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16/05/24, 21:42 wlldd_222_u2_lib_lin_bra_sin https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=loianealvesgyn%40gmail.com&usuarioNome=LOIANE+BASTOS+ALVES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3922547&atividadeDescricao=… 1/32 Imprimir INTRODUÇÃO Caro estudante, para a introdução dessa aula, compreenderemos os primeiros passos da Libras na aula prática. Libras é possível por meio de interações comunicativas, expressivas e, sobretudo, de entendimento cultural linguístico, que envolve a vida cotidiana e a vida escolar formativa. Dessa forma, engajar linguisticamente é compreender a nossa função social e histórica enquanto formadores de educadores e fazer espaços educativos mais humanos e agregadores de valores. Assim, abordaremos o alfabeto em Libras e a soletração rítmica e as diferenças entre datilologia e sinais e compreenderemos a Libras para comunicação com os surdos por meio dos cumprimentos. ALFABETO EM LIBRAS E SOLETRAÇÃO RÍTMICA Para conceituarmos o alfabeto em Libras e a soletração rítmica, é oportuno compreendermos que o alfabeto não substitui a Libras, mas faz empréstimos da Língua Portuguesa. Figura 1 | Alfabeto manual - Libras Aula 1 OS PRIMEIROS PASSOS DA LIBRAS NA AULA PRÁTICA Nesta aula, compreenderemos os primeiros passos da Libras na aula prática. Libras é possível por meio de interações comunicativas, expressivas e, sobretudo, de entendimento cultural linguístico, que envolve a vida cotidiana e a vida escolar formativa. 30 minutos ASPECTOS LINGUÍSTICOS E CULTURAIS DA LIBRAS  Aula 1 - Os primeiros passos da Libras na aula prática  Aula 2 - Fonologia da Libras  Aula 3 - Morfologia da Libras  Aula 4 - Diálogo em Libras  Referências 105 minutos 16/05/24, 21:42 wlldd_222_u2_lib_lin_bra_sin https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=loianealvesgyn%40gmail.com&usuarioNome=LOIANE+BASTOS+ALVES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3922547&atividadeDescricao=… 2/32 16/05/24, 21:42 wlldd_222_u2_lib_lin_bra_sin https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=loianealvesgyn%40gmail.com&usuarioNome=LOIANE+BASTOS+ALVES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3922547&atividadeDescricao=… 3/32 Deve-se identi�car a importância do alfabeto para entender que a datilologia é utilizada para expressar, por exemplo, nome de pessoas e topônimos, que é um nome derivado do nome de um lugar ou o estudo de nomes de lugares, especi�camente em seus signi�cados, tipologia, uso e origens. Assim, o termo topônimo é derivado da palavra grega topos, que signi�ca “região”, e onoma, que signi�ca “nomear”. Dessa forma, marcas e outras palavras que não possuem um sinal especí�co devem ser identi�cadas pela datilologia, que é a junção das letras do alfabeto. Vale ressaltar que a Libras apresenta sua complexidade linguística, que não deve se resumir apenas à datilologia, mas que deve ser compreendida em sua importância em algumas ocasiões (local, nome), quando não se tem um sinal especí�co para identi�carmos essas palavras. Assim, não queira fazer tudo em datilologia, porque cansa e a comunicação não se torna compreensível. Vejamos o exemplo a seguir da datilologia e modo sinalizado. Em datilologia: V-O-U P-A-R-A C-A-S-A D-O M- E-U A-M-I-G-O. Agora, veja como é sinalizado em Libras: CASA AMIGO VOU. Percebeu a diferença? Destaca-se que, ao utilizarmos as mãos por meio de cada letra do alfabeto, estamos representando o alfabeto das línguas orais para tornar compreensível para quem está iniciando a Libras. É muito comum o uso do alfabeto para depois se compreender os sinais, ou seja, cada letra ou número é representado por con�gurações de mão especí�cas. O alfabeto também é conhecido como datilologia ou soletração de palavras que não tenham um sinal especí�co na Libras, mas que é considerado um empréstimo linguístico da língua portuguesa. É uma forma de criar comunicações no processo de aprendizado nas inter- relações. Utilizar apenas o alfabeto manual seria, além de cansativo, muito lento e difícil de entender. Reforça-se que o usamos somente em caso de soletrar o seu nome ou de outra uma pessoa; o nome de uma marca de roupa, carro ou outros nomes próprios; nomes técnicos relacionados a uma determinada área especí�ca; palavras que ainda não possuem um sinal próprio em Libras; perguntar os sinais que ainda não conhecemos; explicar ao surdo a forma escrita de uma palavra da língua portuguesa; fazer um sinal, que é a própria soletração da palavra em português etc. São exemplo que nos permitem compreender quando usamos o alfabeto dentro da própria datilologia em formação de palavras. Por outro lado, quando mencionamos sobre soletração rítmica, fazemos referência às palavras expressadas em soletração rítmica que se transformam em sinais e que possuem seu ritmo próprio, pois é o timbre das palavras em uma soletração com forma e ritmo diferentes. Figura 2 | Soletração 16/05/24, 21:42 wlldd_222_u2_lib_lin_bra_sin https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=loianealvesgyn%40gmail.com&usuarioNome=LOIANE+BASTOS+ALVES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3922547&atividadeDescricao=… 4/32 Fonte: SEMEDI, 2013. Vejamos os exemplos: OU, VOU e OBA. São palavras que, por meio da soletração, apresentam seus movimentos e, por essa razão, isso é conhecido como soletração rítmica. Mediante esse contexto de alfabetização e soletração rítmica, oportuniza-se a compreensão para quem está aprendendo Libras e, do mesmo modo, para as crianças surdas em processo de aquisição da língua. Tanto as crianças surdas quanto os adultos surdos adquirem a língua de sinais no mesmo tempo em que as crianças e os adultos ouvintes em ambientes que concentram falantes da língua portuguesa. Diante dessa realidade, não somente as crianças surdas de pais ouvintes mas também os adultos surdos em realidade em que a sociedade majoritária é ouvinte têm um desa�o, precisando estar em constante luta e resistência e conscientizar em nome da empatia, da solidariedade e da aprendizagem linguística e somar com as culturas de formação comunicativa. DIFERENÇAS ENTRE DATILOLOGIA E SINAIS No entanto, essa é uma realidade pouco observada em diversos ugares do mundo. A maioria das crianças surdas (cerca de 95% dessa populaço) nasce em contextos familiares de ouvintes que desconhecem a Libras ou têm di�culdades para aceitá-la. Essas crianças geral- mente passam por um período sem acesso à língua, o qual poderá ser mais breve ou mais longo, a depender das condições familiares de acesso e aceitação da surdez e das próprias necessidades de seus �lhos. — (CONCEIÇÃO; MARTINS, 2019, s.p.) 16/05/24, 21:42 wlldd_222_u2_lib_lin_bra_sin https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=loianealvesgyn%40gmail.com&usuarioNome=LOIANE+BASTOS+ALVES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3922547&atividadeDescricao=… 5/32 Para interpretar essa aula, precisamos saber que as diferenças entre datilologia e sinais são oportunas à medida que o educador saiba diferenciar os processos que serão usados em seus respectivos contextos educativos, visto que nem sempre usamos datilologia ou os sinais, pois isso varia de acordo com a estrutura comunicativa. De um lado, temos a datilologia, que é usada para tratar de substantivos próprios, como nomes, marcas, lugares e palavras, que não têm sinal conhecido. Nesse sentido, só usamos a datilologia em último caso, de modo a não tornar cansativo, pois ela é a junção de letras e palavras por meio do alfabeto da con�guração de mão. É oportuno destacar que a datilologia não substitui a Libras, pois, se a datilologia ocorresse com base no alfabeto letra por letra, a comunicação se tornaria cansativa, demorada e de difícil compreensão, assim como perderia o sentido para ser captada a informação. A datilologia em soletração pode ser considerada como uma etapa ou um estágio apresentado em forma, em ritmo de entendimento, porém não podemos confundir como sinônimo de Libras. Algumaspalavras em Libras acabam nascendo inspiradas justamente nesses sinais soletrados, que são o que chamamos de soletração rítmica com aglutinação de letras, por exemplo: V-A-I, V-I, O-I etc. No entanto, para a maioria das palavras, existe um sinal especí�co em Libras. Assim, os sinais fazem parte da própria Libras, que permite maior entendimento para explicar a um surdo o processo de comunicação. Os sinais não perdem seu prestígio porque têm o mesmo valor que o português em sua modalidade escrita. Então, os sinais são as línguas naturais das comunidades surdas. Ao contrário do que muitos pensam, não são mímicas e gestos soltos, isolados, utilizados pelos surdos para facilitar a comunicação, mas são línguas com estruturas gramaticais próprias que tiveram a sua origem na Língua de Sinais Francesa. Nessa direção, a Língua Brasileira de Sinais não é universal, mas cada país possui a sua própria língua de sinais, a qual vai moldando conforme a realidade cultura nacional. A língua de sinais também possui expressões que diferem de região para região, o que chamamos de regionalismos, e é o que a legitima ainda mais quando se trata de sinais. É importante compreender que os sinais são formados a partir da combinação da forma e do movimento das mãos e do ponto no corpo ou no espaço onde eles são feitos, logo, na língua de sinais, podemos encontrar cinco parâmetros: Con�guração de Mão, Ponto de Articulação ou Localização, Movimento, Orientação/Direcionalidade, Expressão Facial e/ou Corporal. Entende-se como se processa até se legitimarem os sinais; são processos linguísticos e envolvimentos culturais que permeiam na realidade cotidiana dos surdos e que envolvem os ouvintes, estimulando-os a socializar e adquirir conhecimento linguístico e cultural dos surdos para a efetiva comunicação. 16/05/24, 21:42 wlldd_222_u2_lib_lin_bra_sin https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=loianealvesgyn%40gmail.com&usuarioNome=LOIANE+BASTOS+ALVES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3922547&atividadeDescricao=… 6/32 LIBRAS E A BASE PARA SE COMUNICAR COM OS SURDOS POR MEIO DOS CUMPRIMENTOS EM LIBRAS A Libras, como base para se comunicar com os surdos, só foi possível graças ao movimento surdo e à legitimidade da comunidade surda no Brasil, tendo como meio legal de expressão e de reconhecimento a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. A Libras é um sistema de regras e de elementos gramaticais que permite o processo de comunicação e a compreensão de forma efetiva. Nessa direção, ela é uma língua natural, porque surge de forma espontânea, conforme a própria necessidade de comunicação dos membros da comunidade surda. Ela é importante à medida que é adquirida na interação com os pares, com o trabalho social ativo, para que o seu acesso se faça a partir das relações humanas e das necessidades de seus usuários para a liberdade �uida de entendimento. Assim, os sinais são organizados foneticamente pelos parâmetros que se combinam, na maioria das vezes, de forma simultânea, mas, dependendo do contexto, isso só é possível por meio dos cincos parâmetros da Libras: Con�guração das Mãos (CM), Movimento (M), Ponto de Orientação (PA), Orientação (O) e Expressão Facial e/ou Corporal (EF/C). A aprendizagem da Libras, sem sua base, pode não ser um processo simples, já que se trata de aprender uma língua de modalidade gesto-visual, mas é oportuno para adentrar culturalmente e historicamente como qualquer aprendizagem de língua e percepções de cultura, de modo que a língua faça sentido para os envolvidos. A Libras não está baseada nos sinalários, mas tem seu contexto que favorece a �uência, o entendimento, a interação e a aprendizagem. Para os surdos de família de surdos, a Libras é considerada a primeira língua, enquanto o português é a segunda língua; já para os ouvintes em processo de aprendizagem da Libras, essa é considerada a segunda língua, enquanto o português é a primeira língua. Essa exempli�cação nos permite compreender do que se trata e qual comunicação estamos mencionando. Assim, escolas e instituições ligadas às comunidades surdas e aos espaços culturais são formas oportunas de ampliar a socialização de vivências com os surdos, possibilitando um favorecimento em seu desenvolvimento comunitário educativo. O processo comunicativo se aprende e se aprimora do básico ao avançado, e tudo isso dependerá de cada estudante, de cada pesquisador e de cada envolvido na comunidade surda. Colocaremos, a seguir, alguns sinais referentes aos cumprimentos em Libras. Figura 3 | Sinais de cumprimentos em Libras 16/05/24, 21:42 wlldd_222_u2_lib_lin_bra_sin https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=loianealvesgyn%40gmail.com&usuarioNome=LOIANE+BASTOS+ALVES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3922547&atividadeDescricao=… 7/32 Fonte: SEMEDI, (2013, p. 57). Figura 4 | Sinais de cumprimentos em Libras Fonte: SEMEDI (2013, p. 57). Figura 5 | Sinais de cumprimento em Libras 16/05/24, 21:42 wlldd_222_u2_lib_lin_bra_sin https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=loianealvesgyn%40gmail.com&usuarioNome=LOIANE+BASTOS+ALVES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3922547&atividadeDescricao=… 8/32 Fonte: SEMEDI (2013, p. 58). Figura 6 | Sinais de cumprimento em Libras Fonte: Secretaria de Educação (2013, p. 58). Figura 7 | Sinais de cumprimento em Libras 16/05/24, 21:42 wlldd_222_u2_lib_lin_bra_sin https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=loianealvesgyn%40gmail.com&usuarioNome=LOIANE+BASTOS+ALVES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3922547&atividadeDescricao=… 9/32 Fonte: SEMEDI, (2013, p. 59). Figura 8 | Sinais de cumprimento em Libras Fonte: Secretaria de Educação (2013, p. 59). Diante desses sinais, vimos os tipos de cumprimentos em Libras que permeiam na contextualização sinalizada, ou seja, não são sinais isolados, e é na interação que o envolvimento linguístico e de comunicação constituem o entendimento. VIDEOAULA A videoaula “Os primeiros passos da Libras na aula prática em torno da comunicabilidade dos surdos” tona-se de extrema relevância à medida que, ao compreender os aspectos linguísticos e culturais, permite-se fazer relação com as práticas educativas no processo de formação desses estudantes, relacionando com a realidade cotidiana. 16/05/24, 21:42 wlldd_222_u2_lib_lin_bra_sin https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=loianealvesgyn%40gmail.com&usuarioNome=LOIANE+BASTOS+ALVES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3922547&atividadeDescricao… 10/32  Saiba mais Para complementar seus estudos, assista à palestra Trajetória histórica e o embate em torno da comunicabilidade dos surdos. Videoaula Para visualizar o objeto, acesse seu material digital. INTRODUÇÃO Caro estudante, para compreender a Língua Brasileira de Sinais, torna-se necessário identi�car como se processou a formação da Libras, ou seja, como o sistema de comunicação e a expressão desses sinais se constituíram socialmente em modalidade visuoespacial. O desenvolvimento desse estudo por meio das bases teóricas das pesquisas linguísticas permite compreender as concepções linguísticas, bem como os aspectos fonológicos, que são contemplados por cincos parâmetros da Libras: Con�guração das Mãos; Localizada e/ou Ponto de Articulação; Movimento; Orientação e/ou Direção; Expressões Faciais e/ou Corporal. Dessa forma, saber utilizar os aspectos linguísticos característicos da Libras permite promover, dentro dos aspectos culturais, a comunicabilidade com os surdos. Para aplicar a Libras no modo de se comunicar com os surdos por meio dos cumprimentos, torna-se relevante lembrar-se dos cinco parâmetros da Libras e, em seguida, compreender os sinais e contextos de cumprimentos, de modo a fazer sentido na vida de quem está se comunicando. CONFIGURAÇÕES DE MÃO E LOCALIZAÇÃO E/OU PONTO DE ARTICULAÇÃO Con�guração das Mãos (CM) são formas das mãos que representam um determinado sinal ou podeaté ser a datilologia (como o alfabeto manual) ou outras formas feitas pela mão predominante (mão direita, para quem é destro, ou mão esquerda, para os canhotos), ou pelas duas mãos. Vale destacar que a Con�guração das Mãos não se resume somente ao alfabeto, mas são os tipos de posições dos dedos e das mãos, assim, observamos as posições na imagem a seguir. Aula 2 FONOLOGIA DA LIBRAS Para aplicar a Libras no modo de se comunicar com os surdos por meio dos cumprimentos, torna-se relevante lembrar-se dos cinco parâmetros da Libras e, em seguida, compreender os sinais e contextos de cumprimentos, de modo a fazer sentido na vida de quem está se comunicando. 22 minutos https://youtu.be/aatRcg5LvmI 16/05/24, 21:42 wlldd_222_u2_lib_lin_bra_sin https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=loianealvesgyn%40gmail.com&usuarioNome=LOIANE+BASTOS+ALVES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3922547&atividadeDescricao… 11/32 Figura 1 | Dicionário de Libras (Numerais) Fonte: Felipe e Monteiro (2007, pg. 21). Diante do exposto, identi�car essas posições dos dedos e da mão é uma forma de veri�car como se processa até chegar à de�nição de um sinal. Assim, nessa perspectiva, consideramos como ponto crucial para a análise de como sinalizar de forma correta. Dessa forma, trazer essa importância da con�guração das mãos é dar sentido à construção de performance, à sinalização, para dar visibilidade a esse processo de comunicação. A con�guração pode ser feita pela mão dominante (mão direita, para os destros, e mão esquerda, para os canhotos) ou pelas duas mãos, dependendo do sinal. Isso dependerá do que se sinaliza. Nos sinais de Homem (Con�guração de Mão em C), Mulher (Con�guração de Mão em A), Biblioteca (Con�guração de mão em B) e Papel (Con�guração de Mão em palma e em L), perceberemos o diferencial tanto na Con�guração de Mão quanto na localização onde a Con�guração de Mão está composta. 16/05/24, 21:42 wlldd_222_u2_lib_lin_bra_sin https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=loianealvesgyn%40gmail.com&usuarioNome=LOIANE+BASTOS+ALVES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3922547&atividadeDescricao… 12/32 Diante desse contexto explicativo sobre a Con�guração de Mãos, precisamos entender a importância da Localização e/ou Ponto de Articulação (L/PA), assim, o segundo parâmetro da Libras é a Localização, ou o que podemos chamar de Ponto de Articulação, pois é o lugar onde incide a mão predominante con�gurada, ou seja, o local onde é feito o sinal, podendo tocar alguma parte do corpo ou estar em um espaço neutro (sem tocar propriamente no corpo). Ferreira (1995, p. 38) menciona que “os sinais realizados em contato ou próximos a determinadas partes do corpo pertencem, muitas vezes, a um campo semântico especí�co, organizado a partir de características icônicas”. Vejamos os exemplos de Localização e/ou Ponto de Articulação. Figura 2 | Localização e/ou Ponto de Articulação Fonte: Lacerda, Santos e Martins (2019, p.). 16/05/24, 21:42 wlldd_222_u2_lib_lin_bra_sin https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=loianealvesgyn%40gmail.com&usuarioNome=LOIANE+BASTOS+ALVES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3922547&atividadeDescricao… 13/32 Observamos que, em “Aprender”, a Con�guração de Mão em C-S �ca localizada na testa; em “Banco”, a Con�guração de Mão em B �ca localizada no pescoço; em “Amor”, a Con�guração de Mão em C-S �ca localizada no coração. Percebemos que cada sinal apresenta suas características. MOVIMENTO E ORIENTAÇÃO E/OU PONTO DE ARTICULAÇÃO O terceiro parâmetro a que nos referimos é o Movimento. Alguns sinais são estáticos em um local, enquanto outros contêm algum movimento, logo o movimento refere-se ao modo como as mãos se movimentam (movimento linear, movimento da forma de seta arqueada, circular, simultânea ou alternada com ambas as mãos etc.) e para onde estão movimentando (para frente, em direção à direita, à esquerda etc.). O Movimento é outro parâmetro de nível fonológico que constitui o sinal e pode ser executado de diferentes formas. Segundo Brito (1995, p.), “o tipo de movimento pode estar nas mãos, pulsos e antebraço quanto à direcionalidade do movimento, pode ser unidirecional, bidirecional ou multidirecional”. O movimento em sinais apresenta seus movimentos e sua velocidade no movimento e refere-se também ao número de repetições de um determinado movimento. Dessa forma, temos as características dos sinais de forma em: retilíneo, circular, ondulatório, helicoidal, angular e zigue-zague. Vejamos os exemplos. Figura 3 | Características dos sinais Fonte: Lacerda, Santos e Martins (2019, p. 91). Os exemplos dos movimentos estão expostos nas imagens de Trabalho, Hora 1 e Grá�co. Percebemos a diferença no modo em que sinalizará as diferenciações dos movimentos. 16/05/24, 21:42 wlldd_222_u2_lib_lin_bra_sin https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=loianealvesgyn%40gmail.com&usuarioNome=LOIANE+BASTOS+ALVES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3922547&atividadeDescricao… 14/32 Brito (1995) é uma grande referência na produção acadêmica. Nessa direção, é plausível compreender que um dos parâmetros, o Movimento, apresenta suas características no contexto de sinalização, ou seja, na forma da mão, no pulso, no antebraço, na direcionalidade e nas diversas formas que são representadas. Segundo Quadros e Karnopp (2004), entende-se por maneira a descrição da qualidade, tensão e velocidade do movimento; já a frequência refere-se ao número de repetições de um determinado movimento. Existem vários tipos de movimentos nos sinais, sendo os mais comuns: retilíneo, circular, ondulatório, helicoidal, angular e zigue-zague. O quarto parâmetro é a Orientação/Direcionalidade, que é o plano em direção ao qual a palma da mão é orientada. Alguns sinais têm a mesma con�guração, o mesmo ponto de articulação e o mesmo movimento, porém se diferem na orientação da mão. Vejamos os exemplos de Trabalhar e Televisão. Figura 4 | Orientação e direcionalidade Fonte: Lacerda, Santos e Martins (2019, p. 92). A orientação da palma da mão pode distinguir um sinal de outro, assim, a palma da mão pode estar orientada para baixo, para cima, para o lado, para a frente, para a esquerda ou para a direita; são posições das mãos ou da mão, ou seja, ordena por meio dos parâmetros. O movimento é outro parâmetro do nível fonológico que constitui o sinal e pode ser executado de diferentes formas. Os movi mentos podem variar em função do tipo, da direcionalidade, bem como da maneira e frequência com que são executados. Conforme Brito, ‘O tipo do movimento pode estar nas mãos, pulsos e antebraço. Quanto à direcionalidade do movimento, pode ser unidirecional, bidirecional ou multidirecional’. — (Brito, citado por Quadros; Karnopp, 2004, p. 55) 16/05/24, 21:42 wlldd_222_u2_lib_lin_bra_sin https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=loianealvesgyn%40gmail.com&usuarioNome=LOIANE+BASTOS+ALVES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3922547&atividadeDescricao… 15/32 EXPRESSÃO FACIAL E/OU CORPORAL O quinto parâmetro diz respeito à Expressão Facial e/ou Corporal , que inclui as expressões faciais, a linguagem corporal, os movimentos da cabeça e os olhares e representa o modo de como a pessoa está, por exemplo, com raiva de alguém ou de algo. Nem sempre há necessidade de usar os sinais, e sim apenas a expressão facial e corporal, que já representam a forma comunicativa. Diante do exposto desses cinco parâmetros, para quem está em processo de aprendizagem da Libras, os sinais vão fazendo sentido a partir do contexto de comunicação. Nessa direção, os cumprimentos em Libras apresentam suas características de formalidade e informalidade em contextos que envolvem tanto os surdos e ouvintes ou surdo-surdo etc., ou seja, quando nos encontramos com alguém ou conhecemos uma pessoa, as informações básicas de um cumprimento precisa fazer sentido para uma conversa inicial em saudações,como: nome, idade, onde mora e o sinal pessoal, que é próprio da identidade surda, que representa uma característica física ou comportamental (nessa interação, muitos recebem um novo sinal). Então, é necessário conhecer os sinalários de saudações e compreender diálogos de cumprimentos para entender o contexto da Libras. Observaremos as expressões faciais de Triste/Tristeza, Alegre/Alegria e Tédio a seguir. Figura 5 | Expressões faciais Fonte: Dicionário de Libras Online do INES. Cada expressão é entoada por meio do contexto e nem sempre precisa sinalizar, mas o contexto, às vezes, já está incorporado na própria expressão facial. Quadros e Karnopp (2004, p. 60) mencionam que "podem ser representadas por movimentos faciais, dos olhos, da cabeça ou tronco e prestam-se a dois importantes papéis nas línguas de sinais: marcação de construções sintáticas e diferenciação de itens lexicais". Entendemos que as expressões são a base para fazer marcações de sentenças, sejam a�rmativas ou negativas, perguntas, orações condicionais e relativas e topicalizações. Isso são as referências especí�cas simultaneamente marcadas na interrogação, negação e/ou a�rmação e exclamação utilizada na Libras. Assim, no nosso entender, a expressão facial e corporal é de extrema importância porque não basta apenas fazer o sinal de triste, mas precisa representar a face de que estamos tristes, se for o caso contextual, e o mesmo ocorre com se �zermos o sinal de alegre. A expressão precisa corresponder aos sinais, pois não podemos sinalizar triste com a expressão de alegre ou de dor, pois isso não condiz com o entendimento. 16/05/24, 21:42 wlldd_222_u2_lib_lin_bra_sin https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=loianealvesgyn%40gmail.com&usuarioNome=LOIANE+BASTOS+ALVES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3922547&atividadeDescricao… 16/32 Vale destacar que o surdo presta muita atenção no visual, logo não basta apenas fazer o sinal e não ter expressão facial e corporal. Ocasionalmente, apenas uma expressão já basta para o surdo compreender, assim, sem expressão, �ca difícil o entendimento. Nesse sentido, as expressões facial e corporal são importantes para a vida. VIDEOAULA O vídeo resumo permitirá a compreensão prática dos sinais em seu desenvolvimento de estudo para além da concepção prática. De fato, treinar e incorporar a Libras na prática é, sem dúvida, dar ênfase aos aspectos fonológicos, que são contemplados por cincos parâmetros da Libras: Con�guração das Mãos; Localizada e/ou Ponto de Articulação; Movimento; Orientação e/ou Direção; Expressões Faciais e/ou Corporal, para as percepções das características da Libras.  Saiba mais Para maior aprofundamento, aconselhamos assistir aos vídeos a seguir: Aspectos fonológicos da Libras. Parâmetros da Libras. Videoaula Para visualizar o objeto, acesse seu material digital. INTRODUÇÃO Entendendo de que maneira as concepções morfológicas evidenciam como o plural se forma e como o gênero é marcado, perceberemos como são processadas as relações entre os sinais. Daí, a morfologia estudar isoladamente os sinais, não considerando o contexto da frase, mas a formação de novos sinais, em que são envolvidos diferentes processos, como a su�xação, a pre�xação, a composição, entre outros. Aula 3 MORFOLOGIA DA LIBRAS A morfologia estuda isoladamente os sinais, não considerando o contexto da frase, mas a formação de novos sinais, em que são envolvidos diferentes processos, como a su�xação, a pre�xação, a composição, entre outros. 20 minutos https://youtu.be/i49E_tpgmFs https://youtu.be/siljA-_dt2U 16/05/24, 21:42 wlldd_222_u2_lib_lin_bra_sin https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=loianealvesgyn%40gmail.com&usuarioNome=LOIANE+BASTOS+ALVES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3922547&atividadeDescricao… 17/32 Destarte, este mecanismo é oportuno para compreendermos a formação de sinais e de sinais compostos, as incorporações na Libras e a contextualização morfológica enquanto contribuições para a inclusão de informações gramaticais e de comunicação que servirão de aporte para um melhor aprofundamento de estudos. Para compreensão dessa aula, torna-se necessário o acompanhamento desse material em consonância com os vídeos das aulas em Libras, pois a ênfase é o acompanhamento das aulas práticas em formação educativa. Dessa forma, a observação, o treino e a re�exão para a aplicação prática fazem da realidade de ensino uma prática transformadora de ação cultural linguística. FORMAÇÃO DE SINAIS E DE SINAIS COMPOSTOS Para se compreender a Língua Brasileira de Sinais (Libras), devemos considerar que a formação dos sinais não são invenções aleatórias, pois se con�guram enquanto processo de formação em decorrência dos cinco parâmetros da Libras: Con�guração de Mão; Localização e/ou Ponto de Articulação; Movimento; Orientação e/ou Direção; Expressão Facial e/ou Corporal. Assim, no método fonético, a fonologia, em seu processo, permite legitimar a morfologia na con�guração do próprio sinal (estrutura, formação e classi�cação). A Libras apresenta léxico com recursos que permitem a criação de novos sinais, que são formados também pela adição de um pre�xo ou su�xo. Dessa forma, em contexto, deriva na criação de sinais por meio de nomes de verbos, e vice-versa, por meio da mudança no movimento, conforme os exemplos a seguir. Figura 1 | Criação de sinais (Sentar, Cadeira, Ouvir e Ouvinte) 16/05/24, 21:42 wlldd_222_u2_lib_lin_bra_sin https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=loianealvesgyn%40gmail.com&usuarioNome=LOIANE+BASTOS+ALVES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3922547&atividadeDescricao… 18/32 Fonte: Choi et al. (2011, p. 25). Diante dos sinais “Sentar” e “Cadeira”, exempli�cados, percebemos que eles apresentam a mesma con�guração de mão, localização, direção e orientação de mão. Porém, o movimento é diferente, e a expressão facial e corporal está neutra. Então, o movimento, por apresentar suas diferenças no modo de repetições, muda o verbo ou o sinal de contexto comunicativo. Assim também nos sinais de “Ouvir” e “Ouvinte”, em que percebemos que o movimento de fechar e abrir a mão, próximo ao ouvido, diferencia cada movimento, em que um é curto e o outro é repetitivo, ou seja, podemos perceber como o sinal, em contexto, diferencia o entendimento. Há outro contexto na morfologia que se estabelece quando são criados sinais novos, que chamamos de composição, isto é, são dois sinais que se combinam dando origem a um novo sinal. Vejamos os exemplos. Figura 2 | Composição dos sinais (Escola e Igreja) 16/05/24, 21:42 wlldd_222_u2_lib_lin_bra_sin https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=loianealvesgyn%40gmail.com&usuarioNome=LOIANE+BASTOS+ALVES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3922547&atividadeDescricao… 19/32 Fonte: Choi et al. (2011, p. 27). Conforme observamos nas imagens apresentadas, o sinal de “Escola” é composto pelos sinais de “Casa” mais o sinal “Estudar”. Similar interpretação pode ser auferida, também, por procedimento de composição, quando sinalizamos a palavra “Igreja”, aqui representada pelo sinal “Casa” mais o sinal “Cruz”. Diante do exposto, a língua de sinais reorganiza-se no processo de desenvolvimento do homem, seja numa função em especí�co, seja para o desenvolvimento em modo humano e cultural que se constitui na e pela língua, ou seja, não é possível que ela seja entendida somente como instrumento comunicativo, mas como processo pertencente à própria cultura. Para compreender a formação de sinais e de sinais compostos, é necessária a aquisição de línguas pelos sujeitos envolvidos no processo de comunicação e a aquisição pela interação com o grupo social de um ambiente cultural e linguístico especí�co. Assim, a aquisição da língua de seu grupo social acontecerá pelas interações, no contato com os membros mais experientes, a partir da convivência no processo de ensino- aprendizagem, materializando amodalidade gesto-visual, que é a única língua possível de ser adquirida nas interações sociais para os envolvidos na comunidade surda. INCORPORAÇÕES NA LIBRAS 16/05/24, 21:42 wlldd_222_u2_lib_lin_bra_sin https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=loianealvesgyn%40gmail.com&usuarioNome=LOIANE+BASTOS+ALVES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3922547&atividadeDescricao… 20/32 Outro ponto que precisamos destacar diz respeito às incorporações na Libras, ou seja, ao procedimento que se estabelece por meio da criação de novos sinais na Libras que podem ser incorporados por meio de um argumento, de um numeral etc. Esses procedimentos são frequentes na Libras, enquanto língua, por causa de suas características visuais e espaciais. O próprio modo de sinalizar ou expressar em espaço neutro ou corporal permite compreender como são legitimadas as diversas formas de incorporação na Libras. Podemos citar, como exemplo, o sinal de “Lavar”, que varia na forma contextual e no modo como a incorporamos para que esteja em acordo com o objeto (cabelo, prato, roupa) que foi, está ou será lavado. Vejamos exemplos. Figura 3 | Incorporação na Libras (Sinal de “Lavar”) 16/05/24, 21:42 wlldd_222_u2_lib_lin_bra_sin https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=loianealvesgyn%40gmail.com&usuarioNome=LOIANE+BASTOS+ALVES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3922547&atividadeDescricao… 21/32 Fonte: Choi et al. (2011, p. 29). 16/05/24, 21:42 wlldd_222_u2_lib_lin_bra_sin https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=loianealvesgyn%40gmail.com&usuarioNome=LOIANE+BASTOS+ALVES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3922547&atividadeDescricao… 22/32 Percebemos, nos exemplos apresentados sobre a forma de apresentação do verbo lavar, que podemos incorporar diversas formas, como lavar os cabelos, lavar prato e lavar roupa, e os sinais são modi�cados para apresentarem sinalização especí�ca para cada ação contextualizada. Outros exemplos são as incorporações de numerais, que se caracterizam pela mudança na con�guração de mão, que simboliza o sinal adequado para expressar a hora, a duração, os dias e os meses em quantidade. A incorporação da negação é outro processo na Libras de alteração do movimento do sinal, caracterizado por mudança de direção. As formas negativas são realizadas por meio do meneio negativo de cabeça e da expressão facial de negação, assim como pelo indicador em sinalização de negação. Vejamos os exemplos. Figura 4 | Incorporação da negação na Libras Fonte: Choi et al. (2011, p. 27). Vimos que, no sinal “Não Querer”, a direção e a orientação da mão mudam, conjuntamente a isso a expressão de negativismo faz parte do contexto. O mesmo ocorre com o sinal “Não Gostar”, em que a palma da mão �ca para fora. Ambos os sinais, ao incorporarem a negação, apresentam-se em consonância com as expressões e os movimentos de negação. 16/05/24, 21:42 wlldd_222_u2_lib_lin_bra_sin https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=loianealvesgyn%40gmail.com&usuarioNome=LOIANE+BASTOS+ALVES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3922547&atividadeDescricao… 23/32 Embora haja o modo expressivo em contexto de sinalização em suas Incorporações, na Libras são partilhadas convenções sociais da comunidade surda para que as diferenças de comunicação partilhem de espaços comuns. Assim, a incorporação está na consciência dos envolvidos, de modo que as condições sociais possam superar as barreiras e estabelecer uma comunicação plena de direito e dignidade. Desse modo, os efeitos de modalidade nas línguas de sinais correspondem a um remanejamento de estruturas resultante da introdução de elementos estrangeiros nos campos mais fortemente estruturados da língua, ou seja, incorporar áreas do vocabulário em comunidades bilíngues. CONTEXTUALIZAÇÃO MORFOLÓGICA Oportuno legitimar que a morfologia estuda a estrutura, a formação e a classi�cação dos sinais em Libras. Dessa forma, entendemos que as concepções morfológicas apresentam como o plural se forma, como o gênero é marcado, e percebemos as relações entre os sinais, enquanto a sintática sabe onde o sinal se encaixa na estrutura e na informação semântica, de modo que apresenta seus signi�cados ou os signi�cados do sinal. Assim, a morfologia estuda isoladamente os sinais, isto é, não considera o contexto da frase. A formação de novos sinais envolve diferentes processos, tais como a su�xação, a pre�xação, a composição, entre outros. Diferentemente da Língua Portuguesa, na Libras não há desinências para o uso especí�co de gênero (masculino e feminino) e número (plural), mas o sinal utilizado para representar essas marcas é o próprio @, que reforça a ideia de ausência. Algumas palavras são monomorfêmicas, isto é, formadas por apenas um elemento, um morfema, por exemplo, os substantivos que não podem ser divididos, como sol, pai, mãe e céu. Em Libras, temos como exemplo os sinais constituídos com apenas um elemento, tais como AMIG@ [amiga(s) ou amigo(s)] e AV@ [avó(s) ou avô(s)]. Na Libras, em contexto morfológico, há derivação dos nomes de verbos quando ocorre mudança no tipo de movimento, isto é, quando produzimos o substantivo, ou quando o movimento é curto, repetido ou expressa de forma rápida ou lenta. A morfologia estuda a estrutura, a formação e a palavras (na língua portuguesa) ou dos sinais (em Libras). Para identi�carmos e compreendermos uma palavra, precisamos contar com a informação fonética/fonológica (dominar a pronúncia, com a sequência de sons), a informação morfológica (saber como o plural se forma, como o gênero é marcado, perceber as relações entre as palavras), a informação sintática (saber onde a palavra se encaixa na estrutura) e a informação semântica (compreender o signi�cado ou os signi�cados- da palavra). — (QUADROS, 2004, p. 33) 16/05/24, 21:42 wlldd_222_u2_lib_lin_bra_sin https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=loianealvesgyn%40gmail.com&usuarioNome=LOIANE+BASTOS+ALVES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3922547&atividadeDescricao… 24/32 Este mecanismo que apresentamos é necessário para compreendermos o contexto morfológico e suas mudanças de um sinal ou de mais parâmetros evidenciados na exploração do espaço, na incorporação e na simultaneidade, para a inclusão de informações gramaticais e de comunicação. VIDEOAULA Para a introdução do nosso vídeo resumo, o conteúdo será importante para que possamos compreender a formação de sinais simples e de sinais compostos, incorporações na Libras e contextualização morfológica, além de diversos exemplos, de modo a trazerem contribuições que façam sentido tanto para a inclusão de informações gramaticais quanto para a comunicação.  Saiba mais Para maior aprofundamento, aconselhamos assistir aos vídeos a seguir: Aspectos morfológicos da Libras. Verbos em Libras. A morfologia estuda isoladamente as palavras, ou seja, não considera o contexto da frase. Morfemas são as unidades mínimas de signi�cado que formam as palavras. Eles podem ser simples ou complexos (nesse caso, constituídos de mais de um elemento). A formação de novas palavras envolve diferentes processos na língua portuguesa, tais como a su�xação, a pre�xação, a composição, entre outros. — (QUADROS, 2004, p. 37) Videoaula Para visualizar o objeto, acesse seu material digital. INTRODUÇÃO Aula 4 DIÁLOGO EM LIBRAS O objetivo desta aula é compreender que o aprendizado da Libras não leva em conta somente o sinalário de modo isolado mas também a vida cotidiana dos surdos, por meio dos sinalários nas inter-relações. 22 minutos https://youtu.be/Y616FpUhDCk https://youtu.be/KvJZQ6GodBo 16/05/24, 21:42 wlldd_222_u2_lib_lin_bra_sin https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=loianealvesgyn%40gmail.com&usuarioNome=LOIANE+BASTOS+ALVES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3922547&atividadeDescricao… 25/32 O objetivo desta aula é compreender que o aprendizado da Librasnão leva em conta somente o sinalário de modo isolado mas também a vida cotidiana dos surdos, por meio dos sinalários nas inter-relações, entre as quais, o ambiente de formação, que está presente na vida estudantil dos surdos e, sobretudo, no tocante à importância do professor em preparar a aula, o conteúdo e as informações de ensino. Para isso, o preparo e a pesquisa de materiais são oportunos por meio de análise de vídeos, em Libras, no processo educativo dos surdos, de modo a contribuir para a ampliação do repertório linguístico tanto do professor quanto do estudante e possibilitar diálogo, convivência, criticidade e formação humana. VIDA COTIDIANA DOS SURDOS POR MEIO DOS SINALÁRIOS Para melhor conceituar a formação comunicativa entre surdos e ouvintes, é oportuno considerar essa expansão a partir da vida cotidiana como fonte produtora de repertório linguístico e de formação nas relações sociais, ou seja, no compreender e no partilhar informações nas esferas comunicativas e culturais e/ou nos eventos do dia a dia, como: no trabalho, na escola, em casa, nas relações comerciais e nos serviços públicos. Considerando que o cotidiano dos surdos não pode estar dissociado de sua história de vida e de convivência, no contexto em que se encontra, devemos levar em conta as di�culdades e barreiras de acesso a oportunidades enfrentadas por eles, no mercado de trabalho, para o desenvolvimento educativo, para a formação acadêmica. Porém, como essas barreiras vão, aos poucos, sendo descortinadas e superadas por meio da atuação dos próprios surdos, que não retrocedem diante das condições insatisfatórias e desiguais, entendemos ser preciso empreender mudanças políticas para eliminar barreiras de atitudes e de comunicação concernentes às relações de poder entre surdo e ouvinte. A vida cotidiana dos surdos está arraigada com as di�culdades, daí, urge considerarmos a efetivação de diretrizes que considerem o respeito às diferenças, às identidades e às culturas como possibilidade para a compreensão da realidade de vida dos diversos grupos sociais e linguísticos. Neste sentido, o espaço educativo está posto como norte para contribuir para o conhecimento sobre os surdos e as oportunidades que estes têm de serem inseridos em algumas esferas de atividade laborais, nas quais os diferentes segmentos da população circulam em seu dia a dia. Destarte, o projeto bilíngue, nas políticas públicas, deve efetivar o reconhecimento às comunidades surdas, seja em seu aspecto linguístico, seja pelas peculiaridades culturais, de modo que o caráter social condicionador do desenvolvimento humano de relações entre vida social possibilita efeitos recíprocos de igualdade de condições de respeito. Compreender cada humano surdo signi�ca identi�car essas peculiaridades linguística-culturais. No que tange, especi�camente, à educação, é oportuno o professor saber a língua de sinais e compreender qual o momento adequado para se comunicar com grupos de jovens, idosos ou outros segmentos sociais. Haja vista, a Libras, em sua forma comunicativa, apresenta suas caracterizações de entendimento e de relações cotidianas, logo não se pode ignorar a importância desse ambiente gerador dos sinalários como oportunidade para agregar valores à formação. 16/05/24, 21:42 wlldd_222_u2_lib_lin_bra_sin https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=loianealvesgyn%40gmail.com&usuarioNome=LOIANE+BASTOS+ALVES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3922547&atividadeDescricao… 26/32 Por isso, a formação dos professores não pode ser pensada e estudada às margens das condições culturais surdas em seus espaços educativos, mas entrelaçada nas relações das forças culturais, surdas e ouvintes, de modo a não se negligenciar a dinâmica do convívio e o desenrolar das práticas sociais para a construção de conhecimento individual e/ou coletivo. A formação individual se dá em relações que se vinculam por meio da estrutura social de coletivos, de personalidade, ou seja, onde a organização da vida humana é da ordem da cultura são construídas e transformadas as práticas sociais e educativas ao longo do tempo. Assim, nas condições de formação dos estudantes surdos, especi�camente, tomamos como foco suas experiências de inserção e participação em algumas esferas da vida e do seu dia a dia em expansão para o âmbito de aprendizagem maior, em que estão sendo construídas suas características para con�guração de suas diferenças em repertório linguístico. ANÁLISE DE VÍDEOS EM LIBRAS Todo professor precisa, de modo antecipado, preparar a aula que trabalhará com seus alunos, lecionar os conteúdos, pesquisar os sinalários, estudar os princípios norteadores, treinar a aplicação prática e, depois, garantir que a aula seja bem fundamentada de conteúdo e de propósitos. Diante desse quadro, então, qual é a formatação desse processo? A questão está em como fazer isso. No que se refere às análises, pesquisar vídeos de sinais que correspondam à aula não signi�ca apenas assisti-lo, mas explorar o conteúdo de sinais e de roteiro prévio do conteúdo, ou seja, ver o que os vídeos em Libras proporcionam em termos de sinais conhecidos e/ou desconhecidos. De que modo podemos trabalhar isso? O ideal pausar a imagem e, ao mesmo tempo, aprofundar a informação sobre cada sinal destacado no sentido de ampliar o repertório linguístico de sinais. Para que a dinâmica da apresentação possa ser processada a contento, o professor precisa estabelecer uma organização de pesquisa dos dados que foram constituídos durante a prospecção dos conjuntos temáticos e por onde serão reproduzidos todos os sinalários que compõem o cenário e a mensagem pretendida. Portanto, o docente deve considerar in�nitas possibilidades de aplicação prática daquilo que foi desenvolvido, de modo a entender que o que foi prospectado não apenas lhe traga subsídios mas também lhe proporcione condições de expandir o potencial cognitivo e informativo como contribuição à sua inserção no trabalho educativo e no cotidiano, no sentido de contribuir com a formação dos estudantes para ambientes de trabalho para o acesso a serviços de locais públicos e benefícios da cultura escolar. Analisar os vídeos em Libras para a inserção em ambientes de trabalho é uma dentre várias modalidade de vivenciar a própria realidade com a qual se tem contato, não apenas na condição de professor que quer oferecer interações, atenção e oportunizar a importância dos conteúdos, de modo a potencializar as capacidades e os talentos dos estudantes surdos, para construir relações interpessoais em dinâmica do espaço educativo, mas também como cidadão consciente de sua função social e contributiva para o ser social surdo. 16/05/24, 21:42 wlldd_222_u2_lib_lin_bra_sin https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=loianealvesgyn%40gmail.com&usuarioNome=LOIANE+BASTOS+ALVES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3922547&atividadeDescricao… 27/32 Assim, o local de trabalho é apresentado como mais um espaço em que há desa�o para a implementação de uma prática comunicativa, diferenciada, introjetada, no sentido de garantir acesso àqueles brasileiros que foram invisibilizados historicamente e, assim, quebrar o modelo ouvinte, submetido ao olhar comparativo ou desigual, mas que vai se constituindo no cumprimento de compromissos realizados para seu desempenho nos aspectos culturais. Considerando que o trabalho digni�ca o homem, de modo que este possa, por meio de suas ações, empreender transformação para proporcionar-lhe melhor condição para in�nitas oportunidades. Portanto, desde que o trabalho não se transforme em um fardo pesado, como sinônimo de sobrecarga, ele contribui para a concretização da dignidade humana, para a realização de seus objetivos e fortalece a autoestima para construir novas amizades. Logo, não se pode considerar apenas a importância que o trabalho tem nas vidas das pessoas surdas mas também a importância das pessoas que trabalharam e trabalham para que tenhamosvida digna, segura, libertária, como é o caso dos educadores e professores que �zeram parte da nossa trajetória. PROCESSO EDUCATIVO DOS SURDOS E DIÁLOGO No processo educativo dos surdos, precisa-se considerar que, conforme as di�culdades se manifestam na prática educativa, o professor precisa, explícita ou implicitamente, estabelecer diálogo com os estudantes surdos nos ambientes de formação de ensino-aprendizagem na relação de tratamento. Essa forma de tratamento como uma interação comunicativa da conversa, em dialogicidade, contribui para acabar com os preconceitos e trazer re�exão crítica sobre determinadas posturas excludentes diante da interação e das trocas empreendidas entre os sujeitos que interagem. Essa ação de reciprocidade entre o enunciado e o processo de recepção e percepção da transmissão pretendida faz brotar toda indignação para com a conduta excludente e confere signi�cados reais à prática educativa para humanizar a relação e modi�car os meios de expressão do pensamento para trazer à luz todos os empecilhos ou limitações de vivências e, assim, conscientizar para questionar, reivindicar para transformar e estimular a autonomia em defesa do respeito às características de personalidade. A conscientização no processo educativo é oportuno, mas, para que isso ocorra, é preciso se estabelecer um diálogo para se conhecer a realidade contextual e social desse estudante, de modo que cada um possa internalizar o discurso proclamado e estabelecer novas experiências diante da diferença de coletivos. Assim, promover a dinâmica das relações sociais que considere as ações, as atitudes e os valores de uma pessoa surda e leve em consideração sua conduta como se fosse um instrumento, em resistência, para se libertar das amarras que a torne ser de segunda categoria e, assim, lhe garanta maior visibilidade, conquista de autonomia, cidadania plena e qualidade de vida. O diálogo não está somente em saber se comunicar com os estudantes surdos mas também em conscientizá- los e conscientizar-se (no caso do professor), conforme o espaço educativo que está sendo abordado e no qual as partes interessadas interagem. Dessa forma, avaliando as experiências formativas na escola, consideramos ser importante levar em conta caminhos alternativos que fujam do caminho paternalista, mas proclamem um ato de coragem para "multiplicar saberes" nos encontros, nas relações com outros surdos e com ouvintes por meio de variadas situações. 16/05/24, 21:42 wlldd_222_u2_lib_lin_bra_sin https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=loianealvesgyn%40gmail.com&usuarioNome=LOIANE+BASTOS+ALVES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3922547&atividadeDescricao… 28/32 Destarte, é necessário que o sujeito surdo seja despertado não apenas para exercer uma ação consciente e re�exiva de pertencer ao grupo educativo mas também tenha certeza de que essa conquista não é um sonho distante, mas uma realidade que está posta na medida em que ele, enquanto conscientizado, e o professor, enquanto conscientizador, articulem resistência para expandir mediante o exercício dialógico por meio do pensar, criticar, agir e ressigni�car as concepções normatizadoras. Assim, obter compreensão de que é preciso mais políticas públicas e educativas comprometidas com as práticas socioeducacionais, em que todos possam se manifestar igualmente e, assim, incentivar para vivenciar interações mediadas pela Libras, principalmente as destinadas aos estudantes surdos. VIDEOAULA A videoaula tem como intuito compreender a Libras não de modo isolado, mas as inter-relações, entre as quais, o ambiente de formação presente na vida estudantil dos surdos e, sobretudo, no tocante à importância do professor em preparar a aula, o conteúdo e as informações de ensino. Dessa forma, o processo educativo dos surdos tem muito a contribuir para a ampliação do repertório linguístico tanto do professor quanto do estudante, possibilitando a comunicação e a formação humana.  Saiba mais Para maior aprofundamento, assista aos vídeos a seguir: Aspectos morfológicos da Libras. Verbos em Libras. Videoaula Para visualizar o objeto, acesse seu material digital. Aula 1 BAGAROLLO, M. 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REFERÊNCIAS 11 minutos https://youtu.be/Y616FpUhDCk https://youtu.be/KvJZQ6GodBo https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10436.htm#:~:text=LEI%20N%C2%BA%2010.436%2C%20DE%2024%20DE%20ABRIL%20DE%202002.&text=Disp%C3%B5e%20sobre%20a%20L%C3%ADngua%20Brasileira,Art 16/05/24, 21:42 wlldd_222_u2_lib_lin_bra_sin https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=loianealvesgyn%40gmail.com&usuarioNome=LOIANE+BASTOS+ALVES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3922547&atividadeDescricao… 29/32 CAMBI, F. História da Pedagogia. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1999. CONCEIÇÃO, B. S.; MARTINS, V. R. de O. (2019). Discursos de pais de crianças surdas: Educação Infantil e a presença da Libras. Educação, 44, e95/ 1–24. Disponível em: https://doi.org/10.5902/1984644438319. Acesso em: 10 jan. 2022. CUNHA JÚNIOR, E. P. da. O embate em torno das políticas educacionais para surdos: Federação Nacional de Educação e Integração de Surdos. Jundiaí, SP: Editorial PACO, 2015. 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