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<p>1</p><p>1 de 7</p><p>UNIVERSIDADE UNIEURO</p><p>ALUNA: ADRIANA BRAGA DE OLIVEIRA REGO</p><p>CPD:52004</p><p>PROF: ISABELLA CRISTINA</p><p>ATIVIDADE 2</p><p>SAÚDE DO TRABALHADOR</p><p>BRASÍLIA</p><p>2</p><p>2 de 7</p><p>PERFIL DA ENFERMAGEM NO BRASIL</p><p>Na pesquisa sobre o perfil da enfermagem no Brasil realizada pela Fiocruz foi feito um</p><p>relatório final, no qual foi analisado acerca de vários pontos em que os profissionais de</p><p>enfermagem passavam, entre abordamos alguns pontos.</p><p>VIOLÊNCIA NO TRABALHO</p><p>Quando os enfermeiros brasileiros foram indagados se sofrem ou já sofreram alguma</p><p>violência no ambiente de trabalho, 23,9% afirmam que sim, “às vezes” somam 9,7%, Não</p><p>60,1% não responderam 6,3 %Sim- 23,9% Não - 60,1%Às vezes 9,7 %Não responderam-</p><p>6,3%Somando os que sofrem violência que são 23,9%+ com os que as vezes 9,7% =33,6%</p><p>Então analisando os dados pode se observar que mais da metade dos que responderam não sofre</p><p>violência no trabalho.</p><p>Então essa observação é um estudo de prevalência.</p><p>Sendo assim este tipo de violência pode ser prevenida na maioria dos casos, e se faz de</p><p>fundamental importância que regras de comportamento sejam estabelecidas e cobradas de todos</p><p>tanto a empresa quanto aos funcionários.</p><p>Também deve se encorajar as denúncias e manter a confidencialidade.</p><p>Assumir o compromisso de prestar serviços de apoio às vítimas de violência.</p><p>Realizar periodicamente treinamento em prevenção da violência em diferentes níveis de pessoal</p><p>dentro da organização.</p><p>A empresa Deixar claro a visão da organização em relação à violência no local de trabalho e o</p><p>compromisso com a prevenção da violência no local de trabalho.</p><p>3</p><p>3 de 7</p><p>CONDIÇÕES DE TRABALHO</p><p>Na escala proposta pela pesquisa, pode-se verificar que apenas 4,1% dos enfermeiros</p><p>consideram excelentes as condições de trabalho do setor público, enquanto que para 54,3%</p><p>elas são boas e ótimas e para 41,6% são regulares e péssimas. Já no setor privado, as condições</p><p>de trabalho foram avaliadas por 12,5% como excelentes, sendo ótimas e boas para 70,7% e</p><p>regulares e péssimas para 16,8%. No filantrópico, essas foram avaliadas por 11,2% como</p><p>excelentes, sendo ótimas e boas por 64,6%, regulares e péssimas por 24,2%.</p><p>Publico privado Filantrópico</p><p>Excelentes: 4,1 % Excelentes: 12,5% Excelente: 11,2%</p><p>Boas/ótimas: 54,3 % Boas/ótimas:70,7% ótimas/boas: 64,6%</p><p>Reg/pes : 41,6 % Reg/pes:16,8 Reg/pes:24,2%</p><p>Os trabalhadores que consideram ótimo /bom /excelente no setor público foram 58,4%</p><p>No setor privado os que consideram ótimo/bom /excelente foram: 83,2</p><p>No setor Filantrópico que consideram ótimo/bom/excelente foram 75,8%</p><p>O que podemos analisar com esses dados é que no setor Público comparando com as outras</p><p>duas instituições tem o menor percentual de pessoas satisfeitas com o serviço. Isso se dá por</p><p>falta de estrutura no serviço público que muitas vezes é deixado de lado por nossos governantes</p><p>e também na qualificação da equipe de profissionais.</p><p>E o que poderia ser feito para melhorar esse problema?</p><p>• Ter uma gestão mais eficiente que controle recursos.</p><p>• Otimizando o atendimento em prontos-socorros.</p><p>• Diminuindo a espera na recepção.</p><p>4</p><p>4 de 7</p><p>• Capacitando os profissionais.</p><p>• Promovendo o atendimento familiar integrado.</p><p>• Investindo em tecnologia.</p><p>• Motivando o aumento de produtividade da equipe.</p><p>É um grande desafio para o setor público, diferentemente dos hospitais particulares e</p><p>filantrópicos que investem e tem um recurso maior para dar uma boa estrutura e melhor serviço</p><p>para os pacientes</p><p>ACIDENTE DE TRABALHO</p><p>No setor público, quando indagados se foram vitimados por alguma modalidade de</p><p>acidente de trabalho nos últimos 12 meses, 8,3% dos profissionais brasileiros afirmam que sim,</p><p>o que representa 22 mil profissionais. Por outro lado, positivamente, 91,6% declaram não ter</p><p>sofrido. O privado apresenta índice um pouco menor. Aqueles que tiveram algum acidente de</p><p>trabalho nestes últimos 12 meses somam 6,5% e 93,2% declaram não ter sofrido. No</p><p>filantrópico, o comportamento se assemelha ao do setor privado, ou seja, 6,3% dos enfermeiros</p><p>foram vitimados por alguma modalidade de acidente no trabalho, enquanto 93,3%, não. Já o</p><p>setor de ensino exibe os menores índices: 3,5% dos enfermeiros declaram ter sofrido acidente</p><p>de trabalho e 96% reportam não ter sofrido.</p><p>Setor público Setor privado Setor filantrópico: Setor ensino:</p><p>Sim : 8,3% Sim:6,5% Sim:6,3% Sim: 3,5%</p><p>Não: 91,6% Não:93,2% Não:93,3% Não:96%</p><p>Nos dados da pesquisa pode se observar que no setor público o maior índice comparando</p><p>com os outros setores, mas mesmo assim teve um número bom em casos que não ocorreram</p><p>acidentes, está na média, mas um pouco abaixo dos demais.</p><p>5</p><p>5 de 7</p><p>Várias estratégias podem ser tomadas para evitar acidentes de trabalho como exemplos:</p><p>• Mapeamento e classificações de riscos ;</p><p>• Utilização adequada de equipamentos de proteção Individual (EPI);</p><p>• Capacitação dos colaboradores;</p><p>• Evitar improvisos;</p><p>• Tudo o que for possível deve ser feito para tentar minimizar ao máximo os acidentes de</p><p>trabalho.</p><p>LICENÇA MÉDICA</p><p>Analisando os dados do setor público, referentes aos afastamentos por licença médica dos</p><p>enfermeiros brasileiros nos últimos 12 meses, registra-se um número expressivo de</p><p>profissionais (22%) nesta situação. Este percentual representa mais de 1/5 de todo o contingente</p><p>que atua no setor. Já os dados do privado mostram índices menores, com 16,8%. Aqueles que</p><p>não precisaram entrar de licença somam a maioria (83,2%). O filantrópico registra as menores</p><p>taxas comparado com os demais, ou seja, 12,9% dos enfermeiros entraram de licença médica</p><p>nestes últimos 12 meses. E no setor ensino, 14,8% dos enfermeiros, nestes últimos 12 meses,</p><p>entraram de licença médica.</p><p>Público: privado: filantrópico: Ensino:</p><p>22% 16,8% 12,9% 14,8</p><p>Observamos então que o setor público foi o que mais recebeu licenças médicas nos últimos 12</p><p>meses. Isso uma parte se dá por falta de regras mais rígidas pois no setor público muitas vezes</p><p>não se exige comprovação e no setor privado os critérios para uma licença médica são</p><p>mais rígidos e burocráticos.</p><p>6</p><p>6 de 7</p><p>ATENDIMENTO MÉDICO</p><p>Outro dado revelado na Pesquisa Perfil da Enfermagem no Brasil reforça um “certo</p><p>adoecimento” dos enfermeiros, quando mais da metade do contingente, ou seja, 56,3%</p><p>declaram ter tido necessidade de atendimento médico nos últimos 12 meses.</p><p>O que se pode observar nesse dado da pesquisa que mais da metade dos profissionais</p><p>enfermeiros adoeceram e precisaram de atendimento médico isso pode se dar por desgaste do</p><p>trabalhador com grandes horas de trabalho, má alimentação, estresse podemos observar que</p><p>essa categoria muitas vezes fazem mais de um plantão para poder completar a renda familiar e</p><p>muitas vezes por causa do plantão corrido não tem tempo de se alimentar direito ou ir ao</p><p>banheiro e com plantões muitas vezes com falta de profissionais acabam se sobrecarregando. E</p><p>em vários casos estão tão cansados para procurar um médico e fazer uma consulta preventiva</p><p>que acabam aderindo quase sempre em último caso as emergências.</p><p>LOCAL DE DESCANSO</p><p>Os dados da pesquisa apontam para uma situação nada confortável. No setor público,</p><p>pouco menos da metade (45,2%) dos enfermeiros afirmam ter infraestrutura de descanso, o que</p><p>significa dizer que a maioria dos profissionais não desfruta de condições adequadas de descanso</p><p>nos intervalos de atendimento. No privado, essa situação de desconforto se mantém, quando</p><p>também menos da metade (45,3%) dos enfermeiros afirma ter infraestrutura de descanso. Já no</p><p>filantrópico, 42,6%</p><p>dizem ter essa infraestrutura de descanso, em contraponto com 54,3% que</p><p>afirmam não ter. Sendo um setor de ensino, que não necessariamente presta assistência,</p><p>excetuando os hospitais universitários, é possível compreender que apenas 30,1% apontem a</p><p>existência de infraestrutura, enquanto 64,8% afirmam não ter. Chama atenção que o setor ensino</p><p>apresenta índices elevados de “não sei” (5,1%), demonstrando claro desconhecimento de seus</p><p>direitos por um lugar adequado de descanso nos intervalos de seu processo de trabalho.</p><p>Publico privado filantrópico Ensino</p><p>45,2% 45,3% 42,6% 30,1%</p><p>O que se pode observar nessa pesquisa que o setor público e o privado estão quase</p><p>empatados, onde mostra que a maioria dos profissionais não desfruta de um descanso adequado.</p><p>E esse fator traz grande desconforto para o profissional, pois falta um local digno que é um</p><p>7</p><p>7 de 7</p><p>direito dele. Muitas empresas não tem uma estrutura adequada, desprezando esse direito do</p><p>funcionário.</p><p>Referências: Conselho Federal de Enfermagem (COFEN). Perfil da enfermagem no brasil.</p><p> Ter uma gestão mais eficiente que controle recursos.</p><p> Otimizando o atendimento em prontos-socorros.</p><p> Diminuindo a espera na recepção.</p><p> Capacitando os profissionais.</p><p> Promovendo o atendimento familiar integrado.</p><p> Investindo em tecnologia.</p><p> Motivando o aumento de produtividade da equipe.</p>

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