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<p>Tudo de que</p><p>você precisa</p><p>saber sobre</p><p>os repertórios</p><p>mencionados</p><p>na live em que FP</p><p>foi desafiada!</p><p>No Daily do Enem 2024, Fernanda Pessoa</p><p>foi desafiada a provar que é possível</p><p>escrever sobre qualquer tema. Em uma</p><p>transmissão ao vivo, a professora res-</p><p>pondeu quais repertórios usaria para os</p><p>recortes temáticos apresentados. Vale</p><p>enfatizar que a lista não foi apresentada à</p><p>educadora antes da live. Todos os temas</p><p>foram tão surpresa para ela quanto para</p><p>os jovens que acompanharam o progra-</p><p>ma! O objetivo não foi focar no “chute do</p><p>que vai cair”, mas dar a vocês, alunos e</p><p>alunas, várias possibilidades de enxergar</p><p>que é possível fugir do óbvio e escrever</p><p>sobre QUALQUER TEMA e, melhor do que</p><p>isso, sem depender da sorte!</p><p>Lista de temas separados</p><p>pela produção do CFPOnline</p><p>Dados estatísticos mencionados</p><p>por FP e tudo de que você também</p><p>precisa saber sobre eles!</p><p>Um breve resumo sobre os</p><p>intérpretes mencionados por FP</p><p>Repertórios mencionados por</p><p>FP e tudo de que você precisa</p><p>saber sobre eles!</p><p>Clique no tópico que você quer ler!</p><p>3</p><p>9</p><p>3</p><p>10</p><p>LISTA DE TEMAS SEPARADOS</p><p>PELA PRODUÇÃO DO CFPONLINE</p><p>Nem todos foram comentados, mas estude toda a lista! Muitos</p><p>repertórios contidos neste material podem ser usados em mais</p><p>de um recorte temático, ou seja, aproveite para treinar!</p><p>OBS.: todos os temas destacados foram discutidos na 3ª live do</p><p>Daily do Enem.</p><p>1. Pobreza menstrual em questão no Brasil</p><p>2. Exploração sexual e o tráfico de pessoas: estratégias</p><p>para combater esse crime</p><p>3. Os impactos da inteligência artificial para as relações</p><p>sociais do Brasil</p><p>4. A importância das novas formas de trabalho e suas tecnolo-</p><p>gias para o desenvolvimento da economia no Brasil</p><p>5. Caminhos para combater o trabalho infantil na atual reali-</p><p>dade brasileira</p><p>6. O esporte como fator de promoção da saúde do indiví-</p><p>duo no Brasil</p><p>7. O problema da evasão de estudantes no ensino superior</p><p>8. Os desafios da educação e as mudanças nas relações de</p><p>ensino-aprendizado pós-pandemia</p><p>9. A invisibilidade das deficiências ocultas no cotidiano</p><p>brasileiro</p><p>10. Caminhos para promover a reciclagem de lixo no Brasil</p><p>REPERTÓRIOS MENCIONADOS POR</p><p>FP E TUDO DE QUE VOCÊ PRECISA</p><p>SABER SOBRE ELES!</p><p>PRESOS QUE MENSTRUAM</p><p>Autora: Nana Queiroz</p><p>Publicação: 2015</p><p>“Presos que Menstruam” é uma</p><p>obra impactante que expõe a dura</p><p>realidade das mulheres no sis-</p><p>tema prisional brasileiro. A jor-</p><p>nalista Nana Queiroz mergulha</p><p>profundamente nas condições</p><p>desumanas enfrentadas por</p><p>essas mulheres, que, muitas</p><p>vezes, são invisibilizadas</p><p>pela sociedade e pelo siste-</p><p>ma judiciário.</p><p>O livro revela histórias de violência, negligência e abuso que</p><p>ocorrem dentro das prisões femininas, destacando como a au-</p><p>sência de políticas públicas específicas para mulheres agrava a</p><p>situação. Nana Queiroz aborda temas como a falta de acesso a</p><p>itens básicos de higiene, incluindo absorventes, e as consequên-</p><p>cias psicológicas e físicas desse descaso.</p><p>Além de narrar as dificuldades enfrentadas pelas presas, a</p><p>autora também questiona o papel do Estado e da sociedade</p><p>na perpetuação dessas injustiças. “Presos que Menstruam” é</p><p>uma obra essencial para entender as interseções entre gênero,</p><p>justiça e direitos humanos no contexto brasileiro. Ela também</p><p>serve como um poderoso chamado à ação e à reflexão sobre a</p><p>necessidade urgente de reformas no sistema prisional.</p><p>QUARTO DE DESPEJO</p><p>Autora: Carolina Maria de Jesus</p><p>Publicação: 1960</p><p>“Quarto de Despejo: Diário de</p><p>uma Favelada” é um livro au-</p><p>tobiográfico de Carolina Maria</p><p>de Jesus, uma escritora negra e</p><p>favelada que viveu na favela do</p><p>Canindé, a qual é localizada em</p><p>São Paulo. A obra é composta por</p><p>trechos de seu diário, escrito entre</p><p>1955 e 1960, onde Carolina relata,</p><p>com crueza e sinceridade, a vida di-</p><p>fícil e a luta diária pela sobrevivência</p><p>em uma favela.</p><p>O livro descreve a fome, a pobreza extre-</p><p>ma, a discriminação e a violência que os</p><p>moradores da favela enfrentam. Carolina</p><p>Maria de Jesus narra episódios do cotidiano,</p><p>suas dificuldades para sustentar seus filhos como catadora</p><p>de papel e suas reflexões sobre a sociedade e a condição dos</p><p>pobres. Seu relato oferece uma visão íntima e verdadeira da</p><p>marginalização social e da desigualdade no Brasil.</p><p>“Quarto de Despejo” é uma obra importante não apenas por seu</p><p>valor literário, mas também por sua relevância social e histórica.</p><p>O livro teve grande impacto na época de sua publicação, trazen-</p><p>do à tona a realidade das favelas brasileiras para um público</p><p>mais amplo e sensibilizando a sociedade sobre a necessidade</p><p>de mudanças sociais. Carolina Maria de Jesus tornou-se uma</p><p>voz poderosa que continua a inspirar discussões sobre pobreza,</p><p>racismo e direitos humanos.</p><p>Anotações importantes!</p><p>3com FERNANDA PESSOA</p><p>MACABÉA (PERSONAGEM DO LIVRO</p><p>“A HORA DA ESTRELA”)</p><p>Autora: Clarice Lispector</p><p>Publicação: 1977</p><p>Macabéa é a protagonista do</p><p>romance “A Hora da Estrela”,</p><p>de Clarice Lispector. Ela é uma</p><p>jovem nordestina, órfã, que se</p><p>muda para o Rio de Janeiro em</p><p>busca de melhores oportunida-</p><p>des, mas vive uma existência</p><p>marcada pela extrema pobreza</p><p>e pela insignificância social.</p><p>Trabalhando como datilógrafa,</p><p>Macabéa é uma personagem</p><p>simples e ingênua, que leva uma</p><p>vida monótona e sem grandes</p><p>ambições. Ela é constantemente</p><p>negligenciada e maltratada pelos</p><p>que a cercam, mas mantém uma atitude passiva e resignada diante</p><p>das adversidades. Seu cotidiano é permeado por uma profunda</p><p>solidão e uma falta de consciência sobre sua própria condição.</p><p>A narrativa, conduzida por um narrador que se revela também</p><p>um personagem (o escritor Rodrigo S.M.), explora a banalidade</p><p>e o anonimato da vida de Macabéa, ao mesmo tempo em que</p><p>revela a complexidade de suas emoções e pensamentos. O livro</p><p>aborda temas como a alienação, a identidade, a existência e a</p><p>condição humana.</p><p>A trajetória de Macabéa culmina em um encontro com uma</p><p>cartomante que lhe promete um futuro melhor, apenas para que</p><p>sua vida seja tragicamente interrompida em um acidente logo</p><p>em seguida. “A Hora da Estrela” é uma reflexão profunda sobre</p><p>a invisibilidade social e a busca por sentido na vida, sendo uma</p><p>das obras mais aclamadas de Clarice Lispector.</p><p>ABSORVENDO TABU</p><p>Direção: Rayka Zehtabchi</p><p>Lançamento: 2018</p><p>“Absorvendo o Tabu” é um documentário curta-metragem ven-</p><p>cedor do Oscar, dirigido por Rayka Zehtabchi. A obra foca em</p><p>uma pequena vila rural na Índia, onde as mulheres enfrentam</p><p>estigmas e tabus profundos relacionados à menstruação.</p><p>O documentário narra a história de mulheres que, com a</p><p>ajuda de uma máquina simples e de baixo custo para fabricar</p><p>absorventes, iniciam uma pequena produção de absorventes</p><p>higiênicos biodegradáveis. Esta iniciativa não só fornece uma</p><p>solução acessível e sanitária para a menstruação, mas também</p><p>empodera essas mulheres, proporcionando-lhes uma fonte de</p><p>renda e independência econômica.</p><p>Através das entrevistas e cenas do cotidiano, o filme destaca os</p><p>desafios enfrentados pelas mulheres devido à falta de acesso</p><p>a produtos menstruais e à educação adequada sobre saúde</p><p>menstrual. Ele expõe como a menstruação ainda é um grande</p><p>tabu na sociedade indiana, levando a práticas prejudiciais e</p><p>discriminatórias.</p><p>“Absorvendo o Tabu” é uma poderosa reflexão sobre a importân-</p><p>cia da educação, da saúde e da igualdade de gênero. O documen-</p><p>tário mostra como a quebra de tabus e a introdução de soluções</p><p>práticas podem transformar vidas e comunidades, promovendo</p><p>dignidade e autonomia para as mulheres.</p><p>CAPITÚ</p><p>Autor: Machado de Assis</p><p>Publicação: 1899</p><p>4 com FERNANDA PESSOA</p><p>Capitu é uma das personagens mais intrigantes e controver-</p><p>sas da literatura brasileira, aparecendo no romance “Dom</p><p>Casmurro” de Machado de Assis. Ela é retratada como a esposa</p><p>do narrador-protagonista Bento Santiago, conhecido como Dom</p><p>Casmurro, e o amor de sua juventude.</p><p>O romance é narrado em primeira pessoa por Dom Casmurro,</p><p>que relembra sua história de vida, incluindo sua infância, juven-</p><p>tude e casamento com Capitu. A relação entre</p><p>os dois é marcada</p><p>por amor, ciúme e suspeita, especialmente em relação à paterni-</p><p>dade do filho do casal, Ezequiel.</p><p>Capitu é descrita como uma mulher de grande beleza e inteli-</p><p>gência, com olhos que são frequentemente mencionados como</p><p>sua característica mais marcante. Sua personalidade é complexa</p><p>e multifacetada, despertando tanto admiração quanto suspeitas</p><p>no narrador e nos leitores.</p><p>A grande questão que permeia o romance é se Capitu traiu</p><p>ou não Dom Casmurro com seu melhor amigo, Escobar, e se</p><p>Ezequiel é realmente filho biológico de Dom Casmurro. Essa</p><p>dúvida persiste ao longo da narrativa e é deixada em aberto pelo</p><p>autor, alimentando inúmeras interpretações e debates entre os</p><p>críticos e os leitores.</p><p>Capitu é uma personagem que continua a intrigar e fascinar</p><p>leitores ao longo dos anos, sendo estudada e analisada sob di-</p><p>versas perspectivas, desde questões de gênero e feminismo até</p><p>psicanálise e teoria literária.</p><p>ÊXODOS</p><p>Autor: Sebastião Salgado</p><p>Publicação: 2000</p><p>“Êxodos” é uma obra do renomado fotógrafo brasileiro Sebastião</p><p>Salgado, lançada em 2000. O livro apresenta uma série de</p><p>fotografias em preto e branco que documentam as jornadas</p><p>de migração humana ao redor do mundo. Salgado, conhecido</p><p>por seu compromisso com a fotografia humanista e seu olhar</p><p>sensível para questões sociais, passou seis anos viajando por</p><p>diferentes regiões do globo para capturar as imagens presentes</p><p>em “Êxodos”.</p><p>As fotografias retratam comunidades em situações de desloca-</p><p>mento, seja por motivos políticos, econômicos, ambientais ou</p><p>sociais. Salgado apresenta um olhar profundo sobre as condi-</p><p>ções de vida dessas pessoas, que vivem, muitas vezes, em meio</p><p>a situações de extrema pobreza, conflitos armados e desastres</p><p>naturais. Ele busca não apenas documentar as dificuldades en-</p><p>frentadas por esses grupos, mas também capturar a resiliência,</p><p>a dignidade e a esperança que permeiam suas vidas.</p><p>“Êxodos” é mais do que um registro fotográfico, é uma obra de</p><p>arte que provoca reflexões sobre as questões humanas univer-</p><p>sais, como a busca por segurança, a busca por melhores condi-</p><p>ções de vida e o desejo de pertencimento. Ao apresentar essas</p><p>imagens poderosas, Salgado convida o espectador a se conectar</p><p>com as histórias por trás de cada rosto e a considerar o impacto</p><p>das políticas globais e das condições sociais na vida das pessoas</p><p>ao redor do mundo.</p><p>BACURAU</p><p>Direção: Kleber Mendonça Filho</p><p>e Juliano Dornelles</p><p>Ano de lançamento: 2019</p><p>“Bacurau” é um filme brasileiro dirigido por Kleber Mendonça</p><p>Filho e Juliano Dornelles, lançado em 2019. Ambientado em um</p><p>futuro próximo, o filme retrata a vida em uma pequena cidade</p><p>fictícia chamada Bacurau, localizada no sertão do Brasil.</p><p>A trama se desenvolve em torno dos habitantes de Bacurau, que</p><p>se veem enfrentando uma série de eventos estranhos e ameaças</p><p>misteriosas. A comunidade, liderada pela figura forte e caris-</p><p>mática de Domingas, interpretada por Sônia Braga, se une para</p><p>resistir contra forças externas que buscam destruir a cidade e</p><p>seus moradores.</p><p>O filme aborda temas como resistência, identidade, colonialismo</p><p>e desigualdades sociais, apresentando uma narrativa complexa</p><p>e repleta de reviravoltas. Com uma mistura de elementos de</p><p>faroeste, ficção científica e sátira política, “Bacurau” desafia</p><p>convenções de gênero e oferece uma reflexão provocativa sobre</p><p>o Brasil contemporâneo e suas contradições.</p><p>5com FERNANDA PESSOA</p><p>“Bacurau” recebeu aclamação da crítica nacional e interna-</p><p>cional, sendo premiado em diversos festivais de cinema e</p><p>ganhando destaque como uma das produções mais importantes</p><p>do cinema brasileiro recente. O filme é elogiado por sua origina-</p><p>lidade, sua abordagem corajosa e sua capacidade de provocar</p><p>discussões sobre questões urgentes da sociedade brasileira.</p><p>ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA</p><p>Autor: José Saramago</p><p>Publicação: 1995</p><p>“Ensaio sobre a Cegueira” é um romance</p><p>escrito pelo renomado autor portu-</p><p>guês José Saramago e que foi</p><p>publicado em 1995. A</p><p>obra apresenta uma</p><p>narrativa distópica</p><p>que explora os aspec-</p><p>tos mais sombrios da</p><p>natureza humana quando</p><p>confrontados com uma epi-</p><p>demia de cegueira repentina</p><p>e inexplicável.</p><p>A história se inicia quando uma</p><p>cidade é repentinamente assola-</p><p>da por uma epidemia de cegueira</p><p>branca, que se espalha de forma</p><p>rápida e caótica, deixando a popu-</p><p>lação em pânico. O governo decide</p><p>isolar os infectados em um manicômio</p><p>abandonado, mas a situação rapidamente se deteriora à medida</p><p>que a sociedade entra em colapso.</p><p>O livro segue a jornada de um grupo diversificado de personagens,</p><p>incluindo um oftalmologista e sua esposa, que permanecem com</p><p>visão em meio à epidemia, enquanto testemunham o surgimento</p><p>de uma nova ordem social baseada na violência, na exploração e</p><p>na desumanização. À medida que a cegueira se espalha e a socie-</p><p>dade desmorona, os personagens são confrontados com escolhas</p><p>difíceis sobre sobrevivência, moralidade e solidariedade.</p><p>“Ensaio sobre a Cegueira” é uma reflexão profunda sobre a</p><p>condição humana, explorando temas como a fragilidade da civi-</p><p>lização, a natureza do poder e a capacidade do ser humano para</p><p>o mal. A obra é conhecida por seu estilo literário único, caracte-</p><p>rizado pela ausência de pontuação e diálogos não identificados,</p><p>o que cria uma atmosfera de claustrofobia e desorientação,</p><p>intensificando a experiência do leitor.</p><p>O livro foi amplamente aclamado pela crítica e recebeu o prêmio</p><p>Nobel de Literatura em 1998, solidificando o status de José</p><p>Saramago como um dos mais importantes escritores contem-</p><p>porâneos. “Ensaio sobre a Cegueira” continua a ser uma obra</p><p>relevante e perturbadora, que convida os leitores a refletirem</p><p>sobre questões essenciais da condição humana e da sociedade.</p><p>1984</p><p>Autor: George Orwell</p><p>Publicação: 1949</p><p>“1984” é um romance distópico</p><p>escrito pelo autor britânico</p><p>George Orwell, publicado em</p><p>1949. A obra apresenta uma</p><p>visão sombria e totalitária</p><p>do futuro, onde um regime au-</p><p>toritário exerce controle absoluto sobre</p><p>a sociedade e suprime qualquer forma de liberdade</p><p>e individualidade.</p><p>A história se passa em um Estado fictício chamado Oceania,</p><p>governado pelo Partido e pelo Grande Irmão, uma figura oni-</p><p>presente e tirânica que exerce controle total sobre a vida dos</p><p>cidadãos. O protagonista, Winston Smith, é um funcionário do</p><p>Ministério da Verdade, encarregado de reescrever documentos</p><p>históricos para se adequarem às versões oficiais do Partido.</p><p>Winston, no entanto, começa a questionar o regime opressivo</p><p>em que vive e a se rebelar contra a tirania do Estado. Ele inicia</p><p>um relacionamento secreto com Julia, uma colega de trabalho, e</p><p>se envolve com um grupo clandestino chamado “A Irmandade”,</p><p>que busca derrubar o governo.</p><p>Ao longo da narrativa, Orwell explora temas como vigilância,</p><p>manipulação da verdade, controle da informação e poder do</p><p>Estado sobre o indivíduo. Ele apresenta um retrato perturbador</p><p>de uma sociedade distópica, onde a liberdade de expressão é</p><p>reprimida, o pensamento independente é punido e a realidade é</p><p>distorcida para servir aos interesses do Partido.</p><p>“1984” é uma obra seminal da literatura distópica e continua</p><p>a ser amplamente estudada e discutida até os dias de hoje,</p><p>especialmente por sua relevância política e social. O livro alerta</p><p>sobre os perigos do totalitarismo e da perda das liberdades</p><p>individuais, fornecendo uma poderosa crítica aos regimes auto-</p><p>ritários e à manipulação da verdade em nome do poder.</p><p>SOCIEDADE DO CANSAÇO</p><p>Autor: Byung-Chul Han</p><p>Publicação: 2010</p><p>“Sociedade do Cansaço” é um</p><p>ensaio escrito pelo filósofo sul-</p><p>-coreano Byung-Chul Han, pu-</p><p>blicado originalmente em 2010.</p><p>O livro explora a natureza da socie-</p><p>dade contemporânea, caracterizada</p><p>pelo excesso de estímulos, demandas</p><p>e expectativas, que resultam em um</p><p>estado generalizado de cansaço e</p><p>exaustão.</p><p>6 com FERNANDA PESSOA</p><p>1984</p><p>Autor: George Orwell</p><p>Publicação: 1949</p><p>“1984” é um romance distópico</p><p>escrito pelo autor britânico</p><p>George Orwell, publicado em</p><p>1949. A obra apresenta uma</p><p>visão sombria e totalitária</p><p>do futuro, onde um regime au-</p><p>toritário exerce controle absoluto sobre</p><p>a sociedade e suprime qualquer forma de liberdade</p><p>e individualidade.</p><p>A história se passa em um Estado fictício chamado Oceania,</p><p>governado pelo Partido e pelo Grande Irmão, uma figura oni-</p><p>presente e tirânica que exerce controle total sobre a vida dos</p><p>cidadãos. O protagonista, Winston Smith, é um funcionário do</p><p>Ministério da Verdade, encarregado de reescrever documentos</p><p>históricos para se adequarem às versões oficiais do Partido.</p><p>Winston, no entanto, começa a questionar o regime opressivo</p><p>em que vive e a se rebelar contra a tirania do Estado. Ele inicia</p><p>um relacionamento secreto com Julia, uma colega de trabalho, e</p><p>se envolve com um grupo clandestino chamado “A Irmandade”,</p><p>que busca derrubar o governo.</p><p>Ao longo da narrativa, Orwell explora temas como vigilância,</p><p>manipulação da verdade, controle da informação e poder do</p><p>Estado sobre o indivíduo. Ele apresenta um retrato perturbador</p><p>de uma sociedade distópica, onde a liberdade de expressão é</p><p>reprimida, o pensamento independente é punido e a realidade é</p><p>distorcida para servir aos interesses do Partido.</p><p>“1984” é uma obra seminal da literatura distópica e continua</p><p>a ser amplamente estudada e discutida até os dias de hoje,</p><p>especialmente por sua relevância política e social. O livro alerta</p><p>sobre os perigos do totalitarismo e da perda das liberdades</p><p>individuais, fornecendo uma poderosa crítica aos regimes auto-</p><p>ritários e à manipulação da verdade em nome do poder.</p><p>SOCIEDADE DO CANSAÇO</p><p>Autor: Byung-Chul Han</p><p>Publicação: 2010</p><p>“Sociedade do Cansaço” é um</p><p>ensaio escrito pelo filósofo sul-</p><p>-coreano Byung-Chul Han, pu-</p><p>blicado originalmente em 2010.</p><p>O livro explora a natureza da socie-</p><p>dade contemporânea, caracterizada</p><p>pelo excesso de estímulos, demandas</p><p>e expectativas, que resultam em um</p><p>estado generalizado de cansaço e</p><p>exaustão.</p><p>Han argumenta que, ao contrário das sociedades disciplinares</p><p>do passado, baseadas na imposição de normas e restrições</p><p>externas, a sociedade atual é marcada pela autoexploração e</p><p>pela autovigilância. Ele introduz o conceito de “sociedade do</p><p>desempenho”, onde os indivíduos se sentem constantemente</p><p>compelidos a melhorar e a se superar, resultando em uma pres-</p><p>são psicológica e emocional insustentável.</p><p>O autor também discute a influência das tecnologias digitais e</p><p>das redes sociais nesse cenário, apontando como elas contri-</p><p>buem para uma sensação de hiperconexão e sobrecarga infor-</p><p>mativa, que apenas intensifica o cansaço mental e emocional.</p><p>Além disso, Han examina o impacto do neoliberalismo na socie-</p><p>dade contemporânea, destacando como a cultura do consumo</p><p>e o individualismo exacerbam o sentimento de inadequação e</p><p>insatisfação.</p><p>Por fim, Han propõe uma reflexão sobre possíveis formas de</p><p>resistência e emancipação dentro dessa sociedade do cansaço,</p><p>sugerindo a necessidade de resgatar espaços de silêncio, con-</p><p>templação e comunidade, onde os indivíduos possam reconec-</p><p>tar-se consigo mesmos e com os outros de forma mais autêntica</p><p>e significativa.</p><p>“Sociedade do Cansaço” é uma obra provocativa que oferece uma</p><p>análise aguda e pertinente dos dilemas e desafios enfrentados</p><p>pela sociedade contemporânea. Ao revelar as raízes profundas</p><p>do cansaço e da alienação no mundo atual, Han convida os leito-</p><p>res a repensarem seus valores e prioridades, e a considerarem</p><p>novas formas de viver e de se relacionarem em uma era marcada</p><p>pela excessiva exigência e estresse.</p><p>LIXO EXTRAORDINÁRIO</p><p>Direção: Lucy Walker, João Jardim</p><p>e Karen Harley</p><p>Lançamento: 2010</p><p>“Lixo Extraordinário” é um documentário que acompanha o</p><p>renomado artista plástico brasileiro Vik Muniz em seu projeto</p><p>artístico envolvendo catadores de materiais recicláveis em um</p><p>dos maiores aterros sanitários do mundo, o Jardim Gramacho,</p><p>localizado no Rio de Janeiro.</p><p>O filme retrata a jornada de Muniz ao explorar o aterro e se</p><p>envolver com os catadores, conhecendo suas histórias de vida,</p><p>desafios e esperanças. Muniz trabalha em colaboração com os</p><p>catadores, utilizando materiais encontrados no lixão para criar</p><p>retratos deles mesmos em uma escala monumental.</p><p>Além de mostrar o processo criativo de Muniz e sua interação</p><p>com os catadores, o documentário também destaca as condições</p><p>precárias de trabalho e vida dos catadores no aterro. Ele revela</p><p>as dificuldades enfrentadas por esses trabalhadores, bem como</p><p>a dignidade, a resiliência e a humanidade que persistem em</p><p>meio às circunstâncias adversas.</p><p>“Lixo Extraordinário” oferece uma reflexão profunda sobre</p><p>questões de desigualdade social, sustentabilidade ambiental e</p><p>o poder transformador da arte. Ele destaca a capacidade da arte</p><p>de transcender fronteiras e de gerar impacto social positivo, ao</p><p>mesmo tempo em que celebra a beleza e a dignidade encontra-</p><p>das nas experiências cotidianas das pessoas.</p><p>O documentário recebeu aclamação da crítica e foi indicado</p><p>ao Oscar de Melhor Documentário em 2011. Ele continua a ser</p><p>amplamente reconhecido como uma poderosa obra cinemato-</p><p>gráfica que ilumina questões sociais e artísticas importantes,</p><p>enquanto inspira esperança e empatia no espectador.</p><p>WALL-E</p><p>Direção: Andrew Stanton</p><p>Lançamento: 2008</p><p>“Wall-E” é um filme de animação da Pixar que se passa em um</p><p>futuro distante, onde a Terra foi abandonada e se tornou um pla-</p><p>neta desolado e coberto de lixo. A humanidade deixou o planeta</p><p>a bordo de naves espaciais, deixando para trás robôs conhecidos</p><p>como Wall-E (Waste Allocation Load Lifter Earth-Class) para</p><p>limpar o planeta.</p><p>O protagonista é um desses robôs, Wall-E, que passa seus dias</p><p>compactando lixo e colecionando artefatos humanos interessan-</p><p>tes. Ele é solitário até a chegada de um robô de busca chamado</p><p>Eva, enviado para encontrar sinais de vida na Terra. Wall-E se</p><p>apaixona por Eva e a segue em uma aventura pelo espaço que</p><p>mudará o destino da humanidade.</p><p>7com FERNANDA PESSOA</p><p>O filme aborda temas como preservação ambiental, consumo ex-</p><p>cessivo, solidão, amor e redenção. Ele oferece uma crítica pers-</p><p>picaz à sociedade de consumo e à dependência da tecnologia,</p><p>enquanto inspira esperança em um futuro onde a humanidade</p><p>pode aprender com os erros do passado e encontrar uma nova</p><p>maneira de viver em harmonia com o meio ambiente.</p><p>“Wall-E” é aclamado por sua animação deslumbrante, narrativa</p><p>emocionante e mensagens poderosas. Recebeu inúmeros prê-</p><p>mios, incluindo o Oscar de Melhor Animação, e é considerado</p><p>um dos melhores filmes de animação já feitos. Sua capacidade de</p><p>cativar tanto crianças quanto adultos e sua mensagem atemporal</p><p>sobre a importância da sustentabilidade e da conexão humana o</p><p>tornam um clássico moderno da animação.</p><p>MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS</p><p>Autor: Machado de Assis</p><p>Publicação: 1881</p><p>“Memórias Póstumas de Brás Cubas” é um</p><p>romance escrito pelo renomado</p><p>autor brasileiro Machado de</p><p>Assis e publicado em 1881. A</p><p>obra é narrada por Brás Cubas, um</p><p>homem rico e ocioso que relata sua</p><p>vida e reflexões após sua morte.</p><p>A narrativa inicia com a famosa frase</p><p>“Ao verme que primeiro roeu as frias</p><p>carnes do meu cadáver dedico como</p><p>saudosa lembrança estas Memórias</p><p>Póstumas”, que estabelece o tom irônico</p><p>e sarcástico que permeia todo o livro.</p><p>Brás Cubas narra sua vida desde a infância</p><p>privilegiada até a vida adulta, marcada por</p><p>suas experiências amorosas, suas aspirações</p><p>intelectuais e sua visão crítica da sociedade brasileira.</p><p>O protagonista revela-se um anti-herói egocêntrico e cínico,</p><p>cujas reflexões abordam temas como a hipocrisia da classe</p><p>alta, a fragilidade das relações humanas e a fugacidade da vida.</p><p>Utilizando uma narrativa não linear, repleta de digressões e</p><p>analepses, Machado de Assis desconstrói a estrutura tradicional</p><p>do romance e cria uma obra inovadora para a época.</p><p>Além disso, o romance apresenta personagens memoráveis,</p><p>como Virgília, a grande paixão de Brás Cubas, e Quincas Borba,</p><p>cujas ideias filosóficas sobre o Humanitismo influenciam o</p><p>protagonista. O livro também é marcado por um estilo literário</p><p>sofisticado, com uso</p><p>hábil de ironia, humor e experimentação</p><p>narrativa.</p><p>“Memórias Póstumas de Brás Cubas” é considerado uma das</p><p>obras-primas da literatura brasileira e um marco do Realismo</p><p>no país. Sua abordagem inovadora e sua análise mordaz da so-</p><p>ciedade brasileira estabelecem Machado de Assis como um dos</p><p>maiores escritores da literatura mundial.</p><p>NOITE ESTRELADA</p><p>Artista: Vincent van Gogh</p><p>Criação: 1889</p><p>“Noite Estrelada” é uma das pinturas mais famosas do pintor ho-</p><p>landês Vincent van Gogh. Criada em 1889, durante o período em</p><p>que Van Gogh estava internado no Asilo Saint-Paul-de-Mausole,</p><p>em Saint-Rémy-de-Provence, na França, a obra retrata a vista da</p><p>janela de seu quarto durante a noite.</p><p>A pintura apresenta um céu noturno turbulento e dramático,</p><p>dominado por espirais de nuvens e estrelas cintilantes. Uma lua</p><p>crescente brilha no canto superior direito, enquanto que, abaixo</p><p>dela, uma pequena vila se estende ao longo de uma colina. As</p><p>formas das casas e da igreja são distorcidas e alongadas, criando</p><p>uma sensação de movimento e dinamismo.</p><p>A paleta de cores vibrantes e contrastantes, com tons de azul</p><p>profundo, verde, amarelo e laranja, contribui para a intensidade</p><p>emocional da obra. Van Gogh aplicou a tinta de maneira espessa</p><p>e texturizada, criando um efeito de redemoinho que reflete sua</p><p>agitação interior e sua luta contra a doença mental.</p><p>“Noite Estrelada” é considerada uma das obras mais emblemá-</p><p>ticas do expressionismo e uma das realizações mais impressio-</p><p>nantes de Van Gogh. Sua representação única do céu noturno e</p><p>sua capacidade de transmitir emoção e espiritualidade fizeram</p><p>dela uma das pinturas mais reconhecíveis e reverenciadas da</p><p>história da arte.</p><p>FUTEBOL</p><p>Artista: Cândido Portinari</p><p>Criação: 1935</p><p>“Futebol” é uma das obras mais icônicas do renomado artista</p><p>brasileiro Cândido Portinari. Criada em 1935, a pintura re-</p><p>trata uma cena vibrante de uma partida de futebol em um</p><p>campo improvisado, com jogadores em ação e espectadores</p><p>animados ao redor.</p><p>A composição da tela é dinâmica e cheia de movimento, com</p><p>jogadores correndo, chutando a bola e disputando a posse.</p><p>Portinari captura a energia e a intensidade do jogo por meio de</p><p>pinceladas vigorosas e expressivas, criando uma sensação de</p><p>urgência e emoção.</p><p>A paleta de cores é vibrante e variada, com tons de verde, azul,</p><p>amarelo e vermelho predominantes. Os jogadores são represen-</p><p>tados de forma estilizada, com formas simplificadas e gestos</p><p>exagerados, o que confere à obra um estilo distinto e moderno.</p><p>Além de celebrar a cultura e a paixão pelo futebol, “Futebol”</p><p>também aborda questões sociais e políticas, refletindo a impor-</p><p>tância do esporte como um símbolo de identidade nacional e</p><p>como uma forma de expressão e resistência. A obra de Portinari</p><p>continua a ser admirada e celebrada como uma das representa-</p><p>ções mais emblemáticas do futebol na arte brasileira.</p><p>HOLOCAUSTO BRASILEIRO</p><p>Autora: Daniela Arbex</p><p>Publicação: 2013</p><p>“Holocausto Brasileiro” é uma obra de</p><p>não-ficção que expõe as condições</p><p>desumanas e os horrores vividos</p><p>pelos internos do Hospital Colônia</p><p>de Barbacena, em Minas Gerais,</p><p>ao longo do século XX. O hospital</p><p>psiquiátrico, inaugurado em 1903,</p><p>Anotações importantes!</p><p>8 com FERNANDA PESSOA</p><p>FUTEBOL</p><p>Artista: Cândido Portinari</p><p>Criação: 1935</p><p>“Futebol” é uma das obras mais icônicas do renomado artista</p><p>brasileiro Cândido Portinari. Criada em 1935, a pintura re-</p><p>trata uma cena vibrante de uma partida de futebol em um</p><p>campo improvisado, com jogadores em ação e espectadores</p><p>animados ao redor.</p><p>A composição da tela é dinâmica e cheia de movimento, com</p><p>jogadores correndo, chutando a bola e disputando a posse.</p><p>Portinari captura a energia e a intensidade do jogo por meio de</p><p>pinceladas vigorosas e expressivas, criando uma sensação de</p><p>urgência e emoção.</p><p>A paleta de cores é vibrante e variada, com tons de verde, azul,</p><p>amarelo e vermelho predominantes. Os jogadores são represen-</p><p>tados de forma estilizada, com formas simplificadas e gestos</p><p>exagerados, o que confere à obra um estilo distinto e moderno.</p><p>Além de celebrar a cultura e a paixão pelo futebol, “Futebol”</p><p>também aborda questões sociais e políticas, refletindo a impor-</p><p>tância do esporte como um símbolo de identidade nacional e</p><p>como uma forma de expressão e resistência. A obra de Portinari</p><p>continua a ser admirada e celebrada como uma das representa-</p><p>ções mais emblemáticas do futebol na arte brasileira.</p><p>HOLOCAUSTO BRASILEIRO</p><p>Autora: Daniela Arbex</p><p>Publicação: 2013</p><p>“Holocausto Brasileiro” é uma obra de</p><p>não-ficção que expõe as condições</p><p>desumanas e os horrores vividos</p><p>pelos internos do Hospital Colônia</p><p>de Barbacena, em Minas Gerais,</p><p>ao longo do século XX. O hospital</p><p>psiquiátrico, inaugurado em 1903,</p><p>tornou-se um local de abuso, negligência e morte para cerca de</p><p>60 mil pessoas internadas, muitas das quais não tinham nenhum</p><p>diagnóstico de doença mental.</p><p>Daniela Arbex, através de uma investigação jornalística profun-</p><p>da e relatos emocionantes, revela como o Hospital Colônia de</p><p>Barbacena funcionou como um verdadeiro campo de concentra-</p><p>ção. A obra denuncia a superlotação, a falta de higiene, a fome,</p><p>as torturas e as mortes que ocorreram no hospital, bem como</p><p>o desprezo pela dignidade humana que marcou a história da</p><p>instituição.</p><p>Arbex destaca como pessoas indesejadas pela sociedade, como</p><p>mendigos, homossexuais, prostitutas e indivíduos considerados</p><p>“incômodos” pelas famílias, eram internadas sem critério mé-</p><p>dico. A jornalista também examina o papel das autoridades, da</p><p>sociedade e dos profissionais de saúde que perpetuaram esse</p><p>sistema cruel.</p><p>“Holocausto Brasileiro” teve um impacto significativo, trazendo</p><p>à luz uma parte obscura da história brasileira que era pouco</p><p>conhecida pelo público. A obra de Daniela Arbex contribuiu para</p><p>a conscientização sobre os direitos humanos e a necessidade de</p><p>reforma dos sistemas de saúde mental, além de prestar homena-</p><p>gem às vítimas do Hospital Colônia de Barbacena.</p><p>DADOS ESTATÍSTICOS</p><p>MENCIONADOS POR FP E TUDO</p><p>DE QUE VOCÊ TAMBÉM PRECISA</p><p>SABER SOBRE ELES!</p><p>1. O BRASIL É A 9ª MAIOR ECONOMIA</p><p>DO MUNDO</p><p>O Produto Interno Bruto (PIB) é uma medida do valor total</p><p>de todos os bens e serviços produzidos por um país em um</p><p>determinado período de tempo. O Brasil ocupa a posição de</p><p>9ª maior economia do mundo em termos de PIB, o que re-</p><p>flete sua significativa contribuição para a economia global.</p><p>Fonte: Banco Mundial, Fundo Monetário Internacional (FMI).</p><p>2. O BRASIL APRESENTA UMA</p><p>DAS MAIORES DISPARIDADES</p><p>SOCIOECONÔMICAS DO MUNDO,</p><p>OCUPANDO A 8ª POSIÇÃO DE</p><p>DESTAQUE ENTRE OS PAÍSES MAIS</p><p>DESIGUAIS.</p><p>A desigualdade social é uma medida da distribuição desi-</p><p>gual de recursos e oportunidades dentro de uma sociedade.</p><p>O Brasil está entre os países com maiores níveis de desi-</p><p>gualdade, ocupando a 8ª posição nesse ranking global.</p><p>Fonte: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).</p><p>9com FERNANDA PESSOA</p><p>3. ESTIMA-SE QUE CERCA DE 33</p><p>MILHÕES DE PESSOAS NO BRASIL</p><p>ENFRENTAM A CONDIÇÃO DE</p><p>INSEGURANÇA ALIMENTAR,</p><p>CONFORME DADOS DO INSTITUTO DE</p><p>PESQUISA ECONÔMICA APLICADA.</p><p>A fome é um problema persistente em muitas partes do</p><p>mundo, incluindo o Brasil. Segundo o IPEA, aproximada-</p><p>mente 33 milhões de pessoas no Brasil sofrem com a falta</p><p>de acesso regular a alimentos nutritivos e suficientes para</p><p>uma vida saudável.</p><p>Fonte: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).</p><p>4. COM ALTOS ÍNDICES DE</p><p>CRIMINALIDADE, O BRASIL FIGURA</p><p>ENTRE OS PAÍSES COM TAXAS</p><p>MAIS ELEVADAS DE VIOLÊNCIA,</p><p>OCUPANDO A 8ª POSIÇÃO</p><p>GLOBALMENTE.</p><p>A violência é um problema significativo em muitas regiões</p><p>do Brasil, incluindo homicídios, assaltos e outras formas</p><p>de crime. Essa estatística posiciona o Brasil entre os países</p><p>com maiores taxas de violência em escala global.</p><p>Fonte: Organização Mundial da Saúde (OMS).</p><p>5. APROXIMADAMENTE 60 MILHÕES DE</p><p>BRASILEIROS VIVEM EM SITUAÇÃO</p><p>DE POBREZA (SEGUNDO DADOS DA</p><p>ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS).</p><p>A pobreza é uma realidade para milhões de brasileiros, com</p><p>cerca de 60 milhões de pessoas vivendo</p><p>em condições de</p><p>pobreza, o que inclui a falta de acesso a serviços básicos</p><p>como moradia adequada, saúde e educação.</p><p>Fonte: Organização das Nações Unidas (ONU</p><p>6. BRASIL É O 4º MAIOR PRODUTOR</p><p>DE LIXO PLÁSTICO DO MUNDO E</p><p>RECICLA APENAS 1%.</p><p>O Brasil é um dos maiores produtores de lixo do mundo,</p><p>o que representa um desafio significativo em termos de</p><p>gestão ambiental e sustentabilidade. A produção excessiva</p><p>de resíduos tem impactos negativos no meio ambiente e na</p><p>qualidade de vida das pessoas.</p><p>Fonte: WWF</p><p>7. DE ACORDO COM A ORGANIZAÇÃO</p><p>MUNDIAL DA SAÚDE (OMS), O</p><p>BRASIL APRESENTA UMA ALTA</p><p>PREVALÊNCIA DE TRANSTORNOS DE</p><p>ANSIEDADE, SENDO CONSIDERADO</p><p>O PAÍS MAIS ANSIOSO DO MUNDO.</p><p>A ansiedade é um transtorno mental comum em todo o</p><p>mundo, e o Brasil tem uma alta prevalência desse problema</p><p>de saúde mental. Isso pode ser atribuído a uma variedade</p><p>de fatores, incluindo estresse, pressões sociais e econômi-</p><p>cas, e falta de acesso a serviços de saúde mental adequados.</p><p>Fonte: Organização Mundial da Saúde (OMS)</p><p>UM BREVE RESUMO</p><p>SOBRE OS INTÉRPRETES</p><p>MENCIONADOS POR FP</p><p>SUELI CARNEIRO E</p><p>O EPISTEMICÍDIO</p><p>BRASILEIRO</p><p>Sueli Carneiro é uma impor-</p><p>tante intelectual, feminista e</p><p>ativista brasileira, conhecida</p><p>por seu trabalho incansável</p><p>na luta contra o racismo e pela</p><p>promoção da igualdade racial, de</p><p>gênero e de direitos humanos. Ela é</p><p>fundadora do Geledés - Instituto da Mulher Negra, uma orga-</p><p>nização que atua na defesa dos direitos das mulheres negras no</p><p>Brasil.</p><p>Um dos conceitos-chave desenvolvidos por Sueli Carneiro é o</p><p>“epistemicídio brasileiro”, que se refere à negação, apagamento</p><p>ou destruição dos saberes e conhecimentos produzidos pelas</p><p>populações negras no Brasil ao longo da história. Este concei-</p><p>to aborda como o racismo estrutural presente na sociedade</p><p>brasileira tem impactos profundos na forma como a história,</p><p>a cultura e o conhecimento das pessoas negras são tratados e</p><p>reconhecidos.</p><p>O “epistemicídio brasileiro” evidencia a necessidade de reco-</p><p>nhecer e valorizar os conhecimentos produzidos pelas comu-</p><p>nidades negras, bem como de enfrentar as estruturas de poder</p><p>que perpetuam a exclusão e a marginalização desses saberes.</p><p>Sueli Carneiro tem sido uma voz proeminente na denúncia des-</p><p>sas injustiças e na promoção de uma sociedade mais inclusiva,</p><p>igualitária e que respeite todas as vozes.</p><p>10 com FERNANDA PESSOA</p><p>AILTON KRENAK</p><p>E O MITO DA</p><p>SUSTENTABILIDADE</p><p>Ailton Krenak é um líder</p><p>indígena, pensador e ativista</p><p>ambiental brasileiro, conhecido</p><p>por sua defesa dos direitos dos</p><p>povos indígenas e por sua crítica</p><p>ao modelo de desenvolvimento que</p><p>ameaça a sustentabilidade do planeta.</p><p>Em suas obras e discursos, Krenak aborda o chamado “mito</p><p>da sustentabilidade”, que se refere à ideia equivocada de que</p><p>é possível conciliar o crescimento econômico ilimitado com a</p><p>preservação ambiental e a justiça social.</p><p>Krenak argumenta que a concepção de sustentabilidade pro-</p><p>movida pelo sistema dominante é falha e contraditória, pois se</p><p>baseia em uma lógica de exploração e degradação dos recursos</p><p>naturais, que coloca em risco a vida no planeta e perpetua as</p><p>desigualdades sociais. Ele destaca que o conceito de sustenta-</p><p>bilidade, muitas vezes, é utilizado de forma superficial e instru-</p><p>mentalizada, sem considerar as relações de poder e as injustiças</p><p>históricas que subjazem às crises ambientais e sociais.</p><p>Para Krenak, a verdadeira sustentabilidade só pode ser alcan-</p><p>çada por meio de uma transformação profunda nos padrões de</p><p>produção, consumo e organização social, que valorize e respeite</p><p>a diversidade cultural, biológica e econômica. Ele enfatiza a</p><p>importância de reconhecer e aprender com os saberes ances-</p><p>trais dos povos indígenas, que há séculos mantêm uma relação</p><p>equilibrada e respeitosa com a natureza.</p><p>Ao desafiar o “mito da sustentabilidade”, Ailton Krenak nos</p><p>convida a repensar nossas concepções de progresso e desenvol-</p><p>vimento. Além disso, ele estimula a busca de novas formas mais</p><p>justas e sustentáveis de habitar o planeta. Sua visão crítica e sua</p><p>defesa apaixonada da vida e da diversidade ecoam em um mo-</p><p>mento de urgência global, onde a crise climática e a degradação</p><p>ambiental exigem ações imediatas e transformadoras.</p><p>CELSO FURTADO E</p><p>O MITO DO SUBDESENVOLVIMENTO</p><p>Celso Furtado foi um renomado economista brasileiro, consi-</p><p>derado uma das figuras mais proeminentes no estudo do de-</p><p>senvolvimento econômico e social do</p><p>Brasil e de outros países em desen-</p><p>volvimento. Uma de suas obras</p><p>mais influentes é o “Projeto de</p><p>Subdesenvolvimento”, publicado</p><p>em 1956.</p><p>Neste livro, Furtado apresenta</p><p>uma análise profunda das carac-</p><p>terísticas estruturais do subde-</p><p>senvolvimento e propõe uma abor-</p><p>dagem original para compreender</p><p>suas dinâmicas e encontrar caminhos para sua superação. Ele</p><p>argumenta que o subdesenvolvimento não é apenas uma etapa</p><p>temporária do processo de desenvolvimento, mas sim um sistema</p><p>complexo e autossustentado, enraizado em relações econômicas</p><p>e sociais desiguais.</p><p>Furtado examina as raízes históricas do subdesenvolvimento,</p><p>destacando o legado do colonialismo e do imperialismo na</p><p>configuração das economias periféricas. Ele também discute</p><p>as políticas de desenvolvimento adotadas pelos países subde-</p><p>senvolvidos e as limitações impostas pela ordem econômica</p><p>internacional.</p><p>No “Projeto de Subdesenvolvimento”, Celso Furtado propõe</p><p>uma estratégia de desenvolvimento baseada na mobilização</p><p>de recursos internos, na industrialização e na redistribuição de</p><p>renda. Ele argumenta que é necessário romper com a lógica da</p><p>dependência externa e construir uma economia nacional forte e</p><p>diversificada, capaz de promover o bem-estar e a autonomia dos</p><p>países em desenvolvimento.</p><p>O pensamento de Celso Furtado continua a exercer uma influên-</p><p>cia significativa no campo da economia e do desenvolvimento,</p><p>fornecendo insights valiosos sobre as causas e as consequências</p><p>do subdesenvolvimento e inspirando novas abordagens para</p><p>enfrentar os desafios econômicos e sociais dos países em desen-</p><p>volvimento. Sua visão crítica e sua dedicação à construção de</p><p>uma sociedade mais justa e igualitária permanecem como lega-</p><p>do e inspiração para as gerações futuras.</p><p>BOAVENTURA DE</p><p>S. SANTOS E O</p><p>COLONIALISMO</p><p>INSIDIOSO</p><p>Boaventura de Sousa Santos é</p><p>um sociólogo, professor e inte-</p><p>lectual português conhecido por</p><p>sua contribuição para os estudos</p><p>críticos sobre o colonialismo, o direito,</p><p>a democracia e os movimentos sociais. Uma</p><p>de suas importantes contribuições é a teoria do “colonialismo</p><p>insidioso”, que aborda as formas contemporâneas de opressão</p><p>e exploração que persistem após o fim do colonialismo formal.</p><p>Em sua análise, Santos argumenta que o colonialismo não ter-</p><p>minou com a independência política das antigas colônias, mas</p><p>sim transformou-se em uma forma mais sutil e complexa de</p><p>dominação. O “colonialismo insidioso” refere-se a essas práticas</p><p>ocultas e estruturais que perpetuam relações de poder desiguais</p><p>entre o Norte global e o Sul global, entre países ricos e pobres, e</p><p>entre diferentes grupos sociais dentro dos próprios países.</p><p>Santos destaca que o colonialismo insidioso se manifesta em</p><p>diversas esferas da vida social, incluindo economia, política,</p><p>cultura e conhecimento. Ele aponta para a exploração econômi-</p><p>ca, a marginalização política, a imposição de padrões culturais</p><p>11com FERNANDA PESSOA</p><p>hegemônicos e a exclusão do conhecimento não ocidental como</p><p>algumas das manifestações desse fenômeno.</p><p>Ao identificar e denunciar o colonialismo insidioso, Boaventura</p><p>de Sousa Santos busca conscientizar as pessoas sobre as formas</p><p>contemporâneas de opressão e promover a luta por uma socie-</p><p>dade mais justa e igualitária. Sua análise crítica e sua defesa dos</p><p>direitos humanos e da justiça social inspiram movimentos so-</p><p>ciais e acadêmicos em todo o mundo, à medida que enfrentamos</p><p>os desafios do século XXI em um contexto de crescente desigual-</p><p>dade e injustiça global.</p><p>JOSÉ MURILO DE</p><p>CARVALHO</p><p>E A COEXISTÊNCIA</p><p>DOS DIREITOS</p><p>POLÍTICOS, CIVIS</p><p>E SOCIAIS</p><p>José Murilo</p><p>de Carvalho é um</p><p>historiador e cientista político</p><p>brasileiro renomado por seus estudos</p><p>sobre a história política e social do Brasil. Em suas obras,</p><p>ele explora a coexistência e a interdependência dos direitos</p><p>políticos, civis e sociais na construção da cidadania brasileira.</p><p>Carvalho argumenta que os direitos políticos (participação na</p><p>vida política), civis (liberdades individuais) e sociais (direitos</p><p>econômicos e sociais) devem ser desenvolvidos de maneira</p><p>integrada para garantir uma cidadania plena. Ele destaca que,</p><p>historicamente, a conquista desses direitos no Brasil ocorreu</p><p>de forma desigual e fragmentada, com avanços e retrocessos</p><p>influenciados por contextos políticos e econômicos específicos.</p><p>Para Carvalho, a verdadeira democracia e cidadania só são pos-</p><p>síveis quando há uma garantia efetiva e simultânea desses três</p><p>tipos de direitos. Sua análise ilumina os desafios e as contradi-</p><p>ções na trajetória brasileira rumo a uma sociedade mais justa e</p><p>democrática, oferecendo uma visão crítica sobre as formas de</p><p>superar as desigualdades e promover a inclusão social.</p><p>ROBERTO DA MATTA</p><p>E OS SÍMBOLOS</p><p>NACIONAIS</p><p>Roberto DaMatta é um antro-</p><p>pólogo brasileiro de renome,</p><p>conhecido por seu trabalho so-</p><p>bre a cultura brasileira e suas ma-</p><p>nifestações sociais. Em suas obras,</p><p>DaMatta explora como os símbolos</p><p>nacionais refletem a identidade, a história</p><p>e os valores de uma nação.</p><p>DaMatta é um dos principais estudiosos da cultura brasileira e</p><p>tem uma abordagem única sobre os símbolos nacionais, anali-</p><p>sando como eles representam e moldam a identidade coletiva</p><p>do Brasil. Em suas análises, DaMatta investiga a importância</p><p>de símbolos como a bandeira, o hino, o carnaval, o futebol e as</p><p>festas juninas, e como eles expressam aspectos profundos da</p><p>sociedade brasileira.</p><p>Para DaMatta, os símbolos nacionais não são apenas emblemas</p><p>ou artefatos culturais; eles desempenham um papel vital na</p><p>construção e na manutenção de uma identidade nacional. Ele</p><p>argumenta que esses símbolos funcionam como elementos de</p><p>coesão social, criando um senso de pertencimento e unidade</p><p>entre os indivíduos de uma nação diversa como o Brasil.</p><p>Ele também discute a dualidade presente na cultura brasileira,</p><p>que ele descreve como a tensão entre a ordem e a transgressão.</p><p>Essa dualidade pode ser vista, por exemplo, na formalidade do</p><p>hino nacional e na espontaneidade do carnaval. Essa coexis-</p><p>tência de opostos é uma característica central da identidade</p><p>brasileira e que é refletida em seus símbolos nacionais.</p><p>Em suas obras, DaMatta convida os leitores a olhar além das</p><p>aparências e a compreender os significados mais profundos</p><p>e as funções sociais dos símbolos nacionais. Ele destaca como</p><p>esses símbolos são usados para reforçar narrativas de poder e</p><p>identidade ao mesmo tempo em que proporcionam um espaço</p><p>para a expressão de sentimentos coletivos e individuais.</p><p>A análise de Roberto DaMatta sobre os símbolos nacionais é</p><p>fundamental para entender como a identidade brasileira é cons-</p><p>truída e vivida no cotidiano, revelando as complexidades e as</p><p>contradições que definem o Brasil.</p><p>Anotações importantes!</p><p>12 com FERNANDA PESSOA</p><p>GOSTOU?</p><p>E fique sempre ligado</p><p>nas nossas novidades,</p><p>nos siga nas redes</p><p>sociais. Até mais!</p><p>www.fernandapessoa.com.br</p><p>Acesse o nosso site!</p><p>Clique nos ícones e vá direto</p><p>para nossas redes sociais!</p><p>Aproveite para saber mais sobre o nosso curso</p><p>completo e as nossas condições especiais!</p><p>13com FERNANDA PESSOA</p><p>https://fernandapessoa.com.br/cnu/?utm_source=googleads&campaignid=21093036378&utm_medium=&utm_campaign={campanha}&utm_term=&utm_content=2109303637821093036378&utm_source=googleads&utm_campaign=&utm_medium=&utm_term=&utm_content=&gad_source=1&gclid=CjwKCAjw34qzBhBmEiwAOUQcF-sj-FgNXChbMateY73Xt5afXpxUvVm2o0PVe_C42_61oI2oW0hkMBoCqPoQAvD_BwE</p><p>http://youtube.com/@FernandaPessoaTV</p><p>http://x.com/fernandadpessoa?lang=pt</p><p>http://web.facebook.com/Portugues.Fernanda.Pessoa/?_rdc=1&_rdr</p><p>http://instagram.com/cursofernandapessoa/</p><p>http://tiktok.com/@cursofernandapessoa</p><p>https://api.whatsapp.com/send?l=pt_BR&phone=5581996102244&utm_source=Instagram&utm_medium=LinkBioCFP&utm_campaign=suporteatendimento</p>

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