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<p>AMPUTAÇÕES</p><p>RELEMBRAR</p><p>• O que são próteses</p><p>• Tipos de próteses</p><p>• Materiais</p><p>• Processo de fabricação</p><p>CONCEITO</p><p>É secção de um membro,</p><p>parte dele ou saliência do</p><p>corpo para fins</p><p>terapêuticos, devido a</p><p>ocorrência de lesões</p><p>graves de nervos, artérias,</p><p>partes moles e ossos. Sua</p><p>classificação é dada de</p><p>acordo com o nível onde é</p><p>realizada.</p><p>INCIDÊNCIA</p><p>Soc iedade B ras i l e i r a de Ang io log ia e de C i ru rg ia Vascu la r (SBACV)</p><p>•A incidência varia</p><p>de 1,2 a 4,4 por</p><p>10.000 habitantes</p><p>•Mais de 282 mil</p><p>cirurgias de</p><p>amputação de</p><p>MMII foram</p><p>realizadas no</p><p>Sistema Único de</p><p>Saúde (SUS) entre</p><p>janeiro de 2012 e</p><p>maio de 2023.</p><p>•É considerado um</p><p>grave problema</p><p>de saúde pública,</p><p>trazendo impactos</p><p>financeiros</p><p>elevados. Entre</p><p>janeiro de 2012 e</p><p>dezembro de</p><p>2022 foram</p><p>gastos R$ 799</p><p>milhões, o que</p><p>representa uma</p><p>média nacional de</p><p>R$ 2.962,28 por</p><p>procedimento.</p><p>PREVALÊNCIA</p><p>90% das amputações ocorre nos MMII;</p><p>70% das amputações são devido ao Diabetes e</p><p>doenças vasculares; 23% traumática; 3%</p><p>deficiência congênita ou adquirida; 4% tumoral;</p><p>10% são amputações do MMSS;</p><p>90% são traumáticas (20-40 anos); 74% é no</p><p>membro dominante e são mais frequente</p><p>homens.</p><p>10% dos pacientes que amputam o membro</p><p>inferior morrem no período perioperatório; 30%</p><p>no primeiro ano após amputação; 50% no</p><p>terceiro ano; e 70% no quinto;</p><p>PREVALÊNCIA POR REGIÃO</p><p>ETIOLOGIA</p><p>Malformação</p><p>congênita</p><p>Infecções</p><p>Problemas</p><p>vasculares</p><p>Traumatismos</p><p>Tumores</p><p>Estilo de vida</p><p>Doenças crônicas</p><p>Idade</p><p>avançada</p><p>Histórico familiar</p><p>TIPOS</p><p>AMPUTAÇÃO</p><p>Secção do membro</p><p>em determinadas</p><p>altura (proximal,</p><p>médio e distal)</p><p>1</p><p>DESARTICULAÇÃO</p><p>Retirada de uma</p><p>articulação</p><p>juntamente com o</p><p>membro abaixo dela</p><p>2</p><p>COMPLICAÇÕES</p><p>AMPUTAÇÃO</p><p>Infecção</p><p>Retardo na</p><p>cicatrização</p><p>e aderência</p><p>cicatricial</p><p>Perda de</p><p>ADM</p><p>Formação</p><p>de neuroma</p><p>Sensação e</p><p>dor</p><p>fantasma</p><p>Nomenclatura</p><p>Segmento</p><p>corporal</p><p>Nome do criador</p><p>NÍVEIS DE AMPUTAÇÃO</p><p>ESCOLHA DO NÍVEL</p><p>- A tomada de decisão sobre o nível de</p><p>amputação depende de uma avaliação</p><p>clínica, onde são considerados vários</p><p>fatores, objetivando preservar o</p><p>máximo da FUNÇÃO do membro a ser</p><p>amputado e o potencial de</p><p>reabilitação;</p><p>- A escolha de um nível que assegure</p><p>boa cicatrização, com adequada</p><p>cobertura da pele e sensibilidade</p><p>preservada;</p><p>AMPUTAÇÃO DO PÉ</p><p>FALANGECTOMIA OU INTERFALANGEANA</p><p>- É realizado a desarticulação entre as</p><p>falanges (distal, media e proximal, exceto</p><p>hálux);</p><p>- Pequena perda na função e estética do</p><p>membro;</p><p>- Área suficiente para suporte de carga;</p><p>AMPUTAÇÃO METATARSOFALANGEANA</p><p>- É realizado a desarticulação entre metatarso e</p><p>falange proximal;</p><p>- Pode ser em um único dedo ou mais de um</p><p>dedo, mas não todos;</p><p>- Pode afetar o equilíbrio e a marcha;</p><p>- Área suficiente para suporte de carga;</p><p>DESARTICULAÇÃO TRANSMETATARSIANA</p><p>- É realizado a desarticulação entre metatarso e</p><p>falange proximal de todos os artelhos;</p><p>- Pode afetar o equilíbrio e a marcha;</p><p>- Área suficiente para suporte de carga;</p><p>- É realizada entre os metatarsos com os</p><p>ossos cuboide e cuneiforme;</p><p>- Mantém o comprimento do membro;</p><p>- Resulta em grande perda dos músculos do</p><p>pé, prejudicando o equilíbrio;</p><p>DESARTICULAÇÃO DE LISFRANC</p><p>DESARTICULAÇÃO DE CHOPART</p><p>- É realizada entre as articulações Talonavicular</p><p>e Calcaneocuboide;</p><p>- Preservado apenas o calcanhar e um terço do</p><p>peito de pé (Mantém o comprimento);</p><p>- Traz bons resultados funcionais, podendo</p><p>dispensar a protetização;</p><p>/Obs: Deformidade pé equino</p><p>DESARTICULAÇÃO DE SYME</p><p>- É realizada uma secção nas porções distais da tíbia</p><p>e fíbula (maléolos);</p><p>- O coxim gorduroso do calcanhar é preservado e</p><p>usado para revestir a ferida operatória (superfície</p><p>lisa e regular);</p><p>- O coto tolera a descarga de peso;</p><p>- Discrepância no comprimento do membro;</p><p>/Obs: Migração do coxim</p><p>DESARTICULAÇÃO DE PIROGOFF</p><p>- É realizado a remoção bimaleolar e parte do</p><p>calcâneo, o restante é fixado na vertical na tíbia e</p><p>fíbula por artrodese;</p><p>- Variação da desarticulação Syme;</p><p>- Alteração significativa do equilíbrio;</p><p>- Discrepância no comprimento do membro;</p><p>- É realizado secção de todos os ossos do pé com</p><p>exceção do calcâneo, que é fixado na horizontal na</p><p>tíbia e fíbula por artrodese;</p><p>- Semelhante a desarticulação de Pirogoff;</p><p>- Alteração significativa do equilíbrio;</p><p>- Discrepância no comprimento do membro;</p><p>DESARTICULAÇÃO DE BOYD</p><p>AMPUTAÇÃO DA PERNA</p><p>AMPUTAÇÃO TRANSTIBIAL</p><p>- Ocorre secção da tíbia, podendo ser no terço</p><p>distal, médio e proximal;</p><p>- Afeta a mobilidade;</p><p>- Bom retorno funcional;</p><p>- A extremidade do coto não apresenta área</p><p>suficiente para suportar pressões da descarga de</p><p>peso corporal, sendo contraindicada;</p><p>/Obs: Contratura em flexão de joelho</p><p>DESARTICULAÇÃO DO JOELHO</p><p>- A tíbia é separada do fêmur;</p><p>- A superfície arredondada dos côndilos permitem a</p><p>descarga de peso;</p><p>- Preservação da força muscular;</p><p>- Facilidade no uso de prótese;</p><p>AMPUTAÇÃO TRANSFEROMAL</p><p>- Secção do fêmur em proximal, médio e distal;</p><p>- 85% ocorrem por problemas vasculares;</p><p>- Descarga de peso distal contraindicado;</p><p>- Reinserção da musculatura adutora e a sutura da musculatura</p><p>quadríceps com os isquiotibiais (Técnica de miodese);</p><p>- Marcha ineficiente pela ausência da articulação fisiológica</p><p>joelho (alto gasto energético = 65%);</p><p>/Obs: Contratura em abdução e flexão</p><p>DESARTICULAÇÃO DO QUADRIL</p><p>- Desarticulação da cabeça do fêmur na altura da</p><p>bacia (pelve conservada);</p><p>- Indicação: trauma na região, úlceras de decúbito</p><p>graves e recorrentes, lesão vascular sem</p><p>revascularização, risco de septicemia e</p><p>neoplasias;</p><p>- Apoio na tuberosidade isquiática;</p><p>HEMIPELVECTOMIA</p><p>- Secção do fêmur e uma hemipelve,</p><p>desarticulação da sacrilíaca e a sínfise púbica;</p><p>- Indicação em extrema necessidade;</p><p>- Alta complexidade;</p><p>HEMICORPOREOTOMIA</p><p>- Retira-se tudo abaixo do umbigo;</p><p>- Único caso de sobrevivência no Brasil:</p><p>Renildo Silva Santos</p><p>AMPUTAÇÃO DA MÃO</p><p>AMPUTAÇÃO DO POLEGAR</p><p>- Secção do polegar parcial ou total;</p><p>- Geralmente realizada devido a traumas graves,</p><p>infecções, ou doenças que afetam os ossos e</p><p>tecidos moles do polegar;</p><p>- Impacto significativo na funcionalidade da mão;</p><p>AMPUTAÇÃO TRANSFALANGEANA</p><p>- Secção de uma ou mais falanges;</p><p>- Geralmente realizado devido a traumas, infecções</p><p>graves, ou doenças como tumores;</p><p>- Alterações estéticas e funcionais;</p><p>AMPUTAÇÃO TRANSMETACARPIANA</p><p>- Secção nos ossos metacarpianos;</p><p>- Geralmente realizado devido a traumas, infecções</p><p>graves, ou doenças como tumores;</p><p>- Alterações estéticas e funcionais;</p><p>DESARTICULAÇÃO DO PUNHO</p><p>- Desarticulação dos ossos do carpo do rádio e ulna;</p><p>- Geralmente realizado devido a traumas, infecções</p><p>graves, ou doenças como tumores;</p><p>- Várias opções de próteses que podem ajudar a</p><p>restaurar a funcionalidade;</p><p>AMPUTAÇÃO DE MMSS</p><p>AMPUTAÇÃO TRANSRADIAL</p><p>- Secção no rádio e ulna;</p><p>- Permite que os pacientes mantenham uma boa parte da</p><p>função do membro;</p><p>- Geralmente realizado devido a traumas, infecções graves,</p><p>ou doenças como tumores;</p><p>- Vários tipos de próteses disponíveis (desde estéticas, até</p><p>as mioelétricas);</p><p>/Obs: Contratura em flexão do cotovelo</p><p>DESARTICULAÇÃO DE COTOVELO</p><p>- Rádio e ulna são removidos;</p><p>- Geralmente realizado devido a traumas, infecções</p><p>graves, ou doenças como tumores;</p><p>- Várias opções de próteses</p><p>AMPUTAÇÃO TRANSUMERAL</p><p>- Secção entre a articulação do ombro e o cotovelo;</p><p>- Preserva >30% do úmero;</p><p>- Geralmente realizado devido a traumas, infecções</p><p>graves, ou doenças como tumores;</p><p>- Perda significativa de funcionalidade;</p><p>/Obs: Contratura em adução e flexão do ombro</p><p>DESARTICULAÇÃO DE OMBRO</p><p>- Realizada ao nível da articulação glenoumeral;</p><p>- É uma cirurgia relativamente rara em comparação com</p><p>outros tipos de amputações;</p><p>- Geralmente realizado devido a traumas graves,</p><p>infecções, ou doenças que afetam os ossos e tecidos</p><p>moles do membro;</p><p>- Pode-</p><p>se utilizar próteses estéticas e funcionais;</p><p>DESARTICULAÇÃO ESCAPULOTORÁCICA</p><p>- Amputação proximal, resseca clavícula e</p><p>escápula;</p><p>- Cirurgia de alta complexidade;</p><p>- Baixa frequência (menos comum na prática</p><p>médica);</p><p>- Falta de pontos de apoio para a adaptação e</p><p>fixação do encaixe da prótese;</p><p>- Pode- se utilizar próteses estéticas e</p><p>funcionais;</p><p>Nível de comprometimento funcional de acordo com o</p><p>nível de amputação</p><p>Slide 1: AMPUTAÇÕES</p><p>Slide 2: RELEMBRAR</p><p>Slide 3: CONCEITO</p><p>Slide 4: INCIDÊNCIA</p><p>Slide 5: PREVALÊNCIA</p><p>Slide 6: PREVALÊNCIA POR REGIÃO</p><p>Slide 7: ETIOLOGIA</p><p>Slide 8: TIPOS</p><p>Slide 9: COMPLICAÇÕES</p><p>Slide 10: Nomenclatura</p><p>Slide 11: NÍVEIS DE AMPUTAÇÃO</p><p>Slide 12: ESCOLHA DO NÍVEL</p><p>Slide 13: AMPUTAÇÃO DO PÉ</p><p>Slide 14: FALANGECTOMIA OU INTERFALANGEANA</p><p>Slide 15: AMPUTAÇÃO METATARSOFALANGEANA</p><p>Slide 16: DESARTICULAÇÃO TRANSMETATARSIANA</p><p>Slide 17: DESARTICULAÇÃO DE LISFRANC</p><p>Slide 18: DESARTICULAÇÃO DE CHOPART</p><p>Slide 19: DESARTICULAÇÃO DE SYME</p><p>Slide 20: DESARTICULAÇÃO DE PIROGOFF</p><p>Slide 21: DESARTICULAÇÃO DE BOYD</p><p>Slide 22: AMPUTAÇÃO DA PERNA</p><p>Slide 23: AMPUTAÇÃO TRANSTIBIAL</p><p>Slide 24: DESARTICULAÇÃO DO JOELHO</p><p>Slide 25: AMPUTAÇÃO TRANSFEROMAL</p><p>Slide 26</p><p>Slide 27: DESARTICULAÇÃO DO QUADRIL</p><p>Slide 28: HEMIPELVECTOMIA</p><p>Slide 29: HEMICORPOREOTOMIA</p><p>Slide 30: AMPUTAÇÃO DA MÃO</p><p>Slide 31: AMPUTAÇÃO DO POLEGAR</p><p>Slide 32: AMPUTAÇÃO TRANSFALANGEANA</p><p>Slide 33: AMPUTAÇÃO TRANSMETACARPIANA</p><p>Slide 34: DESARTICULAÇÃO DO PUNHO</p><p>Slide 35: AMPUTAÇÃO DE MMSS</p><p>Slide 36: AMPUTAÇÃO TRANSRADIAL</p><p>Slide 37: DESARTICULAÇÃO DE COTOVELO</p><p>Slide 38: AMPUTAÇÃO TRANSUMERAL</p><p>Slide 39: DESARTICULAÇÃO DE OMBRO</p><p>Slide 40: DESARTICULAÇÃO ESCAPULOTORÁCICA</p><p>Slide 41: Nível de comprometimento funcional de acordo com o nível de amputação</p>

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