Prévia do material em texto
Ciências ANO 4 Ensino Fundamental Anos Iniciais Ciências da Natureza Manual do Professor Denise Bigaiski Lilian Sourient PN LD 20 23 • O BJ ET O 1 CÓDIG O D A C OLE ÇÃO 01 07 P2 30 10 12 07 03 0 MAT ER IA L D E D IVU LG AÇ ÃO • V ER SÃ O SU BM ET ID A À AV ALIA ÇÃ O Manual do Professor CIÊNCIAS 1a EDIÇÃO SÃO PAULO, 2021 ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS CIÊNCIAS DA NATUREZA ANO 4 Denise Bigaiski � Licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) � Pós-graduada em Magistério Superior e Aprendizagem Ativa – Área de Educação � Professora do Ensino Fundamental Lilian Sourient � Licenciada em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) � Professora do Ensino Fundamental Manual do Professor Manual do Professor Índices para catálogo sistemático: 1. Ciências : Ensino fundamental 372.35 Cibele Maria Dias - Bibliotecária - CRB-8/9427 Rua Conselheiro Nébias, 887 – São Paulo/SP – CEP 01203-001 Fone: +55 11 3226-0211 www.editoradobrasil.com.br Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) © Editora do Brasil S.A., 2021 Todos os direitos reservados Direção-geral: Vicente Tortamano Avanso Diretoria editorial: Felipe Ramos Poletti Gerência editorial de conteúdo didático: Erika Caldin Gerência editorial de produção e design: Ulisses Pires Supervisão de artes: Andrea Melo Supervisão de editoração: Abdonildo José de Lima Santos Supervisão de revisão: Dora Helena Feres Supervisão de iconografia: Léo Burgos Supervisão de digital: Ethel Shuña Queiroz Supervisão de controle de processos editoriais: Roseli Said Supervisão de direitos autorais: Marilisa Bertolone Mendes Licenciamentos de textos: Cinthya Utiyama, Jennifer Xavier, Paula Harue Tozaki e Renata Garbellini Controle de processos editoriais: Bruna Alves, Carlos Nunes, Rita Poliane, Terezinha de Fátima Oliveira e Valeria Alves 1a edição, 2021 Akpalô é uma palavra de origem africana que significa “contador de histórias, aquele que guarda e transmite a memória do seu povo”. Concepção, desenvolvimento e produção: Triolet Editorial & Publicações Diretoria executiva: Angélica Pizzutto Pozzani Gerência editorial: Denise Pizzutto Coordenação editorial: Carmen Lucia Ferrari Edição de texto: Ariel Rodrigues Cardoso, Dino Santesso Gabrielli Assistente editorial: Mathias Biscardi Rodrigues Preparação e revisão de texto: Veridiana Cunha (coord.), Amanda Maiara, Ana Cristina Garcia, Arnaldo Arruda, Beatriz Carneiro Brenda Morais, Bruna Paixão, Caroline Bigaiski, Célia Carvalho, Daniela Pita, Elani Souza, Érika Finati, Gloria Cunha, Helaine Albuquerque, Hires Héglan, Janaína Mello, Luciana Moreira, Luciene Perez, Malvina Tomaz, Márcia Leme, Márcia Nunes, Maria Luiza Simões, Mariana Góis, Míriam dos Santos, Nayra Simões, Nelson Camargo, Patricia Cordeiro, Renata Tavares, Roseli Simões, Simone Garcia, Thais Nacif, Vânia Bruno, Vinicius Oliveira Coordenação de arte e produção: Daniela Fogaça Salvador, Wilson Santos Edição de arte e diagramação: Wilson Santos, Vivian Santos Projeto gráfico (miolo e capa): Caronte Design Design gráfico: Renato Silva Capa: Laerte Silvino Ilustrações: Christiane S. Messias, Dawidson França, Ilustra Cartoon, Isabel Pardal, João P. Mazzoco, Karina Faria, Lápis Mágico, Luciano Veronezi, Luís Moura, Mauro Salgadora Michel Borges, Paulo César Pereira, Rafael Herrera, Reinaldo Vignati, Ricardo Merli, Robson Olivieri Silva, Studio Caparroz Vagner Coelho Iconografia: Daniela Baraúna, Ênio Lopes, Pamela Rosa, Tatiana Lubarino Bigaiski, Denise Novo akpalô ciências, 4º ano / Denise Bigaiski, Lilian Sourient. -- 1. ed. -- São Paulo : Editora do Brasil, 2021. -- (Novo akpalô ciências) ISBN 978-65-5817-781-4 (aluno) ISBN 978-65-5817-782-1 (professor) 1. Ciências (Ensino fundamental) I. Sourient, Lilian. II. Título. III. Série. 21-71689 CDD-372.35 APRESENTAÇÃO Esta coleção foi formulada para atender, de maneira ampla, às necessidades do pro- fessor e servir como recurso de apoio nas variadas etapas do trabalho pedagógico, como planejamento, organização, sequenciamento de conteúdos e avaliação da aprendizagem dos estudantes. Está em consonância com a Base Nacional Comum Curricular – BNCC – que norteia os currículos dos sistemas e redes de ensino no âmbito federal, estadual e municipal; e com a Política Nacional de Alfabetização – PNA – que objetiva melhorar a qualidade da alfabetiza- ção e combater o analfabetismo absoluto e funcional em todo o território nacional. Para uma abordagem condizente com a BNCC, os conteúdos são apresentados conforme uma progressão, de acordo com unidades temáticas, objetos de conhecimento e habilidades a serem desenvolvidas a cada ano. A obra aborda, sob uma perspectiva transversal e integradora, temas relacionados ao respeito às diferenças, aos direitos humanos, à tecnologia, à solidariedade, ao consu- mo consciente, à conservação do ambiente, entre outras temáticas relacionadas à vida contemporânea. A importância de formar estudantes conscientes, preparados e participativos na socieda- de leva-nos a apresentar livros que sejam, para professores e estudantes, um recurso didáti- co com conteúdo relevante para as práticas sociais contemporâneas. Sempre que possível, as atividades didáticas possibilitam a apropriação sistematizada do conhecimento, levam em conta os diferentes contextos socioculturais dos estudantes e conectam o conhecimento escolar com o conhecimento cotidiano. Esperamos que a coleção seja uma ferramenta eficaz para facilitar e aperfeiçoar o trabalho docente, e que este Manual do Professor contribua para uma melhor utilização do livro didático. As autoras Sumário IV ESTRUTURA DA COLEÇÃO V Organização geral da coleção V Manual do Professor VI PRESSUPOSTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS VII CONCEPÇÕES TEÓRICAS NA COLEÇÃO E ALFABETIZAÇÃO VIII Componentes da PNA na coleção IX PROCESSOS DE AVALIAÇÃO IX Avaliação diagnóstica IX Avaliação formativa X Avaliação somativa ou de resultados XI Possibilidades de ação XI PROGRESSÃO DE APRENDIZAGEM XII QUADRO DE HABILIDADES XV Categorias da BNCC e habilidades do 4o ano XV Unidades temáticas, objetos de conhecimento e habilidades do 4o ano do Ensino Fundamental XV SUGESTÃO DE PLANEJAMENTO ANUAL XVI COMPETÊNCIAS DA BNCC XX REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS XXI V ESTRUTURA DA COLEÇÃO Organização geral da coleção A coleção é composta de cinco livros para o estudante, do 1º ao 5 anos, e cinco Manuais do Professor, com conteúdos específicos para cada ano. Cada Livro do Estudante está orga- nizado em tópicos e seções, que constituem ferramentas para auxiliar o professor na organização do trabalho pedagógico. Vamos conhecê-las. Abertura de unidade Página dupla, composta de ilustrações ou fotografias, apre- senta questões orais que levam o estudante a analisar as imagens com temáticas que serão apresentadas na unidade e a verificar conhecimentos. Abertura de capítulo Na abertura de cada capítulo são utilizadas diferentes es- tratégias para despertar a curiosidade, verificar conhecimentos prévios ou contextualizar temas que serão abordados. Também são apresentados para o estudante os objetivos do capítulo. Um pouco mais sobre Apresenta textos complementares, seguidos de atividades, que aprofundam ou complementam um conteúdo. Glossário Apresenta a definição de termos pouco comuns ou desco- nhecidos para os estudantes, para ampliar o vocabulário. Atividades Oferece atividades variadas, relacionadas ao conteúdo, à interpretação e à produção para serem realizadas individu- almente ou em grupos. Algumas delas são sugeridas para a avaliação formativa ou indicadas para casa. Na prática Atividades práticas e dinâmicas, em que o estudante ma- nipulará materiais e recortará, desenhará, pintará e construirá modelos, além de pesquisar, fazer visitas externas ou trabalhos de campo. Na prática – experimento Apresenta experimentos de execuçãosimples, com ma- teriais acessíveis e etapas claras para sistematização das ob- servações e investigações feitas. As atividades estão ligadas ao fazer científico e geralmente contemplam algumas de suas etapas, como formular questões sobre os fenômenos, elaborar hipóteses, investigar, obter resultados experimentais e chegar a uma conclusão, que aceite ou refute explicações iniciais. Chamando para o debate Apresenta temas que proporcionam momentos de diálogo e reflexão sobre ações que afetam a sociedade. Envolve atitudes como ouvir, expressar opinião, respeitar diferenças – “olhar a situação com os olhos dos outros” –, argumentar com base em evidências e desenvolver o senso crítico, a autonomia e a responsabilidade. Cultura digital Utiliza tecnologias digitais para que os estudantes possam se comunicar, acessar, pesquisar e produzir informações e conhecimentos. Como eu vejo Seção em página dupla com linguagem variada, abrange temas que propiciam reflexão do estudante sobre princípios éticos, democráticos e inclusivos. Como eu transformo De caráter interdisciplinar, complementa a seção Como eu vejo, e possibilita práticas reflexivas e ações voltadas para a cidadania. Hora da leitura Oferece aos estudantes uma oportunidade de interagir com textos de diferentes gêneros relacionados com o componente curricular Ciências. É acompanhada de atividades que contri- buem para o desenvolvimento de aspectos como fluência em leitura oral, compreensão de textos e produção de escrita. Ciências em ação! Apresenta entrevistas com o objetivo de evidenciar ao estu- dante formas de utilização do conhecimento científico na vida social. Esta seção também pode abordar temas de relevância nacional e mundial. Nesta unidade vimos Retoma os principais conceitos e conteúdos trabalhados ao longo da unidade. Finaliza com questões que possibilitam verificar o entendimento do estudante sobre temas estudados. VI Temas em estudo: apresentação dos temas da unidade com base nos conteú- dos selecionados. Orientações: encaminhamentos relacionados aos conteúdos e às atividades estudadas além de orientações sobre alfabetização, citação de competências gerais trabalha- das na página, entre outros. Referência bibliográfica complementar: traz indicações de leituras relacionadas ao tema que está sendo abordado. Roteiro de aula: roteiro com sugestão para o desenvolvimento da aula de uma página ou seção do livro. Atividade complementar: pode ser encaminhada como complemento ou como ampliação de abordagens feitas no Livro do Estudante. Para ir mais longe Apresenta sugestões de livros, filmes e sites, além de vi- sitas a museus e parques. São indicações que pretendem aprofundar o diálogo com o tema da unidade. Encartes No final do Livro do Estudante dos volumes 1, 2 e 3 é possível encontrar o material para recorte que será utilizado em algumas atividades. Ícones Os seguintes ícones podem ser encontrados ao longo do material. 9 Atividade oral – indica que a resposta oral é a mais adequa- da para a atividade. 9 Miniaturas – informa a dimensão média (altura ou compri- mento) do ser vivo representado na fotografia. 2 cm 2 m 9 Olho vivo – traz dicas e sugestões, chama a atenção para aspectos necessários ao que será elaborado e estimula o cuidado na realização do que se pede, além de complemen- tar o assunto abordado. Atenção: quando observar o céu durante o dia, nunca olhe diretamente para o Sol, pois pode fazer mal a seus olhos e prejudicar sua visão. OLHO VIVO Manual do Professor O Manual do Professor impresso apresenta uma estrutura que possibilita visualizar a reprodução do Livro do Estudante em ta- manho reduzido na parte central das páginas espelhadas e, nas laterais e na parte inferior, o conteúdo específico para o professor. Veja a seguir as seções que o Manual apresenta: ATIVIDADE ORAL Objetivos do capítulo: apresen- tação dos principais objetivos do capítulo com base nos conteúdos selecionados e nas habilidades propostas pela BNCC. Desenvolvendo habilidades: explicita a relação entre os conteúdos propostos e as habilidades previstas na BNCC. Respostas: traz as respostas para o professor que não estão no corpo do Livro do Estudante. Dicas de organização: orientações para que o professor possa se pre- parar com antecedên- cia para a realização de certas atividades. Olhar interdisciplinar: proposta de abordagem interdisciplinar suscitada por algum conteúdo do Livro do Estudante. 70 Temas em estudo 9 Características de materiais quanto a cor, transparên cia, resistência, dureza e flexibilidade. 9 Algumas funções (usos) dos objetos. 9 Descarte de resíduos sóli dos e poluição do ambiente. 9 Reutilização e reciclagem de materiais. Esta unidade trabalha as competências específicas de Ciências da Natureza 2, 3, 5 e 8. Competência específica 2 de Ciências da Natureza: Os encaminhamentos desta unidade contribuem para a compreensão de conceitos fundamentais e estruturas explicativas das Ciências da Natureza. Competência específica 3 de Ciências da Natureza: Os textos e as atividades desta unidade contribuem para que o estudante possa compre ender características e fenô menos relativos ao mundo natural. Competência específica 5 de Ciências da Natureza: Os encaminhamentos desta unidade instrumentalizam o estudante para a construção de argumentos a respeito da consciência socioambiental. Competência específica 8 de Ciências da Natureza: Os textos e as atividades desta unidade incentivam os estudantes a agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e de terminação diante de questões socioambientais. Orientações Peça aos estudantes que observem a imagem de abertura da unidade. Pergunte a eles: “O que as pessoas estão fazendo?” e “Você participa de situações como essas?”. A interpretação da cena está associada às experiências de cada um deles. Ela mostra uma mesa de refeição com variedade de alimentos e pessoas se alimentando. Há adultos, uma mulher idosa e crianças, sugerindo uma composição familiar. Os estudantes podem dizer que, na casa deles, comem na cozinha, pois não há mesa para refeições na sala. Explique a eles que existem muitas diferenças na organização e divisão dos espaços das casas e, geralmente, elas se devem a preferências e hábitos das pessoas; uma casa com sala de jantar não é melhor ou pior que uma em que as refeições ocorram na cozinha. 70 MATERIAIS NO DIA A DIA UN IDADE 4 7170 FA BI AN A SA LO M ÃO 71 Orientações As questões introduzem e contextualizam assuntos da unidade, auxiliando no le vantamento do conhecimento prévio dos estudantes. Com essas informações, é possível planejar melhor o trabalho pe dagógico, dando atenção es pecial aos temas que são mais difíceis para eles. Portanto, tome nota dos aspectos mais relevantes dessa conversa. Incentive os estudantes a escrever, em uma folha avulsa, uma lista dos objetos que en contraram na imagem. Ao final da unidade, trabalhe as listas com eles, para que avaliem a própria aprendizagem. Respostas ✦ Resposta pessoal. Espera se que o estudante reco nheça o ambiente como uma sala de jantar em que a família está reunida para fazer a refeição. ✦ Resposta pessoal. Espera se que nomeiem, entre outros, mesa, cadeiras, pratos, talheres, piso, por ta, copos, jarra de suco, vaso de planta, abajur, armário, óculos, sapatos, roupas e toalha, e citem a utilidade desses objetos. ✦ Resposta pessoal. Objeto de metal: talher; objeto de tecido: peça de vestuário ou toalha. Pode haver di ficuldade para responder se a toalha e os talheres poderiam ser feitos de outros materiais. Incentive os a refletir e responder. A toalha de tecido poderia ser de plástico; os talheres de metal também pode riam ser de plástico. Um exemplo de objeto que pode ser feito de materiais diferentes é a panela:de barro e de alumínio. Dicas para a organização 9 Providencie antecipadamente os materiais para as atividades práticas das páginas 72, 74, 75 e 83. 9 Faça uma leitura prévia dos procedimentos das seções Na prática (páginas 74, 75 e 83) e Como eu transformo (página 88). 9 Conte aos responsáveis e oriente os estudantes a trazer o material escolar que eles não estiverem mais usando e compartilhar com os colegas, conforme orientado na atividade da página 88. 9 A leitura prévia da seção Para ir mais longe (página 91) contribuirá para inserir as atividades suge ridas no planejamento das aulas. Isso permitirá antecipar ações, como o agendamento, caso realize com a turma uma visita ao museu. 717170 9 QUE AMBIENTE ESTA IMAGEM MOSTRA? 9 QUE OBJETOS VOCÊ VÊ? PARA QUE ELES SERVEM? 9 LOCALIZE UM OBJETO QUE GERALMENTE É FEITO DE METAL E OUTRO, DE TECIDO. ELES PODERIAM SER FEITOS DE OUTROS MATERIAIS? ATIVIDADE ORAL ATIVIDADE ORAL ATIVIDADE ORAL 40 Orientações 1. Leia o enunciado com os estudantes e oriente -os a fazer a atividade indivi- dualmente. Esclareça que o consumo excessivo de qualquer alimento pode prejudicar a saúde, mas ressalte que refrigeran- tes, doces, embutidos e frituras causam proble- mas de saúde em razão do excesso de sal, gordu- ras e açúcares, portanto são alimentos que devem ser evitados. 2. Escreva uma lista na lousa com o nome das frutas que os estudantes devem trazer e, se possível, o desenho de cada uma delas ao lado da palavra, para facilitar a identificação. Assim, eles podem verificar as frutas que escolheram e copiar o nome delas, o que con- tribui para a alfabetização e o desenvolvimento do vocabulário, de acordo com a PNA. Destaque a importância do consumo de frutas variadas, pois cada uma tem vitaminas que auxiliam e fortalecem determinada parte do or- ganismo. Olhar interdisciplinar Matemática Elabore uma lista com as frutas preferidas dos estudantes. Faça uma tabela na lousa e escreva na primeira coluna o nome das frutas que eles forem dizendo. Na segunda coluna marque com um traço (I) toda vez que a mesma fruta for mencionada. Depois, com a ajuda dos estudantes, conte e determine as três ou cinco frutas mais apreciadas pela turma, contemplando a habilidade EF01MA21. 40 ATIVIDADES 40 1 AJUDE A MENINA A PREPARAR O PRATO PARA ALMOÇAR. PASSE SOMENTE PELO CAMINHO EM QUE HÁ ALIMENTOS SAUDÁVEIS. REFRIGERANTES, DOCES E FRITURAS NÃO FAZEM BEM À SAÚDE, POR ISSO DEVEM SER EVITADOS. 2 VAMOS PREPARAR UMA DELICIOSA SALADA DE FRUTAS? COMBINE COM O PROFESSOR E OS COLEGAS E FAÇA ASSIM: ● TRAGA PARA A SALA DE AULA UMA FRUTA QUE SEJA FÁCIL DE ENCONTRAR ONDE VOCÊ MORA; ● O PROFESSOR CORTARÁ AS FRUTAS, E VOCÊ E OS COLEGAS VÃO MISTURÁ-LAS EM UMA VASILHA. HUM... DEPOIS É SÓ COMER! DA YA N E RA VE N 13 Roteiro de aula Leia os procedimentos para os estudantes, certificando ‑se de que todos os entenderam. Oriente ‑os a se organiza‑ rem livremente em duplas e entregue duas folhas de papel grande e marcadores a cada dupla. Escolha um espaço na es‑ cola suficientemente grande para que todas as duplas façam a atividade simul ta neamente. Oriente cada estudante a fi‑ car deitado e imóvel enquanto o colega estiver contornando o corpo dele, para facilitar o tra‑ balho e evitar que se machu‑ quem. Ao finalizarem, peça que troquem de posição e função. Identifique cada desenho com o nome do estudante. Peça a eles que comparem os tama‑ nhos e as formas de braços, pernas, cabeça, tórax (peito) e abdome (barriga) dos dois desenhos. Guarde os desenhos dos estudantes, pois eles po‑ derão ser utilizados mais tarde. Veja nas orientações da página 15 deste Manual, a atividade sugerida. Para finalizar solicite aos estudantes que respondam às questões da página. Desenvolvendo habilidades EF01CI04 Ao realizar esta atividade, os estudantes per‑ cebem que as pessoas apre‑ sentam diferentes caracterís‑ ticas físicas entre si (altura, peso, entre outras). Atividade complementar Peça aos estudantes que, de pé, encostem o corpo na parede. Depois, corte um pedaço de barbante com comprimento igual à altura de cada um deles. Fixe os barbantes na parede, sem identificá ‑los, para que percebam as diferentes alturas entre eles. 12 1 NOSSO CORPO ATIVIDADE ORAL O CORPO EM MOVIMENTO CANTE A MÚSICA E DANCE COM OS COLEGAS. FUI AO MERCADO FUI AO MERCADO COMPRAR CAFÉ VEIO A FORMIGUINHA E PICOU MEU PÉ E EU SACUDI, SACUDI, SACUDI, MAS A FORMIGUINHA NÃO PARAVA DE SUBIR [...] FUI AO MERCADO COMPRAR MAMÃO VEIO A FORMIGUINHA E PICOU A MINHA MÃO E EU SACUDI, SACUDI, SACUDI, MAS A FORMIGUINHA NÃO PARAVA DE SUBIR [...] DOMÍNIO PÚBLICO. 1 LOCALIZE NO TEXTO AS PARTES DO CORPO CITADAS NA MÚSICA E CIRCULE-AS. 2 LIGUE AS PALAVRAS CIRCULADAS COM A RESPECTIVA PARTE DO CORPO. 3 VAMOS IDENTIFICAR ALGUMAS RIMAS? AS RIMAS ACONTECEM QUANDO DUAS PALAVRAS TERMINAM COM SONS PARECIDOS, COMO CAFÉ E PÉ. QUE OUTRA RIMA VOCÊ CONSEGUE IDENTIFICAR NA LETRA DA MÚSICA? NESTE CAPÍTULO VOCÊ VAI... ● CONHECER PARTES DO CORPO HUMANO E SUAS FUNÇÕES. Mamão e mão. DA YA N E RA VE N 1212 NA PRÁTICA 13 1. FORME DUPLA COM UM COLEGA. O PROFESSOR ENTREGARÁ A CADA DUPLA DUAS FOLHAS GRANDES DE PAPEL. 2. AFIXEM O PAPEL NO CHÃO COM FITA ADESIVA. 3. UM DE VOCÊS VAI SE DEITAR SOBRE O PAPEL. O OUTRO DEVE CONTORNAR O CORPO DE QUEM DEITOU COM LÁPIS DE COR, CANETA HIDROGRÁFICA OU GIZ DE CERA. DEPOIS INVERTAM AS POSIÇÕES. 4. COMPLETEM O TRABALHO DESENHANDO E PINTANDO NO PAPEL DETALHES DO PRÓPRIO CORPO, COMO CABELOS, OLHOS, NARIZ. 5. COM A AJUDA DO PROFESSOR, RECORTEM O CONTORNO DO CORPO. 6. AGORA, INDIVIDUALMENTE, COMPARE O DESENHO DO CONTORNO DE SEU CORPO COM OS DOS COLEGAS. RESPONDA ÀS QUESTÕES. 1 O QUE O DESENHO DO CONTORNO DO CORPO DE VOCÊS TEM EM COMUM? 2 TODOS VOCÊS TÊM A MESMA ALTURA? PARA RESPONDER, MARQUE UM X NO QUADRINHO. Resposta pessoal. SIM. NÃO. 3 QUAIS COLEGAS TÊM A MESMA ALTURA? Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes percebam a presença de partes comuns, como pernas, braços, cabeça, peito, barriga, mãos e pés. Resposta pessoal. FE RN AN DO F AV O RE TT O /C RI AR IM AG EM PARA FACILITAR O DESENHO, VOCÊ PODE FIXAR O PAPEL NO CHÃO COM FITA ADESIVA, ANTES DE SE DEITAR SOBRE ELE. ATIVIDADE ORAL ATIVIDADE ORAL 18 Objetivos do capítulo 9 Comparar características físicas entre os colegas. 9 Reconhecer e valorizar as diferenças entre as pessoas. 9 Respeitar, valorizar e acei‑ tar as individualidades. Orientações Durante a atividade, chame a atenção dos estudantes para o respeito à diversidade de gostos e preferências. Estabeleça uma ordem entre eles para que, sequen‑ cialmente e com mímica, ex‑ pressem seus gostos e pre‑ ferências. Deixe bem claro que devem seguir as regras: é proibido falar e usar objetos. O espaço da sala de aula deve ficar disponível para as expres‑ sões corpóreas e movimenta‑ ções necessárias. O clima de brincadeira e descontração deve permear a atividade. Faça com eles uma lista de palavras com gostos se‑ melhantes e outra com gostos diferentes. No final, organize uma roda de conversa com os estudan‑ tes sentados no chão, de modo que se sintam à vontade para falar de suas preferências. É importante que eles come‑ cem a desenvolver pequenas atitudes de acolhimento e de respeito ao outro e que apren‑ dam que podem não gostar das mesmas coisas, mas isso não impede que continuem gostando do colega. Ressalte o respeito às di‑ ferenças, mas não deixe de salientar que temos todos os mesmos direitos. Orientações A percepção das inúmeras diferenças entre as pessoas fica muito evidente no desenvolvimento da competência de se expressar livremente sobre gostos e preferências pessoais. Assim, o uso de diver‑ sas formas de linguagem – seja verbal (oral e escrita), corporal (mímica), artística etc., em função das individualidades – facilita essa constatação. Explore situações comoa desta página para promover o compartilhamento de informações, experiências, ideias e sentimentos em um contexto que valoriza as diferenças e leva ao entendimento mútuo. 18 SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS AS PESSOAS PODEM TER CARACTERÍSTICAS FÍSICAS PARECIDAS OU DIFERENTES. PODEM TAMBÉM TER GOSTOS E PREFERÊNCIAS SEMELHANTES OU DIFERENTES. SOMOS IGUAIS E DIFERENTES NESTE CAPÍTULO VOCÊ VAI... ● PERCEBER SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS ENTRE AS PESSOAS. 2 ID EÁ RI O L AB 1 DE QUE CADA CRIANÇA DA IMAGEM GOSTA DE BRINCAR? 2 E VOCÊ, O QUE MAIS GOSTA DE FAZER? USE MÍMICA PARA MOSTRAR AOS COLEGAS. 3 SEU GOSTO É O MESMO QUE O DE SEUS COLEGAS? 4 JUNTOS, COMPAREM AS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DE VOCÊS, COMO COR DE CABELO, DE OLHOS E PELE. O QUE HÁ DE IGUAL E O QUE HÁ DE DIFERENTE? De gangorra, bicicleta e carrinho de rolimã. Resposta pessoal. Resposta pessoal. Resposta pessoal. ATIVIDADE ORAL ATIVIDADE ORAL ATIVIDADE ORAL ATIVIDADE ORAL 1818 81 Orientações Leia o texto com os es tudantes. Em seguida, tra balhe com eles o glossário, que auxilia na ampliação do vocabulário e na compreen são de textos, envolvendo aspectos da PNA. Ajudeos a compreender a diferença entre material reutilizável e material reciclável. Para ser reciclado, o ma terial deve ir para uma fábri ca para ser transformado em outro produto. Ao corrigir a atividade, cer tifiquese de que os estudan tes identificaram os objetos reconhecendo de que material são feitos e ligandoos à lixeira correspondente. É importante que o estu dante perceba que suas ações geram consequências e essas podem ter impactos positivos ou negativos no ambiente. Desenvolver a responsabilida de é uma das competências socioemocionais destacada na BNCC. Referência bibliográfica complementar Será que isso vai para a reciclagem? Disponível em: https://akatu.org.br/seraqueissovaipara areciclagem/. Acesso em: 3 maio 2021. Todos os materiais podem ser reciclados? Neste site é possível consultar uma lista de materiais recicláveis e não recicláveis. 81 UM POUCO MAIS SOBRE SEPARANDO O LIXO QUANDO OS MATERIAIS NÃO SÃO REUTILIZADOS EM NOVAS FUNÇÕES, ELES PRECISAM SER DESCARTADOS NAS LIXEIRAS CORRETAS PARA QUE POSSAM SER RECICLADOS. CADA LIXEIRA TEM UMA COR DIFERENTE PARA FACILITAR A IDENTIFICAÇÃO DO MATERIAL QUE SERÁ DESCARTADO. VOCÊ CONHECE ESSAS LIXEIRAS? SABE QUE TIPO DE MATERIAL DEVE SER COLOCADO EM CADA UMA DELAS? AS IMAGENS NÃO ESTÃO REPRESENTADAS NA MESMA PROPORÇÃO. LU CI AN A W H IT AK ER /P UL SA R IM AG EN S AZ UR E1 / SH UT TE RS TO CK .C O M N IR UT IS TO CK / IS TO CK PH O TO .C O M N IR UT IS TO CK / IS TO CK PH O TO .C O M N IR UT IS TO CK / IS TO CK PH O TO .C O M N IR UT IS TO CK / IS TO CK PH O TO .C O M N AT TU L/ SH UT TE RS TO CK .C O M TA TY AN A VY C/ SH UT TE RS TO CK .C O M AN IM AF LO RA P IC S/ IS TO CK PH O TO .C O M A) B) C) D) ● LIGUE CADA TIPO DE LIXO À LIXEIRA CORRETA. LIXEIRAS PARA MATERIAIS RECICLÁVEIS. RECICLAR: TRANSFORMAR, EM FÁBRICAS, O MATERIAL DE UM PRODUTO USADO EM UM NOVO PRODUTO. POR EXEMPLO, GARRAFAS PET PODEM SER TRANSFORMADAS EM FIBRAS PARA FABRICAR CAMISETAS. VII PRESSUPOSTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS Vivemos numa época de constantes transformações, em que cada vez mais é necessária a contribuição da escola na formação dos estudantes como cidadãos críticos e proativos na busca de um mundo melhor para viver. Trabalhar Ciências no Ensino Fundamental é, portanto, trazer à reflexão e ao estudo aspectos importantes do dia a dia, que dizem respeito aos fenômenos naturais do mundo que nos cerca e aos avanços tecnológicos, tão marcantes na socie- dade atual; é entender que pensar e fazer ciência extrapola o ambiente escolar. Temas de relevância mundial como geração de energia, uso consciente de recursos naturais, conservação da fauna e da flora, produção e tratamento de resíduos sólidos, saneamento básico, epidemias de dengue, febre amarela e pandemias, distúrbios alimentares e conquistas espaciais são algumas discussões presentes na atualidade e que requerem o conhecimento científico e a postura ética do cidadão. Cabe destacar que a Ciência está em constante transformação, seja na revisão de seus conceitos, seja pela análise dos novos desafios que emergem na sociedade. É preciso formar cidadãos conscientes de que o conhecimento científico não é verdade abso- luta, mas um conjunto de ideias mutáveis, falíveis e questionáveis, sobretudo, temporárias. Compreende-se a Ciência, então, em uma postura que valoriza a indagação, a pesquisa e a experimentação, na perspectiva do conhecimento científico vivo e dinâmico. O ensino de Ciências da Natureza deve ajudar o estudante a observar, investigar e compreender o mundo em que vive, e entender-se como parte dele. Dessa forma, poderá participar da sociedade de forma íntegra e consciente, como cidadão, e desenvolver capacidades que despertem a inquietação diante do novo na busca por explicações lógicas e razoáveis, ampara- das em uma conduta científica adequada. Em relação à área de Ciências da Natureza, a BNCC (2019, p. 321) considera que: [...] A sociedade contemporânea está fortemente organizada com base no desenvolvimento científi- co e tecnológico. Da metalurgia, que produziu ferra- mentas e armas, passando por máquinas e motores automatizados, até os atuais chips semicondutores, ciência e tecnologia vêm se desenvolvendo de for- ma integrada com os modos de vida que as diver- sas sociedades humanas organizaram ao longo da história. [...] Ao enfatizar que “ciência e tecnologia vêm se desen- volvendo de forma integrada com os modos de vida que as diversas sociedades humanas organizaram ao longo da história” (BNCC, 2019, p. 321), a BNCC argumenta que “esse mesmo desenvolvimento científico e tecnológico, que resulta em novos ou melhores produtos e serviços também pode pro- mover desequilíbrios na natureza e na sociedade”. Com isso, a necessidade de o estudante ser formado para participar das discussões sobre as questões consideradas sociocientíficas já justifica a presença da área de Ciências da Natureza na educação formal, além de seu compromisso com a formação integral dos estudantes e com o letramento científico deles. O letramento científico envolve a capacidade de compreen- der e interpretar as relações entre natureza, sociedade e tecno- logia, bem como transformar o mundo com base nos conheci- mentos teóricos e processuais da Ciência. “Em outras palavras, apreender ciência não é a finalidade última do letramento, mas, sim, o desenvolvimento da capacidade de atuação no e sobre o mundo, importante ao exercício pleno da cidadania.” (BNCC, 2019, p. 321). Espera-se, desse modo, possibilitar que os es- tudantes tenham um novo olhar sobre o mundo que os cerca, como também façam escolhas e intervenções conscientes e pautadas nos princípios da sustentabilidade e do bem comum. Os conhecimentos trazidos para a escola pelos estudan- tes têm papel fundamental no processo de aprendizagem, e somente se tornarão significativos se o professor der opor- tunidade para o estudante pensar e se manifestar, ou seja, envolver-se ativamente no processo ensino-aprendizagem. De acordo com a BNCC (2019, p. 14): [...] Independentemente da duração da jornada es- colar, o conceito de educação integral com o qual a BNCC está comprometida se refere à construção in- tencional de processos educativos que promovam aprendizagens sintonizadas com as necessidades, as possibilidades e os interesses dos alunos e, tam- bém, com os desafios da sociedade contemporânea. [...] Os conhecimentos adquiridos pelo estudante tanto intra como extraescolar desde a Educação Infantil devem ser con- siderados no Ensino Fundamental. Tais conhecimentos contri- buem com a aprendizagem e enriquecem o conteúdo aborda- do. Isso vale para todo o Ensino Fundamental, ou seja, tanto para o estudante de 6 anos comopara os anos subsequentes. É no diálogo e na troca de ideias que o conhecimento vai sendo construído. Portanto, o diálogo é o motor para descobertas e desdobramentos dos conteúdos abordados, podendo contribuir com a aprendizagem significativa dos estudantes. VIII Em sala de aula, propõe-se um diálogo intenso, signifi- cativo, mas centralizado nos conteúdos trabalhados, em que prevalece o opinar e a busca pela construção de hipóteses, que necessitam ser testadas e confirmadas ou refutadas diante do conhecimento teórico trabalhado. Entendemos que educação científica deve ter um caráter prático e democrático. Prático, pois o conhecimento científico deve ser utilizado para resolver os problemas humanos, melhorar as condições de vida, o co- nhecimento de nós mesmos etc. Democrático, pois deve propi- ciar a todas as pessoas a sensibilidade e o conhecimento para que possam, embasadas em critérios científicos, argumentar e posicionar-se frente a decisões políticas que impactam a sociedade de forma geral. Destaca-se também a necessidade de entender o conhe- cimento científico como histórico, valorizando o que foi cons- truído pela humanidade e que serve de parâmetro para as gerações futuras. Reiteramos que: 9 todo conhecimento científico é um empreendimento huma- no, provisório, cultural e histórico; 9 os achados científicos são produto de muita pesquisa e mé- todo, mas não existem sem a ação da criatividade humana, sem estarem ligados a um ser com determinada cultura, com interesses coletivos e particulares. Nesse sentido, o fazer científico não é neutro nas diversas relações tecidas em sua prática; 9 a evolução dos estudos científicos deve ser permeada de valores éticos para que se possa construir, dessa forma, uma sociedade mais justa. CONCEPÇÕES TEÓRICAS NA COLEÇÃO E ALFABETIZAÇÃO Um dos fundamentos desta coleção são os conhecimentos produzidos pela Ciência Cognitiva da Leitura ou Ciência da Leitura, que tem como finalidade apresentar para o professor dos anos iniciais os principais conceitos que auxiliam no desen- volvimento de habilidades linguísticas que estão relacionadas ao sucesso escolar no início do Ensino Fundamental, base da Política Nacional de Alfabetização (PNA), de 2019, elaborada pelo Ministério da Educação (MEC). Mas afinal, o que é a Ciência da Leitura? É uma área multidis- ciplinar que agrega pesquisadores de Pedagogia, Fonoaudiologia, Linguística, Neurociências, entre outras áreas, com a finalidade de produzir um conjunto expressivo de evidências científicas sobre como as pessoas aprendem a ler e a escrever e recomendar cami- nhos mais eficazes para o ensino da leitura e da escrita (PNA, 2019). A Ciência da Leitura fornece subsídios ao professor para que, conhecendo a forma como o cérebro aprende a ler e es- crever, possa pensar em práticas pedagógicas que garantam a alfabetização do estudante. Nessa perspectiva, a alfabetização é definida como o ensino das habilidades de leitura e de escrita em um sistema alfabético, que é representado com os caracte- res do alfabeto e os sons da fala (PNA, 2019). É importante destacar que quando nos referimos a inten- cionalidade no planejamento pedagógico, estamos tratando do desenvolvimento de habilidades essenciais na aprendizagem da leitura (NRP, 2000; Renabe, 2020) e, consequentemente, no processo de alfabetização: 9 Consciência fonológica é a habilidade de ouvir e manipular os sons das palavras. 9 Princípio alfabético é a habilidade de relacionar sons a letras e de utilizá-las para constituir palavras. 9 Fluência textual é a habilidade automática e sem esforço de ler as palavras em conexão no texto. 9 Vocabulário é a habilidade de compreender (recepção) e utilizar (expressão) as palavras para permitir e transmitir seu significado. 9 Compreensão é o complexo processo cognitivo que abrange a interação intencional entre o leitor e o texto para transmis- são do significado. Nessa perspectiva, no processo ensino-aprendizagem da alfabetização é necessário considerar também a literacia, que deve ser entendida como a utilização da linguagem escrita, com autonomia, na vida pessoal, social e profissional. Outro aspecto importante é a literacia familiar, em que o sucesso da criança na aprendizagem da leitura e da escrita está fortemente vinculado ao ambiente familiar e às práticas e experiências relacionadas à linguagem que experimentam com os familiares ou com os adultos que cuidam dela. Literacia é um termo adaptado do inglês literacy, e pode ser compreendida como o uso de habilidades de leitura e escrita em atividades que vão além do alfabetismo, atividades de aquisição, transmissão e, eventualmente, produção de co- nhecimento (Morais, 2014). A partir da fundamentação da Ciência da Leitura, ao longo das unidades da coleção foram pensados conteúdos que se articulam com os diferentes componentes da PNA, tais como: 1) desenvolvimento de vocabulário, 2) compreensão de textos e 3) produção de escrita. Algumas atividades podem servir de ponte para desenvolver a consciência fonológica e fonêmica, o conhecimento alfabético e a fluência em leitura oral, mas IX o foco não são essas habilidades, pois as demais são aborda- das de modo mais sistemático e explícito em Língua Portugue- sa, em específico, no processo de alfabetização. Nosso objetivo é que os estudantes, a partir das Ciências da Natureza, possam ampliar suas habilidades de leitura e de escrita, e consequentemente, de alfabetização e de literacia. Em todos os volumes dessa coleção diferentes componentes da PNA são mobilizados de variadas formas. Componentes da PNA na coleção Desenvolvimento de vocabulário O termo vocabulário pode ser entendido como o conhe- cimento de significados das palavras. O desenvolvimento de vocabulário tem como finalidade desenvolver vocabulário re- ceptivo (habilidade de compreender as palavras) e expressivo (habilidade de produzir as palavras), e o vocabulário de leitura. Os leitores iniciantes utilizam vocabulário oral para compreender as palavras presentes nos textos escritos. No entanto, ao ampliar o vocabulário dos estudantes (PNA, 2019, p. 34), aliado à capa- cidade de reconhecer automaticamente as palavras, o professor fundamenta a base para uma boa compressão textual. Compreensão de texto A compreensão textual é um dos primordiais objetivos da leitura, pois lemos para compreender, e pode ser dividida em 4 processos: localizar e retirar informação explícita de textos, fazer inferências diretas, interpretar e relacionar ideias e informação e analisar e avaliar conteúdos e elementos textuais. Esse é um dos pré-requisitos para acessar conhecimento, expressar ideias e opiniões, tanto de modo oral como por escrito. O processo de compreensão se inicia antes mesmo da leitura do texto, quando o professor mostra um livro ou texto com imagens, para que o estudante possa associar a representação visual com o que vai ouvir ou ler. Por isso, são feitas perguntas em relação às imagens ou ilustrações presentes ao longo das unidades desta coleção. Produção de escrita A produção de escrita diz respeito tanto à habilidade de escrever palavras quanto à de produzir textos (PNA, 2019). O avanço nos níveis de produção escrita ocorre à medida que se consolida a alfabetização e se avança na literacia. Para crianças mais novas, escrever ajuda a reforçar a consciência fonêmica e a instrução fônica. Para crianças mais velhas, a escrita ajuda a entender as diversas tipologias e os gêneros textuais. PROCESSOS DE AVALIAÇÃO Esta coleção considera a avaliação como parte essencial do processo de ensino e aprendizagem e, como tal, deve estar presente em diferentes momentos do percurso pedagógico, sendo uma prática permanente no cotidiano escolar. Em uma sala de aula, nem tudo o que é ensinado pelo pro- fessor é aprendido por todos os estudantes e, entre aqueles que aprendem, há diferenças entre os resultados alcançados. É por meio da avaliação que o professortem acesso ao que cada estu- dante realmente aprendeu ao longo de uma sequência de ensino; de modo que ela pode ser considerada como uma “ponte entre o ensino e a aprendizagem” (Wilian, 2011). Em todos os volumes, são apresentadas atividades e orienta- ções que têm como objetivo contribuir para a avaliação da sala de aula, seja ela diagnóstica, formativa ou somativa. Apesar de serem distintos quanto às suas funções e o momento em que ocorrem, esses três tipos de avaliação devem ter sempre um objetivo co- mum: contribuir para aprimorar o aprendizado dos estudantes. Para que o professor possa lidar com esses tipos de avaliação, é importante que conheça suas funções e características. Avaliação diagnóstica Realizada no início do processo, a avaliação diagnóstica tem como principal finalidade determinar a situação de cada estudante no começo de um ciclo escolar (ano ou semestre, por exemplo). Essa avaliação dá ao professor a oportunidade de verificar os co- nhecimentos da sua turma e, com base nessas informações, possa priorizar aprendizagens e fazer adaptações em seu planejamento, de acordo com as necessidades do grupo (CAED, 2021). Nas páginas iniciais de cada Livro do Estudante, há atividades para a avaliação diagnóstica. Ao propor essas tarefas, sugerimos que o professor interprete o significado dos objetivos pedagógi- cos relacionados às atividades para que os estudantes entendam o que está sendo avaliado. Com base nos objetivos, será possível interpretar os resultados e identificar o que eles já sabem, bem como o que ainda precisam aprender. Recomendamos, ainda, que o professor faça um registro dos resultados dos estudantes para acompanhar a evolução de cada um ao longo do ano. Neste Manual, você encontra um quadro com progressão de aprendizagem de cada unidade temática, destacando o que se es- pera que os estudantes tenham aprendido em cada etapa escolar. Esse quadro deve ser revisitado durante todo o ano, possibilitando mapear situações de dificuldades de cada estudante ou de toda a turma. Ele auxilia para o planejamento e intervenções pedagógi- cas, adequando abordagens e estratégias de aprendizagem. X Avaliação formativa Desenvolvida ao longo de todo o processo de ensino e aprendizagem, essa forma de avaliação tem como principal finalidade orientar o processo de ensino para melhorar a apren- dizagem dos estudantes. Realizada de maneira contínua, ao longo das aulas, viabiliza o monitoramento contínuo do pro- gresso alcançado pelos estudantes, bem como das lacunas de aprendizagem que precisam ser preenchidas. No contexto da avaliação formativa, tanto professores quanto estudantes parti- cipam ativamente de todo o percurso pedagógico desenvolvido (CAED, 2021; Fernandes, 2009; Willian, 2011). A avaliação frequente dos estudantes, quando praticada com o intuito de identificar as necessidades e dificuldades que eles apresentam, oferecer devolutivas pedagógicas que os ajudem a evoluir e, também, promover mudanças no ensino vem sendo considerada como uma das formas mais efetivas para alcançar melhores resultados da aprendizagem. E como o professor pode realizar a avaliação formativa na sua prática de sala de aula? Com base nos objetivos pedagógicos, que indicam o que todos devem aprender, o professor faz o planejamento de tarefas que possibilitam o acesso ao que os estudantes compreende- ram, bem como as dificuldades apresentadas por eles. Ao longo do percurso, o professor promove a atuação os estudantes nas discussões e na avaliação das aprendizagens. Além disso, for- nece devolutivas pedagógicas para orientar os estudantes em relação ao que devem fazer para alcançar melhor desempenho nas etapas futuras. Nesse trajeto, o professor avalia continua- mente sua forma de trabalho e, sempre que necessário, ajusta suas formas de intervenção (CAED 2021; Willian 2011). Dessa forma, para que o professor possa desenvolver uma prática de avaliação formativa, é preciso, inicialmente, que compreenda os objetivos pedagógicos propostos para o ano. Um objetivo estabelece um objeto de conhecimento e uma operação mental que vai ser acionada pelo estudante ao lidar com esse conhecimento. Ao indicarem o que o estudante deve alcançar, os objetivos norteiam o planejamento do en- sino e orientam os processos de avaliação da aprendizagem (CAED, 2021; Willian, 2011). Nos livros, são apresentados objetivos pedagógicos com linguagem mais próxima à do estudante, de acordo com o ano de escolarização. Esses objetivos podem ser usados em diferentes momentos, segundo fins variados, como exem- plificaremos a seguir. Na introdução de um capítulo, podem ser discutidos com os estudantes para orientar o processo e informá-los sobre o que se espera que aprendam. Outras vezes, entretanto, devem ser explorados quando o trabalho já está em andamento, para que as estratégias de ensino não sejam comprometidas. Nos momentos de autoavaliação e avaliação pelos pares, os objetivos indicam aspectos que necessitam ser avaliados. Um outro elemento que deve estar presente na prática da avaliação formativa são as devolutivas pedagógicas, caracteri- zadas a seguir (CAED, 2021; Fernandes, 2009; Wilian, 2011): 9 Têm a função de fornecer indicações claras para o estudan- te, a fim de aprimorar seu aprendizado; 9 Podem ser feitas por meio de comentários, oralmente ou por escrito, visando os objetivos estabelecidos; 9 Precisam focar o trabalho realizado pelo estudante, dando informações sobre o que foi realizado adequadamente por ele e o que ainda precisa ser melhorado; 9 Devem conter orientações para que o estudante saiba como poderá alcançar os objetivos que ainda não conquistou, de modo que aquele que recebe a devolutiva saiba o que deverá fazer; 9 Necessitam ser seguidas por oportunidades de resposta, nas quais os estudantes possam rever o trabalho realizado e mostrar o que foi feito para aperfeiçoá-lo. A autoavaliação pode ser considerada essencial para a aprendizagem e, dessa forma, deve estar presente no processo de avaliação formativa. Ao refletir sobre sua aprendizagem, o estudante aumenta a percepção sobre si mesmo e passa a assumir mais a responsabilidade sobre seu desenvolvimento. Por outro lado, pode desenvolver habilidades metacognitivas fundamentais para a aprendizagem contínua, indispensável no mundo em que vivemos. Em complementação, o estudante deve colaborar com a aprendizagem dos colegas quando participa de práticas de avaliação entre seus pares. (Wilian, 2011). Com base nessas considerações, as atividades de auto avaliação propostas no material podem ser ampliadas, sempre que possível. Um outro aspecto essencial para a efetiva realização da avaliação formativa refere-se à interação contínua que deve existir na sala de aula. Para que todos se sintam confiantes para comunicar e explorar as próprias ideias, ouvir e avaliar os outros, deve haver um clima de apoio entre os estudantes e en- tre eles e o professor. Para que todos possam atuar ativamente nesse contexto, é essencial que sejam adotadas estratégias diversificadas, como o intercâmbio de ideias em duplas ou em pequenos grupos antes do debate coletivo, por exemplo (Fernandes, 2009; Wiliam, 2011). Lembre-se, professor, de que essas discussões são momentos privilegiados para que você verifique os conhecimentos atuais dos estudantes e com os aspectos que eles desconhecem ou que XI compreenderam incorretamente. Ao analisar as respostas dos estudantes, é possível conhecer o que eles pensam e dar devolu- tivas pedagógicas imediatas. Além disso, as estratégias sugeridas podem ser ajustadas e/ou planejadas, de acordo com as necessi- dades reais observadas na classe. Sugerimos que as orientações do manual orientem suas intervenções nesses momentos. Se, por um lado, a avaliação formativa traz desafios ao professor, por outro lado é capaz de trazer mudanças para a sala de aula, dar um novo significado à prática pedagógica e criar uma cultura na qual todospassam a colaborar com a aprendizagem. A troca de experiências entre os profissionais da escola pode contribuir de modo significativo para essa prática. Compartilhar ideias e estratégias experimentadas pode ofere- cer suporte para que uns aprendam com os outros. Ações que envolvem a avaliação devem sempre favorecer a aprendizagem. Avaliação somativa ou de resultados Realizada ao final de um período letivo, a avaliação so- mativa tem como principal objetivo fornecer um resumo dos resultados alcançados pelos estudantes naquele período, para que se conheça o nível de domínio que alcançaram em relação aos objetivos pedagógicos estabelecidos para o ciclo de ensino (CAED, 2021; Fernandes, 2009; Wilian, 2011). Com base nessa definição, no final de cada livro são apresen- tadas atividades que se destinam a esse tipo de avaliação. Essas atividades foram elaboradas com base em objetivos pedagógicos considerados essenciais para o ano, para uma síntese represen- tativa do que foi alcançado pelo estudante, ao final do período. Em nossa tradição escolar, as avaliações somativas geral- mente trazem resultados expressos por notas e/ou conceitos, que não devem ser usados para comparação entre os estudan- tes, a fim de evitar a competição entre eles e o comprometi- mento de aprendizagens futuras. A avaliação somativa pode servir também para certificação, ou seja, para garantir (ou não) a promoção dos estudantes para o próximo ciclo de estudo. Nesse caso, cumpre uma função social, pois assegura que os estudantes sejam capazes de responder a determinadas exigências. É importante ressaltar que não deve existir, em sala de aula, uma valorização excessiva desse tipo de avaliação e de seus resultados. Dessa forma, pode-se evitar tensões e ansiedade, que comprometem o desempenho do estudante e distorcem a função da educação (Fernandes, 2009). Possibilidades de ação Para contribuir com a prática dos professores, que devem utilizar atividades de verificação da aprendizagem a favor da avaliação formativa, selecionamos alguns exemplos de estudos desenvolvidos na área (Black et al., 2018; Fernandes, 2009; Wiliam, 2011): 9 Antes da realização de alguns trabalhos, orientar os estu- dantes a refletir, em duplas ou em pequenos grupos, sobre os tópicos que serão avaliados. Eles devem rever atividades no material para identificar aqueles pontos que consideram que aprenderam bem. Em seguida, devem propor perguntas para os colegas sobre os tópicos em que precisam de algu- ma ajuda. Em grupo, essas questões devem ser respondi- das. Se houver casos em que ninguém saiba a resposta, o professor trabalha com o grupo para auxiliar os estudantes em relação às dúvidas. 9 Ao corrigir atividades de provas, fazer comentários deixando claro para o estudante por que uma resposta está correta ou incorreta; além disso, é possível indicar ao estudante como fazer para melhorar uma resposta. 9 Ao final de uma sequência didática, pedir aos estudantes que preparem questões relacionadas a tópicos do conteúdo que estudaram. Eles também devem elaborar o que seria uma boa resposta para essas atividades. 9 Depois da realização de uma prova, propor a revisão das ativi- dades em duplas e dar oportunidade para que essas dúvidas sejam comparadas e para determinar quais foram as mais difíceis. Juntos, os estudantes devem buscar soluções para aquelas que não conseguiram resolver. Além disso, podem ser oferecidas novas oportunidades em sala de aula para que eles trabalhem novamente com as respostas dadas. 9 Muitas vezes, os estudantes apresentam respostas parcial- mente corretas ou incompletas. Trabalhando em pequenos grupos, eles devem ser orientados a estabelecer critérios que indiquem aquilo que precisa ser aprimorado em suas tarefas ou o que eles podem fazer para desenvolver melhor uma resposta dada. Em seguida, eles devem ter a oportu- nidade de refazer as atividades com base nesses critérios. Todas essas possibilidades requerem que os estudantes par- ticipem ativamente dos processos de ensino, aprendizagem e avaliação. Os professores, por sua vez, devem planejar e organizar as tarefas, bem como utilizar as informações obtidas no processo, para que as diversas propostas de avaliação levem os estudantes a aprender mais e melhor. Lembrando que é preciso considerar, sempre, em que ponto eles estão (ou o que eles sabem) e não apenas onde deveriam estar (ou o que deveriam saber). Apoiados nos conceitos aqui apresentados, esperamos que os diferentes tipos de atividades, estratégias e questionamen- tos apresentados nos livros da Coleção sejam aplicados na realização da avaliação de sala de aula de modo a favorecer a aprendizagem. XII PROGRESSÃO DE APRENDIZAGEM A sequência dos conteúdos ano a ano teve por base a organização dos objetos de conhecimento e dos objetivos de aprendizagens estabelecidos pela BNCC. Dessa forma, alguns temas são retomados e apresentados, ao longo dos volumes, com maior complexidade e amplitude. As competências gerais também são trabalhadas por meio de discussões e produções sociais, que avançam tanto em pro- fundidade quanto em complexidade de relações socioculturais ou entre ciência, tecnologia e sociedade; no entanto, nos qua- dros a seguir vamos nos restringir aos conteúdos conceituais ou procedimentais relacionados às habilidades requeridas pela BNCC. Especialmente nos três primeiros anos, a coleção está atenta ao processo de alfabetização geral dos estudantes. Todavia, em todos os volumes são oferecidos contextos ade- quados para o desenvolvimento da competência leitora, da ampliação do vocabulário e do letramento científico. Apresentamos a seguir como foi feita essa progressão, segundo as unidades temáticas. Unidade temática Matéria e energia 1o ano Inicia-se o estudo dos “órgãos dos sentidos”, o que facilita a percepção e o entendimento iniciais do tema “materiais e suas características”. Propõe-se o estudo dos materiais e de suas características, com base nos conhecimentos dos estudantes e com respeito à capacidade de entendimento e abstração da criança. São introduzidos os estudos sobre reutilização e reciclagem de materiais. 2o ano Propõe-se a identificação de materiais, de algumas de suas propriedades e de objetos produzidos a partir deles, no presente e no passado, para ampliar os estudos iniciados no 1º ano. Analisam-se características de alguns materiais e objetos e seus respectivos usos, para desenvolver cuidados necessários à prevenção de acidentes. Discute-se o valor da tecnologia e de sua aplicação para o ser humano. 3o ano A partir do conhecimento das características de alguns materiais, desenvolvido nos anos anteriores, propõe-se a produção de sons a partir da vibração de materiais diversos e a verificação da passagem da luz por objetos produzidos com diferentes materiais. Considerando as condições do ambiente em relação a som e luz, são discutidos hábitos para preservar a saúde auditiva e visual. 4o ano O trabalho relacionado aos materiais e suas propriedades, dos anos anteriores, contribui para o entendimento sobre misturas e transformações nos materiais do dia a dia em relação à ação de diferentes fatores. 5o ano Propõe-se uma análise mais aprofundada, em relação aos anos anteriores, sobre propriedades físicas dos materiais. Destacam-se os estudos a respeito da água e de seu ciclo natural, associado à sua importância ao equilíbrio ambiental. Ampliam-se os estudos sobre reutilização e reciclagem de materiais, iniciados no 1o ano, para a construção de propostas coletivas de consumo consciente e descarte adequado dos resíduos sólidos. XIII Unidade temática Vida e evolução 1o ano Inicia-se o estudo da percepção da organização geral do corpo humano, com destaque para algumas de suas partes e funções, ao mesmo tempo em que são propostos encaminhamentos que favorecem a aceitação e o respeito pela diversidade quanto a características biológicas e comportamentais dos seres humanos. Discutem-se hábitosde higiene e os órgãos dos sentidos, essenciais para a percepção e encaminhamento das primeiras noções sobre materiais e suas propriedades, bem como sobre a percepção do ambiente a nossa volta. 2o ano Ampliam-se os estudos sobre seres vivos, com a caracterização de animais e plantas. São destacados os ambientes em que os seres vivem, e que as pessoas fazem parte do ambiente. São discutidos os componentes ambientais, a domesticação de animais e seus possíveis desdobramentos, como no processo de extinção animal. Além disso, os estudantes apropriam-se de conhecimentos relativos a características dos seres vivos e elos de nutrição entre eles por meio de observações orientadas, por exemplo, dos seres vivos do entorno, e com pesquisas que possibilitam ampliar o conhecimento deles. 3o ano Propõe-se um estudo mais focado nos animais, para que as habilidades previstas para esse ano sejam desenvolvidas. Estuda-se a organização dos seres vivos em grupos de acordo com características como: hábitat, alimentação, locomoção, revestimento do corpo e outras características externas, além de serem abordados aspectos de reprodução e ciclo de vida. Ampliam-se os estudos sobre características das plantas com ênfase no hábitat, na alimentação e na importância das flores. 4o ano Amplia-se o estudo sobre alimentação dos animais e plantas. São apresentados microrganismos – como fungos, bactérias, protozoários e vírus – e os vermes. O foco nesses seres vivos subsidia os estudos propostos, como: processo de contaminação de alimentos; doenças, como as verminoses; e decomposição nos ecossistemas, além da aplicação desse conhecimento nos processos de tratamento de esgoto e de resíduos sólidos. São retomados, com maior complexidade e aprofundamento, os hábitos pessoais de higiene, além de abordar o processo de vacinação, com destaque para sua importância como prática fundamental para manutenção da saúde. Discutem-se as relações entre os seres vivos, considerando cadeias alimentares e o fluxo da matéria e da energia, com base em estudos realizados em anos anteriores, mesmo que de maneira informal. Complementando uma abordagem tecnológica, apoiada pelo conhecimento anterior sobre invenções, realizada em especial do 2o ano, abordam-se algumas noções da biotecnologia moderna, com destaque para sua aplicação na produção de medicamentos, no aumento da produtividade da agropecuária e no tratamento de esgoto. 5o ano Propõe-se o estudo de noções e princípios básicos sobre a fisiologia humana, ou seja, o funcionamento integrado dos sistemas constituintes do corpo humano, em especial aqueles relacionados à nutrição. Destacam-se aspectos básicos do sistema digestório, da nutrição equilibrada, da cultura alimentar, dos hábitos alimentares saudáveis e da integração entre os sistemas digestório, respiratório, cardiovascular e excretor. XIV Unidade temática Terra e Universo 1o ano Verifica-se a sucessão de dias e noites e a sua interferência no ritmo de vida de seres vivos, incluindo o ser humano. Verificam-se exemplos de seres vivos de hábitos diurno e noturno. Discute-se o conteúdo “passagem do tempo” e seus desdobramentos, refletidos na organização de um calendário. 2o ano Descreve-se a posição do Sol em diversos horários. Associa-se a posição do Sol à formação das sombras. Compara-se o efeito da radiação solar em diferentes superfícies. 3o ano Intensificam-se os conceitos trabalhados sobre Universo e são apresentados temas como: os astros que vemos no céu de dia e a noite, a alternância dos dias e noites e as representações do planeta Terra. O tema “grandes compartimentos da Biosfera – o ar, o solo e a água” é abordado de maneira ecológica, na qual há associação com os hábitats e adaptações dos seres vivos, sobretudo animais. Destaca-se o estudo do solo, com análise de suas características, importância e diferentes usos. 4o ano São analisados sistemas de orientação, como o obtido pelo uso do gnômon e da bússola. Associam-se os movimentos cíclicos da Terra e da Lua com a construção de calendários. Estuda-se, em nível introdutório, a propriedade de atração magnética para a compreensão do mecanismo empregado na bússola, um instrumento de orientação. Valorizam-se avanços da ciência e da tecnologia, especialmente voltados à conquista espacial, como instrumentos de observação do Universo. 5o ano Apresentam-se as constelações, os mapas celestes, o movimento da Terra, a periodicidade e as fases da Lua e os instrumentos ópticos de observação dos corpos celestes. Amplia-se o ponto de referência do estudante por meio da apropriação do ponto de vista fora do planeta, por exemplo, no estudo do Sistema Solar. Amplia-se o estudo do desenvolvimento tecnológico, principalmente de tecnologia espacial, pela proposta de análise do funcionamento e construção de diversos equipamentos. O estudo das estrelas entra em foco e os estudantes serão convidados a trabalhar com mapas estelares e aplicativos digitais. Também vão estudar algumas constelações e associar o movimento do Sol e demais estrelas ao movimento de rotação da Terra. XV QUADRO DE HABILIDADES Categorias da BNCC e habilidades do 4o ano A BNCC apresenta categorias que organizam as aprendizagens em componentes curriculares voltados para o desenvolvimento dos objetivos de aprendizagem. Observe no quadro as explicações para cada um destes conceitos e, na sequência, o quadro de habilidades para o 4° ano. Competências Definidas como a mobilização de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo de trabalho. Além das dez competências gerais, cada área e cada componente curricular têm competências específicas. Unidades temáticas São os grandes blocos temáticos em que a BNCC organizou o conhecimento escolar de cada componente. Em Ciências há três unidades temáticas: Matéria e energia; Vida e evolução; Terra e Universo. Objetos de conhecimento Para cada unidade temática, são os conteúdos, conceitos e processos abordados nas habilidades. Por exemplo, em Ciências, para a unidade temática Matéria e energia, os objetos de conhecimento do 4o ano do Ensino Fundamental são “Misturas” e “Transformações reversíveis e não reversíveis”. Habilidades Dizem respeito às aprendizagens essenciais esperadas para cada componente curricular e ano. São sempre iniciadas por um verbo que, segundo o texto da BNCC, explicita o processo cognitivo envolvido. Unidades temáticas, objetos de conhecimento e habilidades do 4o ano do Ensino Fundamental Unidades temáticas Objetos de conhecimento Habilidades Matéria e energia Misturas Transformações reversíveis e não reversíveis (EF04CI01) Identificar misturas na vida diária, com base em suas propriedades físicas observáveis, reconhecendo sua composição. (EF04CI02) Testar e relatar transformações nos materiais do dia a dia quando expostos a diferentes condições (aquecimento, resfriamento, luz e umidade). (EF04CI03) Concluir que algumas mudanças causadas por aquecimento ou resfriamento são reversíveis (como as mudanças de estado físico da água) e outras não (como o cozimento do ovo, a queima do papel etc.). Vida e evolução Cadeias alimentares simples Microrganismos (EF04CI04) Analisar e construir cadeias alimentares simples, reconhecendo a posição ocupada pelos seres vivos nessas cadeias e o papel do Sol como fonte primária de energia na produção de alimentos. (EF04CI05) Descrever e destacar semelhanças e diferenças entre o ciclo da matéria e o fluxo de energia entre os componentes vivos e não vivos de um ecossistema. (EF04CI06) Relacionar a participação de fungos e bactérias no processo de decomposição, reconhecendo a importância ambiental desse processo. (EF04CI07) Verificar a participação de microrganismos na produção de alimentos, combustíveis, medicamentos, entre outros. (EF04CI08) Propor, a partir do conhecimento das formas de transmissão de alguns microrganismos (vírus, bactérias e protozoários),atitudes e medidas adequadas para prevenção de doenças a eles associadas. Terra e Universo Pontos cardeais Calendários, fenômenos cíclicos e cultura (EF04CI09) Identificar os pontos cardeais, com base no registro de diferentes posições relativas do Sol e da sombra de uma vara (gnômon). (EF04CI10) Comparar as indicações dos pontos cardeais resultantes da observação das sombras de uma vara (gnômon) com aquelas obtidas por meio de uma bússola. (EF04CI11) Associar os movimentos cíclicos da Lua e da Terra a períodos de tempo regulares e ao uso desse conhecimento para a construção de calendários em diferentes culturas. Nas próximas páginas apresentamos uma sugestão de planejamento anual, considerando duas aulas semanais de Ciências da Natureza, com base na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Destacamos que esse planejamento é apenas uma sugestão e você pode adequá-lo à realidade escolar. XVI Planejamento anual Cronograma Sumário Conteúdo Se m es tr e Tr im es tr e Bi m es tr e M ês Se m an a Páginas Unidade/avaliação Capítulo/conteúdo 1o s em es tr e 1o tr im es tr e 1o b im es tr e 1o m ês 1a 8 e 9 Para começar: verificação dos objetivos de aprendizagem do 4o ano. 2a 10 a 13 Unidade 1: Terra: movimentos, orientação e localização Abertura de unidade *Abertura do capítulo 1: A Terra em movimento *Os movimentos da Terra 3a 14 a 16 *Os movimentos da Terra *Atividades *Abertura do capítulo 2: Orientação no espaço e os pontos cardeais 4a 17 a 20 *Orientação pelo Sol *Na prática – experimento *Orientação pela bússola 5a 21 a 24 *Na prática – experimento *Atividades *Abertura do capítulo 3: Contar o tempo 2o m ês 6a 25 a 29 *Formas de contar o tempo *Desenvolvimento dos calendários *Atividades 7a 30, 31 e 33 *Abertura do capítulo 4: Localizando a Terra no Sistema Solar *O Sistema Solar *Atividades 8a 32, 34 e 35 *Na prática *Como eu vejo – O inverno nunca falha, a solidariedade também não 9a 36 e 37 *Como eu transformo – Reaproveitar e doar: ações solidárias *Ciências em ação! – Os povos indígenas e outras formas de marcar o tempo 10a 38 e 39 *Nesta unidade vimos Remediação de defasagens da unidade *Para ir mais longe 2o b im es tr e 3o m ês 11a 40 a 45 Unidade 2: Seres vivos e ambiente Abertura de unidade Abertura do capítulo 1: Diferentes seres vivos *Os grupos de animais *Animais invertebrados 12a 46 a 51 *Animais vertebrados *Atividades *Os grupos de plantas *Outros seres vivos *Atividades 13a 52 a 57 *Cultura digital – Classificação dos animais *Abertura do capítulo 2: Alimentação dos seres vivos *Alimentação dos animais *Um pouco mais sobre – Fábula: a raposa e a cegonha 2o tr im es tr e 14a 58 a 62 *Alimentação das plantas e algas *Atividades *Na prática – experimento *Alimentação de fungos e bactérias *Atividades 15a 63 a 67 *Abertura do capítulo 3: Relações entre os seres vivos *O que é interação? *Um pouco mais sobre - Castanheira, uma antiga parceira do homem *Atividades 4o m ês 16a 68 a 73 *Atividades *Abertura do capítulo 4: Interações no ambiente *Vida e energia *Um pouco mais sobre – Alimento compartilhado *Atividades 17a 74 a 77 * Na prática – experimento *A matéria se recicla *Um pouco mais sobre - Manguezais *Chamando para o debate 18a 78 a 80 *A energia nas cadeias alimentares *Atividades 19a 81 a 83 *Atividades *Hora da leitura – A história da cadeia alimentar *Ciências em ação! – Combatendo o tráfico de animais 20a 84 e 85 *Nesta unidade vimos Remediação de defasagens da unidade *Para ir mais longe SUGESTÃO DE PLANEJAMENTO ANUAL XVII Planejamento anual Cronograma Habilidades BNCC Se m es tr e Tr im es tr e Bi m es tr e M ês Se m an a Objetivos Habilidades de Ciências da Natureza 1o s em es tr e 1o tr im es tr e 1o b im es tr e 1o m ês 1a 2a • Sensibilizar os estudantes para o tema da unidade 1 e do capítulo 1. • Mobilizar os conhecimentos prévios dos estudantes. • Comparar os movimentos de rotação e de translação da Terra e suas consequências para o nosso planeta. 3a • Comparar os movimentos de rotação e de translação da Terra e suas consequências para o nosso planeta. • Sensibilizar os estudantes para o tema do capítulo 2. EF04CI11 4a • Identificar os pontos cardeais a partir da observação do movimento aparente do Sol. • Comparar o uso do gnômon e da bússola para identificação dos pontos cardeais e orientação. EF04CI09 5a • Identificar os pontos cardeais a partir da observação do movimento aparente do Sol. • Comparar o uso do gnômon e da bússola para identificação dos pontos cardeais e orientação. • Sensibilizar os estudantes para o tema do capítulo 3. EF04CI10 2o m ês 6a • Relacionar movimentos cíclico da Lua e da Terra com a construção de calendários por diferentes culturas. EF04CI11 7a • Sensibilizar os estudantes para o tema do capítulo 4. • Reconhecer algumas características do Sistema Solar e de seus astros. 8a • Reconhecer algumas características do Sistema Solar e de seus astros. • Comparar os movimentos de rotação e de translação da Terra e suas consequências para o nosso planeta. 9a • Discutir o consumismo. • Relacionar movimentos cíclico da Lua e da Terra com a construção de calendários por diferentes culturas. EF04CI11 10a • Rever com os estudantes os conteúdos trabalhados na unidade e verificar a aprendizagem deles. • Explorar o conteúdo de modo a abordá-lo por meio de diversas vivências. 2o b im es tr e 3o m ês 11a • Sensibilizar os estudantes para o tema da unidade 2 e do capítulo 1. • Mobilizar os conhecimentos prévios dos estudantes. • Identificar a principal diferença entre animais vertebrados e invertebrados. 12a • Identificar a principal diferença entre animais vertebrados e invertebrados. • Conhecer outros seres vivos como: plantas, bactérias, algas, fungos e protozoários. 13a • Sensibilizar os estudantes para o tema do capítulo 2. • Conhecer sobre a alimentação dos seres vivos. • Utilizar tecnologia digital para acessar, compartilhar informações e produzir conhecimento. EF04CI04 2o tr im es tr e 14a • Relacionar a participação dos fungos e bactérias com a decomposição. • Reconhecer a importância da decomposição para o ambiente. EF04CI04 EF04CI06 15a • Sensibilizar os estudantes para os estudos do tema do capítulo 3. • Identificar os padrões de interação que podem beneficiar ou prejudicar determinados seres vivos. 4o m ês 16a • Identificar os padrões de interação que podem beneficiar ou prejudicar determinados seres vivos. • Sensibilizar os estudantes para o tema do capítulo 4. • Analisar e construir cadeias alimentares, identificando nelas a posição ocupada pelos seres vivos. EF04CI04 17a • Analisar e construir cadeias alimentares, identificando nelas a posição ocupada pelos seres vivos. • Analisar o fluxo de energia e o ciclo da matéria entre os componentes vivos e os não vivos. • Apresentar e defender uma ideia, utilizando argumentos e justificando seu ponto de vista. EF04CI04 18a • Analisar o fluxo de energia e o ciclo da matéria entre os componentes vivos e os não vivos. • Analisar e construir cadeias alimentares, identificando nelas a posição ocupada pelos seres vivos. EF04CI05 19a • Analisar o fluxo de energia e o ciclo da matéria entre os componentes vivos e os não vivos. • Analisar e construir cadeias alimentares, identificando nelas a posição ocupada pelos seres vivos. EF04CI04 20a • Rever com os estudantes os conteúdos trabalhados na unidade e verificar a aprendizagem deles. • Explorar o conteúdo de modo a abordá-lo por meio de diversas vivências. XVIII Planejamento anual Cronograma Sumário Conteúdo Se m es tr e Tr im es tr e Bi m es tr e M ês Se m an a Páginas Unidade/avaliação Capítulo/conteúdo 2o s em es tr e 3o b im es tr e 5o m ês 21a 86 a 90 Unidade 3: Saúde: atitudes e saneamento básico Abertura de unidade *Abertura do capítulo 1: Microrganismos: seres muito pequenos *Como enxergar os microrganismos?*Um pouco mais sobre – O surgimento do microscópio 22a 91 a 94 *O que são microrganismos? *Bactérias e seus benefícios *Um pouco mais sobre – O condomínio chamado corpo humano *Na prática – experimento 23a 95 a 100 *Fungos microscópicos e suas utilidades *Atividades *Abertura do capítulo 2: Contaminação por microrganismos e vermes *Modos de contaminação por microrganismos *Um pouco mais sobre – Covid - 19 24a 101 a 106 *Chamando para o debate *Atividades *Um pouco mais sobre – A descoberta da doença de Chagas *Os vermes e nossa saúde *Atividades 25a 107 a 112 *Atividades *Abertura do capítulo 3: Cuidando da saúde *Hábitos de higiene *Chamando para o debate *Atividades 3o t rim es tr e 6o m ês 26a 113 a 118 *A vacinação previne doenças *Um pouco mais sobre – Como a vacina foi descoberta *Na prática *Atividades *Abertura do capítulo 4: Saneamento básico 27a 119 a 123 *Como tratar a água? *Na prática – experimento *Como tratar o esgoto? *Atividades *O destino do lixo 28a 124 a 129 *Um pouco mais sobre – Reduzir, reutilizar...E aí sim reciclar *Atividades *Como eu vejo – Saneamento básico e saúde 29a 130 e 131 *Como eu transformo – Divulgar condições de saneamento *Hora da leitura – Combate à dengue 30a 132 e 133 *Nesta unidade vimos Remediação de defasagens da unidade *Para ir mais longe 4o b im es tr e 7o m ês 31a 134 a 137 Unidade 4: Materiais e suas transformações Abertura de unidade *Abertura do capítulo 1: Estados físicos da água e suas mudanças *Na prática – experimento 32a 138 a 143 *A água e seus estados físicos *Atividades *Mudanças de estado físico da água na natureza *Atividades 33a 144 a 146 *Abertura do capítulo 2: Mudanças de estado físico de materiais *Outros materiais também mudam de estado físico * Na prática – experimento 34a 147 a 151 *Um pouco mais sobre – A história do sorvete *Atividades *Abertura do capítulo 3: Misturando e separando: *Na prática – experimento 35a 152 a 157 *Misturas *Atividades *Na prática – experimento *Separando o que está misturado *Atividades 8o m ês 36a 158 a 163 *Abertura do capítulo 4: As transformações da matéria *Materiais que se transformam *Transformações reversíveis e transformações não reversíveis *Na prática – experimento *Atividades 37a 164 a 167 *Transformações afetam a qualidade dos alimentos *Na prática – experimento *Atividades 38a 168 a 171 *Cultura digital – Convivendo com vídeos *Hora da leitura – O segredo dos vaga-lumes nas pulseiras de neon *Ciências em ação! – Socorrendo animais 39a 172 e 173 *Nesta unidade vimos Remediação de defasagens da unidade *Para ir mais longe 40a 174 e 175 Para finalizar: verificação dos objetivos de aprendizagem do 4º ano. XIX Planejamento anual Cronograma BNCC Se m es tr e Tr im es tr e Bi m es tr e M ês Se m an a Objetivos Habilidades de Ciências da Natureza 2o s em es tr e 3o b im es tr e 5o m ês 21a • Sensibilizar os estudantes para o tema da unidade 3 e do capítulo 1. • Mobilizar os conhecimentos prévios dos estudantes. • Identificar a existência de microrganismos e a participação deles na produção de alimentos, combustíveis, medicamentos, entre outros. 22a • Identificar a existência de microrganismos e a participação deles na produção de alimentos, combustíveis, medicamentos, entre outros. EF04CI06 EF04CI07 23a • Identificar a existência de microrganismos e a participação deles na produção de alimentos, combustíveis, medicamentos, entre outros. • Sensibilizar os estudantes para o tema do capítulo 2. • Reconhecer formas de transmissão de alguns microrganismos (vírus, bactérias, protozoários) e de vermes. • Adotar atitudes e medidas adequadas para a prevenção de doenças a eles associadas. EF04CI06 EF04CI07 24a • Reconhecer formas de transmissão de alguns microrganismos (vírus, bactérias, protozoários) e de vermes. • Adotar atitudes e medidas adequadas para a prevenção de doenças a eles associadas. EF04CI08 25a • Sensibilizar os estudantes para os estudos do tema do capítulo 3. • Relacionar os hábitos de higiene pessoal e do ambiente para a manutenção da saúde. • Apresentar e defender uma ideia, utilizando argumentos e justificando seu ponto de vista. EF04CI08 3o t rim es tr e 6o m ês 26a • Entender e valorizar o processo de vacinação para a prevenção de algumas doenças. • Sensibilizar os estudantes para o tema do capítulo 4. EF04CI07 27a • Reconhecer a importância do saneamento básico como medida preventiva de doenças. EF04CI08 28a • Reconhecer a importância do saneamento básico como medida preventiva de doenças. EF04CI08 29a • Preocupar-se com as condições de saneamento básico da cidade em que vive. • Relacionar os hábitos de higiene pessoal e do ambiente para a manutenção da saúde. EF04CI08 30a • Rever com os estudantes os conteúdos trabalhados na unidade e verificar a aprendizagem deles. • Explorar o conteúdo de modo a abordá-lo por meio de diversas vivências. 4o b im es tr e 7o m ês 31a • Sensibilizar os estudantes para o tema da unidade 4 e do capítulo 1. • Mobilizar os conhecimentos prévios dos estudantes. • Identificar as mudanças de estado físico da água e as situações em que ocorrem. 32a • Identificar as mudanças de estado físico da água e as situações em que ocorrem. EF04CI02 33a • Sensibilizar os estudantes para os estudos do tema do capítulo 2. • Relatar transformações de materiais quando expostos a diferentes condições. EF04CI02 34a • Relatar transformações de materiais quando expostos a diferentes condições. • Sensibilizar os estudantes para o tema do capítulo 3. • Identificar e reconhecer diferentes misturas. EF04CI02 35a • Identificar e reconhecer diferentes misturas. EF04CI01 8o m ês 36a • Sensibilizar os estudantes para o tema do capítulo 4. • Testar e relatar transformação dos materiais quando expostos a umidade. • Reconhecer e exemplificar transformações reversíveis e não reversíveis. EF04CI03 37a • Testar e relatar transformação dos materiais quando expostos à umidade. • Reconhecer e exemplificar transformações reversíveis e não reversíveis. EF04CI06 EF04CI02 38a • Utilizar tecnologia digital para acessar, compartilhar informações e produzir conhecimento. 39a • Rever com os estudantes os conteúdos trabalhados na unidade e verificar a aprendizagem deles. • Explorar o conteúdo de modo a abordá-lo por meio de diversas vivências. 40a XX COMPETÊNCIAS DA BNCC A seguir, as Competências gerais da BNCC e as Competências específicas de Ciências da Natureza a serem alcançadas pelos estudantes ao longo de sua aprendizagem e de seu desenvolvimento pleno: Competências Gerais da Educação Básica 1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. 2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas. 3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural. 4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo. 5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações,produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva. 6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade. 7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta. 8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas. 9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza. 10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular – Educação é a base. Brasília, 2017. pág. 9. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: jun. 2021. Competências Específicas de Ciências da Natureza para o Ensino Fundamental 1. Compreender as Ciências da Natureza como empreendimento humano, e o conhecimento científico como provisório, cultural e histórico. 2. Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das Ciências da Natureza, bem como dominar processos, práticas e procedimentos da investigação científica, de modo a sentir segurança no debate de questões científicas, tecnológicas, socioambientais e do mundo do trabalho, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. 3. Analisar, compreender e explicar características, fenômenos e processos relativos ao mundo natural, social e tecnológico (incluindo o digital), como também as relações que se estabelecem entre eles, exercitando a curiosidade para fazer perguntas, buscar respostas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das Ciências da Natureza. 4. Avaliar aplicações e implicações políticas, socioambientais e culturais da ciência e de suas tecnologias para propor alternativas aos desafios do mundo contemporâneo, incluindo aqueles relativos ao mundo do trabalho. 5. Construir argumentos com base em dados, evidências e informações confiáveis e negociar e defender ideias e pontos de vista que promovam a consciência socioambiental e o respeito a si próprio e ao outro, acolhendo e valorizando a diversidade de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza. 6. Utilizar diferentes linguagens e tecnologias digitais de informação e comunicação para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver problemas das Ciências da Natureza de forma crítica, significativa, reflexiva e ética. 7. Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e bem-estar, compreendendo-se na diversidade humana, fazendo-se respeitar e respeitando o outro, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza e às suas tecnologias. 8. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza para tomar decisões frente a questões científico-tecnológicas e socioambientais e a respeito da saúde individual e coletiva, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular – Educação é a base. Brasília, 2017. pág. 366. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: jun. 2021. http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf XXI REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 9 ABED, A. O desenvolvimento das habilidades socioemocionais como caminho para a aprendizagem e o sucesso escolar dos estudantes da educação básica. São Paulo: Unesco/MEC, 2014. Discute o papel da escola na formação e desenvolvimento de estudantes criativos, críticos, comprometidos na construção de um mundo melhor. 9 AGUIAR JR., O. G.; MORTIMER, E. F. Tomada de consciência de conflitos: análise da atividade. Investigações em Ensino de Ciências, Porto Alegre: UFRGS, v. 10 (2), p. 179-207, 2005. Artigo que aborda formas de resolução de conflitos característicos da atividade escolar. 9 BLACK, P.; HARRISON, C.; LEE, C.; MARSHAL, B.; WILIAN, D. Traba- lhando por dentro da caixa preta: avaliação para a aprendizagem na sala de aula. São Paulo: Cadernos Cenpee, v. 8, n. 2, p. 153-183, jul./dez. 2018. Esse artigo apresenta relatos de professores que experimentaram a prática da avaliação formativa, em associação a conceitos e re- sultados de estudos sobre esse tipo de avaliação. 9 BORGES, G. L. de A. Ciências nos anos iniciais do Ensino Fundamental: fundamentos, história e realidade em sala de aula. 2012. Disponível em: https://acervodigital.unesp.br/ bitstream/123456789/47357/1/u1_d23_v10_t01.pdf. Acesso em: 25 jun. 2021. O texto traz uma reflexão sobre a importância da mudança do ensino de ciências, para que seja mais atrativa aos estudantes e não vista como uma disciplina na qual se decoram conceitos para serem devolvidos durante a prova. 9 BRASIL. Congresso Nacional. Câmara dos Deputados. Comissão de Educação e Cultura. Grupo de trabalho alfabetização infantil: os novos caminhos: relatório final (3a ed.). Brasília, DF: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 2019. Disponível em: http://alfabetizacao.mec.gov.br/images/pdf/alfabetizacao_infanti_ novos_caminhos_gastao_vieira.pdf. Acesso em: 21 jul. 2021. O relatório apresenta pesquisas de cientistas internacionais da Ciência Cognitiva da Leitura, que poderiam contribuir de modo significativo para a política de alfabetização do Brasil. 9 BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 23 de dezembro de 1996. Disponível em: www.planalto. gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm. Acesso em: 25 jun. 2021. Documento publicado pelo Ministério da Educação, define as dire- trizes e bases da educação nacional. 9 BRASIL. Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 28 de abril de 1999. Disponível em: http://portal.mec. gov.br/secad/arquivos/pdf/educacaoambiental/lei9795.pdf. Acesso em: 25 jun. 2021. Documento oficial que tem como objetivo a educação ambiental, com o propósito de mudar hábitos da sociedade. A lei destaca ser essencial e permanente a educação ambiental, que deve estar presente, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não formal. 9 BRASIL. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasi- leira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Diário Oficial da União, Brasília, 7 de julho de 2015. Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015- 2018/2015/lei/l13146.htm. Acesso em: 25 jun. 2021. Documento oficial, que também leva o nome de Estatuto da Pessoa com Deficiência, cujo objetivo é promoveros direitos e liberdades fundamentais das pessoas com deficiência, principalmente por meio da inclusão social. 9 BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em: 25 jun. 2021. Documento publicado pelo Ministério da Educação, define o con- junto de aprendizagens essenciais, das diferentes áreas de conhe- cimentos, a serem desenvolvidas ao longo da educação básica. 9 BRASIL. Ministério da Educação. Política Nacional de Alfabetização (PNA). Disponível em: http://alfabetizacao.mec.gov.br/. Acesso em: 25 jun. 2021. Documento publicado pelo Ministério da Educação, instituído pelo Decreto nº 9.765, de 11 de abril de 2019, determina políticas públicas de alfabetização para combater o analfabetismo. 9 BRASIL. Ministério da Educação. Relatório Nacional de Alfabeti- zação Baseada em Evidências [recurso eletrônico] / organizado por Ministério da Educação – MEC; coordenado por Secretaria de Alfabetização – Sealf. – Brasília, DF: MEC/Sealf, 2020. Disponível em: https://www.gov.br/mec/pt-br/media/acesso_informacacao/ pdf/RENABE_web.pdf. Acesso em: 25 jun. 2021. Renabe é a abreviação do Relatório Nacional de Alfabetização Baseada em Evidências, uma iniciativa do Brasil em discutir com pesquisadores, brasileiros e estrangeiros, da área de alfabetiza- ção e de diferentes áreas do conhecimento as pesquisas mais recentes sobre os principais pilares para uma efetiva aprendiza- gem da leitura. 9 BRASIL. Secretaria de Educação. Ética e cidadania: construindo valores na escola e na sociedade. Brasília: Secretaria de Educação Básica, Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, 2007. Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/ materiais/0000015509.pdf. Acesso em: 25 jun. 2021. Material que aborda sobre a formação ética e cidadã nas escolas. 9 BRITO, L. O. de; FIREMAN, E. C. Ensino de Ciências por Investiga- ção: uma estratégia pedagógica para a promoção da alfabetização científica nos primeiros anos do Ensino Fundamental. Revista Ensaio, abril 2016, p. 123-146. O artigo trata do ensino de ciências por investigação como uma prática pedagógica que facilita a alfabetização científica, mas que demanda atividades pedagógicas que viabilizem seus objetivos. https://acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/47357/1/u1_d23_v10_t01.pdf https://acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/47357/1/u1_d23_v10_t01.pdf http://alfabetizacao.mec.gov.br/images/pdf/alfabetizacao_infanti_novos_caminhos_gastao_vieira.pdf http://alfabetizacao.mec.gov.br/images/pdf/alfabetizacao_infanti_novos_caminhos_gastao_vieira.pdf http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/educacaoambiental/lei9795.pdf http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/educacaoambiental/lei9795.pdf http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm http://basenacionalcomum.mec.gov.br/ http://alfabetizacao.mec.gov.br/ https://www.gov.br/mec/pt-br/media/acesso_informacacao/pdf/RENABE_web.pdf https://www.gov.br/mec/pt-br/media/acesso_informacacao/pdf/RENABE_web.pdf http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/materiais/0000015509.pdf http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/materiais/0000015509.pdf XXII 9 CACHAPUZ, A. (org.) et al. A renovação necessária ao ensino de Ciências. São Paulo: Cortez, 2011. O livro traz uma reflexão sobre a necessidade de uma educação voltada para a ciência, com destaque para a investigação como requisito fundamental no ensino dessa disciplina. 9 CAED/UFJF. Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora. Guia da avaliação ava- liativa. Disponível em: https://apoioaaprendizagem.caeddigital. net/resources/arquivos/Guia_da_AV_Interativo_V3.pdf. Acesso em: 2 ago. 2021. Material interativo que pode auxiliar o professor na elaboração de atividades para a avaliação dos estudantes. Além de diferentes tipos de modelos que podem ser levados à sala de aula, traz os conceitos de avaliação diagnóstica, formativa e somativa. 9 CARVALHO, A. M. P. Ensino de Ciências por investigação: condições para implementação em sala de aula. São Paulo: Cengage, 2013. O livro traz questões atuais e relevantes em relação ao ensino e aprendizagem de Ciências no Ensino Fundamental por meio da investigação. São apresentados dados, reflexões e discussões sobre diversas facetas do ensino dessa disciplina, para auxiliar os professores a ampliar o repertório de estratégias de ensino, a compreender os cuidados necessários e a aproveitar efetivamente os momentos em sala de aula. 9 COSTA, K. S. C. L. Tarefa de casa: qual o seu papel no cotidiano escolar? Revista Construir Notícias, Recife-PE: Edição 108, Ano 20, set.-out. 2019. Disponível em: https://www.construirnoticias. com.br/tarefa-de-casa-qual-o-seu-papel-no-cotidiano-escolar/. Acesso em: 25 jun. 2021. O artigo traz uma reflexão sobre a tarefa de casa como uma opor- tunidade de aprendizagem que favorece a ligação entre família e escola. 9 DORNELLES, L. V.; BUJES, M. I. E. (orgs.). Educação e infância na era da informação. Porto Alegre: Mediação, 2012. O livro aborda novas condutas e estratégias pedagógicas a serem adotadas quanto ao uso da tecnologia, aos desafios da era da informação e à influência da mídia sobre crianças de todas as classes sociais. 9 FERNANDES, D. Avaliar para aprender: fundamentos, práticas e políticas. São Paulo: Editora UNESP, 2009, p. 221. Este livro evidencia a avaliação para a aprendizagem. O autor con- trasta aspectos relacionados às avaliações somativa e formativa, estabelecendo relações entre elas. 9 FERNANDES, D. Para uma teoria da avaliação no domínio das aprendizagens. Estudos em Avaliação Educacional, v. 19, n. 41, set./dez. 2008, p. 348-372. Este artigo discute questões relacionadas ao processo de constru- ção de uma prática de avaliação formativa, sugerindo possibilida- des para o trabalho em sala de aula. 9 FURTADO, J. A pedagogia do erro. Revista Construir Notícias. Edição 89, Ano 15, jul.-ago. 2016. Disponível em: https://www. construirnoticias.com.br/a-pedagogia-do-erro/. Acesso em: 25 jun. 2021. O artigo proporciona uma reflexão a respeito do erro, os tipos de erros a serem considerados e sua relação com a inclusão e/ou fracasso escolar, com destaque para sua importância no processo avaliativo. 9 GATTI, B. O professor e a avaliação em sala de aula. Estudos em Avaliação Educacional, n. 27, p. 97-114, 2003. Artigo que traz diversas propostas de reflexão e sugestões práticas para o professor lidar com a avaliação em sala de aula. 9 MAGDALENA, B. C.; COSTA, I. E. T. Internet em sala de aula: com a palavra, os professores. Porto Alegre: Artmed, 2003. O livro discute o uso de recursos tecnológicos e experiências edu- cacionais em ambientes virtuais de aprendizagem. 9 MASINI, E. F. S.; MOREIRA, M. A. Aprendizagem significativa: a teoria de David Ausubel. São Paulo: Centauro, 2001. O livro trata das ideias gerais da teoria de Ausubel e de sua visão como sistema de referência para a organização do ensino. 9 MORAIS, J. Alfabetizar para a democracia. Porto Alegre: Penso, 2014. O autor apresenta uma análise aprofundada sobre os desafios da alfabetização brasileira e como a alfabetização é a porta para a construção de uma verdadeira democracia. 9 NATIONAL READING PANEL. Teaching children to read: an evi- dence-based assessment of the scientific research literature on reading and its implications for reading instruction. Washington: National Institute of Child Health and Human Development, 2000. NRP é a abreviação da sigla em inglês de Painel Nacional de Lei- tura (National Reading Panel) e foi uma discussão multidisciplinar que elaborou uma das mais importantes fontes de dados sobre consolidações científicas baseadas em evidências, que mostrou a existência depilares fundamentais para que ocorra a efetiva aprendizagem da leitura. 9 RUBIN, D. Como encontrar o equilíbrio no uso da tecnologia na sala de aula. Revista Educação [on-line]. Disponível em: www. revistaeducacao.com.br/como-encontrar-o-equilibrio-no-uso-da- -tecnologia-na-sala-de-aula. Acesso em: 25 jun. 2021. O texto aborda a necessidade de o professor estar aberto às novas tecnologias aplicadas em sala de aula e utilizá-las para contribuir com a prática educativa. 9 SCHIEL, D.; ORLANDI, A. S. (org.). Ensino de Ciências por investi- gação. São Carlos: Centro de Divulgação Científica e Cultural da Universidade de São Paulo, 2009. Traz módulos com conteúdos de Ciências do 1º ao 5º ano, apre- sentados numa perspectiva de educação científica que envolve práticas investigativas amplamente trabalhadas em sala de aula. 9 WAISELFISZ, J. J. O ensino das Ciências no Brasil e o Pisa. São Paulo: Sangari do Brasil, 2009. O livro traz uma análise do ensino das Ciências no Brasil, com base na avaliação internacional dos estudantes no PISA. 9 WILIAM, D. Embedded formative assessment. Bloomington: Solu- tion Tree Press, 2011, p. 189. Neste livro, o autor apresenta uma série de estratégias para a reali- zação da avaliação formativa em sala de aula, todas elas baseadas em estudos e pesquisas na área. https://apoioaaprendizagem.caeddigital.net/resources/arquivos/Guia_da_AV_Interativo_V3.pdf https://apoioaaprendizagem.caeddigital.net/resources/arquivos/Guia_da_AV_Interativo_V3.pdf https://www.construirnoticias.com.br/tarefa-de-casa-qual-o-seu-papel-no-cotidiano-escolar/ https://www.construirnoticias.com.br/tarefa-de-casa-qual-o-seu-papel-no-cotidiano-escolar/ https://www.construirnoticias.com.br/a-pedagogia-do-erro/ https://www.construirnoticias.com.br/a-pedagogia-do-erro/ http://www.revistaeducacao.com.br/como-encontrar-o-equilibrio-no-uso-da-tecnologia-na-sala-de-aula http://www.revistaeducacao.com.br/como-encontrar-o-equilibrio-no-uso-da-tecnologia-na-sala-de-aula http://www.revistaeducacao.com.br/como-encontrar-o-equilibrio-no-uso-da-tecnologia-na-sala-de-aula 1 CIÊNCIAS 1a EDIÇÃO SÃO PAULO, 2021 ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS CIÊNCIAS DA NATUREZA ANO 4 Denise Bigaiski � Licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) � Pós-graduada em Magistério Superior e Aprendizagem Ativa – Área de Educação � Professora do Ensino Fundamental Lilian Sourient � Licenciada em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) � Professora do Ensino Fundamental 2 Índices para catálogo sistemático: 1. Ciências : Ensino fundamental 372.35 Cibele Maria Dias - Bibliotecária - CRB-8/9427 Rua Conselheiro Nébias, 887 – São Paulo/SP – CEP 01203-001 Fone: +55 11 3226-0211 www.editoradobrasil.com.br Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) © Editora do Brasil S.A., 2021 Todos os direitos reservados Direção-geral: Vicente Tortamano Avanso Diretoria editorial: Felipe Ramos Poletti Gerência editorial de conteúdo didático: Erika Caldin Gerência editorial de produção e design: Ulisses Pires Supervisão de artes: Andrea Melo Supervisão de editoração: Abdonildo José de Lima Santos Supervisão de revisão: Dora Helena Feres Supervisão de iconografia: Léo Burgos Supervisão de digital: Ethel Shuña Queiroz Supervisão de controle de processos editoriais: Roseli Said Supervisão de direitos autorais: Marilisa Bertolone Mendes Licenciamentos de textos: Cinthya Utiyama, Jennifer Xavier, Paula Harue Tozaki e Renata Garbellini Controle de processos editoriais: Bruna Alves, Carlos Nunes, Rita Poliane, Terezinha de Fátima Oliveira e Valeria Alves 1a edição, 2021 Akpalô é uma palavra de origem africana que significa “contador de histórias, aquele que guarda e transmite a memória do seu povo”. Concepção, desenvolvimento e produção: Triolet Editorial & Publicações Diretoria executiva: Angélica Pizzutto Pozzani Gerência editorial: Denise Pizzutto Coordenação editorial: Carmen Lucia Ferrari Edição de texto: Ariel Rodrigues Cardoso, Dino Santesso Gabrielli Assistente editorial: Mathias Biscardi Rodrigues Preparação e revisão de texto: Veridiana Cunha (coord.), Amanda Maiara, Ana Cristina Garcia, Arnaldo Arruda, Beatriz Carneiro Brenda Morais, Bruna Paixão, Caroline Bigaiski, Célia Carvalho, Daniela Pita, Elani Souza, Érika Finati, Gloria Cunha, Helaine Albuquerque, Hires Héglan, Janaína Mello, Luciana Moreira, Luciene Perez, Malvina Tomaz, Márcia Leme, Márcia Nunes, Maria Luiza Simões, Mariana Góis, Míriam dos Santos, Nayra Simões, Nelson Camargo, Patricia Cordeiro, Renata Tavares, Roseli Simões, Simone Garcia, Thais Nacif, Vânia Bruno, Vinicius Oliveira Coordenação de arte e produção: Daniela Fogaça Salvador, Wilson Santos Edição de arte e diagramação: Wilson Santos, Vivian Santos Projeto gráfico (miolo e capa): Caronte Design Design gráfico: Renato Silva Capa: Laerte Silvino Ilustrações: Christiane S. Messias, Dawidson França, Ilustra Cartoon, Isabel Pardal, João P. Mazzoco, Karina Faria, Lápis Mágico, Luciano Veronezi, Luís Moura, Mauro Salgadora Michel Borges, Paulo César Pereira, Rafael Herrera, Reinaldo Vignati, Ricardo Merli, Robson Olivieri Silva, Studio Caparroz Vagner Coelho Iconografia: Daniela Baraúna, Ênio Lopes, Pamela Rosa, Tatiana Lubarino Bigaiski, Denise Novo akpalô ciências, 4º ano / Denise Bigaiski, Lilian Sourient. -- 1. ed. -- São Paulo : Editora do Brasil, 2021. -- (Novo akpalô ciências) ISBN 978-65-5817-781-4 (aluno) ISBN 978-65-5817-782-1 (professor) 1. Ciências (Ensino fundamental) I. Sourient, Lilian. II. Título. III. Série. 21-71689 CDD-372.35 3 3 Querido estudante, Este livro foi pensado e elaborado para você, que sente prazer em conhe- cer cada vez mais o mundo em que vivemos. Ao utilizá-lo, com a orientação do professor, você aprenderá muitas coisas sobre como contamos a passagem do tempo e nos orientamos no espaço, além de conhecer os movimentos cíclicos da Lua e da Terra, o nosso planeta. Para saber como ocorre o fluxo de energia e o ciclo da matéria nos ecos- sistemas, você estudará os seres vivos e as relações que ocorrem entre eles e o ambiente em que vivem. Você verificará que muitos microrganismos são essenciais para o pro- cesso de decomposição da matéria orgânica e para a fabricação de muitos produtos, como alimentos, vacinas, medicamentos e combustíveis. Por outro lado, alguns deles são causadores de doenças, por isso você estudará algu- mas medidas para preveni-las. Além disso, conhecerá melhor os materiais, seus estados físicos e algumas de suas transformações. Para que tudo isso aconteça e contribua para sua aprendizagem: esteja atento ao que o professor e os colegas dizem, faça as atividades, questione e seja crítico. E não deixe de participar dos trabalhos em equipe e de discutir as ideias propostas respeitando a opinião de todos. Sua atuação pode fazer a diferença para tornar o mundo melhor e mais justo! Aproveite bem este ano! As autoras 4 4 Conheça seu livro As seções de seu livro são interessantes, variadas e lúdicas. Veja quais são elas a seguir. Como eu transformo Seção de trabalho interdisciplinar em grupo. Como eu vejo Atividades ricamente ilustradas que trabalham a compreensão de texto e imagens. Um pouco mais sobre Apresenta textos e atividades que aprofundam ou complementam um tema. Na prática Atividades práticas dinâmicas, em que você manipulará materiais e recortará, desenhará, pintará e construirá modelos, além de pesquisar, fazer visitas externas ou trabalhos de campo. Abertura de Capítulo Imagem e atividades que introduzem temas que serão estudados no capítulo. Abertura de Unidade Imagem que motiva perguntas e reflexões dos estudantes. 40 Seres vivos e ambiente UN IDADE 2 40 So la ris ys /S hu tte rs to ck .c om 4141 9 Que seres vivos você identifica na imagem? 9 O que você sabe sobre esses seres vivos? 9 Do que esses animais se alimentam? Será que algumdeles pode servir de alimento para outro? ATIVIDADE ORAL ATIVIDADE ORAL ATIVIDADE ORAL 12 A Terra em movimento1 Produzindo sombras Amasse algumas folhas de jornal e junte-as para fazer uma bola. Depois, com uma fita adesiva colorida, contorne a bola na direção horizontal, dividindo-a em duas partes iguais. Pinte um círculo colorido na metade inferior. Em seguida, peça ao professor que enfie um palito de churrasco que atravesse a bola, passando aproximadamente pelo centro dela. Segure na parte de baixo do palito e incline-o levemente para a frente, enquanto um colega ilumina a bola com uma lanterna. Observe a região que fica iluminada e a que fica na sombra. Em seguida, gire lentamente o palito, observando as regiões da bola que são iluminadas. Continue girando, mas agora caminhe ao redor do colega que está segurando a lanterna. Ele deve mantê-la acesa e apontada para a bola, acompanhando o movimento que você está fazendo. Mantenha o palito sempre com a mesma inclinação. Observe se a iluminação se alterou em cada uma das metades da bola. 1 3 4 2 Menina gira o palito e caminha em círculo no sentido anti -horário ao redor do colega. Círculo colorido pintado na metade inferior da bola. Is ab el P ar da l ATIVIDADE ORAL 1 Escolha uma das posições (conforme os números da figura) por onde passou e desenhe no caderno a bola de papel, representando a área iluminada e a área escurecida. 2 O que aconteceu com a iluminação sobre o círculo colorido durante a atividade? 3 Como podemos relacionar essa atividade com os movimentos da Terra? Responda no caderno. não escreva neste livro. anote suas respostas no caderno. Is ab el P ar da l Neste capítulo você vai... • Aprender mais sobre os movimentos de rotação e de translação da Terra. 1212 36 Como fazer? 1 Em sua casa, verifique se você tem roupas, calçados e outros objetos em bom estado, que não esteja mais uti‑ lizando. Converse com as pessoas responsáveis por você para saber se pode doá‑los. 2 Depois, na sala de aula, em uma roda de conversa, falem sobre o que podem doar e os motivos pelos quais não utili‑ zam mais esses objetos. 3 Elaborem um painel com dicas de como reaproveitar essas peças. Consertá‑las, se for o caso, e doá‑las pode ser uma boa ideia. 4 Planejem uma campanha na escola para arrecadação desses objetos; definam qual será a melhor época para a realização do evento e convidem outras pessoas da escola ou da comunidade para colaborar. 5 Definam um período para a coleta dos objetos e façam contato com instituições de caridade que possam destiná‑los às pessoas certas. Reaproveitar e doar: ações solidárias Áf ric a St ud io /S hu tte rs to ck .c om Caixa de roupas arrecadadas para doação. Como eu transformo O que vamos fazer? Uma campanha de doação de calçados, roupas e outros objetos na escola. Com quem fazer? Com os colegas, o professor, as pessoas de sua convivência, a comunidade do entorno e as instituições de caridade. Para que fazer? Para desenvolver atitudes de reutilização de objetos e compartilhá‑los com outras pessoas que necessitem deles. O que você mais gostou ao fazer essa atividade? Língua Portuguesa Matemática Artes ATIVIDADE ORAL Saneamento básico e saúde Como eu vejo Co nd ut ta 128 Os tons de cores e as proporções entre as estruturas representadas não são os reais. 1. Converse com pessoas de sua convivência familiar e pergunte se a residência de vocês é abastecida com água tratada e se tem coleta de esgoto. 2. Em sua opinião, qual é a importância do saneamento básico? 129 ATIVIDADE ORAL 124 Um pouco mais sobre Reduzir, reutilizar… E aí sim reciclar Reduzir: [...] • Evite pegar mais saquinhos dos que os necessários no mercado. [...] • Desligue a luz do ambiente onde não houver ninguém. • Não ponha no prato mais do que você vai comer e não faça comida para jogar fora. • Pesquise receitas de alimentos à base de cascas de frutas e de talos e folhas de verduras. Reutilizar: [...] • Reaproveite envelopes, sacolas, papéis de embrulho, saquinhos de supermercado e embalagens. • Conserte aparelhos elétricos ou mecânicos antes de comprar novos. • Reforme roupas, calçados e móveis. • Quando finalmente for repor objetos por novos, troque-os em bre- chós, sebos ou faça doações para outros utilizarem. Valorize os reciclados É importante não ter preconceitos com os reciclados. Os negócios gerados a partir da reciclagem estão fazendo aparecer produtos simi- lares aos que são feitos com matéria-prima virgem e merecem nossa atenção. Valorize e considere com carinho a aquisição de produtos reci- clados. [...] Ricardo Ricchini. Reduzir, reutilizar... E aí sim reciclar. Setor reciclagem, c2021. Disponível em: http://www.setorreciclagem.com.br/3rs/3r-s. Acesso em: 30 mar. 2021. w av e br ea km ed ia /S hu tte rs to ck .c om Reduzir. Reutilizar. Reciclar. 1 O que é feito com o lixo produzido em sua casa? 2 Qual é a importância de as pessoas reduzirem a quantidade de lixo que produzem? 3 Reconte para seus pais ou responsáveis o que aprendeu com a leitura do texto. Dê alguns exemplos de redução de consumo de produtos e de reutilização de mate- riais. Explique como essas atitudes contribuem para a redução do volume de lixo produzido. Juntos, façam uma lista de atitudes que podem ser adotadas para dimi- nuir a produção de lixo. No dia marcado pelo professor, apresente o resultado do seu trabalho. não escreva neste livro. anote suas respostas no caderno. ATIVIDADE ORAL ATIVIDADE ORAL Na prática 32 Nesta atividade, você vai construir um modelo para representar o tamanho proporcio- nal dos planetas do Sistema Solar em relação ao Sol. Material: ●● massa de modelar de diversas cores; ●● balão grande de festa; ●● régua; ●● cola ou fita adesiva; ●● pedaço de barbante com 1,88 m de comprimento; ●● papel para plaquinhas; ●● base de papelão. Procedimentos 1. Com a ajuda do professor, amarre as duas pontas do barbante e coloque-o ao redor do balão enquanto ele estiver enchendo; assim, teremos a representação do Sol com um diâmetro aproximado de 60 cm. 2. Em grupo de até quatro colegas, faça bolinhas de várias cores com massa de modelar; siga os tamanhos da tabela ao lado. 3. Em seguida, cole-as na ordem do planeta mais próximo do Sol para o mais distante. 4. Faça plaquinhas que identifiquem cada planeta e prenda-as na base de papelão. Tamanhos proporcionais dos diâmetros equatoriais Astro Diâmetro (aproximado) Sol 600 mm Mercúrio 2 mm Vênus 5 mm Terra 5 mm Marte 3 mm Júpiter 62 mm Saturno 52 mm Urano 22 mm Netuno 21 mm 1 Ao fazer a atividade prática, o que foi possível observar em relação ao Sistema Solar e os planetas? Tabela com os diâmetros equatoriais proporcionais do Sol e dos planetas do Sistema Solar calculados com base nos dados disponíveis em: http://astro. if.ufrgs.br/ssolar.htm (acesso em: 22 mar. 2021.). Comparação dos tamanhos proporcionais dos planetas do Sistema Solar em relação ao Sol. não escreva neste livro. anote suas respostas no caderno. ATIVIDADE ORAL Diâmetro: distância marcada por uma linha reta que vai de um lado a outro da circunferência, passando pelo ponto central. Is ab el P ar da l 5 5 52 Cultura digital Classificação dos animais É muito comum que as pessoas classifiquem as coisas. Quando guardamos roupas no armário, costumamos usar alguma forma de classificação. Assim, se precisamos pegar uma bermuda ou uma camiseta, já sabemos em qual gaveta procurar, tornando a busca mais prática. Foi por essa razão que pesquisadores do passado come‑ çaram a classificar os seres vivos. Podemos classificar os seres vivos em grupos com características semelhantes. Podemos diferenciar as plantas dos animais pelo fato de as plantas produ‑ zirem seu próprio alimento, por meio da fotossíntese, enquanto os animais se alimentam de plantas, de outros animais ou deambos, dependendo da espécie. Por sua vez, os animais podem ser separados em verte‑ brados e invertebrados, mas esses grupos também podem ser subdivididos, como aprendemos. Observe as imagens abaixo. Ch ris tia n O ue lle t/ Sh ut te rs to ck .c om Sc ot t L es lie /M in de n Pi ct ur es /F ot oa re na N at ur e Di ve r/ Sh ut te rs to ck .c om Lu ka H er ci go nj a/ Sh ut te st oc k. co m ph ot os ta r7 2/ Sh ut te rs to ck .c om Água‑viva. Anêmona. Gafanhoto. Libélula. 2 m 15 cm 6 cm O armário pode ser organizado ao classificarmos os locais por tipos de peça de roupa. 5 cm Hora da leitura Leitura e interpretação de diferentes tipos de texto que estimulam a fluência e a compreensão textual. Ciências em ação! Entrevista com diferentes profissionais que explicam sua atuação e como ela está relacionada ao cotidiano dos estudantes. Para ir mais longe Indicações de livros, vídeos, sites e visitas que aprofundam os temas estudados na unidade. Atividades Atividades diversificadas voltadas para a aprendizagem e verificação do que foi estudado. Cultura digital Aborda o uso de tecnologias digitais, seus benefícios e os cuidados necessários ao explorá-las. Para ir mais longe 39 9 Vistas do Sistema Solar: http://www.if.ufrgs.br/ast/solar/homepage.htm. O site apresenta informações sobre os planetas do Sistema Solar. Acesso em: 27 julho 2021. 9 Tamanho de planetas e estrelas: http://www.astro.iag.usp.br/~gastao/PlanetasEstrelas/. Nesse site as imagens dão uma ideia do tamanho relativo de alguns astros do Sistema Solar e há um vídeo que mostra essa relação. Acesso em: 28 maio 2021. 9 Sistema solar: planetas: https://online.seterra.com/pt/vgp/3123. Esse jogo permite reconhecer os planetas e a ordem deles de afastamento do Sol. Acesso em: 28 maio 2021. 9 Planetário do Rio. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Assista a sessões de projeção do Universo na cúpula do planetário, além de outras atividades e projetos culturais relacionados a diversas áreas da ciência. Mais informações em: http://planeta.rio/. Acesso em: 28 mai. 2021. 9 Guia de Centros e Museus de Ciências do Brasil – 2015. Para outros museus brasileiros, consulte: http://www.museudavida.fiocruz.br/images/ Publicacoes_Educacao/PDFs/centrosemuseusdecienciadobrasil2015novaversao.pdf. Acesso em: 28 mai. 2021. Sites Visitação Livros 9 Universo: uma viagem ao espaço, de Ana Paula Corradini. São Paulo: Editora DCL, 2006 (Coleção Tudo Sobre...). Por meio de ilustrações, esse livro viaja pelo espaço e conta tudo que acontece por lá: viagens espaciais, astronautas, tamanho do Sol, brilho das estrelas, entre outras curiosidades. 9 Uma aventura ao redor do Sol, de Luiz Eduardo Ricon e Maya Reyes‑ ‑Ricon. São Paulo: Moderna, 2015. Quem não gostaria de voar, subir ao céu e viajar pelo espaço? Descer em diferentes planetas e descobrir paisagens nunca antes vistas? As viagens espaciais são experiências incríveis e é exatamente isso que Carol e Rique vão viver ao embarcar nessa aventura. Fu nd aç ão P la ne tá rio d o Ri o de J an ei ro DC L Ed ito ra Ed ito ra M od er na Nesta unidade vimos Resumo dos temas abordados e atividades que permitem verificar a aprendizagem. Na prática – experimento Atividades práticas que ajudam a entender fenômenos da natureza ou facilitam a aprendizagem de ciências. Chamando para o debate Seção que aborda temas relevantes e estimula o debate e a argumentação entre os estudantes. em ação!Ciências 171 Socorrendo animais Cícero Moraes participa do grupo de voluntários Animal Avengers, que produz próteses para substituir partes do corpo de animais perdidas ou danificadas. Como é o trabalho desenvolvido pelo seu grupo? Nosso foco é a criação de próteses, ou seja, estruturas que devolvem aos animais parte do corpo, possibilitando a eles se alimentar (como o bico de aves) ou se defender de predadores (como o casco de jabuti). Para isso, empregamos uma técnica que digitaliza o corpo do animal e faz a impressão em três dimensões (3-D) utilizando material ade- quado, no caso do jabuti, um tipo de plástico de baixo custo, produzido a partir do milho. Poderia nos contar um caso de animal beneficiado? O primeiro caso bem-sucedido foi o do jabuti-fêmea Freddy. Ela perdeu o casco em uma queimada florestal e foi o primeiro jabuti no mundo a receber um casco impresso em 3-D. Qual é a motivação de vocês para esse trabalho? É ver os animais voltando a ser independentes para se alimentar ou se proteger, e tam- bém abrir novos campos de pesquisas que possam ajudá-los ainda mais. Que conhecimentos científicos tornaram esse trabalho possível? Conhecimentos na área de Medicina Veterinária e de metodologias computacionais de modelagem e de impressão 3-D. Cícero Moraes 1 Observe o jabuti Freddy antes e depois de receber a prótese feita em impressora 3-D, em 2015. De que material a prótese foi feita? Ao possibilitar a ele receber um novo casco, em que a Ciência o está ajudando? Im ag em g en til m en te c ed id a pe la A ni m al A ve ng er s Im ag em g en til m en te c ed id a pe la A ni m al A ve ng er s Jabuti Freddy antes de receber a prótese feita em impressora 3-D. Jabuti Freddy depois de receber a prótese feita em impressora 3-D. não escreva neste livro. anote suas respostas no caderno. ATIVIDADE ORAL 25 cm 172 Nesta unidade vimos Para ir mais longe 172 Para finalizar, responda:●● Qual é a relação entre temperatura e mudança de estado físico da água? ●● Como podemos separar as substâncias que compõem uma mistura? ●● O que diferencia transformações não reversíveis de reversíveis? ●● Que fatores podem contribuir para a transformação dos materiais? ●● A água pode ser encontrada na natureza nos seguintes estados físicos: sólido, líquido e gasoso. A água muda de um estado físico para outro quando a temperatura varia. Na natureza, essas mudanças tornam possível o ciclo da água. ●● Outros materiais também podem apresentar-se em estados físicos diferentes ou mesmo mudar de um estado para outro. Um exemplo é o alu- mínio, que pode ser fundido e colocado em fôr- mas para fazer os mais variados tipos de objetos. ●● É possível separar misturas pela catação, decantação, filtração, evaporação e destilação. ●● Existem misturas em que é possível distinguir os materiais misturados, como os pedaços de frutas em uma salada, e outras misturas em que não é possível distinguir os materiais que as compõem, como quando se mistura água e vinagre. Mistura de frutas, conforme visto na página 153. Alumínio fundido, conforme visto na página 145. Ed so n An tu ne s An dr ea s Kr on e/ iS to ck ph ot o. co m passam por transformações Materiais reversíveis Não há formação de novos materiais. não reversíveisSão formados novos materiais. DA E ATIVIDADE ORAL ATIVIDADE ORAL ATIVIDADE ORAL ATIVIDADE ORAL Atividades Lu iz C la ud io M ar ig o/ An im al s An im al s/ Ke ys to ne B ra si l Carrapatos são invertebrados que sugam o sangue dos seres humanos e de outros animais. 1,30 m 36 cm 2 Muitas espécies de formigas, por exemplo, formam uma sociedade, nas quais cada mem- bro tem uma função específica, como coletar alimento, reproduzir e defender o formigueiro. Se estivessem sozinhos, teriam de desempenhar todas essas funções. Responda no caderno: Você acha que essa forma de interação é benéfica ou preju- dicial aos envolvidos? Você conhece outra espécie que tenha um comportamento semelhante? As formigas são insetos sociais. Fa bi o Co lo m bi ni ep an th a/ iS to ck ph ot o. co m 1 cm O anu‑preto alimenta‑se dos carrapatos que ficam na pele da capivara. 1 Observe as fotografias, identifique todas as interações entre os seres vivos fotografados e escreva, no caderno, se são benéficas ou prejudiciais aos envolvidos. não escreva nestelivro. anote suas respostas no caderno. 1,5 cm 6767 131 Hora da leitura Combate à dengue Nessa história, a personagem Mônica realiza algumas ações para evitar que o mos- quito transmissor da dengue se desenvolva. Essas ações evitam apenas a doença da dengue? Justifique. Cascão, o outro personagem dessa história, vive fugindo de banho, pois não gosta da água. Por que ele acha que as atitudes e a fala da Mônica lhe dão razão? Você con- corda com a conclusão do Cascão? Pesquise, com os colegas, atitudes que previnem outras doenças. Depois, elaborem uma história em quadrinhos com essas informações e combinem com o professor um modo de divulgar a criação de vocês. 1 2 3 © M au ric io d e So us a Ed ito ra L td a ATIVIDADE ORAL ATIVIDADE ORAL 77 É muito importante pa ra a sobrevivência dos seres vivos que as cadeias alimentares se mantenham em equilíbrio. Quando um grupo de seres vivos desaparece ou sua quantidade diminui, ocorre desequilíbrio na cadeia alimentar: alguns seres vivos ficam sem alimento e outros proliferam em grande quantidade. Observe na ilustração um exemplo de desequilíbrio ambiental; converse com os colegas e professor e reflitam sobre essa questão. Depois, responda às questões propostas. Chamando para o debate 1 Considere uma cadeia alimentar composta de plantas, gafanhotos, sapos e serpentes, além de fungos e bactérias. Responda às questões a seguir no caderno. a) O que aconteceria com a quantidade de gafanhotos e de plantas caso as serpentes do local fossem mortas pelas pessoas? b) O que aconteceria com a quantidade de gafanhotos e de sapos se as plantas morressem em consequência do uso indevido de pesticidas?c) O que aconteceria com a quantidade de plantas, de gafanhoto e de serpentes caso os sapos desaparecessem devido a um desequilíbrio no local?2 Quais atitudes as pessoas podem ter com o objetivo de manter em equilíbrio as cadeias alimentares? 3 Qual é a sua opinião sobre as pessoas que matam sapos e lagartixas por terem medo des- ses animais? Ri ca rd o M er li ave morta jaguatirica morta Os tons de cor e a proporção entre os tamanhos dos seres vivos representados não são os reais. ATIVIDADE ORAL não escreva neste livro. anote suas respostas no caderno. ATIVIDADE ORAL Na prática experimento 94 Você provavelmente conhece o iogurte, mas sabe como ele é produzido? Material: ●● 1 litro de leite integral do tipo A, morno; ●● 1 pote de iogurte natural (170 g) à temperatura ambiente; ●● espátula; ●● colher; ●● tigela de cerâmica ou de vidro grande; ●● travessa de vidro; ●● filme de PVC; ●● pano grosso e bem limpo para embrulhar a tigela. Procedimentos 1. Coloque o iogurte na tigela e misture, aos poucos, com o leite morno. Lembre-se de que os microrganismos são seres vivos: se o leite estiver quente demais, a alta temperatura matará os microrganismos ali presentes. 2. Mexa bem até ficar uma mistura lisa e homogênea. 3. Coloque a mistura na travessa e cubra o recipiente com filme de PVC. 4. Embrulhe o recipiente com um pano grosso e coloque-o dentro do forno desligado (do fogão ou do micro-ondas) e deixe lá por um período de 12 a 18 horas aproximadamente, sem mexer. 5. Após esse período, coloque a tigela na geladeira e deixe por pelo menos 2 horas para que o iogurte fique bem firme. 6. Seu iogurte está pronto. É só experimentá-lo! 1 Qual utilidade dos microrganismos você pôde verificar na atividade? 2 Qual microrganismo possibilitou a produção do iogurte? Mulher prepara iogurte. Peça a um adulto que faça esta receita. Olho vivo Homogênea: que parece ser constituída por apenas uma substância. Lu ci an o Ve ro ne zi e R ic ar do S oa re s não escreva neste livro. anote suas respostas no caderno. ATIVIDADE ORAL ATIVIDADE ORAL 6 6 Sumário Para começar 8 Unidade 1: Terra: movimentos, orientação e localização 10 Capítulo 1: A Terra em movimento 12 Produzindo sombras 12 Os movimentos da Terra 13 Capítulo 2: Orientação no espaço e os pontos cardeais 16 O jogo da orientação espacial 16 Orientação pelo Sol 17 Orientação pela bússola 20 Capítulo 3: Contar o tempo 24 Descobrindo datas de aniversários 24 Formas de contar o tempo 25 Capítulo 4: Localizando a Terra no Sistema Solar 30 Movimentos no Sistema Solar 30 O Sistema Solar 31 Como eu vejo: O inverno nunca falha, a solidariedade também não 34 Como eu transformo: Reaproveitar e doar: ações solidárias 36 Ciências em ação!: Os povos indígenas e outras formas de marcar o tempo 37 Nesta unidade vimos 38 Para ir mais longe 39 Unidade 2: Seres vivos e ambiente 40 Capítulo 1: Diferentes seres vivos 42 Origami de um animal 42 Os grupos de animais 43 Os grupos de plantas 49 Outros seres vivos 50 Cultura digital: Classificação dos animais 52 Capítulo 2: Alimentação dos seres vivos 54 O que cada um come? 54 Alimentação dos animais 55 Alimentação das plantas e algas 58 Alimentação de fungos e bactérias 61 Capítulo 3: Relações entre os seres vivos 63 Procurando seres vivos 63 O que é interação? 64 Capítulo 4: Interações no ambiente 69 Jogo da presa e do predador 69 Vida e energia 70 A matéria se recicla 75 A energia nas cadeias alimentares 78 Hora da leitura: A história da cadeia alimentar 82 Ciências em ação!: Combatendo o tráfico de animais 83 Nesta unidade vimos 84 Para ir mais longe 85 6 7 7 Unidade 3: Saúde: atitudes e saneamento básico 86 Capítulo 1: Microrganismos: seres muito pequenos 88 Convivendo com microrganismos 88 Como enxergar os microrganismos? 89 O que são microrganismos? 91 Bactérias e seus benefícios 92 Fungos microscópicos e suas utilidades 95 Capítulo 2: Contaminação por microrganismos e vermes 98 Cuide da saúde! 98 Modos de contaminação por microrganismos 99 Os vermes e nossa saúde 104 Capítulo 3: Cuidando da saúde 108 O que podemos usar para a limpeza do ambiente e a higiene pessoal? 108 Hábitos de higiene 109 A vacinação previne doenças 113 Capítulo 4: Saneamento básico 118 Serviços a favor da saúde 118 Como tratar a água? 119 Como tratar o esgoto? 121 O destino do lixo 123 Como eu vejo: Saneamento básico e saúde 128 Como eu transformo: Divulgar condições de saneamento 130 Hora da leitura: Combate à dengue 131 Nesta unidade vimos 132 Para ir mais longe 133 Unidade 4: Materiais e suas transformações 134 Capítulo 1: Estados físicos da água e suas mudanças 136 Trilha com os estados físicos da água 136 A água e seus estados físicos 138 Mudanças de estado físico da água na natureza 142 Capítulo 2: Mudanças de estado físico de materiais 144 Fazendo sorvete 144 Outros materiais também mudam de estado físico 145 Capítulo 3: Misturando e separando 150 Ingredientes para o almoço 150 Misturas 152 Separando o que está misturado 155 Capítulo 4: As transformações da matéria 158 Ovo cru ou cozido? 158 Materiais que se transformam 159 Transformações reversíveis e transformações não reversíveis 160 Transformações afetam a qualidade dos alimentos 164 Cultura digital: Convivendo com vídeos 168 Hora da leitura: O segredo dos vaga- lumes nas pulseiras de neon 170 Ciências em ação!: Socorrendo animais 171 Nesta unidade vimos 172 Para ir mais longe 173 Para finalizar 174 Referências 176 7 8 8 Para começar 1 Observe a imagem ao lado e, em uma folha avulsa ou no caderno, escreva um parágrafo sobre os principais usos do solo. O estudante poderá citar a criação dos animais, construção de moradias, agricultura etc. a) Informação 2. A limpeza adequada na parte externa da orelha pode evitar acidentes ou ma- chucados na parte in- terna dela; o uso dos fones com volume alto e por longos pe- ríodos pode danificar a audição. a) Qual informação contribui para a saúde auditiva? Explique. b) Qual informação contribuipara a saúde visual? Explique. 4 Vamos diferenciar uma galinha, um jacaré e uma vaca quanto aos hábitos alimentares e reprodução? a) Classifique os animais citados em: onívoro, carnívoro ou herbívoro. b) Classifique os animais citados em ovíparos ou vivíparos. 5 Considere alguns animais comuns no dia a dia das pessoas: cão, passarinho, mosquito, galinha, borboleta, sapo e gato. Agora faça o que se pede. a) Separe-os em dois grupos: ●● Apresentam metamorfose; Mosquito, borboleta, sapo. ●● Não apresentam metamorfose. b) Descreva as mudanças pelas quais passam os animais que apresentam metamorfose. Informação 1. Ler em ambientes pouco iluminados e ficar muito tempo perto das telas do celular, televisão e computador podem prejudicar os olhos. Onívoro: galinha; carnívoro: jacaré e herbívoro: vaca. Ovíparo: galinha e jacaré; vivíparo: vaca. Cão, passarinho, galinha, gato. Os filhotes nascem bem diferentes dos adultos e passam por transformações durante o seu desenvolvimento. 2 Em relação ao resultado esperado quando a luz incide sobre a superfície de diferentes materiais, escreva, no caderno, a letra que corresponde a cada número. A2; B1; C3 A. VIDRO TRANSPARENTE B. ESPELHO C. PAPEL MANTEIGA 1. A luz será refletida. 2. A luz o atravessa. 3. Parte da luz o atravessa. 3 Leia as informações dos quadros a seguir e responda no caderno. não escreva neste livro. anote suas respostas no caderno. Limpar as orelhas de forma adequada. Evitar usar fones de ouvido por longos períodos e com volume muito alto. 2Evitar ler em ambientes pouco iluminados. Não ficar muito tempo perto das telas do celular, televisão e computador. 1 An n in th e uk /S hu tte rs to ck .c om Orientações A atividade 1 avalia o aprendizado sobre a unidade temática Terra e Universo. Verifique se os estudantes conseguem reconhecer dife- rentes usos do solo. A atividade 2 está rela- cionada à unidade temática Matéria e energia. Verifique se os estudantes conseguem reconhecer o resultado espe- rado quando a luz incide so- bre a superfície de diferentes materiais. A atividade 3 examina os conhecimentos prévios dos estudantes sobre Matéria e energia. Observe se a turma consegue explicar os cuida- dos sobre a saúde auditiva e visual. A atividade 4 tem por objetivo avaliar os conheci- mentos prévios sobre Vida e evolução. Observe se os estu- dantes conseguem reconhe- cer os hábitos alimentares e as formas de reprodução de alguns animais. A atividade 5 pode ser usada para avaliar os conhe- cimentos sobre Vida e evolu- ção. Observe se os estudan- tes conseguem reconhecer os animais e o seu ciclo de vida. Orientações As atividades desta seção contemplam as três unidades temáticas e objetos de conhecimento do componente curricular de Ciências de acordo com a BNCC para o 4o ano. Os resultados dessa avaliação devem ser registrados e retomados ao longo do ano, para evitar defasagem de conteúdos e possibilitar a progressão de aprendizagens. Caso constate dificuldades de aprendizagem proponha estratégias diversificadas para a retomada de conteúdo. Sugestões: 1. Aula expositiva e dialogada, na qual os estudantes são questionados e estimulados a discutir a res- peito do tema. Os estudantes analisam as respostas e elaboram respostas coletivas. 9 9 6 Considere os animais das imagens a seguir. An ag ra m m /iS to ck ph ot o. co m Lu bi ca J el en ov a/ Sh ut te rs to ck .c om An ta ga in /iS to ck p ho to .c om An ta ga in /iS to ck ph ot o. co m N yn ke v an H ol te n/ Sh ut te rs to ck .c om N yn ke v an H ol te n/ iS to ck ph ot o. co m a) Classifique esses animais em mamíferos, insetos ou aves. b) Escreva uma característica que os animais de cada grupo têm em comum e que permite classificá-los naquele grupo. 7 Imagine que você está estudando o planeta Terra e precisa visualizá-lo em duas situa- ções diferentes: a) você precisa observar a Terra com sua forma arredondada. b) você precisa observar toda a superfície da Terra de uma só vez. Em qual situação você usaria um planisfério e em qual situação usaria um globo terrestre? 8 Observe as duas imagens a seguir. Os mamíferos possuem pelos e glândulas mamárias; os insetos podem possuir asas, apresentam seis pernas, duas antenas e as aves apresentam penas, asas, bico e duas patas. Mamíferos: cão e gato. Insetos: formiga e gafanhoto. Aves: ganso e tuiuiú. Para observar a forma arredondada da Terra seria necessário o globo terrestre e para observar toda a sua superfície de uma única vez, o planisfério. a) Reconheça qual das imagens mostra o dia e qual mostra a noite. b) Justifique a sua resposta com base nas características das imagens. A primeira imagem mostra o dia, pois está claro e, portanto, o Sol está iluminando o local. A segunda imagem mostra a noite, pois o céu está escuro e é possível observar várias estrelas. A primeira imagem mostra o dia e a segunda imagem mostra a noite. As imagens não estão na mesma escala ou proporção. ro bu ar t/ Sh ut te rs to ck .c om Orientações A atividade 6 se relacio- na com os conhecimentos da unidade temática Vida e evolução. Verifique se os estudantes conseguem com- parar e reconhecer o grupo a que pertencem alguns animais, considerando as semelhanças sobre as ca- racterísticas do corpo. A atividade 7 pode ser usada para avaliar os co- nhecimentos prévios sobre a unidade temática Terra e Universo. Observe se os es- tudantes conseguem identifi- car formas de representação da Terra e características de cada tipo de representação. A atividade 8 está tam- bém relacionada à unidade temática Terra e Universo. Observe se os estudantes conseguem identificar os pe- ríodos diários e a presença de estrelas na cena noturna. 2. Retomar o conteúdo em uma roda de conversa. Estudantes podem ler suas respostas em voz alta para que ocorra o compartilhamento e as devidas correções. 3. Trocar o caderno entre os estudantes para que observem e avaliem a atividade do colega, sob sua supervisão. Devolver o caderno para o estudante para que ele verifique incorreções, caso haja, e o que precisa corrigir. 4. Retomar as questões e escrever correções no quadro. 5. Lançar uma palavra ou um problema relacionado ao conteúdo e solicitar aos estudantes que expres- sem uma ideia sobre o que foi proposto. Essas palavras podem ser anotadas na lousa e, posterior- mente, relacionadas com o conteúdo. 10A Processo investigativo No trabalho com Ciências da Natureza no Ensino Fundamental, é possível verificar a necessidade de desenvolver habilidades relacionadas a vários aspectos que permitem ao estudante a descoberta e a compreensão do mundo do qual fazemos parte e o desenvolvimento de atitudes sustentáveis em relação a ele e seus componentes. É importante lembrar que os estudantes trazem várias vivências ao entrar na escola; e, nos anos iniciais, a curio- sidade e a vontade em aprender mais sobre fenômenos presentes em seu dia a dia são significativas e necessitam ser aproveitadas e incentivadas. A escola tem um importante papel na transformação desse conhecimento prévio dos estudantes em conhecimen- tos científicos, ou seja, é necessário aproveitar os conhecimentos empíricos e culturais para desenvolver a investiga- ção e a descoberta embasada na ciência, procurando sempre motivá-los a buscar conhecimento. O componente curricular Ciências da Natureza se baseia na investigação e na comprovação de hipóteses. Ele não pode ser visto como estritamente conceitual e de memorização. Não descartamos momentos em que é necessário trabalhar a memorização, uma vez que, sem os alicerces da memória – que resgata e interliga os saberes –, não se efetivam a aprendizagem e os momentos de criação. Contudo, mais importante do que memorizar um conceito é o estudante entender seu significado em um contexto e saber utilizá-lo para agir como um cidadão ético e responsável. Com base nessas reflexões,destacam-se a importância da abordagem dos conteúdos sempre sob uma visão científica investigativa e, sempre que possível, a proposição de atividades práticas experimentais em que o estudante terá uma problemática a ser resolvida e, por meio de procedimentos típicos das Ciências da Natureza, investigará essa temática, comprovando ou não as hipóteses levantadas. Lembrar sempre que os estudos devem estar centrados no levantamento de problemas e na formulação de hipóteses, bem como na organização de atividades como experimen- tos, apresentação de forma científica dos resultados do processo investigativo e verificação da necessidade de novas investigações. Muitas vezes percebe-se o desânimo quando uma atividade de investigação não obtém os resultados esperados. Nesse momento, é fundamental o professor transformar essa constatação em uma nova problemática a ser investigada e resolvida. Vamos a um exemplo: os estudantes construíram um terrário para observar a interação entre componentes vivos e não vivos. Dentro do terrário, o desenvolvimento de fungos impediu que as plantas se desenvolvessem e aparentemente “tudo deu errado”. No lugar de simplesmente eliminar o terrário, novas questões podem ser levantadas e investigadas, por exemplo: Qual foi a razão pela qual ocorreu o desenvolvimento de fungos? Pode ter sido o excesso de umidade dentro do terrário? E, a partir das novas hipóteses levantadas, a condução para uma nova experiência poderá ser iniciada. Esse processo contribui para o desenvolvimento do espírito investigativo dos estudantes. Como traz a BNCC (2019, p. 322): [...] Para tanto, é imprescindível que eles sejam progressivamente estimulados e apoiados no planejamento e na realização cooperativa de atividades investigativas, bem como no compartilhamento dos resultados dessas investiga- ções. Isso não significa realizar atividades seguindo, necessariamente, um conjunto de etapas predefinidas, tampouco se restringir à mera manipulação de objetos ou realização de experimentos em laboratório. […] […] o processo investigativo deve ser entendido como elemento central na formação dos estudantes, em um sentido mais amplo, e cujo desenvolvimento deve ser atrelado a situações didáticas planejadas ao longo de toda a educação básica, de modo a possibilitar aos alunos revisitar de forma reflexiva seus conhecimentos e sua compreensão acerca do mundo em que vivem. […] É fundamental que se entenda que a ciência não é uma verdade absoluta e que o conhecimento científico foi e está sendo construído ao longo da história da humanidade. Portanto, é muito importante que o professor provoque os estudantes com questões desafiadoras e permita que eles tentem resolver essas situações e inclusive valorize o erro, visto que a aprendizagem ocorre também por meio dele. O diálogo deve permear todas as atividades em sala de aula, tendo em vista que ele é o propulsor para questionamentos, descobertas e posicionamento dos estudantes. Isso contribuirá de forma significativa na formação de cidadãos éticos e que valorizam os conhecimentos científicos na atuação na sociedade da qual fazem parte. 10B Unidade 1 Introdução O ensino de Ciências inclui conceitos referentes a diversos temas, como plantas, animais, incluindo o conheci- mento do corpo humano e cuidados com a saúde, recursos naturais, cuidados com o ambiente, noções de Química, Física e Astronomia, entre outros. Estes temas serão abordados, considerando uma progressão de aprendizagem alinhada com as habilidades previstas para cada ano na BNCC, durante toda a coleção. A unidade 1 – Terra: movimentos, orientação e localização – trabalha a unidade temática Terra e Universo e tem como objetos do conhecimento: Pontos cardeais e Calendários, fenômenos cíclicos e cultura. A unidade está organizada em quatro capítulos: A Terra em movimento, Orientações no espaço e os pontos cardeais, Contar o tempo e Localizando a Terra no Sistema Solar. O capítulo 1 inicia com uma atividade na qual os estudantes retomarão o conceito de sombras e aprofundarão os conhecimentos sobre os movimentos da Terra e a formação de sombras. Na sequência, textos e atividade são encaminhados com o intuito de caracterizar os movimentos de rotação e de translação do nosso planeta. O capítulo 2 inicia com um jogo de orientação espacial. Na sequência, há um texto sobre as orientações pelo Sol com a determinação dos pontos cardeais. Na seção Na prática - experimento, propõe-se uma atividade prática em que o estudante localizará os pontos cardeais por meio da observação da sombra de um gnômon, o que permite desenvolver a habilidade EF04CI09. Dando sequência ao estudo dos pontos cardeais, o estudante poderá aprender mais sobre a bússola e na seção Na prática - experimento, propõe-se a construção de uma bússola caseira, o que contribui para o desenvolvimento da habilidade EF04CI10. O capítulo 3 inicia com uma atividade investigativa das datas de aniversário dos estudantes. O estudo sobre a contagem do tempo é proposto por meio de textos explicativos e atividades. Os textos trazem exemplos de algumas culturas, inclusive indígenas, e os calendários que elas utilizam, dando ênfase a qual critério foi utilizado para a ela- boração desses calendários. Dessa forma, valoriza-se a diversidade cultural brasileira a partir de um de seus grupos. Esses encaminhamentos contribuem para o desenvolvimento da habilidade EF04CI11. O capítulo 4 inicia com uma atividade lúdica, na qual os estudantes representarão o movimento de translação dos planetas. Na sequência, a seção Na prática propõe a construção de um modelo do Sistema Solar, que, além de ser prazeroso para a maioria dos estudantes, propicia momentos de muita aprendizagem tanto do conteúdo envol- vido quanto de competências socioemocionais, como exercitar o diálogo, a colaboração e a resolução de conflitos. A seção Como eu vejo traz um jogo que utiliza conhecimentos a respeito do movimento de translação da Terra e questiona a respeito de ações coletivas para ajudar outras pessoas necessitadas a se protegerem do frio. Na seção Como eu transformo o estudante participará, com a turma, de uma campanha de arrecadação de calçados, roupas e outros objetos, trabalhando competências socioemocionais: empatia e solidariedade. Essa atividade possibilita uma visão interdisciplinar aos componentes curriculares e suas habilidades, Arte: EF15AR04; Língua Portuguesa: EF04LP21; e Matemática: EF04MA08. Na seção Ciências em ação! há mais uma forma de valorizar a diversidade cultural em nosso país: a entrevista com uma educadora, especialista em educação escolar indígena dá enfoque no controle da passagem do tempo por esses povos. Finalizando a unidade, na seção Nesta unidade vimos há uma síntese do que foi estudado, são trabalhadas questões relacionadas aos assuntos tratados e estratégias de retomada do conteúdo. Apresentamos também a seção Para ir mais longe com sugestões de livros, sites e locais de visitação, adequados à faixa etária e relacionados com os temas da unidade. As atividades que permeiam a unidade visam reforçar o conteúdo e auxiliar no processo de alfabetização, com encaminhamentos que possibilitam o desenvolvimento do vocabulário, da fluência em leitura oral, da compreensão de textos, produção de escrita e também da literacia familiar. Um olhar acolhedor e que transmita confiança aos estudantes é importante para deixá-los à vontade na conti- nuidade de suas aprendizagens e motivá-los a compreender a ciência como algo dinâmico e muito importante para a compreensão de nós mesmos e do mundo do qual fazemos parte. 10 Temas em estudo 9 Os movimentos da Terra: rotação e translação. 9 Orientação pelo Sol e pela bússola. 9 Localização dos pontos cardeais com utilização do gnômon. 9 Contagem do tempo. 9 Astros do Sistema Solar. Esta unidade trabalha as competências específicas de Ciências da Natureza 1, 2 e 3. Competência específica 1 de Ciências da Natureza: Os textos e as atividades des-ta unidade contribuem para que o estudante compreenda as ciências como empreendi- mento humano e o conheci- mento científico como provi- sório, cultural e histórico. Competência específica 2 de Ciências da Natureza: As atividades de investigação científica desta unidade con- tribuem para a compreensão de conceitos fundamentais das ciências. Competência específica 3 de Ciências da Natureza: Os textos e as atividades des- ta unidade contribuem para que o estudante compreenda características e fenômenos relativos ao mundo natural e como foram utilizados para organizar o tempo cultural. Orientações Organize uma roda de conversa e faça com os estudantes a leitura da imagem de abertura da unidade. Trata-se de uma imagem artística em diferentes períodos do dia – por essa razão, os astros presentes no céu são diferentes. Chame a atenção dos estudantes para o fato de que, durante o dia, o ambiente terrestre é iluminado pelo Sol. Pergunte, também, em que período do dia os seres humanos são mais ativos. Incentive os estudantes a observar o céu noturno, no que for possível, com as estrelas e a Lua. 10 Terra: movimentos, orientação e localização UN IDADE 1 1110 M ik e_ Pe lli nn i/i St oc kp ho to .c om 11 Dicas de organização 9 É importante providenciar o material necessário para a realização das atividades das páginas 12, 18, 21 e 32. Já para a demonstração descrita na página 20, é preciso disponibilizar pelo menos dois ímãs e uma bússola. 9 Caso seja possível, organize previamente uma visita com a turma a um planetário. Providen- cie autorização dos responsáveis pelos estudantes para a saída pedagógica. Orientações As questões referentes à imagem da abertura permi- tem investigar as concepções dos estudantes sobre a rela- ção de nosso calendário com o movimento aparente do Sol. Peça aos estudantes que escrevam as respostas das questões em uma folha avulsa, recolha e guarde-a, pois será retomada ao fim da unidade. Ao propor a segunda questão, verifique se os es- tudantes conseguem asso- ciar a alternância entre dia e noite com a aparição do Sol. Questione: O que nos permite enxergar os detalhes da cena durante o dia? E por que a noite é mais escura que o dia? Por que enxergamos as es- trelas de noite, e não de dia? Explique para a turma que não é possível ver as estrelas durante o dia porque a luz do Sol é espalhada pela atmos- fera da Terra, produzindo, assim, a luminosidade azul do céu diurno. Essa lumino- sidade nos impede de ver as estrelas enquanto é dia. In- vestigue se eles entendem que podemos ver a presença das estrelas à noite por causa da ausência da luz do Sol. Respostas ✦ Espera-se que os estudan- tes reconheçam na primeira imagem o período diurno, em que aparece o Sol, e é possível ver os detalhes da paisagem. A segunda ima- gem mostra o período notur- no, com destaque para a Lua e os elementos da paisagem não ficam tão nítidos. ✦ Durante o dia podemos ver o Sol e às vezes a Lua. Durante a noite podemos observar outras estrelas, a Lua e alguns planetas. ✦ O tempo é dividido com base no movimento apa- rente do Sol ao longo do dia e do ano. Essa divisão e organização de tempo pode ser representada por meio de calendários. 11 9 A imagem mostra dois ambientes lado a lado. Observe ‑os e identifique algumas diferenças entre eles. 9 Que astros podemos ver no céu durante o dia e durante a noite? 9 Qual é a relação da divisão do tempo que usamos nas atividades diárias com os astros observados no céu nas duas imagens? E como podemos representar essa divisão do tempo? ATIVIDADE ORAL ATIVIDADE ORAL ATIVIDADE ORAL 1110 12 Objetivo do capítulo 9 Comparar os movimentos de rotação e de translação da Terra e suas conse- quências para o nosso planeta. Orientações Nesta atividade, reserve uma sala escura para que a visualização das sombras seja facilitada. Incentive os estudantes a associar os movimentos da bola aos movimentos realizados pela Terra. Ao incidir luz sobre a bola de papel, a região ilu- minada representará o dia. O lado oposto ficará escuro e representará a noite. Ago- ra, ao girar o palito, o ponto vermelho marcado na bola passa alternadamente pela face iluminada e pela escura. Conclua que o que acabou de ser representado é o movi- mento de rotação realizado pela Terra e que define a al- ternância entre o dia e a noite. Informe que uma volta com- pleta da Terra demora cerca de 24 horas, ou seja, um dia. Esclareça que, além do movimento de rotação, a Ter- ra gira em torno do Sol – nes- se caso, leva cerca de um ano para dar uma volta completa. Para essa simulação, o estudante que segura a bola com o palito deverá carregá- -la, de modo que ela fique inclinada, andando ao redor do colega que segura a lan- terna. A lanterna deve apontar sempre para a bola. Explique que o Sol emite luz em todas as direções. Na posição 1, a parte de cima da bola é a mais ilumi- nada. À medida que a bola se movimenta ao redor da lanterna, a parte superior da bola (Norte) e a parte inferior (Sul) vão se alternando entre mais iluminadas e menos iluminadas. Resposta 1. Espera-se que o desenho dos estudantes mostre a posição escolhida: posição 1 = parte superior da bola mais iluminada; posição 3 = parte inferior da bola mais iluminada; posições 2 e 4 = bola igual- mente iluminada na parte superior e inferior. 12 A Terra em movimento1 Produzindo sombras Amasse algumas folhas de jornal e junte-as para fazer uma bola. Depois, com uma fita adesiva colorida, contorne a bola na direção horizontal, dividindo-a em duas partes iguais. Pinte um círculo colorido na metade inferior. Em seguida, peça ao professor que enfie um palito de churrasco que atravesse a bola, passando aproximadamente pelo centro dela. Segure na parte de baixo do palito e incline-o levemente para a frente, enquanto um colega ilumina a bola com uma lanterna. Observe a região que fica iluminada e a que fica na sombra. Em seguida, gire lentamente o palito, observando as regiões da bola que são iluminadas. Continue girando, mas agora caminhe ao redor do colega que está segurando a lanterna. Ele deve mantê-la acesa e apontada para a bola, acompanhando o movimento que você está fazendo. Mantenha o palito sempre com a mesma inclinação. Observe se a iluminação se alterou em cada uma das metades da bola. 1 3 4 2 Menina gira o palito e caminha em círculo no sentido anti -horário ao redor do colega. Círculo colorido pintado na metade inferior da bola. Is ab el P ar da l ATIVIDADE ORAL 1 Escolha uma das posições (conforme os números da figura) por onde passou e desenhe no caderno a bola de papel, representando a área iluminada e a área escurecida. 2 O que aconteceu com a iluminação sobre o círculo colorido durante a atividade? 3 Como podemos relacionar essa atividade com os movimentos da Terra? Responda no caderno. não escreva neste livro. anote suas respostas no caderno. Is ab el P ar da l Neste capítulo você vai... • Aprender mais sobre os movimentos de rotação e de translação da Terra. 1212 Conforme o palito de churrasco era girado (rotação), o círculo colorido sobre a bola alternava entre estar iluminado e estar na sombra e de acordo com o movimento ao redor do colega. Espera‑se que o estudante relacione o giro da bola com o movimento de rotação, e o movimento que fez ao redor do outro colega com o movimento de translação. 13 Orientações Inicie a aula perguntan- do aos estudantes se já ob- servaram que a projeção da sombra de algo fixo no chão muda ao longo do dia. A som- bra de uma árvore no pátio da escola pode ser utilizada como exemplo. Depois, pergunte se eles já repararam que, ao se des- locar em um carro, parece que é a paisagem ao redor que está se movimentando. Explique aos estudantes que essa impressão se deve ao movimento aparente do ob- jeto. Agora, peça-lhes que re- flitam sobre nós, noplaneta Terra, observando o movi- mento aparente do Sol. Por mais simples que possa pa- recer, o movimento aparente do Sol pode gerar diferentes interpretações por parte dos estudantes ou alguns podem nem ter parado para pensar no assunto. Após a introdução do tema, oriente os estudantes a formar duplas e ler o texto. Posteriormente, verifique se eles compreenderam as informações. É importante enfatizar o movimento aparente do Sol e explicar que, na verdade, a Terra gira em torno de si e ao redor do Sol, movimentos de- nominados respectivamente de rotação e translação. Atividade complementar Uma forma de representar o movimento aparente é desenhar um Sol bem no centro da lousa e so- licitar aos estudantes que se levantem e olhem para a imagem. Peça a eles que rodem vagarosamente para sua direita apoiados nos dois pés. A cada pequeno giro, questione sobre o movimento aparente do Sol. Eles provavelmente dirão que o Sol fica cada vez mais à esquerda, até um momento em que eles não mais o verão. Essa representação mostra que o deslocamento do observador pode passar a falsa impressão de que o objeto observado está se movimentando. 13 Im ag en s: F ra nk Z ul lo /S ci en ce S ou rc e/ Fo to ar en a Os movimentos da Terra Observe as diferentes posições da sombra nas duas imagens. Por que isso ocorreu? Assim como as sombras mudam de posição e de comprimento durante o dia, o Sol também muda de posição. Você sabe qual relação existe entre a posição da sombra de um objeto e a posição aparente do Sol no céu? Ao longo do dia, vemos o Sol mudando de posição no céu. De manhã, ele surge de um lado do céu e vai subindo em relação ao horizonte. Em certo momento, chega ao ponto mais alto de sua trajetória diária e começa a descer, até que, no final da tarde, ele desa- parece no lado oposto ao que surgiu pela manhã. Temos a impressão de que o Sol se movimenta ao nosso redor, no entanto, o que se movimenta é o planeta Terra, conosco em sua superfície. Essa mesma impressão ocorre quando estamos em um ônibus ou carro em movimento: parece que a paisagem lateral está se movimentando e o carro está parado, mas na rea- lidade ocorre o contrário, o carro está em movimento e a paisagem lateral está parada. As duas fotografias mostram uma árvore e sua sombra em um gramado. Uma delas mostra a sombra de manhã, e a outra mostra a sombra à tarde. South Mountain Park, Arizona, Estados Unidos, 2019. A Terra está em movimento constante no espaço. Os dois principais movimentos que ela faz são a rotação e a translação. Is ab el P ar da l Esquema que mostra o Sol em três posições no céu ao longo do dia. No nascente, que fica no lado leste; em posição alta no céu, aproximadamente ao meio-dia; e no poente, que fica no lado oeste. A proporção entre as dimensões dos astros representados, a distância entre eles e as cores utilizadas não correspondem aos dados reais. 14 Orientações Se julgar pertinente, faça uma leitura compartilhada do texto, destacando as imagens que simbolizam os movimen tos de rotação e de translação da Terra. Caso os estudantes co mentem sobre a diferença de tamanho do Sol nas ilus trações, explique que o Sol é muito maior que a Terra, mas está muito distante da Terra, dando a impressão de que seu tamanho é menor. Para mais informações: https:// www.apolo11.com/escala_ planetas.php (acesso em: 21 jul. 2021.) Se possível, traga para a sala de aula um globo terres tre e um abajur ou lanterna com uma lâmpada bem for te. Coloque o abajur sobre a mesa e movimente o globo terrestre em torno do aba jur, representando, para os estudantes, o movimento de translação da Terra. Depois, gire o globo em torno de si mesmo para demonstrar o movimento de rotação. Para sua informação: 9 O eixo da Terra está incli nado em 23°26'. A inclina ção diz respeito ao ângulo entre o eixo de rotação da Terra e a direção normal (perpendicular) ao plano de sua órbita em torno do Sol (plano da elíptica). 9 O período de um ano está associado ao tempo que a Terra leva para completar o seu movimento em tor no do Sol, que dura apro ximadamente 365 dias e 6 horas. O ano bissexto é uma cor reção devido ao fato de o pe ríodo de translação da Terra, quando ela gira em torno do Sol, não ser exatamente de 365 dias. A cada ano sobram cerca de 6 horas. Por isso, a cada quatro anos acrescenta se um dia ao mês de fevereiro. Atividade complementar Providencie um pião e façao rodopiar próximo a uma lanterna. Organize os estudantes de forma que possam observar. Em seguida, peça a eles que formem duplas e respondam às questões. 1. Como podemos relacionar a imagem do pião girando com os movimentos terrestres? A imagem pode ser associada ao movimento de rotação, em que a Terra gira em torno de si mesma. 2. Supondo que o pião represente o planeta Terra, o que a lanterna representa? O Sol. 14 Movimento de rotação da Terra Rotação é o movimento que a Terra faz girando em torno de um eixo central imagi- nário, como o brinquedo spinner. Ela demora aproximadamente 24 horas para completar esse movimento, é a duração de um dia. Um dos lados do planeta fica voltado para o Sol e recebe, assim, a luz solar. Enquanto isso, o outro lado permanece na escuridão. No lado virado para o Sol, é dia; no lado oposto, é noite. Movimento de translação da Terra Translação é o movimento que a Terra faz em torno do Sol. Ela demora aproximada- mente 365 dias e 6 horas para dar uma volta completa ao redor dele, o que corresponde ao período aproximado de um ano. O eixo de rotação da Terra é inclinado em relação ao plano do movimento de translação. Devido a essa inclinação, a incidência de luz solar em cada região da Terra muda no decorrer das diferentes épocas do ano. Representação do movimento de translação da Terra ao redor do Sol. As imagens desta página não estão representadas na mesma proporção. Os tons de cor utilizados não são os reais. Is ab el P ar da l O brinquedo spinner, ao ser impulsionado, gira ao redor do eixo central, em um movimento de rotação parecido com o da Terra. Representação do movimento de rotação da Terra. M ar ia n W ey o/ Sh ut te rs to ck .c om Is ab el P ar da l https://www.apolo11.com/escala_planetas.php https://www.apolo11.com/escala_planetas.php https://www.apolo11.com/escala_planetas.php 15 Orientações 9 Proponha aos estudan- tes que se organizem em duplas ou grupos para realizar as atividades 2, 3 e 4 desta página. O traba- lho em grupo possibilita construir coletivamente o conhecimento por meio da troca de experiências e saberes. Essa dinâmi- ca desenvolve a empatia, bem como a capacidade de ouvir e respeitar opi- niões diferentes. 9 A atividade 2 promove a literacia familiar. Peça ao estudante que faça uma leitura em voz alta para os pais ou responsáveis e depois responda as ques- tões no caderno. As atividades 1 e 4 podem ser aplicadas como parte da avaliação formativa que permeia toda a obra. Uma estratégia para retomar o conteúdo é pedir que os es- tudantes leiam novamente o texto da página 14 e depois façam o seguinte exercício: Assinale R se a informa- ção estiver relacionada ao movimento de rotação e T se referir-se ao movimento de translação. ( R ) A Terra gira em torno de si mesma. ( T ) Movimento que dura aproximadamente um ano. ( R ) Movimento que dura cer- ca de 24 horas. ( T ) Movimento da Terra em torno do Sol. ( R ) Responsável pela alter- nância entre os dias e as noites. Desenvolvendo habilidades EF04CI11 As atividades possibilitam associar os mo- vimentos de rotação e transla- ção com a contagem do tempo. Além disso, a atividade 2 pro- picia entender a necessidade do ano bissexto. Respostas 1. a) A rotação é o movimento giratório da Terra em torno de um eixo imaginário, que dura, aproxima- damente, 24 horas. A translação é o movimento da Terra ao redor do Sol, que dura, aproximada- mente,365 dias e 6 horas. 3. É esperado que os estudantes relacionem a mudança de posição da sombra às diferentes posições do Sol no céu ao longo do dia e ao movimento de rotação do planeta Terra. Atividades 1 Responda às questões a seguir no seu caderno. a) Os dois principais movimentos da Terra são o de rotação e o de translação. Qual é a diferença entre eles? b) Quantos movimentos completos de translação a Terra faz em cinco anos? c) Quantos movimentos completos de rotação a Terra faz em sete dias? d) E quantos movimentos de rotação e de translação a Terra executa em um ano? 2 Sabemos que o movimento de translação da Terra dura aproximadamente 365 dias e 6 horas. Isso significa que “sobram” 6 horas a cada ano, pois no calendário são conside‑ rados apenas 365 dias. Em 4 anos essas 6 horas, somadas, resultam em 24 horas; por‑ tanto, 1 dia. É por isso que, a cada 4 anos, o mês de fevereiro, que normalmente tem 28 dias, ganha mais um dia: fica com 29 dias. O ano em que fevereiro tem 29 dias é cha‑ mado de “ano bissexto”. Sabendo que 2020 foi um ano bissexto, responda: a) Qual foi o ano bissexto anterior a 2020? b) Qual será o próximo ano bissexto depois de 2020? 3 Por que a sombra de um poste muda de posição ao longo do dia? 4 Leia a tirinha a seguir, depois responda às perguntas, no caderno. Cinco. Sete. A Terra executa 365 rotações e uma translação. Foi 2016. Será 2024. não escreva neste livro. anote suas respostas no caderno. An to ni o Ce dr az /I pr es s a) Qual é o fenômeno natural tratado nessa história? O movimento de rotação da Terra. b) Qual ciclo de tempo nos possibilita perceber o movimento da Terra destacado na tirinha? O ciclo de sucessão dos dias e das noites. ATIVIDADE ORAL 1515 16 Objetivos do capítulo 9 Identificar os pontos car- deais a partir da observação do movimento aparente do Sol. 9 Comparar o uso do gnô- mon e da bússola para identificação dos pontos cardeais e orientação. Orientações Inicie instigando os es- tudantes a recordar como os responsáveis por eles se localizam para chegar a um lugar desconhecido. Possi- velmente, responderão que eles pedem informações ou utilizam mapas, aplicativos no celular ou GPS. Na sequência, leia o texto e explique as regras do jogo. Organize os estudantes em grupos de quatro componen- tes e peça-lhes que sigam as orientações. Faça um esquema qua- driculado na lousa para dar um exemplo de como os es- tudantes devem interpretar as setas e marcar o caminho. Por exemplo: quem sorteou o nome Ana deverá seguir uma casa para esquerda, uma para baixo, três para esquerda, uma para cima e duas para direita. Circule pela sala de aula para ver se entenderam como devem proceder. 3. É importante verificar se os estudantes possuem as noções de direita, esquer- da e em frente, e se sabem usar pontos de referência para a resposta. Por exem- plo, siga em frente, na es- quina vire à direita, passe pelo ponto de ônibus etc. Atividade complementar Solicite aos estudantes que esquematizem em uma folha de papel quadriculado a escola e os prin- cipais pontos de referência próximos dela. Instrua-os a utilizar setas como aquelas que orientaram os astronautas no quadro do livro para traçar um trajeto entre a escola e um dos pontos de referência. 16 O jogo da orientação espacial Você já ouviu alguém dando informações a um motorista sobre como chegar a certo lugar? Geralmente, essas informações são baseadas em locais de referência, como uma padaria, ou direção e sentido, por exemplo: siga em frente e vire na segunda rua à direita. Agora, imagine que você e seus colegas são astronautas que receberam orientações para chegar a uma nave espacial. Apenas uma delas está certa. Qual de vocês conseguirá chegar ao destino desejado? Para saber, junte-se com três colegas e sigam as instruções. 1 Sorteiem um astronauta para cada um de vocês. 2 Cada participante irá se deslocar partindo do ponto vermelho e seguindo a orientação das setas indicadas ao lado de seu astronauta. Anote em seu caderno as posições que você seguir de acordo com as setas indicadas. Exemplo: Felipe: C1; C2; C3 etc. 3 Como você faria para indicar a uma pessoa que estivesse saindo da escola o caminho para chegar à padaria ou ao mercado mais próximos? Resposta pessoal. Orientação no espaço e os pontos cardeais 2 16 A – FelipeA B D C B – Carol C – Fernando D – Ana não escreva neste livro. anote suas respostas no caderno. Neste capítulo você vai... • Aprender sobre os pontos cardeais, a bússola e o gnômon. Ilu st ra çõ es : I sa be l P ar da l ATIVIDADE ORAL 161616 17 Orientações Inicie a atividade questio- nando os estudantes se eles já observaram que algumas aves costumam migrar em certa época do ano. Em mui- tas regiões do país é possí- vel perceber a chegada das andorinhas no verão ou de outras aves que viajam para se alimentar ou para procriar em outra localidade em de- terminado período do ano. Explique aos estudantes que existem grupos de seres humanos que não possuem moradia fixa – denominados nômades – e se deslocam com precisão por regiões desérticas ou nas savanas, mesmo sem uso de mapas. Indague-os sobre os recursos que podem ser utilizados pelos nômades para fazer isso. Se julgar necessário, faça a leitura do texto com os es- tudantes. Enfatize os pontos cardeais e sua importância para a elaboração de mapas e orientação nas estradas e em outros locais. Orientações 9 Nesta página aparece pela primeira vez o boxe Glossário, cujo objetivo é desenvolver o vocabulário, fundamental ao entendimento e aprendizado do conteúdo. Assim, contribui para os objetivos da PNA. Esse boxe aparece sempre que surgem palavras supostamente novas para os estudantes e importantes no texto. No entanto, cada turma tem suas características próprias e, com o desenvolvimento do tema, você poderá notar a dificuldade de compreender certos termos. 9 Chame a atenção dos estudantes para a figura em miniatura junto à foto, que informa a altura ou o comprimento dos seres vivos, quan- do adultos. No caso, a figura informa o tamanho do gavião-tesoura, quando está com as asas abertas. Utilize um mapa-múndi ou um globo terrestre para que o estudante possa verificar a localização do Mar Mediterrâneo. 17 Orientação pelo Sol Usando nossa casa como ponto de referência, podemos perceber que diariamente o Sol nasce do mesmo lado do horizonte e se põe do lado oposto ao final do dia. Ao perceber essa regularidade, os seres humanos descobriram, com o passar do tempo, que poderiam utilizar o movimento aparente do Sol para se orientar em suas jornadas. Alguns estudos científicos comprovaram a hipótese de que, além dos seres humanos, alguns animais utilizam o Sol para se orientar durante os deslocamentos. Orientadas pelo Sol, algumas aves migratórias voam de uma região para outra, por milhares de quilôme- tros, em busca de locais com clima favorável e grande oferta de alimento. Em nosso cotidiano, é muito comum usar- mos os pontos cardeais geográficos norte, sul, leste e oeste para nos localizarmos. A rosa dos ventos é a imagem que aparece em mapas representando os pontos cardeais. O nome dessa representação gráfica foi dado em razão de sua semelhança com as pétalas de uma flor. A rosa dos ventos, no passado, era usada para mostrar o rumo dos ventos no Mar Mediterrâneo, uma região localizada entre a Europa e a África. Para encontrar os pontos cardeais mostra- dos na rosa dos ventos, podemos nos orientar pelo Sol. Para isso pode-se montar um gnô- mon e coletar dados de sua sombra em dois horários do dia: de manhã cedo, com base na direção onde o Sol aparece, conhecido como Sol nascente; e à tarde, usando a direção onde ele desaparece, ou seja, o Sol poente. M ar co s Am en d/ Pu ls ar Im ag en s O gavião-tesoura utiliza o Sol como orientação em seu movimento migratório. 1,20 m Representação da rosa dos ventos. LD De sign /S hu tte rs to ck .c om Gnômon: vareta que, nos relógios de sol, projeta a sombra. Hipótese: resposta provisória para explicar fatos ou fenômenos naturais que deve ser testada para ser ou não confirmada. 18 Orientações Retome com os estudan- tes o termo gnômon. Expli- que a eles que o gnômon mais simples é apenas uma vareta espetada no chão. Ele pode ser usado para determinar a direção norte-sul usando diferentes posições de sua sombra. Faça a leitura do material e dos procedimentos para a construção do gnômon. Permita que os estudan- tes construam em sala de aula um gnômon e levem- -no para uma área externa da escola, como o pátio, o jardim ou a quadra de esportes. Com o objetivo de verifi- car o deslocamento da som- bra, a vareta deve ficar a 90° da base. A atividade possibilita uti- lizar conhecimentos historica- mente construídos e também recorrer à abordagem própria das ciências para elaborar e testar hipóteses, conforme destacam as competências gerais 1 e 2 da BNCC. Desenvolvendo habilidades EF04CI09 Essa atividade prática proporciona ao estudante identificar os pontos cardeais por meio da observação da posição das sombras ao longo do dia, utilizando o gnômon. Na prática experimento 18 Como você faria para coletar dados de uma sombra em dois horários do dia? Formule suas hipóteses e conte para o professor e a turma. Ouça as ideias dos colegas e discutam como as hipóteses podem ser testadas. Agora, preste atenção nas explicações do profes- sor sobre a atividade que será feita. Nesta atividade, é possível localizar os pontos cardeais observando a sombra de uma vareta em dois horários do dia. Material: ●● vareta de madeira com cerca de 20 cm de comprimento; ●● papelão grosso quadrado com cerca de 30 cm de lado (será a base); ●● cola; ●● pedaço de barbante com cerca de 40 cm de comprimento; ●● régua, caneta e lápis. Procedimentos 1. Faça um buraco com a ponta de uma caneta ao centro do papelão. 2. Amarre uma das pontas do barbante na parte inferior da vareta. 3. Coloque a vareta no buraco e posicione-a na direção vertical. Usando a cola, fixe-a bem, para que ela não se incline. Espere secar, e o seu gnômon estará pronto. 4. Na manhã de um dia ensolarado, aproximadamente às 10 horas, escolha um local que receba luz do Sol o dia todo e fixe ali o seu gnômon. Marcação da sombra do gnômon no início da manhã e traçado da circunferência. Is ab el P ar da l A proporção entre as dimensões dos elementos representados e as cores utilizadas não correspondem às reais. 19 Referência bibliográfica complementar CYPRIANO, Elysandra Figueredo et al. Apostila de experimentos Astrominas. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2020. Disponível em: http://www.puspsc.usp.br/wp-content/uploads/sites/722/2020/05/ Apostila_Experimentos_Astrominas_Semana_1.pdf. Acesso em: 25 mar. 2021. O material traz detalhes sobre o gnômon e a sua construção. Orientações A atividade possibilitará aos estudantes associar a posição da sombra à posição do Sol no céu. O movimento de rotação da Terra resulta- rá na mudança de posição da sombra. Ao final, aproveite para questionar os estudan- tes sobre a possibilidade de estimar o horário do dia ape- nas observando a sombra do gnômon. Depois, peça aos estu- dantes que construam cada um o próprio gnômon até o passo 3, assim poderão le- vá-los para casa e utilizá-los para localizar os pontos car- deais norte, sul, leste e oeste. Comente com os estu- dantes que o sentido do Sol nascente é leste porque o movimento de rotação da Terra é de oeste para leste. Respostas 2. Ocorreu por causa do movimento de rotação da Terra. 3. O gnômon ajuda a deter- minar os pontos cardeais norte, sul, leste e oeste, que servem de base para o desenho da rosa dos ventos. 4. Durante a noite ou quan- do o céu estiver nublado, o viajante não consegue se orientar. Outro aspecto é que para a construção do instru- mento é necessário man- ter a base dele fixa a fim de traçar as retas das sombras nos períodos da manhã e da tarde.19 Is ab el P ar da l Feita a atividade, troque ideias com os colegas e responda às questões no caderno. 1 O que aconteceu com a sombra entre a primeira e a segunda anotação? 2 Por que isso aconteceu? 3 O gnômon possibilita construir a rosa dos ventos. Explique por quê. 4 Discuta com os colegas a desvantagem desse tipo de instrumento para orientar um via‑ jante em alto‑mar que navega por vários dias e noites. A sombra se deslocou de uma posição para outra. Marcação da sombra do gnômon ao entardecer. não escreva neste livro. anote suas respostas no caderno. 5. Faça uma marca na extremidade da sombra da vareta. Depois, com a régua e o lápis, cubra com um traço a sombra formada. 6. Estenda o barbante desde a vareta até a extremidade da sombra e amarre-o no lápis, conforme indicado na ilustração da página anterior. 7. Com o lápis, trace uma circunferência cujo centro seja a vareta. 8. Deixe o instrumento nesse local até o período da tarde. 9. Espere até a extremidade da sombra da vareta coincidir com um ponto da linha da circunferência e faça uma marca nesse ponto. 10. Cubra a sombra formada desse ponto ao centro com um traço reto. 11. Trace uma nova linha reta (indicada em azul no esquema) ligando as extremidades das duas sombras. Essa linha indica a direção leste-oeste. 12. Em seguida, trace outra linha reta da vareta até a circunferência, passando pelo ponto médio da linha construída entre as extremidades das sombras (linha verde). 13. Essa última linha reta representa a direção norte-sul. A proporção entre as dimensões dos elementos representados e as cores utilizadas não correspondem às reais. http://www.puspsc.usp.br/wp-content/uploads/sites/722/2020/05/Apostila_Experimentos_Astrominas_Semana_1.pdf http://www.puspsc.usp.br/wp-content/uploads/sites/722/2020/05/Apostila_Experimentos_Astrominas_Semana_1.pdf 20 Roteiro de aula Organize uma roda de con- versa e inicie perguntando: Vocês já viram ou utilizaram uma bússola? Como ela fun- ciona? Se possível, leve algu- mas bússolas à sala de aula e permita que os estudantes as manuseiem livremente. Chame a atenção deles para o fato de que a bússola aponta sempre para o mesmo lado da sala de aula. Explique para a turma que sempre que forem utilizar uma bússola devem colocá-la na palma da mão, mantendo- -a na altura do peito. Ao ma- nipulá-la, não devem utilizar objetos de metal, como anéis ou pulseiras, pois os metais podem desviar a agulha dos polos magnéticos da Terra. Na sequência, faça uma leitura dialogada do texto e chame a atenção para as imagens que representam a bússola e os ímãs. Ressalte que os ímãs atraem a agulha da bússola e que a Terra fun- ciona como um grande ímã. Fique atento para que os estudantes não confundam os polos magnéticos com os polos geográficos. Conclua a conversa explo- rando as diferenças entre os dois métodos estudados para obter os pontos cardeais: o gnômon, que depende da luz do Sol, e a bússola, que usa as propriedades magnéticas dos corpos e da Terra. Referência bibliográfica complementar CURIOSIDADE magnética. CHC, 17 fev. 2014. Disponível em: http://chc.org.br/curiosidade-magnetica. Acesso em: 23 mar. 2021. Artigo com explicações sobre os polos magnéticos e geográficos. 20 Orientação pela bússola Como podemos nos orientar em dias nublados ou durante a noite? À noite podemos utilizar as estrelas ou um instrumento inventado há muito tempo: a bússola. A bússola é constituída de uma agulha magnética presa a um eixo fixo no centro. Essa agulha é um ímã e gira livremente. Ela é usada para identificar a direção norte-sul. O que são ímãs Muitas pessoas gostam de brincar com ímãs ou de utilizá-los para prender papéis. Eles são feitos de materiais que se atraem ou se repelem, dependendo da orientação. Além disso, podem também atrair ferro e outros metais. Há ímãs naturais, que são retirados de rochas,e ímãs artificiais, produzidos pelo ser humano em indústrias especializadas. Todo ímã tem dois polos magnéticos: o norte (N) e o sul (S). Veja duas de suas propriedades: ●● Polos iguais se repelem. ●● Polos opostos se atraem. al ik em al ka ra su /iS to ck ph ot o. co m Ilu st ra çõ es : D AE Bússola, equipamento de orientação. A Terra funciona como um grande ímã, portanto, ela tem polos norte e sul magnéticos que podem ser identificados com o uso da bússola. A parte ver- melha da agulha da bússola, que é o polo norte da bússola, é atraída pelo polo sul magnético da Terra. Se formos comparar os polos magnéticos da Terra, indicados pela bússola, com os polos Norte e Sul geográficos, veremos que há uma inversão: o polo sul magnético está próximo do Polo Norte geo- gráfico, e o polo norte magnético está próximo ao Polo Sul geográfico. Assim, a extremidade vermelha da agulha da bús- sola que aponta para o polo sul magnético da Terra aponta também para a localização aproximada do Polo Norte geográfico; dizemos que a localização é aproximada porque a agulha da bússola alinha- -se ao campo magnético da Terra e depende da localização. N S S N N S S N S N S N S N S N Is ab el P ar da l Os tons de cor e a proporção entre os tamanhos das estruturas representadas não são os reais. Representação do globo terrestre. Sobre ele está aplicada uma linha reta vermelha e verde que representa os polos magnéticos da Terra. Observe a diferença de 11º entre os sentidos norte e sul. Essa diferença de 11º varia no decorrer do tempo. http://chc.org.br/curiosidade-magnetica 21 Orientações Nesta atividade os estu- dantes aprenderão a magne- tizar uma agulha que poderá ser utilizada como bússola. Leia o roteiro com os estu- dantes e esclareça even- tuais dúvidas que surgirem. Certifique-se de que eles en- tenderam o procedimento 2 para magnetizar a agulha. O movimento do ímã deve ser executado de acordo com as instruções. Importante: objetos me- tálicos devem ser retirados da proximidade da bússola construída. Após a atividade, os estu- dantes deverão ter compre- endido que a bússola se ali- nha com a direção norte-sul; o magnetismo da Terra é que direciona a agulha da bússo- la, o que comprova a exis- tência do campo magnético da Terra e que ela pode ser considerada um grande ímã. Referência bibliográfica complementar ACZEL, Amir D. Bússola: a invenção que mudou o mun- do. Tradução de Maria Luiza Borges. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2002. Aborda a história da in- venção da bússola e a impor- tância e expansão de seu uso. Olhar interdisciplinar Geografia Esta proposta de atividade visa contemplar a habilidade EF04GE09. Solicite aos estudantes que copiem a rosa dos ventos (que está na página 17) sobre um quadrado de plástico. Depois, distribua a eles um mapa político do Brasil e peça que marquem com um X o estado onde moram. Oriente-os a colocar a rosa dos ventos na parte central do estado e a verificar os limites estaduais de acordo com as direções cardeais. A mesma atividade pode ser feita com o mapa político do estado. Os estudantes deverão escolher algum município que já tenham visitado e identificar a direção em que ele se localiza, em relação ao município onde moram. Na prática experimento 21 Com a ajuda do professor, vamos construir nossa própria bússola? Material: ●● uma agulha grande de costura; ●● um pedaço pequeno de cortiça; ●● um prato fundo; ●● um pedaço de ímã; ●● um pedaço de fita adesiva; ●● 300 ml de água; ●● tinta guache. Procedimentos 1. Peça ao professor que corte um pedaço de cortiça. 2. Apoie a agulha sobre a mesa, com muito cuidado para não se furar, e esfregue nela o pedaço de ímã, num único sentido, pelo menos 20 vezes. 3. Posicione a agulha sobre o pedaço de cortiça e fixe-a com um pedaço de fita adesiva. 4. Coloque a água no prato e ponha a cortiça com a agulha sobre a água. 5. Espere até que a agulha pare de se mover, assim você terá encontrado a direção norte-sul, aproximadamente. 6. Agora que identificou a direção norte, retire a agulha da água e pinte de vermelho a extremidade que apontou para o norte. 7. Coloque a agulha na água novamente. Após a montagem da bússola, troque ideias com os colegas e faça o que se pede. 1 Desenhe no caderno uma representação de sua sala de aula vista de cima e, com a bús‑ sola, indique os pontos cardeais. 2 Como você explica o movimento da agulha sem ter nada próximo dela? Responda no caderno. Resposta pessoal. A Terra funciona como um grande ímã, alinhando a agulha com seu campo magnético. Os tons de cor e a proporção entre os tamanhos das estruturas representadas não são os reais. Material a ser usado para construção da bússola. Bússola construída. não escreva neste livro. anote suas respostas no caderno. Is ab el P ar da l Is ab el P ar da l 22 5. A bússola tem uma agulha magnética que aponta sempre para a direção norte. Se soubermos uma direção, podemos identificar as demais. 6. A bússola é um instrumento preciso, que possibilita a orientação independentemente das condições do tempo ou do horário. Por isso, tornou-se muito importante para a orientação do ser humano nas viagens marítimas, além das terrestres ou aéreas. Orientações As atividades 3 e 4 fazem parte do conjunto de avalia- ção formativa que permeia toda a obra. Observe se os estudantes indicam as di- reções cardeais pelo movi- mento aparente do Sol e se também conseguiram fazê- -lo utilizando a bússola. Em situações de erro, repita as etapas de como se orientar, presentes nas páginas 17 e 20. Se desejar, realize uma atividade prática com os es- tudantes e depois solicite que encontrem, individualmente, as direções norte-sul e les- te-oeste em outros espaços da escola. Respostas 1. Espera-se que os estu- dantes respondam que é possível encontrar os pontos cardeais com a montagem de um gnô- mon e a coleta de dados de sua sombra em dois horários do dia. Para de- senhar a sombra ao nas- cer e ao entardecer, é necessário observar no mesmo dia o movimento aparente do Sol. 2. a) V; b) F – Aves migrató- rias utilizam o movimento aparente do Sol para se orientar em seus deslo- camentos.; c) V; d) F – O polo norte magnético se encontra próximo ao Polo Sul geográfico. 3. A bússola pode ser usa- da a qualquer momento, sem a necessidade de observar o Sol. 4. Apontar o braço direito para o local onde o Sol nasce (leste); do lado oposto estará o oeste; na frente, o norte; e atrás, o sul. 22 Atividades 1 Explique como utilizar o movimento aparente do Sol para determinar os pontos cardeais. 2 Analise as frases a seguir. Reescreva as frases falsas no caderno para torná‑las verdadeiras. a) O movimento aparente do Sol contribui para a orientação das pessoas em seus deslocamentos. b) Aves migratórias utilizam o movimento aparente da Terra para se orientar em seus deslocamentos. c) A bússola é um instrumento usado para identificar, aproximadamente, a direção norte-sul. d) O polo norte magnético e o Polo Norte geográfico estão localizados na mesma região da Terra. 3 Em sua opinião, qual é a vantagem da bússola em relação ao gnômon, para se localizar? 4 Você sabia que até nosso corpo pode ser usado como um gnômon? Observe a imagem e, sabendo que são 7 horas da manhã, comente com os colegas o que os personagens da ilustração devem fazer para encontrar, aproximadamente, as direções norte‑sul e leste‑oeste. As pessoas conseguem definir os pontos cardeais mesmo sem a ajuda de instrumentos. Is ab el P ar da l As proporções entre as estruturas representadas não são as reais. não escreva neste livro. anote suas respostas no caderno. ATIVIDADE ORAL ATIVIDADE ORAL ATIVIDADE ORAL ATIVIDADE ORAL 5 Como a bússola pode ser utilizada para nos orientarmos? 6 Qual é a importância da bússola para as navegações? 22 23 Orientações 7. Se for possível, leve os estudantes a uma sala comcomputadores co- nectados à internet para que eles possam fazer essa pesquisa. Oriente-os a abrir um site de busca e procurar pelos termos “pontos colaterais” e “rosa dos ventos”. A bus- ca pode ser feita também em tablet ou celular, até mesmo em livros impres- sos. Outra possibilidade é trazer para a aula algumas imagens de rosa dos ven- tos com as legendas dos pontos cardeais e colate- rais impressas para que os estudantes possam consultá-las. Existem ain- da mais subdivisões, que podem aparecer nas pes- quisas. Explique a eles que, nesse momento, o importante é que conhe- çam apenas os pontos cardeais e colaterais. 9. 1o) Orientação pelo mo- vimento aparente do Sol. 2o) Orientação pela bús- sola. 10. Esta atividade promove a literacia familiar por meio do reconto do que foi estudado, atendendo à PNA. Desenvolvendo habilidades EF04CI10 As questões proporcionam ao estudante a identificação dos pontos cardeais de acordo com o movimento aparente do Sol e com o uso de uma bússola. Além disso, há questões que fazem o estudante refletir so- bre as vantagens de utilizar a bússola ou o gnômon. 23 7 Copie a rosa dos ventos no caderno e escreva o nome dos pontos cardeais. Depois, faça uma pesquisa e descubra o nome dos pontos colaterais, isto é, os pontos intermediários entre os pontos cardeais. LD De si gn / Sh ut te rs to ck .c om N‑L (nordeste) S‑L (sudeste) S (sul) N (norte) L (leste)(oeste) O (noroeste) N‑O (sudoeste) S‑O 8 Copie e complete as frases a seguir no caderno. a) Os pontos cardeais , , e podem ser determinados com o uso do gnômon. Os pontos cardeais norte e sul indicam os polos Norte e Sul . b) Os polos magnéticos Norte e Sul da Terra são a consequência de ela funcionar como um grande . ímã c) O alinhamento da agulha da ocorre porque a Terra pode ser considerada um grande ímã. bússola. d) No planeta , o Polo Norte localiza-se nas proximidades do Polo Sul . Terra, geográfico, magnético. 9 Imagine a seguinte situação: você foi passar as férias na casa de seus avós e tem como desafio reconhecer duas formas diferentes de orientação espacial e associá‑las a cada descrição a seguir. Mas, lembre‑se: você não pode repetir a orientação espacial usada na situação descrita. 1o) Durante o dia e está ensolarado. 2o) Durante a noite e está nublado. 10 Conte para os seus pais ou responsáveis como podemos nos localizar. Explique a eles cada uma das maneiras de se localizar que você aprendeu. Registre no caderno qual delas eles não conheciam e qual acharam mais interessante e por quê. No dia combi‑ nado pelo professor, compartilhe o resultado da entrevista com os colegas. Resposta pessoal. Norte, sul, leste e oeste; geográficos. 2323 24 Resposta 4. Espera-se que o estudante responda que é importante e explique que, sem uma forma de contar o tempo, muitas tarefas cotidianas não poderiam ser determinadas com precisão. Instigue os estudan- tes a pensar em quais seriam essas tarefas. Bons exemplos são o início da época de chuvas, o plantio e a colheita na agricultura, o início das aulas, as férias escolares etc. Objetivo do capítulo 9 Relacionar movimentos cí - cli co da Lua e da Terra com a construção de calendá- rios por diferentes cultu- ras. Orientações O capítulo aborda a ne- cessidade de um sistema para marcar o tempo de longa du- ração. Inicie a aula com uma discussão a respeito de datas importantes, questionando os estudantes sobre a: data de aniversário deles, dos pais, familiares e amigos. Verifique se eles percebe- ram que o dia da semana da data de aniversário muda de um ano para outro. Neste momento, os estu- dantes já devem ter mencio- nado que o calendário é um instrumento para consultar datas. Olhar interdisciplinar Matemática Entregue a cada estudan- te uma folha quadriculada e construa com eles um gráfico com os meses de aniversário da turma, contemplando a ha- bilidade EF04MA28. Oriente-os a usar as colu- nas para representar os me- ses do ano e as linhas para representar o número de aniversariantes de cada mês. 24 Contar o tempo3 Descobrindo datas de aniversários Será que na sala de aula alguém faz aniversário no mesmo dia que você? Vamos descobrir? Consulte um calendário deste ano e copie no caderno o mês correspondente ao seu aniversário. Assinale a data do seu aniversário e faça as atividades a seguir. 1 Com os dados desse calendário, construa com o professor e os colegas, na lousa, uma tabela com a quantidade de aniversariantes de cada mês. Depois escreva qual mês tem mais aniversariantes. 2 Neste ano, você já fez aniversário ou ainda vai fazer? 3 Em que dia da semana foi ou será seu aniversário neste ano? 4 Para você, é importante ter uma forma de contar o tempo? Explique sua opinião para os colegas. Resposta pessoal. Resposta pessoal. Resposta pessoal. Resposta pessoal. Is ab el P ar da l ATIVIDADE ORAL não escreva neste livro. anote suas respostas no caderno. Neste capítulo você vai... • Estudar os calendários e sua relação com movimentos da Terra e da Lua. ATIVIDADE ORAL ATIVIDADE ORAL 2424 25 Orientações Instigue os estudantes a pensar que as formas de marcar o tempo tiveram início com ideias simples e avan- çaram para a construção de instrumentos. Pergunte se eles se lembram de outros exemplos de equipamentos utilizados para marcar o tem- po. Eles podem mencionar relógio de bolso, relógio de pulso, relógios digitais, cro- nômetros de cozinha etc. Verifique se os estudan- tes entenderam que: todo relógio marca o tempo de acordo com o movimento constante de algo; no caso do relógio de sol, o movi- mento aparente do Sol é a referência; no caso da ampu- lheta, o movimento de refe- rência é a queda contínua da areia; no relógio de pêndulo, o movimento do pêndulo é a referência. Comente que não existem apenas quatro fases da Lua. Nós estabelecemos essa di- visão e esses nomes, mas, à medida que a Lua se desloca ao redor da Terra, ela muda sua aparência a cada dia. Retome o movimento de translação da Terra discutido no Capítulo 1 (aproximada- mente 365 dias e 6 horas) e relacione-o com o calendário. Referência bibliográfica complementar Como foi criado o relógio de sol? CHC, 14 mar. 2012. Disponível em: http://chc.org.br/acervo/ como-foi-criado-o-relogio-de-sol/. Acesso em: 25 mar. 2021. O texto aborda como surgiram os relógios de sol e como eram utilizados desde a pré-história. 25 Formas de contar o tempo Ao observar o movimento aparente dos astros no céu e a sucessão de alguns eventos da natureza, os seres humanos criaram instrumentos para contar a passagem do tempo. A formação das sombras a partir do movimento aparente do Sol, o escoamento da areia por um orifício da ampulheta e os movimentos de um pêndulo representam diferentes modos de contar o tempo. Veja abaixo alguns exemplos desses instrumentos. Um dia de nosso calendário tem 24 horas e está associado ao movimento de rotação da Terra. Cada hora é dividida em 60 minutos, e cada minuto, em 60 segundos. A Lua é o satélite natural da Terra. Ao observá-la no céu, no período aproximado de 30 dias, os seres humanos perceberam que seu aspecto, ou fase, mudava com o passar do tempo. Suas fases principais são: lua cheia, quarto minguante, lua nova e quarto crescente. Na imagem ao lado, podemos observar uma representação das diferentes fases luna- res e das posições da Lua e do planeta Terra em relação ao Sol. Os seres humanos também observaram que em certas zonas da Terra, em determinados períodos do ano, os dias são mais frios e em outros períodos, mais quentes. Essas mudanças ocorrem devido à inclinação do eixo de rotação da Terra em relação ao plano de seu movimento de translação ao redor do Sol: em determinados períodos, uma região do planeta recebe os raios do Sol com mais incidência do que em outros. E isso se repete ao longo do tempo. Assim, os seres humanos identificaram o período de um ano e criaramo calendário anual, que se baseia no movimento de trans- lação da Terra. M ar tin ot er o/ iS to ck ph ot o. co m db lig ht /iS to ck ph ot o. co m Ly f1 /S hu tte rs to ck .c om Is ab el P ar da l O relógio de sol marca as horas; no entanto, essa hora não é exatamente igual à hora do relógio de pêndulo. A ampulheta marca o tempo de escoamento de uma porção de areia. O relógio de pêndulo, assim como o digital, marca horas, minutos e segundos. Esquema que mostra a Lua em quatro posições, correspondentes às fases principais. Ao lado da Lua, em cada posição, há uma figura que exibe o formato como ela é vista no hemisfério Sul da Terra. Os elementos da imagem não estão na mesma proporção. Representação simplificada em cores-fantasia e tamanhos sem escala. http://chc.org.br/acervo/como-foi-criado-o-relogio-de-sol/ http://chc.org.br/acervo/como-foi-criado-o-relogio-de-sol/ 26 Atividade complementar Peça aos estudantes que anotem o nome de todos os meses do ano e façam uma pesquisa sobre a origem desses nomes. Alguns deles homenageiam personalidades romanas. Julho, por exemplo, é homenagem ao imperador Júlio César, e agosto, ao imperador Augusto. Orientações Inicie a discussão ex- plorando os tipos de calen- dário que os estudantes co- nhecem. Pergunte se eles já viram outros calendários, como o da religião judaica ou os de povos indígenas. Caso conheçam, pergunte se as comemorações da virada do ano do calendário judaico e chinês coincidem com o gre- goriano. Se houver comuni- dades orientais na cidade, é bem provável que aconteçam festas para a comemoração do Ano-Novo. Se conveniente, proponha uma pesquisa sobre o tema. É importante destacar que há diferenças entre o calen- dário gregoriano, utilizado na maioria dos países, e os calen- dários judaico e chinês. Essa diferença baseia-se no tipo de movimento de referência utilizado. No gregoriano, é o tempo que a Terra leva para dar uma volta em torno do Sol. No calendário judaico e no chinês, o tempo é medido pelas voltas que a Lua dá em torno da Terra. Organize uma leitura com- partilhada do texto desta pá- gina e da seguinte. Solicite a cada estudante que leia em voz alta um dos textos expli- cativos sobre os diferentes calendários; isso possibilita o desenvolvimento da fluência em leitura oral, componente essencial para a alfabetização da PNA. Vale destacar que a deci- são de incluir um dia ao mês de fevereiro é baseada em dados precisos da medida do movimento da Terra ao redor do Sol. Se contarmos esse tempo em dias, o número total é de aproximadamen- te 365 dias e 6 horas. Essas horas “sobram” a cada ano e devem ser compensadas por um dia a mais em fevereiro a cada quatro anos. 26 Desenvolvimento dos calendários Como seria viver sem marcar o tempo? Registros feitos por povos antigos mostram que a preocupação do ser humano em marcar o tempo é muito antiga. Geralmente, essas marcações foram feitas, no decorrer da história, com base em fenômenos naturais que se repetem em intervalos de tempo iguais e de forma cíclica, ou seja, eventos sucessivos. Entre eles são comuns os relacionados a movimentos de astros no céu – como os ciclos da Terra em torno do Sol ou da Lua ao redor da Terra – e aqueles relacionados a mudanças cíclicas no ambiente decorrentes desses movimentos. Há mais de 5 mil anos, por exemplo, os antigos egípcios observaram que as cheias do Rio Nilo iniciavam em períodos aproxi- mados de 360 dias. A época das cheias era importante para os egípcios, porque ajudava a fertilizar o solo para a agricultura. Com base nisso, esse povo criou um calendário anual. Calendário é um conjunto de unidades de tempo que servem para medir os diversos períodos de tempo, como dia, mês e ano. Cada cultura utiliza determinado calendário, geralmente, elaborado de acordo com suas tradições e observações da natureza. Calendário gregoriano O calendário utilizado no Brasil é o gregoriano, que é o padrão utilizado no mundo inteiro para facilitar a interação entre os povos, mas isso não impede que cada cultura con- tinue a adotar o seu próprio calendário. O calendário gregoriano marca a pas- sagem dos dias, das semanas e dos meses de um ano. Ele é dividido em 12 meses e foi desenvolvido com base no tempo que a Terra demora para dar uma volta em torno do Sol, portanto é um calen- dário solar. Como já vimos, a cada volta que a Terra dá ao redor do Sol “sobram” aproximadamente 6 horas. Dessa forma, somando essas horas, temos a cada 4 anos 24 horas “sobrando”, ou seja, um dia, que é acrescentado ao mês de feve- reiro, no chamado ano bissexto. Is ab el P ar da l Nos calendários, encontramos informações como os dias do ano e as fases da Lua. 27 Orientações Informe que os calendá- rios gregoriano, judaico, is- lâmico e chinês são os mais conhecidos e utilizados, mas que, ao longo da História, pra- ticamente todos os povos se preocuparam em contar o tempo. Na sequência, conti- nue a leitura dialogada dos textos. A imagem do calendário indígena pode ser bem ex- plorada, pois é um exemplo de calendário que se baseia nos ciclos apresentados pela natureza. Vários povos construíram calendários com ciclos de dias próximos aos dos calen- dários atuais. A maioria deles tomou como base a observa- ção dos ciclos do Sol e da Lua, mas alguns outros encontra- ram meios distintos de contar o tempo, como o povo suyá. Explique aos estudantes que chegar ao calendário atual, com 365 dias e 6 horas, como discutido anteriormente, foi um processo histórico que durou um longo tempo. O estudo de diferentes calendários possibilita valori- zar a diversidade de saberes e vivências culturais, de acordo com a competência geral 6 da BNCC. Desenvolvendo habilidades EF04CI11 A leitura do texto leva o estudante a refletir sobre os diferentes calendários que existiram ao longo da história e outros – além do gregoriano – que são adotados ainda hoje por diferentes povos. Esses calendários seguem movimentos da Lua ou da Terra. O texto chama a atenção para a associação entre os movimentos desses astros e a elaboração dos calendários de diferentes culturas. 27 Outros exemplos de calendário Há o calendário islâmico, composto de 12 meses (6 de 29 dias e 6 de 30 dias), for- mando um ano de 354 dias. Esse calendário foi criado com base na observação do ciclo lunar: um mês equivale ao ciclo entre duas luas novas. A Etiópia, um país africano, também usa outro tipo de calendário lunar, composto de 12 meses de 30 dias e um mês com apenas 6 dias. Há ainda o calendário judaico, que considera os ciclos solar e lunar, e os anos variam entre 12 e 13 meses. Calendário suyá A contagem do tempo é uma questão cultural. Em diferentes sociedades pode haver outros tipos de calendário, como vimos, mas todos são elaborados com base na observa- ção da natureza. Observe, por exemplo, o calendário criado pelos indígenas da comunidade suyá, do Parque Indígena do Xingu. Eles atribuem a cada mês do ano um acontecimento impor- tante de suas atividades, que são relacionadas com a natureza. Por exemplo, em janeiro eles fazem a colheita do milho. O plantio da mandioca, porém, acontece em setembro. Representação do calendário indígena da comunidade suyá. TH IA YU S UY A/ In st itu to S óc io A m bi en ta l 28 Orientações Leia as questões com os estudantes e esclareça as dúvidas. As perguntas são diretas e relacionam-se ao que foi explorado nos textos e nas atividades. Peça que respondam individualmente. Ao final, faça uma correção oral e coletiva. Resposta 4. O estudante pode citar as fases da Lua, os feria- dos, os dias da semana em que caem as datas de aniversários. Desenvolvendo habilidades EF04CI11 As atividades contribuem para estabelecer uma relação entre os movimentos cíclicos da Lua e da Terra e os períodos de tempo regulares. Os estudantes são convidados a investigar em seus hábitos alguns meios decontar o tempo e construir um calendário. 28 Atividades 1 Identifique os instrumentos criados para marcar a passagem do tempo, sua utilidade e o movimento em que se baseiam. Copie as frases no caderno, completando‑as com as palavras corretas. a) O marca o período de um ano. calendário b) Duas voltas completas do ponteiro menor do marcam o período de um dia. relógio c) O foi feito com base no movimento de translação da Terra. calendário d) Quando queremos saber quantos minutos faltam para o início das aulas, olhamos um . relógio 2 Você acha que seria bom ou ruim se não existisse relógio para marcar o tempo? 3 Qual é a importância de um calendário? 4 Além dos meses e dias da semana, que outras informações podemos obter consultando um calendário? Resposta pessoal. Resposta pessoal. Espera‑se que o estudante cite a organização dos dias e das atividades. não escreva neste livro. anote suas respostas no caderno. Is ab el P ar da l pa m bu di /S hu tte rs to ck .c om Pa ni m on i/S hu tte rs to ck .c om 28 29 Pergunte: a) Qual é o horário de início das aulas? b) Qual é o horário de término das aulas? c) Qual é o horário de início e término do recreio? d) Quanto tempo dura o recreio? Orientações 5. Os estudantes podem sele- cionar festas regionais, fe- nômenos climáticos, como o início da época das chu- vas, a época da colheita de alguns vegetais ou, ainda, hábitos de animais, como o momento em que os fi- lhotes de pássaros saem dos ninhos. As atividades 6 e 7 fazem parte do conjunto de avalia- ção formativa que permeia toda a obra. Observe se os estudantes relacionam a criação de calendários com os movimentos cíclicos da Terra e da Lua. Em situações de incorreções ou equívocos solicite que leiam novamente os textos das páginas 26 e 27 e repitam a atividade. Olhar interdisciplinar Matemática Traga dois tipos de relógio para a sala de aula: um digital e outro com ponteiros. Explique aos estudantes que, no relógio com ponteiros, é necessário que o ponteiro das horas dê duas voltas para marcar o período de 24 horas. Solicite aos estudantes que observem os relógios durante o período da aula e registrem as horas que forem solicitadas, contemplando a habilidade EF04MA22. 29 5 Seguindo o exemplo dos povos indígenas, crie um calendário próprio desenhando carac‑ terísticas naturais ou culturais que se destacam em cada mês do ano. JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO 6 Para cada frase a seguir, você deverá escrever apenas uma palavra que corresponde à descrição de cada item. Solar indígena lunar dezembro janeiro fevereiro a) Calendário que se baseia no ciclo do Sol. Solar. b) Calendário da comunidade suyá, que se baseia em acontecimentos importantes relacionados à natureza. Indígena. c) Calendário que se baseia no ciclo da Lua. Lunar. d) Último mês do ano do calendário gregoriano. Dezembro. e) Primeiro mês do ano do calendário gregoriano. Janeiro. f) Mês mais curto do ano do calendário gregoriano. Fevereiro. 7 A partir dos movimentos cíclicos de quais astros foram criados os calendários? 8 Em relação ao calendário usado oficialmente no Brasil, responda no caderno. a) Qual é o calendário que utilizamos? Calendário gregoriano. b) Ele é solar ou lunar? Justifique a sua resposta. c) Qual é o motivo de esse calendário necessitar de um ajuste a cada 4 anos? Resposta pessoal. Resposta: Terra e Lua. Solar, pois baseia‑se no tempo que a Terra leva para dar uma volta completa em torno do Sol. O fato de “sobrarem” aproximadamente 6 horas a cada ano, o que resulta em um dia a mais no mês de fevereiro a cada 4 anos. ATIVIDADE ORAL 2929 30 Objetivo do capítulo 9 Reconhecer algumas ca- racterísticas do Sistema Solar e de seus astros. Orientações Se possível, realize a ati- vidade inicial em um espaço aberto, como a quadra ou o pátio da escola. Desenhe as órbitas/caminhos no chão para criar “pistas” onde os estudantes deverão cami- nhar. Fique atento ao fato de que os movimentos ficam mais lentos à medida que as pistas ficam mais distantes do centro. Depois de fazer a “coreo- grafia”, levante questões para a reflexão dos estudantes. 9 Qual é a relação entre o trajeto dos planetas no céu e os caminhos que vocês seguiram nas pistas do chão? 9 Quem realiza mais rápi- do a trajetória: o que está mais perto do centro ou o que está mais distante? Por quê? Essas perguntas têm por objetivo estimular a reflexão dos estudantes e servem tam- bém para a discussão de con- teúdos do capítulo. Por fim, peça a eles que respondam às perguntas em duplas. Respostas 1. Alguns estavam mais perto e outros mais longe dele. 2. Não, os que estavam mais perto completaram mais rapidamente, e os que estavam mais longe demoraram mais. 30 Localizando a Terra no Sistema Solar 4 Movimentos no Sistema Solar Que tal brincar de gira-gira? Organizem-se em grupos com nove estudantes cada. O professor fará um desenho no chão como o da ilustração a seguir. Um dos estudantes do grupo ficará no centro do desenho, girando, e cada um dos demais assumirá uma posi- ção na linha indicada. Seguindo o trajeto e a velocidade determinados pelo professor, todos deverão caminhar ao redor do colega que está no centro. 1 Qual é a diferença entre os caminhos percorridos pelos colegas em relação à posição do colega que estava no meio? 2 O tempo para fazer a trajetória completa foi o mesmo para todos? ATIVIDADE ORAL não escreva neste livro. anote suas respostas no caderno. Neste capítulo você vai... • Aprender sobre o Sistema Solar. Is ab el P ar da l ATIVIDADE ORAL 3030 31 Roteiro de aula Organize uma roda de conversa e, antes mesmo da leitura do texto, peça aos estudantes que observem a imagem do Sol, rodeado pelos planetas e suas órbi- tas. Pergunte: Esta imagem lembra a atividade anterior? Por quê? Pergunte aos estudantes que participaram da “coreo- grafia” se eles reconhecem o astro que representaram. Faça a leitura do texto com a turma chamando a atenção para a outra imagem, que destaca o tamanho do Sol em relação aos planetas. Ao final da análise des- te conteúdo, certifique-se de que os estudantes com- preenderam que: 9 a palavra “sistema” vem do fato de que os planetas se mantêm em órbita ao redor do Sol; 9 o centro dos movimentos é o Sol, e cada planeta translada em torno dele em ciclos de diferentes períodos. Incorpore à discussão o fato de que Mercúrio, o plane- ta mais próximo do Sol, tem ciclo anual pequeno: 87 dias, cerca de quatro vezes menor do que o da Terra. Já Netuno demora 164 anos (na conta- gem da Terra) para dar uma volta ao redor do Sol. Além disso, explique a eles que há planetas muito diferentes da Terra. Entre as diferenças es- tão: tamanho, temperatura e composição. Referência bibliográfica complementar DELERUE, Alberto. A história do Sistema Solar para quem tem pressa. Rio de Janeiro: Editora Valentina, 2020. O livro apresenta textos e ilustrações sobre a origem e a composição do Sistema Solar. 31 O Sistema Solar A ilustração a seguir é uma representação do Sistema Solar. Você vê alguma seme- lhança entre esta imagem e a brincadeira do gira-gira? O Sistema Solar é formado por uma estrela – o Sol –, os planetas que orbitam a seu redor e outros astros menores. Cada um tem característi- cas próprias, e todos giram em torno do Sol, em um movimento de transla- ção, que você já estudou. Os astros que compõem nosso Sistema Solar têm tamanhos diferen- tes, mas o Sol é o maior de todos. Observe na ilustração ao lado o tama- nho do Sol e dos planetas proporcio- nalmente representados. Representação artística que possibilita comparar o tamanho do Sol com o dos planetas no Sistema Solar. Representação simplificada do Sistema Solar que apresenta a estrela Sol, os oito planetas e a Lua, satélite da Terra. Sc ie nc e Ph ot o Li br ar y /F ot oa re na Aproporção entre as dimensões dos astros representados, a distância entre eles e as cores utilizadas não correspondem aos dados reais. Astro: corpo que existe no espaço celeste. Orbitar: seguir uma trajetória ao redor de algo. Terra Sol MercúrioVênus Terra Marte Júpiter Saturno Urano Netuno cinturão de asteroides Da w id so n Fr an ça Lua 32 Orientações A atividade prática pro- posta possibilitará ao estu- dante ter uma ideia da pro- porção de tamanho entre os planetas do Sistema Solar. Sugere-se formar grupos com quatro estudantes para que cada grupo construa um modelo do Sistema Solar. Faça a leitura do material e dos procedimentos com os estudantes. Comente que, embora muitas representações do Sistema Solar apresentem os planetas alinhados, na reali- dade eles estão, geralmente, desalinhados. Se possível, traga para a sala de aula um planetário escolar, que mostra o Sol, a posição relativa e os movi- mentos dos planetas e da Lua, ou providencie uma visita a um museu ou planetário para que a turma possa vê-lo em funcionamento, pois contri- buirá para a compreensão dos movimentos planetários. Auxilie os estudantes com as bolinhas de massa de mo- delar que representarão os planetas. Procure orientá-los a respeitar a diferença entre o diâmetro dos planetas. Chame a atenção dos es- tudantes para o fato de que o modelo a ser montado, embo- ra não tenha a escala de pro- porção exata, é muito útil para explicitar a organização dos planetas no Sistema Solar. Na prática 32 Nesta atividade, você vai construir um modelo para representar o tamanho proporcio- nal dos planetas do Sistema Solar em relação ao Sol. Material: ●● massa de modelar de diversas cores; ●● balão grande de festa; ●● régua; ●● cola ou fita adesiva; ●● pedaço de barbante com 1,88 m de comprimento; ●● papel para plaquinhas; ●● base de papelão. Procedimentos 1. Com a ajuda do professor, amarre as duas pontas do barbante e coloque-o ao redor do balão enquanto ele estiver enchendo; assim, teremos a representação do Sol com um diâmetro aproximado de 60 cm. 2. Em grupo de até quatro colegas, faça bolinhas de várias cores com massa de modelar; siga os tamanhos da tabela ao lado. 3. Em seguida, cole-as na ordem do planeta mais próximo do Sol para o mais distante. 4. Faça plaquinhas que identifiquem cada planeta e prenda-as na base de papelão. Tamanhos proporcionais dos diâmetros equatoriais Astro Diâmetro (aproximado) Sol 600 mm Mercúrio 2 mm Vênus 5 mm Terra 5 mm Marte 3 mm Júpiter 62 mm Saturno 52 mm Urano 22 mm Netuno 21 mm 1 Ao fazer a atividade prática, o que foi possível observar em relação ao Sistema Solar e os planetas? Tabela com os diâmetros equatoriais proporcionais do Sol e dos planetas do Sistema Solar calculados com base nos dados disponíveis em: http://astro. if.ufrgs.br/ssolar.htm (acesso em: 22 mar. 2021.). Comparação dos tamanhos proporcionais dos planetas do Sistema Solar em relação ao Sol. não escreva neste livro. anote suas respostas no caderno. ATIVIDADE ORAL Diâmetro: distância marcada por uma linha reta que vai de um lado a outro da circunferência, passando pelo ponto central. Is ab el P ar da l O Sistema Solar é formado por 8 planetas de tamanhos diferentes, que apresentam diferen‑ tes distâncias em relação ao Sol. 33 Orientações A atividade 2 faz parte do conjunto de avaliação formativa que permeia toda a obra. Caso os estudantes tenham dificuldade retome o conceito de Sistema Solar e as características dos pla- netas. Se possível, peça -lhes que listem o nome de todos os planetas. Desafie a turma a lembrar, por exemplo, o nome do planeta mais próximo do Sol e o do mais distante. En- fatize que os planetas mais próximos do Sol levam menos tempo para completar uma volta ao redor do astro. Em seguida, instrua-os a retoma- rem às questões propostas corrigindo eventuais erros. 3. Registre na lousa dois verbos que estão na re- portagem: tomará, mar- cará. Destaque para os estudantes o tempo verbal utilizado na re- portagem. Pergunte: A reportagem foi feita an- tes ou depois do evento astronômico? Se a re- portagem tivesse sido feita depois, como se- riam conjugados esses verbos (tomou, marcou). Cite outros exemplos de tempo verbal: agora (pre- sente) você faz a lição; ontem (passado) você fez a lição; amanhã (futuro) você fará a lição. Essa reflexão auxilia na apro- priação das regras da lín- gua portuguesa. A atividade 3 e) promove a fluência em leitura oral e a literacia familiar, por meio da leitura para um adulto do grupo familiar, bem como o diálogo a respeito do tema. Atividades 1 Quantas estrelas e quantos planetas existem no Sistema Solar? 2 Consulte a ilustração do Sistema Solar que está na página 31 e responda às questões a seguir no caderno. a) Qual é o planeta mais próximo e o mais distante do Sol? Mercúrio e Netuno. b) Qual é o quarto planeta do Sistema Solar? Marte. c) Qual é o penúltimo planeta do Sistema Solar? Urano. d) Que planeta se localiza entre Júpiter e Urano? Saturno. e) Como se chamam os planetas que ficam antes e depois da Terra em relação ao Sol? f) Qual é o maior planeta do Sistema Solar? Júpiter. 3 Em dezembro de 2020, ocorreu um evento astronômico muito bonito e que pôde ser observado sem a ajuda de instrumentos nos locais em que o céu não estava nublado. Leia o texto a seguir sobre esse evento, e depois responda às questões no caderno. Nesta segunda-feira (21), um raro evento astronômico tomará conta do céu noturno. Trata-se da conjunção entre Júpiter e Saturno, momento em que os dois maiores planetas do Sistema Solar estarão ali- nhados. O fenômeno, popularmente chamado de “Estrela de Belém” ou “Grande Conjunção”, marcará a maior aproxima- ção entre os astros visível no nosso céu desde a Idade Média: a última vez que isso ocorreu foi no dia 4 de março de 1226, calcu- lam especialistas. […] Alinhamento de Júpiter e Saturno: como observar a conjunção planetária. Galileu, 20 dez. 2020. Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Espaco/noticia/2020/12/alinhamento-de-jupiter-e-saturno-como-observar- conjuncao-planetaria.html. Acesso em: 25 mar. 2021. a) O texto cita os dois maiores planetas do Sistema Solar. Quais são eles? b) Em dezembro de 2020, ocorreu uma conjunção entre esses dois planetas. O que isso significa? c) Por que este evento foi considerado raro? d) Escreva o nome dos planetas do Sistema Solar, do mais próximo ao mais distante do Sol. e) Leia oralmente o texto desta atividade para seus pais ou responsáveis. Depois, pergunte a eles quais eventos astronômicos já viram. Anote o que eles disserem e, no dia marcado pelo professor, leia as suas anotações para os colegas. Resposta pessoal. Uma estrela – o Sol, e oito planetas. Vênus e Marte. Júpiter e Saturno. Significa que os planetas ficaram alinhados quando vistos da Terra Porque demorará muitos anos para se repetir o ali‑ nhamento dos planetas Júpiter e Saturno novamente. Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. não escreva neste livro. anote suas respostas no caderno. Idade Média: período da história localizado entre os anos 476 e 1453. ATIVIDADE ORAL 3333 34 Orientações Organize a turma em du- plas para participar do jogo. Oriente os estudantes a trazer um dado e peças para repre- sentá-los ou usar bolinhas de papel de cores diferen- tes, uma para cada um. Eles deverão jogar par ou ímpar para ver quem lança primeiro o dado e iniciar o jogo. A mo- vimentação será determina- da pelo número sorteado no dado. Ao chegar à casa mar- cada, os estudantes deverão ler as indicações. Chame a atenção para a informação sobre a Linha do Equador no quadro: uma linha imaginária que utilizamos para dividir o planeta em Hemisfé- rio Norte e Hemisfério Sul. Se julgar pertinente, expli- que para os estudantes que, nas regiões mais próximas à linha do Equador, como no Nortee no Nordeste do Brasil, as estações do ano são menos perceptíveis em relação às regiões mais distantes dessa linha. Isso ocorre porque há uma variação menor da inci- dência de luz solar durante o movimento de translação do planeta Terra. Nesse momento, o mais importante é que os estudan- tes associem os movimentos da Terra e da Lua a períodos de tempo regulares e como esses fenômenos podem ser utilizados para a construção de calendários. O inverno nunca falha, a solidariedade também não Como eu vejo As proporções entre as estruturas representadas não são as reais. 34 C hr is tia ne S . M es si as 35 Orientações Quando os estudantes terminarem o jogo, chame a atenção deles para o esque- ma que mostra o planeta Ter- ra movendo-se ao redor do Sol. Tal movimento, somado ao fato de a Terra estar incli- nada em relação ao seu plano orbital, leva à ocorrência das diferentes estações. As questões propostas destacam o fato de algumas cidades no Brasil apresenta- rem temperaturas baixas du- rante o inverno. Há pessoas carentes que moram nas ruas ou em locais improvisados e precisam de agasalhos, não só pelo conforto mas por uma questão de saúde. Converse com os estudantes sobre es- ses problemas. As atividades desta seção desenvolvem a competência geral 4, já que os estudantes deverão utilizar diferentes lin- guagens para expressarem- -se e partilharem informa- ções, experiências e ideias durante o desenvolvimento do jogo. De acordo com as com- petências gerais 9 e 10, o ensino-aprendizagem deve exercitar a empatia, promo- ver o respeito ao outro e aos direitos humanos, agindo pessoal e coletivamente com base em princípios éticos e solidários. 1. Em cidades onde faz frio durante o inverno, estudantes e professores de algumas escolas organizam campanhas de doação de agasalhos para pessoas necessitadas. Qual é a sua opinião sobre essa atitude? 2. Você já viu iniciativas como essa? Se viu, onde foram realizadas? Resposta pessoal. Resposta pessoal. 35 ATIVIDADE ORAL ATIVIDADE ORAL 36 Atividade complementar Se for possível, agende uma visita dos estudantes a alguma entidade que doa roupas e ou- tros itens a pessoas carentes. Será uma experiência muito bacana para a turma conversar com as pessoas que trabalham nessa instituição e, se elas puderem auxiliar de alguma maneira no dia da visita, será melhor ainda. O contato vai estimular a compreensão de que nem todos os membros da sociedade têm acesso aos mesmos recursos, da importância do trabalho voluntário, motivado pelo sentimento de solidariedade. Para isso, consulte a direção do colégio, o instituto que você pretende visitar e os pais dos estudantes. Objetivos da atividade 9 Discutir o consumismo. 9 Apresentar alternativas para as roupas que não estão sendo utilizadas. 9 Elaborar uma feira do aga- salho na escola. 9 Mostrar a importância da solidariedade. Desenvolvendo habilidades EF04CI11 Essa atividade instiga os estudantes a esco- lher a melhor época do ano para organizar uma campanha de agasalhos, o que os faz re- fletir a respeito da importân- cia do conhecimento sobre os movimentos da Terra e o uso de calendários. EF15AR04, EF04LP21 e EF04MA08 A elaboração dos painéis e a organização da coleta e contagem de rou- pas possibilitam a aplicação dessas habilidades. Orientações Uma campanha de arreca- dação precisa ser muito bem planejada. É preciso estipular um tempo para a coleta das roupas, definir o local de ar- recadação, como será feita a divulgação e para quem serão doadas. Uma sugestão é colo- car um calendário no mural da sala de aula e anotar o número de dias que serão destinados à realização des- sa atividade (planejamento, elaboração de cartazes, co- leta das roupas, organização das peças arrecadadas etc.). No local definido para a coleta, você pode afixar os cartazes feitos pelos estu- dantes sobre a campanha de doação. 36 Como fazer? 1 Em sua casa, verifique se você tem roupas, calçados e outros objetos em bom estado, que não esteja mais uti‑ lizando. Converse com as pessoas responsáveis por você para saber se pode doá‑los. 2 Depois, na sala de aula, em uma roda de conversa, falem sobre o que podem doar e os motivos pelos quais não utili‑ zam mais esses objetos. 3 Elaborem um painel com dicas de como reaproveitar essas peças. Consertá‑las, se for o caso, e doá‑las pode ser uma boa ideia. 4 Planejem uma campanha na escola para arrecadação desses objetos; definam qual será a melhor época para a realização do evento e convidem outras pessoas da escola ou da comunidade para colaborar. 5 Definam um período para a coleta dos objetos e façam contato com instituições de caridade que possam destiná‑los às pessoas certas. Reaproveitar e doar: ações solidárias Áf ric a St ud io /S hu tte rs to ck .c om Caixa de roupas arrecadadas para doação. Como eu transformo O que vamos fazer? Uma campanha de doação de calçados, roupas e outros objetos na escola. Com quem fazer? Com os colegas, o professor, as pessoas de sua convivência, a comunidade do entorno e as instituições de caridade. Para que fazer? Para desenvolver atitudes de reutilização de objetos e compartilhá‑los com outras pessoas que necessitem deles. O que você mais gostou ao fazer essa atividade? Língua Portuguesa Matemática Artes ATIVIDADE ORAL Resposta pessoal. 37 Orientações Antes de fazer a leitu- ra, explique aos estudantes que a entrevista é uma mo- dalidade de texto (gênero textual), como o jornalístico, o publicitário e o científico. Ela pode ser oral ou escrita e caracteriza-se pela presen- ça de dois sujeitos: um que faz as perguntas (entrevista- dor) e outro que as responde (entrevistado). Em seguida, peça aos es- tudantes que identifiquem no texto quem é o entrevistado e as perguntas que foram feitas a ele. Se possível, si- mule a entrevista: solicite a um estudante que leia as perguntas (entrevistador) e a outro que leia as respostas (entrevistado). Esse tipo de atividade possibilita aos es- tudantes treinar a fluência em leitura oral, componente essencial para a alfabetiza- ção, atendendo à PNA. É im- portante certificar-se de que eles compreenderam o que foi lido. Por isso, a cada pergunta e resposta lida, faça pergun- tas relacionadas à resposta para verificar o entendimento e compreensão do texto. Após os estudantes terem feito a leitura e compreendido o texto, proponha que façam a atividade 1. Lembre-se que nem todos os estudantes sentem- se confiantes para expor suas ideias. Esteja atento a essa situação e crie um ambiente favorável à par- ticipação de todos. Observe se os estudantes expressam ideias com clareza e utilizam os conhecimentos adquiridos para responder à questão. em ação!Ciências 37 Os povos indígenas e outras formas de marcar o tempo Leia a entrevista com Maria Cristina Troncarelli, educadora e especialista em educação escolar indígena. Maria Cristina Troncarelli Como é sua atuação profissional? Trabalho como educadora na formação de professores, agentes de saúde, lideranças e agentes socioambientais in- dígenas que pertencem a diferentes povos que vivem em aldeias situadas em Terras Indígenas nos estados de Mato Grosso e Pará. Com esses povos, estudo e aprendo bastante. Como os povos indígenas controlam a passagem do tempo? Eles utilizam diferentes formas de marcar o tempo com base na profunda observação e convívio com a natureza. Antes do contato com as sociedades não indígenas, eles não faziam a contagem do tempo em horas, mas atualmente as utilizam também. Os períodos do dia e da noite são marcados pelas posições dos astros no céu e se baseiam nas estações de chuva ou seca. Por exemplo, o desenrolar do tempo durante o dia é marcado pela po- sição do Sol, e na madrugada é baseado na posição das estrelas e da Lua. Como em nossa sociedade, muitos povos indígenas também diferenciam os períodos das quatro fasesda Lua, que marcam o ciclo mensal, ou seja, uma Lua completa equivale a um mês. Os perío- dos do ano e da vida são marcados em ciclos, e cada povo construiu seu calendário próprio. Qual é a importância de marcar o tempo para esses povos? Ao observar a natureza, eles estabelecem as épocas para a realização de suas atividades, por exemplo: o canto das cigarras e de alguns pássaros, bem como o florescimento do ipê, pode anunciar o tempo da chuva ou da seca. Nas chuvas, os rios, lagoas e córregos ficam cheios; a pesca diminui porque o volume de água aumenta e os peixes ficam escondidos no mato alagado. Por outro lado, durante esse período, há muitas frutas deliciosas para colher. Os animais alimentam-se delas e engordam, isso favorece a caça. Quando inicia o tempo da seca, as águas baixam e então é tempo de dedicar-se mais à pesca. Esse também é o período de preparar o roçado para realizar o plantio para quando chegar novamente a época das chuvas. 1 Você leu na entrevista que nem sempre é preciso ter relógio para marcar o tempo. Usando o conhecimento indígena, conte aos colegas e ao professor como você faria para marcar o tempo se fosse o sobrevivente de um naufrágio e chegasse a uma ilha deserta apenas com a roupa do corpo. Ca m ila G au di ta no /I SA Maria Cristina trabalha há 33 anos com povos indígenas. ATIVIDADE ORAL 38 Respostas ✦ Rotação e translação. ✦ Podemos nos orientar por meio de um gnômon ou utilizando a direção do Sol nascente e poente. ✦ A bússola indica o polo magnético da Terra. Com o gnômon, é possível determinar os pontos cardeais usando a variação da posição da sombra de uma vareta. ✦ Não, eles variam em função da cultura. Existem, por exemplo, os calendários solares e lunares. ✦ Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Orientações Organize os estudantes em roda para que seja reali- zada uma leitura dialogada. Peça a um voluntário que leia o primeiro parágrafo em voz alta. Em seguida, lembre os estudantes de que usamos a expressão “movimento apa- rente do Sol” por parecer que o Sol se movimenta no céu quando sabemos que, na ver- dade, é a Terra que está em seu movimento de rotação. Peça a outro voluntário que explique com suas palavras os dois movimentos realizados pela Terra. Solicite a outro voluntário que leia o segundo parágrafo e pergunte aos estudantes se eles se lembram do nome do instrumento utilizado em um relógio de sol. Diga que é o gnômon. Outro voluntário deve ler o terceiro parágrafo. Em se- guida, pergunte à turma quais são os movimentos – e de que astros – em que nosso calen- dário se baseia. Peça a outro voluntário que leia o último parágrafo, então, chame a atenção dos estudantes para as figuras re- presentadas. Lembre-se de retomar as questões do iní- cio do capítulo e pedir para os estudantes avaliarem suas respostas. Após o término da leitura, proponha aos estudantes que respondam às cinco pergun- tas que sintetizam o conteúdo trabalhado na unidade. Se al- gum estudante ainda não tiver alcançado o objetivo propos- to, solicite que faça novamen- te uma leitura do texto teórico e, posteriormente, desenvolva o item que apresentou maior dificuldade. Permita que cada estudante escolha a lingua- gem que se sente mais seguro para mostrar o que aprendeu: representação por desenho, esquema descritivo, produção textual ou explanação oral. Nesta unidade vimos Para ir mais longe Para finalizar, responda: ●● Quais são os dois principais movimentos da Terra? ●● Como podemos nos orientar utilizando o Sol como referência? ●● Como a bússola e o gnômon são utilizados para orientação? ●● Todos os calendários são iguais, independentemente da cultura? ●● Quais são os planetas do Sistema Solar? ●● Ao longo do dia, o Sol muda de posição no céu, resultado do movimento da Terra, a rotação, que ela realiza girando ao redor do próprio eixo. Uma volta completa dura aproximadamente 24 horas ou um dia. Outro movimento da Terra é a translação, que ela faz ao redor do Sol, com duração aproximada de 365 dias e 6 horas, ou um ano. ●● Podemos determinar os pontos cardeais utilizando o Sol como referência ou a bússola, instrumento com uma agulha magnetizada que sempre aponta para o norte magnético. ●● Os seres humanos criaram calendários com base nos movimentos cíclicos dos astros celestes, como o Sol e a Lua, e da Terra. ●● O Sistema Solar é composto de uma estrela – o Sol –, oito planetas e outros astros menores. Os planetas, em ordem de afastamento do Sol, são: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Is ab el P ar da l Representação do movimento de translação da Terra, conforme visto na página 14. Representação esquemática do Sistema Solar, como visto na página 31. A proporção entre as dimensões dos astros representados, a distância entre eles e as cores utilizadas não correspondem aos dados reais. Da w id so n Fr an ça Sol MercúrioVênus Terra Marte Júpiter Saturno Urano Netuno cinturão de asteroides Lua ATIVIDADE ORAL ATIVIDADE ORAL ATIVIDADE ORAL ATIVIDADE ORAL ATIVIDADE ORAL 38 39 Orientações Sobre recursos audiovisuais Os recursos audiovisuais são muito bem aceitos pelas crianças e podem ser aplica- dos em diversas situações da aprendizagem. O aproveitamento desses recursos possibilita a moder- nização do trabalho do pro- fessor e cria um ambiente de aprendizagem mais motiva- dor e apropriado ao cotidiano dos estudantes, reduzindo a necessidade de lápis e papel. Tamanho de planetas e estrelas O site do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) disponibiliza algumas ima- gens e um vídeo para que as pessoas possam ter ideia da proporção de tamanho en- tre diferentes astros. O que mais chama a atenção é o tamanho do Sol em relação aos planetas. A sequência de apresen- tação das imagens é bastante interessante. Dá para ter ideia de como os planetas Júpiter e Urano são muito maiores que a Terra, mas uma ima- gem em seguida mostra o tamanho do Sol em relação a todos os outros planetas, e essa diferença já não parece tão considerável. Outro ponto interessante para observar é que a Terra e Vênus têm ta- manho aproximado. Para ir mais longe 39 9 Vistas do Sistema Solar: http://www.if.ufrgs.br/ast/solar/homepage.htm. O site apresenta informações sobre os planetas do Sistema Solar. Acesso em: 27 julho 2021. 9 Tamanho de planetas e estrelas: http://www.astro.iag.usp.br/~gastao/PlanetasEstrelas/. Nesse site as imagens dão uma ideia do tamanho relativo de alguns astros do Sistema Solar e há um vídeo que mostra essa relação. Acesso em: 28 maio 2021. 9 Sistema solar: planetas: https://online.seterra.com/pt/vgp/3123. Esse jogo permite reconhecer os planetas e a ordem deles de afastamento do Sol. Acesso em: 28 maio 2021. 9 Planetário do Rio. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Assista a sessões de projeção do Universo na cúpula do planetário, além de outras atividades e projetos culturais relacionados a diversas áreas da ciência. Mais informações em: http://planeta.rio/. Acesso em: 28 mai. 2021. 9 Guia de Centros e Museus de Ciências do Brasil – 2015. Para outros museus brasileiros, consulte: http://www.museudavida.fiocruz.br/images/ Publicacoes_Educacao/PDFs/centrosemuseusdecienciadobrasil2015novaversao.pdf. Acesso em: 28 mai. 2021. Sites Visitação Livros 9 Universo: uma viagem ao espaço, de Ana Paula Corradini. São Paulo: Editora DCL, 2006 (Coleção Tudo Sobre...). Por meio de ilustrações, esse livro viaja pelo espaço e conta tudo que acontece por lá: viagens espaciais, astronautas, tamanho do Sol, brilho das estrelas, entre outras curiosidades. 9 Uma aventura ao redor do Sol, de Luiz Eduardo Ricon e Maya Reyes‑ ‑Ricon. São Paulo: Moderna, 2015. Quem não gostaria de voar, subir ao céu e viajar pelo espaço? Descer em diferentes planetas e descobrir paisagens nunca antes vistas? As viagens espaciaissão experiências incríveis e é exatamente isso que Carol e Rique vão viver ao embarcar nessa aventura. Fu nd aç ão P la ne tá rio d o Ri o de J an ei ro DC L Ed ito ra Ed ito ra M od er na 40A Unidade 1 Conclusão No quadro proposto a seguir estão listados os objetivos de aprendizagem indicados em cada capítulo da unida- de 1, que fazem parte do conjunto de atividades que compõe a avaliação formativa que permeia toda a obra. No quadro também estão elencados os objetivos relacionados a competências socioemocionais. Ele tem como função auxiliá-lo na avaliação da turma ou, se preferir, pode ser reproduzido e preenchido de acordo com a aprendizagem de cada um dos estudantes. É muito importante que a análise dos resultados seja feita e que direcionamentos para cada um dos itens sejam selecionados, com o objetivo de contribuir de forma eficaz para a formação dos estudantes da turma. Para facilitar a localização, indicamos no quadro as páginas do livro com encaminhamentos de atividades e/ou sugestão de estratégias. ATENDE ATENDE PARCIALMENTE NÃO ATENDE PÁGINAS DO LIVRO Compara os movimentos de rotação e de translação da Terra e suas consequências para o nosso planeta. 15 Identifica os pontos cardeais pela observação do movimento aparente do Sol. 22 Compara o uso do gnômon e da bússola para identificação dos pontos cardeais e orientação. 22 Relaciona movimentos cíclicos da Lua e da Terra com a construção de calendários por diferentes culturas. 29 Reconhece algumas características do Sistema Solar e de seus astros. 33 Utiliza adequadamente diferentes linguagens para produzir conhecimento. 12, 15, 16, 18, 19, 21, 24, 30, 32, 34, 35, 36 e 37 Participa das atividades coletivas propostas pelo professor. 12, 16, 18, 19, 30, 32, 34, 35, 36 Participa das atividades individuais propostas pelo professor. 12, 15, 19, 21, 22, 23, 24, 28, 29, 33, 35, 37 e 38 Coopera na realização das atividades investigativas. 18, 19 e 21 Expressa-se com clareza nas atividades orais. 11, 12, 15, 16, 22, 24, 30, 32, 35 e 36 e 37 Expressa opiniões, afirmações e expõe motivos que sustentem seu ponto de vista. 19, 22, 24, 28 e 35 Realiza atividades de casa. 15, 23 e 33 40B Unidade 2 Introdução A unidade 2 – Seres vivos e ambiente – trabalha a unidade temática Vida e evolução e tem como objetos do conhecimento: Cadeias alimentares simples e Microrganismos. A unidade está organizada em quatro capítulos: Diferentes seres vivos, Alimentação dos seres vivos, Relações entre os seres vivos e Interações no ambiente. O capítulo 1 inicia com a proposta de produção de um origami de um peixe. Além de ser uma atividade relacio- nada ao conteúdo, possibilita que o estudante desenvolva outras habilidades de coordenação motora. Em seguida, propõe-se uma breve caracterização de alguns grupos de animais. Na sequência, são apresentados o grupo das plantas e de outros seres vivos, incluindo os fungos e as bactérias, que serão abordados mais especificamente na unidade 3. Na seção Cultura digital, propõe-se uma atividade de classificação dos animais, o que permite, além de uma abordagem diferenciada a respeito do conteúdo, o desenvolvimento de habilidades digitais. O capítulo 2 inicia com uma atividade para associar os seres vivos ao seu alimento. Na sequência, são propostos textos e atividades que tratam da alimentação dos seres vivos, o que contribui para o desenvolvimento da habili- dade EF04CI06. A seção Um pouco mais sobre apresenta uma fábula (A raposa e a cegonha) que proporciona ao estudante uma outra linguagem para discutir conteúdos de ciências relacionados a adaptações dos animais e sua alimentação. Na continuidade, os textos e as atividades permitem abordar a alimentação das plantas e algas. A seção Na prática – experimento possibilita explorar a alimentação dos fungos e a ação desses seres vivos como decompositores. No capítulo 3, o estudo das relações entre os seres vivos é iniciado com a proposta de um passeio a um local bem arborizado, em que os estudantes possam observar seres vivos em seu hábitat natural. Na sequência, texto ex- plicativo sobre o que é interação e como os seres vivos podem ser beneficiados ou prejudicados com essas relações. A seção Um pouco mais sobre apresenta um texto sobre a castanheira e a relação dela com outros seres vivos. O capítulo 4 inicia com uma atividade lúdica que traz o jogo da presa e do predador. Dando continuidade aos con- teúdos e objetivando contribuir para o desenvolvimento da habilidade EF04CI04, propõe-se a leitura e compreensão de textos informativos e atividades a respeito das teias alimentares e do fluxo de matérias e de energia. Considerando esses dois últimos conteúdos mais complexos, torna-se essencial que os estudantes sejam acompanhados em suas reflexões e atividades para que desenvolvam a habilidade EF04CI05. A seção Um pouco mais sobre apresenta um texto sobre alimento compartilhado. Nessa etapa dos estudos, propõem-se ainda uma atividade prática, na seção Na prática – experimento, em que os estudantes poderão refletir a respeito das interações presentes nos ambientes. A seção Um pouco mais sobre apresenta um texto sobre os manguezais e, na sequência, a seção Chamando para o debate permite uma reflexão a respeito da importância do equilíbrio das cadeias alimentares. Na seção Hora da leitura, encontra-se uma proposta de leitura sobre cadeia alimentar. A seção Ciências em ação! traz uma leitura e interpretação de uma entrevista com um biólogo sobre o tráfico de animais silvestres e como ele deve ser combatido. Além de permitir o trabalho com o gênero textual entrevista, a atividade permite abordar um tema de relevância nacional e mundial. Finalizando a unidade, na seção Nesta unidade vimos há uma síntese do que foi estudado, questões relacionadas aos assuntos tratados e estratégias de retomada do conteúdo. Apresentamos também, a seção Para ir mais longe, com sugestões de livros, site, filme e locais de visitação, adequados à faixa etária e relacionados com os temas da unidade. As atividades que permeiam a unidade visam reforçar o conteúdo e auxiliar no processo de alfabetização, com encaminhamentos que possibilitam o desenvolvimento do vocabulário, da fluência em leitura oral, da compreensão de textos e também da literacia familiar. Um olhar acolhedor e que transmita confiança aos estudantes é importante para deixá-los à vontade na conti- nuidade de suas aprendizagens e motivá-los a compreender a ciência como algo dinâmico e muito importante para a compreensão de nós mesmos e do mundo do qual fazemos parte. 40 Orientações Inicie a leitura da imagem com questionamentos à turma toda. Pergunte: Que cenário é apresentado na imagem? Quais animais há neste ambiente? Do que eles se alimentam? Onde vivem? A imagem mostra alguns seres vivos. Destaque a presença de corais e comente o padrão de cores. Ao observá-la, espera-se que os estudantes sejam capazes de identificar os seres vivos que se encon- tram neste ambiente e algumas das relações que estabelecem com o ambiente. Temas em estudo 9 Alimentação dos seres vi- vos. 9 Tipos de interações entre os seres vivos. 9 Cadeia alimentar: produ- tores, consumidores e de- compositores. Esta unidade trabalha as competências específicas de Ciências da Natureza 2, 3, 5 e 6. Competência específica 2 de Ciências da Natureza: As atividades de investigação científica desta unidade con- tribuem para a compreensão de conceitos fundamentais das ciências. Competência específica 3 de Ciências da Natureza: Os textos e as atividades des- ta unidade contribuem para que o estudante compreenda características e fenômenos relativos ao mundo natural. Competência específica 5 de Ciências da Natureza: Os textos e as atividades des- ta unidade permitem a cons- trução de argumentos com base em dados, evidências e informações confiáveis para promoção da consciência socioambiental. Competência específica6 de Ciências da Nature- za: As atividades propostas nesta unidade permitem ao estudante utilizar diferentes linguagens para produzir co- nhecimento de forma crítica, reflexiva e ética. 40 Seres vivos e ambiente UN IDADE 2 40 So la ris ys /S hu tte rs to ck .c om 41 Dicas de organização 9 Providencie antecipadamente o material para as atividades das páginas 42, 60 e 74. 9 Tome as medidas necessárias para a atividade extraclasse da página 63, como a comuni- cação com os responsáveis pelos estudantes e, se o local for distante da escola, resolva previamente a questão do transporte e do lanche. Orientações As questões desta aber- tura introduzem e contextua- lizam alguns conteúdos a se- rem trabalhados na unidade. O equilíbrio ambiental depen- de da forma como os seres vivos se relacionam entre si e com o ambiente. Sendo as- sim, cada ser vivo é essencial para uma cadeia alimentar, e a eliminação de um des- ses organismos pode levar ao desequilíbrio ambiental, afetando a cadeia alimentar. Peça aos estudantes que respondam em duplas às questões. Solicite que es- crevam em uma folha avulsa as respostas e guardem para a finalização da unidade. Em seguida, faça a correção de forma oral. Respostas ✦ Espera-se que os estudan- tes citem os peixes de di- versos tipos e tamanhos, tartaruga, golfinho, diver- sos tipos de corais. ✦ Resposta pessoal. Espe- ra-se que os estudantes relembre o que apren- deram sobre animais em anos anteriores. ✦ Resposta pessoal. Espera- -se que os estudantes ci- tem que os animais conso- mem nutrientes presentes na água e se alimentam de outros seres vivos. Por exemplo, o peixe maior pode consumir o peixe menor, se fizer parte de sua alimentação. 4141 9 Que seres vivos você identifica na imagem? 9 O que você sabe sobre esses seres vivos? 9 Do que esses animais se alimentam? Será que algum deles pode servir de alimento para outro? ATIVIDADE ORAL ATIVIDADE ORAL ATIVIDADE ORAL 42 Respostas 1. Espera-se que os estudantes tenham elencado as seguintes características dos peixes: quanto ao hábitat – aquático; quanto ao revestimento do corpo – escamoso; quanto à locomoção – nadador. 2. Resposta pessoal. O peixe é um animal vertebrado, porque tem vértebras que compõem a coluna vertebral. Objetivos do capítulo 9 Identificar a principal dife- rença entre animais verte- brados e invertebrados. 9 Conhecer outros seres vivos como: plantas, bactérias, al- gas, fungos e protozoários. Orientações A atividade com origami propõe trabalhar a represen- tação da forma do corpo de um animal de maneira lúdica. Uma sugestão para iniciá-la é mostrar um origami pronto e perguntar se os estudantes conhecem a técnica e sua ori- gem. É provável que muitos não saibam que se trata de uma arte tradicional japonesa. Para que a dobradura fi- que bem-feita, não use papéis muito, como o jornal, nem du- ros, como o papel-cartão. O melhor tipo de papel para esse trabalho artístico é o sulfite comum. Providencie antecipadamente as folhas de sulfite já cortadas na forma de um quadrado. Em seguida, organize uma roda de conversa para insti- gar os estudantes a expor oralmente tudo o que sabem sobre as características dos peixes. Aproveite e faça as perguntas da página. 2. Os estudantes podem não conhecer os termos ver- tebrados e invertebrados, mas podem mencionar que o peixe tem espinhas. Dessa forma, devido à pre- sença de vértebras que compõem a coluna ver- tebral, os peixes são clas- sificados como animais vertebrados. 42 Diferentes seres vivos1 Origami de um animal Origami é uma técnica japonesa em que se utiliza apenas um pedaço de papel para criar diversas figuras por meio de dobraduras. Experimente fazer o origami abaixo. 1 Classifique o peixe quanto a: hábitat, revestimento do corpo e locomoção. 2 Você já ouviu falar de animais vertebrados e invertebrados? Se já ouviu, em que classi- ficação o peixe entraria? Dobre a folha na marca horizontal. Dobre o outro lado da folha, ainda na marca horizontal... ...até que se forme um triângulo. 4 5 6 Separe uma folha de papel quadrada. Dobre ‑a ao meio. Dobre ‑a novamente ao meio. 1 2 3 Jo ão P . M az zo co não escreva neste livro. anote suas respostas no caderno. ATIVIDADE ORAL ATIVIDADE ORAL Dobre uma das pontas como mostrado ao lado. Dobre a outra ponta por cima da anterior, como no modelo ao lado.7 8 9 Vire a dobradura e gire até ficar na mesma posição do item 11. Desenhe em seu peixe de origami como preferir. 10 11 12 Neste capítulo você vai... ● Conhecer as características de alguns seres vivos. 4242 43 Orientações O texto apresenta a ideia de grupos de animais. Inicie perguntando aos estudan- tes como eles organizariam um álbum com figuras de “bichos”: 9 Se você tivesse várias fo- tografias de animais de uma floresta, como você as organizaria? 9 Os peixes e os insetos voadores ficariam em uma mesma seção? 9 Quais seriam os critérios para organizar as figuras? Essas perguntas possibi- litam começar uma conver- sa sobre a classificação dos animais. Para facilitar nosso estudo, podemos organizá- -los em alguns grupos. Faça a leitura do texto com os estudantes. Verifi- que se compreenderam as informações. Explique-lhes que os ani- mais podem ser classificados de diversas maneiras (por exemplo, com base no hábitat, nos meios de locomoção etc.), mas que os cientistas utilizam as relações de parentesco como critério de estudo. 43 Os grupos de animais O peixe, o cachorro e o gato têm uma característica em comum que os diferencia de outros animais, como a pulga e o camarão: possuem vértebras, ou seja, ossos que com‑ põem a coluna vertebral, um eixo de sustentação do organismo. Esquema simplificado que mostra as colunas vertebrais de um cachorro e de um ser humano. A coluna localiza ‑se no interior do corpo. A coluna vertebral é o eixo principal de um esqueleto interno. Essa estrutura sustenta o corpo e possibilita aos animais ter mais movimentos corporais. Animais que têm coluna vertebral pertencem ao grupo dos vertebrados e aqueles que não têm, dos invertebrados. Alguns animais invertebrados têm o corpo mole e outros uma estrutura corporal mais rígida. Podemos distinguir o grupo de invertebrados do grupo de vertebrados de acordo com as características que apresentam. Vamos conhecer a seguir integrantes desses grupos. Ri ca rd o M er li A lesma e a aranha são exemplos de animais invertebrados. A lesma tem o corpo mole e a aranha tem o corpo coberto por uma estrutura rígida. M ire k Ki je w sk i/S hu tte rs to ck .c om aj t/ Sh ut te rs to ck .c om coluna vertebral coluna vertebral 4 cm 5 cm As proporções entre as estruturas representadas não são as reais. 44 Orientações Neste tópico, o objetivo é iniciar o estudo sobre o gru- po de animais invertebrados. Pergunte aos estudantes: Quais seres marinhos vocês já encontraram ao viajar para o litoral? A resposta mais co- mum será “peixes”, mas in- sista na pergunta: Tirando os peixes, vocês conhecem outros seres marinhos? Nas respostas podem aparecer as águas-vivas, corais, estre- las-do-mar, mariscos, mexi- lhões, camarão, siri, lagosta e mesmo ouriços-do-mar. A mesma pergunta pode ser feita sobre os seres ma- rinhos vistos em um aquário ou uma peixaria (as peixarias costumam vender camarões e mariscos). Na sequência, caracterize esses seres vi- vos, exceto os peixes, como aqueles que não dispõem de vértebras que compõem a coluna vertebral. O texto desta página apre- senta diversas informações e alguns termos provavelmente são desconhecidos dos es- tudantes. Nesse momento, é possível praticar o desen- volvimento de vocabulário, que é um componente es- sencial para a alfabetização da PNA. Por isso, leia o texto com eles e detenha-se em cada grupo de animal para discussão. Peça que obser- vem as imagens e leia com elesas legendas. Orientações No litoral brasileiro, existem muitas águas-vivas. Esses animais não atacam as pessoas, mas, por flutuarem na água, podem entrar em contato com a pele de banhistas e causar-lhes ferimentos seme- lhantes a queimaduras, pois seus tentáculos liberam uma substância tóxica. Esses tentáculos funcionam como órgãos de defesa ou como instrumento para coleta de alimentos. Explique aos estudantes que, se isso acontecer com eles ou com alguém que conheçam, algumas providências precisam ser tomadas: De acordo com o blog do Dr. Dráuzio Varella, “deve-se remover os tentáculos que podem ter aderido à superfície da pele da vítima. Depois de ter jogado bastante água do mar sobre a região afetada, utilizando um cartão de crédito, um palito de sorvete ou uma pinça, por exemplo, será possível retirá-los sem promover 44 Animais invertebrados A quantidade de animais invertebrados na Terra é muito maior do que a de animais vertebrados. Mas quem são esses animais? Veja a seguir mais informações e detalhes de alguns deles. As esponjas são animais invertebrados predominantemente marinhos, poucas vivem em água doce. Elas são encontradas fixas em rochas, conchas e areia. Esses animais ali‑ mentam‑se dos nutrientes carregados pelas correntes marinhas. Quando essas correntes atravessam o corpo das esponjas, elas retêm o alimento de que precisam para sobreviver. As anêmonas são animais que têm ten‑ táculos em torno da boca, e a maioria delas vive fixa no fundo do mar. Elas podem ser encontradas em recifes e costões rochosos e algumas espécies vivem em manguezais. Diferentemente das esponjas e das anê‑ monas, as águas ‑vivas ou as medusas são de vida marinha e flutuantes. Os banhistas devem tomar cuidado, pois elas possuem ten‑ táculos em torno da boca que, ao serem toca‑ dos, liberam uma substância tóxica que pode causar queimadura na pele das pessoas. Anêmona fixa no fundo do mar. A lombriga é um animal parasita. Ela se aloja no corpo de outros seres vivos. Os corais podem ser parecidos com as anêmonas, mas produzem uma estrutura de proteção externa e podem formar grandes agrupamentos, chamados recifes de corais. Os recifes são muito importantes, pois vários outros animais dependem deles para obter abrigo, alimento e um local seguro para a reprodução. Os vermes são animais, como a lom‑ briga e a minhoca, cujo corpo geralmente é mole, comprido e fino. A minhoca é um animal muito importante para o meio ambiente, pois ajuda a fertilizar o solo. No entanto, a lombriga é um animal parasita, que pode contaminar o organismo do ser humano e de outros animais e causar‑lhes doenças. A lombriga, por exemplo, de corpo alongado e roliço, pode se alojar no orga‑ nismo do ser humano e deixá ‑lo doente. N at ur ed iv er /iS to ck ph ot o. co m CN RI /S ci en ce P ho to L ib ra ry F ot oa re na 15 cm 25 cm Tentáculo: estrutura longa e móvel de alguns animais, que pode ser usada na locomocão, na captura de alimentos e na defesa do próprio animal. Parasita: ser vivo que retira os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento de outro ser vivo. 45 Orientações Prossiga a leitura. Na se- quência, organize uma roda de conversa e peça aos estu- dantes que mencionem suas vivências com esses e outros seres vivos, bem como o que sabem deles. Em geral, as crianças conhecem vermes, caramujos, moscas, gafanho- tos, pulgas e aranhas. Se possível, traga alguns espécimes de animais para a sala de aula a fim de propor- cionar aos estudantes uma iniciação ao processo de ob- servação e caracterização dos animais. Referência bibliográfica complementar E S P É C I E S . P l a n e t a invertebrados. , c2021. Dis- ponível em: http://www. planetainvertebrados.com.br/ index.asp?pagina=especies_ categoria. Acesso em: 25 mar. 2021. O site apresenta várias fotos e curiosidades so- bre espécies de animais invertebrados. a liberação das toxinas ainda retidas nas células do animal. Vencidas essas etapas, fazer compressas de vinagre, por mais ou menos 30 segundos, ajuda a aliviar a dor, porque o ácido acético neutraliza a ação das toxinas liberadas pela água-viva. Outro cuidado indispensável é repetir a aplicação do protetor solar na área atingida pelas toxinas a cada duas horas, porque a incidência direta dos raios solares sobre a pele machucada pode agravar o ferimento. No entanto, é preciso lembrar que cada organismo reage de uma forma diferente ao contato com o veneno que a água-viva produz. Por isso, se os sintomas persistirem, ou piorarem, o bom senso determina que a vítima receba, sem perda de tempo, atendimento médico”. BRUNA, Maria Helena Varella. Ferimentos por água-viva. Drauzio, 3 fev. 2020. Disponível em: https://drauziovarella.uol.com. br/doencas-e-sintomas/ferimentos-por-agua-viva/. Acesso em: 11 jun. 2021. 45 A minhoca é um verme de corpo cilín‑ drico e todo dividido em anéis. Ao cavar túneis no solo, facilita a circulação da água e do ar. Além disso, produzem o húmus que fertiliza o solo. Os moluscos são animais de corpo mole não segmentado. Alguns deles, como os mariscos, mexilhões, caramujos e cara‑ cóis, têm uma concha que protege o corpo; outros, como as lesmas, não têm conchas. Os artrópodes têm pernas articuladas. Podem apresentar antenas e asas, vivem em diversos ambientes e têm um esque‑ leto externo que envolve e protege o corpo. Fazem parte do grupo dos artrópodes animais como insetos (abelhas, moscas, gafanhotos, pulgas), aracnídeos (aranha, escorpião, carrapato), crustáceos (cama‑ rão, siri, lagosta) e os diplópodes carac‑ terizados pelo grande número de pernas, como a centopeia e o piolho ‑de ‑cobra. As minhocas são importantes para a fertilidade do solo. Alguns insetos ajudam na reprodução das plantas, como a abelha e a borboleta. As estrelas ‑do ‑mar são invertebrados que caçam outros invertebrados para se alimentar. ig re en _i m ag es /iS to ck ph ot o. co m No mar vivem outros invertebrados que chamam a atenção pela beleza de suas formas e cores. O corpo de alguns deles é cheio de espinhos, como é o caso da estrela ‑do ‑mar e do ouriço ‑do ‑mar. Et ha n Da ni el s/ Sh ut te rs to ck .c om El em en ta lIm ag in g/ iS to ck ph ot o. co m 8 cm 10 cm 4 cm1,5 cm Articulado: que apresenta uma ou mais articulações que lhe proporcionam mobilidade. Segmentado: dividido em segmentos, partes. http://www.planetainvertebrados.com.br/index.asp?pagina=especies_categoria http://www.planetainvertebrados.com.br/index.asp?pagina=especies_categoria http://www.planetainvertebrados.com.br/index.asp?pagina=especies_categoria http://www.planetainvertebrados.com.br/index.asp?pagina=especies_categoria https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/ferimentos-por-agua-viva/ https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/ferimentos-por-agua-viva/ 46 Orientações No tópico os estudantes foram convidados a reconhe- cer os animais invertebrados. Como foram citados muitos animais marinhos, sugere-se iniciar o estudo dos vertebra- dos com a pergunta: Os pei- xes são invertebrados? Se possível, traga um exemplar de peixe – por exem- plo, a sardinha – para mostrar aos estudantes. Identifique as nadadeiras, escamas, brân- quias e a coluna vertebral. Proponha que estudan- tes voluntários leiam um tre- cho referente a um grupo de vertebrados, possibilitando a fluência em leitura oral, mobilizando aspecto impor- tante da PNA. Para sua informação, os peixes não são uma categoria taxonômica verdadeira, como anfíbios, aves e mamíferos. Eles são um conjunto de di- ferentes grupos com caracte- rísticas semelhantes, no qual se incluem os peixes ósseos e os cartilaginosos. Calcula-se que existam mais de 30 mil espécies de peixes, sendo a maior parte delas de águas salgadas. Animais carnívoros, os sapos, as pererecas e as rãs contribuem para o equilíbrio ambiental. Sem eles, insetos poderiam se proliferar mais facilmente e se tornarpragas, destruindo plantações e afe- tando a saúde das pessoas. Por exemplo, os casos de ma- lária, dengue e febre amare- la, doenças cujos vetores são esses mosquitos. Em geral, as pererecas e as rãs são em geral capazes de dar grandes saltos. Atividade complementar Proponha uma roda de conversa sobre a mudança dos nomes populares dos animais, bem como a respeito da diversidade de nomes que um animal pode receber dependendo da região que habita. Por exemplo, quando chegaram ao Brasil, os portugue- ses encontraram espécies de anfíbios que vivem em árvores e as acharam semelhantes às que viviam em Portugal. Por isso, chamaram essas espécies de “relas”, mesmo nome que utilizavam em Portugal. Depois, elas passaram a ser denominadas no Brasil de “pererecas”, que em tupi quer dizer “andar aos saltos” (Fonte: LIMA, Albertina Pimentel et al. Guia de sapos da Reserva Adol- pho Ducke – Amazônia Central. Manaus: Áttema Design Editorial, 2005. p. 18-19). Pergunte aos estudantes: Como fazer para um brasileiro e um português conseguirem falar do mesmo animal? Conclua que as espécies de animais – e de todos os outros seres vivos –, além de nomes populares, receberam nomes científicos universais para que todas as pessoas saibam a que ser vivo estão se referindo. 46 Animais vertebrados Os animais vertebra‑ dos são divididos em cinco grupos principais: peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos. Os peixes geralmente têm o corpo coberto por escamas e nadam por meio de nadadeiras. Vivem nos oceanos, mares, rios e lagos, e alimentam ‑se de plantas e outros animais. Também servem de comida para diversos outros organismos, incluindo o ser humano. Além de peixes como o lambari e a sardinha (fotografia), nesse grupo se incluem as raias, os tubarões e os cavalos ‑marinhos, entre outros. Esse sapo é conhecido por sua pele azulada, na qual é produzido veneno. Os anfíbios têm pele úmida e sem escamas. Uma caracte‑ rística desses animais é que a maioria passa uma parte da vida na água e outra na terra úmida. Os adultos são todos carnívo‑ ros, e muitos contribuem para o controle da quantidade de insetos no ambiente. Eles ser‑ vem de alimento para outros seres vivos, como as serpen‑ tes. São exemplos de anfíbios: sapos, rãs, pererecas, sala‑ mandras e cobras ‑cegas. Jo hn C uy os /S hu tte rs to ck .c om Dr ea m st im e/ Ea sy pi x Br as il 4 cm 20 cm 47 Orientações Os jabutis, os cágados e as tartarugas são répteis do- tados de uma carapaça óssea que está fundida às vértebras desses animais. Por isso, eles não conseguem sair de seus cascos. Os jabutis são exclu- sivamente terrestres, têm um casco alto e unhas. Os cágados, que têm um casco mais achatado em relação ao do jabuti, vivem na água doce e no ambiente terrestre. Apresentam membranas nas patas adaptadas à natação e unhas que facilitam a loco- moção na terra. Já as tarta- rugas são em geral marinhas (existem algumas espécies de água doce) e só vão para o ambiente terrestre para de- sovar. Suas patas são adapta- das para a natação como se fossem remos. Muitos estudantes podem pensar que baleias e golfinhos são peixes, mas eles são ma- míferos. Esses animais produ- zem leite e, apesar de viverem na água, precisam vir à super- fície para respirar o oxigênio do ar. Eles são exemplos de alguns poucos mamíferos que não têm pelos. Atividade complementar Proponha aos estudantes que imitem diferentes animais. As brincadeiras que utilizam a expressão corporal integram as crianças e promovem desinibição e sentimento de empatia. A imitação de animais é feita por eles desde seus primeiros anos, sendo, portanto, uma atividade familiar e divertida. 9 Com a ajuda dos estudantes, escreva o nome de alguns animais vertebrados e invertebrados em pedaços de papel e dobre-os para fazer um sorteio. 9 Divida a lousa ao meio e escreva "Animais vertebrados" e "Ani- mais invertebrados". 9 Organize a turma em dois grupos e promova uma competição de imitação de animais, sorteando para cada grupo o animal a ser imitado. Quando os estudantes descobrirem o nome do animal, per- gunte se ele é vertebrado ou invertebrado e escreva-o na lousa, na coluna correspondente. 47 Os répteis têm a pele seca e revestida de placas duras ou escamas. A maio‑ ria deles tem quatro pernas. Alguns vivem grande parte da vida na água, como a tar‑ taruga, outros na terra, como as serpentes e os lagartos, e outros, ainda, em ambos os ambientes, como os jacarés e os cágados. Eles podem se alimentar de vegetais e ani‑ mais. Também são fonte de alimento para outros animais. Os mamíferos são animais que produzem leite para seus filhotes. As tartarugas marinhas colocam seus ovos na areia da praia, mas passam a maior parte da vida no mar. A maioria das aves constrói ninhos, nos quais os ovos são chocados, ou seja, aquecidos com o corpo de um dos “pais”. Os filhotes recebem os cuidados das aves adultas. As aves podem ser encon‑ tradas em diversos ambien‑ tes. Suas asas e seu corpo são cobertos de penas. São gran‑ des aliadas das plantas, pois, ao buscar alimento em árvo‑ res e arbustos, podem colabo‑ rar com a polinização ou, ainda, espalhar as sementes. Também contribuem para o equilíbrio ambiental, pois se alimentam de insetos e pequenos animais. A maioria dos mamífe‑ ros tem o corpo coberto de pelos. A maior parte deles é terrestre, mas também exis‑ tem os aquáticos. São exem‑ plos de mamíferos o cão, o elefante, a baleia, o golfinho e o ser humano. ifi sh /iS to ck ph ot o. co m M ju dy /i St oc kp ho to .c om w w in g/ iS to ck ph ot o. co m 1,40 m 1,5 m 25 cm 48 Orientações Atividades de pesquisa estimulam a curiosidade, desenvolvem o espírito investigativo, geram novos conhecimentos e ampliam a capacidade de argumentação. Como atividade complementar para casa, oriente os estudantes na busca de informações e disponibilize referências bibliográficas (podem ser livros didáticos de outros anos, livros da biblioteca da escola ou mesmo pesquisa na internet). Oriente-os a retirar as partes mais importantes do conteúdo pesquisado e que atendam aos parâmetros estabelecidos, sintetizando o conteúdo. Orientações As atividades 1 e 2 fazem parte do conjunto de avalia- ção formativa que permeia toda a obra. Como atividade prepara- tória, caso os estudantes te- nham dificuldade em identifi- car a principal diferença entre animais invertebrados e ver- tebrados, explore novamen- te a página 43 e solicite que eles escrevam, no caderno, o nome de três animais verte- brados e três invertebrados. Respostas 1. É a coluna vertebral. Ela atua como eixo de susten- tação do corpo. Podemos classificar os animais em vertebrados. 2. a) Patrick: estrela-do-mar; Lula Molusco: lula; Bob Esponja: esponja. b) Invertebrados. Porque não têm coluna verte- bral. 3. a) Espera-se que o estu- dante responda que a pele dos répteis é seca e revestida de placas duras ou escamas, enquanto a pele dos anfíbios é úmida e sem revestimento protetor. b) Indicação de site para pesquisa: https://www. tamar.org.br/index.php (acesso em: 25. mar. 2021). Sugestão de resposta: Após a eclo- são dos ovos, os filho- tes de tartaruga vão para o mar. Contudo, por causa da ilumina- ção artificial, eles aca- bam indo em direção ao continente. Além disso, as fêmeas adul- tas evitam a desova nas praias com iluminação inadequada. Para mi- nimizar esses efeitos nocivos às tartarugas marinhas, há projetos de iluminação próxi- mos a áreas de desova que incluem, por exem- plo: postes de luz com anteparos direcionados para a via e iluminação baixa ou embutida em paredes e tetos das va- randas das casas. Atividades 1 Nomeie a estrutura indicada pela seta, explique sua função e como podemos classificar os animais com relação à presença dessa estrutura. Responda no caderno. 2 Você conhece o desenho Bob Esponja? Observe a imagem e responda no cadernoàs questões propostas. a) Que animal cada personagem representa? b) Bob Esponja e seus amigos são vertebrados ou invertebrados? Por quê? 3 Leia a tira da Galera da Praia, do Projeto Tamar, e responda às questões no caderno. N ic ke lo de on /ip A rc hi ve /G lo w Im ag es Ti rin ha G al er a da P ra ia .P ro je to T AM AR não escreva neste livro. anote suas respostas no caderno. a) A tira mostra que as pessoas confundem répteis e anfíbios. Cite uma característica e explique por que os répteis são diferentes dos anfíbios. b) A tira cita também o efeito das luzes artificiais nas tartarugas. Pesquise o assunto e registre em uma folha à parte as consequências desse fato para a reprodução desses animais, bem como o que as pessoas podem fazer para evitá‑las. 4 Escolha um animal e pesquise sobre ele. Na pesquisa, procure saber se ele é vertebrado ou invertebrado, a que grupo pertence e suas principais características: hábitat, alimen- tação, características físicas, reprodução etc. Apresente o resultado da pesquisa para os colegas da forma que julgar melhor: relatório, apresentação oral, usando recursos mul- timídia, vídeo, confecção de cartaz, entre outros. Resposta pessoal. Esqueleto completo de lagartixa. Pa ul o Cé sa r P er ei ra 48 https://www.tamar.org.br/index.php https://www.tamar.org.br/index.php 49 Orientações Inicie o tema conversando com os estudantes sobre a di- versidade de plantas no Brasil. Peça que façam desenhos das plantas que têm em casa ou que estão em parques próxi- mos de onde moram. Na sequência, leia o texto com eles e procure verificar se compreenderam as informa- ções. Se possível, relacione as plantas das fotos com as plan- tas desenhadas, destacando o tamanho de cada uma delas. Dessas plantas, qual é a mais alta? E a mais baixa? Oriente a leitura do con- teúdo da página de modo que os estudantes possam identificar as diferenças evo- lutivas dos grupos de plan- tas apresentados, como a presença de sementes e flores, o tipo de ambiente e as partes e estruturas que as compõem. Explique aos estudantes que a araucária, mostrada na fotografia, produz sementes muito apreciadas pelas pes- soas, sobretudo do Sul do Brasil. Essa semente é co- nhecida como pinhão e está presente nas pinhas, que são estruturas que armaze- nam as sementes. O pinhão, além de ser consumido pelas pessoas em diversos pratos típicos, também serve de ali- mento para animais como os pássaros e os esquilos. Referência bibliográfica complementar PROGRAMA Reflora. Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/listaBrasil/PrincipalUC/PrincipalUC.do#CondicaoTaxonCP. Acesso em: 23 mar. 2021. Traz informações a respeito da grande diversidade da flora brasileira, que corresponde a 22% das espécies de plantas do mundo. 49 ● Musgos: plantas simples e pequenas, que se desenvolvem no solo, nos tron‑ cos das árvores, em paredes ou rochas, e dão a impressão de formar tapetes esver‑ deados. Costumam ser encontrados em locais úmidos e frios, sendo importantes na alimentação de animais que vivem em ambientes com essas condições. Iu lii a Ti m of ee va /S hu tte rs to ck .c om Os grupos de plantas Assim como os animais, as plantas podem ser separadas em grupos. Vamos conhecer as características de alguns de seus integrantes. Musgos sobre rocha. Samambaia. Laranjeira com frutos. 8 mm 1 m Va le ry S ha ni n/ Sh ut te rs to ck .c om fo ris an a/ iS to ck ph ot o. co m Ed so n G ra nd is ol i/P ul sa r I m ag en s 30 m 8 m ● Samambaias: são plantas sem flores, frutos e semen‑ tes que apresentam raiz, caule e folhas. São comuns em florestas, mas também são encontradas em outros ambientes. ● Pinheiros: são plantas que podem atingir grandes alturas, pois apresentam o tronco grosso. Têm raiz, caule e folhas, e as sementes, que estão inseridas nas pinhas, fazem parte da alimentação de animais. ● Plantas com flores e frutos: a laranjeira é um exem‑ plo, pois apresenta raiz, caule, folhas e, na fase repro‑ dutiva, flores, frutos e sementes. Muitos insetos, como a abelha, retiram seu alimento da flor, e vários outros animais, incluindo o ser humano, utilizam seu fruto na alimentação. 49 A araucária é um pinheiro brasileiro. http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/listaBrasil/PrincipalUC/PrincipalUC.do#CondicaoTaxonCP 50 Orientações Inicie o tema com a per- gunta: Além das plantas e dos animais, existem outros seres vivos que não citamos ainda? Instigue os estudantes a refletir. Uma sugestão é abordar os fungos, alguns dos quais parecem plantas, mas não são. Explique para a turma que os fungos são seres vivos que compreendem os cogu- melos, como o champignon, e alguns muito pequenos, como a levedura, que atua na produção do pão. Dispo- nibilize recortes com imagens de algas, fungos, protozoários e bactérias. Em seguida peça a volun- tários que leiam em voz alta o texto referente a cada um dos grupos. A cada grupo faça uma pausa para que os estu- dantes observem as imagens e leiam as legendas. Ao citar as algas, explique para a turma que a fotossín- tese será estudada em maior profundidade na página 58. Neste momento, é importante que os estudantes reconhe- çam que as algas também realizam a fotossíntese, ou seja, conseguem produzir o próprio alimento a partir da luz solar. 50 ● Bactérias: seres vivos muito pequenos, que só podem ser vistos com o uso de um microscópio. São encontradas em todos os ambientes. Algumas têm vida livre e se alimentam de matéria orgânica em decomposição. Outras vivem no orga‑ nismo de outros seres vivos, podendo lhes causar doenças. Outros seres vivos Além das plantas e dos animais, existem outros seres vivos. Conheça alguns deles. Dois tipos de bactérias que se alimentam de matéria orgânica. Ampliação de 3 mil vezes, obtida em microscópio eletrônico e colorida artificialmente. Algas que vivem no mar. Paramécio, um protozoário que vive em ambiente de água doce, com ampliação de 260 vezes, obtida em microscópio eletrônico e colorida artificialmente. O cogumelo cresce no solo ou em troncos de árvores mortas. Assim como o cogumelo, a orelha de pau é um tipo de fungo. Br az ilP ho to s/ iS to ck ph ot o. co m An dr ew S yr ed /S ci en ce Ph ot o Li br ar y /S PL /F ot oa re na An dr e Se al e/ Pu ls ar Im ag en s Fa bi o Co lo m bi ni Fa bi o Co lo m bi ni Sc im at /S ci en ce S ou rc e/ Ph ot o Re se ar ch er s/ Fo to ar en a 20 cm 10 cm 40 cm 5 cm ● Algas: assim como as plantas, as algas são capazes de produzir seu próprio ali‑ mento pela fotossíntese. Existem algas que não conseguimos enxergar a olho nu e outras que chegam a atingir muitos metros de comprimento. Essas algas são comuns nos oceanos e servem de ali‑ mento para diversos animais, incluindo o ser humano. ● Protozoários: seres vivos que só podem ser vistos com um microscópio. Alimen‑ tam‑se de bactérias ou outros protozoá‑ rios, e alguns podem causar doenças nos seres humanos, como a malária e a doença de Chagas. ● Fungos: Os fungos vivem da decompo‑ sição e de restos de matéria orgânica. Por sua vez, existem fungos que ser‑ vem de alimento para muitos animais, inclusive para o ser humano. Outros tipos de fungo podem causar doenças como as micoses. Algas que vivem em ambiente de água doce. 51 Orientações As atividades 1 e 3 fa- zem parte parte do conjunto de avaliação formativa que permeia toda a obra. Caso os estudantes tenham difi- culdade em reconhecer os seres vivos que apresentam as características listadas, solicite que se reúnam em duplas, releiam os textos das páginas 49 e 50 e refaçam as questões. Respostas 1. a) Folhas, caule e frutos. A raiz não é visível por estar dentro da terra. b) Sim, o tomateiro, na fase reprodutiva,tem flores e frutos, no caso, o tomate. Para confir- mar se a planta tem flores e frutos, é preciso acompanhá-la durante o seu ciclo de vida. c) A laranjeira, pois apre- senta raiz, caule, folhas e, na fase reprodu- tiva, flores, frutos e sementes. 2. c) Os musgos são plantas simples e pequenas que dão a impressão de for- mar um tapete esverde- ado no solo, em rochas e em troncos de árvores. A laranjeira é uma plan- ta bem maior em que é possível observar estru- turas como folhas, caule, frutos, sementes, flores e raízes. 4. Os fungos alimentam-se de restos de seres mor- tos, ajudando na ciclagem de nutrientes do solo, e servem de alimento para muitos animais, inclusive o ser humano.Atividade complementar Verifique com antecedência a possibilidade de fazer uma visita com eles a um mercado ou feira livre que venda cogumelos. Se a visita não puder ser feita no horário de aula, dê alguns dias para que os estudantes consigam realizar a pesquisa sobre os cogumelos comestíveis. Atividades 1 Observe a fotografia de um tomateiro. a) Que partes da planta você consegue enxergar na imagem? Qual parte não está visível nela? b) A planta tem flores e frutos? Como podemos confirmar essa informação? c) Qual planta é mais semelhante ao tomateiro: o musgo, a samambaia, o pinheiro ou a laranjeira? Por quê? 2 Leia o texto a seguir e responda às questões no caderno. Pela característica dos musgos de se adaptarem a ambientes tão distintos, e pela forma de absorção dos nutrientes, muitas espécies são utilizadas para monitoramento ambiental. Os musgos em geral não se desenvolvem em áreas muito degradadas, porém algumas espécies são mais sensíveis e outras mais tolerantes, indicando um pouco como estão o ambiente em que eles se encontram. Cristiane D'Oliveira Martielo. Por que a biotecnologia tem dado tanta atenção aos musgos? Biologia para Biólogos, 19 out. 2018. Disponível em: https://biologiaparabiologos.com.br/por-que-esse-grupo-de-planta-vem-chamando-tanta-a- atencao-na-biotecnologia/#. Acesso em: 16 maio 2021. a) Qual é a importância dos musgos descrita no texto? b) Se em um ambiente os musgos se desenvolvem muito bem, é sinal de que o ambiente está muito degradado. Você concorda com essa afirmação? Justifique sua resposta. c) O que permite diferenciar um musgo de uma laranjeira? 3 Registre no caderno o nome dos seres vivos que apresentam essas características: a) Podem realizar a fotossíntese e a maioria é aquática. Algas. b) São vistas somente com o auxílio de um microscópio. Podem causar doenças e alimentar‑se de restos de seres mortos. Bactérias. c) Só são visíveis ao microscópio óptico, podem alimentar‑se de outros seres vivos muito pequenos e causar doenças como a malária e a doença de Chagas. d) Podem ser vistos a olho nu ou com o auxílio do microscópio, alimentam‑se de restos de seres mortos e causam doenças, como as micoses. Fungos. 4 Muitos cogumelos podem ser utilizados na alimentação humana. Seu formato, tamanho, cor e textura variam, e eles podem ser cultivados. Explique, no caderno, qual é a impor- tância dos fungos para a natureza e para as pessoas. Monitoramento ambiental. Não, pois geralmente os musgos não se desenvolvem em ambientes degradados. Protozoários. Fo to to ko st ic /S hu tte rs to ck .c om Tomateiro com frutos, os tomates. 1,20 m não escreva neste livro. anote suas respostas no caderno. ATIVIDADE ORAL 5151 52 Orientações Encaminhe uma discus- são sobre a importância de classificar os seres vivos. É importante destacar que a classificação é uma neces- sidade dos seres humanos. Classificar animais, plantas e outros seres vivos é uma atividade científica desde os tempos mais antigos. No iní- cio, os seres vivos foram clas- sificados pelo local que habi- tavam ou pelo que comiam. Retome a discussão sobre as diversas maneiras de classi- ficar os seres vivos. Compare essas formas de classificação com a de objetos do dia a dia das pessoas. Aproveite a atividade para avaliar o aprendizado dos es- tudantes quanto aos agrupa- mentos dos seres vivos. 52 Cultura digital Classificação dos animais É muito comum que as pessoas classifiquem as coisas. Quando guardamos roupas no armário, costumamos usar alguma forma de classificação. Assim, se precisamos pegar uma bermuda ou uma camiseta, já sabemos em qual gaveta procurar, tornando a busca mais prática. Foi por essa razão que pesquisadores do passado come‑ çaram a classificar os seres vivos. Podemos classificar os seres vivos em grupos com características semelhantes. Podemos diferenciar as plantas dos animais pelo fato de as plantas produ‑ zirem seu próprio alimento, por meio da fotossíntese, enquanto os animais se alimentam de plantas, de outros animais ou de ambos, dependendo da espécie. Por sua vez, os animais podem ser separados em verte‑ brados e invertebrados, mas esses grupos também podem ser subdivididos, como aprendemos. Observe as imagens abaixo. Ch ris tia n O ue lle t/ Sh ut te rs to ck .c om Sc ot t L es lie /M in de n Pi ct ur es /F ot oa re na N at ur e Di ve r/ Sh ut te rs to ck .c om Lu ka H er ci go nj a/ Sh ut te st oc k. co m ph ot os ta r7 2/ Sh ut te rs to ck .c om Água‑viva. Anêmona. Gafanhoto. Libélula. 2 m 15 cm 6 cm O armário pode ser organizado ao classificarmos os locais por tipos de peça de roupa. 5 cm 53 Resposta 3. Sugestão de disposição da tabela: Moluscos Insetos Verme polvo mosca tênia náutilo mosquito lombriga Orientações Verifique com antecedên- cia a possibilidade de uso de computadores com internet. Você pode fazer previamen- te uma busca pelas palavras para ter uma ideia dos resul- tados que aparecerão. Oriente os estudantes na utilização de sites de busca. Alerte-os de que nem todos os sites disponibilizam infor- mações corretas. Aqueles que informam suas referên- cias ao final dos textos cos- tumam ser mais confiáveis. Explique-lhes que, com o tempo, eles aprenderão a re- conhecer as fontes confiáveis e que por enquanto você os auxiliará. Esclareça que a busca é facilitada quando se acres- centam algumas palavras. O primeiro passo é ter claro o que será procurado. Nesse caso, serão pesquisadas ca- racterísticas dos animais da lista para que os estudantes possam fazer uma classifica- ção. Assim, eles podem digi- tar “polvo características” e ver os resultados. Também pode ser feita uma busca por imagens. Oriente-os a escrever em uma folha avulsa as principais características de cada ani- mal pesquisado. Isso facili- tará a elaboração da tabela que deverá ter: 3 linhas e 3 colunas. Ao final, os estudantes devem encontrar a informa- ção de que o polvo e o náu- tilo são moluscos marinhos denominados cefalópodes (“pés fundidos à cabeça”), a mosca e o mosquito são in- setos e a tênia e a lombriga são vermes. Observe como os estu- dantes utilizam tecnologias digitais de informação e co- municação para se comu- nicar, acessar e disseminar informações, de acordo com a competência geral 5 da BNCC. 53 1 O que esses animais têm em comum? O que eles têm de diferente? 2 Quais diferenças há entre os animais vertebrados e invertebrados? 3 Agora vamos procurar outros animais invertebrados e classificá-los em grupos. Para isso usaremos uma ferramenta de buscas na internet. a) Pesquise informações e fotografias dos animais a seguir. polvo náutilo mosca mosquito tênia lombriga b) Forme três grupos com os animais pesquisados, de acordo com as semelhanças encontradas, e dê um nome a eles. Em um programa de edição de textos, faça uma tabela com esses grupos segundo as instruções abaixo. 1. Procure, na aba Inserir, o item Tabela e clique nele. re pr od uç ão Como inserir tabela. 2. Digite o número de linhas e colunas da tabela de acordo com sua forma de organização. Lembre‑se de acrescentar uma linha ou coluna para o nome dos grupos. re pr od uç ão Como determinaras linhas e colunas de uma tabela. A menina é um vertebrado, os demais animais das imagens são invertebrados. As águas-vivas e a anêmona têm tentáculos; e o gafanhoto e a libélula, pernas articuladas. Os animais invertebrados não apresentam vértebras que compõem a coluna vertebral e os animais vertebrados possuem ossos denominados vértebras, que compõem a coluna vertebral. não escreva neste livro. anote suas respostas no caderno. 3. Ao criar sua tabela, digite o nome dos grupos com algum destaque e os membros de cada um deles. 4. Apresente a tabela que você fez para o professor e os colegas. ATIVIDADE ORAL ATIVIDADE ORAL 54 urubu, coruja e gavião; pinguins, também carnívoros e que comem peixes; ema, que é onívora; pato -do -mato, que se alimenta de plantas aquáticas; pato -mergulhão, que come peixes; beija -flor, que se alimenta do néctar das flores, embora algumas espécies se alimentem de insetos; araras e papagaios, que se alimentam essencialmente de sementes e frutos. Ao final, peça aos estudantes que apresentem para a turma os resultados das pesquisas. Atividade complementar Solicite aos estudantes que formem pequenos grupos e façam uma pesquisa sobre a alimentação de aves. O objetivo é que per- cebam a existência de grande variedade na alimentação desse grupo de animais. Selecione antecipadamente algumas aves e deixe os estudantes escolherem aquela que gostariam de estudar. Procure organizar os grupos de forma que cada um pesquise uma ave com hábitos alimentares diferentes. Assim, podem aparecer nas pesquisas, por exemplo, espécies carnívoras, como águia, Objetivos do capítulo 9 Conhecer sobre a alimen- tação dos seres vivos. 9 Relacionar a participação dos fungos e das bactérias na decomposição. 9 Reconhecer a importância da decomposição para o ambiente. Orientações Inicie o capítulo com a atividade de relacionar os animais com seus tipos de alimentação. A ideia da ativi- dade é ajudar os estudantes a compreender que todos os animais precisam se alimen- tar e de outros seres vivos ou partes deles. Explore as diferenças en- tre os tipos de alimento dos diversos seres vivos da ativi- dade. Por exemplo, a galinha e a gaivota, embora sejam aves, alimentam-se de ma- neira diferente. Pode-se ampliar a ativi- dade pedindo para os estu- dantes citarem outros seres vivos que comem os alimen- tos listados – por exemplo, o ser humano, o urso ou o gato, que também comem peixe – ou outros alimentos que os seres vivos listados também comem – por exemplo, inse- tos, plantas e até pequenos animais, que fazem parte da dieta das aves. 54 Alimentação dos seres vivos2 O que cada um come? Observe as imagens a seguir e associe, no caderno, cada letra com seu respectivo número, considerando os hábitos alimentares desses animais. SUA ALIMENTAÇÃO SER VIVO 1. 3. 2. 4. A. C. B. D. não escreva neste livro. anote suas respostas no caderno. Neste capítulo você vai... ● Aprender mais sobre alimentação dos seres vivos e sobre a decomposição. Os tons de cores e a proporção entre os tamanhos dos seres vivos representados não são as reais. Ilu st ra çõ es : R ei na ld o Vi gn at i 1 C; 2 A; 3 D; 4 B. 5454 55 Orientação Leia o texto com os estu- dantes e lembre-os de ler o Glossário, para terem me- lhor entendimento do texto. O uso do glossário promove o desenvolvimento de vo- cabulário, mobilizando com- ponentes essenciais para a alfabetização, atendendo à PNA. Inicie a leitura dialogada do quadro destacando cada animal que está representado e pergunte se fazem alguma ideia sobre o peso, a quanti- dade de alimento consumido por dia e o alimento preferen- cial de cada um dos animais. Não é esperado que os estu- dantes acertem as respostas, mas é interessante fazê-los refletir sobre esses aspectos. Você pode usar o ser hu- mano como referência para falar dos outros animais. Compare as quantidades de alimento ingeridas e cite o exemplo do musaranho, que come o equivalente a duas vezes seu peso diariamen- te. Esse tipo de estratégia estimula a reflexão sobre os animais e suas formas de alimentação. 55 Alimentação dos animais Os animais têm diferentes hábitos alimentares, que variam de acordo com a espécie. Alguns se alimentam de plantas (herbívoros), outros se alimentam de animais (carnívoros) e ainda há os que se alimentam tanto de plantas quanto de animais (onívoros). Dependendo das características do animal e das atividades que ele faz, a quantidade de alimento consumida varia. Observe no quadro a seguir alguns exemplos. Animal Peso Quanto come por dia Alimento preferido 75 a 150 toneladas 4 toneladas krill (crustáceo encontrado em águas geladas) e pequenos peixes 2 gramas 4 gramas aranha, insetos, vermes e larvas 6 a 7 toneladas 70 a 150 quilogramas capim, folhas, casca de árvores e raízes 70 quilogramas (adulto) 1 quilograma e meio variado Observando o quadro, podemos perceber que os ani‑ mais, incluindo o menino, ingerem quantidades grandes de alimento se compararmos o que cada um come a seu peso. Isso ocorre porque os alimentos são responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento do animal. Nem todo alimento ingerido é incorporado ao peso do animal. Os ali‑ mentos são utilizados como fonte de energia para o desem‑ penho de atividades, e parte é eliminada na forma de fezes. La et ic ia K le in / Sh ut te rs to ck .c om 3 m Elefante‑africano. Fe rn an do F av or et to /C ria r I m ag em Ser humano. Di et m ar N ill /N at ur e PL /F ot oa re na Musaranho‑pigmeu. 4 cm Baleia‑azul. 24 m M ic ha el R os sk ot he n/ Sh ut te rs to ck .c om https://www.nationalgeographic.com/animals/mammals/facts/blue-whale https://www.mammal.org.uk/species-hub/full-species-hub/discover-mammals/species-pygmy-shrew/ https://www.nationalgeographic.com/animals/mammals/facts/african-elephant Acesso: 30 jul. 2021. Quadro comparativo que mostra a relação entre o tamanho de alguns mamíferos e a quantidade de alimento ingerida por eles. Espécie: conjunto de indivíduos com características semelhantes, capazes de se reproduzir entre si e de gerar descendentes. Tonelada: medida equivalente a mil quilogramas. 56 Desenvolvendo habilidades EF04CI04 O texto “Importância da alimentação” analisa dois componentes por vez de uma cadeia alimentar, proporcionando que os estudantes percebam que nas cadeias alimentares não há nem “vilões” nem “vítimas dignas de pena”, mas sim indivíduos que ocupam sua posição específica nessa Roteiro de aula Inicie lendo a legenda da fotografia do guepardo e peça aos estudantes que a obser- vem. Em seguida, solicite a um voluntário que leia o texto referente a esse animal. Depois, faça uma pausa e peça aos estudantes que ima- ginem o guepardo, animal que precisa caçar seu alimento, e pensem em uma vaca pa- rada pastando. Pergunte: Em termos proporcionais, quem precisa de mais energia? Es- pera-se que os estudantes afirmem que os guepardos precisam de uma quantida- de maior de alimento, já que têm maior gasto energético. Prossiga a leitura do texto com outros voluntários lendo, cada um, o trecho referente a um animal diferente. A cada parágrafo faça uma pausa para que os estudantes ob- servem as imagens. Comente sobre o camelo e seu ambien- te. Ele vive no deserto e por isso tem dificuldade para en- contrar alimento. Ao final do texto, fale também sobre as diferentes necessidades de alimento e energia de acordo com a fase de vida do animal. 56 Importância da alimentação A quantidade de alimento ingerida por um animal está relacionada ao seu gasto de energia. Assim, se ele gasta mais energia, precisa consumir mais alimento. Os animais utilizam diferentes estratégias para conseguir alimento. O guepardo, por exemplo, gasta muita energia correndo atrás de presas que, normalmente, são animais grandes. Ele é capaz de correr grandes distâncias em pouco tempo. Quando capturaa presa, ele ingere grande quantidade de alimento em uma mesma refeição. O guepardo é um dos animais mais velozes do mundo. O camelo pode acumular gordura nas corcovas. Elefantes com filhotes. O camelo alimenta‑se de plantas ras‑ teiras e arbustos. Quando encontra ali‑ mento, ingere grande quantidade, que fica acumulada na forma de gordura em suas corcovas. Graças a essa estrutura, ele pode resistir a longos períodos sem comida. Alguns tipos de aranha constroem teias para caçar suas presas. Quando um animal gruda na teia, a aranha o envenena e o enrola para se alimentar dele. O alimento garante a sobrevivência do animal e fornece energia para sua reprodução. Quanto mais descendentes gerar, maior será o tamanho da população daquele animal, ou seja, de indivíduos da mesma espécie que habitam o mesmo local. Quando seus descen‑ dentes também conseguem alimento, eles crescem e se multiplicam. An dy R ou se /N at ur e PL /F ot oa re na ye nw en /iS to ck ph ot o. co m Al ex H ui zi ng a/ M in de n Pi ct ur es /F ot oa re na 2,50 m 80 cm G er ry E lli s/ M in de n Pi ct ur es /F ot oa re na 6 cm 5 cm 3 m A aranha tece a teia para capturar suas presas. 57 Olhar interdisciplinar Arte As fábulas constituem um gênero textual identificado pela presença de animais com características humanas e uma mensagem ou ensinamento moral. A obra de La Fontaine é rica em fábulas. Faça um projeto interdisciplinar com Língua Portuguesa e Arte para dar a chance de os estudantes lerem histórias com diálogo entre os personagens. Diferentes sites disponibilizam esse material. Aproveite os diálogos e incentive os estudantes a apresentar um teatro com fábulas, contemplando a habilidade EF15AR20. Orientações Peça aos estudantes que, em duplas, leiam o texto e fa- çam as atividades. Depois de lhes dar o tem- po necessário, organize uma roda de conversa para ouvir as respostas e esclarecer eventuais dúvidas. Aprovei- te para perguntar se os estu- dantes se lembram de outros animais que podem ter uma boca adaptada para sua ali- mentação. Um exemplo é o tamanduá, cuja língua com- prida lhe possibilita comer formigas e cupins dentro de suas tocas. Respostas 1. Espera-se que os estudan- tes respondam que o bico comprido impediu que a cegonha comesse, enquan- to, no caso da raposa, foi a ausência de bico que a im- pediu de comer. Se não houver disponibi- lidade de computadores com internet, você pode solicitar que os estudan- tes a façam em casa e tragam os resultados na aula seguinte. 2. Espera-se que a pesquisa resulte em afirmar que o bico da cegonha possibili- ta pescar peixes e capturar insetos e crustáceos nos rios e lagos. Já a raposa tem língua que lhe pos- sibilita beber água e leite, assim como boca e dentes para caçar pequenos ani- mais e devorá-los. 3. Devemos respeitar as dife- renças e não brincar com as eventuais limitações dos outros, pois cada pes- soa pode ter qualidades para exercer diferentes atividades. De acordo com a compe- tência geral 9 da BNCC, os estudantes devem ser esti- mulados a exercitar a empa- tia e o respeito ao outro, sem preconceitos de qualquer natureza. 57 Um pouco mais sobre Fábula: A raposa e a cegonha Fábulas são histórias curtas com personagens animais que atuam nas histórias como se fos‑ sem humanos. Você conhece a fábula A raposa e a cegonha? Ela foi criada pelo escritor francês La Fontaine, nascido em 1621. Nessa fábula, a raposa convidou a cegonha para jantar e pregou uma peça nela: serviu sopa em um prato raso. A raposa lambeu toda a sopa de seu prato, mas a cegonha não conseguiu tomar uma gota e foi embora morrendo de fome. Alguns dias depois, chegou a vez de a cegonha convidar a raposa para comer em sua casa. A raposa, muito gulosa, aceitou na hora. O jantar era carne macia e cheirosa, servida numa garrafa de gargalo estreito e comprido. A raposa não conseguiu comer nada e foi embora com fome. 1 Observe as ilustrações e responda: Que características físicas da cegonha impediram que ela comesse? E no caso da raposa, quais foram as características? 2 Na vida real, a alimentação das raposas é um pouco diferente da citada na fábula. Pes- quise e registre, em uma folha à parte, se há alguma relação entre as características da boca e a alimentação de cada um desses personagens. 3 Qual ensinamento a fábula traz que pode ser aplicado a nosso relacionamento com outras pessoas? Resposta pessoal. Ilu st ra çõ es : R ob so n O liv ie ri Si lv a A raposa serviu a comida para a cegonha em um prato raso. não escreva neste livro. anote suas respostas no caderno. ATIVIDADE ORAL ATIVIDADE ORAL A cegonha serviu a comida para a raposa em uma garrafa de gargalo estreito e comprido. As cores e a proporção entre os tamanhos dos seres vivos representados não são as reais. 58 Desenvolvendo habilidades EF04CI04 O texto “Alimentação das plantas e algas” propicia a reflexão do estudante sobre o papel do Sol como fonte primária de energia na produção de alimentos. Orientações Leia o texto pausadamen- te. Inicie explicando que a fo- tossíntese é um processo pelo qual a planta produz o próprio alimento usando a energia da luz solar. Prossiga a leitura e co- mente que o pigmento clorofi- la, além de dar a cor verde às plantas e algas, é importante para captar a energia da luz solar para que haja a síntese do alimento. Em seguida, leia o es- quema de forma pausada, relacionando cada um dos componentes necessários para a fotossíntese. Ressalte para a turma que, geralmen- te, o alimento é produzido nas folhas, onde está a clorofila. As folhas absorvem o gás car- bônico, que se combina com a água (absorvida pelas raízes e transportada pelo caule), resultando na produção de um tipo de açúcar, utilizado para o crescimento e o desen- volvimento da planta. Nessa reação química também é produzido oxigênio, que é li- berado para o ar. Na legenda do esquema aparece o termo “sais mine- rais”, que está no Glossário. Faça a leitura desse quadro e, se achar conveniente, dê alguns exemplos de sais mi- nerais adquiridos no solo pe- las plantas, como nitrogênio, fósforo e potássio, indispen- sáveis para seu crescimento de forma geral, o que inclui o desenvolvimento das folhas, dos frutos etc. Enfatize que a fonte de energia que sustenta a trans- ferência de energia em toda as cadeias e teias alimenta- res é produzida pelo Sol e é transferida para os diferentes níveis tróficos por meio das relações alimentares entre os animais. Os seres vivos pro- dutores são o primeiro nível trófico observado em uma cadeia alimentar, ou seja, são capazes de produzir seu próprio alimento. 58 Alimentação das plantas e algas As plantas e as algas produzem o próprio alimento pelo processo de fotossíntese. Você se lembra de como a fotossíntese ocorre? Para produzir alimento, as plantas e algas necessitam de gás carbônico do ar, água e luz solar. A luz solar é captada principalmente pela clorofila, um pigmento que dá cor verde às plantas e algas. Observe ao lado: 1. A planta utiliza a energia da luz solar. 2. O gás carbônico do ar é absorvido pela planta. 3. Pelas raízes, a planta absorve água usada na fotossíntese e os sais minerais do solo. 4. Nas folhas, a água e o gás carbônico do ar reagem entre si e produzem um tipo de açúcar, que é transportado para todas as partes da planta, fornecendo‑lhe energia. 5. Nesse processo é produzido o gás oxigênio, que é liberado no ar. As plantas e algas apresentam adaptações que lhes possibilitam sintetizar seu próprio alimento por meio da fotossíntese. As algas vivem em geral a menos de 10 metros de profundidade, pois precisam captar a luz solar para realizar a fotossíntese. Elas absorvem gás carbônico e sais minerais da água. Outra adaptação que as plantas apresentam em relação ao ambiente onde vivem pode ser percebida nas árvores que têm muitas folhas distribuídas,o que aumenta a captação de luz solar. Os cactos são plantas que vivem em ambientes com pouca água. Eles acumulam água no caule, e suas folhas são reduzidas na forma de espinhos, reduzindo a perda de água. Algumas plantas, além de fazerem a fotossíntese, alimentam‑se de insetos, capturados em folhas especializadas. Essas plantas são chamadas de carnívoras. Os insetos servem de complemento nutricional, ajudando a suprir a falta de sais minerais escassos no solo. Esquema da fotossíntese. 1 2 5 4 3 gás carbônico gás oxigênio Da w id so n Fr an ça Fa bi o Co lo m bi ni Jabuticabeira. 15 m Ch ris M at tis on /N at ur e PL /F ot oa re na Planta carnívora. 7 cm Je ff Ro tm an /S ci en ce S ou rc e/ Fo to ar en a Algas. 25 cm An dr e Di b/ Pu ls ar Im ag en s Cacto coroa‑de‑frade. 15 cm Os tons de cor utilizados na ilustração e as dimensões do ser vivo não são os reais. Sais minerais: substâncias inorgânicas presentes no solo, necessárias para o desenvolvimento das plantas. 59 Orientações 1. Ao corrigir a questão, per- gunte aos estudantes se lembram que outro ani- mal dos que estudaram acumula gordura no corpo por passar longos períodos sem comida. Espera-se que mencionem o camelo, que acumula gordura nas corcovas. 2. A atividade propicia que os estudantes retomem o processo de alimentação das plantas e das algas. Ao identificarem as frases in- corretas e reescrevê-las tornando-as corretas, eles refletem sobre o que estu- daram. A atividade 2 faz parte do conjunto de avaliação for- mativa que permeia toda a obra. Caso os estudantes te- nham dificuldade em corrigir as frases, combine com eles que você vai ler a frase em voz alta e a parte que estiver incorreta você vai mudar a voz. Depois, peça para eles identificarem o erro e corri- gi-lo. Para finalizar compare a alimentação das plantas e das algas com a dos animais. Atividades 1 Leia o texto a seguir e responda às questões. Quanto uma baleia come por dia? Depende da baleia. A mais gulosa é a azul, que pode ingerir nada menos do que 4 toneladas de comida em 24 horas. [...]. Mais contidas, espécies menores, como a franca e a jubarte, abocanham até 2 toneladas de alimento por dia. Apesar do porte imponente, a baleia dificilmente escolhe uma presa à altura. Seu "arroz com feijão" consiste em pequenos peixes e microcrustáceos [...] – pouco maiores que uma cabeça de alfinete – e o krill, que lembra o camarão. Mas esse banquete não rola todo dia: algumas espécies passam meses em jejum ao migrar para águas equatoriais, onde as fêmeas têm seus filhotes. Como essa região é mais quente e tem menos comida, as baleias aproveitam as generosas ofertas de krill no Polo Sul para encher o bucho. A comilança aumenta em até 40% a capa de gordura do animal, que serve como reserva energética para a temporada em águas quentes. [...] Anna Virginia Balloussier. Quanto uma baleia come por dia? Superinteressante. São Paulo: Abril Comunicações S.A., edição 252, p. 56, 30 abr. 2008. a) Sabendo que as baleias vivem nas águas frias do Polo Sul e depois migram para as águas mais quentes da linha equatorial, responda: quando não há alimento disponível no ambiente, como a baleia obtém energia para suas atividades? b) De onde vem a energia que as plantas absorvem para fazer a fotossíntese e que as baleias e todos os outros seres vivos utilizam? Do Sol. 2 As frases a seguir descrevem o processo de alimentação de plantas e algas, porém, elas estão incorretas. Reescreva cada uma corrigindo-a. a) Com a presença da água, do gás oxigênio e da luz solar, a folha das plantas fabrica um tipo de açúcar. Com a presença da água, do gás carbônico e da luz solar, a folha fabrica um tipo de açúcar. b) A raiz das plantas retira gás carbônico e sais minerais do solo. A raiz retira água e sais minerais do solo. c) O caule das plantas transporta gás carbônico e sais minerais até as folhas. d) As algas vivem nas profundezas, pois não dependem da luz do Sol. 2. c) O caule transporta água e sais minerais até as folhas. 2. d) As algas vivem a menos de 10 metros de profundidade, pois dependem da luz do Sol para fazer a fotossíntese. não escreva neste livro. anote suas respostas no caderno. Se ap ho to ar t/A la m y /F ot oa re na 1. a) As baleias acumulam gordura que utilizam como reserva energética para a temporada de pouca oferta de alimentos. Diferentes tipos de algas marinhas. 5959 60 Orientações Neste experimento, siga as recomendações abaixo. 9 Utilize fatias de pão de for- ma. 9 O saco plástico deve estar bem fechado, impedindo a entrada de ar. 9 Use fita adesiva ou elásti- co. 9 O pedaço de pão seco deve ficar em local livre de umidade. 9 Peça aos estudantes que definam os horários e fa- çam uma tabela de obser- vação antecipadamente. A seção Na prática – Ex- perimento, ao propor investi- gação de causas e elaboração e teste de hipóteses, contem- pla a competência geral 2 da BNCC. Respostas 1. Ele ficou mais duro. Por causa da umidade do ar, pode ocorrer a formação de fungos, mas deve ser em menor quantidade em comparação com o pão umedecido e deixado no escuro. 2. Espera-se que o pão fique embolorado, com uma ca- mada cinza-esverdeada co brindo sua superfície. 3. Para o ser vivo surgir foram necessários água e pão. Nesse momento, o estu- dante pode não conseguir identificar, mas o mofo é um tipo de fungo. 5. O estudante pode citar, por exemplo, frutas embolo- radas em uma fruteira. Porque fungos se desen- volveram nas frutas. Dica de segurança Oriente os estudantes a não comer as fatias de pão utilizadas no experimento, nem fatias de pão que mofarem em casa. Explique-lhes que, embora existam fungos usados em nossa alimentação, como os cogumelos e os fungos responsáveis pela produção de pão, queijos, salames e bebidas fermentadas, algumas espécies de fungos podem fazer mal à saúde. Como não sabemos qual deles está presente nos alimentos que mofaram, devemos por segurança descartar esses alimentos. Discuta com a turma modos de conservação dos alimentos para evitar a sua contaminação. Na prática experimento 60 O pão, assim como os demais alimentos, estraga quando o prazo de validade dele vence ou quando é armazenado de forma incorreta. Qual pedaço de pão você acha que estraga primeiro: o deixado em um lugar seco com circulação de ar ou o umedecido, colocado dentro de um saco plástico fechado e deixado em um local fresco e seco? Formule suas hipóteses e anote‑as no caderno. Hora de investigar. Material: ● caixa; ● água; ● fita adesiva; ● dois pedaços de pão; ● saco plástico transparente. Procedimentos 1. Coloque um dos pedaços de pão em um lugar seco, no qual haja circulação de ar. 2. Molhe os dedos e passe‑os suavemente sobre o outro pedaço de pão, umedecendo‑o. 3. Coloque o pão úmido dentro do saco plástico, feche o saco com a fita adesiva e transfira‑o para dentro da caixa – um local fresco e seco. 4. Observe o que acontecerá com os pedaços de pão nos próximos dias e, no caderno, faça um quadro para registrar por escrito a aparência deles no início e no fim desse experimento. Você pode tirar fotografias para enriquecer seu registro. Com base nos resultados do experimento, responda, no caderno, às questões a seguir. 1 O que aconteceu com o pão que não foi umedecido? 2 O que aconteceu com o pão umedecido? 3 Nesse experimento, observamos um tipo de ser vivo. O que foi necessário para ele sur- gir? Você consegue identificar esse ser vivo? 4 A hipótese levantada por você foi comprovada? Resposta pessoal. 5 Você já viu algo parecido acontecer com outro alimento? Por que isso aconteceu? Resposta pessoal. Ed ua rd o Sa nt al ie st ra Umedeça a fatia de pão. 61 Desenvolvendo habilidades EF04CI06 O texto “Alimentação de fungos e bactérias” proporciona ao estudante refletir sobre a atuação dos fungos e das bactérias comodecompositores e a respeito de como seria o mundo sem a ação desses seres. Orientações Leia o texto com os es- tudantes fazendo esclareci- mentos a cada parágrafo. O texto pode conter informa- ções e termos desconhecidos dos estudantes. Essa estratégia possi- bilita o desenvolvimento de vocabulário e aprimora a compreensão de textos, componentes essenciais para a alfabetização, de acordo com a PNA. É importante perceberem que este conteúdo comple- menta o experimento da atividade anterior. Retome, portanto, seus resultados. É fundamental que os estudantes entendam que os fungos e as bactérias são decompositores. Em geral, as mais diretamente bene- ficiadas nesse processo são as plantas, que podem apro- veitar os nutrientes minerais devolvidos ao solo pelos decompositores. Explique aos estudan- tes que, antes da ação das bactérias e dos fungos, há outros animais responsáveis por ajudar no processo de re- ciclagem dos seres mortos na natureza: são os animais clas- sificados como detritívoros, por exemplo, urubu, hiena, barata, escaravelho, mosca e até uma espécie de peixe. Os detritívoros alimen- tam-se de matéria orgânica degradada ou de animais mortos, desempenhando um importante papel na natureza ao equilibrar o trabalho dos decompositores. Assim, a quantidade de matéria orgâ- nica a ser decomposta é di- minuída e, consequentemen- te, não há uma proliferação muito grande de bactérias e fungos responsáveis pela decomposição. 61 Ri ca rd o M er li Alimentação de fungos e bactérias No experimento da página anterior, observamos a formação de fungos (bolor). Os fun‑ gos se reproduzem por meio da produção de pequenas estruturas, denominadas esporos, que não podemos ver a olho nu. Os esporos são encontrados no ar e, ao se depositarem no pão umedecido, têm condições ideais para se desenvolverem. É muito comum esses seres vivos aparecerem quando um alimento fica muito tempo exposto ao ambiente ou em um local úmido e aquecido. Se o processo fosse acompanhado até o fim, o pão seria consumido por completo. Os fungos e as bactérias são chamados decompositores, porque se alimentam de organismos mortos ou em decomposição. Eles podem ser encontrados no solo, nos rios, lagos e oceanos – em praticamente todos os ambientes. Ao se alimentarem, eles eliminam compostos no ambiente que podem ser utilizados pelas plantas. Você consegue imaginar como seria o mundo sem os decompositores? Sem eles, todo ser morto ou os resíduos se acumula‑ riam no ambiente. Apesar de ser desagradável encontrar esses seres nos alimentos, os decomposi‑ tores desempenham um papel muito impor‑ tante na natureza. Isso ocorre porque retiram matéria orgânica do ambiente e os transfor‑ mam em nutrientes que podem ser apro‑ veitados por outros seres vivos, como as plantas. Laranja em decomposição há 2 dias. Laranja em decomposição há 4 dias. Laranja em decomposição há 8 dias. Fo to s: F ab io C ol om bi ni Representação de fungos, como os cogumelos, e outros seres microscópicos decompositores, como as bactérias. Esses seres vivos atuam na degradação de resíduos, como os restos de seres mortos, e os transformam em nutrientes que podem ser aproveitados por outros seres vivos, como as plantas. Os tons de cores e a proporção entre os tamanhos dos seres vivos representados não são as reais. 6 cm 62 Orientações 1. Peça a todos os estudan- tes que observem a ima gem. Pergunte se iden tificam qual é o ser vivo retratado. Trata-se de um fungo conhecido como orelha-de-pau em um tronco de uma árvore. 2. Esta atividade trabalha a capacidade dos estudan- tes de utilizar o que foi aprendido em situações cotidianas. Peça a eles que formem duplas para responderem a essa per- gunta que relaciona a du- rabilidade dos alimentos com a ação dos fungos e bactérias. Mais uma vez serão retomados alguns conhecimentos apreen- didos no experimento da página 60. A atividade 3 faz parte do conjunto de avaliação forma- tiva que permeia toda obra. Verifique se os estudantes compreendem o papel dos fungos e das bactérias na decomposição e a importân- cia desse processo. Se ne- cessário promova uma roda de conversa a fim de retomar o conteúdo e depois solicite que os estudantes retomem suas respostas, corrigindo-as. Respostas 1. a) Fungo (orelha-de-pau). b) Sim. A decomposição do tronco da árvore fertiliza o solo com os nutrientes e permite que eles sejam utilizados por outros seres vivos. 2. b) Porque esses ambientes são favoráveis ao desenvolvimento de fungos. 3. b) Sem eles, a matéria orgânica morta ou resíduos se acumulariam no ambiente e não ocorreria a transformação deles em compostos que pudessem ser aproveitados por outros seres vivos, como as plantas. Atividades 1 Observe a imagem e responda às questões, no caderno. Pa sc al G ua y /S hu tte rs to ck .c om Seres vivos crescendo em tronco de árvore. a) Qual ser vivo, que atua como decompositor, está em destaque na imagem? b) É importante, para o ambiente, que o tronco de uma árvore morta seja decomposto? Explique. 2 A maioria dos alimentos tem uma data de validade, que é a estimativa de tempo no qual ele pode ser consumido sem estragar. No entanto, os alimentos podem estragar antes dessa data se eles forem armazenados em local com umi- dade e temperatura ambiente. Responda as questões a seguir no caderno. a) O que acontece com o alimento quando dizemos que “está estragado”? b) Por que os locais úmidos, com temperatura ambiente, podem reduzir a validade de alguns alimentos? 3 Os fungos e as bactérias que se alimentam de seres mortos são seres decomposi- tores. Em relação a esses seres vivos, responda no caderno às questões propostas a seguir. a) Onde podem ser encontrados os decompositores? b) Se todos os decompositores desaparecessem, como seria o mundo sem esses seres vivos? Ele está em decomposição. Solo, rios, lagoa, oceanos, em pratica- mente todos os ambientes. gc pi cs /S hu tte rs to ck .c om Pote de geleia com fungos. não escreva neste livro. anote suas respostas no caderno. 5 cm 62 63 Objetivo do capítulo 9 Identificar os padrões de interação que podem be- neficiar ou prejudicar de- terminados seres vivos. Orientações Antes da saída a campo com os estudantes, faça uma visita ao local escolhido para ter uma ideia do ambiente que vocês encontrarão. No dia da atividade, ex- plore o ambiente com os estudantes pedindo que destaquem os seres vivos do local e os indícios que podem atestar que eles se relacionam uns com os ou- tros. Por exemplo, uma folha perfurada indica que prova- velmente ela foi comida por uma lagarta ou outro inseto. Uma abelha sobre uma flor indica outro tipo de relação: quando pousa nas flores em busca do néctar, a abelha acaba dispersando o pólen delas. A ideia é achar tantos indícios quanto possível. Isso vai desenvolver o olhar dos estudantes na procura de re- lações entre os seres vivos no meio ambiente. Respostas 1. A resposta deve ser dada de acordo com a observa- ção. Oriente os estudantes a reparar se os insetos ou pássaros estão sobre plan- tas e se as plantas estão sobre outras plantas. In- terações entre animais podem ser mais difíceis de encontrar. 2. Espera-se que os estudan- tes encontrem folhas com buracos, marcas de quei- madura ou protuberâncias. Esses são indícios de que as plantas foram comidas pelos animais. 3. Espera-se que os estu- dantes concluam que sim, pois os animais de- pendem de outros seres vivos para se alimentar, e algumas plantas precisam dos animais para se repro- duzir, por exemplo. Dica de segurança Explique aos estudantes que a exploração de ambientes externos deve ser feita com mui- to cuidado. Oriente-os a não tocar nos seres vivos, incluindo plantas. Essa é uma atitude de respeito aos animais e de segurança para nós, seres humanos. Esclareça que devemos nos prevenir contra acidentes com lagartas(que causam ardência), picadas de formigas e abelhas ou contaminações. Alerte-os também a não manusear materiais encontrados, para evitar que se machuquem. 63 2 Os alimentos em nossa vida 63 63 Relações entre os seres vivos Procurando seres vivos Com o professor, vá para um local em que haja muitas plantas, como um parque ou jardim da escola. Observe atentamente e registre no caderno os seres vivos do local, como eles se locomovem e o que estão fazendo. 1 Os seres vivos que encontrou estavam isolados ou estavam próximos de outros seres vivos? 2 As plantas que você observou estavam intactas? Se não esta- vam intactas, o que pode ter acontecido com elas? 3 Você acha que os seres vivos precisam de outros seres vivos para sobreviver? não escreva neste livro. anote suas respostas no caderno. Intacto: que está em sua forma original. 3 Neste capítulo você vai... ● Conhecer as relações entre os seres vivos. Ri ca rd o M er li Os tons de cor e a proporção entre os tamanhos dos seres vivos representados não são os reais. ATIVIDADE ORAL ATIVIDADE ORAL ATIVIDADE ORAL 63 64 Orientações Peça aos estudantes que leiam individualmente o texto e explorem as imagens. Dê o tempo necessário a eles. Lembre-os de ler o Glossário, para que possam ter melhor entendimento do texto. O uso do glossário promove o de- senvolvimento de vocabu- lário, mobilizando aspectos da PNA. Instigue-os a ter curiosi- dade sobre o assunto e a fazer perguntas. Nesse momento, o importante é entenderem que existem diferentes interações entre os seres vivos. Em seguida, solicite que tentem se lembrar de outros exemplos de interação. Uma estratégia é pedir que consi- derem os animais domésticos. Discuta com os estudan- tes a presença de pulgas e carrapatos nos animais do- mésticos. Esses animais po- dem ser parasitas de cães e gatos; explique também para a turma que existem vários parasitas dos seres humanos, como os piolhos, as lombri- gas e outros vermes, trazendo uma série de doenças. O parasita Plasmodium, por exemplo, um protozoário que causa a malária, mata em torno de 2 milhões de pesso- as por ano. Para evitar esses seres é necessário adotar bons hábitos de higiene ali- mentar e corporal e eliminar os transmissores das doen- ças, como no caso da malária. Orientações Provavelmente, poucos estudantes terão ouvido falar da relação entre a anêmona-do-mar e o paguro (caranguejo). A anêmona é um animal que vive fixo a um substrato e o paguro é um caranguejo que não possui a carapaça protetora, portanto se aloja dentro de uma concha vazia. Quando estão associados, a anêmona fixada na concha em que o paguro está tem mais chance de obter alimento, pois se desloca junto com o paguro. O paguro se protege, pois a anêmona libera substâncias urticantes, usadas para defesa e captura de alimento e que afastam os predadores, sendo ambos beneficiados. 64 O que é interação? Os seres vivos interagem com o ambiente em que vivem e com outros seres vivos. Chamamos a relação entre dois ou mais seres vivos de interação. As interações podem ocorrer de duas formas: entre seres da mesma espécie ou entre espécies diferentes. Elas ocorrem, por exemplo, porque os seres vivos precisam buscar abrigo e alimento, dependendo, assim, de outros seres vivos. Observe as imagens abaixo. Quais são os seres vivos envolvi‑ dos? Qual é a interação entre os seres vivos das imagens? Leia as legendas e aprenda mais sobre essas interações. Peixes alimentando‑se de resíduos do casco da tartaruga. Lagartixa alimentando‑se de uma aranha. Perereca abrigando‑se dentro de bromélia. Anêmonas‑do‑mar sobre paguro. Veado‑campeiro alimentando‑se de capim. Erva‑de‑passarinho sobre o tronco de jacarandá‑ ‑mimoso. Essa planta fixa‑se em outras plantas para sugar‑lhes a seiva. G re g Di m iji an /S ci en ce S ou rc e/ Fo to ar en a Th eB la dl er /iS to ck ph ot o. co m M . W at so n/ Ar de a/ Ea sy pi x Br as il 1,40 m 35 cm 5 cm 4 cm Jo hn A . A nd er so n/ Sh ut te rs to ck .c om Fa bi o Co lo m bi ni Fa bi o Co lo m bi ni 11 cm 2 cm 7 cm 1,20 m 60 cm Seiva: líquido que circula dentro do vegetal. 65 Orientações Leia o texto com os estu- dantes. Se julgar necessário, solicite a um voluntário que leia trechos do texto em voz alta, propiciando a fluência em leitura oral, componente essencial da PNA. Ao longo da leitura, cite exemplos de interação com o ser humano em que a ou- tra espécie sofre prejuízo, por exemplo, as interações do ser humano com os pei- xes, o gado e as aves para o consumo. Olhar interdisciplinar Língua Portuguesa Com o intuito de que os estudantes aperfeiçoem a compreensão e a produção de textos orais, contemplan- do a habilidade EF35LP19, planeje uma videoaula com o filme Bee Movie – A histó- ria de uma abelha (Direção: Steve Hickner e Simon J. Sco- mum. Estados Unidos: Dream Works Animations, 2007). Na sequência, promova uma dinâmica com um “jul- gamento” das abelhas, reto- mando o trecho do filme em que isso acontece e elas são “acusadas” de usar o ferrão contra os seres humanos. In- centive que sejam expostas as interações benéficas para outros seres, como a poliniza- ção das plantas e a produção de mel e própolis. Atividade complementar Peça aos estudantes que retornem à página anterior, analisem cada uma das imagens novamente e reflitam se a relação estabelecida é benéfica para ambos os seres vivos ou só para um deles. Se for benéfica apenas para um deles, solicite que digam se o outro ser vivo foi prejudicado ou se ele não foi nem beneficiado nem prejudicado. 65 ● Já nas relações em que um dos lados é prejudicado, uma situação muito comum ocorre quando um ser vivo alimenta‑se de outro. Essa relação pode causar ou não a morte do outro. A coruja, por exemplo, alimenta‑se do rato, causando a morte dele. Já o mos‑ quito alimenta‑se do sangue de outros ani mais, prejudicando‑os. O mosquito pode ser o agente transmissor de algumas doenças que podem causar a morte. co w bo y 54 37 /iS to ck ph ot o. co m ● Em outras relações, um se beneficia, e para o outro não existe nem benefício nem prejuízo, como no caso de orquí‑ deas e bromélias. Elas se fixam em árvores para receber mais luz do Sol, mas não as prejudicam. Outro exemplo é a perereca, que busca abrigo dentro de bromélias e tam‑ bém não lhes causa prejuízo. Beneficiados e prejudicados A relação entre seres vivos pode ser vantajosa ou mesmo ser prejudicial para um dos participantes. Veja alguns casos. ● Há situações em que os dois lados são beneficiados, como a abelha, que se ali‑ menta de néctar ou pólen que retira da flor e a auxilia na polinização. Podemos citar também peixes que se alimentam de restos de comida e microrganismos que se alojam no corpo de outros animais, mantendo‑os limpos. Orquídea sobre árvore. A planta mede 40 cm. Coruja alimentando‑se de rato. Fêmea do mosquito transmissor da dengue sugando sangue humano. fra nk 60 /S hu tte st oc k. co m AG D Be uk ho f/i St oc kp ho to .c om Abelha sugando néctar de flor. bi ge m rg /iS to ck ph ot o. co m A rêmora alimenta‑se dos restos de comida do tubarão. 2 cm 1 cm 40 cm Pe te r V er ho og /M in de n Pi ct ur es /F ot oa re na 3 m 15 cm 30 cm 66 Atividade complementar Explique aos estudantes que a exploração ambiental (corte de árvores, pesca ou caça) não teria impactos tão negativos se fosse respeitada a possibilidade de a natureza se renovar, ou seja, seus recursos serem utilizados sem se esgotarem. Organize a turma em grupos e peça que façam uma pesquisa sobre a ação humana na natureza em relação a um dos exemplos de interação citados na página 65. Depois, faça uma roda de conversa para que eles exponham o resultado de suas pesquisas. Orientações Leia o texto sobre a cas- tanheira com os estudantes e peça a eles que identifiquem as relações dasquais a casta- nheira participa. Assim como as cutias, os seres humanos podem se alimentar das cas- tanhas, mas não propiciam de imediato nenhum benefício para as castanheiras. Continue a discussão per- guntando: Além dessa, há outra relação entre as casta- nheiras e os seres humanos? Nesse caso, a ideia é mos- trar que ela fornece madeira, havendo, portanto, uma rela- ção que beneficia as pessoas, mas apresenta prejuízos para as castanheiras. Peça aos estudantes que respondam às questões. Após a correção, enfatize que tanto a abelha quanto a cutia têm uma relação benéfica mútua com a castanheira. Essa ati- vidade possibilita o trabalho com a compreensão de tex- to e o desenvolvimento de vocabulário, componentes essenciais para a alfabetiza- ção, em atendimento à PNA. Respostas 2. As abelhas nativas, ao se alimentarem do néctar das flores da castanheira, promovem a polinização e, por conseguinte, atuam na reprodução. Essa rela- ção entre a castanheira e a abelha é benéfica para ambas as espécies. 4. O ser humano se beneficia da castanheira ao colher seus frutos para se alimen- tar e comercializar suas se- mentes. No entanto, se ele desmatar para se utilizar da madeira, a espécie poderá desaparecer, pois a casta- nheira pode levar até 500 anos para chegar à idade adulta e produzir frutos e sementes. 66 Um pouco mais sobre Castanheira, uma antiga parceira do homem [...] Os imensos castanhais muitas vezes são a principal fonte de renda de comunidades amazônicas. Majestosa, a castanheira alcança 50 metros de altura e sua copa pode cobrir outros 50 de diâmetro, lar de uma miríade de plantas e pequenos animais. [...] A gigante de 50 metros depende de abelhas nativas da Amazônia para se reproduzir. Só essas grandes abelhas abrem a fechada flor da casta- nheira. Em suas idas e vindas pelos castanhais, as abelhas polinizam as árvores. Uma outra pequena criatura da floresta, a cutia, desempenha outro papel essencial. – As cutias são as únicas que abrem o ouriço, o duríssimo fruto da castanheira. Ela come as semen- tes (a castanha) e, depois de saciada, enterra mais algumas pela floresta, como provisão. Como as cutias não recuperam todas as sementes que enter- ram, algumas acabam por ger- minar – explica Gribel. Para ir de semente a gigante de 50 metros, a cas- tanheira pode levar 500 anos. Na Amazônia há árvores de 800 anos de idade. [...] Ana Lucia Azevedo e Ricardo Grandelle. Samaúma, de mãe da Humanidade a recheio de compensado. O Globo, 26 abr. 2010. Disponível em: http://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/samauma-de-mae-da-humanidade- recheio-de-compensado-3017988#ixzz4SQyjbP49. Acesso em: 26 maio 2021. Responda às questões a seguir no caderno. 1 A que grupo de plantas pertence a castanheira? Musgos, samambaias, pinheiros ou plan- tas com flores e frutos? 2 Qual é a importância das abelhas para a castanheira? A relação entre elas é benéfica ou prejudicial aos envolvidos? Explique. 3 Por que a cutia é importante para a castanheira? 4 A relação do ser humano com a castanheira é sempre benéfica? Justifique sua resposta. Plantas com flores e frutos. Ela ajuda na dispersão das sementes da castanheira. Castanheira. 40 m M ar io F rie dl an de r/ Pu ls ar Im ag en s Rtstudio/Shutterstock.com Castanha‑ ‑do‑Brasil, semente da castanheira. não escreva neste livro. anote suas respostas no caderno. Miríade: grande número. 67 Orientações 1. Peça aos estudantes que observem a primeira ima- gem, leiam a legenda e considerem os três seres vivos: anu-preto, capivara e carrapato. Dessa maneira, conseguirão compreender o texto e identificar as inte- rações envolvidas: capivara e carrapato. Na sequência, solicite que observem a segunda ima gem e leiam a legen- da. Assim, eles refletirão sobre a interação entre o carrapato e o ser humano. Essa atividade faz parte do conjunto de avaliação for- mativa que permeia toda a obra. Caso os estudantes não consigam identificar as relações entre os seres vi- vos e se elas são benéficas ou prejudiciais, retome o conteúdo com eles e expli- que o que diferencia esses tipos de interações. Respostas 1. Capivara e carrapato: relação benéfica para o carrapato e prejudicial à capivara. Carrapato e anu-preto: relação benéfica para o anu-preto e prejudicial ao carrapato. Anu-preto e capivara: relação benéfica para os dois. Carrapato e seres humanos: benéfica para o carrapato e prejudicial aos seres humanos. 2. A interação é benéfica aos envolvidos, pois a divisão de tarefas garante alimento, abrigo e manutenção da espécie. Alguns exemplos que os estudantes podem citar são os cupins, as abelhas e os próprios seres humanos, que vivem em sociedade, na qual há divisão de tarefas. Atividades Lu iz C la ud io M ar ig o/ An im al s An im al s/ Ke ys to ne B ra si l Carrapatos são invertebrados que sugam o sangue dos seres humanos e de outros animais. 1,30 m 36 cm 2 Muitas espécies de formigas, por exemplo, formam uma sociedade, nas quais cada mem- bro tem uma função específica, como coletar alimento, reproduzir e defender o formigueiro. Se estivessem sozinhos, teriam de desempenhar todas essas funções. Responda no caderno: Você acha que essa forma de interação é benéfica ou preju- dicial aos envolvidos? Você conhece outra espécie que tenha um comportamento semelhante? As formigas são insetos sociais. Fa bi o Co lo m bi ni ep an th a/ iS to ck ph ot o. co m 1 cm O anu‑preto alimenta‑se dos carrapatos que ficam na pele da capivara. 1 Observe as fotografias, identifique todas as interações entre os seres vivos fotografados e escreva, no caderno, se são benéficas ou prejudiciais aos envolvidos. não escreva neste livro. anote suas respostas no caderno. 1,5 cm 6767 68 Orientações 3. Peça aos estudantes que formem pequenos grupos. Leia com eles o enunciado da questão. É necessário explicar que a interação dos seres humanos com um ser vivo não ocorre apenas para alimentação, defesa ou abrigo. Além disso, ressalte que as atividades humanas poderão impactar outras espécies. Isso acontece, por exemplo, quando o ser humano retira um animal de seu hábitat natural. Pode ser que, no novo ambiente, esse animal não encontre predadores naturais, podendo se mul- tiplicar em grande escala. Isso pode acarretar um desequilíbrio ecológico. 4. A atividade mobiliza aspec- tos da PNA: fluência em leitura oral, desenvolvi- mento de vocabulário e compreensão de textos, por exemplo, localizar e retirar informação explíci- ta de textos e interpretar e relacionar ideias e infor- mação. Trabalha também a literacia familiar. Atividade complementar Organize a turma em grupos de quatro estudantes. Peça que alguns grupos pesquisem os malefícios dos herbicidas nas lavouras (tanto em termos ecológicos quanto para a saúde humana) e que outros pesquisem opções mais sustentáveis e saudáveis para serem usadas no lugar de herbicidas. Em uma roda de conversa cada grupo apresentará o resultado de sua pesquisa para a turma toda. 3 Os seres humanos, ao contrário dos outros animais, interagem com outras espécies sem necessariamente ter como objetivo utilizá-las como alimento, defesa ou abrigo. Discuta, em um grupo de três estudantes e respondam no caderno: a) Escreva exemplos de relações entre seres humanos e outras espécies. b) As relações em que você pensou são benéficas ou prejudiciais aos seres vivos envolvidos? Resposta pessoal. c) Como os seres humanos podem alterar o ambiente? Resposta pessoal. 4 Leia o texto a seguir para seus pais ou responsáveis e, depois, responda às questões no caderno. A erva-de-passarinho é uma planta parasita que infesta rapida- mente as árvores frutíferas, e até mesmo plantas ornamentais. A erva está presente em todas as regiões do país e o seu desenvolvimento se dá por meio dos nutrientes que rouba das plantas hospedeiras. Ela pode levar a morte pomaresabandonados ou mal cuidados. Não existe nenhum herbicida recomendado para acabar com a erva-de-passarinho. A única maneira de se livrar dessas ervas dani- nhas sem comprometer a saúde da árvore é mesmo arrancando-as dos galhos. Se não forem retiradas, as ervas parasitas podem até causar a morte da planta hospedeira, ao longo dos anos. A erva-de-passarinho recebeu esse nome porque se espalha com a ajuda dos passarinhos. As aves ingerem as sementes da erva daninha, que depois são eliminadas nas fezes, disseminando assim a praga nos galhos de diversas plantas. As plantas cítricas, pessegueiro, macieira, pereira, primaveras, azáleas e tipuanas estão entre as espécies nas quais a praga costuma se instalar com mais frequência. Embora se espalhem com certa facilidade, não crescem com muita rapidez. [...] Controle da erva-de-passarinho. Emater-MG, 30 set. 2008. Disponível em: http://www.emater.mg.gov.br/portal.cgi?flagweb=site_pgn_radio_emater_acao_resumo&upload=2765. Acesso em: 24 jun. 2021. a) Que prejuízo a erva‑de‑passarinho pode trazer a uma planta? b) Um agricultor percebeu que seu pomar está repleto de erva‑de‑passarinho e precisa eliminá‑la. Que conselho você daria a ele? c) Que ser vivo ajuda na dispersão da erva‑de‑passarinho? 3. a) Os seres humanos podem se relacionar com animais de estimação, por exemplo. Outra possi- bilidade é o cultivo de plantas para produção de roupas, como o algodão. Pode matar a planta hospedeira. Arrancá-la das árvores para não causar maio- res danos à planta hospedeira. As aves. ATIVIDADE ORAL Herbicida: produto usado na agricultura para matar ervas daninhas. não escreva neste livro. anote suas respostas no caderno. 68 69 Respostas 1. Nas rodadas em que o número de capivaras aumenta muito, a quantidade de capim diminui na rodada seguinte. 2. Nas rodadas em que a quantidade de onças cresce muito, o número de capivaras diminui na rodada seguinte. 3. O aumento ou a diminuição do número de um desses seres vivos provocaria diminuição ou aumento do número dos outros dois. Objetivos do capítulo 9 Analisar e construir ca- deias alimentares, identi- ficando nelas a posição ocupada pelos seres vivos. 9 Analisar o fluxo de energia e o ciclo da matéria entre os componentes vivos e os não vivos. Orientações O jogo se assemelha a um pega-pega que faz uma ana- logia com as interações de seres vivos em determinado ambiente. Leia com os estudantes as explicações para o jogo em sala de aula. Depois, leve-os até um espaço em que pos- sam correr, como o pátio da escola. Organize os estudantes para o início do jogo e re- lembre as normas caso seja necessário. Tente organizá-los de modo que o número de ca- pins seja o dobro do número de capivaras, e as capivaras o dobro das onças-pintadas. Faça duas rodadas de teste para ver se entenderam bem as regras. Em seguida, come- ce o jogo. O jogo simula a relação entre presa e predador em um ambiente povoado pelos três seres vivos. O sucesso da vida natural está no equi- líbrio da interação entre os seres vivos. Um excesso de onças diminuirá rapidamen- te o número de capivaras. Do mesmo modo, a falta de chuva e consequente morte do capim poderá di- minuir o número tanto de capivaras quanto de onças- -pintadas. O jogo pode sus- citar uma discussão muito rica, que poderá ajudá-los a entender o delicado equilíbrio natural. 69 2 Os alimentos em nossa vida 69 69 Interações no ambiente Jogo da presa e do predador 1. O professor sorteará pedaços de fita entre os estudantes. Quem tirar fita verde será capim; amarela será capivara; e vermelha, onça‑pintada. 2. Separem‑se conforme a ilustração: onças‑pintadas no centro; capivaras em torno delas; e capins espalhados pelo espaço. 3. Quando o professor apitar, cada onça‑pintada tentará pegar uma capivara. A primeira que conseguir formará dupla com a capivara. Quem for capivara tentará pegar um capim (que estará imóvel no chão), formando outra dupla. Quem formar dupla não poderá mais pegar nem ser pego, e a dupla ficará parada até o professor apitar. 4. O professor fará uma tabela na lousa, com a quantidade de representantes de cada grupo no início do jogo e ao final de cada rodada. Um estudante ficará responsável por anotar as quantidades. 5. Para a rodada seguinte, os capins pegos serão capivaras, e as capivaras pegas serão onças‑pintadas. Quem não pegar ninguém será capim. 1 Compare os resultados das rodadas: nas rodadas em que o número de capivaras aumen- tou muito, o que ocorreu com a quantidade de capim na rodada seguinte? 2 Quando a quantidade de onças cresceu muito numa rodada, o que ocorreu com o número de capivaras na rodada seguinte? 3 Na natureza, capivara come capim e onça come capivara. Como você relaciona o resul- tado desse jogo com o que aconteceria na natureza se apenas esses três tipos de seres vivos existissem num ambiente? Ilu st ra C ar to on Estudantes com as fitas do Jogo da presa e predador. ATIVIDADE ORAL não escreva neste livro. anote suas respostas no caderno. 4 Neste capítulo você vai... ● Aprender sobre cadeias alimentares. ATIVIDADE ORAL ATIVIDADE ORAL 69 70 Orientações Na representação de uma cadeia alimentar sempre es- tão presentes as setas, que partem do ser consumido e apontam para o consumidor. No exemplo da imagem do livro, a seta parte do vegetal, pois ele não consome outro ser vivo. Todos os demais se- res são incapazes de fabricar seu alimento e precisam se alimentar de outros seres, vegetais ou animais, sendo considerados consumidores. A cadeia alimentar é cícli- ca, mas costuma-se iniciar a leitura pelos produtores (se- res que fazem fotossíntese) e acompanhar o ciclo até os de- compositores, responsáveis pela liberação de nutrientes para o solo. A cadeia alimentar repre- senta as interações alimenta- res mais simples entre os se- res vivos. As interações mais complexas são denominadas teias alimentares. Na ilustração desta página mostre que o produtor inicial é a gramínea e os consumido- res são o coelho e a serpente, cada qual com seu lugar es- pecífico na cadeia. Todos ter- minam sendo decompostos pelos fungos e bactérias. Os estudantes devem entender que, nas cadeias alimentares, um mesmo ser vivo pode ser presa e predador. Se não houver um ser vivo que faz fotossíntese (produ- tor) e um ser que decompõe a matéria orgânica (decom- positor), não há como existir uma cadeia alimentar. Assim, é importante deixar claro aos estudantes as três categorias: produtores, consumidores e decompositores. Desenvolvendo habilidades EF04CI04 O texto “Vida e energia” proporciona ao estudante analisar uma cadeia alimentar simples. 70 Vida e energia Todos os seres vivos precisam de energia para a manutenção da vida. O alimento for‑ nece a energia necessária para que o organismo funcione e, desse modo, mantenha‑se vivo. As plantas e as algas utilizam a energia do Sol para produzir o próprio alimento por meio da fotossíntese. Elas servem de alimento para muitos animais. Estes, por sua vez, são o alimento de outras espécies. Essa sequência em que um ser vivo é alimento do outro é chamada cadeia alimentar. Cadeia alimentar Observe o esquema ilustrado abaixo. Esquema de cadeia alimentar com capim, coelho, serpente e seres decompositores (fungos e bactérias). As cadeias alimentares começam com um ser vivo que produz o próprio alimento cha‑ mado produtor. Um animal se alimenta da planta. Ele pode, em seguida, servir de alimento a outras espé‑ cies. Os animais são seres consumidores. Em uma cadeia pode haver vários consumidores. Quando morrem, todos os seres vivos, sejam produtores, sejam consumidores, acabam servindo de alimento a fungos e bactérias, chamados seres decompositores. A decompo‑ sição da matéria desses seres libera nutrientes no ambiente, que podem ser absorvidos pelas plantas. Da w id so n Fr an ça ser vivo consumidor ser vivo consumidorseres vivos decompositores ser vivo produtor Os tamanhos dos seres vivos não seguem as proporções reais entre eles. As setas indicam o caminho que a matéria e a energia seguem na cadeia alimentar e podem ser lidas como “serve de alimento para”. Olho vivo 71 Roteiro de aula Antes de explorar a pági- na, leia o Glossário explican- do o que é “cateto”. Promova, então, a leitura coletiva do texto, que ajuda no entendi- mento, sobretudo se os estu- dantes ainda tiverem dificul- dade de interpretação. Uma boa maneira de trabalhar o texto é ir anotando o nome dos seres vivos que aparecem na história à medida que a lei- tura avança. Concluída a leitura, per- gunte aos estudantes como poderiam classificar os seres vivos que aparecem no texto nas três categorias da cadeia alimentar: produtor, consumi- dor e decompositor. Assim que os seres vivos forem classificados, peça a eles que, em duplas ou trios, tentem elaborar um diagra- ma no qual estabeleçam, com setas, quem se alimenta de quem. Oriente-os a desenhar as flechas seguindo a indica- ção do texto. Por exemplo, com base na frase “...mos- quitos seguiam o bando e picavam os catetos em busca de sangue”, a seta deve ir do cateto para o mosquito. Em seguida, faça com eles esse diagrama na lousa e aproveite para verificar se entenderam o que é a cadeia alimentar e sua forma de re- presentação. Nesse caso, te- remos, por exemplo, uma ca- deia alimentar composta de cupuaçu, cateto e mosquitos; outra poderia ser composta de cupuaçu, cateto e onça, sem falar nos decomposito- res presentes em todas elas. Depois, solicite que res- pondam às questões no ca- derno. Ao corrigi-las, você poderá avaliar se os estu- dantes ficaram com dúvidas quanto à cadeia alimentar. 71 Um pouco mais sobre Alimento compartilhado No final de um dia muito quente, um bando de catetos se banhava numa poça de lama ao lado de um pé de cupuaçu. Vários mosquitos seguiam o bando e picavam os catetos em busca de sangue. Outro bicho, bem maior, também seguia os catetos e também queria sangue (e carne): a onça, grande predador, para quem, naquela hora, não existia mais nada que não fossem os catetos. Enquanto sentem o cheiro doce dos frutos do cupuaçu e dele se alimentam, os animais ouvem um som ritmado, como um galope, como... uma onça! Pernas, pra que te quero: salve‑se quem puder! Um cateto, com uma perna machucada, não pôde seguir o bando. Em menos de um minuto, virou lambança na boca da onça. Debaixo do pé de cupuaçu, foi pouco o que sobrou do cateto. Quase nada. Quer dizer, quase nada de que onça goste. Sobrou bem muito do que agrada a outros ani‑ mais: barata, gambá, larva de mosca e larva de besouro. O que para uns é resto, para outros é o melhor manjar, um mundo de nutrição. Até urubu pousou por lá. E para limpar o que sobrou da carcaça, uma grande quantidade de fungos e bactérias que vivem no solo entrou em ação. Daí, para quem não é atento, pareceu até que o cateto virou chão, virou solo. Mas não foi isso não. Ele foi decomposto e virou mesmo nutriente mine‑ ral que se misturou ao solo e foi absorvido pelas raízes do pé de cupuaçu! E, como cupuaçu, foi comido por um macaco que nunca viu cateto nem onça, mas sabe subir em árvore para se alimentar com as mãos. Texto produzido especialmente para esta obra. 1 Quantos seres vivos se alimentaram do cateto? 2 Por que a história conta que o cateto virou cupuaçu? O que fungos e bactérias podem ter a ver com isso? Oito: onça; larva de mosca; larva de besouro; barata; gambá; fungos; bactérias; urubu. Ele foi decomposto pelos fungos e pelas bactérias e seus nutrientes foram absorvidos pelo pé de cupuaçu; assim, eventualmente, os nutrientes que vieram da decomposição do corpo do cateto contribuíram para a formação do fruto dessa planta. Ri ca rd o M er li não escreva neste livro. anote suas respostas no caderno. Cateto: animal conhecido também como caititu. Anda em bando e é semelhante ao porco e ao javali. Era muito comum no Brasil antes de seu hábitat ser reduzido pelo desmatamento e de tornar-se alvo de caçadores. Os tons de cores e a proporção entre os tamanhos dos seres vivos representados não são os reais. ATIVIDADE ORAL ATIVIDADE ORAL 72 Orientações Leia as questões com os estudantes. Verifique se to- dos as compreenderam e se há dúvidas sobre algum termo ou expressão. A atividade 1 faz parte do conjunto de avaliação formativa que permeia toda a obra. Caso os estudantes tenham dificuldades, traga para a sala de aula imagens de cadeias alimentares, po- rém, os componentes das ca- deias devem estar recortados separadamente. Peça que os estudantes organizem-nas, considerando as posições que cada componente da cadeia alimentar ocupa. Respostas 1. a) O caramujo é herbívo- ro (come vegetais) e os lambaris, o tucunaré e a garça são carnívoros (alimentam-se de outros animais). b) Produtores: algas e plantas; consumidores: garça, tucunaré, lam- baris e caramujo. 3. Os decompositores de- compõem a matéria or- gânica dos seres mortos, liberando nutrientes mi- nerais ao ambiente, o que possibilita que sejam ab- sorvidos pelas plantas. Desenvolvendo habilidades EF04CI04 Ao fazer as atividades desta página, o estudante analisará cadeias alimentares simples, identificando e reconhecendo os seres produtores, consumidores e decompositores. 72 Atividades 1 Observe a imagem a seguir e responda no caderno às questões propostas. tucunaré caramujo alga Va gn er C oe lh o a) Reconheça nessa ilustração quem é herbívoro e quem é carnívoro e explique o que essa classificação significa. b) Quem são os produtores e os consumidores dessa cadeia alimentar? c) Se qualquer um dos seres vivos dessa cadeia alimentar morrer, um grupo que não está representado poderá se alimentar dele e transformá‑lo em nutrientes. Que grupo é esse? d) Que organismos podem aproveitar os nutrientes produzidos na decomposição? 2 Troque as imagens pelas palavras e escreva, no caderno, um pequeno texto sobre a cadeia alimentar. Em uma cadeia alimentar, a é o produtor. Ela serve de alimento para o , que serve de alimento para o , que serve de alimen- to para o . Quando morrem, todos esses seres são decompostos pelos e pelas bactérias. 3 Qual é a importância dos decompositores nas cadeias alimentares? Os decompositores. As plantas. Representação de cadeia alimentar. lambaris garça Os tons de cor e a proporção entre os tamanhos dos seres vivos representados não são os reais. não escreva neste livro. anote suas respostas no caderno. ATIVIDADE ORAL ATIVIDADE ORAL Im ag en s: A nt ag ai n/ iS to ck ph ot o. co m , K irs an ov V /iS to ck ph ot o. co m , P rin Pr in ce /iS to ck ph ot o. co m , E ric Is se le e/ Sh ut te rs to ck . co m e Il to n Ro ge rio /iS to ck ph ot o. co m árvore grilo pássaro jaguatirica fungos 72 73 Orientações 4. Relembre os estudantes a respeito do sentido das setas de uma represen- tação gráfica da cadeia alimentar. A seta sempre parte do ser consumido e apontam para o consumi- dor. No caso da atividade as setas deverão estar dirigidas da planta para o grilo; do grilo para o sapo; do sapo para a serpente e da serpente para o gavião. 5. A atividade permite que os estudantes conheçam um exemplo de teia alimentar e a interpretem. Auxilie-os a perceber que ela é com- posta por várias cadeias alimentares interligadas pela alimentação comum de certos animais. Respostas 4. Planta grilo sapo serpente gavião Fungos e bactérias 5. a) Grama b) Grama, coelho e raposa. Grama, rato e coruja. c) Os produtores produzem o próprio alimento e os con- sumidores não conseguem produzi-lo, obtendo nu- trientes pelo consumo de outros seres vivos. d) Fungos e bactérias. e) Eles são os decompositores. f) Todos os seres vivos seriam prejudicados, pois as plan- tas são os produtores e abase de todas as cadeias ali- mentares e, portanto, de uma teia alimentar. 73 Os tons de cores e a proporção entre os tamanhos dos seres vivos representados não são os reais. 4 Considere os seres vivos a seguir e, em seu caderno, monte uma cadeia alimentar com eles. GRILO SERPENTE PLANTA SAPO GAVIÃO FUNGOS BACTÉRIAS 5 As cadeias alimentares representam interações alimentares mais simples entre os seres vivos. Quando um ser vivo consome mais de um tipo de alimento se formam as teias alimentares, que são interações mais complexas. Observe na imagem a seguir um exem- plo de teia alimentar e responda às questões, no caderno. a) Qual ser vivo é o produtor dessa teia alimentar? b) Escreva dois exemplos de cadeias alimentares que estão presentes nessa teia alimentar. c) Nessa teia alimentar há seres vivos produtores e consumidores. O que os diferencia? d) Quais seres vivos estão faltando nessa teia alimentar? e) Qual é a função desses seres vivos na teia alimentar? f) Caso as plantas desaparecessem do ambiente, o que aconteceria com os demais seres vivos da teia alimentar? não escreva neste livro. anote suas respostas no caderno. Bl ue Ri ng M ed ia /S hu tte rs to ck .c om Raposa Coelho Coruja Cobra Pássaro Falcão Sapo Grama Gafanhoto Rato 7373 74 Atividade complementar Leve os estudantes até o pátio da escola e faça com eles um jogo semelhante ao do início do capítulo. Nesse jogo há quatro grupos de seres vivos: plantas, insetos, anfíbios e pássaros. Previamente, desenhe no chão círculos para representar a cadeia alimentar. Estipule um tempo para cada grupo participar da corrida. Ao seu sinal, os estudantes devem correr e tentar fugir de seus predadores. Cada vez que um estudante é “pego”, ele deve ser aprisionado em um dos círculos. Primeiramente, só podem correr os insetos; depois os insetos e os anfíbios; por último, os anfíbios e as aves. Quando todos os estudantes tiverem sido “aprisionados”, reflita com eles sobre as questões a seguir. Orientações Organize os materiais para que os estudantes façam a montagem do experimento em grupos. Deixe a garrafa PET cortada junto aos outros materiais preparados. Solicite que levantem hi- póteses para responder às questões. Peça que anotem em uma folha de papel a fim de confrontá-las mais tarde, ao final do experimento. Explique-lhes que o obje- tivo do experimento é mostrar a interação entre as minhocas e o solo, aspecto importan- te para o estudo do próximo tema: A matéria se recicla. Como esse experimento envolve a manipulação de animais vivos, converse com os estudantes sobre a importância de respei- tar os animais e manipulá- -los o mínimo possível para não machucá-los. Concluído o experimento, peça aos estudantes que res- pondam às questões propos- tas com os colegas do grupo e retome as perguntas iniciais do texto, solicitando que as respondam e que comparem as respostas atuais com as que deram no início da ati- vidade: As hipóteses levan- tadas pelos estudantes se comprovaram ou não? Respostas 1. As minhocas rapidamente abriram buracos e entra- ram na terra. 2. A garrafa foi envolvida em cartolina ou plástico pretos para que a luminosidade fosse bloqueada e a umi- dade do sistema mantida. Além disso, ao retirarmos esses objetos fica possível observar os túneis produ- zidos pelas minhocas nas bordas da garrafa. 3. As minhocas fazem a des- compactação do solo, aju- dando a penetração das raízes das plantas, a entra- da de ar e a passagem da água. Ao se alimentarem, elas processam a matéria e facilitam a decomposi- ção de nutrientes usados pelas plantas. Na prática experimento 74 As minhocas vivem em ambientes claros ou escuros? Como elas contribuem para o solo ficar mais solto e adequado para as plantas? Objetivo Construir um minhocário para observar hábitos das minhocas. Material: ● uma garrafa PET de 2 litros ou mais; ● solo de jardim (solo escuro); ● cerca de 6 minhocas; ● pó de 12 gizes coloridos; ● cartolina ou saco plástico pretos; ● fita adesiva; ● pá de jardinagem; ● folhas caídas; ● água para umedecer o solo de jardim na garrafa. Procedimentos 1. Peça a um adulto que corte a parte de cima da garrafa PET. 2. Coloque o solo de jardim na garrafa até formar uma camada com cerca de 5 cm; depois, coloque uma camada fina de pó de giz. 3. Repita o procedimento acima duas vezes e, por fim, ponha mais uma camada de terra. 4. Coloque as minhocas sobre o solo úmido e observe o comportamento delas. 5. Depois, cubra as laterais da garrafa com cartolina ou saco plástico. 6. Mantenha o minhocário em local com luminosidade natural. 7. Durante quatro dias, retire a cartolina e observe como estão o solo e as minhocas próximas da lateral da garrafa. Recoloque a cartolina ou o saco e registre as observações no caderno. 8. Verifique diariamente se o solo está úmido. Resolva as questões a seguir. 1 O que houve com as minhocas logo que você as colocou no solo? Por quê? 2 Por que a garrafa foi envolvida com cartolina ou plástico pretos? 3 Qual é a importância das minhocas para o solo? Im ag en s: E du ar do S an ta lie st ra Estudante colocando o solo na garrafa plástica. Cubra o experimento com o saco plástico. ATIVIDADE ORAL ATIVIDADE ORAL ATIVIDADE ORAL não escreva neste livro. anote suas respostas no caderno. 75 Orientações Leia o texto com os estu- dantes e explore a imagem que mostra o esquema do ciclo da matéria. Explique- -lhes que a flecha amarela representa a energia do Sol, que é absorvida pelas plantas e transformada em glicose. A flecha vermelha em direção à planta são os nutrientes minerais retirados do solo. A flecha na cor azul-escuro que sai da planta em dire- ção ao caramujo indica que ela foi consumida por ele – o que também ocorre nas in- terações caramujo-sapo e sapo-águia. De todos eles saem flechas vermelhas que indicam que partes dos se- res serão decompostas pelos fungos e bactérias. Peça aos estudantes que manifestem dúvidas ou façam comentários. Para ter certeza de que o entenderam, pergunte para onde foram os nutrientes da folha do capim comido pelo caramujo. Espera-se que res- pondam que passaram pelo corpo do caramujo, do sapo, da águia e terminaram de volta ao solo, onde foram absorvidos por outros capins. Desenvolvendo habilidades EF04CI04 A análise do esquema proporciona aos estudantes refletir sobre cada componente de uma cadeia alimentar. Além disso, eles podem perceber a relevância da energia do Sol como fonte primária para manutenção da cadeia alimentar. Atividade complementar 1. O que foi representado nessa brincadeira? 2. A que grupo pertencem os primeiros elementos a serem aprisionados? Por que recebem esse nome? 3. Os demais elementos pertencem a que grupo? 4. Que elementos da cadeia alimentar não foram representados no jogo? Qual é a função deles? Uma cadeia alimentar. Consumidores. Decompositores. Transformam os restos de seres mortos ou excrementos em substâncias nutritivas minerais, que retornam ao solo e o enriquecem. Produtores, porque produzem seu próprio alimento. 75 A matéria se recicla Na busca por alimento e abrigo, os seres vivos estão sempre modificando o ambiente, como o solo. As minhocas, por exemplo, tornam o solo mais macio, aerado e rico em nutrientes. Os seres decompositores também modificam o solo, pois, ao decompor a maté‑ ria orgânica formada por resíduos de organismos vivos (excrementos) ou organismos mor‑ tos, eles liberam nele os nutrientes. As plantas e as algas utilizam a energia da luz do Sol para produzir seu alimento, a glicose (um tipo de açúcar). Além disso, absorvem do ambiente, por meio de suas raízes, nutrientes minerais que estão no solo. No esquema acima, quando o capim é consumido pelo caramujo, uma parte da matéria que o forma passa a fazer parte do corpo do caramujo. A outra parte é eliminada e volta ao ambiente, porexemplo, como excremento (fezes). Parte da matéria do caramujo é transferida ao sapo, e parte da matéria do sapo vai para a águia. Um dia, esses seres vivos morrerão. Então, fungos e bactérias irão decom‑ pô‑los e, assim, incorporarão uma parcela da matéria que formava seus corpos, liberando os nutrientes no ambiente. Desse modo, percebe‑se que a matéria é constantemente reciclada no ambiente. Como as plantas iniciam a grande maioria das cadeias alimentares, pode‑se dizer que é a energia do Sol que alimenta esse ciclo. Esquema de uma cadeia alimentar no ambiente. 1. Produtores; 2. Consumidores; e 3. Decompositores. Ra fa el H er re ra 1 2 2 2 3 As plantas podem utilizar os nutrientes minerais liberados no solo. As plantas usam a energia do Sol para fazer a fotossíntese. O caramujo se alimenta do capim. O sapo se alimenta do caramujo. A águia se alimenta do sapo. Os fungos e as bactérias se alimentam desses seres quando eles morrem. Os tons de cor e a proporção entre os tamanhos dos seres vivos representados não são os reais. 76 Orientações A atividade busca promo- ver a fluência em leitura oral. A leitura compartilhada per- mite aos estudantes menos fluentes acompanhar a ento- nação e o ritmo adequado de leitura. As questões propostas promovem o desenvolvimento da compreensão de textos, como localizar e retirar in- formação explícita de texto, mobilizando aspectos da PNA. Comente que os mangue- zais são locais em que os de- compositores agem intensa- mente. O odor característico dos manguezais é resultado da ação dos fungos e bacté- rias que decompõem a maté- ria orgânica trazida pelos rios e marés. Respostas 1. A matéria orgânica presen- te no solo e na água dos manguezais tem origem nos resíduos dos animais (fezes, pelos, urina, cadá- veres etc.) e das plantas (ramos, folhas, flores e frutos) que ali vivem. É decomposta por fungos e bactérias. 2. É o local onde carangue- jos, peixes e muitos outros animais deixam seus ovos e os filhotes se desenvol- vem. 3. A poluição das águas dos rios, o desmatamento, o lançamento de esgotos nessas áreas e o aterra- mento para a construção de casas, ruas e prédios. 4. Uma drástica redução ou extermínio dos seres que dependem dos mangue- zais para reproduzir e so- breviver. 76 Um pouco mais sobre Leiam o texto a seguir em voz alta. Manguezais O manguezal ocorre em muitos locais da costa brasileira. É uma região que pode ser ala‑ gada de acordo com o movimento das marés. Seu solo é lamacento e com pouco gás oxigê‑ nio. A vegetação tem raízes expostas e é composta de plantas que sobrevivem em ambientes com alta salinidade. Nesse ambiente há muitos sedimentos finos que se assentam e tornam o solo pouco per‑ meável e rico em decompositores. Os manguezais são considerados berçários da natureza, já que muitos caranguejos, peixes e outros animais deixam seus ovos nesses locais e os filhotes nascem em suas águas calmas. A humanidade, entretanto, nem sempre atentou à preservação dos manguezais e causou a degradação desse ambiente. A poluição das águas dos rios, o desmatamento, o lançamento de esgotos nessas áreas e o aterramento para construção de casas, ruas e prédios provocaram a redução drástica desses ambientes em todo o país. Responda às questões a seguir no caderno. 1 O manguezal é um local rico em matéria orgânica. De onde vem essa matéria? Que seres vivos são responsáveis pela decomposição dela? 2 Qual é o motivo de os manguezais serem considerados “berçários da natureza”? 3 Quais ações humanas afetam os manguezais? 4 Qual é a consequência da degradação dos manguezais para animais e plantas? Caranguejo‑azul (guaiamum) no manguezal. Ubatuba, São Paulo, 2008. Os manguezais são ambientes que se formam, geralmente, próximos do encontro de rios com o mar. Araioses, Maranhão, 2020. Lu is W ar /S hu tte rs to ck .c om Fa bi o Co lo m bi ni 15 cm não escreva neste livro. anote suas respostas no caderno. 77 Orientações Com os estudantes, leia o texto e faça a interpretação das fotos. Explique-lhes que o equilíbrio ambiental ocorre quando uma cadeia alimentar é capaz de manter as relações entre os seres vivos que dela participam. Debata com eles as ações humanas que causam interferência na natureza e como elas podem influenciar na sobrevivência de várias espécies. Explique a eles que a atividade é importante para desenvolver a habilidade de argumentação e de confrontar, de modo respeitoso, pontos de vista diferentes. Além disso, essa atividade contribui para desenvolver a competência geral 7 da BNCC. Respostas 1. a) A quantidade de gafa- nhotos diminuiria, pois haveria mais sapos para se alimentar deles. Já a quantidade de plantas aumentaria, pois teria menos gafanhotos para se alimentar delas. b) A quantidade de gafa- nhotos e de sapos di- minuiria, pois faltaria comida para os gafa- nhotos, em função da morte das plantas, e para os sapos, em fun- ção da morte dos gafa- nhotos. c) Com o desapareci- mento dos sapos, a quantidade de gafa- nhotos aumentaria e a de plantas e de ser- pentes diminuiria. 2. Espera-se que os estudan- tes respondam que as ca- deias alimentares podem se manter em equilíbrio se não houver a poluição, desmatamento ou a caça de animais. 3. Espera-se que o estudan- te se posicione contrário a essa atitude, pois cada ser vivo tem um papel na natureza. Os sapos, por exemplo, entre outros papéis, contribuem para o controle da população de insetos. As lagartixas também têm essa fun- ção de controle, ao se alimentarem de insetos e aracnídeos. 77 É muito importante pa ra a sobrevivência dos seres vivos que as cadeias alimentares se mantenham em equilíbrio. Quando um grupo de seres vivos desaparece ou sua quantidade diminui, ocorre desequilíbrio na cadeia alimentar: alguns seres vivos ficam sem alimento e outros proliferam em grande quantidade. Observe na ilustração um exemplo de desequilíbrio ambiental; converse com os colegas e professor e reflitam sobre essa questão. Depois, responda às questões propostas. Chamando para o debate 1 Considere uma cadeia alimentar composta de plantas, gafanhotos, sapos e serpentes, além de fungos e bactérias. Responda às questões a seguir no caderno. a) O que aconteceria com a quantidade de gafanhotos e de plantas caso as serpentes do local fossem mortas pelas pessoas? b) O que aconteceria com a quantidade de gafanhotos e de sapos se as plantas morressem em consequência do uso indevido de pesticidas? c) O que aconteceria com a quantidade de plantas, de gafanhoto e de serpentes caso os sapos desaparecessem devido a um desequilíbrio no local? 2 Quais atitudes as pessoas podem ter com o objetivo de manter em equilíbrio as cadeias alimentares? 3 Qual é a sua opinião sobre as pessoas que matam sapos e lagartixas por terem medo des- ses animais? Ri ca rd o M er li ave morta jaguatirica morta Os tons de cor e a proporção entre os tamanhos dos seres vivos representados não são os reais. ATIVIDADE ORAL não escreva neste livro. anote suas respostas no caderno. ATIVIDADE ORAL Resposta pessoal. Resposta pessoal. 78 Orientações Faça com os estudantes uma leitura dialogada do texto desta e da página seguinte e oriente a observação de cada uma das figuras. Ao chegar ao gráfico, mos- tre que a primeira coisa é ler o título para saber do que se trata. Então olhamos para os eixos e suas legendas. O eixo vertical mostra a quantidade de castanhas, e o horizontal o número de castanheiras. Portanto, quanto maior o nú- mero de castanheiras, maior a produção de castanhas. Comece a discussão pelo ciclo da matéria. Em seguida, ressalte que a energia segue um caminho parecido, mas, neste caso, é a energia do Sol fixada pelas plantas na forma de açúcares que possibilita aos animais que façam todas as suas atividades. Enfatize que os consu- midores primários (que se alimentam diretamentedos produtores) absorvem a ener- gia armazenada nas plantas e usam parte dela para suas funções vitais. Os consumido- res secundários absorvem a energia acumulada nos con- sumidores primários e, da mesma forma, aproveitam parte dela para suas funções vitais. A parte não aproveitada em cada etapa é transferida para o ambiente. Dessa for- ma, a energia flui ao longo da cadeia alimentar. 78 A energia nas cadeias alimentares Como vimos, o Sol é a fonte de energia para os produtores das cadeias alimentares. Mas o que ocorre com a energia recebida pelos produtores ao longo da cadeia? Será que ela aumenta, diminui ou se mantém? Parte da energia do Sol que os produtores recebem fica armazenada na matéria do corpo deles. A outra parte dessa energia é usada na manutenção e no desenvolvimento do organismo e é transformada e liberada para o ambiente. Vamos conhecer agora alguns exemplos de como isso acon‑ tece, ou seja, de que modo a energia do Sol que foi transfor‑ mada pela planta é transferida para outro consumidor. Você se lembra da castanheira da página 66? Retome a lei‑ tura daquele texto. Essa árvore germina e, quando adulta, pode chegar a ter cerca de 50 metros de altura e seu caule pode ter 2 metros de diâmetro. Após desen‑ volver‑se, a castanheira passa a pro‑ duzir muitos frutos. A castanheira produz por ano, em média, 29 ouriços (frutos), com cerca de 16 castanhas dentro de cada um, o que resulta em aproximadamente 470 castanhas. Para crescer, se manter e produzir toda essa maté‑ ria orgânica, a castanheira faz fotossíntese, processo funda‑ mental pelo qual as plantas fabricam o próprio alimento. Você estudou na página 58 que a fotossíntese ocorre na presença de luz solar e a planta utiliza essa energia para seus processos vitais. É isso que possibilita o desenvolvimento das estruturas que formam o corpo das plantas e a produção de flores, frutos e sementes. Pe da ril ho s/ Sh ut te rs to ck .c om Si lv es tr e Si lv a Ed so n G ra nd is ol i/P ul sa r I m ag en s Muda de castanheira. O ouriço, fruto da casta‑ nheira, com as castanhas. Castanheira adulta. Quantidade aproximada de castanhas produzidas por número de castanheiras durante um ano Fonte: https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/o-cultivo-e-o-mercado -da-castanha-do-brasil. Acesso em: 15 ago 2021. 2 000 1 800 1 600 1 400 1 200 1 000 800 600 400 200 0 Número de castanheiras Quantidade de castanhas DA E 40 m 79 Orientações Mostre o esquema do final da página para os estudantes. Relembre que toda a energia da cadeia alimentar veio dos produtores, que transforma- ram a energia da luz solar em energia química por meio da fotossíntese. O resto da ca- deia apenas a utiliza, e assim acaba ocorrendo perda de energia ao longo da cadeia. Portanto, quanto mais longe dos produtores, menor será o aproveitamento energético. É o que está representado no esquema. Finalize a leitura do tex- to. Para ter certeza de que os estudantes entenderam o que foi apresentado, per- gunte: A energia captada pelos produtores é maior ou menor que a energia utilizada pelos consumidores primário e secundário? Avalie as res- postas e retome o assunto se for necessário. O mesmo tipo de esque- ma da página 75 pode ser usado para interpretar o fluxo de energia no ecossistema. Assim, se for conveniente, você pode retomar o esque- ma e analisá-lo considerando o fluxo de energia. Como foi dito, a flecha amarela representa a ener- gia do Sol que e é absorvida pela planta. A flecha azul que sai da planta representa que ela foi comida por outro ser vivo, que absorve a energia armazenada nela e usa parte dessa energia para suas fun- ções vitais. A parte não usada pela planta, flecha vermelha, representa a energia que é perdida para o ambiente, e parte dela é decomposta por fungos e bactérias. Dessa forma, a energia flui ao longo da cadeia ali- mentar. A energia total apro- veitada pelos consumidores finais é menor que a energia inicialmente obtida do Sol pelos produtores, pois parte dela sai da cadeia alimentar, transformando-se em calor e outras formas de energia. Desenvolvendo habilidades EF04CI05 A leitura dos exemplos relatados no texto e a análise do esquema simplificado de pirâ- mide proporcionarão ao estudante a reflexão sobre o fluxo de energia entre os componentes não vivos e vivos de um ecossistema. 79 Quando uma pessoa se alimenta de castanhas, ela se apropria dos nutrientes absor‑ vidos pela castanheira e da energia que foi produzida por meio da fotossíntese. Veja a seguir como essa energia pode ser transferida. Você vai à feira e compra ali‑ mentos de origem vegetal. O alimento comprado na feira, geralmente, veio do cultivo de hortas, pomares ou agroflorestas. Ao se alimentar desses vegetais, parte da energia que estava nesses alimentos passa para o seu organismo. Agora veja outro exemplo de como a transferência de energia acontece na natu‑ reza. Quando um animal se alimenta de uma planta, como o grilo no esquema ilus‑ trado abaixo, apenas uma parte da ener‑ gia é transferida para ele. Do total dessa energia que o grilo obteve, uma parte é liberada para o ambiente, pois é gasta em suas atividades vitais. O mesmo acontece quando o sapo alimenta‑se do grilo. O sapo armazena apenas uma parte da energia que o grilo recebeu da planta. Do total da energia recebida ao alimentar‑se do grilo, o sapo armazena uma parte em seu organismo e a outra parte restante é liberada para o ambiente. Esquema simplificado de pirâmide que mostra a perda de energia na cadeia alimentar. produtor consumidor primário consumidor secundário M ic ha el Ja y /iS to ck ph ot o. co m Er ic Is se le e/ Sh ut te rs to ck .c om Pr ac ha ya Ro ek de et ha w ee sa b/ Sh ut te rs to ck .c om energia liberada energia liberada Fe rn an do F av or et to /C ria r I m ag em Os vegetais comprados na feira serão usados na alimentação. Para entender melhor, observe o esquema ao lado. Note que apenas uma parte da energia disponível em uma etapa da cadeia ali‑ mentar é transferida para a etapa seguinte. Isso significa que a quan‑ tidade total de energia dimi‑ nui ao longo da cadeia, pois na passagem de um nível ali‑ mentar para outro há perda de energia, usada para a manutenção das atividades vitais dos organismos. 80 Orientações Proponha que as ativida- des sejam feitas em grupos de no máximo quatro inte- grantes. Organize os grupos de modo que estudantes com aprendizagem mais consoli- dada trabalhem com outros que ainda estão no proces- so. Assim, os próprios estu- dantes, trabalhando juntos, podem ser agentes ativos de apropriação do conheci- mento. O trabalho em grupo possibilita que os estudantes construam coletivamente o conhecimento por meio da troca de experiências e sa- beres. Também desenvolve a capacidade de ouvir e res- peitar opiniões diferentes. A atividade 3 faz parte do conjunto de avaliação for- mativa que permeia toda a obra. Caso os estudantes não consigam responder, explique para a turma que a energia não se perde ao longo da ca- deia alimentar, mas é utiliza- da pelos seres vivos para que nadem, corram, voem, além de manter as funções de seus organismos. Respostas 1. a) A relação alimentar en- tre vários seres vivos em uma cadeia alimentar, que se inicia com as algas produtoras, que servem de alimento para o krill, que serve de alimento para os peixes pequenos, que servem de alimento para os peixes maiores, que servem de alimento para o gaivotão. 2. Porque é a energia do Sol que dá início à cadeia ali- mentar e a matéria orgâni- ca produzida na fotossín- tese circula nos diferentes níveis da cadeia alimentar, quando um ser vivo se ali- menta de outro. 3. Parte da energia acumulada pelos seres vivos é usada para manter suas funções vitais, outra parte se concentra no corpo deles. A parte que é usada paramanter os processos vitais é "perdida". Portanto, não é passada para o próximo organismo que se alimentar deles. 4. A quantidade de energia na base da cadeia alimentar é maior do que a do topo. Partindo-se da base, a passagem de um nível da cadeia alimentar para o próximo acarreta perdas de energia. 80 Atividades 1 Observe a imagem a seguir e responda às questões no caderno. a) O que o esquema mostra? b) Quem são os produtores dessa cadeia? As algas. c) Quem são os consumidores? Krill, peixe pequeno, peixe maior e ave. d) Quais componentes de uma cadeia alimentar estão faltando na imagem? 2 Por que se afirma que é o Sol que move o ciclo da matéria no planeta Terra? 3 Por que há perda de energia quando se passa de um nível da cadeia alimentar ao seguinte? Para onde vai essa energia? Ela é realmente perdida? Responda no caderno. 4 O esquema a seguir representa cinco tipos de seres vivos dispostos sequencialmente em uma cadeia alimentar. Os decompositores: fungos e bactérias. algas krill peixe pequeno peixe maior gaivotão Re in al do V ig na ti DA E ser humano serpente ave rato milho Os tons de cor e a proporção entre os tamanhos dos seres vivos representados não são os reais. não escreva neste livro. anote suas respostas no caderno. Considere que o tamanho de cada degrau represen- ta a quantidade de ener- gia armazenada naquele ser vivo da cadeia alimen- tar. Como você descreve- ria esse fluxo, em termos de quantidade de energia, da base para o topo? Res- ponda no caderno. ATIVIDADE ORAL 80 81 Orientações 5. Se julgar necessário, auxilie os estudantes na resolução desta atividade. É provável que consigam resolver so- zinhos a letra a. Oriente-os durante o desenvolvimento dos itens b) e c). Caso note dificuldade, faça coletiva- mente o item c), de modo que compreendam que o peixe menor serve de ali- mento do peixe maior, e o ser humano se alimenta do peixe maior. Respostas 6. b) Espera-se que os estu- dantes afirmem que a energia solar é incorpo- rada à cadeia alimentar a partir do processo de fotossíntese das plan- tas. Os demais consu- midores obtêm energia por meio da alimenta- ção. A energia dos ali- mentos é usada para manter as funções vi- tais dos consumidores. Desenvolvendo habilidades EF04CI04 As atividades dessa página contribuem para que o estudante cons- trua e analise cadeias alimen- tares simples. Atividade complementar Quanto mais os estudantes representarem cadeias alimentares, mais facilmente eles entenderão as relações entre os seres vivos na natureza e compreenderão melhor, nos anos seguintes, a comple- xidade das teias alimentares. Organize uma exposição com maquetes de um hábitat típico do Brasil – por exemplo, o manguezal – feitas pelos estudantes. Depois de caracterizados a vegetação e o solo nessa maquete, eles devem modelar em argila os seres vivos desse hábitat. Oriente-os, então, a sinalizar, com fitas ou barbantes coloridos, as interações desses seres vivos, formando a cadeia alimentar. 81 5 Nós, seres humanos, também par- ticipamos de cadeias alimentares. Observe a imagem e depois, com a ajuda do professor, preencha as sequências a seguir com o nome dos seres vivos para formar algu- mas dessas cadeias. a) boi capim ser humano b) joaninha couve pulgão galinha ser humano c) peixe menor alga peixe maior krill ser humano 6 Observe a cadeia alimentar e responda, no caderno, às questões propostas. a) Reconheça na cadeia alimentar os elementos a seguir. Esquema de cadeia alimentar. ● Produtor: ● Consumidores: ● Decompositores: b) Considerando essa cadeia alimentar, explique como ocorre a transferência de energia entre os seus componentes. plantas lagarta, sabiá e gavião fungos e bactérias Ilu st ra çõ es : L áp is M ág ic o Pa ul o Cé sa r P er ei ra fungos e bactérias Representação de seres vivos de uma cadeia alimentar. gavião sabiá lagarta plantas boi capim ser humano 5. a) capim boi ser humano; b) couve pulgão joaninha galinha ser humano; c) alga krill peixe menor peixe maior ser humano. Os tons de cor e a proporção entre os tamanhos dos seres vivos representados não são os reais. 8181 82 Orientações O componente curricular Ciências da Natureza, deve promover experiências sig- nificativas de aprendizagem da língua e ampliar as capa- cidades de comunicação e expressão do estudante. O trabalho com linguagens e gêneros textuais auxilia no desenvolvimento de habi- lidades de leitura, escrita e interpretação. Leia o texto com os es- tudantes, trabalhando as palavras que talvez eles não conheçam, a interpretação e o entendimento. Essa ati- vidade possibilita aprimorar componentes essenciais para alfabetização da PNA, como a compreensão de textos, fluência em leitura oral e o desenvolvimento de vocabulário. Antes de encaminhar a atividade 1 – a representa- ção da cadeia alimentar em questão –, verifique se enten- deram o texto. Resposta 2. Os decompositores, cuja função é reciclar os nu- trientes dos seres vivos que morrem, retornando estes nutrientes ao am- biente, de modo que ou- tros seres vivos possam utilizá-los. 82 Hora da leitura A cadeia alimentar dessa história cita produtor e consumidor. Que tipo de ser vivo falta para ela estar completa? Qual é a função desse elemento? 2 A história da cadeia alimentar [...] A árvore estava cheia de insetos, que se alimentavam dela com muito apetite. A seiva açucarada dos brotos verdes servia de comida para formigas e muitos outros insetos, como as lagartas, que se arrastavam para mastigar as folhas. Uma grande lagarta estava se arrastando até a ponta de um galho com muitas folhas deliciosas. Ela não percebeu o pássaro colorido que estava empo- leirado bem acima dela. O pássaro baixou a cabeça para olhar a lagarta. Apesar dos pelos espetados e das listras alaranjadas, o pássaro sabia que ela não era venenosa. De repente, o pássaro esticou o pescoço com rapidez e agarrou a lagarta com o bico. Ele levantou a cabeça e engoliu a lagarta inteira. Então o pássaro sacudiu as asas e se acomodou no galho, esperando que outro lanche passasse. [...] Jacqui Bailey. A história da cadeia alimentar. São Paulo: DCL, 2008. p. 10 e 11. (Ciência Viva). Reúna-se com mais dois colegas e montem a cadeia alimentar da história acima iden- tificando o produtor e os consumidores. Depois de representá-la, escolham uma forma de apresentá-la para os colegas. Vocês podem fazer um cartaz, uma dramatização, uma apresentação oral etc. 1 Árvore → Insetos (formigas, lagartas) → Pássaro não escreva neste livro. anote suas respostas no caderno. Ri ca rd o M er li ATIVIDADE ORAL 83 Orientações A entrevista com o coor- denador da Renctas pos- sibilita discutir o tema do tráfico de animais. Além das questões puramente éticas relativas aos maus-tratos e à qualidade de vida dessas espécies, há o problema do desequilíbrio ecológico de- corrente do convívio artificial de seres vivos provocado pelo ser humano. O biólogo co- menta também o controle po- pulacional de outros animais, ou seja, a quebra da cadeia alimentar. Você pode pedir aos estudantes que leiam a entrevista e discutam em pe- quenos grupos os problemas associados ao tráfico de ani- mais. Destaque para a turma que o tráfico de animais é um tema de relevância mundial. Na sequência, solicite que elaborem a mensagem pe- dida na atividade. Resposta A resposta deve conter as questões éticas associadas ao bem-estar dos animais, além de mencionar o dese- quilíbrio ecológico causado pelo tráfico, por exemplo, os danos ao controle po- pulacional, a diminuição da quantidade de determinado indivíduo da cadeia alimentar quando se retira um ser vivo responsável por polinização e dispersão de sementes etc. Atividade complementar Peça aos estudantes que façam uma pesquisa em grupo sobre a situação do tráfico de animais no Brasil na atualidade. Vocêpode auxiliá-los propondo perguntas como: Quais animais são mais traficados? O que é feito com os animais apreendidos? Oriente-os a registrar os resultados no caderno e finalize com uma roda de conversa em sala de aula para que exponham o que encontraram. em ação!Ciências 83 Raulff Lima O que a Renctas faz para combater o tráfico de animais? Divulga informações sobre o tráfico e como combatê-lo, com o objetivo de sensibilizar a sociedade e incentivá-la a entrar nessa luta. Por que o tráfico de animais silvestres é uma ameaça à diversidade de seres vivos? O tráfico de animais é uma atividade extremamente nociva para as espécies silvestres, porque retira da natureza uma quantidade grande de animais que são importantes para as funções ecológicas dos ecossistemas, como o controle populacional de outros animais, a polinização das plantas e a dispersão de sementes. Como as pessoas podem auxiliar nesse combate? Não comprar animais de origem ilegal, ou seja, do tráfico. É bom esclarecer que se alguém quiser ter um peixe ornamental, um papagaio ou uma jiboia, ele tem este direito, mas estes animais só podem ser comprados de um criadouro legalizado ou de uma loja autorizada pelo órgão ambiental. As pessoas podem ajudar também utilizando o disque- -denúncia do estado se souberem de algum caso de tráfico. Como a ciência ajuda a preservar a diversidade da vida? Quanto mais conhecemos o funcionamento do ambiente natural e as consequências das modificações feitas pelo ser humano, mais podemos agir para reverter os danos causados e conservar a diversidade. E esse conhecimento só é possível graças à pesquisa científica. ● Converse com os colegas e, juntos, escrevam uma mensagem sobre a importância de combater o tráfico de animais. Depois divulguem a mensagem em um mural ou no blog da escola. Re nc ta s ‑ R ed e N ac io na l d e Co m ba te a o Tr áf ic o de A ni m ai s Si lv es tr es Logotipo da Renctas, instituição que divulga informações sobre o tráfico de animais. Combatendo o tráfico de animais Leia a entrevista com Raulff Lima, biólogo, coordenador da Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas), organização que combate o tráfico de animais. ATIVIDADE ORAL não escreva neste livro. anote suas respostas no caderno. 84 Orientações Esta seção é uma sínte- se do conteúdo. Ela pode ser usada pelos estudantes para consulta ou autoavaliação. Inicie explicando a lei- tura do esquema: as setas para a direita conceituam os termos “invertebrado” e “vertebrado”; as ligações para baixo indicam alguns grupos de animais invertebrados e vertebrados. Faça uma leitura compar- tilhada dos demais itens com conteúdos estudados nesta unidade. Ao final, proponha aos estudantes que respon- dam às três perguntas sobre o conteú do trabalhado na unidade. Se algum estudan- te não tiver alcançado o ob- jetivo proposto, solicite a ele que faça novamente a leitura do texto teórico e, posterior- mente, desenvolva o item que apresentou maior dificuldade. Permita que cada estudante escolha a linguagem que se sente mais seguro para mos- trar que aprendeu o que foi estudado: representação por desenho, esquema descritivo, produção textual ou explana- ção oral. Na abertura da unidade, os estudantes responderam a perguntas introdutórias sobre interações entre os seres vi- vos. Sugerimos revisitar essas questões, analisando, dessa forma, os avanços da apren- dizagem deles. Respostas ✦ A relação pode ser vantajosa ou prejudicial para um dos seres vivos ou ainda neutra (sem benefício nem prejuízo). ✦ Cadeias alimentares são as relações alimentares entre seres vivos. Nelas estão presentes os pro- dutores, que produzem seu próprio alimento, os consumidores, que se alimentam dos produtores ou de outros consumidores, e os decompositores, que transformam os nutrientes possibilitando que as plantas os utilizem como nutrientes minerais. Ex.: planta (produtor); grilo, sapo e serpente (consumidores); fungos e bactérias (decompositores). ✦ Ocorre fluxo de matéria e de energia entre os seres vivos iniciando pela absorção da energia solar pelos produtores. Nesta unidade vimos Para ir mais longe ● As plantas podem ser de vários tipos, como musgos, samambaias, pinheiros e plantas que produzem flores e frutos, como a laranjeira e o tomateiro. ● Além dos animais e das plantas, há outros tipos de seres vivos que habitam o pla‑ neta: bactérias, protozoários, algas e fungos. ● Há seres vivos que produzem o próprio alimento, como as algas e as plantas, e outros que consomem alimentos do ambiente, como animais, protozoários, fungos e a maioria das bactérias. Os fungos e as bactérias atuam como decompositores. ● As relações alimentares entre os organismos podem ser representadas por um esquema de cadeia alimentar. Ela é formada por produtores, consumidores e decompositores. Os decompositores são importantes porque reciclam a matéria. ● Em uma cadeia alimentar, ocorre o fluxo de matéria e energia entre os seres vivos. A energia do Sol é transformada pelos produtores e transferida ao longo da cadeia para os consumidores. No entanto, parte dessa energia é "perdida" porque ela é usada para a realização dos processos vitais dos seres vivos (respiração, digestão, locomoção, transporte de nutrientes etc.). vertebrados Possuem vértebras, ou seja, ossos que compõem a coluna vertebral. peixes répteisanfíbios aves mamíferos invertebrados Não têm coluna vertebral. esponjas vermes águas‑vivas, anêmonas e corais moluscos artrópodes outros invertebrados w w in g/ iS to ck ph ot o. co m N at ur ed iv er /iS to ck ph ot o. co m DA E ● Os animais podem ser classificados em: A anêmona é um animal invertebrado, como visto na página 44. As aves são animais vertebrados, como visto na página 47. Para finalizar, responda: ● Como os seres vivos podem se relacionar entre si? ● O que são cadeias alimentares? Dê um exemplo. ● O que acontece com a matéria e a energia em uma cadeia alimentar? ATIVIDADE ORAL ATIVIDADE ORAL ATIVIDADE ORAL 84 85 Sobre visita a museus A visitação a museus pode ser utilizada como re- curso didático, em que o vi- sitante, ao explorar as expo- sições, torna-se protagonista de seu próprio aprendizado. Antes de agendar a visita- ção dos estudantes, consulte informações sobre o acervo e horários no site do museu. Se possível, faça uma visita pré- via e elabore um roteiro para auxiliar os estudantes em suas observações e reflexões. Museu de História Natural (MHN) da Universidade Fe- deral de Alagoas (Ufal) O MHN da Ufal expõe co- leções sobre a biodiversidade alagoana e também outras que contam a história do museu. Além de divulgar os resultados de suas pesquisas para um público específico, o espaço visa aproximar os estudos científicos da popu- lação em geral. Assim, esse museu é pro- pício para que professores dos ensinos público e privado levem seus estudantes a fim de incentivar neles a curio- sidade e complementar o aprendizado dos conteúdos curriculares. Para ir mais longe 85 Livros 9 Museu de História Natural da Universidade Federal de Alagoas. Maceió, Alagoas. O museu apoia atividades científico‑culturais de ensino e pesquisa em Ciências Naturais. Mais informações em: http://mhnufal.blogspot.com.br/. Acesso em: 28 jun. 2021. 9 Guia de Centros e Museus de Ciências do Brasil – 2015. Para outros museus brasileiros, consulte: http://www.museudavida.fiocruz.br/images/ Publicacoes_Educacao/PDFs/centrosemuseusdecienciadobrasil2015novaversao.pdf. Acesso em: 28 jun. 2021. Visitação 9 Quem come o quê?: http://www.gameseducativos.com/quem-come-o-que/ ci%C3%AAncias. Jogo para montar cinco cadeias alimentares. Acesso em: 28 de jun. 2021. Site 9 Procurando Nemo. Direção de Andrew Stanton e Lee Unkrich. EUA: Walt Disney/ Pixar, 2003, 100 min. O filme conta as aventuras de um peixe que se perde no oceano, onde vive uma grande diversidadede animais. Filme 9 A história da cadeia alimentar, de Jacqui Bailey, com ilustrações de Matthew Lilly. São Paulo: DCL, 2008. Conheça melhor a relação alimentar entre os animais e a dependência que eles têm das plantas para sobreviver. 9 Livro-varal da cadeia alimentar, de Edições Educativas. São Paulo: Editora Moderna. Nesse livro, é possível identificar o que diferentes seres vivos comem e montar diversas cadeias alimentares. Ed ito ra D CL Ed ito ra M od er na 86A Unidade 2 Conclusão No quadro proposto a seguir estão listados os objetivos de aprendizagem indicados em cada capítulo da unida- de 2, que fazem parte do conjunto de atividades que compõe a avaliação formativa que permeia toda a obra. No quadro também estão elencados os objetivos relacionados a competências socioemocionais. Ele tem como função auxiliá-lo na avaliação da turma ou, se preferir, pode ser reproduzido e preenchido de acordo com a aprendizagem de cada um dos estudantes. É muito importante que a análise dos resultados seja feita e que direcionamentos para cada um dos itens sejam selecionados com o objetivo de contribuir de forma eficaz para a formação dos estudantes da turma. Para facilitar a localização, indicamos no quadro as páginas do livro com encaminhamentos de atividades e/ou sugestão de estratégias. ATENDE ATENDE PARCIALMENTE NÃO ATENDE PÁGINAS DO LIVRO Identifica a principal diferença entre animais vertebrados e invertebrados. 48 Conhece outros seres vivos como: plantas, bactérias, algas, fungos e protozoários. 51 Conhece sobre a alimentação dos seres vivos. 59 Relaciona a participação dos fungos e das bactérias com a decomposição. 62 Reconhece a importância da decomposição para o ambiente. 62 Identifica os padrões de interação que podem beneficiar ou prejudicar determinados seres vivos. 67 Analisa e constrói cadeias alimentares, identificando nelas a posição ocupada pelos seres vivos. 72 Analisa o fluxo de energia e o ciclo da matéria entre os componentes vivos e os não vivos. 80 Utiliza tecnologia digital para acessar e produzir conhecimento. 52 e 53 Utiliza adequadamente diferentes linguagens para produzir conhecimento. 42, 48, 52, 53, 57, 60, 63, 69, 74, 77, 82 e 83 Participa das atividades coletivas propostas pelo professor. 52, 53, 60, 63, 68, 69, 74, 77, 82 e 83 Participa das atividades individuais propostas pelo professor. 42, 48, 51, 54, 57, 59, 60, 62, 66, 67, 71, 72, 73, 74, 76, 77, 80 e 81 Coopera na realização das atividades investigativas. 60 e 74 Expressa-se com clareza nas atividades orais. 41, 42, 51, 57, 63, 68, 69, 72, 74, 77 e 83 Expressa opiniões, afirmações e expõe motivos que sustentem seu ponto de vista. 57, 63 e 77 Realiza atividades de casa. 48, 68 e 81 86B Unidade 3 Introdução A unidade 3 – Saúde: atitudes e saneamento básico – trabalha a unidade temática Vida e evolução e tem como objeto do conhecimento: Microrganismos. A unidade está organizada em quatro capítulos: Microrganismos: seres muito pequenos, Contaminação por microrganismos e vermes, Cuidando da saúde e Saneamento básico. Permeando toda esta unidade, em um caráter integrador e transversal, encontra-se o tema “Saúde”. O capítulo 1 inicia com uma charge chamando a atenção para a importância dos hábitos de higiene para a preven- ção de doenças. Na sequência, há um texto sobre os microscópios e na seção Um pouco mais sobre é apresentada a história da invenção do microscópio. Em seguida, encontram-se um texto e uma atividade sobre microrganismos. A seção Um pouco mais sobre aborda bactérias presentes em nosso corpo. A seção Na prática - experimento traz uma atividade prática evidenciando a ação benéfica das bactérias nas produção de iogurte. A verificação dos benefí- cios que muitos microrganismos propiciam para as pessoas contribui para o desenvolvimento da habilidade EF4CI07. O capítulo 2 inicia com uma atividade lúdica na qual o estudante compara dois desenhos e identifica no primei- ro atitudes erradas e, no segundo atitudes corretas em relação a proteção da saúde. Nesse capítulo, os estudantes se deparam com textos e atividades que tratam da contaminação por alguns tipos de microrganismos. Na seção Um pouco mais sobre, propôs-se uma reflexão e análise sobre a pandemia que teve início no ano de 2019, o que causou milhões de mortes. Na sequência, na seção Chamando para o debate, a partir da pandemia de covid-19, e da importância da ciência na resolução do problema e da atitude das pessoas diante das medidas de prevenção ao coronavírus. A seção Um pouco mais sobre aborda a descoberta de Carlos Chagas e sua importância na área da saúde. Dando sequência à abordagem relacionada à saúde, propõe-se o estudo a respeito da prevenção de doenças com base em suas formas de transmissão, o que contribui para o desenvolvimento da habilidade EF4CI08. O capítulo 3 inicia com uma atividade na qual o estudante deverá identificar e diferenciar objetos usados na hi- giene pessoal e do ambiente. Além de textos informativos e atividades, propõe-se um debate, na seção Chamando para o debate, agora focado no combate do Aedes aegypti e na importância da participação de todos nessa ação. Na sequência, encontra-se texto sobre vacinação e sua importância na prevenção de doenças. A seção Um pouco mais sobre apresenta um histórico sobre a origem das vacinas. O capítulo 4 traz reflexões acerca do saneamento básico e inclui, na seção Na pática - experimento, uma ativida- de prática em que é possível complementar os estudos a respeito do tratamento da água. Ao abordar a problemática do lixo, é possível implementar uma proposta de um olhar interdisciplinar com o componente curricular Geografia (EF04GE11). A seção Um pouco mais sobre, apresenta um texto sobre reduzir, reutilizar e reciclar resíduos sólidos. Na seção Como eu vejo, propõe-se uma análise de situações relacionadas à falta de saneamento básico; e na se- ção Como eu transformo, o estudante participará da elaboração de um documento sobre a situação de saneamento básico do seu bairro. Essa atividade permite uma visão interdisciplinar que inclui os componentes curriculares e suas habilidades: Geografia: EF04GE11; Língua Portuguesa: EF04LP21; e Matemática: EF04MA28. Na seção Hora da leitura, encontra-se uma proposta de leitura de uma história em quadrinhos a respeito da dengue e formas de combate a seu vetor. Finalizando a unidade, na seção Nesta unidade vimos há uma síntese do que foi estudado, questões relacionadas aos assuntos tratados e estratégias de retomada do conteúdo. Apresentamos também a seção Para ir mais longe com sugestões de livros, sites e local de visitação, adequados à faixa etária e relacionados com os temas da unidade. As atividades que permeiam a unidade visam reforçar o conteúdo e auxiliar no processo de alfabetização, com encaminhamentos que possibilitam o desenvolvimento do vocabulário, da fluência oral, da compreensão de textos e também da literacia familiar. Um olhar acolhedor e que transmita confiança aos estudantes é importante para dei- xá-los à vontade na continuidade de suas aprendizagens e motivá-los a compreender a ciência como algo dinâmico e muito importante para a compreensão de nós mesmos e do mundo do qual fazemos parte. 86 Orientações Em uma roda de conversa, encaminhe a análise da imagem. Pergunte aos estudantes: Que ambiente está representado? Quais atividades você identi- fica na cena? Faça uma mediação das respostas e ajude-os a concluir que a cena representa um típico ambiente público de uso coletivo, como uma praça ou um parque. As atividades que podem ser Temas em estudo 9 Bactérias, fungos e suas utilidades. 9 Prevenção contra conta- minação por microrganis- mos e vermes. 9 Higiene pessoal e do am- biente. 9 Importância da vacinação. 9 Saneamento básico. Esta unidade trabalha as competências específicas de Ciências da Natureza 1, 4 e 8. Competência específica 1 de Ciências da Natureza: Os textos e as atividadesdes- ta unidade contribuem para compreensão das ciências como empreendimento hu- mano e que o conhecimento científico é provisório, cultural e histórico. Competência específica 4 de Ciências da Natureza: Os textos e as atividades desta unidade permitem avaliar apli- cações e implicações da ciên- cia e de suas tecnologias para propor alternativas aos desa- fios do mundo contemporâneo. Competência específica 8 de Ciências da Natureza: Os encaminhamentos desta unidade contribuem para o desenvolvimento de ações individuais e coletivas de res- ponsabilidade sobre questões da saúde individual e coletiva. praticadas nesse ambiente são: correr, jogar bola, ler, fazer piquenique, andar de bicicleta, caminhar, observar a natureza etc. Comente com os estudan- tes que a prática de atividade física, momentos de lazer e a alimentação saudável contribuem para a manutenção da saúde e propiciam a melhora da qualidade de vida. 86 Saúde: atitudes e saneamento básico UN IDADE 3 8786 Jo ão P ru de nt e/ Pu ls ar Im ag en s 87 Dicas para organização 9 Para a leitura e realização das atividades das páginas 89 e 90, providencie, se possível, um microscópio óptico para mostrar aos estudantes. 9 Providencie antes o material para as atividades práticas das páginas 94 e 120. 9 Na página 120, corte antecipadamente a garrafa plástica que será usada no experimento. Orientações A análise da imagem e a discussão das questões têm o objetivo de avaliar o conhe- cimento dos estudantes sobre os cuidados em relação ao ambiente e à saúde. Além disso, a imagem possibilita contextualizar o tema e mo- tivar os estudantes. Ressalte a importância dos hábitos de higiene pessoal. O que eles já sabem disso? Registre itens importantes que servirão de ponto de partida para o estudo e que, ao final da unidade, poderão indicar os avanços na aprendizagem. Por meio das respostas dos estudantes, avalie o signi- ficado que eles dão à palavra saúde. Nesse contexto, saúde é um conjunto de atributos que tornam as pessoas mais produtivas e felizes. Pergunte também aos estudantes: 9 Que atividades feitas em um parque podem cola- borar com a saúde das pessoas? De que forma essas atividades podem ser realizadas? Respostas ✦ Espera-se que os estudan- tes afirmem que as pes- soas estão descansando, tomando sol, conversando, passeando, entre outros. Possivelmente, eles reco- nhecerão as atitudes como saudáveis. ✦ Resposta pessoal. ✦ Resposta pessoal. 87 9 O que as pessoas da imagem estão fazendo? Essas atitudes são saudáveis? 9 Você considera que as pessoas estão tendo uma relação de cuidados com o local? Justifique. 9 E você, o que faz para cuidar de sua saúde e do lugar onde vive? ATIVIDADE ORAL ATIVIDADE ORAL ATIVIDADE ORAL 8786 88 Respostas 2. Espera-se que os estudantes falem sobre alguns fungos, as bactérias e os protozoários, já estudados na Unidade 2. Cite que são seres vivos muito pequenos. 3. Essas ações evitam o contágio por microrganismos transmitidos por via oral, pelas mãos, pelo con- tato com superfícies contaminadas, entre outros. Objetivo do capítulo 9 Identificar a existência de microrganismos e a parti- cipação deles na produção de alimentos, combustí- veis, medicamentos, en- tre outros. Orientações Chame a atenção dos es- tudantes para a charge, lem- bre que é um tipo de gênero textual que tem a intenção de fazer uma crítica por meio do humor. Na charge é possível observar o vírus causador da covid-19 dominando a Terra. Explique para os estudan- tes que a sigla OMS se refere a Organização Mundial da Saúde, órgão das nações unidas res- ponsável por ações relaciona- das a saúde a nível mundial. Os microrganismos são invisíveis sem lentes de au- mento e, por isso, até hoje, muitas pessoas se esquecem de que eles podem causar doenças. Algumas questões podem ajudar os estudantes a refletir sobre esse assunto. Pergunte a eles: Por que, em um dia em que a temperatura está mais fria, é mais frequente o aparecimento de gripe? As pessoas podem ficar doentes quando estão em meio à su- jeira? É importante que os es- tudantes entendam que essas condições podem favorecer o aumento e a propagação de microrganismos causado- res de doenças ou facilitar o ataque deles a nosso corpo. Contudo, na maioria das ve- zes, as condições ambientais não são a causa das doenças, mas possibilitam um ambiente propício para o aparecimento dos agentes causadores delas. Com base nessas perguntas, promova uma discussão com a turma sobre as causas das doenças. 88 Microrganismos: seres muito pequenos 1 Convivendo com microrganismos Muitos seres convivem conosco no dia a dia, mas nem sempre vemos todos eles. Alguns são benéficos e outros podem causar doenças. Leia a charge a seguir. 1 Você já ouviu falar do coronavírus? O que sabe sobre ele? 2 O coronavírus é um microrganismo. O que você sabe sobre os microrganismos? 3 Ações como lavar as mãos, usar álcool em gel, utilizar máscara e distanciamento social, foram adotadas para evitar o contágio durante a pandemia de covid-19. Qual é a relação entre essas ações e o combate aos microrganismos causadores de doenças? Resposta pessoal. não escreva neste livro. anote suas respostas no caderno. Ch ag is ta C az o Neste capítulo você vai... • Aprender sobre os microrganismos. ATIVIDADE ORAL ATIVIDADE ORAL ATIVIDADE ORAL 8888 89 Para prepará-la, corte uma rolha de cortiça em fatias muito finas (quase transparentes). Coloque-as sobre as lâminas de vidro, cubra-as com a lamínula e deixe os estudantes as observarem pelo microscópio. Já a observação da película de cebola possibilitará ao estudante visualizar a disposição e o formato geométrico das células. Para isso, coloque um pedaço da película sobre uma lâmina de vidro com uma gota de água. Cubra o material preparado com uma lamínula e coloque-o para ser observado ao microscópio pelos estudantes. Atividade complementar Se a escola dispuser de microscópio, sugere-se o preparo de uma lâmina de cortiça e outra com uma película de cebola (aquela pele transparente que fica aderida às paredes das camadas da cebola) para a observação dos estudantes. Feita a observação, peça a eles que desenhem o que viram. A cortiça, que é feita da casca de uma árvore, quando visua- lizada por meio do microscópio mostra várias cavidades vazias com formato hexagonal. Orientações Depois da leitura, verifique se os estudantes entende- ram que os microscópios são aparelhos que aumentam a imagem de objetos e de seres muito pequenos. Então, pergunte se sabem como funcionam esses equi- pamentos. Os mais comuns são compostos de lentes. Desse modo, eles poderão perceber que o aumento de imagens no microscópio é possibilitado pelo uso de lentes, como ocorre com as lupas e os óculos. Comente a expressão “a olho nu”, usada quando se visualiza algo sem nenhum aparelho para aumentar a imagem. Peça aos estudantes que comparem a imagem do mi- croscópio óptico e a do eletrô- nico e que leiam as legendas explicativas. Pergunte quais diferenças eles notam. Qual microscópio permite ver mais detalhes? Comente que o po- der de aumento do micros- cópio óptico é menor, pois é um equipamento menos sofisticado; já o do eletrônico é maior, pois é conectado ao computador e permite a vi- sualização, em detalhes, de estruturas muito pequenas. 89 Como enxergar os microrganismos? Será que os olhos são capazes de ver tudo o que existe à nossa volta: no ar, nos obje- tos, na água e até em nosso próprio corpo? Observe suas mãos e diga o que você vê nelas. Apesar de não conseguir ver, na sua mão podem estar presentes vários seres muito pequenos que não podem ser vistos a olho nu, somente com aparelhos especiais, como microscópios. O microscópio é o aparelho utilizado para ampliar imagens de seres e materiais extremamente pequenos. Graças a esse instrumento, os pesquisadores conseguem obter