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<p>Evolução e Aspectos Temporais da Prática de</p><p>Educação à Distância</p><p>Com a explosão tecnológica, em especial com o advento da Internet, e agora como tem sido ainda</p><p>mais recrutada depois da pandemia do Covid-19, surgiram as plataformas de aprendizagem e os</p><p>espaços interativos de discussão e construção coletiva, nos quais a educação e a produção do</p><p>conhecimento constituem elementos fundamentais para o desenvolvimento econômico, político,</p><p>social, cultural, artístico e ético da sociedade.</p><p>Compreendemos que as plataformas de aprendizagens não devem ser consideradas como simples</p><p>objetos ou soluções para os nossos problemas, ele deve ser usada para a construção do nosso próprio</p><p>saber. Acima de tudo, devem ser vistos como propulsores da criação de problemas, das relações do</p><p>indivíduo com a informação, com o tempo, com o espaço, consigo e com os outros.</p><p>A educação a distância pode chegar a lugares mais remotos, alcançar pessoas e profissionalizar</p><p>indivíduos. Sem dúvida, a EaD pode democratizar o ensino, chegar a lugares onde os cursos</p><p>presenciais jamais chegariam e auxiliar na formação de pessoas das diversas regiões do País.</p><p>Mas é muito importante ressaltar que para que os cursos na modalidade a distância promovam uma</p><p>educação de qualidade, são necessárias políticas públicas bem definidas e fundamentadas, caso</p><p>contrário, eles servirão apenas para aumentar os problemas educacionais brasileiros.</p><p>COMO O MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONCEITUA A EAD</p><p>Segundo o Ministério da Educação (MEC), "Educação a distância é a modalidade educacional na</p><p>qual alunos e professores estão separados, física ou temporalmente e, por isso, faz-se necessária a</p><p>utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação. Essa modalidade é regulada por uma</p><p>legislação específica e pode ser implantada na educação básica e na educação superior".</p><p>Como surgiu a educação à distância?</p><p>Na verdade, não temos uma data certa para esse dia. Em princípio, "marco zero" da EaD estaria</p><p>demarcada pelas diversas formas de disseminar o conhecimento, sem a necessidade de contato direto</p><p>entre as partes envolvidas. Um exemplo disso, é quando o homem utiliza a linguagem escrita para</p><p>disseminar as suas ideias, como exemplo temos as cartas de Platão, as cartas de Paulo aos Coríntios</p><p>na bíblia.</p><p>Com o passar dos anos, houve o surgimento da imprensa, a impressão de livros. Mas, um marco</p><p>histórico é o ano de 1904, quando foram implantadas as “Escolas Internacionais”, filiais de</p><p>organizações privadas norte-americanas. Essas Escolas vendiam cursos profissionalizantes e o</p><p>material didático era enviado por correspondência.</p><p>Em 1923, foi fundada a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, instituição privada que veiculava</p><p>programas educativos com grande alcance popular.</p><p>UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA</p><p>BAHIA Universidade Aberta do Brasil – UAB / CAPES/</p><p>MEC</p><p>Setor de Educação a Distância – EAD/UESB</p><p>http://portal.mec.gov.br/escola-de-gestores-da-educacao-basica/355-perguntas-frequentes-911936531/educacao-a-distancia-1651636927/12823-o-que-e-educacao-a-distancia#:~:text=Educa%C3%A7%C3%A3o%20a%20dist%C3%A2ncia%20%C3%A9%20a,tecnologias%20de%20informa%C3%A7%C3%A3o%20e%20comunica%C3%A7%C3%A3o.</p><p>A partir da década de 1970, vários países começaram a criar universidades públicas para oferecer</p><p>cursos a distância, com o objetivo de atender, com custo mais baixo, aos trabalhadores que</p><p>necessitavam de qualificação. Países como Inglaterra e Alemanha conseguiram obter, depois de longa</p><p>experiência, um bom padrão de qualidade nos seus cursos.</p><p>Como se deu o início da EaD no Brasil</p><p>Em 1923 por meio da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro (posteriormente, rádio do MEC),</p><p>por Roquete Pinto. Em sua programação, a Rádio transmitia programas de literatura, de</p><p>radiotelegrafia, de telefonia, de línguas, literatura infantil e outros com assuntos de interesse</p><p>comunitário, ou seja, iniciaram nesse momento os programas de EaD por rádio difusão.</p><p>Em 1936, com o Instituto Rádio Técnico Monitor, começam a surgir programas direcionados ao ramo</p><p>da eletrônica. Posteriormente, em 1941, foi fundado o Instituto Universal Brasileiro (IUB), que se</p><p>tornou o maior difusor de cursos profissionalizantes e um dos pioneiros na EaD em nosso país,</p><p>dedicado, especialmente, a cursos de formação de radiotécnicos a distância.</p><p>No decorrer do processo histórico da EaD no Brasil, podemos destacar o início dos anos 1960, com</p><p>a criação das escolas radiofônicas pela Diocese de Natal (Rio Grande do Norte), que deram origem</p><p>ao Movimento de Educação de Base (MEB). Sua principal função era "alfabetizar e apoiar os</p><p>primeiros passos da Educação de milhares de jovens e adultos, principalmente da região Norte e</p><p>Nordeste do Brasil. O projeto foi desmantelado pela ação do governo pós 1964” (NUNES, 1992).</p><p>Com isso podemos ver que a Educação a Distância não é algo novo. Entretanto até o início dos anos</p><p>2000, a educação à distância, não era prioridade como política educacional.</p><p>Nos anos 70, o destaque esteve com o Projeto Minerva, vinculado ao Ministério da Educação, à</p><p>Fundação Padre Anchieta e à Fundação Padre Landell de Moura (FEPAM), fundamentado na Lei nº</p><p>5.692, que enfatizava a educação de adultos. O projeto Minerva era transmitido em rede nacional, por</p><p>emissoras de rádio e emissoras de televisão, e seu objetivo era preparar alunos para os exames</p><p>supletivos de Capacitação e Ginásio. Esse programa foi implementando como uma solução a curto</p><p>prazo aos problemas de desenvolvimento econômico do país, já que visava preparar mão de obra para</p><p>fazer frente ao desenvolvimento e à competição internacional. No entanto, teve severas críticas devido</p><p>ao baixo índice de aprovação (cerca de 77% dos inscritos não conseguiam obter o diploma).</p><p>Em 1978, a Fundação Padre Anchieta (TV Cultura) e a Fundação Roberto Marinho fundaram o</p><p>Telecurso 2º Grau.</p><p>Em 1981, o Telecurso 1º grau. Em 1995, os dois programas foram substituídos pelo Telecurso 2000.</p><p>Os telecursos, transmitidos pela TV com apoio de material didático impresso, eram vistos pelos</p><p>alunos em diversos lugares do Brasil.</p><p>Em 2008, mais uma mudança, o programa passou a ser chamado de NOVO TELECURSO.</p><p>Desde 2014, o Telecurso deixou de ser exibido em TV aberta e passou a integrar um novo portal</p><p>gratuito na Internet, com todas as tele aulas completas e legendada.</p><p>Na pandemia com o fechamento das escolas, o site do Telecurso foi uma das opções para poder</p><p>continuar os estudos.</p><p>http://pt.wikipedia.org/wiki/Edgar_Roquette-Pinto</p><p>http://www.institutouniversal.g12.br/</p><p>http://www.meb.org.br/</p><p>http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/l5692_71.htm</p><p>http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/l5692_71.htm</p><p>https://www.telecurso.org.br/</p><p>https://www.youtube.com/channel/UCzBc7EZCYjyTIj1mBEO4skA/playlists</p><p>https://www.youtube.com/channel/UCzBc7EZCYjyTIj1mBEO4skA/playlists</p><p>https://www.telecurso.org.br/</p><p>A EAD EM 1990</p><p>A partir de 1993, começou um grande numero de congressos e seminários sobre a educação à</p><p>distância e muitas pessoas procuram a EaD e portanto os educadores acabam voltando a atenção para</p><p>ela. Então, em 1995, o Governo Federal cria a Subsecretaria de Educação a Distância.</p><p>Nesse mesmo ano entra no ar a TV Escola. É um programa coordenado pelo MEC e em âmbito</p><p>nacional. O principal objetivo da TV Escola é o aperfeiçoamento e valorização dos professores da</p><p>rede pública de educação e também uma melhoria na qualidade de ensino oferecida, por meio da de</p><p>um canal de televisão, que é dedicado apenas à educação.</p><p>Teve grande sucesso, pois ficou foi utilizado por 23 anos, iniciou em 1996 até 2019. Entretanto, após</p><p>sucessivas mudanças de gestão, muitas dessas iniciativas foram descontinuadas ou não tiveram mais</p><p>o apoio do poder público. A ineficiência de alguns desses programas também foi creditada à falta de</p><p>atualização do material didático, de atendimento sistematizado e personalizado de alunos, de sistemas</p><p>de avaliação formativa, assim como ao fato</p><p>de eles serem quase sempre produzidos pelo Governo</p><p>Federal para todo o território nacional, sem considerar as diferenças regionais (GATTI e BARRETO,</p><p>2009).</p><p>Em 27 de maio de 1996, o Decreto nº 1.917 criou a Secretaria de Educação a Distância (SEED). Entre</p><p>as principais ações da SEED estavam o canal TV Escola (extinto em 2019) e o Programa Nacional</p><p>de Informática na Educação (Proinfo). A SEED foi extinta em maio de 2011 e os seus programas e</p><p>ações foram vinculadas a novas administrações, conforme Decreto nº 7.480 de 16 de maio de 2011.</p><p>A EaD no Brasil passou por três etapas, ensino por correspondência, transmissão radiofônica, e</p><p>posteriormente, via televisiva. Os processos atuais nessa modalidade de ensino utilizam novos meios</p><p>tecnológicos: da telemática à multimídia, da internet à telefonia móvel.</p><p>Na década de 1990, algumas universidades públicas brasileiras começaram a implantar, ainda</p><p>timidamente, projetos de EaD nos seus programas. A Universidade Federal de Mato Grosso</p><p>(UFMT) foi pioneira nos cursos de licenciatura a distância (PRETI, 2005).</p><p>A EAD NOS ANOS 2000</p><p>Em 2000, houve um crescimento importante da educação à distância, pois as universidades</p><p>começaram a se envolver mais com o ensino a distância, pois houve a necessidade de demanda na</p><p>formação profissional de professores da educação básica, desenvolvimento de novos cursos e</p><p>demanda por formação. Então a modalidade a distância começou a ganhar importância nas políticas</p><p>públicas educacionais brasileiras.</p><p>Foi assim que, em 2005, o MEC discute a possibilidade da implantação da Universidade Aberta do</p><p>Brasil (UAB). Em junho de 2006, com o Decreto 5.800/2006, foi criada a UAB, com o objetivo de</p><p>expandir e interiorizar a oferta de cursos superiores.</p><p>A Universidade Aberta do Brasil (UAB), possibilita a articulação de instituições de ensino já</p><p>existentes, com a finalidade de levar ensino superior público de qualidade aos municípios brasileiros</p><p>que não possuem cursos de formação superior ou cujos cursos ofertados são insuficientes para atender</p><p>a todos os cidadãos.</p><p>A Universidade aberta do Brasil é o tipo política pública que contribui na formação inicial e</p><p>continuada dos professores da educação básica, atuando na formação dos professores, além do</p><p>http://portal.mec.gov.br/index.php?Itemid=462&id=244&option=com_content&view=article</p><p>http://www.ufmt.br/ufmt/site/</p><p>http://www.ufmt.br/ufmt/site/</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/decreto/d5800.htm</p><p>aperfeiçoamento strictu sensu. O sistema UAB foi criado para desenvolver o sistema de educação à</p><p>distância para expandir e interiorizar a oferta de cursos e programas de educação superior no país.</p><p>Outro objetivo da UAB é apoiar pesquisas sobre metodologias inovadoras do ensino superior que</p><p>usem e abusem de tecnologias de informação e comunicação.</p><p>Sendo assim, a UAB é um sistema formado por universidades públicas, que oferece cursos a distância</p><p>de extensão, atualização, graduação e pós-graduação para a população de vários locais do Brasil,</p><p>especialmente para aqueles que têm dificuldade de acesso à formação presencial.</p><p>Quais são os principais objetivos da UAB: "...formar um sistema integrado de instituições pública,</p><p>que por meio do ensino a distância, possa levar ensino superior até municípios brasileiros que não</p><p>contam com oferta ou cujos cursos ofertados são insuficientes para atender à população”.</p><p>A UAB começa em parceria com as Universidades, para a criação de programas, métodos e</p><p>ferramentas de ensino à distância. As Universidades ofertam cursos, depois incentiva a colaboração</p><p>entre governos – federal, estadual e municipal – a fazer parcerias para colocar esses projetos para</p><p>rodar e também estimula a criação de centros de formação permanente, os pólos UAB, em localidades</p><p>que sejam consideradas estratégicas, como em locais distantes e isolados.</p><p>Sendo assim, a UAB leva o ensino de qualidade para as pessoas que não tem oportunidade de saírem</p><p>de suas cidades, proporcionando uma formação continuada, capacitando profissionais de qualidade</p><p>para estarem atuando na educação do próprio município, trabalhando assim, com formação de</p><p>pessoas.</p><p>Vocês sabem quem coordena tudo isso?</p><p>A CAPES, vinculado com o Ministério de Educação, o MEC. Na Bahia, atualmente, 9 universidades</p><p>possuem cursos credenciados para oferta. São: UESB;UFBA; UNEB; UESC; UEFS; IFBA; UFRB;</p><p>UNIVASF; IFBAIANO.</p><p>Então, a proposta do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) não é criar instituições de ensino,</p><p>mas possibilitar a articulação das já existentes, com a finalidade de levar ensino superior público de</p><p>qualidade aos municípios brasileiros que não possuem cursos de formação superior ou cujos cursos</p><p>ofertados são insuficientes para atender a todos os cidadãos.</p><p>GERAÇÕES DA EAD</p><p>A educação à distância passou por diferentes gerações.</p><p>a primeira chamada de geração textual, vai de 1890 a 1960, foi caracterizada pelo estudo por</p><p>correspondência. Nessa fase pode dizer a interatividade praticamente não existia, pois o ensino era</p><p>individual, de autoaprendizagem, apenas com o uso do material impresso. As atividades eram feitas</p><p>por meio de exercícios escritos e tarefas a serem realizadas e depois enviadas pelos correios. Nessa</p><p>geração, a EaD tratava queira atingir uma parcela da população que, por motivos geográficos, não</p><p>tinha escolas próximas, não tinha outra possibilidade de acesso à educação.</p><p>A segunda geração, chamada de geração analógica (1960 a 1980), teve início com as universidades</p><p>abertas, a primeira no Reino Unido, em 1969. Essa geração fundamentava-se em oferecer uma</p><p>segunda oportunidade de formação a uma grande parcela da população adulta que não tinha acesso à</p><p>educação na época da idade escolar. A grande contribuição dessa fase é notória porque o foco da</p><p>aprendizagem não estava apenas no material impresso, mas no trabalho de forma sistêmica, mediante</p><p>a combinação de encontros presenciais, sessões periódicas de tutorias, transmissão de material</p><p>gravado por meio de rádio e de televisão, assim como envio de videotapes. Além desses pontos, essa</p><p>geração estava respaldada por uma instituição pública que expedia a titulação oficial.</p><p>https://uab.capes.gov.br/uab?view=default</p><p>A utilização desse material pelas universidades abertas propiciou uma transição para uma nova fase</p><p>na qual, em conjunto com os materiais dos cursos transmitidos por TV ou enviados por videotapes,</p><p>acrescentou-se alguma interação por meio de telefone, satélite e cabo.</p><p>A partir da década de 90 (período estimado), surge a terceira geração de cursos à distância, marcada</p><p>pela utilização de ambientes virtuais, do computador e da Internet. Essa fase possibilitou a</p><p>comunicação de forma síncrona e/ou assíncrona, vocês também a conhecem hoje, que são os chats,</p><p>fóruns, listas de discussão. Os trabalhos desenvolvidos nessa geração, permitiram a universalização</p><p>do aprendizado devido aos avanços tecnológicos. Nessa geração temos uma importante interação</p><p>entre alunos e professores e superam a “distância geográfica” e o "tempo". Porém, ainda estamos</p><p>falando dos recursos da web 1.0, ou seja, o objetivo dos sites era informativo, de modo que os usuários</p><p>não tinham autonomia, eram apenas “consumidores” das informações.</p><p>Foi na quarta geração que chegou recurso da web 2.0, sua principal característica é o de banda</p><p>larga, que é o que temos atualmente, possibilita uma interação dos participantes com melhor</p><p>qualidade e rapidez. Usamos a teleconferência, webconferência, chat, fóruns de discussão, correio</p><p>eletrônico, blogs, wiki, Ambientes Virtuais de Aprendizagem com importante interação entre alunos</p><p>e professores.</p><p>Por último, chegamos à quinta geração da EaD. Esta geração consiste na reunião de tudo o que a</p><p>quarta geração oferece, incrementada com sistemas de respostas automatizadas, além de acesso via</p><p>portal a processos institucionais. Enquanto a quarta geração é determinada pela aprendizagem</p><p>http://meclegis.mec.gov.br/documento/view/id/132</p><p>https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/20238603/do1-2017-05-26-decreto-n-9-057-de-25-de-maio-de-2017-20238503</p><p>https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-544-de-16-de-junho-de-2020-261924872</p><p>http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/tvescola/leis/D2494.pdf</p><p>O credenciamento dos cursos de graduação e educação profissional em nível tecnológico é um</p><p>compromisso do Ministério da Educação. Assim, a instituição solicita autorização para os</p><p>cursos que pretende oferecer e o processo é analisado por uma Comissão da respectiva área e por</p><p>especialistas em Educação a Distância, um e outro da Secretaria de Educação Superior. O trâmite é</p><p>idêntico ao dos cursos presenciais.</p><p>Quanto à pós-graduação a distância, a possibilidade de oferta de cursos de mestrado, doutorado e</p><p>especialização está prevista no Art. 24 do Decreto 5.622/05, tendo em vista o § 1º do art. 80 da Lei</p><p>nº 9.394/96, de 1996, que indica as instituições credenciadas pela União para oferecer os cursos de</p><p>pós-graduação stricto sensu a distância. Conforme a LDB, esses cursos devem incluir,</p><p>necessariamente, provas presenciais e defesa presencial de monografia ou trabalho de conclusão de</p><p>curso.</p><p>A Portaria nº 275, de 18 de dezembro de 2018, estabelece que somente as instituições de ensino</p><p>superior autorizadas, e credenciadas ao MEC, para ofertar cursos a distância poderão</p><p>disponibilizar mestrado e doutorado EAD. Tanto o doutorado e o mestrado profissional quanto os</p><p>acadêmicos serão ofertados nessa modalidade, desde que obedecidas as exigências.</p><p>Além desses normas, é importante ressaltar a questão da emissão de diplomas e certificados dos</p><p>cursos a distância oferecidos por instituições estrangeiras. De acordo com o Art. 6º do Decreto</p><p>2.494/98, os diplomas e certificados de cursos à distância, emitidos por instituições estrangeiras, terão</p><p>validade nacional, desde que sejam reconhecidos e registrados por universidades brasileiras que</p><p>possuam cursos de pós-graduação reconhecidos e avaliados na mesma área de conhecimento, ou em</p><p>nível equivalente ou superior, ou em área afim.</p><p>A EAD NO CONTEXTO ATUAL</p><p>A EaD nas instituições públicas tem buscado cursos de qualidade, O Brasil tem iniciativas de sucesso</p><p>nos cursos a distância, mas o crescimento da EaD em algumas Instituições de Ensino Superior,</p><p>infelizmente, ainda é desordenado. Isso acontece porque essas Instituições não investem em projetos</p><p>politico-pedagógicos referentes às questões ensino-aprendizagem, nem à metodologias inovadoras</p><p>que se adequem ao formação online e na formação de docentes online.</p><p>Como o Brasil não pode propor um modelo único de Educação a Distância, em razão das diferenças</p><p>regionais, o Ministério da Educação organizou um documento de referência de qualidade para os</p><p>cursos a distância. Segundo esse documento, os referenciais de qualidade para projetos de cursos a</p><p>distância devem compreender categorias que envolvem aspectos pedagógicos, recursos humanos e</p><p>infraestrutura.</p><p>Devem estar expressos no projeto político-pedagógico do curso os seguintes tópicos: concepção de</p><p>educação e currículo no processo de ensino e aprendizagem, sistemas de comunicação, material</p><p>didático, avaliação, equipe multidisciplinar, infraestrutura de apoio, gestão acadêmico-administrativa</p><p>e sustentabilidade financeira.</p><p>O documento que estabelece referenciais de qualidade para a EaD é importante na medida em que</p><p>propõe parâmetros fundamentais para uma boa educação a distância.</p><p>Segundo o INEP em 2019 a EaD teve um crescimento de 63,2%, em números quer dizer 10</p><p>milhoes,395 mil e 600 vagas ofertadas na educação à distância.</p><p>O censo mostra ainda que, em 2019, pela primeira vez na história, o número de ingressantes em cursos</p><p>de EaD ultrapassou a quantidade de estudantes que iniciaram a graduação presencial, na rede privada.</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Decreto/D5622.htm</p><p>http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/legislacao/refead1.pdf</p><p>http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/legislacao/refead1.pdf</p><p>Ao todo, 50,7% (1.559.725) dos alunos que ingressaram em instituições privadas optaram por cursos</p><p>de EaD.</p><p>Em contrapartida, 49,3% (1.514.302) dos estudantes escolheram ingressar na educação superior de</p><p>modo presencial.</p>http://meclegis.mec.gov.br/documento/view/id/132
https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/20238603/do1-2017-05-26-decreto-n-9-057-de-25-de-maio-de-2017-20238503
https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-544-de-16-de-junho-de-2020-261924872
http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/tvescola/leis/D2494.pdf
O credenciamento dos cursos de graduação e educação profissional em nível tecnológico é um 
compromisso do Ministério da Educação. Assim, a instituição solicita autorização para os 
cursos que pretende oferecer e o processo é analisado por uma Comissão da respectiva área e por 
especialistas em Educação a Distância, um e outro da Secretaria de Educação Superior. O trâmite é 
idêntico ao dos cursos presenciais. 
Quanto à pós-graduação a distância, a possibilidade de oferta de cursos de mestrado, doutorado e 
especialização está prevista no Art. 24 do Decreto 5.622/05, tendo em vista o § 1º do art. 80 da Lei 
nº 9.394/96, de 1996, que indica as instituições credenciadas pela União para oferecer os cursos de 
pós-graduação stricto sensu a distância. Conforme a LDB, esses cursos devem incluir, 
necessariamente, provas presenciais e defesa presencial de monografia ou trabalho de conclusão de 
curso. 
A Portaria nº 275, de 18 de dezembro de 2018, estabelece que somente as instituições de ensino 
superior autorizadas, e credenciadas ao MEC, para ofertar cursos a distância poderão 
disponibilizar mestrado e doutorado EAD. Tanto o doutorado e o mestrado profissional quanto os 
acadêmicos serão ofertados nessa modalidade, desde que obedecidas as exigências. 
Além desses normas, é importante ressaltar a questão da emissão de diplomas e certificados dos 
cursos a distância oferecidos por instituições estrangeiras. De acordo com o Art. 6º do Decreto 
2.494/98, os diplomas e certificados de cursos à distância, emitidos por instituições estrangeiras, terão 
validade nacional, desde que sejam reconhecidos e registrados por universidades brasileiras que 
possuam cursos de pós-graduação reconhecidos e avaliados na mesma área de conhecimento, ou em 
nível equivalente ou superior, ou em área afim. 
A EAD NO CONTEXTO ATUAL 
 
A EaD nas instituições públicas tem buscado cursos de qualidade, O Brasil tem iniciativas de sucesso 
nos cursos a distância, mas o crescimento da EaD em algumas Instituições de Ensino Superior, 
infelizmente, ainda é desordenado. Isso acontece porque essas Instituições não investem em projetos 
politico-pedagógicos referentes às questões ensino-aprendizagem, nem à metodologias inovadoras 
que se adequem ao formação online e na formação de docentes online. 
Como o Brasil não pode propor um modelo único de Educação a Distância, em razão das diferenças 
regionais, o Ministério da Educação organizou um documento de referência de qualidade para os 
cursos a distância. Segundo esse documento, os referenciais de qualidade para projetos de cursos a 
distância devem compreender categorias que envolvem aspectos pedagógicos, recursos humanos e 
infraestrutura. 
Devem estar expressos no projeto político-pedagógico do curso os seguintes tópicos: concepção de 
educação e currículo no processo de ensino e aprendizagem, sistemas de comunicação, material 
didático, avaliação, equipe multidisciplinar, infraestrutura de apoio, gestão acadêmico-administrativa 
e sustentabilidade financeira. 
O documento que estabelece referenciais de qualidade para a EaD é importante na medida em que 
propõe parâmetros fundamentais para uma boa educação a distância. 
Segundo o INEP em 2019 a EaD teve um crescimento de 63,2%, em números quer dizer 10 
milhoes,395 mil e 600 vagas ofertadas na educação à distância. 
O censo mostra ainda que, em 2019, pela primeira vez na história, o número de ingressantes em cursos 
de EaD ultrapassou a quantidade de estudantes que iniciaram a graduação presencial, na rede privada. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Decreto/D5622.htm
http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/legislacao/refead1.pdf
http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/legislacao/refead1.pdf
Ao todo, 50,7% (1.559.725) dos alunos que ingressaram em instituições privadas optaram por cursos 
de EaD. 
Em contrapartida, 49,3% (1.514.302) dos estudantes escolheram ingressar na educação superior de 
modo presencial.

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