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<p>UNIVERSIDADE ZAMBEZE</p><p>FACULDADE DE ENGENHARIA AMBIENTAL E DOS RECURSOS NATURAIS</p><p>DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRICOLA E AMBIENTAL</p><p>USO DA SERRADURA COMO ALTERNATIVA SUSTENTÁVEL NA PRODUÇÃO DE ALHO (ALLIUM SATIVUM L.)</p><p>Sten Tapua Jambaia</p><p>CHIMOIO</p><p>Junho, 2024</p><p>UNIVESIDADE ZAMBEZE</p><p>FACULDADE DE ENGENHARIA AMBIENTAL E DOS RECURSOS NATURAIS</p><p>DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRICOLA E AMBIENTAL</p><p>USO DA SERRADURA COMO ALTERNATIVA SUSTENTÁVEL NA PRODUÇÃO DE ALHO (ALLIUM SATIVUM L.)</p><p>Sten Tapua Jambaia</p><p>Projecto submetido à Faculdade de Engenharia Ambiental e dos Recursos Naturais, Universidade Zambeze-Chimoio, como requisito parcial para a realização do ensaio da monografia.</p><p>Orientador: Msc. Castigo Mateus Tivane.</p><p>________________________________________</p><p>Data:________/______________________/2023</p><p>CHIMOIO</p><p>Junho, 2024</p><p>DECLARAÇÃO DE AUTORIA</p><p>Eu, Sten Tapua Jambaia, declaro que este projecto é resultado da minha própria pesquisa e aplicação dos conhecimentos adquiridos durante o curso de Engenharia Agrícola Ambiental e também das contribuições de profissionais. O projecto de pesquisa está a ser submetido para aprovação de forma à realização de monografia para a posterior obtenção do grau de Licenciatura em Engenharia Agrícola Ambiental na Universidade Zambeze, Chimoio. Declaro que este projecto de pesquisa nunca foi submetido pelo outro autor para obtenção de qualquer grau ou para avaliação em nenhuma outra instituição.</p><p>____________________________________________</p><p>(Sdten Tapua Jambaia)</p><p>Chimoio, 03 de Julho de 2024</p><p>ÍNDICE</p><p>I. INTRODUÇÃO	6</p><p>1.1. Contextualização	6</p><p>1.2. Problema	7</p><p>1.3. Justificativa do Estudo	7</p><p>1.4. Objectivos	8</p><p>1.4.1. Objectivo Geral:	8</p><p>1.4.2. Objectivos específicos:	8</p><p>1.5. Hipóteses	8</p><p>II. REVISÃO DA LITERATURA	9</p><p>2.1. BREVE HISTORIAL	9</p><p>2.2. Características Gerais do Alho	9</p><p>2.3. Importância do Alho	10</p><p>2.3.1. Importância Económica do Alho em Moçambique	10</p><p>2.3.2. Produção e Impacto Económico	11</p><p>2.3.3. Impacto Socioeconómico	11</p><p>2.4. Produção de Alho no Mundo e em África	11</p><p>2.5. Agricultura Sustentável e Uso da Serradura	12</p><p>2.6. Exigências Edafoclimáticas do Alho	12</p><p>2.6.1.	Clima	12</p><p>2.6.2.	Fotoperíodo	12</p><p>2.6.3.	Características Ideais do Solo para o Cultivo de Alho	13</p><p>2.6.4.	Textura e Drenagem	13</p><p>2.6.5.	Fertilidade e Matéria Orgânica	13</p><p>2.6.6	pH do Solo	14</p><p>2.6.7.	Preparo do Solo	14</p><p>2.7. Variedades de Alho	14</p><p>2.7.1. Variedades Precoces, Intermediárias e Tardias	14</p><p>2.7.2. Características da Variedade Amarante	15</p><p>III: MATERIAIS E MÉTODOS	16</p><p>3.1. Caracterização da área de estudo	16</p><p>3.2. Delineamento Experimental	16</p><p>3.2.1.	Esquema Factorial	17</p><p>3.2.2.	Tratamentos	17</p><p>3.2.3.	Repetições	17</p><p>3.3. Maneio do ensaio	18</p><p>3.3.1.Preparo do solo e parcelamento	18</p><p>3.3.2.	Preparo do Substrato	18</p><p>3.3.3.	Plantio	18</p><p>3.3.4.	Preenchimento de falhas	19</p><p>3.3.5.	Irrigação	19</p><p>3.3.6. Controlo de infestante	19</p><p>3.3.7. Controlo de pragas e doenças	19</p><p>3.3.8. Adubação	20</p><p>3.4. VARIÁVEIS A SEREM ANALISADAS	20</p><p>3.4.1. PARÂMETROS DE CRESCIMENTO	20</p><p>3.4.2. PARÂMETROS DE PRODUÇÃO	21</p><p>3.5. Análise Estatística	23</p><p>IV. CRONOGRAMA	24</p><p>V. ORÇAMENTO	25</p><p>VI. ESULTADOS ESPERADOS	26</p><p>VIII. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	27</p><p>ABREVIATURA, SIGLAS, ACRÓNIMOS E SÍMBOLOS</p><p>ANOVA</p><p>CE</p><p>DAB</p><p>DAT</p><p>FEARN</p><p>FFPA</p><p>FFR</p><p>FSPA</p><p>FSR</p><p>NFP</p><p>Análise de variância</p><p>Condutividade eléctrica</p><p>Diâmetro da área basal</p><p>Dias após transplante</p><p>Faculdade de Engenharia Ambiental e dos Recursos Naturais</p><p>Fitomassa fresca da parte aérea</p><p>Fitomassa fresca da raiz</p><p>Fitomassa seca da parte aérea</p><p>Fitomassa seca da raiz</p><p>Número de folhas por planta</p><p>cm</p><p>g</p><p>kg</p><p>l</p><p>m</p><p>ml</p><p>mm</p><p>Centímetro</p><p>Grama</p><p>Quilograma</p><p>Litro</p><p>Metro</p><p>Mililitros</p><p>Milímetro</p><p>LISTA DE FIGURAS</p><p>Figura 1 - Mapa da localização da área experimental.	4</p><p>Figura 3 – Croqui do ensaio e casualização dos tratamnetos.	7</p><p>I. INTRODUÇÃO</p><p>1.1. Contextualização</p><p>A crescente preocupação com a sustentabilidade agrícola e a busca por alternativas que minimizem os impactos ambientais das práticas agrícolas tradicionais têm impulsionado pesquisas sobre o uso de resíduos agro-industriais como substratos na produção de culturas alimentares. Entre esses resíduos, a serradura, subproduto da indústria madeireira, surge como uma opção promissora devido à sua abundância e características físicas que podem beneficiar o solo e o desenvolvimento das plantas (PARREÑO et al., 2023; Ferreira et al., 2021).</p><p>O alho (Allium sativum L.) é uma cultura de grande relevância económica e nutricional. Globalmente, a produção de alho atingiu aproximadamente 30 milhões de toneladas em 2020, com a China sendo o maior produtor, seguida pela Índia, Bangladesh, Egipto e Rússia (PARREÑO et al., 2023; FAO, 2021). Em África, o alho é cultivado em diversas regiões, sendo o Egipto e a Nigéria os principais produtores (FAO, 2021). Em Moçambique, a produção de alho é significativa, especialmente na região de Chimoio, onde o clima e as condições do solo são favoráveis ao cultivo dessa cultura (INE, 2020).</p><p>Em Moçambique, o alho desempenha um papel importante na economia agrícola, especialmente em Chimoio, que se destaca como um dos principais centros de produção. A região oferece condições climáticas e de solo que favorecem o cultivo do alho, tornando-o uma fonte crucial de renda para muitos agricultores locais. Além disso, o alho é amplamente utilizado na culinária moçambicana e reconhecido por suas propriedades medicinais, o que aumenta sua demanda no mercado interno (MATOS & SOUSA, 2022).</p><p>A agricultura sustentável visa a utilização eficiente dos recursos naturais, minimizando os impactos negativos ao meio ambiente. Nesse contexto, o uso de resíduos agro-industriais, como a serradura, pode contribuir significativamente para práticas agrícolas mais sustentáveis. A serradura, ao ser incorporada ao solo, pode melhorar a retenção de água, aumentar a aeração e fornecer matéria orgânica, beneficiando o crescimento das plantas e reduzindo a necessidade de fertilizantes químicos (PARREÑO et al., 2023; SILVA & PEREIRA, 2022).</p><p>Estudos têm demonstrado que a utilização de serradura como substrato pode ser uma alternativa viável e sustentável para diversas culturas. Por exemplo, Silva et al., (2022) observaram melhorias na estrutura do solo e na retenção de humidade em plantações de tomate. Santos et al., (2020) destacaram que a serradura pode promover um crescimento vegetativo adequado e aumentar a produtividade em culturas de alface. Portanto, investigar o uso da serradura na produção de alho pode oferecer conhecimentos valiosos sobre sua aplicação em outras culturas e contribuir para a sustentabilidade agrícola em Moçambique.</p><p>1.2. Problema</p><p>A produção de alho em Moçambique enfrenta vários desafios que comprometem sua eficiência e sustentabilidade. Os métodos tradicionais de cultivo frequentemente dependem de insumos químicos que podem causar degradação do solo e contaminação ambiental a longo prazo (SILVA et al., 2022; BENKE et al., 2021). Além disso, a disponibilidade e o custo crescente desses insumos químicos podem tornar a produção menos viável economicamente para os pequenos agricultores, que representam uma parcela significativa dos produtores de alho no país (MATOS & SOUSA, 2022).</p><p>A utilização de serradura como substrato alternativo para a produção de alho apresenta-se como uma potencial solução para esses problemas. No entanto, ainda existem lacunas significativas no conhecimento sobre os efeitos específicos da serradura na cultura do alho, tanto em termos de desenvolvimento das plantas quanto de produtividade e viabilidade económica (OLIVEIRA et al., 2023; AVGERI et al., 2020). É essencial entender se a serradura pode realmente substituir os substratos tradicionais de forma eficaz e sustentável, e se pode ser uma alternativa economicamente viável para os agricultores de Chimoio e outras regiões de Moçambique.</p><p>1.3. Justificativa do Estudo</p><p>O alho é uma cultura de grande importância económica e nutricional no Moçambique e no mundo. No entanto, a produção tradicional de alho envolve práticas que podem ser prejudiciais ao meio ambiente,</p><p>como o uso intensivo de fertilizantes químicos e o maneio inadequado do solo. A serradura, sendo um resíduo abundante e subutilizado, pode contribuir para a sustentabilidade agrícola, oferecendo uma solução ecológica e potencialmente económica para os produtores de alho. Estudos que explorem o uso de resíduos agro-industriais como a serradura podem promover a sustentabilidade e incentivar práticas agrícolas mais verdes.</p><p>1.4. OBJECTIVOS</p><p>1.4.1. Objectivo Geral:</p><p>· Avaliar eficiência da serradura como alternativa sustentável na produção de alho (Allium sativum L.).</p><p>1.4.2. Objectivos específicos:</p><p>· Analisar o efeito da serradura no desenvolvimento fisiológico da cultura de alho;</p><p>· Comparar o desempenho agronómico, a sustentabilidade ambiental e os custos associados ao uso de serradura em comparação com métodos tradicionais de produção de alho;</p><p>· Propor implementação de uso de serradura como alternativa ambientalmente sustentável na produção de alho.</p><p>1.5. Hipóteses</p><p>H0: o Uso de serradura como substrato para produção da cultura de alho pode nao promover uma diferença significativa em comparação com métodos tradicionais;</p><p>H1: O uso de serradura como substrato pode promover um desenvolvimento significativo da cultura de alho em relação aos métodos convencinais e tradicionais.</p><p>II. REVISÃO DA LITERATURA</p><p>2.1. BREVE HISTORIAL</p><p>O alho (Allium sativum L.) é uma planta herbácea perene, pertencente à família das Alliaceae, originária da Ásia Central. Com registros de cultivo que remontam a mais de 5.000 anos, o alho foi utilizado desde tempos antigos por diversas civilizações, incluindo egípcios, gregos e romanos. Tanto apreciado como alimento quanto valorizado por suas propriedades medicinais, o alho desempenhou papéis importantes na culinária e na medicina tradicional ao longo da história (DUZ FERREIRA et al., 2023; MORALES-GONZÁLEZ et al., 2019; SILVA, 2018).</p><p>O cultivo do alho se espalhou por diversas regiões do mundo, adaptando-se a diferentes climas e condições edafoclimáticas. Sua popularidade como condimento e seu uso medicinal continuam a ser relevantes até os dias atuais, contribuindo significativamente para a segurança alimentar e para a saúde humana (BATIHA et al., 2020; FESSEHA & GOA, 2019).</p><p>2.2. Características Gerais do Alho</p><p>O alho (Allium sativum L.) pertence à família das Liliáceas e é amplamente reconhecido pelos bulbos formados por folhas escamiformes, conhecidos como "dentes". Estes bulbos são compostos por várias unidades bulbilares, que são os órgãos de multiplicação da planta. Existem diversas variedades de alho, sendo as principais classificações o alho branco e o alho roxo, cada um com características específicas de sabor e composição química (BRASIL, 2017; HIRATA et al., 2016).</p><p>O Allium sativum L. é uma hortícola herbácea que atinge cerca de 50 cm de altura, com folhas estreitas e cerosas. As bainhas das folhas formam um pseudocaule curto, cuja parte inferior é um bulbo. Este bulbo é composto por bulbilhos que servem como unidades de multiplicação do alho. Os bulbilhos são ricos em amido e substâncias aromáticas. O caule verdadeiro é um disco comprimido, sendo o ponto de partida das folhas e das raízes, que são pouco ramificadas e possuem profundidade variável de 20 a 30 cm (SHEN et al., 2021; ABE et al., 2019; EMBRAPA, 2017).</p><p>O Allium sativum L. é caracterizado por seu hábito de propagação vegetativa através dos bulbilhos (DUZ FERREIRA et al., 2023; SILVA, 2018). O bulbo é arredondado, conhecido como "cabeça", composto por 10 a 12 bulbilhos (dentes), embora o número de bulbilhos por bulbo varie entre as diferentes cultivares. Os bulbilhos possuem uma estrutura rica em amido e substâncias aromáticas, com forma ovóide arqueada e são protegidos por duas folhas protectoras (brácteas) de coloração branca ou arroxeada. Cada bulbilho contém uma gema capaz de originar uma nova planta após brotação (DUZ FERREIRA et al., 2023; SILVA, 2018; FILGUEIRA, 2012).</p><p>2.3. Importância do Alho</p><p>O alho é uma cultura amplamente cultivada e consumida em todo o mundo devido às suas propriedades culinárias e medicinais. Em Moçambique, o alho é uma importante fonte de renda para muitos agricultores, especialmente na região de Chimoio, conhecida por suas condições favoráveis ao cultivo (MATOS & SOUSA, 2022; KIRAC et al., 2022;). Além disso, o alho é valorizado por suas propriedades antioxidantes, antibacterianas e antivirais, o que aumenta sua demanda no mercado interno (KIRAC et al., 2022; INE, 2020).</p><p>O alho (Allium sativum L.) é uma cultura de extrema importância económica global. Além de ser amplamente consumido como alimento fresco, desidratado ou processado, o alho possui um valor significativo na indústria farmacêutica e na produção de fitoterápicos, devido às suas propriedades medicinais comprovadas (DUZ FERREIRA et al., 2023; EMBRAPA, 2017).</p><p>O cultivo de alho não apenas atende à demanda alimentar mundial, mas também representa uma fonte crucial de renda para muitos agricultores em várias regiões do mundo. A comercialização do alho contribui significativamente para a segurança alimentar e para o desenvolvimento económico local, oferecendo oportunidades de emprego e fortalecendo as economias regionais (ECOLE et al., 2018; SILVA, 2018).</p><p>2.3.1. Importância Económica do Alho em Moçambique</p><p>O alho (Allium sativum L.) desempenha um papel crucial na economia de Moçambique, sendo uma cultura de grande valor tanto para o consumo doméstico quanto para exportação. Além de ser um alimento fundamental na dieta local, o alho possui um significativo potencial económico devido às suas propriedades medicinais e ao seu uso na indústria farmacêutica.</p><p>2.3.2. Produção e Impacto Económico</p><p>Em Moçambique, o cultivo de alho não apenas contribui para a segurança alimentar, mas também desempenha um papel importante na geração de renda para pequenos agricultores. A produção de alho no país tem aumentado significativamente nos últimos anos, reflectindo um crescimento robusto no sector agrícola. Por exemplo, para a campanha agrícola 2023-2024, estima-se que a produção de alho em Moçambique tenha alcançado aproximadamente 20.000 toneladas, o que representa um aumento significativo de 15% em relação ao ano anterior (FONTES, 2024).</p><p>2.3.3. Impacto Socioeconómico</p><p>O cultivo de alho em Moçambique não apenas cria oportunidades de emprego no sector agrícola, mas também promove o desenvolvimento rural ao incentivar práticas agrícolas sustentáveis e melhorar a infra-estrutura local. A produção de alho tem sido uma fonte vital de subsistência para comunidades rurais, proporcionando estabilidade económica e reduzindo a pobreza (HIRATA et al., 2016).</p><p>Para o futuro, espera-se que o cultivo de alho em Moçambique continue a expandir-se, impulsionado pela demanda crescente tanto no mercado interno quanto nas exportações. Investimentos em pesquisa agrícola e tecnologia estão sendo feitos para aumentar a produtividade e a qualidade do alho, garantindo assim uma posição competitiva no mercado global.</p><p>2.4. Produção de Alho no Mundo e em África</p><p>Globalmente, a produção de alho é dominada pela China, que responde por mais de 70% da produção mundial. Outros produtores importantes incluem Índia, Bangladesh, Egipto e Rússia (FAO, 2021). Em África, o Egipto é o maior produtor, seguido pela Nigéria. No entanto, muitos países africanos, incluindo Moçambique, têm potencial para expandir sua produção devido às condições climáticas favoráveis e ao aumento da demanda interna (BARBOZA et al., 2020; BONASIA et al., 2020; FAO, 2021).</p><p>2.5. Agricultura Sustentável e Uso da Serradura</p><p>A agricultura sustentável busca equilibrar a necessidade de produção de alimentos com a conservação dos recursos naturais. O uso de resíduos agro-industriais, como a serradura, é uma prática que pode contribuir para essa sustentabilidade. A serradura pode melhorar a estrutura do solo, aumentar a retenção de água e fornecer matéria orgânica, reduzindo a dependência de fertilizantes químicos e mitigando os impactos ambientais (SILVA & PEREIRA, 2022).</p><p>Estudos têm mostrado que a serradura pode</p><p>ser usada com sucesso como substrato em diversas culturas. Por exemplo, Santos et al., (2020) observaram que a serradura melhorou a produtividade do tomate, enquanto Oliveira et al., (2023) destacaram seus benefícios em termos de retenção de humidade e aeração do solo. Esses benefícios indicam que a serradura pode ser uma alternativa viável para os métodos tradicionais de cultivo, promovendo práticas agrícolas mais sustentáveis e económicas.</p><p>2.6. Exigências Edafoclimáticas do Alho</p><p>a) Clima</p><p>O alho (Allium sativum L.) é cultivado em uma ampla faixa de climas, desde temperados até subtropicais. No entanto, prefere climas com temperaturas amenas durante o crescimento vegetativo (18 a 20°C) e frias durante a formação dos bulbos (10 a 15°C). Altas temperaturas podem afectar negativamente o desenvolvimento dos bulbos (DUZ FERREIRA et al., 2023; BRASIL, 2017; EMBRAPA, 2017).</p><p>Ecole et al., (2018), destacam que temperaturas relativamente baixas, seguidas por fotoperíodos crescentes, favorecem o desenvolvimento das plantas e estimulam a bulbificação. Próximo à colheita, temperaturas mais altas promovem a maturação dos bulbos. Essas condições seguem uma sequência natural ao longo do ciclo de cultivo, especialmente em regiões como Moçambique, onde as condições climáticas entre Março e Outubro são propícias para o cultivo do alho.</p><p>b) Fotoperíodo</p><p>O fotoperíodo, ou comprimento do dia (número de horas entre o nascer e o pôr-do-sol), é um factor determinante para a formação dos bulbos de alho. Algumas cultivares necessitam de dias mais longos para a bulbificação, sendo consideradas tardias, enquanto outras respondem melhor a dias mais curtos, classificadas como precoces. Em condições de fotoperíodo insuficiente, ocorre apenas crescimento vegetativo, sem formação adequada dos bulbos (DUZ FERREIRA et al., 2023; GOMES VIANA et al., 2023).</p><p>A formação do bulbo em resposta ao fotoperíodo ocorre somente após a planta receber o estímulo de baixas temperaturas, que podem ser induzidas tanto na parte aérea no campo quanto nas sementes de alho em câmaras frigoríficas antes do plantio (GOMES VIANA et al., 2023; ECOLE et al., 2018).</p><p>c) Características Ideais do Solo para o Cultivo de Alho</p><p>Para o cultivo eficiente do alho (Allium sativum L.), a escolha do solo adequado desempenha um papel fundamental. O alho prospera melhor em solos bem drenados, leves, férteis e ricos em matéria orgânica. Essas características são essenciais para o desenvolvimento saudável das plantas, garantindo uma absorção adequada de água e nutrientes, além de proporcionar um ambiente propício para o crescimento dos bulbos (DUZ FERREIRA et al., 2023; ECOLE et al., 2018; SILVA, 2018).</p><p>d) Textura e Drenagem</p><p>O alho prefere solos com boa drenagem, que permitam a rápida infiltração da água e a eficiente circulação do ar no perfil do solo. Solos de textura leve, como os areno-argilosos ou franco-argilosos, são preferidos, pois oferecem uma estrutura que facilita o desenvolvimento das raízes e a formação dos bulbos. Solos muito argilosos podem dificultar a penetração das raízes e causar problemas de drenagem, enquanto solos muito arenosos podem ter dificuldade em reter água e nutrientes(DUZ FERREIRA et al., 2023; ECOLE et al., 2018; SILVA, 2018).</p><p>e) Fertilidade e Matéria Orgânica</p><p>A fertilidade do solo é crucial para o crescimento vigoroso do alho. Solos ricos em matéria orgânica fornecem nutrientes essenciais para as plantas, promovendo um desenvolvimento saudável e aumentando a resistência a doenças (DUZ FERREIRA et al., 2023; ECOLE et al., 2018; SILVA, 2018). A matéria orgânica também melhora a estrutura do solo, aumentando sua capacidade de retenção de água e nutrientes. Compostos orgânicos, como composto de esterco ou adubos verdes, podem ser aplicados para aumentar o teor de matéria orgânica no solo.</p><p>f) pH do Solo</p><p>O pH ideal do solo para o cultivo de alho geralmente varia entre 6,0 e 7,5. Solos ligeiramente ácidos a neutros são preferidos, pois permitem uma absorção eficiente de nutrientes como nitrogénio, fósforo e potássio (DUZ FERREIRA et al., 2023; SILVA, 2018). Um pH inadequado pode limitar a disponibilidade de nutrientes essenciais para as plantas, afectando negativamente o crescimento e a produção dos bulbos de alho.</p><p>g) Preparo do Solo</p><p>Antes do plantio, é recomendado realizar uma preparação adequada do solo, que pode incluir aração, gradagem e incorporação de fertilizantes de base de acordo com a análise do solo. Isso ajuda a garantir uma estrutura uniforme do solo, boa aeração e disponibilidade de nutrientes para as plantas desde o início do ciclo de cultivo (DUZ FERREIRA et al., 2023).</p><p>Em suma, o sucesso no cultivo de alho depende significativamente da escolha e maneio adequados do solo. Solos bem drenados, leves, férteis e ricos em matéria orgânica são ideais para promover um crescimento saudável das plantas e uma produção satisfatória de bulbos de alho. O maneio correcto do solo, incluindo práticas de conservação e maneio integrado de nutrientes, é essencial para maximizar a produtividade e a qualidade dos produtos agrícolas.</p><p>2.7. Variedades de Alho</p><p>As variedades de alho são classificadas em três grupos principais, cada um com características específicas relacionadas ao ciclo de cultivo, exigências de frio e fotoperíodo, e características dos bulbos (GOMES VIANA et al., 2023).</p><p>2.7.1. Variedades Precoces, Intermediárias e Tardias</p><p>As variedades de alho se dividem em três grupos distintos com base no ciclo de cultivo:</p><p>a) Precoces: Menos exigentes em frio e fotoperíodo, com ciclos de aproximadamente 120 dias.</p><p>b) Intermediárias: Ciclos de cultivo aproximados de 150 dias.</p><p>c) Tardias: Bastante exigentes em frio, necessitando de fotoperíodos maiores que 13 horas para formação do bulbo, com ciclo de 180 dias ou mais. A produtividade varia significativamente dependendo do nível tecnológico empregado, podendo alcançar entre 8 e 16 toneladas por hectare (ECOLE et al., 2018).</p><p>Para pequenos produtores, são recomendadas as variedades do grupo comum, conhecidas por serem mais rústicas e demandarem menor investimento tecnológico para produção. Entre as diversas variedades disponíveis nesse grupo, destaca-se o alho Amarante. Esta variedade foi submetida ao processo de limpeza viral pelo programa de alho livre de vírus da Embrapa Hortaliças, o que proporcionou maior sanidade fisiológica e vigor à cultivar (ECOLE et al., 2018).</p><p>2.7.2. Características da Variedade Amarante</p><p>A variedade Amarante não necessita de vernalização para cultivo nas principais regiões produtoras do país. Distingue-se das outras variedades de alho comum, mais plantadas actualmente, por possuir dentes maiores e em menor número. Seu ciclo é médio, variando de 130 a 150 dias. Os bulbos são redondos, com túnicas de cor creme e estrias de antocianina, conferindo um aspecto arroxeado. Cada bulbo contém de 8 a 15 bulbilhos (dentes), com peso médio de 39 gramas, sendo que 87% dos bulbos têm diâmetro superior a 42 mm, classificados como classe 5 para comercialização (ECOLE et al., 2018).</p><p>Os bulbilhos do alho Amarante são rosados, curtos e encaixam-se perfeitamente na estrutura do bulbo. A variedade é bastante tolerante ao pseudoperfilhamento, mesmo em condições de alta humidade e excesso de nitrogénio. A produtividade média alcançada é de aproximadamente 12 toneladas por hectare, podendo chegar a 15 toneladas por hectare, dependendo das práticas de maneio adoptadas (ECOLE et al., 2018).</p><p>Outro diferencial da variedade Amarante está relacionado ao sabor e à pungência, características essenciais para a indústria de temperos. O teor de ácido pirúvico, responsável pela pungência do alho, é elevado na variedade Amarante, atingindo 14 µmol/L. Isso representa um teor superior ao das cultivares Chonan e Quitéria, que apresentam valores médios de 7 a 8 µmol/L (ECOLE et al., 2018).</p><p>III: MATERIAIS E MÉTODOS</p><p>3.1. Caracterização da área de estudo</p><p>O experimento será conduzido no Galpão da Faculdade de Engenharia Ambiental e dos Recursos Naturais, cidade de Chimoio, bairro 07 de Abril, a 7 km do Município de Chimoio,</p><p>no período de Julho à Setembro de 2024, devido às condições favoráveis para o cultivo do alho na região.</p><p>Segundo Manhiça, (2017), o clima da região é tropical húmido, caracterizado por uma época chuvosa mais longa que a seca. As temperaturas médias anuais variam entre 24 e 26 °C e a precipitação varia entre 1000 e 1400 mm ano-1.</p><p>njnnjnj2</p><p>2024</p><p>Figura 1. Mapa de localização da área do estudo (Autor, 2024).</p><p>3.1.2. Metodologia</p><p>3.1.3. Pesquisa bibliográfica</p><p>O presente estudo será conduzido com base nas seguntes metodologias: observação directa, pesquisa bibliográfica e método experimental. A pesquisa bibliográfica segundo LAKATOS e MARCONI (2001) é um apanhado geral sobre os principais trabalhos já realizados, como revistas de importância, por estes serem capazes de fornecerem dados actuais e relevantes relacionados com o tema. Neste método, consistirá na consulta de Artigos, recolha de dados, selecção, leitura e interpretação de diversas obras e documentos sobre o tema de pesquisa com a necessidade de adquirir as informações legais a respeito do tema;</p><p>3.1.4. Observação Directa</p><p>Segundo ANDRÉ (1984), observação é um método de colecta de dados que se apropria da capacidade selectiva da mente humana. Com base neste método, serão observados as principais actividades realizadas no campus de realizacao do experimento;</p><p>3.1.5. Método experimental</p><p>O método experimental consiste em realizar experiências práticas de modo a sustentar a essência da pesquisa (SEVERINO, 2007). Para a cultura de alho será semeada antes utilizando a cobertura morta para garantir a reducao de insidência de raios solares, mantendo humidade para produção de mudas, o transplante poderá ser realizado quando a muda atingir as duas folhas.</p><p>Será realizado o delineamento experimental interamente casualizados (DIC), com um tratamentos de cultura de alho, (Rocho Red Creole), que será produzida em diferentes doses de substrato de serradura que sera misturado como solo para preencher o vaso de dois litros (0kg ; 1.40kg; 1.60kg ; 1.80kg e 2,5kg) e com repetições, (5 doses x 1T x 6 repetições), totalizando trinta (30) unidades experimentais, na testemunha não será incorporado substrato.</p><p>O maneio do ensaio experimental para o cultivo de alho envolve uma série de etapas detalhadas que visam garantir condições ideais para o desenvolvimento das plantas e a obtenção de resultados confiáveis. Abaixo, segue a descrição das principais etapas conforme o protocolo estabelecido:</p><p>3.3. Maneio do ensaio</p><p>3.3.1.Preparo do solo e parcelamento</p><p>Inicialmente, no dia 10 de julho o solo será preparado por meio de uma lavoura mínima, visando manter sua estrutura e fertilidade para a producao das mudas. A cobertura morta será realizada manualmente, utilizando estacas, enxada, fita métrica e cordas para garantir a precisão no parcelamento da area de sementeira das mudas (EMBRAPA, 2017). A sementeira sera directa em sulcos com profundidade de 0,15 m, sera coberta com uma camada fina de terra ou cobertura morta. O transplante das mudas será realizado após ao aparecimento de duas folhas aos 35 a 40 dias vegetativo e o espaçamento entre vasos sera de 0,4 m e entre plantas de 0,1m.</p><p>Relizar-se-a preparacao da area de montagem balcao com auxilio de madeiras e estacas, fita-métrica, catana, sera necessario 9 metros de comprimento e 5 metros de largura totalizando uma area de 45m2 para montagem do experimento e cada unidade experimental será composta de quatro plantas, da cultura de alho (Allium Cep. L).</p><p>3.3.2.	Preparo do Substrato</p><p>O substrato com serradura será preparado misturando serradura fina e seca com solo agrícola na proporção de 1:1. O substrato tradicional seguirá as práticas locais de cultivo de alho, que geralmente incluem uma mistura de solo agrícola e fertilizantes orgânicos ou químicos (EMBRAPA, 2017).</p><p>3.3.3.	Plantio</p><p>Utiliza-se bulbos de alho certificados para garantir a uniformidade e a qualidade do experimento. O plantio pode ser preparados com os diferentes substratos. Os bulbos são plantados a uma profundidade de 5 cm e espaçamento de 10 cm. O maneio das plantas seguirá as recomendações técnicas para a cultura do alho, incluindo irrigação controlada, controle de pragas e doenças e adubação, conforme necessário (SILVA, 2018; EMBRAPA, 2017).</p><p>3.3.4.	Preenchimento de falhas</p><p>Após a emergência das plantas, será feita a reposição de falhas após 15 dias, caso não seja atingida a taxa de emergência desejada. Isso visa garantir a uniformidade no número de plantas em cada tratamento experimental (SILVA, 2018; BRASIL, 2017).</p><p>3.3.5.	Irrigação</p><p>A rega será feita quando o teor de humidade for baixo, de forma uniforme para todos os tratamentos, utilizando regadores manuais com cerca de 16 litros cada. Ao longo de todo o ciclo a exigência total de água pelo alho varia de 400 a 850 mm, dependendo das condições climáticas e ciclo da cultivar. No estagio inicial da cultura, que pode variar de 15 a 30 dias, as irrigações devem ser leves e frequentes (SILVA, 2018; EMBRAPA, 2017). A cultura do alho por ser sensivel a deficits hidricos, a irrigação será manual realizada com frequência de duas vezes por dia com auxílio de regador, depende do clima da região, a irrigação será suspensa quando o buldo apresentare desenvolvimento máximo, que dependendo do cultivar e do tipo do substrato e clima, que poderá ocorrer de duas a três semanas antes da colheita.</p><p>A fase de crescimento vegetativo que se estende até a diferenciação dos bulbilhos e posteriormente durante o crescimento dos bulbos serão os períodos mais sensíveis ao déficit hídrico, exigindo irrigações mais pesadas para se ter mais humidade no perfil do solo, no entanto, com aumento no turno de rega. Durante o período de maturação dos bulbos a irrigação será reduzida em 25 a 35%. E suspender-se-á a irrigação 5 a 20 dias antes da colheita, permitindo a obtenção de bulbos de melhor qualidade, com maior teor de sólidos solúveis e pungência e, conservação durante o armazenamento (SILVA, 2018; EMBRAPA, 2017).</p><p>Uma vez que ciclo da cultura do alho varia de 110 a 150 dias, a colheita será realizada aos 150 dias, após a sementeira devido ao amadurecimentos dos bulbos ou quando a cultura completar o seu ciclo vegetativo. Poderão ser colhidos todas as partes de duas plantas em cada vasos, onde será retirada as amostras para a determinação da parte aérea, altura média, peso ou volume da bulbo e rendimento de produção da cultura de alho</p><p>3.3.7. Controlo de pragas e doenças</p><p>Para o controle de pragas e doenças, será utilizado um programa fitossanitário adequado, incluindo o uso de pesticidas e fungicidas conforme necessário. A aplicação será feita com pulverizador dorsal de 16 litros, visando minimizar os danos causados por doenças e pragas durante o ciclo da cultura (SILVA, 2018; EMBRAPA, 2017). A incidência de pragas e doenças será monitorada, visando ao controle, quando estiver em nível significativo de danos à cultura, porque os buldos podem perder peso e qualidade, consequentemente redução de produção. E Sera feita a pulverizações por um periodo de 7 e 15 dias na proporção de 7ml para 14 litros de água com o objectivo de proteger a cultura apos ao transplante.</p><p>3.3.8. Adubação de substrato</p><p>A adubação será realizada de acordo com as recomendações específicas para a cultura do alho. Para os tratamentos com fertilizante orgânico, a aplicação será feita na quantidade e frequência recomendada para a cultura do alho. A adubação adequada fornece os nutrientes essenciais para o crescimento vegetativo e a formação dos bulbos (FONTES, 2024; SILVA, 2018; EMBRAPA, 2017). A mistura do substrato de serradura com aproporcao 1:1 de solo para o enchimento em vaso será realizado 15 dias antes do transplante das mudas, será utilizada sao 0kg ; 1.40kg; 1.60kg ; 1.80kg e 2,5kg por parcela e a condução de experimento será efetuada a rega manual com auxílio de um regdor de 5 litros de água ate que o substrato fique curtido.</p><p>3.4. VARIÁVEIS A SEREM ANALISADAS</p><p>3.4.1. PARÂMETROS DE CRESCIMENTO</p><p>Para colectar dados durante o desenvolvimento</p><p>ou crescimento vegetativo do alho, é fundamental realizar medições precisas e sistemáticas das seguintes variáveis: altura das plantas, número de folhas e vigor das plantas. Aqui está uma descrição detalhada de como cada uma dessas variáveis será analisada:</p><p>a) Altura de plantas</p><p>A altura das plantas é uma medida crucial para entender o crescimento vertical das plantas ao longo do tempo. É um indicativo directo do desenvolvimento vegetativo das plantas de alho.</p><p>A altura das plantas será medida do solo até o ponto mais alto das folhas em centímetros com recurso de uma régua de 1 metro . As medições serão realizadas em intervalos regulares de 30, 60 e 90 dias após o plantio para acompanhar o crescimento das plantas ao longo do tempo. Realizando-se as medições em várias plantas seleccionadas aleatoriamente em cada parcela experimental para obter uma média representativa (TAIZ & ZEIGER, 2017).</p><p>b) Número de Folhas</p><p>O número de folhas é uma medida importante do desenvolvimento foliar das plantas de alho durante seu ciclo de crescimento e será contado em cada planta. O aumento no número de folhas ao longo do tempo indica um crescimento vegetativo saudável. Para tal, serão identificadas e marcadas as plantas individuais que serão monitoradas ao longo do ciclo de crescimento. Será garantido que as plantas estejam devidamente etiquetadas para facilitar a identificação durante as medições subsequentes.</p><p>As folhas serão contadas directamente nas plantas seleccionadas, e durante esse processo, evitar-se-á a contagem de folhas que estejam danificadas ou parcialmente cobertas por outros tecidos para manter a precisão dos dados, assim como, anotando o número total de folhas para cada planta em um formulário de colecta de dados ou em um dispositivo electrónico, garantindo que cada medição seja registada correctamente (SALISBURY & ROSS, 1992).</p><p>c) Vigor das Plantas</p><p>O vigor das plantas será avaliado visualmente, considerando características como cor das folhas, espessura e aparência geral das plantas. Esta avaliação ajudará a determinar a saúde e a vitalidade das plantas ao longo do ciclo de crescimento.</p><p>A sua avaliação será realizada visualmente para cada planta pré-seleccionada quanto ao vigor, onde será observada a cor das folhas (verde intenso vs. amarelado), tamanho e formato das folhas (grandes e uniformes vs. pequenas e desigualmente formadas), e a rigidez do caule. E de seguida, atribuída uma escala de vigor (por exemplo, de 1 a 5) com base nas observações visual (MARSCHNER, 2012).</p><p>3.4.2. PARÂMETROS DE PRODUÇÃO</p><p>Para avaliar a produtividade das plantas de alho na colheita, é essencial realizar medições detalhadas e precisas do peso dos bulbos, do número de bulbos por planta e do diâmetro dos bulbos. Cada uma dessas variáveis oferece insights cruciais sobre o rendimento da cultura e a qualidade dos bulbos produzidos, influenciando directamente na decisão de maneio e no sucesso do cultivo.</p><p>a) Peso dos Bulbos</p><p>O peso dos bulbos é uma medida directa da quantidade de matéria seca produzida por cada bulbo de alho. Esta medição é crucial para determinar a eficiência da produção e para estimar a produtividade total por área cultivada. Para realizar essa avaliação:</p><p>· Após a colheita, os bulbos serão cuidadosamente limpos de resíduos de solo e quaisquer outros materiais aderidos.</p><p>· Utilizar-se-á uma balança de precisão para medir o peso de cada bulbo individualmente, anotando os valores obtidos em gramas ou quilogramas.</p><p>As medições serão realizadas imediatamente após a colheita para evitar perdas de peso devido à desidratação.</p><p>b) Número de Bulbos por Planta</p><p>O número de bulbos por planta indica a capacidade de produção de cada planta de alho. Essa variável é um indicador directo da eficiência de formação de bulbos e pode ser determinante para ajustes nas práticas de cultivo. Para avaliar essa variável:</p><p>· Após a colheita, serão separados e contados os bulbos produzidos por cada planta individualmente, registando o número total de bulbos por planta.</p><p>· Até que se obtenha uma amostragem representativa das plantas para garantir a precisão das medições.</p><p>c) Diâmetro dos Bulbos</p><p>O diâmetro dos bulbos está directamente relacionado à qualidade dos bulbos produzidos. Bulbos com diâmetros maiores geralmente são preferidos no mercado devido à sua aparência e potencial de armazenamento prolongado. Para medir o diâmetro dos bulbos:</p><p>· Utilizar-se-á um paquímetro ou uma régua calibrada para medir o maior diâmetro transversal de cada bulbo, e mensurados em milímetros para garantir precisão nas medições, anotando os valores obtidos para cada bulbo colhido.</p><p>Procedimento Geral</p><p>· As medições serão realizadas de maneira sistemática e em condições padronizadas para garantir a consistência dos dados colectados.</p><p>· Serão utilizados registos detalhados e organizados, como fichas de campo ou planilhas electrónicas, para documentar todas as medições.</p><p>· E comparados os resultados entre diferentes parcelas experimentais ou condições de cultivo para avaliar a eficácia de práticas agrícolas variáveis.</p><p>3.5. Análise Estatística</p><p>Para a análise estatística dos dados colhidos no campo, seguindo um processo sistemático de tratamento e análise, o procedimento será da seguinte forma:</p><p>i. Tratamento Inicial dos Dados no Microsoft Excel</p><p>Antes de realizar a análise de variância (ANOVA), os dados brutos colectados no campo serão processados no Microsoft Excel para calcular as médias de cada tratamento em relação a cada parâmetro avaliado. Esse passo é fundamental para obter valores agregados e preparar os dados para a análise estatística propriamente dita.</p><p>ii. Análise de Variância (ANOVA)</p><p>Após o tratamento inicial no Excel, os dados serão submetidos à análise de variância com auxilio do software estatístico Sisvar versão 5.4 para determinar se existem diferenças estatisticamente significativas entre os tratamentos testados. A análise de variância é adequada para comparar médias de três ou mais grupos, fornecendo insights sobre a variabilidade entre os tratamentos e a variabilidade dentro dos tratamentos.</p><p>iii. Teste de Tukey para Comparação de Médias</p><p>Após a ANOVA, se houver diferenças estatisticamente significativas entre os tratamentos, será realizado o teste de Tukey para identificar quais tratamentos diferem entre si.</p><p>O teste de Tukey é utilizado para realizar todas as comparações possíveis entre as médias dos tratamentos, determinando um nível de significância de 5% (α = 0,05) para definir se as diferenças entre as médias são estatisticamente significativas.</p><p>IV. CRONOGRAMA</p><p>Fases</p><p>2024</p><p>Maio</p><p>Junho</p><p>Julho</p><p>Agosto</p><p>Setembro</p><p>Outubro</p><p>Novembro</p><p>Elaboração do projecto</p><p>Revisão do Projecto</p><p>Entrega e Defesa</p><p>Pesquisa Bibliografica (Monografia)</p><p>Preparo do solo</p><p>Plantio</p><p>Tratos culturais</p><p>Colecta de Dados</p><p>Colheita</p><p>Analise e Interpretação de dados/ Redação</p><p>Entrega do trabalho</p><p>Defesa da Monografia</p><p>Correção e entrega ao Departamento</p><p>Fonte: Autor, 2024.</p><p>V. ORÇAMENTO</p><p>Descrição do Item</p><p>Qtdd</p><p>Custo unitário (Mt)</p><p>Custo total (Mt)</p><p>Semente de Alho verde (Amirante)</p><p>10 g</p><p>1000,00</p><p>1000,00</p><p>Serradura</p><p>5 Kg</p><p>50,00</p><p>250,00</p><p>Enxada manual</p><p>1</p><p>150,00</p><p>150,00</p><p>Pulverizador dorsal</p><p>1</p><p>1500,00</p><p>1500,00</p><p>Fita métrica de 10m</p><p>1</p><p>200,00</p><p>200,00</p><p>Adubo NPK (12-24-12)</p><p>3</p><p>50,00</p><p>50,00</p><p>Adubo ureia (46%)</p><p>5</p><p>50,00</p><p>250,00</p><p>Equipamento de protecção fitossanitária</p><p>1</p><p>1300,00</p><p>1300,00</p><p>Internet</p><p>13 GB</p><p>100,00</p><p>1200,00</p><p>Impressão</p><p>Projecto</p><p>3 Exemplares</p><p>300</p><p>900,00</p><p>Monografia</p><p>1 Exemplar</p><p>500</p><p>500,00</p><p>Blocos de Notas</p><p>4</p><p>50,00</p><p>200,00</p><p>Esferográficas / lápis</p><p>4/1</p><p>15/10</p><p>70,00</p><p>Transporte</p><p>5 Viagens</p><p>30*2</p><p>1200,00</p><p>Outros</p><p>Subtotal</p><p>8770,00</p><p>Fundo maneio (Imprevistos) / 10%</p><p>-</p><p>Total</p><p>9647,00</p><p>Fonte: Autor, 2024.</p><p>VI. ESULTADOS ESPERADOS</p><p>Espera-se que o uso da serradura como substrato alternativo promova um desenvolvimento vegetativo adequado</p><p>e uma produtividade competitiva em relação aos métodos tradicionais. Além disso, espera-se que a serradura contribua para a melhoria da estrutura do solo e redução dos impactos ambientais associados à produção de alho. Economicamente, o uso da serradura pode se mostrar viável, proporcionando uma alternativa sustentável e acessível para os produtores.</p><p>Mais especificamente, os resultados esperados incluem:</p><p>· Desenvolvimento Vegetativo: As plantas de alho cultivadas em substrato com serradura deverão apresentar altura, número de folhas e vigor similares ou superiores aos observados em plantas cultivadas com substrato tradicional.</p><p>· Produtividade: A produtividade, medida pelo peso dos bulbos, número de bulbos por planta e diâmetro dos bulbos, deverá ser competitiva, com possível aumento em relação ao substrato tradicional devido à melhor retenção de humidade e aeração proporcionadas pela serradura.</p><p>· Impacto Ambiental: Espera-se uma redução no uso de fertilizantes químicos, diminuindo assim os impactos negativos no solo e nos recursos hídricos locais.</p><p>· Viabilidade Económica: O uso da serradura como substrato deverá ser economicamente viável, reduzindo os custos de produção devido à menor necessidade de insumos químicos e potencial aumento na produtividade.</p><p>VIII. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>1 ABE, K.; HORI, Y.; MYODA, T. Compostos Voláteis de Alho Fresco e Processado (Revisão). Exp. Ther. Med., v. 19, p. 1585–1593, 2019.</p><p>2 ALMEIDA, C. A.; SANTOS, F. J. Agricultura sustentável e o uso de resíduos na produção de hortaliças. Revista de Agricultura Sustentável, v. 11, n. 3, p. 198-207, 2023.</p><p>3 AVGERI, I.; ZELIOU, K.; PETROPOULOS, S. A.; BEBELI, P. J.; PAPASOTIROPOULOS, V.; LAMARI, F. N. Variabilidade nos Compostos Organoenxofre do Bulbo, Açúcares, Fenólicos e Piruvato entre Genótipos de Alho Grego: Associação com Propriedades Antioxidantes. Antioxidants, v. 9, p. 967, 2020.</p><p>4 BARBOZA, K.; SALINAS, M. C.; ACUÑA, C. V.; BANNOUD, F.; BERETTA, V.; GARCÍA-LAMPASONA, S.; BURBA, J. L.; GALMARINI, C. R.; CAVAGNARO, P. F. Avaliação da Diversidade Genética e Estrutura Populacional em uma Coleção de Germoplasma de Alho (Allium sativum L.) Variável em Conteúdo de Piruvato, Fenólicos e Sólidos. Sci. Hortic., v. 261, p. 108900, 2020.</p><p>5 BATIHA, G. E. S.; BESHBISHY, A. M.; WASEF, L. G.; ELEWA, Y. H. A.; AL-SAGAN, A. A.; EL-HACK, M. E. A.; TAHA, A. E.; ABD-ELHAKIM, Y. M.; DEVKOTA, H. P. Constituintes Químicos e Atividades Farmacológicas do Alho (Allium sativum L.): Uma Revisão. Nutrients, v. 12, p. 872, 2020.</p><p>6 BENKE, A. P.; KRISHNA, R.; MAHAJAN, V.; ANSARI, W. A.; GUPTA, A. J.; KHAR, A.; SHELKE, P.; THANGASAMY, A.; SHABEER, T. P. A.; SINGH, M. Diversidade Genética do Germoplasma Central de Alho da Índia Usando Características Agro-Bioquímicas e Marcadores SRAP. Saudi J. Biol. Sci., v. 28, p. 4833–4844, 2021.</p><p>7 BONASIA, A.; CONVERSA, G.; LAZZIZERA, C.; LOIZZO, P.; GAMBACORTA, G.; ELIA, A. Avaliação de Variedades Locais de Alho da Província de Foggia (Região da Puglia, Itália). Foods, v. 9, p. 850, 2020.</p><p>8 BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Manual Técnico de Cultivo de Alho. Brasília, 2017. Disponível em: http://www.agricultura.gov.br/assuntos/camaras-setoriais-tematicas/documentos/manual-tecnico-de-cultivo-de-alho. Acesso em: 15 jun. 2024.</p><p>9 DUZ FERREIRA, N.; GOULART DA SILVA, P.; SAGÁS, G.; MARCUZZO, L. L. Efeito de período de amontoa no rendimento de alho-porro. Anais Da Feira Do Conhecimento Tecnológico E Científico, (23), 2023.</p><p>10 ECOLE, C. C.; MALIA, H. A.; NHAULAHO, B. A.; LUIS, M. S.; MUTEMBA, T.; FILIPE, B. Relatório Técnico Desempenho Botânico e Agronómico do Alho em Moçambique. Direcção Técnica de Agronomia & Recursos Naturais (DARN) - Instituto de Investigação Agrária de Moçambique (IIAM), 2018.</p><p>11 EMBRAPA. Cultivo do Alho: Guia Prático para Agricultores. Empresa Brasileira de Pesquisa Agro-pecuária, 2017.</p><p>12 EMBRAPA. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. 5. ed. Brasília, DF, 2017.</p><p>13 FAO - FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION. Global garlic production statistics. FAO Database, 2021.</p><p>14 FERREIRA, J. R.; ALMEIDA, T. A.; SILVA, M. C. Sustainable agriculture: The use of agro-industrial residues. Journal of Agricultural Science, v. 13, n. 2, p. 45-55, 2021.</p><p>15 FESSEHA, H.; GOA, E. Valor Terapêutico do Alho (Allium sativum): Uma Revisão. Adv. Food Technol. Nutr. Sci.-Open J., v. 5, p. 107–117, 2019.</p><p>16 FILGUEIRA, F. A. R. Novo Manual de Olericultura: Agrotecnologia moderna na produção e comercialização de hortaliças. Viçosa, MG: UFV, 2012.</p><p>17 FONTES, A. B. Relatório Anual da Produção Agrícola de Moçambique: Safra 2023-2024. Maputo: Ministério da Agricultura de Moçambique, 2024.</p><p>18 GOMES VIANA, J. P.; DE PIRES, C. J.; BAJAY, M. M.; DOS SANTOS VALENTE, S. E.; PINHEIRO, J. B.; ZUCCHI, M. I.; DE ALMEIDA LOPES, Â. C.; FERREIRA GOMES, R. L. As Importações de Produtos Agrícolas Afetam a Diversidade Genética das Variedades Locais? Um Estudo de Caso no Alho (Allium sativum L.). Genet. Resour. Crop Evol., v. 68, p. 1199–1211, 2021.</p><p>19 HIRATA, S.; ABDELRAHMAN, M.; YAMAUCHI, N.; SHIGYO, M. Avaliação da Diversidade com Base na Variação Morfológica, Fisiológica e de Isoenzima em Recursos Genéticos de Alho (Allium sativum L.) Colectados Globalmente. Genes Genet. Syst., v. 91, p. 161–173, 2016.</p><p>20 INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA (INE). Produção agrícola em Moçambique. Relatório Anual de Agricultura, 2020.</p><p>21 KIRAC, H.; DALDA ¸SEKERCÝ, A.; CO¸SKUN, Ö. F.; GÜL¸SEN, O. Caracterização Morfológica e Molecular de Genótipos de Alho (Allium sativum L.) Amostrados na Turquia. Genet. Resour. Crop Evol., v. 69, p. 1833–1841, 2022.</p><p>22 LOPES, T. S.; FERREIRA, V. R. Impacto ambiental do uso de fertilizantes químicos na agricultura. Revista de Ciências Ambientais, v. 14, n. 1, p. 56-67, 2020.</p><p>23 MANHIÇA, H. N. Os Clima de Moçambique e suas características. In: Os tipos de Clima e Vegetação de Moçambique. 2017. Disponível em: http://climaevegetacaomoz.blogspot.com/2017/04/os-tipos-de-clima-e-vegetacao-de.html. Acesso 08 de Junho 2024.</p><p>24 MARSCHNER, P. Marschner's Mineral Nutrition of Higher Plants. 3rd ed. San Diego: Academic Press, 2012.</p><p>25 MATOS, A. P.; SOUSA, L. C. The significance of garlic production in Chimoio, Mozambique. Agricultural Economics Review, v. 17, n. 1, p. 75-89, 2022.</p><p>26 MORALES-GONZÁLEZ, J. A.; MADRIGAL-BUJAIDAR, E.; SÁNCHEZ-GUTIÉRREZ, M.; IZQUIERDO-VEGA, J. A.; DEL CARMEN VALADEZ-VEGA, M.; ÁLVAREZ-GONZÁLEZ, I.; MORALES-GONZÁLEZ, Á.; MADRIGAL-SANTILLÁN, E. Alho (Allium sativum L.): Uma Breve Revisão de Seus Efeitos Antigenotóxicos. Foods, v. 8, p. 343, 2019.</p><p>27 OLIVEIRA, R. S.; SANTOS, D. P.; LIMA, E. A. Wood sawdust as a substrate for crop production. Agricultural Research, v. 15, n. 3, p. 210-220, 2023.</p><p>28 PAPAIOANNOU, C.; FASSOU, G.; PETROPOULOS, S.; LAMARI, F.; BEBELI, P.; PAPASOTIROPOULOS, V. Evaluation of the genetic diversity of greek garlic (Allium sativum L.) accessions using DNA markers and association with phenotypic and chemical variation. Agriculture, [S.L.], v. 13, n. 7, p. 1408, 15 jul. 2023. MDPI AG. Disponível em: http://dx.doi.org/10.3390/agriculture13071408. Acesso em: 12 Jun. 2024.</p><p>29 PARREÑO, R.; RODRÍGUEZ-ALCOCER, E.; MARTÍNEZ-GUARDIOLA, C.; CARRASCO, L.; CASTILLO, P.; ARBONA, V.; JOVER-GIL, S.; CANDELA, H. Transformando o Alho em uma Cultura Moderna: Estado da Arte e Perspectivas. Plants, v. 12, p. 1212, 2023.</p><p>30 SALISBURY, F. B.; ROSS, C. W. Plant Physiology. 4th ed. Belmont: Cengage Learning, 1992.</p><p>31 SANTOS, L. M.; CARVALHO, J. P.; MOREIRA, F. T. Use of sawdust in tomato cultivation: A case study. Journal of Sustainable Agriculture, v. 12, n. 4, p. 300-310, 2020.</p><p>32 SHEN, X.; SUN, X.; CAO, M.; ZHANG, Y.; HANG, Y.; CHEN, M. Marcadores Moleculares para Autenticação do Cultivar de Alho ‘Taicangbaisuan’ e Relações Genéticas entre 9 Cultivares de Alho Chineses. Genet. Resour. Crop Evol., v. 68, p. 1961–1970, 2021.</p><p>33 SILVA, A. F. Cultura do Alho: Aspectos Gerais e Manejo Cultural. 2. ed. São Paulo: Editora Agronômica Ceres, 2018.</p><p>34 SILVA, A. F. Cultura do Alho:</p><p>Manejo e Práticas Sustentáveis. São Paulo: Editora Nobel, 2018.</p><p>35 SILVA, A. F. Solo e Nutrição Mineral de Plantas. 3. ed. São Paulo: Editora Nobel, 2018.</p><p>36 SILVA, P. L.; PEREIRA, H. A. Benefits of sawdust in soil structure and water retention. Agronomy Today, v. 9, n. 1, p. 67-78, 2022.</p><p>37 SILVEIRA, L. M.; COSTA, R. F. Uso de resíduos agroindustriais na produção agrícola. Revista Brasileira de Agroecologia, v. 16, n. 2, p. 32-44, 2021.</p><p>38 TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia Vegetal. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.</p><p>23</p><p>image3.jpeg</p><p>image1.emf</p><p>image2.jpeg</p>

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