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<p>Centro de Ensino Grau Técnico</p><p>Graziele Nunes Amaral ADMT04</p><p>Mercado e Economia</p><p>Início da economia no Brasil</p><p>BETIM – MG</p><p>2024</p><p>Início da economia no Brasil</p><p>A história da economia do Brasil é também a história da sociedade brasileira. Compreender</p><p>nosso passado econômico é compreender como nós formamos enquanto sociedade, povo,</p><p>territorialidade. De acordo com o Fundo Monetário Internacional, em 2019, o Brasil ocupava</p><p>a nona posição no ranking econômico mundial. Entretanto, estar no top 10 em relação ao</p><p>Produto Interno Bruto (PIB) mundial não significa ser um país rico e desenvolvido. Isso é a</p><p>história quem nos garante. A economia brasileira foi criada em contexto de valorização da</p><p>exportação, com baixo índice de desenvolvimento no solo nacional.</p><p>O início da economia no Brasil remonta à colonização, onde as atividades econômicas estavam</p><p>centradas na exploração de recursos naturais, principalmente através da produção agrícola,</p><p>mineração e comércio de escravos.</p><p>Teorias Clássica e Keysiana.</p><p>Teoria Clássica desenvolveu-se na Europa por meio dos trabalhos de Fayol.Nesta, a</p><p>preocupação básica era com a estrutura organizacional, ou seja, a disposição dos setores da</p><p>empresa e as relações entre os mesmos. Em razão disso, afirma-se que a Teoria Clássica</p><p>possui abordagem inversa à Administração Científica, partindo de cima para baixo, ou seja,</p><p>da organização para os departamentos. A ênfase é na estrutura e não nas tarefas.</p><p>As Principais Teorias da Administração:</p><p>*1903--------------------------------------------- Administração Científica</p><p>1909-------------------------------------------Teoria da Burocracia</p><p>*1916 ---------------------------------------- Teoria Clássica</p><p>*1932 -------------------------------------- Teoria das Relações Humanas</p><p>1947 ----------------------------------- Teoria Estruturalista</p><p>1951 --------------------------------- Teoria dos Sistemas</p><p>1953 ------------------------------ Abordagem Sociotécnica</p><p>*1954 ---------------------------- Teoria Neoclássica</p><p>1957 ---------------------- Teoria Comportamental</p><p>1962 ------------------- Desenvolvimento Organizacional</p><p>1972 ----------------- Teoria da Contingência</p><p>1990 --------------- Novas Abordagens</p><p>Os estudos econômicos desenvolvidos até o ano de 1930, não indicavam preocupação por</p><p>parte dos economistas ocidentais em estudar a economia como um todo, principalmente no</p><p>que dizia respeito ao nível de emprego da economia, ou seja, em relação ao nível de</p><p>utilização dos fatores de produção existentes. Pode-se atribuir tal comportamento à</p><p>predominância do pensamento na época, entre aqueles economistas , de que um desemprego</p><p>significativo na economia somente ocorreria temporariamente (VICECONTI,).</p><p>Segundo os economistas clássicos, havendo uma diferença entre a oferta e a demanda em um</p><p>mercado, o preço nesse mercado tende a variar até atingir o equilíbrio entre a oferta e a</p><p>demanda. Como exemplo, pode-se observar o mercado de trabalho: havendo um excesso de</p><p>oferta de trabalhadores em relação à demanda por trabalhadores, o preço (salário) do</p><p>trabalho cairia causando o equilíbrio entre a oferta e a demanda por trabalhadores.</p><p>Assim, no caso do mercado de trabalho, haverá uma queda no valor dos salários nominais,</p><p>permitindo aos empresários elevarem a demanda por trabalhadores (contratação de</p><p>trabalhadores), e, resultando em maior produção.</p><p>Para os Clássicos: as forças de mercado tendem a equilibrar a economia a pleno emprego</p><p>(utilização plena dos fatores de produção existentes na economia), sendo esse equilíbrio</p><p>representado pela igualdade entre oferta e demanda. Além disso, os economistas clássicos</p><p>supunham completa flexibilidade de preços e salários. 2. como o nível de atividade e de</p><p>emprego está determinado automaticamente pelas forças de mercado (é o que o economista</p><p>clássico Adam Smith denominava mão invisível), então a quantidade de moeda existente na</p><p>economia afeta apenas o nível geral de preços. Implica que as variáveis reais, como o</p><p>produto, o nível de emprego, o salário real, os preços relativos etc, não são afetadas pela</p><p>política monetária – esta determina as variáveis nominais, como preços e salário nominal: é a</p><p>chamada dicotomia clássica, hipótese dos clássicos para explicar a neutralidade da moeda. 3.</p><p>finalmente, o modelo clássico supõe que a demanda agregada não é um fator determinante</p><p>do nível do produto; é válida a Lei de Say : a oferta cria a sua própria procura</p><p>(VASCONCELLOS, 2000, p. 88).</p><p>Quando houve a quebra da Bolsa de Nova Iorque em 1929, os clássicos não conseguiam</p><p>explicar as causas, bem como não apresentaram uma política econômica que contivesse os</p><p>instrumentos necessários para recolocar a economia mundial nos trilhos outra vez. A</p><p>recessão e o desemprego tornaram-se persistentes nos países desenvolvidos no início dos</p><p>anos 30 do século XX. Os economistas da época, inquietos, não foram capazes de lidar com</p><p>aqueles imprevistos.</p><p>E, finalmente, qual é o papel da demanda agregada por produtos no modelo clássico? A</p><p>oferta agregada, ou seja, as quantidades produzidas e o volume de serviços oferecidos são</p><p>determinados pela quantidade e qualidade dos fatores de produção existentes, nível</p><p>tecnológico, capacitação do capital humano e pela capacidade de administração dos</p><p>empreendedores. Não é a demanda agregada que determina o nível de produtos e serviços da</p><p>economia, mas sim as condições de oferta. A demanda apenas determina o nível de preços</p><p>(VASCONCELLOS, 2000, p. 96-97).</p><p>As Fundamentações de Keynes</p><p>A década de 30 foi iniciada sob as idéias do economista inglês John Maynard Keynes (1883-</p><p>1946). A sua obra A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda, publicada em 1936, pode</p><p>ser considerada a mais importante obra de economia publicada no século XX, um marco</p><p>decisivo para determinar a importância do conhecimento da macroeconomia, até então não</p><p>detalhado pelos economistas clássicos (SICSÚ, 1999, p. 16).</p><p>Logo após a quebra da Bolsa de Nova Iorque, o nível crescente de desemprego chegou a 25%</p><p>em 1933, e nem mesmo as pessoas que aceitavam salários menores não conseguiam uma vaga</p><p>para trabalhar. Foi nesse cenário que as fundamentações da teoria de Keynes foram</p><p>https://www.eumed.net/ce/2013/keynes.html#_ftn1</p><p>https://www.eumed.net/ce/2013/keynes.html#_ftn2</p><p>https://www.eumed.net/ce/2013/keynes.html#_ftn3</p><p>desenvolvidas e aplicadas na economia. Keynes desenvolveu o chamado Princípio da</p><p>Demanda Efetiva como base para a determinação do produto e renda. Para esse economista, a</p><p>Depressão daqueles anos era conseqüência da insuficiência de demanda agregada. E desse</p><p>modo, as idéias de que a oferta agregada, as condições tecnológicas e o estoque dos fatores de</p><p>produção determinavam o nível do produto − como queriam os clássicos −, deixam de ser</p><p>importantes, pois o foco da análise agora é a demanda agregada. Keynes desenvolveu o</p><p>Princípio da Demanda Efetiva e mostrou as limitações impostas pela demanda, mas não foi o</p><p>único economista a fazer isto; o economista polonês Mikail Kalecki também chegou a</p><p>conclusões semelhantes a Keynes, estudando o Princípio da Demanda Efetiva.</p><p>O Princípio da Demanda Efetiva, segundo Keynes</p><p>A tomada de decisão dos empresários em relação à quantidade a ser produzida e quantos</p><p>trabalhadores empregar está baseada na quantidade que eles esperam vender. E assim, Keynes</p><p>imagina a existência de duas curvas virtuais, com as quais os empresários se defrontam: a.</p><p>curva de Oferta</p><p>Agregada; e b. curva de Demanda Agregada.</p><p>A primeira curva representa a renda necessária para o empresário oferecer determinado</p><p>volume de emprego; e na segunda curva, está a renda que o empresário espera receber por</p><p>oferecer determinado volume de emprego (VASCONCELLOS, 2000, p. 114).</p><p>John Maynard Keynes explica que o nível de emprego é determinado no mercado de bens e</p><p>serviços pelas expectativas dos empresários. E essas expectativas estão na demanda efetiva. O</p><p>Princípio da Demanda Efetiva é uma contraposição frontal à Lei de Say e à hipótese da</p><p>flexibilidade de preços e salários da teoria clássica.</p><p>Keynes também normatizou ou propôs o uso de políticas fiscais compensatórias,</p><p>considerando-as mais eficientes do que os instrumentos monetários. O governo emprega as</p><p>políticas expansionistas combinadas ao aumento do pagamento do seguro desemprego e maior</p><p>assistência social, quando o nível de emprego está baixo, e, as políticas reducionistas</p><p>associadas à diminuição do seguro desemprego e menor assistência social para o caso do</p><p>elevado nível de emprego, ambas têm o objetivo de estabilizar o nível de emprego da</p><p>economia. Segundo Keynes, a economia não necessita do pleno emprego dos seus fatores para</p><p>um funcionamento satisfatório, porque isso pode acontecer com um certo nível de</p><p>desemprego, sem prejudicar os resultados da produção.</p><p>OS PRINCIPAIS TEÓRICOS DA ECONOMIA</p><p>Adam Smith</p><p>Adam Smith, o pai do capitalismo,o primeiro economista citado no livro é Adam Smith,</p><p>considerado o "pai do capitalismo".</p><p>Smith não apenas explicou como funcionava a nova economia industrial mas também como</p><p>ela afetava os trabalhadores. Assim como outros economistas incluídos no seu livro, seus</p><p>pensamentos seguem sendo relevantes ainda hoje.</p><p>"Suas teorias continuam servindo para entender como funciona o mercado e o papel do Estado.</p><p>E nos ajuda a entender quando devemos estar preocupados e como devemos entender a balança</p><p>comercial e os déficits comerciais, coisas que ainda são debatidas hoje", defende a autora</p><p>de The Great Economists. Marx dizia que o capitalismo não poderia coexistir com o</p><p>comunismo.O pensamento econômico de Marx aparece exposto em Grundrisse der Kritik der</p><p>politischen Ökonomie (Fundamentos da Crítica da Economia Política), de 1857 e em Das</p><p>Kapital (O Capital), de 1867–1869. Sua teoria econômica materialista histórica procura</p><p>explicar como o modo de produção capitalista propicia a acumulação contínua de capital, e</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Capital</p><p>sua resposta está na confecção das mercadorias. Elas resultam da combinação de meios de</p><p>produção (ferramentas, máquinas e matéria-prima) e do trabalho humano. No marxismo, a</p><p>quantidade de trabalho socialmente necessária para produzir uma mercadoria é o que</p><p>determina o seu valor mínimo. A ampliação do capital através da mais-valia, conceito já</p><p>criado, mas plenamente desenvolvido apenas por Karl Marx, demonstrando que o trabalho</p><p>produz valores superiores ao dos salários (que é o valor necessário à reprodução da força de</p><p>trabalho). A esse diferencial, que irá se tornar um conceito fundamental da teoria de Marx, é</p><p>considerado a fonte dos lucros e da acumulação capitalista</p><p>Jean-Baptiste Say</p><p>A Lei de Say também conhecida como Lei de mercados de Say ou Lei da preservação do</p><p>poder de compra[1] decorre do modelo que mantém oferta e demanda em identidade. Foi</p><p>popularizada pelo economista francês Jean-Baptiste Say com sua explicação sobre o</p><p>funcionamento dos mercados.</p><p>A expressão didática para se referir ao princípio e que sintetiza o significado da lei, "a oferta</p><p>cria sua própria demanda", teria sido difundida em Cambridge antes de 1936. Ela foi usada</p><p>por Keynes na Teoria Geral em sua crítica ao modelo econômico que a adotava.[2]</p><p>Karl Marx contestou o uso de nome de Say para a lei, afirmando que a concepção original</p><p>teria sido de James Mill quando aquele afirmara haver um "equilíbrio metafísico entre</p><p>vendedores e compradores". Adam Smith também usara a ideia básica</p><p>antes. Schumpeter discordou alegando que o escrito de Mill fora publicado em 1808</p><p>enquanto a primeira edição do livro de Say, Traité d'Economique Politique, saiu em 1803.</p><p>Mas ressalve-se que o autor francês aprofundou o conceito apenas na segunda edição (de</p><p>1814).[1]</p><p>Pela teoria de Say, não existem as chamadas crises de "superprodução geral", uma vez que</p><p>tudo o que é produzido pode ser consumido já que a demanda de um bem é determinada pela</p><p>oferta de outros bens, de forma que a oferta agregada é sempre igual a demanda agregada.</p><p>Say aceitava ser possível que certos setores da economia tivessem relativa superprodução em</p><p>relação aos outros setores, que sofressem de relativa subprodução. Também segundo a lei</p><p>não existiria o entesouramento pois o dinheiro não gasto por um produtor (poupança) será</p><p>repassado a outro através de empréstimo.</p><p>Thomas Malthus</p><p>De acordo com sua teoria, a população mundial cresce em progressão geométrica (pg),</p><p>enquanto a produção de alimentos em progressão aritmética (pa). Estes cálculos eram feitos</p><p>utilizando a Lei de Malthus, conjunto de fórmulas matemáticas que tinha como objetivo</p><p>projetar o crescimento populacional no curto e médio prazos. A teoria malthusiana explicava,</p><p>desta forma, a existência da fome, pobreza e miséria no mundo. Apontava como uma das</p><p>principais soluções o controle de natalidade.</p><p>Para Malthus, o crescimento da população de um país era o principal responsável pela</p><p>manutenção da pobreza.</p><p>Principais obras:</p><p>- Um Ensaio sobre o Princípio de População - 1798</p><p>- Uma Pesquisa sobre a Causa do Presente Alto Preço dos Alimentos -1800</p><p>- Princípios de Economia Política, tendo-se em vista sua Aplicação Prática - 1820</p><p>- Definições em Economia Política - 1827</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Meios_de_produ%C3%A7%C3%A3o</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Meios_de_produ%C3%A7%C3%A3o</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Mat%C3%A9ria-prima</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Mais-valia</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Jean-Baptiste_Say</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Say#cite_note-Jorge-1</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7a</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Jean-Baptiste_Say</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Say#cite_note-2</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Karl_Marx</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/James_Mill</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Adam_Smith</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Schumpeter</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Say#cite_note-Jorge-1</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Poupan%C3%A7a</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Empr%C3%A9stimo</p><p>- Ensaio sobre o princípio da população - 1846</p><p>David Ricardo</p><p>Ricardo tinha uma visão contrária ao protecionismo econômico, que era praticado na</p><p>mercantilista Inglaterra do começo do século XIX.</p><p>• Defendeu a ideia de que o comércio era uma das principais fontes para o enriquecimento e o</p><p>desenvolvimento de uma nação.</p><p>• Identificou que os consumidores são beneficiados quando ocorre maior produção de bens em</p><p>um país, pois além de aumentar a quantidade disponível, os preços dos produtos ficam mais</p><p>baixos.</p><p>• Seu principal foco de análise e estudo foi a Economia Mundial. Fez também importantes</p><p>estudos no tocante a Teoria do Valor-Trabalho.</p><p>• Fez importantes contribuições para as teorias do aluguel, lucros e salários.</p><p>• Desenvolveu e propôs a Lei dos Rendimentos Decrescentes.</p><p>• Outra teoria importante desenvolvida por esse economista foi a Equivalência Ricardiana. De</p><p>acordo com essa teoria, tanto faz um governo financiar as despesas através de impostos ou</p><p>através do déficit. Em ambos os casos, não ocorrerão efeitos na economia de um país.</p><p>• Apresentou preocupações com a substituição de mão de obra humana por máquinas</p><p>(fenômeno da Revolução Industrial), no curto prazo.</p><p>Principais obras de David Ricardo:</p><p>- O alto preço do ouro (1810)</p><p>- Resposta às observações práticas de M. Bosanquet sobre o "Relatório do Comitê de Ouro" (</p><p>1811 )</p><p>- Ensaio acerca da influência do baixo</p><p>preço do sal (1814)</p><p>- Princípios da política econômica e da tributação (1817)</p><p>- Sobre a Proteção da Agricultura (1822)</p><p>- Plano para a criação de um Banco Nacional (1824)</p><p>Dois importantes legados de David Ricardo para a economia</p><p>O legado de David Ricardo para a economia está profundamente enraizado em sua teoria da</p><p>vantagem comparativa, um pilar na teoria do comércio internacional. Ricardo propôs que</p><p>mesmo se uma nação for menos eficiente na produção de todos os bens em comparação com</p><p>outra nação, ela ainda pode se beneficiar do comércio, especializando-se na produção de bens</p><p>para os quais possui uma eficiência relativa. Essa teoria transformou a maneira como as nações</p><p>percebem o comércio, mudando o foco da vantagem absoluta para a eficiência relativa. Seu</p><p>modelo mostrou que o comércio poderia ser mutuamente benéfico, estabelecendo as bases</p><p>para as teorias modernas de comércio internacional e globalização. Outra contribuição</p><p>significativa de Ricardo é sua teoria do aluguel, que é fundamental no campo da economia</p><p>da terra. Ele postulou que o aluguel de uma terra depende de sua fertilidade em comparação</p><p>com a terra menos fértil em uso. Essa teoria teve implicações profundas, não apenas para</p><p>entender a economia agrícola, mas também para influenciar a economia urbana e a avaliação</p><p>de propriedades. As percepções de Ricardo sobre a natureza diferencial do aluguel de terra</p><p>levaram ao posterior desenvolvimento da teoria da produtividade marginal, um conceito</p><p>https://www.suapesquisa.com/o_que_e/protecionismo.htm</p><p>https://www.suapesquisa.com/industrial/</p><p>fundamental na economia moderna que explica como os insumos na produção contribui para</p><p>a saída.</p><p>John Stuart Mill</p><p>Os “Princípios de economia política” de John Stuart Mill lançou os fundamentos</p><p>microeconômicos modernos da produção. Para ele, determinar as leis que regem a produção</p><p>era o assunto mais importante da Economia Política. Depois de uma longa analise, concluiu</p><p>que os fatores necessários à produção eram três: o capital, o trabalho e a terra. O autor ressaltou</p><p>que o capital não era o dinheiro, mas o dinheiro poderia transformar-se em capital. O capital</p><p>fornecia ferramentas, matérias-primas e pagava os trabalhadores utilizados no processo de</p><p>produção. Dentre os três fatores de produção, o único que podia limitá-la era a terra, a qual</p><p>não podia aumentar indefinidamente, pois sua quantidade e produtividade eram limitadas. As</p><p>principais influências no pensamento de Mill foram David Ricardo, J. B. Say e Thomas</p><p>Malthus.</p><p>Johann Heinrich von Thunen</p><p>Johann Heinrich von Thunen (1783-1850) foi um renomado economista agrícola alemão,</p><p>conhecido por ser um dos primeiros teóricos utilitaristas e por sua abordagem matemática na</p><p>análise econômica. Membro da classe de proprietários de terra prussianos, os junkers, Thunen</p><p>dedicou-se aos estudos da economia agrícola, apresentando uma visão teórica profunda em</p><p>sua obra "O Estado Isolado".</p><p>Em sua obra, Thunen buscou identificar os princípios que determinavam o melhor sistema de</p><p>cultivo, levando em consideração a distância do mercado. Ele desenvolveu um modelo teórico</p><p>preciso que é considerado uma das bases das modernas teorias sobre localização industrial.</p><p>Além disso, Thunen destacou a importância do custo de oportunidade na determinação dos</p><p>preços dos produtos, garantindo que a terra seja utilizada de forma eficiente.</p><p>Apesar de sua teoria da renda ser semelhante à de Ricardo, Thunen trouxe uma abordagem</p><p>inovadora ao diferenciar a renda da terra dos pagamentos adicionais, facilitando a análise da</p><p>relação entre a renda e outros fatores de produção. Na segunda parte de seu livro, ele antecipou</p><p>a teoria da produtividade marginal, ressaltando que o aumento do capital e do trabalho pode</p><p>aumentar o rendimento agrícola, mesmo que isso eleve os custos.</p><p>Thunen também enunciou a "lei da igualdade dos preços dos fatores de produção e de seus</p><p>produtos marginais", destacando a importância de equilibrar a aplicação de trabalho e capital</p><p>para otimizar a produção. Sua doutrina do salário natural, baseada em cálculos complexos,</p><p>contribuiu para a compreensão dos determinantes salariais na economia.</p><p>Além de seus importantes contributos para a economia, Thunen também é lembrado pelo</p><p>termo "tick" no mercado financeiro, que representa a menor variação nos preços de diversos</p><p>ativos. Sua influência perdura até os dias atuais, sendo reconhecido como um dos pioneiros na</p><p>aplicação de métodos matemáticos na economia e na análise dos sistemas agrícolas.</p><p>Anne Robert Jacques Turgot</p><p>De acordo com Turgot, a agricultura era a principal atividade para a geração de riqueza. Turgot</p><p>observou a estrutura de incentivos dos agricultores e escreveu sobre isso, antecipando</p><p>descobertas sobre a eficiência econômica e a importância dos incentivos corretos para a</p><p>produção</p><p>• Era contrário a intervenção do Estado na economia. Propôs a eliminação das interferências</p><p>governamentais nas atividades econômicas.</p><p>• Foi contrário ao protecionismo econômico.</p><p>• Defendeu a liberdade econômica e o direito de propriedade</p><p>• A desigualdade na distribuição de terra gera a divisão do trabalho e as trocas voluntárias.</p><p>De acordo com Turgot, a geração de riquezas, numa nação, é impossível na presença de</p><p>políticas distributivas.</p><p>Defendeu a interdependência entre as diversas classes econômicas existentes na sociedade.</p><p>Era contrário ao Mercantilismo (política econômica desenvolvida pelos reis absolutistas).</p><p>Uma dos elementos mercantilistas mais contestados por Turgot foi o metalismo.</p><p>Utilizou a posse de terras para desenvolver suas teorias econômicas.</p><p>Era a favor de um imposto único sobre o "produto líquido" da terra.</p><p>Defendeu a realização de reformas administrativas e fiscais, buscando melhorar a eficiência</p><p>econômica e aliviar os fardos sobre os agricultores.</p><p>https://m.suapesquisa.com/o_que_e/protecionismo.htm</p><p>https://m.suapesquisa.com/mercantilismo/</p><p>CONCLUSÃO</p><p>Em conclusão, o estudo da economia no Brasil remonta aos tempos coloniais e evoluiu ao</p><p>longo dos séculos, refletindo diferentes modelos econômicos e correntes de pensamento. As</p><p>teorias clássica e keynesiana desempenharam papéis significativos na formação das políticas</p><p>econômicas brasileiras, influenciando desde a estruturação da economia agrária até os</p><p>debates sobre desenvolvimento industrial e estabilidade macroeconômica.Ao longo da</p><p>história, diversos teóricos da economia contribuíram com ideias e teses que moldaram o</p><p>pensamento econômico e as políticas públicas. Desde os clássicos como Adam Smith e</p><p>David Ricardo até os contemporâneos como Amartya Sen e Joseph Stiglitz, suas</p><p>contribuições forneceram insights importantes sobre como as economias funcionam e como</p><p>as políticas podem ser formuladas para promover o crescimento econômico, a estabilidade e</p><p>o bem-estar social. A compreensão das teorias econômicas e de seus impactos na prática é</p><p>fundamental para o desenvolvimento e aprimoramento das políticas econômicas no Brasil e</p><p>em todo o mundo, buscando sempre promover um crescimento sustentável, uma distribuição</p><p>mais equitativa de recursos e uma maior prosperidade para todos os cidadãos.</p><p>MACROECONOMIA</p><p>Modelos econômicos são uma forma simplificada de visualização da interação entre as</p><p>empresas do mercado com a população em geral.</p><p>Em outras palavras, os modelos econômicos nos dão uma ideia de como a economia do país</p><p>está atuando no momento - com base em qual tipo de ação, planejamento, interação e assim</p><p>por diante.</p><p>A partir dessa simplificação é possível compreender para que lado o capital brasileiro - e</p><p>mundial - está girando, por quais razões, com quais objetivos e principalmente, o que é</p><p>possível fazer para que a situação melhore de alguma forma.</p><p>É certo que cada país costuma adotar um modelo econômico particular, mas</p><p>isso não é uma</p><p>regra. Desde que tenham a mesma estrutura civil e política, por exemplo, é possível que</p><p>nações de diferentes continentes sigam o mesmo modelo e obtenham resultados semelhantes.</p><p>Quantas vezes você já comparou o Brasil com algum país Europeu, e julgou que o presidente</p><p>deveria ter as mesmas ações de outro representante?! Pois é, de alguma forma você esperou</p><p>que o modelo econômico de lá também fosse empregado aqui!</p><p>Tais comparações não são incomuns. Porém, é necessário avaliar a estrutura e os recursos de</p><p>uma nação como um todo antes de se aplicar um modelo econômico específico.</p><p>No que compete a macroeconomia de um país, o sistema de oferta e procura é o mais</p><p>comum de ser aplicado .</p><p>Nesse caso, a economia gira em torno do poder de compra do consumidor em conjunto com</p><p>o poder de produção industrial. Ou seja, quanto mais as empresas produzem, mais a</p><p>população adquire.</p><p>Claro que, nesse tipo de modelo econômico, o governo e os agentes financeiros</p><p>devem trabalha muito em cima das taxas de juros. Afinal, um fator chamado inflação -</p><p>geralmente medida pelo IPCA - pode desregular todo o processo.</p><p>Quando as taxas de juros aumentam os produtos ficam mais caros e a população perde</p><p>o poder de compra. Do contrário, se os juros são muito baixos, a procura acaba sendo bem</p><p>maior que a oferta e a coisa toda desanda, sabe?</p><p>MACROECONOMIA ramo das ciências econômicas que tem por objetivo o estudo da</p><p>economia de um país como um todo. É a análise de dados econômicos amplos e das relações</p><p>entre eles. Ela permite compreender melhor a realidade econômica nacional.</p><p>"A macroeconomia estuda a economia em geral analisando a determinação e o</p><p>comportamento dos grandes agregados como renda e produtos, níveis de preços, emprego e</p><p>desemprego, estoque de moeda, taxa de juros, balança de pagamentos e taxa de câmbio. O</p><p>enfoque macroeconômico pode omitir fatores importantes, mas estabelece relações entre</p><p>grandes agregados e permite compreender algumas interações relevantes. A macroeconomia</p><p>se preocupa com aspectos em curto prazo como desemprego, por exemplo.</p><p>https://maisretorno.com/portal/termos/o/oferta-e-demanda</p><p>https://maisretorno.com/portal/termos/i/inflacao</p><p>https://maisretorno.com/portal/termos/i/ipca</p><p>https://maisretorno.com/portal/termos/p/poder-de-compra</p><p>A macroeconomia possui algumas metas como aumentar o nível de empregos, estabilizar os</p><p>preços, distribuir renda, crescer a economia, solucionar conflitos de objetivos. A estrutura</p><p>macroeconômica se compõe de cinco mercados:</p><p>• Mercado de Bens e Serviços: Determina o nível de produção agregada bem como o nível</p><p>de preços.</p><p>• Mercado de Trabalho: Admite a existência de um tipo de mão-de-obra independente de</p><p>características, determinando a taxa de salários e o nível de emprego.</p><p>• Mercado Monetário: Analisa a demanda da moeda e a oferta da mesma pelo Banco Central</p><p>que determina a taxa de juros.</p><p>• Mercado de Títulos: Analisa os agentes econômicos superavitários que possuem um nível</p><p>de gastos inferior a sua renda e dificitários que possuem gastos superiores ao seu nível de</p><p>renda.</p><p>• Mercado de Divisas: Depende das exportações e de entradas de capitais financeiros</p><p>determinada pelo volume de importações e saída de capital financeiro.</p><p>Agora, quando falamos em microeconomia, passamos a nos referir sobre modelos bem específicos e</p><p>particulares de cada país. Um ótimo exemplo é a correção monetária.</p><p>A correção monetária acontece quando há valorização - ou o contrário - da moeda local. Nesse caso,</p><p>ao invés de regular a economia com taxas de juros, a mesma é movimentada de acordo com o valor</p><p>do próprio dinheiro.</p><p>https://maisretorno.com/portal/termos/c/correcao-monetaria</p><p>Adam Smith</p><p>Adam Smith, o pai do capitalismo,o primeiro economista citado no livro é Adam Smith, considerado o "pai do capitalismo".</p>