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<p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................2</p><p>A presente caderneta de instrução foi compilada com a finalidade de facilitar o estudo e</p><p>a condução da instrução dos assuntos mais importantes da formação individual do</p><p>combatente de Infantaria do Exército Brasileiro. A ideia de sua montagem nasceu a partir da</p><p>percebida necessidade de fornecer aos alunos dos cursos de formação de cabos e de sargentos</p><p>temporários uma apostila que viesse a servir como apoio ao estudo para as avaliações de seus</p><p>cursos e, também, como suporte teórico quando designados como monitores ou auxiliares de</p><p>instrução após sua formação. Naturalmente, como elemento facilitador da instrução</p><p>militar, vale considerar que seu usufruto não implica no abandono do estudo dos manuais de</p><p>campanha ou técnicos relativos aos assuntos abordados, uma vez que foi formulado a partir</p><p>dos tópicos mais importantes acerca de cada matéria, sem prender-se em aprofundamentos e</p><p>detalhes, muitos deles de suma importância para a verdadeira formação do combatente. A</p><p>quantidade de assuntos aqui abordada não esgota a instrução individual, pois o leque de</p><p>matérias desta é muito mais amplo e é balizado pelos documentos do nosso Sistema de</p><p>Instrução Militar – o Programa de Instrução Militar e os Programas Padrão (PP) Básico e</p><p>das diversas Qualificações Militares. O conteúdo desta caderneta foi fundamentado nas</p><p>matérias dos PPB/2, PPQ/1 – Comum e GLO e PPQ 07/2, mas não necessariamente</p><p>coincidem com todos os objetivos intermediários constantes nestes documentos, pois é</p><p>tratado aqui, ratifica-se, de um “apanhado geral”, como se diz no jargão militar.</p><p>Com esta caderneta constituída na forma de tópicos e com o linguajar simplificado, sua</p><p>finalidade é guiar o estudo do cabo e do soldado, em virtude das dificuldades de acesso dos</p><p>mesmos aos diversos manuais em vigor. Portanto, cabe reafirmar que ela constitui-se em</p><p>mais um instrumento para condução da instrução, mas que não deve servir como fonte de</p><p>consulta única dos assuntos da instrução individual. Tampouco a própria instrução pode se</p><p>limitar aos tópicos aqui apresentados, visto que seus verdadeiros balizadores são as tarefas,</p><p>as condições e os objetivos intermediários constantes dos Programas-Padrão.</p><p>Uma vez alertado sobre seu correto uso, espera-se que a difusão da caderneta seja útil</p><p>para o instruendo e para o instrutor, pois sintetiza diversas matérias previstas nos PP. A</p><p>instrução militar e a formação moral do soldado são os alicerces que permitem que se</p><p>sustente uma Força operacional e competente, capacitada a cumprir qualquer missão,</p><p>principalmente aquela mais árdua, mas tão cara, a qual a sociedade nos confiou – a de ser o</p><p>braço forte da própria sociedade brasileira, capaz de repelir possíveis inimigos pelo poder da</p><p>dissuasão e usar a força em combate, se preciso for, para garantir nossa soberania e salvar a</p><p>“honra da pátria ultrajada”. Que tenhamos sempre em mente que o valor do nosso</p><p>combatente é o maior bem que a Força Terrestre possui.</p><p>APRESENTAÇÃO</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................3</p><p>I. INSTRUÇÃO INDIVIDUAL BÁSICA</p><p>CONHECIMENTOS DIVERSOS</p><p>A Organização Militar.....................................................................................................................................................</p><p>06</p><p>EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA</p><p>Símbolos Nacionais......................................................................................................................................................... 07</p><p>Patronos............................................................................................................................................................................</p><p>08</p><p>HIERARQUIA E DISCIPLINA MILITAR</p><p>Escala hierárquica............................................................................................................................................................. 09</p><p>Insígnias e distintivos.......................................................................................................................................................</p><p>10</p><p>CONDUTA EM COMBATE</p><p>Procedimentos em combate (DICA).................................................................................................................................</p><p>11</p><p>ARMAMENTO, MUNIÇÃO E TIRO</p><p>Fuzil Automático Leve..................................................................................................................................................... 12</p><p>Regulagem do aparelho de pontaria do FAL.................................................................................................................... 13</p><p>Espingarda Cal 12.............................................................................................................................................................</p><p>14</p><p>CAMUFLAGEM</p><p>Camuflagem................................................................................................................................................. ..................... 15</p><p>MARCHAS E ESTACIONAMENTOS</p><p>Marchas............................................................................................................................................................................ 16</p><p>Estacionamentos............................................................................................................................................................... 17</p><p>OBSERVAÇÃO E ORIENTAÇÃO</p><p>Valor militar dos acidentes no terreno............................................................................................................................. 18</p><p>Avaliação de distâncias.................................................................................................................................................... 19</p><p>Observação do terreno e designação de alvos.................................................................................................................. 20</p><p>Orientação em campanha............................................................................................................................. .................... 21</p><p>DEFESA ANTIAÉREA E ANTICARRO</p><p>Defesa contra aviões........................................................................................................................................................ 22</p><p>Defesa contra blindados............................................................................................................................. ...................... 23</p><p>INTELIGÊNCIA MILITAR</p><p>Inteligência militar para o combatente............................................................................................................................ 24</p><p>HIGIENE E PRIMEIROS SOCORROS</p><p>Socorro básico............................................................................................................................. ..................................... 25</p><p>Transporte de feridos....................................................................................................................................................... 27</p><p>COMUNICAÇÕES</p><p>Comunicações............................................................................................................................. ..................................... 28</p><p>FORTIFICAÇÕES</p><p>Fortificação de campanha............................................................................................................................. ................... 29</p><p>TÉCNICAS ESPECIAIS</p><p>Nós e amarrações............................................................................................................................................................. 31</p><p>Abrigos improvisados......................................................................................................................................................</p><p>À NOITE</p><p>CAMINHAR ENGATINHAR RASTEJAR</p><p>3. EQUIPAMENTOS DE VISÃO NOTURNA (EVN)</p><p>a. Equipamentos de Infravermelho: Ativos, isto é, emitem luz infravermelha (invisíveis a olho nu) que podem ser vistos através</p><p>de outros EVN. Possuem boa nitidez.</p><p>b. Equipamentos de Imagem Termal: Capta luz infravermelha sem emiti-la. Capaz de “ver” através de neblina e poeira, pois</p><p>baseia-se no calor emitido pelos objetos.</p><p>c. Equipamentos de Intensificação de Imagens: Passivos, captam imagens a partir da luz residual (luz fraca do ambiente, como</p><p>das estrelas ou de uma iluminação artificial longínqua). Imagem normalmente com chuviscos, mas com boa nitidez.</p><p>d. ÓCULOS DE VISÃO NOTURNA AN/PVS 7B (o modelo mais comum entre as tropas de infantaria do Exército Brasileiro)</p><p>4. TÉCNICAS DE SILENCIAMENTO DE SENTINELA</p><p>Combate noTurno</p><p>a. Escurecer todo o rosto, nuca, orelhas, pescoço e mãos;</p><p>b. Não usar camisa branca sob o uniforme e manter as mangas da blusa abaixadas e abotoadas;</p><p>c. Escurecer todas as superfícies brilhantes do armamento e do equipamento ou cobri-las com fita isolante;</p><p>d. Envolver com fita isolante todas as partes do equipamento que possam vir a fazer ruído (zarelhos de bandoleira, plaquetas</p><p>de identificação, etc.);</p><p>e. Não levar chaves, moedas ou outros objetos que possam fazer ruído;</p><p>Seletor Liga/Desliga/Infravermelho/Luz residual</p><p>Objetiva</p><p>Ocular</p><p>Local das baterias</p><p>(pilhas AA)</p><p>Capacete – esmagamento e estrangulamento / Porrete no bulbo / Garrote / Black jack</p><p>- Ataque com facas: jugular - Ataque ao bulbo - Perfuração do coração e do rim</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................34</p><p>1. Sobrevivência é a busca de recursos naturais de uma região, para suprir o organismo de suas necessidades em água e</p><p>alimento, permitindo a manutenção da saúde do corpo, da mente e dos objetivos a atingir.</p><p>2. REGRA GERAL: ESAON</p><p>E = Estacione, evite deslocamento desnecessários.</p><p>S = Sente-se (evite o cansaço), cuide de sua saúde.</p><p>A = Alimente-se, procure nutrir o organismo.</p><p>O = Oriente-se, determine o Norte e o Sul ou a direção a seguir.</p><p>N = Navegue, siga a direção determinada.</p><p>3. ALIMENTO ANIMAL: tudo que se arrasta, que anda sobre patas, que nada ou voe, constitui uma possível fonte de</p><p>alimento, desde que abatidos recentemente. Constitui-se na mais importante forte de alimentação, pelo seu valor nutritivo.</p><p>a. Aproveite tudo do animal, porém evite comer as vísceras e beber o sangue dos roedores.</p><p>b. Para conservar a carne basta cortá-la em fatias moqueá-la e expor ao sol.</p><p>c. Não ponha a carne em contato direto com o fogo pois isso não acelerará sua preparação. Se possível faça a cocção.</p><p>4. ALIMENTO VEGETAL: Regra Geral: Comer qualquer fruto ou planta que seja alimento de pássaros, mamíferos ou</p><p>roedores.</p><p>a. Quando tiver dúvidas sobre o fruto, cozinhe-o.</p><p>b. Com exceção dos COGUMELOS, o veneno dos vegetais é tornado inócuo pelo cozimento.</p><p>c. Evite comer plantas comer plantas e frutos leitosos (Exceção do sapoti, mamão, figo, abiu, leite de sorva e do amapá).</p><p>d. Evite comer cereais parasitados por cogumelos.</p><p>e. Evite comer plantas amargosas e as que possuem pelos do tipo urtiga, que irrita a pele.</p><p>5. SAL: ele é importante como alimento, para repor os sais minerais consumidos numa sobrevivência. Além da água do</p><p>mar e das cinzas das árvores, poderemos obter o sal também a partir do sangue dos animais e da moela das aves. A moela</p><p>das aves após lavada, cortada em pequenos pedaços e posta a ferver repetidas vezes até secar, transformar-se-á em uma</p><p>espécie de pasta com um leve sabor de sal, podendo ser utilizado para tempero de alimentos.</p><p>6. ÁGUA: pode ser obtida:</p><p>- No fundo dos vales;</p><p>- Próximo à vegetação viçosa ou que tem o habitat natural próximo à água (patauá, buriti, etc);</p><p>- Na praia, acima da marca da maré alta ou entre dunas, na base das mesmas.</p><p>- Escavando a 30 cm da margem de lagos lamacentos, em leitos secos de rios e lagos.</p><p>- Em algumas plantas e frutos: coqueiros, cipós, pêra, cactos, melancia, etc;</p><p>- Recolhendo o orvalho das plantas ou objetos;</p><p>- Recolhendo água da chuva;</p><p>- Destilando água do mar;</p><p>- Usando o destilador solar.</p><p>a. Pode-se purificar a água através de purificadores comuns que acompanham as rações; pela fervura de pelo menos 5</p><p>minutos; adicionando-se oito gotas de iodo para cada cantil d‟água e esperar 30 minutos ou usando o destilador solar.</p><p>Atenção: urina e água do mar não servem para beber. O seu alto conteúdo de sal agrava a situação do sobrevivente.</p><p>7. FOGO: para preparar uma fogueira deve-se:</p><p>- Limpar a área para evitar incêndio;</p><p>- Junte uma boa isca (pólvora, papel, folhas secas, resinas, maravalhas etc);</p><p>- Gravetos secos finos sobre a isca;</p><p>- Dê início a fogueira;</p><p>- Coloque madeira seca.</p><p>- Para passar a noite, utilize troncos grossos e madeira verde, o que diminui o consumo da lenha. Use folhas verdes na</p><p>fogueira para espantar os mosquitos. Se possível construa um abrigo para o fogo e conserve os fósforos envoltos em</p><p>plásticos ou parafina.</p><p>a. Para acender a isca: processos convencionais - fósforo e isqueiro ou processos de fortuna - lentes, pedra dura,</p><p>pólvora, pilhas...</p><p>b. Tipos de fogões:</p><p>1) Moquém – quatro forquilhas, unidas duas a duas por um travessão, onde os espetos (churrasco) ou grade</p><p>(moquear) são apoiados.</p><p>2) Pedra – muito usado no nordeste, as pedras servem de apoio à panela e de proteção ao fogo.</p><p>3) Assar – consiste de duas forquilhas de aproximadamente um metro de comprimento unidas por um travessão.</p><p>sobrevivência</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................35</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................36</p><p>Área Est Vtr</p><p>Responsáveis R07 (Rev)</p><p>S07</p><p>Seg / PBCE F. Reação</p><p>Detenção</p><p>S01</p><p>R01</p><p>Anotador</p><p>R04</p><p>R03</p><p>S04</p><p>S02</p><p>S05</p><p>S08</p><p>MAG</p><p>1º GC – Segurança (S) 01 02 03 04 05 06 07 08</p><p>2º GC – Revista (R) 01 02 03 04 05 06 07 08</p><p>3º GC – F. Reação (F) 01 02 03 04 05 06 07 08</p><p>1º GC – Lançar material do PBCE na pista;</p><p>2º GC – Montar área de Est. Vtr e ajudar 3º GC na barraca central;</p><p>3º GC – Montar barraca da F. Reação / Prisão e barraca central / revista;</p><p>- Fazer canaletas e lançar concertinas;</p><p>- Camuflagem;</p><p>- Melhoramentos.</p><p>RODÍZIO</p><p>Seg Rev F. Rç</p><p>Rev F. Rç Seg</p><p>F. Rç Seg Rev</p><p>R05 (Rev)</p><p>R06 (Seg)</p><p>R08 (Seg)</p><p>R02</p><p>S03</p><p>Área de Estacionamento de</p><p>Vtr apreendidas S06</p><p>Rádio/Tlf</p><p>F01</p><p>F02</p><p>F03</p><p>F04</p><p>F05</p><p>F06</p><p>F07</p><p>F08</p><p>Barraca Prisão/Reação</p><p>(melhoramentos)</p><p>Arame farpado</p><p>Montar barraca central</p><p>(melhoramentos)</p><p>Revista</p><p>Masc / Fem</p><p>PBCE</p><p>Rádio/Tlf</p><p>Posto de bloqueio e controle de estradas</p><p>LEMBRETES</p><p> Segurança sempre 90º do revistador;</p><p> O veículo deve ser revistado na parte interna do PBCE (após obstáculos);</p><p> Os seguranças deverão evitar ficar à frente ou à retaguarda dos veículos quando estes estiverem sendo</p><p>revistados;</p><p> O Radioperador deverá lançar meios de comunicação físicos com os apoios e coordenar a comunicação no</p><p>âmbito do PBCE;</p><p> O revistador não abre nenhum compartimento do veículo, o motorista é quem sempre deverá fazê-lo;</p><p> O homem que</p><p>fizer a vistoria no interior do veículo deverá olhar com atenção dentro do painel. Para tal,</p><p>deverá deitar-se de costas sobre o assento dianteiro, apoiado com uma das mãos no volante ou no painel.</p><p> Se o extintor tiver sua posição nos pés do motorista ou do passageiro abrir sua cobertura.</p><p> Verificar, se houver, o espaço entre os bancos dianteiros.</p><p> Olhar sob os bancos dianteiros e enfiar as mãos entre as molas apalpando-as. Lembrar que é um local ideal</p><p>para se fixar pequenos objetos.</p><p> Levantar os tapetes dianteiros.</p><p> Mesmo que o veículo não seja suspeito, verificar os elementos de fixação da forração lateral e teto. Se ela foi</p><p>retirada a pouco tempo, poderá apresentar características que denunciem o fato, como a falta de sujeira acumulada</p><p>nas emendas, cabeças de parafusos apresentando-se novos, encaixes com diferenças, etc.</p><p> Não esquecer de olhar ambos os lados do quebra-sol, pois pode-se fixar até um revólver neste acessório.</p><p> O porta-luvas poderá ter fundo falso. Comparar sua extensão interna e externa.</p><p> Verificar se o rádio ou toca fitas realmente o são, pois poderão ter essa aparência mas volume oco.</p><p> Se for jipe, não deverá ser esquecido o alojamento das ferramentas sob o assento dianteiro.</p><p> Inspecionar os cinzeiros.</p><p> Inspeção do motor, tendo especial cuidado com acessórios que não sejam comuns. Utilizar a mesa espelhada.</p><p> Atentar para as calotas bojudas, para-lamas e para-choques.</p><p> Vistoriar o porta-malas.</p><p> Revistar bolso, carteira, sacolas, embrulhos, principalmente de pessoal não identificado ou credenciado com</p><p>passe livre.</p><p> Verificar costuras da bainha de calça, gola de camisa, forro de boné ou chapéu.</p><p> Observar maço de cigarro, equipamento rádio e objetos que possam apresentar volume oco ou fundo falso.</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................37</p><p>S02</p><p>S04</p><p>S03</p><p>S08</p><p>S07</p><p>S05</p><p>S01</p><p>S09</p><p>P01</p><p>P02</p><p>P03</p><p>P04</p><p>Patrulha motorizada</p><p>P08</p><p>P09</p><p>C01 C02</p><p>C03</p><p>C04</p><p>C05</p><p>C06</p><p>C07</p><p>C08</p><p>C09</p><p>Caçd</p><p>LEMBRETES</p><p> Ordem de ocupação: Sentinela – Patrulha – Choque;</p><p> As sentinelas são liberadas por seu Cmt e ocupam os postos no sentido anti-horário;</p><p> O Cmt do grupo (S01) é responsável pelo controle e cadastramento de quem entra no</p><p>Ponto Sensível.</p><p> O Grupo de Patrulha é dividido em duas turmas: Patrulha de perímetro externo</p><p>aproximado (P01/P02 e P03/P04), sendo uma equipe no sentido horário e outra no sentido</p><p>anti-horário e Patrulha de perímetro externo afastado (P05 a P09), que é realizada a</p><p>princípio motorizada, sendo o Cmt do grupo o responsável por essa patrulha;</p><p> O Grupo de Choque se instala no ponto sensível mais importante da instalação,</p><p>visando assim evitar a aproximação de possíveis sabotadores;</p><p> As Pç MAG ocupam um ponto próximo à entrada do Ponto Sensível (P Sen) ou em</p><p>um ponto de comandamento, onde podem ser vistas, atuando como demonstração de força;</p><p> Se o pelotão for dotado de caçador este deverá ocupar um ponto de comandamento;</p><p> Todos os indivíduos que freqüentam o PSen deverão constar de uma relação</p><p>previamente entregue ao Cmt da tropa;</p><p> O radioperador deverá instalar equipamento fio para as sentinelas.</p><p>Posto de segurança estático</p><p>PSE</p><p>Radio/Tlf</p><p>S06</p><p>P05</p><p>P06</p><p>P07</p><p>Cmt Pel</p><p>Adj Pel</p><p>R Op</p><p>1º GC – Sentinela (S) 01 02 03 04 05 06 07 08 09</p><p>2º GC – Patrulha (P) 01 02 03 04 05 06 07 08 09</p><p>3º GC – Choque (C) 01 02 03 04 05 06 07 08 09</p><p>RODÍZIO</p><p>Sent Ptr Choq</p><p>Ptr Choq Sent</p><p>Choq Sent Ptr</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................38</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................39</p><p>1. APRESENTAÇÃO</p><p>As granadas de mão são engenhos de forma cilindro-ogival, cilíndrica, oval ou esférica, munidos de espoleta e dotados de</p><p>uma carga interna explosiva ou química. Destinam-se, exclusivamente, ao lançamento à mão, sendo empregadas para reforçar o</p><p>fogo das armas leves no combate aproximado e produção de cortina de fumaça e de efeitos especiais.</p><p>2. CARACTERÍSTICAS</p><p>a. Constituição</p><p>1) Corpo</p><p>2) Carga</p><p>3) Dispositivo de acionamento (espoleta).</p><p>b. Natureza da carga</p><p>1) Explosivas (Of, Def)</p><p>2) Químicas (lacrimogênia, incendiária e fumígena)</p><p>3) Iluminativa</p><p>4) De exercício (pequena carga para produzir luz e som)</p><p>5) Lastradas (possuem lastro que simulam o peso)</p><p>c. Dispositivo de acionamento (espoleta)</p><p>1) Dispositivos de acionamento são destinados à inflamação e/ou detonação de uma carga explosiva. No caso das granadas</p><p>de mão, os dispositivos de acionamento são chamados espoletas e constam normalmente de:</p><p>- GRAMPO DE SEGURANÇA</p><p>- CAPACETE</p><p>- CORPO.</p><p>2) As espoletas das granadas de mão são:</p><p>- DE TEMPO</p><p>- AUTOMÁTICAS.</p><p>3. MANEJO</p><p>4. POSIÇÕES DE LANÇAMENTO</p><p>GRANADA DE MÃO</p><p>Defensivas - agem principalmente,</p><p>pelo estilhaçamento de seu</p><p>invólucro (principal ação).</p><p>Ofensivas - agem primordialmente,</p><p>pela onda explosiva resultante da</p><p>detonação de sua carga de</p><p>arrebentamento (não possui corpo</p><p>feito para produzir estilhaços).</p><p>EMPUNHAR SEGURANDO A TECLA</p><p>DOCAPACETE NA PALMA DA MÃO</p><p>INTRODUZIR O DEDO NO ANEL DO</p><p>GRAPO DE SEGURANÇA E GIRÁ-LO</p><p>APÓS GIRAR O ANEL, RETIRAR O PINO</p><p>ATENÇÃO!! RETIRADO O GRAMPO DE SEGURANÇA, SE O MILITAR SOLTAR A TECLA DO</p><p>CAPACETE, A GRANADA SERÁ ACIONADA!!!</p><p>DE PÉ DE JOELHOS DEITADO LEMBRE-SE: após o</p><p>lançamento, abrigue-se</p><p>da explosão</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................40</p><p>Gr Bc Dispositivo de Seg Segurança Gr Bc Dispositivo de Seg Segurança</p><p>1. APRESENTAÇÃO: é um projétil lançado pelo fuzil em uso no nosso Exército, de modo a fazer a cobertura entre os alcances</p><p>máximo das granadas de mão e o mínimo da munição dos morteiros. Possui três principais efeitos: explosivo (produz mais de 100</p><p>estilhaços eficazes sobre homem em pé a 20 m e com efeitos secundários até 60 metros e perfuram uma chapa de 10mm de aço a</p><p>10 m ou uma prancha de madeira de 25 mm a 15 m de distância), perfurante (graças ao Efeito da Carga Oca, temos os seguintes</p><p>resultados de perfuração direta em chapa de aço: Gr Bc AE AP M1- 12 a 13 mm; Gr Bc AE AP M2/M3 - 50 mm; Gr Bc AE AC</p><p>M1 - 28 mm; Gr Bc AE AC M2/M3 - 102 mm) e incendiário (granadas incendiárias possuem fósforo branco - WP - que se</p><p>espalha num raio de 15 metros).</p><p>2. IDENTIFICAÇÃO DOS DIFERENTES TIPOS DE GRANADAS:</p><p>3. NOMENCLATURA</p><p>4. SEGURANÇAS</p><p>4. LANÇAMENTO</p><p>a. Material necessário para o lançamento de Gr Bc:</p><p>1) Fuzil 2) Cartucho de Lançamento 3) Bocal para lançamento de Gr Bc 4) Dispositivo de Alça para Lanç Gr Bc.</p><p>b. Tipos de lançamento:</p><p>GRANADA DE BOCAL</p><p>- DIRETO</p><p>- INDIRETO</p><p>- DIRETO (avaliar distância do alvo, fazer a pontaria correta e tomar a posição de tiro)</p><p>- INDIRETO (o alcance varia de acordo com a inclinação do fuzil)</p><p>- Método prático:</p><p>1) Auxílio da bandoleira, deixando-a cair na vertical.</p><p>2) Fazer regra de três, baseada no tamanho da bandoleira e</p><p>no alcance desejado, achando medidas da bandoleira</p><p>específicas para diversos alcances.</p><p>3) Fazer marcas na bandoleira do granadeiro, conforme</p><p>alcances predeterminados (a cada 50 metros).</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO</p><p>COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................41</p><p>1. APRESENTAÇÃO</p><p>A pistola é uma arma de fogo de porte, leve, de cano curto, elaborada para ser manejada com uma só mão. Uma pistola</p><p>geralmente é uma arma pequena de boa empunhadura e rápido manuseio, feita originalmente para uso pessoal, em ações de</p><p>pequeno alcance. A Pistola 9M975, calibre 9mm x 19mm “Parabellum” é uma arma de tiro semi-automático, individual,</p><p>essencialmente leve, que adota o sistema de dupla ação, que pelo simples acionamento do dedo no gatilho possibilita o</p><p>acionamento do cão, mesmo que esteja desarmado, permitindo uma maior rapidez de manuseio.</p><p>5. NOMENCLATURA APLICADA</p><p>6. INCIDENTES DE TIRO</p><p>- Retirar o carregador</p><p>- Executar dois golpes de segurança</p><p>- Examinar a câmara</p><p>- Sanar o incidente / voltar a atirar</p><p>Obs: para sanar o incidente, deve-se analisar em que fase do funcionamento houve e qual foi o motivo da falha no tiro.</p><p>2. CARACTERÍSTICAS:</p><p>Ind Mil.........................................................................Pst 9M975 Velocidade prática de tiro .................................... 15 a 20 TPM</p><p>Nomenclatura.......................................... Pistola 9M975 Beretta Raiamento.................................................alma raiada / 6 Raias</p><p>Emprego.......................................................................Individual Calibre...............................................................................9 mm</p><p>Princípio motor............................................Utz direta dos gases Alcance de utilização..................................................50 metros</p><p>Tipo................................................................................De porte Alimentação......................carregador bifilar para 15 cartuchos</p><p>Funcionamento..................................................Semi-automático</p><p>PISTOLA 9 MM BERETTA</p><p>3. DESMONTAGEM EM 1º ESCALÃO</p><p>a. Medidas preliminares</p><p>-Retirar o carregador;</p><p>-Destravar a arma;</p><p>-Executar 02 (dois) golpes de segurança;</p><p>-Inspecionar câmara tátil e visualmente; e</p><p>-Desengatilhar a arma.</p><p>b. 1ª Operação: separar o conjunto cano - ferrolho da</p><p>armação</p><p>c. 2ª Operação: retirar a guia e a mola recuperadora</p><p>d. 3ª Operação: separar o cano do ferrolho</p><p>e. 4ª Operação: retirar o bloco de trancamento</p><p>f. 5ª Operação: desmontar o carregador</p><p>4. MONTAGEM EM 1º ESCALÃO</p><p>a. 1ª Operação: montagem do carregador;</p><p>b. 2 ª Operação: montagem do bloco de trancamento;</p><p>c. 3 ª Operação: do cano no ferrolho;</p><p>d. 4 ª Operação: do guia e mola recuperadora; e</p><p>e. 5 ª Operação: do ferrolho na armação.</p><p>f. Medidas complementares:</p><p>- Engatilhar a arma.</p><p>- Desengatilhar a arma.</p><p>- Travar a arma.</p><p>- Colocar o carregador.</p><p>ORDEM DAS PEÇAS</p><p>CANO</p><p>RETÉM DO CARREGADOR</p><p>BLOCO DE TRANCAMENTO</p><p>CAMARA</p><p>MARTELO (CÃO)</p><p>MOLA DO CARREGADOR</p><p>PERCUSSOR</p><p>MOLA</p><p>RECUPERADORA</p><p>GATILHO</p><p>MASSA (ENTALHE) DE MIRA ALÇA DE MIRA</p><p>AÇÕES IMEDIATAS</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................42</p><p>a. Medidas preliminares:</p><p>1) Trazer a alavanca manejo p/ retaguarda</p><p>2) Registro de segurança em “S” (lembrar que a arma</p><p>somente trava com o ferrolho à retaguarda)</p><p>3) Abrir a tampa da caixa da culatra</p><p>4) Levantar mesa de alimentação e verificar a câmara.</p><p>5) Colocar registro de segurança em “F”</p><p>6) Agindo na tecla do gatilho levar peças móveis à frente</p><p>1. APRESENTAÇÃO: A metralhadora leve em uso no Exército Brasileiro é a Mtr 7,62 M971 MAG. Trata-se de uma arma</p><p>automática que funciona por ação da expansão dos gases resultantes da queima da carga de projeção do cartucho. Ela é trancada</p><p>mecanicamente antes do disparo e apresenta a culatra aberta após o tiro. Dentre suas muitas qualidades podem-se ressaltar o</p><p>grande débito de tiro, a velocidade de tiro regulável, a suavidade de funcionamento, peso relativamente reduzido e simplicidade de</p><p>composição. Atualmente, a Infantaria emprega as peças de metralhadora leve dentro dos grupos de apoio dos Pel Fuz das Cia Fuz.</p><p>3. DESMONTAGEM</p><p>4. MANUTENÇÃO</p><p>Para o tiro:</p><p>- Cano seco (Vareta da câmara p/ a boca da arma)</p><p>- Peças móveis com leve camada de óleo</p><p>Após o tiro:</p><p>- Limpar o cano (escova de pelo e querosene)</p><p>- Dentro da Dmont permitida limpar peças c/ querosene e ONLA</p><p>- Utilizar bolsa de ferramentas para 1º Esc.</p><p>5. MANEJO</p><p>a. ARMAR (ENGATILHAR) b. TRAVAR c. ALIMENTAR d. DESTRAVAR e. DISPARAR</p><p>6. INCIDENTE DE TIRO</p><p>a. 1ª Ação imediata:</p><p>1) Mecanismo à retaguarda 2) Travar a arma 3) Abrir a tampa da caixa da culatra 4) Retirar a fita</p><p>5) Inspecionar a câmara 6) Destravar a arma 7) Desengatilhar a arma 8) Armar o mecanismo</p><p>9) Recolocar a fita 10) Fechar a tampa da caixa da culatra 11) Reiniciar o tiro</p><p>b. 2ª Ação imediata (em caso de nova falha)</p><p>1) Repetir os 10 primeiros itens da 1ª Ação 2) Fechar 1 ou 2 cliques o anel regulador do escape de gases 3) Reiniciar o tiro</p><p>c. 3ª Ação imediata (em caso de nova falha)</p><p>1) Repetir os 10 primeiros itens da 1ª Ação 2) Trocar o cano. 3) Reiniciar o tiro.</p><p>7. NOMENCLATURA APLICADA</p><p>2. CARACTERÍSTICAS:</p><p>Ind Mil..................................................................Mtr 7,62 M971 Tipo.....................................................................................portátil</p><p>Nomenclatura............................ Metralhadora 7,62 M971 MAG Alcance Maximo ............................................................. 3800 m</p><p>Emprego...........................................................................Coletivo Alcance de utilização .................... 800 m (bipé) / 1800 (reparo)</p><p>Princípio de funcionamento ............... tomada de gases pelo cano Calibre..............................................................................7,62 mm</p><p>Funcionamento.......................................................... automático Alimentação..........fita metálica de elos articuláveis (50 Car/fita)</p><p>Peso da Mtr .................................................................... 10,8 Kg Refrigeração ............................................................................a ar</p><p>Peso do reparo .............................................................. 10,45 Kg Velocidade de tiro (regulável).......................... 600 a 1000 TPM</p><p>METRALHADORA mag</p><p>b. Desmontagem 1º Escalão:</p><p>1) Retirar quebra-chamas</p><p>2) Retirar o cano</p><p>3) Desmontar o regulador de gases (um orifício de</p><p>admissão e três de escape)</p><p>4) Retirar a coronha</p><p>5) Retirar o Cj recuperador</p><p>6) Retirar o Cj ECOFECUM</p><p>7) Retirar o mecanismo da armação</p><p>Cofre de assalto (50 Car -1 fita)</p><p>Cofre tipo caixa (250 Car -5 fitas)</p><p>Regulador do escape de gases</p><p>Bipé</p><p>Mesa de alimentação</p><p>Alavanca de manejo</p><p>Registro de segurança</p><p>Tampa da caixa da culatra</p><p>Mecanismo da armação</p><p>Quebra-chamas</p><p>c. Montagem: processo inverso ao da desmontagem</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................43</p><p>Técnica de tiro da mtr leve</p><p>1. Tiro Rasante (até 700 metros – a trajetória não se eleva mais que o homem de pé)</p><p>2. Tiro Mergulhante (no mínimo 900 metros – a trajetória se eleva tanto que a zona perigosa se reduz à zona batida)</p><p>3. Gêneros de Tiro:</p><p>a. Tiro concentrado (alvos fixos com os mecanismos de pontaria presos)</p><p>b. Tiro livre com ceifa (contra alvos largos, após cada rajada realiza-se uma mudança de direção)</p><p>c. Tiro livre sem ceifa (como o tiro concentrado com os mecanismos de pontaria soltos)</p><p>d. Tiro ceifante (rajadas com mudanças simultâneas de direção e/ou distância a distâncias inferiores a 400 m e de frente</p><p>estreita e com regime acelerado</p><p>ou rápido)</p><p>e. Tiro com ceifa em profundidade (contra alvos de profundidade não coberta, realiza-se mudança de inclinação da Mtr)</p><p>f. Tiro com ceifa oblíqua (alvos largos e oblíquos, muda-se direção e profundidade entre cada rajada)</p><p>4. Regime de Tiro:</p><p>a. Regime lento: inquietação e neutralização de certos alvos</p><p>b. Regime normal: manter a superioridade de fogos</p><p>c. Regime acelerado: obter a superioridade de fogos</p><p>d. Regime rápido: em crise, confundindo-se com a velocidade prática de tiro da arma</p><p>5. Ajustagem de Tiro:</p><p>- Para uma distância de 1000 metros, a correção de 1‟” desvia um metro em direção. Correção de 100 metros da distância:</p><p>DISTÂNCIA DE TIRO ELEVAÇÃO OU ENCURTAMENTO</p><p>100 a 600 1‟”</p><p>600 a 1000 2 a 3‟”</p><p>1000 a 1500 3 a 5‟”</p><p>6. Tiro no Intervalo ou Flanco de Tropa Amiga:</p><p>SITUAÇÕES MARGEM DE SEGURANÇA</p><p>Distância Peça-Tropa até 200 metros 70‟”</p><p>Distância Peça-Tropa maior que 200 metros 50‟”</p><p>Tiro com Pontaria Indireta a qualquer distância 100‟”</p><p>7. Pontaria indireta: é executada por meio de pontos de referência. É empregada quando não se tem vistas sobre o alvo:</p><p>Tiro direto amarrado Tiro mascarado</p><p>- O tiro poderá ser amarrado com o clinômetro e</p><p>baliza, só com baliza, com estaca e mesmo com</p><p>uma madeira entalhada.</p><p>- Utilizado quando não se pode fazer a pontaria</p><p>direta (ex.: baixa visibilidade)</p><p>- Toma-se os dados de alcance e de direção (alça</p><p>e deriva), baseada nas referências (ângulo do</p><p>clinômetro, marca da baliza, topo da estaca) e</p><p>transporta-se a pontaria para o alvo.</p><p>1. Tomada dos dados da pontaria em alcance (ângulo baseado na crista e alvo)</p><p>2. Determinação da direção de tiro (por balizamento)</p><p>3. Escolha da posição de tiro (desenfiamento de um homem de pé)</p><p>4. Execução da pontaria - em direção (balizas) - em alcance: (calar a bolha)</p><p>5. Introdução de correções - em distância (balizas) e em sítio: K = 1000.M/D</p><p>6. Possibilidade de encristamento - até 100 m da crista registrar alça 300 e verificar</p><p>a visada - além de 100 m da crista registrar alça de garantia da distância e verificar</p><p>a visada - Se a visada tangenciar ou passar acima da mascara o tiro não encristará</p><p>7. Ajustagem (sempre que possível)</p><p>8. Amarração do tiro</p><p>8. Alvo de segurança: 9. Limite de segurança 10. Tiro sobre tropa ou Obt 11. Roteiro de tiro</p><p>- Referência de pontaria para</p><p>evitar o fratricídio na tropa que</p><p>ataca.</p><p>Utilizando a arma em posição:</p><p>a. Localizar a posição ocupada</p><p>ou a ser ocupada pela Tr Amg</p><p>b. Determinar a distância desta</p><p>Posição (d)</p><p>c. Registrar no Aparelho de</p><p>Pontaria a Alça de Seg para (d)</p><p>d. Fazer a pontaria para Posição</p><p>da Tropa Amiga</p><p>e. Sem modificar a inclinação da</p><p>arma registrar a alça para (d)</p><p>e. Fazer a visada no Aparelho de</p><p>Pontaria</p><p>f. Onde a visada incide no solo é</p><p>o Alvo de Segurança</p><p>Utilizando o binóculo</p><p>a. Resolver: L = AS – AT</p><p>b. Determinar com binóculos</p><p>ponto aquém de L, que será o</p><p>limite de segurança.</p><p>- Referência de pontaria para</p><p>evitar o fratricídio na tropa que</p><p>defende.</p><p>Utilizando a arma em posição</p><p>a. Determinar a distância do</p><p>alvo (D)</p><p>b. Apontar a Mtr com alça do</p><p>alvo</p><p>c. Sem modificar a inclinação</p><p>do cano registrar Alça Seg de</p><p>900m = 1500 para alvo < 900 m</p><p>Alça Seg da distância do alvo</p><p>para alvo > 900 m</p><p>d. Fazer a visada no Aparelho de</p><p>Pontaria</p><p>e. Onde a visada incidir no solo</p><p>é o Limite de Segurança</p><p>Processo Expedito (alvo<900m)</p><p>- Determinado o alvo mais</p><p>próximo, o limite de segurança</p><p>está aquém da distncia de um</p><p>dedo indicador (Aprox 30‟”)</p><p>- Verificar se é possível executar o</p><p>tiro sem atingir a tropa/Obt</p><p>Utilizando a arma em posição</p><p>a. Determinar Dist Pç–Alvo (D)</p><p>b. Determinar Dist Pç–Tropa (d)</p><p>c. Determinar Alça Seg (d)</p><p>d. Registrar Alça Seg</p><p>e. Apontar Mtr para a Tropa ou</p><p>Obstáculo</p><p>f. Agindo no Aparelho de Pontaria</p><p>levar a visada para o alvo e fazer a</p><p>leitura da alça que será a Alça</p><p>Mínima</p><p>Condição de Possibilidade:</p><p>Alça Alvo > Alça mínima</p><p>Utilizando o binóculo (Det L)</p><p>- Condição: AT >AS-L</p><p>Utilizando a carta</p><p>- Calcular diferença de cota ( = alvo</p><p>- Pos tiro e ‟= Tropa – Pos tiro) e a</p><p>diferença de sítios (S=1000. /D –</p><p>S`= 1000. ‟ /d) achando-se L.</p><p>- Condição: AT > AS - L</p><p>a. Sempre é confeccionado em</p><p>Op Def.</p><p>b. Devem constar no roteiro:</p><p>1) Limites dos setores de tiro;</p><p>2) LPF com suas zonas rasadas,</p><p>perigosas e ângulos mortos;</p><p>3)Posições e armas Ini reveladas;</p><p>4) Regiões de prováveis alvos;</p><p>5) Direção N, S, E ou W;</p><p>6) Elementos das missões de tiro;</p><p>7) Dados: alças, amarração, azimutes</p><p>c. Consta de duas partes:</p><p>- Esboço de tiro</p><p>- Boletim de amarração do tiro</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................44</p><p>1. MORTEIRO: armamento de tiro curvo, que permite engajar alvos em áreas não acessíveis aos fogos diretos dos fuzis e</p><p>metralhadoras. Além disso, permite lançar no terreno granadas de efeitos especiais, como iluminativas, fumígenas entre outras. Os</p><p>morteiros são classificados em LEVES (calibre até 65 mm), MÉDIOS (70 a 90 mm) e PESADOS (acima de 90 mm).</p><p>2. MORTEIROS COMO ARMAS DE APOIO</p><p>- São as armas de apoio das Cia e dos Pel Fuz. Nos grupos de apoio dos pelotões de fuzileiros existem os morteiros leves, de 60</p><p>mm. Os modelos de Mrt L 60 mm mais comuns no Exército Brasileiro são os HOTCHKISS e BRANDT. Nos pelotões de</p><p>morteiros dos Batalhões de Infantaria e nos pelotões de apoio das Cias Fuz existem os morteiros médios, de 81 mm. Os dois</p><p>modelos de morteiro médio em uso no Exército Brasileiro são os Mtr Me 81 mm BRANDT e ROYAL ORDENANCE. Vale</p><p>ressaltar que algumas unidades adaptam o uso do morteiro às suas necessidades operacionais e logísticas, como é o exemplo os</p><p>Batalhões de Infantaria de Selva em que não existem os Mrt L nos Pel Fuz e os Batalhões de Infantaria Blindados que utilizam o</p><p>Mrt pesado 120 mm nas seções de morteiros.</p><p>3. CARACTERÍSTICAS</p><p>- Um morteiro se divide em três partes: TUBO, BIPÉ e PLACA-BASE. A seguir, como exemplo, a composição e dados numéricos</p><p>de um Mrt L 60 mm HOTCHKISS:</p><p>4. GRANADAS:</p><p>Gr ALTO EXPLOSIVA</p><p>Gr ALTO EXPLOSIVA COLORIDA</p><p>Gr FUMÍGENA</p><p>Gr ILUMINATIVA</p><p>Gr DE EXERCÍCIO</p><p>Gr DE MANEJO</p><p>Alma.......................................................................................Lisa Carregamento ........................................................... Antecarga</p><p>Trajetória................................................. Parabólica (tiro curvo) Emprego........................................................................Coletivo</p><p>Peso do tubo.............................................................. 3,9 Kg Calibre.............................................................................60 mm</p><p>Peso do bipé.............................................................. 5,4 Kg Alcance...........................................até 2050 m (Gr HE MK 61)</p><p>Peso da placa-base.................................................... 6,4 Kg Cadência de tiro ........................................................... 20 TPM</p><p>Peso total..............................................................15,7 Kg</p><p>Morteiros – técnica de material</p><p>TUBO</p><p>BIPÉ</p><p>PLACA-BASE</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................45</p><p>1. MATERIAL DE PONTARIA</p><p>- Para realizar a pontaria de um morteiro, basicamente utiliza-se o aparelho de pontaria e a baliza de pontaria.</p><p>2. ARMAR O MORTEIRO</p><p>a. Determinação da direção inicial de tiro: pode-se usar o processo do azimute, bússola e fórmula dos milésimos. Depois,</p><p>cravar as balizas da placa-base e de pontaria a 25 metros de distância.</p><p>f. Colocação do aparelho de pontaria: e registrar a alça e deriva inicial.</p><p>g.</p><p>Fazer a pontaria aproximada: ao final da operação, as bolhas de nível deverão estar caladas.</p><p>h. Fazer a pontaria precisa: utilizar o processo do ReNiAVe (Registra – Nivela – Aponta – Verifica )</p><p>3. COMANDO DE TIRO</p><p>4. INCIDENTES DE TIRO</p><p>5. TRABALHO DAS PEÇAS/SEÇÃO DE MORTEIROS</p><p>- O tiro indireto sempre deve ser observado e controlado, pois sempre existe dispersão dos tiros no terreno, devido às limitações</p><p>do material e ação das condições atmosféricas. Para tanto, sempre existirá um militar designado para controlar e regular o tiro do</p><p>morteiro, a fim de buscar sua eficácia. No pelotão de fuzileiros, o Mrt L é utilizado sob comando do Cmt Pel, sendo o próprio</p><p>chefe da peça ou o Sgt Cmt Gp Ap quem conduz o tiro da peça. Na seção de Mrt Me (Pel Ap) o observador avançado passa</p><p>diretamente as correções do tiro para a seção. Na Sec Mrt Me do Pel Mrt da Cia C Ap, a observação e regulação dos tiros é</p><p>promovida pelos Sgt Observadores Avançados (OA) da Turma de Controle de Tiro. As correções são repassadas à Turma de</p><p>Central de Tiro, que repassa os comandos subseqüentes, corrigidos, às seções de morteiros, que por sua vez executam os fogos.</p><p>Morteiros – técnica de tiro</p><p>Ap Pont Mrt 60 mm HOTCHKISS Ap Pont Mrt 81 mm R.O.</p><p>O aparelho de pontaria é</p><p>responsável por registrar os</p><p>dados do tiro em direção e</p><p>alcance.</p><p>b. Colocação da placa base: utiliza-se a baliza como</p><p>referência para colocação da placa. Lembrar que, se possível,</p><p>deve-se preparar o terreno com a picareta.</p><p>c. Instalação do bipé: colocar o bipé como se a linha</p><p>imaginária que passa pelas suas pernas esteja perpendicular à</p><p>direção inicial de tiro.</p><p>d. Fixar o tubo ao bipé e à placa-base.</p><p>e. Centralizar os mecanismos do bipé: agindo nos</p><p>mecanismos de direção e elevação.</p><p>- Comandos de tiro: comando inicial (com os dados que</p><p>iniciam a missão de tiro) ou subsequente (com aqueles que</p><p>sofreram alteração, exceto a alça).</p><p>- Para se obter os dados iniciais de tiro, a fim de que sejam</p><p>repassados à Gu Mrt, precisa-se de uma direção inicial e um</p><p>alcance inicial. A primeira é determinada pelos processos do</p><p>alinhamento direto, do azimute, da linha paralela ou da fórmula</p><p>do milésimo. O segundo pode ser determinado pelos processos</p><p>de medição ou avaliação de distâncias já conhecidos – após</p><p>determinado o alcance, deve-se consultar a régua/tabela de tiro,</p><p>para a peça utilizar a carga e a alça adequadas.</p><p>- Os processos de tiro podem ser de rajada, contínuo, salva,</p><p>sobre zona e ceifante – lembrando que as peças isoladas atuam</p><p>de modo diferente das peças que compõem uma seção – como é</p><p>o caso da seção que atua com os morteiros atirando em</p><p>paralelo.</p><p>Mrt Me 81 mm</p><p>Ação Imediata:</p><p>* Atirador: “Peça, deitar!”. Sacode o tubo, empunhando pelos amortecedores</p><p>(RO) ou chuta base do tubo (BRANDT);</p><p>* Aguardar 2 minutos;</p><p>* Ch Pç: “Retirar a munição!”</p><p>* Mu: retira Percutor;</p><p>* Atirador: Saca Granada (sempre que possível, utilizar a ferramenta específica</p><p>para este fim);</p><p>* Aux At: apanha Gr e Mu: inspeciona Gr.</p><p>Mrt L 60 mm</p><p>Ação Imediata:</p><p>* Verificar se a granada chegou até o fundo do</p><p>tubo com uma leve pancada, utilizando um</p><p>objeto de madeira.</p><p>* Agindo no retém do munhão esférico, liberar</p><p>o tubo da placa-base.</p><p>* Após isso, levantar a culatra vagarosamente e</p><p>receber a granada com as mãos, logo que ela</p><p>saia do tubo.</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................46</p><p>a. Medidas preliminares:</p><p>1) Prender o retém do ferrolho</p><p>2) Executar 2 golpes de segurança</p><p>3) Abrir a tampa da caixa da culatra</p><p>4) Inspecionar a câmara</p><p>1. APRESENTAÇÃO: A metralhadora Browning .50 é uma arma automática, de origem americana e é empregada em viaturas</p><p>blindadas, aeronaves e junto à tropa, como instrumento de autodefesa antiaérea. Sua missão principal é a defesa contra aviões, dos</p><p>comboios e estacionamentos. É dotada de reparo terrestre e reparo do tipo pedestal para emprego nos diversos tipos de viaturas.</p><p>Pode ser alimentada pela direita ou pela esquerda, mediante prévia disposição de suas peças. Apresenta, ainda, a vantagem de</p><p>poder ser empregada também contra viaturas blindadas ou posições sumariamente organizadas, utilizando munição perfurante.</p><p>3. MUNIÇÃO</p><p>a. Car .50 M1 ponta do projétil na cor natural do metal.</p><p>b. Car .50 Pf M1 ponta do projétil pintada de preto.</p><p>c. Car .50 Tr M1 ponta do projétil pintada de vermelho.</p><p>d. Car .50 Tr M2 ponta do projétil pintada de laranja.</p><p>e. Car .50 Pf Inc M1 ponta do projétil pintada de alumínio.</p><p>f. Car .50 Pf Inc Tr M1ponta do projétil pintada de vermelho e alumínio.</p><p>g. Car .50 Ma cartucho e projétil cromados, cartucho perfurado.</p><p>5. DESMONTAGEM EM 1º ESCALÃO</p><p>c. Ordem das peças:</p><p>1) cano – 2) bloco de fechamento – 3) mola recuperadora – 4) haste guia da mola recuperadora – 5) alavanca de manejo e</p><p>pino – 6) ferrolho – 7) caixeta – 8) armação.</p><p>2. CARACTERÍSTICAS:</p><p>Ind Mil..............................................................................Mtr .50 M2 Tipo.......................................................................... não portátil</p><p>Nomenclatura................................................... Metralhadora .50 M2 Alcance Máximo ........................................................... 6900 m</p><p>Emprego................................................................................Coletivo Alcance de utilização ...................................................... 900 m</p><p>Princípio de funcionamento .................... utilização direta dos gases Calibre.......................................................... .50 Pol (12,7 mm)</p><p>Funcionamento................................................................. automática Alimentação....... elos metálicos com capacidade indeterminada</p><p>Peso total da Mtr .................................................................... 69 Kg Refrigeração .........................................................................a ar</p><p>Peso das partes ........cano - 12 Kg /Mrt - 38 Kg /reparo Ter - 19 Kg Velocidade prática de tiro............................................. 75 TPM</p><p>METRALHADORA PESADA .50</p><p>b. Desmontagem 1º Escalão:</p><p>1) Retirada do cano</p><p>2) Retirada do bloco de fechamento</p><p>3) Retirada da mola recuperadora</p><p>4) Retirada da alavanca de manejo e seu pino</p><p>5) Retirada do ferrolho</p><p>6) Retirada do sistema caixeta-armação</p><p>7) Desfazer o sistema caixeta-armação</p><p>Car . 50 (12,7mm x 99 OTAN)</p><p>4. NOMENCLATURA</p><p>- Para fins de estudo, a Mtr .50 é dividida nas</p><p>seguintes partes:</p><p>a. Externamente</p><p>- caixa da culatra</p><p>- camisa de refrigeração</p><p>- cano</p><p>- bloco de trancamento</p><p>b. Internamente</p><p>- ferrolho</p><p>- caixeta</p><p>- armação</p><p>c. Reparo M3 Terrestre</p><p>- tripé</p><p>- mecanismo de elevação e direção</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................47</p><p>d. Montagem em 1º escalão: executar as ações na ordem inversa da desmontagem.</p><p>e. Medidas complementares:</p><p>1) Fechar a tampa da caixa da culatra 2) Engatilhar a arma 3) Desengatilhar a arma</p><p>6. INCIDENTES DE TIRO</p><p>a. 1ª AÇÃO IMEDIATA: trazer o ferrolho à retaguarda, soltá-lo e</p><p>tentar o tiro.</p><p>b. 2ª AÇÃO IMEDIATA: se continuar o incidente, o atirador deve:</p><p>1) trazer o ferrolho à retaguarda;</p><p>2) abrir a tampa da caixa da culatra;</p><p>3) retirar a fita de elos metálicos;</p><p>4) verificar se há algum estojo na câmara ou no ferrolho;</p><p>5) levar o ferrolho à frente;</p><p>6) colocar a fita;</p><p>7) fechar a tampa; e</p><p>8) carregar e reiniciar o tiro.</p><p>7. MUDANÇA NO SENTIDO DE ALIMENTAÇÃO</p><p>- A alimentação da Mtr .50 M2 é feita normalmente pela esquerda. Entretanto, devido ao seu</p><p>emprego em aviões, em viaturas</p><p>de combate ou em certos tipos de reparo, faz-se necessário introduzir a fita pela direita. A Mrt .50 M2 permite que seu sentido de</p><p>alimentação seja invertido. Para tanto, trabalha-se em peças situadas na tampa da caixa da culatra (a fim de inverter o sentido de</p><p>movimentação do impulsor), na mesa de carregamento e no ferrolho (para trocar o sentido da ranhura-guia do ferrolho). O</p><p>manual técnico da arma explica detalhadamente os procedimentos que devem ser tomados para essa inversão.</p><p>8. CALIBRAGEM DA ARMA</p><p>a. Regulagem da folga</p><p>1) Trata-se de uma operação executada pela guarnição da arma. A folga da arma é a distância entre o culote de um cartucho</p><p>introduzido na câmara e a parte anterior do ferrolho. A regulagem da folga é OBRIGATÓRIA antes do primeiro tiro, com o</p><p>objetivo de evitar incidentes de tiro provocados por folga excessiva ou insuficiente. Para a regulagem da folga pode ser utilizado o</p><p>calibrador nacional, com lâmina de aço, gravadas as inscrições 5,13 numa das pontas e 5,23 na outra, esta com uma marca em</p><p>vermelho, ou o calibrador americano, com uma lâmina com as inscrições "NO GO .206" numa das pontas e "GO .202" na outra.</p><p>2) A regulagem da folga é executada de acordo os seguintes passos:</p><p>a) Engatilhar a arma e levar o ferrolho à frente;</p><p>b) Atarraxar o cano completamente;</p><p>c) Desatarraxar o cano, clique a clique, tentando introduzir, no</p><p>extrator, o lado do calibrador "GO", sem forçar e sem folga;</p><p>d) Tentar introduzir, no extrator, o lado "NO GO" do</p><p>calibrador.</p><p>e) A folga estará regulada quando o calibrador, nesta posição,</p><p>não penetrar no extrator.</p><p>b. Regulagem do tempo ou percussão</p><p>- A ajustagem do tempo ou da percussão é a operação que regula a distância entre a caixeta e a mesa de carregamento. Pode-</p><p>se utilizar o calibrador de percussão (nacional), que possui numeração DOO 96, tipo lâmina com as pontas em forma de meia-lua e</p><p>com os diâmetros 0.508 e 2.946, esta com marca vermelha; ou o calibrador de tempo (americano), composto de duas lâminas de</p><p>aço em espessuras diferentes e com as inscrições "NO FIRE.116" e "FIRE.020". Para esta calibragem, tomam-se as ações:</p><p>1) regular a folga;</p><p>2) abrir a tampa da caixa da culatra;</p><p>3) engatilhar a arma e levar o ferrolho à frente;</p><p>4) retirar o bloco de fechamento e desatarraxar o parafuso de</p><p>ajustagem completamente, até que não faça mais cliques;</p><p>5) colocar o bloco de fechamento;</p><p>6) introduzir o calibrador pelo lado "FIRE" entre a caixeta e a mesa de</p><p>carregamento;</p><p>7) pressionar a tecla do gatilho;</p><p>8) caso o mesmo não desengatilhe, retirar o calibrador;</p><p>9) retirar o bloco de fechamento e atarraxar o parafuso de ajustagem</p><p>de um clique. Retornar à operação "5)”;</p><p>10) caso desengatilhe, retirar o calibrador e engatilhar a arma;</p><p>11) retirar o bloco de fechamento e atarraxar de um clique, tendo o</p><p>cuidado de iniciar uma contagem;</p><p>12) colocar o bloco de fechamento;</p><p>13) introduzir o calibrador pelo lado "NO FIRE" entre a caixeta e a</p><p>mesa de carregamento;</p><p>14) pressionar a tecla do gatilho;</p><p>15) caso não desengatilhe, retornar à operação "11)"; ou</p><p>16) caso desengatilhe, ou o parafuso esteja totalmente atarraxado,</p><p>retornar a metade dos cliques contados. O tempo ou percussão está ajustado.</p><p>ATENÇÃO! Se o cano estiver quente, após mais de</p><p>150 tiros, haverá a possibilidade de o cartucho ser</p><p>deflagrado por calor. Nesse caso, devem ser tomadas, as</p><p>seguintes medidas:</p><p>1) deixar o cano apontado para o alvo;</p><p>2) realizar a 1ª ação imediata em menos de 10 segundos;</p><p>3) Se a 1ª Aç Imdt não der resultado e houver suspeita de</p><p>cartucho na câmara, a tampa não pode ser aberta;</p><p>4) Se for impossível, durante a 1ª ação, levar o ferrolho</p><p>para trás, deve-se esperar no mínimo 05 minutos antes</p><p>de executar qualquer operação.</p><p>Porca de ajustagem</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................48</p><p>1. APRESENTAÇÃO: O AT-4 é um armamento anticarro, sem recuo, de emprego individual, sendo descartável após o uso.</p><p>Dispara uma granada alto-explosiva anticarro (HEAT), eficaz, primordialmente, contra alvos blindados e, secundariamente, contra</p><p>fortificações e pessoal. Sua condução e utilização são de responsabilidade dos 2º e 4º esclarecedores dos grupos de combate.</p><p>3. NOMENCLATURA:</p><p>4. PREPARO PARA O TIRO (MANEJO)</p><p>2. CARACTERÍSTICAS:</p><p>Peso.............................................................................6,8 Kg Alcance máximo ................................................... 2100 m</p><p>Peso da granada..........................................................1,8 Kg Alcance de utilização ............................................... 300 m</p><p>Comprimento................................................................01 m Penetração em blindagens.................................. > 150 mm</p><p>Calibre.......................................................................84 mm Espoleta.................................................cristal piezo elétrico</p><p>Velocidade inicial da granada..................................290 m/s Temperatura de operação ................................ -40º a 60º C</p><p>Lança rojão at-4</p><p>LADO DIREITO</p><p>1. DIFUSOR</p><p>2. PINO DE SEGURANÇA</p><p>3. MECANISMO DE DISPARO</p><p>4. ALAVANCA DE ARMAR</p><p>5. ALÇA DE MIRA</p><p>6. INSTRUÇÕES</p><p>7. MASSA DE MIRA</p><p>8. PUNHO</p><p>9. BANDOLEIRA</p><p>10. BOTÃO DE DISPARO</p><p>LADO ESQUERDO</p><p>1. TAMPAS DO APARELHO DE</p><p>PONTARIA</p><p>2. MECANISMO DE DISPARO</p><p>3. PUNHO</p><p>4. TUBO</p><p>a. RETIRAR O PINO DE SEGURANÇA</p><p>b. LIBERAR CORONHA E PUNHO</p><p>c. LIBERAR O APARELHO DE PONTARIA</p><p>d. LIBERAR A ALAVANCA DE ARMAR</p><p>e. AJUSTAR A ALÇA DE MIRA PARA O</p><p>ALCANCE ESTIMADO</p><p>Alvos < 250 m:</p><p>Não é necessário ajustar</p><p>f. VERIFICAR A ÁREA DE SOPRO</p><p>A: Não podem ter objetos da altura do difusor</p><p>A + B: Não podem ter pessoas</p><p>g. FIRMAR NO OMBRO, EMPUNHAR O MEC</p><p>DISPARO E APONTAR A ARMA</p><p>a. Alvos estacionários</p><p>ou na direção do</p><p>atirador</p><p>b. Movendo-se lenta-</p><p>mente ( < 15 Km/h)</p><p>c. Movendo-se rapida-</p><p>mente ( > 15 Km/h)</p><p>5. POSIÇÕES PARA TRANSPORTE</p><p>6. POSIÇÕES PARA O TIRO</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................49</p><p>1. GENERALIDADES: O canhão CSR 84 mm Carl Gustaff é uma arma de múltiplo propósito, carregada pela culatra e com</p><p>percussão lateral. Não tem recuo, pois a força produzida pelos gases que escapam pela retaguarda são equalizadas pelo venturi</p><p>(cone posterior). Possui vasta gama de granadas, que possibilitam tiros diretos anticarro, contra pessoal, iluminativos e fumígenos.</p><p>Atualmente, mobilia as Seções Anticarro (Sec AC) dos Pelotões de Apoio das Cia Fuz e, eventualmente, os Pel AC das Cia C Ap.</p><p>3. NOMENCLATURA</p><p>4. SEGURANÇA</p><p>a. Segurança aplicada (segurança contra disparo não intencional)</p><p>- Com a trava de segurança em “S” o armador do gatilho está bloqueado pelo pino axial da trava de segurança. Em “F” este</p><p>bloqueio não acontece. Só é possível colocar em segurança a arma quando está engatilhada.</p><p>b. Segurança mecânica (segurança contra disparo prematuro)</p><p>- A menos que a arma esteja engatilhada, o venturi não pode ser aberto. Quando o Venturi está aberto, o ressalto de segurança</p><p>impede que, caso haja pressão no gatilho e um disparo prematuro, a haste de disparo complete seu movimento para trás, não</p><p>havendo assim o contato da placa came de disparo com o percursor.</p><p>c. Medidas contra os riscos potenciais</p><p>- Alto nível de ruído: deve SEMPRE ser utilizada a proteção para os ouvidos.</p><p>- Fragmentos do sopro: observar as áreas de perigo e não atirar a frente de barreiras (verificar “área de sopro” em AT-4, Pag 47).</p><p>5. MANEJO</p><p>a. Engatilhar o mecanismo:</p><p>o mecanismo de disparo é engatilhado quando a alavanca de engatilhar é deslocada para frente.</p><p>Quando a alavanca de engatilhar está na posição para frente, o entalhe de engatilhar da cabeça da haste de disparo está com o dente</p><p>de engatilhar do armador do gatilho. A mola está comprimida entre a cabeça da haste de disparo e a tampa dianteira. A placa came</p><p>da haste está na posição para frente, mantendo o percussor na sua posição externa do alojamento do percussor.</p><p>b. Disparar o mecanismo: o gatilho é puxado para trás desengatando assim o armador do gatilho da cabeça da haste de disparo. A</p><p>mola principal faz a haste de disparo se mover para trás. A superfície inclinada da placa impulsora atinge a inclinação pertinente no</p><p>percussor, fazendo com que esta opere sobre a espoleta.</p><p>c. Abrir o venturi: engatilhe o mecanismo de disparo e posicione a trava de segurança em S (seguro). Mova a alavanca de</p><p>travamento do venturi para frente com o pomo de manejo, comprimindo assim a mola da alavanca de travamento e removendo o</p><p>ressalto de proteção da guia e da guia deslizante. Gire o venturi no sentido anti-horário até a sua posição totalmente aberta.</p><p>d. Ejetar o estojo: quando o venturi estiver aberto, golpeie levemente o pomo de manejo da trava do venturi para frente. Isto</p><p>força o extrator para trás e exerce pressão contra a borda do cartucho e desaloja o estojo. O estojo é então removido manualmente.</p><p>2. CARACTERÍSTICAS: Principais Gr Características Alcance</p><p>Peso com bipé e luneta telescópica.....................10 Kg</p><p>Comprimento....................................................106 cm</p><p>Calibre...............................................................84 mm</p><p>Carregamento.................................................retrocarga</p><p>Princípio motor.....................ação muscular do atirador</p><p>Velocidade de tiro...............................................6 TPM</p><p>HEAT 551 Anticarro. Pcp alvos: VBC e casamatas 700 m</p><p>HEAT 751</p><p>Anticarro com alta penetração em blindagem,</p><p>mesmo reativa (Dupla carga oca: Ef Monroe).</p><p>600 m</p><p>HEDP 502</p><p>Duplo emprego. Contra blindados leves</p><p>(VBTP) e edificações.</p><p>300 m</p><p>(500 m)</p><p>HE 441 B</p><p>(HE 441 C)</p><p>Poss arrebentamento aéreo (nuvem letal de</p><p>800 esferas). Pcp alvos: tropas em aberto</p><p>1100 m</p><p>(1300m)</p><p>FUM 469B Cortina de fumaça de 10-15 m por 20 seg 1300 m</p><p>ILUM 545 650 mil velas. Ilumina até 500 m por 30 seg 2100 m</p><p>Canhão sem recuo 84 MM</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................50</p><p>e. Fechar o venturi: usando o pomo de manejo, gire o venturi no sentido horário para o fechamento. Quando o guia no tubo</p><p>estiver completamente engajado com a guia deslizante no venturi, a alavanca de travamento é movida para trás sob o ímpeto da</p><p>mola na alavanca de travamento do venturi. Golpeie levemente o pomo de manejo para trás para garantir que o ressalto de</p><p>travamento esteja na sua posição totalmente travada.</p><p>6. REGRAS DE PONTARIA</p><p>a. Luneta telescópica b. Mira simples</p><p>7. ESTIMATIVA DE VELOCIDADE 7. COMANDOS DE TIRO</p><p>8. TRABALHO DA GUARNIÇÃO DE CSR 84 mm CARL GUSTAFF PARA O TIRO</p><p>a. O atirador deverá engatilhar a arma, colocar a trava de segurança em “S”,e emitir o comando de “CARREGAR”.</p><p>b. O auxiliar de atirador deverá abrir o venturi, inspecionar a câmara e a alma, introduzir a munição, fechar o venturi ,e acionar</p><p>a alavanca de travamento. Após isso, o auxiliar do atirador deverá avisar ao atirador com a expressão “PRONTO”. (ATENÇÃO:</p><p>ao abrir ou fechar o venturi, nunca permitir que qualquer parte do corpo fique atrás do mesmo)!.</p><p>c. O atirador deverá: colocar a trava de segurança em F (fogo ); avisar “PRONTO PARA DISPARAR”.</p><p>d. O auxiliar de atirador deverá: inspecionar a área de sopro; avisar “LIVRE”.</p><p>e. O atirador deverá: disparar a arma; engatilhar a arma; colocar a trava de segurança em S (segurança).</p><p>f. Se for atirar novamente, o atirador comanda “RECARREGAR” e o auxiliar de atirador deverá: abrir o venturi, com a mão</p><p>direita; acionar a alavanca de travamento para frente; remover o cartucho vazio; inspecionar a câmara e a alma; colocar uma nova</p><p>granada na câmara; fechar o venturi e acionar a alavanca de travamento para trás, com a mão direita; avisar “PRONTO”.</p><p>g. Se for descarregar, o atirador deverá: engatilhar a arma; colocar a trava de segurança em “S”; avisar “DESCARREGAR”.</p><p>h. O auxiliar de atirador deverá: abrir o venturi; acionar à frente a alavanca de travamento; remover o cartucho vazio; fechar o</p><p>venturi; avisar “PRONTO”.</p><p>i. O atirador deverá: colocar a trava de segurança em “F”; avisar “PRONTO PARA DISPARAR”.</p><p>j. O auxiliar de atirador deverá: inspecionar a área de sopro; avisar “LIVRE”.</p><p>k. O atirador deverá disparar a arma.</p><p>9. INCIDENTES DE TIRO</p><p>a. Espere 5 segundos e reengatilhe o mecanismo</p><p>b. Aponte e puxe o gatilho. Se ainda falhar o tiro, espere 5 segundos e reengatilhe o mecanismo.</p><p>c. Aponte e puxe o gatilho. Se ainda falhar o tiro:</p><p>1) Atirador: reengatilha o mecanismo e posiciona a trava de segurança para S (seguro) e espera por 2 minutos.</p><p>2) Auxiliar do atirador: após passados 2 minutos, verifica se o pino atingiu a granada.</p><p>a) SIM: recarregue com uma nova granada.</p><p>b) NÃO: verifique o percussor e o mecanismo de disparo.</p><p>Memento inicial</p><p>•Atenção</p><p>•Tipo de munição</p><p>•Direção</p><p>•Designação do alvo</p><p>•Alça</p><p>•Velocidade</p><p>•Modo Desencadeamento</p><p>Exemplo</p><p>•Missão de tiro: Alvo Mvt !</p><p>•Alto Explosiva AC 551 !</p><p>•10 horas !</p><p>•Carro Blindado !</p><p>•300! (S/ palavra alça e m)</p><p>•10 km /h!</p><p>•3 tiros fogo! (Peça pronta)</p><p>Conte “um mil e um” (leva 1 Seg)</p><p>- Comece quando a extremidade</p><p>do alvo passa por um ponto nítido</p><p>e estime a distância em que se</p><p>moveu no segundo:</p><p>a.0,5 comprimento = 10 km/h</p><p>b. 01 comprimento = 25 km/h</p><p>c. 1,5 comprimento = 40 Km h</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................51</p><p>1. ESCLARECEDOR:</p><p>a. O esclarecedor é o soldado empenhado em pequenas missões de reconhecimento. Tanto pode ser um elemento destacado à</p><p>frente ou nos flancos de uma tropa que se desloca, a fim de ir reconhecendo o itinerário, como também pode ser um combatente</p><p>que recebe a missão de reconhecer um determinado trecho do terreno. Geralmente os esclarecedores são empregados aos pares.</p><p>b. Nos deslocamentos:</p><p> Progredir usando técnicas de utilização do terreno;</p><p> Levar consigo somente o imprescindível;</p><p> A má visibilidade deve ser utilizada para ocultar movimento;</p><p> Uma dupla de esclarecedores deve agir de forma que um homem proteja o deslocamento do outro;</p><p> Evitar andar em estradas e trilhas, bem como evitar deixar rastros.</p><p> Deve-se manter contato visual com a equipe de navegação.</p><p> Ao se deparar com casarios ou tropa inimiga deverá ocupar uma coberta, ver sem ser visto, informar natureza e</p><p>composição da tropa.</p><p>c. Nos reconhecimentos:</p><p> O esclarecedor faz primeiramente um reconhecimento à distância, de uma posição abrigada;</p><p> Em casas, um ou a dupla aproxima-se da casa, enquanto os demais integrantes da fração mantêm-se abrigados a certa</p><p>distância (sempre abordar a casa pelo lado com menor número de aberturas/janelas);</p><p> As tropas em movimento podem ser observadas das elevações, das orlas dos bosques e outros pontos semelhantes.</p><p> Bosques e povoados devem ser evitados. No caso dos primeiros, se for imperioso, agir de maneira similar à uma casa.</p><p>(atentar para indícios de presença de estranhos: fuga de pássaros, fumaça, movimentos nos ramos de árvores)</p><p>d. Outras condutas:</p><p> Deve saber interpretar indícios e ter noções de rastreamento/contrarrastreamento;</p><p> Cuidado especial com material encontrado no terreno, fazendo busca sumária se o material não está armadilhado;</p><p> Coletar e informar, na primeira oportunidade, elementos essenciais de</p><p>inteligência;</p><p> Realizar troca de senhas de maneira oportuna.</p><p>2. HOMEM DE LIGAÇÃO</p><p> O homem de ligação tem por missão marchar entre duas frações separadas, a fim de manter a ligação, isto é, informar a</p><p>uma delas o itinerário ou os movimentos da outra. Via de regra, é fornecido pelo elemento superior, a fim de manter a ligação com</p><p>o elemento subordinado.</p><p> O número de homens de ligação colocados entre os elementos depende da distância entre eles, no terreno e na</p><p>visibilidade. Os homens de ligação retransmitem todas as ordens, mensagens e sinais recebidos do elemento que o destacou e do</p><p>elemento subordinado. Param somente por ordem ou sinal deste elemento ou em caso de parada do elemento subordinado.</p><p> O homem de ligação deve saber:</p><p>- O elemento com o qual deve manter a ligação;</p><p>- Como informar os movimentos deste elemento;</p><p>- Por onde progredir;</p><p>- A direção geral de progressão;</p><p>- A conduta, em caso de perda de ligação.</p><p>3. MENSAGEIRO</p><p>- Conforme Pág 28, Assunto: COMUNICAÇÕES.</p><p>4. VIGIA</p><p>a. O vigia tem por missão VER (OBSERVAR) e INFORMAR, sem ser visto pelo inimigo.</p><p>b. POSTO DE VIGILÂNCIA: são postos responsáveis pela vigilância de um determinado setor que lançou os postos de vigia.</p><p>c. POSTO DE VIGIA E ESCUTA: P.V – Local ocupa pelo vigia durante o dia. P.E – Local ocupa pelo vigia à noite.</p><p>d. Deveres do vigia:</p><p> Vigiar/ informar / não denunciar a posição ao inimigo.</p><p> Informar sobre a direção e natureza do inimigo.</p><p> Realizar observação dentro do seu setor, utilizando as técnicas de observação.</p><p> Conhecer as medidas de identificação (senha e contrassenha) e os sinais convencionados, especialmente o de alarme.</p><p> Identificar os horários de saída e entrada de patrulha.</p><p>e. O vigia deve manter ligações com os postos de vigilância ou, se constituindo um PV/PE, com a fração que o lançou.</p><p>f. O vigia deve identificar e trocar informações com a vigilância móvel (patrulhas) de seu setor.</p><p>g. À noite, o vigia deve buscar utilizar equipamentos de visão noturna e utilizar mais a escuta.</p><p>h. A princípio, o vigia não se engaja no combate. Deve ter reconhecido o caminho desenfiado para se evadir de seu posto.</p><p>i. O vigia deve conhecer o procedimento em situações especiais, como presença de parlamentares estrangeiros, desertores, órgãos</p><p>protegidos pelas convenções de guerra, etc.</p><p>Missões individuais</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................52</p><p>2. FORMAÇÕES:</p><p>3. MUDANÇAS DE FRENTE E FORMAÇÃO</p><p>a. A voz ou pelo rádio (se houver equipamentos disponíveis)</p><p>b. O GC não interrompe o deslocamento para realizar as mudanças de frente e formação</p><p>c. Se algum item do comando não modificar (como gente ou formação) não precisa ser repetido</p><p>- Advertência..................... .“GRUPO, ATENÇÃO!”</p><p>- Cmdo propriamente dito.. “BASE (Esq BASE)!”</p><p>“FRENTE (OU DIREÇÃO)!”</p><p>“FORMAÇÃO!”</p><p>“DISTÂNCIAS E INTERVALOS!”</p><p>- Execução..............................“MARCHE!”</p><p>O GRUPO DE COMBATE</p><p>1. O GRUPO DE COMBATE:</p><p>a. Fração elementar da Infantaria, é orgânico dos Pel Fuz,</p><p>constituído por duas esquadras.</p><p>b. Comandanado, normalmente, por um 3º Sgt.</p><p>c. Cmt GC:</p><p>1) Comanda o GC e conduz os tiros do grupo;</p><p>2) Impulsiona as esquadras na ofensiva;</p><p>3) Seleciona pessoalmente a posição dos homens na</p><p>defensiva;</p><p>4) Conduz o tiro do Mrt 60mm que o apoia.</p><p>d. Cmt Esq:</p><p>1) Controla a manobra da Esq</p><p>2) Coordena a posição dos elementos da Esq</p><p>3) Controla o mecanismo de fogos da Esq</p><p>Formatura do GC:</p><p>- Empregada nas ativi-</p><p>dades diárias do grupo</p><p>Em coluna:</p><p>- Empregada em terrenos</p><p>restritivos (matas, escuridão)</p><p>- Pouco poder de fogo a frente</p><p>- Bom controle e boa velocidade</p><p>Por esquadras sucessivas:</p><p>- Empregada nos reconhecimentos</p><p>- Boa dispersão e bom poder de fogo</p><p>nos flancos e apoio mútuo entre Esqd</p><p>- Permite flexibilidade para mudanças</p><p>Por esquadras justapostas:</p><p>- Melhor formação para o combate</p><p>- Adotada quando a Pos Ini é conhecida</p><p>- Muito bom poder de fogo à frente</p><p>- Bom grau de controle</p><p>Em linha:</p><p>- Mais utilizada no assalto</p><p>contínuo e na transposição</p><p>de cristas, estradas e</p><p>passagens sujeitas à</p><p>observação inimiga</p><p>- Difícil controle</p><p>- Máximo poder de fogo à</p><p>frente</p><p>Por Esq justapostas</p><p>modificada:</p><p>- Rapidez e bom</p><p>controle</p><p>- Reduzida potência de</p><p>fogo à frente</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................53</p><p>4. TÉCNICA DE PROGRESSÃO x CONTATO COM O INIMIGO:</p><p>5. MANOBRAS DO GRUPO DE COMBATE</p><p>6. DISTRIBUIÇÃO DE FOGOS</p><p>GRUPO PELO FLANCO ESQ PELO FLANCO FRONTAL</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................54</p><p>1. O GRUPO DE APOIO: O Gp Ap do Pel Fuz é responsável pelo apoio de fogo direto (metralhadoras) e indireto (morteiro) ao</p><p>pelotão. Sua principal característica é a de proporcionar flexibilidade à manobra do Pel Fuz e capacitar o Cmt Pel a intervir no</p><p>combate. O grupo é constituído por 2 peças de metralhadora leve (Mtr L) - MAG 7,62mm e 01 de morteiro leve (Mrt L) - 60mm.</p><p>2. ATRIBUIÇÕES:</p><p>a. Cmt Gp Ap:</p><p>- Controlar e coordenar o emprego e conduta do grupo.</p><p>- Comandar a estrutura provisória de Sec Mtr, quando constituída.</p><p>- Coordenar o remuniciamento.</p><p>- Conduzir e observar o tiro da Pç Mrt 60 mm, como OA (SFC).</p><p>b. Cb Ch Pç Mtr L (MAG)</p><p>- Operar a Mtr, escolhendo e colocando-a em posição de tiro.</p><p>- Apoiar a manobra do Pel por meio de fogos cerrados e imediatos.</p><p>- Conduzir parte da dotação de munição da Pç.</p><p>c. Sd Aux At Pç Mtr L</p><p>- Prover a segurança aproximada da Pç Mtr.</p><p>- Conduzir o reparo e parte da dotação de munição da Pç.</p><p>- Realizar o remuniciamento da Pç.</p><p>d. Cb Ch Pç Mrt L (60mm)</p><p>- Colocar o Mrt em posição.</p><p>- Instalar e operar o aparelho de pontaria.</p><p>- Observar/conduzir o tiro na ausência do Cmt Gp Ap ou Cmt GC.</p><p>e. Sd Aux At Mrt L</p><p>- Preparar a munição.</p><p>- Auxiliar o atirador no transporte e colocação do Mrt em Pos.</p><p>- Realizar o remuniciamento da Pç de Mrt.</p><p>3. EMPREGO DAS PEÇAS: Frequentemente, as peças estarão atuando afastadas da presença do Cmt Gp Ap, Cmt GC e Cmt Pel</p><p>Fuz. É necessário que os integrantes das peças possuam grande iniciativa e que atuem tendo em vista a finalidade da missão do Pel</p><p>Fuz, pois nem sempre receberão ordens precisas sobre os alvos a serem batidos ou o momento de trocar de posição.</p><p>4. MANEABILIDADE</p><p>a. Movimento com as Pç embarcadas em viaturas (1ª fase) –</p><p>O deslocamento pode ocorrer tanto por estradas quanto através de</p><p>campo. O término desta fase ocorre na posição de</p><p>descarregamento, que é a posição coberta e abrigada mais a frente</p><p>possível que pode ser atingida por viaturas.</p><p>b. Movimento através campo com o material transportado a</p><p>braço (2ª fase) – Partindo da posição de descarregamento, as Pç</p><p>progredirão a pé. Utilizando criteriosamente o terreno para</p><p>progredir até atingir a posição de espera, que é a última posição</p><p>coberta e abrigada. Neste ponto são executados os preparativos</p><p>para a entrada em posição. É comum que a posição de espera</p><p>coincida com a posição de tiro.</p><p>c. Entrada em posição (3ª fase) - Atingida a posição de</p><p>espera, as peças, após o reconhecimento feito por seu comandante,</p><p>entrarão em posição.</p><p>d. Execução dos fogos (4ª fase) - Estando as armas em posição,</p><p>iniciarão seus tiros no momento oportuno ou mediante ordem.</p><p>Comando de tiro: Advertência Tipo de munição (quando for o</p><p>caso) Direção(alça) Distância Natureza Condições Execução)</p><p>e. Mudanças de posição (5ª fase) - Cumprida a missão ou por</p><p>imposição da situação, as Pç ocuparão uma nova posição de tiro. É</p><p>conveniente que, após a execução de uma missão de tiro, as Pç</p><p>ocupem uma posição de muda, afastada cerca de 100 a 200 metros</p><p>da posição inicial, protegendo-se de fogos de contra-bateria.</p><p>5. COMANDOS PARA AS PEÇAS</p><p>a. Formaturas e preparação para o movimento: “A BRAÇO, EM FORMA” – “ENUNCIAR FUNÇÕES” – “DESCANSAR</p><p>MATERIAL” – “DESCARREGAR MATERIAL” – “CARREGAR MATERIAL” – “CARREGAR PARA TRANSPORTAR”</p><p>b. Entrada em posição: “PEÇA, ATENÇÃO! EM POSIÇÃO!</p><p>c. Mudança de posição poderá ser com material armado (Pos próximas) ou desarmado (Pos mais distantes):</p><p>- Material armado (normalmente Pos muda e Supl): “PEÇA, ATENÇÃO! PREPARAR PARA TRANSPORTAR A BRAÇO!”</p><p>- Material desarmado (normalmente Pos subsequentes): “‟PEÇA, ATENÇÃO! DESARMAR PARA TRANSPORTAR!"</p><p>o GRUPO DE APOIO</p><p>SÍMBOLO</p><p>DESCRIÇÃO ARMAMENTO</p><p>Comandante do</p><p>Gp Ap</p><p>Fuzil</p><p>Cb Ch/At 1ª Pç Mtr L Mtr L e Pst</p><p>Sd Aux At 1ª Pç Mtr L Fuzil e reparo</p><p>Cb Ch/At 2ª Pç Mtr L Mtr L e Pst</p><p>Sd Aux At 2ª Pç Mtr L Fuzil e reparo</p><p>Cb Ch Pç Mrt L Tubo-bipé e Pst</p><p>Sd Aux At Pç Mrt L Placa-base e Fuzil</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................55</p><p>1. DEFINIÇÃO</p><p>- PATRULHA é uma força de pequeno efetivo destacada para cumprir missões de combate, ou de reconhecimento,</p><p>ou a combinação de ambas.</p><p>2. ORGANIZAÇÃO GERAL DAS PATRULHAS</p><p>- Grupo de comando: integrado pelos elementos necessários à coordenação da patrulha (SCmt, Rdop, Msg, Motr, Guias etc)</p><p>- Escalão de segurança: provê segurança da patrulha através do isolamento das vias de acesso (Gp SEG) e do PRPO (Gp ACLH)</p><p>- Escalão de reconhecimento: composto por grupos de reconhecimento que executam a missão principal.</p><p>- Escalão de assalto: composto pelos grupos que executam a missão principal, tais quais:</p><p>- Grupo de assalto: garante o cumprimento da tarefa essencial, neutralizando possível resistência Ini e isolando a área do Obj</p><p>- Grupo de apoio de fogo: realiza fogos de preparação para o assalto ou apoia pelo fogo a manobra da patrulha</p><p>- Grupo de tarefas essenciais: recebe o nome e cumpre a missão principal da patrulha (neutralização, captura, destruição etc)</p><p>- Grupo de tarefas complementares: recebe o nome e cumpre missões necessárias ao cumprimento da missão (silenciamento</p><p>de sentinela, identificação de digitais etc)</p><p>3. FASES DA PATRULHA</p><p>a. Planejamento e preparação (normas de comando)</p><p>b. Itinerário de ida</p><p>c. Ocupação do Ponto de Reunião Próximo ao Objetivo (PRPO)</p><p>d. Ação no objetivo</p><p>e. Itinerário de regresso</p><p>4. PROCEDIMENTOS GERAIS DE CONDUTA NAS PATRULHA:</p><p>a. DESLOCAMENTOS</p><p>b. CONTROLE DE EFETIVOS NOS DESLOCAMENTOS</p><p>- Deslocando-se a patrulha em coluna, o último homem, ao comando de “numerar”, inicia a contagem, tocando o homem à</p><p>sua frente e dizendo “um”, este toca o seguinte dizendo “dois”, e assim sucessivamente, até o comandante da patrulha. Ciente de</p><p>quantos homens estão à sua frente, o comandante somará estes à contagem que lhe chegou, incluindo-se nela.</p><p>c. ALTOS</p><p>- Alto congelar: todos os patrulheiros permanecem imóveis, observando e escutando o que ocorre no ambiente</p><p>- Alto em segurança: os patrulheiros cessam o deslocamento e procuram cobertas ou abrigos permanecendo em segurança</p><p>- Alto guardado: parada mais prolongada, em que a patrulha ocupa dispositivo aberto e faz segurança do perímetro</p><p>patrulhas</p><p>1. Reconhecimento de ponto.</p><p>2. Reconhecimento de área.</p><p>3. Reconhecimento de itinerário.</p><p>1.Reconhecimento em força. 5. Inquietação.</p><p>2.Emboscada. 6.Resgate/captura</p><p>3. Suprimento. 7. Neutralização</p><p>4. Destruição 8. Outras</p><p>RECONHECIMENTO DE PONTO RECONHECIMENTO DE ÁREA PATRULHA DE COMBATE</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................56</p><p>d. SINAIS E GESTOS</p><p>e. MEDIDAS DE IDENTIFICAÇÃO</p><p>- Consultar o item INTELIGÊNCIA MILITAR, desta caderneta de instrução.</p><p>f. ABORDAGEM DE OBJETIVOS</p><p>g. TÉCNICAS DE AÇÃO IMEDIATA (TAI)</p><p> Técnicas de progressão (sigilo)</p><p> Não identificação de graduações (retirada de divisas,</p><p>uso de codinomes)</p><p> Sigilo x Técnica de assalto (contínuo, por lanços,</p><p>misto, em sigilo, pelo fogo)</p><p> Conduta em caso de quebra prematura de sigilo (TAI)</p><p> Procedimentos do assalto e das tarefas específicas</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................57</p><p>A fim de facilitar a sua emissão, organize os Esc e Gp para a entrada no local da ordem.</p><p>1. SITUAÇÃO (explicar sucintamente a situação geral e particular)</p><p>a. Forças Inimigas (localização e natureza).</p><p>b. Forças Amigas (localização e natureza).</p><p>2. MISSÃO (conforme a recebida do escalão superior)</p><p>3. QUADRO-HORÁRIO (aquilo que interessa aos patrulheiros a partir da O Prep, transmitido na ordem cronológica)</p><p>4. ORGANIZAÇÃO (enunciar funções)</p><p>5. UNIFORME E EQUIPAMENTO INDIVIDUAL</p><p>6. ARMAMENTO E MUNIÇÃO</p><p>7. MATERIAL DE COMUNICAÇÕES</p><p>8. MATERIAL DE DESTRUIÇÕES</p><p>9. MATERIAL ESPECIAL</p><p>10. RAÇÃO E ÁGUA</p><p>11. MATERIAL E PESSOAL PARA O RECONHECIMENTO E ENSAIO</p><p>12. RECONHECIMENTO</p><p>(informar o pessoal que irá no Rec, abordar prescrições de interesse geral e o local da emissão da O Rec)</p><p>13. COMUNICAÇÕES</p><p>- Comunicações (determinar os patrulheiros que devem anotar).</p><p>- Senha e contra-senha do escalão superior e patrulha e Pa, bem como</p><p>horários para mudança.</p><p>- Sinal Rec, senha e contra-senha para contatos.</p><p>- Sinal Rec, Frq Pcp e Altn do escalão superior e da patrulha, horários e senhas para mudança.</p><p>- Indicativos rádio.</p><p>- Autenticações.</p><p>- Horários de ligação.</p><p>- Prescrições rádio.</p><p>- Processo de Codificação da IE Com Elt.</p><p>- Sinais convencionados (pirotécnicos, visuais e acústicos).</p><p>- Outros dados da IE Com Elt.</p><p>14. DIVERSOS</p><p>a. Instruções Particulares (atribuir responsabilidades)</p><p>- Auxílio ao Cmt no planejamento detalhado (SCmt, Cmt Esc e Cmt Gp - SFC).</p><p>- Auxílio ao gerente na distribuição do material</p><p>- Recebimento e Prep do Mat dos homens empregados no planejamento.</p><p>- Confecção do caixão de areia, croqui ou outros meios visuais para a emissão da O Pa (sugestão: situação, missão,</p><p>quadro-horário, quadro-horário do ensaio, O Mvt, plano de embarque e carregamento, quadro auxiliar de navegação,</p><p>quadro das TAI, PRPO, quadro do Rec Aprox, objetivo, quadro de condutas alternativas, Com Elt etc).</p><p>- Escolha do Loc ensaio.</p><p>- Treinamento de sinais e gestos (alto, avante, congelar etc).</p><p>- Ensaio da estória-cobertura caso recebida do Esc Supe.</p><p>- Prescrições para alimentação e pernoite (SFC).</p><p>- Preparo e testes de equipamentos e materiais especiais (pré-sintonia e impermeabilização das estações rádio,</p><p>testes de explosores e bobinas, OVN, GPS etc).</p><p>- Preparo da Pa para missões específicas (lançamento de meios de travessia de cursos d‟água, preparo de remos,</p><p>outros Eqp especializados para infiltração, fardos, Vtr, Blz Anv, conversação terra-avião etc) - SFC.</p><p>b. Outras prescrições</p><p>- Cadeia de Cmdo (checar).</p><p>- Durante a preparação da Pa estarei... (planejando em tal local, reconhecendo o objetivo até tal hora etc).</p><p>- A próxima reunião será às ... (hora), em ... (local), para ... (expedição da O Pa etc).</p><p>- Dúvidas?</p><p>- Acerto dos relógios (Quando eu disser: “Hora”, serão ...;... minutos fora;... segundos fora; “Hora”).</p><p>MEMENTO Da ORDEM PREPARATÓRIA</p><p>(PARA O Cmt patrulha)</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................58</p><p>Deverá ser emitida baseada no planejamento detalhado, podendo sofrer</p><p>alguma alteração durante sua expedição</p><p>(SFC), durante os ensaios ou nos tempos destinados aos ajustes.</p><p>1. SITUAÇÃO</p><p>a. Forças Inimigas (que podem atuar contra a patrulha)</p><p>- Localização - Valor, composição e dispositivo - Armamento, equipamento e uniforme - Identificação</p><p>- Atividades recentes e atuais - Movimentos - Atividades da Força Aérea - Possibilidades e limitações</p><p>b. Forças Amigas</p><p>- Localização, limites da Z Aç (até dois Esc acima/Elm Viz) - Contatos - Apoios (de fogo, aéreo, outros)</p><p>- Outras patrulhas - Atividades da Força Aérea.</p><p>c. Meios recebidos e retirados (quais, a partir de, até quando e como).</p><p>d. Área de Operações e Condições Meteorológicas(conclusões a respeito das conseqüências para a nossa Pa)</p><p>- ICMN - FCVN – visibilidade - Lua (fase) – visibilidade - Neblina - visibilidade - Ventos ( Emp Fum, Lç Sup)</p><p>- Chuva - Prep Mat e transitabilidade - Temperatura - Mat e moral - Gradiente - Emp fumígenos.</p><p>- Características do terreno (pontos nítidos, obstáculos etc).</p><p>2. MISSÃO</p><p>- A recebida do Esc Supe.</p><p>3. EXECUÇÃO</p><p>a. Conceito da Operação</p><p>1) Explicar sucintamente como pretende cumprir a missão na seqüência cronológica das ações, sem ressaltar detalhes</p><p>de coordenação ou missões específicas. Abordar “resumidamente” os seguintes aspectos:</p><p>a) Meios de deslocamento e Itinerário de ida (como e por onde).</p><p>b) PRPO (sem detalhar) e reconhecimento (local - genérico).</p><p>c) Tomada do dispositivo (apenas a posição dos Esc e Gp).</p><p>d) Ação no Obj (seqüência de atuação).</p><p>e) Retraimento ao PRPO.</p><p>f) Reorganização (onde).</p><p>g) Regresso às linhas amigas (como e por onde).</p><p>b. Ordens aos Elm Subordinados</p><p>c. Prescrições Diversas</p><p>1) Hora do dispositivo pronto para início do deslocamento</p><p>2) Deslocamento até o PRPO</p><p>a) Hora de Partida.</p><p>b) Itinerário de ida (conforme quadro auxiliar de navegação).</p><p>c) Meios, processos de deslocamento e medidas de coordenação e controle nos diversos trechos.</p><p>d) Formação inicial e ordem de movimento.</p><p>e) Planos de embarque e carregamento (SFC) .</p><p>f) Prováveis pontos de reunião.</p><p>g) Segurança nos deslocamentos e altos.</p><p>h) Passagem pelos postos avançados amigos.</p><p>i) Ocupação do PRPO.</p><p>3) Ação no objetivo</p><p>a) Reconhecimento aproximado do objetivo (o que reconhecer, seqüência, quem, onde, por onde, medidas de</p><p>coordenação e controle, missões específicas, horários).</p><p>b) Tomada do dispositivo (seqüência e liberação dos grupos, quem, onde, por onde, medidas de coordenação e</p><p>controle, missões específicas, horários).</p><p>c) Ação no objetivo (caracterização do início da ação, detalhar cronologicamente quem faz o quê, como e para quê).</p><p>d) Retraimento para o PRPO (seqüência, quem, onde, por onde, medidas de coordenação e controle, horários).</p><p>e) Reorganização no PRPO (cheque de baixas, equipamento/ armamento e munição - BEM).</p><p>- É importante que a enunciação destas ordens</p><p>ocorra de forma a abordar as ações a serem</p><p>realizadas por um determinado escalão, grupo ou</p><p>homem nas principais fases da missão.</p><p>Nível Itn Ida Aç Obj Regresso</p><p>Esc ...</p><p>Gp...</p><p>Gp...</p><p>Homem...</p><p>MEMENTO Da ORDEM à patrulha</p><p>(PARA O Cmt patrulha)</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................59</p><p>4) Regresso</p><p>a) Hora de regresso.</p><p>b) Itinerário de regresso.</p><p>c) Meios, processos de deslocamento e medidas de coordenação e controle nos diversos trechos.</p><p>d) Formação inicial e ordem de movimento.</p><p>e) Planos de embarque e carregamento (SFC).</p><p>f) Prováveis pontos de reunião.</p><p>g) Segurança nos deslocamentos e altos.</p><p>h) Passagem pelos postos avançados amigos.</p><p>5) Outras Prescrições</p><p>a) Situações de contingência (nas diversas fases da operação).</p><p>b) Ações em áreas perigosas e pontos críticos (POCO - Pare, Olhe, Cheire e Ouça).</p><p>c) Ações em contato com o inimigo (TAI).</p><p>d) Reorganização após dispersão.</p><p>e) Tratamentos com PG, mortos e feridos inimigos.</p><p>f) Conduta com mortos e feridos amigos.</p><p>g) Conduta ao cair PG.</p><p>h) Conduta para pernoites (base de patrulha, área de reunião, ARC).</p><p>i) Medidas especiais de segurança.</p><p>j) Destino do material especial.</p><p>l) Rodízio de material pesado.</p><p>m) Contato com elemento amigo.</p><p>n) Ligação com outras patrulhas.</p><p>o) Prioridades nos trabalhos de OT.</p><p>p) Linhas de controle.</p><p>q) Apoio de fogo (onde, até quando e como solicitar).</p><p>r) Documentos a serem conduzidos (procedimentos para destruição).</p><p>s) Procedimentos para ensaios e inspeções.</p><p>t) Elementos Essenciais de Inteligência.</p><p>u) Estória-cobertura coletiva.</p><p>v) Conduta com civis.</p><p>x) Azimutes de fuga (SFC).</p><p>4. LOGÍSTICA</p><p>- Ração, água, Armt/Mun (prescrições p/ o cumprimento da missão).</p><p>- Prescrições para o ressuprimento (SFC) (hora, local, quantidade, balizamentos etc).</p><p>- Uniforme e equipamento especial (confirmar/alterar O Prep).</p><p>- Medidas de higiene (SFC).</p><p>- Localização do atendente ou homem-saúde na patrulha.</p><p>- Local PS, posto de refúgio, P Col PG etc.</p><p>- Processo de evacuação (pessoal e material).</p><p>5. COMANDO E COMUNICAÇÕES</p><p>a. Comunicações</p><p>1) Retificar ou ratificar e checar</p><p>- Senha e contra-senha, horários e sinal para mudança.</p><p>- Sinal Rec, senha e contra-senha para contatos.</p><p>- Sinal Rec, Frq Pcp e Altn do escalão superior e da patrulha, horários e sinais para mudança.</p><p>- Indicativos rádio.</p><p>- Autenticações.</p><p>- Horários de ligação.</p><p>- Prescrições rádio.</p><p>- Processo de codificação e outros dados da IE Com Elt.</p><p>- Sinais convencionados (pirotécnicos, visuais e acústicos).</p><p>b. Comando</p><p>- Localização Cmt e SCmt (durante o Itn de ida, Rec, Aç Obj, reorganização e regresso às L Ami).</p><p>- Cadeia de comando (confirmar/alterar O Prep).</p><p>OBSERVAÇÕES</p><p>- Inspecionar o conhecimento de missões específicas e de aspectos que devam ser do conhecimento geral, por parte</p><p>dos patrulheiros (senhas, freqüências etc).</p><p>- Checar o conhecimento das missões individuais e coletivas (se for o caso, fazê-lo no caixão de areia).</p><p>- Checar acerto de relógios.</p><p>- Ao final da O Pa o Cmt deverá explanar como o ensaio deverá ser conduzido pelo SCmt.</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................60</p><p>1. DEFINIÇÕES:</p><p>a. Explosivos: substâncias químicas que, quando devidamente iniciadas, provocam grande calor e expansão de gases.</p><p>b. Destruições militares: destruições provocadas intencionalmente com alguma finalidade militar, ofensiva ou defensiva.</p><p>c. Carga explosiva: ou simplesmente carga, é a massa de explosivo destinada a provocar algum efeito, quando acionada.</p><p>d. Estriamento: preparação de um explosivo iniciador, no caso, colocando-se um estopim em uma espoleta.</p><p>e. Escorva: colocação de um explosivo iniciador em uma carga principal, servindo de início à explosão.</p><p>f. Onda de choque: onda que se propaga após uma explosão, que causa grande distúrbio de pressão, temperatura e calor.</p><p>g. Estopim: pólvora negra comprimida e acondicionada numa corda, que transmite o fogo (calor) que inicia uma espoleta.</p><p>h. Espoleta: pequeno explosivo que aciona outros explosivos maiores, pela sua onda de choque. Pode ser comum ou elétrica.</p><p>i. Petardo: explosivo padrão com carga de TNT acionado por uma espoleta, próprio para uso em destruições militares.</p><p>j. Exsurdação: quando um explosivo permanece mal acondicionado e por um longo período, ele começa a “suar” (exsurdar).</p><p>2. CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO USO</p><p>a. Quanto ao estado físico b. Quanto ao emprego c. Quanto a velocidade</p><p>1) Sólidos (TNT, nitropenta, dinamite)</p><p>2) Pastosos (Lamas Explosivas,</p><p>Explosivos Plásticos)</p><p>3) Líquidos (Nitroglicerina)</p><p>4) Gasosos (Não tem aplicação prática)</p><p>1) Iniciadores ou primários (Azida de</p><p>chumbo)</p><p>2) De ruptura ou secundários</p><p>(Nitropenta, dinamite)</p><p>3) Propelentes (pólvoras mecânicas)</p><p>1) Baixo explosivos (progressivos)</p><p>2) Alto explosivos (de ruptura)</p><p>3. PRINCIPAIS EXPLOSIVOS</p><p>32</p><p>Técnicas de combate noturno.......................................................................................................................................... 33</p><p>Sobrevivência................................................................................................................................................................... 34</p><p>ÍNDICE</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................4</p><p>II. garantia da lei e da ordem</p><p>OPERAÇÕES TIPO POLÍCIA NA GARANTIA DA LEI E DA ORDEM</p><p>Posto de Bloqueio e Controle de Estradas....................................................................................................................... 36</p><p>Posto de Segurança Estático............................................................................................................................................ 37</p><p>IiI. INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DE QUALIFICAÇÃO</p><p>ARMAMENTO, MUNIÇÃO E TIRO</p><p>Granadas de mão.............................................................................................................................................................. 39</p><p>Granadas de bocal............................................................................................................................................................ 40</p><p>Pistola 9 mm Beretta........................................................................................................................................................ 41</p><p>Metralhadora MAG.......................................................................................................................................................... 42</p><p>Técnica de tiro da Mtr Leve............................................................................................................................................. 43</p><p>Morteiros – Técnica de Material...................................................................................................................................... 44</p><p>Morteiros – Técnica de Tiro............................................................................................................................................. 45</p><p>Metralhadora .50.............................................................................................................................................................. 46</p><p>Lança Rojão AT-4............................................................................................................................................................ 48</p><p>Canhão Sem Recuo 84 mm............................................................................................................................................. 49</p><p>MISSÕES INDIVIDUAIS</p><p>O esclarecedor, o vigia e o homem de ligação................................................................................................................ 51</p><p>MANEABILIDADE</p><p>O grupo de combate......................................................................................................................................................... 52</p><p>O grupo de apoio.............................................................................................................................................................. 54</p><p>PATRULHAS</p><p>Patrulhas........................................................................................................................................................................... 55</p><p>Memento de Ordem Preparatória (para Cmt Patrulha).................................................................................................... 57</p><p>Memento Ordem à Patrulha (para o Cmt Patrulha).........................................................................................................</p><p>58</p><p>EXPLOSIVOS E DESTRUIÇÕES</p><p>Explosivos........................................................................................................................................................................ 60</p><p>TOPOGRAFIA</p><p>Conceitos básicos............................................................................................................................................................. 61</p><p>Navegação............................................................................................................... ......................................................... 62</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................5</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................6</p><p>1. SÍMBOLO E BRASÃO DO EXÉRCITO BRASILEIRO</p><p>2. ORGANIZAÇÃO BÁSICA DO EXÉRCITO BRASILEIRO</p><p>3. COMANDOS QUE ENQUADRAM NOSSA UNIDADE</p><p>COMANDO MILITAR _______________________ Cmt: Gen ____ _________________________</p><p>GRANDES COMANDOS/GRANDES UNIDADES ENQUADRANTES:</p><p>____________________________________________ Cmt: Gen _____ _________________________</p><p>____________________________________________ Cmt: Gen _____ _________________________</p><p>____________________________________________ Cmt: Gen _____ _________________________</p><p>4. NOSSA ORGANIZAÇÃO MILITAR</p><p>A ORGANIZAÇÃO MILITAR</p><p>Força terrestre</p><p>SÍMBOLO DO EXÉRCITO</p><p>“Escudo formado por um resplendor de vinte</p><p>lâminas, atravessado no seu eixo vertical, de</p><p>baixo para cima, por um sabre, tudo de prata,</p><p>sobrepostos por três elipses, filetadas de prata,</p><p>concêntricas, nas cores verde, amarela e azul-</p><p>celeste, contendo, esta, a constelação do</p><p>Cruzeiro do Sul, de prata.”</p><p>BRASÃO DAS ARMAS DO EXÉRCITO</p><p>“Escudo clássico português partido de</p><p>vermelho e azul, com a figura mitológica do</p><p>grifo, que representa a vigilância e a guarda</p><p>na defesa da Pátria e da lei, a estrela de oito</p><p>pontas, a necessidade de se agir em todos os</p><p>pontos cardeais, em busca da União; o elmo,</p><p>simbolizando o militar, e insígnia, num listel</p><p>de verde, ondulado, em letras de ouro:</p><p>Exército Brasileiro – 1648”</p><p>Comandante do Exército</p><p>Órgãos de Asessoramento</p><p>Superior</p><p>Órgão de Direção Geral</p><p>(EME)</p><p>Órgãos de Asse Dir e Imdt</p><p>Órgãos de Direção Setorial</p><p>Força Terrestre</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................7</p><p>1. PÁTRIA: é o lugar onde nascemos. Os elementos constitutivos da pátria são o território, o povo e a história. “A pátria é a vitória,</p><p>o céu, o solo, a tradição, a consciência, a lei, o berço dos filhos e túmulo dos antepassados...” (Rui Barbosa). Patriota é aquele que</p><p>ama a terra natal e tudo faz para torná-la forte, ainda que com sacrifício de seus próprios interesses, mesmo que legítimos, em prol</p><p>dos interesses do país.</p><p>2. INSTITUIÇÕES NACIONAIS: organizações ou mecanismos sociais que controlam o funcionamento da sociedade e, por</p><p>conseguinte, dos cidadãos. Formuladas sob o escopo de regras, visam à ordenação das interações entre os indivíduos e entre estes e</p><p>suas respectivas formas organizacionais.</p><p>Exemplos: Família, Forças Armadas, instituições culturais, políticas, religiosas e educacionais...</p><p>3. TRADIÇÕES: segundo o dicionário, “via pela qual os fatos ou os dogmas são transmitidos de geração em geração sem mais</p><p>prova autêntica da sua veracidade que essa transmissão”. O culto às tradições proporciona ao militar, e ao cidadão, uma permanente</p><p>lembrança dos feitos do passado e de todos os brasileiros que, destacada ou anonimamente, derramaram sangue ou suor em prol do</p><p>progresso da Nação. É importante que os militares tenham sempre em mente os feitos gloriosos de nosso Exército que nos fazem</p><p>sentir o peso do legado de um Exército que não conhece derrotas.</p><p>4. SÍMBOLOS NACIONAIS:</p><p>Artigos importantes</p><p>DE USO MILITAR</p><p>• Azida de chumbo (usado em espoletas)</p><p>• Nitrato de amônio (cargas iniciadoras)</p><p>• Nitropenta [PETN] (cordel detonante)</p><p>• TNT (petardos militares)</p><p>• Dinamite militar (diferente da comercial)</p><p>• Pólvora negra (estopins)</p><p>• Plastex (explosivo plástico)</p><p>4. EQUIPAMENTOS USADOS NAS DESTRUIÇÕES</p><p>- Espoletas (elétricas e comuns) - Cordel detonante - Estopim - Clip M1 - Adaptadores de escorva</p><p>- Acendedores - Explosores - Detonadores de reparo - Alicate de estriar e escavadeiras -Fios condutores, fita isolante etc</p><p>5. ESTRIAMENTO DE ESPOLETAS</p><p>6. ESCORVA DE CARGAS</p><p>Processo pirotécnico: Processo elétrico: Com cordel PETN:</p><p>7. PREPARAÇÃO DAS CARGAS</p><p>a. Processo pirotécnico (pelo fogo no estopim)</p><p>- Preparação do estopim (teste do tempo)</p><p>- Preparação da espoleta comum (estria)</p><p>- Precauções no lançamento das cargas</p><p>b. Processo elétrico (pela corrente elétrica)</p><p>- Teste do explosor</p><p>- Teste dos fios condutores</p><p>- Teste da espoleta elétrica</p><p>- Atenção para ligações, circuitos e emendas</p><p>c. Processo misto</p><p>- Uso de ambos</p><p>- Aciona-se primeiro o elétrico e</p><p>depois o pirotécnico</p><p>8. DISTÂNCIA DE SEGURANÇA</p><p>A fórmula que fornece a distância de segurança, quando são utilizadas cargas superiores a 13,5 kg colocadas sobre o solo ou</p><p>enterradas, é a seguinte:</p><p>D = 100 x 2C (D= Distância de segurança em metros e C= Carga explosiva em quilos)</p><p>- Em geral, o raio mínimo de segurança para pessoal desabrigado é de 300 metros e para pessoal abrigado é de 100 metros.</p><p>EXPLOSIVOS</p><p>De uso comercial</p><p>- Nitroglicerina (instável; líquida)</p><p>- Dinamite (nitroglicerina; perigoso</p><p>manuseio)</p><p>- Lama explosiva (C4)</p><p>- Em caso de espoleta elétrica, sempre deixar em shunt (curto)</p><p>- Atenção para emenda de cabos condutores</p><p>- Espoleta comum: pressionar a base para fixar o estopim</p><p>(sempre que possível, usar o alicate de estriar)</p><p>- estopim x espoleta:</p><p>- espoleta comum x petardo</p><p>- espoleta elétrica x petardo</p><p>- escorva do cordel</p><p>detonante x petardo</p><p>- emenda da espoleta no cordel</p><p>detonante:</p><p>Obs: se for emendar cordéis,</p><p>utilizar o Clip M1 ou o nó prússico</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................61</p><p>1. CARTA: É a representação, em escala, sobre um plano, dos acidentes naturais e artificiais que se encontram na</p><p>superfície do solo bem como da figuração dessa superfície.</p><p>- Tipos de cartas: carta topográfica / carta planimétrica / carta fotográfica / carta em relevo / carta especial</p><p>2. CONVENÇÕES CARTÓGRÁFICAS: São sinais que representam construções e acidentes no terreno.</p><p>3. SÍMBOLOS MILITARES: São símbolos que representam instalações, tropa ou outros dados de valor militar.</p><p>4. ESCALA: É a relação proporcional existente entre as dimensões representadas na carta e seus valores reais.</p><p>Ex: 1/50.000 1/100.000 1/250.000</p><p>5. DIREÇÕES BASE:</p><p>6. PONTOS CARDEAIS E COLATERAIS: RUMO:</p><p>7. AZIMUTE: É o ângulo horizontal medido a partir</p><p>de uma das direções-base, que cresce no sentido</p><p>horário. O azimute magnético pode ser facilmente</p><p>obtido com auxílio de uma bússola. O azimute de</p><p>quadrícula, aquele baseado no norte de quadrícula,</p><p>também é conhecido como lançamento.</p><p>8. BÚSSOLA: Instrumento de orientação que possui agulha imantada que indica o norte magnético.</p><p>9. UNIDADES DE MEDIDA ANGULAR: grau e milésimo → 360º (graus) = 6400”‟ (milésimos)</p><p>10. COORDENADAS: Sistema de localização de pontos na carta ou no terreno.</p><p>a. Coordenadas geográficas: baseadas na latitude (paralelos) e longitude (meridianos)</p><p>b. Coordenadas retangulares: baseadas na projeção UTM (universal transverse mercator)</p><p>11. EQUIPE DE NAVEGAÇÃO: Homem-carta (GPS), homem-bússola, homem-passo e homem-ponto.</p><p>Topografia – conceitos básicos</p><p>Norte Geográfico</p><p>Norte Magnético</p><p>Norte de Quadrícula</p><p>escola ponte estrada de ferro curso d’água</p><p>Expressa em graus, minutos e segundos</p><p>Ex: 44º 09‟48” W – 22º 15‟ 30” S</p><p>longitude</p><p>latitude</p><p>É referenciada na quadriculagem da carta.</p><p>Ex: Q (19700-34250)</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................62</p><p>1. ESCALAS</p><p>- Relação entre as distâncias da carta e do terreno. Pode ser gráfica ou numérica</p><p>2. LOCAÇÃO DE PONTOS</p><p>a. Coordenadas retangulares</p><p>1) Identificar a quadrícula na qual está o ponto desejado;</p><p>2) Usando uma régua milimetrada, medir a distância do ponto até</p><p>os eixos;</p><p>3) Com a escala, sabe-se quantos centímetros correspondem a</p><p>1000 metros;</p><p>4) Realizar a regra de três e encontrar a matrícula desejada;</p><p>5) Exemplo</p><p>b. Coordenadas geográficas</p><p>- As coordenadas geográficas são baseadas na latitude (referenciados nos paralelos) e longitude (baseado nos meridianos).</p><p>São medidas em graus minutos e segundos – Ex.: Coordenadas (10º 11‟ 33” S – 33º 22‟ 45” O)</p><p>- Para determinar pontos nestas coordenadas, utiliza-se o processo da régua ou da regra e três.</p><p>- Processo da regra de três:</p><p>1) As cartas possuem no seu interior 4 cruzes que ligadas formam um quadrado chamado de Moldura Geográfica Interna.</p><p>2) Mede-se as distâncias do ponto às margens de menor latitude da carta.</p><p>3) Mede-se a amplitude em „cm‟ das margens da moldura geográficas interna que é equilibrada a 150”.</p><p>4) Faz-se uma regra de três com as amplitudes e as distâncias medidas, achando-se as variações de latitude e longitude.</p><p>5) Soma-se as variações aos valores das margens.</p><p>6) Processo rápido: Fazer a equivalência na latitude 18,4 cm = 150”’ e na longitude 17,1 cm = 150”’ com regra de três.</p><p>c. Existem ainda:</p><p>1) Coordenadas Polares 2) Linha Código 3)Tela Código</p><p>3. NAVEGAÇÃO UTILIZANDO A CARTA</p><p>- Inicialmente, deve-se localizar os pontos de onde se quer sair e para onde se quer chegar.</p><p>Depois, deve-se realizar um estudo do itinerário que se deve tomar – levando-se em conta a</p><p>situação tática, possíveis checkpoints e pontos de ataque. Por fim, quando for necessário, utiliza-se</p><p>a equipe de navegação para fazer a navegação por azimutes para maior precisão e em terrenos com</p><p>poucas referências na carta.</p><p>b. Declinação da carta</p><p>- É possível tirar os azimutes entre pontos na carta, e assim</p><p>navegar por eles no terreno, baseando-se no norte magnético.</p><p>- Para tanto, deve-se inicialmente lançar na carta o Norte</p><p>Magnético, direção-base da bússola. Para isso, consulta-se o</p><p>diagrama de orientação (pé de galinha) e apanha-se o valor da</p><p>declinação magnética (diferença entre os nortes magnéticos e de</p><p>quadrícula), compensando seu crescimento (ou decrescimento) com</p><p>o passar dos anos entre a confecção da carta e a data da missão.</p><p>Achado o valor, utiliza-se o transferidor para lançar o norte</p><p>magnético na carta e, a partir daí, achar-se os ângulos entre esta</p><p>direção-base e as direções da navegação. Esses ângulos serão os</p><p>azimutes que a Eqp Nav registrará na bússola.</p><p>c. Confecção de Quadro Auxiliar de Navegação</p><p>- De posse das direções (azimutes) a que se deseja navegar, pode-se</p><p>montar um quadro que sintetize a navegação, contendo os azimutes, as</p><p>distâncias (encontradas através da escala), o percurso etc. Com isso,</p><p>sistematiza-se o trabalho da equipe de navegação.</p><p>4. UTILIZAÇÃO DO GPS</p><p>- Os aparelhos de GPS são uma ferramenta valiosa para a navegação,</p><p>pois pode-se, através da locação de pontos, confirmar todo o trabalho</p><p>da equipe de navegação. Pode ser escalado um homem-GPS ou o</p><p>próprio homem-carta realiza este trabalho. Com o GPS também é</p><p>possível marcar rotas e navegar por elas, marcar pontos de interesse no</p><p>itinerário e usar outras ferramentas como odômetro, altímetro etc.</p><p>Contudo, deve-se ter cuidado</p><p>com sua utilização devido à limitação do</p><p>aparelho quanto ao uso de baterias e quanto à captação de sinais de</p><p>satélite - existem áreas em que esta captação é muito difícil, como em</p><p>prédios e em matas densas.</p><p>navegação</p><p>E= d (distância gráfica)</p><p>D (distância real)</p><p>3333</p><p>Escala = 1/25.000</p><p>Dist X = 3 cm - Dist Y = 2 cm</p><p>1 3</p><p>25000 X</p><p>1 2</p><p>25000 Y</p><p>Ponto = Qd (33750-44500)</p><p>33 ccmm</p><p>22 ccmm</p><p>X = 75000 =750 m</p><p>Y = 50000 =500 m</p><p>NAVEGAR UTILIZANDO A</p><p>CARTA E BÚSSOLA</p><p>1º Passo: Saber aonde quero ir</p><p>2º Passo: Achar minha direção-</p><p>base (Norte magnético)</p><p>3º Passo: Determinar meu Az</p><p>4º Passo: Navegar no azimute</p><p>4444</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................63</p><p>________________________________________________________________________________________________________</p><p>________________________________________________________________________________________________________</p><p>________________________________________________________________________________________________________</p><p>________________________________________________________________________________________________________</p><p>________________________________________________________________________________________________________</p><p>________________________________________________________________________________________________________</p><p>________________________________________________________________________________________________________</p><p>________________________________________________________________________________________________________</p><p>________________________________________________________________________________________________________</p><p>________________________________________________________________________________________________________</p><p>________________________________________________________________________________________________________</p><p>________________________________________________________________________________________________________</p><p>________________________________________________________________________________________________________</p><p>________________________________________________________________________________________________________</p><p>________________________________________________________________________________________________________</p><p>________________________________________________________________________________________________________</p><p>________________________________________________________________________________________________________</p><p>________________________________________________________________________________________________________</p><p>________________________________________________________________________________________________________</p><p>________________________________________________________________________________________________________</p><p>________________________________________________________________________________________________________</p><p>________________________________________________________________________________________________________</p><p>________________________________________________________________________________________________________</p><p>________________________________________________________________________________________________________</p><p>________________________________________________________________________________________________________</p><p>________________________________________________________________________________________________________</p><p>________________________________________________________________________________________________________</p><p>________________________________________________________________________________________________________</p><p>________________________________________________________________________________________________________</p><p>________________________________________________________________________________________________________</p><p>________________________________________________________________________________________________________</p><p>________________________________________________________________________________________________________</p><p>________________________________________________________________________________________________________</p><p>________________________________________________________________________________________________________</p><p>________________________________________________________________________________________________________</p><p>________________________________________________________________________________________________________</p><p>Esta caderneta foi compilada no ano de 2012 com base nos manuais doutrinários e em documentos escolares</p><p>dos assuntos aqui abordados. As figuras, imagens e diagramas são de autoria própria ou retirados de planos</p><p>de sessão, de domínio público, encontrados nas OM de Infantaria. A cópia de parte ou do todo desta</p><p>caderneta é livremente franqueada pelo autor, desde que não se altere seu conteúdo. Em caso de sugestões ou</p><p>críticas, contatar o CAP ALEXANDRE SILVA, no e-mail alexandre_ffsr@hotmail.com.</p><p>anotações</p><p>mailto:alexandre_ffsr@hotmail.com</p><p>da Lei 5.700 de 1º Set 71:</p><p>Art. 1° São Símbolos Nacionais:</p><p>I - a Bandeira Nacional;</p><p>II - o Hino Nacional;</p><p>III - as Armas Nacionais; e</p><p>IV - o Selo Nacional.</p><p>a. Bandeira Nacional</p><p>Art 10. Usada nas manifestações do sentimento patriótico dos brasileiros, de caráter oficial ou particular.</p><p>Art 11. A bandeira pode ser apresentada:</p><p>1. Hasteada</p><p>2. Distendida</p><p>3. Reproduzida</p><p>4. Compondo panóplias</p><p>5. Conduzida</p><p>Art 15. A bandeira pode ser hasteada a arreada a qualquer hora do dia</p><p>§ 1º. Normalmente é hasteada às 08:00 hs e arreada às 18:00 hs</p><p>§ 2º. No dia 19 Nov, ela será hasteada às 12:00 hs, com solenidades especiais.</p><p>§3º. Durante a noite, a bandeira deverá estar iluminada.</p><p>Art 16. Quando várias bandeiras são hasteadas ou arredas, a nacional sempre é a primeira a subir e a última a descer.</p><p>Art 19. A bandeira nacional ocupa lugar de honra(...)</p><p>Art 20. A bandeira, quando não estiver em uso, deve ser guardada em local digno</p><p>b. Hino Nacional</p><p>- Canção oficial que representa o país.</p><p>Art 24 e 25 da Lei 5.700 - Prescrições que regulam a execução do Hino Nacional</p><p>c. Armas Nacionais d. Selo Nacional</p><p>SÍMBOLOS NACIONAIS</p><p>Art 26. É obrigatório o uso das armas</p><p>nacionais no Palácio da Presidência, Casas</p><p>do Congresso, sede dos Ministérios,</p><p>Supremo Tribunal Federal, Prefeituras,</p><p>frontarias de repartições públicas federais,</p><p>quartéis das forças armadas, documentos</p><p>de expediente e publicações de nível</p><p>federal.</p><p>Art 27. O Selo Nacional será usado</p><p>para autenticar os atos de governo e</p><p>bem como os diplomas e certificados</p><p>expedidos pelos estabelecimentos de</p><p>ensino oficiais ou reconhecidos.</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................8</p><p>PATRONO DO EXÉRCITO BRASILEIRO</p><p>Luís Alves de Lima e Silva - Duque de CAXIAS</p><p>Luís Alves de Lima e Silva é um dos mais importantes personagens</p><p>da História do Brasil. Sempre é adequado relembrar os feitos do chefe</p><p>militar vitorioso, do guerreiro obstinado e do homem de Estado exemplar</p><p>que o Exército consagrou como Patrono.</p><p>Em meio século de assinalados serviços - coincidindo com um</p><p>período crítico para a afirmação da nossa nacionalidade - Caxias</p><p>interpretou com invulgar lucidez a realidade de sua época e vislumbrou um</p><p>futuro grandioso para o Brasil.</p><p>Lutou pela consolidação da independência, pacificou províncias</p><p>conflagradas e conduziu as armas nacionais à vitória nos conflitos da</p><p>Bacia do Prata.</p><p>Tão importantes quanto a eficácia de suas ações militares foram a</p><p>firmeza com que enfrentou os desafios e a generosidade dispensada aos adversários vencidos nos campos de</p><p>batalha. Restabeleceu o império da ordem, preservou as instituições, recompôs a coesão nacional e salvou a</p><p>unidade da Pátria. Daí ter passado à História com o cognome de " O Pacificador".</p><p>PATRONO DA ARMA DE INFANTARIA</p><p>Brigadeiro SAMPAIO</p><p>Antônio de Sampaio nasceu em 24 de maio de 1810, na cidade de</p><p>Tamboril, estado do Ceará. Filho de Antônio Ferreira de Sampaio e</p><p>Antônia Xavier de Araújo, foi criado e educado pelos pais no ambiente</p><p>simples dos sertões.</p><p>Cedo revelou interesse pela carreira militar, galgando postos por</p><p>merecimento graças a inúmeras demonstrações de bravura, tenacidade e</p><p>inteligência. Foi Praça em 1830; Alferes em 1839; Tenente em 1839;</p><p>Capitão em 1843; Major em 1852; Tenente-Coronel em 1855; Coronel em</p><p>1861 e Brigadeiro em 1865.</p><p>Sampaio teve atuação destacada na maioria das campanhas de</p><p>manutenção da integridade territorial brasileira e das que revidaram as</p><p>agressões externas na fase do Império: Icó (CE), 1832; Cabanagem (PA),</p><p>1836; Balaiada (MA), 1838; Guerra dos Farrapos (RS), 1844-45; Praieira</p><p>(PE), 1849-50; Combate à Oribe (Uruguai), 1851; Combate à Monte Caseros (Argentina), 1852; Tomada do</p><p>Paissandu (Uruguai), 1864; e Guerra da Tríplice Aliança (Paraguai), 1866. Foi condecorado por seis vezes, no</p><p>período de 1852 a 1865, por Dom Pedro II, então Imperador do Brasil.</p><p>Recebeu três ferimentos na data do seu aniversário, 24 de maio, na Batalha de Tuiuti, em 1866. O</p><p>primeiro, por granada, gangrenou-lhe a coxa direita; os outros dois foram nas costas. Faleceu a bordo do navio</p><p>a vapor hospital Eponina, em 06 de julho de 1866, quando do seu transporte para Buenos Aires.</p><p>Homem puro e patriota, Sampaio destacava-se por ser capacitado e corajoso, inteiramente dedicado à</p><p>vida militar. Exemplo de exponencial bravura, foi consagrado Patrono da Arma de Infantaria do Exército</p><p>Brasileiro, pelo Decreto 51.429, de 13 de março de 1962.</p><p>Patronos</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................9</p><p>POSTOS E GRADUAÇÕES</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................10</p><p>Da esquerda para a direita: (ACIMA) Infantaria – Cavalaria – Artilharia</p><p>(ABAIXO) Engenharia – Intendência – Comunicações – Material Bélico</p><p>Insígnias e distintivos</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................11</p><p>1. PRINCIPAIS NORMAS DO DIREITO INTERNACIONAL DOS CONFLITOS ARMADOS (DICA)</p><p>- Convenção de Genebra (1949) e seus protocolos adicionais (1977)</p><p>- Convenção de Ottawa (1997)</p><p>- Estatuto de Roma (1998)</p><p>2. PRINCÍPIOS BÁSICOS</p><p>2. REGRAS DE ENGAJAMENTO</p><p>- Conjunto de procedimentos determinados à tropa para limitação do uso de meios, da força e da violência. As regras</p><p>de engajamento variam conforme a operação em curso e determinam o nível de engajamento/destruição que pode ser</p><p>causado ao inimigo e às estruturas locais, bem como padronizam procedimentos em face da ameaça da Força Adversa e o</p><p>tipo de resposta proporcional a ser aplicada.</p><p>3. SÍMBOLOS</p><p>4. PROCEDIMENTO COM CIVIS</p><p>a. Os civis devem ser protegidos (civis = todos não combatentes. Na dúvida, considerar como civil)</p><p>b. A população civil não deve ser objeto de ataque</p><p>c. Proibidos atos ou ameaças de violência com objetivo de espalhar terror</p><p>d. Proibido uso da população civil como escudo humano.</p><p>*Cessa a proteção nos casos em que os civis participarem das hostilidades e enquanto durar essa participação*</p><p>5. PROCEDIMENTO COM PESSOAL DA FORÇA ADVERSA</p><p>a.Todos que forem considerados fora de combate, ou seja, que não tenham mais condições de se defender ou se renderem,</p><p>não devem ser atacados (por sua vez, estes têm a obrigação de abster-se de qualquer ato hostil e não tentar evadir-se)</p><p>b. É considerado prisioneiro de guerra (PG) todo aquele combatente que cair em poder do inimigo. O reconhecimento do</p><p>ESTATUTO DO PRISIONEIRO DE GUERRA é um direito de todo combatente aprisionado.</p><p>c. Todo PG só é obrigado a declarar: nome e sobrenome, graduação, data de nascimento e número indicativo.</p><p>d. Todo PG capturado deve ser: inspecionado, desarmado, protegido, assistido e evacuado para campos adequados.</p><p>e. Os PG têm direito às condições de higiene, à assistência médica e de praticar sua religião.</p><p>PROCEDIMENTOS EM COMBATE (DICA)</p><p>OOuuttrrooss ssíímmbboollooss iinnddiiccaattiivvooss ddoo CCIICCVV</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................12</p><p>Ordem das peças:</p><p>1. APRESENTAÇÃO: Todo militar detentor de um armamento deve estar em condições de realizar sua manutenção, de maneira a preservá-lo,</p><p>aumentar a sua vida útil e mantê-lo sempre em condições de uso. Além disso, deve conhecer perfeitamente o seu funcionamento visando sanar</p><p>possíveis incidentes que venham a surgir durante a sua utilização. O fuzil de assalto FAL 7,62 mm é o armamento padrão do combatente do Exército</p><p>Brasileiro. Rústico, simples e confiável, também é encontrado nas variações FAP e PARAFAL.</p><p>2. CARACTERÍSTICAS:</p><p>Ind Mil....................................................Fz 7,62 M964 Carregamento............................Retrocarga /Misto (Gr)</p><p>Nomenclatura............................ Fuzil 7,62 M964 FAL Raiamento......................................Alm raiada / 4 Raias</p><p>Emprego........................................................Individual Calibre...............................................................7,62 mm</p><p>Princípio motor.................................Utz Ind dos gases Alcance máximo..................................................3800 m</p><p>Tipo....................................................................Portátil Alcance de utilização............................................ 600m</p><p>Funcionamento...................................Semi-automático Alimentação.................tipo cofre metálico para 20 Car</p><p>3. DESMONTAGEM EM 1º ESCALÃO:</p><p>a. Medidas preliminares:</p><p>1) Retirar o carregador (deixar o ferrolho livre); 2) Executar dois golpes de segurança (cano para o alto);</p><p>3) Travar a arma; 4) Retirar a bandoleira.</p><p>b. Operações de desmontagem:</p><p>1) Abrir a caixa da culatra</p><p>2) Retirar o conjunto ferrolho - impulsor do ferrolho</p><p>3) Separar o ferrolho do impulsor do ferrolho</p><p>4) Retirar o percussor.</p><p>5) Separar o percussor de sua mola;</p><p>6) Retirar a tampa da caixa da culatra;</p><p>7) Retirar o obturador do cilindro de gases</p><p>8) Retirar o êmbolo e sua mola</p><p>9) Separar o êmbolo de sua mola</p><p>3. MONTAGEM: Sequência inversa à desmontagem.</p><p>- Medidas complementares:</p><p>1) Engatilhar a arma (dar golpe de segurança); 2) Destravar a arma;</p><p>3) Desengatilhar e travar a arma; 4) Colocar o carregador e a bandoleira.</p><p>4. MANUTENÇÃO:</p><p>a. Cuidados com o armamento</p><p>1) As armas portáteis necessitam de cuidados especiais contra poeira e a umidade.</p><p>2) Para conservá-las sempre prontas e em condições de uso, precisa-se fazer duas coisas: LIMPAR e LUBRIFICAR.</p><p>3) Em caso de chuva mantenha a boca da arma para baixo;</p><p>4) Se seu fuzil cair casualmente dentro d‟água, desmonte-o e seque-o na primeira oportunidade e drene o cilindro de gases;</p><p>5) Conserve a arma seca e lubrifique-a levemente, quando estiver em uso.</p><p>6) Quando recebemos armamento para instrução ou serviço, devemos proceder da seguinte maneira:</p><p>o Retirar, com um pedaço de pano ou estopa, todo o óleo de sua parte externa e do cano;</p><p>o Manter as partes móveis cobertas com uma leve camada de ONLA para assegurar bom funcionamento;</p><p>o Limpar o cano.</p><p>b. Manutenção para o tiro</p><p>1) Antes do tiro:</p><p>- Desmonte a arma em 1º escalão e verifique se as peças desmontadas possuem rebarbas ou mossas;</p><p>- Limpe e seque o cano e câmara;</p><p>- Limpe as demais peças metálicas e passe uma fina camada de ONLA;</p><p>- Monte a arma e limpe-a externamente, deixando-a seca.</p><p>2) Após o tiro:</p><p>- Desmontar a arma dentro do escalão permitido e executar a limpeza do cano utilizando ONLA;</p><p>- Lubrificar o cano com ONLA limpo;</p><p>- Limpar as demais peças do armamento imergindo-as em ONLA, escovando-as para eliminação de resíduos de pólvora; limpar</p><p>novamente as partes e peças usando pano ou estopa limpo e seco para retirar os resíduos contidos no óleo remanescente.</p><p>- Secar COMPLETAMENTE o fuzil e guardá-lo com uma fina camada de óleo, externa e internamente.</p><p>5. INCIDENTES DE TIRO</p><p>- Qualquer fato que venha a prejudicar o perfeito funcionamento do fuzil. As causas normalmente são por defeito, sujeira ou por</p><p>funcionamento deficiente a partir da queima dos gases. Ao suceder um incidente de tiro devemos agir da seguinte forma:</p><p>- TRAVAR A ARMA;</p><p>- RETIRAR O RECARREGADOR;</p><p>- EXECUTAR DOIS GOLPES DE SEGURANÇA;</p><p>- EXAMINAR A CAIXA DA CULATRA, CÂMARA E CANO;</p><p>- REINICIAR O TIRO OU SOLUCIONAR O INCIDENTE DE TIRO.</p><p>AÇÕES IMEDIATAS</p><p>FUZIL 7,62 M964 FAL</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................13</p><p>1. AJUSTES EM ELEVAÇÃO</p><p>2. AJUSTES EM DIREÇÃO</p><p>3. MEMENTO DE CLICAGEM</p><p>Regulagem do aparelho de pontaria do FAL</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................14</p><p>1. APRESENTAÇÃO: As espingardas (ou escopetas) foram concebidas inicialmente como armas de caça, mas têm grande</p><p>aplicabilidade para as operações militares. Com o surgimento das espingardas pump action (ação de bomba) e as semiautomáticas,</p><p>sua eficiência aumentou consideravelmente. O Exército Brasileiro tem adotado a Espingarda Pump Cal. 12 em diferentes tipos de</p><p>missões, particularmente nas operações em áreas de grande urbanização como na MINUSTAH (Haiti) e nas cidades brasileiras em</p><p>Operações da Garantia da Lei e da Ordem. A espingarda Cal 12 também vem sendo adotada na segurança das instalações de</p><p>quartéis localizados em áreas urbanas e pelas tropas de operações na selva. Sua marcante característica, grande poder de parada</p><p>e curto alcance, a torna uma valiosa arma para o engajamento em edificações e no combate aproximado.</p><p>2. PRINCIPAIS TIPOS DE ESPINGARDA</p><p>3. ESPINGARDA PUMP CBC CAL 12</p><p>a. Nomenclatura aplicada:</p><p>b. Desmontagem:</p><p>1) Abrir a arma, travando-a e certificando-se que não há cartucho na câmara ou no depósito.</p><p>2) Mantendo a arma aberta, desparafusar e remover o conjunto do bujão do depósito.</p><p>3) Retirar o cano puxando-o paralelamente ao tubo do depósito.</p><p>4) Virar a arma colocando a janela de alimentação para cima. Com o dedo indicador, abaixar ligeiramente o transportador e</p><p>pressionar o localizador direito. Depois, desvirar a arma colocando a janela para baixo – com a outra mão afastar a telha do</p><p>receptáculo até que o conjunto de ferrolho seja naturalmente extraído das hastes da corrediça. Remover a telha e a corrediça.</p><p>5) Remover, com o auxílio de uma punção, os pinos do guarda-mato e remover o conjunto do guarda-mato puxando-o para</p><p>fora do receptáculo. Se for necessário desarmar o martelo, segure-o com uma das mãos e com a outra destrave e acione o gatilho</p><p>de modo que seja possível baixá-lo suavemente.</p><p>c. Manejo</p><p>Espingardas de cano duplo (1ª geração)</p><p>Ex.: Espingarda Brwoning Cynergy</p><p>Espingardas pump action (2ª geração)</p><p>Ex.: Espingardas CBC 586 e ARMSCOR 30 BG</p><p>Espingardas semiautomáticas (3ª geração)</p><p>Ex.: Espingarda USAS-12</p><p>cano</p><p>ferrolho</p><p>receptáculo</p><p>tubo do depósito</p><p>janela de ejeção</p><p>trava</p><p>bujão do depósito</p><p>telha</p><p>coronha</p><p>soleira</p><p>guarda mato</p><p>Carregar: Com a ponta do cartucho, empurre o transportador e</p><p>introduza o mesmo completamente para dentro do tubo,</p><p>assegurando-se que a borda do cartucho tenha entrado além do</p><p>localizador direito, evitando seu retorno. (Fig 1)</p><p>Disparar: Destrave e pressione o gatilho. Recue a telha para ejetar o</p><p>cartucho vazio. Empurre a telha para frente para colocar novo</p><p>cartucho na câmara. Trave a arma quando terminar os disparos.</p><p>Descarregar: Para retirar um a um cartucho, trave a arma e pressione</p><p>o acionador da trava da corrediça e puxe e empurre a telha</p><p>sucessivamente. Para retirar mais cartuchos de uma só vez, após</p><p>retirar o primeiro, mantenha a telha recuada, pressione o</p><p>transportador até a câmara e em seguida pressione o botão do</p><p>localizador esquerdo longo. (Fig 2)</p><p>Fig 1</p><p>Fig 2</p><p>ESPINGARDA CAL 12</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................15</p><p>1. REGRAS DE CAMUFLAGEM</p><p>a. Escolha da posição: deve permitir o cumprimento da missão, ser de fácil acesso, ser desenfiada, ter cobertura natural e ser</p><p>de fácil ocupação.</p><p>b. Disciplina da camuflagem: deve-se ter cuidado em evitar atividades que alterem a aparência de uma área, ou revelem ao</p><p>inimigo objetos militares; deve-se eliminar trilhas, pegadas, sinais de ocupação, sulcos de Vtr, objetos</p><p>abandonados, vestígios de</p><p>escavação e lixo e ter preocupação com a disciplina de luzes e som.</p><p>c. Construção da camuflagem: deve-se procurar alterar as formas para que o objeto se confunda com o terreno ocultá-lo com</p><p>um anteparo, como rede de camuflagem e telheiro, por exemplo.</p><p>2. PROCESSSOS DE CAMUFLAGEM</p><p>a. Mascaramento: é o ato de esconder totalmente o que se deseja. Ex: cobrir totalmente um armamento.</p><p>b. Dissimulação: é o ato de confundir ou misturar a pessoa ou material que se deseja camuflar, com o meio ambiente. Ex: uso</p><p>de camuflagem individual.</p><p>c. Simulação: é o ato de fazer com que um determinado material se pareça com outro. Ex: um tronco de árvore parecido com</p><p>um obuseiro.</p><p>3. CAMUFLAGEM INDIVIDUAL</p><p>a. Manter a camuflagem individual e dos materiais que conduz;</p><p>b. Deslocar-se silenciosamente;</p><p>c. Não olhar para os aviões;</p><p>d. Não caminhar ou dirigir viaturas em campo aberto;</p><p>e. Usar a dispersão nas marchas e estacionamentos;</p><p>f. Nos altos horários, dispersar-se e procurar coberturas;</p><p>g. Em campo aberto, não jogar detritos;</p><p>h. Disciplina de luzes à noite;</p><p>i. Ao ver, de súbito, uma luz do inimigo, deter-se ou deitar-se.</p><p>4. SIMULAÇÃO E DISSIMULAÇÃO DE UMA VIATURA.</p><p>a. A simulação consiste em camuflar uma determinada viatura em outra de características totalmente diferentes.</p><p>b. A dissimulação consiste em camuflar uma viatura das vistas do inimigo, aproveitando as coberturas.</p><p>c. Devemos sempre conciliar os meios naturais e artificiais nos processos de camuflagem, para melhor confundir com o meio</p><p>ambiente, sempre respeitando as regras de camuflagem.</p><p>d. Deve-se evitar mudar o aspecto natural do terreno, para tanto, usa-se material que não esteja no entorno da viatura e</p><p>executa-se uma limpeza criteriosa após o término dos trabalhos (terra, galhos quebrados, restos de materiais naturais</p><p>e. Sempre que possível usam-se cobertas e abrigos, juntamente com os materiais artificiais.</p><p>5. CAMUFLAGEM DE UMA INSTALAÇÃO.</p><p>a. Devemos sempre escolher um local que forneça cobertas</p><p>eficientes, para facilitar os trabalhos de camuflagem.</p><p>b. Uma instalação é sempre um ponto de vital importância para o</p><p>inimigo. Portanto, devemos ter a preocupação de preferencialmente usar o</p><p>processo de mascaramento na camuflagem.</p><p>c. Devemos usar os materiais artificiais em conjunto com os</p><p>naturais, sempre tendo o cuidado de efetuar as trocas periódicas do</p><p>material natural.</p><p>camuflagem</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................16</p><p>Marcha administrativa – Marcha de treinamento ou de contato remoto com o inimigo. SEGURANÇA < CONFORTO</p><p>Marcha tática – Marcha para o combate ou com contato iminente com o inimigo. SEGURANÇA > CONFORTO</p><p>1. DADOS DE PLANEJAMENTO:</p><p>MARCHA A PÉ: MARCHA MOTORIZADA:</p><p>PERÍODO ESTRADA CAMPO</p><p>VTR ISOLADAS</p><p>EM COMBOIO</p><p>ESTRADAS ÁREA URBANA</p><p>DIURNA 4 Km/h 2,5 Km/h</p><p>SEM</p><p>REBOQUE</p><p>Até 80</p><p>Km/h</p><p>Até 60 Km/h COLUNA</p><p>ABERTA</p><p>70 Km</p><p>NOTURNA 3 Km/h 1,5 Km/h</p><p>COM</p><p>REBOQUE</p><p>Até 75</p><p>Km/h</p><p>Até 55 Km/h COLUNA</p><p>CERRADA</p><p>60 Km</p><p>Altos:</p><p>- Em marchas a pé, o primeiro alto ocorre após 45 min e dura 15 min e os subseqüentes após 50 min e duram 10 min;</p><p>- Em marchas motorizadas, primeiro alto ocorre após 1 hora e dura 15 min e os subseqüentes após 2 horas e duram 10 min.</p><p>2. CONCEITOS DIVERSOS:</p><p>a. PI: Ponto Inicial – ponto de início da marcha;</p><p>b. P Lib: Ponto de Liberação - próximo a possível zona de estacionamento, onde a coluna de marcha se desfaz;</p><p>c. Flutuação: uma mudança repentina de velocidade faz com que a coluna se amasse ou se alongue, ocasionando pequenas</p><p>diferenças nas distâncias entre os homens e entre as frações. Estas diferenças chegam à retaguarda da coluna de marcha bastante</p><p>acentuadas;</p><p>d. O regulador de marcha: militar com estatura média e com o passo aferido, que marcha à frente da coluna, a fim de manter a</p><p>velocidade constante.</p><p>e. Distância entre os homens: Administrativa: 1 m < Dist < 4,5 m / Tática: visual, em compartimentos do terreno diferentes</p><p>3. MISSÃO DO DESTACAMENTO PRECURSOR:</p><p>a. Balizar os pontos críticos do itinerário;</p><p>b. Executar trabalhos de engenharia necessários à desobstrução do itinerário;</p><p>c. Facilitar o trânsito;</p><p>d. Preparar o trânsito;</p><p>e. Preceder a coluna de marcha.</p><p>4. GUIAS, BALIZADORES E GUARDAS DE TRÂNSITO:</p><p>a. Guias: empregados em itinerários ou zonas cujo reconhecimento não foi possível executar. A condução dos diferentes</p><p>elementos de coluna, do P Lib às respectivas zonas de estacionamento, também é feita mediante a utilização de guias;</p><p>b. Balizadores: são colocados ao longo do itinerário a fim de evitar que a coluna se desvie. Devem ser elementos devidamente</p><p>adestrados e treinados;</p><p>c. Guardas de trânsito: são colocados em pontos perigosos do itinerário, para controlar o trânsito, evitar acidentes ou facilitar o</p><p>movimento.</p><p>Obs: Os guias, balizadores e guardas de trânsito podem ter, às vezes, idênticas obrigações.</p><p>5. PADRONIZAÇÕES DE SILVOS DE APITO:</p><p>- 01(um) silvo longo: alto;</p><p>- 02(dois) silvos longo e 01(um) curto: passo ordinário;</p><p>- 02(dois) silvos longos: sem cadência;</p><p>- 03(três) silvos longos: passo de estrada;</p><p>- Vários silvos curtos: abandonar a estrada.</p><p>marchas</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................17</p><p>1. TIPOS DE ESTACIONAMENTOS:</p><p>a. Acampamento - quando se armam barracas e a tropa permanece em uma área de maior estrutura. Adotado em áreas mais</p><p>afastadas do combate;</p><p>b. Acantonamento - quando se aproveitam as instalações existentes para o estacionamento da tropa;</p><p>c. Bivaque - quando a tropa permanece ao relento, protegendo-se com a cobertura de árvores, acidentes do terreno e com seus</p><p>abrigos (poncho, saco de dormir, manta, etc).</p><p>2. FATORES PARA ESCOLHA DOS LOCAIS DE ESTACIONAMENTO</p><p>a. Segurança - cobertura e camuflagem (de acordo com a situação tática. Espaço suficiente para permitir a dispersão do pessoal e</p><p>viaturas, aproximadamente 300 m2 por SU;</p><p>b. Proximidade de suprimento de água;</p><p>c. Rede de estradas conveniente ou caminhos que permitam o funcionamento dos transportes.</p><p>d. Condições favoráveis</p><p>1) Acessibilidade das viaturas disponíveis;</p><p>2)Terreno arenoso ou argiloso favorável absorção de restos líquidos.</p><p>3)Terreno firme para viaturas e coberto de relva para furtar-se da observação aérea;</p><p>4) Espaço suficiente a fim de evitar o congestionamento e permitir o afastamento necessário entre a cozinha e as latrinas.</p><p>e. Condições desfavoráveis</p><p>1) Leitos de rios secos, ravinas e zonas baixas em regiões sujeitas às chuvas abundantes;</p><p>2) Locais barrentos, poeirentos e de solo frouxo;</p><p>3) Terrenos pantanosos ou alagadiços que possam ser infestados de mosquitos, que sejam sujeitos a névoas e garoas;</p><p>4) Locais em que o nível mais baixo das águas circunvizinhas atinja a 1,20m da superfície do solo;</p><p>5) Encostas muito inclinadas;</p><p>6) Locais que fiquem a menos de 1.500 m das povoações.</p><p>3. UTILIZAÇÃO DE CURSO D’ÁGUA PARA CONSUMO:</p><p>4. LATRINAS</p><p>- Devem estar nos extremos, na direção oposta ao vento. Ficam a pelo menos 100 m da cozinha e 30 metros da barraca mais</p><p>próxima. Duas latrinas atendem 100 homens.</p><p>5. LAVATÓRIOS E CHUVEIROS:</p><p>- A proporção é de um lavatório para 25 homens e dois chuveiros para cada 100 homens.</p><p>6. ÁGUA PARA CONSUMO:</p><p>- Deverá ser armazenada em saco Lyster, e na proporção de um saco para cada 100 homens. Capacidade de 130 L.</p><p>7. SEGURANÇA DA ÁREA DE ESTACIONAMENTO</p><p>a. Externa</p><p>- Postos avançados e obstáculos</p><p>b. Interna</p><p>- Medidas ativas (guarda interna, armamento antiaéreo, etc)</p><p>- Medidas passivas (cobertas, abrigos, camuflagem e disciplina da tropa de utilização de Vtr, de luzes, de produção de</p><p>ruídos)</p><p>estacionamentos</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL</p><p>DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................18</p><p>1. INTRODUÇÃO: É de suma importância que o combatente tenha condições de reconhecer nas formações e acidentes no terreno as</p><p>vantagens e os riscos a eles inerentes, de forma a permitir o melhor cumprimento de sua missão.</p><p>2. CONCEITOS GERAIS:</p><p>a. Curvas de nível: representam linhas imaginárias no terreno, ao longo das quais todos os pontos estão na mesma altitude</p><p>b. Altitude: altura de um ponto em relação ao nível do mar</p><p>c. Classificação do terreno: pode ser plano, ondulado, movimentado, acidentado, montuoso e montanhoso</p><p>d: Cotas: número que define a altitude de um ponto. Ex.: Elevação de altitude 654 m chama-se militarmente de “Cota 654”</p><p>e. Elevações: designação genérica das partes altas do terreno</p><p>f. Comandamento: situação em que um ponto possui maior altitude que outro (e que estejam à distância de possível emprego militar)</p><p>g. Cume/cimo: a parte mais alta de uma elevação</p><p>h. Encosta/vertente: a superfície em declive que forma uma elevação. A encosta do lado oposto chama-se contraencosta.</p><p>i. Sopé/raiz/fralda: a parte mais baixa de uma elevação</p><p>j. Crista topográfica: linha a qual uma elevação se projeta no horizonte</p><p>k. Crista militar: linha que une os pontos de maior cota, na qual se pode bater com fogos de tiro tenso o sopé da elevação</p><p>l. Linha de cristas: linha que corre pela parte mais alta das elevações, ligando os diversos cumes</p><p>3. NOMENCLATURA DE ELEVAÇÕES: Colina - Mamelão - Garupa - Espigão - Esporão - Montanha - Serra - Cadeia/Cordilheira - Planalto</p><p>4. NOMENCLATURA ACERCA DE DEPRESSÕES: Ravina/fundo - Cuba - Vale - Garganta/Corredor - Desfiladeiro - Grota -</p><p>Brecha - Corte - Colo - Linha de talvegue/fundo</p><p>5. NOMENCLATURA APLICADA ÀS PLANÍCIES: Planície – Pampas – Baixadas – Várzea</p><p>6. NOMENCLATURA DA HIDROGRAFIA: Rio Ribeirão Riacho/córrego/igarapé - Nascente/Foz - Afluente - Jusante/montante -</p><p>Leito - Margem - Vau - Saco/Praia - Queda/cachoeira - Lagoa/lago - Represa/barragem/açude - Pântano - Brejo/charco - Sangradouro</p><p>7. NOMENCLATURA SOBRE VEGETAÇÃO: Selva - Floreta - Mata - Bosque - Capão - Capoeira - Macega - Renque - Pomar -</p><p>Campo - Clareira - Mata ciliar</p><p>8. NOMENCLATURA ACERCA DE ESTRADAS: Estrada - Caminho - Trilha - Entroncamento - Bifurcação - Cruzamento - Nó</p><p>9. VALOR MILITAR DOS ACIDENTES PARA O COMBATENTE INDIVIDUAL</p><p>a. Cobertas: b. Abrigos: c. Obstáculos:</p><p>d. Ângulos mortos: e. Caminhos desenfiados: f. Observatórios (pontos de observação)</p><p>VALOR MILITAR DOS ACIDENTES</p><p>Proteção contra os efeitos do fogo inimigo,</p><p>particularmente do fogo direto. Podem ser</p><p>naturais ou preparados pelo combatente.</p><p>0,9 m</p><p>1 m</p><p>0,2 m</p><p>Acidentes naturais ou artificiais que dão</p><p>proteção contra as vistas do inimigo.</p><p>Locais que, devido a sua características de</p><p>posição e comandamento, pode-se observar</p><p>grandes extensões do terreno.</p><p>Trechos do terreno nos quais se pode</p><p>progredir coberto das vistas e, muitas vezes,</p><p>abrigado dos fogos inimigos.</p><p>Trechos do terreno que, devido a dobras e</p><p>taludes ou à existência de alguma</p><p>construção, fogem à observação de quem se</p><p>encontra em determinada posição.</p><p>São os acidentes do terreno que impedem ou</p><p>dificultam o movimento ou a progressão. Podem</p><p>ser naturais ou artificiais.</p><p>- Naturais</p><p>- Artificiais</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................19</p><p>1. OBTENÇÃO DE DISTÂNCIAS:</p><p>a. Calculadas: cartas topográficas, fotografias aéreas etc</p><p>b. Medidas: Trena, passo duplo, odômetro de viaturas, telêmetro laser etc</p><p>c. Avaliadas:</p><p>1) Pelo binóculo</p><p>a) Medir a distância angular (em milésimos)</p><p>b) Verificar o tamanho do objeto</p><p>TABELA DE REFERÊNCIA DE TAMANHOS CONHECIDOS</p><p>OBJETO FRENTE OBJETO FRENTE</p><p>Homem a pé 1,70m Vagão de composição ferroviária 3,50m</p><p>Homem a cavalo 2,50m Coqueiro e palmeira adultos 15 a 25m</p><p>Poste telegráfico 5 a 6m Vtr ¾ Ton 1,80 m</p><p>Casa comum 5 m Vtr acima de ¾ Ton 1,90 a 2,50 m</p><p>c) Calcular usando a fórmula: Distância (D) = 1000 x Frente do objeto (F)</p><p>Número de milésimos (N)</p><p>2) Pela vista: aplicar mentalmente uma medida conhecida (Ex: campo de futebol de 100 metros) e imaginar quantas vezes</p><p>essa medida cabe na distância a ser avaliada.</p><p>3) Pelo som:</p><p>Retículo em L Retículo em +</p><p>Avaliações de distâncias</p><p>PROCESSO NORMAL:</p><p>1. Conta-se os segundos desde a visão do clarão até ouvir</p><p>o barulho correspondente.</p><p>2. Multiplica-se o número de segundos achados pela</p><p>velocidade do som aproximada, de 350 m/s.</p><p>PROCESSO RÁPIDO:</p><p>1. Treina-se a contar até 10 em 3 segundos</p><p>2. Conta-se nessa velocidade treinada desde a visão do</p><p>clarão até ouvir o barulho correspondente.</p><p>3. Verifica-se até quanto se contou e multiplica-se o valor</p><p>por 100, achando o valor aproximado.</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................20</p><p>1. REGRAS PARA OCUPAÇÃO DE COBERTAS E ABRIGOS PARA OBSERVAR:</p><p>a. Utilizar a sombra;</p><p>b. Imobilidade;</p><p>c. Confundir-se com o terreno;</p><p>d. Não se projetar no horizonte;</p><p>e. Evitar pontos notáveis do terreno;</p><p>f. Deitar-se para observar;</p><p>g. Observar através da coberta ou pelos cantos inferiores;</p><p>h. Evitar usar cobertas como posição de tiro.</p><p>2. PROCESSO DE OBSERVAÇÃO DE UM SETOR POR FAIXAS NO TERRENO</p><p>a. Examinar o terreno por faixas de aproximadamente 50 metros de</p><p>profundidade, iniciando pela faixa mais próxima, da direita para a</p><p>esquerda e da esquerda para a direita, sucessivamente;</p><p>b. Deve-se ter em mente todos os indícios possíveis, que revelem</p><p>atividade inimiga, tais como: reflexos, poeira, fumaça, animais em</p><p>movimento, etc.</p><p>3. OBSERVAÇÃO À NOITE</p><p>a. Adaptação à escuridão – Permanecer 30 min em completa escuridão ou em local de luz vermelha por 20 min e mais 10 min</p><p>em completa escuridão;</p><p>b. Visão fora do centro – Para se observar um determinado objetivo à noite, deve-se fazê-lo não diretamente, mais sim, com</p><p>um pequeno desvio;</p><p>c. Esquadrinhamento – Para se obter a continuidade, deve-se desviar, constantemente, o ponto de observação com movimentos</p><p>curtos, rápidos e irregulares.</p><p>4. RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO</p><p>INFORME</p><p>DONDE? QUEM ou O QUÊ? ONDE? COMO? QUANDO?</p><p>INCIDENTE</p><p>01 (exemplo) PO - PCot 457 Viatura sobre lagarta Az 64º - 1200m Em deslocamento Às 00:30hs</p><p>02 ... ... ... ... ...</p><p>03</p><p>04</p><p>05</p><p>5. DESIGNAÇÃO DE ALVOS E OBJETIVOS</p><p>a. PROCESSO DIRETO</p><p>1) DIREÇÃO: processo do relógio</p><p>2)DISTÂNCIA: normalmente avaliada pela vista ou binóculos,</p><p>é dada em metros.</p><p>3) SITUAÇÃO: é o local onde se encontra o objeto ou alvo.</p><p>4) NATUREZA: de que se trata o objeto ou alvo.</p><p>5) PARTICULARIDADE: detalhes do objeto ou alvo.</p><p>b. PROCESSO INDIRETO</p><p>1) DI-DI-SI-NA-PA</p><p>2) Afastamento angular</p><p>OBSERVAÇÃO DO TERRENO E DESIGNAÇÃO DE ALVOS</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................21</p><p>1. ORIENTAÇÃO EM CAMPANHA UTILIZANDO A BÚSSOLA</p><p>a. A bússola é um instrumento de orientação destinado à medida de ângulos horizontais, à orientação da carta e à orientação</p><p>no terreno. É composta por uma agulha imantada mergulhada em um líquido e que sempre aponta para a mesma direção,</p><p>chamada de Norte Magnético (NM). Esta agulha fica dentro de uma caixeta e possui um limbo, graduado normalmente em graus, a</p><p>fim de que se possam tomar ângulos horizontais entre a direção da agulha imantada (NM) e a direção a que se quer navegar. As</p><p>bússolas podem ser de limbo fixo ou de limbo móvel.</p><p>b. Utilização da bússola</p><p>de limbo móvel: Para obter o azimute de uma direção aponta-se a bússola em</p><p>frente ao rosto e gira-se o limbo até coincidir a letra N com a ponta norte da agulha. Depois, lê-se o azimute</p><p>apontado pela seta. Para obter a direção correspondente a um azimute deve-se colocar a seta da tampa no</p><p>azimute desejado, girar o corpo até que a ponta da agulha coincida com o N marcado no limbo em seguida</p><p>fazer a visada de um ponto de referência.</p><p>c. Utilização da bússola de limbo fixo: Para obter o azimute de uma direção, segura-se a bússola em</p><p>frente ao rosto e, utilizando o entalhe e o retículo, faz-se a visada sobre o objetivo, deixa-se o limbo parar</p><p>e deve ser feita a leitura do azimute sem desfazer a visada. Não devemos esquecer a linha luminosa do</p><p>vidro móvel deve ser colocada em alinhamento com o retículo. Para obter a direção correspondente a um</p><p>azimute deve-se segurar a bússola na altura do peito e girar o corpo até obter sob a linha luminosa o</p><p>azimute aproximado, em seguida fazer a visada até ler com exatidão o azimute desejado. Escolha então,</p><p>nessa direção, um ponto de referência.</p><p>d. Distâncias de segurança de grandes massas de metais para não comprometer o desempenho da bússola:</p><p>a) Linhas de alta tensão: 60 (sessenta) metros.</p><p>b) Viatura ou CC: 20 (vinte) metros.</p><p>c) Arame farpado: 10 (dez) metros.</p><p>d) Arma automática: 05 (cinco) metros.</p><p>e) Capacete de aço ou fuzil: 01 (um) metro.</p><p>2. EQUIPE DE NAVEGAÇÃO</p><p>a. Homem – Carta: é o responsável pela orientação da carta com o terreno. Planeja a navegação da equipe com base nos dados</p><p>que interpreta da carta e, para tanto, conta com auxílio de diversos instrumentos, como escalímetro, curvímetro e aparelho de</p><p>localização por GPS.</p><p>b. Homem – Bússola: é responsável pela determinação e manutenção dos azimutes.</p><p>c. Homem – Passo: é responsável pelo aferimento das distâncias já percorridas, através da contagem do passo-duplo.Devem ser</p><p>escalados 02 (dois) ou mais homens-passo para que, fazendo-se uma média das medidas, obtenha-se melhor precisão.</p><p>d. Homem-Ponto: marcha à frente da equipe e baliza a direção dos sucessivos azimutes, determinados pelo homem-bússola.</p><p>Para a maior precisão no trabalho, pode-se utilizar uma baliza que será cravada sobre o solo, no local estabelecido pelo H Bus. À</p><p>noite, devem ser utilizados meios que assinalem sua posição exata, tais como equipamentos infravermelhos, lanternas veladas,</p><p>dispositivos fosforescentes e outros, com o cuidado de não comprometer a segurança.</p><p>3. TÉCNICAS DE VASCULHAMENTO</p><p>Orientação em campanha</p><p>Quadrado crescente</p><p>Leque</p><p>Azimutes paralelos</p><p>Pente fino</p><p>Desvio angular (off set)</p><p>â b ̂</p><p>B</p><p>C</p><p>P</p><p>C</p><p>Acidente</p><p>P</p><p>B</p><p>^</p><p>5. ORIENTAÇÃO DE EMERGÊNCIA:</p><p>- Se necessário o militar marchará à noite sem o uso da bússola,</p><p>orientando-se através dos seguintes meios.</p><p>a. Pelo Cruzeiro do Sul – a direção sul é obtida prolongando</p><p>quatro vezes e meia o braço maior da constelação, baixando uma</p><p>perpendicular do ponto imaginário, esta é a direção geral do SUL.</p><p>b. Pela Lua – a lua nos dá, aproximadamente, as mesmas</p><p>direções que o Sol.</p><p>c. Indícios naturais – acidentes geográficos conhecidos,</p><p>musgos (sul), girassóis (norte), cogumelos (leste e sul), ventos, etc</p><p>d. Fogos amigos ou inimigos - Sabendo-se aproximadamente</p><p>a situação geral é possível localizar-se no terreno.</p><p>e. Outros meios – as ferrovias, estradas, redes elétricas,</p><p>localidades e povoados são meios indicados para determinar uma</p><p>direção.</p><p>4. COMPENSAÇÃO DE PASSOS E ANGULOS RETOS:</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................22</p><p>1. INTRODUÇÃO: A DEFESA ANTIAÉREA das tropas em terra é proporcionada pela Artilharia Antiaérea. Cabe,</p><p>em caráter preventivo ou emergencial, cada unidade providenciar sua própria AUTODEFESA ANTIAÉREA</p><p>(Medidas Passivas e Ativas).</p><p>2. MEDIDAS PASSIVAS: dificultam e impossibilitam a descoberta de nossas posições pela aviação inimiga.</p><p>a. Dispersão (dispersão entre homens, instalações e viaturas nas marchas e estacionamentos)</p><p>b. Camuflagem (preocupação especial com a camuflagem contra observação aérea)</p><p>c. Vigilantes da ar (observação em relação a aviação inimiga – “ALERTA AVIÃO”)</p><p>- Em caso de alerta:</p><p> Em terreno limpo: deitar, ficar imóvel e se houver tempo deve-se procurar cobertas e abrigos.</p><p> Em marcha por estrada: abandonar seu leito e procurar cobertas e abrigos ou deitar nas margens.</p><p> Em posição ou estacionado: procurar cobertas ou abrigos, permanecendo-se imóvel.</p><p> À noite: apagar todas as luzes.</p><p>3. MEDIDAS ATIVAS: Medidas de caráter ofensivo que permitem enfrentar as aeronaves atacantes neutralizando</p><p>sua ação, repelindo-as ou mesmo chegando a abatê-las. Emprega-se o “MÁXIMO VOLUME DE FOGO”, tanto das</p><p>armas antiaéreas como das armas leves.</p><p>a. Máximo volume de fogo</p><p>c. Técnicas de tiro</p><p>4. NORMAS DE ENGAJAMENTO:</p><p> Regra básica: atirar somente na aeronave que</p><p>está atacando sua Unidade.</p><p> Verificar se é compensador denunciar a</p><p>posição (somente o comandante da tropa autoriza</p><p>o engajamento da aeronave).</p><p> Atirar em aeronaves que estiverem voando até</p><p>350m – técnica de aproximação ou voando a</p><p>baixa altura.</p><p>Máxima quantidade possível de projetis no</p><p>trajeto do avião os quais poderão, caso atinjam a</p><p>aeronave, danificá-la ou destruí-la. Para</p><p>obtermos o máximo volume de fogo, todos</p><p>devem atirar no regime automático, mesmo que</p><p>prejudique a precisão.</p><p>O essencial é conseguir o MÁXIMO VOLUME</p><p>DE FOGO A FRENTE DO AVIÃO.</p><p>SITUAÇÃO 1: Anv está em ataque à sua posição</p><p>SITUAÇÃO 2: Anv não está em ataque à sua posição.</p><p>- Jatos e aviões de alta velocidade: atirar 100 metros (tamanho de um</p><p>campo de futebol) à frente .</p><p>- Helicópteros e aviões de baixa velocidade: atirar 50 metros (tamanho</p><p>de meio campo de futebol) à frente .</p><p>DEFESA CONTRA aviões</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................23</p><p>1.DIFERENÇA ENTRE OS TIPOS DE BLINDADOS MAIS COMUNS</p><p>Carros de combate ( CC ) Viatura blindada de transporte de pessoal (VBTP)_</p><p> Mobilidade</p><p> Grande poder de fogo</p><p> Forte proteção blindada</p><p> Destina-se a operações que</p><p>exijam grande mobilidade e ação</p><p>de choque.</p><p> Funciona como ponta de</p><p>lança das forças terrestre nas</p><p>operações ofensivas.</p><p> Leve</p><p> Extremamente móvel</p><p> Dotada de fraca blindagem</p><p> Destina-se a transportar</p><p>tropas relativamente protegidas,</p><p>até as proximidades das</p><p>posições inimigas.</p><p>2. VULNERABILIDADES DOS BLINDADOS</p><p>a. Observação (quanto maior a blindagem, menor a observação)</p><p>b. O ruído (dificuldade ouvir sons externos) ;</p><p>c. Imprecisão do tiro (principalmente em terreno variado);</p><p>d. Sensibilidade ao terreno (dificultar ou impedir passagem) ;</p><p>e.Interiores apertados (projetil ricochetear e atingir toda guarnição)</p><p>f. Partes mais vulneráveis:</p><p> Trem de rolamento - rodas ou lagartas (polias motoras e tensoras);</p><p> Janelas, fendas, escotilhas e periscópios;</p><p> Tanque de combustível;</p><p> Motor;</p><p> Bases de antenas;</p><p> Equipamentos eletrônicos de tiro e visão noturna.</p><p>3. MEDIDAS PASSIVAS</p><p>a. Utilização de obstáculos: Devem ser explorados todos os obstáculos naturais, tais como cursos d‟água, troncos caídos,</p><p>árvores de grande porte, terrenos alagadiços e partes muito acidentadas do terreno.</p><p>b. Alerta oportuno: Sinais convencionados, apito e voz - ALERTA CARRO !</p><p>c. Conduta da tropa:</p><p>- Fugir à observação</p><p>- Abrigar-se</p><p>- Procurar localizá-lo e identificá-lo</p><p>4. MEDIDAS ATIVAS</p><p>a. Fuga ao esmagamento: o combatente,</p><p>para fugir ao</p><p>esmagamento, deverá procurar um local inacessível ao</p><p>carro, tais como toca, valas e buracos.</p><p>b. Emprego do armamento</p><p>1) Blindado atinge a zona de alcance útil das armas</p><p>- atirar na torre e na Infantaria de acompanhamento.</p><p>2) Blindado a uma distância de 200 a 300m:</p><p>- atirar nas janelas e trens de rolamento</p><p>3) Blindado continua em sua direção:</p><p>a) fugir ao esmagamento</p><p>b) após ultrapassada a posição, lançar granadas de mão e de bocal no motor, reservatório de combustível e nas lagartas ou</p><p>rodas.</p><p>4) Blindado não se dirige para a sua posição:</p><p>- continuar atirando nas partes mais vulneráveis, utilizando, sempre que possível, o fogo de flanco</p><p>DEFESA CONTRA BLINDADOS</p><p>ERRADO: fogo frontal CERTO: fogo de flanco</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................24</p><p>1. INFORMES: dados obtidos que formam conhecimento de interesse para nossas operações. Os informes são analisados e processados para</p><p>produzirem informações, largamente utilizadas pelos comandantes para tomada de decisões mais precisas. Postos de observação, patrulhas e</p><p>reconhecimentos aéreos são exemplos de missões cuja finalidade é a coleta de informes.</p><p>2. INFORMAÇÕES DE COMBATE (INTELIGÊNCIA): é o conhecimento que se possui a respeito do inimigo, das condições climáticas e</p><p>do terreno, de um interesse imediato utilizado no planejamento e na conduta das operações táticas.</p><p>a. Fontes de informes:</p><p>1) Pessoal inimigo: capturando-o sempre que possível;</p><p>2) Documentos do inimigo: recolhendo-os e procurando-os entre os inimigos mortos e nas suas instalações, para entregá-los ao comandante.</p><p>3) Petrechos (armamentos, materiais) do inimigo: entregando-os ou informando suas características e localização ao comandante.</p><p>4) Atividades do inimigo: observando ou informando o que o inmigo faz ou deixa de fazer.</p><p>5) Interceptação das comunicações do inimigo: telefone, rádio, redes de computadores e interceptação de sinais visuais como bandeirolas,</p><p>luzes, painéis e artifícios.</p><p>b. Procedimentos com pessoal capturado:</p><p>1) Logo após a captura, proceder a revista pessoal;</p><p>2) Armas e documentos devem ser retirados;</p><p>3) Oficiais, praças, civis, mulheres e políticos devem ser separados em grupos;</p><p>4) Não se deve permitir que os priosioneiros conversem entre si;</p><p>5) Deve-se tratar com humanidade o pessoal capturado, fornecendo sua segurança até sua evacuação;</p><p>6) Os prisioneiros devem ser encaminhados ao escalão superior o mais rápido possível.</p><p>c. Procedimentos com documentos capturados:</p><p>1) Os documentos retirados de um prisioneiro devem ser marcados com seu nome, data, hora e local da apreensão;</p><p>2) Os documentos inimigos encontrados no terreno serão marcados indicando local e unidade que os encontrou;</p><p>3) Todo documento encontrado deverá ser remetido ao seu comandante de imediato!</p><p>d. Procedimentos com materiais capturados:</p><p>1) Os documentos e o material tomados do inimigo pertencem ao país que os capturou;</p><p>2) Não é permitido ao combatente guardar, como lembrança, algo que capturou;</p><p>3) Todo material pode ser fonte de informes e deve ser repassado ao escalão superior de imediato;</p><p>4) Informar de imediato ao comandante sobre qualquer tipo de arma ou equipamento encontrado;</p><p>5) Somente deve-se transportar armamento/equipamento o qual tenha-se certeza de que não esteja armadilhado;</p><p>6) Todos devem relatar sobre novas armas ou equipamentos que observar e fará anotações que o ajudem a descrever o que observou.</p><p>3. CONTRAINFORMAÇÕES (CONTRAINTELIGÊNCIA): são as medidas e as ações adotadas para descobrir e neutralizar a espionagem, a</p><p>sabotagem e a subversão; para evitar que o inimigo localize a tropa amiga, descubra nossas atividades, nossos planejamentos e nossas</p><p>possibilidades e limitações. O combatente sempre deverá evitar que o inimigo obtenha informações sobre nossa tropa. Medidas a serem</p><p>adotadas:</p><p>a. Utilização das técnicas corretas de camuflagem; g. Não falar sobre assuntos militares com estranhos;</p><p>b. Controle de suspeitos e de civis que habitam a área de</p><p>operações;</p><p>h. Não divulgar informações em correspodência particular;</p><p>c. Emprego correto das comunicações; i. Se capturado, informar apenas seu nome, graduação e identidade;</p><p>d. Utilização das medidas de identificação (senhas); j. Antes de deixar uma área, certificar-se de que não deixou para trás nenhum</p><p>material ou documento;</p><p>e. Não conduzir cartas e fotografias com marcações; k. Não produzir imagens ou vídeos com câmeras particulares na frente de</p><p>combate; f. Evitar manter diários nas áreas avançadas;</p><p>Inteligência militar</p><p>l. Medidas de identificação</p><p>Palavras:</p><p>Numérico</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................25</p><p>1. ANÁLISE PRIMÁRIA:</p><p>a. Verificar o nível de consciência;</p><p>1) Alerta 2) Estímulos verbais 3) Estímulos dolorosos 4) Inconsciente</p><p>b. Vias aéreas abertas;</p><p>c. Respiração;</p><p>d. Circulação;</p><p>f. Expor o corpo da vítima.</p><p>2. AÇÕES BÁSICAS</p><p>a. Obstrução respiratória</p><p>1) Manter permeabilidade;</p><p>2) Evitar broncoaspiração;</p><p>3) Efetuar respiração artificial.</p><p>4) Pressionar as narinas e realizar duas insuflações;</p><p>5) Efetuar duas ventilações completas com duração de um segundo a um segundo e meio.</p><p>6) Observar a expansão do tórax da vítima;</p><p>7) Executar compressões até a desobstrução ou chegada de socorro adequado.</p><p>- Manobras de desobstrução:</p><p>b. Parada Respiratória (PR)</p><p>1) Verificar se há obstrução das vias aéreas;</p><p>2) Em crianças executar respiração Boca-Nariz;</p><p>3) Efetuar as ventilações tipo boca-a-boca ou boca-nariz em intervalos de:</p><p>c. Parada cardiorespiratória (PCR)</p><p>1) Sinais de PCR: a) Ausência de pulso (carotídeo e braquial); b) Ausência de respiração; c) Inconsciência; d) Dilatação</p><p>Pupilar, midríase; e) Aparência de morte com palidez e imobilidade</p><p>2) Compressão torácica (Mãos sobrepostas com os dedos entrelaçados, coloca-se a palma da mão sobre o osso esterno,</p><p>braços esticados e utilizar peso do corpo)</p><p>3) Ventilação (boca-a-boca ou boca-nariz)</p><p>4) Reanimação cardiorespiratória: realizar o ciclo de 30 compressões + 02 ventilações , por 05 vezes. Após isso, verificar</p><p>sucesso da reanimação. Em caso negativo, repetir sucessivamente os 05 ciclos.</p><p>SOCORRO BÁSICO</p><p>Abertura das Vias Aéreas:</p><p>(TRÍPLICE MANOBRA)</p><p>http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/64/CPR.jpg</p><p>http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/3e/Insulfation2.jpg</p><p>http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Checking_respiration2.jpg</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................26</p><p>d. Traumas</p><p>Crânio-encefálico Tórax Abdome Coluna</p><p>Verificar ferimentos e hemorragias</p><p>Verificar nível de</p><p>consciência</p><p>Observar a presença de</p><p>rangido, hemorragia,</p><p>crepitação e deformidades</p><p>Áreas enrijecidas => desconfiar de</p><p>hemorragias internas</p><p>Verificar alterações na</p><p>sensibilidade ou mobilidade</p><p>dos membros, muita dor ou</p><p>defromidades na região</p><p>posterior do tronco.</p><p>Em caso de lesão, adotar todos</p><p>os cuidados na remoção e</p><p>transporte do ferido.</p><p>Verificar presença de</p><p>líquor</p><p>Hemorragia: devemos</p><p>colocar o ferido com a lesão</p><p>virada para baixo.</p><p>Evisceração => cobrir o ferimento com</p><p>um curativo embebido em soro</p><p>fisiológico e coberto por laminado de</p><p>alumínio ou filme PVC. Não tentar</p><p>colocar órgãos de volta. (Se for</p><p>necessário mover o órgão exposto para</p><p>colocar o curativo, faça-o). Não amarre</p><p>o curativo muito apertado.</p><p>Cobrir ferimentos</p><p>sem pressioná-los</p><p>(não fechar o canal</p><p>auditivo</p><p>Cobrir o ferimento com um</p><p>curativo oclusivo preso em</p><p>três lados, se for constatado</p><p>que houve o pneumotórax</p><p>e. Hemorragias</p><p>1) Não tocar no ferimento e nem tentar retirar o objeto que estiver empalado;</p><p>2) Proteger o ferimento com pano limpo ou gaze, fixando a gaze sem apertar o ferimento;</p><p>3) Comprimir o ferimento o suficiente para cessar o sangramento;</p><p>4) Comprimir os pontos arteriais;</p><p>5) Ferimento nos membros => mantê-los elevados.</p><p>6) O torniquete em último caso.</p><p>7) Suspeita de lesão interna => manter a vítima deitada, mantendo as vias aéreas liberadas, transportando-a na posição de</p><p>choque.</p><p>f. Estado de choque</p><p>Identificação Conduta</p><p> Pele pálida, úmida e fria;</p><p> Pulso fraco e rápido;</p><p> Pressão sistólica menor que 90 mmHG;</p><p> Perfusão capilar lenta ou nula;</p><p> Respiração curta e rápida;</p><p> Tontura e desmaio;</p><p> Sede, tremor, agitação;</p><p> Rosto e peito vermelho, coçando, queimando,</p><p>dificuldade respiratória, edemas de face e lábios.</p><p>√ Vítima em decúbito dorsal com as pernas elevadas;</p><p>√ Afrouxar as roupas;</p><p>√ Assistir a respiração;</p><p>√ Controlar hemorragias;</p><p>√ Evitar perda de calor;</p><p>√ Ministrar oxigênio;</p><p>√ Conduzir a vítima imediatamente para o Hospital.</p><p>g. Queimaduras</p><p>1) Apagar o fogo da vítima com água, rolando-a no chão ou cobrindo-a com um cobertor;</p><p>2) Retirar partes da roupa que não foram queimadas – nas partes queimadas deve-se cortar em volta;</p><p>3) Banhar o local com água fria quando for de 1o grau;</p><p>4) Não passar nada no local, não furar bolhas, e prevenir infecções.</p><p>5) Cobrir com plástico estéril ou papel alumínio. Cobrir os olhos com gaze embebida em soro fisiológico.</p><p>6) Nos casos de queimaduras químicas deve-se retirar as roupas, lavar o rosto com água ou soro, sem pressão ou fricção,</p><p>identificando o agente (ácido lavar por 05 min, alcalino lavar por 15 min).</p><p>h. Fraturas</p><p>1) Verificar dor local;</p><p>2) Verificar incapacidade funcional;</p><p>3) Verificar deformidade ou sangramento;</p><p>4) Verificar alteração da cor da pele;</p><p>5) Imobilizar as fraturas alinhadas com uma tala rígida;</p><p>6) Devemos tentar alinhar suavemente apenas uma vez, se houver resistência imobilizar na posição encontrada.</p><p>7) Fraturas de fêmur não se devem alinhar.</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................27</p><p>1. PADIOLA</p><p>TRANSPORTE DE FERIDOS</p><p>BOMBEIRO COM APOIO NOS BRAÇOS NAS COSTAS MOCHILA NAS COSTAS</p><p>INVERTIDO</p><p>PELO CINTO</p><p>ARRASTO PELO</p><p>PESCOÇO ARRASTO PELO CINTO</p><p>2. PROCESSOS DE TRANSPORTE SEM PADIOLA (MACA):</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................28</p><p>1. MEIOS DE COMUNICAÇÕES:</p><p>Eletrônicos Equipamentos rádio Meios físicos (telefone) Mensageiro</p><p>- Rapidez na instalação - Rapidez na instalação - Depende de lançamento de fios - Depende de adestramento</p><p>- Pouco seguro - Pouco seguro - Seguro - Muito seguro</p><p>- Permite transmissão de</p><p>quaisquer tipos de dados e</p><p>arquivos eletrônicos</p><p>- Possui alta flexibilidade,</p><p>facilitando a mobilidade</p><p>- Seguros, desde que</p><p>corretamente instalados e</p><p>monitorados (verificar grampos)</p><p>- Permite transmissão de</p><p>documentos, objetos, mídias e</p><p>mensagens volumosas</p><p>2. MENSAGENS</p><p>Classificação quanto à precedência</p><p>1) Urgentíssima;</p><p>2) Urgente;</p><p>3) Prioridade;</p><p>4) Rotina.</p><p>Classificação quanto ao sigilo</p><p>1) Ultrassecreto;</p><p>2) Secreto;</p><p>3) Confidencial;</p><p>4) Reservado;</p><p>5) Ostensivo</p><p>3. ALFABETO FONÉTICO INTERNACIONAL</p><p>4. MENSAGEIRO</p><p>- Quanto ao tipo de serviço: Mensageiro de Escala e Mensageiros Especiais.</p><p>- Quanto ao meio de transporte: a pé, motorizado, a cavaloetc.</p><p>- Expedição do mensageiro: esclarecer todas as dúvidas possíveis.</p><p>- Condução: proteção da mensagem, abordar os PC de maneira discreta e evitar que a mensagem caia em mãos inimigas.</p><p>- Entrega da mensagem: entregar ao destinatário. Mensagem encontrada com morto ou ferido amigo deve ser entregue no PC</p><p>mais próximo.</p><p>- Todo elemento designado como mensageiro deve ser capaz de:</p><p>a. Transmitir mensagens orais e conduzir mensagens escritas;</p><p>b. Deslocar-se através do campo, em terrenos acidentados;</p><p>c. Utilizar a bússola como meio de orientação e deslocar-se seguindo determinado azimute;</p><p>d. Ler cartas e orientar-se pelo sol e pelas estrelas;</p><p>e. Observar e informar os movimentos de tropa locais, de estacionamentos e configuração do terreno;</p><p>f. Conhecer os distintivos e insígnias dos militares e das unidades amigas e inimigas. Nas zonas de combate onde o uso de</p><p>distintivos é insígnias e limitado, os mensageiros devem ser auxiliados pelos guias e pelos Policiais do Exército na identificação e</p><p>na localização da unidade ou oficiais procurados;</p><p>g. Transmitir informações por gestos e sinais convencionados;</p><p>h. Quando motorizado, saber executar a manutenção e sanar panes eventuais de sua viatura.</p><p>5. EXPLORAÇÃO RÁDIO</p><p>Exemplo (Trovão x Rato)</p><p>- CHAMADOR: TROVÃO - AQUI - RATO - CÂMBIO</p><p>- CHAMADO: RATO – AQUI – TROVÃO – NA ESCUTA – CÂMBIO</p><p>- CHAMADOR: MENSAGEM... - CÂMBIO</p><p>- CHAMADOR: AQUI – TROVÃO – NADA MAIS TENHO - APAGO</p><p>- CHAMADO: AQUI - RATO – COMPREEENDIDO – APAGO</p><p>comunicações</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................29</p><p>1. TIPOS DE FORTIFICAÇÕES</p><p>a. Fortificações de campanha: construídos quando o contato com inimigo é iminente. Ex: Tocas e espaldões.</p><p>b. Fortificações permanentes: construídos com mais recursos, fora do contato com o inimigo. Ex: Muralhas e fortes.</p><p>2. REQUISITOS BÁSICOS DE ABRIGOS</p><p>a. Proteção contra o fogo inimigo b. Difícil localização (Camuflagem)</p><p>c. Situação vantajosa (comandamento e rasância) d. Apoio mútuo</p><p>3. SEQÜÊNCIA DE TRABALHOS</p><p>a. Limpeza dos campos de tiro</p><p>b. Cavar o abrigo</p><p>c. Preparar a proteção frontal</p><p>d. Completar a limpeza dos campos de tiro</p><p>e. Camuflar a posição</p><p>f. Construir um teto</p><p>g. Iniciar os melhoramentos</p><p>4. ABRIGOS PARA A INFANTARIA</p><p>a. Toca para 2 homens</p><p>1) Dimensões</p><p>2) Teto e parapeito</p><p>3) Melhoramentos (valeta para drenagem, sumidouro de granadas, apoio para cotovelos, revestimento interno etc)</p><p>Fortificações DE CAMPANHA</p><p>CERTO</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................30</p><p>b. Toca para um homem</p><p>c. Posição para atirador deitado</p><p>d. Espaldão para metalhadora</p><p>1) Espaldão em “Y” (para 3 homens - Mtr .50 e MAG) 2) Espaldão em “L” (para 2 homens – Mtr MAG)</p><p>e.Espaldão para morteiros</p><p>1) Dimensões 2) Vista superior com melhoramentos</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................31</p><p>Nó simples</p><p>Nó direito</p><p>Nó de frade</p><p>Nó pescador simples</p><p>Nó pescador</p><p>duplo</p><p>Nó de escota</p><p>simples</p><p>Nó de escota</p><p>duplo</p><p>Azelha simples</p><p>Azelha em oito</p><p>Azelha dupla</p><p>Nó boca de lobo</p><p>Nó de porco (fiel)</p><p>Nó de alemão (nó em oito)</p><p>NÓS E AMARRAÇÕES</p><p>Nó prússico (prussik)</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................32</p><p>Abrigos improvisados</p><p>CADERNETA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DO COMBATENTE (em caso de sugestões, contatar o Cap Alexandre Silva)......................33</p><p>1. PREPARAÇÃO PARA A PROGRESSÃO À NOITE</p><p>2. TÉCNICAS DE PROGRESSÃO</p>

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