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<p>PROEBOM 2024</p><p>1</p><p>APOSTILA PROGRAMA EDUCACIONAL</p><p>BOMBEIRO MIRIM – PROEBOM</p><p>Coordenadoria de Educação, Ensino e Instrução</p><p>Coordenador de Educação, Ensino e Instrução - CEEI</p><p>Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondônia</p><p>MARIO VERGOTTI - TEN CEL BM</p><p>NIVALDO DE AZEVEDO FERREIRA - CEL BM</p><p>IRANILDO DIAS DE ANDRADE - CEL BM</p><p>Coordenador - Bombeiro Mirim de Cacoal</p><p>ATENOR CORREA BARRETO - TEN CEL BM</p><p>Comandante de Pelotão - Bombeiro Mirim de Cacoal</p><p>RÔMULO CANDIDO FAGÁ – CB BM</p><p>Auxiliar de Pelotão - Bombeiro Mirim de Cacoal</p><p>DAYLA DELEYD CONTARATO SALVADOR – CB BM</p><p>2</p><p>INFORMAÇÕES</p><p>Bem-vindo ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondônia! Você sabia que para</p><p>ingressar no Programa Educacional Bombeiro Mirim, PROEBOM, você foi selecionado em</p><p>um processo seletivo bastante concorrido e almejado? E que existem diversas outras</p><p>crianças que gostariam de estar aqui e dariam o máximo de si caso tivessem a oportunidade</p><p>que você está tendo? Legal, né? Sinta-se privilegiado. E agora que você está vivenciando</p><p>essa grande Instituição, existem três coisas que você precisa saber:</p><p>1. Somos uma instituição militar;</p><p>2. Prezamos pela hierarquia e pela disciplina;</p><p>3. Nossa missão maior é salvar vidas e bens.</p><p>O Programa é destinado a crianças e adolescentes englobando os mais variados temas e</p><p>disciplinas em sua grade curricular, desde atividades estritamente ligadas à vida e rotina</p><p>Bombeiro militar como: ordem unida, atendimento pré-hospitalar, salvamento aquático,</p><p>salvamento em altura e terrestre, educação física, e também contribuindo para o</p><p>desenvolvimento de conhecimentos importantes da vida cotidiana como: noções de</p><p>primeiros socorros, saúde e higiene pessoal, acidentes domésticos, educação no trânsito,</p><p>ética e cidadania, meio ambiente, além de temas transversais.</p><p>A frequência às aulas, trabalhos e demais atividades acadêmicas correlatas deverão ser</p><p>devidamente acompanhadas, monitoradas e formalizadas por sistema de registro (livro de</p><p>presença) por parte da Coordenação Local, sendo considerado desistente o aluno com</p><p>frequência inferior a 75% das disciplinas previstas em grade curricular.</p><p>Será desligado do Programa, a qualquer tempo, o candidato cujo responsável fizer, em</p><p>qualquer documento, declaração falsa. Após três advertências escritas e/ou suspensões</p><p>previstas e tipificadas no Regulamento Disciplinar do Programa, o aluno poderá ser</p><p>desligado do PROEBOM por comprometer o desenvolvimento dos demais alunos, bem como</p><p>do Programa como um todo.</p><p>Caso uma criança ou adolescente do Programa cometa atitude que o Chefe de Pelotão</p><p>juntamente com o Coordenador Setorial, Local e o Coordenador Estadual julguem</p><p>GRAVÍSSIMOS, poderá ser desligado sumariamente, sendo desnecessário receber</p><p>advertências verbais ou escritas.</p><p>3</p><p>4</p><p>CAPÍTULO 01 – ORDEM UNIDA</p><p>Seção 01 – Origem da Ordem Unida</p><p>A história da Ordem Unida não é recente. Ela é antiga e existe desde o tempo das</p><p>primeiras civilizações. O seu objetivo é padronizar os movimentos e comandos da tropa,</p><p>para que os comandantes consigam manter o controle de todos, realizando manobras</p><p>com ordem e precisão, como um só corpo.</p><p>A Ordem Unida visa também fortalecer os três pilares de uma instituição militar: A</p><p>Disciplina, A Hierarquia e a Tradição. Com isso, há o desenvolvimento dos reflexos de</p><p>obediência, o respeito hierárquico e o espírito de corpo.</p><p>Existem fontes que apontam o surgimento</p><p>da ordem unida na Grécia antiga, mais</p><p>especificamente em Esparta. Os guerreiros</p><p>espartanos formavam as falanges (grupos), que se</p><p>moviam e combatiam unidas, obedecendo à ordem</p><p>central dos seus comandantes. Os guerreiros</p><p>entendiam que a vitória só seria possível, se todos</p><p>trabalhassem em conjunto, com movimentos</p><p>coordenados sob o comando de voz de seu líder.</p><p>Tempos depois, os romanos também</p><p>adotaram a Ordem Unida para coordenar e</p><p>disciplinar os seus exércitos, formando uma</p><p>verdadeira e perfeita máquina de guerra, que conquistou vários territórios e permitiu a</p><p>expansão do império.</p><p>A Ordem Unida nos dias de hoje, está presente em todas as instituições militares, seja</p><p>nas forças armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica), como nas forças auxiliares (Polícia</p><p>Militar e Bombeiro Militar).</p><p>Aqui no PROEBOM a Ordem Unida também</p><p>faz parte do dia a dia do bombeiro mirim e tem a</p><p>finalidade de:</p><p>1. estabelecer ordem e disciplina;</p><p>2. desenvolver o sentimento de coesão (um só corpo) e os</p><p>reflexos de obediência;</p><p>3. apresentar em público com aspecto enérgico e marcial;</p><p>4. melhorar as habilidades de coordenação motora e</p><p>psicomotora;</p><p>5. preparar o condicionamento físico;</p><p>6. promover o companheirismo e a socialização;</p><p>5</p><p>Seção 02 – Hierarquia</p><p>Hierarquia é a ordem de autoridade, em níveis diferentes, por postos e graduações. Dentro</p><p>do CBMRO, as posições hierárquicas são bem definidas. Os postos são as posições</p><p>hierárquicas dos Oficiais e as graduações são as posições hierárquicas das Praças.</p><p>Todos os Oficiais são hierarquicamente superiores às Praças. Quando falamos de Oficiais</p><p>do CBMRO, temos 6 postos distribuídos em 3 grupos:</p><p>Oficiais Superiores, Oficiais Intermediários e Oficiais Subalternos.</p><p>Coronel (CEL)</p><p>Major (MAJ)</p><p>Capitão (CAP)</p><p>1º Tenente (TEN)</p><p>2º Tenente (TEN)</p><p>Tenente Coronel (TC)</p><p>Oficiais Superiores</p><p>Insígnia do posto de Major.</p><p>Insígnia do posto de Coronel.</p><p>“3 gemadas”</p><p>Insígnia do posto de Capitão.</p><p>“3 prateadas”</p><p>Insígnia do posto de 1º Tenente. “2</p><p>prateadas”</p><p>Insígnia do posto de 2º Tenente. “1</p><p>prateada”</p><p>Insígnia do posto de Tenente Coronel.</p><p>“2 gemadas e 1 prateada”</p><p>“1 gemada e 2 prateadas”</p><p>Oficiais Subalternos</p><p>Oficiais Intermediários</p><p>6</p><p>Dentro do grupo de Praças temos um subgrupo especial, denominado de Praças</p><p>Especiais. Esse subgrupo de Praças é composto por militares que ocupam as</p><p>graduações de Cadete e Aspirante a Oficial. Tratam de militares em fase de formação</p><p>que seguirão a carreira de Oficial.</p><p>As Praças Especiais são superiores à todas as outras Praças, mas subordinadas aos Oficiais.</p><p>A ordem de hierarquia entre as Praças Especiais, do mais antigo para o mais moderno,</p><p>é Aspirante a Oficial, Cadete de 3º Ano, Cadete de 2º Ano, Cadete de 1º Ano e CHOA.</p><p>Apesar de não serem Praças Especiais, de direito, os alunos do Curso de Habilitação de</p><p>Oficiais de Administração – CHOA, estão relacionados aqui por conveniência.</p><p>Aluno Oficial (AL OF ADM)</p><p>Aspirante (ASP)</p><p>Cadete 1ºano (CAD I)</p><p>Cadete 3ºano (CAD III)</p><p>Cadete 2ºano (CAD II)</p><p>Praças Especiais</p><p>Insígnia da graduação</p><p>de Cadete de 1º Ano</p><p>Insígnia da graduação de</p><p>Aspirante</p><p>Insígnia da graduação de</p><p>Cadete de 2º Ano</p><p>Insígnia da graduação de</p><p>Cadete de 3º Ano</p><p>Insígnia da graduação de</p><p>Aluno CHOA</p><p>7</p><p>Para o quadro de Praças, temos 7 graduações distribuídas em 2 grupos:</p><p>Subtenentes e Sargentos, e o grupo de Cabos e Soldados.</p><p>Subtenente (ST)</p><p>Praças – Cabos e Soldados</p><p>Praças – Subtenentes e Sargentos</p><p>Cabo (CB)</p><p>1º Sargento (1º SGT)</p><p>2º Sargento (2º SGT)</p><p>3º Sargento (3º SGT)</p><p>Insígnia da graduação de</p><p>Cabo</p><p>Insígnia da graduação de</p><p>Subtenente</p><p>Insígnia da graduação de</p><p>3º Sargento</p><p>Insígnia da graduação de 2º</p><p>Sargento</p><p>Insígnia da graduação de 1º</p><p>Sargento</p><p>(3 “V” preto)</p><p>(1 “V” preto + 1 “V” Branco + 3 “V”</p><p>preto)</p><p>(2 “V” preto + 1 “V” Branco + 3 “V”</p><p>preto)</p><p>(2 “V” preto)</p><p>8</p><p>Cabo</p><p>Major</p><p>Coronel</p><p>Capitão</p><p>Soldado</p><p>Aspirante</p><p>1º Tenente</p><p>2º Tenente</p><p>Subtenente</p><p>1º Sargento</p><p>2º Sargento</p><p>3º Sargento</p><p>Cadete 3º Ano</p><p>Cadete 2º Ano</p><p>Cadete 1º Ano</p><p>Tenente Coronel</p><p>Aluno Oficial CHOA</p><p>O</p><p>ficiais</p><p>P</p><p>ra</p><p>ça</p><p>s</p><p>P</p><p>ra</p><p>ça</p><p>s E</p><p>sp</p><p>eciais</p><p>S</p><p>eq</p><p>u</p><p>ên</p><p>cia h</p><p>ierárq</p><p>u</p><p>ica d</p><p>o C</p><p>B</p><p>M</p><p>R</p><p>O</p><p>. N</p><p>o sen</p><p>tid</p><p>o d</p><p>a seta au</p><p>m</p><p>en</p><p>ta o n</p><p>ível d</p><p>e au</p><p>torid</p><p>ad</p><p>e.</p><p>Q</p><p>U</p><p>A</p><p>D</p><p>R</p><p>O</p><p>R</p><p>E</p><p>S</p><p>U</p><p>M</p><p>O</p><p>D</p><p>O</p><p>S</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>T</p><p>O</p><p>S</p><p>E</p><p>D</p><p>A</p><p>S</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>Ç</p><p>Õ</p><p>E</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>C</p><p>B</p><p>M</p><p>R</p><p>O</p><p>9</p><p>A continência é a saudação (ou cumprimento) militar. É uma das formas de se manifestar</p><p>respeito e consideração a todos militares e aos</p><p>ABT/INCÊNDIO, enrolando-a com ajuda do auxiliar da linha da</p><p>esquerda.</p><p>e) Auxiliar da Linha da Esquerda: ao comando de “guarnição bomba desarmar”, fará o</p><p>desalagamento da mangueira da linha de ataque, enrolando-a com o auxílio do chefe</p><p>de linha. Em seguida levará a extremidade da mangueira de 2¹/²” em direção ao</p><p>ABT, colocando-a a uma distância de aproximadamente de 1m da junta que foi</p><p>desacopladada boca expulsora do ABT, auxiliando no enrolamento.</p><p>Posições de combate</p><p>55</p><p>56</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>SEÇÃO 1 – Salvamento em Altura</p><p>As ocorrências mais comuns da área de salvamento em altura são de pessoas que</p><p>trabalham na construção civil em obras de grandes prédios, em atividades de limpeza e</p><p>De acordo com o manual de salvamento em altura do CBMRO, o salvamento em</p><p>altura é a “atividade de bombeiro, especializada no salvamento de vítimas em</p><p>local elevado, através do uso de equipamentos e técnicas específicas, com vistas</p><p>ao acesso e remoção do local ou condição de risco à vida, de quem não consiga</p><p>sair por si só, em segurança.”</p><p>Nesse capítulo iremos</p><p>conhecer um pouco sobre</p><p>salvamento em altura, terrestre</p><p>e aquático, que são três áreas</p><p>muito importantes de atuação do</p><p>Corpo de Bombeiros, atividades</p><p>que requerem muito preparo</p><p>técnico, físico, psicológico, e</p><p>claro muita coragem e vontade</p><p>de ajudar ao próximo. São</p><p>inúmeras e diversas as</p><p>situações que oferecem riscos</p><p>as pessoas, aos animais, meio</p><p>ambiente, bem como os bens e</p><p>patrimônio, devendo o bombeiro</p><p>militar zelar pela sua segurança e de seus companheiros, podendo assim executar</p><p>da melhor maneira possível o seu trabalho.</p><p>Também daremos dicas de como se comportar diante de situações de dificuldade,</p><p>onde sempre devemos manter o máximo de calma e caso necessário, providenciar o</p><p>acionamento de nossas equipes de salvamento.</p><p>57</p><p>Nas atividades envolvendo salvamento terrestre nos deparamos com uma incrível</p><p>diversidade de situações, dentre as mais comuns estão a captura, contenção ou</p><p>resgate de animais domésticos e silvestres, cortes de árvores que geram riscos à</p><p>vida e/ou patrimônio, retiradas de pessoas e animais em locais de difícil acesso</p><p>como poços, cisternas, fossas, buracos em geral, pessoas presas em elevadores,</p><p>acidentes graves com vítimas presas em ferragens e outros.</p><p>conservação de fachadas, torres de telefonia, e que por algum motivo ficaram</p><p>presas em um nível elevado de altura e não conseguem sair. Também resgatamos</p><p>animais que precisam ser retirados de locais altos, aves que ficam presas ou</p><p>fazem seus ninhos em estruturas prediais, animais que sobem em locais de difícil</p><p>acesso e ficam presos.</p><p>Pela complexidade e riscos inerentes nas ocorrências envolvendo altura, orientamos</p><p>que as pessoas evitem realizar ações que venham colocar suas vidas e a das</p><p>vítimas em risco, então caberá aos bombeiros mirins, juntos de um adulto,</p><p>identificar aquelas situações onde pessoas, animais e bens estão em situação de</p><p>vulnerabilidade e necessitam de atendimento, fazendo então contato na Central de</p><p>Operações Bombeiro Militar (COBOM) no número de emergência 193 passando</p><p>todas informações necessárias, contribuindo para um atendimento rápido e</p><p>eficiente.</p><p>SEÇÃO 2 - Salvamento Terrestre</p><p>58</p><p>Prevenção em acidente em poço</p><p>Em caso de animais em</p><p>buracos, poços, cisternas, fossas, não</p><p>tentem entrar onde o animal se</p><p>encontra, pois, o risco de se ferir é</p><p>muito grande. Com a presença de um</p><p>adulto ligue para o serviço de</p><p>emergência dos bombeiros (193), se</p><p>possível sinalize e isole o local para</p><p>que evite acidentes com transeuntes e</p><p>curiosos, passe o máximo de</p><p>informação, qual a situação do animal,</p><p>se está ferido, seu tamanho,</p><p>profundidade, se há presença de água</p><p>ou outros resíduos etc.</p><p>Em caso de pessoas que venham cair ou for encontradas em algum buraco:</p><p>• Ligar 193 e logo em seguida com ajuda de um adulto, procurar observar alguns detalhes</p><p>importantes para repassar ao telefonista do socorro;</p><p>• Verificar as condições do local (profundidade do poço, se há líquido, perigo de choque</p><p>elétrico, desabamento das laterais no interior do poço ou na parte externa);</p><p>• Verificar as condições da vítima (s), tente acalmá-la, e quando houver líquido</p><p>procure entregar um objeto para vítima sem machucá-la, para que ela possa se sustentar</p><p>até a chegada de socorro, pode ser uma corda, uma vara, garrafas pet;</p><p>• Orientar e prevenir para que outras pessoas, transeuntes e curiosos também não venham</p><p>cair nesse local;</p><p>Da mesma forma como orientado nas ocorrências de salvamento em altura, devemos</p><p>observar os riscos potenciais ao tentar prover ajuda em ocorrências de natureza de</p><p>salvamento terrestre, devendo o bombeiro mirim sempre que se deparar com essas</p><p>situações, chamar um adulto e se necessário ligar para o 193, repassando todas as</p><p>informações que julgarem necessárias.</p><p>59</p><p>Em caso de pessoas presas em elevadores:</p><p>• Depois do socorro, providenciar para que o local seja tampado para não acontecer</p><p>outros acidentes.</p><p>• Ligar 193 e logo em</p><p>seguida com ajuda de um adulto,</p><p>procurar observar alguns</p><p>detalhes importantes, repassar</p><p>ao telefonista do socorro, e se</p><p>possível tomar algumas</p><p>medidas;</p><p>• Como primeira</p><p>providência, deve-se pedir para</p><p>o síndico ou porteiro desligar a</p><p>chave do elevador no quadro de</p><p>força, independentemente de</p><p>haver ou não energia elétrica;</p><p>• Fazer contato com a empresa responsável pela manutenção do elevador;</p><p>• Procurar saber o número de vítimas e suas condições, como idade, sem tem fobia</p><p>(medo), se está passando mal ou ferida;</p><p>• Orientar quem está no interior da cabina para não tentar sair sem a ajuda de socorro</p><p>especializado;</p><p>• Tentar acalmar as pessoas que estão no interior da cabina e esperar a chegada do</p><p>socorro;</p><p>Ocorrências envolvendo árvores:</p><p>• Ligar 193 e logo em seguida com ajuda de um adulto, procurar observar alguns</p><p>detalhes importantes para repassar ao telefonista do socorro:</p><p>• Verificar as condições do local (se a árvore caiu em cima de algum bem material como</p><p>veículo, residência, estabelecimento comercial etc.);</p><p>• Verificar se há vítima(s) e qual estado da(s) mesmas;</p><p>60</p><p>• Verificar risco de</p><p>choque elétrico no caso de queda</p><p>da árvore em cima de rede elétrica;</p><p>• Verificar risco de</p><p>incêndio;</p><p>• Orientar e prevenir</p><p>para que outras pessoas,</p><p>transeuntes e curiosos não se</p><p>aproximem do local se ainda houver</p><p>riscos por conta de instabilidade da</p><p>árvore, riscos de choque etc.</p><p>Ocorrência envolvendo captura de animais</p><p>• Ao se depararem com</p><p>algum tipo de animal, doméstico ou</p><p>silvestre que esteja colocando em</p><p>risco a segurança de pessoas, ou</p><p>simplesmente estão fora de seu</p><p>hábitat natural chame um adulto e</p><p>ligue para Corpo de Bombeiros;</p><p>• Passe o máximo de</p><p>informações: qual o animal, seu porte,</p><p>se está agressivo, se está ferido,</p><p>doente ou aparentemente saudável;</p><p>• Evite gerar mais estresse no animal, mantenha-se afastado e somente observando o local</p><p>em que ele se encontra para que assim possa informar aos bombeiros o local exato de</p><p>onde está o animal;</p><p>61</p><p>Devemos evitar:</p><p>SEÇÃO 3 – Equipamentos para salvamento em altura e terrestre</p><p>Pisar em cima do material;</p><p>Contato com produtos químicos e sujidades;</p><p>Contato com materiais abrasivos, cortantes e pontiagudos;</p><p>Contato prolongando com sol e chuvas;</p><p>Passagem em quinas.</p><p>Para as atividades tanto de salvamento em altura quanto terrestre são necessários</p><p>equipamentos que possibilitem a execução de técnicas com segurança e eficiência nas</p><p>ocorrências, mostraremos alguns deles a seguir para um contato prévio, pois com</p><p>certeza vocês, bombeiros mirins, terão contato na prática com esses materiais.</p><p>Equipamento imprescindível</p><p>para as atividades bombeiro militar,</p><p>a corda está presente em</p><p>praticamente todas as atividades</p><p>de salvamento, seja terrestre, em</p><p>altura ou até mesmo em meio</p><p>aquático. Com ela podemos utilizar</p><p>as chamadas técnicas de acesso por</p><p>cordas, que nos permite sair de um</p><p>local para o outro, seja por ascensão</p><p>a um patamar ou fazendo descidas</p><p>através de técnicas de rapel. São</p><p>muito utilizadas também no</p><p>salvamento terrestre para salvamento de pessoas e animais, operações envolvendo</p><p>árvores, tracionamento e içamento de cargas etc.</p><p>Nas instruções de salvamento todos os bombeiros mirins terão oportunidade de</p><p>conhecer e manusear os mais variados tipos de cordas, aprender a fazer nós e</p><p>montagem de sistemas. Porém a turma deverá ficar atenta aos cuidados com esse</p><p>material, pois nossa segurança depende das condições em que nossa corda se</p><p>encontra.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>62</p><p>Devemos tentar:</p><p>Luvas de proteção</p><p>Cadeirinha</p><p>Capacetes de proteção</p><p>O bombeiro em suas diversas missões utiliza de vários</p><p>tipos de luvas de proteção, dentre elas as luvas para</p><p>atividades de salvamento terrestre contra impactos e</p><p>cortes, como também de luvas especificas para</p><p>atividade de altura, próprias para rapel.</p><p>• Proteger ao máximo nossa corda, usando protetores e capas (capixamas) nas partes</p><p>da corda que entram em contato com superfícies;</p><p>• Após utilização, aduchar e guardar a corda em local seco e protegido do sol e</p><p>umidade;</p><p>• Fazer inspeção tátil e visual;</p><p>• Fazer o uso devido, em atividades indicadas de acordo com suas especificações.</p><p>Equipamento de proteção individual muito</p><p>importante são os capacetes de salvamento, nos</p><p>protege contra impactos e colisões contra a cabeça.</p><p>Durante o curso, todos bombeiros mirins terão</p><p>emprestados uma “cadeirinha”, equipamento utilizados</p><p>para atividades em altura como rapel, escalada,</p><p>espeleologia e outras atividades. Hoje em dia já não é</p><p>utilizada nas ocorrências de salvamento, pois contamos</p><p>com um equipamento que proporciona mais segurança e</p><p>conforto, que são os cintos de resgate.</p><p>63</p><p>Descensor Freio oito</p><p>Machado tipo bombeiro</p><p>Mosquetões</p><p>Halligan</p><p>Equipamento utilizado para fazer rapel, através do atrito</p><p>da corda com esse equipamento podemos controlar a</p><p>velocidade de nossas descidas.</p><p>Muito utilizado em cortes de estruturas de madeira,</p><p>corte de árvores e arrombamentos forçados.</p><p>São conectores que servem de elo entre equipamentos.</p><p>Esses equipamentos acima relacionados são básicos,</p><p>usados tanto em altura quanto em salvamento terrestre</p><p>em suas respectivas atuações. A seguir mostraremos</p><p>alguns dos muitos equipamentos de salvamento</p><p>terrestre.</p><p>Usado também para realizar aberturas forçadas, e</p><p>promover pontos de entrada para outras ferramentas.</p><p>64</p><p>Motosserras</p><p>SEÇÃO 4 – Nós e Amarrações</p><p>Tripé de alumínio e prancha envelope</p><p>Ganchos para captura de animais</p><p>Equipamento muito usado em ocorrências que</p><p>envolvem árvores. Devem ser utilizadas com muita</p><p>técnica e presteza, pois podem provocar graves</p><p>ferimentos em seu operador. Operações de corte de</p><p>árvores são muito perigosas, devendo os envolvidos</p><p>estarem sempre atento as questões de segurança.</p><p>Equipamentos utilizados para salvamento e resgate</p><p>de vítimas e pequenos animais em locais de difícil</p><p>acesso, como poços, cisternas, fossas, ribanceiras e</p><p>içamentos de cargas. Para animais de porte maior é</p><p>usado um tripé de aço que é mais alto e resistente.</p><p>Já falamos sobre a corda e a sua importância nas atividades de salvamento, porém ter a</p><p>corda e não saber fazer nós e nem como usá-los, de nada adianta, a corda em si</p><p>perde praticamente toda sua funcionalidade. Por isso um bombeiro, escoteiro,</p><p>marinheiro ou bombeiro mirim que se preze tem que dominar a arte de fazer nós.</p><p>Os ganchos e o puçá são equipamentos utilizados para a</p><p>contenção e resgate de animais, de maneira que a</p><p>ocorrência gere menos estresse possível ao animal e que</p><p>também o militar tenha mais segurança no manejo deles,</p><p>evitando possíveis mordidas, arranhões e picadas.</p><p>65</p><p>Então já fica aqui uma importante dica</p><p>aos bombeiros mirins quanto as</p><p>características de um bom nó, ele tem que ser:</p><p>• Fácil de fazer;</p><p>• Ser eficiente e seguro;</p><p>• E tem que ser fácil de desfazer.</p><p>Antes de começar a confeccionar um</p><p>nó, devemos aprender alguns termos básicos</p><p>que ajudarão em nossas instruções, como por</p><p>exemplo as partes de uma corda!</p><p>Na ilustração ao lado podemos ver as partes da corda, e é muito importante que o</p><p>bombeiro mirim aprenda sobre elas, pois ajudará na comunicação em nossas aulas e</p><p>atividades práticas.</p><p>Após conhecer as</p><p>partes de nossa corda também</p><p>devemos saber que existem</p><p>uma infinidade de nós, porém</p><p>cada um tem sua característica</p><p>e função específica,</p><p>aprenderemos alguns a partir</p><p>de agora.</p><p>De acordo com o manual</p><p>de salvamento em altura do</p><p>CBMRO, para facilitar a</p><p>compreensão, didaticamente,</p><p>os nós são divididos de acordo</p><p>com a sua finalidade principal,</p><p>conforme descrito abaixo:</p><p>66</p><p>e;</p><p>I.</p><p>II.</p><p>III.</p><p>IV.</p><p>V. Nós para a formação de alças,</p><p>Nós na extremidade da corda;</p><p>Nós para emendar cordas;</p><p>Nós para fixar cordas;</p><p>Nós para encurtar e reforçar cordas;</p><p>VI. Nós para a formação de cintos e</p><p>cadeiras.</p><p>Veremos alguns dos nós que são mais usados em nossas atividades.</p><p>: Serve de base para outros nós, utilizado também para arremate de</p><p>segurança, denominado “cote”.</p><p>Volta do fiador: também serve de base para a confecção de outros nós como azelha</p><p>dobrada, emenda de cabos como “folow-me”.</p><p>Nó em extremidade das cordas</p><p>Volta singela</p><p>67</p><p>Azelha dobrada:</p><p>Nó para formação de alça</p><p>Azelha simples:</p><p>sustentação.</p><p>Mesma aplicabilidade da azelha simples.</p><p>nó de alça muito utilizado em tracionamento em cordas de</p><p>Nó de frade: tem várias aplicabilidades, desde base para nó de emenda de cabo,</p><p>empunhadura em cordas, travamento de passagem em roldanas, evitar que as</p><p>extremidades da corda se desfaçam.</p><p>68</p><p>Nós para fixação de cordas</p><p>Volta da ribeira:</p><p>Fiel: sem dúvidas um dos nós mais utilizados em atividades de salvamento com</p><p>cordas. Nó de fixação simples de fazer e muito eficiente. A partir dele também</p><p>podemos fazer o fiel dobrado e nó igreja. Utilizado em amarrações de vítima em</p><p>prancha, fixação de escadas.</p><p>Lais de guia: alça simples que serve de base para outras alças, por não correr e</p><p>não ter o risco de apertar o ponto de fixação, é utilizada como amarração de</p><p>segurança em resgate de vítimas.</p><p>muito utilizado para prender a corda em pontos fixos como galhos,</p><p>mastro, vigas, para fazer arraste de troncos, grandes galhos e estruturas com o</p><p>formato similar. Não pode ser empregado como nó de ancoragem.</p><p>69</p><p>Escota simples:</p><p>Nós para emenda de cabos</p><p>Nó direito:</p><p>nó de união de cabos de diâmetros diferentes.</p><p>nó de emenda de cabo, deve ser feita em cabos de mesmo diâmetro,</p><p>serve de base para outros nós como cirurgião, direito com escape, nó de envergue.</p><p>Para segurança de ser feito cote de arremate dos dois lados.</p><p>Boca de lobo: Esse nó, como muitos outros pode ser feito tanto pelo chicote como</p><p>pelo seio, e serve de alça ou mesmo para manter-se firme em peças cilíndricas,</p><p>quando houver necessidade de usar as extremidades da corda. Ele poderá ser</p><p>utilizado como alça, quando feito em uma corda emendada (cabo solteiro), para</p><p>servir de ponto de apoio ou de ancoragem.</p><p>70</p><p>Nó auto blocante</p><p>Prussik:</p><p>Cadeirinhas</p><p>Cadeirinha japonesa</p><p>Para a sua confecção, necessitamos executar, no mínimo, duas voltas em</p><p>torno da corda principal, embora possa ser realizado com adoção de três voltas.</p><p>Basicamente, para funcionar como um blocante, esse nó deverá envolver uma outra</p><p>corda, geralmente de diâmetro maior, e, quando é exercido uma tensão sob o nó,</p><p>ele se aperta, “mordendo” a outra corda, se fixando naquela parte, e só se</p><p>movimentará se aliviarmos a força aplicada sob o nó. O prussik não possui o mesmo</p><p>efeito quando submetido a cordas molhadas, tendendo a deslizar a tensões</p><p>relativamente baixas.</p><p>: Ao se moldar na cintura da pessoa, ela simula um bauldrier,</p><p>com ela podemos prover a segurança individual, e desenvolver atividades de</p><p>salvamento, podendo utilizá-la para fazer descidas</p><p>e içamentos de vítimas,</p><p>podemos executar descidas de rapel bem como realizar ascensões, enfim,</p><p>podemos realizar inúmeras técnicas de movimentação em cordas.</p><p>71</p><p>Passo 7</p><p>Passo 4</p><p>Passo 5</p><p>cada lado);</p><p>Passo 1 – Dobre o cabo em duas partes iguais e coloque o meio dele centrado na</p><p>parte de traz da cintura;</p><p>Passo 2 – Puxe as duas pontas para a frente;</p><p>Passo 3 – Faça um Nó Direito com as duas pontas;</p><p>– Passe a ponta do lado direito por dentro do cabo que circunda a cintura</p><p>(passar de baixo para cima);</p><p>– Passe as duas pontas por entre as pernas (de frente para trás);</p><p>– Segure as pontas do cabo que passa entre as pernas (uma ponta para</p><p>Passo 6 – Passe a ponta do lado esquerdo por dentro do cabo que circunda a cintura</p><p>(passar de baixo para cima);</p><p>72</p><p>Passo 13</p><p>– Dependendo do tamanho de cabo que sobrar, faça uma Azelha Simples</p><p>nas pontas para diminuir o cumprimento.</p><p>Passo 14 – A cadeirinha está pronta para ser usada;</p><p>Passo 8 – Faça o acabamento do lado esquerdo, passando a ponta do cabo por</p><p>cima do cabo que circunda a cintura e por baixo do cabo que passa pelas nádegas;</p><p>Passo 9 – Faça o acabamento do lado direito, passando a ponta do cabo por cima</p><p>do cabo que circunda a cintura e por baixo do cabo que passa pelas nádegas;</p><p>Passo 10 – Passe a ponta esquerda do cabo por dentro do cabo que sai do Nó</p><p>Direito para a virilha esquerda;</p><p>Passo 11 – Faça um Nó direito, na lateral da perna direita, com a ponta da esquerda</p><p>e com a ponta da direita do cabo;</p><p>Passo 12 – Faça o acabamento com Nó Simples (cote) nos dois lados do Nó Direito</p><p>formado (o cote deve pegar todos os cabos que passam pela cintura);</p><p>73</p><p>As vezes em algumas ocorrências de</p><p>salvamento precisamos retirar pessoas,</p><p>animais, ou coisas, de locais de difícil acesso</p><p>como poços, cisternas, fossas etc., e que</p><p>exigem muita força, podendo gerar muito</p><p>desgaste e riscos aos bombeiros e as vítimas,</p><p>daí podemos usar os sistemas de ganho de</p><p>força, onde iremos movimentar grandes pesos</p><p>com mais facilidade e segurança.</p><p>Os principais materiais e equipamentos utilizados na confecção dos sistemas de</p><p>multiplicação de força são: polias, cordas, cordeletes, mosquetões, descensores, placas de</p><p>ancoragem, blocantes estruturais, tripé de salvamento, e outros.</p><p>Na atividade bombeiro militar o uso</p><p>de sistemas de polias é extremamente</p><p>utilizado, e as ocorrências são as mais</p><p>variadas, na ilustração abaixo temos uma</p><p>ocorrência de retirada de animal onde</p><p>bombeiros militares foram acionados para</p><p>fazer a retirada de uma vaca de fosso. O</p><p>animal caiu em um fosso de</p><p>aproximadamente 5 metros de</p><p>profundidade. No local, os bombeiros</p><p>militares, utilizando técnicas apropriadas,</p><p>Durante o curso de bombeiro mirim todos terão oportunidade de confeccionar a</p><p>cadeirinha, treinando repetitivamente até o total domínio, pois é um importante</p><p>recurso na atividade de salvamento. Com certeza o instrutor irá destacar aqueles</p><p>mirins que de forma mais rápida e correta fizerem a cadeirinha.</p><p>SEÇÃO 6 - Sistemas com cordas e roldanas (multiplicadores de força ou vantagem</p><p>mecânica)</p><p>74</p><p>Uma das atividades mais radicais e</p><p>bonitas de se ver é a prática de rapel, pois</p><p>envolve muitos fatores que marcam</p><p>aquele momento em nossas vidas, pois</p><p>envolvem na maioria das vezes muita</p><p>emoção, adrenalina e paisagens</p><p>exuberantes. O rapel é uma atividade</p><p>esportiva, e o nome “rapel” tem origem da</p><p>palavra francesa “Rappel”.</p><p>montaram um tripé juntamente com o sistema multiplicador de força (roldanas) e</p><p>retiraram o animal com vida, sem ferimentos aparentes.</p><p>Nesse caso se não fosse utilizado o sistema de vantagem mecânica, os bombeiros</p><p>necessitariam de muito mais força, ou seja, de mais pessoas ajudando a puxar o animal</p><p>até sua total retirada, pois estariam levantando o peso absoluto do animal que é de grande</p><p>porte e pesado.</p><p>Alguns quartéis do Corpo de</p><p>bombeiros contam com fosso de</p><p>treinamento para simular salvamentos</p><p>com apoio de sistemas multiplicadores de</p><p>força, pois é preciso que todos os militares</p><p>dominem técnicas básicas para montarem</p><p>esses mecanismos tão importantes, e é</p><p>claro, você bombeiro mirim, caso seja</p><p>possível, poderá participar de instruções</p><p>nesses locais de treinamento.</p><p>SEÇÃO 7 – RAPEL</p><p>75</p><p>Todos os envolvidos na instrução deverão estar totalmente equipados com seus</p><p>equipamentos de proteção individual: capacete, luvas, boudrier ou cinto de resgate,</p><p>calçado fechado etc., além dos equipamentos mínimos para se executar o rapel, e</p><p>todos esses materiais já foram apresentados acima.</p><p>Durante o rapel, o praticante realiza descidas por cordas verticais em abismos, cânions,</p><p>cachoeiras, vãos livres e paredões. Assim é possível escolher entre um exercício mais lento</p><p>para admiração ou rápido para diversão. Bastando apenas controlar o deslizamento pela</p><p>corda com a luva e o freio metálico.</p><p>Porém devemos ter muito cuidado quando praticando o rapel, por se tratar de atividade</p><p>envolvendo locais de difícil acesso e de grande elevação, apresenta riscos consideráveis de</p><p>acidente, inclusive graves, podendo ser até fatais. Então devemos sempre estar atentos a</p><p>questão da segurança nessa prática esportiva.</p><p>O rapel também é utilizado</p><p>como técnica de salvamento em</p><p>muitas situações. Os bombeiros do</p><p>mundo todo utilizam desta técnica</p><p>para o resgate de pessoas, e em</p><p>nossa corporação não é diferente.</p><p>Atividade amplamente</p><p>utilizada em ocorrências que</p><p>envolvem altura, o rapel tem espaço</p><p>especial na grade de formação,</p><p>aperfeiçoamento e especialização</p><p>dos militares do CBMRO, e ainda</p><p>contamos com um curso de</p><p>referência internacional que é o curso de Salvamento em Altura.</p><p>Preparação para a atividade</p><p>Rapel na atividade de salvamento</p><p>76</p><p>Para a execução do rapel será passado a maneira correta de utilização dos equipamentos,</p><p>bem como todo procedimentos de segurança. Após estar todo equipado o bombeiro</p><p>mirim entrará no sistema de descida, estando devidamente clipado em ponto de</p><p>segurança e procederá da seguinte forma:</p><p>1. Estando ancorado o bombeiro mirim fará a passagem do cabo no descensor freio oito,</p><p>que deverá estar conectado ao mosquetão pelo olhal maior conforme instrução do</p><p>monitor e/ou de acordo com a figura 40 logo abaixo;</p><p>2. Trocar a clipagem do mosquetão no freio oito do olhal maior para o olhal menor;</p><p>3. Fazer a blocagem completa;</p><p>4. O bombeiro mirim fará a reza de segurança</p><p>em voz alta:</p><p>a) Capacete na cabeça;</p><p>b) Jugular travada;</p><p>c) Cabo no oito;</p><p>d) Oito no mosquetão;</p><p>e) Mosquetão travado;</p><p>f) Blocagem completa;</p><p>g) Luvas calçadas:</p><p>h) Atenção segurança!</p><p>Após a confirmação de segurança pronta, que será dado por um monitor ou militar</p><p>experiente que estará no chicote do cabo de descida, o bombeiro mirim poderá se</p><p>posicionar para iniciar a descida.</p><p>A redundância na segurança sempre deverá ser usada, cabendo ao instrutor a escolha de</p><p>como será feita, podendo ser além de um segurança na extremidade do cabo (anjo),</p><p>aplicar também a técnica do autosseguro, ou uma corda de backup clipada no mirim que</p><p>estará sob controle de um militar ou até mesmo o uso de uma linha de backup com trava</p><p>quedas.</p><p>77</p><p>Passo 04</p><p>Passo 05</p><p>Passo 06</p><p>Passagem do cabo no freio oito para a descida</p><p>– Desconectar o mosquetão do orifício maior do freio oito;</p><p>– Conectar o mosquetão no orifício menor do freio oito;</p><p>– Travar o mosquetão. Passagem do cabo pelo freio oito concluída.</p><p>As imagens a seguir mostram passo a passo o processo de passagem do cabo no</p><p>freio oito para a descida do rapel. É importante destacar que o mosquetão estará o tempo</p><p>todo clipado na cadeirinha do Bombeiro Mirim.</p><p>Passo 01 – Formar uma pequena alça com o cabo e introduzir essa alça dentro do</p><p>orifício maior do freio oito;</p><p>Passo 02 – Passar a alça pelo orifício maior do freio oito até atingir um cumprimento</p><p>pouco maior que do freio oito;</p><p>Passo 03 – Passar a alça por fora do orifício menor do freio oito (ou passar o orifício</p><p>menor do freio oito por dentro da alça do cabo), de tal forma que haja o travamento</p><p>entre o cabo e o freio oito;</p><p>78</p><p>O Brasil possui uma das mais amplas, diversificadas e extensas redes aquáticas de todo o</p><p>mundo. O maior país da América Latina conta com a maior reserva mundial de água doce e</p><p>tem o maior potencial hídrico da Terra. Cerca de 13% de toda água doce do planeta</p><p>encontra-se em seu território.</p><p>Atualmente, o número de óbitos por</p><p>afogamento em nosso país supera os 6.000</p><p>casos por ano, isto sem falar nos incidentes</p><p>não fatais que chegam a mais de 100.000,</p><p>esses dados fazem parte do balanço</p><p>divulgado pela Sociedade Brasileira de</p><p>Salvamento Aquático (Sobrasa), no primeiro</p><p>semestre de 2022.Outros dados abaixo</p><p>demonstram a ocorrência de uma catástrofe</p><p>anual que necessita ser interrompida.</p><p>A instrução de rapel é</p><p>um dos momentos mais</p><p>esperados no curso, e onde</p><p>todos os bombeiros mirins</p><p>demonstram sua coragem e</p><p>destreza, porém além de todas</p><p>essas qualidades, temos que</p><p>nos atentar com os devidos</p><p>cuidados além de primar pela</p><p>disciplina para o bom</p><p>andamento da instrução.</p><p>Introdução</p><p>SEÇÃO 8 - NOÇÕES DE SALVAMENTO AQUÁTICO</p><p>79</p><p>Ainda de acordo com os dados no Boletim Sobrasa (2022)</p><p>temos o seguinte cenário no Brasil:</p><p>• O maior risco de morte por afogamento</p><p>ocorre na faixa de 15 a 24 anos (20%);</p><p>• 4 crianças morrem afogadas diariamente.</p><p>Um total de 1.530 ao ano;</p><p>• O menor risco está em crianças menores de</p><p>1 ano (0,3%);</p><p>• De todos os óbitos por afogamento 45%</p><p>ocorrem até os 29 anos;</p><p>• As piscinas e os banhos em casa são</p><p>responsáveis por 3% de todos os casos de óbito por</p><p>afogamento, mas atingem predominantemente (55%) a</p><p>faixa de 1 a 9 anos de idade;</p><p>• Em média homens morrem 7 vezes mais</p><p>que as mulheres por afogamento, sendo 17 vezes mais</p><p>na faixa de 30 a 34 anos;</p><p>• 44% dos afogamentos ocorrem nos meses</p><p>de novembro a fevereiro e o restante são distribuídos</p><p>igualmente ao longo dos outros 8 meses;</p><p>• Mais de 65% ocorrem nos finais de semana</p><p>e feriados;</p><p>• Mais de 50% ocorrem entre 10:00 e 14:00h;</p><p>• Crianças de 1 a 9 anos se afogam mais por</p><p>queda em piscinas e espelhos de água em casa e em</p><p>seu entorno;</p><p>• Crianças que sabem nadar se afogam mais</p><p>por incidentes de sucção pela bomba em piscina;</p><p>• Crianças maiores de 10 anos e adultos se</p><p>afogam mais em águas naturais do tipo rios, represas e praias.</p><p>Com o crescimento do número de pessoas que desfrutam do meio líquido, seja para</p><p>o banho, a natação, a prática de esportes aquáticos, o transporte, ou mesmo para trabalho;</p><p>80</p><p>É a aspiração de líquido causada</p><p>por submersão ou imersão. O</p><p>termo aspiração refere-se à</p><p>entrada de líquido nas vias</p><p>aéreas (traqueia, brônquios ou</p><p>pulmões), e não deve ser</p><p>confundido com</p><p>“engolir água”.</p><p>em piscinas ou praias, tornou-se fundamental a orientação preventiva no sentido de</p><p>evitar o incidente mais grave que pode ocorrer na água: O AFOGAMENTO!</p><p>Infelizmente, o afogamento é muito comum em nosso país, e ocorre em sua maioria na</p><p>frente de amigos e familiares que poderiam evitar ou ajudar, mas desconhecem</p><p>inteiramente como poderiam reagir. O desconhecimento ou a imprudência são muitas</p><p>vezes, as causas principais destes incidentes na água. Sabemos que mais de 70%</p><p>das pessoas que se afogam em nossas praias vivem fora da orla, e, portanto, não estão</p><p>habituadas aos seus perigos e peculiaridades.</p><p>Embora as praias sejam um grande atrativo para turistas, e o local onde ocorre o</p><p>maior número de salvamentos, não é na orla e sim em águas doces onde ocorre o</p><p>maior número de afogamentos com morte. É importante conhecermos o perfil das</p><p>vítimas e as razões que facilitam o afogamento, pois nestes dados serão baseados o</p><p>planejamento mais adequado e as medidas de prevenção necessárias para cada área</p><p>em particular.</p><p>A maioria dos afogados são pessoas jovens, saudáveis, com expectativa de vida de</p><p>muitos anos, o que torna imperativo um atendimento imediato, adequado e eficaz, que</p><p>deve ser prestado pelo socorrista imediatamente após ou mesmo quando possível</p><p>durante o acidente, ainda dentro da água. É fato, portanto que o atendimento pré-</p><p>hospitalar a casos de afogamento é diferenciado de muitos outros, pois necessita que</p><p>se inicie pelo socorro dentro da água. Este atendimento exige do socorrista algum</p><p>conhecimento do meio aquático para que não se torne mais uma vítima.</p><p>Definição de afogamento</p><p>81</p><p>Classificação do afogamento</p><p>Mecanismos da lesão no afogamento</p><p>Quanto ao Tipo de água (importante para campanhas de prevenção):</p><p>1. Afogamento em água Doce: piscinas, rios, lagos ou tanques.</p><p>2. Afogamento em água Salgada: mar.</p><p>3. Afogamento em água salobra: encontro de água doce com o mar.</p><p>4. Afogamento em outros líquidos não corporais: tanque de óleo ou outro</p><p>material e outros.</p><p>Quanto à Causa do Afogamento (identifica a doença associada ao afogamento):</p><p>1. Afogamento Primário: quando não existem indícios de uma causa do afogamento.</p><p>2. Afogamento Secundário: quando existe alguma causa que tenha impedido a vítima</p><p>de se manter na superfície da água e, em consequência precipitou o afogamento:</p><p>Drogas (36,2%) (mais frequente o álcool), convulsão, traumatismos, doenças</p><p>cardíacas e/ou pulmonares, acidentes de mergulho e outras.</p><p>No afogamento, a função respiratória fica prejudicada pela entrada de líquido nas</p><p>vias aéreas, interferindo na troca de oxigênio (O2) - gás carbônico (CO2) de duas</p><p>formas principais: obstrução parcial ou completa das vias aéreas superiores por uma</p><p>coluna de líquido, nos casos de submersão súbita, e/ou pela aspiração gradativa de</p><p>líquido até os alvéolos.</p><p>Estes dois mecanismos de lesão provocam a diminuição ou abolição da passagem do</p><p>O2 para a circulação e do CO2 para o meio externo, e serão maiores ou menores de</p><p>acordo com a quantidade e a velocidade em que o líquido foi aspirado. Se o quadro</p><p>de afogamento não for interrompido, esta redução de oxigênio levará a parada</p><p>respiratória que consequentemente em segundos ou poucos minutos provocará a</p><p>parada cardíaca.</p><p>82</p><p>1° Passo: PREVENÇÃO</p><p>Outros acidentes na água</p><p>Cadeia de sobrevivência do afogamento</p><p>São as ações baseadas em advertências e avisos a banhistas no sentido de evitar ou</p><p>ter cuidado com os perigos relacionados ao lazer, trabalho, ou esportes praticados na</p><p>água. A prevenção é a principal atitude que se deve ter para evitar afogamentos.</p><p>A cadeia de sobrevivência do afogamento é um passo a passo que inclui todas as</p><p>ações, desde como evitar o afogamento, até o hospital, quando necessário. Ela é</p><p>uma ferramenta de educação no sentido de reduzir estes números de mortes,</p><p>principalmente por afogamento.</p><p>Síndrome de Imersão</p><p>A Hidrocussão ou Síndrome de Imersão, ou ainda, "choque térmico", é um acidente</p><p>desencadeado por uma súbita exposição à água mais fria que o corpo, levando a</p><p>uma arritmia cardíaca que poderá levar a síncope ou a parada cardiorrespiratória (PCR).</p><p>Segundo algumas literaturas, esta situação pode tentar ser evitada se molharmos a face</p><p>e a nuca antes de mergulhar.</p><p>Hipotermia</p><p>A exposição da vítima à água fria reduz a temperatura normal do corpo humano,</p><p>podendo levar a perda da consciência com afogamento secundário ou até uma</p><p>arritmia cardíaca com parada cardíaca e consequente morte. Sabemos que todas as</p><p>vítimas afogadas têm hipotermia, mesmo aquelas afogadas em nosso litoral tropical.</p><p>Pictograma da Cadeia de Sobrevivência</p><p>Fonte: SOBRASA</p><p>83</p><p>Prevenção ativa: qualquer ação de prevenção que inclua sinalização de risco ou</p><p>comportamento, tais como: sinalizar uma corrente de retorno, uma área de risco, uma</p><p>profundidade na piscina, colocação de uma cerca, um ralo anti-hair, e outros.</p><p>Prevenção reativa: qualquer ação de prevenção direcionada a um indivíduo ou um grupo</p><p>com a intenção de interromper um afogamento iminente, tais como: o uso de apito ou</p><p>advertência de um guarda-vidas a um banhista em área de risco.</p><p>Socorro:</p><p>é toda ação de resgate em que houve necessidade de contato entre o</p><p>socorrista e a vítima. Calcula-se que a possibilidade que uma pessoa tem de morrer por</p><p>afogamento quando em uma praia protegida por guarda-vidas é de 1 em 18 milhões.</p><p>Medidas de prevenção em afogamentos:</p><p>• Atenção 100% nas</p><p>crianças! a distância de um braço</p><p>mesmo na presença do guarda-vidas;</p><p>• Pais e responsáveis -</p><p>Estabeleçam regras rígidas de segurança;</p><p>• Aprenda emergências</p><p>aquáticas e saiba como prevenir e agir;</p><p>• Acesso restrito a área</p><p>aquática com uso de grades ou cercas</p><p>transparentes e portões de abertura</p><p>para fora da área aquática com</p><p>trancas auto-travantes;</p><p>• Nade em local com guarda-vidas e pergunte aonde é mais seguro;</p><p>• Em praias oceânicas mais de 85% dos afogamentos ocorrem em correntes de retorno.</p><p>Saiba como reconhecer e evitá-las;</p><p>• Nade sempre acompanhado;</p><p>• Use o colete salva-vidas em pescarias, embarcado ou áreas de risco;</p><p>• Evite ingerir bebidas alcoólicas antes do banho;</p><p>84</p><p>• Não superestime sua capacidade de nadar - 50% dos afogados achavam que sabiam</p><p>nadar;</p><p>• Não pratique hiperventilação para aumentar o fôlego;</p><p>• Sempre entre em água rasa ou desconhecida com os pés primeiro;</p><p>• Tome conhecimento das condições do ambiente e obedeça às sinalizações;</p><p>• Em correnteza, não lute, flutue, erga uma das mãos e peça imediatamente por socorro;</p><p>• Não tente entrar na água para salvar, chame o socorro profissional (193), jogue algum</p><p>material flutuante e aguarde os profissionais;</p><p>• Aprenda a nadar a partir dos 4 anos;</p><p>• Nunca nade sozinho;</p><p>• Mergulhe somente em águas fundas;</p><p>• Prefira sempre nadar em águas rasas;</p><p>• Não superestime sua capacidade de nadar, tenha cuidado!</p><p>Na praia a corrente de retorno é o local de maior ocorrência de afogamentos (mais de</p><p>85% dos casos). É formada por toda massa de água em forma de ondas que quebra em</p><p>direção a areia e por gravidade tem que retornar ao oceano. No seu retorno a água</p><p>escolhe o caminho de menor resistência para retornar, aprofundando cada vez mais</p><p>aquele local, formando um canal que literalmente ―puxa para alto-mar. Esta corrente</p><p>de retorno possui três componentes principais, a saber:</p><p>• A boca: fonte principal de retorno da água;</p><p>• O pescoço: parte central do retorno da água em direção ao mar;</p><p>• A cabeça: área em forma de cogumelo onde se dispersa a correnteza. Sempre que</p><p>houver ondas, haverá uma corrente de retorno. Sua força varia diretamente com o</p><p>tamanho das ondas. Pode atingir até 2 a 3 m/seg.;</p><p>Para reconhecer uma corrente de retorno, observe:</p><p>• Que geralmente aparece entre dois locais mais rasos (bancos de areia);</p><p>• Que se apresenta como o local mais escuro e com o menor número ou tamanho nas</p><p>ondas;</p><p>• Que é geralmente o local onde aparenta maior calmaria;</p><p>• Que apresenta uma movimentação a superfície ligeiramente ondulada em direção</p><p>contrária as outras ondas que quebram na praia;</p><p>85</p><p>• Que é a parte na areia com convexidade voltada ao mar.</p><p>Identificar um caso de</p><p>afogamento antes ou durante a sua</p><p>ocorrência possibilita tomar atitudes</p><p>mais precocemente e evitar o</p><p>agravamento da situação.</p><p>• Reconheça a</p><p>necessidade de socorro;</p><p>• Chame por ajuda ou</p><p>peça a outro para fazê-lo (ligue 193)</p><p>ou avise alguém antes de tentar</p><p>qualquer tipo de socorro;</p><p>• Jamais tente socorrer</p><p>a vítima se estiver em dúvida.</p><p>Socorristas podem morrer junto com a vítima se estiverem</p><p>despreparados.</p><p>Se você for a vítima</p><p>• Mantenha a calma – a maioria das pessoas</p><p>morre por conta do desgaste muscular desnecessário</p><p>na luta contra a correnteza;</p><p>• Mantenha-se apenas flutuando e acene por socorro;</p><p>• Só grite se realmente alguém puder lhe</p><p>ouvir, caso contrário você estará se cansando e</p><p>acelerando o afogamento. Acenar por socorro</p><p>geralmente é menos desgastante e produz maior efeito;</p><p>2° passo: Reconheça um afogamento e peça que liguem 193</p><p>3° e 4° passos: Forneça flutuação – evite a submersão e remova da água somente</p><p>se for seguro a você</p><p>86</p><p>• No mar, uma boa forma de se salvar é nadar ou deixar se levar para o alto mar, fora do</p><p>alcance da arrebentação e a favor da correnteza, acenar por socorro e aguardar. Ou se você</p><p>avistar um banco de areia tentar alcançá-lo;</p><p>• Em rios ou enchentes, procure manter os pés à frente da cabeça, usando as mãos e os</p><p>braços para dar flutuação. Não se desespere tentando alcançar a margem de forma</p><p>perpendicular tente</p><p>alcançá-la obliquamente,</p><p>utilizando a correnteza a seu</p><p>favor.</p><p>Se você for o socorrista</p><p>– cuidado para não se tornar a</p><p>vítima!</p><p>• Decida o local</p><p>por onde irá atingir ou ficar</p><p>mais próximo da vítima;</p><p>• Tente realizar o</p><p>socorro sem entrar na água;</p><p>• Se a vítima se</p><p>encontra a menos de 4 m</p><p>(piscina, lagos, rios), estenda</p><p>um cabo, galho, cabo de</p><p>vassoura para a vítima;</p><p>• Se a vítima se encontra entre 4 e 10 m, você pode atirar algum objeto que flutue para que</p><p>ela o segure e não afunde. Você poderá também, amarrar uma corda neste objeto, porque</p><p>depois você pode puxá-la até a margem;</p><p>• Deixe primeiro que a vítima se agarre ao objeto e fique segura. Só então a puxe para a</p><p>área seca.</p><p>Se alguém decidiu entrar na água para socorrer proceda da seguinte forma:</p><p>• Avise a alguém que você tentará salvar a vítima e que chame socorro profissional;</p><p>• Leve sempre consigo, algum material de flutuação (prancha, boia, flutuador salva vidas ou</p><p>outros);</p><p>87</p><p>Caso a pessoa seja retirada da</p><p>água, é importante verificar a</p><p>respiração, durante 10 segundos,</p><p>observando os movimentos do tórax e</p><p>escutando o ar sair pelo nariz. Se</p><p>estiver respirando, é importante deixar</p><p>a pessoa deitada de lado</p><p>(preferencialmente sobre o lado direito)</p><p>até que os profissionais cheguem no local.</p><p>Se a pessoa estiver consciente, sem sintomas, somente</p><p>com tosse seca ou com a presença de espuma na boca, é recomendado observar a</p><p>• Retire roupas e sapatos que possam pesar na água e dificultar seu deslocamento. É</p><p>válida a tentativa de se fazer das calças um flutuador, porém isto costuma não</p><p>funcionar se for sua primeira vez. Se você estiver de nadadeiras, o deslocamento será</p><p>mais rápido e melhor;</p><p>• Entre na água sempre mantendo a visão na vítima;</p><p>• Pare a 2 metros antes da vítima e lhe entregue o material de flutuação. Sempre</p><p>mantenha o material de flutuação entre você e a vítima. Nade com a vítima até área</p><p>seca ou espere a ajuda chegar;</p><p>• Nunca permita que a vítima chegue muito perto, de forma que possa lhe agarrar.</p><p>Entretanto, caso isto ocorra, afunde com a vítima que ela lhe soltará;</p><p>• Deixe que a vítima se acalme, antes de chegar muito perto;</p><p>• Se você não estiver confiante em sua natação, peça a vítima que flutue e acene</p><p>pedindo ajuda. Não tente rebocá-la até a borda da piscina ou areia, pois isto poderá</p><p>gastar suas últimas energias;</p><p>• Durante o socorro, mantenha-se calmo, e acima de tudo não se exponha ou exponha</p><p>a vítima a riscos desnecessários.</p><p>5° passo – Suporte de vida (hospital, se necessário)</p><p>88</p><p>respiração, pedindo a pessoa para se deitar de lado (sobre o lado direito),</p><p>mantendo-a aquecida, relaxada e calma até a chegada dos bombeiros. Porém se</p><p>estiver inconsciente e não estiver respirando e sem pulso, é recomendado iniciar a</p><p>massagem cardíaca na vítima, manobra essa que deve ser feita preferencialmente</p><p>por um adulto.</p><p>Mas de ante mão, quanto a questão da avaliação primária da vítima, identificar se ela</p><p>respira ou não, se está sofrendo uma suposta parada cardiorrespiratória e como</p><p>proceder nesses casos, serão passados de maneira mais detalhada na instrução de</p><p>noções de primeiros socorros.</p><p>O Guarda Vidas é o profissional preparado para agir em situações de afogamento e</p><p>para realizar a prevenção em ambientes aquáticos, onde haja a presença de</p><p>esportes aquáticos, pescarias, lazer e diversão. Os equipamentos básicos do</p><p>Guarda-Vidas são ferramentas indispensáveis para o serviço de prevenção,</p><p>orientação e caso seja necessário,</p><p>na execução de um salvamento aquático com</p><p>segurança e eficiência.</p><p>a) Nadadeiras - a</p><p>utilização de nadadeiras</p><p>permite ao Guarda-Vidas um</p><p>deslocamento mais veloz</p><p>durante um salvamento</p><p>aquático, bem como um</p><p>reboque mais eficiente da</p><p>vítima após sua abordagem.</p><p>SEÇÃO 9 - EQUIPAMENTOS E MATERIAIS BÁSICOS DE SALVAMENTO</p><p>AQUÁTICO UTILIZADOS PELO GUARDA VIDAS</p><p>89</p><p>c) Flutuador - flutuadores são equipamentos de</p><p>extrema eficiência durante o salvamento aquático.</p><p>São utilizados principalmente para possibilitar a</p><p>flutuação ao Guarda Vidas e a vítima.</p><p>b) Apito - certamente o apito é o melhor</p><p>dispositivo que o Guarda-Vidas possui para</p><p>alertar banhistas em situação de risco.</p><p>Quando o banhista olhar para o local de</p><p>onde está partindo a sinalização sonora,</p><p>o Guarda-Vidas deverá fazer gestos</p><p>indicando o que se pretende.</p><p>-</p><p>equipamento portátil, utilizado para</p><p>ventilação de vítimas em parada</p><p>respiratória ou cardiorrespiratória.</p><p>d) Máscara portátil para</p><p>Ventilação (pocket mask)</p><p>90</p><p>e) Uniforme - a uniformização e a padronização de</p><p>modelos e cores no fardamento dos Guarda-Vidas são</p><p>de fundamental importância, não só para a apresentação</p><p>deste profissional nos locais de banho,</p><p>assistidos por eles, mas também, para</p><p>proporcionar ao público sua fácil</p><p>localização. Entre os banhistas,</p><p>assumem uma posição de destaque e</p><p>referência, tanto para o resgate como</p><p>para prestar informações, orientar e</p><p>atuar preventivamente.</p><p>Quando você bombeiro mirim</p><p>estiver em locais de banho, busque</p><p>observar se existe ou não a presença de</p><p>um guarda vidas, onde fica seu posto de</p><p>observação, e caso seja necessário, você poderá</p><p>pedir ajuda o mais rápido possível.</p><p>91</p><p>92</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Quantas vezes você já caiu e</p><p>se machucou? Quantas vezes você</p><p>já se cortou e viu sangue saindo</p><p>pelo ferimento? Muitas vezes, né?</p><p>Aposto nestes casos, que alguém</p><p>deve ter te socorrido e feito um</p><p>“curativo” no machucado, não foi?</p><p>Então eu te pergunto, como essa</p><p>pessoa sabia o que tinha que ser</p><p>feito? Onde ela aprendeu a fazer</p><p>aquele “curativo”? Quais</p><p>procedimentos são esses que</p><p>socorrem as pessoas quando elas</p><p>se machucam e precisam de ajuda?</p><p>As respostas para essas perguntas você encontrará neste capítulo, onde você</p><p>estudará Noções de Primeiros Socorros e conhecerá os procedimentos utilizados para agir</p><p>em primeiro momento, quando for possível, até a chegada do socorro especializado (Corpo</p><p>de Bombeiros, SAMU ...). Para isso, serão abordados temas como:</p><p>• Diferença entre emergência e urgência;</p><p>• Acionamento do Corpo de Bombeiros;</p><p>• Noções de Biossegurança;</p><p>• Reconhecimento de uma vítima de trauma;</p><p>• Reconhecimento de uma vítima de mal clínico;</p><p>• Cuidados na Cena do Acidente;</p><p>• Avaliação Primária;</p><p>• Engasgamento;</p><p>• Reanimação Cardiopulmonar;</p><p>• Curativos e Imobilizações;</p><p>• Transporte de vítimas;</p><p>93</p><p>SEÇÃO 1 – Conceitos</p><p>Primeiros Socorros:</p><p>Vítima Acidentada (Trauma):</p><p>SEÇÃO 2 – Reconhecendo e Caracterizando Vítimas</p><p>As pessoas que sofrem algum tipo de lesão ou necessitam de socorro, chamamos de</p><p>vítimas. Essas pessoas podem ser vítimas de acidentes traumáticos (com descarga de</p><p>energia) ou vítimas de mal clínico.</p><p>Primeiros Socorros são procedimentos simples de atendimento, prestado a uma vítima de</p><p>acidente ou mal súbito, com o intuito de mantê-la com vida até a chegada do atendimento</p><p>especializado. Tem por finalidade preservar a vida; evitar o agravamento do estado da</p><p>vítima; promover recuperação da vítima.</p><p>Urgência: Na urgência inicialmente não existe um risco grave. Mesmo sem esse risco</p><p>grave a situação merece atenção e cuidado com certa agilidade. Caso uma situação de</p><p>urgência não tenha o tratamento adequado, é possível que ela se transforme em uma</p><p>situação de emergência, aumentando os riscos. Portanto, a situação de urgência deve ser</p><p>atendida brevemente, em um curto espaço de tempo.</p><p>Emergência: Na emergência a situação</p><p>exige uma cirurgia ou intervenção médica de</p><p>imediato, por isso, em ambulâncias está geralmente</p><p>escrito emergência e não urgência. Assim, a</p><p>situação de emergência, para evitar mortes ou</p><p>danos graves, requer um atendimento imediato.</p><p>É a pessoa que apresenta alguma lesão (machucado)</p><p>provocado por algum tipo de trauma (pancada) onde há a transferência de energia para o</p><p>corpo humano. Por exemplo, quando ocorre um acidente de um carro contra carro, carro</p><p>contra moto, atropelamentos, quedas do corpo humano e etc. Esses acontecimentos</p><p>podem provocar alterações nos sinais vitais das vitimas como alterações nos batimentos</p><p>do</p><p>94</p><p>O acionamento é</p><p>realizado através do número</p><p>193. A ligação é atendida por</p><p>Bombeiros que identificam a</p><p>emergência e anotam os</p><p>primeiros dados.</p><p>Imediatamente ele faz a</p><p>triagem do caso e inicia</p><p>orientando, por telefone, o</p><p>solicitante, sobre as primeiras</p><p>ações. A viatura vai até o local</p><p>onde a pessoa solicitou e</p><p>começa o atendimento</p><p>rapidamente e em seguida</p><p>encaminha a vítima para o</p><p>hospital.</p><p>O repasse de informações da cena do acidente deve considerar: Se existem vítimas?</p><p>Quantas? Estão presas na ferragem? Qual a idade e sexo das vítimas? Gravidade: As</p><p>vítimas estão conscientes? Existem hemorragias visíveis? Veículos: Qual o tipo de</p><p>coração e na respiração, palidez, agitação, suor frio e nível de consciência alterado,</p><p>fraturas, inchaços, vermelhidão, sangramentos, queimaduras. Todas essas alterações</p><p>necessitam de cuidados médicos o mais rápido possível .</p><p>Vítima de Mal Clínico: É a pessoa que apresenta alguma doença causada por</p><p>enfermidade (doença) não traumática (sem transferência de energia para o corpo</p><p>humano). As emergências clínicas, são estados graves de saúde que não foram</p><p>causados por nenhum fator externo e são, normalmente, consequências de doenças</p><p>pré-existentes. Nestes casos, os pacientes costumam se apresentar com palidez,</p><p>perda de consciência, respiração difícil, contraturas musculares, entre outros sintomas.</p><p>SEÇÃO 3 – Acionamento do Corpo de Bombeiros</p><p>95</p><p>As ambulâncias são destinadas e adaptadas</p><p>para prestar atendimento às vítimas de</p><p>acidentes e emergências clínicas, e portanto</p><p>são abastecidas com materiais próprios e</p><p>especiais para atendimento.</p><p>Assim como os bombeiros que atuam no</p><p>Atendimento Pré - Hospitalar estão expostos</p><p>a risco de contato com vírus, bactérias,</p><p>fungos e outros microrganismos nocivos à</p><p>saúde, todo mundo no seu dia a dia pode</p><p>estar exposto a</p><p>acidente? Quantos veículos? Tipos? Há fogo? Se há muito trânsito no local? Existem outras</p><p>viaturas no local?</p><p>Passar trote telefônico é uma brincadeira praticada infantilmente por muitas pessoas, que</p><p>representa um grande problema em serviços de emergências que necessitam do</p><p>acionamento via telefone. O trote aos serviços de emergência é um crime previsto no</p><p>Código Penal. Quando identificado, a pessoa irá responder pelo artigoo nº 340 do Código</p><p>Penal: falsa comunicação de crime ou de contravenção, cuja pena é detenção de um a seis</p><p>meses ou multa. Quando não</p><p>identifica que a pessoa está passando um</p><p>trote e a ocorrência é despachada para os</p><p>bombeiros, empenhamos uma viatura que</p><p>não precisava ser empenhada, colocamos</p><p>em risco uma guarnição de serviço, além</p><p>do fato de que esta viatura poderia estar</p><p>atendendo uma emergência de verdade.</p><p>Trote</p><p>SEÇÃO 4 – Noções de Biossegurança</p><p>96</p><p>estes riscos, podendo transmitir microrganismos para si próprios como também para</p><p>outras vítimas. Por isso é importante todos manterem uma boa higiene.</p><p>Biossegurança: Conjunto de ações que</p><p>devem ser incorporadas por cada pessoa a fim de</p><p>prevenir, eliminar ou ao menos minimizar os riscos</p><p>do dia a dia.</p><p>Uma dessas ações consiste em sinalizar a</p><p>presença de agentes biológicos e o perigo de</p><p>contaminação biológica, através do símbolo de</p><p>risco biológico, conforme imagem ao lado.</p><p>Limpeza: Todos os materiais e equipamentos devem ser lavados antes de serem</p><p>desinfectados ou esterilizados.</p><p>A limpeza deve ser feita sempre com água e sabão.</p><p>Doenças Infectocontagiosas: Doenças infecciosas são doenças causadas por</p><p>microrganismos como vírus, bactérias, protozoários ou fungos microrganismos</p><p>causadores de doenças.</p><p>As doenças infecciosas podem ser</p><p>adquiridas por meio do contato:</p><p>• Direto com o agente infeccioso,</p><p>• Contato com água</p><p>• Alimentos contaminados</p><p>• Respiração</p><p>• Ferimentos causados por animais.</p><p>RISCO BIOLÓGICO</p><p>97</p><p>Procedimentos de Lavagem das mãos:</p><p>Métodos de Prevenção: A higienização das mãos e alimentos é medida simples,</p><p>individual, consciente e indiscutivelmente a mais eficiente e a mais barata na</p><p>prevenção de infecções. Quando lavar??</p><p>• Quando as mãos estiverem visivelmente sujas</p><p>• Antes e após ir ao banheiro;</p><p>• Antes e depois das refeições;</p><p>98</p><p>SEÇÃO 5 – Cuidados no Local do Acidente</p><p>1. Cena</p><p>(Scene):</p><p>do Acidente</p><p>Muitos fatores podem interferir na cena do acidente como o trânsito intenso, chuva,</p><p>local de difícil acesso e outras situações. Por isso é importante no local um estudo</p><p>rápido em que são analisados os diferentes fatores que podem interferir no</p><p>atendimento , sendo indispensável ao socorrista obter essas informações para a</p><p>tomada de decisão adequada, visando a segurança de todos.</p><p>Pensando nessa situação foi criado um método denominado “REGRA dos 3S” que</p><p>facilita ao socorrista avaliar a cena. A regra dos três "S" pode ser entendida como um</p><p>procedimento básico nos primeiros socorros, essa regra surgiu primeiro no exterior e</p><p>os três “S” faz relação a trÊs palavras em inglês: “Scene”, “Security” e “Situation”.</p><p>Deste modo, ela pode ser aplicada em diversas áreas do salvamento, estando</p><p>diretamente ligada aos seguintes métodos: A observação do caso (Verificação da</p><p>cena), segurança do socorrista bem como do paciente para o salvamento;</p><p>entendimento da situação.</p><p>No local o socorrista deve</p><p>avaliar tudo em sua volta e o tempo</p><p>todo, observando bem o local além</p><p>de conversar com as testemunhas</p><p>e vítimas.</p><p>2. Segurança: No local da</p><p>ocorrência, o principal fator a ser</p><p>observado é a segurança da</p><p>equipe. Para ajudar a vitima é</p><p>obrigatória a utilização de</p><p>equipamentos de proteção</p><p>individual (EPI). Deve-se atentar também ao trânsito no local da ocorrência,</p><p>utilizando cones para sinalizar, galhos de árvores etc. Outro fator importante a ser</p><p>notado é o clima e o horário do dia para saber quando irá escurecer.</p><p>3. Situação: Após verificar a cena e segurança do local, deve analisar a situação e</p><p>tentar descobrir o que ocorreu. Buscar informações das vítimas (quantidade, idade,</p><p>sexo), dentre outras informações que achar necessária.</p><p>99</p><p>X-A-B-C-D-E:</p><p>SEÇÃO 6 – Noções de Avaliação Primária</p><p>O primeiro passo para o atendimento da vítima é sua avaliação. Observando as</p><p>seguintes situações: risco de vida; risco de perda de membro por amputações,</p><p>além de outras situações.</p><p>Pensando nessa situação foi criado um método denominado “XABCDE” que facilita ao</p><p>socorrista avaliar a vítima, veremos a seguir do que se trata cada letra:</p><p>Antes da Avaliação o socorrista deve realizar perguntas simples a ela, tais como:</p><p>• “Qual seu nome?”</p><p>• “De onde vem?”</p><p>• “Para onde vai?”</p><p>Esse Primeiro contato, chama-se Responsividade que de modo rápido avalia se a</p><p>vítima está respirando, se o coração está batendo e se ela está acordada.</p><p>Posteriormente realiza-se a Avaliação Primária através do “XABCDE”.</p><p>100</p><p>X (Grandes Hemorragias): Identificar a presença de grandes</p><p>hemorragias que possam comprometer de forma</p><p>significativa na estabilização da vítima e intervir de imediato,</p><p>para garantir a manutenção dos sinais vitais.</p><p>A (Airways, vias aéreas): Verificar se a vítima está com</p><p>algum objeto, chiclete, dentaduras, próteses na boca que</p><p>obstrua a respiração e ao mesmo tempo estabiliza a coluna</p><p>cervical (pescoço).</p><p>101</p><p>B (Breathing, boa respiração):</p><p>E</p><p>C (Circulation, circulação):</p><p>Avaliar a respiração da</p><p>vítima utilizando o protocolo VOS, tentando Ver (olhe se</p><p>barriga e os peitos estão movimentando), Ouvir (chegue</p><p>perto para ver se há ruídos ou barulhos) e Sentir (com a</p><p>lateral do rosto perto da boca e nariz tentar sentir a</p><p>respiração).</p><p>D (Disability, disfunção neurológica): Nível de</p><p>consciência: Verifique se a vítima abre os olhos com</p><p>facilidade, se ela fala coisas sem sentido, peça para mexer os</p><p>braços ou pernas e veja se ela consegue sozinha.</p><p>Verificar se tem pulso, se a vítima tem outros sangramentos.</p><p>(Exposure, exposição): Verifique todo</p><p>corpo da vítima da cabeça aos pés, olhe debaixo das</p><p>roupas, nas costas, retire os sapatos para procurar</p><p>possíveis lesões.</p><p>Se a vítima não respira, realize reanimação respiratória!</p><p>Se tiver mais lesões e/ou fraturas imobilizar o local.</p><p>Se não tiver pulso, realize reanimação</p><p>cardiorrespiratória!</p><p>Se tiver sangramentos, tente conter o sangramento!</p><p>102</p><p>Como reconhecer:</p><p>SEÇÃO 7 – Engasgamento</p><p>O que fazer quando a vítima for uma criança ou um adulto:</p><p>No nosso dia a dia ocorrem muitos acidentes nos quais pessoas engasgam ou tem a</p><p>garganta tampada por uma carne, balão de aniversário, vômito, sangue, leite ou</p><p>outros líquidos.</p><p>Abra a boca da vítima e tente visualizar o objeto, tente pegar o objeto apenas se ele</p><p>estiver fácil de remover, caso o objeto esteja no fundo da boca tentar pegá-lo só irá</p><p>empurrar mais para o fundo;</p><p>Se não encontrar ou conseguir retirar, dar 4 a 5 tapas no</p><p>meio das costas da vítima.</p><p>Vítima leva mão na</p><p>garganta e não</p><p>consegue falar.</p><p>Inquietação e tosse</p><p>Respiração difícil,</p><p>ausência ar e pele</p><p>cianótica (roxa).</p><p>103</p><p>Caso não resolva, abrace a vítima por trás e com o punho fechado</p><p>no estômago, aperte 05 (cinco) vezes o abdomen.</p><p>Posicione a criança de barriga para baixo em seu</p><p>antebraço, com a cabeça mais baixa que o resto do corpo,</p><p>podendo apoiá-la na sua perna.</p><p>Dê (5) cinco tapas nas costas da criança.</p><p>Caso não resolva, vire a criança de barriga para cima</p><p>e a coloque numa superfície rígida, então realize cinco</p><p>massagens no esterno.</p><p>RCP é um conjunto de ações destinadas a</p><p>garantir a oxigenação dos órgãos quando a</p><p>circulação do sangue de uma pessoa é</p><p>interrompida. A circulação é responsável pelo</p><p>transporte de oxigênio e nutrientes para dentro do</p><p>corpo, assim como o transporte de gás carbônico</p><p>e outras “sujeiras” para fora do nosso corpo.</p><p>Manobra de Heimlich</p><p>O que fazer quando a vítima for um bebê:</p><p>SEÇÃO 8 – Reanimação Cárdio Pulmonar (RCP)</p><p>104</p><p>“Quando o nosso coração para de bater, nossas células ficam sem o oxigênio e</p><p>começam a se degradar. Com o tempo perdemos a consciência e, caso demore o</p><p>socorro, podemos até morrer.”</p><p>O que fazer?</p><p>Como fazer?</p><p>Como reconhecer uma vítima de parada cardíaca?</p><p>Normalmente uma parada é pré-anunciada com uma forte</p><p>dor no peito, espalhando pelo braço, pescoço e abdômen.</p><p>Utilize o peso do corpo;</p><p>Se respira: observar a vítima até a chegada do socorro;</p><p>Se não respira: observar se o coração bate. Caso o batimento esteja ausente, iniciar</p><p>imediatamente RCP.</p><p>Ligue imediatamente para o</p><p>Corpo de Bombeiros Militar, no</p><p>telefone 193;</p><p>Deite a vítima de costas</p><p>sobre o chão rígido;</p><p>Fique de joelhos ao lado da</p><p>vítima, na altura dos ombros;</p><p>Apoie no centro do tórax;</p><p>Posicione os braços</p><p>estendidos, com os</p><p>dedos entrelaçados, coloque uma</p><p>mão sobre a outra, apoiando-se no</p><p>centro do tórax;</p><p>105</p><p>Quando em bebês: fazer 15</p><p>compressões, seguidas por 02</p><p>ventilações. Repetir o ciclo por 5 vezes e</p><p>verificar se o batimento voltou. Caso</p><p>permaneça sem batimento, repetir o</p><p>processo até o coração bater sozinho ou</p><p>até a chegada de socorro especializado</p><p>(bombeiros, SAMU ...).</p><p>No caso de bebês (crianças muito pequenas), deverá ser usado somente os dedos</p><p>indicadores e médio para fazer a RCP e a ventilação deverá ser feita somente com o ar das</p><p>bochechas ou do Ambu (ventilador mecânico) neonato.</p><p>Quando em crianças e adultos: fazer 30 compressões, seguidas</p><p>por 02 ventilações.</p><p>Repetir o ciclo por 5 vezes e verificar se o batimento voltou. Caso permaneça sem</p><p>batimento, repetir todo o processo até o coração bater sozinho ou até a chegada de</p><p>socorro especializado (bombeiros, SAMU ...).</p><p>No caso de crianças maiores que</p><p>bebês, deverá ser usada somente uma</p><p>das mãos, sendo que a outra ficará</p><p>apoiada ao chão, diminuindo assim a</p><p>intensidade de compressão.</p><p>O trauma é um assunto de importância mundial,</p><p>sendo os acidentes de trânsito de maior</p><p>incidência. Cortes, fraturas, luxação, entorse e</p><p>queimaduras, são os principais tipos de lesões</p><p>causadas por esses acidentes. Assim, conhecer</p><p>técnicas para a confecção de curativos e</p><p>imobilizações é de fundamental importância</p><p>para a atuação de qualquer socorrista.</p><p>SEÇÃO 9 – Noções de Curativos e Imobilizações</p><p>106</p><p>O que fazer?</p><p>Fratura:</p><p>Entorse:</p><p>Como reconhecer uma vítima de fratura, luxação ou entorse?</p><p>Imobilizar sempre as fraturas, luxações e</p><p>entorses visando estabilizar uma articulação</p><p>acima e outra abaixo do local lesionado. No caso</p><p>de entorses e luxações, caso possua bolsa de</p><p>gelo, colocá-la sobre o</p><p>local lesionado.</p><p>Consiste na ruptura total ou parcial do osso.</p><p>Luxação: é definida como a deformidade e perda do</p><p>movimento da articulação (o osso “saí” do lugar).</p><p>A vítima poderá apresentar os seguintes sintomas:</p><p>1. Dor intensa;</p><p>2. Deformidade;</p><p>3. Edema;</p><p>4. Hematoma;</p><p>5. Crepitação óssea;</p><p>6. Limitação funcional com instabilidade do segmento anatômico acometido;</p><p>pode-se definir entorse como sendo a lesão na</p><p>qual ocorre distensão da articulação além de sua amplitude</p><p>normal. Neste caso não há a fratura do osso!</p><p>As técnicas de imobilização serão apresentadas</p><p>nas aulas práticas de Primeiros Socorros.</p><p>107</p><p>O que fazer?</p><p>Ferimentos: Ferimentos são lesões provocadas por agentes físicos ou químicos na</p><p>pele e tecidos podendo causar hemorragias.</p><p>1. Em caso de hemorragia: compressão direta</p><p>(comprimir a lesão com as mãos utilizando gaze e EPI´s).</p><p>Caso a hemorragia não possa ser controlada pela compressão</p><p>direta, faz-se o uso do torniquete (compressão do local através</p><p>do uso de materiais de primeiros socorros ou equipamento</p><p>específico que produzirá uma pressão local maior que àquela</p><p>obtida pela compressão direta). A técnica do torniquete bem</p><p>como a compressão direta, serão abordadas nas aulas</p><p>práticas de primeiros socorros.</p><p>2. Manter o membro afetado em repouso, numa posição natural e confortável;</p><p>3. Imobilizar as articulações que ficam acima e abaixo da lesão, com o uso de</p><p>talas, como mostra as imagens. Não havendo talas disponíveis, é possível improvisar</p><p>com pedaços de papelão, revistas ou jornais dobrados ou pedaços de madeira, que</p><p>devem ser acolchoadas com panos limpos e amarrados ao redor da articulação;</p><p>4. Nunca tentar endireitar uma fratura ou colocar o osso no lugar;</p><p>5. Em caso de fratura</p><p>exposta, deve-se cobrir o ferimento,</p><p>de preferência com gaze esterilizada</p><p>ou um pano limpo. Se houver um</p><p>sangramento muito intenso, é</p><p>necessário fazer compressão acima</p><p>da região fraturada para tentar</p><p>impedir a saída do sangue.</p><p>6. Aguardar o auxílio</p><p>médico. Caso não seja possível,</p><p>recomenda-se levar a vítima para o</p><p>pronto-socorro mais próximo.</p><p>108</p><p>SEÇÃO 10 – Transporte de Vítimas</p><p>Transporte de apoio: é a forma mais simples de</p><p>transporte de vítima, quando não há recursos no local e</p><p>a vítima se encontra consciente e em condições de</p><p>contribuir para a movimentação.</p><p>Transporte por cadeira de rodas: A vítima é transportada</p><p>por cadeira de rodas quando esta se encontra disponível e as</p><p>lesões permitem o transporte sentado.</p><p>Todas as vítimas atendidas precisam ser</p><p>transportadas para o atendimento médico de</p><p>forma adequada. A escolha do método de</p><p>transporte será definido com base na natureza</p><p>da ocorrência, dos recursos disponíveis, da</p><p>quantidade de socorrista, entre outras variáveis.</p><p>Nas atividades de campo é comum</p><p>ocorrer entorses, luxações, picadas de animais e</p><p>quedas nas quais a vítima tem dificuldade de</p><p>caminhar e necessita de apoio. Citamos também</p><p>todas aquelas outras situações que fujam da normalidade como as de calamidade</p><p>pública, desastres naturais, enchentes, conflitos armados, desabamentos e outros</p><p>que exijam o preparo do socorrista para transportar uma vítima.</p><p>Transporte por prancha: A vítima é transportada em cima</p><p>de uma prancha longa utilizada nas viaturas de resgate, bem como</p><p>por aquela improvisada com galhos e gandola.</p><p>109</p><p>Transporte cadeirinha humana ou na cadeira:</p><p>Transporte nas costas: nesse tipo de</p><p>transporte o socorrista deverá possuir força o</p><p>suficiente para manter a vítima sobre as</p><p>costas. Essa técnica é ideal quando a vítima</p><p>está consciente e pode ajudar no processo de</p><p>deslocamento, “muchilando” o socorrista que</p><p>o transporta. Outra forma de carregar pelas</p><p>costas é pela técnica de pegada tipo</p><p>bombeiro. Nela o socorrista coloca a vítima</p><p>sobre suas costa e a imobiliza segurando uma</p><p>das pernas e um dos braços ao mesmo</p><p>tempo.</p><p>Transporte em braço: pode ser realizado por um ou mais socorristas.</p><p>Consiste em transportar a vítima nos braços. Requer vigor físico.</p><p>Transporte pelas extremidades: necessário no mínimo dois</p><p>socorrista para realizar esse tipo de transporte. Um socorrista</p><p>segura a vítima pelo tronco e o outro pelas pernas.</p><p>necessário no mínimo dois socorrista para realizar esse tipo</p><p>de transporte. Na cadeirinha humana, os dois ficam de</p><p>frente um para o outro e se seguram pelos braços,</p><p>formando uma espécie de “cadeirinha”. A vítima então</p><p>senta sobre os braços dos socorristas e é transportada. Já</p><p>para o transporte da cadeira, a vítima senta sobre a cadeira</p><p>e os socorristas fazem o deslocamento se apoiando sobre a</p><p>mesma.</p><p>110</p><p>Transporte por arrasto: ideal para situações de emergência</p><p>em que se necessita fazer a remoção imediata da vítima do</p><p>local do acidente. Esse tipo de transporte pode ser</p><p>escolhido quando o socorrista não possui vigor físico ou</p><p>quando o peso da vítima superar sua capacidade física.</p><p>Muito utilizado em situações de incêndio.</p><p>111</p><p>112</p><p>NOÇÕES DE HIGIENE E SAÚDE</p><p>O QUE É ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL</p><p>Alimentação saudável é o mesmo que dieta equilibrada ou balanceada e pode ser</p><p>resumida por três princípios: variedade, moderação e equilíbrio.</p><p>Princípios da alimentação saudável:</p><p>• Variedade: é importante comer diferentes tipos de alimentos pertencentes aos diversos</p><p>grupos; a qualidade dos alimentos tem que ser observada.</p><p>• Moderação: não se deve comer nem</p><p>mais nem menos do que o organismo</p><p>precisa; é importante estar atento à</p><p>quantidade certa de alimentos.</p><p>• Equilíbrio: quantidade e qualidade</p><p>são importantes; o ideal é consumir</p><p>alimentos variados, respeitando as</p><p>quantidades de porções</p><p>recomendadas para cada grupo de</p><p>alimentos. Ou seja, “comer de tudo</p><p>um pouco”.</p><p>A PIRÂMIDE DOS ALIMENTOS</p><p>Nem sempre sabemos se estamos comendo com variedade, moderação e equilíbrio. Para</p><p>tornar isso mais simples, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos criou a Pirâmide dos</p><p>Alimentos, um instrumento educativo que pode ser facilmente usado pela população. A pirâmide</p><p>mostra o que devemos comer no dia-a-dia. Não é uma prescrição rígida, mas um guia geral que nos</p><p>permite escolher uma dieta saudável e conveniente, que garanta todos os nutrientes necessários</p><p>para a nossa saúde e bem-estar.</p><p>A pirâmide original foi baseada nas</p><p>necessidades energéticas e nutritivas de</p><p>indivíduos adultos.</p><p>113</p><p>OS GRUPOS DE ALIMENTOS DA PIRÂMIDE</p><p>Na pirâmide, os alimentos estão divididos em seis grupos básicos. O número de porções</p><p>de cada grupo que devemos consumir diariamente está recomendado na Pirâmide de Alimentos.</p><p>Confira:</p><p>Grupo dos pães , cereais, massas e vegetais: Esses alimentos</p><p>são responsáveis pelo fornecimento da energia para o nosso organismo</p><p>e por isso devem ser consumidos em maior quantidade. O ideal é</p><p>consumir cerca de 6 a 11 porções por dia.</p><p>Grupo dos vegetais</p><p>e grupo das frutas: Esses dois grupos apresentam funções</p><p>semelhantes. Chamados de alimentos reguladores, eles são muito importantes pois fornecem</p><p>todas as vitaminas e minerais de que precisamos. Além disso, também são ricos em fibras.</p><p>Devemos comer de 3 a 5 porções de vegetais e de 2 a 4 porções de frutas todos os dias.</p><p>Grupo do leite e derivados: São importantes fontes de cálcio. Devemos consumir cerca</p><p>de 2 a 3 porções diárias.</p><p>Grupo das carnes, feijões, ovos e nozes: O principal</p><p>nutriente deste grupo é a proteína, essencial para o reparo</p><p>e construção de todos os tecidos do nosso organismo. Prefira</p><p>as carnes magras, o frango sem pele e o peixe sem couro. O</p><p>melhor é comer as carnes assadas, cozidas ou grelhadas. O</p><p>número de porções indicado a cada dia é de 2 a 3.</p><p>Grupo dos açúcares e gorduras: Este grupo fica na parte superior da pirâmide, que é a</p><p>mais estreita, pois é composto pelos alimentos que devemos consumir em menor quantidade.</p><p>Não existe indicação do número de porções para este grupo, mas a recomendação de consumo</p><p>moderado.</p><p>IMPORTÂNCIA DOS ALIMENTOS NA PIRÂMIDE</p><p>É importante salientar que a posição dos alimentos na pirâmide não se dá por</p><p>importância e sim por necessidade e quantidade. Assim, o grupo dos pães, por exemplo, não é</p><p>mais importante que o dos vegetais. Apenas deve ser consumido em maior quantidade para</p><p>suprir as necessidades do organismo. Cada grupo apresenta um nutriente principal, de modo que</p><p>as necessidades variam (o organismo precisa de maior quantidade de carboidratos que de</p><p>vitaminas e minerais e por isso os alimentos do grupo dos pães devem ser consumidos em</p><p>maiores quantidades e assim por diante).</p><p>114</p><p>ADOLESCENTES (10 A 19 ANOS DE IDADE)</p><p>A pirâmide para os adolescentes é larga, uma vez que nesse período ocorre o chamado “estirão do</p><p>crescimento”, um processo acelerado de mudança da criança para o adulto. Nessa fase, as</p><p>necessidades de energia e nutrientes estão aumentadas e corpo e aparência tornam-se grandes</p><p>preocupações. Muitas vezes, para conseguir um corpo “perfeito”, de acordo com os padrões</p><p>considerados ideais pela sociedade, o adolescente se alimenta de maneira incorreta (com dietas da</p><p>“moda” e até jejum). Nesta fase, podem ocorrer várias deficiências e distúrbios nutricionais. Os mais</p><p>comuns são a anemia (por deficiência de ferro), a desnutrição (deficiência energética e/ou protéica),</p><p>a anorexia nervosa (privação de alimentos), a bulimia e a obesidade (exagero do consumo de</p><p>alimentos). Por isso, é muito importante estabelecer hábitos saudáveis, como uma alimentação</p><p>equilibrada e prática de exercícios físicos.</p><p>É na adolescência que o crescimento da pessoa se completa. A alimentação é fundamental não só</p><p>para suprir as necessidades dos nutrientes, mas também para ajudar a manter o peso adequado e o</p><p>desenvolvimento normal das massas óssea e muscular. Os nutrientes em destaque são as proteínas</p><p>e o cálcio. Este último pode garantir uma reserva óssea adequada, evitando o surgimento de</p><p>osteoporose na idade avançada. Recomendações para adolescentes:</p><p>• Cereais, massas e vegetais: 6 a 11 porções.</p><p>• Frutas e verduras: 4 a 5 porções.</p><p>• Leite e derivados: 3 a 4 porções.</p><p>• Carnes, ovos, feijões e nozes: 2 a 3 porções.</p><p>• Açúcares e gorduras: moderação.</p><p>OS 10 MANDAMENTOS DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL</p><p>Para ajudar as pessoas a terem uma dieta equilibrada, o Ministério da Saúde criou os 10</p><p>mandamentos da alimentação saudável. São atitudes que devemos tentar seguir no nosso dia-a-dia.</p><p>Anote:</p><p>1. Comer frutas e verduras: Por serem alimentos ricos em vitaminas, minerais e fibras.</p><p>2. Para cada 2 colheres de arroz, comer 1 de feijão: Esses dois alimentos se complementam,</p><p>principalmente no que diz respeito às proteínas (a proteína que falta em um, tem no outro e</p><p>viceversa). O hábito bem brasileiro de comer o arroz com feijão tem sido bastante recomendado.</p><p>3. Evitar gorduras e frituras: Comer em excesso alimentos ricos em gorduras pode provocar o</p><p>aparecimento de doenças como a obesidade, doenças cardiovasculares, hipertensão e diabetes.</p><p>4. Usar 1 lata de óleo para cada 2 pessoas da casa por mês: Essa medida serve para a pessoa ter</p><p>uma ideia da quantidade de óleo que deve ser usada no preparo dos alimentos. O importante é</p><p>não correr o risco de usar óleo demais.</p><p>5. Realizar 3 refeições principais e 1 lanche por dia: Isso evita longos períodos em jejum. O melhor</p><p>é comer mais vezes por dia, mas em menores quantidades (aumentar a freqüência e diminuir o</p><p>volume). Quem fica muitas horas sem se alimentar acaba sentindo bastante fome e comendo</p><p>exageradamente — o mesmo acontece com quem não tem hora certa para comer ou “pula”uma das</p><p>refeições.</p><p>6. Comer com calma e não na frente da TV: Quando a pessoa come com pressa, além de não</p><p>saborear o alimento, demora mais tempo para ficar satisfeita e por isso come mais. É como se ela</p><p>não desse tempo suficiente para o organismo “perceber” a quantidade de alimento ingerida. Comer e</p><p>assistir à televisão ao mesmo tempo faz com que a pessoa se distraia e não controle a quantidade de</p><p>alimentos que está consumindo. Além disso, as propagandas de produtos alimentícios despertam</p><p>ainda mais o apetite e, por conseqüência, a gula.</p><p>115</p><p>7. Evitar doces e alimentos calóricos: É importante observar não só a quantidade, mas também a</p><p>qualidade dos alimentos, pois muitos deles são pobres em nutrientes e ricos em calorias - em</p><p>geral os doces e alimentos gordurosos. Comer exageradamente esses alimentos facilita o surgimento</p><p>de doenças como a obesidade, diabetes e doenças do coração, entre outras.</p><p>8. Comer de tudo, mas caprichar nas verduras, legumes, frutas e cereais: Não é preciso “cortar”</p><p>nenhum alimento da dieta. Basta prestar atenção nas quantidades e dar preferência aos alimentos</p><p>ricos em nutrientes, ao invés de calorias.</p><p>9. Importante ainda é não esquecer dos “sagrados” 8 copos de água por dia.</p><p>10.Atividade física: duração e freqüência. O ideal é fazer um pouco de atividade física todos os dias.</p><p>Você não precisa ficar várias horas se exercitando e suando sem parar. “Pegar pesado” é para atletas.</p><p>Cada um deve procurar uma atividade que lhe agrade, convidar um amigo para se sentir incentivado e</p><p>buscar a orientação de um professor de Educação Física. O que não pode é ficar parado.</p><p>O QUE É VIDA SAUDÁVEL ?</p><p>Para ter uma vida saudável, não basta uma dieta</p><p>equilibrada ou a prática de exercícios físicos. É preciso um</p><p>conjunto de atitudes realmente benéficas, que incluem as citadas</p><p>anteriormente, mas não de modo exclusivo.</p><p>Para cada etapa da vida existem atividades que devem fazer</p><p>parte do cotidiano do indivíduo. Na infância, por exemplo, não</p><p>podem faltar as brincadeiras, a presença dos pais ou responsáveis e</p><p>dos professores, os colegas e os estudos.</p><p>O conceito de saúde atualmente aceito engloba não apenas o estado físico, mas também o</p><p>mental e o social. Sendo assim, o significado de saúde, segundo a Organização Mundial de Saúde</p><p>(OMS) é o seguinte: “A saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não</p><p>meramente a ausência de doenças e enfermidades”. Tal conceito requer bastante reflexão e atitude,</p><p>pois torna a toda a sociedade, e não apenas profissionais e políticos, responsável pela saúde da</p><p>população.</p><p>HIGIENE CORPORAL</p><p>A higiene corporal é um conjunto de cuidados que as pessoas devem ter com seu corpo para</p><p>ter melhores condições de bem-estar e saúde mental. Consiste em medidas que garantem a limpeza</p><p>do corpo, da mente e do ambiente, a fim de garantir a qualidade de vida das pessoas.</p><p>Como deve ser a higiene das orelhas?</p><p>Deve-se usar uma toalha ou hastes flexíveis com algodão nas</p><p>pontas para fazer a limpeza somente das partes externas das orelhas e do</p><p>conduto auricular, não deve-se aprofundar e nem utilizar de outros objetos</p><p>ou a unha para esta tarefa, pois poderá ocorrer o fato de estar</p><p>empurrando a cera para dentro e assim correr o risco de problemas, caso</p><p>houver alguma dificuldade ou sintomas como coceira, diminuição auditiva</p><p>e dores o certo é procurar o Otorrinolaringologista.</p><p>Como deve ser a higiene do nariz?</p><p>Como no caso das orelhas não se deve usar objetos ou a unha</p><p>para tal, o correto é assoar o nariz, se houver dificuldade para retirar</p><p>a secreção, pingue 01 conta-gotas cheio de soro fisiológico em cada</p><p>narina uma de cada vez e assoar novamente o nariz. Manter os pelos</p><p>curtos frequentemente evita a retenção de bactérias e a chance de</p><p>infecção por elas causada.</p><p>Como deve ser a higiene dos olhos?</p><p>Como em qualquer forma de higiene corporal é muito importante que</p><p>em primeiro lugar as mãos estejam bem lavadas, no caso dos olhos não são</p><p>eles propriamente ditos a serem lavados, pois ao lacrimejar eles são</p><p>lavados, porém a parte</p><p>116</p><p>externa com os olhos fechados pode e deve ser lavada com água e sabonete de preferência neutro,</p><p>não esfregar com força e enxaguar bem com água corrente.</p><p>Como deve ser a higiene bucal?</p><p>A boca é uma das principais portas de entrada de doenças em nosso organismo. Por isso, cuidar</p><p>da saúde bucal é fundamental. Por ser nossa grande vitrine de saúde, deve ser tratada rapidamente</p><p>em qualquer sinal de doença. A higiene da boca deve ser feita pelo menos três vezes ao dia, e deve-se</p><p>seguir a esta sequência após a alimentação: Uso do fio dental; Escovação dos dentes; Escovação da</p><p>língua.</p><p>Existe prevenção contra cáries?</p><p>Sim, a prevenção começa com o recém-nascido, sendo a cárie uma doença transmissível não</p><p>devemos soprar os alimentos do bebê para esfriar, não devemos beijar a boca do bebê, quanto mais</p><p>tarde a criança for contaminada, mais tempo livre de cáries vai ficar.</p><p>Técnica de uso do fio dental</p><p>O fio dental deve ser usado no mínimo duas vezes por dia. Usa-se o fio dental antes de</p><p>escovar os dentes.</p><p>O que é mau hálito?</p><p>O mau hálito (halitose) é a liberação de odores desagradáveis provenientes da boca ou da</p><p>respiração. Na maioria das vezes o mau hálito não é um problema de saúde, mas sim uma</p><p>alteração fisiológica que muda o odor do hálito.</p><p>Quais são as causas do mau hálito?</p><p>Há mais de 50 causas possíveis para o mau hálito, ou halitose. O mau hálito</p><p>117</p><p>pode ser consequência da alimentação, jejum prolongado, má higiene</p><p>oral, baixo fluxo salivar. Alguns problemas de saúde como prisão de</p><p>ventre, problemas renais ou hepáticos e diabetes podem acarretar o</p><p>mau hálito. Outra causa é a saburra lingual, a qual é uma massa</p><p>bacteriana que pode produzir odor ruim.</p><p>Como evitar o mau hálito?</p><p>Em primeiro lugar mantenha uma boa higiene bucal escovando os dentes com</p><p>frequência, principalmente após as refeições. Também use fio dental entre os dentes, bocheche</p><p>e gargareje e escove a língua. Isso ajuda a evitar as bactérias que são a principal causa do mau</p><p>hálito.</p><p>Existe um creme dental ideal?</p><p>Não, resguardando as propriedades mínimas para que o produto tenha</p><p>efeito, qualquer um é bom, não existe um creme dental melhor do que outro, o</p><p>importante é escovar os dentes corretamente, escovar bem a língua e saber usar o</p><p>fio dental. Os dentes podem ficar escurecidos por uma série de fatores como uso</p><p>de fumo, tratamento errado de canal e consumo de café. O clareamento dental é</p><p>um procedimento que restaurará a cor branca dos dentes escurecidos.</p><p>DICA: O ideal é a cada seis meses ir ao dentista para avaliar as condições dos dentes e gengivas.</p><p>2.1. Higiene da Pele</p><p>A pele é o revestimento externo do corpo, é também o maior e mais pesado órgão do corpo</p><p>humano.</p><p>A pele da mulher é igual à pele do homem?</p><p>Sim. Porém na maioria dos casos como os homens cuidam menos de sua pele e</p><p>submetem-se a atividades diferentes das praticadas pelas mulheres acabam tendo uma pele</p><p>mais grossa e áspera.</p><p>Como deve ser o banho para limpar a pele de todo o corpo de maneira adequada?</p><p>A pele humana possui milhões de glândulas que produzem suor e substâncias parecidas</p><p>com sebo. Sem fazer a limpeza, a pele continua a produção, a partir daí causará um acúmulo</p><p>gradativo dessas substâncias, que se somam a sujeira exterior e podem causar sérios danos à</p><p>saúde. Como toda forma de higiene o banho é fundamental para uma boa saúde, sendo feito no</p><p>mínimo 01 vez ao dia em média (e 02 vezes ao dia ou mais dependendo da atividade física que é</p><p>exercida por cada indivíduo e variação de temperatura). Deve-se lavar todo o corpo com água e</p><p>sabão, tendo atenção ás dobrinhas e virilhas, entre os dedos, o umbigo, enfim todas as cavidades do</p><p>nosso corpo, enxaguar bem e, logo após, secar bem todo o corpo. Assim você estará evitando</p><p>micoses, piolhos, sarnas, seborreias, infecções urinárias, corrimento e muitas outras doenças</p><p>relacionadas à falta de higiene.</p><p>DICA: Não esfregue excessivas vezes ou com muita força a pele para evitar que haja remoção da</p><p>camada de proteção natural que é formada pelas glândulas nos poros.</p><p>Qual o sabonete ideal para o banho?</p><p>Qualquer sabonete, desde que não irrite a pele, de preferência um sabonete neutro.</p><p>Como deve ser a higiene das partes íntimas?</p><p>Como via de regra lavar com água e sabonete de preferência neutro, manter os pelos</p><p>curtos, e principalmente no caso das mulheres após usar o sanitário para urinar lavar com ducha,</p><p>tanto a mulher quanto o homem após defecar mesmo tendo feito uso do papel higiênico é</p><p>recomendado que use a ducha ou tome banho.</p><p>A higiene da mulher altera no período menstrual?</p><p>Sim, a mulher tem como recurso o absorvente e toda vez que fizer a retirada do mesmo</p><p>deve lavar as partes íntimas.</p><p>Qual deve ser o material mais indicado para roupas íntimas?</p><p>Para as partes íntimas são aconselháveis peças de algodão e as roupas de forma que</p><p>permitam boa ventilação. Sempre que tomar banho substitua as roupas usadas por roupas</p><p>limpas.</p><p>118</p><p>2.2. Higiene das unhas</p><p>Lembre-se, cortar as unhas e mantê-las curtas e sempre limpas, são medidas importantes</p><p>para prevenir certas doenças. Quando a pessoa coloca a mão na boca, a sujeira armazenada debaixo</p><p>das unhas pode conter microorganismos e dar origem a verminoses e outras doenças intestinais. É</p><p>bom lembrar também que o hábito de roer as unhas leva a um risco maior de obter doenças e</p><p>inclusive as relacionadas à falta de higiene.</p><p>2.3. Higiene dos Cabelos</p><p>Os cabelos devem estar sempre lavados (em média duas vezes por</p><p>semana) além de penteados. Deve-se cortar regularmente, pois quanto</p><p>menor forem melhor será a ventilação e a limpeza. Os cabelos grandes e</p><p>sujos facilitam o aparecimento e a proliferação de piolhos, acumulam-se</p><p>facilmente poeira e gorduras que precisam ser eliminadas. É sempre</p><p>agradável observarmos cabelos limpos, brilhantes, cheirosos e bem</p><p>cortados.</p><p>2.4. Chulé</p><p>Popularmente conhecido como chulé, a bromidrose é um</p><p>mau cheiro causado pela interação de bactérias com o suor</p><p>da região plantar. No entanto, é mais comum que o odor</p><p>fétido do chulé apareça em pessoas com sudorese</p><p>excessiva, isso pode vir acompanhado de um aspecto</p><p>esbranquiçado da pele ou de uma descamação dos pés.</p><p>Para amenizar o cheiro desagradável, a solução é diminuir o</p><p>suor dos pés ou abaixar o número de bactérias presentes na</p><p>região com o uso de desodorantes e antitranspirantes que</p><p>diminuem a flora bacteriana e a transpiração. O que</p><p>resulta numa diminuição do odor fétido característico da</p><p>bromidrose.</p><p>DICA: Os calçados também tem que ser lavados a cada 15 dias, alimentação ácida, estresse e meias</p><p>sintéticas também influenciam no agravo do caso.</p><p>Saiba como evitar o chulé</p><p>É muito importante manter alguns cuidados básicos de higiene para que o mau cheiro</p><p>indesejável fique longe dos seus pés, devem-se lavar bem os pés, se possível usar um sabonete</p><p>antisséptico e uma escova macia, inclusive entre os dedos e as unhas, não se esquecer de secá-los e</p><p>não usar o mesmo calçado todos os dias. Pés mal lavados acumulam resíduos de sabão, sujeira e</p><p>suor entre os dedos e unhas, neste caso ocorrerá a proliferação de fungos nos pés, oque pode</p><p>resultar em um odor fétido mais forte.</p><p>Excesso de suor e mau cheiro nas axilas, o que fazer?</p><p>O mau cheiro nas axilas é causado pela hiperidrose que é a produção excessiva de suor pelas</p><p>glândulas sudoríparas. Entre suas causas estão os estímulos emocionais (hiperidrose</p><p>símbolos nacionais (bandeira e hino nacional).</p><p>Entre nós bombeiros, ela deve sempre partir do militar mais moderno, para o mais antigo.</p><p>A continência deve ser prestada na posição de sentido, em pé, nunca sentado ou deitado, e</p><p>ela deve ser execultada da seguinte forma:</p><p>Braço equerdo esticado e rente ao corpo.</p><p>Mão espalmada e colada na</p><p>lateral da coxa.</p><p>45º</p><p>Pernas juntas e esticadas.</p><p>Dentro do contexto do PROEBOM, os bombeiros mirins estão hierarquicamente</p><p>subordinados a todos os militares do CBMRO. Assim, todos os militares, de soldado a</p><p>coronel, são considerados mais antigos (logo superiores) ao bombeiro mirim.</p><p>Os bombeiros mirins monitores, são hierarquicamente superiores a todos os bombeiros</p><p>mirins em formação. Os bombeiros mirins de dia (chefe de turma ou xerife), são</p><p>hierarquicamente superiores a todos os bombeiros mirins em formação.</p><p>No final do curso a antiguidade entre a turma é definida pela nota final obtida pelo</p><p>bombeiro mirim. Quanto maior a nota, mas antigo dentro da turma será.</p><p>Seção 03 – Da Continência</p><p>Mão espalmada, dedos</p><p>colados, palma da mão para</p><p>baixo e dedo médio tocando a</p><p>levemente a fonte (ou a divisa</p><p>do gorro com a pala – quando</p><p>de cobertura).</p><p>Pés juntos, com calcanhares</p><p>colados.</p><p>10</p><p>1 . O mais moderno (bombeiro mirim), volta sua frente para a direção perpendicular (90º)</p><p>à do deslocamento do superior (militar), toma posição de sentido e realiza o movimento</p><p>de continência;</p><p>2. Em seguida, desfaz a continência, abaixa a mão em movimento energético, volta para</p><p>a posição de sentido e relaxa a posição logo em seguida;</p><p>A continência deve ser prestada em qualquer hora do dia ou da noite, somente se o</p><p>militar ou o bombeiro mirim estiver devidamente uniformizado. Ela deve ser execultada</p><p>de forma vivida e energética. Ao receber uma continência, tanto o bombeiro mirim como</p><p>o militar deverá, obrigatoriamente, retribuí-la.</p><p>Quando em trajes civis (roupa do dia-a-dia), a continência deverá ser respondida com um</p><p>aceno de cabeça, um cumprimento verbal ou tirando ao boné/chapéu da cabeça.</p><p>Pelo fato da continência ser feita com a mão direita, todo objeto deverá ser carregado com</p><p>a mão esquerda, de forma a manter a mão direita desocupada para prestar ou responder a</p><p>continência prestada.</p><p>Como foi dito antes, além dos militares e bombeiros mirins, têm direito a continência a</p><p>nossa bandeira e hino nacional. No entanto, essa continência ocorrerá somente nos</p><p>seguintes casos:</p><p>BANDEIRA NACIONAL</p><p>1. Ao ser hasteada ou arriada diariamente em cerimônia</p><p>militar ou cívica;</p><p>2. Nas cerimônias de incorporação ou desincorporação,</p><p>nas formaturas;</p><p>3. Quando conduzida por tropa ou por contigente de</p><p>Organização militar;</p><p>4. Quando conduzida em marcha, desfile ou cortejo,</p><p>acompanhada por guarda ou organização civil, em</p><p>cerimônia cívica;</p><p>HINO NACIONAL</p><p>1. Quando executado em solenidade militar ou cívica em</p><p>sua modalidade à continência e com o militar/bombeiro</p><p>mirim, devidamente fardado;</p><p>2. Quando cantado, o hino nacional não tem direito à</p><p>continência;</p><p>a) Mais moderno parado e superior em deslocamento (bombeiro mirim e militar):</p><p>Formas de se prestar continência</p><p>11</p><p>Obs: A continência é feita quando o superior atinge a distância de três passos do mais</p><p>moderno e desfeita quando o superior o ultrapassa em um passo.</p><p>b) Mais moderno em deslocamento e superior parado (bombeiro mirim e militar)</p><p>1. Se o mais moderno (bombeiro mirim), esta deslocando em passo normal, este</p><p>mantém o passo e a direção do deslocamento (para onde esta indo). Vira o olhar para o</p><p>superior (militar) e presta a continência sem parar de andar. Após tomar a distância de</p><p>um passo, olha para a frente, desfaz a continência e continua deslocando;</p><p>2. Se o mais moderno (bombeiro mirim), esta deslocando em passo acelerado ou</p><p>correndo, deverá parar de acelerar ou correr e andar normalmente, ao se</p><p>aproximar do superior (militar). Em seguida deverá olhar para o superior e prestar a</p><p>continência sem parar de andar. Após a distância de um passo, o mais moderno</p><p>(bombeiro mirim) olha para frente, desfaz a continência e volta a deslocar na</p><p>velocidade que estava (se for o caso);</p><p>12</p><p>1. O mais moderno (bombeiro mirim) se aproxima do superior até chegar à distância de um</p><p>passo. Olha para o superior (militar) e presta a continência. Em seguida desfaz a continência</p><p>e permanece em posição de sentido, até a retirada do superior (militar) ou de seu comando</p><p>para ficar em posição de descançar ou a vontade.</p><p>1. O superior (militar) se aproxima do mais moderno (bombeiro mirim). Quando este</p><p>chegar à distância de três passos, o mais moderno (bombeiro mirim) toma posição de</p><p>sentido e aguarda o superior (militar) se aproximar mais. Quando o superior (militar)</p><p>estiver próximo, o mais moderno (bombeiro mirim) presta a continência. Em seguida,</p><p>desfaz a continência e permanece na posição de sentido até que o superior (militar) saia</p><p>ou emita o comando de descançar ou a vontade.</p><p>d) Superior deslocando até o mais moderno parado, que lhe presta continência (militar e</p><p>bombeiro mirim)</p><p>c) Mais moderno deslocando até o superior parado, para prestar continência (bombeiro</p><p>mirim e militar)</p><p>13</p><p>2. Distância: é o espaço entre dois bombeiros mirins</p><p>colocados um atrás do outro e voltados para a mesma</p><p>frente. Essa distância é medida de acordo com o braço</p><p>esquerdo estendido para frente e a ponta dos dedos</p><p>tocando o ombro do colega à frente.</p><p>Os bombeiros mirins da testa não realizam esse movimento</p><p>com os braços, quando comandado “Cobrir”.</p><p>3. Cobertura: É a disposição cujos bombeiros mirins</p><p>ficam voltados para a mesma frente, de modo que</p><p>um fique exatamente atrás do outro.</p><p>Para conseguir compor um pelotão, o bombeiro mirim necessitará conhecer alguns</p><p>termos básicos. São eles:</p><p>1. Coluna: é o dispositivo de uma tropa, cujos</p><p>bombeiros mirins estão um atrás do outro (uma fila indiana).</p><p>Seção 04 – da Formação do Pelotão</p><p>14</p><p>4. Fileira: é o dispositivo de uma tropa, cujos bombeiros</p><p>mirins estão colocados um do lado do outro, com todos</p><p>voltados para a mesma frente.</p><p>5. Intervalo: é o espaço entre dois bombeiros mirins,</p><p>colocados lado a lado, voltados para a mesma frente, na</p><p>mesma fileira. Essa distância é medida de acordo com o</p><p>braço esquerdo estendido para o lado esquerdo.</p><p>Somente os bombeiros mirins da testa fazem esse</p><p>movimento com os braços quando comandado</p><p>“Cobrir”.</p><p>6. Alinhamento: é a disposição cujos bombeiros mirins</p><p>ficam em linha reta, voltados para a mesma frente, de</p><p>modo que um fique exatamente ao lado do outro.</p><p>8. Retaguarda: São os bombeiros mirins da tropa que se posicionam nas últimas</p><p>posições do pelotão (os menores).</p><p>Testa: São os bombeiros mirins da tropa que se posicionam nas primeiras</p><p>posições do pelotão (os maiores).</p><p>7.</p><p>Testa ou frente do pelotão Retaguarda do pelotão</p><p>Bombeiro Mirim mais alto. Bombeiro Mirim mais baixo.</p><p>15</p><p>“Coluna por um”</p><p>“Coluna por dois”</p><p>Outras formas de organizar o pelotão é através de “Colunas por</p><p>dois”, “Colunas por três” e etc. Nestas formações o bombeiro</p><p>mirim mais alto é chamado de homem base.</p><p>.</p><p>O homem base (o bombeiro mirim mais alto), será sempre o primeiro da coluna da direita,</p><p>ou coluna 01 (primeira coluna ou coluna base). O segundo bombeiro mirim mais alto, será o</p><p>primeiro da coluna da esquerda, ou coluna 02 (segunda coluna). O terceiro bombeiro mirim</p><p>mais alto, será o segundo da coluna da direita, ou coluna 01. O quarto bombeiro mirim mais</p><p>alto, será o segundo da coluna da esquerda, ou coluna 02, e assim por diante, até todos os</p><p>bombeiros mirins estarem em forma.</p><p>Toda formação de pelotão começa com o bombeiro mirim mais alto e termina com o</p><p>bombeiro mirim mais baixo. A frente do pelotão é chamada de “testa” e o final de</p><p>“retaguarda”.</p><p>A formação mais simples de um pelotão é a “Coluna por um”. Nela todos os bombeiros</p><p>mirins se organizam em uma única coluna (fila indiana), sendo que o primeiro da coluna (o</p><p>testa do pelotão) é o bombeiro mirim mais</p><p>emocional) ou</p><p>uma maior sensibilidade dos centros reguladores de temperatura, pois a sudorese está diretamente</p><p>ligada ao controle da temperatura corporal, e sendo que a falta de higiene ou má higiene contribui</p><p>para a piora do quadro.</p><p>DICA: O melhor a fazer é lavar e secar bem as axilas, usar roupas de algodão e que permitam a</p><p>ventilação além de usar desodorante antitranspirante.</p><p>119</p><p>Dicas e erros frequentes com relação à higiene</p><p>• Ao secar o corpo após o banho, siga a sequência dos membros superiores para inferiores.</p><p>• Não use a mesma roupa repetidas vezes sem lavá-la e passá- la.</p><p>• Evite levar as mãos à boca, olhos, nariz, ouvidos ou partes íntimas sem necessidade, pois</p><p>assim você estará evitando de levar microorganismos para estas partes.</p><p>• Limpe diariamente seu celular com álcool para eliminar as bactérias.</p><p>• Lave as mãos antes e após entrar no banheiro.</p><p>• Evite encostar a boca nas latinhas de refrigerante, certifique-se de que estão lavadas ou use</p><p>canudinhos.</p><p>• Durante a prática de esportes não compartilhe blusas, coletes, calções ou outros utensílios</p><p>já usados e suados no momento da prática.</p><p>120</p><p>121</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Ética e Cidadania, são temas complementares muito importantes para a formação de um</p><p>cidadão participativo e que contribui positivamente para o bem do convívio coletivo. Toda</p><p>criança e adolescente tem o direito de conhecer e compreender os princípios da ética, pois</p><p>tais princípios permitirão que estes indivíduos possam vivenciar o sentido de cidadania na</p><p>sua concepção mais ampla, principalmente, na fase adulta.</p><p>A Ética é vista como um ramo da Filosofia que busca fundamentar os aspectos morais da</p><p>vida social e da vida individual, como a conduta e as ações. Ou seja, define quais ações</p><p>podem ser consideradas corretas e quais podem ser consideradas incorretas. Já a</p><p>Cidadania é tida como o exercício dos direitos e deveres (obrigações) que uma pessoa</p><p>pratica quando vive em sociedade.</p><p>Assim, sob os princípios éticos toda pessoa desenvolverá cidadania, compreendendo os</p><p>fatores que garantem os seus direitos e que impõem os seus deveres em relação ao</p><p>restante da sociedade.</p><p>Resumidamente, podemos dizer que ser ético, ou agir dentro da ética, é respeitar as regras</p><p>de conduta estabelecidos em cada situação e em cada lugar. Por exemplo: É aceitável e</p><p>normal uma pessoa usar roupas de banho na praia, no clube, no rio, mas não é aceitável a</p><p>pessoa usar essas mesmas vestimentas dentro de um shopping, pelas ruas do centro da</p><p>cidade, dentro de um tribunal da justiça ou mesmo de uma igreja ou outro estabelecimento</p><p>religioso.</p><p>Nas próximas seções iremos abordar os princípios da Ética e Cidadania em situações</p><p>diferentes. Em cada uma delas, você deverá analisar e compreender se a atitude descrita</p><p>é certa ou errada. Para isso, você terá que pintar o símbolo correspondente conforme</p><p>exemplo abaixo, onde se a atitude for correta, você pintará com a cor verde. Se a atitude</p><p>for errada, você pintará da cor vermelha.</p><p>122</p><p>Seção 1. Ética e Cidadania em Casa</p><p>Respeitar o pai, a mãe ou qualquer pessoa</p><p>que cuida de você, quando eles colocam limites e</p><p>estabelecem regras.</p><p>Falar palavrão quando sentir raiva ou ficar</p><p>descontente com alguma situação em casa.</p><p>Deixar de cumprir as ordens e limites</p><p>impostos pelo pai, pela mãe ou qualquer outra</p><p>pessoa que cuida de você.</p><p>Não ajudar nos afazeres de casa, pois toda</p><p>criança tem direito de somente brincar, podendo</p><p>assim, deixar os brinquedos espalhados da forma</p><p>que quiser.</p><p>Mesmo que sinta medo, falar sempre a</p><p>verdade para os pais ou quem cuida de você, pois</p><p>são eles que podem te ajudar.</p><p>Não se preocupar com a higiene pessoal</p><p>(banho, escovar os dentes), pois os pais que são</p><p>responsáveis por saber quando devemos nos</p><p>cuidar.</p><p>Não dar satisfação ao pai, à mãe ou à pessoa</p><p>que cuida de vocês, sobre o que vai fazer e para</p><p>onde vai ir.</p><p>123</p><p>Seção 2. Ética e Cidadania na Escola</p><p>Levantar a mão e esperar a vez de falar</p><p>durante as aulas.</p><p>Deixar de fazer as atividades propostas</p><p>pelos professores nas aulas.</p><p>Comportar-se de forma inapropriada,</p><p>gritando, correndo, quebrando as coisas da escola,</p><p>rabiscando os banheiros entre outros.</p><p>Respeitar a autoridade das professoras e de</p><p>qualquer funcionário que trabalha na escola, tendo</p><p>em vista que eles estão ali para ajudar na sua</p><p>formação.</p><p>Empurrar os colegas e brigar quando suas</p><p>vontades não forem atendidas.</p><p>Ajudar e defender os colegas menores ou</p><p>com dificuldades sempre que precisarem.</p><p>Rir, cochichar, zombar, ignorar entre outras</p><p>atitudes de bullying, com crianças da escola que são</p><p>diferentes ou que não fazem parte da sua turma.</p><p>Conversar durante as aulas, deixando de</p><p>prestar atenção ao conteúdo passado pelos</p><p>professores.</p><p>124</p><p>Seção 3. Ética e Cidadania no PROEBOM</p><p>Comportar-se</p><p>desleixada.</p><p>ou sentar-se de forma</p><p>Usar os uniformes de forma correta, com a</p><p>camisa ou camiseta, por dentro do short sempre.</p><p>Prestar continência somente para o instrutor</p><p>dos Bombeiros Mirins.</p><p>Ajudar a organizar os materiais utilizados</p><p>nas instruções, quando solicitado pelo instrutor.</p><p>Entrar na piscina somente quando autorizado</p><p>pelo instrutor ou pelo chefe de pelotão.</p><p>Sair do pelotão, da instrução ou da sala de</p><p>aula, sempre que sentir vontade de ir ao banheiro,</p><p>sem pedir autorização do instrutor.</p><p>125</p><p>Entrar nas salas e nos outros ambientes dos</p><p>quarteis, sem autorização de algum militar.</p><p>Não informar aos instrutores ou outro militar</p><p>sobre danos em materiais, equipamentos, veículos</p><p>ou quaisquer outros que possa vir a provocar,</p><p>mesmo que sem intenção de ter danificado.</p><p>Espalhar boatos, mentiras ou</p><p>bullying com os colegas do Programa.</p><p>Desrespeitar os Bombeiros Militares e os</p><p>monitores durante as atividades do PROEBOM.</p><p>praticar</p><p>Achado não é roubado! Então não precisa</p><p>entregar ao instrutor ou outro militar, qualquer</p><p>objeto encontrado no quartel e que não lhe</p><p>pertença.</p><p>Namorar usando o uniforme do PROEBOM,</p><p>dentro ou fora do quartel.</p><p>Portar objetos cortantes ou que constituem</p><p>risco à vida e à integridade física dos colegas.</p><p>126</p><p>Seção 4. Ética e Cidadania na Sociedade</p><p>Sempre que possível, atravessar a rua na</p><p>faixa de pedestre e olhar para os dois lados.</p><p>Jogar lixo fora da lixeira, na rua, na calçada,</p><p>na praia, no rio e outros lugares;</p><p>Usar a fila preferencial ou exclusiva para</p><p>idosos, gestantes, pessoas com criança de colo e</p><p>não dar prioridade para elas.</p><p>Ceder o lugar para os mais velhos quando</p><p>estes estiverem presentes e não tiver outro lugar</p><p>para eles se sentarem.</p><p>Furar fila ou segurar lugar para outra pessoa</p><p>em qualquer situação.</p><p>Não informar ao caixa quando o troco estiver</p><p>errado, recebendo mais do que devia.</p><p>Devolver qualquer objeto encontrado</p><p>quando se souber quem é o proprietário dele.</p><p>Furtar alimentos ou qualquer outro objeto</p><p>dentro de supermercados, lojas e nas feiras.</p><p>127</p><p>Deixar a bicicleta jogada de qualquer forma</p><p>sobre a calçada, atrapalhando a passagem dos</p><p>pedestres.</p><p>Ouvir o som bem alto, perturbando a</p><p>vizinhança em qualquer horário do dia.</p><p>Pinchar muro, riscar paredes com canetinha</p><p>ou tinta, marcar árvores com nomes e corações.</p><p>Colocar fogo em folhas e lixos para que tudo</p><p>queime e gere muita fumaça.</p><p>Evitar de lavar a calçada com água ou de</p><p>deixar a torneira aberta sem uso, para economizar o</p><p>uso.</p><p>Preservar a natureza e auxiliar na sua</p><p>manutenção, evitando quebrar os galhos das</p><p>árvores de forma desnecessária.</p><p>Comportar-se de forma desordeira, fazendo</p><p>bagunça e gritaria na rua e incomodando as</p><p>pessoas.</p><p>Colocar na lixeira qualquer lixo encontrado</p><p>fora, mesmo que não tenha sido você que o deixou</p><p>ali.</p><p>128</p><p>As Relações Humanas existem desde os primórdios da</p><p>raça humana visto que, o Homosapiens se diferencia dos outros</p><p>animais pela sua capacidade de relacionar. O homem é uma</p><p>unidade social, então as Relações Humanas se fazem presentes</p><p>onde aconteça a ação humana.</p><p>O homem antigo vivia em bandos em busca de caça e</p><p>muitas vezes se deparava com outros bandos provocando conflitos</p><p>que resultavam em mortes. Diante disto, eles começaram a</p><p>procurar acordos com o intuito de evitar conflitos.</p><p>O comportamento humano dentro de um contexto social</p><p>sempre veio movido a conflitos e buscas de acordos posteriores.</p><p>RELAÇÕES INTERPESSOAIS</p><p>CONCEITO</p><p>Relações Humanas é o estabelecimento de qualquer contato entre seres humanos. As</p><p>Relações Humanas têm sido estudadas como uma ciência – ciência do comportamento humano,</p><p>no seu relacionamento intra e interpessoal.</p><p>Relacionamento Intrapessoal ocorre quando você estabelece um diálogo consigo mesmo ou</p><p>uma comunicação interior. Ex: Será que agi bem? Vamos lá, coragem.</p><p>Relacionamento Interpessoal ocorre quando se estabelece um relacionamento entre duas ou</p><p>mais pessoas.</p><p>OBJETIVO</p><p>Sabemos que o objetivo é aquilo que se quer alcançar.</p><p>Quando se determina o objetivo, planeja-se oque deve ser feito</p><p>para consegui-lo.</p><p>O objetivo das Relações Humanas é melhorar o convívio</p><p>das pessoas, possibilitando um relacionamento harmonioso entre</p><p>elas. Para que isso ocorra é necessário o autoconhecimento</p><p>(relação intrapessoal) o conhecimento do “outro” (relação</p><p>interpessoal) e o desenvolvimento de aptidões para saber</p><p>conviver socialmente, trabalhar em equipe e participar de grupos</p><p>sociais.</p><p>Grupo Social é a reunião de duas ou mais pessoas que trocam ideias, sentimentos ou</p><p>ações, tendo os objetivos comuns. Para haver um grupo social é necessário que haja interação.</p><p>Interação = (ação entre).</p><p>É sempre bom lembrar que falar do ser humano é algo complexo e subjetivo porque</p><p>pessoas são essencialmente diferentes. Estas diferenças são resultantes de uma rede enorme de</p><p>situações que se desenvolvem ao longo de nosso crescimento, influenciada pela escola, amigos,</p><p>famílias de amigos, vizinhos, clubes, além de exemplos fornecidos pelos pais e outras pessoas que</p><p>servem de referência para cada um de nós. A mistura destes aspectos com elementos genéticos e</p><p>hereditários são responsáveis pela definição de como as pessoas serão. Daí a grande importância de</p><p>buscarmos nosso autoconhecimento e procurarmos conhecer o ser humano.</p><p>129</p><p>Para começar, este é um tema delicado que exige de cada um</p><p>de nós, antes de tudo, muito respeito com as pessoas. Sem</p><p>respeito pelo nosso semelhante, um bom relacionamento</p><p>interpessoal não será possível. Por exemplo, é preciso ter em</p><p>mente de que não somos câmeras nem gravadores que</p><p>filmam, fotografam e gravam uma determinada situação tal</p><p>qual se apresenta em um determinado e exato momento</p><p>quando fotografada ou filmada. Por sermos seres humanos</p><p>diferentes uns dos outros, costumamos ver as pessoas e as</p><p>situações que vivemos da forma como fazem sentido para nós,</p><p>de acordo com nossos vícios e o hábito que temos de ver as</p><p>pessoas e o mundo, e não necessariamente da forma como a</p><p>realidade se apresenta.</p><p>Não fotografamos com nossos olhos exatamente oque vemos. Constantemente</p><p>respondemos a impulsos e sugestões que possuem algum significado. Vemos o que queremos ver</p><p>ou o que necessitamos ver. Não vemos as pessoas tal como elas são, mas sim as percebemos de</p><p>acordo com o que elas significam para cada um de nós. Analisemos nossa interpretação do mundo</p><p>em que vivemos e particularmente tudo e todas as pessoas com as quais nos relacionamos.</p><p>Inicialmente, organizamos o mundo segundo conceitos e/ou categorias. Dizemos que existem</p><p>coisas quentes e frias, boas e ruins, sensíveis ou complexas. Cada um destes conceitos pode ser</p><p>considerado de acordo com a dimensão através da qual podemos oferecer nossa contribuição com</p><p>o mundo. Algumas parecidas, outras diferentes.</p><p>Se desejarmos uma sociedade diferente, teremos que mudar as pessoas; a maneira de</p><p>pensar e sentir, para que se possa alterar a conduta, já que são essas maneiras de ser que</p><p>determinam o comportamento do ser humano.</p><p>Sem dúvida a linguagem é a principal forma de comunicação e transmissão do</p><p>conhecimento, ideias, crenças e até emoções. Sua expressão no processo do relacionamento social</p><p>é determinante. O convívio coletivo garante a saúde do grupo e enriquece, sobremaneira, o</p><p>indivíduo que se dispõe a dedicar-se na arte da conversa.</p><p>A conversa, é o meio do qual dispomos a nos fazer entender. Possui regras que asseguram</p><p>um bom desempenho, de modo a facilitar as relações interpessoais. Quando ouvimos um elogio, há</p><p>um bem estar que nos invade e acaba por influenciar nossas ações. Da mesma maneira, quando</p><p>ouvimos uma ofensa, reagimos de acordo com ela, e passamos a nos comportar também de</p><p>acordo. Esse simples exemplo evidencia a importância que as palavras têm no convívio social. Não</p><p>se pode negar que a palavra exerce poder sobre nós. Além da palavra em si, a forma como ela é</p><p>pronunciada, a tonalidade que se usa para proferi-la traz reações também próprias, que se</p><p>manifestam no comportamento. Portanto, a gentileza, docilidade, aspereza, impaciência, enfim, a</p><p>forma como se fala algo a alguém, traz sempre resultados compatíveis à sua natureza.</p><p>Quando falamos com alguém, devemos fazê-lo olhando nos olhos de nosso interlocutor,</p><p>de tal modo que ele possa ver as reações de nosso olhar.</p><p>130</p><p>COMO CONHECER A SI MESMO: EU X OUTRO</p><p>Quem sou eu? Perturbadora para muitos, esta pergunta nos remete a essência do nosso ser.</p><p>Respondendo ao questionamento, você poderá conhecer seus potenciais e áreas a serem melhoradas,</p><p>e, até mesmo, irá aumentar a qualidade de vida. Cada um de nós traz um conjunto único de</p><p>características: a nossa forma de pensar, sentir e de agir. E precisamos conhecer isto muito bem, na</p><p>busca de nossas metas, na busca de fazer a diferença. Para você se conhecer, avalie como observador</p><p>imparcial os diversos papeis que exerce: pai ou mãe, filho, irmão, tio, amigo, chefe, aluno, professor,</p><p>esportista, músico, etc. Porque você exerce esse papéis, o que levou a cada um deles? Considere o que</p><p>você realmente gosta de fazer e aquilo que faz por obrigação, por “usos e costumes” ou por</p><p>“sugestão/imposição” de outros.</p><p>Mais uma “dica” para quem quer fazer a diferença: Nós estamos sempre descobrindo</p><p>dimensões novas do nosso ser. Não acredite muito quando alguém lhe disser que você não tem</p><p>potencial para determinada função. Na realidade, os nosso potenciais são probabilidades de no futuro,</p><p>colocarmos em ação tudo o que está dentro de nós. E esta é uma imensa e inexplorada área. Portanto,</p><p>vá em frente!</p><p>OS DEZ MANDAMENTOS DAS RELAÇÕES HUMANAS</p><p>1. FALE com as pessoas. Nada tão agradável e</p><p>animador quanto uma palavra de saudação,</p><p>de amor, de amizade;</p><p>2. SORRIA para as pessoas. Lembre-se de que</p><p>acionamos 72 músculos para franzir a testa e</p><p>somente 14 para sorrir;</p><p>3. CHAME as pessoas pelo nome. Para muitos,</p><p>ouvir seu próprio nome soa como uma</p><p>música suave;</p><p>4. SEJA amigo e prestativo. Se você quiser ter amigos, seja amigo. Acredite na forma da união;</p><p>5. SEJA cordial, sincero e transparente.Tudo oque você fizer, faça com prazer;</p><p>6. INTERESSE-SE sinceramente pelos outros. Lembre-se de que você tem conhecimento</p><p>apenas de seus saberes, e não dos outros. Seja sinceramente interessado pelos outros,</p><p>aprenda;</p><p>7. SEJA generoso em elogiar e cauteloso em criticar. Os líderes elogiam, sabem encorajar,</p><p>incentivar e elevar a auto-estima dos funcionários;</p><p>8. SAIBA considerar os sentimentos alheios. Respeite;</p><p>9. PREOCUPE-SE com a opinião dos outros. Há três comportamentos de um verdadeiro líder:</p><p>ouvir, aprender e saber elogiar;</p><p>10. PROCURE apresentar um excelente serviço. O que realmente vale em nossas vidas é aquilo</p><p>que fazemos para outrem.</p><p>131</p><p>PRIMEIROS SOCORROS EMOCIONAIS</p><p>O que é Saúde Mental?</p><p>A saúde mental é mais do que a ausência dos transtornos mentais, é um estado de</p><p>bem-estar, é conseguir passar pelas coisas que acontecem em nossa vida, mesmo as ruins, e</p><p>depois conseguir seguir em frente. E ela se relaciona com a nossa saúde física, nossas</p><p>questões emocionais e também com a justiça social, a autonomia e a segurança. Uma das</p><p>coisas</p><p>que ajudam a manter a saúde mental em dia e desenvolver a resiliência e o autocuidado.</p><p>O que é resiliência?</p><p>É a capacidade de enfrentar os desafios da vida de uma forma positiva, aprender a ser</p><p>mais tolerante (que aceita certas falhas ou erros) e flexível (que se adapta a várias situações).</p><p>Muitas vezes, só prestamos atenção à saúde mental em situações de crise, em</p><p>momentos difíceis, que nos deixam sem chão ou geram sentimentos como medo, raiva,</p><p>ansiedade, nervosismo ou tristeza.</p><p>A COVID-19 foi uma crise sanitária que afetou várias áreas, incluindo nossa saúde</p><p>mental. É comum que ela tenha gerado novos sentimentos, preocupações, nervosismo ou</p><p>ansiedade. Não dá para ter o mesmo comportamento de antes, precisamos reaprender</p><p>diversas coisas, inclusive a cuidar de nós mesmos e de outras pessoas, lidar com frustrações e</p><p>conviver intensamente com a família. Embora não seja nada fácil, momentos assim acabam nos</p><p>ensinando a olhar diferente para a vida, as coisas e as pessoas.</p><p>Transtornos Mentais</p><p>Os transtornos mentais são os estados emocionais que trazem prejuízos importantes</p><p>para a qualidade de vida, e podem dificultar a realização de atividades que antes eram simples,</p><p>como: estudar, namorar, praticar esportes, sair e estar com outras pessoas. Vamos apresentar</p><p>aqui alguns transtornos mentais e seus sintomas. Vale lembrar que os transtornos mentais TÊM</p><p>tratamento e que psicólogos e psiquiatras são profissionais de saúde mental que podem</p><p>ajudar.</p><p>132</p><p>Transtorno de estresse póstraumático (TEPT)</p><p>Um “evento traumático” é uma situação de exposição ou ameaça de violência</p><p>e/ou morte. É natural a gente ter várias reações ao que nos aconteceu.</p><p>Podemos ter os seguintes sinais e sintomas:</p><p>• Lembranças involuntárias do evento</p><p>traumático (não conseguir esquecer</p><p>dele ou lembrar em momentos</p><p>aleatórios);</p><p>• Pesadelos sobre o ocorrido;</p><p>• Flashbacks: ter reações como se</p><p>revivesse o evento novamente;</p><p>• Reações físicas intensas ao lembrar do evento (como choro, dor de cabeça,</p><p>dor debarriga);</p><p>• Evitar estímulos ou lugares que lembrem o evento;</p><p>• Alterações no humor;</p><p>• Maior atenção, sensibilidade e alerta ao ambiente (ter preocupação</p><p>constante que algo de ruim pode acontecer de novo);</p><p>• Problemas de concentração;</p><p>• Reações de sobressalto (tomar sustos com facilidade);</p><p>• Incapacidade de sentir emoções (sentir frieza e falta de emoções);</p><p>• Irritação;</p><p>• Comportamento autodestrutivo.</p><p>Depressão</p><p>A depressão é um transtorno de humor que pode acontecer uma vez, algumas vezes</p><p>ou nos acompanhar durante toda a vida. Não podemos confundi-la com tristeza. Ela pode</p><p>ter grande impacto no nosso jeito de lidar com a vida e com as nossas atividades. Os casos</p><p>graves podem levar ao suicídio.</p><p>Entre os sintomas mais comuns estão:</p><p>• Tristeza que não vai embora;</p><p>• Perda de interesse ou prazer em coisas que</p><p>antes gostava;</p><p>• Sentimentos de culpa ou inutilidade;</p><p>• Baixa autoestima;</p><p>• Alteração de sono e apetite (para mais ou para menos);</p><p>• Cansaço que não vai embora mesmo depois de</p><p>descansar;</p><p>• Falta de concentração;</p><p>• Vontade de morrer.</p><p>133</p><p>Ansiedade</p><p>Ansiedade é um transtorno bastante comum e está associada a pensamentos rápidos e</p><p>que não param, que podem estar ligados ao medo, à insegurança e a situações de ameaça.</p><p>Entre os principais sintomas da ansiedade podemos ver:</p><p>• Tensão, nervosismo ou medo constantes;</p><p>• Sensação de que algo ruim vai acontecer;</p><p>• Problemas de concentração;</p><p>• Preocupação exagerada em comparação com a realidade (se preocupa muito,</p><p>mesmo sem precisar);</p><p>• Alteração de sono e apetite ( para mais ou para menos);</p><p>• Agitação dos braços e pernas (fica balançando sem parar);</p><p>• Dor ou aperto no peito e aumento das batidas do</p><p>coração (às vezes parece até que o coração vai ter um</p><p>troço);</p><p>• Dificuldade de respirar;</p><p>• Aumento do suor;</p><p>• Tremores;</p><p>• Sensação de fraqueza ou cansaço;</p><p>• Boca seca;</p><p>• Dor de barriga ou diarréia sem motivo para isso</p><p>É normal sentir ansiedade em algumas situações. Se você estiver tão ansiosa ou ansioso a</p><p>ponto de não conseguir relaxar ou fazer as suas coisas, fale com alguém e peça ajuda.</p><p>Síndrome do Pânico</p><p>A síndrome do pânico é uma mega crise de ansiedade, que aparece de repente, e dá</p><p>sensações físicas e emocionais bem fortes.</p><p>Seus principais sintomas são:</p><p>• Sensação de perda de controle (a</p><p>pessoa pode achar que vai desmaiar ou</p><p>morrer);</p><p>• Sensação de estar distante de si</p><p>mesmo (a pessoa pode não conseguir</p><p>sentir bem o corpo);</p><p>• Medo de ter um ataque cardíaco;</p><p>• Medo de enlouquecer;</p><p>• Medo de morrer;</p><p>• Taquicardia e palpitações (coração acelerado ou batendo de um jeito diferente);</p><p>• Suor frio;</p><p>• Tremores;</p><p>• Dificuldade para respirar;</p><p>• Náusea ou enjoo;</p><p>• Tontura;</p><p>• Formigamentos em membros e/ou lábios.</p><p>Quem já teve algum ataque de pânico sabe o quanto ele deixa a pessoa desesperada.</p><p>Mas hoje, muitas coisas podem ser feitas para ajudar as pessoas com transtorno do pânico.</p><p>Aprender a respirar e a relaxar pode ajudar em muitos momentos de estresse. No caso do</p><p>transtorno de pânico, uma avaliação médica e psicológica é necessária.</p><p>134</p><p>Questões sociais, comportamentais e emocionais</p><p>Abaixo, têm algumas questões sociais, comportamentais e emocionais pelas quais</p><p>nós, ou alguém que amamos pode passar, e que podem mexer conosco de várias formas.</p><p>Violência</p><p>Violência é toda a ação que infringe as leis, acontece em casa ou na rua, pode ser</p><p>psicológica, verbal, física, sexual ou patrimonial e pode machucar pessoas ou danificar bens</p><p>materiais públicos e privados.</p><p>Quem passa por uma ou várias situações de violência pode sentir coisas no corpo ou</p><p>na emoção e até desenvolver algum transtorno mental. A violência pode, portanto, gerar</p><p>impactos severos na qualidade de vida.</p><p>Algumas reações imediatas a um ato violento podem ser:</p><p>• Evitar sair de casa;</p><p>• Querer ficar só;</p><p>• Não querer fazer coisas que antes fazia;</p><p>• Sentir culpa e medo pelo que aconteceu;</p><p>• Ter pesadelos;</p><p>• Dificuldade de concentração;</p><p>• O humor muda rapidamente;</p><p>• Se sentir irritada ou irritado.</p><p>Luto</p><p>Luto é um processo esperado após a perda</p><p>de alguém ou alguma coisa significativa. Nos</p><p>“enlutamos”com a morte de uma pessoa querida, ao</p><p>mudarmos de uma cidade, em términos de</p><p>relacionamentos ou ao perder algo que queríamos</p><p>ou gostávamos muito.</p><p>Vale a gente lembrar que:</p><p>•O luto não é doença;</p><p>•É um processo, então, não acaba assim tão rápido;</p><p>•Cada pessoa sente a perda de um jeito diferente (tem gente que precisa chorar muito</p><p>e outros pouco, por exemplo. Tem gente que gosta de contar com o apoio de amigas,</p><p>amigos e familiares e outros não);</p><p>•Tem dias que a saudade aperta mais;</p><p>•Contar com o apoio de amigos e familiares pode ajudar;</p><p>•Conversar sobre seus sentimentos ou colocá-los para fora de algum jeito, costuma</p><p>fazer uma diferença boa.</p><p>135</p><p>Bullying ou Cyberbullying</p><p>Atos violentos, repetidos e intencionais de ferir, maltratar ou ridicularizar o outro, seja</p><p>fisicamente, psicologicamente, verbalmente ou moralmente. Quando essas ofensas e violências</p><p>acontecem no ambiente virtual elas são conhecidas como Cyberbullying.</p><p>É importante lembrar que:</p><p>✓ Bullying não é brincadeira. A discriminação pode ser</p><p>considerada crime ou ato infracional e deve ser</p><p>denunciada. Entre adultos, pode ser considerado</p><p>crime de calúnia, difamação ou injúria;</p><p>✓ Se fere o outro não é piada e não tem graça;</p><p>✓ Se você ver alguém sofrendo bullying, não ignore,</p><p>nem alimente a situação.</p><p>Interrompa este ciclo de violência.</p><p>Abuso físico ou sexual</p><p>Abuso físico: Uso da força física intencional, com o objetivo de ferir, danificar ou</p><p>destruir, causando danos físicos a uma criança ou adolescente.</p><p>Abuso sexual: é toda forma de relação</p><p>ou jogo sexual entre um adulto e uma criança ou</p><p>adolescente, com o objetivo de satisfação desse</p><p>adulto e/ou de outros adultos. Pode acontecer por</p><p>meio de ameaça física ou verbal, ou por</p><p>manipulação/sedução.</p><p>Importante lembrar que:</p><p>✓ O abuso pode ocorrer com e sem contato físico;</p><p>✓ Assédio, abuso verbal, exibicionismo,</p><p>E isso sendo claro e sem usar a agressividade.</p><p>Algumas formas específicas de linguagem e comunicação podem facilitar nosso</p><p>comportamento em relação ao que queremos para nós e para os outros.</p><p>Facilitadores para uma boa CNV:</p><p>a.Comunicação empática- Empatia tem relação com a habilidade de reconhecer, compreender</p><p>e se conectar com os sentimentos de outras pessoas, entendendo o seu lado e se colocando em</p><p>seu lugar. A empatia é um dos componentes da comunicação e tem como objetivo:</p><p>• Conectar pessoas e nos respeitar como sociedade, afinal cada um tem um jeito, uma</p><p>história e teve escolhas, felicidades, tristezas e oportunidades diferentes na vida;</p><p>• Construir relações mais satisfatórias, através da partilha das frustrações e fragilidades;</p><p>• Desenvolver capacidade de escuta e compreensão;</p><p>• Desenvolver a capacidade de nos conectar com o sentimento e a situação dos outros de</p><p>maneira sincera e autêntica.</p><p>Mas afinal, o que é empatia</p><p>mesmo? A empatia é a capacidade</p><p>de se colocar no lugar de outra</p><p>pessoa, entender seu ponto de vista,</p><p>se conectando com os</p><p>sentimentos, livre de julgamentos.</p><p>Essa habilidade nos</p><p>140</p><p>convida a nos conectar com as pessoas “calçando seus sapatos”, experimentando assim</p><p>suas perspectivas e visão de mundo. Muito se fala que a empatia é hoje um componente essencial</p><p>para nos relacionarmos de maneira saudável e produtiva, em todos os relacionamentos</p><p>humanos, pois dessa forma nos conectamos com as emoções e dificuldades comuns a todos. Ser</p><p>empático nas relações pode promover confiança, fortalece relações, facilitando a comunicação clara</p><p>e honesta.</p><p>b) Responsabilidade Pessoal- É muito</p><p>importante reconhecer nossos limites e dificuldades</p><p>pessoais, ou seja, aquilo que é difícil para nós,</p><p>além do fato de que nossos sentimentos,</p><p>comportamentos e pensamentos são de nossa</p><p>responsabilidade. O que eu penso e sinto só diz</p><p>respeito a mim e não deve ser atribuído a outra</p><p>pessoa ou situação, culpabilizando outros pelos</p><p>sentimentos sentidos. E isso é tão fácil de fazer</p><p>quando estamos desatentos.</p><p>Exemplos:</p><p>- Fiquei horas no celular porque estava entediado, mas culpo a turma que não propôs uma</p><p>atividade mais legal.</p><p>- Estava irritado e, por isso, gritei com meus pais.</p><p>- Briguei com minha melhor amiga porque eu estava frustrada e não soube me comunicar, mas a</p><p>culpo por não ter entendido o que eu precisava ou ter dito algo diferente do que eu queria ter</p><p>ouvido.</p><p>Percurso da CNV</p><p>Aqui vão os componentes principais necessários para uma boa CNV:</p><p>• Observação: Tente observar e perceber como o jeito, a forma de falar ou as palavras usadas</p><p>pelo outro chegam até você. Tente não julgar ou avaliar...observe, só perceba se gosta ou não do</p><p>jeito que o outro está se comunicando com você. Muitas vezes, quando reagimos imediatamente</p><p>ao que o outro fala ou o jeito de falar, e julgamos ou avaliamos como crítica, julgamento, falta de</p><p>compreensão ou imposição nos afastamos do outro, do que ele nos diz e bloqueamos a</p><p>comunicação.</p><p>• Sentimentos: Observe-se, perceba e nomeie (dê um nome ao sentimento) como você se</p><p>sente, que sentimentos você tem diante do que foi dito, por exemplo, se sente alegria, tristeza,</p><p>mágoa, raiva. Você também pode perguntar ao outro como ele se sente. Esta também é uma</p><p>forma de se conectar e se respeitar mutuamente.</p><p>• Necessidades: Identifique a sua necessidade que não foi atendida e, por isso, está se</p><p>sentindo assim. Não esqueça da responsabilidade pelo que faz e os sentimentos que pode gerar a</p><p>partir do que fez. Por exemplo, uma adolescente diz “me sinto triste (sentimento) porque estou</p><p>de castigo (ação que a desagrada e vai contra suas necessidades) depois de colar na prova (ação</p><p>de responsabilidade pessoal) ou “estou angustiada (sentimento), por não poder ir à praia (desejo)</p><p>por causa da pandemia”.</p><p>• Pedido: Esse é o último passo. Você deve fazer um pedido claro e objetivo que expresse</p><p>elementos dos passos anteriores, tentando conciliar a situação de conflito ou a sua</p><p>necessidade e sua forma de comunicá-la adequadamente. O foco aqui é você falar o que deseja E</p><p>NÃO o que não deseja de maneira efetiva e assertiva.</p><p>Se comunicar de maneira não violenta não é tarefa fácil, faz parte de um exercício constante</p><p>e exige dedicação, mas vale a pena !</p><p>141</p><p>4. Uso da Tecnologia</p><p>Você já parou para pensar como seria a sua vida sem a tecnologia? Por sabermos o</p><p>quanto a tecnologia é importante e estarmos cada vez mais conectados, saber usá-la</p><p>de um jeito esperto, saudável, consciente e responsável é fundamental nos dias</p><p>de hoje.</p><p>Talvez você já tenha sentido cansaço depois de usar o computador ou o celular por</p><p>muito tempo, ou nem se dado conta do tempo que ficou conectado, ou até se deparado com</p><p>coisas online que não foram tão legais. Da mesma forma que aprendemos um monte de</p><p>conteúdos na escola e como lidar conosco e com outros também precisamos aprender o</p><p>que nos faz bem e nos faz mal no mundo digital.</p><p>Uso consciente tem relação com:</p><p>• A forma como interagimos e consumimos a tecnologia;</p><p>• Fazer boas escolhas online;</p><p>• Saber usar os canais de denúncia;</p><p>• Estar esperto com a quantidade de horas de telas;</p><p>• Conseguir interagir também fora do mundo online;</p><p>• Usar o que a internet tem de bom ao nosso favor;</p><p>• Estabelecer limites de uso e de notificações;</p><p>• Evitar usar o telefone antes de dormir ou durante a madrugada;</p><p>• Refletir sobre o que você vê na internet (não acredite</p><p>em tudo e nem fique se comparando com os outros)</p><p>Mas o que é esse tal de uso consciente da tecnologia?</p><p>É importante ficarmos ligados na quantidade de horas que passamos na internet e</p><p>mexendo no celular, computador ou tablet, pois o uso excessivo desses dispositivos pode</p><p>trazer consequências à nossa saúde física, social e mental.</p><p>4.1. Algumas situações que você pode encontrar na internet</p><p>Cyberbullying: é uma das situações mais comuns de encontrar na internet. Quando</p><p>acontecem práticas de agressão moral, psicológica e violências, organizadas por grupos</p><p>contra uma determinada pessoa via internet com o intuito de prejudicar, magoar, intimidar,</p><p>humilhar ou machucar o outro. O cyberbullying é crime e passível de punição pelo código</p><p>penal brasileiro.</p><p>Fake news: Notícias falsas e fabricadas que levam à</p><p>desinformação ou boatos via jornal, televisão, rádio, online e nas</p><p>mídias sociais com o objetivo de enganar, a fim de obter ganhos</p><p>financeiros, políticos, espalhar o medo, enganar e muitas vezes têm</p><p>manchetes sensacionalistas e exageradas. Você já recebeu ou leu</p><p>alguma fake news?</p><p>Cultura do cancelamento: Inicialmente, tinha como objetivo lutar por justiça social e</p><p>pelo ambiente. Porém, a cultura do cancelamento tornou-se perigosa, pois pode ameaçar</p><p>uma pessoa injustamente e também nos desestimula a lidar com o contraditório de</p><p>forma respeitosa, exercitando a capacidade de argumentação.</p><p>Gera a tendência de nos fecharmos em bolhas apenas com pessoas que</p><p>pensam como nós. Pense antes de postar qualquer coisa sobre uma pessoa na</p><p>internet, pois essas atitudes podem, inclusive, terem sérios impactos em sua saúde mental.</p><p>Jogos e desafios: Muitas vezes eles aparecem na mídia ou tem vários vídeos</p><p>142</p><p>ensinando como fazer ou mostrando outras pessoas fazendo. Pois</p><p>saiba que isso além de perigoso pode levar à morte. No</p><p>começo, pode parecer brincadeira, mas depois vai ficando cada vez</p><p>mais complicado sair do suposto jogo.</p><p>Sextorsão: Acontece quando há uma divulgação,</p><p>compartilhamento, vazamento não consentido de imagens íntimas</p><p>ou do Sexting (expressão da sexualidade na adolescência através</p><p>da divulgação de conteúdos eróticos ou sensuais por celulares,</p><p>seja por texto, foto ou vídeo). Em alguns casos, pode haver</p><p>ameaça e chantagem.</p><p>Aliciamento sexual online: Sabe quando alguém se aproxima</p><p>de uma criança ou adolescente com a intenção de estabelecer</p><p>uma relação de amizade/confiança, mas no final das contas, o</p><p>que essa pessoa quer é se aproveitar de uma situação e usar</p><p>isso para te deixar numa situação bem difícil? Então, é assim</p><p>que o aliciamento sexual online acontece. O pedófilo,</p><p>além de</p><p>convencer a não falar para ninguém e nem pedir ajuda, tem o</p><p>objetivo de instigar, assediar ou constranger para que a criança</p><p>ou adolescente pratique ato libidinoso ou sexual, que pode</p><p>incluir, facilitar ou induzir o acesso a materiais contendo cena</p><p>de sexo explícito ou pornográfica e/ou induzir a se exibir de</p><p>forma pornográfica ou sexualmente explícita.</p><p>Se você perceber que:</p><p>• Fica muito nervoso ou ansioso de ficar sem o seu telefone ou</p><p>dele ficar sem bateria;</p><p>• Está com problemas de dormir e de se desconectar</p><p>durante a madrugada;</p><p>• Sente frequentes dores no pescoço ou cervical;</p><p>• Sente dores na mão e no antebraço;</p><p>• Sente-se triste ou ansioso ao usar redes sociais;</p><p>• Troca atividades e encontros para ficar na rede;</p><p>• Não consegue desconectar.</p><p>ATENÇÃO: É hora de rever sua relação com a tecnologia</p><p>Vale lembrar que nem tudo que está na internet é real e, por isso, é importante um</p><p>senso crítico em relação aos conteúdos. Ninguém tem a vida perfeita ou é 100% feliz a todo</p><p>momento, como mostram algumas redes sociais. As fotos só demonstram um instante e são</p><p>selecionadas por quem posta.</p><p>Nossa vida é feita de muitos momentos com seus altos e baixos. Passar por situações</p><p>difíceis e que nos deixa triste faz parte, e buscar ajuda pode ajudar muito a superarmos as</p><p>dificuldades (Scavaciniet al,2019).</p><p>2. Como usar a internet a seu favor</p><p>• Identifique quanto tempo você fica online nas redes sociais e jogos;</p><p>• Evite e denuncie conteúdos estranhos, que estimulem a violência ou o preconceito;</p><p>• Não compartilhe informações das quais não se tem certeza ou que exponham colegas</p><p>de maneira pejorativa;</p><p>• Não se exponha na internet. Analise o conteúdo antes de postá-lo, para que você não corra o</p><p>risco de ser mal interpretado;</p><p>143</p><p>1)Quando a internet cai, você se sente:</p><p>2)Quantas horas por dia você fica na internet:</p><p>3)Quando você está online, você acha que perde muito tempo em conteúdos sem tanta</p><p>importância?</p><p>4)Como você avalia sua interação com as pessoas presencial e virtualmente:</p><p>• Crie ou participe de comunidades de cuidado e pertencimento, como clubes de debate de</p><p>séries e livros; grupos de voluntariado; entre outros;</p><p>• Aprenda a usar as configurações de privacidade nas redes sociais. Não deixe seus dados pessoais</p><p>abertos a pessoas que não conhece;</p><p>• Não use a mesma senha para todos os seus aplicativos e sites;</p><p>• As relações estabelecidas na internet merecem os mesmos cuidados tomados no contato pessoal;</p><p>• Cuidado com os checkins que você faz, qualquer pessoa pode saber a sua localização ou o</p><p>quanto frequenta alguns locais;</p><p>• Não se deixe fotografar em cenas comprometedoras, nem mesmo envie qualquer foto sua a</p><p>uma terceira pessoa. Por mais que confie em quem está recebendo o material, o conteúdo pode cair</p><p>em mãos erradas;</p><p>• Cuidado com links e emails que recebe, muitos podem conter vírus;</p><p>• Não compartilhe imagens sem consentimento.</p><p>Quer saber como tem usado a internet? Faça o quiz.</p><p>a) mal-humorado, sem saber o que fazer (3pontos)</p><p>b) entediado, esperando a internet voltar (2pontos)</p><p>c) conformado e logo arrumo outra coisa para fazer (1ponto)</p><p>d) não sinto nada, sei que logo ela volta</p><p>a) mais de 12 horas (3pontos)</p><p>b) de 8 a 12 horas (2 pontos)</p><p>c) de 4 a 8 horas (1ponto)</p><p>d) de 1 a 4 horas</p><p>a) não (0pontos)</p><p>b) às vezes (1ponto)</p><p>c) muitas vezes (2 pontos)</p><p>d) sempre (3pontos)</p><p>a) sou uma pessoa completamente diferente no meio virtual (3 pontos)</p><p>b) percebo que sou um pouco mais desinibido pela internet (2 pontos)</p><p>c) sou da mesma maneira nas duas situações</p><p>144</p><p>5)Quando você se depara com conteúdos que não são legais, o que você faz:</p><p>6)O quevocê busca nas redes sociais?</p><p>a) fico mal, mas busco mais sobre o assunto (3 pontos)</p><p>b) fico mal e procuro outro tipo de conteúdo (2 pontos)</p><p>c) saio da internet e busco alguém para conversar (1 ponto)</p><p>d) denuncio o conteúdo</p><p>a) interação social</p><p>b) entretenimento</p><p>c) compartilhamento</p><p>d) ajudar nas causas sociais</p><p>Hora de contabilizar, se você fez:</p><p>Acima de 10: você pode estar fazendo um uso abusivo da internet, está na hora de rever esse</p><p>jeito</p><p>6 a 10 pontos: fique atento se você está usando a internet ou se está dependendo dela.</p><p>0 a 5 pontos: você está fazendo um uso consciente da internet</p><p>145</p><p>O Hino Nacional - Foi composto por Joaquim Osório Duque Estrada (1870 – 1927) e a música é</p><p>de Francisco Manuel da Silva (1795-1865). Tornou-se oficial no dia 1 de setembro de1971, através da</p><p>lei nº 5700.</p><p>Existem várias regras que devem ser seguidas no momento da execução do hino, entre elas o</p><p>respeito à Bandeira Nacional e ao presidente da República. É executado junto com o hasteamento da</p><p>Bandeira Nacional em determinadas situações, entre elas: solenidades e eventos oficiais do governo,</p><p>eventos esportivos e culturais e nas escolas.</p><p>HINO NACIONAL</p><p>Parte I</p><p>Ouviram do Ipiranga as margens plácidas</p><p>De um povo heróico o brado retumbante,</p><p>E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,</p><p>Brilhou no céu da pátria nesse instante.</p><p>Se o penhor dessa igualdade</p><p>Conseguimos conquistar com braço forte,</p><p>Em teu seio, ó liberdade,</p><p>Desafia o nosso peito a própria morte!</p><p>Ó Pátria amada,</p><p>Idolatrada,</p><p>Salve! Salve!</p><p>Brasil, um sonho intenso, um raio vívido</p><p>De amor e de esperança à terra desce,</p><p>Se em teu formoso céu, risonho e límpido,</p><p>A imagem do Cruzeiro resplandece.</p><p>Gigante pela própria natureza,</p><p>És belo, és forte, impávido colosso,</p><p>E o teu futuro espelha essa grandeza.</p><p>Terra adorada,</p><p>Entre outras mil,</p><p>És tu, Brasil,</p><p>Ó Pátria amada!</p><p>Dos filhos deste solo és mãe gentil,</p><p>Pátria amada,</p><p>Brasil!</p><p>Parte II</p><p>Deitado eternamente em berço esplêndido,</p><p>Ao som do mar e à luz do céu profundo,</p><p>Fulguras, ó Brasil, florão da América,</p><p>Iluminado ao sol do Novo Mundo!</p><p>Do que a terra, mais garrida,</p><p>Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;</p><p>"Nossos bosques têm mais vida",</p><p>"Nossa vida" no teu seio "mais amores.</p><p>"Ó Pátria amada,</p><p>Idolatrada,</p><p>Salve! Salve!</p><p>Brasil, de amor eterno seja símbolo</p><p>O lábaro que ostentas estrelado,</p><p>E diga o verde-louro dessa flâmula</p><p>- "Paz no futuro e glória no passado.“</p><p>Mas, se ergues da justiça a clava forte,</p><p>Verás que um filho teu não foge à luta,</p><p>Nem teme, quem te adora, a própria morte.</p><p>Terra adorada,</p><p>Entre outras mil,</p><p>És tu, Brasil,</p><p>Ó Pátria amada!</p><p>Dos filhos deste solo és mãe gentil,</p><p>Pátria amada,</p><p>Brasil!</p><p>Letra: Joaquim Osório Duque Estrada</p><p>Música: Francisco Manuel da Silva</p><p>146</p><p>HINO DE RONDÔNIA</p><p>Governo do Estado de Rondônia</p><p>Música: José de Mello e Silva</p><p>Letra: Joaquim de Araújo Lima</p><p>Quando nosso céu se faz moldura</p><p>Para engalanar a natureza</p><p>Nós, os bandeirantes de Rondônia,</p><p>Nos orgulharmos de tanta beleza.</p><p>Como sentinelas avançadas,</p><p>Somos destemidos pioneiros</p><p>Que nestas paragens do poente</p><p>Gritam com força: somos Brasileiros!</p><p>Nestas fronteiras, de nossa pátria,</p><p>Rondônia trabalha febrilmente</p><p>Nas oficinas e nas escolas</p><p>A orquestração empolga toda gente;</p><p>Braços e mentes forjam cantando</p><p>A apoteose deste rincão</p><p>Que com orgulho exaltaremos,</p><p>Enquanto nos palpita o coração</p><p>Azul, nosso céu é sempre azul –</p><p>Que Deus o mantenha sem rival,</p><p>Cristalino muito puro</p><p>E o conserve sempre assim.</p><p>Aqui toda vida se engalana</p><p>De beleza tropical,</p><p>Nossos lagos, nossos rios</p><p>Nossas matas, tudo enfim…</p><p>CANÇÃO DO SOLDADO DO FOGO</p><p>Letra: TEN. Sergio Luiz de Matos</p><p>Música: TEN. A . Pinto Junior</p><p>Contra as chamas em lutas Ingentes,</p><p>Sob o nobre o alvi-rubro pendão,</p><p>Dos soldados do fogo valentes,</p><p>É, na paz, a sagrada missão.</p><p>E se um dia houver sangue e batalha,</p><p>Desfraldando a auri-verde bandeira,</p><p>Nossos peitos são férreas muralhas,</p><p>Contra audaz agressão estrangeira,</p><p>Missão dupla o dever nos aponta</p><p>Vida alheia e riquezas a salvar</p><p>E, na guerra, punindo uma afronta,</p><p>Com valor pela Pátria lutar.</p><p>Auri-fulvo clarão gigantesco,</p><p>Labaredas flamejam no ar,</p><p>Num incêndio horroroso e dantesco,</p><p>A cidade parece queimar,</p><p>Mas não temem a morte os bombeiros</p><p>Quando ecôa d’alarme o sinal,</p><p>Ordenando voarem ligeiros,</p><p>A vencer o vulcão Infernal.</p><p>Missão dupla o dever nos aponta</p><p>Vida alheia e riquezas a salvar</p><p>E, na guerra, punindo um afronta,</p><p>Com valor pela</p><p>Pátria lutar.</p><p>Rija luta aos heróis aviventa,</p><p>Inflamando em seu peito o valor,</p><p>Para frente o que importa a tormenta,</p><p>Dura marcha ou de soes a rigor?</p><p>Nem um passo daremos atras,</p><p>repelindo, inimigos canhões,</p><p>Voluntários na morte na paz,</p><p>São na guerra indomáveis leões.</p><p>Missão dupla o dever nos aponta</p><p>Vida alheia e riquezas a salvar</p><p>E, na guerra, punindo um afronta,</p><p>Com valor pela Pátria lutar.</p><p>147</p><p>148</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>“Uma área de ensino voltada para a conscientização dos indivíduos sobre os problemas</p><p>ambientais, apresentando formas de combatê-los e de conservas as reservas naturais”.</p><p>A Educação Ambiental é um assunto muito</p><p>importante. Ela nos prepara para uma boa</p><p>convivência com a natureza e com as</p><p>pessoas de forma harmônica, permitindo</p><p>uma interpretação da realidade social,</p><p>política e econômica em interação com o</p><p>meio ambiente. De forma geral, Educação</p><p>Ambiental pode ser definida como:</p><p>Como pode ser visto, sem dúvidas, a</p><p>Educação Ambiental é a área de</p><p>ensino que desperta em nós a</p><p>preocupação e o cuidado com a</p><p>prática de atividades que possam</p><p>causar impacto ambiental, como a</p><p>poluição do ar e dos rios, a</p><p>degradação do solo, a pesca</p><p>predatória, o desmatamento, a</p><p>produção de energia com o uso de</p><p>combustíveis poluentes, o destino</p><p>do lixo, entre outros.</p><p>149</p><p>Seção 1. O Meio Ambiente</p><p>O Meio Ambiente pode ser definido com a união de tudo que compõe a natureza, o</p><p>ambiente em que os seres vivos estão inseridos, bem como as suas condições ambientais,</p><p>biológicas e físicas.</p><p>São componentes do Meio Ambiente:</p><p>1. A flora;</p><p>2. A fauna;</p><p>3. O solo;</p><p>4. O subsolo;</p><p>5. A atmosfera;</p><p>6. Os recursos hídricos;</p><p>A Flora: é definida como o conjunto de plantas que</p><p>crescem em uma região, país ou ambiente. Flora é um</p><p>nome de origem latina que significa “flor” ou “planta”. É um</p><p>nome que remete à natureza e à beleza das flores.</p><p>A Fauna: é o termo coletivo para a vida animal de uma</p><p>determinada região ou de um período do tempo.</p><p>O Solo: é o material mineral e/ou orgânico,</p><p>inconsolidado na superfície da terra, que serve como meio</p><p>natural para o crescimento e desenvolvimento de diversos</p><p>organismos.</p><p>150</p><p>O Subsolo: é a camada que fica imediatamente abaixo</p><p>do solo, em outras palavras, é a camada do solo que se acha</p><p>imediatamente abaixo da terra cultivável.</p><p>A atmosfera: é a camada de gases (ar) que envolve o</p><p>nosso planeta Terra. Essa camada de gases mantida, só é</p><p>possível por conta da atração gravitacional.</p><p>Os Recursos Hídricos: é a quantidade de água doce,</p><p>subterrânea ou superficial que está à disposição do Homem.</p><p>Seção 2. A Fauna e a Flora</p><p>Como vimos na Seção 1, a fauna e a flora são alguns dos componentes do meio</p><p>ambiente. Conhecer o dinamismo de interação das espécies, a ecologia, hábitos e</p><p>comportamentos nos auxilia a entender a importância de cada espécie na grande teia da</p><p>vida.</p><p>Um dos maiores inimigos da fauna e da</p><p>flora é o desmatamento. Causado pela ação</p><p>humana, ele coloca os animais e as plantas em</p><p>constante perigo, correndo o risco de ameaça de</p><p>extinção. Assim, conhecer e preservar a nossa</p><p>fauna e flora de cada um dos nossos biomas é</p><p>uma das formas de preservar nosso meio.</p><p>ambiente.</p><p>No Brasil, a fauna e a flora se remetem a</p><p>todos os animais e plantas que vivem em um dos</p><p>biomas brasileiros. Os seis grandes biomas brasileiros são:</p><p>o cerrado, a caatinga, a mata atlântica, os pampas, o pantanal e a Amazônia.</p><p>151</p><p>Seção 3. Os Recursos Hídricos</p><p>A água é uma das substâncias em maior</p><p>abundância no nosso planeta. Ela pode ser</p><p>encontrada em vários lugares, como nas lagoas,</p><p>nos rios, nos mares, nas chuvas etc. Nos mares</p><p>e nos oceanos a água é salgada e imprópria para</p><p>o consumo humano. Já água dos rios e lagos é</p><p>considerada doce (ou não salgada).</p><p>A água doce é a água própria para o</p><p>consumo humano. Quando comparada com a</p><p>água salgada, sua quantidade é muito menor. Enquanto a água salgada representa 97%</p><p>do total presente no mundo, a água doce representa somente 3%.</p><p>Quando pensamos somente na água doce, identificamos que 70% dela está nas</p><p>calotas polares, indicando que boa parte dela não é acessível a nós. Somente 30% dessa</p><p>água é que temos acesso para utilizá-la: na irrigação, no abastecimento (consumo), na</p><p>indústria, na geração de energia, na mineração, na aquicultura, na navegação, no turismo</p><p>e no lazer. As águas que vemos nos rios e lagos, representa apenas 0,9% da água doce</p><p>do mundo todo, por isso é muito importante que cuidemos de nossos recursos hídricos,</p><p>afinal essas fontes de água são limitadas e podem acabar com a poluição.</p><p>Sempre que comemos uma banana,</p><p>descascamos ela, comemos o fruto e</p><p>jogamos fora a casca, não é? Ou quando</p><p>comemos um “salgadinho”, abrimos o pacote,</p><p>comemos o salgadinho e jogamos o saquinho</p><p>(pacote) fora, não é verdade? Ou você come</p><p>a casca da banana e o saquinho do</p><p>salgadinho? Claro que não!</p><p>A casca da banana e o pacotinho do</p><p>salgadinho são itens que não tem utilidade</p><p>para nós, com isso descartamos eles e chamamos de lixo. Lixo é tudo àquilo que não se</p><p>quer mais e se joga fora sendo considerado coisa inútil, velha e sem valor, podendo se</p><p>apresentar no estado sólido e líquido, desde que não seja passível de tratamento.</p><p>Sabendo disso, você passa então e perceber a</p><p>quantidade de lixo que produzimos todos os dias e a todo o</p><p>momento. São toneladas e toneladas de materiais que</p><p>consideramos inúteis e descartamos na lixeira. Todo esse</p><p>lixo acaba gerando um problema muito grande para o meio</p><p>Seção 4. O lixo</p><p>152</p><p>ambiente, pois boa parte deles demoram anos e anos para se decomporem e</p><p>acabam contaminando tudo ao redor.</p><p>Para reduzir o impacto gerado e ajudar o meio</p><p>ambiente, o homem desenvolveu tecnologias e mudou a</p><p>forma de ver o lixo. Passou a reaproveitar ou dar uma nova</p><p>funcionalidade para aqueles materiais que a princípio não</p><p>tinham utilidade. Por exemplo, as garrafas pet dos</p><p>refrigerantes que são reutilizadas para fabricar outros</p><p>materiais, como as vassouras.</p><p>Mesmo assim, o problema do lixo continua</p><p>chamando a atenção, pois existem muitos materiais que não podem ser reciclados</p><p>(reaproveitados) e com isso, formam pilhas e pilhas de entulhos que prejudicam o</p><p>meio ambiente.</p><p>Por isso, o lixo passou a ser dividido em duas categorias: Os resíduos (àquele lixo que</p><p>pode ser reciclado) e os rejeitos (àquele lixo que não pode ser reciclado).</p><p>Outra forma que associada com a reciclagem, ajuda a</p><p>minimizar os problemas ambientais com o lixo, é a redução</p><p>da produção do mesmo, em outras palavras, é gerando</p><p>menos lixo, diminuindo o consumo de embalagens e dando</p><p>preferência para aqueles produtos e alimentos embalado</p><p>com material biodegradável (material que se decompõe</p><p>naturalmente e, de modo geral, essa decomposição é mais</p><p>rápida quando comparada aos produtos convencionais.</p><p>Reciclagem</p><p>Como vimos a reciclagem é uma das formas de ajudar a proteger o meio ambiente e</p><p>diminuir os impactos ambientais provocados pelo excesso de lixo.</p><p>Em muitos locais, existem lixeiras especiais (com cores diferentes) para você separar o</p><p>lixo em categorias distintas a fim de promover a coleta seletiva e auxiliar no</p><p>processo de reciclagem.</p><p>153</p><p>As principais cores usadas nessas lixeiras são: azul para os papéis, vermelho para o</p><p>plástico, verde para os vidros, amarelo para os metais e marrom para lixo orgânico.</p><p>Em casa, ter esse tanto de lixeira se torna inviável e por isso muitas pessoas não</p><p>separam o lixo. No entanto, o problema é facilmente resolvido, se cada um separar o lixo</p><p>em apenas duas categorias: os recicláveis (papel, vidro, metal, plástico e outros) e os não</p><p>recicláveis (resto de comida, casca de alimentos, papel higiênico usado, fraudas</p><p>descartáveis e outros).</p><p>A separação do lixo em casa é muito importante e é por isso que convidamos você,</p><p>Bombeiro Mirim, protetor do meio ambiente, a adotar essa separação, falando para os pais</p><p>colocarem o lixo reciclável em</p><p>um saco a parte e depois descartando nos locais de coleta</p><p>seletiva, indicados na cidade. Com isso, além de ajudar o meio ambiente, você pode</p><p>também gerar uma pequena renda. Isso mesmo, você pode ganhar um dinheirinho</p><p>vendendo nas cooperativas de reciclagem da sua cidade. Lixo como latinha de alumínio</p><p>possuem valor considerável e pode render um bom dinheiro.</p><p>Outra opção, que é muito nobre, é</p><p>deixar o lixo reciclável separado para doar às</p><p>pessoas que trabalham informalmente com</p><p>esses materiais, os chamados catadores de</p><p>papel. Assim, você evita que ele se exponha</p><p>aos ricos de mexer em sacos com restos</p><p>de comidas podres, fezes e outros materiais</p><p>biológicos que podem transmitir doenças.</p><p>154</p><p>Seção 5. Boas Práticas para a Proteção do Meio Ambiente</p><p>1. Proteger a flora: não realizar podas ilegais. Não desmatar. Não colocar fogo no</p><p>pasto, no lixo e em qualquer outro lugar que possa propagar as chamas gerando</p><p>grandes queimadas;</p><p>2. Proteger a fauna: não provocar queimadas, pois elas podem matar os animais ou</p><p>deixá-los desabrigados. Não criar animais silvestres em casa. Nunca comprar</p><p>animais silvestres sem registro. Não matar os animais por medo ou por maldade (se</p><p>eles não oferecem perigo, deixe-os ir).</p><p>3. Cuidar bem do seu lixo: nunca jogar o lixo no chão ou em qualquer outro lugar que</p><p>não seja em uma lixeira. Separar o lixo reciclável do não reciclável.</p><p>4. Gerar menos lixo: comprar somente o necessário. Evitar sacolas plásticas de</p><p>supermercado, dando preferência para o uso de caixas ou sacolas reutilizáveis.</p><p>5. Cuidar dos rios e lagos: nunca jogar lixo nos rios e nem nos lagos. Preservar a</p><p>vegetação em volta desses lugares.</p><p>6. Reduzir o consumo de água: diminuindo o tempo de banho. Não deixando a</p><p>torneira aberta. Aproveitando água da máquina de lavar para lavar as áreas externas</p><p>da casa. Não lavar a calçada com água tratada.</p><p>7. Reduzir o consumo de energia: apagar as luzes ao sair de um ambiente que não</p><p>tiver mais ninguém. Reduzir o tempo de banho. Tirar da tomada os aparelhos que</p><p>não estão sendo usados.</p><p>155</p><p>156</p><p>Seção 1. Direitos Humanos</p><p>Olá, bombeiro mirim! Você já ouviu</p><p>falar em Direitos Humanos? Sabe o</p><p>que é e se você tem direito e acesso a</p><p>eles? Pois é sobre isso que vamos</p><p>falar neste capítulo.</p><p>Direitos Humanos, de uma forma</p><p>simplificada, consiste em um</p><p>conjunto de normas que reconhecem</p><p>e protegem a dignidade de todos os</p><p>Tais normas foram estabelecidas a</p><p>fim de combater as</p><p>atrocidades provocadas pela</p><p>humanidade, contra seus semelhantes.</p><p>Desde o início da história das civilizações humanas, observa-se a submissão de pessoas</p><p>a condições precárias e desumanas.</p><p>Homens, mulheres e crianças eram escravizados, submetidos a trabalhos forçados, sem</p><p>possuírem nenhum tipo de direito ou liberdade, sempre que um povo era conquistado por</p><p>outro. Crianças escravas não podiam ir à escola e nem brincar. Eram obrigadas a</p><p>trabalhar logo cedo e assim suas infâncias eram perdidas para sempre.</p><p>Um povo se achava melhor que o outro. Submetiam a população conquistada a</p><p>condições desumanas e jamais consideravam a possibilidade de serem vistos como iguais.</p><p>Estavam todos errados e os Direitos Humanos vieram para acabar com isso.</p><p>Vou dar uma pausa aqui e propor uma atividade simples, porém muito importante, para</p><p>compreendermos na prática que apesar de diferentes, somos todos iguais.</p><p>Princípio básico que rege todo o conteúdo dos Direitos Humanos.</p><p>seres humanos.</p><p>157</p><p>Forme uma dupla com outro bombeiro</p><p>mirim. Sente um na frente do outro de</p><p>tal forma que possam se observar e</p><p>responda as perguntas abaixo:</p><p>Muito bem! Com base nas respostas</p><p>anteriores, provavelmente você deve ter</p><p>notado que vocês são mais diferentes do</p><p>que iguais entre si, correto? Essas</p><p>perguntas trazem uma pequena amostra</p><p>do quanto cada um de nós somos seres</p><p>únicos, com características</p><p>específicas, diferentes de todos os</p><p>outros. No entanto, isso não quer dizer</p><p>que somos um melhor que o outro,</p><p>apenas reforça nossa individualidade.</p><p>Continuemos com mais perguntas:</p><p>1. Em relação ao tamanho, vocês são</p><p>iguais ou diferentes?</p><p>❑ Iguais</p><p>❑ Diferentes</p><p>2. Em relação ao formato do rosto, vocês</p><p>são iguais ou diferentes?</p><p>❑ Iguais</p><p>❑ Diferentes</p><p>3. Em relação ao tamanho do cabelo,</p><p>vocês são iguais ou diferentes?</p><p>❑ Iguais</p><p>❑ Diferentes</p><p>4. Em relação à cor favorita,</p><p>vocês são iguais ou diferentes?</p><p>❑ Iguais</p><p>❑ Diferentes</p><p>5. Em relação à comida</p><p>preferida, vocês são iguais ou diferentes?</p><p>❑ Iguais</p><p>❑ Diferentes</p><p>6. Em relação à quantidade de olhos,</p><p>nariz e boca, vocês são iguais ou</p><p>diferentes?</p><p>❑ Iguais</p><p>❑ Diferentes</p><p>7. Em relação a terem um coração,</p><p>respirar, comer, falar e pensar, vocês</p><p>são iguais ou diferentes?</p><p>❑ Iguais</p><p>❑ Diferentes</p><p>8. Em relação ao desejo de serem bem</p><p>tratados, vocês são iguais ou diferentes?</p><p>❑ Iguais</p><p>❑ Diferentes</p><p>9. Em relação a terem o desejo de</p><p>participarem do PROEBOM, vocês são</p><p>iguais ou diferentes?</p><p>❑ Iguais</p><p>❑ Diferentes</p><p>10. Em relação a poderem ir à escola,</p><p>vocês são iguais ou diferentes?</p><p>❑ Iguais</p><p>❑ Diferentes</p><p>158</p><p>Seção 2. ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente</p><p>Sou criança!</p><p>Sou adolescente</p><p>De acordo com o Art. 2º do ECA, são consideradas:</p><p>Crianças: as pessoas com idade de até 12 anos</p><p>incompletos;</p><p>Adolescentes: as pessoas com idade de 12 anos</p><p>completos até 18 anos incompletos.</p><p>Como vimos, nós como seres humanos necessitamos de condições mínimas para</p><p>vivermos plenamente. E para que essas condições sejam atendidas e garantidas é</p><p>preciso que se conheça e compreenda os direitos e deveres que temos junto à sociedade</p><p>como cidadãos. No entanto, nas condições de criança e adolescente, por conta de terem</p><p>demandas muito específicas e características da fase de vida em que estão passando,</p><p>esses direitos e deveres são abordados e regulados aqui no Brasil, pelo Estatuto da</p><p>Criança e do Adolescente – ECA.</p><p>O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), regulamentado pela Lei Federal nº 8.069</p><p>de 13 de julho de 1990, é o principal marco legal e regulatório dos direitos humanos das</p><p>crianças e dos adolescentes no Brasil.</p><p>Trata-se do conjunto de normas do ordenamento jurídico que tem como objetivo a</p><p>proteção dos direitos da criança e do adolescente.</p><p>Hum, então você, bombeiro mirim, é uma</p><p>criança ou um adolescente de acordo com o</p><p>ECA?</p><p>Para o Estatuto quem é criança e que é adolescente?</p><p>Mas o que é o Estatuto da Criança e do Adolescente?</p><p>159</p><p>Sim, não podendo haver qualquer</p><p>discriminação de nascimento, situação</p><p>familiar, idade, sexo, raça, etnia ou cor, religião</p><p>ou crença, deficiência, condição pessoal de</p><p>desenvolvimento e aprendizagem, condição</p><p>econômica, ambiente social, região e local de</p><p>moradia ou outra condição que diferencie as</p><p>pessoas, as famílias ou a comunidade em que</p><p>vivem (Parágrafo único, do Art. 3º do ECA).</p><p>Independentemente de ser criança ou</p><p>adolescente ambos gozam de todos os</p><p>direitos fundamentais inerentes à pessoa</p><p>humana (afinal crianças e adolescentes são</p><p>humanos também, não é? ), além daqueles</p><p>direitos específicos de proteção integral</p><p>estabelecidos pelo ECA.</p><p>Assegurar, que seja pela lei ou por outros</p><p>meios, todas as oportunidades e facilidades, a</p><p>fim de facultar, às crianças e aos adolescentes,</p><p>o desenvolvimento físico, mental, moral,</p><p>espiritual e social, em condições de liberdade</p><p>e dignidade (Art. 3º do ECA)</p><p>Mas qual o objetivo do ECA?</p><p>Mas o ECA foi feito para todas as</p><p>crianças e adolescentes?</p><p>160</p><p>E quem vai assegurar a aplicação e efetivação dos direitos das crianças e dos</p><p>adolescentes apontados no ECA?</p><p>Quais são os direitos das crianças e dos adolescentes defendidos pelo ECA?</p><p>O ECA possui vários artigos, no entanto é dividido em cinco direitos fundamentais:</p><p>“Art. 19º - Toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio de</p><p>sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência</p><p>familiar e comunitária, em ambiente livre da presença de pessoas dependentes de</p><p>substâncias entorpecentes.”</p><p>“Art. 15º - A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade</p><p>como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos</p><p>civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis.”</p><p>“Art. 7º - A criança e o adolescente têm direito à proteção, à vida e à saúde, mediante a</p><p>efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o</p><p>desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência”</p><p>De acordo com o Art. 4º do ECA, a efetivação dos direitos, com absoluta prioridade, é</p><p>dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público.</p><p>1.</p><p>2.</p><p>3.</p><p>4.</p><p>5.</p><p>Direito à vida e à saúde</p><p>Direito à liberdade, Respeito e Dignidade</p><p>Direito à convivência familiar e comunitária</p><p>Direito à educação, cultura, esporte e lazer</p><p>Direito à profissionalização e proteção no</p><p>trabalho.</p><p>I - Direito à Vida e à Saúde</p><p>II - Direito à Liberdade, Respeito e Dignidade</p><p>III – Direito à Convivência Familiar e Comunitária</p><p>161</p><p>IV - Direito à Educação, Cultura, Esporte e Lazer</p><p>V – Direito à Profissionalização e Proteção no Trabalho</p><p>O texto integral pode ser encontrado no site oficial da presidência da</p><p>república, pelo link: www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/18069.htm</p><p>“Art. 53º - A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno</p><p>desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e</p><p>qualificação para o trabalho, assegurando-se lhes:</p><p>I – Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;</p><p>II – Direito de ser respeitado por seus educadores;</p><p>III – direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias</p><p>escolares superiores;</p><p>IV - Direito de organização e participação em entidades estudantis;</p><p>V – Acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência.</p><p>Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo</p><p>pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais.</p><p>“Art. 60 – É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo na</p><p>condição de aprendiz. (Vide Constituição Federal)</p><p>Onde pode ser encontrado o texto integral e atualizado do ECA?</p><p>162</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/18069.htm</p><p>163</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Seção 01 – Noções e Conceitos</p><p>As viaturas do Corpo de Bombeiros são um</p><p>dos equipamentos que mais chama a atenção</p><p>das pessoas. Quando há alguma emergência,</p><p>tanto os caminhões como as ambulâncias</p><p>deslocam pelas ruas da cidade, com suas luzes</p><p>e sirenes ligadas, para alertar a todos e acionar</p><p>o “protocolo de trânsito” para essas situações.</p><p>No entanto, muitas pessoas desconhecem esse</p><p>“protocolo” e acabam atrasando as viaturas ou</p><p>mesmo se envolvendo em acidentes contra</p><p>elas.</p><p>Por isso, para evitar esse tipo de situação, que ter Noções Sobre Educação no</p><p>Trânsito se torna muito importante, além de melhorar consideravelmente a relação</p><p>com outras pessoas que também fazem uso das vias.</p><p>Sempre que uma pessoa, um veículo ou um animal se movimentam em via pública, quer</p><p>seja na rua ou na calçada, temos por definição o que chamamos de Trânsito. Em</p><p>outras palavras, o Trânsito é toda a situação de deslocamento em via pública.</p><p>Existem 4 tipos de vias de deslocamento, são elas:</p><p>Hidrovia: via de transporte aquático (sobre as águas),</p><p>utilizada por embarcações, que se dão sobre trechos navegáveis de</p><p>rios, lagos e mares, podendo ser naturais ou artificiais.</p><p>Ferrovia: via de transporte sobre trilhos de ferro,</p><p>também conhecida como via férrea, é utilizada por trens.</p><p>164</p><p>Motorista: é a pessoa que dirige carro,</p><p>caminhonete, caminhão, ônibus e outros.</p><p>Taxista: é a pessoa que dirige um taxi;</p><p>,</p><p>Aerovia: via de transporte aéreo, baseado em corredores</p><p>virtuais que delimitam a trajetória por onde passam as aeronaves.</p><p>Rodovia: consistem em um dos tipos de via terrestre,</p><p>utilizado por veículos automotores. Trata-se de via rurais</p><p>pavimentadas. Quando esta não possui pavimento</p><p>(asfaltada), ela é chamada de Estrada. Quando a via</p><p>terrestre é dentro do perímetro urbano, ela recebe os</p><p>nomes de rua, avenida, viela, marginal etc., de acordo com</p><p>suas características.</p><p>Inicialmente o ser humano contava somente com o deslocamento a pé. Depois passou a</p><p>usar animais e por fim, com o desenvolvimento da roda, criou vários veículos de tração</p><p>humana e animal até chegar nos veículos automotores.</p><p>Com o aumento da produção desses veículos (automotores ou não), viu-se a</p><p>necessidade de organizar o trânsito e definir padrões para manter a segurança. No</p><p>Brasil, a lei que regulariza o trânsito nacional é o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503</p><p>de 23 de setembro de 1997).</p><p>O Código de Trânsito Brasileiro, entre vários assuntos, estabelece que:</p><p>Pedestre: é a pessoa que anda a pé.</p><p>Ciclista: é a pessoa que anda de bicicleta.</p><p>Motociclista: é a pessoa que anda de motocicleta (motoqueiro).</p><p>Seção 02 – Via Terrestre: Código de Trânsito</p><p>165</p><p>Caminhoneiro: é a pessoa que dirige um caminhão;</p><p>Policial ou Guarda Municipal: é a pessoa que cuida para que todas as pessoas</p><p>cumpram as leis e tenham um bom comportamento nas cidades.</p><p>Patrulheiro Rodoviário (policial rodoviário): é a pessoa que cuida para que todas as</p><p>pessoas cumpram as leis e tenham bom comportamento nas rodovias estaduais e</p><p>federais.</p><p>As calçadas são destinadas para o trânsito de pedestres. Veículos podem passar</p><p>pela calçada somente para entrar e sair das garagens.</p><p>As ruas (avenidas, marginais, vielas) são destinadas para o trânsito de veículos</p><p>automotores, puxados por animais, bicicletas e outros. Os pedestres devem</p><p>transitar nas ruas, somente sobre a faixa de pedestre. Na ausência de faixa, a</p><p>travessia de uma rua deve ser realizada com muita cautela.</p><p>Para uma melhor relação com as outras pessoas no trânsito, precisamos entender</p><p>que uma mesma pessoa pode a qualquer momento mudar da situação de</p><p>motorista para pedestre e vice-versa, de pedestre parra ciclista e vice-versa, de</p><p>ciclista para motorista e vice-versa, de pedestre para motociclista e vice-versa.</p><p>Assim precisamos sempre desenvolver empatia com relação ao próximo quando</p><p>estamos juntos no trânsito. Entre as boas condutas, devemos destacar:</p><p>1. Andar sobre a calçada sempre que estiver a pé, ou seja, na condição de pedestre.</p><p>Seção 03 – Boas Condutas no Trânsito</p><p>166</p><p>2. Andar sobre a faixa de pedestre quando for necessário atravessar uma rua. Caso</p><p>não haja faixa, é necessário ter muito cuidado e a certeza que sua entrada na rua</p><p>não vai atrapalhar o trânsito e nem provocar algum acidente.</p><p>3. Não estacionar o carro sobre a calçada. Além de atrapalhar os pedestres,</p><p>obrigando-os a ir para a rua, é proibido o trânsito de veículos sobre a calçada, tendo</p><p>como exceção para a entrada e a saída de uma garagem.</p><p>4. Não andar de bicicleta pela calçada. Além de atrapalhar os pedestres e correr o</p><p>risco de esbarrar em alguém,</p><p>de acordo com o Código de</p><p>Trânsito, é proibido a</p><p>circulação de bicicletas pela</p><p>calçada, a não ser que haja</p><p>sinalização autorizando.</p><p>5. Não falar no celular enquanto</p><p>dirige. Pode provocar</p><p>acidentes por falta de</p><p>atenção, como também</p><p>causar lentidão na via, com a</p><p>redução da velocidade para</p><p>realizar o atendimento.</p><p>6. Passar a pelo menos 1,5 metros de distância de um ciclista, para não correr o</p><p>risco de esbarrar nele e provocar um grave acidente.</p><p>7. Não estacionar sobre a faixa de pedestre ou em frente ao acesso à cadeirantes.</p><p>8. Não estacionar em vagas de deficiente, idosos ou gestantes, quando não tiver</p><p>direito ao uso, por algum desse motivos.</p><p>9. Parar o carro antes da faixa, quando pedestres sinalizarem a intensão de</p><p>atravessar sobre ela.</p><p>10. Cumprir todas as normas de trânsito.</p><p>A sinalização de trânsito existe para nos ajudar a andar pelas vias de forma segura,</p><p>seja como pedestre, ciclista, motociclista</p><p>ou motorista. Seu principal objetivo é</p><p>organizar o fluxo de veículos e pedestres para evitar a ocorrência de acidentes. Em</p><p>outras palavras,</p><p>Seção 04 – Sinalização de Trânsito</p><p>167</p><p>suas finalidades é orientar, indicar, advertir, direcionando o sentido do fluxo, indicando</p><p>rotas e caminhos alternativos, orientando sobre proibições, obrigações e advertindo sobre</p><p>condições do trecho etc.</p><p>Sinalização vertical: consiste nas placas</p><p>sinalizadoras fixadas ao lado ou sobre as vias. Elas podem</p><p>indicar, advertir, liberar ou proibir.</p><p>Sinalização horizontal: consiste nas</p><p>marcações pintadas ou colocadas sob o</p><p>asfalto. Por exemplo, as linhas amarelas que</p><p>dividem o sentido das vias, as brancas que</p><p>indicam sentido único, o pare, a faixa de</p><p>pedestre etc.</p><p>Sinalização semafórica: consiste nos sinais</p><p>luminosos que possuem efeito de controle no fluxo do</p><p>trânsito. Existem semáforos que são destinados aos</p><p>veículos e existem aqueles que são destinados aos</p><p>pedestres. Os semáforos para veículos possuem 3 (três)</p><p>cores de advertência e controle (verde, amarelo e</p><p>vermelho) enquanto os dos pedestres possuem somente</p><p>2 (duas) cores (verde e vermelho).</p><p>168</p><p>No semáforo para os veículos, quando a cor verde está ligada, sinaliza que o trânsito</p><p>está livre para circulação, ou seja, o carro pode passar. Quando a cor muda para</p><p>amarelo, o significado também muda e a nova cor sinaliza ao motorista a necessidade</p><p>de atenção, mostrando a iminência da parada obrigatória (muitos motoristas</p><p>interpretam de forma errada o sinal amarelo, acelerando o veículo, no lugar de reduzir a</p><p>velocidade e preparar o carro para a parada obrigatória). Já quando o sinal está</p><p>vermelho, o veículo é obrigado a parar. Avançar um sinal vermelho é uma infração</p><p>gravíssima e pode provocar acidentes graves, por isso, nunca devemos avançar. A única</p><p>exceção, é em caso de uma emergência.</p><p>No semáforo para pedestre a ideia é a mesma do semáforo para veículos, a única</p><p>diferença, é que no lugar da luz amarela, a luz verde começará a piscar quando a luz</p><p>de parada obrigatória estiver iminente para ligar, ou seja, quando a travessia se torna</p><p>proibida, com risco de acontecer algum acidente.</p><p>Veículos de</p><p>emergência são todos aqueles</p><p>adaptados e destinados à</p><p>prestação de socorro, seja de</p><p>caráter policial, de resgate,</p><p>incêndio ou salvamento. Os</p><p>veículos de emergência</p><p>possuem, normalmente, sinais</p><p>luminosos na cor vermelha,</p><p>acompanhados de outras</p><p>cores, como branco e até</p><p>mesmo azul. Além disso, possuem sirenes (sinalização sonora) para indicar que se</p><p>encontram em atendimento.</p><p>É comum no dia a dia, presenciarmos uma ambulância, um caminhão dos bombeiros ou</p><p>um carro da polícia com as luzes ligadas e as sirenes disparadas. Quando você se</p><p>deparar com uma situação dessa, é preciso tomar alguns cuidados muito importantes:</p><p>Seção 05 – Veículos de Emergência</p><p>169</p><p>Se você for ciclista</p><p>Se você for pedestre</p><p>Se motorista ou motociclista</p><p>O que não fazer quando se deparar com uma viatura em situação de deslocamento de</p><p>emergência.</p><p>1. Seguir a viatura durante o deslocamento e aproveitar a passagem preferencial;</p><p>2. Obstruir ou dificultar a passagem da viatura;</p><p>3. Não dar preferência para a viatura;</p><p>4. Andar no meio da via;</p><p>5. Permanecer na via conduzindo bicicleta;</p><p>6. Colocar objetos no meio da via a fim de dificultar a passagem da viatura;</p><p>7. Projetar luz alta contra a viatura;</p><p>8. Fingir acidente ou qualquer outra situação com o intuito de chamar a atenção e</p><p>parar a viatura;</p><p>Aproxime do meio fio e, com cautela, desça da bicicleta. Empurrando a bicicleta,</p><p>suba na calçada e afaste-se da rua. Espere a viatura passar. Volte, empurrando, com</p><p>a bicicleta para a via, suba nela e volte a pedalar.</p><p>Ao visualizar ou ouvir um carro de emergência em situação de atendimento, fique em</p><p>alerta, permaneça na calçada e se afaste da rua. Após a passagem das viaturas, volte a</p><p>transitar normalmente.</p><p>Se estiver para atravessar uma rua, na faixa de pedestre ou não, pare, observe e</p><p>identifique a distância em que a viatura se encontra. Se ela estiver perto, não atravesse</p><p>e espere ela passar. Lembre-se, mesmo que haja sinalização permitindo sua</p><p>passagem, tome cuidado, pois a viatura pode, neste caso, avançar o sinal.</p><p>Ao visualizar a viatura com os sinais sonoros e as luzes de emergência ligadas,</p><p>deverá ceder passagem de acordo com a situação. Se o sinal estiver fechado (vermelho)</p><p>o condutor deverá, com cautela, dar passagem, mesmo que para isso, necessite avançar</p><p>o sinal.</p><p>170</p><p>171</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Seção 01 – Contextualização Histórica e Social</p><p>A presença das drogas faz parte da nossa realidade. Trata-se de substâncias químicas</p><p>naturais (proveniente da natureza) ou sintéticas (feitas em laboratórios), utilizadas com</p><p>diferentes finalidades e efeitos sobre o corpo.</p><p>Algumas drogas são utilizadas para fins</p><p>medicinais, ajudando no tratamento de doenças</p><p>e aliviando sintomas, podendo ser encontradas</p><p>em farmácias, clínicas e hospitais. Outras, no</p><p>entanto são consumidas de forma recreativa,</p><p>onde normalmente surgem os problemas graves,</p><p>tanto de cunho biológico (saúde física e mental</p><p>de quem usa) como de cunho social (problemas</p><p>familiares, crimes).</p><p>O uso das drogas pelo homem o acompanha desde o início das primeiras civilizações. No</p><p>entanto, com o passar do tempo, mudanças aconteceram no seu modo de uso e no seu</p><p>significado.</p><p>Com o domínio da agricultura, os seres humanos foram manuseando cada vez mais,</p><p>diversos tipos de plantas e descobrindo entre elas, efeitos diretos e indiretos no</p><p>organismo, sendo muitas delas usadas de forma medicinal. Algumas plantas provocavam</p><p>efeitos mentais e passaram a ser consideradas “plantas divinas”, tendo por tanto um</p><p>significado religioso.</p><p>O uso das “plantas divinas” era controlado pelos chefes tribais.</p><p>Com o passar do tempo, a droga deixou de</p><p>lado seu uso ritual e passou a ser utilizada como fonte</p><p>de prazer imediato. Além disso, o desenvolvimento</p><p>tecnológico possibilitou a criação de novas drogas,</p><p>feitas em laboratório (sintéticas), potencializando os</p><p>seus efeitos sobre o corpo humano.</p><p>172</p><p>Entre os vários efeitos causados pelas drogas, a dependência química é uma delas.</p><p>Essa dependência, muitas vezes leva o usuário a fazer qualquer coisa para usar a</p><p>droga, até mesmo, cometer crimes.</p><p>Assim, as drogas foram evoluindo e hoje se encontram presentes em nossa</p><p>sociedade.</p><p>São chamadas de drogas, toda e qualquer substâncias que pode provocar alguma</p><p>mudança fisiológica ou comportamental no ser humano.</p><p>As drogas, podem ser classificadas em:</p><p>Lícitas: aquelas que seu uso é permitido</p><p>por lei, produzidas e comercializadas livremente e</p><p>que são aceitas pela sociedade.</p><p>Entre as drogas lícitas, temos aquelas</p><p>destinadas ao lazer, como por exemplo o cigarro,</p><p>a cerveja, o vinho e todas outras bebidas que</p><p>possuem álcool, e aquelas destinadas à medicina,</p><p>ou seja, os medicamentos de forma geral.</p><p>Ilícitas: aquelas que seu uso é proibido por lei e que não são aceitas pela sociedade,</p><p>como por exemplo a maconha, a cocaína, o crack, a heroína etc.</p><p>É importante destacar que as drogas lícitas</p><p>também podem provocar efeitos nocivos nos seres</p><p>humanos. Por isso, elas são permitidas somente</p><p>para adultos e sob orientação de consumir com</p><p>controle. Elas assim como as ilícitas, causam</p><p>dependência e podem comprometer a saúde dos</p><p>usuários, além de causar transtornos para a</p><p>sociedade, quando usadas de forma</p><p>descontrolada.</p><p>Seção 02 – Conceitos e Classificação</p><p>173</p><p>Seção 03 – Principais Grupos de Drogas</p><p>Seção 04 – Efeitos das Drogas no Organismo</p><p>Os principais grupos de drogas são: naturais, sintéticas e semissintéticas.</p><p>Drogas Naturais: são consideradas drogas naturais aquela que é</p><p>extraída, através de vários processos, de uma determinada planta.</p><p>São exemplos de drogas naturais a maconha, o ópio, a cafeína, os</p><p>cogumelos alucinógenos, a nicotina etc.</p><p>Drogas Sintéticas:</p><p>alto, seguido pelo segundo mais alto e assim por</p><p>diante até o último bombeiro mirim, o menorzinho de todos (a retaguarda).</p><p>Coluna da direita</p><p>Coluna base</p><p>Coluna 01</p><p>Homem base</p><p>Coluna da esquerda</p><p>Coluna 02</p><p>Homem base</p><p>Coluna base</p><p>Coluna 01</p><p>Bombeiro Mirim mais alto</p><p>Bombeiro Mirim mais alto</p><p>16</p><p>Seção 05 – das Posições</p><p>“Coluna por três, quatro ...”</p><p>O homem base (o bombeiro mirim mais alto), será sempre o primeiro da coluna da direita,</p><p>ou coluna 01 (primeira coluna ou coluna base). O segundo bombeiro mirim mais alto, será o</p><p>primeiro da coluna do meio, ou coluna 02 (segunda coluna ou coluna do meio). O terceiro</p><p>bombeiro mirim mais alto, será o primeiro da coluna da esquerda, ou coluna 03 (terceira</p><p>coluna). O quarto bombeiro mirim mais alto, será o segundo da coluna da direita, ou coluna</p><p>01, e assim por diante, até todos os bombeiros mirins estarem em forma.</p><p>Número da coluna 01 02 03</p><p>Homem base</p><p>Bombeiro Mirim mais alto</p><p>2. Descançar: Posição na qual os bombeiros mirins</p><p>ficarão com o corpo reto, as pernas naturalmente</p><p>esticadas, pés afastados aproximadamente igual a</p><p>largura dos ombros e braços para trás com a mão</p><p>esquerda segurando o braço direito pelo pulso,</p><p>enquanto a mão direita permanece fechada e colada</p><p>às costas. Nesta posição o bombeiro mirim deverá</p><p>permanecer imóvel e em silêncio.</p><p>Uma vez incorporados dentro de uma formação de pelotão, os bombeiros mirins deverão</p><p>assumir posições de acordo com o comando de voz do comandante. São posições de</p><p>tropa:</p><p>1. A Vontade ou Relaxar Posição: posição na qual o</p><p>bombeiro mirim permanece em forma, com o pé direito</p><p>firme ao solo, mantendo alinhamento e cobertura,</p><p>porém com uma posição relaxada, onde pode</p><p>movimentar os braços, olhar para o lado e etc.</p><p>Esta posição somente é assumida quando</p><p>devidamente autorizada pelo comandante da tropa.</p><p>17</p><p>5. Sentado (ao solo): posição na qual o bombeiro mirim</p><p>sentará com as pernas cruzadas (perna direita à frente</p><p>da esquerda), envolvendo os joelhos com os braços. A</p><p>mão esquerda deverá segurar o braço direito pelo</p><p>pulso mantendo a mão direita fechada.</p><p>4. Cobrir: posição que possui duas variáveis. Para os</p><p>bombeiros mirins da testa do pelotão (os bombeiros</p><p>mirins mais altos), estes deverão esticar lateralmente</p><p>o braço esquerdo de tal forma que encoste somente a</p><p>ponta do dedo médio no ombro do colega ao lado</p><p>(Intervalo). Para todos os outros bombeiros mirins,</p><p>estes deverão esticar para a frente o braço esquerdo</p><p>de tal forma que encoste somente a ponta do dedo</p><p>médio no ombro do colega à frente (distância). Em</p><p>ambos os casos, o braço direito, a mão direita, as</p><p>pernas e os pés, permanecem como descrito na</p><p>posição de “Sentido”.</p><p>3. Sentido: posição na qual o bombeiro mirim ficará</p><p>em pé, com as pernas esticadas e calcanhares</p><p>unidos, pontas dos pés levemente esticados para</p><p>fora. Braços esticados, com leve curvatura nos</p><p>cotovelos, mãos espalmadas, dedos colados e palma</p><p>das mãos coladas na lateral da coxa. Cabeça erguida</p><p>e olhar para a frente.</p><p>Uma vez entendido a incorporação em um pelotão e as posições, o bombeiro mirim estará</p><p>apto para iniciar os movimentos coordenados através dos comandos de voz.</p><p>O comando de voz, trata-se de uma ordem verbal emitida pelo comandante do pelotão, que</p><p>poderá ser outro bombeiro mirim, um monitor ou mesmo um militar.</p><p>O comando de voz é dividido em três partes: Voz de advertência, comando propriamente dito</p><p>e voz de execução.</p><p>Seção 06 – dos Comandos de Voz</p><p>18</p><p>Ao ouvir o comando, os bombeiros mirins que estiverem</p><p>dispersos deverão se deslocar para a frente do</p><p>comandante e assumir suas posições conforme o</p><p>número de colunas.</p><p>Ao ouvir o comando, os bombeiros mirins que estiverem</p><p>em forma, deverão assumir a posição de “Sentido”.</p><p>“ATENÇÃO BOMBEIRO MIRIM! DIREITA, VOLVER!”</p><p>Voz de Advertência</p><p>É um alerta que se dá à tropa.</p><p>Comando propriamente dito</p><p>Indica o movimento a ser realizado pela tropa.</p><p>Voz de execução</p><p>Determina o momento exato em que o</p><p>movimento deve começar ou cessar.</p><p>As vozes de comando são emitidas pelo comandante da tropa, sempre na posição de</p><p>“Sentido”. Elas devem ser claras, energéticas e de intensidade proporcional ao tamanho</p><p>do pelotão de bombeiros mirins.</p><p>São exemplos de comandos:</p><p>Colocar o pelotão em forma:</p><p>2.</p><p>“Atenção bombeiros mirins! Sentido!”.</p><p>1. “Atenção bombeiros mirins! À minha vanguarda,</p><p>colunas por um (dois, três ...) COBRIR.</p><p>Colocar o pelotão formado em posição de Sentido:</p><p>19</p><p>Colocar o pelotão formado, já em posição de Sentido,</p><p>para Cobrir:</p><p>“Atenção bombeiros mirins! Cobrir!”</p><p>Dar o comando de Firme para retornar os bombeiros</p><p>mirins para a posição de Sentido: “Atenção</p><p>Colocar o pelotão na posição de descansar:</p><p>Comandar o pelotão, que se encontra na posição de</p><p>descansar, para ficar à vontade: “Atenção bombeiros</p><p>6.</p><p>mirins! À vontade!”</p><p>4.</p><p>bombeiros mirins! Firme!”</p><p>5.</p><p>“Atenção bombeiros mirins! Descansar!”</p><p>Quando uma série de comandos forem realizados em sequência, a voz de</p><p>advertência poderá ser suprimida (não pronunciada), a partir do segundo comando.</p><p>Ao ouvir o comando, os bombeiros mirins que estiverem</p><p>em forma, deverão assumir a posição de “Cobrir”.</p><p>Ao ouvir o comando, os bombeiros mirins que estiverem</p><p>em forma, deverão assumir a posição de descansar.</p><p>Ao ouvir o comando, os bombeiros mirins que estiverem</p><p>em forma, deverão retornar para a posição de “Sentido”</p><p>(o bombeiro mirim abaixará o braço esquerdo, batendo a</p><p>mão espalmada contra a lateral da coxa esquerda e</p><p>permanecendo na posição de “Sentido”).</p><p>Ao ouvir o comando, os bombeiros mirins que estiverem</p><p>em forma, deverão assumir a posição de à vontade.</p><p>(para retornar à posição de descansar, basta o</p><p>comandante do pelotão dizer “Atenção bombeiros</p><p>mirins!”).</p><p>3.</p><p>20</p><p>Ao ouvir o comando, os bombeiros mirins em forma, ao mesmo</p><p>tempo, deverão saltar, girar o corpo 90º à esquerda e verbalizar</p><p>com vibração o grito “Haaaa”.</p><p>Ao ouvir o comando, os bombeiros mirins em forma, ao mesmo</p><p>tempo, deverão saltar, girar o corpo 90º à direita e verbalizar</p><p>com vibração o grito “Haaaa”.</p><p>Ao ouvir o comando, os bombeiros mirins em forma, ao</p><p>mesmo tempo, deverão assumir a posição de sentado,</p><p>e verbalizar com vibração a frase “três, quatro”!</p><p>Ao ouvir os comandos, os bombeiros mirins deverão</p><p>assumir suas posições dentro da formação do pelotão e</p><p>realizar os comandos de acordo com a sequência de</p><p>ordens emitidas pelo comandante do pelotão.</p><p>Ao ouvir o comando, os bombeiros mirins em forma, ao</p><p>mesmo tempo, deverão se levantar, assumir a posição</p><p>de descansar e verbalizar com vibração a frase “três,</p><p>quatro”.</p><p>8.</p><p>“Atenção bombeiros mirins! Sentado 1,2!”</p><p>responde: “três, quatro.”</p><p>9.</p><p>“Atenção bombeiros mirins! De pé um, dois!”</p><p>responde: “três, quatro”.</p><p>7. Colocar o pelotão em forma, coberto e alinhado:</p><p>“Atenção bombeiros mirins! À minha vanguarda,</p><p>colunas por um (dois, três ...) COBRIR! Sentido!</p><p>Cobrir! Atenção bombeiros mirins! Firme! Descansar!</p><p>11. Com o pelotão na posição de descansar, dar o comando de</p><p>frente para a esquerda: “Atenção bombeiros mirins! Frente para</p><p>a esquerda!” – A tropa responde: “Haaaa”.</p><p>A movimentação do pelotão, pode ser dada por duas formas: com voltas em salto</p><p>(partindo da posição de descansar) ou voltas em pé firme (voltas volver, partindo da</p><p>posição de sentido).</p><p>10. Com o pelotão na posição de descansar, dar o comando de</p><p>frente para direita: “Atenção bombeiros mirins! Frente para a</p><p>direita!” – A</p><p>são substâncias ou misturas de</p><p>substâncias exclusivamente psicoativas produzidas,</p><p>através de meios químicos, cujos principais</p><p>componentes ativos não são encontrados na natureza.</p><p>São exemplos de drogas sintéticas as anfetaminas,</p><p>barbitúricos, ecstasy, LSD e metanfetamina.</p><p>Drogas Semissintéticas: são substâncias produzidas, a partir de</p><p>drogas naturais, com alterações químicas feitas artificialmente em</p><p>laboratório. São exemplos de drogas semissintéticas a heroína, a</p><p>cocaína, o crack, a morfina, a merla e etc.</p><p>As drogas, quando absorvidas pelo nosso corpo, podem provocar diversos efeitos, que</p><p>vão depender do tipo de droga e como ela é absorvida. De forma geral, as drogas</p><p>alteram o senso de realidade, o raciocínio e a capacidade de agir apropriadamente.</p><p>Os efeitos das drogas podem ser percebidos em poucos minutos, logo após o seu</p><p>uso, mas, tendem a durar poucos minutos, sendo necessária uma nova dose para</p><p>prolongar seu efeito no corpo e é por isso, que é comum uma pessoa viciar</p><p>rapidamente. Os efeitos das drogas podem ser classificados em três categorias:</p><p>174</p><p>Depressoras: são drogas que reduzem</p><p>as atividades do sistema nervoso central e, em</p><p>casos extremos, causam paradas cardíacas ou</p><p>respiratórias, subdivididas em analgésicas</p><p>(relaxamento muscular, com sensação</p><p>temporária de entorpecimento e bem-estar) e</p><p>hipnóticas (induzem a pessoa ao sono).</p><p>Exemplo: heroína, álcool e solventes.</p><p>Estimulantes: são drogas que aumentam os níveis</p><p>de atividade motora e cognitiva no organismo e reforçam</p><p>o estado de alerta, podendo causar a sensação de</p><p>euforia, irritabilidade e agitação. Exemplos: cocaína,</p><p>anfetaminas e crack.</p><p>Perturbadoras: são drogas que causam</p><p>distorções na nossa percepção sensorial, nossos</p><p>sentidos (audição, visão, tato, paladar e olfato).</p><p>Podem provocar alucinações ou ilusões. Seu efeito é</p><p>de curta duração, por isso é comum seu uso abusivo.</p><p>Exemplo: maconha, LSD e Ecstasy.</p><p>O uso por longo prazo de drogas pode provocar danos irreversíveis no organismo. Elas</p><p>intoxicam o corpo e prejudicam sua estrutura e funcionamento do sistema nervoso</p><p>central e dos órgãos que ela interage.</p><p>Entre as consequências do uso prolongado de drogas, podemos destacar: dependência</p><p>química; a destruição de neurônios, que diminuem a capacidade de pensar; o</p><p>desenvolvimento de doenças psiquiátricas; lesões no fígado; mau funcionamento dos rins</p><p>e dos nervos; o risco de contaminação por doenças contagiosas, como a AIDS ou a</p><p>Hepatite; problemas do coração; overdose; isolamento familiar e social.</p><p>175</p><p>Na gravidez, as drogas podem provocar</p><p>efeitos tanto sobre a mulher como no bebê:</p><p>aborto, parto pré-maturo, restrição de</p><p>crescimento da criança, baixo peso e má</p><p>formação congênita. Depois que nasce, o bebê</p><p>pode sofrer de abstinência, pois já se encontra</p><p>viciado. Neste caso, ele poderá apresentar</p><p>sintomas como chorar muito, ficar muito irritado</p><p>e ter dificuldades para se alimentar, dormir e</p><p>respirar.</p><p>Mesmo as drogas lícitas, aquelas permitidas por lei, possuem regras para venda e</p><p>consumo. Legalmente, somente pessoas maiores de 18 anos podem comprar e consumir</p><p>essas drogas, como por exemplo os cigarros e as bebidas alcóolicas.</p><p>Quem vende bebida alcóolica</p><p>ou cigarro para uma pessoa menor de</p><p>18 anos, pode ser responsabilizada</p><p>de acordo com o Estatuto da Criança</p><p>e do Adolescente e a Lei 8.069 de</p><p>1990. Segundo essa Lei, em seu</p><p>artigo 243: “Vender, fornecer, servir,</p><p>ministrar ou entregar, ainda que</p><p>gratuitamente, de qualquer forma, a</p><p>criança ou a adolescente, bebida</p><p>alcóolica ou, sem justa causa, outros</p><p>produtos cujos componentes possam</p><p>causar dependência física ou</p><p>psíquica”,</p><p>Seção 05 – Criminalização das Drogas</p><p>poderá receber uma pena</p><p>de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa,</p><p>se o fato não constitui crime mais</p><p>grave.</p><p>176</p><p>Mas o que acontece com a criança ou adolescente que for pego consumindo bebida</p><p>alcóolica? Este deverá ser incluso em um programa oficial ou comunitário de auxílio,</p><p>orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos, conforme inciso VI – do Artigo</p><p>101, do ECA.</p><p>Já para as drogas ilícitas, ou seja, aquelas que a lei não permite vender, comprar,</p><p>ganhar e consumir, as regras são rígidas. A Lei 11.343/2006, que trata do Sistema</p><p>Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas, prescreve medidas para a prevenção do</p><p>uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas. Ela</p><p>estabelece também, normas para repreensão à produção não autorizada e ao tráfico</p><p>ilícito de drogas, define os crimes e dá outras providências.</p><p>Essa lei proibi qualquer tipo de venda, compra, produção, armazenamento, entrega ou</p><p>fornecimento, mesmo que gratuito, de drogas sem autorização ou em desconformidade</p><p>com a legislação pertinente. A pena prevista é de 5 a 15 anos de reclusão e pagamento</p><p>de multa de 500 a 1500 dias-multa.</p><p>Assim, além de fazer muito mal para a saúde, o uso de drogas pode trazer uma serie de</p><p>complicações sociais, considerando que a pessoa pode perder, mesmo que</p><p>temporariamente, parte de seus direitos e ser criminalizada por suas ações de venda,</p><p>ou mesmo de consumo.</p><p>177</p><p>BRASIL. Lei 11.343/2026. Brasília, DF: Presidência da República, 2006. Disponível</p><p>em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11343.htm Acesso</p><p>em: 03 jun. 2018.</p><p>CONJUR. O Básico sobre a Criminalização de Drogas. Disponível em:</p><p>https://www.conjur.com.br/2023-set-29/repensando-drogas-basico-criminalizacao-</p><p>drogas/. Acesso em: 21 março. 2024.</p><p>BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica. Conselho Nacional de</p><p>Educação – CNE. Brasília-DF: MEC, 2013.</p><p>BRASIL. Lei de diretrizes e bases da educação nacional (9.394) Brasília, DF: MEC, 1996.</p><p>BRASIL. 1. Constituição (1988). 2. Emendas Constitucionais (1992-2002). 3. Emendas</p><p>Constitucionais de Revisão (1994). Brasília, DF: Senado Federal, Subsecretaria</p><p>de Edições Técnicas, 2003.</p><p>BRASIL. Sinais de regulamentação. Disponível em:</p><p>https://www.denatran.gov.br/images/Educacao/Publicacoes/Manual_VOL_I_2.pdf.</p><p>Acesso em: 03 jun. 2018.</p><p>BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei nº</p><p>8.069, de 13 de julho de 1990. Disponível em:</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm</p><p>BRASIL. Ministério da Defesa. Exército Brasileiro. Estado-Maior do Exército. Manual de</p><p>campanha C 22-5, Ordem Unida. 3ª ed. 2000. Disponível em:</p><p>https://bdex.eb.mil.br/jspui/bitstream/123456789/105/1/C-22-5.pdf Acessado</p><p>em: 02/11/2022.</p><p>CBMGO. Apostila Digital PROEBOM. 1ª Versão. Goiânia – GO.</p><p>CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DE GO. Manual Operacional</p><p>de Bombeiros – Resgate Pré - Hospitalar. CBMGO, 2016.</p><p>CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DE GO. Protocolo para suporte</p><p>de vida do CBMGO. CBMGO, 2011.</p><p>CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DE GO. Manual Operacional de Bombeiros:</p><p>Guarda-vidas CBMGO. Goiânia, 2017</p><p>CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DE GO. Defesa Civil -</p><p>Programa Capacitar para Salvar. Nivél 1. CBMGO, 2018.</p><p>CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO GO. Manual operacional de bombeiros:</p><p>Salvamento em altura CBMGO. Goiânia, 2017.</p><p>CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO GO. Manual operacional de bombeiros:</p><p>Salvamento terrestre. Goiânia: 1ª ed. atualizada - 2018.</p><p>CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DE GO. Guia Técnico de Salvamento em</p><p>Altura do CSALT. CBMGO, 2014;</p><p>MTB n. 26 – Salvamento em Altura – Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do</p><p>Estado de São Paulo.</p><p>Referências Bibliográficas</p><p>BRASIL. Incêndios Florestais, causas, consequências e como evitar.</p><p>Ambiental – 2009.</p><p>Instituto Brasília</p><p>178</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11343.htm</p><p>https://www.conjur.com.br/2023-set-29/repensando-drogas-basico-criminalizacao-drogas/</p><p>https://www.conjur.com.br/2023-set-29/repensando-drogas-basico-criminalizacao-drogas/</p><p>https://www.denatran.gov.br/images/Educacao/Publicacoes/Manual_VOL_I_2.pdf</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm</p><p>https://bdex.eb.mil.br/jspui/bitstream/123456789/105/1/C-22-5.pdf</p><p>PARANÁ. Governo do Estado. Secretaria da Educação. ECA na Escola – Formação em</p><p>Ação. ECA na escola. Agentes Educacionais I e II. Texto de Apoio. 2015.</p><p>Disponível em:</p><p>http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/formacao_acao/1semestre_20</p><p>15/agentes_eca_anexo1.pdf</p><p>UNICEF. O que são Direitos Humanos? Matéria em site. Disponível em:</p><p>https://www.unicef.org/brazil/o-que-sao-direitos-humanos</p><p>DICIO; Significado de Flora. Disponível em: https://www.dicio.com.br/flora/</p><p>STATKRAFT; Caderno de Educação Ambiental: Programa de Educação</p><p>Ambiental. Disponível em: https://www.statkraft.com.br/globalassets/8-statkraft-</p><p>brazil/relatorios-ambientais---monjolinho/2020/anexo_h-_-apostila-ambiental-anos-</p><p>finais.pdf</p><p>ESTADO DE SÃO PAULO; Série Cadernos de Educação Ambiental. Disponível</p><p>em: https://semil.sp.gov.br/educacaoambiental/categoriapa/cadernos-ea/</p><p>LIMA, D.L.M e JUNIOR, W.N.C; Ética e Cidadania na Educação Infantil: O que diz o</p><p>discurso oficial? Disponível em: https://doity.com.br/media/ doity/submissoes/artigo-</p><p>a2caef757ff1e9b54f41131f64697e7ac27f02f7-segundo_arquivo.pdf</p><p>MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO: Ética e Cidadania: Construindo valores na escola e na</p><p>sociedade. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/docman/dezembro-2009-pdf/2192-</p><p>livro-etica-e-cidadania-pdf</p><p>SOMOS EDUCAÇÃO; Como Trabalhar a Ética e Cidadania na Escola? Disponível em:</p><p>https://blogsomoseducacao.com.br/como-trabalhar-etica-e-cidadania-na-escola/</p><p>Norma Operacional 09. Das atividades de salvamento em altura. CBMGO, 2013.</p><p>Manual Operacional de Bombeiros:Combate a Incêndio Urbano / Corpo de</p><p>Bombeiros Militar. Goiânia: - 2017. 453</p><p>FLORES, Bráulio Cançado; ORNELAS, Éliton Ataíde; DIAS, Leônidas Eduardo. Fundamentos</p><p>de Combate a Incêndio – Manual de Bombeiros. Corpo de Bombeiros</p><p>Militar do Estado de Rondônia. Goiânia-GO, 1ª ed: 2016, 150p.</p><p>David Szpilman & diretoria Sobrasa 2018-22. Afogamento – Boletim epidemiológico</p><p>no Brasil 2022. Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático SOBRASA - Publicado online</p><p>em http://www.sobrasa.org, julho 2022. Revisado por Profa. Dra. Danielli Mello e Dra. Lúcia</p><p>Eneida Rodrigues.</p><p>ESCOLA, B. Hidrovia: o que é, tipos, vantagens, no Brasil. Site. Disponível em:</p><p>https://brasilescola.uol.com.br/geografia/hidrovias.htm</p><p>AIMORES. Placas de trânsito. Disponível em: https://aimore.net/placas/geral.html .</p><p>Acesso em: 03 jun. 2018.</p><p>Governo do Estado do Paraná. Manual de Habilitação. 5.ed. Detran-PR: Curitiba,</p><p>2002.</p><p>SANTOS, H.T.; A Ordem Unida na Evolução da Doutrina Militar. Prefácio</p><p>do Coronel Cláudio Moreira Bento, presidente da Academia de História Militar</p><p>Terrestre do Brasil. Resende, RJ, 2000. Disponível em:</p><p>http://www.ahimtb.org.br/A%20ordem%20unida%20na%20revolu%C3%A7%C</p><p>3%A3o%20da%20doutrina%20militar.pdf Acessado em 02/11/2022.</p><p>179</p><p>http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/formacao_acao/1semestre_2015/agentes_eca_anexo1.pdf</p><p>http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/formacao_acao/1semestre_2015/agentes_eca_anexo1.pdf</p><p>https://www.unicef.org/brazil/o-que-sao-direitos-humanos</p><p>https://www.dicio.com.br/flora/</p><p>https://www.statkraft.com.br/globalassets/8-statkraft-brazil/relatorios-ambientais---monjolinho/2020/anexo_h-_-apostila-ambiental-anos-finais.pdf</p><p>https://www.statkraft.com.br/globalassets/8-statkraft-brazil/relatorios-ambientais---monjolinho/2020/anexo_h-_-apostila-ambiental-anos-finais.pdf</p><p>https://semil.sp.gov.br/educacaoambiental/categoriapa/cadernos-ea/</p><p>https://doity.com.br/media/doity/submissoes/artigo-a2caef757ff1e9b54f41131f64697e7ac27f02f7-segundo_arquivo.pdf</p><p>https://doity.com.br/media/doity/submissoes/artigo-a2caef757ff1e9b54f41131f64697e7ac27f02f7-segundo_arquivo.pdf</p><p>http://portal.mec.gov.br/docman/dezembro-2009-pdf/2192-livro-etica-e-cidadania-pdf</p><p>http://portal.mec.gov.br/docman/dezembro-2009-pdf/2192-livro-etica-e-cidadania-pdf</p><p>https://blogsomoseducacao.com.br/como-trabalhar-etica-e-cidadania-na-escola/</p><p>http://www.sobrasa.org/</p><p>https://brasilescola.uol.com.br/geografia/hidrovias.htm</p><p>https://aimore.net/placas/geral.html</p><p>http://www.ahimtb.org.br/A%20ordem%20unida%20na%20revolu%C3%A7%C3%A3o%20da%20doutrina%20militar.pdf</p><p>http://www.ahimtb.org.br/A%20ordem%20unida%20na%20revolu%C3%A7%C3%A3o%20da%20doutrina%20militar.pdf</p><p>Slide 1</p><p>Slide 2</p><p>Slide 3</p><p>Slide 4</p><p>Slide 5</p><p>Slide 6</p><p>Slide 7</p><p>Slide 8</p><p>Slide 9</p><p>Slide 10</p><p>Slide 11</p><p>Slide 12</p><p>Slide 13</p><p>Slide 14</p><p>Slide 15</p><p>Slide 16</p><p>Slide 17</p><p>Slide 18</p><p>Slide 19</p><p>Slide 20</p><p>Slide 21</p><p>Slide 22</p><p>Slide 23</p><p>Slide 24</p><p>Slide 25</p><p>Slide 26</p><p>Slide 27</p><p>Slide 28</p><p>Slide 29</p><p>Slide 30</p><p>Slide 31</p><p>Slide 32</p><p>Slide 33</p><p>Slide 34</p><p>Slide 35</p><p>Slide 36</p><p>Slide 37</p><p>Slide 38</p><p>Slide 39</p><p>Slide 40</p><p>Slide 41</p><p>Slide 42</p><p>Slide 43</p><p>Slide 44</p><p>Slide 45</p><p>Slide 46</p><p>Slide 47</p><p>Slide 48</p><p>Slide 49</p><p>Slide 50</p><p>Slide 51</p><p>Slide 52</p><p>Slide 53</p><p>Slide 54</p><p>Slide 55</p><p>Slide 56</p><p>Slide 57</p><p>Slide 58</p><p>Slide 59</p><p>Slide 60</p><p>Slide 61</p><p>Slide 62</p><p>Slide 63</p><p>Slide 64</p><p>Slide 65</p><p>Slide 66</p><p>Slide 67</p><p>Slide 68</p><p>Slide 69</p><p>Slide 70</p><p>Slide 71</p><p>Slide 72</p><p>Slide 73</p><p>Slide 74</p><p>Slide 75</p><p>Slide 76</p><p>Slide 77</p><p>Slide 78</p><p>Slide 79</p><p>Slide 80</p><p>Slide 81</p><p>Slide 82</p><p>Slide 83</p><p>Slide 84</p><p>Slide 85</p><p>Slide 86</p><p>Slide 87</p><p>Slide 88</p><p>Slide 89</p><p>Slide 90</p><p>Slide 91</p><p>Slide 92</p><p>Slide 93</p><p>Slide 94</p><p>Slide 95</p><p>Slide 96</p><p>Slide 97</p><p>Slide 98</p><p>Slide 99</p><p>Slide 100</p><p>Slide 101</p><p>Slide 102</p><p>Slide 103</p><p>Slide 104</p><p>Slide 105</p><p>Slide 106</p><p>Slide 107</p><p>Slide 108</p><p>Slide 109</p><p>Slide 110</p><p>Slide 111</p><p>Slide 112</p><p>Slide 113</p><p>Slide 114</p><p>Slide 115</p><p>Slide 116</p><p>Slide 117</p><p>Slide 118</p><p>Slide 119</p><p>Slide 120</p><p>Slide 121</p><p>Slide 122</p><p>Slide 123</p><p>Slide 124</p><p>Slide 125</p><p>Slide 126</p><p>Slide 127</p><p>Slide 128</p><p>Slide 129</p><p>Slide 130</p><p>Slide 131</p><p>Slide 132</p><p>Slide 133</p><p>Slide 134</p><p>Slide 135</p><p>Slide 136</p><p>Slide 137</p><p>Slide 138</p><p>Slide 139</p><p>Slide 140</p><p>Slide 141</p><p>Slide 142</p><p>Slide 143</p><p>Slide 144</p><p>Slide 145</p><p>Slide 146</p><p>Slide 147</p><p>Slide 148</p><p>Slide 149</p><p>Slide 150</p><p>Slide 151</p><p>Slide 152</p><p>Slide 153</p><p>Slide 154</p><p>Slide 155</p><p>Slide 156</p><p>Slide 157</p><p>Slide 158</p><p>Slide 159</p><p>Slide 160</p><p>Slide 161</p><p>Slide 162</p><p>Slide 163</p><p>Slide 164</p><p>Slide 165</p><p>Slide 166</p><p>Slide 167</p><p>Slide 168</p><p>Slide 169</p><p>Slide 170</p><p>Slide 171</p><p>Slide 172</p><p>Slide 173</p><p>Slide 174</p><p>Slide 175</p><p>Slide 176</p><p>Slide 177</p><p>Slide 178</p><p>Slide 179</p><p>tropa responde: “Haaaa”.</p><p>Com o pelotão já formado e na posição de descansar,</p><p>colocar o mesmo na posição de sentado:</p><p>- A tropa</p><p>Com o pelotão já formado e na posição de sentado,</p><p>colocar o mesmo de pé, na posição de descansar:</p><p>– A tropa</p><p>21</p><p>15.</p><p>volver!”</p><p>16.</p><p>à direita, volver!”</p><p>12. Com o pelotão na posição de descansar, dar o comando</p><p>de frente para a retaguarda: “Atenção bombeiros mirins!</p><p>Frente para a retaguarda!” – A tropa responde: “Haaaa”.</p><p>Com o pelotão na posição de sentido, dar o comando de</p><p>meia volta, volver: “Atenção bombeiros mirins! Meia volta,</p><p>13. Com o pelotão na posição de sentido, dar o comando de</p><p>direita volver: “Atenção bombeiros mirins! Direita, volver!”</p><p>14. Com o pelotão na posição de sentido, dar o comando de</p><p>esquerda, volver: “Atenção bombeiros mirins! Esquerda,</p><p>volver!”</p><p>Com o pelotão na posição de sentido, dar o comando de</p><p>oitava à direita, volver: “Atenção bombeiros mirins! Oitava</p><p>Ao ouvir o comando, os bombeiros mirins em forma, deverão</p><p>realizar movimento igual o descrito em esquerda volver. No</p><p>entanto, o corpo fará um giro de 180º, de tal forma que todos</p><p>fiquem de costas para o comandante do pelotão.</p><p>Ao ouvir o comando, os bombeiros mirins em forma, deverão</p><p>elevar o calcanhar do pé esquerdo, mantendo a ponta do pé</p><p>no solo, enquanto eleva a ponta do pé direito, mantendo o</p><p>calcanhar no solo. Em seguida, gira o corpo 90º à direita. Ao</p><p>final do movimento, une os calcanhares novamente de forma</p><p>energética e retorna para a posição inicial de sentido.</p><p>Ao ouvir o comando, os bombeiros mirins em forma, deverão</p><p>realizar movimento igual o descrito em direita volver. No</p><p>entanto, o corpo fará um giro de apenas 45º, ou seja, meia</p><p>volta</p><p>Ao ouvir o comando, os bombeiros mirins em forma, ao</p><p>mesmo tempo, deverão saltar, girar o corpo 180º à esquerda</p><p>até ficar de frente para a retaguarda (ou de costas para o</p><p>comandante) e verbalizar com vibração o grito “Haaaa”.</p><p>Ao ouvir o comando, os bombeiros mirins em forma, deverão</p><p>elevar o calcanhar do pé direito, mantendo a ponta do pé no</p><p>solo, enquanto eleva a ponta do pé esquerdo, mantendo o</p><p>calcanhar no solo. Em seguida, gira o corpo 90º à esquerda. Ao</p><p>final do movimento, une os calcanhares novamente de forma energética e</p><p>retorna para a posição inicial de sentido.</p><p>22</p><p>19.</p><p>marche!”</p><p>17.</p><p>Oitava à esquerda, volver!</p><p>Outros comandos de voz que podem ser usados pelos bombeiros mirins, mas</p><p>normalmente são realizados pelos instrutores:</p><p>DESLOCAMENTO EM COLUNA POR UM e CONTINÊNCIA À BANDEIRA</p><p>18. Para voltar o pelotão para a última posição, cancelando</p><p>o último comando dado, dar o comando de última forma:</p><p>“Atenção bombeiros mirins! Última forma!”</p><p>Com o pelotão na posição de sentido, dar o comando de</p><p>oitava à esquerda, volver: “Atenção bombeiros mirins!</p><p>Com o pelotão na posição de sentido, dar o comando de</p><p>fora de forma: “Atenção bombeiros mirins! Fora de forma,</p><p>– A tropa responde: “bombeiros mirins”</p><p>20. Com o pelotão em forma e na posição de descansar, dar o comando de</p><p>sentido e de deslocamento em coluna por um: Atenção bombeiros mirins!</p><p>Sentido! Base a coluna da direita, em direção à sala de aula, colunas por um,</p><p>sem cadência, marche! Tropa menos, descansar.</p><p>Ao ouvir o comando, os bombeiros mirins em forma, deverão</p><p>voltar para a última posição assumida.</p><p>Ao ouvir o comando, os bombeiros mirins em forma, deverão</p><p>gritar “bombeiros mirins” e em seguida, realizar o movimento</p><p>de romper marcha com pé esquerdo, desfazendo assim a</p><p>formação do pelotão.</p><p>Ao ouvir o comando, os bombeiros mirins em forma, deverão</p><p>realizar movimento igual ao descrito em esquerda volver. No</p><p>entanto, o corpo fará um giro de apenas 45º, ou seja, meia</p><p>volta.</p><p>Ao ouvir os comandos, todos os bombeiros mirins em forma, deverão assumir a</p><p>posição de sentido e assim permanecer até que seja dada a voz de execução</p><p>‘Marche!”. Neste momento, a coluna da direita (coluna base) e somente ela,</p><p>romperá marcha e os seus bombeiros mirins deslocarão em fila para o local</p><p>determinado pelo comandante da tropa. As outras colunas</p><p>permanecerão em posição de sentido até o comandante dar a</p><p>voz de comando “Tropa menos, descansar”, onde todo o</p><p>restante assumirá a posição de descansar. Quando o último da</p><p>primeira fila passar ao lado da testa das outras colunas,</p><p>levantará a mão esquerda e gritará “último”. A próxima</p><p>Exemplo: se dado a</p><p>ordem de direita volver (ou qualquer outro comando,</p><p>inclusive errado) e o comandante do pelotão quiser cancelar</p><p>a ação, deverá dar o comando de última forma.</p><p>coluna, então, assumirá a posição de sentido, romperá marcha e deslocará para</p><p>o local</p><p>23</p><p>Ao ouvir os comandos, os bombeiros mirins em forma,</p><p>prestarão continência, mantendo o olhar direcionada para a</p><p>bandeira do Brasil. Na hora de desfazer a continência,</p><p>permanecerão olhado para a bandeira do Brasil até que o</p><p>comandante do pelotão fale “Descansar ...”, onde os bombeiros</p><p>mirins passarão a olhar para frente, rumo ao horizonte (ou nuca</p><p>do colega). A tropa irá desfazer a continência somente após o</p><p>grito de “arma!”. Por fim, assumirão a posição de descansar,</p><p>conforme comando de voz emitido pelo chefe do pelotão.</p><p>21. Com o pelotão na posição de sentido, dar o comando de prestar continência</p><p>à bandeira nacional: “Atenção bombeiro mirim! Em continência à bandeira,</p><p>apresentar arma!” Após realizado o hasteamento, o comandante dos bombeiros</p><p>mirins dará o comando de desfazer a continência e colocará o pelotão na</p><p>posição de descansar:</p><p>Atenção bombeiros mirins! Descansar, arma! Bombeiros mirins, descansar!</p><p>24</p><p>25</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>HISTÓRICO DO FOGO E A EVOLUÇÃO HUMANA</p><p>Seção 01 – O controle do fogo</p><p>A humanidade incorporou o fogo à sua rotina há milhares de</p><p>anos, sendo inseridas na prática humana tarefas como o</p><p>aquecimento de alimentos, objetos e ambientes, a</p><p>iluminação de locais, a incineração de resíduos e dejetos</p><p>entre outras atividades.</p><p>No entanto, um dos desafios que ainda perduram é o pleno</p><p>controle do fogo que eventualmente foge ao controle e este</p><p>episódio denomina-se de incêndio. Incêndio, portanto, é o</p><p>nome dado ao fogo que foge ao controle e consome</p><p>aquilo a que não deveria consumir, podendo, pela ação das</p><p>suas chamas, calor e fumaça, proporcionar danos à vida, ao</p><p>patrimônio e ao meio ambiente.</p><p>A profissão de bombeiro militar surgiu pela necessidade de</p><p>que houvesse um serviço público de extinção de incêndios</p><p>e, desde seu início, vem se aperfeiçoando em técnicas e</p><p>atividades, sempre buscando salvaguardar vidas e bens.</p><p>Estima-se que o fogo surgiu há milhões</p><p>de anos atrás. Mas somente há 500 mil</p><p>anos passou a ser controlado pela</p><p>humanidade na África oriental no</p><p>período Paleolítico.</p><p>O fogo foi a maior conquista do ser</p><p>humano na pré-história. A partir desta</p><p>conquista o ser humano aprendeu a</p><p>utilizar a força do fogo em seu proveito,</p><p>extraindo a energia dos materiais da</p><p>natureza ou moldando a natureza em</p><p>seu benefício. O homem foi o único ser</p><p>vivo a não recear o fogo.</p><p>O fogo serviu como proteção aos</p><p>primeiros hominídeos, afastando os</p><p>predadores.</p><p>O que favoreceu a vida em grupos e</p><p>consequentemente o desenvolvimento</p><p>da comunicação e da linguagem, uma</p><p>vez que ao redor das fogueiras se</p><p>tornou um local de reuniões.</p><p>26</p><p>Causas dos incêndios</p><p>Causas Naturais - Quando o incêndio é originado em razão dos fenômenos da natureza,</p><p>que agem por si só, completamente independentes da vontade humana. Exemplo: Raio que</p><p>cai e dá início a um incêndio. Vale ressaltar que incêndios de causas naturais são raros de</p><p>acontecer.</p><p>Acidental - Quando o incêndio é proveniente do descuido do homem, muito embora ele não</p><p>tenha intenção de provocar o acidente. Esta é a causa da maioria dos incêndios.</p><p>Proposital - Quando o incêndio tem origem criminosa, ou seja, houve a intenção de alguém</p><p>em provocar o incêndio.</p><p>Depois, o fogo começou a ser empregado na caça, usando tochas rudimentares para</p><p>assustar a presa, encurralando-a. Foram inventados vários tipos de tochas, utilizando</p><p>diversas</p><p>madeiras e vários óleos vegetais e animais. Eles também utilizavam o fogo para</p><p>amolecer e endireitar varas e dentes de mamutes, que depois eram usados como armas</p><p>de caça.</p><p>Seção 02</p><p>No inverno e em épocas gélidas, o fogo</p><p>protegeu o ser humano do frio mortal. O ser</p><p>humano pré-histórico também aprendeu a</p><p>cozinhar os alimentos em fogueiras,</p><p>tornando-os mais saborosos e saudáveis, pois</p><p>o calor matava muitas bactérias existentes na</p><p>carne e a tornava mais macia, facilitando sua</p><p>deglutição e digestão. O fato de cozinhar os</p><p>alimentos fez diminuir as suas mandíbulas e</p><p>aumentar sua caixa craniana, que é o volume</p><p>cerebral.</p><p>Fogo é um fenômeno químico, em que ocorre</p><p>a produção de luz e calor. Ele é imprescindível</p><p>na vida moderna, como sempre foi desde a</p><p>idade da pedra. Quando sob controle, é de</p><p>extrema importância. Mas, quando foge do</p><p>controle do homem, transforma-se num agente</p><p>de grande poder destruidor, o incêndio.</p><p>O incêndio é o fogo descontrolado que</p><p>queima aquilo que não deveria queimar. É a</p><p>propagação rápida e violenta provocando</p><p>danos materiais e as vezes perdas de vidas</p><p>humanas. Dentro dessa perspectiva temos os</p><p>incêndios urbanos e florestais.</p><p>27</p><p>Viatura Atual</p><p>COMPORTAMENTO DO FOGO</p><p>Combustível</p><p>Seção 03 - Evolução das viaturas de combate a incêndios</p><p>Combustível é toda substância capaz de queimar, alimentando a combustão. É o</p><p>elemento definido como campo de propagação do fogo.</p><p>Carro pipa de 1956 com capacidade de</p><p>1.000 litros. Era guarnecida por um chefe, um</p><p>condutor e um par de linha, sendo adaptada para</p><p>tração animal (Imagem Museu Histórico CBMRJ)</p><p>A combustão é definida como uma reação química</p><p>exotérmica (libera calor) que se processa entre uma</p><p>substância combustível e o comburente (geralmente</p><p>o oxigênio), produzindo luz e energia térmica.</p><p>Para que a combustão aconteça e se mantenha são</p><p>necessários três elementos e um processo:</p><p>1. Material Combustível</p><p>2. Comburente</p><p>3. Calor</p><p>4. Reação em Cadeia (Processo Químico)</p><p>28</p><p>Com a diminuição da oferta de oxigênio, ocorre a diminuição gradativa do tamanho das</p><p>chamas e da velocidade da queima. Quando o percentual de oxigênio presente no</p><p>ambiente alcança níveis inferiores a 14%, ocorrerá o desaparecimento das chamas,</p><p>restando apenas pontos incandescentes em forma de brasa. Abaixo de 4% de oxigênio não</p><p>há combustão.</p><p>Quanto ao seu estado físico, os combustíveis são classificados em:</p><p>• Sólido (madeira, papel, borracha, carvão, etc.);</p><p>• Líquido (Álcool, gasolina, diesel, solventes, etc.);</p><p>• Gasoso (Gás Liquefeito de Petróleo, metano, acetileno, etc.).</p><p>Os combustíveis sólidos queimam em superfície e profundidade e deixam resíduos,</p><p>popularmente conhecidos como cinzas.</p><p>Os combustíveis líquidos quando aquecidos liberam vapores combustíveis que ao entrar</p><p>em contato com o comburente presente no ar atmosférico (oxigênio), vão formar uma</p><p>mistura passível de queimar quando entrar em contato com alguma fonte de calor.</p><p>Os combustíveis gasosos precisam estar misturados em uma concentração adequada com</p><p>o oxigênio para que queimem. Cada substância possui um percentual que, ao ser</p><p>combinado com o comburente possibilita sua inflamabilidade.</p><p>Existe ainda uma reação química contínua entre o combustível e o comburente, derivada do</p><p>calor, responsável pela liberação de mais calor que mantém a combustão, denominada</p><p>reação em cadeia.</p><p>A reação em cadeia não é um elemento do fogo, mas sim, um processo que se vale do</p><p>combustível, comburente e calor para dar sustentabilidade ao processo de combustão.</p><p>A união entre esses três elementos, unidos pela reação em cadeia, é didaticamente</p><p>representada pelo tetraedro do fogo.</p><p>Comburente</p><p>É o elemento que intensifica o processo de combustão. O</p><p>oxigênio é o comburente mais comum, sendo encontrado no</p><p>ar atmosférico na proporção de 21%. Estão presentes ainda</p><p>78% de nitrogênio e 1% de outros gases.</p><p>Em ambientes com concentração de oxigênio a 21%, é possível</p><p>observar uma queima sem limitações no que se refere ao</p><p>suprimento de comburente, com presença de chamas. Neste</p><p>ambiente, a queima sofrerá limitação apenas pelo combustível</p><p>(quantidade, umidade e disposição).</p><p>29</p><p>São conhecidas três formas de transmissão de calor:</p><p>Entende-se por condução a transmissão</p><p>de calor em um corpo sólido, que ocorre</p><p>molécula a molécula, por meio do</p><p>movimento vibratório entre as mesmas</p><p>que aumentam em decorrência de seu</p><p>aquecimento.</p><p>Quando se coloca uma barra de ferro em</p><p>contato direto com uma fonte de calor,</p><p>percebe- se que em alguns instantes, a</p><p>face que não entrou em contato com o</p><p>calor apresentará significativo aumento</p><p>de temperatura.</p><p>O Calor é o elemento responsável pelo início da combustão, ou seja, configura-se</p><p>como a energia de ativação. É importante saber que a fonte de calor não se resume à</p><p>chama propriamente dita. Uma simples superfície aquecida pode ser suficiente para</p><p>desencadear um incêndio, dependendo do material que estiver em contato direto.</p><p>Tradicionalmente, é conceituada como energia em trânsito, ou ainda como uma</p><p>forma de energia que eleva a temperatura, decorrente da transformação de energia</p><p>(mecânica, elétrica, etc.), através de processo físico ou químico. Por esta razão</p><p>podemos conceituar calor como energia térmica em movimento.</p><p>O calor também é chamado de energia calorífica, é um conceito da</p><p>área da física que determina a troca de energia térmica entre dois corpos.</p><p>Essa transferência de energia tem a finalidade de atingir o equilíbrio térmico</p><p>entre dois corpos, ou seja, a mesma temperatura. Assim, um corpo mais</p><p>quente transfere calor para um corpo mais frio até que ambos tenham a</p><p>mesma temperatura.</p><p>Calor</p><p>Condução:</p><p>TRANSMISSÃO DO CALOR E OS PONTOS NOTÁVEIS DA COMBUSTÃO</p><p>Seção 01 – As três formas de transmissão do calor</p><p>condução, convenção e irradiação.</p><p>30</p><p>Irradiação:</p><p>Convecção:</p><p>Seção 02 – Os pontos notáveis da combustão - pontos de fulgor, combustão e ignição.</p><p>Ponto de fulgor</p><p>Convecção é a transmissão de calor decorrente da</p><p>movimentação de fluidos, sejam estes fluidos gasosos ou</p><p>líquidos.</p><p>Ao aquecermos um fluido, aumenta-se o nível de agitação</p><p>de suas moléculas e consequentemente uma diminuição</p><p>de sua densidade, causando sua ascensão.</p><p>A irradiação é a transmissão de calor por meio de ondas eletromagnéticas emitidas</p><p>pelas fontes de calor ou substâncias aquecidas.</p><p>Nesta forma de propagação, as ondas</p><p>eletromagnéticas se deslocam no espaço vazio</p><p>inclusive no vácuo), não necessitando de</p><p>continuidade molecular entre a</p><p>fonte irradiadora e o material exposto.</p><p>Dessa forma, ponto de fulgor é a menor temperatura de um material (líquido ou sólido)</p><p>emitem vapores em quantidade suficiente para formar com o ar, uma mistura capaz de</p><p>ser inflamada por um agente ígneo, ocorrendo uma queima rápida, que não se mantém (o</p><p>aporte de combustível não é suficiente para manter as chamas).</p><p>Ao atingir o ponto de fulgor, o</p><p>material combustível passará a</p><p>liberar uma pequena quantidade</p><p>de vapores combustíveis, que</p><p>possuem capacidade para entrar</p><p>em ignição quando em contato</p><p>com um agente ígneo. Porém, em</p><p>decorrência da baixa quantidade</p><p>de vapor combustível liberado, ao</p><p>se afastar a fonte de calor do</p><p>material, as chamas não se</p><p>mantêm.</p><p>31</p><p>O ponto de ignição é atingido quando o combustível é aquecido de forma gradual até</p><p>uma temperatura que permita que os vapores combustíveis dele emanados se</p><p>incendeiem mesmo sem a presença de um agente ígneo.</p><p>Desta maneira, o ponto de combustão é caracterizado como a menor temperatura na</p><p>qual um material (líquido ou sólido) emite vapores em quantidade suficiente para</p><p>formar com o ar, uma mistura capaz de ser inflamada por um agente ígneo,</p><p>produzindo uma queima contínua.</p><p>Ponto de Ignição</p><p>Ponto de combustão</p><p>Ao alcançar o ponto de combustão,</p><p>o combustível passará a liberar</p><p>vapores combustíveis suficientes</p><p>para entrar em ignição em contato</p><p>com um agente ígneo e manter a</p><p>combustão de forma autônoma,</p><p>mesmo após a retirada da referida</p><p>fonte.</p><p>Neste ponto dizemos que a</p><p>combustão é autossustentável, haja</p><p>vista que o calor gerado pelo próprio</p><p>processo de combustão a mantém.</p><p>32</p><p>Retirada do material</p><p>MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO E AS CLASSES DE INCÊNDIOS</p><p>Seção 01 - Métodos de extinção do fogo</p><p>Observamos que para viabilizar o processo de combustão, devem estar presentes os</p><p>quatro elementos que compõem o tetraedro do fogo: combustível, comburente, calor e</p><p>reação em cadeia. Por consequência, se o objetivo é extinguir o fogo, os métodos de</p><p>extinção se basearão na retirada de um ou mais desses elementos.</p><p>Sendo assim, foram desenvolvidos como processos de extinção a retirada de material,</p><p>o resfriamento, o abafamento e a quebra da reação em cadeia.</p><p>Consiste basicamente em retirar o material combustível ainda não atingido pela</p><p>combustão da área do incêndio ou</p><p>controlar os combustíveis de</p><p>forma a impedir que o fogo</p><p>se propague para outros</p><p>cômodos ou</p><p>33</p><p>Consiste na utilização de substâncias químicas que inibem a capacidade de reação</p><p>entre combustível e comburente, impedindo a retroalimentação do incêndio. Também é</p><p>chamada de extinção química, que consiste no uso de agentes que interferem</p><p>quimicamente na reação diminuindo a capacidade de reação entre comburente e</p><p>combustível.</p><p>Esses agentes agem interferindo nos radicais livres formados na reação, capturando-os</p><p>antes de se coligarem na próxima etapa da reação. Certos agentes extintores, quando</p><p>pavimentos. Nesse método combateremos o incêndio atacando o elemento</p><p>“combustível” do tetraedro do fogo.</p><p>Como exemplo de retirada de materiais temos: o afastamento de móveis do perímetro</p><p>do incêndio, confecção de aceiros nos incêndios florestais etc.</p><p>Como exemplo de controle de material podemos citar o ato de fechar as portas de</p><p>cômodos ainda não atingidos pelo fogo; fechar as janelas do pavimento superior ao</p><p>do pavimento sinistrado, impedindo dessa forma que a fumaça incendeie estes</p><p>ambientes e o fechamento dos registros das centrais de GLP.</p><p>O método de extinção por abafamento</p><p>objetiva a redução dos níveis de</p><p>comburente no processo de</p><p>combustão, até que esta</p><p>concentração não permita mais a</p><p>queima. Este método é indicado para</p><p>pequenos focos de incêndio.</p><p>É o método de extinção</p><p>que atuará diretamente na</p><p>retirada do calor envolvido no</p><p>processo de combustão. Por</p><p>esta técnica, diminui-se a</p><p>temperatura do combustível que</p><p>está queimando.</p><p>A água é o agente extintor</p><p>mais utilizado para se obter o</p><p>resfriamento, por possuir grande capacidade de absorver calor e ser facilmente encontrada.</p><p>Abafamento</p><p>Resfriamento</p><p>Quebra da reação em cadeia</p><p>34</p><p>lançados sobre o fogo, sofrem ação do calor, reagindo sobre a área das chamas,</p><p>interrompendo assim a “reação em cadeia”.</p><p>Com o objetivo de agrupar os incêndios pelas propriedades dos materiais combustíveis e,</p><p>com isto, tornar mais eficiente sua extinção, a NFPA elaborou uma classificação de</p><p>incêndios que se divide em quatro classes e é adotada pela maioria dos Corpos de</p><p>Bombeiros Militares do Brasil. Contudo, muitas literaturas já trazem uma quinta classe,</p><p>“Classe K”.</p><p>Classe “A”: combustíveis sólidos, ex.: papel, madeira, tecidos, plástico e borracha;</p><p>Classe “B”: líquidos ou gases inflamáveis, ex.: óleos e gorduras de cozinhas;</p><p>Classe “C”: equipamentos elétricos energizados, ex.: televisão, liquidificador;</p><p>Classe “D”: metais combustíveis, ex.: magnésio, potássio, sódio e cálcio.</p><p>Incêndios envolvendo combustíveis sólidos, tais como papel, madeira, tecidos, plástico e</p><p>borracha. Cumpre salientar que, tecnicamente, a borracha e o plástico são líquidos de</p><p>altíssima viscosidade, o que torna os métodos de combate a incêndios que possuam</p><p>esses materiais como combustível análogos aos dos materiais sólidos. Por isto são</p><p>inseridos na classe “A” dos incêndios.</p><p>Classe A</p><p>Seção 02 - Classes de incêndios</p><p>35</p><p>Tem por característica a formação de resíduos (cinzas e brasas) em decorrência da</p><p>queima e queimam em superfície e profundidade.</p><p>O método de extinção mais eficiente e indicado para essa classe de incêndio é o</p><p>resfriamento, sendo que o agente extintor mais utilizado é a água, pela capacidade que</p><p>ela tem de penetrar no material combustível.</p><p>Os incêndios de classe “B” envolvem a queima de combustíveis líquidos, óleos e</p><p>gorduras de cozinhas, óleos e resina vegetais, graxas e gases inflamáveis e tem por</p><p>principal característica a queima apenas em superfície e a ausência de resíduos</p><p>decorrentes de sua combustão.</p><p>Existem dois métodos de extinção adequados para se debelar um incêndio em líquidos</p><p>inflamáveis, quais sejam, o abafamento, com a utilização de espuma mecânica, e a</p><p>quebra da reação em cadeia, por meio da utilização de pó para extinção de incêndio do</p><p>tipo “BC” e “ABC”.</p><p>No que se refere à queima dos gases, utiliza-se o método de retirada do material</p><p>combustível, fechando o registro da tubulação ou do recipiente, haja vista que a</p><p>queima desses gases ocorre de forma rápida, impedindo que qualquer agente extintor</p><p>trabalhe no resfriamento ou na quebra da reação em cadeia.</p><p>Esta classe reúne os incêndios em equipamentos que se encontrem energizados. Daí a</p><p>necessidade de especial atenção da guarnição que atenda ocorrências envolvendo</p><p>esta classe de incêndio, haja vista que existe o risco de condução de energia elétrica</p><p>no caso de utilização de água ou espumas que contenham água em sua composição.</p><p>Caso ocorra a interrupção do fluxo de energia elétrica, o incêndio passará a ser</p><p>classificado como sendo de Classe “A” e poderá ser combatido por resfriamento</p><p>utilizando-se água.</p><p>Contudo, equipamentos que possuam capacitores entre os seus componentes tem a</p><p>capacidade de armazenar eletricidade por um certo período, o que pode ocasionar</p><p>descargas elétricas ao entrarem em contato com a água proveniente das linhas de</p><p>combate da guarnição.</p><p>Enquanto energizados os métodos de extinção mais adequados são o abafamento,</p><p>com a utilização de Gás Carbônico (CO2), ou pela quebra da reação em cadeia, com</p><p>a utilização de pós extintores de incêndio do tipo “BC” ou “ABC”.</p><p>Cumpre salientar que a utilização de pó extintor pode causar danos irreparáveis aos</p><p>equipamentos em decorrência de sua ação corrosiva. Por esta razão, deve-se dar</p><p>preferência aos extintores a base de CO2.</p><p>Classe B</p><p>Classe C</p><p>36</p><p>Água</p><p>Classe D</p><p>Pós Químicos</p><p>AGENTES EXTINTORES</p><p>A água é o agente extintor mais utilizado no combate a incêndio em decorrência da</p><p>facilidade de ser encontrada e de sua capacidade de absorver calor, ela age</p><p>principalmente por resfriamento e abafamento.</p><p>Agentes extintores são aqueles elementos, encontrados na natureza ou sintetizados</p><p>pelo homem, capazes de extinguir um incêndio pela sua ação em um ou mais dos</p><p>componentes do tetraedro do fogo. Já aparelhos extintores são equipamentos para a</p><p>utilização humana que contém, em seu interior, um agente extintor e um método de</p><p>expedição deste agente de forma a se combater princípios de incêndio.</p><p>Os pós para extinção de incêndio são compostos químicos de partículas muito pequenas</p><p>que possuem as seguintes propriedades extintoras: quebra da reação em cadeia,</p><p>abafamento, resfriamento e proteção contra irradiação.</p><p>Os pós são classificados de acordo com a classe de incêndio que se destinam a</p><p>combater:</p><p>Pó BC: São utilizados para combater incêndios das classes “B” e “C”;</p><p>Pó ABC: Atua nas classes “A”, “B” e “C”;</p><p>Esta classe de incêndio engloba incêndios em metais combustíveis sendo, em sua</p><p>grande maioria, alcalinos. Os mais conhecidos são o selênio, magnésio, lítio, potássio,</p><p>sódio, urânio, plutônio e cálcio.</p><p>Sua queima libera grande quantidade de energia na forma de luz e calor. Alguns</p><p>possuem a característica de reagir com água ou qualquer tipo de agente extintor que</p><p>a contenha em sua composição. Outros reagem com a simples presença de oxigênio no</p><p>ambiente. Esta reação provoca a aceleração da queima e liberação, de forma violenta,</p><p>de luz e calor.</p><p>Os metais combustíveis não são comumente encontrados no dia a dia, mas</p><p>podem</p><p>estar presentes em indústrias, depósitos industriais ou laboratórios.</p><p>A extinção de incêndios envolvendo estes combustíveis é feita com a utilização de pós</p><p>químicos especiais, geralmente a base de grafite, cloreto de sódio ou pó de talco, que</p><p>irão agir simultaneamente por abafamento e quebra da reação em cadeia. Pode ser</p><p>utilizada também a técnica de retirada de material para isolar o foco do incêndio,</p><p>restringindo o seu potencial de propagação.</p><p>37</p><p>Pó “D”: Utilizado em incêndios de classe “D”.</p><p>Dióxido de carbono - CO₂</p><p>É um gás inerte que atua basicamente por abafamento e de forma secundária, por</p><p>resfriamento. É um gás que não libera resíduos e não conduz eletricidade, sendo</p><p>recomendado para extinção de incêndios em líquidos ou gases inflamáveis e em</p><p>equipamentos elétricos energizados sensíveis a umidade.</p><p>São equipamentos destinados ao combate e extinção de princípios de incêndios por</p><p>possuir pequena capacidade extintora.</p><p>• Água: incêndio classe “A”;</p><p>• Pó para extinção de incêndio: incêndios das classes “A”, “B” e “C”;</p><p>• Pó especial: Incêndio classe “D”;</p><p>• Dióxido de Carbono: incêndios das classes “B” e “C”;</p><p>• Espuma: incêndios das classes “A” e “B”.</p><p>A espuma age por abafamento, separando o comburente do líquido que se incendeia pela</p><p>formação de uma camada de espuma na superfície do líquido.</p><p>Quanto a massa total, segundo a NBR 12693:</p><p>• Portáteis: extintor que possui massa total (recipiente</p><p>somado a carga) de até 20Kg;</p><p>• Sobre rodas: equipamento montado sobre rodas com a</p><p>finalidade de facilitar o transporte, possui massa total superior</p><p>à 20Kg.</p><p>Espumas:</p><p>Tipos de extintores</p><p>Extintores de incêndio:</p><p>Quanto ao tipo de agente extintor</p><p>38</p><p>Fonte: RedSafety – www.redsafety.com.br</p><p>Classes de incêndios x agentes extintores</p><p>39</p><p>Quanto a instalação</p><p>Estrutura de um aparelho extintor</p><p>São partes componentes da estrutura de</p><p>um aparelho extintor:</p><p>• Reservatório: destinado a armazenar o</p><p>agente extintor e o agente propulsor;</p><p>• Alça de transporte: parte fixa da válvula</p><p>de descarga destinada à empunhadura do</p><p>aparelho;</p><p>• Acionador: responsável pela expulsão</p><p>do agente extintor para o exterior do</p><p>recipiente;</p><p>• Tubo sifão: Conduz o agente extintor do</p><p>interior do reservatório até a válvula de</p><p>descarga;</p><p>• Mangueira: conduz o agente extintor a</p><p>partir da válvula de</p><p>Quando os extintores forem instalados em</p><p>paredes ou divisórias, a altura de fixação</p><p>do suporte deve variar no máximo entre</p><p>1,6 m do piso, e de forma que a parte</p><p>inferior do extintor permaneça no mínimo</p><p>a 0,2 m do piso acabado.</p><p>Os extintores não devem ser instalados</p><p>em escadas. Devem estar desobstruídos e</p><p>devidamente sinalizados de acordo com o</p><p>estabelecido na NT 20.</p><p>É permitida a instalação de extintores</p><p>sobre o piso acabado, desde que</p><p>permaneçam apoiados em suportes</p><p>apropriados, com altura recomendada</p><p>entre 0,10 m e 0,20 m do piso.</p><p>Fonte: HIPER FIRE- www.hiperfireextintores.co.br</p><p>40</p><p>descarga até o bico de descarga (extintores de água, espuma e pó) ou diffusor</p><p>(extintores de gás), instalado na ponta da mangueira;</p><p>• Manômetro: Marca a pressão no interior do cilindro.</p><p>Capacidade extintora é a medida do poder de extinção de um aparelho extintor e está</p><p>diretamente relacionada com as proporções do foco e quantidade do agente extintor</p><p>disponível. Atualmente são regulamentadas pelas NBR’s 9443 e 9444.</p><p>Os aparelhos extintores devem ser inspecionados periodicamente, com atenção</p><p>especial para sua localização e possível obstrução do acesso, integridade do</p><p>reservatório e possível obstrução do bico de descarga, conferência da pressão interna</p><p>do recipiente por meio da verificação do manômetro e pesagem do aparelho para</p><p>verificação de possível perda de agente extintor em função de vazamentos.</p><p>Anualmente, o extintor deve ser enviado para empresa especializada para a inspeção</p><p>obrigatória e recarga do agente propulsor e agente extintor. A cada cinco anos o</p><p>recipiente do aparelho extintor deverá passar por teste hidrostático.</p><p>O modo de operação de um aparelho extintor é simples e está descrito em seu rótulo,</p><p>para facilitar sua utilização, e consiste basicamente em: Localizar o foco de</p><p>incêndio e identificar qual material está queimando;</p><p>• Escolher o extintor mais adequado àquela classe de incêndio e transportá-lo até as</p><p>proximidades do foco;</p><p>• Retirar o lacre e o pino de segurança;</p><p>Manuseio</p><p>Manutenção</p><p>Capacidade extintora</p><p>41</p><p>O incêndio ocorre onde a prevenção falha. Ao menor sinal de incêndio chame o Corpo</p><p>de Bombeiros discando 193 de qualquer telefone, a ligação é gratuita. Pessoas sem o</p><p>devido treinamento podem se machucar ao tentar realizar uma extinção de incêndio, o</p><p>procedimento correto é sempre chamar o Corpo de Bombeiros. Motorizado ou mesmo a</p><p>pé, assim que ouvir as sirenes das viaturas do Corpo de Bombeiros, imediatamente</p><p>facilite a passagem.</p><p>• Apontar o bico de descarga ou o difusor para a base das chamas;</p><p>• Apertar a válvula de descarga;</p><p>• Descarregar a carga extintora em quantidade suficiente para debelar o princípio de</p><p>incêndio.</p><p>• Não deixe velas perto de tecidos, como cortinas e lençol, ou de estruturas de madeira,</p><p>como santuário e cabeceiras de cama;</p><p>• Não deixe fósforos, isqueiros e outras fontes de energia ao alcance das crianças;</p><p>• Observe as normas de segurança ao manipular produtos inflamáveis ou explosivos;</p><p>• Evite ligar vários aparelhos eletrônicos em uma mesma tomada;</p><p>• Não esqueça panelas no fogo e nunca coloque cortinas próximas ao fogão;</p><p>INCÊNDIOS URBANOS E FLORESTAIS</p><p>Seção 01 - Incêndios urbanos</p><p>Dicas de prevenção de incêndios em residências</p><p>42</p><p>O horizonte cinza denuncia. É tempo de queimadas. Indiferentes aos prejuízos que a</p><p>fumaça representa à saúde e ao meio ambiente e aos riscos que o fogo dentro das</p><p>cidades representa para a segurança de toda a comunidade, alguns moradores mantêm o</p><p>mau hábito de aproveitar o período de estiagem para limpar terrenos e eliminar o lixo</p><p>acumulado no fundo de casa, nas calçadas e até mesmo em praças.</p><p>• Não utilize chama ou aparelho de solda perto de materiais inflamáveis.</p><p>• Não cubra fios elétricos com o tapete;</p><p>• Verifique se os registros de gás estão bem fechados, quando os botijões não estão</p><p>sendo utilizados;</p><p>• Verifique periodicamente se os fios estão bem isolados. Ao sair para viagem, desligue a</p><p>chave geral de luz;</p><p>• Ao utilizar o forno, primeiro acenda o fósforo, depois abra a tampa e em seguida o gás;</p><p>• Nunca deixar o ferro de passar roupas ligado quando não estiver por perto;</p><p>• Caso sinta cheiro de gás no ambiente, tome cuidado; não risque fósforos nem</p><p>acenda a luz. Abra imediatamente as portas e janelas para que ventile.</p><p>Ao ser verificado a ocorrência de um incêndio as medidas abaixo devem ser tomadas na</p><p>ordem que se encontram:</p><p>• Proteja seu corpo, isto é, nunca tire a roupa. Ao contrário, acrescente outras peças, se</p><p>possível;</p><p>• Improvise um filtro protegendo o nariz e a boca;</p><p>• Dirija-se a saída de emergência, indo sempre junto às paredes;</p><p>• Desça sempre, isto é, ao chegar à saída de emergência procure descer até o andar</p><p>térreo;</p><p>• Nunca use os elevadores, utilize-se sempre das escadas;</p><p>• Tenha calma. Procure andar agachado, pois a fumaça sempre vai subir;</p><p>• Não dê chance ao fogo, isto é, tendo conseguido escapar, não retorne ao local</p><p>enquanto ele não estiver controlado.</p><p>Como proceder em casos de Incêndios</p><p>Seção 02 - O perigo das queimadas urbanas e florestais</p><p>43</p><p>• Queima para a rebrota de pastagens;</p><p>• Queima para plantios;</p><p>• Vandalismo;</p><p>• Velas em rituais religiosos;</p><p>• Fogueiras em acampamentos;</p><p>• Queima de lixo;</p><p>• Causa acidental, rompimento de cabos da rede elétrica;</p><p>• Causa natural, raios.</p><p>Outro problema grave que comumente preocupa a</p><p>população de bairros onde a queima de mato em</p><p>terrenos baldios é constante é o perigo do fogo atingir as</p><p>residências vizinhas a estes terrenos. Muitas vezes, o</p><p>morador coloca o fogo, mas não se atenta para o que</p><p>pode ocorrer. E</p><p>todos os que moram ao redor sofrem</p><p>com o fogaréu. Isso sem falar na queima da vegetação.</p><p>Colocar fogo na vegetação de terrenos e lotes baldios</p><p>além de ser prejudicial, também é crime como está</p><p>previsto na Lei Federal (9.605/1998). Além disso as</p><p>chamas em alguns casos são capazes de atingir casas,</p><p>veículos e a rede elétrica e, afugentam os animais</p><p>peçonhentos para as residências vizinhas.</p><p>Atear fogo na vegetação as margens das rodovias</p><p>também é crime e pode causar acidentes graves e</p><p>muitas vezes com vítimas fatais, haja vista que a</p><p>fumaça prejudica a visão dos motoristas.</p><p>Incêndio Florestal é todo o fogo sem controle que</p><p>incide sobre qualquer forma de vegetação,</p><p>podendo ser tanto provocado pelo homem ou por</p><p>causa natural.</p><p>Principais causas</p><p>44</p><p>Principais Consequências</p><p>Os incêndios liberam fumaça e partículas, como a fuligem, que não deixam as nuvens</p><p>ficarem carregadas até virarem chuva. Assim, as nuvens são levadas pelo vento para</p><p>outros locais, evaporam e não chove onde era para chover! Por conta disso,</p><p>precisamos urgentemente diminuir ao máximo essa fumaceira que vai para o céu!</p><p>As queimadas causam a degradação do solo, erosão e o assoreamento dos rios e</p><p>córregos. Podem causar sérios prejuízos financeiros e, até mesmo, colocar em</p><p>risco a vida de pessoas e de animais domésticos. Podem atingir casas, galpões,</p><p>armazéns e instalações rurais e urbanas.</p><p>Na natureza todo ser vivo tem sua função. Por isso, a morte de animais e plantas tem</p><p>como consequência um sério desequilíbrio ambiental. A cadeia alimentar que</p><p>envolve as plantas e os animais fica comprometida, prejudicando o ciclo da vida.</p><p>Além disso, a cura para muitas doenças se dá pelo uso de remédios feitos de plantas</p><p>nativas e de substâncias extraídas de alguns bichos, por exemplo: o veneno da</p><p>jararaca é usado para a fabricação de remédio contra a pressão alta. É triste ver</p><p>essa riqueza virar fumaça.</p><p>Dentro desse contexto, a fumaceira gerada pelos incêndios florestais e das</p><p>queimadas de terrenos baldios, causam vários problemas de saúde às pessoas. As</p><p>crianças e os idosos geralmente são os mais afetados.</p><p>Os principais problemas são os seguintes:</p><p>• Problemas respiratórios (bronquite, asma, infecções);</p><p>• Problemas do coração e do sistema nervoso;</p><p>• Dores de cabeça e náuseas;</p><p>45</p><p>• Conjuntivite;</p><p>• Alergias e intoxicações;</p><p>• Maior ocorrência de câncer.</p><p>Dicas para evitar os incêndios florestais</p><p>• Não ateie fogo na vegetação seca e no lixo de seus próprios quintais ou terrenos</p><p>baldios. Os lixos contêm substâncias perigosas, que prejudicam você, seus vizinhos e</p><p>bairros distantes.</p><p>• Mantenha os lotes limpos, sem usar fogo para isso.</p><p>• Não solte fogos de artifício próximo a vegetação seca.</p><p>• Apagar as “bitucas” de cigarro e jogar na lixeira.</p><p>• Manter fósforos e isqueiros fora do alcance das crianças.</p><p>• Apague totalmente as chamas e cinzas das fogueiras em acampamentos.</p><p>• Fazer aceiros ao redor de casas, currais, celeiros, armazéns, galpões, propriedades</p><p>rurais etc.</p><p>• Manter os aceiros sempre bem roçados.</p><p>MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIOS</p><p>Os materiais e equipamentos utilizados em operações de extinção de incêndio são as</p><p>ferramentas de suporte aos bombeiros, necessárias para viabilizar o combate. Eles</p><p>compreendem basicamente:</p><p>• Mangueiras;</p><p>• Esguichos;</p><p>• Chaves;</p><p>• Acessórios hidráulicos;</p><p>• Equipamentos auxiliares; e</p><p>• Escadas.</p><p>46</p><p>Mangotes:</p><p>Mangueira:</p><p>Esguichos:</p><p>Mangotinho:</p><p>Os esguichos mais utilizados pelo Corpo de Bombeiros de Rondônia são:</p><p>• Agulheta;</p><p>• Regulável;</p><p>• Pistola;</p><p>• Canhão;</p><p>• Lançador de espuma;</p><p>• Proporcionador de espuma.</p><p>São equipamentos conectáveis nas mangueiras, destinados a</p><p>dar forma, direção e controlar os jatos de água durante uma</p><p>operação de combate a incêndio.</p><p>São dotados de esguichos próprios e, em geral, trabalham</p><p>com pressões elevadas e baixa vazão. São acondicionados nas</p><p>viaturas em carretéis o que permite desenrolar os mangotinhos e</p><p>usá-los sem necessidade de acoplamento, sua utilização é eficaz</p><p>na maioria das pequenas emergências limitando-se apenas</p><p>quando o foco de incêndio estiver muito afastado da viatura.</p><p>.</p><p>É o equipamento destinado a conduzir água ou espuma, sob</p><p>pressão sendo constituído de um duto flexível, dotado de juntas</p><p>de união em suas extremidades, utilizado no combate a incêndio.</p><p>São tubos de borracha reforçados com arame de aço helicoidal,</p><p>totalmente integrados e recobertos por uma camada composta por</p><p>borracha ou poliuretano (plástico com alta resistência à abrasão).</p><p>São usados, normalmente, para o abastecimento das viaturas,</p><p>momento em que é criado uma atmosfera de baixa pressão que</p><p>poderia colar as paredes de uma mangueira comum.</p><p>47</p><p>Os principais acessórios hidráulicos são:</p><p>As ferramentas mais utilizadas pelo Corpo de Bombeiros de Rondônia são:</p><p>• Chave de mangueira;</p><p>• Chave de hidrante;</p><p>• Chave de mangote;</p><p>• Chave tipo “T”;</p><p>• Chave de registro;</p><p>• Passagem de nível.</p><p>• Adaptador de hidrante;</p><p>• Luva de redução;</p><p>• Tampão;</p><p>• Divisor ou derivante;</p><p>• Coletor;</p><p>• Misturador ou aparelho entrelinhas;</p><p>• Ralo ou válvula de retenção;</p><p>• Luva de hidrante ou capa de pino.</p><p>48</p><p>Escadas:</p><p>Os principais equipamentos auxiliares são?</p><p>Alguns materiais usados para combater incêndios florestais</p><p>• Rádio HT;</p><p>• Equipamentos de ventilação;</p><p>• Pás;</p><p>• Enxada, enxadão e rastelo.</p><p>Facão</p><p>Foice;</p><p>Enxada;</p><p>Enxadão;</p><p>Rastelo;</p><p>Abafadores;</p><p>Mochilacostal;</p><p>Pinga fogo.</p><p>As escadas são constituídas basicamente por dois elementos; banzo, que são as</p><p>duas peças paralelas que suportam os degraus de uma escada, e degraus, que são</p><p>cada uma das partes da escada em que se põe os pés. A escada deve ser colocada</p><p>numa posição que ofereça um bom ângulo de inclinação que deve variar de 68º a 75º.</p><p>Para estabilizar a escada, o bombeiro deverá posicionar-se diante dela com a ponta da</p><p>bota encostando aos pés da escada. Estender os braços horizontalmente e os dedos</p><p>deverão segurar os banzos.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>49</p><p>Antes do uso operacional</p><p>Conservação e manutenção</p><p>MANGUEIRAS DE COMBATE A INCÊNDIOS</p><p>Seção 01 - Maneabilidade de mangueiras</p><p>Para aumentar a vida útil da mangueira e preservar suas condições de emprego nas</p><p>operações de incêndio, as mangueiras requerem um adequado acondicionamento e</p><p>manutenção, antes, durante e após o uso operacional.</p><p>As mangueiras atuais são</p><p>construídas com um duto flexível</p><p>dotado de uniões e destinada a</p><p>conduzir água sobre pressão ou</p><p>espuma. No revestimento interno</p><p>desse duto está presente um tubo</p><p>de borracha vulcanizada (forro)</p><p>diretamente no tecido externo, o</p><p>que impermeabiliza a mangueira</p><p>e evita que o líquido escorra do</p><p>seu interior.</p><p>É o equipamento destinado</p><p>a conduzir água ou espuma, sob</p><p>pressão sendo constituído de um duto flexível, dotado de juntas de união em suas</p><p>extremidades, utilizado no combate a incêndio.</p><p>As mangueiras de combate a incêndio devem ser identificadas nas duas extremidades</p><p>com; o nome ou marca do fabricante; o número da norma (NBR 11861); o tipo de</p><p>mangueira; e o mês e o ano de fabricação.</p><p>Todas as juntas de união, antes da distribuição das mangueiras para o uso operacional</p><p>devem ser testadas, através do acoplamento com outras juntas, a fim de garantir que</p><p>não estejam amassadas ou danificadas. As juntas devem ser lubrificadas com talco ou</p><p>grafite, não sendo recomendado o uso de óleo ou graxa.</p><p>As mangueiras novas devem ser armazenadas acondicionadas pela ponta, na forma</p><p>espiral, em local fresco e arejado, livre de umidade e mofo e protegidas da exposição</p><p>direta de raios solares.</p><p>Recomenda-se que, no máximo, a cada 90 dias as mangueiras sejam</p><p>descondicionadas e em seguidas recondicionadas, a fim de evitar a formação de vincos</p><p>nos pontos de dobra não devendo ficar armazenadas por longo período sem utilização.</p><p>50</p><p>Após o uso operacional</p><p>Durante o uso operacional</p><p>As mangueiras utilizadas devem ser inspecionadas visualmente, e suas juntas</p><p>devem</p><p>ser avaliadas para saber se não há nenhum dano que comprometa sua reutilização no</p><p>serviço operacional.</p><p>Caso necessite de limpeza observe primeiramente as orientações do fabricante, na</p><p>ausência de orientações específicas para a limpeza utiliza-se água pura, escova com</p><p>cerdas macias e, se necessário, sabão neutro. Se a mangueira estiver suja com óleo,</p><p>graxa ou ácidos, ela poderá ser lavada com o uso de água morna, sabão neutro ou</p><p>outro produto recomendado pelo fabricante.</p><p>Após a lavagem a mangueira deve ser colocada para secar à sombra e em local</p><p>ventilado. Podendo ser içada por uma das juntas ou por uma dobra no meio (cuidado</p><p>para evitar quinas), podendo ainda ser utilizado um plano inclinado para sua secagem.</p><p>Deve-se evitar o arraste das mangueiras sobre superfícies ásperas. Se houver</p><p>necessidade de colocá-las em contato com “quinas” de paredes, parapeitos ou de</p><p>bordas vivas, que sejam colocadas proteções evitando o atrito e desgaste da mangueira.</p><p>A formação de ângulos retos causa diminuição do fluxo de água e danos às mangueiras,</p><p>em especial se estiverem pressurizadas.</p><p>Deve-se ainda evitar mudanças bruscas de pressão interna, provocada pelo fechamento</p><p>rápido de expedições ou esguichos, pois além de danificar as mangueiras podem</p><p>ocasionar danos as demais peças do sistema.</p><p>Outro cuidado importante é evitar a colocação de mangueiras diretamente sobre</p><p>superfícies com temperaturas altas, tornando a parede da mangueira friável. Deve-se ter</p><p>o mesmo cuidado com o contato com substâncias que possam atacar quimicamente o</p><p>duto da mangueira (derivados de petróleo, ácidos, etc.).</p><p>Uma atenção especial deve ser dada às juntas de união, evitando que as mesmas</p><p>sofram batidas, visto que poderá vir a prejudicar o acoplamento e vedação das ligações.</p><p>Deve-se sempre, impedir que veículos transitem sobre a mangueira, em especial</p><p>quando esta estiver pressurizada, pois além de poder causar ruptura da mangueira,</p><p>ainda pode interromper o fluxo de agua e prejudicar o combate ao incêndio, inclusive</p><p>colocando em risco a equipe que está na ponta da mangueira, além de golpes de aríete,</p><p>que podem danificar as mangueiras e os demais componentes hidráulicos a ela</p><p>conectados.</p><p>Sempre que for necessário um veículo passar por sobre uma mangueira, deve se</p><p>utilizar passagens de nível. Na ausência de passagem de nível e após comunicado a</p><p>equipe que se encontra fazendo o combate na ponta da linha, deve-se interromper o</p><p>fluxo de água, abrir o esguicho e somente então liberada a passagem dos veículos. Vale</p><p>lembrar que isto deve ocorrer apenas em casos extremos, pois podem colocar em risco</p><p>tanto a equipe que realiza o combate como danificar o material.</p><p>51</p><p>O uso adequado do equipamento e o seu bom emprego durante a atividade, são</p><p>qualidades advindas da capacidade de manipular com facilidade os objetos</p><p>envolvidos na atividade de combate a incêndio. Todo equipamento deve ser</p><p>manuseado com cuidado e zelo, evitando que ocorram pancadas e impactos</p><p>desnecessários e garantindo desta forma seu uso por período adequado.</p><p>O militar deve estender a mangueira em uma</p><p>superfície preferencialmente livre de sujidade, o</p><p>combatente deve certificar-se então de que o corpo</p><p>do duto não se encontra torcido, e nem alagado.</p><p>Ou simplesmente aduchamento, consiste no</p><p>acondicionamento da mangueira com esta sendo</p><p>dobrada inicialmente ao meio e posteriormente</p><p>enrolada. Os militares devem estender a mangueira</p><p>em uma superfície preferencialmente livre de</p><p>sujidade, os combatentes devem certificar então que o</p><p>corpo do duto não se encontra torcido, e nem alagado</p><p>(a mangueira deve ter sido desalagada).</p><p>Também conhecida como “Espiral”, neste caso, inicia</p><p>o acondicionamento por uma das juntas. Com a</p><p>mangueira totalmente estendida em uma superfície</p><p>livre de sujidades (terra, lama, graxa, gordura, etc.), o</p><p>combatente deve certificar-se de que o corpo do duto</p><p>não se encontra torcido, o militar de posse de uma</p><p>das pontas da mangueira deverá envolver a junta de</p><p>união com o corpo do duto formando uma espiral</p><p>prosseguindo como enrolamento da mangueira até a</p><p>outra extremidade do duto.</p><p>Aduchamento pelo seio:</p><p>Acondicionamento em ziguezague (sanfonada):</p><p>Seção 02 - Formas de acondicionamento das mangueiras</p><p>Acondicionamento pela ponta:</p><p>52</p><p>Composição:</p><p>Função: Cmt da Guarnição:</p><p>Seção 03 - Bomba armar</p><p>Guarnição padrão – Descrição</p><p>Cmt; Operador;</p><p>Chefe da Linha Da Direita;</p><p>Auxiliar da Linha Da Direita;</p><p>Chefe da Linha Da Esquerda;</p><p>Auxiliar da Linha Da Esquerda.</p><p>Bomba armar: é o conjunto de operações que se processa no estabelecimento dos</p><p>equipamentos, para a montagem das ligações e linhas de mangueira.</p><p>Bomba desarmar: é o conjunto de operações que se processa de modo inverso ao</p><p>estabelecimento, visando o recolhimento do material empregado no combate.</p><p>Ao Comando de “Guarnição Bomba Armar”, considerando o estabelecimento</p><p>padrão, ficará da seguinte maneira: 1. Mangueira de 2 ½ na ligação e 2 linhas de</p><p>ataques com 01 (uma) mangueira de 1 ½ em cada linha;</p><p>A guarnição procederá da seguinte forma.</p><p>a) depois de comandar “guarnição bomba armar”, munir-se-á do divisor</p><p>transportando-o até as proximidades do sinistro, em local determinado</p><p>53</p><p>pelo mais antigo presente, colocando o divisor sobre a Ligação Divisor coxa direita</p><p>onde fará o acoplamento da ligação, aguardando o acoplamento e o pronto das linhas</p><p>de ataque, e comandando “bomba funcionar”, deixando o divisor no chão com suas</p><p>válvulas abertas, e vai para frente das linhas.</p><p>b) Chefes de Linhas: ao comando de “guarnição bomba armar” munir-se- á de uma</p><p>mangueira de 1¹/²” e de um esguicho, deslocando até as proximidades do divisor</p><p>onde fará o lançamento ligeiramente p/lateral do divisor a mangueira e acoplará o</p><p>esguicho e aguardará o auxiliar da linha esquerda fazer o acoplamento das linhas na</p><p>boca expulsora do divisor, deverá ainda, se posicionar do lado esquerdo da linha.</p><p>c) Operador: ao comando de “guarnição bomba armar” deverá operar o corpo de</p><p>bomba.</p><p>d) Auxiliar da Linha da Direita: ao comando de “guarnição bomba armar” munir-se-á</p><p>de uma mangueira de 2¹/²”, fazendo o lançamento p/ o lado direito, fazendo o</p><p>acoplamento de uma das extremidades na boca expulsora da bomba, entregando a</p><p>outra extremidade a auxiliar da linha da esquerda. Deslocando até o local onde o</p><p>chefe da linha da direita se encontra, posicionando-se do lado oposto dele.</p><p>e) Auxiliar da Linha da Esquerda: ao comando de “guarnição bomba armar” deverá</p><p>conduzir a extremidade da mangueira de 2¹/²” recebida do auxiliar da linha da direita,</p><p>até o cmt da guarnição e fará o acoplamento das duas linhas de ataque, deslocando-</p><p>se até o chefe da linha da esquerda postando do lado oposto dele.</p><p>Observação:</p><p>Todas as mangueiras deverão ser transportadas em forma de garra.</p><p>Todos os componentes da guarnição deverão transportar uma chave de mangueira.</p><p>a) Cmt da Guarnição: ao comando de “guarnição bomba desarmar” fará o</p><p>desacoplamento de todas as mangueiras que estejam ligadas ao divisor e</p><p>transportará o mesmo para as proximidades da boca expulsora do ABT.</p><p>b) Operador: a ele caberá a função de operar corpo de bomba.</p><p>Bomba Desarmar Guarnição Padrão Comando:</p><p>DesarmarGuarnição Bomba</p><p>54</p><p>Posicionamento do chefe de linha e seu auxiliar.</p><p>c) Chefes de Linhas: ao comando de “guarnição bomba desarmar”, desacoplará o</p><p>esguicho da mangueira colocando-o no chão, aguardando o desalagamento da</p><p>mangueira, em seguida transportará uma das extremidades da mangueira até</p><p>próximo do local onde se encontrava o divisor respeitando a distância das juntas</p><p>aproximadamente 1m, auxiliando no enrolamento da mangueira, transportando-a</p><p>juntamente com o esguicho até as proximidades da boca expulsora do ABT.</p><p>d) Auxiliar da Linha da Direita: ao comando de “guarnição bomba desarmar”, fará o</p><p>desalagamento da mangueira da linha de ataque, enrolando-a com auxílio do chefe</p><p>de linha. Em seguida fará o desacoplamento e desalagamento da mangueira de</p><p>ligação sentido</p>https://bdex.eb.mil.br/jspui/bitstream/123456789/105/1/C-22-5.pdf
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