conheça as cabotinagens do “il Marinetti”.</p><p>� A originalidade desse senhor consiste em negar</p><p>quando todos dizem sim; em avançar absurdos que fe-</p><p>rem não só o senso comum, mas tudo o que é base e</p><p>força da humanidade.</p><p>� O que há de azedume neste artiguete não representa</p><p>nenhuma hostilidade aos moços que fundaram a Klaxon;</p><p>mas, sim, a manifestação da minha sincera antipatia con-</p><p>tra o grotesco “futurismo”, que no fundo não é senão bru-</p><p>talidade, grosseria e escatologia, sobretudo esta. Eis aí.</p><p>Fonte: https://cronicabrasileira.org.br/. Texto adaptado.</p><p>QUESTÃO 1</p><p>Considerando os sentidos construídos ao longo do texto, assi-</p><p>nale a afirmativa correta.</p><p>(A) Sérgio Buarque de Holanda apresentava-se como o</p><p>descobridor do futurismo para Lima Barreto.</p><p>(B) Lima Barreto simpatiza apenas com um aspecto do</p><p>futurismo: o propósito de modificar profundamente a</p><p>literatura nacional.</p><p>(C) Para Lima Barreto, o futurismo apresentava-se como</p><p>uma estética artística que nada tinha de futurista, uma</p><p>vez que apresentava ideias já bastante conhecidas.</p><p>(D) O futurismo, ao buscar constituir-se em movimento ar-</p><p>tístico transcendente, segundo Lima Barreto, extrapola</p><p>o propósito da arte.</p><p>(E) Ao rejeitar o futurismo, Lima Barreto apresenta uma</p><p>visão mais próxima de uma perspectiva conservadora/</p><p>tradicional no que tange à sociedade.</p><p>Letra e.</p><p>(A) Errado. Segundo texto, é São Paulo que deseja apresen-</p><p>tar-se como descobridor do futurismo, não Sérgio Buarque</p><p>de Holanda.</p><p>(B) Errado. Lima Barreto não demonstra simpatia por qual-</p><p>quer aspecto do futurismo.</p><p>(C) Errado. Segundo o texto, as ideias apresentadas pelo fu-</p><p>turismo não eram bastante conhecidas, apenas ocorre que,</p><p>quando São Paulo desejava mostrar-se como descobridor do</p><p>futurismo, as ideias desse movimento artístico já eram co-</p><p>nhecidas há um bom tempo.</p><p>(D) Errado. Lima Barreto nega o caráter transcendente do</p><p>futurismo, inclusive empregando uma ironia quando fala</p><p>de “Arte transcendente”. Nem ainda concebe o escritor</p><p>que o futurismo extrapola o propósito da arte quando bus-</p><p>ca a transcendência.</p><p>(E) Certo. Ao longo de todo o texto, o futurismo é recha-</p><p>çado por Lima Barreto. Ao final, Lima propõe que o futu-</p><p>rismo, encarnado na figura de Marinetti, fere o senso co-</p><p>mum, a base e a força da humanidade. Quando concebe essa</p><p>ideia, o autor deixa implícita sua concepção mais próxima</p><p>de um modelo conservador/tradicional de perceber aspec-</p><p>tos sociais.</p><p>1</p><p>5</p><p>10</p><p>15</p><p>20</p><p>25</p><p>30</p><p>35</p><p>40</p><p>45</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para KLEBER FREITAS - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://cronicabrasileira.org.br/</p><p>P R O V A O B J E T I V A</p><p>1º SIMULADO – SEDUC/GO – COM CONHECIMENTOS GERAIS PARA OS CARGOS DE PROFESSOR NÍVEL III</p><p>PÁGINA 27</p><p>QUESTÃO 2</p><p>Ao longo do texto, o autor emprega algumas expressões irônicas.</p><p>Assinale a alternativa que não apresenta uma dessas expressões.</p><p>(A) “São Paulo tem a virtude de descobrir o mel do pau em</p><p>ninho de coruja.” (l. 1-2)</p><p>(B) “Ora, nós já sabíamos perfeitamente da existência de</p><p>semelhante maluquice, inventada por um senhor Mari-</p><p>netti...” (l. 7-9)</p><p>(C) “Assim sendo, vejam os senhores como esse “futuris-</p><p>mo” é mesmo arte, estética do futuro.” (l. 13-14)</p><p>(D) “Foi então que descobri que se tratava de uma revista</p><p>de Arte, de Arte transcendente, destinada a revolucio-</p><p>nar a literatura nacional e de outros países, inclusive a</p><p>Judeia e a Bessarábia.” (l. 28-31)</p><p>(E) “A originalidade desse senhor consiste em negar quan-</p><p>do todos dizem sim; em avançar absurdos que ferem</p><p>não só o senso comum, mas tudo o que é base e força</p><p>da humanidade.” (l. 37-40)</p><p>Letra b.</p><p>(A) Errado. A ironia consiste em dizer que São Paulo possui</p><p>uma virtude, quando em realidade aquilo que se chama “vir-</p><p>tude” não possui nada de virtuoso.</p><p>(B) Certo. Não há ironia no trecho.</p><p>(C) Errado. A ironia consiste em empregar aspas para desta-</p><p>car o vocábulo “futurismo”, além de dizer que realmente ele</p><p>é arte, é estética do futuro, quando em realidade percebemos</p><p>que Lima pensa exatamente o contrário, o que se nota ao</p><p>longo do texto.</p><p>(D) Errado. A ironia consiste em chamar a arte futurista</p><p>de transcendente, quando em realidade ela nada possui de</p><p>transcendente.</p><p>(E) Errado. A ironia consiste em dizer que Marinetti é origi-</p><p>nal, quando em verdade o autor nada enxerga de original em</p><p>negar tudo aquilo que todos afirmam.</p><p>QUESTÃO 3</p><p>Os vocábulos “que” (l. 12) e “como” (l. 13) introduzem respec-</p><p>tivamente</p><p>orações</p><p>(A) subordinada adjetiva restritiva e subordinada adver-</p><p>bial comparativa.</p><p>(B) coordenada sindética explicativa e subordinada ad-</p><p>verbial conformativa.</p><p>(C) coordenada sindética complementativa e subordinada</p><p>adverbial modal.</p><p>(D) subordinada substantiva objetiva direta e subordinada</p><p>substantiva objetiva direta.</p><p>(E) subordinada substantiva completiva nominal e coorde-</p><p>nada assindética alternativa.</p><p>Letra d.</p><p>A oração “que o cura de Meudon floresceu no século XVI”</p><p>é subordinada substantiva objetiva direta, funcionando sin-</p><p>taticamente como objeto direto de “Sabemos”. Veja-se que</p><p>é encabeçada pela conjunção integrante “que”. A oração</p><p>“como esse ‘futurismo’ é mesmo arte, estética do futuro” é</p><p>subordinada substantiva objetiva direta, funcionando como</p><p>objeto direto de “vejam”. Note-se que é introduzida pelo</p><p>advérbio “como”.</p><p>QUESTÃO 4</p><p>Considerando-se os significados contextuais dos vocábulos do</p><p>texto, é correto substituir</p><p>(A) “impingir” (l. 5) por alegar.</p><p>(B) “ledo” (l. 27) por simples.</p><p>(C) “mesmo” (l. 14) por cabalmente.</p><p>(D) “ordinário” (l. 35) por simples.</p><p>(E) “azedume” (l. 41) por acidez.</p><p>Letra e.</p><p>(A) Errado. O verbo “impingir” equivale a “impor”.</p><p>(B) Errado. O adjetivo “ledo” equivale a “feliz”.</p><p>(C) Errado. O advérbio “mesmo” equivale a “realmente”.</p><p>(D) Errado. O adjetivo “ordinário” equivale a “comum”.</p><p>(E) Certo. O substantivo “azedume” equivale, de fato,</p><p>a “acidez”.</p><p>QUESTÃO 5</p><p>Em relação aos aspectos morfossemânticos do texto, assinale</p><p>a alternativa correta.</p><p>(A) A locução conjuntiva “De quando em quando” (l. 2)</p><p>denota tempo.</p><p>(B) O pronome demonstrativo “mesmo” (l. 14) indica in-</p><p>dubitabilidade.</p><p>(C) O pronome demonstrativo “tal” (l. 18) refere-se a “Em</p><p>começo, pensei que se tratasse de uma revista de pro-</p><p>paganda de alguma marca de automóveis americanos.”</p><p>(l. 16-18).</p><p>(D) O advérbio “inclusive” (l. 31) indica inclusão.</p><p>(E) O substantivo “escatologia” (l. 45) indica que Lima</p><p>atribui ao futurismo um aspecto ideológico associado</p><p>ao fim do mundo.</p><p>Letra c.</p><p>(A) Errado. A expressão “De quando em quando” de-</p><p>nota tempo, porém morfologicamente é locução adver-</p><p>bial de tempo.</p><p>(B) Errado. O vocábulo “mesmo” indica indubitabilidade,</p><p>embora sob o aspecto irônico, do caráter artístico do futuris-</p><p>mo. Entretanto, é morfologicamente um advérbio.</p><p>(C) Certo. O pronome “tal” é pronome demonstrativo, equi-</p><p>valendo a “isso”. Retoma a ideia “Em começo, pensei que</p><p>se tratasse de uma revista de propaganda de alguma marca</p><p>de automóveis americanos.”.</p><p>(D) Errado. O vocábulo “inclusive” indica inclusão, porém</p><p>é morfologicamente uma palavra denotativa de inclusão.</p><p>(E) Errado. O vocábulo “escatologia” pode significar tan-</p><p>to o corpo de conhecimento e estudo acerca dos eventos</p><p>que ocorrerão supostamente ao fim do mundo. Pode ainda</p><p>englobar o campo semântico referentes aos excrementos O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para KLEBER FREITAS - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>P R O V A O B J E T I V A</p><p>1º SIMULADO – SEDUC/GO – COM CONHECIMENTOS GERAIS PARA OS CARGOS DE PROFESSOR NÍVEL III</p><p>PÁGINA 28</p><p>humanos. Em outras palavras, quando Lima diz que o fu-</p><p>turismo possui um caráter escatológico, não está a atribuir</p><p>ao futurismo um aspecto ideológico associado ao fim do</p><p>mundo, mas sim que o movimento possui caráter de excre-</p><p>mento humano. Veja-se que essa predicação do futurismo é</p><p>construída ao lado das ideias de que ele é brutal, grosseiro.</p><p>Portanto, cabe apenas a segunda acepção de escatologia.</p><p>QUESTÃO 6</p><p>Em relação aos aspectos da pontuação no texto, assinale a afir-</p><p>mativa correta.</p><p>(A) As vírgulas que isolam a expressão “por in-</p><p>termédio do meu simpático amigo Sérgio Bu-</p><p>arque de Holanda” (l. 3-4) são empregadas</p><p>em razão da natureza explicativa desse excerto.</p><p>(B) As vírgulas empregadas imediatamente antes e após “São</p><p>Paulo” (l. 5) isolam expressão de natureza adverbial.</p><p>(C) Os travessões que isolam a expressão “Le Roi Bom-</p><p>bance” (l. 10) podem ser substituídos por parênteses</p><p>ou colchetes.</p><p>(D) A vírgula empregada imediatamente antes de “quando”</p><p>(l. 27) acarreta alterações semânticas se suprimida.</p><p>(E) O ponto e vírgula empregado após “Klaxon” (l. 42)</p><p>realça o sentido concessivo da oração “mas, sim, a ma-</p><p>nifestação da minha sincera antipatia contra o grotesco</p><p>‘futurismo’” (l. 43-44).</p><p>Letra d.</p><p>(A) Errado. A expressão “por intermédio do meu simpáti-</p><p>co amigo Sérgio Buarque de Holanda” não possui nature-</p><p>za explicativa, antes é adjunto adverbial de meio. Estando</p><p>intercalado na oração, é isolado por vírgulas, devido a sua</p><p>longa extensão.</p><p>(B) Errado. A expressão “São Paulo” é aposto explicativo</p><p>de “ele”, daí o emprego de vírgulas para isolá-lo; sendo</p><p>aposto, possui natureza substantiva.</p><p>(C) Errado. Somente vírgulas, parênteses ou travessões po-</p><p>dem isolar expressões intercaladas. Colchetes, em textos co-</p><p>tidianos ou literários, não podem ser empregados para essa fi-</p><p>nalidade, exceto em textos de natureza didática ou filológica.</p><p>(D) Certo. Com a vírgula, o sentido é de que o escritor es-</p><p>tava em seu ledo engano, então resolveu ler a revista Kla-</p><p>xon. Sem a vírgula, o sentido é de que o escritor estava em</p><p>seu ledo engano no momento em que se dispôs a ler a re-</p><p>vista Klaxon.</p><p>(E) Errado. O ponto e vírgula empregado após conjunção</p><p>adversativa realça o sentido de oposição de vocábulos dessa</p><p>natureza semântico-morfológica. Entretanto, a oração “mas,</p><p>sim, a manifestação da minha sincera antipatia contra o gro-</p><p>tesco ‘futurismo’” é coordenada adversativa.</p><p>QUESTÃO 7</p><p>Assinale a alternativa cuja proposta de reescrita não traz preju-</p><p>ízo à correção gramatical do texto.</p><p>(A) “...quer nos impingir como descoberta dele...” (l. 5) –</p><p>quer impingir-nos como descoberta dele</p><p>(B) “...uma revista de São Paulo que se intitula Klaxon.”</p><p>(l. 15-16) – uma revista de São Paulo que intitu-</p><p>la-se Klaxon</p><p>(C) “...pensei que se tratasse de uma revista de propagan-</p><p>da...” (l. 16-17) – pensei que tratasse-se de uma re-</p><p>vista de propaganda</p><p>(D) “...quando me dispus a ler a tal Klaxon...” (l. 28-29) –</p><p>quando dispus-me a ler a tal Klaxon</p><p>(E) “Há 20 anos, ou mais, que se fala nisto...” (l. 33-34) –</p><p>Há 20 anos, ou mais, que fala-se nisto</p><p>Letra a.</p><p>(A) Certo. Não havendo fator de próclise na oração, nem</p><p>fator de mesóclise, é lícita a ênclise.</p><p>(B) Errado. O pronome relativo “que” é fator de próclise,</p><p>impedindo a ênclise.</p><p>(C) Errado. A conjunção subordinativa “que” é fator de pró-</p><p>clise, impedindo a ênclise.</p><p>(D) Errado. A conjunção temporal “quando” é fator de pró-</p><p>clise, impedindo a ênclise.</p><p>(E) Errado. A conjunção subordinativa “que” é fator de pró-</p><p>clise, impedindo a ênclise.</p><p>QUESTÃO 8</p><p>Em relação aos aspectos da coesão textual, é correto afirmar:</p><p>(A) O pronome adjetivo “ele” (l. 2) refere-se a “São Pau-</p><p>lo” (l. 1).</p><p>(B) A expressão “semelhante maluquice” (l. 8) refere-se ao</p><p>fato de São Paulo querer apresentar-se como descobri-</p><p>dor do futurismo.</p><p>(C) A expressão “um nome tão estrambótico” (l. 19) reto-</p><p>ma “Klaxon” (l. 16).</p><p>(D) O pronome relativo “que” (l. 39) retoma o pronome</p><p>adjetivo “o” (l. 39).</p><p>(E) O vocábulo “artiguete” (l. 41), de tom pejorativo, refe-</p><p>re-se ao próprio texto de Lima Barreto.</p><p>Letra c.</p><p>(A) Errado. O pronome “ele” retoma “São Paulo”, porém é</p><p>pronome substantivo, pois equivale a um substantivo.</p><p>(B) Errado. A expressão “semelhante maluquice” refere-se</p><p>ao futurismo.</p><p>(C) Certo. De fato, a expressão “um nome tão estrambóti-</p><p>co” refere-se a “Klaxon”.</p><p>(D) Errado. O pronome relativo “que” retoma o pronome</p><p>“o”, o qual é pronome substantivo.</p><p>(E) Errado. O vocábulo “artiguete” refere-se ao próprio ar-</p><p>tigo de Lima Barreto, entretanto não carrega tom pejorativo.</p><p>A forma diminutiva denota artigo de pequena extensão.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para KLEBER FREITAS - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização</p><p>civil e criminal.</p><p>P R O V A O B J E T I V A</p><p>1º SIMULADO – SEDUC/GO – COM CONHECIMENTOS GERAIS PARA OS CARGOS DE PROFESSOR NÍVEL III</p><p>PÁGINA 29</p><p>QUESTÃO 9</p><p>Assinale a alternativa em que o substantivo destacado rege a</p><p>preposição imediatamente posposta.</p><p>(A) “estética do futuro” (l. 14)</p><p>(B) “revista de propaganda” (l. 17)</p><p>(C) “originalidade desse senhor” (l. 37)</p><p>(D) “azedume neste artiguete” (l. 41)</p><p>(E) “hostilidade aos moços” (l. 42)</p><p>Letra e.</p><p>Em A, B e C, os substantivos destacados, de valor semân-</p><p>tico intransitivo, não regem a preposição “de”, imediata-</p><p>mente posposta a eles. Ela encabeça os respectivos adjuntos</p><p>adnominais “do futuro”, “de propaganda”, “desse senhor”.</p><p>Em D, o substantivo “azedume”, novamente de valor intran-</p><p>sitivo, não rege a preposição “em” imediatamente posposta,</p><p>a qual encabeça o adjunto adverbial “nesse artiguete”. Em</p><p>E, o substantivo “hostilidade”, de valor transitivo, é com-</p><p>plementado sintática e semanticamente pelo complemento</p><p>nominal “aos moços”, regendo a preposição posposta “a”.</p><p>QUESTÃO 10</p><p>O texto de Lima Barreto pertence à tipologia predominante-</p><p>mente argumentativa em razão de</p><p>(A) expor fatos de conhecimento do autor.</p><p>(B) organizar um corpo de ideias que descrevem o modo</p><p>de o autor organizar suas concepções.</p><p>(C) apresentar um juízo de valor de autor, que é sustentado</p><p>e justificado por fatos ou ideias.</p><p>(D) apresentar uma voz em primeira pessoa do singular.</p><p>(E) induzir explicitamente aos leitores para que rejeitem o</p><p>futurismo enquanto movimento artístico.</p><p>Letra c.</p><p>Um texto é argumentativo quando apresenta opiniões e juí-</p><p>zos de valor baseados em fatos e ideias, estes sustentando e</p><p>justificando aqueles. O texto expõe fatos de conhecimento</p><p>do autor, apresenta uma voz em primeira pessoa do singular,</p><p>porém esses fatos não justificam sua natureza argumentati-</p><p>va. Nem ainda o texto expõe um corpo de ideias que descre-</p><p>vem o modo de o autor organizar suas concepções: as suas</p><p>ideias são exatamente seus argumentos. Também ocorre que</p><p>explicitamente o texto não induz os leitores a rejeitarem o</p><p>futurismo, fato que, se verdadeiro, também não explicaria o</p><p>caráter argumentativo do texto.</p><p>Texto 2 para responder às questões de 11 a 18.</p><p>� A principal característica da civilidade é a capacida-</p><p>de de interagir com estranhos sem utilizar essa estranheza</p><p>contra eles e sem pressioná-los a abandoná-la ou a renun-</p><p>ciar a alguns dos traços que os fazem estranhos. A prin-</p><p>cipal característica dos lugares “públicos mas não civis”</p><p>[...] é a dispensabilidade dessa interação. Se a proximida-</p><p>de física não puder ser evitada, ela pode pelo menos ser</p><p>despida da ameaça de “estar juntos” que contém, com seu</p><p>convite ao encontro significativo, ao diálogo e à interação.</p><p>Se não se puder evitar o encontro com estranhos, pode-se</p><p>pelo menos tentar evitar maior contato. Que os estranhos,</p><p>como as crianças da era vitoriana, possam ser vistos mas</p><p>não ouvidos, ou, se não se puder evitar ouvi-los, que ao</p><p>menos não se escute o que dizem. A questão é fazer o que</p><p>quer que digam irrelevante e sem consequências para o</p><p>que pode e deve ser feito.</p><p>� Todos esses expedientes não passam de meias-me-</p><p>didas: as soluções menos ruins ou os menos detestáveis e</p><p>prejudiciais dos males. Lugares “públicos mas não civis”</p><p>permitem que lavemos nossas mãos de qualquer inter-</p><p>câmbio com os estranhos à nossa volta e que evitemos</p><p>o comércio arriscado, a comunicação difícil, a negocia-</p><p>ção enervante e as concessões irritantes. Não impedem,</p><p>porém, o encontro com estranhos; ao contrário, supõem-</p><p>-no — foram criados por causa dessa suposição. São,</p><p>por assim dizer, curas para uma doença já contraída — e</p><p>não uma medicina preventiva que tornaria desnecessá-</p><p>rio o tratamento. E todos os tratamentos, como sabemos,</p><p>podem ou não debelar a doença. Há poucos — se hou-</p><p>ver — métodos eficazes a toda prova. Como seria bom,</p><p>portanto, tornar o tratamento desnecessário imunizando</p><p>o organismo contra a doença. Donde livrar-se da compa-</p><p>nhia de estranhos parece uma perspectiva mais atraente e</p><p>segura que as estratégias mais sofisticadas para neutrali-</p><p>zar sua presença.</p><p>� Essa pode parecer uma solução melhor, mas não</p><p>está livre de seus próprios perigos. Mexer com o sistema</p><p>imunológico é arriscado e pode mostrar-se patogênico.</p><p>Ademais, tornar o organismo resistente a certas ameaças</p><p>provavelmente o torna vulnerável a outras. Dificilmen-</p><p>te qualquer interferência estará livre de horríveis efeitos</p><p>colaterais: diversas intervenções médicas são conhecidas</p><p>pelas doenças iatrogênicas que provocam — doenças que</p><p>resultam da própria intervenção, que não são menos (se</p><p>não mais) perigosas que a doença que se pretendia curar.</p><p>BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Edi-</p><p>tora Zahar, 2001. Texto adaptado.</p><p>1</p><p>5</p><p>10</p><p>15</p><p>20</p><p>25</p><p>30</p><p>35</p><p>40</p><p>45</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para KLEBER FREITAS - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>P R O V A O B J E T I V A</p><p>1º SIMULADO – SEDUC/GO – COM CONHECIMENTOS GERAIS PARA OS CARGOS DE PROFESSOR NÍVEL III</p><p>PÁGINA 30</p><p>QUESTÃO 11</p><p>Considerando-se as ideias apresentadas no texto, é corre-</p><p>to afirmar:</p><p>(A) O encontro com estranhos implica o diálogo com eles.</p><p>(B) Os lugares públicos trazem consigo a presença do diá-</p><p>logo com estranhos.</p><p>(C) A organização social civil estrutura-se em torno da</p><p>fuga ao diálogo com estranhos.</p><p>(D) Os lugares “públicos mas não civis” servem ao pro-</p><p>pósito de que o diálogo com estranhos seja ao me-</p><p>nos tentado.</p><p>(E) A presença próxima de um estranho traz a interação</p><p>como consequência.</p><p>Letra c.</p><p>(A) Errado. Segundo o texto, pode haver encontros com es-</p><p>tranhos sem, de fato, haver diálogo com eles.</p><p>(B) Errado. Segundo o texto, os lugares públicos permitem</p><p>que as pessoas se isentem de qualquer responsabilidade</p><p>diante dos estranhos ou de qualquer diálogo com eles.</p><p>(C) Certo. A ideia básica do texto é que a sociedade civil se</p><p>organiza de modo a afastar a possível ameaça representada</p><p>pelo diálogo com o estranho.</p><p>(D) Errado. Segundo o texto, os lugares “públicos mas não</p><p>civis” (lugares que podem ser frequentados por qualquer</p><p>um, mas nos quais não ocorre diálogo, interação social ver-</p><p>dadeira) isentam as pessoas de sua responsabilidade diante</p><p>dos estranhos, com os quais deveriam dialogar.</p><p>(E) Errado. Segundo o texto, ocorre muitas vezes a presen-</p><p>ça de um estranho sem, entretanto, haver diálogo com ele.</p><p>QUESTÃO 12</p><p>Assinale a alternativa em que os vocábulos são acentuados se-</p><p>gundo a mesma regra.</p><p>(A) “característica” (l. 1), “pressioná” (l. 3)</p><p>(B) “detestáveis” (l. 18), “intercâmbio” (l. 20-21)</p><p>(C) “comércio” (l. 22), “difícil” (l. 22)</p><p>(D) “desnecessário” (l. 31), “Há” (l. 29)</p><p>(E) “estratégias” (l. 34), “está” (l. 37)</p><p>Letra b.</p><p>Os vocábulos “detestáveis”, “intercâmbio”, “comércio”,</p><p>“desnecessário” e “estratégias” são acentuados em razão de</p><p>serem paroxítonas terminadas em ditongo oral, seguido ou</p><p>não de s. O vocábulo “característica” é acentuado em virtu-</p><p>de de ser proparoxítona. Os vocábulos “pressioná” e “está”</p><p>são acentuados em razão de serem oxítonas terminadas em</p><p>a. O vocábulo “difícil” é acentuado em razão de ser paroxí-</p><p>tona terminada em l. O vocábulo “Há” é acentuado em razão</p><p>de ser monossílabo tônico terminado em a.</p><p>QUESTÃO 13</p><p>Observe a frase seguinte: “Se não se puder evitar o encontro</p><p>com estranhos, pode-se pelo menos tentar evitar maior conta-</p><p>to.” (l. 10-11).</p><p>Assinale a única reescrita que conserva a correção gramatical</p><p>e o sentido original.</p><p>(A) Se caso não se puder evitar o encontro com estranhos,</p><p>é possível pelo menos tentar evitar maior contato.</p><p>(B) Se não for possível evitar o encontro com estranhos é</p><p>possível pelo menos tentar evitar maior contato.</p><p>(C) Desde que não se pode evitar o encontro com estra-</p><p>nhos, pode-se pelo menos tentar evitar maior contato.</p><p>(D) Caso não se puder evitar o encontro com estranhos,</p><p>pode-se pelo menos tentar evitar maior contato.</p><p>(E)</p><p>De maneira que não se possa evitar o encontro com es-</p><p>tranhos, pode-se pelo menos tentar evitar maior contato.</p><p>Letra d.</p><p>(A) Errado. As conjunções condicionais “se” e “caso” não</p><p>são empregadas conjuntamente.</p><p>(B) Errado. A expressão “for possível” equivale a “se puder”,</p><p>entretanto a ausência de vírgula imediatamente após “estra-</p><p>nhos” fere a correção gramatical, a qual preconiza o emprego</p><p>de vírgula para separar oração subordinada adverbial ante-</p><p>posta a sua oração principal no período a que elas pertencem.</p><p>(C) Errado. A locução conjuntiva “desde que” implica o em-</p><p>prego do modo subjuntivo do verbo da oração subordinada,</p><p>não do modo indicativo.</p><p>(D) Certo. A locução condicional “caso” equivale a “se”.</p><p>(E) Errado. A locução conjuntiva “de maneira que” seman-</p><p>ticamente possui valor consecutivo.</p><p>QUESTÃO 14</p><p>Ao longo do texto, o autor emprega vários adjetivos para qua-</p><p>lificar os seres ou ideias aos quais se refere. Assinale a alterna-</p><p>tiva em que o adjetivo empregado apresenta uma qualificação</p><p>objetiva do substantivo a que se refere.</p><p>(A) “física” (l. 7)</p><p>(B) “detestáveis” (l. 18)</p><p>(C) “arriscado” (l. 22)</p><p>(D) “enervante” (l. 23)</p><p>(E) “atraente” (l. 33)</p><p>Letra a.</p><p>Um adjetivo expressa uma qualificação objetiva quando in-</p><p>depende do observador ou daquele que faz a qualificação,</p><p>é o caso de cidadão brasileiro, vinho espumante, céu azul.</p><p>Nesse mesmo conjunto, encontra-se o adjetivo “física”, o</p><p>qual denota uma característica objetiva de “proximidade”,</p><p>a qual independe daquele que observa. Em B, C, D e E, os</p><p>adjetivos empregados para a qualificação respectivamente</p><p>de “soluções”, “comércio”, “negociação” e “perspectiva”</p><p>são derivados da sensibilidade/subjetividade do autor, ex-</p><p>pressando juízos de valor que ele concebe acerca desses</p><p>substantivos. Outro observador poderia conceber esses se-</p><p>res distintamente do modo como o autor o faz.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para KLEBER FREITAS - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>P R O V A O B J E T I V A</p><p>1º SIMULADO – SEDUC/GO – COM CONHECIMENTOS GERAIS PARA OS CARGOS DE PROFESSOR NÍVEL III</p><p>PÁGINA 31</p><p>QUESTÃO 15</p><p>Observe o sinal indicativo de crase em “à interação” (l. 9). Acer-</p><p>ca do sinal indicativo de crase, assinale a afirmativa correta.</p><p>(A) O sinal indicativo de crase pode ser suprimido, sem</p><p>prejuízo gramatical, entretanto o sentido original é al-</p><p>terado nesse caso.</p><p>(B) O sinal indicativo de crase não pode ser suprimido em</p><p>razão de a expressão ser uma locução adverbial cujo</p><p>núcleo é palavra do gênero feminino (“interação”).</p><p>(C) O sinal indicativo de crase não pode ser suprimido, pois</p><p>o paralelismo sintático do trecho seria prejudicado.</p><p>(D) O sinal indicativo de crase é facultativo, em razão de</p><p>a preposição “a” ser empregada nos termos anteriores</p><p>“ao encontro significativo” (l. 9) e “ao diálogo” (l. 9).</p><p>(E) O sinal indicativo de crase é obrigatório em razão de a</p><p>expressão ser locução prepositiva cujo núcleo é pala-</p><p>vra do gênero feminino (“interação”).</p><p>Letra c.</p><p>(A) Errado. O sinal indicativo de crase não pode ser supri-</p><p>mido em razão da obrigatoriedade de manter o paralelismo</p><p>sintático nos complementos nominais “ao encontro signifi-</p><p>cativo”, “ao diálogo” e “à interação”. A sua supressão que-</p><p>bra o paralelismo sintático, provocando incorreção grama-</p><p>tical. Veja-se que esse sinal marca a fusão da preposição</p><p>“a”, regida por “convite”, ao artigo “a”, determinante de</p><p>“interação”.</p><p>(B) Errado. A expressão “à interação” não é locução adverbial.</p><p>(C) Certo. Veja-se que o vocábulo “convite” rege a prepo-</p><p>sição. Os substantivos “encontro” e “diálogo” são acompa-</p><p>nhados do artigo definido “o”. Por questão de paralelismo</p><p>sintático, deve-se empregar o artigo definido diante do subs-</p><p>tantivo “interação”. Logo, haverá crase diante desse último</p><p>substantivo, indicada pelo sinal indicativo de crase.</p><p>(D) Errado. Exatamente por a preposição “a” ser emprega-</p><p>da “ao encontro significativo” e “ao diálogo” é que se deve</p><p>empregá-la em “à interação”, a fim de que o paralelismo</p><p>sintático seja preservado; portanto, o sinal indicativo de</p><p>crase é obrigatório.</p><p>(E) Errado. A expressão “à interação” não é locução</p><p>prepositiva.</p><p>QUESTÃO 16</p><p>Assinale a alternativa em que o verbo destacado não indica a</p><p>ação pelo aspecto da possibilidade de sua ocorrência, mas sim</p><p>de sua efetiva ocorrência.</p><p>(A) “Se a proximidade física não puder ser evita-</p><p>da...” (l. 6-7)</p><p>(B) “Que os estranhos, como as crianças da era vitoriana,</p><p>possam ser vistos mas não ouvidos...” (l. 11-13)</p><p>(C) “...que ao menos não se escute o que dizem.” (l. 13-14)</p><p>(D) “A questão é fazer o que quer que digam irrelevante e</p><p>sem consequências...” (l. 14-15)</p><p>(E) “...permitem que lavemos nossas mãos de qualquer in-</p><p>tercâmbio com os estranhos à nossa volta...” (l. 20-21)</p><p>Letra c.</p><p>As formas verbais “puder”, “possam”, “digam” e “lavemos”</p><p>pertencem ao modo subjuntivo, em que a ação verbal é apre-</p><p>sentada pelo aspecto de sua possibilidade de ocorrência. A</p><p>forma verbal “dizem” pertence ao modo verbal indicativo,</p><p>em que a ação verbal é apresentada pelo aspecto de sua real</p><p>ocorrência, sem margem a possibilidade de ocorrência.</p><p>QUESTÃO 17</p><p>Assinale a alternativa em que todas as expressões regem</p><p>preposição.</p><p>(A) “capacidade” (l. 1-2), “renunciar” (l. 3-4)</p><p>(B) “característica” (l. 5), “despida” (l. 8)</p><p>(C) “convite” (l. 9), “companhia” (l. 32-33)</p><p>(D) “foram criados” (l. 25), “livrar-se” (l. 32)</p><p>(E) “livre” (l. 37), “conhecidas” (l. 42)</p><p>Letra a.</p><p>As expressões “capacidade”, “renunciar”, “despida”, “con-</p><p>vite”, “livrar-se” e “livre”, de valor transitivo, regem as pre-</p><p>posições que encabeçam respectivamente seus complemen-</p><p>tos: “de interagir com estranhos’”, “a alguns dos traços”,</p><p>“da ameaça de ‘estar juntos”, “ao encontro significativo,</p><p>ao diálogo, e à interação”, “da companhia de estranhos”,</p><p>“de seus próprios perigos”. Os vocábulos “característica” e</p><p>“companhia”, de valor intransitivo, não regem a preposição</p><p>“de” em “da civilidade” e “de estranhos”, uma vez que ela</p><p>ocorre em razão de integrar a estrutura morfológica des-</p><p>sas locuções adjetivas. A locução verbal “foram criados”,</p><p>de predicação intransitiva, não rege a preposição posposta</p><p>“por”, a qual encabeça adjunto adverbial de causa. O vocá-</p><p>bulo “conhecidas”, de valor intransitivo, não rege a preposi-</p><p>ção posposta “por”, a qual encabeça o adjunto adverbial de</p><p>causa “pelas doenças iatrogênicas”.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para KLEBER FREITAS - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>P R O V A O B J E T I V A</p><p>1º SIMULADO – SEDUC/GO – COM CONHECIMENTOS GERAIS PARA OS CARGOS DE PROFESSOR NÍVEL III</p><p>PÁGINA 32</p><p>QUESTÃO 18</p><p>Em relação aos preceitos gramaticais da concordância, assinale</p><p>alternativa correta.</p><p>(A) A forma verbal “pode” (l. 10) foi flexionada no singu-</p><p>lar em virtude de concordar com “contato” (l. 11).</p><p>(B) A forma verbal “escute” (l. 14) foi flexionada no singu-</p><p>lar em razão de apresentar sujeito indeterminado.</p><p>(C) A forma verbal “podem” (l. 29) foi flexionada no plural</p><p>para concordar com “tratamentos” (l. 28).</p><p>(D) A forma verbal “Há” (l. 29) foi flexionada no singular</p><p>porque apresenta sujeito indeterminado.</p><p>(E) O vocábulo “arriscado” (l. 22) foi flexionado no mas-</p><p>culino singular em razão de ligar-se a termo de nature-</p><p>za oracional.</p><p>Letra c.</p><p>(A) Errado. A forma verbal “pode” foi flexionada no singular</p><p>porque seu sujeito é oracional: “tentar evitar maior contato”.</p><p>(B) Errado. A forma verbal “escute” foi flexionada no sin-</p><p>gular para concordar com o pronome demonstrativo “o”.</p><p>(C) Certo. De fato, a forma verbal “podem” foi flexionada</p><p>no plural para concordar com “tratamentos”.</p><p>(D) Errado. A forma verbal “Há” foi flexionada no singular</p><p>porque é impessoal, não apresenta sujeito.</p><p>(E) Errado. O adjetivo “arriscado” foi flexionado no mascu-</p><p>lino singular para concordar com “comércio”.</p><p>QUESTÃO 19</p><p>Em relação ao emprego dos pronomes de tratamentos nos tex-</p><p>tos oficiais, assinale a alternativa correta.</p><p>(A) Vossa Excelência é o tratamento dispensado ao Presi-</p><p>dente da República, podendo-se nesse caso empregar a</p><p>forma abreviada do pronome de tratamento.</p><p>(B) Os pronomes de tratamento são empregados no ende-</p><p>reçamento, no vocativo e no corpo do texto.</p><p>(C) A forma Excelência é empregada no corpo do texto</p><p>para o tratamento de uma série de autoridades.</p><p>(D) Os pronomes de tratamento somente não podem ser</p><p>abreviados no tratamento dispensado ao Presidente</p><p>da República.</p><p>(E) Os pronomes de tratamento determinam, em algumas</p><p>ocasiões bastante específicas, a flexão verbal na se-</p><p>gunda pessoa.</p><p>Letra b.</p><p>(A) Errado. Não se pode abreviar o pronome de tratamento</p><p>Vossa Excelência nas comunicações oficiais endereçadas ao</p><p>Presidente da República.</p><p>(B) Certo. De fato, três são os espaços em que os pronomes</p><p>de tratamentos são empregados no texto oficial: endereça-</p><p>mento, vocativo e corpo do texto.</p><p>(C) Errado. A forma de tratamento que se emprega para</p><p>uma série de autoridades é Vossa Excelência.</p><p>(D) Errado. Os pronomes de tratamento não podem ser</p><p>abreviados quando se referem ao Presidente da República,</p><p>ao Presidente do Congresso Nacional e ao Presidente do Su-</p><p>premo Tribunal Federal.</p><p>(E) Errado. O verbo é flexionado na terceira pessoa quando se</p><p>refere a pronomes de tratamentos dispensados a autoridades.</p><p>QUESTÃO 20</p><p>São atributos essenciais da redação oficial</p><p>(A) clareza e diversidade linguística, esta a fim de promo-</p><p>ver a integração cultural do país.</p><p>(B) objetividade e linguagem técnica.</p><p>(C) coesão e pessoalidade.</p><p>(D) emprego da norma padrão da Língua Portuguesa e</p><p>formalidade.</p><p>(E) coerência e linguagem acessível a todos os estra-</p><p>tos sociais.</p><p>Letra d.</p><p>Segundo o Manual de redação da Presidência da República</p><p>(3ª edição), são os seguintes os atributos da redação oficial.</p><p>• clareza e precisão;</p><p>• objetividade;</p><p>• concisão;</p><p>• coesão e coerência;</p><p>• impessoalidade;</p><p>• formalidade e padronização; e</p><p>• uso da norma padrão da língua portuguesa.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para KLEBER FREITAS - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>P R O V A O B J E T I V A</p><p>1º SIMULADO – SEDUC/GO – COM CONHECIMENTOS GERAIS PARA OS CARGOS DE PROFESSOR NÍVEL III</p><p>PÁGINA 33</p><p>REALIDADE ÉTNICA, SOCIAL, HISTÓRICA,</p><p>GEOGRÁFICA, CULTURAL,</p><p>POLÍTICA E ECONÔMICA DO ESTADO</p><p>DE GOIÁS E DO BRASIL</p><p>Júlio Santos</p><p>QUESTÃO 21</p><p>O estado de Goiás está localizado no Planalto central brasilei-</p><p>ro, entre chapadas, planaltos, depressões e vales. As maiores</p><p>altitudes localizam-se a leste e a norte, na Chapada dos Vea-</p><p>deiros (1.784 metros), na Serra dos Cristais (1.250 metros) e</p><p>na Serra dos Pireneus (1.395 metros). Em relação às caracte-</p><p>rísticas dessa Unidade Federativa, indique a assertiva que se</p><p>encontra em desacordo.</p><p>(A) As altitudes mais baixas ocorrem especialmente no</p><p>oeste do estado.</p><p>(B) A planície aluvial do médio Araguaia, na região limí-</p><p>trofe de Goiás e Mato Grosso, tem o caráter de ampla</p><p>planície de inundação, sujeita a deposição periódica</p><p>de aluviões.</p><p>(C) Existem dois tipos climáticos que caracterizam o esta-</p><p>do de Goiás: o tropical, com verões chuvosos e inver-</p><p>nos secos; e o tropical de altitude.</p><p>(D) A rede hidrográfica divide-se em duas bacias: uma de-</p><p>las é formada pelos rios que drenam para o rio Paraná;</p><p>a outra, pelos que escoam para o Amazonas ou para seu</p><p>afluente, o Madeira.</p><p>(E) O principal bioma do estado de Goiás é o cerrado, con-</p><p>siderado um hotspot uma vez que grande parte de sua</p><p>vegetação foi devastada e existe o risco de extinção de</p><p>espécies endêmicas.</p><p>Letra d.</p><p>(A) As altitudes mais amenas são aquelas na porção ociden-</p><p>tal em direção à planície do pantanal.</p><p>(B) A planície aluvial do médio Araguaia, na região limítro-</p><p>fe de Goiás e Mato Grosso, tem o caráter de ampla planície</p><p>de inundação, sujeita à deposição periódica de aluviões. É</p><p>importante destacar que essa deposição faz com que o pan-</p><p>tanal seja a maior planície alagada do planeta.</p><p>(C) Existem dois tipos climáticos que caracterizam o estado</p><p>de Goiás: o tropical, com verões chuvosos e invernos secos</p><p>marcados por temperaturas em torno de 23 °C e umidade de</p><p>1800 a 2000 mm/ano; e o tropical de altitude com tempera-</p><p>turas mais amenas.</p><p>(D) A rede hidrográfica divide-se em duas bacias: uma delas</p><p>é formada pelos rios que drenam para o rio Paraná; a outra,</p><p>pelos que escoam para o Tocantins ou para seu afluente,</p><p>o Araguaia. A bacia do Tocantins é uma das mais impor-</p><p>tantes, já que distribui grande volume de água a todos os</p><p>extremos do Brasil.</p><p>(E) O principal bioma do estado de Goiás é o cerrado, con-</p><p>siderado um hotspot uma vez que grande parte de sua vege-</p><p>tação foi devastada e existe o risco de extinção de espécies</p><p>endêmicas. É importante salientar a presença da Mata Atlân-</p><p>tica e da Mata de Araucária como exemplos de hotspots.</p><p>QUESTÃO 22</p><p>A população urbana é maioria em Goiás (90%). Goiânia é a ci-</p><p>dade mais populosa, com 1.555.626 habitantes. Existem outros</p><p>246 municípios, e o mais populoso, excetuando-se a capital, é</p><p>(A) Aparecida de Goiânia.</p><p>(B) Anápolis.</p><p>(C) Rio Verde.</p><p>(D) Águas Lindas de Goiás.</p><p>(E) Luziânia.</p><p>Letra a.</p><p>Veja a relação dos municípios mais populosos do esta-</p><p>do de Goiás.</p><p>QUESTÃO 23</p><p>O crescimento demográfico no estado acentuou-se após a fun-</p><p>dação das cidades de Goiânia, em 1933, e Brasília, em 1960.</p><p>Atualmente a taxa de crescimento demográfico em Goiás é</p><p>maior do que a média nacional brasileira (17,20 hab./km²).</p><p>O território goiano é marcado tanto por vazios demográficos</p><p>quanto por regiões de alta concentração populacional. As áreas</p><p>mais densamente povoadas do estado são a Região Metropoli-</p><p>tana de Goiânia, com cerca de 2 milhões de habitantes. Em rela-</p><p>ção a essa temática, indique a assertiva que está em desacordo.</p><p>(A) A Região Metropolitana de Goiânia (RMG) é compos-</p><p>ta por 20 municípios e com 2 milhões de habitantes.</p><p>(B) Goiânia é uma das poucas cidades planejadas no Bra-</p><p>sil. Foi projetada inicialmente pelo urbanista Atílio</p><p>Corrêa Lima e planejada para abrigar 50 mil pessoas.</p><p>(C) O município de Abadia de Goiás é considerado o mais</p><p>extenso do Estado com 147 Km2.</p><p>(D) A Região Metropolitana de Goiânia tem uma grande</p><p>festa católica, a Festa do Divino Pai Eterno (ou Festa</p><p>dos Romeiros). É um movimento cultural e religioso O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para KLEBER FREITAS - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>P R O V A O B J E T I V A</p><p>1º SIMULADO – SEDUC/GO – COM CONHECIMENTOS GERAIS PARA OS CARGOS DE PROFESSOR NÍVEL III</p><p>PÁGINA 34</p><p>que acontece em Trindade, atraindo romeiros e católi-</p><p>cos de todo o Brasil.</p><p>(E) Podemos afirmar, de acordo com o IBGE, que em todo</p><p>o estado de Goiás existem apenas uma região metropo-</p><p>litana composta por sua capital como cidade-sede.</p><p>Letra c.</p><p>(A) A Região Metropolitana de Goiânia (RMG) é composta</p><p>por 20 municípios e com 2 milhões de habitantes. Veja:</p><p>(B) Goiânia é uma das poucas cidades planejadas no Bra-</p><p>sil. Foi projetada inicialmente pelo urbanista Atílio Corrêa</p><p>Lima e planejada para abrigar 50 mil pessoas, e atualmente</p><p>conta com mais de 1,5 milhões de habitantes.</p><p>(C) O município de Bela Vista de Goiás é considerado o</p><p>mais extenso do Estado com 1.275 Km2.</p><p>(D) A Região Metropolitana de Goiânia tem uma gran-</p><p>de festa católica, a Festa do Divino Pai Eterno (ou Festa</p><p>dos Romeiros). É um movimento cultural e religioso que</p><p>acontece em Trindade, atraindo romeiros e católicos de</p><p>todo o Brasil.</p><p>(E) Podemos afirmar, de acordo com o IBGE, que em todo</p><p>o estado de Goiás existem apenas uma região metropolitana</p><p>composta por sua capital como cidade-sede. É importante</p><p>lembrar que o Brasil possui mais de 77 Rms, sendo</p><p>discri-</p><p>cionário a criação pelo estado.</p><p>QUESTÃO 24</p><p>A mudança da capital de Goiás foi viabilizada com ideais po-</p><p>sitivistas tais como: “progresso” e “desenvolvimento”. O local</p><p>escolhido foi a região de Campinas devido às melhores con-</p><p>dições hidrográficas, topográficas, climáticas, e pela proximi-</p><p>dade da estrada de ferro. Em relação à história que remente à</p><p>capital do estado de Goiás, podemos destacar como a asserti-</p><p>va que está em desacordo com sua história a alternativa que</p><p>afirma que</p><p>(A) a população do Estado se multiplicou, estimulada pela</p><p>forte imigração de maranhenses, baianos e mineiros.</p><p>(B) a região é marcada pela grande atuação do movimento</p><p>de máquinas que provocaram o fenômeno das frontei-</p><p>ras agrícolas.</p><p>(C) o início do século XX é marcado pela construção da</p><p>estrada de ferro e a ocupação territorial por meio da</p><p>criação da colônia de Ceres.</p><p>(D) a construção do eixo rodoviário que corta a BR153 ou</p><p>rodovia Brasiliana ou Belém-Brasília, favorece a inte-</p><p>gração do território.</p><p>(E) a bandeira do estado possui estrelas que representam o</p><p>Cruzeiro do Sul.</p><p>Letra c.</p><p>(A) A população do Estado se multiplicou, estimulada pela</p><p>forte imigração de maranhenses, baianos e mineiros, princi-</p><p>palmente, na busca de trabalho na área de agronegócio.</p><p>(B) A região é marcada pela grande atuação do movimen-</p><p>to de máquinas que provocaram o fenômeno das fronteiras</p><p>agrícolas, que consiste na expansão da monocultura de soja</p><p>para outras regiões como o Nordeste, Sudeste, Sul, e, prin-</p><p>cipalmente o Norte, desencadeado uma área de enorme de-</p><p>vastação denominada de “arco do desmatamento”.</p><p>(C) A verdade é que os anos de 1960 marcam a construção</p><p>da estrada de ferro e a ocupação territorial por meio da cria-</p><p>ção da colônia de Ceres.</p><p>(D) A construção do eixo rodoviário que corta a BR-153 ou</p><p>rodovia Brasiliana ou Belém-Brasília favorece a integração</p><p>do território de sul a norte.</p><p>(E) A bandeira do estado possui estrelas que representam o</p><p>Cruzeiro do Sul. Veja:</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para KLEBER FREITAS - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>P R O V A O B J E T I V A</p><p>1º SIMULADO – SEDUC/GO – COM CONHECIMENTOS GERAIS PARA OS CARGOS DE PROFESSOR NÍVEL III</p><p>PÁGINA 35</p><p>QUESTÃO 25</p><p>Clima com verões chuvosos e invernos secos e com tempera-</p><p>turas médias anuais que variam entre 23 °C, ao norte, e 20 °C,</p><p>ao sul. Esse clima aparece apenas na região do alto planalto</p><p>cristalino (área de Anápolis, Goiânia e Distrito Federal), onde,</p><p>por efeito da maior altitude, se registram temperaturas em ge-</p><p>ral mais baixas, embora o regime pluvial conserve a mesma</p><p>oposição entre as estações chuvosa de verão e seca de inverno.</p><p>Os dois tipos climáticos que caracterizam o estado de Goiás são:</p><p>(A) tropical semiúmido e temperado.</p><p>(B) tropical de altitude e semiárido.</p><p>(C) tropical e tropical de altitude.</p><p>(D) equatorial e tropical.</p><p>(E) equatorial e tropical semiúmido.</p><p>Letra c.</p><p>O estado de Goiás possui dois tipos climáticos: o tropical,</p><p>com verões chuvosos e invernos secos; e o tropical de alti-</p><p>tude. O primeiro domina a maior parte do estado. As tem-</p><p>peraturas médias anuais variam entre 23 °C, ao norte, e 20</p><p>°C, ao sul. A pluviosidade está entre 1.800 mm, a oeste, e</p><p>1.500 mm, a leste, com forte contraste entre os meses de</p><p>inverno, secos, e os de verão, chuvosos. Por fim, o clima</p><p>tropical de altitude aparece apenas na região do alto planal-</p><p>to cristalino (área de Anápolis, Goiânia e Distrito Federal),</p><p>onde, por efeito da maior altitude, se registram temperaturas</p><p>em geral mais baixas, embora o regime pluvial conserve a</p><p>mesma oposição entre as estações chuvosa de verão e seca</p><p>de inverno.</p><p>QUESTÃO 26</p><p>A rede hidrográfica de Goiás divide-se em duas bacias, uma</p><p>delas é formada pelos rios que drenam para o rio Paraná e a</p><p>outra pelos que escoam para o Tocantins ou para seu afluen-</p><p>te, o Araguaia. A respeito da hidrogeografia goiana, podemos</p><p>afirmar que</p><p>(A) o rio Corumbá é o mais importante, devido à captação</p><p>de suas águas para o abastecimento urbano e irrigação,</p><p>presença de estações de tratamento de esgoto, forneci-</p><p>mento de água potável e água para o setor industrial.</p><p>Abastece 40% da população goiana.</p><p>(B) o limite ocidental de Goiás segue o divisor de águas en-</p><p>tre as bacias dos rios Tocantins e São Francisco e o divi-</p><p>sor de águas entre as bacias do Tocantins e do Paranaíba.</p><p>(C) o Estado abriga as nascentes dos rios formadores das</p><p>três mais importantes bacias hidrográficas do País:</p><p>bacia Amazônica, bacia do São Francisco e bacia</p><p>do Paraná.</p><p>(D) o rio Araguaia nasce na Serra dos Caiapós, na divisa</p><p>dos Estados de Amazonas e do Mato Grosso.</p><p>(E) o Rio Parnaíba foi à referência geográfica para os pri-</p><p>meiros bandeirantes paulistas que perambulavam pelo</p><p>cerrado na planície do Pantanal até encontrar ouro nas</p><p>cabeceiras do Rio Vermelho.</p><p>Letra c.</p><p>A rede hidrográfica divide-se em duas bacias: uma delas é</p><p>formada pelos rios que drenam para o rio Paraná; a outra,</p><p>pelos que escoam para o Tocantins ou para seu afluente,</p><p>o Araguaia.</p><p>O divisor de águas entre as duas bacias passa pelo centro</p><p>do estado e o atravessa de leste a oeste. O limite oriental</p><p>de Goiás segue o divisor de águas entre as bacias dos rios</p><p>Tocantins e São Francisco e o divisor de águas entre as ba-</p><p>cias do Tocantins e do Paranaíba. Todos os rios apresentam</p><p>regime tropical, com cheias no semestre de verão, estação</p><p>chuvosa. O Estado abriga as nascentes dos rios formadores</p><p>das três mais importantes bacias hidrográficas do País: bacia</p><p>Amazônica, bacia do São Francisco e bacia do Paraná.</p><p>Os rios mais importantes do Estado são o Araguaia, Tocan-</p><p>tins, Meia Ponte, Corumbá, Rio das Almas, Rio dos Bois,</p><p>Vermelho e Paranaíba. O rio Meia Ponte é o mais impor-</p><p>tante, devido à captação de suas águas para o abastecimento</p><p>urbano e irrigação, presença de estações de tratamento de</p><p>esgoto, fornecimento de água potável e água para o setor</p><p>industrial, abastecendo 40% da população goiana.</p><p>QUESTÃO 27</p><p>Com a revolução de 30, que colocou Getúlio Vargas na Pre-</p><p>sidência da República do Brasil, foram registradas mudanças</p><p>no campo político. Destituídos os governantes, Getúlio Vargas</p><p>colocou em cada estado um governo provisório composto por</p><p>três membros. Em Goiás, um deles foi:</p><p>(A) Alfredo de Castro.</p><p>(B) Leopoldo de Bulhões.</p><p>(C) Dr. Pedro Ludovico Teixeira.</p><p>(D) Juca Ludovico.</p><p>(E) José Feliciano.</p><p>Letra c.</p><p>Em 1930, a revolução liderada por Getúlio Vargas impôs</p><p>uma renovação das lideranças políticas nacionais e regio-</p><p>nais. Nesse período, o regime varguista estabeleceu aliança</p><p>com outras figuras políticas goianas. Foi daí que o médico</p><p>Pedro Ludovico Teixeira foi nomeado como interventor do</p><p>estado de Goiás e, estabelecendo um sentido de renovação,</p><p>buscou colocar em prática o projeto de mudança da capital.</p><p>No ano de 1932, foi organizada uma comissão que deveria</p><p>realizar a escolha da melhor região para a qual a nova capi-</p><p>tal seria transferida.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para KLEBER FREITAS - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>P R O V A O B J E T I V A</p><p>1º SIMULADO – SEDUC/GO – COM CONHECIMENTOS GERAIS PARA OS CARGOS DE PROFESSOR NÍVEL III</p><p>PÁGINA 36</p><p>QUESTÃO 28</p><p>Observe a bandeira do estado de Goiás.</p><p>Acerca da história da bandeira do estado de Goiás e seu</p><p>sentido, indique a assertiva que está em desacordo com seu</p><p>real significado.</p><p>(A) O azul da bandeira representa os rios e lagos.</p><p>(B) O amarelo representa as riquezas minerais do estado.</p><p>(C) O verde simboliza as matas.</p><p>(D) As estrelas representam o Cruzeiro do Sul.</p><p>(E) A bandeira de Goiás foi criada pelo ilustre goiano Joa-</p><p>quim Bonifácio de Siqueira.</p><p>Letra a.</p><p>(A) O azul da bandeira representa o céu.</p><p>(B) O amarelo representa as riquezas minerais do estado.</p><p>(C) O verde simboliza as matas.</p><p>(D) No</p><p>canto superior esquerdo, temos a representação do</p><p>Cruzeiro do Sul, por meio do retângulo azul com cinco es-</p><p>trelas brancas. A constelação foi homenageada por ter inspi-</p><p>rado dois dos nomes antigos do Brasil, Ilha de Vera Cruz e</p><p>Terra de Santa Cruz.</p><p>(E) A bandeira de Goiás foi criada pelo ilustre goiano Joa-</p><p>quim Bonifácio de Siqueira.</p><p>QUESTÃO 29</p><p>A indústria goiana é responsável por 27% do PIB regional, esse</p><p>setor da economia vem se diversificando constantemente. Em</p><p>relação a economia goiana, podemos afirmar que se encontra</p><p>em desacordo a assertiva que diz que</p><p>(A) o Distrito Agroindustrial de Anápolis (DAIA) possui o</p><p>maior polo farmoquímico da América Latina, abrigan-</p><p>do também, indústrias alimentícias, automobilísticas,</p><p>têxteis, além de possuir o único porto seco brasileiro.</p><p>(B) o estado de Goiás possui enormes reservas minerais, des-</p><p>tacando-se os municípios de: Minaçu (extração de amian-</p><p>to), Niquelândia, Barro Alto (níquel), Catalão (fosfato).</p><p>(C) o setor agropecuário é marcado por ser tradicional-</p><p>mente a base da economia goiana, contudo, nas três</p><p>últimas décadas do século XX, é o secundário que é o</p><p>mais importante.</p><p>(D) o estado de Goiás é uma das regiões de fronteira agrí-</p><p>cola mais expressivas do país em muitas culturas,</p><p>como soja, milho, arroz, feijão.</p><p>(E) a principal área agrícola e pastoril do estado é a região</p><p>do Mato Grosso de Goiás, onde se pratica uma agricul-</p><p>tura diversificada, com arroz, milho, soja, feijão, algo-</p><p>dão e mandioca.</p><p>Letra c.</p><p>É o setor agropecuário, e não o secundário, que é a base da</p><p>economia goiana nas três últimas décadas do século XX.</p><p>QUESTÃO 30</p><p>As matas, embora pouco desenvolvidas espacialmente, têm</p><p>grande importância econômica para o estado. Tendo como re-</p><p>ferência o principal bioma de Goiás, podemos destacar:</p><p>(A) Mata Atlântica.</p><p>(B) Cerrado.</p><p>(C) Campos.</p><p>(D) Caatinga.</p><p>(E) Floresta Amazônica.</p><p>Letra b.</p><p>O cerrado é o principal bioma do estado, entretanto tem</p><p>sido enormemente devastado devido à implantação de uma</p><p>agricultura especulativa, ou seja, é aquela marcada por uma</p><p>produção visando exclusivamente o lucro e o abastecimento</p><p>do mercado externo.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para KLEBER FREITAS - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>P R O V A O B J E T I V A</p><p>1º SIMULADO – SEDUC/GO – COM CONHECIMENTOS GERAIS PARA OS CARGOS DE PROFESSOR NÍVEL III</p><p>PÁGINA 37</p><p>BASES LEGAIS DA EDUCAÇÃO</p><p>NACIONAL E ESTADUAL</p><p>Eduardo Galante</p><p>QUESTÃO 31</p><p>Nos termos da Constituição Federal, em especial quanto ao</p><p>Capítulo da Educação, da Cultura e do Desporto, aponte a al-</p><p>ternativa correta.</p><p>(A) A educação, direito de todos e dever do Estado, será</p><p>promovida e incentivada com a colaboração da família</p><p>e da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da</p><p>pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua</p><p>qualificação para o trabalho.</p><p>(B) O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito pú-</p><p>blico objetivo.</p><p>(C) O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá</p><p>disciplina dos horários normais das escolas públicas de</p><p>ensino fundamental.</p><p>(D) A União aplicará, anualmente, nunca menos de 25%</p><p>(vinte e cinco), e os Estados, o Distrito Federal e os</p><p>Municípios 18% (dezoito) por cento, no mínimo, da re-</p><p>ceita resultante de tributos, compreendida a provenien-</p><p>te de transferências, na manutenção e desenvolvimento</p><p>do ensino.</p><p>(E) O ensino fundamental público terá como fonte adicio-</p><p>nal de financiamento a contribuição social do salário-</p><p>-educação, recolhida, na forma da lei, pelas empresas</p><p>entidades administrativas, que dela poderão deduzir a</p><p>aplicação realizada na Educação Básica de seus empre-</p><p>gados e dependentes.</p><p>Letra c.</p><p>(A) Errado. Nos termos do art. 205, a educação, direito de</p><p>todos e dever do Estado e da família, será promovida e in-</p><p>centivada com a colaboração da sociedade, visando ao ple-</p><p>no desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício</p><p>da cidadania e sua qualificação para o trabalho.</p><p>(B) Errado. Nos termos do art. 208, § 1º, o acesso ao ensino</p><p>obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.</p><p>(C) Certo. Nos termos do art. 210, § 1º, o ensino religioso,</p><p>de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários</p><p>normais das escolas públicas de ensino fundamental.</p><p>(D) Errado. Nos termos do art. 212, a União aplicará, anu-</p><p>almente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distri-</p><p>to Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no</p><p>mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a</p><p>proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvi-</p><p>mento do ensino.</p><p>(E) Errado. Nos termos do art. 212, § 5º, o ensino funda-</p><p>mental público terá como fonte adicional de financiamen-</p><p>to a contribuição social do salário-educação, recolhida, na</p><p>forma da lei, pelas empresas, que dela poderão deduzir a</p><p>aplicação realizada no ensino fundamental de seus empre-</p><p>gados e dependentes.</p><p>QUESTÃO 32</p><p>De acordo com a Lei n. 9.394/1996, que estabelece as Diretri-</p><p>zes e Bases da Educação Nacional, aponte a alternativa correta.</p><p>(A) O acesso à educação básica obrigatória é direito pú-</p><p>blico objetivo, podendo qualquer cidadão, grupo de</p><p>cidadãos, Conselho Tutelar, associação comunitária,</p><p>organização sindical, entidade de classe ou outra legal-</p><p>mente constituída e, ainda, a Defensoria Pública, acio-</p><p>nar o poder público para exigi-lo.</p><p>(B) A educação infantil tem por finalidades desenvolver o</p><p>educando, assegurar-lhe a formação comum indispen-</p><p>sável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios</p><p>para progredir no trabalho e em estudos posteriores.</p><p>(C) A educação básica poderá organizar-se em séries anu-</p><p>ais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de</p><p>períodos de estudos, grupos não seriados, com base na</p><p>idade, na competência e em outros critérios, ou por for-</p><p>ma diversa de organização, sempre que o interesse do</p><p>processo de aprendizagem assim o recomendar.</p><p>(D) Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de en-</p><p>sino médio, públicos e privados, torna-se facultado o</p><p>estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.</p><p>(E) A educação infantil, primeira etapa da educação bási-</p><p>ca, tem como finalidade o desenvolvimento integral da</p><p>criança de até 6 (seis) anos, em seus aspectos físico,</p><p>motor, psicológico, intelectual e social, complemen-</p><p>tando a ação da família e da comunidade.</p><p>Letra c.</p><p>(A) Errado. Nos termos do art. 5º, o acesso à educação bá-</p><p>sica obrigatória é direito público subjetivo, podendo qual-</p><p>quer cidadão, grupo de cidadãos, associação comunitária,</p><p>organização sindical, entidade de classe ou outra legalmente</p><p>constituída e, ainda, o Ministério Público, acionar o poder</p><p>público para exigi-lo.</p><p>(B) Errado. Nos termos do art. 22, a educação básica tem</p><p>por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a</p><p>formação comum indispensável para o exercício da cida-</p><p>dania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em</p><p>estudos posteriores.</p><p>(C) Certo. Nos termos do art. 23, a educação básica poderá</p><p>organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos,</p><p>alternância regular de períodos de estudos, grupos não-</p><p>-seriados, com base na idade, na competência e em outros</p><p>critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o</p><p>interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar.</p><p>(D) Errado. Nos termos do art. 26-A, nos estabelecimentos</p><p>de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e pri-</p><p>vados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura</p><p>afro-brasileira e indígena.</p><p>(E) Errado. Nos termos do art. 29, a educação infantil, pri-</p><p>meira etapa da educação básica, tem como finalidade o de-</p><p>senvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos, em</p><p>seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, com-</p><p>plementando a ação da família e da comunidade.O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para KLEBER FREITAS - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos</p><p>em negar</p><p>quando todos dizem sim; em avançar absurdos que fe-</p><p>rem não só o senso comum, mas tudo o que é base e</p><p>força da humanidade.</p><p>� O que há de azedume neste artiguete não representa</p><p>nenhuma hostilidade aos moços que fundaram a Klaxon;</p><p>mas, sim, a manifestação da minha sincera antipatia con-</p><p>tra o grotesco “futurismo”, que no fundo não é senão bru-</p><p>talidade, grosseria e escatologia, sobretudo esta. Eis aí.</p><p>Fonte: https://cronicabrasileira.org.br/. Texto adaptado.</p><p>QUESTÃO 1</p><p>Considerando os sentidos construídos ao longo do texto, assi-</p><p>nale a afirmativa correta.</p><p>(A) Sérgio Buarque de Holanda apresentava-se como o</p><p>descobridor do futurismo para Lima Barreto.</p><p>(B) Lima Barreto simpatiza apenas com um aspecto do</p><p>futurismo: o propósito de modificar profundamente a</p><p>literatura nacional.</p><p>(C) Para Lima Barreto, o futurismo apresentava-se como</p><p>uma estética artística que nada tinha de futurista, uma</p><p>vez que apresentava ideias já bastante conhecidas.</p><p>(D) O futurismo, ao buscar constituir-se em movimento ar-</p><p>tístico transcendente, segundo Lima Barreto, extrapola</p><p>o propósito da arte.</p><p>(E) Ao rejeitar o futurismo, Lima Barreto apresenta uma</p><p>visão mais próxima de uma perspectiva conservadora/</p><p>tradicional no que tange à sociedade.</p><p>QUESTÃO 2</p><p>Ao longo do texto, o autor emprega algumas expressões irônicas.</p><p>Assinale a alternativa que não apresenta uma dessas expressões.</p><p>(A) “São Paulo tem a virtude de descobrir o mel do pau em</p><p>ninho de coruja.” (l. 1-2)</p><p>(B) “Ora, nós já sabíamos perfeitamente da existência de</p><p>semelhante maluquice, inventada por um senhor Mari-</p><p>netti...” (l. 7-9)</p><p>(C) “Assim sendo, vejam os senhores como esse “futuris-</p><p>mo” é mesmo arte, estética do futuro.” (l. 13-14)</p><p>(D) “Foi então que descobri que se tratava de uma revista</p><p>de Arte, de Arte transcendente, destinada a revolucio-</p><p>nar a literatura nacional e de outros países, inclusive a</p><p>Judeia e a Bessarábia.” (l. 28-31)</p><p>(E) “A originalidade desse senhor consiste em negar quan-</p><p>do todos dizem sim; em avançar absurdos que ferem</p><p>não só o senso comum, mas tudo o que é base e força</p><p>da humanidade.” (l. 37-40)</p><p>QUESTÃO 3</p><p>Os vocábulos “que” (l. 12) e “como” (l. 13) introduzem respec-</p><p>tivamente orações</p><p>(A) subordinada adjetiva restritiva e subordinada adver-</p><p>bial comparativa.</p><p>(B) coordenada sindética explicativa e subordinada ad-</p><p>verbial conformativa.</p><p>(C) coordenada sindética complementativa e subordinada</p><p>adverbial modal.</p><p>(D) subordinada substantiva objetiva direta e subordinada</p><p>substantiva objetiva direta.</p><p>(E) subordinada substantiva completiva nominal e coorde-</p><p>nada assindética alternativa.</p><p>1</p><p>5</p><p>10</p><p>15</p><p>20</p><p>25</p><p>30</p><p>35</p><p>40</p><p>45</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para KLEBER FREITAS - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://cronicabrasileira.org.br/</p><p>P R O V A O B J E T I V A</p><p>1º SIMULADO – SEDUC/GO – COM CONHECIMENTOS GERAIS PARA OS CARGOS DE PROFESSOR NÍVEL III</p><p>PÁGINA 4</p><p>QUESTÃO 4</p><p>Considerando-se os significados contextuais dos vocábulos do</p><p>texto, é correto substituir</p><p>(A) “impingir” (l. 5) por alegar.</p><p>(B) “ledo” (l. 27) por simples.</p><p>(C) “mesmo” (l. 14) por cabalmente.</p><p>(D) “ordinário” (l. 35) por simples.</p><p>(E) “azedume” (l. 41) por acidez.</p><p>QUESTÃO 5</p><p>Em relação aos aspectos morfossemânticos do texto, assinale</p><p>a alternativa correta.</p><p>(A) A locução conjuntiva “De quando em quando” (l. 2)</p><p>denota tempo.</p><p>(B) O pronome demonstrativo “mesmo” (l. 14) indica in-</p><p>dubitabilidade.</p><p>(C) O pronome demonstrativo “tal” (l. 18) refere-se a “Em</p><p>começo, pensei que se tratasse de uma revista de pro-</p><p>paganda de alguma marca de automóveis americanos.”</p><p>(l. 16-18).</p><p>(D) O advérbio “inclusive” (l. 31) indica inclusão.</p><p>(E) O substantivo “escatologia” (l. 45) indica que Lima</p><p>atribui ao futurismo um aspecto ideológico associado</p><p>ao fim do mundo.</p><p>QUESTÃO 6</p><p>Em relação aos aspectos da pontuação no texto, assinale a afir-</p><p>mativa correta.</p><p>(A) As vírgulas que isolam a expressão “por in-</p><p>termédio do meu simpático amigo Sérgio Bu-</p><p>arque de Holanda” (l. 3-4) são empregadas</p><p>em razão da natureza explicativa desse excerto.</p><p>(B) As vírgulas empregadas imediatamente antes e após “São</p><p>Paulo” (l. 5) isolam expressão de natureza adverbial.</p><p>(C) Os travessões que isolam a expressão “Le Roi Bom-</p><p>bance” (l. 10) podem ser substituídos por parênteses</p><p>ou colchetes.</p><p>(D) A vírgula empregada imediatamente antes de “quando”</p><p>(l. 27) acarreta alterações semânticas se suprimida.</p><p>(E) O ponto e vírgula empregado após “Klaxon” (l. 42)</p><p>realça o sentido concessivo da oração “mas, sim, a ma-</p><p>nifestação da minha sincera antipatia contra o grotesco</p><p>‘futurismo’” (l. 43-44).</p><p>QUESTÃO 7</p><p>Assinale a alternativa cuja proposta de reescrita não traz preju-</p><p>ízo à correção gramatical do texto.</p><p>(A) “...quer nos impingir como descoberta dele...” (l. 5) –</p><p>quer impingir-nos como descoberta dele</p><p>(B) “...uma revista de São Paulo que se intitula Klaxon.”</p><p>(l. 15-16) – uma revista de São Paulo que intitu-</p><p>la-se Klaxon</p><p>(C) “...pensei que se tratasse de uma revista de propagan-</p><p>da...” (l. 16-17) – pensei que tratasse-se de uma re-</p><p>vista de propaganda</p><p>(D) “...quando me dispus a ler a tal Klaxon...” (l. 28-29) –</p><p>quando dispus-me a ler a tal Klaxon</p><p>(E) “Há 20 anos, ou mais, que se fala nisto...” (l. 33-34) –</p><p>Há 20 anos, ou mais, que fala-se nisto</p><p>QUESTÃO 8</p><p>Em relação aos aspectos da coesão textual, é correto afirmar:</p><p>(A) O pronome adjetivo “ele” (l. 2) refere-se a “São Pau-</p><p>lo” (l. 1).</p><p>(B) A expressão “semelhante maluquice” (l. 8) refere-se ao</p><p>fato de São Paulo querer apresentar-se como descobri-</p><p>dor do futurismo.</p><p>(C) A expressão “um nome tão estrambótico” (l. 19) reto-</p><p>ma “Klaxon” (l. 16).</p><p>(D) O pronome relativo “que” (l. 39) retoma o pronome</p><p>adjetivo “o” (l. 39).</p><p>(E) O vocábulo “artiguete” (l. 41), de tom pejorativo, refe-</p><p>re-se ao próprio texto de Lima Barreto.</p><p>QUESTÃO 9</p><p>Assinale a alternativa em que o substantivo destacado rege a</p><p>preposição imediatamente posposta.</p><p>(A) “estética do futuro” (l. 14)</p><p>(B) “revista de propaganda” (l. 17)</p><p>(C) “originalidade desse senhor” (l. 37)</p><p>(D) “azedume neste artiguete” (l. 41)</p><p>(E) “hostilidade aos moços” (l. 42)</p><p>QUESTÃO 10</p><p>O texto de Lima Barreto pertence à tipologia predominante-</p><p>mente argumentativa em razão de</p><p>(A) expor fatos de conhecimento do autor.</p><p>(B) organizar um corpo de ideias que descrevem o modo</p><p>de o autor organizar suas concepções.</p><p>(C) apresentar um juízo de valor de autor, que é sustentado</p><p>e justificado por fatos ou ideias.</p><p>(D) apresentar uma voz em primeira pessoa do singular.</p><p>(E) induzir explicitamente aos leitores para que rejeitem o</p><p>futurismo enquanto movimento artístico.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para KLEBER FREITAS - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>P R O V A O B J E T I V A</p><p>1º SIMULADO – SEDUC/GO – COM CONHECIMENTOS GERAIS PARA OS CARGOS DE PROFESSOR NÍVEL III</p><p>PÁGINA 5</p><p>Texto 2 para responder às questões de 11 a 18.</p><p>� A principal característica da civilidade é a capacida-</p><p>de de interagir com estranhos sem utilizar essa estranheza</p><p>contra eles e sem pressioná-los a abandoná-la ou a renun-</p><p>ciar a alguns dos traços que os fazem estranhos. A prin-</p><p>cipal característica dos lugares “públicos mas não civis”</p><p>[...] é a dispensabilidade dessa interação. Se a proximida-</p><p>de física não puder ser evitada, ela pode pelo menos ser</p><p>despida da ameaça de “estar juntos” que contém, com seu</p><p>convite ao encontro significativo, ao diálogo e à interação.</p><p>Se não se puder evitar o encontro com estranhos, pode-se</p><p>pelo menos tentar evitar maior contato. Que os estranhos,</p><p>como as crianças da era vitoriana, possam ser vistos mas</p><p>não ouvidos, ou, se não se puder evitar ouvi-los, que ao</p><p>menos não se escute o que dizem. A questão é fazer o que</p><p>quer que digam irrelevante e sem consequências para o</p><p>que pode e</p><p>infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>P R O V A O B J E T I V A</p><p>1º SIMULADO – SEDUC/GO – COM CONHECIMENTOS GERAIS PARA OS CARGOS DE PROFESSOR NÍVEL III</p><p>PÁGINA 38</p><p>QUESTÃO 33</p><p>Relativamente a Lei n. 11.738/2008, que regulamenta o piso</p><p>salarial profissional nacional para os profissionais do magisté-</p><p>rio público da educação básica, indique a alternativa correta.</p><p>(A) O piso salarial profissional nacional é o valor abaixo do</p><p>qual a União, os Estados, o Distrito Federal e os Muni-</p><p>cípios não poderão fixar o vencimento inicial das Car-</p><p>reiras do magistério público da educação básica, para a</p><p>jornada de, no máximo, 36 (trinta e seis) horas semanais.</p><p>(B) Na composição da jornada de trabalho, observar-se-á o li-</p><p>mite máximo de 1/3 (um terço) da carga horária para o de-</p><p>sempenho das atividades de interação com os educandos.</p><p>(C) O piso salarial profissional nacional do magistério pú-</p><p>blico da educação básica será atualizado, anualmente,</p><p>no mês de março.</p><p>(D) Por profissionais do magistério público da educação</p><p>básica entendem-se aqueles que desempenham as ati-</p><p>vidades de docência ou as de suporte pedagógico à do-</p><p>cência, isto é, direção ou administração, planejamento,</p><p>inspeção, supervisão, orientação e coordenação educa-</p><p>cionais, exercidas no âmbito das unidades escolares de</p><p>educação básica, em suas diversas etapas e modalida-</p><p>des, com a formação mínima determinada pela legisla-</p><p>ção federal de diretrizes e bases da educação nacional.</p><p>(E) O Estado será responsável por cooperar tecnicamente com</p><p>o ente federativo que não conseguir assegurar o pagamen-</p><p>to do piso, de forma a assessorá-lo no planejamento, ges-</p><p>tão e aperfeiçoamento da aplicação de seus recursos.</p><p>Letra d.</p><p>(A) Errado. Nos termos do art. 2º, § 1º, o piso salarial profissio-</p><p>nal nacional é o valor abaixo do qual a União, os Estados, o Dis-</p><p>trito Federal e os Municípios não poderão fixar o vencimento</p><p>inicial das Carreiras do magistério público da educação básica,</p><p>para a jornada de, no máximo, 40 (quarenta) horas semanais.</p><p>(B) Errado. Nos termos do art. 2º, § 4º, na composição da</p><p>jornada de trabalho, observar-se-á o limite máximo de 2/3</p><p>(dois terços) da carga horária para o desempenho das ativi-</p><p>dades de interação com os educandos.</p><p>(C) Errado. Nos termos do art. 5º, o piso salarial profissio-</p><p>nal nacional do magistério público da educação básica será</p><p>atualizado, anualmente, no mês de janeiro.</p><p>(D) Certo. Nos termos do art. 2º, § 2º, por profissionais do</p><p>magistério público da educação básica entendem-se aqueles</p><p>que desempenham as atividades de docência ou as de supor-</p><p>te pedagógico à docência, isto é, direção ou administração,</p><p>planejamento, inspeção, supervisão, orientação e coordena-</p><p>ção educacionais, exercidas no âmbito das unidades escola-</p><p>res de educação básica, em suas diversas etapas e modali-</p><p>dades, com a formação mínima determinada pela legislação</p><p>federal de diretrizes e bases da educação nacional.</p><p>(E) Errado. Nos termos do art. 4º, § 2º, a União será respon-</p><p>sável por cooperar tecnicamente com o ente federativo que</p><p>não conseguir assegurar o pagamento do piso, de forma a</p><p>assessorá-lo no planejamento e aperfeiçoamento da aplica-</p><p>ção de seus recursos.</p><p>QUESTÃO 34</p><p>Conforme a Lei n. 13.909/2001, que dispõe sobre o Estatuto</p><p>e o Plano de Cargos e Vencimentos do Pessoal do Magistério,</p><p>aponte a alternativa correta.</p><p>(A) Em cada unidade de ensino haverá um Conselho Es-</p><p>colar – CE, como órgão máximo da gestão da escola,</p><p>composto pela sua direção e representantes dos profes-</p><p>sores, dos servidores administrativos, dos alunos e dos</p><p>pais dos alunos, todos eleitos pelos seus pares.</p><p>(B) Reintegração é o retorno à atividade de professor apo-</p><p>sentado por invalidez, quando a Junta Médica Oficial</p><p>declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria,</p><p>dependendo sempre da existência de vaga.</p><p>(C) A reversão é a reinvestidura do professor no cargo an-</p><p>teriormente ocupado, ou naquele resultante da respec-</p><p>tiva transformação, quando invalidada a sua demissão</p><p>por decisão administrativa ou judicial, com o restabele-</p><p>cimento dos direitos e vantagens que deixou de auferir</p><p>no período em que esteve demitido.</p><p>(D) A posse é a aceitação formal de atribuições, direitos,</p><p>deveres e responsabilidades inerentes ao cargo públi-</p><p>co, que ocorre com a assinatura do respectivo termo.</p><p>A posse deve ocorrer no prazo de 20 (vinte) dias úteis</p><p>contados da publicação do ato de nomeação no Diário</p><p>Oficial do Estado.</p><p>(E) Como ato personalíssimo, o exercício é o desempenho,</p><p>pelo professor, das atividades legalmente consideradas</p><p>como de sua responsabilidade direta. É de 20 (vinte)</p><p>dias o prazo para o professor entrar em exercício con-</p><p>tado da data da posse.</p><p>Letra a.</p><p>(A) Certo. Nos termos do art. 9º, em cada unidade de ensi-</p><p>no haverá um Conselho Escolar – CE, como órgão máximo</p><p>da gestão da escola, composto pela sua direção e represen-</p><p>tantes dos professores, dos servidores administrativos, dos</p><p>alunos e dos pais dos alunos, todos eleitos pelos seus pares.</p><p>(B) Errado. Nos termos do art. 17, reversão é o retorno à</p><p>atividade de professor aposentado por invalidez, quando a</p><p>Junta Médica Oficial declarar insubsistentes os motivos da</p><p>aposentadoria, dependendo sempre da existência de vaga.</p><p>(C) Errado. Nos termos do art. 18, a reintegração é a rein-</p><p>vestidura do professor no cargo anteriormente ocupado, ou</p><p>naquele resultante da respectiva transformação, quando in-</p><p>validada a sua demissão por decisão administrativa ou judi-</p><p>cial, com o restabelecimento dos direitos e vantagens que</p><p>deixou de auferir no período em que esteve demitido.</p><p>(D) Errado. Nos termos do art. 26, caput, c/c § 1º, a posse é</p><p>a aceitação formal de atribuições, direitos, deveres e respon-</p><p>sabilidades inerentes ao cargo público, que ocorre com a as-</p><p>sinatura do respectivo termo. A posse deve ocorrer no prazo</p><p>de trinta dias contados da publicação do ato de nomeação</p><p>no Diário Oficial do Estado.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para KLEBER FREITAS - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>P R O V A O B J E T I V A</p><p>1º SIMULADO – SEDUC/GO – COM CONHECIMENTOS GERAIS PARA OS CARGOS DE PROFESSOR NÍVEL III</p><p>PÁGINA 39</p><p>(E) Errado. Nos termos do art. 29 caput, c/c § 5º, como ato</p><p>personalíssimo, o exercício é o desempenho, pelo professor,</p><p>das atividades legalmente consideradas como de sua res-</p><p>ponsabilidade direta. É de 15 (quinze) dias o prazo para o</p><p>professor entrar em exercício contado da data da posse.</p><p>QUESTÃO 35</p><p>De acordo com a Lei n. 18.969/2015, que aprova o Plano Esta-</p><p>dual de Educação, para o decênio 2015/2025, e dá outras pro-</p><p>vidências, marque a alternativa correta.</p><p>(A) O poder público buscará ampliar o escopo das pesqui-</p><p>sas com fins estatísticos de forma a incluir informação</p><p>detalhada sobre o perfil das populações de 0 (zero) a 17</p><p>(dezessete) anos com deficiência.</p><p>(B) É um objetivo permanente do Plano Estadual de Edu-</p><p>cação, dentre outros, construção do padrão da qualida-</p><p>de social da educação.</p><p>(C) É um fundamento do Plano Estadual de Educação,</p><p>dentre outros, a erradicação do analfabetismo.</p><p>(D) É uma diretriz do Plano Estadual de Educação, dentre</p><p>outros, promoção do princípio da gestão democrática</p><p>da educação pública.</p><p>(E) É um princípio do Plano Estadual de Educação, dentre</p><p>outros, a valorização dos profissionais da educação.</p><p>Letra b.</p><p>(A) Errado. Nos termos do art. 3º, parágrafo único, o poder</p><p>público buscará ampliar o escopo das pesquisas com fins</p><p>estatísticos de forma a incluir informação detalhada sobre o</p><p>perfil das populações de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos</p><p>com deficiência.</p><p>(B) Certo. Nos termos do art. 2º, IV, é um objetivo perma-</p><p>nente do Plano Estadual de Educação, dentre outros, cons-</p><p>trução do padrão da qualidade social da educação.</p><p>(C) Errado. Nos termos do art. 2º, I, é um objetivo per-</p><p>manente do Plano Estadual de Educação, dentre outros, a</p><p>erradicação do analfabetismo.</p><p>(D) Errado. Nos termos</p><p>do art. 2º, VI, é um objetivo per-</p><p>manente do Plano Estadual de Educação, dentre outros,</p><p>promoção do princípio da gestão democrática da educa-</p><p>ção pública.</p><p>(E) Errado. Nos termos do art. 2º, IX, é um objetivo per-</p><p>manente do Plano Estadual de Educação, dentre outros, a</p><p>valorização dos profissionais da educação.</p><p>QUESTÃO 36</p><p>Nos termos da Lei n. 20.115/2018, que dispõe sobre o processo</p><p>de escolha democrática de diretor de unidade escolar da Rede</p><p>Pública de Educação Básica e dá outras providências, marque</p><p>a alternativa correta.</p><p>(A) O processo para escolha de diretor de unidade escolar</p><p>será realizado no dia 15 de outubro do ano em que se</p><p>realizarem as eleições.</p><p>(B) O diretor será escolhido pela comunidade escolar, por</p><p>voto direto, secreto e facultativo, vedado o voto por</p><p>representação escolar.</p><p>(C) Os alunos aptos a votar são aqueles com 10 (dez) anos de</p><p>idade ou mais, regularmente matriculados na unidade.</p><p>(D) O direito de voto será exercido uma única só vez pelo</p><p>eleitor, salvo em casos de empates de votos.</p><p>(E) O mandato do diretor será de 2 (dois) anos, a contar da</p><p>posse no cargo.</p><p>Letra b.</p><p>(A) Errado. Nos termos do art. 6º, o processo para escolha</p><p>de diretor de unidade escolar será realizado no dia 07 de</p><p>junho do ano em que se realizarem as eleições.</p><p>(B) Certo. Nos termos do art. 6º, § 2º, o diretor será esco-</p><p>lhido pela comunidade escolar, por voto direto, secreto e</p><p>facultativo, vedado o voto por representação escolar.</p><p>(C) Errado. Nos termos do art. 6º, § 3°, os alunos aptos a</p><p>votar são aqueles com 12 (doze) anos de idade ou mais,</p><p>regularmente matriculados na unidade.</p><p>(D) Errado. Nos termos do art. 7º, o direito de voto será</p><p>exercido uma única só vez pelo eleitor.</p><p>(E) Errado. Nos termos do art. 8º, o mandato do diretor será</p><p>de 3 (três) anos, a contar da posse no cargo.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para KLEBER FREITAS - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>P R O V A O B J E T I V A</p><p>1º SIMULADO – SEDUC/GO – COM CONHECIMENTOS GERAIS PARA OS CARGOS DE PROFESSOR NÍVEL III</p><p>PÁGINA 40</p><p>QUESTÃO 37</p><p>Conforme o previsto na Lei n. 20.756/2020, que dispõe sobre</p><p>o regime jurídico dos servidores públicos civis do Estado de</p><p>Goiás, das autarquias e fundações públicas estaduais, e dá ou-</p><p>tras providências, indique a alternativa correta.</p><p>(A) O servidor ocupante de cargo de provimento em co-</p><p>missão pode ser nomeado para ter exercício, interina-</p><p>mente, por até 120 (cento e vinte) dias, em outro cargo</p><p>em comissão de chefia ou direção, sem prejuízo das</p><p>atribuições do que atualmente ocupa, hipótese em que</p><p>deverá optar pela remuneração de um deles durante o</p><p>período da interinidade.</p><p>(B) Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo</p><p>de provimento efetivo fica sujeito ao estágio probatório</p><p>pelo prazo de 2 (dois) anos de efetivo exercício, com o</p><p>objetivo de apurar os requisitos necessários à sua con-</p><p>firmação no cargo para o qual foi nomeado.</p><p>(C) O servidor público não aprovado no estágio probatório</p><p>será demitido ou, se estável, revertido ao cargo ante-</p><p>riormente ocupado.</p><p>(D) A recondução é a reinvestidura do servidor no cargo</p><p>anteriormente ocupado, ou naquele resultante da res-</p><p>pectiva transformação, quando invalidada a sua de-</p><p>missão por decisão administrativa ou judicial, com o</p><p>restabelecimento dos direitos que deixou de auferir no</p><p>período em que esteve demitido.</p><p>(E) É vedada a concessão de aposentadoria voluntária a</p><p>servidor que esteja respondendo a processo administra-</p><p>tivo disciplinar ou cumprindo penalidade disciplinar.</p><p>Letra e.</p><p>(A) Errado. Nos termos do art. 19, o servidor ocupante de</p><p>cargo de provimento em comissão pode ser nomeado para</p><p>ter exercício, interinamente, por até 90 (noventa) dias, em</p><p>outro cargo em comissão de chefia ou direção, sem prejuízo</p><p>das atribuições do que atualmente ocupa, hipótese em que</p><p>deverá optar pela remuneração de um deles durante o perío-</p><p>do da interinidade.</p><p>(B) Errado. Nos termos do art. 33, ao entrar em exercício,</p><p>o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo fica</p><p>sujeito ao estágio probatório pelo prazo de três anos de efe-</p><p>tivo exercício, com o objetivo de apurar os requisitos neces-</p><p>sários à sua confirmação no cargo para o qual foi nomeado.</p><p>(C) Errado. Nos termos do art. 36, o servidor público não</p><p>aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se está-</p><p>vel, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado.</p><p>(D) Errado. Nos termos do art. 52, a reintegração é a rein-</p><p>vestidura do servidor no cargo anteriormente ocupado, ou</p><p>naquele resultante da respectiva transformação, quando in-</p><p>validada a sua demissão por decisão administrativa ou ju-</p><p>dicial, com o restabelecimento dos direitos que deixou de</p><p>auferir no período em que esteve demitido.</p><p>(E) Certo. Nos termos do art. 62, é vedada a concessão de</p><p>aposentadoria voluntária a servidor que esteja respondendo</p><p>a processo administrativo disciplinar ou cumprindo penali-</p><p>dade disciplinar.</p><p>QUESTÃO 38</p><p>Nos termos da Lei n. 20.917/2020, que institui o Programa</p><p>Educação Plena e Integral e dá outras providências, indique a</p><p>alternativa correta.</p><p>(A) É vedado o desempenho de qualquer outra atividade</p><p>remunerada pública ou privada durante o cumprimento</p><p>da jornada de trabalho no Centro de Ensino em Período</p><p>Integral – CEPI, salvo os casos expressamente previs-</p><p>tos em lei.</p><p>(B) O Programa Educação Plena e Integral será implanta-</p><p>do e desenvolvido, em regime integral, em unidades</p><p>escolares da rede pública estadual de ensino, que pas-</p><p>sam a ser denominadas Centros de Ensino em Período</p><p>Integral – CEPIs, conforme dispuser o Secretário de</p><p>Estado de Educação, via portaria.</p><p>(C) Para esta Lei, considera-se Centro de Ensino em Perío-</p><p>do Integral – CEPI a unidade escolar de jornada esten-</p><p>dida, com conteúdos pedagógicos, métodos didáticos,</p><p>gestão curricular e administrativa próprios.</p><p>(D) O currículo dos Centros de Ensino em Período Inte-</p><p>gral – CEPIs será elaborado e implementado seguindo</p><p>as legislações educacionais regulamentadas pelo Poder</p><p>Executivo Estadual, Municipal, Distrital e Federal,</p><p>compreendendo as disciplinas da Base Nacional Co-</p><p>mum Curricular – BNCC e da Parte Comum.</p><p>(E) O quadro de pessoal do Centro de Ensino em Período</p><p>Integral –CEPI será composto pela equipe de gestão,</p><p>equipe de normatização e pela equipe escolar.</p><p>Letra c.</p><p>(A) Errado. Nos termos do art. 8º, é vedado o desempenho</p><p>de qualquer outra atividade remunerada pública ou privada</p><p>durante o cumprimento da jornada de trabalho no Centro de</p><p>Ensino em Período Integral – CEPI.</p><p>(B) Errado. Nos termos do art. 2º, o Programa Educação</p><p>Plena e Integral será implantado e desenvolvido, em regime</p><p>integral, em unidades escolares da rede pública estadual de</p><p>ensino, que passam a ser denominadas Centros de Ensino</p><p>em Período Integral – CEPIs, conforme dispuser o Gover-</p><p>nador do Estado, via decreto.</p><p>(C) Certo. Nos termos do art. 2ª, § 1º. Para esta Lei, con-</p><p>sidera-se Centro de Ensino em Período Integral – CEPI a</p><p>unidade escolar de jornada estendida, com conteúdos peda-</p><p>gógicos, métodos didáticos, gestão curricular e administra-</p><p>tiva próprios.</p><p>(D) Errado. Nos termos do art. 4º, o currículo dos Centros</p><p>de Ensino em Período Integral – CEPIs será elaborado e</p><p>implementado seguindo as legislações educacionais regula-</p><p>mentadas pelo Poder Executivo Estadual e Federal, compre-</p><p>endendo as disciplinas da Base Nacional Comum Curricular</p><p>– BNCC e da Parte Diversificada.</p><p>(E) Errado. Nos termos do art. 5º, § 1, o quadro de pessoal</p><p>do Centro de Ensino em Período Integral –CEPI será com-</p><p>posto pela equipe de gestão e pela equipe escolar.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para KLEBER FREITAS - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>P R O V A O B J E T I V A</p><p>1º SIMULADO – SEDUC/GO – COM CONHECIMENTOS GERAIS PARA OS CARGOS DE PROFESSOR</p><p>NÍVEL III</p><p>PÁGINA 41</p><p>QUESTÃO 39</p><p>Relativamente a Lei n. 20.917/2020, que dispõe sobre a con-</p><p>tratação por tempo determinado para atender a necessidade</p><p>temporária de excepcional interesse público, indique a alter-</p><p>nativa correta.</p><p>(A) Considera-se necessidade temporária de excepcional</p><p>interesse público aquela que compromete a prestação</p><p>contínua e eficiente dos serviços próprios da adminis-</p><p>tração pública e que comprometa a prestação essencial</p><p>e precisa de funções específicas.</p><p>(B) O recrutamento de pessoal a ser contratado, nos termos</p><p>desta Lei, será feito necessariamente mediante concur-</p><p>so público sumário, na forma estabelecida em edital,</p><p>com critérios objetivos de seleção definidos pelo Órgão</p><p>Central de Gestão de Pessoal e sujeito a ampla e prévia</p><p>divulgação no mínimo por 90 (noventa) dias.</p><p>(C) É vedada a recontratação do pessoal admitido nos ter-</p><p>mos desta Lei na mesma função, salvo se mediante</p><p>aprovação em outro processo seletivo simplificado.</p><p>(D) A remuneração do pessoal contratado nos termos des-</p><p>ta Lei será fixada em importância não superior a 90%</p><p>(noventa por cento) do valor do vencimento ou sub-</p><p>sídio inicial fixado para os servidores do quadro per-</p><p>manente que desempenhem funções semelhantes, ou,</p><p>se não existir a similitude, em condições do mercado</p><p>de trabalho.</p><p>(E) Obrigam-se ao pessoal contratado nos termos desta Lei</p><p>os institutos do controle de frequência, responsabilida-</p><p>de, normatividade e da produtividade, conforme crité-</p><p>rios definidos pelo Órgão Central de Gestão de Pessoal.</p><p>Letra c.</p><p>(A) Errado. Nos termos do art. 2º, considera-se necessida-</p><p>de temporária de excepcional interesse público aquela que</p><p>compromete a prestação contínua e eficiente dos serviços</p><p>próprios da administração pública.</p><p>(B) Errado. Nos termos do art. 4º, o recrutamento de pes-</p><p>soal a ser contratado, nos termos desta Lei, será feito ne-</p><p>cessariamente mediante processo seletivo simplificado,</p><p>na forma estabelecida em edital, com critérios objetivos de</p><p>seleção definidos pelo Órgão Central de Gestão de Pessoal e</p><p>sujeito a ampla e prévia divulgação.</p><p>(C) Certo. Nos termos do art. 8º, é vedada a recontratação do</p><p>pessoal admitido nos termos desta Lei na mesma função, salvo</p><p>se mediante aprovação em outro processo seletivo simplificado.</p><p>(D) Errado. Nos termos do art. 9º, a remuneração do pessoal</p><p>contratado nos termos desta Lei será fixada em importância</p><p>não superior ao valor do vencimento ou subsídio inicial</p><p>fixado para os servidores do quadro permanente que desem-</p><p>penhem funções semelhantes, ou, se não existir a similitude,</p><p>em condições do mercado de trabalho.</p><p>(E) Errado. Nos termos do art. 10, § 4º, obrigam-se ao pes-</p><p>soal contratado nos termos desta Lei os institutos do contro-</p><p>le de frequência e da produtividade, conforme critérios</p><p>definidos pelo Órgão Central de Gestão de Pessoal.</p><p>QUESTÃO 40</p><p>De acordo com o Decreto n. 9.396/2019, que regulamenta a</p><p>avaliação especial de desempenho do professor em estágio</p><p>probatório, do quadro do Magistério Público Estadual, marque</p><p>a alternativa correta.</p><p>(A) O professor nomeado para cargo de provimento efetivo</p><p>fica sujeito ao período de estágio probatório de 2 (dois)</p><p>anos de efetivo exercício, com o objetivo de apurar os</p><p>requisitos necessários à sua confirmação no cargo para</p><p>o qual foi nomeado.</p><p>(B) A Comissão de Avaliação Especial de Desempenho</p><p>do Professor – CAEDP, composta, no mínimo, por 5</p><p>(cinco) professores e respectivos suplentes, ocupantes</p><p>de cargo de provimento efetivo e estáveis de nível II</p><p>ou VI, será designada pelo titular do órgão gestor do</p><p>magistério público estadual, por meio de portaria, em</p><p>caráter permanente, com ou sem prejuízo das funções</p><p>atinentes a seu cargo.</p><p>(C) O desempenho das funções de membro da Comissão de</p><p>Avaliação Especial de Desempenho do Professor será</p><p>considerado serviço relevante prestado ao Estado de</p><p>Goiás e será remunerado por gratificação específica.</p><p>(D) A avaliação especial de desempenho obedecerá aos prin-</p><p>cípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, pu-</p><p>blicidade, eficiência, razoabilidade, proporcionalidade</p><p>e motivação.</p><p>(E) A avaliação especial de desempenho ocorrerá regular-</p><p>mente, após completado o ciclo de avaliação, compre-</p><p>endido entre os meses de abril a setembro e outubro a</p><p>março, até o 32º (trigésimo segundo) mês de efetivo</p><p>exercício, sendo os últimos 4 (quatro) meses do perí-</p><p>odo do estágio probatório destinados à conclusão do</p><p>processo de avaliação.</p><p>Letra d.</p><p>(A) Errado. Nos termos do art. 1º, o professor nomeado para</p><p>cargo de provimento efetivo fica sujeito ao período de está-</p><p>gio probatório de 3 (três) anos de efetivo exercício, com o</p><p>objetivo de apurar os requisitos necessários à sua confirma-</p><p>ção no cargo para o qual foi nomeado.</p><p>(B) Errado. Nos termos do art. 5º, a Comissão de Avaliação</p><p>Especial de Desempenho do Professor – CAEDP, composta,</p><p>no mínimo, por 3 (três) professores e respectivos suplentes,</p><p>ocupantes de cargo de provimento efetivo e estáveis de ní-</p><p>vel III ou IV, será designada pelo titular do órgão gestor do</p><p>magistério público estadual, por meio de portaria, em cará-</p><p>ter permanente, com ou sem prejuízo das funções atinentes</p><p>a seu cargo.</p><p>(C) Errado. Nos termos do art. 5º, § 2º, o desempenho das</p><p>funções de membro da Comissão de Avaliação Especial de</p><p>Desempenho do Professor será considerado serviço rele-</p><p>vante prestado ao Estado de Goiás.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para KLEBER FREITAS - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>P R O V A O B J E T I V A</p><p>1º SIMULADO – SEDUC/GO – COM CONHECIMENTOS GERAIS PARA OS CARGOS DE PROFESSOR NÍVEL III</p><p>PÁGINA 42</p><p>(D) Certo. Nos termos do art. 7º, a avaliação especial de de-</p><p>sempenho obedecerá aos princípios da legalidade, impesso-</p><p>alidade, moralidade, publicidade, eficiência, razoabilidade,</p><p>proporcionalidade e motivação.</p><p>(E) Errado. Nos termos do art. 9º, a avaliação especial de de-</p><p>sempenho ocorrerá regularmente, após completado o ciclo de</p><p>avaliação, compreendido entre os meses de abril a setembro e</p><p>outubro a março, até o 30º (trigésimo) mês de efetivo exer-</p><p>cício, sendo os últimos 6 (seis) meses do período do estágio</p><p>probatório destinados à conclusão do processo de avaliação.</p><p>ÉTICA</p><p>Glauber Marinho</p><p>QUESTÃO 41</p><p>No aspecto etimológico, ética</p><p>(A) deriva do latim ethos.</p><p>(B) deriva do grego mos.</p><p>(C) não apresenta similitude com moral.</p><p>(D) deriva do grego ethos.</p><p>(E) deriva do latim mos.</p><p>Letra d.</p><p>Conceituar ética já leva à conclusão de que ela não se con-</p><p>funde com a moral, pese embora aparente identidade etimo-</p><p>lógica de significado. Ethos, em grego, e mos, em latim, que-</p><p>rem dizer “costumes”. Nesse sentido, a ética seria uma teoria</p><p>dos costumes. Ou melhor, a ética é a ciência dos costumes. Já</p><p>a moral não é ciência, senão objeto da ciência. Como ciência,</p><p>a ética procura extrair dos fatos morais os princípios gerais a</p><p>eles aplicáveis. (Apud Nalini, 1999, p. 34). Diante disso, no</p><p>aspecto etimológico, ética deriva do grego e moral do latim.</p><p>Ademais, possuem significados semelhantes: “costumes”.</p><p>Assim, a alternativa correta é a letra D.</p><p>QUESTÃO 42</p><p>Assinale a alternativa que estabelece corretamente as caracte-</p><p>rísticas de moral.</p><p>(A) É teórica e universal.</p><p>(B) É prática e atemporal.</p><p>(C) É prática e mutável.</p><p>(D) É uma reflexão sobre a ética e de caráter subjetivo.</p><p>(E) É objetiva e universal.</p><p>Letra c.</p><p>A ética é um ramo da filosofia. Segundo Vásquez:</p><p>A ética é a teoria ou ciência do comportamento moral dos</p><p>homens em sociedade [...], corresponde à necessidade</p><p>de uma abordagem científica dos problemas morais. De</p><p>acordo com esta abordagem, a ética se ocupa de um ob-</p><p>jeto próprio: o setor da realidade humana que chamamos</p><p>de moral [...], a ética é a ciência da moral”. (2005, p. 11).</p><p>Assim, ética é ciência; moral, prática social. Ética é objetiva,</p><p>universal, imutável. Moral é subjetiva, cultural, temporal.</p><p>(Vázquez, Adolfo Sánchez. Ética. 26ª edição. Rio de Ja-</p><p>neiro: Civilização Brasileira, 2005).</p><p>Diante do apresentado, a alternativa correta é a letra C.</p><p>QUESTÃO 43</p><p>Em âmbito conceitual,</p><p>(A) a ética tem foco nas demandas individuais.</p><p>(B) a moral é a prática de uma ética representa por um con-</p><p>junto de princípios.</p><p>(C) a moral se sobrepõe à ética.</p><p>(D) a ética se sobrepõe à moral.</p><p>(E) ética e moral possuem o mesmo conceito.</p><p>Letra b.</p><p>(A) A ética foca na vocação para o coletivo, no bem comum.</p><p>(B) Para a filosofia, a moral é a prática social/conduta (refle-</p><p>xo de uma ética-princípios).</p><p>(C/D) No aspecto da filosofia, ética e moral são interdepen-</p><p>dentes. Como ética é uma ciência, ela precisa de seu objeto de</p><p>estudo: a moral. Assim, não há sobreposição entre os conceitos.</p><p>(E) Possuem conceitos distintos. Ética é teoria/ciência, mo-</p><p>ral é prática/objeto de estudo.</p><p>QUESTÃO 44</p><p>A respeito de princípios e valores, é possível afirmar que</p><p>(A) as qualidades da natureza humana não são projetadas a</p><p>partir das virtudes.</p><p>(B) as virtudes são inatas.</p><p>(C) as virtudes morais estão alinhadas à instrução/cognição.</p><p>(D) as virtudes morais são consolidadas pela força</p><p>do hábito.</p><p>(E) as virtudes intelectuais devem se subordinar às virtu-</p><p>des morais.</p><p>Letra d.</p><p>Segundo Alaôr Caffé Alves (2009):</p><p>A vida humana é ética, os conceitos relacionados a “bom”</p><p>ou “mal” são inerentes a seres humanos, pois animais são</p><p>brutos (irracionais). Para o autor, a ideia de valor está</p><p>presente em todas as ações humanas. Virtudes e vícios</p><p>consolidam princípios/valores. As virtudes são qualida-</p><p>des, vícios: defeitos. Bittar (2009) assinala: Conforme a</p><p>tradição, o que chamamos de virtudes são as ideias ou</p><p>razões morais positivas que nos trazem os melhores re-</p><p>sultados. Os vícios são os portadores dos insucessos e</p><p>dos resultados negativos. Para Aristóteles as virtudes po-</p><p>dem ser intelectuais (ensino, a cognição, por experiência</p><p>e tempo de dedicação) e morais (resultado de hábitos so-</p><p>ciais). As morais são fruto de nossas experiências sociais</p><p>– condicionadas por comportamentos semelhantes e se</p><p>efetivando em hábitos.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para KLEBER FREITAS - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>P R O V A O B J E T I V A</p><p>1º SIMULADO – SEDUC/GO – COM CONHECIMENTOS GERAIS PARA OS CARGOS DE PROFESSOR NÍVEL III</p><p>PÁGINA 43</p><p>Assim, a alternativa correta é D. A está incorreta, pois as virtu-</p><p>des retratam qualidades. B está errada, já que virtudes advêm</p><p>dos hábitos. Em C temos características de virtudes intelectu-</p><p>ais, e não morais. E está equivocada, pois segundo Aristóteles</p><p>a mediania é atingida quando as virtudes intectuais se sobre-</p><p>põem às morais de modo a se controlar os institntos.</p><p>QUESTÃO 45</p><p>Quanto ao utilitarismo, figura como uma corrente ética</p><p>(A) dos bens.</p><p>(B) formal.</p><p>(C) deontológica.</p><p>(D) cristã.</p><p>(E) teleológica.</p><p>Letra e.</p><p>Segundo García Maynez, a ética dos bens é representada,</p><p>por exemplo, pelos Clássicos da filosofia como Aristóteles e</p><p>sua ética da justa medida. A ética formal se vincula ao impe-</p><p>rativo categórico de Kant. O utilitarismo é uma corrente te-</p><p>leológica (consequencialista). Nesse sentido, a alternativa E</p><p>está correta. Do mesmo modo, exclui-se a possibilidade da</p><p>alternativa C ser o gabarito, pois é o oposto do conceito de</p><p>teleologia. A ética deontológica se vincula ao cumprimento</p><p>do dever. Por fim, também está errada a alternativa D, pois a</p><p>ética cristã é uma vertente da ética dos valores.</p><p>QUESTÃO 46</p><p>A respeito de ética e democracia, exercício da cidadania, assi-</p><p>nale a alternativa correta.</p><p>(A) O exercício da cidadania se efetiva a partir do cumpri-</p><p>mento de deveres como integrante de um grupo social.</p><p>(B) A democracia indireta assegura medidas de participação</p><p>popular em decisões como, por exemplo, o plebiscito.</p><p>(C) O exercício da cidadania se efetiva a partir do acesso a</p><p>direitos como integrante de um grupo social.</p><p>(D) A liberdade de expressão possibilita o(a) servidor(a) emi-</p><p>tir opiniões em redes sociais sem que haja responsabiliza-</p><p>ção em âmbito disciplinar diante de eventuais excessos.</p><p>(E) A elegibilidade apresenta como requisito suficiente a</p><p>capacidade de ser votado.</p><p>Letra b.</p><p>A cidadania constitui o conjunto de direitos e deveres assegu-</p><p>rados aos nacionais. Desse modo, para efetivá-la é necessário</p><p>ter acesso a direitos e cumprir deveres. Assim, as alternativas</p><p>A e C estão incorretas. A alternativa B é o nosso gabarito:</p><p>na democracia indireta, o povo escolhe representantes, que</p><p>exercem mandatos para efetuar as vontades e anseios da po-</p><p>pulação. No entanto, em alguns momentos, os cidadãos po-</p><p>dem ser chamados para decidir sobre questões diretamente,</p><p>por meio de plebiscitos e referendos.</p><p>A alternativa D está incorreta, pois a liberdade de expressão</p><p>não é irrestrita e há possibilidade de responsabilização por</p><p>eventuais excessos cometidos ao se externalizar pensamen-</p><p>tos, ideias , opiniões. Por último, a E também se equivoca,</p><p>pois elegibilidade é a capacidade de votar e ser votado. Para</p><p>haver a passiva (ser votado), deve-se cumprir com a ativa</p><p>(votar), até pelo fato de no Brasil o voto ser obrigatório.</p><p>QUESTÃO 47</p><p>“Disposição para justificar publicamente decisões tomadas ou</p><p>estratégias adotadas, e abertura para ouvir interpelações, crí-</p><p>ticas e sugestões. Porém, de forma respeitosa, independente-</p><p>mente da simpatia pessoal que se tenha pelo interlocutor”. O</p><p>conceito apresentado se refere</p><p>(A) ao decoro.</p><p>(B) à empatia.</p><p>(C) à presteza.</p><p>(D) à civilidade.</p><p>(E) à excelência.</p><p>Letra d.</p><p>Conforme o material do curso de Ética e Serviço Público</p><p>da ENAP, civilidade significa disposição para justificar</p><p>publicamente decisões tomadas ou estratégias adotadas, e</p><p>abertura para ouvir interpelações, críticas e sugestões. Po-</p><p>rém, de forma respeitosa, independentemente da simpatia</p><p>pessoal que se tenha pelo interlocutor. Em complemento: é</p><p>a abertura para acomodar diferenças. Essa é uma qualida-</p><p>de essencial nos processos de mediação. Normalmente, em</p><p>um conflito ou competição, existe a tendência de se ampliar</p><p>exageradamente o campo de atrito das relações, ao mesmo</p><p>tempo em que se estreitam as possibilidades de cooperação</p><p>e acordo.</p><p>Decoro é disposição interna para agir com honradez. Em-</p><p>patia é a capacidade de se colocar no lugar do outro. Pres-</p><p>teza é a agilidade de atendimento, tempo de resposta. Por</p><p>fim, excelência é a perfeição buscada quanto à qualidade na</p><p>prestação de serviços. Assim, a alternativa correta é D.</p><p>QUESTÃO 48</p><p>O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento</p><p>ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre</p><p>o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o incon-</p><p>veniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre</p><p>o honesto e o desonesto. Nesse sentido, o equilíbrio entre a</p><p>legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que</p><p>poderá consolidar</p><p>(A) a legalidade.</p><p>(B) a eficiência.</p><p>(C) a impessoalidade.</p><p>(D) a probidade.</p><p>(E) a moralidade.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para KLEBER FREITAS - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.diferenca.com/democracia-direta-indireta-e-representativa/</p><p>https://www.diferenca.com/democracia-direta-indireta-e-representativa/</p><p>https://repositorio.enap.gov.br/handle/1/3043</p><p>P R O V A O B J E T I V A</p><p>1º SIMULADO – SEDUC/GO – COM CONHECIMENTOS GERAIS PARA OS CARGOS DE PROFESSOR NÍVEL III</p><p>PÁGINA 44</p><p>Letra e.</p><p>Segundo o Decreto n. 1.171/1994:</p><p>O servidor público não poderá jamais desprezar o ele-</p><p>mento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir</p><p>somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o</p><p>conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inopor-</p><p>tuno, mas principalmente entre o honesto e o</p><p>desonesto,</p><p>consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da</p><p>Constituição Federal. A moralidade da Administração</p><p>Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, de-</p><p>vendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem</p><p>comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na</p><p>conduta do servidor público, é que poderá consolidar a</p><p>moralidade do ato administrativo.</p><p>Nesse sentido, a resposta correta é a alternativa E.</p><p>QUESTÃO 49</p><p>Qualquer ato administrativo deve ser publicado, exceto nas situ-</p><p>ações previamente declaradas sigilosas por força de lei. Nessas</p><p>exceções não há de se falar em publicidade como requisito de</p><p>eficácia e moralidade. Figuram como exceções à publicidade:</p><p>(A) investigações policiais, interesses superiores da admi-</p><p>nistração e segurança da sociedade.</p><p>(B) apenas os casos de Segurança Nacional.</p><p>(C) interesses superiores da administração e segurança</p><p>da sociedade.</p><p>(D) apenas os casos de segurança da sociedade.</p><p>(E) apenas os casos de investigações policiais.</p><p>Letra a.</p><p>De acordo com o Decreto n. 1.171/1994:</p><p>Salvo os casos de segurança nacional, investigações</p><p>policiais ou interesse superior do Estado e da Ad-</p><p>ministração Pública, a serem preservados em proces-</p><p>so previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a</p><p>publicidade de qualquer ato administrativo constitui re-</p><p>quisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão</p><p>comprometimento ético contra o bem comum, imputável</p><p>a quem a negar.</p><p>Portanto, a resposta que contempla as três exceções é a al-</p><p>ternativa A.</p><p>QUESTÃO 50</p><p>O exercício da função pública direciona o(a) agente público(a)</p><p>a ofertar serviços com qualidade à população. Nesse cenário,</p><p>assinale a alternativa com descrição de situação na qual a pos-</p><p>tura do(a) servidor(a) provocaria dano moral ao(à) usuário(a).</p><p>(A) Deixá-lo(a) à espera de atendimento, provocando</p><p>longas filas.</p><p>(B) Omitir a ele(a) a verdade sobre determinada situação</p><p>de erro administrativo.</p><p>(C) Utilizar vestimentas inadequadas ao cargo público.</p><p>(D) Trabalhar em desarmonia com a cultura institucional,</p><p>não colaborando com colegas.</p><p>(E) Não zelar pelo cumprimento de ordens legais de</p><p>superiores.</p><p>Letra a.</p><p>Considerando o disposto no Decreto n. 1.171/1994:</p><p>Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de so-</p><p>lução que compete ao setor em que exerça suas funções,</p><p>permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra</p><p>espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteri-</p><p>za apenas atitude contra a ética ou ato de desumanidade,</p><p>mas principalmente grave dano moral aos usuários dos</p><p>serviços públicos.</p><p>Desse modo, a alternativa correta é A. As demais, apesar de</p><p>apresentarem comportamentos inadequados por parte do(a)</p><p>servido (a), não há na norma de referência caracterização de</p><p>dano moral ao(à) usuário(a).</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para KLEBER FREITAS - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>P R O V A O B J E T I V A</p><p>1º SIMULADO – SEDUC/GO – COM CONHECIMENTOS GERAIS PARA OS CARGOS DE PROFESSOR NÍVEL III</p><p>PÁGINA 45</p><p>TEMAS EDUCACIONAIS E PEDAGÓGICOS</p><p>PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DO</p><p>TRABALHO PEDAGÓGICO.</p><p>Andréia Sousa</p><p>QUESTÃO 51</p><p>De acordo com Libâneo, para que os planos sejam, efetiva-</p><p>mente, instrumentos para a ação, devem ser como um guia de</p><p>orientação e devem apresentar ordem sequencial, objetividade,</p><p>coerência e flexibilidade. Nesta perspectiva, assinale a alterna-</p><p>tiva incorreta:</p><p>(A) O plano deve considerar a objetividade, que é a corres-</p><p>pondência do plano com a realidade à que se vai apli-</p><p>car. Não adianta fazer previsões fora das possibilidades</p><p>humanas e materiais da escola, fora das possibilidades</p><p>dos alunos.</p><p>(B) Deve ser rígido e seguido à risca no decorrer do ano leti-</p><p>vo, pois o professor faz seu planejamento com base nele.</p><p>(C) Deve haver coerência entre os objetivos gerais, obje-</p><p>tivos específicos, os conteúdos, métodos e avaliação.</p><p>Coerência é relação que deve existir entre as ideias e</p><p>a prática.</p><p>(D) É um guia de orientação, pois nele são estabelecidos as</p><p>diretrizes e os meios de realização do trabalho docente.</p><p>Sua função é orientar a prática partindo da exigência da</p><p>própria prática.</p><p>(E) Consideram-se como características essenciais de um</p><p>bom plano de ensino: coerência, sequência, flexibilida-</p><p>de, precisão e objetividade.</p><p>Letra b.</p><p>O planejamento deve ser flexível. Por mais bem fundamen-</p><p>tado que seja o planejamento escolar, o professor precisa ter</p><p>consciência de que alguns imprevistos podem surgir ao lon-</p><p>go do ano letivo (e esses sinais não devem ser ignorados).</p><p>É importante que haja uma avaliação constante do processo</p><p>de ensino, com o educador sempre alerta para diagnosticar</p><p>obstáculos encontrados e medir o ritmo de avanço das ativi-</p><p>dades sobre os temas programados.</p><p>QUESTÃO 52</p><p>Para que a escola tenha um bom funcionamento como institui-</p><p>ção e alcance seus objetivos, é necessário planejar, organizar</p><p>dirigir e avaliar constantemente. Acerca do planejar, é correto</p><p>afirmar que:</p><p>(A) é um documento utilizado para o registro de decisões;</p><p>é a formalização dos diferentes momentos do processo</p><p>de planejar.</p><p>(B) é um conjunto de ações a serem realizadas para o cum-</p><p>primento de determinada missão, objetivo ou meta,</p><p>num determinado prazo.</p><p>(C) é um processo de busca de equilíbrio entre meios e fins,</p><p>entre recursos e objetivos, visando ao melhor funciona-</p><p>mento da instituição.</p><p>(D) é um processo que visa dar respostas a um problema, esta-</p><p>belecendo fins e meios que apontem para sua superação.</p><p>(E) é um conjunto de atividades que envolvem conheci-</p><p>mentos específicos construídos a partir de um dos eixos</p><p>do trabalho.</p><p>Letra b.</p><p>O conceito de planejamento é algo bem amplo que pode ser</p><p>compreendido de várias formas e também pode ser compre-</p><p>endido, conforme define Vasconcellos (2000, p. 79):</p><p>O planejamento enquanto construção-transformação de</p><p>representações é uma mediação teórica metodológica</p><p>para ação, que em função de tal mediação passa a ser</p><p>consciente e intencional. Tem por finalidade procurar fa-</p><p>zer algo vir à tona, fazer acontecer, concretizar, e para isto</p><p>é necessário estabelecer as condições objetivas e subjeti-</p><p>vas prevendo o desenvolvimento da ação no tempo.</p><p>Segundo a definição que Vasconcellos atribui para o ato de</p><p>planejar, podemos perceber que este tipo de metodologia</p><p>visa a integração do indivíduo com a sociedade, buscando</p><p>realizações de ações articuladas dentro de um processo teó-</p><p>rico-metodológico.</p><p>POLÍTICAS EDUCACIONAIS E A CONSTRUÇÃO</p><p>DA ESCOLA PÚBLICA BRASILEIRA</p><p>Andréia Sousa</p><p>QUESTÃO 53</p><p>(A escola conservadora: as desigualdades frente à escola e à</p><p>cultura. In Nogueira, M.; Catani, A. (orgs.) Escritos de Edu-</p><p>cação. 14ª Edição. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013, p. 59). Indique</p><p>qual a compreensão de Pierre Bourdieu sobre o funcionamento</p><p>do sistema escolar.</p><p>(A) O sistema escolar é o único responsável pela distribui-</p><p>ção da população em diferentes classes sociais.</p><p>(B) O sistema escolar consagra os valores culturais das</p><p>classes médias.</p><p>(C) O sistema escolar contribui para a conservação das de-</p><p>sigualdades sociais.</p><p>(D) O sistema escolar reduz a distância entre as diferen-</p><p>tes classes sociais ao exigir delas adesão a uma mes-</p><p>ma cultura.</p><p>(E) O sistema escolar é um mecanismo eficaz de promoção</p><p>da mobilidade social.</p><p>Letra c.</p><p>O sistema educacional assume, portanto, um papel funda-</p><p>mental na manutenção da alienação e da divisão social do</p><p>trabalho, na medida em que as escolas têm se configurado</p><p>como um espaço estratégico de convivência social, pautada</p><p>pela reprodução da dinâmica da sociedade capitalista.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para KLEBER FREITAS - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>P R O V A O B J E T I V A</p><p>1º SIMULADO – SEDUC/GO – COM CONHECIMENTOS GERAIS PARA OS CARGOS DE PROFESSOR NÍVEL</p><p>III</p><p>PÁGINA 46</p><p>QUESTÃO 54</p><p>O tema da escola e da exclusão não é dos mais simples, sobre-</p><p>tudo quando evitamos facilidades, como a de nos restringir à</p><p>indignação moral ou à longa descrição das dificuldades encon-</p><p>tradas pelos alunos excluídos da escola ou originários de meios</p><p>já excluídos.</p><p>(A) Para aprofundar a compreensão das relações entre edu-</p><p>cação e exclusão, deve-se focar, somente, a exclusão</p><p>social e seus efeitos sobre a escola.</p><p>(B) A falta de adequação entre a formação escolar e as exi-</p><p>gências atuais do sistema econômico explica a exclu-</p><p>são dos jovens do mercado de trabalho.</p><p>(C) As dificuldades da escola, a violência e a débil motiva-</p><p>ção dos jovens têm causas intrínsecas e extrínsecas.</p><p>(D) A exclusão é uma categoria do sistema e dos proces-</p><p>sos globais que não ingressa nas experiências escolares</p><p>dos alunos.</p><p>(E) Não há relação entre as características socioeconômi-</p><p>cas das comunidades onde as escolas estão localizadas</p><p>e o desempenho escolar dos alunos.</p><p>Letra c.</p><p>A análise do papel da escola nos mecanismos da exclusão</p><p>escolar implica isolar, evidentemente de maneira teórica e</p><p>abstrata, os mecanismos e os fatores pelos quais a escola</p><p>“acrescenta”, alia fatores de desigualdade e de exclusão</p><p>que ultrapassam a simples reprodução das desigualdades</p><p>sociais. Trata-se dos diversos “efeitos” escolares que reme-</p><p>tem à própria ação da escola. Pode-se sensatamente pensar</p><p>que, se a soma desses “efeitos” não constitui nem a única</p><p>nem a principal causa da desigualdade e da exclusão, repre-</p><p>senta, entretanto, um papel que não pode ser negligenciado.</p><p>Com efeito, a exclusão escolar é o resultado “normal” da</p><p>extensão de uma escola democrática de massa que afirma ao</p><p>mesmo tempo a igualdade dos indivíduos e a desigualdade</p><p>de seus desempenhos. Nesse sentido, a escola integra mais</p><p>e exclui mais que antes, apesar de seus princípios e de suas</p><p>ideologias, e funciona cada vez mais como o mercado, que</p><p>é, em sua própria lógica, o princípio básico da integração e</p><p>da exclusão.</p><p>CURRÍCULO DO PROPOSTO À PRÁTICA</p><p>Carlinhos Costa</p><p>QUESTÃO 55</p><p>De acordo com Gimeno Sacristán (1998),</p><p>(A) um currículo pode ser entendido à parte do contexto no</p><p>qual se configura e independentemente das condições</p><p>em que se desenvolve, caracterizando-se como um ob-</p><p>jeto social e histórico.</p><p>(B) o currículo prescrito é entendido como a prática real,</p><p>constituída pelas ações pedagógicas que se concreti-</p><p>zam nas tarefas escolares.</p><p>(C) para permitir uma participação ativa dos docentes, o</p><p>currículo pode ser concebido como propostas que auto-</p><p>maticamente podem ser transferidas para a prática sem</p><p>modificações de suas potencialidades.</p><p>(D) a escola em geral, sob qualquer modelo de educação,</p><p>adota uma posição e uma orientação seletiva frente à</p><p>cultura, que se concretiza, precisamente, no currículo</p><p>que transmite.</p><p>(E) o currículo é realizado como consequência das regula-</p><p>ções às quais o sistema educativo está submetido.</p><p>Letra d.</p><p>A escola em geral, ou um determinado nível educativo ou</p><p>tipo de instituição, sob qualquer modelo de educação, adota</p><p>uma posição e uma orientação seletiva frente à cultura, que</p><p>se concretiza, precisamente, no currículo que transmite. O</p><p>sistema educativo serve a certos interesses concretos e eles</p><p>se refletem no currículo.</p><p>Currículo prescrito: consequência das regulações às quais o</p><p>sistema educativo está submetido.</p><p>Currículo em ação: é a prática real, constituída pelas ações</p><p>pedagógicas que se concretizam nas tarefas escolares.</p><p>TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS NA PRÁTICA ESCOLAR</p><p>Carlinhos Costa</p><p>QUESTÃO 56</p><p>Em relação às tendências pedagógicas na prática escolar, assi-</p><p>nale a alternativa correta.</p><p>(A) Na tendência tradicional, a pedagogia se caracteriza</p><p>por acentuar o ensino humanístico, de cultura geral, no</p><p>qual o aluno é educado para atingir, pelo próprio esfor-</p><p>ço, sua plena realização como pessoa.</p><p>(B) A prática escolar consiste na concretização das condi-</p><p>ções que asseguram a realização do trabalho docente.</p><p>Tais condições são estritamente pedagógicas.</p><p>(C) A pedagogia progressista pode institucionalizar-se</p><p>numa sociedade capitalista.</p><p>(D) A doutrina liberal tem o sentido de “avançado”, ‘’de-</p><p>mocrático”, “aberto”.</p><p>(E) Utilizando como critério a posição que adotam em re-</p><p>lação aos condicionantes sociopolíticos da escola, as</p><p>tendências pedagógicas foram classificadas em liberais</p><p>e progressivistas.O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para KLEBER FREITAS - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>P R O V A O B J E T I V A</p><p>1º SIMULADO – SEDUC/GO – COM CONHECIMENTOS GERAIS PARA OS CARGOS DE PROFESSOR NÍVEL III</p><p>PÁGINA 47</p><p>Letra a.</p><p>A prática escolar consiste na concretização das condições</p><p>que asseguram a realização do trabalho docente. Tais condi-</p><p>ções não se reduzem ao estritamente “pedagógico”, já que</p><p>a escola cumpre funções que lhe são dadas pela sociedade</p><p>concreta que, por sua vez, apresenta-se como constituída</p><p>por classes sociais com interesses antagônicos.</p><p>DIDÁTICA E PRÁTICA HISTÓRICO-CULTURAL.</p><p>A DIDÁTICA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR</p><p>Carlinhos Costa</p><p>QUESTÃO 57</p><p>Acerca da relação entre didática e a prática histórico-cultural,</p><p>assinale a opção correta.</p><p>(A) A didática, enquanto área de conhecimento que estuda</p><p>a teoria e prática do fazer docente, vem se preocupan-</p><p>do com pesquisas em vários campos do conhecimento,</p><p>tendo objetos dos mais homogêneos ao longo das últi-</p><p>mas décadas no Brasil.</p><p>(B) A didática tem como objeto de estudo o ensino, en-</p><p>quanto prática social complexa que relaciona, ao mes-</p><p>mo tempo, temas clássicos da área, como conteúdos,</p><p>metodologias, avaliação, relação professor-aluno, com</p><p>a profissionalidade docente e os múltiplos problemas</p><p>sociais da contemporaneidade, procurando a melhoria</p><p>da qualidade da aprendizagem e do ensino.</p><p>(C) Para que a ressignificação da didática aconteça, o en-</p><p>sino de didática deve perpetuar a ideia de neutralidade</p><p>que, ao longo dos anos, caracterizou o ensino.</p><p>(D) Sacristán, educador tcheco, escreveu o livro Didática</p><p>Magna, no qual definia didática como sendo a arte de</p><p>ensinar tudo a todos.</p><p>(E) O objeto de estudo da didática é a formação docente.</p><p>Letra b.</p><p>Os objetivos da didática são: refletir sobre o papel sociopolí-</p><p>tico da educação, da escola e do ensino; compreender o pro-</p><p>cesso de ensino e suas múltiplas determinações; instrumen-</p><p>talizar teórica e praticamente o futuro professor para captar</p><p>e resolver os problemas postos pela prática pedagógica; re-</p><p>dimensionar a prática pedagógica por meio da elaboração</p><p>da proposta de ensino numa perspectiva crítica de educação.</p><p>(A) A didática, enquanto área de conhecimento que estuda a</p><p>teoria e prática do fazer docente, vem se preocupando com pes-</p><p>quisas em vários campos do conhecimento, tendo objetos dos</p><p>mais heterogêneos ao longo das últimas décadas no Brasil.</p><p>(C) O ensino de didática deve desmistificar a ideia de neu-</p><p>tralidade que, ao longo dos anos, caracterizou o ensino.</p><p>(D) Comênio foi quem escreveu o livro Didática Magna.</p><p>(E) O objeto de estudo da didática é o processo de ensino-</p><p>-aprendizagem.</p><p>ASPECTOS PEDAGÓGICOS E SOCIAIS</p><p>DA PRÁTICA EDUCATIVA, SEGUNDO AS</p><p>TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS</p><p>Carlinhos Costa</p><p>QUESTÃO 58</p><p>No que se refere aos aspectos pedagógicos e sociais da prática</p><p>educativa, assinale a opção correta.</p><p>(A) As pedagogias liberais caracterizam-se pela adoção da</p><p>heterogeneidade como princípio educativo.</p><p>(B) A tendência liberal renovada progressivista defende</p><p>que a escola tem por função adequar as necessidades</p><p>individuais do aluno ao meio social.</p><p>(C) A tendência progressista libertadora teve como idea-</p><p>lizador o teórico Freinet, que enxergava a educação</p><p>como um meio para o desenvolvimento de uma cons-</p><p>cientização crítica.</p><p>(D) A tendência progressista libertadora espera que a es-</p><p>cola exerça uma transformação na personalidade dos</p><p>alunos num sentido libertário e autogestionário.</p><p>(E) O princípio da educação progressista, base</p><p>do tradicio-</p><p>nalismo, prioriza a valorização das aptidões individu-</p><p>ais, alicerçada na meritocracia.</p><p>Letra b.</p><p>São as pedagogias progressistas que se caracterizam pela</p><p>adoção da heterogeneidade como princípio educativo. Pau-</p><p>lo Freire quem foi o idealizador da tendência progressista</p><p>libertadora. É a educação liberal que prioriza a valorização</p><p>das aptidões individuais, alicerçada na meritocracia.</p><p>FUNDAMENTOS LEGAIS DA</p><p>EDUCAÇÃO ESPECIAL/INCLUSIVA E</p><p>O PAPEL DO PROFESSOR</p><p>Carlinhos Costa</p><p>QUESTÃO 59</p><p>Nos processos seletivos para ingresso e permanência nos cur-</p><p>sos oferecidos pelas instituições de ensino superior e de edu-</p><p>cação profissional e tecnológica, públicas e privadas, deve ser</p><p>adotada a seguinte medida:</p><p>(A) Tradução completa do edital e de suas retificações em</p><p>Libras e Braile.</p><p>(B) Disponibilização de recursos de acessibilidade e de</p><p>tecnologia assistiva adequados, independentemente de</p><p>solicitação e escolha anterior.</p><p>(C) Dilação de tempo apenas na realização de exame</p><p>para seleção.</p><p>(D) Disponibilização de formulário de inscrição de exa-</p><p>mes com campos específicos para que o candidato com</p><p>deficiência informe os recursos de acessibilidade e de</p><p>tecnologia assistiva necessários para sua participação.</p><p>(E) Adoção de critério único de avaliação das provas escri-</p><p>tas, discursivas ou de redação da pessoa com deficiência,</p><p>no domínio da modalidade escrita da língua portuguesa.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para KLEBER FREITAS - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>P R O V A O B J E T I V A</p><p>1º SIMULADO – SEDUC/GO – COM CONHECIMENTOS GERAIS PARA OS CARGOS DE PROFESSOR NÍVEL III</p><p>PÁGINA 48</p><p>Letra d.</p><p>Tradução completa do edital e de suas retificações em Li-</p><p>bras. Disponibilização de recursos de acessibilidade e de</p><p>tecnologia assistiva adequados, previamente solicita-</p><p>dos e escolhidos pelo candidato com deficiência. Dilação</p><p>de tempo, conforme demanda apresentada pelo candidato</p><p>com deficiência, tanto na realização de exame para seleção</p><p>quanto nas atividades acadêmicas, mediante prévia solici-</p><p>tação e comprovação da necessidade. Disponibilização de</p><p>formulário de inscrição de exames com campos específicos</p><p>para que o candidato com deficiência informe os recursos de</p><p>acessibilidade e de tecnologia assistiva necessários para sua</p><p>participação. Adoção de critérios de avaliação das provas</p><p>escritas, discursivas ou de redação que considerem a singu-</p><p>laridade linguística da pessoa com deficiência, no domínio</p><p>da modalidade escrita da língua portuguesa.</p><p>TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E</p><p>COMUNICAÇÃO NA EDUCAÇÃO</p><p>Carlinhos Costa</p><p>QUESTÃO 60</p><p>No que se refere às tecnologias de informação e comunicação,</p><p>assinale a opção correta.</p><p>(A) No campo educacional, as tecnologias da informação e</p><p>da comunicação tornam-se protagonistas do processo</p><p>de ensino-aprendizagem.</p><p>(B) O desenvolvimento das novas tecnologias na sala de</p><p>aula diminui o papel dos educadores.</p><p>(C) A tecnologia deve ser utilizada como um catalisador</p><p>de uma mudança do paradigma educacional.</p><p>(D) O uso das TICs não exige planejamento, acompanha-</p><p>mento e avaliação da tecnologia selecionada.</p><p>(E) As tecnologias da informação são recursos que auxi-</p><p>liam o professor no processo de ensino-aprendizagem,</p><p>transmitindo o conhecimento de uma forma enfadonha.</p><p>Letra c.</p><p>O protagonista do processo de ensino e aprendizagem é o</p><p>educando, as TICs são mais uma ferramenta no processo</p><p>de ensino-aprendizagem. O desenvolvimento das novas</p><p>tecnologias na sala de aula não diminui o papel dos edu-</p><p>cadores, pelo contrário, ele deixa de ser o transmissor do</p><p>saber, tornando-se um elemento do conjunto, organizando o</p><p>saber coletivo. O uso das TICs exige planejamento, acom-</p><p>panhamento e avaliação da tecnologia selecionada, a fim</p><p>de contextualizá-la ao tipo de aluno, aos objetivos da dis-</p><p>ciplina, ao modelo teórico-referencial educacional adotado.</p><p>As tecnologias da informação são recursos que auxiliam o</p><p>professor no processo de ensino-aprendizagem, transmitin-</p><p>do o conhecimento de uma forma criativa, dinâmica e con-</p><p>tribuindo ao direito de estudar e aprender com mais atrati-</p><p>vidade e interação.</p><p>AVALIAÇÃO ESCOLAR E SUAS</p><p>IMPLICAÇÕES PEDAGÓGICAS</p><p>Carlinhos Costa</p><p>A avaliação se faz presente em todos os domínios da atividade</p><p>humana. O “julgar”, o “comparar”, isto é, “o avaliar” faz parte</p><p>de nosso cotidiano, seja através das reflexões informais que</p><p>orientam as frequentes opções do dia a dia ou, formalmente,</p><p>através da reflexão organizada e sistemática que define a</p><p>tomada de decisões.</p><p>(Dalben, 2005, p. 66)</p><p>QUESTÃO 61</p><p>No que se refere à avaliação escolar e às suas implicações pe-</p><p>dagógicas, assinale a alternativa correta.</p><p>(A) Em qualquer nível de ensino em que ocorra, a avalia-</p><p>ção existe e opera por si mesma.</p><p>(B) A avaliação escolar é um meio e não um fim em si mes-</p><p>ma; está delimitada por uma determinada teoria e por</p><p>uma determinada prática pedagógica.</p><p>(C) A ideia de avaliar, não só para medir mudanças com-</p><p>portamentais, mas também a nota dos estudantes, por-</p><p>tanto para quantificar resultados.</p><p>(D) As práticas de avaliação são atravessadas por duas ló-</p><p>gicas excludentes: a formativa e a somativa.</p><p>(E) A avaliação quantitativa configura-se como um modelo</p><p>em transição por ter como centralidade a compreensão</p><p>dos processos dos sujeitos e da aprendizagem, o que</p><p>produz uma ruptura com a primazia do resultado carac-</p><p>terístico do processo qualitativo.</p><p>Letra b.</p><p>A avaliação não existe e não opera por si mesma, está sem-</p><p>pre a serviço de um projeto ou de um conceito teórico, ou</p><p>seja, é determinada pelas concepções que fundamentam a</p><p>proposta de ensino. Somente a avaliação somativa é con-</p><p>siderada excludente. A avaliação qualitativa configura-se</p><p>como um modelo em transição por ter como centralidade a</p><p>compreensão dos processos dos sujeitos e da aprendizagem,</p><p>o que produz uma ruptura com a primazia do resultado ca-</p><p>racterístico do processo quantitativo.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para KLEBER FREITAS - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>P R O V A O B J E T I V A</p><p>1º SIMULADO – SEDUC/GO – COM CONHECIMENTOS GERAIS PARA OS CARGOS DE PROFESSOR NÍVEL III</p><p>PÁGINA 49</p><p>EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA</p><p>Carlinhos Costa</p><p>QUESTÃO 62</p><p>Acerca da modalidade de educação a distância, assinale a al-</p><p>ternativa correta.</p><p>(A) Educação a distância foi iniciada no Brasil quando foi</p><p>introduzida a Internet.</p><p>(B) Uma das características da educação a distância, en-</p><p>quanto modalidade de ensino, é a autossuficiência do</p><p>aluno e a desnecessidade do professor.</p><p>(C) Realiza-se obrigatoriamente dentro do ambien-</p><p>te Internet.</p><p>(D) Educação a distância é a modalidade educacional na</p><p>qual alunos e professores estão separados física e tem-</p><p>poralmente.</p><p>(E) A educação a distância rompe com a clássica posição</p><p>de inferioridade do aluno perante o professor.</p><p>Letra e.</p><p>A Educação a Distância surgiu com cursos profissionali-</p><p>zantes. Em 1904, publicado no Jornal do Brasil, nascia o</p><p>primeiro curso de datilografia por correspondência. Na</p><p>educação a distância, o aluno tem mais autonomia sobre o</p><p>seu processo de aprendizagem, e o professor continua sen-</p><p>do uma figura essencial. A educação a distância realiza-se</p><p>por diferentes meios (correspondência postal ou eletrônica,</p><p>rádio, televisão, telefone, fax, computador, internet, dentre</p><p>outros), sendo um termo abrangente e mantém a relação de</p><p>discussão de tempo e espaço (distanciamento físico) den-</p><p>tro do processo educacional, porém não é obrigatoriamente</p><p>dentro do ambiente Internet. Educação a distância é a mo-</p><p>dalidade educacional na qual alunos e professores estão se-</p><p>parados física ou temporalmente.</p><p>PROJETO POLÍTICO‐PEDAGÓGICO</p><p>DA ESCOLA: CONCEPÇÃO, PRINCÍPIOS E</p><p>EIXOS NORTEADORES</p><p>Carlinhos Costa</p><p>QUESTÃO 63</p><p>Em relação ao Projeto político‐pedagógico</p><p>da escola, assinale</p><p>a alternativa correta.</p><p>(A) Cada escola tem autonomia para refletir, propor e agir</p><p>em prol do processo de construção da educação para</p><p>atingir um padrão único de qualidade.</p><p>(B) O projeto político-pedagógico, ao dar uma nova iden-</p><p>tidade à escola, contempla em suas reflexões a questão</p><p>da educação de qualidade, nas suas dimensões indisso-</p><p>ciáveis: a formal ou técnica, a social e a política. Uma</p><p>não está subordinada à outra.</p><p>(C) A conquista da qualidade social e política da educação</p><p>é uma tarefa conjunta dos gestores do sistema público</p><p>de ensino.</p><p>(D) A qualidade social e política é condição dispensável de</p><p>participação democrática.</p><p>(E) A gestão democrática da escola pública poderá consti-</p><p>tuir um caminho para a melhoria da qualidade do en-</p><p>sino se for concebida como um mecanismo capaz de</p><p>perpetuar as práticas educativas usuais da escola.</p><p>Letra b.</p><p>Qualidade é um conceito dinâmico, reconstruído constan-</p><p>temente, é condição imprescindível de participação demo-</p><p>crática. A conquista da qualidade social e política da educa-</p><p>ção é uma tarefa conjunta dos gestores do sistema público</p><p>de ensino, da organização, dos profissionais da educação,</p><p>dos pesquisadores e especialistas, da comunidade escolar,</p><p>enfim de toda a sociedade envolvida no processo educacio-</p><p>nal. A gestão democrática da escola pública poderá cons-</p><p>tituir um caminho para a melhoria da qualidade do ensino</p><p>se for concebida como um mecanismo capaz de inovar as</p><p>práticas educativas da escola.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para KLEBER FREITAS - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>P R O V A O B J E T I V A</p><p>1º SIMULADO – SEDUC/GO – COM CONHECIMENTOS GERAIS PARA OS CARGOS DE PROFESSOR NÍVEL III</p><p>PÁGINA 50</p><p>EDUCAÇÃO PARA A DIVERSIDADE,</p><p>CIDADANIA E EDUCAÇÃO EM E PARA OS</p><p>DIREITOS HUMANOS</p><p>Fabiana Lagar</p><p>QUESTÃO 64</p><p>Nos termos da Resolução CNE/CP n. 1, de 30 de maio de 2012,</p><p>a Educação em Direitos Humanos, com a finalidade de pro-</p><p>mover a educação para a mudança e a transformação social,</p><p>fundamenta-se nos seguintes princípios, exceto:</p><p>(A) dignidade humana.</p><p>(B) igualdade de direitos.</p><p>(C) reconhecimento e valorização das diferenças e das di-</p><p>versidades.</p><p>(D) democracia na educação.</p><p>(E) religiosidade do Estado.</p><p>Letra e.</p><p>(A) Princípio previsto no art. 3º, I, da referida Resolução.</p><p>(B) Princípio previsto no art. 3º, II, da referida Resolução.</p><p>(C) Princípio previsto no art. 3º, III, da referida Resolução.</p><p>(D) Princípio previsto no art. 3º, V, da referida Resolução.</p><p>(E) Nos termos do art. 3º, IV, da Resolução CNE/CP n. 1,</p><p>de 30 de maio de 2012, que estabelece Diretrizes Nacionais</p><p>para a Educação em Direitos Humanos, o princípio é laici-</p><p>dade do Estado.</p><p>QUESTÃO 65</p><p>De acordo com a Resolução CNE/CP n. 1, de 30 de maio de</p><p>2012, que estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação</p><p>em Direitos Humanos, os sistemas de ensino deverão criar</p><p>políticas de produção de materiais didáticos e paradidáticos,</p><p>tendo como princípios orientadores os Direitos Humanos e,</p><p>por extensão:</p><p>(A) a Educação desvinculada dos Direitos Humanos.</p><p>(B) a Educação destacada dos Direitos Humanos.</p><p>(C) Educação desmembrada dos Direitos Humanos.</p><p>(D) a Educação em Direitos Humanos.</p><p>(E) a Educação isolada dos Direitos Humanos.</p><p>Letra d.</p><p>O art. 11 da mencionada Resolução prevê que:</p><p>Art. 11. Os sistemas de ensino deverão criar políticas de</p><p>produção de materiais didáticos e paradidáticos, tendo</p><p>como princípios orientadores os Direitos Humanos e, por</p><p>extensão, a Educação em Direitos Humanos..</p><p>EDUCAÇÃO INTEGRAL.</p><p>EDUCAÇÃO AMBIENTAL</p><p>Fabiana Lagar</p><p>QUESTÃO 66</p><p>Assinale a alternativa que completa corretamente a lacu-</p><p>na a seguir:</p><p>Para os fins do Decreto n. 7.083/2010, considera-se educação</p><p>básica em tempo integral a jornada escolar com duração igual</p><p>ou superior a _____ horas diárias, durante todo o período letivo,</p><p>compreendendo o tempo total em que o aluno permanece na es-</p><p>cola ou em atividades escolares em outros espaços educacionais.</p><p>(A) 5</p><p>(B) 6</p><p>(C) 7</p><p>(D) 8</p><p>(E) 10</p><p>Letra c.</p><p>Nos termos do art. 1º, § 1º, do Decreto n. 7.083, de 27 de</p><p>janeiro de 2010, considera-se educação básica em tempo in-</p><p>tegral a jornada escolar com duração igual ou superior a 7</p><p>horas diárias.</p><p>QUESTÃO 67</p><p>À luz da Lei n. 9.795/1999, que dispõe sobre a educação am-</p><p>biental, todas as alternativas estão corretas, exceto:</p><p>(A) A educação ambiental é um componente essencial e</p><p>permanente da educação nacional, devendo estar pre-</p><p>sente, de forma articulada, em todos os níveis e mo-</p><p>dalidades do processo educativo, em caráter formal e</p><p>não formal.</p><p>(B) Como parte do processo educativo mais amplo, todos</p><p>têm direito à educação ambiental.</p><p>(C) Um dos objetivos fundamentais da educação ambiental</p><p>é o estímulo e o fortalecimento de uma consciência crí-</p><p>tica sobre a problemática ambiental e social.</p><p>(D) A educação ambiental é um componente essencial e</p><p>permanente da educação nacional, devendo estar pre-</p><p>sente, de forma articulada, em todos os níveis e mo-</p><p>dalidades do processo educativo, exclusivamente em</p><p>caráter formal.</p><p>(E) Foi instituída a Campanha Junho Verde, a ser celebra-</p><p>da anualmente como parte das atividades da educação</p><p>ambiental não formal.</p><p>Letra d.</p><p>(A) Texto em conformidade com o art. 2º da Lei n.</p><p>9.795/1999.</p><p>(B) Texto em conformidade com o art. 3º, caput, da Lei n.</p><p>9.795/1999.</p><p>(C) Texto em conformidade com o art. 5º, III, da Lei n.</p><p>9.795/1999.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para KLEBER FREITAS - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>P R O V A O B J E T I V A</p><p>1º SIMULADO – SEDUC/GO – COM CONHECIMENTOS GERAIS PARA OS CARGOS DE PROFESSOR NÍVEL III</p><p>PÁGINA 51</p><p>(D) Conforme o art. 2º da Lei n. 9.795/1999, a educação</p><p>ambiental é um componente essencial e permanente da edu-</p><p>cação nacional, devendo estar presente, de forma articulada,</p><p>em todos os níveis e modalidades do processo educativo,</p><p>em caráter formal e não formal. A expressão “exclusiva-</p><p>mente formal” torna o item incorreto.</p><p>(E) Texto em conformidade com o art. 13-A, caput, da Lei</p><p>n. 9.795/1999.</p><p>EDUCAÇÃO/SOCIEDADE E PRÁTICA ESCOLAR</p><p>Fabiana Lagar</p><p>QUESTÃO 68</p><p>É uma tendência filosófico-política que, segundo Luckesi</p><p>(2011), não se traduz numa prática pedagógica, ou seja, não es-</p><p>tabelece um modelo de agir para a educação; apenas demonstra</p><p>como atua a educação dentro da sociedade. Trata-se da visão</p><p>que entende a educação como:</p><p>(A) redenção.</p><p>(B) reprodução.</p><p>(C) transformação.</p><p>(D) não crítica.</p><p>(E) aquela que tem poderes quase que absolutos sobre a</p><p>sociedade.</p><p>Letra b.</p><p>(A) A Educação como redenção, que é não crítica, propõe</p><p>uma prática pedagógica.</p><p>(B) A tendência filosófico-política que entende a educação</p><p>como reprodução não propõe uma prática pedagógica, mas</p><p>analisa a existente. Apenas demonstra como a educação den-</p><p>tro da sociedade não como deve atuar. (LUCKESI, 2011)</p><p>(C) A educação como transformação, que é crítica, propõe</p><p>uma prática pedagógica.</p><p>(D) O comando da questão refere-se à visão que entende a</p><p>educação como reprodução. Ela, além de ser reprodutivis-</p><p>ta, é crítica, pois aborda a educação a partir de seus con-</p><p>dicionantes.</p><p>(E) É a educação como redenção que concebe a educação</p><p>com poderes quase que absolutos sobre a sociedade.</p><p>QUESTÃO 69</p><p>Há teorias que possuem visão crítico-reprodutivista, ou seja,</p><p>que entendem que o papel da escola é reproduzir o modelo so-</p><p>cial vigente. Entre elas, há a “Teoria da Escola Dualista”, que</p><p>foi desenvolvida por:</p><p>(A) Louis Althusser.</p><p>(B) Pierre Bourdieu.</p><p>(C) Jean-Claude Passeron.</p><p>(D) C. Baudelot e R. Establet.</p><p>(E) Dermeval Saviani.</p><p>Letra d.</p><p>(A) Louis Althusser é um autor crítico-reprodutivista, que</p><p>aborda “a escola como aparelho ideológico do Estado.”</p><p>(B/C) Pierre Bourdieu e Jean-Claude Passeron, autores crí-</p><p>tico-reprodutivistas, abordam a “Teoria do Sistema</p><p>de Ensi-</p><p>no como Violência Simbólica.”</p><p>(D) C. Baudelot e R. Establet, crítico-reprodutivistas, au-</p><p>tores da Teoria da Escola Dualista, buscam mostrar que,</p><p>embora pareça unitária, a escola é, na realidade, dividida</p><p>em duas grandes redes as quais correspondem à divisão da</p><p>sociedade capitalista.</p><p>(E) Dermeval Saviani não é autor crítico-reprodutivista. É</p><p>crítico. Desenvolveu a Pedagogia Histórico-Crítica.</p><p>PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM.</p><p>COMPROMISSO SOCIAL E ÉTICO DO</p><p>PROFESSOR</p><p>Leandro Gabriel</p><p>“A relação entre ensino e aprendizagem não é mecânica, não</p><p>é uma simples transmissão do professor que ensina para um</p><p>aluno que aprende. Portanto é uma relação recíproca na qual</p><p>se destacam o papel dirigente do professor e a atividade dos</p><p>alunos.” Dessa forma podemos perceber que “o ensino visa</p><p>estimular, dirigir, incentivar, impulsionar o processo de apren-</p><p>dizagem dos alunos”. (Libâneo, 1994, p. 90)</p><p>QUESTÃO 70</p><p>Considerando a perspectiva apresentada, assinale a alternati-</p><p>va correta.</p><p>(A) O professor deve ser o detentor do saber e da transmis-</p><p>são dos conteúdos no processo de aprendizagem.</p><p>(B) É por meio de uma prática construtiva que se tem uma</p><p>transformação no processo de ensino das escolas.</p><p>(C) Não é necessário, no processo de aprendizagem, rela-</p><p>cionar os conteúdos ensinados aos alunos com a vida</p><p>fora do ambiente escolar.</p><p>(D) A cultura deve estar presente no ambiente escolar, porém</p><p>ela não faz parte do processo de ensino aprendizagem.</p><p>(E) Faz-se necessária a integração entre a cultura e a edu-</p><p>cação sem a criação de novas metodologias, apenas</p><p>investir na formação do professor garante o ensino</p><p>com qualidade.</p><p>Letra b.</p><p>As demais alternativas estão erradas. O professor deve ser</p><p>o facilitador do processo de aprendizagem. Para se ter uma</p><p>educação de qualidade é necessário investir na formação,</p><p>utilizar diferentes metodologias e novos recursos tecnológi-</p><p>cos. A cultura deve estar presente no ambiente escolar, ela</p><p>faz parte do processo de ensino aprendizagem. Dessa forma</p><p>é importante relacionar os conteúdos ensinados aos alunos</p><p>com a vida fora do ambiente escolar.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para KLEBER FREITAS - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>P R O V A O B J E T I V A</p><p>1º SIMULADO – SEDUC/GO – COM CONHECIMENTOS GERAIS PARA OS CARGOS DE PROFESSOR NÍVEL III</p><p>PÁGINA 52</p><p>QUESTÃO 71</p><p>Quanto ao compromisso social e ético do professor, assinale a</p><p>alternativa incorreta.</p><p>(A) O posicionamento político dos professores é importan-</p><p>te para uma prática emancipadora e para a formação</p><p>ética dos sujeitos.</p><p>(B) O posicionamento do professor não pode ser neutro</p><p>diante dos problemas sociais que estão postos.</p><p>(C) A educação deve ser um lugar que, por meio do conhe-</p><p>cimento científico, permita ao professor e educando a</p><p>percepção das complexidades da sociedade.</p><p>(D) A formação e o trabalho docente devem estar pautados</p><p>na epistemologia da práxis, pois é por meio dela que</p><p>são desenvolvidas relações de mediações históricas,</p><p>culturais e sociais no processo educativo.</p><p>(E) O compromisso social e ético do professor está relacio-</p><p>nado ao domínio do conteúdo e à formação do indiví-</p><p>duo enquanto ser histórico e social voltada para os in-</p><p>teresses capitalistas, para sua liberdade e emancipação.</p><p>Letra e.</p><p>O compromisso social e ético do professor está relaciona-</p><p>do à formação do indivíduo enquanto ser histórico e social</p><p>para sua liberdade e emancipação. O domínio do conteúdo</p><p>e a formação voltada para os interesses capitalistas é funda-</p><p>mentada numa concepção opressor-oprimido.</p><p>COMPONENTES DO PROCESSO DE</p><p>ENSINO. INTERDISCIPLINARIDADE E</p><p>TRANSDISCIPLINARIDADE DO CONHECIMENTO</p><p>Leandro Gabriel</p><p>“O planejamento escolar é uma tarefa docente que inclui tanto</p><p>a previsão das atividades didáticas em termos da sua organi-</p><p>zação e coordenação em face dos objetivos propostos, quanto</p><p>a sua revisão e adequação no decorrer do processo de ensino.</p><p>O planejamento é um meio para se programar as ações docen-</p><p>tes, mas é também um momento de pesquisa e reflexão intima-</p><p>mente ligado à avaliação.” (Libâneo, 1994)</p><p>QUESTÃO 72</p><p>Considerando a perspectiva apresentada, é correto afirmar:</p><p>(A) O planejamento curricular é um planejamento tático,</p><p>um instrumento que orienta a ação educativa na escola.</p><p>(B) O planejamento de aula é o documento mais amplo</p><p>da escola.</p><p>(C) O planejamento educacional é um planejamento ope-</p><p>racional de maior abrangência, corresponde ao pla-</p><p>nejamento que é feito em nível nacional, estadual ou</p><p>municipal.</p><p>(D) Planejamento escolar é um planejamento estratégico</p><p>que envolve o processo de reflexão, de decisões sobre a</p><p>organização, sobre o funcionamento e sobre a proposta</p><p>pedagógica da instituição.</p><p>(E) O planejamento docente ou de ensino é o planejamento</p><p>tático elaborado pelo professor para definir as ações e</p><p>atividades concretas em sala de aula.</p><p>Letra a.</p><p>Os outros itens estão errados. O planejamento de aula não</p><p>é o documento mais amplo da escola, o documento mais</p><p>amplo é o plano de escola. O planejamento educacional é</p><p>um planejamento estratégico, e não operacional. O planeja-</p><p>mento escolar é um planejamento tático. E para finalizar, o</p><p>planejamento docente é operacional.</p><p>O PAPEL POLÍTICO PEDAGÓGICO</p><p>E ORGANICIDADE DO ENSINAR,</p><p>APRENDER E PESQUISAR.</p><p>Charlene Rodrigues</p><p>Segundo Libâneo (2001), devemos entender o processo de</p><p>ensino como o conjunto de atividades organizadas do professor</p><p>e dos alunos, visando alcançar determinados resultados (domí-</p><p>nio de conhecimentos e desenvolvimento das capacidades cog-</p><p>nitivas), tendo como ponto de partida o nível atual de conheci-</p><p>mentos, experiências e de desenvolvimento mental dos alunos.</p><p>(Libâneo, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 2001).</p><p>QUESTÃO 73</p><p>Quanto ao papel político pedagógico e organicidade do ensi-</p><p>nar, aprender e pesquisar, e considerando algumas característi-</p><p>cas do processo de ensino e aprendizagem, assinale a alterna-</p><p>tiva incorreta.</p><p>(A) O ensino pode ser visto como um processo, ou seja,</p><p>caracteriza-se pelo desenvolvimento e transformação</p><p>progressiva das capacidades intelectuais dos alunos em</p><p>direção ao domínio dos conhecimentos e habilidades, e</p><p>sua aplicação. Está associado à definição de objetivos</p><p>claros e definidos, respeitando as demandas e necessi-</p><p>dades apresentadas pelos estudantes, tais como: idade,</p><p>conhecimentos prévios, entre diversos outros aspectos</p><p>(sociais, políticos, econômicos, culturais...).</p><p>(B) O processo de ensino refuta o alcance de determinados</p><p>resultados em termos de domínio de conhecimentos,</p><p>habilidades, hábitos, atitudes, convicções e de desen-</p><p>volvimento das capacidades cognoscitivas dos alunos.</p><p>(C) Uma das principais tarefas do professor é garantir a</p><p>unidade didática entre ensino e aprendizagem, por</p><p>meio do processo de ensino. Ensino e aprendizagem</p><p>são duas facetas de um mesmo processo.</p><p>(D) Ao organizar o trabalho pedagógico que será realizado</p><p>nas diversas etapas e modalidades da Educação Básica,</p><p>torna-se imprescindível a elaboração do planejamento</p><p>na perspectiva da implementação das intencionalida-</p><p>des educativas almejadas, tendo em vista a necessida-</p><p>de de proporcionar aos estudantes o acesso a inúmeras</p><p>vivências pedagógicas que suscitem a construção de</p><p>aprendizagens cada vez mais significativas.</p><p>(E) A condução do processo de ensino requer uma com-</p><p>preensão clara e segura do processo de aprendizagem:</p><p>em que consiste, como as pessoas aprendem, quais as</p><p>condições externas e internas que o influenciam.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para KLEBER FREITAS - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>P R O V A O B J E T I V A</p><p>1º SIMULADO – SEDUC/GO – COM CONHECIMENTOS GERAIS PARA OS CARGOS DE PROFESSOR NÍVEL III</p><p>PÁGINA 53</p><p>Letra b.</p><p>(A) Certo. Perpassa as teorias apresentadas por</p><p>Libâneo</p><p>(2001). Segundo o autor:</p><p>O ensino é um processo, ou seja, caracteriza-se pelo de-</p><p>senvolvimento e transformação progressiva das capaci-</p><p>dades intelectuais dos alunos em direção ao domínio dos</p><p>conhecimentos e habilidades, e sua aplicação. Por isso,</p><p>obedece a uma direção, orientando-se para objetivos</p><p>conscientemente definidos; implica passos gradativos,</p><p>de acordo com critérios de idade e preparo dos alunos. O</p><p>desdobramento desse processo tem um caráter intencional</p><p>e sistemático, em virtude do qual são requeridas as tarefas</p><p>docentes de planejamento, direção das atividades de en-</p><p>sino e aprendizagem e avaliação. (Libâneo, 2001, p. 79)</p><p>(B) Errado. Segundo Libâneo (2001, p. 79):</p><p>O processo de ensino visa alcançar determinados resul-</p><p>tados em termos de domínio de conhecimentos, habilida-</p><p>des, hábitos, atitudes, convicções e de desenvolvimento</p><p>das capacidades cognoscitivas dos alunos.</p><p>(C) Certo. Contempla as teorias apresentadas por Libâneo</p><p>(2001), o qual defende que garantir a unidade didática entre</p><p>ensino e aprendizagem, por meio do processo de ensino de</p><p>ensino e aprendizagem (duas facetas de um mesmo proces-</p><p>so) é uma das principais tarefas docentes.</p><p>(D) Certo. Vale destacar que, segundo Libâneo (2001, p.</p><p>81), no que tange aos processos didáticos básicos associa-</p><p>dos ao ensino e a aprendizagem, o professor planeja, dirige</p><p>e controla o processo de ensino, tendo em vista estimular e</p><p>suscitar a atividade própria dos alunos para a aprendizagem.</p><p>(E) Certo. Contempla as teorias apresentadas por Libâneo</p><p>(2001), pois a condução do processo de ensino requer uma</p><p>compreensão clara e segura do processo de aprendizagem:</p><p>em que consiste, como as pessoas aprendem, quais as con-</p><p>dições externas e internas que o influenciam.</p><p>Na escola, a aula é a forma predominante de organização do</p><p>processo de ensino. Na aula se desenvolvem e se transformam</p><p>as condições necessárias para que os alunos assimilem conheci-</p><p>mentos, habilidades, atitudes e convicções e, assim, desenvol-</p><p>vem suas capacidades cognoscitivas. (Libâneo, 2001, p. 177)</p><p>(Libâneo, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 2001).</p><p>QUESTÃO 74</p><p>Quanto a função histórico-cultural da escola e aspectos asso-</p><p>ciados à comunidade escolar e aos contextos institucional e</p><p>sociocultural, assinale a alternativa incorreta.</p><p>(A) Podemos entender a aula como o conjunto dos meios e</p><p>condições pelos quais o professor conduz e organiza o</p><p>processo de ensino em função da atividade própria do</p><p>aluno no processo da aprendizagem escolar, ou seja, da</p><p>assimilação consciente e ativa dos conteúdos.</p><p>(B) O termo aula não se aplica somente a aula expositiva,</p><p>mas a todas as formas didáticas organizadas e dirigidas</p><p>direta ou indiretamente pelo professor, tendo em vista</p><p>realizar o ensino e a aprendizagem. Em outras pala-</p><p>vras, a aula é toda situação didática na qual se põem</p><p>objetivos, conhecimentos, problemas, desafios, com</p><p>fins instrutivos e formativos, que incitam as crianças e</p><p>jovens a aprender.</p><p>(C) Assegurar a transmissão e assimilação dos conheci-</p><p>mentos e habilidades que constituem as matérias de en-</p><p>sino, corresponde a uma das tarefas basilares da escola.</p><p>(D) Dentre as tarefas da escola pública democrática cabe as-</p><p>segurar o desenvolvimento das capacidades e habilida-</p><p>des intelectuais, sobre a base dos conhecimentos cientí-</p><p>ficos, que formem o pensamento crítico e independente,</p><p>que permitam o domínio de métodos e técnicas de tra-</p><p>balho intelectual, bem como a aplicação prática dos co-</p><p>nhecimentos na vida escolar e na prática social.</p><p>(E) Os processos de gestão e administração da escola im-</p><p>plicam uma ação coordenada da direção, coordenação</p><p>pedagógica e professores, cada um cumprindo suas</p><p>responsabilidades no conjunto da ação escolar. Os pro-</p><p>cessos de participação democrática incluem apenas o</p><p>envolvimento coletivo na tomada de decisões.</p><p>Letra e.</p><p>(A) Certo. De acordo com Libâneo (2001), devemos enten-</p><p>der a aula como o conjunto dos meios e condições pelos</p><p>quais o professor dirige e estimula o processo de ensino em</p><p>função da atividade própria do aluno no processo da apren-</p><p>dizagem escolar, ou seja, da assimilação consciente e ativa</p><p>dos conteúdos.</p><p>(B) Certo. Baseada nas características gerais da aula apre-</p><p>sentadas por Libâneo (2001).</p><p>(C/D) Certo. A questão apresenta uma das tarefas da escola</p><p>pública democrática, na visão de Libâneo (2001), um dos</p><p>autores mais cobrados em provas voltadas à carreira peda-</p><p>gógica em âmbito nacional.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para KLEBER FREITAS - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>P R O V A O B J E T I V A</p><p>1º SIMULADO – SEDUC/GO – COM CONHECIMENTOS GERAIS PARA OS CARGOS DE PROFESSOR NÍVEL III</p><p>PÁGINA 54</p><p>(E) Errado. É necessária a atenção durante a leitura da al-</p><p>ternativa no que tange ao contexto da questão, pois de fato</p><p>os processos de gestão e administração da escola implicam</p><p>uma ação coordenada da direção, coordenação pedagógica e</p><p>professores, cada um cumprindo suas responsabilidades no</p><p>conjunto da ação escolar. No entanto, conforme apresentado</p><p>por Libâneo (2001), os processos de participação democrá-</p><p>tica incluem não apenas o envolvimento coletivo na toma-</p><p>da de decisões, como também os meios de articulação da</p><p>escola com os órgãos da administração do sistema escolar</p><p>com as famílias, por exemplo. Afinal, conforme apresentado</p><p>pelo próprio autor, cabe à escola assegurar uma organização</p><p>interna em que os processos de gestão e administração e os</p><p>de participação democrática de todos os elementos envolvi-</p><p>dos na vida escolar estejam voltados para o atendimento da</p><p>função básica da escola, o ensino.</p><p>RESOLUÇÕES DO CONSELHO ESTADUAL</p><p>DE EDUCAÇÃO DE GOIÁS. DOCUMENTO</p><p>CURRICULAR PARA GOIÁS – DCGO.</p><p>Wagner Lobo</p><p>QUESTÃO 75</p><p>De acordo com a Resolução CEE/CP n. 06, de 03 de setembro</p><p>de 2021, que dispõe sobre procedimentos para a certificação do</p><p>Encceja Nacional 2020 – Exame Nacional para Certificação de</p><p>Competências de Jovens e Adultos – em nível de conclusão do</p><p>ensino fundamental e do ensino médio, no âmbito do Estado de</p><p>Goiás, julgue o item incorreto.</p><p>(A) Na falta de aprovação em uma área de conhecimento,</p><p>fica a SEDUC vedada a aplicar avaliação de conteúdo</p><p>do ensino médio, em uma escola pública por ela desig-</p><p>nada, nos componentes curriculares que fazem parte da</p><p>respectiva área de conhecimento.</p><p>(B) A SEDUC está autorizada a aplicar avaliação de conteúdo</p><p>do ensino fundamental e médio, no componente Redação.</p><p>(C) Determinar que a expedição dos certificados de con-</p><p>clusão do ensino fundamental e médio bem como de</p><p>declaração parcial de proficiência deve ser realizada</p><p>por Instituições de Ensino Certificadoras, designadas</p><p>pela SEDUC entre as escolas públicas da rede, devida-</p><p>mente credenciadas e autorizadas por este Conselho.</p><p>(D) A SEDUC, ao designar a Instituição de Ensino Certi-</p><p>ficadora, deve observar a qualidade da instituição e a</p><p>distribuição geográfica da população, de modo a propor-</p><p>cionar aos requerentes condições adequadas para o aten-</p><p>dimento e o recebimento de certificados e declarações.</p><p>(E) O Encceja Nacional certifica conhecimentos, habilida-</p><p>des, atitudes e valores, competências adquiridas tanto</p><p>em ambiente escolar, nos processos de escolarização</p><p>formal, quanto no ambiente extra escolar, nos proces-</p><p>sos educativos que se desenvolvem na vida familiar, na</p><p>convivência humana, no mundo do trabalho, nos movi-</p><p>mentos sociais e organizações da sociedade civil e nas</p><p>manifestações culturais, entre outros.</p><p>Letra a.</p><p>(A) Errado. De acordo com o art. 5º, § 1º, a SEDUC está</p><p>autorizada, e não vedada, a aplicar a avaliação.</p><p>Art. 5º, § 1º Na falta de aprovação em uma área de co-</p><p>nhecimento, fica a SEDUC autorizada a aplicar avalia-</p><p>ção de conteúdo do ensino médio, em uma escola públi-</p><p>ca por ela designada, nos componentes curriculares que</p><p>fazem parte da respectiva área de conhecimento.</p><p>(B) Certo. De acordo com o art. 5º, § 2º:</p><p>deve ser feito.</p><p>� Todos esses expedientes não passam de meias-me-</p><p>didas: as soluções menos ruins ou os menos detestáveis e</p><p>prejudiciais dos males. Lugares “públicos mas não civis”</p><p>permitem que lavemos nossas mãos de qualquer inter-</p><p>câmbio com os estranhos à nossa volta e que evitemos</p><p>o comércio arriscado, a comunicação difícil, a negocia-</p><p>ção enervante e as concessões irritantes. Não impedem,</p><p>porém, o encontro com estranhos; ao contrário, supõem-</p><p>-no — foram criados por causa dessa suposição. São,</p><p>por assim dizer, curas para uma doença já contraída — e</p><p>não uma medicina preventiva que tornaria desnecessá-</p><p>rio o tratamento. E todos os tratamentos, como sabemos,</p><p>podem ou não debelar a doença. Há poucos — se hou-</p><p>ver — métodos eficazes a toda prova. Como seria bom,</p><p>portanto, tornar o tratamento desnecessário imunizando</p><p>o organismo contra a doença. Donde livrar-se da compa-</p><p>nhia de estranhos parece uma perspectiva mais atraente e</p><p>segura que as estratégias mais sofisticadas para neutrali-</p><p>zar sua presença.</p><p>� Essa pode parecer uma solução melhor, mas não</p><p>está livre de seus próprios perigos. Mexer com o sistema</p><p>imunológico é arriscado e pode mostrar-se patogênico.</p><p>Ademais, tornar o organismo resistente a certas ameaças</p><p>provavelmente o torna vulnerável a outras. Dificilmen-</p><p>te qualquer interferência estará livre de horríveis efeitos</p><p>colaterais: diversas intervenções médicas são conhecidas</p><p>pelas doenças iatrogênicas que provocam — doenças que</p><p>resultam da própria intervenção, que não são menos (se</p><p>não mais) perigosas que a doença que se pretendia curar.</p><p>BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Edi-</p><p>tora Zahar, 2001. Texto adaptado.</p><p>QUESTÃO 11</p><p>Considerando-se as ideias apresentadas no texto, é corre-</p><p>to afirmar:</p><p>(A) O encontro com estranhos implica o diálogo com eles.</p><p>(B) Os lugares públicos trazem consigo a presença do diá-</p><p>logo com estranhos.</p><p>(C) A organização social civil estrutura-se em torno da</p><p>fuga ao diálogo com estranhos.</p><p>(D) Os lugares “públicos mas não civis” servem ao pro-</p><p>pósito de que o diálogo com estranhos seja ao me-</p><p>nos tentado.</p><p>(E) A presença próxima de um estranho traz a interação</p><p>como consequência.</p><p>QUESTÃO 12</p><p>Assinale a alternativa em que os vocábulos são acentuados se-</p><p>gundo a mesma regra.</p><p>(A) “característica” (l. 1), “pressioná” (l. 3)</p><p>(B) “detestáveis” (l. 18), “intercâmbio” (l. 20-21)</p><p>(C) “comércio” (l. 22), “difícil” (l. 22)</p><p>(D) “desnecessário” (l. 31), “Há” (l. 29)</p><p>(E) “estratégias” (l. 34), “está” (l. 37)</p><p>QUESTÃO 13</p><p>Observe a frase seguinte: “Se não se puder evitar o encontro</p><p>com estranhos, pode-se pelo menos tentar evitar maior conta-</p><p>to.” (l. 10-11).</p><p>Assinale a única reescrita que conserva a correção gramatical</p><p>e o sentido original.</p><p>(A) Se caso não se puder evitar o encontro com estranhos,</p><p>é possível pelo menos tentar evitar maior contato.</p><p>(B) Se não for possível evitar o encontro com estranhos é</p><p>possível pelo menos tentar evitar maior contato.</p><p>(C) Desde que não se pode evitar o encontro com estra-</p><p>nhos, pode-se pelo menos tentar evitar maior contato.</p><p>(D) Caso não se puder evitar o encontro com estranhos,</p><p>pode-se pelo menos tentar evitar maior contato.</p><p>(E) De maneira que não se possa evitar o encontro com es-</p><p>tranhos, pode-se pelo menos tentar evitar maior contato.</p><p>QUESTÃO 14</p><p>Ao longo do texto, o autor emprega vários adjetivos para qua-</p><p>lificar os seres ou ideias aos quais se refere. Assinale a alterna-</p><p>tiva em que o adjetivo empregado apresenta uma qualificação</p><p>objetiva do substantivo a que se refere.</p><p>(A) “física” (l. 7)</p><p>(B) “detestáveis” (l. 18)</p><p>(C) “arriscado” (l. 22)</p><p>(D) “enervante” (l. 23)</p><p>(E) “atraente” (l. 33)</p><p>1</p><p>5</p><p>10</p><p>15</p><p>20</p><p>25</p><p>30</p><p>35</p><p>40</p><p>45</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para KLEBER FREITAS - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>P R O V A O B J E T I V A</p><p>1º SIMULADO – SEDUC/GO – COM CONHECIMENTOS GERAIS PARA OS CARGOS DE PROFESSOR NÍVEL III</p><p>PÁGINA 6</p><p>QUESTÃO 15</p><p>Observe o sinal indicativo de crase em “à interação” (l. 9). Acer-</p><p>ca do sinal indicativo de crase, assinale a afirmativa correta.</p><p>(A) O sinal indicativo de crase pode ser suprimido, sem</p><p>prejuízo gramatical, entretanto o sentido original é al-</p><p>terado nesse caso.</p><p>(B) O sinal indicativo de crase não pode ser suprimido em</p><p>razão de a expressão ser uma locução adverbial cujo</p><p>núcleo é palavra do gênero feminino (“interação”).</p><p>(C) O sinal indicativo de crase não pode ser suprimido, pois</p><p>o paralelismo sintático do trecho seria prejudicado.</p><p>(D) O sinal indicativo de crase é facultativo, em razão de</p><p>a preposição “a” ser empregada nos termos anteriores</p><p>“ao encontro significativo” (l. 9) e “ao diálogo” (l. 9).</p><p>(E) O sinal indicativo de crase é obrigatório em razão de a</p><p>expressão ser locução prepositiva cujo núcleo é pala-</p><p>vra do gênero feminino (“interação”).</p><p>QUESTÃO 16</p><p>Assinale a alternativa em que o verbo destacado não indica a</p><p>ação pelo aspecto da possibilidade de sua ocorrência, mas sim</p><p>de sua efetiva ocorrência.</p><p>(A) “Se a proximidade física não puder ser evita-</p><p>da...” (l. 6-7)</p><p>(B) “Que os estranhos, como as crianças da era vitoriana,</p><p>possam ser vistos mas não ouvidos...” (l. 11-13)</p><p>(C) “...que ao menos não se escute o que dizem.” (l. 13-14)</p><p>(D) “A questão é fazer o que quer que digam irrelevante e</p><p>sem consequências...” (l. 14-15)</p><p>(E) “...permitem que lavemos nossas mãos de qualquer in-</p><p>tercâmbio com os estranhos à nossa volta...” (l. 20-21)</p><p>QUESTÃO 17</p><p>Assinale a alternativa em que todas as expressões regem</p><p>preposição.</p><p>(A) “capacidade” (l. 1-2), “renunciar” (l. 3-4)</p><p>(B) “característica” (l. 5), “despida” (l. 8)</p><p>(C) “convite” (l. 9), “companhia” (l. 32-33)</p><p>(D) “foram criados” (l. 25), “livrar-se” (l. 32)</p><p>(E) “livre” (l. 37), “conhecidas” (l. 42)</p><p>QUESTÃO 18</p><p>Em relação aos preceitos gramaticais da concordância, assinale</p><p>alternativa correta.</p><p>(A) A forma verbal “pode” (l. 10) foi flexionada no singu-</p><p>lar em virtude de concordar com “contato” (l. 11).</p><p>(B) A forma verbal “escute” (l. 14) foi flexionada no singu-</p><p>lar em razão de apresentar sujeito indeterminado.</p><p>(C) A forma verbal “podem” (l. 29) foi flexionada no plural</p><p>para concordar com “tratamentos” (l. 28).</p><p>(D) A forma verbal “Há” (l. 29) foi flexionada no singular</p><p>porque apresenta sujeito indeterminado.</p><p>(E) O vocábulo “arriscado” (l. 22) foi flexionado no mas-</p><p>culino singular em razão de ligar-se a termo de nature-</p><p>za oracional.</p><p>QUESTÃO 19</p><p>Em relação ao emprego dos pronomes de tratamentos nos tex-</p><p>tos oficiais, assinale a alternativa correta.</p><p>(A) Vossa Excelência é o tratamento dispensado ao Presi-</p><p>dente da República, podendo-se nesse caso empregar a</p><p>forma abreviada do pronome de tratamento.</p><p>(B) Os pronomes de tratamento são empregados no ende-</p><p>reçamento, no vocativo e no corpo do texto.</p><p>(C) A forma Excelência é empregada no corpo do texto</p><p>para o tratamento de uma série de autoridades.</p><p>(D) Os pronomes de tratamento somente não podem ser</p><p>abreviados no tratamento dispensado ao Presidente</p><p>da República.</p><p>(E) Os pronomes de tratamento determinam, em algumas</p><p>ocasiões bastante específicas, a flexão verbal na se-</p><p>gunda pessoa.</p><p>QUESTÃO 20</p><p>São atributos essenciais da redação oficial</p><p>(A) clareza e diversidade linguística, esta a fim de promo-</p><p>ver a integração cultural do país.</p><p>(B) objetividade e linguagem técnica.</p><p>(C) coesão e pessoalidade.</p><p>(D) emprego da norma padrão da Língua Portuguesa e</p><p>formalidade.</p><p>(E) coerência e linguagem acessível a todos os estra-</p><p>tos sociais.</p><p>REALIDADE ÉTNICA, SOCIAL, HISTÓRICA,</p><p>GEOGRÁFICA, CULTURAL,</p><p>POLÍTICA E ECONÔMICA DO ESTADO</p><p>DE GOIÁS E DO BRASIL</p><p>Júlio Santos</p><p>QUESTÃO 21</p><p>O estado de Goiás está localizado no Planalto central brasileiro,</p><p>entre chapadas, planaltos, depressões e vales. As maiores altitudes</p><p>localizam-se a leste e a norte, na Chapada dos Veadeiros (1.784</p><p>metros), na Serra dos Cristais (1.250 metros) e na Serra dos Pire-</p><p>neus (1.395 metros). Em relação às características</p><p>“A SEDUC está</p><p>autorizada a aplicar avaliação de conteúdo do ensino funda-</p><p>mental e médio, no componente Redação”.</p><p>(C) Certo. De acordo com o art. 6º.</p><p>Art. 6º. Determinar que a expedição dos certificados de</p><p>conclusão do ensino fundamental e médio bem como de</p><p>declaração parcial de proficiência deve ser realizada por</p><p>Instituições de Ensino Certificadoras, designadas pela</p><p>SEDUC entre as escolas públicas da rede, devidamente</p><p>credenciadas e autorizadas por este Conselho.</p><p>(D) Certo. De acordo com o art. 6º, § 1º.</p><p>Art. 6º § 1º A SEDUC, ao designar a Instituição de Ensino</p><p>Certificadora, deve observar a qualidade da instituição e a</p><p>distribuição geográfica da população, de modo a propor-</p><p>cionar aos requerentes condições adequadas para o atendi-</p><p>mento e o recebimento de certificados e declarações.</p><p>(E) Certo. De acordo com o art. 2º, parágrafo único.</p><p>Art. 2º, parágrafo único. O Encceja Nacional certifica</p><p>conhecimentos, habilidades, atitudes e valores, compe-</p><p>tências adquiridas tanto em ambiente escolar nos proces-</p><p>sos de escolarização formal, quanto no ambiente extra</p><p>escolar, nos processos educativos que se desenvolvem</p><p>na vida familiar, na convivência humana, no mundo do</p><p>trabalho, nos movimentos sociais e organizações da so-</p><p>ciedade civil e nas manifestações culturais, entre outros.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para KLEBER FREITAS - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>P R O V A O B J E T I V A</p><p>1º SIMULADO – SEDUC/GO – COM CONHECIMENTOS GERAIS PARA OS CARGOS DE PROFESSOR NÍVEL III</p><p>PÁGINA 55</p><p>QUESTÃO 76</p><p>De acordo Documento Curricular para Goiás – DCGO, jul-</p><p>gue os itens quanto às linguagens de artes visuais do 7º</p><p>ano do Ensino Fundamental e as respectivas habilidades a</p><p>serem desempenhadas.</p><p>I – Reconhecer e explorar os elementos constitutivos das</p><p>artes visuais, tais como: o ponto, a linha, a forma, a</p><p>cor, o espaço, o movimento, a textura, a perspectiva,</p><p>os planos, a composição e desenvolver a expressão</p><p>artística e imagética, utilizando de suportes, ferra-</p><p>mentas, materiais e técnicas tradicionais e alternativos</p><p>como componentes fundamentais para a composição</p><p>da produção artística, valorizar o processo de criação</p><p>e assim comunicar ideias.</p><p>II – Distinguir, explorar, compreender e empregar diferen-</p><p>tes formas de expressão artística existentes, tais como:</p><p>desenhos, pinturas, gravuras, colagens, HQ, zines, me-</p><p>mes, intervenções artísticas, dobraduras, esculturas,</p><p>modelagens, instalações, vídeos, fotografias, perfor-</p><p>mances, grafite, tecelagens, entre outras possibilidades</p><p>expressivas. Fazer uso sustentável de materiais, instru-</p><p>mentos, recursos e técnicas convencionais e não con-</p><p>vencionais, bem como experimentar e compreender os</p><p>processos de criação artística e suas possibilidades dis-</p><p>tintas na bidimensionalidade e na tridimensionalidade.</p><p>III – Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais, contex-</p><p>tualizando-os no tempo e no espaço, bem como am-</p><p>pliar o seu repertório estético e imagético.</p><p>(A) Todos os itens estão corretos.</p><p>(B) Apenas os itens I e III estão corretos.</p><p>(C) Apenas os itens II e III estão corretos.</p><p>(D) Apenas os itens I e II estão corretos.</p><p>(E) Apenas o item II está incorreto.</p><p>Letra a.</p><p>I – Certo. De acordo com Documento Curricular para</p><p>Goiás – DCGO.</p><p>II – Certo. De acordo com Documento Curricular para</p><p>Goiás – DCGO.</p><p>III – Certo. De acordo com Documento Curricular para</p><p>Goiás – DCGO.</p><p>TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E</p><p>COMUNICAÇÃO NA EDUCAÇÃO</p><p>William Dornela</p><p>QUESTÃO 77</p><p>As Tecnologias da informação e comunicação (TICs) podem</p><p>ser definidas como um conjunto de recursos tecnológicos, uti-</p><p>lizados de forma integrada, com um objetivo comum. Acerca</p><p>disso, assinale a alternativa correta.</p><p>(A) O uso das TICs por si só propicia a melhora da quali-</p><p>dade do ensino e da aprendizagem, elevando o nível de</p><p>desempenho dos estudantes.</p><p>(B) O uso das novas Tecnologias da Informação e Comu-</p><p>nicação (TICs) é uma realidade em todos os âmbitos</p><p>sociais e nos espaços educativos.</p><p>(C) A incorporação das TICs no currículo escolar se res-</p><p>tringe à introdução de competências, conteúdos e ca-</p><p>pacidades associados à alfabetização digital.</p><p>(D) Com as TICs e a sociedade da informação, há mudan-</p><p>ças nas práticas sociais e culturais, sendo essas práticas</p><p>consideradas irrelevantes para a educação escolar.</p><p>(E) As tecnologias da informação e comunicação (TICs),</p><p>muito presentes na educação atual, representam pou-</p><p>cos recursos de apoio à aprendizagem.</p><p>Letra b.</p><p>(A) Errado. O termo “por si” deixa o item errado.</p><p>(B) Certo. E tornam mais dinâmicos e atrativos os recursos</p><p>do processo ensino-aprendizagem.</p><p>(C) Errado. Não se restringe a isso.</p><p>(D) Errado. O termo “irrelevante” torna o item errado, pois</p><p>o uso das TICs possui total relevância na educação escolar.</p><p>(E) Errado. Representam poderosos recursos de apoio à</p><p>aprendizagem.</p><p>COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA</p><p>William Dornela</p><p>QUESTÃO 78</p><p>A coordenação pedagógica deve ser uma ação _______________</p><p>que possibilite a ______________ das dimensões política, pe-</p><p>dagógica e administrativo-financeira da gestão escolar, a fim</p><p>de estimular a renovação e a ______________ do processo de</p><p>ensino-aprendizagem, visando à garantia do sucesso de todos</p><p>os alunos.</p><p>Assinale a alternativa que completa as lacunas corretamente:</p><p>(A) prática; união; melhoria.</p><p>(B) estática; junção; dinâmica.</p><p>(C) normativa; agregação; organização.</p><p>(D) dinamizadora; acumulação; separação.</p><p>(E) dinamizadora; integração; melhoria.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para KLEBER FREITAS - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>P R O V A O B J E T I V A</p><p>1º SIMULADO – SEDUC/GO – COM CONHECIMENTOS GERAIS PARA OS CARGOS DE PROFESSOR NÍVEL III</p><p>PÁGINA 56</p><p>Letra e.</p><p>(A) Os termos “prática” e “união” tornam o item errado.</p><p>(B) Os termos “estática”, “junção”, “dinâmica” tornam o</p><p>item errado.</p><p>(C) Os termos “normativa” e “agregação” tornam o</p><p>item errado.</p><p>(D) Os termos “acumulação” e “separação” tornam o</p><p>item errado.</p><p>(E) Certo. Completam a lacuna corretamente.</p><p>BASE NACIONAL CURRICULAR COMUM – BNCC</p><p>William Dornela</p><p>QUESTÃO 79</p><p>A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento</p><p>que determina os conhecimentos e habilidades essenciais que</p><p>devem garantir o direito à aprendizagem e o desenvolvimento</p><p>pleno de todos os estudantes. A respeito do assunto, conforme</p><p>a última versão desse documento, assinale a alternativa correta</p><p>sobre a BNCC na educação infantil:</p><p>(A) Os componentes curriculares são elementos presentes</p><p>no âmbito da educação infantil.</p><p>(B) De acordo com o referido documento, na Educação In-</p><p>fantil, os objetivos de desenvolvimento e aprendizagens</p><p>devem ser definidos no âmbito de campos de experiência.</p><p>(C) Vem se consolidando na Educação Infantil a concep-</p><p>ção de vincular o alfabetizar e o brincar.</p><p>(D) A BNCC apresenta apenas 4 direitos de aprendizagem e</p><p>desenvolvimento, para as crianças da Educação Infantil.</p><p>(E) A Educação Infantil tem o papel de preparar as crian-</p><p>ças para o ingresso no Ensino Fundamental de modo</p><p>que elas possam sair dessa etapa alfabetizadas.</p><p>Letra b.</p><p>(A) Errado. Não estão presentes na Educação Infantil.</p><p>(B) Certo. São 5 campos de experiência.</p><p>(C) Errado. Vincular o educar e o cuidar.</p><p>(D) Errado. São seis direitos fundamentais: 1. Convi-</p><p>ver. 2. Brincar. 3. Participar. 4. Explorar. 5. Expressar. 6.</p><p>Conhecer-se.</p><p>(E) Errado. Esse não é o papel da Educação Infantil.</p><p>A DIDÁTICA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR</p><p>William Dornela</p><p>QUESTÃO 80</p><p>Assinale a alternativa incorreta sobre a didática na formação</p><p>do professor:</p><p>(A) A didática é de suma importância para a formação do</p><p>professor, pois deve proporcionar o desenvolvimento</p><p>de sua capacidade acrítica e reflexiva.</p><p>(B) A didática possibilita que o professor faça uma análi-</p><p>se de forma clara sobre a realidade do ensino, propor-</p><p>cionando</p><p>situações em que o aluno construa seu pró-</p><p>prio saber.</p><p>(C) A didática foi inspirada por diferentes correntes, ten-</p><p>dências e concepções pedagógicas.</p><p>(D) A didática é uma relação dinâmica na qual o professor</p><p>dirige o processo de ensinar.</p><p>(E) A didática tem grande relevância no processo educati-</p><p>vo de ensino e aprendizagem, pois ela auxilia o docente</p><p>a desenvolver métodos que favoreça o desenvolvimen-</p><p>to de habilidades cognoscitivas tornando mais fácil o</p><p>processo de aprendizagem dos indivíduos.</p><p>Letra a.</p><p>(A) Errado. Deve proporcionar o desenvolvimento de sua</p><p>capacidade crítica e reflexiva.</p><p>(B) Certo. Esse é um dos objetivos da didática na formação</p><p>do professor.</p><p>(C) Certo. A didática ainda é influenciada até os dias atuais,</p><p>tendo em vista que o curso dos acontecimentos e dos fatos</p><p>históricos e da evolução da humanidade é reescrito e reno-</p><p>vado a cada momento.</p><p>(D) Certo. Com a parceria do professor, o próprio aluno vai</p><p>ampliando suas capacidades cognoscitivas.</p><p>(E) Certo. A didática é de suma importância para a forma-</p><p>ção do professor.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para KLEBER FREITAS - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>P R O V A O B J E T I V A</p><p>1º SIMULADO – SEDUC/GO – COM CONHECIMENTOS GERAIS PARA OS CARGOS DE PROFESSOR NÍVEL III</p><p>PÁGINA 57</p><p>PROVA DISCURSIVA</p><p>Fidelis Almeida</p><p>Orientações para a elaboração do texto da prova discursiva segundo a banca IADES</p><p>• A prova é composta por 1 (uma) questão discursiva.</p><p>• A folha de texto definitivo é o único documento válido para a avaliação da prova discursiva.</p><p>• A resposta da questão deverá ter extensão mínima de 20 (vinte) linhas e máxima de 30 (trinta) linhas.</p><p>• A prova discursiva receberá pontuação máxima igual a 40,00 (quarenta) pontos.</p><p>Leia, com atenção, os textos a seguir.</p><p>Texto 1</p><p>Ler com pressa é pior do que não ler</p><p>Danilo Venticinque</p><p>� Quem acompanha a coluna já sabe minha opinião sobre a leitura dinâmica. Sou um cético. Ler mais rápido é possível,</p><p>evidentemente, e não faltam manuais na internet para quem estiver disposto a tentar. Mas a velocidade tem seu preço. Mesmo</p><p>quando não compromete a capacidade de compreender e memorizar, a rapidez nos dá menos tempo para pensar no que lemos. E,</p><p>afinal, para que tanta pressa? Qualquer livraria de esquina tem muito mais livros do que seremos capazes de ler em toda a nossa</p><p>vida. Mesmo os mais afobados não conseguirão ler tudo o que querem. Se o fracasso é inevitável, melhor relaxar e saborear, de</p><p>capa a capa, os poucos livros que venceremos.</p><p>� Os defensores da leitura dinâmica parecem não se importar, e continuam criando os métodos mais heterodoxos para ace-</p><p>lerar seus olhos. De todos os métodos que já me apresentaram, o mais curioso é também o mais recente. No fim de fevereiro,</p><p>a startup americana Spritz anunciou uma tecnologia capaz de ensinar qualquer um a ler rápido instantaneamente, em qualquer</p><p>tela de celular.</p><p>� Segundo os fundadores da startup, apenas 20% do nosso tempo de leitura é dedicado a decifrar palavras. Os outros 80% são</p><p>gastos movendo os olhos em busca de uma boa posição para ler. A solução proposta para o suposto problema é simples: exibir</p><p>apenas uma palavra por vez na tela, sempre na posição ideal para a leitura. As palavras se sucedem na velocidade escolhida pelo</p><p>usuário. As imagens abaixo mostram como o programa funciona.</p><p>� Mesmo antes do lançamento, já há quem diga que o Spritz provocará uma revolução na leitura. Discordo. A tecnologia</p><p>apenas nos tornará ainda mais apressados. Ler Harry Potter em uma hora e meia é uma péssima maneira de aproveitar o tempo.</p><p>Nada contra o livro, mas tudo contra a velocidade. Um romance não foi escrito para ser absorvido num período tão curto. Não</p><p>há tempo para se envolver com os personagens, imaginar cenas e tentar adivinhar o que vai acontecer a seguir. O livro se torna</p><p>um borrão.</p><p>� Quanto mais leio sobre o Spritz, mais tenho a impressão de que seus criadores nunca leram um romance – ou ao menos</p><p>não gostaram do que leram. O tempo que supostamente “desperdiçamos” ao reposicionar nossos olhos é útil para pensar no que</p><p>lemos, interpretar as palavras do autor e cadenciar o ritmo da leitura. Pobre do leitor que usa apenas os olhos. Para ler um livro</p><p>é preciso ter imaginação.</p><p>� A pressa não é o único problema. Retalhar um romance e exibi-lo palavra por palavra já é uma maneira grosseira de ler. As</p><p>divisões de capítulos deixam de fazer sentido. Perde-se a noção de estrutura e ritmo. Frases magistrais deixam de ter o efeito</p><p>desejado. Com apenas uma palavra na tela, é impossível distinguir um gênio da literatura de um desmiolado do Facebook.</p><p>� No universo da cultura, a obsessão com a velocidade parece ser uma característica exclusiva dos leitores. Não existe cinema</p><p>dinâmico, por exemplo. Cinéfilos sabem que um filme de três horas deve ser visto em três horas: nem um minuto a menos. Um</p><p>velocista conseguiria atravessar uma exposição de arte em poucos minutos – e dificilmente se lembraria de uma obra sequer. Se</p><p>acelerássemos a rotação de um toca-discos, conseguiríamos ouvir a Nona Sinfonia de Beethoven em menos de meia hora. Mas</p><p>seríamos incapazes de distingui-la do “Lepo Lepo”. O mesmo vale para a leitura. Ler um grande romance exige tempo. Se você</p><p>não estiver disposto a gastá-lo, melhor fazer outra coisa.</p><p>Disponível em: https://epoca.oglobo.globo.com/colunas-e-blogs/danilo-venticinque/noticia/2014/03/bler-com-pressab-e-pior-do-que-nao-ler.html.</p><p>Acesso em: 06 agosto de 2021, com adaptações.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para KLEBER FREITAS - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://epoca.oglobo.globo.com/colunas-e-blogs/danilo-venticinque/noticia/2014/03/bler-com-pressab-e-pior-do-que-nao-ler.html</p><p>P R O V A O B J E T I V A</p><p>1º SIMULADO – SEDUC/GO – COM CONHECIMENTOS GERAIS PARA OS CARGOS DE PROFESSOR NÍVEL III</p><p>PÁGINA 58</p><p>Texto 2</p><p>Leitura dinâmica é desacreditada por especialistas</p><p>Denise Drechsel</p><p>� Basta dar um Google para encontrar milhares de cursos de leitura dinâmica que prometem resultados impressionantes de</p><p>aprendizagem em pouco tempo. Apesar da grande demanda e oferta, um artigo publicado na revista especializada Psychological</p><p>Science afirma que esse esforço não serve para nada. De acordo com os autores, não é possível duplicar ou triplicar a velocidade</p><p>de leitura de um texto sem perder a compreensão do mesmo. E isso acontece porque o processo de leitura é muito mais complexo</p><p>do que simplesmente treinar os olhos para deslizar rapidamente sobre as páginas.</p><p>� Os cursos de leitura dinâmica, em geral, focam em exercícios para acelerar a velocidade ocular, utilizando muitas técnicas</p><p>diferentes. Alguns ensinam a ler por blocos, caçar palavras-chave no contexto ou a priorizar ‘começo, subtítulos e fim’ pulando</p><p>o resto. Outros optam por telas de leitura em que as palavras aparecem no mesmo campo, uma atrás da outra, na velocidade</p><p>ajustada (alguns dispositivos começam com 200 palavras por minuto e podem ser acelerados progressivamente) – nesses casos,</p><p>o leitor é encorajado a ler cada vez mais rápido com avisos de desempenho como ‘você está lendo mil palavras por minuto’,</p><p>por exemplo.</p><p>� O que não funciona para o aprendizado, segundo o artigo, é que a performance dos olhos corresponde a apenas 10% do su-</p><p>cesso do processo de leitura, o restante depende do mecanismo neurológico que está por trás. E esse mecanismo tem limitações</p><p>fisiológicas e psicológicas específicas que exigem do leitor reler certas partes – as chamadas ‘sacadas’, que obriguem a estar</p><p>mais tempo sobre o texto –, e a olhar as palavras ‘desde dentro’ para reter as informações na memória de longo prazo, ser capaz</p><p>de entender os argumentos de fundo e reproduzi-los.</p><p>� O artigo também questiona os métodos de leitura dinâmica que ensinam</p><p>a parar de pronunciar as sílabas internamente e</p><p>estimulam os alunos a transformar as palavras em imagens. “Há evidências”, diz o texto, “de que o discurso interior desempe-</p><p>nha um papel importante na identificação das palavras e compreensão durante a leitura em silêncio”. Isso pode ser essencial</p><p>principalmente quando é preciso ler sobre um tema mais difícil. “A tendência é de achar mais fácil se tiver o apoio da pronúncia</p><p>interna. Uma pessoa pode treinar para não ler internamente, mas eliminar esse apoio por completo pode trazer prejuízo”, diz</p><p>Aniela França, da UFRJ.</p><p>� Muitos cursos de leitura dinâmica apresentam técnicas para acelerar a leitura e a mágica que elas oferecem é sempre a de</p><p>aumentar a taxa de leitura das palavras por fora em relação à taxa de leitura por dentro, eliminando a releitura. Mas existe um</p><p>prejuízo na compreensão do que é lido. O que adianta ler rápido e não entender realmente o que está sendo lido?</p><p>Útil para a vida prática</p><p>� A leitura dinâmica é uma boa ferramenta em situações em que é preciso tomar um conhecimento rápido, ainda que super-</p><p>ficial, de uma determinada circunstância. “É uma das habilidades úteis para a vida moderna, que pode dar um panorama rápido</p><p>do que está acontecendo, por exemplo ao ler as manchetes dos jornais ou até em questões imediatas em meio empresarial”, diz</p><p>Lígia Negri, professora de Linguística da Universidade Federal do Paraná (UFPR). “Mas não é suficiente para formação de</p><p>conhecimento, de raciocínio e de uma consciência crítica”, explica.</p><p>Disponível em: https://www.gazetadopovo.com.br/educacao/leitura-dinamica-e-desacreditada-por-especialistas.</p><p>Acesso em: 06 agosto de 2021, com adaptações.</p><p>Considerando que os textos apresentados têm caráter meramente motivador, redija um texto dissertativo-argumentativo acerca do</p><p>seguinte tema:</p><p>O DESAFIO DA FORMAÇÃO DE LEITORES EFICIENTES NA ERA DA PRESSA</p><p>Apresente sua tese à introdução do texto. Deverá ela ser embasada em dois argumentos desenvolvidos ao longo do texto.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para KLEBER FREITAS - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gazetadopovo.com.br/educacao/leitura-dinamica-e-desacreditada-por-especialistas</p><p>P R O V A O B J E T I V A</p><p>1º SIMULADO – SEDUC/GO – COM CONHECIMENTOS GERAIS PARA OS CARGOS DE PROFESSOR NÍVEL III</p><p>PÁGINA 59</p><p>PADRÃO DE REPOSTA</p><p>Espera-se que os candidatos apresentem, à introdução, seu posicionamento (tese) em relação ao tema proposto. O candidato seguirá</p><p>uma linha de abordagem utilizando a tipologia textual “dissertação-argumentativa”. O seu texto deve necessariamente apresentar</p><p>valores, opiniões, crenças, hipóteses, ideias que evoquem a discussão proposta no tema. Após o posicionamento discursivo do candi-</p><p>dato, no desenvolvimento ele deve indicar ao menos duas razões (argumentos) que evidenciem sua forma de pensar indicada à intro-</p><p>dução. O tema deve ser trabalhado de forma objetiva, sem marcas de uso da primeira pessoa do singular, nem diálogo com o leitor. O</p><p>repertório sociocultural variado e a originalidade e relevância dos argumentos são pontos essenciais a serem considerados na correção</p><p>do texto dos candidatos. As citações de obras e/ou pensadores devem ser feitas de forma bem concatenada ao texto. Não estando bem</p><p>ligadas ao que se discute no texto, as citações de obras e/ou pensadores não garantem maior pontuação. Textos com natureza predo-</p><p>minantemente expositiva, fugindo ao caráter argumentativo textual proposto, terão nota anulada. O candidato deve produzir um texto</p><p>de natureza predominantemente argumentativa, em que ele expresse seus conceitos e juízos de valor acerca do tema proposto. Além</p><p>disso, a ideia base do tema deve estar contida ao longo do texto, sustentada em argumentos pertinentes.</p><p>Espera-se ainda que o candidato perceba a relevância e a atualidade do tema. Os candidatos deverão discutir aspectos tais quais a ace-</p><p>leração dos processos sociais (relações humanas, atividades profissionais etc.) e, a partir desse ângulo, como a formação de leitores se</p><p>torna um desafio extremamente complexo, uma vez que essa atividade demanda necessariamente tempo, pausa, reflexão, revisitação</p><p>dos textos lidos, aspectos negligenciados diante da velocidade com que sociedades humanas atravessam seu tempo e processam suas</p><p>diversas atividades e relações entre seus membros.</p><p>Por se tratar de tema de natureza subjetiva, a abordagem poderá variar significativamente.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para KLEBER FREITAS - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>dessa Unidade</p><p>Federativa, indique a assertiva que se encontra em desacordo.</p><p>(A) As altitudes mais baixas ocorrem especialmente no</p><p>oeste do estado.</p><p>(B) A planície aluvial do médio Araguaia, na região limí-</p><p>trofe de Goiás e Mato Grosso, tem o caráter de ampla</p><p>planície de inundação, sujeita a deposição periódica</p><p>de aluviões.</p><p>(C) Existem dois tipos climáticos que caracterizam o esta-</p><p>do de Goiás: o tropical, com verões chuvosos e inver-</p><p>nos secos; e o tropical de altitude.</p><p>(D) A rede hidrográfica divide-se em duas bacias: uma de-</p><p>las é formada pelos rios que drenam para o rio Paraná;</p><p>a outra, pelos que escoam para o Amazonas ou para seu</p><p>afluente, o Madeira.</p><p>(E) O principal bioma do estado de Goiás é o cerrado, con-</p><p>siderado um hotspot uma vez que grande parte de sua</p><p>vegetação foi devastada e existe o risco de extinção de</p><p>espécies endêmicas.O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para KLEBER FREITAS - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>P R O V A O B J E T I V A</p><p>1º SIMULADO – SEDUC/GO – COM CONHECIMENTOS GERAIS PARA OS CARGOS DE PROFESSOR NÍVEL III</p><p>PÁGINA 7</p><p>QUESTÃO 22</p><p>A população urbana é maioria em Goiás (90%). Goiânia é a ci-</p><p>dade mais populosa, com 1.555.626 habitantes. Existem outros</p><p>246 municípios, e o mais populoso, excetuando-se a capital, é</p><p>(A) Aparecida de Goiânia.</p><p>(B) Anápolis.</p><p>(C) Rio Verde.</p><p>(D) Águas Lindas de Goiás.</p><p>(E) Luziânia.</p><p>QUESTÃO 23</p><p>O crescimento demográfico no estado acentuou-se após a fun-</p><p>dação das cidades de Goiânia, em 1933, e Brasília, em 1960.</p><p>Atualmente a taxa de crescimento demográfico em Goiás é</p><p>maior do que a média nacional brasileira (17,20 hab./km²).</p><p>O território goiano é marcado tanto por vazios demográficos</p><p>quanto por regiões de alta concentração populacional. As áreas</p><p>mais densamente povoadas do estado são a Região Metropoli-</p><p>tana de Goiânia, com cerca de 2 milhões de habitantes. Em rela-</p><p>ção a essa temática, indique a assertiva que está em desacordo.</p><p>(A) A Região Metropolitana de Goiânia (RMG) é compos-</p><p>ta por 20 municípios e com 2 milhões de habitantes.</p><p>(B) Goiânia é uma das poucas cidades planejadas no Bra-</p><p>sil. Foi projetada inicialmente pelo urbanista Atílio</p><p>Corrêa Lima e planejada para abrigar 50 mil pessoas.</p><p>(C) O município de Abadia de Goiás é considerado o mais</p><p>extenso do Estado com 147 Km2.</p><p>(D) A Região Metropolitana de Goiânia tem uma grande</p><p>festa católica, a Festa do Divino Pai Eterno (ou Festa</p><p>dos Romeiros). É um movimento cultural e religioso</p><p>que acontece em Trindade, atraindo romeiros e católi-</p><p>cos de todo o Brasil.</p><p>(E) Podemos afirmar, de acordo com o IBGE, que em todo</p><p>o estado de Goiás existem apenas uma região metropo-</p><p>litana composta por sua capital como cidade-sede.</p><p>QUESTÃO 24</p><p>A mudança da capital de Goiás foi viabilizada com ideais po-</p><p>sitivistas tais como: “progresso” e “desenvolvimento”. O local</p><p>escolhido foi a região de Campinas devido às melhores condi-</p><p>ções hidrográficas, topográficas, climáticas, e pela proximidade</p><p>da estrada de ferro. Em relação à história que remente à capital</p><p>do estado de Goiás, podemos destacar como a assertiva que está</p><p>em desacordo com sua história a alternativa que afirma que</p><p>(A) a população do Estado se multiplicou, estimulada pela</p><p>forte imigração de maranhenses, baianos e mineiros.</p><p>(B) a região é marcada pela grande atuação do movimento</p><p>de máquinas que provocaram o fenômeno das frontei-</p><p>ras agrícolas.</p><p>(C) o início do século XX é marcado pela construção da</p><p>estrada de ferro e a ocupação territorial por meio da</p><p>criação da colônia de Ceres.</p><p>(D) a construção do eixo rodoviário que corta a BR153 ou</p><p>rodovia Brasiliana ou Belém-Brasília, favorece a inte-</p><p>gração do território.</p><p>(E) a bandeira do estado possui estrelas que representam o</p><p>Cruzeiro do Sul.</p><p>QUESTÃO 25</p><p>Clima com verões chuvosos e invernos secos e com tempera-</p><p>turas médias anuais que variam entre 23 °C, ao norte, e 20 °C,</p><p>ao sul. Esse clima aparece apenas na região do alto planalto</p><p>cristalino (área de Anápolis, Goiânia e Distrito Federal), onde,</p><p>por efeito da maior altitude, se registram temperaturas em ge-</p><p>ral mais baixas, embora o regime pluvial conserve a mesma</p><p>oposição entre as estações chuvosa de verão e seca de inverno.</p><p>Os dois tipos climáticos que caracterizam o estado de Goiás são:</p><p>(A) tropical semiúmido e temperado.</p><p>(B) tropical de altitude e semiárido.</p><p>(C) tropical e tropical de altitude.</p><p>(D) equatorial e tropical.</p><p>(E) equatorial e tropical semiúmido.</p><p>QUESTÃO 26</p><p>A rede hidrográfica de Goiás divide-se em duas bacias, uma</p><p>delas é formada pelos rios que drenam para o rio Paraná e a</p><p>outra pelos que escoam para o Tocantins ou para seu afluen-</p><p>te, o Araguaia. A respeito da hidrogeografia goiana, podemos</p><p>afirmar que</p><p>(A) o rio Corumbá é o mais importante, devido à captação</p><p>de suas águas para o abastecimento urbano e irrigação,</p><p>presença de estações de tratamento de esgoto, forneci-</p><p>mento de água potável e água para o setor industrial.</p><p>Abastece 40% da população goiana.</p><p>(B) o limite ocidental de Goiás segue o divisor de águas en-</p><p>tre as bacias dos rios Tocantins e São Francisco e o divi-</p><p>sor de águas entre as bacias do Tocantins e do Paranaíba.</p><p>(C) o Estado abriga as nascentes dos rios formadores das</p><p>três mais importantes bacias hidrográficas do País:</p><p>bacia Amazônica, bacia do São Francisco e bacia</p><p>do Paraná.</p><p>(D) o rio Araguaia nasce na Serra dos Caiapós, na divisa</p><p>dos Estados de Amazonas e do Mato Grosso.</p><p>(E) o Rio Parnaíba foi à referência geográfica para os pri-</p><p>meiros bandeirantes paulistas que perambulavam pelo</p><p>cerrado na planície do Pantanal até encontrar ouro nas</p><p>cabeceiras do Rio Vermelho.</p><p>QUESTÃO 27</p><p>Com a revolução de 30, que colocou Getúlio Vargas na Pre-</p><p>sidência da República do Brasil, foram registradas mudanças</p><p>no campo político. Destituídos os governantes, Getúlio Vargas</p><p>colocou em cada estado um governo provisório composto por</p><p>três membros. Em Goiás, um deles foi:</p><p>(A) Alfredo de Castro.</p><p>(B) Leopoldo de Bulhões.</p><p>(C) Dr. Pedro Ludovico Teixeira.</p><p>(D) Juca Ludovico.</p><p>(E) José Feliciano.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para KLEBER FREITAS - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>P R O V A O B J E T I V A</p><p>1º SIMULADO – SEDUC/GO – COM CONHECIMENTOS GERAIS PARA OS CARGOS DE PROFESSOR NÍVEL III</p><p>PÁGINA 8</p><p>QUESTÃO 28</p><p>Observe a bandeira do estado de Goiás.</p><p>Acerca da história da bandeira do estado de Goiás e seu</p><p>sentido, indique a assertiva que está em desacordo com seu</p><p>real significado.</p><p>(A) O azul da bandeira representa os rios e lagos.</p><p>(B) O amarelo representa as riquezas minerais do estado.</p><p>(C) O verde simboliza as matas.</p><p>(D) As estrelas representam o Cruzeiro do Sul.</p><p>(E) A bandeira de Goiás foi criada pelo ilustre goiano Joa-</p><p>quim Bonifácio de Siqueira.</p><p>QUESTÃO 29</p><p>A indústria goiana é responsável por 27% do PIB regional, esse</p><p>setor da economia vem se diversificando constantemente. Em</p><p>relação a economia goiana, podemos afirmar que se encontra</p><p>em desacordo a assertiva que diz que</p><p>(A) o Distrito Agroindustrial de Anápolis (DAIA) possui o</p><p>maior polo farmoquímico da América Latina, abrigan-</p><p>do também, indústrias alimentícias, automobilísticas,</p><p>têxteis, além de possuir o único porto seco brasileiro.</p><p>(B) o estado de Goiás possui enormes reservas minerais, des-</p><p>tacando-se os municípios de: Minaçu (extração de amian-</p><p>to), Niquelândia, Barro Alto (níquel), Catalão (fosfato).</p><p>(C) o setor agropecuário é marcado por ser tradicional-</p><p>mente a base da economia goiana, contudo, nas três</p><p>últimas décadas do século XX, é o secundário que é o</p><p>mais importante.</p><p>(D) o estado de Goiás é uma das regiões de fronteira agrí-</p><p>cola mais expressivas do país em muitas culturas,</p><p>como soja, milho, arroz, feijão.</p><p>(E) a principal área agrícola e pastoril do estado é a região</p><p>do Mato Grosso de Goiás,</p><p>onde se pratica uma agricul-</p><p>tura diversificada, com arroz, milho, soja, feijão, algo-</p><p>dão e mandioca.</p><p>QUESTÃO 30</p><p>As matas, embora pouco desenvolvidas espacialmente, têm</p><p>grande importância econômica para o estado. Tendo como re-</p><p>ferência o principal bioma de Goiás, podemos destacar:</p><p>(A) Mata Atlântica.</p><p>(B) Cerrado.</p><p>(C) Campos.</p><p>(D) Caatinga.</p><p>(E) Floresta Amazônica.</p><p>BASES LEGAIS DA EDUCAÇÃO</p><p>NACIONAL E ESTADUAL</p><p>Eduardo Galante</p><p>QUESTÃO 31</p><p>Nos termos da Constituição Federal, em especial quanto ao</p><p>Capítulo da Educação, da Cultura e do Desporto, aponte a al-</p><p>ternativa correta.</p><p>(A) A educação, direito de todos e dever do Estado, será</p><p>promovida e incentivada com a colaboração da família</p><p>e da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da</p><p>pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua</p><p>qualificação para o trabalho.</p><p>(B) O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito pú-</p><p>blico objetivo.</p><p>(C) O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá</p><p>disciplina dos horários normais das escolas públicas de</p><p>ensino fundamental.</p><p>(D) A União aplicará, anualmente, nunca menos de 25%</p><p>(vinte e cinco), e os Estados, o Distrito Federal e os</p><p>Municípios 18% (dezoito) por cento, no mínimo, da re-</p><p>ceita resultante de tributos, compreendida a provenien-</p><p>te de transferências, na manutenção e desenvolvimento</p><p>do ensino.</p><p>(E) O ensino fundamental público terá como fonte adicio-</p><p>nal de financiamento a contribuição social do salário-</p><p>-educação, recolhida, na forma da lei, pelas empresas</p><p>entidades administrativas, que dela poderão deduzir a</p><p>aplicação realizada na Educação Básica de seus empre-</p><p>gados e dependentes.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para KLEBER FREITAS - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>P R O V A O B J E T I V A</p><p>1º SIMULADO – SEDUC/GO – COM CONHECIMENTOS GERAIS PARA OS CARGOS DE PROFESSOR NÍVEL III</p><p>PÁGINA 9</p><p>QUESTÃO 32</p><p>De acordo com a Lei n. 9.394/1996, que estabelece as Diretri-</p><p>zes e Bases da Educação Nacional, aponte a alternativa correta.</p><p>(A) O acesso à educação básica obrigatória é direito pú-</p><p>blico objetivo, podendo qualquer cidadão, grupo de</p><p>cidadãos, Conselho Tutelar, associação comunitária,</p><p>organização sindical, entidade de classe ou outra legal-</p><p>mente constituída e, ainda, a Defensoria Pública, acio-</p><p>nar o poder público para exigi-lo.</p><p>(B) A educação infantil tem por finalidades desenvolver o</p><p>educando, assegurar-lhe a formação comum indispen-</p><p>sável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios</p><p>para progredir no trabalho e em estudos posteriores.</p><p>(C) A educação básica poderá organizar-se em séries anu-</p><p>ais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de</p><p>períodos de estudos, grupos não seriados, com base na</p><p>idade, na competência e em outros critérios, ou por for-</p><p>ma diversa de organização, sempre que o interesse do</p><p>processo de aprendizagem assim o recomendar.</p><p>(D) Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de en-</p><p>sino médio, públicos e privados, torna-se facultado o</p><p>estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.</p><p>(E) A educação infantil, primeira etapa da educação bási-</p><p>ca, tem como finalidade o desenvolvimento integral da</p><p>criança de até 6 (seis) anos, em seus aspectos físico,</p><p>motor, psicológico, intelectual e social, complemen-</p><p>tando a ação da família e da comunidade.</p><p>QUESTÃO 33</p><p>Relativamente a Lei n. 11.738/2008, que regulamenta o piso</p><p>salarial profissional nacional para os profissionais do magisté-</p><p>rio público da educação básica, indique a alternativa correta.</p><p>(A) O piso salarial profissional nacional é o valor abaixo do</p><p>qual a União, os Estados, o Distrito Federal e os Muni-</p><p>cípios não poderão fixar o vencimento inicial das Car-</p><p>reiras do magistério público da educação básica, para a</p><p>jornada de, no máximo, 36 (trinta e seis) horas semanais.</p><p>(B) Na composição da jornada de trabalho, observar-se-á o li-</p><p>mite máximo de 1/3 (um terço) da carga horária para o de-</p><p>sempenho das atividades de interação com os educandos.</p><p>(C) O piso salarial profissional nacional do magistério pú-</p><p>blico da educação básica será atualizado, anualmente,</p><p>no mês de março.</p><p>(D) Por profissionais do magistério público da educação</p><p>básica entendem-se aqueles que desempenham as ati-</p><p>vidades de docência ou as de suporte pedagógico à do-</p><p>cência, isto é, direção ou administração, planejamento,</p><p>inspeção, supervisão, orientação e coordenação educa-</p><p>cionais, exercidas no âmbito das unidades escolares de</p><p>educação básica, em suas diversas etapas e modalida-</p><p>des, com a formação mínima determinada pela legisla-</p><p>ção federal de diretrizes e bases da educação nacional.</p><p>(E) O Estado será responsável por cooperar tecnicamente com</p><p>o ente federativo que não conseguir assegurar o pagamen-</p><p>to do piso, de forma a assessorá-lo no planejamento, ges-</p><p>tão e aperfeiçoamento da aplicação de seus recursos.</p><p>QUESTÃO 34</p><p>Conforme a Lei n. 13.909/2001, que dispõe sobre o Estatuto</p><p>e o Plano de Cargos e Vencimentos do Pessoal do Magistério,</p><p>aponte a alternativa correta.</p><p>(A) Em cada unidade de ensino haverá um Conselho Es-</p><p>colar – CE, como órgão máximo da gestão da escola,</p><p>composto pela sua direção e representantes dos profes-</p><p>sores, dos servidores administrativos, dos alunos e dos</p><p>pais dos alunos, todos eleitos pelos seus pares.</p><p>(B) Reintegração é o retorno à atividade de professor apo-</p><p>sentado por invalidez, quando a Junta Médica Oficial</p><p>declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria,</p><p>dependendo sempre da existência de vaga.</p><p>(C) A reversão é a reinvestidura do professor no cargo an-</p><p>teriormente ocupado, ou naquele resultante da respec-</p><p>tiva transformação, quando invalidada a sua demissão</p><p>por decisão administrativa ou judicial, com o restabele-</p><p>cimento dos direitos e vantagens que deixou de auferir</p><p>no período em que esteve demitido.</p><p>(D) A posse é a aceitação formal de atribuições, direitos,</p><p>deveres e responsabilidades inerentes ao cargo públi-</p><p>co, que ocorre com a assinatura do respectivo termo.</p><p>A posse deve ocorrer no prazo de 20 (vinte) dias úteis</p><p>contados da publicação do ato de nomeação no Diário</p><p>Oficial do Estado.</p><p>(E) Como ato personalíssimo, o exercício é o desempenho,</p><p>pelo professor, das atividades legalmente consideradas</p><p>como de sua responsabilidade direta. É de 20 (vinte)</p><p>dias o prazo para o professor entrar em exercício con-</p><p>tado da data da posse.</p><p>QUESTÃO 35</p><p>De acordo com a Lei n. 18.969/2015, que aprova o Plano Esta-</p><p>dual de Educação, para o decênio 2015/2025, e dá outras pro-</p><p>vidências, marque a alternativa correta.</p><p>(A) O poder público buscará ampliar o escopo das pesqui-</p><p>sas com fins estatísticos de forma a incluir informação</p><p>detalhada sobre o perfil das populações de 0 (zero) a 17</p><p>(dezessete) anos com deficiência.</p><p>(B) É um objetivo permanente do Plano Estadual de Edu-</p><p>cação, dentre outros, construção do padrão da qualida-</p><p>de social da educação.</p><p>(C) É um fundamento do Plano Estadual de Educação,</p><p>dentre outros, a erradicação do analfabetismo.</p><p>(D) É uma diretriz do Plano Estadual de Educação, dentre</p><p>outros, promoção do princípio da gestão democrática</p><p>da educação pública.</p><p>(E) É um princípio do Plano Estadual de Educação, dentre</p><p>outros, a valorização dos profissionais da educação.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para KLEBER FREITAS - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>P R O V A O B J E T I V A</p><p>1º SIMULADO – SEDUC/GO – COM CONHECIMENTOS GERAIS PARA OS CARGOS DE PROFESSOR NÍVEL III</p><p>PÁGINA 10</p><p>QUESTÃO 36</p><p>Nos termos da Lei n. 20.115/2018, que dispõe sobre o processo</p><p>de escolha democrática de diretor de unidade escolar da Rede</p><p>Pública de Educação Básica e dá outras providências, marque</p><p>a alternativa correta.</p><p>(A) O processo para escolha de diretor de unidade escolar</p><p>será realizado no dia 15 de outubro do ano em que se</p><p>realizarem as</p><p>eleições.</p><p>(B) O diretor será escolhido pela comunidade escolar, por</p><p>voto direto, secreto e facultativo, vedado o voto por</p><p>representação escolar.</p><p>(C) Os alunos aptos a votar são aqueles com 10 (dez) anos de</p><p>idade ou mais, regularmente matriculados na unidade.</p><p>(D) O direito de voto será exercido uma única só vez pelo</p><p>eleitor, salvo em casos de empates de votos.</p><p>(E) O mandato do diretor será de 2 (dois) anos, a contar da</p><p>posse no cargo.</p><p>QUESTÃO 37</p><p>Conforme o previsto na Lei n. 20.756/2020, que dispõe sobre</p><p>o regime jurídico dos servidores públicos civis do Estado de</p><p>Goiás, das autarquias e fundações públicas estaduais, e dá ou-</p><p>tras providências, indique a alternativa correta.</p><p>(A) O servidor ocupante de cargo de provimento em co-</p><p>missão pode ser nomeado para ter exercício, interina-</p><p>mente, por até 120 (cento e vinte) dias, em outro cargo</p><p>em comissão de chefia ou direção, sem prejuízo das</p><p>atribuições do que atualmente ocupa, hipótese em que</p><p>deverá optar pela remuneração de um deles durante o</p><p>período da interinidade.</p><p>(B) Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo</p><p>de provimento efetivo fica sujeito ao estágio probatório</p><p>pelo prazo de 2 (dois) anos de efetivo exercício, com o</p><p>objetivo de apurar os requisitos necessários à sua con-</p><p>firmação no cargo para o qual foi nomeado.</p><p>(C) O servidor público não aprovado no estágio probatório</p><p>será demitido ou, se estável, revertido ao cargo ante-</p><p>riormente ocupado.</p><p>(D) A recondução é a reinvestidura do servidor no cargo</p><p>anteriormente ocupado, ou naquele resultante da res-</p><p>pectiva transformação, quando invalidada a sua de-</p><p>missão por decisão administrativa ou judicial, com o</p><p>restabelecimento dos direitos que deixou de auferir no</p><p>período em que esteve demitido.</p><p>(E) É vedada a concessão de aposentadoria voluntária a</p><p>servidor que esteja respondendo a processo administra-</p><p>tivo disciplinar ou cumprindo penalidade disciplinar.</p><p>QUESTÃO 38</p><p>Nos termos da Lei n. 20.917/2020, que institui o Programa</p><p>Educação Plena e Integral e dá outras providências, indique a</p><p>alternativa correta.</p><p>(A) É vedado o desempenho de qualquer outra atividade</p><p>remunerada pública ou privada durante o cumprimento</p><p>da jornada de trabalho no Centro de Ensino em Período</p><p>Integral – CEPI, salvo os casos expressamente previs-</p><p>tos em lei.</p><p>(B) O Programa Educação Plena e Integral será implanta-</p><p>do e desenvolvido, em regime integral, em unidades</p><p>escolares da rede pública estadual de ensino, que pas-</p><p>sam a ser denominadas Centros de Ensino em Período</p><p>Integral – CEPIs, conforme dispuser o Secretário de</p><p>Estado de Educação, via portaria.</p><p>(C) Para esta Lei, considera-se Centro de Ensino em Perío-</p><p>do Integral – CEPI a unidade escolar de jornada esten-</p><p>dida, com conteúdos pedagógicos, métodos didáticos,</p><p>gestão curricular e administrativa próprios.</p><p>(D) O currículo dos Centros de Ensino em Período Inte-</p><p>gral – CEPIs será elaborado e implementado seguindo</p><p>as legislações educacionais regulamentadas pelo Poder</p><p>Executivo Estadual, Municipal, Distrital e Federal,</p><p>compreendendo as disciplinas da Base Nacional Co-</p><p>mum Curricular – BNCC e da Parte Comum.</p><p>(E) O quadro de pessoal do Centro de Ensino em Período</p><p>Integral –CEPI será composto pela equipe de gestão,</p><p>equipe de normatização e pela equipe escolar.</p><p>QUESTÃO 39</p><p>Relativamente a Lei n. 20.917/2020, que dispõe sobre a con-</p><p>tratação por tempo determinado para atender a necessidade</p><p>temporária de excepcional interesse público, indique a alter-</p><p>nativa correta.</p><p>(A) Considera-se necessidade temporária de excepcional</p><p>interesse público aquela que compromete a prestação</p><p>contínua e eficiente dos serviços próprios da adminis-</p><p>tração pública e que comprometa a prestação essencial</p><p>e precisa de funções específicas.</p><p>(B) O recrutamento de pessoal a ser contratado, nos termos</p><p>desta Lei, será feito necessariamente mediante concur-</p><p>so público sumário, na forma estabelecida em edital,</p><p>com critérios objetivos de seleção definidos pelo Órgão</p><p>Central de Gestão de Pessoal e sujeito a ampla e prévia</p><p>divulgação no mínimo por 90 (noventa) dias.</p><p>(C) É vedada a recontratação do pessoal admitido nos ter-</p><p>mos desta Lei na mesma função, salvo se mediante</p><p>aprovação em outro processo seletivo simplificado.</p><p>(D) A remuneração do pessoal contratado nos termos des-</p><p>ta Lei será fixada em importância não superior a 90%</p><p>(noventa por cento) do valor do vencimento ou sub-</p><p>sídio inicial fixado para os servidores do quadro per-</p><p>manente que desempenhem funções semelhantes, ou,</p><p>se não existir a similitude, em condições do mercado</p><p>de trabalho.O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para KLEBER FREITAS - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>P R O V A O B J E T I V A</p><p>1º SIMULADO – SEDUC/GO – COM CONHECIMENTOS GERAIS PARA OS CARGOS DE PROFESSOR NÍVEL III</p><p>PÁGINA 11</p><p>(E) Obrigam-se ao pessoal contratado nos termos desta Lei</p><p>os institutos do controle de frequência, responsabilida-</p><p>de, normatividade e da produtividade, conforme crité-</p><p>rios definidos pelo Órgão Central de Gestão de Pessoal.</p><p>QUESTÃO 40</p><p>De acordo com o Decreto n. 9.396/2019, que regulamenta a</p><p>avaliação especial de desempenho do professor em estágio</p><p>probatório, do quadro do Magistério Público Estadual, marque</p><p>a alternativa correta.</p><p>(A) O professor nomeado para cargo de provimento efetivo</p><p>fica sujeito ao período de estágio probatório de 2 (dois)</p><p>anos de efetivo exercício, com o objetivo de apurar os</p><p>requisitos necessários à sua confirmação no cargo para</p><p>o qual foi nomeado.</p><p>(B) A Comissão de Avaliação Especial de Desempenho</p><p>do Professor – CAEDP, composta, no mínimo, por 5</p><p>(cinco) professores e respectivos suplentes, ocupantes</p><p>de cargo de provimento efetivo e estáveis de nível II</p><p>ou VI, será designada pelo titular do órgão gestor do</p><p>magistério público estadual, por meio de portaria, em</p><p>caráter permanente, com ou sem prejuízo das funções</p><p>atinentes a seu cargo.</p><p>(C) O desempenho das funções de membro da Comissão de</p><p>Avaliação Especial de Desempenho do Professor será</p><p>considerado serviço relevante prestado ao Estado de</p><p>Goiás e será remunerado por gratificação específica.</p><p>(D) A avaliação especial de desempenho obedecerá aos prin-</p><p>cípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, pu-</p><p>blicidade, eficiência, razoabilidade, proporcionalidade</p><p>e motivação.</p><p>(E) A avaliação especial de desempenho ocorrerá regular-</p><p>mente, após completado o ciclo de avaliação, compre-</p><p>endido entre os meses de abril a setembro e outubro a</p><p>março, até o 32º (trigésimo segundo) mês de efetivo</p><p>exercício, sendo os últimos 4 (quatro) meses do perí-</p><p>odo do estágio probatório destinados à conclusão do</p><p>processo de avaliação.</p><p>ÉTICA</p><p>Glauber Marinho</p><p>QUESTÃO 41</p><p>No aspecto etimológico, ética</p><p>(A) deriva do latim ethos.</p><p>(B) deriva do grego mos.</p><p>(C) não apresenta similitude com moral.</p><p>(D) deriva do grego ethos.</p><p>(E) deriva do latim mos.</p><p>QUESTÃO 42</p><p>Assinale a alternativa que estabelece corretamente as caracte-</p><p>rísticas de moral.</p><p>(A) É teórica e universal.</p><p>(B) É prática e atemporal.</p><p>(C) É prática e mutável.</p><p>(D) É uma reflexão sobre a ética e de caráter subjetivo.</p><p>(E) É objetiva e universal.</p><p>QUESTÃO 43</p><p>Em âmbito conceitual,</p><p>(A) a ética tem foco nas demandas individuais.</p><p>(B) a moral é a prática de uma ética representa por um con-</p><p>junto de princípios.</p><p>(C) a moral se sobrepõe à ética.</p><p>(D) a ética se sobrepõe à moral.</p><p>(E) ética e moral possuem o mesmo conceito.</p><p>QUESTÃO 44</p><p>A respeito de princípios e valores, é possível afirmar que</p><p>(A) as qualidades da natureza humana não são projetadas a</p><p>partir das virtudes.</p><p>(B) as virtudes são inatas.</p><p>(C) as virtudes morais estão alinhadas à instrução/cognição.</p><p>(D) as virtudes morais são consolidadas pela força</p><p>do hábito.</p><p>(E) as virtudes intelectuais devem se subordinar às virtu-</p><p>des morais.</p><p>QUESTÃO 45</p><p>Quanto ao utilitarismo, figura como uma corrente ética</p><p>(A) dos bens.</p><p>(B) formal.</p><p>(C) deontológica.</p><p>(D) cristã.</p><p>(E) teleológica.</p><p>O</p><p>conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para KLEBER FREITAS - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>P R O V A O B J E T I V A</p><p>1º SIMULADO – SEDUC/GO – COM CONHECIMENTOS GERAIS PARA OS CARGOS DE PROFESSOR NÍVEL III</p><p>PÁGINA 12</p><p>QUESTÃO 46</p><p>A respeito de ética e democracia, exercício da cidadania, assi-</p><p>nale a alternativa correta.</p><p>(A) O exercício da cidadania se efetiva a partir do cumpri-</p><p>mento de deveres como integrante de um grupo social.</p><p>(B) A democracia indireta assegura medidas de participação</p><p>popular em decisões como, por exemplo, o plebiscito.</p><p>(C) O exercício da cidadania se efetiva a partir do acesso a</p><p>direitos como integrante de um grupo social.</p><p>(D) A liberdade de expressão possibilita o(a) servidor(a) emi-</p><p>tir opiniões em redes sociais sem que haja responsabiliza-</p><p>ção em âmbito disciplinar diante de eventuais excessos.</p><p>(E) A elegibilidade apresenta como requisito suficiente a</p><p>capacidade de ser votado.</p><p>QUESTÃO 47</p><p>“Disposição para justificar publicamente decisões tomadas ou</p><p>estratégias adotadas, e abertura para ouvir interpelações, crí-</p><p>ticas e sugestões. Porém, de forma respeitosa, independente-</p><p>mente da simpatia pessoal que se tenha pelo interlocutor”. O</p><p>conceito apresentado se refere</p><p>(A) ao decoro.</p><p>(B) à empatia.</p><p>(C) à presteza.</p><p>(D) à civilidade.</p><p>(E) à excelência.</p><p>QUESTÃO 48</p><p>O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento</p><p>ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre</p><p>o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o incon-</p><p>veniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre</p><p>o honesto e o desonesto. Nesse sentido, o equilíbrio entre a</p><p>legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que</p><p>poderá consolidar</p><p>(A) a legalidade.</p><p>(B) a eficiência.</p><p>(C) a impessoalidade.</p><p>(D) a probidade.</p><p>(E) a moralidade.</p><p>QUESTÃO 49</p><p>Qualquer ato administrativo deve ser publicado, exceto nas situ-</p><p>ações previamente declaradas sigilosas por força de lei. Nessas</p><p>exceções não há de se falar em publicidade como requisito de</p><p>eficácia e moralidade. Figuram como exceções à publicidade:</p><p>(A) investigações policiais, interesses superiores da admi-</p><p>nistração e segurança da sociedade.</p><p>(B) apenas os casos de Segurança Nacional.</p><p>(C) interesses superiores da administração e segurança</p><p>da sociedade.</p><p>(D) apenas os casos de segurança da sociedade.</p><p>(E) apenas os casos de investigações policiais.</p><p>QUESTÃO 50</p><p>O exercício da função pública direciona o(a) agente público(a)</p><p>a ofertar serviços com qualidade à população. Nesse cenário,</p><p>assinale a alternativa com descrição de situação na qual a pos-</p><p>tura do(a) servidor(a) provocaria dano moral ao(à) usuário(a).</p><p>(A) Deixá-lo(a) à espera de atendimento, provocando</p><p>longas filas.</p><p>(B) Omitir a ele(a) a verdade sobre determinada situação</p><p>de erro administrativo.</p><p>(C) Utilizar vestimentas inadequadas ao cargo público.</p><p>(D) Trabalhar em desarmonia com a cultura institucional,</p><p>não colaborando com colegas.</p><p>(E) Não zelar pelo cumprimento de ordens legais de</p><p>superiores.</p><p>TEMAS EDUCACIONAIS E PEDAGÓGICOS</p><p>PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DO</p><p>TRABALHO PEDAGÓGICO.</p><p>Andréia Sousa</p><p>QUESTÃO 51</p><p>De acordo com Libâneo, para que os planos sejam, efetiva-</p><p>mente, instrumentos para a ação, devem ser como um guia de</p><p>orientação e devem apresentar ordem sequencial, objetividade,</p><p>coerência e flexibilidade. Nesta perspectiva, assinale a alterna-</p><p>tiva incorreta:</p><p>(A) O plano deve considerar a objetividade, que é a corres-</p><p>pondência do plano com a realidade à que se vai apli-</p><p>car. Não adianta fazer previsões fora das possibilidades</p><p>humanas e materiais da escola, fora das possibilidades</p><p>dos alunos.</p><p>(B) Deve ser rígido e seguido à risca no decorrer do ano leti-</p><p>vo, pois o professor faz seu planejamento com base nele.</p><p>(C) Deve haver coerência entre os objetivos gerais, obje-</p><p>tivos específicos, os conteúdos, métodos e avaliação.</p><p>Coerência é relação que deve existir entre as ideias e</p><p>a prática.</p><p>(D) É um guia de orientação, pois nele são estabelecidos as</p><p>diretrizes e os meios de realização do trabalho docente.</p><p>Sua função é orientar a prática partindo da exigência da</p><p>própria prática.</p><p>(E) Consideram-se como características essenciais de um</p><p>bom plano de ensino: coerência, sequência, flexibilida-</p><p>de, precisão e objetividade.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para KLEBER FREITAS - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>P R O V A O B J E T I V A</p><p>1º SIMULADO – SEDUC/GO – COM CONHECIMENTOS GERAIS PARA OS CARGOS DE PROFESSOR NÍVEL III</p><p>PÁGINA 13</p><p>QUESTÃO 52</p><p>Para que a escola tenha um bom funcionamento como institui-</p><p>ção e alcance seus objetivos, é necessário planejar, organizar</p><p>dirigir e avaliar constantemente. Acerca do planejar, é correto</p><p>afirmar que:</p><p>(A) é um documento utilizado para o registro de decisões;</p><p>é a formalização dos diferentes momentos do processo</p><p>de planejar.</p><p>(B) é um conjunto de ações a serem realizadas para o cum-</p><p>primento de determinada missão, objetivo ou meta,</p><p>num determinado prazo.</p><p>(C) é um processo de busca de equilíbrio entre meios e fins,</p><p>entre recursos e objetivos, visando ao melhor funciona-</p><p>mento da instituição.</p><p>(D) é um processo que visa dar respostas a um problema, esta-</p><p>belecendo fins e meios que apontem para sua superação.</p><p>(E) é um conjunto de atividades que envolvem conheci-</p><p>mentos específicos construídos a partir de um dos eixos</p><p>do trabalho.</p><p>POLÍTICAS EDUCACIONAIS E A CONSTRUÇÃO</p><p>DA ESCOLA PÚBLICA BRASILEIRA</p><p>Andréia Sousa</p><p>QUESTÃO 53</p><p>(A escola conservadora: as desigualdades frente à escola e à</p><p>cultura. In Nogueira, M.; Catani, A. (orgs.) Escritos de Edu-</p><p>cação. 14ª Edição. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013, p. 59). Indique</p><p>qual a compreensão de Pierre Bourdieu sobre o funcionamento</p><p>do sistema escolar.</p><p>(A) O sistema escolar é o único responsável pela distribui-</p><p>ção da população em diferentes classes sociais.</p><p>(B) O sistema escolar consagra os valores culturais das</p><p>classes médias.</p><p>(C) O sistema escolar contribui para a conservação das de-</p><p>sigualdades sociais.</p><p>(D) O sistema escolar reduz a distância entre as diferen-</p><p>tes classes sociais ao exigir delas adesão a uma mes-</p><p>ma cultura.</p><p>(E) O sistema escolar é um mecanismo eficaz de promoção</p><p>da mobilidade social.</p><p>QUESTÃO 54</p><p>O tema da escola e da exclusão não é dos mais simples, sobre-</p><p>tudo quando evitamos facilidades, como a de nos restringir à</p><p>indignação moral ou à longa descrição das dificuldades encon-</p><p>tradas pelos alunos excluídos da escola ou originários de meios</p><p>já excluídos.</p><p>(A) Para aprofundar a compreensão das relações entre edu-</p><p>cação e exclusão, deve-se focar, somente, a exclusão</p><p>social e seus efeitos sobre a escola.</p><p>(B) A falta de adequação entre a formação escolar e as exi-</p><p>gências atuais do sistema econômico explica a exclu-</p><p>são dos jovens do mercado de trabalho.</p><p>(C) As dificuldades da escola, a violência e a débil motiva-</p><p>ção dos jovens têm causas intrínsecas e extrínsecas.</p><p>(D) A exclusão é uma categoria do sistema e dos proces-</p><p>sos globais que não ingressa nas experiências escolares</p><p>dos alunos.</p><p>(E) Não há relação entre as características socioeconômi-</p><p>cas das comunidades onde as escolas estão localizadas</p><p>e o desempenho escolar dos alunos.</p><p>CURRÍCULO DO PROPOSTO À PRÁTICA</p><p>Carlinhos Costa</p><p>QUESTÃO 55</p><p>De acordo com Gimeno Sacristán (1998),</p><p>(A) um currículo pode ser entendido à parte do contexto no</p><p>qual se configura e independentemente das condições</p><p>em que se desenvolve, caracterizando-se como um ob-</p><p>jeto social e histórico.</p><p>(B) o currículo prescrito é entendido como a prática real,</p><p>constituída pelas ações pedagógicas que se concreti-</p><p>zam nas tarefas escolares.</p><p>(C) para permitir uma participação ativa dos docentes, o</p><p>currículo pode ser concebido como propostas que auto-</p><p>maticamente podem ser transferidas para a prática sem</p><p>modificações</p><p>de suas potencialidades.</p><p>(D) a escola em geral, sob qualquer modelo de educação,</p><p>adota uma posição e uma orientação seletiva frente à</p><p>cultura, que se concretiza, precisamente, no currículo</p><p>que transmite.</p><p>(E) o currículo é realizado como consequência das regula-</p><p>ções às quais o sistema educativo está submetido.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para KLEBER FREITAS - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>P R O V A O B J E T I V A</p><p>1º SIMULADO – SEDUC/GO – COM CONHECIMENTOS GERAIS PARA OS CARGOS DE PROFESSOR NÍVEL III</p><p>PÁGINA 14</p><p>TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS NA PRÁTICA ESCOLAR</p><p>Carlinhos Costa</p><p>QUESTÃO 56</p><p>Em relação às tendências pedagógicas na prática escolar, assi-</p><p>nale a alternativa correta.</p><p>(A) Na tendência tradicional, a pedagogia se caracteriza</p><p>por acentuar o ensino humanístico, de cultura geral, no</p><p>qual o aluno é educado para atingir, pelo próprio esfor-</p><p>ço, sua plena realização como pessoa.</p><p>(B) A prática escolar consiste na concretização das condi-</p><p>ções que asseguram a realização do trabalho docente.</p><p>Tais condições são estritamente pedagógicas.</p><p>(C) A pedagogia progressista pode institucionalizar-se</p><p>numa sociedade capitalista.</p><p>(D) A doutrina liberal tem o sentido de “avançado”, ‘’de-</p><p>mocrático”, “aberto”.</p><p>(E) Utilizando como critério a posição que adotam em re-</p><p>lação aos condicionantes sociopolíticos da escola, as</p><p>tendências pedagógicas foram classificadas em liberais</p><p>e progressivistas.</p><p>DIDÁTICA E PRÁTICA HISTÓRICO-CULTURAL.</p><p>A DIDÁTICA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR</p><p>Carlinhos Costa</p><p>QUESTÃO 57</p><p>Acerca da relação entre didática e a prática histórico-cultural,</p><p>assinale a opção correta.</p><p>(A) A didática, enquanto área de conhecimento que estuda</p><p>a teoria e prática do fazer docente, vem se preocupan-</p><p>do com pesquisas em vários campos do conhecimento,</p><p>tendo objetos dos mais homogêneos ao longo das últi-</p><p>mas décadas no Brasil.</p><p>(B) A didática tem como objeto de estudo o ensino, en-</p><p>quanto prática social complexa que relaciona, ao mes-</p><p>mo tempo, temas clássicos da área, como conteúdos,</p><p>metodologias, avaliação, relação professor-aluno, com</p><p>a profissionalidade docente e os múltiplos problemas</p><p>sociais da contemporaneidade, procurando a melhoria</p><p>da qualidade da aprendizagem e do ensino.</p><p>(C) Para que a ressignificação da didática aconteça, o en-</p><p>sino de didática deve perpetuar a ideia de neutralidade</p><p>que, ao longo dos anos, caracterizou o ensino.</p><p>(D) Sacristán, educador tcheco, escreveu o livro Didática</p><p>Magna, no qual definia didática como sendo a arte de</p><p>ensinar tudo a todos.</p><p>(E) O objeto de estudo da didática é a formação docente.</p><p>ASPECTOS PEDAGÓGICOS E SOCIAIS</p><p>DA PRÁTICA EDUCATIVA, SEGUNDO AS</p><p>TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS</p><p>Carlinhos Costa</p><p>QUESTÃO 58</p><p>No que se refere aos aspectos pedagógicos e sociais da prática</p><p>educativa, assinale a opção correta.</p><p>(A) As pedagogias liberais caracterizam-se pela adoção da</p><p>heterogeneidade como princípio educativo.</p><p>(B) A tendência liberal renovada progressivista defende</p><p>que a escola tem por função adequar as necessidades</p><p>individuais do aluno ao meio social.</p><p>(C) A tendência progressista libertadora teve como idea-</p><p>lizador o teórico Freinet, que enxergava a educação</p><p>como um meio para o desenvolvimento de uma cons-</p><p>cientização crítica.</p><p>(D) A tendência progressista libertadora espera que a es-</p><p>cola exerça uma transformação na personalidade dos</p><p>alunos num sentido libertário e autogestionário.</p><p>(E) O princípio da educação progressista, base do tradicio-</p><p>nalismo, prioriza a valorização das aptidões individu-</p><p>ais, alicerçada na meritocracia.</p><p>FUNDAMENTOS LEGAIS DA</p><p>EDUCAÇÃO ESPECIAL/INCLUSIVA E</p><p>O PAPEL DO PROFESSOR</p><p>Carlinhos Costa</p><p>QUESTÃO 59</p><p>Nos processos seletivos para ingresso e permanência nos cur-</p><p>sos oferecidos pelas instituições de ensino superior e de edu-</p><p>cação profissional e tecnológica, públicas e privadas, deve ser</p><p>adotada a seguinte medida:</p><p>(A) Tradução completa do edital e de suas retificações em</p><p>Libras e Braile.</p><p>(B) Disponibilização de recursos de acessibilidade e de</p><p>tecnologia assistiva adequados, independentemente de</p><p>solicitação e escolha anterior.</p><p>(C) Dilação de tempo apenas na realização de exame</p><p>para seleção.</p><p>(D) Disponibilização de formulário de inscrição de exa-</p><p>mes com campos específicos para que o candidato com</p><p>deficiência informe os recursos de acessibilidade e de</p><p>tecnologia assistiva necessários para sua participação.</p><p>(E) Adoção de critério único de avaliação das provas escri-</p><p>tas, discursivas ou de redação da pessoa com deficiência,</p><p>no domínio da modalidade escrita da língua portuguesa.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para KLEBER FREITAS - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>P R O V A O B J E T I V A</p><p>1º SIMULADO – SEDUC/GO – COM CONHECIMENTOS GERAIS PARA OS CARGOS DE PROFESSOR NÍVEL III</p><p>PÁGINA 15</p><p>TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E</p><p>COMUNICAÇÃO NA EDUCAÇÃO</p><p>Carlinhos Costa</p><p>QUESTÃO 60</p><p>No que se refere às tecnologias de informação e comunicação,</p><p>assinale a opção correta.</p><p>(A) No campo educacional, as tecnologias da informação e</p><p>da comunicação tornam-se protagonistas do processo</p><p>de ensino-aprendizagem.</p><p>(B) O desenvolvimento das novas tecnologias na sala de</p><p>aula diminui o papel dos educadores.</p><p>(C) A tecnologia deve ser utilizada como um catalisador</p><p>de uma mudança do paradigma educacional.</p><p>(D) O uso das TICs não exige planejamento, acompanha-</p><p>mento e avaliação da tecnologia selecionada.</p><p>(E) As tecnologias da informação são recursos que auxi-</p><p>liam o professor no processo de ensino-aprendizagem,</p><p>transmitindo o conhecimento de uma forma enfadonha.</p><p>AVALIAÇÃO ESCOLAR E SUAS</p><p>IMPLICAÇÕES PEDAGÓGICAS</p><p>Carlinhos Costa</p><p>A avaliação se faz presente em todos os domínios da atividade</p><p>humana. O “julgar”, o “comparar”, isto é, “o avaliar” faz parte</p><p>de nosso cotidiano, seja através das reflexões informais que</p><p>orientam as frequentes opções do dia a dia ou, formalmente,</p><p>através da reflexão organizada e sistemática que define a</p><p>tomada de decisões.</p><p>(Dalben, 2005, p. 66)</p><p>QUESTÃO 61</p><p>No que se refere à avaliação escolar e às suas implicações pe-</p><p>dagógicas, assinale a alternativa correta.</p><p>(A) Em qualquer nível de ensino em que ocorra, a avalia-</p><p>ção existe e opera por si mesma.</p><p>(B) A avaliação escolar é um meio e não um fim em si mes-</p><p>ma; está delimitada por uma determinada teoria e por</p><p>uma determinada prática pedagógica.</p><p>(C) A ideia de avaliar, não só para medir mudanças com-</p><p>portamentais, mas também a nota dos estudantes, por-</p><p>tanto para quantificar resultados.</p><p>(D) As práticas de avaliação são atravessadas por duas ló-</p><p>gicas excludentes: a formativa e a somativa.</p><p>(E) A avaliação quantitativa configura-se como um modelo</p><p>em transição por ter como centralidade a compreensão</p><p>dos processos dos sujeitos e da aprendizagem, o que</p><p>produz uma ruptura com a primazia do resultado carac-</p><p>terístico do processo qualitativo.</p><p>EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA</p><p>Carlinhos Costa</p><p>QUESTÃO 62</p><p>Acerca da modalidade de educação a distância, assinale a al-</p><p>ternativa correta.</p><p>(A) Educação a distância foi iniciada no Brasil quando foi</p><p>introduzida a Internet.</p><p>(B) Uma das características da educação a distância, en-</p><p>quanto modalidade de ensino, é a autossuficiência do</p><p>aluno e a desnecessidade do professor.</p><p>(C) Realiza-se obrigatoriamente dentro do ambien-</p><p>te Internet.</p><p>(D) Educação a distância é a modalidade educacional na</p><p>qual alunos e professores estão separados física e tem-</p><p>poralmente.</p><p>(E) A educação a distância rompe com a clássica posição</p><p>de inferioridade do aluno perante o professor.</p><p>PROJETO POLÍTICO‐PEDAGÓGICO</p><p>DA ESCOLA: CONCEPÇÃO, PRINCÍPIOS E</p><p>EIXOS NORTEADORES</p><p>Carlinhos Costa</p><p>QUESTÃO 63</p><p>Em relação ao Projeto político‐pedagógico da escola, assinale</p><p>a alternativa correta.</p><p>(A) Cada escola tem autonomia para refletir, propor</p><p>e agir</p><p>em prol do processo de construção da educação para</p><p>atingir um padrão único de qualidade.</p><p>(B) O projeto político-pedagógico, ao dar uma nova iden-</p><p>tidade à escola, contempla em suas reflexões a questão</p><p>da educação de qualidade, nas suas dimensões indisso-</p><p>ciáveis: a formal ou técnica, a social e a política. Uma</p><p>não está subordinada à outra.</p><p>(C) A conquista da qualidade social e política da educação</p><p>é uma tarefa conjunta dos gestores do sistema público</p><p>de ensino.</p><p>(D) A qualidade social e política é condição dispensável de</p><p>participação democrática.</p><p>(E) A gestão democrática da escola pública poderá consti-</p><p>tuir um caminho para a melhoria da qualidade do en-</p><p>sino se for concebida como um mecanismo capaz de</p><p>perpetuar as práticas educativas usuais da escola.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para KLEBER FREITAS - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>P R O V A O B J E T I V A</p><p>1º SIMULADO – SEDUC/GO – COM CONHECIMENTOS GERAIS PARA OS CARGOS DE PROFESSOR NÍVEL III</p><p>PÁGINA 16</p><p>EDUCAÇÃO PARA A DIVERSIDADE,</p><p>CIDADANIA E EDUCAÇÃO EM E PARA OS</p><p>DIREITOS HUMANOS</p><p>Fabiana Lagar</p><p>QUESTÃO 64</p><p>Nos termos da Resolução CNE/CP n. 1, de 30 de maio de 2012,</p><p>a Educação em Direitos Humanos, com a finalidade de pro-</p><p>mover a educação para a mudança e a transformação social,</p><p>fundamenta-se nos seguintes princípios, exceto:</p><p>(A) dignidade humana.</p><p>(B) igualdade de direitos.</p><p>(C) reconhecimento e valorização das diferenças e das di-</p><p>versidades.</p><p>(D) democracia na educação.</p><p>(E) religiosidade do Estado.</p><p>QUESTÃO 65</p><p>De acordo com a Resolução CNE/CP n. 1, de 30 de maio de</p><p>2012, que estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação</p><p>em Direitos Humanos, os sistemas de ensino deverão criar</p><p>políticas de produção de materiais didáticos e paradidáticos,</p><p>tendo como princípios orientadores os Direitos Humanos e,</p><p>por extensão:</p><p>(A) a Educação desvinculada dos Direitos Humanos.</p><p>(B) a Educação destacada dos Direitos Humanos.</p><p>(C) Educação desmembrada dos Direitos Humanos.</p><p>(D) a Educação em Direitos Humanos.</p><p>(E) a Educação isolada dos Direitos Humanos.</p><p>EDUCAÇÃO INTEGRAL.</p><p>EDUCAÇÃO AMBIENTAL</p><p>Fabiana Lagar</p><p>QUESTÃO 66</p><p>Assinale a alternativa que completa corretamente a lacu-</p><p>na a seguir:</p><p>Para os fins do Decreto n. 7.083/2010, considera-se educação</p><p>básica em tempo integral a jornada escolar com duração igual</p><p>ou superior a _____ horas diárias, durante todo o período letivo,</p><p>compreendendo o tempo total em que o aluno permanece na es-</p><p>cola ou em atividades escolares em outros espaços educacionais.</p><p>(A) 5</p><p>(B) 6</p><p>(C) 7</p><p>(D) 8</p><p>(E) 10</p><p>QUESTÃO 67</p><p>À luz da Lei n. 9.795/1999, que dispõe sobre a educação am-</p><p>biental, todas as alternativas estão corretas, exceto:</p><p>(A) A educação ambiental é um componente essencial e</p><p>permanente da educação nacional, devendo estar pre-</p><p>sente, de forma articulada, em todos os níveis e mo-</p><p>dalidades do processo educativo, em caráter formal e</p><p>não formal.</p><p>(B) Como parte do processo educativo mais amplo, todos</p><p>têm direito à educação ambiental.</p><p>(C) Um dos objetivos fundamentais da educação ambiental</p><p>é o estímulo e o fortalecimento de uma consciência crí-</p><p>tica sobre a problemática ambiental e social.</p><p>(D) A educação ambiental é um componente essencial e</p><p>permanente da educação nacional, devendo estar pre-</p><p>sente, de forma articulada, em todos os níveis e mo-</p><p>dalidades do processo educativo, exclusivamente em</p><p>caráter formal.</p><p>(E) Foi instituída a Campanha Junho Verde, a ser celebra-</p><p>da anualmente como parte das atividades da educação</p><p>ambiental não formal.</p><p>EDUCAÇÃO/SOCIEDADE E PRÁTICA ESCOLAR</p><p>Fabiana Lagar</p><p>QUESTÃO 68</p><p>É uma tendência filosófico-política que, segundo Luckesi</p><p>(2011), não se traduz numa prática pedagógica, ou seja, não es-</p><p>tabelece um modelo de agir para a educação; apenas demonstra</p><p>como atua a educação dentro da sociedade. Trata-se da visão</p><p>que entende a educação como:</p><p>(A) redenção.</p><p>(B) reprodução.</p><p>(C) transformação.</p><p>(D) não crítica.</p><p>(E) aquela que tem poderes quase que absolutos sobre a</p><p>sociedade.</p><p>QUESTÃO 69</p><p>Há teorias que possuem visão crítico-reprodutivista, ou seja,</p><p>que entendem que o papel da escola é reproduzir o modelo so-</p><p>cial vigente. Entre elas, há a “Teoria da Escola Dualista”, que</p><p>foi desenvolvida por:</p><p>(A) Louis Althusser.</p><p>(B) Pierre Bourdieu.</p><p>(C) Jean-Claude Passeron.</p><p>(D) C. Baudelot e R. Establet.</p><p>(E) Dermeval Saviani.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para KLEBER FREITAS - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>P R O V A O B J E T I V A</p><p>1º SIMULADO – SEDUC/GO – COM CONHECIMENTOS GERAIS PARA OS CARGOS DE PROFESSOR NÍVEL III</p><p>PÁGINA 17</p><p>PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM.</p><p>COMPROMISSO SOCIAL E ÉTICO</p><p>DO PROFESSOR</p><p>Leandro Gabriel</p><p>“A relação entre ensino e aprendizagem não é mecânica, não</p><p>é uma simples transmissão do professor que ensina para um</p><p>aluno que aprende. Portanto é uma relação recíproca na qual</p><p>se destacam o papel dirigente do professor e a atividade dos</p><p>alunos.” Dessa forma podemos perceber que “o ensino visa</p><p>estimular, dirigir, incentivar, impulsionar o processo de apren-</p><p>dizagem dos alunos”. (Libâneo, 1994, p. 90)</p><p>QUESTÃO 70</p><p>Considerando a perspectiva apresentada, assinale a alternati-</p><p>va correta.</p><p>(A) O professor deve ser o detentor do saber e da transmis-</p><p>são dos conteúdos no processo de aprendizagem.</p><p>(B) É por meio de uma prática construtiva que se tem uma</p><p>transformação no processo de ensino das escolas.</p><p>(C) Não é necessário, no processo de aprendizagem, rela-</p><p>cionar os conteúdos ensinados aos alunos com a vida</p><p>fora do ambiente escolar.</p><p>(D) A cultura deve estar presente no ambiente escolar, porém</p><p>ela não faz parte do processo de ensino aprendizagem.</p><p>(E) Faz-se necessária a integração entre a cultura e a edu-</p><p>cação sem a criação de novas metodologias, apenas</p><p>investir na formação do professor garante o ensino</p><p>com qualidade.</p><p>QUESTÃO 71</p><p>Quanto ao compromisso social e ético do professor, assinale a</p><p>alternativa incorreta.</p><p>(A) O posicionamento político dos professores é importan-</p><p>te para uma prática emancipadora e para a formação</p><p>ética dos sujeitos.</p><p>(B) O posicionamento do professor não pode ser neutro</p><p>diante dos problemas sociais que estão postos.</p><p>(C) A educação deve ser um lugar que, por meio do conhe-</p><p>cimento científico, permita ao professor e educando a</p><p>percepção das complexidades da sociedade.</p><p>(D) A formação e o trabalho docente devem estar pautados</p><p>na epistemologia da práxis, pois é por meio dela que</p><p>são desenvolvidas relações de mediações históricas,</p><p>culturais e sociais no processo educativo.</p><p>(E) O compromisso social e ético do professor está relacio-</p><p>nado ao domínio do conteúdo e à formação do indiví-</p><p>duo enquanto ser histórico e social voltada para os in-</p><p>teresses capitalistas, para sua liberdade e emancipação.</p><p>COMPONENTES DO PROCESSO DE</p><p>ENSINO. INTERDISCIPLINARIDADE E</p><p>TRANSDISCIPLINARIDADE DO CONHECIMENTO</p><p>Leandro Gabriel</p><p>“O planejamento escolar é uma tarefa docente que inclui tanto</p><p>a previsão das atividades didáticas em termos da sua organi-</p><p>zação e coordenação em face dos objetivos propostos, quanto</p><p>a sua revisão e adequação no decorrer do processo de ensino.</p><p>O planejamento é um meio para se programar as ações docen-</p><p>tes, mas é também um momento de pesquisa e reflexão intima-</p><p>mente ligado à avaliação.” (Libâneo, 1994)</p><p>QUESTÃO 72</p><p>Considerando a perspectiva apresentada, é correto afirmar:</p><p>(A) O planejamento curricular é um planejamento tático,</p><p>um instrumento que orienta a ação educativa na escola.</p><p>(B) O planejamento de aula é o documento mais amplo</p><p>da escola.</p><p>(C) O planejamento educacional é um planejamento ope-</p><p>racional de maior abrangência, corresponde ao pla-</p><p>nejamento que é feito em nível nacional, estadual ou</p><p>municipal.</p><p>(D) Planejamento escolar é um planejamento estratégico</p><p>que envolve o processo</p>