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<p>Fisiologia da Contração</p><p>Muscular</p><p>Prof. Me. Gardenia Feliciano</p><p>Fisiologia da</p><p>Contração</p><p>Muscular</p><p>• Como ocorre a</p><p>contração muscular?</p><p>Potencial de Ação</p><p>• A contração se dá a</p><p>partir de um potencial</p><p>de ação.</p><p>Potencial de Ação</p><p>Sinapse</p><p>Química</p><p>• Transferência do</p><p>impulso elétrico</p><p>de um neurônio</p><p>para uma célula</p><p>alvo que pode ser</p><p>outro neurônio,</p><p>um músculo ou</p><p>uma glândula.</p><p>• Transferência do</p><p>impulso elétrico</p><p>de um neurônio</p><p>para um músculo.</p><p>Sinapse</p><p>Neuromuscular</p><p>Contração</p><p>Muscular</p><p>Classificações dos Músculos Esqueléticos</p><p>• Quanto à sua situação (localização):</p><p>• Superficiais ou cutâneos</p><p>• Profundos ou Subaponeuróticos</p><p>• Quanto à sua forma</p><p>• Longos</p><p>• Curtos</p><p>• Largos</p><p>• Quanto à disposição de suas fibras</p><p>• Retos</p><p>• Transversos</p><p>• Oblíquos</p><p>• Quanto à sua função</p><p>• Agonistas</p><p>• Antagonistas</p><p>• Sinergistas</p><p>Classificação quanto à função</p><p>Tipos de Contração Muscular</p><p>• A contração muscular é a maior e mais frequente fonte de</p><p>força gerada pelo corpo humano.</p><p>• Durante um movimento, os músculos nunca se contraem</p><p>isoladamente.</p><p>• Há uma combinação de forças realizadas por músculos</p><p>sinergistas e antagonistas que promovem um movimento</p><p>adequado à necessidade, e essa combinação é</p><p>responsável pelo ajuste da força, direção, velocidade e</p><p>coordenação do movimento.</p><p>Tipos de Contração Muscular</p><p>• Considerando as fases de um programa terapêutico, cada</p><p>tipo de exercício terá sua especificidade e, principalmente,</p><p>terá o momento adequado para ser aplicado durante cada</p><p>etapa do protocolo de reabilitação.</p><p>• Isto porque existem técnicas que serão mais eficazes do</p><p>que as outras no que diz respeito ao momento de trabalho</p><p>do determinado segmento.</p><p>Tipos de Contração Muscular</p><p>• Relações de Força que agem sobre o corpo durante uma contração:</p><p>• Tensão: que é a força desenvolvida pelo músculo para vencer as forças que</p><p>agem sobre o segmento.</p><p>• Resistência: que é considerada uma força externa baseada no peso do</p><p>segmento associado, principalmente, a inércia</p><p>Contração Isométrica</p><p>• Iso = igual ou constante</p><p>• Metria = comprimento</p><p>• Tensão é igual a resistência, o que não promove a alteração de comprimento ou</p><p>ângulo articular.</p><p>• É uma “contração estática”.</p><p>• Principal responsável pela manutenção da postura.</p><p>• Ocorre devido a um obstáculo intransponível ou uma contração simultânea dos</p><p>grupamentos antagonistas.</p><p>Contração Isométrica</p><p>• Ganho de força moderado</p><p>• Manutenção de trofismo e tônus</p><p>• Amplamente usado em reabilitação e em indivíduos</p><p>descondicionados.</p><p>• Indicada quando a mobilidade articular deve ser restringida, como</p><p>nas artrites e imobilizações gessadas e tem como vantagem o fato</p><p>de não exigir recursos dispendiosos.</p><p>• Repercussão hemodinâmica – aumento da PA</p><p>• Limitações: difícil adaptação para as AVD´s; hipertrofia apenas do</p><p>grupo muscular no ângulo articular no qual o músculo é</p><p>sobrecarregado, limitando o desenvolvimento de força por toda a</p><p>amplitude de movimento.</p><p>Contração Isotônica</p><p>• Iso = igual ou constante</p><p>• Tonia = tônus (resistência)</p><p>• Tensão maior ou menor que a resistência, promovendo movimento</p><p>articular – deslocamento do segmento.</p><p>• É uma “contração dinâmica”.</p><p>• Modalidade de treinamento muscular mais popular.</p><p>• O segmento move-se através de uma resistência por uma</p><p>determinada amplitude de movimento.</p><p>Contração Isotônica</p><p>• Concêntrica</p><p>• tensão é maior que a resistência</p><p>• encurtamento da fibra muscular</p><p>• aproximação das inserções</p><p>• mecanismo de aceleração</p><p>• Excêntrica</p><p>• tensão é menor que a resistência</p><p>• alongamento da fibra muscular</p><p>• afastamento das inserções</p><p>• mecanismo de freio</p><p>Contração Isotônica</p><p>• Crítica: não tem, de fato, uma resistência constante. Após a</p><p>acomodação de cargas, a contração é mais fácil no meio do arco de</p><p>movimento e um esforço maior é necessário no início e final do arco.</p><p>• Usada para avaliação da força na prática de treinamento esportivo.</p><p>• Vantagem: permite o treino de várias articulações simultaneamente e</p><p>pode ser realizado em cadeias fechadas.</p><p>• Desvantagem: não permite a avaliação de torque, trabalho e</p><p>potência; a carga máxima de treinamento é limitada pelo ponto mais</p><p>fraco do arco de movimento e, quando são realizados treinamentos</p><p>em cadeia fechada, os grupos musculares mais fortes podem</p><p>compensar as fraquezas dos grupos mais fracos.</p><p>Contração Isotônica</p><p>Contração Isocinética</p><p>• Iso = igual ou constante</p><p>• Cinética = velocidade</p><p>• Tensão desenvolvida pelo músculo é máxima em todos os ângulos articulares durante toda</p><p>a amplitude de movimento porque ela é realizada em uma velocidade constante.</p><p>• A velocidade é controlada e a resistência é variada ao longo do arco de movimento.</p><p>• As vantagens da contração isocinética são:</p><p>• contração máxima ao longo da amplitude total de movimento - maior eficiência do</p><p>rendimento muscular;</p><p>• sobrecarga nas articulações é reduzida - força produzida pelo paciente controla a</p><p>sobrecarga imposta pelo aparelho;</p><p>• permite realizar diversos testes musculares através das diferentes velocidades</p><p>aplicadas e de diferentes posturas.</p><p>• Além de trabalhar força pode trabalhar endurance melhorando assim, o desempenho.</p><p>Contração Isocinética</p><p>• Dinamômetro isocinético.</p><p>• Paciente posicionado para movimentar</p><p>apenas uma articulação.</p><p>• O equipamento freia o movimento</p><p>realizado pelo paciente aumentando a</p><p>resistência e permitindo que o movimento</p><p>seja realizado apenas na velocidade</p><p>angular específica programada.</p><p>• Como há o aumento da resistência</p><p>ajustada para manter a velocidade</p><p>angular, o exercício isocinético permite</p><p>ganhos maiores de força e resistência.</p><p>Contração Isocinética</p><p>• Permite realização de várias modalidades de movimento e contração muscular evoluído</p><p>desde o movimento passivo até o movimento resistido.</p><p>• Vantagem: avaliação de treino de grupos musculares isolados, acomodação da resistência a</p><p>força produzida nos vários pontos do arco de movimento, permitindo o treino mais integral e</p><p>seguro, além de possibilitar a quantificação de torque, trabalho e potência.</p><p>• O protocolo de treinamento é constantemente avaliado e reajustado de acordo com a</p><p>evolução clínica do paciente.</p><p>• Desvantagens: os exercícios são testados apenas em cadeias abertas, não relacionadas a</p><p>situações de suporte de carga e o custo do equipamento é limitador.</p><p>• Contraindicações: não deve ser realizada em casos de pacientes com fraturas ainda não</p><p>consolidadas completamente, lesões agudas, sinais de processos inflamatórios, estado</p><p>físico debilitado e quando o paciente apresentar dor.</p><p>Contração</p><p>Isocinética</p><p>Vamos Praticar!!</p><p>• Na “orquestra do movimento” diferentes músculos exercem diferentes funções.</p><p>• Bíceps Braquial: em quais movimentos ele:</p><p>• Tem função de agonista:</p><p>• Tem função de antagonista:</p><p>• Faz contração isotônica concêntrica:</p><p>• Faz contração isotônica excêntrica:</p><p>• Fazer o mesmo com:</p><p>• Tríceps braquial</p><p>• Reto abdominal</p><p>• Reto femoral</p><p>• Bíceps femoral</p><p>• Deltoide medial</p><p>Cadeias Cinéticas</p><p>Prof. Me. Gardenia Feliciano</p><p>Sistema Articulado</p><p>• Em qualquer sistema articulado no qual as extremidades são</p><p>fixas, o movimento de qualquer uma das articulações determinará</p><p>o movimento de todas as outras.</p><p>• Cadeias Articulares</p><p>Cadeias Cinéticas</p><p>• Atuação dos músculos em conjunto para promover um determinado</p><p>movimento.</p><p>• Representam diferentes formas de realizar ações articulares</p><p>similares.</p><p>• Tipos de Cadeias:</p><p>• Cadeia cinética aberta (CCA): segmento distal livre.</p><p>• Cadeia cinética fechada (CCF): segmento distal fixo.</p><p>Cadeia Cinética Aberta</p><p>• Atividade que ocorre quando o segmento distal de uma extremidade</p><p>se move livremente no espaço, resultando no movimento isolado de</p><p>uma articulação.</p><p>• Exemplos:</p><p>• Movimento da perna na fase de balanço da corrida</p><p>• Chutar uma bola</p><p>• Aceno das mãos</p><p>• Levar o copo à boca</p><p>Cadeia Cinética Aberta</p><p>• Características:</p><p>• “Majoritariamente” o movimento ocorre em apenas uma articulação</p><p>• Atividade concentrada em grupos musculares isoladamente</p><p>• Movimentos caracteristicamente pendulares</p><p>• Possibilidade de isolar uma única</p><p>articulação – vantagem: trabalho específico /</p><p>desvantagem: sobrecarga</p><p>• Permite maior aceleração e maior desaceleração</p><p>• Promove aumento das forças de cisalhamento (shear stress)</p><p>• Reduz as forças compressivas sobre as articulações</p><p>• Melhora a força e a amplitude de movimento</p><p>• Maior risco de lesão</p><p>• Usada em pacientes que já estão com boa capacidade proprioceptiva</p><p>Cadeia Cinética Fechada</p><p>• Atividade que ocorre quando as articulações distais encontram resistência externa considerável que</p><p>impedem ou restringem sua movimentação livre.</p><p>• Ambas as extremidades da cadeia criada precisam estar fechadas ou conectadas.</p><p>• Essa conexão é determinada por um objeto externo que está inserido na cadeia, podendo fazer parte</p><p>de uma das articulações da cadeia.</p><p>Cadeia Cinética Fechada</p><p>• Características:</p><p>• O movimento de uma articulação obriga o movimento das outras envolvidas.</p><p>• Atividade de vários grupos musculares ao mesmo tempo.</p><p>• Movimentos mais estáveis do ponto de vista dinâmico</p><p>• Reduz a sobrecarga sobre uma única articulação pois divide a carga com as outras</p><p>• Permite menor aceleração e desaceleração</p><p>• Força de cisalhamento menor (shear stress menor)</p><p>• Maior força compressiva sobre as articulações</p><p>• Maior estabilidade articular</p><p>• Melhor ativação proprioceptiva – consciência corporal</p><p>• Maior segurança durante a execução do movimento</p><p>• Mais indicada pós lesões</p><p>• Mais segura para fases iniciais da reabilitação pois permite a distribuição da carga para outras</p><p>articulações.</p><p>Vamos praticar!!!</p><p>• Encontrar exemplos de atividades em cadeia cinética aberta e</p><p>fechada para os diversos segmentos corporais.</p><p>Exercícios Ativo-Resistidos</p><p>• Exercícios resistidos manualmente não são passiveis de</p><p>mensuração da evolução funcional.</p><p>• Exercícios resistidos mecanicamente, são passiveis de</p><p>mensuração da evolução funcional do paciente – progressão</p><p>quantitativa da resistência.</p><p>• Classificação da progressão da reabilitação: fase inicial, fase</p><p>intermediária e fase avançada.</p><p>• Variáveis que podem ser registradas: intensidade, carga,</p><p>tempo, frequência.</p><p>Exercícios Ativo-Resistidos</p><p>• Tipos de Exercícios</p><p>• Para definir o tipo e a forma dos exercícios deve-se considerar:</p><p>• carga dos equipamentos</p><p>• quantidade de repetições</p><p>• nível de condicionamento do paciente</p><p>• presença ou não de dor</p><p>• objetivo do tratamento.</p><p>• Lembrando que um bom programa de fortalecimento muscular</p><p>deve iniciar com uma sequência de resistência e só depois partir</p><p>para os trabalhos de aumento de força.</p><p>Exercícios Ativo-Resistidos</p><p>• Tipos de Exercícios</p><p>• Qualidade Física x Aplicação da sobrecarga</p><p>Exercícios Ativo-Resistidos</p><p>• Definindo a série:</p><p>• escolher o grupo muscular a ser trabalhado;</p><p>• selecionar os exercícios mais indicados;</p><p>• especificar as cargas a serem usadas;</p><p>• programar o número de repetições de acordo com o objetivo</p><p>esperado;</p><p>• estabelecer o número de séries;</p><p>• determinar a quantidade e o tempo de pausa durante as séries;</p><p>• indicar o ritmo médio dos exercícios.</p><p>Obrigada!</p><p>gardenia.feliciano@uniceplac.edu.br</p><p>Slide 1: Fisiologia da Contração Muscular</p><p>Slide 2: Fisiologia da Contração Muscular</p><p>Slide 3: Potencial de Ação</p><p>Slide 4: Potencial de Ação</p><p>Slide 5: Sinapse Química</p><p>Slide 6: Sinapse Neuromuscular</p><p>Slide 7: Contração Muscular</p><p>Slide 8</p><p>Slide 9</p><p>Slide 10: Classificação quanto à função</p><p>Slide 11: Tipos de Contração Muscular</p><p>Slide 12: Tipos de Contração Muscular</p><p>Slide 13: Tipos de Contração Muscular</p><p>Slide 14: Contração Isométrica</p><p>Slide 15: Contração Isométrica</p><p>Slide 16: Contração Isotônica</p><p>Slide 17: Contração Isotônica</p><p>Slide 18: Contração Isotônica</p><p>Slide 19: Contração Isotônica</p><p>Slide 20: Contração Isocinética</p><p>Slide 21: Contração Isocinética</p><p>Slide 22: Contração Isocinética</p><p>Slide 23: Contração Isocinética</p><p>Slide 24: Vamos Praticar!!</p><p>Slide 25: Cadeias Cinéticas</p><p>Slide 26: Sistema Articulado</p><p>Slide 27: Cadeias Cinéticas</p><p>Slide 28: Cadeia Cinética Aberta</p><p>Slide 29: Cadeia Cinética Aberta</p><p>Slide 30</p><p>Slide 31: Cadeia Cinética Fechada</p><p>Slide 32: Cadeia Cinética Fechada</p><p>Slide 33</p><p>Slide 34: Vamos praticar!!!</p><p>Slide 35: Exercícios Ativo-Resistidos</p><p>Slide 36: Exercícios Ativo-Resistidos</p><p>Slide 37: Exercícios Ativo-Resistidos</p><p>Slide 38: Exercícios Ativo-Resistidos</p><p>Slide 39</p>