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<p>O que é o autismo?</p><p>O autismo é uma condição crônica. Contudo, com o diagnóstico precoce, uma pessoa com esse espectro pode levar uma vida normal. Atualmente, ele está classificado como um transtorno de desenvolvimento que atinge entre 0,8% até 1% das crianças, uma proporção de 1 a cada 50 nascimentos.</p><p>O autismo é caracterizado como uma condição psiquiátrica que pode ser controlada, tornando o portador uma pessoa apta a um convívio normal em sociedade. Não se trata de uma doença, mas de uma forma diferente de ser e de enxergar o mundo. Cada autista é singular, com uma visão diferente sobre cada coisa e, só porque não se comportam da forma “esperada”, não significa que “não são normais".</p><p>Existem muitas fontes distintas quanto ao surgimento do autismo, por isso, é necessário um diagnóstico médico, que, por vezes, pode se basear em histórico familiar, pois, na maioria dos casos, o problema é genético.</p><p>Quais são as principais características do espectro?</p><p>Para entender e identificar os sinais do autismo, os pais precisam ficar atentos desde cedo ao comportamento dos seus filhos. Como cada caso é muito particular, somente um médico especialista poderá realizar um diagnóstico mais certeiro. Contudo, no geral, as seguintes características são notadas:</p><p>· Pouca ou quase nenhuma vontade de falar</p><p>· Falta de controle sobre seus próprios sentimentos (ataques de raiva, tristezas)</p><p>· Surdez aparente, quando a criança não atende aos chamados</p><p>· Movimentos pendulares e repetitivos de tronco, mãos e cabeça</p><p>· Entusiasmo muito grande em situações que não pedem tanta empolgação</p><p>· Dificuldade de concentração</p><p>· Falta de contato visual (podendo ser notado em bebês com suas mães)</p><p>· Interesse alimentício por apenas um tipo específico de alimento</p><p>· Incômodo em ambientes barulhentos ou muito iluminados</p><p>Autismo e educação: um crescimento saudável</p><p>Atualmente, existem três níveis de autismo: o leve, que demanda pouco apoio; o moderado, que demanda apoio substancial; e o severo, que demanda muito apoio substancial. Em todos os graus, é possível realizar tratamento para obter maior qualidade de vida.</p><p>Em casos mais leves, o recomendado é que as crianças tenham convívio normal em escolas convencionais, com a presença de outras crianças e um olhar atento dos professores responsáveis. Em graus médios e severos, iniciar a educação em centros especializados para pessoas portadoras de autismo é a melhor opção.</p><p>Segundo informações do Ministério da Educação, é um direito das pessoas com essa condição o acesso livre às escolas, sem que haja prejuízos ao seu aprendizado.</p><p>Conhecer os professores e fazer uma relação entre pais-professores-médicos é essencial para garantir que as crianças portadoras de autismo atinjam o seu auge de desempenho, a fim de adaptá-las ao ambiente escolar no seu tempo e cumprindo o currículo estabelecido de acordo com as suas necessidades.</p><p>Texto: Agência Babushka | Edição e Revisão: Unimed do Brasil</p><p>Fonte: Papirus, Revista Educação Especial, Scielo</p><p>Revisão técnica: equipe médica da Unimed do Brasil</p><p>image1.jpeg</p><p>image2.jpeg</p><p>image3.jpeg</p><p>image4.jpeg</p>