A transição de um fruto do seu estágio de desenvolvimento para a fase de consumo ideal é um processo biológico fascinante e importante para a indústria alimentícia e para a experiência do consumidor. Atingir o ponto certo de colheita e, subsequentemente, empregar as estratégias adequadas de manejo pós-colheita são desafios complexos, que buscam equilibrar a preservação da integridade estrutural com a otimização dos atributos sensoriais. A doçura, a firmeza e o aroma característicos, tão apreciados na mesa, são resultados de uma série de transformações bioquímicas que ocorrem naturalmente após o desenvolvimento completo. A compreensão dessas dinâmicas fisiológicas é essencial para estender a disponibilidade de produtos frescos no mercado, reduzir perdas por deterioração e garantir que a qualidade final satisfaça as expectativas de um público cada vez mais exigente por alimentos frescos e nutritivos. As decisões tomadas em cada etapa, desde o campo até o ponto de venda, moldam a qualidade percebida e a vida útil do produto. Com base nas características fisiológicas pós-colheita que diferenciam os frutos, analise as afirmações a seguir: I. Frutos climatéricos, como a banana e o tomate, são caracterizados por apresentarem um aumento acentuado na taxa respiratória após a colheita, que culmina em um pico de etileno, permitindo que seu amadurecimento prossiga mesmo desvinculados da planta. II. Frutos não climatéricos, a exemplo dos cítricos e morangos, possuem uma taxa respiratória que declina continuamente após a colheita, amadurecendo efetivamente apenas enquanto permanecem ligados à planta-mãe e produzindo pouco etileno. III. O etileno atua primariamente como um acelerador da senescência em frutos não climatéricos, induzindo processos de degradação acelerada imediatamente após a colheita e inviabilizando qualquer prolongamento de sua vida útil por controle ambiental. IV. A taxa de respiração dos frutos, embora seja um bom indicador, não guarda relação direta com a vida de prateleira, uma vez que frutos com al