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<p>6</p><p>COM</p><p>PONENTE CURRICULAR: CIÊNCIAS</p><p>ENSINO FUNDAM</p><p>ENTAL – ANOS FINAIS</p><p>C</p><p>iências</p><p>Leandro Godoy • Wolney Melo</p><p>ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS</p><p>COMPONENTE CURRICULAR: CIÊNCIAS</p><p>6</p><p>MANUAL DO PROFESSOR</p><p>D2_PNLD24_2104_CAPA_CIE_vida_universo_V6_MP.indd 3D2_PNLD24_2104_CAPA_CIE_vida_universo_V6_MP.indd 3 8/6/22 3:48 PM8/6/22 3:48 PM</p><p>LEANDRO PEREIRA DE GODOY (Leandro Godoy)</p><p>Mestre em Microbiologia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR).</p><p>Bacharel e licenciado em Ciências Biológicas pela UEL-PR.</p><p>Atuou como professor na rede particular de Ensino Superior. Ministrou aulas na rede</p><p>estadual de ensino do Paraná para o Ensino Fundamental - Anos Finais, Ensino Médio e Ensino Técnico.</p><p>Realiza palestras, cursos e assessorias para professores em escolas públicas e particulares.</p><p>Autor de livros didáticos para o Ensino Fundamental e o Ensino Médio.</p><p>WOLNEY CANDIDO DE MELO (Wolney Melo)</p><p>Doutor em Educação, Mestre em Ciências e Licenciado em</p><p>Física pela Universidade de São Paulo (USP-SP).</p><p>Licenciado em Pedagogia pela Universidade Bandeirante de São Paulo (Uniban-SP).</p><p>Ministrou aulas em cursos pré-vestibulares e na rede particular de ensino de São Paulo.</p><p>Realiza palestras e cursos para estudantes e professores, além de assessorias para escolas e secretarias</p><p>de educação. Autor de livros didáticos para o Ensino Fundamental e o Ensino Médio.</p><p>COMPONENTE CURRICULAR: CIÊNCIAS</p><p>6</p><p>1a edição</p><p>São Paulo ∙ 2022</p><p>MANUAL DO PROFESSOR</p><p>D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-1-5-G24.indd 1D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-1-5-G24.indd 1 30/08/22 11:0730/08/22 11:07</p><p>Copyright © Leandro Pereira de Godoy, Wolney Candido de Melo, 2022.</p><p>Direção-geral Ricardo Tavares de Oliveira</p><p>Direção de Conteúdo e Negócios Cayube Galas</p><p>Direção editorial adjunta Luiz Tonolli</p><p>Gerência editorial Roberto Henrique Lopes da Silva</p><p>Edição João Paulo Bortoluci (coord.)</p><p>Aline Tiemi Matsumura, Flávia Milão Silva, Paula Signorini, Rafael Braga de Almeida</p><p>Preparação e Revisão Maria Clara Paes (coord.)</p><p>Ana Lúcia P. Horn, Mariana Padoan</p><p>Gerência de produção e arte Ricardo Borges</p><p>Design Andréa Dellamagna (coord.), Sergio Cândido</p><p>Projeto de capa Andréa Dellamagna</p><p>Imagens de capa Roberto Machado/Noa/Getty Images, Georgette Douwma/Getty Images</p><p>Arte e Produção Isabel Cristina Corandin Marques (coord.)</p><p>Debora Joia, Eduardo Augusto Ascencio Benetorio, Gabriel Basaglia,</p><p>Kleber Bellomo Cavalcante, Rodrigo Bastos Marchini</p><p>Diagramação VSA Produções</p><p>Coordenação de imagens e textos Elaine Bueno</p><p>Licenciamento de textos Erica Brambilla, Mylena Santos Pereira</p><p>Iconografia Luciana Ribas Vieira, Emerson de Lima, Leticia dos Santos Domingos (trat. imagens)</p><p>Ilustrações Alex Argozino, Alex Silva, Allmaps, Artur Fujita, Bentinho, Bruna Assis Brasil,</p><p>Cris Alencar, Daniel Bogni, Daniel Wu, Dayane Raven, Editoria de arte, Estúdio Ampla Arena,</p><p>Fabio Eugenio, Héctor Gómez, Ilustra Cartoon, Ivan Coutinho, Lápis 13B, Leo Teixeira,</p><p>Lucas Farauj, Luiz Rubio, Maal Ilustra, Marcos Aurélio, Marcos Machado, OracicArt,</p><p>Rafael Herrera, Rodrigo Figueiredo/Yancom, Rubens Gomes, Selma Caparroz, Sirio Cançado,</p><p>Vespúcio Cartografia, Wandson Rocha</p><p>Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)</p><p>(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)</p><p>Godoy, Leandro Pereira de</p><p>Ciências vida & universo : 6º ano : ensino</p><p>fundamental : anos finais / Leandro Pereira de Godoy,</p><p>Wolney Candido de Melo. – 1. ed. – São Paulo : FTD,</p><p>2022.</p><p>Componente curricular: Ciências.</p><p>ISBN 978-85-96-03661-0 (aluno)</p><p>ISBN 978-85-96-03662-7 (professor)</p><p>1. Ciências (Ensino fundamental) I. Melo, Wolney</p><p>Candido de. II. Título.</p><p>22-116590 CDD-372.35</p><p>Índices para catálogo sistemático:</p><p>1. Ciências : Ensino fundamental 372.35</p><p>Cibele Maria Dias - Bibliotecária - CRB-8/9427</p><p>Reprodução proibida: Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610</p><p>de 19 de fevereiro de 1998. Todos os direitos reservados à</p><p>EDITORA FTD.</p><p>Rua Rui Barbosa, 156 – Bela Vista – São Paulo – SP</p><p>CEP 01326-010 – Tel. 0800 772 2300</p><p>Caixa Postal 65149 – CEP da Caixa Postal 01390-970</p><p>www.ftd.com.br</p><p>central.relacionamento@ftd.com.br</p><p>Imagens de capa</p><p>Fotografia do furacão Dorian, em</p><p>2019, capturada via satélite. A atmos-</p><p>fera e os fenômenos climáticos a ela</p><p>relacionados são alguns dos assuntos</p><p>abordados no componente curricular</p><p>Ciências.</p><p>Fotografia de tartaruga-verde (Chelonia</p><p>mydas) e de cardume de peixes da</p><p>espécie Caesio cuning. A Ciência</p><p>é essencial para estudar os seres</p><p>vivos, para compreender as relações</p><p>estabelecidas com o ambiente, bem</p><p>como para buscar meios de preservá-lo.</p><p>Impresso no Parque Gráfico da Editora FTD</p><p>CNPJ 61.186.490/0016-33</p><p>Avenida Antonio Bardella, 300</p><p>Guarulhos-SP – CEP 07220-020</p><p>Tel. (11) 3545-8600 e Fax (11) 2412-5375</p><p>Em respeito ao meio ambiente, as folhas</p><p>deste livro foram produzidas com fibras</p><p>obtidas de árvores de florestas plantadas,</p><p>com origem certificada.</p><p>D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-1-5-G24.indd 2D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-1-5-G24.indd 2 30/08/22 11:0730/08/22 11:07</p><p>M</p><p>ON</p><p>KE</p><p>Y</p><p>BU</p><p>SI</p><p>NE</p><p>SS</p><p>IM</p><p>AG</p><p>ES</p><p>/S</p><p>HU</p><p>TT</p><p>ER</p><p>ST</p><p>OC</p><p>K.</p><p>CO</p><p>M</p><p>Queridas professoras e queridos professores, passamos por tempos de</p><p>mudanças na educação. Novos caminhos nos são apresentados, o que nos leva</p><p>a novos desafios, e vocês exercem um papel preponderante nessa caminhada.</p><p>Produzimos esta coleção de Ciências com a intenção de auxiliar vocês</p><p>nesse processo. Nela, os temas, as habilidades e as competências propostos</p><p>pela BNCC, além dos assuntos tradicionalmente abordados em Ciências, são</p><p>trabalhados de maneira objetiva, com uma linguagem clara e com exemplos</p><p>atrativos e próximos do cotidiano dos estudantes. Dessa maneira, esperamos</p><p>que as Ciências da Natureza se tornem parte integrante da vida dos estudantes,</p><p>despertando a curiosidade e a criticidade perante diferentes assuntos que</p><p>impactam não apenas a vida pessoal deles, mas também a sociedade.</p><p>Nesta coleção, vocês vão perceber uma preocupação com a formação</p><p>integral dos estudantes. Isso estará presente em práticas e em assuntos que</p><p>promovem a mobilização de habilidades e de competências para o século XXI,</p><p>fundamentais para formar cidadãos críticos, conscientes e colaborativos.</p><p>Por meio deste Manual do professor, vocês perceberão que a abordagem</p><p>das habilidades e das competências propostas pela BNCC é realizada de</p><p>maneira integrada entre os Volumes da coleção, permitindo um aprofunda-</p><p>mento natural dos assuntos. Todo esse conteúdo é intermeado com textos</p><p>complementares e sugestões de leitura, que vão colaborar para sua formação</p><p>continuada, além de sugestões de atividades extras e sites com materiais</p><p>complementares para professores e estudantes.</p><p>Desejamos a vocês, professoras e professores, que esta coleção seja um</p><p>apoio eficiente para suas aulas e que seu trabalho traga muitos frutos.</p><p>Um abraço fraterno.</p><p>Os autores</p><p>APRESENTAÇÃO</p><p>D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-1-5-G24.indd 3D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-1-5-G24.indd 3 30/08/22 11:0730/08/22 11:07</p><p>PROPOSTA ORGANIZACIONAL</p><p>DA COLEÇÃO</p><p>Livro do estudante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . VI</p><p>Manual do professor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . X</p><p>ORIENTAÇÕES GERAIS</p><p>A Base Nacional Comum Curricular e as Ciências da Natureza . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XIII</p><p>As competências gerais e as competências específicas das Ciências da Natureza . . . XV</p><p>As habilidades de Ciências da Natureza na BNCC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XVII</p><p>Conteúdos da coleção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXI</p><p>ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS</p><p>O ensino das Ciências da Natureza no século XXI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>cenários. Em todos eles, o número</p><p>de eucariontes estimado foi supe-</p><p>rior ao do estudo anteriormente</p><p>citado. O resumo do estudo de Lar-</p><p>sen e colaboradores, publicado em</p><p>inglês, está disponível em: https://</p><p>www.journals.uchicago.edu/doi/</p><p>abs/10.1086/693564?journalCo-</p><p>de=qrb. Acesso em: 29 jul. 2022.</p><p>Ao apresentar ambos os resul-</p><p>tados, destacar que o estudo de</p><p>2011 não traz resultados "erra-</p><p>dos", para ser publicado, ele foi</p><p>validado pela comunidade cientí-</p><p>#FICA A DICA, Estudante</p><p>Os sites a seguir apresentam informações sobre a</p><p>ararinha-azul e sua reintrodução na natureza.</p><p>• ARARINHA-AZUL. Cemave, Instituto Chico Men-</p><p>des de Conservação da Biodiversidade. Cabe-</p><p>delo, [2019?]. Disponível em: https://www.icmbio.</p><p>gov.br/cemave/pesquisa-e-monitoramento/ararinha-</p><p>azul.html. Acesso em: 25 jul. 2022.</p><p>• AUGUSTO, Elmano. Ararinhas-azuis mais perto da</p><p>volta à natureza. Cemave, Instituto Chico Men-</p><p>des de Conservação da Biodiversidade. Brasília,</p><p>DF, 28 ago. 2015. Disponível em: https://www.</p><p>icmbio.gov.br/cemave/destaques-e-noticias/92-ara</p><p>rinhas-azuis-mais-perto-da-volta-a-natureza.html.</p><p>Acesso em: 25 jul. 2022.</p><p>• ARARINHAS-AZUIS são reintroduzidas na natureza</p><p>após vinte anos. Instituto Chico Mendes de</p><p>Conservação da Biodiversidade. [Brasília, DF], 14</p><p>jun. 2022. Disponível em: https://www.gov.br/icmbio/</p><p>pt-br/assuntos/noticias/ultimas-noticias/ararinhas-</p><p>azuis-sao-reintroduzidas-na-natureza-apos-mais-de-</p><p>vinte-anos. Acesso em: 25 jul. 2022.</p><p>ORIENTAÇÕES</p><p>DIDÁTICAS</p><p>Mencionar que a etapa de</p><p>morte independe das demais</p><p>etapas do ciclo, pois pode ocor-</p><p>rer antes. Por isso, o tempo do</p><p>ciclo de vida de uma espécie</p><p>corresponde à média do pe-</p><p>ríodo vivido pelos indivíduos</p><p>da população. Essa estimativa</p><p>pode variar com os fatores aos</p><p>quais o indivíduo está exposto,</p><p>como predação, surgimento</p><p>de doenças, disponibilidade de</p><p>nutrientes, temperatura ideal e</p><p>caça predatória.</p><p>Explorar com os estudantes</p><p>o ciclo de vida da ararinha-azul</p><p>para exemplificar as etapas de</p><p>nascimento, desenvolvimento,</p><p>reprodução e morte.</p><p>Para o trabalho de sensibi-</p><p>lização e reconhecimento da</p><p>importância de projetos desti-</p><p>nados à recuperação de popu-</p><p>lações de espécies ameaçadas,</p><p>apresentar o caso da extinção</p><p>da ararinha-azul e o projeto de</p><p>reintrodução da espécie na na-</p><p>tureza. Para isso, acessar com</p><p>a turma os links presentes no</p><p>#FICA A DICA, Estudante. Se</p><p>não for possível, recomendar</p><p>que os acessem em sua resi-</p><p>dência e que tragam pontos</p><p>para discussão na aula seguin-</p><p>te. Promover uma roda de con-</p><p>versa e estimular a participação</p><p>de todos para que citem ações</p><p>(individuais e coletivas) que</p><p>podem reduzir os fatores que</p><p>impulsionam a ameaça a essa</p><p>espécie. Essa dinâmica pode</p><p>contribuir para o trabalho com</p><p>o tema contemporâneo trans-</p><p>versal Educação ambiental.</p><p>fica. É preciso enfatizar que esses resultados, as-</p><p>sim como os de qualquer investigação científica,</p><p>relacionam-se às tecnologias, às metodologias</p><p>utilizadas e aos conhecimentos da época. Nesse</p><p>sentido, novos estudos, sob diferentes perspec-</p><p>tivas, trouxeram avanços que vão modificando</p><p>o conhecimento atual. Aproveitar esse contexto</p><p>para destacar o caráter provisório dos conheci-</p><p>mentos científicos, contribuindo para o desen-</p><p>volvimento da competência específica 1.</p><p>Ciclo de vida</p><p>Ao mencionar a etapa da reprodução, expli-</p><p>car que algumas espécies, como o salmão e as</p><p>efêmeras, só se reproduzem uma vez. No en-</p><p>tanto, a maioria dos seres vivos pode apresen-</p><p>tar mais de um evento reprodutivo ao longo</p><p>da vida.</p><p>AMPLIANDO</p><p>Propor uma pesquisa aos estudan-</p><p>tes sobre o ciclo de vida de outros</p><p>seres vivos que podem ser escolhi-</p><p>dos de acordo com seus interesses.</p><p>Pedir que considerem espécies que</p><p>ocorrem naturalmente no ambiente</p><p>onde a escola está localizada. Orien-</p><p>tá-los a apresentar os resultados da</p><p>pesquisa na forma de um cartaz,</p><p>que pode ser exposto na escola e ser</p><p>utilizado como instrumento avaliati-</p><p>vo do aprendizado.</p><p>FA</p><p>BI</p><p>O</p><p>EU</p><p>GE</p><p>NI</p><p>O</p><p>Apresentam</p><p>um ciclo de vida.</p><p>Apresentam metabolismo.</p><p>Respondem aos</p><p>estímulos do ambiente.</p><p>Durante séculos, estudiosos procuraram identificar as características</p><p>comuns a todos os seres vivos que os diferenciavam da matéria inanimada, ou</p><p>seja, sem vida. Na imagem, são apresentadas algumas dessas características,</p><p>que são compartilhadas por todas as espécies de seres vivos conhecidas.</p><p>1</p><p>TEMA</p><p>CARACTERÍSTICAS</p><p>GERAIS DOS SERES VIVOS</p><p>Ciclo de vida</p><p>Todos os seres vivos apresentam um ciclo de vida, constituído por nas-</p><p>cimento, desenvolvimento, reprodução e morte.</p><p>O nascimento é a etapa inicial da vida de um ser vivo. O desenvolvimento</p><p>é um processo no qual um organismo passa por uma série de transformações no</p><p>corpo, sejam internas, sejam externas. A reprodução envolve todos os processos</p><p>nos quais os seres vivos geram descendentes e pode ocorrer, ou não, durante a vida</p><p>de um ser vivo. A morte finaliza o ciclo de vida, o qual varia conforme o ser vivo.</p><p>Alguns seres vivos podem alcançar centenas de anos, como as araucárias,</p><p>árvores das regiões Sul e Sudeste do Brasil, que podem chegar a 500 anos ou</p><p>mais, enquanto outros apresentam um ciclo de vida completo bastante curto,</p><p>como alguns mosquitos, que vivem, em média, apenas alguns dias.</p><p>1 Bactérias, fungos, minhocas, formigas, aranhas, algas, caranguejos, tubarões, estrelas-do-mar,</p><p>sapos, serpentes, beija-flores, macacos, samambaias, pinheiros, amebas e limoeiros são seres</p><p>vivos. Todos eles apresentam características em comum. Você conhece alguma? Cite-a.</p><p>AS CORES NÃO</p><p>SÃO REAIS.</p><p>IMAGENS FORA</p><p>DE PROPORÇÃO.</p><p>Representação de</p><p>seres vivos em</p><p>ambiente natural,</p><p>destacando</p><p>algumas de suas</p><p>características</p><p>comuns. Situação</p><p>não real.</p><p>São constituídos</p><p>por células.</p><p>1. Resposta pessoal.</p><p>Professor, verificar o</p><p>conhecimento prévio</p><p>dos estudantes. Se</p><p>achar interessante,</p><p>mencionar outros</p><p>seres vivos, com o</p><p>objetivo de questionar</p><p>se a característica</p><p>citada está presente</p><p>também neles.</p><p>14</p><p>D3-CIE-F2-2104-V6-U1-LA-G24_AV4.indd 14D3-CIE-F2-2104-V6-U1-LA-G24_AV4.indd 14 28/08/22 17:3328/08/22 17:33</p><p>Observe a seguir o ciclo de vida de uma ave brasileira critica-</p><p>mente ameaçada de extinção, a ararinha-azul.</p><p>Ararinha-azul (Cyanopsitta spixii).</p><p>Representação do ciclo de vida da ararinha-azul (Cyanopsitta spixii).</p><p>AS CORES NÃO</p><p>SÃO REAIS.</p><p>IMAGENS FORA</p><p>DE PROPORÇÃO.</p><p>Em geral, para se obterem dados sobre o ciclo de vida de</p><p>determinada espécie, alguns indivíduos são observados em seu</p><p>ambiente natural. São coletados dados sobre hábitos, modo de</p><p>reprodução e alimentação, tempo de vida, entre outras informa-</p><p>ções. Entretanto, há casos em que os indivíduos não são mais</p><p>encontrados na natureza.</p><p>A ararinha-azul é um exemplo de ser vivo criticamente amea-</p><p>çado de extinção. Elas são consideradas extintas da natureza desde</p><p>o ano 2000, mas podem ser encontradas em zoológicos e em centros</p><p>de reprodução no Brasil e em alguns países da Europa e da Ásia.</p><p>Esses locais buscam possibilitar a reprodução desses animais em</p><p>cativeiro e treiná-los para que seja possível reintroduzi-los em seus</p><p>ambientes naturais. Assim, grande parte das informações sobre esses</p><p>organismos não é obtida na natureza, e sim nesses locais.</p><p>Elaborado com base em: BARROS, Yara M. et al. (org.). Plano de ação nacional para a conservação da ararinha-azul: Cyanopsitta</p><p>spixii. Brasília, DF: MMA: ICMBio, 2012. (Série Espécies Ameaçadas, n. 9). Disponível em: https://www.icmbio.gov.br/cemave/images/</p><p>stories/Publicações_científicas/pan-ararinha-azul-2012_livro.pdf. Acesso em: 1 jul. 2022.</p><p>Nascimento</p><p>Os filhotes de ararinha-</p><p>-azul nascem após 26 ou</p><p>27 dias dentro dos ovos.</p><p>Desenvolvimento</p><p>Após quatro meses,</p><p>as jovens ararinhas</p><p>já desenvolveram</p><p>penas sobre todo</p><p>o corpo e estão</p><p>preparadas para</p><p>voar e deixar o ninho.</p><p>Morte</p><p>O ciclo de vida da ararinha-azul é</p><p>de aproximadamente 30 anos.</p><p>Reprodução</p><p>No processo de</p><p>reprodução das</p><p>ararinhas-azuis, a fêmea</p><p>coloca uma média de</p><p>dois a três ovos, de</p><p>onde nascerão novos</p><p>indivíduos, que darão</p><p>continuidade</p><p>à espécie.</p><p>55 cm</p><p>FABIO COLOM</p><p>BINI</p><p>LU</p><p>CA</p><p>S</p><p>SO</p><p>UZ</p><p>A</p><p>15</p><p>D3-CIE-F2-2104-V6-U1-LA-G24_AV3.indd 15D3-CIE-F2-2104-V6-U1-LA-G24_AV3.indd 15 28/08/22 09:5928/08/22 09:59</p><p>1514</p><p>D2-CIE-F2-2104-V6-U1-MP-012-043-G24_AV5.indd 14-15D2-CIE-F2-2104-V6-U1-MP-012-043-G24_AV5.indd 14-15 03/09/22 12:3703/09/22 12:37</p><p>ORIENTAÇÕES</p><p>DIDÁTICAS</p><p>1. CARACTERÍSTICAS</p><p>GERAIS DOS SERES VIVOS</p><p>Fazer uma breve contextuali-</p><p>zação sobre a diversidade de se-</p><p>res vivos. Pode-se comentar que</p><p>conhecer o número de espécies</p><p>existentes no planeta com clare-</p><p>za é uma tarefa extremamente</p><p>difícil, considerando que boa</p><p>parte delas ainda não foi formal-</p><p>mente descrita. Nesse sentido, os</p><p>estudos tratam de estimativas.</p><p>Diferentes estudos foram realiza-</p><p>dos nos últimos anos com o obje-</p><p>tivo de estimar esse número.</p><p>Um deles foi publicado em</p><p>2011, no periódico Ploss Biology</p><p>por Mora e colaboradores, e</p><p>apontou para a existência es-</p><p>timada de 8,7 milhões de es-</p><p>pécies eucariontes no mundo</p><p>(a estimativa da quantidade de</p><p>espécies procariontes não pode</p><p>ser feita por causa do padrão de</p><p>dados disponíveis para o gru-</p><p>po e da metodologia realizada).</p><p>Esse estudo, publicado em in-</p><p>glês, está disponível em: https://</p><p>journals.plos.org/plosbiology/</p><p>article/file?id=10.1371/journal.</p><p>pbio.1001127&type=printable.</p><p>Acesso em: 29 jul. 2022.</p><p>Outro estudo mais recente,</p><p>publicado em 2017 no periódico</p><p>The Quarterly Review of Biology</p><p>por Larsen e colaboradores, trou-</p><p>xe novas estimativas, apontando</p><p>para a existência de, pelo menos,</p><p>1 a 6 bilhões de seres vivos (proca-</p><p>riontes e eucariontes) no planeta,</p><p>sendo esse intervalo relacionado</p><p>às previsões feitas em diferentes</p><p>cenários. Em todos eles, o número</p><p>de eucariontes estimado foi supe-</p><p>rior ao do estudo anteriormente</p><p>citado. O resumo do estudo de Lar-</p><p>sen e colaboradores, publicado em</p><p>inglês, está disponível em: https://</p><p>www.journals.uchicago.edu/doi/</p><p>abs/10.1086/693564?journalCo-</p><p>de=qrb. Acesso em: 29 jul. 2022.</p><p>Ao apresentar ambos os resul-</p><p>tados, destacar que o estudo de</p><p>2011 não traz resultados "erra-</p><p>dos", para ser publicado, ele foi</p><p>validado pela comunidade cientí-</p><p>#FICA A DICA, Estudante</p><p>Os sites a seguir apresentam informações sobre a</p><p>ararinha-azul e sua reintrodução na natureza.</p><p>• ARARINHA-AZUL. Cemave, Instituto Chico Men-</p><p>des de Conservação da Biodiversidade. Cabe-</p><p>delo, [2019?]. Disponível em: https://www.icmbio.</p><p>gov.br/cemave/pesquisa-e-monitoramento/ararinha-</p><p>azul.html. Acesso em: 25 jul. 2022.</p><p>• AUGUSTO, Elmano. Ararinhas-azuis mais perto da</p><p>volta à natureza. Cemave, Instituto Chico Men-</p><p>des de Conservação da Biodiversidade. Brasília,</p><p>DF, 28 ago. 2015. Disponível em: https://www.</p><p>icmbio.gov.br/cemave/destaques-e-noticias/92-ara</p><p>rinhas-azuis-mais-perto-da-volta-a-natureza.html.</p><p>Acesso em: 25 jul. 2022.</p><p>• ARARINHAS-AZUIS são reintroduzidas na natureza</p><p>após vinte anos. Instituto Chico Mendes de</p><p>Conservação da Biodiversidade. [Brasília, DF], 14</p><p>jun. 2022. Disponível em: https://www.gov.br/icmbio/</p><p>pt-br/assuntos/noticias/ultimas-noticias/ararinhas-</p><p>azuis-sao-reintroduzidas-na-natureza-apos-mais-de-</p><p>vinte-anos. Acesso em: 25 jul. 2022.</p><p>ORIENTAÇÕES</p><p>DIDÁTICAS</p><p>Mencionar que a etapa de</p><p>morte independe das demais</p><p>etapas do ciclo, pois pode ocor-</p><p>rer antes. Por isso, o tempo do</p><p>ciclo de vida de uma espécie</p><p>corresponde à média do pe-</p><p>ríodo vivido pelos indivíduos</p><p>da população. Essa estimativa</p><p>pode variar com os fatores aos</p><p>quais o indivíduo está exposto,</p><p>como predação, surgimento</p><p>de doenças, disponibilidade de</p><p>nutrientes, temperatura ideal e</p><p>caça predatória.</p><p>Explorar com os estudantes</p><p>o ciclo de vida da ararinha-azul</p><p>para exemplificar as etapas de</p><p>nascimento, desenvolvimento,</p><p>reprodução e morte.</p><p>Para o trabalho de sensibi-</p><p>lização e reconhecimento da</p><p>importância de projetos desti-</p><p>nados à recuperação de popu-</p><p>lações de espécies ameaçadas,</p><p>apresentar o caso da extinção</p><p>da ararinha-azul e o projeto de</p><p>reintrodução da espécie na na-</p><p>tureza. Para isso, acessar com</p><p>a turma os links presentes no</p><p>#FICA A DICA, Estudante. Se</p><p>não for possível, recomendar</p><p>que os acessem em sua resi-</p><p>dência e que tragam pontos</p><p>para discussão na aula seguin-</p><p>te. Promover uma roda de con-</p><p>versa e estimular a participação</p><p>de todos para que citem ações</p><p>(individuais e coletivas) que</p><p>podem reduzir os fatores que</p><p>impulsionam a ameaça a essa</p><p>espécie. Essa dinâmica pode</p><p>contribuir para o trabalho com</p><p>o tema contemporâneo trans-</p><p>versal Educação ambiental.</p><p>fica. É preciso enfatizar que esses resultados, as-</p><p>sim como os de qualquer investigação científica,</p><p>relacionam-se às tecnologias, às metodologias</p><p>utilizadas e aos conhecimentos da época. Nesse</p><p>sentido, novos estudos, sob diferentes perspec-</p><p>tivas, trouxeram avanços que vão modificando</p><p>o conhecimento atual. Aproveitar esse contexto</p><p>para destacar o caráter provisório dos conheci-</p><p>mentos científicos, contribuindo para o desen-</p><p>volvimento da competência específica 1.</p><p>Ciclo de vida</p><p>Ao mencionar a etapa da reprodução, expli-</p><p>car que algumas espécies, como o salmão e as</p><p>efêmeras, só se reproduzem uma vez. No en-</p><p>tanto, a maioria dos seres vivos pode apresen-</p><p>tar mais de um evento reprodutivo ao longo</p><p>da vida.</p><p>AMPLIANDO</p><p>Propor uma pesquisa aos estudan-</p><p>tes sobre o ciclo de vida de outros</p><p>seres vivos que podem ser escolhi-</p><p>dos de acordo com seus interesses.</p><p>Pedir que considerem espécies que</p><p>ocorrem naturalmente no ambiente</p><p>onde a escola está localizada. Orien-</p><p>tá-los a apresentar os resultados da</p><p>pesquisa na forma de um cartaz,</p><p>que pode ser exposto na escola e ser</p><p>utilizado como instrumento avaliati-</p><p>vo do aprendizado.</p><p>FA</p><p>BI</p><p>O</p><p>EU</p><p>GE</p><p>NI</p><p>O</p><p>Apresentam</p><p>um ciclo de vida.</p><p>Apresentam metabolismo.</p><p>Respondem aos</p><p>estímulos do ambiente.</p><p>Durante séculos, estudiosos procuraram identificar as características</p><p>comuns a todos os seres vivos que os diferenciavam da matéria inanimada, ou</p><p>seja, sem vida. Na imagem, são apresentadas algumas dessas características,</p><p>que são compartilhadas por todas as espécies de seres vivos conhecidas.</p><p>1</p><p>TEMA</p><p>CARACTERÍSTICAS</p><p>GERAIS DOS SERES VIVOS</p><p>Ciclo de vida</p><p>Todos os seres vivos apresentam um ciclo de vida, constituído por nas-</p><p>cimento, desenvolvimento, reprodução e morte.</p><p>O nascimento é a etapa inicial da vida de um ser vivo. O desenvolvimento</p><p>é um processo no qual um organismo passa por uma série de transformações no</p><p>corpo, sejam internas, sejam externas. A reprodução envolve todos os processos</p><p>nos quais os seres vivos geram descendentes e pode ocorrer, ou não, durante a vida</p><p>de um ser vivo. A morte finaliza o ciclo de vida, o qual varia conforme o ser vivo.</p><p>Alguns seres vivos podem alcançar centenas de anos, como as araucárias,</p><p>árvores das regiões Sul e Sudeste do Brasil, que podem chegar a 500 anos ou</p><p>mais, enquanto outros apresentam um ciclo de vida completo bastante curto,</p><p>como alguns mosquitos, que vivem, em média, apenas alguns dias.</p><p>1 Bactérias, fungos, minhocas, formigas, aranhas, algas, caranguejos, tubarões, estrelas-do-mar,</p><p>sapos, serpentes, beija-flores, macacos, samambaias, pinheiros, amebas e limoeiros são seres</p><p>vivos. Todos eles apresentam características em comum. Você conhece alguma? Cite-a.</p><p>AS CORES NÃO</p><p>SÃO REAIS.</p><p>IMAGENS FORA</p><p>DE PROPORÇÃO.</p><p>Representação de</p><p>seres vivos em</p><p>ambiente natural,</p><p>destacando</p><p>algumas de suas</p><p>características</p><p>comuns. Situação</p><p>não real.</p><p>São constituídos</p><p>por células.</p><p>1. Resposta pessoal.</p><p>Professor, verificar o</p><p>conhecimento prévio</p><p>dos estudantes. Se</p><p>achar interessante,</p><p>mencionar outros</p><p>seres vivos, com o</p><p>objetivo de questionar</p><p>se a característica</p><p>citada está presente</p><p>também neles.</p><p>14</p><p>D3-CIE-F2-2104-V6-U1-LA-G24_AV4.indd 14D3-CIE-F2-2104-V6-U1-LA-G24_AV4.indd 14 28/08/22 17:3328/08/22 17:33</p><p>Observe a seguir o ciclo de vida de uma ave brasileira critica-</p><p>mente ameaçada de extinção, a ararinha-azul.</p><p>Ararinha-azul (Cyanopsitta spixii).</p><p>Representação do ciclo de vida da ararinha-azul (Cyanopsitta spixii).</p><p>AS CORES NÃO</p><p>SÃO REAIS.</p><p>IMAGENS FORA</p><p>DE PROPORÇÃO.</p><p>Em geral,</p><p>para se obterem dados sobre o ciclo de vida de</p><p>determinada espécie, alguns indivíduos são observados em seu</p><p>ambiente natural. São coletados dados sobre hábitos, modo de</p><p>reprodução e alimentação, tempo de vida, entre outras informa-</p><p>ções. Entretanto, há casos em que os indivíduos não são mais</p><p>encontrados na natureza.</p><p>A ararinha-azul é um exemplo de ser vivo criticamente amea-</p><p>çado de extinção. Elas são consideradas extintas da natureza desde</p><p>o ano 2000, mas podem ser encontradas em zoológicos e em centros</p><p>de reprodução no Brasil e em alguns países da Europa e da Ásia.</p><p>Esses locais buscam possibilitar a reprodução desses animais em</p><p>cativeiro e treiná-los para que seja possível reintroduzi-los em seus</p><p>ambientes naturais. Assim, grande parte das informações sobre esses</p><p>organismos não é obtida na natureza, e sim nesses locais.</p><p>Elaborado com base em: BARROS, Yara M. et al. (org.). Plano de ação nacional para a conservação da ararinha-azul: Cyanopsitta</p><p>spixii. Brasília, DF: MMA: ICMBio, 2012. (Série Espécies Ameaçadas, n. 9). Disponível em: https://www.icmbio.gov.br/cemave/images/</p><p>stories/Publicações_científicas/pan-ararinha-azul-2012_livro.pdf. Acesso em: 1 jul. 2022.</p><p>Nascimento</p><p>Os filhotes de ararinha-</p><p>-azul nascem após 26 ou</p><p>27 dias dentro dos ovos.</p><p>Desenvolvimento</p><p>Após quatro meses,</p><p>as jovens ararinhas</p><p>já desenvolveram</p><p>penas sobre todo</p><p>o corpo e estão</p><p>preparadas para</p><p>voar e deixar o ninho.</p><p>Morte</p><p>O ciclo de vida da ararinha-azul é</p><p>de aproximadamente 30 anos.</p><p>Reprodução</p><p>No processo de</p><p>reprodução das</p><p>ararinhas-azuis, a fêmea</p><p>coloca uma média de</p><p>dois a três ovos, de</p><p>onde nascerão novos</p><p>indivíduos, que darão</p><p>continuidade à espécie.</p><p>55 cm</p><p>FABIO COLOM</p><p>BINI</p><p>LU</p><p>CA</p><p>S</p><p>SO</p><p>UZ</p><p>A</p><p>15</p><p>D3-CIE-F2-2104-V6-U1-LA-G24_AV3.indd 15D3-CIE-F2-2104-V6-U1-LA-G24_AV3.indd 15 28/08/22 09:5928/08/22 09:59</p><p>1514</p><p>D2-CIE-F2-2104-V6-U1-MP-012-043-G24_AV5.indd 14-15D2-CIE-F2-2104-V6-U1-MP-012-043-G24_AV5.indd 14-15 03/09/22 12:3703/09/22 12:37</p><p>ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS</p><p>PARA O VOLUME</p><p>A segunda parte apresenta quadros com os</p><p>conteúdos abordados neste Volume e uma</p><p>sugestão de cronograma que oferecem sub-</p><p>sídios para o planejamento anual do profes-</p><p>sor. Em seguida, as orientações específicas</p><p>trazem a seção BNCC na prática.</p><p>ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS</p><p>PARA O VOLUME</p><p>APRESENTAÇÃO DOS CONTEÚDOS DO 6o ANO</p><p>Os temas e assuntos previstos para serem trabalhados no 6o ano desta coleção estão distribuídos de</p><p>forma a contemplar as unidades temáticas e as habilidades da BNCC. A organização proposta no material</p><p>está apresentada no quadro a seguir, mas outras sequências são possíveis.</p><p>CIÊNCIAS • 6o ANO</p><p>UNIDADE</p><p>TEMÁTICA</p><p>DA BNCC</p><p>UNIDADE CONTEÚDOS BNCC</p><p>VIDA E</p><p>EVOLUÇÃO</p><p>Unidade 1</p><p>Organização</p><p>dos seres vivos</p><p>Algumas características gerais dos seres vivos</p><p>(ciclo de vida, resposta a estímulos, metabolismo</p><p>e presença de células); tipos de células (animal,</p><p>vegetal e bacteriana); evolução, características</p><p>e componentes dos microscópios; algumas</p><p>propriedades da luz; lentes (convergente e</p><p>divergente); níveis de organização do corpo humano</p><p>(de células a sistemas).</p><p>Modelo científico; a água como lente de aumento;</p><p>estudo anatômico desenvolvido por Leonardo da</p><p>Vinci; células-tronco.</p><p>Habilidades</p><p>EF06CI05</p><p>EF06CI06</p><p>Competências gerais</p><p>1, 2, 3, 4, 5, 7, 8, 9 e 10</p><p>Competências específicas</p><p>1, 2, 3, 5, 6, 7 e 8</p><p>Temas contemporâneos</p><p>transversais</p><p>Educação ambiental</p><p>Ciência e Tecnologia</p><p>Saúde</p><p>Unidade 2</p><p>Movimento,</p><p>coordenação</p><p>e sentido dos</p><p>animais</p><p>Ossos, músculos e articulações; exoesqueleto;</p><p>movimentos do corpo; sistema nervoso dos animais</p><p>(anatomia comparada, organização e função);</p><p>transmissão de impulsos nervosos; ato reflexo;</p><p>sentidos e percepção de estímulos ambientais;</p><p>formação de imagens e defeitos da visão;</p><p>manutenção da saúde do corpo; drogas psicoativas</p><p>e dependência química; dependência digital.</p><p>Modelo de músculo; Alzheimer; Sistema Braille;</p><p>acessibilidade; influência das drogas no convívio</p><p>familiar; máquinas controladas pelo encéfalo.</p><p>Habilidades</p><p>EF06CI07 EF06CI09</p><p>EF06CI08 EF06CI10</p><p>Competências gerais</p><p>3, 4, 5, 7, 8, 9 e 10</p><p>Competências específicas</p><p>2, 4, 6, 7 e 8</p><p>Temas contemporâneos</p><p>transversais</p><p>Direitos da criança e do</p><p>adolescente</p><p>Saúde</p><p>Vida familiar e social</p><p>Educação em direitos humanos</p><p>Ciência e Tecnologia</p><p>Processo de envelhecimento,</p><p>respeito e valorização do idoso</p><p>Unidade 3</p><p>Ecologia</p><p>Ecossistema; níveis de organização ecológico;</p><p>hábitat e nicho ecológico; relações ecológicas entre</p><p>os seres vivos; cadeia e teia alimentar; fluxo de</p><p>energia e equilíbrio ecológico.</p><p>Investigação dos componentes de um ecossistema;</p><p>estratégias de sobrevivência (camuflagem e</p><p>mimetismo); o peixe-boi no ecossistema.</p><p>Competências gerais</p><p>2, 4, 5, 6 e 10</p><p>Competências específicas</p><p>6 e 8</p><p>Temas contemporâneos</p><p>transversais</p><p>Diversidade cultural</p><p>Educação ambiental</p><p>LVI</p><p>D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-56-80-G24.indd 56D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-56-80-G24.indd 56 30/08/22 11:2330/08/22 11:23</p><p>BNCC na prática</p><p>Seção na qual se encontram os comentários referentes ao trabalho com a</p><p>BNCC nos conteúdos presentes nas Unidades e na seção Ciência em ação</p><p>deste Volume. São descritos os objetivos da Unidade e apresentam-se as jus-</p><p>tificativas dos objetivos propostos. A BNCC na Unidade indica quais e como</p><p>são abordadas as competências gerais, as competências específicas, as</p><p>habilidades para Ciências da</p><p>Natureza e os temas contem-</p><p>porâneos transversais (TCTs)</p><p>em cada Unidade a partir de</p><p>exemplos concretos. Embora</p><p>todas as Unidades trabalhem</p><p>com competências e com pelo</p><p>menos um tema contemporâ-</p><p>neo transversal, há poucas que</p><p>não abordam diretamente uma</p><p>habilidade da BNCC, mas con-</p><p>têm assuntos importantes que</p><p>são pré-requisitos para o traba-</p><p>lho posterior com determinada</p><p>habilidade.</p><p>Para a seção Ciência em ação,</p><p>há orientações específicas no</p><p>BNCC na Ciência em ação.</p><p>ORIENTAÇÕES PÁGINA A PÁGINA</p><p>DO LIVRO DO ESTUDANTE</p><p>Nas laterais e na parte inferior das pá-</p><p>ginas do Livro do estudante, há orien-</p><p>tações sobre cada conteúdo abordado.</p><p>Essa disposição, em U, facilita o acesso</p><p>às informações, oferecendo ao pro-</p><p>fessor orientações claras que podem</p><p>ser encontradas de forma rápida. Elas</p><p>estão organizadas em seções, que vão</p><p>facilitar ainda mais a consulta. As res-</p><p>postas das atividades podem ser en-</p><p>contradas tanto na seção Comentários</p><p>sobre as atividades quanto nas pági-</p><p>nas reduzidas do Livro do estudante.</p><p>BNCC NA PRÁTICA</p><p>UNIDADE 1 • Organização dos seres vivos</p><p>Objetivos</p><p>• Reconhecer características gerais dos seres vivos.</p><p>• Explicar o papel da célula como unidade estrutural e funcional de um ser vivo.</p><p>• Compreender a organização básica das células.</p><p>• Diferenciar célula procariótica, célula animal e célula vegetal.</p><p>• Reconhecer a importância da microscopia no estudo das células.</p><p>• Diferenciar lentes convergentes de lentes divergentes.</p><p>• Compreender o papel das lentes no funcionamento dos microscópios.</p><p>• Descrever os níveis de organização dos seres vivos, e, especificamente, do corpo humano.</p><p>• Conhecer tecidos, órgãos e sistemas que compõem o corpo humano.</p><p>Justificativa dos objetivos</p><p>Os objetivos desta Unidade foram estipulados para contribuir com o desenvolvimento e a mobilização das</p><p>habilidades EF06CI05 e EF06CI06.</p><p>A Unidade é iniciada com a apresentação das características gerais dos seres vivos. O estudo das células é</p><p>aprofundado, apresentando informações sobre sua organização básica. Nesse momento, objetiva-se auxiliar</p><p>os estudantes a reconhecer a célula como a unidade estrutural e funcional dos seres vivos, além de fornecer-</p><p>-lhes subsídios para a compreensão dos níveis de organização biológica dos seres vivos, que serão posterior-</p><p>mente abordados.</p><p>Na sequência, há informações históricas acerca do desenvolvimento do microscópio, possibilitando a cons-</p><p>trução de relações entre o avanço tecnológico e a consolidação da teoria celular. Durante esse processo, são</p><p>apresentadas algumas informações sobre lentes, incluindo sua aplicação no funcionamento dos microscópios.</p><p>Após o</p><p>estudo das células, de modo a ampliar a escala de estudo, são abordados alguns tecidos e órgãos</p><p>do corpo humano e é feita a investigação dos sistemas fisiológicos. O desenvolvimento da apresentação teórica</p><p>favorece o estudo integrado dos sistemas e, por fim, alguns cuidados com a saúde necessários para sua manu-</p><p>tenção, destacados em algumas atividades.</p><p>BNCC na Unidade</p><p>Nesta Unidade são abordados objetos de conhecimento da unidade temática Vida e evolução do</p><p>6o ano da BNCC. São trabalhadas as características gerais dos seres vivos e seus níveis de organização, ini-</p><p>ciando o estudo pelas células e sua estrutura básica, conteúdos que permitem o desenvolvimento das habi-</p><p>lidades EF06CI05 e EF06CI06. Ao comentar sobre a visualização das células, apresentam-se aos estudantes</p><p>alguns conceitos básicos sobre luz e lentes, e sua utilização nos microscópios. Esses conceitos serão reto-</p><p>mados posteriormente na Unidade 2, na qual será trabalhada a habilidade EF06CI08, ao abordar o funcio-</p><p>namento do olho humano e o papel de lentes corretivas. Ao longo desta Unidade também há momentos</p><p>que permitem o trabalho com competências gerais, competências específicas e com temas contemporâne-</p><p>os transversais da BNCC.</p><p>O Tema 1 apresenta algumas das características gerais dos seres vivos. Na página 15, ao abordar o ci-</p><p>clo de vida da ararinha-azul e contextualizar sua situação como uma espécie extinta na natureza, trabalha-se</p><p>com o tema contemporâneo transversal Educação ambiental. Na página 16 deste Manual do professor, é</p><p>sugerida a realização de um experimento sobre fototropismo, assunto importante sobre resposta a estímulos</p><p>ambientais, que possibilita o desenvolvimento da competência geral 2.</p><p>No estudo da constituição celular dos seres vivos, são propostos diversos conteúdos que contribuem para o de-</p><p>senvolvimento da habilidade EF06CI05, já que abordam e promovem a comparação de esquemas representativos</p><p>das células animal, vegetal e bacteriana, além de discussão dos tipos e das funções das células (páginas 17 a 20).</p><p>LX</p><p>D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-56-80-G24_AV6.indd 60D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-56-80-G24_AV6.indd 60 03/09/22 18:2303/09/22 18:23</p><p>XI</p><p>D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-6-12-G24_AV5.indd 11D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-6-12-G24_AV5.indd 11 03/09/22 18:2403/09/22 18:24</p><p>ORIENTAÇÕES</p><p>DIDÁTICAS</p><p>ABERTURA DE UNIDADE</p><p>As páginas de abertura desta</p><p>Unidade apresentam um animal</p><p>caçando outro, no caso, um ca-</p><p>maleão-pantera, animal nati-</p><p>vo da ilha de Madagascar e um</p><p>inseto. Solicitar aos estudantes</p><p>que façam comparações entre a</p><p>forma como o camaleão se mo-</p><p>vimenta e a forma como os seres</p><p>humanos o fazem, aproveitando</p><p>a oportunidade para investigar</p><p>os conhecimentos que os estu-</p><p>dantes já têm sobre o assunto,</p><p>especialmente em relação aos</p><p>estímulos ao ambiente.</p><p>Competências</p><p>Gerais: 3, 4, 5, 7, 8, 9 e 10</p><p>Específicas: 2, 4, 6, 7 e 8</p><p>Habilidades</p><p>• EF06CI07</p><p>• EF06CI08</p><p>• EF06CI09</p><p>• EF06CI10</p><p>Temas contemporâneos</p><p>transversais</p><p>• Direitos da criança e do adolescente</p><p>• Saúde</p><p>• Vida familiar e social</p><p>• Educação em direitos humanos</p><p>• Ciência e Tecnologia</p><p>• Processo de envelhecimento, respei-</p><p>to e valorização do idoso</p><p>Há comentários sobre como as habi-</p><p>lidades, as competências e os temas</p><p>contemporâneos transversais podem</p><p>ser desenvolvidos no trabalho com</p><p>esta Unidade na seção BNCC na</p><p>prática da página LXIII deste Ma-</p><p>nual do professor.</p><p>BNCC NA UNIDADE</p><p>Comentários sobre as atividades</p><p>1. Explicar que o sistema esquelético e o muscu-</p><p>lar executam a ação, e o sistema nervoso con-</p><p>trola as ações. Questionar os estudantes sobre</p><p>a importância dos sentidos para os animais, de</p><p>modo geral, em relação aos estímulos do am-</p><p>biente, retomando parte do conteúdo da Uni-</p><p>dade 1. Nesse momento, é possível explicar</p><p>que os estímulos do ambiente são percebidos</p><p>por órgãos ou estruturas sensoriais, permitin-</p><p>do que os animais exibam respostas a eles. Por</p><p>exemplo, pode-se citar que o camaleão visua-</p><p>lizou (visão) sua presa e esticou a língua para</p><p>capturá-la. Caso identifique diferentes níveis</p><p>de saberes, é possível selecionar outras situa-</p><p>ções de estímulo ambiental, como sentir odor</p><p>desagradável e tampar o nariz ou ser expos-</p><p>to a feixe luz intensa e tapar os olhos ou virar</p><p>o rosto. Propor que cada estudante descreva</p><p>como o corpo percebe e responde a cada situ-</p><p>ação. Espera-se que as respostas citem noções</p><p>Camaleão-pantera (Furcifer pardalis)</p><p>prestes a capturar um inseto. 40 cm</p><p>2</p><p>UNIDADE</p><p>MOVIMENTO,</p><p>COORDENAÇÃO</p><p>E SENTIDO</p><p>DOS ANIMAIS</p><p>Os seres vivos interagem de diferen-</p><p>tes maneiras com o ambiente ao seu re-</p><p>dor. No caso dos animais, ver, tocar, ou-</p><p>vir e sentir sabores e cheiros são alguns</p><p>modos de interação que possibilitam</p><p>captar informações.</p><p>Ao se movimentar, os animais ampli-</p><p>am as possibilidades de interação com</p><p>o ambiente e com os outros seres vivos:</p><p>são atividades que incluem buscar ali-</p><p>mentos, fugir de predadores e encontrar</p><p>parceiros. Essas ações são essenciais</p><p>para a sobrevivência e a reprodução.</p><p>Nesta Unidade, estudaremos a</p><p>movimentação e os sentidos dos</p><p>animais, além do modo como essas</p><p>ações e estímulos são interpreta-</p><p>dos pelo sistema nervoso. Também</p><p>estudaremos como as alterações</p><p>no sistema nervoso podem afetar</p><p>a saúde do ser humano.</p><p>44</p><p>D3-CIE-F2-2104-V6-U2-LA-G24.indd 44D3-CIE-F2-2104-V6-U2-LA-G24.indd 44 24/08/22 21:2124/08/22 21:21</p><p>44</p><p>D2-CIE-F2-2104-V6-U2-MP-044-087-G24_AV5.indd 44D2-CIE-F2-2104-V6-U2-MP-044-087-G24_AV5.indd 44 03/09/22 12:3803/09/22 12:38</p><p>ORIENTAÇÕES</p><p>DIDÁTICAS</p><p>4. CORPO HUMANO E SAÚDE</p><p>Mencionar a importância do</p><p>Estatuto da Criança e do Adoles-</p><p>cente, com os principais direitos</p><p>vinculados à saúde humana. A Lei</p><p>nº- 8.069 apresenta o papel da so-</p><p>ciedade na manutenção dos direi-</p><p>tos da criança e do adolescente.</p><p>O #FICA A DICA indicado no</p><p>Livro do estudante sugere um</p><p>site que apresenta a publicação</p><p>completa da Turma da Mônica</p><p>que explica os direitos e deveres</p><p>de crianças e adolescentes. Pode-</p><p>-se sugerir que os estudantes con-</p><p>versem sobre seus direitos e pedir</p><p>que identifiquem situações co-</p><p>tidianas relacionadas a eles. Seu</p><p>acesso possibilita o desenvolvi-</p><p>mento da competência geral 5.</p><p>Comentários sobre</p><p>a atividade</p><p>1. Como atividade sugerida, os</p><p>estudantes podem fazer uma</p><p>roda de conversa sobre os di-</p><p>reitos das crianças e dos adoles-</p><p>centes. O desenvolvimento do</p><p>assunto e a discussão proposta</p><p>subsidiam o desenvolvimento</p><p>do tema contemporâneo trans-</p><p>versal Direitos da criança e do</p><p>adolescente.</p><p>#FICA A DICA, Professor</p><p>Para obter mais informações sobre o Estatuto da</p><p>Criança e do Adolescente, acessar:</p><p>• BRASIL. Lei nº- 8.069, de 13 de julho de 1990. Dis-</p><p>põe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente</p><p>e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da</p><p>República, Casa Civil, 1990. Disponível em: http://</p><p>www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm. Aces-</p><p>so em: 2 ago. 2022.</p><p>#FICA A DICA, Estudante</p><p>Para fornecer informações so-</p><p>bre a escolha saudável de alimen-</p><p>tos, indicar:</p><p>• BRASIL. Ministério da Saúde.</p><p>Guia alimentar para a popula-</p><p>ção brasileira. Brasília, DF: MS,</p><p>2014. Disponível em: https://</p><p>bvsms.saude.gov.br/bvs/publi</p><p>cacoes/guia_alimentar_popula</p><p>cao_brasileira_2ed.pdf. Acesso</p><p>em: 26 jul. 2022.</p><p>AMPLIANDO</p><p>Os estudantes podem fazer car-</p><p>tazes de campanha para a valori-</p><p>zação de hábitos saudáveis. Essa</p><p>atividade estimula a pesquisa, o</p><p>trabalho coletivo, a criatividade,</p><p>o protagonismo e a exposição de</p><p>trabalhos para a comunidade es-</p><p>colar, além de fornecer subsídios</p><p>para o desenvolvimento das com-</p><p>petências gerais 4 e 7.</p><p>Alternativamente, os estudantes</p><p>podem ser divididos em grupos</p><p>para a realização de uma atividade</p><p>de investigação a fim de conhe-</p><p>cerem o que é oferecido gratuita-</p><p>mente pelo governo para garantir</p><p>uma parte da saúde das crianças e</p><p>dos adolescentes, como a aplica-</p><p>ção de vacinas. Pedir que realizem</p><p>pesquisas sobre o assunto e tra-</p><p>gam os resultados para a sala de</p><p>aula, expondo o que encontraram.</p><p>Se possível, imprimir um modelo</p><p>de caderneta de vacinação</p><p>e ex-</p><p>plicar aos estudantes que, desde</p><p>que nasceram, têm o direito de ser</p><p>vacinados gratuitamente.</p><p>ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS</p><p>Hábitos saudáveis</p><p>As ações e atitudes aqui mencionadas cola-</p><p>boram com o cuidado do corpo e do bem-estar,</p><p>trabalhando o tema contemporâneo transversal</p><p>Saúde. Enfatizar a importância de uma dieta sau-</p><p>dável, com alimentos diversos e naturais, como</p><p>frutas, verduras, cereais, legumes e fontes protei-</p><p>cas variadas (carnes, soja, feijão etc.). A variedade</p><p>possibilita a ingestão de diversos nutrientes, como</p><p>vitaminas e sais minerais, evitando sua carência no</p><p>organismo.</p><p>Para ressaltar a importância da escolha dos</p><p>alimentos, dando preferência aos itens in natura</p><p>ou minimamente processados, solicitar aos estu-</p><p>dantes que acessem a cartilha indicada no #FICA</p><p>A DICA, Estudante.</p><p>Destacar a importância do sono. A falta dele</p><p>pode estimular em excesso a liberação do hor-</p><p>mônio cortisol, o que pode pro-</p><p>vocar acúmulo de gordura cor-</p><p>poral e inflamações.</p><p>Comentar que as atividades</p><p>físicas e o lazer ajudam a regular</p><p>a liberação de hormônios, como</p><p>serotonina e endorfina, que in-</p><p>duzem a uma sensação de feli-</p><p>cidade, melhoram a autoestima</p><p>e fornecem variados benefícios</p><p>à saúde.</p><p>Destacar, também, a impor-</p><p>tância dos hábitos de higiene</p><p>para manter o corpo limpo, di-</p><p>minuindo a concentração de mi-</p><p>crorganismos que podem causar</p><p>doenças.</p><p>Para que as interações entre os seres vivos e o ambiente sejam realizadas</p><p>de maneira eficaz, é preciso que o corpo esteja saudável.</p><p>O termo saúde é geralmente relacionado somente à ausência de doenças.</p><p>Entretanto, a saúde pode ser definida de maneira mais ampla, considerando</p><p>um bem-estar completo, que envolve questões físicas, mentais e sociais.</p><p>Para garantir essas e outras questões que auxiliam no desenvolvimento</p><p>de crianças e adolescentes saudáveis, existe no Brasil o Estatuto da Criança</p><p>e do Adolescente (ECA), que apresenta um conjunto de direitos e deveres.</p><p>A seguir, estão listados alguns direitos básicos assegurados pelo ECA.</p><p>4</p><p>TEMA</p><p>CORPO HUMANO</p><p>E SAÚDE</p><p>FICA A DICA</p><p>Além dos direitos, você</p><p>sabe quais são os deveres</p><p>de crianças e adolescen-</p><p>tes? Acesse o site a seguir</p><p>e descubra. Disponível</p><p>em: http://www.institu</p><p>tomauriciodesousa.org.</p><p>br/fazendo-a-diferenca/</p><p>publicacoes/a-turma-da</p><p>-monica-em-o-estatuto</p><p>-da-crianca-e-do-adoles</p><p>cente-2/. Acesso em:</p><p>4 jul. 2022.</p><p>#</p><p>1 Você conhecia seus</p><p>direitos? Converse</p><p>com seus colegas</p><p>sobre eles.</p><p>SOUSA, Mauricio de. O estatuto</p><p>da criança e o do adolescente.</p><p>Revista Turma da Mônica,</p><p>São Paulo, maio 1995.</p><p>©</p><p>IN</p><p>ST</p><p>IT</p><p>UT</p><p>O</p><p>M</p><p>AU</p><p>RI</p><p>CI</p><p>O</p><p>DE</p><p>S</p><p>OU</p><p>SA</p><p>1. Resposta pessoal.</p><p>Professor, espera-se que</p><p>os estudantes identifiquem</p><p>situações cotidianas que se</p><p>relacionam com os direitos</p><p>listados.</p><p>78</p><p>D3-CIE-F2-2104-V6-U2-LA-G24.indd 78D3-CIE-F2-2104-V6-U2-LA-G24.indd 78 24/08/22 21:2224/08/22 21:22</p><p>Hábitos saudáveis</p><p>Algumas ações colaboram para a manutenção da saúde</p><p>do corpo. A seguir estão alguns exemplos.</p><p>Alimentação saudável e lazer</p><p>Uma dieta balanceada, formada por alimentos diversifica-</p><p>dos, de preferência, naturais ou caseiros, fornece ao corpo a</p><p>quantidade de nutrientes necessária para sua manutenção e seu</p><p>desenvolvimento. Os nutrientes são substâncias utilizadas pelo</p><p>corpo para obtenção de energia e para a formação dos tecidos.</p><p>Passear, brincar, ler livros, conversar com amigos são</p><p>algumas atividades que melhoram a autoestima, evitam</p><p>estresses e colaboram para a saúde mental e social.</p><p>Sono e hábitos de higiene</p><p>Durante o sono, diversas substâncias importantes para o</p><p>funcionamento do organismo são produzidas, como o hormônio</p><p>do crescimento, e substâncias prejudiciais ao corpo são elimina-</p><p>das. Dormir poucas horas ou ter o sono interrompido diversas</p><p>vezes pode causar alterações de humor e dificuldade de con-</p><p>centração, de aprendizado e de memorização. Dormir sempre</p><p>no mesmo horário, comer alimentos leves antes de dormir e ter</p><p>um ambiente confortável, com baixa luminosidade e silêncio,</p><p>são alguns fatores que ajudam a ter um sono de qualidade.</p><p>Tomar banho, lavar as mãos antes das refeições e escovar os</p><p>dentes depois delas, lavar bem frutas e verduras antes do consumo</p><p>e manter as unhas aparadas e limpas são hábitos de higiene. Esses</p><p>hábitos evitam uma série de doenças.</p><p>Prática regular de atividades físicas</p><p>A prática de atividades físicas é uma atitude que gera diver-</p><p>sos benefícios para o corpo. Entre eles estão o fortalecimento</p><p>do sistema ósseo e muscular, a redução de gordura corporal, a</p><p>melhora do sono e benefícios para a respiração e a circulação.</p><p>2 Você considera que tem hábitos saudáveis em seu cotidiano? O que</p><p>você mudaria para ter hábitos de vida mais saudáveis?</p><p>autoestima: qualidade de</p><p>quem se valoriza e demonstra</p><p>confiança em si mesmo.</p><p>Adolescentes comen-</p><p>do salada.</p><p>Adolescente dormindo.</p><p>Adolescentes jogando futebol.</p><p>EL</p><p>EN</p><p>A</p><p>EL</p><p>IS</p><p>SE</p><p>EV</p><p>A/</p><p>SH</p><p>UT</p><p>TE</p><p>RS</p><p>TO</p><p>CK</p><p>.C</p><p>OM</p><p>JG</p><p>I/T</p><p>OM</p><p>G</p><p>RI</p><p>LL</p><p>/G</p><p>ET</p><p>TY</p><p>IM</p><p>AG</p><p>ES</p><p>FO</p><p>TO</p><p>KO</p><p>ST</p><p>IC</p><p>/S</p><p>HU</p><p>TT</p><p>ER</p><p>ST</p><p>OC</p><p>K.</p><p>CO</p><p>M</p><p>Resposta pessoal. Professor, o objetivo dessa atividade é que os estudantes façam uma autoanálise de seus hábitos</p><p>cotidianos. Pedir que avaliem sua alimentação, seus hábitos de higiene, a qualidade de seu sono e a frequência com</p><p>que praticam atividades físicas. Incentivá-los a priorizar hábitos de vida saudáveis, sempre que possível.</p><p>79</p><p>D3-CIE-F2-2104-V6-U2-LA-G24.indd 79D3-CIE-F2-2104-V6-U2-LA-G24.indd 79 24/08/22 21:2224/08/22 21:22</p><p>7978</p><p>D2-CIE-F2-2104-V6-U2-MP-044-087-G24_AV5.indd 78-79D2-CIE-F2-2104-V6-U2-MP-044-087-G24_AV5.indd 78-79 03/09/22 12:3803/09/22 12:38</p><p>Comentários sobre as atividades</p><p>1. Sim. Trata-se de um ecossistema aquático,</p><p>que apresenta um conjunto de seres vivos</p><p>(peixe-boi-da-amazônia, bactérias, plantas)</p><p>e de fatores abióticos (água, luz solar etc.)</p><p>que interagem entre si.</p><p>2. Alguns exemplos: os vegetais formariam uma</p><p>extensa camada na superfície da água que li-</p><p>mitaria a entrada de luz solar nesse ambiente,</p><p>prejudicando o desenvolvimento de muitos</p><p>seres vivos. Além disso, alteraria a disponibili-</p><p>dade de alimento para o zooplâncton; e os se-</p><p>res vivos que se alimentam deles, como alguns</p><p>peixes, também seriam afetados.</p><p>3. Esta atividade oportuniza verificar a aprendi-</p><p>zagem dos estudantes sobre aspectos relacio-</p><p>nados à cadeia alimentar. Caso sejam identifi-</p><p>cadas eventuais dificuldades dos estudantes</p><p>em apontar a posição ocupada pelo peixe-boi</p><p>na cadeia alimentar, sugere-se</p><p>retomar a apresentação des-</p><p>se conteúdo, considerando</p><p>novas formas de abordagem.</p><p>Alternativamente, é possível</p><p>recomendar que os estudantes</p><p>façam uma atividade extra-</p><p>classe sobre o assunto (como</p><p>pesquisar diferentes cadeias</p><p>alimentares, considerando se-</p><p>res vivos de sua região, e clas-</p><p>sificar a posição ocupada por</p><p>eles). Essa atividade extra pode</p><p>ser utilizada para acompanhar,</p><p>mais uma vez, a aprendizagem.</p><p>Caso seja realizada, é impor-</p><p>tante dar retornos individuais</p><p>aos estudantes, auxiliando-os a</p><p>superar suas dificuldades.</p><p>4. Hábitat: bacia Amazônica.</p><p>Alguns aspectos de seu ni-</p><p>cho ecológico: o peixe-boi-</p><p>-da-amazônia se alimenta de</p><p>diversas plantas aquáticas,</p><p>pode permanecer alguns mi-</p><p>nutos submerso, mas sobe à</p><p>superfície para respirar, tem</p><p>um filhote por gestação, de-</p><p>feca e urina na água.</p><p>5. Sugerir aos estudantes que</p><p>acessem o seguinte link para</p><p>pesquisa: https://portaldabio</p><p>diversidade.icmbio.gov.br/por</p><p>tal/. Acesso em: 29 jul. 2022.</p><p>Se desejar, é possível sugerir</p><p>que confeccionem cartazes ou</p><p>produzam vídeos, em vez de</p><p>elaborarem fichas com os resul-</p><p>tados de sua pesquisa. É inte-</p><p>ressante sugerir outras formas</p><p>de apresentação, consideran-</p><p>do os interesses da turma.</p><p>AVALIANDO</p><p>Durante o desenvolvimento</p><p>dos Temas, é possível avaliar os</p><p>conhecimentos dos estudantes.</p><p>Neste momento, sugerimos uma</p><p>avaliação que compreenda os</p><p>conteúdos presentes em toda a</p><p>Unidade 3. Ver orientações sobre</p><p>avaliações na página XVLIII deste</p><p>Manual do professor.</p><p>• Atividades</p><p>1 O ambiente representado</p><p>no infográfico pode ser considerado um ecossistema?</p><p>2 O que aconteceria aos seres vivos desse ambiente se o peixe-boi-da-amazônia fosse extinto?</p><p>3 Qual é a posição ocupada pelo peixe-boi-da-amazônia na cadeia alimentar?</p><p>4 Qual é o hábitat do peixe-boi-da-amazônia? Que aspectos de seu nicho ecológico são citados</p><p>no infográfico?</p><p>5 Forme uma dupla com outro colega e montem uma ficha sobre outro animal. Essa ficha deve</p><p>informar o hábitat, alguns aspectos de seu nicho ecológico e a posição que esse animal ocupa</p><p>em alguma cadeia alimentar de que participe em ambientes naturais, bem como consequências</p><p>ecológicas caso desaparecesse.</p><p>NÃO ESCREVA</p><p>NO LIVRO.</p><p>Peixe-boi-da-amazônia (Trichechus inunguis).</p><p>O peixe-boi alimenta-se de diversas plantas que se desenvolvem na água.</p><p>A caça, a destruição do local onde</p><p>vive e a poluição dos rios tornaram</p><p>o peixe-boi-da-amazônia uma</p><p>espécie ameaçada de extinção.</p><p>Ao se alimentar de grandes quantidades de</p><p>plantas, o peixe-boi impede que elas bloqueiem</p><p>a entrada da luz solar na água. Isso possibilita</p><p>a sobrevivência de diversos seres vivos.</p><p>AM</p><p>RR AP</p><p>PA</p><p>ROAC TO</p><p>MT</p><p>MS</p><p>DFGO</p><p>MA</p><p>PI</p><p>CE RN</p><p>PB</p><p>PE</p><p>AL</p><p>SEBA</p><p>MG ES</p><p>SP RJ</p><p>PR</p><p>SC</p><p>RS</p><p>PARAGUAI</p><p>ARGENTINA</p><p>CHILE</p><p>BOLÍVIA</p><p>COLÔMBIA</p><p>VENEZUELA</p><p>PERU BRASIL</p><p>GUIANA FRANCESA (FRA)SURINAME</p><p>GUIANA</p><p>EQUADOR</p><p>URUGUAI</p><p>Caiena</p><p>Georgetown</p><p>Paramaribo</p><p>Bogotá</p><p>Quito</p><p>Caracas</p><p>Sucre</p><p>La Paz</p><p>Lima</p><p>Santiago</p><p>MontevidéuBuenos Aires</p><p>Assunção</p><p>Brasília</p><p>0º</p><p>Trópico de Capricórnio</p><p>60º O</p><p>Equador</p><p>OCEANO</p><p>PACÍFICO</p><p>OCEANO</p><p>ATLÂNTICO</p><p>0 775</p><p>Distribuição do</p><p>peixe-boi-da-amazônia</p><p>Distribuição do peixe-boi-da-amazônia</p><p>Fonte dos dados: MARMONTEL, M.; SOUZA, D. de;</p><p>KENDALL, S. Trichechus inunguis. The IUCN Red List of</p><p>Threatened Species. Cambridge, 2016. Disponível em:</p><p>https://www.iucnredlist.org/species/22102/43793736.</p><p>Acesso em: 1 ago. 2022.</p><p>VE</p><p>SP</p><p>ÚC</p><p>IO</p><p>C</p><p>AR</p><p>TO</p><p>GR</p><p>AF</p><p>IA</p><p>FA</p><p>BI</p><p>O</p><p>CO</p><p>LO</p><p>M</p><p>BI</p><p>NI</p><p>Consumidor primário.</p><p>Resposta nas Orientações para o professor.</p><p>Resposta nas Orientações para o professor.</p><p>Resposta nas Orientações para o professor.</p><p>Resposta pessoal.</p><p>111</p><p>D3-CIE-F2-2104-V6-U3-LA-G24_AV3.indd 111D3-CIE-F2-2104-V6-U3-LA-G24_AV3.indd 111 28/08/22 12:1128/08/22 12:11</p><p>111</p><p>D2-CIE-F2-2104-V6-U3-MP-088-111-G24_AV5.indd 111D2-CIE-F2-2104-V6-U3-MP-088-111-G24_AV5.indd 111 03/09/22 12:3903/09/22 12:39</p><p>ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS</p><p>As orientações didáticas trazem comentários sobre todos os assuntos traba-</p><p>lhados no Livro do estudante, seja no texto principal, nas questões orais ou</p><p>nas seções. Para facilitar o acesso às informações, os comentários foram or-</p><p>ganizados em subtítulos, em conformidade ao Livro do estudante.</p><p>#FICA A DICA, ESTUDANTE</p><p>Apresenta sugestões de sites, livros, simuladores, filmes</p><p>e documentários, entre outros materiais, que o professor</p><p>pode indicar aos estudantes para complementar os assun-</p><p>tos abordados.</p><p>Avaliando</p><p>Ao final de cada Unidade, é sugerido que</p><p>o professor avalie o aprendizado dos</p><p>estudantes com relação aos assuntos</p><p>trabalhados.</p><p>Ampliando</p><p>Apresenta uma atividade extra, teórica</p><p>ou prática, que pode ser realizada pelos</p><p>estudantes como complemento ao con-</p><p>teúdo do Livro do estudante. No caso</p><p>das atividades práticas, há sugestões de</p><p>materiais e procedimentos para o prepa-</p><p>ro prévio do professor.</p><p>#FICA A DICA, PROFESSOR</p><p>Apresenta sugestões de sites, livros, artigos, documentá-</p><p>rios e filmes que oportunizam ao professor um aprofun-</p><p>damento sobre determinados assuntos e complementam</p><p>sua formação continuada, ficando a critério do professor</p><p>partilhar as informações com os estudantes.</p><p>BNCC NA UNIDADE</p><p>No início de cada Unidade, na lateral do Livro do estudante, há</p><p>um quadro em que estão o número das competências gerais</p><p>e das competências específicas e o código das habilidades</p><p>de Ciências da Natureza, além dos títulos dos temas contem-</p><p>porâneos transversais da Base Nacional Comum Curricular</p><p>(BNCC) que serão abordados. Há também uma remissão para</p><p>a página da seção BNCC na prática, onde você encontrará,</p><p>em detalhes, como trabalhar esses itens.</p><p>XII</p><p>D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-6-12-G24_AV5.indd 12D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-6-12-G24_AV5.indd 12 03/09/22 12:4003/09/22 12:40</p><p>ORIENTAÇÕES GERAIS</p><p>A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR</p><p>E AS CIÊNCIAS DA NATUREZA</p><p>A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, lei no 9.394/1996) estabelece que a educação deve</p><p>objetivar o pleno desenvolvimento dos indivíduos, preparando-os para exercer sua cidadania e sua qualifica-</p><p>ção para o trabalho. Para isso, determina-se que o ensino deve ter uma base nacional comum, a qual deve</p><p>ser complementada com base no contexto regional e local no qual os estudantes estão inseridos, conside-</p><p>rando suas necessidades e características culturais, sociais e econômicas.</p><p>Em consonância com essa lei, foi homologada pelo Ministério da Educação (MEC) a Base Nacional Co-</p><p>mum Curricular (BNCC), um documento de caráter normativo e definidor do conjunto orgânico e progressi-</p><p>vo de aprendizagens a serem desenvolvidas pelos indivíduos ao longo de sua escolarização básica. Dessa for-</p><p>ma, a BNCC busca contribuir para o alinhamento de políticas e ações referentes ao pleno desenvolvimento</p><p>da educação, tais como a elaboração de conteúdos educacionais e a formulação dos currículos dos sistemas</p><p>e redes escolares estaduais e municipais. Para tanto, esse documento estabelece aprendizagens essenciais</p><p>que todos os estudantes devem desenvolver na Educação Infantil, no Ensino Fundamental e no Ensino Mé-</p><p>dio, as quais devem possibilitar, da mesma maneira, o desenvolvimento de competências, definidas como:</p><p>As competências que devem ser aprimoradas pelos estudantes são classificadas pela BNCC como compe-</p><p>tências gerais e competências específicas. As competências gerais são aquelas comuns a todas as áreas do</p><p>conhecimento e visam à formação humana integral, objetivando a construção de uma sociedade justa. Já as</p><p>competências específicas devem estimular o interesse e a curiosidade científica dos estudantes. Visando</p><p>contribuir para a formação dos estudantes como cidadãos atuantes na sociedade, ambas devem ser traba-</p><p>lhadas de forma integrada e articulada.</p><p>Em relação aos conteúdos escolares do Ensino Fundamental, a BNCC os organiza em unidades temá­</p><p>ticas, as quais contemplam conjuntos de objetos de conhecimento em cada área do conhecimento. Na</p><p>área de Ciências da Natureza, existem três unidades temáticas: Matéria e energia; Vida e evolução; e Terra</p><p>e Universo.</p><p>A unidade temática Matéria e energia envolve o estudo da natureza da matéria e dos diferentes usos</p><p>da energia. Assim, nessa unidade temática são contemplados estudos relacionados aos materiais e às suas</p><p>transformações, ao uso de recursos naturais e energéticos e à maneira com que foram apropriados pelos se-</p><p>res humanos ao longo da história, considerando sua relação com a sociedade e a tecnologia.</p><p>A unidade temática Vida e evolução envolve o estudo dos seres vivos (incluindo os seres humanos) e</p><p>questões relacionadas a eles. Assim, nessa unidade temática são contemplados estudos referentes às carac-</p><p>terísticas dos seres vivos, à sua organização estrutural, às formas com que se relacionam entre si e com o am-</p><p>biente, aos processos evolutivos relativos à sua diversidade e à importância da preservação da biodiversidade.</p><p>[...] a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habili-</p><p>dades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver</p><p>demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do</p><p>mundo do trabalho.</p><p>BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Brasília, DF: MEC, 2018. p. 8.</p><p>XIII</p><p>D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 13D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 13 22/08/22 12:1522/08/22 12:15</p><p>A unidade temática Terra e Universo envolve o estudo das características da Terra e dos corpos celestes</p><p>que constituem o Sistema Solar e o Universo, de forma geral. Assim, nessa unidade temática são contempla-</p><p>dos estudos relacionados à composição,</p><p>à dimensão, à localização e aos movimentos da Terra, da Lua e do</p><p>Sol, além de se promover a observação do céu e de fenômenos celestes e de ser investigada a interpretação</p><p>desses fenômenos por diversas civilizações ao longo da história.</p><p>Os objetos de conhecimento de cada uma das unidades temáticas constituem aprendizagens essenciais</p><p>que devem ser desenvolvidas pelos estudantes nas diferentes etapas de sua escolarização. Tais aprendiza-</p><p>gens são organizadas pela BNCC por meio de habilidades, cuja complexidade aumenta ao longo dos anos.</p><p>As habilidades são descritas por verbos que expressam os processos cognitivos envolvidos na habilidade,</p><p>associados ao objeto de conhecimento da aprendizagem que se espera que os estudantes adquiram. Por</p><p>exemplo, a habilidade EF06CI01 refere-se a:</p><p>Nessa habilidade, o processo cognitivo envolvido é determinado pelo verbo “classificar”, e o objeto de</p><p>conhecimento a ele associado refere-se a misturas homogêneas e heterogêneas. Assim, considera-se que os</p><p>estudantes tenham desenvolvido essa habilidade quando são capazes de classificar misturas de materiais em</p><p>homogênea ou heterogênea. No entanto, para desenvolvê-la, devem ser trabalhados alguns conteúdos re-</p><p>lacionados aos materiais, como os conceitos de substâncias puras e misturas, e exemplos cotidianos de cada</p><p>um deles, aproximando os estudantes do conteúdo.</p><p>Essa e as demais habilidades são identificadas por códigos alfanuméricos, compostos de dois pares de</p><p>letras e de dois pares de números. O primeiro par de letras indica a etapa da escolarização; o primeiro par de</p><p>números indica o ano ao qual se refere a habilidade; o segundo par de letras indica o componente curricu-</p><p>lar; e o segundo par de números indica a posição da habilidade na numeração sequencial do ano. No exem-</p><p>plo dado, a habilidade EF06CI01 refere-se: à etapa do Ensino Fundamental (EF); ao 6o ano (06); ao compo-</p><p>nente curricular de Ciências (CI); e à habilidade número um desse ano (01).</p><p>Cada componente curricular apresenta um objetivo relacionado às habilidades que são trabalhadas. Em</p><p>relação ao componente de Ciências, as habilidades:</p><p>(EF06CI01) Classificar como homogênea ou heterogênea a mistura de dois</p><p>ou mais materiais (água e sal, água e óleo, água e areia etc.).</p><p>BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Brasília, DF: MEC, 2018. p. 345.</p><p>[...] mobilizam conhecimentos conceituais, linguagens e alguns dos princi-</p><p>pais processos, práticas e procedimentos de investigação envolvidos na dinâ-</p><p>mica da construção de conhecimentos na ciência.</p><p>BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular:</p><p>educação é a base. Brasília, DF: MEC, 2018. p. 330.</p><p>Dessa forma, tendo um compromisso com o desenvolvimento das habilidades de Ciências, bem como das</p><p>competências gerais e específicas estabelecidas pela BNCC, almeja-se que os estudantes compreendam os</p><p>fenômenos naturais, sociais e tecnológicos do mundo ao seu redor e até temáticas amplas e globais, a fim</p><p>de que, utilizando os conhecimentos científicos que vão construir ao longo de sua escolarização, desenvol-</p><p>vam e formem conjuntos de atitudes e de valores orientados por princípios éticos e políticos, visando a uma</p><p>sociedade justa, democrática e inclusiva, nos termos da LDB.</p><p>Nesta coleção, as habilidades estabelecidas pela BNCC podem ser desenvolvidas a partir do trabalho com os</p><p>conteúdos a elas relacionados. Além disso, podem ser mobilizadas pelos estudantes durante a realização de diver-</p><p>sas atividades presentes ao final dos Temas e em algumas seções, as quais utilizam diversos recursos, como textos</p><p>citados, mapas, tabelas, quadros, tirinhas, charges e outros. O uso de recursos variados também objetiva que</p><p>desenvolvam práticas de seleção de informações e dados, argumentos e outras referências em fontes confiáveis.</p><p>Para auxiliar o trabalho com as habilidades, há orientações didáticas ao longo das Unidades.</p><p>XIV</p><p>D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 14D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 14 22/08/22 12:1522/08/22 12:15</p><p>É importante ressaltar, no entanto, que algumas Unidades não trabalham habilidades específicas da</p><p>BNCC, mas trazem conteúdos importantes e necessários para o desenvolvimento posterior delas. Um exem-</p><p>plo é a Unidade 3 do 6o ano. Essa Unidade traz alguns conteúdos relativos à Ecologia, como os conceitos de</p><p>hábitat, nicho ecológico, cadeias alimentares e relações ecológicas dos seres vivos. Não existe habilidade na</p><p>BNCC que estabeleça a abordagem desses conteúdos para esse ano. Entretanto, além do fato de terem sido</p><p>tradicionalmente trabalhados no 6o ano por um longo período, sua abordagem é importante para o desen-</p><p>volvimento de habilidades posteriores, como as relacionadas a ecossistemas e impactos nos ecossistemas,</p><p>vistas no 7o ano (habilidades EF07CI07 e EF07CI08).</p><p>É importante destacar que, além das habilidades da BNCC possibilitarem ligações entre diversos assuntos</p><p>necessários para sua assimilação, elas também permitem uma complementação e um aprofundamento de</p><p>conceitos durante todo o Ensino Fundamental.</p><p>Vamos retomar e aprofundar o exemplo da habilidade EF07CI07. Ao iniciar o 7o ano, tem-se o foco da</p><p>Unidade 1 no Tema Biodiversidade. É coerente dizer que a apresentação de termos e conteúdos relacionados</p><p>à Zoologia, como a nomenclatura, a classificação e as características dos seres vivos, são importantes para a</p><p>maior efetividade do trabalho com essa habilidade, já que ela aborda as características dos ecossistemas bra-</p><p>sileiros e sua relação com a flora e a fauna. Concomitantemente, ao abordar esses assuntos foram resgata-</p><p>das e aprofundadas as habilidades EF03CI04, EF03CI05 e EF03CI06, trabalhadas na unidade temática Vida</p><p>e evolução do 3o ano. Dessa maneira, determinados conteúdos podem ser trabalhados de maneira espiral,</p><p>complementando a formação do estudante.</p><p>Ao longo de todas as Unidades, o desenvolvimento de competências gerais e específicas também é propi-</p><p>ciado, com destaque para as seções que constituem a coleção. O trabalho com aspectos da natureza da Ci-</p><p>ência e de práticas investigativas, com linguagens e materiais digitais e com a valorização da autonomia dos</p><p>estudantes, é exemplo de como as competências podem ser trabalhadas e incentivadas nesta coleção.</p><p>Todas essas informações, referentes às habilidades e competências da BNCC presentes nas Unidades da</p><p>coleção, estão explicitadas neste Manual do professor, de modo a contribuir com a organização e o plane-</p><p>jamento das aulas.</p><p>As competências gerais e as competências específicas</p><p>das Ciências da Natureza</p><p>As competências gerais da BNCC trabalhadas nos anos finais do Ensino Fundamental estão listadas a seguir.</p><p>O trabalho com as competências gerais nesta coleção é demonstrado a partir de exemplos presentes na seção</p><p>BNCC na prática das Orientações específicas para o Volume.</p><p>COMPETÊNCIAS GERAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA</p><p>1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade,</p><p>continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.</p><p>2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação</p><p>e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base</p><p>nos conhecimentos das diferentes áreas.</p><p>3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção</p><p>artístico-cultural.</p><p>4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos</p><p>das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes</p><p>contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento</p><p>mútuo.</p><p>XV</p><p>D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV4.indd 15D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV4.indd 15 23/08/22 22:0823/08/22 22:08</p><p>As competências específicas de Ciências da Natureza da BNCC trabalhadas nos anos finais do Ensino Fundamental</p><p>estão listadas a seguir.</p><p>O trabalho com as competências específicas é demonstrado a partir de exemplos concretos na seção BNCC na prá­</p><p>tica das Orientações específicas para o Volume.</p><p>5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas</p><p>sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer</p><p>protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.</p><p>6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações</p><p>próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia,</p><p>consciência crítica e responsabilidade.</p><p>7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns</p><p>que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com</p><p>posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.</p><p>8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as</p><p>dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.</p><p>9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos</p><p>humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades,</p><p>sem preconceitos de qualquer natureza.</p><p>10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios</p><p>éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.</p><p>BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Brasília, DF: MEC, 2018. p. 9-10.</p><p>COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE CIÊNCIAS DA NATUREZA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL</p><p>1. Compreender as Ciências da Natureza como empreendimento humano, e o conhecimento científico como provisório, cultural e histórico.</p><p>2. Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das Ciências da Natureza, bem como dominar processos, práticas e procedimentos</p><p>da investigação científica, de modo a sentir segurança no debate de questões científicas, tecnológicas, socioambientais e do mundo do trabalho,</p><p>continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.</p><p>3. Analisar, compreender e explicar características, fenômenos e processos relativos ao mundo natural, social e tecnológico (incluindo o digital), como</p><p>também as relações que se estabelecem entre eles, exercitando a curiosidade para fazer perguntas, buscar respostas e criar soluções (inclusive</p><p>tecnológicas) com base nos conhecimentos das Ciências da Natureza.</p><p>4. Avaliar aplicações e implicações políticas, socioambientais e culturais da ciência e de suas tecnologias para propor alternativas aos desafios do</p><p>mundo contemporâneo, incluindo aqueles relativos ao mundo do trabalho.</p><p>5. Construir argumentos com base em dados, evidências e informações confiáveis e negociar e defender ideias e pontos de vista que promovam</p><p>a consciência socioambiental e o respeito a si próprio e ao outro, acolhendo e valorizando a diversidade de indivíduos e de grupos sociais, sem</p><p>preconceitos de qualquer natureza.</p><p>6. Utilizar diferentes linguagens e tecnologias digitais de informação e comunicação para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir</p><p>conhecimentos e resolver problemas das Ciências da Natureza de forma crítica, significativa, reflexiva e ética.</p><p>7. Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e bem-estar, compreendendo-se na diversidade humana, fazendo-se respeitar e respeitando o outro,</p><p>recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza e às suas tecnologias.</p><p>8. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, recorrendo aos conhecimentos das</p><p>Ciências da Natureza para tomar decisões frente a questões científico-tecnológicas e socioambientais e a respeito da saúde individual e coletiva,</p><p>com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.</p><p>BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Brasília, DF: MEC, 2018. p. 324.</p><p>XVI</p><p>D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 16D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 16 22/08/22 12:1522/08/22 12:15</p><p>As habilidades de Ciências da Natureza na BNCC</p><p>As habilidades da BNCC trabalhadas nos anos finais do Ensino Fundamental, por ano e por unidade temática,</p><p>estão listadas a seguir.</p><p>O trabalho com as habilidades é demonstrado a partir de exemplos concretos na seção BNCC na prática das</p><p>Orientações específicas para o Volume.</p><p>CIÊNCIAS • 6o ANO</p><p>UNIDADES</p><p>TEMÁTICAS</p><p>OBJETOS DE</p><p>CONHECIMENTO HABILIDADES</p><p>MATÉRIA</p><p>E ENERGIA</p><p>• Misturas homogêneas</p><p>e heterogêneas</p><p>• Separação</p><p>de materiais</p><p>• Materiais sintéticos</p><p>• Transformações</p><p>químicas</p><p>• (EF06CI01) Classificar como homogênea ou heterogênea a mistura de dois ou mais</p><p>materiais (água e sal, água e óleo, água e areia etc.).</p><p>• (EF06CI02) Identificar evidências de transformações químicas a partir do resultado de</p><p>misturas de materiais que originam produtos diferentes dos que foram misturados (mistura</p><p>de ingredientes para fazer um bolo, mistura de vinagre com bicarbonato de sódio etc.).</p><p>• (EF06CI03) Selecionar métodos mais adequados para a separação de diferentes sistemas</p><p>heterogêneos a partir da identificação de processos de separação de materiais (como a</p><p>produção de sal de cozinha, a destilação de petróleo, entre outros).</p><p>• (EF06CI04) Associar a produção de medicamentos e outros materiais sintéticos ao</p><p>desenvolvimento científico e tecnológico, reconhecendo benefícios e avaliando impactos</p><p>socioambientais.</p><p>VIDA E</p><p>EVOLUÇÃO</p><p>• Célula como</p><p>unidade da vida</p><p>• Interação entre os</p><p>sistemas locomotor</p><p>e nervoso</p><p>• Lentes corretivas</p><p>• (EF06CI05) Explicar a organização básica das células e seu papel como unidade estrutural</p><p>e funcional dos seres vivos.</p><p>• (EF06CI06) Concluir, com base na análise de ilustrações e/ou modelos (físicos ou</p><p>digitais), que os organismos são um complexo arranjo de sistemas com diferentes</p><p>níveis de organização.</p><p>• (EF06CI07) Justificar o papel do sistema nervoso na coordenação das ações motoras e</p><p>sensoriais do corpo, com base na análise de suas estruturas básicas e respectivas funções.</p><p>• (EF06CI08) Explicar a importância da visão (captação e interpretação das imagens) na</p><p>interação do organismo com o meio e, com base no funcionamento do olho humano,</p><p>selecionar lentes adequadas para a correção de diferentes defeitos da visão.</p><p>• (EF06CI09) Deduzir que a estrutura, a sustentação e a movimentação dos animais resultam</p><p>da interação entre os sistemas muscular, ósseo e nervoso.</p><p>• (EF06CI10) Explicar como o funcionamento do sistema nervoso pode ser afetado por</p><p>substâncias psicoativas.</p><p>TERRA E</p><p>UNIVERSO</p><p>• Forma, estrutura e</p><p>movimentos da Terra</p><p>• (EF06CI11) Identificar as diferentes camadas que estruturam o planeta Terra (da estrutura</p><p>interna à atmosfera) e suas principais características.</p><p>• (EF06CI12) Identificar diferentes tipos de rocha, relacionando a formação de fósseis</p><p>a rochas sedimentares em diferentes períodos geológicos.</p><p>• (EF06CI13) Selecionar argumentos e evidências que demonstrem a esfericidade da Terra.</p><p>• (EF06CI14) Inferir que as mudanças na sombra de uma vara (gnômon) ao longo do dia em</p><p>diferentes períodos do ano são uma evidência dos</p><p>movimentos relativos entre a Terra e o</p><p>Sol, que podem ser explicados por meio dos movimentos de rotação e translação da Terra</p><p>e da inclinação de seu eixo de rotação em relação ao plano de sua órbita em torno do Sol.</p><p>XVII</p><p>D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 17D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 17 22/08/22 12:1522/08/22 12:15</p><p>CIÊNCIAS • 7o ANO</p><p>UNIDADES</p><p>TEMÁTICAS</p><p>OBJETOS DE</p><p>CONHECIMENTO HABILIDADES</p><p>MATÉRIA</p><p>E ENERGIA</p><p>• Máquinas simples</p><p>• Formas de</p><p>propagação do calor</p><p>• Equilíbrio</p><p>termodinâmico</p><p>e vida na Terra</p><p>• História dos</p><p>combustíveis e das</p><p>máquinas térmicas</p><p>• (EF07CI01) Discutir a aplicação, ao longo da história, das máquinas simples e propor</p><p>soluções e invenções para a realização de tarefas mecânicas cotidianas.</p><p>• (EF07CI02) Diferenciar temperatura, calor e sensação térmica nas diferentes situações</p><p>de equilíbrio termodinâmico cotidianas.</p><p>• (EF07CI03) Utilizar o conhecimento das formas de propagação do calor para justificar a</p><p>utilização de determinados materiais (condutores e isolantes) na vida cotidiana, explicar o</p><p>princípio de funcionamento de alguns equipamentos (garrafa térmica, coletor solar etc.) e/</p><p>ou construir soluções tecnológicas a partir desse conhecimento.</p><p>• (EF07CI04) Avaliar o papel do equilíbrio termodinâmico para a manutenção da vida na</p><p>Terra, para o funcionamento de máquinas térmicas e em outras situações cotidianas.</p><p>• (EF07CI05) Discutir o uso de diferentes tipos de combustível e máquinas térmicas ao</p><p>longo do tempo, para avaliar avanços, questões econômicas e problemas socioambientais</p><p>causados pela produção e uso desses materiais e máquinas.</p><p>• (EF07CI06) Discutir e avaliar mudanças econômicas, culturais e sociais, tanto na vida</p><p>cotidiana quanto no mundo do trabalho, decorrentes do desenvolvimento de novos</p><p>materiais e tecnologias (como automação e informatização).</p><p>VIDA E</p><p>EVOLUÇÃO</p><p>• Diversidade</p><p>de ecossistemas</p><p>• Fenômenos naturais</p><p>e impactos ambientais</p><p>• Programas e</p><p>indicadores de</p><p>saúde pública</p><p>• (EF07CI07) Caracterizar os principais ecossistemas brasileiros quanto à paisagem, à</p><p>quantidade de água, ao tipo de solo, à disponibilidade de luz solar, à temperatura etc.,</p><p>correlacionando essas características à flora e fauna específicas.</p><p>• (EF07CI08) Avaliar como os impactos provocados por catástrofes naturais ou mudanças</p><p>nos componentes físicos, biológicos ou sociais de um ecossistema afetam suas populações,</p><p>podendo ameaçar ou provocar a extinção de espécies, alteração de hábitos, migração etc.</p><p>• (EF07CI09) Interpretar as condições de saúde da comunidade, cidade ou estado, com</p><p>base na análise e comparação de indicadores de saúde (como taxa de mortalidade infantil,</p><p>cobertura de saneamento básico e incidência de doenças de veiculação hídrica, atmosférica</p><p>entre outras) e dos resultados de políticas públicas destinadas à saúde.</p><p>• (EF07CI10) Argumentar sobre a importância da vacinação para a saúde pública, com base</p><p>em informações sobre a maneira como a vacina atua no organismo e o papel histórico da</p><p>vacinação para a manutenção da saúde individual e coletiva e para a erradicação de doenças.</p><p>• (EF07CI11) Analisar historicamente o uso da tecnologia, incluindo a digital, nas diferentes</p><p>dimensões da vida humana, considerando indicadores ambientais e de qualidade de vida.</p><p>TERRA E</p><p>UNIVERSO</p><p>• Composição do ar</p><p>• Efeito estufa</p><p>• Camada de ozônio</p><p>• Fenômenos naturais</p><p>(vulcões, terremotos</p><p>e tsunamis)</p><p>• Placas tectônicas</p><p>e deriva continental</p><p>• (EF07CI12) Demonstrar que o ar é uma mistura de gases, identificando sua composição,</p><p>e discutir fenômenos naturais ou antrópicos que podem alterar essa composição.</p><p>• (EF07CI13) Descrever o mecanismo natural do efeito estufa, seu papel fundamental</p><p>para o desenvolvimento da vida na Terra, discutir as ações humanas responsáveis pelo</p><p>seu aumento artificial (queima dos combustíveis fósseis, desmatamento, queimadas etc.)</p><p>e selecionar e implementar propostas para a reversão ou controle desse quadro.</p><p>• (EF07CI14) Justificar a importância da camada de ozônio para a vida na Terra, identificando</p><p>os fatores que aumentam ou diminuem sua presença na atmosfera, e discutir propostas</p><p>individuais e coletivas para sua preservação.</p><p>• (EF07CI15) Interpretar fenômenos naturais (como vulcões, terremotos e tsunamis) e justificar</p><p>a rara ocorrência desses fenômenos no Brasil, com base no modelo das placas tectônicas.</p><p>• (EF07CI16) Justificar o formato das costas brasileira e africana com base na teoria da</p><p>deriva dos continentes.</p><p>XVIII</p><p>D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV2.indd 18D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV2.indd 18 23/08/22 08:4923/08/22 08:49</p><p>CIÊNCIAS • 8o ANO</p><p>UNIDADES</p><p>TEMÁTICAS</p><p>OBJETOS DE</p><p>CONHECIMENTO HABILIDADES</p><p>MATÉRIA</p><p>E ENERGIA</p><p>• Fontes e tipos</p><p>de energia</p><p>• Transformação</p><p>de energia</p><p>• Cálculo de consumo</p><p>de energia elétrica</p><p>• Circuitos elétricos</p><p>• Uso consciente</p><p>de energia elétrica</p><p>• (EF08CI01) Identificar e classificar diferentes fontes (renováveis e não renováveis) e tipos</p><p>de energia utilizados em residências, comunidades ou cidades.</p><p>• (EF08CI02) Construir circuitos elétricos com pilha/bateria, fios e lâmpada ou outros</p><p>dispositivos e compará-los a circuitos elétricos residenciais.</p><p>• (EF08CI03) Classificar equipamentos elétricos residenciais (chuveiro, ferro, lâmpadas, TV,</p><p>rádio, geladeira etc.) de acordo com o tipo de transformação de energia (da energia elétrica</p><p>para a térmica, luminosa, sonora e mecânica, por exemplo).</p><p>• (EF08CI04) Calcular o consumo de eletrodomésticos a partir dos dados de potência</p><p>(descritos no próprio equipamento) e tempo médio de uso para avaliar o impacto de cada</p><p>equipamento no consumo doméstico mensal.</p><p>• (EF08CI05) Propor ações coletivas para otimizar o uso de energia elétrica em sua escola e/</p><p>ou comunidade, com base na seleção de equipamentos segundo critérios de sustentabilidade</p><p>(consumo de energia e eficiência energética) e hábitos de consumo responsável.</p><p>• (EF08CI06) Discutir e avaliar usinas de geração de energia elétrica (termelétricas,</p><p>hidrelétricas, eólicas etc.), suas semelhanças e diferenças, seus impactos socioambientais,</p><p>e como essa energia chega e é usada em sua cidade, comunidade, casa ou escola.</p><p>VIDA E</p><p>EVOLUÇÃO</p><p>• Mecanismos</p><p>reprodutivos</p><p>• Sexualidade</p><p>• (EF08CI07) Comparar diferentes processos reprodutivos em plantas e animais em relação</p><p>aos mecanismos adaptativos e evolutivos.</p><p>• (EF08CI08) Analisar e explicar as transformações que ocorrem na puberdade considerando</p><p>a atuação dos hormônios sexuais e do sistema nervoso.</p><p>• (EF08CI09) Comparar o modo de ação e a eficácia dos diversos métodos contraceptivos</p><p>e justificar a necessidade de compartilhar a responsabilidade na escolha e na utilização</p><p>do método mais adequado à prevenção da gravidez precoce e indesejada e de Doenças</p><p>Sexualmente Transmissíveis (DST).</p><p>• (EF08CI10) Identificar os principais sintomas, modos de transmissão e tratamento de</p><p>algumas DST (com ênfase na AIDS), e discutir estratégias e métodos de prevenção.</p><p>• (EF08CI11) Selecionar argumentos que evidenciem as múltiplas dimensões da sexualidade</p><p>humana (biológica, sociocultural, afetiva e ética).</p><p>TERRA E</p><p>UNIVERSO</p><p>• Sistema Sol, Terra e Lua</p><p>• Clima</p><p>• (EF08CI12) Justificar, por meio da construção de modelos e da observação da Lua no</p><p>céu, a ocorrência das fases da Lua e dos eclipses, com base nas posições relativas entre</p><p>Sol, Terra e Lua.</p><p>• (EF08CI13) Representar os movimentos de rotação e translação da Terra e analisar o</p><p>papel da inclinação do eixo de rotação da Terra em relação à sua órbita na ocorrência</p><p>das estações do ano, com a utilização de modelos tridimensionais.</p><p>• (EF08CI14) Relacionar climas regionais aos padrões de circulação atmosférica e oceânica</p><p>e ao aquecimento desigual causado pela forma e pelos movimentos da Terra.</p><p>• (EF08CI15) Identificar as principais variáveis envolvidas na previsão do tempo e simular</p><p>situações nas quais elas possam ser medidas.</p><p>• (EF08CI16) Discutir iniciativas que contribuam para restabelecer o equilíbrio ambiental</p><p>a partir da identificação</p><p>de alterações climáticas regionais e globais provocadas pela</p><p>intervenção humana.</p><p>XIX</p><p>D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 19D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 19 22/08/22 12:1522/08/22 12:15</p><p>CIÊNCIAS • 9o ANO</p><p>UNIDADES</p><p>TEMÁTICAS</p><p>OBJETOS DE</p><p>CONHECIMENTO HABILIDADES</p><p>MATÉRIA</p><p>E ENERGIA</p><p>• Aspectos quantitativos</p><p>das transformações</p><p>químicas</p><p>• Estrutura da matéria</p><p>• Radiações e suas</p><p>aplicações na saúde</p><p>• (EF09CI01) Investigar as mudanças de estado físico da matéria e explicar essas</p><p>transformações com base no modelo de constituição submicroscópica.</p><p>• (EF09CI02) Comparar quantidades de reagentes e produtos envolvidos em transformações</p><p>químicas, estabelecendo a proporção entre as suas massas.</p><p>• (EF09CI03) Identificar modelos que descrevem a estrutura da matéria (constituição do</p><p>átomo e composição de moléculas simples) e reconhecer sua evolução histórica.</p><p>• (EF09CI04) Planejar e executar experimentos que evidenciem que todas as cores de luz</p><p>podem ser formadas pela composição das três cores primárias da luz e que a cor de um</p><p>objeto está relacionada também à cor da luz que o ilumina.</p><p>• (EF09CI05) Investigar os principais mecanismos envolvidos na transmissão e recepção</p><p>de imagem e som que revolucionaram os sistemas de comunicação humana.</p><p>• (EF09CI06) Classificar as radiações eletromagnéticas por suas frequências, fontes e</p><p>aplicações, discutindo e avaliando as implicações de seu uso em controle remoto, telefone</p><p>celular, raio X, forno de micro-ondas, fotocélulas etc.</p><p>• (EF09CI07) Discutir o papel do avanço tecnológico na aplicação das radiações na medicina</p><p>diagnóstica (raio X, ultrassom, ressonância nuclear magnética) e no tratamento de doenças</p><p>(radioterapia, cirurgia ótica a laser, infravermelho, ultravioleta etc.).</p><p>VIDA E</p><p>EVOLUÇÃO</p><p>• Hereditariedade</p><p>• Ideias evolucionistas</p><p>• Preservação da</p><p>biodiversidade</p><p>• (EF09CI08) Associar os gametas à transmissão das características hereditárias, estabelecendo</p><p>relações entre ancestrais e descendentes.</p><p>• (EF09CI09) Discutir as ideias de Mendel sobre hereditariedade (fatores hereditários,</p><p>segregação, gametas, fecundação), considerando-as para resolver problemas envolvendo</p><p>a transmissão de características hereditárias em diferentes organismos.</p><p>• (EF09CI10) Comparar as ideias evolucionistas de Lamarck e Darwin apresentadas em</p><p>textos científicos e históricos, identificando semelhanças e diferenças entre essas ideias</p><p>e sua importância para explicar a diversidade biológica.</p><p>• (EF09CI11) Discutir a evolução e a diversidade das espécies com base na atuação da seleção</p><p>natural sobre as variantes de uma mesma espécie, resultantes de processo reprodutivo.</p><p>• (EF09CI12) Justificar a importância das unidades de conservação para a preservação da</p><p>biodiversidade e do patrimônio nacional, considerando os diferentes tipos de unidades</p><p>(parques, reservas e florestas nacionais), as populações humanas e as atividades a eles</p><p>relacionados.</p><p>• (EF09CI13) Propor iniciativas individuais e coletivas para a solução de problemas</p><p>ambientais da cidade ou da comunidade, com base na análise de ações de consumo</p><p>consciente e de sustentabilidade bem-sucedidas.</p><p>TERRA E</p><p>UNIVERSO</p><p>• Composição, estrutura e</p><p>localização do Sistema</p><p>Solar no Universo</p><p>• Astronomia e cultura</p><p>• Vida humana</p><p>fora da Terra</p><p>• Ordem de grandeza</p><p>astronômica</p><p>• Evolução estelar</p><p>• (EF09CI14) Descrever a composição e a estrutura do Sistema Solar (Sol, planetas rochosos,</p><p>planetas gigantes gasosos e corpos menores), assim como a localização do Sistema Solar na</p><p>nossa Galáxia (a Via Láctea) e dela no Universo (apenas uma galáxia dentre bilhões).</p><p>• (EF09CI15) Relacionar diferentes leituras do céu e explicações sobre a origem da Terra,</p><p>do Sol ou do Sistema Solar às necessidades de distintas culturas (agricultura, caça, mito,</p><p>orientação espacial e temporal etc.).</p><p>• (EF09CI16) Selecionar argumentos sobre a viabilidade da sobrevivência humana fora da</p><p>Terra, com base nas condições necessárias à vida, nas características dos planetas e nas</p><p>distâncias e nos tempos envolvidos em viagens interplanetárias e interestelares.</p><p>• (EF09CI17) Analisar o ciclo evolutivo do Sol (nascimento, vida e morte) baseado no</p><p>conhecimento das etapas de evolução de estrelas de diferentes dimensões e os efeitos</p><p>desse processo no nosso planeta.</p><p>BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Brasília, DF: MEC, 2018. p. 344-351.</p><p>XX</p><p>D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 20D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 20 22/08/22 12:1522/08/22 12:15</p><p>CIÊNCIAS • 6o ANO</p><p>UNIDADE TEMÁTICA</p><p>DA BNCC UNIDADE TEMAS BNCC</p><p>VIDA E EVOLUÇÃO</p><p>Unidade 1</p><p>Organização dos seres vivos</p><p>1. Características gerais dos seres vivos</p><p>2. O microscópio e o estudo das células</p><p>3. A organização do corpo humano</p><p>Habilidades</p><p>EF06CI05</p><p>EF06CI06</p><p>Unidade 2</p><p>Movimento, coordenação</p><p>e sentido dos animais</p><p>1. Movimentação dos animais</p><p>2. A coordenação dos animais</p><p>3. Percepção do ambiente</p><p>4. Corpo humano e saúde</p><p>Habilidades</p><p>EF06CI07</p><p>EF06CI08</p><p>EF06CI09</p><p>EF06CI10</p><p>Unidade 3</p><p>Ecologia</p><p>1. Noções de Ecologia</p><p>2. Relações entre os seres vivos —</p><p>MATÉRIA E ENERGIA</p><p>Unidade 4</p><p>Os materiais e o ambiente</p><p>1. Materiais naturais e materiais sintéticos</p><p>2. Impactos ambientais</p><p>Habilidade</p><p>EF06CI04</p><p>Unidade 5</p><p>Investigando os materiais</p><p>1. Transformações físicas e químicas</p><p>dos materiais</p><p>2. Transformações químicas dos materiais</p><p>3. Propriedades dos materiais</p><p>Habilidade</p><p>EF06CI02</p><p>Unidade 6</p><p>Misturas e separação</p><p>de misturas</p><p>1. Substâncias puras e misturas</p><p>2. Separação de misturas</p><p>Habilidades</p><p>EF06CI01</p><p>EF06CI03</p><p>TERRA E UNIVERSO</p><p>Unidade 7</p><p>Estrutura do planeta Terra</p><p>1. O que conhecemos da Terra</p><p>2. O solo</p><p>Habilidades</p><p>EF06CI11</p><p>EF06CI12</p><p>Unidade 8</p><p>O formato e os</p><p>movimentos da Terra</p><p>1. O formato da Terra</p><p>2. Movimentos da Terra</p><p>Habilidades</p><p>EF06CI13</p><p>EF06CI14</p><p>CONTEÚDOS DA COLEÇÃO</p><p>As Unidades de cada volume buscam apresentar os conteúdos de forma equilibrada e adequada ao</p><p>momento escolar dos estudantes. Observe os quadros a seguir.</p><p>CIÊNCIAS • 7o ANO</p><p>UNIDADE TEMÁTICA</p><p>DA BNCC UNIDADE TEMAS BNCC</p><p>VIDA E EVOLUÇÃO</p><p>Unidade 1</p><p>Biodiversidade</p><p>1. O que é biodiversidade?</p><p>2. Bactérias, protoctistas e fungos</p><p>3. Animais</p><p>4. Plantas</p><p>—</p><p>Unidade 2</p><p>Biomas</p><p>1. Biomas mundiais</p><p>2. Biomas Amazônia e Caatinga</p><p>3. Biomas Cerrado e Pantanal</p><p>4. Biomas Mata Atlântica e Pampa</p><p>e ecossistemas costeiros</p><p>5. Impactos nos biomas</p><p>Habilidades</p><p>EF07CI07</p><p>EF07CI08</p><p>XXI</p><p>D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 21D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 21 22/08/22 12:1522/08/22 12:15</p><p>CIÊNCIAS • 7o ANO</p><p>UNIDADE TEMÁTICA</p><p>DA BNCC UNIDADE TEMAS BNCC</p><p>VIDA E EVOLUÇÃO</p><p>Unidade 3</p><p>Saúde pública</p><p>1. A saúde da população</p><p>2. Avaliação da saúde</p><p>3. Manutenção da saúde</p><p>Habilidades</p><p>EF07CI09</p><p>EF07CI10</p><p>EF07CI11</p><p>MATÉRIA E ENERGIA</p><p>Unidade 4</p><p>Energia e força nos</p><p>movimentos</p><p>1. Força e movimento</p><p>2. Ampliando forças</p><p>3. Energia e movimento</p><p>Habilidade</p><p>EF07CI01</p><p>Unidade 5</p><p>Energia térmica</p><p>1. Temperatura e calor</p><p>2. Propagação de calor</p><p>3. A energia térmica nos alimentos e em</p><p>nosso corpo</p><p>Habilidades</p><p>EF07CI02</p><p>EF07CI03</p><p>Unidade 6</p><p>Energia térmica nos</p><p>movimentos</p><p>1. Equilíbrio termodinâmico e máquinas</p><p>térmicas</p><p>2. Evolução das máquinas térmicas</p><p>Habilidades</p><p>EF07CI04</p><p>EF07CI05</p><p>EF07CI06</p><p>TERRA E UNIVERSO</p><p>Unidade 7</p><p>Atmosfera terrestre</p><p>1. O ar, a Terra e o ser humano</p><p>2. Poluição do ar</p><p>Habilidades</p><p>EF07CI12</p><p>EF07CI13</p><p>EF07CI14</p><p>Unidade 8</p><p>A dinâmica da Terra</p><p>1. A movimentação da crosta terrestre</p><p>2. Evidências da dinâmica da Terra</p><p>Habilidades</p><p>EF07CI15</p><p>EF07CI16</p><p>CIÊNCIAS • 8o ANO</p><p>UNIDADE TEMÁTICA</p><p>DA BNCC UNIDADE TEMAS BNCC</p><p>VIDA E EVOLUÇÃO</p><p>Unidade 1</p><p>Reprodução e</p><p>desenvolvimento dos</p><p>seres vivos</p><p>1. Vida e reprodução</p><p>2. A reprodução e o desenvolvimento</p><p>dos animais</p><p>3. A reprodução de bactérias, protozoários</p><p>e fungos</p><p>4. A reprodução das plantas</p><p>Habilidade</p><p>EF08CI07</p><p>Unidade 2</p><p>Hormônios, sistema</p><p>genital e puberdade</p><p>1. As glândulas e os hormônios</p><p>2. Sistema genital e puberdade</p><p>Habilidade</p><p>EF08CI08</p><p>Unidade 3</p><p>Reprodução humana</p><p>e sexualidade</p><p>. . . . . . . . . . . XXIV</p><p>Letramento científico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXIV</p><p>Desafios do ensino e o professor de Ciências do século XXI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXVI</p><p>Cultura juvenil, projeto de vida e saúde mental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXVII</p><p>Fake news . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .XXIX</p><p>O trabalho com pseudociências e etnociências na educação científica . . . . . . . . . . . . . . XXX</p><p>Processo e progressão da aprendizagem de Ciências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .XXXI</p><p>Educação para a cidadania: ensino de valores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXXIII</p><p>Temas contemporâneos transversais (TCTs) e o ensino de Ciências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXXIV</p><p>Produção de análises críticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXXV</p><p>Capacidade argumentativa (oral e escrita) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXXV</p><p>Inferência na leitura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXXVI</p><p>Pensamento computacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXXVII</p><p>Estudos Sociais da Ciência e da Tecnologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXXVIII</p><p>ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS</p><p>Estratégias de ensino . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XL</p><p>Levantamento de conhecimento prévio:</p><p>mapear conhecimentos, habilidades, atitudes e valores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XL</p><p>Contextualização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XLI</p><p>Problematização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XLII</p><p>Atividades práticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XLIII</p><p>Uso de imagens no ensino de Ciências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .XLIV</p><p>D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-1-5-G24.indd 4D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-1-5-G24.indd 4 30/08/22 11:0730/08/22 11:07</p><p>Abordagem da História da Ciência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XLV</p><p>Trabalho interdisciplinar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XLVI</p><p>Espaços não formais de aprendizagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XLVII</p><p>Planejamento no ensino de Ciências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XLVII</p><p>Avaliação da aprendizagem de Ciências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XLVIII</p><p>Avaliações em larga escala . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XLIX</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . LI</p><p>ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS</p><p>PARA O VOLUME</p><p>Apresentação dos conteúdos do 6o ano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . LVI</p><p>Cronograma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . LVIII</p><p>BNCC na prática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . LX</p><p>ORIENTAÇÕES PÁGINA A PÁGINA</p><p>DO LIVRO DO ESTUDANTE</p><p>UNIDADE 1 • Organização dos seres vivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12</p><p>UNIDADE 2 • Movimento, coordenação e sentido dos animais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44</p><p>UNIDADE 3 • Ecologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88</p><p>UNIDADE 4 • Os materiais e o ambiente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112</p><p>UNIDADE 5 • Investigando os materiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 132</p><p>UNIDADE 6 • Misturas e separação de misturas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 162</p><p>UNIDADE 7 • Estrutura do planeta Terra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 184</p><p>UNIDADE 8 • O formato e os movimentos da Terra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 212</p><p>CIÊNCIA EM AÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 234</p><p>OUTRAS MANEIRAS DE APRENDER . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 238</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 240</p><p>KUES/SHUTTERSTOCK.COM</p><p>D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-1-5-G24_AV2.indd 5D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-1-5-G24_AV2.indd 5 31/08/22 09:2831/08/22 09:28</p><p>Papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva)</p><p>se alimentando de flores de Ipê (Tabebuia</p><p>impetiginosa). Poconé (MT), 2022.</p><p>1 Converse com seus colegas e, juntos,</p><p>listem algumas ideias sobre a impor-</p><p>tância de estudar os seres vivos.</p><p>2 O animal da fotografia pode ser</p><p>considerado um ser vivo? E a plan-</p><p>ta? Quais características você levou</p><p>em consideração para elaborar suas</p><p>respostas?1</p><p>UNIDADE</p><p>Sabemos que o planeta Terra abriga</p><p>seres vivos das mais variadas cores,</p><p>formas e tamanhos. Eles apresentam</p><p>certas características em comum, mes-</p><p>mo que alguns sejam muito simples, e</p><p>outros tenham uma organização corpo-</p><p>ral bastante complexa.</p><p>Quais são as características dos</p><p>seres vivos? Como eles são estrutura-</p><p>dos? Essas são algumas das perguntas</p><p>que irão direcionar o nosso estudo a</p><p>partir de agora.</p><p>ORGANIZAÇÃO</p><p>DOS SERES VIVOS</p><p>BR</p><p>UC</p><p>E</p><p>TH</p><p>OM</p><p>SO</p><p>N/</p><p>NA</p><p>TU</p><p>RE</p><p>PL</p><p>.C</p><p>OM</p><p>/F</p><p>OT</p><p>OA</p><p>RE</p><p>NA</p><p>35 cm</p><p>2. Sim, ambos são seres vivos. Professor,</p><p>espera-se que os estudantes considerem fatos</p><p>como o desenvolvimento (crescimento) dos</p><p>seres vivos e as necessidades nutricionais.</p><p>1. Resposta pessoal.</p><p>12 13</p><p>D3-CIE-F2-2104-V6-U1-LA-G24_AV4.indd 12-13D3-CIE-F2-2104-V6-U1-LA-G24_AV4.indd 12-13 30/08/22 11:1630/08/22 11:16</p><p>Abertura de Unidade</p><p>A fotografia e o breve texto, em página dupla, contextualizam os principais</p><p>assuntos a serem trabalhados na Unidade, além de despertarem a curiosi-</p><p>dade do estudante.</p><p>Há perguntas a serem respondidas</p><p>1. Gestação e nascimento</p><p>2. Contracepção e prevenção</p><p>3. Sexo e sexualidade</p><p>Habilidades</p><p>EF08CI09</p><p>EF08CI10</p><p>EF08CI11</p><p>MATÉRIA E ENERGIA</p><p>Unidade 4</p><p>Recursos energéticos</p><p>1. Formas e fontes de energia</p><p>2. Matriz energética</p><p>Habilidade</p><p>EF08CI01</p><p>Unidade 5</p><p>Energia elétrica</p><p>1. Eletricidade</p><p>2. Circuito elétrico</p><p>3. Consumo de energia elétrica</p><p>Habilidades</p><p>EF08CI02</p><p>EF08CI03</p><p>EF08CI04</p><p>XXII</p><p>D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 22D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 22 22/08/22 12:1522/08/22 12:15</p><p>CIÊNCIAS • 8o ANO</p><p>UNIDADE TEMÁTICA</p><p>DA BNCC UNIDADE TEMAS BNCC</p><p>MATÉRIA E ENERGIA</p><p>Unidade 6</p><p>Geração e consumo</p><p>de energia elétrica</p><p>1. Usinas de geração de energia elétrica</p><p>2. Consumo sustentável de energia elétrica</p><p>Habilidades</p><p>EF08CI04</p><p>EF08CI05</p><p>EF08CI06</p><p>TERRA E UNIVERSO</p><p>Unidade 7</p><p>Movimentos da Terra</p><p>e da Lua</p><p>1. Movimentos da Terra e as estações do ano</p><p>2. Movimentos e fases da Lua</p><p>Habilidades</p><p>EF08CI12</p><p>EF08CI13</p><p>Unidade 8</p><p>Tempo e clima</p><p>1. Previsão do tempo</p><p>2. Clima</p><p>Habilidades</p><p>EF08CI14</p><p>EF08CI15</p><p>EF08CI16</p><p>CIÊNCIAS • 9o ANO</p><p>UNIDADE TEMÁTICA</p><p>DA BNCC UNIDADE TEMAS BNCC</p><p>MATÉRIA E ENERGIA</p><p>Unidade 1</p><p>Investigando a matéria</p><p>1. Estados e transformações físicas da</p><p>matéria</p><p>2. Transformações químicas da matéria</p><p>3. A constituição da matéria</p><p>4. A tabela periódica</p><p>5. Balanceamento e análise de reações</p><p>químicas no ambiente</p><p>Habilidades</p><p>EF09CI01</p><p>EF09CI02</p><p>EF09CI03</p><p>Unidade 2</p><p>Ondas e som</p><p>1. Ondas</p><p>2. Som</p><p>Habilidades</p><p>EF09CI05</p><p>EF09CI07</p><p>Unidade 3</p><p>Ondas eletromagnéticas</p><p>1. Do rádio à luz visível</p><p>2. Do ultravioleta aos raios gama</p><p>Habilidades</p><p>EF09CI04</p><p>EF09CI05</p><p>EF09CI06</p><p>EF09CI07</p><p>VIDA E EVOLUÇÃO</p><p>Unidade 4</p><p>Genética</p><p>1. Introdução à Genética</p><p>2. A Genética e o ser humano</p><p>Habilidades</p><p>EF09CI08</p><p>EF09CI09</p><p>Unidade 5</p><p>Evolução</p><p>1. Origem da vida</p><p>2. Evolução dos seres vivos</p><p>3. Surgimento de novas espécies</p><p>Habilidades</p><p>EF09CI10</p><p>EF09CI11</p><p>Unidade 6</p><p>Biodiversidade e</p><p>sustentabilidade</p><p>1. Preservação e conservação</p><p>da biodiversidade</p><p>2. Ações sustentáveis</p><p>Habilidades</p><p>EF09CI12</p><p>EF09CI13</p><p>TERRA E UNIVERSO</p><p>Unidade 7</p><p>Estrutura do Universo</p><p>1. A Astronomia</p><p>2. Além da Terra</p><p>Habilidades</p><p>EF09CI14</p><p>EF09CI17</p><p>Unidade 8</p><p>Astronomia e sociedade</p><p>1. Os povos e os astros</p><p>2. Astrobiologia</p><p>Habilidades</p><p>EF09CI15</p><p>EF09CI16</p><p>XXIII</p><p>D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 23D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 23 22/08/22 12:1522/08/22 12:15</p><p>ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS</p><p>O ENSINO DAS CIÊNCIAS DA NATUREZA NO SÉCULO XXI</p><p>As descrições na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), assim como a própria Constituição brasileira</p><p>(Art. 205), deixam claro que a educação deve garantir o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o</p><p>exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Em um contexto de transformações, a modernização</p><p>da sociedade impõe novas exigências educacionais, com repercussões tanto na interface da educação com o</p><p>mundo do trabalho quanto na educação com a cidadania.</p><p>Assim, a educação científica deve promover o pensamento crítico, encorajar o letramento científico em</p><p>uma perspectiva social e instrumentalizar as pessoas, diariamente confrontadas com questões éticas e morais,</p><p>próprias da excessiva oferta de informação na sociedade tecnológica.</p><p>O papel da cultura científica, nesse contexto, é a formação e a capacitação de cidadãos para compreender</p><p>e modificar o mundo, extrapolando a visão reducionista e parcial de um ensino apenas atento às expectativas</p><p>do mercado.</p><p>Letramento científico</p><p>Especificamente na área de Ciências da Natureza, os objetivos educacionais incluem o letramento cien-</p><p>tífico que envolve a capacidade de compreender e interpretar o mundo (natural, social e tecnológico) e</p><p>de transformá-lo com base nos aportes teóricos e processuais das ciências (BRASIL, 2018). Dessa forma, a</p><p>principal característica é a atuação efetiva na vida cotidiana em função da importância do papel da Ciência.</p><p>Isso significa que a formação de uma população não deve se limitar à sua capacidade de ler e escrever, mas</p><p>precisa envolver também uma alfabetização matemática, científica e tecnológica de qualidade, porque isso</p><p>torna os indivíduos mais autônomos.</p><p>Na BNCC, o letramento científico:</p><p>[...] pressupõe organizar as situações de aprendizagem partindo de questões</p><p>que sejam desafiadoras e, reconhecendo a diversidade cultural, estimulem o inte-</p><p>resse e a curiosidade científica dos alunos e possibilitem definir problemas, levantar,</p><p>analisar e representar resultados; comunicar conclusões e propor intervenções.</p><p>BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base.</p><p>Brasília, DF: MEC, 2018. p. 322.</p><p>Quando falamos de letramento científico, estamos nos referindo a um conceito que envolve, simultane-</p><p>amente, três dimensões. A primeira dimensão é aprender Ciência, ou seja, adquirir e desenvolver conheci-</p><p>mentos conceitualmente. A segunda dimensão diz respeito ao aprender sobre Ciência, ou seja, compreen-</p><p>der a natureza e os métodos científicos, bem como a evolução e a história da própria Ciência e sua relação</p><p>com a Tecnologia. Finalmente, a terceira dimensão implica aprender a fazer Ciência, ou seja, adquirir com-</p><p>petências para desenvolver atividades relativas à Ciência e resolver problemas propostos (HODSON, 1998</p><p>apud CACHAPUZ; PRAIA; JORGE, 2004). Tais características demonstram a amplitude e a complexidade de</p><p>trabalhar Ciências na escola e destacam o processo investigativo como elemento norteador da formação</p><p>dos estudantes.</p><p>Partindo dessas premissas, o ensino de Ciências deve promover situações que possibilitem aos estudantes</p><p>desenvolver aptidão para:</p><p>XXIV</p><p>D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 24D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 24 22/08/22 12:1522/08/22 12:15</p><p>[...]</p><p>Definição de problemas</p><p>• Observar o mundo a sua volta e fazer perguntas.</p><p>• Analisar demandas, delinear problemas e planejar investigações.</p><p>• Propor hipóteses.</p><p>Levantamento, análise e representação</p><p>• Planejar e realizar atividades de campo (experimentos, observações, leituras,</p><p>visitas, ambientes virtuais etc.).</p><p>• Desenvolver e utilizar ferramentas, inclusive digitais, para coleta, análise e repre-</p><p>sentação de dados (imagens, esquemas, tabelas, gráficos, quadros, diagramas,</p><p>mapas, modelos, representações de sistemas, fluxogramas, mapas conceituais,</p><p>simulações, aplicativos etc.).</p><p>• Avaliar informação (validade, coerência e adequação ao problema formulado).</p><p>• Elaborar explicações e/ou modelos.</p><p>• Associar explicações e/ou modelos à evolução histórica dos conhecimentos</p><p>científicos envolvidos.</p><p>• Selecionar e construir argumentos com base em evidências, modelos e/ou</p><p>conhecimentos científicos.</p><p>• Aprimorar seus saberes e incorporar, gradualmente, e de modo significativo,</p><p>o conhecimento científico.</p><p>• Desenvolver soluções para problemas cotidianos usando diferentes ferramentas,</p><p>inclusive digitais.</p><p>Comunicação</p><p>• Organizar e/ou extrapolar conclusões.</p><p>• Relatar informações de forma oral, escrita ou multimodal.</p><p>• Apresentar, de forma sistemática, dados e resultados de investigações.</p><p>• Participar de discussões de caráter científico com colegas, professores, familiares</p><p>e comunidade em geral.</p><p>• Considerar contra-argumentos para rever processos investigativos e conclusões.</p><p>Intervenção</p><p>• Implementar soluções e avaliar sua eficácia para resolver problemas cotidianos.</p><p>• Desenvolver ações de intervenção para melhorar a qualidade de vida individual,</p><p>coletiva e socioambiental.</p><p>BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base.</p><p>Brasília, DF: MEC, 2018. p. 323.</p><p>Assim, é importante que os estudantes tenham ferramentas para analisar os conhecimentos científicos</p><p>apresentados, a ponto de questioná-los ou utilizá-los como instrumento de avaliação de situações vivenciadas</p><p>fora da escola. Isso é fundamental, porque a Ciência e a Tecnologia estão presentes em vários momentos da</p><p>vida, por meio de aparatos e invenções que modernizam, facilitam e, ao mesmo tempo, trazem novos problemas</p><p>ambientais, sociais, econômicos, por exemplo, ao nosso cotidiano.</p><p>Conseguir que os estudantes se apropriem do conhecimento científico coloca-se como um desafio bastante</p><p>atual para o professor, diante de todas as transformações que vêm ocorrendo na educação e na própria sociedade.</p><p>A proposta de problematizações prévias do conteúdo como pontos de partida, a vinculação dos conteúdos ao</p><p>cotidiano dos estudantes e o estabelecimento de relações interdisciplinares que estimulem o raciocínio, a reso-</p><p>lução de problemas cotidianos e uma leitura de mundo complexa e reflexiva são maneiras de tornar o processo</p><p>de ensino de Ciências mais efetivo.</p><p>XXV</p><p>D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 25D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 25 22/08/22 12:1522/08/22 12:15</p><p>DESAFIOS DO ENSINO E O PROFESSOR</p><p>DE CIÊNCIAS DO SÉCULO XXI</p><p>É fato que a identificação cultural da atual geração de jovens se dá pela exposição cotidiana às mí-</p><p>dias, como games, vídeos, redes sociais, além de seu contato com inúmeras formas visuais da publicidade.</p><p>A oferta extraordinária de informação resultante dos avanços tecnológicos fez com que o principal desafio do</p><p>cérebro humano deixasse de ser o de armazenar a maior quantidade possível de conhecimentos e passasse a</p><p>ser o de conectar os aprendizados para a resolução de problemas de forma integrada às várias dimensões do</p><p>ser humano, com suas aspirações, emoções, relações com as outras pessoas e com o ambiente, e demandasse</p><p>cada vez mais possibilidades de reflexão e de ampliação da leitura de um mundo cada vez mais complexo.</p><p>Em tal contexto, em que a produção de informação parece não ter limites, ensinar e formar crianças, adoles-</p><p>centes e jovens torna-se um grande desafio. A prática docente, portanto, deve ser não apenas inovadora, mas</p><p>também visar formar um estudante atuante e proativo, ao mesmo tempo protagonista e responsável pelos seus</p><p>atos no presente e no futuro.</p><p>Com esse objetivo em mente, é importante que a prática do professor caminhe em direção ao aprendizado</p><p>associado às práticas sociais e ao cotidiano do estudante. Dessa forma, a aprendizagem ganha significado e,</p><p>assim, o aprendiz torna-se ativo em seu próprio processo de ensino e aprendizagem.</p><p>Os estudantes são os responsáveis finais pela sua aprendizagem, porque são agentes que atribuem significado</p><p>e sentido aos conhecimentos. Entretanto, é o professor quem determina as estratégias que possibilitam a inte-</p><p>gração entre os conceitos, para que os significados sejam construídos. A mediação do professor nesse processo</p><p>torna-se essencial para que os estudantes construam seus conhecimentos, a partir do acesso à informação</p><p>relevante. A mediação também é fundamental para a reconstrução de representações a partir das experiências</p><p>cotidianas dos estudantes. Assim, o ensino de Ciências deixa de ser transmissivo e passa a ser compreendido</p><p>como um processo construtivo.</p><p>De acordo com essa perspectiva, os estudantes constroem significados relativos aos conteúdos escolares</p><p>como resultado de uma dinâmica interna própria, mas a natureza cultural dos conteúdos marca a direção na</p><p>qual esse processo construtivo deve ser orientado a partir do exterior, por meio da intervenção do professor.</p><p>A prática docente expressa-se, portanto, na ação, reflexão e transformação do sujeito, constituindo a natureza</p><p>não material da educação escolar, isto é, a produção de ideias, símbolos, hábitos, atitudes e habilidades.</p><p>Se os estudantes são os responsáveis finais pela sua aprendizagem, ao atribuir significado aos conteúdos,</p><p>então, o professor, cumprindo seu papel de mediador, torna-se o responsável por orientar o processo de</p><p>aprendizagem, a partir das atividades escolares e do gerenciamento em maior ou menor grau de amplitude</p><p>e profundidade dos significados construídos.</p><p>Durante esse processo de orientação, é preciso ter consciência de que as decisões tomadas em sala de aula</p><p>devem ser voltadas para o desenvolvimento de habilidades e competências, dando ênfase ao papel protagonista</p><p>dos estudantes, capazes de desenvolver o aprendizado a partir da experimentação, da troca de informações e de</p><p>vivências, da criação de modelos e de soluções e da resolução de problemas. Essa aprendizagem centrada nos</p><p>estudantes favorece a socialização e a autonomia deles, fomentando o desenvolvimento de sujeitos cooperativos,</p><p>dinâmicos, críticos, reflexivos, éticos e responsáveis, aptos para o exercício da cidadania. No entanto, é importante</p><p>destacar que o protagonismo estudantil não implica depreciar o papel do docente, mas transformá-lo, pois, nessa</p><p>perspectiva, o professor torna-se essencial para a mediação e a orientação do processo de ensino e aprendizagem.</p><p>Considerando a mediação como base para o aprendizado, é importante compreender a relação exis-</p><p>tente entre a mediação e as funções (ou processos) psicológicas superiores, proposta por Vygotski (2003).</p><p>Estas se referem à atenção e à percepção; ao controle do comportamento; à linguagem e ao raciocínio; e</p><p>à capacidade de memorização, de planejamento, de atenção e de abstração. Elas são desenvolvidas durante a</p><p>formação do sujeito, a partir de suas experiências, relações sociais e culturais, bem como por meio da mediação</p><p>por instrumentos e signos.</p><p>XXVI</p><p>D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 26D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 26 22/08/22 12:1522/08/22 12:15</p><p>Os instrumentos são elementos materiais, físicos, concretos. Durante a aula, alguns exemplos que podem</p><p>ser utilizados pelos professores são: equipamentos laboratoriais, jogos de tabuleiro, recursos tecnológicos</p><p>(slides, vídeos, filmes, computadores, por exemplo), entre outros. Os signos, por sua vez, são as palavras, os</p><p>conceitos, os significados, as representações mentais, ou seja, tudo aquilo que faz parte da cultura em que o</p><p>indivíduo se encontra inserido. É a partir da mediação que os estudantes organizarão sua relação com os ins-</p><p>trumentos e os signos e, apoiados nela e na interação consigo mesmos, com os outros e com os aspectos so-</p><p>ciais e culturais do meio que os cerca, serão capazes de formar novos conceitos.</p><p>Logo, não basta apenas inserir instrumentos em sala de aula de forma contextualizada. É necessário incentivar</p><p>a socialização entre os estudantes, explorar seus conhecimentos prévios, estimular seu raciocínio, sua autonomia</p><p>e a cooperação, intervindo de forma a (re)organizar seus conhecimentos, favorecendo o desenvolvimento dos</p><p>processos psicológicos superiores, anteriormente citados.</p><p>Ademais, deve-se considerar que, dentro da sala de aula, há diferentes indivíduos, que, mesmo reunidos em</p><p>agrupamentos dadas as suas afinidades, aprendem de forma distinta. Portanto, diversificar os instrumentos didáti-</p><p>cos utilizados em sala de aula é fundamental, de modo a estimular a memória visual, auditiva e cinestésica. Ainda,</p><p>os estudantes apresentam diferentes graus de desenvolvimentos e dificuldades, os quais devem ser investigados</p><p>e considerados durante a mediação e a avaliação. À vista disso, é primordial a criação de um relacionamento</p><p>interpessoal entre o professor e os estudantes, sendo o diálogo o primeiro passo nesse processo.</p><p>Dentro da sala de aula, as relações interpessoais podem ser exploradas a partir do desenvolvimento de ativi-</p><p>dades e de trabalhos em grupo e por meio de pesquisas realizadas pelos estudantes, promovendo a socialização</p><p>e a investigação.</p><p>Porém, na escola há várias formas de relações interpessoais que ultrapassam os limites da sala de aula</p><p>e que podem ser estabelecidas entre os estudantes e diversos agentes, tendo em vista que a comunidade</p><p>escolar é composta de gestores, professores, demais funcionários, estudantes e seus responsáveis, além da</p><p>comunidade local. Dessa forma, a troca de saberes e experiências também ocorre por meio da socialização</p><p>com esses indivíduos. Inclusive, essas trocas também se fazem relevantes para a reflexão e ressignificação da</p><p>prática docente.</p><p>Com isso, a escola assume um novo papel, que não é limitado ao ensino de conteúdos estanques e orga-</p><p>nizados em componentes curriculares que não dialogam entre si. A</p><p>escola do século XXI, pois, deve priorizar</p><p>a formação integral dos indivíduos, para que sejam capazes de atuar de forma crítica, justa e significativa na</p><p>realidade que os cerca.</p><p>Cultura juvenil, projeto de vida e saúde mental</p><p>A cultura juvenil é uma construção social multifacetada. Portanto, ao pensar nas juventudes, é importante</p><p>considerar não apenas sua faixa etária, mas também as diferentes formas pelas quais os jovens se expressam e</p><p>vivenciam essa etapa da vida. Essas vivências estão relacionadas às condições socioeconômicas, aos hábitos de</p><p>consumo, aos gêneros estéticos na arte, como o cinema e a música, às dimensões da sexualidade, aos desejos</p><p>e às vontades, entre outros aspectos.</p><p>Apesar de complexos, é possível estabelecer relações entre os modos de cultura, anseios e projetos de vida</p><p>da juventude e o contexto histórico vivenciados pelos estudantes, isto é, com os movimentos sociais, culturais</p><p>e políticos que marcam a época em que esses indivíduos se encontram inseridos. Por exemplo, ao final da década</p><p>de 1950, a cultura jovem brasileira passou a ser influenciada pelo rock and roll, gênero musical oriundo dos</p><p>Estados Unidos. Além das músicas, foram lançadas novas modas e praticados novos costumes, como a opção</p><p>por cabelos longos e pelo uso de minissaias, calças justas e roupas coloridas.</p><p>Já em meados da década de 1960, com o cenário ditatorial, a juventude passou a incorporar sua insatisfação</p><p>com a repressão militar em protestos sociais e estudantis que defendiam a liberdade de expressão, a igualdade</p><p>entre os gêneros, os direitos humanos, os direitos trabalhistas e o direito ao voto. No período pós-ditadura, no</p><p>final da década de 1980, gêneros musicais como o pop, o rock, o reggae e o punk popularizaram-se. Por causa</p><p>da expansão do capitalismo, os jovens começaram a estudar e a trabalhar mais cedo, com o intuito de alcançar</p><p>uma sonhada carreira profissional e a estabilidade financeira.</p><p>XXVII</p><p>D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 27D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 27 22/08/22 12:1522/08/22 12:15</p><p>Com a ascensão da internet e das redes sociais, na década de 2000, as formas de consumo e relações sociais</p><p>foram novamente alteradas. Com a globalização e a quebra de fronteiras, as informações ficaram mais acessíveis</p><p>aos jovens. Assim, houve um choque entre diferentes tendências, estilos e influências musicais. No geral, a cultura</p><p>juvenil associou-se aos hábitos de consumo da cultura pop, compreendida como um conjunto de símbolos, valores</p><p>e práticas que se registram principalmente no intenso consumo midiático de gêneros musicais populares, moda,</p><p>revistas em quadrinhos, cinema, novelas, séries, entre outros produtos de circulação nos meios de comunicação.</p><p>Esse período também foi marcado pela luta contra a discriminação e os preconceitos, bem como pelo movimento</p><p>em prol da sustentabilidade e pela sensibilização relativa às causas ambientais.</p><p>Atualmente, a cultura juvenil materializa-se nos ambientes digitais das redes sociais, que se apresentam</p><p>como norteadoras da construção identitária de muitos jovens e como influenciadoras de seus projetos de</p><p>vida. Pela internet, os jovens podem expressar-se livremente, engajar-se em movimentos sociais, políticos,</p><p>ambientais e desenvolver forte senso crítico. Por meio das redes sociais, os jovens também podem se relacionar</p><p>virtualmente com pessoas do mundo inteiro, conhecer outras culturas, lançar e seguir tendências. É possível</p><p>dizer que, hoje, compreender o comportamento de jovens e adolescentes significa explorar seus hábitos de</p><p>consumo em uma mídia profundamente marcada pela velocidade da informação.</p><p>Apesar de serem inúmeros os benefícios dessa cultura juvenil digital, as relações sociais reais, físicas, entre</p><p>colegas, amigos e familiares, tornam-se menos sólidas. Ainda, há de se considerar que os jovens podem ter suas</p><p>vidas e opiniões expostas abertamente, sendo alvo tanto de elogios como de críticas, o que pode favorecer que</p><p>sejam expostos à prática de cyberbullying. Além disso, no que tange aos conteúdos publicados e consumidos na</p><p>internet, sabe-se que os jovens podem se deparar com fake news capazes de provocar reações diversas, como</p><p>medo, angústia, ódio e raiva. Também podem encontrar publicações, notícias, vídeos que reforçam padrões</p><p>sociais e estéticos que contribuem para o desenvolvimento de ansiedade e a diminuição da autoestima.</p><p>De acordo com uma pesquisa realizada com crianças e adultos de 21 países pelo Fundo das Nações Unidas</p><p>para a Infância (Unicef) em conjunto com uma empresa privada de pesquisa de opiniões, cerca de 19% dos</p><p>adolescentes e jovens (de 15 a 24 anos) que foram entrevistados disseram que, muitas vezes, se sentem de-</p><p>primidos ou desmotivados para a realização de alguma tarefa. Esses dados destacam a importância de prestar</p><p>atenção à saúde mental dos jovens, que pode ser negativamente afetada pelo isolamento, pela exposição</p><p>on-line, pelo consumo de conteúdos publicados na internet, somados à insegurança com o futuro.</p><p>A saúde mental é definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como:</p><p>[...] um estado de bem-estar mental que permite que as pessoas lidem com o</p><p>estresse da vida, percebam suas habilidades, aprendam e trabalhem bem e contri-</p><p>buam para sua comunidade. É um componente integral da saúde e do bem-estar</p><p>que sustenta nossas habilidades individuais e coletivas para tomar decisões, cons-</p><p>truir relacionamentos e moldar o mundo em que vivemos. A saúde mental é um</p><p>direito humano básico. E é crucial para o desenvolvimento pessoal, comunitário</p><p>e socioeconômico.</p><p>MENTAL health: strengthening our response. World Health Organization. Genebra, 17 jun. 2022.</p><p>Tradução livre dos autores. Disponível em: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/mental-health-</p><p>strengthening-our-response. Acesso em: 18 jul. 2022.</p><p>Considerando a definição exposta, pode-se dizer que a busca pelo bem-estar mental vai ao encontro da</p><p>manutenção de uma cultura de paz nos ambientes e nas relações sociais que se estabelecem no cotidiano.</p><p>Ou seja, também implica ser capaz de reconhecer e respeitar a diversidade das formas de pensar e de agir dos</p><p>indivíduos, além de abandonar, reprimir e combater atitudes violentas em prol do estabelecimento do diálogo</p><p>para a mediação na resolução de conflitos.</p><p>XXVIII</p><p>D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 28D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 28 22/08/22 12:2122/08/22 12:21</p><p>https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/mental-health-strengthening-our-response</p><p>https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/mental-health-strengthening-our-response</p><p>Sendo a escola um local de formação e socialização, a cultura juvenil vai se expressar entre os estu-</p><p>dantes. Portanto, cabe à comunidade escolar, composta de gestores, professores, demais funcionários,</p><p>estudantes e seus responsáveis, além da comunidade local, conhecer essa cultura, bem como identificar</p><p>e dialogar com os estudantes sobre os riscos da mídia para a saúde mental. Ademais, é necessário propor</p><p>ações que incentivem o respeito entre os estudantes, levando-os a compreender e a valorizar as diferenças,</p><p>mantendo a cultura de paz.</p><p>No processo de ensino e de aprendizagem, o conhecimento da cultura juvenil é capaz de nortear os profes-</p><p>sores a organizar as aulas de forma a ampliar a conexão dos jovens com a realidade vivenciada por eles fora da</p><p>escola, despertando seus interesses e sua curiosidade e ampliando o engajamento e a motivação deles.</p><p>Em alguns momentos desta coleção, como durante a realização de atividades presentes ao final dos temas</p><p>e em seções, oportunizam-se situações para que os estudantes expressem elementos de sua cultura, como a</p><p>criação de vídeos curtos, de músicas, poemas e peças de teatro, por exemplo. É importante que o professor</p><p>identifique e explore esses momentos, incentivando o trabalho em grupo, a cooperação e o respeito, promo-</p><p>vendo uma cultura de paz.</p><p>Fake news</p><p>A facilidade de acesso aos diversos meios de comunicação existentes em nossa sociedade oportuniza</p><p>a</p><p>aquisição de uma grande variedade de informações, além de possibilitar sua difusão praticamente instantânea</p><p>ao redor do mundo. Contudo, essa permissividade também contribui, de certa forma, para a desinformação,</p><p>já que parte do que é divulgado pode não ser verdade e não ter origem em fontes confiáveis de informação.</p><p>Nesse cenário, as fake news ganham destaque.</p><p>Os apontamentos de Lazer et al. (2018) permitem caracterizar as fake news como informações falsas que</p><p>são propagadas como verdadeiras, criadas com o objetivo de receber vantagens, às vezes financeiras, às ve-</p><p>zes somente reforçando uma posição, um pensamento ou uma crença. Elas atraem a atenção do público e,</p><p>geralmente, causam reações intensas, como surpresa, espanto e indignação, ou, ainda, confirmam suspeitas</p><p>pessoais para as quais não existe comprovação. Essas reações acabam mobilizando as pessoas a pronta-</p><p>mente compartilhá-las e, assim, contribuir para sua rápida propagação.</p><p>O termo fake news existe há muitos anos, mas popularizou-se recentemente. No Brasil, ganhou notoriedade</p><p>durante a pandemia da covid-19, na qual inúmeras notícias falsas circularam, dificultando, por vezes, o combate</p><p>à doença. Esse é um exemplo que evidencia o impacto negativo que informações falsas podem trazer a uma</p><p>pessoa ou a uma população.</p><p>Atualmente, um dos grandes desafios da educação escolar é capacitar os estudantes a organizar, analisar,</p><p>interpretar e assimilar as informações de forma crítica. Em se tratando de fake news, é possível orientar os</p><p>estudantes a considerar, quando lerem ou ouvirem notícias em seu cotidiano, alguns pontos para identificar</p><p>se elas são verdadeiras ou falsas, antes de compartilhá-las. Entre eles:</p><p>[...]</p><p>Onde essa notícia foi publicada?</p><p>Uma das primeiras etapas para descobrir se algo é falso é olhar onde a</p><p>notícia foi publicada. Se aquela informação foi dada por um grande veículo de</p><p>imprensa, como um jornal ou revista de circulação nacional, um telejornal que</p><p>você conhece ou um site de notícias conhecido, a chance de ser uma fake news</p><p>é mínima. [...]. Sites governamentais ou de universidades também são boas</p><p>fontes de informações confiáveis, além de agências de fomento ou organismos</p><p>multilaterais internacionais. [...]</p><p>XXIX</p><p>D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 29D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 29 22/08/22 12:1522/08/22 12:15</p><p>É importante que os professores instruam os estudantes a checar as informações, sobretudo, sua fonte,</p><p>autoria e data de publicação. Dessa forma, docentes de diferentes áreas do conhecimento podem atuar</p><p>ativamente no combate à propagação de notícias falsas.</p><p>Nesta obra, algumas atividades e seções, em diferentes contextos, incentivam os estudantes a identificar</p><p>notícias falsas e a propor formas de combatê-las. Também são proporcionados momentos de criação de conteúdo</p><p>relevante, embasado nos conhecimentos científicos, para a comunidade e para compartilhamento em pan-</p><p>fletos, cartazes, vídeos, áudios ou outras formas de divulgação que possam ser publicadas em redes sociais.</p><p>O trabalho com pseudociências e etnociências na educação científica</p><p>O contato com diversas informações, possibilitado pelo fácil acesso aos meios de comunicação, pode, por</p><p>um lado, aproximar os estudantes dos conhecimentos científicos e, por outro, afastá-los, prejudicando sua</p><p>formação escolar.</p><p>Teorias pseudocientíficas podem popularizar-se com facilidade na sociedade. Ler sobre a descoberta de um</p><p>medicamento que aparenta proporcionar cura milagrosa para uma doença, por exemplo, pode ser muito mais</p><p>atrativo do que ler sobre um estudo que investiga a eficácia potencial de um princípio ativo para o tratamento</p><p>da mesma doença.</p><p>Essa notoriedade, de certa forma, pode ser relacionada ao fato de pseudociências oferecerem, muitas</p><p>vezes, respostas prontas e imediatas que satisfazem as necessidades emocionais das pessoas, o que dificil-</p><p>mente é ofertado pela Ciência. Nesse contexto, distinguir Ciência e pseudociência acaba se tornando cada</p><p>vez mais difícil. Conclusões científicas demandam tempo para serem formuladas (em virtude dos inúmeros</p><p>estudos que são realizados, do valor dos investimentos necessários à condução de pesquisas, da quantidade</p><p>de profissionais qualificados envolvidos, entre outros fatores) e podem, ainda, ser revisadas e refutadas, já</p><p>que estão em constante construção.</p><p>É preciso ter em mente que a Ciência é um empreendimento humano que se dedica ao estudo de fe-</p><p>nômenos que ocorrem na natureza e no Universo. Os conhecimentos científicos são obtidos por meio de</p><p>investigações cujos procedimentos são rigorosos, sistematizados e validados pela comunidade científica. Em</p><p>contrapartida, as pseudociências, podem abarcar temáticas acerca de fenômenos sobrenaturais. Além disso,</p><p>como o próprio nome diz, pseudociências dizem ser embasadas em procedimentos validados pela comunidade</p><p>científica, mas, de fato, não o são. Ou seja, tentam atingir um status científico, mas, na realidade, utilizam</p><p>premissas não científicas para defender aquilo que sustentam.</p><p>A informação apareceu em mais de um veículo de comunicação?</p><p>Outro aspecto que deve ser levado em consideração é a replicação da notícia.</p><p>[...] Se a mesma informação foi noticiada em vários jornais e sites, dificilmente vai</p><p>ser falsa.</p><p>Quem é o autor da matéria?</p><p>Divulgar o nome do autor de uma matéria é uma ação corriqueira e costuma</p><p>trazer credibilidade para as informações que estão sendo passadas. Quando</p><p>a matéria tem autor, vale a pena pesquisar o nome para ver se ele realmente</p><p>existe. [...]</p><p>[...]</p><p>Quando essa notícia foi publicada?</p><p>Às vezes uma notícia é verdadeira, mas tirada de contexto ela se torna falsa.</p><p>[...] Por isso, a data de publicação é outro fator importante para verificar. Com o</p><p>tempo, resultados e fatos mudam.</p><p>[...]</p><p>ALÉM da covid-19, enfrentamos outra epidemia: a de fake news; saiba como se proteger desse</p><p>“vírus”. Instituto Butantan. São Paulo, 17 fev. 2022. Disponível em: https://butantan.gov.br/</p><p>bubutantan/alem-da-covid-19-enfrentamos-outra-epidemia-a-de-fake-news--saiba-como-se-proteger-</p><p>desse-%E2%80%9Cvirus%E2%80%9D. Acesso em: 18 jul. 2022.</p><p>III</p><p>er</p><p>lo</p><p>k_</p><p>xo</p><p>lm</p><p>s/</p><p>Sh</p><p>ut</p><p>te</p><p>rs</p><p>to</p><p>ck</p><p>.c</p><p>om</p><p>XXX</p><p>D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 30D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 30 22/08/22 12:1522/08/22 12:15</p><p>https://butantan.gov.br/bubutantan/alem-da-covid-19-enfrentamos-outra-epidemia-a-de-fake-news--saiba-como-se-proteger-desse-%E2%80%9Cvirus%E2%80%9D</p><p>https://butantan.gov.br/bubutantan/alem-da-covid-19-enfrentamos-outra-epidemia-a-de-fake-news--saiba-como-se-proteger-desse-%E2%80%9Cvirus%E2%80%9D</p><p>https://butantan.gov.br/bubutantan/alem-da-covid-19-enfrentamos-outra-epidemia-a-de-fake-news--saiba-como-se-proteger-desse-%E2%80%9Cvirus%E2%80%9D</p><p>A popularidade das pseudociências entre o público em geral é preocupante, pois pode dificultar a concre-</p><p>tização dos objetivos almejados para um ensino de Ciências de qualidade. Um exemplo seria o terraplanismo,</p><p>teoria pseudocientífica que defende que o formato da Terra é plano, embasando-se em conclusões obtidas</p><p>por procedimentos enviesados, sem rigor científico. Sua popularização alerta sobre a necessidade de repensar</p><p>as práticas de ensino nas escolas, já que, há séculos, é plenamente aceito que o formato da Terra é de um</p><p>geoide (aproximadamente esférico), para o qual existem diversas evidências reconhecidas, demonstradas e</p><p>comprovadas na comunidade científica.</p><p>Nesse cenário, o desafio que é colocado aos professores de Ciências é o de instruir os estudantes a re-</p><p>conhecer e distinguir explanações científicas daquelas que não o são e, então, combater a desinformação</p><p>da sociedade que os cerca. Para tanto, sugere-se que, durante sua escolarização, os estudantes participem</p><p>de discussões sobre as características da Ciência e do fazer Ciência, realizem procedimentos e práticas</p><p>científicas e exerçam habilidades cognitivas relativas à produção de análises e de interpretações baseadas</p><p>em evidências, modelos e conhecimentos científicos.</p><p>Contudo,</p><p>é importante esclarecer as diferenças entre pseudociências e etnociências, para que não sejam</p><p>confundidas. Segundo o levantamento bibliográfico feito por Wieczorkowki, Pesovento e Téchio (2018), pode-se</p><p>compreender a etnociência, em um sentido mais amplo, como a compreensão dos saberes das populações</p><p>humanas sobre fenômenos e processos que ocorrem na natureza. Ou seja, quais são os entendimentos de</p><p>diferentes povos sobre os fenômenos naturais e como eles se refletem em seu modo de vida e em sua cultura.</p><p>A existência do prefixo “etno”, nesse caso, implica linguagens, códigos, símbolos, atitudes e valores, isto é,</p><p>elementos culturais. As etnociências, portanto, devem ser reconhecidas, respeitadas e valorizadas.</p><p>Nesta coleção, existem atividades e seções que envolvem os estudantes com práticas científicas, sobretudo,</p><p>na seção Oficina científica e na seção Ciência em ação. Além disso, há momentos que oportunizam o reco-</p><p>nhecimento de características da Ciência, por exemplo, durante a condução dos contextos históricos relativos à</p><p>formulação de certos conhecimentos científicos estabelecidos ou já refutados, como quando são apresentados</p><p>historicamente os modelos atômicos.</p><p>O trabalho com etnociências ocorre de maneira contextualizada no texto principal, em seções ou em ativida-</p><p>des. Nas orientações didáticas específicas deste Manual do professor, nas laterais ou na base das páginas, são</p><p>propiciadas abordagens sobre esse assunto. Nessas ocorrências, incentiva-se que a etnociência seja valorizada</p><p>e respeitada pelos estudantes, cabendo ao professor reforçar sua diferenciação das pseudociências.</p><p>PROCESSO E PROGRESSÃO DA APRENDIZAGEM DE CIÊNCIAS</p><p>No modelo da aprendizagem significativa, os conceitos estão hierarquicamente organizados na estrutura</p><p>cognitiva de um sujeito, e a aprendizagem depende de um vínculo de conceitos inclusores, já existentes na</p><p>estrutura cognitiva do aprendiz.</p><p>Em outras palavras, a estrutura cognitiva apresenta-se como uma hierarquia de conceitos, que são abstrações</p><p>da experiência do indivíduo e que podem servir de base para a ancoragem de novas ideias ou conceitos. A</p><p>aprendizagem, pois, é um processo de construção do conhecimento, em que o aprendiz utiliza o seu conhe-</p><p>cimento anterior para construir o novo (MOREIRA; MASINI, 2006).</p><p>Assim, aprender significa organizar e integrar os saberes na estrutura cognitiva. Considerando o contexto</p><p>da sala de aula, pode-se dizer que a construção dos significados conceituais depende de esquemas cognitivos</p><p>prévios de cada estudante e da interação discursiva com o professor, que seleciona, organiza, encadeia e</p><p>comunica certo conteúdo.</p><p>Porém, para que ocorra aprendizagem significativa, é necessário que o conteúdo a ser aprendido seja</p><p>incorporável à estrutura cognitiva do aprendiz de modo não literal, mas com significado. Novas ideias e</p><p>informações podem ser aprendidas na medida em que os conceitos relevantes e inclusivos estejam adequa-</p><p>damente claros e disponíveis na estrutura cognitiva do indivíduo e funcionem, dessa forma, como ponto de</p><p>ancoragem às novas ideias e aos novos conceitos.</p><p>XXXI</p><p>D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 31D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 31 22/08/22 12:1522/08/22 12:15</p><p>Um dos princípios da aprendizagem significativa é a organização dos conceitos em um processo denomi-</p><p>nado diferenciação progressiva, um movimento contínuo no qual os significados mais abrangentes se esta-</p><p>belecem em novas relações conceituais.</p><p>A aprendizagem, assim, caracteriza-se pela interação entre o novo conhecimento e o conhecimento prévio de</p><p>forma não literal e não arbitrária: o novo conhecimento adquire significados para o aprendiz e o conhecimento</p><p>prévio fica mais rico, mais diferenciado, mais elaborado em termos de significados, adquirindo mais estabilidade</p><p>(AUSUBEL; NOVAK; HANESIAN, 1980). Em contraste com a aprendizagem significativa, na aprendizagem mecâ-</p><p>nica, as novas informações têm pouca ou nenhuma interação com conceitos relevantes da estrutura cognitiva e,</p><p>nesse caso, pode-se dizer que a nova informação é armazenada de maneira arbitrária.</p><p>Seguindo esse raciocínio, a estrutura conceitual mantém-se de forma não rígida, mas busca as relações</p><p>entre as significações conceituais e proposicionais, de acordo com as diferenças e as similaridades, na busca</p><p>de uma reconciliação integrativa entre os conceitos prévios e os que estão sendo incorporados nessa estrutura</p><p>mental (AUSUBEL, 2000).</p><p>Esse processo de interiorização é mediado por interações e intercomunicações sociais, nas quais a linguagem</p><p>é fundamental. Praticamente tudo o que chamamos “conhecimento” é linguagem. Isso significa que a chave da</p><p>compreensão de um “conhecimento”, ou de um “conteúdo”, é conhecer sua linguagem.</p><p>Problemas linguísticos estão relacionados à aquisição de uma cultura científica, pois os estudantes precisam</p><p>aprender a usar termos científicos específicos, mas, às vezes, não possuem familiaridade com tais termos ou</p><p>desconhecem o significado do conceito. Além disso, o conhecimento científico é complexo e estruturado. Para</p><p>construí-lo, os estudantes precisam traduzi-lo ou decodificá-lo com base em seus conhecimentos prévios.</p><p>Considerando que cada modo comunicativo contribui de maneira especializada e cooperativa para dar</p><p>significado e explicitar conceitos, o uso de multimodos de representação apresenta relação direta com a</p><p>aprendizagem significativa de conceitos. Um episódio de ensino-aprendizagem caracteriza-se pelo compartilhar</p><p>de significados entre estudantes e professor, sobre conhecimentos veiculados por materiais educativos do currículo,</p><p>no qual há a busca da congruência de significados.</p><p>Há um reconhecimento entre os pesquisadores da área de que os significados das representações estão</p><p>diretamente relacionados ao processo de construção e abstração de um conceito científico. Para que haja</p><p>intercâmbio e “negociação” de significados, a linguagem torna-se um instrumento básico e essencial</p><p>(MOREIRA; MASINI, 2006).</p><p>Assim, a construção de novas significações não é vista como exclusivamente dependente da linguagem</p><p>(escrita ou falada), mas como resultado da interação entre diversos sistemas de representação, que incluem</p><p>imagens, gráficos e diagramas, passando pelo uso de gestos e atividade física, como a observação e a ma-</p><p>nipulação de objetos.</p><p>A percepção e a compreensão das características que definem um conceito são imprescindíveis para o</p><p>aprendizado. Toda palavra e cada figura, diagrama, equação ou símbolo envolvido por trás das ações e dos pro-</p><p>cedimentos pertencem a um contexto e são parte de uma possível troca de significados entre diferentes mem-</p><p>bros de uma comunidade.</p><p>Por isso, as dificuldades do aprendizado de Ciências vão além dos problemas advindos das tentativas de</p><p>apropriação da chamada “linguagem da Ciência”. Aprender Ciências não significa somente se apropriar do</p><p>discurso científico ou decorar determinados termos científicos; aprender Ciências é ultrapassar a esfera pura-</p><p>mente conceitual e envolver simultaneamente a compreensão de diferentes linguagens.</p><p>Dessa forma, para que ocorra a aprendizagem significativa, o conhecimento deve ser transferido em um</p><p>contexto diferente daquele em que a aprendizagem ocorreu, e os novos conhecimentos (conceitos, ideias,</p><p>proposições, modelos ou fórmulas) passam a significar algo para o aprendiz, que se torna capaz de explicar</p><p>situações ou resolver problemas. Assim, a aprendizagem passa a existir quando um mesmo conceito ou uma</p><p>mesma proposição consegue ser expressa de diferentes maneiras, mas equivalentes em termos de significados.</p><p>XXXII</p><p>D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 32D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 32 22/08/22 12:1522/08/22 12:15</p><p>É preciso ressaltar, entretanto, que muitas vezes, nas aulas de Ciências, os estudantes não têm a oportu-</p><p>nidade de trabalhar com um modo específico de representação de um conceito. É necessária a integração</p><p>de diferentes linguagens, em particular as dimensões discursivas e imagéticas, nos processos</p><p>de ensino e</p><p>aprendizagem de Ciências. As pesquisas nessa área consideram que a construção de um conceito pode ser</p><p>desenvolvida a partir da compreensão dos diversos modos utilizados para representá-lo.</p><p>EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA: ENSINO DE VALORES</p><p>O termo cidadania é utilizado frequentemente em diferentes contextos e pode ser entendido como a</p><p>qualidade de ser cidadão, de exercer seus direitos e deveres como tal. Porém, deve-se considerar que:</p><p>[...]</p><p>Juridicamente, cidadão é o indivíduo no gozo dos direitos civis e políticos</p><p>de um Estado. Em um conceito mais amplo, cidadania quer dizer a qualidade de</p><p>ser cidadão, e consequentemente sujeito de direitos e deveres.</p><p>[...]</p><p>[...] O conceito de cidadania vai muito além, pois ser cidadão significa tam-</p><p>bém tomar parte da vida em sociedade, tendo uma participação ativa no que diz</p><p>respeito aos problemas da comunidade. [...]</p><p>Colocar o bem comum em primeiro lugar e atuar sempre que possível</p><p>para promovê-lo é dever de todo cidadão responsável. A cidadania deve ser</p><p>entendida, nesse sentido, como processo contínuo, uma construção coletiva</p><p>que almeja a realização gradativa dos Direitos Humanos e de uma sociedade mais</p><p>justa e solidária.</p><p>PARANÁ. Governo do Estado. O que é Cidadania? Curitiba: SEJUF, [2019?].</p><p>Disponível em: https://www.justica.pr.gov.br/Pagina/O-que-e-Cidadania. Acesso em: 17 jul. 2022.</p><p>Nesse sentido, a educação para a cidadania requer que questões sociais sejam apresentadas para a aprendiza-</p><p>gem e a reflexão dos estudantes, com a finalidade de estimular ações que contribuam para a transformação da</p><p>sociedade humana, tornando-a não apenas mais justa, mas, também, voltada para a preservação da natureza.</p><p>É importante que, ao longo de sua escolarização, os estudantes se envolvam em situações que oportunizem</p><p>o exercício de habilidades socioemocionais e de valores, entre eles a empatia, o diálogo, a cooperação, a reso-</p><p>lução de conflitos, o respeito e a valorização da diversidade humana, considerando as diferentes identidades</p><p>e culturas dos grupos existentes em nossa sociedade, conforme previsto na Base Nacional Comum Curricular</p><p>(BNCC). O objetivo maior, pois, é a formação do cidadão, com base no princípio da dignidade do ser humano,</p><p>como prescreve a Constituição brasileira, em um país cuja diversidade social, econômica, racial e cultural é</p><p>significativamente grande.</p><p>Uma sala de aula pode ser entendida como uma pequena sociedade, e, assim, o cotidiano escolar constitui</p><p>uma esfera definida no tempo e no espaço, sendo socialmente autônoma. A interação dos que fazem parte do</p><p>cotidiano escolar dá lugar a uma troca de saberes, valores e ideias, em que o comportamento de cada indivíduo</p><p>cria uma nova dinâmica e redefine o contexto. Nesse sentido, cabe ao professor em sala de aula mobilizar, além</p><p>dos conteúdos curriculares, esses conhecimentos valorativos e afetivos que permeiam o processo de ensino,</p><p>considerando os estudantes como sujeitos singulares, mas objetivando a formação integral deles.</p><p>Assim, o ensino torna-se uma prática social que contribui também para a socialização, considerando que a</p><p>apropriação de valores permite que ideias, conceitos e normas de conduta colaborem na atuação ativa e crítica</p><p>dos indivíduos na sociedade. A apropriação desses conhecimentos culturais permite às crianças e aos jo-</p><p>vens não somente se integrarem ao grupo, mas tornarem-se capazes de:</p><p>XXXIII</p><p>D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 33D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 33 22/08/22 12:1522/08/22 12:15</p><p>[...] agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibi-</p><p>lidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios</p><p>éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.</p><p>BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base.</p><p>Brasília, DF: MEC, 2018. p. 10.</p><p>Nesta obra, valores são trabalhados em atividades e em seções, especialmente, na seção Pense bem.</p><p>TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS (TCTs)</p><p>E O ENSINO DE CIÊNCIAS</p><p>Conforme a BNCC, os 15 temas contemporâneos transversais, ou TCTs, estão distribuídos em seis ma-</p><p>croáreas temáticas:</p><p>Esses temas apresentam características interdisciplinares, pois permeiam todas as áreas de conhecimento</p><p>e devem ser trabalhados de modo transversal e integrado, efetivo e dinâmico. Essa abordagem contem-</p><p>porânea auxilia na aproximação de aspectos práticos que impactam a vida em todas as esferas – pessoal,</p><p>comunitária e global.</p><p>Os conceitos presentes nos temas contemporâneos referem-se a valores básicos da cidadania e trazem à tona</p><p>questões importantes e urgentes da sociedade atual. Assim, devem ser trabalhados de modo coordenado e</p><p>contextualizado, para que os estudantes construam significados, deem sentido àquilo que aprendem e possam</p><p>atuar de modo efetivo no seu cotidiano, com o intuito de atuar na realidade e transformá-la.</p><p>Nesta coleção, os TCTs são trabalhados em diversos momentos: no texto principal, em seções ou em</p><p>atividades. Como exemplo, é possível citar a avaliação dos impactos causados pelas ações do ser humano no</p><p>ambiente em que vive, a reflexão sobre um modo de vida sustentável e possibilidades de atuação em questões</p><p>do cotidiano, como praticar o consumo consciente e descartar corretamente resíduos domésticos.</p><p>BRASIL. Ministério da Educação. Temas contemporâneos transversais na BNCC: propostas de</p><p>práticas de implementação. Brasília, DF: MEC, 2019. p. 7. Disponível em: http://basenacionalcomum.</p><p>mec.gov.br/images/implementacao/guia_pratico_temas_contemporaneos.pdf. Acesso em: 14 jun. 2022.</p><p>ECONOMIA</p><p>Trabalho</p><p>Educação financeira</p><p>Educação fiscal</p><p>SAÚDE</p><p>Saúde</p><p>Educação alimentar</p><p>e nutricional</p><p>MEIO AMBIENTE</p><p>Educação ambiental</p><p>Educação para o consumo</p><p>CIDADANIA E CIVISMO</p><p>Vida familiar e social</p><p>Educação para o trânsito</p><p>Educação em direitos humanos</p><p>Direitos da criança e do adolescente</p><p>Processo de envelhecimento,</p><p>respeito e valorização do idoso</p><p>CIÊNCIA E TECNOLOGIA</p><p>Ciência e Tecnologia</p><p>MULTICULTURALISMO</p><p>Diversidade cultural</p><p>Educação para valorização</p><p>do multiculturalismo nas</p><p>matrizes históricas e</p><p>culturais brasileiras</p><p>TEMAS CONTEMPORÂNEOS</p><p>TRANSVERSAIS BNCC</p><p>ED</p><p>IT</p><p>OR</p><p>IA</p><p>D</p><p>E</p><p>AR</p><p>TE</p><p>XXXIV</p><p>D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 34D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 34 22/08/22 12:1522/08/22 12:15</p><p>http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/guia_pratico_temas_contemporaneos.pdf</p><p>http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/guia_pratico_temas_contemporaneos.pdf</p><p>PRODUÇÃO DE ANÁLISES CRÍTICAS</p><p>Como já ressaltado neste Manual do professor, estudantes, professores e demais agentes escolares estão</p><p>envolvidos constantemente com inúmeras informações de diferentes naturezas e contextos. É importante que</p><p>todos estejam atentos para analisá-las de forma crítica, posicionando-se de forma fundamentada diante delas.</p><p>Diferentemente do que é dito no senso comum, a análise crítica não se configura como uma busca por</p><p>defeitos ou aspectos negativos daquilo que é examinado. Pelo contrário, ela envolve interpretações, avaliações,</p><p>correlações entre diferentes saberes, reflexões e até o questionamento de valores, ou seja, habilidades de</p><p>ordem cognitiva e socioemocional.</p><p>Para produzir análises críticas, é preciso envolver-se intimamente com o material que será analisado. Faz-se</p><p>importante compreender os objetivos e as intenções do autor durante o desenvolvimento do material, além</p><p>de correlacionar seu conteúdo ao contexto histórico, social, cultural, político e econômico em que foi produzi-</p><p>do. Também é preciso entender o papel que esse material assume nas circunstâncias em que é analisado, bem</p><p>como as implicações que traz a elas. Assim, ampliando-se os sentidos construídos diante da leitura do conteú-</p><p>do de um texto, de uma imagem ou de um áudio, é possível posicionar-se criticamente diante desse material.</p><p>A produção de análises críticas é essencial para solucionar os problemas que cercam as pessoas e para</p><p>tomar decisões nas vivências cotidianas de forma prudente e embasada</p><p>em princípios éticos e democráticos.</p><p>Por isso, é importante que o processo de escolarização também almeje o desenvolvimento e o exercício do</p><p>pensamento crítico, contribuindo para capacitar os estudantes a analisar e atuar sobre a realidade em que</p><p>vivem e, assim, questioná-la e transformá-la de forma significativa.</p><p>Nesta coleção, são previstas atividades que propiciam aos estudantes exercerem o pensamento crítico</p><p>para se posicionarem diante de diversas situações-problema, estimulando-os a defender pontos de vista que</p><p>promovam sua consciência socioambiental.</p><p>CAPACIDADE ARGUMENTATIVA (ORAL E ESCRITA)</p><p>A formação de indivíduos autônomos, com visão crítica de seu mundo, depende de sua capacidade de</p><p>formular opiniões sobre assuntos cotidianos e temas variados que os cercam. Por isso, a educação deve pro-</p><p>porcionar não somente a aquisição de conhecimento, mas estimular a capacidade de os estudantes exporem</p><p>suas opiniões e formularem argumentos.</p><p>Conforme a competência geral 7 da BNCC, a argumentação deve ser feita:</p><p>[...] com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar</p><p>e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam</p><p>os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em</p><p>âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado</p><p>de si mesmo, dos outros e do planeta.</p><p>BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Brasília, DF: MEC, 2018. p. 9.</p><p>Em uma sociedade livre e democrática, é natural que haja debates sobre os mais variados temas do coti-</p><p>diano, inclusive no âmbito da saúde, da política ou da Ciência. Contudo, para que o debate seja legítimo, é</p><p>necessário que ele seja amparado em argumentos que reflitam a realidade dos indivíduos, de maneira a possibi-</p><p>litar-lhes uma revisão de atitudes e perspectivas do discurso frente ao mundo. Todo argumento, nesse sentido,</p><p>busca encontrar respaldo em dados, teses e fatos a fim de apoiar uma visão da realidade. Se for apenas uma</p><p>opinião, fruto de convicções pessoais desvinculadas de evidências e fatos, então não se trata de argumento.</p><p>XXXV</p><p>D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 35D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 35 22/08/22 12:1522/08/22 12:15</p><p>O ensino de Ciências tem papel importante na construção de argumentos ao levar os estudantes a empre-</p><p>gar dados, seja em práticas escolares, seja em conversas cotidianas. A base em fatos deve ser acompanhada</p><p>da observação de fenômenos, coleta, análise e sistematização de informações, as quais abrem possibili-</p><p>dade para elaboração clara e objetiva de afirmações e para conclusões sobre aquilo que observaram.</p><p>A prática argumentativa aumenta o entendimento sobre o processo de investigação científica, que, por</p><p>sua vez, é uma importante ferramenta na identificação e no combate às fake news. No ensino de Ciências,</p><p>os estudantes deparam-se com essa maturidade de argumentos pautados em conceitos científicos e são</p><p>incentivados a vivenciar momentos de investigação desde o início da Educação Básica, quando começam a</p><p>sistematizar, tanto oralmente quanto por escrito, suas próprias explicações sobre o mundo natural, o mundo</p><p>tecnológico, a saúde e o bem-estar.</p><p>Esta coleção oportuniza o desenvolvimento progressivo da abstração, da autonomia e do estabelecimento</p><p>de relações cada vez mais profundas entre o conhecimento científico, a natureza e a sociedade, promovendo</p><p>o trabalho com a argumentação baseada em evidências, dados e informações em momentos que incentivam</p><p>a interação entre os estudantes – na formação de grupos para a execução de diversos tipos de atividade, nas</p><p>trocas de ideias sugeridas –, sempre com o professor atuando como mediador. Essas ações são proporcionadas</p><p>tanto em atividades orais quanto escritas, possibilitando aos estudantes apresentar evidências e desenvolver o</p><p>respeito por entendimentos sobre o mundo diferentes dos seus, valorizando diferentes contextos e repertórios</p><p>culturais, sociais, econômicos etc. Destaca-se a importância do incentivo docente na valorização da reflexão, da</p><p>coleta e análise de dados e evidências e do posicionamento respeitoso para defender ou refutar argumentos.</p><p>INFERÊNCIA NA LEITURA</p><p>A competência da leitura é indispensável para a formação dos estudantes, pois engloba a aprendizagem</p><p>de todos os componentes curriculares, além da formação crítica do aprendiz em seu cotidiano.</p><p>Em Ciências, essa competência contribui na identificação de elementos básicos conceituais, em processos</p><p>da construção da prática e do pensamento científico e na aplicação e percepção de como a Ciência interfere</p><p>e se relaciona com a cultura, a saúde e o ambiente, no sentido individual e global.</p><p>Dessa forma, é preciso salientar que, para que a aquisição de novos conhecimentos seja estabelecida, é</p><p>necessário que os jovens saibam fazer inferências, ou seja, fazer deduções e tirar conclusões a partir da vinculação</p><p>das informações novas com o repertório que eles já possuem.</p><p>Ao realizar uma leitura, os estudantes devem desenvolver a habilidade de interagir com diferentes gêneros</p><p>textuais e seu contexto, interpretando-os e analisando-os criticamente. Com tais habilidades de inferência, o</p><p>processo de ensino e aprendizagem toma uma dimensão maior, de não apenas aprender e ensinar conceitos,</p><p>mas também proporcionar uma formação integral e contextualizada do ensino de Ciências.</p><p>A capacidade inferencial é ferramenta para os estudantes irem além do entendimento superficial de um</p><p>texto, pois podem associar elementos implícitos às informações que possuem, estabelecendo uma conexão de</p><p>ideias. Nesse processo, há um tratamento das informações pelo leitor, sustentado por seu próprio repertório</p><p>de conhecimentos, de vivências, de ideias etc. Dessa forma, o leitor pode concluir algo e, assim, gerar sentido</p><p>profundo para o texto. Isso se aplica a informações de diferentes naturezas: textos escritos, imagens e mensa-</p><p>gens audiovisuais. Assim, ler é uma atividade que não é meramente passiva, mas que mobiliza estratégias do</p><p>leitor para que ele compreenda efetivamente as mensagens no seu cotidiano.</p><p>Na cultura digital da informação, embora haja um grande avanço da Ciência e de seus métodos, o co-</p><p>nhecimento científico ainda disputa espaço e legitimação social com fenômenos que se disseminam com</p><p>muita facilidade e velocidade. Vivemos em um ambiente repleto de formas e meios de comunicação, como</p><p>cinema, televisão, rádio, jornais, revistas etc. No entanto, ultimamente, grande parte da informação que</p><p>consumimos cotidianamente circula por smartphones, computadores e outros dispositivos conectados às</p><p>XXXVI</p><p>D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 36D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 36 22/08/22 12:1522/08/22 12:15</p><p>variadas plataformas digitais na internet. Com isso, tornou-se muito fácil produzir e propagar fake news,</p><p>o que se tornou um grande risco para a legitimação e a aplicação da Ciência. Assim, podemos dizer que a</p><p>capacidade inferencial da leitura também se aplica ao combate de fake news.</p><p>Esse cenário coloca a juventude diante do permanente e constante desafio de analisar, filtrar, interpretar</p><p>e compreender informações que se apresentam em linguagens e mídias diferentes e em uma variedade de</p><p>gêneros textuais.</p><p>Nesta coleção, há diversas atividades que propiciam o exercício da leitura inferencial. Essas atividades</p><p>envolvem diversos recursos, como textos de terceiros retirados de fontes confiáveis de notícias e de sites ligados</p><p>ao governo, imagens, gráficos, esquemas, tabelas, charges, tirinhas, infográficos e outros, nas quais os estudantes</p><p>podem fazer suposições, respaldados na interpretação de suas informações não explícitas.</p><p>PENSAMENTO COMPUTACIONAL</p><p>Ao se almejar a formação integral dos estudantes, também se pode destacar a importância do aprendi-</p><p>zado de capacidades relacionadas ao pensamento computacional ao longo da escolarização. A conceitua-</p><p>ção do pensamento computacional varia entre autores, mas, de modo geral, pode</p><p>ser entendido como um</p><p>método de resolução de problemas que envolve habilidades embasadas em fundamentos da área da Com-</p><p>putação. Ao fazer uma síntese a partir de diversas fontes, Kurshan (2016 apud BRACKMANN, 2017, p. 29)</p><p>o define como:</p><p>“[...] uma distinta capacidade criativa, crítica e estratégica humana de sa-</p><p>ber utilizar os fundamentos da Computação, nas mais diversas áreas do conhe-</p><p>cimento, com a finalidade de identificar e resolver problemas, de maneira individu-</p><p>al ou colaborativa, através de passos claros, de tal forma que uma pessoa ou</p><p>uma máquina possam executá-los eficazmente.”</p><p>É importante frisar que pensamento computacional não deve ser confundido com alfabetismo digital, que é a</p><p>aptidão de utilizar e manipular computadores, celulares e seus aplicativos. O pensamento computacional vai além</p><p>disso, uma vez que se baseia em habilidades relativas à resolução de problemas, entre elas:</p><p>[...] compreender, analisar, definir, modelar, resolver, comparar e automatizar</p><p>problemas e suas soluções, de forma metódica e sistemática, por meio do desen-</p><p>volvimento de algoritmos [...]</p><p>BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base.</p><p>Brasília, DF: MEC, 2018. p. 474.</p><p>Segundo Wing (2006), desenvolver habilidades do pensamento computacional é fundamental a qualquer</p><p>indivíduo. Nesse sentido, é preciso compreender que, na sociedade em que vivemos, os conhecimentos com-</p><p>putacionais são tão importantes quanto os demais conhecimentos básicos (Português, Matemática, Ciências,</p><p>dentre outros) e, por isso, é de suma importância que eles sejam incorporados à educação de forma efetiva.</p><p>Para tanto, é necessário que o pensamento computacional seja corretamente compreendido, haja vista que</p><p>sua utilização no processo pedagógico não pode ser tratada apenas como ferramenta de aprendizagem, mas</p><p>como um conjunto de habilidades fundamentais para todos.</p><p>Oportunizar o desenvolvimento e o exercício do pensamento computacional compreende envolver os</p><p>estudantes com a resolução dos problemas propostos de forma sistematizada, considerando os quatro pilares,</p><p>abordados por Brackmann (2017), com base na proposição de diferentes autores, como:</p><p>XXXVII</p><p>D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 37D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 37 22/08/22 12:1522/08/22 12:15</p><p>1. Decomposição: esta etapa ocorre pela divisão do problema em partes menores, de forma a simplificar</p><p>sistemas complexos. A decomposição facilita a resolução do problema, o progresso dos pensamentos para</p><p>chegar na resolução e também a organização e a coordenação, ao tornar possível o trabalho individualizado</p><p>com partes menores, mais simples.</p><p>2. Reconhecimento de padrões: compreende a identificação de características similares comuns entre os</p><p>problemas decompostos e/ou compartilhadas por problemas já solucionados e novos problemas, que ainda</p><p>serão resolvidos. A identificação dessas características possibilita o reconhecimento de um padrão de resolução,</p><p>que pode ser replicado para solucionar outros problemas semelhantes, tornando o processo mais rápido e</p><p>dinâmico. Assim, a resolução ocorre de forma mais eficiente.</p><p>3. Abstração: este pilar envolve separar os detalhes do problema, de modo a selecionar os elementos que são</p><p>mais relevantes à sua resolução, desconsiderando, pois, aqueles não necessários ou menos importantes ou</p><p>urgentes. A partir disso, é possível concentrar-se nas informações que são mais importantes e têm mais</p><p>relevância para a resolução do problema.</p><p>4. Algoritmos: o algoritmo é o elemento que reúne os demais, uma vez que abarca a sequência de passos</p><p>ou regras que são necessários para que o problema seja resolvido. Após produzido, torna-se uma solução</p><p>replicável para problemas similares.</p><p>Diante do impacto das tecnologias no mundo contemporâneo, é importante que as habilidades do pensa-</p><p>mento computacional sejam incorporadas ao processo de ensino e aprendizagem. Além de ser um recurso que</p><p>pode ser trabalhado por todos os componentes curriculares, traz benefícios ao desenvolvimento integral dos</p><p>estudantes, ao contribuir para sua criatividade, autonomia, socialização, alfabetização digital e produtividade,</p><p>preparando-os, assim, para o futuro e para o mercado de trabalho.</p><p>Parafraseando Wing (2006), enquanto a computação foi o sonho de ontem que já se concretizou, o</p><p>pensamento computacional é a realidade de amanhã. Por isso, este deve ser incorporado à sala de aula,</p><p>enriquecendo a prática docente.</p><p>Nesta coleção, habilidades do pensamento computacional podem ser exercidas durante a resolução de</p><p>algumas atividades presentes ao final dos Temas e em algumas seções, como na Ciência em ação.</p><p>ESTUDOS SOCIAIS DA CIÊNCIA E DA TECNOLOGIA</p><p>Os Estudos Sociais da Ciência e da Tecnologia (ESCT) se caracterizam pela união de metodologias e abordagens</p><p>que buscam compreender a Ciência e a Tecnologia sob a perspectiva das Ciências Sociais. Seu propósito baseia-se</p><p>especialmente na reflexão crítica acerca do desenvolvimento, da aplicação e do papel social da Ciência e da Tecno-</p><p>logia. Entre seus objetos de estudo, podem-se citar:</p><p>[...] investigações acerca dos condicionantes sociais da estruturação e auto-</p><p>nomia do campo científico; formação do conteúdo científico e tecnológico e sua</p><p>compleição institucional, de acordo com diferenças culturais e regionais; relações</p><p>com o complexo industrial e a caracterização do consumo contemporâneo das ino-</p><p>vações tecnológicas; formas de decisão e escolhas sobre os grandes sistemas técni-</p><p>cos especializados que gerenciam a vida cotidiana; relação entre peritos e leigos no</p><p>contexto de produção e difusão destes conhecimentos; mecanismos e condições</p><p>institucionais e sociais de estruturação da ciência e tecnologia, por região e suas</p><p>diferenças socioculturais; mecanismos de engajamento público nos temas socio-</p><p>técnicos e; estudos sobre os impactos socioambientais decorrentes da utilização</p><p>de sistemas e artefatos tecnológicos no dia a dia.</p><p>[...]</p><p>PREMEBIDA, Adriano; NEVES, Fabrício M.; ALMEIDA, Jalcione. Estudos sociais em ciência e tecnologia e suas</p><p>distintas abordagens. Sociologias, Porto Alegre, ano 13, n. 26, p. 22-42, jan./abr. 2011. p. 23-24.</p><p>Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1517-45222011000100003. Acesso em: 19 jul. 2022.</p><p>XXXVIII</p><p>D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV2.indd 38D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV2.indd 38 23/08/22 08:5523/08/22 08:55</p><p>As raízes dessa área se relacionam principalmente com os estudos históricos das ciências, realizados pelo</p><p>médico e biólogo ucraniano Ludwik Fleck (1896-1961) e pelo físico e filósofo da ciência estadunidense Thomas</p><p>Kuhn (1922-1996), no final do século XIX e início do século XX. Na época, houve uma ruptura com as formas</p><p>tradicionais de se pensar a Ciência, as quais não consideravam fatores e contextos sociais como influentes no</p><p>desenvolvimento científico e tecnológico. Foi colocada em evidência, enfim, a importância de os elementos</p><p>científicos estarem interligados com os estudos filosóficos, sociológicos e históricos. A partir daí, a presença</p><p>desses elementos pôde ser evidenciada na condução das pesquisas científicas ao redor do mundo.</p><p>No Brasil, os ESCT são recentes. Esses estudos reconhecem e destacam a influência de variáveis sociais na</p><p>construção dos conhecimentos científicos, entendendo que:</p><p>A ciência [...] não é um conjunto uniforme de conhecimentos, independente</p><p>de contextos específicos de produção e circulação. [...]</p><p>PREMEBIDA, Adriano; NEVES, Fabrício M.; ALMEIDA, Jalcione. Estudos sociais em ciência e tecnologia e suas</p><p>distintas abordagens. Sociologias, Porto Alegre, ano 13, n. 26, p. 22-42, jan./abr. 2011. p. 38.</p><p>Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1517-45222011000100003. Acesso em: 19 jul. 2022.</p><p>Essa influência, pois, deve ser considerada durante o trabalho em sala de aula, já que se objetiva a formação</p><p>ampla dos indivíduos, que flua entre as áreas científicas, sociais e tecnológicas. Nesse sentido, é importante que</p><p>os estudantes compreendam adequadamente características</p><p>relativas à natureza da Ciência e à forma como ela</p><p>se desenvolve, o que implica reconhecer a mediação social na construção científica.</p><p>Sendo a escola um local de formação de cidadãos críticos e conscientes de seu papel na sociedade, também</p><p>é importante incorporar a problematização de questões relativas à Ciência e à Tecnologia e seu papel social,</p><p>seja nos conhecimentos produzidos, seja no entendimento de que existem diferentes interesses e interessados</p><p>que atuam na proposição e na interpretação de ideias e de resultados.</p><p>Ao considerar os ESCT de forma interdisciplinar durante o planejamento das aulas, é possível levar os</p><p>estudantes a relacionar os conceitos de diferentes disciplinas; questionar conceitos e refutar informações;</p><p>identificar fake news e entendê-las como parte da popularização de informações, de polarização de ideias</p><p>e de crises de confiança institucional; levantar hipóteses a respeito de fenômenos sociais, ambientais,</p><p>científicos e tecnológicos; descrever fatos e relacioná-los a contextos históricos e sociais; propor soluções</p><p>para os problemas contemporâneos mantendo em perspectiva abordagens das Ciências Sociais; comparar</p><p>a realidade vivenciada com fatos históricos; entre outros. Tudo isso vai refletir no desenvolvimento dos</p><p>estudantes como cidadãos críticos, autônomos, conscientes e engajados socialmente, bem como em sua</p><p>aprendizagem dos mais diversos conteúdos escolares.</p><p>Nesta coleção, oportuniza-se a problematização da Ciência e da Tecnologia em algumas atividades pre-</p><p>sentes ao final dos Temas e em parte das seções que requerem que os estudantes proponham soluções a</p><p>problemas de natureza científica, com base em seus conhecimentos em Ciências da Natureza e em seus</p><p>contextos sociais e cotidianos.</p><p>PO</p><p>PT</p><p>IK</p><p>A/</p><p>SH</p><p>UT</p><p>TE</p><p>RS</p><p>TO</p><p>CK</p><p>.C</p><p>OM</p><p>XXXIX</p><p>D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 39D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 39 22/08/22 12:1522/08/22 12:15</p><p>ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS</p><p>ESTRATÉGIAS DE ENSINO</p><p>No Livro do estudante, diversas estratégias de ensino são utilizadas para a condução dos assuntos, de ma-</p><p>neira a ampliarem-se as oportunidades de aprendizado. Entre as estratégias, podemos citar oportunidades para</p><p>o levantamento do conhecimento prévio dos estudantes, a contextualização e a problematização de assuntos</p><p>diversos, a realização de atividades práticas, o uso de tecnologias digitais de informação e comunicação, o tra-</p><p>balho com imagens e a abordagem de contextos históricos de proposições científicas. Além delas, também são</p><p>sugeridos momentos para o trabalho colaborativo com outros componentes curriculares e visitas a espaços não</p><p>formais de aprendizagem.</p><p>Levantamento de conhecimento prévio:</p><p>mapear conhecimentos, habilidades, atitudes e valores</p><p>Ao iniciar a organização da aula a ser ministrada, uma das dúvidas que podem surgir é: por onde co-</p><p>meçar? Possivelmente, a tendência de resposta é que, ao iniciar a aula, introduza-se o conteúdo que será</p><p>trabalhado. No entanto, nesse momento inicial, antes de apresentar o assunto, é interessante verificar o</p><p>que os estudantes já conhecem sobre o tema que será trabalhado, para, assim, melhor adequar a prática</p><p>docente à realidade da turma.</p><p>Cada indivíduo possui conhecimentos prévios, advindos de experiências pessoais e culturais, de diá-</p><p>logos com outras pessoas, de informações visualizadas e/ou lidas em livros, revistas, jornais, televisão,</p><p>internet, redes sociais, entre outros. Logo, é preciso considerar que os estudantes trazem consigo um</p><p>conjunto de informações, por vezes desordenadas e desconexas. Nesse contexto, faz-se necessário assu-</p><p>mir o papel direcionador ou de organizador dessas informações, buscando contribuir para o aprendizado</p><p>dos estudantes.</p><p>Além de conhecimentos prévios, deve-se considerar que os estudantes têm singularidades, especificidades</p><p>e preferências, e se encontram inseridos em diferentes contextos sociais, familiares e culturais. Compreender</p><p>essas particularidades pode auxiliar o trabalho em sala de aula, de modo que o conhecimento prévio dos es-</p><p>tudantes seja sempre considerado na realização da prática docente. Para isso, o início do planejamento deve</p><p>passar pela fase de mapeamento de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores dos estudantes e, a partir</p><p>disso, organizar e estruturar as aulas.</p><p>A importância dessa prática foi observada primeiramente pelo biólogo e psicólogo suíço Jean Piaget</p><p>(1896-1980), que estudou a relação entre a aprendizagem e o desenvolvimento humano. Seus estudos apre-</p><p>sentavam características epistêmicas e defendiam métodos ativos de ensino e aprendizagem, especialmente por</p><p>meio da experimentação, de modo a levar os estudantes a reinventarem, reconstruírem suas verdades, seus co-</p><p>nhecimentos anteriores.</p><p>Essa temática também foi imensamente discutida por David Ausubel (1918-2008), psicólogo estadunidense,</p><p>especialista em educação, que apresentou a teoria da aprendizagem significativa. De acordo com Ausubel,</p><p>a aprendizagem pode ocorrer de forma mecânica e tecnicista, quando os estudantes memorizam, decoram</p><p>informações; ou de forma significativa, que vai ocorrer de forma contínua a partir da interligação de novos</p><p>conhecimentos com as concepções que os estudantes já possuem sobre a temática (conhecimentos prévios),</p><p>em um processo de transformação conceitual.</p><p>XL</p><p>D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 40D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 40 22/08/22 12:1522/08/22 12:15</p><p>Paulo Freire (1921-1997), educador e filósofo brasileiro, também contribuiu para essas discussões ao criticar</p><p>práticas de ensino que desconsideram os conhecimentos prévios dos estudantes. De acordo com ele:</p><p>[...] não é possível aceitar a prática educativa que [...] parta do conhecimento</p><p>sistemático do(a) educador(a).</p><p>É preciso [...] levar em consideração a existência do “aqui” do educando e</p><p>respeitá-lo [...]. Isto significa [...] que não é possível ao(a) educador(a) desco-</p><p>nhecer, subestimar ou negar os “saberes de experiências feitos” com que os</p><p>educandos chegam à escola.</p><p>FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido. 1. ed.</p><p>Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013. Documento digital não paginado.</p><p>É necessário que os saberes dos estudantes sejam valorizados. Nesse sentido, o levantamento de seus</p><p>conhecimentos prévios somente será uma prática significativa quando utilizada para nortear o planejamento</p><p>das aulas. Estando ciente disso, o professor será capaz de organizar e reorganizar suas aulas quantas vezes</p><p>forem necessárias, de acordo com as necessidades, as demandas e os interesses da turma.</p><p>Outro ponto que merece destaque é a forma de realizar o mapeamento desses saberes. Não basta</p><p>perguntar aos estudantes o que eles compreendem sobre determinados conceitos e temáticas ou se eles</p><p>sabem produzir um texto ou realizar determinada atividade. É fundamental observá-los e avaliá-los na</p><p>prática, realizando atividades individuais ou em grupos que envolvam a resolução de casos, problemas,</p><p>desafios, brincadeiras, dinâmicas, dramatizações, rodas de conversa, debates e assim por diante.</p><p>Também é importante que esse mapeamento seja feito de forma contínua. Assim, será possível retomar con-</p><p>ceitos e avançar pelos conteúdos, respeitando o nível de desenvolvimento de cada estudante, reconhecendo,</p><p>diagnosticando e propondo soluções para as defasagens de cada um e observando a evolução no aprendizado</p><p>apresentada pelos estudantes de forma singular e única. Para reduzir práticas excludentes em sala de aula, é pre-</p><p>ciso, pois, pensar criticamente, de modo a refletir e ressignificar a própria prática docente, adaptar e readaptar</p><p>as aulas tendo em vista as demandas da sociedade, da comunidade local, da escola e de cada indivíduo.</p><p>Nesta coleção, o mapeamento do conhecimento prévio pode ser feito a partir da realização das atividades</p><p>presentes na abertura das Unidades e no início dos Temas, além das atividades sugeridas neste Manual do</p><p>professor para serem realizadas também nesses momentos.</p><p>Contextualização</p><p>Quando inserimos</p><p>temas transversais contemporâneos (TCTs) ligados ao cotidiano e à realidade dos estudantes,</p><p>podemos integrar ações de modo contextualizado, evitando a fragmentação de conteúdos e o esvaziamento de</p><p>assuntos. Quando os estudantes correlacionam aquilo que é tratado na escola à sua realidade, além de se</p><p>cooperar para a aprendizagem conceitual mais efetiva, competências procedimentais e atitudinais também</p><p>são desenvolvidas. Ao ser capaz de, a partir de seu aprendizado, identificar e resolver problemas e conflitos</p><p>da realidade, além de exercer o protagonismo, o conhecimento novo passa a fazer sentido para os estudan-</p><p>tes. Isso os leva, naturalmente, a uma atuação consciente sobre a realidade.</p><p>Essa abordagem envolve um esforço para auxiliar os estudantes nas conexões entre o conceito científico e a</p><p>realidade, de modo a contextualizar e a humanizar a ciência escolar e, assim, oportunizar que, mais facilmente</p><p>e mais cedo, se desperte o gosto pelo estudo. O conhecimento contextualizado, derivado das situações vividas</p><p>pelos educandos, deixa de ser passivo ou acabado.</p><p>A Ciência não pode se legitimar por currículos desligados do mundo; ela deve sim ser interpretada de maneira</p><p>contínua e contextualizada. Não é mais possível pensar o ensino de Ciências de forma descontextualizada em</p><p>relação ao desenvolvimento tecnológico e de outras produções culturais da sociedade.</p><p>XLI</p><p>D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 41D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 41 22/08/22 12:1522/08/22 12:15</p><p>É preciso pensar em um currículo mais articulado, flexível e dinâmico, que não obedeça a uma sequência</p><p>rígida de conteúdos, mas que permita o ir e vir entre os diferentes conceitos propostos nas unidades didáticas.</p><p>Essa liberdade de ação permite ao professor mesclar temáticas e trabalhar de modo contextualizado, de acordo</p><p>com a sua realidade escolar.</p><p>Nesta coleção, prezamos pela contextualização na abertura das Unidades, no início de boa parte dos Temas</p><p>que as compõem, nos exemplos apresentados ao longo do texto principal, em atividades e em seções.</p><p>Problematização</p><p>A BNCC destaca o comprometimento da área das Ciências da Natureza com o letramento científico dos</p><p>estudantes ao longo de sua escolarização básica. Nesse sentido, é importante que os estudantes sejam</p><p>envolvidos com a resolução de problemas, sobretudo, aqueles que impactam diretamente seu cotidiano e</p><p>sua qualidade de vida.</p><p>A metodologia de resolução de problemas estimula o indivíduo a refletir sobre os problemas apresentados,</p><p>possíveis em um mundo cada vez mais complexo, de modo a identificar o que precisa ser solucionado e a</p><p>escolher, dentro de seu repertório, as ferramentas para resolvê-lo a partir da mobilização de conhecimentos.</p><p>Nessa metodologia, as propostas são trabalhadas em grupos pequenos e, assim, permitem que habilidades</p><p>relacionadas ao trabalho em equipe sejam estimuladas, tais como o diálogo, a empatia, a colaboração e</p><p>o respeito ao pluralismo de ideias. Além disso, as atividades são centradas nos estudantes, que se tornam</p><p>protagonistas de seu aprendizado, sendo motivados a buscar ativamente informações relevantes, em fontes</p><p>confiáveis, para o desenvolvimento das tarefas. Outra característica importante é a integração e a interdisci-</p><p>plinaridade possível entre os conhecimentos apresentados.</p><p>Essa metodologia pode ser realizada em etapas. Inicialmente, apresenta-se a definição dos objetivos. Em</p><p>seguida, promove-se o aprofundamento e a discussão do problema, sem o fornecimento direto de informações</p><p>técnicas por parte do professor. Nessa etapa, o estudante, a fim de ajudar o grupo a solucionar o problema,</p><p>contribui com seus conhecimentos e experiências prévias, auxiliando o grupo no levantamento de hipóteses.</p><p>O próximo passo é identificar as principais dúvidas sobre a resolução do problema, que vai fazer os educandos</p><p>mobilizarem aspectos cognitivos específicos. O problema deve motivar os estudantes a buscar o conhecimento,</p><p>respaldado em conceitos científicos e em dados e informações coletados em fontes confiáveis. Assim, eles</p><p>exercerão papel ativo como agentes na construção dos próprios conhecimentos.</p><p>De preferência, os problemas devem ser colocados pelos estudantes ou por eles assumidos, exibindo significado</p><p>pessoal, pois só assim as dúvidas, as interrogações e as inquietações serão verdadeiramente significativas. Isto é,</p><p>os problemas precisam ser elaborados com base em situações reais do cotidiano dos estudantes, o que possibilita</p><p>que sejam efetivamente significativos. Quando o são, a motivação para resolvê-los é intrínseca.</p><p>Seguindo esses passos, é possível delinear alguns princípios que orientam a aquisição de novas informações</p><p>durante o processo de resolução de problemas. Primeiro, a ativação de conhecimentos prévios sobre o assunto.</p><p>Segundo, a recuperação da informação. Esse segundo passo pode ser facilitado ao se trabalharem exemplos em</p><p>associação com a informação, ou seja, quanto mais semelhante a uma situação real for a situação de aprendi-</p><p>zado, mais fácil a recuperação de informação. Terceiro, a produção do conhecimento a partir da elaboração de</p><p>respostas, seja a partir de perguntas claramente elaboradas, seja no contexto de interação em grupo, em que os</p><p>estudantes verbalizam o seu conhecimento e também aprendem com base na explicação dos colegas.</p><p>Além da resolução de problemas fechados, ou seja, apresentados de forma integral aos estudantes ou ao</p><p>grupo, é possível trabalhar com problemas em uma perspectiva da metodologia da problematização (BERBEL,</p><p>1999). Nessa perspectiva, problemas socioambientais podem ser explorados, considerando que os hábitos de</p><p>consumo, as relações humanas, o modo de vida, as relações de trabalho, as crenças e os valores ambientais são</p><p>cada vez mais resultantes de demandas do desenvolvimento tecnológico.</p><p>XLII</p><p>D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 42D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 42 22/08/22 12:1522/08/22 12:15</p><p>As características da metodologia da problematização desenvolvem-se em etapas que se iniciam com a exposi-</p><p>ção dos estudantes a um problema inserido na realidade física ou social, permitindo uma visão global e contextu-</p><p>alizada da situação. Posteriormente, os estudantes são levados a propor hipóteses para a resolução do problema e</p><p>a buscar subsídios na pesquisa bibliográfica, na consulta às bases de dados, na leitura de livros – como teorização</p><p>e contribuição na construção de propostas de aplicação na realidade, com a possibilidade de superar o nível da</p><p>formulação teórica –, planejando estratégias que permitem pôr em prática as sugestões para solucionar o problema.</p><p>É um momento com forte presença do componente social e político e, consequentemente, de tomada de consciência</p><p>e de transformação da realidade.</p><p>Do ponto de vista pedagógico, a problematização pode ser considerada um método fundamentado em teorias</p><p>construtivistas, que atribuem aos estudantes um importante papel. Na medida em que interagem com o seu objeto</p><p>de conhecimento, eles estabelecem uma relação dialógica e transformadora de seu ambiente, já que retornam à</p><p>realidade com propostas de mudança e de resolução para o problema observado inicialmente.</p><p>Finalmente, a tomada de decisão para a interferência na realidade incentiva e auxilia os estudantes a fundamentar</p><p>os argumentos, explicitando a natureza e a aceitabilidade das informações por eles usadas, além do reconhecimento</p><p>de princípios científicos que dão base ao tema em discussão. A tomada de decisão requer o uso de conhecimentos</p><p>relevantes, consciência, compromisso com valores e a capacidade de transformar atitudes, habilidades e valores</p><p>em ação. Todos esses passos podem ser encorajados se uma perspectiva de tomada de decisão for incorporada</p><p>ao processo educacional com o uso de problematizações.</p><p>Nesta coleção, a resolução de problemas é evidenciada em algumas das atividades existentes em seções e,</p><p>sobretudo, na seção Ciência em ação.</p><p>Atividades práticas</p><p>A importância das atividades práticas demonstra-se na possibilidade</p><p>oralmente, que têm o objetivo de motivar</p><p>os estudantes e levantar conhecimentos prévios, além de conectar o conte-</p><p>údo que será trabalhado nas aulas com o cotidiano deles.</p><p>PROPOSTA ORGANIZACIONAL</p><p>DA COLEÇÃO</p><p>LIVRO DO ESTUDANTE</p><p>Esta coleção foi elaborada para contemplar o componente curricular Ciências,</p><p>em atendimento aos estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental, sendo</p><p>composta de quatro Volumes (6o, 7o, 8o e 9o anos). Em consonância com a Base</p><p>Nacional Comum Curricular (BNCC), a coleção contempla as habilidades relativas às</p><p>três unidades temáticas: Matéria e energia, Vida e evolução e Terra e Universo.</p><p>Os conteúdos distribuem-se em oito Unidades por Volume. Cada Unidade</p><p>é subdividida em Temas, que apresentam o conteúdo seguido da seção Ativi-</p><p>dades. Esse arranjo propicia aos estudantes verificar seu conhecimento sobre</p><p>determinado assunto e oferece ao professor a oportunidade de um diagnóstico</p><p>prévio, identificando as principais dúvidas dos estudantes e auxiliando na propo-</p><p>sição de rotas e na correção de defasagens, caso exista a necessidade.</p><p>No decorrer das Unidades, há seções que utilizam diversas estratégias para apro-</p><p>fundar e ampliar o conteúdo trabalhado, integrar componentes curriculares e desen-</p><p>volver habilidades socioemocionais relacionadas ou não aos temas transversais.</p><p>As seções do Livro do estudante são estruturadas da seguinte maneira:</p><p>VI</p><p>D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-6-12-G24.indd 6D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-6-12-G24.indd 6 30/08/22 11:2630/08/22 11:26</p><p>Atividades</p><p>As atividades têm o objetivo de mobilizar habilidades e competências relacionadas aos objetos de conheci-</p><p>mento tratados nos Temas e empregam diferentes recursos que as tornam mais lúdicas e prazerosas para os</p><p>estudantes, além de aprimorar sua competência leitora.</p><p>As atividades podem ser de sistematização – nas quais os questionamentos estão focados na verificação dos</p><p>conceitos – ou contextualizadas – que permitem aos estudantes aplicar o conhecimento assimilado por meio</p><p>de avaliação e de análise de situações cotidianas e podem exigir a resolução de problemas. Algumas questões</p><p>contextualizadas podem seguir as tendências apresentadas nos exames nacionais, como o Saeb ou o Enem,</p><p>mas com conteúdos desenvolvidos com os estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental.</p><p>As propostas possibilitam a aplicação dos co-</p><p>nhecimentos científicos em áreas de interesse</p><p>dos estudantes, como em novas tecnologias, na</p><p>sociedade, no ambiente e na saúde. Além disso,</p><p>a seção propicia aos estudantes observar as di-</p><p>versas interações entre os assuntos, tornando os</p><p>conteúdos e conceitos mais significativos.</p><p>Questões presentes nas aberturas das Unidades</p><p>e durante o desenvolvimento dos Temas auxiliam</p><p>a identificar a heterogeneidade dos saberes entre</p><p>os estudantes e permitem ao professor fazer um</p><p>diagnóstico dos conhecimentos prévios e/ou uma</p><p>avaliação, a fim de abordar um ou outro assun-</p><p>to com mais destaque, reconhecendo possíveis</p><p>defasagens e, também, possíveis interesses dos</p><p>estudantes que permitam melhor contextualiza-</p><p>ção dos conteúdos a serem desenvolvidos.</p><p>• ATIVIDADES</p><p>1. Observe as seguintes situações.</p><p>NÃO ESCREVA</p><p>NO LIVRO.</p><p>dia e da noite na Terra. Em seguida,</p><p>apresentem aos demais colegas de sua</p><p>turma.</p><p>Lanterna. Bola.</p><p>4. Observe as fotografias a seguir.</p><p>Marcação da</p><p>maior sombra</p><p>observada</p><p>Ao longo de um ano, sempre ao meio-dia, um</p><p>estudante observou o tamanho da sombra formada</p><p>por uma haste fixada no solo em posição vertical.</p><p>Ele marcou o comprimento da menor e da maior</p><p>sombra observada.</p><p>SITUAÇÃO A</p><p>Em um dos seus dias de observação, o estudante</p><p>verificou a posição que o Sol ocupava em três</p><p>horários diferentes.</p><p>SITUAÇÃO B</p><p>I</p><p>II</p><p>III</p><p>IL</p><p>US</p><p>TR</p><p>AÇ</p><p>ÕE</p><p>S:</p><p>S</p><p>EL</p><p>M</p><p>A</p><p>CA</p><p>PA</p><p>RR</p><p>OZ</p><p>a) Na situação A, por que a sombra da</p><p>haste sofre variações de comprimento</p><p>ao longo de um ano, mesmo que seja</p><p>marcada sempre no mesmo horário?</p><p>b) Qual é o nome dado à haste posicio-</p><p>nada na vertical? De que forma ela é</p><p>utilizada como instrumento de estudos</p><p>astronômicos?</p><p>c) Em quais horários o estudante observou</p><p>a posição do Sol no céu na situação B?</p><p>Copie o esquema em seu caderno, indi-</p><p>cando a possível localização da sombra</p><p>formada pela haste para cada um desses</p><p>horários.</p><p>d) Qual movimento realizado pela Terra</p><p>está relacionado à observação realizada</p><p>pelo estudante na situação B? Justifique</p><p>sua resposta.</p><p>2. A imagem a seguir mostra um objeto</p><p>que tem relação direta com os movi-</p><p>mentos que a Terra realiza. Observe.</p><p>a) Que objeto é mostrado na imagem?</p><p>b) Que movimentos realizados pela Terra</p><p>estão diretamente relacionados com o</p><p>objeto da imagem? Explique.</p><p>c) A data circulada na imagem corresponde</p><p>ao Dia da Astronomia no Brasil. Para</p><p>você, qual é a importância de estudar</p><p>essa ciência? Converse com um colega,</p><p>e, juntos, elaborem dois argumentos que</p><p>defendam sua posição. Se necessário,</p><p>realizem uma pesquisa sobre o assunto. O</p><p>site do Instituto de Astronomia, Geofísica</p><p>e Ciências Atmosféricas e sua entrevista</p><p>com a astrônoma Isadora Cristal são</p><p>boas fontes de pesquisa. (Disponível</p><p>em: https://www.iag.usp.br/astronomia/</p><p>pergunta/1436194291. Acesso em: 7 jul.</p><p>2022.)</p><p>3. Forme um grupo com mais dois colegas.</p><p>Separem os objetos apresentados a</p><p>seguir e, a partir deles, montem uma</p><p>demonstração sobre a formação do</p><p>a) Relacione cada uma das três imagens</p><p>(1, 2 e 3) com uma das regiões indica-</p><p>das pelas letras A, B e C na primeira</p><p>fotografia. Em seguida, explique qual</p><p>foi o raciocínio utilizado para fazer a</p><p>relação.</p><p>b) Essas imagens são evidências de que</p><p>movimento da Terra?</p><p>5. Observe a fotografia.</p><p>Fotografia da Terra feita pela Nasa que mostra parte</p><p>da Europa, da Ásia e da África. Nesta fotografia,</p><p>foram indicadas três regiões pelas letras A, B e C, nas</p><p>quais é possível notar que algumas áreas mostram a</p><p>iluminação artificial das cidades, e outras não.</p><p>Céu durante o nascer do sol.</p><p>Céu após o nascer do sol.</p><p>Céu antes do nascer do sol.</p><p>A</p><p>1</p><p>3</p><p>2</p><p>B</p><p>C</p><p>Relógio de sol.</p><p>a) Os princípios que possibilitam marcar a</p><p>passagem do tempo com um relógio</p><p>de sol são os mesmos que permitem</p><p>observações com qual instrumento</p><p>astronômico?</p><p>b) Explique com suas palavras como o</p><p>relógio de sol funciona.</p><p>VL</p><p>AD</p><p>IM</p><p>IR</p><p>S</p><p>UK</p><p>HA</p><p>CH</p><p>EV</p><p>/</p><p>SH</p><p>UT</p><p>TE</p><p>RS</p><p>TO</p><p>CK</p><p>.C</p><p>OM</p><p>LE</p><p>C</p><p>NE</p><p>O/</p><p>SH</p><p>UT</p><p>TE</p><p>RS</p><p>TO</p><p>CK</p><p>.C</p><p>OM</p><p>CA</p><p>PI</p><p>TA</p><p>NO</p><p>F</p><p>OO</p><p>TA</p><p>GE</p><p>/S</p><p>HU</p><p>TT</p><p>ER</p><p>ST</p><p>OC</p><p>K.</p><p>CO</p><p>M</p><p>CA</p><p>RO</p><p>L</p><p>SM</p><p>IL</p><p>JA</p><p>N/</p><p>SH</p><p>UT</p><p>TE</p><p>RS</p><p>TO</p><p>CK</p><p>.C</p><p>OM</p><p>SH</p><p>IV</p><p>AM</p><p>GA</p><p>RG</p><p>70</p><p>6/</p><p>SH</p><p>UT</p><p>TE</p><p>RS</p><p>TO</p><p>CK</p><p>.C</p><p>OM</p><p>BE</p><p>NC</p><p>HA</p><p>M</p><p>AP</p><p>OR</p><p>N</p><p>KA</p><p>NL</p><p>AP</p><p>UN</p><p>GH</p><p>A/</p><p>SH</p><p>UT</p><p>TE</p><p>RS</p><p>TO</p><p>CK</p><p>.C</p><p>OM</p><p>AL</p><p>EX</p><p>H</p><p>UB</p><p>EN</p><p>OV</p><p>/S</p><p>HU</p><p>TT</p><p>ER</p><p>ST</p><p>OC</p><p>K.</p><p>CO</p><p>M</p><p>AR</p><p>TI</p><p>TT</p><p>/S</p><p>HU</p><p>TT</p><p>ER</p><p>ST</p><p>OC</p><p>K.</p><p>CO</p><p>M</p><p>2024</p><p>DEZEMBRO</p><p>SEG TER QUA QUI SEX SABDOM</p><p>Marcação da menor</p><p>sombra observada</p><p>Resposta nas Orientações</p><p>para o professor.</p><p>2. a) Um calendário.</p><p>Respostas nas Orientações</p><p>para o professor.</p><p>2. b) A rotação e a translação, pois a duração dos movimentos e as posições relativas entre Sol e Terra</p><p>fornecem os elementos necessários para a contagem dos dias do ano e a construção dos calendários.</p><p>2. c) Resposta pessoal.</p><p>5. b) Resposta nas Orientações para o professor.</p><p>4. a) A-2; B-1; C-3. Professor, espera-se que os estudantes argumentem que os locais com mais pontos de luz arti-</p><p>ficial são aqueles que estão recebendo menos luz do Sol, enquanto os locais em que não aparecem pontos de luz e</p><p>estão mais claros são aqueles em que há maior incidência de luz solar.</p><p>4. b) São evidências do</p><p>movimento de rotação</p><p>da Terra.</p><p>Com um gnômon.</p><p>230 231</p><p>D3-CIE-F2-2104-V6-U08-LA-G24_AV4.indd 230-231D3-CIE-F2-2104-V6-U08-LA-G24_AV4.indd 230-231 30/08/22 11:1730/08/22 11:17</p><p>Integrando com...</p><p>Nessa seção, são trabalhados temas comple-</p><p>mentares que recebem um olhar integrado</p><p>com outros componentes curriculares, como</p><p>História, Geografia, Língua Portuguesa, Arte e</p><p>Matemática. Essa relação busca romper com</p><p>os limites entre as diferentes áreas de conhe-</p><p>cimento e integrá-las, proporcionando uma</p><p>aprendizagem mais efetiva por meio de uma</p><p>de oportunizar aos estudantes outras</p><p>formas de aprender, auxiliando-os na compreensão de fatos ou fenômenos explicados conceitualmente,</p><p>concomitantemente à construção de conteúdos procedimentais, conceituais e atitudinais envolvidos nas pro-</p><p>postas. Entre os objetivos, estão a observação, a verificação e a investigação, dependendo da atividade e do</p><p>espaço pedagógico disponível. O fundamental é que se garanta um espaço de reflexão, de desenvolvimento</p><p>e de construção de ideias.</p><p>As atividades práticas podem complementar aquilo que foi estudado em aulas teóricas ou contextualizar</p><p>aquilo que ainda será apresentado, já que a vivência de certa experiência pode facilitar o entendimento de</p><p>um conteúdo. Para tanto, é importante organizá-las de modo que os estudantes consigam relacionar o con-</p><p>teúdo a ser aprendido com seus conhecimentos prévios. Assim, descarta-se a concepção de aula prática com</p><p>caráter meramente ilustrativo da teoria.</p><p>Dependendo da proposta, a atividade prática pode possibilitar aos estudantes vivenciar etapas de uma</p><p>investigação científica, como a observação de fenômenos, o registro sistematizado de dados, a formulação e</p><p>o teste de hipóteses e a inferência de conclusões. Também pode contribuir para o desenvolvimento de habili-</p><p>dades como diálogo, cooperação, análise crítica, organização e manipulação de materiais.</p><p>Ao redigir um roteiro de aula prática, é importante que as instruções sejam precisas e explícitas, para que</p><p>os estudantes possam trabalhar seguindo o próprio ritmo, sem necessitar da presença constante do profes-</p><p>sor. Antes de iniciar a prática, o professor pode encorajar os estudantes a elaborar hipóteses e a apresentar</p><p>expectativas de resultados. Ao final dela, pode solicitar que descrevam os procedimentos realizados e que</p><p>expliquem os resultados obtidos, comparando-os aos esperados. Pode-se pedir também que avaliem a vera-</p><p>cidade das hipóteses inicialmente levantadas. Assim, a atividade prática une a interpretação dos sujeitos aos</p><p>fenômenos e aos processos observados, pautados não apenas pelo conhecimento científico, mas também</p><p>pelos saberes e pelas hipóteses levantadas.</p><p>Nesta coleção, atividades práticas são apresentadas, principalmente, na seção Oficina científica.</p><p>XLIII</p><p>D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 43D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 43 22/08/22 12:1522/08/22 12:15</p><p>Uso de imagens no ensino de Ciências</p><p>Em um mundo que se expressa cada vez mais visualmente, a imagem, em seus múltiplos suportes, tem se</p><p>colocado como um modo expressivo e comunicativo, pela veiculação massiva, como em publicidade, jorna-</p><p>lismo, cinema, entretenimento; pelo contato diário com imagens técnicas; e também permeando as relações</p><p>sociais, como a comunicação mediada por telas nas onipresentes fotografias digitais ou nas próprias redes</p><p>sociais da internet.</p><p>Em seu papel pedagógico, as imagens científicas fazem parte do cotidiano midiático, em um amplo es-</p><p>pectro de objetos, como jornais, revistas, reportagens, programas televisivos e cinema, abarcando variados</p><p>suportes e formas representacionais (esquemas, fotografias, símbolos, animações computacionais, filmes,</p><p>entre outras). A questão é como ocorre a interação entre o indivíduo e a imagem e como se dá o processo</p><p>de interpretação das mensagens.</p><p>A presença de imagens no âmbito da Ciência assume uma ampla gama de propósitos. Em particular, o</p><p>uso de imagens na investigação científica pode tornar possível o registro e o estudo de estruturas ou orga-</p><p>nismos, inclusive dos que foram extintos (como os dodôs ou os rinocerontes-brancos-do-norte), ou a cria-</p><p>ção de modelos produzidos a partir de vestígios fósseis, como no exemplo dos dinossauros. Por isso, é</p><p>verdadeiro dizer que, por meio das imagens, representamos e entendemos o mundo, pois desde tempos</p><p>remotos a imagem é adotada pelo ser humano como expressão da sua cultura, permeando, nos dias atuais,</p><p>praticamente todas as áreas da ação humana.</p><p>Deve-se considerar ainda que, nos diversos campos científicos, as imagens podem abranger ilustrações</p><p>esquemáticas, representativas ou técnicas, registros de satélites, microcâmeras, sondas (no caso das eco-</p><p>grafias, por exemplo) e podem ser obtidas por câmeras acopladas a telescópios e microscópios. Portanto,</p><p>as representações visuais não devem ser consideradas meros apoios ou formas de popularizar um raciocínio</p><p>complexo, pois são uma parte essencial do discurso científico.</p><p>As representações visuais não somente servem a análises, mas são também usadas para sintetizar um</p><p>pensamento teórico ou uma descoberta científica, pois as figuras gráficas são capazes de fornecer uma visão</p><p>geral, mostrar resultados ou relações conceituais em sua organização espacial, como o uso de modelos que</p><p>representam fenômenos naturais; por exemplo, órbitas planetárias, membranas celulares, estratos geológicos</p><p>ou estruturas moleculares.</p><p>Os microscópios possibilitam a observação de imagens de objetos não acessíveis ao olho nu, e, assim, as</p><p>amostras visuais são insubstituíveis como documentos que permitem que objetos de estudo sejam percebidos</p><p>e analisados cientificamente. Desse ponto de vista, o uso de imagens passa do meramente ilustrativo para um</p><p>papel essencial na construção de conceitos científicos.</p><p>Um infográfico difere das imagens convencionais por permitir a articulação de imagens e de textos. Por isso,</p><p>a infografia é entendida como um sistema híbrido entre palavras, imagens e números, unindo a comunicação</p><p>visual e a verbal.</p><p>Esse recurso é muito utilizado no meio jornalístico, mas vem cada vez mais sendo utilizado na educação.</p><p>Além de auxiliar na visualização de fenômenos abstratos, possibilita que os processos de ensino e aprendi-</p><p>zagem se tornem mais dinâmicos, auxiliando na indicação de detalhes específicos da temática abordada.</p><p>Permite, assim, que o aprendiz exercite um pensamento mais crítico e reflexivo, estimulando a criatividade e</p><p>a expressão de ideias.</p><p>[...]</p><p>Ao realizarmos a revisão da literatura e manusearmos diversos infográficos,</p><p>foi possível identificar as seguintes potencialidades para utilização em contexto</p><p>educativo:</p><p>• Os alunos podem acompanhar passo a passo um processo, fato ou aconteci-</p><p>mento histórico;</p><p>XLIV</p><p>D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 44D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 44 22/08/22 12:1522/08/22 12:15</p><p>• A riqueza de imagens e esquemas facilita a memorização por parte dos alunos;</p><p>• Possibilita a alfabetização visual, visto que, muitas das vezes, os alunos obser-</p><p>vam a imagem de maneira geral sem perceber aspectos importantes que só são</p><p>perceptíveis com uma maior atenção a determinadas áreas de um infográfico [...]</p><p>• O aluno tem maior controle sobre o recurso visual e a sua aprendizagem, pois</p><p>poderá explorar e revisar quantas vezes desejar cada fase do processo apre-</p><p>sentado no infográfico;</p><p>• O infográfico poderá constituir-se num poderoso atrativo para veiculação da</p><p>informação em ambientes e plataformas de ensino e aprendizagem;</p><p>• As imagens chamam a atenção dos alunos e o processo de observação dos</p><p>infográficos poderá desenvolver as habilidades cognitivas de interpretação,</p><p>análise e síntese;</p><p>• Os alunos recordam mais facilmente imagens e pequenos fragmentos de textos</p><p>face à grande quantidade de textos sem o uso de esquemas ou imagens;</p><p>• O aluno através do infográfico poderá realizar uma navegação não linear sobre o</p><p>conteúdo e desta forma realizar novas descobertas;</p><p>• O professor poderá combinar recursos multimídia durante as suas aulas com</p><p>o intuito de melhorar o processo de ensino e aprendizagem dos alunos;</p><p>• Permitem a visualização de processos muito lentos (o desabrochar de uma flor)</p><p>ou muito rápidos (a transmissão do som);</p><p>• O aluno poderá manipular o infográfico inúmeras vezes até que consiga realizar</p><p>a compreensão completa do processo [...]</p><p>• O aluno poderá utilizar o infográfico como uma fonte de informação, um recurso</p><p>didático, um recurso para exploração visual e ainda para resolução de problemas</p><p>ou questões elaboradas pelo professor;</p><p>[...]</p><p>BOTTENTUITT JUNIOR, João B.; LISBOA, Eliana S.; COUTINHO, Clara P. O infográfico e as suas potencialidades</p><p>educacionais. Quaestio: Revista de Estudos em Educação, Sorocaba, v. 13, n. 2, p. 163-183, nov. 2011. p. 176-177.</p><p>Disponível em: https://periodicos.uniso.br/quaestio/article/view/695. Acesso em: 19 jul. 2022.</p><p>Abordagem da História da Ciência</p><p>Ao longo da escolarização, é possível que os estudantes tenham a percepção de que a Ciência se desenvolve</p><p>de forma dissociada dos diversos fatores que permeiam a sociedade e de que os conhecimentos científicos</p><p>são verdades absolutas. Muitas vezes, essa percepção equivocada decorre de uma prática docente desvinculada</p><p>da abordagem da História da Ciência.</p><p>[...] o ensino das ciências da natureza ainda é pautado por uma metodologia</p><p>monótona e cansativa, que não desperta o interesse do(a)s estudantes. Ademais,</p><p>muito(a)s possuem uma visão errônea da ciência e de como ela é construída, ven-</p><p>do-a como verdade absoluta, linear, ahistórica, sem relação com questões sociais,</p><p>éticas, ambientais, políticas, econômicas e culturais. Neste sentido, um dos aspectos</p><p>que vem sendo apontado se refere à utilização da História das Ciências (HC) no</p><p>ensino, uma vez que o(a) estudante pode compreender que a ciência não está</p><p>distanciada da influência da sociedade, bem como pode também influenciá-la [...].</p><p>FERRARI, Ana C.; PINHEIRO, Eduarda B.; FARIA, Fernanda L. de. Utilização de jogos educativos para</p><p>a abordagem da história da ciência: um estado da arte. História da Ciência e Ensino: construindo</p><p>interfaces, São Paulo, v. 23, p. 131-148, 2021. p. 132. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.</p><p>php/hcensino/article/view/54309/35573. Acesso em: 19 jul. 2022.</p><p>XLV</p><p>D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 45D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 45 22/08/22 12:1522/08/22 12:15</p><p>https://revistas.pucsp.br/index.php/hcensino/article/view/54309/35573</p><p>https://revistas.pucsp.br/index.php/hcensino/article/view/54309/35573</p><p>Ao se apresentar determinado conceito, fenômeno ou processo científico, é importante que também se</p><p>proponha uma breve reflexão sobre o momento histórico em que ele foi formulado. Isso porque o desenvol-</p><p>vimento da Ciência é influenciado por aspectos econômicos, políticos, sociais e culturais, fato que o distancia</p><p>da neutralidade. Nessa perspectiva, de modo a contribuir para a suplantação das percepções equivocadas,</p><p>faz-se necessário incorporar às aulas o trabalho com a História da Ciência.</p><p>A História da Ciência tem como objetivo o estudo da construção do conhecimento científico sob a óptica do</p><p>contexto em que se desenvolveu. Sua abordagem em sala de aula requer que se contextualize o momento histó-</p><p>rico em que a sociedade se encontrava na época em que determinado conhecimento foi formulado, detalhando,</p><p>por exemplo, as características de movimentos sociais populares que eventualmente ocorreram, das relações e</p><p>condições econômicas do local, dos recursos tecnológicos que estavam disponíveis e outros. Contudo, para que</p><p>ela ocorra de forma significativa, é importante que os estudantes compreendam aspectos do trabalho do cientista</p><p>e de como se desenvolvem investigações científicas, de modo que possam correlacionar suas etapas ao episódio</p><p>histórico que lhes é apresentado.</p><p>A abordagem histórica nas aulas de Ciências contribui para a compreensão dos estudantes de que a Ciência</p><p>é um empreendimento humano e de que seus principais processos, práticas e procedimentos investigati-</p><p>vos contribuem para o avanço dos conhecimentos, que podem ser reiterados, revistos ou refutados ao longo</p><p>do tempo. Além disso, auxilia em seu entendimento de como a Ciência influencia a sociedade e, consequen-</p><p>temente, seu cotidiano, ao mesmo tempo em que é por ela influenciada.</p><p>Nesta coleção, a abordagem de aspectos da História da Ciência se faz em diversos momentos ao longo</p><p>do texto principal, bem como em algumas atividades e seções. Também, em algumas sugestões de aprofunda-</p><p>mento do trabalho com determinado assunto fornecidas neste Manual do professor.</p><p>Trabalho interdisciplinar</p><p>Segundo Vygotski (2003), a mente humana cria estruturas cognitivas necessárias à compreensão de de-</p><p>terminado conceito construído no processo de ensino e aprendizagem. Quanto mais relações conceituais,</p><p>contextuais e interdisciplinares o aprendiz conseguir estabelecer, maior a possibilidade de reconstrução e</p><p>internalização de significados em sua rede cognitiva. As estruturas cognitivas dependem desse processo</p><p>para evoluir e somente serão construídas à medida que novos conceitos forem trabalhados e incluídos na</p><p>rede conceitual. Dessa forma, a compreensão integrada dos fenômenos naturais, em uma perspectiva in-</p><p>terdisciplinar, implica o estabelecimento de vínculo conceitual nas diferentes áreas de conhecimento.</p><p>O trabalho interdisciplinar de conteúdos pode auxiliar na motivação e no fomento da curiosidade natu-</p><p>ral que estudantes têm pela Ciência, sendo possível explorar os saberes cotidianos e suas histórias pessoais</p><p>como ponto de partida para o trabalho. No entanto, o que ocorre geralmente é que o conhecimento é apre-</p><p>sentado de forma fragmentada e isolada. O desafio é recriar novas condições para uma educação científica</p><p>aberta e flexível, que consiga integrar diferentes conhecimentos.</p><p>A superação desse desafio pode ser alcançada a partir do diálogo, da comunicação e da cooperação de</p><p>docentes com diferentes formações acadêmicas durante o planejamento e a execução de suas aulas. Desse</p><p>modo, podem encontrar oportunidades para a integração de conteúdos previstos para cada ano escolar e,</p><p>assim, traçar, de forma correlata, objetivos de aprendizagem almejados para seus estudantes, além de ali-</p><p>nharem, juntos, estratégias de trabalho para alcançá-los.</p><p>Nesta coleção, a integração entre diferentes componentes curriculares é favorecida em alguns momentos</p><p>ao longo do texto principal e, principalmente, na seção Integrando com...</p><p>XLVI</p><p>D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV4.indd 46D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV4.indd 46 23/08/22 22:0923/08/22 22:09</p><p>Espaços não formais de aprendizagem</p><p>Outra dimensão que pode favorecer a ampliação e o aperfeiçoamento do letramento científico é o estrei-</p><p>tamento das conexões entre a educação formal e a não formal em Ciências. A sociedade contemporânea</p><p>entende que a educação é um processo que não acontece somente no espaço da escola e não se limita ao</p><p>período de formação escolar. Devem-se, portanto, instrumentalizar ações em ambientes fora do espaço formal</p><p>escolar, como museus, jardins botânicos, clubes de ciências, trabalhos educativos de campo, entre outros espaços</p><p>não formais de ensino.</p><p>Essa constatação não reduz o papel fundamental da escola; pelo contrário, amplia a sua responsabilidade,</p><p>bem como a do Estado, em fornecer meios de aprofundamento do conhecimento. Não se pode entender o</p><p>desenvolvimento sem que o cidadão tenha várias possibilidades e/ou oportunidades de atualizar, continuamente,</p><p>seu repertório cultural.</p><p>Com o acelerado avanço de novas tecnologias e da Ciência propriamente dita, o espaço não formal de</p><p>educação vem ganhando destaque na elaboração das políticas nacionais de ensino e de divulgação científica.</p><p>Percebe-se o desenvolvimento de um grande volume de ações de cunho educacional e de pesquisas desenvol-</p><p>vidas na área de educação não formal em Ciências, em razão da necessidade de reflexão sobre as transformações</p><p>científicas na sociedade em descompasso com a carência de informação científica do cidadão.</p><p>Nesse contexto, os museus de Ciência, por exemplo, têm um triplo desafio: funcionar como instituições</p><p>de educação não formal, promovendo oportunidades de aprendizagem ao longo da vida; funcionar como</p><p>instância de sensibilização para os temas científicos; e contribuir para o desenvolvimento profissional de pro-</p><p>fessores, pois estes não podem prescindir de educação continuada em Ciências.</p><p>Nesta coleção, a visitação a espaços não formais de aprendizagem é sugerida na seção Outras maneiras</p><p>de aprender.</p><p>PLANEJAMENTO</p><p>NO ENSINO DE CIÊNCIAS</p><p>Se perguntarmos a um estudante do Ensino Fundamental ou Médio qual é a correlação entre determinado</p><p>conteúdo que está aprendendo e suas vivências cotidianas, possivelmente ele terá dificuldades em responder.</p><p>Isso pode estar relacionado à forma com que os conteúdos são trabalhados em sala de aula, de forma desconexa</p><p>da realidade estudantil, o que distancia os estudantes do interesse em aprender.</p><p>O ensino de Ciências necessita de situações significativas para os estudantes, que levem em conta seu con-</p><p>texto de vida e sua idade escolar, considerando, também, o tempo e os materiais disponíveis para uso, além dos</p><p>objetivos a serem alcançados. A efetivação de tais situações requer um planejamento didático flexível, pois o</p><p>conteúdo não pode ser abordado de forma estática e fragmentada, sem interação entre as partes. Ele precisa ser</p><p>feito de maneira dinâmica e inter-relacionada, voltada à explicação e à busca das relações na própria realidade,</p><p>incluindo os estudantes no processo e abrindo a eles possibilidades de intervenção.</p><p>Para tanto, é importante a participação dos professores na elaboração de um modelo curricular, em parceria</p><p>com especialistas e apoiados por bons livros-textos, pois a seleção e o planejamento da sequência dos conteúdos</p><p>consistem em tarefa-chave para o ensino. Contudo, faz-se necessário que esse modelo curricular seja flexível,</p><p>possibilitando ao professor ter autonomia para adaptá-lo frente às diferentes realidades escolares sobre as quais</p><p>possa atuar.</p><p>A partir da delimitação dos conteúdos a serem trabalhados, é possível planejar uma unidade didática. Nessa</p><p>etapa, o professor precisa indicar quais são os objetivos conceituais, procedimentais e atitudinais a serem atingidos.</p><p>Então, as estratégias de abordagem didática e os recursos necessários serão estabelecidos.</p><p>XLVII</p><p>D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 47D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 47 22/08/22 12:1522/08/22 12:15</p><p>É fundamental que a proposta de ensino seja ativa e favoreça a construção de novos significados pelos</p><p>estudantes. Por exemplo, quando o planejamento é executado com base nos conhecimentos prévios dos</p><p>estudantes, obtém-se a primeira condição necessária a uma aprendizagem significativa dos conteúdos. Os</p><p>conhecimentos prévios são interpretações que os estudantes fazem das diversas situações e formam parte</p><p>da sua estrutura cognitiva, o que é condição para a compreensão e a aquisição de um conhecimento novo.</p><p>Além disso, as estratégias devem ser motivadoras em relação à aprendizagem de novos conteúdos, promo-</p><p>vendo atitude favorável, bem como estimulando a autoconfiança dos estudantes. Nesse sentido, eles poderão</p><p>ter a habilidade de “aprender a aprender”, ou seja, gradativamente serão autônomos em sua aprendizagem.</p><p>AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DE CIÊNCIAS</p><p>No contexto escolar, o termo avaliação costuma ser associado à ideia de prova, isto é, a uma lista de atividades</p><p>que pode ser aplicada ao final de um bloco de conteúdos com o objetivo de atribuir uma nota ao desempenho</p><p>dos estudantes em resolvê-las. Essa percepção se aproxima daquilo que se denomina avaliação somativa, que tem</p><p>como objetivo avaliar o aprendizado dos estudantes ao final de uma unidade ou período escolar.</p><p>Essa percepção tradicional de que avaliar se resume a aplicar provas precisa ser abolida, já que existem inú-</p><p>meros instrumentos avaliativos que podem ser explorados, não somente ao final de um período específico, mas</p><p>ao longo de todo o processo educativo. É preciso que a avaliação seja entendida como uma atividade cotidiana</p><p>de colaboração entre professores e estudantes, de modo que se estabeleça como um diálogo contínuo entre</p><p>ambos os sujeitos, a partir da qual possam traçar novas ações.</p><p>Para tanto, sugere-se que, inicialmente, seja realizada uma avaliação diagnóstica para identificar indícios do</p><p>que os estudantes já sabem e do que não conhecem acerca dos conteúdos que ainda serão estudados. Esse</p><p>tipo de avaliação costuma ocorrer no início do ano letivo e pode contribuir para o planejamento do trabalho</p><p>docente, de forma a adequá-lo às singularidades e ao contexto em que a turma está inserida. Caso sejam iden-</p><p>tificadas defasagens, por exemplo, é possível planejar momentos para retomada de conteúdos vistos em anos</p><p>anteriores e que são importantes fundamentos para a construção de novos conhecimentos necessários ao</p><p>desenvolvimento e à mobilização das habilidades propostas. Essas aulas podem ser ministradas antes do início</p><p>de uma Unidade ou de assuntos específicos que se fizerem necessários.</p><p>Ao longo do trabalho com os conteúdos previstos, também é importante que se faça uma avaliação formativa</p><p>de todo o processo de ensino e aprendizagem, isto é, considerando todas as atividades que são realizadas, o</p><p>que permite ao professor tanto acompanhar o desenvolvimento dos estudantes quanto reorganizar sua prática</p><p>de ensino. Esse tipo de avaliação requer que o professor ofereça devolutivas aos estudantes, informando-os</p><p>sobre seus progressos e auxiliando-os a identificar eventuais dificuldades que apresentem.</p><p>Nessa perspectiva, é importante que haja coerência entre os objetivos de aprendizagem almejados, as</p><p>estratégias didáticas que serão utilizadas para alcançá-los e os instrumentos avaliativos que serão aplicados</p><p>para identificar evidências da aprendizagem dos estudantes. Logo, o professor deve tomar decisões sobre o</p><p>que avaliar, quando avaliar e como avaliar.</p><p>Com relação ao que deve ser avaliado, é preciso considerar toda a complexidade de conteúdos abordados</p><p>durante as aulas de Ciências. A avaliação não deve se voltar apenas aos conteúdos conceituais (regras, fatos,</p><p>símbolos, princípios, dados e fenômenos concretos), mas também abarcar conteúdos procedimentais (métodos,</p><p>regras, técnicas, destrezas, habilidades e estratégias) e conteúdos atitudinais (atitudes, valores e normas).</p><p>Sobre quando a avaliação deve ocorrer, é preciso estabelecer quais podem ser os momentos mais ade-</p><p>quados para oferecer evidências da aprendizagem dos estudantes. Em se tratando de uma avaliação forma-</p><p>tiva, é importante que ela ocorra durante todo o processo educacional, como já citado, o que pode ser feito</p><p>ao longo das aulas, considerando os objetivos traçados a cada uma delas. Dessa forma, o professor pode</p><p>regular o processo de ensino, voltando-o para a superação de eventuais dificuldades dos estudantes.</p><p>XLVIII</p><p>D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 48D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 48 22/08/22 12:1522/08/22 12:15</p><p>Em relação às formas de avaliar, devem-se considerar dois aspectos: instrumentos e critérios. Os instru-</p><p>mentos avaliativos são aqueles que vão revelar evidências da aprendizagem dos estudantes. São exemplos a</p><p>produção de relatórios, histórias em quadrinhos, desenhos, mapas conceituais, apresentações orais, mídias</p><p>audiovisuais; a realização de performances, peças de teatro; a construção de protótipos, maquetes, modelos</p><p>didáticos; entre outros. O ideal é que, durante o processo educativo, sejam utilizados instrumentos diversos,</p><p>pois juntos podem contribuir para a avaliação dos diferentes conteúdos trabalhados durante as aulas.</p><p>Os critérios são os parâmetros que serão utilizados como base para a avaliação. Eles devem ser informa-</p><p>dos aos estudantes, de modo que realizem suas atividades cientes de como serão avaliados. Nesse contexto,</p><p>também é importante que se promova um novo entendimento do “erro”, para que os estudantes deixem</p><p>de temê-lo. Na avaliação formativa, o erro deixa de assumir um caráter punitivo e excludente e passa a ser</p><p>entendido como uma possibilidade construtiva, já que pode indicar as dificuldades exibidas pelos estudantes</p><p>e, consequentemente, orientar a reorganização da prática docente para saná-las. Certamente, isso não significa</p><p>que o erro é necessário para que o aprendizado ocorra, mas, uma vez que ele exista, é preciso utilizá-lo de</p><p>forma favorável ao processo de ensino e aprendizagem.</p><p>Nesta coleção, existem diversas oportunidades que possibilitam</p><p>a avaliação do aprendizado dos estudan-</p><p>tes, sobretudo em atividades presentes na abertura das Unidades, ao longo e ao final dos Temas, em seções</p><p>diversas e em sugestões de ampliação presentes neste Manual do professor. Nelas, considera-se uma</p><p>grande diversidade de instrumentos avaliativos, como produções textuais, apresentações em mídias digitais,</p><p>gravações de vídeos etc.</p><p>Avaliações em larga escala</p><p>As avaliações em larga escala possibilitam a avaliação e o monitoramento da qualidade da educação</p><p>de uma população e de seus estratos. Elas são importantes para direcionar reformas em políticas públicas</p><p>educacionais, buscando melhorar o processo de ensino e aprendizagem, em conformidade ao Objetivo de</p><p>Desenvolvimento Sustentável 4 proposto pela Organização das Nações Unidas (ONU):</p><p>4. Educação de qualidade. Garantir o acesso à educação inclusiva, de quali-</p><p>dade e equitativa, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida</p><p>para todos</p><p>OBJETIVO de Desenvolvimento Sustentável 4. Nações Unidas Brasil. Brasília, DF, c2022.</p><p>Disponível em: https://brasil.un.org/pt-br/sdgs/4. Acesso em: 19 jul. 2022.</p><p>A partir da análise comparativa dos resultados relativos ao desempenho dos estudantes em diferentes</p><p>edições dessas avaliações, por exemplo, é possível direcionar investimentos aos segmentos da população que</p><p>estão distantes das metas educacionais traçadas, além de poder orientar mudanças na formação docente e</p><p>contribuir para a produção de materiais didáticos.</p><p>Em se tratando de avaliações de larga escala aplicadas durante a Educação Básica, no Brasil, podem-se</p><p>destacar o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem),</p><p>regulamentadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), e o Programa Internacional</p><p>de Avaliação de Estudantes (Pisa), regulamentado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento</p><p>Econômico (OCDE). No Brasil, o Pisa também é coordenado pelo Inep.</p><p>O Saeb corresponde a um conjunto de avaliações que são aplicadas a cada dois anos na rede pública e em</p><p>uma amostra da rede privada. As avaliações são constituídas por questionários (respondidos por estudantes,</p><p>professores, diretores e outros da comunidade escolar sobre diferentes aspectos, como nível socioeconômico,</p><p>infraestrutura, materiais didáticos etc.) e por testes, que possibilitam avaliar a aprendizagem. Os testes são</p><p>realizados por estudantes do Ensino Fundamental (2o, 5o e 9o anos) e do Ensino Médio (3o ano do ensino</p><p>XLIX</p><p>D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 49D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 49 22/08/22 12:1522/08/22 12:15</p><p>tradicional e 4o ano do ensino integrado) e referem-se aos componentes curriculares de Língua Portuguesa</p><p>e Matemática. Desde o Saeb 2019, estudantes do 9o ano também passaram a fazer testes sobre Ciências</p><p>da Natureza e Ciências Humanas. Parte desses testes estão alinhados à Base Nacional Comum Curricular</p><p>(BNCC). As médias de desempenho dos estudantes, associadas às taxas de aprovação, reprovação e de</p><p>abandono escolar, constituem o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).</p><p>O Enem foi criado em 1998 e, na época, tinha o objetivo de avaliar o desempenho escolar dos estudan-</p><p>tes após concluírem a Educação Básica. Desde 2009, o exame passou a ser utilizado como forma de acesso</p><p>ao Ensino Superior. Para esse propósito, qualquer pessoa que tenha concluído o Ensino Médio, ou que esteja</p><p>em ano de conclusão, pode realizar o exame. Os que ainda não concluíram essa etapa podem fazê-lo com o</p><p>objetivo de autoavaliar seus conhecimentos. O exame conta com questões relativas a quatro áreas de conhe-</p><p>cimento: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; Matemática e suas Tecnologias; Ciências Humanas e suas</p><p>Tecnologias; e Ciências da Natureza e suas Tecnologias; além de uma redação.</p><p>O Pisa avalia o desempenho de estudantes de 15 anos (idade em que se supõe o término da escolarização</p><p>básica obrigatória em boa parte dos países) de escolas públicas e particulares quanto a três domínios, Leitura,</p><p>Matemática e Ciências, sendo um desses campos o foco de cada edição. Os resultados dessa avaliação possibilitam</p><p>a obtenção de um panorama geral da educação mundial e a realização de uma análise comparativa a seu respeito</p><p>entre os países participantes.</p><p>Com relação à área das Ciências da Natureza, de modo geral, nesses exames, os estudantes não são</p><p>apenas avaliados quanto aos conhecimentos conceituais que possuem, mas também aos conteúdos proce-</p><p>dimentais e atitudinais. Isto é, também são consideradas habilidades relativas à solução de problemas coti-</p><p>dianos e à participação ativa em discussões críticas sobre questões que envolvem a Ciência, a sociedade, a</p><p>Tecnologia e o ambiente. Isso é feito por meio de atividades que podem envolver a realização de inferências,</p><p>a produção de análises críticas, o uso da abordagem científica, a argumentação, a promoção de consciência</p><p>socioambiental, entre outras atividades.</p><p>DA</p><p>NI</p><p>EL</p><p>M</p><p>E</p><p>RN</p><p>ST</p><p>/S</p><p>HU</p><p>TT</p><p>ER</p><p>ST</p><p>OC</p><p>K.</p><p>CO</p><p>M</p><p>LL</p><p>D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 50D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 50 22/08/22 12:1522/08/22 12:15</p><p>ABJAUDE, Samir A. R. et al. Como as mídias sociais</p><p>influenciam na saúde mental? SMAD: Revista Eletrônica</p><p>Saúde Mental Álcool e Drogas, Ribeirão Preto, v. 16, n.</p><p>1, p. 1-3, jan.-fev. 2020. Disponível em: https://www.</p><p>revistas.usp.br/smad/article/view/166931. Acesso em: 19</p><p>jul. 2022.</p><p>O artigo apresenta como as mídias sociais podem</p><p>influenciar a saúde mental da população. Abarca questões</p><p>sobre sentimentos de isolamento, conteúdos publicados</p><p>que reforçam padrões de vida e diminuem a autoestima,</p><p>além do impacto das fake news.</p><p>ALARCÃO, Isabel (org.). Escola reflexiva e nova</p><p>racionalidade. Porto Alegre: Artmed, 2001.</p><p>Partindo da apresentação do conceito de escola reflexiva,</p><p>o livro propõe uma discussão sobre o papel formativo</p><p>da escola em contribuir para o desenvolvimento de</p><p>competências que possibilitem aos indivíduos viver e</p><p>conviver em sociedade.</p><p>ALÉM da covid-19, enfrentamos outra epidemia: a de fake</p><p>news; saiba como se proteger desse “vírus”. Instituto</p><p>Butantan. São Paulo, 17 fev. 2022. Disponível em:</p><p>https://butantan.gov.br/bubutantan/alem-da-covid-19-</p><p>enfrentamos-outra-epidemia-a-de-fake-news--saiba-como-</p><p>se-proteger-desse-%E2%80%9Cvirus%E2%80%9D.</p><p>Acesso em: 18 jul. 2022.</p><p>Publicação virtual do Instituto Butantan que apresenta</p><p>pontos para reflexão na análise da veracidade de uma</p><p>notícia, de modo a identificar fake news.</p><p>ALVES, Rubem. Filosofia da ciência: introdução ao</p><p>jogo e suas regras. São Paulo: Brasiliense, 1993.</p><p>O autor utiliza diversas analogias para propor reflexões</p><p>sobre fundamentos e implicações filosóficas da Ciência e</p><p>do saber científico.</p><p>AMARAL, Márcio de F. do. Culturas juvenis e</p><p>experiência social: modos de ser jovem na periferia.</p><p>Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade</p><p>Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2011.</p><p>Nesta dissertação, o autor traz reflexões sobre diversidade,</p><p>estilos de vida, inserção social e educativa e sobre redes</p><p>de relacionamentos na construção de culturas juvenis</p><p>na periferia.</p><p>ANDERY, Maria Amália et al. Para compreender</p><p>a ciência: uma perspectiva histórica. Rio de Janeiro:</p><p>Espaço e Tempo; São Paulo: Educ, 1988.</p><p>Neste livro, os autores discorrem sobre características</p><p>da Ciência sob uma perspectiva histórica, destacando</p><p>a influência dos momentos históricos no processo de</p><p>construção dos conhecimentos científicos.</p><p>AUSUBEL, David P. Aquisição e retenção de conheci­</p><p>mentos: uma perspectiva cognitiva. 1. ed. Lisboa:</p><p>Plátano, 2000.</p><p>Nesta obra, o autor aborda aspectos da teoria da</p><p>assimilação da aprendizagem e da retenção significativas,</p><p>propiciando reflexões sobre o que é ensinar e o que é</p><p>aprender no contexto educacional, particularmente, em</p><p>sala de aula.</p><p>AUSUBEL, David P.; NOVAK, Joseph D.; HANESIAN,</p><p>Helen. Psicologia educacional. 2. ed. Rio de Janeiro:</p><p>Interamericana, 1980.</p><p>Os autores abordam aspectos da psicologia educacional,</p><p>como a</p><p>natureza, os resultados e a avaliação da</p><p>aprendizagem, além das variáveis que a influenciam, como a</p><p>estrutura cognitiva, a motivação, as relações sociais e outras.</p><p>BAITELLO JUNIOR, Norval. A era da iconofagia:</p><p>reflexões sobre imagem, comunicação, mídia e cultura.</p><p>São Paulo: Paulus, 2014.</p><p>Nesta obra, o autor propõe reflexões sobre a imagem, a</p><p>comunicação e a cultura, relacionando-as.</p><p>BAUMAN, Zygmunt. Amor líquido: sobre a fragilidade</p><p>dos laços humanos. Rio de Janeiro: Zahar, 2004.</p><p>Nesta obra, o sociólogo polonês analisa como a ideia</p><p>de liquidez das instituições modernas afeta as relações</p><p>e os vínculos afetivos entre as pessoas, adotando uma</p><p>perspectiva crítica sobre os modos de relação nos</p><p>ambientes digitais.</p><p>BERBEL, Neusi A. N. (org.). Metodologia da</p><p>problematização: fundamentos e aplicações. Londrina:</p><p>Eduel, 1999.</p><p>A autora discorre sobre os fundamentos da metodologia</p><p>da problematização, bem como apresenta formas de</p><p>aplicá-la em sala de aula.</p><p>BOTTENTUITT JUNIOR, João B.; LISBOA, Eliana  S.;</p><p>COUTINHO, Clara P. O infográfico e as suas</p><p>potencialidades educacionais. Quaestio: Revista de</p><p>Estudos em Educação, Sorocaba, v. 13, n. 2, p. 163-183,</p><p>nov. 2011. Disponível em: https://periodicos.uniso.br/</p><p>quaestio/article/view/695. Acesso em: 19 jul. 2022.</p><p>Neste artigo, os autores discorrem sobre as características</p><p>dos infográficos como alternativas para a apresentação de</p><p>informações, destacando suas potencialidades no contexto</p><p>educacional.</p><p>BRACKMANN, Christian P. Desenvolvimento do</p><p>pensamento computacional através de atividades</p><p>desplugadas na Educação Básica. Tese (Doutorado em</p><p>Informática na Educação) – Universidade Federal do Rio</p><p>Grande do Sul, Porto Alegre, 2017. Disponível em: https://</p><p>lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/172208/001054290.</p><p>pdf. Acesso em: 19 jul. 2022.</p><p>BIBLIOGRÁFICAS</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>LI</p><p>D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV2.indd 51D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV2.indd 51 23/08/22 08:5623/08/22 08:56</p><p>https://www.revistas.usp.br/smad/article/view/166931</p><p>https://www.revistas.usp.br/smad/article/view/166931</p><p>https://butantan.gov.br/bubutantan/alem-da-covid-19-enfrentamos-outra-epidemia-a-de-fake-news--saiba-como-se-proteger-desse-%E2%80%9Cvirus%E2%80%9D</p><p>https://periodicos.uniso.br/quaestio/article/view/695</p><p>https://periodicos.uniso.br/quaestio/article/view/695</p><p>https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/172208/001054290.pdf</p><p>https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/172208/001054290.pdf</p><p>https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/172208/001054290.pdf</p><p>Esta pesquisa teve como objetivo verificar a possibilidade</p><p>de trabalhar o pensamento computacional na Educação</p><p>Básica. Abordou os pilares do pensamento computacional,</p><p>seus benefícios e sua integração na escola.</p><p>BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Métodos</p><p>de diagnóstico inicial e processos de avaliação</p><p>diversificados. Brasília, DF: MEC, [2018?].</p><p>Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.</p><p>br/implementacao/praticas/caderno-de-praticas/</p><p>aprofundamentos/194-metodos-de-diagnostico-</p><p>inicial-e-processos-de-avaliacao-diversificados.</p><p>Acesso em: 25 jul. 2022.</p><p>Neste texto publicado no site da BNCC, foram</p><p>apresentados métodos que podem ser utilizados pelos</p><p>professores para realizar o diagnóstico inicial dos</p><p>conhecimentos prévios dos estudantes, bem como</p><p>diferentes formas de avaliação.</p><p>BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da</p><p>República Federativa do Brasil de 1988. Brasília,</p><p>DF: Presidência da República, [2016]. Disponível em:</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/</p><p>constituicao.htm. Acesso em: 25 jul. 2022.</p><p>Conjunto de normas governamentais que institui o</p><p>ordenamento jurídico do Brasil.</p><p>BRASIL. Lei no 9.394, de 20 de dezembro de</p><p>1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação</p><p>nacional. Brasília, DF: Presidência da República, [1996].</p><p>Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/</p><p>leis/l9394.htm. Acesso em: 25 jul. 2022.</p><p>Legislação brasileira que regulamenta as diretrizes da</p><p>educação nacional, considerando a Educação Básica,</p><p>a Educação Profissional e Tecnológica e a Educação</p><p>Superior.</p><p>BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional</p><p>Comum Curricular: educação é a base. Brasília, DF:</p><p>MEC, 2018.</p><p>A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um</p><p>documento normativo que estabelece as aprendizagens</p><p>essenciais a serem desenvolvidas pelos estudantes ao</p><p>longo da Educação Básica. É utilizado no ensino brasileiro</p><p>para nortear os currículos e as propostas pedagógicas.</p><p>BRASIL. Ministério da Educação. Exame Nacional</p><p>do Ensino Médio (Enem). Brasília, DF: Inep, [2018?].</p><p>Disponível em: https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-</p><p>de-atuacao/avaliacao-e-exames-educacionais/enem.</p><p>Acesso em: 25 jul. 2022.</p><p>Site do Ministério da Educação que apresenta</p><p>informações sobre o Exame Nacional do Ensino Médio.</p><p>BRASIL. Ministério da Educação. Relatório Brasil no</p><p>Pisa 2018. Brasília, DF: Inep, 2020. Disponível em:</p><p>https://www.gov.br/inep/pt-br/centrais-de-conteudo/</p><p>acervo-linha-editorial/publicacoes-institucionais/</p><p>avaliacoes-e-exames-da-educacao-basica/relatorio-</p><p>brasil-no-pisa-2018. Acesso em: 25 jul. 2022.</p><p>Documento produzido pelo Ministério da Educação</p><p>que apresenta informações sobre o desempenho dos</p><p>estudantes brasileiros no Pisa 2018, além de discorrer</p><p>brevemente sobre esse exame.</p><p>BRASIL. Ministério da Educação. Sistema de</p><p>Avaliação da Educação Básica (Saeb). Brasília,</p><p>DF: Inep, [2018?]. Disponível em: https://www.gov.</p><p>br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/avaliacao-e-exames-</p><p>educacionais/saeb. Acesso em: 25 jul. 2022.</p><p>Site do Ministério da Educação que apresenta informações</p><p>sobre o Sistema de Avaliação da Educação Básica.</p><p>BRASIL. Ministério da Educação. Temas contem­</p><p>porâneos transversais na BNCC: propostas de</p><p>práticas de implementação. Brasília, DF: MEC, 2019.</p><p>Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.</p><p>br/ images/implementacao/guia_pratico_temas_</p><p>contemporaneos.pdf. Acesso em: 14 jun. 2022.</p><p>Material complementar sobre os temas contemporâneos</p><p>transversais presentes na BNCC.</p><p>BRITTO, Daniella M. C. de; MELLO, Irene C. de. Ensino</p><p>de ciências na era da pós-verdade: considerações</p><p>acerca do discurso presente em fake news. REAMEC:</p><p>Revista da Rede Amazônica de Educação em Ciências</p><p>e Matemática, Cuiabá, v. 10, n. 1, jan.-abr. 2022.</p><p>Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/</p><p>ojs/index.php/reamec/article/view/13007. Acesso em:</p><p>19 jul. 2022.</p><p>Neste artigo, as autoras discorrem sobre a origem das</p><p>fake news, além de seus impactos no ensino de Ciências,</p><p>utilizando como exemplo algumas fake news propagadas</p><p>durante a pandemia da covid-19.</p><p>BUCCI, Eugênio. Existe democracia sem verdade</p><p>factual? Barueri: Estação das Letras e Cores, 2019.</p><p>Neste livro, o autor explora os efeitos e riscos das fake</p><p>news para a sociedade.</p><p>CACHAPUZ, António; PRAIA, João; JORGE, Manuela.</p><p>Da educação em ciência às orientações para o ensino</p><p>das ciências: um repensar epistemológico. Ciência &</p><p>Educação, Bauru, v. 10, n. 3, dez. 2004. Disponível em:</p><p>https://doi.org/10.1590/S1516-73132004000300005.</p><p>Acesso em: 19 jul. 2022.</p><p>Neste artigo, os autores discorrem sobre a construção</p><p>epistemológica da Educação em Ciência como área que</p><p>integra a Filosofia da Ciência, a História da Ciência, a</p><p>Sociologia da Ciência e a Psicologia Educacional.</p><p>CALADO, Isabel. A utilização educativa das</p><p>imagens. Porto: Porto Editora, 1994.</p><p>A autora aborda aspectos relativos ao uso de imagens</p><p>no contexto educacional.</p><p>CARVALHO, Anna Maria P. de; GIL-PÉREZ, Daniel.</p><p>Formação de professores de ciência: tendências</p><p>e inovações. São Paulo: Cortez, 2011.</p><p>Nesta obra, os autores discutem a necessidade de</p><p>repensar a formação inicial e continuada de professores</p><p>de Ciências, considerando a incorporação de propostas</p><p>construtivistas.</p><p>CHALMERS, Alan F. O que é ciência afinal? São</p><p>Paulo: Brasiliense, 1993.</p><p>Este livro traz questões sobre a natureza da Ciência,</p><p>abordando aspectos relacionados à sua história e filosofia.</p><p>LII</p><p>D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 52D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 52 22/08/22 12:1522/08/22</p><p>12:15</p><p>https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/avaliacao-e-exames-educacionais/saeb</p><p>https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/avaliacao-e-exames-educacionais/saeb</p><p>https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/avaliacao-e-exames-educacionais/saeb</p><p>http://basenacionalcomum.mec.gov.br/implementacao/praticas/caderno-de-praticas/aprofundamentos/194-metodos-de-diagnostico-inicial-e-processos-de-avaliacao-diversificados</p><p>http://basenacionalcomum.mec.gov.br/implementacao/praticas/caderno-de-praticas/aprofundamentos/194-metodos-de-diagnostico-inicial-e-processos-de-avaliacao-diversificados</p><p>http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/guia_pratico_temas_contemporaneos.pdf</p><p>http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/guia_pratico_temas_contemporaneos.pdf</p><p>http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/guia_pratico_temas_contemporaneos.pdf</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm</p><p>https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/reamec/article/view/13007</p><p>https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/reamec/article/view/13007</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm</p><p>https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/avaliacao-e-exames-educacionais/enem</p><p>https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/avaliacao-e-exames-educacionais/enem</p><p>https://www.gov.br/inep/pt-br/centrais-de-conteudo/acervo-linha-editorial/publicacoes-institucionais/avaliacoes-e-exames-da-educacao-basica/relatorio-brasil-no-pisa-2018</p><p>https://www.gov.br/inep/pt-br/centrais-de-conteudo/acervo-linha-editorial/publicacoes-institucionais/avaliacoes-e-exames-da-educacao-basica/relatorio-brasil-no-pisa-2018</p><p>CHIARO, Sylvia de; LEITÃO, Selma. O papel do</p><p>professor na construção discursiva da argumentação</p><p>em sala de aula. Psicologia: Reflexão e Crítica, Porto</p><p>Alegre, v. 18, n. 3. p. 350-357, 2005. Disponível em:</p><p>https://doi.org/10.1590/S0102-79722005000300009.</p><p>Acesso em: 19 jul. 2022.</p><p>Neste artigo, as pesquisadoras exploram, a partir de</p><p>experiências em sala de aula, atividades didáticas que</p><p>buscam envolver os educandos em situações de debate,</p><p>investigando especificamente o argumento como</p><p>ferramenta educacional no ensino de Ciências.</p><p>DELIZOICOV, Demétrio; ANGOTTI, José A.;</p><p>PERNAMBUCO, Marta M. C. A. Ensino de ciências:</p><p>fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2002.</p><p>Neste livro, os autores discorrem sobre o ensino de</p><p>Ciências e a prática docente, considerando fundamentos,</p><p>desafios e outros pontos.</p><p>DELL’ISOLA, Regina L. P. Inferência na leitura. Glossário</p><p>Ceale. Belo Horizonte, [2019?]. Disponível em: https://</p><p>www.ceale.fae.ufmg.br/glossarioceale/verbetes/</p><p>inferencia-na-leitura. Acesso em: 25 jul. 2022.</p><p>Nesta publicação virtual, a autora discorre brevemente</p><p>sobre características do processo inferencial,</p><p>correlacionando-o à leitura.</p><p>DUARTE, Tiago R.; REYES-GALINDO, Luis. Estudos</p><p>sociais das ciências e tecnologias. PÓS: Revista</p><p>Brasiliense de Pós -Graduação em Ciências Sociais,</p><p>Brasília, DF, v. 2, n. 14, p. 12-33, ago. 2019. Disponível</p><p>em: https://periodicos.unb.br/index.php/revistapos/</p><p>issue/view/1754. Acesso em: 19 jul. 2022.</p><p>Os autores abordaram o surgimento e a expansão</p><p>dos Estudos Sociais das Ciências e Tecnologias (ESCT),</p><p>destacando sua consolidação no Brasil. Este texto é</p><p>o capítulo de apresentação do dossiê sobre os ESCT,</p><p>de 2019.</p><p>FADEL, Charles; BIALIK, Maya; TRILLING, Bernie.</p><p>Educação em quatro dimensões: as competências</p><p>que os estudantes precisam ter para atingir o sucesso.</p><p>Boston: Center for Curriculum Redesign, 2015.</p><p>A obra destaca necessidades de transformações na</p><p>edu cação escolar, considerando as competências que</p><p>precisam ser desenvolvidas pelos estudantes para</p><p>prosperarem no mundo atual e futuro.</p><p>FAZENDA, Ivani (org.). Didática e interdisci­</p><p>plinaridade. 13. ed. Campinas: Papirus, 1998.</p><p>(Coleção Práxis).</p><p>Nesta obra, a autora discorre sobre a interdisciplinaridade</p><p>na formação e na prática docente.</p><p>FERRARI, Ana C.; PINHEIRO, Eduarda B.; FARIA,</p><p>Fernanda L. de. Utilização de jogos educativos para a</p><p>abordagem da história da ciência: um estado da arte.</p><p>História da Ciência e Ensino: construindo interfaces,</p><p>São Paulo, v. 23, p. 131-148, 2021. Disponível em:</p><p>https://revistas.pucsp.br/index.php/hcensino/article/</p><p>view/54309/35573. Acesso em: 19 jul. 2022.</p><p>Neste artigo, as autoras discorrem sobre a importância</p><p>de incluir a abordagem da História da Ciência no ensino</p><p>de Ciências a partir do uso de jogos educativos.</p><p>FERREIRA, Armindo R. Comunicação e aprendi­</p><p>zagem: mecanismos, ferramentas e comunidades</p><p>digitais. 1. ed. São Paulo: Érica, 2014.</p><p>Este livro discorre sobre mídias e ferramentas digitais</p><p>que podem ser utilizadas no contexto educacional para</p><p>enriquecer o processo de ensino e aprendizagem.</p><p>FERREIRA, Leonardo; GURGUEIRA, Giovana P.</p><p>Instrumentos didáticos como fator de sensibilização</p><p>em sala de aula. Revista de Educação, Londrina,</p><p>v. 14, n. 17, p. 117-129, 2011. Disponível em: https://</p><p>seer.pgsskroton.com/educ/article/view/1819. Acesso</p><p>em: 25 jul. 2022.</p><p>Neste artigo, os autores realizaram um levantamento</p><p>bibliográfico de artigos científicos nacionais que</p><p>abordaram os instrumentos didáticos que podem ser</p><p>utilizados como meio de sensibilização em sala de aula,</p><p>destacando a importância das relações interpessoais no</p><p>ambiente escolar.</p><p>FETTER, Shirlei A.; SILVA, Denise R. Q. da. Práticas</p><p>com aprendizagem significativa para estudantes da</p><p>Educa ção Básica. Revista Educação Pública, Rio de</p><p>Janeiro, v. 20, n. 35, p. 1-14, 2020. Disponível em:</p><p>https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/20/35/</p><p>praticas-com-aprendizagem-significativa-para-</p><p>estudantes-da-educacao-basica. Acesso em: 25 jul.</p><p>2022.</p><p>Este artigo discute os principais focos da teoria da</p><p>epistemologia genética de Jean Piaget e da teoria da</p><p>aprendizagem significativa, de David Ausubel, no que</p><p>tange ao processo de ensino e aprendizagem.</p><p>FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes</p><p>necessários à prática educativa. 25. ed. São Paulo:</p><p>Paz e Terra, 1996.</p><p>Nesta obra, Paulo Freire destaca aspectos necessários à</p><p>prática pedagógica para se propiciar o desenvolvimento</p><p>da autonomia do educando para a construção de seu</p><p>conhecimento.</p><p>FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança: um</p><p>reencontro com a pedagogia do oprimido. 1. ed. Rio</p><p>de Janeiro: Paz e Terra, 2013.</p><p>Neste livro, Paulo Freire retoma a obra de sua autoria</p><p>Pedagogia do oprimido, propondo reflexões relacio-</p><p>nadas às suas vivências, experiências e inspirações.</p><p>HALL, Stuart. A identidade cultural na pós­</p><p>­modernidade. 11. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.</p><p>O autor investiga as transformações no conceito de</p><p>identidade, da compreensão relacionada aos valores</p><p>vinculados ao Iluminismo até um ambiente marcado pela</p><p>diversidade étnica, religiosa e profundamente permeada</p><p>pelo consumo de mídias.</p><p>JACINSKI, Edson. Educação CTS no curso de</p><p>licenciatura interdisciplinar em ciências naturais:</p><p>desafios e possibilidades. In: ENCONTRO NACIONAL</p><p>DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS, 11.,</p><p>Florianópolis, 2017. Anais... Florianópolis: UFSC,</p><p>2017. p. 1-9. Disponível em: http://www.abrapecnet.</p><p>org.br/enpec/xi-enpec/anais/resumos/R2116-1.pdf.</p><p>Acesso em: 25 jul. 2022.</p><p>LIII</p><p>D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV2.indd 53D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV2.indd 53 23/08/22 09:2223/08/22 09:22</p><p>https://www.ceale.fae.ufmg.br/glossarioceale/verbetes/inferencia-na-leitura</p><p>https://www.ceale.fae.ufmg.br/glossarioceale/verbetes/inferencia-na-leitura</p><p>https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/20/35/praticas-com-aprendizagem-significativa-para-estudantes-da-educacao-basica</p><p>https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/20/35/praticas-com-aprendizagem-significativa-para-estudantes-da-educacao-basica</p><p>https://revistas.pucsp.br/index.php/hcensino/article/view/54309/35573</p><p>https://revistas.pucsp.br/index.php/hcensino/article/view/54309/35573</p><p>http://www.abrapecnet.org.br/enpec/xi-enpec/anais/resumos/R2116-1.pdf</p><p>http://www.abrapecnet.org.br/enpec/xi-enpec/anais/resumos/R2116-1.pdf</p><p>https://periodicos.unb.br/index.php/revistapos/issue/view/1754</p><p>https://periodicos.unb.br/index.php/revistapos/issue/view/1754</p><p>Este estudo buscou analisar os sentidos da Ciência,</p><p>Tecnologia e Sociedade presentes no Projeto Pedagógico</p><p>do curso de Licenciatura Interdisciplinar da UTFPR, de</p><p>modo a verificar quais elementos são significativos para</p><p>a formação docente.</p><p>JÓFILI, Zélia. Piaget, Vygotsky, Freire e a construção</p><p>do conhecimento na escola. Educação: Teorias e</p><p>Práticas, Recife, ano 2, n. 2, p. 191-208, dez. 2002.</p><p>Disponível em: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.</p><p>br/7560/7560.PDF. Acesso em: 25 jul. 2022.</p><p>Este artigo analisou as contribuições de Jean Piaget, Lev</p><p>Vygotski e Paulo Freire para o processo de construção</p><p>de conhecimento na escola, com destaque para o papel</p><p>do professor.</p><p>KOCH, Ingedore V.; ELIAS, Vanda M. Ler e</p><p>compreender: os sentidos do texto. 3. ed. São Paulo:</p><p>Contexto, 2006.</p><p>Neste livro, as autoras mostram como a atividade da</p><p>leitura é essencialmente ativa, na medida em que os</p><p>estudantes são levados a preencher lacunas ao vincular</p><p>informações enquanto leem.</p><p>LAZER, David M. J. et al. The science of fake news.</p><p>Science, Washington, D.C., v. 359, n. 6380, p. 1094-</p><p>-1096, mar. 2018.</p><p>Neste artigo, os autores discorrem sobre os mecanismos</p><p>de propagação das fake news e os impactos que elas</p><p>podem provocar na vida dos indivíduos.</p><p>LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da aprendizagem</p><p>escolar: estudos e proposições. 17. ed. São Paulo:</p><p>Cortez, 2005.</p><p>Nesta obra, o autor aborda aspectos da avaliação da</p><p>educação escolar, entre eles, o entendimento do erro</p><p>nesse processo.</p><p>MENEZES, Jones B. F. de. Práticas de avaliação</p><p>da aprendizagem em tempos de ensino remoto.</p><p>Revista de Instrumentos, Modelos e Políticas em</p><p>Avaliação Educacional, Fortaleza, v. 2, n. 1, 2021.</p><p>Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/impa/</p><p>article/view/5384/4232. Acesso em: 25 jul. 2022.</p><p>Neste artigo, o autor discute práticas avaliativas que</p><p>podem ser exploradas no ensino remoto.</p><p>MENTAL health: strengthening our response. World</p><p>Health Organization. Genebra, 17 jun. 2022.</p><p>Disponível em: https://www.who.int/news-room/</p><p>fact-sheets/detail/mental-health-strengthening-our-</p><p>response. Acesso em: 18 jul. 2022.</p><p>Este site da Organização Mundial da Saúde discorre</p><p>sobre a definição de saúde mental, bem como sobre</p><p>questões que a afetam.</p><p>MOREIRA, Marco A.; MASINI, Elcie F. S. Aprendizagem</p><p>significativa: a teoria de David Ausubel. 2. ed. São</p><p>Paulo: Centauro, 2006.</p><p>Os autores discorrem sobre aspectos da teoria da</p><p>apren dizagem significativa proposta por Ausubel,</p><p>relacionando-a ao contexto educacional.</p><p>OBJETIVO de Desenvolvimento Sustentável 4. Nações</p><p>Unidas Brasil. Brasília, DF, c2022. Disponível em: https://</p><p>brasil.un.org/pt-br/sdgs/4. Acesso em: 19 jul. 2022.</p><p>Esse site das Nações Unidas apresenta detalhes sobre</p><p>o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 4, que diz</p><p>respeito à educação de qualidade.</p><p>PARANÁ. Governo do Estado. O que é Cidadania?</p><p>Curitiba: SEJUF, [2019?]. Disponível em: https://www.</p><p>justica.pr.gov.br/Pagina/O-que-e-Cidadania. Acesso em:</p><p>17 jul. 2022</p><p>Neste endereço eletrônico do governo do estado</p><p>do Paraná, há uma explicação sobre a origem da</p><p>palavra cidadania, a explicação jurídica do termo e são</p><p>estabelecidas as relações do cidadão com o Estado.</p><p>PILATI, Ronaldo. Ciência e pseudociência: por</p><p>que acreditamos apenas naquilo em que queremos</p><p>acreditar. 1. ed. São Paulo: Contexto. 2018.</p><p>Neste livro, o autor discorre sobre características da</p><p>Ciência e das pseudociências, trazendo reflexões sobre</p><p>o impacto das pseudociências em nossa sociedade.</p><p>PREMEBIDA, Adriano; NEVES, Fabrício M.; ALMEIDA,</p><p>Jalcione. Estudos sociais em ciência e tecnologia e</p><p>suas distintas abordagens. Sociologias, Porto Alegre,</p><p>ano 13, n. 26, p. 22-42, jan./abr. 2011. Disponível em:</p><p>https://doi.org/10.1590/S1517-45222011000100003.</p><p>Acesso em: 19 jul. 2022.</p><p>Neste estudo, os autores buscaram fornecer um</p><p>panorama histórico entre as diferentes perspectivas</p><p>sobre Ciência e Tecnologia, apontando que atualmente</p><p>o cenário da pesquisa social é composto de cientistas,</p><p>sociólogos, antropólogos, entre outros.</p><p>RAMOS, Eliana B. Anos 60 e 70: Brasil, juventude e</p><p>rock. Revista Ágora, Vitória, n. 10, p. 1-20, 2009.</p><p>Este artigo aborda o surgimento do rock and roll, discutindo</p><p>sua relação com a formação de uma cultura juvenil. Traz</p><p>como destaque esse processo no Brasil nas décadas de</p><p>1960 e 1970.</p><p>RIBEIRO, Gabriel; SILVA, José L. de J. C. da. A</p><p>relevância da história da ciência para o ensino de</p><p>ciências: elementos introdutórios. Revista Acadêmica</p><p>GUETO, v. 9, n.  1, p. 12-25, 2017. Disponível em:</p><p>https://core.ac.uk/download/pdf/143977201.pdf.</p><p>Acesso em: 25 jul. 2022.</p><p>Neste artigo, os autores discorrem sobre a importância</p><p>de incorporar a abordagem da História da Ciência ao</p><p>ensino de Ciências.</p><p>SANTOS, Leonor. A articulação entre a avaliação</p><p>somativa e a formativa, na prática pedagógica: uma</p><p>impossibilidade ou um desafio? Ensaio: Avaliação</p><p>e Políticas Públicas em Educação, Rio de Janeiro,</p><p>v. 24, n. 92, p. 637-669, jul./set. 2016. Disponível em:</p><p>https://doi.org/10.1590/S0104-40362016000300006.</p><p>Acesso em: 25 jul. 2022.</p><p>Neste artigo, a autora busca problematizar uma proposta</p><p>de articulação entre avaliação somativa e formativa no</p><p>contexto escolar.</p><p>LIV</p><p>D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 54D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 54 22/08/22 12:1522/08/22 12:15</p><p>https://www.justica.pr.gov.br/Pagina/O-que-e-Cidadania</p><p>https://www.justica.pr.gov.br/Pagina/O-que-e-Cidadania</p><p>https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/7560/7560.PDF</p><p>https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/7560/7560.PDF</p><p>https://revistas.uece.br/index.php/impa/article/view/5384/4232</p><p>https://revistas.uece.br/index.php/impa/article/view/5384/4232</p><p>https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/mental-health-strengthening-our-response</p><p>https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/mental-health-strengthening-our-response</p><p>https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/mental-health-strengthening-our-response</p><p>SANTOS, Leonor W.; RICHE, Rosa C.; TEIXEIRA,</p><p>Claudia S. Análise e produção de textos. 1. ed.</p><p>São Paulo: Contexto, 2016.</p><p>Neste livro, apesar de ele estar focado em formas de</p><p>análise linguística, as autoras fornecem uma explicação</p><p>competente acerca dos gêneros textuais, além de dar</p><p>subsídios para a construção de um texto coeso e claro.</p><p>SILVA, Daniela M. V. da. Aprendizagem mediada por</p><p>signos e a construção de conceitos em uma perspectiva</p><p>vigotskiana. Revista Educação Pública, Rio de</p><p>Janeiro, v. 17, ed. 18, p. 1-10, 2017. Disponível em:</p><p>https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/17/8/</p><p>aprendizagem-mediada-por-signos-e-a-construo-de-</p><p>conceitos-em-uma-perspectiva-vigotskiana. Acesso</p><p>em: 25 jul. 2022.</p><p>Este artigo traz considerações sobre mediação docente,</p><p>bem como sobre o uso de instrumentos e signos nesse</p><p>processo, a partir dos preceitos de Vygotski.</p><p>STRIQUER, Marilúcia dos S. D. O processo de mediação:</p><p>das definições teóricas às propostas pedagógicas.</p><p>Eutomia: Revista de Literatura e Linguística,</p><p>Recife, v. 1, n. 19, p. 142-156, 2017. Disponível em:</p><p>https://periodicos.ufpe.br/revistas/EUTOMIA/article/</p><p>view/15165/0. Acesso em: 26 jul. 2022.</p><p>Este artigo aborda a mediação docente no processo</p><p>de internalização de instrumentos materiais e signos</p><p>psicológi cos pelos estudantes, a partir dos preceitos</p><p>de Vygotski.</p><p>VASCONCELLOS, Celso dos S. Avaliação: concepção</p><p>dialética-libertadora do processo de avaliação</p><p>escolar. 18 ed. São Paulo: Libertad, 2008. (Cadernos</p><p>Pedagógicos da Libertad, v. 3).</p><p>Nesta obra, o autor discorre sobre a avaliação da</p><p>educação escolar, projetando nela um novo sentido.</p><p>VYGOTSKI, Lev S. A formação social da mente.</p><p>6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.</p><p>O livro trata de uma seleção de ensaios produzidos pelo</p><p>psicólogo russo Vygotski. Dentre os assuntos abordados,</p><p>destaca-se o desenvolvimento das funções psicológicas</p><p>superiores e suas</p><p>implicações educacionais.</p><p>WIECZORKOWKI, Juscinete R. S.; PESOVENTO,</p><p>Adriane; TÉCHIO, Kachia H. Etnociência: um breve</p><p>levantamento da produção acadêmica de discentes</p><p>indígenas do curso de educação intercultural.</p><p>Revista Ciências & Ideias, Nilópolis, v. 9, n. 3, p.</p><p>153-168, set.-dez. 2018. Disponível em: https://</p><p>revistascientificas.ifrj.edu.br/revista/index.php/reci/</p><p>article/view/948. Acesso em: 24 jul. 2022.</p><p>No referencial teórico deste artigo, as autoras apresentam</p><p>um breve levantamento bibliográfico sobre a definição</p><p>de etnociência.</p><p>WING, Jeannette M. Computational Thinking.</p><p>Communications of the ACM, [s. l.], v. 49, n. 3,</p><p>p. 33-35, mar. 2006. Disponível em: https://www.</p><p>cs.cmu.edu/~15110-s13/Wing06-ct.pdf. Acesso em:</p><p>18 jul. 2022.</p><p>Este artigo colocou em evidência o pensamento com-</p><p>putacional e propôs que ele deve ser uma habilidade</p><p>fundamental para todos.</p><p>DA</p><p>Y</p><p>OF</p><p>V</p><p>IC</p><p>TO</p><p>RY</p><p>S</p><p>TU</p><p>DI</p><p>O/</p><p>SH</p><p>UT</p><p>TE</p><p>RS</p><p>TO</p><p>CK</p><p>.C</p><p>OM</p><p>LV</p><p>D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 55D2-CIE-F2-2104-V8-MPG-MP-G24_AV1.indd 55 22/08/22 12:1622/08/22 12:16</p><p>https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/17/8/aprendizagem-mediada-por-signos-e-a-construo-de-conceitos-em-uma-perspectiva-vigotskiana</p><p>https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/17/8/aprendizagem-mediada-por-signos-e-a-construo-de-conceitos-em-uma-perspectiva-vigotskiana</p><p>https://revistascientificas.ifrj.edu.br/revista/index.php/reci/article/view/948</p><p>https://revistascientificas.ifrj.edu.br/revista/index.php/reci/article/view/948</p><p>https://revistascientificas.ifrj.edu.br/revista/index.php/reci/article/view/948</p><p>https://periodicos.ufpe.br/revistas/EUTOMIA/article/view/15165/0</p><p>https://periodicos.ufpe.br/revistas/EUTOMIA/article/view/15165/0</p><p>https://www.cs.cmu.edu/~15110-s13/Wing06-ct.pdf</p><p>https://www.cs.cmu.edu/~15110-s13/Wing06-ct.pdf</p><p>ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS</p><p>PARA O VOLUME</p><p>APRESENTAÇÃO DOS CONTEÚDOS DO 6o ANO</p><p>Os temas e assuntos previstos para serem trabalhados no 6o ano desta coleção estão distribuídos de</p><p>forma a contemplar as unidades temáticas e as habilidades da BNCC. A organização proposta no material</p><p>está apresentada no quadro a seguir, mas outras sequências são possíveis.</p><p>CIÊNCIAS • 6o ANO</p><p>UNIDADE</p><p>TEMÁTICA</p><p>DA BNCC</p><p>UNIDADE CONTEÚDOS BNCC</p><p>VIDA E</p><p>EVOLUÇÃO</p><p>Unidade 1</p><p>Organização</p><p>dos seres vivos</p><p>Algumas características gerais dos seres vivos</p><p>(ciclo de vida, resposta a estímulos, metabolismo</p><p>e presença de células); tipos de células (animal,</p><p>vegetal e bacteriana); evolução, características</p><p>e componentes dos microscópios; algumas</p><p>propriedades da luz; lentes (convergente e</p><p>divergente); níveis de organização do corpo humano</p><p>(de células a sistemas).</p><p>Modelo científico; a água como lente de aumento;</p><p>estudo anatômico desenvolvido por Leonardo da</p><p>Vinci; células-tronco.</p><p>Habilidades</p><p>EF06CI05</p><p>EF06CI06</p><p>Competências gerais</p><p>1, 2, 3, 4, 5, 7, 8, 9 e 10</p><p>Competências específicas</p><p>1, 2, 3, 5, 6, 7 e 8</p><p>Temas contemporâneos</p><p>transversais</p><p>Educação ambiental</p><p>Ciência e Tecnologia</p><p>Saúde</p><p>Unidade 2</p><p>Movimento,</p><p>coordenação</p><p>e sentido dos</p><p>animais</p><p>Ossos, músculos e articulações; exoesqueleto;</p><p>movimentos do corpo; sistema nervoso dos animais</p><p>(anatomia comparada, organização e função);</p><p>transmissão de impulsos nervosos; ato reflexo;</p><p>sentidos e percepção de estímulos ambientais;</p><p>formação de imagens e defeitos da visão;</p><p>manutenção da saúde do corpo; drogas psicoativas</p><p>e dependência química; dependência digital.</p><p>Modelo de músculo; Alzheimer; Sistema Braille;</p><p>acessibilidade; influência das drogas no convívio</p><p>familiar; máquinas controladas pelo encéfalo.</p><p>Habilidades</p><p>EF06CI07 EF06CI09</p><p>EF06CI08 EF06CI10</p><p>Competências gerais</p><p>3, 4, 5, 7, 8, 9 e 10</p><p>Competências específicas</p><p>2, 4, 6, 7 e 8</p><p>Temas contemporâneos</p><p>transversais</p><p>Direitos da criança e do</p><p>adolescente</p><p>Saúde</p><p>Vida familiar e social</p><p>Educação em direitos humanos</p><p>Ciência e Tecnologia</p><p>Processo de envelhecimento,</p><p>respeito e valorização do idoso</p><p>Unidade 3</p><p>Ecologia</p><p>Ecossistema; níveis de organização ecológico;</p><p>hábitat e nicho ecológico; relações ecológicas entre</p><p>os seres vivos; cadeia e teia alimentar; fluxo de</p><p>energia e equilíbrio ecológico.</p><p>Investigação dos componentes de um ecossistema;</p><p>estratégias de sobrevivência (camuflagem e</p><p>mimetismo); o peixe-boi no ecossistema.</p><p>Competências gerais</p><p>2, 4, 5, 6 e 10</p><p>Competências específicas</p><p>6 e 8</p><p>Temas contemporâneos</p><p>transversais</p><p>Diversidade cultural</p><p>Educação ambiental</p><p>LVI</p><p>D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-56-80-G24.indd 56D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-56-80-G24.indd 56 30/08/22 11:1030/08/22 11:10</p><p>CIÊNCIAS • 6o ANO</p><p>UNIDADE</p><p>TEMÁTICA</p><p>DA BNCC</p><p>UNIDADE CONTEÚDOS BNCC</p><p>MATÉRIA E</p><p>ENERGIA</p><p>Unidade 4</p><p>Os materiais e o</p><p>ambiente</p><p>Materiais naturais e materiais sintéticos; vantagens</p><p>e desvantagens dos materiais para a sociedade e</p><p>para o ambiente; impactos ambientais; atividades</p><p>humanas e os impactos ambientais; sustentabilidade.</p><p>Os materiais na cultura indígena; filtro de</p><p>microplásticos; pegada hídrica; biomimética.</p><p>Habilidade</p><p>EF06CI04</p><p>Competências gerais</p><p>1, 2, 3, 4, 5, 7 e 10</p><p>Competências específicas</p><p>1, 3, 4, 5, 6 e 8</p><p>Temas contemporâneos</p><p>transversais</p><p>Ciência e Tecnologia</p><p>Educação ambiental</p><p>Educação para o consumo</p><p>Educação para valorização do</p><p>multiculturalismo nas matrizes</p><p>históricas e culturais brasileiras</p><p>Unidade 5</p><p>Investigando os</p><p>materiais</p><p>Transformações físicas dos materiais; estados físicos</p><p>da matéria; mudanças de estado físico; ciclo da água;</p><p>transformações químicas dos materiais; evidências</p><p>das transformações químicas; propriedades dos</p><p>materiais; massa; volume; densidade; temperatura</p><p>de fusão e temperatura de ebulição; solubilidade.</p><p>Compostagem; produção do papel; transformando e</p><p>reciclando materiais.</p><p>Habilidade</p><p>EF06CI02</p><p>Competências gerais</p><p>1, 2, 3, 4, 5, 7 e 9</p><p>Competências específicas</p><p>1, 2, 3, 4, 5 e 6</p><p>Temas contemporâneos</p><p>transversais</p><p>Ciência e Tecnologia</p><p>Educação ambiental</p><p>Unidade 6</p><p>Misturas e</p><p>separação de</p><p>misturas</p><p>Substâncias puras; mistura homogênea; mistura</p><p>heterogênea; água; técnicas de separação de</p><p>misturas heterogêneas e homogêneas.</p><p>Dessalinização da água do mar; prática de</p><p>separação de misturas; destilação fracionada do</p><p>petróleo; ETA – estação de tratamento de água.</p><p>Habilidades</p><p>EF06CI01</p><p>EF06CI03</p><p>Competências gerais</p><p>2, 4, 6, 7 e 9</p><p>Competências específicas</p><p>2, 3, 4, 5 e 6</p><p>Temas contemporâneos</p><p>transversais</p><p>Ciência e Tecnologia</p><p>Educação ambiental</p><p>Educação para o consumo</p><p>Trabalho</p><p>LVII</p><p>D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-56-80-G24.indd 57D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-56-80-G24.indd 57 30/08/22 11:1030/08/22 11:10</p><p>As Unidades deste Volume podem ser trabalhadas em outras sequências, diferentes da ordem apresenta-</p><p>da pela numeração. Caso seja de seu interesse fazer essa alteração, sugerimos que seja mantida a sequência</p><p>entre as Unidades relacionadas a cada unidade temática. Portanto, para a unidade temática Vida e evolu-</p><p>ção, a Unidade 1 deve ser trabalhada antes da 2, que deve ser trabalhada antes da 3; para Matéria e Ener-</p><p>gia, a Unidade 4 deve ser trabalhada antes da 5, e esta antes da 6; e para Terra e Universo, a Unidade 7</p><p>deve ser trabalhada antes da 8.</p><p>Dessa forma, é possível iniciar pela unidade temática Vida e evolução, como sugerido neste Volume, mas</p><p>sem prejuízos, também é possível iniciar pela unidade temática Matéria e energia ou Terra e Universo.</p><p>CRONOGRAMA</p><p>A sugestão de cronograma a seguir contempla os conteúdos das oito Unidades deste Volume. Esta organi-</p><p>zação pode ser alterada de acordo com o número de aulas anuais e as necessidades de cada escola.</p><p>Sugerimos ainda que o trabalho com a seção Ciência em ação seja feito ao longo do ano, utilizando 14 aulas.</p><p>É importante também que aulas fora da organização proposta sejam consideradas e utilizadas para aplicação</p><p>de avaliações, montagens de feiras de ciências ou projetos interdisciplinares.</p><p>Caso sinta necessidade de aprofundar algum assunto ou tenha um número de aulas anuais diferente do</p><p>proposto, é possível utilizar a sugestão a seguir como base para a montagem do seu próprio cronograma.</p><p>LVIII</p><p>CIÊNCIAS • 6o ANO</p><p>UNIDADE</p><p>TEMÁTICA</p><p>DA BNCC</p><p>UNIDADE CONTEÚDOS BNCC</p><p>TERRA E</p><p>UNIVERSO</p><p>Unidade 7</p><p>Estrutura do</p><p>planeta Terra</p><p>Estrutura da Terra; camadas da atmosfera; rochas</p><p>magmáticas, sedimentares e metamórficas;</p><p>fósseis; formação do petróleo; formação e</p><p>características do solo; utilização do solo pelo ser</p><p>humano.</p><p>Descoberta de fósseis; prática sobre importância</p><p>da vegetação para o solo; mineração no Brasil.</p><p>Habilidades</p><p>EF06CI11</p><p>EF06CI12</p><p>Competências gerais</p><p>2, 3, 4, 5, 6, 7 e 9</p><p>Competências específicas</p><p>3, 5 e 6</p><p>Temas contemporâneos</p><p>transversais</p><p>Diversidade cultural</p><p>Trabalho</p><p>Educação ambiental</p><p>Unidade 8</p><p>O formato e</p><p>os movimentos</p><p>da Terra</p><p>Formato da Terra; evidências da esfericidade da</p><p>Terra; rotação e translação da Terra; gnômon e os</p><p>movimentos da Terra; inclinação da Terra.</p><p>Prática sobre o formato da Terra; mulheres na</p><p>Astronomia.</p><p>Habilidades</p><p>EF06CI13</p><p>EF06CI14</p><p>Competências gerais</p><p>1, 2, 3, 5, 6 e 7</p><p>Competências específicas</p><p>1, 2, 3, 5 e 6</p><p>Temas contemporâneos</p><p>transversais</p><p>Ciência e Tecnologia</p><p>Educação em direitos humanos</p><p>Trabalho</p><p>D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-56-80-G24.indd 58D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-56-80-G24.indd 58 30/08/22 11:1030/08/22 11:10</p><p>LIX</p><p>CIÊNCIAS • 6o ANO</p><p>DIVISÃO</p><p>BIMESTRAL</p><p>DIVISÃO</p><p>TRIMESTRAL UNIDADE CONTEÚDOS NÚMERO</p><p>DE AULAS</p><p>1o Bimestre</p><p>1o Trimestre</p><p>Unidade 1.</p><p>Organização</p><p>dos seres vivos</p><p>1. Características gerais dos seres vivos 5 aulas</p><p>2. O microscópio e o estudo das células 4 aulas</p><p>3. A organização do corpo humano 5 aulas</p><p>Unidade 2.</p><p>Movimento,</p><p>coordenação e</p><p>sentido dos animais</p><p>1. Movimentação dos animais 5 aulas</p><p>2. A coordenação dos animais 4 aulas</p><p>3. Percepção do ambiente 6 aulas</p><p>2o Bimestre</p><p>4. Corpo humano e saúde 4 aulas</p><p>2o Bimestre</p><p>Unidade 3.</p><p>Ecologia</p><p>1. Noções de Ecologia 5 aulas</p><p>2. Relações entre os seres vivos 6 aulas</p><p>Unidade 4.</p><p>Os materiais</p><p>e o ambiente</p><p>1. Materiais naturais e materiais sintéticos 4 aulas</p><p>2. Impactos ambientais 5 aulas</p><p>3o Bimestre</p><p>Unidade 5.</p><p>Investigando</p><p>os materiais</p><p>1. Transformações físicas e químicas dos materiais 5 aulas</p><p>2. Transformações químicas dos materiais 4 aulas</p><p>3. Propriedades dos materiais 5 aulas</p><p>3o Trimestre</p><p>Unidade 6.</p><p>Misturas e separação</p><p>de misturas</p><p>1. Substâncias puras e misturas 5 aulas</p><p>2. Separação de misturas 5 aulas</p><p>4o Bimestre</p><p>Unidade 7.</p><p>Estrutura do</p><p>planeta Terra</p><p>1. O que conhecemos da Terra 7 aulas</p><p>2. O solo 6 aulas</p><p>Unidade 8.</p><p>O formato e os</p><p>movimentos da Terra</p><p>1. O formato da Terra 5 aulas</p><p>2. Movimentos da Terra 5 aulas</p><p>Ao longo do ano Ciência em ação 14 aulas</p><p>D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-56-80-G24.indd 59D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-56-80-G24.indd 59 30/08/22 11:1030/08/22 11:10</p><p>BNCC NA PRÁTICA</p><p>UNIDADE 1 • Organização dos seres vivos</p><p>Objetivos</p><p>• Reconhecer características gerais dos seres vivos.</p><p>• Explicar o papel da célula como unidade estrutural e funcional de um ser vivo.</p><p>• Compreender a organização básica das células.</p><p>• Diferenciar célula procariótica, célula animal e célula vegetal.</p><p>• Reconhecer a importância da microscopia no estudo das células.</p><p>• Diferenciar lentes convergentes de lentes divergentes.</p><p>• Compreender o papel das lentes no funcionamento dos microscópios.</p><p>• Descrever os níveis de organização dos seres vivos, e, especificamente, do corpo humano.</p><p>• Conhecer tecidos, órgãos e sistemas que compõem o corpo humano.</p><p>Justificativa dos objetivos</p><p>Os objetivos desta Unidade foram estipulados para contribuir com o desenvolvimento e a mobilização das</p><p>habilidades EF06CI05 e EF06CI06.</p><p>A Unidade é iniciada com a apresentação das características gerais dos seres vivos. O estudo das células é</p><p>aprofundado, apresentando informações sobre sua organização básica. Nesse momento, objetiva-se auxiliar</p><p>os estudantes a reconhecer a célula como a unidade estrutural e funcional dos seres vivos, além de fornecer-</p><p>-lhes subsídios para a compreensão dos níveis de organização biológica dos seres vivos, que serão posterior-</p><p>mente abordados.</p><p>Na sequência, há informações históricas acerca do desenvolvimento do microscópio, possibilitando a cons-</p><p>trução de relações entre o avanço tecnológico e a consolidação da teoria celular. Durante esse processo, são</p><p>apresentadas algumas informações sobre lentes, incluindo sua aplicação no funcionamento dos microscópios.</p><p>Após o estudo das células, de modo a ampliar a escala de estudo, são abordados alguns tecidos e órgãos</p><p>do corpo humano e é feita a investigação dos sistemas fisiológicos. O desenvolvimento da apresentação teórica</p><p>favorece o estudo integrado dos sistemas e, por fim, alguns cuidados com a saúde necessários para sua manu-</p><p>tenção, destacados em algumas atividades.</p><p>BNCC na Unidade</p><p>Nesta Unidade são abordados objetos de conhecimento da unidade temática Vida e evolução do</p><p>6o ano da BNCC. São trabalhadas as características gerais dos seres vivos e seus níveis de organização, ini-</p><p>ciando o estudo pelas células e sua estrutura básica, conteúdos que permitem o desenvolvimento das habi-</p><p>lidades EF06CI05 e EF06CI06. Ao comentar sobre a visualização das células, apresentam-se aos estudantes</p><p>alguns conceitos básicos sobre luz e lentes, e sua utilização nos microscópios. Esses conceitos serão reto-</p><p>mados posteriormente na Unidade 2, na qual será trabalhada a habilidade EF06CI08, ao abordar o funcio-</p><p>namento do olho humano e o papel de lentes corretivas. Ao longo desta Unidade também há momentos</p><p>que permitem o trabalho com competências gerais, competências específicas e com temas contemporâne-</p><p>os transversais da BNCC.</p><p>O Tema 1 apresenta algumas das características gerais dos seres vivos. Na página 15, ao abordar o ci-</p><p>clo de vida da ararinha-azul e contextualizar sua situação como uma espécie extinta na natureza, trabalha-se</p><p>com o tema contemporâneo transversal Educação ambiental. Na página 16 deste Manual do professor, é</p><p>sugerida a realização de um experimento sobre fototropismo, assunto importante sobre resposta a estímulos</p><p>ambientais, que possibilita o desenvolvimento da competência geral 2.</p><p>No estudo da constituição celular dos seres vivos, são propostos diversos conteúdos que contribuem para o de-</p><p>senvolvimento da habilidade EF06CI05, já que abordam e promovem a comparação de esquemas representativos</p><p>das células animal, vegetal e bacteriana, além de discussão dos tipos e das funções das células (páginas 17 a 20).</p><p>LX</p><p>D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-56-80-G24_AV5.indd 60D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-56-80-G24_AV5.indd 60 03/09/22 09:4703/09/22 09:47</p><p>Essa habilidade pode ser mobilizada durante a resolução de algumas atividades. Na atividade 3 da pá-</p><p>gina 21, por exemplo, os estudantes irão elaborar um desenho que represente a organização básica de</p><p>uma célula humana, descrevendo suas estruturas. Na página 22, a atividade 4 requer que os estudantes</p><p>expliquem o papel das células como unidade estrutural e funcional dos seres vivos, enquanto a atividade 6</p><p>solicita que os estudantes auxiliem o trabalho de um desenvolvedor de games na representação de uma</p><p>célula bacteriana, uma célula vegetal e uma célula animal, indicando suas estruturas básicas e suas fun-</p><p>ções para compor a abertura de um jogo. Além da habilidade, os estudantes podem desenvolver com-</p><p>petências durante a resolução das atividades, como a competência geral 2 na atividade 2 da página 21,</p><p>que solicita a elaboração de um teste de hipótese para explicar as respostas observadas nos olhos de gatos</p><p>em ambiente pouco iluminado e bem iluminado.</p><p>Ao explicar a teoria celular na página 17, reforça-se a importância dos conhecimentos construídos ao longo</p><p>da história, contribuindo para o trabalho com a competência geral 1 e a competência específica 1. A com-</p><p>petência específica 1 também pode ser trabalhada na página 14 deste Manual do professor, onde sugere-se</p><p>abordar a provisoriedade dos conhecimentos científicos a partir da apresentação de diferentes estudos que</p><p>se propuseram a fazer estimativas do número de seres vivos existentes no planeta.</p><p>A seção Oficina científica da página 23 propõe a construção de modelos de células tridimensionais em</p><p>grupos, assim, os estudantes poderão</p><p>mobilizar a habilidade EF06CI05, já que devem considerar a organiza-</p><p>ção básica de uma célula. Ao construírem modelos, os estudantes poderão desenvolver a competência es-</p><p>pecífica 2. Como o trabalho deve ocorrer em equipes, poderão exercer o diálogo, a cooperação e o respeito</p><p>entre seus colegas, o que possibilita o desenvolvimento da competência geral 9.</p><p>Na sequência, o Tema 2 dá continuidade ao estudo das células, correlacionando-o ao uso de microscópios.</p><p>Neste Tema, são apresentadas informações básicas sobre as propriedades da luz, tipos de lente e alguns de seus</p><p>empregos, conteúdo que contribui para o desenvolvimento posterior da habilidade EF06CI08, na Unidade 2.</p><p>Para o trabalho com a propagação retilínea da luz, na página 25 deste Manual do professor, sugere-se a reali-</p><p>zação de uma atividade que oportuniza a elaboração de hipóteses, desenvolvendo a competência geral 2.</p><p>Os conteúdos deste Tema também fornecem subsídios para continuar a explicação do desenvolvimento</p><p>da teoria celular e o papel do microscópio, destacando que muitas conquistas das ciências estão atreladas ao</p><p>desenvolvimento tecnológico, o que possibilita o trabalho com a competência geral 1, com a competência</p><p>específica 1 e com o tema contemporâneo transversal Ciência e Tecnologia.</p><p>Ainda neste Tema, na atividade 2 da página 28, os estudantes deverão analisar micrografias do protozoário</p><p>Giardia lamblia obtidas por um microscópio óptico e por um microscópio eletrônico. Após isso, deverão fa-</p><p>zer uma pesquisa sobre a doença causada por esse protozoário, considerando suas formas de transmissão,</p><p>sintomas e formas de prevenção. Também deverão confeccionar cartazes, que podem ser expostos na esco-</p><p>la de modo a contribuir para a conscientização da comunidade escolar sobre a doença. Assim, trabalha-se</p><p>o tema contemporâneo transversal Saúde. Recomenda-se que o site do Ministério da Saúde seja utilizado</p><p>como referência, o que oportuniza o desenvolvimento da competência específica 6, relacionada ao uso</p><p>de tecnologias digitais de comunicação de forma significativa.</p><p>Já na atividade 3 da página 29, os estudantes deverão analisar trechos de reportagens que discorrem sobre</p><p>usos diversos dos microscópios e, a partir de sua interpretação, produzir um texto que comunique sua impor-</p><p>tância à sociedade. A produção do texto possibilita o desenvolvimento da competência geral 4, relativa o</p><p>uso da linguagem verbal para partilhar informações. Como a atividade deve ser realizada em grupos, também</p><p>podem desenvolver a competência geral 9, relativa ao exercício do diálogo, da cooperação e da empatia.</p><p>Na seção Oficina científica das páginas 30 e 31 da Unidade, os estudantes irão construir uma lente de</p><p>aumento e visualizar leveduras em amostras de água. Durante sua realização, poderão aplicar conceitos, como</p><p>refração da luz e convergência de raios luminosos, e retomar o estudo do microscópio construído por Robert</p><p>Hooke, realizando uma análise comparativa entre o formato da gota de água (presente na atividade proposta</p><p>nesta seção), do frasco de água (presente no microscópio de Hooke) e da lente (também presente no micros-</p><p>cópio de Hooke e em microscópios modernos). Ao envolvê-los com a abordagem própria das ciências, a seção</p><p>contribui para o desenvolvimento da competência geral 2.</p><p>LXI</p><p>D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-56-80-G24.indd 61D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-56-80-G24.indd 61 30/08/22 11:1030/08/22 11:10</p><p>Partindo das informações sobre células e tecidos, a abordagem da Unidade é finalizada no Tema 3 com a</p><p>ampliação da escala de objeto de estudo, partindo para o nível de organização biológica referente aos sistemas</p><p>humanos (páginas 35 a 37). Apresentam-se conteúdos relacionados aos sistemas digestório, respiratório,</p><p>cardiovascular, urinário, nervoso, esquelético, muscular, endócrino e genital e fornece subsídios para o trabalho</p><p>com a habilidade EF06CI06, evidenciando as relações morfológicas e funcionais entre eles, fundamentais para</p><p>a manutenção do metabolismo e das atividades do corpo. Neste Manual do professor, há uma proposta de</p><p>atividade no Ampliando da página 37, relacionada a essa habilidade, na qual se sugere a construção de modelos</p><p>representativos dos sistemas do corpo humano.</p><p>Esse trabalho é retomado e sistematizado em algumas atividades. Na atividade 1 da página 38, por exemplo,</p><p>os estudantes deverão analisar diferentes ilustrações de sistemas que compreendem o corpo humano, o que</p><p>oportuniza a mobilização da habilidade EF06CI06.</p><p>Na atividade 3 da página 38, que aborda especialidades médicas relacionadas a alguns sistemas fisiológicos</p><p>e os riscos da automedicação, possibilita-se, além da mobilização da habilidade EF06CI06, o desenvolvimento</p><p>da competência geral 8 e da competência específica 7, relacionadas ao cuidado com a saúde física. Ainda</p><p>nessa atividade, é possível trabalhar o tema contemporâneo transversal Saúde.</p><p>O tema contemporâneo transversal Saúde também é explorado na atividade 4 da página 38, por tratar de</p><p>temas relacionados ao autocuidado e à prevenção contra a dengue, incluindo a disseminação de informações a</p><p>esse respeito. Ao solicitar que os estudantes produzam e compartilhem um vídeo sobre o ciclo de vida do Aedes</p><p>aegypti e que informem estratégias de combate à dengue, é possível desenvolver a competência geral 4, rela-</p><p>cionada ao uso de diferentes linguagens para partilhar informações; a competência geral 5 e a competência</p><p>específica 6, sobre uso de tecnologias digitais de informação para compartilhar conhecimentos da área de Ci-</p><p>ências da Natureza, e a competência geral 10 e a competência específica 8, que tratam da ação individual e</p><p>coletiva responsável, com base em princípios éticos.</p><p>Ao longo da Unidade, há indicações de acesso a espaços virtuais na seção #FICA A DICA que podem</p><p>contribuir para ampliar e consolidar os conhecimentos dos estudantes sobre os assuntos estudados, como</p><p>informações lúdicas sobre a célula na página 19, simulador de uma célula e sugestões de jogos sobre célula</p><p>na página 20, e um jogo sobre o combate à dengue na página 39. Esses acessos possibilitam o desenvolvimento</p><p>da competência geral 5 e da competência específica 6, relacionadas ao uso de tecnologias digitais de</p><p>informação para produzir conhecimentos de forma significativa em Ciências da Natureza.</p><p>A seção Integrando com Arte apresenta informações adicionais sobre o estudo da anatomia humana,</p><p>relacionando-os com a produção artística de Leonardo da Vinci. Essa abordagem, por ressaltar conhecimentos</p><p>historicamente construídos pelo ser humano, permite o desenvolvimento da competência geral 1 e da com-</p><p>petência específica 1. Além disso, por proporcionar a fruição das contribuições artísticas renascentistas de da</p><p>Vinci, favorece o desenvolvimento da competência geral 3. Na atividade 3 da seção, propõe-se a construção</p><p>de um modelo que representa o sistema digestório humano. A construção deve ser feita em grupos, de modo</p><p>que cada grupo seja responsável por uma parte do modelo. Ao final, os estudantes devem discorrer sobre a</p><p>importância da colaboração, e analisar e refletir sobre eventuais dificuldades que tiveram durante a realização</p><p>da atividade. Desta forma, podem desenvolver a competência geral 9 e a competência específica 8.</p><p>A seção O assunto é... apresenta a temática de células-tronco, considerando aspectos técnicos-científicos e</p><p>éticos. Esse assunto propicia uma análise de fenômenos que ocorrem no mundo natural e social, contribuindo</p><p>para o desenvolvimento da competência específica 3. Ao evidenciar as relações que se estabelecem entre o</p><p>desenvolvimento científico e tecnológico, trabalha-se com o tema contemporâneo transversal Ciência e Tec-</p><p>nologia. Ao destacar suas potencialidades no uso terapêutico, aborda-se o tema contemporâneo transver-</p><p>sal Saúde. Na atividade 4 da seção, os estudantes deverão formar grupos, pesquisar sobre a temática</p><p>e construir argumentos favoráveis e/ou contrários ao uso de células-tronco, o que possibilita o desenvolvi-</p><p>mento da competência geral 4, relativa ao uso</p><p>compreensão abrangente da realidade, além</p><p>de desenvolver competências importantes</p><p>para a vida dos estudantes.</p><p>• Atividades</p><p>1 Qual é a principal matéria-prima utilizada para fabricar o papel atualmente?</p><p>2 Nas etapas de produção do papel, estão destacadas algumas transformações que ocorrem com</p><p>a madeira. Que tipo de transformação ocorre na etapa 2? E na etapa 3?</p><p>3 O papiro e o pergaminho auxiliaram formas de registro de quais sociedades? Faça uma pesquisa</p><p>e descreva outra forma de registro.</p><p>4 Algumas pessoas acreditam que, no futuro, a tecnologia tomará o lugar do papel. Seguindo esse</p><p>raciocínio, os livros, por exemplo, serão todos digitais. Já outras defendem a ideia de que o papel</p><p>sempre será produzido. Entreviste seus familiares para saber o que pensam sobre a utilização</p><p>do papel no futuro. A partir das respostas dadas por eles, faça uma lista do que podem ser</p><p>consideradas vantagens e desvantagens. Se necessário, realize uma pesquisa sobre o assunto</p><p>para embasar e completar as informações.</p><p>NÃO ESCREVA</p><p>NO LIVRO.</p><p>Os pedaços de madeira são</p><p>cozidos em água. Nesse</p><p>processo, são adicionados</p><p>alguns produtos que</p><p>transformam a madeira em</p><p>uma polpa de celulose branca.</p><p>A polpa de celulose úmida</p><p>passa por diversos processos,</p><p>nos quais são retiradas</p><p>impurezas e resíduos.</p><p>Em seguida, a polpa de</p><p>celulose é prensada sobre</p><p>uma esteira e forma uma</p><p>grande folha de papel.</p><p>Após secar, o papel passa por outras</p><p>prensagens, para ser posteriormente</p><p>enrolado em grandes bobinas;</p><p>depois, folhas serão cortadas no</p><p>tamanho adequado para o uso e</p><p>empacotadas.</p><p>Ao chegar à fábrica, a</p><p>árvore é descascada e</p><p>picada. Essa é a primeira</p><p>transformação que</p><p>ocorre com a madeira.</p><p>2</p><p>3</p><p>4</p><p>5</p><p>6</p><p>IMAGEM FORA</p><p>DE PROPORÇÃO.</p><p>AS CORES NÃO</p><p>SÃO REAIS.</p><p>Atualmente, o papel é feito com celulose,</p><p>presente nos vegetais. A celulose vem</p><p>da madeira de árvores cultivadas em</p><p>grande escala, como o pinheiro e o</p><p>eucalipto, chamadas popularmente de</p><p>árvores de reflorestamento.</p><p>1</p><p>Os materiais antes do papel atual</p><p>A palavra papel é derivada do latim papyros, um vegetal comum no Egito, na região do Rio Nilo. O miolo desse vegetal era cortado em tiras, que eram unidas umas às outras, polidas e colocadas para secar, resultando no papiro. Esse material era produzido pelos egípcios por volta de 3000 a.C. e usado para fazer diversas anotações.Séculos depois, por volta de 200 a.C., os gregos desenvolveram os pergaminhos, produzidos com o couro de animais. Os pergaminhos eram bem mais resistentes do que os papiros e permitiam ser raspados, uma forma de apagar e de corrigir a escrita. Ao contrário dos pergami-nhos, os papiros não apresentavam essa possibilidade, pois eram muito frágeis e rasgavam-se.</p><p>No ano de 105, os chineses desenvolveram uma mistura umedecida de partes de vegetais, restos de roupas e outras fontes de fibras vegetais. Após a secagem, essa mistura se tornava um tipo de papel, com características próximas às do que usamos atual-mente. A facilidade de produção e a disponibilidade da matéria-prima foram motivos que tornaram o papel tão popular no mundo.</p><p>Fragmento de papel chinês, datado</p><p>entre os anos de 25 e de 420.</p><p>Carta de papiro datado por</p><p>volta do ano de 300.</p><p>ES</p><p>TÚ</p><p>DI</p><p>O</p><p>AM</p><p>PL</p><p>A</p><p>AR</p><p>EN</p><p>A</p><p>M</p><p>ET</p><p>RO</p><p>PO</p><p>LI</p><p>TA</p><p>N</p><p>M</p><p>US</p><p>EU</p><p>M</p><p>O</p><p>F</p><p>AR</p><p>T,</p><p>N</p><p>Y/</p><p>AL</p><p>BU</p><p>M</p><p>/F</p><p>OT</p><p>OA</p><p>RE</p><p>NA</p><p>AK</p><p>G-</p><p>IM</p><p>AG</p><p>ES</p><p>/A</p><p>LB</p><p>UM</p><p>/F</p><p>OT</p><p>OA</p><p>RE</p><p>NA</p><p>AN</p><p>DR</p><p>EY</p><p>_K</p><p>UZ</p><p>M</p><p>IN</p><p>/S</p><p>HU</p><p>TT</p><p>ER</p><p>ST</p><p>OC</p><p>K.</p><p>CO</p><p>M</p><p>Antigo e ainda necessário!</p><p>O papel é produzido há milhares de anos. Ele apresenta destacada importância</p><p>nas sociedades atuais, tanto para a comunicação escrita quanto em outras utilizações</p><p>como embalagens, papel higiênico ou guardanapos. Você conhece a origem do</p><p>papel? Sabe como ele é produzido atualmente?</p><p>INTEGRANDO</p><p>HISTÓRIAcom</p><p>Elaborado com base em: NICOLIELO, Bruna.</p><p>Conheça a cadeia produtiva do papel. Nova</p><p>escola. São Paulo, 1 ago. 2014. Disponível</p><p>em: https://novaescola.org.br/conteudo/3463/</p><p>conheca-a-cadeia-produtiva-do-papel/.</p><p>Acesso em: 5 jul. 2022.</p><p>1. A madeira das</p><p>árvores de eucalipto</p><p>e de pinheiro.</p><p>Resposta pessoal.</p><p>Resposta nas Orientações para o professor.</p><p>2. Etapa 2: transformação física. Etapa 3: transformação química.</p><p>151150</p><p>D3-CIE-F2-2104-V6-U5-LA-G24_AV4.indd 150-151D3-CIE-F2-2104-V6-U5-LA-G24_AV4.indd 150-151 30/08/22 11:1730/08/22 11:17</p><p>VII</p><p>D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-6-12-G24.indd 7D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-6-12-G24.indd 7 30/08/22 11:2630/08/22 11:26</p><p>Oficina científica</p><p>Essa seção trabalha atividades práticas ou</p><p>experimentais com o objetivo de desenvolver</p><p>o pensamento científico. Ela se inicia com o</p><p>tópico “Primeiras ideias”, que contextualiza e</p><p>direciona a prática, além de, eventualmente,</p><p>sugerir o levantamento de hipóteses com base</p><p>em observações ou ideias. Na sequência, há a</p><p>lista de materiais necessários, o “Preciso de...”,</p><p>e dos procedimentos, o “Mãos à obra”. Ao final</p><p>da seção, o tópico “E aí?” traz questionamen-</p><p>tos sobre os resultados observados e retoma</p><p>as hipóteses, as quais podem ter sido confir-</p><p>madas ou refutadas pelos resultados obtidos.</p><p>OFICINA</p><p>CIENTÍFICA</p><p>Olhando de outra forma para um ambiente</p><p>Primeiras ideias</p><p>Se você realizar observações cuidadosas de um ambiente natural próximo do local onde</p><p>vive, o que espera encontrar?</p><p>A. Com o professor ou outro adulto responsável, visite um</p><p>ambiente natural, como um parque.</p><p>B. Faça um desenho simples do ambiente, identificando os</p><p>principais elementos. Nele, enumere os locais que gos-</p><p>taria de observar mais detalhadamente.</p><p>C. Explore esses locais, anotando os componentes bió-</p><p>ticos e abióticos encontrados. Desenhe-os com mais</p><p>detalhes.</p><p>D. Quando achar necessário, tire fotografias ou use a lupa.</p><p>• Mãos à obra</p><p>1 Ao observar pela primeira vez o ambiente, quais componentes bióticos e abióticos você identificou?</p><p>2 Ao analisar mais detalhadamente os locais enumerados, você conseguiu observar outros componentes</p><p>bióticos e abióticos?</p><p>3 Escolha um dos ambientes enumerados e o analise como um ecossistema. Descreva suas principais</p><p>características. Observe a diversidade de seres vivos existente e identifique um organismo, uma popu-</p><p>lação e uma comunidade neste ecossistema.</p><p>4 No ecossistema escolhido na questão anterior, é possível identificar seres vivos que ocupam nichos</p><p>ecológicos diferentes?</p><p>5 A partir dos resultados obtidos, como você responderia ao questionamento inicial desta atividade?</p><p>• E aí? NÃO ESCREVA</p><p>NO LIVRO.</p><p>• caderno;</p><p>• lápis;</p><p>• borracha;</p><p>• equipamento para fotografia;</p><p>• lupa.</p><p>• Preciso de... ATENÇÃO</p><p>Não capture nenhum ser vivo. Também não toque</p><p>nos seres vivos. Tome cuidado para não danificar o</p><p>ambiente que for explorar. Estas atitudes ajudam</p><p>a preservar o ambiente e a evitar acidentes com</p><p>os animais, como picadas ou mordeduras.</p><p>BE</p><p>NT</p><p>IN</p><p>HO</p><p>Representação de uma das etapas a ser realizada</p><p>durante a visita.</p><p>Resposta nas Orientações para o professor.</p><p>Resposta nas Orientações para o professor.</p><p>Resposta pessoal.</p><p>Resposta pessoal.</p><p>Resposta pessoal.</p><p>97</p><p>D3-CIE-F2-2104-V6-U3-LA-G24_AV3.indd 97D3-CIE-F2-2104-V6-U3-LA-G24_AV3.indd 97 30/08/22 11:1830/08/22 11:18</p><p>• Atividades</p><p>1 Qual é o objetivo do material desenvolvido pelo estudante e o que o motivou a</p><p>desenvolver a pesquisa?</p><p>2 Ao desenvolver o material, pode-se considerar que o estudante demonstrou uma</p><p>atitude altruísta. Se você não conhece o significado dessa palavra, consulte-a</p><p>no dicionário. Em seguida, responda: você se considera uma pessoa altruísta?</p><p>Por quê?</p><p>NÃO ESCREVA</p><p>NO LIVRO.</p><p>PENSE BEM</p><p>Tecnologia para o bem</p><p>Atualmente, o desenvolvimento de novas tecnologias auxilia a reduzir os</p><p>impactos que as atividades humanas trazem ao ambiente. Leia um exemplo</p><p>no trecho da reportagem a seguir, de uma pesquisa desenvolvida por um</p><p>estudante brasileiro.</p><p>Brasileiro inventa sistema para filtrar microplásticos</p><p>da água que é considerado o melhor do mundo</p><p>Gabriel Fernandes Mello Ferreira tem apenas 16 anos, mas já está dei-</p><p>xando seu legado no mundo. O jovem desenvolveu</p><p>da linguagem para expressar suas opiniões, da competência</p><p>geral 7 e da competência específica 5, relacionadas à argumentação. Além delas, podem desenvolver a</p><p>competência geral 9, que trata do diálogo e do respeito à diversidade de opiniões.</p><p>LXII</p><p>D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-56-80-G24.indd 62D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-56-80-G24.indd 62 30/08/22 11:1030/08/22 11:10</p><p>UNIDADE 2 • Movimento, coordenação e sentido dos animais</p><p>Objetivos</p><p>• Analisar a estrutura do sistema esquelético e formação dos ossos no ser humano.</p><p>• Conhecer a estrutura do sistema muscular humano.</p><p>• Relacionar a ação de ossos, músculos e articulações com a movimentação do corpo dos animais.</p><p>• Conhecer algumas estruturas do sistema nervoso dos animais.</p><p>• Analisar a interação entre sistemas nervoso, esquelético e muscular.</p><p>• Compreender exemplos de como diferentes animais podem perceber o ambiente.</p><p>• Analisar a relação do sistema nervoso com os órgãos dos sentidos.</p><p>• Conhecer alguns órgãos e estruturas relacionados à percepção de estímulos.</p><p>• Analisar o funcionamento do olho humano.</p><p>• Selecionar lentes corretivas adequadas para a correção de problemas de visão.</p><p>• Compreender a importância do respeito e inclusão de pessoas com deficiência.</p><p>• Identificar ações que promovem a saúde.</p><p>• Compreender a ação de drogas psicoativas no sistema nervoso e os problemas decorrentes de seu uso.</p><p>Justificativa dos objetivos</p><p>Os objetivos desta Unidade foram estipulados para contribuir com o desenvolvimento e a mobilização das</p><p>habilidades EF06CI07, EF06CI08, EF06CI09 e EF06CI10.</p><p>Considerando o conhecimento prévio dos estudantes, são retomadas algumas estruturas do corpo dos</p><p>animais envolvidas na movimentação e, a partir dessa análise inicial, são trabalhados mais detalhes dos sistemas</p><p>esquelético e muscular. Por meio de uma abordagem comparativa, são desenvolvidas ideias básicas sobre a</p><p>movimentação do corpo de animais que não apresentam sistema esquelético.</p><p>Amplia-se a compreensão do processo de movimentação com conceitos relacionados à coordenação dos</p><p>movimentos, buscando relacionar ações cotidianas com base na integração entre os sistemas esquelético,</p><p>muscular e nervoso. Também são abordados os principais sentidos, os órgãos dos sentidos e o funcionamento</p><p>de suas estruturas, com ênfase na visão, para subsidiar a compreensão do processo de percepção do ambiente</p><p>em razão da participação de diversas estruturas corporais sob o controle do sistema nervoso.</p><p>A importância da inclusão de pessoas com deficiências, por meio de atitudes que promovam a acessibilidade</p><p>e a autonomia, é consequência fundamental e imprescindível do trabalho teórico desenvolvido na Unidade.</p><p>Por fim, são problematizadas e discutidas atitudes que comprometem a saúde do corpo, de modo a estimular</p><p>a análise e a proposição de estratégias, comportamentos ou escolhas que cultivem a saúde e o bem-estar, como</p><p>o uso de lentes corretivas para a visão, a autoavaliação para ajuste da postura do corpo em diferentes atividades,</p><p>hábitos que promovem a saúde, como alimentação equilibrada e sono regular, e o combate a dependências</p><p>química e digital. É explicado os efeitos de algumas drogas psicoativas no organismo, para que os estudantes</p><p>compreendam os prejuízos que elas podem causar na saúde física, mental e social de uma pessoa.</p><p>BNCC na Unidade</p><p>Nesta Unidade são abordados objetos de conhecimento sugeridos na unidade temática Vida e evolução do</p><p>6o ano da BNCC, além de competências gerais, competência específicas e temas contemporâneos transversais.</p><p>Para promover um trabalho contextualizado das habilidades propostas na BNCC, partindo-se do conhecimento</p><p>prévio dos estudantes, a movimentação dos animais e as estruturas envolvidas nesse processo é apresentada</p><p>ao longo do Tema 1, Movimentação dos animais. Destacam-se informações sobre os sistemas esquelético e</p><p>muscular e sua integração na execução de movimentos, iniciando a abordagem da habilidade EF06CI09.</p><p>Nas atividades desse Tema, esses conteúdos são trabalhados a partir da análise de situações cotidianas.</p><p>Na atividade 1 da página 52, ao solicitar que o estudante localize estruturas no próprio corpo, é possível mo-</p><p>bilizar a competência específica 7, considerando o autoconhecimento. Já na atividade 3 da página 52 e na</p><p>LXIII</p><p>D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-56-80-G24_AV5.indd 63D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-56-80-G24_AV5.indd 63 03/09/22 09:4703/09/22 09:47</p><p>atividade 8 da página 53, são fornecidos subsídios para o trabalho com o tema contemporâneo transversal</p><p>Saúde, além do desenvolvimento da competência geral 8 e da competência específica 7, relativas ao</p><p>cuidado com a saúde física, uma vez que tais atividades, respectivamente, abordam cuidados com a coluna</p><p>vertebral e a importância de se alongar antes de praticar atividades físicas.</p><p>Na seção Oficina científica, os estudantes são envolvidos com a elaboração de um modelo de músculo que</p><p>utiliza materiais recicláveis e de fácil acesso. A partir do modelo construído, os estudantes devem fazer simulações</p><p>de movimentos. Como a construção de modelos é um procedimento utilizado em muitas práticas científicas das</p><p>Ciências da Natureza, ao realizarem essa atividade, podem desenvolver a competência específica 2.</p><p>O Tema 2, A coordenação dos animais, introduz o estudo da coordenação animal e promove a análise</p><p>da integração entre os sistemas muscular, ósseo e nervoso, fornecendo a base para o desenvolvimento da</p><p>habilidade EF06CI07 e para a continuação do trabalho com a habilidade EF06CI09. Esse trabalho é desen-</p><p>volvido gradualmente, a partir da apresentação da estrutura dos neurônios, da composição e da função do</p><p>sistema nervoso e da transmissão de impulsos nervosos, assuntos que servem de fundamentos para explicar</p><p>situações cotidianas que envolvem processos neurológicos que, em conjunto com as estruturas motoras,</p><p>permitem o movimento e a resposta a estímulos ambientais, situações exemplificadas pela largada de corrida</p><p>após sinal sonoro e pela reação ao toque em superfície quente, ambas na página 59.</p><p>Essas habilidades podem ser mobilizadas em algumas atividades, como nas atividades 1 e 2 da página</p><p>60, nas quais os estudantes devem explicar como os sistemas do corpo de uma coruja agem para capturar</p><p>uma presa e o papel exercido pelo sistema nervoso na coordenação de ações motoras e sensoriais a partir do</p><p>exame de reflexo patelar, respectivamente. Na atividade 4 da página 61, eles devem explicar como os siste-</p><p>mas funcionam quando uma pessoa vira o rosto ao ser chamada. Além disso, especificamente a habilidade</p><p>EF06CI07 pode ser desenvolvida na atividade 3 da página 61, que solicita uma explicação para a perda de</p><p>fala como consequência da esclerose lateral amiotrófica (ELA). Nessa atividade é possível trabalhar com os</p><p>temas contemporâneos transversais Saúde e Ciência e Tecnologia, ao discutir os sintomas da doença e</p><p>como eles afetam a autonomia e a qualidade de vida dos pacientes e ao proporcionar uma reflexão sobre as</p><p>tecnologias disponíveis para o desenvolvimento de atividades diárias dos pacientes.</p><p>Na página 61 deste Manual do professor, há uma sugestão de atividade complementar no Ampliando</p><p>que também possibilita o trabalho com o tema contemporâneo transversal Ciência e Tecnologia, ao incentivar</p><p>uma reflexão sobre a inteligência artificial e seus impactos na vida humana. Além disso, ao avaliarem as impli-</p><p>cações dessa tecnologia à sociedade, pode-se desenvolver a competência específica 4.</p><p>A seção Pense bem das páginas 62 e 63 aborda a doença de Alzheimer, considerando sua abrangência</p><p>multifatorial (saúde, família, sociedade etc.), e propõe análise e sugestão de possíveis mudanças que promovam</p><p>a melhoria da qualidade de vida de pessoas com doenças neurológicas na comunidade escolar e no entorno,</p><p>o que subsidia o trabalho com os temas contemporâneos transversais Vida familiar e social e Processo de</p><p>envelhecimento, respeito e valorização do idoso. Além disso, ao incentivar os estudantes a se colocar no</p><p>lugar do outro, exercendo a empatia, pode-se desenvolver</p><p>a competência geral 9.</p><p>Na atividade 2 desta seção, os estudantes deverão justificar se concordam com a importância de lidar com</p><p>situações cotidianas com amor, paciência e senso de humor, importantes características para conviver com pes-</p><p>soas com Alzheimer, o que implica que irão defender pontos de vista que promovam sua consciência social,</p><p>com base em princípios éticos, desenvolvendo a competência geral 7. Na atividade 3, os estudantes irão for-</p><p>mar grupos e produzir uma peça de teatro sobre o tema respeito e valorização do idoso, partindo de conver-</p><p>sas com seus familiares. A peça deve ser gravada em um vídeo, que pode ser compartilhado nas redes sociais</p><p>da escola. Desta forma, podem desenvolver a competência geral 3, ao se envolverem com uma produção</p><p>artística; a competência geral 4, ao fazerem uso de diferentes formas de linguagem para se expressar; a</p><p>competência geral 5 e a competência específica 6, ao se utilizarem de tecnologias digitais de informação</p><p>e comunicação de forma significativa, promovendo a conscientização da comunidade escolar; a competência</p><p>geral 9, ao exercerem a empatia; e competência geral 10, ao agirem de forma responsável, ética e inclusiva.</p><p>Em seguida, o Tema 3, Percepção do ambiente, aborda os principais sentidos, no caso, o tato, a audi-</p><p>ção, a visão, o olfato e o paladar, apresentando como são coordenados pelo sistema nervoso, continuando o</p><p>LXIV</p><p>D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-56-80-G24_AV5.indd 64D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-56-80-G24_AV5.indd 64 03/09/22 09:4903/09/22 09:49</p><p>trabalho com a habilidade EF06CI07. Além disso, a partir do conteúdo que trata da visão, são trabalhados con-</p><p>ceitos sobre o funcionamento e as estruturas relacionadas a esse sentido, a necessidade de correções visuais e</p><p>a importância da visão para a interação com o meio, permitindo o trabalho com a habilidade EF06CI08. A</p><p>compreensão de como ocorre alguns problemas de visão e de sua correção estimula o trabalho com o tema</p><p>contemporâneo transversal Saúde. Nas páginas 71 e 72 deste Manual do professor, há uma indicação de</p><p>pesquisa sobre a perda do olfato e do paladar, o que também promove o desenvolvimento do tema.</p><p>A habilidade EF06CI08 pode ser mobilizada em algumas atividades, como a atividade 2 da página 74, que</p><p>requer que os estudantes expliquem a importância da visão, utilizando-se do contexto apresentado sobre o</p><p>forrageio de anus-brancos. Já na atividade 4 da página 75, os estudantes devem propor o uso de lentes de cor-</p><p>reção para problemas de visão. Nessa atividade, apresenta-se uma tirinha sobre bullying que estimula a análise</p><p>promotora do respeito (individual e coletivo) e a empatia entre os estudantes, o que possibilita a mobilização</p><p>da competência geral 9 e do tema contemporâneo transversal Vida familiar e social.</p><p>A seção Entre contextos discorre sobre o Sistema Braille e a importância dele em diversos locais, contri-</p><p>buindo para a acessibilidade de deficientes visuais. Na atividade 2, incentiva-se uma reflexão sobre a temática,</p><p>possibilitando aos estudantes o exercício da empatia, como indicado na competência geral 9. A atividade</p><p>também os incentiva a agir de forma responsável e inclusiva, com base em princípios éticos, conforme consta na</p><p>competência geral 10 e na competência específica 8. Ao final, propõe-se que os estudantes escrevam uma</p><p>frase sobre o assunto em Braille, o que permite o uso de diferentes formas de linguagem para se expressarem,</p><p>conforme indica a competência geral 4.</p><p>Na seção Integrando com Língua Portuguesa, o conteúdo sobre acessibilidade continua a ser desenvolvido,</p><p>incentivando o envolvimento de todos para promover o respeito e estimular o acolhimento e a valorização</p><p>da diversidade, abordagem que subsidia o trabalho com a competência geral 9 e o tema contemporâneo</p><p>transversal Educação em direitos humanos. Na atividade 2 da seção, os estudantes devem avaliar pontos</p><p>de acessibilidade na escola, sugerindo melhorias. Assim, ao agirem de forma responsável, pautando-se em</p><p>princípios inclusivos e democráticos, podem desenvolver a competência geral 10. Na atividade 3, os estudantes</p><p>devem argumentar sobre uma situação hipotética do diretor de um prédio cujo elevador não contava com botões</p><p>com texto em Braille. Desta forma, irão defender seus pontos de vista com base em argumentos que promovam</p><p>sua consciência social, desenvolvendo a competência geral 7. Essa competência é reforçada neste Manual</p><p>do professor com uma indicação de uma redação sobre acessibilidade no Ampliando, que reforça também</p><p>a competência geral 9 e o tema contemporâneo transversal Educação em direitos humanos.</p><p>A abordagem teórica da Unidade finaliza com o trabalho com o Tema 4, Corpo humano e saúde. Ini-</p><p>cialmente, são apresentados alguns direitos das crianças e dos adolescentes para introduzir o direito à saúde.</p><p>Na atividade 1 da página 78, sugere-se que os estudantes se mobilizem em uma roda de conversa sobre seus</p><p>direitos e deveres, proposta que subsidia o desenvolvimento do tema contemporâneo transversal Direitos da</p><p>criança e do adolescente. Ainda nessa página, sugere-se que os estudantes se informem sobre o Estatuto da</p><p>Criança e do Adolescente pela internet, o que possibilita o desenvolvimento da competência geral 5, relativa</p><p>ao uso de tecnologias digitais de informação e comunicação para obtenção de informações significativas.</p><p>São apresentados hábitos que contribuem para a manutenção da saúde, oportunizando o trabalho com o</p><p>tema contemporâneo transversal Saúde. Sugere-se a realização de uma atividade complementar no Ampliando,</p><p>na qual os estudantes terão que confeccionar cartazes que valorizem a adoção de hábitos saudáveis e fazer</p><p>uma exposição à comunidade escolar. Ao fazerem uso de formas alternativas de comunicação para partilhar</p><p>informações, podem desenvolver a competência geral 4. Ao exercerem a argumentação para defender</p><p>pontos de vista que visam à manutenção da saúde, podem desenvolver a competência geral 7.</p><p>Na sequência, abordam-se hábitos que prejudicam a saúde, enfatizando o uso de drogas. No caso, são</p><p>apresentadas diversas propostas de análise e discussão sobre o tema das drogas, permitindo a identificação</p><p>dos mecanismos de ação e das consequências de seu uso à saúde e ao convívio social, conteúdo que possibilita</p><p>o desenvolvimento da habilidade EF06CI10. No Ampliando deste Manual do professor há uma sugestão de</p><p>pesquisa com confecção de cartazes para reforçar o trabalho com essa habilidade. O assunto também permite</p><p>o trabalho com os temas contemporâneos transversais Saúde e Vida familiar e social.</p><p>LXV</p><p>D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-56-80-G24_AV5.indd 65D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-56-80-G24_AV5.indd 65 03/09/22 09:5003/09/22 09:50</p><p>A seção Pense bem da página 83 aborda problemas relativos ao uso de drogas considerando diversas</p><p>dimensões (pessoal, familiar e social). Assim, trabalha-se com o tema contemporâneo transversal Vida fa-</p><p>miliar e social. Ao promover uma reflexão sobre a importância da participação de amigos, familiares e ou-</p><p>tras pessoas do convívio social de um usuário ou dependente químico para sua recuperação, incentiva-se o</p><p>exercício de ações responsáveis, desenvolvendo a competência geral 10 e a competência específica 8.</p><p>Na atividade 1 da página 84, é possível desenvolver a competência geral 8 e a competência específica 7,</p><p>uma vez que incentiva os estudantes a refletirem sobre atitudes de seu cotidiano que contribuem para a</p><p>manutenção de sua saúde. A atividade também trabalha o tema contemporâneo transversal Direitos da</p><p>criança e do adolescente, ao solicitar que considerem atitudes relativas aos seus direitos. Já nas atividades</p><p>3 da página 84 e 6 da página 85, é possível desenvolver a competência geral 3, relativa ao envolvimento</p><p>com produções artísticas, e a competência geral 4, relativa ao uso da linguagem para partilhar sentimentos,</p><p>entendimentos e informações, pois solicita que os estudantes elaborem, respectivamente, uma música que</p><p>conte uma narrativa e uma peça teatral sobre drogas. A narrativa considera</p><p>que o grupo do qual uma pessoa</p><p>pertencia ofereceu-lhe drogas e qual teria sido sua reação, enquanto a peça teatral considera o aumento de</p><p>casos de dependência química na pandemia de covid-19. A atividade 3 também possibilita o trabalho com o</p><p>tema contemporâneo transversal Vida social e familiar. Na atividade 4 da página 84, os estudantes devem</p><p>criar uma campanha de conscientização contra o uso de drogas, explicando sua atuação no organismo humano,</p><p>o que permite a mobilização da habilidade EF06CI10. Além disso, ao contribuírem para a conscientização da</p><p>comunidade sobre o assunto, podem desenvolver a competência geral 10 e a competência específica 8,</p><p>uma vez que devem agir responsavelmente, pensando na saúde e no bem-estar coletivo.</p><p>Na seção O assunto é... oportuniza-se a discussão sobre o controle de máquinas a partir do pensamento hu-</p><p>mano, contribuindo para o desenvolvimento do tema contemporâneo transversal Ciência e Tecnologia. Neste</p><p>Manual do professor, há uma sugestão de atividade complementar a ser realizada com os estudantes, na qual</p><p>devem propor maneiras de melhorar a acessibilidade da escola para pessoas deficientes, o que possibilita o de-</p><p>senvolvimento da competência geral 10, ao exercer a cidadania, agindo de forma responsável e inclusiva.</p><p>UNIDADE 3 • Ecologia</p><p>Objetivos</p><p>• Compreender o que são ecossistemas.</p><p>• Diferenciar fatores bióticos e abióticos de um ecossistema.</p><p>• Reconhecer os diferentes níveis de organização ecológica.</p><p>• Reconhecer o hábitat e o nicho ecológico de uma população em um ecossistema.</p><p>• Analisar e construir cadeias e teias alimentares.</p><p>• Identificar produtores, consumidores e decompositores em uma cadeia alimentar.</p><p>• Reconhecer a importância do Sol como fonte primária de energia das cadeias alimentares.</p><p>• Compreender o fluxo de energia unidirecional em uma cadeia alimentar.</p><p>• Conhecer algumas relações ecológicas entre os seres vivos.</p><p>• Relacionar o equilíbrio ecológico a todos os componentes do ecossistema.</p><p>• Identificar alguns fatores que podem comprometer o equilíbrio de um ecossistema.</p><p>Justificativa dos objetivos</p><p>Com base no conhecimento prévio dos estudantes em relação aos constituintes de um ambiente natural,</p><p>são retomados alguns atributos dos ecossistemas, com os objetivos de formalizar os conceitos de componentes</p><p>bióticos e abióticos, apresentar os níveis de organização ecológica e analisar o âmbito e a importância dos estudos</p><p>em Ecologia. Em seguida, são abordados diversos exemplos para subsidiar o entendimento contextualizado</p><p>de hábitat e nicho ecológico.</p><p>LXVI</p><p>D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-56-80-G24_AV5.indd 66D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-56-80-G24_AV5.indd 66 03/09/22 09:5003/09/22 09:50</p><p>Ampliando-se a escala de estudo, inicia-se a análise de comunidades, incluindo a apresentação de diversas</p><p>interações ecológicas, com ênfase nas relações tróficas, as quais possibilitam a estruturação de cadeias e teias</p><p>alimentares. São trabalhados os níveis tróficos e a passagem de matéria e energia por eles. Nesse contexto,</p><p>inicia-se o estudo do equilíbrio ecológico e da importância da biodiversidade para a manutenção desse estado.</p><p>Por fim, são problematizados alguns impactos que podem afetar esse equilíbrio, como a introdução de es-</p><p>pécies exóticas.</p><p>BNCC na Unidade</p><p>Nesta Unidade é apresentada a organização dos seres vivos em uma hierarquia ecológica, enfatizando-se</p><p>os ecossistemas e os seus componentes (bióticos e abióticos). Ainda, os assuntos abordados promovem a</p><p>construção dos conceitos de hábitat e de nicho ecológico, e o estudo das relações que os seres vivos po-</p><p>dem estabelecer entre si e com o ambiente.</p><p>As propostas de trabalho teórico e prático promovem, de maneira diversificada e contextualizada, a mobilização</p><p>e o desenvolvimento de diversas competências, incluindo a abordagem de temas contemporâneos transversais.</p><p>Na página 90 do Livro do estudante é apresentada a profissão de ecólogo e neste Manual do pro-</p><p>fessor é sugerido um encaminhamento, considerando as diversas aplicações desta área do conhecimento.</p><p>Assim, é oportunizado o desenvolvimento da competência geral 6, ao possibilitar que os estudantes com-</p><p>preendam relações do mundo do trabalho e façam escolhas alinhadas a seu projeto de vida.</p><p>Ao abordar a interação entre espécies e a importância dessas relações para a manutenção do equilíbrio</p><p>ambiental, a atividade 1 da página 95 oportuniza o trabalho com o tema contemporâneo transversal Edu-</p><p>cação ambiental.</p><p>Ainda na página 95, há uma sugestão de atividade complementar na seção Ampliando, na qual os es-</p><p>tudantes devem pesquisar sobre o uso de recursos naturais por diferentes povos, participando de discussões</p><p>sobre diferentes saberes e vivências culturais, o que oportuniza o desenvolvimento da competência geral 6,</p><p>além do trabalho com os temas contemporâneos transversais Diversidade cultural e Educação ambiental.</p><p>A atividade 5 da página 96, ao solicitar a elaboração de hipóteses para explicar a ausência de microplásticos</p><p>em componentes do fitoplâncton e a presença desse material em componentes do zooplâncton no contexto</p><p>hipotético de uma pesquisa, oportuniza o desenvolvimento da competência geral 2, relativa ao uso da</p><p>abordagem científica. Além disso, ao requerer a definição de propostas para reverter o impacto ambiental</p><p>dos microplásticos, a atividade fornece subsídios para o trabalho com o tema contemporâneo transversal</p><p>Educação ambiental, e para o desenvolvimento da competência geral 10 e da competência específica 8,</p><p>relativas à ação individual e coletiva responsáveis, embasadas em princípios sustentáveis.</p><p>Já a atividade 6 da página 96, que solicita que os estudantes expliquem conceitos de hábitat e de nicho</p><p>ecológico por meio de representações gráficas, favorece o desenvolvimento da competência geral 4.</p><p>A atividade 4 da página 108, ao propor a investigação de problemas socioambientais causados pela</p><p>introdução antrópica de espécies exóticas, trabalha com o tema contemporâneo transversal Educação am-</p><p>biental. Nessa atividade, os estudantes devem elaborar uma apresentação digital com exemplos de espécies</p><p>exóticas introduzidas no Brasil. Assim, ao fazerem uso dessa linguagem para partilhar informações, podem</p><p>desenvolver a competência geral 4. Ainda, ao veicularem tais informações por meio de slides, vídeos e/ou</p><p>animações, também podem desenvolver a competência geral 5 e a competência específica 6. A ativida-</p><p>de 6 da página 108 problematiza a queda do número de abelhas considerando suas causas e consequências,</p><p>correspondendo a mais uma oportunidade para o desenvolvimento do tema contemporâneo transversal</p><p>Educação ambiental.</p><p>A seção Oficina científica propõe uma visita a um local próximo à escola onde os estudantes possam</p><p>observar seus componentes abióticos e bióticos. Nessa seção, sugere-se a adoção de diferentes tipos de re-</p><p>gistro (fotografias, textos e desenhos) para o estudo de campo, fornecendo subsídios para o trabalho com a</p><p>competência geral 4. Na visita, caso sejam encontrados resíduos descartados de forma inadequada, suge-</p><p>re-se, neste Manual do professor, que os estudantes sejam incentivados a refletir sobre os impactos decor-</p><p>rentes destes resíduos na natureza. O estímulo a um “olhar diferente” para ambientes naturais próximos aos</p><p>estudantes também favorece o trabalho com o tema contemporâneo transversal Educação ambiental.</p><p>LXVII</p><p>D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-56-80-G24_AV5.indd 67D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-56-80-G24_AV5.indd 67 03/09/22 09:5103/09/22 09:51</p><p>A seção Entre contextos apresenta estratégias de sobrevivência apresentadas por animais, como o mi-</p><p>metismo e a camuflagem. Na atividade 3 dessa seção, os estudantes devem elaborar hipóteses sobre como</p><p>alterações do ambiente provocadas por atividades humanas podem prejudicar a sobrevivência dos animais,</p><p>considerando as estratégias estudadas. A elaboração de hipóteses envolve os estudantes com uma abordagem</p><p>científica, oportunizando o desenvolvimento da competência geral 2.</p><p>A seção O assunto é... apresenta mais uma oportunidade</p><p>de trabalho com o tema contemporâneo trans-</p><p>versal Educação ambiental, pois promove uma análise contextualizada do peixe-boi em seu ambiente natural,</p><p>destacando seu papel ecológico. Na atividade 5 da seção, é proposta uma análise similar para outras espécies,</p><p>promovendo a ampliação do repertório dos estudantes em relação à biodiversidade brasileira.</p><p>UNIDADE 4 • Os materiais e o ambiente</p><p>Objetivos</p><p>• Identificar e diferenciar materiais naturais de materiais sintéticos.</p><p>• Associar a produção de materiais sintéticos e medicamentos ao desenvolvimento tecnológico e científico.</p><p>• Reconhecer a importância do desenvolvimento científico e tecnológico para o desenvolvimento de novos</p><p>materiais que atendam às demandas da sociedade, sem, contudo, causar prejuízos ao ambiente.</p><p>• Perceber diferentes aspectos que o desenvolvimento tecnológico e científico gera na sociedade e no ambiente.</p><p>• Reconhecer que o aumento da população humana gera maior demanda de recursos naturais.</p><p>• Reconhecer um recurso como renovável ou não renovável.</p><p>• Identificar os impactos ambientais gerados por atividades humanas.</p><p>• Identificar ações sustentáveis.</p><p>Justificativa dos objetivos</p><p>Os objetivos desta Unidade foram estipulados para contribuir com o desenvolvimento e a mobilização da</p><p>habilidade EF06CI04.</p><p>A Unidade apresenta diferentes materiais e o estudante é convidado a reconhecer e classificar materiais na-</p><p>turais e sintéticos. Por meio de linhas do tempo, o estudante poderá associar a tecnologia e o conhecimento</p><p>científico envolvidos na produção de materiais sintéticos, como medicamentos sintéticos e o plástico, ao longo</p><p>dos séculos.</p><p>Em seguida, o estudante irá reconhecer os impactos ambientais causados pelas atividades humanas e o au-</p><p>mento da demanda de recursos exigida com o crescimento da população. A partir disso, apresenta-se o conceito</p><p>de sustentabilidade e o estudante irá conhecer ações sustentáveis que podem ser adotadas no dia a dia.</p><p>BNCC na Unidade</p><p>Nesta Unidade são abordados objetos de conhecimento da unidade temática Matéria e energia do</p><p>6o ano da BNCC. Serão apresentados os conceitos de materiais naturais, materiais naturais manufaturados</p><p>e materiais sintéticos. Além disso, será enfatizada a relação entre o desenvolvimento científico e tecnológico e</p><p>a produção de materiais sintéticos.</p><p>Com os conteúdos da Unidade, os estudantes serão capazes de avaliar os impactos positivos e negativos do</p><p>uso e da produção de materiais sintéticos na sociedade e, sobretudo, no ambiente, mobilizando a habilidade</p><p>EF06CI04. Também serão trabalhados os conceitos de recursos renováveis e não renováveis, e como o uso desses</p><p>recursos pelos seres humanos pode provocar impactos sobre o ambiente. Por fim, serão abordadas propostas de</p><p>ações a serem adotadas para reduzir os impactos, e, consequentemente, a degradação ambiental.</p><p>Na página 114, o estudante deverá reconhecer e diferenciar materiais naturais de materiais sintéticos. As</p><p>linhas do tempo, presentes nas páginas 115 e 116, mostram ao estudante avanços no uso do plástico e do</p><p>medicamento ácido acetilsalicílico contribuindo para o desenvolvimento da habilidade EF06CI04. As linhas</p><p>do tempo também têm como objetivo apresentar o caráter dinâmico e mutável da Ciência e associar o</p><p>LXVIII</p><p>D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-56-80-G24.indd 68D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-56-80-G24.indd 68 30/08/22 11:1030/08/22 11:10</p><p>desenvolvimento da tecnologia com as mudanças na sociedade, contribuindo para o desenvolvimento da</p><p>competência geral 1 e da competência específica 1.</p><p>Na página 117, em Materiais sintéticos na sociedade e no ambiente, o estudante é convidado a avaliar</p><p>as vantagens e desvantagens do uso de materiais sintéticos e relacionar o desenvolvimento de medicamentos,</p><p>como a penicilina, às mudanças na sociedade e no ambiente. Esse assunto contribui para o desenvolvimento</p><p>da habilidade EF06CI04 e da competência geral 7, relativa ao embasamento de argumentos que promovem</p><p>sua consciência socioambiental.</p><p>As atividades da página 118 também favorecem a mobilização da habilidade EF06CI04. Na atividade</p><p>2, por exemplo, um texto sobre o desenvolvimento de bioplástico a partir de resíduos de cana-de-açúcar é</p><p>apresentado, e os estudantes devem avaliar as vantagens do material, possibilitando o desenvolvimento da</p><p>competência geral 7. Na atividade 3, a partir de uma tirinha, os estudantes podem se conscientizar sobre</p><p>a importância de se reduzir o uso de plástico e de evitar o uso de materiais descartáveis, ao reconhecer o im-</p><p>pacto ambiental causado pela produção e descarte indevido de resíduos, mobilizando a habilidade EF06CI04</p><p>e desenvolvendo o tema contemporâneo transversal Educação para o consumo. Nessa atividade, ainda, ao</p><p>fazerem uso da abordagem científica, elaborando uma hipótese a partir da interpretação da fala de um dos</p><p>personagens da tirinha, podem desenvolver a competência geral 2.</p><p>Na seção Integrando com Geografia e Arte, a produção de artefatos indígenas com o uso de materiais</p><p>naturais é valorizada, o que possibilita o desenvolvimento da competência geral 3, relativa às manifestações</p><p>culturais de diferentes povos. Na atividade 1 desta seção, o estudante fará uma pesquisa para conhecer, valorizar</p><p>e respeitar a cultura de etnias indígenas presentes no Brasil, o que contribui para o desenvolvimento do tema</p><p>contemporâneo transversal Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e</p><p>culturais brasileiras. Ao compartilhar os resultados de sua pesquisa por meio de uma apresentação digital, o</p><p>estudante poderá desenvolver a competência geral 5 e a competência específica 6. A atividade 2 colabo-</p><p>ra para o desenvolvimento da competência específica 5, ao solicitar a produção de um texto que valoriza</p><p>a diversidade com base em argumentos que promovam o respeito ao outro.</p><p>O Tema 2, Impactos ambientais, contribui para que os estudantes percebam que a degradação ambien-</p><p>tal coloca em risco o bem-estar humano, trabalhando o tema contemporâneo transversal Educação am-</p><p>biental. Eles irão reconhecer que atividades humanas como extração mineral, agropecuária e industrialização</p><p>geram impactos negativos no ambiente e, em seguida, serão convidados a conhecer e praticar hábitos sus-</p><p>tentáveis que favorecem o desenvolvimento da sociedade e da economia, sem esgotar os recursos naturais.</p><p>Assim, podem desenvolver a competência específica 3, relativa à análise das relações que se estabelecem</p><p>entre fenômenos que ocorrem no mundo natural e no mundo social.</p><p>A seção Pense bem apresenta um exemplo de tecnologia desenvolvida por um estudante que contribui</p><p>para a remoção de microplásticos da água a partir de um sistema de filtragem simples. Nesse sentido, pode-se</p><p>trabalhar com o tema contemporâneo transversal Educação ambiental. A partir da leitura dessa seção, a</p><p>turma poderá refletir, investigar e criar soluções para resolver problemas ambientais presentes no dia a dia,</p><p>o que colabora para o desenvolvimento da competência geral 2 e a competência específica 4.</p><p>A seção Entre contextos discorre sobre o tema água virtual, com o objetivo de conscientizar os estudan-</p><p>tes sobre o consumo direto e indireto da água. Nesse sentido, eles serão incentivados a refletir, analisar e</p><p>apresentar soluções para o uso sustentável da água, trabalhando o tema contemporâneo transversal Edu-</p><p>cação para o consumo. A seção também fornece bases para a elaboração de argumentos que promovam</p><p>a consciência ambiental dos estudantes, que podem desenvolver a competência geral 7 e a competência</p><p>específica 5. Na página 127 deste Manual do professor há uma sugestão de atividade complementar, na</p><p>qual os estudantes irão organizar uma exposição com garrafas PETs que representem o volume de água ne-</p><p>cessário para a produção de um ovo de galinha, de modo a contribuir para a conscientização da comunidade</p><p>escolar sobre a temática água virtual. Desta forma, amplia-se o trabalho com o tema contemporâneo transver-</p><p>sal Educação para o consumo.</p><p>A atividade 3 da página 128 contribui para o desenvolvimento</p><p>da competência geral 4, ao solicitar que</p><p>elaborem uma campanha sobre ações sustentáveis, possibilitando que utilizem diferentes formas de linguagem</p><p>LXIX</p><p>D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-56-80-G24.indd 69D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-56-80-G24.indd 69 30/08/22 11:1030/08/22 11:10</p><p>para partilhar informações. A atividade também propicia o desenvolvimento da competência geral 10 e da</p><p>competência específica 8, ao envolver os estudantes com uma ação individual e coletiva responsável, embasada</p><p>em princípios éticos e em seus conhecimentos em Ciências da Natureza. A atividade 4 da página 129 permite</p><p>o desenvolvimento da habilidade EF06CI04, pois exige que os estudantes avaliem os impactos socioambientais</p><p>das fraldas descartáveis produzidas a partir de materiais sintéticos.</p><p>Na seção O assunto é..., há exemplos de tecnologias inspiradas na natureza, isto é, em características e</p><p>propriedades de seres vivos. A partir da análise dos exemplos, os estudantes poderão reconhecer a importância</p><p>do desenvolvimento científico e tecnológico voltado à busca de soluções para novos materiais, contemplando</p><p>a habilidade EF06CI04 e o tema contemporâneo transversal Ciência e Tecnologia.</p><p>UNIDADE 5 • Investigando os materiais</p><p>Objetivos</p><p>• Reconhecer as diferenças entre transformações físicas e químicas.</p><p>• Caracterizar o comportamento dos materiais nos diferentes estados físicos.</p><p>• Identificar mudanças de estado físico dos materiais como transformações físicas.</p><p>• Relacionar as mudanças de estado físico da água ao ciclo hidrológico na natureza.</p><p>• Caracterizar uma transformação química.</p><p>• Reconhecer evidências das transformações químicas.</p><p>• Conhecer algumas propriedades gerais dos materiais, como massa, inércia e volume.</p><p>• Identificar algumas propriedades específicas dos materiais, como densidade, temperatura de fusão e ebulição,</p><p>propriedades magnéticas e solubilidade.</p><p>• Reconhecer que as propriedades específicas de um material permitem sua identificação.</p><p>• Caracterizar um material de acordo com suas propriedades gerais e específicas.</p><p>Justificativa dos objetivos</p><p>Os objetivos desta Unidade foram estipulados para contribuir com o desenvolvimento e a mobilização da</p><p>habilidade EF06CI02.</p><p>Inicia-se o estudo com uma reflexão sobre os diferentes materiais que estão presentes no cotidiano dos</p><p>estudantes, suas propriedades e os tipos de transformações que podem ocorrer nos materiais. São apresentadas</p><p>as diferenças entre transformações físicas e químicas. As transformações físicas são exemplificadas pelas</p><p>mudanças de estados físicos dos materiais. A partir do conhecimento sobre as mudanças de estado físico da</p><p>água, espera-se que os estudantes sejam capazes de relacioná-las ao ciclo hidrológico na natureza.</p><p>Em seguida, as transformações químicas são apresentadas com reações que estão presentes no cotidiano dos</p><p>estudantes e que podem ser observadas por meio de evidências. Os estudantes irão verificar que, nas reações</p><p>químicas, há alterações nos materiais iniciais, formando novos materiais.</p><p>Por fim, serão apresentadas algumas propriedades gerais da matéria como massa, volume e densidade.</p><p>Os estudantes, então, poderão compreender que as propriedades específicas de um material possibilitam</p><p>sua identificação.</p><p>BNCC na Unidade</p><p>Nesta Unidade são abordados objetos de conhecimento da unidade temática Matéria e energia do 6o ano</p><p>da BNCC, além de competências gerais, competência específicas e temas contemporâneos transversais. São</p><p>apresentados conteúdos como transformações físicas e químicas dos materiais e suas propriedades.</p><p>Na abertura da Unidade, o estudante analisa diferentes tipos de materiais por meio de uma imagem de</p><p>missão espacial. Nas questões propostas, em especial a 3, o estudante é incentivado a refletir e formular</p><p>hipóteses com base no seu conhecimento atual, colaborando, assim, para o desenvolvimento da competência</p><p>geral 2. Na questão 4 o estudante deve reconhecer aplicações de materiais que foram inicialmente desenvolvi-</p><p>LXX</p><p>D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-56-80-G24_AV5.indd 70D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-56-80-G24_AV5.indd 70 03/09/22 09:5203/09/22 09:52</p><p>dos para viagens espaciais trabalhando o tema contemporâneo transversal Ciência e Tecnologia.</p><p>No Tema 1, Transformações físicas e químicas dos materiais, o estudante é apresentado às diferen-</p><p>ças entre transformações físicas e químicas que podem ocorrer com a matéria, colaborando para o início</p><p>do desenvolvimento da habilidade EF06CI02.</p><p>Na página 138, neste Manual do professor, há uma sugestão de demonstração para que os estudantes</p><p>possam concluir como ocorre a condensação, o que contribui para o desenvolvimento da competência geral 2,</p><p>ao exercitarem curiosidade e análise crítica, e da competência específica 3, ao ampliarem sua compreensão</p><p>sobre fenômenos que ocorrem no mundo natural.</p><p>As atividades 1, 2, 7, 8 e 9, das páginas 140 e 141, permitem aos estudantes diferenciar transformações</p><p>físicas e químicas, inclusive por meio de exemplos presentes em seu cotidiano. A diferenciação desses tipos</p><p>de transformação é necessária para a abordagem posterior da habilidade EF06CI02.</p><p>Na página 141 deste Manual do professor, há uma sugestão de atividade complementar que possibilita</p><p>aos estudantes analisar a evaporação de uma poça de água em dias com condições meteorológicas distintas. A</p><p>análise comparativa dos resultados observados é uma oportunidade para propiciar o uso da abordagem científica,</p><p>o que possibilita o desenvolvimento da competência geral 2. Além disso, ao permitir que analisem fenômenos</p><p>que ocorrem no ambiente natural, também se oportuniza o desenvolvimento da competência específica 3.</p><p>No Tema 2, Transformações químicas dos materiais, os estudantes são apresentados a diferentes</p><p>transformações químicas, como a produção de um pão e a formação de ferrugem de pregos, e são orienta-</p><p>dos a reconhecer diferentes evidências de transformações químicas, colaborando para desenvolver a habili-</p><p>dade EF06CI02. O reconhecimento de algumas dessas evidências pode auxiliá-los na tomada de decisões,</p><p>como não comer um alimento que possa estar estragado, trocar a peça de um equipamento ou até evitar um</p><p>incêndio, contribuindo para o desenvolvimento das competências específicas 2 e 3.</p><p>Na página 142, é apresentado um contexto histórico ao introduzir o papel dos alquimistas na descoberta</p><p>de elementos, reforçado com indicações de leitura deste Manual do professor, o que possibilita desenvolver</p><p>a competência específica 1, relativa à compreensão da Ciência como um empreendimento humano.</p><p>Na página 143 é sugerida uma atividade prática na seção Ampliando na qual os estudantes buscam uma</p><p>solução para retardar o processo de ferrugem com base em conhecimentos da Ciência, contribuindo para o</p><p>desenvolvimento da competência específica 3.</p><p>Nas atividades das páginas 147 e 148, a habilidade EF06CI02 pode ser mobilizada. Alguns exemplos são a</p><p>atividade 2, na qual os estudantes devem apontar evidências de transformações químicas, e a atividade 3, na</p><p>qual reconhecem os processo de produção do abará. Essa atividade também promove a valorização das diversas</p><p>culturas mundiais, colaborando para o desenvolvimento da competência geral 3.</p><p>Outro exemplo de mobilização dessa habilidade é na atividade 7, na qual os estudantes reconhecem a transfor-</p><p>mação química que acontece na formação de ferrugem em um martelo exposto à chuva. Esta atividade, ao solici-</p><p>tar a criação de uma história que apresente situações em que ocorrem transformações químicas e físicas, também</p><p>contempla a competência geral 4, relativa ao uso de diferentes linguagens para partilhar informações e ideias.</p><p>A atividade 5 da página 148 solicita que os estudantes esquematizem os reagentes e produtos na formação</p><p>do biodiesel. Nesta atividade eles devem pesquisar e produzir texto sobre as vantagens e desvantagens do bio-</p><p>diesel, o que contribui no desenvolvimento da competência geral 7 e da competência específica 5, relativas</p><p>à argumentação, da competência específica 4, relativa à análise das aplicações</p><p>sociais e ambientais da ciên-</p><p>cia e de suas tecnologias, e do tema transversal contemporâneo Ciência e Tecnologia.</p><p>Na página 148, na seção Ampliando, há uma proposta de atividade complementar na qual os estudantes</p><p>acompanham o resultado da exposição de objetos metálicos a uma solução de vinagre em cima de uma tela</p><p>de pintura. Ao questionar o que pode ocorrer, criar hipóteses e analisar os resultados, a atividade colabora</p><p>para o desenvolvimento da competência geral 2 e competência específica 3.</p><p>Na seção Oficina científica, é proposta uma prática com compostagem, em que os estudantes devem</p><p>investigar, observar os resultados, refletir e tirar conclusões, desenvolvendo a competência geral 2 e a</p><p>competência específica 2. A proposta de trabalho em grupo favorece o desenvolvimento da competência</p><p>geral 9, uma vez que irão exercer o diálogo e a cooperação.</p><p>LXXI</p><p>D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-56-80-G24_AV5.indd 71D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-56-80-G24_AV5.indd 71 03/09/22 09:5303/09/22 09:53</p><p>A seção Integrando com História, ao abordar a história do papel, os materiais usados antes dele e como</p><p>ele é produzido atualmente, contribui com o desenvolvimento da competência específica 1, relativa à contí-</p><p>nua produção dos conhecimentos científicos. Na atividade 3, ao pesquisar sobre o papiro e o pergaminho, os</p><p>estudantes poderão compreender que a ciência é uma construção humana, o que colabora para o desenvolvi-</p><p>mento da competência geral 1 e da competência específica 1. Na atividade 4 os estudantes devem refletir</p><p>sobre as vantagens e desvantagens do uso do livro de papel ou digital, contribuindo para o desenvolvimento</p><p>da competência geral 5, relativa à argumentação e à promoção de sua consciência socioambiental.</p><p>No Tema 3, Propriedades dos materiais, há uma linha do tempo sobre a história da Química na</p><p>página 152, a qual reforça a Ciência como uma construção humana, contribuindo para o desenvolvimento</p><p>da competência específica 1. Além disso, ao possibilitar a valorização dos conhecimentos historicamente</p><p>construídos sobre o mundo físico, é possível contemplar a competência geral 1.</p><p>Na página 154 deste Manual do professor, há uma sugestão de atividade prática na qual os estudantes</p><p>deverão observar a variação do volume de ar em um balão de festa em diferentes temperaturas. Ao elaborarem</p><p>hipóteses que serão testadas ao longo do experimento, os estudantes participarão de práticas científicas,</p><p>desenvolvendo assim a competência específica 2.</p><p>Na página 155, há uma sugestão de acesso a um simulador que trabalha com a densidade de diferentes</p><p>materiais, indicado na seção #FICA A DICA do Livro do estudante. O uso de tecnologias digitais para</p><p>contribuir com o aprendizado dos estudantes possibilita o desenvolvimento da competência geral 5 e da</p><p>competência específica 6.</p><p>Nas orientações da seção de atividades das páginas 158 e 159, há uma proposta para produzir uma</p><p>balança de pratos, colaborando no desenvolvimento da competência específica 2.</p><p>Na seção O assunto é..., o estudante é apresentado ao funcionamento de uma usina de biogás, contribuindo</p><p>para o desenvolvimento do tema contemporâneo transversal Ciência e Tecnologia. Ao pesquisar, analisar os</p><p>resultados e discutir em grupo sobre a situação das usinas de biogás, da coleta e do tratamento de esgoto do</p><p>país e da importância delas para o meio ambiente, os estudantes poderão construir argumentos para a promoção</p><p>de sua consciência socioambiental, desenvolvendo a competência geral 7 e a competência específica 5,</p><p>além de se envolverem com o tema contemporâneo transversal Educação ambiental.</p><p>UNIDADE 6 • Misturas e separação de misturas</p><p>Objetivos</p><p>• Entender que os materiais são formados por uma ou mais substâncias.</p><p>• Reconhecer a diferença entre uma substância pura e uma mistura.</p><p>• Diferenciar misturas homogêneas de misturas heterogêneas.</p><p>• Concluir que em misturas heterogêneas podem ser reconhecidas duas ou mais fases, visíveis ou não.</p><p>• Classificar como homogêneas ou heterogêneas as misturas presentes no cotidiano.</p><p>• Concluir que alterações em uma mistura também alteram suas propriedades.</p><p>• Concluir que a água potável é uma mistura.</p><p>• Reconhecer alguns métodos de separação de misturas aplicados em situações do cotidiano.</p><p>• Selecionar os métodos mais adequados para separar misturas homogêneas e heterogêneas.</p><p>Justificativa dos objetivos</p><p>Os objetivos desta Unidade foram estipulados para contribuir com o desenvolvimento e a mobilização das</p><p>habilidades EF06CI01 e EF06CI03.</p><p>Em um primeiro momento, é feita uma apresentação a respeito das substâncias puras e das misturas,</p><p>possibilitando que os estudantes entendam que todo material é formado por uma ou mais substâncias. No</p><p>caso das misturas, a apresentação segue com a distinção entre misturas homogêneas e heterogêneas, for-</p><p>necendo subsídios para que eles possam classificar diferentes tipos de mistura. É dado um enfoque para a</p><p>água, esta importante mistura essencial para a vida na Terra.</p><p>LXXII</p><p>D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-56-80-G24_AV5.indd 72D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-56-80-G24_AV5.indd 72 03/09/22 09:5303/09/22 09:53</p><p>Em um segundo momento da Unidade é feita uma apresentação dos principais métodos de separação de</p><p>misturas, dando suporte teórico para que os estudantes reconheçam alguns deles, aplicados em situações do</p><p>cotidiano, como preparar um suco, preparar um café, peneirar grãos de café e separar feijões. Eles poderão</p><p>também selecionar quais os métodos mais adequados para separar misturas homogêneas e heterogêneas, já</p><p>que uma mistura pode ter seus componentes separados por mais de um método.</p><p>BNCC na Unidade</p><p>Nesta Unidade são abordados objetos de conhecimento da unidade temática Matéria e energia do</p><p>6o ano da BNCC. Serão apresentadas substâncias puras e misturas, homogêneas e heterogêneas, além de</p><p>métodos para separar misturas. Com os conteúdos da Unidade, espera-se que os estudantes sejam capazes de</p><p>identificar e selecionar métodos adequados para a separação de misturas, inclusive aqueles presentes em seus</p><p>cotidianos. Desse modo, esta Unidade contribui para a mobilização das habilidades EF06CI01 e EF06CI03.</p><p>Na abertura da Unidade, é apresentado um trabalhador rural realizando a peneiração do café, o que possibilita</p><p>iniciar o desenvolvimento da habilidade EF06CI03. Além de demonstrar uma técnica de separação de misturas</p><p>que será estudada na Unidade, se destaca a importância dos saberes e vivências neste segmento da agricultura</p><p>tão importante para a sociedade, contemplando assim a competência geral 6.</p><p>Nas páginas 164 a 170 são apresentadas Substâncias puras e misturas, definindo uma substância pura,</p><p>misturas homogêneas e misturas heterogêneas, contemplando em vários momentos a habilidade EF06CI01.</p><p>Na seção Atividades das páginas 169 e 170, a habilidade EF06CI01 pode ser mobilizada em alguns</p><p>momentos. A atividade 1 apresenta vários itens para os estudantes fazerem a classificação entre substância</p><p>pura, mistura homogênea e mistura heterogênea. A atividade 2 apresenta uma charge relacionada à polui-</p><p>ção da água e do ar, convidando os estudantes a identificar substâncias puras e misturas ilustradas. Também</p><p>requer a criação de charges ou tirinhas, oportunizando que os estudantes expressem seus conhecimentos</p><p>em uma linguagem artística, o que promove o desenvolvimento da competência geral 4, da competência</p><p>específica 6, além de trabalhar com o tema contemporâneo transversal Educação ambiental. A atividade</p><p>5 oportuniza que os estudantes analisem resultados experimentais e criem argumentos com base em fatos e</p><p>evidências para verificarem as alterações das propriedades de uma mistura, contemplando a competência</p><p>geral 7 e a competência específica 5.</p><p>No Tema 2, são apresentadas as principais técnicas de separação de misturas homogêneas e heterogêneas,</p><p>possibilitando que os estudantes sejam capazes de selecionar os métodos mais adequados para separar deter-</p><p>minadas misturas, o que contempla a habilidade EF06CI03.</p><p>As atividades da página 176 possibilitam a mobilização da</p><p>habilidade EF06CI03 ao apresentarem diferentes</p><p>misturas, como uma mistura de gelo e vinagre e de água, areia e sal para as quais os estudantes devem sele-</p><p>cionar o método de separação mais indicado.</p><p>A seção Entre contextos apresenta informações sobre uma máquina portátil capaz de realizar a dessali-</p><p>nização da água do mar, estando relacionada ao tema contemporâneo transversal Educação ambiental. Na</p><p>atividade 3 desta seção, propõe-se uma conversa em grupo a respeito da importância da dessalinização da</p><p>água. Desta forma, propicia-se que analisem, compreendam e expliquem características e fenômenos com base</p><p>em seus conhecimentos científicos, contemplando a competência específica 2, que relacionem processos que</p><p>ocorrem no mundo natural e social, contemplando a competência específica 3, e que exerçam a argumenta-</p><p>ção, contemplando a competência geral 7 e a competência específica 5. O trabalho em equipe oportuniza</p><p>o exercício do diálogo, da cooperação e do respeito ao outro, contemplando a competência geral 9.</p><p>Na seção Oficina científica, das páginas 178 e 179, os estudantes montarão aparatos para executar sepa-</p><p>ração de misturas, selecionando os melhores métodos para cada etapa, de forma a contemplar a habilidade</p><p>EF06CI03. Ao longo da atividade será possível identificar as características de cada etapa, compreendendo assim</p><p>quais métodos utilizar a partir dos conceitos básicos estudados. E para isso eles deverão dominar os processos</p><p>e os conhecimentos acerca deles, contemplando a competência geral 2 e a competência específica 2.</p><p>No Integrando com Matemática, apresenta-se a destilação fracionada do petróleo, possibilitando aos es-</p><p>tudantes compreender como é feita a obtenção de seus derivados, contemplando assim a habilidade EF06CI03</p><p>LXXIII</p><p>D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-56-80-G24_AV5.indd 73D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-56-80-G24_AV5.indd 73 03/09/22 09:5403/09/22 09:54</p><p>e a competência específica 3. A destilação fracionada de petróleo ocorre por meio de equipamentos específi-</p><p>cos, que evidenciam o tema contemporâneo transversal Ciência e Tecnologia. Na atividade 3, é proposta uma</p><p>discussão relacionada ao alto consumo de produtos derivados do petróleo que se relaciona com o tema con-</p><p>temporâneo transversal Educação para o consumo. Nessa atividade, os estudantes irão elaborar argumentos</p><p>que promovam um consumo consciente de produtos derivados do petróleo, contemplando a competência</p><p>geral 7 e a competência específica 5. Para esta discussão, é solicitada a criação de um desenho e de re-</p><p>gistros fotográficos sobre os produtos derivados do petróleo que consomem, o que contribui para o desen-</p><p>volvimento da competência geral 4 e da competência específica 6.</p><p>A seção O assunto é... apresenta aos estudantes métodos de separação de mistura realizados em</p><p>uma estação de tratamento de água, contemplando a habilidade EF06CI03. Ao possibilitar que com-</p><p>preendam processos relativos ao mundo natural, pode-se desenvolver a competência específica 3.</p><p>O estudante poderá compreender que as técnicas desenvolvidas no tratamento são resultado do conhecimento</p><p>e das tecnologias desenvolvidas para propósitos específicos, o que se relaciona ao tema contemporâneo trans-</p><p>versal Ciência e Tecnologia. Na atividade 1 os estudantes precisam reconhecer os métodos de separação de</p><p>misturas citados no infográfico, mobilizando a habilidade EF06CI03. Na atividade 2, é proposta a criação de</p><p>uma maquete em grupo para representar uma estação de tratamento de água contemplando a competência</p><p>geral 4 e competência específica 6, pois irão fazer uso de diferentes formas de linguagem para expressar</p><p>ideias. Esta atividade também explora questões sobre o consumo consciente de água e a importância de ati-</p><p>tudes que evitem o desperdício, estando relacionada ao tema contemporâneo transversal Educação para</p><p>o consumo. Já na atividade 3 é sugerida uma entrevista a profissionais que atuam em uma estação de</p><p>tratamento da água, oportunizando o trabalho com o tema contemporâneo transversal Trabalho. Ações</p><p>como essa possibilitam aos estudantes conhecer novos ramos do mundo do trabalho e avaliar como os co-</p><p>nhecimentos científicos são essenciais para propor alternativas que favoreçam a sociedade, contemplando</p><p>a competência geral 6 e a competência específica 4.</p><p>UNIDADE 7 • Estrutura do planeta Terra</p><p>Objetivos</p><p>• Descrever a estrutura do planeta Terra, caracterizando suas camadas internas e as camadas da atmosfera.</p><p>• Diferenciar rochas magmáticas, sedimentares e metamórficas.</p><p>• Conhecer os diferentes usos e aplicações dos diferentes tipos de rocha.</p><p>• Compreender o que são fósseis e como eles são formados.</p><p>• Relacionar a formação dos fósseis com a formação das rochas sedimentares.</p><p>• Associar a idade de diferentes espécies de seres vivos fósseis com a localização deles nas rochas sedimentares.</p><p>• Relacionar a formação do petróleo com as rochas sedimentares.</p><p>• Compreender como são formados os solos.</p><p>• Reconhecer características de diferentes tipos de solo considerando textura, cor, porosidade e permeabilidade.</p><p>• Associar os diferentes tipos de solo a seus usos pelos seres humanos.</p><p>• Conhecer técnicas de cultivo do solo que contribuem para sua manutenção e qualidade.</p><p>Justificativa dos objetivos</p><p>Os objetivos desta Unidade foram estipulados para contribuir com o desenvolvimento e a mobilização das</p><p>habilidades EF06CI11 e EF06CI12.</p><p>A abordagem é iniciada com a apresentação das estruturas internas do planeta Terra e das camadas que</p><p>compõem a atmosfera. Nesse momento, espera-se que os estudantes sejam capazes de caracterizá-las e di-</p><p>ferenciá-las. A partir do estudo da crosta terrestre, são apresentados os diferentes tipos de rocha existentes,</p><p>considerando suas principais características, como são formadas e exemplos de suas aplicações no cotidiano.</p><p>Também se aborda a formação dos fósseis e do petróleo, relacionando-os à formação de rochas sedimentares.</p><p>LXXIV</p><p>D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-56-80-G24_AV6.indd 74D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-56-80-G24_AV6.indd 74 03/09/22 18:1103/09/22 18:11</p><p>Na sequência, a Unidade discorre sobre o solo, destacando sua formação e apresentando alguns tipos,</p><p>como o arenoso, o argiloso e o rico em matéria orgânica. Nesse contexto, espera-se que os estudantes sejam</p><p>capazes de os diferenciar a partir da análise de algumas características como cor, textura, permeabilidade e</p><p>porosidade. Por fim, aborda-se o uso do solo pelo ser humano, destacando técnicas de cultivo do solo que</p><p>contribuem para sua manutenção e qualidade, de modo a promover a consciência ambiental dos estudantes.</p><p>BNCC na Unidade</p><p>Nesta Unidade são abordados os objetos de conhecimento sugeridos na unidade temática Terra e Universo do</p><p>6o ano da BNCC, além de competências gerais, competências específicas e temas contemporâneos transversais.</p><p>A abertura dessa Unidade favorece a realização de uma conversa sobre profissões que estudam ou que</p><p>trabalham com as características do planeta Terra, como meteorologistas, geólogos e paleontólogos. A con-</p><p>versa pode ser aprofundada a partir de uma pesquisa sobre o assunto, possibilitando aos estudantes conhe-</p><p>cer atuações profissionais que possam não estar presentes em seu cotidiano, auxiliando-os a construir seus</p><p>projetos de vida, caso se interessem por alguma delas. Assim pode-se abordar o tema contemporâneo trans-</p><p>versal Trabalho e oportunizar que os estudantes desenvolvam a competência geral 6.</p><p>No Tema 1 são apresentadas as camadas que estruturam o planeta em A Terra por dentro e por fora, desde</p><p>suas camadas internas até as camadas que compõem a atmosfera, conteúdo que permite o desenvolvimento</p><p>da habilidade EF06CI11.</p><p>Em seguida, destaca-se a crosta terrestre em As rochas da crosta terrestre, ao apresentar os tipos de</p><p>rocha que compõem essa camada e suas aplicações pelos seres humanos. Também são abordadas as formações</p><p>dos fósseis e do petróleo. Esses conteúdos possibilitam o desenvolvimento da habilidade EF06CI12.</p><p>Essas habilidades podem ser mobilizadas em algumas atividades da Unidade. Com</p><p>relação à habilidade</p><p>EF06CI11, ela pode ser mobilizada na atividade 1 da página 196, pois requer que os estudantes elaborem um</p><p>desenho representativo da estrutura interna do planeta Terra, identificando suas camadas. Nessa atividade, ao</p><p>fazerem uso de diferentes linguagens, também podem desenvolver a competência geral 4. Para esta atividade,</p><p>ainda, há uma sugestão neste Manual do professor para que ela seja feita em grupos, o que possibilita o de-</p><p>senvolvimento da competência geral 9, relativa ao exercício da cooperação e do diálogo.</p><p>A habilidade EF06CI11 também pode ser mobilizada na atividade 2 da página 196, pois requer que os es-</p><p>tudantes leiam um texto e indiquem de quais camadas da atmosfera os termos em destaque fazem parte, no</p><p>caso, as nuvens e os eventos meteorológicos, a Estação Espacial Internacional e a camada de ozônio. Na ativida-</p><p>de 9, os estudantes podem exercitar a competência leitora, ao comparar informações contraditórias presentes</p><p>no título e no conteúdo de uma reportagem que menciona uma perfuração da crosta em direção ao manto. É</p><p>solicitado aos estudantes que elaborem uma hipótese sobre as dificuldades de se chegar ao núcleo terrestre com</p><p>as tecnologias atuais, desenvolvendo a competência geral 2, ao fazerem uso da abordagem científica.</p><p>Quanto à habilidade EF06CI12, ela pode ser mobilizada nas atividades 3, 4 e 5 da página 196 e nas</p><p>atividades 6 e 7 da página 197. Na atividade 3, por exemplo, os estudantes devem classificar diferentes</p><p>rochas em magmáticas, sedimentares ou metamórficas.</p><p>Nas atividades 4 e 5, os estudantes precisam classificar a rocha utilizada na construção da escultura Pietà</p><p>e de objetos pertencentes a culturas diversas, como uma peça de cerâmica marajoara, explicando como teria</p><p>ocorrido a formação dessas rochas. Essas atividades possibilitam que os estudantes valorizem produções artísticas</p><p>e manifestações culturais de diferentes povos, propiciando que desenvolvam a competência geral 3. Além disso,</p><p>são oportunidades para se trabalhar o tema contemporâneo transversal Diversidade cultural.</p><p>Na atividade 6, os estudantes devem explicar o processo de formação do basalto e do granito. Na atividade 7,</p><p>os estudantes devem interpretar a representação de uma formação rochosa sedimentar com fósseis e, a partir</p><p>disso, identificar o tipo de rocha e apontar qual dos fósseis representados possivelmente é mais antigo, elabo-</p><p>rando uma explicação para justificar sua resposta.</p><p>Na seção Entre contextos, é apresentada uma reportagem que discorre sobre a descoberta de ovos fos-</p><p>silizados, feita por um menino de 10 anos, na China. Na atividade 3, solicita-se que os estudantes pesquisem</p><p>sobre a profissão de paleontólogo e suas possíveis atuações, continuando a abordagem proposta na abertura</p><p>da Unidade para o tema contemporâneo transversal Trabalho e para a competência geral 6. Os resultados</p><p>da pesquisa devem ser apresentados em um texto a ser publicado no site da escola, o que favorece o trabalho</p><p>LXXV</p><p>D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-56-80-G24_AV5.indd 75D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-56-80-G24_AV5.indd 75 03/09/22 09:5603/09/22 09:56</p><p>com a competência geral 4, relativa ao uso da linguagem verbal para partilhar informações, e com a com-</p><p>petência geral 5 e a competência específica 6, relativas ao uso de tecnologias digitais.</p><p>No Tema 2 são apresentadas a formação, as principais características e a utilização do solo por atividades hu-</p><p>manas, tais como a agricultura e a mineração. Na página 201 deste Manual do professor, há uma sugestão</p><p>de realizar uma atividade prática que possibilita aos estudantes manusearem diferentes texturas de solo,</p><p>analisando e comparando amostras coletadas por eles mesmos. Ao fazerem isso, os estudantes irão utilizar</p><p>a abordagem científica, incluindo coleta e análise de dados, para produção de novos conhecimentos, o que</p><p>possibilita o desenvolvimento da competência geral 2. Pelos mesmos motivos, essa competência pode ser</p><p>desenvolvida a partir da realização da atividade prática descrita na página 203 deste Manual do professor,</p><p>que possibilita aos estudantes analisarem a porosidade e a permeabilidade de diferentes amostras de solo.</p><p>Na página 206, quando se apresentam técnicas para a manutenção do solo, há possibilidades de traba-</p><p>lho com o tema Educação ambiental, uma vez que se discorre sobre a importância de manter o solo viável</p><p>para usos futuros, promovendo a consciência ambiental dos estudantes. Na mesma página, neste Manual do</p><p>professor, há uma sugestão de atividade complementar, propondo aos estudantes que entrevistem produ-</p><p>tores rurais ou pequenos agricultores, questionando-os sobre suas atuações práticas e técnicas agrícolas. Essa</p><p>entrevista possibilita adquirir conhecimentos e experiências que auxiliam os estudantes a entender algumas</p><p>relações do mundo do trabalho, contribuindo para o desenvolvimento da competência geral 6 e o trabalho</p><p>com o tema contemporâneo transversal Trabalho.</p><p>Na atividade 2 da página 207, os estudantes devem representar a biosfera, a hidrosfera, a litosfera e a</p><p>atmosfera terrestre. Ao fazerem uso de diferentes formas de linguagem para expressar seus conhecimentos</p><p>sobre o assunto, podem desenvolver a competência geral 4. Na atividade 4 da página 208, os estudantes</p><p>devem criar frases para enriquecer um cartaz que destaca a importância de cuidar do solo, o que promove</p><p>sua consciência socioambiental, exercendo, portanto, a competência geral 7 e a competência específica 5</p><p>e trabalhando com o tema contemporâneo transversal Educação ambiental.</p><p>Na Oficina científica, os estudantes devem realizar um experimento que evidencia a importância da cober-</p><p>tura vegetal para a manutenção da qualidade do solo, o que possibilita o trabalho com o tema contemporâneo</p><p>transversal Educação ambiental. A construção do experimento estimula a análise de processos e fenômenos</p><p>que ocorrem no mundo natural, contribuindo para o desenvolvimento da competência específica 3. Para tanto,</p><p>o estudante irá utilizar a abordagem científica, realizando procedimentos como observar, analisar, argumentar,</p><p>criar hipóteses e tirar conclusões, trabalhando a competência geral 2.</p><p>A seção O assunto é... aborda a mineração, apresentando alguns pontos sobre essa atividade no Bra-</p><p>sil. Na atividade 3, é solicitado aos estudantes que façam uma pesquisa em grupos sobre minérios que são</p><p>explorados no Brasil, suas aplicações e eventuais impactos decorrentes de sua exploração. Os resultados da</p><p>pesquisa devem ser compartilhados por meio de uma apresentação digital, o que favorece o desenvolvimento</p><p>da competência geral 4, relativa ao uso de diferentes formas de linguagem, da competência geral 5 e da</p><p>competência específica 6, relativas ao uso de tecnologias digitais de informação para produzir e comparti-</p><p>lhar conhecimentos, e da competência geral 9, relativa ao exercício do diálogo e da cooperação.</p><p>UNIDADE 8 • O formato e os movimentos da Terra</p><p>Objetivos</p><p>• Justificar a esfericidade da Terra com base em evidências.</p><p>• Analisar parte da história da Astronomia e algumas de suas contribuições para a humanidade.</p><p>• Compreender o movimento de rotação da Terra.</p><p>• Compreender o movimento de translação que a Terra executa em torno do Sol.</p><p>• Entender que os movimentos da Terra estão relacionados com a sucessão dos dias e noites e com a passa-</p><p>gem do ano.</p><p>• Verificar a existência de um eixo de inclinação da Terra em relação ao plano de sua órbita ao redor do Sol e</p><p>sua relação com a maneira com que os raios solares incidem sobre o planeta ao longo do ano.</p><p>• Interpretar as mudanças nas características da sombra de um gnômon iluminado por luz solar e relacionar</p><p>com os movimentos relativos entre Terra e Sol.</p><p>LXXVI</p><p>D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-56-80-G24_AV5.indd 76D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-56-80-G24_AV5.indd 76 03/09/22 09:5703/09/22 09:57</p><p>Justificativa dos objetivos</p><p>Os objetivos desta Unidade foram estipulados para contribuir com o desenvolvimento e a mobilização das</p><p>habilidades EF06CI13 e EF06CI14.</p><p>Em um primeiro momento, é feito um estudo</p><p>sobre o formato da Terra, destacando evidências que</p><p>demonstram sua esfericidade. Os estudantes serão apresentados a algumas destas evidências, podendo</p><p>selecioná-las como argumentos que comprovem a esfericidade do planeta. Algumas destas evidências são</p><p>antigas, mas são válidas até hoje. Outras dependeram da criação de novas tecnologias, possibilitando inves-</p><p>tigações ainda mais precisas.</p><p>Em um segundo momento, é feito um estudo sobre os movimentos da Terra, apresentando aos estudan-</p><p>tes o movimento de rotação que a Terra executa ao redor de si mesma, em relação a um eixo imaginário</p><p>que passa pelos polos. Este movimento está relacionado com a sucessão dos dias e noites. Além dele, é</p><p>apresentado o movimento de translação que a Terra executa em uma órbita ao redor do Sol, considerando</p><p>esta estrela como referencial, relacionado com a passagem do ano. Explica-se que os movimentos apresen-</p><p>tados resultam em uma variação na incidência dos raios solares, que influencia as sombras geradas na Ter-</p><p>ra, como as de um gnômon, que variam ao longo de um mesmo dia e ao longo de um ano. Dessa forma,</p><p>explica-se aos estudantes que estas variações das características das sombras são evidências dos movimen-</p><p>tos relativos entre Terra e Sol.</p><p>BNCC na Unidade</p><p>Nesta Unidade são abordados objetos de conhecimento sugeridos na unidade temática Terra e Universo do</p><p>6o ano da BNCC, além de competências gerais, competência específicas e temas contemporâneos transversais.</p><p>Na abertura da Unidade, é apresentada uma fotografia da Terra, registrada de fora dela, mostrando</p><p>também o Sol e outras estrelas. Como a fotografia que revela a esfericidade da Terra, pode-se iniciar o</p><p>desenvolvimento da habilidade EF06CI13. Como a fotografia mostra também o Sol e outras estrelas, a página</p><p>possibilita o levantamento dos conhecimentos prévios dos estudantes a respeito dos movimentos relativos</p><p>entre Terra e Lua, iniciando o trabalho com a habilidade EF06CI14.</p><p>O Tema 1, O formato da Terra, desenvolve o trabalho com a habilidade EF06CI13, já que tem como objetivo</p><p>apresentar algumas evidências da esfericidade do planeta. Para iniciar os estudos, destaca-se a evolução dos conhe-</p><p>cimentos relacionados à Astronomia, evidenciando aos estudantes o caráter humano da Ciência e a provisoriedade</p><p>dos saberes historicamente construídos. Um exemplo é a evolução da interpretação de um eclipse lunar a partir das</p><p>ideias de Aristóteles. Essa abordagem possibilita o trabalho com a competência geral 1 e a competência especí-</p><p>fica 1.</p><p>Ao mencionar como evidência da esfericidade da Terra as explorações espaciais, destaca-se aos estudantes</p><p>a importância do desenvolvimento de novas tecnologias para a evolução dos conhecimentos científicos, traba-</p><p>lhando com o tema contemporâneo transversal Ciência e Tecnologia. Um recurso sugerido para auxiliar os</p><p>estudantes é o link para acessar ao vivo imagens obtidas por câmeras localizadas na Estação Espacial Interna-</p><p>cional no #FICA A DICA do Livro do estudante. Ao utilizar diferentes tecnologias de forma significativa para</p><p>produzir conhecimentos, os estudantes desenvolvem a competência geral 5 e a competência específica 6.</p><p>No tópico Descobertas importantes na Astronomia, os estudantes são apresentados a um infográfico</p><p>com contribuições de diferentes pesquisadores à Astronomia ao longo do tempo. Essas contribuições estão</p><p>relacionadas aos recursos tecnológicos da época em que foram propostos, evidenciando a relação entre o de-</p><p>senvolvimento científico e o desenvolvimento tecnológico. Neste momento, pode-se trabalhar a competência</p><p>geral 1, relativa à valorização dos conhecimentos historicamente construídos sobre o cosmos, a competência</p><p>específica 1, relativa ao reconhecimento da Ciência como um empreendimento humano e dos conhecimentos</p><p>científicos como provisórios, além do tema contemporâneo transversal Ciência e Tecnologia.</p><p>Nas atividades 1, 2, 3 e 10 das páginas 220 e 221, a habilidade EF06CI13 pode ser mobilizada. Na atividade 1,</p><p>os estudantes devem descrever de que forma os estudos das sombras formadas foram importantes para evidenciar</p><p>a esfericidade da Terra.</p><p>Na atividade 2, o estudante é convidado a selecionar argumentos e evidências da esfericidade da Terra, desen-</p><p>volvendo a competência geral 7 e a competência específica 5. Para tanto, é necessário compreender os con-</p><p>LXXVII</p><p>D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-56-80-G24_AV5.indd 77D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-56-80-G24_AV5.indd 77 03/09/22 09:5903/09/22 09:59</p><p>ceitos científicos para poder argumentar com segurança, desenvolvendo também a competência específica 2.</p><p>Ainda, os estudantes devem criar, em grupos, um vídeo com seus argumentos, utilizando diferentes linguagens</p><p>e tecnologias para disseminar informações, possibilitando desenvolver a competência específica 6.</p><p>A atividade 3 oportuniza aos estudantes utilizarem seus conhecimentos científicos sobre as constelações vi-</p><p>síveis de determinado local da Terra para criar argumentos e selecionar evidências sobre a esfericidade da Terra.</p><p>Esta atividade também os envolve com os nomes das constelações dados por alguns povos indígenas, permitin-</p><p>do valorizar a diversidade de saberes culturais, possibilitando o desenvolvimento da competência geral 3.</p><p>Na atividade 10, os estudantes são expostos a um contexto equivalente ao de Eratóstenes, quando ele</p><p>estimou o raio e o comprimento de circunferência da Terra, possibilitando assim que a turma utilize este</p><p>conhecimento para criar argumentos sobre a esfericidade da Terra.</p><p>Na Oficina científica, os estudantes são convidados a realizar duas atividades que representam evidências</p><p>da esfericidade da Terra, de forma a contribuir para o desenvolvimento da habilidade EF06CI13. Para realizar</p><p>os procedimentos, é necessário que eles compreendam etapas de uma investigação científica, utilizando-se</p><p>da abordagem própria da Ciência para investigar as atividades propostas com reflexão e análise crítica. Assim,</p><p>promove-se o trabalho com a competência geral 2 e a competência específica 2.</p><p>O Tema 2, Movimentos da Terra, possibilita desenvolver a habilidade EF06CI14. São explicados os movi-</p><p>mentos de rotação e de translação da Terra, de forma que os estudantes os associem às variações das caracte-</p><p>rísticas da sombra projetada por um gnômon ao longo de um dia e ao longo de um ano.</p><p>Na página 224, apresenta-se uma situação com o objetivo de mostrar aos estudantes que, para classificar</p><p>um corpo como em movimento ou em repouso, é preciso definir um referencial. Nas atividades relacionadas</p><p>com a interpretação da imagem dos passageiros no ônibus em movimento, solicita-se, primeiro, que identi-</p><p>fiquem evidências do movimento, permitindo expressarem seus pontos de vista e criarem argumentos com</p><p>base nas informações coletadas por meio da interpretação da imagem, desenvolvendo assim a competência</p><p>específica 5. Depois, os estudantes devem classificar um corpo como em movimento ou em repouso com</p><p>base nas análises dos referenciais, o que possibilita o trabalho com a competência específica 3.</p><p>Nas atividades 1 e 5 das páginas 230 e 231, a habilidade EF06CI14 pode ser mobilizada. Na atividade 1, os</p><p>estudantes são expostos a duas situações que mostram as sombras de uma haste, nas quais eles deverão relacio-</p><p>nar as variações observadas nas sombras ao longo de um ano e de um dia aos movimentos executados pela Terra</p><p>em relação ao Sol, enquanto, na atividade 5, eles deverão relacionar o gnômon ao relógio de Sol, de modo que</p><p>percebam que as variações das características das sombras formadas pela haste central podem ser utilizadas para</p><p>marcar a passagem do tempo, além de serem evidência dos movimentos de rotação e de translação da Terra.</p><p>Ainda nessas páginas, na atividade 2, a ênfase é levar os estudantes à compreensão de que o movimento</p><p>de rotação da Terra proporciona a sucessão de dias e noites, e o movimento de translação está relacionado</p><p>com a passagem do ano, o que possibilitou a construção e a criação de calendários. Essa atividade oportuniza</p><p>o trabalho com a competência</p><p>específica 5 e a competência geral 7, pois incentiva os estudantes a elabo-</p><p>rarem argumentos a respeito da importância de se estudar Astronomia, além da competência específica 3,</p><p>ao analisarem e relacionarem fenômenos e processos pertencentes ao mundo natural e ao mundo social. Neste</p><p>Manual do professor, há uma sugestão para reforçar a importância do trabalho dos astrônomos, possibilitando</p><p>um contato maior dos estudantes com o mundo do trabalho e com outros projetos de vida, discussão que</p><p>contribui para o desenvolvimento da competência geral 6.</p><p>Na atividade 3, propõe-se uma situação na qual os estudantes devem montar uma demonstração que ilus-</p><p>tre a sucessão dos dias e noites. Nesta proposta, eles são convidados a exercitar sua criatividade e recorrer</p><p>aos próprios conhecimentos científicos, o que possibilita o desenvolvimento da competência geral 2.</p><p>A seção o Assunto é... apresenta a participação de mulheres na Astronomia, destacando alguns principais</p><p>feitos nesta área da Ciência. Esse tema enfatiza que a Ciência é um empreendimento humano, conforme prevê</p><p>a competência específica 1, que pode ser desenvolvida ao longo do trabalho com a seção. Nas atividades da</p><p>seção e nas orientações deste Manual do professor, é proposta uma discussão sobre a importância da criação</p><p>de oportunidades para mulheres construírem carreiras científicas, relacionando esse contexto com a construção</p><p>de identidades femininas e possibilitando que, sobretudo as estudantes, tenham referenciais dentro de áreas de</p><p>LXXVIII</p><p>D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-56-80-G24_AV5.indd 78D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-56-80-G24_AV5.indd 78 03/09/22 09:5903/09/22 09:59</p><p>trabalho que ainda têm maioria masculina. Assim, é possível desenvolver a competência geral 6. Com relação</p><p>a esse assunto, é importante enfatizar que as mulheres ainda são minoria na execução de algumas pesquisas</p><p>científicas e em algumas áreas do mercado de trabalho pois não há oportunidades para que se desenvolvam,</p><p>mesmo que os direitos de igualdade e de liberdade de escolha sejam assegurados pela Declaração Universal</p><p>dos Direitos Humanos. Ao oportunizar aos estudantes que compreendam essa situação e solicitar que pro-</p><p>ponham soluções que promovam a equidade entre mulheres e homens, esta seção se relaciona aos temas</p><p>contemporâneos transversais Trabalho e Educação em direitos humanos.</p><p>CIÊNCIA EM AÇÃO</p><p>Objetivos das atividades propostas</p><p>Atividade 1</p><p>• Produzir um bolo que representa uma célula do corpo humano.</p><p>• Desenvolver um panfleto informativo sobre atitudes que contribuem para a proteção dos ecossistemas.</p><p>• Elaborar placas em braille para identificação de alguns alimentos.</p><p>• Redigir uma resposta aos e-mails de um instituto de pesquisa fictício que solicita a prestação de alguns</p><p>serviços para comemorar seu aniversário.</p><p>Atividade 2</p><p>• Desenvolver uma cola biodegradável e testá-la quanto à sua eficiência em colar diferentes materiais.</p><p>• Construir uma maquete de uma estação de tratamento de água, identificando os métodos de separação</p><p>de misturas envolvidos em cada uma das etapas representadas.</p><p>Atividade 3</p><p>• Construir uma horta na escola e cultivar vegetais, utilizando diferentes técnicas de plantio.</p><p>• Elaborar receitas que apresentem os vegetais cultivados como ingredientes.</p><p>• Disponibilizar as receitas criadas e doar os alimentos cultivados a uma instituição da cidade ou à própria escola.</p><p>Justificativa dos objetivos</p><p>Os objetivos da seção Ciência em ação foram estipulados para ampliar as possibilidades de aprendizado</p><p>dos estudantes sobre os conteúdos estudados ao longo deste Volume.</p><p>As atividades que compõem essa seção oportunizam a produção de um bolo, o desenvolvimento de um</p><p>panfleto informativo, a elaboração de placas em braille, a redação de e-mails, o desenvolvimento de uma</p><p>cola biodegradável, a construção de uma maquete de uma estação de tratamento de água, a construção de</p><p>uma horta e a elaboração de receitas.</p><p>BNCC na Ciência em ação</p><p>Esta seção é constituída por três atividades, cada qual relacionada a uma das unidades temáticas da BNCC.</p><p>A Atividade 1 – Celebrando a vida aborda objetos de conhecimento pertencentes à unidade temática</p><p>Vida e evolução do 6o ano da BNCC, trabalhados ao longo das Unidades 1, 2 e 3 deste Volume.</p><p>Nessa atividade, os estudantes irão assumir os papéis de empresas prestadoras de serviços para atender</p><p>aos produtos solicitados por um instituto de pesquisa para a comemoração de seu aniversário de 50 anos.</p><p>Os produtos envolvem o preparo de um bolo com formato de célula do corpo humano, a criação de um</p><p>panfleto informativo com características do ecossistema local e atitudes que contribuem para preservá-lo, e a</p><p>elaboração de placas em braille para identificação de alimentos que serão servidos na festa de comemoração</p><p>do instituto. Ao final, os estudantes irão redigir e-mails de resposta às solicitações do instituto.</p><p>Para a produção do bolo que representa uma célula do corpo humano, os estudantes devem considerar, ao</p><p>menos, a organização básica de uma célula, o que possibilita a mobilização da habilidade EF06CI05. Além disso,</p><p>ao elaborarem o relatório, as placas em braille e os e-mails, os estudantes poderão desenvolver a competência</p><p>geral 4, pois irão utilizar diferentes formas de linguagem para partilhar informações. Ao produzirem o panfle-</p><p>LXXIX</p><p>D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-56-80-G24_AV5.indd 79D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-56-80-G24_AV5.indd 79 03/09/22 10:0003/09/22 10:00</p><p>to que contribui para a conscientização ambiental da comunidade, pode-se trabalhar o tema contemporâneo</p><p>transversal Educação ambiental.</p><p>Já a Atividade 2 – Brinquedos artesanais aborda objetos de conhecimento relacionados à unidade</p><p>temática Matéria e energia do 6o ano da BNCC, explorados ao longo das Unidades 4, 5 e 6.</p><p>Nessa atividade, os estudantes irão desenvolver uma cola biodegradável, utilizando, preferencialmente,</p><p>materiais de fácil acesso. Para tanto, devem realizar testes de receitas que pesquisaram previamente, ava-</p><p>liando sua eficiência em colar diferentes materiais. Dessa forma, contribui-se para o desenvolvimento da</p><p>competência geral 2, considerando que, durante os testes, coletarão e analisarão dados, utilizando uma</p><p>abordagem científica. A atividade também contribui para o desenvolvimento da competência específica</p><p>3, pois estarão envolvidos na resolução de um problema das esferas social e ambiental (a substituição de ma-</p><p>teriais que geram resíduos tóxicos por materiais que não poluem o ambiente). Assim, também se trabalha</p><p>o tema contemporâneo transversal Educação ambiental.</p><p>Ainda nessa atividade, os estudantes irão construir uma maquete de uma estação de tratamento de</p><p>água, identificando os principais métodos de separação de misturas envolvidos em cada uma das etapas</p><p>representadas. Por esse motivo, a atividade contribui para a mobilização da habilidade EF06CI03, relativa à</p><p>identificação de processos de separação de materiais.</p><p>Por fim, a Atividade 3 – Produção de alimen-</p><p>tos trabalha objetos de conhecimento referentes à</p><p>unidade temática Terra e Universo do 6o ano da</p><p>BNCC, presentes nas Unidades 7 e 8.</p><p>Nessa atividade, os estudantes irão construir uma</p><p>horta na escola, na qual irão realizar o plantio de di-</p><p>versos vegetais e elaborar receitas que envolvam os</p><p>vegetais cultivados. Ao final, os vegetais colhidos e as</p><p>receitas criadas serão entregues a instituições que pos-</p><p>sam se beneficiar com esses produtos. Essa atividade</p><p>possibilita que os estudantes ajam coletivamente, com</p><p>base em princípios éticos e inclusivos. Dessa forma,</p><p>podem desenvolver a competência geral 10 e a</p><p>competência específica 8.</p><p>Ao redigirem as receitas utilizando os vegetais</p><p>cultivados na horta, os estudantes também desen-</p><p>volvem a competência geral 4, relativa ao uso da</p><p>linguagem para expressar e partilhar informações.</p><p>A realização das três atividades descritas oportu-</p><p>niza o exercício da empatia, do diálogo, da coope-</p><p>ração e do respeito ao outro, contribuindo para o</p><p>desenvolvimento da competência geral 9.</p><p>ORIENTAÇÕES PÁGINA</p><p>um sistema – simples</p><p>e barato! – para filtrar microplásticos da água e, por sua invenção, deu ao</p><p>Brasil seu primeiro Stockholm Junior Water Prize, prêmio sueco […] que</p><p>reconhece as melhores iniciativas do mundo, criadas por jovens, para</p><p>resolver desafios globais relacionados à água.</p><p>A inovação vencedora começou a ser desenvolvida por Gabriel depois</p><p>que […] descobriu que, semanalmente, um brasileiro ingere – por meio</p><p>da água que bebe e de alguns alimentos, como peixes – uma quantidade</p><p>de plástico similar à que existe em um cartão de crédito, por exemplo.</p><p>Alarmado, ele […] recebeu o apoio de sua professora de Ciências,</p><p>Fernanda Poleza […]. Gabriel desenvolveu um sistema de filtragem capaz</p><p>de reter os microplásticos presentes na água por meio de uma malha […].</p><p>SPITZCOVSKY, Débora. Brasileiro inventa sistema para filtrar microplásticos da água que é considerado</p><p>o melhor do mundo. The Greenest Post. [S. l.], c2022. Disponível em: https://thegreenestpost.com/</p><p>brasileiro-inventa-sistema-para-filtrar-microplasticos-da-agua-que-e-considerado-o-melhor-do-mundo/.</p><p>Acesso em: 30 jun. 2022.</p><p>1. Filtrar microplásticos da água. O motivo foi o conhecimento de que,</p><p>semanalmente, um brasileiro ingere uma quantidade de plástico similar</p><p>à que existe em um cartão de crédito por meio da água que bebe e por</p><p>meio de alguns alimentos, como peixes.</p><p>2. Altruísmo é um comportamento no qual indivíduos realizam ações</p><p>voluntárias em favorecimento de outros. Uma pessoa altruísta tem tendência</p><p>ou inclinação a se preocupar com os outros. A resposta da segunda parte</p><p>da atividade é pessoal. Professor, incentivar os estudantes a relatar algum</p><p>comportamento altruísta que tiveram e que pode motivar os demais colegas.</p><p>125</p><p>D3-CIE-F2-2104-V6-U4-LA-G24_AV3.indd 125D3-CIE-F2-2104-V6-U4-LA-G24_AV3.indd 125 30/08/22 11:1930/08/22 11:19</p><p>Entre contextos</p><p>Essa seção apresenta textos diversos</p><p>que propiciam aos estudantes interligar</p><p>conhecimentos, tornando os conteúdos</p><p>e os conceitos mais significativos. Os</p><p>textos de fontes variadas auxiliam no</p><p>aprimoramento da competência leitora e,</p><p>com as atividades propostas, contribuem</p><p>com a formação cidadã dos estudantes,</p><p>incentivando-os a transformar conscien-</p><p>temente sua realidade e se comprometer</p><p>com a construção de novos hábitos de</p><p>vida, de forma pessoal e coletiva.</p><p>Pense bem</p><p>Essa seção aborda assuntos relacionados à ética e à cidadania a partir</p><p>de contextos científicos. A promoção da discussão sobre temas como</p><p>direitos e deveres, princípios gerais de valores, convivência democrática</p><p>e inclusão social colabora com a formação humana integral dos estu-</p><p>dantes e ajuda na formação do caráter, que, segundo estudos, pode ser</p><p>aprendido e aprimorado (LICKONA, 2004 apud FADEL; BIALIK; TRILLING,</p><p>2015), além de ser uma das competências que se destacam para o</p><p>século XXI. Assim, a seção também auxilia na formação de cidadãos</p><p>autônomos e críticos, aptos a enfrentar situações de exclusão, precon-</p><p>ceito e discriminação das mais variadas formas.</p><p>Do tamanho de uma mala, máquina torna água</p><p>do mar em potável com um botão</p><p>Sem filtro e acionada apenas por um botão: uma máquina de dessalinização por-</p><p>tátil do tamanho de uma mala criada por pesquisadores do Instituto de Tecnologia de</p><p>Massachusetts (MIT) permitirá que a água do mar se torne um líquido potável para</p><p>saciar a sede e hidratar quem beber. [...]</p><p>O dispositivo, de menos de 10 quilos, é algo inédito no mundo. Além de ser pequeno</p><p>e portátil, ele não precisa de filtros e, consequentemente, não precisará de manutenção</p><p>assídua, o que reduz um custo de quem o adquire. Para tirar as partículas de sal da</p><p>água, o dispositivo usa energia elétrica [...]. A máquina também pode ser alimentada</p><p>por um pequeno painel solar portátil.</p><p>[...] Com a energia, as membranas repelem as partículas [...] como [...] sal, bactérias</p><p>e vírus — à medida que se encontram no dispositivo. A água gerada excede os padrões</p><p>de qualidade da Organização Mundial da Saúde (OMS).</p><p>[...]</p><p>Os cientistas contam que a facilidade do dispositivo pode propiciar que áreas</p><p>remotas ou pobres do mundo possam utilizar a máquina, como comunidades em</p><p>pequenas ilhas ou a bordo de navios de carga marítimos. Também é uma forma de</p><p>ajudar refugiados que fogem de desastres naturais ou soldados que estão em opera-</p><p>ções militares de longo prazo.</p><p>[...]</p><p>Agora, os pesquisadores buscam tornar o dispositivo ainda mais fácil de usar, e</p><p>pretendem melhorar a eficiência energética. [...]</p><p>SOUZA, Talita de. Do tamanho de uma mala, máquina torna água do mar em potável com um botão. Correio Braziliense,</p><p>Brasília, DF, 29 abr. 2022. Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/ciencia-e-saude/2022/04/5004421-do-</p><p>tamanho-de-uma-mala-maquina-torna-agua-do-mar-em-potavel-com-um-botao.html. Acesso em: 4 jul. 2022.</p><p>Do mar ao copo</p><p>• Atividades</p><p>1 Basicamente, de que maneira a água é separada do sal e de outras impurezas por essa máquina?</p><p>2 Considerando que a membrana utilizada pela máquina repele o sal da água do mar, é possível dizer</p><p>que se obteria o mesmo resultado utilizando um método simples de filtração? Por quê?</p><p>3 Após a leitura do texto, forme um grupo com seus colegas e conversem sobre a dessalinização da</p><p>água do mar, considerando sua importância e outras possíveis aplicações da técnica. Redijam um</p><p>texto que informe os principais pontos discutidos pelo grupo.</p><p>NÃO ESCREVA</p><p>NO LIVRO.</p><p>CONTEXTOS</p><p>ENTRE</p><p>assíduo: de maneira</p><p>frequente.</p><p>repelir: expulsar, afastar.</p><p>Neste caso, não permitir a</p><p>passagem das partículas</p><p>pelo filtro.</p><p>1. A máquina utiliza energia elétrica e membranas para repelir partículas de sal, bactérias e vírus.</p><p>2. Não, porque a filtração é um método de separação de misturas hetero-</p><p>gêneas entre sólido e líquido. Um filtro simples não é capaz de separar o sal</p><p>que está dissolvido na água do mar.</p><p>Resposta pessoal.</p><p>177</p><p>D3-CIE-F2-2104-V6-U06-LA-G24_AV4.indd 177D3-CIE-F2-2104-V6-U06-LA-G24_AV4.indd 177 30/08/22 11:1830/08/22 11:18</p><p>Glossário</p><p>Esse boxe apresenta o</p><p>significado contextu-</p><p>alizado das palavras</p><p>que podem ser desco-</p><p>nhecidas dos estudan-</p><p>tes. Sua ocorrência no</p><p>Volume é variável.</p><p>VIII</p><p>D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-6-12-G24_AV5.indd 8D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-6-12-G24_AV5.indd 8 03/09/22 12:4103/09/22 12:41</p><p>Elaborado com base em: TORTORA, Gerard J.; FUNKE, Berdell R.; CASE, Chistine L. Microbiologia.</p><p>12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. p. 95.</p><p>Elaborado com base em: TORTORA, Gerard J.; FUNKE, Berdell R.; CASE, Chistine L. Microbiologia.</p><p>12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. p. 76.</p><p>Representação esquemática de uma célula vegetal em corte transversal.</p><p>Representação esquemática de uma célula bacteriana em corte transversal.</p><p>Parede celular – protege a célula e</p><p>dá forma a ela. Apresenta constituição</p><p>diferente da parede celular vegetal.</p><p>FICA A DICA</p><p>Vamos observar o interior</p><p>de uma célula e descobrir</p><p>outras estruturas? Para</p><p>isso, acesse o material</p><p>disponível em: https://</p><p>eic.ifsc.usp.br/app/celu</p><p>lasvirtuais/index.html.</p><p>Acesso em: 1 jul. 2022.</p><p>Você gosta de jogos?</p><p>O link a seguir traz</p><p>alguns jogos divertidos e</p><p>diferentes para aprender</p><p>mais sobre as células</p><p>e suas estruturas.</p><p>Acesse os jogos “Baralho</p><p>celular” e “Cara a cara</p><p>com a célula”. Disponível</p><p>em: https://genoma.</p><p>ib.usp.br/jogos/6.</p><p>Acesso em: 1 jul. 2022.</p><p>#</p><p>Organoides</p><p>Citoplasma</p><p>Membrana</p><p>plasmática</p><p>Material genético</p><p>Núcleo</p><p>Parede celular vegetal</p><p>– protege a célula e</p><p>confere formato a ela.</p><p>M</p><p>AA</p><p>L</p><p>IL</p><p>US</p><p>TR</p><p>A</p><p>M</p><p>AA</p><p>L</p><p>IL</p><p>US</p><p>TR</p><p>A</p><p>Membrana plasmática</p><p>Material genético – nas bactérias, fica</p><p>disperso no citoplasma. Não há núcleo.</p><p>Citoplasma</p><p>AS CORES NÃO</p><p>SÃO REAIS.</p><p>IMAGENS FORA</p><p>DE PROPORÇÃO.</p><p>Nesta segunda representação, há um modelo de célula vegetal.</p><p>Nesta última representação, temos um modelo de célula de</p><p>bactéria.</p><p>20</p><p>D3-CIE-F2-2104-V6-U1-LA-G24_AV4.indd 20D3-CIE-F2-2104-V6-U1-LA-G24_AV4.indd 20 30/08/22 11:2130/08/22 11:21</p><p>ARROZ ARROZAtualmente,</p><p>pesquisas são</p><p>realizadas para</p><p>desenvolver</p><p>um material</p><p>A PÁGINA</p><p>DO LIVRO DO ESTUDANTE</p><p>A partir deste momento são apresentadas as páginas do Livro do estudante em formato reduzido.</p><p>Nas laterais e na parte inferior destas páginas, estão as orientações sobre os conteúdos abordados.</p><p>CI</p><p>CE</p><p>IA</p><p>A</p><p>LM</p><p>EI</p><p>DA</p><p>/S</p><p>HU</p><p>TT</p><p>ER</p><p>ST</p><p>OC</p><p>K.</p><p>CO</p><p>M</p><p>Exemplo de horta com couve e cebolinha.</p><p>LXXX</p><p>D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-56-80-G24_AV6.indd 80D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-56-80-G24_AV6.indd 80 03/09/22 18:1103/09/22 18:11</p><p>LEANDRO PEREIRA DE GODOY (Leandro Godoy)</p><p>Mestre em Microbiologia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR).</p><p>Bacharel e licenciado em Ciências Biológicas pela UEL-PR.</p><p>Atuou como professor na rede particular de Ensino Superior. Ministrou aulas na rede</p><p>estadual de ensino do Paraná para o Ensino Fundamental - Anos Finais, Ensino Médio e Ensino Técnico.</p><p>Realiza palestras, cursos e assessorias para professores em escolas públicas e particulares.</p><p>Autor de livros didáticos para o Ensino Fundamental e o Ensino Médio.</p><p>WOLNEY CANDIDO DE MELO (Wolney Melo)</p><p>Doutor em Educação, Mestre em Ciências e Licenciado em</p><p>Física pela Universidade de São Paulo (USP-SP).</p><p>Licenciado em Pedagogia pela Universidade Bandeirante de São Paulo (Uniban-SP).</p><p>Ministrou aulas em cursos pré-vestibulares e na rede particular de ensino de São Paulo.</p><p>Realiza palestras e cursos para estudantes e professores, além de assessorias para escolas e secretarias</p><p>de educação. Autor de livros didáticos para o Ensino Fundamental e o Ensino Médio.</p><p>COMPONENTE CURRICULAR: CIÊNCIAS</p><p>6</p><p>1a edição</p><p>São Paulo ∙ 2022</p><p>D3-CIE-F2-2104-V6-INICIAIS-LA-G24_AV3.indd 1D3-CIE-F2-2104-V6-INICIAIS-LA-G24_AV3.indd 1 28/08/22 13:3528/08/22 13:35</p><p>1</p><p>D2-CIE-F2-2104-V6-INICIAIS-MP-G24.indd 1D2-CIE-F2-2104-V6-INICIAIS-MP-G24.indd 1 31/08/22 11:2631/08/22 11:26</p><p>Copyright © Leandro Pereira de Godoy, Wolney Candido de Melo, 2022.</p><p>Direção-geral Ricardo Tavares de Oliveira</p><p>Direção de Conteúdo e Negócios Cayube Galas</p><p>Direção editorial adjunta Luiz Tonolli</p><p>Gerência editorial Roberto Henrique Lopes da Silva</p><p>Edição João Paulo Bortoluci (coord.)</p><p>Aline Tiemi Matsumura, Flávia Milão Silva, Paula Signorini, Rafael Braga de Almeida</p><p>Preparação e Revisão Maria Clara Paes (coord.)</p><p>Ana Lúcia P. Horn, Mariana Padoan</p><p>Gerência de produção e arte Ricardo Borges</p><p>Design Andréa Dellamagna (coord.), Sergio Cândido</p><p>Projeto de capa Andréa Dellamagna</p><p>Imagens de capa Roberto Machado/Noa/Getty Images, Georgette Douwma/Getty Images</p><p>Arte e Produção Isabel Cristina Corandin Marques (coord.)</p><p>Debora Joia, Eduardo Augusto Ascencio Benetorio, Gabriel Basaglia,</p><p>Kleber Bellomo Cavalcante, Rodrigo Bastos Marchini</p><p>Diagramação VSA Produções</p><p>Coordenação de imagens e textos Elaine Bueno</p><p>Licenciamento de textos Erica Brambilla, Mylena Santos Pereira</p><p>Iconografia Luciana Ribas Vieira, Emerson de Lima, Leticia dos Santos Domingos (trat. imagens)</p><p>Ilustrações Alex Argozino, Alex Silva, Allmaps, Artur Fujita, Bentinho, Bruna Assis Brasil,</p><p>Cris Alencar, Daniel Bogni, Daniel Wu, Dayane Raven, Editoria de arte, Estúdio Ampla Arena,</p><p>Fabio Eugenio, Héctor Gómez, Ilustra Cartoon, Ivan Coutinho, Lápis 13B, Leo Teixeira,</p><p>Lucas Farauj, Luiz Rubio, Maal Ilustra, Marcos Aurélio, Marcos Machado, OracicArt,</p><p>Rafael Herrera, Rodrigo Figueiredo/Yancom, Rubens Gomes, Selma Caparroz, Sirio Cançado,</p><p>Vespúcio Cartografia, Wandson Rocha</p><p>Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)</p><p>(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)</p><p>Godoy, Leandro Pereira de</p><p>Ciências vida & universo : 6º ano : ensino</p><p>fundamental : anos finais / Leandro Pereira de Godoy,</p><p>Wolney Candido de Melo. – 1. ed. – São Paulo : FTD,</p><p>2022.</p><p>Componente curricular: Ciências.</p><p>ISBN 978-85-96-03661-0 (aluno)</p><p>ISBN 978-85-96-03662-7 (professor)</p><p>1. Ciências (Ensino fundamental) I. Melo, Wolney</p><p>Candido de. II. Título.</p><p>22-116590 CDD-372.35</p><p>Índices para catálogo sistemático:</p><p>1. Ciências : Ensino fundamental 372.35</p><p>Cibele Maria Dias - Bibliotecária - CRB-8/9427</p><p>Reprodução proibida: Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610</p><p>de 19 de fevereiro de 1998. Todos os direitos reservados à</p><p>EDITORA FTD.</p><p>Rua Rui Barbosa, 156 – Bela Vista – São Paulo – SP</p><p>CEP 01326-010 – Tel. 0800 772 2300</p><p>Caixa Postal 65149 – CEP da Caixa Postal 01390-970</p><p>www.ftd.com.br</p><p>central.relacionamento@ftd.com.br</p><p>Imagens de capa</p><p>Fotografia do furacão Dorian, em</p><p>2019, capturada via satélite. A atmos-</p><p>fera e os fenômenos climáticos a ela</p><p>relacionados são alguns dos assuntos</p><p>abordados no componente curricular</p><p>Ciências.</p><p>Fotografia de tartaruga-verde (Chelonia</p><p>mydas) e de cardume de peixes da</p><p>espécie Caesio cuning. A Ciência</p><p>é essencial para estudar os seres</p><p>vivos, para compreender as relações</p><p>estabelecidas com o ambiente, bem</p><p>como para buscar meios de preservá-lo.</p><p>Impresso no Parque Gráfico da Editora FTD</p><p>CNPJ 61.186.490/0016-33</p><p>Avenida Antonio Bardella, 300</p><p>Guarulhos-SP – CEP 07220-020</p><p>Tel. (11) 3545-8600 e Fax (11) 2412-5375</p><p>Em respeito ao meio ambiente, as folhas</p><p>deste livro foram produzidas com fibras</p><p>obtidas de árvores de florestas plantadas,</p><p>com origem certificada.</p><p>D3-CIE-F2-2104-V6-INICIAIS-LA-G24_AV3.indd 2D3-CIE-F2-2104-V6-INICIAIS-LA-G24_AV3.indd 2 28/08/22 13:3528/08/22 13:35</p><p>2</p><p>D2-CIE-F2-2104-V6-INICIAIS-MP-G24.indd 2D2-CIE-F2-2104-V6-INICIAIS-MP-G24.indd 2 31/08/22 11:2631/08/22 11:26</p><p>Você já percebeu que quando assistimos à televisão</p><p>ou acessamos a internet, entramos em contato com diver-</p><p>sos assuntos sobre saúde, ambiente e novas tecnologias?</p><p>Informações sobre os seres vivos, o Universo, o funciona-</p><p>mento de aparelhos eletrônicos ou mesmo sobre a previsão</p><p>do tempo fazem parte de nosso cotidiano, influenciando-o</p><p>direta ou indiretamente, e estão relacionadas às Ciências</p><p>da Natureza.</p><p>Esta coleção tem o objetivo de despertar sua curio-</p><p>sidade sobre fenômenos que ocorrem em seu cotidiano</p><p>e no planeta, de maneira que você possa fazer pergun-</p><p>tas e se reunir com seus colegas e sua comunidade</p><p>para levantar hipóteses, investigar problemas e propor</p><p>soluções para a construção de um mundo dinâmico e sus-</p><p>tentável para todos.</p><p>Normalmente, damos importância àquilo que conhe-</p><p>cemos melhor e cuidamos daquilo que mais amamos.</p><p>Por isso, querido estudante, esta coleção foi elaborada</p><p>carinhosamente, para que você venha a conhecer mais</p><p>a fundo os componentes, os processos e os fenômenos</p><p>de nosso planeta – um local que precisamos proteger</p><p>para realmente podermos chamar de lar.</p><p>Os autores</p><p>APRESENTAÇÃO</p><p>KU</p><p>ES</p><p>/S</p><p>HU</p><p>TT</p><p>ER</p><p>ST</p><p>OC</p><p>K.</p><p>CO</p><p>M</p><p>D3-CIE-F2-2104-V6-INICIAIS-LA-G24_AV3.indd 3D3-CIE-F2-2104-V6-INICIAIS-LA-G24_AV3.indd 3 28/08/22 13:3528/08/22 13:35</p><p>3</p><p>D2-CIE-F2-2104-V6-INICIAIS-MP-G24.indd 3D2-CIE-F2-2104-V6-INICIAIS-MP-G24.indd 3 31/08/22 11:2631/08/22 11:26</p><p>Abertura</p><p>de Unidade</p><p>Sempre apresenta uma fotogra-</p><p>fia, um pequeno texto e ativida-</p><p>des para despertar seu interesse</p><p>sobre os principais assuntos que</p><p>serão estudados.</p><p>O seu livro está dividido em 8 Unidades, estruturadas da seguinte maneira:</p><p>CONHEÇA SEU LIVRO</p><p>Conteúdo</p><p>Os assuntos são apresenta-</p><p>dos com diversos recursos</p><p>além do texto, como tirinhas,</p><p>fotografias, obras de arte,</p><p>mapas, ilustrações, tabelas</p><p>e gráficos, que auxiliam sua</p><p>leitura, tornando-a mais pra-</p><p>zerosa. Questões presentes</p><p>ao longo do texto vão propor-</p><p>cionar uma troca de expe-</p><p>riências entre você e seus</p><p>colegas e auxiliar na con-</p><p>textualização dos assuntos</p><p>apresentados a partir de si-</p><p>tuações de seu cotidiano.</p><p>#FICA A DICA</p><p>Apresenta dicas de sites que contêm mate-</p><p>riais complementares aos assuntos abor-</p><p>dados nas Unidades. Ao acessá-los, você</p><p>poderá encontrar sugestões para visitas</p><p>virtuais, leituras de textos complementares,</p><p>observação de imagens, vídeos, infográficos</p><p>e interações com simuladores ou jogos.</p><p>1 Observe a situação mostrada na fotografia. Cite al-</p><p>guns elementos presentes no ambiente mostrado.</p><p>2 Que relação pode existir entre a ave e a capivara?</p><p>3 Que relação pode existir entre a luz solar, as plantas</p><p>e a capivara?</p><p>4</p><p>sintético com</p><p>comportamento</p><p>igual ao liberado</p><p>por este animal.</p><p>1. O animal invertebrado conhecido</p><p>como onicóforo libera um material</p><p>gelatinoso e grudento que auxilia</p><p>na captura de suas presas.</p><p>2. Conforme a presa se movimenta</p><p>para tentar se libertar, o material</p><p>endurece formando �os rígidos.</p><p>3. Em contato</p><p>com a água,</p><p>o material volta</p><p>a ser gelatinoso.</p><p>Uma embalagem feita com este material sintético, por exemplo,</p><p>seria rígida durante sua utilização. Seu comportamento em</p><p>contato com a água simpli�caria o processo de reciclagem,</p><p>evitando a retirada de mais recursos do ambiente, e reduziria</p><p>o acúmulo de resíduos na natureza.</p><p>COLETOR SOLAR</p><p>DA ASA DA BORBOLETA</p><p>Outro exemplo de pesquisa biomimética é o</p><p>desenvolvimento de equipamentos que</p><p>captam a energia solar, chamados de células</p><p>solares, feitos com base</p><p>em estruturas presentes nas asas</p><p>de algumas borboletas.</p><p>As escamas presentes nas</p><p>asas dessas borboletas</p><p>apresentam um formato</p><p>que as torna extremamente</p><p>e�cientes na captura do</p><p>calor proveniente dos raios</p><p>solares, permitindo que a</p><p>borboleta se aqueça</p><p>rapidamente quando está</p><p>sob o sol.</p><p>A produção de células solares baseada nessa</p><p>estrutura é mais simples do que aquelas</p><p>usadas atualmente. As células solares são</p><p>dispositivos utilizados para transformar</p><p>a energia do Sol em energia elétrica. Esse tipo</p><p>de ação reduz a necessidade da obtenção de</p><p>outras fontes de energia, como o carvão</p><p>mineral, um recurso não renovável,</p><p>amplamente utilizado no mundo, e que gera</p><p>uma série de problemas no ambiente, como a</p><p>poluição do ar e do solo.</p><p>Borboleta da</p><p>espécie Pachliopta</p><p>aristolochiae.</p><p>• Atividades</p><p>1 O que significa “revolução biomimética”? Explique sua resposta utilizando um dos exemplos</p><p>apresentados no infográfico.</p><p>2 Qual é o benefício ambiental da tecnologia biomimética desenvolvida com base em uma carac-</p><p>terística dos onicóforos, apresentada no infográfico?</p><p>3 Forme dupla com um colega e proponham um material que possa ser desenvolvido com base</p><p>na biomimética. Para auxiliá-los, façam uma pesquisa na internet sobre características exibidas</p><p>por diferentes animais e plantas e selecionem aquela que mais lhes interessar. Montem uma</p><p>apresentação digital ou um vídeo que apresente a proposta da dupla.</p><p>NÃO ESCREVA</p><p>NO LIVRO.</p><p>O desenvolvimento da Ciência e da Tecnologia possibilitou o</p><p>surgimento de novos materiais e produtos. Alguns materiais são ins-</p><p>pirados em estruturas encontradas em seres vivos. Essa tendência tem</p><p>sido chamada, por alguns cientistas, de “revolução biomimética”. O</p><p>nome do termo se refere ao mimetismo, estratégia de sobrevivência</p><p>exibida por alguns seres vivos que “imitam” características de outros</p><p>seres vivos. Vamos conhecer alguns exemplos.</p><p>Natureza que inspira</p><p>O ASSUNTO É...</p><p>Elaborado com base em: SIDDIQUE, Radwanul Hasan et al. Bioinspired phase-separated disordered nanostructures for thin photovoltaic</p><p>absorbers. Science Advances, [s. l.], v. 3, n. 10 p. 1-5, out. 2017.</p><p>AL</p><p>EX</p><p>A</p><p>RG</p><p>OZ</p><p>IN</p><p>O</p><p>Elaborado com base em: BAER, Alexander et al. Mechanoresponsive lipid-</p><p>-protein nanoglobules facilitate reversible fibre formation in velvet worm</p><p>slime. Nature Communications, [s. l.], v. 8, n. 974, p. 1-7, out. 2017.</p><p>Disponível em: https://www.nature.com/articles/s41467-017-01142-x.pdf.</p><p>Acesso em: 12 ago. 2022.</p><p>Resposta pessoal.</p><p>Resposta nas Orientações para o professor.</p><p>Resposta nas Orientações para o professor.</p><p>131130</p><p>D3-CIE-F2-2104-V6-U4-LA-G24_AV3.indd 130-131D3-CIE-F2-2104-V6-U4-LA-G24_AV3.indd 130-131 30/08/22 11:1930/08/22 11:19</p><p>O assunto é...</p><p>Essa seção apresenta temas que se relacio-</p><p>nam de maneira complementar ao conteúdo</p><p>abordado na Unidade, podendo ou não ser</p><p>transversais ou interdisciplinares. A seção pro-</p><p>move a formação de estudantes críticos sobre</p><p>diversos temas de seu cotidiano, mediante a</p><p>construção de argumentos fornecidos pelos</p><p>textos ou por sugestões de pesquisa. Os as-</p><p>suntos podem ser apresentados por meio de</p><p>infográficos, uma linguagem contemporânea</p><p>para a apresentação de informações que tem</p><p>o objetivo de chamar a atenção dos estudan-</p><p>tes. As questões no final da seção exploram o</p><p>conteúdo, possibilitam o trabalho em grupo e</p><p>sugerem assuntos para pesquisas.</p><p>A seguir há sugestões de locais de visita, filmes e livros, com conteúdos</p><p>que contemplam assuntos que você estudou neste livro.</p><p>Visitar</p><p>• Museu de Anatomia Humana Professor</p><p>Alfonso Bovero – USP</p><p>Av. Prof. Lineu Prestes, 2415, Butantã, São</p><p>Paulo (SP). Disponível em: https://museu.</p><p>icb.usp.br/.</p><p>• Museu de Ciências Naturais – UFPR</p><p>Av. Coronel Francisco Heráclito dos Santos,</p><p>100, Curitiba (PR). Disponível em: http://</p><p>www.bio.ufpr.br/portal/mcn/.</p><p>• Museu de Química Professor Athos da</p><p>Silveira Ramos – UFRJ</p><p>Av. Athos da Silveira Ramos, 149, Bloco A,</p><p>7º andar, Centro de Tecnologia, Cidade</p><p>Universitária, Rio de Janeiro (RJ).</p><p>Disponível em: https://museu.iq.ufrj.br/.</p><p>• Monumento Natural Vale</p><p>dos Dinossauros</p><p>Rodovia PB391, s/n Uiraúna, Sousa (PB).</p><p>Disponível em: www.destinoparaiba.</p><p>pb.gov.br/ondeir/sertao-da-paraiba-possui-</p><p>pegadas-de-dinossauros-com-mais-de-</p><p>165-milhoes-de-anos/.</p><p>• Museu de Ciências da Terra – Alexis</p><p>Dorofeef – UFV</p><p>Vila Giannetti, casa 31, Universidade</p><p>Federal de Viçosa, Viçosa (MG). Disponível</p><p>em: https://www.mctad.ufv.br/.</p><p>• Centro de Ciências e Planetário do</p><p>Pará – UEPA</p><p>Rod. Augusto Montenegro, km 3,</p><p>Marambaia, Belém (PA). Disponível em:</p><p>https://paginas.uepa.br/planetario/.</p><p>(Acessos em: 17 jul. 2022.)</p><p>DE APRENDER</p><p>OUTRAS MANEIRAS</p><p>Assistir</p><p>• Divertida Mente, de Peter Docter. Estados Unidos: Disney, 2015. (94 min).</p><p>Riley é uma garota divertida de 11 anos de idade que enfrenta mudanças importantes em</p><p>sua vida. Dentro de seu cérebro, convivem emoções como a Alegria, o Medo, a Raiva, o</p><p>Nojinho e a Tristeza, que influenciam suas atitudes, causando mudanças e confusões.</p><p>• Modo avião, de César Rodrigues. Brasil: Netflix, 2020. (96 min).</p><p>Ana começa a trabalhar como influenciadora digital. Então, para se dedicar inteiramente às</p><p>suas redes sociais, ela larga a faculdade. Por passar tanto tempo no celular compartilhando sua</p><p>vida, seu trabalho começa a se tornar perigoso, até que, certo dia, a jovem sofre um sério</p><p>acidente de carro. Após sua recuperação, sua família decide não lhe entregar seu celular</p><p>e a faz passar um tempo na casa de seu avô, no interior.</p><p>• Vida de inseto, de John Lasseter. Estados Unidos: Disney, 1998. (95 min).</p><p>Flick é uma formiga que vive na colônia chamada Ilha das Formigas. Todos os anos, a</p><p>colônia é obrigada a fornecer parte dos alimentos que seus habitantes colheram a um</p><p>grupo de gafanhotos liderados por Hopper. Mas, ao demonstrar sua última invenção,</p><p>Flick acaba acidentalmente jogando toda a oferta de alimentos daquele ano em um rio.</p><p>Agora, Hopper exige que as formigas lhe deem o dobro de alimento. Como punição, Flick</p><p>é expulso da colônia. Mesmo assim, opta por buscar ajuda de outros insetos para auxiliar</p><p>sua colônia a resolver o problema que ele causou.</p><p>• O Lorax: em busca da trúfula perdida, de Chris Renaud e Kyle Balda. Estados Unidos:</p><p>Universal Pictures, 2012. (86 min).</p><p>Ted é um garoto que vive em uma cidade de plástico. Para impressionar uma garota, ele inicia sua</p><p>busca para encontrar uma trúfula, árvore que foi extinta antes de seu nascimento. Em seu caminho,</p><p>ele encontra um homem que lhe conta a história de como sua ganância colaborou para a destruição</p><p>das trúfulas. Nesta história, você também irá conhecer Lorax, uma criatura preocupada em proteger</p><p>a natureza.</p><p>• Solo fértil, de Josh Tickell e Rebecca Harrell Tickell. Estados Unidos: Netflix, 2020. (84 min).</p><p>O documentário destaca a importância de se adotarem técnicas sustentáveis de uso e manejo</p><p>do solo. Discute, também, os problemas que a agricultura e a pecuária de confinamento causam</p><p>ao solo e à atmosfera, agravando o fenômeno do aquecimento global.</p><p>Ler</p><p>• Superligado, de Cassiana Pizaia, Rima Awada e Rosi Vilas Boas. São</p><p>Paulo: Editora do Brasil, 2016.</p><p>Pedro vive conectado ao celular,</p><p>ao computador e ao videogame e desconec-</p><p>tado do mundo em sua volta, a ponto de deixar de vivenciar momentos simples</p><p>e importantes de sua vida. Esse livro destaca os impactos do uso excessivo da</p><p>tecnologia, alertando para a importância de saber utilizá-la de forma consciente</p><p>e responsável, de modo que a saúde, os relacionamentos e as vivências daqueles</p><p>que a utilizam não sejam prejudicados.</p><p>ED</p><p>IT</p><p>OR</p><p>A</p><p>DO</p><p>B</p><p>RA</p><p>SI</p><p>L</p><p>ED</p><p>IT</p><p>OR</p><p>A</p><p>PA</p><p>ND</p><p>A</p><p>ED</p><p>IT</p><p>OR</p><p>A</p><p>DC</p><p>L</p><p>• Álcool, cigarro e drogas, de Jairo Bouer. São Paulo: Panda, 2005.</p><p>Você sabe quais são os efeitos das drogas no corpo? Como saber se uma</p><p>pessoa apresenta sinais de dependência química? Nesse livro, o psiquiatra</p><p>brasileiro Jairo Bouer discute os tipos de drogas, seus efeitos e seu uso na</p><p>adolescência.</p><p>• Plantando as árvores do Quênia, de Claire A. Nivola. São Paulo: SM, 2015.</p><p>Esse livro conta a história da primeira mulher africana a ganhar o prêmio</p><p>Nobel da Paz: a ambientalista queniana Wangari Maathai (1940-2011). Em</p><p>seu país, ela fundou o Movimento Cinturão Verde Pan-africano, que, com</p><p>a ajuda e a mobilização da população, realizou o plantio de 30 milhões de</p><p>árvores. O prêmio foi recebido em 2004 em razão da sua luta pela proteção</p><p>das florestas.</p><p>• Viagem ao centro da Terra, de Júlio Verne. São Paulo: Principis, 2019.</p><p>Conheça as aventuras do professor Lidenbrock e de seu sobrinho Áxel, que,</p><p>após decifrarem a trilha enigmática de um pergaminho escrito no século XII,</p><p>embarcam em uma aventura ao centro da Terra.</p><p>• A história de um fóssil de dinossauro, de Jacqui Bailey. São Paulo: DCL,</p><p>2008.</p><p>Como um fóssil de dinossauro é formado? Leia esse livro e conheça mais</p><p>detalhes sobre esse processo.</p><p>ED</p><p>IT</p><p>OR</p><p>A</p><p>PR</p><p>IN</p><p>CI</p><p>PI</p><p>S</p><p>ED</p><p>IT</p><p>OR</p><p>A</p><p>SM</p><p>238 239</p><p>D3-CIE-F2-2104-V6-FINAIS-LA-G24_AV3.indd 238-239D3-CIE-F2-2104-V6-FINAIS-LA-G24_AV3.indd 238-239 30/08/22 11:2030/08/22 11:20</p><p>Outras maneiras</p><p>de aprender</p><p>Seção localizada no final do Volume</p><p>que apresenta sugestões de locais</p><p>para visitar, livros e filmes com dife-</p><p>rentes temáticas, todas elas relacio-</p><p>nadas aos conteúdos trabalhados</p><p>no Volume, visando contribuir para</p><p>o aprendizado dos estudantes.</p><p>#FICA A DICA</p><p>Nesse boxe são indicados textos de ampliação de</p><p>conteúdo, visitas virtuais, imagens, infográficos, si-</p><p>muladores, vídeos ou jogos. Essas indicações, para</p><p>acesso dos estudantes, visam ampliar e reforçar o</p><p>conhecimento construído em sala de aula por meio</p><p>da utilização de tecnologias digitais de informação</p><p>e comunicação (TDIC).</p><p>IX</p><p>D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-6-12-G24.indd 9D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-6-12-G24.indd 9 30/08/22 11:2630/08/22 11:26</p><p>[...] agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibi-</p><p>lidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios</p><p>éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.</p><p>BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base.</p><p>Brasília, DF: MEC, 2018. p. 10.</p><p>Nesta obra, valores são trabalhados em atividades e em seções, especialmente, na seção Pense bem.</p><p>TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS (TCTs)</p><p>E O ENSINO DE CIÊNCIAS</p><p>Conforme a BNCC, os 15 temas contemporâneos transversais, ou TCTs, estão distribuídos em seis ma-</p><p>croáreas temáticas:</p><p>PRODUÇÃO DE ANÁLISES CRÍTICAS</p><p>Como já ressaltado neste Manual do professor, estudantes, professores e demais agentes escolares estão</p><p>envolvidos constantemente com inúmeras informações de diferentes naturezas e contextos. É importante que</p><p>todos estejam atentos para analisá-las de forma crítica, posicionando-se de forma fundamentada diante delas.</p><p>Diferentemente do que é dito no senso comum, a análise crítica não se configura como uma busca por</p><p>defeitos ou aspectos negativos daquilo que é examinado. Pelo contrário, ela envolve interpretações, avaliações,</p><p>correlações entre diferentes saberes, reflexões e até o questionamento de valores, ou seja, habilidades de</p><p>ordem cognitiva e socioemocional.</p><p>Para produzir análises críticas, é preciso envolver-se intimamente com o material que será analisado. Faz-se</p><p>importante compreender os objetivos e as intenções do autor durante o desenvolvimento do material, além</p><p>de correlacionar seu conteúdo ao contexto histórico, social, cultural, político e econômico em que foi produzi-</p><p>do. Também é preciso entender o papel que esse material assume nas circunstâncias em que é analisado, bem</p><p>como as implicações que traz a elas. Assim, ampliando-se os sentidos construídos diante da leitura do conteú-</p><p>do de um texto, de uma imagem ou de um áudio, é possível posicionar-se criticamente diante desse material.</p><p>A produção de análises críticas é essencial para solucionar os problemas que cercam as pessoas e para</p><p>tomar decisões nas vivências cotidianas de forma prudente e embasada em princípios éticos e democráticos.</p><p>Por isso, é importante que o processo de escolarização também almeje o desenvolvimento e o exercício do</p><p>pensamento crítico, contribuindo para capacitar os estudantes a analisar e atuar sobre a realidade em que</p><p>vivem e, assim, questioná-la e transformá-la de forma significativa.</p><p>Nesta coleção, são previstas atividades que propiciam aos estudantes exercerem o pensamento crítico</p><p>para se posicionarem diante de diversas situações-problema, estimulando-os a defender pontos de vista que</p><p>promovam sua consciência socioambiental.</p><p>CAPACIDADE ARGUMENTATIVA (ORAL E ESCRITA)</p><p>A formação de indivíduos autônomos, com visão crítica de seu mundo, depende de sua capacidade de</p><p>formular opiniões sobre assuntos cotidianos e temas variados que os cercam. Por isso, a educação deve pro-</p><p>porcionar não somente a aquisição de conhecimento, mas estimular a capacidade de os estudantes exporem</p><p>suas opiniões e formularem argumentos.</p><p>Conforme a competência geral 7 da BNCC, a argumentação deve ser feita:</p><p>[...] com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar</p><p>e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam</p><p>os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em</p><p>âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado</p><p>de si mesmo, dos outros e do planeta.</p><p>BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Brasília, DF: MEC, 2018. p. 9.</p><p>Em uma sociedade livre e democrática, é natural que haja debates sobre os mais variados temas do coti-</p><p>diano, inclusive no âmbito da saúde, da política ou da Ciência. Contudo, para que o debate seja legítimo, é</p><p>necessário que ele seja amparado em argumentos que reflitam a realidade dos indivíduos, de maneira a possibi-</p><p>litar-lhes uma revisão de atitudes e perspectivas do discurso frente ao mundo. Todo argumento, nesse sentido,</p><p>busca encontrar respaldo em dados, teses e fatos a fim de apoiar uma visão da realidade. Se for apenas uma</p><p>opinião, fruto de convicções pessoais desvinculadas de evidências e fatos, então não se trata de argumento.</p><p>Esses temas apresentam características interdisciplinares, pois permeiam todas as áreas de conhecimento</p><p>e devem ser trabalhados de modo transversal e integrado, efetivo e dinâmico. Essa abordagem contem-</p><p>porânea auxilia na aproximação de aspectos práticos que impactam a vida em todas as esferas – pessoal,</p><p>comunitária e global.</p><p>Os conceitos presentes nos temas contemporâneos referem-se a valores básicos da cidadania e trazem à tona</p><p>questões importantes e urgentes da sociedade atual. Assim, devem ser trabalhados de modo coordenado e</p><p>contextualizado, para que os estudantes construam significados, deem sentido àquilo que aprendem e possam</p><p>atuar de modo efetivo no seu cotidiano, com o intuito de atuar na realidade e transformá-la.</p><p>Nesta coleção, os TCTs são trabalhados em diversos momentos: no texto principal, em seções ou em</p><p>atividades. Como exemplo, é possível citar a avaliação dos impactos causados pelas ações do ser humano no</p><p>ambiente em que vive, a reflexão sobre um modo de vida sustentável e possibilidades de atuação em questões</p><p>do cotidiano, como praticar o consumo</p><p>consciente e descartar corretamente resíduos domésticos.</p><p>BRASIL. Ministério da Educação. Temas contemporâneos transversais na BNCC: propostas de</p><p>práticas de implementação. Brasília, DF: MEC, 2019. p. 7. Disponível em: http://basenacionalcomum.</p><p>mec.gov.br/images/implementacao/guia_pratico_temas_contemporaneos.pdf. Acesso em: 14 jun. 2022.</p><p>ECONOMIA</p><p>Trabalho</p><p>Educação financeira</p><p>Educação fiscal</p><p>SAÚDE</p><p>Saúde</p><p>Educação alimentar</p><p>e nutricional</p><p>MEIO AMBIENTE</p><p>Educação ambiental</p><p>Educação para o consumo</p><p>CIDADANIA E CIVISMO</p><p>Vida familiar e social</p><p>Educação para o trânsito</p><p>Educação em direitos humanos</p><p>Direitos da criança e do adolescente</p><p>Processo de envelhecimento,</p><p>respeito e valorização do idoso</p><p>CIÊNCIA E TECNOLOGIA</p><p>Ciência e Tecnologia</p><p>MULTICULTURALISMO</p><p>Diversidade cultural</p><p>Educação para valorização</p><p>do multiculturalismo nas</p><p>matrizes históricas e</p><p>culturais brasileiras</p><p>TEMAS CONTEMPORÂNEOS</p><p>TRANSVERSAIS BNCC</p><p>ED</p><p>IT</p><p>OR</p><p>IA</p><p>D</p><p>E</p><p>AR</p><p>TE</p><p>XXXIV XXXV</p><p>D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-13-55-G24.indd 34-35D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-13-55-G24.indd 34-35 30/08/22 11:2230/08/22 11:22</p><p>[...] agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibi-</p><p>lidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios</p><p>éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.</p><p>BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base.</p><p>Brasília, DF: MEC, 2018. p. 10.</p><p>Nesta obra, valores são trabalhados em atividades e em seções, especialmente, na seção Pense bem.</p><p>TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS (TCTs)</p><p>E O ENSINO DE CIÊNCIAS</p><p>Conforme a BNCC, os 15 temas contemporâneos transversais, ou TCTs, estão distribuídos em seis ma-</p><p>croáreas temáticas:</p><p>PRODUÇÃO DE ANÁLISES CRÍTICAS</p><p>Como já ressaltado neste Manual do professor, estudantes, professores e demais agentes escolares estão</p><p>envolvidos constantemente com inúmeras informações de diferentes naturezas e contextos. É importante que</p><p>todos estejam atentos para analisá-las de forma crítica, posicionando-se de forma fundamentada diante delas.</p><p>Diferentemente do que é dito no senso comum, a análise crítica não se configura como uma busca por</p><p>defeitos ou aspectos negativos daquilo que é examinado. Pelo contrário, ela envolve interpretações, avaliações,</p><p>correlações entre diferentes saberes, reflexões e até o questionamento de valores, ou seja, habilidades de</p><p>ordem cognitiva e socioemocional.</p><p>Para produzir análises críticas, é preciso envolver-se intimamente com o material que será analisado. Faz-se</p><p>importante compreender os objetivos e as intenções do autor durante o desenvolvimento do material, além</p><p>de correlacionar seu conteúdo ao contexto histórico, social, cultural, político e econômico em que foi produzi-</p><p>do. Também é preciso entender o papel que esse material assume nas circunstâncias em que é analisado, bem</p><p>como as implicações que traz a elas. Assim, ampliando-se os sentidos construídos diante da leitura do conteú-</p><p>do de um texto, de uma imagem ou de um áudio, é possível posicionar-se criticamente diante desse material.</p><p>A produção de análises críticas é essencial para solucionar os problemas que cercam as pessoas e para</p><p>tomar decisões nas vivências cotidianas de forma prudente e embasada em princípios éticos e democráticos.</p><p>Por isso, é importante que o processo de escolarização também almeje o desenvolvimento e o exercício do</p><p>pensamento crítico, contribuindo para capacitar os estudantes a analisar e atuar sobre a realidade em que</p><p>vivem e, assim, questioná-la e transformá-la de forma significativa.</p><p>Nesta coleção, são previstas atividades que propiciam aos estudantes exercerem o pensamento crítico</p><p>para se posicionarem diante de diversas situações-problema, estimulando-os a defender pontos de vista que</p><p>promovam sua consciência socioambiental.</p><p>CAPACIDADE ARGUMENTATIVA (ORAL E ESCRITA)</p><p>A formação de indivíduos autônomos, com visão crítica de seu mundo, depende de sua capacidade de</p><p>formular opiniões sobre assuntos cotidianos e temas variados que os cercam. Por isso, a educação deve pro-</p><p>porcionar não somente a aquisição de conhecimento, mas estimular a capacidade de os estudantes exporem</p><p>suas opiniões e formularem argumentos.</p><p>Conforme a competência geral 7 da BNCC, a argumentação deve ser feita:</p><p>[...] com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar</p><p>e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam</p><p>os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em</p><p>âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado</p><p>de si mesmo, dos outros e do planeta.</p><p>BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Brasília, DF: MEC, 2018. p. 9.</p><p>Em uma sociedade livre e democrática, é natural que haja debates sobre os mais variados temas do coti-</p><p>diano, inclusive no âmbito da saúde, da política ou da Ciência. Contudo, para que o debate seja legítimo, é</p><p>necessário que ele seja amparado em argumentos que reflitam a realidade dos indivíduos, de maneira a possibi-</p><p>litar-lhes uma revisão de atitudes e perspectivas do discurso frente ao mundo. Todo argumento, nesse sentido,</p><p>busca encontrar respaldo em dados, teses e fatos a fim de apoiar uma visão da realidade. Se for apenas uma</p><p>opinião, fruto de convicções pessoais desvinculadas de evidências e fatos, então não se trata de argumento.</p><p>Esses temas apresentam características interdisciplinares, pois permeiam todas as áreas de conhecimento</p><p>e devem ser trabalhados de modo transversal e integrado, efetivo e dinâmico. Essa abordagem contem-</p><p>porânea auxilia na aproximação de aspectos práticos que impactam a vida em todas as esferas – pessoal,</p><p>comunitária e global.</p><p>Os conceitos presentes nos temas contemporâneos referem-se a valores básicos da cidadania e trazem à tona</p><p>questões importantes e urgentes da sociedade atual. Assim, devem ser trabalhados de modo coordenado e</p><p>contextualizado, para que os estudantes construam significados, deem sentido àquilo que aprendem e possam</p><p>atuar de modo efetivo no seu cotidiano, com o intuito de atuar na realidade e transformá-la.</p><p>Nesta coleção, os TCTs são trabalhados em diversos momentos: no texto principal, em seções ou em</p><p>atividades. Como exemplo, é possível citar a avaliação dos impactos causados pelas ações do ser humano no</p><p>ambiente em que vive, a reflexão sobre um modo de vida sustentável e possibilidades de atuação em questões</p><p>do cotidiano, como praticar o consumo consciente e descartar corretamente resíduos domésticos.</p><p>BRASIL. Ministério da Educação. Temas contemporâneos transversais na BNCC: propostas de</p><p>práticas de implementação. Brasília, DF: MEC, 2019. p. 7. Disponível em: http://basenacionalcomum.</p><p>mec.gov.br/images/implementacao/guia_pratico_temas_contemporaneos.pdf. Acesso em: 14 jun. 2022.</p><p>ECONOMIA</p><p>Trabalho</p><p>Educação financeira</p><p>Educação fiscal</p><p>SAÚDE</p><p>Saúde</p><p>Educação alimentar</p><p>e nutricional</p><p>MEIO AMBIENTE</p><p>Educação ambiental</p><p>Educação para o consumo</p><p>CIDADANIA E CIVISMO</p><p>Vida familiar e social</p><p>Educação para o trânsito</p><p>Educação em direitos humanos</p><p>Direitos da criança e do adolescente</p><p>Processo de envelhecimento,</p><p>respeito e valorização do idoso</p><p>CIÊNCIA E TECNOLOGIA</p><p>Ciência e Tecnologia</p><p>MULTICULTURALISMO</p><p>Diversidade cultural</p><p>Educação para valorização</p><p>do multiculturalismo nas</p><p>matrizes históricas e</p><p>culturais brasileiras</p><p>TEMAS CONTEMPORÂNEOS</p><p>TRANSVERSAIS BNCC</p><p>ED</p><p>IT</p><p>OR</p><p>IA</p><p>D</p><p>E</p><p>AR</p><p>TE</p><p>XXXIV XXXV</p><p>D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-13-55-G24.indd 34-35D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-13-55-G24.indd 34-35 30/08/22 11:2230/08/22 11:22</p><p>ORIENTAÇÕES GERAIS,</p><p>DIDÁTICAS E</p><p>METODOLÓGICAS</p><p>A primeira parte deste Manual do pro-</p><p>fessor apresenta as orientações ge-</p><p>rais, didáticas e metodológicas para</p><p>aperfeiçoamento e expansão de estu-</p><p>dos sobre a prática docente na área</p><p>de Ciências da Natureza. Além disso,</p><p>apresenta a proposta de organização</p><p>desta coleção.</p><p>Ciência em ação</p><p>Essa seção está presente no final do Volume e compreende atividades que devem ser desenvolvidas em grupo.</p><p>Nessas ati-</p><p>vidades, os estudantes devem procurar soluções para problemas desafiadores, trabalhando com as tendências “faça você</p><p>mesmo”, as competências para o século XXI e as habilidades socioemocionais, com destaque para a investigação, a reflexão,</p><p>a análise crítica, a curiosidade, a criatividade, a liderança e a comunicação. A seção também colabora com o desenvolvimento</p><p>do pensamento computacional e com as habilidades de gestão de tempo, de cooperação e de resolução de problemas, que são</p><p>relacionadas ao mundo do trabalho. Por esses motivos, ela tem como propósito a consolidação de competências gerais, com</p><p>destaque para a competência geral 9, e de competências específicas da área de Ciências da Natureza indicadas pela BNCC.</p><p>A seção é composta de três atividades a se-</p><p>rem desenvolvidas durante o ano, a partir de</p><p>um planejamento prévio. Cada atividade se re-</p><p>laciona com um dos eixos temáticos da BNCC</p><p>para as Ciências da Natureza e traz situações</p><p>contextualizadas para diferentes problemas</p><p>que não têm resposta única ou óbvia. Para</p><p>auxiliar os estudantes no desenvolvimento do</p><p>trabalho, há um roteiro com alguns passos,</p><p>como o estabelecimento de um líder por gru-</p><p>po a cada etapa, que tem como atribuições</p><p>dividir as tarefas, estimular as discussões</p><p>e estabelecer prazos para a entrega final.</p><p>Alternativamente, o trabalho com essa seção</p><p>pode ser desenvolvido no início da Unidade</p><p>e estender-se durante toda a abordagem da</p><p>unidade temática.</p><p>MANUAL DO PROFESSOR</p><p>O Manual do professor está organizado da maneira descrita a seguir.</p><p>CIÊNCIA EM AÇÃO</p><p>• Orientações gerais</p><p>Forme um grupo com, no mínimo, seis integran-</p><p>tes. Para executarem as atividades propostas,</p><p>organizem os membros do grupo conforme as</p><p>orientações a seguir.</p><p>1 Escolham um líder para o grupo. Ele deve acom-</p><p>panhar o cronograma, dividir as tarefas, mediar</p><p>a resolução de conflitos e incentivar os demais.</p><p>ATENÇÃO: a cada atividade, o líder deve ser</p><p>trocado.</p><p>2 Criem um nome e um logotipo para o grupo.</p><p>3 Leiam as informações, procurem prever os</p><p>possíveis problemas e identificar momentos</p><p>em que a atividade pode ser decomposta em</p><p>tarefas menores. Se as tarefas menores forem</p><p>divididas entre os participantes do grupo, a ati-</p><p>vidade pode ser resolvida mais rapidamente.</p><p>Anotem as dúvidas.</p><p>4 Elaborem uma lista de materiais necessários</p><p>para cada atividade.</p><p>5 Ao final de cada etapa, produzam um relatório</p><p>com os materiais e os procedimentos utilizados</p><p>na produção desenvolvida pelo grupo.</p><p>DICA: Registrar as etapas possibilita identi-</p><p>ficar problemas com mais agilidade e achar</p><p>soluções. Algumas soluções podem ser repli-</p><p>cadas mais facilmente quando há um histórico</p><p>registrado.</p><p>6 Com a ajuda do professor, elaborem um cro-</p><p>nograma para a execução das tarefas e para a</p><p>apresentação dos resultados.</p><p>7 A cada atividade, o líder deve organizar uma</p><p>conversa para distribuir as tarefas e definir as</p><p>responsabilidades de cada integrante.</p><p>Atividade 1 • Celebrando a vida</p><p>• Considere que...</p><p>O instituto de pesquisa Inbiocelula estava organizando um evento</p><p>para comemorar seu aniversário de fundação. A diretora enviou um e-mail</p><p>para uma confeitaria, outro para uma consultoria ambiental e o último para</p><p>uma loja de placas.</p><p>Leia, a seguir, os pedidos do instituto a esses estabelecimentos.</p><p>FG</p><p>T</p><p>RA</p><p>DE</p><p>/IS</p><p>TO</p><p>CK</p><p>PH</p><p>OT</p><p>O/</p><p>GE</p><p>TT</p><p>Y</p><p>IM</p><p>AG</p><p>ES</p><p>Os trabalhos em grupo favorecem a mobilização de habilidades como comunicação, gestão de tempo,</p><p>solução de problemas, autoconfiança e cooperação.</p><p>logotipo: símbolo que representa</p><p>uma empresa, instituição ou produto,</p><p>podendo ser formado por uma letra,</p><p>um grupo de letras ou uma imagem.</p><p>Agora, realizem as propostas relacionadas às situações apresentadas. Leiam de novo</p><p>as informações contidas nas situações, identifiquem cada pedido detalhadamente e anotem</p><p>as dúvidas. Elaborem uma resposta a ser enviada ao instituto Inbiocelula por cada esta-</p><p>belecimento, contendo um projeto ilustrado para cada pedido. Por último, façam um</p><p>levantamento dos materiais e dos procedimentos necessários para a execução de cada</p><p>atividade.</p><p>Mover paraEsvaziar pasta Marcar todos</p><p>Itens enviados</p><p>90 anos 1972 - 2022</p><p>90 anos 1972 - 2022</p><p>90 anos 1972 - 2022</p><p>Prezada confeitaria MONTESAUDÁVEL,</p><p>Nosso Instituto de Biologia Celular (Inbiocelula) está completando 50 anos. Vamos realizar uma comemoração para celebrar o</p><p>momento e gostaríamos de encomendar um bolo que nos representasse. Pensamos em um bolo no formato de uma célula do</p><p>corpo humano, no qual seja possível identificar suas estruturas básicas. Cientes da qualidade de vosso produto, estamos ansiosos</p><p>para experimentar o bolo.</p><p>Atenciosamente,</p><p>Ana Silva</p><p>Diretora do Inbiocelula.</p><p>Prezada empresa VERDE AMBNATU,</p><p>Nosso Instituto de Biologia Celular (Inbiocelula) está completando 50 anos. Para celebrar o aniversário, vamos realizar uma</p><p>comemoração e, durante o evento, iremos distribuir panfletos informativos para os convidados. Entre nossas preocupações estão as</p><p>questões ambientais, por isso, gostaríamos de encomendar panfletos que abordassem o tema "Cuidados com o nosso</p><p>ecossistema". O panfleto precisa ser feito em papel reciclado e explicar o que é um ecossistema e quais características o</p><p>ecossistema de nossa região apresenta, além de sugestões de atitudes para sua preservação. Qualquer dúvida, estamos à disposição.</p><p>Atenciosamente,</p><p>Ana Silva</p><p>Diretora do Inbiocelula.</p><p>Prezada loja TUDO ARTEMPLACA,</p><p>Nosso Instituto de Biologia Celular (Inbiocelula) está completando 50 anos. Para celebrar o aniversário, vamos realizar uma</p><p>comemoração simples. Nesse evento, teremos entre nossos convidados um grupo de estudantes com deficiência visual. Durante</p><p>a comemoração, serão servidos um bolo e diferentes sucos naturais. Para facilitar a identificação do sabor pelo grupo de estudantes,</p><p>gostaríamos de solicitar a encomenda de placas de identificação em braille para os itens: bolo de chocolate, suco de laranja e</p><p>suco de maracujá. Qualquer dúvida, estamos à disposição.</p><p>Atenciosamente,</p><p>Ana Silva</p><p>Diretora do Inbiocelula.</p><p>Mover paraEsvaziar pasta Marcar todos</p><p>Itens enviados</p><p>90 anos 1972 - 2022</p><p>90 anos 1972 - 2022</p><p>90 anos 1972 - 2022</p><p>Mover paraEsvaziar pasta Marcar todos</p><p>Itens enviados</p><p>90 anos 1972 - 2022</p><p>90 anos 1972 - 2022</p><p>90 anos 1972 - 2022</p><p>Mover paraEsvaziar pasta Marcar todos</p><p>Itens enviados</p><p>90 anos 1972 - 2022</p><p>90 anos 1972 - 2022</p><p>90 anos 1972 - 2022</p><p>BE</p><p>NT</p><p>IN</p><p>HO</p><p>235234</p><p>D3-CIE-F2-2104-V6-FINAIS-LA-G24_AV3.indd 234-235D3-CIE-F2-2104-V6-FINAIS-LA-G24_AV3.indd 234-235 30/08/22 11:2130/08/22 11:21</p><p>X</p><p>D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-6-12-G24.indd 10D2-CIE-F2-2104-V6-MPG-MP-6-12-G24.indd 10 30/08/22 11:2630/08/22 11:26</p><p>ORIENTAÇÕES</p><p>DIDÁTICAS</p><p>1. CARACTERÍSTICAS</p><p>GERAIS DOS SERES VIVOS</p><p>Fazer uma breve contextuali-</p><p>zação sobre a diversidade de se-</p><p>res vivos. Pode-se comentar que</p><p>conhecer o número de espécies</p><p>existentes no planeta com clare-</p><p>za é uma tarefa extremamente</p><p>difícil, considerando que boa</p><p>parte delas ainda não foi formal-</p><p>mente descrita. Nesse sentido, os</p><p>estudos tratam de estimativas.</p><p>Diferentes estudos foram realiza-</p><p>dos nos últimos anos com o obje-</p><p>tivo de estimar esse número.</p><p>Um deles foi publicado em</p><p>2011, no periódico Ploss Biology</p><p>por Mora e colaboradores, e</p><p>apontou para a existência es-</p><p>timada de 8,7 milhões de es-</p><p>pécies eucariontes no mundo</p><p>(a estimativa da quantidade de</p><p>espécies procariontes não pode</p><p>ser feita por causa do padrão de</p><p>dados disponíveis para o gru-</p><p>po e da metodologia realizada).</p><p>Esse estudo, publicado em in-</p><p>glês, está disponível em: https://</p><p>journals.plos.org/plosbiology/</p><p>article/file?id=10.1371/journal.</p><p>pbio.1001127&type=printable.</p><p>Acesso em: 29 jul. 2022.</p><p>Outro estudo mais recente,</p><p>publicado em 2017 no periódico</p><p>The Quarterly Review of Biology</p><p>por Larsen e colaboradores, trou-</p><p>xe novas estimativas, apontando</p><p>para a existência de, pelo menos,</p><p>1 a 6 bilhões de seres vivos (proca-</p><p>riontes e eucariontes) no planeta,</p><p>sendo esse intervalo relacionado</p><p>às previsões feitas em diferentes</p>

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