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<p>UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP SWIFT CAMPINAS</p><p>CURSO DE PEDAGOGIA</p><p>RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR</p><p>SUPERVISIONADO</p><p>EDUCAÇÃO INFANTIL</p><p>PROPOSTA 2021/1</p><p>MARIA ALVES GAMA</p><p>RA N553049</p><p>CAMPINAS - 2021</p><p>SUMÁRIO</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>1. ANÁLISE DE VÍDEOS</p><p>1.1 Educação Infantil em tempos de pandemia da Covid-19</p><p>1.2 Webconferência TCE-RS - Educação infantil em tempos de pandemia</p><p>1.3 Webinário - Cuidar e educar na Educação Infantil em tempos de pandemia</p><p>1.4 Reinventando a Educação Infantil em Tempos de Pandemia: Musicalizando</p><p>2. ANÁLISE DE AULAS</p><p>2.1 Pré-escola - Bibliotecas e Faróis - Linhas do Conhecimento</p><p>2.2 Pré-escola - proposta 02 - 23/02 e 02/03</p><p>2.3 Pré-escola - proposta 07 - 02/03 e 09/03</p><p>2.4 Pré-escola - proposta 11 - 08/03 e 15/03</p><p>2.5 Pré-escola - proposta 16 - 22/03</p><p>2.6 Pré-escola - proposta 23 - 31/03</p><p>3. RELATÓRIO REFLEXIVO</p><p>Referências Bibliográficas</p><p>Introdução</p><p>Podemos observar nos vídeos e webinar a grande importância do lúdico</p><p>para o nosso convívio com as crianças, eles trazem muitas ideias criativas e lúdicas.</p><p>Principalmente para esse momento delicado em que estamos vivendo e tendo que</p><p>se reinventar a cada dia. Cada aula traz propostas onde podemos colocar em</p><p>prática e usar a imaginação para criar coisas novas.</p><p>Na educação infantil é de grande importância entender o território de cada</p><p>criança, o tempo de ser criança, de como ela se desenvolve aos cuidados de um</p><p>adulto com base na BNCC, Base Comum Curricular, com isso vem a questão do</p><p>cuidar e educar, pressupõe uma escuta atenta e sensível e precisa de interações</p><p>reais principalmente nas crianças da educação infantil, elas precisam se relacionar</p><p>com outras crianças da mesma idade e com adultos, e principalmente com as</p><p>crianças e lembranças de outras pessoas, pois as lembranças ajuda muito no</p><p>desenvolvimento.</p><p>Através das observações no estágio, podemos ampliar conhecimentos de</p><p>teoria com a prática, encontrar pontos construtivos a melhorar e observar a forma</p><p>como as crianças se relacionam entre si, com os adultos e com os quais convivem,</p><p>portanto o futuro pedagogo tem a chance de aperfeiçoar suas práticas e reter</p><p>conhecimentos necessários para a prática docente. Neste relatório de estágio</p><p>estão descritas as atividades com o estudo desenvolvido sobre a Educação</p><p>Infantil, promovendo a busca da qualidade e visando maior eficiência na atuação</p><p>como docente.</p><p>1) Educação Infantil em tempos de pandemia da Covid-19 (1h13min). Essa</p><p>videoconferência foi realizada no dia 19/02/2021</p><p>Introdução</p><p>Com a live, podemos compreender um pouco mais sobre o momento de</p><p>pandemia em que estamos passando, e as grandes dificuldades que todos,</p><p>principalmente na educação infantil, estamos enfrentando.</p><p>Em meio a esta situação nós vemos a necessidade de remanejar todo o currículo e</p><p>formação educacional, a procura de novas formas de passar o conteúdo necessário,</p><p>nos reinventando e procurando novas alternativas de cumprir com o que estabelece</p><p>a Base Nacional Comum Curricular.</p><p>A professora Maria Regina fala sobre a importância de mudar a formação dos</p><p>professores, para assim conseguir acompanhar as mudanças impostas em 2018</p><p>pela BNCC. Fomos afastadas e afastados do nosso contato com as crianças e em</p><p>março iniciava-se uma discussão sobre como fazer uma Educação Infantil em</p><p>tempos de pandemia. Porém, antes mesmo de pensarmos em propostas de</p><p>interação com as famílias, com objetivos que se aproximam daqueles planejados</p><p>para o contexto presencial, a tremenda desigualdade social que assola nosso país</p><p>nos lembrava que havia muito o que fazer para dar suporte às famílias das nossas</p><p>crianças.Essa é uma lição que não pode ser esquecida! Apesar de conhecermos as</p><p>dificuldades das nossas crianças, ficavam mais claro ainda que a ação de cuidar,</p><p>indissociável da ação educativa, ganha relevância com os conhecimentos sobre</p><p>como é a vida das crianças no ambiente externo à escola. Em outras palavras, um</p><p>diálogo com a assistência social seria imprescindível para dar suporte às tantas</p><p>famílias que precisam de ajuda.</p><p>A dificuldade quanto ao acesso às tecnologias também causou um impacto</p><p>grande nas ações que desenvolvemos com as crianças. Precisamos buscar as</p><p>melhores formas de conseguir conversar com as famílias e, quando foi o caso,</p><p>apresentar para gestão escolar nossas dificuldades durante esse processo.</p><p>Nos dias de hoje por conta da pandemia os educadores além de pensar em</p><p>formas alternativas de ensino, é necessário também focar no fato de que agora o</p><p>aprendizado está sendo passado através dos pais, que muitas vezes não tem a uma</p><p>carga educacional necessária para passar o conhecimento, perante isto a professora</p><p>Maria Regina expõe alternativas para os pais, mostrando a eles que a educação</p><p>infantil vem da vivência da interação e da brincadeira e não necessariamente de</p><p>uma atividade impressa em papel. As crianças pequenas, enquanto sujeitos e</p><p>produtoras de culturas, aprendem através da interação, brincadeira e investigação.</p><p>Esse direito, legitimado, através dos documentos oficiais da Educação Infantil,</p><p>objetiva garantir o desenvolvimento integral da criança nessa primeira etapa da</p><p>educação básica. Com o COVID-19, algumas escolas, em sua maioria particulares,</p><p>estão rompendo com essas legislações e propondo um ensino com atividades</p><p>remotas.</p><p>Diante desse cenário, nesse momento de pandemia as famílias tiveram que</p><p>se reinventar a partir do momento do impacto causado pela pandemia que afeta</p><p>todos nós, o que está sendo um desafio de implementar um novo formato de ensino</p><p>e de aprendizagem para a Educação Infantil, analisando desde as reformulações de</p><p>currículo e as nossas experiências nas redes públicas de ensino o que é</p><p>fundamental para o desenvolvimento e aprendizagem nesse momento com as</p><p>reformulações e implementações da BNCC Base Nacional Comum Curricular, em</p><p>nosso currículo nos faz pensar na necessidade de querer incluir e saber sempre</p><p>mais, daí entra uma questão que está relacionada nos processos formativos de</p><p>pensar, de que forma de fato o currículo hoje ele chega até a criança pensando que</p><p>nós tivemos um tempo de afastamento e que as crianças ficaram ausentes da</p><p>escola, e veio então as aulas remotas em casa, mas as dificuldades são inúmeras</p><p>em diferentes regiões.</p><p>Por isso a importância de entender o currículo e a partir daí preparar</p><p>estratégias que venham ser mediadas pelos pais, por uma pessoa que esteja em</p><p>casa disponível para ajudar e auxiliar essa criança, por isso a todo momento é</p><p>importante lembrar em que lugar nós estamos, principalmente na escolas públicas,</p><p>onde atendemos crianças muitas delas em uma situação de vulnerabilidade, então</p><p>vem a questão de que não sabemos como isso foi ou está sendo trabalhado em</p><p>casa, sabemos que as famílias com mais necessidades não deram conta de propor</p><p>o que estava sendo enviado pela escola, não temos ainda como mensurar o que</p><p>ficou de aprendizado para essas crianças de tudo que foi proposto. Com tudo</p><p>precisamos entender o currículo, ter um diálogo aberto em equipe, para que de fato</p><p>possamos entrar na sala de aula e promover vivências para que essa criança tenha</p><p>direito aquilo que foi proposto na BNCC e que é enunciado no currículo.</p><p>A questão da aula remota na educação infantil teve que ser uma questão</p><p>muito estudada tanto para os professores quanto para os pais que iam fazer esse</p><p>acompanhamento de suas casas, de como seria as vivências e experiências na</p><p>forma remota, tanto no conselho nacional de educação, quanto no conselho estadual</p><p>foi uma questão muito clara, pois uma vez que falamos de vivência, como que nós</p><p>vamos repor uma vivência, não existe uma reposição de vivência, pois ela está no</p><p>dia a dia no acompanhamento, nós como educadores, o que temos que fazer é</p><p>tentar ajudar a essas famílias, formas de como eles podem realizar essas vivências</p><p>nas suas casas, essa ação é fundamental na vida da criança nesse período de</p><p>pandemia.</p><p>Por isso a implementação do currículo e a importância de entendê-lo</p><p>passando por um processo informativo, então precisamos</p><p>a metodologia, ateliê da</p><p>criança comprovam de forma significativa a importância do trabalho com o álbum de</p><p>figurinhas, uma atividade inspiradora e lúdica. As professoras mostram a importância</p><p>de criar um álbum, mostrando um álbum muito interessante, o álbum de figurinhas</p><p>do zequinha com muitas informações sobre a vida e a rotina dele. As figuras podem</p><p>trabalhar a imaginação de forma que possam viajar olhando e admirando as</p><p>imagens. Colecionar um álbum de figurinhas pode ser muito divertido, pode</p><p>aproximar pessoas, ser uma forma interessante de aprender,ensinar e se relacionar.</p><p>Para as crianças em processo de alfabetização, por exemplo, os álbuns de</p><p>figurinhas podem se transformar em aprendizado ou treino matemático, na medida</p><p>em que possibilitam reconhecer e escrever os números, contar, agrupar e calcular.</p><p>Ao descolar e colar o adesivo, ajustar cada figurinha dentro da área demarcada,</p><p>bater bafo, enrolar elástico no monte, a criança exercita sua motricidade fina. Ao se</p><p>apropriar do álbum, ela se responsabiliza e cuida do que é seu. Através das trocas,</p><p>a criança adquire um bem fora da relação de consumo e media situações de conflito</p><p>em busca de soluções.</p><p>A contação de histórias e brincadeiras são de grande importância na aula,</p><p>elas contam uma história que é uma brincadeira muito interessante, que é a história</p><p>da folha de papel que queria ser um barquinho. Essa brincadeira, além de muito</p><p>divertida, proporciona momentos prazerosos junto com os pequenos. É uma festa</p><p>para os olhos das crianças, sem contar que é uma verdadeira aventura e</p><p>experiência sensorial. Auxilia a coordenação motora, desenvolve a noção espacial,</p><p>criatividade, ajuda a resolver problemas, melhora a concentração, atenção, esforço</p><p>mental, movimentos motores, estimula o criar e recriar. Quando nos deparamos com</p><p>um álbum de figurinhas em branco, entramos, mesmo que em nível inconsciente, em</p><p>contato com nossas faltas.</p><p>Assim, sem perceber, ao colecionar um álbum, revelamos nossa relação com</p><p>o mundo. Em se tratando de um colecionador-criança, este revela tanto sua relação</p><p>com seu entorno quanto a de seus pais para com ele. Daí encontrarmos tantas</p><p>maneiras diferentes de se colecionar um álbum.Aprender brincando e desenhando é</p><p>o mais simples e natural na criança. As atividades lúdicas servem de distração,</p><p>recreação, educação, entretenimento, relaxamento e desenvolve-se articulando as</p><p>estruturas psicológicas globais cognitivas, afetivas e emocionais, mediante as</p><p>experiências sociais da criança.</p><p>A brincadeira envolve toda a vida da criança e o professor deve ser um</p><p>gerador de situações estimuladoras e eficazes. É nesse contexto que a ludicidade</p><p>torna-se uma ferramenta ideal de aprendizagem, um instrumento pedagógico, na</p><p>medida que propõe estímulo ao interesse do aluno. Há quem sinta a necessidade</p><p>urgente em completar o álbum, pois o vazio dos campos não adesivados é</p><p>insuportável, o mesmo insuportável gerado pelo tempo de espera e pela frustração</p><p>em não ter o que se deseja no momento em que se deseja. Há quem não se</p><p>contente com apenas um álbum, diante do preenchimento de um primeiro, o sujeito</p><p>busca completar o segundo, o terceiro, e assim por diante, porque ter,</p><p>concretamente é o que o faz sentir-se existindo, potente, capaz. Mas há também,</p><p>ainda bem! Quem consegue colocar algum limite frente à paixão de colecionar,</p><p>controlando o impulso da satisfação um pouco a serviço da razão. Há quem foque</p><p>as trocas, um valor tão importante e ao mesmo tempo tão esquecido quando as</p><p>relações de consumo entram em cena. Há quem aproveita a experiência para</p><p>aprender/ensinar; para estar mais junto, conhecer, descobrir.</p><p>O álbum de figurinhas pode ser um rico instrumento de relação e</p><p>aprendizagem quando não é destinado às crianças como mais um produto a ser</p><p>consumido. Para isso, não basta que os pais apenas comprem/deem dinheiro para a</p><p>aquisição de figurinhas ou as troque pelos filhos. É preciso estar perto, observar</p><p>como a criança suporta a espera, se colocar nas relações de trocas e se no meio de</p><p>outros colecionadores. É preciso, acima de tudo, descolar essa vivência de uma</p><p>experiência puramente de consumo, o que certamente implicará em alguns, mas</p><p>principalmente na capacidade de cada um em lidar com seus vazios e com a</p><p>condição de incompletude inerente ao ser humano.</p><p>Os álbuns de figurinhas podem ser montados com os próprios desenhos o</p><p>que se torna uma atividade muito interessante e prazerosa.</p><p>A escola, portanto, deverá aproximar do aluno o que for interessante e</p><p>motivador que contribua para a sua aprendizagem. Um dos recursos é incentivar a</p><p>utilização do álbum de figurinhas que tem caráter pedagógico formador e é um</p><p>atrativo para o aluno. Além do resgate da brincadeira, o álbum de figurinhas,</p><p>desperta o interesse pela leitura, pois, une palavra, imagem, números, incitando a</p><p>curiosidade no preenchimento das páginas, na marcação dos números que já</p><p>saíram, quais que ainda faltam para completar o álbum, sendo um veículo eficaz</p><p>para o processo de aprendizagem da criança. Esse recurso também promove</p><p>comunicação com o meio e com as pessoas, fortalecendo vínculos e criando laços</p><p>afetivos, o que o torna uma atividade inspiradora e lúdica. A atividade lúdica</p><p>funciona como um elo entre os aspectos motores, cognitivos, afetivos e sociais, na</p><p>educação infantil, por isto a partir do brincar, a criança desenvolve a aprendizagem,</p><p>através do desenvolvimento social, cultural e pessoal, contribuindo para uma vida</p><p>saudável tanto física como mental. As atividades lúdicas auxiliam no processo de</p><p>aprendizagem do aluno na educação infantil, pois trabalham a atenção, a</p><p>imaginação, os aspectos motores e sociais, visando o pleno desenvolvimento da</p><p>criança que aprende de forma significativa tornando o ensino de qualidade. Uma das</p><p>brincadeiras que chamam a atenção das crianças a partir dos cinco anos é a de</p><p>colecionar figurinhas em álbuns temáticos.</p><p>Além do resgate da brincadeira, o álbum de figurinhas desperta o interesse</p><p>pela leitura, pois, une palavra, imagens, números, incitando a curiosidade no</p><p>preenchimento das páginas, na marcação dos números que já saíram, quais que</p><p>ainda faltam para completar o álbum, sendo um veículo eficaz para o processo de</p><p>aprendizagem da criança.Neste período, as crianças demonstram bastante interesse</p><p>pelo desenvolvimento do pensamento lógico, pela comunicação com o meio e com</p><p>as pessoas.</p><p>O álbum de foto-figurinhas com apelo interativo está voltando para as</p><p>escolas para estimular as nossas crianças a terem maior contato pessoal. Além</p><p>disso, brincadeiras antigas também podem ser ótimas opções para aproximá-las,</p><p>sem ser pelos sedutores smartphones. Lembrando que a tecnologia deve sim ser</p><p>explorada no ambiente socioeducativo, porém, o apelo social, a habilidade de</p><p>conversar, discutir ideias, ajudar o coleguinha, está apresentando melhor</p><p>desempenho com a atividade de foto-figurinhas.</p><p>Assim, quando um aluno tem uma figurinha repetida, pode cedê-la para outro</p><p>amiguinho ou quando uma criança descobre um fato interessante de um</p><p>determinado assunto presente no álbum, pode comentar com o outro colega e os</p><p>dois aprendem juntos. A brincadeira com figurinhas trabalha a imaginação de forma</p><p>lúdica e divertida o que atrai muito as crianças e isso tem grande significado para o</p><p>desenvolvimento e aprendizagem.</p><p>4) Pré-escola - proposta 11 - 08/03 e 15/03</p><p>Introdução</p><p>As professoras Marise e Ciomara, iniciam contando uma história antiga muito</p><p>interessante, e em seguida ensinam as crianças a fazerem uma boneca de tecido</p><p>que era utilizado pedaços da própria roupa da mãe o que naquele momento era o</p><p>que a mãe tinha de melhor para oferecer.</p><p>Quando os negros vieram da África para o Brasil como escravos nos navios</p><p>negreiros, atravessaram o Oceano Atlântico numa viagem muito difícil, com fome,</p><p>sede, calor, medo e esperança. Algumas viagens duravam meses. As crianças</p><p>choravam assustadas, porque viam a dor e o desespero dos adultos. As mães</p><p>negras, então, para acalentar suas</p><p>crianças, rasgavam com as próprias mãos tiras</p><p>de tecidos de suas saias e faziam bonecas para os pequenos brincarem. Estas</p><p>bonecas eram feitas com 5 nós e enquanto dava cada nó no tecido desejava coisas</p><p>boas para a sua criança, pois sabiam que poderiam ser separadas quando</p><p>chegassem no Brasil.</p><p>A boneca era feita do tamanho que coubesse na palma da mão da criança,</p><p>assim não seria retirada da mesma pelos capatazes. Conta os historiadores que</p><p>muitos irmãos se reencontraram devido ao tecido das bonecas que eram iguais.</p><p>Essas bonecas são chamadas de ABAYOMI. Quando você dá uma boneca</p><p>ABAYOMI para alguém, esse gesto significa que você está oferecendo o que você</p><p>tem de melhor para essa pessoa. E quando você ensina o outro a fazer a boneca</p><p>pela história, surge a relação sócio-afetiva que atravessa gerações e ocorre o</p><p>resgate da cultura africana.</p><p>Elas trazem também o jogo terra e mar, que trabalha a concentração. É uma</p><p>brincadeira popular em Moçambique, foi adaptada para o Brasil. O jogo consiste em</p><p>uma reta riscada no chão, onde de um lado é terra e o outro mar. Ao ouvirem "Mar”,</p><p>todos pulam para o lado do mar. Ao ouvirem “Terra”, pulam para o lado da terra.</p><p>É uma brincadeira simples, mas muito atrativa para as crianças de todas as</p><p>idades. Quem pular para o lado errado ou fizer menção de pular quando não deve</p><p>pular, sai. O último a permanecer no jogo vence.</p><p>As professoras trazem imagens muito bonitas que chamam atenção das</p><p>crianças, com um contexto muito importante relacionado à imaginação, que é a</p><p>capacidade de combinar ideias e usar a criatividade para criar cenários, histórias e</p><p>planos mentalmente. A maioria das crianças já conta com essa habilidade, visto</p><p>que, na infância, todos os saberes que estão sendo acumulados são mixados e as</p><p>ideias não são reprimidas por nenhum tipo de vergonha.</p><p>Mesmo que já seja natural para alguns, a imaginação infantil deve ser sempre</p><p>estimulada ao máximo pelos pais e educadores. Ela desperta, entre outras</p><p>competências, a curiosidade, que é fundamental para o aprendizado ao longo da</p><p>vida. Além disso, desenvolve a capacidade de comunicação, quando existe um</p><p>estímulo a compartilhar o que se pensa e cria.</p><p>A imaginação também permite a diversão de forma muito mais completa e</p><p>sem amarras, garantindo que a criança tenha uma infância mais feliz e com</p><p>experiências enriquecedoras. Com isso, ela desenvolve aspectos cognitivos que</p><p>serão valiosos para a vida adulta, como a capacidade de ser criativa e inovadora em</p><p>sua forma de pensar e agir.</p><p>Algumas brincadeiras lúdicas são ideais nesse processo de construção de</p><p>realidades imaginadas. Podem ser atividades simples, como interpretar histórias em</p><p>uma peça, fingir estar em um reino encantado ou mesmo ter uma profissão. Com a</p><p>ajuda de pais ou professores, é possível ir além e estimular a imaginação no</p><p>desenvolvimentos em jogos digitais, criação de músicas e, até mesmo, no</p><p>desenvolvimento de ideias empreendedoras para um negócio fictício.</p><p>Usando a tecnologia como aliada, os pais têm ainda mais recursos para estimular a</p><p>imaginação infantil e garantir que os filhos tenham uma infância rica em</p><p>experiências. Com isso, eles se tornarão adultos criativos e inovadores para resolver</p><p>problemas e com uma percepção mais ampla e leve da vida.</p><p>A professora Patrícia traz também junto com a imaginação, ideias de criação,</p><p>por exemplo uma caixa de papelão que pode ser usada e transformada de várias</p><p>formas, com o uso da imaginação.</p><p>Uma história muito divertida veio em forma de imaginação por conta da caixa</p><p>grande, um velho gigante que engoliu um relógio. Foi um tremendo choque, quando</p><p>ele engoliu o relógio! Tic-tac, tic-tac. O velho gigante engoliu seus novelos, ele</p><p>engoliu seus novenos para abafar os sons do relógio, foi um tremendo choque</p><p>quando ele engoliu o relógio, tic-tac, tic-tac. Essa história leva as crianças a viajarem</p><p>no mundo mágico da imaginação.</p><p>A contação de história estimula a curiosidade, o imaginário, a construção de</p><p>idéias, expandindo conhecimentos e fazendo com que a criança vivencie situações</p><p>que a proporcionam sentir alegria, tristeza, medo, e as personagens dessas</p><p>histórias, muitas vezes servem de exemplo para as crianças, ajudando a resolver</p><p>conflitos e criando novas expectativas, tornando-se super-heróis.</p><p>Além de incentivar o imaginário, o espelhamento em personagens que tem</p><p>uma história em que há um objetivo, lição, ou aprendizado pode ter semelhança com</p><p>alguma experiência vivida pelas crianças e assim dar um suporte para resolução de</p><p>conflitos internos. Partindo dessas abstrações, temos como ponto de partida analisar</p><p>a importância da contação de histórias na Educação Infantil e como este ato</p><p>contribui para o desenvolvimento do imaginário, do lúdico e como pode influenciar</p><p>no crescimento intelectual da criança. Assim como explanar o papel da família e do</p><p>educador no despertar do interesse pela leitura nas crianças.</p><p>Compreende-se que por meio dos livros, da contação histórias, as crianças</p><p>são instigadas a uma ressignificação da história, relacionando a história ouvida com</p><p>sua realidade, atribuindo sentidos, buscando ajuda nos personagens para resolver</p><p>conflitos que esteja enfrentando.Os pais e os professores devem ser mediadores</p><p>deste mundo encantado, ensinando a gostar de ler, proporcionando o encantamento,</p><p>o desenvolvimento e também a autonomia para que a criança possa refletir sobre</p><p>seus conflitos internos, buscando nas histórias uma forma de superá-los. Desta</p><p>forma se vê a necessidade do faz de conta para a criança, e sempre incentivar a</p><p>leitura no seu dia a dia, incluindo o prazer de ler em sua rotina.</p><p>5) Pré-escola - proposta 16 - 22/03</p><p>Introdução</p><p>Na aula dos professores Marise e Renan trazem procedimentos e atividades,</p><p>o mundo lúdico com musicalização e dança, começou com música e dança. Depois</p><p>um desafio de fazer um tabuleiro, vão precisar de seis cores, duas de cada cor, cada</p><p>criança vai ficar com seis, e vai seguir a sequência de cores, e assim</p><p>sucessivamente. Esse tipo de jogo contribui muito para o desenvolvimento da</p><p>coordenação motora.</p><p>O momento da contação de história que é um momento mais tranquilo e de</p><p>concentração. A contação de histórias na educação infantil desperta a curiosidade,</p><p>estimula a imaginação, desenvolve a autonomia e o pensamento, proporciona</p><p>vivenciar diversas emoções como medo e angústias, ajudando a criança a resolver</p><p>seus conflitos emocionais próprios, aliviando sobrecargas emocionais.</p><p>Eles trazem a arte de como fazer carrinhos feitos de materiais recicláveis com</p><p>caixa de leite, vimos também como fazer um jogo da memória também de materiais</p><p>recicláveis, com papelão, potinho de iogurte.</p><p>Eles trazem a música do “periquito maracanã” que é muito divertida. A música</p><p>em suas inúmeras formas quando utilizada em sala de aula, desenvolve diferentes</p><p>habilidades como: o raciocínio, a criatividade, promove a autodisciplina e desperta a</p><p>consciência rítmica e estética, além de desenvolver a linguagem oral, a afetividade,</p><p>a percepção corporal e também promover a socialização.</p><p>A professora Sabine traz algumas brincadeiras e novas formas de criar e</p><p>inventar. Ela traz ideias com uma cadeira muito bonita e diferente, ela usa alguns</p><p>utensílios de cozinha como tampas, garrafas de vidro, colheres, forma de bolo, uma</p><p>tábua de lavar roupa, ralador, descanso de panela, onde ela foi arrumando tudo na</p><p>cadeira que se transformou em uma cadeira cantante trazendo vários sons, que</p><p>trabalham a imaginação. Criar e imaginar são características inerentes às crianças,</p><p>habilidades necessárias para o desenvolvimento do seu mundo interno. Essas</p><p>aptidões são elaboradas com base na brincadeira. Ao brincar, a criança se relaciona</p><p>com o exterior, cria explicações, possibilidades de atuações e de respostas,</p><p>observações e reflexões sobre sua realidade.</p><p>A criança não só se expressa por meio do ato de brincar, como também</p><p>produz subjetividade, vivências e elaborações a respeito da sua própria história.</p><p>Brincadeira de criança é algo</p><p>muito sério e importante. Por isso é importante que</p><p>seja tratada pelos adultos como tal. Por meio das brincadeiras, a criança entra em</p><p>contato com o mundo, se desenvolve, estimula sua criatividade, adquire novas</p><p>habilidades, se socializa, se expressa e se comunica.</p><p>As brincadeiras são uma excelente forma dos adultos se conectarem com o</p><p>universo infantil, e para que isso aconteça de forma natural, é imprescindível que</p><p>cada criança seja respeitada em sua singularidade, acolhida em seu “jeito de ser” e,</p><p>na mesma medida, situada e educada de acordo com a realidade em que vive. Por</p><p>isso, é importante contextualizar e conversar com os filhos a respeito dos seus</p><p>comportamentos, da sua responsabilidade sobre os mesmos e também das suas</p><p>consequências.</p><p>Muitas vezes é por meio das brincadeiras que conseguimos ter acesso ao</p><p>entendimento das crianças sobre as situações que elas vivem. É como se, pelo</p><p>brincar, elas traduzem seus sentimentos e a forma que observam o mundo.</p><p>Ao brincar a criança aprende a conhecer, a fazer, a conviver e a ser,</p><p>favorecendo o desenvolvimento da autoconfiança, curiosidade, autonomia,</p><p>linguagem e pensamento. Nas brincadeiras as crianças podem desenvolver</p><p>algumas capacidades importantes, tais como a atenção, a imitação, a memória, a</p><p>imaginação.</p><p>Neste sentido, é importante que sejam oferecidos brinquedos que possibilitem</p><p>esses estímulos, que proporcionem a relação com o outro. Ou seja, bons brinquedos</p><p>são aqueles que estimulam que a criança se comunique, experimentando liberdade</p><p>de manipulação de forma a permitir que a imaginação atue. Desta forma, os</p><p>melhores brinquedos não são aqueles que colocam a criança como simples</p><p>espectador, e sim aqueles que servem como instrumentos para exercer a</p><p>criatividade.</p><p>As ações com o jogo devem ser criadas e recriadas, para que sejam sempre</p><p>uma nova descoberta e sempre se transformem em um novo jogo, em uma nova</p><p>forma de jogar. Quando a criança brinca, sem saber fornece várias informações a</p><p>seu respeito, no entanto, o brincar pode ser útil para estimular seu desenvolvimento</p><p>integral, tanto no ambiente familiar, quanto no ambiente escolar.</p><p>Contudo, sabemos que é muito importante deixar as crianças</p><p>experimentarem seu mundinho de fantasias, para que se tornem adultos mais</p><p>ajustados. É por meio desse exercício que elas aprendem sobre papéis sociais,</p><p>resolvem conflitos e se preparam para lidar com o que a vida ainda vai exigir delas.</p><p>A imaginação infantil precisa ser estimulada desde cedo, seja com brincadeiras</p><p>simples, seja com brinquedos atuais. A criança deve ser livre para vivenciar suas</p><p>fantasias e criar o mundo que quiser. É a partir disso que ela se desenvolve mais</p><p>saudável e se torna um adulto maduro emocionalmente e com mais chances de</p><p>sucesso na vida pessoal e profissional. A aula é muito encantadora e cheia de</p><p>criatividade .</p><p>6) Pré-escola - proposta 23 - 31/03</p><p>Introdução</p><p>Os professores Renan e Mayara trazem propostas com sons e música de</p><p>forma lúdica e muito interessante, como a música, Rios começam a dormir. Os sons</p><p>dos passarinhos são muito interessantes e chamam bastante atenção e a</p><p>curiosidade das crianças, os professores tiveram a idéia de montar uma pequena</p><p>árvore no quintal com alguns passarinhos feito a mão.</p><p>Quando falamos que tudo que a criança precisa para desenvolver sua</p><p>capacidade criativa é um ambiente favorável, fica claro que não estamos nos</p><p>referindo a brinquedos caros ou passeios elaborados. Muito pelo contrário! Para que</p><p>uma bateria de plástico se dá para criar uma banda de música com panelas,</p><p>colheres, cordas e caixas de papelão? Ou, então, porque sempre dar um desenho</p><p>pronto daquele personagem favorito para colorir se ela pode criar novos seres em</p><p>uma folha branca? Por exemplo, com a construção dos passarinhos e a construção</p><p>de um quintal, foi uma experiência renovadora.</p><p>A imaginação surge na criança pequena, orientada pela sua memória,</p><p>seguindo operações mentais a partir do vivido, assumindo a função de uma</p><p>atividade reconstituidora ou reprodutiva, "sua essência consiste em reproduzir ou</p><p>repetir meios de conduta anteriormente criados e elaborados ou ressuscitar marcas</p><p>de impressões precedente. Nesta base da imaginação há uma reelaboração de</p><p>imagens do vivido. Ao lado da conservação da experiência anterior, tem-se a</p><p>possibilidade de criação de novas imagens ou ações. Essa forma de novidade é</p><p>uma característica da conduta criadora ou combinatória, denominada como a</p><p>imaginação criativa. Por isso, antes das grandes criações, há uma atividade</p><p>reconstituidora ou reprodutiva sustentada pela memória que, ao ser reelaborada por</p><p>meio de novas combinações, dá lugar ao aparecimento do novo.</p><p>A imaginação faz parte de um sistema psicológico, representando uma forma</p><p>específica da atividade humana que, dificilmente, está presente na criança menor de</p><p>três anos. Isto se explica pelo motivo de que a linguagem e o pensamento ainda não</p><p>estão interligados,mesmo ao se unirem, guardam cada um sua especificidade.</p><p>Linguagem é uma coisa, pensamento é outra, mas, ao se interligarem, produzem o</p><p>pensamento verbal, dando início a um novo momento de desenvolvimento do</p><p>sujeito. Ao ter contato com um objeto, a criança acredita que seu nome não tem</p><p>correspondência com sua imagem ou a escrita do nome do mesmo. Por outro lado,</p><p>na idade pré- escolar, há maior número de desejos impossíveis de concretização,</p><p>tais como a atuação no mundo dos adultos, como dirigir um carro, pilotar um avião,</p><p>usar o fogão, cuidar de um bebê, etc. Nessa situação, o brinquedo favorece a</p><p>atuação da criança nas situações irrealizáveis, aquelas nas quais a brincadeira de</p><p>papéis sociais pela situação imaginária possibilita sua ação por não poder agir como</p><p>adulto.</p><p>A situação imaginária manifesta-se na ação, a partir de desejos que não</p><p>podem ser satisfeitos. Ao tentar resolver a tensão dos desejos não realizados, a</p><p>criança envolve-se num mundo imaginário, adotando formas de brincadeiras,</p><p>experimentando as possibilidades de satisfação das tendências não irrealizáveis em</p><p>virtude de suas limitações pela idade. A imaginação da criança tem seu início</p><p>nessas ações lúdicas e se transfere para outras atividades, conforme a criança</p><p>vivencia novas situações.</p><p>A criança é aquela que está em busca do aprender e que tem no brincar não</p><p>uma ferramenta, mas uma maneira de se expressar. É, portanto, importante</p><p>estabelecer uma diferença entre o brincar como ferramenta e o brincar como</p><p>expressão. A partir do momento em que uso o brincar como simples ferramenta de</p><p>ensino, eu privo a criança do exercício de reelaborar uma dada realidade e dar</p><p>novos significados às coisas em sua volta. Porém, se entendo o brincar como uma</p><p>possibilidade de expressão, reconhecendo-o como cultura, como forma do ser</p><p>humano de tornar-se presente no mundo com sua peculiaridade de indivíduo e de</p><p>integrante de um grupo social, há uma chance de o brincar se instalar como uma</p><p>das ações de formação de identidade da criança e, aí sim, exercer um papel</p><p>importante na aprendizagem.</p><p>Os professores trazem também a ideia do faz de conta, contando uma história</p><p>muito criativa. A brincadeira de faz de conta promove para a criança um momento</p><p>único de desenvolvimento, no qual ela exercita em sua imaginação, a capacidade de</p><p>planejar, de imaginar situações lúdicas, os seus conteúdos e as regras existentes</p><p>em cada situação. Por meio da brincadeira a criança consegue comunicar-se com o</p><p>mundo do adulto, no qual adquire controle interior, autoestima e confiança em si</p><p>mesma, levando-a a agir de maneira mais ativa para que vivencie experiências de</p><p>tomada de decisões, como por exemplo, comer sozinhos, vestir-se, fazer amigos,</p><p>entre outros. O brincar de faz de conta permite à criança a construção do mundo</p><p>real, pois brincando ela trabalha com situações que vive no social, podendo assim,</p><p>compreendê-las melhor.</p><p>A ideia da construção do quintal dentro de casa é muito interessante, e muito</p><p>estimulante para a criança, uma grande vantagem por exemplo,</p><p>é quando está</p><p>chovendo a brincadeira não para. Existe um mundo de possibilidades lúdicas que se</p><p>abrem quando estimulamos as crianças a brincar no quintal, a área externa, o sol e</p><p>o ar puro são grandes facilitadores nos momentos de diversão dos pequenos e</p><p>pequenas.</p><p>Essa aula é de grande importância para nossa convivência com as crianças</p><p>de modo que as criações e imaginação andam sempre juntos, trazendo assim um</p><p>mundo mágico e cheio de criações, e coisas novas.</p><p>RELATÓRIO FINAL SOBRE O ESTÁGIO</p><p>As observações feitas sobre os vídeos e webinar são de grande importância</p><p>para o nosso convívio com as crianças, trazendo muitas ideias criativas e lúdicas.</p><p>Principalmente para esse momento delicado em que estamos vivendo e tendo que</p><p>se reinventar a cada dia. Cada aula traz propostas onde podemos colocar em</p><p>prática e usar a imaginação para implementar.</p><p>Na educação infantil é de grande importância entender o território de cada</p><p>criança, o tempo de ser criança, de como ela se desenvolve aos cuidados de um</p><p>adulto com base na BNCC, Base Comum Curricular, com isso vem a questão do</p><p>cuidar e educar, pressupõe uma escuta atenta e sensível e precisa de interações</p><p>reais principalmente nas crianças da educação infantil, elas precisam se relacionar</p><p>com outras crianças da mesma idade e com adultos, e principalmente com as</p><p>crianças e lembranças de outras pessoas, pois as lembranças ajuda muito no</p><p>desenvolvimento.</p><p>Diante do momento pelo qual o mundo passa, este relatório atende às</p><p>orientações do Plano de Trabalho adaptado à Covid19. Apresenta as</p><p>atividades realizadas atendendo às necessidades do aluno de forma remota,</p><p>de modo a contribuir com a aprendizagem, minimizando os impactos da</p><p>suspensão das aulas presenciais. Para uma formação ser qualificada o profissional</p><p>deve desenvolver seu trabalho no estágio com eficiência e responsabilidade,</p><p>porém o estagiário deve observar, para adquirir conhecimentos acerca da</p><p>realidade que irá enfrentar no dia a dia.</p><p>O estágio realizado tem como objetivo descrever o desenvolvimento como um</p><p>todo, sendo dividido por partes momento assistido pesquisa, elaboração de</p><p>relatório, observação, possibilitando um maior aprendizado para o estagiário e uma</p><p>visão ampla da carreira profissional .O estágio é uma chance que o acadêmico tem</p><p>para aprofundar conhecimentos e habilidades nas áreas de interesse do aluno.</p><p>Sendo assim, é possível vivenciar de modo prático todo o conteúdo ministrado</p><p>durante a graduação no curso de Pedagogia, tornando uma experiência importante</p><p>para a formação de um profissional competente.</p><p>Através das observações no estágio, podemos ampliar conhecimentos de</p><p>teoria com a prática, encontrar pontos construtivos a melhorar e observar a forma</p><p>como as crianças se relacionam entre si, com os adultos e com os quais convivem,</p><p>portanto o futuro pedagogo tem a chance de aperfeiçoar suas práticas e reter</p><p>conhecimentos necessários para a prática docente.</p><p>Neste relatório de estágio estão descritas as atividades com o estudo</p><p>desenvolvido sobre a Educação Infantil, promovendo a busca da qualidade e</p><p>visando maior eficiência na atuação como docente.</p><p>Durante o período de análise das aulas vídeos e webinar, é possível</p><p>compreender a importância não apenas do planejamento didático, mas também de</p><p>sua flexibilidade. É fundamental pensar previamente uma sequência didática com</p><p>objetivos, metodologia e forma de avaliação, mas, ao mesmo tempo, ter criatividade</p><p>e autonomia para adaptar o que foi planejado conforme a necessidade da turma, do</p><p>contexto e de situações atípicas como de uma pandemia. Também são incisivos</p><p>quanto a estar atento às adequações necessárias, em razão da heterogeneidade</p><p>existente nos sistemas de ensino pautada tanto nas condições de trabalho</p><p>(ambiente e acesso a recursos), como também na recepção e necessidades dos</p><p>próprios alunos.</p><p>A contação de histórias realizadas nos vídeos nos mostram a importância</p><p>que a exploração de livros têm para além da criação de relações afetivas, outros</p><p>benefícios no desenvolvimento das crianças, em que é conhecido o papel que a</p><p>leitura desempenha no desenvolver e enriquecer da personalidade do indivíduo,</p><p>promovendo a autonomia, aquisição de conhecimentos, desenvolvimento do espírito</p><p>crítico e a abertura às muitas perspetivas porque se pode representar e analisar o</p><p>real. Sabe-se também como todos estes aspetos são fundamentais na educação do</p><p>jovem para uma sociedade em mudança. O vínculo criado durante a hora de conto</p><p>terá bastante importância quando a sua dinamização. Para que este momento seja</p><p>proveitoso para a criança, é relevante que quem está a contar a história conheça</p><p>bem a mesma, que torne o ambiente acolhedor, que tenha uma boa expressão oral</p><p>e sempre que for possível tente despertar nas crianças a participação.</p><p>A proposta da produção audiovisual, tendo em vista o público estudantil e</p><p>visando a educação, foi trazer uma explicação sucinta sobre o assunto, para ser</p><p>utilizado tanto para introduzir o conteúdo quanto para revisá-lo, sem se tornar</p><p>cansativo. As mudanças constantes de cenário e enquadramento servem para que o</p><p>aluno se sinta atraído pelo vídeo, suscitando sua curiosidade pelo que virá na</p><p>sequência. Esta concepção de trabalho é observada em filmes da atualidade, que</p><p>trabalham com cores, transições rápidas e diversos enquadramentos de câmeras</p><p>para prender a atenção do telespectador, focando nos pontos mais relevantes do</p><p>conteúdo e destaque das imagens. A uma perspectiva diferente nas circunstâncias</p><p>e fazeres do estagiário e fez surgir reflexões sobre o atual contexto educacional</p><p>brasileiro, evidenciando a importância do professor como mediador do processo de</p><p>ensino-aprendizagem e da autonomia e responsabilidade que o aluno precisa ter</p><p>diante deste processo, ou seja, revelou de modo contundente a necessidade do</p><p>comprometimento de todos os envolvidos no processo educativo, inclusive os pais, a</p><p>escola, a comunidade, os governantes.</p><p>Diante desse cenário, nesse momento de pandemia as famílias tiveram que</p><p>se reinventar a partir do momento do impacto causado pela pandemia que afeta</p><p>todos nós, o que está sendo um desafio de implementar um novo formato de ensino</p><p>e de aprendizagem para a Educação Infantil, analisando desde as reformulações de</p><p>currículo e as nossas experiências nas redes públicas de ensino o que é</p><p>fundamental para o desenvolvimento e aprendizagem nesse momento com as</p><p>reformulações e implementações da BNCC Base Nacional Comum Curricular, em</p><p>nosso currículo nos faz pensar na necessidade de querer incluir e saber sempre</p><p>mais, daí entra uma questão que está relacionada nos processos formativos de</p><p>pensar, de que forma de fato o currículo hoje ele chega até a criança pensando que</p><p>nós tivemos um tempo de afastamento e que as crianças ficaram ausentes da</p><p>escola, e veio então as aulas remotas em casa, mas as dificuldades são inúmeras</p><p>em diferentes regiões.</p><p>Agravam-se assim os efeitos das desigualdades de nível socioeconômico e</p><p>grau de escolaridade entre pais de escolas públicas e privadas.</p><p>Integrar a família com a escola permite decisões conjuntas no desempenho do aluno</p><p>para potencializar as aprendizagens e o seu desenvolvimento, a prática do diálogo e</p><p>o compartilhamento de responsabilidades deve ser coerente.</p><p>A escola precisa nesse momento entender que pais não são professores e</p><p>que os seus conhecimentos não correspondem a essa nova era tecnológica .Para o</p><p>ensino remoto ser funcional nessa etapa, faz necessário um bom roteiro para as</p><p>famílias, uma direção, onde as atividades sejam esclarecidas e detalhadas para que</p><p>a família possa dar continuidade em casa tendo em consideração, o tempo e</p><p>espaço. A importância do diálogo, protagonismo e o engajamento dessa relação</p><p>escola e família,é a chave para o sucesso nesse momento.</p><p>Por isso a importância de entender o currículo e a partir daí preparar</p><p>estratégias que venham ser mediadas pelos pais, por uma pessoa que esteja em</p><p>casa disponível para ajudar e auxiliar</p><p>essa criança, por isso a todo momento é</p><p>importante lembrar em que lugar nós estamos, principalmente na escolas públicas,</p><p>onde atendemos crianças muitas delas em uma situação de vulnerabilidade, então</p><p>vem a questão de que não sabemos como isso foi ou está sendo trabalhado em</p><p>casa, sabemos que as famílias com mais necessidades não deram conta de propor</p><p>o que estava sendo enviado pela escola, não temos ainda como mensurar o que</p><p>ficou de aprendizado para essas crianças de tudo que foi proposto. Com tudo</p><p>precisamos entender o currículo, ter um diálogo aberto em equipe, para que de fato</p><p>possamos entrar na sala de aula e promover vivências para que essa criança tenha</p><p>direito aquilo que foi proposto na BNCC e que é enunciado no currículo.</p><p>O uso das tecnologias era, entre tudo, ao mesmo tempo, a maior necessidade</p><p>e a maior dificuldade de adaptação por parte dos professores, pois exigia renovação</p><p>e adequação a uma nova realidade que evoluiu rapidamente em relação às últimas</p><p>décadas e uma infraestrutura efetiva nas escolas. E, apesar de existir certo</p><p>preconceito em relação à disposição dos professores para utilizar recursos</p><p>tecnológicos, percebeu-se a disposição dos mesmos em se adaptar e aprender o</p><p>necessário e disponíveis para continuar realizando seu trabalho.</p><p>O ensino remoto, por necessidade e obrigatoriedade, acabou propiciando</p><p>uma interação maior do professor com o ambiente digital de aprendizagem. Talvez,</p><p>esse não seja o desejo de todos, mas a imposição de uma realidade de sofrimento</p><p>para a população causada pela pandemia da COVID-19, fez emergir muitas</p><p>discussões sobre problemas atuais de percepção da identidade do jovem, do papel</p><p>do professor e da escola na atualidade. E, mesmo se constituindo uma situação</p><p>diferente e desafiadora, a prática de ensino como disciplina no curso de licenciatura</p><p>precisou ser reinventada, incluindo uma prática inovadora que, certamente, será</p><p>cada vez mais incorporada no ambiente de sala de aula do futuro.</p><p>O professor da Educação Infantil deve ter seu planejamento cheio de</p><p>brincadeiras, ludicidade e amor para com as crianças. E para concluir, à docência</p><p>no Brasil enfrenta muitos obstáculos, os professores são mal remunerados,</p><p>encontram escolas com escassez de material pedagógico, lidam com o descaso de</p><p>muitas famílias dos alunos e mesmo assim quando o profissional da Educação</p><p>Infantil ama o que faz, ele se torna único e especial para cada uma das crianças que</p><p>ele venha cruzar durante sua carreira. Por isso estagiar é muito gratificante e</p><p>enriquecedor na vida do acadêmico.</p><p>A produção de conhecimento por meio do uso das mídias e de seus recursos</p><p>tecnológicos se faz necessária e deve ser promovida pelos educadores nos cursos</p><p>de formação inicial e de formação continuada. Entende-se que seu uso tem</p><p>potencial de dinamizar o conhecimento e proporcionar maior eficiência às práticas</p><p>pedagógicas, considerando o seu poder de interação, o qual contribui para superar</p><p>os desafios enfrentados pela educação, sobretudo em tempo de pandemia. Logo, a</p><p>mediação pedagógica realizada por meio das mídias enriquece e modifica o modo</p><p>de lidar com o conteúdo a ser ensinado, possibilitando novas formas de ensinar e</p><p>aprender, além de diferentes percepções e experiências aos alunos, seja no âmbito</p><p>do desenvolvimento das disciplinas do curso de Licenciatura, seja no</p><p>desenvolvimento e acompanhamento dos Estágios Supervisionados.</p><p>Afinal, quando tudo isso passar, não espero que tudo volte a ser como era,</p><p>assim como não tenho expectativas de transformações significativas na sociedade,</p><p>pois sinceramente acredito que, mais do que uma pandemia, são necessárias</p><p>profundas mudanças educacionais para nos fazer melhores. Sou mais modesta e</p><p>espero somente que, quando tudo isso passar, não precisamos nos sentir</p><p>constrangidos pela grande injustiça que está acontecendo com todos nós e os mais</p><p>prejudicados são os pequenos, pois o fato de que hoje muitas famílias necessitam</p><p>estar trancadas em pequenos apartamentos ou casas com seus bebês e crianças</p><p>pequenas, sem espaço e condições adequadas para a expressão do movimento,</p><p>deve ser motivo de reflexões urgentes e profundas.</p><p>Referências Bibliográficas</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=iKFzd_wfjYY</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=VGrZTxMqUlg</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=XZRmYu2wZmU</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=m876RIBshK4</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=p23zvcfoXOA</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=v4k7ZBubhrk</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=b68iM5iQ8RY</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=NrF6cGdNrFI</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=B9T3WWOWGgg</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=tGdT8PWrKXg</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=iKFzd_wfjYY</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=VGrZTxMqUlg</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=m876RIBshK4</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=B9T3WWOWGgg</p><p>pensar, qual o tipo de</p><p>formação precisamos para que isso chegue até o professor, para que de fato ele</p><p>compreenda o porquê do fazer determinada vivência ou estratégia, isso não</p><p>expande, ou seja não vai haver resultado, então precisamos pensar que essas</p><p>formações precisam caminhar para que tenhamos práticas que sejam expansivas e</p><p>não interativas e cabe dizer que se não houver uma mudança no modo nas</p><p>formações, se não digerir bem o currículo , não haverá mudança na sala de aula, por</p><p>exemplo as interações e brincadeiras que são importantes eixos e que se não ficar</p><p>claro para o professor essas mudanças, como ele vai elaborar as atividades</p><p>propostas, temos sempre que estarmos atentos também a formação dos gestores,</p><p>pois temos que seguir a mesma linha de formação e objetivo.</p><p>O professor precisa ter conhecimento sobre o assunto e o conhecimento</p><p>também teórico metodológico, mas também precisamos ampliar os pilares que</p><p>sustentam essa formação, precisamos pensar, quais são os espaços formativos que</p><p>temos colocado hoje, precisamos pensar se estamos cuidando das relações</p><p>formativas, se cuidamos olhando para a questão do conhecimento, então temos que</p><p>pensar e olhar para a questão do tempo, questão dos espaços, então se queremos</p><p>mudança na sala de aula se queremos compreensão desse currículo primeiro</p><p>precisamos pensar nas mudanças que vem por meio desse novo modo, é preciso</p><p>pensar o que tem sido feito nos processos formativos que são muitos, mas que</p><p>muitas vezes não chega até o professor, temos muitos processos formativos, então</p><p>precisamos dar conta de olhar para aquele currículo e olhar para o campo de</p><p>experiência e assim criar estratégias.</p><p>Precisamos de fato pensar em quais mudanças precisam ocorrer nos processos</p><p>formativos, saber definir de qual criança estamos falando. Nós queremos uma</p><p>criança enquadrada numa sala de aula, ou nós queremos uma criança conectada</p><p>com a natureza! Que criança estamos preparando para o mundo, como daremos</p><p>conta de uma educação de Educação Infantil e que lá na frente vai dar conta das</p><p>questões propostas. Se não pensarmos nas diferentes formas da nossa formação,</p><p>não conseguiremos passar esse conhecimento para nossas crianças.</p><p>Na Educação Infantil uma das questões que a pandemia nos trouxe foi a</p><p>aproximação com as famílias, o que é fundamental, porém muitas famílias não se</p><p>comprometem tanto quanto esperado, é onde entra o nosso papel de formação de</p><p>como mostrar para essas famílias o que é a Educação Infantil, mostrar a</p><p>importância, das vivências das interações e das brincadeiras contação de histórias,</p><p>então tudo isso é trabalhado, e nós como educadores temos que incentivar as</p><p>famílias a ausentar de certa forma as crianças das telas, mostrar que é possível a</p><p>criança interagir de outras formas, com práticas da Educação Infantil, por exemplo</p><p>nas tarefas de casa a mãe deixar a criança ajudar estender a roupa delas,</p><p>brincadeira de pintar, com o próprio prendedor de roupa, o que são experiência que</p><p>ao incluir a criança nessa rotina diária da família é uma forma de interação, contar</p><p>uma história,cantar uma música é uma interação na Educação Infantil e que pode</p><p>ser trabalhada em casa, que se tornam coisas simples e que trazem a vivência e o</p><p>aprendizado. É necessário trocar as coisas, então cada família tem que procurar se</p><p>adaptar de forma que possa oferecer para essa criança vivências ricas para o</p><p>desenvolvimento dela.</p><p>No momento da retomada, com todos os cuidados e protocolos, as famílias e</p><p>professores têm que adaptar as brincadeiras e vivências de forma que não haja o</p><p>contato físico, o que na educação infantil se torna muito difícil, mas não impossível.</p><p>Nesse momento temos que entender que a educação sozinha não vai dar conta de</p><p>tudo, temos que ter apoio de médicos, psicólogos, de uma equipe preparada, e do</p><p>principal apoio das famílias. Temos que manter as culturas infantis tradicionais e</p><p>contemporâneas, que devem ocorrer através das brincadeiras da tradição oral e as</p><p>situações lúdicas de aprendizagem.</p><p>De modo geral precisamos partir para mobilização social de cobrança de</p><p>melhorias de condições de trabalho para assim desenvolver uma educação de</p><p>qualidade, temos que encarar a Educação Infantil como ela é, um dos fazeres</p><p>principais para o desenvolvimento dessa criança, por isso temos que sempre buscar</p><p>e estudar a formação para sempre inovar os conhecimentos. Para uma criança</p><p>pequena aprender, é necessário interagir com o corpo todo. Não há, portanto, na</p><p>perspectiva das aprendizagens, a menor possibilidade de aprendizagem sem</p><p>interação, que implica em toque, contato, exploração, elaboração de hipóteses,</p><p>descobertas, sentimentos, afetos, emoções, conflitos, partilha, junto a diferentes</p><p>parceiros outras crianças e adultos e diferentes linguagens brincadeiras, pintura,</p><p>modelagem, desenho, música, dança, literatura, culinária, exploração da natureza,</p><p>higiene, alimentação, regras, combinados, estruturação de rotinas, entre tantas</p><p>outras.</p><p>Afinal, quando tudo isso passar, não espero que tudo volte a ser como era,</p><p>assim como não tenho expectativas de transformações significativas na sociedade,</p><p>pois sinceramente acredito que, mais do que uma pandemia, são necessárias</p><p>profundas mudanças educacionais para nos fazer melhores. Sou mais modesta e</p><p>espero somente que, quando tudo isso passar, não precisamos nos sentir</p><p>constrangidos pela grande injustiça que está acontecendo com todos nós e os mais</p><p>prejudicados são os pequenos, pois o fato de que hoje muitas famílias necessitam</p><p>estar trancadas em pequenos apartamentos ou casas com seus bebês e crianças</p><p>pequenas, sem espaço e condições adequadas para a expressão do movimento,</p><p>deve ser motivo de reflexões urgentes e profundas.</p><p>2) Educação infantil em tempos de pandemia.</p><p>Introdução</p><p>Devemos saber que educação infantil não é apenas pré-escola, não é apenas</p><p>instituição que acolhe somente as crianças da educação infantil, entendemos que</p><p>educação infantil como primeira etapa, acolhe toda a faixa etária de 0 a 5 anos, e de</p><p>grande importância para nós pensarmos de qual etapa estamos falando, pois</p><p>estamos falando de uma ação pedagógica na educação infantil, como por outro lado,</p><p>temos que considerar as questões desta faixa etária, questões de aprendizagem,</p><p>desenvolvimento, construção de conhecimento do processo de tornar-se gente.</p><p>Então nessa etapa de educação básica com a LDB, a função da escola na</p><p>educação infantil é com o desenvolvimento humano, com o desenvolvimento integral</p><p>da criança nós temos um compromisso com a instrução, com a formalização do</p><p>conceito, e isso não é por acaso, isso depende de cada criança que está na</p><p>educação infantil, este é um momento para eles se desenvolverem integralmente</p><p>pois é assim que esperamos que ocorra a aprendizagem, nós temos que olhar para</p><p>a criança com um interesse de vida, instruir quais são as tarefas e o conhecimento</p><p>dessa criança se dar de forma intensa.</p><p>O nosso compromisso está relacionado com esse acolhimento da criança no</p><p>mundo, e o encorajamento para essa criança dez da LDB e das diretrizes de 2009 e</p><p>também na base homologada em 2017 que reforça os conceitos dessa diretrizes e o</p><p>entendimento do currículo na educação infantil não é uma listagem de conteúdos</p><p>prévios a serem dado conta, em um determinado período, muito pelo contrário a</p><p>nossa concepção de currículo ela pelo menos aborda algumas dimensões muito</p><p>importantes, uma delas é a relação da vida cotidiana, ou seja as crianças aprendem</p><p>no seu cotidiano, a vida cotidiana para as crianças é um laboratório de cidadania,</p><p>um laboratório de participação também estético, ético, é um espaço para a criança</p><p>aprender a participar do que é ser da cultura que ela está chegando, e a trazer a</p><p>novidade que ela carrega com ela, e isso também é um papel da escola, conseguir</p><p>acolher esse inédito que cada criança carrega, ao mesmo tempo que apresenta o</p><p>mundo para ela, também apresenta a criança ao mundo a vida cotidiana por</p><p>exemplo, às refeições que são feitas diariamente,</p><p>sentar para realizar as refeições,</p><p>para as crianças, é um grande aprendizado que vai dez do ponto de vista de como</p><p>comer sozinha, como usar os talheres que estão na mesa, se para nós isso parece</p><p>simples para a criança é um complexo de um processo de aprendizagem que está</p><p>em curso, e que pelo fato de nós da sociedade optar por acolher essas crianças tão</p><p>cedo dentro de uma instituição também precisou acolher essa característica de</p><p>aprendizagem para este momento de vida dessa criança.</p><p>Os eixos do nosso currículo são as interações e brincadeiras porque</p><p>entendemos que ali está a atenção máxima da cultura da criança, brincadeiras como</p><p>exercício de criação que permite à criança criar espaço de produção simbólica de</p><p>fazer outros sentidos de estética ao mundo, pensar na transformação da vida, nas</p><p>transformações sociais, algo muito importante por exemplo nesse momento de</p><p>pandemia, que a criança precisa ser bastante espaço de situação simbólica para</p><p>poder dar conta de significar o distanciamento da professora que eles estão com</p><p>saudades, dos amigos, dos avós, então é por isso que as brincadeiras para nós é</p><p>um eixo curricular e as interações por que estamos entendendo que conhecimento</p><p>não se dar no processo de transmissão acumulativo mas ele se dar entre a relação</p><p>do interno e do externo e poder encontrar elementos que possam desenvolver esse</p><p>conhecimento da melhor forma. Podemos dizer que a escola tem um importante</p><p>papel e é por isso que nós não substituímos a escola a educação infantil, e a</p><p>pandemia mostrou a importância desse espaço da educação infantil para a vida</p><p>dessa criança para o desenvolvimento do crescimento e aprendizagem dessa</p><p>criança ressaltando a importância da contribuição da família em todos os aspectos.</p><p>Portanto, é nesse momento escolar em que as crianças começam a interagir</p><p>e descobrir o mundo à sua volta, fora do seu ambiente familiar, fazendo amigos e</p><p>aprendendo a conviver e respeitar as diferenças culturais. Dessa forma, o ambiente</p><p>escolar da Educação Infantil é o primeiro local em que as crianças terão contatos</p><p>fora de suas zonas de conforto e passarão a socializar com outras crianças e</p><p>adultos de forma mais intensa e frequente.</p><p>Pois os primeiros anos de vida das crianças são de extrema importância para</p><p>o desenvolvimento das habilidades sociais e expressivas. Assim, esse ambiente</p><p>escolar passa a ser a porta de entrada de um novo conhecimento e de um mundo</p><p>diferente para elas.</p><p>A partir disso na Educação Infantil se trabalha as potencialidades da criança</p><p>como ser social, valorizando seus conteúdos e apresentando as cores, formas,</p><p>letras, palavras, números, quantidades, sons, rostos e gostos. Por conseguinte,</p><p>fazermos uso dos sentimentos e sensações das crianças que ao se misturarem</p><p>acabam ocasionando um mundo de experiências, descobertas e de possibilidades</p><p>diversas para elas. Por consequência, as mesmas passarão a desenvolver</p><p>necessidades básicas que por sua vez serão fundamentais para esse indivíduo</p><p>durante todo o processo de ensino e aprendizagem.</p><p>Mediante o exposto, para as escolas lidarem com as emoções das crianças</p><p>precisam enxergá-las de forma única e individualizada visando entender as</p><p>necessidades que precisam ser trabalhadas nelas. Para isso, a instituição de</p><p>Educação Infantil deve tornar acessível a todas as crianças que a frequentam,</p><p>indiscriminadamente, elementos da cultura que enriquecem o seu desenvolvimento</p><p>e inserção social. Cumpre um papel socializador, propiciando o desenvolvimento da</p><p>identidade das crianças, por meio de aprendizagens diversificadas, realizadas em</p><p>situações de interação.</p><p>Na instituição de Educação Infantil, pode-se oferecer às crianças condições</p><p>para as aprendizagens que ocorrem nas brincadeiras e aquelas advindas de</p><p>situações pedagógicas intencionais ou aprendizagens orientadas pelos adultos. É</p><p>importante ressaltar, porém, que essas aprendizagens, de natureza diversa, ocorrem</p><p>de maneira integrada no processo de desenvolvimento infantil.</p><p>Portanto, a escola tem como papel fundamental durante esse momento da</p><p>Educação Infantil despertar as crianças para a percepção de mundo dinâmico no</p><p>qual elas estão inseridas.</p><p>Mas, como minimizar os impactos da pandemia no processo de ensino e</p><p>aprendizagem das crianças de 0 a 5 anos? Como trabalhar com brinquedos e</p><p>brincadeiras pelas telas dos celulares, tablets e computadores, visto que as</p><p>brincadeiras fazem parte do processo de ensino e aprendizagem de crianças tão</p><p>pequenas? E o brincar é um dos seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento</p><p>propostos pela BNCC. Desse modo, cabe às instituições de ensino da Educação</p><p>Básica com segmentos da Educação Infantil orientar os familiares e responsáveis</p><p>com roteiros práticos e estruturados para que os mesmos possam estar</p><p>acompanhados nos afazeres das atividades em casa feitas pelas crianças. Assim,</p><p>os familiares e responsáveis passarão a ser vistos como mediadores nas rotinas</p><p>diárias das tarefas escolares e terão a oportunidade de participar de forma ativa na</p><p>Educação da criança. Por isso, a escola, os educadores, as famílias e os demais</p><p>responsáveis deverão estar unidos pela jornada educacional dos alunos.</p><p>A função do socio-político pedagógico da creche e da pré-escola e esse</p><p>compromisso com o desenvolvimento integral da criança, no contexto da pandemia</p><p>no nosso entendimento, o que muda é o contexto e não o papel da escola, a escola</p><p>não é apenas um prédio, ela tem uma área de aprendizagem e ela tem uma função</p><p>que é muito maior do que isso. Com a mudança de contexto nós temos que discutir</p><p>como cumprir essa finalidade, como desempenhar este papel em num outro</p><p>contexto, que é o contexto da pandemia, o contexto da excepcionalidade e da</p><p>tragédia que estamos vivenciando, mas para isso a escola tem que ser preparada.</p><p>Temos que rever a proposta pedagógica, rever os materiais didáticos as condições</p><p>objetivas de trabalho, é essa preparação que tem que se iniciar com urgência</p><p>porque temos observado as questões da educação infantil que está sendo passado</p><p>para as famílias que muitas vezes não ficam claras para as famílias de como</p><p>transmitir esse conhecimento, então as estratégias têm que ser pensadas e</p><p>repensadas em relação ao vínculo com a criança, com a construção de significado</p><p>pela criança. Então nesse contexto de pandemia, o que a escola pode fazer, o</p><p>principal passo é o diálogo e a reação com as famílias.</p><p>A creche é vista pela Anvisa na perspectiva da epidemiologia na perspectiva</p><p>na transmissão de doenças e não como um ambiente saudável, e em meio a uma</p><p>pandemia, não sabemos ao certo o que o futuro nos reserva a essa retomada.</p><p>O que podemos fazer agora é apoiar um novo modelo chamado funcionamento</p><p>emergencial, esse modelo envolve principalmente os profissionais da escola, por</p><p>isso a escola tem que ser preparada, reorganizada, ressignificada, analisar a</p><p>formação desses profissionais.</p><p>Em relação a vaga na creche ainda é uma questão um pouco difícil de lidar,</p><p>muitas vezes os mais pobres não têm acesso ou nem sabem que tem direito a vaga</p><p>na creche-pré escola, nota-se também que as crianças do bolsa família a maioria</p><p>também não conseguem vagas por inúmeros fatores, a escola tem uma certa</p><p>rejeição a esse público, é um público trabalhoso com características muito</p><p>complexas, então se criou um programa social em que o recurso era ampliado para</p><p>investir o valor repassado para essas famílias.</p><p>No debate, também foi abordado o tema do financiamento, uma vez que a</p><p>crise dos Estados impactará o repasse de recursos para a educação infantil, que</p><p>deverá enfrentar um aumento na demanda com o desemprego causado pela</p><p>instabilidade econômica e pela pandemia.</p><p>Nessa perspectiva pode-se compreender que este paradigma está</p><p>basicamente relacionado à única forma de minimizar possíveis prejuízos para a</p><p>educação, pois se trata da solução mais coerente que o sistema encontra, cabendo</p><p>aos profissionais e a sociedade se adaptar e através do novo, na expectativa de que</p><p>tão logo apareçam outras formas</p><p>de convivência com a pandemia. O ato de brincar</p><p>na Educação Infantil além de contribuir com a interação entre os alunos, contribui</p><p>com o desenvolvimento de linguagens, brincar é preciso, é por meio dele que as</p><p>crianças descobrem o mundo, se comunicam e se inserem em um contexto social.</p><p>O brincar na Educação Infantil é parte fundamental para constituir a interação</p><p>entre as crianças, por meio da brincadeira os pequenos desenvolvem as habilidades</p><p>de convivência, respeito, socialização, movimento, limites. Podemos pontuar que a</p><p>brincadeira e a interação são experiências nas quais as crianças podem construir e</p><p>apropriar-se de conhecimentos por meio de suas ações e interações com seus pais,</p><p>com os amiguinhos e com os adultos, o que possibilita aprendizagens,</p><p>desenvolvimento e socialização. Educar, principalmente nesse momento delicado</p><p>em que estamos vivenciando significa, portanto, propiciar situações de cuidados,</p><p>brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir</p><p>para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e</p><p>estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o</p><p>acesso, pelas crianças, aos conhecimentos mais amplos da realidade social e</p><p>cultural.</p><p>3) Webinário - Cuidar e educar na Educação Infantil em tempos de pandemia</p><p>Introdução</p><p>Na educação infantil é de grande importância entender o território de cada</p><p>criança, o tempo de ser criança, de como ela se desenvolve aos cuidados de um</p><p>adulto com base na BNCC, Base Comum Curricular, com isso vem a questão do</p><p>cuidar e educar, pressupõe uma escuta atenta e sensível e precisa de interações</p><p>reais principalmente nas crianças da educação infantil, elas precisam se relacionar</p><p>com outras crianças da mesma idade e com adultos, e principalmente com as</p><p>crianças e lembranças de outras pessoas, pois as lembranças ajuda muito no</p><p>desenvolvimento.</p><p>Um dos segmentos mais atingidos pelo distanciamento social imposto pela</p><p>pandemia é a Educação Infantil. A dupla função da escola nessa etapa, que envolve</p><p>o cuidar e o educar, não pode ser deixada de lado na educação remota e isso</p><p>implica o respeito às especificidades desta fase tão singular do desenvolvimento</p><p>humano. Manutenção do vínculo, relação com as famílias, protagonismo infantil,</p><p>campos de experiência em casa e na escola, propostas que privilegiem o</p><p>pensamento, a criatividade, as emoções e o desenvolvimento das crianças</p><p>pequenas são pautas sobre as quais professores e gestores se debruçam neste</p><p>momento. Muitos desafios se apresentam no trabalho à distância com a Educação</p><p>Infantil. Apesar deles, é preciso continuar a garantir aprendizagens e</p><p>desenvolvimento de qualidade para todos os alunos, encontrando novos caminhos e</p><p>perspectivas para isso.</p><p>De forma que são muitas as discussões sobre a educação infantil, e a</p><p>importância da participação da família com a escola e sociedade de que essa etapa</p><p>é de fundamental importância para a formação da criança. Entendendo-se que a</p><p>relação entre família e escola pode colaborar ou acarretar prejuízos na formação, no</p><p>desenvolvimento e na construção do conhecimento pela criança durante a educação</p><p>infantil, pode-se afirmar que ambas as instituições têm um importante papel</p><p>complementar no processo de aprendizagem da criança inclusive no momento em</p><p>que estamos vivenciando. A escola consiste no espaço em que acontece a interação</p><p>entre professores e alunos, possibilitando o acesso ao conhecimento formal de dado</p><p>contexto cultural, sendo um instrumento necessário ao processo educativo.</p><p>Na interação com a família a criança estabelece e constrói o conhecimento</p><p>em um espaço de convivência no qual aprende e incorpora os valores éticos e os</p><p>significados afetivos. As instituições de educação infantil precisam interagir com os</p><p>pais para compreender estes valores e significados, e incentivá-los aos trabalhos</p><p>realizados, entendendo-se que a relação entre família e escola pode colaborar ou</p><p>acarretar prejuízos na formação, no desenvolvimento e na construção do</p><p>conhecimento pela criança durante a educação infantil, pode-se afirmar que ambas</p><p>as instituições têm um importante papel complementar no processo de</p><p>aprendizagem da criança.</p><p>Contudo sabe-se que em momentos de pandemia os pais têm que se</p><p>adaptar de forma que o aprendizado não seja afetado e a criança possua outras</p><p>referências que não podem ser esquecidas ou menosprezadas neste processo. Na</p><p>interação com a família a criança estabelece e constrói o conhecimento em um</p><p>espaço de convivência no qual aprende e incorpora os valores éticos e os</p><p>significados afetivos. Sabemos da importância e da dificuldade que temos com as</p><p>famílias, seja pela rotina, pela falta de conhecimento, então como podemos repensar</p><p>um pouco nessa relação com as famílias, sabemos o quanto é difícil está com as</p><p>crianças em casa, mas de certa forma o aprendizado das crianças em casa ocorre</p><p>desde o nascimento, então cada criança se desenvolve de forma diferente depende</p><p>do tipo de estimulação, tipo de interação com a família, há uma diferença entre a</p><p>aprendizagem que ocorre na educação infantil e a aprendizagem que ocorre em</p><p>casa.</p><p>Educação infantil é pensada em um contexto de educação coletiva ou seja</p><p>são várias famílias e crianças que estão ali sob a responsabilidade de professores</p><p>habilitados, então sabemos que a diferença é que esses professores são treinados e</p><p>capacitados para reconhecer, intermediar e servir de recurso para essa criança,</p><p>então planejando esse contexto a educação infantil lida com a interação de</p><p>diferentes famílias de diferentes idades e isso exige um certo aprendizado, por isso</p><p>a importância de aprender lidar com cada tipo de comportamento, então nós temos</p><p>essa questão de sermos indiferente, a questão principal e a especificidade da</p><p>educação infantil, então como podemos manter esse vínculo, e isso depende de</p><p>vários fatores, dos recursos que temos então entra a importância do vínculo entre</p><p>família e escola.Podemos ver então, muita coisa boa como a preocupação dos</p><p>educadores em mandar a lição, seja por correio redes sociais e outros meios,</p><p>sempre ressaltando a vivência com a família e as brincadeiras que proporcionam um</p><p>grande aprendizado nos anos iniciais, ou seja não necessariamente precise de</p><p>atividade com papel mas sim com coisas simples de casa mesmo para explorar,</p><p>experiência de faz de contas trabalhar de forma lúdica e fugir dessa lógica de lições</p><p>escritas. Porém a mãe que não está disponível, não deve ser incomodada e deve</p><p>ser acompanhada de certa forma, tentar verificar se está tudo bem, mas não no</p><p>sentido de cobrar, as outras crianças vão fazer coisas que as mães criaram ou em</p><p>parceria com a escola, atividades que tenham um currículo escolar como base que</p><p>sejam com interação, brincadeiras e vivências.Devemos ver a importância do</p><p>trabalho com a família, um trabalho cooperativo disponibilizado podendo muitas</p><p>vezes na hora que se sabe que a família está com uma atitude muito autoritária,</p><p>diferente de olhar para a criança, devemos intervir de forma que essa mãe entenda</p><p>que as ideias dessa criança pode está sendo afetada pelo cotidiano, rotinas em</p><p>casa.</p><p>É importante passar para os pais que estaremos sempre disponíveis para</p><p>tentar ajudar principalmente famílias com crianças com alguma necessidade</p><p>especial .Outra parte importante, a criança precisa fazer alguma coisa para contar</p><p>como dia letivo, porém na educação infantil é bastante difícil fazer isso mesmo com</p><p>a diversidade de contexto, por isso a importância da vivência com a família.</p><p>Em relação ao período de isolamento , como podemos garantir o conceito</p><p>básico de uma educação interativa, uma educação criativa? Com a interação da</p><p>família, das vivências estabelecidas. No retorno ao presencial temos que criar coisas</p><p>interativas para suprir algumas coisas como por exemplo o abraço, criando espaços</p><p>coloridos e enfeitados com tudo que é possível de forma que chame bastante a</p><p>atenção das crianças, organizar um tipo de</p><p>atividade interativo, por exemplo um</p><p>picnic para todo mundo, que é uma atividade para brincar e participar coletivamente</p><p>em espaços externos, então esse abraço pode ser tão simbólico pelo fato do</p><p>acolhimento feito de forma que eles se sintam amados e cuidados, e este é o abraço</p><p>que temos que dar e educar, nesse sentido a gente tem realmente que criar as</p><p>brincadeiras para que haja essa interação e aprendizado, esse é o cuidar e educar</p><p>que temos que fazer para eles e assim criar novas formas de abraço.Contudo</p><p>sabe-se que em momentos de pandemia os pais têm que se adaptar de forma que</p><p>o aprendizado não seja afetado e a criança possua outras referências que não</p><p>podem ser esquecidas ou menosprezadas neste processo. Na interação com a</p><p>família a criança estabelece e constrói o conhecimento em um espaço de</p><p>convivência no qual aprende e incorpora os valores éticos e os significados afetivos</p><p>podemos utilizar jogos, brincadeiras e diversas outras atividades podem uteis no</p><p>momento de avaliar o comportamento e o desempenho das crianças, seja dentro ou</p><p>fora da sala de aula, o segredo para ter sucesso nessa prática está na forma de</p><p>abordagem, que deve priorizar processos lúdicos e divertidos para as crianças da</p><p>Educação Infantil. Neste trabalho parte-se do pressuposto que a importância da</p><p>família na vida da criança é fundamental fornecendo as bases para sua</p><p>aprendizagem e desenvolvimento. Assim é fundamental integrar escola e família</p><p>neste processo, pois são as peças principais onde a criança poderá buscar apoio,</p><p>compreensão, carinho e atenção.</p><p>Entendendo-se que a relação entre família e escola pode colaborar ou</p><p>acarretar prejuízos na formação, no desenvolvimento e na construção do</p><p>conhecimento pela criança durante a educação infantil, pode-se afirmar que ambas</p><p>as instituições têm um importante papel complementar no processo de</p><p>aprendizagem da criança inclusive no momento em que estamos vivenciando e</p><p>contando sempre com a vivência que essas crianças estão tendo em casa com as</p><p>famílias explorando as experiências possíveis brincando com o corpo, se possível</p><p>com a natureza, com a questão dos sons e imagem, da contagem de história, então</p><p>essas crianças passam por todos esses trechos mediados pela professora e se</p><p>reconectando com as vivências.</p><p>Ao longo deste período de pandemia devem ocorrer algumas adaptações nas</p><p>práticas metodológicas, para que possam ser aplicadas pelos familiares e</p><p>responsáveis, sendo acompanhadas de maneira remota pelos professores e</p><p>professoras das turmas da Educação Infantil, visando sempre ter em mente que as</p><p>atividades sugeridas pelos educadores estejam contextualizadas às realidades das</p><p>crianças.</p><p>Por fim vale ressaltar que é necessário que os educadores tenham cuidados</p><p>para não exigir um grande comprometimento dos familiares e responsáveis, afinal</p><p>nesse momento delicado que ambos estamos vivenciando, muitos estão com uma</p><p>carga horária de trabalho elevada, muitas das vezes, tendo que trabalhar em casa.</p><p>Assim, precisamos ter cuidado ao proporcionar certos tipos de atividades para os</p><p>familiares e responsáveis dessas crianças para que de certa forma eles consigam</p><p>auxiliar essas crianças. Para alguns pais a tarefa de fazer os filhos acessarem o</p><p>conteúdo disponibilizado, prestarem atenção nas aulas online e executar as tarefas</p><p>propostas pelos professores é desafiadora. Pior ainda quando são solicitados a</p><p>esclarecer dúvidas sobre conteúdos curriculares do quais não se lembram ou não</p><p>aprenderam. Agravam-se assim os efeitos das desigualdades de nível</p><p>socioeconômico e grau de escolaridade entre pais de escolas públicas e privadas.</p><p>Integrar a família com a escola permite decisões conjuntas no desempenho do aluno</p><p>para potencializar as aprendizagens e o seu desenvolvimento, a prática do diálogo e</p><p>o compartilhamento de responsabilidades deve ser coerente.</p><p>A escola precisa nesse momento entender que pais não são professores e</p><p>que os seus conhecimentos não correspondem a essa nova era tecnológica .Para o</p><p>ensino remoto ser funcional nessa etapa, faz necessário um bom roteiro para as</p><p>famílias, uma direção, onde as atividades sejam esclarecidas e detalhadas para que</p><p>a família possa dar continuidade em casa tendo em consideração, o tempo e</p><p>espaço. A importância do diálogo, protagonismo e o engajamento dessa relação</p><p>escola e família,é a chave para o sucesso nesse momento.</p><p>5) Reinventando a Educação Infantil em Tempos de Pandemia:</p><p>Musicalizando (1h19mim</p><p>Introdução</p><p>A música é uma linguagem universal presente em todas as culturas e no</p><p>dia-a-dia de todas as pessoas, se tornando uma ferramenta imprescindível no</p><p>processo de ensino-aprendizagem, pois ela auxilia o desenvolvimento do raciocínio</p><p>lógico, traz envolvimento emocional e é um instrumento de interação social, como</p><p>também um caminho prazeroso para a descoberta de novas aprendizagens. Diante</p><p>disso, temos como objetivo proporcionar uma reflexão sobre a utilização da música</p><p>na Educação Infantil. Mais especialmente discutir as suas contribuições como</p><p>recurso pedagógico, que aliado à prática pedagógica pode contribuir com a</p><p>formação integral da criança, promovendo um ensino eficaz e de qualidade. Nossa</p><p>intenção é, buscar e refletir sobre a real intencionalidade da utilização da música no</p><p>espaço escolar.</p><p>Na educação infantil enfrentamos grandes desafios, tivemos que nos</p><p>reinventar, pois na educação infantil nós não temos alfabetização, temos</p><p>teoricamente as brincadeiras, interações com as crianças e que a família tem que</p><p>está junto. Primeiramente temos que olhar para a criança se relacionar, conhecer,</p><p>para depois discutir quais são os saberes, quais são os conteúdos. Na live podemos</p><p>ver como objetivo compartilhar alegria e entusiasmo, distribuindo leveza e amor.</p><p>Onde de uma forma simples e carinhosa, todos se sintam abraçados neste momento</p><p>tão delicado que estamos vivendo, buscando de alguma forma continuar sorrindo, e</p><p>distribuindo o melhor de nós mesmos. No ambiente da educação infantil a</p><p>brincadeira e a fantasia se fazem presente, por meio das atividades lúdicas, as</p><p>crianças desenvolvem a imaginação, a criatividade e habilidades sociais. Trazer a</p><p>música para os momentos de socialização em tempos de pandemia, é proporcionar</p><p>aos nossos pequenos, momentos de leveza, brincadeira, alegria e fantasia.</p><p>O ensino na fase da Educação Infantil abrange uma formação global e</p><p>integral da criança que está em constante aprendizado e formação. Esse movimento</p><p>de aprendizagem deve ser algo prazeroso e não penoso. As atividades propostas</p><p>devem, inquestionavelmente, ser pensadas para as crianças como uma proposta</p><p>agradável, que inclua a música no cotidiano dos alunos de maneira intencionalmente</p><p>planejada pelos professores. A presença da música na vida das pessoas é</p><p>incontestável, embora sua linguagem seja diversificada, dependendo de onde venha</p><p>essa expressão cultural, a música acompanha o desenvolvimento e as relações</p><p>interpessoais em suas comunidades, bairros e cidades, sendo ela trilha sonora para</p><p>alegrar espaços, revelar sentimentos, acompanhar relações amorosas, fazendo</p><p>parte do dia-a-dia das pessoas, em casa, no ambiente de trabalho, no celular e</p><p>computador, sendo a música uma forma de expressão que apresenta ideias,</p><p>costumes, gostos, sentimentos e comportamentos sociais.</p><p>A música está presente na vida das pessoas desde os primórdios,</p><p>estendendo-se ao longo da história da humanidade como forma de expressão</p><p>cultural e sentimentos diversos. Nos dias atuais, a música está presente em várias</p><p>atividades do homem, não sendo apenas meros agrupamentos de notas musicais ou</p><p>uma expressão cultural, mas uma arte que contribui para o desenvolvimento da</p><p>criança desde o ventre materno, como também no decorrer da infância. Ou seja,</p><p>atividades lúdicas e pedagógicas podem colaborar com o desenvolvimento da</p><p>criança.</p><p>Quando falamos de musicalização podemos dizer que é um processo de</p><p>construção do conhecimento que tem como objetivo despertar e desenvolver o gosto</p><p>musical, favorecendo</p><p>o desenvolvimento da sensibilidade, criatividade, senso</p><p>rítmico, do prazer da música, da imaginação, memória, concentração, atenção,</p><p>autodisciplina, do respeito ao próximo, da socialização e afetividade, além de</p><p>contribuir para uma efetiva consciência corporal e de movimentação. Sabemos que</p><p>a música é uma linguagem universal, e o som é tudo o que o ouvido percebe sobre</p><p>a forma de movimentos vibratórios. Os sons que nos cercam são expressões da</p><p>vida, da energia, do universo em movimento e indicam situações, ambientes,</p><p>paisagens sonoras, a natureza, os animais e os seres humanos traduzem sua</p><p>presença, integrando-se ao todo orgânico e vivo deste planeta.Quem trabalha com</p><p>educação, principalmente na área infantil, deve demonstrar muitas capacidades,</p><p>características e qualidades no que diz respeito à área de atuação, pois o professor,</p><p>nessa etapa, assume um vasto número de papéis os quais trazem grandes</p><p>responsabilidades, pois o papel do professor é fundamental dentro da escola e</p><p>reflete em toda a sociedade, sendo ele é um agente ativo na formação de um</p><p>cidadão.</p><p>O papel do educador da Educação Infantil engloba uma série de</p><p>responsabilidades, tornando-se complexo o papel deste professor, o qual ela define</p><p>como pessoa chave, que tem na realidade a plena função de adotar muitas funções</p><p>que são comuns aos líderes, pois precisam com frequência tomar várias decisões</p><p>rápidas sobre situações, precisam ser comunicativos, atuar em equipes, interagindo</p><p>no meio, tanto como líder ou como membro de um determinado grupo. Uma parte</p><p>importante do trabalho desse professor é a tomada de decisões sobre suas práticas</p><p>educativas, ou seja, as ações acerca dos conteúdos e planejamentos de sua</p><p>atuação, fazendo-se necessário um olhar minucioso, detalhado de ideias o qual vão</p><p>se concretizando com atividades diárias, e, também, conforme a necessidade dos</p><p>alunos.</p><p>A utilização da música na educação infantil ganha importância e destaque,</p><p>pois além de descobrir brincando, a aprendizagem se torna mais encantadora e</p><p>estimulante às crianças fortalecendo as relações afetivas de socialização cognitiva e</p><p>ainda torna o aprendizado muito mais prazeroso.</p><p>A live nos traz algumas histórias e contos muito importantes para a fase da</p><p>educação infantil, e uma delas diz assim, feito girassol, ela busca a luz como fonte</p><p>de positividade. o que ela não sabia, é em dias nublados os girassóis viram-se uns</p><p>para os outros para compartilharem energia. E assim como o girassol compreende</p><p>que precisamos uns dos outros para viver. Ela quer ser girassol. Sabemos que a</p><p>intenção disso é trazer as lembranças de tudo o que foi dado em sala de aula, das</p><p>brincadeiras com os professores e colegas. Essa proposta nos traz também um</p><p>momento com a bossa nova. Conta a história de um grupo de amigos que decidiram</p><p>fazer um passeio de barco, nos anos de 1960, por conta de uma pane do motor do</p><p>barco, dois amigos começaram a dedilhar e controlar uma canção “o barquinho vai</p><p>cair tarde" . No dia seguinte, quando se encontram novamente, dão continuidade à</p><p>canção que iniciaram no dia anterior. E para nossa sorte fizeram uma linda canção</p><p>chamada ”o barquinho”.</p><p>Ressaltamos também as cantigas de roda que são produções musicais</p><p>conhecidas como cirandas de roda ou brincadeiras de rodas infantis. são canções</p><p>populares e tem na sua musicalidade muita alegria e simplicidade, tornando as</p><p>melodias uma brincadeira. As cantigas de roda, além de fazerem parte do mundo</p><p>infantil, também fazem parte de muitas histórias vivenciadas pelos adultos,</p><p>encantando a todos, que nos trazem aprendizado, brincadeiras e fantasia. Educar é</p><p>olhar nos olhos, saber ouvir e falar, é essencial trocar o território do coração, não se</p><p>educa com meias palavras, mas com sensibilidade, amor e valorização do ser</p><p>humano em sua totalidade.</p><p>Existem várias possibilidades de adequação e planejamento usando o</p><p>requisito da música, como contar uma história e usar os sons para representar os</p><p>elementos contidos, usar uma música corriqueira e a partir dela relacionar os</p><p>conteúdos e direcioná-los, proporcionando novas aprendizagens inter-relacionadas,</p><p>como por exemplo: Trabalhar a música “ O sítio do Seu Lobato”, e, a partir da</p><p>canção, discutir com os alunos a diferença entre meio rural e meio urbano, usar a</p><p>canção para conhecer mais sobre os animais da fazenda, descobrir sons que cada</p><p>animal faz, conversar sobre o que tem em uma fazenda, desenhar os elementos da</p><p>música, entre outros.</p><p>É importante compreender que não se faz necessário só utilizar a música</p><p>escolhida pelo professor, faz-se necessário, também, respeitar a bagagem musical</p><p>que os alunos trazem de seu cotidiano, mesmo que poucas, elas podem contribuir</p><p>com suas opiniões e sugestões. Ou seja, ouvindo o que as crianças têm a dizer, se</p><p>têm outras canções para se explorar que falem sobre o mesmo assunto ou sobre</p><p>outros, sendo que nesse processo de troca e interação o aluno aprende com o</p><p>professor e o professor aprende com o aluno. A música é a linguagem que se traduz</p><p>em formas sonoras capazes de expressar e comunicar sensações, sentimentos e</p><p>pensamentos, por meio da organização e relacionamento expressivo entre o som e</p><p>o silêncio.</p><p>A música está presente em todas as culturas, nas mais diversas situações:</p><p>festas, comemorações, rituais, religiosas, manifestações cívicas, política.</p><p>A criança desde muito pequena está em contato com a música, pois muitos estudos</p><p>demonstram que desde o ventre a música é meio de comunicação e recíproco entre</p><p>a mãe e o feto, sendo muito próxima das crianças em todas as etapas da vida, pois</p><p>ainda pequenos, eles conhecem e aprendem várias canções, seja ela no ninar nos</p><p>braços da mãe, uma canção de acalanto em um momento de nervoso, nas</p><p>comemorações de aniversários, e ao chegar no âmbito escolar ela traz as melodias</p><p>que aprende com os pais, na televisão, e outros. A criança, ao entrar na Educação</p><p>Infantil, se depara com um universo musical, pois esse espaço escolar é marcado</p><p>por cantigas, que dão suporte aos hábitos, rotinas da escola e ensaios para datas</p><p>comemorativas, se tornando um requisito estereotipado e repetitivo todos os dias, o</p><p>que nos leva ao cotidiano escolar e às práticas dos professores e de seus alunos, de</p><p>como a música aparece e suas particularidades, suas possibilidades e linguagens o</p><p>que se tornou muito difícil neste momento de pandemia.</p><p>É muito importante a utilização da música no espaço de Educação Infantil,</p><p>pois a criança além de aprender brincando, propicia um ambiente escolar mais</p><p>agradável e estimula cada vez mais o querer participar das aulas. Desse modo,</p><p>introduzir conteúdos através da música às crianças de 0 a 5 anos desenvolve</p><p>relações afetivas, de socialização, de cunho cognitivo e ainda torna o aprendizado</p><p>de qualquer área de conhecimento mais fácil de ser internalizado. Nesse caminho, a</p><p>música torna o ambiente mais alegre e favorável à aprendizagem, visto que propicia</p><p>uma sensação diferenciada ao ambiente escolar, proporcionando satisfação àqueles</p><p>que dele participam, cabendo ao professor estudar maneiras de alinhar e juntar a</p><p>música no seu planejamento escolar, conforme é referente ao conteúdo que se irá</p><p>trabalhar com os alunos em sala de aula, trabalhando a interdisciplinaridade. Para</p><p>que possa, assim, permitir-se explorar diferentes aspectos do cotidiano de forma</p><p>criativa, favorecendo a socialização e a aprendizagem das crianças.</p><p>A música é considerada uma forma de expressão humana, pois através dela</p><p>podem ser expressados sentimentos, emoções, situações do cotidiano, alegrias,</p><p>tristezas, entre outros. A criança da etapa da Educação Infantil se expressa através</p><p>de movimentos, sons e ritmos, pois desde cedo convive com expressões musicais</p><p>em seu contexto, possibilitando a construção de aprendizagens significativas que</p><p>contribuem para o seu amadurecimento cognitivo. Desenvolver atividades e</p><p>conteúdos online é uma experiência, com certeza diferente, nova e inquietante.</p><p>Podemos dizer que nesse período complicado que</p><p>estamos vivendo há</p><p>possibilidades de buscar novas práticas e incentivar os alunos e alunas a</p><p>desenvolverem uma autonomia no seu próprio processo musicalizador. As novas</p><p>ferramentas que vem surgindo auxiliam bastante e dessa forma todos aprendemos</p><p>ao mesmo tempo, buscando sempre aprimorar, assim como os contos e as cantigas</p><p>de roda auxiliam muito no desenvolvimento e aprendizagem, contribuindo para a</p><p>formação de pensamento da criança.</p><p>1) Pré-escola - Bibliotecas e Faróis - Linhas do Conhecimento</p><p>A aula ministrada pelas professoras Isis e Katelyn, nos trazem propostas</p><p>muito importantes para o desenvolvimento e aprendizado das crianças, elas trazem</p><p>propostas como imagens de lugares para que as crianças vejam e reflitam sobre, se</p><p>já viram ou conhecem, e começam contando exemplos de como começar uma</p><p>história; era uma vez uma princesa que morava em um castelo, certo dia ela saiu</p><p>para colher flores numa floresta bem bonita, e o príncipe ficou no castelo, foi quando</p><p>começou a acontecer coisas estranhas, as árvores começaram a se mexer,</p><p>começou um vento forte, e apareceu um dragão de três cabeças, a princesa ficou</p><p>com muito medo e saiu correndo, até que ela percebeu que o dragão estava atrás</p><p>do sapo, e então logo apareceu a bruxa que transformou o sapo em uma flor, e ele</p><p>ficou disfarçado, enquanto a princesa voltou correndo para o castelo para contar ao</p><p>príncipe o que ela tinha visto lá, o príncipe que é muito valente por sua vez pegou</p><p>sua espada e foi até lá, procurou o dragão até encontrá-lo na intenção de lutar e</p><p>então descobriu que o dragão era bom. Esse tipo de interação é muito importante</p><p>para o desenvolvimento da criança.</p><p>Elas começam a contar a história da biblioteca e a importância dela para</p><p>todos, mostrando um espaço lúdico para as crianças muito legal, bem colorido e</p><p>com estantes com bastante livros, espaços criados para chamar atenção da criança,</p><p>mostrando também outros espaços muito interessantes onde acontecem</p><p>apresentações e eventos. Elas mostram a importância da história em quadrinhos e o</p><p>quanto chama atenção das crianças, a importância dos livros para a imaginação.</p><p>Trazendo então a história da gibiteca Criada em 1982, a Gibiteca de Curitiba</p><p>teve como primeiro endereço uma das salas da Galeria Schaffer. Depois, em 1988,</p><p>transferiu-se para o Centro Cultural Solar do Barão, onde permanece até hoje. Toda</p><p>a gama de gibis infantis, heróis, humor, terror, cartuns, fanzines, mangás e</p><p>exemplares estrangeiros faz do acervo da Gibiteca uma fonte valiosa para</p><p>pesquisas. Nele estão guardados exemplares do personagem “Gibi”, nome que mais</p><p>tarde foi apropriado para designar as revistas em quadrinhos. Há também as</p><p>primeiras edições de “Tico-tico” e “O Globo Juvenil” (os mais antigos são datados de</p><p>1942), as primeiras edições nacionais de Batman e Capitão América, da década de</p><p>1950, além de uma coleção completa do Pasquim. A Gibiteca editou 15 números do</p><p>Gibitiba, dando oportunidade aos jovens desenhistas de mostrar suas criações.</p><p>Semanalmente acontecem no espaço eventos gratuitos como lançamentos de</p><p>quadrinhos, palestras, debates, workshops, e encontros de RPG. A Gibiteca também</p><p>fomenta a produção local através da sua incubadora disponível à comunidade com</p><p>equipamento digital. É parceira de grandes eventos como a Bienal de Quadrinhos,</p><p>Shinobi Spirit, Geek City, Jedicon, Matsuris, Trekcon, Maltão encontro de</p><p>ilustradores, Zombie Walk, Festival Estronho, Jogarta, Literatiba, RPG World</p><p>Festival, NANU entre outros e produz Bienalmente a Traços Curitibanos, panorama</p><p>histórico e atual da produção local.</p><p>A Biblioteca Pública do Paraná é uma das maiores bibliotecas públicas do</p><p>Brasil. O acervo reúne cerca de 730 mil livros, periódicos, fotografias, mapas,</p><p>cartazes e materiais de multimeios e multimídia. É um órgão de regime especial</p><p>subordinado à Secretaria de Estado da Cultura, que ocupa área de 8.528,96 metros</p><p>quadrados e é uma das bibliotecas públicas mais frequentadas do país, atendendo</p><p>em média 2 mil usuários e realizando aproximadamente 500 empréstimos de livros</p><p>por dia.Funciona no local uma representação regional do Escritório de Direitos</p><p>Autorais da Fundação Biblioteca Nacional, onde podem ser registradas obras</p><p>inéditas e publicadas. Além dos serviços de uma tradicional biblioteca, o local</p><p>oferece uma variada programação cultural, com exibição de filmes, exposições de</p><p>artes, encontros semanais dedicados à poesia, contação de histórias, oficinas de</p><p>criação literária e bate-papos mensais com escritores de literatura adulta e</p><p>infanto-juvenil. Destaque para as seguintes atrações: Aventuras Literárias,</p><p>Aventuras Musicais, Aventuras Teatrais, Caixa Estante, Hora do Conto, Música na</p><p>Biblioteca, Oficina de Criação Literária, Oficina de Ilustração, Um Escritor na</p><p>Biblioteca, Uma Noite na Biblioteca, além do periódico da BPP, conhecido como</p><p>Jornal Cândido. A instituição é um órgão subordinado à Secretaria de Estado da</p><p>Cultura.</p><p>As características essenciais de uma biblioteca escolar são, a oferta de livros</p><p>de qualidade, a presença de um adulto atento que lhes dê vida, a liberdade</p><p>oferecida às crianças. Ela deve propiciar a circulação de livros e situações de</p><p>leituras que marquem a vida dos alunos, especialmente porque a escola, às vezes, é</p><p>o único lugar onde eles terão oportunidade de acesso aos livros. A biblioteca quando</p><p>de fato integrada à dinâmica escolar e voltada para o incentivo à leitura favorece a</p><p>convivência, a reflexão e o debate, bem como a autonomia dos seus usuários para</p><p>que estes consigam de forma independente interagir e circular no espaço para</p><p>buscar o que desejam e desfrutar do prazer da leitura. A biblioteca é um elo de</p><p>convivência, uma necessidade. Ela é um ambiente cultural único e profundamente</p><p>humano em que os contratos, a diversidade, o encontro, as relações interpessoais e</p><p>a comunicação são acentuados.</p><p>De acordo com estudos e entendimentos, para que a criança possa ter uma</p><p>experiência literária plena, vivida de maneira autêntica, livre, aberta, informal e em</p><p>movimento, os momentos na biblioteca precisam distinguir-se dos tempos de</p><p>aprendizagem estritamente escolar de rigidez e de controle, mas, além dos</p><p>momentos livres, é desejável que os mediadores de leitura planejem as suas ações</p><p>de forma cooperativa e integrada com os professores, os pedagogos e o diretor. A</p><p>integração entre a biblioteca e a escola enriquece e potencializa a formação do</p><p>leitor, pois se percebe, a partir da sequência de encaminhamentos e intenções</p><p>pedagógicas, um movimento único e direcionado. Uma biblioteca com livros intactos,</p><p>um lugar de silêncio e passividade, que provoca medo não é um lugar pensado no</p><p>jovem leitor.</p><p>Uma das atividades frequentes nas bibliotecas escolares é a contação de</p><p>histórias que, muito contribui no processo de formação do leitor, de estímulo à</p><p>atividade literária, à circulação dos livros, do conhecimento, e também das pessoas.</p><p>Enfatizamos que a hora do conto, o empréstimo de livros, os projetos, as sequências</p><p>de atividades, a leitura livre, silenciosa e direcionada, os recitais de poesia, as</p><p>oficinas de criação literária etc. também demandam reflexões e planejamento, sob</p><p>risco de perderem seu sentido, ou serem muito repetidas e sem diferenciação. A</p><p>diversificação e a qualidade das atividades são resultantes de um planejamento bem</p><p>elaborado e com objetivos claros.</p><p>Para além das atividades coletivas, aqueles momentos de introspecção da</p><p>leitura também são indispensáveis. Ressaltamos a importância de se planejarem e</p><p>assegurar na biblioteca escolar os momentos de leitura silenciosa em que o contato</p><p>com o texto ocorra sem a mediação da voz, pois o leitor autônomo é o que consegue</p><p>construir sozinho sentido para o texto, sem auxílio de outros suportes. Digamos que</p><p>a ludicidade é uma estratégia significativa para atrair os jovens leitores, mas</p><p>equivocadamente imagina-se que ela está presente nos momentos coletivos. O</p><p>ludismo está presente na própria atividade da leitura, desde que o leitor tenha</p><p>adquirido autonomia, desde que ele seja capaz de ser o contador para si mesmo,</p><p>não precisando que sempre alguém preencha os espaços com sua voz, com</p><p>imagens, com representação teatral, com fantoches.</p><p>A função do profissional que atua na biblioteca escolar, mais do que</p><p>emprestar livros ou organizar estantes, é a de mediador de leitura, destaca-se que, a</p><p>tarefa de orientar o aluno na utilização da biblioteca e, principalmente, a de</p><p>despertar nele o gosto e o hábito de leitura são as atribuições mais reveladoras da</p><p>natureza educativa do trabalho biblioteconômico na escola. Seu ofício não é o de</p><p>simples distribuidor, o essencial de sua tarefa é a atenção às pessoas que devem vir</p><p>em primeiro lugar .</p><p>O gosto pela leitura despertado por um professor, um bibliotecário que, levado</p><p>por sua paixão, a transmite através de uma Farol do saber: limites e possibilidades</p><p>de uma biblioteca escolar na formação. Que é marcante e inesquecível para um</p><p>leitor em formação. Podemos dizer então a necessidade do profissional que atua na</p><p>biblioteca escolar ser versátil e empático, apresentando em sua atividade e na</p><p>relação com o aluno uma postura respeitosa, flexível e interessada. Outra</p><p>característica básica é ser um modelo a ser seguido pelo leitor. O verdadeiro</p><p>mediador é um leitor convicto do desejo de compartilhar o melhor, sempre pondo em</p><p>suas iniciativas a indispensável mediação humana entre as pessoas e as obras.</p><p>O mediador de leitura da biblioteca escolar precisa ter consciência de sua</p><p>função educativa e pedagógica, ter a capacidade de criar, de inovar, coordenar as</p><p>atividades, bem como ser capaz de ressignificar o ambiente da biblioteca escolar</p><p>como espaço lúdico e prazeroso em torno da leitura, “para que os alunos, além de</p><p>se sentirem atraídos, tenham prazer em permanecer nesse ambiente, alterando o</p><p>conceito da biblioteca escolar que desde o seu primórdio é tida como um local</p><p>insosso e desagradável.” É condição para, de fato, atuar como agente de leitura que</p><p>o profissional atuando na biblioteca escolar disponibiliza os acervos, conheça os</p><p>livros e transite por entre os conhecimentos literários, o que lhe permitirá apresentar</p><p>os livros aos alunos, realizar debates, compartilhamentos e conversas sobre os</p><p>livros e, assim, tornar os alunos mais proficientes em leitura. O mediador pode</p><p>propor para a leitura obras cada vez mais comunicativas que instauram distâncias</p><p>estéticas maiores.</p><p>Ao apresentar textos plurissignificativos e propor a reflexão e o debate</p><p>ocorrerá a interação tanto com o próprio texto, quanto com outros leitores. A</p><p>biblioteca escolar é um local privilegiado, considerando seu espaço e acervo, para</p><p>fomentar nos alunos o desejo e o encanto pela literatura e pelos livros. Ao</p><p>disponibilizar os acervos e promover leituras diversas, bem como apreciação dessas</p><p>obras, o agente de leitura pode incrementar esse trabalho paulatinamente, e aos</p><p>poucos ir ampliando as estratégias de uso dos acervos.</p><p>Dessa forma, o trabalho com a literatura pode ser enriquecido, por exemplo,</p><p>com a apresentação de autores e ilustradores dos livros que foram lidos, e dos</p><p>componentes da literatura, como: constância do enredo, caracterização, tema, estilo,</p><p>lugar, ponto de vista do autor etc. A mobilização desses conhecimentos sobre a</p><p>qualidade e os critérios singulares de cada tipo de literatura permite o</p><p>desenvolvimento do que podemos chamar de consciência literária pelas crianças. .</p><p>Podemos afirmar que o gradativo contato do aluno com a literatura de qualidade</p><p>favorece o refinamento da sua sensibilidade e o tornará cada vez mais exigente,</p><p>mais crítico e consciente, assim, o trabalho do mediador nunca acaba, pois é um</p><p>processo que demanda tempo e investimento pedagógico.</p><p>Dessa maneira é necessário diversificar e ampliar suas ações, pois, quando</p><p>os professores bibliotecários nutrem consistentemente o interesse de seus alunos</p><p>pela literatura, por meio da leitura em voz alta de livros bem selecionados, dando às</p><p>crianças tempo para que elas possam ler e discutir esses exemplares em grupos, a</p><p>capacidade delas de apreciação pela qualidade da literatura vai aumentar. Um dos</p><p>maiores propósitos do programa de literatura deve ser desenvolver a habilidade de</p><p>leitores críticos. Uma das funções do mediador de leitura de uma biblioteca escolar é</p><p>instigar o aluno a procurar as ideias aglomeradas, as imagens, formas,</p><p>representações e sinais que são lidos e, nem sempre, percebidos na primeira leitura.</p><p>Ele pode auxiliar a dar sentido aos livros e ao mundo revisitado, reinterpretado pela</p><p>leitura e pelos modos de ler, ajudar o aluno a encontrar no texto as diferentes formas</p><p>de ler ou direções que podem ir e vir de qualquer lugar não necessariamente na</p><p>sequência linear dos fatos, percebendo a significação alegórica do texto escrito,</p><p>além de eleger imagens capazes de produzir uma ressignificação poética da obra</p><p>que está sendo lida.</p><p>2) Pré-escola - proposta 02 - 23/02 e 02/03</p><p>Introdução</p><p>As professoras Sabine e Patrícia trazem algumas brincadeiras de construção,</p><p>feitas com as mãos. O ato de contar histórias se torna essencial, pois é nesta etapa</p><p>que as crianças desenvolvem as primeiras capacidades de narração, e desta forma</p><p>deve proporcionar-se à criança momentos literários ricos e variados para a formação</p><p>de leitores. Dado que em idade Pré-Escolar a criança ainda não adquiriu a</p><p>competência da leitura, o seu único recurso será “ler” os livros através das</p><p>ilustrações que estes possuem. Desta forma, a escolha dos livros infantis deve ser</p><p>feita com algum rigor, para que a criança consiga compreender e decifrar da melhor</p><p>forma o que o contador de histórias está a transmitir. É importante ter em conta a</p><p>faixa etária das crianças bem como as características do grupo, para conseguir</p><p>adaptar da melhor forma a história ao meio em que se encontra ou até mesmo à</p><p>temática que se pretende abordar, para ter um bom desempenho.</p><p>A música é trabalhada na educação infantil, pois faz parte da etapa da vida da</p><p>criança, mas esse trabalho pode e deve ser melhorado e explorado, pois alguns</p><p>professores exploram bem essa área, mas outros estão paralisados e acomodados</p><p>a este assunto.A importância de brincar e cantar com suas mãos e dedos é muito</p><p>divertida e ao mesmo tempo significativa. Ela promove o toque, maior mobilidade</p><p>consciente das mãos, relaxamento, auto expressão entre outros benefícios.</p><p>As cantigas fazem parte da rotina da Educação Infantil. A partir delas é</p><p>possível brincar, desenvolver a audição, ritmo, movimentos, equilíbrio, linguagem</p><p>oral e memória. A prática ainda contribui para as crianças iniciarem na música. As</p><p>cantigas são também a porta de entrada para outros mundos.Assim como as</p><p>histórias, as cantigas são um convite para adentrar o universo da imaginação. Ao</p><p>vivenciar as cantigas, a gente vivencia situações de uma forma segura” Como as</p><p>crianças em idade pré-escolar são iletradas, as ilustrações ganham um papel</p><p>fundamental nos livros infantis, pois são a única maneira que a criança tem de</p><p>interpretar a história ou a música, e mesmo que esta lhe esteja a ser contada, auxilia</p><p>no seguimento da narrativa.</p><p>As crianças gostam de testar seus sentidos, sobretudo os pequenos que</p><p>ainda estão na creche. Tudo é uma novidade e exerce fascínio: o gosto, a textura, o</p><p>cheiro, a imagem e o som que cada coisa tem ou faz. Cantigas são fundamentais</p><p>para estimular a audição, não apenas pelo ritmo delas, mas também pela interação</p><p>entre a fala e os sons do ambiente - que podem vir desde algo voltado para isso,</p><p>como CDs ou instrumentos musicais, até objetos que sejam improvisados. As</p><p>ilustrações têm diversas funcionalidades, tais como, atrair, cativar, estimular a</p><p>atenção da criança, substituir o texto pelos elementos gráficos, designadamente</p><p>preenchendo lacunas ou apontando outras hipóteses para além das referidas pelo</p><p>narrador e/ou personagens, mediar a mensagem do texto, apoiando a</p><p>descodificação do sentido, complementar o texto, permitindo o deslocamento de</p><p>várias informações</p><p>para as imagens, aprofundar o texto, ampliando as</p><p>possibilidades da história e complicando o enredo, aludir a elementos culturais ou</p><p>históricos.</p><p>Para a criança se eleger e se interessar por determinado livro é importante</p><p>que o artista que ilustra as histórias tenha em atenção alguns fatores, para desta</p><p>forma dar “vida ao livro”, como por exemplo a capa. Antes de a criança folhear e</p><p>tocar no livro, o primeiro contacto existente é com a capa, sendo esta o</p><p>cartão-de-visita para a criança. Após a observação da capa, a criança vai decidir se</p><p>escolhe ou não determinado livro, logo, é importante que esta seja apelativa tanto ao</p><p>nível dos desenhos como das cores, e é isso que as professoras Sabine e Patrícia</p><p>trazem que é de grande importância. Uma boa ilustração num livro tem a capacidade</p><p>de o transformar ou traduzir, através dos conteúdos que se pretendem transmitir,</p><p>sejam de natureza emocional, em imagens ou histórias com a competência ou dom</p><p>de maravilhar a criança, desta forma, é necessário que o ilustrador se aproprie do</p><p>texto, se identifique com ele, o transforme em imagens, para mais tarde transformar</p><p>o mundo e a imaginação da criança.</p><p>Contar e recontar histórias, são estratégias de excelência no desenvolvimento</p><p>da linguagem oral da criança, pois juntamente com a sua feição lúdica, vai permitir a</p><p>articulação de ideias, a comunicação, a expressão do pensamento e naturalmente,</p><p>um vocabulário mais rico e um discurso mais completo. É relevante refletir sobre a</p><p>importância de ler/contar e dinamizar histórias para e com as crianças desde a mais</p><p>pouca idade, pois irá contribuir para o desenvolvimento social e cognitivo da criança.</p><p>De forma a proporcionar momentos de interação entre adulto-criança, esta deve ser</p><p>convidada e incentivada a participar, tornando assim estes momentos mais</p><p>prazerosos e ativos para a criança.</p><p>Ouvir histórias é um momento que desperta o interesse das crianças,</p><p>independentemente da idade. O educador pode lançar mão de diversos recursos,</p><p>entre eles, as histórias infantis, sendo que a sua narração deve fazer parte da rotina</p><p>das crianças no Jardim de Infância, visto que possuem variadas funções, fins e</p><p>temas. Outros dos benefícios que as histórias têm no desenvolvimento da criança</p><p>são a estimulação da sua criatividade, pois permite-lhes enriquecer o seu imaginário</p><p>tornando-as mais criativas, e ainda o enriquecimento do vocabulário, tornando-o</p><p>mais diversificado. Ouvir histórias é um momento que desperta o interesse das</p><p>crianças, independentemente da idade. O educador pode lançar mão de diversos</p><p>recursos, entre eles, as histórias infantis, sendo que a sua narração deve fazer parte</p><p>da rotina das crianças no Jardim de Infância, visto que possuem variadas funções,</p><p>fins e temas.</p><p>Quando as crianças ouvem histórias, experimentam a relação entre escrita e</p><p>leitura Quando inventam uma história ou criam uma rima sem sentido, estão a</p><p>aprender que podem criar elas próprias histórias, e relacionar palavras de uma</p><p>maneira satisfatória e inteligível. As propostas de currículo para a educação infantil</p><p>brasileira refletem o nível de articulação das três instâncias referidas, assumindo</p><p>contornos variados, traduzidos na heterogeneidade das propostas pedagógicas</p><p>existentes. Não há dúvida de que esse dado representa uma riqueza nada</p><p>desprezível, na medida em que espelha as múltiplas facetas da sociedade brasileira.</p><p>Entretanto, há que se garantir um paradigma norteador do projeto de educação</p><p>infantil do país, sem que isso signifique anular essa pluralidade. A busca desse</p><p>paradigma não é sinônimo, pois, de abandono do que já se construiu até aqui. Ao</p><p>contrário, deve, isso sim, contribuir para a evolução desse processo.</p><p>A leitura de histórias e a exploração de livros têm para além da criação de</p><p>relações afetivas, outros benefícios no desenvolvimento das crianças, em que é</p><p>conhecido o papel que a leitura desempenha no desenvolver e enriquecer da</p><p>personalidade do indivíduo, promovendo a autonomia, aquisição de conhecimentos,</p><p>desenvolvimento do espírito crítico e a abertura às muitas perspetivas porque se</p><p>pode representar e analisar o real. Sabe-se também como todos estes aspetos são</p><p>fundamentais na educação do jovem para uma sociedade em mudança. O vínculo</p><p>criado durante a hora de conto terá bastante importância quando a sua dinamização.</p><p>Para que este momento seja proveitoso para a criança, é relevante que quem está a</p><p>contar a história conheça bem a mesma, que torne o ambiente acolhedor, que tenha</p><p>uma boa expressão oral e sempre que for possível tente despertar nas crianças a</p><p>participação.</p><p>As brincadeiras de bate-mão são ótimos estímulos para a coordenação</p><p>motora, o ritmo e a noção de sincronia com outra pessoa e a socialização. Além</p><p>disso, ajuda no desenvolvimento da linguagem porque as canções que</p><p>acompanham a brincadeira são rimadas e exercitam a dicção. Além de mexer em</p><p>tudo construir, pintar as mãos também ajudam na criação, quando pensamos em</p><p>criar objetos para nós ou para nossa sala de aula, podemos criar por exemplo algum</p><p>objeto que sentimos muita falta, é importante usar materiais recicláveis, coisas que</p><p>chamam bastante atenção das crianças. A habilidade das mãos, somada à</p><p>capacidade imaginativa e expressiva, levou a humanidade a construir todas as</p><p>ferramentas existentes no mundo. A criança, portanto, quando brinca, inaugura o</p><p>mundo no gesto de suas mãos miúdas, de seu olhar atento, de sua mente curiosa e</p><p>de sua sensibilidade à flor da pele. Faz sucessivas revoluções internas,</p><p>transformando seu entendimento do mundo, refinando sua sensibilidade e ainda</p><p>fortalecendo os vínculos com quem se relaciona.</p><p>Quanto mais poder brincar com qualidade, maior a sua capacidade de se</p><p>relacionar com o mundo, mais apurada sua sensibilidade. Não à toa, a escola deve</p><p>valorizar os gestos criativos infantis e dar condições de ampliá-los. É justo que se</p><p>estabeleça um diálogo lúdico entre o frescor do desejo intenso da criança de brincar</p><p>com a responsabilidade do professor para estar atento às brincadeiras da</p><p>humanidade e da própria criança.</p><p>Sabemos que é de extrema importância a interação com a criança na</p><p>pré-escola, de forma lúdica e prazerosa, assim as brincadeiras e atividades</p><p>realizadas com mãos e dedos são fundamentais para o desenvolvimento da</p><p>coordenação motora no desenvolvimento geral da criança e no processo de</p><p>socialização. A respeito da aula, as professoras usam formas lúdicas, formas de</p><p>aprendizagem cantando música fazendo percussão com o próprio corpo e também</p><p>usando movimentos do próprio corpo em suas casas.</p><p>3) Pré-escola - proposta 07 - 02/03 e 09/03</p><p>Introdução</p><p>Uma das propostas que as professoras Marise e Marlusa trazem é sobre o</p><p>album de figurinhas, que trata do resgate da brincadeira, o álbum de figurinhas</p><p>desperta o interesse pela leitura, pois, une palavra, imagens, números, incitando a</p><p>curiosidade no preenchimento das páginas, na marcação dos números que já</p><p>saíram, quais que ainda faltam para completar o álbum, sendo um veículo eficaz</p><p>para o processo de aprendizagem da criança. Neste período, as crianças</p><p>demonstram bastante interesse pelo desenvolvimento do pensamento lógico, pela</p><p>comunicação com o meio e com as pessoas.</p><p>O álbum de foto-figurinhas com apelo interativo está voltando para as escolas</p><p>para estimular as nossas crianças a terem maior contato pessoal. Além disso,</p><p>brincadeiras antigas também podem ser ótimas opções para aproximá-las, sem ser</p><p>pelos sedutores smartphones. Lembrando que a tecnologia deve sim ser explorada</p><p>no ambiente socioeducativo, porém, o apelo social, a habilidade de conversar,</p><p>discutir ideias, ajudar o coleguinha, está apresentando melhor desempenho com a</p><p>atividade de foto-figurinhas. Assim, quando um aluno tem uma figurinha repetida,</p><p>pode cedê-la para outro amiguinho ou quando uma criança descobre um fato</p><p>interessante de um determinado assunto presente no álbum, pode comentar com o</p><p>outro colega e os dois aprendem juntos.</p><p>As experiências vistas em escolas que aplicaram</p>

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