ESTUDOS DISCIPLINARES VII-QUESTIONARIO-I_ Formação Geral

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<p>ESTUDOS DISCIPLINARES VII 6599-15_SEI_RC_0723_R_20242</p><p>Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE I</p><p>Usuário</p><p>Curso ESTUDOS DISCIPLINARES VII</p><p>Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE I</p><p>Iniciado 25/09/24 10:32</p><p>Enviado 25/09/24 11:03</p><p>Status Completada</p><p>Resultado da</p><p>tentativa</p><p>5 em 5 pontos</p><p>Tempo decorrido 30 minutos</p><p>Resultados</p><p>exibidos</p><p>Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas</p><p>respondidas incorretamente</p><p>• Pergunta 1</p><p>0,5 em 0,5 pontos</p><p>(Enade 2023) Os seguintes ícones foram utilizados em um estudo realizado por um grupo de</p><p>trabalho de monitoramento da relação das mulheres com a mobilidade urbana na cidade de São</p><p>Paulo. Na pesquisa, perguntou-se às mulheres como elas se sentiam nas situações representadas</p><p>por tais imagens. As respostas relativas a cada tipo de mobilidade urbana são apresentadas a</p><p>seguir.</p><p>Coletivo Fórum Regional das Mulheres da Zona Norte, Rede MÁS, Sampapé! (2018). Relatório de</p><p>Análises, Resultados e Recomendações. Projeto Mulheres Caminhantes! Auditoria de Segurança</p><p>de Gênero e Caminhabilidade Terminal Santana, São Paulo, SP (com adaptações).</p><p>https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_373811_1</p><p>Considerando o estudo apresentado e relacionando o trabalho de monitoramento social das</p><p>necessidades de mulheres no contexto urbano aos pressupostos do direito à cidade, avalie as</p><p>afirmativas.</p><p>I. A predominância de comentários negativos indica o medo generalizado que as mulheres sentem</p><p>ao se deslocarem ativamente pela cidade, inclusive quanto à percepção de seu corpo no espaço</p><p>urbano.</p><p>II. Os comentários negativos sobre os modos coletivos de transporte estão relacionados à lotação</p><p>nesses meios e a situações de assédio, tendo sido o metrô avaliado como um espaço um pouco</p><p>mais seguro para as mulheres, em comparação com outras formas de mobilidade.</p><p>III. Os comentários negativos refletem a percepção das mulheres quanto ao perigo a que se</p><p>expõem e sugerem que o medo relacionado à vulnerabilidade de gênero aponta para uma</p><p>geografia particular nas cidades, em que os meios de transporte afetam os movimentos rotineiros</p><p>das mulheres no espaço urbano.</p><p>É correto o que se afirma em:</p><p>Resposta Selecionada: e.</p><p>I, II e III.</p><p>Respostas: a.</p><p>I, apenas.</p><p>b.</p><p>III, apenas.</p><p>c.</p><p>I e II, apenas.</p><p>d.</p><p>II e III, apenas.</p><p>e.</p><p>I, II e III.</p><p>Comentário</p><p>da resposta:</p><p>Resposta: E</p><p>Comentário: Todas as afirmativas estão corretas. Na afirmativa I, as respostas</p><p>em vermelho apresentadas no infográfico mostram que as mulheres se sentem</p><p>inseguras no ônibus e na caminhada, desconfiadas no metrô, em pânico no</p><p>trem, não andam de bicicleta e não se sentam em bancos de jardim. Isso indica</p><p>o medo generalizado das mulheres com relação às condições de segurança</p><p>pública no espaço urbano. Na afirmativa II, as mulheres têm receio em relação</p><p>às situações de assédio. Isso é ampla e continuamente divulgado pela imprensa</p><p>e está apontado no infográfico. Na pesquisa, entre os meios de transporte, o</p><p>metrô paulistano é o mais bem avaliado. E, na afirmativa III, os comentários</p><p>negativos mostram que as mulheres se sentem de alguma forma ameaçadas</p><p>quando se deslocam pela cidade.</p><p>• Pergunta 2</p><p>0,5 em 0,5 pontos</p><p>(Enade 2022) Leia os textos a seguir.</p><p>Texto 1</p><p>A democracia representativa exige, para o seu funcionamento, um conjunto de características, as quais podem</p><p>ser compreendidas como instituições. São elas:</p><p>• Funcionários eleitos;</p><p>• Eleições livres, justas e frequentes;</p><p>• Sufrágio inclusivo;</p><p>• Direito de concorrer a cargos eletivos;</p><p>• Liberdade de expressão;</p><p>• Fontes de informação diversificadas;</p><p>• Autonomia para as associações.</p><p>Entre as categorias mencionadas, destacam-se duas como pilares do regime democrático.</p><p>Liberdade de expressão: os cidadãos têm o direito de se expressar, sem o perigo de punições severas, quanto</p><p>aos assuntos políticos de uma forma geral, o que inclui a liberdade de criticar os funcionários do governo, o</p><p>governo em si, o regime, a ordem socioeconômica e a ideologia dominante.</p><p>Fontes de informação diversificadas: os cidadãos têm o direito de buscar fontes de informação, alternativas,</p><p>diversificadas e independentes. Ademais, a existência de fontes de informação alternativas deve ser protegida</p><p>por lei.</p><p>DAHL, R. A. Sobre a democracia, EDU: UnB, 2001 (com adaptações)</p><p>Texto 2</p><p>Embora os regimes políticos possam ser derrubados e as ideologias criticadas e destituídas de sua legitimidade,</p><p>por trás de um regime e de sua ideologia há sempre um modo de pensar e de sentir, uma série de hábitos</p><p>culturais, uma nebulosa de instintos obscuros e de pulsões insondáveis.</p><p>ECO, U. O Fascismo Eterno. In: Cinco escritos morais. Record: Rio de Janeiro, 2002 (com adaptações).</p><p>Texto 3</p><p>A figura a seguir exemplifica algumas condutas que, segundo Umberto Eco, podem ser consideradas</p><p>contraditórias aos princípios democráticos.</p><p>Disponível em:</p><p>https:// www.facebook.com/EditoraRecord/photos. Acesso em: 18 ago. 2022 (com adaptações).</p><p>Com base na concepção de regimes políticos, abordada pelos autores, avalie as afirmativas.</p><p>I. A democracia é o sistema que se propõe a assegurar aos seus cidadãos uma liberdade pessoal mais ampla do</p><p>que outros modelos.</p><p>II. A liberdade de expressão no sistema democrático garante que a manifestação de um agente político e de um</p><p>cidadão possuam repercussões equivalentes.</p><p>III. As fake news são manifestações relacionadas à categoria de fontes de informação diversificadas e podem</p><p>ser utilizadas como estratégia para fragilizar o sistema democrático de governo.</p><p>IV. O direito à liberdade de expressão permite a emissão de opinião crítica e discursos contrários à democracia</p><p>e aos direitos humanos.</p><p>É correto apenas o que se afirma em:</p><p>Resposta Selecionada: b.</p><p>I e III.</p><p>Respostas: a.</p><p>I e II.</p><p>b.</p><p>I e III.</p><p>c.</p><p>II e IV.</p><p>d.</p><p>I, III e IV.</p><p>e.</p><p>II, III e IV.</p><p>Comentário</p><p>da resposta:</p><p>Resposta: B</p><p>Comentário: A afirmativa I, pois os modelos políticos que existem fora do âmbito da</p><p>democracia cerceiam, de alguma maneira e em graus variados, as liberdades essenciais dos</p><p>cidadãos, sobretudo a liberdade de expressão. E, a afirmativa III, indica que as fake news são</p><p>efeitos colaterais nocivos da liberdade de expressão. A proliferação desse tipo de informação</p><p>tem contribuído, muitas vezes, para enfraquecer os fundamentos da democracia na medida</p><p>em que mina a sua eficácia. Por essa razão, as fake news devem ser severamente reprimidas.</p><p>• Pergunta 3</p><p>0,5 em 0,5 pontos</p><p>(Enade 2021 – com adaptações) Leia os textos I e II a seguir.</p><p>Texto I</p><p>http://www.facebook.com/EditoraRecord/photos</p><p>Segundo o Ministério da Saúde, em 2017 o Brasil registrou uma média nacional de 5,7 óbitos para</p><p>100 mil habitantes. Na população indígena, foi registrado um número de óbitos três vezes maior</p><p>que a média nacional – 15,2. Desses registros, 44,8% (aproximadamente, 6,8 óbitos) são suicídios</p><p>de crianças e adolescentes entre 10 e 19 anos. Esses dados contrastam com o panorama nacional,</p><p>em que o maior índice é entre adolescentes e adultos de 15 a 20 anos.</p><p>Disponível em: https://www.cvv.org.br/blog/o-suicidio-do-povo-</p><p>indigena/. Acesso em: 30 abr. 2020 (com adaptações).</p><p>Texto II</p><p>Evidências apontam que, em determinadas minorias étnico-raciais, como os indígenas (aborígines</p><p>ou populações nativas), o suicídio entre crianças apresenta taxas bem mais elevadas do que as</p><p>observadas na população geral. No Brasil, o enforcamento foi utilizado mais frequentemente entre</p><p>indígenas do que entre não indígenas, não se observando, no primeiro grupo, suicídios por</p><p>intoxicação ou por armas de fogo. O mapa a seguir apresenta a distribuição dos óbitos por suicídio</p><p>entre crianças</p><p>e adolescentes indígenas no Brasil, entre os anos de 2010 e 2014.</p><p>Considerando as informações apresentadas e o alto índice de suicídio da população indígena,</p><p>avalie as afirmativas.</p><p>I. O elevado índice de suicídios entre crianças e adolescentes indígenas no país evidencia a</p><p>necessidade de ações com foco nos direitos fundamentais desses indivíduos.</p><p>II. Os estados do Pará e de Tocantins são os que apresentam os maiores índices de suicídio de</p><p>indígenas na faixa etária de 10 a 14 anos.</p><p>III. Os povos das tribos originárias do Brasil, no que tange a sua história e preservação cultural, não</p><p>estão amparados por direitos e garantias constitucionais.</p><p>IV. O estabelecimento de ações preventivas ao suicídio nas comunidades indígenas deve considerar</p><p>os elementos globais que afetam a população em geral, na faixa etária entre 15 e 20 anos.</p><p>É correto apenas o que se afirma em:</p><p>Resposta Selecionada: a.</p><p>I.</p><p>Respostas: a.</p><p>I.</p><p>b.</p><p>II.</p><p>c.</p><p>I e III.</p><p>d.</p><p>II e IV.</p><p>e.</p><p>III e IV.</p><p>Comentário</p><p>da resposta:</p><p>Resposta: A</p><p>Comentário: A afirmativa I está em relação com taxa de suicídio entre crianças e</p><p>adolescentes indígenas é maior do que a média nacional. Esse problema exige</p><p>ações governamentais. As demais afirmativas estão incorretas. Na afirmativa II,</p><p>está incorreta, pois no mapa observa-se que a maior quantidade de casos de</p><p>suicídio de indígenas, encontra-se na faixa etária entre os 10 e 14 anos, ocorreu</p><p>no Amazonas e no Mato Grosso do Sul. Na afirmativa III, o texto I afirma que, nas</p><p>comunidades indígenas, é alta a taxa de suicídios de crianças e de adolescentes</p><p>entre 10 e 19 anos.</p><p>• Pergunta 4</p><p>0,5 em 0,5 pontos</p><p>(Enade 2018). Leia o texto a seguir.</p><p>A Economia Solidária expressa formas de organização econômica – de produção, prestação de</p><p>serviços, comercialização, finanças e consumo – baseadas no trabalho assalariado, na</p><p>autogestão, na propriedade coletiva dos meios de produção, na cooperação e na solidariedade.</p><p>São diversas atividades econômicas realizadas por organizações solidárias como cooperativas,</p><p>associações, empresas recuperadas por trabalhadores em regime de autogestão, grupos</p><p>solidários informais, fundos rotativos etc. Nos últimos anos, a Economia Solidária tem</p><p>experimentado expansão no Brasil, em especial, dentre os segmentos populacionais mais</p><p>vulneráveis.</p><p>Disponível</p><p>em: http://www.unisolbrasil.org.br/. Acesso em: 12 jul. 2018 (com adaptações).</p><p>Considerando as informações apresentadas, avalie as asserções e a relação proposta entre elas.</p><p>I. O fomento de atividades econômicas orientadas pelos princípios da Economia Solidária deve</p><p>ser objeto de atenção no âmbito da gestão pública e requer políticas voltadas para essa área de</p><p>atuação.</p><p>PORQUE</p><p>II. A destinação de recursos públicos para empreendimentos fundamentados na Economia</p><p>Solidária viabiliza a inclusão de diversos segmentos sociais na economia e promove a valorização</p><p>de práticas e saberes construídos coletivamente.</p><p>A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.</p><p>Resposta</p><p>Selecionada:</p><p>a.</p><p>As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II justifica</p><p>a I.</p><p>Respostas: a.</p><p>As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II justifica</p><p>a I.</p><p>b.</p><p>As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II não</p><p>justifica a I.</p><p>c.</p><p>A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.</p><p>d.</p><p>A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.</p><p>e.</p><p>As asserções I e II são proposições falsas.</p><p>Comentário</p><p>da resposta:</p><p>Resposta: A</p><p>Comentário: A asserção I é verdadeira, pois o desenvolvimento de atividades</p><p>de Economia Solidária necessita de medidas estatais. O governo deve</p><p>estimular o crescimento dessa forma de organização. A asserção II é</p><p>verdadeira, porque conforme o texto do enunciado, a Economia Solidária é</p><p>uma alternativa para sustento de parte da população e pode reduzir</p><p>problemas sociais. E a relação entre elas ocorre por meio de que a Economia</p><p>Solidária pode atuar na amenização de problemas sociais, por isso é</p><p>necessário que sejam criadas políticas estatais para fomentar essas atividades.</p><p>• Pergunta 5</p><p>0,5 em 0,5 pontos</p><p>(Enade 2018). Leia a imagem e os textos 1 e 2 a seguir.</p><p>Disponível em: www.soubh.com.br. Acesso em: 12 jul. 2018 (com adaptações).</p><p>Texto 1</p><p>A frase em latim “Ex Africa semper aliquid novi”, do escritor romano Caio Plínio, dita há 2.000</p><p>anos, significa “da África sempre há novidades a reportar”. A partir dessa ideia, o curador</p><p>alemão Alfons Hugs montou a exposição “Ex Africa”, que conta com 18 artistas de oito países</p><p>africanos e dois artistas brasileiros. A ideia da mostra é retratar a produção artística africana</p><p>sem estereótipos aos quais estamos acostumados, como objetos de artesanato e referências</p><p>iconográficas.</p><p>Disponível em: https:// www.1.folha.uol.com.br/ilustrada/2018/. Acesso em 12 jul. 2018 (com</p><p>adaptações).</p><p>Texto 2</p><p>Até as vésperas da era colonial era comum encontrar as imagens positivas sobre a África. Árabes</p><p>e europeus descreveram as formas políticas africanas altamente elaboradas e socialmente</p><p>aperfeiçoadas, entre as quais se alternavam reinos, impérios, cidades-estados, entre outras.</p><p>Após a conferência de Berlim (1885), que definiu a partilha colonial da África, essas imagens</p><p>“simpáticas” começaram a sombrear. Reinos e Impérios foram substituídos pelas tribos</p><p>primitivas, em estado de guerra permanente, umas contra outras, para justificar e legitimar a</p><p>Missão Civilizadora, que até hoje alimenta o imaginário da África no Brasil.</p><p>VIEIRA, F. S. S. Do eurocentrismo ao afropessimismo: reflexão sobre a construção do imaginário</p><p>http://www.soubh.com.br/</p><p>http://www.1.folha.uol.com.br/ilustrada/2018/</p><p>“África” no Brasil. Em Debate. PUC-Rio, n. 03, 2006 (com adaptações).</p><p>Com base nos textos apresentados, avalie as afirmativas.</p><p>I. A África tem sido pensada, por muitos, como um único país, compreendida de forma</p><p>monolítica, como se fosse formada por uma cultura única, ou, até mesmo, um lugar de povos</p><p>sem cultura alguma, o que contribui e reforça a exclusão social das obras africanas do sistema</p><p>de artes visuais.</p><p>II. Construídas sob a égide do clichê da miserabilidade, as clássicas representações sobre a</p><p>África, que retratam o continente como um celeiro da tradição, do arcaísmo, da produção</p><p>manufaturada e artesanal, são estereótipos que precisam ser superados, por serem</p><p>incompatíveis com a multiplicidade de expressões artísticas africanas.</p><p>III. Os estereótipos sobre o continente africano foram construídos a partir de interesses</p><p>políticos, culturais e econômicos que sustentaram, durante séculos, projetos de exploração e</p><p>ações excludentes.</p><p>É correto o que se afirma em:</p><p>Resposta Selecionada: e.</p><p>I, II e III.</p><p>Respostas: a.</p><p>I, apenas.</p><p>b.</p><p>III, apenas.</p><p>c.</p><p>I e II, apenas.</p><p>d.</p><p>II e III, apenas.</p><p>e.</p><p>I, II e III.</p><p>Comentário</p><p>da resposta:</p><p>Resposta: E</p><p>Comentário: Todas as afirmações estão corretas. Sobre a afirmativa I,</p><p>podemos destacar que o senso comum tende a formar uma imagem de</p><p>unicidade da África, como se o continente fosse composto por apenas um</p><p>país. Além disso, na mesma perspectiva equivocada, a cultura africana é vista</p><p>como primitiva, pouco desenvolvida. Na afirmativa II, as representações da</p><p>África como um continente pobre e subdesenvolvido podem ser revistas com</p><p>a valorização da arte produzida nos países desse continente. E, na afirmativa</p><p>III, o continente africano sofreu grandes explorações ao longo da história. Teve</p><p>seu povo escravizado na época do mercantilismo e seu território retaliado nos</p><p>tempos do neocolonialismo. Assim, a imagem que se construiu dele revela a</p><p>visão dos conquistadores.</p><p>• Pergunta</p><p>6</p><p>0,5 em 0,5 pontos</p><p>(Enade 2018). Leia os textos 1 e 2 a seguir.</p><p>Texto 1</p><p>Com base em dados de 2015, estima-se que, no Brasil, haja em torno de 100 mil pessoas em</p><p>situação de rua. A população que vivencia situação de rua é formada por pessoas que, em sua</p><p>maioria, possuem menos que o necessário para atender às necessidades básicas do ser</p><p>humano, estando no limite da indigência ou da pobreza extrema, com comprometimento da</p><p>própria sobrevivência. A situação desse grupo excluído e marginalizado pode decorrer de</p><p>diversos fatores, como desemprego estrutural, migração, uso prejudicial de álcool e outras</p><p>drogas, presença de transtornos mentais, conflitos familiares, entre outros.</p><p>HINO, P.; SANTOS, J. O.; ROSA, A. S. Pessoas que vivenciam situação de rua sob olhar da</p><p>saúde. Revista Brasileira de Enfermagem. v. 71. Suplemento 1, p.732-740, 2018 (com</p><p>adaptações).</p><p>Texto 2</p><p>O Ministério da Saúde, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à</p><p>Fome (MDS) e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH), lançou uma</p><p>campanha que objetiva valorizar a saúde como um direito humano de cidadania e ressaltar que</p><p>as pessoas em situação de rua têm o direito de ser atendidas na rede de serviços do SUS.</p><p>Disponível em: http://portalsaude.gov.br/index.php/cidadao/principal/campanhas-</p><p>publicitarias/19330-campanha-pop-rua. Acesso em: 11 set. 2018 (com adaptações).</p><p>A respeito da população que vivencia situação de rua e considerando os textos apresentados,</p><p>avalie as afirmativas.</p><p>I. Na elaboração de políticas públicas, devem ser considerados os fatores pessoais e contextuais</p><p>que levam pessoas a viver em situação de rua, o que exige o trabalho de equipes</p><p>multidisciplinares, com o objetivo de assegurar direitos de saúde, dignidade e cidadania a essa</p><p>população.</p><p>II. A inexistência de endereço fixo que possibilite fazer cadastros oficiais e estabelecer contato</p><p>quando necessário inviabiliza a inserção dos indivíduos em situação de rua nas políticas públicas</p><p>de saúde, educação e moradia.</p><p>III. A homogeneidade do grupo de pessoas que vivem em situação de rua contribui para o</p><p>desenvolvimento das estratégias de acolhimento e de atendimento pelas equipes envolvidas</p><p>em campanhas dirigidas a esse público.</p><p>IV. A falta de moradia convencional e o comprometimento da identidade, da segurança, do bem-</p><p>estar físico e emocional e do sentimento de pertencimento são problemas vivenciados pelas</p><p>pessoas que vivem em situação de rua e requerem atenção do poder público.</p><p>É correto apenas o que se afirma em:</p><p>Resposta Selecionada: b.</p><p>I e IV.</p><p>Respostas: a.</p><p>I e III.</p><p>b.</p><p>I e IV.</p><p>c.</p><p>II e III.</p><p>d.</p><p>I, II e IV.</p><p>e.</p><p>II, III e IV.</p><p>Comentário</p><p>da resposta:</p><p>Resposta: B</p><p>Comentário: A alternativa I está correta, pois os motivos que levam as pessoas</p><p>à situação de rua bem como as necessidades delas são distintos, por isso, é</p><p>necessária a atuação de equipes multidisciplinares. Alternativa IV. Correta,</p><p>pois as pessoas em situação de rua sofrem com a falta de garantia de</p><p>atendimento às suas necessidades básicas.</p><p>• Pergunta 7</p><p>0,5 em 0,5 pontos</p><p>Observe a ilustração a seguir.</p><p>Disponível em: https://br.pinterest.com/pin/340514421817058668/. Acesso em: 30 jul. 2018.</p><p>O objetivo da ilustração é:</p><p>Resposta</p><p>Selecionada:</p><p>c.</p><p>Criticar a homogeneização do pensamento e do comportamento.</p><p>Respostas: a.</p><p>Enaltecer o papel das novas tecnologias no desenvolvimento do</p><p>pensamento autônomo.</p><p>b.</p><p>Mostrar que o homem depende da agricultura, pois todas as riquezas</p><p>são decorrentes dela.</p><p>c.</p><p>Criticar a homogeneização do pensamento e do comportamento.</p><p>d.</p><p>Criticar as sociedades agrárias, que não têm acesso às tecnologias de</p><p>comunicação.</p><p>e.</p><p>Denunciar o trabalho escravo, especialmente nas lavouras.</p><p>Comentário</p><p>da resposta:</p><p>Resposta: C</p><p>Comentário: Na figura, vemos várias cabeças de indivíduos exatamente</p><p>iguais, com a atenção fixada no celular. Quando alguma delas tenta se erguer</p><p>entre as demais, é imediatamente “podada”. Dessa forma, entende-se que há</p><p>padronização da forma de agir e de pensar, e esse é o alvo da crítica do texto.</p><p>• Pergunta 8</p><p>0,5 em 0,5 pontos</p><p>Leia os quadrinhos e o texto do sociólogo Zygmunt Bauman.</p><p>Disponível em: https://stryptor.pages.dev/mafalda/09/115/. Acesso em: 26 jun. 2024.</p><p>A “sociedade de consumidores” é um tipo de sociedade (recordando um termo, que já foi popular, cunhado por</p><p>Althusser) que “interpela” seus membros (ou seja, dirige-se a eles, saúda-os, apela a eles, questiona-os, mas</p><p>também os interrompe e “irrompe sobre” eles) basicamente na condição de consumidores. [...] Ela avalia –</p><p>recompensa e penaliza – seus membros segundo a prontidão e adequação da resposta deles à interpelação.</p><p>Como resultado, os lugares obtidos ou alocados no eixo da excelência/inépcia do desempenho consumista se</p><p>transformam no principal fator de estratificação e no maior critério de inclusão e exclusão, assim como orientam</p><p>a distribuição do apreço e do estigma sociais, e, também, de fatias da atenção do público.</p><p>BAUMAN, Z. Vida para consumo. São Paulo: Nacional, 2008.</p><p>Com base na leitura, avalie as afirmativas.</p><p>I. Os quadrinhos e o trecho de Bauman tratam do valor do indivíduo na nossa sociedade, em que o consumo é</p><p>considerado um critério para inclusão ou exclusão social.</p><p>II. O personagem dos quadrinhos está lendo uma frase de Bauman, com a qual concorda, pois a essência de um</p><p>indivíduo encontra-se em seu caráter.</p><p>III. Segundo o sociólogo, a incapacidade de consumir implica a penalização social do indivíduo.</p><p>Assinale a alternativa certa:</p><p>Resposta Selecionada: b.</p><p>Somente as afirmativas I e III são corretas.</p><p>Respostas: a.</p><p>As afirmativas I, II e III são corretas.</p><p>b.</p><p>Somente as afirmativas I e III são corretas.</p><p>c.</p><p>Somente a afirmativa III é correta.</p><p>d.</p><p>Nenhuma afirmativa é correta.</p><p>e.</p><p>Somente a afirmativa I é correta.</p><p>Comentário</p><p>da resposta:</p><p>Resposta: B</p><p>Comentário: Os quadrinhos e o trecho de autoria de Bauman criticam a sociedade de</p><p>consumidores, na qual o valor do indivíduo está no que “ele possui”, e não no que “ele é”.</p><p>Esse critério de valoração é um fator de estratificação e de inclusão ou exclusão social. De</p><p>acordo com o sociólogo, nesse tipo de sociedade, indivíduos incapazes de consumir são</p><p>penalizados.</p><p>• Pergunta 9</p><p>0,5 em 0,5 pontos</p><p>(Enade 2016) A figura a seguir ilustra a apresentação do teatro de bonecos do grupo Riso do</p><p>Povo, do mestre Zé Divina, de Pernambuco. Esse tipo de teatro, denominado mamulengo, está</p><p>intimamente ligado ao contexto histórico, cultural, social, político, econômico, religioso e</p><p>educativo da região Nordeste do Brasil.</p><p>Apresentado em praças, feiras e ruas, em linguagem provocativa e irreverente, com repertórios</p><p>inspirados diretamente nos fatos do cotidiano popular, o mamulengo ganha existência nos</p><p>palcos por meio do movimento das mãos dos atores que manipulam os bonecos, narram as</p><p>histórias e transcendem a realidade, metamorfoseando o real em momentos de magia e</p><p>sedução.</p><p>Disponível em: http://granbery.edu.br/enade-old/conteudo-de-conhecimento-</p><p>geral/1122.png. Acesso em: 22 ago. 2016.</p><p>A partir dessas informações, avalie as afirmativas.</p><p>I. O mamulengo dá vida ao objeto e à matéria e permite jogo cênico divertido em que os atores</p><p>de carne e osso cedem às formas animadas o lugar central da comunicação teatral.</p><p>II. No mamulengo, os bonecos são os próprios agentes da ação dramática, e não simples</p><p>adereços cenográficos.</p><p>III. No mamulengo, os atores interagem com o público de forma a transportá-lo para a mágica</p><p>representação cênica.</p><p>É correto o que se afirma em:</p><p>Resposta Selecionada: c.</p><p>I e II, apenas.</p><p>Respostas: a.</p><p>I, apenas.</p><p>b.</p><p>III, apenas.</p><p>c.</p><p>I e II, apenas.</p><p>d.</p><p>II e III, apenas.</p><p>e.</p><p>I, II e III.</p><p>Comentário</p><p>da resposta:</p><p>Resposta: C</p><p>Comentário: A alternativa I está correta. O texto diz que “o mamulengo ganha</p><p>existência nos palcos por meio do movimento das mãos dos atores que</p><p>manipulam os bonecos”. Logo, os bonecos são a parte central da</p><p>apresentação. A alternativa II está correta. No trecho citado anteriormente,</p><p>vemos que os bonecos não são simples adereços de cenografia, mas são os</p><p>personagens principais.</p><p>• Pergunta 10</p><p>0,5 em 0,5 pontos</p><p>Leia o trecho a seguir, do poeta e produtor cultural Sérgio Vaz, um dos idealizadores da</p><p>Cooperifa, que semanalmente reúne centenas de pessoas na periferia da zona sul da capital</p><p>paulista para a leitura de poemas.</p><p>Lugar de criança é presa na escola</p><p>Sou a favor do aumento da maioridade escolar.</p><p>Isso mesmo, lugar de criança é presa na escola (das 8h às 17h) e sendo torturada por aulas de</p><p>Matemática, Português, Ciência, Música, Teatro, Geografia, Química, Física… Ou tomando</p><p>banho de sol enquanto faz Educação Física.</p><p>Quando elas começarem a criar asas, trancá-las na biblioteca para aprenderem a lapidar sonhos.</p><p>Nessa cadeia, os professores com super salários, supertreinamento, supermotivados não</p><p>deixarão nada, nem ninguém escapar do castigo da sabedoria. Serão tempos difíceis para a</p><p>ignorância.</p><p>Depois de cumprirem pena e se tornarem cidadãos, terão liberdade assistida… Pelos pais</p><p>orgulhosos.</p><p>Com base na leitura, avalie as afirmativas.</p><p>I. O poeta opõe a expressão “aumento da maioridade escolar” à redução da maioridade penal</p><p>e propõe a educação como base para a construção da cidadania.</p><p>II. O autor considera a escola um lugar de tortura, em que os alunos ficam presos e não</p><p>aprendem verdadeiramente a viver.</p><p>III. De acordo com o texto, as crianças não podem almejar a liberdade, e o conhecimento</p><p>aprisiona as mentes.</p><p>É correto o que se afirma somente em:</p><p>Resposta Selecionada: a.</p><p>I.</p><p>Respostas: a.</p><p>I.</p><p>b.</p><p>II.</p><p>c.</p><p>III.</p><p>d.</p><p>I e II.</p><p>e.</p><p>II e III.</p><p>Comentário</p><p>da resposta:</p><p>Resposta: A</p><p>Comentário: Afirmativa I é a única que está correta. O poeta usa a expressão</p><p>“aumento da maioridade escolar” em oposição à expressão “redução da</p><p>maioridade penal”. Ele diz que “lugar de criança é presa na escola”, propondo</p><p>que a educação seja um meio de combate à criminalidade. O autor empresta,</p><p>de modo sarcástico, termos que remetem aos presídios e às condutas</p><p>condenáveis muitas vezes praticadas nessas instituições e usa-os</p><p>metaforicamente para elaborar um texto que sugere a educação como</p><p>caminho para a construção da cidadania.</p>