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<p>RINS</p><p>ALUNAS</p><p>ANA C. BONADIO - 00208738</p><p>GABRIELA B. DE OLIVEIRA -00204406</p><p>MICHELLE C. MASSIAS - 01015424</p><p>Os rins são órgãos excretores e reguladores que</p><p>eliminam o excesso de água e metabólitos do</p><p>organismo.</p><p>Além de controlarem o volume de líquidos corporais,</p><p>que contribuem para a manutenção da homeostase;</p><p>FUNÇÕES</p><p>Dentre suas várias funções, podemos citar:</p><p>Excreção de metabólitos e substâncias exógenas</p><p>Produção e secreção hormonal</p><p>Regulação do equilíbrio eletrolítico e ácido-base</p><p>Neoglicogênese Regulação da pressão arterial</p><p>FUNÇÕES</p><p>Excreção de metabólitos e substâncias exógenas:</p><p>Importante no processo de filtragem do sangue e na</p><p>formação da urina.</p><p>Envolve a remoção de:</p><p>Resíduos metabólicos 1.</p><p>Produtos de degradação de substâncias 2.</p><p>Toxinas e outras substâncias indesejadas do corpo3.</p><p>FUNÇÕES</p><p>Produção e secreção hormonal:</p><p>A eritropoietina é um hormônio produzido pelos rins em</p><p>resposta à detecção de baixos níveis de oxigênio no sangue.</p><p>A renina é uma enzima produzida pelas células</p><p>justaglomerulares dos rins em resposta a vários estímulos,</p><p>como a baixa pressão sanguínea ou baixos níveis de sódio</p><p>FUNÇÕES</p><p>Regulação do equilíbrio eletrolítico e ácido-base:</p><p>Na+, K+, Cl–, HCO3–, H+, Ca2+, PO43-</p><p>Faz com que as quantidades ingeridas sejam iguais as</p><p>excretadas. Assim, não ocorre balanço negativo ou</p><p>positivo de nenhuma delas</p><p>FUNÇÕES</p><p>Neoglicogênese:</p><p>Em situações de jejum prolongado ou diabetes mellitus</p><p>descompensada, os rins são capazes de sintetizar</p><p>glicose a partir de aminoácidos e outros precursores</p><p>FUNÇÕES</p><p>Regulação da pressão arterial:</p><p>A PA depende do débito cardíaco e da resistência</p><p>periférica total, e o aumento dessas duas variáveis, em</p><p>um indivíduo saudável, não é capaz de alterar sua</p><p>pressão arterial média a longo prazo porque os rins</p><p>atuam para manter o ponto de equilíbrio da PA através</p><p>do débito renal de água e sal</p><p>FUNÇÕES</p><p>...Regulação da pressão arterial:</p><p>Caso a PA eleve, o débito renal de água e sal aumenta</p><p>na tentativa de reduzi-la.</p><p>Os dois mecanismos principais que controlam esse</p><p>débito renal de água e sal são: Sistema Renina-</p><p>Angiotensina-Aldosterona e Peptídeo natriurético</p><p>atriaL</p><p>FUNÇÕES</p><p>...Regulação da pressão arterial:</p><p>Caso a PA eleve, o débito renal de água e sal aumenta</p><p>na tentativa de reduzi-la.</p><p>Os dois mecanismos principais que controlam esse</p><p>débito renal de água e sal são: Sistema Renina-</p><p>Angiotensina-Aldosterona e Peptídeo natriurético</p><p>atriaL</p><p>FUNÇÕES</p><p>Parâmetro que quantifica a função renal: ↪ volume</p><p>total de líquido filtrado por unidade de tempo;</p><p>Variáveis: idade, sexo e tamanho do indivíduo;</p><p>Média: 120mL/min. ➩ aprox. 180L/dia;</p><p>TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR</p><p>Os principais métodos de avaliação da função renal são:</p><p>Ureia sérica ➩ 50% reabsorvida;</p><p>Creatinina sérica;</p><p>Clearance de creatinina; (2)</p><p>Clearance de radiotraçadores;</p><p>Crearance de inulina ➩ substância inerte (1)</p><p>TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR</p><p>Clearance = depuração;</p><p>Volume de plasma que fica “livre” da substância a ser</p><p>eliminada a cada minuto;</p><p>Ureia x Creatinina ➩ reabsorção;</p><p>Valor normal do ClCr: 91 - 130mL/min;</p><p>Exame mais usado no diagnóstico do estágio inicial da</p><p>injúria renal;</p><p>CLEARANCE DE CREATININA</p><p>ClCr na urina de 24h:</p><p>ClCr = Cr urinária x V</p><p>Cr sérica x 1440</p><p>Sujeita a erros de coleta;</p><p>Fórmula de Cockcroft-Gault:</p><p>ClCr = (140-idade) x peso</p><p>72 x Cr</p><p>Mulher: resultado x 0,85</p><p>CLEARANCE DE CREATININA</p><p>Limitações:</p><p>Superestima a TFG em pessoas extremamente</p><p>obesas;</p><p>1.</p><p>Desnutridos, amputados, para/tetraplégicos; 2.</p><p>Idosos, crianças e gestantes; 3.</p><p>Variações na proporção de massa muscular em</p><p>relação ao peso corpóreo total ➩ urina de 24h;</p><p>Não usadas em casos de IRA! Cr sérica leva de 48 - 71h</p><p>para elevar por completo após queda da TFG;</p><p>Fórmula CKD-EPI ➩ + fidedigna</p><p>FÓRMULA DE COCKCROFT-GAULT</p><p>Consiste em lesão renal e perda progressiva e</p><p>irreversível da função dos rins (glomerular, tubular e</p><p>endócrina).</p><p>Em sua fase mais avançada (chamada de fase</p><p>terminal de insuficiência renal crônica-IRC), os rins</p><p>não conseguem mais manter a normalidade do meio</p><p>interno do paciente.</p><p>DOENÇA RENAL CRONICA</p><p>Taxa de filtração glomerular <60mL/min/1,73m2</p><p>ou</p><p>Presença de alteração estrutural do rim</p><p>Transplante renal prévio;1.</p><p>Anormalidade anatômica ou histológica; 2.</p><p>Distúrbios hidroeletrlíticos secundários a doenças</p><p>tubulares renais;</p><p>3.</p><p>Anormalidades do sedimento urinário; 4.</p><p>Presença de albuminúria > 30mg/24h ou RAC</p><p>>30mg/g.</p><p>5.</p><p>DOENÇA RENAL CRÔNICA</p><p>CRÔNICA</p><p>> 3 MESES</p><p>A DRC é classificada de acordo com a TFG e a</p><p>albuminúria, com aumento do risco de progressão da</p><p>doença conforme o decínio da TFG e aumento da</p><p>albuminúria.</p><p>Ajuda a guiar a terapêutica ➩ medidas preventivas,</p><p>controle de sintomas e preparo para início da terapia</p><p>renal substitutiva</p><p>CLASSIFICAÇÃO</p><p>CLASSIFICAÇÃO</p><p>CLASSIFICAÇÃO</p><p>CLASSIFICAÇÃO</p><p>CAUSAS</p><p>HAS - Brasil</p><p>Diabetes mellitus - mundo</p><p>Glomerulopatias - glomerulonefrite e doença renal</p><p>policística</p><p>Doenças autoimunes - lúpus</p><p>Obstruções no trato urinário</p><p>Má formações no sistema urinário</p><p>ALTERAÇÕES</p><p>Urina mais concentrada (menor capacidade de absorção)</p><p>Acidose (menor excreção dos ácidos produzidos pelo</p><p>corpo)</p><p>Hipercalemia (menor capacidade de excretar potássio)</p><p>Aumento de ácido úrico (gota)</p><p>Altos níveis de resíduos metabólicos no sangue podem</p><p>danificar células nervosas</p><p>ALTERAÇÕES</p><p>Hipertensão arterial (rins lesionados produzem</p><p>hormônios que aumentam a pressão arterial + retém</p><p>mais sal e água)</p><p>IC</p><p>Pericardite</p><p>Maior risco de aterosclerose (maior nível de TG)</p><p>Anemia (reduz produção de glóbulos vermelhos)</p><p>Osteodistrofia renal (alto nível de PTH, baixo nível de</p><p>calcitriol no sangue, reduz absorção de cálcio e aumenta</p><p>concentração de fosfatos no sangue -> maior risco de</p><p>fraturas e dores nos ossos).</p><p>QUADRO CLÍNICO</p><p>Mal-estar</p><p>Cansaço e fraqueza - reduz capacidade mental,</p><p>inapetência, dificuldade em respirar</p><p>Anemia - fadiga e fraqueza generalizada</p><p>Inapetência, náuseas, vômitos, gosto desagradável na</p><p>boca, perda ponderal e desnutrição - acúmulo de</p><p>metabólitos</p><p>Hematomas e sangramentos anormais</p><p>Menor capacidade de combate a infecções</p><p>Gota - artrite aguda, dor nas articulações e inchaço</p><p>QUADRO CLÍNICO</p><p>Poliúria e noctúria</p><p>Lesões nervosas e musculares - espasmos musculares,</p><p>fraqueza muscular, cãibra, dor, formigamento nos</p><p>braços e nas pernas e podem perder a sensibilidade em</p><p>certas partes do corpo</p><p>Encefalopatia - confusão, letargia e convulsões</p><p>Dispneia (IC)</p><p>Edema (MMII)</p><p>QUADRO CLÍNICO</p><p>Dor no peito e hipotensão (pericardite</p><p>Úlceras gastrointestinais e sangramento</p><p>Prurido generalizado</p><p>Pele com tonalidade amarelo-castanha e/ou seca - muita</p><p>ureia (cristaliza-se no suor)</p><p>Mau hálito</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>GUYTON, A.C. e Hall J.E.– Tratado de Fisiologia</p><p>Médica. Editora Elsevier. 13ª ed., 2017.</p><p>COSTANZO, L.S. – Fisiologia – 6ª Edição, Editora</p><p>Elsevier, 2018.</p>