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Prévia do material em texto

1
GESTÃO 
SOCIOAMBIENTAL
Profª. Dra. Amanda Justino Acha
2
GESTÃO SOCIOAMBIENTAL
PROFª. DRA. AMANDA JUSTINO ACHA
3
 Diretor Geral: Prof. Esp. Valdir Henrique Valério
 Diretor Executivo: Prof. Dr. William José Ferreira
 Ger. do Núcleo de Educação a Distância: Profa Esp. Cristiane Lelis dos Santos
Coord. Pedag. da Equipe Multidisciplinar: Profa. Esp. Gilvânia Barcelos Dias Teixeira
 Revisão Gramatical e Ortográfica: Profa. Esp. Izabel Cristina da Costa
 
 Revisão técnica: Prof. Elton Simomukay
 
 Revisão/Diagramação/Estruturação: Bruna Luíza Mendes Leite 
 Fernanda Cristine Barbosa
 Prof. Esp. Guilherme Prado 
 
 Design: Bárbara Carla Amorim O. Silva 
 Élen Cristina Teixeira Oliveira 
 Maria Eliza P. Campos 
© 2021, Faculdade Única.
 
Este livro ou parte dele não podem ser reproduzidos por qualquer meio sem Autoriza-
ção escrita do Editor.
Ficha catalográfica elaborada pela bibliotecária Melina Lacerda Vaz CRB – 6/2920.
4
GESTÃO SOCIOAMBIENTAL
1° edição
Ipatinga, MG
Faculdade Única
2021
5
 Graduada em Engenharia Agronômica 
pela Universidade Estadual do Norte Fluminen-
se Darcy Ribeiro (2014); Graduada em Ciências 
Biológicas pela Universidade Salgado de Olivei-
ra (2019); Mestre (2016), Doutora (2020) e Pós - 
Doutora em Produção Vegetal (2021), com ên-
fase em Produção e Tecnologia de Sementes e 
Grãos, pela Universidade Estadual do Norte Flu-
minense Darcy Ribeiro (UENF). Fiscal Ambien-
tal em obras de Dragagens realizadas em áreas 
Portuárias (2022). Atualmente sendo Assesso-
ra Docente da Direção Acadêmica de Ciências 
Humanas e Tecnologias no Centro Universitário 
Serra dos Órgãos (UNIFESO).
AMANDA JUSTINO ACHA
Para saber mais sobre a autora desta obra e suas quali-
ficações, acesse seu Curriculo Lattes pelo link :
http://lattes.cnpq.br/0429183539575384
Ou aponte uma câmera para o QRCODE ao lado.
6
LEGENDA DE
Ícones
Trata-se dos conceitos, definições e informações importantes nas 
quais você precisa ficar atento.
Com o intuito de facilitar o seu estudo e uma melhor compreensão do 
conteúdo aplicado ao longo do livro didático, você irá encontrar ícones 
ao lado dos textos. Eles são para chamar a sua atenção para determinado 
trecho do conteúdo, cada um com uma função específica, mostradas a 
seguir:
São opções de links de vídeos, artigos, sites ou livros da biblioteca 
virtual, relacionados ao conteúdo apresentado no livro.
Espaço para reflexão sobre questões citadas em cada unidade, 
associando-os a suas ações.
Atividades de multipla escolha para ajudar na fixação dos 
conteúdos abordados no livro.
Apresentação dos significados de um determinado termo ou 
palavras mostradas no decorrer do livro.
 
 
 
FIQUE ATENTO
BUSQUE POR MAIS
VAMOS PENSAR?
FIXANDO O CONTEÚDO
GLOSSÁRIO
7
UNIDADE 1
UNIDADE 2
UNIDADE 3
UNIDADE 4
SUMÁRIO
1.1 Introdução ..........................................................................................................................................................................................................................................................................................10
1.2 O Homem e a Natureza .............................................................................................................................................................................................................................................................11
1.3 O Processo de Urbanização ...................................................................................................................................................................................................................................................12
1.4 Impactos da Industrialização no Meio Ambiente ..................................................................................................................................................................................................14
FIXANDO O CONTEÚDO .................................................................................................................................................................................................................................................................16
2.1 Introdução .........................................................................................................................................................................................................................................................................................21
2.2 Empresas Diante da Contaminação Ambiental .....................................................................................................................................................................................................21 
2.3 Gestão Ambiental e Competitividade ..........................................................................................................................................................................................................................22 
2.4 Avaliação do Impacto Ambiental ....................................................................................................................................................................................................................................24 
FIXANDO O CONTEÚDO ................................................................................................................................................................................................................................................................26
3.1 Introdução ..........................................................................................................................................................................................................................................................................................31
3.2 Fundamentação ...........................................................................................................................................................................................................................................................................31
3.3 Desenvolvimento Sustentável no Âmbito Empresarial ....................................................................................................................................................................................33
34. A base do desenvolvimento sustentável ....................................................................................................................................................................................................................35
FIXANDO O CONTEÚDO ................................................................................................................................................................................................................................................................37
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS QUESTÕES AMBIENTAIS
AS EMPRESAS E O MEIO AMBIENTE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
4.1 Princípios da gestão ambiental nas empresas .......................................................................................................................................................................................................42
4.2 Práticas da gestão ambiental na empresa ...............................................................................................................................................................................................................45
FIXANDO O CONTEÚDO ................................................................................................................................................................................................................................................................47O SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NAS EMPRESAS
5.1 Conceito ...............................................................................................................................................................................................................................................................................................51
5.2 Gestão ambiental e marketing verde ............................................................................................................................................................................................................................51
5.3 Propaganda enganosa ............................................................................................................................................................................................................................................................53
5.4 Como fazer? ....................................................................................................................................................................................................................................................................................54
FIXANDO O CONTEÚDO ................................................................................................................................................................................................................................................................57
MARKETING VERDE
6.1 Importância no gerenciamento das empresas ......................................................................................................................................................................................................61
6.2 Gestão ambiental e auditoria ambiental ....................................................................................................................................................................................................................62
FIXANDO O CONTEÚDO.................................................................................................................................................................................................................................................................65
RESPOSTAS DO FIXANDO O CONTEÚDO........................................................................................................................................................................................................................68
REFERÊNCIAS ......................................................................................................................................................................................................................................................................................69
AUDITORIA AMBIENTAL
UNIDADE 5
UNIDADE 6
8
O
N
FI
R
A
 N
O
 L
I
C
V
R
O
UNIDADE 1
Nesta unidade você vai estudar sobre a evolução da relação do homem com a 
natureza, chegando à industrialização e processo de urbanização. No decorrer da 
leitura serão abordados fatos que te levarão a entender como as ações do homem 
influenciaram na crise ambiental que vivemos hoje. 
UNIDADE 2
Nesta unidade você vai estudar sobre a relação das empresas diante das questões 
ambientais atuais, como elas se posicionam diante dos problemas e estratégias 
utilizadas para amenizar os problemas causados por elas mesmas.
UNIDADE 3
.Nesta unidade você vai entender sobre desenvolvimento sustentável, envolvendo 
sua definição, como alcançá-lo, ações das empresas e a base para atingir as metas 
ambientais estipuladas.
UNIDADE 4
Nessa unidade você vai entender a importância da gestão ambiental nas empresas, 
assim como os princípios importantes e as práticas necessárias para alcançar os 
objetivos.
UNIDADE 5
Nessa unidade você vai entender o conceito de marketing verde e sua relação com 
a gestão ambiental nas empresas. Também vai conseguir identificar os pontos 
importantes para garantir a idoneidade do marketing ofertado e conhecer as 
principais empresas que utilizam o marketing verde de forma eficiente.
UNIDADE 6
Nessa unidade você vai entender a importância da auditoria ambiental para as 
empresas, como ela funciona, sua relação com a gestão e orientação de como 
alcançar aprovação em uma auditoria.
9
EVOLUÇÃO 
HISTÓRICA DAS 
QUESTÕES 
AMBIENTAIS
10
1.1 INTRODUÇÃO
 Os problemas ambientais estão causando preocupações cada vez maiores, pois a 
qualidade de vida no planeta está cada vez mais comprometida. A água, por exemplo, 
é um recurso natural de grande importância para a sobrevivência do ser humano, 
animais e plantas, e está tendo seu uso cada dia mais limitado e com baixa qualidade 
para consumo. Outro grande problema é a intensificação do efeito estufa, resultante de 
ações do homem como o desmatamento e queima de combustíveis fósseis, que gera 
alterações climáticas e consequentemente desastres ambientais. Essas situações se 
resumem em uma crise ambiental.
 Para entendermos como a crise ambiental surgiu, é importante termos 
conhecimento da relação inevitável entre o desenvolvimento da sociedade humana e 
natureza, conforme a figura 1.
 Nos primórdios, o homem utilizava as cavernas como abrigos. Para a sua 
sobrevivência, passou a desenvolver técnicas de cultivo agrícola e domesticação 
de animais, sempre modificando o ambiente natural. Com o uso extensivo dessas 
áreas, foram surgindo as primeiras aglomerações humanas e assim as organizações 
sociais. Assim, passaram a explorar novos campos e consequentemente, causar novas 
modificações no ambiente natural, para alguns autores chamada de impacto ambiental.
 Para o CONAMA nº 001 de 1986, o termo impacto ambiental se refere a: “Qualquer 
alteração das propriedades físicas, químicas ou biológicas do meio ambiente, causada 
por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas, que 
direta ou indiretamente afetem: I - a saúde, a segurança e o bem-estar da população; 
II - as atividades sociais e econômicas; III - as condições estéticas e sanitárias do meio 
ambiente; IV - a qualidade dos recursos ambientais. ”
 Se levarmos em consideração que qualquer alteração provocada em um ambiente 
natural causa um impacto ambiental - positivo ou negativo, foi a partir desse momento 
que tudo começou.
 O homem fazendo uso das suas habilidades intelectuais, começou a intervir e 
explorar o meio ambiente de forma que viesse atender às suas necessidades, causando 
modificações na estrutura social e investindo conhecimento em tecnologias. Essa fase 
representada pela revolução industrial, marcou o início da urbanização, que por sua 
Figura 1: Questionamento sobre como chegamos à crise ambiental
Fonte: Adaptado de https://bit.ly/3rDW0ba. Acesso em: 14 jan. 2022.
11
vez, se deu de forma acelerada e desorganizada, causando diversos problemas sociais e 
ambientais. 
 No trabalho de Pott e Estrela (2017), os autores relatam sobre alguns desastres 
ambientais causados pela urbanização desordenada logo após a revolução industrial. 
A contaminação do ar que aconteceu na Bélgica em 1930, provocando a morte de 60 
pessoas, é um exemplo. Em Londres ocorreu o evento “A Névoa Matadora”, causando a 
morte de mais de quatro mil pessoas. Também tem caso de contaminação de água no 
Japão em 1956.
 Com o crescimento das indústrias, também foram aumentando os problemas ao 
ambiente e à saúde humana, que ao longo dos anos resultaram em acidentes industriais, 
com contaminações de grandes proporções, como visto nos dias de hoje. Além disso, 
a intensificação que vem ocorrendo no campo industrial, como o desenvolvimento e 
incorporação de novas tecnologias, já está refletindo como problema para sociedade 
e causado aflição quanto a desigualdade, tensão social e fragmentação política. A 
chamada Quarta Revolução Industrial vem trazendo a inteligência artificial, a robótica, 
as neurotecnologias, as biotecnologias, tecnologias energéticas, entre outros avanços 
que a população mais vulnerável tem menosacesso, sendo necessário uma política que 
garanta uma distribuição mais justa e se atente aos possíveis riscos e danos ao meio 
ambiente (HAUBENTHAL E FÜHR, 2020).
O Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA é o órgão consultivo e deliberativo do 
Sistema Nacional do Meio Ambiente-SISNAMA, foi instituído pela Lei 6.938/81, que dispõe 
sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, regulamentada pelo Decreto 99.274/90.
GLOSSÁRIO
1.2 O HOMEM E NATUREZA
 Caro leitor, se você usar o seu poder crítico, conseguirá olhar a relação do homem 
com natureza de formas diferentes. Em um primeiro momento você verá que é uma 
relação em constante evolução, em outro momento como uma relação de autodestruição 
(MENDES, 2014). Essas duas visões controversas são justificadas pela evolução do processo 
histórico da relação entre o homem e natureza, sendo fundamental esse conhecimento 
para o entender as intervenções humanas no espaço.
 A relação entre homem e natureza teve início nos primórdios, quando o homem 
passou a utilizar as cavernas como abrigo, para se proteger dos animais selvagens e 
condições climáticas adversas. Como forma de se fixar nas áreas ocupadas, o homem 
passou a desenvolver técnicas de cultivo agrícola e domesticação de animais, iniciando a 
chamada Revolução Neolítica. Com o uso extensivo dessas áreas, foram formando grupos 
e assim as organizações sociais. Em conjunto, as comunidades formadas passaram a 
construir abrigos em menor tempo, aperfeiçoar ferramentas e a desenvolver táticas de 
caça juntos ou a dividir tarefas (PASSOS e OLIVEIRA, 2016).
 Para a sua sobrevivência e em busca de melhorar suas condições de vida, o 
ser humano sempre alterou o ambiente natural. Tendo condições de pensar em 
suas ações antes de executá-las na natureza, teve seu campo de alcance ampliado, 
12
consequentemente, aumentando os impactos no ambiente natural (DIAS, 2019).
 No princípio, o comportamento do homem para com a natureza era de grande 
respeito, uma relação de exploração racional, pois ele via a natureza e o que ela fornecia 
como recurso essencial à sua sobrevivência, uma benção divina. Desta forma, o homem 
temia à vingança dos deuses, o que conduzia ao consumo regular dos recursos naturais. 
As pessoas se viam como seres ligados à natureza. Porém, a passagem da idade média 
para idade moderna, trouxe mudanças para essa relação que perduram até os dias de 
hoje. Pois, o homem fazendo uso das suas habilidades intelectuais, começou a intervir e 
explorar o meio ambiente de forma que viesse atender às suas necessidades. As grandes 
mudanças não ocorreram somente na estrutura social, mas também na ênfase dada às 
tecnologias (DE ALBURQUEQUE, 2007).
Foi a mudança na ênfase dada às tecnologias que sus-
tentam e elevam a vida para as tecnologias simboliza-
das pela lâmina: tecnologias destinadas a destruir e do-
minar. Essa tem sido a ênfase tecnológica ao longo de 
grande parte da história registrada. E é essa ênfase tec-
nológica, em vez da tecnologia por si só, que hoje amea-
ça toda a vida no planeta (EISLER, 1989, p. 21).
 Antes da fase de mudança, a economia era agrária, natural e sustentável. A produção 
era para o consumo diário, não havia preocupação em produzir além do necessário para 
comercializar. A partir da segunda metade do século XVIII, com a revolução industrial, 
foram desencadeadas mudanças que levaram ao consumismo, individualismo e 
competitividade, e assim, exploração de recursos naturais de forma desordenada. A 
partir desse momento, a natureza passa a ser vista pelo homem como um objeto que 
precisa de possuído e dominado, o que vem acarretando diversas complicações sócio-
ambiental ao longo dos anos (PASSOS; OLIVEIRA, 2016).
Revolução Neolítica - Além da descoberta de técnicas para a agricultura, a Revolução 
Neolítica envolve o processo de sedentarização a partir do surgimento dos primeiros po-
voados e vilas, com adensamento das populações, resultado gradual do excedente da 
produção agrícola e do novo modo de vida sedentário (De FIGUEREDO, 2018)
GLOSSÁRIO
1.3 O PROCESSO DE URBANIZAÇÃO
 A urbanização implica no aumento populacional e consequentemente na 
demanda de consumo dos recursos naturais para suprir as necessidades crescentes de 
consumo que esgotam os recursos naturais do planeta e geram resíduos que poluem 
o ar, água e o solo, sendo assim o debate sobre urbanização e um desenvolvimento 
sustentável é inevitável. 
 Esse processo se iniciou no final do século XIX e foi intensificado em dois 
períodos históricos; no final da idade média e após a revolução industrial, períodos de 
desenvolvimento do capitalismo.
 A implantação da tecnologia no meio rural elevou a produção agrícola e dispensou 
13
a mão de obra humana, provocando o êxodo rural e concentração dessas pessoas nas 
cidades em busca de boas condições de sobrevivência, dando início a urbanização.
A indústria por sua vez, aproveitou essa mão de obra, gerando empregos e iniciando uma 
nova forma de organização que cresce de significativamente até os dias atuais. Assim, 
foi na cidade que a burguesia conseguiu se destacar e onde a indústria se fortaleceu 
(PASSOS; OLIVEIRA, 2016).
 A construção das indústrias se deu em áreas compactas nas periferias das cidades, 
locais de fácil acesso ao transporte. A população que fornecia a mão de obra barata e 
descartável, passou a ocupar as áreas ao redor das indústrias, formando bairros operários. 
Quanto maiores eram os grupos, mais destrutivo era o ambiente natural.
 Nos países mais desenvolvidos, a urbanização se deu de forma sequencial. 
O crescimento das cidades se deu de forma estratégica, sem pressa para absorver a 
população que vinha do meio rural, existindo um planejamento na infraestrutura urbana 
(moradia, água, esgoto, luz). Com isso, os problemas urbanos não cresceram como nos 
países subdesenvolvidos. 
 No Brasil, a ocupação das áreas urbanas se deu de forma acelerada e desorganizada, 
devido a elevada velocidade em que ocorreu o êxodo rural no país. Essa falta de 
planejamento trouxe algumas consequências, entre elas grandes problemas de ordem 
social e ambiental, destacando o alto número de favelas, infraestrutura precária, muita 
violência, poluição de todas as modalidades, desemprego e muitos outros, pois as 
cidades não conseguem absorver o quantitativo populacional que recebem (NOBREGA 
et al., 2013). 
 Devido ao incentivo do poder público brasileiro, a ocupação das regiões ocorreu 
de forma diferenciada, onde as regiões sul e sudeste se destacaram com maior número 
de moradores na região urbana. 
 No estudo de Nobrega et al. (2013), os autores destacam que o aumento desenfreado 
da população na área urbana, influencia diretamente a qualidade de vida dos habitantes 
das cidades, pois tanto a infraestrutura quanto os subsídios necessários para suprir as 
demandas básicas da população, não acompanham esse crescimento. Os mesmos 
autores destacam sobre a problematização da urbanização:
Esta superpopulação nos grandes centros trouxe inú-
meros problemas como o cresci-mento caótico da-
quelas cidades e das regiões metropolitanas. Sérios 
problemas de infraestrutura, principalmente no que se 
refere a serviços como água, energia, saneamento bási-
co, hospitais. Sistema de transporte coletivo deficitário, 
uma grande pressão social com relação a problemas de 
moradia, com o surgimento de favelas, cortiços, lotea-
mentos clandestinos em áreas de preservação ambien-
tal, habitações ilegais. Somado a todos esses aspectos 
se instalou grandes desigualdades sociais, aumento das 
taxas de desemprego e, finalmente, a saturação de di-
versos setores de trabalho (NOBREGA et al., 2013, p. 24).
 Nota-se que a urbanização foi essencial para o desenvolvimento da sociedade, 
mas o reflexo da sua falta de planejamento é visto até hoje.
14
E agora, você compreendeu como ocorreu o processo de urbanização e como chagamos 
à crise ambiental que vivemos hoje? Está aqui um mapa mental para ajudar sequência 
dos fatos e assim fixar melhor o conteúdo.
FIQUEATENTO
1.4 IMPACTOS DA INDUSTRIALIZAÇÃO NO MEIO AMBIENTE
 No início da industrialização, os danos causados ao meio ambiente eram de 
pequena proporção, pois a população era pequena e a produção era em baixa escala. 
O problema é que o crescimento econômico sem planejamento foi seguido por um 
aumento continuo na degradação do meio ambiente, interferindo em todos os ciclos 
biogeoquímicos, causando um desequilíbrio na natureza. A visão equivocada que o 
homem tinha de que os recursos naturais não tinham fim, levou ao consumo excessivo 
de recursos naturais; contaminação do solo, do ar e da água; desmatamento, entre 
outros. As consequências desses atos afetam o planeta nos dias de hoje (DIAS, 2019). 
 Dentre os problemas causados pela industrialização ao meio ambiente e à 
saúde humana, destaca-se o descarte irregular dos resíduos (sólido, liquido ou gasoso) 
resultantes do processo de fabricação dos produtos. Exemplos de resíduos são citados por 
Ribeiro (2004): Escória de produção de ferro e aço; Resíduos de minerais não metálicos; 
Sucatas de matais ferrosos; Resíduos do sistema de controle de emissão gasosa contendo 
substancias não tóxicas; Resíduos pastosos de estações de tratamento de efluentes 
contendo substancias não tóxicas; Gesso; Rejeito de flotação; Finos de carvão; Resíduos 
de bauxita, entre outros. 
 Devido à má gestão recebidas, ao longo dos anos esses problemas resultaram 
em acidentes industriais, com contaminações de grandes proporções, alguns casos 
15
podendo ser vistos no vídeo 1 - “9 maiores desastres ambientais do mundo”.
 Em decorrência dos grandes problemas ambientais causados pela produção 
industrial, o setor produtivo está mais preocupado e disposto a não ser mais o grande 
vilão da sociedade. 
Para mais informações sobre os danos causados pelas indústrias no Brasil e no 
mundo, deixo aqui algumas sugestões para conhecimento e aprofundamento 
no assunto estudado.
Livro 1: “Avaliação de impactos ambientais” – Capítulos 3 e 4. Disponível em: ht-
tps://bit.ly/3vXDf5S. Acesso em: 12 mar. 2021.
Livro 2: “Impactos ambientais e desastres ecológicos” - Capítulo 2. Disponível 
em: https://bit.ly/3N47pdM. Acesso em: 12 mar. 2021.
 
Vídeo 1: “9 maiores desastres ambientais do mundo”. Disponível em: https://bit.
ly/3N4qQ6b. Acesso em: 12 mar. 2021.
 
Vídeo 2: “Os maiores desastres "naturais" do Brasil”. Disponível em: https://bit.
ly/3vT2jv1. Acesso em: 12 mar. 2021.
 
BUSQUE POR MAIS
O Jornal Plural Curitiba, divulgou uma matéria sobre o descarte irregular de me-
dicamentos no meio ambiente e suas consequências. 
“O Brasil está entre países que mais consumem medicamentos no mundo. Ocu-
pando o 10° lugar no ranking em 2019, as estimativas são que o país chegue à 6.ª 
posição, movimentando US$ 38,4 bilhões em vendas, em 2024. As informações 
são da Abradimex (Associação Brasileira dos Distribuidores de Medicamentos 
Especiais e Excepcionais). Por conta desse alto consumo da população, muitos 
medicamentos acabam descartados, seja porque venceram ou por desuso, mas 
não de maneira correta. O descarte incorreto desses resíduos afeta diretamente 
o meio ambiente. ” Disponível em: https://bit.ly/3PbWcK2. Acesso em 01/02/2022.
Associando essa informação com o que foi estudado nessa unidade, você é capaz 
de pontuar as principais causas para esse problema?
VAMOS PENSAR?
16
FIXANDO O CONTEÚDO
1. “O planeta vem sofrendo ao longo do tempo a interferência direta do ser humano 
na natureza com fins na extração de matéria-prima, recursos naturais ou obtenção de 
alguma vantagem. O que se pode observar é a ocorrência de uma mudança da visão e 
comportamento do homem no decorrer da história. ” (PASSOS e OLIVEIRA, 2016)
Considerando o comportamento do homem perante a natureza, assinale a alternativa 
correta.
a) O medo de se esgotar os recursos naturais era o moderador do comportamento dos 
homens primitivos, impedindo uma intervenção desastrosa, ou, sem uma justificativa 
plausível ante a destruição natural.
b) A relação do homem com a natureza, onde se destaca a exploração dos bens naturais, 
sempre foi baseada na sua necessidade.
c) O consumismo, o individualismo e a competitividade foram apenas consequências 
da Revolução Industrial, não tendo relação com o comportamento do homem perante 
a natureza.
d) O homem passou a ter uma relação conflituosa com a natureza, como consequência, 
as grandes crises ambientais que vivemos hoje.
e) As crises ambientais vistas atualmente, existiam desde os primórdios, porém não 
eram divulgadas.
2. (ENEM-2010 - Adaptada). Se por um lado, o ser humano, como animal, é parte 
integrante da natureza e necessita dela para continuar sobrevivendo, por outro, como 
ser social, cada dia mais sofistica os mecanismos de extrair da natureza recursos que, ao 
serem aproveitados, podem alterar de modo profundo a funcionalidade harmônica dos 
ambientes naturais. A relação entre a sociedade e a natureza vem sofrendo profundas 
mudanças em razão da tecnologia.
A partir da leitura do texto, identifique a possível consequência do avanço da tecnologia 
sobre o meio natural.
a) A sociedade aumentou o uso de insumos químicos – agrotóxicos e fertilizantes – e, 
assim, os riscos de contaminação.
b) O homem, a partir da evolução técnica, conseguiu explorar a natureza e difundir 
harmonia na vida social.
c) As degradações produzidas pela exploração dos recursos naturais são reversíveis, o 
que, de certa forma, possibilita a recriação da natureza.
d) O desenvolvimento técnico, dirigido para a recomposição de áreas degradadas, 
superou os efeitos negativos da degradação.
e) As mudanças provocadas pelas ações humanas sobre a natureza foram mínimas, uma 
vez que os recursos utilizados são de caráter renovável.
17
3. (UECE – 2012 - ADAPTADA). “A questão ambiental deve ser compreendida como 
um produto da intervenção da sociedade sobre a natureza. Diz respeito não apenas a 
problemas relacionados à natureza, mas às problemáticas decorrentes da ação social. ” 
RODRIGUES, Arlete Moysés. Produção do e no espaço - problemática ambiental urbana. Ed. Hucitec, 1998, 
p. 8.
A partir do excerto acima, pode-se concluir corretamente que os problemas ambientais 
globais residem:
a) Na forma como o homem em sociedade apropria-se da natureza.
b) Nas relações de consumo e não nas relações de produção.
c) Principalmente na forma de exploração dos recursos naturais não renováveis.
d) Apenas nas relações de produção, porque estas não têm vinculação com o consumo.
e) Na preocupação em utilizar os recursos naturais de maneira racional.
4. (UEA - 2014). 
A questão colocada em debate pela charge é:
a) O desenvolvimento que não pode ser alcançado com a presença de áreas verdes.
b) A falta de materiais de proteção individual para as pessoas próximas às caçambas.
c) O caráter efêmero das construções civis que um dia serão destruídas.
d) A situação precária dos trabalhadores ligados ao transporte de carga no brasil.
e) O descarte irregular de lixo e os impactos ambientais e sociais implicados.
5. (UEG - 2010). 
Invadindo espaços
 As cidades que antes serviam para abrigar os cidadãos, hoje são o ambiente 
típico dos automóveis.
 Nos países em desenvolvimento, a ação do poder público em favor do automóvel 
foi e tem sido tão eficaz que fica cada vez mais difícil para os moradores das cidades 
viver com um mínimo de conforto sem um automóvel particular. Só os que, em razão 
do seu padrão de renda, não podem almejar ter um carro sujeitam-se ao ineficiente 
sistema de transporte público. Neles perdem várias horas do dia, muitos dias por ano, 
alguns anos de vida.
18
 Se as condições fossem outras, se o transporte público fosse mais eficiente, 
menor seria a parcela de renda que boa parte da população precisa reservar para 
compra e manutenção de um carro particular, menores seriam as demandas por 
investimentos públicos no sistema viário, maiores seriam as disponibilidades da renda 
pessoal para outras atividades, incluindo lazer, e maiores seriam os recursos que o 
poderpúblico poderia destinar para melhorar a qualidade de vida de uma população.
OKUBARO, Jorge J. O automóvel, um condenado? São Paulo: Senac, 2001. p. 52-53. (Adaptado).
De acordo com a análise do texto acima, é CORRETO afirmar:
a) O elevado custo, os problemas de congestionamento das grandes cidades (ônibus, 
automóveis, caminhões) são os maiores responsáveis pela poluição atmosférica nos 
centros urbanos, ocasionando a redução na qualidade de vida da população. 
b) A baixa tarifa do transporte urbano é um incentivo ao trabalhador, independentemente 
do tempo gasto para o deslocamento entre a casa e o trabalho, o que resulta em ganho 
no orçamento no final do mês. 
c) A qualidade do transporte coletivo urbano, fruto de estratégias de planejamento, acaba 
por estimular a utilização do transporte coletivo, diminuindo o número de veículos nos 
grandes centros urbanos. 
d) A crescente preocupação com o planejamento urbano pelos órgãos oficiais do 
governo tem trazido melhorias na condução do tráfego e a diminuição dos custos na 
infraestrutura viária. 
6. (UFMT- 2008). A dinâmica ambiental se expressa pelo comportamento dos elementos 
da natureza, bem como pelos aspectos socioeconômicos da sociedade. Sobre o assunto, 
marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) A relação entre a sociedade e a natureza forma um conjunto fundamental para a 
compreensão das análises socioambientais do espaço geográfico.
( ) O processo de desmatamento pode ocasionar o rompimento do ciclo hidrológico, 
a perda do solo pelo processo erosivo bem como alterações no comportamento das 
variáveis climáticas.
( ) Como agente de transformação das relações entre os homens e destes com a natureza, 
a industrialização implicou a urbanização baseada na defesa ambiental, implementando 
medidas antipoluidoras e protecionistas.
Assinale a sequência correta.
a) V, V, V
b) F, F, V
c) F, V, V
d) V, V, F
e) V, F, F
7. (UEPA- 2012). O crescimento precipitado das cidades em decorrência do acelerado 
desenvolvimento tecnológico da segunda metade do século XX produziu um espaço 
19
urbano cada vez mais fragmentado, caracterizado pelas desigualdades e segregação 
espacial, subemprego e submoradia, violência urbana e graves problemas ambientais. 
Sobre os problemas socioambientais nos espaços urbano-industriais é correto afirmar 
que:
a) Os resíduos domésticos e industriais aliados aos numerosos espaços marginalizados, 
problemas de transportes, poluição da água e do solo, bem como os conflitos sociais são 
grandes desafios das cidades na atualidade.
b) As ações antrópicas, em particular, as atividades ligadas ao desenvolvimento industrial 
e urbano têm comprometido a qualidade das águas superficiais, sem, contudo, alcançar 
os depósitos subterrâneos.
c) Os conflitos sociais existentes no espaço urbano mundial estão associados à ampliação 
de políticas públicas para melhoria de infraestrutura que provocou o deslocamento de 
milhões de pessoas do campo para a cidade.
d) A violência urbana, problema agravado nos últimos anos, está associada à má 
distribuição de renda, à livre comercialização de armas de fogo e à cultura armamentista 
existente na maioria dos países europeus.
e) A chuva ácida ocorrida nos países ricos industrializados apresenta como consequências, 
a destruição da cobertura vegetal, alteração das águas, embora favoreça a fertilização 
dos solos agricultáveis.
8. (FADESP – 2019). A sociedade humana tem utilizado os recursos naturais desde o 
aparecimento do homem no planeta Terra, contudo foi a partir da Revolução Industrial 
que a degradação do meio ambiente cresceu de forma exponencial. A respeito do 
domínio da sociedade moderna sobre o meio ambiente, é correto afirmar que:
a) A consciência humana sobre as questões ambientais e a descoberta de que os 
recursos naturais são infinitos, ou seja, podem ser usados até mesmo de forma abusiva, 
proporcionou uma maior preservação do planeta Terra. 
b) A industrialização da sociedade provocou várias transformações no planeta Terra, 
entre elas a aceleração do crescimento demográfico e um notável aumento na poluição 
do ar, das águas, dos solos, além de intensos desmatamentos.
c) A humanidade, desde a década de 1970, vem tomando consciência de que apenas 
algumas pequenas áreas isoladas sofrem uma intensa degradação ambiental, portanto, 
a maior parte da biosfera encontra-se em perfeito estado de preservação.
d) O aumento do aquecimento global tem levado os governos a propor medidas que 
estimulem o crescimento de gases do efeito estufa, já que esses gases são responsáveis 
pela preservação da biodiversidade.
e) O homem sempre usufruiu dos benefícios da natureza de forma consciente, no 
entanto, alguns recursos não são renováveis, causando o desequilíbrio ambiental que se 
vive hoje.
20
AS EMPRESAS E O 
MEIO AMBIENTE
21
 Vimos até aqui o quanto as ações do homem são responsáveis pelo caos ambiental 
em que vivemos. No entanto, uma cobrança externa gerada por diferentes grupos – 
Estado, comunidade local, mercado e fornecedores, tem deixado os empresários mais 
conscientes e dispostos a deixarem de ser os grandes vilões da sociedade.
 Para controlar e reduzir os danos ambientais causados pelas empresas, medidas 
de intervenção são tomadas de forma regulamentada pelo Estado, e de maneira informal 
pela comunidade. Essas cobranças são motivadoras, tendo como consequência melhora 
nas condições de competitividade entre as empresas, além de oferecer retorno dos 
consumidores, fornecedores e grupos organizados. 
 Cada empresa possui uma estratégia de condução das operações ambientais, 
chamado de modelo de gestão. De acordo com Barbiere (2007), gestão ambiental 
pode ser definida como práticas administrativas e operacionais, cujo objetivo é atender 
positivamente às questões ambientais. As técnicas utilizadas variam de acordo com 
as necessidades da empresa em questão, que envolvem fatores internos e externos. A 
escolha das estratégias que serão utilizadas na política ambiental, depende dos objetivos 
das empresas, onde ela escolhe ser uma empresa: que não cumpre as leis; que cumpre 
as leis; que cumpre as leis e realiza ações além do requerido; que deseja se destacar no 
meio comercial e ambiental.
 A avaliação do impacto ambiental é um instrumento utilizado na política 
ambiental preventiva, cuja importância se dar pelo fato de ser utilizada na identificação, 
quantificação e como recurso para minimizar as consequências dos impactos causados 
pela indústria ao meio ambiente. Após a avaliação e discussão do documento elaborado, 
caso seja aprovado, as empresas recebem a “licença ambiental”. No entanto, há uma 
grande dificuldade em obter a licença ambiental devido o não cumprimento das 
exigências necessárias para regulamentação ambiental por parte das empresas. 
2.1 INTRODUÇÃO
2.2 EMPRESAS DIANTE DA CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL
 Com a conscientização dos impactos causados pela indústria ao meio ambiente, 
uma cobrança externa foi gerada por diferentes grupos – Estado, comunidade local, 
mercado e fornecedores. 
 Barbieri (2007) afirma que medidas de intervenção começaram a ser tomadas 
pelo Estado apenas na década de 1930. Inicialmente as medidas tratavam os problemas 
de modo isolado e localizado, somente após 1980 que passaram a ser tratados de forma 
generalizada e interdependente.
 De forma regulamentada, o Estado impõe limitações no uso dos recursos naturais 
pelas empresas, em busca de cuidar da saúde da população e proteger o ambiente 
natural. Sendo esse controle imposto sob regime das leis ambientais, é função do Estado 
atuar na fiscalização do cumprimento dessas ordens, aplicando multas ou até fechando 
suas instituições como forma de punição (DIAS, 2019).
 Também foi regulamentado a cobrança pelo uso dos bens ambientais utilizados 
pelas indústrias e os danos causados por elas ao meio ambiente, a fim de utilizar esse 
investimento na recuperação do ambiente modificado. No entanto, o Estado também 
oferece benefícios às empresas queoptam por operar com ações que descontaminam 
22
o meio ambiente, promovendo benefícios privados (BARBIERI, 2007). 
 Funcionando como uma cadeia, o cumprimento das ações ambientais impostas 
pelo Estado, de forma motivadora, melhora as condições de competitividade entre as 
empresas, além de ter retorno de alguma forma dos consumidores, fornecedores e 
grupos organizados. Esse controle é dado pelas resoluções do CONAMA.
 Informalmente, a população também cobra por mudanças de ações contaminantes 
pelas empresas. A cobrança por parte desse grupo acaba sendo de maior eficiência, uma 
vez que são os consumidores exigindo e os primeiros que sofrem as consequências, 
afetando as decisões das empresas.
 Importante lembrar que apesar de ser uma cobrança de maneira informal, 
a comunidade local é formada por educadores, cientistas, jornalistas, ecologistas, 
intelectuais, entre outros grupos não leigos sobre o assunto, ou seja, no mínimo cobranças 
necessárias.
 Em resposta às cobranças, as empresas estão adotando estratégias de prevenção 
de forma que ocorra redução dos resíduos poluentes, gere redução de custos de 
produção, favoreça sua posição no mercado e por fim, melhore a qualidade do produto.
 Ações como melhoria na gestão das práticas adotadas ao longo do processo 
de produção, já favorecem a redução de contaminantes, sem necessidade de novos 
investimentos. Além disso, com práticas eficientes também é possível prevenir 
contaminação, sem perder competitividade (DIAS, 2019).
O Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA é o órgão consultivo e deliberativo do 
Sistema Nacional do Meio Ambiente-SISNAMA, foi instituído pela Lei 6.938/81, que dispõe 
sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, regulamentada pelo Decreto 99.274/90.
GLOSSÁRIO
2.3 GESTÃO AMBIENTAL E COMPETITIVIDADE
 A gestão ambiental tem se destacado cada vez mais quando o assunto é 
competitividade entre empresas, uma vez que o processo produtivo é beneficiado com 
as estratégias aplicadas. Fazer uso de uma gestão voltada para as questões ambientais 
tem como objetivo atingir o desenvolvimento sustentável, ao respeitar os limites do 
meio ambiente. Por sua vez, ela representa a operacionalização da política ambiental.
 De forma individual, cada empresa possui uma demanda única e assim necessita 
de uma estratégia especifica de condução das operações ambientais, o que chamamos 
de modelo de gestão. Esse modelo varia de acordo com as necessidades da empresa em 
questão, que envolvem fatores internos e externos. A escolha das estratégias que serão 
utilizadas na política ambiental, depende dos objetivos das empresas, onde ela escolhe 
ser uma empresa: que não cumpre as leis; que cumpre as leis; que cumpre as leis e 
realiza ações além do requerido; que almeja alcançar o sucesso comercial e ambiental; 
ou que deseja ser uma referência em cunho ambiental. 
 Importante destacar que as estratégias que serão utilizadas devem ser pensadas 
de forma que processo de produção utilize tecnologias mais “limpas” e que o produto seja 
ecologicamente aceitável, preferencialmente, aplicando a estratégia dos 3R: Reutilização, 
Redução e Reciclagem. De acordo com Silva et al. (2017), para eficiência do modelo de 
23
gestão implantado, é necessário que todos os funcionários da empresa estejam cientes 
e sigam suas condutas com base na política ambiental implementada; competência e 
uma equipe especializada; apoio e comprometimento dos líderes; integração com outros 
sistemas; disponibilidade de recursos financeiros, entre outros fatores externos, como 
incentivos para obter certificação e informações atualizadas sobre legislação ambiental.
 Quando as ações voltadas para as questões ambientais são efetivas, a valorização 
das empresas é uma consequência, assim como de seus produtos, por um mercado 
consumidor que está cada vez mais exigente. Mesmo visando a redução ou prevenção 
dos impactos ambientais, uma gestão ambiental eficiente e proativa (que vai além das 
exigidas pela legislação) também promove redução nos custos de produção, redução no 
uso de recursos naturais, redução nas etapas do processo produtivo, sendo possível até 
otimização dos meios de transporte. 
 Sendo assim, a escolha e eficiência do modelo de gestão aplicado é o que garante 
vantagens comparativas e competitivas às empresas perante o mercado industrial 
(DIAS, 2019). Exemplos de ferramentas sustentáveis mais utilizadas pelas empresas, de 
acordo com Butieri e dos Santos Neto (2014): Produção Mais Limpa; Neutralização de 
Carbono; Administração da Qualidade Ambiental Total (TQEM); Atuação Responsável; 
Ecoeficiência e ISSO 14000.
Tecnologias Limpas – de acordo com Esteves, 2018, p. 16: “O conceito simplificado de Tec-
nologia Limpa pode ser apresentado como um conjunto de soluções que viabilizem o 
uso dos recursos naturais, de forma a alterar ou implementar processos industriais que 
visem o consumo consciente das matérias primas e minimizem os desperdícios, ou seja, 
buscasse o crescimento econômico industrial consciente e a promoção humana. ”
GLOSSÁRIO
Leia sobre esse caso que aconteceu no município de Alto Alegre do Pindaré, a 219 
km de São Luís – MA, divulgada pelo site Ambiente Brasil em 28/08/2018. Disponí-
vel em: https://bit.ly/3P83qyE. Acesso em: 15 mar. 2021.)
 “Empresa Pelicano foi multada por cometer um crime ambiental no muni-
cípio de Alto Alegre do Pindaré, a 219 km de São Luís. Segundo um empresário da 
cidade, que prefere não se identificar, um terreno de nove hectares que havia sido 
alugado por ele à empresa foi usado para enterrar lixo e até material poluente e 
tóxico. O contrato de aluguel durou dois anos e meio, e só próximo de assinar o 
documento de devolução do terreno foi que o proprietário recebeu a denúncia de 
que o local estava com sinais de contaminação ” (AMBIENTE BRASIL, 2018, online).
Agora veja as ações tomadas:
 “Sobre os crimes ambientais apresentados no terreno, a Secretaria de Meio 
Ambiente de Alto Alegre do Pindaré informou que decidiu interditar o local por 
três anos. Já a Empresa Pelicano disse que todos os itens do acordo feito com a 
Prefeitura estão sendo cumpridos e que está só aguardando a autorização do 
VAMOS PENSAR?
24
proprietário do terreno e da Prefeitura para iniciar o trabalho de recuperação da área. ” 
(AMBIENTE BRASIL, 2018, online).
Após ter conhecimento dessa situação, se coloque no lugar de gestor ambiental da em-
presa e posteriormente no lugar de dono do terreno. Como você reagiria nas diferentes 
posições, quais ações você tomaria?
2.4 AVALIAÇÃO DO IMPACTO AMBIENTAL
 De acordo com o Conselho Nacional do Meio Ambiente, qualquer alteração 
das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente causa um impacto 
ambiental. Como consequência, afetam a saúde e o bem-estar da população, interferem 
nas atividades sociais e econômicas, assim como nas condições sanitárias do meio 
ambiente, além prejudicar a qualidade dos recursos naturais.
 No Brasil, a avaliação do impacto ambiental foi introduzida na legislação em 1981, 
exigindo que as empresas passassem a realizar um estudo prévio do impacto ambiental 
de suas atividades, antes de excuta-las. Esse levantamento prévio está associado ao 
licenciamento ambiental, serve como suporte para a tomada de decisão do órgão 
licenciador quanto à viabilidade ambiental do projeto (SÁNCHEZ, 2015). Sendo assim, 
após avaliação e discussão do documento, caso seja aprovado, as empresas recebem a 
“licença ambiental”.
 De acordo com Dias (2019), a avaliação do impacto ambiental é um instrumento 
utilizado na política ambiental preventiva, cuja importância se dar pelo fato de ser utilizada 
na identificação, quantificação e como recurso para minimizar as consequências dos 
impactos causados pela indústria ao meio ambiente.
 No entanto, as empresas enfrentam dificuldades em obter a licença ambiental 
devido às exigências exageradas na regulamentação ambiental, os custos de implantação 
elevados, falta de preparo técnico da fiscalização, entre outras causas.No estudo de 
Cremonez et al. (2014), os autores citam alguns métodos utilizados para avaliação do 
impacto ambiental, como AD HOC, Método Checklist, Matrizes de Interação, Redes de 
Interações, Superposição de Cartas, Modelos de Simulação, Metodologias Quantitativas 
e AMBITEC – AGRO. 
 Você sabe como funciona a multa ambiental? Nesse vídeo você terá a 
oportunidade de entender melhor o que é a multa ambiental, como ela é aplica-
da e calculada.
“Multa Ambiental”
 Disponível em: https://bit.ly/3M5tCbi. Acesso em: 15 mar. 2021.
FIQUE ATENTO
25
Para aprofundar seus estudos sobre impactos ambientais, deixo algumas su-
gestões literárias importantes:
Livro 1: “Avaliação de Impactos Ambientais”
STEIN, Ronei. T. Avaliação de Impactos Ambientais. Grupo A, 2018. 
b9788595023451. Disponível em: https://bit.ly/3Fvf5D3. Acesso em: 21 jan. 2022.
Artigo 1: “Avaliação de impactos ambientais nos países do Mercosul”
Rocha, E. C., Canto, J. L. D., & Pereira, P. C. (2005). Avaliação de impactos am-
bientais nos países do Mercosul. Ambiente & Sociedade, 8, 147-160.
Artigo 2: “Avaliação de impactos ambientais do desastre de Brumadinho-MG 
pela proposição de valores de referência”
Gomes, F. B. R., de Souza Fagundes, P. B. S., Castro, S. R., & de Melo Ribeiro, C. 
B. (2020). Avaliação de impactos ambientais do desastre de Brumadinho-MG 
pela proposição de valores de referência. Revista Mineira de Recursos Hídricos, 
1(1).
BUSQUE POR MAIS
26
FIXANDO O CONTEÚDO
1. (UFLA - 2011).
Ao questionar a racionalidade humana, a charge tem por objetivo principal:
a) Relacionar o desmatamento à extinção das aves.
b) Mostrar que os interesses econômicos se sobrepõem à preservação ambiental.
c) Mostrar que o uso de veículos contribui para o aumento da poluição atmosférica.
d) Relacionar a expansão agrícola ao processo de degradação ambiental.
2. (UEPB - 2011). Sobre a globalização dos problemas ambientais é correto afirmar:
I. Após a Revolução Industrial, a Natureza passou a ser vista como uma fonte de recursos 
econômicos a ser explorada por meio de instrumentos cada vez mais sofisticados, 
criados pela ciência e pela tecnologia. Nesse processo, o meio ambiente foi submetido 
a uma contínua devastação, pondo em risco o equilíbrio do planeta e afetando a vida 
de toda a humanidade.
II. Nas últimas décadas do século XX, com o agravamento dos problemas ambientais, 
a sociedade se mobilizou para deter os efeitos nocivos das atividades econômicas, 
predatórias e poluentes.
III. Os grupos ecológicos se multiplicaram e a pressão social resultou na aprovação pelos 
poderes públicos de leis de proteção ao meio ambiente.
IV. No âmbito internacional, a preservação do meio ambiente passou a constituir 
elemento importante de um país para negociar a comercialização de seus produtos 
e recebimento de empréstimos.
Está(ão) correta(s)
a) Apenas a proposição I
b) Todas as proposições
27
c) Apenas as proposições II e IV
d) Apenas as proposições I e II
e) Apenas as proposições I e III
3. (UFOP – 2010 - Adaptada). Na atualidade, proteger o meio ambiente consiste em 
assumir atitudes cotidianas, pessoais e coletivas. Assinale a medida que está totalmente 
de acordo com essa assertiva.
 
a) O uso de materiais descartáveis favorece a economia de água.
b) Implantação de indústrias de reciclagem nas áreas de preservação natural com o 
objetivo de gerar mais recursos econômicos.
c) Redução nas etapas de produção e no tempo de vida dos produtos lançados.
d) Aprimoramento das técnicas de manejo agrícola, considerando-se as características 
do solo e do clima, com o objetivo de atenuar os processos erosivos.
e) Uso moderado de defensivos agrícolas para aumentar a produção, não havendo 
necessidade da orientação de um profissional.
 
4. (UEPB – 2009). Um produto trouxe a seguinte etiqueta ilustrada abaixo:
O apelo panfletário demonstra:
a) A força adquirida pelos grupos ambientalistas, ao exigirem que todos os produtos 
sejam fabricados de forma a preservar o meio ambiente.
b) A tomada de consciência ambiental pela população, sobretudo nas camadas mais 
jovens, a qual prioriza apenas o consumo de bens cuja produção seja ecologicamente 
correta.
c) A preocupação dos empresários com a fabricação de bens que sejam ecologicamente 
sustentáveis, como forma de garantir a preservação da natureza e a futura continuidade 
do sistema capitalista.
d) A exigência dos governos para que toda forma de produção e consumo seja 
ecologicamente sustentável, garantindo, assim, a saúde do planeta e a qualidade de 
28
vida das gerações futuras.
e) A apropriação capitalista do discurso sobre as questões ambientais (utilizando-se das 
atuais preocupações ecológicas que ganham força com os ambientalistas) para ampliar 
seus lucros, camuflando a verdade de que toda forma de consumo é de algum modo 
danosa à natureza.
5. (Itame – 2019). Atualmente, em virtude do comprometimento da vida no planeta, 
cresceu o debate a nível internacional sobre as questões ambientais mundiais. É cada 
vez mais comum, o estudo sobre os impactos ambientais para que haja conscientização 
da população e de governantes sobre a necessidade de se praticar um desenvolvimento 
sustentável. 
Dentro deste contexto, as informações ambientais iniciais necessárias para o 
reconhecimento de determinada área e adjacências, para elaboração de um estudo de 
impacto ambiental, são:
a) Os compromissos de consulta pública, imagens de satélite e o plano de gestão.
b) O levantamento de dados socioambientais, considerações sobre os impactos 
significativos e o plano de trabalho.
c) Os memoriais descritivos do projeto, procedimentos de análise de impactos e o plano 
de gestão.
d) Os memoriais descritivos do projeto, plantas relativas ao projeto e os mapas topográficos 
oficiais.
e) Reuniões com grupos responsáveis
6. (UNINOEST - 2009). Entre os impactos ambientais causados nos ecossistemas pelo 
homem, podemos citar:
I. Destruição da biodiversidade.
II. Erosão e empobrecimento dos solos.
III. Enchentes e assoreamento dos rios.
IV. Desertificação.
V. Proliferação de pragas e doenças.
Assinale a alternativa que melhor representa os impactos consequentes do 
desmatamento:
a) Apenas I
b) Apenas V
c) Apenas III, IV e V
d) Apenas I, II, III e V
e) I, II, III, IV e V
7. Os problemas ambientais afetam todo o nosso planeta, causando consequências 
graves na fauna, flora, solo, águas, ar, entre outros. Esses problemas são reflexos de 
qualquer alteração no meio ambiente – em uma ou mais de suas componentes – 
provocada por uma ação humana. Essas ações podem ser caracterizadas como:
29
a) Ambientação.
b) Impacto ambiental.
c) Resiliência.
d) Mecanismo de controle.
e) Qualidade ambiental.
8. (FUNDEP – 2020). Sendo o ambiente um bem público, sua manutenção, além da 
diminuição da poluição, é do interesse de todos. Os impactos dos poluentes oriundos 
das atividades industriais têm gerado mudanças no meio ambiente e causado desastres 
climáticos e ecológicos. A gestão ambiental surgiu para tratar da atuação das atividades 
industriais, visando estabelecer mecanismos de prevenção e controle que possam conter 
os efeitos causados durante o ciclo de vida econômico do produto.
Sobre a gestão ambiental empresarial, assinale a alternativa correta.
a) A gestão ambiental empresarial avalia a eficiência do uso dos materiais e a mensuração 
dos impactos ambientais a fim de obter informações para operacionalização dos 3 Rs: 
reutilização, redução e reciclagem.
b) O desenvolvimento sustentável das Nações Unidas indica que a gestão ambiental 
empresarial é uma combinação entre a contabilidade financeira e a contabilidade de 
lucros.
c) A gestão ambiental empresarial foca nos custos externos e repassa os custos internos 
à sociedade, já que a população é quem utiliza os produtos.
d) A gestão ambiental empresarial busca o entendimento do equilíbrio entre as complexas 
relações econômicas e ambientais e não consideram as questões sociais, pois estas não 
comprometem o desenvolvimento futuro da empresa.
e) A gestãoambiental empresarial possui um modelo padrão que deve ser seguido por 
todos que desejam implantar ações ambientais em suas instituições.
30
DESENVOLVIMENTO 
SUSTENTÁVEL
31
3.1 INTRODUÇÃO
 Como já vimos, os problemas ambientais que enfrentamos nos dias de hoje, como 
efeito estufa, chuva ácida, desertificação, variações climáticas, entre outros, são reflexos 
das práticas dos nossos antepassados. Com a finalidade de criar um desenvolvimento 
que permita às futuras gerações melhores condições ambientais, foram surgindo 
movimentos que estimulam o desenvolvimento sustentável. 
 Esses movimentos funcionam como um incentivo para que o ser humano utilize 
os recursos naturais de forma racional e ao mesmo tempo procure estratégias para 
diminuir os problemas ambientais, pensando nas futuras gerações. Desde então, as 
práticas aplicadas proporcionaram melhorias com o passar dos anos, mas muito ainda 
tem que ser feito diante dos impactos já causados, visando atitudes mais sustentáveis.
 Quando se fala de problemas ambientais, surge a preocupação com os recursos 
naturais e então, além de pensar na herança para as futuras gerações, busca-se atender 
as demandas atuais e futuras com uso de técnicas que permitem o uso dos recursos 
naturais por longo período, sem haver preocupação com seu esgotamento, mesmo com 
imprevistos que possam vir acontecer durante este período.
 Essa técnica chamamos de “sustentabilidade”, que muitas vezes é utilizada 
como sinônimo de “desenvolvimento sustentável”. É um equívoco associá-la ao termo 
desenvolvimento, porém ela também busca alternativas viáveis, estratégias justas para 
a evolução da sociedade envolvendo questões ambientais e sociais.
 Com os movimentos estimulando sustentabilidade e desenvolvimento sustentável, 
as empresas se uniram com objetivo evoluir com o planejamento ambiental proposto 
se baseando em razões que sustentam a ecoeficiência. Essas razões envolvem o uso dos 
recursos naturais, as ações para a população, cumprimento das leis e retorno financeiro. 
É o equilíbrio entre elas que dita o sucesso na execução dos projetos elaborados pela 
gestão ambiental das empresas.
3.2 FUNDAMENTAÇÃO 
 O comportamento dos nossos antepassados durante o desenvolvimento das 
cidades, refletem nos problemas ambientais que enfrentamos nos dias de hoje, como 
efeito estufa, chuva ácida, desertificação, variações climáticas, entre outros (AQUINO et 
al., 2015). Com o agravamento das consequências, movimentos foram surgindo a fim de 
proporcionar um desenvolvimento que permita uma herança diferente para as gerações 
futuras, o desenvolvimento sustentável. 
 O termo desenvolvimento sustentável surgiu nos debates ocorridos a partir da 
Conferência de Nairobi em 1982, na qual foi criada a Comissão Mundial sobre o Meio 
Ambiente e Desenvolvimento. Esta comissão divulgou em 1987 o documento chamado 
de Nosso futuro comum, também conhecido como Relatório Brundtland que definiu o 
desenvolvimento sustentável como um processo de utilização dos recursos naturais e 
tecnologia de forma que atenda às necessidades da geração atual sem comprometer as 
futuras, alcançando o crescimento econômico com uso de tecnologia mais eficiente e 
menos poluente.
 Embora esse seja um conceito amplamente utilizado de desenvolvimento 
sustentável, não é a única definição, sendo considerado por alguns como um projeto social 
32
e político para elevar a qualidade de vida da população. Afirmam que o desenvolvimento 
sustentável deve ser assegurado e estendido a todos os povos, principalmente aos mais 
pobres, porém, de uma forma compatível com a preservação do meio ambiente.
Relatório de Brundtland segundo Pies e Graf (2015, pág. 2):
“O Relatório de Brundtland faz parte de uma série de iniciativas que têm uma visão críti-
ca do método usado pelas cidades e pelos países industrializados e discutem sobre os 
riscos do uso desordenado e impensável dos recursos naturais.”
GLOSSÁRIO
 Em suma, o desenvolvimento sustável busca estabelecer uma relação harmônica 
entre o homem e a natureza, almejando prosperidade econômica, mas em conjunto com 
a proteção ambiental. O incentivo é de que o ser humano utilize os recursos naturais de 
forma racional e ao mesmo tempo busque reduzir os problemas ambientais, pensando 
nas gerações futuras. Desde então, as práticas aplicadas trouxeram algumas melhorias 
ao longo dos anos, mas muito ainda tem que ser feito diante dos impactos já causados, 
visando atitudes mais sustentáveis.
 O termo “sustentabilidade” que geralmente é utilizado como sinônimo de 
“desenvolvimento sustentável”, ele não está necessariamente associado ao termo 
desenvolvimento, porém ela também busca alternativas viáveis, estratégias justas para 
a evolução da sociedade envolvendo questões ambientais e sociais.
 Suas práticas são de ações imediatas, buscando melhor qualidade de vida por 
meio de planos projetados à tecnologia e meio ambiente. De acordo com Aguilar et 
al. (2015), uma atividade é considerada sustentável quando pode ser mantida por um 
longo período, de forma a não se esgotar nunca, apesar dos imprevistos que possam vir 
acontecer durante este período. Desta forma, o desenvolvimento sustentável é o que 
promove a sustentabilidade, seja em empresas ou órgãos não governamentais.
 Como estratégia de desenvolvimento sustentável a ser aderida diversos países, 
foi criada a Agenda 2030. Em suma, o plano principal é reduzir a pobreza e melhorar as 
condições de vida no planeta. Para isso, foram planejados 17 objetivos de desenvolvimento 
sustentável e 169 metas a serem alcançadas em conjunto. Os trabalhos envolvem ações 
em áreas de importância crucial para humanidade e para o planeta (MUNDO, 2016).
 Dentre os aspectos considerados no desenvolvimento sustentável; preservar 
a diversidade genética, manter os ciclos ecológicos, uso consciente das espécies e 
ecossistemas, são os principais. 
 Desta forma, entre os principais objetivos das políticas ambientais, encontram-
se a busca por alterar a qualidade do desenvolvimento, manter o nível populacional 
sustentável, conservar e melhorar a base de recursos naturais e administrar os riscos. 
33
Desdobramento sobre desenvolvimento sustentável segunda a visão de outros autores:
De acordo com Vizel et al. (2012, pág. 13):
 “Desenvolvimento sustentável é também ideologia, pois máscara e distorce o real 
ao fazer das suas ideias a versão dominante, mas não verdadeira de algo, e seu com-
partilhamento como necessidade central nos discursos empresariais demonstra como 
a ideologia se impôs ante a reflexão permanente e contínua da realidade, motivando 
justamente o aparecimento da sustentabilidade. O termo surgiu e ganhou força como 
forma de promover uma ideologia materializada em ações modestas para dissuadir a 
opinião pública, evitando que a realidade se apresente como ela realmente é. A sustenta-
bilidade é um termo contraditório por se apresentar como uma verdade salvadora, como 
um mito salvador ante o apocalipse eminente. 
 A sustentabilidade apresenta-se como termo esclarecido, ou seja, como algo ins-
trumental que afeta a sociedade tal como qualquer outro conhecimento científico das 
ciências tradicionais. Para que ela se torne conhecimento emancipado para o indivíduo 
e para a coletividade, precisa fazer parte de uma “práxis” transformadora, em que a con-
dição humana seja o fim em si mesma e não os interesses econômicos concentrados nas 
mãos de poucos. ”
FIQUE ATENTO
3.3 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NO ÂMBITO EMPRESARIAL
 Para as empresas e indústrias, as políticas que envolvem o desenvolvimento 
sustentável devem atender às demandas alimentares de todos os povos e nações; devem 
se preocupar com a estabilidade e segurança dos ecossistemas e condições climáticas; 
além de se atentar para as atividades do homem, que não devem comprometer as 
gerações futuras. 
 O cumprimento de tais premissas depende de fatores como:
• Necessidade do conhecimento humano, onde a capacidade de ter pensamentos 
críticos e iniciativasque o homem possui, são fundamentais para evolução do 
processo;
• Necessidade das fontes ecológicas, onde a disponibilidade de recursos naturais 
permite o homem desenvolver os seus projetos;
• Necessidade de recursos financeiros, na qual são fundamentais para que o 
planeamento seja posto em ação.
 Com a necessidade de um planejamento estratégico nas empresas para avançar 
com o desenvolvimento sustentável, em 1997 foi criado o Conselho Empresarial Brasileiro 
de Desenvolvimento Sustentável (CEBDS). O conselho reúne um grupo de empresas que 
são bem expressivas no país, onde suas ações em defesa do desenvolvimento sustentável 
envolvem discussões de planejamento e execução, realização de seminários, reuniões, 
debates, trabalhos com organizações não governamentais e instituições acadêmicas. 
Essas ações são fundamentais para que sejam aplicadas estratégias eficientes.
34
Figura 1: Consta Um Modelo De Sustentabilidade Seguido Por Uma Empresa
Fonte: Adaptado de CORAL (2002 p.129)
 No entanto, é importante destacar que para eficiência do planejamento 
estratégico, as empresas devem se atentar aos interesses de seus diferentes públicos 
de interesse: fornecedores, consumidores, colaboradores, entre outros. Desta forma, o 
desafio do conselho é se organizar de forma que consiga promover um desenvolvimento 
sustentável atendendo aos interesses de todos os envolvidos.
 Além dos fatores importantes para um planejamento estratégico, é importante ter 
consciência que para se alcançar o desenvolvimento sustentável no país, são necessárias 
mudanças em questões importantes como: a produção agrícola; sustentabilidade nas 
cidades; infraestrutura sustentável; redução da desigualdade e investimento em ciência 
e tecnologia (ARAÚJO et al., 2006).
 A estratégia utilizada por essas organizações, com objetivo de atingir seus 
objetivos, se baseia em razões que sustentam a ecoeficiência. Essas razões são divididas 
entre: físicas, onde encontramos os recursos naturais; sociais, que envolvem as ações 
para a população, cumprimento das leis e geração de empregos; éticas, relacionado 
ao tratamento cedido aos funcionários; negócios, que é a resultante das atividades 
anteriores.
 A gestão eficiente de tais razões resulta em oportunidades que impulsionam 
a rentabilidade e o desenvolvimento sustentável, promovendo benefícios ao meio 
ambiente como: uso de combustível alternativo e aproveitamento de resíduos; uso 
racional dos recursos renováveis; produtos com tempo de vida maior; e redução de 
poluentes.
 Embora as organizações estejam em busca de estratégias para sustentabilidade 
ambiental, a maior preocupação ainda é com a organização interna, dando mais 
atenção ao processo de produção e produto. Sem dúvidas já é uma evolução no âmbito 
empresarial, se considerarmos que o ajuste interno reflete no impacto externo.
35
Para saber mais um pouco como funciona as questões ambientais dentro das 
empresas, segue algumas referências para conhecimento:
Livro 1: “Gestão Ambiental na Empresa”
Denis, D., Oliveira, E. C. Gestão Ambiental na Empresa, 3ª edição. Grupo GEN, 
2018. 9788597017168. Disponível em: https://bit.ly/3950Fh0. Acesso em: 31 jan. 
2022.
Artigo 1: “Responsabilidade social corporativa: uma contribuição das empresas 
para o desenvolvimento sustentável ”
Kraemer, M. E. P. (2005). Responsabilidade social corporativa: uma contribuição 
das empresas para o desenvolvimento sustentável. Revista Eletrônica de Ciên-
cia Administrativa, 4(1), 1-50.
BUSQUE POR MAIS
3.4 A BASE DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
 O desenvolvimento sustentável nas organizações é baseado em três dimensões, 
sendo elas: econômica, social e ambiental. 
 Com relação às questões econômicas, a preocupação ao elaborar as estratégias 
ambientais é de que elas sejam capazes de dar retorno ao investimento realizado pelo 
capital privado. 
 Em termos sociais, as empresas devem se atentar às condições de trabalho 
oferecidas a seus funcionários, devem fornecer oportunidades para a diversidade 
populacional (raças, etnias, deficiências, classes sociais, entre outros fatores), além de 
participarem ativamente das atividades ambientais oferecidas à sociedade.
 Quando se refere à dimensão ambiental, as empresas devem se preocupar com a 
ecoeficiência de seus processos produtivos, de forma que durante o processo consigam 
uma produção mais limpa, que assumam responsabilidade ambiental e promovam o 
uso racional dos recursos naturais.
Ecoeficiência – “As empresas ecoeficientes são aquelas que conseguem benefícios eco-
nômicos – rapidez em seus processos e qualidade de seus produtos, com redução nos 
custos associados aos desperdícios de água, energia e materiais – à medida que alcan-
çam benefícios ambientais por meio da redução progressiva da geração de resíduos 
sólidos, efluentes líquidos e emissões atmosféricas, inserindo em seu processo gerencial 
o conceito de prevenção da poluição e de riscos ocupacionais. ” Sisinno e Moreira, 2005, 
p. 2.
GLOSSÁRIO
36
Figura 2: Triângulo representando o equilíbrio dinâmico da sustentabilidade
Fonte: Disponível em: https://bit.ly/3FvYEqb. Acesso em: 15 mar. 2021.
 Como pode ser observado na figura 2, é importante que essas três dimensões 
estejam interligadas, havendo um equilíbrio dinâmico entre elas. Desta forma, as 
organizações responsáveis por cada pilar devem se estar unidas, a fim de manter o 
equilíbrio de suas atividades. Pois, se não houver comunicação e acordo entre as partes, 
vai haver desequilíbrio e insustentabilidade do sistema.
Em uma matéria divulgada pelo Bonde News, foi relatado uma preocupação 
com as questões ambientais nas empresas: 
“... a sustentabilidade assumirá um maior destaque nos próximos 3 anos. 59% das 
organizações pesquisadas veem a sustentabilidade ambiental como uma de 
suas principais prioridades no futuro, em comparação com 38% que já mencio-
nam como prioridade hoje. No entanto, há um grande espaço entre a intenção 
e a ação em tornar os negócios sustentáveis. 86% das organizações pesquisadas 
na região possuem uma estratégia de sustentabilidade como uma de suas prio-
ridades. Ainda assim, somente 37% das empresas na América Latina tomaram 
ações para atingir seus objetivos ambientais. Ou seja, apenas 49% das que veem 
a sustentabilidade como uma prioridade conseguem alcançar suas metas am-
bientais. ”
Disponível em: https://bit.ly/3P7pMA8. Acesso em 01/02/2022.
 Com base nessa noticia e no seu estudo até aqui, você atuando como um 
gestor ambiental em uma empresa, mesmo diante das dificuldades enfrentadas, 
quais ações você tomaria para de fato ter resultados sustentáveis?
VAMOS PENSAR?
37
FIXANDO O CONTEÚDO
1. (UDESC - 2013). A definição de desenvolvimento sustentável mais usualmente utilizada 
é a que procura atender às necessidades atuais sem comprometer a capacidade das 
gerações futuras. Isso significa optar pelo consumo de bens produzidos com tecnologia 
e materiais menos ofensivos ao meio ambiente, utilização racional dos bens de consumo, 
evitando-se o desperdício e o excesso e ainda, após o consumo, cuidar para que os 
eventuais resíduos não provoquem degradação ao meio ambiente. Principalmente: 
ações no sentido de rever padrões insustentáveis de consumo e minorar as desigualdades 
sociais. O Brasil está em uma posição privilegiada para enfrentar os enormes desafios 
que se acumulam. Abriga elementos fundamentais para o desenvolvimento: parte 
significativa da biodiversidade e da água doce existente no planeta; grande extensão de 
terras cultiváveis.
De acordo com esta definição, o desenvolvimento sustentável pressupõe:
a) Traçar um novo modelo de desenvolvimento econômico para nossa sociedade com o 
uso racional dos recursos naturais disponíveis e indisponíveis.
b) A redução do consumo das reservas naturais com a consequente estagnação do 
desenvolvimento econômico e tecnológico;
c) A preservação do equilíbrio global e do valor das reservas de capital natural, o que não 
justifica a desaceleração do desenvolvimento econômico e políticode uma sociedade;
d) A distribuição homogênea das reservas naturais entre as nações e as regiões em nível 
global e regional.
e) Definir os critérios e instrumentos de avaliação do custo-benefício e os efeitos 
socioeconômicos e os valores reais do consumo e da preservação.
2. (UPE - 2014). Ao fazer o estudo bibliográfico sobre um determinado assunto do 
conteúdo programático do vestibular da Universidade de Pernambuco (UPE), um 
vestibulando encontrou e anotou a seguinte definição: “É aquele que satisfaz as 
necessidades presentes sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir 
suas próprias necessidades.”
Trata-se da definição CORRETA de:
a) Crescimento neomalthusiano ambiental.
b) Desenvolvimento sustentável.
c) Ecodesenvolvimento neoliberal.
d) Desenvolvimento ambiental.
e) Ecodesenvolvimento darwinista.
3. (UNIFOR - 2012). TERRA, NOSSO LAR. A humanidade é parte de um vasto universo 
em evolução. A Terra, nosso lar, é viva como uma comunidade de vida incomparável. 
As forças da natureza fazem da existência uma aventura exigente e incerta, mas a 
38
Terra providenciou as condições essenciais para a evolução da vida. A capacidade de 
recuperação da comunidade de vida e o bem-estar da humanidade dependem da 
preservação de uma biosfera saudável com todos seus sistemas ecológicos, uma rica 
variedade de plantas e animais, solos férteis, águas puras e ar limpo. O meio ambiente 
global com seus recursos finitos é uma preocupação comum de todos os povos. A 
proteção da vitalidade, diversidade e beleza da Terra são um dever sagrado. 
(Trecho do preâmbulo da Carta da Terra, disponível em: https://bit.ly/3L1Fsl8. Acesso em: 15 mar. 2021).
Em 22 de abril de 1970, o Senador norte- americano, Gaylord Nelson, convocou o primeiro 
protesto nacional contra a poluição. Mais de 20 milhões de pessoas nos Estados Unidos 
preocupados com a visível degradação planetária engajaram-se ao movimento. A partir 
de 1990, o Dia da Terra passou a ser adotado em vários países, tornando-se evento 
internacional. A comemoração do Dia da Terra é uma forma de chamar a atenção da 
população mundial para:
I. A necessidade urgente da preservação e recuperação dos recursos naturais.
I. A motivação da sociedade global para a urgência do desafio da sustentabilidade 
planetária.
I. A falta de necessidade de se considerar os efeitos da poluição industrial, mas sim as 
suas causas.
Está correto, apenas, o que se afirma em:
a) I
b) II
c) III
d) I e II
e) I e III
4. (UNEAL - 2011). O conceito de Desenvolvimento Sustentável parte do princípio de que: 
a) Para sustentar o consumo da população mundial, a destruição do meio ambiente 
deveria ser contida nos países pobres.
b) O atendimento às necessidades básicas das populações, no presente, não deve 
comprometer os padrões de vida das gerações futuras.
c) O padrão básico de vida populacional tem esgotado os recursos naturais e a alternativa 
seria rever o modo de viver nas grandes cidades.
d) O desenvolvimento industrial deve diminuir, adaptando um novo modo de vida às 
gerações atuais e otimizando o uso de produtos artesanais.
e) A diminuição da retirada de recursos naturais renováveis e não renováveis buscam 
estabelecer novas formas de convívio com o meio agropecuário.
5. Toda empresa que de fato se importa com o futuro do planeta e enxerga pautas 
ambientais como essenciais para a realização de suas atividades, deve conhecer os 
três pilares da sustentabilidade. Afinal, são esses pilares que vão nortear as práticas 
sustentáveis no dia a dia de trabalho. 
39
Quais são os três pilares que apoiam o conceito de desenvolvimento sustentável?
a) Florestal, financeiro e humano.
b) Ambiental, econômico e social.
c) Sanitário, humanístico e cultural.
d) Humano, financeiro e ambiental.
e) Humanitário, sanitário e social.
6. (ENEM 2009). No presente, observa-se crescente atenção aos efeitos da atividade 
humana, em diferentes áreas, sobre o meio ambiente, sendo constante, nos fóruns 
internacionais e nas instâncias nacionais, a referência à sustentabilidade como princípio 
orientador de ações e propostas que deles emanam. A sustentabilidade explica-se pela
a) Incapacidade de se manter uma atividade econômica ao longo do tempo sem causar 
danos ao meio ambiente.
b) Incompatibilidade entre crescimento econômico acelerado e preservação de recursos 
naturais e de fontes não renováveis de energia.
c) Interação de todas as dimensões do bem-estar humano com o crescimento econômico, 
sem a preocupação com a conservação dos recursos naturais que estivera presente 
desde a Antiguidade.
d) Proteção da biodiversidade em face das ameaças de destruição que sofrem as florestas 
tropicais devido ao avanço de atividades como a mineração, a monocultura, o tráfico de 
madeira e de espécies selvagens.
e) Necessidade de se satisfazer as demandas atuais colocadas pelo desenvolvimento 
sem comprometer a capacidade de as gerações futuras atenderem suas próprias 
necessidades nos campos econômico, social e ambiental.
7. (UFPB 2008). Sobre o desenvolvimento sustentável, discutido atualmente em todo o 
mundo pelos movimentos sociais e movimentos ambientalistas, pode-se afirmar:
I. É fruto da Terceira Revolução Industrial e tem como princípio básico o uso racional dos 
recursos naturais e das fontes de energias renováveis, na produção de equipamentos 
resultantes do desenvolvimento tecnológico.
II. Estabeleceu-se a partir da implantação da nova Divisão Internacional do Trabalho 
(DIT), na qual os países ricos responsabilizam-se por um tipo de pro dução industrial, 
com baixa emissão de gases tóxicos, dando margem aos países pobres a ampliarem 
a sua produção e consequente emissão de gases.
III. Resulta dos debates acerca dos problemas ambientais e configura-se como uma 
forma de progresso econômico que compromete o meio ambiente e tem como 
princípio o uso racional dos recursos naturais disponíveis e indisponíveis.
Está (ão) correta (s) apenas:
a) I e II
b) II
c) II e III
d) I
40
e) I e III
8. (URCA 2018/1). Está havendo no mundo todo debates em torno da necessidade 
de um novo modelo e estilo de desenvolvimento. Apesar do crescimento da praticas 
aparentemente antagônicas em relação à conservação da biodiversidade, há uma 
preocupação internacional em refletir sobre soberania alimentar, não uso de produtos 
químicos, fortalecimento de práticas agroecológicas fortalecendo a interface conservação/
desenvolvimento em quase todos os níveis da sociedade atual. Estamos falando de:
a) Economia de mercado;
b) Modelo de Desenvolvimento Sustentável;
c) Redução da biodiversidade no mundo;
d) Modelo econômico de desenvolvimento socialista;
e) Diminuição de práticas conservacionistas.
41
O SISTEMA DE 
GESTÃO AMBIENTAL 
NAS EMPRESAS
42
4.1 PRINCÍPIOS DA GESTÃO AMBIENTAL NAS EMPRESAS
 Já é de amplo conhecimento que a preservação ambiental é fundamental para 
alcançar o desenvolvimento sustentável. Vimos anteriormente o grande interesse 
por parte das indústrias pelas questões ambientais, por diversos fatores, entre eles 
competitividade comercial e obrigatoriedade baseada em legislação. No entanto, 
esse ramo ainda enfrenta grandes dificuldades em alcançar suas metas ambientais. 
Assim, é importante que as empresas que possuem o sistema de gestão ambiental em 
funcionamento ou aquelas que ainda estão definindo seus protocolos devem ter em 
mente os princípios básicos da gestão ambiental empresarial.
 A eficiência da gestão ambiental está baseada em alguns princípios, na qual 
a prática levará ao alcance desejado. Observe na tabela 1 os princípios definidos pela 
Câmara de Comércio Internacional, que foram relatados por Danaire e Oliveira (2018), e 
entenda o que deve ser considerado no processo de melhorar o desempenho ambiental 
das empresas: 
PRINCÍPIOS DA GESTÃO AMBIENTAL NAS EMPRESAS
Prioridade 
organizacional
Reconhecer que a questão ambiental está entre as principais priorida-
des da empresa e que ela é uma questão-chave para o Desenvolvimen-
to Sustentável.
Estabelecerpolíticas, programas e práticas no desenvolvimento das 
operações que sejam adequadas ao meio ambiente.
Gestão 
integrada
Integrar as políticas, programas e práticas ambientais intensamente em 
todos os negócios, como elementos indispensáveis de administração 
em todas suas funções.
Processo de 
melhoria 
contínua
Continuar melhorando as políticas corporativas, os programas e a per-
formance ambiental, tanto no mercado interno quanto externo, levando 
em conta o desenvolvimento tecnológico, o conhecimento científico, 
as necessidades dos consumidores e os anseios da comunidade, tendo 
como ponto de partida as regulamentações ambientais.
Educação do 
pessoal
Educar, treinar e motivar o pessoal, no sentido de que possam desem-
penhar suas tarefas de forma responsável em relação ao ambiente.
Prioridade de 
enfoque
Educar, treinar e motivar o pessoal, no sentido de que possam desem-
penhar suas tarefas de forma responsável em relação ao ambiente.
Produtos e 
serviços
Desenvolver e fabricar produtos e serviços que não sejam agressivos ao 
ambiente e que sejam seguros em sua utilização e consumo, que sejam 
eficientes no consumo de energia e de recursos naturais e que possam 
ser reciclados, reutilizados ou armazenados de forma segura.
Orientação ao 
consumidor
Orientar e, se necessário, educar consumidores, distribuidores e o públi-
co em geral sobre o correto e seguro uso, transporte, armazenagem e 
descarte dos produtos produzidos.
Equipamentos e 
operacionaliza-
ção
Desenvolver, desenhar e operar máquinas e equipamentos levando em 
conta o eficiente uso de água, energia e matérias-primas, o uso susten-
tável dos recursos renováveis, a minimização dos impactos negativos 
ao ambiente e a geração de poluição e o uso responsável e seguro dos 
resíduos existentes.
43
Pesquisa Conduzir ou apoiar projetos de pesquisas que estudem os impactos am-
bientais das matérias-primas, produtos, processos, emissões e resíduos 
associados ao processo produtivo da empresa, visando à minimização 
de seus efeitos.
Enfoque proativo Modificar a manufatura e o uso de produtos ou serviços e mesmo os 
processos produtivos, de forma consistente com os mais modernos 
conhecimentos técnicos e científicos, no sentido de prevenir as sérias e 
irreversíveis degradações do meio ambiente.
Fornecedores e 
subcontratados
Promover a adoção dos princípios ambientais da empresa junto dos 
subcontratados e fornecedores encorajando e assegurando, sempre que 
possível, melhoramentos em suas atividades, de modo que elas sejam 
uma extensão das normas utilizadas pela empresa.
Planos de 
emergência
Desenvolver e manter, nas áreas de risco potencial, planos de emergên-
cia, idealizados em conjunto entre os setores da empresa envolvidos, os 
órgãos governamentais e a comunidade local, reconhecendo a reper-
cussão de eventuais acidentes.
Transferência 
de tecnologia
Contribuir na disseminação e transferência das tecnologias e métodos 
de gestão que sejam amigáveis ao meio ambiente junto aos setores 
privado e público.
Contribuição ao 
esforço comum
Contribuir no desenvolvimento de políticas públicas e privadas, de pro-
gramas governamentais e iniciativas educacionais que visem à preser-
vação do meio ambiente.
Transparência 
de atitude
Propiciar transparência e diálogo com a comunidade interna e externa, 
antecipando e respondendo a suas preocupações em relação aos riscos 
potenciais e impacto das operações, produtos e resíduos.
Atendimento 
e divulgação
Medir a performance ambiental. Conduzir auditorias ambientais regu-
lares e averiguar se os padrões da empresa cumprem os valores estabe-
lecidos na legislação. Prover periodicamente informações apropriadas 
para a Alta Administração, acionistas, empregados, autoridades e o 
público em geral.
Quadro 1: Princípios da gestão ambiental nas empresas
Fonte: Adaptado de Danaire e Oliveira (2018, p. 61.)
 Sendo assim, entende-se que a base da gestão ambiental nas empresas, envolve 
um conjunto de ações e que estão correlacionadas.
 Com o objetivo de ter um padrão global de qualidade para produtos e serviços, mais 
de 140 países se uniram e criaram a ISO (International Organization for Standardization), 
que é uma federação mundial dos organismos nacionais de normalização. No Brasil, 
a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) é a entidade responsável por 
representar o país perante a ISO (MARIANI, 2006). Assim, de acordo com as normativas 
da NBR ISO 14001, que regulamentam a implantação do sistema de gestão ambiental 
nas empresas, os princípios mínimos que devem ser considerados pelas empresas são 
(DIAS, 2019):
PRINCÍPIOS DA GESTÃO AMBIENTAL NAS EMPRESAS EXIGIDOS PELA NBR ISO 14001
Política 
ambiental
Garantir que suas atividades, produtos e serviços sejam apropriados à natu-
reza, em termos de escala e impactos ambientais. Além disso, é importante 
que a política planejada seja documentada e disponibilizada ao público e 
aos funcionários, se atentando para o fato de haver comprometimento com 
as questões ambientais de forma contínua e cumprimento das leis.
44
Planejamento Estabelecer e manter objetivos e metas ambientais documentados.
Implementa-
ção e 
operação
Ter estrutura e responsabilidades definidas, a fim de manter o controle e 
possuir uma gestão eficiente. Importante que os funcionários estejam sem-
pre treinados e bem orientados sobre sua participação nas ações ambien-
tais, além de existir uma comunicação eficiente. Todo planejamento e ação 
deve ser documentado.
Verificação e 
ação corretiva
Monitoramento, medição constante e registros, para agir com ações de 
correção ou prevenção. 
Revisão pela 
gerência
Análise crítica da política implantada, a fim de manter uma melhoria contí-
nua.
Quadro 2: Princípios Da Gestão Ambiental Nas Empresas Exigidos Pela Nbr Iso 14001
Fonte: DIAS (2019)
 O processo de gestão ambiental nas empresas está profundamente ligado às 
normas que são elaboradas pelas instituições sobre o meio ambiente. Essas normas 
impõem limites e definem condições de operação. O descumprimento dessas leis, 
afetam consideravelmente os investimentos da empresa e sua competitividade no 
mercado.
 Como forma de reduzir os danos causados pelas suas atividades ao meio 
ambiente, as empresas têm adotado métodos corretivos. Porém, utilizar uma política 
ambiental planejada reduz a necessidades dessas correções e evita danos maiores ao 
meio ambiente, durante o processo de produção e vida do produto gerado.
As normas ISO 14000 são uma família de normas que buscam estabelecer ferramentas e 
sistemas para administração ambiental de uma organização. Veja no quadro abaixo todas 
que compõem essa família:
FIQUE ATENTO
Figura 3: Normas passíveis de certificação
Fonte: Soledade et al. (2007)
45
4.2 PRÁTICAS DA GESTÃO AMBIENTAL NA EMPRESA
 O uso de estratégias adequadas auxilia na eficiência da gestão implantada. 
Considerar alguns pontos específicos é importante para o sucesso da gestão, como 
fazer um levantamento dos pontos fortes e fracos da empresa quando o assunto são 
as questões ambientais, e aplicar correções onde existem falhas. É importante também 
considerar quais as oportunidades relacionadas à questão ambiental e quais ameaças 
pertinentes a elas.
 A análise e discussão dessas questões permitirá que a empresa elabore um plano 
de gestão com maior eficiência, dando atenção a todos os setores envolvidos, desde o 
planejamento até os resultados financeiros e ambientais.
 Além disso, a estrutura organizacional dentro da empresa é de grande importância 
no processo. Sabe-se que em muitas empresas é comum o funcionário ter acumulo de 
função, porém quando se trata de questões ambientais, existir um setor responsável 
pelas questões ambientais dentro de uma empresa, traz a consequência de ter um 
serviço elaborado com mais atenção e dedicação, principalmente nas empresas com 
potencial poluidor elevado. 
 Lidar com os ricos ambientais possíveis é um ponto que também deve ser levado 
em consideração dentro da gestão ambientalnas empresas. No entanto, muitos dos 
problemas ambientais globais são causados pelas mudanças climáticas, se tornando um 
grande desafio para as empresas que precisam ter conhecimento dos riscos enfrentados 
e tomar decisões objetivas e confiáveis, a fim de reduzir a emissão de contaminantes 
pelos próximos anos.
 As estratégias tomadas devem contribuir com a sustentabilidade global, tendo 
a preocupação de atender às necessidades das atuais e futuras gerações. Para auxiliar 
nas decisões, a norma da gestão ambiental ISO 4001 é uma ferramenta fundamental, 
pois preenche os requisitos necessários para que as empresas enfrentem as ameaças 
ambientais previstas pelas agências internacionais e que afetarão os negócios nos 
próximos anos.
 É imprescindível que as empresas estejam preparadas e articuladas para enfrentar 
os problemas ambientais, pois além de ganharem poder de competição no mercado, é 
o futuro do planeta que está em jogo.
Observe o trecho retirado da reportagem “Mudanças climáticas elevam risco de 
acidentes graves com barragens” de Fábio Rodrigues, divulgada pelo site Um só 
Planeta: 
 “ Embora a adoção de melhores práticas pelas empresas seja bem-vinda, tam-
bém é fundamental que a regulação eleve a barra, exigindo mais. Sob comando 
de Carlos Bocuhu, a equipe do Proam está construindo uma representação jun-
to ao Ministério Público para que as mudanças climáticas passem a ser conside-
radas dentro das regras de licenciamento ambiental de barragens de minera-
ção. “O dimensionado [dos projetos] é feito com base na série histórica. Mas nós 
temos uma nova realidade”, diz. ”
Nesse trecho fica evidente que as mudanças climáticas têm influenciado nos ris-
VAMOS PENSAR?
46
cos de rompimento das barragens em mineradoras e que há necessidade de mudanças 
nas legislações para evitar tais problemas.
Disponível: https://bit.ly/37x4hYG. Acesso em: 15 mar. 2021.
Levando em consideração a Constituição Federal 1988, em as atividades de extração mi-
neral ficam submetidas a Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA, Lei n. 6938/1981) e à 
Resolução 001/1986 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), você como ges-
tor ambiental e prevendo as consequências das alterações climáticas, quais mudanças 
você faria nas mineradoras para evitar riscos de rompimento das barragens? Havendo 
mudanças nas leis, exigindo mais segurança das barragens, como essas mudanças afe-
tariam a empresa?
1. Para aprofundar seus conhecimentos, leia mais sobre gestão ambiental nas 
empresas no Livro “Introdução à Gestão Ambiental Empresarial: Abordando 
Economia, Direito, Contabilidade e Auditoria” – Capítulo I.
Disponível em: https://bit.ly/3yltvnP. Acesso em: 20 mar. 2021.
2. Entenda mais sobre planos de gestão ambiental no livro “Licenciamento Am-
biental”, no capítulo “Plano de Gestão Ambiental”.
Disponível em: https://bit.ly/3kWDND4. Acesso em: 20 mar. 2021
BUSQUE POR MAIS
47
FIXANDO O CONTEÚDO
1. (VUNESP – 2013). Na atualidade, as organizações se veem obrigadas a demonstrar 
um desempenho ambiental correto, em um contexto de uma legislação cada vez mais 
exigente e de preocupação das partes interessadas em relação às questões ambientais 
e ao desenvolvimento sustentável. Com esse propósito,
a) ao estabelecer e manter procedimentos para investigar e corrigir não conformidades, 
a organização deverá contemplar os seguintes elementos básicos: identificação dos 
responsáveis pela falha, estimativa dos custos diretos e indiretos associados e possíveis 
implicações para auditorias das entidades certificadoras e fiscalização do órgão regulador 
ambiental.
b) a organização deverá estabelecer metas ambientais que sejam exequíveis em face 
da tecnologia de produção e controle de que dispõe, de maneira que seja possível 
estipular um padrão de emissão de efluentes que seja compatível com a capacidade de 
assimilação do ecossistema representado pela sua circunvizinhança.
c) a empresa deverá instituir um Sistema de Gestão Ambiental independente das 
demais atividades gerenciais do estabelecimento, que possua a necessária autonomia 
para garantir que os interesses da gestão de outras áreas técnicas ou administrativas 
não estabeleçam competição com os objetivos definidos pela política ambiental.
d) organização deve estabelecer e manter procedimentos para identificar os aspectos 
ambientais de suas atividades, produtos ou serviços que possam por ela ser controlados 
e sobre os quais presume-se que ela tenha influência, a fim de determinar aqueles que 
tenham ou possam ter impacto significativo sobre o meio ambiente.
e) é producente que as organizações realizem periodicamente, a cargo de sua alta 
administração, análises críticas do desempenho de seu sistema de gestão ambiental, 
considerando os relatórios das auditorias que, para preservarem o caráter de 
independência desejável, não devem ser empreendidas por técnicos identificados ou 
caracterizados como partes interessadas.
2. A eficiência da gestão ambiental está baseada em alguns princípios, na qual a prática 
levará ao alcance desejado. Sobre os princípios da Gestão Ambiental nas Empresas, 
pode-se afirmar que: 
a) A questão ambiental não precisa estar entre as prioridades da empresa, mas deve ser 
lembrada durante a gestão.
b) Se houver um planejamento inicial com políticas corporativas eficientes, não há 
necessidade e alteração dos processos ao longo do tempo.
c) A equipe executora dos projetos ambientais, uma vez treinada, sempre será eficiente 
e saberá contornar os problemas.
d) Avaliar as questões ambientais antes iniciar um novo projeto é importante para 
priorizar as necessidades reais.
e) Pensar em produtos que não sejam agressivos ao meio ambiente não significa que 
eles, necessariamente, devem ser eficientes no consumo de energia e de recursos 
naturais, e que possam ser reciclados, reutilizados ou armazenados de forma segura.
48
3. Ao implantar e certificar um Sistema de Gestão Ambiental (SGA), é notório que a 
organização é alçada a um patamar de maior competitividade, pois formaliza seu 
compromisso com as questões ambientais. No que se refere às oportunidades de 
negócios para as empresas que adotam um SGA está correto afirmar que:
a) As relações comerciais para as empresas que possuem SGA são sempre facilitadas 
junto aos países estrangeiros.
b) As relações comerciais somente são dificultadas para as empresas químicas e 
petroquímicas que não possuem um SGA certificado.
c) As relações comerciais para as empresas com SGA certificado, somente foram 
facilitadas na década de 1990.
d) As relações comerciais para as empresas com SGA certificado, somente são facilitadas 
para negócios realizados com países europeus.
e) As relações comerciais para as empresas que possuem SGA, são as mesmas das 
empresas que não tem o sistema implantado e certificado.
4. (CETREDE – 2021) No tocante à gestão ambiental entre as empresas e o meio ambiente, 
leia atentamente as afirmações a seguir e marque (V) para as afirmativas VERDADEIRAS 
e (F) para as FALSAS. 
( ) A questão ambiental é uma realidade que faz parte definitivamente das empresas 
modernas. 
( ) Os consumidores estão cada vez mais atentos em relação às marcas que utilizam, 
dando preferência àquelas que desempenham projetos de cunho social ou ambiental. 
( ) A política ambiental de uma empresa deve estar mais voltada para o cumprimento 
das normais legais do que para elaboração de uma política que represente seus produtos 
e serviços. 
( ) Para que uma empresa obtenha um certificado ISO 14001, é necessário que administre 
e controle os resíduos que ela gera durante o processamento e uso do produto. 
Marque a alternativa que indica a sequência CORRETA.
a) V – F – V – V.
b) F – F – V – V.
c) V – V – F – V.
d) V – F – V – F.
e) F – V – V – F.
5. (IESES – 2021). A Norma ISO 14000 é composta por várias normas, segundo a ABNT. 
Assinale a alternativa correta:
a) ISO 14031 – são normas sobre as Auditorias Ambientais e asseguram credibilidade a 
todo processo de certificação ambiental, visandoas auditorias de terceiras partes.
b) ISO 14001 – trata do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) direcionada à certificação por 
terceiras partes.
c) ISO 14004 – são normas sobre Desempenho Ambiental, que estabelecem as diretrizes 
para medição, análise e definição do desempenho ambiental de uma organização.
49
d) ISO 14010 – trata do Sistema de Gestão Ambiental (SGA), sendo destinada ao uso 
interno da Empresa, ou seja, corresponde ao suporte da gestão ambiental.
e) Nenhuma das alternativas anteriores
6. A finalidade da ISO 14.000 é equilibrar a proteção ambiental e a prevenção de poluição 
com as necessidades sociais e econômicas. Em relação as suas verificações e ações 
corretivas, assinale a alternativa incorreta:
a) Definição de responsabilidade e autoridade para tratar e investigar as conformidades 
e implementar ações corretivas e preventivas, de forma a reduzir impactos.
b) Estabelecimento de procedimentos para monitoramento e medição periódicas das 
operações e atividades que possam resultar em impacto ambiental.
c) Estabelecimento de programa (s) e procedimentos para auditorias periódicas do 
sistema de gestão ambiental.
d) Estabelecimento de análises críticas periódicas do sistema de Gestão Ambiental, para 
assegurar sua conveniência, adequação e eficácia contínuas.
e) Nenhuma das anteriores
7. (GUALIMP – 2019 / Adaptada). A norma ABNT NBR ISO 14001 especifica os requisitos 
para um sistema de gestão ambiental que uma organização pode usar para aumentar 
seu desempenho ambiental.
Os resultados pretendidos de um sistema de gestão ambiental coerente com a política 
ambiental da organização incluem:
a) Aumento do desempenho ambiental e aumento e melhoria dos postos de trabalho.
b) Aumento do desempenho ambiental e atendimento aos requisitos legais.
c) Alcance dos objetivos do cliente e aumento de produção.
d) Valorização do funcionário e reconhecimento do governo.
e) Nenhuma das anteriores.
8. (CESGRANRIO – 2005 / Adaptada). - Dos itens que se seguem, o que apresenta as 
vantagens derivadas do desenvolvimento e implantação de um Sistema de Gestão 
Ambiental nas empresas é: 
a) Melhoria da imagem da empresa junto a clientes e operários
b) aumento de custos e ações judiciais
c) redução do volume dos negócios e redução dos custos diários 
d) redução da possibilidade de obter financiamentos e créditos
e) desvalorização do produto
 
50
MARKETING 
VERDE
51
5.1 CONCEITO
 As preocupações atuais com as questões ambientais, têm levado o mercado 
consumidor ficar cada vez mais exigente em adquirir produtos cujo a linha de produção 
seja baseada na preservação da natureza. 
 O chamado marketing verde, ecológico ou ambiental, é uma forma de apresentar 
ao mercado os seus produtos, sempre priorizando atender às especificações da legislação 
ambiental e as expectativas dos consumidores, em relação ao meio ambiente. Ele entrou 
em destaque no mercado comercial dos Estados Unidos no final dos anos 1980 e início 
dos anos 1990, com as atividades do dia do Planeta Terra e o lançamento de produtos e 
programas de marketing ecologicamente corretos (KOTLER e KELLER, 2006).
 A utilização do marketing verde pelas empresas vai além das divulgações, de 
acordo com Xavier e Chiconatto (2014) ela incorpora uma ampla gama de atividades, 
incluindo a modificação de produtos, alterações de processos de produção, mudanças 
de embalagem, bem como a alteração da publicidade. Porém, o objetivo deve sempre 
promover desenvolvimento, aperfeiçoamento, promoção e distribuição de produtos que 
não agridem o ambiente natural.
 No estudo de Xavier e Chiconatto (2014), os autores descrevem possíveis razões das 
empresas optarem por adotar o marketing verde, sendo elas: as instituições percebem 
que o marketing verde pode ser utilizado para desenvolver seus projetos e alcançar 
seus objetivos; buscam ser mais responsáveis socialmente; pressão das legislações 
e concorrentes; e redução de custos associados às atitudes corretas perante o meio 
ambiente.
5.2 GESTÃO AMBIENTAL E MARKETING VERDE
 O uso do marketing verde não pode ser resumido em apenas promoção do 
produto, ambientalmente correto, que a empresa quer oferecer. A gestão deve utilizar 
esse momento para articular as relações entre o consumidor, a empresa e meio 
ambiente, de forma que haja uma interação benéfica para todas as partes, havendo uma 
preocupação com o que é exposto e o que realmente é realizado, pois qualquer falha na 
linha de produção diferente do que é divulgado leva à redução de confiabilidade do 
cliente.
 Desta forma, fica evidenciado mais uma vez que o processo de gestão ambiental 
não pode ser fragmentado, e toda decisão a ser tomada deve levar em consideração 
todo o conjunto.
 As estratégias que serão desenvolvidas para o marketing verde devem estar 
relacionadas ao produto que será oferecido e com o público consumidor, definidas 
como:
 Produto Verde – É aquele que cumpre as mesmas funções de produtos similares, 
porém causa danos menores ao meio ambiente durante todo o ciclo de vida. Sua 
classificação é dada de acordo com sua composição, capacidade de ser reciclado, se 
agride o meio ambiente e características da embalagem, além de ser avaliado o processo 
de produção.
 Do ponto de vista ambiental, as avaliações dos produtos são dadas com base nas 
normas ISO 14001, que oferece suporte para avaliação dos produtos e das condições da 
empresa. Além disso, também é classificado com base na análise do ciclo de vida do 
52
produto – produção, venda, consumo e eliminação.
 Como forma de garantia de que o produto oferecido é ambientalmente correto, 
ou seja, um “produto verde”, foi criado a rotulagem ambiental – selo verde. Esses rótulos 
têm a função de fornecer informações objetivas aos consumidores, assegurando a 
qualidade ambiental do produto e dos processos produtivos a ele associados. O uso 
da rotulagem ambiental nos produtos deve seguir alguns princípios, como: devem ser 
verificáveis a qualquer momento; serem concedidos por organizações idôneas; não 
devem criar barreiras comerciais; devem utilizar a ciência como base para verificar as 
condições ecológicas; devem levar em consideração o ciclo de vida completo do produto 
e serviço; e ainda devem estimular a melhoria do produto.
 Preço ecológico – Envolve o valor geral dado ao produto pelo consumidor, os 
valores ambientais que ele carrega e os custos de produção.
 O preço do produto que será disponibilizado no mercado, na maioria das vezes, 
define o nível de aceitação do mesmo pelo consumidor. No entanto, muitas vezes o valor 
de uso a médio e longo prazo é relevante e o preço não se torna um fator significativo. 
Sem contar que o fato de o produto ter atributos ecológicos, para os consumidores ele 
possui valor agregado, o que tem sido levado em consideração no mercado atual.
 É importante que o consumidor tenha acesso a todas as informações de produção 
e funções ecológicas dos produtos, para que entenda o preço que é requerido.
 Distribuição do produto ecológico – Envolve todo o processo de levar o produto dos 
fabricantes até o consumidor. Faz parte do instrumento de marketing verde a escolha 
do canal de distribuição, localização e dimensão dos pontos de venda, propagandas e 
logística de venda e distribuição.
 É importante que nessa etapa seja considerado o consumo mínimo dos recursos 
e a redução na geração de resíduos durante a distribuição de física dos produtos. Sendo 
necessário também, criar um sistema eficiente de distribuição inversa para os resíduos 
que podem ser incorporados ao sistema produtivo como matéria prima secundária.
 A comunicação ecológica – Tem como objetivo informar sobre os atributos do 
produto, principalmente os aspectos positivos em relação ao meio ambiente e informar 
o posicionamento da empresa perante os problemas ambientais. Deve ser a ferramenta 
utilizada para sustentar a imagem da empresa, destacando suas atitudes ecologicamente 
corretas junto à sociedade.
 Por meio dessa ferramenta, o cliente deve ficar ciente do valor agregado aoproduto que será adquirido e até mesmo influenciá-lo a ter atitudes ecologicamente 
corretas, por meio de seus exemplos.
 Algumas atividades envolvem o trabalho de conscientização ecológica, informação 
sobre os produtos e o processo de fabricação, entre outras atividades que facilitem a 
divulgação do produto e permita educar a sociedade sobre questões ambientais.
Com as exigências do mercado consumidor por produtos ecologicamente corretos, as em-
presas estão se empenhando em atender essa necessidade para se manterem competiti-
vas no mercado comercial. 
 No estudo de Xavier e Chiconatto (2014), p. 5, os autores citam exemplos de algumas 
empresas que têm se esforçado para se tornar mais responsáveis ambientalmente, na ten-
FIQUE ATENTO
53
tativa de melhor satisfazer as necessidades de seus consumidores, são elas:
Google: investiu 200 milhões de dólares numa rede submarina de transmissão de energia 
eólica.
Mcdonalds: substituiu suas embalagens concha com papel manteiga por causa do aumen-
to de consumo preocupação em relação à produção de poliestireno e depleção do ozônio.
Indústrias Pesqueiras: modificaram as suas técnicas de pesca devido à crescente preocupa-
ção sobre redes de deriva, e da morte de golfinhos. 
Xerox Corporation: introduziu um processo produtivo de máquinas de fotocópia de "alta 
qualidade" que utilizam papel reciclado em uma tentativa de satisfazer as demandas das 
empresas para produtos menos prejudiciais ao ambiente.
Rede Pão de Açúcar: substituiu sacolas plásticas antigas por outras mais resistentes, tirando 
de circulação mais de 97 milhões de sacolinhas por ano.
Unilever: Lançou a versão líquida e concentrada do amaciante líder de mercado no Brasil a 
fim de reduzir o impacto ambiental gerado por sua produção do sabão 
General Eletric (GE): em 2005 lançou uma linha de dezessete produtos verdes, incluindo lâm-
padas com maior eficiência energética.
5.3 PUBLICIDADE ENGANOSA
 Diante de tantas vantagens que o marketing verde proporciona, é inevitável 
algumas empresas quererem se aproveitar de forma indevida, ou seja, aderem o 
movimento verde sem considerar com precisão suas atitudes futuras, reivindicações ou 
a eficácia de seus produtos. 
 O marketing utiliza da oportunidade de inovação e faz afirmações “verdes” que 
não são reais ou exageradas, o que os críticos chamam de “greenwashing”. Assim, ao 
utilizarem políticas de marketing falsas e enganosas, comprometem a idoneidade do 
movimento, principalmente prejudicando aquelas empresas que atuam com ética e 
que merecem reconhecimento pelo envolvimento com a sustentabilidade. - Lembrando 
que o marketing verde vai além da promoção ou publicidade de produtos utilizando 
termos “ambientalmente corretos”: livre de fosfato; amigável ozônio; recarregável; amigo 
do ambiente; reciclável, entre outros.
 Essa prática tem se tornado comum, o que exige uma atenção maior dos 
consumidores e uma fiscalização mais intensificada por parte das autoridades. Casos 
como, a venda de um produto cancerígeno em uma embalagem de plástico reciclado; 
propaganda de cigarros orgânicos ou pesticidas ecológicos; afirmar que o produto é 
totalmente natural, sendo que existem produtos naturais perigosos (metanol e urânio); 
exibir rótulos induzindo o consumidor acreditar que o produto é certificado, porém não 
é; entre outros casos, são exemplos de marketing verde falso.
 De acordo com Xavier e Chiconatto (2014), alguns países adotaram regulamentações 
governamentais relacionadas ao marketing ambiental para proteger os consumidores, 
com leis que buscam reduzir a produção de mercadorias perigosas ou subprodutos, 
limitar o consumo e uso de produtos nocivos pela indústria e buscam garantir que todos 
os tipos de consumidores tenham a capacidade de avaliar se os produtos são realmente 
responsáveis ambientalmente. 
 No Brasil, o processo de fiscalização por parte do governo no marketing verde ainda 
está em processo de desenvolvimento, porém algumas regras já são aplicadas, como o 
controle da quantidade de resíduos perigosos produzidos pelas empresas, retorno de 
embalagens e reuso de produtos (Xavier e Chiconatto, 2014).
54
 O objetivo das empresas líderes no mercado ambiental, cujo a política de 
sustentabilidade transfere confiança aos consumidores, é adotar um marketing verde 
transparente. Essa seria uma alternativa para garantir confiança do consumidor e maior 
competitividade no mercado comercial. 
Na reportagem do G1 em 27/10/2021: “Apple e Samsung são novamente notifica-
das pelo governo por venda de celulares sem carregadores. Empresas dizem que 
querem promover consumo sustentável, mas Ministério da Justiça e Segurança 
Pública alega que elas não seguiram orientações para conscientizar clientes so-
bre o tema. ”
Disponível em: http://glo.bo/3kVaRes. Acesso em: 20 mar. 2021.
As empresas de telefonia Apple e Samsung afir mar. mam que sua opção em não 
fornecer os carregadores é por questões ambientais, no entanto não deixam claro 
como querem alcançar esse objetivo. 
Com o seu conhecimento sobre o marketing verde, você considera esse caso como 
um marketing falso? Em sua opinião, a justificativa das empresas é válida e redu-
ziria os problemas ambientais?
VAMOS PENSAR?
5.4 COMO DEVE SER?
 Foi criado um modelo de marketing verde, na qual deve-se considerar os 4Ps para 
que ele seja eficiente e real, conforme na figura abaixo.
Figura 4: Mix dos 4Ps do marketing verde
Fonte: Disponível em: https://bit.ly/3N1pqJr. Acesso em: 20 mar. 2021.
 A importância dos Ps: 
 Produto – eles devem ser ecológicos e além de não contaminar o ambiente, deve 
proteger e eliminar danos ambientais existentes, apresentando certificações, rotulagens 
e marketing de relacionamento envolvidos no seu desenvolvimento.
 Preço – considerando os custos de produção, acabam sendo mais caros do que os 
produtos convencionais.
 Praça – ter uma logística de distribuição eficiente, atendendo as demandas do 
público-alvo com produtos locais e sazonais, tendo preocupações com os canais e meios 
de distribuição além do ciclo de vida e logística reversa.
55
 Promoção – usar da divulgação para promover a empresa, apresentando para o 
mercado a preocupação da empresa com as questões ambientais, investimento em 
projetos e ações, além disso apresentação dos produtos criados.
 Os autores Belz e Peattie (2009) vão além dos 4Ps utilizados pelo marketing verde, e 
falam da importância dos 4Cs na condução da estratégia de vender um produto “verde”.
 Os 4Cs se resumem em: Cliente; Custo; Comunicação e Conveniência, conforme a 
figura abaixo:
Figura 5: Os 4Cs do Marketing
Fonte: Disponível em: https://bit.ly/3w0UAeo. Acesso em: 20 mar. 2021.
 A utilização dos Cs está relacionada ao significado dos P, onde o foco da empresa 
é o cliente e não o produto.
 Cliente – necessidade de conhecer o cliente e oferecer produtos que satisfaçam 
suas necessidades, levando em conta os aspectos sociais e ambientais.
 Custo – levar em consideração, além dos custos do produto e/ou serviço oferecido, 
os custos psicológico, sociais e ambientais da obtenção, utilização e eliminação de um 
produto.
 Comunicação – vai além de apresentar o produto ao cliente. A comunicação deve 
ser dialogada e com trocas de informações para construir confiança e credibilidade.
 Conveniência – oferecer produtos ao cliente que sejam de fácil acesso e uso.
 Resumindo a relação dos 4Ps e 4Cs, ou seja – PRODUTO x CLIENTE, veja o esquema 
representado na figura abaixo.
Figura 6: Esquema da relação entre PRODUTO x CLIENTE (4Ps e 4Cs) do mix de marketing verde.
Fonte: Disponível em: https://bit.ly/39604LS. Acesso em: 20 mar. 2021.
56
 Conforme se ver no esquema representado, o produto sempre deve atender às 
necessidades do cliente. Ambas as informações devem ser pensadas em conjunto, para 
assim, alcançar êxito no marketing verde.
Conheça grandes empresas que utilizam o marketing verde e que alcançaram 
sucesso em seus projetos: https://bit.ly/3kVxxLN. Acesso em: 20 mar. 2021 
BUSQUE POR MAIS
57
FIXANDO OCONTEÚDO
1. (IBGE – 2014). Atualmente as certificações e rotulagens ambientais, os chamados “selos 
verdes”, são fatores importantes a serem considerados pelo ponto de vista do marketing 
de uma empresa, isso porque os consumidores estão mais atentos e exigentes, não 
só com as características gerais do produto, mas também com as incorporações das 
variáveis ambientais. Embora existam vários tipos de selos ambientais adaptados a cada 
setor produtivo, há alguns princípios comuns a todos:
I. Devem ser verificáveis a qualquer momento, para se evitar fraude;
II. Devem ser concedidos por organizações independentes e de idoneidade reconhecida;
III. Não deve criar barreiras comerciais;
IV. Devem estimular a melhoria do serviço e produto sem considerar o tempo de vida 
útil do produto;
Estão corretas as afirmativas:
a) II e III.
b) I, II e III.
c) II, III e IV.
d) I, II e IV.
e) I e IV.
2. (FUNDEP – 2019). Segundo Marcos Rocha (2015), assinale a alternativa que melhor 
define “marketing verde”.
a) Refere-se à mudança da mentalidade da empresa na compra e aquisição de produtos 
e serviços.
b) Trata-se de uma política para privilegiar ações de seus colaboradores para economia 
de recursos naturais e sua preservação.
c) Trata-se de uma política que abre espaço para que líderes empresariais e governantes 
usem dados favoráveis para sustentar seus negócios.
d) Refere-se à inclusão da empresa e de seus fornecedores em ações relacionadas à 
preservação do meio ambiente e seus organismos vivos.
e) Nenhuma das anteriores.
3. (FCC – 2013). A ideia de sustentabilidade vem ganhando espaço em nossos dias em 
todos os setores da vida. No espaço organizacional, fala-se de um “novo paradigma para 
as empresas”, que leve em conta as preocupações ambientais. Certamente, a área do 
Marketing está sendo afetada por essa nova visão de mundo. Apresenta um efeito da 
noção de sustentabilidade sobre o Marketing:
a) O abandono do chamado “marketing verde”.
b) O estudo e a criação de embalagens não recicláveis.
58
c) O deslocamento do foco da promoção do consumo para a promoção do consumo 
responsável.
d) A obsolescência planejada dos produtos.
e) O desenvolvimento de produtos ambientalmente menos seguros.
4. Nas organizações, a sustentabilidade é o ponto de interseção entre estratégias de 
negócio e demandas políticas, sociais e econômicas aliadas à preservação do meio 
ambiente. A dimensão institucional, mercadológica e administrativa da comunicação, 
nesse contexto, adquire relevância, otimizando o relacionamento com os públicos 
estratégicos e, de uma maneira mais abrangente, com a opinião pública, no trabalho de 
construção da sustentabilidade. 
Sobre a comunicação no marketing verde é possível afirmar:
a) É apenas uma forma de persuadir o cliente
b) Ganha confiança do governo
c) Aumenta as vendas e ganha credibilidade
d) Deve conter o mínimo de explicação e ser convincente
e) Nenhuma das anteriores
5. No marketing verde, deve-se conhecer o consumidor, mas também os impactos do 
consumo dos produtos e serviços para a sociedade em geral e para o meio ambiente. 
Durante o planejamento é importante levar em conta:
a) A reversão de parte da renda da empresa para setores menos privilegiados da 
sociedade.
b) A implantação de ações para combater o consumismo.
c) Os três vetores: lucros da empresa, satisfação do consumidor e benefícios ao meio 
ambiente.
d) A satisfação total do consumidor direto, oferecendo o que ele deseja.
e) Nenhuma das alternativas anteriores
6. Diante de tantas vantagens que o marketing verde proporciona, é inevitável algumas 
empresas quererem se aproveitar de forma indevida, ou seja, aderem o movimento 
verde sem considerar com precisão suas atitudes futuras, reivindicações ou a eficácia de 
seus produtos. A essa atitude é dado o nome:
a) Falsos verdes
b) Greenprodutc
c) Produtos ecológicos fake 
d) Fakegreen
e) Greenwashing
d) Nenhuma das alternativas anteriores
7. No Brasil, o processo de fiscalização por parte do governo no marketing verde ainda 
está em processo de desenvolvimento, porém algumas regras já são aplicadas. Está 
incluso nessas regras:
59
a) Retorno de embalagens de fertilizantes
b) Uso de tratamento de esgoto
c) Uso de produtos orgânicos
d) Preferência por produtos nacionais
e) Nenhuma das anteriores
8. A Nestlé, a Coca Cola e a Natura são exemplos de empresas que demonstram que é 
possível ser bem-sucedida e continuar crescendo enquanto apresenta uma preocupação 
e uma responsabilidade perante a sociedade e a sustentabilidade do planeta. Essas 
empresas utilizam o marketing verde como estratégia de levar essas informações ao 
consumidor. Durante o planejamento elas utilizam o conhecido mix do marketing - os 
4Ps, cujo definição: 
a) Poder, Praça, Preço, Produto
b) Produto, Praça, Perda, Promoção
c) Praça, Promoção, Preço, Participação
d) Praça, Preço, Produto, Promoção
e) Promoção, Produto, Produção, Preço
60
AUDITORIA 
AMBIENTAL NAS 
EMPRESAS
61
6.1 IMPORTÂNCIA NO GERENCIAMENTO DAS EMPRESAS
 O termo auditoria segundo o dicionário, é definida como “exame analítico e pericial 
que segue o desenvolvimento das operações contábeis, desde o início até o balanço” 
(FERREIRA, 2004, p. 160).
 Por meio da auditoria ambiental é possível caracterizar a situação da empresa com 
relação a poluição do ar, águas e resíduos sólidos e fornecer um diagnóstico, favorecendo 
as tomadas de decisão que servirão para a sua melhoria ambiental (VIEIRA, 2011). Para 
Machado (2004), auditoria ambiental funciona como um procedimento de exame e 
avaliação, que ocorre de forma periódica ou esporádica, em relação ao meio ambiente. 
Por meio dessa fiscalização as empresas são acompanhadas quanto ao cumprimento 
das normas legais exigidas para com o meio ambiente, e assim são tomadas medidas 
apropriadas de correção, suspensão ou manutenção das atividades. Ela pode ser pública 
ou privada, interna ou externa, sendo realizada pelo poder público ou pela própria 
empresa.
 Na resolução utilizada pela CONAMA 306/2002 – Anexo I / definição II, consta a 
definição ditada pela ISO 14010 (ABNT, 1996):
Processo sistemático e documentado de verificação, 
executado para obter e avaliar, de forma objetiva, evi-
dências que determinem se as atividades, eventos, sis-
temas de gestão e condições ambientais especificados 
ou as informações relacionadas a estes estão em con-
formidade com os critérios de auditoria estabelecidos 
nesta Resolução, e para comunicar os resultados desse 
processo (BRASIL, 2002).
Algumas empresas ainda não reconhecem a auditoria ambiental como uma ferramenta 
de valor para seu empreendimento. Sendo assim, um bom gestor deve apresentar os 
seus benefícios ao cliente, como por exemplo: destacar o comprometimento da empresa 
com as questões ambientais e contribuir no processo de gestão, auxiliando nas decisões.
 De acordo com Vieira (2011), a razão básica para se fazer uma auditoria ambiental 
é a sobrevivência. O autor ainda afirma que os motivos principais seriam: cumprir a 
legislação, amenizar a pressão pública e prevenir sansões.
• A legislação é uma forma de garantir o cumprimento das atividades, visto que nem 
todos ainda são conscientes dos problemas ambientais.
• A sociedade está cada vez mais consciente dos problemas ambientais e preocupada 
com essas questões devido aos últimos acidentes e desastres ambientais ocorridos, 
como: deslizamento de terras, rompimento de barragens, avanço do mar, entre outros 
problemas que causam riscos à sobrevivência no planeta, com isso a pressão pública 
sobre as empresas aumenta.
• Evitar serem punidas por violarem as leis, é um motivo de aderirem a auditoria 
ambiental, como uma ferramenta até mesmo preventiva.
 Com a preocupação das empresas em se manter de acordo com as normas 
ambientais, a auditoria ambiental auxilia nas tomadas de decisões, já que sempre estão 
tendo conhecimento sobre suas atividades operacionais, permitindo maior controle dos 
gastos, evitando custos com excedentes ou até mesmo multas. Sendo assim, pode-se62
afirmar que a eficiência do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) está diretamente ligada 
à auditoria ambiental (RODRIGUES et al., 2014).
 De forma geral, o objetivo principal da auditoria ambiental é avaliar se empresa 
segue em conformidade com a legislação e política ambiental do país, buscando sempre 
melhorar as ações de forma que reduza os problemas ambientais. Como consequência, 
ganham credibilidade no mercado, favorecendo as relações comerciais.
 As normas que regem a auditoria ambiental no Brasil são as NBR 19011/2002 e 
CONAMA 306/2002, se destacando perante a ISO 14000 por ter maior aplicabilidade 
nas auditorias internas e utilização por pequenas e medias empresas, além de permitir 
qualificação de auditores e auditorias que unem a gestão de qualidade e ambiental.
6.2 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL E AUDITORIA AMBIENTAL
 De acordo com Vieira (2011), a auditoria ambiental é importante para avaliar a saúde 
ambiental de uma organização, diagnosticando riscos que possam se transformar em 
sérios problemas ambientais. Cabe a auditoria ambiental orientar o Sistema de Gestão 
Ambiental (SGA), já que é a primeira etapa para se obter certificação da ISO 14000.
 No entanto, a auditoria ambiental é sempre posterior ao estudo prévio de impacto 
ambiental. Ela avalia se as orientações e metodologias contidas no estudo são eficazes.
 Cientes de que o SGA e auditoria ambiental possuem uma estreita relação, é 
importante as empresas terem conhecimento de como conduzir ambas as ferramentas 
de forma eficiente, para que assim, consigam o retorno prometido.
 A sequência operacional das auditorias, possuem etapas de planejamento, 
preparação, execução e emissão de relatório. Na Tabela 1, essas etapas são detalhadas 
de acordo com Rodrigues et al. (2014, p. 15):
1ª Etapa – Planejamento da auditoria. Contempla a definição dos objetivos e escopo (foco) 
da auditoria, a definição dos critérios a serem utilizados como referência e a definição dos 
recursos necessários. O seu objetivo define o tipo de auditoria a ser realizada. 
2ª Etapa – Preparação da auditoria. Compreende a definição da equipe de auditoria, aná-
lise preliminar de documentos, elaboração do plano de auditoria e dos instrumentos para 
sua realização (protocolo e lista de verificação) e estudo da legislação e normas aplicáveis 
à auditoria. A preparação ou elaboração dos instrumentos necessários, cartas, memoran-
dos, questionários, listas de verificação, ou a adaptação dos instrumentos já existentes são 
fundamentais ao sucesso da auditoria. 
3ª Etapa – Execução da auditoria. Constituída por quatro atividades: reunião de abertura; 
coleta e avaliação das evidências; constatações (de conformidade ou não conformidade); 
e reunião de encerramento e de apresentação dos resultados. Seu objetivo é obtenção, 
análise e avaliação de evidências (informações físicas, documentais, comportamentais, ver-
bais) em relação ao cumprimento dos critérios estabelecidos para a auditoria. A coleta de 
evidências pode envolver o exame de documentos, entrevistas e observações. 
4ª Etapa – Relatório de auditoria. Fase de informação dos resultados da auditoria. Contem-
pla a definição do conteúdo, formato e distribuição do relatório e a definição do plano de 
ação. O Plano de Ação deve conter as não conformidades, as ações corretivas e seu acom-
panhamento pela equipe de auditoria.
Quadro 3: Etapas de uma auditoria ambiental
Fonte: Rodrigues et al. (2004, p. 15)
63
A resolução do CONAMA 306/2002, é fundamental para orientação dos auditores. No Anexo 
II, também é possível encontrar o conteúdo mínimo das auditorias ambientais. Em desta-
que para o plano de auditoria, é importante que tenha:
O escopo - para descrever a extensão e os limites de localização física e de atividades da 
empresa. 
Preparação da auditoria – definição e análise da documentação; visita prévia à instalação 
auditada; formação da equipe de auditores; definição das atribuições dos auditores; defini-
ção da programação e planos de trabalho para execução de auditoria; e consulta prévia aos 
órgãos ambientais.
Execução da auditoria – realizar entrevistas com os gerentes e os responsáveis pelas ativida-
des e funções da instalação; realizar inspeções e vistorias; analisar informações, observações 
e documentos; concluir a auditoria e elaborar o relatório final.
FIQUE ATENTO
 Nota-se que todas as etapas são importantes e necessitam de informações 
primordiais para as tomadas de decisões ao final da avaliação, auxiliar de forma eficiente 
nas Prestações de Contas Ambientais (PCAs), prevenir riscos de impactos ambientais e 
melhorar o desempenho da equipe.
 É importante que auditoria ambiental seja feita regularmente, como forma de 
garantir o acompanhamento integral. Pois ela é realizada com base em dados coletados 
ao longo do tempo até o período atual. 
 Nem todas as auditorias ambientais são obrigatórias, no entanto cabe ao 
proprietário definir sua necessidade conforme seus interesses comerciais e econômicos. 
Porém, de acordo com Vieira (2011), a preservação e a preocupação com o meio ambiente 
são uma tendência indiscutível, e aqueles que não se adequarem a elas, estarão sujeitos 
a ficar fora do mercado. No caso das auditorias obrigatórias, o órgão público elabora um 
termo de responsabilidade cujo as empresas devem executar suas atividades de acordo.
 Ao final da auditoria deve-se analisar as conclusões, ou seja, se a instituição está 
em conformidade ou não, em relação aos critérios estabelecidos inicialmente. Caso 
tenha necessidade de um plano de ação, ele deve conter no mínimo: ações corretivas 
e preventivas; cronograma físico de execução das ações previstas; indicação da área de 
execução e cronograma de avaliação do cumprimento das ações (BRASIL, 2002). 
1. Para aprofundar seus conhecimentos, leia mais sobre auditoria ambiental 
no Livro “Introdução à Gestão Ambiental Empresarial: Abordando Economia, 
Direito, Contabilidade e Auditoria” – Capítulo III.
Disponível em: https://bit.ly/3Pcbk9X. Acesso em: 28 mar. 2021.
2. Entenda mais sobre fiscalização ambiental no livro “Licenciamento Ambien-
tal”, no capítulo “Programas de Controle Ambiental”.
Disponível em: https://bit.ly/3M5411R. Acesso em: 28 mar. 2021.
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Leia a reportagem do jornal Tempo Novo, publicada em 03 de abril de 2022 e analise a situ-
ação para responder o questionamento logo abaixo:
VAMOS PENSAR?
Na reportagem acima, a empresa em questão possui uma PPP – Parceria Público Privada, 
na qual tem por objetivo maximizar as ações ambientais e promover o desenvolvimento 
sustentável. Porém, após uma auditoria provar diversas irregularidades nas condutas am-
bientais da empresa, ela foi multada. Ao analisar a situação em questão, relate sobre a 
importância da auditoria ambiental e sua frequência.
65
FIXANDO O CONTEÚDO
1. (IBFC – 2021 / Adaptada). Auditoria Ambiental possui diversos intuitos, podendo 
visar ao licenciamento, à certificação ou à conservação da biodiversidade. Analise as 
afirmativas abaixo:
I. A auditoria de sistema de gestão ambiental avalia o cumprimento dos princípios 
estabelecidos no Sistema de Gestão Ambiental (SGA) da empresa e suas adequações 
e eficácias. 
II. A Auditoria de sítios é destinada a otimizar a gestão dos recursos, a melhorar a 
eficiência do processo produtivo e, consequentemente, minimizar a geração de 
resíduos, o uso de energia ou de outros insumos. III. A Auditoria de certificação avalia 
a conformidade da empresa com princípios estabelecidos nas normas pela qual a 
empresa esteja desejando se certificar.
Assinale a alternativa correta:
a) Apenas as afirmativas II e III estão corretas
b) Apenas as afirmativas I e III estão corretas
c) As afirmativas I, II e III estão corretas
d) Apenas as afirmativas I e II estão corretas
e) Nenhuma das anteriores
2. A auditoria é uma ferramenta de gestão utilizada no monitoramento e verificação da 
implementação efetiva das políticas da qualidade e/ou ambientais de uma organização. 
Sobre as auditorias, assinalea afirmativa correta.
a) A auditoria não possui natureza impeditiva, visando bloquear ações que causem danos 
ao ambiente
b) Ao final de uma auditoria são apontadas apenas as irregularidades encontradas na 
organização
c) As auditorias são obrigatórias em todas as empresas e são feitas normalmente por 
grandes empresas.
d) A auditoria ambiental deve ser sistemática, documentada, periódica e objetiva.
e) Nenhuma das alternativas anteriores
3. (IBFC – 2021). A ISO (International Standardization Organization) é uma organização 
não governamental que atua como uma federação mundial de organismos nacionais 
de normatização. Sobre as normas ISO 14000 de gestão ambiental, assinale a alternativa 
correta.
a) A certificação ambiental é obrigatória para qualquer produto ou processo produtivo
b) Etiquetas de advertência ou alerta fazem parte dos critérios da certificação ambiental
c) A certificação ambiental difere da certificação convencional, que é baseada em normas 
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de qualidade mínima ou critérios de excelência
d) A certificação ambiental deve ser aplicada de forma generalizada, seguindo os mesmos 
critérios independentemente do tipo de produto, família de produtos ou processos
e) Nenhuma das anteriores
4. (CETREDE – 2021). No que se refere à certificação ambiental, analise as alternativas a 
seguir e marque a CORRETA.
a) As normas ISO série 14000 estabelecem os critérios para a certificação ambiental.
b) A conformidade entre o SGA de uma determinada empresa e os critérios estabelecidos 
na norma técnica não é condição para certificação ambiental dela, desde que não tenha 
anulado o seu SGA.
c) É possível, nos casos previstos na legislação ambiental, que as indústrias químicas 
obtenham a certificação ambiental, mesmo sem ter um SGA implantado. 
d) No Brasil, a emissão do Certificado Ambiental é de responsabilidade do Secretaria 
Estadual do Meio Ambiente.
e) A certificação ambiental é uma participação involuntária em um programa de 
gerenciamento ambiental.
5. (CALEGARIOX SERVIÇOS – 2019 / Adaptada). Assinale a alternativa que representa 
um Instrumento de Gerenciamento Ambiental:
a) Recuperação de Áreas Degradadas e auditoria ambiental.
b) Auditoria Ambiental e análise de riscos ambientais.
c) Análise de Riscos Ambientais e recuperação de áreas degradadas.
d) Investigação de Passivo Ambiental e reflorestamento.
e) Nenhuma das anteriores.
6. (FUNCAB – 2015 / Adaptada). No licenciamento ambiental de uma atividade 
poluidora, o órgão ambiental responsável emite a Licença de Instalação, exigindo entre 
as restrições, que um determinado empreendimento que será implantado, instale uma 
rede de esgoto. Esse tipo de medida é denominado como de cunho:
a) Compensatório.
b) Proativo.
c) Mitigador.
d) Sustentável.
e) Preventivo
7. (FADESP – 2018). Em relação às auditorias ambientais previstas na Resolução CONAMA 
nº 306 de 2002, é correto afirmar que as (o):
a) auditorias ambientais devem envolver análise das evidências objetivas com o 
objetivo de determinar se a instalação do empreendedor auditado atende aos critérios 
estabelecidos no licenciamento ambiental.
b) constatações de não conformidade devem ser documentadas de forma clara e 
comprovadas por evidências objetivas de auditoria e deverão ser objeto de um plano de 
67
ação.
c) relatório de auditoria ambiental é de responsabilidade técnica dos empreendedores 
auditados.
d) plano de ação é de responsabilidade da equipe de auditoria e deverá contemplar as 
ações corretivas para as não conformidades apontadas pelo relatório de auditoria.
e) relatório de auditoria ambiental e o plano de ação deverão ser apresentados anualmente 
ao órgão ambiental competente, para incorporação ao processo de licenciamento 
ambiental da instalação auditada.
8. (FCC- 2016). De acordo com a NBR ISO 14010 (ABNT,1996c) a auditoria ambiental:
a) Diz respeito ao documento que organiza os procedimentos que deverão ocorrer na 
empresa auditada, sem preocupação com uma sequência de etapas. Neste processo 
não há necessidade de comprovação das informações obtidas entre os funcionários, 
bastando, somente, a impressão dos mesmos sobre o desempenho ambiental da 
empresa.
b) Retrata o desempenho ambiental de uma organização em um dado momento. É 
encarada pelas empresas como uma ferramenta de gestão usada para identificar os 
problemas ocasionados pelas atividades durante determinado período, no final dos 
processos produtivos.
c) É obrigatória em todas as empresas, pois proporciona a agilização de processos de 
pedidos de licença e o aumento do número de visitas de fiscalização, havendo muitos 
benefícios para os clientes que não adotam as normas nacionais relacionadas ao meio 
ambiente.
d) É a contratação de seguro ambiental para um empreendimento, sem, entretanto, 
haver a necessidade da realização de uma inspeção técnica das instalações e atividades 
fabris que ocorrem em todas as unidades da organização. É um processo relacionado 
apenas aos aspectos jurídicos.
e) É o processo de verificação, executado para avaliar evidências de auditoria para 
determinar se as atividades, eventos, sistema de gestão e condições ambientais 
especificados ou as informações relacionadas a estes estão em conformidade com os 
critérios de auditoria, e para comunicar os resultados deste processo ao cliente.
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RESPOSTAS DO FIXANDO O CONTEÚDO
UNIDADE 1
UNIDADE 3
UNIDADE 5
UNIDADE 2
UNIDADE 4
UNIDADE 6
QUESTÃO 1 D
QUESTÃO 2 A
QUESTÃO 3 A
QUESTÃO 4 E
QUESTÃO 5 A
QUESTÃO 6 D
QUESTÃO 7 A
QUESTÃO 8 B
QUESTÃO 1 B
QUESTÃO 2 B
QUESTÃO 3 D
QUESTÃO 4 E
QUESTÃO 5 C
QUESTÃO 6 E
QUESTÃO 7 B
QUESTÃO 8 A
QUESTÃO 1 E
QUESTÃO 2 B
QUESTÃO 3 D
QUESTÃO 4 B
QUESTÃO 5 B
QUESTÃO 6 E
QUESTÃO 7 D
QUESTÃO 8 B
QUESTÃO 1 D
QUESTÃO 2 D
QUESTÃO 3 A
QUESTÃO 4 C
QUESTÃO 5 B
QUESTÃO 6 A
QUESTÃO 7 B
QUESTÃO 8 A
QUESTÃO 1 B
QUESTÃO 2 D
QUESTÃO 3 C
QUESTÃO 4 C
QUESTÃO 5 C
QUESTÃO 6 E
QUESTÃO 7 A
QUESTÃO 8 D
QUESTÃO 1 B
QUESTÃO 2 D
QUESTÃO 3 C
QUESTÃO 4 A
QUESTÃO 5 B
QUESTÃO 6 E
QUESTÃO 7 B
QUESTÃO 8 E
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