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<p>Fundamentos da Magia</p><p>Planetária</p><p>O conjunto de símbolos planetários é altamente adequado para operações</p><p>mágicas e místicas avançadas. Não podemos esquecer que os antigos entendiam</p><p>que no Mundo Celestial residia um poder muito grande porque para eles os</p><p>corpos celestes (planetas) e as estrelas eram ligados a um caráter específico e a</p><p>uma Divindade correspondente. Além disso cada planeta, cada signo,</p><p>correspondente era ligado a um conjunto completo de símbolos, tais como:</p><p>um som, uma cor, um perfume, etc. mantendo assim uma influência invisível</p><p>sobre o Mundo Natural em seus quatro reinos: o reino mineral, vegetal (plantas,</p><p>árvores, ervas etc) e o reino animal o qual pertence o homem. Para os antigos</p><p>essas correspondências (associações) abrangem arquétipos de caráter</p><p>psicológico. Assim, o Universo da qual fazemos parte, não é constituído de</p><p>astros frios, estrelas mortas, mas de poderosos Arquétipos Divinos que</p><p>agem sobre nós e nosso planeta como um todo.</p><p>Assim a magia planetária - e astrológica - toca nos Arquétipos básicos da</p><p>consciência e da cultura, para que possam ser experimentados como uma forma</p><p>de poder que exerce influência sobre a consciência do indivíduo e a mente grupo</p><p>simultaneamente. A palavra Arquétipo tem muitos significados, mas no</p><p>ocultismo, que assumiu as perspectivas combinadas do neoplatonismo e da</p><p>psicologia junguiana, os arquétipos são percebidos como primeiros princípios</p><p>transcendentes que afetam a psique humana e o comportamento humano. Para</p><p>os magistas os Arquétipos tem uma existência objetiva dentro da Luz Astral.</p><p>Eles funcionam como os blocos de construção da consciência humana e são</p><p>representados por impulsos internos dentro da psique, bem como princípios</p><p>modeladores de eventos externos. Arquétipos também são ditos ter uma</p><p>qualidade transcendente e mítica, talvez devido ao fato de que eles estão</p><p>associados com as Divindades Celestes e os mitos da Antiguidade. E isso exerce</p><p>ainda hoje uma poderosa influência na mente coletiva de todos os povos. As</p><p>pessoas ainda falam sobre atividades marciais, doenças venéreas, indivíduos</p><p>lunáticos ou joviais (jove= júpiter). Parece que, embora existamos em um</p><p>mundo dominado pela ciência e pela tecnologia, nossos sentimentos estão</p><p>mergulhados em uma espécie de exposição mitológica. Mesmo os sete dias da</p><p>semana, que compõem uma medida artificial do tempo, são nomeados na forma</p><p>de deuses planetários. Em Inglês, alguns dos nomes dos dias da semana</p><p>derivam de deuses Anglo-Saxões. Thursday (Quinta-Feira) e Friday (Sexta-</p><p>Feira) originaram-se dos deuses Escandinavos, Thor e Freyja, por exemplo. O</p><p>nome Saturday (Sábado) é uma exceção entre os outros, pois deriva de Saturno</p><p>(Saturn), um deus Romano.</p><p>Magos que deliberadamente se engajam com essas qualidades arquetípicas, seja</p><p>em magia ou adivinhação, entram no próprio fundamento da "química"</p><p>psicológica da personalidade humana. Através da manipulação oculta de</p><p>arquétipos planetários, um magista pode expandir ou fazer crescer seus</p><p>negócios, abrir caminhos, proteger-se e mesmo amaldiçoar seus inimigos e até</p><p>mesmo e até mesmo se iluminar. Este tipo de controle psíquico tem a</p><p>capacidade de afetar o Ego psicológico, bem como o ambiente social local, por</p><p>isso deve ser considerado um tipo muito potente e até mesmo perigoso de</p><p>magia. Isto é verdade porque através da magia planeataria um mago ocultista ou</p><p>magista pode mudar ou reprogramar a estrutura psicológica interna de uma</p><p>pessoa à vontade. Escusado será dizer que esse tipo de magia deve ser</p><p>deliberativo e realizado com muita sensibilidade interna e conhecimento</p><p>especializado.</p><p>Magia Planetária</p><p>Em seu conjunto os símbolos planetários (também chamados glifos planetários)</p><p>são Arquétipos, são estruturas psíquicas individuais, capazes de produzir</p><p>símbolos, imagens e fantasias inerentes às experiências fundamentais da</p><p>humanidade.</p><p>É através dos Arquétipos que é possível, ao indivíduo, remontar às fontes do</p><p>conhecimento. Como exemplos de Arquétipos, podemos citar os Arcanos do</p><p>Tarot, as Runas, as Figuras Geomânticas, os Símbolos Planetários e Zodiacais,</p><p>etc.</p><p>Na Magia Cerimonial os sete arquétipos planetários assumem importância vital</p><p>pois são encontrados em todas as culturas humanas e parecem encarnar as</p><p>motivações e as características da psique e mente de grupo. É precisamante por</p><p>esta razão que a magia planetária e a Astrologia permanecem relevantes na era</p><p>pós-moderna.</p><p>Assim os arquétipos planetários e suas derivações simbolizam forças superiores</p><p>que, somadas à nossa intenção, acrescentam magnitude e foco ao nosso</p><p>objetivo. Eles podem ser utilizados para facilitar certos tipos de magias, como</p><p>por exemplo:</p><p>Sol</p><p>Para a cura, expandir a consciência, atrair boas energias para o futuro, realçar a</p><p>autoestima, ter mais equilibrio e segurança.</p><p>Lua</p><p>Para estimular sentimentos de família, maternidade e de proteção, aumentar a</p><p>popularidade, a intuição e a espiritualidade.</p><p>Mercúrio</p><p>Para desenvolver a espiritualidade, a força da fé, estimular o raciocínio, aumentar o</p><p>carisma, a criatividade e a expressão de ideias.</p><p>Vênus</p><p>Para pedir harmonia, amor, paz, alegria, união em todos os setores da vida, expressar a</p><p>afetividade e integração, incrementar a sexualidade, a beleza e os relacionamentos.</p><p>Marte</p><p>Para concretizar seu objetivo seja qual for a área, estimular a criatividade e fibra para</p><p>novos projetos pessoais.</p><p>Júpiter</p><p>Para ter fartura, prosperidade, bom humor, clareza de visão, percepção de futuro,</p><p>transmitir conhecimentos, metas.</p><p>Saturno</p><p>Para pedir justiça, dignidade, honra, disciplina, a conservação de bens materiais,</p><p>abertura da mente e satisfação das necessidades.</p><p>Além disso, os seguintes planetas podem ser combinados para reforçar</p><p>certos tipos de magia.</p><p>Cura - Sol, Mercúrio, Júpiter</p><p>Riqueza - Júpiter, Mercúrio, Saturno, Vênus</p><p>Amor / Romance - Venus</p><p>Sucesso em conflito - Marte</p><p>Divination - Lua, Mercúrio</p><p>Caridade, Ajuda dos Governantes, Compaixão - Júpiter</p><p>Resolvendo Disputas Legais – Saturno e Júpiter</p><p>Obtendo Justiça - Júpiter e Saturno</p><p>Proteção contra o Mal - Sol</p><p>Amizade, Atividades artísticas - Vênus, Sol</p><p>Amaldiçoar, retribuir, prejudicar, causar problemas de saúde e desarmonia - Saturno,</p><p>Marte</p><p>Como você pode ver, os arquétipos planetários podem ser úteis em vários tipos</p><p>diferentes de operações mágicas. Esta lista não é exaustiva, mas também mostra</p><p>que os arquétipos planetários também são um pouco limitados, muitas vezes</p><p>exigindo mais de um para alcançar um objetivo específico.</p><p>Como evocar as energias planetárias?</p><p>Antes de qualquer coisa devemos entender como funciona um ritual de Magia</p><p>Planetária. Basicamente é assim: primeiro você decide o que quer, em seguida</p><p>escolhe a energia planetária ou arquétipo que vai utilizar para atrair a forças</p><p>astral correspondente aos seu desejo. Os arquétipos planetários têm uma</p><p>miríade de correspondências simbólicas tais como cores, imagens, pedras, selos</p><p>mágicos (sigilos), armas mágicas, governantes angélicos e sephiroth cabalísticos</p><p>que quando combinados dinamicamente em um ritual mágico, estabelecem uma</p><p>conexão psíquica do magista com a força astral correspondente dentro dele</p><p>mesmo e no universo.</p><p>Então depois escolher a força plentária correspondente ao seu desejo o magista</p><p>realiza o ritual, desperta o poder e o direciona para o seu objetivo. E como</p><p>fazemos isso? A resposta é muito simples – incluímos no ritual tudo o que for</p><p>regido pelo arquétipo planetário que queremos utilizar. Por exemplo, se</p><p>estivermos usando o Sol, iremos incluir o amarelo ou o dourado e, se tivermos</p><p>condições, algum objeto de ouro. Não é preciso parar por aqui. Você pode usar</p><p>outras coisas tais como incenso de cravo ou canela; e mesmo símbolos</p><p>geométricos como a estrela de seis pontas (seis é o número da esfera de Thiferet,</p><p>a esfera solar na Kabalah), além de talismãs e/ou kameas (quadrados mágicos)</p><p>do</p><p>Sol, e assim por diante. Além disso a cor simbólica apropriada pode levar</p><p>consigo um certo número de correspondências menores. Por exemplo o</p><p>amarelo, cor do Sol, significa que flores amarelas (especialmente girassóis)</p><p>podem ser apropriados para decorar o Templo para o seu rito solar, bem como</p><p>vestimentas e objetos amarelos.</p><p>Além disso ao se envolver com qualquer forma de magia planetária, o mago</p><p>deve procurar utilizar atributos das deidades pagãs ou dos anjos planetários</p><p>combinando solenes invocações ao uso de selos mágicos (sigilos), cores,</p><p>incensos e talismãs para ajudar canalizar a qualidade essencial do arquétipo</p><p>planetário. Em rituais mais avançados o magista pode tentar harmonizar o dia</p><p>da semana com a hora planetária específica, bem como determinar a</p><p>auspiciosidade astrológica de sua operação mágica. Isso se torna bastante crítico</p><p>para a magia planetária, forçando um regime mais rigoroso para o magista do</p><p>que trabalhar apenas com energias terrestres, como os Elementais, que se</p><p>concentram mais nas fases da Lua do que em qualquer outro planeta. Aliás os</p><p>antigos entendiam toda e qualquer espírito ou energia entre a Terra e a Lua</p><p>como forças da natureza sublunar (sujeito a influência magnética da Lua).</p><p>E finalmente mais um conselho importante. Para tornar a sua magia eficiente</p><p>um magista deve ter um bom conhecimento da mitologia e das lendas. Elas</p><p>proporciaonam o vacabulário para um relacionamente inteligível entre os</p><p>planos, ou termos mais psicológicos, a mente subconsciente se vale de imagens</p><p>ou símbolos. A leitura de mitos, lendas e folclore em geral (mundial e seu</p><p>folclore local) proporcionará uma quantidade de outras atribuições e sugestões</p><p>para o alicerse das correspondências planetárias. Também neste caso o estudo</p><p>da Árvore da Vida, da Kabbalah, é muito útil, pois funciona como um</p><p>mecanismo de inter-relacionamento entre as múltiplas mitologias.</p><p>Uso dos Talismãs</p><p>Talvez a ferramenta mais prática usada na implantação dos arquétipos</p><p>planetários seja o Talismã. Existem talismãs de vários tipos desde os de metal</p><p>até mesmo os talismãs de papel e saquinhos talismânicos (Mojos). Não importa</p><p>o formato, Talismãs assumem formas e dimensões variadas, e são carregados</p><p>com uma força astral destinada a realizar desejos ou obter auxílio superior.</p><p>Talismãs reproduzem as Estruturas Esquemáticas dos Campos de Forças do</p><p>Mundo Astral e, assim, refletem o Fluxo e a Atuação das Forças Sutis Astrais</p><p>sobre as Forças Elementares e Terrestres.</p><p>A base metafísica dos Talismãs Planetários (Pantáculos) remonta a angelologia</p><p>hermética renascentista que sofreu grande influência da antiga cultura pagã</p><p>árabe (culto estelar ou sabeano). A Tradição Hermética sugere que em nosso</p><p>sistema solar as ordens de inteligências mais elevadas são as que presidem as</p><p>sete esferas celestes (sephirots) simbolizadas no Universo físico como os sete</p><p>corpos visíveis (incluso o Sol e a Lua). Foram-lhe atribuídos diferentes nomes, a</p><p>tradição judaico-cristã os chama de Sete Arcanjos – os Sete Espíritos diante do</p><p>Trono de Deus.</p><p>Gabriel é o regente da Lua</p><p>Rafael é o regente de Mercúrio</p><p>Haniel é o regente de Vênus</p><p>Michael é o regente do Sol</p><p>Samael é o regente de Marte</p><p>Cassiel é o regente de Saturno</p><p>Sachiel é o regente de Júpiter.</p><p>No Talismã todos os símbolos associados aos planetas tais como nomes e sigilos</p><p>(assinaturas) de anjos e gênios, glifos astrológicos e zodiacais, imagens,</p><p>números de sephiras cabalísticas e quadrados mágicos etc podem ser utilizados.</p><p>O Talismã pode atuar pela sua influência própria ou natural irradiada do</p><p>material com o que é feito (metal, mineral, vegetal (papel) pergaminho (pele de</p><p>animal) etc e pelos símbolos, nomes e palavras nele gravados.</p><p>Abaixo um Talismã famoso, o Duplo Selo do Rei Salomão, do Lemegeton.</p><p>Para invocar o poder de um dos sete arquétipos planetários, o operador deve</p><p>construir um talismã apropriado, utilizar velas, vestes, incenso e (se quiser) um</p><p>sigilo colorido ou selo desenhado em papel (ou pergaminho, metal etc). Uma</p><p>invocação ao governante angélico, a deidade pagã associada ou espírito olímpico</p><p>também pode ser construída para auxiliar a invocação real do arquétipo</p><p>planetário. Ora, sabemos que os precursores de nossos Anjos Kabalísticos são os</p><p>Gênios do Oriente. Eles eram os mediadores entre o poder de Deus e o Homem</p><p>e toda consagração talismânica ou operação mágica devia ser executada no dia e</p><p>hora determinados, com a firme vontade de atrair sobre o talismã a influência</p><p>benéfica do Gênio ou deus menor (intermediário) que se invocava, segundo a</p><p>necessidade, tanto de saúde, como de qualquer outra proteção sobrenatural. Os</p><p>dogmas se multiplicam através dos séculos, os ritos se modificam, mas a crença</p><p>no Eterno ou Deus permanece a mesma. É a essa Divindade Suprema, quer a</p><p>chamemos de Shiva, Alláh ou Yshvara que é a Alma do Mundo e Poder</p><p>Soberano da Natureza, que dirigimos as nossas preces não importando a forma</p><p>de Sua manifestação.</p><p>Uso do Pentagrama e do Hexagrama</p><p>No contexto da Magia Planetária os rituais do hexagrama servem para invocar</p><p>forças planetárias e os rituais do pentagrama servem para evocar os signos</p><p>astrológicos. Pentagrama elementais tambem podem ser utilizados para evocar</p><p>as forças elementais sem o colorido zodiacal, neste caso omite-se o traçado</p><p>correspondente a qualquer signo zodiacal. Servem também para evocar alguma</p><p>entidade Elemental.Nós já ensinamos o modo correto de se utilizar os</p><p>pentagrams e hexagramas em nossas vídeo-aulas anteriores e apostilas. Então</p><p>lembre-se quando tu desejares atrair as forças de um Planeta tu deves traçar no</p><p>centro do Hexagrama o símbolo do Planeta e pronunciar de uma maneira</p><p>vibratória, conforme ensinado anteriormente, o Nome Divino da Sephirah que</p><p>governa o Planeta. Quando além das forças de um Planeta o magista deseja atrair</p><p>as forças de um signo do Zodiaco, em que a Lua estiver regendo na ocasião, tu</p><p>deves traçar no centro do Pentagrama de invocação o Símbolo do Signo do</p><p>Zodíaco dentro dele.</p><p>http://3.bp.blogspot.com/-c0a8W1YZT2s/TbBjk_jV7TI/AAAAAAAAALk/WSaFHKcDUxk/s1600/planet_hex.JPG</p><p>O Hexagrama e Pentagrama também são importantes porque com eles podemos</p><p>evocar entidades ligadas as suas referidas esferas (planetárias ou dos 4</p><p>elementos). Nesse caso devemos traçar o pentagrama/hexagrama no papel</p><p>(selo), que será colocado no Triângulo Mágico; retraçá-lo com o bastão mágico</p><p>no papel, com o bastão mágico; por fim traçá-lo no ar, com o mesmo bastão.</p><p>Entretanto a Arte da Evocação Mágica (a Operação Gnóstica de Uriel</p><p>Seraphim) é um tema que iremos explorar no fim de nosso curso.</p><p>Lembre-se quando desenhas qualquer Estrela da Magia no Ar (seja Pentagrama,</p><p>Hexagrama ou Septagrama) você se conecta mentalmente a uma egrégora pré-</p><p>existente no Astral. Essa egrégora deriva de conhecimentos alquímicos,</p><p>astrológicos e cabalísticos que magos e entusiastas da magia vem mantendo viva</p><p>no astral a pelo menos 150 anos. Ainda assim para que você acessa a fonte de</p><p>poder astral dessa egrégora torna-se necessário que você associe mentalmente</p><p>cada ponta da estrela a uma força planetária ou elemental. Não existe tempo</p><p>para pensar, sua mente subconsciente tem que memorizar cada símbolo</p><p>planetário e elemental para que possar conectar-se a egrégora de forma simples</p><p>e rápida.</p><p>Essa é a verdadeira magia mental tão falada e pouco compreendida. O magista</p><p>evoca as forças de seu subconsciente pessoal que tem uma extensão com o</p><p>universo oculto, fora dele mesmo. A associação de símbolos ou arquétipos em</p><p>seu subconsciente atrai uma força astral específica, conectando-o com o grande</p><p>reservatório de energia do subconsciente universal ou alaya.</p><p>Pentagramas a utilizar em Aberturas e Fechamentos</p><p>Ha aberturas e fechamentos para diferentes Elementos e são usados quando</p><p>você está trabalhando com um elemento durante o Rito. Leva-se algum tempo</p><p>para dominá-los, mas os resultados são compensadores.</p><p>Invocando</p><p>Banindo</p><p>Lembre-se de nunca circundar o hexagrama ou o pentagrama, a menos que você</p><p>queira isolar a força invocada (por exemplo, se tiver que consagrar um talismã,</p><p>um Pantáculo ou Amuleto). Apenas circunde/circule seu</p><p>hexagrama/pentagrama no caso de você desejar confinar a Energia qie invocou.</p><p>Uso do Septagrama</p><p>Outra estrela que pode ser usada para atrair/invocar as sete energias</p><p>primordiais ligadas aos planetas. É só seguir a direção das setas relacionada</p><p>com a potência planetária que você deseja invocar.</p><p>A figura acima mostra cada uma das pontas do Septagrama associada a um dos</p><p>planetas da astrologia clássica. Começando na ponta superior, representativa do</p><p>Sol, e dirigindo-se no sentido dos ponteiros do relógio, obtemos a sequência dos</p><p>planetas e as respectivas correspondências com os dias da semana.</p><p>Existem aplicações mágicas para o Septagrama. A principal delas é na invocação</p><p>de deuses e deusas, arcanjos e demais energias ligadas aos planetas. Em seguida</p><p>a energia canalizada pode ser utilizada na consagração de talismãs, no</p><p>lançamento de feitiços, na criação de um elemental artificial e muitos outros</p><p>usos magísticos. Sempre observando o dia e a horários mais propícios a</p><p>operação. Para invocar é só seguir a direção das setas relacionada com a</p><p>potência planetária que você deseja invocar.</p><p>Eu (Helio Monteiro) prefiro utilizar o Septagrama ao invés do Hexagrama para</p><p>invocar os arquétipos planetários. Ela tem suas vantagens sobre o Hexagrama</p><p>tradicional pois no uso do Septagrama para invocar forças planetárias o desenho</p><p>é feito no ar continuamente, sem quebra no desenho como no caso do</p><p>Hexagrama. Outra vantagem que o Septagrama tem sobre o Hexagrama é na</p><p>invocação do Arquétipo Solar. Para invocar as energias do Sol usando o</p><p>Hexagrama é necessário traçar os hexagramas dos outros seis planetas, um</p><p>sobreposto ao outro na sequência aqui exposta: saturno – júpiter – marte –</p><p>vênus – mercúrio – lua. Isso tudo demanda tempo e pode comprometer todo o</p><p>ritual se o magista não decorou em sua mente a sequência correta. É</p><p>desnecessário fazer isso se você adota o Septagrama como símbolo esotérico e</p><p>central da magia planetária (que lida com as energias do macrocosmos).</p><p>Misticismo do Septagrama</p><p>A estrela de sete pontas é um símbolo de síntese e mística por excelência devido</p><p>as suas ligações com o número sete. Sete é um número integrante e ligado as</p><p>ordens hierárquicas de pensamento místico clássico. Como sabemos existem</p><p>sete esferas planetárias simbolizadas pelos sete planetas da astrologia clássica,</p><p>sete regentes planetários, sete chakras principais, sete metais alquímicos, sete</p><p>cores do arco-íris, sete notas da escala musical.</p><p>O sete é o número místico por excelência. Ele goza de uma série de privilégios,</p><p>não apenas entre os ocultistas como também em todas as religiões e seitas, das</p><p>mais primitivas as mais modernas.</p><p>É considerado frequentemente que o número três relaciona o Céu e os reinos</p><p>mais altos, não só pelo conceito de trindade, mas também como o eixo vertical</p><p>de espaço tridimensional; e o número quatro pertence à Terra e reinos do</p><p>manifesto, em parte por sua relação com o quadrado e as quatro direções de</p><p>espaço bidimensional. Não bastasse ser o número da Criação pois 3 (o céu, a</p><p>trindade criadora) + 4 (a terra ou o quadrado, o mundo das ações ou realizações</p><p>físicas) = 7, é também o número que indica a relação viva entre o divino e o</p><p>humano. Ele também faz alusão as sete direções do espaço as quatro direções</p><p>cardeais, o alto e o baixo mais o centro.</p><p>Uso do Círculo com o Hexagrama das Potências Planetárias</p><p>Um dos métodos auxiliares na invocação dos sete arquétipos planetários é o</p><p>Círculo Mágico com o desenho do Hexagrama com as potências planetárias. O</p><p>magista pode fazer o círculo escrevendo com giz, pintando ou usando fitas de</p><p>acordo com o desenho abaixo. A ponta do hexagrama relacionada ao planeta</p><p>Saturno (Binah) fica voltada para o Leste.</p><p>SOBRE O SIMBOLISMO DO HEXAGRAMA DAS POTÊNCIAS PLANETÁRIAS</p><p>- retirado da apostila de Teurgia Kabalística parte 2 -</p><p>Em suas operações o mago deve colocar-se no centro de sua mandala ou círculo</p><p>mágico de proteção de onde não sairá em momento algum, sob pena de perder a</p><p>concentração de forças cósmicas que ele terá mobilizado em seu ritual. Ainda</p><p>que no Oriente as mandalas são empregadas como símbolos para meditação o</p><p>que mago faz, de fato, no ritual mágico é construir uma espécie de mandala</p><p>tridimensional, para trabalhar em seu interior. Através desse meio o mago</p><p>projeta sua percepção numa quarta dimensão. O mais comum é, no interior</p><p>desse círculo, o mago traçar o Hexagrama ou “Estrela de Davi”, no qual estão</p><p>assinaladas as sete potências planetárias. O Círculo representa a totalidade do</p><p>homem (quer dizer, de si próprio) e a totalidade do universo. O Hexagrama</p><p>representa a união das forças celestes e terrestres no interior do círculo e o</p><p>conjunto dos sete planetas de nosso sistema solar com o Sol em seu centro.</p><p>Falando em planetas, estamos nos referindo aos planetas ditos “tradicionais”,</p><p>que são os cinco atualmente visíveis (Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e</p><p>Saturno), que perfazem sete juntamente com o Sol e a Lua, os quais,</p><p>naturalmente, não são planetas sob o ponto de vista astronômico. Entretanto</p><p>estamos mais interessados na dimâmica dos mundos interiores do que na</p><p>organização física dos mundos materiais, e os planetas tradicionais são</p><p>convenientes focos simbólicos para sete tipos de energias do plano interior. Os</p><p>estudantes de Kabalah logo reconhecerão que esse desenho deriva da Árvore da</p><p>Vida, com Saturno na posição de Daat, assumindo os poderes do excelso Serifot;</p><p>enquanto a Lua, em Yesod, também incorpora os poderes da Terra em Malkuth.</p><p>Podemos ver por esse diagrama que, se nos colocarmos no centro do círculo,</p><p>estamos na posição do Sol Central, ao redor do qual giram os outros planetas.</p><p>Quatro exemplos de ritos com as forças planetárias</p><p>Após a Abertura do Templo elemental (ou seja: após evocar os quatro elementos</p><p>dos quadrantes) o magista pode continuar, se for seu desejo, celebrando um rito</p><p>com forças planetárias.</p><p>O sistema elementar representa, principalmente, a psique do mago. Isso é</p><p>necessário porque é no campo da consciência do mago que as forças</p><p>macrocósmicas devem ser invocadas e essas forças devem se harmonizar com os</p><p>componentes da personalidade do mago (terra, àgua, ar e fogo) para serem</p><p>acessíveis à sua mente e vontade.</p><p>Elemento Signo Elemental</p><p>Fogo Áries / Leão / Sagitário Salamandra</p><p>Terra Touro / Capricórnio / Virgem Gnomo</p><p>Ar Gêmeos / Libra / Aquário Silfo</p><p>Água Câncer / Escorpião / Peixes Ondina</p><p>Éter É a substância de onde emanam todos os</p><p>elementos da criação, elementais e signos.</p><p>De fato, muito da magia moderna é feito através da mediação dos Quatro</p><p>Elementos Ocultos (Fogo, Água, Ar e Terra). Eles determinam o tipo de energia</p><p>que determina realiza o trabalho e o caminho através do qual ela atua.</p><p>Costumamos dizer que os quatro elementos são muito importantes porque eles</p><p>constituem a chave que liga os trabalhos interiores de magia (do microcosmo do</p><p>mago) com o mundo exterior (ou macrocosmo). Quando você começa a</p><p>examinar o seu caráter, talvez com a ajuda de seu horóscopo ou mapa astral, há</p><p>de constatar a presença de certos planetas nos signos regidos pelos diferentes</p><p>elementos. Os signos da Terra são Touro, Virgem e Capricórnio; a Água rege</p><p>Câncer, Peixes e Escorpião; o Fogo e Áries, Leão e Sagitário; enquanto que o Ar</p><p>são Gêmeos, Libra e Aguário. Cada um forma uma espécie de filtro, semelhantes</p><p>a filtros coloridos usados em fotografia, de modo a colorir os efeitos que os</p><p>planetas exercem sobre o caráter da pessoa. Trabalhando com o símbolo que</p><p>escolher para usar em Magia Cerimonial, você reforçará todos os aspectos de</p><p>seu caráter – e atrairá as qualidades ou virtudes – que estão faltando</p><p>em sua</p><p>vida ou lhe pareçam fracos.</p><p>Na Magia Cerimonial os Quatro elementos costumam ser convocados através</p><p>do Ritual da Cruz Elemental onde cada um deles é carregado à volta do cômodo,</p><p>com um altar no centro. Neste método cada um dos Elementos é oferecido e</p><p>apresentado a cada ponto do círculo mágico, alternadamente, começando pelo</p><p>Leste, depois pelo Ocidente (Oeste), em seguida pelo Norte e finalmente pelo</p><p>Sul. Se houver espaço o símbolo associado a cada Elemento apresentado é</p><p>colocado em cima do altar, no mesmo quadrante.</p><p>A chamada das Forças Elementais pode ser feita utilizando os Quatro</p><p>Pentagramas Elementais ou através da chamada aos Quardiões Angélicos dos</p><p>Quadrantes ou seus equivalentes pagãos que preferir. Após a chamada o</p><p>magista deve prosseguir realizando a invocação da força planetária de seu</p><p>interesse. Recomendamos sempre a invocação dos poderes planetários do</p><p>Templo no contexto geral do Templo elemental já descrito, pois as forças</p><p>planetárias são apenas especificações dos poderes elementais mais</p><p>generalizados da Terra, através dos quais as forças extraterrestres devem se</p><p>manifestar antes que as possamos perceber.</p><p>Exemplo 1 - Por exemplo vamos supor que ele deseja consagrar um Talismã da</p><p>Lua. Não importa se esse talismã ou pantáculo deriva dos grimórios de Salomão</p><p>(como o talismã abaixo) ou se o mago mesmo construiu seu talismã pessoal</p><p>seguindo as regras da arte - assista a vídeo aula de criação de talismãs</p><p>planetários - o procedimento de consagração é o mesmo.</p><p>Assim na na consagração de um talismã da Lua, o mago deve posicionar-se na</p><p>ponta referente a Yesod (Lua) conforme segue o desenho do Círculo Mágico do</p><p>Hexagrama Planetário. Neste quadrante ele pode invocar o Arcanjo Gabriel ou</p><p>a Deusa Lua Selene (ou ambos) e consagrar seu talismã.</p><p>Todo magista deve aprender a correta arte de invocação cerimonial. A invocação</p><p>é a chamada (convocação) de uma entidade sobrenatural (seja deus ou anjo ou</p><p>outro qualquer) a um objeto, como um cristal ou estátua, ou a uma ser humano.</p><p>Isto é feito pelo magista com o intuito de obter uma comunicação íntima com a</p><p>entidade ou para assumir parte de seu poder. Em geral nas invocações mágicas</p><p>o magista permanece consciente enquanto divide sua mente entre a entidade</p><p>invocada e ele mesmo.</p><p>Ele pode também, se quiser, evocar os gênios lunares da kabala:</p><p>Makabetarshisin (sua inteligência ou anjo da lua) e Hasmodai (seu espírito ou</p><p>demônio da Lua) para ajudar na consagração. Em geral os espíritos kabalísticos</p><p>ou daemons são evocados dentro de um triângulo equilátero, para além dos</p><p>limites do círculo mágico protetor que circunda o magista. Existem métodos</p><p>para isso que são demonstrados em nossas vídeos-aulas, entretanto a evocação</p><p>de gênios planetários e cabalísticos é considerado uma fórmula mais avançada</p><p>sendo reservada aos formandos de nosso curso de Alta Magia.</p><p>O quarto pantáculo da Lua (Clavícula de Salomão)</p><p>Exemplo 2 - Vamos supor que queremos consagrar uma bola de cristal para</p><p>aumentar sua capacidade de produzir visões psíquicas. Ao concluir a abertura,</p><p>faremos a declaração de intenção do rito. A bola de cristal deve se encontrar no</p><p>oeste (visto que a ponta referente a Saturno ou Binah está voltado para o leste)</p><p>pois os assuntos psíquicos estão relacionados novamente com a Lua. A bola</p><p>pode ser colocada sobre um prato ou espelho de prata e coberta com um pano</p><p>roxo (cor de yesod ou lua) antes do começo do ritual.</p><p>O prato ou espelho de prata o pode estar riscado/dividido - com uma caneta</p><p>pilot ou semelhante - em nove secções radiais ou marcado de maneira a</p><p>apresentar nove facetas, que é o número atribuído a esfera de yesod ou lua etc.</p><p>Nesta posição do Hexagrama o magista deve realizar suas invocações e rituais</p><p>com a face voltada para o exerior do círculo mágico. Este é apenas um exemplo e</p><p>todos esses detalhes dependem da imaginação e do talento do operador,</p><p>considerando-se as correspondências planetárias já demonstradas em nossas</p><p>outras apostilas de apoio, apostilas e clavículas.</p><p>Lembre-se sempre que antes de invocar as forças planetárias você deve realizar</p><p>um rito de abertura utilizando os pentagramas elementais (dos 4 elementos)</p><p>pois as forças planetárias são apenas especifificações dos poderes elementais</p><p>mais generalizados da Terra, através dos quais as forças extraterrestres devem</p><p>se manifestar antes que as possamos perceber.</p><p>Nas duas fórmulas de trabalho com magia planetária que ofereci acima o</p><p>magista pode invocar utilizando como recurso o Hexagrama tradicional ou o</p><p>Septagrama. A forma de se evocar os Sete Hexagramas planetários já foi</p><p>disponibilizado na apostila de apoio anterior a esta. Não se esqueça de traçar no</p><p>centro da figura o símbolo ou selo astrológico do Planeta que deseja invocar.</p><p>Exemplo 3- Outro exemplo mais clássico inspirado nos grimórios tradicionais.</p><p>Por exemplo, no caso de alguém que deseja servir-se de uma força mágica</p><p>belicosa. Ele teria que recorrer a uma cerimônia ao planeta Marte, que é o Deus</p><p>da Guerra entre os antigos romanos. Aquí não importa o objetivo desde que seja</p><p>ligado aos arquétipo marciano. Pode ser uma magia de proteção espiritual</p><p>contra inimigos ocultos ou declarados, até mesmo um ataque mágico</p><p>direcionado.</p><p>Nesse caso o magista cobriria seu altar com um tecido vermelho e ele próprio</p><p>poderia estar usando uma túnica escarlate ou um conto de pano ou corda</p><p>vermelho amarrado a sua cintura. Todos os seus utensílios teriam que ser de</p><p>ferro (metal de marte) e o seu bastão de poder seria uma espada nua. Sobre seu</p><p>altar colocaria cinco velas, pois cinco é o número de Marte. Sobre seu peito</p><p>estaria o símbolo de Marte gravado de preferencia em um pentágono (cinco é o</p><p>número de marte ou guebura) de aço. Em sua mão estaria um anel de rubi. Ele</p><p>queimaria enxofre e salitre (incensos de marte) em seu turíbulo. E então, de</p><p>acordo com o trabalho em vista, invocaria o aspecto angélico ou demoníaco da</p><p>Quinta Sephira, Geburah, a esfera de Marte. Invocaria o Nome Divino de</p><p>Geburah, chamando o Deus das Batalhas para ouvi-lo, ou o arquidemônio da</p><p>Quinta Morada Infernal. Tendo realizado essa poderosa invocação, ele se</p><p>ofereceria então a si próprio como o canal para a manifestação da força.</p><p>Exemplo 4 - Outro método muito eficiente de se invocar uma força planetária</p><p>é utilizando a assunção de forma divina. Este é um método avançado de Magia</p><p>Cerimonial e consiste em assumir a máscara astral de algum espírito planetário,</p><p>seja um Deus ou Deusa das Egrégoras Mitológicas da Antiguidade. O magista</p><p>toma posse das características e poderes de um deus invocando-o através de um</p><p>ritual específico. Isto era conhecido na Ordem da Aurora Dourada como</p><p>assunção da forma divina ou forma deus. O objetivo é externalizar as</p><p>essências/sementes da DIVINDADE UNA que se encontra em todos os magistas</p><p>(e em toda humanidade, é claro) para que eles possam se conectar e/ou</p><p>influenciar o reino macrocósmico (ou um pequeno setor deste) por intermédio</p><p>das qualidades e virtudes do deus. Nesse caso a divindade/entidade invocada</p><p>sempre está conectada a um planeta e atua como um catalizador, que acelera os</p><p>processos energéticos ligados à força planetária em questão.</p><p>Existem diversos métodos padronizados de Assunção de Forma Divina e os</p><p>meus incluem uma técnica tradicional chamada “comemoração” onde você</p><p>encena ou ritualiza um mito relacionado à Entidade invocada. Falaremos do</p><p>método de ASSUNÇÃO DIVINA em um próximo seminário.</p><p>Como podemos notar as fórmulas mágicas para se invocar os arquétipos</p><p>planetários são variadas, cada magista debe descobrir a sua fórmula pessoal.</p><p>Independente do método ritualístico (ou combinação deles) é importante</p><p>salientar que seja por quaisquer meios que possamos compelir as forças</p><p>espirituais a atuarem a favor de nossos objetivos, quer por sigilo, encantamento,</p><p>talismãs, encantamento ou invocação, isto so é possível através da fé do agente,</p><p>auxiliada pela vontade e imaginação</p><p>instruídas e exercitadas, que são as</p><p>faculdades mágicas da alma humana.</p><p>A imaginação é a força criativa, ou formadora, da mente, por meio da qual é</p><p>entregue à Natureza uma matriz, ou molde, para vitalizar o poder da Vontade.</p><p>Destas faculdades, a imaginação é feminina e receptiva, enquanto a Vontade é</p><p>masculina e projetiva. A Vontade não pode operar no vácuo, ela precisa de um</p><p>palco, de um cenário previamente montado para atuar e este cenário é criado</p><p>pela Imaginação. O que na mente comum opera como pensamento e desejo</p><p>desconexos, o pensamento assumindo forma e o desejo dando-lhe vida, é</p><p>substituído na mente do magista treinado no sentido de criação de coisas</p><p>definidas, de um objetivo definido.</p><p>O Método dos Quadrantes Elementais</p><p>Um outro método interessante de invocação dos arquétipos planetários utiliza</p><p>os quatro pontos cardeais do círculo mágico. Esse método é diferente do</p><p>anterior pois ao invés do magista dirigir-se a uma das pontas do círculo do</p><p>hexagrama para invocar uma determinada potências planetária ele vira para o</p><p>ponto cardeal correspondente ao elemento predominante do planeta. Assim</p><p>quando o magista deseja invocar uma força planetária específica ele deve</p><p>posicionar-se em frente ao ponto cardeal correspondente a direção as</p><p>atribuições zodiacais dos planetas conforme o quadro abaixo:</p><p>PLANETAS, ELEMENTOS E DIREÇÕES</p><p>Planeta</p><p>Elemento</p><p>Direção Mágica</p><p>Sol</p><p>Lua</p><p>Mercúrio</p><p>Vênus</p><p>Marte</p><p>Júpiter</p><p>Saturno</p><p>Urano</p><p>Netuno</p><p>Plutão</p><p>Fogo</p><p>Água</p><p>Água</p><p>Terra</p><p>Fogo</p><p>Ar</p><p>Terra</p><p>Ar</p><p>Água</p><p>Terra</p><p>Sul</p><p>Oeste</p><p>Oeste</p><p>Norte</p><p>Sul</p><p>Leste</p><p>Norte</p><p>Leste</p><p>Oeste</p><p>Norte</p><p>O procedimento de invocação é o mesmo do anterior. Volte-se para a direção</p><p>mágica em que está situado o Planeta que pretende invocar e trace (com a dedo</p><p>ou bastão mágico) o Septagrama ou Hexagrama de invocação correspondente.</p><p>Em seguida trace o símbolo – signo – astrológico no centro do mesmo, empurre</p><p>(com o dedo ou bastão mágico), vibrando o Nome Divino atribuído àquele dado</p><p>Planeta.</p><p>Você também pode, como já explicado antes, realizar uma invocação solene ao</p><p>Arcanjo Planetário e ao Deus Pagão (seja grego, romano, nórdico etc) associado</p><p>ou mesmo uma invocação ao Espírito Olímpico Planetário (Gênio). Lembre-se</p><p>que uma invocação é uma espécie de oração ou súplica, é algo bem diferente</p><p>de uma evocação que é uma exigência para que o espírito ou divindade</p><p>compareça. Para saber qual nome divino (mantra cabalístico) deve utilizar</p><p>estude a tabela de correspondências planetárias e sefiróticas abaixo:</p><p>Uso de imagens mágicas</p><p>Como dissemos antes, e segundo alguns pontos de vista e paradigmas, as forças</p><p>planetárias estão dentro do teu subconsciente que mantém uma extensão ou</p><p>ligação com o subconsciente universal ou mente coletiva da humanidade. Desde</p><p>que concordemos com ese ponto de vista, já que é boa metáfora, ainda assim</p><p>ninguém disse é fácil buscar as forças planetárias no reservatório do</p><p>subconsciente.</p><p>Como entramos em contacto com o subconsciente? Através de formas</p><p>simbólicas. A magia planetária utiliza os símbolos dos planetas associados a</p><p>inúmeros outros símbolos tais como objetos, cores, esferas kabalísticas, deuses</p><p>paqgãos e anjos judaico-cristãos.</p><p>Na minha opinião uma das melhores formas simbólicas são as imagens mágicas</p><p>dos sete arcanjos. Se você quiser conhecer e atrair as forças planetárias debe</p><p>então imprimir o máximo de imagens mágicas em sua memória pois elas são</p><p>símbolos atemporais.</p><p>Quem quiser conhecer as forças planetárias de perto devem imprimir imagens</p><p>planetárias na memória. Existem outras entretanto estas são mais que</p><p>suficientes para se trabalhar.</p><p>Mikael – Arcanjo do Sol</p><p>Título Celestial: O Amado de Deus</p><p>Imagem: Um homem jovem e alto que usa uma túnica dourada e capote. Os</p><p>cabelos coloridos ambarinos correspondem á cor de seus olhos e caem para trás</p><p>de sua face forte. Ele segura na mão direita uma espada dos cruzados larga e</p><p>dourada.</p><p>Gabriel – Arcanjo da Lua</p><p>Título: Poder de Deus</p><p>Imagem: Um homem maduro com cabelo prateado longo e escorrido. Ele usa</p><p>uma crescente prateada na sobrancelha e um roupão prateado que reflete a lua</p><p>como um copo de cristal.</p><p>Rafael – Arcanjo de Mercúrio</p><p>Título: Mensageiro dos Deuses</p><p>Imagem: Um homem jovem em uma túnica amarela e manto. Ele usa um</p><p>chapéu de aba larga com uma pena de corvo e um chapéu com asas e sandálias</p><p>aladas. Ele carrega um caduceu.</p><p>Anael – Arcanjo de Vênus</p><p>Título: O Príncipe do Amor</p><p>Imagem: Um homem jovem hermafrodita que usa pequeno círculo de rosas no</p><p>longo cabelo preto. Ele usa uma túnica verde-escura e um manto decorado com</p><p>rosas vermelhas e brancas. Ele empunha uma vara com uma pinha na ponta e</p><p>enfeitada com tiras multicoloridas</p><p>Kamael – Arcanjo de Marte</p><p>Título: Guerreiro de Deus</p><p>Imagem: um homem forte e alto que usa uma túnica escarlate e um manto</p><p>com um peitoral de bronze gravado com um pentagrama. Seu cabelo vermelho</p><p>está amarrado em um rabo-de-cavalo. Na mão direita, ele segura um gládio ou</p><p>uma espada curta do tipo romano.</p><p>Sachiel – Arcanjo de Júpiter</p><p>Título: Rei dos Deuses</p><p>Imagem: Um homem mais velho com cabelo grisalho. Ele usa um roupão roxo</p><p>dourado com moedas de ouro e segura um cetro.</p><p>Cassiel – Arcanjo de Saturno</p><p>Título: Pai do Tempo</p><p>Imagem: Um homem velho e austero com uma barba cinzenta. Ele usa um</p><p>roupão coberto. Ele carrega um bastão com uma lanterna presa a ele em uma</p><p>mão e uma ampulheta na outra.</p><p>Os arcanjos e as divindades dos planetas</p><p>Cada dia da semana é governado por um dos 7 planetas e possuem qualidades</p><p>específicas e estão em sintonia com as energias do planeta regente. Essas</p><p>qualidades reflete uma série de correspondências que incluem cores, perfumes,</p><p>divindades e arcanjos a eles ligados.</p><p>Cada um dos diferentes deuses e deusas de uma religião politeísta, assim como</p><p>os arcanjos de uma religião monoteísta, representam modalidades primárias de</p><p>energia cósmica moldadas em substância astral, e animadas pela força da mente</p><p>coletiva de uma civilização ou raça.</p><p>Assim o deus Júpiter romano e o deus Zeus grego personificam as energias do</p><p>planeta Júpiter. Da mesma forma Marte romano e Ares grego personificam as</p><p>energias do planeta Marte, e assim por diante. Na verdade, desde tempos</p><p>imemoriais, os planetas tradicionais são considerados moradas ou pontos focais</p><p>de deuses, a ponto de ainda em nossos dias terem nomes correspondentes aos</p><p>deuses olímpicos.</p><p>Como ocultistas devemos entender que um deus/deusa é um forma pensamento</p><p>bastante potente, construída durante longo períodos de tempo por gerações</p><p>sucessivas cujas respectivas mentes vieram do mesmo molde. De fato quando a</p><p>forma pensamento que ocorre a corporificação é constituída pelos esforços</p><p>conjuntos da mente grupal de uma raça, sendo animada por uma das</p><p>modalidades primárias da energia cósmica, temos aquilo que algumas fés</p><p>chamam de deus e outras de arcanjo.</p><p>Essas energias primárias foram catalogadas e simbolizadas na forma de</p><p>arquétipos sendo considerados os primeiros modelos do Universo. Os Quatro</p><p>elementos, os Sete Planetas e do Doze Signos do Zodíaco são considerados</p><p>fatores primordiais do cosmos.</p><p>Cada um deles tem suas marés e estações de ascendência, bem como seus</p><p>símbolos e ritos apropriados, desenvolvidos num ou noutro dos sistemas pagãos</p><p>de culto da natureza.</p><p>Os diferentes deuses e arcanjos dos diferentes sistemas egípcio, grego, caldeu,</p><p>nórdico etc, representam as formas de pensamentos raciais constituídas a fim</p><p>de agir como veículos dessas forças cósmicas primordiais.</p><p>Tomemos como exemplo os deuses gregos – com suas travessuras e qualidades</p><p>– todos eles são formas de descrever padrões e interações de energias. Por</p><p>exemplo, Hermes, o mensageiro dos deuses, patrono das ciências mágicas e da</p><p>medicina – mostra a maneira de ação, correndo de um lado para outro levando</p><p>mensagens.</p><p>Hermes representa os mistérios atribuídos ao planeta Mercúrio. Os</p><p>símbolos e atributos (qualidades etc) a ele ligados se acham profundamente</p><p>ocultos na mente subconsciente de cada um de nós, sendo inteiramente</p><p>inerradicáveis e capazes de serem evocados à atividade consciente, mediante o</p><p>uso dos meios apropriados.</p><p>Antes de ir mais adiante, não cometa o erro de achar que o planeta Mercúrio</p><p>comanda alguma coisa. Ele não faz isso. Este sistema planetário é usado para</p><p>classificar a energia cósmica ou astral. Para colocá-la em compartimentos</p><p>convenientes que permitam que ela seja estudada, comparada e, eventualmente,</p><p>entendida.</p><p>Os planetas então se tornaram um foco conveniente de atenção, em outras</p><p>palavras um sistema de arquivos, por simbolizarem tipos diferentes de energia</p><p>ou vibração que o mago pode dispor sempre que necessário. A criação é muito</p><p>complexa e é necessário dividi-la em áreas menores, para que se possam</p><p>compreender as suas complexidades e fazer uso das suas energias.</p><p>A ENERGIA DO SOL PARA:</p><p>A cura; expandir a consciência; reforçar as características positivas da</p><p>personalidade; atrair boas energias para o futuro; realçar a auto-estima; ter mais</p><p>autoridade, segurança, equilíbrio, novas ideias e sucesso; afirmar-se</p><p>profissionalmente.</p><p>A ENERGIA DA LUA PARA:</p><p>Estimular sentimentos de família, de maternidade e de proteção; aumentar a</p><p>popularidade, a intuição, a espiritualidade; abrir canais com o inconsciente por</p><p>meio dos sonhos.</p><p>A ENERGIA DE MERCÚRIO PARA:</p><p>Desenvolver a espiritualidade e acreditar na força da fé; ter sucesso nos estudos;</p><p>aumentar o carisma e a auto-estima; estimular o raciocínio, a espontaneidade, a</p><p>criatividade e a expressão das ideias.</p><p>A ENERGIA DE VÊNUS PARA:</p><p>Pedir mais harmonia, paz, alegria, amor, união em todos os setores da vida; ter</p><p>facilidade em expressar a afetividade e se integrar com os outros; para atrair</p><p>pessoas e o ser amado; para incrementar a sexualidade, a beleza e os</p><p>relacionamentos.</p><p>A ENERGIA DE MARTE PARA:</p><p>Concretizar um objetivo seja qual for a área; estimular a criatividade a praticidade;</p><p>ter coragem, fibra e ímpeto para dar início a projetos pessoais.</p><p>A ENERGIA DE JÚPITER PARA:</p><p>Ter fartura, prosperidade, bom humor, jovialidade, a proteção do anjo da guarda,</p><p>conforto, elevação da espiritualidade, clareza de visão, percepção do futuro; para</p><p>transmitir conhecimento, ensinar; definir metas.</p><p>A ENERGIA DE SATURNO PARA:</p><p>Pedir justiça, compreensão de superiores, dignidade, honra, disciplina, estabilidade;</p><p>a conservação de bens materiais, a realização pessoal, a abertura da mente e a</p><p>satisfação das necessidades.</p><p>Existe então uma relação mística entre os planetas e os dias da semana. Cada</p><p>planeta/dia era representado por seu respectivo número e divindade pagã</p><p>correspondente, conforme a seguinte tabela:</p><p>Sobre a questão dos Símbolos Elementais</p><p>Você pode também ao invéz de abrir o Templo/Círculo com os pentagramas</p><p>elementares substituir pelos 4 Simbolos Alquímicos dos Elementos.</p><p>Sobre a questão dos Hemisférios</p><p>A associação dos elementos com os quadrantes não é um modelo fixo, apenas</p><p>um padrão.</p><p>As conexões com os quadrantes varia muito de lugar para lugar, de tradição</p><p>para tradição. Existe a associação "padrão" Norte-Terra, Sul-Fogo, Oeste-Água e</p><p>Leste-Ar porque para os europeus:</p><p>. o Norte é a terra escura, misteriosa, de onde "vinham os deuses"</p><p>. o Sul é de onde vem o calor, pois é onde fica a linha do Equador para eles</p><p>. o Oeste tem o oceano (água)</p><p>. o Leste traz os ventos do continente</p><p>Foi assim que eles fizeram essas relações. Nada impede que cada pessoa ou</p><p>tradição modifique isso de acordo com o lugar em que estão. Por exemplo, no</p><p>Brasil alguns magistas optam, seguindo as mesmas associações acima, em</p><p>utilizar o Fogo ao Norte, a Terra ao Sul, a Água a Leste e o Ar a Oeste. O que</p><p>importa é manter as oposições: Terra/Fogo e Água/Ar.</p><p>Sobre a questão dos dias e horas planetárias: O melhor momento para</p><p>realizar uma operação planetária é durante o dia e na hora atribuído ao</p><p>planeta. Os dias planetários seguem o esquema convencional:</p><p>Domingo - Sol</p><p>Segunda-feira - Lua</p><p>Terça-feira - Marte</p><p>Quarta-feira - Mercúrio</p><p>quinta-feira - Júpiter</p><p>Sexta-feira - Venus</p><p>Sábado - Saturno</p><p>Figurar a hora planetária é mais complicado. Normalmente, uso um excelente</p><p>aplicativo chamado ChronosXP que está disponível como um download</p><p>gratuito on-line, mas você também deve saber como descobrir isso</p><p>manualmente.</p><p>Sobre a questão da Anima Mundi ou Alma do Mundo (Alaya) – Este</p><p>conceito surge com Plotino no séc. III e é descrita pelos filósofos platônicos</p><p>como uma espécie de memória racial e que independe das memórias</p><p>individuais, embora estas constantemente enriqueçam àquilo com suas</p><p>imagens e seus pensamentos. Segundo os antigos magos ele é o “Arquivo do</p><p>Universo” ou “Memória da Natureza” que registra tudo que aconteceu ou</p><p>ainda possa acontecer tanto individual como coletivamente na história da</p><p>humanidade. Já o psiquiatra suíço Carl Jung provou a existência do</p><p>inconsciente coletivo e da força dos arquétipos em nossas vidas. Sua tese foi</p><p>inspirada na sabedoria esotérica provando ser verdadeira e é a que mais se</p><p>aproxima da existência da “Alma do Mundo”. Na condição de “grande depósito</p><p>de imagens” também é conhecido como Luz Astral por Eliphas Levi. É na Luz</p><p>http://chronosxp.sourceforge.net/en/</p><p>Astral que ficam confinadas as imagens, idéias e pensamentos gerados por</p><p>todos os seres estejam eles encarnados num corpo físico ou não. No Oriente a</p><p>Luz Astral é conhecida como Akasha e por isso encontramos a expressão</p><p>“registros akáshicos”, utilizada para indicar esta “memória da natureza’. Como</p><p>a Luz Astral apresenta diferentes níveis de densidade, ou de “substância</p><p>imaterial”, acredita-se também que esses registros akáshicos se refletem em</p><p>níveis variáveis na Luz Astral, e que podem eventualmente sofrer algumas</p><p>distorções quando se encontram próximos das correntes emocionais e mentais</p><p>que surgem através do inconsciente coletivo do planeta. Através de um</p><p>treinamento ocultista disciplinado o homem pode colocar-se “en rapport”, em</p><p>graus variáveis, com aquela Consciência Universal, e na medida que isto se</p><p>verifica, ele se torna capaz de entrar em contato com a memória cósmica (a</p><p>Anima Mundi, a Alma do Mundo) da qual sua própria memória pessoal é</p><p>apenas uma componente microcósmica.</p>