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<p>A Hipertensão Arterial (HA) é uma condição multifatorial, caracterizada por uma</p><p>elevação sustentada dos níveis de pressão arterial. Para a maioria dos pacientes, ela é</p><p>definida por valores iguais ou superiores a 140 mmHg para a pressão sistólica (PAS) e/ou</p><p>90 mmHg para a pressão diastólica (PAD). A HA é frequentemente assintomática, o que</p><p>significa que muitos indivíduos não percebem que têm a condição até que</p><p>complicações graves se desenvolvam.</p><p>Essa falta de sintomas permite que a hipertensão evolua com danos progressivos aos</p><p>órgãos alvo – principalmente o coração, cérebro, rins e vasos sanguíneos. A HA é,</p><p>assim, um dos principais fatores de risco modificáveis para doenças cardiovasculares,</p><p>doença renal crônica e morte prematura .</p><p>Fatores de Risco para a Hipertensão Arterial</p><p>Os fatores de risco para o desenvolvimento da hipertensão são diversos e incluem:</p><p>Diferença entre Hipertensão Primária e Secundária</p><p>HIPERTENSÃO</p><p>ARTERIAL</p><p>Genética: A predisposição genética pode aumentar significativamente o risco de</p><p>hipertensão.</p><p>Idade: O risco de desenvolver hipertensão aumenta com o envelhecimento, especialmente</p><p>após os 60 anos.</p><p>Sexo: Homens têm maior risco até os 55 anos, enquanto as mulheres têm maior risco após a</p><p>menopausa.</p><p>Obesidade: O excesso de peso está fortemente associado ao aumento da pressão</p><p>arterial.</p><p>Ingestão elevada de sódio: O consumo excessivo de sal é um fator bem estabelecido no</p><p>aumento da pressão arterial.</p><p>Sedentarismo: A falta de atividade física regular aumenta o risco de hipertensão.</p><p>Álcool: O consumo excessivo de bebidas alcoólicas também é um fator de risco</p><p>importante.</p><p>Fatores socioeconômicos: Níveis mais baixos de renda e acesso limitado a cuidados de</p><p>saúde podem influenciar negativamente o controle da pressão arterial.</p><p>Tabagismo: O cigarro contribui para o endurecimento das artérias e elevação da pressão .</p><p>Existem dois tipos principais de hipertensão: Primária e Secundária.</p><p>Diagnóstico da Hipertensão Arterial</p><p>O diagnóstico da HA deve ser feito com base em múltiplas aferições da pressão arterial,</p><p>preferencialmente em mais de uma visita ao consultório médico. A hipertensão é</p><p>confirmada após a realização de 2 a 3 aferições, com intervalos de 1 a 4 semanas</p><p>entre elas, dependendo dos valores pressóricos.</p><p>Contudo, em casos onde a pressão arterial está acima de 180/110 mmHg e há</p><p>evidências de doenças cardiovasculares, o diagnóstico pode ser feito em uma única</p><p>visita .</p><p>Outro aspecto importante é o efeito do avental branco, que ocorre quando a pressão</p><p>arterial é mais alta no consultório médico do que em outros ambientes. Isso não afeta o</p><p>diagnóstico, mas pode criar a falsa impressão de necessidade de ajustes no tratamento .</p><p>Avaliação Inicial e Rastreio</p><p>O processo de avaliação inicial para pacientes hipertensos inclui:</p><p>O rastreamento da hipertensão deve ser realizado em adultos a partir dos 18 anos, com</p><p>verificações regulares da pressão arterial, especialmente se não houver um registro</p><p>recente dessa medição no prontuário do paciente .</p><p>Tratamento da Hipertensão</p><p>1.  Hipertensão Primária (Essencial): Representa cerca de 95% dos casos. Sua causa exata</p><p>é desconhecida, embora seja influenciada por diversos fatores como idade, dieta, estilo de</p><p>vida e herança genética.</p><p>2.  Hipertensão Secundária: Está relacionada a uma condição médica subjacente, como</p><p>doenças renais, tumores nas glândulas suprarrenais, distúrbios hormonais ou apneia</p><p>obstrutiva do sono. Esse tipo de hipertensão pode ser revertido ou controlado tratando a</p><p>causa subjacente. Em alguns casos, a hipertensão secundária também pode ser</p><p>diagnosticada durante a gravidez .</p><p>Aferição da pressão arterial (PA) no consultório, utilizando técnicas adequadas e</p><p>equipamentos validados.</p><p>História clínica: Avaliar o histórico pessoal e familiar de doenças cardiovasculares e outros</p><p>fatores de risco.</p><p>Exame físico: Exame geral para verificar sinais de lesões nos órgãos-alvo, como o coração,</p><p>rins e olhos.</p><p>Investigação laboratorial: Exames complementares, como eletrocardiograma, creatinina</p><p>plasmática (função renal), análise de urina, glicemia, colesterol total, e outros .</p><p>O tratamento para hipertensão pode ser dividido em medicamentoso e não</p><p>medicamentoso.</p><p>Tratamento Não Medicamentoso</p><p>A principal estratégia inicial envolve mudanças no estilo de vida, que podem ser</p><p>eficazes no controle da pressão arterial em muitos casos. Entre essas mudanças,</p><p>destacam-se:</p><p>Tratamento Medicamentoso</p><p>Em casos onde as mudanças no estilo de vida não são suficientes para controlar a</p><p>pressão arterial, é indicado o uso de medicamentos anti-hipertensivos. Os</p><p>medicamentos devem ser prescritos pelo médico, de acordo com a gravidade da</p><p>condição e a presença de outros fatores de risco ou comorbidades .</p><p>Acompanhamento e Avaliação Multidimensional no Idoso</p><p>Nos idosos, é importante realizar uma avaliação multidimensional, que inclua</p><p>aspectos clínicos, psicossociais e funcionais. Isso permite uma compreensão mais</p><p>ampla do estado de saúde e das necessidades do paciente.</p><p>O acompanhamento regular deve ser feito por uma equipe multidisciplinar, incluindo</p><p>médicos, enfermeiros, nutricionistas, educadores físicos, entre outros, para garantir um</p><p>controle eficaz da pressão arterial e melhorar a qualidade de vida do idoso.</p><p>Controle do peso: Manter o Índice de Massa Corporal (IMC) abaixo de 27 kg/m².</p><p>Redução da circunferência abdominal: Limite de 80 cm para mulheres e 94 cm para</p><p>homens.</p><p>Dieta saudável: Reduzir o consumo de sal para menos de 5 g/dia e limitar a ingestão de</p><p>gorduras saturadas e álcool.</p><p>Atividade física: Prática regular de exercícios físicos de intensidade moderada.</p><p>Cessação do tabagismo: Fundamental para reduzir o risco cardiovascular .</p><p>Dimensão clínica: Avaliar a presença de doenças crônicas, quedas, fraturas e outros</p><p>agravos. Revisar o uso de medicamentos.</p><p>Dimensão psicossocial: Investigar o humor, cognição e memória do paciente, além de</p><p>aspectos da dinâmica familiar.</p><p>Dimensão funcional: Verificar a capacidade do idoso para realizar atividades diárias de</p><p>forma independente .</p>

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