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<p>Gestão Avançada da Organização</p><p>O papel do gestor nos mercados globalizados. Análise das relações de negócios e perspectivas</p><p>organizacionais na contemporaneidade. Apresentação de modelos de gestão sustentável.</p><p>Prof.ª Keila Regina Mota Negrão</p><p>1. Itens iniciais</p><p>Propósito</p><p>Compreender as tendências que permeiam o ambiente organizacional na atualidade permite ao gestor ampliar</p><p>sua visão de mercado e identificar novas oportunidades de negócios.</p><p>Objetivos</p><p>Reconhecer a dinâmica dos mercados globalizados.</p><p>Identificar modelos de negócios sustentáveis.</p><p>Introdução</p><p>Para falar de Gestão Avançada das Organizações, precisamos entender antes sobre globalização.</p><p>Você já ouviu falar em globalização?</p><p>Esse é um fenômeno mundial que tem mudado a sociedade nos âmbitos social, econômico, político e cultural.</p><p>Com a globalização, ocorre a redução das fronteiras existentes entre os países e há o estímulo à interação</p><p>entre eles a partir de trocas culturais, compartilhamento de ideais e acordos econômicos.</p><p>Quando a globalização começou?</p><p>A seguir, você entenderá quando a globalização teve início e quem são os participantes desse mundo global.</p><p>Vamos lá!</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Acesse a versão digital para assistir ao vídeo.</p><p>•</p><p>•</p><p>1. Ambiente global</p><p>O papel do gestor nos mercados globalizados</p><p>Contexto da globalização</p><p>Veja o diálogo a seguir que demonstra, de forma realista e criativa, eventos que configuram o contexto da</p><p>globalização — alto grau de abertura de mercados e relacionamentos interfronteiras.</p><p>O que é globalização?</p><p>Confira quando a globalização teve início e quem são os participantes desse mundo global.</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Acesse a versão digital para assistir ao vídeo.</p><p>Viu como em apenas um acontecimento identificamos a presença de diferentes países? Isso é globalização!</p><p>Esse é um fenômeno que está em constante evolução e, como resultado, tem favorecido a presença de</p><p>empresas cada vez maiores e capazes de atuar em vários continentes. Surgem, então, verdadeiros impérios</p><p>econômicos que se expandem sem limites, fazendo com que a internacionalização passe a ser vista como</p><p>uma oportunidade. Consultorias têm sido contratadas para avaliar o panorama dos mercados nacional e</p><p>internacional, e acompanhar a movimentação deles e dos governos em todo o mundo.</p><p>Exemplo</p><p>A Deloitte é um exemplo desse tipo de consultoria. Ela é uma empresa de serviços sediada em Nova</p><p>York que possui 700 escritórios em mais de 150 países e cerca de 312.000 profissionais. A Deloitte se</p><p>propõe a oferecer uma visão abrangente sobre o pensamento e as intenções do empresariado nacional,</p><p>bem como sinalizar as prioridades para o governo quanto à definição de políticas públicas que impactam</p><p>a atividade econômica e empresarial, e indicar movimentos e tendências que podem ser consolidadas a</p><p>médio e longo prazo, impactando o rumo das organizações e a dinâmica do ambiente de negócios. Os</p><p>resultados gerados por pesquisas desse porte, além de possuir uma amostra relevante, tendem a</p><p>orientar as ações estratégicas das empresas a nível local, nacional e internacional.</p><p>Quando se acompanham as sinalizações dos governos, os posicionamentos dos blocos econômicos e das</p><p>empresas globais e as tendências mercadológicas, é possível pensar em possibilidades de expansão das</p><p>relações de negócios, priorizando ações que gerem vantagem competitiva, sem esquecer da responsabilidade</p><p>econômica, ambiental e social que cada empresa possui.</p><p>Bauman (1999) aponta que a globalização não diz respeito ao que as pessoas ou os gestores desejam ou</p><p>esperam, e sim ao que está acontecendo a todos nós, independente do nosso livre arbítrio. Não há como fugir</p><p>desse fenômeno. Dessa forma, novos desafios se apresentam à gestão das organizações:</p><p>Bauman</p><p>Zygmunt Bauman (19250-2017) foi um sociólogo polonês. Iniciou os seus estudos na Universidade de</p><p>Varsóvia, vindo a atuar, posteriormente, na Universidade de Leeds como professor titular. Escreveu</p><p>diversas obras sobre a sociedade contemporânea.Fonte: Frazão, D. (2019)</p><p>Com essas ações, é possível que o gestor aproveite as oportunidades proporcionadas pela globalização e</p><p>possa se preparar da melhor forma possível para os efeitos negativos desse fenômeno.</p><p>Expansão das relações de negócios</p><p>Para compreender essa movimentação de mercado proporcionada pela globalização, convidamos você a</p><p>conhecer algumas empresas brasileiras que se internacionalizaram junto com a globalização:</p><p>Gerdau</p><p>Essa siderúrgica, originada em Porto Alegre, detém a posição de maior</p><p>empresa da Região Sul e atua em 12 países nas Américas, Europa e Ásia.</p><p>Grupo JBS</p><p>Fundada em Goiás, a empresa abrange marcas como Leco, Vigor e Friboi.</p><p>É considerada uma das maiores indústrias alimentícias do mundo,</p><p>operando nos EUA, Austrália, Canadá, México, Porto Rico, entre outros</p><p>países.</p><p>Tigre</p><p>De Santa Catarina, é uma das empresas brasileiras mais poderosas,</p><p>presente em mais de trinta países, liderando a fabricação e distribuição</p><p>de tubos e conexões.</p><p>Natura</p><p>Empresa paulista que expandiu sua atuação para a Argentina, Chile,</p><p>Colômbia, México, Peru, Venezuela, França e EUA, tendo sido premiada</p><p>por sua visão empreendedora pelo PNUMA (Programa das Nações</p><p>Unidas para o Meio Ambiente).</p><p>Da mesma forma que empresas nacionais expandiram seus negócios para fora do país, outras empresas</p><p>estrangeiras também fizeram o mesmo movimento e mantêm unidades em nosso território. Veja alguns</p><p>exemplos:</p><p>Ford</p><p>Uma das primeiras empresas a chegar ao Brasil junto com outras</p><p>montadoras de veículos, como Volkswagen e GM. A subsidiária brasileira</p><p>iniciou as operações em 1919 e lançou o primeiro automóvel, o Ford</p><p>Galaxie 500, em abril de 1967.</p><p>Johnson & Johnson</p><p>No quesito monopólio, é uma das empresas que mais se sobressai, visto</p><p>que controla a maior parte do mercado mundial de higiene, atuando em</p><p>mais de noventa países. No Brasil, está presente nos segmentos</p><p>farmacêutico e médico-hospitalar, além de atender o consumidor final.</p><p>Microsoft</p><p>Fundada em 1989, a filial brasileira possui onze escritórios e gera</p><p>oportunidades para milhares de outras empresas e profissionais, além de</p><p>se destacar pela responsabilidade social que assume em projetos</p><p>voltados para a comunidade.</p><p>Visa</p><p>Presente no Brasil desde 1971, deu início a suas atividades junto ao</p><p>Bradesco. A partir de 1986, passou a funcionar por conta própria,</p><p>oferecendo soluções para pagamentos. Atualmente, o foco da empresa</p><p>são as moedas digitais.</p><p>Nestlé</p><p>De origem suíça, é uma das maiores empresas com atuação no setor de</p><p>alimentos e bebidas do Brasil, desde 1976.</p><p>As empresas transnacionais são o último estágio de um longo processo de internacionalização da economia,</p><p>que teve seu início no fenômeno da globalização ao final do século XX. Elas surgiram devido às seguintes</p><p>demandas:</p><p>Usar mão de obra barata.</p><p>Controlar mercados e facilitar exportações.</p><p>Controlar fornecedores de matérias-primas.</p><p>Eliminar barreiras alfandegárias.</p><p>Ampliar a capacidade de inovação.</p><p>Organizações transnacionais</p><p>Características das empresas transnacionais</p><p>O que as empresas transnacionais possuem em comum?</p><p>Elas possuem uma estrutura mais dispersa, pulverizando o capital acionário. As suas filiais têm mais</p><p>autonomia e seus produtos podem ser adaptados para atender às peculiaridades dos países onde estão</p><p>instaladas. A Shell é um exemplo de empresa transnacional.</p><p>Como você pode perceber, a globalização impulsionou a internacionalização das empresas, proporcionando</p><p>inúmeras vantagens às organizações. Vejamos quais são:</p><p>Livre comércio de mercados.</p><p>Avanços tecnológicos.</p><p>Melhores opções de alocação de recursos.</p><p>Compartilhamento de tecnologias.</p><p>Barateamento de produção.</p><p>Maior mobilização de pessoas em torno de questões importantes e difusão de culturas.</p><p>A aproximação das fronteiras associada à facilidade de comunicação proporcionada pela internet, possibilita a</p><p>compra de produtos a partir de qualquer lugar do mundo. Atualmente, somos 120 milhões de brasileiros</p><p>conectados à internet. Jovens, brasileiros e norte-americanos podem usar a mesma marca de tênis. Pessoas</p><p>em</p><p>qualquer lugar do mundo podem ouvir a mesma música. Um programa de televisão pode ser realizado em</p><p>vários países. É só pensar nos programas de culinária ou nos shows de talentos que você assiste na TV ou no</p><p>smartphone.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Exemplo</p><p>O Spotify, famoso aplicativo sueco de streaming de música e um dos maiores serviços de áudio online,</p><p>que conta com uma comunidade de mais de 400 milhões de usuários no mundo, de acordo com relatório</p><p>da empresa no fim de 2021.</p><p>A circulação de produtos, caracterizada pela rapidez, possibilita que uma pessoa compre produtos da China</p><p>ou de outros países com facilidade e pague como quiser. Além disso, é possível ter acesso a marcas que antes</p><p>eram disponibilizadas apenas em pontos específicos. Esses recursos abriram novas fronteiras de negócios</p><p>para as organizações.</p><p>A globalização, no entanto, não traz apenas benefícios; é importante destacar os pontos negativos</p><p>decorrentes do mundo globalizado em que vivemos:</p><p>Menor controle de fluxos financeiros.</p><p>Maior possibilidade de crises.</p><p>Interdependência financeira entre os países.</p><p>Alta volatilidade de capitais e hegemonia cultural.</p><p>De acordo com Saroldi (2011), essa hegemonia cultural ocorre porque, uma vez que toda troca de mercadorias</p><p>tem como pano de fundo determinada cultura, nunca se trata apenas de transferência de produtos e sim de</p><p>ritos e hábitos culturais. As fronteiras organizacionais ultrapassam os fatores comerciais atrelados a um</p><p>produto ou serviço. O consumidor adquire também um conjunto de valores, crenças, tradições e hábitos de</p><p>determinada cultura.</p><p>Qual é o resultado disso tudo?</p><p>Todos comem as mesmas comidas, vestem-se do mesmo jeito, usam as mesmas frases e assistem ao mesmo</p><p>seriado! A Netflix é um exemplo da relação entre globalização e cultura.</p><p>Por falar em globalização da cultura, você reconhece a frase a seguir?</p><p>“Lidere seu exército e esmague o inimigo! O Trono de Ferro é seu por direito! O inverno está</p><p>chegando.”</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Se sim, provavelmente foi um dos milhões de fãs que assistiram à famosa série Game of Thrones! O que, para</p><p>alguns, é sinal de liberdade para escolher; para outros, significa homogeneização cultural. Para perceber isto,</p><p>basta olhar para os lados e você verá que esse fenômeno faz parte dos mercados globalizados.</p><p>Perspectivas organizacionais na contemporaneidade</p><p>Uma pesquisa realizada pela ADP (2016) contou com a participação de 2 mil funcionários de empresas. Essas</p><p>organizações possuíam 250 ou mais empregados no Brasil, Estados Unidos, Canadá, México, Chile, Reino</p><p>Unido, França, Alemanha, Holanda, Austrália, China, Índia e Cingapura. Com esse estudo, foi possível indicar</p><p>as cinco principais tendências que afetarão o ambiente de trabalho global nos próximos anos. São elas:</p><p>ADP</p><p>É uma empresa global que oferece soluções de tecnologia para a Gestão do Capital Humano e da Folha</p><p>de Pagamento. Atende mais de 740 mil clientes em mais de 140 países. Fonte: Site da ADP</p><p>Liberdade</p><p>Poder de escolha sobre como, onde e em que</p><p>horário trabalhar. É a hora e a vez do trabalho</p><p>remoto.</p><p>Conhecimento</p><p>Adoção da tecnologia como o principal</p><p>instrumento de aprendizado e registro de novos</p><p>conhecimentos no meio corporativo.</p><p>Estabilidade</p><p>Menos emprego e mais empregabilidade, com</p><p>profissionais atuando sob demanda, e não por</p><p>contratos de longo prazo.</p><p>Autogestão</p><p>O protagonismo do profissional no trabalho e o</p><p>desafio de gerenciar sua própria carreira.</p><p>Significado e propósito</p><p>O salário não será o fator decisivo para reter o</p><p>profissional se a atividade não estiver</p><p>conectada às aspirações pessoais e ao</p><p>propósito da pessoa.</p><p>Saiba mais</p><p>Trabalho remoto é uma tendência cada vez mais incorporada por empresas e profissionais do meio</p><p>corporativo. Em linhas gerais, o trabalho remoto significa trabalho a distância e pode ser realizado em</p><p>qualquer lugar. Você decide onde quer trabalhar. Para conhecer um pouco mais sobre essa modalidade</p><p>de trabalho, leia o artigo Times remotos: o que aprendi liderando 25 pessoas no Olist, de Osvaldo</p><p>Santana, publicado no dia 6 de abril de 2018, no site Endeavor. A flexibilização das leis trabalhistas tem</p><p>sido uma tendência com o surgimento de novas profissões e o desaparecimento ou automação de</p><p>outras. A Accenture — multinacional que presta consultoria na área de gestão, tecnologia da informação</p><p>e outsourcing — realizou um estudo no qual defende a transformação digital responsável por meio do</p><p>investimento na educação dos trabalhadores, já que é impossível prever quais serão as profissões do</p><p>futuro. A pesquisa também avalia as probabilidades de automação de tarefas rotineiras em países da</p><p>América Latina. Além disso, demonstra que as habilidades sociais e cognitivas são cada vez mais</p><p>requeridas e devem ser desenvolvidas por quem deseja manter sua empregabilidade em alta.</p><p>Você deve ter percebido que essa pesquisa apresenta novos formatos, tanto para as organizações quanto</p><p>para os profissionais nos ambientes globais e confirma a possibilidade de se fazer negócios de elevada</p><p>escalabilidade. O fato é que o ambiente global e a Indústria 4.0 mudaram a forma como consumimos produtos</p><p>e serviços.</p><p>Indústria 4.0</p><p>Também chamada de Quarta Revolução Industrial, é a aplicação da tecnologia no mundo de negócios,</p><p>geralmente associada à inteligência artificial, robótica, computação em nuvem ou internet das coisas.</p><p>Indústrias inteiras estão sendo afetadas. É difícil encontrar alguém que nunca tenha usado serviços de</p><p>economia compartilhada, responsáveis por movimentar a economia, conectar pessoas e facilitar a vida de</p><p>todos nós. Veja, a seguir, alguns dos serviços mais utilizados.</p><p>Uber</p><p>Empresa que oferece serviço de transporte</p><p>privado.</p><p>Airbnb</p><p>Empresa que oferece serviço on-line de</p><p>hospedagem.</p><p>IFood</p><p>Empresa que oferece serviço de entrega de</p><p>comida.</p><p>Perceba que a quebra das barreiras e limites organizacionais abriu espaço para outras possibilidades de se</p><p>fazer negócios. Bauman (1999) afirma que, se a globalização tanto divide como une, para essas empresas,</p><p>escolher a colaboração fez muito mais sentido; afinal, nenhuma organização sobrevive de forma isolada.</p><p>O movimento de cooperar para competir no ambiente empresarial tem relação direta com a busca de</p><p>estratégias mais eficientes, e as empresas já descobriram que essa jornada colaborativa pode ser um</p><p>caminho para a manutenção da vantagem competitiva sustentada.</p><p>(PORTER, 2009, n.p.)</p><p>A seguir, você encontrará uma situação e, diante dela, deverá tomar uma decisão. Vamos lá!</p><p>Considerando o seu perfil e as características dos trabalhos remoto e alocado, qual emprego você escolheria?</p><p>Trabalho remoto</p><p>O trabalho remoto proporciona inúmeros benefícios, entre eles, o de</p><p>trabalhar de sua casa ou em um coworking (espaço alugado para que</p><p>pessoas de diferentes empresas possam exercer as suas funções).</p><p>Algumas empresas que já aderiram ao trabalho remoto, inclusive,</p><p>disponibilizam aos funcionários os recursos financeiros necessários para</p><p>que ele monte o seu escritório em casa, ou alugue um espaço para</p><p>desenvolver as suas atividades.</p><p>Para alguns profissionais, esta modalidade de trabalho também oferece</p><p>mais comodidade, flexibilidade e qualidade de vida. Essa tendência já</p><p>chegou e veio para ficar. O Brasil é considerado um dos países em que o</p><p>número de trabalhadores, nessa modalidade, mais cresce. É a hora e a</p><p>vez do trabalho remoto.</p><p>Trabalho alocado</p><p>No trabalho alocado, você tem o benefício de trabalhar com uma equipe</p><p>reunida, e a facilidade de tomar as decisões necessárias, para a</p><p>realização das atividades, de forma rápida – uma vez que todos estão</p><p>reunidos em um mesmo local. Nessa modalidade, as pessoas tendem a</p><p>desenvolver um espírito de equipe, criando um ambiente colaborativo.</p><p>Empregabilidade e mercado de trabalho</p><p>Confira agora as tendências do mercado de trabalho.</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Acesse a versão digital para assistir ao vídeo.</p><p>Vem que eu te explico!</p><p>Os vídeos a seguir abordam os assuntos mais relevantes do conteúdo que você acabou de estudar.</p><p>Globalização</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Acesse a versão digital para assistir ao vídeo.</p><p>O passado e a digitalização da comunicação</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Acesse a versão digital para assistir ao vídeo.</p><p>Gestão, liderança e globalização</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Acesse a versão digital para assistir ao vídeo.</p><p>Verificando o aprendizado</p><p>Questão 1</p><p>Empresas que conseguem expandir as relações de negócios, adotando uma estrutura mais flexível,</p><p>pulverizando o capital acionário e dando autonomia a suas filiais para adaptação de produtos e serviços às</p><p>particularidades do país onde atuam, são denominadas:</p><p>A</p><p>Multinacionais.</p><p>B</p><p>Transnacionais.</p><p>C</p><p>Internacionais.</p><p>D</p><p>Nacionais.</p><p>E</p><p>Unidades de negócio.</p><p>A alternativa B está correta.</p><p>As empresas transnacionais conferem mais autonomia às suas filiais, adaptam o produto às peculiaridades</p><p>de outros países e têm uma estrutura mais dispersa.</p><p>Questão 2</p><p>Uma das tendências de expansão das relações de negócios na contemporaneidade é a chamada economia</p><p>compartilhada (Uber, AirBnB, Rappi, Ifood e Yellow). Esse modelo se refere:</p><p>A</p><p>ao compartilhamento do acesso a bens e serviços com base em processos colaborativos.</p><p>B</p><p>a negócios que conectem trabalhadores/freelancers ao home office, de acordo com a necessidade das</p><p>empresas, gerando economia tanto para o empregador quanto para os colaboradores.</p><p>C</p><p>à adoção de estruturas que permitem a uma empresa transferir para outra suas atividades principais,</p><p>reduzindo a estrutura operacional e desburocratizando a administração.</p><p>D</p><p>a um contrato de cessão de um fator de produção de uma empresa para outra, cujo objetivo principal é a</p><p>redução de custos.</p><p>E</p><p>à terceirização das atividades principais de uma organização privada.</p><p>A alternativa A está correta.</p><p>Investir em negócios que priorizem a economia compartilhada pode ser uma excelente opção no mercado</p><p>globalizado.</p><p>2. Negócios sustentáveis</p><p>Características de negócio sustentável</p><p>Sustentabilidade corporativa</p><p>Já percebeu como, em determinados contextos profissionais, as suas decisões podem afetar a vida de toda</p><p>uma comunidade, seja de forma positiva ou negativa? Então observe a situação a seguir.</p><p>Aconteceu um grande festival de música na sua cidade. Para aqueles que aproveitaram o festival, ficam boas</p><p>lembranças. Mas, para toda a comunidade, ao desmontar a estrutura física dos palcos, banheiros e outras</p><p>áreas, e seguir viagem para fazer o festival em outras cidades, ficam os resíduos e os transtornos causados</p><p>pela situação. Se essa companhia seguisse fazendo festivais de tal forma, em diferentes cidades ao longo dos</p><p>anos, quais seriam as consequências? Até quando a companhia conseguiria lucrar, sem ter que assumir as</p><p>consequências negativas de sua atividade? É uma situação sustentável, na sua opinião?</p><p>Claro que, hoje, até por questões legais, dificilmente, um festival aconteceria dessa forma, pois a empresa</p><p>seria obrigada a recolher e dar destino aos resíduos produzidos. Porém, antes do conceito de sustentabilidade</p><p>corporativa surgir e do homem perceber a necessidade urgente de pensar no futuro, festivais como esses e</p><p>outras situações de falta de responsabilidade socioambiental estavam presentes nas comunidades em que</p><p>vivemos.</p><p>Imagine que você é o gestor da companhia que organizou o festival e, após o término do evento, percebe que,</p><p>no local, restou uma grande quantidade de lixo acumulado. O que você faz diante disso?</p><p>Desmonta toda a estrutura e segue</p><p>viagem.</p><p>Reúne uma equipe e faz a limpeza do</p><p>local.</p><p>Como você pode perceber, a situação que vimos é um caso de sustentabilidade corporativa. Sob essa</p><p>perspectiva, a empresa passa a assumir uma postura mais comprometida com o meio ambiente e com a</p><p>sociedade. A seguir, vamos conhecer as dimensões da sustentabilidade que nos ajudam a determinar se uma</p><p>empresa é, de fato, sustentável.</p><p>Dimensões da sustentabilidade</p><p>Se consultarmos o dicionário, vamos encontrar a seguinte definição para sustentabilidade:</p><p>“Qualidade ou propriedade do que é sustentável, do que é necessário à conservação da vida;</p><p>conceito que, relacionando aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais, busca suprir as</p><p>necessidades do presente sem afetar as gerações futuras.”</p><p>Em 1987, a Comissão Mundial de Meio Ambiente definiu o desenvolvimento sustentável como a capacidade de</p><p>satisfazer às necessidades presentes sem comprometer as gerações futuras quanto ao atendimento de suas</p><p>próprias necessidades (GOLLO, 2009).</p><p>Seguindo essa mesma linha, em 1994, John Elkington lançou o termo Triple Bottom Line - Tripé da</p><p>Sustentabilidade, em seu artigo The Triple Bottom Line: What is It and How does it Work?. A proposta do autor</p><p>é definir o conceito de sustentabilidade sob as perspectivas econômica, social e ambiental. Dessa forma, uma</p><p>empresa sustentável deve desenvolver um negócio que seja:</p><p>John Elkington</p><p>Consultor e autor britânico, mundialmente conhecido por seu trabalho em grandes empresas. Foi um dos</p><p>precursores da responsabilidade socioambiental corporativa.O artigo The Triple Bottom Line: What is It</p><p>and How does it Work? foi publicado no site IBR Indiana Business Review.</p><p>Conforme diz Luciano Munck (2013), uma empresa efetivamente sustentável precisa ser conduzida</p><p>considerando não só o fator econômico, mas também seus impactos ambientais e o relacionamento com seus</p><p>colaboradores e demais partes interessadas.</p><p>A sustentabilidade é mais do que o simples cuidado com os recursos naturais!</p><p>Para que uma organização seja sustentável, é necessário que ela tenha ideias renováveis e gerencie suas</p><p>atividades para lucrar de forma responsável, com foco na perpetuação da companhia. Agora reflita:</p><p>Será que existem empresas no Brasil que conseguem atender às três perspectivas e atuar de forma</p><p>sustentável?</p><p>Ao refletir sobre sustentabilidade corporativa, você consegue lembrar de alguma marca nacional?</p><p>Se você pensou na Natura, está bem conectado com o tema!</p><p>A Natura foi a empresa brasileira que teve a melhor posição (14ª) no ranking do The Global 100 em 2018, que</p><p>elencou 100 empresas com as melhores práticas de sustentabilidade corporativa no mundo.</p><p>The Global 100</p><p>É uma lista da Corporate Knights, publicação canadense especializada em responsabilidade social e</p><p>desenvolvimento sustentável. Anualmente, são listadas as 100 empresas com as melhores práticas de</p><p>sustentabilidade corporativa no mundo e o resultado é publicado no Fórum Econômico Mundial. A</p><p>reportagem com a lista completa das 100 empresas mais sustentáveis foi publicada no dia 29 de janeiro</p><p>de 2018 por Vanessa Barbosa no site da Revista Exame com o título As 100 empresas mais sustentáveis</p><p>do mundo em 2018.</p><p>De acordo com Barbosa (2018), para chegar a essa lista, a publicação seleciona empresas de todos os setores</p><p>com base em indicadores como energia, emissões de carbono, consumo de água, resíduos sólidos,</p><p>capacidade de inovação, pagamentos de impostos, a relação entre o salário médio do trabalhador e o do CEO,</p><p>planos de previdência corporativos e o percentual de mulheres na gestão. Vejamos quais foram as outras</p><p>empresas brasileiras presentes no ranking do The Global 100 em 2018:</p><p>18º lugar</p><p>Companhia Elétrica de Minas Gerais (CEMIG)</p><p>49º lugar</p><p>Banco do Brasil</p><p>52º lugar</p><p>Engie Brasil Energia</p><p>78º lugar</p><p>Banco Santander Brasil</p><p>Olhe só que curioso: as empresas brasileiras listadas entre as 100 melhores em práticas de sustentabilidade</p><p>corporativa pertencem a diferentes áreas de atuação. Isso nos mostra que não é a natureza do negócio da</p><p>empresa que vai viabilizar que ela tenha práticas sustentáveis, e sim a maneira como ela executa suas</p><p>atividades e se relaciona com o meio ambiente e com as pessoas do entorno.</p><p>Para se tornar sustentável, a empresa precisa repensar não apenas o que faz, mas também como</p><p>faz.</p><p>O Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social é uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de</p><p>Interesse Público) cuja missão é mobilizar, sensibilizar e ajudar as empresas a gerirem seus negócios de forma</p><p>socialmente responsável, tornando-as parceiras na construção de uma sociedade justa e sustentável.</p><p>Como você pode perceber,</p><p>as empresas são vistas como poderosos agentes públicos que têm a</p><p>responsabilidade de respeitar os direitos dos cidadãos individuais. Segundo Philippi Jr. (2017), essa é uma</p><p>tendência global que busca reformular os negócios a partir da adesão e aplicação dos princípios de</p><p>sustentabilidade. É um processo que exige o comprometimento das empresas com questões socioambientais.</p><p>Diagnóstico socioambiental</p><p>O diagnóstico resulta do estudo e da análise de indicadores e variáveis que caracterizam uma situação.</p><p>Realizar o diagnóstico socioambiental permite identificar as necessidades e os problemas prioritários</p><p>juntamente com suas respectivas causalidades, além de apontar os recursos e as potenciais oportunidades de</p><p>desenvolvimento para melhorar as práticas sustentáveis de uma organização.</p><p>O diagnóstico está diretamente relacionado à estratégia socioambiental adotada pela empresa. Ao</p><p>avaliar as demandas sociais e os impactos ambientais, a empresa pode identificar oportunidades e</p><p>ameaças ambientais e forças e fraquezas internas para definir as ações urgentes, as medidas corretivas,</p><p>inovações de médio e longo prazo na área de atuação e inovações em novos negócios.</p><p>(BARBIERI, 2016, n.p.)</p><p>Veja a seguir um exemplo de diagnóstico socioambiental:</p><p>Diagnóstico Socioambiental</p><p>A matriz SWOT, conhecida no Brasil como Matriz FOFA, mede as forças (S de strengths), fraquezas (W</p><p>de weaknesses) do negócio – fatores internos –, oportunidades (O de opportunities) e ameaças (T de</p><p>threats) do macroambiente – fatores externos. Muito utilizada pelas empresas durante o planejamento</p><p>estratégico e para novos projetos, ela consiste em uma análise detalhada da situação do negócio no</p><p>cenário econômico, o que ajuda o empreendedor na tomada de decisão.</p><p>A seguir, veja detalhes sobre cada um dos 4 pontos de análise da matriz SWOT:</p><p>Oportunidades</p><p>Entrar em novo mercado.</p><p>Estar entre os primeiros a oferecer uma versão ambientalmente correta de um produto tradicional.</p><p>Reduzir custos e economizar recursos.</p><p>Garantir a sobrevivência da empresa a longo prazo por meio de uma boa imagem em termos</p><p>ambientais.</p><p>Aumentar a performance dos colaboradores com a definição de novos objetivos de projeção</p><p>ambiental.</p><p>Ameaças</p><p>Regulamentação ambiental exigindo investimentos adicionais ou tornando os produtos não rentáveis.</p><p>Ampliação da intervenção estatal contrária à empresa.</p><p>Maior participação de concorrentes no mercado com produtos verdes.</p><p>Diminuição da identificação dos funcionários com a empresa, resultando em dificuldade para reter e</p><p>recrutar pessoal.</p><p>Forças</p><p>Produtos ambientalmente amigáveis.</p><p>Processos eficientes, poupadores de energia e materiais.</p><p>Sem geração de resíduos tóxicos.</p><p>Boa imagem cultivada pela empresa, considerada verde e limpa.</p><p>Administração e funcionários comprometidos com a preservação ambiental.</p><p>Capacitação em desenvolvimento de novos produtos.</p><p>Clima propício para realização de inovações.</p><p>Fraquezas</p><p>Produtos que não são reciclados facilmente.</p><p>Embalagens feitas com materiais não recicláveis.</p><p>Presença de processos poluidores.</p><p>Geração de resíduos perigosos.</p><p>Empresa considerada poluidora pela população local.</p><p>Administração e funcionários não são comprometidos com a preservação ambiental.</p><p>Pouca ou nenhuma capacitação em desenvolvimento de novos produtos.</p><p>Certificações</p><p>As certificações podem ser consideradas atestados formais ou selos externos de qualidade emitidos por</p><p>autoridades independentes, após uma avaliação de evidências. As pessoas podem receber certificados por</p><p>cursos de pós-graduação ou títulos de doutorado, emitidos por universidade reconhecida e avaliada pela</p><p>CAPES. Organizações ou processos de organizações também podem receber certificados.</p><p>Exemplo</p><p>Uma biblioteca de uma faculdade pode receber o selo de qualidade em gestão ISO 9001:2015, o que não</p><p>quer dizer que seus livros são bons e de alta qualidade, mas sim que a biblioteca é bem gerenciada e</p><p>isso foi comprovado após acreditação ou auditoria por instituição reconhecida.</p><p>As certificações podem ser individual ou organizacional. Vejamos alguns exemplos desses tipos de</p><p>certificações:</p><p>Individual</p><p>Certificação Profissional de Gestão de Projetos (PMP);</p><p>Certificado C2 Proficiency, de proficiência em inglês.</p><p>Organizacional</p><p>Certificação ISO 14000, de gestão ambiental;</p><p>Certificação OHSAS 18001 para promoção de ambiente seguro e saudável (saúde ocupacional);</p><p>SA8000, que certifica o sistema de gestão da responsabilidade social de uma empresa;</p><p>Certificação florestal FSC (Forest Stewardship Council).</p><p>Ecoempreendedorismo</p><p>Conceito</p><p>O consumo consciente também faz parte de uma atitude sustentável. Sobre isso, vamos analisar a situação a</p><p>seguir.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>De forma inesperada, seu celular novinho apresenta problemas. Você leva na assistência técnica para trocar</p><p>as peças necessárias, porém, ao receber o orçamento do serviço, percebe que o valor cobriria o preço de um</p><p>celular novo.</p><p>Diante dessa situação, o que você faria?</p><p>Faço outros orçamentos e envio para o conserto</p><p>Ao optar para o conserto do celular, você evita o acúmulo de</p><p>equipamentos que, em muitos casos, não passam por descarte</p><p>adequado. Desta forma, você contribuirá para a preservação do meio</p><p>ambiente.</p><p>Compro um novo celular e guardo o antigo na gaveta</p><p>Depois de um tempo, ao arrumar a sua gaveta, perceberá que lá já existe</p><p>outro telefone antigo – seja por estar, de fato, quebrado, ou por ter se</p><p>tornado obsoleto.</p><p>Infelizmente, muitas empresas, principalmente as de bens de consumo, adotam a chamada obsolescência</p><p>programada, ou seja, desenham e fabricam seus produtos para curtos ciclos de produção-consumo-descarte,</p><p>visando garantir novas vendas para manterem-se competitivas no mercado. Uma das principais</p><p>consequências disso é o descarte.</p><p>Será que as empresas estão preparadas ou se organizam para minimizar os impactos dos resíduos</p><p>provenientes da produção crescente?</p><p>Muitas empresas já estão adotando práticas conscientes e muitas outras estão surgindo no contexto do</p><p>chamado ecoempreendedorismo, que, segundo Marta Torezam, líder da área de acesso a mercados do</p><p>Sebrae – MT, vai além da preservação da fauna ou da flora. Nesse novo modelo de pensar e agir, a</p><p>competição e a cooperação caminham juntas, à medida que rompem com o conceito de que é preciso um</p><p>perder para o outro ganhar.</p><p>O ecoempreendedorismo surge como uma tendência de as organizações atenderem às demandas de</p><p>sustentabilidade, ou seja, de estarem atentas e organizadas não só para maximizar os resultados econômicos,</p><p>mas também para agregar valor socialmente e neutralizar o possível impacto ambiental negativo de suas</p><p>práticas. Nesse contexto, surgiram oportunidades de criação de negócios prioritariamente focados em</p><p>atender demandas, solucionar problemas ou, pelo menos, minimizar impactos socioambientais.</p><p>Exemplo</p><p>Os restaurantes naturais, que crescem em várias cidades do Brasil, são um exemplo de</p><p>ecoempreendedorismo. A preocupação com o aumento da obesidade e com a qualidade da alimentação</p><p>oferecida em muitos restaurantes possibilitou o investimento de empreendedores em buffets com uma</p><p>alimentação mais natural.</p><p>São muitas as oportunidades para o ecoempreendedorismo. Quando a criatividade do brasileiro se encontra</p><p>com as demandas da sociedade, podem surgir negócios rentáveis e sustentáveis. É aqui que chegamos a um</p><p>novo conceito: ecoinovação.</p><p>Schumpeter ensinou que inovar não é só criar um novo produto ou aperfeiçoá-lo, mas também criar um</p><p>novo método de produção, abrir um novo mercado, conquistar uma nova fonte de mão de obra ou de</p><p>matérias-primas, criar uma nova forma de organização dos negócios.</p><p>(AMATO NETO, 2015, n.p.)</p><p>Exemplos de ecoinovação</p><p>Ao citar Schumpeter, unindo o conceito de inovação ao universo da sustentabilidade, Amato Neto (2015)</p><p>apresenta uma série de exemplos:</p><p>Novos bens</p><p>Os produtos ecológicos, eletroeletrônicos que</p><p>consomem menos energia, carros movidos a</p><p>combustíveis menos poluentes e agricultura</p><p>orgânica.</p><p>Novos métodos de produção</p><p>O emprego do manejo sustentável dos recursos</p><p>e geração de menos resíduos a cada etapa da</p><p>transformação.</p><p>Novos mercados</p><p>Os chamados mercados verdes, abertos pelas</p><p>novas fases do processo produtivo, como a</p><p>remanufatura e a reciclagem.</p><p>Novas fontes de matérias-primas e mão</p><p>de obra</p><p>O entendimento dos resíduos como matérias-</p><p>primas para uma nova produção e buscar como</p><p>mão de obra parceiros que desenvolvem</p><p>atividades extrativistas e de manejamento</p><p>sustentável.</p><p>Novas formas de organização</p><p>empresarial</p><p>As redes de cooperação, os arranjos locais e as</p><p>organizações virtuais, envolvendo corporações</p><p>transnacionais, micro, pequenas e médias</p><p>empresas, cooperativas etc.</p><p>A ecoinovação não precisa ser disruptiva, ou seja, não precisa transformar o mercado, o setor existente ou</p><p>redefinir seu funcionamento. Ela pode ser menor, mais simples e baseada em pequenas mudanças que geram</p><p>impacto socioambiental.</p><p>Se cada empresa fizer a sua parte, o resultado será a diminuição dos efeitos negativos da atividade</p><p>corporativa no planeta.</p><p>Dica</p><p>O documentário Uma verdade inconveniente, lançado em 2006 e vencedor de cinco prêmios Oscar,</p><p>incluindo o de melhor documentário, demonstra um exemplo de efeito negativo da atividade corporativa</p><p>no planeta, que é o caso do efeito estufa.</p><p>Quer ver alguns exemplos de como aplicar ecoinovação no seu cotidiano?</p><p>Você pode passear no parque usando o serviço de locação de bicicletas motorizadas.</p><p>Você também pode ir para o trabalho usando o serviço de locação de patinetes motorizados.</p><p>Esses exemplos mostram como diferentes empresas aproveitaram a onda dos aplicativos e identificaram nas</p><p>dificuldades de mobilidade urbana, no trânsito que faz muitos brasileiros perderem horas do seu dia, a</p><p>oportunidade de oferecer esse tipo de transporte alternativo. Você já experimentou?</p><p>Outro conceito que articula as relações entre organizações, ecossistemas e sociedade é o de ecogestão.</p><p>Nesse conceito, além de se preservar o meio ambiente, deve-se cuidar da relação com as pessoas ao seu</p><p>redor, sejam clientes, fornecedores ou moradores da comunidade do entorno. Organizações que se</p><p>relacionam com outras, mesmo que sejam as suas concorrentes, de forma harmoniosa e respeitosa, também</p><p>estão nesse caminho.</p><p>Cuidar das relações com as pessoas e demais organizações é um passo para a construção ou manutenção de</p><p>um ecossistema saudável, equilibrado e harmonioso. O cenário é propício para relações favoráveis com a</p><p>sociedade, construindo uma imagem sólida e coerente com as práticas da organização.</p><p>•</p><p>•</p><p>A ecogestão precisa estar alinhada à estratégia da organização e ser parte da filosofia da companhia. Além</p><p>disso, deve acontecer em todas as áreas e departamentos, sendo o fio condutor das tomadas de decisão e de</p><p>processos de transformação nas áreas de marketing, finanças, gestão de pessoas ou produção e operações.</p><p>No caso da área de produção, um fator relacionado à ecogestão é a mudança no paradigma, saindo da lógica</p><p>de produção enxuta, cujo foco é redução de desperdícios no processo produtivo, para a da produção</p><p>sustentável, minimizando custos ambientais e sociais.</p><p>Exemplo</p><p>A Samsung é um caso de empresa que adotou um sistema de ecogestão com o slogan Planet First. Para</p><p>conhecer o sistema, busque em seu navegador a política de sustentabilidade da empresa. Procure o</p><p>slogan PlanetFirst: A Terra é a nossa prioridade, e saiba qual sua filosofia, sua visão e seu objetivo. Você</p><p>encontrará, também, as regras e diretrizes das ações na empresa; o processo de certificação dos</p><p>produtos; informações ecológicas sobre os produtos; e o status da certificação de local de trabalho.</p><p>É na contramão do consumismo que surge o minimalismo, um modelo de consumo sustentável, que tem como</p><p>pano de fundo a preocupação com o meio ambiente, apostando na redução de produtos e na vivência de mais</p><p>experiências. Além disso, existem inúmeras outras tendências de negócios sustentáveis. Foi nessa linha que a</p><p>FIESP publicou o Guia Produção e Consumo Sustentáveis: tendências e oportunidades para o setor de</p><p>negócios. Esse documento fala sobre a produção e o consumo como fator de competitividade em um mercado</p><p>de concorrência crescente. Apresenta também alternativas em produção e consumo sustentáveis e</p><p>oportunidades de negócios para as empresas, como a lógica de menos resíduo e mais produção e a gestão</p><p>sustentável na cadeia de valor.</p><p>Guia Produção e Consumo Sustentáveis: tendências e oportunidades para o setor de</p><p>negócios</p><p>Esse guia foi criado a partir de uma parceria entre a FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São</p><p>Paulo) e o PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) e tem como objetivo engajar o</p><p>setor industrial do Brasil na promoção de políticas e práticas sustentáveis na produção e no consumo,</p><p>especificamente as médias e pequenas empresas.</p><p>Um exemplo bem conhecido é a alimentação vegana. Há</p><p>pessoas que querem se alimentar de forma saudável, mas</p><p>não sabem como cozinhar ou não têm tempo. Portanto,</p><p>investir nessa área pode ser interessante. Ao criar alimentos</p><p>congelados saudáveis ou fazer entregas, as chances de ter</p><p>um bom público podem ser grandes.</p><p>Existem diversas formas de empresas cooperarem entre si.</p><p>Dentre as mais conhecidas, temos as parcerias entre</p><p>empresas e governos; e empresas que estabelecem</p><p>parcerias para o fornecimento de materiais e equipamentos</p><p>específicos. Você já imaginou que empresas concorrentes</p><p>também podem estabelecer parcerias entre si? Então analise a situação a seguir.</p><p>Duas empresas</p><p>Confira agora o projeto de duas empresas que atuam no mesmo segmento.</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Acesse a versão digital para assistir ao vídeo.</p><p>Você, como gestor de uma das empresas, o que faria diante dessa situação? Apoia a parceria, pois aposta no</p><p>crescimento da empresa, ou rejeita a parceria, pois acha que é um risco alto?</p><p>Atenção</p><p>De fato, essa é uma decisão estratégica que precisa ser tomada levando em consideração diversas</p><p>variáveis. Algumas empresas, por exemplo, que aderiram a esse tipo de parceria, interromperam seu</p><p>acordo e venderam suas operações. Apesar de parecer uma nova modalidade, esse tipo de parceria já</p><p>existe e vem ganhando cada vez mais força. Por meio da colaboração, as empresas tornam-se mais</p><p>competitivas, considerando que são concorrentes do mesmo setor, e com isso conseguem reduzir os</p><p>custos de produção, com consequente aumento de suas receitas. O movimento de cooperar para</p><p>competir no ambiente empresarial tem relação direta com a busca de estratégias mais eficientes, e as</p><p>empresas já descobriram que essa jornada colaborativa pode ser um caminho para a manutenção da</p><p>vantagem competitiva sustentada.</p><p>Objetivos globais para o desenvolvimento sustentável</p><p>Ao longo dos anos, as empresas transformaram suas políticas e práticas influenciadas por tendências locais</p><p>ou internacionais. Com a globalização, as decisões tomadas pela Assembleia Geral das Nações Unidas, como</p><p>a adoção dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) pelos 193 Estados-membros, imediatamente</p><p>reverberam nas políticas e práticas de organizações do mundo todo. Veja a seguir a descrição dos 17</p><p>objetivos:</p><p>Erradicação da pobreza</p><p>Fome zero e agricultura sustentável</p><p>Saúde e bem-estar</p><p>Educação de qualidade</p><p>Igualdade de gênero</p><p>Água potável e saneamento</p><p>Energia limpa e acessível</p><p>Trabalho decente e crescimento econômico</p><p>Indústria, inovação e infraestrutura</p><p>Redução e desigualdades</p><p>Cidades e comunidades sustentáveis</p><p>Consumo e produção responsáveis</p><p>Ação contra a mudança global do clima</p><p>Vida na água</p><p>Vida terrestre</p><p>Paz, justiça e instituições eficazes</p><p>Parcerias e meios de implementação</p><p>Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e suas 169 metas são um direcionamento para a nova</p><p>Agenda Universal. Eles buscam concretizar os direitos humanos e alcançar a igualdade de gênero. São</p><p>1.</p><p>2.</p><p>3.</p><p>4.</p><p>5.</p><p>6.</p><p>7.</p><p>8.</p><p>9.</p><p>10.</p><p>11.</p><p>12.</p><p>13.</p><p>14.</p><p>15.</p><p>16.</p><p>17.</p><p>integrados, indivisíveis e equilibram as dimensões econômica, social e ambiental do desenvolvimento</p><p>sustentável.</p><p>Os objetivos e metas estimularão a ação para os próximos 15 anos</p><p>em áreas de importância crucial:</p><p>pessoas, planeta, prosperidade, paz e parceria.</p><p>(ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS, 2015, n.p.)</p><p>Vale ressaltar que a ONU criou a Agenda 2030: um plano de ação para as pessoas, planeta e prosperidade,</p><p>buscando fortalecer a paz universal com mais liberdade. A ideia é que todos os países e partes interessadas</p><p>atuem em parceria na implementação desse plano. As empresas que alinharem suas ações aos objetivos e</p><p>metas propostos na Agenda 2030 terão um diferencial competitivo internacionalmente.</p><p>ONU</p><p>A Organização das Nações Unidas, também conhecida pela sigla ONU, é uma organização internacional</p><p>formada por países que se reuniram voluntariamente para trabalhar pela paz e o desenvolvimento</p><p>mundiais.</p><p>Vem que eu te explico!</p><p>Os vídeos a seguir abordam os assuntos mais relevantes do conteúdo que você acabou de estudar.</p><p>Sustentabilidade</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Acesse a versão digital para assistir ao vídeo.</p><p>ISO 26000</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Acesse a versão digital para assistir ao vídeo.</p><p>Minimalismo</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Acesse a versão digital para assistir ao vídeo.</p><p>Verificando o aprendizado</p><p>Questão 1</p><p>Milton é dono de uma pequena empresa que produz marmitas e as distribui em regiões próximas. Ao ler sobre</p><p>ecoinovação, teve a ideia de trocar as embalagens de isopor por recipientes biodegradáveis, elevando um</p><p>pouco o custo, mas com excelente aceitação dos clientes e aumento significativo dos pedidos. Considerando</p><p>seus conhecimentos sobre gestão sustentável, assinale a alternativa correta:</p><p>A</p><p>O que ele fez não foi ecoinovação, já que não redefiniu o funcionamento do mercado ou do setor existente.</p><p>B</p><p>Ele fez ecoinovação, uma vez que pequenas mudanças, capazes de gerar impacto socioambiental, também</p><p>são válidas.</p><p>C</p><p>Ele fez ecoinovação, pois qualquer mudança nas práticas organizacionais pode se encaixar nesse conceito.</p><p>D</p><p>O que ele fez não foi ecoinovação, visto que a mudança na embalagem gera um impacto muito pequeno no</p><p>meio ambiente.</p><p>E</p><p>Não, pois não atende à perspectiva ambiental.</p><p>A alternativa B está correta.</p><p>A ecoinovação é caracterizada, principalmente, pelo impacto socioambiental, podendo ser de grandes</p><p>proporções ou não. Movimentos pequenos, como o narrado na questão, são o início da institucionalização</p><p>de práticas de sustentabilidade em pequenas e médias empresas.</p><p>Questão 2</p><p>A Energia Verde é uma empresa que trabalha com energia renovável, com ações pautadas no respeito ao meio</p><p>ambiente. Apesar de lucrativa, a organização tem apresentado sérios problemas quanto ao relacionamento</p><p>com colaboradores e outras partes interessadas. Podemos dizer que a Energia Verde é adepta da</p><p>sustentabilidade corporativa?</p><p>A</p><p>Sim, pois atende a todas as perspectivas do tripé da sustentabilidade.</p><p>B</p><p>Não, pois não atende à perspectiva social.</p><p>C</p><p>Não, pois não atende à perspectiva econômica.</p><p>D</p><p>Não, pois não atende à perspectiva ambiental.</p><p>E</p><p>Sim, pois atende simultaneamente às perspectivas social, econômica e ambiental.</p><p>A alternativa B está correta.</p><p>Para atender à perspectiva social, a empresa deve prezar pelo relacionamento com colaboradores e demais</p><p>partes interessadas por meio da adoção de políticas e práticas justas e coerentes, buscando uma relação</p><p>saudável a longo prazo.</p><p>3. Conclusão</p><p>Considerações finais</p><p>Discutimos o papel do gestor no contexto dos mercados globalizados, caracterizados pela quebra das</p><p>barreiras organizacionais e abertura de outras possibilidades de negócios. Também destacamos como a</p><p>transformação digital poderá afetar o ambiente de trabalho nos próximos anos.</p><p>Você aprendeu a desenvolver novos negócios dentro uma perspectiva sustentável, como é o caso do</p><p>ecoempreendedorismo, que cresce no meio corporativo a partir da criação de negócios específicos para</p><p>atender às demandas da comunidade, solucionar problemas e minimizar impactos socioambientais, visando à</p><p>construção coletiva de um ecossistema saudável, equilibrado e harmonioso para todos nós.</p><p>Podcast</p><p>Ouça agora as tendências que permeiam o ambiente organizacional na atualidade.</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Acesse a versão digital para ouvir o áudio.</p><p>Explore +</p><p>Para conhecer melhor sobre a flexibilização das leis trabalhistas, leia o texto América Latina: competências</p><p>para o trabalho na era das máquinas inteligentes, disponível no site da Accenture.</p><p>Para conhecer um pouco mais sobre a indústria 4.0, leia o texto A indústria 4.0 e os artesãos da era digital de</p><p>Marcelo Souza, publicado no site HSM.</p><p>Para conhecer um pouco mais sobre a ferramenta Matriz SWOT, leia o artigo Matriz SWOT: Entenda como usar</p><p>e as vantagens para sua empresa, publicado no dia 15 de janeiro de 2015 no site Endeavor.</p><p>Confira as indicações que separamos especialmente para você!</p><p>Navegue no portal Mindtools, lá você vai encontrar diversos conteúdos sobre gestão avançada e profissional.</p><p>Conheça também o portal LinkedIn Learning, no qual você poderá se capacitar nos principais tópicos</p><p>discutidos neste material.</p><p>Referências</p><p>AMATO NETO, J. A era do ecobusiness: criando negócios sustentáveis. Barueri: Manole, 2015.</p><p>AUTOMATIC DATA PROCESSING. ADP. O Futuro do Trabalho (FOW) - Conheça as principais tendências que</p><p>irão afetar o ambiente de trabalho global nos próximos anos. 2016. Consultado na internet em: 16 mar. 2020.</p><p>BARBIERI, J. C. Gestão ambiental empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. 4. ed. São Paulo: Saraiva,</p><p>2016.</p><p>BARBOSA, V. As 100 empresas mais sustentáveis do mundo em 2018. Exame, 2018.</p><p>BAUMAN, Z. Globalização: as consequências humanas. Rio de Janeiro: Zahar, 1999.</p><p>DO KLICK EDUCAÇÃO. Joseph Alois Schumpeter - Economista dos EUA de origem austríaca. Educação UOL.</p><p>Publicado em: 17 ago. 2015.</p><p>FRAZÃO, D. Zygmunt Bauman - Sociólogo polonês. In: Ebiografia. Consultado na internet em: 16 mar. 2020.</p><p>GOLLO, B. L. Diagnóstico socioambiental de uma empresa do ramo têxtil da cidade de Erechim, RS. In: III</p><p>Encontro de Sustentabilidade em Projeto do Vale do Itajaí, 2009.</p><p>JUST, M. D. As práticas de liderança sustentável e o conceito de modelos de negócios sustentáveis no</p><p>contexto brasileiro. Dissertação (Mestrado em Administração). Faculdade Meridional – IMED Passo Fundo,</p><p>2018.</p><p>MUNCK, L. Gestão da sustentabilidade nas organizações: um novo agir frente à lógica das competências. São</p><p>Paulo: Cengage Learning, 2013.</p><p>NORTH, K. Environmental business management: an introduction. Management Development Series, n. 30, 2.</p><p>ed. Geneve: International Labor Office (ILO), 1997.</p><p>PEQUENAS EMPRESAS GRANDES NEGÓCIOS. Um bom negócio para todo mundo. 213. ed., 2006.</p><p>PHILIPPI JR., A. (Coord). Gestão empresarial e sustentabilidade. Barueri, SP: Manole, 2017.</p><p>PORTER, M. E. Competição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.</p><p>PORTER, M. E. Infopédia. Porto: Porto editora, 2003-2020.</p><p>SAROLDI, N. Mal-estar na Civilização: As obrigações do desejo na era da globalização. São Paulo: José</p><p>Olympio, 2011.</p><p>SBCOACHING. Empresas Transnacionais: o que são, história e exemplos. Publicado em: 4 jun. 2019.</p><p>SUSTENTABILIDADE. DICIO, Dicionário Online de Português. Porto: 7Graus, 2019.</p><p>TOURINHO, I. Arte, atualidade e ensino. In: CUNHA, D. S. S.(org.). Guarapuava: Unicentro, 2013.</p><p>Gestão Avançada da Organização</p><p>1. Itens iniciais</p><p>Propósito</p><p>Objetivos</p><p>Introdução</p><p>Conteúdo interativo</p><p>1. Ambiente global</p><p>O papel do gestor nos mercados globalizados</p><p>Contexto da globalização</p><p>O que é globalização?</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Exemplo</p><p>Expansão das relações de negócios</p><p>Gerdau</p><p>Grupo JBS</p><p>Tigre</p><p>Natura</p><p>Ford</p><p>Johnson & Johnson</p><p>Microsoft</p><p>Visa</p><p>Nestlé</p><p>Organizações transnacionais</p><p>Características das empresas transnacionais</p><p>Exemplo</p><p>Perspectivas organizacionais na contemporaneidade</p><p>Liberdade</p><p>Conhecimento</p><p>Estabilidade</p><p>Autogestão</p><p>Significado e propósito</p><p>Saiba mais</p><p>Uber</p><p>Airbnb</p><p>IFood</p><p>Trabalho remoto</p><p>Trabalho alocado</p><p>Empregabilidade e mercado de trabalho</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Vem que eu te explico!</p><p>Globalização</p><p>Conteúdo interativo</p><p>O passado e a digitalização da comunicação</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Gestão, liderança e globalização</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Verificando o aprendizado</p><p>2. Negócios sustentáveis</p><p>Características de negócio sustentável</p><p>Sustentabilidade corporativa</p><p>Desmonta toda a estrutura e segue viagem.</p><p>Reúne uma equipe e faz a limpeza do local.</p><p>Dimensões da sustentabilidade</p><p>18º lugar</p><p>49º lugar</p><p>52º lugar</p><p>78º lugar</p><p>Diagnóstico socioambiental</p><p>Oportunidades</p><p>Ameaças</p><p>Forças</p><p>Fraquezas</p><p>Certificações</p><p>Exemplo</p><p>Individual</p><p>Organizacional</p><p>Ecoempreendedorismo</p><p>Conceito</p><p>Faço outros orçamentos e envio para o conserto</p><p>Compro um novo celular e guardo o antigo na gaveta</p><p>Exemplo</p><p>Exemplos de ecoinovação</p><p>Novos bens</p><p>Novos métodos de produção</p><p>Novos mercados</p><p>Novas fontes de matérias-primas e mão de obra</p><p>Novas formas de organização empresarial</p><p>Dica</p><p>Exemplo</p><p>Duas empresas</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Atenção</p><p>Objetivos globais para o desenvolvimento sustentável</p><p>Vem que eu te explico!</p><p>Sustentabilidade</p><p>Conteúdo interativo</p><p>ISO 26000</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Minimalismo</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Verificando o aprendizado</p><p>3. Conclusão</p><p>Considerações finais</p><p>Podcast</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Explore +</p><p>Referências</p>

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