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<p>06/05/2024, 16:45 wlldd_232_u2_met_ens_edu_fis</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=jorgedeath1902%40gmail.com&usuarioNome=JORGE+VINÍCIUS+MAIA+SILVA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3928617&atividadeDesc… 1/27</p><p>Imprimir</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Olá, tudo bem? Convido você para um dos debates mais importantes para sua formação e atuação</p><p>pro�ssional da docência. Antes de ser professor de Educação Física, será um PROFESSOR. Essa palavra é</p><p>determinante para a construção de sua identidade docente. A dimensão da educação física relaciona-se com a</p><p>especi�cidade e objetos de saberes e processos de ensino e aprendizado da área, dos conteúdos e práticas</p><p>pedagógicas especí�cas. Mas, assim como os demais componentes curriculares da educação básica e seus</p><p>docentes, a identidade primeira é a docência. Se o grande poeta Fernando Pessoa escreveu que “navegar é</p><p>preciso”, como docentes, podemos parafrasear e dizer que planejar é preciso. Essa é uma ação docente que</p><p>permeia o cotidiano escolar e irá guiar nossa vida pro�ssional.</p><p>Vamos começar?</p><p>Aula 1</p><p>EIXO NORTEADOR: O PLANEJAMENTO</p><p>A dimensão da educação física relaciona-se com a especi�cidade e objetos de saberes e processos de</p><p>ensino e aprendizado da área, dos conteúdos e práticas pedagógicas especí�cas. Mas, assim como os</p><p>demais componentes curriculares da educação básica e seus docentes, a identidade primeira é a</p><p>docência.</p><p>26 minutos</p><p>O PLANEJAMENTO</p><p> Aula 1 - Eixo norteador: o planejamento</p><p> Aula 2 - Eixo norteador: o planejamento</p><p> Aula 3 - Objetivos, métodos, recursos</p><p> Aula 4 - Planejamento no cotidiano escolar</p><p> Aula 5 - Revisão da unidade</p><p> Referências</p><p>140 minutos</p><p>06/05/2024, 16:45 wlldd_232_u2_met_ens_edu_fis</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=jorgedeath1902%40gmail.com&usuarioNome=JORGE+VINÍCIUS+MAIA+SILVA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3928617&atividadeDesc… 2/27</p><p>PLANEJAR É PRECISO</p><p>Onde estou? Para onde vou? Nenhum bom navegador se lança ao mar sem seus mapas, guias e</p><p>equipamentos tecnológicos disponíveis, nem, claro, sem os saberes acumulados que vão passando de</p><p>geração para geração. A arte de ensinar é sim uma aventura. E como a arte de navegar, não nos lançamos às</p><p>cegas nesse oceano que é o mundo educacional. O planejamento pode ser considerado no contexto</p><p>educacional o caminho a ser trilhado, o instrumento que prevê o caminho a ser percorrido entre o início desse</p><p>caminhar e o �m desejado. Também cabe ressaltar que o planejamento é algo presente em diversos aspectos</p><p>da vida pessoal. Pensa comigo: sua entrada no ensino superior, sua escolha de carreira e suas projeções</p><p>futuras passam por um processo de planejamento, pela ação de planejar. É algo que já iniciou, mas também</p><p>aquilo que deseja alcançar. Esse caminho todo é, dentro do possível, planejado, idealizado, projetado,</p><p>alterado, ajustado. Esse princípio se aplica à vida pro�ssional docente. Enquanto pro�ssional de Educação</p><p>Física que atua na docência, o planejamento não é apenas fundamental, é parte signi�cativa de nossa vida</p><p>educacional. No contexto educacional, existem diversos tipos de planejamentos que são essenciais para a</p><p>materialização do processo de ensino e aprendizado, que são essenciais para a escola, para o aluno e para o</p><p>professor. Para Libâneo (1994, p. 221) “o planejamento é um meio para se programar as ações docentes, mas</p><p>também um momento de pesquisa e re�exão intimamente ligado à avaliação” (LIBÂNEO, 1994, p. 221). Como</p><p>se pode perceber, o planejamento está relacionado a todo contexto escolar, e não somente à aula em si, à</p><p>ação docente especí�ca de um conteúdo em determinada turma. Ele perpassa a sala de aula, porém, sua</p><p>complexidade e abrangência vai muito além dessa ação docente. No planejamento, podemos materializar</p><p>nossos saberes, nossas re�exões, nossas competências pedagógicas e conteúdos especí�cos, nossa</p><p>compreensão no processo educacional de ensino e até mesmo nossas concepções de mundo, de escola e de</p><p>sociedade. Devemos nele deixar claras as ações que iremos realizar, seu princípio sempre �exível, pois o</p><p>cotidiano escolar é um mundo de imprevisibilidade e de necessidades que precisam ser ajustadas. Outro</p><p>aspecto central é o contexto educacional. Assim, caro estudante, busco deixar claro que não existe uma escola</p><p>ideal, um modelo sobre o qual aprenderá e o encontrará reproduzido além dos livros educacionais. A</p><p>compreensão deve sempre ser no plural (escolas), pois cada contexto lhe apresentará uma escola diferente,</p><p>um universo educacional com suas especi�cidades, com sua história e identidade. Os documentos</p><p>norteadores da educação brasileira, como a Base Nacional Curricular Comum e a própria Lei de Diretrizes e</p><p>Bases, além dos documentos estaduais e municipais, são essenciais para a construção das bases do</p><p>planejamento educacional. No entanto, não podemos deixar de destacar o contexto da escola e a nossa</p><p>capacidade de compreensão desse contexto, o que nos orientará diante de todo cenário necessário para o</p><p>planejamento escolar. É nessa relação com o contexto educacional que podemos pensar para quem se</p><p>planeja, e não somente o aspecto idade, etapa, ano educacional e modalidades de ensino. Na dimensão mais</p><p>ampla, abrangendo todas as etapas e complexidade escolar, podemos encontrar os planejamentos</p><p>categorizados em Planejamento Educacional, Plano curricular, Plano de ensino e Plano de aula. Como pode</p><p>perceber, prezado estudante, há toda uma dimensão relacional que vai desde o pensar o planejamento</p><p>escolar, até chegar diretamente ao aluno, na materialidade da aula, da ação granular que vai possibilitar a</p><p>construção dos saberes e valores que estão inerentes a todas as formas e etapas do planejamento.</p><p>06/05/2024, 16:45 wlldd_232_u2_met_ens_edu_fis</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=jorgedeath1902%40gmail.com&usuarioNome=JORGE+VINÍCIUS+MAIA+SILVA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3928617&atividadeDesc… 3/27</p><p>EDUCAÇÃO FÍSICA E PLANEJAMENTO</p><p>Você se imagina em uma turminha de sexto ano (primeiro ano do Fundamental II) sem ter planejado sua aula,</p><p>seu bimestre/trimestre/ seu ano escolar? Justo com esses amados que acham que viraram “gente grande”</p><p>porque agora têm vários professores e disciplinas, não têm mais a �gura da “tia” e têm até um caderno de 10</p><p>matérias? Um dos princípios fundamentais do planejamento é justamente a capacidade de prever, de</p><p>organizar e ordenar toda nossa ação docente. Com isso, você entra em sala em seu primeiro dia de aula com</p><p>uma perspectiva futura de organização e sistematização de todo o seu ano escolar com aquela turma. Esse</p><p>planejamento se faz necessário independentemente da etapa escolar, sendo elas a Educação Infantil, o Ensino</p><p>Fundamental (I e II) e o Ensino Médio, como das modalidades de ensino, sendo a Educação de Jovens e</p><p>Adultos, a Educação Especial, a Educação Pro�ssional e Tecnológica, a Educação do Campo, a Educação</p><p>Escolar Indígena, a Educação Escolar Quilombola e a Educação a Distância. Menegola e Sant’Anna (2001, p. 25),</p><p>ao conceituar o planejamento educacional, nos apontam que</p><p>Nesse sentido, trazendo o pensamento de Vasconcellos (2000), a ação de planejar é sim uma antecipação</p><p>mental de uma ação ou um conjunto de ações, mas se limita à etapa de idealização; é também agir em função</p><p>daquilo que se pensa. O planejamento voltado para a área da educação apresenta variações.</p><p>Uma vez descrito sobre o plano educacional, falamos agora do planejamento curricular, de ensino e de aula. O</p><p>planejamento curricular busca ter uma dimensão funcional, promovendo tanto a aprendizagem dos</p><p>conteúdos disciplinares como também criar as condições básicas necessárias para que seu aprendizado e o</p><p>ensino do professor se materializem, ou seja, busca construir e garantir as condições favoráveis à aplicação e</p><p>integração dos conhecimentos. Sacristán (1998) a�rma que o currículo deve ser compreendido em uma</p><p>perspectiva processual, interpretado e construído no cruzamento de diversos campos e in�uências</p><p>Atitudinal: Vivenciar os desa�os propostos e superar seus limites e respeitando os limites dos</p><p>colegas.</p><p>ESTRATÉGIA METODOLÓGICA</p><p>A aula consistirá na vivência de duas atividades propostas, pensando o elemento lúdico e desa�ador como</p><p>ponto central das atividades.</p><p>Atividade 1: Escalada 3 apoios na horizontal.</p><p>PREPARANDO O ESPAÇO: O educador deve fazer um desenho no chão simulando uma parede de escalada. No</p><p>lugar das agarras ele pode colocar no chão pedaços de papel sul�te colorido, em cores e formatos diferentes</p><p>indicando trilhas e graus de di�culdades diferentes. Ex.: quadrado azul (fácil), triangulo verde (médio), círculo</p><p>06/05/2024, 16:45 wlldd_232_u2_met_ens_edu_fis</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=jorgedeath1902%40gmail.com&usuarioNome=JORGE+VINÍCIUS+MAIA+SILVA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3928617&atividadeDe… 23/27</p><p>branco (difícil) etc. Estes serão os lugares onde as crianças podem colocar os pés e as mãos. A distância entre</p><p>as agarras desenhadas no chão deve levar em consideração a característica física e etária dos participantes e a</p><p>di�culdade que pretende colocar na atividade. Também podem ser usado calçados dos alunos, marcas com</p><p>durex colorido, giz, etc.</p><p>REALIZANDO A ATIVIDADE: Após desenhado o percurso, os participantes deverão sair uma pessoa por vez</p><p>e/ou em duplas, dependendo do desenho no chão, e devem chegar ao outro lado do percurso (parede)</p><p>colocando as mãos e os pés somente nos espaços das agarras desenhadas no chão. Caso o participante não</p><p>consiga realizar, deverá começar do início, estudando o melhor caminho para se percorrer.</p><p>Atividade 2: escalada na horizontal com corda.</p><p>Uma corda de espessura mais grossa é amarrada em um ponto na quadra ou no espaço utilizado, como o gol,</p><p>o mastro de voleibol, a base da tabela de basquete, por exemplo. Um participante deverá se deitar sobre um</p><p>colchonete e deslocar o corpo utilizando somente a força dos braços, puxando a corda até chegar ao ponto</p><p>demarcado. Os pés deverão permanecer altos, sem tocar o solo durante a atividade, mesmo nos momentos</p><p>de descanso.</p><p>MATERIAIS</p><p>Colchonete, corda, papel sul�te colorido, �ta crepe.</p><p>AVALIAÇÃO</p><p>A avaliação será processual e continuada, perspectivando a compreensão dos conceitos abordados em aula e</p><p>a participação dos alunos durante as atividades. Será realizada ao �nal da aula uma roda de conversa para os</p><p>alunos exporem suas percepções e saberes desenvolvidos.</p><p>BIBLIOGRAFIA</p><p>E aí, como você faria, o que você mudaria? A aula é sua... arrisque!</p><p>RESUMO VISUAL</p><p>06/05/2024, 16:45 wlldd_232_u2_met_ens_edu_fis</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=jorgedeath1902%40gmail.com&usuarioNome=JORGE+VINÍCIUS+MAIA+SILVA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3928617&atividadeDe… 24/27</p><p>Fonte: elaborado pelo autor.</p><p>Aula 1</p><p>LIBANEO, J. C. “O planejamento escolar”. In: Didática. São Paulo: Cortez, 1994.</p><p>MENEGOLLA, M.; SANT’ANA, I. M. Por que planejar? Como planejar? Currículo e Área-Aula. 11 ed. Editora</p><p>Vozes: Petrópolis. 2001.</p><p>SACRISTÁN, J. G.O currículo: os conteúdos do ensino ou uma análise prática? In: SACRISTÁN, J. G.; GOMEZ, A. I.</p><p>P.. Compreender e transformar o ensino. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.</p><p>SPUDEIT, D. Elaboração do plano de ensino e do plano de aula. Universidade Federal do Estado do Rio de</p><p>Janeiro, 2014.</p><p>VASCONCELLOS, C. S. Planejamento Projeto de Ensino-Aprendizagem e</p><p>Projeto Político-Pedagógico. Ladermos Libertad-1. 7 ed. São Paulo, 2000.</p><p>Aula 2</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>7 minutos</p><p>06/05/2024, 16:45 wlldd_232_u2_met_ens_edu_fis</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=jorgedeath1902%40gmail.com&usuarioNome=JORGE+VINÍCIUS+MAIA+SILVA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3928617&atividadeDe… 25/27</p><p>BATISTA, C.; MOURA, D. L. Princípios metodológicos para o ensino da educação física escolar: o início de um</p><p>consenso. J. Phys. Educ. v. 30, e 3041, 2019.</p><p>BRASIL. Ministério da Educação. Lei n. 9394, de 20 de dezembro de 1996. Diretrizes e Bases da Educação</p><p>Nacional. Diário O�cial da União, Brasília, v. 134, n. 248, p. 833- 841. 1996.</p><p>DARIDO, S. C. Princípios de ensino para a educação física na escola. In: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA.</p><p>Prograd. Caderno de formação: formação de professores didática geral. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2012.</p><p>p. 90-103, v. 16. Disponível em: https://acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/41551/1/01d19t05.pdf.</p><p>Acesso em: 25 mai. 2023.</p><p>FERES NETO, A. A virtualização do esporte e suas novas vivências eletrônicas. In: BETTI, M. (org.). Educação</p><p>Física e Mídia: Novos olhares, outras práticas. São Paulo: Editora Hucitec, 2003.</p><p>GADOTTI, M. Pressupostos do projeto pedagógico. In: CONFERÊNCIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO PARA</p><p>TODOS, 1., Anais... Brasília: MEC, 1994.</p><p>HOEFLING; J. L. M.; OLVEIRA, M. A. F. D. O uso da tecnologia na educação física: favorecendo a cultura</p><p>corporal, sob um novo enfoque metodológico. Disponível em:</p><p>https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/2167/Hoe�ing_Jorge_Luiz_de_Moura.pdf?. Acesso em: 26 mai.</p><p>2023.</p><p>VEIGA, I. P.A. Escola: espaço de projeto político pedagógico. Campinas: Papirus, 1998.</p><p>Aula 3</p><p>BAGNARA, I. C. A seleção de conteúdos na Educação Física Escolar. FIEP BULLETIN, v. 83, Special Edition, 2013.</p><p>Disponível em:</p><p>https://www.researchgate.net/publication/338198146_A_selecao_de_conteudos_na_Educacao_Fisica_Escolar.</p><p>Acesso em: 2 jun. 2023.</p><p>BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.</p><p>DARIDO, S. C.; SOUZA JÚNIOR, O. M. Para ensinar educação física: possibilidades de intervenção da escola. 6</p><p>ed. Campinas, SP: Papirus, 2010.</p><p>MENOT, J. C. C.; SILVA, G. M. S.; FRANCIOSI, A. P. Estratégias para o ensino da educação física durante a</p><p>pandemia: experiências nas redes privada e pública. 10º CONPEF - Congresso Norte Paranaense de Educação</p><p>Física Escolar – CONPEF.  43: e 004220, 2021. Disponível em:</p><p>http://www.uel.br/eventos/conpef/portal/pages/arquivos/2021_ARTIGOS_APRESENTADOS/ESTRATEGIAS%20PA</p><p>RA%20O%20ENSINO%20DA%20EDUCACAO%20FISICA%20DURANTE%20A%20PANDEMIA.pdf. Acesso em: 3</p><p>mai. 2023.</p><p>Aula 4</p><p>ARAÚJO, S. M.  O tempo e o espaço da aula de educação física da rede municipal de Guarani da Missões/RS.</p><p>Motrivivência. Ano XXIV, n. 39, p. 25-34, dez./2012. Disponível em:</p><p>https://periodicos.ufsc.br/index.php/motrivivencia/article/view/2175-8042.2012v24n39p25/23390. Acesso em:</p><p>https://acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/41551/1/01d19t05.pdf</p><p>https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/2167/Hoefling_Jorge_Luiz_de_Moura.pdf</p><p>https://www.researchgate.net/publication/338198146_A_selecao_de_conteudos_na_Educacao_Fisica_Escolar</p><p>http://www.uel.br/eventos/conpef/portal/pages/arquivos/2021_ARTIGOS_APRESENTADOS/ESTRATEGIAS%20PARA%20O%20ENSINO%20DA%20EDUCACAO%20FISICA%20DURANTE%20A%20PANDEMIA.pdf</p><p>http://www.uel.br/eventos/conpef/portal/pages/arquivos/2021_ARTIGOS_APRESENTADOS/ESTRATEGIAS%20PARA%20O%20ENSINO%20DA%20EDUCACAO%20FISICA%20DURANTE%20A%20PANDEMIA.pdf</p><p>https://periodicos.ufsc.br/index.php/motrivivencia/article/view/2175-8042.2012v24n39p25/23390</p><p>06/05/2024, 16:45 wlldd_232_u2_met_ens_edu_fis</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=jorgedeath1902%40gmail.com&usuarioNome=JORGE+VINÍCIUS+MAIA+SILVA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3928617&atividadeDe… 26/27</p><p>3 mai. 2023.</p><p>FAZENDA, I. Interdisciplinaridade: um projeto em parceria. São Paulo: Loyola, 1993</p><p>Góes, F. T.; VIEIRA JÚNIOR, P. R.  Re�exões iniciais sobre a educação física e a Interdisciplinaridade no currículo</p><p>escolar: um estudo de caso. Revista Formação@Docente. Belo Horizonte, v. 3, n. 1, dezembro 2011.</p><p>Disponível em: https://www.metodista.br/revistas/revistas-izabela/index.php/fdc/article/viewFile/245/278.</p><p>Acesso em: 14 jun. 2023. .</p><p>Aula 5</p><p>ARAÚJO, S. M.  O tempo e o espaço da aula de educação física da rede municipal de Guarani da Missões/RS.</p><p>Motrivivência. Ano XXIV, n. 39, p. 25-34, dez./2012. Disponível em:</p><p>https://periodicos.ufsc.br/index.php/motrivivencia/article/view/2175-8042.2012v24n39p25/23390.</p><p>Acesso em:</p><p>3 mai. 2023.</p><p>BAGNARA, I. C. A seleção de conteúdos na Educação Física Escolar. FIEP BULLETIN, v. 83, Special Edition, 2013.</p><p>Disponível em:</p><p>https://www.researchgate.net/publication/338198146_A_selecao_de_conteudos_na_Educacao_Fisica_Escolar.</p><p>Acesso em: 2 jun. 2023.</p><p>BATISTA, C.; MOURA, D. L. Princípios metodológicos para o ensino da educação física escolar: o início de um</p><p>consenso. J. Phys. Educ. v. 30, e 3041, 2019.</p><p>BRASIL. Ministério da Educação. Lei n. 9394, de 20 de dezembro de 1996. Diretrizes e Bases da Educação</p><p>Nacional. Diário O�cial da União, Brasília, v. 134, n. 248, p. 833- 841. 1996.</p><p>DARIDO, S. C. Princípios de ensino para a educação física na escola. In: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA.</p><p>Prograd. Caderno de formação: formação de professores didática geral. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2012.</p><p>p. 90-103, v. 16. Disponível em: https://acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/41551/1/01d19t05.pdf.</p><p>Acesso em: 25 mai. 2023.</p><p>FAZENDA, I. Interdisciplinaridade: um projeto em parceria. São Paulo: Loyola, 1993</p><p>FERES NETO, A. A virtualização do esporte e suas novas vivências eletrônicas. In: BETTI, M. (org.). Educação</p><p>Física e Mídia: Novos olhares, outras práticas. São Paulo: Editora Hucitec, 2003.</p><p>GADOTTI, M. Pressupostos do projeto pedagógico. In: CONFERÊNCIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO PARA</p><p>TODOS, 1., Anais... Brasília: MEC, 1994.</p><p>HOEFLING; J. L. M.; OLVEIRA, M. A. F. D. O uso da tecnologia na educação física: favorecendo a cultura</p><p>corporal, sob um novo enfoque metodológico. Disponível em:</p><p>https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/2167/Hoe�ing_Jorge_Luiz_de_Moura.pdf?. Acesso em: 26 mai.</p><p>2023.</p><p>LIBANEO, J. C. “O planejamento escolar”. In: Didática. São Paulo: Cortez, 1994.</p><p>MENEGOLLA, M.; SANT’ANA, I. M. Por que planejar? Como planejar? Currículo e Área-Aula. 11 ed. Editora</p><p>Vozes: Petrópolis. 2001.</p><p>https://www.metodista.br/revistas/revistas-izabela/index.php/fdc/article/viewFile/245/278</p><p>https://periodicos.ufsc.br/index.php/motrivivencia/article/view/2175-8042.2012v24n39p25/23390</p><p>https://www.researchgate.net/publication/338198146_A_selecao_de_conteudos_na_Educacao_Fisica_Escolar</p><p>https://acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/41551/1/01d19t05.pdf</p><p>https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/2167/Hoefling_Jorge_Luiz_de_Moura.pdf</p><p>06/05/2024, 16:45 wlldd_232_u2_met_ens_edu_fis</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=jorgedeath1902%40gmail.com&usuarioNome=JORGE+VINÍCIUS+MAIA+SILVA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3928617&atividadeDe… 27/27</p><p>Imagem de capa: Storyset e ShutterStock.</p><p>SACRISTÁN, J. G.O currículo: os conteúdos do ensino ou uma análise prática? In: SACRISTÁN, J. G.; GOMEZ, A. I.</p><p>P.. Compreender e transformar o ensino. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.</p><p>SPUDEIT, D. Elaboração do plano de ensino e do plano de aula. Universidade Federal do Estado do Rio de</p><p>Janeiro, 2014.</p><p>VASCONCELLOS, C. S. Planejamento Projeto de Ensino-Aprendizagem e Projeto Político-Pedagógico.</p><p>Ladermos Libertad-1. 7 ed. São Paulo, 2000.</p><p>VEIGA, I. P.A. Escola: espaço de projeto político pedagógico. Campinas: Papirus, 1998.</p><p>https://storyset.com/</p><p>https://www.shutterstock.com/pt/</p><p>que estão</p><p>inter-relacionados, sendo eles: o contexto exterior (as in�uências sociais, econômicas e culturais, as</p><p>regulações políticas e administrativas); o contexto do sistema educativo (a própria estrutura de todo o sistema</p><p>educacional); o contexto organizativo (organização escolar); o contexto psicossocial (ambiente escolar e da</p><p>sala de aula) e o contexto didático (sendo as atividades de ensino-aprendizagem).</p><p>Passando para o plano de ensino, podemos ter como base o pensamento de Spudeit (2014, p. 1), ao</p><p>descrever que o “plano de ensino ou programa da disciplina deve conter os dados de identi�cação da</p><p>disciplina, ementa, objetivos, conteúdo programático, metodologia, avaliação e bibliogra�a básica e</p><p>complementar da disciplina”. Ele é a introdução, a preparação dos conteúdos, sempre idealizando promover</p><p>Planejar o processo educativo é planejar o inde�nido, porque educação não é o processo,</p><p>cujos resultados podem ser totalmente pré-de�nidos, determinados ou pré-escolhidos,</p><p>como se fossem produtos de correntes de uma ação puramente mecânica e impensável.</p><p>Devemos, pois, planejar a ação educativa para o homem não impondo-lhe diretrizes que o</p><p>alheiem. Permitindo, com isso, que a educação, ajude o homem a ser criador de sua</p><p>história.</p><p>— (MENEGOLA; SANT’ANNA, 2001, p. 25)</p><p>06/05/2024, 16:45 wlldd_232_u2_met_ens_edu_fis</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=jorgedeath1902%40gmail.com&usuarioNome=JORGE+VINÍCIUS+MAIA+SILVA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3928617&atividadeDesc… 4/27</p><p>atividades que sejam favoráveis ao aprendizado do aluno. É por meio do plano de ensino que se sistematiza o</p><p>estudo de determinado conteúdo curricular, onde o professor irá descrever como poderá realizar tal</p><p>processo.</p><p>Por último, temos a aula, o plano de aula. Devemos ter como premissa que sua elaboração precisa considerar</p><p>que o tempo de aula é algo variável, assim como as características das turmas, dos alunos, seus campos de</p><p>interesses, suas relações de poder, suas possibilidades e necessidade. Uma avaliação diagnóstica e um olhar</p><p>muito observador é fundamental para construir uma perspectiva da turma e, assim, pensar o planejamento</p><p>da aula. Outro aspecto é que é bem pouco provável que consigamos em uma única aula construir os saberes</p><p>necessários e alcançar o desenvolvimento educacional de uma unidade didática ou um tópico. Portanto, faz-se</p><p>necessário que o professor pense sobre o tempo de aula, os objetivos gerais da educação física, os objetivos</p><p>da aula e a sequência didático-pedagógica dos conteúdos do plano de ensino. O plano de aula é o</p><p>planejamento mais próximo da prática docente, da sala de aula, é a concretização do projeto de ensino-</p><p>aprendizagem.</p><p>PLANEJAMENTO E AÇÃO</p><p>A carreira pro�ssional da docência é constantemente dinâmica, desa�adora, desde o seu primeiro dia, desde</p><p>o início. Os conhecimentos de natureza teórica, pedagógica e procedimental relacionados aos aspectos</p><p>educacionais e os saberes especí�cos sobre os conteúdos a serem ensinados compõem uma base para a</p><p>atuação pro�ssional. Pode acontecer que, pela insegurança presente no início da vida pro�ssional, o docente</p><p>reproduza as práticas vividas por ele enquanto aluno da educação básica e também práticas vividas fora do</p><p>contexto escolar, como clubes e escolinhas esportivas. O fenômeno pode até ser o mesmo, como o conteúdo</p><p>de uma prática esportiva, mas agora esta prática precisa ser inserida dentro de um contexto pedagógico,</p><p>sendo planejada desde a dimensão educacional, presente no plano curricular, inserida no plano de ensino e</p><p>concretizada em uma sequência didática nos planos de aula. Vamos re�etir: quanto durava sua aula de</p><p>Educação Física? Talvez 50 minutos ou 1h40. Nós, da Educação Física, devemos levar em consideração muitos</p><p>aspectos na elaboração de um plano de aula, por exemplo. Será que seria possível atingir um objetivo</p><p>educacional em uma só aula? Qual o contexto educacional que estou inserido? Para quem eu vou ensinar?</p><p>Como pretendo ensinar? Quais recursos terei à minha disposição? Em quanto tempo/quantas aulas pretendo</p><p>alcançar a materialização daquela dimensão curricular, daquele conteúdo? O tempo muitas vezes é um</p><p>aspecto importante para a Educação Física. Uma aula de 1h40 com uma turma do sexto ano possui, muito</p><p>provavelmente, um tempo diferente para uma turma de nono ano. Mas, como assim, professor? Primeiro,</p><p>quando bate o sinal, os alunos estão em sala, e você precisa entrar na sala, acolher a turma, fazer os</p><p>procedimentos cotidianos, como a chamada, e deslocar-se até a quadra/ginásio/pátio onde ocorrerá a aula</p><p>planejada. Talvez ainda precise pegar os materiais, organizá-los de maneira que cumpra aquilo que está no</p><p>seu plano de aula, no desenvolvimento das atividades que pensou para alcançar seu objetivo. Fará a</p><p>explicação aos alunos, irá dialogar sobre o fenômeno e conteúdo a ser estudado, explicar a dinâmica da aula.</p><p>Bem, assim começará o desenvolvimento das atividades, e ainda poderá ter momentos de pausa, de</p><p>descanso, de mais explicações e feedbacks, de ajustes no plano de aula durante o próprio decorrer da aula,</p><p>necessário para atender o plano de ensino. Veja, o que pretendo mostrar é que, principalmente para a</p><p>Educação Física, uma aula de 50 minutos ou uma aula geminada de 1h40 não consiste em um tempo real de</p><p>aula. E ainda quando bater o sinal da próxima aula os alunos precisam já estar em sala, depois de beberem</p><p>água, irem ao banheiro. Portanto, de acordo com o pequeno cenário acima descrito, ao pensar a realidade da</p><p>06/05/2024, 16:45 wlldd_232_u2_met_ens_edu_fis</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=jorgedeath1902%40gmail.com&usuarioNome=JORGE+VINÍCIUS+MAIA+SILVA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3928617&atividadeDesc… 5/27</p><p>vida docente na Educação Física, o tempo deve sim ser um aspecto importante no processo do planejamento.</p><p>E por que esse tempo de aula seria diferente de uma turma do sexto para uma turma de nono ano? Os sextos</p><p>anos são mais agitados, cheios de energia, e demandam mais tempo para o domínio e gestão da sala de aula.</p><p>Assim, tempo, condições de materiais, estrutura física e muitos outros aspectos que são especí�cos e distintos</p><p>de uma escola para outra são aspectos importantes para toda a dimensão do planejamento.</p><p>VÍDEO RESUMO</p><p>Olá, tudo bem? Você é uma pessoa organizada? Costuma planejar ações que sejam um pouco mais</p><p>complexas, como uma viagem? Ou você é do tipo “deixa a vida me levar”? Quando falamos da função e</p><p>atuação docente, a dimensão do planejamento é algo fundamental. É uma função docente que permeia sua</p><p>identidade enquanto professor, que ajuda a pensar a escola e os objetivos escolares educacionais e, claro, o</p><p>ensino da Educação Física em cada etapa e modalidade de ensino, sempre levando em consideração o</p><p>contexto especí�co. O planejamento é o guia traçado e idealizado que precisa ser colocado em prática, precisa</p><p>ganhar vida para construir a escola que queremos, a Educação Física que queremos.</p><p> Saiba mais</p><p>Há muitos olhares e compreensões sobre os aspectos conceituais e procedimentais sobre o</p><p>planejamento na vida docente. Mas um aspecto é sempre presente é o reconhecimento da necessidade e</p><p>importância do planejamento para a atuação docente. Essa é uma premissa inquestionável. Uma</p><p>verdade imprescindível para a construção de um processo educativo de qualidade. No artigo abaixo você</p><p>poderá conhecer um pouco mais sobre a temática. Boa leitura!</p><p>THOMAZI, A. R. G.; ASINELLI, T. M. T. Prática docente: considerações sobre o planejamento das atividades</p><p>pedagógicas. Educar, Curitiba, n. 35, p. 181-195, 2009.</p><p>A relação teoria-prática é um dos grandes desa�os na formação docente. Algo que se deve sempre trazer</p><p>para o debate na formação da docência. Na Educação Física, esse debate é ainda mais presente e</p><p>precisamos construir uma bagagem teórica para compreendê-lo. Leia e analise criticamente o artigo</p><p>abaixo:</p><p>SCARINCI, A. L.; PACCA, J. L. A. O planejamento do ensino em um programa</p><p>de desenvolvimento</p><p>pro�ssional docente. Educação em Revista. Belo Horizonte, v.31, n.02, p. 253-279. Abril-Junho 2015.</p><p>https://www.scielo.br/j/er/a/Hf5wh9T3K7SGZNNRV4nwtLQ/?format=pdf</p><p>https://www.scielo.br/j/er/a/Hf5wh9T3K7SGZNNRV4nwtLQ/?format=pdf</p><p>https://www.scielo.br/j/edur/a/dMxqvG7hnzTcf8sMxbrgy8d/?format=pdf&lang=pt</p><p>https://www.scielo.br/j/edur/a/dMxqvG7hnzTcf8sMxbrgy8d/?format=pdf&lang=pt</p><p>06/05/2024, 16:45 wlldd_232_u2_met_ens_edu_fis</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=jorgedeath1902%40gmail.com&usuarioNome=JORGE+VINÍCIUS+MAIA+SILVA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3928617&atividadeDesc… 6/27</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Olá, estudante!</p><p>Vamos seguir nossa caminhada? Você se planejou para esse nosso momento de estudo? Em muitas ações e</p><p>momentos da vida, as pessoas planejam. Mas talvez o professor seja aquele pro�ssional que mais orienta sua</p><p>vida com a ação do planejar. O Projeto Político Pedagógico (PPP) de uma escola é o documento norteador da</p><p>vida escolar e, a partir dele, do fazer cotidiano da escola. É a partir dele que as ações, projetos e disciplinas</p><p>irão sistematizar suas ações. As tecnologias estão cada vez mais presentes na escola. E você já pensou em</p><p>como a Educação Física é in�uenciada por esse movimento e como o docente precisar dominar tais recursos e</p><p>inseri-los em seus planejamentos? As mudanças e desa�os são constantes.</p><p>Vamos começar?</p><p>O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO</p><p>Olá, tudo bem? Você sabia que todas as escolas em que você já estudou possuem um PPP? Isso mesmo, um</p><p>Projeto Político Pedagógico. Nesse documento, estão expressas as diretrizes que organizam e</p><p>operacionalizam as práticas administrativas e pedagógicas de uma escola, tendo como referência as normas e</p><p>diretrizes do sistema educacional. O PPP é como o documento norteador de todo o trabalho escolar. Mas, o</p><p>que seria PROJETO? Por que essa categoria é fundamental para nosso entendimento? Para Gadotti (1994), um</p><p>projeto materializa rupturas com o presente e promessas que se orientam para um futuro. É uma ação, de</p><p>projetar, que deve signi�car se lançar, se arriscar, superando o que é confortável, o estabelecido. Para esse</p><p>autor, no campo do ensino, um “projeto educativo pode ser tomado como promessa frente a determinadas</p><p>rupturas. As promessas tornam visíveis os campos de ação possível, comprometendo seus atores e autores”</p><p>(GADOTTI, 1994, p. 579).</p><p>A dimensão POLÍTICA está assegurada no compromisso com a formação cidadã para atuação na sociedade e</p><p>com o compromisso com a escola pública de qualidade. Então, temos a dimensão PEDAGÓGICA, que vai</p><p>sistematizar e organizar um projeto educativo visando ao processo de ensino e aprendizado, assegurando a</p><p>qualidade e a formação da cidadania.</p><p>Aula 2</p><p>EIXO NORTEADOR: O PLANEJAMENTO</p><p>O professor talvez seja aquele pro�ssional que mais orienta sua vida com a ação do planejar. O Projeto</p><p>Político Pedagógico (PPP) de uma escola é o documento norteador da vida escolar e, a partir dele, do</p><p>fazer cotidiano da escola.</p><p>23 minutos</p><p>06/05/2024, 16:45 wlldd_232_u2_met_ens_edu_fis</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=jorgedeath1902%40gmail.com&usuarioNome=JORGE+VINÍCIUS+MAIA+SILVA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3928617&atividadeDesc… 7/27</p><p>A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) n.º 9.394/96 destaca a importância e a necessidade</p><p>de a escola elaborar, de modo coletivo e democrático, seu PPP. No entanto, a ação da escola não se encerra</p><p>no processo de elaboração. Essa é a complexidade de um PPP, pois, enquanto projeto, a escola deve buscar</p><p>as condições necessárias para executar e avaliar, constantemente, seu PPP.</p><p>Enquanto componente curricular legalmente presente na escola e garantida pela Lei de Diretrizes e Bases</p><p>Nacionais, a Educação Física também é responsável pela elaboração do PPP escolar, devendo estar presente</p><p>em todas as etapas, de elaboração, execução e avaliação. Como um dos componentes curriculares</p><p>pertencentes ao mundo da escola como docente da Educação Física escolar, devemos ter responsabilidade e</p><p>comprometimento em fazer cumprir o PPP e o seu papel dentro desse grande projeto escolar.</p><p>O planejamento na Educação Física é fundamental para que ela não se torne um componente curricular</p><p>isolado. Esse isolamento pode ocorrer em relação aos outros componentes curriculares e, de modo especial,</p><p>aos preceitos contidos e materializados no PPP. Vamos pensar? Como uma ação de ensino fragmentada,</p><p>tecnicista e seletiva do conteúdo esporte pode contribuir para a formação da cidadania, sendo essa uma das</p><p>diretrizes contidas no PPP da escola? Percebe, caro estudante, que o PPP legitima a participação e presença da</p><p>Educação Física na escola e seu docente precisa participar ativamente de modo político e pedagógico para</p><p>nortear e elaborar as ações no contexto escolar.</p><p>Nessa ação de PROJETAR pensar o futuro é sempre essencial. E hoje, quando falamos de uma ação</p><p>pedagógica que rompe com o estabelecido, as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) afetam e</p><p>transformam a vida escolar. É o futuro de outrora que hoje se presenti�ca fortemente na escola. As TIC</p><p>possuem forte valor educativo e também se colocam como um novo desa�o na área educacional. Elas</p><p>colaboram com a intervenção docente, buscam a melhoria da qualidade da educação, estimulam novos</p><p>desa�os, novos conhecimentos e novas práticas docentes. Assim, nesse contexto, os professores de Educação</p><p>Física também precisam apropriar-se dessas novas abordagens educacionais, dos novos recursos das TIC que</p><p>já estão cada vez mais presentes na realidade escolar para elaborarem seus planejamentos escolares.</p><p>PLANEJAR É PRECISO</p><p>Um dos grandes desa�os na elaboração de um PPP é a sua vinculação com as políticas nacionais, as diretrizes</p><p>estaduais e as políticas municipais de educação e, claro, considerando o contexto e a realidade escolar. Temos</p><p>também que considerar a sua construção como um espaço democrático e participativo. São esses princípios</p><p>que possibilitam a criação de uma PPP em um espaço coletivo, que nele seja retratado o que a escola é hoje e</p><p>o que aquela deseja ser, seus caminhos e suas funções sociais no contexto mais amplo e no contexto imediato</p><p>em que ela está inserida.</p><p>Por mais que modelos e perspectivas de produção de um PPP sejam válidos (e necessários), cada PPP será</p><p>único, pois irá re�etir a realidade e os desejos daquela comunidade escolar. Para a construção de um PPP,</p><p>podemos nos basear nos apontamentos de Veiga (1998), quando a�rma que não há uma fórmula exata, e</p><p>muitos caminhos são possíveis de serem trilhados. De acordo com a autora, existem três movimentos que são</p><p>fundamentais e que se articulam no processo de criação do Projeto Político Pedagógico, sendo eles: o ato</p><p>situacional; o ato conceitual e o ato operacional.</p><p>06/05/2024, 16:45 wlldd_232_u2_met_ens_edu_fis</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=jorgedeath1902%40gmail.com&usuarioNome=JORGE+VINÍCIUS+MAIA+SILVA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3928617&atividadeDesc… 8/27</p><p>No ato situacional, deve-se identi�car: que escola é essa? Devemos nos debruçar a analisar os problemas</p><p>escolares e da nossa disciplina Educação Física, identi�car quais necessidades imediatas, os avanços</p><p>desejados e a realidade contextual, como os aspectos sociais, econômicos, culturais e políticos que interferem</p><p>nas práticas educativas escolares.</p><p>No ato conceitual, deve-se materializar as decisões e orientações de concepções teórico-metodológicas da</p><p>escola – qual sua concepção de ensino? Qual abordagem será norteadora dos trabalhos pedagógicos</p><p>docentes? Ou seja, é uma opção teórico-metodológica da escola.</p><p>Por �m, no ato operacional materializam-se as diversas propostas e linhas de ação, de enfrentamentos da</p><p>realidade e a organização pedagógica da escola. É o lugar da ação! E, como professores de Educação Física,</p><p>podemos contribuir tanto de modo coletivo no planejamento de ações inter e transdisciplinares como</p><p>também criar ações de natureza</p><p>de conteúdos da área, como jogos interclasse, olimpíadas escolares,</p><p>atividades e projetos culturais/esportivos que envolvam a integração escola-comunidade. São diversas as</p><p>possibilidades de materialização no PPP de ações que buscam valorizar as práticas corporais como saberes</p><p>especí�cos da Educação Física escolar.</p><p>Nesse sentido, tanto cumprimos nosso papel enquanto docente como um todo, na participação coletiva no</p><p>PPP, como também podemos (e devemos) contribuir com ações voltadas para as especi�cidades dos</p><p>conteúdos da Educação Física escolar. Para que isso ocorra, o professor de Educação Física precisa lançar mão</p><p>de seus princípios pedagógicos, seja da formação docente de um modo geral, seja como de docente da</p><p>Educação Física, nossa identidade única e principal.</p><p>É uma ação de saberes e princípios pedagógicos que orientam a Proposta Pedagógica Curricular da Educação</p><p>Física escolar, que organiza o conteúdo e sistematiza o ensino e a aprendizagem em sala de aula.</p><p>As TIC, tão presentes nas teorias e debates educacionais, estão cada vez mais presentes na escola. Na</p><p>disciplina de Educação Física, as TIC podem ser um importante recurso pedagógico e mediador do processo</p><p>educacional, como a preparação e o desenvolvimento das ações pedagógicas. De acordo com cada realidade,</p><p>o professor de Educação Física pode avaliar e viabilizar diferentes recursos das TIC. Para Feres Neto (2003), a</p><p>utilização de diferentes mídias nas aulas de Educação Física pode contribuir para a construção da inteligência</p><p>coletiva e produção de novas subjetividades – essa é uma realidade que deve sim ser enfrentada. Não é uma</p><p>“diminuição” do trabalho docente, mas um avanço diante de uma nova realidade escolar e constantemente</p><p>desa�adora e dinâmica. Para Hoe�ing e Oliveira (2015), é função dos educadores, da escola e da Educação</p><p>Física dar base para que os alunos façam boas escolhas em suas mídias, sempre com a orientação do</p><p>professor, que procura atuar como um mediador. Assim, nós, docentes, temos sim que entender as TIC como</p><p>conteúdo e metodologia de extrema relevância no currículo escolar.</p><p>AS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO FÍSICA</p><p>Toda a base conceitual e pedagógica que sua formação inicial no mundo da universidade pode lhe oferecer</p><p>constitui a base da sua intervenção e prática docente. A ação de planejar, dentro desse contexto da Educação</p><p>Física escolar é ainda mais fundamental. Já parou para pensar no “simples” conceito de sala de aula? Qual é</p><p>nossa sala de aula? Quando pensamos em sala de aula, pensamos naquele espaço de cerca de 8 m a 10 m de</p><p>comprimento e largura. Já parou para pensar que uma sala de aula tradicional pode ser menos do que um</p><p>lado da quadra de vôlei? Isso mesmo! Aquela sala de aula em que você entra para “salvar” os alunos pode</p><p>06/05/2024, 16:45 wlldd_232_u2_met_ens_edu_fis</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=jorgedeath1902%40gmail.com&usuarioNome=JORGE+VINÍCIUS+MAIA+SILVA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3928617&atividadeDesc… 9/27</p><p>caber em um lado da quadra de vôlei. Principalmente quando falamos do planejamento da Educação Física</p><p>Escolar, já temos agora como base todo um plano docente constituído a partir do Projeto Político Pedagógico</p><p>da escola. Como destaca Darido (2012), os princípios de ensino da Educação Física podem ser:</p><p>a. ponto de partida para conhecer os alunos: o que sabem, sentem e vivenciaram sobre as práticas</p><p>corporais. É uma maneira de considerar os saberes dos alunos e colocá-los de modo ativo na aula,</p><p>tornando-os participativos;</p><p>b. inclusão: todos devem vivenciar e participar, e devemos ter um cuidado com a autoexclusão;</p><p>c. contextualização: as tarefas e ações dos alunos precisam ter signi�cado, tanto os conhecimentos como</p><p>as explicações;</p><p>d. participação ativa dos alunos: estratégias como roda, alteração das regras e atividades das aulas;</p><p>integração da Educação Física: nossa disciplina deve estar integrada ao projeto político pedagógico da</p><p>escola; à família e à comunidade;</p><p>e. diversi�cação das aulas: utilizar diversos espaços, materiais formais e alternativos, e atividades</p><p>diferenciadas;</p><p>f. coeducação: a aula é um espaço de compartilhamento de experiências e valores, como entre meninos e</p><p>meninas;</p><p>g. as regras: criação de acordos pedagógicos no decorrer do processo ensino-aprendizagem, visando,</p><p>principalmente, a indisciplina dos alunos.</p><p>Batista e Moura (2019) também apontam a utilização de recursos tecnológicos como um importante</p><p>princípio metodológico para o planejamento e atuação na educação física escolar. De acordo com os autores,</p><p>o uso das tecnologias pode ocorrer de duas diferentes maneiras. A primeira seria sua utilização como uma</p><p>estratégia de auxílio no debate/ensino sobre um determinado tema/conteúdo, como vídeos, imagens,</p><p>pesquisas, en�m, há diferentes recursos que podem apoiar a ação pedagógica docente e colocar o aluno de</p><p>modo mais participativo no processo guiado pelo professor.</p><p>A segunda possibilidade é o uso e debate sobre as próprias tecnologias, visando desenvolver a consciência e</p><p>criticidade dos alunos. Por exemplo, como a mídia televisiva in�uencia na concepção de corpo e saúde dos</p><p>jovens? Como isso pode impactar nas questões psicológicas e biológicas dos adolescentes que buscam um</p><p>padrão “midiático” de corpo? São muitas as possibilidades das TIC, e o importante é o domínio e o seu uso no</p><p>planejamento educacional nas aulas de Educação Física.</p><p>VÍDEO RESUMO</p><p>Olá, tudo bem? Já ouviu falar de PPP? PPP signi�ca Projeto Político Pedagógico. Signi�ca que tudo dentro de</p><p>uma escola é planejado, e não apenas na Educação Física. Signi�ca que seu planejamento, suas ações</p><p>curriculares no contexto formal do componente curricular Educação Física e as demais ações, como</p><p>olimpíadas esportivas ou um torneio interclasse, precisam atender um propósito escolar que é pensado de</p><p>modo coletivo e democrático. Um Projeto Político Pedagógico é um retrato da realidade e uma projeção de</p><p>futuro. Onde estamos e para onde queremos ir.</p><p>06/05/2024, 16:45 wlldd_232_u2_met_ens_edu_fis</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=jorgedeath1902%40gmail.com&usuarioNome=JORGE+VINÍCIUS+MAIA+SILVA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3928617&atividadeDe… 10/27</p><p> Saiba mais</p><p>O artigo abaixo apresenta um “estado da arte” da temática planejamento na Educação Física escolar.</p><p>Você poderá compreender diferentes concepções e processos disponíveis na literatura:</p><p>NUNES, L. O. et al. Planejamento de ensino e Educação Física: uma revisão de literatura em periódicos</p><p>nacionais. Motrivivência, Florianópolis/SC, v. 29, n. 52, p. 280-294, setembro/2017.</p><p>As tecnologias educacionais estão cada vez mais presentes na realidade escolar. No texto abaixo você</p><p>poderá aprender um pouco mais sobre a temática e visualizar sua utilização em dois conteúdos</p><p>escolares. Vamos nessa!</p><p>FARIAS, A. N.; IMPOLCETTO, F. M. SCARINCI, A. L.; PACCA, J. L. A. Utilização das TIC nas aulas de Educação</p><p>Física escolar em unidades didáticas de atletismo e dança. Revista Brasileira de Ciências do Esporte.</p><p>43: e 004220, 2021.</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Olá, tudo bem? Você já deve ter percebido como gostamos de recorrer a algumas perguntinhas para fazer</p><p>com que compreendam alguns elementos do planejamento, não é verdade? Mas essas perguntinhas não são</p><p>simples estratégias, elas realmente ajudam a demonstrar a simplicidade e, ao mesmo tempo, a complexidade</p><p>da vida escolar. Penso que as perguntas simples são as mais difíceis de serem respondidas: Você me ama?</p><p>Quer casar comigo? Elas só possibilitam dois caminhos. Parecem simples, não é mesmo!? No mundo da escola</p><p>e do processo pedagógico as perguntas: O que ensinar? Para que ensinar? E como ensinar re�etem</p><p>conteúdos, objetivos e estratégias que orientam o processo de ensino-aprendizado. Estudar tudo que as</p><p>envolve é sempre mergulhar na essência do ensino escolar.</p><p>Vamos nessa?</p><p>DIMENSÃO HISTÓRICA E SOCIAL DOS CONTEÚDOS</p><p>Aula 3</p><p>OBJETIVOS, MÉTODOS, RECURSOS</p><p>No mundo da escola e do processo pedagógico</p><p>nos questionamos: O que ensinar? Para que ensinar? E</p><p>como ensinar re�etem conteúdos, objetivos e estratégias que orientam o processo de ensino-</p><p>aprendizado. Estudar tudo que envolve estas questões é sempre mergulhar na essência do ensino</p><p>escolar.</p><p>24 minutos</p><p>https://periodicos.ufsc.br/index.php/motrivivencia/article/view/2175-8042.2017v29n52p280</p><p>https://periodicos.ufsc.br/index.php/motrivivencia/article/view/2175-8042.2017v29n52p280</p><p>https://www.scielo.br/j/rbce/a/9CSYRjG6KkLsxTQMrZQms8h/?format=pdf&lang=pt</p><p>https://www.scielo.br/j/rbce/a/9CSYRjG6KkLsxTQMrZQms8h/?format=pdf&lang=pt</p><p>06/05/2024, 16:45 wlldd_232_u2_met_ens_edu_fis</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=jorgedeath1902%40gmail.com&usuarioNome=JORGE+VINÍCIUS+MAIA+SILVA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3928617&atividadeDes… 11/27</p><p>Quando olhamos para a história da Educação Física, identi�camos, em cada período histórico, contexto e</p><p>papel social e educacional, conteúdos, objetivos e estratégias de ensino distintas. Cada período histórico</p><p>revela lutas históricas e manifestações sociais e culturais que se materializam nas especi�cidades da Educação</p><p>Física. Quando tratamos especi�camente dos conteúdos, desde o �nal do século XIX, com a inserção dessa</p><p>disciplina na escola, houve diversas mudanças e ampliações signi�cativas.</p><p>No �nal do século XIX e início do século XX, temos como conteúdo hegemônico na Educação Física a ginástica</p><p>a partir dos modelos europeus, como a ginástica francesa, alemã e sueca, juntamente com algumas práticas</p><p>esportivas vinculadas à elite social, como o remo, a canoagem, a natação, o pugilismo. Com o avanço do</p><p>esporte como dimensão social e sua inserção nas camadas populares, passaram também a fazer parte, como</p><p>exemplo, o futebol e outras práticas que emanavam nos clubes sociais, como o voleibol, o basquete e o futsal.</p><p>Já na segunda metade do século XX, no período denominado Educação Física Militarista, o esporte se tornou o</p><p>conteúdo predominante na Educação Física escolar. A partir da promulgação da LDEM de 1996, e as</p><p>consequentes propostas de organização e sistematização dos saberes escolares com os Parâmetros</p><p>Curriculares Nacionais (PCNs), a Educação Física passa a considerar uma série de debates e pensamentos</p><p>pedagógicos e cientí�cos que ampliam sua visada competitivista, esportivista e tradicional no modelo de</p><p>ensino. Ou seja, seus conteúdos, seus objetivos e estratégias de ensinos são repensados. A partir dos PCNs,</p><p>independentemente das orientações e propostas pedagógicas, houve um consenso de que a Educação Física</p><p>na escola vai muito além do ensino do esporte. Sem deixar de considerar, claramente, o papel importante que</p><p>o esporte possui para a Educação Física escolar. Assim, os jogos e as brincadeiras, as danças, a ginásticas, as</p><p>lutas, a saúde e o esporte passaram a ser consideradas as manifestações da cultura corporal hegemônicas</p><p>nos currículos norteadores das políticas públicas educacionais. Trazendo uma signi�cativa re�exão para nossa</p><p>formação, Darido e Souza Jr. (2010, p. 14) a�rmam que</p><p>Para a BNCC (BRASIL, 2018, p. 213), documento que normatiza os conteúdos escolares, a educação física é</p><p>considerada um componente curricular que tematiza “as práticas corporais em suas diversas formas de</p><p>codi�cação e signi�cação social, entendidas como manifestações das possibilidades expressivas dos sujeitos,</p><p>produzidas por diversos grupos sociais no decorrer da história”. A partir desse olhar, podemos compreender</p><p>que o movimento humano está inserido no âmbito da cultura, não devendo ser compreendido apenas em sua</p><p>dimensão biológica e motora, mas em sua totalidade, em sua capacidade de produzir e ser produto de</p><p>cultura.</p><p>educação física deve ser entendida como uma disciplina curricular que introduz e integra o</p><p>aluno na cultura corporal, formando o cidadão que vai produzi-la, reproduzi-la e</p><p>transformá-la, instrumentalizando-o para usufruir jogos, esportes, danças, lutas e</p><p>ginásticas em benefício do exercício crítico da cidadania e da melhora da qualidade de</p><p>vida.</p><p>— (DARIDO; SOUZA JÚNIOR, 2010, p. 14)</p><p>06/05/2024, 16:45 wlldd_232_u2_met_ens_edu_fis</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=jorgedeath1902%40gmail.com&usuarioNome=JORGE+VINÍCIUS+MAIA+SILVA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3928617&atividadeDe… 12/27</p><p>Portanto, caro aluno, quando pensamos nos conteúdos e objetivos da Educação Física escolar, enquanto um</p><p>componente curricular, devemos sempre levar em consideração os documentos norteadores presentes nas</p><p>políticas educacionais. Assim, a pergunta O QUE ensinar, deve remeter às fontes e documentos o�ciais, assim</p><p>como os objetivos educacionais da Educação Física no contexto da educação básica. Já as estratégias de</p><p>ensino são mais especí�cas, dependendo da realidade escolar, dos recursos disponíveis e, claro, dos objetivos</p><p>a serem alcançados.</p><p>DOCUMENTOS NORTEADORES</p><p>Olá, estudante! Vamos para as dimensões básicas dos conteúdos escolares? Ou seja, o que você, como</p><p>docente do componente curricular Educação Física, deve ensinar? Segundo a BNCC (2017), as práticas</p><p>corporais devem ser tematizadas em seis unidades temáticas, sendo elas: Brincadeiras e jogos; Esportes;</p><p>Ginásticas; Danças; Lutas e Práticas Corporais de Aventura.</p><p>As brincadeiras e jogos devem considerar os aspectos locais, culturais e globais. Há distintas manifestações</p><p>das práticas corporais, brincadeiras e jogos que compõem a cultura motora da infância e da juventude. Um</p><p>aspecto relevante a ser destacado em relação ao jogo é sua capacidade dualista, ou seja, tanto é um conteúdo</p><p>escolar como, também, uma das principais estratégias de ensino da Educação Física. Enquanto</p><p>meio/estratégia, o jogo não possui uma �nalidade em si mesma, mas uma estratégia para alcançar algum</p><p>outro objetivo relacionado a um conteúdo escolar, como o ensino de um esporte e/ou fundamento técnico-</p><p>tático especí�co, como forma de aquecimento ou integração lúdica.</p><p>O componente Esportes é, sem dúvida, o mais conhecido e com presença forte na área. Um destaque que</p><p>podemos colocar é que já não se pensa, apenas, no ensino dos esportes tradicionais, como o futebol/futsal, o</p><p>basquete, o voleibol, o handebol e o atletismo (ou ainda aquele de maior interesse ou a�nidade docente).</p><p>Cada vez mais esportes ainda não muito presentes no tecido cultural, como o futebol americano, o beisebol, o</p><p>rúgbi, o tênis, estão se fazendo presentes nos conteúdos da Educação Física, cumprindo seu papel de</p><p>ampliação dos saberes escolares e formação cultural.</p><p>A Ginásticas, na BNCC, estão subdivididas em ginástica geral, ginásticas de condicionamento físico e ginásticas</p><p>de conscientização corporal. Como um dos mais relevantes conteúdos da Educação Física escolar, seu ensino</p><p>garante o acesso aos modelos clássicos, como a ginástica alemã e francesa, assim como o pilates e práticas</p><p>ligadas a culturas especí�cas (ocidentais e orientais).</p><p>Na unidade temática Danças, devemos inserir o conjunto das práticas corporais caracterizadas por</p><p>movimentos rítmicos, organizados em passos e evoluções especí�cas, assim como coreogra�as. Sabe dançar?</p><p>Será que só ensinamos o que temos a�nidade? Veja a importância dos documentos norteadores, pois garante</p><p>o acesso as manifestações das práticas corporais culturalmente instituídas. E a dança é uma das mais belas</p><p>expressões do corpo, do movimento e da cultura. Então, prepare-se...</p><p>Assim como a Dança, a unidade temática Lutas é um conteúdo que possui muitas barreiras para sua</p><p>implementação, seja na formação docente, seja na dimensão dos valores sociais. As lutas, assim como o</p><p>atletismo, são as práticas esportivas mais antigas registradas e de grande relevância para a Educação Física.</p><p>Lutas brasileiras, lutas indígenas, as artes marciais são grande oportunidade de vivência e apreensão de</p><p>traços culturais e de identidades de povos e culturas especí�cas.</p><p>06/05/2024, 16:45 wlldd_232_u2_met_ens_edu_fis</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=jorgedeath1902%40gmail.com&usuarioNome=JORGE+VINÍCIUS+MAIA+SILVA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3928617&atividadeDe…</p><p>13/27</p><p>Por �m, o mais novo tema presente na área: as práticas corporais de aventura. Nessa prática, as dimensões</p><p>do risco e da vertigem são fundamentais para sua de�nição e vivência. Como conteúdo novo presente no</p><p>campo escolar ainda encara muito desa�os, mas que precisam ser superados para a garantia dos saberes e</p><p>práticas motoras que envolvem o parkur, a mountain bike, a escalada, o skate, e demais práticas corporais,</p><p>seja no ambiente urbano ou na natureza.</p><p>Ao olharmos o conjunto de saberes/conteúdos instituídos, agora pensamos, PARA QUE ensinar? Qual o</p><p>objetivo da Educação Física? Cada um desses conteúdos deve ser materializado a partir da dimensão</p><p>pedagógica cotidiana do professor, a partir de sua organização dos conteúdos a serem ensinados. Os</p><p>objetivos estão diretamente relacionados ao que o docente pretende atingir com seus alunos em cada aula</p><p>e/ou conjunto de aulas.</p><p>O ensino da Educação Física deve buscar, sempre, alcançar os objetivos e os resultados previamente</p><p>determinados e sua formulação é fundamental no processo de planejamento.  Estabelecer os objetivos de</p><p>ensino é uma tarefa coletiva, e não algo isolado na ação docente, pois suas decisões envolvem diversas</p><p>determinações, como as necessidades sociais, que nos apontam o que precisa ser assimilado pelo estudante</p><p>buscando sua formação cidadã e a herança cultural, os saberes que estão presentes na sociedade e que são</p><p>relevantes para nosso componente curricular e para a formação dos alunos.</p><p>RELAÇÃO DIDÁTICA</p><p>A sua ação pedagógica e docente será orientada pela busca de alcançar determinados objetivos. Essa ação é</p><p>intencional, planejada e sistemática e, nela, se expressam os objetivos educacionais, que orientam o</p><p>estabelecimento dos conteúdos, do grau de profundidade das atividades a serem desenvolvidas, das</p><p>estratégias de ensino, dos recursos didáticos e materiais, e até mesmo dos processos avaliativos, sempre de</p><p>modo coerente na perspectiva didática da educação. Estão diretamente relacionados à área cognitiva (o</p><p>conhecimento/saber), a dimensão motora/física (habilidade/saber fazer) e a dimensão atitudinal (valores,</p><p>aspectos emocionais, afetivos/ saber ser, estar).</p><p>Os objetivos podem ser divididos em gerais e especí�cos. Os objetivos gerais podem ser compreendidos como</p><p>a busca por condutas mais gerais e globais que se espera do estudante em termos do saber, em termos mais</p><p>amplos, globais ou gerais. Nesse sentido, também podem ser denominados de mediatos, porque a visão é a</p><p>longo prazo, a partir de uma série de ações didáticas, pois visam o que se espera que seja apreendido pelo</p><p>aluno ao �nal de um processo de planejamento, seja de um conteúdo, de uma unidade temática. De modo</p><p>bem prático, caro estudante, um objetivo geral não é aquele que se alcança em uma aula, ou em uma sessão</p><p>de algumas aulas. Ele é mais amplo e norteador para a de�nição dos objetivos especí�cos.</p><p>Os objetivos especí�cos possuem uma dimensão de alcance e materialidade mais imediata. Eles são utilizados</p><p>para uma aula ou um conjunto de aulas, sendo pontuais e relacionados aos conteúdos e saberes a serem</p><p>trabalhados por aula. O que eu espero que os alunos sejam capazes de realizar, de saber após uma aula, ou</p><p>ao �nal de uma unidade de conteúdo? Por exemplo: estamos trabalhando com a unidade temática esporte,</p><p>especi�camente com esportes de rede e, dentro dessa classi�cação, o voleibol. Você irá ensinar o saque por</p><p>baixo para seus alunos do sétimo ano do ensino fundamental. Qual objetivo especí�co você pode determinar?</p><p>Pode levar em consideração a realização/execução do gesto motor do saque por baixo e/ou até mesmo a</p><p>compreensão e execução motora e biomecânica de uma parte desse movimento que será ensinada em uma</p><p>06/05/2024, 16:45 wlldd_232_u2_met_ens_edu_fis</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=jorgedeath1902%40gmail.com&usuarioNome=JORGE+VINÍCIUS+MAIA+SILVA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3928617&atividadeDe… 14/27</p><p>aula, como a posição inicial para o saque por baixo e a compreensão do movimento de transferência de peso</p><p>do corpo que está na perna de trás para a perna da frente, do modo coordenado na realização do saque.</p><p>Como formular um objetivo especí�co para essa especi�cidade de ensino que você deseja que seu aluno</p><p>alcance?</p><p>E, para realizar esse ensino, posso lançar mão de diferentes estratégias de ensino. O ensinar e o aprender</p><p>envolve estratégias, e nós, da Educação Física, possuímos e vamos construindo ao longo de nossa vida</p><p>docente um conjunto de estratégias pedagógicas, que vão se con�gurando nos recursos disponíveis para</p><p>alcançar os objetivos. Logo, a estratégia signi�ca a ação da aprendizagem tomando vida. Ensino com pesquisa,</p><p>aulas práticas, seminários, estudos de meio, o�cinas, estudos de caso, dramatização, rotações por estação,</p><p>aulas expositivas, mapa conceitual, portifólio, estudo dirigido, utilização das Tecnologias da Informação e</p><p>Comunicação aplicadas à educação, portanto há uma in�nidade de estratégias de ensino-aprendizado que</p><p>podem ser utilizadas pelo professor.</p><p>Cabe ressaltar que as estratégias estão relacionadas também às nossos opções metodológicas e de</p><p>abordagens de ensino. Ao longo de sua vida pro�ssional, poderá escolher aquelas que estão à disposição do</p><p>docente, avaliar quais estratégias são mais funcionais e possibilitam um alcance maior dos objetivos. Assim,</p><p>conteúdos, objetivos e estratégias de ensino fazem parte de uma mesma dimensão didática que devem estar</p><p>relacionadas no contexto educacional de modo coerente, levando em consideração a realidade e contexto</p><p>escolar.</p><p>VÍDEO RESUMO</p><p>Olá, tudo bem? Os conteúdo da Educação Física possuem uma determinação a partir das políticas</p><p>educacionais. Portanto, o que você vai ensinar está relacionado a uma dimensão de projeto educacional</p><p>relacionado à educação básica brasileira. Para a implementação desses saberes, você irá estabelecer objetivos</p><p>educacionais, sendo eles os gerais, de modo mais amplo e abrangente, e os especí�cos, relacionados às</p><p>unidades de conteúdos das aulas propriamente ditas. As estratégias são um conjunto de recursos e</p><p>possibilidade didáticas para viabilizar o trabalho docente, orientar a ação em busca dos objetivos. Como pode</p><p>perceber, tudo está diretamente relacionado.</p><p> Saiba mais</p><p>O artigo abaixo apresenta um panorama da realidade sobre os conteúdos utilizados na Educação Física,</p><p>possibilitando re�exões sobre a sua própria vida escolar e também sobre o panorama que lhe aguarda</p><p>na vida pro�ssional.</p><p>BAGNARA, I. C. A seleção de conteúdos na Educação Física Escolar. FIEP BULLETIN, v. 83, Special Edition,,</p><p>2013.</p><p>Durante a Pandemia do Covid-21, os objetivos e conhecimentos da Educação Física permaneceram os</p><p>mesmos. No entanto, vimos mudanças signi�cativas nas estratégias de ensino. Muitas mudanças foram</p><p>necessárias. Uma nova realidade estava a nossa frente. Nesse texto abaixo você irá poder compreender</p><p>um pouco dos processos e estratégias utilizadas.</p><p>https://www.researchgate.net/publication/338198146_A_selecao_de_conteudos_na_Educacao_Fisica_Escolar</p><p>06/05/2024, 16:45 wlldd_232_u2_met_ens_edu_fis</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=jorgedeath1902%40gmail.com&usuarioNome=JORGE+VINÍCIUS+MAIA+SILVA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3928617&atividadeDe… 15/27</p><p>MENOT, J. C. C.; SILVA, G. M. S.; FRANCIOSI, A. P. Estratégias para o ensino da educação física durante a</p><p>pandemia: experiências nas redes privada e pública. 10º CONPEF - Congresso Norte Paranaense de</p><p>Educação Física Escolar – CONPEF.  43: e 004220, 2021.</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Olá, tudo bem? Como já deve ter percebido, ao longo de sua formação foram apresentados conteúdos e</p><p>saberes especí�cos da Educação Física e saberes que, mesmo em nossa especi�cidade, apresentam relações</p><p>com outras áreas, como a biologia, a �siologia, a física, por exemplo. Essas dimensões e relações com outras</p><p>áreas de conhecimento estão na própria essência constitutiva da Educação Física, o que nos possibilita um</p><p>potencial</p><p>interdisciplinar especial. Essa dimensão interdisciplinar deve estar inserida em nossos planos de</p><p>aula, o que realmente é um desa�o. Dar conta de um objetivo, de um conteúdo, da gestão do tempo de aula e</p><p>muitos outros fatores que interferem de modo especí�co nas aulas de Educação Física e, claro, são distintos</p><p>de uma realidade escolar para outra.</p><p>Então, vamos debater esses temas e assuntos?</p><p>INTERDISCIPLINARIDADE E EDUCAÇÃO FÍSICA</p><p>A dimensão interdisciplinar não é mais uma dimensão utópica na educação e nem na Educação Física.</p><p>Atualmente, os próprios documentos legais norteadores das políticas educacionais preveem a dimensão</p><p>interdisciplinar como algo presente no cotidiano escolar, como a Base Nacional Comum Curricular. A partir</p><p>dos anos de 1980, com a efetivação de outras leituras de teorias educacionais e a consequente abertura do</p><p>pensamento pedagógico para além da dimensão tradicional, fragmentada e isolada dos saberes, a</p><p>interdisciplinaridade se tornou presente nos debates teóricos e metodológicos da educação.</p><p>A interdisciplinaridade está presente no contexto educacional escolar como uma forma de integrar saberes e</p><p>componentes curriculares distintos, pressupondo o diálogo entre saberes e docentes, como forma de</p><p>valorização do processo educacional do papel da escola na sociedade. É um caminho para mostrar e construir,</p><p>junto com os alunos, a complexidade dos saberes, que não possuem uma única raiz e �nalidade, não são</p><p>estanques, mas possuem fronteiras, diálogos com outras matrizes disciplinares de conhecimento.</p><p>Aula 4</p><p>PLANEJAMENTO NO COTIDIANO ESCOLAR</p><p>A dimensão interdisciplinar deve estar inserida em nossos planos de aula, o que realmente é um desa�o.</p><p>Dar conta de um objetivo, de um conteúdo, da gestão do tempo de aula e muitos outros fatores que</p><p>interferem de modo especí�co nas aulas de Educação Física.</p><p>24 minutos</p><p>http://www.uel.br/eventos/conpef/portal/pages/arquivos/2021_ARTIGOS_APRESENTADOS/ESTRATEGIAS%20PARA%20O%20ENSINO%20DA%20EDUCACAO%20FISICA%20DURANTE%20A%20PANDEMIA.pdf</p><p>http://www.uel.br/eventos/conpef/portal/pages/arquivos/2021_ARTIGOS_APRESENTADOS/ESTRATEGIAS%20PARA%20O%20ENSINO%20DA%20EDUCACAO%20FISICA%20DURANTE%20A%20PANDEMIA.pdf</p><p>06/05/2024, 16:45 wlldd_232_u2_met_ens_edu_fis</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=jorgedeath1902%40gmail.com&usuarioNome=JORGE+VINÍCIUS+MAIA+SILVA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3928617&atividadeDe… 16/27</p><p>De acordo com Fazenda (1993, p. 41) a “interdisciplinaridade é proposta de apoio aos movimentos da ciência e</p><p>da pesquisa. É possibilidade de eliminação do hiato existente entre a</p><p>atividade pro�ssional e a formação escolar”. Nesse sentido, caro estudante, a interdisciplinaridade busca</p><p>construir um olhar mais amplo, superando as barreiras entre os componentes curriculares, potencializando a</p><p>construção de ações e projetos escolares realizados pelos professores de modo conjunto, interligando e</p><p>estabelecendo diálogos entre os saberes para uma melhor compreensão, análise e crítica dos fenômenos</p><p>sociais que se materializam na escola.</p><p>Como podemos compreender, enquanto princípio fundante, a interdisciplinaridade busca articular, integrar,</p><p>fazer interagir os diferentes componentes curriculares presentes nos projetos educacionais. Um dos principais</p><p>meios de materialização da interdisciplinaridade é justamente no instrumento norteador do nosso cotidiano</p><p>escolar, nosso plano de aula. Em termos estruturais, podemos encontrar diversos modelos e orientações para</p><p>a construção de nosso plano de aula, que se baseia, consequentemente, no plano de ensino.</p><p>Vamos fazer uma re�exão? Ao iniciar uma disciplina em sua graduação, você recebe um plano de ensino da</p><p>referida disciplina que irá estudar, das disciplinas presentes no semestre. Nesse documento está descrita a</p><p>identi�cação da disciplina, a carga horária, os objetivos (gerais e especí�cos), o conteúdo programático, os</p><p>processos/instrumentos avaliativos e a bibliogra�a recomendada para o cumprimento daquela etapa de sua</p><p>formação.</p><p>Esse plano de ensino é o documento do trabalho docente que irá nortear o cotidiano de suas ações, sendo</p><p>concretizado partir do plano de aula, onde o conteúdo ou conjunto de conteúdos serão desenvolvidos em</p><p>sessões de aula(s), com objetivos próprios, com procedimentos metodológicos e avaliativos. Assim, o plano de</p><p>aula não é uma sessão isolada de trabalho docente, não é uma parte desconectada. Pelo contrário, o plano de</p><p>aula é uma dimensão processual da concretização do que está previsto no plano de ensino, como forma de</p><p>alcançar uma parte daqueles conteúdos e objetivos previamente de�nidos.</p><p>Você consegue perceber, caro estudante, da importância da dimensão planejamento? Um plano de aula é a</p><p>última e, talvez, mais importante etapa de todo essa rede interligada de ações docente no cotidiano de seu</p><p>trabalho escolar. Nele estão presentes elementos como a gestão do tempo de aula, os materiais previstos, o</p><p>espaço/local onde serão desenvolvidas as atividades. É a ação de planejar o elemento mais prático e cotidiano</p><p>da escola, a nossa esperada e desejada aula de Educação Física.</p><p>TEMPO, ESPAÇO E COTIDIANO ESCOLAR</p><p>Olá estudante, Ccomo você estrutura e organiza seu tempo? Seu tempo de estudo? Seu tempo de lazer? De</p><p>trabalho? De família? Para começarmos esse debate, tente buscar em sua memória como eram constituídos</p><p>os espaços escolares que vivenciou e conheceu. Mesmo com muitas mudanças nas políticas e diretrizes</p><p>educacionais, os espaços escolares pouco sofreram alterações, pois muitas de nossas escolas ainda</p><p>apresentam e mantêm as suas estruturas físicas tradicionais. As salas de aulas, pátio, refeitório, secretaria,</p><p>biblioteca, corredores, banheiros, laboratório, sala dos professores, a diretoria, são algumas das dimensões</p><p>espaciais que estruturam e organizam o cotidiano escolar. Importante destacar que o espaço escolar e o</p><p>tempo são elementos estruturantes do cotidiano escolar. Uma atividade prevista em um plano de aula para</p><p>acontecer em 10 minutos está inserida em um contexto de uma aula de 50 minutos, ou uma aula geminada</p><p>de 1h40 minutos. Por �m, essa aula está inserida em um plano de ensino que determina a organização e</p><p>06/05/2024, 16:45 wlldd_232_u2_met_ens_edu_fis</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=jorgedeath1902%40gmail.com&usuarioNome=JORGE+VINÍCIUS+MAIA+SILVA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3928617&atividadeDe… 17/27</p><p>sequência pedagógica dos conteúdos e do processo de aprendizado previamente planejado. E em que local</p><p>essa aula irá ocorrer, quais materiais teremos à nossa disposição? Como pode perceber, as categorias espaço</p><p>e tempo não são mero elementos que inserimos no plano de aula de acordo com a estrutura escolar. As</p><p>categorias espaço e tempo são estruturantes do próprio cotidiano escolar da Educação Física.</p><p>Um aspecto fundamental a ser apreendido sobre o tempo e o espaço escolar é que eles também educam, são</p><p>dimensões que orientam o cotidiano de modo formativo, na própria compreensão da rotina escolar, do</p><p>respeito aos espaços e tempos escolares. Aprender a respeitar os espaços e tempos escolares é fundamental.</p><p>E nós, da Educação Física, não rompemos como esses tempos e espaços escolares por possuirmos espaços</p><p>distintos, como a quadra. A quadra esportiva, o ginásio, o pátio, são as nossas salas de aulas. Nosso tempo de</p><p>aula, na dimensão estrutural, é o mesmo das demais disciplinas escolares. No entanto, como você deve</p><p>lembrar de seu cotidiano escolar, a maneira de vivermos nosso tempo e espaços escolares é distinto.</p><p>Muitos alunos pensam que a aula de Educação Física é um “mar de liberdade”. No entanto, há contrato na</p><p>forma de saírem da sala regular e irem para os espaços esportivos. O respeito às demais turmas e aos</p><p>docentes é justamente o respeito ao tempo e ao espaço escolar. Se não houver a construção coletiva desse</p><p>processo educativo envolvendo tempo-espaço, haverá uma intromissão no tempo e espaço do outro,</p><p>interferindo no desenvolvimento</p><p>e cotidiano escolar.</p><p>Essa dimensão tempo e espaço constitui a cultura escolar, e muitas vezes o trabalho interdisciplinar, os</p><p>projetos e ações podem con�gurar não somente uma ruptura com esse tempo e espaço formal, mas a</p><p>construção de uma cultura escolar onde o aluno, pais e toda a comunidade escolar compreendam e</p><p>reconheçam a forma de organização e sistematização integrada, que busca a construção de pontes</p><p>interdisciplinares na dinâmica dos tempos e espaços escolares.</p><p>A AULA COMO SIGNIFICAÇÃO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR</p><p>A educação física, justamente pela potencialidade que emana de sua construção a partir de outras áreas de</p><p>saberes, como a física, a �siologia, a biologia, a sociologia, a história, a administração, a anatomia, por</p><p>exemplo, possui uma real possibilidade interdisciplinar a ser construída no cotidiano escolar. Só para</p><p>demostrar o quanto isso é signi�cativo e presente no imaginário escolar, você será, com certeza, o médico</p><p>escolar. Isso mesmo, qualquer incidente (quase diário) que venha a acontecer na escolar, chama o prof. de</p><p>Educação Física. Trombadas, quedas, crises de ansiedade...isso re�ete o modo como, em parte, somos</p><p>representados na escola. Já parou para pensar o porquê de não chamar o docente de biologia? Também</p><p>quando é necessária a organização de eventos escolares, como festas juninas, eventos expositivos, eventos</p><p>integradores escola-comunidade também somos lembrados. E, sem falar, é claro, dos eventos especí�cos da</p><p>nossa área, como os jogos interclasses, as olimpíadas escolares, en�m... Veja quanto momentos que causam</p><p>certa ruptura com tempo e espaço escolar, e que dão signi�cado à cultura escolar. Sua escola tinha eventos</p><p>dessa natureza, eventos esses que apresentavam uma lógica e dinâmica distinta da rotina escolar formal, e</p><p>que principalmente apresentavam a vivência do tempo e do espaço escola de modo distinto? Consegue</p><p>perceber como as categorias tempo e espaço são importantes.</p><p>Agora vamos imaginar essa dimensão no planejamento de uma aula de Educação Física em uma turma de 6º</p><p>ano do Ensino Fundamental II. É uma aula geminada (1h40), que ocorre nas duas primeiras aulas do dia. Bem,</p><p>primeiro, ao bater o sinal, os “anjos” não estarão em sala, eles irão se locomover para a sala (corredores,</p><p>06/05/2024, 16:45 wlldd_232_u2_met_ens_edu_fis</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=jorgedeath1902%40gmail.com&usuarioNome=JORGE+VINÍCIUS+MAIA+SILVA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3928617&atividadeDe… 18/27</p><p>escadas...), irão sentar, �car em silêncio, arrumar o material, você irá fazer a chamada, e irá explicar como a</p><p>aula será (depois de responder 3 vezes a mesma pergunta, é claro: vamos pra quadra hoje?). Como a aula será</p><p>na quadra, você se locomoverá com os alunos, passando pelos demais espaços escolares, até chegar à</p><p>quadra/ginásio/pátio. Como é a primeira aula do dia, você irá buscar o material, organizar o material, e os</p><p>“anjos” do sexto ano precisam respeitar aquele tempo de organização e o espaço na qual será disposto o</p><p>material. Próxima etapa é organizar os alunos para receberem as explicações, resolver dúvidas e, en�m,</p><p>começar as atividades. Depois terá a parada para hidratação, banheiro, que pode ocorrer mais de uma vez,</p><p>seguido de mais organizações de espaço e material e explicações de atividades.</p><p>Bem, está chegando o momento �nal da aula, você deve devolver os “anjos” na sala antes de acabar sua aula,</p><p>pois, ao bater o sinal, eles precisam estar sentados e calmos para o início da terceira aula, que será</p><p>matemática, por exemplo. Portanto, você encerrou antes, fez o fechamento da aula, a sistematização dos</p><p>conteúdos trabalhados e apontou os caminhos que ainda virão. Vocês se deslocaram para a sala e, en�m,</p><p>sinal tocou e iniciou a terceira aula. E agora você irá lá para a turma de 3º ano do Ensino Médio.</p><p>Tempo, espaço, materiais...categorias que são pensadas dentro de um plano de ensino para a melhor gestão</p><p>do processo educacional.</p><p>Quando ainda tratamos de ações de planejamento que envolvem a dimensão interdisciplinar, o diálogo</p><p>docente é fundamental. Não são apenas as barreiras dos saberes que precisam ser rompidas. Mas as nossas</p><p>barreiras que, muitas vezes, nos prendem ao nosso cotidiano, de modo fechado e isolado. Não é a Educação</p><p>Física que se isola. É o docente que não consegue, de modo coletivo, estabelecer ponto com outros docentes e</p><p>disciplinas. É a escola que não possibilita as condições de tempo e espaço para que essas ações</p><p>interdisciplinares sejam planejadas e desenvolvidas.</p><p>Quando tratamos de escola, caro estudante, todos esses fatores estão diretamente (inter)relacionados,</p><p>construindo não apenas o cotidiano escolar, mas a cultura escolar, que educa tanto quanto os saberes</p><p>disciplinares.</p><p>VÍDEO RESUMO</p><p>Olá, tudo bem? A aula de Educação Física. É essa a dimensão granular do planejamento escolar com a qual o</p><p>aluno terá contato de modo concreto e cotidiano. O tempo de aula, o espaço, os materiais, objetivos,</p><p>conteúdos programáticos, processos metodológicos e avaliativos. Essa dimensão estruturante da aula se</p><p>materializará nas atividades a serem ensinadas e pensados no processo de aprendizagem. E como um grande</p><p>desa�o ainda temos os debates sobe a interdisciplinaridade, que potencializa nossos saberes e fazeres</p><p>docentes.</p><p> Saiba mais</p><p>O artigo abaixo apresenta conceitos fundantes na literatura educacional sobre a interdisciplinaridade e</p><p>sua aplicação em contexto real nas aulas de Educação Física. Boa leitura.</p><p>06/05/2024, 16:45 wlldd_232_u2_met_ens_edu_fis</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=jorgedeath1902%40gmail.com&usuarioNome=JORGE+VINÍCIUS+MAIA+SILVA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3928617&atividadeDe… 19/27</p><p>Góes, F. T.; VIEIRA JÚNIOR, P. R.  Re�exões iniciais sobre a educação física e a Interdisciplinaridade no</p><p>currículo escolar: um estudo de caso. Revista Formação@Docente. Belo Horizonte, v. 3, n. 1, dezembro</p><p>2011.</p><p>Buscando leituras de realidades a partir dos conceitos abordados, sugerimos a leitura do texto abaixo</p><p>para maior e melhor compreensão da dimensão das categorias tempo e espaço na aula de Educação</p><p>Física.</p><p>ARAÚJO, S. M.  O tempo e o espaço da aula de educação física da rede municipal de Guarani da</p><p>Missões/RS. Motrivivência. Ano XXIV, n. 39, p. 25-34, dez./2012.</p><p>PLANEJAMENTO E A EDUCAÇÃO FÍSICA</p><p>Caro estudante, bem-vindo à disciplina de Metodologia do Ensino da Educação Física.</p><p>O que nos diferencia enquanto docentes? Já pensou sobre isso? Será que seria somente pelo fato de sermos</p><p>os professores que levamos os alunos para “fora da sala de aula”? Mas a sala de aula é tão ruim assim? Porque</p><p>a quadra é nossa sala de aula, o pátio, o ginásio e até mesmo o entorno escolar. Em sua formação acadêmica</p><p>para a docência na Educação Física escolar, você verá muitos saberes de natureza didática, pedagógica,</p><p>educacional que se aplicam a todas as áreas da licenciatura, pois constituem saberes docentes de um modo</p><p>geral.</p><p>A importância do planejamento escolar perpassa a essência estruturante da formação docente, e, como</p><p>professores de Educação Física, não é esse o aspecto signi�cativo que nos distingue. Em nossa formação</p><p>docente, é essencial compreendermos os saberes que fundamentam o Projeto Político Pedagógico, o</p><p>planejamento educacional, o plano curricular, o plano de ensino e o plano de aula. O que nos distingue então?</p><p>É justamente nossa especi�cidade de objeto da Educação Física, as práticas corporais, o movimento humano</p><p>histórico e culturalmente constituído que se materializa nos mais diversos conteúdos curriculares, ou seja, nos</p><p>saberes especí�cos da Educação Física na escola.</p><p>As especi�cidades do planejamento e de um plano de aula levam em consideração a própria escola, seus</p><p>materiais e espaços disponíveis, como esses espaços serão compartilhados e utilizados, como a escola</p><p>estrutura o uso do seu tempo e dos seus espaços.</p><p>Aula 5</p><p>REVISÃO DA UNIDADE</p><p>36 minutos</p><p>https://www.metodista.br/revistas/revistas-izabela/index.php/fdc/article/viewFile/245/278</p><p>https://www.metodista.br/revistas/revistas-izabela/index.php/fdc/article/viewFile/245/278</p><p>https://periodicos.ufsc.br/index.php/motrivivencia/article/view/2175-8042.2012v24n39p25/23390</p><p>https://periodicos.ufsc.br/index.php/motrivivencia/article/view/2175-8042.2012v24n39p25/23390</p><p>06/05/2024, 16:45 wlldd_232_u2_met_ens_edu_fis</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=jorgedeath1902%40gmail.com&usuarioNome=JORGE+VINÍCIUS+MAIA+SILVA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3928617&atividadeDe… 20/27</p><p>Os procedimentos metodológicos, as estratégias de ensino e o uso dos recursos tecnológicos no cotidiano</p><p>escolar dependem de cada realidade escolar. Ou seja, ao planejar, em sua essência, vai muito além dos</p><p>saberes necessários determinados pelas diretrizes e documentos curriculares norteadores. É necessário</p><p>conhecimento da realidade e do cotidiano escolar.</p><p>O planejamento implica a concretização dos saberes docentes, pedagógicos e educacionais, que se</p><p>relacionam, necessariamente, com os saberes especí�cos da Educação Física, com a etapa e modalidade de</p><p>ensino, com a realidade escolar, além de suas escolhas, enquanto docente, das dimensões teóricas e</p><p>metodológicas, das abordagens de ensino na Educação Física.</p><p>Veja, prezado aluno, tudo isso para pelo menos garantir um ensino comprometido e com qualidade. Portanto,</p><p>uma aula, uma atividade dentro de um plano de aula, nunca é uma simples atividade.</p><p>Desejo a você bons estudos.</p><p>REVISÃO DA UNIDADE</p><p>Olá, estudante. Nesta videoaula você conhecerá sobre as os aspectos conceituais do planejamento, passando</p><p>pelo debate geral dessa função docente até as especi�cidades da ação de planejar, como planejamento</p><p>educacional, o projeto político pedagógico, o planejamento curricular, o plano de ensino e o plano de aula.</p><p>Isso mesmo! Para chegar até aquilo que se con�gura o nosso cotidiano, ou seja, qual turma, qual conteúdo,</p><p>muita coisa deve ser levada em consideração, muitos saberes são necessários de serem mobilizados, de</p><p>natureza didático-pedagógico e, claro, das especi�cidades da Educação Física escolar enquanto componente</p><p>curricular da educação básica.</p><p>ESTUDO DE CASO</p><p>Olá. “Professor, hoje vai ser na sala ou vamos ter aula prática?”. Vai se acostumando, pois essa pergunta será</p><p>inúmeras vezes ouvida repetidamente ao longo de toda a sua vida pro�ssional, independentemente da turma,</p><p>idade e ano da etapa escolar. Bem, talvez lá na Educação Infantil você irá ouvir com menos frequência.</p><p>Vamos pensar juntamente uma aula. Aqui irei propor alguns elementos que são essenciais para a</p><p>concretização de um plano de aula. Lembrando que essa aula deve fazer parte de um conjunto de</p><p>intervenções que buscam alcançar objetivos educacionais, ensinar conteúdos da educação física escolar a</p><p>partir de estratégias de ensino.</p><p>O contexto será criado, no entanto, você poderá mudar e/ou ressigni�car esse contexto a partir das suas</p><p>experiências escolares ou dos desa�os com que acredita que irá se deparar.</p><p>Você acabou de passar em um concurso público da rede estadual de educação. Após o processo de escolha,</p><p>você irá trabalhar em uma escola um pouco distante de sua residência, uma escola central, de uma cidade de</p><p>médio a grande porte. Como característica, essa escola tanto atende alunos do seu entorno escolar como</p><p>também alunos de bairros distantes de diferentes regiões da cidade. Você completou sua carga horária no</p><p>período da tarde, �cando com 8 turmas, sendo 4 sextos anos e 4 sétimos anos. Maravilha, não é?!</p><p>Então, vamos lá?</p><p>06/05/2024, 16:45 wlldd_232_u2_met_ens_edu_fis</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=jorgedeath1902%40gmail.com&usuarioNome=JORGE+VINÍCIUS+MAIA+SILVA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3928617&atividadeDe… 21/27</p><p>Conteúdo Estruturante: Práticas Corporais de Aventura.</p><p>Conteúdo Básico: Escalada.</p><p>Turma: 7º ano A.</p><p>Alunos: 28.</p><p>Local: dependência da escola.</p><p>Materiais: cordas, bancos, sul�tes coloridos, �ta crepe, cones, cadeiras, e demais materiais que achar</p><p>necessário.</p><p>Você já iniciou o trabalho com o conteúdo básico escalada na semana anterior, já trabalhando com os alunos</p><p>a história e o conceito de escalada. Você utilizou a sala de informática da escola e, a partir de palavras-chave e</p><p>termos especí�cos de busca, os alunos foram pesquisando e fazendo resumo da história da escalada,</p><p>passando pelo seu surgimento até elementos práticos, como as medidas de segurança e as possibilidades da</p><p>escalada no contexto escolar. Como resultado, além dos conteúdos apreendidos para alcançar seu objetivo na</p><p>aula, os alunos �caram bastante empolgados, pensando e indagando como eles fariam a vivência da escalada</p><p>na escola, pois não há parede de escalada, cadeirinha, capacete de proteção e outros equipamentos de</p><p>segurança que eles observaram durante sua pesquisa.</p><p>A aula seguinte será prática, a vivência da escalada. E agora, como você elaboraria um plano de aula a partir</p><p>do contexto acima descrito?</p><p> Re�ita</p><p>Podemos pegar o plano de aula como um exemplo de essência de nossa atuação docente. Já pensou em</p><p>quantas variáveis precisamos levar em consideração para a elaboração de um plano de aula? Na maioria</p><p>das disciplinas escolares, mesmo havendo dinamicidade, com certeza as variáveis são menores em</p><p>quantidade do que a nossa na Educação Física. Espaço, tempo, clima, materiais... só aí temos quatro</p><p>elementos determinantes para a nossa aula, que é distinta das demais disciplinas. Como eu elaboro um</p><p>plano de aula para uma turma de sexto ano do Fundamental II, de conteúdo esporte, conteúdo básico</p><p>voleibol, tendo apenas 3 bolas? E a quadra, que das cinco aulas que pensei em planejar a sequência</p><p>didática de meu ensino, terei disponível em apenas três aulas. Em uma aula não terei quadra disponível,</p><p>e na outra aula, a quadra será compartilhada com outro professor e, possivelmente, também os</p><p>materiais que são de uso coletivo. Espaço, tempo e materiais, aqui foram colocados apenas três dos</p><p>aspectos necessários para a elaboração de um plano de aula da Educação Física escolar. Cada escola e</p><p>realidade escolar apresentará desa�os e motivações distintas.</p><p>RESOLUÇÃO DO ESTUDO DE CASO</p><p>O contexto acima descrito é o ponto inicial e básico para seu plano de aula. Já não é a apresentação do</p><p>conteúdo, os alunos já se apropriaram de alguns conhecimentos elementares. Objetivos já foram elaborados</p><p>e já foram cumpridos. Agora, vamos passar a uma ideia, uma proposta de um plano de aula. Importante</p><p>06/05/2024, 16:45 wlldd_232_u2_met_ens_edu_fis</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=jorgedeath1902%40gmail.com&usuarioNome=JORGE+VINÍCIUS+MAIA+SILVA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3928617&atividadeDe… 22/27</p><p>ressaltar que os elementos básicos estruturantes do plano de aula podem variar de acordo com bases</p><p>teóricas e literaturas diferentes. Vamos nessa? Os “anjinhos” do 7ºA estão aguardando com toda ansiedade. E</p><p>olha que eu fui bonzinho, deixei um dia lindo de sol, nem choveu no dia!</p><p>CABEÇALHO E IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR</p><p>Escola: Escola Estadual Anísio Teixeira.</p><p>Turma: 7ºA.</p><p>Disciplina: Educação Física.</p><p>Professor: _____________________</p><p>Data: dd/mm/aaa</p><p>Horário: 13h as 14h40.</p><p>Duração: 1h40</p><p>Tema: Vivência dos movimentos da escalada.</p><p>OBJETIVOS</p><p>Objetivo geral: Vivenciar a escalada na Educação Física escolar, conhecendo aspectos básicos para a vivência</p><p>da prática corporal de aventura.</p><p>Objetivos especí�cos:</p><p>- Conhecer os elementos da escalada, como os movimentos em 3 apoios e progressão dos diferentes níveis</p><p>di�culdade e trilhas a serem percorridas.</p><p>- Vivenciar elementos do risco e da vertigem de modo controlado e lúdico.</p><p>CONTEÚDOS</p><p>Os conteúdos a serem trabalhados nessa aula são: escalada em três apoios; trilhas, diferentes níveis de</p><p>di�culdades nas trilhas da escalada. Portanto:</p><p>- Conteúdo Conceitual: conhecer os elementos que constituem a escalda como modalidade esportiva.</p><p>- Conteúdo Procedimental: saber realizar a escalada a partir das atividades propostas.</p><p>- Conteúdo</p>

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