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<p>AULA 1 e 2</p><p>A Filosofia nasce com o desejo de encontrar respostas capazes de satisfazer uma curiosidade humana alimentada por uma Razão inquieta. As respostas existentes estavam fundadas nos mitos revestidas de mistérios, não suportavam questionamentos e usavam o aparato cultural para terem sentido. Ao buscar superar essa metodologia, a Filosofia enfrenta as tradições e choca com as verdades já prontas e acabadas. Os Mitos se constituíam como verdades que eram transmitidas de geração para geração, oralmente. Com o aparecimento da escrita e o aumento de cidades-estados, os mitos enfraqueceram e surgiu a necessidade da Filosofia.</p><p>Filosofia do Direito é a tentativa de pensar o Direito de forma ampla, profunda e crítica, tem a oportunidade de tratar o Direito de forma mais complexa e completa, afinal, uma área que mexe com todos os setores da vida humana não pode ser reduzida à mera técnica. A filosofia é a busca pela compreensão do mundo e da existência humana não aceitam as coisas de maneira óbvia, buscam o por que, o que e como as coisas acontecem.</p><p>Filósofo é movido pelo desejo de observar, contemplar, julgar e avaliar as coisas, as ações, a vida: em resumo, pelo desejo de saber.</p><p>Atitude filosófica: quando interrogamos por que que cremos no que cremos. O que são as coisas, as ideias, os fatos, as situações.</p><p>Tales e alguns de seus contemporâneos praticaram uma Filosofia voltada para a compreensão dos fenômenos naturais, assim nasceu a busca pela arché, um elemento primordial que seria a causa de toda realidade/principio, uma nova forma de compreender e interpretar a vida, a sociedade e o mundo. Surge, assim, o que posteriormente será chamado de Filosofia.</p><p>Sócrates, Platão e Aristóteles são as “três maiores figuras da Filosofia Grega”. A Filosofia Clássica debate amplamente sobre a questão ontológica, metafísica e gnosiológica; discute sobre os valores para uma construção de uma sociedade justa e solidária, os filósofos se posicionam sobre o conceito de justiça, o papel dos agentes detentores do poder político e até dão orientações sobre os princípios fundantes da vida social.</p><p>Filosofia Medieval foi, em função da força da instituição religiosa cristã, o teocentrismo. Praticava uma reflexão filosófica que parte de Deus, Patrística surge quando o cristianismo se difunde e se consolida como religião de importância social, tem seus pensamentos baseados nas ideias de Platão, Agostinho. Escolástica “caracteriza-se principalmente pela tentativa de conciliar os dogmas da fé cristã (irrefutáveis e inquestionáveis) com as doutrinas filosóficas clássicas.</p><p>Filosofia Moderna racionalismo caracterizava pela primazia da razão sobre a experiência.</p><p>O Empirismo, caracterizada pela primazia da experiência sobre a razão. Todo conhecimento vem da experiência.</p><p>O Ceticismo afirma que o conhecimento humano é limitado e que não podemos ter certeza sobre nada.</p><p>Hedonismo afirma que o prazer é o objetivo final da vida.</p><p>A Importância da Filosofia: pensamento crítico, autoconhecimento, conhecimento aplicado. (PAC)</p><p>AULA 3</p><p>Os Desafios Éticos do Século XXI: A biotecnologia possibilitou o avanço da medicina, mas também traz dilemas éticos como a manipulação genética e a clonagem, a Inteligência Artificial traz desafios éticos importantes, como a responsabilidade pelos danos causados por robôs e a privacidade dos dados pessoais, o aquecimento global e a degradação do meio ambiente trazem à tona questões éticas sobre a relação do homem com a natureza, o crescente uso de mídias digitais trouxe novas questões éticas, como a privacidade nas redes sociais e a disseminação de notícias falsas.</p><p>A relação entre tecnologia e filosofia: a filosofia pode nos ajudar a questionar a quem essa tecnologia beneficia e quais são seus impactos sociais e ambientais, filosofia lembra-nos que o bem-estar não pode ser alcançado pelo acúmulo de bens materiais ou tecnológicos.</p><p>Influência das Mídias Digitais: ferramenta para a articulação de movimentos sociais, desafios da comunicação, impactos políticos.</p><p>Importância Da Filosofia Para Uma Sociedade Mais Justa: diálogo, pensamento complexo, compromisso social.</p><p>AULA 4</p><p>EPISTEMOLOGIA: estudo crítico dos princípios, hipóteses e resultados das ciências existentes.</p><p>Definições do Direito: Definição nominal consiste em o que um nome significa. Definição real consiste em o que uma coisa ou realidade é.</p><p>*IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DA PALAVRA será examinada, em princípio, a significação da palavra em seguida das realidades que constituem o direito.</p><p>*Radical Jus(definição nominal direito): jussum, significa ordenar, mandar. A segunda versão é que derivaria de justum, isto é, aquilo que é justo ou conforme a justiça.</p><p>Definições Reais do Direito:</p><p>Direito norma: significa a norma, a regra social obrigatória. Direito positivo constitui o conjunto de normas elaboradas por uma sociedade para reger sua vida interna. Direito natural constitui os princípios que servem de fundamento ao direito positivo.</p><p>Direito faculdade: significa o poder, a prerrogativa que o Estado tem de criar leis. Direito-interesse: direitos que são concedidos no interesse do titular para a satisfação de suas necessidades próprias, Direito-função: direitos instituídos em benefício de outras pessoas, em vez do próprio titular.</p><p>Direito justo: aquele direito que é devido por justiça</p><p>Direito ciência: o estudo do direito como uma ciência</p><p>Direito fato social: considerado um setor da vida social, encontrando-se ao lado dos fatos econômicos, artísticos, culturais, etc.</p><p>AULA 5</p><p>Concepções de Justiça</p><p>*Positivista: Não tomam conhecimento de fundamentos de ordem moral ou valores.</p><p>*Ética: Fundamento ético representado pelos princípios de justiça. O direito é, um meio de realizar justiça.</p><p>HISTÓRIA DOS SISTEMAS DE PENSAMENTO</p><p>Sofistas: as leis não têm origem divina e são feitas pelos homens com base na relação de poder, são relativizadas. Os governantes são rápidos em identificar como justo aquilo que lhes beneficia. Há oposição entre direito e poder, existindo conflitos de interesses sociais. Protágoras: “O homem é a medida de todas as coisas”.</p><p>Cícero: via na justiça uma virtude decorrente de um sistema natural. Com base nas leis naturais surgem as leis humanas. Depois, estas corrigem-se e orientam-se por aquelas. A justiça consiste em não fazer o mal injusto a outrem e nem utilizar-se do que é comum sem que seja para uma finalidade comum.</p><p>Cristão: a justiça passou a ter uma concepção religiosa, a justiça humana tornou-se transitória, sendo que a verdade reside na Lei de Deus. O homem participa da lei divina, utilizando-se de certos princípios comuns. Todas leis derivam da mesma fonte: a lei eterna, de onde auferem a sua validade.</p><p>Jusnaturalismo: tem como base o Direito Natural, Deus deixa de ser o emanador da norma e a natureza passa a ocupar esse lugar, porém a natureza não dá entendimento, mas através da racionalidade, apreendendo o conhecimento e o colocando em prática. É superior ao direito positivo. jusnaturalista: acreditam que existe conexão entre moral, justiça e direito</p><p>DEFENSORES DO JUSNATURALISMO:</p><p>Hugo Grócio: o direito natural é um julgamento perceptivo, onde as coisas são boas ou más por sua própria natureza.</p><p>Thomas Hobbes: o estado de natureza humana propicia o amplo uso da liberdade, que passa a ser irrestrito, razão pela qual há lesão, invasão, usurpação e prejuízo a outrem (“o homem é o lobo do próprio homem”). Surge então o controle do Estado como artifício humano para o aperfeiçoamento da natureza. É o seu contrato social. É justiça de obediência.</p><p>John Locke: as leis naturais não são inatas, não se encontram impressas na mente humana, estão na natureza e podem ser conhecidas por meio da razão. Contrato social serve para proteger os direitos naturais, direitos que já possuímos. a propriedade privada é um direito universal natural (PROPRIEDADE PRIVADA)</p><p>Rousseau: o contrato social era uma ordem justa, a partir do estado de natureza, respeitando-se a vontade geral. Esta quer pactuar para preservar direitos e liberdades dos homens. O fundamento de toda a lei</p><p>deve ser a justiça. As limitações impostas pelo contrato são para preservar a vida em sociedade. é válido quando todos os homens podem desfrutar das mesmas condições necessárias para a garantia da sua humanidade e da sua vida (PROPRIEDADE PRIVADA)</p><p>Positivismo: O direito não necessita de qualquer justificação exterior porque se justifica por si mesmo, sendo uma manifestação de vontade do Estado ou da sociedade. juspositivismo o direito independe da moral mesmo que considerem que o direito é injusto se ele tiver de acordo com os critérios de validade e obedeçam às regras de reconhecimento é direito, é fato social que decorre da vontade do legislador ou da regra de conhecimento</p><p>DEFENSORES DO POSITIVISMO:</p><p>Kelsen: não existe uma relação entre direito, moral e justiça, visto que as noções de justiça e moral são dinâmicas e não universais, cabendo ao Estado, dentro delimites materiais e formais, como detentor legítimo do uso da força, determinar as normas de conduta válidas.</p><p>Hart: leis emanadas são fruto dos comandos oriundos de seres humanos. Não existe vínculo necessário entre direito e moral, são campos distintos.</p><p>O sistema jurídico é um sistema lógico fechado, onde as decisões jurídicas corretas podem ser inferidas, por meios lógicos, a partir de regras jurídicas predeterminadas sem referência a objetivos sociais, políticos ou morais.</p><p>PÓS-POSITIVISMO: leva em consideração princípios, valores e regras para determinar a interpretação legal, conectar o Direito à moral e à política.</p><p>O CONCEITO DE JUSTIÇA</p><p>PLATÃO: a justiça é absoluta, então toda ação deve ser justa ou injusta. Felicidade e justiça andam juntos, o homem justo é feliz e o injusto é infeliz.</p><p>ARISTÓTELES: a justiça deve ser entendida como virtude, é a disposição da alma graças à qual elas se dispõem a fazer o que é justo. Os atos que praticamos em nossas relações com as outras pessoas, tornamo-nos justos ou injustos</p><p>SÃO TOMAS DE AQUINO: justiça é um hábito virtuoso, com reiteração de atos direcionados a um fim, voluntariamente concebidos pela razão prática, dando a cada um o que é seu, tudo é gerado por força da razão divina.</p><p>KANT: ética é central nas suas críticas para o alcance da moral, considera justa a ação que não viola a liberdade de uma pessoa.</p><p>HEGEL: missão do Estado é a de instrumentalizar a boa aplicação e a conquista gradativa da justiça por meio do Direito.</p><p>KELSEN: discutir justiça é discutir normas morais (objeto da ética) e não sobre Direito (ciência do Direito). Direito pode ser justo ou injusto, mas não lhe retira a validade de determinado sistema jurídico. Justiça deve ser vista com relatividade para permitir-se a tolerância e aceitação.</p><p>RAWLS: as instituições sociais devem ser justas, ser acessíveis a todos e redistribuir onde for necessário, assim apenas instituições justas podem produzir uma sociedade promissora, buscava justiça como equidade.</p><p>Dois princípios basilares: garantia de liberdade e distribuição igual para todos, onde prevalecem a cooperação.</p><p>AULA 6</p><p>Moral é a aplicação da ética às relações humanas, trata do bem, dos bons costumes e dos deveres do homem social.</p><p>Direito estabelece e sistematiza as regras necessárias para assegurar o equilíbrio das funções do organismo social.</p><p>*GREGOS uniam direito e moral no conceito de justos.</p><p>*THOMASIUS disse que a Moral é de foro interno do indivíduo e o Direito é de foro externo, conduta social.</p><p>Para CARLOS MAXIMILIANO não pode haver Direito contra a Moral.</p><p>*KELSEN critica a afirmação de que o Direito prescreve uma conduta externa e a Moral uma conduta interna as normas das duas ordens determinam as espécies de conduta, p.ex quando uma ordem jurídica proíbe o homicídio, proíbe não apenas a morte de um homem causada pela conduta exterior de outro homem, mas também uma conduta interna, ou seja, a intenção de produzir tal resultado.</p><p>*Thomasius viu que o Direito não se realiza sempre pela força, portanto é necessário admitir-se a sua realização espontânea, é pelos motivos ditados pelos interesses dos obrigados. A coação é um elemento virtual do Direito, podendo existir ou não, sobrevém quando falha o cumprimento espontâneo.</p><p>Moral não admite a possibilidade da interferência da força, pois “um ato moral, realizado por força, não é ato moral no sentido autêntico da palavra.</p><p>*Kant apresentou como critérios diferenciadores entre Direito e Moral. Autonomia (moralidade sendo autônoma, não precisa se conformar com nada além da vontade pura do agente) e a heteronomia (se exige que a pessoa queira internamente realizar ou abster-se de um ato).</p><p>A lei não é necessariamente boa, correta e justa e que a lei é moralmente falível.</p><p>Direito são conjuntos de comandos provenientes de uma sociedade política e independente.</p><p>O Direito é um comando soberano enquanto que a Moral é constituída de “comandos humanos”</p><p>AULA 7</p><p>Filósofo Político: busca estabelecer princípios básicos que; Justifiquem uma forma de Estado; Mostrem que os indivíduos possuem certos direitos inalienáveis.</p><p>Filosofia Política realiza duas tarefas no seu processo reflexivo: analisa e interpreta conceitos; aplica essa análise e interpretação às instituições políticas e sociais.</p><p>Ordem e justiça definem a comunidade política como o único instrumento humano legítimo para assegurar o bem comum.</p><p>Justiça é, dar a cada um o que lhe é devido segundo suas necessidades e seus méritos, é preciso que o legislador e o magistrado tenham um critério ou uma medida que defina o justo.</p><p>AULA 8</p><p>Princípios jurídicos devem ser considerados normas jurídicas, a sua recusa da ideia de discricionariedade judicial (qual decisão tomar no caso concreto) e a ideia de Direito como integridade.</p><p>O pensamento pós-positivista de Dworkin pode ser entendido como uma reação ao positivismo jurídico.</p><p>*Para compreender Dworkin, precisamos compreender Hart;</p><p>O positivismo jurídico de Hart:</p><p>1. o sistema do ordenamento jurídico é composto exclusivamente por regras;</p><p>2. é possível que juízes diferentes (ou inclusive o mesmo juiz) interpretem os dispositivos legais de formas diferentes não existiria um modo de garantir que as leis sejam absolutamente inequívocas (claras, que não permitem dúvidas);</p><p>3. por mais que as normas do ordenamento jurídico possam ser capazes de dar conta da maioria dos casos concretos, existem alguns casos os chamados casos difíceis (ou hard cases) em que as regras do Direito se mostram completamente insuficientes. Portanto, o juiz precisará ir além das normas, integrando as de modo que uma série de casos possa ser decidida na prática.</p><p>Da síntese desses três pilares da filosofia de Hart, torna-se possível inferir que o ordenamento jurídico é composto exclusivamente de regras, bem como o compromisso com a ideia da discricionariedade judicial. Isto é, a ideia segundo a qual as decisões judiciais em função da incompletude do ordenamento jurídico eventualmente precisam ser tomadas a despeito de qualquer previsão legal.</p><p>Dworkin compreende que o ordenamento jurídico não é composto somente por regras, mas que os princípios fazem parte também. Para ele, o juiz não decide de modo discricionário ele concluiu que era comum a utilização de princípios para embasar um grande número de decisões. Os princípios tem uma estrutura de ordem moral ou política.</p><p>Os princípios são normas jurídicas, distinguir uma norma jurídica que possui o comportamento lógico de um princípio de uma norma que possui o comportamento lógico de uma regra.</p><p>· Regras temos a ideia do “tudo ou nada”. Uma regra faz parte do ordenamento jurídico e é válida, ou ela não faz parte do ordenamento jurídico e é inválida, regras podem ter uma estrutura de exceções em que ela não será aplicada. Há uma relação condicional, o julgador deverá aplicar aquilo que a norma impõe, seja um benefício, seja uma sanção;</p><p>· Princípios: devem ser ponderados de acordo com o caso concreto, poderão ter um peso maior do que outros, a depender do caso.</p><p>· Diferença saliente entre regras e princípios vem do fato de que os princípios não funcionam com base na lógica da exceção.</p><p>Para Dworkin não haveria possibilidade de discricionariedade,</p><p>ao governo é simplesmente uma questão de prudência em face de seu poder irresistível.</p><p>Alguns acreditam que o governo origina-se de alguma espécie de acordo, um contrato social entre aqueles que se tornam cidadãos ao deixar o estado de natureza anteriormente.</p><p>Thomas Hobbes e John Locke ofereceram duas explicações historicamente influentes e significativamente diferentes da ideia de que um contrato social justifica a existência do governo.</p><p>Para Hobbes, os homens precisavam de um Estado forte, pois a ausência de um poder superior resultava na guerra.</p><p>Segundo Locke, o homem vivia num estado natural onde não havia organização política, nem social. O Estado tem como fim zelar pelos direitos dos homens tais quais a vida, a liberdade e a propriedade privada.</p><p>Rousseau relaciona o aparecimento da propriedade privada com o surgimento das desigualdades sociais. Assim era preciso que surgisse o Estado a fim de garantir as liberdades civis e evitar o caos trazido pela propriedade privada.</p><p>Para Hume: a justificação para o governo de produzir uma soma de consequências para os indivíduos envolvidos que é melhor do que qualquer outra alternativa (incluindo tanto a anarquia quanto outros tipos específicos de governos).</p><p>Justiça distributiva (baseando-se no mérito do indivíduo) é uma condição necessária para a aceitabilidade de um conjunto de instituições sociais e, em particular, das ações de um governo.</p><p>Nozick alega que as escolhas livres dos indivíduos que, quando avaliada suma a uma, não se revelam de algum modo injustas, podem conduzir a padrões de distribuição muito variados (inclusive alguns que se afastam bastante da igualdade) e que, se isso ocorre, o resultado ainda assim será justo. Defende o Estado mínimo a fim de garantir unicamente a proteção voltada a efetividade dos direitos fundamentais mínimos para que a vida digna seja respeitada.</p><p>Rawls estabelece que o afastamento de uma distribuição igual somente será justo se o resultado global de tal desvio beneficia aos menos favorecido. Os homens têm que efetivamente se reconhecerem enquanto seres "diferentes" e, nesta diferença, buscar uma equidade.</p><p>1-Com esse exemplo podemos concluir que a jusfilosofia de Ronald Dworkin, dentre outras coisas, pretende</p><p>D- Argumentar que regras e princípios são normas com características distintas e em certos casos os princípios poderão justificar de forma mais razoável a decisão judicial, pois a tornam também moralmente aceitável.</p><p>2-Um dos mais importantes debates no âmbito da Filosofia do Direito é a relação entre direito e moral. Esse tema costuma dividir o posicionamento de positivistas e não positivistas. Ronald Dworkin, um dos mais influentes filósofos do direito contemporâneo, em seu livro A Justiça de Toga, se posiciona expressamente sobre essa questão.</p><p>D-O Direito deveria ser tratado como um segmento da moral, não como algo separado dela. Dessa forma, a teoria jurídica deveria ser considerada uma parte especial da moral política.</p><p>3- Segundo Hart, assinale a opção que define regra de reconhecimento.</p><p>B-Regra que estabelece critérios segundo os quais uma sociedade considera válida a existência de suas próprias normas jurídicas.</p><p>4- Com relação à filosofia do direito, julgue o próximo item.</p><p>Herbert Hart considera que o direito é identificado a partir de um critério de validade de regras, enquanto Ronald Dworkin entende ser o direito um conceito interpretativo. CORRETO</p><p>5- Segundo a corrente positivista, o direito emerge das pessoas, sendo um produto da história, do Estado ou do meio social, não havendo outras leis que não as vigentes em determinado local e determinada época. CORRETO</p><p>6- Herbert Hart, em seu livro O Conceito de Direito, comenta sobre a influência da moral sobre o Direito, afirmando que nenhum positivista poderá negar que a estabilidade dos sistemas jurídicos depende, em parte, da correspondência com a moral.</p><p>Assinale a opção que, segundo o autor no livro em referência, mostra como essa influência da moral sobre o direito pode ocorrer</p><p>A- Pode se dar por meio da legislação ou por intermédio do processo judicial. Pode ocorrer que, em alguns sistemas, os critérios últimos de validade incorporem explicitamente princípios de justiça ou valores morais substantivos.</p><p>7- Com relação ao debate na filosofia do direito entre Hebert Hart e Ronald Dworkin, assinale a opção correta.</p><p>A- Para Hart, os deveres jurídicos são criados por regras sociais, que ganham normatividade por meio de seu reconhecimento social, da seriedade da pressão social que as apoie.</p><p>8- Considerando a crítica que Ronald Dworkin endereça ao positivismo jurídico no livro Levando os direitos a sério, é INCORRETO afirmar que, segundo o autor, para o positivismo:</p><p>D- Os direitos jurídicos podem preexistir a qualquer forma de legislação.</p><p>Acerca da função simbólica do Direito e da Eficácia do Direito e legitimidade da ordem jurídica, assinale a opção correta.</p><p>E- Em Foucault, a explicação para a legitimidade do direito não está na busca por justiça, mas se encontra em um poder disciplinar que se encontra desde a família, passando pela escola, até chegar à prisão.</p><p>“O(s) chamado(s) Estado democrático de direito. é aquele que garante, a partir de um Estado governado democraticamente e submetido ao Direito como fundamento primeiro de suas ações, o atendimento a elementos básicos que promovam uma vida digna a todos os cidadãos e cidadãs.”</p>ao governo é simplesmente uma questão de prudência em face de seu poder irresistível. Alguns acreditam que o governo origina-se de alguma espécie de acordo, um contrato social entre aqueles que se tornam cidadãos ao deixar o estado de natureza anteriormente. Thomas Hobbes e John Locke ofereceram duas explicações historicamente influentes e significativamente diferentes da ideia de que um contrato social justifica a existência do governo. Para Hobbes, os homens precisavam de um Estado forte, pois a ausência de um poder superior resultava na guerra. Segundo Locke, o homem vivia num estado natural onde não havia organização política, nem social. O Estado tem como fim zelar pelos direitos dos homens tais quais a vida, a liberdade e a propriedade privada. Rousseau relaciona o aparecimento da propriedade privada com o surgimento das desigualdades sociais. Assim era preciso que surgisse o Estado a fim de garantir as liberdades civis e evitar o caos trazido pela propriedade privada. Para Hume: a justificação para o governo de produzir uma soma de consequências para os indivíduos envolvidos que é melhor do que qualquer outra alternativa (incluindo tanto a anarquia quanto outros tipos específicos de governos). Justiça distributiva (baseando-se no mérito do indivíduo) é uma condição necessária para a aceitabilidade de um conjunto de instituições sociais e, em particular, das ações de um governo. Nozick alega que as escolhas livres dos indivíduos que, quando avaliada suma a uma, não se revelam de algum modo injustas, podem conduzir a padrões de distribuição muito variados (inclusive alguns que se afastam bastante da igualdade) e que, se isso ocorre, o resultado ainda assim será justo. Defende o Estado mínimo a fim de garantir unicamente a proteção voltada a efetividade dos direitos fundamentais mínimos para que a vida digna seja respeitada. Rawls estabelece que o afastamento de uma distribuição igual somente será justo se o resultado global de tal desvio beneficia aos menos favorecido. Os homens têm que efetivamente se reconhecerem enquanto seres "diferentes" e, nesta diferença, buscar uma equidade. 1-Com esse exemplo podemos concluir que a jusfilosofia de Ronald Dworkin, dentre outras coisas, pretende D- Argumentar que regras e princípios são normas com características distintas e em certos casos os princípios poderão justificar de forma mais razoável a decisão judicial, pois a tornam também moralmente aceitável. 2-Um dos mais importantes debates no âmbito da Filosofia do Direito é a relação entre direito e moral. Esse tema costuma dividir o posicionamento de positivistas e não positivistas. Ronald Dworkin, um dos mais influentes filósofos do direito contemporâneo, em seu livro A Justiça de Toga, se posiciona expressamente sobre essa questão. D-O Direito deveria ser tratado como um segmento da moral, não como algo separado dela. Dessa forma, a teoria jurídica deveria ser considerada uma parte especial da moral política. 3- Segundo Hart, assinale a opção que define regra de reconhecimento. B-Regra que estabelece critérios segundo os quais uma sociedade considera válida a existência de suas próprias normas jurídicas. 4- Com relação à filosofia do direito, julgue o próximo item. Herbert Hart considera que o direito é identificado a partir de um critério de validade de regras, enquanto Ronald Dworkin entende ser o direito um conceito interpretativo. CORRETO 5- Segundo a corrente positivista, o direito emerge das pessoas, sendo um produto da história, do Estado ou do meio social, não havendo outras leis que não as vigentes em determinado local e determinada época. CORRETO 6- Herbert Hart, em seu livro O Conceito de Direito, comenta sobre a influência da moral sobre o Direito, afirmando que nenhum positivista poderá negar que a estabilidade dos sistemas jurídicos depende, em parte, da correspondência com a moral. Assinale a opção que, segundo o autor no livro em referência, mostra como essa influência da moral sobre o direito pode ocorrer A- Pode se dar por meio da legislação ou por intermédio do processo judicial. Pode ocorrer que, em alguns sistemas, os critérios últimos de validade incorporem explicitamente princípios de justiça ou valores morais substantivos. 7- Com relação ao debate na filosofia do direito entre Hebert Hart e Ronald Dworkin, assinale a opção correta. A- Para Hart, os deveres jurídicos são criados por regras sociais, que ganham normatividade por meio de seu reconhecimento social, da seriedade da pressão social que as apoie. 8- Considerando a crítica que Ronald Dworkin endereça ao positivismo jurídico no livro Levando os direitos a sério, é INCORRETO afirmar que, segundo o autor, para o positivismo: D- Os direitos jurídicos podem preexistir a qualquer forma de legislação. Acerca da função simbólica do Direito e da Eficácia do Direito e legitimidade da ordem jurídica, assinale a opção correta. E- Em Foucault, a explicação para a legitimidade do direito não está na busca por justiça, mas se encontra em um poder disciplinar que se encontra desde a família, passando pela escola, até chegar à prisão. “O(s) chamado(s) Estado democrático de direito. é aquele que garante, a partir de um Estado governado democraticamente e submetido ao Direito como fundamento primeiro de suas ações, o atendimento a elementos básicos que promovam uma vida digna a todos os cidadãos e cidadãs.”