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FRAUDES EM ALIMENTOS (Alimentos gelados) Isabela Cristina Lins Melo José Henrique Sobrinho de Almeida Prof.ª Jadna Pascoal Fraudes A substituição de produtos são considerados como fraudes. Exemplo: flau (sacolé) gourmet Algumas sobremesas vendidas em shopping e praças, NÃO são consideradas sorvete. ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DO GELO COMERCIALIZADO EM MACEIÓ-ALAGOAS Isabela Cristina Lins Melo Orientador: Me. José Alfredo dos Santos Júnior Introdução A água é o recurso natural mais importante existente no mundo, essencial para a sobrevivência dos seres vivos e para a manutenção da vida (BARRETO et. al. 2010). Quando contaminada por agentes patogênicos, pode causar diversas doenças, podendo levar o ser humano ao óbito. A ingestão de água contaminada pode causar variedades de doenças sendo elas virais, bacterianas, parasitárias. (CASTRO et al, 2010) Segundo a Resolução nº. 274 de 2005, o gelo é um alimento como outro qualquer que se ingere, exigindo tantos cuidados quanto a produção de qualquer outro alimentos e pode afetar diretamente a saúde do consumidor. Sendo a principal matéria prima do gelo, faz-se importante que, para a fabricação do mesmo, seguir a Portaria nº 2914 de 2011 que fala sobre a Portabilidade de águas, do Ministério da Saúde/ANVISA. O objetivo desse trabalho foi avaliar a qualidade microbiológica do gelo embalado para consumo e conservação de alimentos, comercializado em diferentes estabelecimentos de Maceió-Alagoas seguindo a Portaria nº 2914 de 2011 e a Resolução n° 274 de 2005 da ANVISA. Metodologia 1 Lista dos pontos de coleta 2 Coleta dos gelos 3 Análise microbiológica Meios de cultura e período de incubação Coliformes termotolerantes – Coliforme Chromocult® 26,5g por litro de água destilada, com o período de incubação de 24 horas à 35±2ºC. Pseudomonas aeruginosa – Cetrimide Agar® 45,3g por litro de água destilada, com o período de incubação de 48 horas à 42±2ºC. Bactérias heterotróficas – Plate Count Agar (PCA)® 23,5g por litro de água destilada, com o período de incubação de 48 horas à 35±2ºC. Enterococcus spp. - Enterococcus Agar® 42,0g por litro de água destilada, com o período de incubação de 48 horas à 35±2ºC. Resultados e Discussões Gráfico 1 - Resultado em porcentagem da análises microbiológicas das amostras do gelo comercializado em Maceió – Alagoas. Vendas Aprovadas Reprovadas 67 33 Gráfico 2- Resultado em porcentagem das análises microbiológicas com contaminação por Enterococcus, das amostras de gelo comercializado em Maceió – Alagoas. Vendas Aprovadas Reprovadas 84 16 Conclusão Houve contaminação com coliformes termotolerantes em duas das amostras e uma delas contaminada por Enterococcus. Com esse estudo, podemos refletir na importância das fiscalizações dos órgãos competentes, para assim não prejudicar a saúde do consumidor. Referências BARRETO, P. R.; GARCIA, C. A. B. Caracterização da qualidade da água do açude Buri–Frei Paulo/SE. Scientia Plena, v. 6, 1-21, 2010. BRASIL. Portaria Nº 2914 de 12 de dezembro de 2011. Dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. http://www.ufjf.br/baccan/files/2012/11/Portaria-2914_12_12_2011-Potabilidade-de-%C3%A1gua.pdf . Acesso em 28 de março de 2017. BRASIL. Portaria nº 518 de 25 de março de 2004. Norma de qualidade da água para consumo humano. Disponível em http://portal.anvisa.gov.br/legislacao#/ Acesso em 07 de abril de 2017. BURNETT, I. A.; WEEKS, G. R. e HARRIS, D. M. A hospital study of ice-making machines: their bacteriology, design, usage and upkeep. Journal of Hospital Infection, v 28, 305-313, 1994. CASTRO, L. R. S.; CARVALHO, J. S.; VALE, V. L. C. Avaliação microbiológica de diferentes marcas de água mineral. Revista Baiana de Saúde Pública. v 34, 835-844, 2010. D'AGUILA, P. S.; ROQUE, O. C. C.; MIRANDA, C. A. S. & FERREIRA, A. P. Avaliação da qualidade de água para abastecimento público do Município de Nova Iguaçu. Cadernos de Saúde Pública. v 16, 791-798, 2000. FALCÃO, J. P.; DIAS, A. M. G.; CORREA, E. F. e FALCÃO, D. P. Microbiological quality of ice used to refrigerate foods. Food Microbiology, v 19, p. 269-276, 2002. image2.png image3.jpeg image4.jpeg image5.jpeg image6.jpeg image7.jpeg image8.png image9.png image10.png image11.png image12.png Planilha_do_Microsoft_Excel1.xlsx Plan1 Vendas Aprovadas 67 Reprovadas 33 Planilha_do_Microsoft_Excel2.xlsx Plan1 Vendas Aprovadas 84 Reprovadas 16