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Formulário para Alunos AO01 Amanda Duarte de Souza

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Amanda Souza

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<p>Formulário para Atividade Online – AO 01 – Valor 3,0 pt.</p><p>Nome da Disciplina: CONTEÚDOS E PROCESSOS DO ENSINO DE MATEMÁTICA II</p><p>Natureza: Obrigatória</p><p>Cursista: Amanda Duarte de Souza</p><p>Polo: Catalão</p><p>Tutor: Lirana de Melo e Patrícia Barbosa</p><p>Turma: A</p><p>1 Explique o que é a Organização Curricular da Educação Infantil por Campos</p><p>de Experiências? (0,25) 1.1. Defina, brevemente, o que são “Campos de</p><p>Experiências” na Educação Infantil. (0,25)</p><p>A organização curricular da educação infantil por campos de experiências pode ser</p><p>compreendida pela configuração em cinco campos de experiências os quais</p><p>integram e articulam as ações do dia a dia na educação infantil, indicando assim as</p><p>experiências fundamentais para as crianças aprenderem e se desenvolverem. Os</p><p>campos de experiências na educação infantil, podem serem definidos como</p><p>vivências pelas quais as crianças tem oportunidades de explorar, pesquisar,</p><p>imaginar e se movimentar, eles são estabelecidos para todo o território nacional</p><p>sendo denominados o eu, o outro e o nós; corpo, gestos e movimentos; traços,</p><p>sons, cores e formas; escuta, fala, pensamento e imaginação; espaços, tempos,</p><p>quantidades, relações e transformações, onde cada campo é composto por um</p><p>conjunto específico de sentidos, saberes e conhecimentos de diferentes naturezas,</p><p>agrupados por afinidades, semelhantes e aproximações que se desdobram em</p><p>objetivos de aprendizagem e desenvolvimento tendo a perspectiva de articulação e</p><p>continuidade na formação dos sujeitos.</p><p>2 Por que o Documento Curricular para Goiás – DC/GO Ampliado defende que</p><p>a Matemática é uma ciência da humanidade, construída ao longo do processo</p><p>de desenvolvimento humano, fruto das necessidades e preocupações de</p><p>diferentes culturas, em diferentes momentos históricos? (0,5)</p><p>O Documento Curricular para Goiás – DC/GO Ampliado defende que a Matemática</p><p>é uma ciência da humanidade, pelo fato de considerar que é uma ciência viva que</p><p>contribui para a solução de problemas científicos e tecnológicos, além disso, este</p><p>documento também considera que a Matemática funciona como um alicerce de</p><p>descobertas e construções realizadas para o ser humano. Neste sentido, para o</p><p>Documento Curricular para Goiás – DC/GO a matemática é uma ciência</p><p>imprescindível para a compreensão dos aspectos sociais, culturais e locais que</p><p>caracterizam uma sociedade, tendo grandes aplicações em outras ciências, bem</p><p>como, no cotidiano ao que se refere a formação de cidadãos críticos, ativos, que</p><p>possuem conhecimentos sobre suas responsabilidades sociais as quais trazem</p><p>impactos significativos no mercado de trabalho. Diante disso, existe uma</p><p>articulação e complemento entre os aspectos sociais, culturais e locais. Em</p><p>detalhes desta contextualização, ao que se refere ao aspecto social engloba a</p><p>reflexão sobre a criação e o uso da matemática em diferentes contextos,</p><p>apontando para uma dimensão histórica e social do conhecimento matemático. Já</p><p>em termo do aspecto cultural, a matemática é visualizada como fruto de diferentes</p><p>culturas e etnias: contagem, localização, medição, desenhos e jogos, que permitem</p><p>uma reflexão sobre a construção do conhecimento matemático. Em aspecto local a</p><p>matemática contextualizada possibilita a formação de uma consciência cidadã</p><p>capaz de se fazer presente em níveis cognitivos, sociais, culturais e políticos para o</p><p>engajamento na comunidade local.</p><p>3. Defina:</p><p>3.1 Qual é a essência do campo de experiência “O Eu, o Outro e o Nós” para a</p><p>Educação Infantil? O que os professores devem abordar nesse Campo de</p><p>Experiência? (0,4)</p><p>O campo de experiência “O Eu, o Outro e o Nós” proporciona visibilidade para as</p><p>experiências vivenciadas pela criança no que diz respeito aos sentidos, saberes e</p><p>conhecimentos produzidos sobre si e sobre o outro, numa perspectiva de</p><p>interdependência e interrelação que possibilita tomar consciência da existência de</p><p>nós, de um grupo social no qual se vive um processo constante de humanização,</p><p>assim, a essência deste campo de experiência está na compreensão dos</p><p>processos de humanização e da formação das crianças em sua integralidade</p><p>como: interações (as quais são as vias de comunicação que conectam os sujeitos</p><p>ao mundo e está relacionada a afetividade, linguagem, pensamento, corporeidade</p><p>e sociabilidade. Portanto, é na interação com os pares e com adultos que as</p><p>crianças vão constituindo um modo próprio de agir, sentir e pensar e vão</p><p>descobrindo que existem outros modos de vida, pessoas diferentes, com outros</p><p>pontos de vista.), autonomia (conforme a criança compreende e se apropria de</p><p>hábitos, ela começa a desenvolver e a assumir uma autonomia pessoal e corporal,</p><p>ao aprender a se relacionar, respeitando regras de convivência social também se</p><p>tem ganho do aspecto da autonomia), autocuidado (envolvem as ações de</p><p>proteções, relativas às necessidades físicas e biológicas da criança, como o sono,</p><p>a alimentação, a higiene pessoal, assim, o educar e o cuidar devem serem</p><p>inseparáveis envolvendo convivência e respeito pelo outro, em seus saberes,</p><p>conhecimentos, hábitos, costumes, crenças, ritmos pessoais e características</p><p>físicas) e a identidade (as experiências sensoriais e motoras, marcadas pela</p><p>afetividade, iniciam esse processo de identidade o qual é entendida como a</p><p>consciência que uma pessoa tem dela própria, tornando-a alguém diferente das</p><p>outras). Para abordar todos os aspectos que estão relacionados ao campo “O Eu, o</p><p>Outro e o Nós” os professores precisam abordarem em sua proposta pedagógica a</p><p>função social valorizando as diferenças e atendendo as necessidades educacionais</p><p>específicas das crianças, possibilitando diálogos, questionamentos, cuidados de si</p><p>e do outro, exploração de espaços naturais e construídos, ampliação de</p><p>oportunidades de experimentar, explorar, participar e vivenciar novas situações,</p><p>novos contextos e aprendizagens, na convivência com outras crianças e adultos</p><p>aprendendo a identificar suas preferências e características, tendo a liberdade de</p><p>expressar sentimentos, sensações. Além disso, o professor também deve</p><p>possibilitar na prática o processo de escuta envolvendo a audição, visão, tato, pela</p><p>observação, sensibilidade, sustentando as experiências delas consigo e com o</p><p>mundo, compreendendo assim suas múltiplas linguagens usadas para se</p><p>expressar, sendo que tudo deve acontecer em uma dimensão afetiva, lúdica e de</p><p>diálogo. Portanto, para promovem a qualidade das experiências educativas os</p><p>professores precisam proporcionarem espaços limpos e seguros que garantam a</p><p>saúde das crianças; relações em contextos acolhedores, desafiador6es e</p><p>inclusivos; ambientes que promovam interações, explorações, descobertas</p><p>partilhadas com outras crianças e professores; contextos que articulem as</p><p>diferentes linguagens e que efetivam a participação, a expressão, a criação das</p><p>crianças considerando seus interesses e curiosidades.</p><p>3.2 Qual é a essência do campo de experiência “Corpo, gestos, movimentos” para a</p><p>Educação Infantil? O que os professores devem abordar nesse Campo de</p><p>Experiência? (0,4)</p><p>A essência do campo de experiência “Corpo, gestos, movimentos” está na forma</p><p>pela qual a criança se vale para estar no mundo e para aprender e desenvolver</p><p>através do corpo (o qual é a base da sua existência e engloba a parte</p><p>biológica/física e também a parte da construção social, assim, na educação infantil,</p><p>o corpo das crianças ganha centralidade, pois ele é privilegiado das práticas</p><p>pedagógicas de cuidado físico, orientadas para a emancipação e a liberdade),</p><p>gestos e movimentos (os quais expressam a vida individual e também a vida</p><p>coletiva, na medida em que têm um sentido histórico, assim a medida que a</p><p>criança vai tendo contato com outras pessoas, ela vai compreendendo que</p><p>determinados gestos expressam hábitos sociais específicos, ampliando seu</p><p>repertório e assim através do movimento a criança</p><p>vai construindo autonomia,</p><p>sendo uma forma de intervir e transformar a realidade, expressar-se, divertir-se,</p><p>aprender e tantos outros sentidos e significados, desta forma, o movimento é</p><p>favorável na construção dos saberes da criança relacionados à consciência de</p><p>seus limites e capacidades. Os professores devem abordar nesse campo uma</p><p>didática relacionada apreciar e produzir músicas, brincar de casinha ou de super-</p><p>heróis, ouvir e contar histórias, desenhar, modelar, pintar, brincar de mímicas com o</p><p>corpo, dançar, cantar, observar, criar e explicar fenômenos, sendo estas ações</p><p>possíveis em que a criança se materializa num corpo que vive em um determinado</p><p>tempo, espaço e cultura, que se emociona, pensa e comunica. Vale destacar que</p><p>cabe aos professores de Educação Infantil brincar de coisas que a criança brinca,</p><p>mas também ensinar outras brincadeiras já que elas têm valor cultural e devem</p><p>serem vivenciadas plenamente com esse fim. Além disso, a ação pedagógica, a</p><p>ser desenvolvida a partir desse campo de experiências, pressupõe realizar um</p><p>trabalho que considere os aspectos relacionados aos cuidados necessários para</p><p>um crescimento saudável, envolvendo hábitos alimentares, prevenção de doenças,</p><p>práticas de atividades físicas. Requer ainda, o desenvolvimento da corporeidade,</p><p>possibilitando à criança perceber e identificar o seu próprio corpo, os gestos e os</p><p>movimentos típicos do grupo social ao qual pertence. Portanto, os professores</p><p>precisam abordarem e possibilitarem oportunidades ricas para que as crianças</p><p>possam estarem sempre animadas pelo lúdico e pela interação.</p><p>3.3 Qual é a essência do campo de experiência “Traços, sons, cores e formas” para</p><p>a Educação Infantil? O que os professores devem abordar nesse Campo de</p><p>Experiência? (0,4)</p><p>A essência do campo de experiência “Traços, sons, cores e formas” para a</p><p>Educação Infantil está em seus conceitos centrais de manifestações culturais e de</p><p>manifestações artísticas que envolvem as linguagens – Artes visuais, a música, o</p><p>teatro, a dança, o audiovisual. Ambas possibilitam o desenvolvimento da</p><p>sensibilidade e da criatividade. Ao que se refere as manifestações culturais podem</p><p>ser compreendidas como ações de conhecimento, valorização, divulgação e</p><p>manutenção dos bens culturais que podem contar a história ou a vida de uma</p><p>sociedade, de um povo, de uma comunidade sendo elas influenciadas pelas regras</p><p>e normas encontradas na cultura vigente. Já as manifestações artísticas, fazem</p><p>com que arte e humanidade estão estreitamente ligadas, já que arte é uma</p><p>expressão humana e ela pode ser estática ou dinâmica envolve as artes visuais,</p><p>música, teatro, dança audiovisual. Pode-se afirmar que as manifestações artísticas</p><p>estão sempre relacionadas ao contexto cultural, sendo derivadas de suas origens</p><p>estéticas, de suas raízes étnicas, de suas funções sociais numa dimensão</p><p>histórica. É importante destacar que através da sensibilidade o mundo tem sentido</p><p>e mais significados, já que ela desenvolve a capacidade de ter atenção às coisas, a</p><p>disponibilidade ao que é diferente, ao que é diverso de si, àquilo que não se</p><p>conhece e por isso que a criança aprecia sentir o mundo. É ela quem toma parte</p><p>do aprendizado e que cria o seu caminho para entender como a beleza pode ser</p><p>sentida. O espaço e o tempo para que a criança participe devem ser maximizados,</p><p>colocando-a no centro do processo educativo. Assim como a sensibilidade a</p><p>imaginação deve ser um aspecto central na educação, onde as crianças através do</p><p>contato com obras de artes de todas as linguagens, ganham mais elementos para</p><p>compor seu repertório artístico tendo mais elementos em sua memória para</p><p>resgatar, comparar, fazer apreciação estética, favorecendo a autoria e a</p><p>ressignificação infantil, possibilitando que a criança atribua sentido a sua produção</p><p>artística. Diante de todos os pontos contextualizados os professores devem</p><p>abordar neste campo de experiência escolhas criteriosas, sensíveis e</p><p>comprometidas com a qualidade e a ampliação de repertório, que possibilite</p><p>acesso aos livros, aos museus, aos teatros, aos cinemas, às músicas, às danças,</p><p>ao circo e a tudo mais que possibilite a expressão, permitindo à criança aprender</p><p>de modo significativo, favorecendo a formação de seu senso estético, por meio de</p><p>suas experiências, buscando assim garantir a ampliação de experiências</p><p>sensoriais, expressivas e corporais. Além disso, os professores devem buscarem</p><p>despertarem a sensibilidade humana, a percepção para os detalhes, para as</p><p>sutilezas, auxiliando a criança na construção de sua visão de mundo e do outro e</p><p>assim, ampliar suas relações, bem como, perceber a natureza, a vida e as</p><p>diversidades existentes entre os seres. Deve ainda os professores incentivarem o</p><p>seu poder de criação e individualidade, ou seja, aquilo que a caracteriza como ser</p><p>humano. Também é papel do professor realizar mediações significativas, partir do</p><p>desenvolvimento da sensibilidade, da curiosidade, da criatividade e da</p><p>investigação, favorecendo a autoria e a ressignificação infantil, para que a criança</p><p>atribua sentido a sua produção artística. Desta forma, deve ser garantida as</p><p>crianças a oportunidade de experimentar, interagir, criar e aprender na relação com</p><p>diferentes tipos de materiais na perspectiva de ampliar o modo de ver,</p><p>experimentar, registrar e imaginar o mundo, desenvolvendo possibilidades de</p><p>criação, crítica, estesia, expressão, fruição e reflexão sobre traços, sons, cores e</p><p>formas.</p><p>3.4 Qual é a essência do campo de experiência “Escuta, fala, pensamento e</p><p>imaginação” para a Educação Infantil? O que os professores devem abordar nesse</p><p>Campo de Experiência? (0,4)</p><p>A essência do campo de experiência “Escuta, fala, pensamento e imaginação” está</p><p>nos conceitos centrais que permitem apreender o processo de apropriação da</p><p>língua materna pela criança, bem como, suas formas de expressar leituras,</p><p>compreensões, percepções e sentimentos sobre o mundo, sobre os outros e sobre</p><p>si mesma. Este campo de experiência tem por objetivo abordar a articulação entre</p><p>a escuta, a fala e o pensamento, o desenvolvimento da imaginação, a relação da</p><p>língua materna com as culturas orais e escritas e a importância da literatura no</p><p>processo de constituição do sujeito. É importante destacar que escutar, falar e</p><p>pensar tem origens diferentes no processo de aprendizagens e desenvolvimento</p><p>da criança, mas um influencia no desenvolvimento do outro e num determinado</p><p>momento passam a ser coincidentes, escutar é o acolhimento e a compreensão do</p><p>que o outro tem a dizer por meio de suas diferentes expressões – gestual, sonora,</p><p>oral, escrita e gráfica. Falar está associado a transposição de sons, gestos e</p><p>silêncios seja na forma oral ou através de sinais. Já o pensamento constitui-se</p><p>numa ação do intelecto, que possibilita representar mentalmente conhecimentos,</p><p>fatos, ideias, opiniões, sentimentos, desejos, necessidades, interesses e emoções.</p><p>Ao que se refere a imaginação pode ser compreendida como um processo de</p><p>invenção, de descobertas e de criação que está apoiado na realidade e na</p><p>produção cultural. Nessa perspectiva, para a criança imaginar e criar é necessário</p><p>conhecer, significar, imitar, sentir, cheirar, provar, apalpar, se emocionar. Esse</p><p>processo, de imaginar e de fantasiar, auxilia a criança a compreender a realidade e</p><p>os diferentes papéis que os sujeitos ocupam nos grupos sociais. Neste sentido, os</p><p>professores devem abordarem nesse campo de experiência a identificação de</p><p>quais brincadeiras, jogos, canções, parlendas e versos a criança já sabe para que</p><p>possa introduzir novos, além disso, é necessário incentivar a criança falar com os</p><p>outros, dar recados, contar fatos, histórias, expressar sentimentos, desejos,</p><p>emoções, opiniões. O ato de comunicar ajuda a criança a pensar sobre tudo que</p><p>vivencia, desenvolvendo sua fala e seu pensamento. Assim, é necessário</p><p>que o</p><p>professor busque estratégias de escuta da criança e planeje situações que</p><p>oportunizem a construção da linguagem por meio de diálogos, de contação e</p><p>leitura de histórias, de brincadeiras de exploração de objetos e materiais, de</p><p>interações com outras crianças e adultos. Também, faz-se importante usar gêneros</p><p>orais variados, tais como: piadas, notícias, recontos, causos, relatos, informes,</p><p>recados. Outras possibilidades são as leituras em voz alta de fábulas, textos</p><p>instrucionais, contos, histórias, narrativas, biografias, bilhetes, dentre várias outras</p><p>opções de textos escritos, sendo estas formas fundamentais para a ampliação e a</p><p>compreensão do escrito e da expressão linguística.</p><p>3.5 Qual é a essência do campo de experiência “Espaço, tempo, quantidades,</p><p>relações e transformações” para a Educação Infantil? O que os professores devem</p><p>abordar nesse Campo de Experiência? (0,4)</p><p>O campo de experiência “Espaço, tempo, quantidades, relações e transformações”</p><p>tem em sua essência a abordagem de conceitos centrais que possibilitam</p><p>compreender como a criança percebe e significa o mundo físico e sociocultural,</p><p>envolvendo os espaços, os tempos e os conhecimentos matemáticos. Nesta</p><p>perspectiva é importante mencionar que a criança, desde o nascimento, se</p><p>apropria do espaço por meio da exploração, um dos seus direitos é de</p><p>aprendizagens e desenvolvimento, construindo noções espaciais, por ocupar,</p><p>mover-se, interagir e viver num espaço. Desta forma, auxiliar a criança a iniciar o</p><p>desenvolvimento da percepção espacial no sentido de conseguirem ler, se orientar,</p><p>localizar e representar um espaço é necessário para que elas possam ter uma</p><p>visão crítica e analítica dos espaços naturais e construídos existentes no mundo,</p><p>assim como, possuir maior autonomia para sua locomoção, planejamento e</p><p>organização de diferentes espaços. Em relação ao aspecto tempo podemos</p><p>mencionar que ele está relacionado ao calendário e relógios e apesar da criança</p><p>não nascer com essa necessidade que se tem, na contemporaneidade, de</p><p>cronometrar todas as tarefas que são realizadas seu desenvolvimento de noções</p><p>temporais está diretamente associada à maneira como as pessoas com quem ela</p><p>convive concebem o tempo, por isso são importantes que se tenha um</p><p>planejamento estruturado em termos de horário na educação infantil. É importante</p><p>destacar, que nos diferentes lugares que a criança frequenta e nas práticas sociais</p><p>das quais participa, os conhecimentos matemáticos permeiam suas ações já que</p><p>estes conhecimentos matemáticos abrangem espaço, forma; números; grandezas</p><p>e medidas e estatística possibilitando que a criança seja um sujeito ativo,</p><p>propositivo, capaz e que tem direito de aprender participando, explorando,</p><p>convivendo, conhecendo-se, brincando e se expressando. Assim, ao que se</p><p>referem às relações sociais e espaço temporais as experiências da criança podem</p><p>ser ampliadas e diversificadas por meio da abordagem do professor de propor a</p><p>criança exploração e manipulação de diferentes objetos e materiais adoção de</p><p>ações pedagógicas que envolvem o uso e a compreensão do calendário, a</p><p>construção com as crianças da rotina de forma escrita e com imagens, a aquisição</p><p>de relógios digitais e analógicos para cada sala e sua utilização no dia a dia, são</p><p>ações que possibilitam às crianças a se localizarem diante do tempo e a</p><p>desenvolverem noção temporal. Também os professores neste campo de</p><p>experiência, devem em seu planejamento prever tempo suficiente para a criança</p><p>em diversas situações, pensar, elaborar suas respostas, observar, narrar suas</p><p>conclusões, individualmente, em pequenos ou grandes grupos, de acordo com o</p><p>ritmo pessoal de cada uma. Essa ação favorece conhecer a forma de pensar de</p><p>outras crianças, comparando estratégias e raciocínio utilizados. Ter tempo para</p><p>falar, expressar ideias, opiniões, hipóteses e curiosidades é fundamental para a</p><p>criança desenvolver a fala, a autoconfiança, o poder de argumentação e o</p><p>pensamento científico. Portanto com uso dessas estratégicas as crianças</p><p>conseguem obter aprendizagens significativas e importantes para sua formação</p><p>integral.</p><p>1. Explique o que é a Organização Curricular da Educação Infantil por Campos de Experiências?</p><p>(0,25)</p><p>1.1. Defina, brevemente, o que são “Campos de Experiências” na Educação Infantil. (0,25)</p><p>2. Por que o Documento Curricular para Goiás – DC/GO Ampliado defende que a Matemática é</p><p>uma ciência da humanidade, construída ao longo do processo de desenvolvimento humano, fruto</p><p>das necessidades e preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos históricos?</p><p>(0,5)</p><p>3. Defina:</p><p>3.1 Qual é a essência do campo de experiência “O Eu, o Outro e o Nós” para a Educação</p><p>Infantil? O que os professores devem abordar nesse Campo de Experiência? (0,4)</p><p>3.2 Qual é a essência do campo de experiência “Corpo, gestos, movimentos” para a Educação</p><p>Infantil? O que os professores devem abordar nesse Campo de Experiência? (0,4)</p><p>3.3 Qual é a essência do campo de experiência “Traços, sons, cores e formas” para a Educação</p><p>Infantil? O que os professores devem abordar nesse Campo de Experiência? (0,4)</p><p>3.4 Qual é a essência do campo de experiência “Escuta, fala, pensamento e imaginação” para a</p><p>Educação Infantil? O que os professores devem abordar nesse Campo de Experiência? (0,4)</p><p>3.5 Qual é a essência do campo de experiência “Espaço, tempo, quantidades, relações e</p><p>transformações” para a Educação Infantil? O que os professores devem abordar nesse Campo</p><p>de Experiência? (0,4)</p>

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