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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO 
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
CAMPUS MARACANÃ
Cunicultura 
Doutora: Eriane de Paula
EMENTA DA DISCIPLINA
1. Aspectos gerais, 
2. Raças, 
3. Aspectos gerais relativos à reprodução, 
4. Sistemas de criação e instalações, 
5. Manejo do rebanho, 
6. Seleção, 
7. Aspectos nutricionais, 
8. Controle e organização da exploração cunícula. 
Carga Horária Teórica: 
Carga Horária Prática: 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução: origem e histórico do coelho; situação da cunicultura nacional e mundial; vantagens da criação de coelhos; 
dificuldades do criador. 
2.Objetivos de uma cunicultura: Produção de carne: características que tornam o coelho um bom produtor de carne: reprodutivas, 
do coelho e da carne; Técnica de abate e avaliação de carcaça de coelhos. Produção de peles: técnicas de conservação e 
curtimento da pele de coelho. Tipos de produtores. Produção de animais para a venda como reprodutores. 
3. Importância do conhecimento do exterior dos coelhos. Principais raças de coelhos. 
4. Fatores a considerar na implantação de uma cunicultura: 
Pesquisa de mercado; Escolha do local; Fatores de conforto: temperatura, umidade, etc. 
5. Instalações e equipamentos para criações caseiras,semi-industriais e industriais. Coelheiras ao ar livre: detalhes e dimensões; 
vantagens e inconvenientes. Galpões semi-abertos com ventilação natural: Detalhes de construção e dimensões; cálculo da área 
construída em função do número de matrizes; planta baixa e corte. Equipamentos: tipos de comedouros, bebedouros, ninhos, 
manjedoura, tatuador, pedilúvio, rodolúvio, fossa de putrefação de cadáveres, forno crematório, etc. 
6. Reprodução e manejo reprodutivo: Cuidados na aquisição de animais para reprodução; idade e peso para início da reprodução. 
Aparelho reprodutor da fêmea, ciclo estral; fertilidade e cor da vulva, cio, ovulação. Métodos para melhorar a receptividade das 
coelhas ao macho. Aparelho reprodutor do macho, sêmen, utilização do macho, proporção macho / fêmea. Preparação para a 
cobrição, manejo da cobrição. Gestação: cuidados durante a gestação; Parto: cuidados antes, durante e após o parto. Revisões de 
ninho. Uniformização de ninhadas ou transferência de recém-nascidos. Mortalidade na fase de aleitamento e suas causas. 
Lactação e desmama. Formas de desmamar. Formação de lotes para o abate. Mortalidade na fase de crescimento. 
7. Ritmos de reprodução das coelhas.
8. Controle e registro dos animais da criação. 
9. Reprodução assistida em coelhos: vantagens, dificuldades, metodologia. 
10. Planejamento em função de uma produção pré-estabelecida para o mercado: semanal, quinzenal, mensal: número de matrizes, 
número de reprodutores, fêmeas para reposição; área construída de galpão; dimensionamento do galpão; número de gaiolas; 
comedouros, bebedouros, ninhos; total de gaiolas; custo de produção. 
11. Noções de melhoramento cunícola: seleção, raças e principais cruzamentos, consanguinidade. 
12. Noções de alimentação: necessidades dos coelhos em princípios nutritivos, principais alimentos para coelhos, manejo da 
alimentação, forrageiras para coelhos. 
13. Medidas profiláticas para evitar o aparecimento de doenças.
Principais doenças: Mixomatose, pasteurelose, sarnas, coccidiose, diarréias, malofagia, mal de patas, toxoplasmose, etc. 
14. Tópicos em Bem Estar Animal: para matrizes, reprodutores e animais em crescimento. 
 
AVALIAÇÃO
1. Avaliação: Prova (50% da nota) + lista de exercícios + 
leituras e produção de textos 
2. Pesquisa: Prova (40% da nota) + seminário (40% da nota) + 
(20% da nota) participação + lista de exercícios
3. Avalição: Prova (40% da nota) + (40% da nota) + (20% da 
nota) lista de exercícios + pesquisa
O que é Cunicultura
Cunicultura é o ramo da Zootecnia que trata da 
criação de coelhos. 
Como atividade pecuária é o conjunto de 
procedimentos técnicos e práticos necessários à 
produção de carne, pele e pelos de coelho, 
animal de cia ou criação do animal em 
condições especiais para uso como cobaias de 
laboratório. Fonte: Adaptado de Wikipédia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cunicultura
O coelho doméstico, Oryctolagus cuniculus (Lillyeborg, 
1873), é um animal de origem européia, bastante ativo, muito 
social e de hábitos noturnos. 
Apresenta muitas vantagens biológicas, tais como adaptação 
ao consumo de alimentos fibrosos por ser herbívoro, 
mamífero, prolífero (parindo em média de 8 a 12 láparos de 
cada gestação), gestação curta (31 dias) e possui ovulação 
induzida pelo ato sexual. 
Quem são os coelhos domésticos
Quem são os coelhos domésticos
Hermelin Mini Mini Lop
Califórnia Borboleta Gigante
Origem controversa: Todavia acredita-se 
que a ordem Lagomorpha provavelmente 
originou-se na Ásia sendo que diversos 
gêneros da família Leporidae e 
Ochotoridae possuem espécies asiáticas. 
 
Quem são os coelhos domésticos
Os Lagomorphas possuem as seguintes características: 
 São terrestres;
 Comem somente vegetais; 
 Os molares têm coroa elevada e não possuem raiz; 
 Ao nascer, possuem três pares de incisivos superiores, já os adultos 
apresentam dois pares, perdendo o par externo bem cedo. 
 Os incisivos laterais, menores, estão situados diretamente atrás dos centrais 
e não apresentam bordas afiadas. Estes dentes crescem durante toda a vida e 
estão completamente cobertos por esmalte; 
 
 Coelho tem alta prolificidade; 
 Mão de obra e investimentos são relativamente baixos; 
 Qualidade nutricional da carne de coelho é alta (pouco 
teor de gordura, alta proteína, baixo colesterol e alta 
digestibilidade); 
 Altos índices de produtividade. 
Vantagens da Produção
PRODUÇÃO DE COELHOS NO MUNDO 
DE 1993 A 2016
Fonte: FAO Organização das nações unidas para alimentação e Agricultura
Fonte: Abigail Orús, 2020 
Evolução da produção mundial de coelhos de 
2012 a 2019
https://es.statista.com/acercadenosotros/nuestro-compromiso-con-la-calidad
https://es.statista.com/acercadenosotros/nuestro-compromiso-con-la-calidad
 
 A criação no Brasil iniciou-se por volta de 1960, com a 
produção de láparos de 72 horas para a produção de 
vacinas contra a febre aftosa.
 O senso agropecuário de 2006 apontava uma população 
total de 295.584 animais, distribuídos em 17.615 
estabelecimentos, sendo a média de 17 animais por 
estabelecimento.
 Segundo relatos informais de algumas autoridades 
governamentais do ramo, o Brasil deve abater oficialmente 
15 a 20 mil coelhos/mês. Algumas estimativas propõe uma 
quantidade semelhante de abate informal e caseiro, 
principalmente na região sul do país e outras cidades rurais, 
totalizando aproximadamente 40.000 coelhos/mês. Essa 
quantidade produz em torno de 750 toneladas de carne de 
coelhos por ano, o que dividido pelos nossos mais de 200 
milhões de habitantes, resulta em 3 a 4g / habitante / ano.
Fonte: Senso Agropecuário – IBGE (2006
Estados com maiores populações de coelhos no Brasil
. Abatedouros brasileiros que recebem coelhos 
para abates
 Alto custo de produção e baixa absorção dos produtos e 
subprodutos •
 Poucas pesquisas em relação à adaptação ao ambiente 
específico •
 Ausência de um programa de melhoramento genético 
nacional • 
 Hábitos culturais (baixo consumo da carne de coelho) •
 Dependência do mercado externo para exportação de 
peles (mercado consumidor interno é restrito - país 
tropical) 
Limitações de produção e mercado no Brasil
Raça, em Zootecnia, seria o conjunto de 
indivíduos com uma série de 
características morfológicas, anatômicas 
, etc., e que, acasalados entre si, as 
transmitissem a seus descendentes. O 
que caracteriza as raças, portanto, são os 
fatores fixos e hereditários. 
Principais Raças
Um coelho adulto alimenta-se 
aproximadamente de 20 a 40 
vezes ao dia, ingerindo cerca de 
1,08 g de alimento por minuto
Adaptado de SANTOMÁ et al. (1989)
 Os cecotrófos são produzidos depois que o conteúdo 
cecal foi submetidopor algumas horas à ação bacteriana.
 Sua produção inicia-se em resposta à passagem 
completa de ingesta pela válvula ileal. O fusus coli é 
responsável pela separação das fezes duras e moles.
Figura . Excreção de fezes moles e fezes duras e ingestão de alimento durante um período 
de 24 horas (Carabano e Piqer, 1998 de acordo com Carabano e Merino 1996).
A quantidade de cecotrófos produzida está relacionada com 
o indivíduo, com a idade, com a quantidade e componentes 
nutricionais do alimento, bem como com alterações das 
funções fisiológicas normais se a cecotrófia é impedida.
 Maior parte dos dados condições temperadas
 Clima tropical exigências podem ser diferentes
 Dieta simplificada e peletizada.
Obs: Podem consumir a ração em pasta, embora seja, pelo 
ponto de vista prático e sanitário, mais complicado. 
Nutrição, alimentação e produção de coelhos
 O manejo alimentar é um ponto de extrema 
importância na exploração de coelhos uma vez 
que, rações equilibradas podem apresentar 
baixos desempenhos, resultantes de um manejo 
inadequado.
 Alimentação noturna
Manejo alimentar
Idade (dias) Consumo de leite 
(g/dia) 
Consumo de ração 
(g/dia) 
Ganho de peso 
(g/dia) 
0 - 15 3 - 5 ---- 8 - 10 
15 - 21 15 - 30 0 - 20 10 - 20 
21 - 35 10 - 20 15- 50 20 - 30 
35 - 40 ---- 45 - 80 30 - 37 
40 - 45 ---- 70 - 100 30 - 40 
45 - 50 ---- 90 - 125 30 - 45 
50 - 55 ---- 110 - 140 35 - 45 
55 - 60 ---- 120 - 155 35 - 45 
60 - 65 ---- 130 - 160 35 - 40 
65 - 70 ---- 150 - 175 35 - 40
Adaptado de De Blas (1989)
Característica do consumo e crescimento dos laparos, do 
nascimento até o abate
ÚNICA DUPLA
Nutrientes Todos os animais Reprodutores Engorda 
PB (%) 15,4 – 16,2 16,5 – 18,5 14,2 – 16,0 
PD (%) 10,8 – 11,3 11,5 – 14,0 10,0 – 11,0 
ED (Kcal) 2.440 2.560 2.440 
FDA (%) 16,0 – 18,0 16,5 – 18,5 18,0 – 20,0 
Amido (%) 15,0 – 17,0 16,0 – 18,0 14,0 - 16,0 
Lisina total (%) 0,78 0,81 0,73 
Met + Cist total(%) 0,59 0,63 0,52
Treonina total (%) 0,65 0,67 0,62 
Cálcio (%) 1,00 1,05 0,60 
Fósforo total(%) 0,57 0,60 0,40 
l
Valores em 90% de MS
 Fonte: De Blas e Wiseman (2010)
Sugestão de dieta única para todas as categorias 
 Disponibilidade de água de boa qualidade
 Necessidade de isolamento e tranquilidade 
 Local de fácil acesso 
 Proximidade do centro consumidor e dos fornecedores 
de insumos 
Sistemas de produção
Os sistemas de criações podem ser classificados como: 
 Extensivo ou em liberdade
 
 Misto ou semiliberdade
 Intensivo ou celular 
A partir do exposto, passa-se a descrever alguns pontos 
relativos a criação de coelhos no sistema intensivo: 
 A meta de produção 
 A comercialização 
 Capital a ser investido 
 Escolha adequada das instalações 
 Possibilidade ou previsão da expansão da produção. 
INSTALAÇÕES
Áreas mínimas, por animal, de acordo com idade e 
categorias Idade ou categoria Área mínima por animal (m²) 
 Láparos de 30 a 90 dias 0,08 
 Fêmeas de reposição 0,33 
 Reprodutores 0,33 
 Matrizes e suas ninhadas 0,50 
 
 Mello & Silva, 1989 
Comedouros: Existem os de calha, vaso de barro e o semi-automático, 
sendo este ultimo o mais prático e funcional. Um comedouro semi-
automático de 30 cm é suficiente para atender de oito a 10 láparos. 
Bebedouros: Existem cinco tipos mais conhecidos; mamadeira, vaso 
de barro ou cimento, pressão, calha e automático. Um ‘só bebedouro 
pode servir para oito a dez animais agrupados em uma mesma gaiola. 
 
 Ninhos: colocar 3 dias antes do parto, retirar15-18 dias 
depois do parto
 Pranchas de repouso
Acasalamento Pós-parto Intervalo entre 
partos
Ciclo Reprodutivo 
Aos 4 dias 36 Intensivo 
Aos 11-14 dias 42-45 Semi-intensivo 
Aos 29 dias 60 Extensivo
Ciclos reprodutivos de acordo com o 
intervalo do acasalamento pós parto
Manejo Reprodutivo
Características de um bom reprodutor
Macho:
Fêmea
O ciclo da coelha não se define regularmente nas 4 fases do 
ciclo estral (proestro, estro, metaestro, diestro), seu ciclo é 
atípico, apresentando diversos aspectos diretamente 
relacionados com o manejo reprodutivo, devido ao fato de 
haver ovulação espontânea, dividindo-se melhor em: 
 Estro: 3° ao 14° dias do ciclo • diestro: 1° e 2° e 15° e 16° 
dia do ciclo. 
Manifestação do cio: 
 A vulva se apresenta vermelha e intumescida, com secreção.
 O colo do útero se encontra relaxado.
 O animal fica inquieto, assumindo a posição de cifose.
 Há um aumento da temperatura retal e da freqüência 
respiratória. 
 As orelhas ficam quentes e há uma queda do apetite
 Aceitação do macho
 Cobertura :A fêmea deve ser levada à gaiola do macho e 
retirada após a cobertura, podendo ser deixada por no 
máximo 15 minutos. 
 Obs: nunca o contrário
 Gestação: 28-35 dias com média de 31 dias. A morte 
embrionária ocorre no dia do acasalamento até ± 15 dias 
de gestação.
 É necessário fazer a palpação ventral, que deve ser feita após 10-15 dias 
após acasalamento. 
 Método: 1: segurar a coelha com uma mão e com a outra palpar seu 
ventre com os dedos (ponta dos dedos) 2: fazer pressão sobre o ventre 
fechando os dedos para frente e para baixo; 3: quando está prenhe sente 
escorregar caroços que são em cadeia geralmente (não confundir com 
fezes; essas são mais duras e arredondadas). 
 Taxa de concepção: A taxa de concepção desejável deve ficar em torno 
de 80%.’(pode variar de 50% a 95% ao longo do ano) 
Alguns fatores afetam a taxa de concepção como: 
 Iluminação
 Temperatura 
 Idade 
 Sanidade, 
 Nutrição, 
 Consangüinidade 
 Parto: 
 Os ninhos devem ser colocados 3 dias antes do parto.
 A coelha arranca pêlos do seu ventre para aquecer seus 
filhotes e para expor melhor as tetas na hora da 
amamentação. 
 Os partos acontecem geralmente à noite e têm duração 
geralmente de 15 minutos a 30 minutos, é considerado 
normal chegar até 6 horas de parto.
 A coelha amamenta seus filhotes 1 a 2 vezes por dia essa 
amamentação dura em volta de 10-12 minutos e 
geralmente é ao escurecer ou na madrugada. 
 O leite produzido, sua quantidade, pode variar de acordo 
com a nutrição, capacidade leiteira, raça, genética, clima. 
 
 A quantidade de leite secretada pela coelha em 30 dias é 
duas vezes maior em relação ao seu peso corporal. 
Nutriente %
Proteína 13,2-13,7
Gordura 9,2-9,7
Minerais 2,4-2,5
Lactose 0,8
Causas do parto fora do ninho: 
 Stress, principalmente causado por barulhos estranhos 
 Primíparas 
 Deficiência em relação ao ninho (excesso de calor, de 
umidade, presença de sujeira, odor desagradável, material da 
cama grosseiro, etc.) 
 Tamanho inadequado do ninho
Transtornos reprodutivos :
 canibalismo (pode ser falta de água, ração desequilibrada ou 
em pequena quantidade) 
 stress (distúrbio de comportamento da coelha - deve ser 
descartada) 
 atraso no parto (baixo número de filhotes) 
 aborto (causas: enfermidades, medicamentos, animais 
estranhos ou predadores na criação, fêmeas excessivamente 
gordas, stress)
Tipos de desmama: 
 Desmama tardia - ritmo reprodutivo extensivo. Os filhotes são 
desmamados com 45-60 dias de idade 
 Desmama tradicional - ritmo reprodutivo extensivo. Os filhotes são 
desmamados com 35-45 dias; 
 Desmama semi-precoce - ritmo reprodutivo semi-intensivo. Realizada aos 
28-35 dias; os animais nessa fase já se alimentam de ração e o leite 
representa pouco na sua dieta.
 Desmama precoce - ritmo reprodutivo intensivo. A desmama é realizada 
entre 21-28 dias, com aumento de stress, queda no desenvolvimento e 
aumento da taxa de mortalidade. 
 Relação entre a ingestão de leite e alimento solido 
(Fortun-Lamothe and Gidenne 2000)
Recria e engorda: Período compreendidoentre a desmama 
e o abate com duração de 40-60 dias. 
 Os animais devem ser divididos em lotes por idade ou 
tamanho, por sexo para evitar brigas e acasalamentos 
precoces.), 
 Os animais deverão ganhar em torno de 38 a 40 g / por , 
devendo ter uma boa camada muscular para ter um bom 
rendimento de carcaça.
Consumo de alimento conversão
Idade 
(dias)
Peso (g) Ganho Peso 
(g/dia)
g/dia g/kg semana acumulado
21-30 380-680 33 30+leite - - -
30-37 680-953 38 74 91 1,90 1,90
37-44 953-1,247 42 102 93 2,43 2,17
44-51 1,247-1,583 49 132 34 2,69 2,39
51-58 1,583-1,905 46 147 85 3,20 2,60
58-65 1,905-2,199 42 165 81 3,93 2,86
65-72 2,199-2,479 40 176 76 4,40 3,10
Valores médios de ganho de peso, consumo de alimento e conversão alimentar 
durante o periodo de engorda
Adaptado de Koehl y Mirabito, 1996. Citado 
por De Blas, 1998.
Energia não é nutriente, 
mas sim o produto da 
oxidação dos nutrientes.
Exigências nutricionais de coelhos:
 Energia
 Proteína
 *Fibras
 Minerais
 Vitaminas
 
O valor nutritivo dos ingredientes utilizados em rações 
para coelhos é, em grande parte, desconhecido, sendo que 
as maiores dificuldades residem na estimação do valor 
energético dos alimentos para estes animais. Com relação 
às unidades energéticas, muitos têm utilizado a ED e o 
NDT obtidos diretamente para coelhos, no entanto, vários 
técnicos extrapolam para estes animais, resultados de NDT 
e ED de ruminantes e até de suínos, erroneamente.
ALIMENTO CDa EB (%) ED (Kcal/Kg 
MS)
BIBLIOGRAFIA 
Casca de arroz - 324,0 Lopes et al. (1996) 
Farelo de arroz 61,71 2412,0 Furlan et al. (1992)
Farelo de soja 85,20 3534,0 Scapinello et al. (1991) 
Farelo de trigo - 2053,0 Furlan et al. (1992) 
Feno de alfafa 53,19 2414,8 Gomes & Ferreira (1997) 
Feno de ramí 30,45 1886,6 Sartori et al. (1988)
MDPS - 3040,0 Ferreira (1993) 
Milho amarelo (grão) 87,24 3877,0 Scapinello et al. (1995) 
Óleo de soja - 8729,0 Lopes et al. (1996) 
Rama de mandioca 36,60 - Scapinello et al. (1984) 
Feno de guandu 43,76 2220,8 Gomes & Ferreira (1997) 
Feno de brachiaria 15,8 - Fonseca et al. (1990)
Semente de canola 76,20 4574,0 Scapinello et al. (1996) 
Polpa de beterraba - 3289,0 Ferreira (1993) 
Adaptado de Ferreira et al., 1995
Valor energético de alguns alimentos para coelhos
Velocidade de crescimento 
(g/dia) 
Peso ao abate
(kg) 
Peso ao
desmame (kg)
30 35 40
2,0 0,4 234 252 269
2,0 0,5 239 257 274 
2,0 0,6 244 261 279
2,0 0,7 248 266 284 
2,25 0,4 254 272 289
2,25 0,5 258 276 294 
2,25 0,6 263 281 298 
2,25 0,7 267 285 303 
2,5 0,4 273 291 308
2,5 0,5 278 295 313 
2,5 0,6 282 300 317 
2,5 0,7 287 304 322 
Adaptado de Ferreira et al., 1995
Necessidades médias diarias de energia (Kcal ed/dia) durante o período de 
engorda
Necessidades de lactação: Quando a coelha alcança o 
máximo de produção leiteira (por volta da terceira 
semana), as necessidades energéticas totais são da ordem 
de três vezes a necessidade de manutenção.
 Necessidades para o crescimento: Estas necessidades 
variam em função da velocidade de crescimento e peso 
ao abate. 
CONCENTRADOS ENERGÉTICOS: Inclui-se nesta 
categoria quatro grandes grupos: os cereais, as gorduras e 
óleos, as fontes de açucares solúveis (melaço, etc) e os 
tubérculos (mandioca, etc).
 A utilização de lipídios, até certo nível, melhora a 
digestibilidade de toda a dieta diminuindo o índice de cv 
(valor extra calórico), aumenta a palatabilidade, aumenta 
o fornecimento de ácidos graxos essenciais, etc. 
 Entretanto interfere na qualidade do pélete (diminui a 
dureza). Em termos práticos, a adição de lipídios às 
dietas não deve passar de 3 a 4%.
 Em animais recém desmamados, o sistema digestivo se 
apresenta relativamente imaturo. Em consequência, não 
conseguem digerir, no intestino delgado, os carboidratos 
contidos nos grãos de cereais e sementes oleaginosas.
 Restrição a quantidade de amido também ocorre nos 
animais adultos e o mesmo não deve ultrapassar os 
limites de cada categoria, devido a possibilidade da 
ocorrência de transtornos digestivos.
Animais jovens e as coelhas reprodutoras são capazes de ajustar seu 
consumo de alimentos em função da concentração energética da dieta.
 Esta regulação, para chegar a um consumo constante de energia diária, 
só é possível quando a concentração de energia digestível (ED) esteja 
acima de 2.200 Kcal/ Kg na dieta. Devido a isto, a recomendação dos 
níveis dos demais nutrientes, deve estar relacionada ao nível de energia 
da dieta. 
Por esta razão, a definição da concentração de ED é a base para a 
formulação de rações.
Lembrando.....
erianep@hotmail.com
	Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Maranhão
	Ementa da Disciplina
	Conteúdo Programático
	Avaliação
	Slide 5
	Slide 6
	Slide 7
	Slide 8
	Slide 9
	Slide 10
	Slide 11
	Slide 12
	Produção de coelhos no mundo de 1993 a 2016
	Slide 14
	Slide 15
	Slide 16
	Slide 17
	.
	Slide 19
	Slide 20
	Slide 21
	Slide 22
	Slide 23
	Slide 24
	Slide 25
	Slide 26
	Slide 27
	Slide 28
	Slide 29
	Slide 30
	Slide 31
	Slide 32
	Slide 33
	Slide 34
	Slide 35
	Slide 36
	Slide 37
	instalações
	Slide 39
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